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Prova FGV - 2017 - MPE-BA - Assistente Técnico - Administrativo


ID
2539618
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

Na estruturação do texto 1, o segundo parágrafo, em relação ao primeiro, estabelece uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (c)

     

    ''Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa [...]'' - 1º parágrafo

     

    no entanto (conjunção adverstativa, da ideia contrária, de oposição ao que se diz em outra oração)

     

    ''O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família [...]'' - 2º parágrafo

     

  • Diego Prieto vc trocou os parágrafos. O certo seria:

     

    ''Os meios de comunicação [...] dizem que alimentação é uma questão de saúde'' - 1º parágrafo

     

    no entanto (conjunção adverstativa, da ideia contrária, de oposição ao que se diz em outra oração)

     

    ''Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa  [...]'' - 2º parágrafo

     

     

  • Onde está essa conjunção "no entanto" que não vi no texto. Está subentendida ou erraram ao não escrever no texto?

  • Está subetendida. Dá para inferir uma relação de oposição entre os parágrafos 1 e 2. 

  • Gente, desculpem a ignorância, mas...

    Não seria a relação entre o TERCEIRO e o primeiro parágrafos?

    "Cada vez menos famílias"(...) não é um parágrafo? Para mim, não seria considerado se estivesse escrito logo após "idosos", no 1º parágrafo... Como não foi, considerei este como sendo o segundo parágrafo...

  • Gabarito: Letra C.

    Só complementando...

    Primeiro é preciso entender que há três parágrafos. O terceiro está ali só pra confundir, não entra na análise da questão.

    Tenta colocar um conectivo qualquer do tipo que cada alternativa informa e verá que só a letra “C” encaixa. Vejamos:

    a)      Explicação (porquanto; já que; por conseguinte; visto que...)

    [...] Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. PORQUE Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar [...]

     

    b)      Consequência (de fato; com efeito; portanto; logo; por causa de...)

     

    [...] Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. ASSIM Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar [...]

     

    c)      Oposição (mas; todavia; entretanto...)

     

    [...] Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. CONTUDO Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar [...]

     

    d)      Exemplificação (isto é; a saber; haja vista...)

     

    [...] Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. POR EXEMPLO Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar [...]

     

    e)      Causa (consequentemente; em virtude de; de modo que...)

     

    [...] Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. POR ISSO Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar [...]

     

    O único tipo de conectivo que “liga” os parágrafos mantendo sentido é o de oposição.

    Espero ter contribuído.

     

  • Sinceramente achei essa presença espiritual do "no entanto" um tanto quanto forçada, eu poderia fantasiar outros conectivos também.

  • Sinceramente, nem olhei pra conjunções.. Só li os parágrafos e vi que eles têm ideia de oposição. 

  • Gente, li em uma gramática que "adversativas'' têm sentido de CONTRASTE ou COMPENSAÇÃO, e nessa questão, a compensação está clara entre os dois parágrafos, isto é, embora os meios de comunicações divulguem o benefício dos alimentos, (AQUI VEM A COMPENSAÇÃO) as pessoas não se sentam mais à mesa para comer. Pensei nisso e deu certo, espero ter contribuído.
  • as questoes da fgv sao aquelas em que ha 50 % de erros

  • Gabarito: "C" >>> Oposição. 

     

    {Não sei se sou somente eu, mas tenho (muitas) dificuldades em resolver questões da FGV de português}

     

    De toda sorte, o primeiro parágrafo diz que os meios de comunicação informam que "alimentação é uma questão de saúde". No entanto, no segundo paragráfo, o texto nos traz que as pessoas escolheram outra prioridade, isto é "o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam." O que faz com que, "cada vez menos  a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros." Por isso, oposição.

     

  • Gabarito C

    1° paragrafo relata a positividade da tv em relaçao de contribuir p uma alimentaçao saudavel.

    2° paragrafo relata o negativismo da tv em relaçao de afastamento do laço familiar.

  • Carolina correu muito, mas não conseguiu.

    É difícil, porém necessário.

    Podemos assinalar que as principais conjunções adversativas são: mas, porém, entretanto, no entanto, todavia.

  • Carolina correu muito, mas não conseguiu.

    É difícil, porém necessário.

    Podemos assinalar que as principais conjunções adversativas são: mas, porém, entretanto, no entanto, todavia.

  • Eu ia comentar para facilitar, mas o Reinaldo já foi direto ao ponto.

    1º - Ponto Positivo da TV.

    2º - Ponto Negativo da TV.

    Contraste, oposição ou adversidade.

    Teve gente que disse que não precisou olhar para conjunções, mas sim ler o texto e é exatamente isso, não há que se falar em decoreba ou conjunções nessa questão, mas sim ler ambos os parágrafos e entender a ideia do 2º relacionada ao 1º.

    Gabarito C)

  • Esse povo é muito narcisista (ou carente). Tenho visto vários comentários do tipo: "não sei se é somente eu, mas tenho dificuldade com a prova da FGV" (nada pessoal). Poxa, olha para a estatística que ela vai dizer pra você se os outros também têm problema com a FGV.

  • A dica da Cris Guerra, de tentar encaixar os conectivos, trás à tona a resposta.

  • Mas ,

    porém ,

    toda via,

    não obstante ,

    contudo,

    entretanto ....

    Ter decorado os conectivos lógicos ajudam sim senhores , mas basta ler atentamente o texto e enteder o seu sentido 1 primeiro parágrafo com o segundo e uma oposição .

    Estuda Guerreiro ♥️

    fe no pai que sua aprovação sai !

  • poderia ser consequência tbm

  • Chega por hoje.

  • Essa questão foi mais interpretação, pelo menos eu consegui acertar assim.

  • Gabarito C

    Oposição , ressalva : contudo , todavia ..

  • O segundo parágrafo, em relação ao primeiro, estabelece uma relação de oposição.

    O autor inicia o texto destacando a preocupação dos meios de comunicação com a alimentação e depois rebate essa preocupação com o que, para ele, é muito mais importante: o convívio familiar, a reunião da família em torno da mesa na hora das refeições.

    GABARITO: "c) oposição;"

  • "Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde." PORÉM/ENTRETANTO/CONTUDO/TODAVIA "Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros." - oposição

  • Só fazer uma síntese do paragrafo 1 e 2

    '' O advento da tecnologia da informações tem trazido conhecimentos nutricionais para pessoas sobre a saúde, no entanto/ contudo... elas não seguem''

    Há uma ideia de contraste.

    LETRA C

    APMBB

  • O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado) mas cada vez menos a família se reúne em torno da mesa.

    Até q enfim a FGV resolveu elaborar uma questão nível NORMAL.

  • Kkkk juro que fiquei pensando que era pegadinha!

  • Ideias opostas; Gabarito C

  • Complementando...

    Há uma ideia adversativa:

    "Os meios de comunicação [...] dizem que alimentação é uma questão de saúde''

     

    no entanto, mas , todavia ...

    ''Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa [...]''

     

  • Sinceramente não existe oposição.

    Os meios de comunicação dizem que a alimentação é uma questão de saúde.

    Porém cada vez menos as familias se reúnem em torno da mesa !

    UE, isso não quer dizer que ela não esteja se alimentando bem ! Não tem nada a ver uma coisa com a outra ! Não tem coesão

  • Miscelânea à milanesa.

  • "Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde" (1 paragrafo)

    "Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar'' (2 paragrafo)

    Há uma ideia de oposição. Ora o meio de comunicação passa informação científica sobre alimentação (o que seria algo positivo), ora ele contribui para que as famílias não compartilhem a refeição sentadas em torno da mesa (o que seria algo negativo).


ID
2539621
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

O texto 1 é representante do gênero informativo; sobre esse gênero textual, tendo por base o texto 1, a única característica inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    O texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor.

    Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta.

    Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações.

    Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o texto informativo utiliza linguagem denotativa.

    Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/texto-informativo/

  • Gabarito correto é letra A mesmo. O texto não é direcionado apenas para um receptor. Ele vale a todos que têm família ou não têm, porém explana um assunto interessante hoje em dia: a falta de contato entre os famílias. 

  • Texto informativo:  tem o objetivo de abordar algum tema e transmitir conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos. tem a função de conhecer ou transmitir explicações e informações de caráter geral. Seu objetivo é compreender ou comunicar as características principais do tema, sem maior aprofundamento. Ex.: Livros de divulgação, folhetos; Notícias; Artigos e reportagens; Anúncios e propaganda; Avisos, anúncios públicos, etc.

  • fui inventar de ler o trecho final:

     

    "...E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)"

     

    com isso, entendi que havia, sim, um direcionamento, ao final do texto, para um receptor específico.

     

    Fazer o que... próxima! 

     

  • texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor.

    Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta.

    Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações.

    Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o texto informativo utiliza linguagem denotativa.

    Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

    O autor dos textos informativos é um transmissor que se preocupa em relatar informações da maneira mais objetiva e verossímil.

    No caso das notícias, por exemplo, o escritor está encarregado de transmitir a informação para os receptores leitores da maneira objetiva e alheia a ele.

    Escrito em prosa, o texto informativo apresenta dados que o tornam mais credível.

    OU SEJA ....NÃO FOCO EM UMA SÓ PESSOA....

  • A. o direcionamento do texto para um receptor específico; inadequada

  • Putz. Ninguém consegue responder com segurança. Só recorta e cola.

    A letra "a" é a resposta correta, e continuo sem saber o porquê...

  • GAB A

    a) Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

    Não há receptor específico. (inadequada).

    Algum erro favor me chamar.

    Bons estudos. Fé e Deus no comando.

  • pensei o seguinte: se o gênero é informativo, então não se enquadra em um receptor específico é para todos de forma geral. me desculpem se estiver equivocada cheguei na resposta assim.

  • GAB.: A

    • um texto informativo sempre tem como objetivo informar de forma prática a todos, por isso não possui jargões ou gírias por exemplo
  • A inadequada é a letra" A". É importante ressaltar que o texto informativo não é direcionado para um leitor específico. Pois qualquer um pode vir a se informar, principalmente um texto vinculado em um jornal.
  • Sinceramente, essa banca é ilógica


ID
2539624
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

Se enquadrado na categoria dos textos argumentativos, a tese do texto 1 estaria perfeitamente identificada do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro: O título do texto é "Refeição em família";

    Segundo: Informação contida no 2º parágrafo -> "Cada  vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber um dos outros", e informação do 3º parágrafo -> "O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade(...)".

     

    Gabarito letra d

  • A Gramática do Fernando Pestana aparece com uma informação interessante que pode ser usada para responder essa questão: 

    Ele elenca alguns passos para a correta interpretação de um texto, e no passo 6 ele cita,

    "Importante: se o enunciado mencionar tema ou ideia principal, ele se refere à tese. Vá direto ao parágrafo de introdução ou conclusão do texto; sempre há uma reiteração do conteúdo principal do texto."

    Comentário: resumindo, a chance da conclusão expressar a verdadeira opinião, consequentemente a tese do autor, é muito grande. 

  • LETRA D.

    A descrição argumentativa apresenta uma tese. Essa tese precisa de argumentos, senão acaba sendo uma opinião não fundamentada. Os argumentos podem ser apresentados por meio de: causa/efeito, comparação, narração etc.

    O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural.

  • nao entendi o comentario do Willian Sampaio

  • gente  comentem e forma mais simples e clara... nao compliquem

  •                                                                  Texto literário e texto não-literário
     Na hora de interpretar o texto não literário (até mesmo o literário), prenda-se ao que, de fato, está escrito no texto.
     Evite fazer inferências - interpretações do que não está no texto.

     

                                                                     Tipos textuais

    Narração: pretérito perfeito/ pode haver diálogo no texto

    •Indica uma ação anterior ao ato da fala, totalmente concluída no passado.(passado que já acabou)
    •Ex: A aula terminou e todos os alunos foram embora.

     

    Descrição: pret. imperfeito (ação habitual no passado)

    •Verbos terminados em "sse". Ex: Falasse, vendesse
    •Verbos terminados em "ava" Ex: Costumava, andava
    •Ex de outros verbos: tinha, fazia, era, queria

     

    Dissertação: texto com explicação/opnião

    •Estratégias argumentativas: prova concreta, autoridade, argumento histórico ou ilustração, causa/efeito, comparação.

     

                                                                    Interpretação e organização interna.
    1º - parágrafo ou frase que contenha a tese, ideia principal do texto, (parte com tipologia argumentativa no texto): observe a primeira afirmação/declaração doautor do texto. Fuja de perguntas, de negações, de relatos, de descrições.

    2° Os demais parágrafos/frases poderão apresentar mudanças de tipologias outrazer a expansão da argumentação (ideias de adição, de soma, de
    contraposição, comparação, finalidade, consequência, explicação etc.)

    3° - frases ou parágrafos de definição/conceito: vejam se há verbo ser (sou, fui,era, seja) neles.


    4° - frase ou parágrafo de conclusão: observe a última conjunção conclusiva do texto. Lembrar que a conclusão é síntese do texto. Ela também pode ser motivopara encontrar a tese, até porque é resumo.

     

     

    Prof: Junia Andrade

  • a) a alimentação saudável é condição básica para uma boa saúde; Essa alternativa afirma, no entanto, a passagem do texto expressa incerteza: dizem que alimentação é uma questão de saúde.

    b) toda a população deveria seguir a orientação dos médicos sobre adotar uma alimentação saudável; No texto nao cita a palavra médico, "informações científicas" podem abranger outras formações como um nutricionista.

    c) a sociedade precisa discutir nas refeições em família a qualidade de sua alimentação; O texto não diz o assunto a ser discutido nas refeições. 

    d) as famílias deveriam aproveitar melhor o momento das refeições para o estreitamento de seus laços; é a única alternativa que sobra e para separá-la, assim como boa parte das questões de interpretação da FGV, é uma linha tênue (muitas vezes invisível).

    e) pais e mães precisam manifestar seu afeto pelos filhos nos momentos das refeições em família.  Essa alternativa tem uma semântica de restrição, de apenas : "manifestar seu afeto pelos filhos nos momentos das refeições", mas e nos outros momentos não? 

  • Questão simples. sem mimi...rs


    Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros


    R= as famílias deveriam aproveitar melhor o momento das refeições para o estreitamento de seus laços


    faça o simples que dar certo

  • observem o título do texto, já vi várias questões da FGV que você conseguia acertar com base apenas no título.

    Gab.: letra d

  • Gabarito oficial: d

    Meu gabarito: "a" por eliminação

    Fonte: https://www.dicio.com.br/estreitamento/

    --

    A letra d fala sobre o estreitamento ( redução ) dos laços familiares. Na verdade, o autor quer dizer que deve aproveitar o tempo em família no almoço para aumentar os seus laços ( e não diminuir como afirma a assertiva ).

    Estreitamento: Condição ou estado do que se tornou estreito, reduzido: estreitamento uretral.

  • Sem brincadeira: voltei ao texto umas 8 vezes... só depois consegui responder!

    A FGV suga mto a nossa energia cara... e o pior é q geralmente português representa quase 50% da prova.. vc sai do local de prova morto!

  • D. as famílias deveriam aproveitar melhor o momento das refeições para o estreitamento de seus laços; correta

  • Essa até que achei mais de boa...mas até a coisa mais óbvia se torna suspeita vindo da FGV.

    Por isso é uma banca que , nas questões de português, evito muitas vezes fazer por causa da subjetividade. Deixo mais pra treiná-la quando tem uma prova dessa banca do satanás

  • O autor usa a preocupação com a alimentação saudável para tentar convencer o público do que é, para ele, o mais importante: as refeições em família.

    Observação: "refeição em família" inclusive é o título do texto.

    GABARITO: "d) as famílias deveriam aproveitar melhor o momento das refeições para o estreitamento de seus laços;"

  • é como um professor tinha me dito: muitas vezes, a resposta que voce quer pode estar no titulo ou na fonte.

  • GAB.: D

    • a única alternativa que leva conexão com o parágrafo seguinte

ID
2539627
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

Ainda que predominantemente dissertativo, o texto 1 mostra elementos descritivos; o termo sublinhado abaixo que NÃO possui caráter objetivo, mas subjetivo, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    O que é mais natural para um, pode não ser para outrem, ou seja, vai do subjetivismo de cada pessoa.

  • Po não é brigar com a banca, mas um corpo magro para um, pode não ser para outrem. Seguindo esse raciocínio...

  • Também segui seu raciocínio Hugo Silva.

  • Ser magro ou não é uma questão subjetiva, na minha opinião. Uma modelo, por exemplo, quando ganha algumas gramas a mais, diz que está uma baleia, mesmo sendo muito magra na opinião de outras pessoas.

    O que é recente? Um ano, dois, três?

    Meio estranha a questão, mas acertei.

  • Na alternativa "E" temos o mais intensificando o sentido de natural, daí pensei o seguinte: É natural ou não[Sem meio-termo]? É mais natural[temos um meio-termo].

     

    Gab.: E

  • Considero que a alternativa E, também está certa. Mas corpo magro...letra b....apresenta uma subjetividade bem maior!

     

    Eu não vou desistir! Deus comigo! Até o fim!

  • Parece-me que a alternativa "B" não se caracteriza como algo que advém da subjetividade do emissor, mas do conteúdo que a ele (e a outros) é apresentado por meio dos programas de TV. Neste contexto, a subjetividade que poderia ser suscitada seria a dos referidos programas, qual seja, a de ensinar a comer bem para manter o corpo magro e saudável

     

    Desta forma, dentre as alternativas, a letra "E" parece ser a única a trazer um adjetivo oriundo da subjetividade do emissor. 

     

    "E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural".

  • Questões FGV as melhores para treinar a resiliencia!

  • Eu acertei sem dificuldades, mas agora como explicar juro que não sei rsrs.

  • Fui na E pelo simples fato que a banca sempre quer fuder a gente. Então não colocaria a resposta correta no início, e sim na ultima palavra do texto!

  • informações científicas; São informações respaldadas na ciência, ou seja não são informações sem fontes confiaveis.

    corpo magro: corpo que não é gordo! Com certeza agente quando ve uma pessoa sabe indentificar se ela é gorda ou magra!

    alto índice: Ao contrário de Baixo Indice 

    pesquisa recente: Pesquisa feita a pouco tempo!

    modo mais natural: Qual o modo mais natural?

  • Errei, mas sigo firme.

  • Acredito que é erro da B seja pelo fato de não ser a subjetividade do autor. "Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudáve..."

  • Breno Souza resumiu a questão.

    Modo mais natural: Qual o modo mais natural?

  • Concordo com os que dizem que há subjetividade em "corpo magro". Mas em se tratando de FGV, temos que escolher a mais correta, e nesse caso há mais subjetividade em "modo mais natural".

  • Acredito que para identificar o erro da "B" temos que ir ao texto.

    Magro é subjetivo, porém se formos ao texto, veremos que ele diz: "ensinam a comer bem para manter o corpo magro".

    Se é para manter o corpo como está, então é objetivo. Vai ter um número que vai dizer o quanto a pessoa está magra e se ela se manteve magra.

    Por isso, não marquei essa alternativa. Temos que ir nos detalhes na FGV.

  • lá vem...  ñ dá me desculpa meu povo mas não dá!  "o que é mais natural para um opde ñ ser para outro"........ ora o que É magro para um tbm ñ é para outro.....uma pessoa pode ser magra aos olhos de um e outro não. eu posso olhar para alguém e falar nossa q magra e outra pessoa ñ achar o mesmo.;

  • Ana você está certíssima, porém existe uma coisa chamada contexto, nesse caso, conforme o contexto o "Magro" passou a ser objetivo.

    Tem questões que é possível resolver sem retornar ao texto, essa não era uma delas, cuidado.

  • Para mim essa questão poderia ter como gabarito B ou E.

  • peraí gtn...gordo é gordo, magro é magro...

  • FGV.... subjetividade, a gente vê por aqui!!! rsrs

    A banca mais subjetiva que já vi, principalmente nas questões de português. rsrs.

  • CORREÇÃO:

    O termo abaixo que NÃO possui caráter objetivo, mas subjetivo, é:

    Obs.: para resolver estas questões da FGV é necessário o retorno ao texto para se verificar o contexto de cada uma das opções apresentadas pela banca.

    A)...informações científicas; --> Os meios de comunicação precisam se apoiar em informações científicas para ter credibilidade (OBJETIVA).

    B)...corpo magro; --> O segundo período do 1º parágrafo é formado por orações justapostas (separadas por vírgula) de caráter afirmativo. A primeira oração nos diz que programas de tevê nos ensinam a comer bem para manter o corpo magro estabelecendo uma relação de causa-efeito (OBJETIVA).

    C)...alto índice; --> Ainda no segundo período do 1º parágrafo do texto: cardápios de populações + alto índice de longevidade = ficar subentendido estudo científico que comprova este resultado (OBJETIVA).

    D)...pesquisa recente --> O.o ??? Se houve pesquisa... (OBJETIVA).

    E) GABARITO...modo mais natural. --> No último trecho do texto, segundo as palavras do autor: "os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)". Veja que a presença desta explicação entre parênteses após a palavra 'natural' dos dá pista de que é o seu entendimento particular que destoa de todo o texto, calcado em base predominantemente científica. (SUBJETIVA).

    Espero ter ajudado!

  • Esse é o tipo de questão que vale a "mais certa". FGV é a banca onde o treino se faz mais importante.

  • Gab E

    Uns me acham magra e outros, "cheinha"!

    Acredito q a B tbm estaria certa, mas........... a FGV é q sabe

  • B) corpo magro - É uma informação objetiva dada pela tv, o autor não emite opinião sobre isso, se o corpo é magro ou não, apenas repetiu o que se fala na tv.

    E) ...modo mais natural. - Aqui, se percebe que o autor emite uma opinião, em que ele diz que os pais podem expressar seus afetos pelos filhos DE QUE FORMA? eu acho que de modo mais natural(opinião do autor). Logo, subjetividade.

    "E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural."

    GAB) E

  • E. ...modo mais natural. correta

  • Pra minha altura, não sou magro.

    Do lado de um elefante, sou magro.

    Magro é subjetivo.

    Vai se f@#, FGV

  • Fui na que parecia mais aversa em relação as outras. deu certo.
  • https://www.youtube.com/watch?v=RmE0M_-h0NQ

  • Questão horrenda, corpo magro é extremamente subjetivo!

  • Se vocês consideram "magro" subjetivo, vocês OBRIGATORIAMENTE tem que considerar "alto" subjetivo também; afinal, do lado de uma criança eu posso ser alta e do lado de um poste eu posso ser baixa.

    Logo, as alternativas B e C se excluem mutuamente.

    Tentem comparar as alternativas para resolver as questões. Principalmente questões da FGV.

    No mais, podemos definir subjetivo e objetivo como:

    Subjetivo: o autor opina, passa o seu ponto de vista.

    Objetivo: o autor não opina, ele passa a informação apenas; é imparcial.

    Dito isso,

    A)...informações científicas;

    B)...corpo magro; -> informação dada pela TV. O autor não esta emitindo opinião alguma, esta repassando a informação.

    C)...alto índice; -> informação dada pelos livros

    D)...pesquisa recente;

    E)...modo mais natural. -> aqui é a opinião emitida pelo autor. "Natural" quer dizer algo mais espontâneo, não planejado.

  • Outra questão controversa que erro. Tanto a B quanto a E apresentam termos com caráter subjetivo.

    Mas o termo da letra B, no contexto, é uma informação de terceiros (TV) que o autor simplesmente reproduz objetivamente.

    Já o termo da letra E está inserido em um contexto em que o autor expressa opinião.

  • Descrição Objetiva:

    Aquela a qual utilizamos os cinco sentidos( visão, audição, olfato, paladar e tato)

    Ex: Ela é loira, tem olhos azuis e cabelos longos

    Descrição Subjetiva:

    Mostrar aquilo que pensamos acerca do objeto descrito, vai além dos cinco sentidos

    Ex: Ela é descontraída, amigável e inteligente

    Resposta: E

    O modo mais natural se refere ao afeto dos pais pelos filhos


ID
2539630
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam”; com esse segmento do texto 1, o autor tenta mostrar:

Alternativas
Comentários
  • Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

    LETRA B . 

     

  • Sempre o povo tentando justificar a banca....

  • Eu acertei,  como explicar? juro que não sei.

  •  a) o descuido da população com a alimentação saudável;

    Tal afirmação nada tem haver com o fato de que eles assistem TV enquanto comem, mesmo fazendo isso podem ter uma dieta saudável. 

     b)o aparecimento de novas prioridades sociais;

    Sim, pois se ainda mantivessem as prioridades sociais de forma conservadora, aproveitariam o momento em família para estreitar os laços. 

     c)a necessidade premente de atualização informativa;

    Assistir TV não implica atualizar-se informativamente. 

     d)o desprezo mútuo dos familiares;

    Extrapolação do texto, em momento algum é possivel concluir que isso seja a causa do fato "assistirem TV enquanto comem"

     e)a presença agressiva da TV no meio familiar.

    Seria totalmente possível a presença de muitos aparelhos nas casas sem que os mesmos fossem ligados. São utilizados, portanto, porque existe interesse em vê-los tornou-se uma prioridade. 

  • Não tem como justificar essa resposta. 

    “pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam”;

     com esse segmento do texto 1, o autor tenta mostrar:

    Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam

    o aparecimento de novas prioridades sociais;

    o desprezo mútuo dos familiares;

    Da margem para mais de uma resposta! isso é questão ou jogo de loteria?

     

  • o descuido da população com a alimentação saudável--eu como na frente da tv. Porém,   minha alimentação nunca  deixou de ser  saudável;

     presença agressiva da TV no meio familiar. : 69% não é agressivo 

     

  • Interpretação é complicado: entendi o "autor tenta mostrar" do enunciado como indicação para buscar inferência no texto, intenção. E a alternativa correta, B), está explícita (não inferida, como eu quis buscar) no trecho "as pessoas tenham escolhido outras prioridades". Por isso errei...nunca vi interpretação tão complicada como essa da FGV....

  • Galera, tem que voltar no texto. a resposta está antes. A FGV é assim

  • Sempre o povo tentando crucificar a banca....



  • Acho que aqui quiseram diferenciar compreensão de interpretação de texto, a pergunta deixa claro que é o que o autor colocou no texto, não era pra gente inferir nada, só colocar o que tá no texto.

  • Essa esta no próprio texto,deixar para xingar na próxima

  • Consegui acertar pela lógica, sem necessidade de voltar ao texto.

    o descuido da população com a alimentação saudável; -> Não fala sobre alimentação saudável

    o aparecimento de novas prioridades sociais; -> Novas prioridades sociais = Assistir à TV

    a necessidade premente de atualização informativa; -> Não deixa claro se esse é objetivo de quem assiste à TV (se informar/atualizar).

    o desprezo mútuo dos familiares; -> mútuo? Ou só de quem assiste à TV.

    a presença agressiva da TV no meio familiar. -> Agressiva? Fica meio ambíguo o sentido.

  • Kkkkkkkkkkkkk .. cara todo mundo sabe que questões de interpretação da FGV É sorte, eu acertei por sorte.

  • Nunca vi uma pessoa tão ruim para interpretar os textos da FGV como eu. Das cinco até agora só acertei a quatro. PUTZ. Que desânimo. Mas vamos lá. F...

  • Volte ao texto!

  • A FGV cometeu um erro, ela esecificou "com esse segmento do texto 1, o autor tenta mostrar", sendo assim, não importa o que está fora desse segmento, ela restringiu ao segmentoo prém o gabarito não é restrito ao segmento.

  • véi, que questões são essas? é a FGV mesmo?

  • B. o aparecimento de novas prioridades sociais; correta

    Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam

  • Achei que a autora tivesse usado de ironia ao dizer que havia outras prioridades.

  • A FGV é uma banca que não aceita sua opinião, tem que entender a opinião que o autor dar no texto.

  • De acordo com o segmento apresentado no enunciado, o autor tenta mostrar "a presença agressiva da TV no meio familiar". Entretanto, de acordo com o contexto apresentado, o autor tenta mostrar "o aparecimento de novas prioridades sociais"

    GABARITOS: B & D.


ID
2539633
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo?”


A pergunta colocada ao final desse segmento do texto 1 mostra:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (b)

     

    O que é Pergunta retórica:

    Pergunta retórica é uma interrogação que não tem como objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do individuo sobre determinado assunto.

     

    https://www.significados.com.br/pergunta-retorica/

  • logo apos a pergunta, o autor escreve:Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades, respondendo a pergunta! Por isso uma pergunta retórica!

  • B. a presença de uma reflexão sobre o tema; correta

    falta de tempo


ID
2539636
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos”.


A relação vocabular adequada nos itens abaixo é:

Alternativas
Comentários
  • Tranquilo. Significado de cardíaco conforme o dicionário Priberiam: 

     

    car·dí·a·co 
    (grego kardiakós, -ê, -ón)

    adjetivo

    1. Do coração ou a ele relativo.

    2. [Farmácia]  Peitoral, cordial.

    adjetivo e substantivo masculino

    3. Que ou quem tem doença cardíaca. = CARDIOPATIA

     

    Gabarito letra A

     

  • Nossa interessante!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que bosta de questão!

     

  • Acertei na prova e errei aqui. Vai entender!

  • Fiquei com medo de marcar a "A" por achar "fácil" demais. Porém, acertei a questão! 

  • Essa é para não zerar a prova! rsrs..

  • Com a FGV é 9 ou 90! ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Agora pode esperar que o resto da prova vai ser pedreira, essa foi o boi de piranha. Rsrs

     

  • LETRA: A

  • Só pro cara não zerar!

  • KKKKKK

  • Fiquei até com medo de marcar. Estou fazendo muuitas quesões da FGV e estou ficando uma pessoa meio louca. Como ela sempre coloca chifre onde n existe quando nao tem fico procurando.

    Hoooo Deus tem de piedade de nossos conhecimentos com esse satanas da FGV............

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ENFIM UM AVALIADOR ZUEIRO NA FGV, QUEM DIRIA!

  • é aquele tipo de questão pra falar: Ei amigo, não desista da prova! Uma você sabe

  • esses avaliadores da Bahia são bonzinhos pega uma prova de SP e RJ que eles querem gourmetizar.

  • juro que quando tem uma fácil eu fico com medo de ser pegadinha.

  • Yanca o lance é ir fazer prova para Bahia. concodo com vc kkkkk

  • Que sirva de inspiração para a minha próxima prova.

  •  A questão é tão fácil, mas tão fácil que a título de FGV dá medo de marcar por achar que é pegadiha. 

  • A questão da prova pra ninguém zerar.

  • FGV se fingindo de boazinha haha

  • morri de medo de marcar
  • Ninguém comentou a questão !!!! Só comentários que não agregam em nada ...

    Hipertonsos são aquelas pessoas com pressão alta,ou seja, níveis altos de pressão sanguínea nas artérias. Nada se relaciona com temperatura corpórea.

    Note que as letras C, D e E, não apresentam relação vocabular com o termo seguinte.

  • A. cardíacos / coração; correta

  • Por mais questões assim , na prova APMBB SP

  • Não entendi pq a, Galera, diz que é fácil. Se é fácil para quê fazer, então, se ja sabes rsrsrsrsrsrs tá ai um pleonasmo do aprendizado rsrsrsrs

  • Ainda fiquei com receio KKKKKKK

    FGV tenho até medo

  • confesso q essa fiquei com medo de marcar

  • Do jeito que a FGV é, acho que ela poderia relacionar cardíaco até com pulmão kk

  • mano quando tu pega uma questão desse tipo da FGV tu tem certeza da resposta, mas marca com receio,pq essa banca inventa cada coisa que as vezes o obvio parece mentira.

  • Tudo bem, é fácil, mas é MUITO estranha essa questão.

  • FGV é assim... ou dá uma questão óbvia, ou dá uma questão indecifrável

ID
2539639
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como ‘funcionais”.


A afirmação adequada sobre o que é lido nesse segmento do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA! O trecho não diz isso.
    b) ERRADA! O texto não se refere a "magro" como sinônimo de "saudável".
    c) CERTO! A ideia de existirem livros falando sobre "populações com alto índice de longevidade" é para que seus costumes sejam seguidos, copiados.
    d) ERRADA! O alimentos adquiriram um valor "funcional".
    e) ERRADA! O trecho não diz isso, apenas informa que os programas ensinam a "comer bem".

     

    Algum erro? Só avisar!

    At.te, CW.

  • O objetivo do autor do texto é atentar para o fato de que as pessoas estão passando dos limites quando o assunto é alimentação. As pessoas estão ficando antissociais por causa disso.

    O q tem a ver se livros falam de longevidade? O objetivo do autor não é esse. Ele apenas trouxe um exemplo a mais de como as pessoas têm absorvido informações externas sobre saúde física. O que traz de benefício pra integração familiar? As pessoas vão viver mais tempo praticando os mesmos erros q o autor aponta, ou não?!

     

  • Primeira prova da FGV que consigo fazer tranquilamente

  • q merda

  • c)CERTO.

  • gabarito C

    as populações citadas são exemplos a serem copiados (tanto que copiam no cardápio)

    os adjetivos "magro" e "saudável" são sinônimos no texto; (nem sempre o magro é saudável, o texto fez questão de dizer magro e saudável, esses adjetivos em geral andam juntos)

  • Gabarito C de marquei alternativa A.

    #braboFGV

    Mas não vou desistir!

  • C. as populações citadas são exemplos a serem copiados; correta

  • Na verdade os exemplos a serem copiados são "os cardápios", e não "as populações", mas vamos em frente...

  • FGV obrigado por derrubar meus concorrentes

  • ERREI A QUESTÃO, PENSEI QUE NÃO SERIA A POPULAÇÃO A SER COPIADA,

    MAS SIM O SEU ''CARDÁPIO''.

  • A) não quer dizer que uma pessoa magra é obrigatoriamente saudavel , por exemplo a minha irmã parece um palito , mas tem a glicose alta e tal

    b) os adjetivos magros e saudaveis não são sinominos pq esta sendo representado pela conjunçao( E ) QUE esta somando acrescendo uma informaçao .

    c) é o nosso gabarito .

    d) tem um valor funcional e nao moral

    e) isto não está no texto . o programa de tv diz pra vc comer bem , nao está dizendo pra vc nao fazer .

  • Gabarito C

    Segue a explicação em vídeo.

    O link já vai direto na questão.

    https://youtu.be/YilhLhSa_f4?t=1763

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Adriana Figueiredo

  • A Alternativa C causa dúvida, pois considero-a muito abrangente.

    "As populações citadas são exemplos a serem copiados"

    Quando afirma-se isso, abrange-se todo o modo de vida dessas populações (costumes, tradições, religião, cultura)

    Mas na verdade, o que deve ser seguido são seus hábitos alimentares.

    Se foi feito um cardápio, certamente se refere aos alimentos.


ID
2539642
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável”; a substituição adequada do segmento do texto 1 sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    Bastava prestar atenção na conjugação certa do Presente do Subjuntivo do verbo MANTER.

     

    que eu mantenha
    que tu mantenhas
    que ele mantenha
    que nós mantenhamos
    que vós mantenhais
    que eles mantenham

     

     

  • DEUS ABENÇÕE, AMIGO GUSTAVO!

     

  • Como Gustavo Freitas exemplificou, a correlação verbal é o ponto chave para acertar as questões de oração reduzida x desenvolvida da FGV, correlação verbal nada mais que é a manutenção do sentido original da frase. 
    - Vale ressaltar que a concordancia verbal tb é ponto mt importante, o verbo tem que concordar com seu sujeito e a FGV gosta de fazer essa simples alteração para confundir o candidato. 

    Oração Reduzida: verbo na sua forma nominal (infinitivo, gerundio, participio) e é iniciada ou não por conjunção prepositiva (na questão, a usada foi a "para")

    Oração desenvolvida: em alguns casos admite-se a transposição para a voz passiva, seja analitica ou sintetica, mas isso não caracteristica unanime da FGV, em algumas questões ela usa a particula "se" para criar uma pegadinha para o candidato, mas quando você vai analisar a correlação verbal, ela está totalmente fora de contexto. 

    Caracteristicas de oração desenvolvida: conjunção subordinativa "que" ou pronome relativo, verbo deve aparecer na sua forma conjugada e correlaçao verbal (nada mais é, como já citado. a harmonia de sentido entre os verbos. 

    Exemplos: Oração reduzida - Seria importante ajudar mais pessoas (repare que o verbo está na sua forma nominal) 
                      Oração desenvolvida - Seria importante que (conjunção) se (particula apassivadora) ajudassem (verbo conjugado, mantendo sentido original da frase) mais pessoa. 

    Vamos à questão: Oração reduzida -  “Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável”
     

    a) para que se mantenha o corpo magro e saudável; Gabarito!

    b) a fim de que se mantivesse o corpo magro e saudável; ERRADO! verbo não mantém o sentido da frase

    c) para que a magreza e a saúde do corpo fosse mantida; ERRADO! magreza? wtf, de onde tem isso na frase principal

    d) para a manutenção da magreza no corpo saudável; ERRADO! transformou o verbo em substantivo, magreza..

    e) para que se mantesse o corpo magro e saudável. ERRADO! a estrutura está boa, mas o erro está na correlação verbal, como já explicado pelo outro colega no comentário, para quem tem dificuldade em gravar os tempos verbais, basta analisar o contexto e perceber que o verbo alterou a semantica.

  • Pão, Pão, Queijo, Queijo.

    Questão mamão com mel.

    Professor só pensa em comida kkkk.

  • a).

  • gabarito A.

    correlação verbal: presente do indicativo x presente subjuntivo

  • Gabarito: a

    Fonte: Prof. Wilson Rochenbach - Editora Atualizar - Youtube

    --

    Correlação verbal.

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito perfeito do indicativo;

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito-mais-que-perfeito;

    futuro do presente + futuro do subjuntivo;

    futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo;

    presente do indicativo + presente do subjuntivo; ( É O CASO DA QUESTÃO ).

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo;

    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo.

    Questão:

    Programas de TV ensinam a comer bem para que se mantenha o corpo magro e saudável

    Ensinam está no presente do indicativo;

    Mantenha está no presente do subjuntivo.

  • GAB A de Aleluia

  • A. para que se mantenha o corpo magro e saudável; correta

  • Correlação verbal entre o presente do indicativo e o presente do subjuntivo .

    APMBB


ID
2539645
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável”; a frase abaixo que mostra o vocábulo “bem” na mesma classe gramatical e no mesmo valor semântico é:

Alternativas
Comentários
  • ''Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável”;

    O ''BEM'' tem o mesmo sentido de comer  ''COM QUALIDADE'' .

     

    a)Ele está bem magro;

     

     b) Ela sabe costurar bem; ELA SABE COSTURAR COM QUALIDADE ( GABARITO) 

     

    c)Nem bem saiu, ele voltou;

     

     d)Bem saudável ele ficou após a dieta;

     

     e)As frutas estão bem caras.

     

     

  • C) Nem bem saiu, ele voltou 
    Semanticamente dá noção de tempo, diferente de "... ensinam a comer bem para manter o corpo..."

  • A função sintática que a palavra "bem" do enunciado está exercendo é de predicativo do objeto direto. Pg. 602 do livro do Pestana.

  • Basta procurar outro verbo no infinitivo (terminado em -AR, -ER- IR) + bem.

     

    Neste caso: "comer bem" = "costurar bem".

     

    At.te, CW.

  • O segredo para responder a questão...é descobrir qual dos "bens" não possui sentido de muito .

  • ensinam a comer bem (deu a ideia de comer LEGAL)

     

    a) ele está bem magro (legal magro não dá);

    b) Ela sabe costurar bem; (sabe costurar LEGAL)

    c)Nem bem saiu, ele voltou;(nem legal saiu não dá)

     d)Bem saudável ele ficou após a dieta;(legal saudável não dá)

    e)As frutas estão bem caras. (legal caras também nãi dá)

     

     

  • Ensinam a comer bem. Advérbio vem acompanhado de verbo, adjetivo ou outro advérbio.

    Ela sabe costurar bem;

  • Ele está bem magro; Ele está muito magro = quantidade

    Ela sabe costurar bem; Qualidade gabarito!

    Nem bem saiu, ele voltou; Tempo

    Bem saudável ele ficou após a dieta; Muito saudavel = Quantidade

    As frutas estão bem caras. As frutas estão muito caras = Quantidade

  • O pulo do gato na questão não foi apenas saber se é adverbio ou não (adverio se relaciona com proprio adverbio, verbo e adjetivo). Mas no próprio enunciado da questão, a FGV cita o valor semântico, ou seja, era necessário perceber que tipo de adverbio ele estava exercendo. 
     

  • GABARITO : LETRA B

    “Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável”

    Analisando a frase, podemos perceber que BEM está modificando o sentido de um verbo (comer), então ele é advérbio.

    Só lembrando que advérbio é aquele que modifica o sentido de um verbo,  adjetivo ou do próprio advérbio.

    Observando as alternativas, apenas na letra B, a palavra BEM é também um advérbio, veja só:

    Ela sabe costurar bem  . Bem está modificando o sentido do verbo costurar, o modo como se costura .

     

     

    erros avisem -me

     

  • Alternativa B

    a - intensidade - Ele está bem magro;

    b - modo - Ela sabe costurar bem;

    c - tempo - Nem bem saiu, ele voltou;

    d - intensidade - Bem saudável ele ficou após a dieta;

    e- intensidade - As frutas estão bem caras.

  • A banca pede mesmo valor semântico: comer bem - comer de forma correta; costurar bem - costurar de forma correta. Mais tranquilo de resolver nesse caso.


  • o enunciado a palavra "bem" é um acessorio que qualifica um verbo no infinitivo (em sua forma nominal), a unica alternativa que isso também acontece é a letra B, além do sentido de modo ou maneira, que faz com que as duas frases se identifiquem

  • Só substitui "bem" por corretamente
  • Enunciado: “Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável” > "bem" refere-se à "comer", o advérbio modifica o sentido do verbo (valor semântico: comer de forma adequada)

    A) Ele está bem magro; > "bem" refere-se à "magro", adjunto adnominal modifica o sentido do adjetivo ( ele está intensamente magro)

    B) Ela sabe costurar bem; > "bem" refere-se à "saber costurar", advérbio modifica o sentido da locução verbal ( valor semântico: saber costurar de forma adequada) GABARITO

    C) Nem bem saiu, ele voltou; > "bem" refere-se à "saiu", advérbio modifica o sentido do verbo ( valor semântico: ele saiu há pouco tempo)

    D) Bem saudável ele ficou após a dieta; > "bem" refere-se à "saudável", adjunto adnominal modifica o sentido do adjetivo ( valor semântico: ele ficou intensamente saudável).

    E) As frutas estão bem caras. > "bem" refere-se à "caras", adjunto adnominal modifica o sentido do adjetivo ( valor semântico: elas estão intensamente caras).

  • GABARITO: LETRA B.

    Ele sabe costurar bem = Comer bem.

    Advérbio modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio.

  • Meu Deus, me ajuda!

  • adverbio de modo

  • B. Ela sabe costurar bem; correta

    advérbio de modo

  • O vocábulo bem na frase em questão exerce a função de advérbio e é semanticamente equivalente a adequadamente. Analisemos, então, as alternativas:

    A) Incorreta: o vocábulo bem em “bem magro” é um advérbio e foi empregado no sentido de em demasia.

    B) Corretabem exerce a função de advérbio e significa adequadamente.

    C) Incorreta: o vocábulo bem na frase em “Nem bem saiu...” desempenha função de advérbio. Semanticamente, expressa modo.

    D) Incorreta: o vocábulo bem em “bem saudável” é um advérbio e foi empregado no sentido de em demasia, bastante.

    E) Incorreta: o vocábulo bem em “bem caras” é um advérbio e foi empregado no sentido de demasiadamente.

    prof.Tatyella Simões Nonato

  • Os "bem" que podem ser trocados por bastante é adjetivo, além disso, somente a letra B o bem refere-se ao verbo, dessa forma só pode ser advérbio.

  • Letra: B

    Filho, troca o BEM por MELHOR e tu consegue a resposta. Vibra!

    Rumo à APMBB 2021!

  • Troque "bem" por "melhor"

  • eu troquei o bem pelo o mal e deu certo... ou foi bambo ?

  • Vamos à questão. O 'bem' empregado na questão está exercendo função de advérbio de modo, é o modo como se come 'bem'. Por isso devemos procurar um 'bem', que esteja também com função de modo.

    A) ele está bem/muito magro. (Intensidade)

    B) gabarito, é o modo como se costura.

    C) nem bem saiu, ele voltou. (tempo)

    D) mesmo caso da A. (Intensidade)

    E) mesmo caso da A. (Intensidade)

  • troca por COM QUALIDADE
  • Sou tão morto de fome, que eu pensei que "comer bem" significa comer até o bucho estourar

  • O "bem" utilizado é advérbio de modo.

  • Eu não entendi.

    Este "a", "ensinam a comer bem", é preposição do verbo ensinar? Quem ensina, ensina alguma coisa (comer bem) à alguém. Então não é uma preposição. Se for um artigo seguido de verbo, então "comer" seria um substantivo.

  • eu só substitui o "bem" por da "melhor forma" e acertei na cagada


ID
2539648
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

A palavra abaixo, retirada do texto 1, que mostra processo de formação diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • gab D

    Hipertensão é uma palavra composta pelo elemento grego hiper e pelo nome ou substantivo tensão.

  • Gabarito D. É a única opção com processo de formação por derivação prefixal – anexação de um prefixo a uma base: hiper- + mercado = hipermercadohiper- + centro = hipercentro.

  • Vale lembrar que Afixos são morfermas, que ligados ao radical (prefixo ou sufixo), mudam o seu significado.

    - Prefixo: antes do radical ATENÇÃO! nem sempre o prefixo vai ter um valor uniforme, em alguns casos, o mesmo prefixo pode exercer valor semantico diferente.
    - Sufixo: depois do radical


    a) comunicação; vem de comunicar, derivação sufixal

    b) devidamente; vem de devido, derivação sufixal

    c) saudável; vem de saúde, derivação sufixal

    d) hipertensos; derivação prefixal

    e) científicas. vem de ciencias, derivação sufixal

    Para acrescentar: Hiper, prefixo grego, que significa posição superior, intensidade
                                  Hipo, prefixo grego, que significa posição inferior, insuficiência
                                  Hemi, prefixo grego, que siginifca metade. Exemplo: hemisfério

  • Gab. D

     

     

    a) comunicação; - Sufixal

     

    b) devidamente; - Sufixal

     

    c) saudável; - Sufixal

     

    d) hipertensos; - Prefixal

     

    e) científicas; - Sufixal

  • Essa foi fase bônus extra. Rs

     

  • Essa pegou um monte de gente 

  • Pegou muita gente?  Não tinha como ser outra alternativa não. Ou tinha: o.O  rsrs

  • Acertei, mas achei que a D fosse composição por justaposição por conter duas palavras e nenhuma perder elementos. Corrijam-me se eu estiver equivocado.

  • A única por prefixação. basta buscar a palavra origem. Caso ainda tenha dúvida, notem que "Hiper" não é palavra, apenas prefixo.

  • Gab.D.

    Hipertensos = Prefixal.

  • Acertei pelo método de vogal de ligação e consoante de ligação, onde só a letra "d" tem consoante de ligação.

  • ALELUIA!! FICO ATÉ EMOCIONADO EM TER ACERTADO =O

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “comunicação” deriva de “comunicar”. A esta se soma o sufixo “ção”, o que configura um caso de derivação sufixal.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A palavra “devidamente” deriva de “devido”. A esta se soma o sufixo “mente”, o que configura um caso de derivação sufixal.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “saudável” deriva de “saúde”. A esta se soma o sufixo “vel”, o que configura um caso de derivação sufixal.

    ALTERNATIVA D – CERTA – A palavra “hipertensos” deriva de “tensos”. A esta se soma o prefixo “hiper”, o que configura um caso de derivação prefixal.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A palavra “científicas” deriva de “ciência”. A esta se soma o sufixo “fico”, o que configura um caso de derivação sufixal.

    Resposta: D

  • hipertensos deriva de hipertensão.

    A banca forçou a barra, pois pediu para analisar a formação da palavra "hipertenso" e não a palavra originaria - "hipertensão", mas por eliminação, ´daria para acertar.

  • D. hipertensos; correta

    por prefixação

  • Hipertenso - > prefixal

    hipertenso

  • relação de formação de palavras com prefixo e sufixo

    APMBB

  • Por que COMUNICAÇÃO não é regressiva se vem do verbo COMUNICAR?

  • pelo menos essa, p dizer q tenho dignidade


ID
2539651
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade”.


Sobre o período e as orações que o constituem (texto 1), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito: (b)

     

    Programas de TV ensinam a comer bem (oração principal) para manter o corpo magro e saudável (oração subordinada adverbial final), livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade (oração coordenada)”.

     

     

     

  • Verbo oferecer - VTDI ?

  • Embora tenha acertado a questão - muito por conta que suas alternativas não deixam dúvida quanto a correta -, fiquei com dificuldade de entender a utilização da preposição entre os verbos "ensinar" e "comer". Nesse sentido, não sei afirmar se se trata de uma locução verbal "ensinar a comer" ou se o segundo verbo, "comer", introduz uma oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo, estando o objeto direto implícito na oração ( "ensinar alguém a comer"). Se o primeiro entendimento for o correto, teríamos no período duas orações; todavia, sendo o segundo entendimento o correto, passaríamos a ter três orações. Alguém poderia esclarecer tal dúvida?

  • "Programas de TV ensinam a comer bem"    -> não conta como oração coordenada?

  • DÚVIDA

    Eu achei que "livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade " seria Oração subordinada  substantiva objetiva direta 

    Mas, não seria subordinada porque  não tem conjunção integrante, é isso??

     

     

  • nao conta, isso é oracao principal e nao coordenada

     

  • Programas de TV ensinam a comer bem - Oração Principal - (pra que??) /...para manter o corpo magro e saudável --> Sub. Final

     

  • Programas de TV ensinam a comer bem (oração principal) para manter o corpo magro e saudável (oração subordinada adverbial final), livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade (oração coordenada)

    GAB. B

    Onde quer que haja uma oração subordinada, haverá necessariamente uma oração principal.  A oração subordinada não é independente, pois desempenha uma função sintática em relação à oração principal. 

  • "Programas de TV ensinam  a comer bem"  

    ...a comer bem .. não é oração subordinada objetiva direta?

  • para manter o corpo magro e saudável - oração subordinada adjetiva adverbial -- final. 

     

     

    livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade - É coordenada porque independe da oração principal para fazer sentido. Nesse caso, assindéticas -- sem preposição, separada por vírgula. 

     

  • Resposta não tá na ordem....sacanagem

  • Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade.

    Programas de TV ensinam a comer bem= Oração principal 

    para manter o corpo magro e saudável= Oração Subordinada Adverbial Final 

    livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade= Oração coordenada assindética 

  • Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade.

    Programas de TV ensinam a comer bem= Oração principal 

    para manter o corpo magro e saudável= Oração Subordinada Adverbial Final 

    livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade= Oração coordenada assindética 

  • Tomate cru.

  • Programas de TV ensinam a comer bem= ORAÇÃO PRINCIPAL

    para manter o corpo magro e saudável, = ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL

    /livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade= ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA

  • Meu Deus do céu, o pessoal faz o mesmo comentário 3808080 Vzs

  • Atentem-se que a oração subordinada final está reduzida!

  • Gabarito B.

    Há a explicação da questão a partir de 01:30:47

    https://www.youtube.com/watch?v=qVhkciTv8XM&t=5700s

    Português - FGV - Décio Terror

  • Alguém????

    1 duvida: a oração que dizem ser a principal, ela é coordenada?

    2 duvida:  Cada verbo (ensinam , comer, manter e oferecem) corresponde a uma oração , certo? mas todos dizem que só existem três orações quando temos 4 verbos. por quê?

     

  • b)

  • Gabarito B

    Programas de TV ensinam a comer bem (oração principal e é coordenada assindética) / para manter o corpo magro e saudável (oração subordinada adverbial final) /, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade (oração coordenada assindética)

  • DÚVIDA::::::

    Compartilho da dúvida da colega Patrícia. Disse ela:

    "Cada verbo (ensinam , comer, manter e oferecem) corresponde a uma oração , certo? mas todos dizem que só existem três orações quando temos 4 verbos. por quê?"

    Ou seja, não compreendo a razão pela qual o verbo "ensinar" não deve ser considerado uma oração subordinada. Mesmo o professor Alexandre Soares não contou esse verbo como gerador de uma oração...

    Quem puder esclarecer, agradeço.

    P.S.: No vídeo indicado pela colega Kamila ("Há a explicação da questão a partir de 01:30:47 https://www.youtube.com/watch?v=qVhkciTv8XM&t=5700s Português - FGV - Décio Terror") o professor Décio Terror considera que o verbo "ensinar" constitui uma nova oração subordinada.

  • Ensinar a comer: não é locução verbal. Ensinar não é verbo auxiliar. (A COMER=o s s objetiva indireta reduzida do infinitivo)

  • B. o período apresenta orações do tipo coordenado e subordinado; correta

    Programas de TV ensinam a comer bem (or. princ.) para manter o corpo magro e saudável (or. subord. adverbial final), livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade (or. coordenada).

  • Uma dúvida: porque a primeira oração " Programas de TV ensinam a comer bem" não pode ser considerada oração coordenada?

  • ORAÇÕES DO TIPO "COORDENADO"

    A CONCORDÂNCIA FICOU PERFEITA!

  • GABARITO LETRA B

    Lembrando que a oração Principal pode ser coordenada também

    O meu amigo comeu quando estava aqui, mas foi embora depois''

  • Errei, mas resolvi que iria entender.

    Depois da muita análise (inclusive dos professores que fizeram análises distintas):

    1 - Programas de TV ensinam a comer bem

    *programas de TV ensinam (oração principal/coord.) + a comer bem (oração subord. subst. obj. direta preposicionada); ou

    *programas de TV ensinam a comer bem (locução verbal - Oração principal - a oração principal se faz presente quanto temos uma subordinada (subsequente) deve se ligar a principal).

    2 - para manter o corpo magro e saudável

    *oração subordinada (a oração principal) adverbial final - sentido de finalidade (para que, a fim de que)

    3- livros oferecem cardápios de pululações com alto índice de longevidade

    *oração coordenada assindética (lembrando que o conjunção coord. aditiva (e) está "elíptica")

    Então podemos ter:

    1) Quatro orações (oração principal/coord. - ensinam; oração subord. - comer; oração subord. - manter; oração coord. - oferecem) - sendo a maioria subordinada; ou

    2) Três orações (oração principal - ensinam a comer bem; oração subord. - manter; oração coord. - oferecem) - sendo a maioria subordinada;

    Em ambos entendimentos só cabe a alternativa B como resposta!

  • “Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade”.

    Para alguém obter o resultado Comer bem para Manter o corpo magro e saudável ela necessitará Aprender com quem Ensina, neste caso, os Programas de TV.

    As orações Comer bem e Manter o corpo estão coordenadas entre si e subordinadas à oração principal que é Programas de TV.

    Logo, podemos perceber que há orações coordenadas e subordinadas. Nisso já eliminamos algumas alternativas. Tais como C e D. Concluímos também que Comer, Manter e Ensinar são TRÊS verbos de orações. O que nos permite eliminar a alternativa A.

    Sobra a B e E.

    Letra E só consigo visualizar duas coordenadas e duas subordinadas.

    Então por exclusão fui de B.

  • O período é composto por duas orações sim.

  • Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável (Oração subordinada adverbial final);  livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade. (oração coordenada)

  • "ENSINAM A COMER" - 1 ou duas orações?

  •  "livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade (oração coordenada)”.

    é coordenada assindética ou sindética?

    se sindética, não consegui localizar a conjunção de oração coordenada. Pensei que fosse oração subordinada substantiva objetiva indireta por causa do "com".

  • Gente,o verbo ensinar é bitransitivo,logo "a comer bem" é objeto indireto oracional de "ensinar".

    Programas de tv ensinam:oração orincipal

    A comer bem:oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo(objeto indireto oracional).

    Para manter o corpo saudável:oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo

    Livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade:oração coordenada assindética(sem síndeto/conjunção coordenativa)

    Espero ter ajudado!

  • PERIODO É COMPOSTO POR 3 ORAÇÕES

    QUE SÃO POR ORAÇÕES SUBORDINADA E COODERNADAS !

    PMCE 2021

  • Vírgula orações coordenadas. 

    - As orações coordenadas assindéticas são separadas entre si por meio da vírgula. Exemplo:

    • O garoto chegou, guardou seus objetos, debruçou sobre a mesa sem nada dizer.

    - As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas. Exemplos:

    • Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente. (Adversativa)
    • Carlos ora aparentava calmo, ora agitado. (Alternativa)
    • Não obtive um bom resultado, pois não me esforcei para tal. (Explicativa)
    •  Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa. (Conclusiva)

    Dica: Memorize SINdética = SIM, tem conjunção!

    Observações dignas de nota: 

    - Há somente dois casos em que as aditivas são constituídas pela vírgula, vejamo-los:

    Quando possuírem sujeitos diferentes. Exemplo:

    • Os alunos não se mostraram interessados, e o professor não fez questão de incentivá-los.

    Quando o conectivo “e” se apresentar várias vezes repetido, configurando, portanto, uma figura de linguagem ora denominada de polissíndeto. Exemplo:

    • Os garotos estudaram, e demonstraram seus conhecimentos, e sagraram-se vencedores nas Olimpíadas de Matemática.

    As orações subordinativas subdividem-se em integrantes, adverbiais e pronomes relativos

    1. Integrantes - Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal, Introduzem orações que equivalem a substantivos, ou seja, as orações subordinadas substantivas. São elas: "que" e "se"

    2. Adverbiais - indicam que a oração subordinada exerce a função de adjunto adverbial da principal de acordo com a circunstância que expressam classificam-se em:

    a) causais b) concessivas c) condicionais d) conformativas e) finais f) proporcionais g) temporais h) comparativas i) consecutivas

    3. Pronomes Relativos São aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    - Nas orações adverbiais, mesmo não sendo de cunho obrigatório, é sempre recomendável utilizar a vírgula para separá-las da oração principal.

    - Contudo, se a oração subordinada vier depois da principal, a vírgula pode ser dispensada. *Nas orações subordinadas reduzidas prevalecem estas mesmas considerações:

  • Alguém me explica por que não pode ser a letra E? Se tem duas coordenadas e uma subordinada

ID
2539654
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“...69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam”.


Temos aqui uma concordância que envolve elementos de porcentagem; a frase abaixo que mostra incorreção nesse tipo de concordância é:

Alternativas
Comentários
  • * Porcentagem

    - O verbo concorda com o sujeito quando esse é um número expresso em porcentagem, sem especificação.
    Ex:  2%  não compareceu à aula.
        90%  não compareceram à aula.

    - Quando o sujeito vem especificado o verbo concorda com esse:
    Ex: 2% dos alunos não compareceram à aula.
         10% do alunado está em dia com as mensalidades.
     

    NO CASO DA QUESTÃO : chegou apenas 3% dos convidados  >> O CORRETO SERIA : APENAS 3% DOS CONVIDADOS CHEGARAM. 

     

    FONTE : http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal.htm

  • Só uma pequena correção ao comentário do colega César Concurseiro:

     

    ''Ex: 2%  não compareceu à aula.'' ---> ''1% não compareceu à aula.'' ou ''2% não compareceram à aula.''

     

     

  • Acho q a Letra A está errada também.Pq a substantivo (turma) e está no singular.

    REGRA: QUANDO O SUJEITO E FORMADO POR UMA EXPRESSÃO QUE INDICA PORCENTAGEM SEGUIDA DE SUBSTANTIVO,O VERBO DEVE CONCONDAR COM O SUBSTANTIVO.

  • Porcentagem

    Quando o sujeito for indicação de uma porcentagem seguida de substantivo, o verbo tende a concordar com o elemento mais próximo, que pode ser o numeral ou o substantivo (especificador).

    (1) 85% dos entrevistados declararam sua insatisfação com o governo.

    (2) Da turma, 30% não vieram à aula.

    (3) 30% da turma não veio à aula.

    (4) 1% da classe recusou-se a colaborar.

    (5) 1% dos alunos recusou-se/ recusaram-se a colaborar. 

  • Acredito que a alternativa A tbm se encontra inadequada,ja que ,nessa situação,o verbo deve desprezar a porcentagem e concordar APENAS com a expressão TURMA..

  • Maycon, na alterntiva "A" o verbo concorda com a porcentagem ou com "turma". Neste caso, concordou com a porcentagem.

  • Sobre a letra "A"  - Não é uma construção comum, mas também é plenamente possível que o verbo concorde com o numeral. 

    Como a proposição "D" está escancaradamente errada, a questão tornou-se fácil.

  • Gabarito D.

    Se a porcentagem for igual ou superior a 2% , então:

    1ª Regra: Se houver algum substantivo no plural depois de porcentagem, então o verbo também irá para o plural. Exemplo: "80% dos trabalhadores resolveram fazer greve". 

    2ª Regra: Se houver algum substantivo no singular depois da porcentagem, então o verbo poderá ficar tanto no plural quanto no singular. Exemplos: "80% do grupo resolveu fazer greve" ou "80% do grupo resolveram fazer greve".

    3ª Regra: Se não houver substantivo após a porcentagem, então o verbo irá para o plural. Exemplo: "80% resolveram fazer greve".

    Entenda essas regras acima: a porcentagem mínima é 2%. Portanto, ela já exige que o verbo fique no plural (porque "2" já é um valor que tem característica de plural). O único caso que o verbo também poderá ficar no singular será quando o substantivo estiver no singular. Pronto: esse é o resumo das três regras.

     


    Agora, se a porcentagem for abaixo de 2%, então o verbo ficará no singular (mesmo tendo substantivo no plural). Exemplos:

    1,9% dos trabalhadores resolveu fazer greve
    0,1% dos trabalhadores resolveu fazer greve

     

     

    http://www.blogdogramaticando.com/2014/05/concordancia-com-porcentagem.html

  • Boas explicações, nunca são demais:

     

    4) Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.


    Exemplos:
    25% do orçamento do país DEVE destinar-se à Educação. (DEVER)
    85% dos entrevistados não APROVARAM a administração do prefeito. (APROVAR)
    1% do eleitorado ACEITA a mudança. (ACEITA)
    1% dos alunos FALTARAM à prova. (FALTAR)

     

    Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número. Veja:
    25% QUEREM a mudança. (QUERER)
    1% CONHECE o assunto. (CONHECER)

     

    At.te, CW.

    JOHNSTON ALBURQUERQUE. Português com John. https://www.instagram.com/portuguescomjohn/

  • 4) Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.

    Se fossse seguir essa regra, a letra A da questão estaria errada

     a) 5% da turma vieram ao show

     

  • Sujeito formado de número percentual ou fracionário. 

    O verbo concorda com o numerador ou com o número inteiro (o numero antes da virgua da pocentagem) mas também pode concordar com o especificador dele. Se o numeral vier precedido de artigo, ou algum determinante, o verbo concordará apenas com o numeral, exemplo: 

    - Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabe o que é viver bem. (verbo concordando com o numerador)
    - Apenas 1/3 das pessoas do  mundo sabem  o que é viver bem. (verbo concordando com o especificador "pessoas") 
    - Apenas 30% do povo sabem o que é viver bem. (verbo concordano com o número inteiro) 
    - Apenas 30% do povo sabe o que é viver bem. (verbo concordando com o especificador dele) 
    Os 30% da população não sabem  o que é viver bem (nesse caso, como o numeral está precedido de determinantes, obrigatoriamente o verbo concordará apenas com o numeral) Vamos à questão: 
     

    a) 5% da turma vieram ao show; CORRETO! verbo concordando com o numero inteiro. 5% da turma veio ao show tb estaria correto. 

    b) 89% dos brasileiros mostram alimentação pouco saudável; CORRETO! Mesmo exemplo da alternativa A

    c) 1% dos entrevistados demonstraram fraqueza;  CORRETO! Verbo concordando com o especificador dele "entrevistados"

    d) chegou apenas 3% dos convidados; ERRADO! Numero precedido de determinante, verbo obrigatoriamente concorda com o numero inteiro. O correto seria: Chegaram apenas 3% dos convidados

    e) compareceram 23% dos artistas. CORRETO! Mesmo exemplo das alternativas A e B, verbo concordando com número inteiro da porcentagem. Esse caso é interessantes pois mesmo se ele concordasse com o especificador, a forma do verbo permaneceria a mesma. 

  • DICA RESUMIDA:

    1- porcentagem + substantivo no plural= verbo no plural

    2- porcentagem +substantivo no singular= verbo singular ou plural ( tendo em vista que o verbo concordará com o numeral e também com o subtantivo no singular)

    3- porcentagem sem substantivo nenhum= verbo no plural

     

    AGORA  REGRINHA ESCRITA sem RESUMINHO:

    Se a porcentagem for igual ou superior a 2% , então:

    1ª Regra: Se houver algum substantivo no plural depois de porcentagem, então o verbo também irá para o plural. Exemplo: "80% dos trabalhadores resolveram fazer greve". 

    2ª Regra: Se houver algum substantivo no singular depois da porcentagem, então o verbo poderá ficar tanto no plural quanto no singular. Exemplos: "80% do grupo resolveu fazer greve" ou "80% do grupo resolveram fazer greve".

    3ª Regra: Se não houver substantivo após a porcentagem, então o verbo irá para o plural. Exemplo: "80% resolveram fazer greve".

    Entenda essas regras acima: a porcentagem mínima é 2%. Portanto, ela já exige que o verbo fique no plural (porque "2" já é um valor que tem característica de plural). O único caso que o verbo também poderá ficar no singular será quando o substantivo estiver no singular. Pronto: esse é o resumo das três regras.

  • Resumo da obra:

    Gabarito D

     

     A) (5% )   (da turma)  =  vieram ao show; CORRETO

       Plural  +    Singular   =  Admite-se verbo tanto no singular quanto no plural.  

     

     B) (89% )   (dos brasileiros) = mostram alimentação pouco saudável; CORRETO

       Plural  +    Plural   =  Admite-se verbo no plural.

     

     C) (1%)      (dos entrevistados)  =   demonstraram fraqueza; CORRETO

    Singular  +    Plural   =  Admite-se verbo tanto no singular quanto no plural.

     

     D) chegou apenas  =  (3%)     (dos convidados);  INCORRETO

                                            Plural   +    Plural   =  Admite-se verbo no plural.

     

     E) compareceram   =  (23%)     (dos artistas).  CORRETO

    Plural   +    Plural   =  Admite-se verbo no plural.

     

    utilize como base;

    plural = 2% ou superior

    Singular = 1%

     

    Bons estudos.

  • CHEGARAM APENAS 3% DOS CONVIDADOS

    GABARITO:D

  • Quando falamos em concordância que envolve elementos de porcentagem devemos ter em mente que o verbo concordará com a expressão que vem após o número percentual, essa é a regra mais aceita porém, pode ser feita a concordância com o número percentual. PERCEBE-SE QUE NA QUESTÃO A CONCORDÂNCIA É FEITA COM O TERMO QUE VEM APÓS O NÚMERO PERCENTUAL. 

     

    Sendo assim, GABARITO: LETRA D. 

  • A letra A: é uma silepse de numero, por isso está no plural. 

  • O termo "a turma" denota "várias pessoas"... cai como um patinho, mesmo a D sendo tão fácil de identificar o erro. kkkkkkkk Just keeping going...

  • A FGV adota como metodologia que a concordância pode ser feita das duas maneiras: com a % ou com o nome.

    No caso da questão a única alternativa em que essa concordância não se da nem com a % nem com o nome é a letra D.

  • O VERBO OBRIGATORIAMENTE DEVERIA ESTAR NO PLURAL.. SEJA CONCORDANDO COM A PORCENTAGEM, SEJA CONCORDANDO COM O ESPECIFICADOR( CONVIDADOS)

  • Do 0 ao 1/99 é singular, do 2 em diante é plural.

    Dica do professor Elias Santana do Gran Curso Online.

  • Gabarito D

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 31:18

    https://www.youtube.com/watch?v=gN09b7YNRQo&t=685s

    fonte: Língua Portuguesa - Prof. Yara Coeli - Loja do Concurseiro

  • Gabarito: d)

    A concordância será com o numeral, caso não tenha especificador. Ex.: 1% votou / 50% votaram. Entretanto, quando há especificador, a concordância deverá ser feita com ele. Ex.: 50% da população votou / 50% das pessoas votaram.

  • Em se tratando de percentagem, ou se concorda com o númeral, ou se concorda com a expressão preposicionada.

    Ex.: Dois por cento da turma saiu/saíram.

    Professor Alexandre Soares. Vídeo disponível no Youtube.

  • O verbo concorda com o NÚMERO da % OU com a palavra que o número faz referência.

    5% da turma vieram / veio ao show.

    1% da turma veio ao show

    5% vieram ao show

    1% veio ao show

    Gab.: D

  • ALTERNATIVA A – CERTA – A forma verbal “vieram”, no plural, concorda com o numeral percentual 5%. Também estaria correta a concordância com “turma”, resultando na forma singular “veio”.

    ALTERNATIVA B – CERTA – Deve-se empregar a forma plural “mostram”, seja para concordar com o numeral percentual “89%”, seja para concordar com “brasileiros”.

    ALTERNATIVA C – CERTA -  A forma verbal “demonstraram”, no plural, concorda com “entrevistados”. Também estaria correta a concordância com o numeral percentual “1%”, resultando na forma singular “demonstrou”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA -  Deve-se empregar a forma plural “chegaram”, seja para concordar com o numeral percentual “3%”, seja para concordar com “convidados”.

    ALTERNATIVA E – CERTA - Deve-se empregar a forma plural “compareceram”, seja para concordar com o numeral percentual “23%”, seja para concordar com “artistas”.

    Resposta: D

  • Expressão que indica porcentagem mais substantivo:

    SEM modificador da porcentagem: facultativamente o verbo pode concordar com o substantivo ou com o número referente à porcentagem.

    Ex: 30% do orçamento da empresa deve (ou devem) destinar-se à Educação.

    1% dos alunos faltaram (ou faltou) à prova.

    COM modificador da porcentagem o verbo concorda com o modificador que pode ser pronome demonstrativo, possessivo ou artigo.

    Ex: Os 10% da classe estudam muito.

    Este 1% dos alunos estuda mais.

    Expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo = verbo concorda com número: 40% precisam de mudança.

    Fonte: Duda Nogueira - Língua Portuguesa.

  • Concordância verbal + porcentagem:

    => Verbo concorda com o número (noção de quantidade); ou

    => Verbo concorda com o complemento.

    Exemplo:

    => 1,3% dos concurseiros erraram a questão.

    => 32% da população caíram na real.

    GABARITO: LETRA D

  • Letra: D CHEGARAM, não CHEGOU. Rumo à APMBB!
  • Complemento...

    A partir dos 2% - Plural

    2% vieram ao evento.

    Quando tiver determinante, poderá concordar com ele.

    2% da turma faltou ao evento.

    2% da turma Faltaram ao evento.

    Bons estudos!


ID
2539657
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde”.


A substituição proposta no segmento do texto 1 acima que está perfeitamente adequada em termos de correção e de manutenção do sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver, a alternativa E estaria errada.

     

    Conjuntação Integrante ou pronome relativo são casos de próclise. Portanto, estaria incorreto a substituição.

     

     

  • Aline Nakata, com a sua proposta de gabarito, a resposta seria essa:

    comunicações midiáticas, devidamente apoiados (não iria concordar com o termo) por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde”.

  • Alguém saberia explicar o erro da alternativa (d)? 

    Concordo com Aline Nakata, acredito que a alternativa (e) está errada pois a conjunção integrante QUE é atrativa do pronome oblíquo átono, devendo, dessa forma, a reescrita ser: “Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que se alimentar é uma questão de saúde”.

    Corrigam-me se eu estiver errada! :)

  • No caso da alternativa E, a colocação pronominal pode ser próclise ou ênclise, pois "alimentar" está no infinitivo.

  • Não tem coisa pior na vida ...do que vc errar por falta de atenção! Coisa chata!

  • Uma hora a banca trata ''alimetação'' como substantivo, outra hora trata como verbo. dificil responder questão que nem a banca sabe se decidir direito. 

  • Palavra atrativa + verbo no infinitivo = Colocação facultativa, fiquem atentos! 

     

  • Alguém saberia explicar o erro da alternativa (d)?

  • QUAL SERIA O ERRO DA d?

  • Não entendo que a letra E mantenha o mesmo sentido do texto. Ao dizer que alimentação é uma questão de saúde, não se está falando do ato de se alimentar. Entendo que seja alimentação no sentido de uma "boa" alimentação. Enfim... FGV é que manda.

  • Cheguei a esta mesma conclusão,Juliana Moreira,quando resolvi essa questão. De fato,ocorre uma alteração no sentido da palavra  ALIMENTAÇÃO,mas a questão pede a alternativa que mantem o seu sentido original.

  • Nem dominava bastante o assunto, mas o enunciado da questão seguinte tem "reescrever-se". Pensei: Ambos VTD se aceita no enunciado aceita na alternativa.

     E foi na caçapa espero chegar a essas conclusões fundamentadas, vulgo chute certeiro, no dia da prova da CMS. 

  • Desde quando alimentar e alimentação é a mesma coisa? Ainda mais no contexto do texto. Eu posso me alimentar (comer) e ter uma má alimentação (qualidade da forma que me alimento).

  • Alguém pode me dizer qual o erro da letra d? 

  • Acredito que o erro da "d" está no fato de que ao mudar "alimentação" de lugar ela deixa de ser sujeito e passa a ser complemento nominal. Quando há mudança de classe há mudança de sentido, segundo a professora Adriana Figueiredo.

  • pra mim a "E" está errada, 

    alimentar-se = comer ou seja ato de comer.

    alimentação = comida/ alimento

    É só o que eu acho....

     

  • Letra D - “alimentação é uma questão de saúde” poderia ser reescrita “uma questão de saúde é a alimentação”;

     

    Errada: Sentidos muito parecidos, entretanto com um traço distintivo. A frase original informa que o ato de alimentar-se é questão de saúde, não entrando no mérito se existem outros elementos que poderiam ser também questão de saúde. Ou seja, pode haver (como pode não haver) outros elementos que seriam questão de saúde. Na proposta de reescrita, há a sugestão da existência de vários elementos que seriam questão de saúde, e que a alimentação seria apenas UM desses elementos.

    prof: Rosenthal

     

    Denomina-se alimentação ao processo de ingestão de alimentos a fim de proporcionar os nutrientes necessários para o desenvolvimento do organismo.

    ... Via conceitos.com: https://conceitos.com/alimentacao/

     

  • A letra "e" na minha interpretação mudou o sentido da frase original.

    "Alimentação é uma questão de saúde" - dá o sentido de seleção de alimentos, alguns sendo saudáveis, outros não.

    "Alimentar-se é uma questão de saúde" - dá o sentido de quantidade de alimentação, sendo a falta de alimentação algo não saudável.

  • Damiao Wellington explica bem o erro da questão "d"!!! Obrigada colega!!!

  • Damiao Wellington, excelente colocação

  • Letra D - “alimentação é uma questão de saúde” poderia ser reescrita “uma questão de saúde é a alimentação”;

    Na primeira oração trata-se da palavra " alimentação" - sujeito. Trata-se do significado da palavra alimentação. O que é alimentação?

    Já na reescrita: "uma questão de saúde" - sujeito, e seu significado seria, entre outros, alimentação. O que é uma questão de saúde?

  • questão sem gabarito 

  • QUESTÃO CORRETA...

  • No meu ponto de vista, a questão não tem alternativa correta, pois até onde sei ( sobre a letra E ) a presença de partículas atrativas prevalace sobre as demais regras, logo o fato de haver um verbo no infinitivo não coloca a questão como correta.

  • pq a D está errada?

    vamos lá trocar algumas palavras:

    A alimentação é uma questão de saúde = a alimentação é um problema.

    quem é o problema? quem é a questáo? "a alimentação", poís ela é.

    uma questão de saúde é a alimentação = um problema de saúde:

    de quem é o problema ou a questáo agora? "da saúde". Sendo assim, letra "D", não podia ser.

    Fui.

  • Alberto Naka viajou legal haha. "alimentação = comida/ alimento"

    Alimentação é o ato de alimentar-se.

    Ex.:

    "De agora em diante, vou ter uma alimentação saudável.",

    Seria o mesmo que dizer: "De agora em diante, vou me alimentar bem."

    Essa questão é bem fácil quando você analisa a letra E).

    A dúvida realmente fica na letra D), mas pensei exatamente da forma como o Jeová, só que eu troquei "alimentação é uma questão de saúde" por "alimentação é importante para saúde".

    Dessa forma fica muito fácil de perceber o erro (DE SENTIDO) da D).

  • d) o artigo é um determinante de uma alimentação específica e não é isso que o texto diz, pois ele apresenta como algo generico

  • Pensei exatamente igual ALBERTO e JULIANA. para mim o sentimento de alimentação e alimentar-se é diferente.

  • Isso... e dane-se a conjunção integrante. Parabens FGV e explicação do professor, por fingirem que não existe regras de colocação pronominal.

  • as questões de Direito da FGV são relativamente tranquilas, mas a parte de português.. SOCORRO.

    fiquei em dúvida entre a D e E, só acertei pq pensei ''qual é a mais improvável?'' letra E, então marquei....

    Gab.: letra E

  • Loucura, loucura, loucura...

  • Então quer dizer que o sentido da letra E não muda o sentido da frase kkkkkkk ta de sacanagem né

  • Ao meu ver, a E está errada pois tem o QUE, o qual é atrativo. Alguém poderia explicar-me o motivo pelo qual da letra D estar incorreta?

  • Palhaçada

  • Próclise ou ênclise: Infinitivo não flexionado precedido de “palavras atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”.

    – Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era não incomodá-lo.

    – Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não o contrariar.

    – Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.

    Fonte: Gramática - Fernando Pestana

  • FACULTA-SE o uso da ênclise ou próclise de:

    Verbos no infinitivo; (Cespe pensa diferente)

    Quando tenho sujeito explícito.

  • Como a questão pede o sentido, não dava só pra ficar nesse papo de próclise, ênclise...

    Alimentação é uma questão de saúde é deiferente de alimentar-se é uma questão de saúde

    Na primeira, tem o sentido da forma de alimentação, aquilo que se come.

    Na segunda, pode ser lido como alimentar-se independente da forma, ou seja, alimentar-se ou não.

  • Interpretei o " alimentar-se" como ingerir comida( seja 1, 2, 3... refeições).

    Alimentação envolver qualquer tipo de refeição e quantas forem.

    O que dá a entender é o seguinte: alimentar-se: comer pelo menos algo é importante.

    Já alimentação, como está descrito, envolveria não só comer alguma coisa, mas sim uma que seja saudável.

  • A letra "E" está clara a perda do sentindo com a substituição, vejam:

    "alimentação saudável", de uma forma geral, é uma questão de saúde.

     “alimentar-se" - É uma questão de sobrevivência, necessidade, é o ato - não quer dizer que todas as formas serão saudáveis.

    Um dia ainda largo a mão disso!

  • E. “alimentação é uma questão de saúde” pode ser substituído por “alimentar-se é uma questão de saúde”. correta

  • Senhor, me ajude a passar logo na prova pra eu sair dessa vida!!!

    Amém!!!

  • Professor Alexandre explica tão bem que faz a banca parecer menos complicada!

  • Homi,, sei lá...... vot, trem esquisito. nam

  • Alexandre Soares é brabo.

ID
2539660
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“...porque ocorre com regularidade e de modo informal”; a maneira mais adequada de reescrever-se esse segmento do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (d)

     

    Quando se empregam sucessivamente dois ou mais advérbios terminados em –mente, só no último é que a terminação aparece.

  • Acertei essa unicamente por lembrar da estranheza que tive em 2001 ao ler algum recém-lançado Harry Potter e notar a presença constante desse recurso.

     

    #MomentoNostalgia

    At.te, CW.

  • Obrigada pela dica Diego Pietro!

  • Erro da B ??

  • Quando se empregam sucessivamente dois ou mais advérbios terminados em –mentesó no último é que a terminação aparece:

    Exemplo:

    João apresentou-se pobre, triste humildemente, por causa do que tinha acontecido.

    Gabarito: D

  • Também gostaria de saber qual é o erro da alternativa B.

  • Eu eliminei a B porque ela não manteve o paralelismo e, embora eu não saiba se isso chega a ser um erro, a questão pede a maneira mais adequada.

  • Acredito, Iury que a letra B não seria informalidade e sim informalmente. De qualquer forma se estivesse escrito informalmente não poderia ser a alternativa correta porque anterior a essa palavra ja tava escrito regularmente. E empregados dois adverbios terminados em mente, só o último que a terminação aparece.

  • Me corrigam se estiver errado.

    Creio que trata-se de uma questão buscando o conhecimento sobre paralelismo sintático.

       ERRADA a) regularmente e uniformemente. O correto seria, regular e uniformementeComo citado anteriormente pelos colegas, Quando se empregam sucessivamente dois ou mais advérbios terminados em  mentesó no último é que a terminação aparece. 

       Na alternativa B, acredito que o erro estja na preposição com, pois deveria estar presente nas duas palavaras, e não somente em uma, ou até em nenhuma.

       Na letra C, uniforme diferente de informal.

     

    Mais entendimento menos decoreba!

     

  • Eu tô amando errar, kkkk

  • Galera a letra B não respeita o paralelismo sintático. Por isso está errada.



  • AS VEZES A FGV AINDA É BOA COM O CANDIDATO... VEJA Q A ÚNICA ALTERNATIVA QUE SÓ HÁ UM ADVÉRBIO TERMINADO EM (MENTE) É A LETRA D....

    OU SEJA REALMETE N PODE TER DOIS ADVÉRBIOS TERMINADO EM MENTE ... FICA A DICA ESSA EU LEVO OBRIGADO COLEGAS...

  • Mediante um dado enunciado linguístico, no qual dois ou mais advérbios terminados em “-mente” modificam a mesma palavra, há um recurso o qual visa tornar o discurso mais elegante, claro e conciso, demarcado pelo procedimento de juntarmos o sufixo “mente” somente ao último deles. Assim podemos constatar por meio do exemplo que segue: Educada e carinhosamente recebia todos os convidados que ali chegavam.

    * No caso de haver a intenção de realçar as circunstâncias expressas pelos advérbios, torna-se necessário omitir a conjunção e acrescentar o referido sufixo a cada um deles. É o que podemos atestar em enunciados como este apresentado abaixo:

    Dinamicamente, profissionalmente, ela executava as funções que lhe eram atribuídas dia a dia.

  • "Em função de" é diferente de "por causa de" ou "porque", mas vamos em frente...

  • Questão nivel hard.

  • Geralmente, a reescritura de frases tem o objetivo de deixá-la mais coesa. Por isso concordo com o gabarito ser a letra D.

  • D. em função de ocorrer regular e informalmente; correta

  • Vot, um monte de explicações, cópia e colada.

    O que se passa na cabeça de uma pessoa pegar um comentário de um colega e publicar como se fosse seu. vot, DEUS é mais.

  • a maneira mais adequada e do jeito que eu quiser!

  • Mel na chupeta !

    PCERJ

  • essa parada de reescrever é muito chato, pqp

ID
2539663
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão


Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.

Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.

[....]

O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

As duas palavras do texto 1 que são acentuadas graficamente em função da mesma regra são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    a) Ci-en-tí-fi-ca (proparoxítona) ---- Re-ú-ne (Hiato)

     

    b) Sa-ú-de (Hiato) ---- Há-bi-to (Proparoxítona)

     

    c) Sau-dá-vel (Paroxítona term em L) ---- Ín-di-ce (Proparoxítona)

     

    d) Car-dí-a-co (Proparoxítona) ---- Se-rá (Oxítiona term em A)

     

    e) Fa-mí-li-a (Proparoxítona) ---- Car-dá-pi-os (Proparoxítona)

     

    Bons estudos, galeraaaaaaaaaa!!!

     

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescente!

    *Mas também podem ser consideradas proparoxítonas aparente.

     

     

  • Achei que a separação silábica correta era FA-MÍ-LIAS e CAR-DÁ-PIOS

    corrijam-me, por favor!

  • Regra dessa acentuação: Paroxítonas terminadas em ditongo crescente!

  • Gabarito: Letra E


    Paroxítona terminada em ditongo.


    Fa - mí - lia / Car - dá - pio


    Bons Estudos!!

  • Eu li:

    fa-mí-lia (paroxítona terminada em ditongo)

    Car-dá-pios (paroxítona terminada em ditongo)


    Ou ambas na regra infame da proparoxítona eventual, tanto faz.

  • A regra é a seguintes:


    Os encontros vocálicos terminais, também chamados de postônicos (“ea”, “eo”, “ia”, “ie”, “io”, “oa”, “ua”, “ue”, “uo”), são considerados ditongos crescentes (“his-tó-ria”, “cá-rie”, “ar-má-rio”, “fa-mí-lia”, “car-dá-pios”), mas também há possibilidade em última instância, de serem entendidos como hiato. Assim tais palavras resultariam em proparoxítonas aparentes, ou proparoxítonas esdrúxulas: “his-tó-ri-a”, “cá-ri-e”, “fa-mí-li-a”, “car-dá-pi-os”.


    Mas tome cuidado! Esta é apenas uma possibilidade! Só isso!


    Gabarito (E).

  • GABARITO: LETRA E

  • Gabarito letra E

    FA-MÍ-LI-A

    -> Use o macete da vibração. Pronuncie a palavra "Família" e veja quantas vezes a sua mão, colocada próxima a sua garganta, treme.

  • Fa-mí-lia.....paroxitona.terminada em a
  • Proparoxítona relativa, acidental ou eventual.

    Os ditongo não são separados, mas quando são crescentes com finais IA, IE, IO, UA, UE,UO, EA, EO e OA classificam- -se quer ditongos quer hiatos, pois ambas as emissões existem na língua portuguesa ( NGB).

    Alguns casos: his-tó-ri-a ( proparoxítona acidental / hiato)

    his-tó-ria ( paroxítona / ditongo crescente)

    ci-ên-ci-as ( proparoxítona acidental / hiato)

    ci- ên- cias ( paroxitona / ditongo crescente)

    fa-mí-li-a ( proparoxítona acidental / hiato)

    fa-mi-lia ( paroxítona/ ditongo crescente)

    car-dá-pi-o ( proparoxítona acidental / hiato)

    car-dá-pio ( paroxítona / ditongo crescente)

  • Gabarito (E).

    família e cardíacos são acentuados pela mesma regra.

  • (a) Científicas / reúne -

    Ci-en--fi-cas - regra das proparoxítonas, onde todas as proparoxítonas, são acentuadas.

    Re-ú-ne - regra do hiato, onde a segunda vogal ( i ou u), será sempre acentuada

    (b) Saúde / Hábito -

    Sa-ú-de - regra do hiato, onde a segunda vogal ( i ou u), será sempre acentuada

    -bi-to - regra das proparoxítonas, onde todas as proparoxítonas, são acentuadas.

    (c) Saudável / indice -

    Sau--vel - regra das paroxítonas não terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens), e para essas terminações, não exige-se o acento.

    Ín-di-ce - regra das proparoxítonas, onde todas as proparoxítonas, são acentuadas.

    (d) Cardíacos / será -

    Car--a-cos - regra das proparoxítonas, onde todas as proparoxítonas, são acentuadas.

    Se-- regra das oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens). E para essas terminações, exige-se o acento.

    (e) Família / Cardápios -

    Fa--lia - regra das paroxítonas terminadas em ditongo.

    Car--pios - regra das paroxítonas terminadas em ditongo.

    Gabarito - letra E.

    OBS:

    Todas as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens), serão sempre acentuadas. Ex.: Pará, Pajé, Cipó, Além. Para as outras terminações, não se acentua.

    Regra das paroxitonas:

    Todas as paroxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens), Não colocar acento. Ex.: Mesa, parede, sala, quadro, etc. Para as outras terminações, acentua-se.

    As paroxítonas terminadas em ditongo, serão sempre acentuadas. Ex.: Cárie, Armário, Necessária, etc.

    Todas as proparoxítonas serão sempre acentuadas.

    Algumas regras especiais:

    Monossílabos tônicos terminados em A,E,O, sempre serão acentuados. Ex,: Chá, Fé, Pó, Só, etc.

    Hiatos, quando a segunda vogal for I ou U, serão acentuados. Ex.: País, Saúde

    Espero ter ajudado um pouco:

    Fonte: Professor Elias Santana.

  • família / cardápios ----> regra das paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Letra A - ERRADA – A palavra “científica” é acentuada por ser proparoxítona. Já “reúne”, pela regra do hiato.

    Letra B - ERRADA – A palavra “saúde” é acentuada pela regra do hiato. Já “hábito”, por ser proparoxítona.

    Letra C - ERRADA – A palavra “saudável” é acentuada por ser paroxítona terminada em “L” (lembre-se da regra do RouXiNoL). Já “índice”, por ser proparoxítona.

    Letra D - ERRADA – A palavra “cardíacos” é acentuada por ser proparoxítona (a separação silábica é “car – dí – a - co”). Já “será”, devido à regra das oxítonas terminadas em “A(S)”, “E(S)”, “O(S)”.

    Letra E - CERTA – As palavras “família” e “cardápios” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo (“fa – mí – lia” e “car – dá – pios”).

  • E

  • Olha se é a mesma sílaba que tá acentuada nas duas palavras que dá certo!

    FA--LIAS e CAR--PIOS

    Nesse caso não faz diferença, vai ser a segunda de qualquer jeito, mas vale ressaltar que se conta de traz pra frente.

    #FéNaMissãoQueTuaHoraTáChegando !

  • GABARITO: LETRA E

     

    a) Ci-en-tí-fi-ca (proparoxítona) ---- Re-ú-ne (Hiato)

     

    b) Sa-ú-de (Hiato) ---- Há-bi-to (Proparoxítona)

     

    c) Sau-dá-vel (Paroxítona terminada em L) ---- Ín-di-ce (Proparoxítona)

     

    d) Car-dí-a-co (Proparoxítona) ---- Se-rá (Oxítiona term em A)

     

    e) Fa-mí-lia (Paroxítona terminada em ditongo) ---- Car-dá-pios (Paroxítona terminada em ditongo)

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Acertei, mas ôo negócio chato da poha

  • Gabarito: E

    São paroxítona terminada em ditongo.

  • GABARITO: letra E, pois ambas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente (semivogal + vogal)

  • Aleluia !!!! acertar kkkk

  • Oxítonas ↳ Última sílaba tônica.

    Paroxítonas ↳ Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    Rumo à PMCE

  • #ESSA FARDA E MINHA PMCE!!!!!!!!!!

  • Podia ser pela regra da paroxitona eventual, vale lembrar.

    #CONTINUAMOSTENTANDO

  • paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • A FGV E O AMOR PELA PAROXITONA TERMINADA EM DITONGO ORAL.

  • LETRA E- Paroxítonas terminadas em ditongo!

  • Oxítonas ↳ Última sílaba tônica.

    Paroxítonas ↳ Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".


ID
2539678
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um supermercado anunciou: “50% de desconto, somente hoje, pacote de 500 gramas de café por apenas R$ 9,00”.


Nesse supermercado, o preço sem desconto de 1 kg desse mesmo café é:

Alternativas
Comentários
  • Se um pacote de café está com 50% de desconto e vale R$ 9,00 (meio kg), então o valor de 100% é R$ 18,00 (meio kg).

     

    Se meio kg vale R$ 18,00 com desconto de 50%, então o valor de 100% é R$ 36,00 (18X2).

     

    Gabarito LETRA D

     

  • Se foi dado 50% de desconto, isto significa que o pacote foi vendido por metade do seu preço normal. Se 9 reais é a metade do preço normal, então podemos dizer que o preço normal é de 18 reais.

    Sendo 18 reais o preço normal de 500g, o preço normal de 1kg será o dobro disso, ou seja, 36 reais.

  • GABARITO: D

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • NA VERDADE ESSE VALOR É A METADE DA METADE OU SEJA 25 %

     

    VENDEU COM DESCONTO DE 50 % A 9 REAIS OU SEJA, O PREÇO DE 100 % É 18

     

    SE 18 É 500G  -> 1KG 36

  • Que pacote de café caro (risos). 

     

    Questão fácil.

     

     

  • Gaba: D


    tenho até medo da FGV fazendo essas questões fácil assim, refiz os cálculos umas 3x.




  • Caramba, resolvi de cabeça no incio, mas achei que seria pegadinha, então resolvi por 3 formas diferentes, e ainda assim, respondi com frio na barriga. FGV... rrsss

  • Não espere questões deste nível no MPRJ

  • RESOLUÇÃO:

    Se foi dado 50% de desconto, isto significa que o pacote foi vendido por metade do seu preço normal. Se 9 reais é a metade do preço normal, então podemos dizer que o preço normal é de 18 reais.

    Sendo 18 reais o preço normal de 500g, o preço normal de 1kg será o dobro disso, ou seja, 36 reais.

    Resposta: D

  • Mãe thatha, consultas de segunda a sexta-feira.

  • Porque as questões de português dessa banca não vem assim!?

  • 18 * 2 = 36

    Questão de 3ª série.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/j0ffupNqCL4

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Aquela questão que vc responde com medo de tão óbvia '-'

  • 9 = 50%

    18 = 100%

    500kg = 18

    1kg = 36

    tenho que estudar e trabalhar muito para poder tomar um café desses kkkkk

  • Fácil ao ponto de desconfiar...
  • questões algumas são tão óbvias que faz você perde tempo na dúvida...kkkkkkkkkk

ID
2539684
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em certo reservatório, 2/3 do volume de água correspondem a 120 litros.


Portanto, 3/2 do volume de água desse mesmo reservatório correspondem a:

Alternativas
Comentários
  • 2/3 ------ 120

     

    3/2 ------  x

     

    2x/3 = 120*3/2

    2x/3 = 180

    2x = 540

    x = 270

     

    Gabarito: Letra A

  • Podemos montar a seguinte regra de três:

    2/3 ———— 120 litros

    3/2 ———— N litros

    N.2/3 = 120 . 3/2

    N.2/3 = 60 . 3

    N.2/3 = 180

    N.2 = 540

    N = 270 litros

  • GABARITO: A

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • Vamos achar o valor inteiro primeiro.

    ​2/3-----------120                    2/3X = 3/3.120

    3/3-------------X                        2/3X =1.120  

                                                    2/3X=120      X=180 litros

     

    o reservatório tem 180 litros, vamos jogar na regra de três, sabendo 2/2 ou 3/3 é o valor inteiro do reservatório, como a banca usou 3/2 , significa que ela usou o 2/2 como valor completo reservatório. 

     

    2/2---------180             2/2X = 180.3/2

    3/2----------X                  X=270

    GAB A

  • Gabarito A

    120/2=60(cada 1/3 tem 60 l. de água);  60(1/3)+120(2/3)=180(volume total de água )

     

    3/2=1,5(um inteiro e + meio) ; 180(um inteiro)+90(meio)=270 litros

  • OBRIGADO A TODOS OS COLEGAS QUE COMENTARAM

    FIZ DO MEU JEITO SIMPLES E COMO TENHO DIFICULDADE RESOLVI AJUDAR QUEM TEM TAMBEM .

    PRIMEIRO PASSO . MONTAR UMA REGRA DE 3

    2/3 ----------------- 120 L

    3/2 ----------------- X

    2/3X = 120/1 * 3/2

    2 PASSO MONTAR NOVAMENTE OUTRA REGRA DE 3

    2/3.X ---------------- 360

    3 ----------------------2

    4X=360 * 3

    4X =1080

    1080/4

    270

    SEI QUE E COMPLICADO MAS NAO DESISTA

  • Veja a questão comentada acessando o link:

    https://www.youtube.com/watch?v=GL2pIj-Eqz4&list=PLxJf0WXqbDubFsDBFB60Cyi2kEyYGXXVP&index=14

    Bons Estudos !!!

  • Sou fã de regra de 3, mas eu acho que nessa questão faz é atrapalhar, então fica a minha contribuição:

    2/3 = 120 litros (Lê-se; duas partes de 3 equivalem a 120)

    ou seja, cada parte equivale a 60, se são 3; o total é 180.

    3/2*180 = 270

  • Podemos montar a seguinte regra de três:

    2/3 ———— 120 litros

    3/2 ————— N litros

    N.2/3 = 120 . 3/2

    N.2/3 = 60 . 3

    N.2/3 = 180

    N.2 = 540

    N = 270 litros

  • Fiz pela regra de 3, ficou grande mas na hora so pensei por esse método.

  • 60 X 3 = 180

    180 / 2 = 90

    90 X 3 = 270

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/fRKGTBLuhBs

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2539687
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Antônio, Bruno e Cícero combinaram de se encontrar, certo dia, na rodoviária de Salvador, vindo de cidades diferentes.


Nesse dia, o ônibus de Antônio chegou às 12h10min, o de Bruno algum tempo depois, e o de Cícero chegou às 14h34min.


Sabe-se que o tempo que Bruno esperou por Cícero é o dobro do tempo que Antônio esperou por Bruno.


O ônibus de Bruno chegou às:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra C

     

    Do 12:10 as 14:34 há 144 minutos.

    Dividindo esse valor por 3, temos 48 minutos em cada parte.

    Chamando as duas partes de A e B, temos que a parte B é o dobro da parte A, segundo o enunciado. Logo, temos a parte A, com 48 minutos, + a parte B, como 96 minutos.

    12:10 + 48 min = 12:58

  • O tempo total entre a chegada de Antônio e a chegada de Cícero é de 144 minutos.

    Sendo T o tempo entre a chegada de Antônio e a de Bruno, sabemos que o tempo entre a chegada de Bruno e a de Cícero é 2T (o dobro). Ou seja,

    T + 2T = 144

    3T = 144

    T = 48 minutos

    Portanto, o ônibus de Bruno chegou 48 minutos após o de Antônio, isto é, às 12h58min.

    Resposta: C (12h58min) 

  • GABARITO: C

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • Veja a questão comentada acessando:

    https://www.youtube.com/watch?v=e_nb1ekIcC8&list=PLxJf0WXqbDubFsDBFB60Cyi2kEyYGXXVP&index=7

    Bons Estudos !!!

  • Eu fiz a questão substituindo os resultados dados nas alternativas, e pra resolver segui o seguinte raciocínio:

    O problema nos diz que diferença do tempo de chegada entre Bruno (B) e Cícero (C) é igual ao dobro da diferença do tempo entre Bruno e Antônio. assim:

    B -> C = 2x A-> B

    substituindo os horários das alternativas (e indo direto para a alternativa correta para ilustrar melhor) teremos:

    c) B chegou 12h58m-> se B chegou 12h58m, a diferença de horário entre A (12h10m) e B (12h58m) é de 48 minutos, e consequentemente a diferença do horário entre C e B é 2x 48min, e portanto 1h36m.

    Para sabermos se a alternativa é verdadeira ou falsa basta somar 1h36m ao horário de chagada de B (12h58m), o resultado deve, obrigatoriamente, ser igual ao horário de chegada de C (14h34m) para que seja verdade.

    12h58m + 01h:36m = 14h34m logo, a alternativa C é verdadeira.

    Esse definitivamente não é o método mais rápido, porém é um método seguro para aqueles que, como eu, não têm tanta afinidade com matemática e RLM.

    Bons Estudos!

  • TESTEI AS ALTERNATIVAS

    COM A LETRA C, ASSIM FICOU:

    Antônio chegou às 12h10 e esperou Bruno por 48min.

    Bruno chegou às 12h58 e esperou Cícero por 1h36. (48 + 48 = 96 min. = 1h36)

    Cícero chegou às 14h34.

  • O tempo total entre a chegada de Antônio e a chegada de Cícero é de 144 minutos.

    Sendo T o tempo entre a chegada de Antônio e a de Bruno, sabemos que o tempo entre a chegada de Bruno e a de Cícero é 2T (o dobro). Ou seja,

    T + 2T = 144

    3T = 144

    T = 48 minutos

    Portanto, o ônibus de Bruno chegou 48 minutos após o de Antônio, isto é, às 12h58min.

    Resposta: C 

  • 12h10m

    -14h34m

    2h24m logo, 60m+60m+24m= 144m

    144m/3=48m

    portanto,

    12h10m+48m=12h58m

  • Primeiro descubra o tempo entre 12h 10m até 14h 34m, para isso subtraia. Caso você ainda não tenha aprendido a somar e subtrair medida de tempo, recomendamos o seguinte link no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=mEB1ySoLdQ0&ab_channel=OCoruj%C3%A3o.

    Não é um conteúdo nosso, porém recomendamos, está muito bem explicado, não é muito didático explicar por leitura.

    O tempo entre ambos é de 2h 24m, que são 144 minutos. Sabendo disso, nós temos que separar em 3 partes, pois uma parte fica para o tempo em que Antônio esperou por Bruno e as outras duas para o tempo que bruno esperou por Cícero. 144 / 3 = 48 minutos.

    Ou seja, Antônio esperou 48 minutos por Bruno, enquanto Bruno esperou 96 minutos (1h 36m) por Cícero.

    Porém a questão quer saber apenas a que horas o ônibus de Bruno chegou, então basta somar 12h 10m + 48m = 12h 58m.

    Gabarito: C

    Siga a melhor página de resolução de questões:

    Instagram: @treinar_questoes

    Facebook: facebook.com/treinar.questoes

    Temos pdf`s comentdos da melhor maneira possível para a sua compreensão!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/mh2SrdSJS8I

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • 12h10+x+2x=14h34

    3x=14h34-12h10

    3x=2h24 convertendo para minutos fica: 2h24 = 144m

    3x=144m

    x=144/3

    x=48m

    48m+12h10=12h58

    gab: C


ID
2539690
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Carlos comprou um pacote de peras. Deu metade das peras para sua mulher, deu duas peras para sua filha e ficou com as outras quatro peras que sobraram.


O número de peras que havia no pacote que Carlos comprou é:

Alternativas
Comentários
  • 2 peras para filha
    4 sobraram e ele ficou

    Logo - 2+4=6 

    Se metade ficou com a mulher, então seriam 12 peras.

  • Seja P o número de peras compradas. Como metade foi para a mulher, sobrou apenas metade, ou seja, P/2. Distribuindo 2 para a filha, sobram P/2 – 2, e esta quantidade corresponde às 4 que sobraram. Isto é,

    P/2 – 2 = 4

    P/2 = 6

    P = 12 peras

    Resposta: C (12)

  • GABARITO: B

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • Vai no sentido inverso da questão.

  • Construir uma expressão numerica= x /2 +2+4=x resultado 12

  • Eu tenho feito orações, para que caiam questões similares a essa.

  • Enquanto isso, as questões de português nem o Pasquale acerta.

  • Com uma questão dessas, até cogito me mudar pra Bahia.

  • Não espere questões assim no MPRJ

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ONg9D8Ov7Ck

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Pode se usar para questão o princípio da regressão ou reversão.

    Pega as 4 que restaram de Carlos, soma com as duas que ele deu para a filha, fica um total de 6, como ele deu a metade para a mulher, sabe-se que ele deu 6, portanto, 6+6= 12.

    Espero ter ajudado! Nunca desistam! Nunca!

  • O que ela coloca facil aqui,ela te pega la no portugues

  • Pessoal, vamos considerar X como o valor total das peras. Vejam:

    X/2 + 2 + 4 = X

    X + 4 + 8/2 = X

    2X = X + 4 + 8

    2X - X = 12

    X = 12

    GABARITO: C


ID
2539693
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:


“Todo baiano é um homem feliz”.


Uma afirmação logicamente equivalente é:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra B

     

    TODO A é B é equivalente a dizer NENHUM A não é B. 
     

     

    Todo baiano é um homem feliz é equivalente a dizer Nenhum baiano não é um homem feliz

     

    Logo

     

    Um homem que não é feliz não é baiano

     

    Veja a questão Q847778

     

    https://huidemar.wordpress.com/2014/11/28/relacao-entre-todo-algum-e-nenhum/

  • Veja que a afirmação corresponde à condicional:

    “Se um homem é baiano, então é feliz”

    Esta condicional p–>q equivale à disjunção “~p ou q”, ou seja:

    “Um homem NÃO é baiano OU é feliz”

    Não temos essa opção de resposta. Sabemos também que a condicional p–>q equivale à condicional ~q–>~p, isto é:

    “Se um homem não é feliz, então não é baiano”

    Esta frase é similar àquela vista na alternativa B:

    “Um homem que não é feliz não é baiano”.

    Resposta: B (um homem que não é feliz não é baiano)

  • GABARITO: B

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • Considere a afirmação:

    “Todo baiano é um homem feliz”.

    Uma afirmação logicamente equivalente é:

    Todo baiano é um homem feliz é o mesmo que dizer que SE baiano ENTÃO homem feliz. (está implícito).

    formas de equivalência:

    - NEyMAr SENTOU (nega a primeira, mantém a segunda e troca o SE ENTÃO pelo OU)- "Existe alguém que não é baiano ou é um homem feliz" (não tem nenhuma frase como essa);

    aplica-se a segunda forma de equivalência INVERTE A NEGA (inverte e nega tudo) >   Se homem não feliz então não baiano.

    Guebarito - resposta número b)  Um homem que não é feliz não é baiano;

  • http://sketchtoy.com/68942363

  • Alternativa B

    Umas das formas de resolver é usando conjuntos.

    "todo baiano é um homem feliz"

    Significa dizer que o conjunto dos baianos está contido "dentro" do conjunto dos homens felizes.

    Dessa forma, desenhando os conjuntos, você verá que um homem que não é feliz não é baiano.

  • Todo A é B = Se A então B = Se ¬B então ¬A

    Todo baiano é um homem feliz <=> Se é baiano então é um homem feliz <=> Se não é um homem feliz então não é baiano

  • B) Um homem que não é feliz não é baiano; - CORRETA .

    Tendo em vista que TODO BAIANO É FELIZ . Ou seja se for baiano necessariamente será feliz . Agora nem todo homem feliz é baiano , porque dentro do diagrama pode ter outras classificações além de baiano , mas todo baiano obrigatoriamente é FELIZ - TODO A É B - TODO BAIANO É FELIZ - SENDO BAIANO ''A'' FELIZ '''B'' .

    SUCESSO .

  • Veja que a afirmação corresponde à condicional:

    “Se um homem é baiano, então é feliz”

    Essa condicional p–>q equivale à disjunção “~p ou q”, ou seja:

    “Um homem NÃO é baiano OU é feliz”

    Não temos essa opção de resposta. Sabemos também que a condicional p–>q equivale à condicional ~q–>~p, isto é:

    “Se um homem não é feliz, então não é baiano”

    Esta frase é similar àquela vista na alternativa B:

    “Um homem que não é feliz não é baiano”.

    Resposta: B

  • Um homem que não é feliz não é baiano;

  • Letra B.

    Comentário um pouco mais do mesmo.

    Há duas formas de EQUIVALÊNCIA do SE.. ENTÃO:

    -> SE... ENTÃO ---> SE... ENTÃO

    1º - Nega TUDO

    2º - Inverte!!!

    Seria: Se não é feliz então é baiano. (OPÇÃO DA QUESTÃO).

    = Um homem que não é feliz não é baiano.

    -> SE... ENTÃO ---> OU (NEYMAR)

    1º - Nega a 1º

    2º - Mantém a 2º

    3º - Troca SE... ENTÃO por OU 

    Seria: Não é baiano OU é feliz.

  • LETRA B

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/09rxWzRJHRw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • B

    Diagrama: http://sketchtoy.com/69922325

  • PMCE 2021

    Todo A é B --------> Algum A não é B

    Nenhum A é B ---> Algum A é B

  • Quando o Todo vier sozinho e pedir a equivalência use o se, então e faça a contrapositiva. testa aí ;).

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC

    PRA AJUDAR:

    NEGAÇÃO

    TODO -----------> ALGUM ... NÃO / PELO MENOS UM ... NÃO ... / EXISTE ... NÃO… (Q1076058 / Q1001749 / Q1004502 / Q918516 / Q918014 / Q918123 / Q836563 / Q830334 / Q847778)

    NENHUM / NÃO EXISTE -----------> ALGUM (Q956795)

    ALGUM -----------> NENHUM / NÃO EXISTE

    ALGUM ... NÃO / PELO MENOS UM ... NÃO ... / EXISTE ... NÃO... -----------> TODO (Q914312)


ID
2539696
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Gastão comprou quatro latas de refrigerante. Cada lata custou R$ 2,60 e Gastão pagou com uma nota de R$ 20,00.


Gastão tem que receber um troco de:

Alternativas
Comentários
  • Como cada uma das 4 latas custa 2,60 reais, o custo total é de 4×2,60 = 10,40 reais. Pagando com 20 reais, o troco é de 20 – 10,40 = 9,60 reais.

  • GABARITO: E

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • Resposta E

    ---------------------------------------

    4 x 2,60 = 10,4

    20 - 10,4 = 9,6

     

    #MPEAL

  • Isso sim é para não zerar a prova kkk

  • Só para não zerar essa.

  • oxeeee. que onda é essa . eu fiquei até com medo de marcar ... se fosse no cespe eu deixaria em branco . :)

  • A gente que não entende de Raciocinio Logico/Matematico fica até feliz com uma  questão como essa  .'. rs.

  • Questões de Matemática nesse nível para Cargo de Ensino médio é uma vergonha!

  • o examinador dessa prova deve ter dado aquela transada um dia antes de elaborar essa questão.


  • Quem elaborou essa faz filosofia em alguma universidade pública.. rsrsrs

  • Unbeliaveble... Eu errei só de sacanagem kkk

  • Se fosse com laranjas eu saberia fazer rsrsrs,... tive que comentar.

  • Não espere questões assim no MP RJ

  • é dessas que agente gosta....dar até felicidades !

  • uma questão que meu filho na 6° série consegue fazer de cabeça é péssimo cair em concurso, quem estuda muito fica prejudicado.
  • cheguei a tremer a mão no mouse na hora de marcar...

  • Questões de Português da FGV = Mesmo quem tem doutorado em Harvard não consegue gabaritar

    Questões de Raciocionio Lógico da FGV = Uma criança de 11 anos consegue resolver fácil

  • Como cada uma das 4 latas custa 2,60 reais, o custo total é de 4×2,60 = 10,40 reais. Pagando com 20 reais, o troco é de 20 – 10,40 = 9,60 reais.

    Resposta: E 

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/y0B1LzQnxW8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Eu fiquei assim nessa questão: https://pbs.twimg.com/media/D8dPjM4WkAAbfqb.jpg

  • Mds kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkk

  • UMA QUESTÃO DESSA NÃO CAI PRA PMCE ;(


ID
2539699
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nos Estados Unidos, em certo posto de abastecimento, a gasolina custa 2 dólares por galão.


Considerando o galão de 3,8 litros e o valor de 1 dólar igual a R$ 3,20, conclui-se que, nesse posto americano de abastecimento, 1 litro de gasolina custa:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    Veja que a gasolina custa 2 dólares por 3,8 litros (um galão). Assim, o preço de 1 litro seria:

    3,8 litros ——— 2 dólares

    1 litro ————- N dólares

    3,8.N = 1.2

    N = 2/3,8 dólares = 1/1,9 dólares

    Para converter de dólares para reais, podemos utilizar a informação de que 1 dólar vale 3,20 reais:

    1 dólar ———- 3,20 reais

    1/1,9 dólares—- R reais

    1.R = 3,20 . 1/1,9

    R = 1,684 reais

    Resposta: A (1,68)

  • 1 galão = 2 dólares = R$ 6,40

    3,8 litros ------- R$ 6,40

    1 litro ------- X

    3,8X = 6,40

    X = 6,40/3,8

    X = 1,684, aproxidamente.

    Na prova, depois que eu achei 1,6, parti a 1000km/h para a próxima questão porque nenhuma das alternativas tinha 1,6 no início. Qualquer segundo em prova faz diferença.

  • GABARITO: A

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • karambaaaa. ninguém imaginou que essa prova seria assim

  • eh uma regra de três simples, 3,8 ----------2

    1--------------- x

    3,8x=2 = 0,5x3,20

  • A questão é simples. O que pegou muita gente foi a operação de divisão com números decimais, O que, ao meu ver, não poderia nem ser mais cobrado, pelo desuso dos métodos manuais.

    Se um Técnico do MPE necessitar de fazer uma operação dessas ele fará na calculadora, lógico. Isso além de Atrasado é atrasador!

  • Vi que muitos resolveram com regra de 3 e acabaram caindo na divisão com vírgulas. Eu fui na lógica mesmo. Explico:

    Arredondei os 3,8 pra 4. Aí ficou fácil ver que cada litro era aproximadamente U$0,50, que é a metade de 3,20 (1,60). Como a aproximação tornou a gasolina mais barata, o arredondamento vai pra cima. Letra A

    É meio grosseiro, mas dá pra ganhar um valioso tempo.

  • Gente, é só antes de calcular a regra de tres fazer a conta já com o galão custando 1 DOLAR, que no caso já dá até pra calcular pelo valor em REAL.

    1 Galão de 3,8L = 2 DOLARES

    1 Galão de 1,9L = 1 DOLAR

    Logo, 1 GALÃO DE 1,9 L = 3,20

    1,9L -------- 3,20

    1L -------- x

    1,9x = 3,20

    x = 3,20/1,90 (Coloquei mais um 0 pra igualar o número de casas depois da vírgula)

    x = 1,68 REAIS

    GAB) A

  • Melhor antes de calcular a regra de três fazer a conta já com o galão custando 1 DOLAR, que no caso já dá até pra calcular pelo valor em REAL.

    1 Galão de 3,8L = 2 DOLARES

    1 Galão de 1,9L = 1 DOLAR

    Logo, 1 GALÃO DE 1,9 L = 3,20 REAIS

    1,9L -------- 3,20

    1L -------- x

    1,9x = 3,20

    x = 3,20/1,90 (Coloquei mais um 0 pra igualar o número de casas depois da vírgula)

    x = 1,68 REAIS

    GAB) A

    Aproveitando, que absurdo o preço dessa nossa gasolina ! Só um adendo

  • O maior problema é você perder tempo. Por isso é importante treinar bem seu raciocínio matemático caso caia essas matérias na sua prova.

  • Veja que a gasolina custa 2 dólares por 3,8 litros (um galão). Assim, o preço de 1 litro seria:

    3,8 litros ——— 2 dólares

    1 litro ————- N dólares

    3,8.N = 1.2

    N = 2/3,8 dólares = 1/1,9 dólares

    Para converter de dólares para reais, podemos utilizar a informação de que 1 dólar vale 3,20 reais:

    1 dólar ———- 3,20 reais

    1/1,9 dólares—- R reais

    1.R = 3,20 . 1/1,9

    R = 1,684 reais

  • um galão em real custa R$ 6,40

    passei para ml pq achei mais fácil

    Outra coisa que sempre faço é tirar a vírgula e só acrescentar no final

    3800ml= 640

    1000ml=x

    3800x= 640000

    x= 640000/3800

    = 168....

    R$ 1,68

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/FTsHzbJWFj0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2539702
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Beatriz, Carlos e Denise estão sentados em volta de uma mesa quadrada, cada um deles em um lado da mesa. André está sentado em frente a Beatriz e Beatriz está sentada à direita de Denise.


No sentido horário, a ordem dos quatro em volta da mesa é:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    Podemos posicionar Beatriz em uma das cadeiras da mesa quadrada. À sua frente temos André, e à sua esquerda temos Denise. Portanto, à direita de Beatriz teremos Carlos.

    No sentido horário, temos André, Carlos, Beatriz e Denise.

    Resposta: C (André, Carlos, Beatriz e Denise)

  • Imagine uma mesa no centro das letras abaixo. Cada letra representa a pessoa e a posição da cadeira.

    André está em frente a Beatriz          

                       B       

             

                       A

     

    Beatriz está à direita de Denise         

                       B

                             D                 

                       A         

    Sobrou apenas um lugar, que é de Carlos      

                       B

                  C        D                 

                       A

    Sentido horário: André, Carlos, Beatriz e Denise.

    Gabarito: C

  • GABARITO: C

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • questão pra ferrar com os canhotos......

  • Gabarito: "C" >>> André, Carlos, Beatriz, Denise;

     

    Comentários: O fato de Beatriz estar em frente a André já eliminarias as alternativas A, B e E. Quando for assim, é sempre bom desenhar...

                           1 - André

        4 - Denise                        2 - Carlos

                            3 - Beatriz. 

     

  •   GABRITO C       

    ---------------------- DENISE                

    BEATRIS|||||||||||||||||ANDRE

    ---------------------- CARLOS

  • Veja a questão comentada acessando o link:

    https://www.youtube.com/watch?v=n8tTZzcX__0&list=PLxJf0WXqbDubFsDBFB60Cyi2kEyYGXXVP&index=10

    Bons Estudos !!!

  • não é que errei o sentido horário!! rapaz kkkk, que legal. Verdade, se aprende mais com o erro do que com o acerto, pois passamos a ficar mais ligados em coisas fundamentais.... um abraço doutores..

  • Veja que precisamos distribuir pessoas ao redor de uma mesa, ou seja, estamos diante de um problema de orientação espacial. Podemos começar esquematizando a situação, desenhando uma mesa quadrada e os 4 lugares ao redor dela:

    Inicialmente, repare que todos os 4 lugares são equivalentes entre si. Não há qualquer diferença entre eles. Por isso, podemos escolher uma pessoa e colocá-la em qualquer um dos lugares. Eu recomendo que você coloque aquela pessoa em relação à qual você tem MAIS informações. Neste caso, sugiro colocar a BEATRIZ em uma cadeira, pois temos duas informações relativas a ela (André está à sua frente, e Denise à esquerda). Veja a posição que escolhi para Beatriz:

    Agora podemos colocar André à frente de Beatriz, e Denise à sua esquerda. Muita atenção na hora de identificar qual é o lado esquerdo. Você precisa se colocar no lugar da Beatriz, sentada na cadeira e de frente para a mesa. Ficamos com:

    Evidentemente, o lugar vazio é o que sobrou para Carlos. Assim, no sentido horário, temos André, Carlos, Beatriz e Denise.

    Resposta: C 

  • Questão bem comum na FGV

  • Errei o lado direito. :C

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Bq8lZhAAsIs

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • N e que eu errei a esquerda e a direita n ne

  • Você mata a questão pelas alternativas,o andre sempre vem em primeiro logo ele fica no topo do quadrado.

  • nada disso Patrícia Miguel eu acertei fácil...kkkkkkkkk concentração concentração e muita questão...kkkkkk #vlw

ID
2539705
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmativa:


“Tereza comprou pão e leite”.


Se a afirmativa acima é falsa, conclui-se logicamente que Tereza:

Alternativas
Comentários
  • Ser falso = negar

     

    Tereza comprou pão ------> negando -------> Não comprou pão

     

    Tereza comprou leite ------> negando -------> Não comprou leite

     

    Como trata-se do conectivo lógico ''E'', quando negado passa a ser  ''OU''

     

     

    Gabarito: Letra E

  • RESOLUÇÃO:

    Para uma afirmação ser falsa, basta sabermos o mínimo que é necessário para contradizê-la. Neste caso, para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

  • GABARITO: E

     

    Prova comentada no link abaixo:

     

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/prova-comentada-de-raciocinio-logico-do-cuncurso-mpba/

  • Para negar a conjunção (e) usa-se a disjunção (ou)

  • Engraçado que essa merda de banca não pediu NEGAÇÃO, mas apenas afirmou que a questão era falsa...logo letra A...pqp

  • Tereza comprou pão e leite = Tereza não comprou pão ou não comprou leite

    p ^ q  equivale a ~p  v ~q

     

  • Tem uns comentários impressionantes aqui. 

    Kkkkkkk

    Gente, vamos nos ater aos estudos corretamente, caso acerte sem saber o porquê, pelo amor de Deus, não façam comentarios absurdos!

  • Gabarito: "E" >>> não comprou pão ou não comprou leite.

     

    Comentários: Para negação de ^ Q, nega-se as duas e troca-se pelo ou (v), desta forma: ~P v ~Q.

    Assim:

    Tereza comprou pão (P) e (^) leite (Q).

    Tereza não comprou pão (~P) ou (v) não comprou leite (~Q).

  • Tereza comprou pão e leite.

    p ^ q (conjunção)

     

    Negação: ~p V ~q

    Tereza não comprou pão ou não comprou leite. GABARITO letra E

  • Claro, inclusive "Tereza não leite ou não comprou pão" também responderia corretamente, o problema é que não esteve esse comando claro no enunciado, fui na A) como o outro colega ali embaixo...

  • Gabarito "e"

    Poderíamos reecrever a frase assim: Tereza comprou pão e Tereza comprou leite.

    Agora, basta negar: (no conectivo "e", nega os dois lados e troca o "e" pelo "ou") "Tereza não comprou pão ou Tereza não comprou leite".

    Melhorando a frase: "Tereza não comprou pão ou não comprou leite".

  • Considere a afirmativa:


    “Tereza comprou pão e leite”.


    Se a afirmativa acima é falsa, conclui-se logicamente que Tereza:



    ENTÃO DIGA A VERDADEIRA


  • Acho que a confusão está no enunciado. Basta notar que toda vez que falam "a afirmativa é falsa", estão querendo a negação dela.

  • Vejo um problema nessa questão, pois existe uma incongruência entre o português e o RLM. Vamos rever a frase “Tereza comprou pão e leite”. Percebemos que existe nela uma elipse verbal antes da palavra leite (“Tereza comprou pão e comprou leite”), mas também podemos interpretar "pão e leite" como se fosse um elemento só trocando essa locução por "isto" - “Tereza comprou isto”. Então, a questão, por essa perspectiva, tem uma premissa que se desdobra em duas: “Tereza comprou pão e leite” e “Tereza comprou pão e comprou leite”. Temos assim, por exemplo, as seguintes negações:

    1) Tereza não comprou pão e leite.

    2) Tereza não comprou pão ou não comprou leite.

  • A confusão está no comando da questão. Ao dizer “conclui-se logicamente” dá impressão que está se pedindo a equivalência.

    No entanto, ao dizer que “a afirmativa é falsa” busca-se a negação da mesma.

  • Para uma afirmação ser falsa, basta sabermos o mínimo que é necessário para contradizê-la. Neste caso, para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

    Resposta: E 

  • Alguém está afirmando que Tereza comprou DUAS coisas: pão e leite. Para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado PELO MENOS UMA das coisas. Isto é, basta que ela NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

    Resposta: E

  • Alguém está afirmando que Tereza comprou DUAS coisas: pão e leite. Para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado PELO MENOS UMA das coisas. Isto é, basta que ela NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

    Resposta: E

  • Alguém está afirmando que Tereza comprou DUAS coisas: pão e leite. Para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado PELO MENOS UMA das coisas. Isto é, basta que ela NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

    Resposta: E

  • Alguém está afirmando que Tereza comprou DUAS coisas: pão e leite. Para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado PELO MENOS UMA das coisas. Isto é, basta que ela NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

    Resposta: E

  • Alguém está afirmando que Tereza comprou DUAS coisas: pão e leite. Para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado PELO MENOS UMA das coisas. Isto é, basta que ela NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite. Temos isso na alternativa E.

    Resposta: E

  • LEIS DE MORGAN

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "ou", negue os componentes e troque o conectivo pelo "e".

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "e", negue os componentes e troque o conectivo pelo "ou".

    O conectivo "e" vem camuflado. Observe os exemplos:

    -> A proposição "Nem vou à praia nem estudo." é equivalente a "Não vou à praia e não estudo."

    -> A proposição "Fui à praia, mas não bebi" é equivalente a "Fui à praia e não bebi."

    Gabarito: E

  • Gabarito: E

    Nega tudo e troca o conectivo "E" por "Ou".

  • Para mim, a frase apresenta apenas uma ideia, para a banca, duas! Tem divergência! Têm bancas que interpretam em sentido contrário.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/s0hSbTfZby0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • A questão pede a negação da conjunção.

    Gabarito -> [E]

  • GAB. E

    não comprou pão ou não comprou leite.

  • ESSÁ QUESTÃO É UM TESTE ENTRE A ( NOSSA OPINIÃO PROPRIA X REGRA )

    OPINIÃO PROPRÍA TA NA LETRA ( A )

    REGRA ESTÁ NA LETRA ( E ) NEGAÇÃO DO CONECTIVO ( e ) PELO CONECTIVO ( ou )

    # PRA CIMA RUMO A VITÓRIA

  • fui seca na letra a por preguiça de ler o resto... parabéns pra mim

  • Alguém está afirmando que Tereza comprou DUAS coisas: pão e leite. Para a frase ser falsa, basta que Tereza NÃO tenha comprado PELO MENOS UMA das coisas. Isto é, basta que ela NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite.

    Temos isso na alternativa E.

  • NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO: MANÉ

  • Basta que pelo menos um dos itens não tenha sido comprado.

  • É uma covardia da banca. a pessoa estuda tanto, tanto e mais tanto, sabe como fazer a questão e tudo. daí! a banca coloca uma frase para vc resolver ela, blz! coloca de forma ambígua para vc adivinhar daí já é covardia da banca.
  • Salvo engano a FGV considera esse tipo de construção uma proposição composta, por isso devemos negar as duas ideias e negar o conectivo "E"

  • Eu fiz essa questão muito consciente e errei, pois pra mim a frase destacada é uma proposição simples. Não há conectivo aí. "Pão e leite" demonstra ser um único elemento. Agora é ficar de olho nesse tipo de frase e julgar qualquer letra "e" como conectivo.

  • enunciado miserave
  • Aonde que tem 2 verbos na frase?


ID
2539708
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios de Direito Administrativo são postulados básicos fundamentais que permeiam a atuação dos agentes públicos na constante busca da satisfação dos interesses coletivos.


Dentre os chamados princípios implícitos, merece destaque o da autotutela, que ocorre, por exemplo, quando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     

    SÚMULA 473 STF

     

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

     

     

  • ADM PUBLICA : ANULA ATO ILEGAL E REVOGA  ATO LEGAL POR CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE ( O QUE OCORREU NA QUESTÃO) 

     

    PODER JUDICIÁRIO : SÓ ANULA . 

     

     

  • GABARITO:D

     

    Anulação


    Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário.


    Opera efeitos retroativo, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido, exceto em relação a terceiros de boa-fé. Entre as partes, não gera direitos ou obrigações, não constitui situações jurídicas definitivas, nem admite convalidação.

     

    Revogação


    Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos.


    Assim, seus efeitos são proativos, “ex nunc”, sendo válidas todas as situações atingidas antes da revogação. Se a revogação é total, nomeia-se ab-rogação; se parcial, chama-se derrogação.


    Então em face de um incremento temporário do atendimento à população, uma repartição pode, via ato administrativo, ampliar o horário para fazer face a essa demanda. Com o passar do tempo, voltando ao normal, revoga-se o ato que instituiu o novo horário, retornando o atendimento à hora normal, estando válidos todos os efeitos produzidos no período de exceção.
     

    Sobre anulação e revogação, veja as seguintes Súmulas do STF e o art. 53 da Lei nº 9.784/99:


    “Súmula 346: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”


    “Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”


    Lei nº 9.784/99, “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

  • autotutela é o poder da administração de corrigir os seus atos, revogando os irregulares ou inoportunos e anulando os ilegais, respeitados os direitos adquiridos e indenizados os prejudicados se for o caso.

  • FALOU EM AUTOTUTELA PENSE EM REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO 

    LEMBRE-SE:   1) O FATO DA ADMP ANULAR SEUS ATOS NÃO AFASTA APRECIAÇÃO DO JUDICIÁRIO 

                              2) o JUDICIÁRIO EM SUA FUNÇÃO TÍPICA SÓ PODE ANULAR E NUNCA INVADIRÁ O MÉRITO REVOGANDO UM ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMP.

  • A autotutela, como já disseram os amigos abaixo, é a possibilidade de a própria Administração rever seus atos de ofício, ou seja, revogando os atos inconvenientes e inoportunos, ou anular os viciosos.

    Vale lembrar também que a autotutela não se confunde com o poder de tutela ou tutela ministerial, que é o controle da adm.direta sobre a indireta, não sendo,porém, esse controle uma relação de hierarquia e sim vinculação.

  • Este princípio possui previsão e, duas súmulas do STF, a 346, que estabelece que " A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos", e 473, que dispõe o seguinte: Súmula n° 473 A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvadas, em todos os casos, a apreciação judicial. Atualmente, o princípio ganhou previsão legal, conforme consta no art. 53 da Lei 9.784/99: " A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivos de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos".
  • GABARITO D

    Para aqueles que se confundiram na Letra C:

    "o Município procede à reintegração de servidor público ilegalmente demitido, atendendo à ordem judicial, com ressarcimento de todas as vantagens; "

    Poderia fazer parte da Autotutela, porém quando fala que foi atendida a uma ordem judicial começa a ficar errada. o judicial pode sim agir nesta questão mas, sai do princípio da Autotutela e se relaciona ao "Poder Disciplinar ou Abuso de Poder" atribuído ao servidor.

  • Gabarito: "D"

     

     a) a penalidade de demissão é aplicada a servidor público que recebeu vantagem indevida no exercício da função, após regular processo administrativo disciplinar;

    Errado. Trata-se de poder vinculado. "Fala-se em poder vinculado ou poder regrado quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir. Onde houver vinculação, o agente é um simples exercutor da vontade legal. O ato resultante do exercício dessa competência é denominado de ato vinculado."

     

     b) o Estado garante ao cidadão o direito de acesso à informação, mediante procedimento célere e transparente, com a expedição da certidão requerida;

    Errado. Aqui, tem-se o princípio da publicidade: "O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa."

     

     c) o Município procede à reintegração de servidor público ilegalmente demitido, atendendo à ordem judicial, com ressarcimento de todas as vantagens; 

    Errado. Tem-se aqui o princípio da Separação dos Poderes, nos termos do art. 2º, CF: "Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário."

     

     d) o Prefeito revoga, por considerar que não é mais oportuno, um decreto sem qualquer vício de legalidade que proibia o estacionamento de veículos em determinada via pública;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos incovenientes que pratica, Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato."

     

     e) o Governador do Estado pratica o ato de nomeação de pessoa não concursada para cargo em comissão, com exercício de função de assessoramento parlamentar. 

    Errado. Tem-se aqui, o princípio da legalidade: "A Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei." No caso, o Governador do Estado observou o art. 37, V, CF: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento."

     

    (MAZZA, 2015)

  • PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA -

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

  • REVOGAR = AUTOTUTELA

  • a) trata-se do poder disciplinar, que consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Trata­-se de poder interno, não permanente e discricionário - ERRADA;

    b) trata-se do princípio da publicidade que impõe à Administração atuar de forma plena e transparente, amparado, inclusive, pela Lei de Acesso à Informação à Lei 12.527, de 18/11/2011 - ERRADA;

    c) como foi atendimento a uma ordem judicial, não podemos afirmar que houve a incidência da autotutela - ERRADA;

    e) a nomeação para cargo em comissão possui previsão na Constituição. Não há que se falar em um princípio específico para tratar do tema (a depender da contextualização, poderíamos ter diferentes princípios). De qualquer forma, isso não corresponde ao princípio da autotutela. Vale lembrar que se o cargo for para o Poder Legislativo, também não seria de competência do Governador fazer a nomeação, já que a competência seria de autoridade daquele Poder - ERRADA.

    Gabarito: alternativa D.


    Prof. Herbert Almeida,

  • Autotutela: representa o controle que a Administração pode realizar sobre os

    seus próprios atos. Nos termos da Súmula 473 do STF, a Administração pode anular

    seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não

    se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,

    respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação

    judicial.

    Gab letra D.

  • Gabarito D.

    Em relação à alternativa C, tem-se que não há que se falar em AUTOTUTELA, mas HETEROTUTELA, haja vista estar a Administração Pública obedecendo ordem juidicial.

  • A alternativa (C) está ERRADA, pois afirma que foi em virtude de ordem judicial, logo a reintegração não foi por decisão administrativa, por consequência, não foi em virtude da autotutela administrativa 

    Alternativa Correta: (D)

  • Princípio da Autotutela: É o controle que a própria administração realiza em seus próprios atos. Assim, pode a administração rever os seus atos, seja para revogá-los (quando inconvenientes), seja para anulá-los (quando ilegais). É o controle interno exercido dentro de cada esfera administrativa.

  • A Autotutela se manifesta tanto na Revogação (legais e inoportunos/inconvenientes) quanto na Anulação (ilegais). De ofício!!!

  • Vendo as estatísticas 376 pessoas clicaram na alternativa (A) Penalidade é poder disciplinar e não autotutela

  • Súmula 473 STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    súmula 346 STF

    A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

  • gab d

  • Gabarito: D

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • ''D'' A AUTO TUTELA PODE ANULAR OU REVOGAR SEUS PRÓPRIOS ATOS SEJA POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA\OPORTUNIDADE.

  • A questão indicada está relacionada com os princípios.


    • Princípio da autotutela:

    O princípio da autotutela está relacionado com o controle interno que a Administração Pública exerce sobre os seus próprios atos. Salienta-se que a Administração Pública não precisa recorrer ao Judiciário.

    Com base no artigo 53, da Lei nº 9.784 de 1999, a Administração Pública deve anular seus atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais ou revogá-los por motivos de conveniência e de oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 

    De acordo com a Súmula 473 do STF, a Administração Pública pode anular seus atos ilegais, já que deles não se originam direitos, ou pode revogá-los por motivo de conveniência e de oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 

    A) ERRADO. O princípio da proporcionalidade está relacionado com a aplicação da penalidade de demissão no processo administrativo disciplinar. 

    B) ERRADO. O direito de acesso à informação está relacionado com o princípio da publicidade, nos termos do artigo 5º, LXXII, da CF/88. 

    C) ERRADO. Como está atendendo a ordem judicial não se refere à autotutela, já que a autotutela está relacionada com o controle interno exercido pela própria Administração Pública sobre os seus atos, sem necessidade de recorrer ao Judiciário. 

    D) CERTO. A autotutela se refere ao controle interno que a Administração Pública exerce sobre os seus próprios atos. A Administração Pública anula os atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais e revoga os atos por razões de conveniência e oportunidade. 


    E) ERRADO. A nomeação de cargos comissionados não está relacionada com o princípio da autotutela e sim com os princípios: da proporcionalidade, da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, entre outros. 

    Gabarito do Professor: D)


    Referências: 

    Lei nº 9.784 de 1999. 
    Súmulas do STF. 
  • Gabarito letra D

    - Autotutela: é o princípio que autoriza que a Administração Pública revise os seus atos e conserte os seus erros.

  • PALAVRAS CHAVES DA AUTOTUTELA É ANULAR E REVOGAR

  • De acordo com o princípio da autotutela, a administração tem o poder de anular ou revogar seus próprios atos.

  • A) Isso nem é princípio, é Poder disciplinar.

    B) Princípio da Publicidade.

    C) Isso também não é Princípio, é forma de provimento: reintegração.

    D) Princípio implícito da autotutela (CORRETA)

    E) Não é Princípio, é poder Hierárquico

    Poderes da Administração:

    Poder de Policia;

    Poder Disciplinar;

    Poder Regulamentar/Normativo;

    Poder Hierárquico;

    Poder Vinculado;

    Poder Discricionário.

    Princípios Explícitos: Mnemônico: LIMPE

    Legalidade;

    Impessoalidade;

    Moralidade;

    Publicidade;

    Eficiência.

    Princípios Implícitos: Mnemônico: PRIMCESA

    Presunção de legalidade;

    Razoabilidade;

    Indisponibilidade do interesse público;

    Motivação;

    Continuidade do serviço público;

    Especialidade;

    Supremacia do interesse público;

    Autotutela.

  • Gabarito D

    Princípio da autotutela

    Ø A administração pública controla os seus próprios atos.

    Ø Anular: ilegais/viciados>> atos ilegais “controle de legalidade”.

    Ø Revogar: conveniência ou oportunidade/ inconvenientes ou inoportunos.  >>>“juízo de mérito”.

    >>Súmula n° 473 do STF:

    A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • O Princípio da autotutela Consiste no poder da Administração Pública de corrigir os próprios atos para anulação e revogação e de zelar pelos bens de seu patrimônio sem a necessidade de intervenção judicial.

    Vai aqui a referida Súmula do STF sobre o assunto :

    Súmula 473

    "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    Atenção !

    Quando um ato administrativo possuir vício que o torne ilegal, não há que se falar de revogação e sim de ANULAÇÃO !

    espero ter ajudado, foco na carreira !


ID
2539711
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio estacionou seu automóvel com as quatro rodas em cima da calçada em local proibido. O poder público local, na operação “choque de ordem”, procedeu ao reboque do veículo de Antônio. Na hipótese em tela, a remoção do bem do particular praticada pela Administração Pública está calcada específica e diretamente no atributo do ato administrativo da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Baseado no atributo da autoexecutoriedade dos atos administrativos, ou seja, a Adm não precisa de autorização do judiciário para executar determinados atos.

  • Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, o atributo da autoexecutoriedade consiste na “faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário”

     

    LEMBRANDO QUE OS ATOS POSSUEM OUTROS ATRIBUTOS . 

     

    MACETE : PATI é uma menina que possui muitos ATRIBUTOS .

     

    -PRESUNÇÃO DE LEGITIIMIDADE > PRESENTE EM TODOS OS ATOS . PRESUMEM-SE VERDADEIROS OS FATOS ALEGADOS PELA ADM. PÚBLICA, ATÉ A PROVA EM CONTRÁRIO.

     

    -AUTOEXCUTORIEDADE > NÃO ESTÁ EM TODOS OS ATOS . JÁ ELUCIDEI .

     

    -TIPICIDADE > SÓ ESTÁ PRESENTE NOS ATOS UNILATERAIS. OS ATOS DEVEM CORRESPONDER A FIGURAS PREVIAMENTE ESTABELECIDAS EM LEI

     

    -IMPERATIVIDADE > NÃO ESTÁ EM TODOS OS ATOS . OS ATOS SE IMPÕE A TERCEIROS , INDEPENDETEMENTE DA SUA CONCORDÂNCIA,CRIANDO OBRIGAÇÕES OU IMPONDO RESTRIÇÕES.

  • GABARITO:D

     

    Autoexecutoriedade

     

    É a possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário.
     

    Costuma-se desdobrá-la em: exigibilidade (privilège du préalable), em que a Administração Pública se utiliza de meios indiretos de coação, e executoriedade (privilège d’action d’office), que se reporta à possibilidade de o Poder Público compelir materialmente o particular, inclusive com o uso (moderado/proporcional) da força. A autoexecutoriedade depende de lei autorizativa ou de se tratar de medida urgente.

  • Autoexecutoriedade é quando a administração atua sem autorização prévia do Poder Judiciario!!

     

  • Achei estranha a parte "e participação do particular" da D). Alguem consegue colar aqui alguma citação doutrinária que se refere a essa expressão?

  • Correta, D

    Atributos do ato administrativo (P A T I):

    - Presunção de legitimidade e veracidade;

    - Imperatividade;

    >>>Autoexecutoriedade;

    - Tipicidade.

    AUTOEXECUTORIEDADE:


    I - A Administração Pública pode colocar seus atos em prática por conta própria, independentemente de autorização do poder Judiciário. (Poder de Polícia, por exemplo).

    II - Não está presente em todos os atos administrativos.

    III – Autoexecutoriedade divide-se em:

    1ª - Exigibilidade > traduz a prerrogativa de a Administração Pública impor obrigações ao administrado, sem necessidade de prévia autorização judicial. A exigibilidade está ligada a meios coercitivos indiretos, tais como aplicação de uma multa, ou a exigência de pagamentos de multa de trânsito como condição para o licenciamento de veiculo automóvel.

    2ª  - Executoriedade > a própria Administração Pública executa os atos. Significa a possibilidade de a Administração realizar diretamente a execução forçada da medida que ela impôs ao administrado, por exemplo: Na executoriedade, os meios coercitivos são diretos, autorizando o uso da força pública, se necessário; é o que ocorre na apreensão de mercadorias, na remoção forçada de veículos estacionados em local proibido, na interdição de um restaurante que não atenda as normas da vigilância sanitária etc..

    - Meios diretos na pratica do ato (Reboque de carro em lugar inapropriado);

    - A medida deve estar prevista em LEI, deve ter urgência e inexistir outra solução menos gravosa;

    - A primeiro momento deve ser aplicado a coercibilidade;

    - Observado o principio da proporcionalidade.

  • Gabarito: "D" >>> autoexecutoriedade, que independe de prévia autorização judicial e participação do particular;

     

    "A autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispostivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica." 

    "A autoexecutoriedade é atributo de (...) apenas duas categorias de atos administrativos (...): a) aqueles com tal atributo conferido por lei; b) os atos praticados em situações emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público."

     

    (MAZZA, 2015. p. 254 e 255)

  • gaba: "D"



    outra questão ajuda:



    João estacionou seu carro com as quatro rodas em cima da calçada, impedindo que os pedestres transitassem por ela, obrigando-os a passar pela via pública. Por tal razão, seu veículo foi guinchado por ordem do agente público municipal de trânsito. Na hipótese em tela, foi aplicado o meio direto de coerção do ato administrativo, pelo seu atributo da: autoexecutoriedade, que prescinde de prévio provimento jurisdicional;


    Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Assistente Legislativo Municipal



    Atenção: e importante destacar que tal atributo se subdivide em executoriedade e exigibilidade.



    A executoriedade assegura a Administração a prerrogativa de implementar diretamente as suas decisões, independentemente de autorização do Poder Judiciário. Assim, com fundamento na executoriedade, a Administração pode determinar a demolição de um imóvel que esta prestes a desabar e que coloca em risco a vida de varias pessoas. Se o particular não providenciar a demolição, a própria Administração poderá executa-la. Trata-se de um meio direto de coerção.


    Por outro lado, a exigibilidade assegura a Administração a prerrogativa de valer-se de meios indiretos de coerção para obrigar o particular a cumprir uma determinada obrigação, a exemplo do que ocorre na aplicação de uma multa. Perceba que com a possibilidade de aplicação de multa pelo não cumprimento de uma obrigação o particular irá “pensar duas vezes” antes de descumpri-la. Por isso trata-se de um meio indireto de coerção.


    fonte: Fabiano Pereira - ponto dos concursos


    Bons Estudos!!

  • Lembrando que existe uma pequena diferença entre ( legitimidade) e (veracidade)

    a PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE respeita a CONFORMIDADE do ato com a LEI

    já A *PRESUNÇÃO DE VERACIDADE* TODO ato é VERDADEIRO até que se prove o CONTRARIO

    "você é dono do seu destino

    e o sucesso é só questão de tempo "

  • Correta, D.

    Está calcada no atributo da autoexecutoriedade.

  • A questão indicada está relacionada com os atributos do ato administrativo. 


    • Dados da questão:


    Antônio - estacionou seu automóvel com as quatro rodas em cima da calçada em local proibido. O Poder Público local na operação "choque de ordem" rebocou o veículo de Antônio. 


    A remoção do carro de Antônio está calcada em qual atributo do ato administrativo? 


    Antes de responder a questão, vamos recordar, ainda que brevemente, os atributos dos atos administrativos. 

    • Atributos do ato administrativo:

    - Presunção de veracidade:

    A presunção de veracidade está presente em todos os atos administrativos. Com base nela, os atos presumem-se verdadeiros até prova em contrário. 

    - Presunção de legitimidade:

    Com base na presunção de legitimidade, até prova em contrário, os atos foram editados em conformidade com a lei. 
    - Imperatividade:

    A imperatividade é uma imposição de obrigações independente da vontade do particular. 

    - Exigibilidade:

    A exigibilidade acontece quando o Poder Público utiliza a coercibilidade para executar indiretamente o ato que foi desrespeitado.

    - Executoriedade e autoexecutoriedade:

    Tal atributo não está presente em todos os atos administrativos. Pode-se dizer que a autoexecutoriedade permite que a Administração Pública execute o ato administrativo utilizando força física. 
    - Tipicidade: 

    A tipicidade é exigência de que o ato deve ser previsto em lei. 


    A) ERRADO. De acordo com a presunção de veracidade os atos são verdadeiros até prova em contrário. A situação narrada no enunciado se refere à autoexecutoriedade, ou seja, Antônio estacionou em local proibido, dessa forma, o Poder Público pode rebocar o automóvel - utilizar força física para executar o ato. 

    B) ERRADO. A discricionariedade se refere à margem de escolha do administrador público com relação à forma ou ao momento de atuação. 

    C) ERRADO. A imperatividade pode ser entendida como uma imposição de obrigação independente da vontade do particular. A Administração Pública pode rebocar o automóvel que está estacionado em local proibido, com base na autoexecutoriedade. 


    D) CERTO. A autoexecutoriedade é um mecanismo de coerção direta, em que a Administração Pública executa o ato utilizando força física, no caso em questão, rebocou o automóvel estacionado em local proibido. 


    E) ERRADO. A presunção de legitimidade admite prova em contrário. Conforme indicado acima, na situação narrada, observa-se a utilização do atributo da autoexecutoriedade. 

    Gabarito do Professor: D)

  • DICA!

    * Atributos do ato administrativo

    -- > Presente em todos os atos: Presunção de Legitimidade e Tipicidade.

    -- > Presentes em apenas alguns tipos de atos: Autoexecutoriedade e Imperatividade.

    -- > Autoexecutoriedade se desdobra nas seguintes espécies.

    >Exigibilidade: Coerção indireta.

    >Executoriedade: coerção direta.

    -----------------------------------------------------

    *A doutrina Desdobra a autoexecutoriedade em dois outros atributos: a exigibilidade e a executoriedade.

     I) Exigibilidade. Coerção indireta: a obrigação que o administrado tem de cumprir o comando imperativo do ato. [sempre previsto em leis].

    Exemplo;

    -- > aplicação de multas.

     II) Executoriedade; coerção direta: seria a possibilidade de a administração, ela própria, praticar o ato, ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a pratica-lo,[medida de caráter de urgência]

    Exemplo:

     -- > demolição de obra irregular.

     -- > dissipação de passeata que perturbe a ordem pública.

  • Q871014

    Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Assistente Legislativo Municipal

    João estacionou seu carro com as quatro rodas em cima da calçada, impedindo que os pedestres transitassem por ela, obrigando-os a passar pela via pública. Por tal razão, seu veículo foi guinchado por ordem do agente público municipal de trânsito. Na hipótese em tela, foi aplicado o meio direto de coerção do ato administrativo, pelo seu atributo da:

    A

    coercitibilidade, com imprescindível recurso prévio ao Poder Judiciário;

    B

    imperatividade, com anterior processo administrativo para aplicação da pena administrativa;

    C

    autoexecutoriedade, que prescinde de prévio provimento jurisdicional;

    D

    presunção de legitimidade absoluta, que vigora em favor dos atos administrativos praticados pelo agente público;

    E

    autotutela, que autoriza o agente público a praticar atos de urgência em prol da coletividade.


ID
2539714
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Ato Normativo nº 10/2010, do Procurador-Geral de Justiça do Estado da Bahia, “institui o novo modelo e regulamenta a expedição e uso de identidade funcional dos membros do Ministério Público do Estado da Bahia”.


De acordo com a doutrina, o poder administrativo que embasou a prática do mencionado ato é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

     

    A formalização do Poder Regulamentar se processa, principalmente, por meio de decretos. Nesse sentido é que o art. 84, IV, da Constituição dispõe que ao Presidente da República compete expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. Pelo princípio da simetria constitucional, o mesmo poder é conferido a outros chefes do Poder Executivo para os mesmos objetivos. Há também atos normativos que, editados por outras autoridades administrativas, estão inseridos no Poder Regulamentar. É o caso das instruções normativas, resoluções, portarias, etc. Tais atos têm, frequentemente, um âmbito de aplicação mais restrito, porém, veiculando normas gerais e abstratas para a explicitação das leis, também são meios de formalização do Poder Regulamentar.

     

    * Percebe-se que o Ato Normativo nº 10/2010, do Procurador-Geral de Justiça do Estado da Bahia, está regulamentando a expedição e uso de identidade funcional dos membros do Ministério Público do Estado da Bahia. Portanto, trata-se do Poder Regulamentar da Administração Pública.

     

     

    Fontes:

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar

     

    https://www.unieuro.edu.br/materiaisprofessor/20131/02818/015756/Poderes%20da%20Administra%C3%A7%C3%A3o.pdf

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9618&revista_caderno=4

     

    https://morumbidireito.files.wordpress.com/2015/09/direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf

     

     

     

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  • Tecnicamente foi o poder normativo, visto que o poder regulamentar é privativo dos chefes do executivo.

  • Letra (E).

     

    Alguns doutrinadores denominam atividades como a citada na questão de poder regulamentar de 2º grau.

     

    At.te, CW.

    CYONIL BORGES & ADRIEL SÁ. Direito Administrativo Facilitado. 2ª edição. Editora JusPodivm, 2017.

  • Não concordo com essa resposta, visto que o "poder regulamentar" é privativo do poder executivo, porem se a questão houvesse colocado "poder Normativo", ai sim estaria mais correta, por ser este referido poder amplo e aquele privativo dos chefes do executivo ex: Presidente, Governador e Prefeito.

  • a Letra C chega a ser hilária.

  • quem acertou essa questão está precisando estudar mais poderes administrativos!

  • A assertiva desta questão foi Doutrinária.

  • e)

    regulamentar, eis que a norma editada tem caráter geral e abstrato, com efeitos erga omnes e complementa a lei.

  • GABARITO "E"

     

    O poder disciplinar é a prerrogativa reconhecida à Administração para investigar e punir, após o contraditório e a ampla defesa, os agentes públicos, na hipótese de infração funcional, e os demais administrados sujeitos à disciplina especial administrativa. Poder sancionatório, de aplicação de penalidades.

     

    O poder normativo ou regulamentar é a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para editar atos administrativos gerais para fiel execução das leis.

     

    Na casuística trazida na questão não se denota o exercício do poder sancionatório da administração, mas a edição de um ato normativo para fiel execução das leis: "institui o novo modelo e regulamenta a expedição e uso de identidade funcional dos membros do Ministério Público do Estado da Bahia

  • Gabarito: "E"

     

     a) hierárquico, eis que o Procurador-Geral de Justiça, na qualidade de chefe institucional, tem competência para legislar em qualquer assunto de interesse ministerial;

    Errado. Mazza citando HLM: "Poder hierárquico, é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subodrinação entre os servidores do seu quadro de pessoal."

     

     b) de legislar, eis que o Procurador-Geral de Justiça tem a competência constitucional de enviar projetos de lei de interesse ministerial ao Poder Legislativo;

    Errado. Os poderes da Administração são: 1) Vinculado; 2) Discricionário; 3) Disciplinar; 4) Hierárquico; 5) Regulamentar; 6) Poder de Polícia; 7) Supervisão Ministerial.

     

     c) de polícia, eis que a carteira funcional dos membros do MP autoriza o porte de arma, matéria ligada à segurança pública;

    Errado. "Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público."

     

     d) disciplinar, eis que a norma editada disciplina tema interno do MP baiano, nos limites de sua autonomia administrativa;

    Errado. "O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais."

     

    e) regulamentar, eis que a norma editada tem caráter geral e abstrato, com efeitos erga omnes e complementa a lei.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei. (...) Sua função específica é estabelecer detalhamentos quanto ao modo de aplicação de dispositivos legais, dando maior concretude, no âmbito interno da Administração Pública, aos comandos gerais e abstratos presentes na legislação."

     

    (MAZZA, 2015)

  • Péssima questão. O poder regulamentar é de competência dos chefes do executivo com efeitos externos. Simplesmente deram o poder de Chefe de Executivo ao PGJ e ainda com caráter erga omnes. Santo deus.

  • Falou em normativo é regulamentar 99,999% das vezes

  • DESDE QUANDO O PGE É CHEFE DO PODER EXECUTIVO PARA SE UTILIZAR DO PODER REGULAMENTAR

  • Resolução interna, com efeito erga omnes ???

  • Parem de pensar muito!! Independentemente se pode ou não um PGJ fazer,isso pouco importa! Falou em decreto marquem poder regulamentar sem medo!

  • PRA NÃO CONFUNDIR

    Segundo Carvalho Filho: Poder regulamentar → qualquer autoridade, qualquer ato.

    Ex: José, chefe de repartição, expediu um ato regulamentando o concurso de promoção.

    Não seria disciplinar? NÃO. Disciplinar: Faculdade de punir agentes públicos ou particulares com vínculo com o poder público. 

  • FGV errou rude nessa questão!

    Não tem como tentar explicar absurdos da banca. Vejamos a questão  Q836737 em que a banca trouxe uma situação bem próxima e considerou como resposta correta o seguinte:

    Pergunta: A Resolução Administrativa nº 12/2016 do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região regulamenta, no âmbito daquele Tribunal, a aplicação da resolução conjunta nº 04/2014, dos presidentes do CNJ e CNMP, que autoriza o porte de arma de fogo para os servidores que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, conforme permissivo legal do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03).

    Em tema de poderes administrativos, é correto afirmar que a citada resolução foi editada com base no poder:

    Gabarito: normativo, que é aquele conferido à Administração Pública para expedição de normas gerais, abstratas e com efeitos erga omnes, para, no caso concreto, complementar a Lei nº 10.826/03, observados seus limites e visando à sua efetiva aplicação;

    Bons estudos, a luta continua!

  • Paulo, discordo. Eh mais certa dentre as outras

  • Tem que ter sangue frio para respondes questôes como esta.

    Fi-lo porque qui-lo.

  • Tem que ter sangue frio para respondes questôes como esta.

    Fi-lo porque qui-lo.

  • O nome do Poder Administrativo: Poder Regulamentar. Obs.: para o STF pode também chamar-se Normativo, para a Doutrina não pode).

    Nome do Ato Administrativo: Ato Normativo.

    A pergunta pede o nome do Poder, não o nome do Ato.

  • Se não concorda com o gabarito, bom, mas saiba resolver questão... procure a menos errada e seja feliz...

  • A questão considerou o poder regulamentar como sinônimo de poder normativo, de acordo com o entendimento da doutrina tradicional.Vejamos :

    A doutrina tradicional refere-se a Poder Regulamentar como sinônimo de Poder Normativo. Ocorre que, modernamente, por se tratar de conceituação restrita (uma vez que abarca a edição de regulamentos apenas, excluindo os outros atos normativos próprios da atuação do Estado), o Poder Regulamentar vem sendo tratado como espécie do Poder Normativo. Afinal, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros atos normativos, tais como deliberações, instruções, resoluções. Dessa forma, nessa obra o Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente". Matheus Carvalho, 2017, p. 126.

  • FGV não é a opção certa ... é a menos errada.

  • Calma lá galera, Matheus Carvalho explica:

    "A doutrina tradicional refere-se a poder regulamentar como sinônimo de poder normativo [...] ocorre que, modernamente, o poder regulamentar vem sendo tratado como espécie do poder normativo. Nessa obra o Direito regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do poder executivo [...]

    Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho.

    Gente, a questão apenas abordou uma doutrina clássica. Sim, é ruim, mas não é errado.

  • Como diria Gugu Liberato: - Bel Deus do Céu! kkkkkkkkkkkkk

    Gabarito totalmente equivocado.

  • Poder regulamentar exclusivo do poder Executivo!!!!

  • agora a pessoa acerta a questão e tem que estudar mais. Vocês que erraram que tem que ter bom senso na hora de responder a questão. A FGV em diversas questões em relação ao tema “Poderes da Administração” utiliza o “poder regulamentar” como sinônimo de “poder normativo”, ainda assim, diante das outras alternativas da questão, só resta ser essa a resposta.

    veja a importância de conhecer a banca do seu concurso público.

    bons estudos, bom senso e frieza ao responder questões! avante meu povo! Não adianta mimimi, infelizmente ou felizmente. :)

  • De acordo com a doutrina majoritária o poder normativo é gênero do qual o poder regulamentar é uma espécie.

    O poder normativo é o poder que tem o administrador de produzir diversas espécies normativas, desde que infralegais.

    Já o poder regulamentar é o poder que tem o Chefe do Executivo para editar decretos que, como regra, são infralegais - finalidade de regulamentar uma lei preexistente.

    Excepcionalmente se admite o decreto autônomo, nos termos do art. 84, VI, da CF.

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na verdade, o ato normativo citado no enunciado da questão tem por base o poder normativo (ou regulamentar). Refira-se, ademais, ser ostensivamente incorreto aduzir que o Procurador-Geral de Justiça teria competência para legislar acerca de qualquer assunto de interesse ministerial. A competência legislativa, propriamente dita, é atribuída ao Parlamento, e não às autoridades do Executivo, do Judiciário ou do Ministério Público. Estas, quando muito, podem expedir atos normativos infralegais, em ordem a propiciar o fiel cumprimento das leis.

    b) Errado:

    O PGJ não ostenta competência para legislar, inexistindo, ainda, o "poder administrativo de legislar". A hipótese seria de exercício do poder normativo ou regulamentar, que tem caráter infralegal, de complementar, minudenciar, esmiuçar o texto da lei, para seu fiel cumprimento.

    c) Errado:

    O poder de polícia é aquele voltado à população em geral, aos particulares como um todo, e que tem por objeto estabelecer condicionamentos e restrições ao exercício de direitos e liberdades, em prol do interesse público. Não é o caso, absolutamente, de um ato normativo voltado a disciplinar uma dada categoria de agentes públicos, como o são os membros do Ministério Público de um dado Estado da Federação.

    d) Errado:

    O poder disciplinar é aquele em vista do qual o Estado pode, em caso de infrações administrativas, punir seus servidores ou particulares que com ele mantenham vínculo jurídico especial, como os concessionários de serviços públicos, os alunos de escolas públicas, dentre outros. Não é, absolutamente, o caso de um ato normativo que visa a regular determinado comportamento de membros do Ministério Público, o que configura, na verdade, o exercício do poder normativo ou regulamentar.

    e) Certo:

    De fato, em se tratando da edição de norma de caráter geral e abstrato, de status infralegal, está diante do exercício do poder normativo ou regulamentar, que tem por objetivo possibilitar a correta aplicação das leis.


    Gabarito do professor: E

  • Confiram a questão  . É bem parecida, porém mais técnica que esta.

  • Desde quando poder regulamentar é exercido por alguém ser sem o chefe do executivo.

  • GAB E, mas...

    o Poder Regulamentar consiste na possibilidade de o chefe do Poder Executivo editar atos administrativos normativos, na forma de decreto. Os atos administrativos normativos contêm determinações gerais e abstratas, uma vez que não têm destinatários determinados; incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem.  

    No caso da questão, ao meu ver, seria poder normativo

  • E

    regulamentar, eis que a norma editada tem caráter geral e abstrato, com efeitos erga omnes e complementa a lei.

  • Normativo, que é aquele conferido à Administração Pública para expedição de normas gerais, abstratas e com efeitos erga omnes, para, no caso concreto, complementar à lei.

  • Questão induzida ao erro, nesse caso seria cabível o poder normativo, visto que o poder regulamentar é exclusivo aos chefes do executivo (Presidente, Governador e Prefeito).

  • É entendimento da FGV que Poder Normativo e Regulamentar são a mesma coisa. Segue o fluxo.

  • Rapazida, não adianta reclamar, tem que jogar conforme a banca. Eles decidem. Uma questão bem parecida que deram a mesma resposta. Conhecer a banca faz muito bem.

    A Resolução Administrativa nº 12/2016 do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região regulamenta, no âmbito daquele Tribunal, a aplicação da resolução conjunta nº 04/2014, dos presidentes do CNJ e CNMP, que autoriza o porte de arma de fogo para os servidores que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, conforme permissivo legal do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03).

    Em tema de poderes administrativos, é correto afirmar que a citada resolução foi editada com base no poder:

    Alternativas

    A de polícia do Judiciário, que tem competência legal para estabelecer os parâmetros internos para reger o porte de arma e demais questões afetas à segurança pública dos cidadãos e de seus servidores e magistrados;

    B discricionário, uma vez que cabe ao Presidente do respectivo Tribunal, no regular exercício da autonomia organizacional e administrativa de cada Tribunal, estabelecer regras internas sobre segurança pública;

    C normativo, que é aquele conferido à Administração Pública para expedição de normas gerais, abstratas e com efeitos erga omnes, para, no caso concreto, complementar a Lei nº 10.826/03, observados seus limites e visando à sua efetiva aplicação; (correta)

  • A menos errada. O certo seria poder regulamentar.

  • Galera chorando, mas essa questão dava pra matar por eliminação. O que vale é marcar o X no lugar certo e bola pra frente

  • O que me deixa mais P... é que 99% da galera erra uma questão ridícula dessas, aí vem um metido a milagroso querer forçar gabarito. Pow, me poupe...


ID
2539717
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Contratos administrativos podem ser definidos como as manifestações de vontade de duas ou mais pessoas para a celebração de um negócio jurídico, com a participação do poder público, que atua com as cláusulas exorbitantes, com o escopo de atender ao interesse público.


Nesse contexto, conforme ensina a doutrina de Direito Administrativo, tais cláusulas exorbitantes:

Alternativas
Comentários
  • As cláusulas exorbitantes podem ser conceituadas, assim, como as que excedem o direito comum para consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. Ela não seria lícita num contrato privado, porque desigualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que decorrente da lei ou dos princípios que regem a atividade administrativa, porque visa a estabelecer uma prerrogativa em favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses particulares.

     

     

    Fonte: LFG

  • GABARITO:B

     

    Cláusulas exorbitantes

     

    Exorbitante, do latim exorbitare, designa algo que exorbita ou sai da órbita. Cláusulas exorbitantes são aquelas que seriam anormais se apostas em contratos privados, mas que fazem parte dos contratos administrativos, haja vista os interesses perseguidos. Não são cláusulas leoninas, pois enquanto estas preveem desequilíbrios na comutatividade da avença, as cláusulas exorbitantes resguardam ao particular o equilíbrio contratual, uma vez que a parte econômico-financeira do contrato não é alterada sem a autorização do contatado.


    São exemplos de cláusulas exorbitantes: a possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração, sua rescisão unilateral, a fiscalização do contrato, a possibilidade de aplicação de penalidades por inexecução e a ocupação, na hipótese de rescisão contratual. Também se costuma denominar de cláusula exorbitante a limitação à oposição da exceptio non adimpleti contractus nos contratos administrativos.

  • Gabarito: B

     

    CLÁUSULAS EXORBITANTES:

    ·         Alteração unilateral (art. 65, I, “a” e “b” 8.666/93)

    ·         Fiscalização de execução (Parágrafo único, art. 66-A; art. 67, 8.666/93)

    ·         Encampação (art. 65, §4°)

    ·         Aplicação de sanções (art. 81 e seguintes, 8.666/93)

    ·         Mitigação da exceptio nom adimplementi contractus

    ·         Rescisão unilateral (art. 79, I)

    As cláusulas exorbitantes surgem em decorrência do princípio do interrese público em face do interesse particular.

    Não seria interessante condicioná-las à previsão expressa nos contratos administrativos realizados, pois a não inlcusão das mesmas nos referidos documentos, por qualquer razão que seja, prejudicaria a coletividade como um todo.

     

     

    Não desista!!! seu sonho pode estar mais perto do que imaginas,

  • c) viabilizam o direito potestativo do Estado de alterar o objeto do contrato, a qualquer momento;  O OBJETO DA CONTRATAÇÃO NÃO PODE SER ALTERADO

  • Alguém sabe explicar o porquê da assertiva "D" esta incorreta? 

  • Alternativa B

     LUAN SANTOS

     ERRO   CORREÇÃO

    D - permitem à Administração Pública promover a alteração unilateral quantitativa, em regra, de até 10%  (25%) do valor inicial;

  • a) as cláusulas exorbitantes decorrem do Princípio (implícito) da Supremacia do interesse público sobre o privado.

     

    b) CORRETO

     

    c) é possível alteração no contrato, qualitativa (projeto) ou quantitativa (valor do contrato). desde que não modifique o objeto do contrato.

     

    d) art. 65, §1º

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    e) A única garantia do contratado é a margem de lucro. Deve ser sempre respeitada.

    art. 58, §1º

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

     

  • Creio que o erro da alternativa "C" seja o termo "Direto Potestativo"

     

    Direto Potestativo: é um direito sem contestação 

     

    No caso, o administrado tem o direito de contestas eventuais alterações caso afete o equilíbrio econômico-financeiro do contrato

  • a) decorrem do princípio constitucional da isonomia, colocando o Estado e o particular em igualdade jurídica na avença; 

     b) são implícitas em todos os contratos administrativos, não dependendo de expressa previsão no acordo; É o conhecico contrato de adesão, em que o contratado não poderá impor/discutir sobre as cláusulas contratuais.

     c) viabilizam o direito potestativo (direito sem contestação) do Estado de alterar o objeto do contrato, a qualquer momento; 

     d) permitem à Administração Pública promover a alteração unilateral quantitativa, em regra, de até 10% do valor inicial;

    e) concedem à Administração Pública o poder de alterar unilateralmente a margem de lucro inicialmente contratada.

     

     

  • Fabio o erro da C não acredito que tenha sido esse, ou somente esse, mas decorre do fato de dizer que "pode alterar o objeto do contrato a qualquer tempo" é equivocado...

    Na verdade a ADM pode alterar o QUANTITATIVO do Objeto contratado e não o objeto propriamente dito.

    Vamos dizer que ADM contrate uma empresa para fornecer tomate, aí depois de um tempo ela resolva alterar o objeto contratado e exija que a empresa forneça carne...

  • a) decorrem do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular, que decorre da própria razão de existir da Administração, ou seja, a Administração atua voltada aos interesses da coletividade. Assim, em uma situação de conflito entre interesse de um particular e o interesse público, este último deve predominar – ERRADA;

    b) isso mesmo. Tais cláusulas são uma prerrogativa da Administração, que são implícitas em qualquer contrato administrativo. Lembra-se, ademais, que a própria Lei de Licitações já prevê as cláusulas exorbitantes, motivo pelo qual a previsão em contrato é dispensável – CORRETA;

    c) não se trata de alterar o “objeto” do contrato em si. A Administração fará modificações no objeto, aumentando ou diminuindo os quantitativos; ou modificando o projeto para melhor adequação ao interesse público. Além disso, se o contrato já foi concluído e o objeto recebido, não tem como “alterar a qualquer momento– ERRADA;

    d) conforme já vimos, a alteração é, em regra, de até 25% (para mais ou para menos) (art. 65, § 1º) – ERRADA;

    e) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado (§ 1º, art. 58) – ERRADA.

    Gabarito: alternativa B.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • CLÁUSULAS EXORBITANTES NÃO DEPENDEM DE EXPRESSA PREVISÃO!!!!!!!!

    CLÁUSULAS EXORBITANTES NÃO DEPENDEM DE EXPRESSA PREVISÃO!!!!!!!!

    CLÁUSULAS EXORBITANTES NÃO DEPENDEM DE EXPRESSA PREVISÃO!!!!!!!!

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    CLÁUSULAS EXORBITANTES NÃO DEPENDEM DE EXPRESSA PREVISÃO!!!!!!!!

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  • GABARITO: B.

    As cláusulas exorbitantes são implícitas em todos os contratos administrativos.

  • Cláusulas exorbitante não dependem de expressa previsão

  • Alternativa A. Errado. As cláusulas exorbitantes colocam a Administração Pública em uma posição de superioridade em relação ao agente privado.

    Alternativa B. Certo. A superioridade da Administração justifica-se na supremacia do interesse público sobre o privado e é aplicável mesmo que não esteja expressamente escrita no instrumento contratual. As cláusulas exorbitantes não devem ser interpretadas como abusividades da Administração, mas como prerrogativas previstas legalmente e que encontram respaldo também nos princípios do Direito Administrativo.

    Alternativa C. Errado. Existem limites para a alteração unilateral, assim, não se pode afirmar que se trata de um direito potestativo (direito que não necessita de anuência da outra parte). As cláusulas econômico-financeiras, por exemplo, não podem ser modificadas sem anuência do contratado.

    Alternativa D. Errado. A regra geral é que as alterações quantitativas pode ser feitas de forma unilateral desde que observem o limite máximo de 25%. No caso de reformas, esse limite é de 50%.

    Alternativa E. Errado. As cláusulas econômico-financeiras não podem ser modificadas sem anuência do contratado.

    Gabarito: B

  • Agora não esqueço mais, Pedro Luano. rs

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.


    • Contratos administrativos:

    Cláusulas exorbitantes: 

    As cláusulas exorbitantes são as prerrogativas que colocam a Administração Pública em situação de superioridade em relação ao particular contratado. 
    As cláusulas exorbitantes estão indicadas no artigo 58, da Lei nº 8.666 de 1993, quais sejam, a modificação unilateral, a rescisão unilateral, a fiscalização, as sanções ao contratado e a ocupação provisória. 

    A) ERRADO. As cláusulas exorbitantes não colocam o Estado e o particular em igualdade jurídica. As cláusulas exorbitantes colocam o Estado em posição de superioridade em relação ao particular. 


    B) CERTO. As cláusulas exorbitantes estão previstas implicitamente em todos os contratos administrativos, pois são prerrogativas da Administração Pública. 


    C) ERRADO. Os contratos administrativos estão sujeitos a modificações unilaterais pela Administração Pública, mas o objeto do contrato não pode ser alterado. 


    D) ERRADO, com base no artigo 65, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993, "o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso, particular de reforma de edifício ou de de equipamento até o limite de 50% para os seus acréscimos". 


    E) ERRADO. A margem de lucro deve ser respeitada. As cláusulas econômico-finaceiras e monetárias dos contratos administrativos não podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado, nos termos do artigo 58, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    Gabarito do Professor: B) 


    Referência:

    Lei nº 8.666 de 1993. 

ID
2539720
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria Estadual de Obras da Bahia pretende realizar licitação para contratação de sociedade empresária para realização de determinadas obras. Após estudos preliminares, visando ao aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala, a Administração Pública decidiu que tais obras serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis.


De acordo com a Lei nº 8.666/93, a opção administrativa escolhida é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

     

    LEI 8666/93, Art. 23:

     

     

    § 1o  As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

     

     

    § 2o  Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. 

     

     

  • EXEMPLO : A administração vai construir um prédio de Três milhões, cabe a modalidade Concorrência, porém por razões econômicas resolve parcelar em Três vezes de 1 milhão cabendo a Tomada de preços. Qual será a modalidade escolhida? Concorrência, pois se considera o valor total da licitação e não o parcelado. Ou seja, são Três etapas, sendo:

     

    1° Etapa = Licitação = Concorrência

     

    2° Etapa = Licitação = Concorrência

     

    3° Etapa = Licitação = Concorrência

     

    Bons estudos!

     

    - A MAIOR REVOLTA DE UM POBRE É ESTUDAR .

  • NÃO CONFUNDIR: PARCELAMENTO ≠ FRACIONAMENTO

    parcelamento está previsto no § 1º do art. 23 e tem o objetivo de aumentar a competitividade, sem perda de economia de escala. Por exemplo: seria possível promover várias licitações para a construção de habitações. Com isso, empresas menores, que não seriam capazes de construir “todas” as habitações, poderiam participar das licitações, 

    apresentando propostas para a quantidade de habitações que esteja dentro de suas capacidades. 

    fracionamento, por outro lado, seria a divisão do objeto em “partes” menores para conseguir enquadrar a contratação em modalidades mais simples (ou até mesmo em uma dispensa). Essa conduta é vedada pelos §§ 2º e 5º do art. 23 , uma vez que, no caso de parcelamento, deverá ser preservada a modalidade do valor total das contratações. Por 

    exemplo: imagine que serão promovidas cinco licitações para as habitações, no valor de R$ 1 milhão cada licitação. Nesse caso, ao invés de cinco tomadas de preços, a administração terá que promover cinco concorrências, já que a modalidade será escolhida pelo valor total (R$ 5 milhões) e não pelo valor de cada licitação.  

    Fonte: l. 8.666 Estratégia Concursos

    :^)

  • Complementando:

    Quando for feito o parcelamento do objeto, a modalidade a ser adotada na licitação em cada uma das parcelas deve ser aquela que seria utilizada caso houvesse uma contratação única, isto é, a escolha da modalidade deve ser feita em face do montante conjunto de todas as contratações.

    O desmembramento do objeto com vistas a utilizar modalidade de licitação mais simples do que se o objeto fosse licitado em sua totalidade é chamado de fracionamento de despesas e é vedado pela Lei de Licitações (ver art. 23, §5º).

    Prof. Herbert Almeida.

    GAB: B.

  • GABARITO B

    FRACIONAMENTO - é vedado - seria a divisão do objeto em partes menores para enquadrar contratação em modalidade mais simples;

    PARCELAMENTO - objetivo de aumentar a competitividade.

  • Gab: B

    L. 8666/93

    Art. 23.

    § 1o  As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

    § 2o  Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666 de 1993.


    • Dados da questão:


    Secretaria Estadual de Obras da Bahia pretende realizar licitação para contratar sociedade empresária para realizar determinadas atividades. Após estudos preliminares, que objetivam aproveitar os recursos disponíveis no mercado e ampliar a competitividade sem perda da economia de escala.
    A Administração Pública decidiu que tais obras devem ser divididas nas parcelas que se comprovarem técnica e economicamente viáveis. 


    A) ERRADO. As obras, serviços e compras realizadas pela Administração Pública serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação, com o objetivo de melhor aproveitar os recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala, nos termos do artigo 23, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    Cada parcela ou conjunto deve corresponder a uma licitação DISTINTA, bem como, deve ser PRESERVADA a modalidade pertinente para a execução total do objeto que se pretende licitar. 


    B) CERTO. Cada parcela ou conjunto deve corresponder a uma licitação DISTINTA, assim como, deve ser PRESERVADA a modalidade pertinente para a execução total do objeto que se pretende licitar. 


    C) ERRADO. Parcelamento é diferente de fracionamento. Com base no artigo 23, § 5º, da Lei nº 8.666 de 1993, é vedado o "fracionamento" do objeto a ser licitado, que ocorre quando a Administração Pública divide em parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda, licita, de maneira separada obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que possam ser efetuadas conjunta e concomitantemente, no caso do somatória de seus valores configurar uma modalidade distinta de licitação, diversa daquela que seria adotada se houvesse licitações diferentes, salvo para as parcelas de natureza específica, que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diferente daquela do executor da obra ou do serviço, salvo para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diferente daquela do executor da obra ou do serviço. 
    A situação narrada no enunciado se refere ao parcelamento, que, por sua vez, é possível e encontra-se disposto no artigo 23, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    D) ERRADO. As obras podem ser divididas nas parcelas que se comprovarem técnica e economicamente viáveis, dessa forma, é lícito o parcelamento, nos termos do artigo 23, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a seleção de proposta mais vantajosa para a administração pública, nos termos do artigo 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    E) ERRADO. A situação indicada no enunciado é lícita e se trata de parcelamento - artigo 23, § 1º, da Lei nº 8.666 de 1993. 


    Gabarito do Professor: B) 


    Referência:

    Lei nº 8.666 de 1993. 
  • Pode haver fracionamento do objeto --> fraciono objeto e utilizo a modalidade que seria usada se ele fosse licitado em parcela única, ou seja, a mais rigorosa.

    Não pode haver fracionamento de despesa --> desmembrar um objeto para usar a modalidade mais simples do que se fosse considerado o seu conjunto 

  • FRACIONAMENTO DE LICITAÇÃO :  modalidade mais simples de licitação para uma parcela, quando se tratar de parcelas de natureza específica que devem ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou prestando o serviço principal;

     FRACIONAMENTO VEDADA: CONVITE OU TOMADAS DE PREÇOS. (JÁ MATAVA A QUESTÃO A, sobrando apenas a "B " CORRETA)


ID
2539723
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Funcionários da sociedade empresária concessionária prestadora do serviço público de fornecimento de energia elétrica compareceram em determinada via pública para manutenção de rotina no aparelho distribuidor de energia. No entanto, durante o serviço, ocorreu uma explosão no equipamento que causou a interrupção no fornecimento de energia em diversas ruas daquele bairro, durante dez dias.


Após instauração de inquérito civil, Promotor de Justiça com atribuição em tutela coletiva na matéria consumidor ajuizou ação civil pública, com base na responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Prestadoras de serviço público: responsabilidade objetiva

    Exploradora de atividade econômica: responsabilidade subjetiva.

     

    Como a concessionária é uma prestadora de serviço público, ela responde objetivamente, ou seja, não precisa (prescinde) de necessidade de demonstração de dolo ou culpa por parte do agente.

  • GABARITO:B


    Responsabilidade civil
     é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. Em direito, a teoria da responsabilidade civil procura determinar em que condições uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e em que medida está obrigada a repará-lo. A reparação do dano é feita por meio da indenização, que é quase sempre pecuniária. O dano pode ser à integridade física, à honra ou aos bens de uma pessoa.


    Responsabilidade subjetiva e responsabilidade objetiva


    A teoria clássica da responsabilidade civil aponta a culpa como o fundamento da obrigação de reparar o dano. Conforme àquela teoria, não havendo culpa, não há obrigação de reparar o dano, o que faz nascer a necessidade de provar-se o nexo entre o dano e a culpa do agente.


    Mais recentemente, porém, surgiu entre os juristas uma insatisfação com a chamada teoria subjetiva (que exige a prova da culpa), vista como insuficiente para cobrir todos os casos de reparação de danos: nem sempre o lesado consegue provar a culpa do agente, seja por desigualdade econômica, seja por cautela excessiva do juiz ao aferi-la, e como resultado muitas vezes a vítima não é indenizada, apesar de haver sido lesada.  O direito passou então a desenvolver teorias que prevêem o ressarcimento do dano, em alguns casos, sem a necessidade de provar-se a culpa do agente que o causou. Esta forma de responsabilidade civil, de que é exemplo o art. 21, XXIII, d, da constituição federal do Brasil , é chamada de teoria objetiva da responsabilidade civil ou responsabilidade sem culpa.

  • Gabarito B.

    Alexandre Mazza: "Quadro comparativo entre prestadoras de serviço público e exploradoras de atividade econômica:

     

    Prestadoras de serviço público - Imunes a impostos

    Exploradoras de atividade econômica - Não têm imunidade

     

    Prestadoras de serviço público - Bens públicos

    Exploradoras de atividade econômica - Bens privados

     

    Prestadoras de serviço público - Responsabilidade objetiva

    Exploradoras de atividade econômica - Responsabilidade subjetiva

     

    Prestadoras de serviço público - O Estado responde subsidiariamente

    Exploradoras de atividade econômica - O Estado não tem responsabilidade pelos danos causados

     

    Prestadoras de serviço público - Sujeitam-se à impetração de Mandado de Segurança

    Exploradoras de atividade econômica - Não se sujeitam à impetração de Mandado de Segurança contra atos relacionados à sua atividade-fim

     

    Prestadoras de serviço público - Maior influência do Direito Administrativo

    Exploradoras de atividade econômica - Menor influência do Direito Administrativo

     

    Prestadoras de serviço público - Obrigadas a licitar

    Exploradoras de atividade econômica - Obrigadas a licitar, exceto para bens e serviços relacionados com suas atividades finalísticas."

  • por favor, quem puder me ajudar... o Estado não responde subsidiariamente? Não há como ser a letra E?

  • Juliana Moreira, a letra E está incorreta pq diz : "...e objetiva porque é imprescindível a comprovação da culpa ou dolo dos agentes."

    A responsabilidade objetiva PRESCINDE, ou seja, DISPENSA a comprovação da culpa ou dolo dos agentes. Logo, o erro está na palavra "imprescindível". 

  • Juliana Moreira, quase que eu respondi a "e" também, rs. No caso, só seria imprescindível o dolo ou culpa dos agentes, se a empresa fosse entrar com uma ação de regresso contra eles. 

  • PRESCINDIVEL é DISPENSADA

  • regra no Brasil é a RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO por atos comissivos..Já que é objetiva, é PRESCINDÍVEL ( NÃO precisa)  a demonstração dos elementos subjetivos ( dolo ou culpa) e haverá responsabilidade civil quanto aos atos ilícitos ( por violação à legalidade) e quanto aos atos lícitos também ( por violação à isonomia do indivíduo lesado)... Leeeembrando que a responsabilidade civil do Estado por ATOS OMISSIVOS ( OMISSÃO ESTATAL) é SUBJETIVA, baseada na chamada CULPA DO SERVIÇO / CULPA ADMINISTRATIVA /  CULPA ANÔNIMA / a doutrina francesa da "FAUTE DU SERVICE" ( Tudo sinônimo) ! 

     

    GABA B

  • Juliana, o erro da letra E está em afirmar que a responsabilidade é objetiva porque é imprescindível (é prescindível) a comprovação da culpa ou dolo dos agentes. De fato, em regra, o ente federativo responde de forma subsidiária pelo danos causados por suas delegatárias. Eu digo em regra porque existem hipóteses em que a responsabilidade do Estado por ato de concessionário pode ser solidária. Ex: ações coletivas de proteção a direitos difusos (Lei 8.987/95, art. 38, parágrafo 6º).



  • Gabarito B

    Responsabilidades publica:

    Responsabilidades civil do Estado:

    Ø Comissiva;

    Ø Objetiva;

    Ø Independe de dolo ou culpa;

    Ø Comprovação de nexo casual ou danos.

    Responsabilidade do agente:

    Ø Omissiva;

    Ø Subjetiva;

    Ø Depende de dolo ou culpa;

    Ø Regresso contra o agente(após indenização do particular).

  • LETRA B CORRETA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM PÚBLICA >> OBJETIVA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR PÚBLICO EM SERVIÇO >> SUBJETIVA (AÇÃO REGRESSIVA DA ADM. PÚBLICA CONTRA ESTE)

  • "Durante o serviço" --> Logo estava havendo uma AÇÃO estatal = Responsabilidade objetiva.

  • Trata-se de questão que aborda o tema da responsabilidade civil de concessionárias de serviços públicos, as quais são abarcadas pela regra da responsabilidade civil objetiva do Estado, com apoio no art. 37, §6º, da CRFB/88, de seguinte redação:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Em suma, a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos deve responder, independentemente de culpa ou dolo, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. Basta, para tanto, a prova da conduta, dos danos e do nexo de causalidade.

    Firmadas estas premissas, analisemos sucintamente as opções:

    a) Errado:

    Como dito, a responsabilidade não é subjetiva, mas sim objetiva, que independe da presença de culpa ou dolo.

    b) Certo:

    Cuida-se de assertiva alinhada com os fundamentos acima esposados.

    c) Errado:

    De novo, a responsabilidade da concessionária é objetiva.

    d) Errado:

    Inexiste solidariedade entre a concessionária e o poder concedente. Em rigor, a responsabilidade deste é apenas subsidiária, dependente, portanto, da concessionária não ostentar patrimônio suficiente para arcar com a integralidade da indenização devida. Ademais, a responsabilidade é objetiva, e não subjetiva.

    e) Errado:

    O erro aqui está na expressão "porque é imprescindível a comprovação da culpa ou dolo dos agentes", uma vez que, sendo objetiva a responsabilidade, esta demonstração não se faz necessária.


    Gabarito do professor: B

  • não estou entendendo nada dessamatéria, só lembro de estado/objetivo servidor/subjetiva
  • A CESPE também gosta bastante dessa palavra (prescindir = não precisar), pega geral nas questões, se não ler com atenção cai nela.


ID
2539726
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº 8.987/95 regulamenta a prestação de serviços públicos, bem como a concessão e a permissão feitas a particulares.


Tal diploma normativo estabeleceu alguns princípios específicos do serviço público, como o da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:B


    Serviço público
    é uma utilidade ou comodidade material fruível singularmente, mas que satisfaz necessidades coletivas que o Estado assume como tarefa sua, podendo prestar de forma direta ou indireta, seguindo regime jurídico de direito público total ou parcial.


    Além dos princípios gerais do Direito Administrativo, há os princípios específicos previstos no artigo 6º da Lei 8.987 /95 (dispositivo legal que define a prestação de serviço adequado).


    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.


    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

     

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.


    São eles:


    Princípio da regularidade: manutenção da qualidade do serviço.


    Princípio da eficiência: quanto aos meios e resultados


    Princípio da continuidade: art. 6º , § 3º , Lei 8.987 /95 (supratranscritos).


    Princípio da generalidade: o serviço público deve ser prestado erga omnes .

     

    Princípio da atualidade: de acordo com o estado da técnica, ou seja, de acordo com as técnicas mais atuais. [GABARITO]

     

    Princípio da segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos administrados, os administrados não podem ter sua segurança comprometida pelos serviços públicos.


    Princípio da modicidade: serviço público deve se prestado da forma mais barata possível, de acordo com a tarifa mínima.


    Princípio da cortesia: os serviços públicos devem ser prestados.

  • Gab. B

     

     

    a) ERRADO  →  A modicidade das tarifas deve ser calculada sobre princípios de RAZOABILIDADE

     

    b) CORRETO  →  Art. 6º § 2º

     

    c) ERRADO  →  Não há de se falar em serviço GRATUITO, não é atoa que existe o princípio da modicidade

     

    d) ERRADO  →  Não existe esse principio nos serviços públicos

     

    e) ERRADO  →  Há EXCESSÕES LEGAIS ao princípio da CONTINUIDADE, como situação de emergência ou ordem técnica - Art. 6º § 3º

     



    Princípios EXPLÍCITOS   -    CESAR GMC

     

    C - Continuidade

    E - Eficiência

    S - Segurança

    A - Atualidade

    R - Regularidade

     

    G - Generalidade

    M - Modicidade

    C - Cortesia

  • Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

     Segurança: o usuário não pode correr qualquer tipo de risco: 

    Atualidade: o serviço deve estar sempre a modernidade de técnica e equipamentos;

    Generalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em potencial; 

    Cortesia na prestação: o prestador dos serviços deve tratar usuário com educação e cordialidade;

    Modicidade das tarifas: o prestador do serviço deve aplicar tarifas módicas, sem praticar preços exorbitantes mesmo que se reserve o direito ao lucro.

    Regularidade: serviço regular é aquele prestado da mesma forma para todos os usuários, do centro ou da periferia, da capital ou do interior; 

     Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, de forma contínua e permanente, salvo em situações de emergência, falta de pagamento ou manutenção da rede, sendo que nos dois últimos casos o usuário deve ser avisado antecipadamente;

  • SERVIÇOS PÚBLICO:

    PRINCÍPIOS:

    -CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO - OS SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO PODEM SOFRER INTERRUPÇÕES DESARRAZOADAS EM SUA PRESTAÇÃO. CONTUDO, EXISTEM ALGUMAS EXCEÇÕES EM QUE A PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS É POSSÍVEL, SÃO ELAS:

    SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA;

    SITUAÇÕES EM QUE SEJAM EVIDENCIADOS PROBLEMAS DE ORDEM TÉCNICA OU DE SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES;

    PARALISAÇÃO DECORRENTE DA FALTA DE PAGAMENTO PELO USUÁRIO, MEDIANTE PRÉVIO AVISO.

    -MODICIDADE DAS TARIFAS: ESTABELECE A ORIENTAÇÃO DE QUE O VALOR EXIGIDO PELO USUÁRIO, A TÍTULO DE CONTRAPRESTAÇÃO PELO SERVIÇO PRESTADO, DEVE SER O MENOR POSSÍVEL, COM INTUITO DE TORNÁ-LO ACESSÍVEL AO MAIOR NÚMERO DE USUÁRIOS BENEFICIADOS.

    -PRINCÍPIO DA CORTESIA - O DEVER DE CORTESIA E URBANIDADE DO PRESTADOR DE SERVIÇO EM RELAÇÃO AO USUÁRIO. PORTANTO, O SERVIÇO PÚBLICO DEVE SER PRESTADO COM POLIDEZ E EDUCAÇÃO.

    -IGUALDADE ENTRE OS USUÁRIOS - ESTABELECE QUE TODOS OS CIDADÃOS POSSUEM O MESMO DIREITO DE USUFRUIR DO SERVIÇO PÚBLICO EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES, SENDO VEDADO TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO.

    -ADEQUAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO - É O QUE SATISFAZ AS CONDIÇÕES DE REGULARIDADE, CONTINUIDADE, EFICIÊNCIA, SEGURANÇA, ATUALIDADE, GENERALIDADE, CORTESIA NA SUA PRESTAÇÃO E MODICIDADE DAS TARIFAS.

    -UNIVERSALIDADE - DEVE-SE BUSCAR PRESTAR O SERVIÇO PÚBLICO DE MANEIRA A ABRANGER/ALCANÇAR O MAIOR NUMERO DE USUÁRIOS/PESSOAS POSSÍVEIS.

    -ADAPTABILIDADE OU ATUALIDADE - DEVE SER PRESTADO FAZENDO USO DE TÉCNICAS MODERNAS, QUE ACOMPANHAM O DESENVOLVIMENTO DA REALIDADE SOCIAL.


  • FGV trazendo o princípio da atualidade em diversas provas.

  • Gabarito B

    Princípios dos serviços Público:

    SAMGRE ConCurso

    § Segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos usuários;

    § Atualidade: de acordo com as técnicas mais atuais;

    § Modicidade: tarifas acessíveis à população em geral;

    § Generalidade ou Universalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em potencial;

    § Regularidade: manutenção da qualidade do serviço;

    § Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

    § Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, salvo em casos de manutenção entre outros;

    § Cortesia: o prestador dos serviços deve tratar usuário com urbanidade.

  • GABARITO: B.


ID
2539729
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República de 1988, por um lado, assegurou ao Ministério Público autonomia funcional e administrativa e, por outro, estabeleceu um conjunto de instrumentos definidos no ordenamento jurídico para sua fiscalização.


Em matéria de controle da Administração Pública, o Ministério Público está sujeito ao controle:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União...

  • GABARITO:E

     

    Controle externo
     


    Fiscalização exercida pelo Congresso Nacional sobre os atos e atividades da administração pública, para que tais atos e atividades não se desviem das normas preestabelecidas. Esse controle abarca a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas.


    Trata-se de controle político por excelência das atividades do Estado, exercido pelo Poder Legislativo, destinando-se a comprovar a probidade dos atos da administração, a regularidade dos gastos públicos e do emprego de bens, valores e dinheiros públicos e a fiel execução da lei orçamentária. No Brasil, o controle externo exercido pelo Poder Legislativo conta com o auxilio pelo Tribunal de Contas da União.

  • Controle exercido pelos tribunais de contas - competência pode fiscalizar quaisquer entidades públicas e efetivar seu controle sonre entidades privadas que utilizem dinheiro público para execução de suas atividades.

     

    Matheus Carvalho

  • CF incisos III e X do art Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; (...) X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • CF incisos III e X do art Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; (...) X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • CNMP não analisa mérito da atuação funcional dos membros do MP.

  • Gabarito E

    A TCU vai apreciar para fins de registro:

    ·       Admissão de pessoal, exceto Provimento em comissão.

    o  Se houver ilegalidade, o TCU assina um prazo para correção da ilegalidade, não havendo correção; O TCU susta o ato.

    ·       Concessão de aposentadoria ou pensão, exceto melhoria que não alterem o fundamento do ato concessório

    Poder Legislativo da União>Função de Controle Externo>Congresso Nacional(TCU órgão auxiliar na fiscalização contábil, financeira, orçamentaria, operacional e patrimonial da administração direta e indireta)

    § Controle concomitante: TCU e o Legislativo

    § Poder Executivo>Controle interno(CGU/Auditoria)

    § Poder Judiciário>Controle interno(Corregedoria/CNJ/Auditoria)

    § Órgão das Funções Essenciais e Justiça>Controle Interno(CNMP/Auditoria)

  • GABARITO E.

    CNMP não faz análise funcional de membros do MP.

  • LETRA E

  • 130-A(controle interno): § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas

    controle externo: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União...

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • O Ministério Público, por se tratar de um órgão integrante da Administração Pública, submete-se a controle externo, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, a cargo do Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas, o que tem apoio nos artigos 70, caput, e 71, caput, da CRFB/88, que ora transcrevo:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    (...)


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:"

    Com base nestas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    O controle exercido com auxílio do Tribunal de Contas, como acima demonstrado, não é interno, mas sim externo, a cargo do Poder Legislativo.

    b) Errado:

    De novo, o controle é externo e o auxílio em tela é prestado pela Corte de Contas.

    c) Errado:

    O Conselho Nacional do Ministério Público não realiza análise de mérito da atuação funcional dos membros do MP, o que decorre da independência funcional de que dispõem referidos membros.

    d) Errado:

    O controle externo não é exercido pelo Executivo, mas sim pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas.

    e) Certo:

    Assertiva em linha com as razões teóricas acima expendidas.


    Gabarito do professor: E
  • Gabarito E

    Art. 71, da CF/88, O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União ao qual compete [...]

    1-Controle político/ controle parlamentar direto, é aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional, por suas Casas, pelas comissões parlamentares, ou diretamente pelos membros do Poder Legislativo;

    2- Controle parlamentar indireto ou simplesmente controle técnico ----- >controle exercido pelo Tribunal de Contas.


ID
2539732
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, servidora pública civil estável do Estado da Bahia, exercia a função de membro da comissão de concurso público para professores estaduais. Em conluio com sua sobrinha Fátima, Maria frustrou a licitude de concurso público, eis que lhe forneceu com antecedência o gabarito da prova. A fraude foi descoberta um mês após a nomeação de Fátima, e o seu ato de investidura foi declarado nulo pela Administração Pública, que remeteu cópia do processo administrativo ao Ministério Público.


O Promotor de Justiça com atribuição na área de tutela coletiva deve ajuizar ação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:D



    Improbidade administrativa


    A improbidade administrativa é a ocorrência de atos ilícitos praticados por agentes públicos que passam a agir sem a observância da lei, da moral e dos costumes. Corrupção é o termo que passou a ser adotado para especificar a conduta do administrador desonesto.


    A lei n. 8.429, sancionada em 02 de junho de 1992, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública, como também por atos que causam prejuízo ao Erário e a transgressão dos princípios que fundamentam a administração pública.

     

    O nepotismo – favorecimento de parentes e amigos para cargos públicos, é uma improbidade administrativa que fere a Constituição Federal e os envolvidos ficam sujeitos a ressarcir os cofres públicos.


    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública


            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:


            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;


            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;


            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


            IV - negar publicidade aos atos oficiais;


            V - frustrar a licitude de concurso público; [GABARITO]


            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;


            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.           (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)      (Vigência)


    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.  

  • Complementando:

     

    Fátima, mesmo sendo particular, concorreu para a prática do ato e se beneficiou dele. Por isso, também sofre as consequências da LIA, como nos mostra o art. 3°:

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Um amor por essa FGV..Questão linda!!

    Gab. D

  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, NO QUE COUBER, àquele que, MESMO NÃO SENDO AGENTE PÚBLICO, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    GABARITO -> [D]

  • Correta, D

    Não confundir:

    Os atos de Improbidade Administrativa NÃO configuram ilícitos PENAIS, mas sim ilícitos CIVIS, que são apurados mediante Ação Civil Pública.

    Crime de representação por ato de Improbidade Administrativa:

    Art. 19 da LIA: 

    Aplicação do Princípio da Especialidade c/ relação aos delitos de Calúnia e Denunciação Caluniosa, ambos previstos no CP.

    Suspensão Condicional do Processo: Possível,  visto que a pena mínima cominada ao delito em comento não ultrapassa 1 ano (lei 9.099/95)

  • a) de ressarcimento ao erário em face de Maria e Fátima, porque, apesar de inexistente ato de improbidade administrativa por atipicidade, houve dano à imagem do Estado;

    b) reparatória por danos morais em face de Maria e Fátima, sem imputação de ato de improbidade administrativa, pois, apesar de típica a conduta por violação ao princípio da moralidade, não houve efetivo dano ao erário;

    c) civil pública por ato de improbidade administrativa apenas em face de Maria, pois Fátima, na qualidade de particular, não está sujeita às sanções da Lei de Improbidade;

    d) civil pública por ato de improbidade administrativa em face de Maria e Fátima, esta última porque, mesmo particular, concorreu e se beneficiou do ato ímprobo;

    e) civil pública por ato de improbidade administrativa apenas em face de Maria, e ação indenizatória contra Fátima, eis que não pode responder por improbidade por não ser agente público. 

     

     

    Improbidade administrativa - Constitui ato ilegal praticado por agente público, durante o exercício de função pública ou decorrente desta, que infringe a moralidade pública, afrontando a honestidade, boa-fé, o respeito à igualdade, às normas de condutas aceitas pelos administrados, o dever de lealdade e outros princípios éticos e morais; ou por terceiro que induz, concorre ou se beneficia do ato de improbidade.

     

    A Lei nº 8.429/92 estabelece três espécies de atos de improbidade:

    os que importam enriquecimento ilícito (artigo 9º),

    os que causam lesão ao erário (artigo 10)

    os que atentam contra os princípios da Administração Pública (artigo 11).

  • Gabarito D

    Ambas cometeu ato de improbidade.

    O texto geral só é para encher linguiça.

  • Gabarito D

    8.429/92 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    -------------------------Agente público - administrativo(empregado/servidor/temporário), político, honorifico, credenciado, delegado.

    Sujeito ativo----|

    -------------------------Particular - induzir, concorrer, beneficiar.

    Sujeito passivoadm. Publica, empresa+50%(todas penalidades), empresa-50%(sanção patrimonial)

  • Correta, D.

  • Art. 3º As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    V - frustrar a licitude de concurso público;

  • Art. 3º As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    V - frustrar a licitude de concurso público;

  • Tal ato constitui Improbidade Administrativa pois atentou contra Princípio da Administração Pública.

    Art. 11, V- frustrar a licitude de concurso público;

    Gabarito: D

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ========================================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    V - frustrar a licitude de concurso público;
     

  • De início, é importante apresentar a solução jurídica para o caso apresentado pela Banca. Vejamos:

    A hipótese seria de ato de improbidade administrativa violador de princípios da administração pública, previsto no art. 11, V, da Lei 8.429/92:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    V - frustrar a licitude de concurso público;"

    Ademais, para além da servidora Maria, que praticou o ato ímprobo, a particular Fátima também deveria responder pela ilicitude verificada, na medida em que dele participou se beneficiou diretamente, o que tem apoio no art. 3º do mesmo diploma legal, que abaixo colaciono:

    "Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    Logo, ambas deveriam ser processadas, na forma da Lei 8.429/92, pela prática do ato de improbidade versado no art. 11, V, de tal diploma.

    Firmadas estas premissas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como visto acima, houve, sim, a prática de improbidade administrativa.

    b) Errado:

    De novo, restou configurado o ato de improbidade administrativa.

    c) Errado:

    Conforme demonstrado, Fátima, mesmo sendo particular, é abarcada pelos ditames da Lei 8.429/92.

    d) Certo:

    Em perfeita sintonia com os fundamentos acima esposados.

    e) Errado:

    Valem as mesmas razões expostas no item C.


    Gabarito do professor: D

  • PALAVRAS CHAVES:

    CONCURSO PÚBLICO = ATENTA CONTRA OS PRINCIPIOS

    LICITATÓRIO = CAUSA PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • e agora, que a nova lei excluiu a possibilidade do terceiro responder por IA por ter se beneficiado do ato?


ID
2539735
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Promotor de Justiça deflagrou ação penal pública incondicionada em desfavor do Policial Civil João, porque no dia, horário e local descritos na denúncia, João recebeu de Almir, para si, diretamente, em razão de sua função de escrivão de polícia, vantagem indevida consistente em cinco mil reais. Em consequência daquela vantagem, o denunciado deixou de praticar ato de ofício, por ter paralisado investigação, pois não cumpriu diligências determinadas pelo Delegado em inquérito policial que apura a prática, em tese, de crime por Almir.


No caso em tela, de acordo com o Código Penal, o escrivão de polícia João praticou o delito de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

  • GABARITO:A


    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.


     

    Corrupção passiva

           
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 


            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. [GABARITO]


            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:


            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Gab. A

     

    Corrupção passiva  →  Solicitar / Receber

     

    Corrupção ativa  →  Oferecer / Prometer

     

    Peculato  →  Apropriar-se do bem, em função do cargo

     

    Concussão  →  Exigir

     

    Condescência  →  Não cabuetar criminoso OU deixar de responsabilizar

     

    Prevaricação  →  Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO

  • Corrupção ativa - Oferecer, Prometer

    Corrupção passiva - Solicitar, Receber, aceitar promessa.

     

  • Cuidado!

    Não perca tanto tempo com o enúnciado, verifique, longa história sendo que na frase: "João recebeu de Almir, para si, diretamente, em razão de sua função de escrivão de polícia" já mata a questão.

    Corrupção = Receber.
    Aumento de pena 1/3 = Função pública.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA

    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

    PENA – RECLUSÃO, DE 2 A 12 ANOS, E MULTA.

    § 1º - A pena é aumentada de 1/3, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário RETARDA ou DEIXA DE PRATICAR qualquer ATO DE OFÍCIO ou o PRATICA infringindo dever funcional.

     


    GABARITO -> [A]

  • Gabarito: "A"

     

     a) corrupção passiva, com causa de aumento;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "João recebeu de Almir, para si, diretamente, em razão de sua função de escrivão de polícia, vantagem indevida consistente em cinco mil reais." Aplicação do art. 317, §1º, CP: " Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional."

     

     b) corrupção ativa, com causa de aumento;

    Errado. O crime de corrupção ativa se configura quando o particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, nos termos do art. 333, CP: "Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa"

     

     c) concussão qualificada;

    Errado. Para a configuração do crime de concussão é necessário que o funcionário público exija vantagem indevida, nos termos do art. 316, CP: "Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa."

     

     d) peculato qualificado;

    Errado. Para a configuração do crime de peculato, o funcionário público deve se apropriar de bem, em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Aplicação do art. 312, CP: " Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa."

     

    e) condescendência criminosa qualificada.

    Errado. Não se trata do crime de condescendência. Aplicação do art. 320, CP: "Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa."

  • Do colega André Arraes:

    "CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADACEDE A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃORETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA“VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REALAUXÍLIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATOAPROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVAOFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUÊNCIAA PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIOINFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSADEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA"

     

    Abraços!

  • Corrupção Passiva com aumento de pena


    A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem

    ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de

    ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

  • p q não poderia ser prevaricação?

  • Também queria saber por que não pode ser prevaricação. O que diferencia? 

  • Abel e Stephanie, também fiquei com essa dúvida e achei essa boa explicação.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA x PREVARICAÇÃO

    O crime de corrupção passiva privilegiada, previsto no art. 317, § 2º, do CP, é aquele em que o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Já o crime de prevaricação, previsto no art. 319, do CP, ocorre quando o funcionário público retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Percebam que enquanto na corrupção passiva privilegiada o que motiva o agente é o pedido ou a influência de outrem, na prevaricação a motivação está ligada à satisfação de interesse ou sentimento pessoal. Essa é a principal diferença entre esses dois tipos penais.

    Exemplo de corrupção passiva privilegiada: um policial deixa de multar um motorista que implora para que não seja multado (cedendo a pedido ou influência de outrem).

    Exemplo de prevaricação: um policial deixa de multar um motorista quando vê que este usa a camisa do Corinthians, mesmo time do coração do policial. Assim, mesmo sem pedido algum do motorista, e apenas pelo fato de este estar usando uma camisa do mesmo time do policial, não há multa (para satisfazer interesse ou sentimento pessoal).

    Professor Rafael Gondim.

  • GABARITO: A

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Não pode ser prevaricação porque há a vantagem indevida, tanto na prevaricação ou na corrupção passiva privilegiada, não podem ter a figura da vantagem indevida, se não foge da tipicidade dessas condutas e caem nas outras de corrupção (passiva própria, ou a com a pena majorada)

  • Gaba: A

    Fiquem espertos com os verbos “João recebeu de Almir”, com isso já mata a questão, levando em consideração que somente a letra A tem a opção de corrupção passiva(solicitar ou receber..)

  • Tentaram me assaltar, liguei para o meu pai e fomos direto para a delegacia. Chegando lá o escrivão mentiu que o computador estava atualizando e não fez a B.O! Ele não estava afim de fazer! Representei-o mediante autoridade posteriormente por PREVARICAÇÃO!

  • A. corrupção passiva, com causa de aumento; correta

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Majorante.

  • Também conhecida como corrupção passiva privilegiada.

  • Maximiliano Lujan Silva da Silveira

    Acredito que não possa ser chamado de corrupção passiva privilegiada, visto que houve VANTAGEM RECEBIDA pelo FP.

    Salvo engano, na privilegiada o FP simplesmente é convencido a deixar de fazer ato de ofício em benefício da pessoa.

    Imagine uma situação de trânsito onde o agente de trânsito, no dever de recolher um veículo com CRLV atrasado, o deixa de fazer após ouvir a história triste da moça dizendo que está atrasada para a prova do ENEM e não pode ficar sem seu veículo, convencendo-o a não recolher seu veículo.

    Ainda na situação que exemplifiquei, caso o FP não fosse convencido pela moça e, simplesmente por livre e espontânea vontade, resolvesse deixar de realizar ato de ofício (recolher o veículo com CRLV em atraso), incorre no crime de PECULATO.

    Bom, acho que é isso ai...

  • A) CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER

    C) Concussão  → Exigir

    E) "condescendência criminosa qualificada" nem existe!

  • GABARITO A

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Majorante ou causa de aumento de pena:

     § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

  • Solicitar ou receber.

  • Só para relembrar:

    Corrupção passiva --> SOLICITAR e RECEBER;

    Corrupção ativa --> OFERECER e PROMETER.

  • Relendo o enunciado, vi que errei por ter interpretado o texto equivocadamente. Achei que estava perguntando o crime praticado por Almir. Puts.

  • corrupção passiva: solicitar/ receber / aceita promessa de tal vantagem

    concussão: exigir

  • CORRUPÇÃO PASSIVA COM AUMENTO DE PENA

    A

    PM CE 2021

  • É o senhora(SRA) + Aumento

    S -> Solicitar

    R -> Receber

    A -> Aceitar

  • corrupção passiva: solicitar/ receber / aceitar

  • Não tem como auferir com exatidão se fosse a pergunta referente a Almir, porque faltaria o enunciado trazer mais informações, Almir poderia ter simplesmente dado a quantia solicitada por João e nesse caso não cometeria crime nenhum, ou Almir poderia ter dado a quantia para João por ter oferecido ou prometido para o policial, se fosse nesse segundo caso o crime seria o de corrupção ativa e já estaria consumado há muito tempo...

  • conssução também se enquadra nesse crime

    exigir para si em vantagem da função publica como sempre fgv mais de 1 gab correto

  • Corrupção passiva

    Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional

  • GABARITO: A

    JOÃO - CORRUPÇÃO PASSIVA - ACEITAR PROMESSA DE TAL VANTAGEM.

    ALMIR - CORRUPÇÃO ATIVA - OFERECER OU PROMETER VANTAGEM INDEVIDA, PARA OMITIR OU RETADAR ATO DE OFÍCIO.

  • Complementando:

    O crime de corrupção passiva consuma-se ainda que a solicitação ou recebimento de vantagem indevida, ou a aceitação da promessa de tal vantagem, esteja relacionada com atos que formalmente não se inserem nas atribuições do funcionário público, mas que, em razão da função pública, materialmente implicam alguma forma de facilitação da prática da conduta almejada.

    Ao contrário do que ocorre no crime de corrupção ativa, o tipo penal de corrupção passiva não exige a comprovação de que a vantagem indevida solicitada, recebida ou aceita pelo funcionário público esteja causalmente vinculada à prática, omissão ou retardamento de “ato de ofício”.

    A expressão “ato de ofício” aparece apenas no caput do art. 333 do CP, como um elemento normativo do tipo de corrupção ativa, e não no caput do art 317 do CP, como um elemento normativo do tipo de corrupção passiva. Ao contrário, no que se refere a este último delito, a expressão “ato de ofício” figura apenas na majorante do art 317, § 1.º, do CP e na modalidade privilegiada do § 2.º do mesmo dispositivo. STJ. 6ª Turma. REsp 1745410-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Rel. Acd. Min. Laurita Vaz, julgado em 02/10/2018 (Info 635).

  • RECEBER - corrupção passiva


ID
2539738
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 fortaleceu o Ministério Público, atribuindo-lhe relevantes atividades estatais com contornos de soberania e conceituando-o como instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado.


De acordo com o texto constitucional, ao MP incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Gab. B

     

    Princípios do M.P.

     

    Unidade

    Indivisibilidade

    Independência funcional

  • Correta, B

    Lembrando que estes mesmos princípios institucionais são, também, aplicados a Defensoria Pública:

    CF:

    MP > > > ART.127. § 1º São princípios institucionais do Ministério Público unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    DP > > > ART. 134, § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.      

    Complementando:

    Unidade - Significando a capacidade e a possibilidade de os Membros do Ministério Público ou da Defensoria Pública agirem como se fossem um só corpo, uma só vontade. A manifestação de um deles vale, portanto, como manifestação de todo o órgão.


    Indivisibilidade - A indivisibilidade é decorrência daquela Unidade, este princípio torna possível a reciprocidade na atuação, podendo os Membros do Ministério Público e da Defensoria Pública substituírem-se reciprocamente sem prejuízo do ministério comum.

    Independência funcional - Pelo princípio da independência funcional os Membros do Ministério Público ou da Defensoria Pública não devem subordinação intelectual ou ideológica a quem quer que seja, podendo atuar segundo os ditames da lei, do seu entendimento pessoal e da sua consciência.

  • Gabarito: "B" >>> sociais e individuais indisponíveis, e aplicam-se seus princípios institucionais da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional;

     

    Aplicação do art. 127, §1º, CF: 

     

    "Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional."

  • Direitos indisponíveis: liberdade, vida, dignidade, saúde

  • Gabarito: B.

    Direitos indisponíveis: liberdade, vida, dignidade, saúde

  • LETRA B CORRETA

    CF

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • GABARITO: LETRA B

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    FONTE: CF 1988

  • B. sociais e individuais indisponíveis, e aplicam-se seus princípios institucionais da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional; correta

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Note, estimado aluno, que o art. 127, caput, do texto constitucional, determina que caberá ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais de individuais disponíveis. O §1º, por sua vez, apresenta seus princípios institucionais, sendo eles: a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Deste modo, a única alternativa possível de ser marcada é a da letra ‘b’.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do Ministério Público na Constituição Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta correta:

    À luz do art. 127, caput, da Constituição Federal, acima transcrito, “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis".

    Ademais, são princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    Resposta: LETRA B. Consoante a Constituição Federal, o Ministério Público é uma instituição permanente, incumbindo-lhe a defesa, além de outras matérias, dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Observando-se, ademais, os princípios institucionais da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional.

  • GABARITO B

    Conforme o art. 127, CF/88, “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.

    São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.(127, § 1º, da CF88).

  • "atribuindo-lhe relevantes atividades estatais com contornos de soberania". Isso está muito errado.

  • "Eu trabalho no MP" - UII, metido.

    "Eu trabalho na Defensoria" - UII, metido.

    Unidade, Indivisibilidade e Independência funcional.

    "Seja mais forte do que sua melhor desculpa."

  • Difuso (art. 81, I, CDC)

    - Titulares são pessoas indeterminadas

    - Ligadas por circunstância de fato

    - Natureza indivisível

    Ex.: direito das pessoas com deficiência, direito ao meio ambiente sadio.

    Coletivo (art. 81, II, CDC)

    - Pessoas e quantidade determinadas

    - Grupo, categoria ou classe

    - Indivisível

    Ex.: advogados enquanto membros da classe

    Individual homogêneo (art. 81, III, CDC)

    - Pessoas e quantidade determinadas

    - Divisível

    Ex.: vizinho com som alto atrapalhando outros moradores

    É incumbência do MP a defesa (art. 127, CF)

    - Da ordem jurídica e do regime democrático;

    - Dos interesses sociais – interesses difusos e coletivos;

    - Dos interesses individuais indisponíveis.


ID
2539741
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

João, Promotor de Justiça, foi exonerado, a pedido, de seu cargo do Ministério Público da Bahia, em junho de 2017. No mês de agosto de 2017, João foi contratado por conhecido escritório de advocacia.


De acordo com as disposições constitucionais sobre a matéria, João:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    É estendido aos membros do MP a proibição dos juízes de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

     

    art 128 § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.

    (art 95, parágrafo único, V: exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração).

  • Conforme exposto na CRFB/88 em seu Artigo 128 §6º, CC com o art 95 do mesmo diploma.

  • não pode exercer a advocacia junto à Promotoria e Juízo dos quais se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por exoneração (art 128 § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.)

  • LETRA : D


    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    Art. 128. O Ministério Público abrange:


    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Para responder a questão, o aluno precisa ter conhecimento da Constituição Federal, no capitulo concernente ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

    O artigo 95, § único, inciso V da Constituição Federal dispõe que aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração, de acordo com EC 45/2004. Por sua vez o artigo 128, §6º da CF dispõe que se aplica aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. 

    Desse modo, analisando a questão, se João era Promotor de Justiça, foi exonerado, e irá começar a advogar, não pode exercer a advocacia junto à Promotoria e Juízo dos quais se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por exoneração. Ou seja, é estendido aos membros do Ministério Público a proibição dos juízes de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou. Vejamos as alternativas da questão:

    a) ERRADA, vez que não poderá exercer a advocacia junto à Promotoria e Juízo dos quais se afastou, a partir do dia em que tiver sido publicado seu ato de exoneração, mas sim depois de três anos;

    b) ERRADA, pois só poderá exercer a advocacia junto à Promotoria e Juízo dos quais se afastou depois de decorridos três anos;

    c) ERRADA, pois só poderá exercer a advocacia junto à Promotoria e Juízo dos quais se afastou depois de decorridos três anos e não depois de 90 dias do afastamento do cargo por exoneração, como afirma a questão;

    d) CORRETA, conforme comentários anteriores.

    e) ERRADA, pois poderá sim exercer a advocacia junto à Promotoria e Juízo dos quais se afastou, depois de decorridos 3 anos, ao contrário do que afirma a questão, que diz que jamais poderá exercer.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D



ID
2539744
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 dispõe que ao Conselho Nacional do Ministério Público compete o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Todas as respostas se encontram no art 130-A da CF.

     

    a) III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição....

    b) III - ....podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    Conselho não pode determinar a DEMISSÃO! 

    c) I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    d) V elaborar relatório anual​;

    e)  IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

  • Art. 130-A

      § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

            I -  zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

            II -  zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

            III -  receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

            IV -  rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

            V -  elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

  • Complementando:


    Lembrar que os membros do Ministério Público gozam da vitaliciedade, a qual garante a demissão apenas por decisão judicial transitada em julgado. Logo, o CNMP não pode demitir o membro do MP por ato próprio.

  • De maneira bem sucinta:


    A) Recebe e conhece também reclamação contra seus serviços auxiliares.

    B) O Conselho não determina demissão.

    C) Pode recomendar providências.

    D) Relatório é anual.

    E) Certa, é o gabarito.

  • Pessoal, cuidado com o "há menos de um ano". As bancas costumam trocar pra "há mais de um ano", e a gente pode acabar passando batido por isso!

    Bons estudos!! :)

  • LETRA: E

    Art. 130-A

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

      IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

  • GABARITO LETRA E.

  • Pensei no CNJ para resolver essa questão, pois não conheço bem o CNMP, deu certo!

  • Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

    IV- rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.

    gabarito letra (E)

  • eu já estou conseguindo resolver a maioria das questões de ouvido , como assim ? soa diferente da letra de lei aí eu marco como errada .
  • O que está errado nas alternativas, vejamos:

    CF artigo 130-A §2:

    A) palavra "exceto" o inciso III diz: "inclusive"

    B) palavra "demissão" - o mesmo inciso refere: "remoção, disponibilidade ou aposentadoria"

    C) palavra "vedada" o inciso I refere "ou recomendar providências"

    E) correta conforme letra da lei.

  • E. rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano. correta

    Art. 130-A

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

    V - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das atribuições constitucionais do Conselho Nacional do Ministério Público.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

     Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:   

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela EC nº 103/2019)

    IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

    V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. ERRADA. À luz do art. 130-A, §2º, III, da CF/88, compete ao CNMP receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição.

    b. ERRADA. Conforme art. 130-A, §2º, III, da Lei Maior, compete ao CNMP processar representações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, podendo determinar a remoção, a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada a ampla defesa. Não pode determinar a demissão.

    c. ERRADA. Consoante art. 130-A, §2º, I, da CF/88, ao CNMP compete zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.

    d. ERRADA. À luz do art. 130-A, §2º, V, da CF/88, compete ao CNMP elaborar relatório anual (e não bimestral), propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho;

    e. CERTA. Nos termos do art. 130-A, §2º, IV, da Lei Maior, compete ao CNJ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.

    Resposta: E.

  • ATENÇÃO PARA A ALTERAÇÃO PROMOBIDA EM 2019, quanto a ...

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;           

    com a citada alteração do texto constitucional, deixa de ser possível a aplicação da aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço como medida correicional.

  • CNMP:

    ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO -> ANUAL

    REVER OS PROCESSOS -> JULGADOS HÁ MENOS DE UM ANO


ID
2539747
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

A Resolução nº 23/2007 do Conselho acional do Ministério Público disciplina, no âmbito do Ministério Público, a instauração e tramitação do inquérito civil.


Em tema de publicidade dos atos praticados no bojo do inquérito civil, tal resolução estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Resolução n. 23 de 2007 do CNMP

     

    (A) Errado

    Art. 7º Omissis. § 2º A publicidade consistirá:

    III - na expedição de certidão e na extração de cópias sobre os fatos investigados, mediante requerimento fundamentado e por deferimento do presidente do inquérito civil;

    § 3º As despesas decorrentes da extração de cópias correrão por conta de quem as requereu.

     

    (B) Errado

    Art. 7º Omissis. § 5º Os documentos resguardados por sigilo legal deverão ser autuados em apenso.

     

    (C) Errado

    Art. 7º Omissis. § 6º O defensor poderá, mesmo sem procuração, examinar autos de investigações findas ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital.

     

    (D) Certo

    Art. 8º Em cumprimento ao princípio da publicidade das investigações, o membro do Ministério Público poderá prestar informações, inclusive aos meios de comunicação social, a respeito das providências adotadas para apuração de fatos em tese ilícitos, abstendo-se, contudo de externar ou antecipar juízos de valor a respeito de apurações ainda não concluídas.

     

    (E) Art. 7º Omissis. § 8º O presidente do inquérito civil poderá delimitar, de modo fundamentado, o acesso do defensor à identificação do(s) representante(s) e aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.

  • A) Art. 7º § 2º A publicidade consistirá:

    I - na expedição de certidão e na extração de cópias sobre os fatos investigados, mediante requerimento fundamentado e por deferimento do presidente do inquérito civil;

    § 3º As despesas decorrentes da extração de cópias correrão por conta de quem as requereu.

    B) Art. 7º. § 5º Os documentos resguardados por sigilo legal deverão ser autuados em apenso. 

    C)Art. 7º. § 6º O DEFENSOR poderá, mesmo sem procuração, examinar autos de investigações findas ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital.

    D) GABARITO

    E)  Art. 7º. § 8º O PRESIDENTE do inquérito civil poderá delimitar, de modo fundamentado, o acesso do defensor à identificação do(s) representante(s) e aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.


ID
2539750
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O “ rgão de execução A” com atribuição do Ministério Público da Bahia promoveu a instauração de inquérito civil para a defesa do patrimônio público e da probidade e legalidade administrativas, com intuito de apurar a prática de ato, em tese, ilegal praticado por determinado Secretário de Estado em razão de suas funções. Finda a investigação, o “ rgão de execução A” promoveu o arquivamento do inquérito civil, por ausência de justa causa. Em face de tal decisão de arquivamento, o legitimado interpôs o recurso cabível, que será julgado pelo “ rgão de execução B” com atribuição.


No caso em tela, de acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público da Bahia, os “ rgãos de execução A e B” são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Inquérito civil de atribuição do PGJ quando arquivado deve ser revisto pelo Conselho Superior do Ministério Público, igual como se fosse um inquérito de atribuição do promotor de justiça. Veja os artigos 86 e 88.

     

     

    Art. 86 - Além de outras previstas em normas constitucionais e legais, compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    V - promover o inquérito civil e a ação civil pública para a defesa do patrimônio público e social, bem como da
    probidade e legalidade administrativas, quando a responsabilidade for decorrente de ato praticado, em razão de suas
    funções, por
    :
    a) Secretário de Estado;
    b) membro da Diretoria ou do Conselho de Administração de entidade da administração indireta do Estado;
    c) Deputado Estadual;
    d) membro do Ministério Público;
    e) membro do Poder Judiciário;
    f) Conselheiro do Tribunal de Contas;

    Art. 88 - Ao Conselho Superior do Ministério Público cabe rever o arquivamento de inquérito civil ou de peças de
    informação, na forma da lei e de seu regimento interno.
    Parágrafo único - Na hipótese de não confirmação do arquivamento proposto pelo Procurador-Geral de Justiça, os
    autos serão remetidos ao seu substituto legal.

     

     

    Caso a questão tratasse de inquérito policial de atribuição do PGJ a competência para revê-lo seria do Colégio dos Procuradores (art. 87).


ID
2539753
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A Lei Orgânica do Ministério Público da Bahia (Lei Complementar Estadual nº 11/96) estabelece que compete ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Das Atribuições Administrativas do Procurador

    Art. 15 - Ao Procurador-Geral de Justiça compete:

    IV - encaminhar ao Poder Legislativo os projetos de lei de iniciativa do Ministério Público;

  • Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    I - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou de um quarto de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomia do Ministério Público, bem como sobre outras de interesse institucional;

    II - propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações na Lei Orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais;

    III - aprovar a proposta orçamentária anual do Ministério Público, elaborada pela Procuradoria-Geral de Justiça, bem como os projetos de criação de cargos e serviços auxiliares;

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa;

    V - eleger o Corregedor-Geral do Ministério Público;

    VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa;

    VII - recomendar ao Corregedor-Geral do Ministério Público a instauração de procedimento administrativo disciplinar contra membro do Ministério Público;

    VIII - julgar recurso contra decisão:

    a) de vitaliciamento, ou não, de membro do Ministério Público;

    b) condenatória em procedimento administrativo disciplinar;

    c) proferida em reclamação sobre o quadro geral de antigüidade;

    d) de disponibilidade e remoção de membro do Ministério Público, por motivo de interesse público;

    e) de recusa prevista no § 3º do art. 15 desta lei;

    IX - decidir sobre pedido de revisão de procedimento administrativo disciplinar;

    X - deliberar por iniciativa de um quarto de seus integrantes ou do Procurador-Geral de Justiça, que este ajuíze ação cível de decretação de perda do cargo de membro vitalício do Ministério Público nos casos previstos nesta Lei;

    XI - rever, mediante requerimento de legítimo interessado, nos termos da Lei Orgânica, decisão de arquivamento de inquérito policial ou peças de informações determinada pelo Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua atribuição originária;

    XII - elaborar seu regimento interno;

    XIII - desempenhar outras atribuições que lhe forem conferidas por lei.

    Parágrafo único. As decisões do Colégio de Procuradores da Justiça serão motivadas e publicadas, por extrato, salvo nas hipóteses legais de sigilo ou por deliberação da maioria de seus integrantes.


  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.

    SEÇÃO II

    Do Colégio de Procuradores de Justiça

    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    I - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou de um quarto de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomia do Ministério Público, bem como sobre outras de interesse institucional;

    II - propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações na Lei Orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais;

    III - aprovar a proposta orçamentária anual do Ministério Público, elaborada pela Procuradoria-Geral de Justiça, bem como os projetos de criação de cargos e serviços auxiliares;

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa;

    V - eleger o Corregedor-Geral do Ministério Público;

    VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa;

    (...)

    Art. 13 Para exercer as atribuições do Colégio de Procuradores de Justiça com número superior a quarenta Procuradores de Justiça, poderá ser constituído Órgão Especial, cuja composição e número de integrantes a Lei Orgânica fixará.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às hipóteses previstas nos incisos I, IV, V e VI do artigo anterior, bem como a outras atribuições a serem deferidas à totalidade do Colégio de Procuradores de Justiça pela Lei Orgânica.


ID
2539756
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em relação aos meios necessários para o exercício de suas funções investigatórias, a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/93) dispõe que o Ministério Público poderá:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8625/93

    Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

    I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:

    a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei; (A)

    b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (B)

    c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;

    II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie; (E)

    (...)

    VI - dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas adotadas; (D)

    VII - sugerir ao Poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem como a adoção de medidas propostas, destinadas à prevenção e controle da criminalidade; (C)

  • No tocante ao item "b", vale acrescentar ao comentário da colega o § 3º do art. 26 da Lei nº 8.625/1993:

    Art. 26. (...)

    § 3º Serão cumpridas gratuitamente as requisições feitas pelo Ministério Pùblico às autoridades, órgãos e entidades da Administração Pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Um dia de cada vez...

  • Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

    I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:

    a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;

    b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;

    II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;

    III - requisitar à autoridade competente a instauração de sindicância ou procedimento administrativo cabível;

    IV - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial e de inquérito policial militar, observado o disposto no art. 129, inciso VIII, da Constituição Federal, podendo acompanhá-los;

    V - praticar atos administrativos executórios, de caráter preparatório;

    VI - dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas adotadas;

    VII - sugerir ao Poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem como a adoção de medidas propostas, destinadas à prevenção e controle da criminalidade;

    VIII - manifestar-se em qualquer fase dos processos, acolhendo solicitação do juiz, da parte ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse em causa que justifique a intervenção.

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A: expedir notificações para colher depoimento e, em caso de não comparecimento injustificado, promover condução coercitiva mediante prévia e indispensável autorização judicial. A condução coercitiva depende de autorização judicial. O art. 26, I, “a” da LONMP afirma que, no exercício de suas funções, o MP poderá expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei.

    Alternativa B: exigir das autoridades, órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal documentos, cujas despesas com as cópias serão arcadas pelo erário estadual. Art. 26, § 3º da LONMP: Serão cumpridas gratuitamente as requisições feitas pelo Ministério Público às autoridades, órgãos e entidades da Administração Pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Alternativa C: determinar ao Poder Legislativo a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, com vistas à prevenção e controle da criminalidade. Art. 26, VII da LONMP: O Ministério Público poderá sugerir ao Poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem como a adoção de medidas propostas, destinadas à prevenção e controle da criminalidade;

    Alternativa D: Dar publicidade aos procedimentos disciplinares que instaurar, exceto aqueles que apurem prática de crime. Art. 26, VI, da LONMP: O Ministério Público poderá dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas adotadas.

    Alternativa E: requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie – art. 26, II, da LONMP.

    Resposta: E

  • LONMP:

    Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

    I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:

    a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;

    b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;

    II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;

    III - requisitar à autoridade competente a instauração de sindicância ou procedimento administrativo cabível;

    IV - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial e de inquérito policial militar, observado o disposto no art. 129, inciso VIII, da Constituição Federal, podendo acompanhá-los;

    V - praticar atos administrativos executórios, de caráter preparatório;

    VI - dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas adotadas;

    VII - sugerir ao Poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem como a adoção de medidas propostas, destinadas à prevenção e controle da criminalidade;

    VIII - manifestar-se em qualquer fase dos processos, acolhendo solicitação do juiz, da parte ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse em causa que justifique a intervenção.

    § 1º As notificações e requisições previstas neste artigo, quando tiverem como destinatários o Governador do Estado, os membros do Poder Legislativo e os desembargadores, serão encaminhadas pelo Procurador-Geral de Justiça.

    § 2º O membro do Ministério Público será responsável pelo uso indevido das informações e documentos que requisitar, inclusive nas hipóteses legais de sigilo.

    § 3º Serão cumpridas gratuitamente as requisições feitas pelo Ministério Público às autoridades, órgãos e entidades da Administração Pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    § 4º A falta ao trabalho, em virtude de atendimento à notificação ou requisição, na forma do inciso I deste artigo, não autoriza desconto de vencimentos ou salário, considerando-se de efetivo exercício, para todos os efeitos, mediante comprovação escrita do membro do Ministério Público.

    § 5º Toda representação ou petição formulada ao Ministério Público será distribuída entre os membros da instituição que tenham atribuições para apreciá-la, observados os critérios fixados pelo Colégio de Procuradores.

  • Expedir notificações para colher depoimento e, em caso de não comparecimento injustificado, promover condução coercitiva mediante prévia e indispensável autorização judicial ERRADO

    A promoção da condução coercitiva não necessita de prévia autorização judicial, podendo ser feita inclusive pela polícia civil ou militar.

    Exigir das autoridades, órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal documentos, cujas despesas com as cópias serão arcadas pelo erário estadual ERRADO

    Os documentos exigidos pelo MPE serão totalmente gratuitos

    Determinar ao Poder Legislativo a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, com vistas à prevenção e controle da criminalidade ERRADO

    O MPE tem como atribuição sugerir ao poder competente alterações de normas e legislações, destinadas ao controle da criminalidade.

    Dar publicidade aos procedimentos disciplinares que instaurar, exceto aqueles que apurem prática de crime ERRADO

    O correto seria dar publicidade aos procedimento não disciplinares que instaurar e das medidas adotadas.

    Requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie. CERTO


ID
2539759
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 12.209/2011 dispõe sobre o processo administrativo, no âmbito da Administração direta e das entidades da Administração indireta, regidas pelo regime de direito público, do Estado da Bahia.


De acordo com o citado diploma normativo:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA 

    Art. 10 - Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada, senão quando a lei exigir, podendo ser utilizados modelos padronizados pela Administração.

    b) ERRADA

    Art. 12 - Inexistindo disposição específica, os atos da autoridade competente e dos administrados, que participem do processo, devem ser praticados no prazo de 10 (dez) dias.

    c) CERTA

    Art. 10, § 4º - Os autos do processo deverão ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas, desde o ato de instauração, vedado o desentranhamento de qualquer documento sem autorização motivada da autoridade competente.

    d) ERRADA

    Art. 18 - Dois ou mais administrados podem postular em conjunto, no mesmo processo, quando forem idênticos o conteúdo ou os fundamentos do pedido, salvo disposição normativa em contrário.

    e) ERRADA

    § 1º - É admitida a prova emprestada, produzida validamente em outro processo administrativo ou processo judicial, desde que seja garantido ao postulante ou ao notificado o exercício do direito ao contraditório sobre esta prova.

  • e) ERRADA

    Art. 22,§ 1º - É admitida a prova emprestada, produzida validamente em outro processo administrativo ou processo judicial, desde que seja garantido ao postulante ou ao notificado o exercício do direito ao contraditório sobre esta prova.


ID
2539762
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

José, servidor público estável ocupante do cargo efetivo de assistente técnico-administrativo do Ministério Público da Bahia, foi aposentado por invalidez, no ano de 2016. Ocorre que, no ano de 2017, os motivos determinantes de sua aposentadoria foram declarados insubsistentes por junta médica oficial.


Dessa forma, de acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, a Administração Pública determinou o retorno de José ao trabalho, mediante:

Alternativas
Comentários
  • Art 25 L8112: Reversao é o retorno à atividade de servidor aposentado.No caso citado , ocorreu o aplicado no inciso I e §3 , tornando insubsistentes os motivos para a aposentadoria.

  • gabarito letra "B"

  • Atenção!

    e) Readaptação é  forma de provimento de cargo público somente na lei 8112/90.

    A banca adora misturar as estações para confundir.

     

    ****Provimento na 6.677/94:

    Nomeação

    Reversão

    Aproveitamento                             Mnemônico: NORAP REI REC

    Reintegração

    Recondução

  • LEI 6.677/94


    Art. 10 - São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - reversão;

    III - aproveitamento;

    IV - reintegração;

    V - recondução.


    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

  • Art. 34 - REVERSÃO é o RETORNO do aposentado por INVALIDEZ, quando os MOTIVOS declarados INSUBSISTENTE por junta médica oficial.


    § ÚNICO - Cassada a APOSENTADORIA ---> NÃO entrar em EXERCÍCIO em 30 dias contados da publicação


    Art. 35 - Reversão far-se-á no MESMO CARGO ou no cargo RESULTANTE DA TRANSFORMAÇÃO, permanecendo o servidor em DISPONIBILIDADE REMUNERADA, enquanto NÃO HOUVER VAGA.


    Art. 36 - NÃO poderá REVERTER aposentado que contar com 70 ANOS.

  • O retorno do aposentado, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadora, denomina-se reversão, conforme artigo 34 do Estatuto.

    Gabarito: B


ID
2539765
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Maria, servidora pública estável do Estado da Bahia, deu entrada no departamento de recursos humanos em requerimento de concessão de licença por motivo de doença em pessoa da família, para acompanhar sua avó, acometida de doença grave, conforme comprovado por junta médica oficial.


Consoante dispõe a Lei Estadual nº 6.677/1994, o pleito da servidora:

Alternativas
Comentários
  • Art. 100 - Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, do padrasto ou madrasta, dos filhos, dos enteados, de menor sob guarda ou tutela, dos avós e dos irmãos menores ou incapazes, mediante prévia comprovação por médico ou junta médica oficial.

    § 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de acompanhamento social.

    § 2º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença.

  • Acrescentando:

    A licença que trata o artigo anterior (Art. 100) será concedida:

    I - com remuneração integral até 3 meses;

    II - com 2/3 da remuneração, quando exceder a 3 e não ultrapassar 6 meses;

    III - com 1/3 da remuneração, quando exceder a 6 e não ultrapassar 12 meses.

  • Gabarito: B

    Lei Estadual 6677:

    Art. 100 - Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, do padrasto ou madrasta, dos filhos, dos enteados, de menor sob guarda ou tutela, dos avós e dos irmãos menores ou incapazes, mediante prévia comprovação por médico ou junta médica oficial.

    § 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de acompanhamento social.

  • A Remuneração integral até 3 meses

    B Certinho

    C Nada a ver laudo psicológico e atividade noturna

    D Abrange sim avó

    E Esse é outro tipo de licença

  • nos termos do artigo 100. A possibilidade de ser dada a assistência com prejuízo ou não do exercício do cargo é apurada através de acompanhamento social, nos termos do parágrafo primeiro do mesmo artigo.

    Gabarito: B


ID
2539768
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No estoque de um hospital constavam, em 2 de agosto, 50 unidades de determinado medicamento, ao preço unitário de R$ 25,00. No dia 10 de agosto entraram no estoque mais 100 unidades do medicamento, ao preço de R$ 20,00 por unidade. Em 20 de agosto saíram do estoque 40 unidades do medicamento. No dia 25 de agosto saíram do estoque mais 20 unidades do medicamento, não havendo mais entradas ou saídas do medicamento do estoque nesse mês.


Na situação descrita, em 31 de agosto o valor do saldo do estoque do medicamento, calculado pelo método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) era de:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra E

     

    Segundo o enunciado, deveremos utilizar o método PEPS, ou seja, primeiro consideraremos na saída o itens que primeiramente entraram no estoque. No momento em que estes acabarem, passaremos a considerar os próximos no cálculo do valor da saída.

    A construção de uma tabela facilita enormemente a visualização

     

    Data          Quant. Entrou          Valor           Quant. Saiu         Valor          Total de uni. no estoque          Valor total das uni. no estoque

     

    2/8                     50                      25                     0                   0                              50                                          1250

     

    10/8                  100                    20                     0                    0                            150                                           3250

     

    20/8                    0                       0                       40               1000                         110                                           2250

     

    25/8                    0                       0                       20                450                          90                                             1800

     

    Ps: Hoje, 28/10/17, a formatação da tabela acima está bastante aceitável. Entretanto, o QC costuma fazer algumas mudanças no website de vez em quando, e essas mudanças costumam bagunçar essas tabelas, como já vi em ocasiões anteriores. Caso isso aconteça e a tabela fique totalmente inintelegível, por gentileza avise-me a fim de que eu possa arrumá-la.

  • Gab E David Obrigada tá bem explicadinho!

     

  • A explicação do colega David está excelente, irei explicar conforme minha resolução no espaço da prova:

     

    02/ago: +50 unidades (R$ 25,00)

    10/ago: +100 unidades (R$20,00)

    20/ago: - 40 unidades

    25/ago: - 20 unidades

     

    A questão usa o método PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) e pede o saldo de estoque do medicamento.

     

    (i) Primeiro, precisamos saber o valor total:

                    50 x 25,00 = R$ 125,00

                    100 x 20,00 = R$ 2000,00

                               Total = R$ 2125,00

     

    (ii) Como o estoque com valor de R$ 125,00 já estava, ele saiu primeiro:

     

                    2125,00 - 125,00 = R$ 2000,00

     

    (iii) Sabendo que do total de 60 unidades que saíram, 50 faziam parte do estoque de R$ 125,00. As demais unidades (10) que foram retiradas do total eram parte do estoque de R$ 2000,00 (que teve um custo unitário de R$ 20,00), logo:
     

                    10 unidades x R$ 20,00 = R$ 200,00

     

    (iv) Agora é só subtrair o valor restante no estoque (etapa ii: R$ 2000,00) pelo valor das 10 unidades que foram retiradas.

     

                    2000,00 - 200,00 = R$ 1800,00.

     

    Letra (E).

    At.te, CW.

  • Estudei isto no segundo periodo há 2 anos, PEPS, UEPS, quando o professor é dez é assim, a gente nunca esquece. 

  • David, de onde vieram os 450?

  • Pedro, os 250 vieram de 10 unidades a R$ 25,00 ( que sobrou da primeira saída: 50U - 40U) e 10 unidades a R$ 20,00, dando o total de 250,00. Também tive essa dúvida, mas temos que considerar quantidade que sobrou da primeira saída. Espero ter ajudado.

  • Bizu: como o exercício diz que saíram 60 itens fiz assim:

    (100 -10)*90, e por quê? Saíram 50 itens com valor de 25 (valor do primeiro a entrar - PEPS), então nem precisou calcular quanto que tinha no início porque seria anulado com a conta 50 (primeiros itens) *25 (valor inicial). Aí sobraram 10 itens (60 [total itens] - 50 itens com valor de 25].

    100 itens que sobraram - 10 itens que saíram * 20 reais.

    Resposta: 1800


ID
2539771
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Uma universidade adota sistema de reposição contínua para seus estoques de resmas de papel. A universidade consome mensalmente, em média, 200 resmas de 500 folhas de papel. A universidade adquire o produto a um custo de R$ 8,00 por resma e o custo do pedido é de R$ 5,00. O tempo de reposição é de 6 dias. A universidade mantém um estoque de segurança de 50 resmas.


Na situação descrita, o ponto de pedido é (considere que um mês tem 30 dias):

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra C

     

    O ponto do pedido é dado pela fórmula

     

    PP =  ES + CM.TR         

     

    PP = Ponto do Pedido → ?

    ES = Estoque de Segurança → 50 resmas

    CM = Consumo médio → 200 resmas por mês

    TR = Tempo de reposição → 6 dias = 1/5 de um mês = 0,2

     

    PP = 50 + 200 . 0,2

    PP = 50 + 40

    PP = 90

  • FIZ UMA REGRINHA DE 3, PARA SIMPLIFICAR:


    30 DIAS -------- 200 RESMAS

    6 DIAS --------- X RESMAS


    30 X = 200 . 6

    30 X = 1200

    X= 1200/30

    X= 40 RESMAS


    PP = 40 RESMAS + 50 RESMAS = 90 RESMAS.


    OBS: 40 RESMAS (CONSUMO DURANTE O TEMPO DE REPOSIÇÃO

    50 RESMAS (ESTOQUE DE SEGURANÇA OU ESTOQUE MÍNIMO)


    RUMO A NOMEAÇÃO!

  • Os valores monetários estão só pra confundir mesmo.


ID
2539774
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O diretor de recursos humanos de uma empresa pública de grande porte está considerando a implantação da avaliação de desempenho por método de pesquisa de campo, em substituição à avaliação por comissão de avaliação, que vigora atualmente na empresa. O diretor considera que o método da pesquisa de campo proporciona maior profundidade na avaliação do desempenho.


No entanto, esse método apresenta, entre suas desvantagens:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra E

     

    a) Não acredito que haja algum tipo de avaliação de desempenho (e há muitos) que não favoreça o planejamento de ações de melhoria de desempenho.

     

    b) e c) Envolve função de staff e de linha.

     

    d) São duas as fontes de avaliação: os assessores de staff e os gerentes de linha.

     

    e) Correto.

     

    "Pesquisa de campo
    É um dos métodos tradicionais mais completos de avaliação do desempenho. Baseia-se no princípio da responsabilidade de linha e da função de staff no processo de avaliação do desempenho. Requer entrevistas entre um especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto, avaliarem o desempenho dos respectivos funcionários. Daí o nome pesquisa de campo. A partir da entrevista com cada gerente, o especialista preenche um formulário (descrito na Figura 8.7) para cada funcionário avaliado. O método se desenvolve em quatro etapas: entrevista de avaliação inicial, entrevista de análise complementar, planejamento das providências e acompanhamento posterior dos resultados." Chiavenato (2010)


    Fonte de comentário: Q641706

  • Não entendi...

  • Como vantagens desse método, temos a ênfase na melhoria do desempenho e o planejamento das ações para o futuro, atreladas ao desempenho presente. Dessa forma, existe uma maior profundidade na avaliação do desempenho.

    Entretanto, é um método muito mais caro, pois necessita do apoio de especialistas de RH, além de ser mais lento. Além disso, não existe uma participação do funcionário na avaliação e no planejamento das ações para seu desenvolvimento futuro.

    Administração GEral para Concursos, Rodrigo Rennó, 2013, pg 373

     

     

  • Falou em pesquisa de campo falou em gastos, pouco envolvimento pelos funcionários e maior alocação de recursos .

  • Segundo a Prof.ª Kátia Lima do Gran Cursos, todos os Métodos Tradicionais de Avaliação de Desempenho tem pouca participação do AVALIADO.

    E quais são os Métodos Tradicionais de Avaliação de Desempenho:

    • Escala Gráfica;
    • Listas de Verificação (Check List);
    • Incidentes Críticos;
    • Escolha Forçada;
    • Frases Descritivas;
    • Comparação Binária/Em Pares;
    • Pesquisa de Campo.

  • A pesquisa de campo é um método de avaliação realizado em conjunto por um especialista em avaliação (staff) e o gerente (superior hierárquico do avaliado). O especialista realiza entrevistas com os gerentes a fim de ter uma compreensão e, em seguida, preenche um formulário para cada funcionário avaliado. 

    A literatura indica as principais vantagens e desvantagens acerca deste método:

    VANTAGENS

    Envolve responsabilidade de linha (o gerente avalia) e função de staff (o departamento de RH assessora) na avaliação de desempenho.

    Permite planejamento de ações para o futuro (como programas de treinamento, orientação, aconselhamento, etc.)

    Enfatiza a melhora do desempenho e o alcance de resultados.

    Proporciona profundidade na avaliação do desempenho

    Permite relação proveitosa entre gerente de linha e especialista de staff

    DESVANTAGENS

    Custo operacional elevado por exigir a assessoria de especialista.

    Processo de avaliação lento e demorado

    Pouca participação do avaliado, tanto na avaliação quanto nas providências

    Perceba que encontramos o gabarito da questão na alternativa E, que menciona a pouca participação do avaliado como uma das desvantagens do método. Vamos analisar as demais alternativas:

    Alternativa A: Errado. Ao contrário do que afirma a questão, a pesquisa de campo permite planejamento de ações para o futuro (como programas de treinamento, orientação, aconselhamento, etc.) e enfatiza a melhora do desempenho e o alcance de resultados. Inclusive, essas são algumas de suas vantagens.

    Alternativa B: Errado. Refere-se a avaliação feita pelo órgão de RH.

    Alternativa C: Errado. Refere-se à avaliação feita apenas pelo superior hierárquico. 

    Alternativa D: Errado. A alternativa se refere a uma das desvantagens da avaliação 360º.

    Alternativa E: Certo.

    Gabarito: E

  • GAB E

    MÉTODO PESQUISA DE CAMPO: Considerado o método mais completo de avaliação de desempenho e o mais demorado. Esse método baseia-se em uma entrevista no setor, em que se levantam as causas e os motivos do desempenho do subordinado.

    A pesquisa de campo segue as seguintes etapas:

    1. Avaliação inicial;
    2. Análise suplementar;
    3. Planejamento;
    4. Acompanhamento.

    O MÉTODO PESQUISA DE CAMPO baseia-se na realização de reuniões entre um especialista em avaliação de desempenho da área de Recursos Humanos com cada líder ou chefe imediato, para avaliar os subordinados destes. O MÉTODO PESQUISA DE CAMPO é um dos métodos mais completo. Requer entrevistas entre o especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto, avaliar o desempenho dos funcionários. 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2539780
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em todas as organizações, os administradores desempenham funções e papéis que lhes são próprios. Para desempenhá-los, o administrador deve possuir habilidades de três tipos: humanas, técnicas e conceituais. Essas habilidades são exigidas com maior ou menor intensidade, dependendo do nível organizacional em que o administrador atua.


Assim, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra A

     

    Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente, CEO de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da empresa. 

    Segundo Chiavenato (2000, p. 3): 

    "Consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato."
     
    Habilidades Técnicas são as habilidades ligadas à execução do trabalho, e ao domínio do conhecimento específico para executar seu trabalho operacional. 

    Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade técnica “[...]consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional”. 

    Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.

     

    Habilidades Humanas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes.
     
    Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...]consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”. 

     

    Fonte do comentário: Q730186

     

    As abilidades humanas podem ainda requerer uma certa interpretação para serem visualizadas em algumas questões, como nessa Q757741

     

  • Alguns autores nomeiam o nível TÁTICO como: "nível GERENCIAL".

     

    Com isso em mente, basta fazer uma associação com as funções administrativas onde a "direção/comando/gerência" é a função que lida com gestão de pessoas, humanos.

     

    At.te, CW.

    Dica marota: Salvo se você estiver focado em um cargo como EPPGG, evite aprofundar muito nessa matéria. Saiba a essência dos assuntos e faça associações entre eles.

  • HABILIDADES TÉCNICAS: Nível Operacional

    HABILIDADES HUMANAS: Nível Tático

    HABILIDADES CONCEITUAIS: Nível Estratégico

     

  • a) no nível tático, as habilidades humanas são cruciais para o bom desempenho do administrador;

    b) o nível estratégico requer maior emprego das habilidades técnicas que o nível tático;

    c) no nível operacional, as habilidades conceituais são preponderantes para o bom desempenho do administrador; 

    d) as habilidades técnicas são exclusivas dos administradores do nível estratégico e tático;

    e) o nível operacional requer maior emprego das habilidades humanas que o nível tático.

  • Video explicando o assunto ( 44:40 )

    https://www.youtube.com/watch?v=R7rbQ6LFRh8

     

  • Alternativa A. Certo. As habilidades humanas são relevantes em todos os níveis organizacionais, especialmente, no nível tático.

    Alternativa B. Errado. No nível estratégico as habilidades mais requeridas são as habilidades conceituais. As habilidades técnicas vão perdendo a importância à medida que subimos no nível organizacional.

    Alternativa C. Errado. No nível operacional, as habilidades técnicas são as mais importantes.

    Alternativa D. Errado. As habilidades técnicas são especialmente importantes no nível operacional.

    Alternativa E. Errado. No nível operacional, as habilidades técnicas são mais relevantes. As habilidades humanas são importantes em todos os níveis organizacionais, especialmente, no nível tático.

    GABARITO: A

  • Lembrem do CHUTE:

    Estratégico; Tático; Operacional

    -------C--------HU--------TE-------

    Conceitual;Humana; Técnica

  • A

  • (Certo✓)

    (errado✓) requer habilidades conceituais.

    ESTUDA Guerreiro ♥️

    Fe no pai que sua aprovação sai❤️

  • Em todas houve comparações , apenas a letra A que não , logo seria a resposta .

  • Gabarito A

    Habilidades Humanas

    São habilidades fundamentais ao nível tático, onde encontram-se os gerentes, que atuam como o “elo de ligação” entre o nível estratégico e o nível operacional.

    Relacionamento Interpessoal >> Comunicação >> Liderar e Motivar>> Coordenar e Influenciar.

    B: errada. É exatamente o contrário! O nível tático requer maior emprego das habilidades técnicas que o nível estratégico.

    C: errada No nível operacional, as habilidades técnicas são preponderantes para o bom desempenho do administrador.

    Habilidades conceituais >> nível estratégico.

    D: errada Preponderantemente essenciais aos administradores do nível operacional.

    Todos os níveis (estratégico, tático e operacional) utilizam todas as habilidades (técnicas, humanas e conceituais).

    -Cada nível organizacional utiliza com predominância uma das habilidades.

    E: errada Pelo contrário! O nível tático requer maior emprego das habilidades humanas que o nível operacional.

  • C ----------- E > CONCEITUAL/ ESTRATÉGICO

    H ----------- T > HUMANA / TÁTICO

    T ----------- O > TÉCNICA / OPERACIONAL

  • BIZU para quem entende de futebol* e carro*:

    Nível do ETO e Habilidade do CHT

    Níveis: Estratégico - Tático - Operacional

    Habilidades: Conceitual - Humana - Técnica.

    *Eto'o é um jogador de futebol, CHT é um tipo de motor de carro.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "A"

    Complementando;

    Nível tático é o nível intermediário ou gerencial!

    Letra A: correta. Perfeito! É o nível onde estão os gerentes. Nesse nível, as habilidades humanas são fundamentais.

    Letra B: errada. É exatamente o contrário! O nível tático (e principalmente o nível operacional) requer maior emprego das habilidades técnicas que o nível estratégico.

    Letra C: errada. No nível operacional, as habilidades técnicas são preponderantes para o bom desempenho do administrador. Já as habilidades conceituais são indispensáveis para o bom desempenho do administrador do nível estratégico.

    Letra D: errada. As habilidades técnicas não são exclusivas dos administradores do nível estratégico e tático. Pelo contrário, elas são preponderantemente essenciais aos administradores do nível operacional.

    Letra E: errada. É exatamente o contrário! O nível tático requer maior emprego das habilidades humanas que o nível operacional.

  • GAB: A

    NÍVEL/HABILIDADES:

    ESTRATÉGICO--------------Conceituais

    TÁTICO------------------------Humanas

    OPERACIONAL--------------Técnicas

    ______________________________________________________________________________________-

    Habilidades humanas: capacidade de trabalhar com outras pessoas, compreendendo-as e motivando-as, tanto individualmente como em grupos, define as habilidades humanas. Muitas pessoas são tecnicamente proficientes, mas incompetentes nos relacionamentos interpessoais.

    FONTE: Gestão de pessoas para concursos - Andreia Ribas e Cassiano Salim,2013.

  • Gabarito: Letra A

    ESTRATÉGICO: Habilidades Conceituais > Humanas > Técnicas

    TÁTICO: Habilidades Humanas > Conceituais > Técnicas

    OPERACIONAL: Habilidades Técnicas > Humanas > Conceituais

    Obs.1: Todos os níveis (estratégico, tático e operacional) utilizam todas as habilidades (técnicas, humanas e conceituais).

    Obs.2: O nível tático é aquele em que as habilidades estão distribuídas de uma forma mais “homogênea”.

    Para revisar o tema: Q938276 / Q827285


ID
2539783
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quando da elaboração do orçamento anual por uma entidade pública, dois elementos se destacam: as receitas e as despesas.


Quando se diz que a previsão das receitas arrecadadas limita a proposição do gasto público, há uma referência direta ao princípio orçamentário do(a):

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra E

     

    "O princípio do equilíbrio orçamentário estabelece, de forma extremamente simplificada, que as despesas não devem ultrapassar as receitas previstas para o exercício financeiro."

     

    http://aprenderparaconcursos.blogspot.com.br/2009/02/principios-orcamentarios.html

    http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Princípio do Equilíbrio

     

    No respeito ao princípio do equilíbrio fica evidente que os valores autorizados para a realização das despesas no exercício deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas.

     

    O princípio do equilíbrio passa a ser parâmetro para o acompanhamento da execução orçamentária.

     

    A execução das despesas sem a correspondente arrecadação no mesmo período acarretará, invariavelmente, resultados negativos, comprometedores para o cumprimento das metas fiscais.

     

    A Constituição de 1988 tratou de uma espécie de equilíbrio ao mencionar a “Regra de Ouro”, em seu artigo 167, inciso III. Tal dispositivo preconiza que a realização das operações de crédito não devem ser superiores ao montante das despesas de capital.

  • GABARITO: E

     

    P. Do equilíbrio: O montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o perío...

  • Correto Letra E.

    Princípio do equilíbrio.

  • Gabarito E

    PRINCIPIO DO EQUILÍBRIO- as despesas fixadas não devem ultrapassar as receitas previstas para o exercício financeiro.

    A ) PRINCÍPIO DA NÃO -AFETAÇÃO- não poderá haver vinculação de receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, salvo as disposições autorizadas pela própria Constituição ou em lei específica.

    B)PRINCÍPIO ORÇAMENTO BRUTO- todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    C) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE - O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

    D) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE- O conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio dos veículos oficiais de comunicação e divulgação para conhecimento público e para a eficácia de sua validade enquanto ato oficial de autorização de arrecadação de receitas e a execução de despesas.

    Qualquer erro, avise-me. Bons estudos!

    fonte: https://segredosdeconcurso.com.br/principios-orcamentarios/

  • O que a questão diz que “a previsão das receitas arrecadadas limita a proposição do gasto público”, significa que as despesas não podem ser maiores. E esse é justamente o que preceitua o princípio do equilíbrio!

    De acordo com esse princípio, as despesas não podem ser maiores que as receitas. Sua finalidade é equilibraras finanças públicas, o orçamento, as receitas e as despesas. 

    Eis o nosso gabarito. Mas vejamos as demais alternativas:

    a) Errada. No seu sentido histórico, o princípio da não vinculação das receitas afirma que nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos.

    b) Errada. O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento nos seus montantes líquidos! Isto é: as despesas e receitas devem ser registradas pelos seus valores brutos! 

    Esse princípio está na Lei 4.320/64, olha só: 

     

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    c) Errada. De acordo com o princípio da universalidade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A palavra-chave aqui é todas!

    d) Errada. O princípio da publicidade impõe à Administração Pública o dever de dar transparência a seus atos, tornando-os públicos, do conhecimento de todos.

    e) Correta, conforme comentários acima.

    Gabarito do professor: E

  • Vamos analisar a questão.

    O que a questão diz que “a previsão das receitas arrecadadas limita a proposição do gasto público", significa que as despesas não podem ser maiores. E esse é justamente o que preceitua o princípio do equilíbrio!

    De acordo com esse princípio, as despesas não podem ser maiores que as receitas. Sua finalidade é equilibrar as finanças públicas, o orçamento, as receitas e as despesas. 

    Eis o nosso gabarito. Mas vejamos as demais alternativas:

    a) Errada. No seu sentido histórico, o princípio da não vinculação das receitas afirma que nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos.

    b) Errada. O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento nos seus montantes líquidos! Isto é: as despesas e receitas devem ser registradas pelos seus valores brutos! 

    Esse princípio está na Lei 4.320/64, olha só: 

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    c) Errada. De acordo com o princípio da universalidade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A palavra-chave aqui é todas!

    d) Errada. O princípio da publicidade impõe à Administração Pública o dever de dar transparência a seus atos, tornando-os públicos, do conhecimento de todos.

    e) Correta, conforme comentários acima.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GABARITO: LETRA E

    Equilíbrio é extraído do que dispõe o artigo 167, inciso III, da Constituição da República e o artigo 4º, inciso I, alínea “a”, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pressupõe que o governo não absorva da coletividade mais do que o necessário para o financiamento das atividades a seu cargo, condicionando-se a realização de dispêndios à capacidade efetiva de obtenção dos ingressos capazes de financiá-los. Em suma, tem por objetivo assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das receitas. Em suma, tem por objetivo assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das receitas, devendo o total de receita nominal ser igual ao total de despesa nominal. De modo geral, somente é respeitado por meio da realização de operações de crédito.

    FONTE: Renato

  • [GABARITO: LETRA E]

    # PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO

    As despesas não podem superar as receitas.

    As operações de créditos não podem superar as despesas de capital.

    EXCEÇÃO: Créditos SUPLEMENTARES e ESPECIAIS abertos por MAIORIA ABSOLUTA do legislativo.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.

  • Equilíbrio= Visa a assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas.


ID
2539786
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma empresa assinou um contrato com uma entidade da administração pública, o qual previa que a empresa contratada deveria depositar um valor em dinheiro em uma conta bancária definida pela entidade. Esse valor será retido até o final do contrato, quando poderá ser restituído, desde que a empresa contratada não tenha sido penalizada.


Sob a perspectiva da classificação da receita pública, esse recurso é um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra A

     

    Receita Extra-Orçamentária: São patrimônios que serão devolvidos futuramente, pois se tratam de recursos transitórios do Estado e que não podem ser previstos no orçamento. É usado para pagar as despesas extra-orçamentárias e podem ser convertidas em orçamentárias no momento em que o Estado consegue se beneficiar de decisões administrativas favoráveis.

     

    http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/129-financas-publicas/1199-receita-publica

  • Dica dos colegas do QC:

    "Cau opera a emissão de papel moeda e depois compensa o depósito"

    RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS:
    - Cauções;

    - Operações de crédito por ARO;

    - Emissão de papel moeda;

    - Compensatório entre ativo e passivo;

    - Depósitos judiciais.

  • Gabarito A

    A “receita extraorçamentária” é uma classificação quanto à forma de ingresso. É definida como aquela que não integra o orçamento público e constitui passivo exigível do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público.

    PDF Ségio Mendes- Estratégia Concursos

  • É um recurso transitório? Vou ter de devolver depois? Receita extraorçamentária (não faz parte do orçamento do ente).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Receitas Extraorçamenteriás: FODEO

    Fianças

    Operacoes Créditos

    Deposito caução

    Emissao de moeda

    Outras entradas compensatórias Ativos e Passivos

    Obs: essas receitas não alteram patrimônio nem o saldo patrimonial

  • receita extraorçamentária

  • Depósito em Caução é Receita Extraorçamentária.

  • “Depositar um valor em dinheiro em uma conta bancária definida pela entidade”.

    O que é isso?

    É um depósito em caução. Esse dinheiro não pertence ao Poder Público. Como bem diz a

    questão: “Esse valor será retido até o final do contrato, quando poderá ser restituído, desde que a

    empresa contratada não tenha sido penalizada.”

    Me diz se a Administração Pública não está servindo como mera depositária de recursos aí...

    Portanto, esse recurso é um exemplo de receita extraorçamentária. Segundo o MTO 2020,

    receitas extraorçamentárias são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não

    integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos

    exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.

    Para agilizar, você pode já memorizar que depósitos em caução são receitas

    extraorçamentárias! Rapidinho você resolve a questão!

    Gabarito: A

  • MTO 2020

    Definição de Receita Extraorçamentária:

    Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Letra A

    Classificação quanto à previsão:

    Receita Orçamentária : são as de Capital ou corrente, depende de autorização legislativa.

    Receita extraorçamentária: não depende de autorização legislativa, é um mero ingresso para representação de entradas compensatórias.

    Fonte: Prof Anderson Ferreira, Grancursos

  • Vamos analisar a questão.

    O que o enunciado está descrevendo é um depósito em caução. E agora eu lhe pergunto: esse dinheiro pertence à Administração Pública? Ela dispõe desse dinheiro? Ou ela é mera depositária desses recursos?

    É mera depositária, claro! Esses recursos devem ficar lá, depositados, guardados, para restituir a empresa (desde que ela não tenha sido penalizada). 

    É como se você entregasse sua carteira a um amigo, enquanto você vai nadar na piscina. Só porque você entregou sua carteira ao seu amigo, agora o dinheiro é dele? Não! O dinheiro continua sendo seu. O seu amigo é um mero agente depositário.

    Certo. Por que eu falei tudo isso?

    Porque segundo o MTO 2020, receitas extraorçamentárias são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.

    O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 8ª edição dá uma definição bem parecida: ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    Eu sempre recomendo aos meus alunos que memorizem exemplos de receitas extraorçamentárias, porque isso economiza muito tempo! E um dos exemplos mais emblemáticos é o depósito em caução.

    Sabendo que o depósito em caução é receita extraorçamentária, é possível resolver essa questão em 30 segundos ;)

    Repare que a alternativa B está errada, porque, de acordo com o MTO 2020, operações intraorçamentárias (ou seja: receitas e despesas intraorçamentárias) são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social do mesmo ente federativo.

    Já as demais alternativas estão erradas, porque a única classificação que as receitas extraorçamentárias recebem é esta: são receitas extraorçamentárias. Todas essas classificações das alternativas C, D e E são para receitas orçamentárias.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Trata-se de caução = Receita Extraorçamentária

    Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e NÃO integram a LOA:

    • depósitos em caução
    • finanças
    • operações de crédito por antecipação (ARO)
    • emissão e moeda
    • outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros
  • foi um caução -> extraorçamentária, pq no final vai ter q devolver o dindin

  • Gabarito A

    Trata-se de uma caução e, portanto, uma receita extraorçamentária.

    Receitas extraorçamentárias: são receitas que não integram o orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa.

    Possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de ingressos extraorçamentários.

    São exemplos de receitas extraorçamentárias:

    depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias - ARO, consignações diversas, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Atenção!

    Operações de crédito --- > são receitas orçamentárias.

    Operações de crédito por antecipação de receita(ARO) ---> são receitas extraorçamentárias.

  • Receia extraorçamentária

    Receita proveniente de toda e qualquer arrecadação que não figure no orçamento e não constitua renda do Estado. O seu caráter é de extemporaneidade ou de transitoriedade.


ID
2539789
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A equipe responsável pela elaboração das informações e demonstrações contábeis de uma entidade pública foi requisitada pelo gestor acerca das despesas do último bimestre, cujos implementos de condição para pagamento já foram cumpridos.


O relatório requisitado pode ser gerado a partir das despesas:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra B

     

    A expressão chave no enunciado para determinar que trata-se de despesas liquidadas é "cujos implementos de condição para pagamento já foram cumpridos".

     

    Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

     

    http://transparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=d

  • implemento

    substantivo masculino

    1.

    o que é necessário para a execução de algo; complemento, petrecho, apresto (mais us. no pl.).

    2.

    fig. obrigação de pagar ou cumprir (algo firmado em contrato); cumprimento.

  • Entendi que eram despesas lançadas... Afinal:

    A Lei 4.320/1964 define o lançamento da receita como o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. De forma mais completa, o lançamento, segundo o Código Tributário Nacional (CTN), é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Fonte: Apostila 6 (Orçamento Público) - Estratégia Concursos.

  • Acho que a resposta está no art. 58 da lei 4.320/64, onde o trecho "implemento de condição" diz respeito a fase de liquidação.

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (liquidação).  

  • Gabarito: Letra B.

    O relatório pode ser gerado a partir das despesas liquidadas.

  • A equipe responsável pela elaboração das informações e demonstrações contábeis de uma entidade pública foi requisitada pelo gestor acerca das despesas do último bimestre, cujos implementos de condição para pagamento já foram cumpridos.

    Yuri Fiuza, lançamento é estágio de Receita e aproveito para fazer um adendo: LANÇAMENTO SOMENTE EM RECEITAS CORRENTES TRIBUTÁRIAS!

  • IMPLEMENTO DE CONDIÇÃO = LIQUIDAÇÃO

    Jesus é o caminho

  • O empenho -> cria o implemento de condição;

    A Liquidação -> Verifica se o implemento foi cumprido.

  • putz "cai igual pato" , pensei em RREO (bimestral) - "empenhadas"...... buééééééeééé

    Bons estudos.

  • Você sabe o que é implemento de condição?

    É o que é necessário para a execução de algo. É a obrigação de pagar ou de cumprir.

    A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.

    Agora, vejamos o que essa lei tem a dizer sobre o empenho:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Ou seja: nas despesas empenhadas, o implemento de condição pode ou não ter acontecido. Por isso, o relatório requisitado não pode ser gerado a partir das despesas empenhadas.

    O próximo estágio na execução da despesa é a liquidação, que segundo o artigo 63 da Lei 4.320/64, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Em termos simples: a Administração vai verificar se o credor entregou o que pedido e vai reconhecer o direito dele de receber o pagamento. Portanto, é na liquidação que se verifica o cumprimento do “implemento de condição” a que se refere o empenho. 

    Assim, o relatório requisitado pelo gestor deve ser gerado a partir das despesas liquidadas.

    Gabarito do professor: B

  • Você sabe o que é implemento de condição?

    É o que é necessário para a execução de algo. É a obrigação de pagar ou de cumprir.

    A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.

    Agora, vejamos o que essa lei tem a dizer sobre o empenho:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Ou seja: nas despesas empenhadas, o implemento de condição pode ou não ter acontecido. Por isso, o relatório requisitado não pode ser gerado a partir das despesas empenhadas.

    O próximo estágio na execução da despesa é a liquidação, que segundo o artigo 63 da Lei 4.320/64, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Em termos simples: a Administração vai verificar se o credor entregou o que pedido e vai reconhecer o direito dele de receber o pagamento. Portanto, é na liquidação que se verifica o cumprimento do “implemento de condição" a que se refere o empenho. 

    Assim, o relatório requisitado pelo gestor deve ser gerado a partir das despesas liquidadas.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • LETRA B

    Você sabe o que é implemento de condição?

    É o que é necessário para a execução de algo. É a obrigação de pagar ou de cumprir.

    A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.

    Agora, vejamos o que essa lei tem a dizer sobre o empenho:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Ou seja: nas despesas empenhadas, o implemento de condição pode ou não ter acontecido. Por isso, o relatório requisitado não pode ser gerado a partir das despesas empenhadas.

    O próximo estágio na execução da despesa é a liquidação, que segundo o artigo 63 da Lei 4.320/64, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Em termos simples: a Administração vai verificar se o credor entregou o que pedido e vai reconhecer o direito dele de receber o pagamento. Portanto, é na liquidação que se verifica o cumprimento do “implemento de condição" a que se refere o empenho. 

    Assim, o relatório requisitado pelo gestor deve ser gerado a partir das despesas liquidadas.

    Prof. QC

  • O pagamento será feito após a liquidação


ID
2539792
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas de custeio de uma fundação instituída e mantida pelo Poder Público fazem parte do processo de planejamento público e devem constar no(a):

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra C

     

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

     

    A questão ainda fala em "despesas de custeio", que faz parte das "despesas correntes". É interessante apresentar essa definição, bem como a de seu par, a "despesa de capital".

     

    Despesas correntes são dotações para manutenção de serviços públicos, bem como para atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis, e transferências correntes, que são dotações orçamentárias aplicadas em despesas de outras entidades públicas ou privadas, não correspondendo em contrapartida direta em bens ou serviços.

     

    Despesas de capital são compostas pelos investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. (Há muito mais aqui mas sairiamos demais do contexto da questão. Veja o último link para detalhes).

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm

    https://orcamentopubliconoconcurso.wordpress.com/despesas-correntes-e-despesas-de-capital/

  • Também é conveniente lembrar do conceito de estatal dependente.

    De acordo com o "Resumo para o TJPE 2017" do Prof. Sergio Mendes (Estratégia):

    É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertence, direta ou indiretamente, a ente da Federação. Porém, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital. Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos provenientes de aumento de participação acionária, não será considerada estatal dependente.

    -> Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Segue a LRF.

    -> Se for estatal não dependente, integrará o Orçamento de Investimentos. Não segue a LRF.

  • Despesas de custeio = Orçamento fiscal.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Despesas de custeio = Orçamento fiscal.

  • Lembra do princípio da universalidade? Segundo esse princípio, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    Isso significa que as despesas de custeio de uma fundação também devem constar no orçamento, na lei orçamentária anual, pois é nela em que são previstas as receitas e fixadas as despesas.

    Com isso, você já elimina a alternativa A e B, pois o Anexo de Metas Fiscais (AMF) integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). E de acordo com a Constituição Federal (CF):

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Você também elimina a alternativa E, pois o Plano Plurianual (PPA), também não fixa despesas. Olha só o que a CF diz sobre ele:

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Ficamos então entre a alternativa C e D. Agora vamos recorrer novamente à CF:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Portanto, as despesas de custeio dessa fundação instituída e mantida pelo Poder Público deverá consta no orçamento fiscal. Repare que o enunciado da questão é justamente a parte final do inciso I supramencionado.

    Gabarito do professor: C

  • Vamos analisar a questão.

    Lembra do princípio da universalidade? Segundo esse princípio, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    Isso significa que as despesas de custeio de uma fundação também devem constar no orçamento, na lei orçamentária anual, pois é nela em que são previstas as receitas e fixadas as despesas.

    Com isso, você já elimina a alternativa A e B, pois o Anexo de Metas Fiscais (AMF) integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). E de acordo com a Constituição Federal (CF):

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Você também elimina a alternativa E, pois o Plano Plurianual (PPA), também não fixa despesas. Olha só o que a CF diz sobre ele:

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Ficamos então entre a alternativa C e D. Agora vamos recorrer novamente à CF:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


    Portanto, as despesas de custeio dessa fundação instituída e mantida pelo Poder Público deverá consta no orçamento fiscal. Repare que o enunciado da questão é justamente a parte final do inciso I supramencionado.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • LETRA C

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Prof. QC

  • pelo o conceito dava para saber q se tratava de uma dependente

  • LOA = Previsão de RECEITA e FIXAÇÃO DE DESPESA.

    A questão fala sobre DESPESA ,logo só as alternativas C e D restam.

    Mas é DESPESA DE FUNDAÇÃO PÚBLICA, então não é INVESTIMENTO , PQ investimento é só EMPRESAS.

    gab: C

  • Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Portanto, as despesas de custeio dessa fundação instituída e mantida pelo Poder Público deverá consta no orçamento fiscal. Repare que o enunciado da questão é justamente a parte final do inciso I supramencionado.

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2539795
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No encerramento do exercício financeiro, as despesas que estão pendentes apenas do último estágio de execução devem ser tratadas como:

Alternativas
Comentários
  • Correto Letra E

     

    Se está pendente apenas o último estágio da execução, significa que está pendente apenas o pagamento, portanto a despesa foi liquidada, ou seja, foi processada. Se a despesa não tivesse sido liquidada, seria uma despesa não processada.

     

    Dec 93872/86:
    Art. 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

     

    Diferença entre Restos a pagar e Despesas de exercícios anteriores

     

    Restos a pagar - despesas empenhadas e não pagas em X1. São inscritas em 31/12/X1 e seguem rito próprio, previsto no decreto nº 93.872/86.



    Despesas de exercícios anteriores - despesas empenhadas, liquidadas e pagas em X2, mas que se referem a fatos que ocorreram em X1. Ou seja, é uma despesa orçamentária normal, como outra qualquer, só que se refere a uma situação em que o fato gerador aconteceu no passado, em exercício anterior, daí a origem do nome. Exemplo: servidor em que o filho nasceu em 15/10/X1, mas que só solicitou o auxílio natalidade em X2. O órgão tem que pagar, pois é um direito do servidor previsto em lei. Ocorre que essa despesa não estava especificamente prevista, logo vai entrar em rubrica própria, como despesa de exercício anterior.

     

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9767/igor-oliveira/diferenca-entre-restos-a-pagar-e-despesas-de-exercicios-anteriores

  • RESTOS A PAGAR

     

    Consideram-se RP Processados  as despesas empenhadas, liquidadas e não pagas.

     

    Em outras palavras, o fornecedor forneceu o material, prestou o serviço ou  executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada. Nesse momento, a despesa processou-se até a liquidação faltando apenas o pagamento.

     

    GAB. E

  • Estágios de Execução DA DESPESA:  Empenho, Liquidação, Pagamento.

    RAP processados e liquidados, mas não pagos.

  • restos a pagar processados

  • CORRETO

    LETRA E.

    restos a pagar processados

  • Lei 4.320/1964

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Restos a Pagar Processados (RPP)

    A execução da despesa orçamentária ocorre em três estágios: empenho, liquidação e pagamento, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964. A despesa orçamentária inscrita em restos a pagar também atenderá esses estágios.

    Serão inscritas em restos a pagar processados as despesas que foram empenhadas e liquidadas no exercício, mas não foram pagas.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

    Restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser:

    Processados: empenhados, liquidados e não pagos

    Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos.

  • Estágios da despesa: F-E-L-P

    Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento. (Em vermelho: fases da execução)

    Restos a pagar processados: são as despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas. Só falta efetuar o pagamento para concluir a despesa.

  • RESOLUÇÃO:

             Vale esclarecer, primeiramente, que as despesas que estão pendentes apenas do último estágio de execução foramempenhadas e liquidadas, mas não pagas ao final do exercício financeiro. Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, porque se referiu a créditos adicionais especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício.

             A alternativa B) está errada, porque Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) são despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las.

    A alternativa C) está errada, porque trata-se de cancelamento de despesas e não de despesas empenhadas e liquidadas.

    A alternativa D) está errada, porque trata-se de uma hipótese de Despesa de Exercícios Anteriores. Veja-se:

    A alternativa E) está certa, porque o comando da questão se refere exatamente à definição de Restos a Pagar Processados. Consultemos nosso resumo esquemático:

    Gabarito: LETRA E

  • Opa. Qual é o último estágio de execução?

    É o pagamento!

    E como se chamam as despesas que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram

    pagas, ou seja, estão pendentes apenas do último estágio de execução?

    Restos a pagar processados (RPP)!

    Por que processados?

    Porque essas despesas já passaram pelo estágio da liquidação! Se não tivessem passado

    pela liquidação (se tivessem passado somente pelo empenho), seriam Restos a Pagar Não

    Processados (RPNP).

    “E esses restos a pagar com prescrição interrompida da alternativa D, professor?”

    Restos a Pagar com prescrição interrompida são despesas cuja inscrição como restos a

    pagar tenha sido cancelada, mas o direito do credor permaneça vigente).

    Gabarito: E

  • Questão sobre um dos incidentes na execução da despesa pública, os Restos a Pagar (RAP).

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, Restos a Pagar são resíduos passivos cujos pagamentos poderão ou não ocorrer em exercício(s) seguinte(s). A inscrição não garante o direito ao pagamento. É necessário que se cumpra integralmente o estágio da liquidação (que em Restos a Pagar é identificado como "processado"). Portanto, alguns empenhos inscritos poderão ser cancelados se o fornecedor não entregar o material ou não prestar o serviço conforme combinado.

    A definição legal de RAP encontra-se expresso no art. 36 da Lei 4.320/1964:
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas

    Em outras palavras, RAP são despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro. Se a despesa foi liquidada será inscrita em RAP processados, se não foi liquidada (apenas empenhada), será escrita em RAP não processados.

    Feita essa rápida revisão do conteúdo, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, no encerramento do exercício, as despesas pendentes de pagamento (último estágio de execução) não são tratadas como créditos a serem reabertos. Essas despesas deverão ser inscritas como restos a pagar processados (pois foram liquidadas) e serão pagas no próximo exercício.

    Atenção! O examinador tentou confundir o candidato com o conceito de créditos especiais e extraordinários. Segundo o art. 167 da CF, eles podem ser reabertos no limite dos seus saldos no próximo exercício, caso o ato de autorização respectivo tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício corrente.

     B) Errado, despesas de exercícios anteriores (DEA) não se confundem com RAP. Conforme Paludo¹, DEA são despesas cujas obrigações se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar.

    C) Errado, despesas que estão pendentes de pagamento, já foram liquidadas e por isso, não podem, via de regra, ser canceladas, sob pena de enriquecimento ilícito do Estado.

    D) Errado, restos a pagar com prescrição interrompida, é considerada a despesa cuja inscrição em restos a pagar tenha sido cancelada quando ainda estava em vigor o direito do credor, poderão ser executados como DEA.

    E) Certo, como vimos, restos a pagar processados abrangem as despesas empenhadas, liquidadas, mas não pagas no exercício financeiro, pendentes apenas do último estágio de execução.


    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7ª. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: CERTO

    Restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser:

    _ Processados: empenhados, liquidados e não pagos.

    _ Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos.

    Estratégia Concursos- Sérgio Mendes

  • Gabarito E

    Lei 4.320/64 Restos a Pagar (RP):

    Processados: empenhados, liquidados e não pagos.

    Não processados: empenhados, não liquidados e não pagos.