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Prova CONSULPAM - 2019 - Prefeitura de Viana - ES - Auditor Fiscal de Tributos - Ciências Contábeis


ID
3424567
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

A respeito dos seus propósitos gerais ou específicos, somente é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Relata com certa ironia o surgimento da Escola Superior de Guerra e revela as razões ocultas de sua criação (=a ironia está em se dizer o contrário do que se quer dar a entender, o autor aponta diversos motivos que mostram que a ESG era, na verdade, um lugar negativo, produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. 

  • GABARITO D

    Os trechos destacados levam ao gabarito :

    “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964.

    Bons estudos!

  • viva a PM !!


ID
3424570
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Conforme seu vocabulário e suas estruturas linguísticas, é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • Existe forte presença de verbos de verbos no passado, mas ele não estava lá, apenas narra. Não apresenta termos de texto acadêmico, nem vocabulário técnico e sofisticado

  • gabarito (D)

    Constitui um registro de fatos, em que são apresentados eventos dos quais o autor não tomou parte ativa, mas sobre os quais emite juízos.

  • Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. (creio que esse trecho demostre um foco de juízo de valor)

  • Eu acertei .meu Deusssss eu acertei.caramba


ID
3424573
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Conforme o que se enuncia no texto, é correto afirmar somente que a Escola Superior de Guerra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão [...] Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de ?escola do blá-blá-blá?. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. 

    ? Ou seja, não teve resultados satisfatórios e era vista negativamente pela cúpula governamental devido à ameaça à democracia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • QUE QUESTÃO MAIS CHATA DE LER AFF

  • [...]  Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”.

  • Creeeeeedo que questão chata, banca , tudo chato ....

  • Texto horroroso de se ler, grande, chato, mas faz parte.

  • Vai da certo Guerreiros!!!

  • GABARITO C

    Não estava em acordo com a ordem política.

    Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”.

    Bons estudos!

  • Texto extenso, leitura cansativa, mas esse tipo de questão que te coloca pra dentro, pra cima guerreiros(as)!!

    Lembre-se: não desista dos seus sonhos :)

  • LETRA C


ID
3424576
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
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          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Assinale a alternativa em que a substituição da palavra destacada pela palavra entre parênteses mantém a correção gramatical e os sentidos do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do PANORAMA (cenário) internacional [...]? ? ambos termos são sinônimos (=apresentam significado semelhante, paisagem, cena, cenário, espetáculo, horizonte, painel).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E aquela trema ali em consequência é erro do QC ou seria um erro proposital na questão da prova feito pela banca?

  • Letra A - Errada

    Pernóstico é antônimo de modesto.

    Letra B - Errada

    Mutirão = mobilização coletiva para auxílio mútuo de caráter gratuito.

    Colegiado = órgão onde os participantes tem poderes iguais.

    Letra C - Errada

    Redundante = é algo excessivo, dito muitas vezes.

    Contraditório = algo que tem sentido contrário

    Letra D - Gabarito

  • Assertiva D

    “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma conseqüência do PANORAMA (cenário) internacional [...]”

  • Gab D.

    pernóstico: adjetivo substantivo masculino

    que ou aquele que é presumido, afetado, pretensioso.

  • Em relação ao item D).

    “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma conseqüência do PANORAMA (cenário) internacional [...]”

    = ( paisagem, cena, cenário, espetáculo, horizonte, painel)

  • LETRA D

  • foco e constancia q a vitória é certa!!

  • eu marquei errado porque essa trema ai me deixou muito na dúvida, como que um gabarito de 2019 usa trema


ID
3424579
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

A propósito da estrutura morfossintática do primeiro período do texto, é CORRETO afirmar somente que: “Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.”

Alternativas
Comentários
  • a ordem está invertida, já que a ordem correta de uma frase é S + V + C. no entanto, longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior funciona como adjunto adverbial. Logo, a frase correta seria : mas também de um desejo dos ministros de manter os oficiais de muita capacidade e pouca confiança longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.?

    ? manter longe alguma coisa (=os oficiais de muita capacidade e pouca confiança ? objeto direto, trata-se de um complemento verbal não preposicionado).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • DÚVIDA: Mas a pergunta ao verbo nao deveria ser - manter quem-, já que a resposta e os oficiais...

  • Questãozinha maldosa...

  • longe dos comandos - complemento nominal - um exemplo pelo qual a letra D está errada.

  • GABARITO C.

    A ordem é Sujeito/Verbo/Complemento, então ao trocarmos a ordem ficaria: mas também de um desejo dos ministros de manter os oficiais de muita capacidade e pouca confiança longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior.

    Manter (verbo) -> Manter algo ou alguém (os oficiais de muita capacidade e pouca confiança). Portanto, objeto direto.

  • Vamos analisar ...

    A) O termo “pelo pernóstico apelido de Sorbonne” desempenha a função de agente da passiva.

    Para que eu possa atribuir a função de agente da passiva eu preciso de uma estrutura de uma voz passiva com verbo de ligação.

    Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passivaEsse termo vem sempre depois de preposição.

    Compare as orações na voz ativa e passiva:

    João comprou a vitamina.

    A vitamina foi comprada por João.

    B)

    um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança.”

    Não temos um complemento de verbo , mas de nome. Desejo é substantivo abstrato e necessita de complemento..

    C) Manter longe alguém =OD= os oficiais (..)

    D) podemos sim;

    desejo de manter longe, interesse da cúpula militar (..)

    Bons estudos!

  • LETRA C


ID
3424582
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O sentido assumido pela expressão destacada está corretamente indicado somente no item:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG [...]? (tempo)

    ? Temos a conjunção subordinativa temporal "enquanto" dando início a uma oração subordinada adverbial temporal (=expressa exatamente o valor de tempo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acredito ser:

    A) Temporal

    B)Adversativa

    C)Causa

    D)Temporal.

    Estudar tipos de orações, conjunções e advérbios.

  • A "D" não é explicativa?

  • Gabarito A

    A) Enquanto : conjunção subordinativa temporal.

    B) Mas : conjunção coordenativa adversativa.

    C) Ao dar título = oração temporal reduzida de infinitivo.

    Ao + infinitivo = tempo. Ex: ao chegar,avise.

    Por + infinitivo = causa. Ex: por ser muito capacitado,ganhava muito dinheiro.

    D) Em março(...),discursando...(...)oração subordinada temporal reduzida de gerúndio.

    Em março de 1946,enquanto discursava na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos

    Complementando:

    É praxe que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições ao, a, para, por, sem

    sejam, respectivamente, de tempo, condição, finalidade, causa e concessão/condição:

    ->Ao entrar, faça silêncio. TEMPO.

    ->A persistirem os sintomas,o médico deverá ser consultado.CONDIÇÃO.

  • LETRA A


ID
3424585
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O elemento coesivo destacado tem seu referente corretamente indicado somente no item:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora ? temos o pronome oblíquo átono retomando o termo "Sorbonne" (=criou alguma coisa ? a Sorbonne).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • pra que um exagero de texto dessa banca

  • Fui pela eliminação.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Esse tipo de texto que n inúmera as linhas e as dar como referência aos alunos é uma porcaria.

  • Não custava nada enumerar as linhas do texto.

  • A) "NELES": refere-se aos oficiais.

    B) "A criou": refere-se à ESG ou Sorbonne. (gabarito da questão)

    C) OFERECIA-SE: refere-se que a própria ESG ofereceu-se.

    D) A PRIMEIRA: refere-se à primeira expressão de Winston Churchill: Cortina de Ferro, a segunda expressão foi Guerra Fria.

    Obs.: Questão deu muito trabalho, além de ser uma leitura extensa e por não estar enumerado. Concordo plenamente com a opinião dos colegas, mas banca quando quer eliminar faz de tudo. Preparemo-nos. Espero ter ajudado.

  • gab: B

    A) "NELES": refere-se aos oficiais.

    B) "A criou": refere-se à ESG ou Sorbonne. (gabarito da questão)

    C) OFERECIA-SE: refere-se que a própria ESG ofereceu-se.

    D) A PRIMEIRA: refere-se à primeira expressão de Winston Churchill: Cortina de Ferro, a segunda expressão foi Guerra Fria.

    " QUANDO PENSAR EM DESISTIR , LEMBRE-SE PORQUÊ COMEÇOU. "

    FOCO , PACIÊNCIA E FÉ!

    Bons Estudos!

  • O pior de ser um texto extenso, é ter que ler no computador. A leitura fica ainda mais difícil.

  • Responder é fácil, difícil é encontrar os trechos.

  • LETRA B

  • Respondendo essa questão pelo computador, usei a ferramenta ctrl + F, mas se fosse no dia da prova, seria bem mais difícil. Complicado

  • Um texto desse tamanho e não colocar a referência da linha. Aff!

  • A banca com preguiça de referenciar as linhas e eu com preguiça de ler


ID
3424588
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

O item inteiramente CORRETO quanto à grafia vigente das palavras é:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede o item correto quanto à grafia.

    Letra A incorreta pois logo no início ela traz uma palavra no singular em seguida com o verbo no plural : O CCAD têm. O correto seria : O CCAD tem ....

    Letra B incorreta pois traz a palavra PESPECTIVAS . O correto seria PERSPECTIVAS.

    Letra D incorreta pois traz a palavra industrial com acento agudo e a palavra não possui.

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

    A) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018 ? O correto é "tem" (=singular).

    B) Com o tema ?Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil? e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas ? o correto é "perspectivas".

    C) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial.

    D) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão ? o correto é "industrial".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Tem que ter olhos de águia!

  • Não dá para enxergar esse Pespectivas na hora da prova não! kkkkkkk

  • Eu acertei ! Mas não tinha visto nenhum desses erros! kkkk

    #segueofluxo

  • Jogo de caça erros.

  • Tem que ler com bastante calma e atenção pra conseguir ver os erros e acertar a questão!

  • prova pra juiz?

  • a) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018.

    TEM --> singular

    TÊM --> plural

    b) Com o tema “Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil” e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas.

    Perspectiva. Não consegui enxergar esse erro ortográfico.

    c) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial. GABARITO

    d) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão.

    Indústria --> palavra paroxítona terminada em ditongo crescente, logo a acentuação se justifica.

    Industrial --> palavra oxítona terminada em L não é acentuada.

  • questão muito boa! tem que prestar bastante atenção nos itens !

  • A ortografia trata da escorreita grafia das palavras, isto é, consoante aos padrões normativos do idioma. Inspecionemos as alternativas:

    a) O CCAD têm como objetivo preparar a comunidade de aquisição de defesa do Brasil e uma de suas primeiras iniciativas foi a realização do 1º Seminário de Gestão de Aquisição de Defesa (SEGAD), em novembro de 2018.

    Incorreto. É inoportuna a presença do acento diferencial na forma verbal "tem", visto o sujeito ser termo no singular;

    b) Com o tema “Pespectivas e Novos Desafios para a Gestão da Aquisição de Defesa no Brasil” e painéis ministrados por personalidades internacionais e brasileiras, o seminário abordou temas diretamente ligados aos procedimentos de aquisição das Forças Armadas.

    Incorreto. Grafou-se inadvertidamente "pespectivas" no lugar de "perspectivas";

    c) O evento contou com a participação dos principais gestores da comunidade de aquisição em defesa do Brasil envolvidos direta ou indiretamente na gestão de processos de obtenção de sistemas de armas por aquisições diretas (compras) ou por intermédio de projetos sustentáveis de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e de capacitação industrial.

    Correto. Não houve lesão à ortografia;

    d) O objetivo do SEGAD foi mapear caminhos para o crescimento, sustentabilidade e proteção da base científica, tecnológica e indústrial voltada para a Defesa (BCTID), e valorizar o papel central da comunidade na inovação dos processos de gestão.

    Incorreto. Grafou-se inadvertidamente "indústrial" no lugar de "industrial". Não recebe acento essa oxítona.

    Letra C

  • Só consegui encontrar o erro na letra a, b e d passaram totalmente despercebidas. Realmente questões de português bem difíceis, necessário muita atenção.

  • Acho que tô cansada... não consegui ver os erros das letras b e d. :/

  • Sinceramente, marquei a C sem encontrar o erro da D. Mas deu certo!

  • Questão chata p/ caramba, mas tem de ter atenção.

  • Questão capciosa, essa banca adora questões assim, tem que olhar palavra por palavra....


ID
3424591
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Assinale a única alternativa cuja sentença está inteiramente correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) o Centro de Capacitação em Aquisição de Defesa (CCAD), no edifício Juarez Távora. Chefiado pelo General de Brigada Mauro Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, o Centro vinha sendo planejado desde junho de 2018 ? inaugurou alguma coisa (=objeto direto separado incorretamente do verbo pela vírgula).

    B) ?Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ?Juntos somos mais fortes?. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia?, explicou o general Mosqueira.

    C) O Comandante da ESG, General de Exército Décio Luís Schons, ressaltou que a ideia de criação do Centro, veio do General de Exército Joaquim Silva e Luna, quando ainda era Secretário-Geral do Ministério da Defesa ? o quê veio? A ideia (=vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo).

    D) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD ? faltou uma vírgula para separar o aposto explicativo em destaque.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não vou somente justificar este gabarito..

    acredito que há incorreções nele, mas relacionadas a outros temas..

    A) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) ...

    Deveria haver vírgulas isolando o termo tendo em vista que está deslocado de sua posição natural.

    perceba que não se trata de objeto direto como apontado! assemelha-se a adjunto adverbial..

    B) “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Foi apontada como gabarito, todavia acredito que o termo grifado deveria estar entre vírgulas, pois assemelha-se a aposto explicativo..

    "esta " - ao invés de essa

    mas é possível marcar a assertiva por eliminação. o que acham?

    C)

    Não podemos separar sujeito e verbo..

    a ideia de criação do Centro, veio..

    D) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada ,José Ricardo Vendramin Nunes, oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD.

    Deveriam ter sido empregadas vírgulas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Matheus Oliveira, não existe erro na alternativa B, o Estado Maior Conjunto das Forças Armadas é um órgão de controle central das forças armadas brasileiras, subordinado ao Ministério da Defesa.

  • Questão minuciosa ! atenção total....rsrs

    avante!!

  • Há um erro gramatical no item b,porém não é de pontuação e não interfere no gabarito.O pronome demonstrativo "essa" é anafórico,faz referência a algo mencionado antes,mas está sendo usado como catafórico,se refere a algo que será dito,que ainda virá.O correto seria usar o pronome "esta".

    > A proposta do CCAD é esta : trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. Assim está correto.

    No entanto se fosse assim também estaria gramaticalmente correto:

    > Trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa;essa é a proposta do CCAD.

  • Grosso modo, ao se falar em pontuação, a banca quererá o correto uso ou não uso da vírgula. Apenas em ocorrências esporádicas requererão que se analisem outros sinais. Inspecionemos os itens:

    a) A Escola Superior de Guerra (ESG) inaugurou, nesta terça (22/01) o Centro de Capacitação em Aquisição de Defesa (CCAD), no edifício Juarez Távora. Chefiado pelo General de Brigada Mauro Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, o Centro vinha sendo planejado desde junho de 2018.

    Incorreto. Não se isolou adequadamente o adjunto adverbial "nesta terça (22/01)";

    b) “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Correto. A redação está ilesa de digressões quanto à pontuação em geral;

    c) O Comandante da ESG, General de Exército Décio Luís Schons, ressaltou que a ideia de criação do Centro, veio do General de Exército Joaquim Silva e Luna, quando ainda era Secretário-Geral do Ministério da Defesa.

    Incorreto. O segmento em destaque não pode apresentar-se cerceado por vírgula, uma vez que é predicado do sujeito anterior (a ideia de criação do Centro);

    d) Estiveram presentes na cerimônia de inauguração o Subcomandante da Escola, Vice-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, o Assistente Militar do Exército na ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes oficiais generais, chefes de divisão e a equipe do CCAD.

    Incorreto. Imediatamente antes de "oficiais generais" dever-se-ia pôr uma vírgula para separar elementos de mesma função sintática.

    Letra B

  • acertei mas a questão me parece mal formulada

  • “Vi uma mensagem do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que acho que cabe para o CCAD: ‘Juntos somos mais fortes’. A proposta do CCAD é essa: trabalharmos juntos pelo preparo e projetos das Forças e pela gestão dos sistemas de defesa. É uma sinergia”, explicou o general Mosqueira.

    Acredito que o termo em negrito deveria estar entre vírgulas.

    Discordo do gabarito.

    Entraria com recurso.

    Gaba da banca: B.

  • desculpem- me, meus amigos! Mas a questão pede a frase correta quanto a pontuação, mas existem erros de ortográfia grotescos, visto que, o pronome "ESSE" e anaforico, então, não poderia ser usado, teria que ser usado o pronome: "ESTE", já que seria sentido cataforico, essa questão é passível de anulação.

  • A questão fala sobre pontuação, não serve querer recurso com o foco em erro de uso de pronome.


ID
3424594
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Escriba


         Conhecida também pelo pernóstico apelido de Sorbonne, a Escola Superior de Guerra era produto de um sincero interesse da cúpula militar pelo aprimoramento intelectual dos oficiais superiores, mas também de um desejo dos ministros de manter longe dos comandos de tropa e de posições importantes no Estado-Maior os oficiais de muita capacidade e pouca confiança. Enquanto se puniam com transferências para circunscrições de recrutamento os coronéis chucros ou extremados, a oposição militar bem-educada ganhava escrivaninhas na ESG, cuja primeira virtude era a localização: no Rio de Janeiro, debruçada sobre a praia da Urca. Em 1953, somando-se os estagiários ao seu quadro de pessoal, a ESG dava o que fazer a doze generais, três almirantes, dois brigadeiros, 33 coronéis e onze capitães-de-mar-e-guerra, efetivo equivalente a mais que o dobro dos coronéis e generais que foram para a guerra.
         Desde 1950 a escola juntava por volta de setenta civis e militares num curso de um ano, verdadeira maratona de palestras e estudos em torno dos problemas nacionais. Essa convivência de oficiais, burocratas e parlamentares era experiência inédita, mas seria exagero dizer que nos seus primeiros dez anos de vida a ESG aglutinou uma amostra da elite nacional. O número de estagiários sem ligação funcional com o Estado dificilmente alcançava um terço das turmas. A seleção dos 483 militares que fizeram qualquer tipo de curso na ESG entre 1950 e 1959 deu-se sem dúvida no estrato superior da oficialidade. Dois chegaram à Presidência da República (Geisel e Castello Branco), 23 ao ministério, e, deles, seis chefiaram o Exército. Com os 335 civis que passaram pela escola no mesmo período, o resultado foi outro. Só quatro chegaram ao ministério. Um deles, Tancredo Neves, pode ser computado como se tivesse chegado à Presidência.
           A escola funcionava num clima grandiloquente e autocongratulatório. Suas primeiras turmas incluíam oficiais sinceramente convencidos de que participavam de um mutirão intelectual que repensava o Brasil. Havia neles um verdadeiro sentido de missão. “Nenhum de nós sabia nada e queríamos que alguém nos desse ideias”, contaria mais tarde o general Antônio Carlos Muricy. Ainda assim, a ESG não produziria uma só ideia ao mesmo tempo certa e nova. Seus fundadores empilharam conceitos redundantes, como Planejamento da Segurança Nacional, e impenetráveis, como o Conceito Estratégico Nacional, atrás dos quais se escondia uma metafísica do poder estranha à ordem e às instituições democráticas, aos sistemas partidários e aos mecanismos eleitorais. Carlos Lacerda chamava-a de “escola do blá-blá-blá”. Com o tempo edificou-se a mitologia de que a Sorbonne foi laboratório de aperfeiçoamento da elite nacional e sacrário ideológico do regime de 1964. Parte da cúpula militar que a criou, no entanto, haveria de tomá-la como mau exemplo tanto pela fauna como pela flora. “Cuidado com os picaretas. Veja a ESG”, advertiu Geisel a um amigo. As famosas apostilas de capa cinza eram documentos irrelevantes para o general: “Podem ir para o lixo, pois as turmas e os grupos são muito díspares”.
        Fundada na premissa de que o subdesenvolvimento brasileiro era produto da falta de articulação e competência de sua elite, a ESG se propunha a sistematizar o debate dos problemas do país. Oferecia-se também como centro de estudos para uma crise universal muito mais ameaçadora e urgente. Em maio de 1949 a escola ainda não estava legalmente organizada, mas seu comandante, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, advertia: “Precisamos preparar-nos para a eventualidade da terceira guerra mundial, o que é uma consequência do panorama internacional, uma política de autodefesa, um imperativo de nossa soberania e do nosso espírito de sobrevivência. Viver despreocupado problema, num mundo que não se entende, é ter mentalidade suicida”.
          Esse mundo vivia sob a influência de duas expressões: Cortina de Ferro e Guerra Fria.
        A primeira fora mais uma expressão genial do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em março de 1946, discursando na pequena cidade de Fulton, nos Estados Unidos, ele denunciou: “De Stettin, no Báltico, a Trieste no Adriático, uma cortina de ferro caiu sobre o Continente. Atrás dessa linha, todas as capitais dos velhos Estados da Europa Central, Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapest, Belgrado, Bucarest e Sofia, todas essas famosas cidades, bem como as populações que as circundam, estão submetidas não só à influência soviética, mas a um grande e crescente controle por Moscou”.
         A segunda fora produto da memória do jornalista americano Walter Lippmann. Ao dar título a uma coletânea de artigos dos últimos meses de 1947, ele recorreu à expressão francesa usada em 39 para designar a política de intimidação de Hitler na Europa, “la guerre froide”.


(GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 121-124). 

Quanto às regras de concordância nominal e verbal, o único item CORRETO é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento

    B) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir ? o correto é "servirão" (=deve concordar com os termos pluralizados retomados pelo pronome relativo "que").

    C) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase ? o correto é "elaboradas" (=concordando com "avaliações").

    D) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil ? o sujeito é posposto e está no plural e no feminino, o correto é "estabelecidas".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento

    Não seria "e pelas areas de conhecimento" ? paralelismo ....

  • Por que a C está errada?

  • c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos / que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Sujeito: que (que = pronome relativo e retoma ''conhecimentos'')

    Que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais

    Que vão possibilitar a construção de cenários

  • B) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Cuidado!

    o que vai ocorrer?

    Os estudos e atividades de alta complexidade irão ocorrer.

    C) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    as avaliações e a construção ..elaboradas..

    D) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Condições serão estabelecidas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ERRO da Letra C

    A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    COMENTÁRIO:

    O correto é 'ELABORADAS' para concordar com: '[A] EFETIVAÇÃO de AVALIAÇÕES' + '[A] CONSTRUÇÃO DE CENÁRIO'

  • GABARITO A.

  • Inspecionemos os aspectos apontados pelo enunciado: concordância verbal e nominal. A primeira diz respeito a verbos; a segunda, a nomes.

    a) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

    Correto. Quanto às concordâncias, nenhuma mudança a ser promovida;

    b) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Incorreto. Há duas digressões quanto à concordância verbal. Correções: "servirão (concorda com fundamentos e conceitos)" e "ocorrerão (concorda com estudos e atividades)";

    c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "elaborados" não concorda com os seus referentes (avaliações e construção). Correção: "elaboradas";

    d) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "estabelecidos" não concorda com o seu referente (condições). Correção: "estabelecidas".

    Letra A

  • Assertiva A

    Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

  • a) Os diversos Estudos estão organizados por meio de Disciplinas, pelo critério de afinidade e coordenação dos assuntos e áreas de conhecimento.

    Correto. Quanto às concordâncias, nenhuma mudança a ser promovida;

    b) A fase básica apresenta fundamentos e conceitos que servirá de fundamento para os estudos e atividades de alta complexidade que se ocorrerá a seguir.

    Incorreto. Há duas digressões quanto à concordância verbal. Correções: "servirão (concorda com fundamentos e conceitos)" e "ocorrerão (concorda com estudos e atividades)";

    c) A fase conjuntural aprofunda e integra conhecimentos que vão possibilitar a efetivação de avaliações conjunturais e a construção de cenário, nacional e internacional, elaborados nesta fase.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "elaborados" não concorda com os seus referentes (avaliações e construção). Correção: "elaboradas";

    d) Durante esse período, são estabelecidos condições para que o estagiário complemente os conhecimentos iniciais por meio de estudos de problemas conjunturais do Brasil.

    Incorreto. Há erro referente à concordância nominal: "estabelecidos" não concorda com o seu referente (condições). Correção: "estabelecidas.

    GAB: A DE ALFA

  • demorei, mas achei.

  • O item A não seria "pelos critérios" (no plural)?

  • Parabéns a explicação do @Cosmo Leite, bem clara, aprendi mais com ela, muito obrigada


ID
3424597
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa remessa de 10 peças, 3 são defeituosas. Duas peças são retiradas aleatoriamente, uma após a outra sem reposição. A probabilidade de todas essas duas peças serem não-defeituosas é:

Alternativas
Comentários
  • 7/10 x 6x9= 42/90

    Simplificando =7/15

  • Letra B

    100% 10 peças menos as defeituosas 10-3 = 7

    sem repetição a peça retirada não voltará 1° (7/10) 2° (6/9) multiplicando 7x6=42 + 10x9=90

    simplificando 42/90 = 7/15

  • Gabarito B, pessoal.

    Dados da questão:

    total de peças = 10

    peças defeituosas = 3

    peças não defeituosas = 7

    A questão quer a probabilidade das duas peças retiradas não serem defeituosas. Detalhe, atentem-se à informação ''sem reposição'', ou seja, se eu retirar a primeira peça eu não colocarei ela novamente entre as outras para poder retirar a segunda, então eu diminuo uma peça após a retirada da primeira. Vejamos:

    Probabilidade da peça ser não defeituosa:

    1ª peça = 7/10 pois tenho 7 peças não defeituosas em um total de 10.

    2ª peça = 6/9 pois já retirei uma peça das 7 então terei 6 peças de um total de 9.

    Como retirei a primeira peça E a segunda peça, então eu devo multiplicar os valores das frações:

    7/10 x 6/9

    = 42 / 90

    simplificando por 6:

    = 7 / 15

    MACETE P/ ANÁLISE COMBINATÓRIA/PROBABILIDADE:

    ''E'' = vEzes

    ''OU'' = sOUma

  • Eu estava tentando descobrir de onde vinha esse 15 da B, pois pensava que a resposta seria 7/10. Agradeço pelos comentários que esclareceram a resposta. Avante!

  • como simplifica 42 por 90

  • Não sabia como fazer,obrigada pessoal.

  • Obrigada, pessoal. Me ajudou muito.

  • P (Ñ E Ñ) - REGRA DO E - MULTIPLICA

    7(PEÇAS NÃO DEFEITUOSAS) / 10 (TOTAL DE PEÇAS) - PRIMEIRA TENTATIVA

    6 (PEÇAS NÃO DEFEITUOSAS - TIRA 1 DA PRIMEIRA TENTATIVA) / 9 ( TOTAL DE PEÇAS MENOS A PRIMEIRA TENTATIVA) = 42/90 SIMPLIFICANDO 7/15


ID
3424603
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um hospital temos 5 médicos e 8 enfermeiras. Será preciso formar uma equipe com 2 médicos e 5 enfermeiras. O número de possibilidades para se formar essa equipe é de:

Alternativas
Comentários
  • Combinação:

    C 5,2 = 10

    C 8,5 = 56

    56x10 = 560

  • Questão de princípio multiplicativo, especificamente análise combinatória. Primeiro precisamos saber se a ordem importa, assim saberemos se devemos usar arranjo ou combinação. Se vamos formar equipes, se eu formar uma equipe com José e Maria e uma com Maria e José será a mesma equipe, então a ordem não importa, usaremos combinação, que tem a função de retirar as repetições.

    Fórmula: Cn'p = n! / p! (n-p)!

    Macete p/ lembrar da fórmula: não! / peide! (na - pia)!

    Devemos formar equipes com 2 médicos e 5 enfermeiras:

    Combinação com médicos:

    Combinação de 5 médicos 2 a 2: 5! / 2!(5-2)! = 5! / 2!3!

    5.4.3! / 2!3! (corta o 3 com 3 e o 2 simplifica com o 4, ficará 5.2 = 10 combinações de médicos).

    Combinações com enfermeiras:

    Combinação de 8 enfermeiras 8 enfermeiras 5 a 5: 8! / 5!(8-5)! = 8! / 5!3!

    8.7.6.5! / 5! 3.2! (corta o 5 com o 5 e simplifica o ''3.2'' com o 6, ficará 8.7 = 56 combinações de enfermeiras).

    Agora, como faremos equipes com 2 médicos E 5 enfermeiras, devemos multiplicar os valores: 10 . 56 = 560

    Gravem isto: na análise combinatória o ''e'' multiplica e o ''ou'' soma.

    Macete do Sandro Curió: ''e'' = vEzes ''ou'' = sOUma.

  • Simone, só lembra de coloca na formula o fatorial "!" em evidência, pra multiplicar corretamente.

    Formula que você colocou, errada:

    Cn'p = n! / p! (n-p!)

    Fórmula correta, com a pequena alteração:

    Cn'p = n! / p! (n-p)!

  • Murilo, corrigido!

  • Em um hospital temos 5 médicos e 8 enfermeiras. Será preciso formar uma equipe com 2 médicos e 5 enfermeiras. O número de possibilidades para se formar essa equipe é de:

    ➡ 5 médicos, na equipe eu quero 2, logo, a ordem não importa, temos: Combinação de 5,2 = 10

    8 enfermeiras, na equipe eu quero 5, logo combinação de 8,5 = 56

    ➡ como eu quero na equipe os médicos E as enfermeiras nós multiplicamos: 56*10

    total 560

    bons estudos

  • combinação de 5 a 8 é igual a combinação de 3 a 8

  • Danielle, C(8,5)= 8!/5! x (8-5)! = 8!/5! x 3! Agora faço o fatorial de 8 até o 6, pq cortaremos o 5!: 8 x 7 x 6 / 3! = 8 x 7 x 6 / 3 x 2 x 1 = 336 / 6 = 56
  • Combinação com médicos:

    Combinação de 5 médicos 2 a 2: 5! / 2!(5-2)! = 5! / 2!3!

    5.4.3! / 2!3! (corta o 3 com 3 e o 2 simplifica com o 4, ficará 5.2 = 10 combinações de médicos).

    Combinações com enfermeiras:

    Combinação de 8 enfermeiras 8 enfermeiras 5 a 5: 8! / 5!(8-5)! = 8! / 5!3!

    8.7.6.5! / 5! 3.2! (corta o 5 com o 5 e simplifica o ''3.2'' com o 6, ficará 8.7 = 56 combinações de enfermeiras).

    56 x 10 = 560

  • Peguei os valores das questões, e dividi por 7.

    560 / 7 = letra A.

  • kkkkkkkkkk e felipe ta certinho kk

  • P 5 P 4 4•5=20 20÷2=10

    P 8 P 7 7•8=56 56•10=560


ID
3424606
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Consagrado como a melhor e mais eficiente ferramenta de motor de busca na Internet, o Google possui uma série de características e recursos exclusivos que tornam suas buscas ainda mais precisas e práticas online. Existem símbolos e palavras específicas que fazem o buscador acionar pesquisas mais sofisticadas, enriquecendo seus resultados.



Fonte: Disponível em
https://www.techtudo.com.br/dicas-etutoriais/noticia/2014/10/guia-de-dicas-google-aproveite-aomaximo-ferramenta-de-busca.html. Acessado em 21 nov de
2018.


Indique o item que possui o exemplo da forma CORRETA para pesquisar uma palavra ou frase exata no Google.

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    Conteúdo entre aspas: o comando “entre aspas” efetua a busca pela ocorrência exata de tudo que está entre as aspas, agrupado da mesma forma.

    Sinal de subtração: este comando procura todas as ocorrências que você procurar, exceto as que estejam após o sinal de subtração. É chamado de filtro (ex: baixaki -download)

    OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa alternativa. No caso de “Carro (vermelho OR verde)” (sem as aspas), Google irá procurar Carro vermelho e Carro verde. É necessário usar os parênteses e OR em letra maiúscula.

    Asterisco coringa: utilizar o asterisco entre aspas o torna um coringa. (ex: café * leite: Google buscará ocorrências de café + qualquer palavra + leite.

    Define: comando para procurar definições de qualquer coisa na internet (define:abacate).

    Info: info serve para mostrar as informações que o Google tem sobre algum site (info:www.eujafui.com.br).

    Palavra-chave + site: procura certa palavra dentro de um site específico (download site:www.baixaki.com.br).

    Link: procura links externos para o site especificado (ex: link:www.blogaki.com.br).

  • Assertiva C

    “Portal de tecnologia”.

    quando queremos encontrar páginas na web que tenham a expressão exata que colocamos na caixa de busca. Para fazer isso, basta deixar as palavras entre aspas, como em ”Portal de tecnologia””.

  • Usamos ''aspas'' para encontrar a expressão exata na pesquisa da web.

    Gabarito: C

  • gabarito (C)

    aspas são usadas em pesquisas na web para delimitar o campo da pesquisa, restringir o direcionamento da pesquisa.

    também há outras ferramentas assim como o (-) que pesquisa, porém sem a palavra que sesucede após a colocação de tal.

  • Ao colocar conjuntos de palavras entre aspas, o Google faz uma pesquisa exata dessas palavras nessa mesma ordem, sem alterações. Ex: "qc concursos"

    GAB - C

  • GABARITO: LETRA C

  • Busca avançada do Google:

    "palavras entre aspas duplas"= pesquisa exata

    OR, OU ou |= um termo ou outro

    +palavra= obriga a palavra a ser considerada

    -palavra= desconsidera a palavra na pesquisa

  • "exato"

  • Falou em exatas lembra das aspas

  • ✅Letra C.

    Para pesquisas EXATAS, utilizam-se as ASPAS.

    ❤️✍

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca dos Sítios de busca e pesquisa na Internet. 

    Gabarito: Letra C

    Professor, tem como passar uma lista completa sobre ferramentas de busca do google? Claro!

    (“) Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata. Exemplo: "prédio mais alto do mundo". 

    (– ) Esse símbolo permite excluir palavras da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar –carro @

    (@) Esse operador permite buscar páginas de redes sociais. Exemplo: @professorcarlosalberto #

    (#) Esse operador permite pesquisar hashtags. Exemplo: #DesafioDoBaldeDeGelo *

    (OR) Esse operador permite pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas. Exemplo: "maior * do brasil" OR

    (site) Esse operador permite combinar pesquisas (em maiúsculo). Exemplo: maratona OR corrida. site

    (cache related) Esse operador permite pesquisar palavras em um site específico. Por exemplo: site:youtube.com flamengo (a palavra buscada pode vir antes ou depois). related

    (inurl) Esse operador permite pesquisar sites relacionados. Exemplo: related:uol.com.br cache

    (cache) intitle Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página pelo Google. Exemplo: cache:orkut.com. inurl

    (inurl) Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra em sua URL. Exemplo: inurl:stn intitle

    (intitle) Esse operador permite realizar buscas em títulos de páginas. Exemplo: intitle:gripe. inanchor

    (inanchor) Esse operador permite realizar buscas de uma palavra em âncoras (links). Exemplo: inanchor:mais define

    (define) Esse operador permite apresentar definições para um determinado termo. Exemplo: define:estratégia filetype

    (filetype) Esse operador permite buscar documentos na web com formato específico. Exemplo: filetype:pdf. ..

    (..) Esse operador (ponto duplo) permite pesquisar dentro de um intervalo de números. Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100. ~

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos


ID
3424612
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere aos cargos, empregos e funções públicas, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a questão pediu a alternativa INCORRETA.

    Gabarito D.

    Os cargos, empregos e funções públicas não são vedados aos estrangeiros:

    CF/88:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:            

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

  • Lembrando que há alguns cargos que somente o brasileiro NATO poderá ocupar.

    De acordo com o art. 12, § 3º da CF:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa 

    Macete: MP3.COM

    @FazDireitoQuePassa

  • Concursos públicos

    Provas ou provas e títulos = cuidado, não existe concurso apenas de títulos.

    Prazo de validade →até dois anos, prorrogável uma vez por igual período.

    Concurso em validade → possui aprovados não nomeados→Pode ser aberto novo concurso?

    Depende do enunciado

    Lei 8112 → não

    CF → prioridade na ordem de nomeação.

    Ex: 100 aprovados

    30 nomeações

    Restaram ainda 70 nomeações.

    Aprovados nas vagas STF

    Regra – direito subjetivo à nomeação.

    Exceção – não seram nomeados → circunstâncias excepcionais, imprevisíveis,inevitáveis, extraordinárias.

    Fonte: meus resumos

    Pessoal, qualquer erro podem me avisar.

  • Lembrem-se que a questão pediu a incorreta.

    a) CORRETA Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. 

    b) e c) CORRETAS Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    d) INCORRETA Art. 5° § 3   As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. Art. 243 6   Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos.

    Agora vamos basear nosso conhecimento também na Constituição Federal. Art.12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.   

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:             

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    FONTE: CF 1988

  • o   Gabarito: D.

    .

    A: CORRETA: Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    B: CORRETA: Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    C: CORRETA: Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    D: INCORRETA: Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Acessível aos estrangeiros na forma da lei.

  • O problema da letra C é usar o termo "concursados"

  • os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos BRASILEIROS que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    GAB == D

  • Quando li a alternativa C e vi os termos “improrrogável” e “concursados” já a marquei como errada sem sequer ler a D. Tive uma surpresa quando o gabarito apareceu errado.

    Depois, nos comentários, fui ver que, apesar de estranha a redação, a alternativa estava correta.

    Mania fdp de querer ter pressa de responder às questões.

  • Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Pois é, desde quando um inverstigador vai precisar saber disso kkkk

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    • Agentes públicos:

    Cargo público refere-se ao conjunto de atribuições e de responsabilidades mencionadas na estrutura organizacional que devem ser praticados pelo servidor, nos termos do artigo 3º, da Lei nº 8.112 de 1990.

    -  Função pública: sinônimo de atribuição.

    -   Emprego público: expressão utilizada para identificar a relação funcional trabalhista – regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
    • Deve-se buscar a alternativa INCORRETA:

    A)  CORRETA. Com base no artigo 37, Inciso II, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei -, “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    B)  CORRETA, de acordo com o artigo 37, Inciso III, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei, “o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

    C) CORRETA, com base no artigo 37, Inciso IV, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei, “durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira".

    D) INCORRETA, de acordo com o artigo 37, Inciso I, da Constituição Federal de 1988 – literalidade da lei -, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos determinados por lei, bem como, aos estrangeiros na forma da lei.

    Gabarito do Professor: D)
  • Loucura, né? Só resta decorar

  • Coisa simples e o povo comentando besteira


ID
3424615
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É toda aquela em que a lei instituidora conferir privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de personalidade pública:

Alternativas
Comentários
  • Pontos importantes..

    Autarquias:

    I) Criadas por lei

    II) pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado.

    III) Principais privilégios:

     prazos dilatados para manifestação em juízo

    e duplo grau de jurisdição obrigatório

    a imunidade tributária recíproca.

    Não esqueça que a definição "autarquias em regime especial" é um gênero que compreende:

    Agências reguladoras, executivas, Culturais..

    No básico elas gozam de mais liberdade em face dos entes da administração direta do que as demais autarquias, as comuns.(191)

     CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2.ed. Bahia: editora JusPODIVM 2015.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva b

    Autarquia de regime especial.

  • Marlos Lopes a OAB é considerada, pelo STF, como entidade sui generis

  • Gab. B

    As agências criadas como autarquias de regime especial, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entendimento. Suas decisões são passiveis de controle do Poder Judiciário, quanto aos aspectos de legalidade de sua atuação. Esse regime especial diz respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Adm. Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo.

  • O enunciado da questão traz o conceito de autarquia em regime especial proposto por Hely Lopes Meireles: 

    "Autarquia em regime especial é toda aquela em que a lei instituidora conferir privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de personalidade pública".

    Gabarito do Professor: B


    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 39. ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
  • Agências executivas, são autarquias que firmam com o ministério supervisor contrato de gestão endógeno ou interno. Através deste a autarquia será qualificada como agência jurídica, desde que possua um plano de metas em andamento, comprometa-se a melhorar os resultados e, em contrapartida, o ministério superior dar-lhe-á maior autonomia frente ao ente central e regimes próprios.

  • Letra B

    Tipos de autarquias:

    Comuns = São a regra, não possuindo as características especiais dos tipos a seguir.

    Autarquias corporativas = São os órgãos de classe, os conselhos profissionais, como CRMs, CREAs. Controlam o exercício de uma profissão.

    Autarquias em regime especial = Possuem alguma peculiaridade em relação às demais, geralmente, no sentido de maior autonomia. Ex: Universidades públicas, agências reguladoras...

    Erros? Só avisar!!!!


ID
3424618
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as atuais regras do Regime trabalhista, o regime estatutário está CORRETAMENTE representado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    SERVIDOR PÚBLICO - ESTATUTO (ex: federal - 8.112/90)

    EMPREGADO PÚBLICO - CLT

  • Cuidado com a leitura apressada!

    Até a vírgula, a questão se refere ao regime trabalhista, ou seja, do emprego público. No entanto, após a vírgula, a questão pede a resposta de acordo com o regime estatutário.

    Os servidores estatutários são aqueles não celebram contrato de trabalho, pois seu regime decorre diretamente da Lei (do Estatuto) - conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado.

    @FazDireitoQuePassa

  • Assertiva c

    Conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado.

  • (C)

    Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Brasil é o título regulamentado pela Lei nº 8.112 de 1990, destinada a regular a carreira do Servidor Público brasileiro, seus direitos e deveres. Estes são regidos pelo Regime Jurídico Federal que é a denominação utilizada para o vínculo jurídico que liga os servidores públicos da Administração direta (ministérios, órgãos e poderes) e da Administração Indireta(Autarquias e Fundações públicas federais) com a administração pública federal no Brasil.

    Celetista é aquele funcionário contratado com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O regime trabalhista é adotado por sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de Direito Privado instituídas pelo Poder Público, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras, entre outras.

  • A questão indicada está relacionada com o regime estatutário.

    • Regime estatutário:

    O Regime estatutário pode ser entendido como aquele em que os direitos, os deveres e outros aspectos da vida funcional estão indicados no Estatuto. O Estatuto rege a relação funcional entre o servidor e o Estado.

    Destaca-se que cada nível pode editar o próprio Estatuto – Estatuto dos servidores federais, Estatuto dos servidores estaduais e Estatuto dos servidores municipais. Outrossim, são editados Estatutos para as categorias funcionais específicas – como a chamada Lei Orgânica da Procuradoria do Município.

    A)    INCORRETA. O regime estatutário está relacionado com as normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. A alternativa A) indicou que o servidor deve conseguir solucionar todos os serviços que não estão disponíveis do país, logo, a alternativa está incorreta.


    B)    INCORRETA. O regime estatutário está relacionado com as normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. Na alternativa B) foi indicada uma situação de trabalho, qual seja, a produção de conhecimento, que gera soluções ao público alvo, logo, a alternativa está incorreta.

    C)    CORRETA. O Regime estatutário é aquele que engloba as normas que dispõe sobre os direitos, os deveres e outros aspectos relacionados com a vida funcional do servidor.


    D)    INCORRETA. O Regime estatutário não se refere a uma ação de relação entre empregado e patrão. O referido regime é um conjunto de normas que regem a relação funcional entre o servidor e o Estado. Empregado - regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 

     
    Gabarito do Professor: C)


ID
3424621
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Através da rede social Twitter, Jair Bolsonaro comentou a decisão de abandonar o pacto mundial das migrações da ONU: “Não é qualquer um que entra em nossa casa, nem será qualquer um que entrará no Brasil via pacto adotado por terceiros”. Segundo o líder do Executivo, a imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a soberania de cada país. Ele ainda alertou que “quem por ventura vier para cá deverá estar sujeito às nossas leis, regras e costumes, bem como deverá cantar nosso hino e respeitar nossa cultura”.

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/
atualidades/migracoes---governo-de-bolsonaro-abandona -
pacto-mundial-das-migracoes-da-onu.htm?cmpid= copiaecola


Sobre o assunto, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B!

    O que é o pacto? O Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular é o primeiro acordo global da Organização das Nações Unidas para lidar com a migração internacional. Ele é uma espécie de compromisso feito por Estados-membros para fortalecer e aperfeiçoar mecanismos e políticas públicas para proteger e regular pessoas em movimento. A ideia é equilibrar as relações entre países e migrantes. Na prática, o documento serve como uma espécie de guia geral com recomendações sobre o tema e abre portas para aumentar a cooperação internacional na área, visando tornar a migração mais segura e digna para todos.... - Veja mais em https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/migracoes---governo-de-bolsonaro-abandona-pacto-mundial-das-migracoes-da-onu.htm?cmpid=copiaecola


ID
3424624
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Verão de 2019, no Espírito Santo, de muito calor, conforme vem sendo noticiado em muitos jornais, está sendo influenciado pelo El Niño, desde o fim de dezembro até o começo deste ano. Sobre este fenômeno assinale a opção que apresenta sua característica CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O que é o fenômeno El Niño?

    El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical. Altera o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias

    A atuação do El Niño no Brasil provoca secas em algumas áreas e o aumento das chuvas em outras, ocasionando profundas alterações meteorológicas. O El Niño, fenômeno natural categorizado como uma “anomalia climática”, repete-se em intervalos irregulares, que costumam variar entre dois e setes anos.

  • GABARITO - A

  • EL NIÑO :

    O que é ? Evento climático natural (GLOBAL)

    Onde ? Oceano Pacífico

    O que acontece ?  Aquecimento anormal das águas 

    Consequências ? Modifica o sistema climático de distribuição das chuvas e de calor

    -------------

    EFEITOS NO BRASIL :

    Região Norte –>  - chuvas nas porções leste e norte da Floresta Amazônica, causando estiagens cíclicas para a região da floresta e + casos de queimadas.

    Região Centro-Oeste -> + chuvas no verão e temperaturas + altas na 2ª metade do ano, quando já faz muito calor.

    Região Nordeste – secas severas nas áreas centrais e norte da região Nordeste, afetando a região ''Polígono das Secas''

    Sudeste – temperaturas + altas durante o inverno e + chuvas.

    Sul – chuvas torrenciais, muito acima das médias históricas para a região, temperaturas + altas 


ID
3464032
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Auditor Independente exerce papel fundamental para assegurar credibilidade às informações financeiras de determinada empresa (entidade), ao opinar se as demonstrações financeiras preparadas pela sua administração representam adequadamente sua posição patrimonial e financeira e o seu desempenho e que a informação divulgada é completa. A auditoria da informação é essencial para a proteção dos usuários das demonstrações financeiras, aumenta a confiança, contribuindo para a eficiência do mercado. Em relação ao tema, analise os itens abaixo:


I. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

II. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. Esse julgamento é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

III. O Auditor Independente exerce função social relevante, à medida que contribui para garantir o fortalecimento da confiança nas relações entre as empresas e todos os seus públicos de interesse: acionistas, investidores, governo e a sociedade como um todo.

IV. A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-relacionadas. A suficiência é a medida da qualidade de evidência de auditoria e a adequação se relaciona à medida do quantitativo das evidências.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    NBC TA 500 (R1) – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

    Item 5

    (b) Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.

    (f) Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

  • quantidade de vezes que essa questão se repete:

    Q1154055

    Q1154505

    Q1154535

    Q1154675


ID
3464035
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação às normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, marque o conceito INCORRETO abaixo, oriundo da Resolução CFC 1.201/09:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    NBC PA 01

    12.

    Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma rede. 


ID
3464038
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ainda em relação as normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, no tocante a interesses financeiros, analise os itens abaixo:

I. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria, para seu familiar imediato ou para a firma, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante pode criar ameaça à independência. Se o empréstimo ou a garantia não é concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais, seria criada ameaça de interesse próprio tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Consequentemente, o membro da equipe de auditoria, seu familiar imediato ou firma não devem aceitar empréstimos e garantias nessas situações.

II. Se um empréstimo para uma firma é concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais, e ele é relevante para o cliente de auditoria ou para a firma que recebe o empréstimo, pode ser possível aplicar salvaguardas para reduzir a ameaça de interesse próprio a um nível aceitável. Um exemplo dessa salvaguarda é o auditor de firma em rede, que não está envolvido na auditoria e que não recebeu o empréstimo, revisar o trabalho.

III. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante cria ameaça à independência mesmo se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos,prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.

IV. Um empréstimo ou uma garantia de empréstimo para membro da equipe de auditoria ou para familiar imediato dessa pessoa, concedido por cliente de auditoria que é banco ou instituição semelhante não cria ameaça à independência se o empréstimo ou a garantia for concedido segundo procedimentos, prazos e condições de financiamento normais. Exemplos desses empréstimos incluem hipotecas residenciais, saques a descoberto, financiamentos de automóveis e saldos de cartão de crédito.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que: 

Alternativas

ID
3464041
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Modernamente, as funções do auditor vão muito além do tradicional conceito de fiscalização. Além de averiguar e detectar eventuais falhas nos sistemas de controle e no plano de organização, o auditor se preocupa também com a manutenção desses sistemas, de forma que as não conformidades sejam minimizadas, atuando de maneira preventiva e apresentando sugestões para eventuais desvios (aplicação do conceito de Qualidade Total). No exercício da profissão os auditores, podem ser responsabilizados por erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à veracidade e a forma com que realizam o trabalho e emitem a sua opinião por intermédio do parecer de auditoria. Essa responsabilidade pode ser assim caracterizada, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Quanto a responsabilidade:

    Na Auditoria Interna será trabalhista pois é executada por profissional ligado à empresa,sempre em linha de dependência da direção empresarial.

    Na Externa será Profissional, Civil e Criminal pois é executada por auditores que não fazem parte da estrutura da empresa, é executada por profissional independente.

  • No exercício da profissão os auditores, podem ser responsabilizados por erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à veracidade e a forma com que realizam o trabalho e emitem a sua opinião por intermédio do parecer de auditoria.

    Essa responsabilidade pode ser assim caracterizada:

    • Trabalhista: No caso da auditoria interna.
    • Profissional: Nos casos de auditoria externa, no que diz respeito à contratação dos serviços a serem prestados.
    • Civil: No caso de informação incorreta no parecer do auditor e que venham a influenciar ou causar prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informações.
    • Criminal: No caso de omissão ou incorreção de opinião expressa em parecer de auditoria, configurada por dolo, e que venham a influenciar ou causar prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informações.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/auditoria-responsabilidade-etica.htm


ID
3464044
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre papéis de trabalho e documentação de auditoria, analise os itens abaixo:


I. O auditor deve documentar as questões que foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando a fundamentar seu parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

II. Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.

III. Os papéis de trabalho não devem incluir o juízo do auditor acerca de todas as questões significativas ou a conclusão a que chegou, mesmo nas áreas que envolvem questões de difícil julgamento. IV. A extensão dos papéis de trabalho é assunto de julgamento profissional, visto que não é necessário nem prático documentar todas as questões de que o auditor trata. Entretanto, qualquer matéria que, por ser relevante, possa influir sobre o seu parecer, deve gerar papéis de trabalho que apresentem as indagações e as conclusões do auditor.


Analisados os itens é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab C: Apenas o item III está incorreto.

    O auditor deve registrar nos papéis de trabalho informação relativa ao planejamento de auditoria, a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos aplicados, os resultados obtidos e suas conclusões da evidência da auditoria. Os papéis de trabalho devem incluir o juízo do auditor acerca de todas as questões significativas, juntamente com a conclusão a que chegou. Nas áreas que envolvem questões de princípio ou de julgamento difícil, os papéis de trabalho devem registrar os fatos pertinentes que eram do conhecimento do auditor no momento em que chegou às suas conclusões.

    A extensão dos papéis de trabalho é assunto de julgamento profissional, visto que não é necessário nem prático documentar todas as questões de que o auditor trata; entretanto, qualquer matéria que, por ser relevante, possa influir sobre o seu parecer, deve gerar papéis de trabalho que apresentem as indagações e conclusões do auditor. Ao avaliar a extensão dos papéis de trabalho, o auditor deve considerar o que seria necessário para proporcionar a outro auditor, sem experiência anterior com aquela auditoria, o entendimento do trabalho executado e a base para as principais decisões tomadas, sem adentrar os aspectos detalhados da auditoria. É possível que esse outro auditor somente possa entender os fatos analisados pela auditoria discutindo-os com os auditores que preparam os papéis de trabalho.


ID
3464047
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Poder Legislativo, mais especificamente, quanto ao Congresso Nacional, conforme a Constituição Federal, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    VI - mudar temporariamente sua sede;

    CORRIGINDO:

    B) Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    C) Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    D) Art. 46. § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    FONTE: CF 1988

  • Complemento..

    B) camara = representantes do povo

    Sistema proporcional

    Senado= representantes dos Estados.

    Sistema majoritário

    C) quórum de reunião: maioria absoluta

    Quórum de votação : maioria simples.

    D) Estados e DF: 3 senadores

    Territórios:4 deputados.

    Os senadores =8 anos de mandato..levam 2 suplentes.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Gab: A

    A) CORRETA: 49, CRFB/88, É da competência exclusiva do Congresso Nacional: VI - mudar temporariamente sua sede;

    B) ERRADA:

    >> Câmara = representantes do povo

    Sistema proporcional

    >> Senado= representantes dos Estados.

    Sistema majoritário

    C) ERRADA:

    >> Reunião: Maioria absoluta!

    >> Votação: maioria simples!

    D) ERRADA: Senadores tem mandato de 8 anos, né tetéia.

    ~ quem resolve essas questões ouvindo a voz da Adriane Fauth falando "né, tetéia?" ~

  • A questão trata do Poder Legislativo.

    A) É da competência exclusiva do Congresso Nacional mudar temporariamente a sua sede.

    CERTO. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: ... VI - mudar temporariamente sua sede.

    B) O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional.

    ERRADO. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    C) Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria simples de seus membros.

    ERRADO. Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    D) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de quatro anos.

    ERRADO. Art. 46. ... § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    GABARITO DO PROFESSOR: letra A.

  • LETRA A

    A) É da competência exclusiva do Congresso Nacional mudar temporariamente a sua sede.

    CERTO. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: ... VI - mudar temporariamente sua sede.

    B) O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional. ERRADO. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    C) Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria simples de seus membros. ERRADO. Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    D) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de quatro anos. ERRADO. Art. 46. ... § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos


ID
3464050
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

No que se refere a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, conforme a Constituição Federal, julgue os itens que segue:


I- As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

II- O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

III- Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Segundo a CF/88:

    Art. 71, § 3º "As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo." (Item I)

    Art. 73, § 4º "O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal." (Item II)

    Art. 74, § 2º "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União." (Item III)

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>

  • GAB. LETRA "C"

    ----

    CF/88. Art. 73, § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

    Em suma, o título de Desembargador no atual modelo é exclusivo dos membros dos Tribunais de Justiça; os membros dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais Regionais do Trabalho têm o título de Juiz.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2009-out-16/titulo-desembargador-exclusivo-membros-tribunais-justica


ID
3464053
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Relativamente ao Ministério Público, conforme a Constituição Federal, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Questão de direito constitucional.

    Gabarito letra C - CF - Do Ministério Público

    a) § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    b) § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    c) Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    d) § 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre as disposições constitucionais aplicáveis ao Ministério Público. 

    Vamos às alternativas: 

    A) Incorreta. Segundo o parágrafo primeiro do art. 127 da CF: 

    Art. 127: (...)
    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    (...)

    O princípio da unidade estabelece que o MP é único. Sua divisão é meramente funcional. Já o princípio da indivisibilidade significa que os membros do MP devem agir em nome da instituição e não em nome de si próprios, podendo um membro substituir o outro na mesma função. Por fim, o princípio da independência funcional (e não dependência funcional, como afirmou a alternativa) está relacionado com a autonomia de convicção de cada membro do MP, que pode agir da maneira que entenderem melhor cumprir o interesse público.


    B) Incorreto. Segundo o parágrafo primeiro do art. 128 da CF:

    Art. 128: (...)

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
    (...)


    Ou seja, é permitida a recondução do PGR (como a alternativa afirmou que seria vedada a recondução, está errada).


    C) Correto. Esta é a redação dos inc. III e V do art. 129 da CF:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    (...) III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    (...)

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    (...)


    D) Incorreta. O parágrafo quinto do art. 130-A da CF assim estabelece:

    Art. 130-A (...)

    § 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.


    Ou seja, as ouvidorias são competentes para receber reclamações e denúncias também contra os serviços auxiliares do MP (a alternativa afirmou o contrário e, por isso, está errada).


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Gabarito: C.

    Conforme Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

    A) Incorreta - "São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a dependência funcional."

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    B) Incorreta - "O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, vedada a recondução."

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    ...

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    C) Correta - "Entre as funções institucionais do Ministério Público, estão defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas e promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos."

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III. promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    V. defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    D) Incorreta - "Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, exceto contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público."

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

    ...

    § 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.


ID
3464056
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito das finanças públicas, conforme a Constituição Federal, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    CORRIGINDO:

    A) Art. 164. § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    C) Art. 167. § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    D) Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    FONTE: CF 1988

  • Vários temas foram abordados aqui nessa questão.

    Mas vamos lá. Vamos às alternativas:

    A) Errada. De acordo com a Constituição Federal, é justamente o contrário: o Banco Central não pode fazer isso! Olha só:

    Art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    B) Correta. E está do jeitinho que está escrito no caput do artigo 166 da CF:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    C) Errada. Somente os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício é que podem ser reabertos no exercício seguinte. Confira na CF:

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Repare que o examinador simplesmente trocou o “salvo" por “inclusive", tornando a alternativa errada.

    D) Errada. “Excetuados os inativos" não. Os inativos entram nessa conta também! Olha só na CF:

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Gab B.


ID
3464059
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, no que se refere à ordem econômica e financeira, julgue os itens a seguir:


I- A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

II- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo aquele determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

III- Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ITEM I - CERTO: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

    ITEM II - ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    ITEM III - CERTO: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    FONTE: CF 1988

  • Sacanagem: Colocar aquele no lugar deste.

    ITEM II - ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

  • II- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo aquele determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

  • NUNCA NEM VI

  • RESPOSTA A

    Vendo o ERRO do item II , elimina-se todos os outros itens.

  • A questão de constitucional mais bem feita do mundo, de todos os tempos! Trocar um pronome para avaliar o conhecimento do candidato sobre a constituição.

    Quando o examinador é preguiçoso da nisso...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da ordem econômica e financeira. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

     

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

     

    Assertiva II: está incorreta. Conforme art. 174 - Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

     

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Portanto, estão corretas as assertivas I e III.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
3464062
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Reservas de Capital é uma das divisões da conta Patrimônio Líquido. Abrange as seguintes subcontas, ECXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As reservas de capital são constituídas com valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa.

    serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a correção monetária do capital realizado;

    b) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    c) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

  • Trata-se das reservas conforme a Lei 6.404/76

    Reservas de Capital são valores recebidos pela empresa que não se configuram como receita, sendo contabilizadas diretamente no Patrimônio Líquido.

    Com base no artigo 182 da Lei 6.404/76," são reservas de capital:

    - Ágio na emissão de ações;

    - Produto da alienação de partes beneficiárias;

    - Produto da alienação de bônus de subscrição;

    - Correção monetária do capital realizado";

    Logo, a única exceção é letra D.

    Gabarito D

  • Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

    § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    c) o prêmio recebido na emissão de debêntures;

    d) as doações e as subvenções para investimento.

    c) (revogada);                                                    

    d) (revogada).                                                      

    § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.


ID
3464065
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Tem por finalidade assegurar a integridade do Capital Social, e só pode ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Os prejuízos acumulados são deduzidos de sua base de cálculo e é importante ressaltar que ela é a única reserva de lucro obrigatória. Estamos falando aqui de:

Alternativas
Comentários
  • Reserva legal – é uma reserva obrigatória que tem por finalidade assegurar a integridade do capital social; podendo ser utilizada para aumentar o capital da empresa ou absorver os prejuízos contábeis.

    A reserva legal é formada antes de qualquer outra destinação do lucro, assim, o montante da reserva deve ser retirado da base de cálculo dos dividendos e da formação das demais reservas.

    Fonte:https://blog.grancursosonline.com.br/coluna-futuro-fiscal-reserva-de-lucro/

  • Lei 6404

    o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

     Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

           § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

           § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.


ID
3464068
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O cerne do Princípio da ENTIDADE está na autonomia do patrimônio a ela pertencente. O Princípio em exame afirma que o patrimônio deve revestir-se do atributo de autonomia em relação a todos os outros Patrimônios existentes, pertencendo a uma Entidade, no sentido de sujeito suscetível à aquisição de direitos e obrigações. Sobre o tema, atribua V para item verdadeiro e F para item falso:


I. O Patrimônio, na sua condição de objeto da Contabilidade, é, no mínimo, aquele juridicamente formalizado como pertencente à Entidade, com ajustes quantitativos e qualitativos realizados em consonância com os princípios da própria Contabilidade. (  )

II. A garantia jurídica da propriedade, embora por vezes suscite interrogações de parte daqueles que não situam a autonomia patrimonial no cerne do Princípio da Entidade, é indissociável desse princípio, pois é a única forma de caracterização do direito ao exercício de poder sobre o mesmo Patrimônio, válida perante terceiros. (  )

III. O Patrimônio da Entidade corolário de notável importância, notadamente pelas suas repercussões de natureza prática: as somas e agregações de patrimônios de diferentes Entidades resultam em nova Entidade. Tal fato assume especial relevo por abranger as demonstrações contábeis consolidadas de Entidades pertencentes a um mesmo grupo econômico, isto é, de um conjunto de Entidades sob controle único. (  )

IV. A razão básica é a de que as Entidades cujas demonstrações contábeis são consolidadas não mantém sua autonomia patrimonial, pois seus Patrimônios não permanecem de sua propriedade. Como há transferência de propriedade, pode haver formação de novo patrimônio, condição primeira da existência jurídica de uma Entidade. (  )



Respondidos os itens a sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Resolução no. 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade, no parágrafo único do artigo 4, "o PATRIMÔNIO pertence a ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil". Isso invalida as assertivas III e IV que minimizam a importância do patrimônio para a Entidade, tornando esses dois itens falsos e facilitando a escolha da proposição correta - Letra C 

  • Perfeito o comentário do @Alisson.

    Acredito, entretanto, que a assertiva I apresenta problemas. Falar que o patrimônio é, no mínimo, aquele juridicamente pertencente à entidade está incorreto ao meu ver. Levar em conta apenas aspectos jurídicos vai de encontro à Primazia da Essência sobre a forma. Só pegar o caso de arrendamento mercantil como exemplo, quando o ativo não pertence juridicamente à entidade, mas é demonstrado no balanço patrimonial de uma entidade.

    Creio que o gabarito poderia ser encontrado por eliminação de acordo com o comentário do colega, mas não acho que a alternativa esteja completamente correta.

  • As respostas da questão foram retiradas da RESOLUÇÃO CFC Nº 774 de 16 de dezembro de 1994

    (revogada pela Resolução CFC 1.282/2010)

  • sobre III e IV:

    I - Princípio da Entidade:

    "Art. 4° - O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza elo ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso da sociedade ou instituição.

    Parágrafo único - O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil".

    Este princípio deixa bem claro que não se pode confundir o patrimônio de uma empresa com a de seus sócios, isto é: deve-se ter autonomia patrimonial. É importante dizer que sem a autonomia patrimonial fundada na propriedade, os demais princípios fundamentais perdem o sentido, porque passariam a referir-se a um universo de limites imprecisos. Outra questão importante é: a soma e agregações de patrimônios de diferentes empresas, não resultam em uma nova empresa. Tal fato assume grande importância quando abrange as demonstrações contábeis consolidadas de empresas pertencentes a um mesmo grupo econômico, sendo assim é um grupo de empresas sob único controle. O motivo de que as empresas cujas demonstrações contábeis são consolidadas mantém sua autonomia patrimonial, porque seus patrimônios são de sua propriedade.

    (http://www.somacont.com.br/principios)


ID
3464071
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: 

Alternativas
Comentários
  • cpc-00 24. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade

  • A nova redação do CPC 00 (R2 - em vigor a partir de 2020) não traz esta redação sobre quatro principais características qualitativas dentre as demais. A única classificação que encontramos é aquela que diferencia as fundamentais das de melhoria, a saber:

    Características qualitativas fundamentais:

    Relevância e Representação Fidedigna

    Características qualitativas de melhoria:

    Comparabilidade, capacidade de verificação, tempestividade e compreensibilidade.

  • Letra D.

    Características Qualitativas Fundamentais

    Relevância;

    > Representação Fidedigna.

    Características Qualitativas de Melhoria

    Comparabilidade

    Compreensibilidade

    > Verificabilidade / capacidade de verificação.

    Tempestividade

    Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis.

    Bons estudos, pessoal!

  • Caracteríticas FUNDAMENTAIS:

    RELEVÂNCIA

    FIDEDIGNIDADE

    Características de MELHORIA:

    COMPREENSÍVEL

    COMPARÁVEL

    TEMPESTIVA

    VERIFICÁVEL

    Letra D


ID
3464074
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários estão definidos na Constituição Federal, na Lei n. 4.320/64 e na Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000. Trata-se de princípios considerados básicos para a elaboração, a execução e o controle do orçamento público, válidos para todos os poderes e esferas governamentais. Sobre o tema associe as colunas abaixo:


I. Unidade.

II. Universalidade.

III. Anualidade.

IV. Equilíbrio.

V. Exclusividade.


(.....) Limitação do endividamento; montante das despesas fixadas não pode ser superior ao da receita prevista. Utilização de mecanismo para limitação e controle das despesas.

(.....) O orçamento deve ser uno, ou seja, as três esferas do orçamento (fiscal, investimentos das estatais e seguridade social) farão parte da Lei Orçamentária Anual. Unidade de orientação política das leis orçamentárias.

(.....) A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção nos casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de créditos ainda por antecipação da receita.

(.....) O orçamento deve ser elaborado e autorizado com periodicidade anual, coincidindo o exercício financeiro com o ano civil.

(.....) Todas as receitas e despesas constarão na Lei Orçamentária. Permite o conhecimento e prévia autorização para a realização da receita e despesa, impedindo que o executivo realize qualquer operação financeira sem autorização orçamentária.


Feita a associação, a sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • EQUILÍBRIO - Limitação do endividamento; montante das despesas fixadas não pode ser superior ao da receita prevista. Utilização de mecanismo para limitação e controle das despesas.

    UNIDADE - O orçamento deve ser uno, ou seja, as três esferas do orçamento (fiscal, investimentos das estatais e seguridade social) farão parte da Lei Orçamentária Anual. Unidade de orientação política das leis orçamentárias.

    EXCLUSIVIDADE - A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção nos casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de créditos ainda por antecipação da receita.

    ANUALIDADE - O orçamento deve ser elaborado e autorizado com periodicidade anual, coincidindo o exercício financeiro com o ano civil.

    UNIVERSALIDADE - Todas as receitas e despesas constarão na Lei Orçamentária. Permite o conhecimento e prévia autorização para a realização da receita e despesa, impedindo que o executivo realize qualquer operação financeira sem autorização orçamentária.

    Portanto, o gabarito é a alternativa "C".

  • GABARITO: LETRA C

    (IV. Equilíbrio.) Limitação do endividamento; montante das despesas fixadas não pode ser superior ao da receita prevista. Utilização de mecanismo para limitação e controle das despesas.

    (I. Unidade.) O orçamento deve ser uno, ou seja, as três esferas do orçamento (fiscal, investimentos das estatais e seguridade social) farão parte da Lei Orçamentária Anual. Unidade de orientação política das leis orçamentárias.

    (V. Exclusividade.) A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção nos casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de créditos ainda por antecipação da receita.

    (III. Anualidade.) O orçamento deve ser elaborado e autorizado com periodicidade anual, coincidindo o exercício financeiro com o ano civil.

    (II. Universalidade.) Todas as receitas e despesas constarão na Lei Orçamentária. Permite o conhecimento e prévia autorização para a realização da receita e despesa, impedindo que o executivo realize qualquer operação financeira sem autorização orçamentária.

  • Questão excelente para revisão!

    Recomendo que, ao ler as opções a preencher, tentar lembrar de cabeça a qual princípio se refere. Se não conseguir, daí sim ler as opções pra tentar resgatar na memória.

  • Vamos comentar sobre cada um dos princípios orçamentários aqui relacionados, com base no Manual Técnico de Orçamento (MTO):

    I. Unidade. O orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA.

    II. Universalidade. Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    III. Anualidade. O exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA.

    IV. Equilíbrio. De acordo com o princípio do equilíbrio, as despesas não podem ser maiores que as receitas. Esse princípio tem como finalidade equilibrar as finanças públicas, o orçamento, as receitas e as despesas. Também procura-se atender ao princípio do equilíbrio na execução do orçamento. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem um papel muito importante nesse sentido, porque ela estabelece que: se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado, acontecerá o que chamamos de limitação de empenho e movimentação financeira (LRF, art. 9º).

    V. Exclusividade. O princípio da exclusividade, previsto no § 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO, nos termos da lei.

    A sequência correta, portanto, é: IV, I, V, III, II.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3464077
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No amplo contexto na gestão empresarial, surge a Controladoria como ferramenta de auxílio dos Gestores. No intuito de auxiliar no processo de controle econômico, financeiro e contábil, a área da Controladoria utilizando-se de ferramentas técnicas de sistemas ERP, metodologias gerenciais de custos, planejamento e finanças corporativas, contemplando o alinhamento na utilização das Normas Contábeis vigentes e a ampla legislação tributária (seja ela Municipal, Estadual ou Federal), auxiliará o gestor empresarial no monitoramento das operações empresariais que gerarão resultados financeiros, contábeis e econômicos da Entidade Empresarial. Sobre o tema, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Não precisa padronizar (Item C errado)
  • Acredito que o erro na Letra C está na necessidade de padronizar , tendo em vista que: "Em muitos casos, informações semelhantes ou iguais precisam ser analisadas de formas diferentes, levando em consideração aspectos específicos de cada entidade empresarial, unidade de negócio ou segmento empresarial."

    Fonte: Contabilidade Gerencial de Paulo Henrique Vaz


ID
3464080
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre Auditoria Contábil, leia e analise os itens abaixo e responda:



I. Sob o aspecto administrativo, os reflexos da Auditoria Contábil sobre o Patrimônio, se traduzem no reflexo do resguardo de créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.

II. A auditoria contábil é um conjunto de atividades técnicas e procedimentos, exercidas de forma sistematizada numa entidade, compreendendo a avaliação e exame dos procedimentos e das operações praticadas, com vistas a apurar a exatidão dos registros contábeis e a realidade das operações, e sobre estes emitir uma opinião.

III. O objetivo principal da Auditoria Contábil consiste em verificar se as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das empresas.

IV. O planejamento dos trabalhos de auditoria deve ser documentado pelo auditor, a quem também cabe preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A!

    (Auditoria Contábil - Silvio Aparecido Crepaldi) - AUDITORIA CONTÁBIL

    REFLEXOS DA AUDITORIA SOBRE A RIQUEZA PATRIMONIAL

    sob o aspecto administrativo: contribui para a redução de ineficiência, negligência, incapacidade e improbidade de empregados e administradores;

    sob o aspecto patrimonial: possibilita melhor controle dos bens, direitos e obrigações que constituem o p atrimônio;

    sob o aspecto fiscal: é fator de mais rigoroso cumprimento das obrigações fiscais, resguardando o patrimônio contra multas;

    sob o aspecto técnico: contribui para mais adequada utilização das contas , maior eficiência do s serviços contábeis, maior precisão das informações;

    sob o aspEcto financeiro: resguarda créditos de terceiros contra possíveis fraudes e dilapidações do patrimônio, permitindo maior controle dos recursos para fazer face a esses compromissos;

    sob o aspecto econômico: assegura maior exatidão dos custos e veracidade dos resultados, na defesa do interesse dos investidores e titulares do patrimônio.

  • B - CONCEITO DE AUDITORIA CONTÁBIL: O levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas das demonstrações financeiras:

    • Objetiva mensurar a exatidão dos registros e das demonstrações contábeis.

    • Consiste em controlar áreas-chaves a fim de evitar situações que propiciem fraudes, desfalques e subornos.

  • I. Sob o aspecto administrativo, os reflexos da Auditoria Contábil sobre o Patrimônio, se traduzem no reflexo do resguardo de créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.

    Sob o aspecto financeiro, os reflexos da Auditoria Contábil sobre o Patrimônio, se traduzem no reflexo do resguardo de créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.


ID
3464083
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

É um processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal, com apuração de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e obter o respectivo ressarcimento. É o processo que objetiva apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano causado ao Erário, visando ao seu imediato ressarcimento. Estamos falando de: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Conforme o art. 2º da Instrução Normativa do TCU nº 71 de 2012,

    “Tomada de Contas Especial é um processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal, com apuração de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e obter o respectivo ressarcimento.”

    Vamo que vamo

  • Fala pessoal! Tudo beleza?

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre processos de controle externo. 

    Bom, a definição apresentada pelo enunciado é a definição da Tomada de Contas Especial (TCE). Segundo o TCU:

    Tomada de Contas Especial (TCE) é um processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal, com apuração de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e obter o respectivo ressarcimento.

    Portanto, o gabarito é a letra C.

    Vale mencionar que a prestação de contas (letra A) é o processo pelo qual o gestor público evidencia sua gestão e a boa e regular aplicação dos recursos públicos. A prestação de contas extrajudicial (letra B) é uma forma prestação de contas prevista pelo Código de Processo Civil para obter esclarecimentos extrajudiciais. Já a Sindicância (letra D) é processo administrativo para investigar infrações funcionais.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3464086
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Sobre Restos a Pagar, atribua V para item verdadeiro e F para item falso:


I. Restos a pagar processados são aqueles referentes a empenhos executados, liquidados e prontos para pagamento, já se verificando o direito do credor pelo crédito correspondente. (.....)

II. Os Restos a Pagar, conforme art. 92, Lei nº 4.320/64, fazem parte da chamada Dívida Flutuante cujo total representa o Passivo Financeiro. (.....)

III. Os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada. (.....)

IV. A inscrição em restos a pagar é feita na data do encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho, mediante registros contábeis; nessa mesma data, processa-se também a baixa da inscrição feita no encerramento do exercício anterior. A inscrição feita terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente, período no qual o credor deverá habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido. É possível a reinscrição. (.....)


Respondidos os itens a sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Referente ao erro da ultima:

    A inscrição em Restos a Pagar é feita na data do encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho, mediante registros contábeis; nessa mesma data, processa-se também a baixa da inscrição feita no encerramento do exercício anterior. A inscrição feita terá validade até 31 de dezembro do ano subseqüente, período no qual o credor deverá habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido. É vedada a reinscrição

  • Gab. B

    Reescrita Correta: A inscrição em restos a pagar é feita na data do encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho, mediante registros contábeis; nessa mesma data, processa-se também a baixa da inscrição feita no encerramento do exercício ante anterior. A inscrição feita terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente, período no qual o credor deverá habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido. É possível a reinserção.

    Divergindo do Pedro Deitos, acredito que seja possível a reinserção de Restos a Pagar, conforme se depreende do Decreto 93.872, art. 68-A "Os empenhos a serem inscritos e reinscritos em restos a pagar a cada exercício financeiro poderão ter seus limites estabelecidos pelo Ministério da Fazenda."  

    *Nota: Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, sendo cancelados se, desbloqueados, não forem liquidados em 31 de dezembro do ano subsequente ao do bloqueio.  


ID
3464089
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Princípio Orçamentário que tem sua regra de ouro traduzida no artigo 167, inciso III, da Carta Magna de 1988 e que diz: “É vedado: a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”. Aqui falamos de qual princípio orçamentário:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Princípio do equilíbrio: Este princípio está consagrado no art. 4o, inciso I, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade deste princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário.

    Paludo, Augustinho Vicente - Orçamento público, administração financeira e orçamentária e Lrf

  • A tão famosa REGRA DE OURO.

  • REGRA DE OURO >>>>>>>>> PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO

    PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO;

    -O princípio do equilíbrio das contas públicas não se reporta apenas à relação entre as receitas previstas e as despesas fixadas na LOA, mas refere-se também à busca do equilíbrio na execução orçamentaria. 

    ........CONTABILMENTE E FORMALMENTE O ORÇAMENTE SEMPRE ESTARÁ EQUILIBRADO .....................

    .

    FONTE;ANDERSON

  • Vamos analisar a questão.

    De acordo com o professor Giovanni Pacelli, em sua obra “Administração Financeira e Orçamentária", 3ª edição, página 109, o princípio do equilíbrio é um princípio antigo na república e busca garantir que as despesas fixadas não superem as receitas previstas (equilíbrio formal).

    Na Constituição Federal de 1967 havia previsão expressa nesse sentido, mas na Constituição Federal de 1988 essa previsão foi suprimida, dando lugar à regra do artigo 167, inciso III, conhecida como “regra de ouro" (equilíbrio material).

    Portanto, respondendo a questão, o princípio orçamentário que tem sua regra de ouro traduzida no artigo 167, inciso III, da Carta Magna de 1988 é o princípio do equilíbrio.

    Segundo o MCASP 8ª edição, o princípio orçamentário da legalidade apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei.

    O princípio da totalidade, também de acordo com o MCASP, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Por último, o MCASP define o princípio da universalidade assim: “estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº. 4.320/1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.".


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3464092
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As avaliações contábeis, com a consequente emissão de laudos de avaliação, são geralmente requeridas em situações previstas na legislação societária ou em normas de órgãos reguladores. Por ocasião da aprovação desta norma, as principais situações que requerem laudos de avaliação são as seguintes na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº. 6.404/76), EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • (a) Lei das Sociedades por Ações (Lei nº. 6.404/76)

    Bens incorporados ao capital e à formação do capital (arts. 7º. e 8º.)

    Constituição de companhia por subscrição particular (art. 88)

    Aumentos de capital (art. 170)

    Incorporações, cisões e fusões (arts. 220 a 234 e 264)

    Alienação de controle (art. 254-A)

    (b) CVM - Comissão de Valores Mobiliários

    Instruções CVM nº. 361/02 e nº. 436/06 - Oferta Pública de Aquisição de ações – OPA, nas

    situações nela previstas relativas à avaliação contábil. Instruções CVM nº. 319/09 e nº. 320/99 - Incorporação, fusão e cisão envolvendo companhia aberta.

    (c) Código Civil (Lei nº. 10.406/02)

     Da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades (arts. 1.113 a 1.122).

  • Regra geral, ao integralizar Capital Social na forma de bens, estes são sujeitos à avaliação pericial para que não haja fraude, ou seja, para que a integralização represente efetivamente o valor do patrimônio incorporado (ou desincorporado, no caso de reembolso - art. 45, §3°).

    Vejam os excertos do art. 8°:

    § 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembléia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas.

    § 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor.

    § 6º Os avaliadores e o subscritor responderão perante a companhia, os acionistas e terceiros, pelos danos que lhes causarem por culpa ou dolo na avaliação dos bens, sem prejuízo da responsabilidade penal em que tenham incorrido; no caso de bens em condomínio, a responsabilidade dos subscritores é solidária.

    Dispositivos da Lei das S/A

    Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

    Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.

    § 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembléia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas.

    Art. 88. A constituição da companhia por subscrição particular do capital pode fazer-se por deliberação dos subscritores em assembléia-geral ou por escritura pública, considerando-se fundadores todos os subscritores.

    § 2º Preferida a escritura pública, será ela assinada por todos os subscritores, e conterá:

    e) a transcrição do laudo de avaliação dos peritos, caso tenha havido subscrição do capital social em bens (artigo 8°);

    Art. 170. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações.

    § 3º A subscrição de ações para realização em bens será sempre procedida com observância do disposto no artigo 8º, e a ela se aplicará o disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 98.


ID
3464095
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará entre outras as seguintes, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • LRF - Art. 50. VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.


ID
3464098
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Entende-se por Restos a Pagar de acordo com Art. 36 da lei nº 4.320/64 as:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO IV

    Do Exercício Financeiro

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  

  • Despesa Empenhada: Valor do orçamento público formalmente reservado (pela emissão do empenho) para compromissos assumidos com terceiros.

    Se o material foi fornecido ou o serviço foi executado, aí é outro problema.


ID
3464101
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O atraso superior a noventa dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras já recebidas assegura ao contratado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    FUNDAMENTAÇÃO: art. 78 XV lei 8666/93

  • Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    O fornecedor pode rescindir, tendo opção de suspender até a normalização da situção

  • GABARITO: LETRA A

    Seção V

    Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Qual o erro da C?

  • GABARITO: LETRA A

    Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Em resposta ao @Allan Lemos,

    A alternativa C misturou os conceitos de pelo menos três dispositivos. Rsrs

    Vejamos:

    C) O direito de rescindir unilateralmente o contrato, com direito à indenização por danos emergentes, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra.

    1º) A assertiva começa bem quando fala em "direito de rescindir":

    "Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;"

    2º) Ao dizer que o direto à rescisão, neste caso, é "unilateral", encontramos aí o primeiro erro:

    _ O Art.79 dispõe de três tipos de rescisão: Unilateral (pela Adm); Amigável; Judicial.

    _ As hipóteses de rescisão Unilateral se darão nos casos dos incisos I a XII e XVII do Art.78;

    _ Já as hipóteses de rescisão Amigável ou Judicial, se darão na ocorrência dos incisos XIII a XVI do Art.78;

    _ Como já sabemos, o inciso XV do Art.78, que é o inciso abordado na questão, não enseja rescisão Unilateral.

    3º) Quando a alternativa fala em "com direito à indenização por danos emergentes", ela já mistura com o conceito do Art.59, Parágrafo único, que trata da indenização pela Adm ao contratado por aquilo que ele já houver executado, no caso de "declaração de nulidade do contrato administrativo".

    "Art.59, Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa."

    (Ou seja, danos emergentes)

    4º) Por fim, o restante da redação "salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra.".

    _ Essa sim encontra-se em conformidade com a literalidade do inciso XV do Art.78.

    GABARITO: Letra A

    Bons estudos!

  • RECISÃO

    HIPOTÉSES RECISÃO

    UNILATERAL I -  CULPA DE QUEM CONTRATEI: FICA LIGADO: Administrado ñ reincide contrato de forma UNILATERAL: I - Ñ cumprimento  Cláusulas contratuais Especificações  Projetos  Prazos  II -  Cumprimento irregular   Cláusulas contratuais  Especificações  Projetos  Prazos  III -  Lentidão seu cumprimento  Levando a adm a comprovar impossibilidade conclusão   Obra  Serviço  Fornecimento  Nos prazos estipulados  IV -  Atraso injustificado início  Obra  Serviço  Fornecimento  PENALIDADE  Multa mora  V -  Paralização  Obra  Serviço  Fornecimento  Sem  Justa causa  Prévia comunicação à Adm  VI - Subcontratação  Total  Parcial  Do seu objeto  Associação do contratado com outrem  Cessão  Transferência  Bem como  Fusão  Cisão  Incorporação  Ñ admitidas no  Edital  Contrato  .  Total  Parcial  VII -  Desatendimento determinações regulares da autoridade designada p/   Acompanhar  Fiscalizar  A sua execução  Assim como as de seus superiores  VIII -  Comentimento reiterado faltas na sua execução  IX -  Decretação falência  Instauração de insolvência civil  X -  Dissolução da sociedade  Falecimento do contratado  XI -  Alteração social  Modificação  Finalidade  Estrutura  Da empresa  Que prejudique execução contrato  XVIII -  Descumprimento disposto no inciso V do art 27  Utilização mão obra de menores  Sem prejuizo sanções penais cabíveis II -  Caso fortuito  Força maior    III -  Interesse público relevante  XII -  Alta relevância e amplo conhecimento  Justificadas e determiandas pela máxima autoridade   A que está subordinado o contratante e exaradas no processo adm

    RECISÃO POR ACORDO PARTE (AMIGÁVEL) OU JUDICIAL  I -  Supressão valores do contrato além dos limites toleráveis  II -  EM REGRA  Se adm suspender execução > 120d  EXCEÇÃO  Calamidade pública  Grave pertubação ordem interna  Guerra  III -  EM REGRA  Atrasos pagamento > 90d  EXCEÇÃO  Grave pertubação ordem interna  Guerra  Calamidade pública  IV -  Ñ liberação, por parte adm,  Área  Local  Fontes materiais naturais  Objeto  P/ execução  Obra  Serviço  Fornecimento 

    FONTE: Meu mapa mental de dir adm.

  • Quando o ente público estiver inadimplente por prazo superior a 90 (noventa) dias é assegurado ao particular contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação. 

    Havendo interesse em rescindir o contrato o particular deverá acionar o Poder Judiciário.

  • GABARITO: A

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Eu errei na C... unilateralmente é o erro pois necessita de ação judicial este caso...

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666 de 1993.

    Contratos administrativos:

    O contrato administrativo pode ser entendido como todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que existe um acordo de vontades parar formar vínculo e estipular obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada, nos termos do artigo 2º, da Lei nº 8.666 de 1993.
    Cláusulas exorbitantes:

    O artigo 58, da Lei nº 8.666 de 1993 indica as cláusulas exorbitantes: modificação unilateral, rescisão unilateral, fiscalização, sanções ao contratado e ocupação provisória.

    Em virtude da supremacia da Administração Pública no que se refere aos contratos administrativos, torna-se possível a aplicação da “exceção do contrato não cumprido" – regra típica dos contratos privados – em benefício do particular contratado nas hipóteses dispostas no artigo 78, Inciso XIV e XV, da Lei nº 8.666 de 1993.
    (A)   CORRETA. Com base no artigo 78, Inciso XIV, da Lei nº 8.666 de 1993 – literalidade da lei-, “a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação".
    (B)   INCORRETA. De acordo com o artigo 78, Inciso XIV, da Lei nº 8.666 de 1993, é conferido o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações até que seja normalizada a situação.

    Na alternativa foi indicado prazo indeterminado, logo, a alternativa está incorreta.

    (C)   INCORRETA. De acordo com o artigo 78, Inciso XIV, da Lei nº 8.666 de 1993, é conferido o direito de suspender a execução do contrato.

    (D)   INCORRETA. Com base no artigo 78, Inciso XIV, da Lei nº 8.666 de 1993, é conferido o direito de suspender a execução do contrato.

    Gabarito do Professor: A)

  • LEI 8.666 - SUPERIOR A 90 DIAS;

    LEI 14.133 - SUPERIOR A 2 MESES, CONTADO DA EMISSÃO DA NOTA FISCAL.

  • O art. 78, XV, da Lei 8666/93 determina que após 90 dias no atraso de pagamentos o contratado pode suspender a prestação de serviços com a Administração Pública, no entanto, não poderá ser suspensa em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, se não presentes estas ressalvas, o contratado pode suspender a prestação até a normalização da situação.


ID
3464104
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Ciclo Orçamentário no Brasil é caracterizado por ser um processo contínuo, dinâmico e flexível. Em relação ao Ciclo Orçamentário, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) ciclo orçamentário:

    PPA: Elaboração e entrega até 31 AGOSTO, votação até 22 DEZ

    LDO: Elaboração e entrega até 15 ABRIL, votação até 17 JUL

    LOA: Elaboração e envio até 31 AGO, votação até 22 DEZ

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.  

    Fases do Ciclo: Elaboração, Discussão/aprovação, execução, controle/avaliação.

    Sessão Legislativa: 02 FEV a 22 DEZ > Períodos: 02 FEV a 17 JUL e 07 AGO a 22 DEZ

    A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. Entretanto, a não aprovação do PPA até o final do primeiro exercício do mandato do titular do Poder Executivo não impede o recesso do Poder Legislativo

    b) § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.  

    OBS: Leis Orçamentárias ostentam natureza de Lei Ordinária.

    a Lei 4320 é uma lei ordinária recepcionado como lei complementar.

    c) LOA deve estar compatível com a LDO e o PPA.

    d) gabarito

  • GABARITO: LETRA D

    A) O clico orçamentário se confunde com o exercício financeiro, compreendendo as fases de elaboração, discussão, execução e controle.

    O exercício financeiro NÃO se coincide com o ano civil, que é de 1 de janeiro a 31 de dezembro. Já o ciclo orçamentário abrange um período muito maior, iniciando com o processo de elaboração do orçamento, passando por discussão, execução e controle.

    B) Cabe à Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta.

    Art 165 CF/88, § 9º Cabe à Lei Complementar: (Obs: Essa lei ainda não foi publicada)

    (...)

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta.

    C) O envio da proposta da Lei Orçamentária Anual ao Poder Legislativo depende de prévia aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    O envio da proposta da LOA, não depende da aprovação da LDO, porém precisar estar compatível com a LDO.

    D) GABARITO


ID
3464107
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento dos entes públicos, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.  

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    b) Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    c)  § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.  (erro de digitação)

    d) Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei 4320/1964:

    _ Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo.

    _ Quadro demonstrativo da receita e da despesa segundo as categorias econômicas;

    _ Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação.

    _ Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

  • Lei 4320

    Art. 2°. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    § 1° Integrarão a Lei de Orçamento:

    I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;

    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do ;

    III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

    IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

    § 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:

    I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;

    II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos ;

    III- Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.

  • Rapaz, foi erro de digitando com QC ?

    Vi esse "... metas de prioridades..." já lasquei o dedo na alternativa incorreta.

  • Haverá pena de crime de responsabilidade se um investimento que ultrapasse o exercício financeiro for iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual (ou sem lei que autorize sua inclusão) Obs. faltou essa parte!

    Gab B


ID
3464110
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

“O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As Dívidas Públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública.” Marcus Tullius Cícero - Roma, 55 A.C.


A importância do orçamento público remonta a história das civilizações e sua importância cresce à medida que crescem os desafios das novas civilizações. Em relação ao tema, analise os itens abaixo:


I- O OGU é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais Federais.

II- A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento da sessão legislativa).

III- Por determinação constitucional, o Governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa). Acompanha o projeto uma Mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

IV- A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura (15.12 de cada ano). Depois de aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual.



Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Todos corretos.

    Obs.: OGU - Orçamento Geral da União - "a LOA"

  • GABARITO D - Todos os itens estão incorretos

    Corrigindo:

    I- O OGU (=LOA) é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais Federais (são incluídas no orçamento de investimento apenas as empresas estatais em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto - = estatais controladas).

    II- A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento da sessão legislativa (do exercício financeiro - 8 meses e meio antes do dia 31 de dezembro - LDO deve ser encaminhada até o dia 15 de abril) .

    III- Por determinação constitucional, o Governo (mais correto seria Poder Executivo) é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa (do exercício financeiro)). Acompanha o projeto uma Mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

    IV- A Constituição determina que o Orçamento (=LOA) deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura (15.12 de cada ano) (final de cada sessão legislativa - até o dia 22 de dezembro - lembrar que Legislatura é diferente de sessão legislativa, tendo aquela o período de 4 anos). Depois de aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual.

  • Trata-se de uma questão sobre aspectos gerais do orçamento.

    Vamos analisar as assertivas.

    I- ERRADO. O Orçamento Geral da União é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto. Logo, não está correto afirmar que são empresas estatais federais, pois englobaria todas, mesmo as que a União não tem direito à voto segundo o art. 165, § 5º, CF/88:

     Art. 165, §5º: “A lei orçamentária anual compreenderá:
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".

    II- ERRADO. A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (não é da sessão legislativa). Trata-se do art. 35, § 2º, II, do ADCT: “o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa".

    III- ERRADO. Por determinação constitucional, o Governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento DO EXERCÍCIO FINANCEIRO). Acompanha o projeto uma Mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas. Trata-se do art. 35, § 2º, II, do ADCT: “o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".

    IV- ERRADO. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada sessão legislativa (até o dia 22 de dezembro) Atentem que uma Legislatura tem duração de 4 anos. Depois de aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual.

    Logo, todos os itens estão incorretos.

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


ID
3464113
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Demonstrações Contábeis buscam o atendimento das necessidades informacionais de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios especificamente planejados para atender às suas necessidades peculiares. Marque o item onde NÃO se apresenta uma Demonstração Contábil aceita no ordenamento contábil brasileiro: 

Alternativas
Comentários
  • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e não de Resultados

  • A questão cobra o conhecimento da Lei 6404/76 e CPC 26, no caso as demonstrações são:

    Balanço Patrimonial

    Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados

    Demonstração do resultado do exercício

    Demonstração dos fluxos de caixa

    Demonstração do valor adicionado, se companhia aberta

    Demonstração das mutações do patrimônio líquido

    Demonstração do resultando abrangente.


ID
3464116
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção CORRETA em relação ao relatório resumido da execução orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Questão tirada da LRF (LC 101/2000):

    Art. 52, caput: "O RREO abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, que será publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: ..."

    Art. 53, par. 2o: Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

    I - da limitação do empenho;

    II - ..."

    Assim, RREO não é individualizado.

  • A Relatório de Gestão Fiscal

    B Relatório de Gestão Fiscal

    C RREO

    D Relatório de Gestão Fiscal


ID
3464119
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
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  • Poderão ser pagos ou parcelados, em até 180 (cento e oitenta) meses, nas condições previstas na , os débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e os débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, inclusive o saldo remanescente dos débitos consolidados dos programas anteriores de parcelamento, como REFIS, PAES e PAEX.

    Também poderão ser parcelados os débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Im­posto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto 6.006/2006, com incidência de alíquota 0 (zero) ou como não-tributados.

    O parcelamento aplica-se aos créditos constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, inclusive os que foram indevidamente aproveitados na apuração do IPI.

    Poderão ser pagas ou parceladas as dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008, de pessoas físicas ou jurídicas, consolidadas pelo sujeito passivo, com exigibilidade suspensa ou não, inscritas ou não em dívida ativa, consideradas isoladamente, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de pagamento, assim considerados:

    I - os débitos inscritos em Dívida Ativa da União, no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;

    II - os débitos relativos ao aproveitamento indevido de crédito de IPI;

    III - os débitos decorrentes das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da , das contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e

    IV - os demais débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

  • GAB B