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Prova FGV - 2014 - PROCEMPA - Analista Administrativo - Analista Financeiro Contábil


ID
1368733
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

O título dado ao texto I – A maçã não tem culpa – é

Alternativas
Comentários
  • ''Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo''

    A maça levou a culpa, sendo que na verdade o ''pecado" foi o fato de quererem se igualar a Deus

  • Porque não pode ser a letra b?


  • Retificar significa corrigir e para que a alternativa B estivesse correta, o autor deveria ter voltado a atrás e afirmado que a maçã tem culpa sim. 

  • retificado é diferente de ratificado

  • É uma questão bem boba, mas eu demorei, sem brincadeira ou exagero, 8 mins pra responder. Depois de fazer muitos itens desses caras, a gente começa da duvidar de tudo.

  • Gabarito A

     

  • Na visão do autor a maçã ficou conhecida como símbolo do sexo, ao final na conclusão ele afirma que o pecado original não foi o sexo, ou seja, que a maçã não teve culpa.

    Gabarito A

  • Aparentemente, a banca entendeu que não havia ironias no texto, como, por exemplo, em "Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível."


ID
1368736
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: A

    O texto Dissertativo-Argumentativo é baseado na defesa de uma ideia por meio de argumentos e explicações, a partir de um determinado tema ou assunto. Portanto, trata-se de um texto opinativo cujo objetivo central reside na formação de opinião do leitor, ou seja, caracteriza-se por tentar convencer ou persuadir o interlocutor. Não obstante, o texto é dissertativo pois propõe expor ideias sobre determinado tema; e também argumentativo, porque utiliza de estratégias argumentativas para produzi-lo



  • Continuando o belo comentário da colega segue...

    Embora o texto dissertativo-argumentativo siga o padrão dos modelos de redação ou seja, "Introdução, Desenvolvimento e Conclusão"; esse tipo de texto é pautado nas "Estratégias Argumentativas" que, sobretudo, convencerão o leitor mediante argumentos coerentes.

    Dessa forma, estas estratégias são recursos para justificar os argumentos como, por exemplo: pesquisa e levantamento de dados, exemplos, informações, comparações, explicações, citações.

  • trechos de opinião do autor: creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto)
    e trata-se de um tema específico.
    dissertativo-argumentativo

  • Não é inválido utilizar a primeira pessoal em textos dissertativos - argumentativos? Se eu estiver equivocado me ajudem por favor

  • Argumentativo pois a opinião do autor foi a visão prioritária. Seria expositiva se a sua visão fosse secundária valendo-se da exposição de argumentos e visões de outros como prioritária.

  • Dissertativo pelo texto transcorrer em cima de um tema "O pecado", "a maçã" ou "sexo". E argumentativo por haver o posicionamento do autor no momento que ele dá o "pitaco" dele na passagem "creio eu".

  • Lembrando os tipos de textos que mais caem em concursos:

    1. Narração

    Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.

    2. Descrição

    Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 

    3. Dissertação
    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.

    3.1 Dissertação-Exposição

    Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais,  etc.

    3.1 Dissertação-Argumentação - (Resposta da questão)

    Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html
  • Muito bom o texto!

  • Resposta letra A

    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador. Aqui, deixa clara a ideia de que o autor tenta convencer o leitor acerca da verdadeira origem do pecado. Fé em Deus sempre!

  • Bom, a tia Cotinha havia me ensinado que na dissertação não há marcas do autor, "creio eu...", "confesso que...", descaracterizariam o texto como dissertação. O verbo seria apenas conjugado na terceira pessoa do singular ou no máximo segunda pessoa do plural.

  • "Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como:"

    Eu rodei nessa porque me deixei levar por esse enunciado. Ia pôr a A e acabei pondo a E. Pegadinha pura!!! Sacanagem da banca pra induzir o candidato ao erro. Claro que a maioria dos texto de jornal são dissertativos-argumentativos.

  • Resposta: A 

    Neste texto, o autor veio defender seus argumentos e usou fatos para comprová-los

    Simples assim!

  • GABARITO "A"

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO/OPINATIVO:

    - além da finalidade de discutir e informar, defender uma tese.

     - defesa de uma opinião pessoal;

    - utilização de operadores argumentativos;

    -  finalidade principal: convencimento do leitor.

  •  a) dissertativo-argumentativo ==> + baseado em opiniões, com caráter subjetivo.

     e) dissertativo-expositivo == + baseado em dados científicos, com caráter objetivo.

  • a-

    passagens como "Repito: o pecado original ..." indicam um posicionamento do autor, o que classifica o texto como dissertativo, cujo objetivo é convencer o leitor

  • Pronto, agora podem transar à vontade rsrsrs

  • O texto a todo momento tenta convencer o leitor de que o pecado não foi o ato sexual


ID
1368739
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Os dados presentes no texto, que revelam posicionamentos diferentes do cronista, são fruto de

Alternativas
Comentários
  • como assim? o autor gerou os 'DADOS presentes no texto' ? nao entendi... alguém?

  • A questão pede: os posicionamentos diferentes do cronista são fruto de: os posicionamentos diferentes, ao meu ver, surgem sempre em comparação com outros, em momentos como "Nas religiões orientais", lendo Paulo Coelho, citando teoria de Darwin. Por isso seriam fruto da opinião própria comparada a de outros. Não são posicionamentos diferentes fruto somente dele. A alternativa menos errada a meu ver seria a C, que é a única que remete a opiniões externas, mas mesmo assim não seria correta, pois nem todos os citados no texto são estudiosos no assunto.

    To muito errada?


  • Ao ler corretamente o enunciado fica evidente que a única resposta correta é a B. Eu li o enunciado e fiquei procurando posicionamentos diferentes AO POSICIONAMENTO do cronista. E não foi isso que a banca pediu, ela quis pedir simplesmente quais os posicionamentos do cronista (que são diferentes). FGV.

  • Entendo da mesma forma da Andressa

  • questão ambígua.

  • b-

    se sao posicionamentos do cronista, sao a opiniao dele mesmo. as referencias no texto sao a base para seu "argumento", para sustentar sua ideia


ID
1368742
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Na frase inicial do texto – Pela lenda judaico-cristã – o conector pela traz uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Para não marcar a letra "a" é interessante ler a frase toda: Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência.

    Então tira-se a conclusão que não é "meio" ou "instrumento" e sim conformidade

    Conforme a/ de acordo com lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência.

  • exemplos de preposição pelo (por + artigo def.).

     

    meio - entrou pela janela

     

    conformidade-  conforme lenda judaico-cristã

     

     tempo- por 15 minutos.

     

     modo - chamou pelo nome

     

     localização - por toda parte

  • Gabarito: letra B.

     

    Esse é o tipo de questão que dá pra resolver só pelo enunciado, sem precisar ler o texto todo.


ID
1368745
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

No texto há uma série de referências ao mundo atual. Assinale a opção que apresenta a frase em que está ausente qualquer referência desse tipo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B
    A) Faz referencia ao Dr. Roger Abdelmassih: é um ex-médico brasileiro, especialista em reprodução humana, sendo um dos pioneiros da fertilização in vitro no Brasil (http://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_Abdelmassih)
    C) Faz referencia ao Escrito Paulo Coelho..
    D) Faz referencia ao Steve Jobs...

    Fiquei em duvida entre a B e a E.. não entendi pq a E traz referencia ao mundo atual.. sendo que ganges é um rio ? O livro com a sugestão de darwin eh de 1859... não seria uma referência mais atual que o banho de rio.. ?? 

  • " Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual." A prática descrita (do banho no Ganges) é milenar, do hinduísmo, que possui textos sagrados que datam de 1400 a 1500 A.C. Não sei como podem ter considerado essa uma referência ao mundo atual. 

  • Acredito que a referencia "deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges" seja relativa a OSHO, que morreu há mais ou menos uma década e foi quem disseminou essa praticas no ocidente.

  • Acredito que a "e" está errada porque "tomar banho no Ganges", embora seja uma prática milenar, ainda é feita, ou seja, é uma prática do mundo atual, ao contrário da referência a Darwin, que foi feita no século XIX.

  • Acho que o fato nem esta no tempo da coisa, mas do que de fato existiu...afinal, ele confronta as opinioes com a biblia.. quem pode provar que existiu evolução... eu particularmente acho a maior  balela essa teoria.

  • Meu povo, quem é mais antigo, o banho no Gangues ou Darwin? Não entendi o gaba desta questão...

  • de fato tem algumas bancas que acham que o candidato tem uma bola de cristal pra adivinhar as respostas sem nenhum critério lógico ou histórico...

  • Compreendi a questão da seguinte forma:

    Opção B e E

    B - O processo de evolução humana, segundo Darwin,  é uma teoria antiga. 

    E - Tomar banho do rio Ganges, ainda é uma prática usual. 

    Gabarito: B
  • Fiquei entre a B e a E, como  alguns, mas marquei a B, pois interpretei que, ainda nos dias atuais, toma-se banho no Ganges e deixa-se a barba crescer. 

  • A) Sapiência técnica e científica - remete aos tempos atuais

    C) Paulo Coelho - escritor da atualidade

    D) Steve Jobs - empresário e inventor da Apple (maçã é o símbolo da empresa), remetendo ao avanço da informática na atualidade

    Realmente por eliminação, fica-se com as alternativas B e E. 

    Acredito que o gabarito está na forma verbal das sentenças. 

    B) "Darwin sugeriu...". Está no Pretérito Perfeito remetendo a ação que já foi concluída no passado e já não existe mais. Concepção antiga.

    E) "Deixando a barba crescer..." Gerúndio remetendo à ação que está acontecendo.

    Espero ter contribuído!

  • Darwin não acreditava que o  homem evoluiu do macaco, mas de um elo perdido (um ser tanto parecido com o homem, quanto com o macaco).

    Logo, essa é a razão da letra B não fazer referência ao mundo atual.

    Fonte: arial 12 (brinks!)

    http://super.abril.com.br/ciencia/o-homem-moderno-evoluiu-dos-macacos

  • Ai a pessoa compra uma arma e ninguém sabe o pq!

  • Poxa, exige do candidato conhecimento de mundo pra poder optar entre B e E. Como todos os candidatos sabem que a prática de deixar a barba crescer e tomar banho no Gangis ainda ocorre na Índia??? FGV judia sem piedade alguma... E outra.... A teoria da evolução de Darwin ainda é aceita e estudada. Questão polêmica no meu entender....

  • Novamente acredito que a FGV cometeu um erro de interpretação de texto chamado "extrapolação". Acredito, inclusive, que esta subjetividade é passível de corrupção, colocando em cheque a credibilidade dos concursos realizados por essa banca. Recomendo a todos os candidatos e futuros candidatos injustiçados que registrem uma reclamação no site Reclame Aqui em nome da FGV.  

  • O "X" da questão está no tempo e na forma verbal!!! "Tomando banho no Ganges" (Gerúndio - ainda acontece); "..Como Darwin Sugeriu." (Pretérito Perfeito... ação que já terminou). Gabarito B.

  • Solução da questão relacionada ao tempo do verbo.

    Olhando o tempo do verbo ficamos entre as alternativas A e B. Como a alternativa A fala de proveta (técnica dos tempos atuais) e como a teoria de Darwin menciona época bem passada no momento do surgimento do homem, ficamos com a alternativa B.

     b) “ou evoluído do macaco, como Darwin (sugeriu)”.

    a) não (recorreram) à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih

    Demais alternativas todas mencionam tempo ação em curso.

  • Marquei a B porque é a única que fala em uma teoria, as demais alternativas citam fatos, marcas ou elementos da realidade.

  • A banca pisou na bola. Não mediu o conhecimento do candidato.

    Claramente “deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges” não se refere a um tempo atual. Ocorre desde longos tempos.


ID
1368748
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo".

Sobre esse primeiro parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • realmente o contexto nos mostra que a crença generalizada é a de que a inocencia do homem se perdeu em função da prática sexual


  • O pronome "a" (mas a perdeu) deveria substituir inocência, não??

  • Nada a ver a letra "e"... de acordo com o texto, não foi pela pratica do sexo e sim, a partir do conhecimento do que era bem ou mal!!! essa FGV destroi qualquer motivação...

  • As questões da FGV não se resumem a marcar a alternativa correta, mas sim, a menos errada...

  •  a) O autor inicia o texto apresentando a falsa versão de uma lenda.

    Não é falsa versão, é a lenda mesmo.

     

     

     b) O termo “distorção" é uma ironia, já que se refere a um fato verdadeiro.

    Não é ironia, o autor considera que há distorção.

     

     

     c) O pronome “a" (mas a perdeu) substitui o termo anterior “lenda".

    Errada.

    ''Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu... (perdeu a inocência)''

     

     

     d) A distorção referida no texto alude à ilusão de o homem ter nascido em inocência.

    Pela lenda, o homem nasceu em inocência - o autor não fala que isso é uma ilusão. Achar que ele perdeu a inocência por causa do sexo é a distorção.

     

     

    e) A crença generalizada é a de que a inocência do homem se perdeu em função da prática sexual.

    Correta. É a distorção generalizada mencionada anteriormente.

  • Discordo do gabarito

    O Homem não perdeu a inocência pela prática do sexo, pois segundo o texto , ele já praticava sexo antes . A inocência foi perdida quando ele desobedeceu e comeu do fruto e aí passou a ter o conhecimento do que fazia.


ID
1368751
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual”.

No segmento sublinhado, a forma do gerúndio “considerando” pode ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • Sobre formas nominais do verbo:

    infinitivo >>> mantém relação semântica com substantivo

    particípio >>> mantém relação semântica com adjetivo

    gerúndio >>> mantém relação semântica com advérbio


    A - CERTA: quando = advérbio de tempo

    B - ERRADA: ao = a + o >>> "a" = preposição

    C, D, E - ERRADAS: "que"/"caso"/"a medida que" = conjunções


  • Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire função de advérbio. 


    Estou finalizando(ação em andamento) os exemplos deste verbete. (tempo composto) 


    Fazendo(adverbio) teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio). 


    O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo

  • Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual. A  forma verbal "considerando" é um gerúndio, o qual, caso não esteja numa locução verbal (estou estudando, por exemplo), possui a função de advérbio ou de adjetivo. Desta forma, a única resposta possível é a "a", pois é a única que traz uma frase com função adverbial temporal: quando (advérbio de tempo) se considera. 

  • Por que não a "D"?

  • A e B estão certas. Mas como de costume, na banca FGV, temos que escolher a alternativa MAIS certa. Quando usamos o gerúndio, temos uma ambiência temporal clara. Sabendo disso, temos que buscar a alternativa que melhor dê conta dessa ambiência. Assim, podemos excluir as alternativas c, d, e.

    c) que considera- o "que" é um pronome relativo, sendo assim, retoma "distorções" ou seja, foge totalmente do que foi pedido.

    d) caso se considere- trata-se de uma hipótese

    e) à medida que se considera- trata-se de uma oração proporcional

    Voltamos então as alternativas A e B. Por que a A é mais correta que a B? Pelo fato de a B apresentar outra oração reduzida e, sendo assim, não faz sentido substituir uma oração reduzida por outra. Dessa forma, a oração desenvolvida em A passa uma ideia mais clara e completa. Portanto a A é a alternativa correta. 

  • Discordâncias à parte... a ÚNICA alternativa correta é a "A". 

     

    "Quando" assume papel de advérbio de tempo, não tem como errar! 

     

    Na FGV não tem questão "mais certa", isso fica pra CESPE. A banca é extraordinariamente espetacular! Falha, mas não inventa pegadinhas para o concurseiro. Só passa em FGV quem é FERA!

    Pra quem não pescou a dica, leia o Nilson, abaixo.

     

    :p

     


  • ai meLdeus..terceira questão seguida da FGV que erro!!

    #dai-meforçasSenhor!

  • A e B, conforme explicação do prof. Alexandre Soares poderiam estar certas, porém a alternativa "A" é a "mais" correta, bem típico da FGV!

  • Comentário do Nilson é uma ótima síntese!

  • Nilson, na C esse "que" é pronome relativo e não conjunção. Assim, ele retomaria "distorção", por isso fica errado.

    O próprio prof do QC explicou.

     

  • Definitivamente, o povo menos sabe e mais acaba acreditando em quem sabe menos ainda; 222 curtidas só poderiam vir de quem não sabe, pois foram direcionadas a um comentário extremamente equivocado, contendo 2 erros bisonhos: 1° no caso específico, o QUANDO não é advérbio de tempo, mas sim conjunção temporal; 2° o QUE não é conjunção, mas sim pronome relativo.


ID
1368754
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Segundo o texto, a maçã ficou sendo um símbolo de sexo por

Alternativas
Comentários
  • oitavo comentário que não agrega!!

     sério!! do que adianta a pessoa escrever letra c?? melhor não escrever nada

  • Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo. 

  • Fabiane Paes, postar somente o gabarito é para ajudar aqueles que não podem pagar o plano. Gabarito C.


ID
1368757
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Da mesma forma que temos o adjetivo composto “judaico- cristã”, poderíamos ter outro adjetivo composto formado com os adjetivos “técnica e científica”, no segundo parágrafo.

Nesse caso, assinale a opção que indica a forma correta desse adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • ADJETIVOS COMPOSTOS - Regra Geral Apenas o Ultimo Elemento Varia Letra  "A"

  • Po, pra mim existia "tecno-científico"

    não vi essa nas alternativas e não soube pra onde ir. :/

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Não sei se é o Qc, mas a letra E está com erro de grafia. 

  • Verdade Babi Ferreira. kkkk

  • Apenas complementando a observação do amigo Marlon Domingos, a ordem da palavra composta começa sempre com a palavra menor (menos caracteres).

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Adjetivos compostos:

    Variam apenas o último elemento.

    hospital médico-cirúrgico / clinica médico-cirúrgica

    sapato amarelo-claro / blusa amarelo-clara

    homem luso-brasileiro / mulher luso-brasileira

    NOTA: Surdo-mudo é o único adjetivo composto da língua portuguesa que ambos os elementos variam.

    Fonte:Agnaldo Martino

  • Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php
  • uai, científico tá sem acento. Eu marquei a 'A' por isso.

    mas no google há 8x mais entradas para técnico-científico
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro. Olhos verde-claros Calças azul-escuras e camisas verde-mar. Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

  • Em um adjetivo composto, o último elemento adjetivo acompanhará o substantivo, que nesse caso é "lenda". Portanto, somente científico será feminino para acompanhar o substantivo lenda. 

    Resposta: técnico-científica. Gabarito LETRA A.

  • Regra geral do adjetivo composto: só haverá variação de gênero e de número no último dos elementos, salvo exceções.

     

    judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    A questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )

  • a-

    a passagem é "a sapiência técnica e científica"

    logo, Técnico-científica é a unica opcao correta q concorda com o sintagma nominal


ID
1368760
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

                             “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”.

Essa frase do texto poderia ser reescrita corretamente, na forma nominalizada, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá comentar mais uma dessa prova :


     O próprio termo nominalizar já diz que  a questão quer.Nominal lembra nome e nome lembra substantivo. "Quando ocorreu" tem um verbo.É só buscar a alternativa que troca por um substantivo.A letra A faz isso logo de cara : Quando da ocorrência.A letra  E é parecida , mas não está escrita corretamente , já que muda o sentido. Na significa em + a. Em é diferente de quando.

  • Gabarito A.

    nominalização" ao conjunto de processos que formam substantivos a partir de adjetivos e. sobretudo, de verbos.

    Mais exemplos:

    a. João achou mais importante pintar as janelas.

     João achou mais importante a pintura das janelas.

    b.O governo queria que a economia crescesse a qualquer custo.

    O governo queria o crescimento da economia a qualquer custo.


    c. João ter vindo foi um absurdo.

     A vinda de João foi um absurdo.

  • as alternativas b, c ,d  trazem verbos: ocorrido, ocorrer, ocorreu
    a alternativa e traz substantivo, porém não se encaixa corretamente ao texto por causa do "NA"

    gabarito a

  • Ainda não entendi porque a letra A. "Quando" e "no momento em que" são conjunções subordinativas adverbiais temporais e por isso podem ser substituídas. Não entendi porque errei ao marcar letra D. 

  • Vamos lá, vivendo e aprendendo com a FGV!

    Nominalização de Verbos/Adjetivos é utilizar-se da Derivação Regressiva ou Derivação Imprópria --> transformar Verbos e Adjetivos em Substantivos 


    "Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia" = Verbo 

    "Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia" = Substantivo 

  • Bárbara Faria, porque o termo ocorreu na D é um verbo. A questão pede a forma NOMINAL.

  • Forma nominal é diferente de forma nominalizada!

    Forma nominal do verbo: infinitivo, gerúndio, particípio.

    Forma nominalizada do verbo: derivação regressiva ou imprópria.

  • Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”.

    Verbo "ocorreu" deverá ser transformado em  Substantivo, para que seja nominalizada. Lembrando que todo o complemento nominal começa com uma preposição, já daria pra matar a questão...

    Alternativa a) Quando "da ocorrência"....




  • “Quando (conj. temporal)  ocorreu o episódio (objeto direto)  narrado na Bíblia”. 

    Essa frase do texto poderia ser reescrita corretamente, na forma nominalizada (APENAS NOMES, NÃO PODE TER VERBOS) , do seguinte modo:


      a) “Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia”.( É A RESPOSTA- mantém a conjunção- mantém o objeto direto- não tem verbo) 
      b) “Após o ocorrido narrado na Bíblia”. (não tem o objeto direto) 
      c) “Ao ocorrer o episódio narrado na Bíblia”. (tem verbo-ocorrer) 
      d) “No momento em que o episódio narrado na Bíblia ocorreu”. (tem verbo - errado)
      e) “Na ocorrência do episódio narrado na Bíblia”. (naõ tem a conjunção temporal)
     

  • Não se pode dizer que na letra A não tem verbo. tem sim, só que na forma nominal (NARRADO é verbo no particípio)

    Mas a questão está certa! Apenas o comentário do professor está equivocado ao dizer que na letra A não tem verbo.

  • Frase nominalizada é quela que só tem nome, podendo fazer a substiuição do verbo por um nome correspondente.

     

                 “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”. 

                 “Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia”.


ID
1368763
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A frase “Crescei e multiplicai-vos”, se colocada na mesma pessoa, no singular, deveria assumir a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • A frase apresenta-se na 2ª pessoa do plural (Vós) do modo imperativo afirmativo e a banca pede que mantenhamos a pessoa, porém a passemos para o singular (Tu), mantendo o paralelismo (a mesma pessoa em ambas as formas verbais)

    (2ª P.S. do Imp. Afirm.) = (2ª P.S. do Presente do Ind.) - ("s")

    Presente indicativo            Imperativo Afirmativo

    Eu cresço                                         -

    Tu Cresces     >>>>>>>>>>    Cresce  Tu 

    ...

    Eu multiplico

    Tu multiplicas   >>>>>>>>>     Multiplica Tu

  • Gabarito C.

    IMPERATIVO - afirmativo

    -
    cresce
    cresça
    cresçamos
    crescei
    cresçam

  • A questão é difícil porque exige o conhecimento da FORMAÇÃO IMPERATIVO AFIRMATIVO.


    Note as pessoas TU e VÓS do Imperativo Afirmativo vêm do Presente do Indicativo e as outras pessoas vêm do Presente do Subjuntivo.

    __________________________________________________________________________________


    (PRES. INDICATIVO)...........................(IMPERAT. AFIRMATIVO).........................(PRES. SUBJUNTIVO)

    Eu cresço.............................................-----------NÃO TEM------------........................Que eu cresça

    Tu cresces.................-->>...................cresce tu...................................................Que tu cresças

    Ele cresce.............................................cresce ele/ela......................<<--................Que ele cresça

    Nós crescemos.....................................crescemos nós....................<<--................Que nós cresçamos

    Vós cresceis..............-->>...................cresce vós................................................Que vós cresçais

    Eles crescem........................................crescem eles/elas................<<--................Que eles cresçam


    __________________________________________________________________________________


    (PRES. INDICATIVO)...........................(IMPERAT. AFIRMATIVO)..................................(PRES. SUBJUNTIVO)

    Eu multiplico.............................................-----------NÃO TEM------------.............................Que eu multiplique

    Tu multiplicas...........-->>.........................multiplica tu..................................................Que tu multipliques

    Ele multiplica.............................................multiplique ele/ela......................<<--...............Que ele multiplique

    Nós multiplicamos.....................................multipliquemos nós....................<<--...............Que nós multipliquemos

    Vós multiplicais.........-->>.......................multiplica vós................................................Que vós multipliqueis

    Eles multiplicam........................................multipliquem eles/elas................<<--...............Que eles multipliquem


    _________________________________________________________________________________


    Assim a correta é a letra "C"



  • A única opção que trás a palavra no mesmo tempo e modo é a alternativa C: presente do indicativo,     Eu cresço, Tu cresçes,  Ele cresce ,   Eu multiplico, Tu multiplicas, Ele multiplica.

  • Olá pessoal.. alguém poderia dizer onde está o erro do item "b" ? Não está correto "Cresça" (ELE/ELA) "Multiplique" (ELE/ELA)?

  • Gleydson Costa, a assertiva B está correta. Não há realmente nenhum erro na construção dos imperativos. Entretanto, na minha opinião, a questão poderia ter sido mais clara. Ela está pedido que você marque a alternativa que esteja na mesma pessoa do enunciado, mas no singular. Como no enunciado o verbo está na 2ª pessoa do plural (vós), você deveria encontrar a resposta que esteja na 2ª pessoa do singular (Tu).
    Abraços

  • Regrinha
    A  E 
    E  A:

    Verbos terminados em AR:
    Tu - A
    Você/ele/ela - E

    Verbos terminados em ER:
    Tu - E
    Você/ele/ela - A


    Logo, multiplicar na segunda pessoa do singular fica: multiplica-te
    crescer na segunda pessoa do singular fica: cresce

    Gabarito letra C

  • Osmar Franco, você se confundiu  na conjugação do verbo crescer imperativo afirmativo. O correto é crescei vós.

  • Formação do Imperativo
     
    O imperativo afirmativo forma-se do seguinte modo: a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural vêm do presente do indicativo sem o –S, as demais pessoas do presente do subjuntivo sem alterações, sem esquecer que o imperativo não tem a 1ª pessoa do singular. O imperativo negativo vem todo ele do presente do subjuntivo sem modificações. Portanto, as diferenças no imperativo estão nas segundas pessoas, em virtude do tempo de que são derivadas.


     
    Exemplo:


     
    Verbo fazer
    Presente do Ind      
                           Presente do Subj
    Eu faço                      -o+a    =      Eu faça
    Tu fazes                                       Tu faças
    Ele faz                                          Ele faça
    Nós fazemos                                  Nós façamos
    Vós fazeis                                      Vós façais
    Eles fazem                                     Eles façam


     
    IMPERATIVO


     
    Afirmativo                                  Negativo
    XXXXXX                                     XXXXXX
    Faze tu                                      Não faças tu
    Faça você                                   Não faça você
    Façamos nós                               Não façamos nós
    Fazei vós                                    Não façais vós
    Façam vocês                                Não façam vocês



     
    Observação: se um verbo não tiver 1ª pessoa do singular, não terá presente do subjuntivo nem aquelas pessoas do imperativo que derivam do presente do subjuntivo. O verbo abolir, por exemplo, não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, logo não terá presente do subjuntivo, nem a 3ª pessoa do singular, nem a 1ª e a 3ª pessoas do plural do imperativo afirmativo, tampouco o imperativo negativo.

     

    [ Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1675393 ]

  • Gabarito C

     

    Pessoal, é o seguinte: No imperativo negativo e no imperativo afirmativo você vai fazer o mesmo que o presente do subjuntivo, a diferença é que no imperativo afirmativo TU e VÓS tem origem do presente do indicativo (sem o "s" no final). Não tem segredo! Vejam o exemplo:

     

    Presente do Indicativo                   Presente do Subjuntivo              Imperativo afirmativo                              Imperativo  negativo 

    eu  sei                                                    que eu saiba

    tu sabes                                                que tu saibas                            sabe TU                                             não saibas tu

    ele/ela  sabe                                           que ele/ela  saiba                       saiba ele/ela                                      não saiba ele/elapara 

    nós sabemos                                          que nós saibamos                       saibamos nós                                    não saibamos nós

    vós sabeis                                             que vós saibais                           sabei VÓS                                           não saibais vós

    eles/elas sabem                                      que eles/elas saibam                  saibam eles/elas                                 não saibam eles/elas

     

     

    Se vocês entenderem isso, nunca mais vão errar!

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

     

  • Que ele cresça e eu diminua, que ela apareça e eu me constranja...

  • Imperativo Afirmativo tem origem no Subjuntivo, mas tú e vós tem origem no PRESENTE DO INDICATIVO.

    TU- CRESCES ( singular)

    TU- MULTIPLICAS ( singular )

    [...] supressão do s

    Tu multiplica e tu cresce [ imperativo afirmativo ]

    LETRA C

    APMBB

  • IMPERATIVO:

    Pessoal, é o seguinte: No imperativo negativo e no imperativo afirmativo você vai fazer o mesmo que o presente do subjuntivo, a diferença é que no imperativo afirmativo TU e VÓS tem origem do PRESENTE DO INDICATIVO (sem o "s" no final). Não tem segredo! Vejam o exemplo:

    ●Imperativo negativo-------------------☆Presente do Subjuntivo 

    ■Imperativo afirmativo----------------- ♡Presente do Indicativo 

    • 1°p.s ● --------------------------------------☆1 que eu saiba
    • 1°p.s ■ --------------------------------------♡1 eu sei

    • 2°p.s ● não saibas tu__________ ●☆2 que tu saibas
    • 2°p.s ■ sabe tu_______________ ■♡2 tu sabe

    • 3°p.s ● não saiba você________●■☆3 que ele saiba 
    • 3°p.s ■ saiba você_____|              ♡3 ele sabe 

    • 1°p.p ● não saibamos nós______●■☆1 que nós saibamos
    • 1°p.p ■ saibamos nós_____|             ♡1 nós sabemos

    • 2°p.p ● não saibais vós_________●☆2 que vós saibais 
    • 2°p.p ■ sabei vós______________■♡2 voz sabeis

    • 3°p.p ● não saibam vocês______●■☆3 que eles saibam 
    • 3°p.p ■ saibam vocês______|           ♡3 eles sabem
  • ALTERNATIVA CORRETA

    LETRA C

    Cresce e multiplica-te”.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    No período "Crescei e multiplicai-vos", as formas verbais estão na 2ª pessoa do plural do modo imperativo.

    Substituindo a pessoa do discurso para 2ª pessoa do singular do modo imperativo, temos: "Cresce e multiplica-te".


ID
1368766
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica a frase que se apresenta na voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Voz ativa = Alguém teria feito o homem para viver num paraíso.

    Pensa naqueles exemplos bobos.
    Eu fiz a casa. A casa foi feita por mim.
     Eu teria construído a casa. A casa teria sido construída  por mim.

    1 verbo na voz ativa ? Então terá 2 na passiva. Tem 2 na ativa ? 3 na passiva.

    O sujeito na ativa vira agente da passiva e o objeto direto vira sujeito. Com essas dicas dá pra matar boa parte das questões

  • Olá!

    Não entendi, essa transformação para a voz ativa.

    Alguém pode explicar?



  • O objeto virou sujeito.

    gab. E

  • Julival , 

    Vou dar o exemplo das casas novamente. 

    Na voz passiva : a casa foi construída.  

    A oração diz quem construiu a casa ? Não. Logo, na voz ativa " alguém construiu a casa."

     "o homem teria sido feito para viver no paraíso."  é o mesmo principio. Não fala quem teria feito o homem.

    Se colocarmos qualquer termo no inicio, ficaria mais simples.Colocarei o termo natureza :

    A natureza teria feito o homem para viver no paraíso.(voz ativa) 

     O homem teria sido feito para viver no paraíso pela natureza. ( passiva)

  • Alguém pode comentar a letra A, por favor???

  • Danielle, a letra A está na voz ativa.O verbo interiorizar está na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo. A partícula "se" só indica que estamos diante de um verbo pronominal.Não há "se" apassivador, muito menos voz passiva.


  • Optei pela alternativa A pois pensei que a frase poderia ser escrita da seguinte forma: na medida em que é interiorizada. 

  • letra a - errada -  não é voz passiva e nem voz ativa é uma voz reflexiva - interiorizar-se (olhar para dentro de si) - quando o sujeito é ativo e passivo é uma voz reflexiva

    letras b  - errada - verbo de ligação não admite voz passiva

    c e d - erradas - verbo " entender " é VTI, quem entende ,entende de alguma coisa, quem é entendido ,é entendido em alguma coisa ( lembrar da regrinha = só aceitam a voz passiva os verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos )

    letra e - correta - o homem sofre a ação de ser feito (sujeito passivo - sofre a ação)

  • Acho que o erro da letra A é não apresentar SUJEITO!

    Tanto na voz passiva analítica, como na sintética existe sujeito!

  • Para estar na voz passiva, precisa a transformação ser: ser + particípio.

    ...teria sido...

  • Passiva : Sujeito é paciente da ação verbal.

    Analítica - Verbo auxiliar + Particípio do verbo principal.

  • ser + particípio

    voz apassivadora. 
  • Gabarito E). 

    Vamos ver se ajudo, a pesar de ter errado a questão. Meu grande vacilo, e acredito que foi de alguns, foi ter analisado o termo "o homem" como sendo sujeito da oração quando na verdade o sujeito está OCULTO, ou seja, ALGUÉM fez (neste caso TERIA FEITO) o homem para viver no paraíso. Assim, o homem foi feito, sofre a ação, é o paciente da oração. Outro erro que comedi, e espero também ajudar neste ponto, foi achar que por a oração já está no particípio não poderia receber voz passiva. Vejamos: VOZ ATIVA: "Alguém teria feito o homem para viver no paraíso". Como a oração está no particípio imaginei (errado, claro) que não iria para a voz passiva. Enfim, repito aqui a explicação Vitor Kfouri que me ajudou a entender a questão.  

    Vou dar o exemplo das casas novamente. 

    Na voz passiva : a casa foi construída.  

    A oração diz quem construiu a casa ? Não. Logo, na voz ativa " alguém construiu a casa."

     "o homem teria sido feito para viver no paraíso."  é o mesmo principio. Não fala quem teria feito o homem.

    Se colocarmos qualquer termo no inicio, ficaria mais simples.Colocarei o termo natureza :

    A natureza teria feito o homem para viver no paraíso.(voz ativa) 

     O homem teria sido feito para viver no paraíso pela natureza. ( passiva)

    É isso. Suedilson. 


  • Vale ressaltar que os verbos TER / HAVER nas locuções verbais introduzem vozes verbais de natureza ativa.

    Ex: O governo TINHA questionado tal decisão.Fé na missão!
  • Abrindo parênteses no comentrário da colega Renata Veras, relativamente à espécie de particípio, in casu, o irregular, caracterizado pelo verbo abundante "feito". 

    Verbos abundantes são os que apresentam mais de uma forma para expressar a mesma flexão verbal. Desse modo, temos que  muitos verbos possuem duas formas de particípio: uma em ADO ou IDO – regular, portanto; e outra reduzida, irregular. Eis os exemplos que extraí do site InfoEscola:
     

    1ª  conjugação

    Aceitar – aceitado, aceito

    Entregar – entregado, entregue

    Expressar – expressado, expresso

    Expulsar – expulsado, expulso

    Matar – matado, morto

    Salvar – salvado, salvo

    Soltar – soltado, solto

    2ª  conjugação

    Acender – acendido, aceso

    Benzer – benzido, bento

    Eleger – elegido, eleito

    Morrer – morrido, morto

    Prender – prendido, preso

    Romper – rompido, roto

    Suspender – suspendido, suspenso

    3ª  conjugação

    Emergir – emergido, emerso

    Exprimir – exprimido, expresso

    Extinguir – extinguido, extinto

    Frigir – frigido, frito

    Imergir – imergido, imerso

    Imprimir – imprimido, impresso

    Inserir – inserido, inserto

    Submergir – submergido, submerso

    Tingir – tingido, tinto

    VERBOS DE UM ÚNICO PARTICÍPIO IRREGULAR

    Abrir – aberto

    Cobrir – coberto

    Dizer – dito

    Escrever – escrito

    Fazer – feito

    Pôr – posto

    Ver – visto

    Vir – vindo.

    Obs: estes exemplos foram listados pelo gramático Rocha Lima, com referência abaixo.

    FONTE:

    ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 45ª ed. – Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

     

  • Interiorizar --> a partícula se age como parte integrante do verbo; logo, não é apassivadora;

     

    ser entendido em algo --> entendido não age como particípio, mas como adjetivo; ou seja, não é voz passiva

  • Bruna Caligari, vc diz que a questão é "mole mole" em respeito aos 2038 colegas que erraram essa questão? Haja paciência com esses comentários subjetivos hein. Sempre repito, para certos estudantes que ainda não dominam o assunto a questão pode trazer dificuldade. #humildade/respeito

  • Isso é caso de locução verbal. A passiva tem 3 verbos, logo a ativa tem 2 (a própria locução verbal). Quanto à particula "SE", segue alguns adendos de um comentário que copiei de algum colega daqui do QC:

     

     

    "FUNÇÕES DO SE    (PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO)


     

    1.Partícula Apassivadora

    EX: Vende-se casa./ Deu-se um presente ao amigo./ Sabe-se que eram felizes.


    Com V.T.D. ou V.T.D.I.; basta transformar a frase em Passiva Analítica; com ele, o verbo concorda com o sujeito, que, muitas vezes, vem posposto e não deve ser confundido com o objeto direto). Ex: “a grandeza que se mede em minutos” → A grandeza é medida…

    Ex : “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” → O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida

     

    -------------------------------------------------

     

    2.Pronome Reflexivo 

    EX: Viu-se no espelho./Afastou-se do amigo.
    Com valor de a si mesmo. Nesse caso, o sujeito e o objeto são a mesma pessoa, possuem o mesmo referente.

     

    ---------------------------------------------------

     

    3.Pronome Recíproco
    EX: Abraçaram-se demoradamente. 

    Com valor de “um ao outro”. Com o pronome recíproco, o verbo ficará sempre no plural

     

    -----------------------------------------------------

     

    4.Palavra de Realce (Partícula Expletiva)
    EX: Foi-se embora./Sentou-se rapidamente./Vão-se os anéis. 

    Pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

    ------------------------------------------------------

    5.Pronome Indeterminador do Sujeito
    EX: Precisa-se de vendedores./Aqui se come muito./Aqui se é feliz.


    Vem à frase para impessoalizar o sujeito; com ele, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singularAparece com V.T.I., V.I. ou V.L.)

     

    ------------------------------------------------------

     

    6. Parte Integrante do Verbo (P.I.V.) (não exerce função sintática).
    EX: Arrependeu-se do ocorrido./Lembrou-se do compromisso.


    Aparece com verbos pronominais: verbos que são conjugados com os pronomes. Ex.: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se,avantajar-se, TORNAR-SE, ABORRECER-SE, LEMBRAR-SE, esquecer-se, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE

     

    --------------------------------------------------------------

     

    7.Conjunção


    a) Integrante (= isto) Ex.: “Não sei se ele já chegou.”

    b) Subordinativa Adverbial Condicional (= caso).Ex.: “Se ele chegar mais cedo, será ótimo.”
    c) Subordinativa Adverbial Causal (= já que) Ex.: “Se os alunos já chegaram, vamos começar a aula.”
    d) Subordinativa Adverbial Concessiva (= embora) Ex.: “Se ela gostou do presente, não agradeceu ao amigo.”

     

    Abraços!

  • Passiva sintética ==> apresenta o pronome SE apassivador

    Passiva analítica ==> formada, em regra, pelo o verbo SER + partcípio 

     

    Ótima explicação do prof Alexandre sobre responder por eliminação a partir do macete acima.

  • q desânimo errar tantas questões


ID
1368769
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

nem recorreram à sapiência técnica e científica”.
A estrutura sublinhada se repete em

Alternativas
Comentários
  • letra D!


    essa foi fácil...

  • Apesar da semelhança da alternativa D com o enunciado, repare um detalhe:

    O substantivo "sapiência" está adjetivado duas vezes (técnica e científica). Isso é o que ocorre também na letra D:

    universo = substantivo >>>> físico e espiritual = adjetivos

  • Errei, achei que era a letra A, por focar no termo sapiência (sabedoria)... não entendi a questão. (??????)

  • Só entendi a questão através do comentário do Nilson. Ainda assim, depois de ler e reler o comentário e o enunciado várias vezes.

  • Sem um enunciado.

  • A estrutura é:

    SUBSTANTIVO +  ADJETIVO   + ADJETIVO

    logo, a assertiva que apresenta tal estrutura é a letra d) SUBSTANTIVO  + ADJETIVO + ADJETIVO
  • Essa questão deveria estar classificada como Morfologia.

  • Eu entendi que a questão pede o objeto indireto do verbo.

    Com esse raciocínio, marquei alternativa D.

  • Acertei com o mesmo raciocínio da Louriana.

  • fiquei em dúvida por causa da crase antes de palavra masculina.


     

  • Fácil? Na hora da prova até entender a pergunta isso aí pega..

  • Primeiro tentei por transitividade verbal, vi que não funcionou. Daí parti para predicativo do objeto "sapiência técnica e sapiência científica"

    A alternativa d) era a única com uma estrutura parecida.
    Lógico que na hora da prova se tocar que é isso, são outros quinhentos... 
    Português da FGV você tem de estar bem "alto", da mesma maneira que os avaliadores estavam quando fizeram a prova.
  • A meu ver, a questão trabalhou com a transitividade dos verbos:

    1- 
    recorreram à ...( quem recorre, recorre A alguma coisa)

    2- o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual.( nesse caso o verbo buscar está agindo como VTDI. Quem busca, busca algo... em...)

  • Trata-se de paralelismo sintático (simetria estrutural) em que deve-se marcar a opção que há 2 adjetivos encadeados pela conjunção "E" e ligados a um mesmo substantivo.

  • A estrutura é SUBSTANTIVO + ADJETIVO + CONJUNÇÃO "E" + ADJETIVO


    Sapiência técnica e científica

    Universo físico e espiritual

  • Por que a bosta não pergunta, "qual tem a mesma classe de palavras", tomar na preula! A FGV faz em tudo quanto é questão um obscurantismo no enunciado que, simplesmente, não dar para saber o que se quer!

  • O triste é vc ter que advinhar o que eles querem.... essa banca poderia ser mais objetiva. Sim, sim, não, não. 

  • Cara.. eu achei q era questão de paralelismo!!

     

  • Questão díficil por causa do enunciado. Errei a questão, mas a letra D certamente é a que mais se adequa à noção de paralelismo sintático.

    (substantivo adjetivo e adjetivo)

    sapiência técnica e científica

    universo físico e espiritual

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Na estrutura sublinhada, há dois adjetivos (técnica e científica) que estão ligados a um substantivo (sapiência).

    A unica alternativa que contém uma estrutura semelhante é a alternativa D: "Universo(substantivo) físico e espiritual (adjetivos).


ID
1368772
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana”.

Assinale a opção que indica o significado contextualizado do termo “escamoteação”.

Alternativas
Comentários
  • Escamotear 

    v.t. e v.i.
    1. Provocar o sumiço de alguma coisa sem que ninguém dê falta ou perceba;

    v.t.
    2. Ação de surrupiar ; furtar algo de modo sorrateiro;
    3. Acobertar algo através de desculpas ou subterfúgios; esconder;

    letra b.

  • A escamoteação da raça humana proporcionada pela folha da parreira é justamente a maneira teatral que encontraram para "vestir" Adão e Eva depois de ocorrido o pecado...GABARITO "B"

  • Escamoteação pode ser ocultação ou disfarce, mas no contexto entendi como sendo roupas e marquei D. Porque foi a primeira roupa da história biblica.

  • Embora o gabarito seja B, acho que ela incorre do um erro de interpretação chamado extrapolação, uma vez que não é possível inferir a resposta pelo contexto do texto em si. Apenas por meio do texto bíblico que é possível concluir que a alternatia B que é a correta. Recomendo a todos os candidatos e futuros candidatos injustiçados que registrem uma reclamação no site Reclame Aqui em nome da FGV.  

  • Não fazia ideia do  significado do termo, mas voltei a questão e percebi  que o texto fala em querer ser igual a Deus e não mais humanos,  daí tirei que seria um disfarce. "O  pecado  foi  cometido  quando  não  se  submeteram  à 
    condição  humana  e  tentaram  ser  iguais  a  Deus,  conhecendo  o 
    bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da 
    raça humana. "

  • O próprio texto diz que eles ( Adao e Eva ) eram inocentes, mas perderam a inocência quando conheceram o bem e o mal ( quando tentaram ser iguais a Deus. ) Adão e Eva quando inocentes ainda olhavam um para o outro sem maldade. Depois que conheceram o bem e o mal, passaram a se olhar com malícia, pois isso o texto diz que a folga foi a primeira escamoteacao, pois elez estavam tentando esconder as partes íntimas, que antes não tinha problema um ver o do outro, mas depois que conheceram o bem e o mal e perderam a inocência, sim...
  • O pecado foi a desobediência.


ID
1368775
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A seguir, é apresentado o último parágrafo do texto I.

Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador”.

Sobre os componentes do último parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - O termo “o ato do sexo” PARAFRASEIA o TERMO anterior; (Diz com outras palavras)

    B - CERTO; (Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. EX.: Prescrição - ordem expressa; Proscrição - eliminação, expulsão.)

    C - O termo “latifundiário” se refere ao "SENHOR", dono de todas as terras e de todos os mares;

    D - Após o “a” craseado foi omitido o termo sabedoria do criador;

    E - A forma verbal “repito” se JUSTIFICA por partes do contexto anterior. 

  • A palavra "soberba" me enganou.

  • O ato do sexo especifica o termo anterior.

  • Parônimos  são palavras com escrita e pronúncia parecidas, mas com significado (sentido) diferente.

    - O homem fez uma bela descrição da mulher.
    - Use a sua discrição, Paulo.

    Amoral – nem contrário e nem conforme a moral
    Imoral - contrário à moral

    Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.

    - A manga está uma delícia.
    - A manga da camisa ficou perfeita.

    - O político foi cassado por corrupção.
    - O lobo foi caçado por bandidos.



    Segue um macete para lembrar o significado de parônimo e homônimo:

    PARônimos = Palavras PARecidas

    HOMOnimos= Palalavras iguais, HOMO = IGUAL (Deixei homônimo sem acento para melhor entendimento).


    Fonte dos conceitos: http://www.infoescola.com/portugues/paronimos-e-homonimos/

  • LETRA B

    Parônimos

    São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos. Constatemos alguns casos:

    Absolver (inocentar, perdoar)- Absorver (sorver)

    Área (medida de superfície) - Ária (peça musical)

    Emergir (vir a tona) - Imergir (mergulhar) 


    As demais alternativas são analisadas por interpretação, com exceção da alternativa D, que não há qualquer indício de crase já que o verbo SER é V.T.D.


    Foco e Fé!

  • Millor Fernandes não entendi o final do seu comentário: o que o verbo ser tem a ver com a alternativa "d". Erro consiste em que o "à" ao é devido à supressão da palavra soberba mas da palavra sabedoria.

  • Acho que o Millor se enganou ali. Mas o termo omitido é 'sabedoria', não 'soberba', por isso a opção D está incorreta. "ter uma sabedoria igual à sabedoria do seu criador"

  • A - O termo “o ato do sexo”, explica que o termo usado com "sexo" refere-se ao ato, e não ao gênero, masculino/feminino.

    B - CERTO; (Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. EX.: Prescrição - ordem expressa; Proscrição - eliminação, expulsão.)

    C - O termo “latifundiário” se refere ao "SENHOR", dono de todas as terras e de todos os mares;

    D - Após o “a” craseado foi omitido o pronome aquela (referindo-se a sabedoria de seu Criador), sendo o "a" sua forma reduzida.

    E - A forma verbal “repito” se JUSTIFICA por partes do contexto anterior.

  • "Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih."
    Que nojo ler o nome desse homem. 

  • Gabarito é B e não C como o colega Gilmar Santos comentou.

  • Prescrito :que se prescreveu.

                   ordenado explicitamente.

                                           

                                                         Ou seja, possuem significados diferentes, mas são parecidas na pronúncia e na escrita, parônimas.

    Proscrito: que se proscreveu.

                   exilado, banido, degredado.

                   proibido, censurado, interdito.

  • a) aposto

    b) correto

    c) se refere a Deus

    d) foi omitido foi o termo ''sabedoria''

    e) se repete se justifica, confirma o que está sendo usado

     

  • b-

    Paronímos sao palavras de grafia e pronúncia parecida, mas significados diferentes.

    paronimo -> parecido

  • A letra E deveria ser correta também, pelo seguinte raciocínio:

    A frase está assim: A forma verbal “repito” não se justifica por nada ter sido dito antes.

    Se retirasse o 'não', certamente estaria errada, pois estaria em contradição a frase.

    Entretanto, ao utilizar o 'não', ele afasta essa contradição, ou seja, implicitamente a afirmação supradita assevera que a justificativa para o uso do 'repito' é realmente outra. Para estar errada, deveria ter sido escrita sem o 'não'.

  • Fiquei na duvida.

    No fina tudo deu certo .

    LETRA B ( Parônimos: vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes. )

    Explicação dessa matéria:

    Nesse tipo de matéria é muito importante conhece os tipos de palavras do nosso dicionário e seu significado, visto que as bancas adoram repetir algumas palavras confusas.

    Explicação da matéria:

    Explicação:

    Homônimos Homônimos: vocábulos iguais (na pronúncia, na grafia ou em ambos), mas de sentido diferente. 

    Tipos: Homônimos homógrafos a grafia é igual, mas a pronúncia é diferente:

    EX:conserto (verbo) / conserto (substantivo)

    Homônimos homófonos a pronúncia é igual, mas a grafia é diferente:

    EX: chá (bebida) / xá (título de soberano no Oriente)

    Homônimos perfeitos: a pronúncia e a grafia são iguais: 

    EX: lima (fruta) / lima (ferramenta) 

    Parônimos: vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes. absolver (inocentar, perdoar) / absorver (aspirar, consumir, sorver)

    INCIDENTE = vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes = ACIDENTE

    Ex: Ocorreu um Acidente entre carros na rodovia KM 40 .

    Tenta coloca incidente no lugar de incidente. Ficaria com sentido? NÃO

    Sandro P. Souza


ID
1368778
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica o termo sublinhado que deve ser considerado complemento

Alternativas
Comentários


  • A,B,C,E = Adjunto adnominal

     D = Complemento nominal 

    Muito cuidado com a letra E.


    Eu olhei a letra E , vi a crase e já pensei que o sublinhado era objeto indireto. Puro hábito. É um adjunto adnominal , já que estamos falando de regência nominal ( igual não é verbo , mas pede preposição ).Outra coisa : a palavra sabedoria foi omitida.
    No original : ter uma sabedoria igual à de seu Criador. Leia-se : Ter uma sabedoria Igual  à sabedoria de seu criador.
    Portanto, de seu criador é adjunto adnominal.Veja mais abaixo explicações.

    Cuidado em... termo omitido sabota sem dó.

    Uma dica para quem ainda não entende muito de Português : Saiba a diferença entre ADJUNTO  ADNOMINAL e COMPLEMENTO NOMINAL :

    Adjunto passa ideia de ativo e complemento passa a ideia de passivo.Na letra D , todas as terras é um termo paciente.É posse de um dono.Portanto, é complemento. Pode complementar advérbios ,adjetivos e substantivos abstratos.Nesse último que o circo arma, já que adjuntos também pode servir com esses substantivos.Essa dica serve nesse caso.


    Eu sempre confundo,mas as bancas cobram de vez em quando , principalmente as que exigem mais decoreba e menos raciocinio.




  • ADJUNTO ADNOMINAL

    COMPLEMENTO NOMNAL

    Conceito sã palavras que modificam o substantivo, caracterizando-os ou determinando-os.

    Conceito -é o termo preposicionado que completa o sentido de um nome: substantivo, adjetivo ou advérbio

    Observe que não haverá dificuldade para distinguir ADJUNTO de COMPLEMENTO quando houver um termo preposicionado vinculado a um adjetivo ou a um advérbio. Em casos assim, a locução preposicionada será sempre COMPLEMENTO NOMINAL. As situações-problema surgem quando ocorre de um substantivo vir acompanhado de um termo introduzido por preposição. VAMOS A ALGUMAS DICAS

    * Se for um Substantivo concreto demanda ADJUNTO ADNOMINAL:

    Ex.: Comprou xícaras de plástico. 

    Ainda que o substantivo seja abstrato, caso a expressão equivalha a um adjetivo, será ADJUNTO ADNOMINAL:

    Ex.: Os carinhos dos avós são inesquecíveis.

    * Caso a supressão do termo resulte em frase sem sentido completo ou altere o sentido dela, haverá COMPLEMENTO NOMINAL:

    Ex.: Demonstrou força de vontade. (A supressão do termo modifica o sentido da frase).

    * Na hipótese de que a palavra seja derivada de um verbo, o termo preposicionado será ADJUNTO, se ativo; COMPLEMENTO NOMINAL, se passivo:

    Ex.: A criação da tevê transformou a maneira como as pessoas viam a Terra.

    A tevê é o alvo da ação indicada no substantivo; logo da tevê é COMPLEMENTO NOMINAL.

    A criação do músico encantou os apreciadores da arte.

    O músico foi o praticante do ato que encantou os apreciadores da arte; por isso, do músico é ADJUNTO ADNOMINAL.

    Fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=yWns-sPkHYK8ySMtYiiolvtVFSFTdoMrMTb7gt5mqHo~

  • Não entendi a questão nem a explicação dos colegas. Alguém pode ajudar?

  • Quem não entendeu, assim como eu, por favor solicite comentários do professor, quando várias pessoas solicitam o professor comenta a questão.

  • Marcelo, eu não sei qual é exatamente sua dificuldade, então vou explicar de forma geral.
    A questão pede para identificar o complemento.Poderá ser verbal ( objeto direto ou indireto ) ou nominal ( complemento nominal ).Mas não há complemento verbal nas alternativas.Aliás, nem verbo tem.
    Temos que buscar o complemento nominal.O problema que complemento nominal pode ser confundido com adjunto adnominal.A chave da questão é saber o que é adjunto nominal e o que é complemento nominal.
     4 alternativas serão adjuntos e só 1 será complemento ( deve ser assinalada ).
    É isso...

  • Olá Marcelo, não sei se vai ser útil para você mais sempre me ajudou de forma pragmática na diferenciação de Complemento Nominal e Adjunto Adnominal (dica de uma grande professora de Português com quem sempre aprendi muito Prof. Drica de Floripa).

    Adjunto Adnominal - Caracterizador - Não é essencial - Pode vir do concreto e do abstrato - Com ou sem preposição - É ativo

    Ex: Perdão da mãe (é a mãe que está perdoando portanto, sujeito ativo)

          Cachorro branco. (branco é caracterizador do cachorro)

          Ordem do presidente (presidente caracterizador)

    Complemento Nominal - É essencial - Vem do abstrato - Com preposição - É sempre passivo

    Ex: Perdão ao filho (aqui o filho está recebendo o perdão portanto é passivo) 

    É por exemplo, o que acontece com a letra D pois, como outra colega já mencionou, ...de todas as terras é um elemento passivo - pois alguém é dono delas portanto é a única alternativa que possui complemento nominal.

    Espero poder ter de alguma forma ajudado, pois deixo aqui meu imenso agradecimento aos inúmeros colegas que com seus comentários sempre me proporcionam um maior aprendizado. 

    Insistam, Persistam e jamais desistam pois, "A luta é combate, que aos fracos abate e que aos bravos e fortes só faz exaltar" 

    Castro Alves. 


  • Muuuiiito obrigado Vitor e Luciana! ajudaram muito! agora entendi, mas confunde mesmo, adjunto e complemento se parecem demais, dependendo do texto da questão.

  • Pode ajudar alguém:

    Associem que é o complemento nominal (em vez do adjunto adnominal) que geralmente é "necessário" para completar o sentido do nome.

    O adjunto, apenas vem junto, mas não é obrigatório para o entendimento.

    Funciona pra mim!

    =)


  • A letra A, é um adjunto adverbial? 

  • Adjunto adnominal Eduardo Richter. Está ad(junto) Junto de um nome.

    Observe que não há verbo na frase.

  • Pois é, Marcelo Braga, questionei porque o nosso amigo Vitor Kfouri comentou que as assertivas A,B,C,E são adjuntos adverbiais. Então, no caso, todas são adjuntos adnominais, correto?

  • Correto Eduardo Richter. São adjuntos adnominais. Não tem como serem adjuntos adverbiais, pois não há verbo.
  • Nossa, que mancada. Eu expliquei certo , mas digitei errado.Já consertei.
    Obrigado por avisar.

    Até

  • "dono de todas as terras. "

    Até onde sei, "dono" é substantivo concreto, e assim "de todas as terras" seria um adjunto adnominal.

    Não encontrei nenhuma resposta entre as assertivas.

  • Diferenças básicas de adjunto adnominal e complementos nominal

    Adjunto Adnominal:

    É um termo acessório, não é necessário para dar sentido ao nome.

    Pode ou não ser preposicionado.

    Indica POSSE

    SENTIDO ATIVO : pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele.

    Complemento Nominal: 

    Completa o significado de um nome

    SEMPRE preposicionado

    Não expressa POSSE

    SENTIDO PASSIVO


  • Não entendo por que se fala que o adjunto adnominal NÃO É NECESSÁRIO para o entendimento. Olhem:

    "ela ficou em estado de graça"

    Se eu tirar o de graça, fica sem sentido algum! Ela ficou em estado?  Situação de felicidade também...

  • Na letra D: segundo Sacconi, substantivo abstrato é aquele que designa um ser que não existe no mundo exterior, mas somente na nossa consciência. Indica ação, estado ou qualidade. Então, "dono" é substantivo abstrato e não concreto.

  • Tudo bem que pelas alternativas é facilmente identificável o complemento nominal, porém o enunciado deveria ter sido mais específico, tendo em vista que complemento pode ser "complemento de nomes", ou seja, não apenas CN, mas também AA. Mas como já disso, pelas alternativas fica fácil entender o que a banca quer. Como sempre FGV.

  • Dono de todas as terras.    Onde tem relação de passividade ai?  Mas nem que eu passe o resto da vida estudando vou enxergar isso. As terras sofrem algum tipo de ação? kkkkkk

  • "Dono" não é adjetivo no contexto?

  • a) a folha de parreira.   ---> "de parreira" funciona como ADJETIVO de folha.

    b) estado de graça. ---> "de graça" também é ADJETIVO... estado gracioso.

    c) situação de felicidade. ---> situação feliz - ADJETIVO

    d) dono de todas as terras. ---> quem é dono é dono de algo. Esse algo completa a palavra dono.e) igual à de seu Criador. --> Aqui está a pagadinha da questão. Igual também pede complemento nominal, mas ele está oculto.

    Igual à sabedoria de seu criador. Só que sabedoria foi substiuída pelo pronome "a". "De seu criador" é adjetivo de Sabedoria (que é complemento de "igual".
  • Obrigado Luciana! Ótima explicação! Thumbs up pra ti.

  • Essa banca não devia se chamar FGV, mas FDP!

  • Não marquei a letra D porque o sentido é de posse. Não seria um adjunto adnominal?

  • Acho que "dono" está funcionando como um adjetivo - por isso é complemento nominal.

    A FGV tem uma questão similar à essa, onde ela afirma que comentaristas de futebol é complemento nominal e nessa questão ela considera comentaristas como adjetivo.

  • a) a folha de parreira. ==> Adjunto Adnominal

     b) estado de graça. ==> Adjunto Adnominal (''de graça'' especifica estado, toda vez que houver uma Locução Preposicionada especificando o termo anterior, essa expressão é Adj. Adnominal).

    c) situação de felicidade. ==> Adjunto Adnominal

    d) dono de todas as terras. ==> Ideia passiva (toda passiva é um complemento)

     e) igual à de seu Criador. ==> Adjunto Adnominal (toda vez que tiver uma relação de posse, a expressão preposicionada será Adj. Adn.)

  • Pessoal, na opção correta "dono" é adjetivo, portanto só pode ser CN (AA é só para substantivos). Sem mais.

  • arenildo>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>..alexandre


ID
1368781
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica a frase em que o sujeito aparece posposto ao verbo.

Alternativas
Comentários
  • Por que não a letra "a" ?

  • A letra a apresenta uma oração sem sujeito! "(..) uma distorção generalizada" é objeto direto do verbo haver.

  • a) "Há uma distorção generalizada" ERRADO

    Há - é verbo impessoal com sentido de existir ou acontecer, por isso será O.S.S. (oração sem sujeito)
  • Resposta Letra C

    A ordem correta da frase é:

    Quando na Bíblia ocorreu o episódio narrado

    Na Bíblia – núcleo do sujeito, que se encontra posposto ao verbo na frase original

    Ocorreu – Verbo transitivo Direto

    O episódio – Objeto Direto


  •          a) “Há uma distorção generalizada”. ( sem sujeito)

    • b) “a maçã ficou sendo um símbolo do sexo”. - Quem ficou sendo algo ? foi a maçã ;
           c) “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”. o que ocorreu? foi o episódio bíblico (o único que está depois do verbo );
    • d) “A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso”. - Quem não tem nada haver com isso? É a maçã de Steve  .
    • e) “O pecado original não foi o sexo” - Quem não foi alguma coisa ? A maçã .

  • RESPOSTA - LETRA C

    Observe que, na letra C, o sujeito do verbo "ocorrer" é "episódio".

    Então, vê-se que o sujeito está POSPOSTO ao verbo (está depois do verbo).

    Não confundir este com objeto direto, ok?

    A primeira pergunta que fazemos ao verbo nos dá como resposta o sujeito (Pergunta: O que ocorreu? Resposta: O episódio). Somente após essa primeira pergunta, é que vamos em busca dos complementos verbais (se houver) ... 

    Na letra A, "HÁ" = EXISTIR -> sujeito inexistente

    Na letra B e D, sujeito " a maça ... " está ANTEPOSTO ao verbo

    Na letra E, por sua vez, temos tb uma frase construída na ordem direta.

    i) sujeito: O pecado original

    ii) verbo de ligação: foi

    iii) predicativo do sujeito: o sexo.

  • Então galera, para aqueles que marcaram a "E" como correta, eu havia ficado em dúvida entre a "C" e a "E", fiquei com preguiça de raciocinar e marquei a alternativa errada. Depois acabei entendendo a questão.
    Na frase: "O pecado original não foi o sexo." - O sujeito é "O pecado original", se trata de uma oração na ordem direta, como a colega já citou. Para facilitar, ao inverter a frase, temos que o sujeito não será o mesmo da frase inicial. Já a frase "quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia." (Sujeito: o episódio), se invertermos a frase (colocando o verbo - ocorreu - no final) o sujeito permanecerá o mesmo.

  • Na letra E ocorre o que chamamos de Protocolo Gramatical: quando há ambiguidade no entendimento da oração, vale a regra sujeito primeiro e predicado depois. O sujeito então é "O pecado original". Por isso a alternativa não está certa.

    Agora, quando invertemos a frase para "O sexo não foi o pecado original", seguindo a mesma regra, o sujeito torna-se "O sexo".
  • Na letra C, o episódio narrado na Bíblia, não seria objeto direto ao em vez de sujeito?

  • Não Jorge. Vou tentar te ajudar:


    Coloque a frase na ordem direta para entender melhor:


    "Quando o episódio narrado na Bíblia ocorreu ”.


    Aí você pergunta para o verbo: o que ocorreu?

    R: O episódio narrado na Bíblia.


    Do jeito que você interpretou a oração ficaria sem sujeito, mas oração sem sujeito ocorre com verbos impessoais. Ex.: verbos que exprimem fenômenos da natureza(nevar, chover, ventar...), verbo haver com sentido de existir e verbos ser, estar fazer e  haver com ideia de tempo e fenômenos meteorológicos.


    O verbo "ocorreu" nesta oração é intransitivo.



    Espero ter ajudado.

  • Excelente comentário, Marcelo. O verbo ocorrer em alguma colocação poderia ser Impessoal?

  • Henrique Neto,


    Pelo menos por enquanto não(enquanto os gramáticos não inventarem moda..rs).


    Os verbos impessoais concordam sempre com a 3a pessoa do singular. Veja os verbos que postei: nevar, chover, ventar...

    Eles sempre concordam com a 3a pessoa do singular.


    Já o verbo ocorrer pode ser flexionado para o plural.

    Ex.:

    Ocorreram acidentes. (ordem inversa: Verbo==>sujeito);

    Acidentes ocorreram.(Ordem direta: Sujeito==>verbo).



    Espero ter sanado sua dúvida.



    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/regencia-verbal.htm

  • Marcelo Braga, Valeu Marcelo Braga, você é o cara!

  • Importante lembrar:

    Verbo HAVER com sentido de existência, ocorrência e tempo decorrido, é IMPESSOAL, ou seja, não tem sujeito. Nesse o caso o verbo HAVER é VTD

    Já os verbos EXISTIR e OCORRER são PESSOAIS, ou seja, tem sujeito. E normalmente esse sujeito vem posposto ao verbo.

  • c)

    ele quer saber qual opcao o verbo vem antes do suj.:

    Quando ocorreu o episódio...o episódio ocorreu

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Sujeito posposto significa que o sujeito está após o verbo. Na alternativa C, o sujeito, "O episódio narrado na Bíblia" está posposto ao verbo "ocorreu".

    Nas demais opções temos:

    A: Como o verbo "haver", com sentido de "existir" é impessoal, não há sujeito.

    B: O sujeito "A maçã" está anteposto da locução verbal "ficou sendo".

    D: O sujeito "A maçã de Steve Jobs" está anteposto ao verbo "tem".

    E: O sujeito "O pecado original" está anteposto ao verbo "foi".


ID
1368784
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Analise o segmento do texto I a seguir.

Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível".

A única substituição inadequada, por poder apresentar outro significado é

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Num paraíso possível = Em um paraíso alcançável,factível,real

    Num possível paraíso = Em um provável paraíso.  


  • Essa questão parece ter duas respostas. Já que a expressão "Na medida em que" é diferente de "À medida que". A primeira é uma conjunção subordinativa causal que pode ser substituída por "Porque"; já a segunda é uma conjunção subordinativa que indica temporalidade, proporção. Uma não é equivalente à outra. 

  • De fato, " à medida que" (proporção) é diferente de "na medida em que" (causa). O que torna a assertiva "A" correta é o fato de o autor do texto ter usado o termo de forma equivocada. A ideia que ele desenvolve é, realmente, de proporção; portanto, a substituição proposta na letra A ( à proporção que) não apresentaria significado diferente em relação ao que o autor QUIS dar. Acho que é por aí... uma interpretação do enunciado.

  • À medida que ou na medida em que?


    a) À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.
    b) Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    As duas expressões “à medida que” e “na medida em que” são locuções conjuntivas, ou seja, juntas, possuem valor de conjunção. Portanto, essas locuções têm como objetivo ligar duas orações.

    A pergunta é: Qual das duas orações acima é a correta?

    Apesar de funções iguais, “à medida que” tem emprego semântico, ou seja, de significado, diferente de “na medida em que”. Veja por quê:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

    Quanto às orações iniciais, as duas estão corretas gramaticalmente, mas, como vimos, possuem sentidos diferentes:

    1. À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros à proporção que convivemos com pessoas.

    2. Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros porque convivemos com pessoas.


    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm

  • Gente ela ta pedindo a alternativa inadequada. Na alternativa "E" houve o deslocamento inadequado do termo paraíso. 

  • Letra E.


    Num paraíso possível - Certeza.

    Num possível paraíso - Possibilidade.
  • O que venho percebendo na FGV é que não só devemos conhecer bem as conjunções, mas também verificar se o texto do enunciado foi colocado de forma correta. Ou seja, ela escreve no texto do enunciado de forma inadequada.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     Ex.:

    Enunciado: A mulher é bonita, todavia tem o corpo escultural.

    Qual das opções abaixo substitui corretamente a sublinhada.

    a) e,  b) porém, c) pois, d) embora, 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Coloca o todavia para induzir a troca pela opção "b) porém", mas no texto a correta é a "a) e" adição, pois no enunciado não tem quebra de lógica (concessiva) ou adversidade.

    Bons estudos!

  • Essa questão foi mmuuito punk. Muito malvada. 

    Se o autor escreveu "na medida em que", ele escreveu "NA MEDIDA EM QUE"!!!!! Se o candidato precisar parar de acreditar naquilo que o autor do texto escreveu, ele fica louco. 


    "Na medida em que" NÃO possui o mesmo significado que "à proporção que". Se o autor não sabe escrever, não é problema do candidato. O candidato só deveria precisar saber que, se a pessoa escrever "à proporção que" no lugar de "na medida em que", ela altera o sentido.


    A questão não pediu para o candidato consertar o texto, só para analisar a mudança de sentido.

  • João Natividade, "Se o autor não sabe escrever, não é problema do candidato.", foi a melhor coisa que já li até hoje no QC. xD

  • A galera está tentando justificar o injustificável.  Primeiro a questão pede qual substituição pode apresentar outro significado. Neste caso há duas respostas corretas, a letra A e a letra E.


    "Na medida em que" é totalmente diferente do que "À proporção de", inclusive na interpretação do texto.


    Possível paraíso é diferente de paraíso possivel.


  • Letra E.
    Num paraíso possível - concreto
    Num possível paraíso - sonhado

  • Temos aí uma questão dois erros grotescos. A letra A a conjunção a medida em que é causal, porém sentido usado é proporcional. O autor usou errado a conjunção, porém temos a letra E que muda tb sentido. Dificl questão

  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Está aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.

    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

  • Tem gente querendo "passar pano " na banca. É nítido que há dois gabaritos !

    Olha o enunciado : "A única substituição inadequada, por poder apresentar outro significado é".

    Resumindo de forma objetiva, ele que saber qual alteração ocorre mudança de sentido!

    Falar que "na medida em que" mantém o mesmo sentido que " à proporção que" é de "sangrar os olhos".

  • Letra A está errada. "Na medida em que" representa causalidade, não proporcionalidade.


ID
1394653
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A Lei Orgânica do Município de Porto Alegre dispõe que “O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado com base nos seguintes compromissos fundamentais: (...)”.

Sobre os compromissos fundamentais da LO do Município de Porto Alegre, analise as afirmativas a seguir.

I. O município será administrado com base na transparência pública de seus atos.

II. O município será administrado por meio da participação popular nas decisões.

III. O município será administrado com base na descentralização político-administrativa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • art 6º

    gab. E

     

  • Art. 6º - O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado com base nos seguintes compromissos fundamentais:

    I - transparência pública de seus atos;

    II - moralidade administrativa;

    III - participação popular nas decisões;

    IV - descentralização político-administrativo;

    V - prestação integrada dos serviços públicos.


ID
1394656
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O prefeito de Porto Alegre nomeia para a sua assessoria, cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, o primo de um vereador da cidade.

Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, esta nomeação é

Alternativas
Comentários
  • Sou contra esse gabarito, ao meu ver a resposta certa é a Letra C.

  • Art. 19, §único, LOPOA.

    Primo é parente de 4° grau. Pode.

  • Gabarito correto. Letra "A"

    No Art. 19, parágrafo único, incisos I e II a LOM deixa claro que é proibida a contratação de parentes até terceiro grau. Alem disso, no caso em tela, não há configuração de reciprocidade entre a troca de favores entre o Prefeito e o Vereador, caso esse que configuraria o nepotismo cruzado.


ID
1394659
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre a concorrência de servidores municipais de Porto Alegre a cargos eletivos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32 - Aos servidores da administração direta e indireta que concorram a cargos eletivos, inclusive no caso previsto no art. 24 (Art. 24 - As instituições da administração indireta do Município terão nas respectivas diretorias, no mínimo, um representante dos empregados, eleito diretamente por estes.Parágrafo único - É assegurada a eleição de, no mínimo, um delegado ou representante sindical em cada uma das instituições.) e no de mandato sindical, é garantida a estabilidade a partir da data do registro do candidato até um ano após o término do mandato, ou até cento e oitenta dias após a publicação dos resultados em caso de não serem eleitos.

    Esquema:

    Se eleito tem estabilidade até 1 anos depois do trémino do mandato.

    Se não foi eleito tem estabilidade até 180 dias após a publicação dos resultados.

     

     


ID
1394662
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que apresenta somente princípios previstos expressamente no Art. 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • fácil, mas difícil pra quem decorou só o LIMPE
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    publicidade
    eficiência 

  • Questão boa, mas alguém sabe a real diferença entre eficiência e eficácia?? Ser eficiente não é ser eficaz(kkkk)!!

  • Letra: "E"! LIMPE!

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Verifica-se que todas as alternativas formam a sigla "limpe".

  • Exatamente Fabiana Seap01,quem só vive de "Bizu" poderia errar FÁCIL olha esta opção:
    Legalidade, Impessoalidade, Modicidade, Publicidade e Eficiência.

    na hora da prova quem não está com o conteúdo na mente,entra em pânico e acabaria marcando ser fazer a devida leitura ;)

    Rumo à Polícia Civil! \o

  • Os examinadores já foram concurseiros também rapeeiz, LIMPE clássico.  Mais no desespero é marcado liberdade.

    Acho que mesmo que só sabe o LiMPe responderia, até porque é o básico,  princípios básicos,  elencam não só Regime Jurídico Administrativo,  mas toda a matéria de direito.


    Gab letra E

  • Questão mais velha do que a Administração Pública Patrimonialista...

  • Até quem não estuda acerta. 

  • Será que em 2015 cairá uma questão dessa??? Nem acreditei quando vi...

  • A questão é bem fácil, mas é necessário bastante equilíbrio emocional e atenção na hora de responder, quando li, achei que a D e E eram a mesma coisa, quase... Agora imagina uma questão dessas na prova que você tanto esperou pra fazer! Deus abençoe vocês!

  • CF/88 - Art. 37

    O famoso "LIMPE"!
    Alternativa E.
  • Questão boba, mas se a pessoa se garantir só em decorar as iniciais (LIMPE) pode se dar mal!

  • Ótima questão pra pegar o pessoal que fica só nos acrónimos.... Cuidado!!!

  • Nunca gostei de mnemônico..... Limpe? Kkkkkk. Essa foi para não errar. 

  • Uma questão dessas, bixo!!

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    FONTE: CF 1988

  • difícil essa

ID
1394665
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das disposições constitucionais sobre o servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, considere as afirmativas a seguir.

I. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

II. Investido no mandato de Prefeito, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

III. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será interrompido para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Apenas o investimento em cargo de vereador poderá ser paralelo com outra função!

  • Art. 38 (CF/88) = Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:



    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função (alternativa I CORRETA);



    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração (alternativa II ERRADA; embora o Prefeito possa optar pela remuneração do cargo público, não pode exercê-lo concomitantemente ao mandato eletivo);


    (...)


    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento (alternativa III ERRADA; não se interrompe a contagem do tempo de serviço para todos os fins, somente para promoção por merecimento).



    RESPOSTA: LETRA A

     

  • O vereador é a excecao da regra na qual pode acumular cargo ou emprego publico mediante compatibilidade de horario....

  • Mandato Federal / Estadual / Distrital >>>>>> afasta >>>>>>>> não percebe R$



    Mandato Municipal >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> afasta >>>>>>>>>>>>>>>>>>> faculta R$



    Mandato de Vereador >>>>>>> não afasta, se houve compatibilidade >>>>> percebe R$

    Mandato de Vereador >>>>>>> afasta, se não houver compatibilidade >>>>> faculta R$

  • reador - compatibilidade de horários.

    Prefeito - Preferência  

    Mandato Federal, Estadual e Distrital - Afastamento 

  • GABARITO : A

    I : VERDADEIRO

    CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    Lei 8.112/90. Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo.

    II : FALSO

    CF. Art. 38. (...) II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    Lei 8.112/90. Art. 94. (...) II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    A consequência jurídica veiculada na assertiva diz respeito ao mandato de Vereador:

    CF. Art. 38. (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

    Lei 8.112/90. Art. 94. (...) III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 

    III : FALSO

    CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    Lei 8.112/90. Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento.

  • Mandato Federal, Estadual e Distrital

    afasta do cargo e não percebe a remuneração

    Mandato municipal ( prefeito )

    afasta do cargo e opta pela remuneração

    Mandato de vereador

    quando houver compatibilidade de horário, não afasta e percebe as duas remunerações

    Mandato de vereador

    quando NÃO HOUVER compatibilidade de horário, afasta e opta pela remuneração

    Gab: A


ID
1394668
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição da República, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público, são estáveis após três anos de efetivo exercício. Sobre a estabilidade funcional, analise as afirmativas a seguir.

I. O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

II. O servidor público estável só perderá o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

III. O servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • eu diria que as 3 alternativas estão corretas

  • As 3 alternativas estão erradas em virtude do "só".

  • Se pensarmos logicamente e considerarmos qualquer uma das alternativas corretas, as demais estariam erradas por exclusão, uma vez que o SÓ anula qualquer outra possibilidade.

    1. pode ser demitido por sentença judicial, logo não o pode ser por PAD ou Avaliação;

    2. pode por PAD, logo não o pode por sentença judicial ou avaliação;

    3. pode por avaliação, logo não o pode por PAD ou Sentença judicial;

    Ora, sabendo que todas as possibilidade são possíveis, as 3 assertivas estão incorretas tornando correta a anulação da questão por ausência de resposta.


ID
1394671
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é possível a acumulação de cargos públicos, havendo compatibilidade de horários, nas situações a seguir:

I. Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de segurança.

II. Dois cargos de professor.

III. Um cargo de professor com outro técnico ou científico.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • a resposta  correta é a letra E ,segundo o artigo 37º XVI ,Alinea A e B.da CRFB/88

  • Gabarito: e


    Art. 37, CF: [...]


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


    Bons estudos!


ID
1394674
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às disposições gerais constitucionais, acerca da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. Ao servidor público civil é vedado participar associações sindicais ou de organizações que defendam os interesses da categoria.

II. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

III. A lei exigirá concurso público para os casos de contratação por tempo determinado, a fim de atender às necessidades temporárias de interesse público, em momentos de crise.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Somente a letra B esta certa,segundo o dispositivo do artigo 37,IncisosVIII e IX,da CRFB/88

  • I - INCORRETA: Art. 37, VI,CF - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    II - CORRETA: Art. 37, VIII, CF - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

    III - INCORRETA:  Art. 37,IX,CF -  a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;


    Gabarito: B

  • Errada porque não é concurso propriamente dito, mas haverá um procedimento de seleção simplificado para a contratação.

  • III. A lei exigirá PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO para os casos de contratação por tempo determinado, a fim de atender às necessidades temporárias de interesse público, em momentos de crise.


ID
1394677
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As opções a seguir apresentam direitos dos servidores ocupantes de cargo público, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.


    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


  • Mas na prática existe súmula indicando a constitucionalidade dos praças perceberem menos do que o salário mínimo.

  • MULHER SERVIDORA com 5 SALários faz 2x LI PRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Férias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;

    HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;

  • O FGTS (Fundo de Garantia) surgiu para suprir a falta de estabilidade. É uma segurança caso a pessoa seja demitida. Logo, o servidor público (que goza de certa estabilidade) não faz jus ao FGTS.

  • GABARITO: C 

    O servidor público não faz jus ao recebimento do FGTS nem os que ocupam cargo em comissão, de acordo com entendimento jurisprudencial do STF. 

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Art. 39, § 3° Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX.

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    Destaque para esse inciso, pois é o único que o servidor público possui e a doméstica não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS SABENDO OS DIREITOS QUE A DOMÉSTICA NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

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    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

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    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Férias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;


ID
1394680
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, a autonomia do Município se expressa por meio da



I. eleição direta dos Vereadores, obedecendo a densidade demográfica dos bairros.



II. eleição direta do Prefeito e do Vice-Prefeito.



III. administração própria, no que respeita ao interesse local.


Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta - Letra D

    Art. 7º - A autonomia do Município se expressa através da:

    I - eleição direta dos Vereadores;

    II - eleição direta dos Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - administração própria, no que respeita ao interesse local.

  • Gab - Letra B

    Art. 7º - A autonomia do Município se expressa através da:

    I - eleição direta dos Vereadores;    (não fala nada sobre densidade)

    II - eleição direta dos Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - administração própria, no que respeita ao interesse local.


ID
1395763
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à classificação e à mensuração dos componentes patrimoniais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art 179, inciso II, da lei n. 6404/76 

    Serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo os direitos realizáveis após o término do execício seguinte bem como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas, controladas, diretores, acionistas ou participantes nos lucros da companhia, que não constituem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.


  • Vamos lá:

    a) Uma dívida com fornecedores, a ser paga em 180 dias, deve ser contabilizada como passivo não circulante pelo valor presente.

    Se a dívida vence antes do final do exercício subsequente, então ela é de curto prazo. No caso em tela, a dívida vence em 180 dias, logo será classificada no passivo circulante.

    b) Uma patente adquirida para uso deve ser contabilizada no ativo intangível pelo valor justo.

    Uma patente adquirida para uso deve ser contabilizada no ativo intangível pelo curto de aquisição menos a amortização.

    c) O gado destinado à venda em um frigorífico deve ser contabilizado no ativo biológico pelo valor justo.

    Segundo o CPC 29, ativo biológico é um animal e/ou uma planta vivosNo caso dessa alternativa, não há que se falar em ativo biológico, já que é afirmado que o gado já está em um frigorífico, congelado, sem vida.


    d) Um adiantamento concedido ao diretor da entidade, para a compra de um imóvel com prazo de 120 dias, deve ser contabilizado como ativo realizável a longo prazo, de acordo com o valor adiantado.

    Questão correta. Adiantamento a diretores é contabilizado no ativo realizável a longo prazo, independente do prazo acordado para quitação.

    e) O saldo de dividendos a ser distribuído referente ao ano anterior deve ser contabilizado como ativo circulante com o valor da parcela distribuída.

    O saldo de dividendos a ser distribuído referente ao ano anterior deve ser contabilizado como passivo circulante.


    Espero ter ajudado.
    Sucesso a todos!
  • b) Uma patente adquirida para uso deve ser contabilizada no ativo intangível pelo valor justo.



    Achei a "B" errada simplesmente pelo fato de falar em "patente adquirida" e "valor justo". Para mim, quando há menção à "valor justo" deve-se pensar em uma saída... Tá certo o raciocínio, pessoal?




    ' [...] o objetivo da mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja, um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que detenha o ativo ou o passivo).'

    http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/395_CPC_46_rev%2006.pdf

  • Um adiantamento concedido ao diretor da entidade, para a compra de um imóvel com prazo de 120 dias, deve ser contabilizado como ativo realizável a longo prazo, de acordo com o valor adiantado.

    Não sei se alguém interpretou assim, mas o texto faz parecer que o valor influencia e isso me confundiu =/

  • Pensei da mesma forma que a Naiara Nunes, entretanto, as demais alternativas estão bem erradas, o que me fez marcar a letra D de qualquer forma.

    Mas, até onde sei, o valor do adiantamento não influência em nada a classificação.

     

    A explicação do Jumêncio Soares está muito boa.


ID
1395766
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30 de janeiro de 2014, uma empresa efetuou a destinação dos lucros do exercício de 2013, no valor de R$ 120.000,00. Destes, R$ 50.000,00 diziam respeito ao dividendo mínimo obrigatório, enquanto R$ 70.000,00 eram relativos a dividendos adicionais.

Assinale a opção que indica como a distribuição deve ser contabilizada no Balanço Patrimonial dessa companhia, em 31 de dezembro de 2013.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    TRATAMENTO DOS DIVIDENDOS 

    1) Dividendos obrigatórios: ficam contabilizados no Passivo, na data do fechamento das demonstrações contábeis. 

    2) Dividendos adicionais

    2.1) Declarados após o período contábil: Não são contabilizados, sendo apenas divulgados em Nota Explicativa. 

    2.2) Declarados antes do período contábil: ficam no Patrimônio Líquido, até a aprovação pela Assembléia, quando são transferidos para o Passivo.


ID
1395769
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01 de janeiro de 2010, uma entidade adquiriu móveis no valor de R$ 10.500,00 para utilizar em seu escritório. O frete para a entrega dos móveis foi de R$ 800,00. Além disso, para remoção dos móveis antigos, a entidade gastou R$ 400,00.

Na data, a entidade estimava que os móveis teriam vida útil de seis anos, mas pretendia utilizá-los por apenas quatro anos, ao final dos quais, pretendia vendê-los por R$ 3.000,00. O custo de remoção, na baixa, era estimado em R$ 700,00. Em 31/12/2012 a entidade vendeu os móveis por R$ 7.000,00.

O resultado apurado com a transação foi de

Alternativas
Comentários
  • 10500+800+700=12000 

    (12000-3000)/4 = 2250 (depreciação anual)

    depr. acumulada  (01/01/10 até 31/12/12) = 3*2250 = 6750

    valor cont = 12000-6750 = 5250

    resultado = valor venda - valor cont

    R = 7000-5250 = 1750




  • O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.


  • A remoção dos móveis antigos (R$400) não teria que entrar no custo dos móveis? 

  • Creio que o custo de remoção dos móveis antigos entraram na contabilização dos mesmos(ou seja, em algum momento no passado já foi utilizado). Nesse ponto, acho que a ideia da banca era confundir o candidato já que a norma fala em: "quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração"

    Levando isso em conta, o custo de remoção do qual a norma trata é o custo futuro(estimativa) do móvel adquirido hoje e não o custo presente de  um móvel adquirido no passado( esse seria o antigo do qual trata a questão).
  • Muito estranho esse custo de R$700, por ser o valor da baixa teria de trazer a valor presente...

  • Gabarito B

     

    A FGV não considerou como custo do imobilizado o valor pago para remoção dos móveis antigos, no valor de R$ 400,00.

    Na minha concepção esse valor deveria ser considerado, pois é um custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e nas condições necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar, como cita o CPC 27, no item (b).

    Entretanto, condiderando esse valor no cálculo, não encontramos um gabarito nas respostas. Por isso, deve-se marcar mesmo a letra B.

     

    Segundo o CPC 27 - Ativo imobilizado:

     

    Elementos do custo

     

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;


    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;


    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

     

  • Esse custo de remoção dos móveis antigos compõe o valor contábil dos antigos, por isso não se deve incluir nos móveis novos.


ID
1395772
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em dezembro de 2013, determinada empresa efetuou a emissão de novas ações no valor de R$ 100.000,00. No processo, a empresa incorreu em gastos diretos, vinculados à emissão, no valor de R$ 5.000,00.

A emissão não foi bem sucedida, e não teve compradores. Os gastos com a emissão foram contabilizados como

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC N.º 1.313/10 Aprova a NBC TG 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários.



    7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a transação.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • O CPC 08 MUDOU ESSE ENTEDIMENTO, VEJA:

     

    Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.

  • Gabarito A

     

    Luciano Neto, realmente, de acordo com o CPC 08, item 5, os gastos com emissão de títulos patrimoniais devem ser classificados em conta redutora de PL, assim como o prêmio na emissão de ações deve ser reconhecido como reserva de capital.

     

    Entretanto, se por algum motivo, essa emissão não tiver sido concluída, ou seja, for mal sucedida, não havendo compradores, os gastos devem ser contabilizados como Despesa do período em que se frustar a transação (item 7 do CPC 08).

     

    Seguem abaixo os itens supracitados.

     

    CPC 08 (R1) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

     

    5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.

     

    7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a transação.

  • Classificação dos gastos com a venda de ações:

    • Antes da vendadespesa antecipada no ativo.
    • Após a vendaredutora do PL.
    • Não aconteceu a vendadespesa.


ID
1395781
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade adquiriu um automóvel para utilizar em seu negócio em novembro de 2011 por R$ 50.000,00. Metade do pagamento foi feito em dezembro de 2011 e o restante em janeiro de 2012.

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa da entidade de janeiro de 2012, a compra deve ser evidenciada do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Por que meu Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus, por quê?

  • Pensei a mesma coisa não seria investimento 25.000?

  • Pessoal, como a questão pede o Fluxo de Caixa referente ao ano de 2012 e, por se tratar de uma venda a prazo, contabilizamos como Fluxo de Financiamento. Vejamos comentário do Professor Ricardo J. Ferreira em seu livro:


    "

    FLUXOS DE FINANCIAMENTO

    Saídas:

    - Pagamento do principal referente a dívidas contraídas na aquisição a prazo de investimentos permanentes, bens do imobilizado e intangível. Quando esses bens são adquiridos à vista, os pagamentos correspondentes são apresentados no grupo das atividades de investimentos. Na aquisição a prazo, quando do pagamento a classificação do desembolso é feita no grupo das atividades de financiamento."

    Fonte: Ricardo J. Ferreira, Contabilidade Básica, p. 1.251.



    Logo, como se trata de uma venda a prazo, teremos modificação nas Atividades de Financiamento.



    gab: D

  • Embora eu tenha acertado essa questão, tá dando vontade de chorar fazer essas questões da FGV... 

    Foco nos estudos...

  • Compra de investimento à vista = investimento

    Compra de investimento à prazo = financiamento, pois "financiei" o investimento.
  • Gabarito D

     

    Apesar de não parecer, a questão é bem simples.

     

    Por que é financiamento?

    Porque não foi uma compra à vista, mas sim financiada (a prazo).

     

    No momento da compra não mexe no caixa, pois não houve saída de recusos (já que a compra foi a prazo).

    Haverá a saída de recursos em dezembro (25.000) e em janeiro (25.000).

     

    Dessa forma, é um fluxo consumido pelas atividades de financiamento de R$ 25.000,00.


ID
1395784
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que representa uma incorporação reversa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Geralmente, a empresa controladora (ou investidora) incorpora sua controlada (investida).

     

    Quando acontece o contrário, chama-se incorporação reversa.

     

    Na maioria das vezes isso acontece para que possa haver a compensação de prejuízos fiscais.


ID
1395787
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Dentre as notas explicativas determinadas pela Lei das Sociedades por Ações estão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lei 6.404/76, art. 176, § 5o:

    " As notas explicativas devem:

    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;

    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; 

    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e

    IV – indicar: 

    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o );

    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;

    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;

    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e 

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.




ID
1395790
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas que formam o Patrimônio Líquido, e que são evidenciadas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, podem sofrer variações por itens que afetam o patrimônio total e por itens que não afetam o patrimônio total.


Em relação a estes itens, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como:

    1 - Itens que afetam o patrimônio total:

    a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;

    b) redução por dividendos;

    c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor);

    d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos;

    e) acréscimo por subscrição e integralização de capital;

    f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;

    g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures;

    i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda;

    j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.

    2 - Itens que não afetam o total do patrimônio:

    a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas;

    b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras;

    c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados;

    d) compensação de Prejuízos com Reservas.

  • Apenas mais uma dica, fica mais fácil decorar apenas os itens que não afetam o total do patrimônio, pois são apenas 4. :)


  • Vamos analisar as alternativas apresentadas, analisando se os fatos contábeis impactam o Patrimônio Líquido de forma qualitativa ou quantitativa.

    a) Incorreta. O aumento de capital com utilização de lucros e reservas não afeta o total do patrimônio líquido.

    D – Reservas de Lucros (PL)

    C – Capital Social (PL)

    b) Incorreta. As reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados não afetam o total do patrimônio líquido.

    D – Reservas de Lucros (PL)

    C – Lucros Acumulados (PL)

    c) Correta. O acréscimo ou a redução por novas operações reconhecidas como outros resultados abrangentes, como na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, afetam o total do patrimônio líquido. Um exemplo disso é o ajuste ao valor justo de instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, chamados na Lei n. Lei 6.404/76 de “disponíveis para a venda”. Se o ajuste for positivo a entidade realizará o seguinte lançamento:

    D – Instrumentos Financeiros (Ativo)

    C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

    Caso o ajuste seja negativo o lançamento será invertido.

    d) Incorreta. Os gastos na emissão de ações afetam o total do patrimônio líquido, pois são contabilizados como conta retificadora.

    D – Gasto com Emissão de Ações (PL)

    C – Caixa (Ativo)

    e) Incorreta. O acréscimo por subscrição e integralização de capital afeta o total do patrimônio líquido. Vamos supor, por exemplo, que houve a subscrição de Capital Social de R$ 100.000 e que, posteriormente, houve a integralização do capital social em dinheiro.

    D – Capital Social a Integralizar R$ 100.000 (PL)

    C – Capital Social Subscrito R$ 100.000 (PL)

    D – Caixa R$ 100.000 (Ativo)

    C – Capital Social a Integralizar R$ 100.000 (PL)

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Para fixar!

    Fatos Contábeis que alteram o PL

    Aumentam o PL

    ---> Lucro Líquido do Exercício;

    ---> Ajustes de Avaliação Patrimonial (credor);

    ---> Doações e subvenções para investimentos recebidos;

    ---> Subscrição e integralização de capital;

    ---> Recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;

    ---> Valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    ---> Prêmio recebido na emissão de debêntures;

    ---> Ajuste de Exercícios Anteriores (credor).

    ===

    Reduzem o PL

    ---> Prejuízo Líquido do Exercício;

    ---> Dividendos propostos (a distribuir);

    ---> Ações próprias adquiridas;

    ---> Ajuste de Exercícios Anteriores e de Avaliação Patrimonial (devedor).

    ===

    Fatos Contábeis que NÃO alteram o PL

    ---> Aumento de capital com utilização de lucros e reservas;

    ---> Apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas;

    ---> Reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados;

    ---> Compensação de Prejuízos com Reservas.


ID
1395793
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha um governo que privilegie políticas de melhora do acesso a serviços públicos, em detrimento de políticas que persigam uma meta inflacionária baixa.

Considerando apenas esses dois tipos de política, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Função Alocativa: Destinar bens,recursos e serviços para a sociedade. Não é fornecido pelo setor privado.

    Função Distributiva: Distribuir renda e riqueza na sociedade, não deixando ter excessos.
                                                                                          Função Estabilizadora: Relacionado ao ambiente macroeconômico. Equilíbrio da economia. Busca estabilidade de preços.Exemplo: Produção de soja no País muito grande e não conseguiu escoar toda a produção, o Governo compra a parte que sobrou a fim de evitar uma queda no preço da soja.
  • Gab: E

    - Melhora de Acesso a Serviços Públicos - ALOCATIVA
    - Meta Inflacionária (Política Monetária e Creditícia) - ESTABILIZADORA



    FUNÇÃO ALOCATIVA

    Relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos, bens semi-públicos (ou meritórios) e de desenvolvimento. Dada a incapacidade do mercado de suprir a sociedade, o orçamento público destinará recursos para a produção desses bens e serviços necessários à sociedade. Exemplos:

    Bens Públicos: rodovias, aeroportos, etc. (consumo não-rival/ não-excludente)

    Semi-Públicos: educação, saúde, segurança, etc. (consumo rival/excludente)

    De desenvolvimento: construção de usinas, etc. 

    Obs: a junção desses bens resultará em "bens mistos".

    DICA: Os termos "chave" da função alocativa são: "bens e serviços", "falhas de mercado", "infraestrutura" e outros relacionados.



    FUNÇÃO DISTRIBUTIVA

    Visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através da tributação e transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população, etc. Promove o ajustamento da distribuição de renda, visando o chamado ideal de Pareto, que preconiza a melhoria do indivíduo sem que a situação dos demais seja deteriorada. 

    Exemplo: Destinação de recursos tributários para as áreas de saúde e educação. Programa Bolsa-Família. Etc.

    DICA: Os termos "chave" são: "igualdade social", "melhor distribuição de renda", "imposto progressivo", "programas sociais", etc.



    FUNÇÃO ESTABILIZADORA

    Trata do ajustamento do nível geral de preços, do emprego, da demanda e da estabilidade da moeda mediante instrumentos da política monetária, cambial e fiscal, ou outras medidas de intervenção econômica (controle por leis, limites, etc.). Para o exercício da função estabilizadora, o governo tem à disposição 2 principais instrumentos macroeconômicos: a política fiscal e a política monetária.

    DICA: É uma função mais ligada à intervenção do Estado na economia.

    Palavras-Chave: "economia", "demanda agregada", "políticas fiscal, monetária ou cambial" e etc.


  • na questão Q450140 a FGV chama de Distributiva o acesso aos serviços públicos e aqui chama de alocativa. Alguém pode ajudar?

  • Oferecer o serviço público de forma universal, democrática e gratuita (ou com taxas baixas) é, a meu ver, função distributiva pois está possibilitando uma maior distribuição da renda, tal qual os imposto progressivos.

    A questão, no entanto, fala em ACESSO ao serviço, não de fornecimento do ensino em si. Trata-se de um programa de governo, como o pagamento de bolsa que algumas universidades oferecem para alunos de baixa renda. É uma forma de alocar o recurso em um programa. Quando, ao contrário, ele destina recursos a universidade para que ela atenda a necessidade de ensino, trata-se da função distributiva.

  • Falou em serviços e renda: FUNÇÃO ALOCATIVA

    Falou em inflação e tributação: FUNÇÃO ESTABILIZADORA.

     

     

    GABARITO ''E''


ID
1395796
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à existência de externalidades que justifiquem a interferência do Estado no funcionamento do mercado, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.



( ) Os elevados Investimentos em determinado serviço de utilidade pública, que gera benefícios sociais para uma comunidade, mas cuja rentabilidade é baixa,deve ser assumido pelo governo e, depois de concluído, concedido ao setor privado.

( ) O provimento de serviços de ensino pelo setor publico gera benefícios para toda a sociedade, mesmo que o setor privado seja seu concorrente.

( ) A existência de bancos públicos é justificada quando o mercado de crédito é pouco desenvolvido, como em países pouco desenvolvidos.


As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Que questão horrorosa, liberal-ideológica. Péssima para quem vai assumir cargos e funções públicas.

  • fgv pelo amor de qualquer coisa!

  • " e, depois de concluído, concedido ao setor privado." - Questão ideológica. Não conheço na teoria de Adm. financeira algum autor que cite isso.

  • Não entendi que depois de investir, repasso ao setor privado !!!!! Alguém pode esclarecer ????

  • Sobre a letra A: já é comprovado que o estado costuma ser uma máquina ineficiente e cara, tanto que a regra atual vem sendo a delegação dos serviços públicos, seja por outorga (autarquia) ou por colaboração (concessionário). Tal pensamento também é adotado por empresas particulares (terceirização).


    Não é uma questão só de ideologia, mas sim uma simples lógica. O que sai mais barato? Montar um departamento inteiro, contratar e treinar funcionários e comprar equipamentos para fornecer um serviço público ou contratar uma empresa que já existe e já possui experiência na área?


    Além disso, a letra A pode ser interpretada como uma PPP.


    O que eu queria saber mesmo é o erro da letra C.

  • É uma questão boa, bem pensada, mas que gera muito debate, por isso acho que não é ideal para se colocar em um concurso. 

  • Isso não é AFO. É uma questão que parte de um pressuposto econômico específico de uma corrente ideológica. Consegui acertar porque pude compreender o que o examinador queria que eu respondesse, mas acho uma péssima questão.

  • Para a terceira assertiva, encontrei um TCC da Unicamp, onde o autor, Kim Ferreira de Souza, assim introduz o tema:

    "A existência de bancos públicos, assim como qualquer outra forma de intervenção direta do Estado na Economia, sempre foi altamente controversa. Na literatura sobre o assunto, quando favorável à existência destas instituições, a argumentação se estrutura na compreensão de que a sua necessidade está constantemente ligada a mercados financeiros imaturos, nos quais sua atuação se circunscreveria em redimir falhas de mercado ocasionadas por essa incompletude, provendo crédito ou certos serviços financeiros a segmentos econômicos ou áreas geográficas que o setor privado não tem interesse ou capacidade de atender (Beck, Levine e Loyanza 2000, Watchel 2003). Pinheiro (2006) argumenta que a interferência do Estado no mercado financeiro pode fracassar pelos mesmos motivos que fazem com que o setor privado não atue, como: assimetria de informação e direitos de propriedade mal definidos. Ainda na linha crítica, La Porta (2002) entende que os bancos públicos sofrem inevitavelmente de ingerência política, tornando sua atuação pouco transparente, inibindo e não fomentando o desenvolvimento financeiro e econômico. Esta monografia trabalha no mesmo sentido da visão teórica heterodoxa apresentada por Deos e Mendonça (2010), que entende que a atuação dos bancos públicos deva ir além da correção das chamadas falhas de mercado. Entende-se que esses bancos devem atuar, mesmo em economias desenvolvidas, na regulação da concorrência do mercado, criação de novos mercados e, principalmente, atuar de forma anticíclica em momentos de fragilidade dos sistemas financeiros, garantindo assim a manutenção de operações de crédito.

    Ve-se pelo aperitivo, que  a questão é controversa. Não poderia ser colocada numa prova de Concurso. A não ser que identificada a corrente

     

  • Essa assertiva está totalmente equivocada, em minha humilde opinião:

     

    " Os elevados Investimentos em determinado serviço de utilidade pública, que gera benefícios sociais para uma comunidade, mas cuja rentabilidade é baixa,deve ser assumido pelo governo e, depois de concluído, concedido ao setor privado. "

     

    pois, a exemplo dos Correios, o Estado permanece tanto como titular como também executor do serviço de postagem., ao contrário do que prega a primeira assertiva da questão. Talvez, se o examinador tivesse trazido o verbo PODER ao invés do DEVER, eu poderia pensar em debate, mas como não o fez, pra mim, está inequivocamente errada.

  • 1 – Verdadeiro. Ao assumir investimentos com altos benefícios sociais, mas com rentabilidade baixa, o Estado atua em sua função alocativa, ao combater a falha de mercado dos riscos pesados. A parte de “conceder ao setor privado” é polêmica, pois envolve uma visão de que o Estado teria que agir somente quando o setor privado não pudesse agir. É uma visão de uma economia mais liberal. Acredito que candidatos que tenham uma visão econômica contrária a esta possam ter sido prejudicados. O melhor seria ter mencionado a visão econômica aplicável no enunciado. 

    2 – Verdadeiro. O ensino (educação) é um bem meritório, que possui externalidades positivas. Tanto o governo quanto o setor privado oferecem este tipo de bem. 

    3 – Falso. Outro ponto polêmico. De fato, a existência de bancos públicos seria justificada no caso tratado pela alternativa (função alocativa combatendo a falha do mercado incompleto). Mas acredito que a banca tenha dado o item como falso porque esta não é a única justificativa para os bancos públicos, pois eles podem existir mesmo em economias desenvolvidas, aumentando a concorrência com os bancos privados, e adotando postura anticíclica em momentos de fragilidade dos sistemas financeiros (isto é, em momentos de crise, em que as pessoas precisam de crédito, os bancos privados diminuem os empréstimos/financiamentos. Neste momento, os bancos públicos poderiam fazer o contrário, aumentando o crédito disponível).

     

    Enfim, questão muito mal elaborada, dadas as subjetividades do primeiro e do terceiro item. Torça para não cair algo assim na prova. 

     

    Segundo a banca, o gabarito seria: V-V-F. 

     

    Resposta: B

  • Item I. Questão que envolve uma escola de pensamento. A banca deveria ter escrito assim: segundo a escola XYZ ...


ID
1395799
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Suponha que uma reserva de petróleo seja descoberta e o governo libere sua exploração por empresas petrolíferas.

Neste caso, a reserva de petróleo é

Alternativas
Comentários
  • Sem prolongar muito e não substitui a lida de algum autor ou material..

    - Basicamente, um bem excludente é aquele sua obtenção fica sujeita a pagamento e a rivalidade diz respeito a diminuição da quantidade. Ex: um livro (excludente e rival - bem privado). Para você ter um livro, teria que comprá-lo e o fato de possuí-lo diminuiria a possibilidade de que os outros tenham o livro.

    A questão fala que o Estado libera a exploração mas não condiciona pagamento entretanto o fato de uma empresa explorar diminui a quantidade a ser explorada pelas outras empresas logo é um bem não excludente mas rival

    gabarito: c

  • A FGV sempre cirando perguntas absurdas nas provas....

  • Provisão (financiamento) de bens públicos:

    * Os benefícios não estão limitados a um consumidor qualquer;

    * Não há rivalidade (diminuição da quantidade) no consumo desse bem;

    * O consumidor não é excluído no caso de não pagamento.

    Fonte: James Giacomoni - Orçamento Público

  • Isso é administração financeira e orçamentária?

  • Essa questão está mais atrelada à economia. 

  • Alguns conceitos...

    rivais: gera disputa

    excludentes: incapacidade de usufruir

    não rivais: não gera algum tipo de disputa

    não excludentes: capacidade de alguém usufruir

    Bens públicos(ditos puros) : "de todos" - não rivais e não excludentes. Ex: Segurança Pública

    Bens mistos/meritórios/semipúblicos/semiprivados: privado+público: não rivais e excludentes ou rivais e não excludente. Ex: Saúde. educação

    Privados: Particular - rival e excludente. Ex: academia

    Obs: Uma das características da função alocativa é dispor sobre bens públicos.

  • NUNCA NEM VI

  • TÁ CERTO ISSO VALERA?


ID
1395802
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia

Segundo a curva de Laffer, quando um governo tributa em 99% a renda dos agentes econômicos, ele obtém

Alternativas
Comentários
  • - Tem várias questões aqui em AFO mas acredito que seriam melhor enquadradas em finanças. Se não foi pedir muito QC, poderiam alocá-las em finanças já que a disciplina de possui poucas questões no banco de dados.

    - Com relação a questão. A curva de Laffer procura mostrar a relação entre alíquota e arrecadação da receita. A "função" da mesma é uma parábola com concavidade para baixo ( um "U" de cabeça para baixo para os que já andam afastados, a algum tempo, da matemática). Para Laffer existia uma alíquota que garantiria o máximo da arrecadação e qualquer alíquota maior diminuiria a arrecadação seja pela sonegação ou por não querer trabalhar mais apenas para pagar tributo.

    - Uma observação: o item b tenta induzir ao erro porque, na prática, ninguém trabalharia para "dar" 99% da sua renda para o Estado só que para Laffer a receita só seria zerada quando a tributação ocorresse em 100% da renda.

    gabarito: e


ID
1395805
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o conceito de necessidade de financiamento do déficit público (NFG), sob a hipótese de inflação nula.

A existência de um déficit público, segundo esse conceito, indica que o governo, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Investimento > Poupança. Letra D

  • Não devemos confundir poupança do govervo com o déficit público. A tendência é considerar ao ocorrer poupança negativa, esteja ocorrendo déficit público do governo, ou seja, pode ocorrer déficit público com a poupança positiva. 

    O déficit público do governo ou Necessidade de Financiamento do Governo (NFG) é dado pela formula: NFG = Investimentos - Poupança do governo

    Logo basta que os investimentos sejam superiores a poupança do governo para ocorre o déficit público.

  • a) Não necessariamente! O conceito de poupança pública não abrange o investimento público. Já o conceito de déficit público abrange. Logo, pode haver déficit público e poupança positiva.

    b) Não necessariamente! A soma de seu consumo com os juros maior do que sua receita tributária significa ter poupança negativa. Mas nós vimos que a poupança pode ser positiva e, ainda assim, haver déficit.

    c) Isso é o mínimo que se espera para não haver déficit. O enunciado pede uma condição necessária para a existência de DÉFICIT.

    d) Aqui está o gabarito! Esta é a definição curta e grossa do déficit público: quando o gasto com investimento público supera a poupança pública!

    e) Essa aqui foi uma “viagem” da banca! Não faz sentido propor que subsídios superem impostos. De qualquer forma, receita tributária é muito mais ampla que a receita de impostos e os gastos são muitíssimos maiores que subsídios apenas.

     Resposta: D


ID
1395808
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação à teoria da tributação, assinale V para a afirmativa verdadeira ou F para a falsa.

( ) As contribuições previdenciárias podem ser entendidas como uma tributação pelo princípio do benefício, pois aposentadorias estão relacionadas a contribuição.

( ) O conceito de progressividade tem como princípio a maior tributação por aqueles que recebem uma maior renda, como é o caso, atualmente, do Imposto sobre a Renda.

( ) Impostos seletivos sobre consumo atendem ao princípio da neutralidade, pois não geram distorções na alocação dos recursos.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Item correto: b

    III) impostos sobre o consumo geram o deslocamento de escolha/distorções na alocação dos recursos já impostos sobre a renda não geram esse efeito

    II) CORRETO. Lembrar que a tributação progressiva refere-se a alíquota e não ao valor pago em si (Ex: 10% da renda. Uma pessoa que ganha 10000 irá pagar mais que outro que recebe 1000 entretanto esse tributo será proporcional. O que determina a progressividade é alíquota como é o caso da tabela progressiva do IR)

    I) CORRETO. O princípio do benefício determina que a tributação deve ser maior de acordo com o benefício (demanda por serviços públicos). O princípio do benefício se aplica melhor a taxas e contribuições enquanto o princípio da capacidade de pagamento aos impostos.

  • Princípio do benefício? Alguém tem a fundamentação legal?


  • O princípio da neutralidade tributária orienta no sentido de que a tributação não deve causar distorções no setor econômico, donde a receita tributária é extraída. A tributação deve ser dosada a ponto de não provocar desequilíbrio na livre concorrência empresarial,de forma que nenhum setor deve ser favorecido ou desfavorecido. Deve ser neutra.

    http://franciscoalvessantosjr.blogspot.com.br/2010/03/o-principio-da-neutralidade-no-direito.html

    O princípio do benefício estabelece que cada indivíduo deve contribuir para a produção de serviços governamentais, de forma a igualar o preço unitário do serviço ao benefício marginal que ele recebe com sua produção. Em outras palavras, cada indivíduo na sociedade deverá pagar um tributo de acordo com o montante de benefícios que ele recebe do governo.

    http://receiteiros.blogspot.com.br/2008/11/181-princpios-tericos-de-tributao.html


  • FGV sempre inventando, jamais a contribuição previdenciária poderá ser entendida como tributação, mesmo aplicando o princípio do benefício. Mas enfim FGV é isso aí... Criando conceitos novos a cada prova...

  • Discordo do gabarito pelo fato de que, pelo princípio do benefício, a contribuição deve ser proporcional ao benefício recebido.

    Porém existem várias contribuições previdenciárias. Uma delas é a que é suportada pelas pessoas jurídicas sobre a folha de pagamentos. Mas qual o benefício previdenciário que as pessoas jurídicas recebem? Por acaso elas se aposentam ou recebem pensões?

    Se o benefício se aplica somente às contribuições do empregado e não do empregador não acho justo dizer que a contribuição previdenciária é pautada pelo princípio do benefício.

  • A terceira afirmação, Impostos seletivos sobre consumo atendem ao princípio da neutralidade, pois não geram distorções na alocação dos recursos parte da premissa de que interfeririam na escolha do consumidor. Pode ser na teoria econômica, mas sob enfoque tribuário-financeiro há que se lembrar que nem todos os impostos sobre consumo, no Brasil, possuem finalidade fiscal. E sob o enfoque financeiro, a não-afetação prejudicaria a conclusão de que houve ou não distorção na alocação de recursos. 


ID
1395811
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De 1994 a 1999, o governo federal lançou mão de fontes temporárias de recursos como forma de contenção fiscal.

Em relação a algumas dessas fontes, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Imposto Provisório sobre Movimentações Financeiras (IPMF), depois contribuição (CPMF), era arrecadado a partir da aplicação de uma alíquota sobre todas as transações financeiras, cuja receita era vinculada ao setor de saúde, mas isso não necessariamente implicaria um aumento de recursos para esse setor.

( ) O Fundo Social de Emergência, renovado no período como Fundo de Estabilização Fiscal, reduziu parcialmente o repasse automático da receita do PIS-PASEP e do salário-educação para o BNDES e pagamento do seguro desemprego, além de reter a parcela do Imposto de Renda na fonte sobre o salário dos funcionários públicos de órgãos federais, deveria ser repassado para estados e municípios via fundo de participação dos estados e municípios

( ) Uma parcela das receitas oriundas de concessões, como as da telefonia celular e as do leilão da Telebrás, foi contabilizada como concessão, para amenizar o déficit público (NFSP).

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Na minha concepção a primeira alternativa está equivocada ao afirmar que o IPMF/CPMF era aplicado sobre TODAS as operações financeiras. Apenas as operações de saques sofriam essa tributação, logo, não se pode afirmar que era sobre todas as operações financeiras. Ademais, haviam imunidades para algumas pessoas...

  • Creio que essa questão não seja de AFO.

  • É UMA QUESTÃO UM TANTO ESTRANHA.

  • FGV, fdp


ID
1395814
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Curva de Laffer mostra de uma forma simplificada que o governo pode obter uma alíquota tributária ótima.

Esta curva é obtida quando

Alternativas
Comentários
  • Conceitos de Economia e Finanças Públicas.


    Impostos  mais  altos  não  significam,  necessariamente,  maior  arrecadação.  A  chamada  Curva  de  Laffer,  formulada  por  Arthur  Laffer  (economista  da  escola  monetarista),  mostra  a  relação  entre  os  distintos  níveis  de  tributação  de  certo  imposto  e  a  respectiva  receita  arrecadada  pelo  governo.  A  conclusão  a  que  se  chega  é  que,  quando  o  nível  dos  impostos  passa  de  um  certo  limite,  a  arrecadação  do  governo  começa  a  cair em vez de aumentar

    E esse momento é quando  a receita marginal (receita adicional) é igual a 0 porque se aumentarmos a  alíquota ocorrerá uma diminuição da arrecadação ao invés de aumentar.


    https://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/3509_D.pdf


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá.







ID
1395817
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O governo federal, para ter controle direto do endividamento estadual e municipal, lançou mão, tanto antes como depois da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, dos instrumentos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Ao meu ver, o erro está quando diz que a dívida não fundada (= dívida flutuante) se trata daquela feita com empreiteiras e fornecedoras, porque a dívida flutuante é aquela com prazo menor a 12 meses (lembrando que quando tiver autorização no orçamento será considerada dívida fundada, mesmo com o prazo inferior a 12 meses).

  • Dívida flutuante só tem a ver com o tempo e não com quem se tem a dívida.

  • Ok. Estamos analisando instrumentos capazes de controlar o endividamento estadual e

    municipal. Uma das alternativas não contém tal instrumento. Vamos encontrá-la.

    a) Errada. Existem limites para o endividamento público e para as operações de crédito,

    lembra?

    b) Errada. Se o governo federal fixar regras mais rígidas para a rolagem e ampliação da dívida

    bancária, será mais fácil controlar o endividamento estadual e municipal. Algumas dessas regras

    estão na própria LRF, por exemplo:

    Art. 33. A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da Federação,

    exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá exigir comprovação de

    que a operação atende às condições e limites estabelecidos.

    c) Errada. A emissão de títulos públicos também é uma forma de endividamento. Trata-se da

    dívida mobiliária. Ao restringir e impor limites endividamento mobiliário por parte das esferas

    subnacionais, o governo federal consegue controlar o endividamento estadual e municipal.

    d) Correta. Lá no Passivo (que fica no Balanço Patrimonial) existem dois tipos de dívida:

    Dívida flutuante; e

    Dívida fundada.

    Portanto, a dívida não fundada seria a dívida flutuante, concorda?

    Pois bem. A dívida flutuante corresponde aos passivos financeiros exigíveis em prazo inferior a

    12 meses, que não necessitam de autorização orçamentária para o seu pagamento, porque:

    já foram autorizados pelo Poder Legislativo e resta apenas o seu pagamento; ou porque

    se referem a dispêndios extraorçamentários.

    E não existem limites para a dívida flutuante, pois elas provêm de receitas extraorçamentárias.

    São recursos de terceiros!

    Preste atenção!

    Não existem limites para a dívida flutuante

    Por isso, não adianta restringir a dívida flutuante para controlar o endividamento estadual e

    municipal. Aquele é só um dinheiro que pertence a terceiros e que daqui a pouco a Administração

    Pública irá devolver. Em termos simples, é isso!

    e) Errada. O Banco Central sabe do que está falando quando ele fala a respeito de

    endividamento, não é? Então, acatar as resoluções do Banco Central que limitem o endividamento

    de todo o setor público realmente é um dos instrumentos que o governo federal pode utilizar para

    controlar o endividamento estadual e municipal.

    Gabarito: D

  • Não há norma que fixe limites à DÍVIDA FLUTUANTE (NÃO FUNDADA)

  • Não existem resoluções do BACEN sobre limitação da Dividia dos entes subnacionais. Essa é uma prerrogativa do Congresso Nacional.


ID
1395820
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre as etapas do processo de privatização no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. A primeira etapa, ocorrida na década de 1980, iniciou-se com o Plano Nacional de Desestatização, com a privatização maciça de empresas estatais, o que contribuiu para a redução do déficit público no período.

II. A segunda etapa, entre 1990 e 1995, caracterizou-se pelas reprivatização de empresas, objetivando a melhora da saúde financeira do BNDES além de tentar construir junto à opinião pública uma visão favorável a privatização.

III. A terceira etapa, iniciada em 1995, teve como ponto de partida a aprovação da Lei de Concessões, que estabeleceu regras gerais e a forma como o governo deveria conceder às empresas privadas o direito de prover os serviços públicos à população.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Errado. PND foi em 1990, com o Collor

    II. Errado. A fase citada não é de REprivatização

    III. Correto.

  • Na década de 1970, houve o PND (Plano Nacional de Desburocratização), que gerou privatizações.

  • Pessoal, o PND original foi instituído pelo ministro Hélio Beltrão, através do Decreto nº 83.740/1979.

    Digo “original”, pois há outro decreto de 1990, no governo Collor.

  • Alternativa:'c'

    Nos primeiros dias após a posse do Presidente Color de Mello, foi anunciado o “Plano Brasil Novo” (posteriormente conhecido como “Plano Color I”), o qual, dentre outras medidas, instituiu a Medida Provisória 155/90. Esta MP implementava o Programa Nacional de Desestatização (PND), seu objetivo era reordenar a posição estratégia do Estado, através da transferência de atividades exercidas pelo setor público ao setor privado. Em menos de um mês, a MP 155 foi convertida na Lei 8.031/90, formalizando e efetivando o PND.

  • https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/desestatizacao/processos-encerrados/Historico


ID
1395823
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise o fragmento a seguir.

“Um governo, pela sua função _____ deve decidir quais serviços públicos devem ser concedidos ao setor privado, o qual explorará de forma mais eficiente provendo um serviço de maior qualidade para a população. Por sua vez, em sua função _____, o governo deve garantir a meta inflacionária, de forma a garantir o poder de compra da população, incentivando também neste cenário o maior volume de investimentos. Por fim, programas sociais estão atrelados à sua função _____, permitindo a melhora da renda dos mais pobres.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • E) — http://www.portais.ws/?page=art_det&ida=1342

  • Letra (e)


    Funções do governo: um governo possui funções alocativas, distributivas e estabilizadoras


    Função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;


    Função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.


    Função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.



  • Função alocativa: visa promover ajustamentos na alocação dos recursos de maneira que o Estado oferece determinados bens e serviços neces- sários e desejados pela sociedade em virtude do não provimento dos mesmos pela iniciativa privada.

    Função distributiva: voltada para a promoção de ajustamentos na dis- tribuição de renda. Tem origem na necessidade de correções das falhas de mercado, utilizando como instrumentos os sistemas de tributos e as transferências. Um exemplo clássico utilizado em especial em países com grandes diferenças de rendas é a concessão de subsídios aos bens de consumo popular.

    •       Função estabilizadora: voltada para a manutenção da estabilidade eco- nômica, diferenciando-se das outras funções por não ter como objetivo a destinação de recursos. O campo de atuação dessa função está principal- mente na manutenção do pleno emprego e a estabilidade nos níveis de preços, ou seja, garantir o poder de compra da moeda.

  •  e)

    alocativa – estabilizadora – distributiva


ID
1395826
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), assinale V para a afirmativa verdadeira ou F para a falsa.


( ) O limite de gastos com pessoal, como função da receita, já estava previsto anteriormente a LRF, mas não era cumprido devido à falta de legislação sobre o assunto, o que foi preenchido pela LRF.


( ) A LRF permitia endividamentos das esferas acima de um determinado limite, mas obrigando-as a um rápido retorno ao teto estabelecido, mas, ainda assim, sujeitas a renegociação ou penalidades a serem pagas para o governo federal, no caso das unidades subnacionais.


( ) A LRF se inspirou no Fiscal Responsability Act, instituído na Nova Zelândia, que representou um marco na política fiscal, visando o controle dos gastos públicos, ao definir critérios de transparência e de responsabilidade na gestão das finanças públicas.


As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Estou em dúvida quanto à veracidade da primeira afirmação como verdadeira, pois a EMC-019 data de 04/06/1998 e a LRF em 4/5/2000; sendo que na CF já existia os limites e não consigo compreender com a afirmação de falta de legislação sobre o tema.

  • Na ADCT no art. 38 existe um limite de gastos para todas as esferas no percentual de 65% do valor da receita corrente. Agora, se era cumprindo ou não, isso entra em subjetivismo.

     

  • Antes da LRF, existia a Lei Camata (Lei Complementar 82 de 1995) que disciplinava os limites das despesas com o funcionalismo público, na forma do art. 169 da Constituição Federal. 

    Ocorre que esta lei foi revogada e atualmente a disciplina sobre esse assunto está na LRF.

  • Resposta - B

    v-f-v

  • ( ) O limite de gastos com pessoal, como função da receita, já estava previsto anteriormente a LRF, mas não era cumprido devido à falta de legislação sobre o assunto, o que foi preenchido pela LRF.

    VERDADEIRO. Existira uma medida provisória que estabelecia algumas metas de gastos com pessoal, conforme disposto no livro Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal do Autor Edson Ronal Nascimento Ilvo Debus, 2ª Edição, acesso em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/0/EntendendoLRF.pdf

    "A assinatura de um programa de ajuste e a observância rigorosa do cumprimento das metas fiscais passou a ser a principal característica desta nova etapa de refinanciamento de dívidas, estendida agora aos municípios, a partir da Medida Provisória nº 2.118 e suas reedições. Cumpre ressaltar que, a partir dessa mesma lei, os governos municipais deverão cumprir apenas metas de gastos com pessoal, além da criação de fundos de aposentadorias e pensões para pagamento de pessoal inativo."

    Sendo que a LRF foi a legislação que estabeleceu tais limites, conforme referido Livro:

    "Por sua vez, o parágrafo primeiro desse mesmo artigo procura definir o que se entende como “responsabilidade na gestão fiscal”, estabelecendo os seguintes postulados:  - garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas, com limites e condições para a renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal, seguridade, dívida, operações de crédito, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar;"

    ( ) A LRF permitia endividamentos das esferas acima de um determinado limite, mas obrigando-as a um rápido retorno ao teto estabelecido, mas, ainda assim, sujeitas a renegociação ou penalidades a serem pagas para o governo federal, no caso das unidades subnacionais.

    FALSO. Não há esta previsão na LRF.

    ( ) A LRF se inspirou no Fiscal Responsability Act, instituído na Nova Zelândia, que representou um marco na política fiscal, visando o controle dos gastos públicos, ao definir critérios de transparência e de responsabilidade na gestão das finanças públicas.

    VERDADEIRO. Item de acordo com o disposto no livro Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal do Autor Edson Ronal Nascimento Ilvo Debus, 2ª Edição, acesso em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/0/EntendendoLRF.pdf

    "Os modelos que foram tomados como referencial para a elaboração da Lei de Responsabilidade Fiscal são: - a Nova Zelândia, através do Fiscal Responsibility Act, de 1994; (...) O principal objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, de acordo com o caput do art. 1º, consiste em estabelecer “normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal”."

    Gabarito: Letra B

    (Fonte: TEC)


ID
1395829
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Relacione os impostos, listados a seguir, às suas respectivas classificação e competência.

1. Imposto Territorial Rural (ITR).

2. Imposto sobre serviço de transportes e comunicações (ISTC).

3. Imposto sobre Serviços (ISS).

4. Imposto de transferência de bens imóveis (ITBI).

( ) Impostos sobre a Produção e a Circulação, de competência federal.

( ) Impostos sobre a Renda e o Patrimônio, de competência federal.

( ) Impostos sobre a Produção e a Circulação, de competência municipal.

( ) Impostos sobre a Renda e o Patrimônio, de competência estadual.

Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Competência tributária da União

    Ela está prevista nos Arts.153 e 154 da CF. Os tributos que podem ser instituídos por ela são:

    • Imposto de Importação
    • Imposto de Exportação
    • IR
    • IPI
    • IOF
    • ITR
    • IGF
    • Imposto extraordinário (em caso de guerra)
    • Empréstimo compulsório
    • Impostos residuais
    • Contribuições especiais
    • Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos
    • Taxas e Contribuições de melhoria

    Competência tributária dos Estados e Distrito Federal

    Ela está prevista no Art. 155 da CF. Os tributos que podem ser instituídos por eles são:

    • ICMS
    • ITCMD
    • IPVA
    • Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos
    • Taxas e Contribuições de melhoria

    Competência tributária dos Municípios e do Distrito Federal

    Ela está prevista no Art. 156 da CF. Os tributos que podem ser instituídos por eles são:

    • IPTU
    • ISS
    • ITBI
    • Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos
    • Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública
    • Taxas e Contribuições de melhoriaCc


ID
1395832
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às características do estágio de empenho da despesa pública, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • letra D, este estágio se trata da liquidação, onde se comprovar a entrega do produto ou serviço.

  • Gab D Delta

    Marquei a letra D conforme supra, porém surgiu uma dúvida quanto a esse art da lei 4320:


     Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    Ou seja, nem sempre a Nota de empenho assegurará a validade do empenho ao meu ver.

  • É na fase de liquidação que ocorre a entrega do bem ou serviço. Lembrando que as 3 fases são: empenho - liquidação - pagamento.


ID
1395835
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que apresenta uma característica do orçamento de base zero.

Alternativas
Comentários
  • Orçamento Tradicional: O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo.

    Orçamento de Desempenho: O orçamento de desempenho representa um salto na evolução do orçamento clássico/tradicional. Intenções e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários, os custos dos programas propostos para o alcance dos respectivos objetivos e informações quantitativas que possam mensurar as realizações e a efetividade de cada programa.

    Orçamento Base-Zero: Justificativa, em cada ano, de todas as atividades. Revisão crítica dos gastos, forma de expurgar do orçamento programas não econômicos.

    Orçamento Programa: Atual utilizado. Ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta, adota como principal critério de classificação o funcional-programático, aloca seus recursos por objetivos e metas.


    Gabarito A

  • a) O fato de toda despesa ser considerada despesa nova, sendo que a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento. (orçamento base zero)
     
    b) A modernidade, estreitamente relacionada ao planejamento, como o maior nível de classificação das ações do governo, integrada ao orçamento com objetivos e metas a serem alcançadas. (orçamento programa)

    c) A ênfase no desempenho organizacional, avaliando os resultados em termos de eficácia do orçamento, sendo um importante instrumento para o gerenciamento da Administração Pública. (orçamento desempenho)

    d) Um processo orçamentário com apenas uma dimensão do orçamento, ou seja, o objeto de gasto, sendo uma forma de controle do Legislativo sobre o Executivo (orçamento tradicional)

    e) O fato de ser uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no orçamento público ser decidida com a participação direta da população por meio das organizações da sociedade civil. (orçamento participativo)

  • A) ORÇAMENTO BASE ZERO

    B) ORÇAMENTO PROGRAMA

    C) ORÇAMENTO DE DESEMPENHO

    D) ORÇAMENTO CLÁSSICO/TRADICIONAL

    E) ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

  • Só um pequeno adendo com relação à letra D

    d) Um processo orçamentário com apenas uma dimensão do orçamento, ou seja, o objeto de gasto, sendo uma forma de controle do Legislativo sobre o Executivo 

    Sabe-se que se trata do osçamento Tradicional, mas importante destacar que em alguns casos também é chamado de ORÇAMENTO CLÁSSICO.


ID
1395838
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os desafios e problemas nas organizações públicas são, sob muitos aspectos, semelhantes aos das organizações privadas. Com isto, existe atualmente uma tendência muito forte nas organizações públicas no sentido de elas incorporarem, cada vez mais, algumas técnicas empregadas nas organizações privadas. Porém, as formas de gestão apresentam algumas especificidades que as diferenciam, como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.  

    Princípio da Legalidade

    O princípio da legalidade está contido na Constituição Federal de 1988 e é um princípio basilar do Estado Democrático de Direito. Por esse princípio, a Administração Pública, em toda sua atividade, prende-se aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de o ato ser declarado inválido e o seu autor ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos causados. Assim, toda ação estatal deve ser regulada por lei, caso contrário, será injurídica e expõe-se à anulação.

    O administrador público somente pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza, e nos limites dessa autorização. A legalidade da ação não está resumida na ausência de oposição à lei, mas pressupõe autorização dela como condição de sua ação, uma vez que o sistema legal constitui fundamento jurídico de toda ação administrativa.

    Fonte bibliográfica: PALUDO (2013)

  • GABARITO: A.

    CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)

     

     

    Erro da "E": no caso da administração pública, os recursos para seu funcionamento são obtidos por meio de pagamentos feitos, por livre e espontânea vontade, pelos cidadãos.

    CTN. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • GABARITO: LETRA  A

    - Legalidade:

    A Administração Pública apenas pode praticar as condutas estabelecidas por lei. 


    Legalidade pública e legalidade privada: "na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza" (MAZZA, 2020). 

  • Gabarito A

     “Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa “poder fazer assim”; para o administrador público significa “deve fazer assim”". (Meirelles).

  • A letra A está correta. A gestão pública deve se guiar pelo princípio da legalidade, que veda os atos não previstos legalmente. Já a gestão privada não tem essa limitação e pode fazer tudo o que não é vedado.

    Já a letra B está errada, pois está descrevendo a gestão pública.

    A letra C está trocando também os conceitos, pois são as organizações privadas que dependem da eficiência para sobreviver.

    O mesmo ocorreu na letra D – são as organizações públicas que podem ser criadas por lei.

    Finalmente, a letra E descreve o funcionamento das empresas privadas, não da gestão pública, que pode receber recursos na forma de impostos, taxas e contribuições.

    Fonte: Estratégia Concursos

    Gabarito ( A )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
1395841
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O aparelho estatal deve se orientar para gerar benefícios, prestando serviços à sociedade e respeitando o cidadão contribuinte. O papel social da organização pública deve seguir a estratégia do cliente, quer dizer, dar prioridade total para o cliente cidadão.

Em conjunto com outros princípios reitores da atuação estatal, o princípio da eficiência destaca-se, no caso do cliente-cidadão, porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.  Vou argumentar o item com base no livro do PALUDO (2013) que resume bem o Princípio Expresso da Carta Magna atual.

    Princípio da Eficiência

    O princípio da eficiência é o mais novo princípio constitucional a incidir sobre a atuação da Administração Pública. Ele foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro (art. 37 da CF/1988) pela Emenda Constitucional no 19, de 1998.

    Para Alexandre de Moraes (2010), o princípio da eficiência requer direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum, cujas características de imparcialidade, neutralidade, transparência e eficácia encontram-se ligadas ao conceito formal de eficiência. Esse princípio impõe à Administração Pública, direta e indireta, e a seus agentes, a persecução do bem comum e a adoção dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

    Este princípio exige que o agente público execute os serviços com perfeição, presteza e rendimento funcional (Hely Lopes Meirelles).

    Atenção → Não existe hierarquia entre os princípios constitucionais, todos eles são importantes. No entanto, na aplicação concreta, caso a caso, o gestor público, analisando a conveniência e oportunidade, pode atribuir maior valor a um princípio em detrimento de outro.


  • A) Legalidade;

    B) Eficiência;

    C) Publicidade;

    D) Moralidade;

    E) Impessoalidade.

  • GABARITO: LETRA B

    Princípio da eficiência segundo Alexandre de Moraes:

    "É o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade,  primando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social."

    FONTE: MORAES, Alexandre de. Reforma Administrativa: Emenda Constitucional n° 19/98. São Paulo: Atlas, 1999, p. 65.


ID
1395844
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na Administração Pública, o grau de aceitação pela clientela dos serviços prestados é fundamental para a imagem institucional.

O alinhamento de expectativas de forma clara e transparente, entre todos os agentes políticos, externos e internos; a contratualização de resultados, autonomias e sanções; a avaliação dos resultados e a retroalimentação do sistema de gestão para eventuais correções de rota; o fortalecimento de uma modalidade de “accountability”, baseada no desempenho mensurado a partir de indicadores de resultados; e a modificação do comportamento auto referido da burocracia, substituindo-o pela atenção a metas claras e contratualizadas, são características da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. 

    Ciclo de gestão que contempla: 

    1. Alinhamento de expectativas de forma clara e transparente, entre todos os agentes políticos, externos e internos, sobre quais são as diretrizes e os objetivos da organização; 

    2. Tradução ou operacionalização destes em resultados e metas a serem atingidas, o que inclui a definição de indicadores para sua apuração; 

    3. Desdobramento das diretrizes e objetivos até o nível da menor equipe distinguível; 

    4. Contratualização de resultados, autonomias e sanções com as equipes; 

    5. Concessão de autonomias aos gestores e implementadores das políticas públicas; 

    6. Avaliação dos resultados e retroalimentação do sistema de gestão para eventuais ações corretivas.

    http://goo.gl/wLPFY8

  • LETRA E

     

    Q589676 - A gestão por resultados, na Administração pública brasileira, esteve relacionada com a criação das Organizações Sociais.

     

    Q488700 -No modelo de Gestão por Resultados é uma das principais recomendações do movimento denominado de “Nova Gestão Pública”. Trata-se de uma ferramenta que permite ao gestor púbico definir indicadores de desempenho e de performance para acompanhar o atendimento dos serviços prestados ao cidadão.

  • A administração pública foi herança de um modelo patriarcal, no qual o Rei detinha todo o poder em suas mãos. O grande problema desse modelo de estado (a monarquia) é que havia muito nepotismo. Para combater o nepotismo, veio a administração burocrática. Os processos passaram a ser rigidamente controlados e seguidos. O poder ainda permaneceu bastante centralizado na cúpula e poucos eram os recursos repassados aos gestores para dirigirem com maior autonomia e eficiência a administração. Mas já era uma grande evolução em relação ao patriarcalismo da monarquia.

     

    A administração burocrática, apesar de limitada, cumpriu com o seu próposito durante um longo tempo; mas acabou engessando a administração pública. O intenso controle dos processos estava tornando qualquer desenvolvimento praticamente impossível de acontecer como vinha acontecendo nos setores privados. Sendo assim, a administração pública precisou encontrar outro mecanismo de atuar; um mecanismo que desse a ela maior eficiência.

    Inspirada no modelo gerencialista da administração privada, a administração pública buscou aplicar algumas preceitos do setor privado a si mesma. Passou a se preocupar mais com a eficiência no uso dos recursos, para potencializar a eficácia e a efetividade dos seus atos. Com isso, precisou descentralizar o poder, dando mais autonomia aos gestores para aplicarem os recursos de forma mais eficiente. O foco da atuação deixou de ser os processos e se concentrou em priorizar os resultados. Essa é a administração gerencialista. A partir dessa nova administração, não importa somente cumprir a burocracia. Pelo contrário, esta precisava ser flexibilizada para que os recursos se tornassem melhor alocados.

     

    Como os gestores, nessa nova administração, possuem mais autonomia e mais recursos repassados, foi preciso aumentar também o controle dos recursos e o processo de prestação de contas. É aí que entra a accountability. Com a accountability, os servidores passaram a ter maior obrigação de prestar contas e maior responsabilidade por seus atos. A accountability também contribuiu para aumentar o controle social dos atos da administração pública pelos cidadãos, proporcionando mais transparência a ela.

     

    -----
    Thiago


ID
1395847
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Devemos considerar que a comunicação pública remete ao processo de comunicação instaurado em uma esfera pública que engloba Estado, governo e sociedade, num espaço de debate, negociação e tomada de decisões relativas à vida pública.

As diferenças entre a comunicação governamental, comunicação política e comunicação pública devem ser resgatadas quando se trata de enfatizar o papel da comunicação e do gestor que atua na função de comunicação, que deve responder por um conjunto de comportamentos adequados, agrupados nas categorias interpessoal, informacional e de decisão, lembrando que, no caso da gestão da comunicação pública,

Alternativas
Comentários
  • Questão copiada de um artigo acadêmico, a saber: http://www4.faac.unesp.br/publicacoes/anais-comunicacao/textos/34.pdf

    "Ainda, quando se trata de enfatizar o papel da comunicação, é importanteresgatar as diferenças entre a comunicação governamental, comunicação política ecomunicação pública. Desse modo, sintetizando as idéias de Brandão (apud MATOS,1999, p.11) pode-se dizer que a comunicação governamental é a praticada por umdeterminado governo, visando à prestação de contas, o estímulo para o engajamento dapopulação nas políticas adotadas e o reconhecimento das ações promovidas nos campospolítico, econômico e social. A comunicação política ou marketing político, expressãomais usual nos últimos anos, carece da indispensável legitimidade para ser consideradacomo sendo pública, respeitando-se o sentido estrito deste conceito, buscando atingir aopinião pública, quase sempre com métodos publicitários. Quanto à comunicaçãopública, ao contrário, se faz no espaço público, sobre tema de interesse público, sendouma informação de caráter cívico e que inclui a accountability. "


    Gabarito C. Se você errou a questão, não se desespere. 


  • Dizem nos cursinhos de concurso que se deve evitar ao máximo os textos acadêmicos para estudar para concursos. Isso pode até ser válido para concursos de exigência de segundo grau. Só que percebo que cada vez mais, para os concursos de nível superior e com os melhores salários, os textos acadêmicos são a referência principal, e os textos técnicos-científicos-enciclopédicos, como a wikipedia, são secundários.

  • Gabarito C:

     

    Questão muito boa! Não precisa ler artigo ciêntífico nenhum pessoas, é só fazer a associação de conceitos técnicos com os princípios da ADM, vejam:

     

    A comunicação pública:

     

    "ocorrerá no espaço público", PUBLICIDADE.

     

    "sobre tema de interesse público, sendo uma informação de caráter cívico" FINALIDADE.

     

    "e que inclui a accountability." RESULTADO/ PRESTAÇÃO DE CONTAS.

     

    Resumindo, a comunicação pública tem que atender aos princípios da publicidade, interesse público, além de informar sobre os resultados atingidos.

     

     

  • A letra D ao meu ver seria uma resposta. Alguém sabe me dizer o que esta errado?


ID
1395850
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analisando a dinâmica do processo de gerir pessoas na Administração Pública, é de suma importância que se conheça o conceito de alguns fatores que fazem parte desse processo. Esses fatores são o que venha a ser servidor público, cargos e funções, carreiras e as possíveis formas de provimento de um cargo público, seu mantimento e sua vacância.

Dessa forma, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E as contratações temporárias?

  • Função é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração Pública confere a determinados servidores para a execução de serviços eventuais, sendo comumente remunerada através de "pro labore". Diferencia-se, basicamente, do cargo em comissão pelo fato de não titularizar cargo público.

     

    Desta forma, podemos concluir que todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo. As funções do cargo são definitivas; as funções autônomas são, por sua índole, provisórias, dada a transitoriedade do serviço que visam a atender, como ocorre nos casos de contratação por prazo determinado, conforme dispõe o art. 37 , IX , CF .

     

    Assim, as funções permanentes da Administração só podem ser desempenhadas pelos titulares de cargos efetivos enquanto que, as transitórias, por servidores designados, admitidos ou contratados precariamente.

     

    JusBrasil

  • Gabarito B:

     

    a)  Todo cargo possui uma função, mas pode existir função sem cargo (ex: função comissionada).

     

    c) as funções do cargo TEMPORÁRIO são provisórias, dada a transitoriedade do serviço que visa a atender em caráter eventual. As funções de cargo EFETIVO são permanentes (inclusive, são determindadas pelas leis de organização institucional, como os regimentos, por exemplo).

     

    d) o cargo público possui estabilidade e efetividade imediatas, estando sujeito a avaliações.

     

    e) cargo em comissão= dispensa concurso.

  • Discordo do gabarito.

    A função é um conjunto de atribuições de um cargo prévio. Tanto é que a "Função Comissionada" só é devida ao servidor público, pois esse já possui um cargo; diferentemente dos particulares que, sem possuir vínculo com a Administração, ingressarão nessa por meio de nomeação em "Cargo em Comissão".

    Faz sentido procês?

  • Letra b

    CF - Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.