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Prova FCC - 2013 - MPE-AM - Agente de Apoio - Administrativo


ID
1239379
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    

A mulher do vizinho 

      Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
      O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
      O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
      Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
      - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
      O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
      - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
      Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
      - Da ativa, minha senhora?
      E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
      - Da ativa, Motinha! Sai dessa...


     

 

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991).

A temática principal do conto é

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Fundamento:
      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor. 
     Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto.


ID
1239382
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    

A mulher do vizinho 

      Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
      O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
      O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
      Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
      - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
      O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
      - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
      Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
      - Da ativa, minha senhora?
      E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
      - Da ativa, Motinha! Sai dessa...


     

 

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991).

No texto,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. 

  • Ao me ver, a resposta da letra A é a MENOS estranha ao texto, mas só fiquei com ela, porque descartei as demais que estavam absurdas

  • Pensei bastante antes de resolver esta, fui por eliminação mesmo, mas eu acho que o julgamento do delegado foi por causa de que ele achava que o marido fosse gringo. 

  • A aparência humilde do sueco é destacada pelo autor, e não é mencionada nem um instante pelo delegado. O julgamento apressado pelo delegado se deu por ser o sueco estrangeiro. Portanto, a questão não tem resposta válida.

  • Se ele fosse estrangeiro e aparentemente rico, será que o delegado faria isso? Gab.A

    O Autor nos leva a tirar está conclusão.


ID
1239385
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    

A mulher do vizinho 

      Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
      O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
      O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
      Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
      - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
      O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
      - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
      Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
      - Da ativa, minha senhora?
      E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
      - Da ativa, Motinha! Sai dessa...


     

 

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991).

Depreende-se corretamente do texto que o delegado

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente: 
     - Da ativa, minha senhora? 
     E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado: 
     - Da ativa, Motinha! Sai dessa... 


ID
1239388
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    

A mulher do vizinho 

      Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
      O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
      O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
      Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
      - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
      O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
      - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
      Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
      - Da ativa, minha senhora?
      E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
      - Da ativa, Motinha! Sai dessa...


     

 

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991).

... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.

O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Quem pede, pede algo à alguém...
    VTDI

    Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro.
    Quem ensina, ensina algo à alguém...
    VTDI

  • porque a C está incorreta?,nao entendi.

  • Acredito não ser a letra C porque  compareceu é VTindireto

  • Pedir - VTDI

    a- VI

    b-VL

    c-VTI

    d-VTDI

    e-VTD

  • Tô tentando entender o porquê de não ser "Ensino AO senhor...".

  • William Jr.

    ENSINAR, VTDI nesse caso.

    Quem ensina, ensina alguém (o senhor ) a alguma coisa (a cumprir a lei) --> Só na vai crase pois há um verbo adiante.

    A banca inverteu justamente para confudir.

    Pois quem ensina, ensina alguma coisa a alguém.

  • É meio complicado esses assuntos.

    mas aprofundando bem da pra entender melhor.   EX:   V.T.D.I =esses verbos trasitivos diretos e indiretos eles e acompanhado por um objeto direto e indireto. o grupo que se destaca nele é: Agradecer, Perdoar e Pagar por que os três sao objetos que se relacionan tanto a coisas como pessoas. Já o verbo pedir ele pede objetivo direto de coisas e objetivo indireto de pessoas.

    espero ter ajudadoc :) !

     

     

  • Quem ensina , ensina algo a alguém. A letra D como correta inverte essa lógica. Ensina alguém a algo. Ficou esquisito
  • PULO DO GATO: VTD: conta 5

    VTI: conta 6

    VTDI: conta 7

    VI: conta 3

    VL: 0

  • D.

    ensinar -> VTDI


ID
1239418
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    Os dois pontos indicam a explicação que os consultores receberam.

  • Usa-se ponto e vírgula para separar frases com ou para:

    Orações Coordenadas não unidas por conjunção
      Exemplo:
    Ele saiu tarde; chegou atrasado

    Orações Coordenadas assindéticas, quando pelo menos uma delas possui elementos separados por vírgulas
      Exemplo:
    O resultado foi: alunos foram a favor; quinze, contra.
    Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma doidivanas.

    Itens de uma enumeração
      Exemplo:
    Considerando:
    1)   A alta taxa de desemprego;
    2)   A elevação da taxa de juros;
    3)   A recessão;
    4)   Solicitamos a atenção.






    Substituir a vírgula em conjunções adversativas
      Exemplo:
     Gostaria de encontrar você hoje; todavia; a vida impede.


    Orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração
      Exemplo:
     Esperava receber todos os livros; recebi, porém apenas dois.
    “Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo.”  (Machado de Assis)

    Orações coordenadas sindéticas conclusivas (Com as conjunções pospostas ao verbo):
      Exemplo:
    “As doses eram diárias e diminutas; tinham, portanto, de guardar um longo prazo antes de produzido o efeito.” (Machado de Assis)

    Vencemos; fiquemos, pois, felizes com a nossa conquista.



    Orações com sentido de causa e efeito; substituir qualquer conectivo para interligar as orações
    Exemplo:
    Comeu muito na festa; não conseguiu ir à aula hoje.
    A rede de computadores está mais segura; são necessárias mais pesquisas para as tecnologias melhorarem



    Usa-se dois-pontos para ou antes ou em:
    •   Anunciar a fala de personagens nas histórias de ficção
    •   Indicar, no discurso, a fala dos personagens
    •   Fazer uma explicação
    •   Anunciar uma citação
    •   Anunciar uma enumeração

    •   Orações apositivas
    •   Indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse
    •   Invocações das correspondências

  • a) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. ERRADO. 

    b) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. CERTO. 

    c) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. ERRADO. 

    d) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes,receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. ERRADO. 

    e) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas. ERRADO.

  • Complemetando> O ponto e vírgula se justifica antes do mas por ter um período muito grande antes do mas(:, duas explicações,verbos).


ID
1239433
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter ingressado no nível mais elevado de escolaridade, mas com o mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria. "Nos últimos anos, as pessoas ficaram mais tempo na escola e a oferta de profissionais com ensino médio e superior aumentou. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado pelo aumento do número de universidades privadas", disse Naercio.

            (Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/ mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011. Texto adaptado)

O trecho elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído, de acordo com o contexto, expressa

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Causa x Consequência ou decorrência.

    A consequência do elevado número de brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído foi causado pelo fato dos trabalhadores passarem mais tempo na escola.


ID
1239436
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter ingressado no nível mais elevado de escolaridade, mas com o mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria. "Nos últimos anos, as pessoas ficaram mais tempo na escola e a oferta de profissionais com ensino médio e superior aumentou. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado pelo aumento do número de universidades privadas", disse Naercio.

            (Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/ mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011. Texto adaptado)

Os trabalhadores passaram mais tempo na escola...

O segmento grifado acima possui a mesma função sintática que o destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Os trabalhadores passaram mais tempo na escola...  (FUNÇÃO DE SUJEITO)

    C. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado... (FUNÇÃO DE SUJEITO - É A RESPOSTA)
  • "A média de ganho" sublinhada na letra A tem que função sintática ?

  • Creio que seja Objeto Direto, Pedro Brandão.

  • Objeto direto, Pedro Brandão. :)

  • A questão pede o sujeito da oração.

    A) OBJETO DIRETO

    B)OBJETO DIRETO

    C)SUJEITO - GABARITO

    D)OBJETO DIRETO

    E)OBJETO INDIRETO


ID
1239442
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No Brasil, entendemos como final de semana o período da semana que compreende o sábado e o domingo. Em determinado ano, para que o mês de setembro, que é composto por 30 dias, tenha 5 finais de semana completos, o dia 7 de setembro deverá cair em

Alternativas
Comentários
  • Os dias que se repetem mais vezes no mês, são os dias que iniciaram o mês. Já que terá cinco finais de semana o mês de setembro, então o mês inicia no sábado e o dia 07 cairá numa sexta-feira.

    Ex.: Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex 

             1     2      3     4    5      6      7

             8     9      10   11  12    13    14

             15   16    17   18  19    20    21

             22   23    24   25  26    27    28

             29  30

  • Devemos começar a questão coletando os dados:

    O mês de setembro possui 30 dias
    A questão pede que esse mês contenha 5 finais de semana completos
    logo, devemos dividir 30 por 7, que é a quantidade de dias da semana 
    assim teremos: 30/7= 4 e um resto de 2    (4x7=28 sobram 2)
    pode-se concluir que o mês de setembro possui 4 semanas completas e 2 dias
    sendo assim, para que tenhamos 5 finais de semana completos, devemos começar o mês por um sábado
    ficando assim:
    1 de setembro - sábado 
    2 de setembro - domingo
    3 de setembro - segunda
    4 de setembro - terça
    5 de setembro - quarta
    6 de setembro - quinta
    7 de setembro - sexta

  • Em vez de ficar fazendo muitos cálculos desenhei logo o calendário, bem mais rápido e pratico!


  • Gabarito: Letra B

    Observe que 30 dias correspondem a 4 semanas de 7 dias e mais 2 dias “adicionais”. Ou seja, normalmente o mês de setembro já tem 4 finais de semana (um em cada semana). Para garantir que ele tenha 5 finais de semana, é preciso que os 2 dias “adicionais” também sejam um final de semana.

    Para isso, o mês já precisa começar em um final de semana (dia 1 deve ser um sábado). Deste modo, repare que os dias 8, 15, 22 e 29 também serão sábados, totalizando 5 sábados. E os dias 2, 9, 16, 23 e 30 serão domingos.

    Como o dia 8 é um sábado, então o dia 7 de setembro é uma sexta-feira.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • mês com 30 dias termina no dia seguinte que começou, ex: começa sábado e termina domingo.

    mês com 31, dois dias seguintes

     

    assim:

     

    30/ 7  = 4 e sobram 2, esses dias de sobra devem ser o final de semana a mais além dos 4, portanto deve terminar esse mês no domingo, ai só usar a regra acima .

     

    bons estudos


ID
1239451
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O professor de uma disciplina experimental de um curso de Engenharia estabeleceu no início do semestre que, para ser aprovado, um aluno teria de realizar pelo menos 5 das 6 experiências propostas e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0. Como Juca foi reprovado nessa disciplina, pode-se concluir que ele, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Considere:

    p: realizar pelo menos 5 das 6 experiências propostas (tem que realizar 5 ou 6);

    q: ter média de relatórios maior ou igual a 6,0 (tem que ter média de 6, 7, 8, 9 ou 10).

    Pra ser aprovado, Juca precisa ter p E q. Já que ele foi reprovado, aconteceu ~ (p E q) = ~p OU ~q.

    Resposta: realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatório inferior a 6 (c).

  • Se Juca foi aprovado, então ele realizou pelo menos 5 das 6 experiências propostas e teve a média de relatórios maior ou igual a 6. (CONTRAPOSITIVA)

    Se Juca não realizou pelo menos 5 das 6 experiências propostas OU não teve a média de relatórios maior ou igual a 6, então foi reprovado.

    -> Agora é só ver qual alternativa que se aproxima...

    GABARITO -> [C]

  • Qual é a diferença entre realizar menos de 5 experiências e realizar 4 ou menos experiências?

  • Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação). Ou seja, temos a condicional:

    Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado

    Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu. Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

  • Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação). Ou seja, temos a condicional:

    Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado

    Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu. Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

  • Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação). Ou seja, temos a condicional:

    Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado

    Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu. Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

  • Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação). Ou seja, temos a condicional:

    Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado

    Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu. Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

  • A proposição é um conjunção (P^Q), logo, sua negação será quando uma delas não ocorrer, ou seja a resposta será a proposição (~p ou ~q).

    Gabarito: Letra C

  •  Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

  • APROVADO: ao menos 5 das 6 ou média ao menos 6,0.

    REPROVADO: menos de 5 das 6 ou menor que 6 na prova.

    Ou seja: Juca foi reprovado.

    REALIZOU MENOS DO 5 EXPERIÊNCIAS OU TEVE MÉDIA DE RELATÓRIO INFERIOR A 6,0

  • A questão fala em NECESSARIAMENTE.

    Os critérios para ser reprovado são: menos de 5 experiências ou média menor que 6.

    Como ele foi reprovado, NECESSARIAMENTE atingiu um dos 2 critérios acima.

    Notem que ele poderia atingir um critério e mesmo assim estaria reprovado.

    Pois na conjunção os dois valores lógicos precisam ser verdadeiros para a proposição ser verdadeira.

  • Eu entendo que as alternativas A e B não podem ser o gabarito porque usam o conectivo "e" quando na negação da proposição em questão deveria ter sido trocado pelo "ou" para validar a "negacão".

    Entendo também que a alternativa D também está subentendido o conectivo "e". O que também invalidaria a alternativa pelo mesmo motivo supracitado.

    Quanto à alternativa C entendo que esteja correta pois é uma negacão aproximada da que seria a "perfeita" : ( JUCA NÃO REALIZOU PELO MENOS 5 DAS 6 EXPERIÊNCIAS PROPOSTAS OU NÂO TEVE MÉDIA DE RELATÓRIOS MAIOR OU IGUAL A 6,0)

    O que eu não entendi e peço ajuda aos colegas e professores é por que a alternativa E é tida como errada se ela tem o mesmo valor lógico que a alternativa C, sendo também uma aproximação da negação perfeita para o gabarito tal qual a C?

  • E a letre E? Não estaria correto, também?

  • porque "ou" e não "e"?

  • Primeira dica pra matar exterminar a questão é trocar o E pelo OU. Daí corta as alternativas que não tem OU. Sobrou assertiva C e E.

    A única que nega perfeitamente é a C.

    Hasta la posse, baby!

  • Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação). Ou seja, temos a condicional:

    Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado

    Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu. Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS - PROF. ARTHUR LIMA.

  • Comentário do professor Arthur Lima:

    Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação).

    Ou seja, temos a condicional:

    Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado

    Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu.

    Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto:

    - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Outra forma de dizer isso é:

    - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0;

    Temos isso na alternativa C:

    (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0.

    Resposta: C

  • Correta a assertiva "C)". Nas demais é impossível afirmar tais conclusões tendo em vista a ausência de elementos no enunciado que refutem tais alternativas.

  • Você ficou tentado em marcar a letra B né?! Eu sei, rsrs Mas lembre-se dessa dica, na conjunção só bastamos furar a ideia. E basta uma falsa para isso. A banca sempre vai apresentar duas F, tentando te induzir ao erro.


ID
1239454
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando as faltas disciplinares praticadas pelos membros do Ministério Público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta E- Lei Complementar 75/1993- Art.224,III

  • Letra A - incorreta
    art. 132, LCE 11/93 - A pena de advertência será aplicada de forma reservada, por escrito, pelo Corregedor-Geral, encerrada a sindicância, no caso de negligência no cumprimento dos deveres do cargo e desobediência às determinações e instruções dos

    Órgãos de Administração Superior do Ministério Público.

    art. 143, I, LCE 11/93 - A apuração das infrações disciplinares será feita mediante:

    I - sindicância, quando cabíveis as penas de advertência e censura;


    Letra B - incorreta

    art. 133, LCE 11/93 - A pena de censura será aplicada reservadamente, por escrito, pelo Corregedor-Geral, no caso de reincidência em falta já punida com advertência.

    art. 143, I, LCE 11/93 - A apuração das infrações disciplinares será feita mediante:

    I - sindicância, quando cabíveis as penas de advertência e censura;


    Letra C - incorreta

    art 143, II, LCE 11/93 - A apuração das infrações disciplinares será feita mediante:

    II - processo administrativo, quando cabíveis as penas de suspensão, demissão ou cassação da aposentadoria ou de disponibilidade.


    Letra D - incorreta

    art. 136, caput, LCE 11/93 - Para o membro do Ministério Público vitalício, as penas de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade serão impostas por decisão judicial; as de suspensão, mediante processo administrativo as de advertência e censura, por meio de sindicância.


    Letra E - correta

    art. 139, III, LCE 11/93 - Prescreverá:

    III - em 04 (quatro) anos, a falta punível com demissão e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;

  • LC 75/93 

    Art. 244. Prescreverá:

    III - em quatro anos, a falta punível com demissão e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

     

  • SEÇÃO IV
    Da Prescrição

            Art. 244. Prescreverá:

            I - em um ano, a falta punível com advertência ou censura;

            II - em dois anos, a falta punível com suspensão;

            III - em quatro anos, a falta punível com demissão e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

            Parágrafo único. A falta, prevista na lei penal como crime, prescreverá juntamente com este.

            Art. 245. A prescrição começa a correr:

            I - do dia em que a falta for cometida; ou

            II - do dia em que tenha cessado a continuação ou permanência, nas faltas continuadas ou permanentes.

            Parágrafo único. Interrompem a prescrição a instauração de processo administrativo e a citação para a ação de perda do cargo


ID
1239457
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o Estágio de Adaptação dos Promotores de Justiça Substitutos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - incorreta

    Art. 229, LCE 11/93 - O estágio de adaptação será regulamentado por ato do Procurador-Geral de Justiça.


    Letra  B - incorreta

    Art. 227, § 1.º, LCE 11/93 - O Estágio de Adaptação é um período de treinamento, com a duração de até 30 (trinta) dias, durante o qual, sob a orientação de Promotores da Capital e supervisão da Corregedoria-Geral, atuarão junto ao Tribunal do Júri, às Varas Criminais, de Família, da Infância e da Juventude obrigatoriamente e, se possível, nas demais áreas de atuação do Ministério Público, praticando atos em conjunto com seu orientador.
    § 1.º Os dados relativos ao desempenho do estagiário serão incorporados ao seu prontuário na Corregedoria Geral do Ministério Público, para efeito de avaliação do estágio probatório, devendo, para isto, o estagiário apresentar relatório de sua atuação com cópia das peças executadas e comprovação do comparecimento às audiências.


    Letra C - correta

    Art. 227, § 2.º, LCE 11/93 - Durante o estágio de Adaptação tomará ciência o estagiário, através da Corregedoria Geral, do procedimento a adotar, quando assumir a Comarca, e esclarecimento para a feitura dos relatórios e formulários de informática a serem preenchidos e encaminhados mensalmente.


    Letra D - incorreta

    Art. 227, caput, LCE 11/93 - O Estágio de Adaptação é um período de treinamento, com a duração de até 30 (trinta) dias, durante o qual, sob a orientação de Promotores da Capital e supervisão da Corregedoria-Geral, atuarão junto ao Tribunal do Júri, às Varas Criminais, de Família, da Infância e da Juventude obrigatoriamente e, se possível, nas demais áreas de atuação do Ministério Público, praticando atos em conjunto com seu orientador.


    Letra E - incorreta

    Art. 227, caput, LCE 11/93 - O Estágio de Adaptação é um período de treinamento, com a duração de até 30 (trinta) dias, durante o qual, sob a orientação de Promotores da Capital e supervisão da Corregedoria-Geral, atuarão junto ao Tribunal do Júri, às Varas Criminais, de Família, da Infância e da Juventude obrigatoriamente e, se possível, nas demais áreas de atuação do Ministério Público, praticando atos em conjunto com seu orientador.


ID
1239460
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando as vantagens pecuniárias devidas aos membros do Ministério Público, constitui vantagens de caráter indenizatório:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 6.029/07

    Seção VIII

    Do Auxílio-Funeral

    Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor

    falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um

    mês da remuneração ou provento.

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será

    pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

    § 2o (VETADO).

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito)

    horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da

    família que houver custeado o funeral.

    Art. 227. Se o funeral for custeado por terceiro, este será

    indenizado, observado o disposto no artigo anterior.

    Art. 228. Em caso de falecimento de servidor em serviço

    fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de

    transporte do corpo correrão à conta de recursos da União,

    autarquia ou fundação pública.


  • Art. 279, LCE 11/93 - Além dos subsídios, os membros do Ministério Público terão direito às seguintes vantagens:
    I - de caráter indenizatório:
    a) auxílio alimentação;
    b) diárias;
    c) indenização de férias não gozadas;
    d) auxílio-moradia, nas Comarcas de Entrância inicial, em que não haja residência oficial condigna para o membro do Ministério Público;
    e) ajuda de custo, para despesas de transporte e mudança;
    f) auxílio-transporte, para deslocamento a serviço, fora da sede de exercício;
    g) auxílio-funeral;
    h) licença-prêmio convertida em pecúnia;
    i) outras vantagens indenizatórias previstas em Lei, inclusive as concedidas aos servidores públicos em geral.
    II - de caráter permanente:
    a) benefícios percebidos de planos de previdência instituídos por entidades fechadas, ainda que extintas;
    b) benefícios percebidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em decorrência de recolhimento de contribuição previdenciária oriunda de rendimentos de atividade exclusivamente privada.
    III - de caráter eventual ou temporário:
    a) auxílio pré-escolar;
    b) benefícios de plano de assistência médico-social;
    c) devolução de valores tributários e/ou contribuições previdenciárias indevidamente recolhidos;
    d) bolsa de estudo com caráter remuneratório;
    e) gratificação pela participação em comissão, grupo de trabalho ou grupo especial de assessoramento técnico, de caráter transitório, correspondente a 10% (dez por cento) do subsídio do participante.


ID
1239463
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.635


    Art. 35. O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional é órgão auxiliar do Ministério Público destinado a realizar cursos, seminários, congressos, simpósios, pesquisas, atividades, estudos e publicações visando ao aprimoramento profissional e cultural dos membros da instituição, de seus auxiliares e funcionários, bem como a melhor execução de seus serviços e racionalização de seus recursos materiais.

    Parágrafo único. A Lei Orgânica estabelecerá a organização, funcionamento e demais atribuições do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional.


  • Alternativas A, B, C e D incorretas

    Art. 95, LCE 11/93 - Compete ao Centro de Apoio Operacional do Ministério Público:
    I - apresentar ao Procurador-Geral de justiça sugestões para a elaboração da política institucional e de programas específicos;
    II - executar planos e programas com cada Grupo de Apoio Operacional, em conformidade com as diretrizes fixadas;
    III – executar as políticas nacional e estadual de cada Grupo de Apoio Operacional;
    IV - colaborar com os Poderes Públicos ou órgãos privados em campanhas educacionais;
    V - prestar atendimento, orientação e manter intercâmbio com entidades públicas ou privadas que, direta ou indiretamente, promovam o estudo ou a proteção dos bens, valores ou interesses que lhes incumbe defender;
    VI - sugerir a realização de convênios e zelar pelo cumprimento das obrigações firmadas;
    VII - propor a edição de normas, atos e instruções objetivando o aperfeiçoamento dos serviços do Ministério Público;
    VIII - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução, inclusive para efeito de atuação conjunta ou simultânea, quando cabível;
    IX - prestar auxílio aos órgãos de execução do Ministério Público na instrução de inquéritos civis ou no desenvolvimento de medidas processuais;
    X - desenvolver estudos e pesquisas, criando ou sugerindo a composição de grupos e comissões de trabalho;
    XI - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos de execução;
    XII - apresentar ao Procurador-Geral de Justiça Relatório Anual das Atividades dos Grupos de Apoio Operacional.


    Alternativa E - correta

    Art. 97, caput, LCE 11/93 - O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, órgão auxiliar do Ministério Público, tem por Chefe um membro do Ministério Público, em exercício, e destina-se ao aprimoramento cultural e profissional dos membros da Instituição, de seus auxiliares e funcionários, bem assim a melhor execução de seus serviços e a racionalização de seus recursos materiais.


ID
1239466
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando as atribuições dos órgãos auxiliares do Ministério Público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LC 011, de 17 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica Estadual do MP AM

    A) art. 17, parágrafo 1o: A Secretaria-Geral do Ministério Público será dirigida por membro da instituição, em exercício, designado pelo Procurador-Geral de Justiça, cabendo-lhe a supervisão dos serviços administrativos, nos limites definidos por Ato do Procurador-Geral de Justiça.

    B) art. 17, parágrafo 2o: o Gabinete do Procurador-Geral de Justiça será dirigido por membro do Ministério Público, designado pelo Procurador-Geral de Justiça, cabendo-lhe a supervisão da agenda diária, assistindo e assessorando, social e administrativamente, o Procurador-Geral de Justiça, além de outras atribuições definidas em Ato da Chefia da Administração.

    C) art. 93: O Centro de Apoio Operacional é o Órgão Auxiliar da atividade funcional do Ministério Público, dirigido pelo Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos.

    Obs: O centro de apoio operacional de acordo com esse artigo, é dirigido pelo Subprocurador-Geral de Justiça, no entanto, o cargo de Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias de Justiça, segundo o art. 17, parágrafo 3o, inciso II, é exclusivo de Procurador de Justiça. Desta forma, ao meu ver, a letra "C" também estaria correta. Se alguém puder ajudar, confirmando isso ou não, eu agradeço.

    D) art. 17, parágrafo 6o: Estagiários do Ministério Público poderão ser designados para atuar junto aos Centros de Apoio Operacional.

    E) art. 17, parágrafo 9o: Ato do Procurador-Geral de justiça disciplinará o funcionamento do gabinete de assuntos jurídicos.

  • Letra A - incorreta

    art. 17,§ 1.º, LCE 11/93 - A Secretaria-Geral do Ministério Público será dirigida por membro da Instituição, em exercício, designado pelo Procurador-Geral de Justiça, cabendo-lhe a supervisão dos serviços administrativos, nos limites definidos por Ato do Procurador-Geral de Justiça.

    Letra B - incorreta

    art. 17,§ 2.º, LCE 11/93 - O Gabinete do Procurador-Geral de Justiça será dirigido por membro do Ministério Público, designado pelo Procurador-Geral de Justiça, cabendo- lhe a supervisão da agenda diária, assistindo e assessorando, social e administrativamente, o Procurador-Geral de Justiça, além de outras atribuições definidas em Ato da Chefia da Administração.

    Letra C - incorreta

    art. 17,§ 3.º, LCE 11/93 - O Procurador-Geral de Justiça designará, em comissão, membros do Ministério Público para as Coordenadorias de Centros de Apoio Operacional, observado o seguinte:
    I - a designação deverá recair sobre Procurador de Justiça;
    II - havendo recusa expressa à designação por todos os Procuradores de Justiça, a escolha recairá sobre Promotores de Justiça de Entrância Final, à exceção do cargo de Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias de Justiça, exclusivo de Procurador de Justiça.

    Letra D - incorreta

    art. 17,§ 6.º, LCE 11/93 - Estagiários do Ministério Público poderão ser designados para atuar junto aos Centros de Apoio Operacional.

    Letra E - incorreta

    art. 17,§ 9.º, LCE 11/93 - Ato do Procurador-Geral de Justiça disciplinará o funcionamento do Gabinete de Assuntos Jurídicos.


ID
1378663
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São poderes da União, independentes e harmônicos entre si:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 2°, CF - São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • Meu sonho é uma questão assim na minha prova hahah

  • Poder da União

    Mnemônico LEJ

    legislativo

    Executivo

    Judiciário 

  • “Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o

    Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • Se não existisse a opção b), a opção a) seria a menos incorreta, pois cada ítem representa um poder.
    kkk...

  • CORRENTE TRIPARTITE

    2. A TRIPARTIÇÃO DE PODERES

    Não obstante ter ficado evidenciado que as funções estatais deveriam ser separadas evitando o excesso de poder nas mãos de apenas um indivíduo, precisava-se estabelecer como se daria esta separação, quais seriam e que atribuições teriam cada esfera de poder. Afinal, a que princípios esta divisão respeitaria? Como seria o relacionamento de um poder em relação ao outro? Seria um poder superior aos demais ou haveria uma independência harmônica entre eles?

    Na sistematização dessa teoria e no intuito de responder a estes questionamentos, alguns pensadores posteriores a Platão dedicaram-se, em suas célebres obras, a buscar o modelo que mais se aproximasse do ideal igualitário pretendido, àquele que valeria não apenas para um Estado específico, mas como modelo para os demais.

    Entre estes pensadores, podemos destacar Aristóteles, Locke e Montesquieu, conforme preleciona Alexandre de Moraes em seu livro Direito Constitucional:

    “A divisão segundo o critério funcional é a célebre “separação de poderes”, que consiste em distinguir três funções estatais, quais sejam, legislação, administração e jurisdição, que devem ser atribuídas a três órgão autônomos entre si, que as exercerão com exclusividade, foi esboçada pela primeira vez por Aristóteles, na obra “Política”, detalhada posteriormente, por John Locke, no Segundo Tratado de Governo Civil, que também reconheceu três funções distintas, entre elas a executiva, consistente em aplicar a força pública no interno, para assegurar a ordem e o direito, e a federativa, consistente em manter relações com outros Estados, especialmente por meio de alianças. E, finalmente, consagrada na obra de Montesquieu O Espírito das Leis, a quem devemos a divisão e distribuição clássicas, tornando-se princípio fundamental da organização política liberal e transformando-se em dogma pelo art. 16 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, e é prevista no art. 2º de nossa Constituição Federal”.[3]. 

     

    BONS ESTUDOS

     

    " O AGIR DE DEUS É LINDO, NO COMEÇO TEM PROVAS AMARGAS, MAS NO FIM TEM O SABOR DO MEL"

  • Hoje em dia tem os caminhoneiros também.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


ID
1378666
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O remédio constitucional adequado para tutelar pessoa que teve obstado o exercício de profissão lícita, mas não regulamentada, é

Alternativas
Comentários
  • Pensei que fosse mandado de injunção, por se tratar de um direito previsto na CF e que não tem norma regulamentadora. Preciso estudar mais...

  • Alguém para explicar?


  • Mandar de injunção: combate a falta de norma regulamentadora inerente à nacionalidade, soberania e cidadania, isto é, assegura somente omissão constitucional sobre esses temas (o que não tem nada a ver com o caso narrado). O direito sobre a profissão lícita é líquido e certo, não aparado por habeas corpos nem habeas data, portanto, usa-se mandado de segurança.

  •  Art. 5º - LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma

    regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das

    prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    A questão a meu ver merece recurso, pois a não regulamentação do dispositivo constitucional está impedindo o exercício do direito previsto no texto constitucional. A questão não está afirmando que o direito foi negado nem tampouco obstado, e sim o seu exercício.

    QUESTÃO COM RESPOSTA ERRADA... 

  • Eu fiz essa prova e marquei mandado de injução. Foram 10 questões e essa foi a única que errei. Até Hj não entendi a resposta mas a banca considerou como resposta correta MANDADO DE SEGURANÇA! 

  • HABEAS CORPUS ( Art 5º, LXVIII)"LXVII - Conceder-se-à Habeas Corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder."

    HABEAS DATA ( Art 5º, LXXII)O objetivo do Habeas Data é possibilitar o acesso ás informações constantes de registros ou bancos de dados e entidades governamentais e de entidades de caráter público, bem como o direito de retificação de tais dados.

    MANDADO DE SEGURANÇA ( Art 5º,LXIX)." LXIX - Conceder-se-à Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público."

    MANDADO DE INJUNÇÃO ( ART 5º,LXXI)"LXXI - Conceder-se-à mandado de injunção sempre que a falta da norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania"

    AÇÃO POPULAR ( ART 5º, LXXIII)É uma forma de exercício de soberania popular permitida ao povo diretamente exercer a função fiscalizatória. pode ser:

    Preventiva: Se ajuizada antes da consumação 

    Repressiva: Se ajuizada com intuito de buscar o ressarcimento do dano causado. 

    Somente tem legitimidade ativa para propor Ação Popular o nacional que esteja no gozo de direitos políticos, não cabe aos estrangeiros e aos partidos políticos. 

    Ou seja: Deverá ser cidadão brasileiro ( nato ou naturalizado), podendo ser também o português equiparado e no gozo dos direitos políticos. 

    gabarito: d

  • Talvez o modo mais fácil de acertar essa questão seria lembrar que o direito ao exercício da profissão é uma norma de eficácia contida, ou seja, de aplicação direta, imediata, mas restringível (como no caso dos advogados). Por outro lado, o mandado de injunção é cabível, em regra, apenas nos casos em que há uma lacuna normativa . São as chamadas normas programáticas (exemplos: direito de greve dos servidores, aposentadoria especial dos servidores).

    A partir dessas informações, poderia eliminar todas as assertivas que continham mandado de injunção.

  • "Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se sua existência for duvidosa; se sua extensão ainda não tiver delimitada; se seu exercício depender de situações e fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais."

    Ou seja, ainda que seja lícita a atividade profissional, não há uma delimitação, por meio de lei específica, da extensão da atuação do profissional ou de outras regras e condições para sua prática, como ocorre com a carreira de Advogado, não existindo, pois, qualquer direito a ser exercido de plano. Por óbvio, segundo a explicação acima, concluímos que NÃO há, no caso em questão, o direito liquido e certo ensejador de pretensão a mandado de segurança.

    A resposta correta é, portanto, mandado de injunção, que deve ser concedido na ausência de regulamentação que torne viável o exercício do direito constitucional ao livre exercício profissional, o que pode ser entedido a partir do inciso XIII do Art. 5º da CF/88 e cumulação com o inciso LXXI.

    FONTE: http://www.jurisway.org.br/concursos/dicas/dica.asp?id_dh=8949

  • Pensei em mandado de injunção por não ser regulamentada.

  • Considerando que exercer uma profissão é um direito referente a Cidadania (se alguém quiser comentar essa parte, fique a vontade), a questão pode ser melhor resolvida pelo que Rômulo disse. A eficácia dessa norma é contida, quer dizer que é eficácia plena até que venha uma lei e a limite. Então, ainda que não esteja regulamentada (restringida), ele tem pleno direito de trabalhar, cabendo mandado de segurança caso seu direito seja tolhido. Se fosse uma norma de eficácia limitada, a questão seria mandato de injunção, pois seria necessário uma regulamentação para que o direito fosse exercido. Aí sim, não tem como ele exercer esse direito sem a regulamentação.

  •  

     

     

    Segundo a CF, é livre qualquer trabalho oficio ou profissão, salvo  aqueles que a lei regulamentará, ou seja, todos podem exercer qualquer trabalho/profissão, exceto os que a lei exija qualificação profissional/licença.

      No caso dessa questão não existe essa lei regulamentadora da atividade, ou seja, não se exige licença ou qualificação específica para exercer a profissão, logo, qualquer um pode exercê-la e se obstado (impedido) deve impetrar mandado de segurança, pois é um direito líquido e certo previsto na CF.

    O foco da questão não é a falta de regulamentação.

    O foco está no impedimento do exercício da profissão sem que lei o restrinja.

    Exemplo :

     Profissão de jardineiro- é livre a todos – pois não existe norma que exija uma qualificação profissional para exercício.

     

    Profissão de médico – é restrita – pois existem leis que regulamentam/restringem e impõem as qualificações necessárias para o exercício da atividade, portanto, apenas aqueles que obedecerem aos requisitos dessas leis poderão  exercer a profissão. 

     

     

     

  • questao capciosa, porém, é necessario interpretar a questão e ter calma.

    é uma profissão não regulamentada, logo não há nada que restringe seu exercício. todos tem direito de exercê-la... por algum motivo a pessoa foi impedida de exercer essa profissão, violando assim seu direito liquido e certo, cabendo entrar com mandato de segurança.

  • Foquei na falta de norma e fui direto no mandado de injunção .... :0(. Valeu pela explicações  Anderson !


  • Letra D.


    Mandado de injunção é para norma de eficácia limitada, a questão apresenta uma norma de eficácia contida e é aplicado nesse caso mandado de segurança, direito líquido e certo.


  • Ótima questão! Vivendo e aprendendo cada vez mais ;) Excelentes comentários abaixo.

    Gab: D

  • Bom dia!

    Bom no geral, entendo como sendo a alternativa A)  a correta. Mas já que no final das contas a certa é a letra d) ,  pode-se considerar que a profissão citada no comando da questão tem  o respaldo de direito líquido e certo, e por isso devesse  usar o Mandato de Segurança. Entretanto, continuo consierano que o manato e injução seria o reméio aequao.

    Assim interpretei...

  • Boa questão, me pegou.

  • Em outra questão a FCC considerou como correto o Mandado de Injunção. Segue:

    Q233078     Na hipótese de um indivíduo estar impossibilitado de exercer um direito que lhe é assegurado pela Constituição, em função da ausência de norma regulamentadora, cuja elaboração é de competência do Congresso Nacional, poderá o interessado valer-se de

    a) mandado de segurança, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

    b)habeas data, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

    c)habeas data, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.

    d)mandado de injunção, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

    e)mandado de injunção, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.


  • Nota 1000 para a explicação da professora Fabiana Coutinho!

  • Usa-se Mandado de Injunção para norma de EFICÁCIA LIMITADA, e não para normas CONTIDAS.

  • Leiam o comentário do Jadiel Pereira. Simples e objetivo.

  • O Mandado de Injunção é aplicável diante da falta de regulamentação de norma constitucional de eficácia limitada (dependem de regulamentação);
    O caso em questão trata de uma norma de eficácia contida, ou seja, existe o direito, mas se não houver norma regulamentadora ele será exercido livremente. Por esse motivo cabe o mandado de segurança.

  • mandado de segurança só com advogado, para fins de ingressar com esse direito, esse mandado defende qualquer direito que foi violado!!!

  • Resposta: D

     

    O enunciado da questão menciona que a pessoa não pôde EXERCER uma profissão LÍCITA, legalmente. O fato de mencionar que para esta profissão não havia regulamentação, não quer dizer que o óbice tenha ocorrido pela ausência de regulamentação; uma vez que resta claro que o exercício da profissão era permitido (lícito). Logo, trata-se de "direito líquido e certo" que foi violado, o que requer MANDADO DE SEGURANÇA.

  • RESUMO

     

    · Mandado de Injunção

    - falta de norma regulamentadora

                   - norma de eficácia limitada

    - inércia legislativa

    - inviável:

                   - direitos constitucionais

                   - liberdades constitucionais

                   - prerrogativas (macete: SOCINA):

                                   - Soberania

                                   - Cidadania

                                   - Nacionalidade

  • Questão muito boa, requer atenção. Não cabe mandado de injunção nessa situação pq este remédio constitucional visa tutelar direito obstado pela não regulamentação de uma norma constitucional de eficácia limitada. O dispositivo trazido pelo enunciado trata de norma de eficácia contida (o legislador pode restringir o direito assegurado constitucionalmente, mas não está obrigado a fazê-lo. E como seria essa restrição no caso de exercício de profissão? criação de conselhos de fiscalização, por ex), dessa forma enquanto o dispositivo const não for regulamentado, ainda que seja de eficácia contida, atuará como se plena fosse.

    A profissão de músico é lícita, e a ausência de norma regulamentadora não impede o seu exercício, portanto cabível o MS. 

  • É livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão. Atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.  

    Norma de eficácia contida. enquanto não for editada lei que restrinja o exercício de qualque trabalho ele será pleno. 

    Mandato de segurança protege o direito líquido e certo, não amparado por HB ou HD;
    Mandato de Injunção será consedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das perrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania.

    Portanto, se o exercício de profissão lícitas e não há norma regulamentada, o exercíco da profissão é pleno e se houver obstaculo a exercer esse direito  

  • Nossa, depois de fazer uma bateria de questões sobre remédios constitucionais da VUNESP, decidi dar uma espiada na FCC... Osso.

  • GABARITO A 

     

    Ex: O exercicio de atividade prostitucional (prostitutas). Prostituir-se não é ilegal, no entanto, inúmeros direitos são violados, dentre eles, a dignidade da pessoa humana, segurança, saúde e etc. 

     

  • COMENTÁRIO OBJETIVO: Conforme artigo 5º, inciso LXXI. Se a norma é dotada de eficácia (plena ou contida), não pode ser questionada em Mandado de Injunção. Contudo, se falta-lhe eficácia em razão da não regulamentação (eficácia limitada), pode ser questionada através do Remédio Constitucional mencionado. (comentário de "Bárbara" em outra questão) O tema da questão é referente a norma de eficácia contida, ou seja, não pode ser objeto do MI.

     

  • se precisa de de regulamentação = M. Inj

    se NÃO precisa de de regulamentação = M. S

    ou seja, M.I pq NÃO estava sendo feito pela referida falta....

    ou seja, M.S pq ESTAVA sendo feito pq não precisava da regulamentação.

  • Esta é uma das melhores questões acerca do tema!

    Se todas as questões da FCC fossem boas assim.

  • muito bom o comentário do Tcoms

  • d)  mandado de segurança.

  • zulivre

     

  • A tutela é pelo livre exercício da profissão, garantido constitucionalmente (direito líquido e certo), e não pela falta de regulamentação.

    É livre o exercício de qualquer profissão, a qualificação é que pode sofrer restrições devido à lei que a regulamenta. Mas enquanto não existir a lei, o exercício é livre e pleno em relação à qualificação.

  • O Mandado de Injunção é aplicável diante da falta de regulamentação de norma constitucional de eficácia limitada (dependem de regulamentação);
    O caso em questão trata de uma norma de eficácia contida, ou seja, existe o direito, mas se não houver norma regulamentadora ele será exercido livremente. Por esse motivo cabe o mandado de segurança.

     

    Fonte: Alexandre

     

     

    Mandado de Segurança está ligado à norma de eficácia contida.

    Mandado de Injunção está ligado à norma de eficácia limitada

  • mandado de injunção: APENAS NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA, NÃO CABE A NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA.

  • GABARITO: D

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; (NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA)   

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


ID
1378669
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, conceder-se-á

Alternativas
Comentários
  • Letra. a)

    De acordo com a CF, art. 5º LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Bons estudos!

  • MANDADO DE SEGURANÇA ( Art 5º,LXIX).

    " LXIX - Conceder-se-à Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público."

    gabarito: A

  • b) Art 5°, LXXI, CF - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;  

    e) Art 5°, LXXIII, CF - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Cuidado com possíveis pegadinhas como esta:

    Para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for entidade pública( O CORRETO É AUTORIDADE PÚBLICA) ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público

  • Letra (a)


    Outra questão que ajuda a responder


    Q459553

    Direito Constitucional  Remédios Constitucionais – habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular ,  Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais

    Ano: 2013

    Banca: FCC

    Órgão: MPE-AM

    Prova: Agente de Apoio - Administrativo


  • RESUMO

     

    · Mandado de Segurança

    - várias pessoas – qualquer delas

    - razão: ilegalidade/ abuso de poder

                   - autoridade pública

                   - agente de PJ – atribuições de Poder Público

    - prejudicado: pessoa física/ jurídica

    - repressivo (atual) ou preventivo (anterior)

    - Não será concedido:

                   - decisão judicial transitada em julgado

                   - decisão judicial que caiba recurso com efeito suspensivo

    - Autoridade coatora:

                   - pratica o ato

                   - ordena a prática

    Cabível: em vista de processo administrativo

  • GABARITO A para não zerar (:

  • Gabarito A

  • Questão dada rsrs

  • LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Pra não zerar a prova

     

  • LXIX - Conceder-se-à Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público."

  • GAB. LETRA "A"

  • MANDADO DE SEGURANÇA =  proteger direito líquido e certo,  proteger direito líquido e certo,  proteger direito líquido e certo,  proteger direito líquido e certo,  proteger direito líquido e certo,  proteger direito líquido e certo, proteger direito líquido e certo

  • que pena que nao peguei essa época quando o nível de questões da FCC era esse... :,(

  • Gabarito letra A

    b ) LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • LÍQUIDO E CERTO = MANDADO DE SEGURANÇA

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • "Questão fácil/dada" para você, pode não ser pro outro, assim como quando vc erra, certamente alguém pode se gabar e dizer que era dada.

  • LXlX – CONCEDER-SE-Á MANDADO DE SEGURANÇA PARA PROTEGER DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO AMPARADO POR HABEAS-CORPUS OU HABEAS DATA, QUANDO O RESPONSÁVEL PELA ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER FOR AUTORIDADE PÚBLICA OU AGENTE DE PESSOA JURIDICA NO EXERCICIO DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO. 

    OBS.: SE TIVER NO ENUNCIADO DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO AMPARADO POR HABEAS-CORPUS OU HABEAS DATA, MANDADO DE SEGURANÇA.

  • Principais Dicas de Remédios Constitucionais:

    Gabarito:A

    • Habeas Corpus = Liberdade de Locomoção; Não é pago; Qualquer um pode impetrar e ser o beneficiado da ação, exceto PJ.
    • Habeas Data = Acréscimo de informações, conhecimento de informações do impetrante e retificação de dados quando não queira fazer por um processo judicial; Ação na qual você tem que entrar com a ação - personalíssima, exceto quando você impetrar para herdeiros; Não é pago.
    • Mandado de Segurança = Proteger direito liquido e SErto, não amparado por habeas corpus e data; As provas devem ser preexistentes; Pago; Quem impetra é o PF e PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no congresso nacional, associações com pelo menos 1 ano de funcionamento e entidades de classe.
    • Manda de Injunção = Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviolável o direito e as liberdades constitucionais; Pago; PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no congresso nacional entidades de classe.
    • Ação Popular = Qualquer cidadão poderá impetrar ação popular para anula ato lesivo a patrimônio publico, moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônio histórico cultural; Não é pago, salvo se comprovado a má-fé

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1378672
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal de 1988, a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante

Alternativas
Comentários
  • Cf. Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I -plebiscito

    II - referendo

    III - iniciativa popular.

  • Ah.... uma dessa em minha prova....

  • A FCC cobrou a literalidade da lei.

    Conforme o art. 14 da CF/88: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.


  • Sufrágio Universal: "REPLEIN"
    Referendo;

    Plebiscito;

    Iniciativa Popular;

  • Só não cai uma dessa na minha prova!!!  kkkk...

  • GABARITO A 

     

    Art. 14 e incisos da CF

  • soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos... (art. 14, caput) 

    I-PLEBIscito II-Referendo III- Iniciativa Popular   --> (art. 14, I,II, III)

    PLEBI RIP

  • a)

    plebiscito, referendo e iniciativa popular.

  • PRI

    Plebiscito

    Referendo

    Iniciativa polpular

     

    Bons estudos!

  • Se caissem questões assim em 2018, estariamos todos concursados... 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • A PRI é soberana


ID
1378675
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O inciso XIII do art. 5o da Constituição Federal de 1988 dispõe que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Esta norma constitucional pode ser classificada quanto à sua aplicabilidade e eficácia como sendo

Alternativas
Comentários
  • Mesmo não tendo muito conhecimento sobre o assunto é possível acertar só prestar atenção no enunciado: quanto a sua  aplicabilidade e eficácia.

    gab c



  • Letra C.

    Norma constitucional de eficácia contida.

    Ela produz todos os efeitos, mas, lei infraconstitucional pode restringir seu alcance.

  • É norma de eficacia contida, pois é imediata, mas pode ser restringida, lembrando que isso se aplica apenas a trabalhadores CLT, no caso de servidores públicos seria eficacia limitada.

  • Letra: C

    Eficácia Contida: aplicabilidade direta, imediata, não integral. Pode ser restringida por lei.

  • As normas de eficácia relativa ou restringível fazem parte da classificação de Maria Helena Diniz, que corresponde à classificação de eficácia contida do José Afonso da Silva.

  • NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA: é aquele em que se inicia com a aplicação direta é autossuficiente, porém logo depois vem uma norma ou lei que a restringe.


    EXEMPLO: O inciso XIII do art. 5o da Constituição Federal de 1988 dispõe que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão (ou seja, é livre qualquer um pode exercer qualquer tipo de trabalho ou profissão --> aplicação direta e autossuficiente --> neste caso até um mendigo pode ser médico).


    --> [...] atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. -->Porém logo após vem uma norma que a restringe. A partir desse final vemos que não é mais qualquer pessoa que pode exercer uma determinada profissão, tomando  exemplo anterior: só pode ser médico quem tiver o diploma de medicina, e aqui extraímos oque é uma ''NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA''.


    Bons estudos, a dor é passageiro e o cargo é para sempre.

    Jesus breve voltará.

  • APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS:

    EFICÁCIA PLENA: tem aplicabilidade direta, imediata e integral.

    EFICÁCIA CONTIDA: tem aplicabilidade direta, imediata, mas nem sempre integral.

    EFICÁCIA LIMITADA: aplicabilidade mediata ou reduzida.

    Bons estudos!

  • Galera, "direito de greve" - LIMITADA; "livre o exercício de qualquer trabalho (...)" - CONTIDA. É o que mais cai.

  • pesca, que o barco afunda!

  • (C)

    Outras que ajudam a responder:

    Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MPE-AM Prova: Agente de Apoio - Administrativo

    O inciso XIII do art. 5o da Constituição Federal de 1988 dispõe que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Esta norma constitucional pode ser classificada quanto à sua aplicabilidade e eficácia como sendo

    a)de eficácia limitada.

    b)programática

    c)de aplicabilidade imediata e eficácia restringível.

    d)não autoexecutável.

    e)não bastante em si.
    -----------------------------------------------------------------------------------------
    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 5 e 6

    Julgue o item a seguir, com relação aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 e à aplicabilidade de suas normas.

    É norma de eficácia contida o dispositivo constitucional segundo o qual é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.(C)

  • Luana Souza, só uma observação...

     

    O art. 9º (direito de greve do trabalhador comum) é norma de eficácia contida.
    O art. 37, VII (direito de greve do servidor público) é norma de eficácia limitada (princípio institutivo/organizativo).

     

    Bons estudos!!!

  • Eficácia "restringível"... FCC tendo crise de personalidade e colocando os termos malucos... parece alguém que eu conheço e que não vou falar o nome, mas começa com C e termina com ESPE. Bjos

  • Eficácia Contida ou Restrigivel ou Redutível. 

  •  Eficácia contida, que pode ser chamada de:

     

    - restringível

    - redutível

    - prospectiva

    - plena restringível

  • GABARITO: C

    As normas constitucionais de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia).

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;   

  • EFICACIA PLENA; IMEDIATA, DIRETA E INTEGRAL

    EFICACIA CONTIDA; IMEDIATA, DIRETA E NÃO INTEGRAL

    EFICACIA LIMITADA; MEDIATA, INDIRETA E REDUZIDA 


ID
1378678
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É privativo de brasileiro nato o cargo de

Alternativas
Comentários
  • MP3.COM

    -Ministros de Estado da Defesa;

    -Presidentes(3) : - da República(e Vice); da Câmara e do Senado.

    -de Carreira diplomática;

    -Oficiais das forças armadas;

    -Ministro do STF

  • Art.12, § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: 

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa


    Para entender: A CF se preocupou com o cargo da Presidência da Republica e da Segurança Nacional. privatizando assim os seus cargos.

    Logo, o cargo de Presidente é privado. Se por um acaso algo acontecesse a ele, quem assumiria seria o seu vice. Dando prosseguimento a sucessão vira o Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado Federal e por fim o Ministro do SUPREMO Tribunal FEDERAL. Privatizando esses cargos, somente brasileiros natos poderiam assumir a presidência da república.

    Ao se preocupar com a Segurança Nacional, privatizou os cargos: de Oficial das Forças Armadas, Ministro de Estado de Defesa e Carreira Diplomática


    CARGOS PRIVATIVOS:

    PR/ VPR

    P da CD

    P do SF

    Ministro do STF

    Carreira Diplomática

    Oficial FA

    Ministro de Estado de Defesa

  • Ministro do STF, não Ministro do STJ. Avante! 
  • Essa questão é fácil demais, nem sei se quero que ela caia na prova do tre sp!

     

    SE VOCÊ NÃO PAGAR O PREÇO DO SUCESSO, IRÁ PAGAR O PREÇO DO FRACASSO, VOCÊ ESCOLHE!

  • GABARITO ITEM D

     

    FAMOSO '' MP3.COM  '' 

     

    MINISTRO DO STF

    PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE

    PRESIDENTE DO SENADO

    PRESIDENTE DA CÂMARA DO DEPUTADOS

    CARREIRA DIPLOMÁTICA

    OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS 

    MINISTRO DE ESTADO DE DEFESA

  • QUESTÃO MUITO FÁCIL.

  • LETRA  D CORRETA 

    Cargos privativos de brasileiros natos MP3.COM

    Ministro do STF - O Tribunal mais importante do país - STF

    Presidente da republica e Vice

    Presidente da câmara dos deputados

    Presidente do senado

    Carreira Diplomaticas

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado de Defesa

  • GABARITO: D

    Curiosidade quanto ao item C: 

    Felix Fischer, Ministro do Superior Tribunal de Justiça, nasceu em Hamburgo, Alemanha, é um magistrado e jurista naturalizado brasileiro, de origem alemã. 

  • CF/88


    Art. 12. São brasileiros:


     § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas;

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. 


  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa  


ID
1378681
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

NÃO é condição de elegibilidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    CF Art. 14, § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária; 

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    Dezesseis anos não pode!

    Bons Estudos!

  • Elegibilidade = poder ser votado.

  • ELEGIBILIDADE

    Para que um cidadão possa se candidatar é necessário comprovar sua elegibilidade (capacidade eleitoral passiva). Para tanto, são necessários alguns requisitos:


    Nacionalidade brasileira: A nacionalidade brasileira nata só é exigível para a candidatura a Presidente da República e Vice-Presidente da República. Nos cargos de Senador e Deputado Federal, a nacionalidade nata só é exigida do presidente das respectivas Casas.


    Pleno exercício dos direitos políticos: Se o cidadão sofre uma suspensão ou perda dos direitos políticos, por exemplo, não está apto a ocupar cargo público eletivo.


    Alistamento eleitoral: É possível o exercício isolado da capacidade eleitoral ativa, ou seja, é possível que uma pessoa possa votar sem ter capacidade de ser votado, tal qual os analfabetos. Por outro lado, o exercício da capacidade eleitoral passiva depende do alistamento como eleitor, de tal forma que não é possível ser votado sem ter capacidade de votar.


    Domicílio eleitoral na circunscrição: O domicílio eleitoral, que não se confunde com o domicílio civil, é aquela região onde o cidadão se alista e mantém algum vínculo.


    Filiação partidária: Não é permitida a candidatura de candidato não filiado a partido político. Existem regras próprias para a candidatura daqueles que não podem exercer atividade político-partidária, tais como os militares


    Idade mínima: a idade mínima será definida de acordo com o cargo que o candidato pretende ocupar. De acordo com o art.11, §2º da Lei 9.504/97, o preenchimento deste requisito será verificado com base na data da posse, não do registro da candidatura!

    35 anos: Pres. e Vice-Pres. da República, Senador

    30 anos: Governadores e Vice-Governadores

    21 anos: Dep Estadual, Dep.Federal, Dep. Distrital, Juiz de Paz, Prefeito, Vice-Prefeito

    18 anos: Vereadores



    Fonte: Fabrício Sarmanho e Eduardo Muniz, Ed Vestcon.

  • Questão com pegadinha... Começa com um NÃO, objetivando criar confusão. Tirando isto, simples: alternativa a, que fala em idade mínima de 16 anos. Essa idade refere-se à faculdade de votar. 

    Dica importante: o STF tem entendido que os candidatos podem concorrer sem que tenham atingido a idade mínima exigida, desde que alcancem-na antes da diplomação.
  • Pegadinha, em prova vc se enrola.....

  • Li dezoito e fui lendo as outras. Mas cadê o erro, relendo "dezesseis". 

    Mente cansada e foi no automático.

    SÓ  um adendo: idade mínima deverá ser verificada tendo como referência a data da posse (LEI 9504/97) E NÃO A DATA DO ALISTAMENTO OU DO REGISTRO.


  • Acertei a questão, mas uma pergunta: E se essa pessoa com 16 anos for emancipada, não poderá se eleger?

  • Gabarito "A"

    Art. 14, § 3º, CF: Condições de elegibilidade

  • A emancipação é para efeitos civis. No que tange à elegibilidade, a idade mínima de 18 é para o exercício de direitos políticos passivos. A CF é expressa em relação ao critério etário, não deixando brecha para a possibilidade de emancipação. É tanto que, para o exercício de direitos políticos ativos - capacidade de votar - a Lei Maior permitiu fazê-lo aos que possuírem 16 anos na data do pleito. 

  • LETRA A

     

    Macete : BRASILEIRO PLENamente FALIDO

     

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o ALIstamento eleitoral;

    IV - o DOmicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a Filiação partidária;

     

  • Atualização!!!!

    § 2o  A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

  • Com a edição da lei da mini reforma eleitoral a idade mínima exigida deve ser verificada na data da posse. SALVO, quando for de 18 anos, hipótese que deverá ter como base o último dia para o pedido de registro de candidatura: 15 de agosto. 

  • GABARITO A 

     

    Art. 14, § 3 da CF - São condições de elegibilidade:

     

    Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

     

    Pleno gozo dos direitos políticos 

     

    Idade mínima exigida para o cargo ( 35 anos: Presidente da Rep. e Vice + Senador // 3o anos: Governador do Estado e DF + Vice // 21 anos: Deputado Federal, Estadual e Distrital + Prefeito + Juiz de Paz // 18 anos: Vereador ** Todos devem comprovar o requisito de idade no ato da posse, salvo o vereador que deverá comprovar no ato de pedido de registro de candidatura)

     

    Alistamento Eleitoral 

     

    Filiação Partidária ( não existe filiação avulsa - prazo de 6 meses, salvo o militar que deverá apenas comprovar que seu nome foi escolhido em Convenção Partidária)

     

    Domicílio na Circunscrição em que pretende se eleger ( mínimo de 1 ano, salvo funcionário público e seus familiares em decorrencia de remoção ou transferência)

     

  • § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I - a nacionalidade brasileira;

     

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

     

    III - o alistamento eleitoral;

     

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     

    V - a filiação partidária; 

     

    VI - a idade mínima de:

     

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

     

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

     

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

     

    d) dezoito anos para Vereador.

     

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

     

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

     

     

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

     

     

  • Em se tratando dos cargos eletivos, a idade mínima deverá ser observada no ato da POSSE. Todavia, no caso do vereador, a idade mínima de 18 anos deverá ser observada já no ato de registro de candidatura.

  • Segundo a Constituição Federal são condições de elegibilidade: “São condições de elegibilidade, na forma da lei: "I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos” (artigo 14, § 3º, CF) (letras B, C, D e E estão erradas). A idade de 16 anos é para o alistamento facultativo (letra A está correta).

     

    Resposta: A

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I - a nacionalidade brasileira; (LETRA B)

    II - o pleno exercício dos direitos políticos; (LETRA C)

    III - o alistamento eleitoral; (LETRA D)

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; (LETRA E)

    V - a filiação partidária;        

    VI - a idade mínima de:

     

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Segundo a Constituição Federal são condições de elegibilidade: “São condições de elegibilidade, na forma da lei: "I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos” (artigo 14, § 3º, CF) (letras B, C, D e E estão erradas). A idade de 16 anos é para o alistamento facultativo (letra A está correta).

     

    Resposta: A


ID
1378684
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O transfuguismo partidário é admitido no Direito Constitucional brasileiro, sem perda de cargo eletivo, para

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Dica: se trata de sair de um partido e entrar em outro sem perder o cargo para o qual foi eleito.

  • Alternativa correta -» E

    Fonte: http://fernandacaprio.jusbrasil.com.br/artigos/112135243/infidelidade-partidaria

    "O artigo 1º, da Resolução TSE 22.610/2007, traz em seu bojo quatro situações nas quais a desfiliação e nova filiação durante o mandato é admitida.

    a) Incorporação ou fusão do partido: Se o partido for incorporado por outro, ou de fundir a outro, naturalmente adotará filosofia, estatutos e diretrizes deste outro partido. Nesta situação, considera-se que o político não é obrigado a se manter na agremiação, pois neste caso, poderia estar violentando sua ideologia política pessoal para aderir a uma prática que não condiz coma sua. Então, se o partido for incorporado ou se fundir a outro, há justa causa para desfiliação e a atitude não é considerada infidelidade partidária.

    b) Criação de novo partido: Havendo criação de um novo partido, o político pode se desfiliar de sua legenda e adotar a nova. Está também é considerada justa causa para desfiliação, não havendo também perda do mandato.

    c) Mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário: Os partidos políticos possuem Estatuto e Programa Partidário, com suas regras, objetivos, propostas. Se a direção do partido fugir radicalmente dessas disposições em temas de grande relevância e com conseqüências evidentes para os filiados, é possível alegar justa causa para desfiliação. Mas veja, não se trata de opinião pessoal de um dirigente, ou ações de grupos internos do partido. Esta possibilidade de justa causa para desfiliação deve emergir de mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário, praticada pela direção do partido, de forma a trazer prejuízos ao partido e aos filiados. Esta alegação deve ser comprovada judicialmente, na defesa do político, e o juiz avaliará se configura ou não justa causa capaz de evitar a cassação do mandato.

    d) Grave discriminação pessoal: Trata-se de perseguição, humilhação pública, exposição indevida do político pelo partido. Não é a mera divergência de idéias, é preciso que fique comprovada a grave discriminação pessoal, por documentos ou testemunhas. Caso contrário, não haverá reconhecimento da justa causa e o mandato será cassado."


  • Transfuguismo partidário – é a troca de partido. É um tipo de infidelidade partidária que consiste na mudança de partido do candidato eleito, sem justificativa;

  • Transf oque ?

  • onde está isso na CF?

  • Essa questão não foi de Deus! rs....

  • Traaans o que???? Wtffff


    Questão do capiroto, olhei reli e conclui  "é para apoio administrativo" ou estou estudando errado?? 

    Bagaceira mesmo, a única plausível de chutômetro seria letra "E", perante todo eleitoral que já vi.

    Mesmo não tendo tal previsão na CF, é livre a fusão, criação, incorporação e extinção de partidos políticos. E até mesmo autonomia para definir sua estrutura, seu estatuto interno.



    GAB LETRA E

  • Cacildis?!?!?!?!?!

  • caracas que questão.... no chutômetro .acertei. Aff!! Pelo amor de Deus !! 

  • Primeira vez q vejo essa palavra "transfuguismo" ....rsrsrsrs 

  • Será que esta questão foi corretamente classificada? Talvez seja de Direito Eleitoral.

    Bom, espero que sim, pois, caso contrário, desistirei de tudo e viverei de vender miçangas na praia. 

  • Duvido que candidato a juiz acerta essa fácil.

  • Essa a gente deixa por último e depois conta qual letra tem menos no cartão resposta e marca..kkk

  • Questão SUPER fácil.. SQN kkkkkkkk. Acertei no chute!! afffffff. Um nome miserável desse com um conceito ordinário! Depois dizem que o cespe que não é de Deus..

  • Bahhh!

    O elaborador dessa questão tem muito ódio no coração .

  • E você, Satanás?

  • acertei, graças a língua portuguesa


    trans-fuguismo 
    transformação de fuga ou seja..transformar exige abandonar para fazer surgir outra coisa então, fundar novo partido até pq: http://www.gilmarmendes.org.br/index.php?option=com_phocadownload&view=category&download=400:ms-26602&id=43:direitos-politicos-fundamentais-partidos-politicos-e-sistemas-eleitorais&Itemid=76
  • transf... alguma coisa. chutei e acertei...

  • Batmaaaaannnnn!!!!!

  • comentário perfeito da professora..

  • Transfuguismo é a troca de partido político pelo parlamentar. Ele pode ocorrer por 4 motivos:

    a) Incorporação ou fusão do partido;
    b) Criação de novo partido;
    c) Mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
    d) Grave discriminação pessoal.


  • Transf...erência de um partido para o outro.....Quando eu não sei o significado de uma palavra, tento achar em sua própria escrita o seu significado.

  • O Transfuguismo Partidário consiste na mudança de partido político do candidato eleito.


    Resolução TSE Nº 22.610 (http://www.tse.jus.br/arquivos/tse-resolucao-22-610) :


    Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa

    § 1º - Considera-se justa causa

    I) incorporação ou fusão do partido; 

    II) criação de novo partido; 

    III) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; 

    IV) grave discriminação pessoal.  


    Letra e) fundar novo partido (Correta)

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO E

    Realmente, estão exigindo demais para um cargo de nível médio. Abaixo, segue uma "transcrição" da aula do QC Concursos (Fabiana Coutinho).


    A filiação partidária para a jurisprudência ainda é a regra, mas pode ocorrer a desfiliação, ou seja, o transfugismo partidário (saída do parlamentar de um partido, para ingresso em outro partido) de acordo com a resolução TSE  22610/2007.


    Nesses quatro casos, pode ocorrer a desfiliação partidária:

    - Incorporação/fusão de partidos políticos

    - Criação de um novo partido político

    - Mudança substancial ou desvio reiterado de programa partidário

    - Grave discriminação pessoal em relação àquele determinado parlamentar


    Bons estudos!

  • Achei interessante complementar!! =D 

    "Comentários à EC 91/2016 (janela para que políticos saiam do partido sem perderem o mandato)"

    "O que fez a EC 91/2016?

    Criou mais uma “janela” para que os políticos possam trocar de partido sem perder o cargo que ocupam. Veja o que diz a emenda:

    Art. 1º É facultado ao detentor de mandato eletivo desligar-se do partido pelo qual foi eleito nos trinta dias seguintes à promulgação desta Emenda Constitucional, sem prejuízo do mandato, não sendo essa desfiliação considerada para fins de distribuição dos recursos do Fundo Partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

    Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação."

    Fonte: Dizer o Direito(http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/comentarios-ec-912016-janela-para-que.html)

    Depois da uma olhada lá, é interessante !! ;)

  • Cê é loucooo, cachoeiraaaa!!!!

  • Gente , quando aparecer uma questão dessa na sua prova apenas respire fundo e finja que esta palavra não está na sua prova ! Ficar desesperado e ir direto pro chute não vai adiantar nada , e é exatamente isso que o examinador quer !

     

    DARIA PRA CHEGAR NA RESPOSTA COM ALGUNS TRECHOS DA QUESTÃO , VEJA MEU RACIOCÍNIO:

     

    PENSE >>> ETIMOLOGIA DA PALAVRA TRANSF- = TRANSFERÊNCIA / MUDANÇA

    TRECHO DO ENUNCIADO >>> (...),SEM PERDA DO CARGO ELETIVO(...)

    E PELAS ALTERNATIVAS DARIA PRA DEDUZIR O SIGNIFICADO DA PALAVRA "TRANSFUGUISMO"

     

    AI VEM O CONTEÚDO TÉCNICO DA QUESTÃO :

    Resolução TSE Nº 22.610 

     

    Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa

    § 1º - Considera-se justa causa

    I) incorporação ou fusão do partido; 

    II) criação de novo partido; 

    III) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; 

    IV) grave discriminação pessoal.  

     

    30 DIAS PARA RECURSO !

     

    OU QUEM ESTUDA PARA O TRE /SP L9096/95 :

     

    Art. 22-A.  Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Parágrafo único.  Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    II - grave discriminação política pessoal; e (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    ESPERO TER AJUDADO !

  • Essa é pra transfuder com o canditado.

  • Art. 22-A.  Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Parágrafo único.  Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    II - grave discriminação política pessoal; e (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

  • Questão está desatualizada. Fundar novo partido não se encontra mais entre as causas de desfiliação. Esse entendimento foi alterado pela Reforma Eleitoral, que alterou a Lei dos Partidos Políticos em 2015.

    Art. 22-A.  Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015).

    Parágrafo único.  Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    II - grave discriminação política pessoal; e (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Inclusive não há mais diferenciação entre mandatos majoritários ou proporcionais. 

  • Reforçando o exelente comentário do colega abaixo:

     

    Mudança de partido

    A Reforma Eleitoral 2015 introduziu o artigo 22-A na Lei dos Partidos Políticos. O dispositivo trata da possibilidade de perda do mandato no caso de desfiliação partidária sem justa causa e detalha as situações que serão consideradas como justa causa para se desfiliar. Segundo o novo artigo, “perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito”.

    O ministro Henrique Neves lembra que o STF, no julgamento de três mandados de segurança, firmou o entendimento de que os mandatos pertencem aos partidos e que, dessa forma, como o candidato é eleito como filiado de uma agremiação, ele não pode mudar para outra legenda, simplesmente porque quer, e levar consigo o mandato. Em seguida, o TSE editou a Resolução nº 22.610/2007, que estabeleceu quatro hipóteses consideradas como justa causa para a desfiliação partidária sem a consequente perda do cargo: incorporação ou fusão do partido; criação de novo partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; e grave discriminação pessoal.

    No entanto, com a Lei 13.165, as situações de justa causa para a desfiliação partidária passam a ser apenas três, conforme o parágrafo único do artigo 22-A: mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e mudança de partido efetuada durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei (seis meses) para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.

    Segundo o ministro, a nova hipótese introduzida pela Reforma Eleitoral, a chamada “hipótese da janela”, não prevê um fato que gere justa causa para a saída do partido, mas estabelece um momento no qual o candidato poderá mudar de agremiação sem sofrer consequências no exercício do cargo para o qual foi eleito. Henrique Neves explica que, em uma primeira leitura do novo dispositivo, no caso dos deputados, por exemplo, a oportunidade de mudança do partido só poderá ser exercida quando tiverem cumprido cerca de três anos e três meses do seu mandato, ou seja, nos 30 dias que antecedem o início do mês de abril (seis meses antes do pleito).

     

    Fonte: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2015/Outubro/serie-reforma-eleitoral-2015-regras-para-mudanca-de-partido-ficam-mais-rigidas

     

    Bons estudos

  • é de comer?

  • Cara, demorei pra entender o enunciado.

    Mas associei o Transfuguismo à palavra Transfuga, daí ficou mais fácil. Transfuga partidária. Fugir do partido...

  • Questão desatualizada.

     

     

    Art. 22-A.  Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.

     

    Parágrafo único.  Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:  (ROL TAXATIVO)

     

    I – mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;

    II – grave discriminação política pessoal; e

    III – mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.

     

  • Que porra é essa???

  • a questão está desatualizada.

  • transfuGUIsmo  não transfuGIsmo

  • Essa é a questão para ngm gabaritar o concurso. hahahah


ID
1378687
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição menciona expressa e especificamente cinco princípios que devem ser observados pela Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. São eles:

Alternativas
Comentários
  • L legalidade

    I impessoalidade

    m moralidade

    P publicidade

    E eficiência


    LIMPE!

  • Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, do DF e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte....

  • Essa foi 0800

  • Paaaaaaara né FCC... Que questão é essa?

  • Para nada! rsrs.. E que venha mais questões assim.. hehehe

  • LIMPE VALE LEMBRAR QUE O ULTIMO A SER INSERIDO NO ROL FOI O PRINCIPIO DA EFICIÊNCIA.

  • Quando cai uma questão dessas é ruim porque todo mundo vai acertar. Eu ficaria chateado se caísse no meu concurso rsrs

  • Puxa e ainda teve 11% que erraram!!!

    LIMPE é básico. Letra C

  • Essa foi para compensar o transfuguismo!! rsrsrs

  • Errei essa por ter só observado as letras inciais e marquei letra A.

  • DAALII 

    LIMPE!!!!

  • Questão típica pra jogar o cara BOM mas afobado lá pra baixo na classificação... Atenção, galera! O "I" do LIMPE é de IMPESSOALIDADE.

  • Famoso LIMPE

     

    L egalidade

    I mpessoalidade

    m oralidade

    P ublicidade

    E ficiência

     

    Gabarito (C)

     

    Bons estudos!

    Te vejo na posse!!!

  • legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • I N D I C A D A      P A R A        C O M E N T Á R I O S

  • Errar uma questão dessa por causa da afobação é de lascar KKKKKK

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

  • Nosso querido LIMPE!

    C- legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.


ID
1378690
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a literalidade da Constituição Federal de 1988, a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo politico são:

Alternativas
Comentários
  • CF88 - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.


    Trata-se do mnemônico: SO CI DI VA PLU


    força!

  • O Famoso SO CI DI VA PLU..

  • FUNDAMENTOS

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE

    VALORES

    PLURALISMO

  • Art. 1º da CF/88

  • letra ( E ) 

    art 1º a república Federativa do Brasil,formada pela União indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como Fundamentos :I - a soberania       II- a cidadania     lll- a dignidade da pesso ahumana      IV- os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa      V- o pluralismo político
  • Gabarito E ... 

     pra criatura não zerar a prova e levantar o moral  kkkkk

    vai dar certo!

  • fundamentos = socidivaplu 

  • MACETE :

    PARA OS FUNDAMENTOS SOMENTE SUBSTANTIVOS

    PARA OS OBJETIVOS SOMENTE VERBOS

     

    ALTERNATIVA " E "

     

    " SONHAR NUNCA DESISTIR, TER FÉ, POIS FÁCIL NÃO É, NEM VAI SER" 

    "CONCURSEIRA HOJE, NOMEADA AMANHÃ"

  • MNEMÔNICOS COM OS FUNDAMENTOS, OBJETIVOS FUNDAMENTAIS E PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA RFB

                                    

    (1) FUNDAMENTOS DA RFB: SoCiFuDiVaPlu

     

    SOberania

    CIdadania

    Fundamentos da República Federativa do Brasil

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    (2) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB: ConGaProEr

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

                                

    (3) PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: PreSo, DeCoRe: "A Igualdade Independe da Concessão ou Não de Automóveis"

                                     

    PREvalência dos direitos humanos

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    IGUALDADE entre os Estados

    INDEPENDÊncia nacional

    CONCESSÃO de asilo político

    NÃO-intervenção

    AUTOdeterminação dos povos

     

    OBS: A República Federativa do Brasil buscará a integração cultural, econômica, social e política [CESP] dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    GABARITO: LETRA E

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

     

    ---> É O PRIMEIRO ARTIGO DA CF

    ---> OS FUNDAMENTOS SÃO OS VALORES ESTRUTURANTES DE UM ESTADO

    ---> SÃO 5 :  SO - CI- DI- VA- PLU

     

     

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

  • R = E

    Art. 1o 

  • Segundo a literalidade da Constituição Federal de 1988, a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo politico são:  

     

    e) fundamentos da República Federativa do Brasil.

     

     

    TÍTULO I
    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Fundamentos da RFB:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Fundamentos da RFB=SO CI DI VA PLU

  • SOCIDIVAPLU -->  FUNDAMENTOS 


    LETRA (E)  

  • GAB. LETRA "E"

  • Gabarito: E, conforme o artigo 1º da CF/1988

  • GAB. E

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    (MNEMÔNICO: SO CI DI VA PLU)

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;    

    V - o pluralismo político.


ID
1378693
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado pretende alienar onerosamente participação acionária minoritária remanescente que detém em empresas privatizadas. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93 art. 17

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

  • A questão é sobre o Art. 17 da Lei 8.666, nos casos de licitação dispensada.

    II - quando móveis (dinheiro, ações etc. é sempre bem móvel), dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada (não é uma faculdade da Administração! A lei já informa que não deve ocorrer licitação nestes casos) esta (a licitação) nos seguintes casos:
    a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e
    conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;
    b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;
    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;
    [...]

  • Gente, eu achei meio esquisito essa PODERÁ dispensar a licitação. Porque se tal caso se enquadra nos casos de LICITAÇÃO DISPENSADA, por ser uma alienação, é claro que a licitação será dispensada, ou seja DEVERÁ haver a dispensa. Uma vez que somente nos casos de licitação dispensável há discricionariedade para dispensar ou não a licitação, já nos casos de licitação dispensada NÃO OCORRERÁ licitação de forma alguma. 
    Não estou reclamando pois sou a favor do ''marcar a melhor alternativa'', mas acho que houve esse deslize aí.

  • Concordo com o comentário da Thays Lima! 

  • Thays Lima, é corriqueiro as bancas utilizarem o termo "dispensa" de forma genérica. Isso torna até a questão mais fácil, pois entendendo do que se trata a inexigibilidade, o que sobra é "DISPENSA DE LICITAÇÃO", como termo genérico para LICITAÇÃO DISPENSADA  e DISPENSÁVEL.

  • o raciocinio é que sempre que o administrador está diante de uma ato vinculado, ou seja, onde ele DEVE praticar a ação não estaria errado em dizer que ele PODE.Ja o contrário estaria errado, ou seja, se ele está diante de um ato discricionário, dizer que ele DEVE praticar o ato é o mesmo que dizer que ele é obrigado, que na verdade não é. então temos que tomar cuidado com esse raciocínio.

  • Pensei da mesma forma que você Thays Lima, pois o artigo 17 da 8.666 trata sobre a licitação dispensada e fiz a questão com esse raciocínio e o enunciado da questão induz mesmo a esse pensamento. 

  • GABARITO: LETRA "D", o colega Marcio Roberto explicou bem o entendimento da banca!

  • esse PODERÁ mata...

  • Gabarito D - fundamento art. 17, II, c.


    Quanto aos erros da demais:

    a) deverá fazê-lo mediante licitação, na modalidade leilão.

    e) estará obrigado a alienar as ações mediante licitação na modalidade concorrência.

    A lei não especifica a modalidade de licitação para bens móveis, somente para imóveis, que é concorrência. Art. 17, I e II


    b) depende de autorização legislativa para realizar a alienação.

    Não. Autorização legislativa é para bens imóveis. Para bens móveis, é necessário avaliação prévia e licitação. Art. 17, I e II


    c) poderá dispensar a avaliação prévia se a privatização ocorreu há menos de 12 menos.

    Como disse acima, bens móveis dependem de avaliação prévia.


  • Sobre a Assertiva dada como correta:
    é possível acertar por eliminação, visto que as outras alternativas estão claramente ERRADAS.

    CONTUDO, a Banca alterou completamente o texto da Lei, a meu ver:

    poderá dispensar (SERÁ dispensada-espécie de Dispensa de Licitação) a licitação, se as ações forem negociadas em bolsa (E as ações PODEM ser negociadas em bolsa), observada a legislação específica.

     

    Por mais que se alegue o uso do Verbo Dispensar em vez da espécie Dispensada, como já explicado pelos colegas, o pior mesmo é esse SE (condicional) que NÃO existe na Lei! 

     

    Mas, enfim, totalmente possível acertar por eliminação e vida que segue!!

  • Art. 17. II Quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

    c) Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação Pública;

     

    a) Qualquer modalidade

    b) Somente quando se trata de alienação de bem imóveis, depende-se de autorização legislativa

    c) Depende de avaliação prévia.

    d) poderá (deverá) dispensar a licitação, se as ações forem negociadas em bolsa, observada a legislação específica.

    e) vide item A.

  • Gabarito: letra D

     

    Art. 17: II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

  • Licitação dispensada vincula o adm, esse poderá está equivocado é deverá!


ID
1378696
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA 473

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

  • A - ERRADA

    Os atos discricionários não comportam controle pelo Poder Judiciário quanto aos seus aspectos de mérito e legalidade. O judiciário poderá apreciar todos os atos, sejam discricionários, sejam vinculados, no que tange aos aspectos de legalidade.

    B - CORRETA

    A Administração pode anular seus próprios atos, por vício de legalidade, e revogar atos discricionários respeitando os direitos adquiridos.

    C- ERRADA

    O Poder Judiciário pode revogar atos administrativos quando eivados de vício de finalidade e motivação. Atos eivados de vícios não são revogados e sim anulados.

    D- ERRADA

    O Poder Judiciário somente pode apreciar a legalidade dos atos administrativos quando esgotadas as instâncias recursais administrativas. Não há qualquer exigência do tipo, salvo caso de habeas data.

    E- ERRADA

    Os atos vinculados podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade administrativa. Atos vinculados não são revogados, poderão ser anulados e jamais por razões de conveniência e oportunidade e sim por vícios de legalidade.

  • Algumas bancas fazem a diferenciação do "podem" e do "devem" com a finalidade de derrubar o candidato, outras não. Diante de um ato ilegal a Adm DEVE anulá-lo. Assim fica difícil...

  • Questão nula.... Adm. DEVE anular ato ilegal e não PODE (caracteriza faculdade)....

  • GABARITO: LETRA "B", o negócio é marcar a menos errada... rss, pois o mais correto seria "deve anular" e não "pode anular"!

  • Na letra B: a palavra pode tinha que ser substituída por deve. Ainda assim...

    CORRETA LETRA B:
  • Gente, na B) quando fala "pode anular seus próprios atos" , esse "PODE" quer dizer que não é só a Adm que pode anular os atos dela, e sim também o poder judiciário. Ou seja, pode ser anulada pela Adm ou pelo Poder Judiciario

  • a- errada- o judiciario pode apreciar a legalidade dos atos discricionários
    b- CERTO
    c- errado- atos quando eivados de vicios de finalidade ( todo ato deve servir a coletividade) e motivação ( o que levou a aplicação do ato deve ser legal e moral) devem ser anulados
    d-errado- o poder judiciario age quando provocado independente de ter esgotado as instâncias administrativas
    e-errado- os atos vinculados estão ligados umbilicalmente a lei, por isso não podem ser revogados

  •  a) ERRADA. Os atos discricionários não comportam controle pelo Poder Judiciário quanto aos seus aspectos de mérito e legalidade. Os atos admnistrativos, vinculados ou discricionários, podem sofrer controle de legalidade pelo Poder Judiciário quando este é provocado.

     

     

    Nesse sentido, dentre as teorias utilizadas para permitir a revisão de ato administrativo pelo Poder Judiciário, pode-se mencionar a do desvio de poder, na qual a autoridade se utiliza da discricionariedade para atingir escopo diverso do pregado pela lei (DI PIETRO, 2012, p. 225). Nesta situação, o ato poderá ser declarado nulo por ter sido praticado contra o interesse público estabelecido pela lei (DI PIETRO, 2012, p. 225).

     Outra teoria utilizada é a teoria dos motivos determinantes, na qual o ato administrativo discricionário só será válido se os motivos que o embasaram forem verdadeiros (DI PIETRO, 2012, p. 225). Assim, o Judiciário, para avaliar os motivos do ato, poderá verificar os pressupostos de fato e as provas de sua ocorrência (DI PIETRO, 2012, p. 225). (https://www.conjur.com.br/2014-dez-13/luiz-mouta-possivel-controle-judicial-atos-administrativos)

     

     

     b) CORRETA. A Administração pode anular seus próprios atos, por vício de legalidade, e revogar atos discricionários respeitando os direitos adquiridos. Anula quando ilegal e revoga por motivos de conveniência e oportunidade. 

     

     

     c)ERRADA. O Poder Judiciário pode revogar atos administrativos quando eivados de vício de finalidade e motivação. Em tal assertiva constam dois erros: primeiro, o Poder Judiciário somente anula atos adminitrativos pois efetua apenas o controle de legalidade; segundo, o Poder Judiciário não faz controle quanto à motivação propriamente dita, somente no caso de ilegalidade dos motivos. Por exemplo, ao exonerar servidor público comissionado, a Adm. Pública motivou o ato alegando o excesso de  contingente, nesse caso, como a Adm. optou por motivar o ato, tal motivo é vinculante e caso não seja verdadeiro, o ato poderá ser anulado pelo Judiciário. 

    Nota: No estudo dos atos administrativos, motivo e motivação são coisas diferentes. Motivo é elemento do ato, já a motivação faz parte do elemento forma. 

     

     

     d)ERRADA. O Poder Judiciário somente pode apreciar a legalidade dos atos administrativos quando esgotadas as instâncias recursais administrativas. Não se faz necessária a prévia análise administrativa para que o Judiciário possa apreciar a legalidade do ato.

     

     

     e)ERRADA. Os atos vinculados podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade administrativa. Os atos vinculados tem todos os seus elementos elencados na lei, assim não há margem para discricionariedade. 

     

     

  • vide comments.

  • Gabarito: Letra B

     

    a) Os atos discricionários não comportam controle pelo Poder Judiciário quanto aos seus aspectos de mérito e legalidade. (Os atos discricionários não comportam controle pelo Poder Judiciário, quanto ao aspecto de mérito, mas de legalidade sim).

     

    b) A Administração pode anular seus próprios atos, por vício de legalidade, e revogar atos discricionários respeitando os direitos adquiridos.

     

    c) O Poder Judiciário pode revogar atos administrativos quando eivados de vício de finalidade e motivação. (Atos com vício de finalidade e motivo são ilegais. O Judiciário pode fazer o controle sob o critério de legalidade de tais atos, no caso do ato com vício de finalidade é um ato vinculado, não passível de revogação, mas sim, de anulação. Ato com vício de motivo (e não motivação), pode ser vinculado ou discricionário, podendo ser anulado ou revogado, no caso de controle judicial resulta apenas em anulação).

     

    d) O Poder Judiciário somente pode apreciar a legalidade dos atos administrativos quando esgotadas as instâncias recursais administrativas. (O poder judiciario age quando provocado independente de ter esgotado as instâncias administrativas).

     

    e) Os atos vinculados podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade administrativa. (Atos vinculados não podem ser revogados, somente anulados).

  • A ADMINISTRAÇÃO PODE:

    ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS;

    OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    >>> Ou seja, quando for atos com vícios, a administração deve anular o ato.

    >>> De outro modo, quando for um ato válido, mas que se tornou inconveniente para a Adm Pública, a administração pode revogar tal ato, respeitados os direitos adquiridos e, em todos os casos, a apreciação judicial.


ID
1378699
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui exemplo do exercício de poder disciplinar, pela Administração pública, a

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as lições preconizadas na obra Direito Administrativo Objetivo (2013) —   É o poder de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração como, por exemplo, aplicação de multa/advertência em particular que foi contratado pela Administração para execução de algum

    serviço. 

    Exemplo.: Concessionários e permissionários de serviço público e alunos em universidades.

    A característica deste poder é a discricionariedade, no sentido de que a Administração não está vinculada à sanção a ser aplicada. O art. 128 da Lei nº 8.112/1990 exige que antes de ser aplicada a sanção ao servidor devem ser analisados: a conduta do servidor, os seus antecedentes, a gravidade da situação e os danos gerados ao serviço público. Trata-se de discricionariedade limitada, pois a Administração tem liberdade de aplicar apenas as sanções já previstas em lei.

    Mas, cuidado: se ficar provado que o servidor cometeu um ato ilegal, ele deve ser punido, nesse aspecto não há liberdade, passando a ser ato vinculado. Também é discricionário porque não há a necessidade de todas as infrações administrativas estarem previamente definidas em lei. Prevalece no Direito Administrativo o princípio da atipicidade, ao contrário do Direito Penal em que todos os ilícitos penais já estão descritos em lei. A motivação da punição disciplinar é sempre imprescindível para a validade da sanção. O poder disciplinar é exercido pela Administração.

  • a) poder de polícia

    b) poder de polícia

    c) poder regulamentar

    d) poder regulamentar

    e) poder disciplinar (pune internamente, ou melhor, quando a Administração impõe sanções aos seus servidores e demais pessoas sujeitas à sua "disciplina")

  • ESQUEMA PARA SE LEMBRAR ! resposta letra "E"


                                                 ( particular com vínculo )        * particular "COMUM" , sendo punido pela - ADM. PÚBLICA

    PODER DISCIPLINAR    --------------|                                                     PODER DE POLICIA ADMINISTRATIVO

                                                 ( administração pública )


    SE ligar !    PODER DE POLICIA -   comum

                       PODER DISCIPLINAR - vínculo



    ººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººº

    interdição (punição) " particular "COMUM

             |------------------------------ poder de policia

    concessão 



    ºººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººº

    decreto 

          |----------------------------- poder regulamentar ( só é lembrar da ideia de " lei ") 

    portaria                              que é o dispositivo responsável por regulamentar ASSIM COMO AS  PORTARIAS                                                                                                                                                          OS DECRETOS  e as MP

    abraçOS ! fé em DEUS que tudo vai dar certo 

                                                                                                                                                                     

                                                                                                                                                                                                                                                                                                    


  • Poder disciplinar ou funcional é a prerrogativa da Administração Pública de impor sanções administrativas àquelas pessoas que estão submetidas à sua supremacia especial (pois o "punido" tem vínculo com a administração pública). Ex.: demissão de servidores públicos e multa para contratados. 

    Fonte: LFG


  • PORTARIA É ATO NORMATIVO ORDINATÓRIO! DECORRE DO PODER HIERÁRQUICO MEU POVO! 
    O PODER REGULAMENTAR É ESPÉCIE DO PODER NORMATIVO QUE TEM COMO AGENTE COMPETENTE OS CHEFES DO PODER EXECUTIVO E NÃO QUALQUER AUTORIDADE HIERÁRQUICA... OUTRA COISA, SUA MATÉRIA É O DETALHAMENTO DA LEI E NÃO DISCIPLINAR O FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO.



    A - ERRADO - PODER DE POLÍCIA.
    B - ERRADO - PODER DE POLÍCIA.
    C - ERRADO - PODER REGULAMENTAR.
    D - ERRADO - PODER HIERÁRQUICO.
    E - CORRETO - PODER DISCIPLINAR.


    GABARITO ''E''
  • ERRADA - PODER DE POLÍCIA - interdição de estabelecimento comercial.

    ERRADA - PODER DE POLÍCIA - concessão de licença para portar arma de fogo.

    ERRADA - PODER REGULAMENTAR - edição de decreto disciplinando o cumprimento de lei.

    ERRADA - PODER REGULAMENTAR - edição de portaria disciplinando o exercício de atividade administrativa.

    CORRETA - aplicação de pena de inidoneidade a contratado que fraudou o prévio procedimento licitatório.

  • A.............. POLÍCIA

    B.............. POLÍCIA

    C.............. REGULAMENTAR; NORMATIVO (EXTERNO)

    D.............. HIERÁRQUICO (INTERNO)

    E.............. DISCIPLINAR

  • Penalidade = DISCIPLINAR

  • Detalhe a ser observado é que não são apenas os servidores públicos que se submetem ao
    poder disciplinar da Administração. Determinados particulares também estão sujeitos. É o caso, por
    exemplo, dos que firmam contratos com o Poder Público, que estarão sujeitos às sanções
    disciplinares pelo vínculo estabelecido por meio do instrumento contratual. Claro que, para tanto,
    as sanções devem estar previstas no contrato firmado, sobretudo especificando as infrações
    puníveis.

     

     

    Estratégia Concursos.

  • Poder Disciplinar: destinado àqueles que possuem vínculo com o poder público e sempre com a finalidade de apurar infrações e aplicar penas!

  • GABARITO: E

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • sobre a (A) interdição de estabelecimento comercial.

    Nesse caso seria poder policia.

    gab E.

    ADM >.>> PARTICULAR - PODER DE POLICIA

    ADM >.>> ADM - PODER DISCIPLINAR


ID
1378702
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias caracterizam-se como

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o livro Direito Administrativo Objetivo (2013) —   Conforme o Decreto-Lei nº 200/1967, que dispõe sobre a organização da Administração Federal, a autarquia é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    7.1.1 Características

    1 . Pratica atividade típica de Estado: são as atividades de fiscalização, regulação, serviços públicos, poder de polícia, dentre outras. Desse modo, como as autarquias devem exercer atividades tipicamente estatais, não poderão exercer atividades econômicas. Essas atividades serão adequadas a outras pessoas administrativas, como as sociedades de economia mista (SEM) e empresa pública (EP). 

    Exemplos

    Assistenciais: auxílio a regiões menos desenvolvidas ou a categorias específicas. (Incra, Adene).

    Previdenciárias: (INSS).

    Culturais: (UFRJ, UnB).

    Profissionais: incumbidas da inscrição de certos profissionais e de fiscalizar sua atividade. (OAB, CRM, CRF, CRC etc.).

    Administrativas: (Inmetro).

    Atividades de controle: agências reguladoras. (Anatel, Aneel, Anac, Antaq, Anvisa etc.).

  • Peguinha safado da alternativa B, sua criação não é autorizada por lei, mas sim criada diretamente por lei. Quem tem a criação autorizada por lei são as demais entidades da administração indireta.

  • a) Não é de direito privado
    b) são instituídas por lei e não autorizadas

    c) Não são entes políticos (ex. União, Estados, DF e Municípios)
    d) definição de fundação pública ou fundação autárquica

    e) resposta correta

  • Paulo Souza, 

    tome cuidado, além das autarquias,  as Fundações Públicas de Direito Público também são criadas por lei.  

    Fundações Públicas de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista, são autorizadas sua criação por lei.

  • Autarquia - serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Gabarito: E

    As autarquias são criadas por lei específica e não AUTORIZADAS. Art. 37, XIX, CF

     Estão sujeitas ao Princípio do controle/tutela, pois são VINCULADAS aos entes que a instituiu. Atenção! Elas não são SUBORDINADAS.


  • Q459565 Prova: FCC - 2013- TRT 18

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização Administrativa 

    As autarquias integram a Administração indireta. São pessoas 

     a) políticas, com personalidade jurídica própria e têm poder de criar suas próprias normas.

     b) jurídicas de direito público, cuja criação e indicação dos fins e atividades é autorizada por lei, autônomas e não sujeitas à tutela da Administração direta.

    c) jurídicas de direito semi-público, porque sujeitas ao regime jurídico de direito público, excepcionada a aplicação da lei de licitações.

    d) políticas, com personalidade jurídica própria, criadas por lei, com autonomia e capacidade de autoadministração, não sujeitas, portanto, ao poder de tutela da Administração.

    e) jurídicas de direito público, criadas por lei, com capacidade de autoadministração, mas sujeitas ao poder de tutela do ente que as criou.

    GAB LETRA E, Repetição leva à perfeição.

  • resp. "E"

    AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS: CRIADAS POR LEI

    EMPRESAS PÚBLICAS, SEM (Sociedade de economia mista) E FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PRIVADO: AUTORIZADA POR LEI.

  • Controle finalístico, para quem estudou meia boca certamente achou que autarquias não são submetidas a controle finalistico.
    Só uma dica> autarquia é irmão...ele certamente tem personalidade, mas se ele desviar do caminho eu vou colocar ele no lugar...
    Funciona pra mim essa dica rs..

  • Mamão com açúcar!!!  

     

    GABARITO: E

  • GABARITO E 

    e)  pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, com autonomia administrativa e sujeitas ao controle finalístico do ente instituidor.

    CORRETA. As autarquias serão criadas por lei. Elas são pessoas jurídicas de direito público que  desenvolvem   atividade típica de Estado, com liberdade para agirem nos limites  administrativos da lei específica que as criou. Assim como os demais entes da  Administração Indireta, não estão hierarquicamente subordinadas aos entes federativos,  mas se sujeitam a controle finalístico exercido pelos entes da Administração Direta responsável pela sua criação.  Manual de direito administrativo 1 Matheus Carvalho- 3. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.

  •  Autarquia é uma pessoa juridica de direito público. As caracteristicas estão elencadas no Decreto-Lei n.º 200/67 c/c art. 44 do Código Civil e  art. 37, inciso XIX da CF/88, in verbis:

      Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    CC, Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

     

    CF/88, art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia (....).

     

     

     

  • a) pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei, para exercício de atividade administrativa.

    b) pessoas jurídicas de direito público, cuja criação é autorizada por lei para exercício de serviço público.

    c) pessoas jurídicas políticas, decorrentes da descentralização administrativa, criadas com autonomia administrativa.

    d) patrimônio público afetado por lei a determinada atividade ou serviço público, com autonomia orçamentária e financeira.

    e) pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, com autonomia administrativa e sujeitas ao controle finalístico do ente instituidor.

  • Criação, Organização e Extinção


    A vigente Constituição, ao contrário das anteriores,decidiu estabelecer para a criação das pessoas da Administração Indireta o princípio da reserva legal: todas elas, inclusive as autarquias, devem ser criadas por lei (Art. 37, XIX, CF).


    A lei de criação da autarquia deve ser da iniciativa privativa do Chefe do Executivo.


    De acordo com regra constitucional (Art. 61, § 1º, II, e, CF)  cabe ao Presidente da República a iniciativa das leis que disponham sobre criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da Administração Pública, sendo essa regra aplicável também a Estados e Municípios.

     

    Além disso, a criação de pessoas administrativas é matéria própria de administração pública, razão por que ninguém melhor do que o Chefe do Executivo para aferir a conveniência e a necessidade de deflagrar o processo criativo.


    Para a extinção de autarquias, é também a lei o instrumento jurídico adequado. As mesmas razões que inspiraram o princípio da legalidade, no tocante à criação de pessoas administrativas, estão presentes no processo de extinção. Trata-se, na verdade, de irradiação do princípio da simetria das formas jurídicas, pelo qual a forma de
    nascimento dos institutos jurídicos deve ser a mesma para sua extinção.

     

    Ademais, não poderia ato administrativo dar por finda a existência de pessoa jurídica instituída por lei, já que se trata de ato de inferior hierarquia. 


    A organização das autarquias é delineada através de ato administrativo, normalmente decreto do Chefe do Executivo. No ato de organização são fixadas as regras atinentes ao funcionamento da autarquia, aos órgãos componentes e à sua competência administrativa, ao procedimento interno e a outros aspectos ligados efetivamente à atuação da entidade autárquica.

  • Gabarito: E


    As autarquias são criadas por lei específica e não AUTORIZADAS.

    Estão sujeitas ao princípio do controle/tutela, pois são VINCULADAS aos entes que a instituiu. Elas não são subordinadas.

  • GABARITO LETRA E

  • a] pessoa jurídica de direito público

    b] não é autorizada por lei, mas sim criada por lei.

    Pessoas jurídicas de direito privado são autorizadas por lei.

    Pessoas jurídicas de direito público são criadas por lei.

    c] são pessoas jurídicas de direito público

    d] definição de fundação pública (falou em patrimônio público, trata-se de fundação)

    e] Gabarito


ID
1378705
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É INCORRETO afirmar que a modalidade licitatória pregão

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


  • a) admite a exigência de garantia de proposta, limitada a 1% do valor estimado da contratação. (INCORRETO) (GABARITO)

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


    b) destina-se à aquisição de bens e serviços comuns. (CORRETO)

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.


    c) deverá observar o prazo mínimo de oito dias entre a publicação do aviso e a apresentação das propostas. (CORRETO)

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;


    d) admite que os licitantes não apresentem os documentos de habilitação que já constem do Sistema Unificado de Fornecedores. (CORRETO)

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;


    e) admite que o pregoeiro negocie diretamente com o autor da proposta classificada em primeiro lugar para que seja obtido preço menor. (CORRETO)

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;


  • A letra c também deveria estar errada, pois são 8 dias uteis.

  • Boa observação, Layse! eu nem percebi.

  • Questão passível de recurso, pois são 8 dias úteis (na letra C).

  • Esses trechos citados são da L 10.520/02 (Pregão)


  • Gab. A

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    GARANTIAS:
    Licitação = até 1% do valor estimado do objeto da contratação (art. 31, III)

    Contrato = REGRA GERAL até 5% (art. 56, §2º) // EXCEÇÃO - até 10% {obras e serviços de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis} (art. 56, §3º)

    Pregão = VEDADA a exigência (art. 5º, I, Lei 10.520)
  • Art. 5º  É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;


    Na modalidade de pregão, marcada por ser mais célere e menos burocrática, é expressamente vedada a prestação de garantia para participar do certame, conforme o inciso I do já citado artigo 5º: “Art. 5º É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;”.


    Não é possível exigir garantia oferecida pelos Licitantes para participar do processo licitatório, como pode ocorrer nas modalidades comuns, na forma prevista no inc. III do art. 31 da LLC. Todavia, é cabível a exigência de garantia do CONTRATADO, como estabelece o art. 56 da LLC. 


    Atenção para regra, então: NO PREGÃO, VEDA-SE GARANTIA DE PROPOSTA, MAS NÃO SE VEDA GARANTIA CONTRATUAL.


    Neste sentido, levando-se em conta conforme já anteriormente apresentado, que as garantias da proposta e contratual têm momentos e finalidades específicas quando de sua requisição, uma vez que o destacado inc. I, veda, no Pregão, apenas a exigência da garantia de proposta, em nosso entender, será possível, de modo residual (posto que não contemplado na vedação em comento), a solicitação de garantia contratual.


    Entendimento este, aliás, que também parece ser o posicionamento adotado por Jorge Ulisses Jacoby FERNANDES, ao afirmar que: “podem ser exigidos, ainda: (...) b) garantia, na forma do art. 56 da Lei nº 8.666/93.”1


    Bem como, da leitura do Acórdão 1.312/12 – Plenário do TCU, no qual se analisou determinado Pregão eletrônico destinado à aquisição de equipamentos de segurança, temos que o Ministro Relator em seu voto se manifestou nos seguintes termos: “Para assegurar a execução contratual (...), a garantia a ser exigida poderia ser a prevista no art. 56, §5º, da Lei 8.666/1993...”2


  • Questão flagrantemente errada, pois nem li direito as opções e fui na C pela omissão do termo "úteis". A meu ver, a omissão torna o item totalmente errado

  • Concordo com o colega Lucas, omitiram o termo "úteis". Acertei por exclusão, mas poderia ter errado...

  • Art. 4° A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;

    Alternativa A

  • A questão foi elaborada ERRADA. Dias úteis é diferente de dias, passível de anulação. Todavia, devido à credibilidade da FCC, sabemos que  foi uma "CD" (Cagada de Digitador).

  • A letra C está errada também. Será inferior a 8 (oito) dias úteis

  • Pssoal, o que a lei diz é que o prazo entre a publicação do aviso e a apresentação das propostas NÃO SERÁ INFERIOR  a 8 dias úteis , o que podemos inferir, corretamente, é  que o MÍNIMO de tempo é esse: 8 dias . A alternativa  C está certa sim. Alguns candidatos se equivocaram no comentário questiondo essa assertiva . 

  • Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    A letra C também está errada:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • Lei 10520/02:

     

    Art. 5º. É vedada a exigência de:

     

    I - garantia de proposta;

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    FONTE: LEI N°10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

  • entre dias úteis e garantia de proposta, a segunda opção é mais gritante, fiquei com ela, acertei.


ID
1378708
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui hipótese de dispensa de licitação, de acordo com a Lei no 8666/93, a

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. É dispensável a licitação: 
    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)Artigo anterior: art. 23

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    10% de 150mil = 0,1x150.000 = 15.000 reais.

    Portanto, a resposta é "contratação de obras de engenharia de valor até 15000 reais"

    Alguns autores adotam a diferença entre dispensada (art. 17) e dispensável (art. 24), mas, para o intuito de resolver a questão, não há problema em utilizar os dois termos como intercambiáveis.

  • c) alienação de imóveis remanescentes de desapropriação, independentemente do valor. ERRADO: Trata-se do Instituto da Investidura: Art. 17, I, "d" c/c § 3º: Limite que não ultrapasse a 50% do valor da Carta Convite para aquisição de bens e serviços em geral (Art. 23, II, "a"):

     Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: d) investidura; § 3o  Entende-se por investidura, para os fins desta lei: I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% (cinqüenta por cento) do valor constante da alínea "a" do inciso II do art. 23 desta lei; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:  a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 


    Um ponto aprendido e você não está mais no mesmo lugar.

  • c) alienação de imóveis remanescentes de desapropriação, independentemente do valor. ERRADO: Trata-se do Instituto da Investidura: Art. 17, I, "d" c/c § 3º: Limite que não ultrapasse a 50% do valor da Carta Convite para aquisição de bens e serviços em geral (Art. 23, II, "a"):

     Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: d) investidura; § 3o  Entende-se por investidura, para os fins desta lei: I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% (cinqüenta por cento) do valor constante da alínea "a" do inciso II do art. 23 desta lei; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:  a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 


    Um ponto aprendido e você não está mais no mesmo lugar.

  • c) alienação de imóveis remanescentes de desapropriação, independentemente do valor. ERRADO: Trata-se do Instituto da Investidura: Art. 17, I, "d" c/c § 3º: Limite que não ultrapasse a 50% do valor da Carta Convite para aquisição de bens e serviços em geral (Art. 23, II, "a"):

     Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: d) investidura; § 3o  Entende-se por investidura, para os fins desta lei: I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% (cinqüenta por cento) do valor constante da alínea "a" do inciso II do art. 23 desta lei; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:  a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 


    Um ponto aprendido e você não está mais no mesmo lugar.

  • É dispensável a licitação: Para obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite previsto na alínea "a" no inciso I do artigo anterior ( Convite até R$ 150.000,00 ).  

  • De acordo com a Lei no 8666/93, a


  • Conforme explicação da professora Lidiani do EVP, será de 15 mil para administração pública direta (União, Estado, Distrito Federal e Municípios, autarquias e Fundação Pública para obras e serviços de engenharia e 8 mil para compras e outros serviços. Será de 30 mil para obras e serviços de engenharia e 16 mil pra compras e outros serviços: Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública, Consórcio Público, autarquias territoriais e agências executivas. Explicação dada na aula 13 do curso de licitações e contratos (Direito Administrativo completo). 

  • O gabarito esta errado,foi bom conferir a resposta.

  • Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    Art. 24. É dispensável a licitação: Vide Lei nº 12.188, de 2.010 Vigência

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


  • a) contratação de serviços técnicos especializados. INEXIGIBILIDADE, ART 25, II

     

    b) contratação de serviços de publicidade.  NÃO CONSTA ESSA HIPOTESE NA LEI, SENDO ESTA AINDA TAXATIVA

     

    c) alienação de imóveis remanescentes de desapropriação, independentemente do valor. NÃO CONSTA NO 24

     

    d) aquisição de produtos de marca preferencial da Administração. É VEDADA A PREFERÊNCIA DE MARCA

     

    e)contratação de obras de engenharia de valor até R$ 15.000,00 (quinze mil reais). ART 24 ,I

  • Alguém tem um macete para lembrar da diferença entre inexigibilidade, dispensavel e dispensada?

  • Gabarito letra E)

    Por eliminação da pra fazer, mas confundi dispensa com inexigibilidade e fui de A..Errei

  • Relembrando:


    Obras e engenharia

    Dispensável: até 15 mil

    Convite: + de 15 mil a 150 mil

    Tomada de preços: 150 mil a 1,5 milhão

    Convite: + 1,5 milhão

     

    Compras e serviçoes

     

    Dispensada: até 8 mil

    Convite: + 8 mil a 80 mil

    Tomada de preços: + 80 mil a 650 mil

    Concorrência: + 650 mil 

     

     

     

     

                Serviçoes técnicos profissionais

     

    Regra geral: Concurso

     

    Exceção: Inexigível quando for um serviço de natureza singular e notória especialização

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    § 2o Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei.

    § 3o A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

  • Alernativa E

    Por esse motivo e pela importância do multicitado art. 24 para correta compreensão da matéria, apontamos a seguir as hipóteses de licitação dispensável constantes do dispositivo:
    I – para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 15.000,00 (quinze mil reais), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente. Para obras e serviços de engenharia contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificada como agência executiva o limite previsto neste inciso será o dobro, ou seja, até R$ 30.000,00 (art. 24, parágrafo único);

    II – para outros serviços (não mencionados no item anterior) e compras de valor até R$ 8.000,00 (oito mil reais) e para alienações, nos casos previstos na Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez. Para outros serviços (que não sejam de engenharia) e compras contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificada como agência executiva o limite previsto neste inciso será o dobro, ou seja, até R$ 16.000,00 (art. 24, parágrafo único).

    Nota-se que a duplicação dos limites de dispensa de licitação prevista pelo parágrafo único do art. 24 do Estatuto, no tocante às autarquias e fundações, apenas alcança aquelas qualificadas como agências executivas. Por consequência, não gozam do limite duplicado as demais autarquias e fundações, inclusive as agências reguladoras.

     

    Ricardo Alexandre e João de Deus - Direito Administrativo Esquematizado, Editora Método, 1ª Edição, 2015, p 494.

  • RESPOSTA DA QUESTÃO DESATUALIZADA DESDE O DIA 19 DE JUNHO DE 2018

    DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

    D E C R E T A :

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II docaputdo art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

    Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

    Brasília, 18 de junho de 2018; 197º da Independência e 130º da República.

     

    Portanto o valor atualizado é R$ 33.000,00.

     

  • O macete é o seguinte: Decore inexegibilidade primeiro, o resto é dispensa.


ID
1378711
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo, é correto afirmar, no que pertine aos recursos das decisões administrativas, que

Alternativas
Comentários
  • Art. 63 — § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

  • Erro da Alternativa A - Somente podem ser interpostos pelos titulares de direitos que forem parte no processo e aqueles cujos direitos ou interesses forem afetados INdiretamente pela decisão recorrida.

  • essa questão foi boa, não cobrou exatamente a letra da lei (copia e cola).
    a) quem pode ser legitimado no processo também pode interpor recurso.
    1. quanto aos direitos e interesses individuais, podem ser os titulares ou alguém que os represente (direito de representação)
    2. quanto aos direitos e interesses coletivos, podem ser associações ou organizações representativas.
    3. quanto aos direitos e interesses difusos, podem ser pessoas ou associações legalmente constituídas.
    4. e também qualquer pessoa que tenha seus direitos e interesses afetados pela decisão.
    b) a regra, é que não haja efeito suspensivo, mas comporta exceção.
    c) o prazo para interpor recurso é um PRAZO PRÓPRIO OU PRECLUSIVO, ou seja, acabou o prazo, acabou a possibilidade de recurso. Ao contrário do que ocorre com o prazo para que a administração formule sua decisão (prazo impróprio ou não-preclusivo), nesse caso, mesmo que passe o prazo e a prorrogação, ainda assim poderá haver a decisão.
    d) corretaaaaaaaaaaaaaaaa
    e) o reformatio in pejus tem duas regras na 9784
    => para o recurso VALE O REFORMATIO IN PEJUS
    => para a revisão É VEDADO O REFORMATIO IN PEJUS

  • A-somente podem ser interpostos pelos titulares de direitos que forem parte no processo e aqueles cujos direitos ou interesses forem afetados diretamente pela decisão recorrida.( tem legitimidade para entrar com recurso:)

    - aqueles com interesse afetados

    - aqueles figurados como parte legitimas do processo

    - organizaçoes e representações com interesses coletivos sobre.

    - cidadãos ou associações  quanto aos interesses difusos

    o recurso, salvo disposição legal em contrário, possui efeito suspensivo.(é justamente o contrário, para o recurso não há efeito suspensivo, salvo disposição legal.

    o não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida a preclusão administrativa.( assertiva correta) ou seja mesmo a administração sem o devido conhecimento do recurso interposto, pode rever de oficio o ato ilegal desde que nao ocorrida a preclusão( perda do direito de manifestar-se no processo). salvo nos casos

    o órgão competente para conhecer do recurso poderá modificar a decisão, vedada a modificação que possa importar gravame à situação do recorrente.(Até a primeira virgula está correto, no entanto, de acordo com o parágrafo unico art 64, o gravame(ônus) poderá ser do reccorrente desde que cieentificado.

  • Letra E-- revisão = NÃO PODE agravar a situação do recorrente.

                    recurso = PODE agravar a situação do recorrente.

    art. 64 -- o órgão competente para decidir o RECURSO poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

     parágrafo único --- se da aplicação do disposto neste artigo puder DECORRER GRAVAMENTE À SITUAÇÃO  DO RECORRENTE, este deverá ser cientificado para que formule suas alegaçoes antes da decisão.

     art. 65 parágrafo único--- da REVISÃO do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

  • Resposta: letra "d"

    a- artigo 58, lei 9784/99

    b- artigo 61, lei 9784/99

    c- artigo 63, lei 9784/99

    d- artigo 63, §2º, lei 9784/99

    e- artigo 64, parágrafo único, lei 9784/99

  • GABARITO: LETRA D.

    LEI 9784/99: Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

  • A) ERRADO Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

      I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

      II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

      III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

      IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difuso

    B) ERRADO Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

      Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    C) ERRADO Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

      I - fora do prazo;

      II - perante órgão incompetente;

      III - por quem não seja legitimado;

      IV - após exaurida a esfera administrativa.

    D) CORRETO Art.63, § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa. (GABARITO)

    E) ERRADO: Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

      Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.




  • ATENÇÃO: Não confundir recurso com revisão!

  • Preclusão: É a perda do direito de manifestar-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não tê-los feito na oportunidade devida ou na forma prevista. É a perda de uma faculdade processual, isto é, no tocante à prática de determinado ato processual.

     

    Obs: sempre esqueço o significado dessa palavra afff

    Bons estudos!

  • Questão excelente!!!! RECURSO  X   REVISÃO

     

     

    o órgão competente para conhecer do recurso poderá modificar a decisão, vedada a modificação que possa importar gravame à situação do recorrente.

     

    Muito cuidado pra não confundir.....  RECURSO  - pode agravar                                     REVISÃO - não agrava 

  • GABARITO D 

     

    ERRADA - PODEM INTERPOR RECURSO: (i) titulares de direitos que forem parte no processo (ii) aqueles cujos direitos ou interesses forem afetados diretamente pela decisão recorrida. (iii) ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES representativas, no tocante a dts e interesses coletivos (iv) PESSOAS E ASSOCIAÇÕES legalmente constituídas quando a dts ou interesses difusos -  somente podem ser interpostos pelos titulares de direitos que forem parte no processo e aqueles cujos direitos ou interesses forem afetados diretamente pela decisão recorrida.

     

    ERRADA - NÃO POSSUI EFEITO SUSPENSIVO, salvo receio de prejuízo de difícil ou incera reparação - o recurso, salvo disposição legal em contrário, possui efeito suspensivo.

     

    ERRADA - NÃO PODE! - o recurso interposto fora do prazo, poderá ser conhecido a critério da autoridade competente.

     

    CORRETA - o não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida a preclusão administrativa.

     

    ERRADA - Recurso = agrava // Revisão = NÃO agrava  - o órgão competente para conhecer do recurso poderá modificar a decisão, vedada a modificação que possa importar gravame à situação do recorrente.

  • § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

     

    Caso não tenha havido recurso administrativo por parte do administrado junto à decisão da autoridade, pode a Administração rever de ofício o ATO ILEGAL, desde que não se tenha perdido o direito processual de agir nos autos em face da perda da oportunidade, conferida por certo prazo.

     

    Os recursos são também uma forma de assegurar que a justiça seja aplicada em todas as decisões. É um dever da Administração Pública anular os atos administrativos ilegais, tanto pelo agente que o praticou, quanto pela autoridade superior que venha a ter conhecimento da ilegalidade*.

  • Gabarito: D


    Só lembrando que no RECURSO poderá ocorrer a reformatio in pejus (reformar a decisão para pior), já na REVISÃO do processo NÃO poderá ocorrer a reformatio in pejus (artº 65, parágrafo único).

  • Basta lembrar que à administração cabe rever os seus próprios atos (princípio da autotutela - "cuidar de si"). Não é necessário que alguém a provoque/cutuque, por meio de um recurso ou qualquer outro meio, para que ela olhe no espelho e repare o que está errado. Ela tem a obrigação de afastar eventuais legalidades / incorreções / irregularidades no âmbito da sua dinâmica. 

     

    Resposta: Letra D. 

  • REVISÃO - NÃO AGRAVA PENA

    RECURSO - PODE AGRAVAR PENA

  • RECURSO = PODE agravaR a situação do recorrente.

    REVISÃO = NÃO PODE agravar a situação do recorrente.

  • a) ... forem INdiretamente afetados;

    b) recurso n possui efeito suspensivo;

    c) recurso interposto fora do prazo não poderá ter conhecimento;

    e) Recurso admite reformatio in pejus


ID
1378714
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a prestação de serviço público por entidade privada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Transfere-se a titularidade e a execução do serviço público (outorga) somente para a Administração Indireta por meio da lei que institui a entidade. E transfere-se apenas a execução (delegação) para os particulares, os quais atuarão mediante colaboração, sendo obrigatória a licitação.

  • A delegação restringe-se à execução do serviço público, de tal maneira que a sua titularidade permanece com a Administração.

  • A)é vedada, salvo na hipótese de comprovada impossibilidade de prestação direta pelo poder público.( incorreta, vide letra B)

    B)é permitida, mediante prévia licitação, vedada a transferência, pelo poder público, da titularidade do serviço.(Correta- art 175 -CF incumbe ao poder publico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação a prestação de serviços publicos 

    C)é vedada, salvo se transferida, por lei específica, a titularidade do serviço.(vide letra b) 

    D)somente é permitida quando se trata de serviço público não-exclusivo.( é correto quando dizemos que nao é permitida a transferência de serviços publicos exlusivos, no entanto a palavra somente derruba esta assertiva)

    E)é permitida, desde que a entidade privada possa ser integralmente remunerada pela tarifa cobrada do usuário, assumindo a titularidade do serviço.(a titularidade do serviço é do administração publica e é permitida a cobrança, haja vista permissionárias de ônibus.

  • Vejamos: Para a prestação de serviço, há de se falar de dois tipos de delegação --> Delegação por outorga (legal, por serviço), que consiste na criação de entidades na administração indireta, havendo também a transferência da titularidade. A outra espécie é a delegação por colaboração, na qual não há a transferência da titularidade

  • Pergunta ridícula.

    Já que AUTORIZAÇÃO é uma forma de PRESTAÇÃO de SERVIÇO PÚBLICO que NÃO necessita de LICITAÇÃO.

    E SOMENTE é PERMITIDA a transferência de serviços públicos NÃO-EXCLUSIVOS para entidades privadas.


    É triste ver que esse tipo de questão de M**** não foi anulada!

  • Vejamos: falou em concessão ou permissão; ou até mesmo mediante autorização para prestação de serviços públicos, caracteriza-se a Descentralização por colaboração.

    Ou seja, a descentralização por delegação/colaboração é o serviço prestado por particulares, aos quais, mediante delegação do poder público, é atribuída sua mera execução.

    GAB LETRA B

  • delegação por outorga (por serviço): transfere-se a prestação e a titularidade do serviços, por lei, a entidades de direito público como autarquias e Fundações

  • Ainda não entendi o erro da alternativa D, já que serviços públicos exclusivos são indelegáveis. Alguém poderia explicar?

  • FELIPE VIERGAS,

    A letra D está errada por causa da palavra "somente". Os serviços exclusivos  são de competência privativa do poder público e só podem ser prestados por particulares se regularmente delegados pela Administração. Ex: serviços de telecomunicações, radiodifusão, energia elétrica e transportes.
  • PATRICIA LYRA,  há um equívoco no seu comentário, pois, você exmplificou  como serviço exclusivo da administração: serviços de telecomunicações, radiofusão, energia elétrica e transportes. Porém, esses serviços não são considerados exclusivos da administração pública, senão vejamos:

    Os serviços públicos podem ser classificados de diversas formas. Nesse aspecto, sobressai a lição de Hely Lopes Meirelles que leva em conta a essencialidade, a adequação e os destinatários do serviço.

    Assim, quanto à essencialidade, temos:

    a) SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS: são os considerados essenciais à coletividade e ao próprio Estado, prestados exclusivamente por este, por estarem ligados intimamente com suas atribuições.

    Tais serviços são considerados privativos (exclusivos) do Poder Público, não podendo ser delegados. Ex.: segurança pública, defesa nacional etc.

    b) SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA (NÃO-ESSENCIAIS):  são os que, muito embora não sejam essenciais, são convenientes para a sociedade, visa à melhoria de vida do indivíduo na coletividade.

    O Poder Público pode prestá-los diretamente ou por terceiros (delegados), mediante remuneração (preço público), sendo que a regulamentação e o controle são exercidos pelo Estado. Porém, a prestação se dá por conta e risco dos delegatários. Exemplo: fornecimento de energia elétrica, telefone, de transporte coletivo.

    COM ESTÁ EXPLICAÇÃO, retirada do material do ponto dos concursos, CREIO QUE A ACERTIVA "D" NÃO APRESENTA NENHUM TIPO DE ERRO,  e no que se refere a alternativa "A" ele deixou de levar em conta a posição dominante na doutrina, no sentido de que a delegação de serviços públicos pode ser realizada utilizando-se os institutos da concessão, permissão e autorização.

    Sendo SÓ AS DUAS PRIMEIRAS QUE NECESSITA DE LICITAÇÃO, pois, a PERMISSÃO tem característica de ser ato precário, discricionário, conferida no interesse do particular e intuitu personae.

    LOGO, COM TODA CERTEZA QUE ESTA QUESTÃO É PASSÍVEL NO MÍNIMO DE ANULAÇÃO, pois, a sua resposta NÃO ENCONTRA EMBASAMENTO NA DOUTRINA MAJORITÁRIA.


    labor omnia vincit improbus!!!



  • a) ERRADA pois a prestação de serviço público pode ser delegada a particulares

    b) CORRETA

    c) ERRADA não transfere titularidade na delegação para ente privado, somente na outorga legal

    d) ERRADA - Serviços públicos Exclusivos podem ser prestados por entes privados nos casos de concessão e permissão.

    Serviços exclusivos: são aqueles que só podem ser prestados pelo Estado, quer diretamente (por seus órgãos), quer indiretamente (por meio de das entidades da Administração Indireta, ou pelas concessionárias e permissionárias).
    Ex: correio aéreo, serviços postais, radiodifusão, telecomunicações, energia elétrica, navegação aérea etc.

    Serviços não exclusivos: são todos os serviços sociais que também podem ser prestados pelo particular. Nesse caso, o Estado supervisiona, autoriza ou regulamenta e acompanha a execução. Ex: saúde, previdência e assistência sociais, educação etc.

      e) ERRADA - não transfere titularidade


ID
1378717
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das sanções previstas na Lei no 8.666/93, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;


  • Uma dúvida: a lei 8.429 diz

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    Isso não teria revogado esse inciso?

  • Art. 86 - § 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

  • Por favor, alguém poderia me explicar por que a alternativa "A" está incorreta? Agradeço desde já.

  • sobre a letra A: o terceiro não vai responder pela ilegalidade do outro só porque tem um vinculo para serviços acessórios, já que não foi ele que deu causa a ilegalidade.

  • Israel Fabiano, a pena de proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos, prevista no art. 12, I, da Lei 8.429/92 é aplicável ao contratado pela Administração que praticar ato de improbidade administrativa que importe seu enriquecimento ilícito (condutas estas que são as mais severamente apenadas pela Lei de improbidade administrativa).


    Já a sanção de impedimento de contratar com a Administração prevista na Lei 8.666/93 é ato discricionário da entidade contratante, aplicável em razão de inadimplemento contratual.

  • Alguém pode comentar melhor as alternativas B e C? 

    Obrigada!!

  • Carla, a letra B diz que a multa não pode ser aplicada cumulativamente, mas pode sim.


    E na C a reabilitação é depois de pelo menos 2 anos.
  • Gabarito D.


    Lei 8.666/93  Art.78 (VI) Art.86, Art.87 , Art.88

  • B) A multa não pode ser aplicada cumulativamente com outras penalidades, salvo a de advertência.

    ERRADO. A multa pode ser aplicada, cumulativamente, até mesmo com a rescisão contratual.

    Vejam: 

    Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.


    Além disso, a multa pode ser aplicada, cumulativamente, também com a suspensão temporária ou com a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.

    Vejam só:

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.


    § 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.


  • a) As sanções podem atingir terceiros com os quais o contratado mantenha vínculo de subcontratação para execução de serviços acessórios

    NÃO PODE 

     

     b) A multa não pode ser aplicada cumulativamente com outras penalidades, salvo a de advertência. ART 86, § 1+ §2

    1. A MULTA NÃO IMPEDE QUE A ADMINISTRAÇÃO RESCINDA UNILATERALMENTE O CONTRATO E APLIQUE AS OUTRAS SANÇÕES PREVISTA NA LEI.

    2. A MULTA E APLICADA APÓS REGULAR PROCESSO ADMINISTRATIVO, SERÁ DESCONTADA DA GARANTIA DO RESPECTIVO CONTRATADO.

     

     c) A declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração admite reabilitação do apenado, desde que decorrido ao menos doze meses de sua aplicação. ART 87, § 3 

    DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE

    1. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO MINISTRO DE ESTADO + SECERETÁRIO ESTADUAL OU MUNICIPAL 

    2. FACULTADA A DEFESA DO INTERESSADO NO RESPECTIVO PROCESSO, NO PRAZO DE 10 D DA ABERTURA DE VISTA

    3. PODE SER REQUERIDA APÓS 2 ANOS DE SUA APLICAÇÃO

     

     d) A pena de suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração não pode ser superior a dois anos.

    1. SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DE PARTICIPAÇÃO EM LICITAÇÃO

    2.IMPEDIMENTO DE CONTRATAR COM A ADMINISTRAÇÃO 

    3. POR PRAZO NÃO SUPERIOR A 2 ANOS

     

     e) Se a multa aplicada for superior à garantia prestada pelo contratado, o montante excedente será convertido em sanção administrativa.

    1. MULTA SUPERIOR AO VALOR DA GARANTIA

    2. ALÉM DA PERDA DESTA

    3. RESPONDERA O CONTRATADO POR SUA DIFERENÇA 

    4. QUE SERÁ DESCONTADO DOS PAGAMENTOS DEVIDOS PELA A ADMINISTRAÇÃO 

    5. OU AINDA QUANDO FOR O CASO COBRADA JUDUCIALMENTE.

     

  •  

    Complementando o comentário dos colegas.

    Sobre a letra A:

    a) As sanções podem atingir terceiros com os quais o contratado mantenha vínculo de subcontratação para execução de serviços acessórios.

    Lei 8666

    Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

     

    A empresa contratada pela administração é responsálvel pela execução pessoal do contrato, entretanto, poderá a contratada subcontratar partes da obra, se houver autorização. Não haverá, porém, qualquer relação entre a Administração e a subcontratada. Desta forma, serão de responsabilidade da contratada os atos e omissões da subcontratada.

     

    "A subcontratação não exonera o contratado das responsabilidades decorrentes do contrato, de modo que apenas este responde, em regra, pelo adimplemento ou inadimplemento contratual.Ademais, a subcontratação não se confunde com a sub-rogação prevista nos artigos 346 a 351, do Código Civil, que “... transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores” (art. 349)."

     

     

    Fonte: lei 8666 e https://jus.com.br/artigos/22430/breves-apontamentos-sobre-subcontratacao

     

    Bons estudos

     

  • Lei 8.666/93

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

    § 2o  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.           (Vide art 109 inciso III)

  • Na questão específica é compreensível o desalinhamento da alternativa "A", mas não deixa de ser subjetiva se pensarmos o que aconteceria com o Terceiro caso este tentasse subornar um servidor.

  • Art. 33.  A PESSOA FÍSICA OU ENTIDADE PRIVADA que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o PODER PÚBLICO e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções

     

    I – advertência (podendo ser aplicada junto com a multa. Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias); 

     

    II - multa; (Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias). Dec. 7.724 de 2012: § 2º  Será aplicada sem prejuízo da reparação pelos danos e não poderá ser:

     

    I - inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) nem superior a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), no caso de pessoa natural; ou

    II - inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) nem superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), no caso de entidade privada.

     

    III - rescisão do vínculo com o poder público (podendo ser aplicada junto com a multa. Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias); 

     

    IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; (podendo ser aplicada junto com a multa. Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias) e 

     

    V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. (Sanção de competência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou entidade pública. Não poderá ser aplicada conjuntamente com a de multa. Facultado ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias. A reabilitação será autorizada somente quando o interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo não superior a 2 anos)

  • Penas:

     

    Advertência

    Multa

    Suspensão temporária de licitar e impedimento de contratar com a Adm. por prazo não superior a 2 anos.

    Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Adm enquanto perdurarem os motivos da punição...

     

     

    Apenas a multa pode ser aplicada cumulativamente com qq outra. Vedado a acumulação da demais entre si.

  • GABARITO: D

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

  •  art-87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    gabarito- D


ID
1378720
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do Sistema de Registro de Preços, considere:

I. A licitação para registro de preços deve ser realizada exclusivamente na modalidade pregão.

II. Esse sistema será adotado preferencialmente quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes.

III. Esse sistema não é admissível quando não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.  Segundo GUSTAVO SCATOLINO: 

    Sistema de Registro de Preços (SRP) é um sistema para registro de preços de bens e serviços para futuras aquisições. Os preços são registrados em ata que terá validade de até um ano. O SRP somente pode utilizar as modalidades concorrência ou pregão. O SRP é regulamentado pelo Decreto nº 7.892/2013.


    Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela Administração direta ou indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação (art. 16).


  • Só completando comentário anterior.

    I. A licitação Registro de Preços pode ser feita pelas modalidades PREGÃO E CONCORRÊNCIA, e não só pregão (Decreto 7.892/13)

    II. CORRETA

    III) é justamente o contrário da afirmação na questão. O sistema de registro de preços é feito quando não for possível prever o quantitativo previamente.  Vejam como está no Decreto: "Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses: 

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração." 

  • "

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.'

  • Onde está isso amigos??? Obrigado

  • Segundo o Decreto Nº 7892/2013.

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • SÃO COMENTÁRIOS COMO OS DE Vanessa IPD QUE ELEVAM O NÍVEL DESTE SITE.   MUITO OBRIGADO!!!

  • Gab. A

     Sistema de Registro de Preços 

    . Não é modalidade de licitação;

    . Instrumento que facilita a atuação da Adm em relação a futuras contratações;

    . O SRP dispensa a prévia dotação orçamentária;

    . Pode ser utilizado para compras, serviços e obras;

    . Seleção de licitantes através da Concorrência ou pregão.

    . Convoca-se os selecionados para assinar "ata de registros de preços" com vigência de até 12 meses.

  • I. A licitação para registro de preços deve ser realizada exclusivamente na modalidade pregão. (Errado)


    Resposta: Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    II. Esse sistema será adotado preferencialmente quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes. (Correta)

    Resposta: Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses: 
    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    III - Esse sistema não é admissível quando não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração. (Errado)

    Resposta: Contrário Art. 3º V  - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração
  • Ainda sobre a assertiva I:

    Lei 8.666/93
    Parágrafo 3°, do artigo 15: O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:
    I - seleção feita mediante concorrência;

    II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;

    III - validade do registro não superior a 1 (um) ano.


  • Galera, podem me ajudar?

    Devo me basear em no Decreto n. 47.945/03 ou 7.892/13 ?
    Por favor, respondam! =] 

  • LETRA A

     

    Daniel, Decreto 7892 regula o sistema de registro de preços...

     

    Macete para a letra A : Registro de PreÇo ->  Pregão e Concorrencia

  • No decreto  7.892/13, Daniel H. Observe:

    Assertiva I: falso:

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    Assertiva II (verdadeira) e III (falsa):

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • I. A licitação para registro de preços deve ser realizada exclusivamente na modalidade pregão.  (Pregão e Concorrência)

    II. Esse sistema será adotado preferencialmente quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes.

    III. Esse sistema não é admissível quando não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.  (É admissível)

  • A respeito do Sistema de Registro de Preços, considere:

    I. A licitação para registro de preços deve ser realizada exclusivamente na modalidade pregão.

    Afirmativa incorreta. A licitação Registro de Preços pode ser feita pelas modalidades pregão e concorrência, e não só pregão. Art. 7º, caput, Decreto 7.892/13:

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    II. Esse sistema será adotado preferencialmente quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes.

    Afirmativa correta.

    Art. 3º do Decreto 7.892/13:

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    III. Esse sistema não é admissível quando não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    Afirmativa incorreta. Na verdade ocorre o oposto, ou seja, o sistema é admissível quando não for possível definir o quantitativo a ser demandado pela Administração, conforme dispõe o art. 3º, IV do Decreto 7.892/13:

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    (...)

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    a) II. (alternativa correta)

    Equipe Erick Alves.  


ID
1378723
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro, integrante do conselho fiscal de uma empresa controlada pelo Estado, repassou informação sigilosa de que tinha conhecimento em razão do exercício de tal função a Sandro, empresário privado, que logrou obter proveito econômico em função da referida informação que sabia ser privilegiada. De acordo com a legislação que disciplina os atos de improbidade administrativa,

Alternativas
Comentários
  • Sujeito ativo do ato de improbidade:

    A) Qualquer agente público (PEDRO);B) Terceiro que se BENEFICIA,INDUZA OU CONCORRA para o ato (SANDRO);
  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. (Lei 8429/92)

  • No caso de pedro a conduta dele se enquadra em violar princípios administrativos ; e Sandro está sujeito a penalidade por enriquecimento ilícito .

    então aplicando a lei ,temos : 

    art 3 : aplica-se àquele que  não sendo agente público , induza, concorra para a pratica do ato ,dele se beneficiando direta ou indiratamente .

  • gabarito letra C

    Neste caso, mesmo sendo empresário privado, Sandro se enquadra em improbidade administrativa, de acordo com o art. 3 da lei 8.429.

  • alguém sabe dizer qual a diferença dessa questão para essa? Q465732, pois a fcc considerou que o particular nao estava sujeito a lia,... nao consigo entender

  • não entendi o erro da E alguém pode esclarecer?

  • Tatiane, a letra E está errada porque diz que ambas as condutas configuram ato de improbidade desde que Pedro seja servidor público. E o artigo primeiro da Lei 8.429/92 menciona que serão punidos os atos de improbidade praticados "por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional...".

  • Mariana...o professor até comentou a questão e disse acreditar que deveria ter sido anulada! O que o STJ entende é que o particular não pode responder sozinho ao crime de improbidade! Infelizmente, muitas vezes as bancas erram e não anulam!

  • GABARITO: LETRA "C"

    Um particular NUNCA poderá ser agente ativo na prática do ato de improbidade sozinho, ele sempre deverá estar induzindo, concorrendo, participando ou se beneficiando do ato, juntamente com um agente público.

    Na questão, Sandro, o empresário, se beneficiou do ato de improbidade de Pedro!

  • Tatiane...na letra (e) ele colocou como condição para prática do ato de improbidade citado na questão o fato de Pedro ser servidor público, o que é incoerente pois de acordo com a lei 8429: Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, SERVIDOR OU NAO, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.


  • 3º se beneficiou? improbou. rsrs

    os dois respondem!

  • Lei 9784

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    Conduta de Pedro: Ato de Improbidade que atenta contra os princípios

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

  • GABARITO C 

     

    Pedro - Atentou contra os Princípios da Adm 

    Sandro - Enriquecimento Ilícito  (art. 3 da LIA - responde por IA àquele que, mesmo nao sendo agenda público, INDUZA ou CONCORRA para a prática do AI ou dele se BENEFICIE. 

  • Não entendi o erro da alternativa E.

  • O Erro da alternativa E é que ele diz que Pedro tem que ser Servidor Público, vale lembrar que no âmbito da Administração pública o agente exerceu uma função pública pode responder por improbidade administrativa, seja ele Funcionário público, servidor público ou empregado público, cada uma das funções citadas tem um enquadramento diferente. 

     

    "funcionário público é todo aquele empregado de uma administração estatal, ou seja, que mantém vínculo de trabalho com entidades governamentais, bem como em suas respectivas autarquias e fundações. É um gênero, do qual fazem parte os servidores e os empregados públicos.

     

    Conforme o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (antiga CGU), servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90. São exemplos de servidores públicos os funcionários concursados da UFRGS, os policiais federais e civis, os professores estaduais, e outros.

     

    Já os empregados públicos são ocupantes de emprego público na administração direta ou indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista e em fundações públicas de direito privado. São contratados sob regime da CLT. São exemplos os funcionários do Banco do Brasil, dos Correios, da Carris, da Trensurb e outros."

     

  • e)

    ambas as condutas configuram ato de improbidade, desde que Pedro seja servidor público OU EMPREGADO PÚBLICO.

     

    VÁ E VENÇA!

  • GABARITO LETRA C.

    Neste caso, mesmo sendo empresário privado, Sandro se enquadra em improbidade administrativa, de acordo com o art. 3 da lei 8.429.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    =================================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


ID
1378726
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a disciplina prevista pela Lei no 8.666/93 para os contratos administrativos, considere:

I. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias não podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

II. A declaração de nulidade opera retroativamente, desconstituindo os efeitos jurídicos já produzidos.

III. É obrigatória a publicação resumida do instrumento de contrato na imprensa oficial, dispensada a publicação de seus aditamentos.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • ART.58, § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    ART.60 Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.

  • item II (CORRETA) - Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

  • Resposta: letra "a"
    I- art. 58, §1º, lei 8666/93 (V)

    II- art. 59, caput, lei 8666/93 (V)

    III- art. 61, § único, lei 8666/93 (E)

  • CERTO - I. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias não podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado. (Art. 58, § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.) 

    CERTO - II. A declaração de nulidade opera retroativamente, desconstituindo os efeitos jurídicos já produzidos. (Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.)

    ERRADO - III. É obrigatória a publicação resumida do instrumento de contrato na imprensa oficial, dispensada a publicação de seus aditamentos. (Art. 61, Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.)

  • Art. 58, § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado ----  diferente do poder unilateral da AP. essa que permite a ELA alterar unilateralmente ALGUMAS COISAS


ID
1378729
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios aplicáveis à Administração pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • e) CERTO.

    A moralidade administrativa difere da moral comum. O princípio jurídico da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral comum vigente na sociedade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração. 

    Fonte: Alexandre Mazza. 


  • É verdade. Errei por confiar demais na intuição e por ser precipitado. Um detalhe faz toda a diferença, e atenção e cuidado na leitura do enunciado é muito importante.

  • O Princípio da moralidade administrativa significa que, além de legais, os atos do administrador público devem ser legítimos, ou seja, devem estar de acordo com os padrões morais adotados pela sociedade e integrantes da disciplina institucional interna da Administração, isso com base na clássica regra de que nem tudo que é legal é honesto.

  • O erro da letra D é motivado pelo detalhe de a anulação não contemplar efeitos retroativos. O princípio da segurança jurídica não impede que a Administração anule atos cujos efeitos já tenham atingido a terceiros, mas assegura que não haverá efeitos retroativos, caso haja anulação do ato. Ainda, o princípio em comento não se aplica caso reste comprovada má-fé do terceiro atingido pelo ato anulado. 

  • Lembrando que a anulação de atos administrativos, conquanto possuam efeito "ex tunc", não atingem os terceiros de boa-fé beneficiados pelo ato.

  • Analisemos cada afirmativa, em busca da correta:

    a) Errado: pelo contrário, a prática de atos discricionários pressupõe observância ao princípio da legalidade, na medida em que será sempre a lei que irá estabelecer o espaço legítimo de liberdade de ação, dentro do qual o agente competente poderá, em vista das opções que se apresentarem, escolher aquela que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    b) Errado: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado encontra limites no ordenamento, dentre os quais pode-se apontar exatamente a necessidade de observância do princípio da legalidade, assim como os direitos e garantidas fundamentais dos cidadãos.

    c) Errado: as sociedades de economia mista, uma vez que integrantes da Administração Pública, encontram-se plenamente abrangidas pelo art. 37 da CF, no âmbito do qual situa-se o princípio do concurso público (inciso II), norma esta plenamente aplicável às referidas entidades administrativas.

    d) Errado: o princípio da segurança jurídica viabiliza que sejam preservados os efeitos até então produzidos pelo ato viciado, em relação a terceiros de boa-fé. Todavia, o ato, em si, pode ser anulado, com vistas a que novos efeitos não sejam produzidos, desde que, é claro, não tenha decorrido o prazo decadencial para tanto (art. 54, Lei 9.784/99).

    e) Certo: de fato, o princípio da moralidade vai além, ou, dito de modo diverso, complementa o princípio da legalidade, porquanto exige mais do que a simples observância da letra fria da lei. Impõe, na verdade, que se observe a finalidade pública, isto é, que o ato sempre vise a atingir o interesse público, adotando-se, para tanto, padrões de comportamento baseados na retidão de caráter, na ética, na honestidade, etc.

    Gabarito: E

  • O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver

    mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente

    mudança de orientação, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas

    e consolidadas na vigência de orientação anterior. Essa possibilidade de mudança

    de orientação é inevitável, porém gera insegurança jurídica, pois os interessados

    nunca sabem quando a sua situação será passível de contestação pela própria

    Administração Pública. Daí a regra que veda a aplicação retroativa.

    O princípio tem que ser aplicado com cautela, para não levar ao absurdo de

    impedir a Administração de anular atos praticados com inobservância da lei. Nesses

    casos, não se trata de mudança de interpretação, mas de ilegalidade, esta sim a

    ser declarada retroativamente, já que atos ilegais não geram direitos. ( Maria Zanalla di Pietro). Pois, então, pode ser retroativo se tratar de violação a lei e sobretudo a constituição de um país que rege todo o ordenamento jurídico.

  • obs: o principio mencionado acima por mim é o da Segurança jurídica.

  • questão bem feita e comentários melhores ainda . Vamos que vamos , a caminhada começa no primeiro passo 


  • Gabarito: E 

    De fato,  "o princípio da moralidade administrativa não se resume a observância dos requisitos legais...", vai mais além, pois o administrador público deve atuar de acordo com os preceitos éticos. A sua conduta deve ser pautada na tanto na ética administrativa, quanto na ética comum. Os atos devem ser probos, honestos e de boa-fé.
  • Não convencido  dos comentários dos colegas sobre a alternativa "D", refleti um pouco e acredito que cheguei ao "X" da questão, senão vejamos:

    "d) O princípio da segurança jurídica impede a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeitos contra terceiros."

    Primeiramente, pelo Princípio da Autotutela a Administração pode anular seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade, independente de provocação judicial. Se o ato foi anulado é porque era ilícito, a saber, produzido em desconformidade com o ordenamento jurídico, do contrário, teria sido revogado. Assim sendo, é pacífico na doutrina que ato ilícito não gera direito adquirido. Portanto, a administração pode anulá-los a qualquer tempo independente de ter produzido ou não efeitos contra terceiros. Excepcionalmente, poder-se-ia vislumbrar uma situação em que a Administração convalidasse o ato, mas, nesse caso, o princípio a ser invocado seria o Interesse Público.


  • Concernente à alternativa "D", os atos que já tenham produzido efeito contra terceiros devem ser respeitados quando há Revogação (ato discricionário da Administração).


  • Sidney Santos, é o ato que foi anulado (vício de validade) que apenas mantém seus efeitos contra terceiros de boa-fé, uma vez que a anulação gera efeitos retroativos (ex tunc) desfazendo todas as relações jurídicas que dele se originaram, exceto, como já dito, os efeitos que dele decorreram em relação a terceiros de boa-fé.

    Ato revogado, desaparece do mundo jurídico, porque houve análise de mérito administrativo (oportunidade e conveniência do ato para a administração, sempre mantendo o foco no bem da coletividade). O ato revogado era válido (sem vício algum) logo produziu direitos ao longo de sua existência, sendo assim não se fala apenas em manter os efeitos em favor de terceiros de boa fé, mas vai muito além disso, já que tudo que o ato produziu ao longo de sua existência é válido, mesmo que ele não mais exista.

    Em suma, todas as relações jurídicas advindas do ato revogado serão mantidas, inclusive os efeitos em favor de terceiros. Já a anulação do ato destrói as relações jurídicas que dele surgiram, mas mantém os efeitos em favor dos terceiros de boa-fé.

    Espero ter ajudado (se cometi algum erro por favor me corrijam).

    Abraço.

  • Não concordo com a letra d, pois sabemos que os terceiros de boa fé estão protegidos pelo princípio da segurança jurídica. 

    Como entender esse tipo de questão?

  • O erro da letra D: Ao ANULAR determinado ato, a administração pública está verificando a LEGALIDADE do ato, e o ato ILEGAL deve ser anulado, ainda que já tenha produzido os efeitos, uma vez que não se admite convalidação desses atos ilegais.

    Diferentemente, para REVOGAR determinado ato, a administração deverá ficar adstrita à algumas exceções, como por exemplo os atos  que já produziram seus efeitos, atos vinculados, etc. Nesses casos os atos são IRREVOGÁVEIS.


    Assim, se a questão tivesse falado em REVOGAÇÃO, estaria correta a alternativa D. 

  • Na verdade, o que não se pode fazer é REVOGAR atos que geraram direito adquirido, mas a anulação é possível, desde que respeitado o prazo decadencial de 5 anos, previsto no artigo 54 da Lei 9.784 (que regula o processo administrativo em âmbito federal). 

  • Letra a - Absurda, o princípio da legalidade impede a edição de atos eivados de ilegalidade, se o ato discricionário obedece aos princípios constitucionais e administrativos não há nenhuma proibição.

    Letra b-  Não existe hierarquia entre os princípios, de modo que nenhum princípio pode afastar a legalidade da Administração Pública

    Letra c-  Absurda, a CF expressamente determina a regra do concurso público para a administração direta e indireta.

    Letra d- Anulação é possivel, observada a regra da Lei 9784/99

    Letra e- Gabarito.

  • D: ERRADA, pois o ato em si, deve ser anulado; os efeitos já produzidos para terceiros de boa-fé, mantidos.

  • Vinícius Oliveira, não entendi o seu comentário quando diz "mas assegura que não haverá efeitos retroativos, caso haja anulação do ato", porque a anulação não gera efeitos "ex tunc"? .

  • Na alternativa E acabei lendo -resume  e na verdade é "não se resume " oO

  • Sobre a alternativa D

    ATENÇÃO, o princípio da segurança jurídica NÃO impedirá a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeito contra terceiros se estes atos eram viciados desde o seu nascimento, pois, tais atos não geram direitos!!! 

     

  • a) o princípio da legalidade impede a edição de atos discricionários que pressupõem a avaliação de conveniência e oportunidade.

    NÃO IMPEDE NADA PODENDO, ASSIM,  HAVER  A EDIÇÃO DE ATOS DISCRICIONÁRIOS

     

     b) a supremacia do interesse público sobre o privado autoriza o afastamento do princípio da legalidade.

    INCORRETA, DE MANEIRA ALGUMA O PRINCIPIO DA LEGALIDADE DEVE SER AFASTADO . NÃO EXISTE ISSO DE AFASTAMENTO DE PRINCIPIO OU PREDOMINANCIA, OU SEJA, OS PRINCIPIOS SE HARMONIZAM.

     

    c) o princípio da eficiência, introduzido pela Emenda Constitucional no 19/98, afasta a necessidade de concurso público para admissões por sociedades de economia mista. INCORRETA, A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DEVE SIM REALIZAR O CONCURSO PUBLICO

     

     d) o princípio da segurança jurídica impede a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeito contra terceiros.

    O ato nulo pode ser sim anulado, o que vai acontecer é que serão respeitados os direitos adquiridos.

     

     e) o princípio da moralidade administrativa não se resume a observância dos requisitos legais para a prática do ato administrativo.

    Nem tudo que é legal é moral. A legalidade requer uma atuação da adminitração de acordo com ordenamneto jurídico, já a moralidade quer a  exigência de atuação ética dos agentes.

  • Moral, na verdade, não consegue ser taxada em lei alguma. A moral é inerente à uma sociedade, e sua constante evolução e mudança impedem uma taxatividade de seu conceito.

     

    Moral vai além do que a Administração Pública pode impor, envolve princípios éticos pessoais etc.

  • PRINCÍPIO DA MORALIDADE

     

    Para atuar em consonância com a moral administrativa, não basta o agente cumprir formalmente a lei, aplicá-la em sua mera literralidade.

     

    É necessário que se atenda à letra e ao espírito da lei, que ao legal junte-se o ético.

     

    Por essa razão, é acertado asseverar que o princípio da moralidade complementa, ou torna mais efetivo, materialmente, o princípio da legalidade.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  •  a)o princípio da legalidade impede a edição de atos discricionários que pressupõem a avaliação de conveniência e oportunidade. ERRADO. Não impede, a administração atua com atos viculados e atos discricionários.

     b)a supremacia do interesse público sobre o privado autoriza o afastamento do princípio da legalidade. ERRADO. Nenhum principio afasta/ exclui outro.

     c)o princípio da eficiência, introduzido pela Emenda Constitucional no 19/98, afasta a necessidade de concurso público para admissões por sociedades de economia mista. ERRADO. Toda a administração, seja ela direta ou indireta, estão sujeitas aos princípios.

     d)o princípio da segurança jurídica impede a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeito contra terceiros. ERRADO. Existe uma proteção aos atos, mas não os impede que seja passível de anulação.

     e)o princípio da moralidade administrativa não se resume a observância dos requisitos legais para a prática do ato administrativo. CORRETO

  • Atento?!

    --> o princípio da segurança jurídica impede a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeito CONTRA terceiros. 

    --> o princípio da segurança jurídica impede a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeito A FAVOR DE terceiros.

     

     

  • LETRA E 

    Aqui vale a máxima " Nem tudo que é legal , é honesto " 

  • "non omne quod licet honestum est(nem tudo que é legal é honesto)

  • Letra E

    Aquele máxima : Nem tudo que é legal é honesto . 
    Moralidade não está ligada apenas a honestidade .
    Moral adm = Critérios Objetivos
    Moral comum = Critérios Subjetivos 

  • a) Errado: pelo contrário, a prática de atos discricionários pressupõe observância ao princípio da legalidade, na medida em que será sempre a lei que irá estabelecer o espaço legítimo de liberdade de ação, dentro do qual o agente competente poderá, em vista das opções que se apresentarem, escolher aquela que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    b) Errado: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado encontra limites no ordenamento, dentre os quais pode-se apontar exatamente a necessidade de observância do princípio da legalidade, assim como os direitos e garantidas fundamentais dos cidadãos.

    c) Errado: as sociedades de economia mista, uma vez que integrantes da Administração Pública, encontram-se plenamente abrangidas pelo art. 37 da CF, no âmbito do qual situa-se o princípio do concurso público (inciso II), norma esta plenamente aplicável às referidas entidades administrativas.

    d) Errado: o princípio da segurança jurídica viabiliza que sejam preservados os efeitos até então produzidos pelo ato viciado, em relação a terceiros de boa-fé. Todavia, o ato, em si, pode ser anulado, com vistas a que novos efeitos não sejam produzidos, desde que, é claro, não tenha decorrido o prazo decadencial para tanto (art. 54, Lei 9.784/99).

    e) Certo: de fato, o princípio da moralidade vai além, ou, dito de modo diverso, complementa o princípio da legalidade, porquanto exige mais do que a simples observância da letra fria da lei. Impõe, na verdade, que se observe a finalidade pública, isto é, que o ato sempre vise a atingir o interesse público, adotando-se, para tanto, padrões de comportamento baseados na retidão de caráter, na ética, na honestidade, etc.

    Gabarito: E

  • Princípio da Moralidade:
    impede que o administrador pblico no dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta.

    princpio da moralidade em divide-se em três sentidos:
    a) dever de atuação ética (princpio da probidade):
    o agente público deve ter um comportamento ético, transparente e honesto perante o administrado.
    Assim, o agente público não pode sonegar, violar nem prestar informaes incompletas com o objetivo de enganar os administrados. Não pode um agente se utilizar do conhecimento limitado que as pessoas têm sobre a administrao para obter benefcios pessoais ou prejudicar indevidamente o administrado;
    b) concretizao dos valores consagrados na lei:
    o agente público no deve limitar-se  aplicação da lei, mas buscar alcançar os valores por ela consagrados.
    Assim, quando a Constituição institui o concurso público para possibilitar a isonomia na busca por um cargo pblico, o agente público que preparar um concurso dentro desses ditames (proporcionar a isonomia) estar também cumprindo o princípio da moralidade;
    c) observância dos costumes administrativos:
    a validade da conduta administrativa se vincula  observância dos costumes administrativos, ou seja, as regras que surgem informalmente no quotidiano administrativo a partir de determinadas condutas da Administração.
    Assim, desde que no infrinja alguma lei, as práticas administrativas realizadas reiteradamente, devem vincular a Administração, uma vez que causam no administrado um aspecto de legalidade.

  • A letra E vai de encontro a regra deontológica:
     

    Das Regras Deontológicas
    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

  • d) erro-Anulação ex tunc , aceita efeitos retroativos.Ainda mais efeitos contra o terceiro.

  • Letra D seria o princípio da autotutela ? 

  • Analisemos cada afirmativa, em busca da correta:

     

    a) Errado: pelo contrário, a prática de atos discricionários pressupõe observância ao princípio da legalidade, na medida em que será sempre a lei que irá estabelecer o espaço legítimo de liberdade de ação, dentro do qual o agente competente poderá, em vista das opções que se apresentarem, escolher aquela que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

     

    b) Errado: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado encontra limites no ordenamento, dentre os quais pode-se apontar exatamente a necessidade de observância do princípio da legalidade, assim como os direitos e garantidas fundamentais dos cidadãos.

     

    c) Errado: as sociedades de economia mista, uma vez que integrantes da Administração Pública, encontram-se plenamente abrangidas pelo art. 37 da CF, no âmbito do qual situa-se o princípio do concurso público (inciso II), norma esta plenamente aplicável às referidas entidades administrativas.

     

    d) Errado: o princípio da segurança jurídica viabiliza que sejam preservados os efeitos até então produzidos pelo ato viciado, em relação a terceiros de boa-fé. Todavia, o ato, em si, pode ser anulado, com vistas a que novos efeitos não sejam produzidos, desde que, é claro, não tenha decorrido o prazo decadencial para tanto (art. 54, Lei 9.784/99).

     

    e) Certo: de fato, o princípio da moralidade vai além, ou, dito de modo diverso, complementa o princípio da legalidade, porquanto exige mais do que a simples observância da letra fria da lei. Impõe, na verdade, que se observe a finalidade pública, isto é, que o ato sempre vise a atingir o interesse público, adotando-se, para tanto, padrões de comportamento baseados na retidão de caráter, na ética, na honestidade, etc.

     

    Gabarito: E

     

    Fonte: QC

  • No caso da letra D:

    Além do Princípio da Segurança Jurídica assegura a não retroatividade dos efeitos causados pelos atos esse princípio também assegura que determinado ato não seja anulado, revogado e etc da noite pro dia sem o devido tempo e processo para isso dando segurança jurídica para o administrado.

  • Letra D - ERRADA - o princípio da segurança jurídica viabiliza que sejam preservados os efeitos até então produzidos pelo ato viciado, em relação a terceiros de boa-fé. Todavia, o ato, em si, pode ser anulado, com vistas a que novos efeitos não sejam produzidos, desde que, é claro, não tenha decorrido o prazo decadencial para tanto (art. 54, Lei 9.784/99).

  • O examinador traz várias ideias que não correspondem aos conceitos dos princípios.

    ________

    A - o princípio da legalidade impede a edição de atos discricionários que pressupõem a avaliação de conveniência e oportunidade.

    LEI 9.784/99, art. 2º, parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    _____________

    B - a supremacia do interesse público sobre o privado autoriza o afastamento do princípio da legalidade.

    LEI 9.784/99, art. 2º, parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    II - atendimento a fins de interesse geral, [...]

    _____________

    C - o princípio da eficiência, introduzido pela Emenda Constitucional n 19/98, afasta a necessidade de concurso público para admissões por sociedades de economia mista.

    O princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público.

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. – 30.ed. – Rio de Janeiro:Forense, 2017)

    _____________

    D - o princípio da segurança jurídica impede a Administração de anular os atos que já tenham produzido efeito contra terceiros.

    LEI 9.784/99, art. 2º, parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XIII - [...] vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    _____________

    E - o princípio da moralidade administrativa não se resume a observância dos requisitos legais para a prática do ato administrativo.

    LEI 9.784/99, art. 2º, parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    MORALIDADE

    Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” (MEIRELLES, 2012, pág. 90). 

    __________________________________________

    O princípio da moralidade consiste na LISURA no trato das coisas do Estado diante dos administrados, com o escopo de inibir “que a Administração se conduza perante o administrado de modo caviloso, com a astúcia ou malícia preordenadas a submergir-lhe direitos ou embaraçar-lhe o exercício e impor-lhe um comportamento franco, sincero e leal” (SOUZA, 2000, p. 90).

    __________________________________

    (MARINELLA, 2005, p. 37): o Princípio da Moralidade dita que administrador público deve atender aos ditames da conduta ética, honesta, exigindo a observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração Pública Moralidade administrativa está ligada ao conceito de bom administrador.

    ________________________________________

    (MORAES, 2005, p. 296): Pelo princípio da moralidade administrativa, não bastará ao administrador o cumprimento da estrita legalidade, ele deverá respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, pois a moralidade constitui pressuposto de validade de todo ato administrativo praticado.

    FONTE: Daniel Tostes


ID
1378732
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A União aceitou, como dação em pagamento por débito não tributário, um imóvel pertencente ao devedor. Identificando interesse público na alienação do imóvel, a fim de obter receita para aplicação em programas prioritários, deverá

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    Não confundir com o art. 17 da mesma Lei, que diz:

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;


    Esse artigo se refere aos casos em que a Administração possui o imóvel e deseja fazer a dação em pagamento. No caso hipotético da questão, a Administração recebe o imóvel por dação em pagamento, daí ser aplicável o art. 19. 


    Referência legislativa: 

    - Lei 8666

  • O comentário do André Bruno foi direto na minha dúvida! Nem precisei abrir doutrina... Obrigada!

  • BENS IMÓVEIS

     

    DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    -LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTIILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

     

  • Realmente, também não pude deixar de parabenizar o André Bruno. Estou começando agora no assunto licitações e já estava com essa dúvida, a qual ele sanou perfeitamente. 

  • André Bruno vc foi exatamente no "X" da questão. Muitíssimo obrigada.

  • Para alienações de até 17,6 mil poderá o adm dispensar a licitação devido ao baixo valor, independente de ser leilão ou concorrência.

    Art. 24. II, 8666/93


ID
1378735
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos administrativos podem ser

I. modificados por acordo entre as partes quando conveniente a substituição da garantia de execução.

II. rescindidos pelo contratado na hipótese de inadimplemento da Administração por período superior a sessenta dias.

III. aditados para redução ou aumento quantitativo de seu objeto, no limite de vinte e cinco por cento, desde que com anuência do contratado.

De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;


    II - Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;


    III - Art. 65 § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • GABARITO: Letra "A", p/ os não assinantes...

    Questão já explicada pela colega Gabriela!

  • I. modificados por acordo entre as partes quando conveniente a substituição da garantia de execução. 



    II. rescindidos pelo contratado na hipótese de inadimplemento da Administração por período superior a sessenta (noventa) dias. 



    III. aditados para redução ou aumento quantitativo de seu objeto, no limite de vinte e cinco por cento, desde que com anuência do contratado. (Obrigado a aceitar)

     

    Gabarito A


ID
1378741
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de 500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quan- do a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a serraria.


(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite” Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007. p. 48)

Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    e) na região amazônica, há pelo menos dois modos de exploração da madeira: um, marcado pela ilegalidade; outro, caracterizado pela sustentabilidade.
    1 - Devastação clandestina
    2 - Manejo florestal.


    OBS:
    Na letra D, o erro está em dizer que a ausência do Estado deixa caminho livre ao manejo de terras pelas madeireiras. O fato é que com a ausência do Estado deixa o caminho livre para a devastação clandestina, sem fiscalização.

  • Manejo Florestal é sinônimo de sustentabilidade? a não ser que " o manejo florestal referido no texto, viesse explicitado a palavra sustentável' fato que não ocorre:

    Manejo Florestal Sustentável é a administração da floresta para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não-madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços florestais. Em hipóte alguma há a palavra sustentabilidade relacionada à exploração das madeiras, que ao meu ver, trata-se de uma exploração mercantil sem nenhum critério de sustentação e preservação.
     

  • Pessoalmente, considerei a D correta porque o fazendeiro que tenta fazer o manejo, em contraponto à ilegalidade de algumas madereira, demora 18 meses pra conseguir uma lincença. Isto é, há uma ausência do estado pra quem pretende realizar o manejo correto. No mais, há no texto: "diz que a ausência do Estado favorece a devastação". Realmente, não consegui entender o gabarito.


ID
1378744
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de 500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a serraria.


(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite” Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007. p. 48)

“Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”.

A frase acima ilustra

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A dificuldade de regularização dos planos de manejo.
    Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem.


ID
1378747
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de 500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a serraria.


(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite” Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007. p. 48)

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década.

Suprimindo-se os dois-pontos, uma redação alternativa para a frase acima, mantendo-se a coerência, está em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Suprimindo-se os dois-pontos, a oração passa a ser oração subordinada restritiva.

    Uma vez que pode ser substituído por:
    comodado quedevido aem consequência dejá quepois queposto quevisto que.

  •  é o seguinte,os dois pontos podem substituir a virgula na separaçao de uma oraçao subordinada causal ou oraçao coordenada explicativa.

    ex:

    "menino nao morra:(porque) na tormenta mata".

  • Notar que os dois pontos na oração introduz uma explicação. Assim, a alternativa correta deverá ter um conectivo explicativo, o que de fato ocorre na letra C


ID
1378750
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de 500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a serraria.


(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite” Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007. p. 48)

“Quando a gente entra nas serrarias, dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

Substituindo-se Quando por Se, os verbos sublinhados devem sofrer as seguintes alterações:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O Se está relacionado a hipótese, logo a única forma cabível do verbo:
    Entrasse: verbo intransitivo; conjugação do modo: Imperfeito do subjuntivo
    Veria: Futuro do pretérito do indicativo.

  • Acertei pelo pretérito imperfeito do subjuntivo que deixa óbvio o se = sse.

    Dúvida: Se "a gente" corresponde a "nós", então por que a forma verbal" veria" não é "veríamos": 

    Se a gente entrasse nas serrarias, veríamos dezenas de caminhões parados.

    Grato se for esclarecido!

    #jesusamaatodos

  • Correlação verbal, o gabarito é a letra C pois apresenta um verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo ("entrasse") procedido de um verbo no futuro do pretérito do indicativo ("veria").

    As principais correlações verbais são:

    ·  Presente do indicativo tem correlação com o futuro do indicativo; presente do subjuntivo ou pretérito perfeito composto do subjuntivo

    ·  Pretérito perfeito do indicativo tem correlação com o pretérito imperfeito do indicativo ou do subjuntivo

    ·  Pretérito imperfeito do indicativo tem correlação com o pretérito imperfeito do subjuntivo ou pretérito mais que perfeito composto do subjuntivo

    ·  Futuro do presente do indicativo tem correlação com o futuro do subjuntivo

    ·  Futuro do pretérito do indicativo tem correlação com o pretérito imperfeito do subjuntivo

    ·  Pretérito imperfeito do subjuntivo tem correlação com o futuro do pretérito (simples ou composto) do indicativo

    ·  Futuro do subjuntivo tem correlação com o presente do indicativo ou futuro do presente (simples ou composto) do indicativo

    ·  Pretérito mais que perfeito composto do subjuntivo tem correlação com o futuro do pretérito composto do indicativo


  • Esse tipo de questão é frequente na banca Fcc , que se trata do momento do texto.  se uma ação for realizada no passado acontecerá  no futuro. 

    ex: Se você estudar, aprenderá a matéria -----> repare momento do texto se estudar --->  aprenderá 

    Estudar futuro do subjuntivo ----> aprenderá , fut presente do indicativo 

    ex: Se você estudasse, aprenderia -----> momento do texto Se estudasse ---> aprenderia 

    Estudasse ---> pret. imp do Subjuntivo  ---> Aprenderia - Futuro do pretérito  

    Repare na questão :

    Quando a gente entra nas serrarias,  dezenas de caminhões parados

    Se a gente Entrasse nas serrarias, Veria dezenas de caminhões parados  

    Entrasse - pret, imp do subjuntivo  ---> Veria - Futuro do pretérito 

    Resposta C


    Não tem mistério, Pense sempre no momento do texto e grave esses bizus acima e na prova todos iremos nos dar bem ... 

    Espero ter ajudado ... Vamos que vamos, Desistir é para os fracos...



  • GABARITO C


    Pessoal, CUIDADO com alguns comentários, a locução A GENTE deverá vir SEMPRE acompanhada do verbo conjugado na terceira pessoa do singular, pois equivale ao pronome pessoal ela


    bons estudos

  • Famoso SSE+RIA!

    Abraços!

  • ✅Letra C.

    A questão cobra uma das CORRELAÇÕES VERBAIS MAIS COBRADA...

    Pretérito Imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo.


ID
1378753
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de 500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a serraria.


(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite” Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007. p. 48)

O manejo florestal, ...... os ambientalistas, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Nos lotes de 100 hectares, ...... madeiras ...... para os caras viverem sem fazer mais nada”

Preenchem corretamente as lacunas do segmento acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Colocando a frase em ordem:
    Os ambientalistas garantem que o manejo florestal gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: "Nos lotes de 100 hectares, produzem-se madeiras suficientes para os caras viverem sem fazer mais nada".

    Os ambientalistas que garantem...
    As madeiras que produzem e elas que são suficientes, logo, ambos irão para o plural.

  • Quem garantem? Os ambientalistas!

    Letra B correta!


ID
1378756
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta.

 Ribeirão Preto 28.12.04

     Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim. 

     Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de 14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 - 1973, sai com 30 - 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha vida.

    Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz.


(SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras. São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131)

No segundo parágrafo do texto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Observe que nessa passagem do 2º parágrafo, a detenta reconhece que tomou decisões erradas (responsabilidade própria) e também se enxerga como vítima da sociedade, isto é, não lhe foi dado oportunidade para retomar sua vida normal (responsabilidade do corpo social):
    (...) comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 - 1973, sai com 30 - 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou (...)

    Uma lástima que esse tipo de acontecimento, jovens sendo detentos, esteja se tornando tão banalizado. Lamentável!


    Bons estudos!  
  • Concordo com o gabarito e com o comentario do colega Gilmar.

    Na verdade esperava encontrar mais comentários para essa questão pois fiquei muito na duvida entre a B e a C ; acredito que o erro da C esta em dizer que houve avaliações subjetivas. deveria ser avaliações objetivas, na minha interpretação  erro foi esse.... alguém ficou nessa duvida tambem???


ID
1378759
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta.

 Ribeirão Preto 28.12.04

     Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim. 

     Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de 14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 - 1973, sai com 30 - 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha vida.

    Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz.


(SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras. São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131)

Assinale a alternativa que contém comentário condizente com o texto.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Locuções adverbiais de tempo:
    Quando, um dia, daí pra cá, hoje...


ID
1378762
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta.

 Ribeirão Preto 28.12.04

     Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim. 

     Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de 14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 - 1973, sai com 30 - 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha vida.

    Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz.


(SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras. São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131)

É correto afirmar que a autora da carta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    a) fala da família, do trabalho e da religião mas omite informações a respeito de seus delitos, tema sobre o qual não há dados específicos no relato. De fato, em nenhum momento do texto há menção aos delitos da detenta.

    b) enfrentou dificuldades financeiras e problemas de relacionamento com os pais durante a infância, o que se infere da baixa remuneração normalmente oferecida aos que trabalham nas funções que desempenhou e dos diferentes deslocamentos que se viu compelida a fazer. O texto em nenhum momento faz qualquer alusão a problemas de relacionamento da detenta com os seus pais.

    c) utiliza inúmeros artifícios para comprovar sua religiosidade, embora suas atitudes, seja no contexto familiar, seja no contexto social, destoem daquelas idealizadas para alguém temente a Deus. A detenta em seu relato expressa sua fé, seus erros e a sua esperança em retomar a sua vida. Não entendo que ela tenha se valido de artifícios, pois, no final, diz "Deixei o mundo sujo que vivi (...)" - característica de uma pessoa que se confrontou com suas mazelas.

    d) pouco revela sobre seu cotidiano na penitenciária, mas permite entrever, em diferentes passagens, sérias críticas às condições de sobrevivência no sistema prisional brasileiro. Extrapola o texto; não há qualquer menção às condições da penitenciária.

    e) manifesta certa crença em um recomeço, embora não inclua em seus planos ações ou atitudes distintas das de sua vida pregressa. Conforme já citado anteriormente, a parte final do texto nega a afirmativa apresentada:  "Deixei o mundo sujo que vivi (...)"

    Bons estudos!


ID
1378765
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta.

 Ribeirão Preto 28.12.04

     Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim. 

     Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de 14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 - 1973, sai com 30 - 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha vida.

    Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz.


(SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras. São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131)

Respeita o sentido original e as regras de pontuação vigentes a seguinte reescrita de fragmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Como ?

  • Alguém poderia me explicar a resposta certa?

  • Eu fui? Fui apenas, não precisava do eu... Resolveram A se mudar. kkkkkk gabarito duvidoso. 

  • Acredito que a questão não pediu para consertar a ortografia, as palavras , sua estrutura. Vemos claramente que o texto foi escrito por uma detenta da Penitenciária Feminina, e possivelmente com baixo nível de escolaridade. Todas as alternativas contém erros de acentuação , grafia.. enfim..  Devemos atentar portanto a reescritura do texto preservando o seu sentido original e fazendo as colocações corretas das pontuações.

  • peçam o comentário do professor. 

  • Pessoal, a questão apenas pede a correta pontuação e não a correção ortográfica. Sendo assim, o gabarito é "D", todas as demais estão incorretas quanto a pontuação e sem sentido. Reparem!!!

    Abraço a todos!!


  • Achar que o gabarito é o de correção ortográfica, é ter como gabarito nenhuma das alternativas.

  • peguei câncer lendo as alternativas. 

    Gab: D de dado!

  • Alternativa D

    Aqui a banca pediu apenas para manter o sentido que foi expresso no texto e respeitar as regras de pontuação.

    A única correta é a letra D

     

    "So tem poder quem age"

  • Rossa com dois "SS" é demais!

     

  • Nunca vi uma questão assim, mas vendo que todas as alternativas têm erros gritantes de ortografia, a chave pra resolver a questão era a que se mantinha o sentido do texto e a pontuação fosse correta, o que somente ocorre na D

  • Gente minha cabeça deu um nó com tanto erro gramatical kkkkk

    Mais claramente a questão pede o sentido original e as regras de pontuação vigentes.

     

  • Altenativa b )Ela tem um pequeno problema(suprimiu a vírgula antes do que) que para os homens, é dificio mais, para Deus, não é nada.

    Ou seja , de explicativa , a frase se torna restritiva.

  • Leia o texto


ID
1378768
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta.

 Ribeirão Preto 28.12.04

     Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim. 

     Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de 14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 - 1973, sai com 30 - 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha vida.

    Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz.


(SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras. São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131)

Considere:

I. é a cidade que vivo ate hoje

O elemento acima destacado

Alternativas
Comentários
  • Que "d" seu doido? 

    Gabarito letra C

  • Gab. C

    Quem vive, vive em algum lugar... 
    É a cidade em que vivo até hoje.

  • em que = onde

  • Vivo na cidade. --- é a cidade em que vivo. (em que, na qual)

  • Cidade, lugar. pode ser:(onde, em que) sempre... vlw

  • I. é a cidade que vivo ate hoje.

    a) errado, não está nos ditames da norma culta, pois o verbo VIVER, exige a preposição EM, pois quem vive, vive em algum lugar. O CORRETO SERIA " É a cidade EM QUE vivo até hoje".

    b) errado. não pode ser substituído pelo pronome relativo AONDE pois, o verbo VIVER não exige a preposição "A" deste pronome.

    c) correto.

    d) errado. CONFORME é uma conjunção, essa é utilizada para ligar orações ou termos. Há somente um verbo, portanto, não há mais de uma oração que precise dessa ligação.

    e) errado, o "que" somente não deve permanecer.

    Alternativa correta letra C.

  • Pode ser substituído por “em que”, preservando o sentido original e a correção gramatical:

     

    " ... é a cidade em que vivo hoje ... "

     

    Apenas de curiosidade, em se tratando se um antecedente "lugar", o mais indicado seria que fosse substituído por "onde":

     

    " ... é a cidade onde vivo hoje ... "

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
1378771
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    

A mulher do vizinho 

      Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
      O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
      O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
      Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
      - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
      O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
      - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
      Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
      - Da ativa, minha senhora?
      E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
      - Da ativa, Motinha! Sai dessa...


     

 

(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991).

Fazendo-se as alterações necessárias, o trecho grifado está corretamente substituído por um pronome em:

Alternativas
Comentários
  • A) tratá-los

    B)erguendo-os

    C)conhecê-las
    D)sê-lo
    E) incomodaram-no (gabarito)

  • * Após as formas verbais terminadas em som nasal, os pronomes átonos o(s), a(s) assumem as formas “no(s)” e “na(s)”:

    Todos davam a menina por perdida; 
    Todos davam-na por perdida. 

  • Nossa Fred, que regra idiota... quem vai ficar repetindo os verbos para descobrir se o som é nasal ? -.-'
    O certo é: as palavras que terminam em M, ÕE e ÃO são acrescentadas por NO, NA, NOS, NAS.
    EX.: 
    Capturaram o bandido = Capturaram-no
    Compõe a canção = Compõe-na

  • Bruno Souza, parabéns, pois seu comentário foi conciso e direto. Entretanto, julgo necessário apenas duas correções, mas não quanto a colocação pronominal e sim quanto a acentuação, vejamos:

    A- Você escreveu: trata-los (o correto seria tratá-los, pois é uma oxítona terminada em A);

    C- Vocês escreveu: conhece-las (o correto é conhecê-las, oxítona terminada em E).

    Não gosto de opinar muito nos comentário dos colegas, pois sei do esforço de cada um e que correções algumas vezes desanimam, assim como afirmações do tipo: ...essa tá fácil... questão boba... essa fazia de olhos fechados... comentário idiota... enfim, qualquer afirmação que exalte uns e menospreze outros. Porém, nesta achei pertinente complementar porque é um tipo de erro comumente cometido, ou seja, ficamos tão focados na colocação pronominal e esquecemos do acento e as bancas sabem disso e amam as cascas de banana no que tange a isso.

    Obrigado pela atenção!

  • tratá - LOS


    erguendo - OS


    conhecê - LAS


    incomodaram - NO

  • A letra "D" , Rafael, fica " sê-lo".


    Gabarito E.

  • Alguém pode esclarecer a letra A?

  • a) errado. verbos terminados em R, recebem o pronome oblíquo átono "LO", ademais verbos no infinitivo e terminados em AR, esse pronome fica no modo enclítico, depois do verbo. PORÉM A CONCORDÂNCIA ESTÁ INCORRETA.

    b) Errado. verbo ERGUER é transitivo direto, erguer o que? os braço. Os pronomes oblíquos átonos "LHES" somente ocupam a função de objeto transitivo INDIRETO.

    c) errado. a concordância de gênero e número deve ser feita com "As leis". correto: Conhecê-las.

    d) errado. ser, parecer, são verbos de ligação, não exigem complementos.

    e) correto. Verbos terminados por som nasal, " til" ou "m", acrescentam o pronome oblíquo átono "no".

  • Guto Costa, atitude louvável. Realmente não vejo como menosprezar as pessoas pode ajudar nos estudos. Ninguém é melhor que ninguém. Cada pessoa tem um jeito peculiar de aprender e perceber as coisas, e respeito é muito importante, em qualquer lugar e em qualquer circunstância. Creio que todos que fazem comentários aqui o fazem com a intenção de ajudar. Se começarmos a criticar, as pessoas podem se sentir intimidadas e começar a se abster de fazer comentários, o que seria péssimo! Corrigir o erro do colega é válido, desde que seja com respeito e educação. Porque corrigir também ajuda, mas criticar e menosprezar apenas atrapalha. Faço esse desabafo porque já vi alguns comentários que realmente me deixaram bem chateada, mas como estou aqui para aprender e não para ficar discutindo, vou deixando passar. Abraço e sucesso a todos os colegas.

  • a) .. sei tratar tipos como o senhor. - sei tratá-lo = LOS NO PLURAL

    b) ... erguendo os braços desalentado... - erguendo-lhes desalentado = OS

    c) ... que tem de conhecer as leis do país? - que tem de conhecê-lo?  LAS= CONCORDANDO COM AS LEIS = FEMININO E PLURAL

    d)... não parecia ser um importante industrial... - não parecia ser-lhe OD = LO

    e)incomodaram o general... - incomodaram-no

  • Pegadinha maldosa na letra A. Obrigado Bruno!

  • A) tratá-los
    B) erguendo-os
    C) conhecê-las
    D) sê-lo
    E) incomodaram-no

  • Verbos terminados em R, S, Z = LO, LA, LOS, LAS

    Verbos terminados em ÃO, ÕE, M = NO, NA, NOS, NAS

    Verbos terminados em O, A, OS, AS = NÃO SE ALTERAM

     

    LETRA E

  • Na letra D , não tem aquele lance do NÂO atrair o pronome?

  • Não Rafael. Como tem dois verbos a próclise combina com o VERBO PRINCIPAL

  • incomodaram vtd, quem incomoda incomoda a alguém, o general, vtd muda para a,o,as,os, som nasal no final do verbo acrescenta o n


ID
1378774
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu ...... cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que ...... cartomante restituiu-lhe ...... confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que fez.

(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de Janeiro: Globo, 1997, p. 6)

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Na primeira ocorrência é só trocar a palavra "cartomante" por uma palavra masculina como por exemplo "correu ao mercado" apareceu "a" preposição mais o "o" artigo, portanto ocorre crase.

    Na segunda o "a" é apenas um artigo.

    Na terceira "Resistiu-lhe" é só lembrar que o verbo é VTDI o pronome "lhe" exerce função de OI, e confiança OD, então não ocorrerá a crase

  • correu ...... cartomante  /   correu AO padre.                                                                                                                                                             Vimos que ...... cartomante  /  vimos que O padre                                                                                                                                 restituiu-lhe ...... confiança   /    restituiu-lhe DE confiança ( se fosse DA confiança, teria acento grave)

  • Alternativa correta letra A.

    Analisei da seguinte forma:

    O verbo "correr", na primeira lacuna, é VTI (quem corre, corre de....corre com..., ou seja, exige preposição), logo seguido do substantivo feminino "cartomante", que pede o emprego do artigo "a", ocorrendo assim o fenômeno da crase;

    Já na segunda lacuna o verbo "VER" é intransitivo (quem vê, vê...., ou então, bastava mudar para o masculino: Vimo que o mágico...), não havendo o uso da crase; e,

    Por fim, quanto a terceira lacuna, restando aqui somente as assertivas "A" e "C", também não haverá crase, passível de verificação pela simples troca do substantivo feminino confiança por um masculino. Ex: restituir-lhe o caráter.  

  • correu ...... cartomante (notar que o verbo correr exige preposição neste caso, pois quem corre corre até/para alguém. Por esse motivo, exigiu-se o acento grave)


    Vimos que ...... cartomante (não se exige o acento da crase, pois o verbo VER é transitivo direito)


    restituiu-lhe ...... confiança (não é exigido o acento da crase pois a palavra "confiança" é o objeto direito do verbo resistir, enquanto o pronome oblíquo "lhe" é o objeto indireto)


  • Correu está no sentido de "dirigiu-se". Se substituirmos pela expressão, a crase é empregada. Vejamos: "Dirigiu-se à cartomante ...".

  • Correu no sentido ir ao encontro de (no caso seria da cartomante). Então quem vai, (vai à algum lugar).

  • Meirelen Amaral e Gregory Santos...

    Valeu pelas dicas!

  • a) Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu ...à... cartomante para consultá-la 


    -Quem corre, corre A alguém. Exige preposição "a"

    - Exige o artigo definido "a"


    b) Vimos que ...a... cartomante

    -sem preposição


    c) restituiu-lhe ...a... confiança

    -sem preposição

  • Alternativa A

     

    Verbo "correr" - empregado no sentido de "IR"   - VTI -    "Ela foi a cartomante"  (quem vai, vai a algum lugar). haverá crase!

    As outras duas não tem a exigencia de preposição "A" nelas.

    " Só tem poder quem age"

        

     

     

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1378777
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter ingressado no nível mais elevado de escolaridade, mas com o mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria. "Nos últimos anos, as pessoas ficaram mais tempo na escola e a oferta de profissionais com ensino médio e superior aumentou. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado pelo aumento do número de universidades privadas", disse Naercio.

(Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011. Texto adaptado)

No texto, o autor assinala que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Aumentou por que? Porque os trabalhadores passaram mais tempo na escola.

  • Se for pensar utilizando o RLM, a questão deveria ser anulada, visto que o conectivo "OU" é excludente. Contudo, através da eliminação das alternativas, a "menos" errada é a letra E. Tenho quase a certeza que o examinador faz questões como essa de propósito pra criar confusão na cabeça do candidato.


ID
1378780
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Rafaela fez algumas compras em uma papelaria para abastecer o escritório onde trabalha. Para que pudesse ser reembolsada, ela elaborou a seguinte tabela, resumindo as compras feitas. 


                         Produto                   Quantidade          Preço unitário(R$) 

           Caneta esferográfica azul              20                           1,75

      Caneta esferográfica vermelha             5                           1,75

                       Borracha                              *                            2,30

                     Lápis preto                           25                           1,30 



Apesar de a quantidade comprada de borrachas ter ficado ilegível na tabela feita, Rafaela pôde recalculá-la, pois sabia que, no total, havia gasto R$ 92,35. A quantidade de borrachas que Rafaela comprou é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    92,35 - (20 x 1,75) - (5 x 1,75) - (25 x 1,30) = 2,30X
    92,35 - 35 - 8,75 - 32,5 = 2,3X
    16,10 = 2,3X
    X = 16,10/2,3
    X = 7

    Bons estudos


ID
1378783
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A numeração dos sapatos brasileiros (N) relaciona-se com o comprimento do pé de uma pessoa, em centímetros, (c) por meio da fórmula:

                                             N =  5c + 28

                                                          4

De acordo com essa fórmula, o comprimento, em centímetros, do pé de uma pessoa que calça 44 deve estar entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    c = centímetros
    N = tamanho do sapato = 44

    44 = 5c + 28/4
    176 = 5c + 28
    148 = 5c
    c = 148/5
    c = 29,6

    portanto fica entre 29 e 30

    bons estudos

  • Não entendi da onde esse valor de 176?...alguém pode me explicar? obrigada..

  • Leila = o 176 veio do 44x4

    o que estava dividindo vai pro outro lado multiplicando ;)

    espero ter ajudado!!!

  • .RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

    www.youtube.com/watch?v=Gs-6ET2QbrI

     

     

     

     

     

     

  • da onde veio esse 148? não entendi

  • Caso alguém não tenha entendido (assim como eu), saiu errado ali a fórmula... o valor 5c+28 é dividido por 4


ID
1378786
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência numérica formada pelos números inteiros positivos que são divisíveis por 4, cujos oito primeiros elementos são dados a seguir.

(4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, ...)

O último algarismo do 234o elemento dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • 4 x 1 = 4
    4 x 2 = 8
    4 x 3 = 12
    4 x 4 = 16
    4 x 5 = 20
    4 x 6 = 24
    4 x 7 = 28
    4 x 8 = 32
    .
    .
    .
    4 x 234 = 936.


    Portanto, o último algarismo do 234° elemento dessa sequência é o número 6.
    Gabarito: alternativa D.
  • eu resolvi como uma PA

    an = a1 + (n-1).r 

    onde an é a posição que eu pretendo achar

    a1 = primeiro termo da sequência

    n = quantidade de termos e 

    r = razão 

    a234 = 4 + (234-1).4 

    a234 = 4 + (233 x 4)

    a234 = 4 + 932 = 936 (último algarismo igual a 6)

  • Dá para fazer com uma regra de três simples (e bem simples)...


    1º elemento =4

    234º elemento = x 

    x= 234*4

    x= 936


    E o último algarismo desse número é 6 (ALTERNATIVA D)




    O Senhor é Rei!!!

  • Gabarito Letra D

    bastava multiplicar o 234 por 4, uma vez que todos os números da sequencia são múltiplos de 4 (P.A.)

    234 x 4 = 936 gabarito

    bons estudos

  • 1 TERM        4*1=4

    2 TERMO      4*2=8
    3 TERMO       4*3= 12
    .
    .
    .
    234 TERMO   4*234= 936  SENDO O ÚLTIMO TERMO (6).
  • Gente, simples:


    O 1° termo é 1x4=4

    o 2° termo é 2x4=8

    o 3° termo é 3x4=12

    .

    .

    .

    e assim, sucessivamente, ou seja, é a posição do número multiplicado por 4. 

    sendo assim, o número da posição 234º será: 234x4 =936.

    Gabarto " d'.

  • 234º termina em 4, o 4º termo da sequencia termina em 6 (16) logo seus multiplos vao terminar em 6 (logica maluca mas funciona)

  • 234 / 5 (depois do 5º elemento começa a repetir) = 46, resto 4

    Resto 4 significa 4 posição  - Final 6

  • Não tem como ser mias simples;

    Se o 1° é 4 e sucessivamente vai na tabela do 4, o 234° vai ser 234x4 = 936, logo, 6 é o último algarismo.

  • (An = a1+(n-1).r)        
    An=A234; a1=4; n=234; r=4, logo   A234=4+233.4.......A234= 936.  respostaD                     

  • a234 = 4 + 233 * 4 
    a234 = 936 ---> último algarismo ---> 6

  • 2º posição ----------- 8

    234º posição -------  x

    2x= 234*8

    2x= 1872

    x= 1872/8

    x= 936

  • Acho que essa foi a questão mais rápida que já resolvi até hoje, menos de 5 segundos.

    Simples: "Multiplique" 4 pela posição, no caso é 234º.

    Coloquei o multiplique entre aspas porque nem concluir a conta. A questão quer saber o último algarismo da multiplicação, 4x4=16, fica 6 vai 1.
    Gab. D

  • é tão simples que demorei pra fazer porque estava muito na cara srsrsr


ID
1378789
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um marceneiro deseja cortar uma viga de madeira de 360 cm de comprimento em 7 ou mais partes menores, todas de mesmo comprimento, de modo que o comprimento de cada parte, em centímetros, seja um número natural e que não sobre nenhum pedaço da viga original. Para que ele possa fazer isso, o comprimento de cada uma das partes poderá ser, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • Se for dividir por 7, a conta não vai dar um número exato. Então dividi-se por 8, porque ele fala que pode ser em 7 ou mais partes menores. Dessa forma, 360 dividido por 8 vai dar 45.

  • Desculpem minha ignorância mas eu não entendi. Se dividirmos em 9 pedaços, cada pedaço terá 40 cm (E). Pq não pode ser essa resposta?

  • Porque ele pede o comprimento MÁXIMO.

  • A resposta não pode ser a letra e) porque 45cm é maior que 40 cm, logo a alternativa d) é a resposta correta vez que ele pede o comprimento máximo das partes.

  • por raciocínio, já se vê que multiplicando 360 por 7, só pode ser um número ímpar a resposta, C ou D. na alternativa C se multiplicar por 7 já supera o total.logo gabarito é a D.

    também dá pra eliminar A,B,C visto que multiplicando por 7 todas superam 360.Alternativa C não fecha com exatidão.

  • REUNINDO AS RESPOSTAS DOS COLEGAS ACIMA

    O enunciado pede

    a) Que a viga seja dividida em 7 pedaços ou mais, de tamanho igual, de modo que não sobre nenhum pedaço;

    b) Que cada pedaço seja um número natural (tem que ser inteiro e positivo);

    c) Por fim, pede o maior tamanho possível e que cumpra os requisitos acima.

    Para encontrar o maior tamanho, devemos efetuar o menor número de cortes possível (quanto mais pedaços, menores serão).

    Se o mínimo de pedaços exigidos pelo enunciado é 7, cada um deles teria 51,4 cm. 7 pedaços não poderia ser a resposta, pois não cumpriria a exigência de ser um número natural.

    Partimos então para a próxima possibilidade: 8 pedaços.

    Cortando-se a viga em 8 partes, cada uma terá 45 cm, o que corresponde a todas as exigências do enunciado.

    Cortando-se em mais do que 8 partes, os pedaços serão menores que 45 cm. Por isso não poderiam ser o gabarito (não são os maiores tamanhos de pedaço possíveis).


ID
1378792
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentre todas as pessoas que dão entrada diariamente no pronto-socorro de um hospital público, 80% são liberadas no mesmo dia. Dos pacientes que não são liberados no mesmo dia, 80% ficam internados no próprio hospital e os demais são removidos para outros hospitais. Em relação a todas as pessoas que dão entrada diariamente nesse pronto-socorro, os pacientes que são removidos para outros hospitais representam

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Vamos supor que entraram 100 pessoas nesse hospital:
    80 --> liberadas no mesmo dia
    20 --> não liberadas no mesmo dia

    desses 20 80% permanecem no hospital, os 20% vão para outro hospital
    20 x 0.8 = 16 ficam
    20 x 0,2 = 4 não ficam

    ou seja: 4% em relação aos 100% que entraram nesse dia no hospital não ficaram nele

    bons estudos

  • Se não gosta de fazer por substituição.. 

    20% (removidos) -------- 100% (das pessoas que te interessa)

    x % -------------------------- 20% (do todo de pessoas que representará)

    logo, 20%.20%/100% (corta tudooooo) = 4% do total de pessoas.

    OBS: Lembrem-se, temos um tempo curto para cada questão!!!


ID
1378801
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No campeonato brasileiro de futebol, cada equipe disputa um total de 38 jogos, recebendo 3 pontos a cada vitória, 1 ponto a cada empate e nenhum ponto em caso de derrota. Em 2012, o Fluminense foi o campeão brasileiro, conquistando um total de 77 pontos e sendo derrotado apenas 5 vezes. Dessa forma, o número de vitórias obtidas pelo Fluminense no campeonato brasileiro de 2012 é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Nessa eu fui pelo método das tentativas usando as respostas

    38 jogos = 22V + 11E + 5D

    22x3 + 11x1 + 5x0 = 77 pontos

    bons estudos

  • Essa eu resolvi por sistema:

    V + E + D = 38

    V + E + 5 = 38

    V + E = 38 - 5

    V + E = 33 ( Temos a 1º equação do sistema).

    3.V + E = 77

    Resolvendo pelo sistema:

    3V + E = 77

      V + E = 33  (Subtraindo tudo):

    2V = 44

    v = 44/ 2 V = 22 vitórias!  Ufa.


  • Resolvi assim: 38 jogos no total,mas tiveram 5 derrotas: 38-5=33 jogos para vencer ou empatar

    Como o campeão fez 77 pontos, o número máximo de vitórias seriam 22, pois 22 (partidas) x 3 pontos( da vitória) = 66 pontos. Para fechar os 77 faltam 11 pontos que seria dos jogos em que houve empate.( 22 jogos vencidos e falta 11 jogos que seriam empate). 


  • O máximo de pontos que eles poderiam obter em 33 jogos (excluindo as 5 derrotas) seria 99. Isso significa que a cada empate eles deixaram de ganhar 2 pontos; portanto, dos 99 pontos possíveis, só fizeram 77, ou seja, perderam 22. Logo, 11 empates. Dos 33 jogos que eles não perderam tiramos os 11 empates e temos 22 vitórias.

  • Resolvi utilizando a regra de três: (se 38 jogos é 100% então quanto representa 77 pontos?)

    38____100

    77____x

    38x=77.100

    38x=7700/38

    = 22

  • A resposta obtida pela colega através de regra de três, está completamente errada. Não dá pra relacionar coisas diferentes... Jogos com porcentagem e pontos com jogos... Sem contar que 7700/38 nunca será 22!!!