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Prova FUMARC - 2016 - Prefeitura de Matozinhos - MG - Advogado


ID
1971439
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

Analise as afirmativas a seguir:
I. As redes sociais causam tanto benefícios quanto malefícios.
II. As pessoas que utilizam as redes sociais estão expostas socialmente.
III. As redes virtuais configuram-se como uma ferramenta de construção de identidade pessoal.
Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Respondi corretamente essa sem ter lido o texto. Alias, me lembrei das aulas do prof. Aguinaldo Martino da Rede LFG que dizia que muitas questoes de portugues poderiam ser respondidas dessa maneira, qual seja, sem o amparo do texto.

  • Não entendi por que a I está correta. A conjunção comparativa "tanto quanto" dá ideia de igualdade, e quantificar os benefícios e malefícios das redes sociais parece impraticável. Parece que ela infere que são 10 benefícios e 10 malefícios. 

  • Ao observarmos o título, percebemos que há a palavra paradoxo ( contrário)> benefício e malefício

  • ENORME O TEXTO!

  • LETRA D

    De nada vale essa minha opnião, já que o gabarito está correto. Mas vai uma análise:

    I - O autor não traz nenhuma referência direta a respeito das redes sociais fazerem bem, pelo contrário, ele só enumera coisas negativas. Há no primeiro paragráfo uma expectativa a respeito dos smartphones trazerem benefícios.
    Assim sendo a 1ª alternativa extrapola o sentido do texto. Até porque o título é uma contestação dos benefícios trazidos pelas redes sociais, eles até podem trazer benefícios, mas isso não é citado no texto.

  • não me lembro de o texto inferir que que por meio dos aplicativos as pessoas ficam expostas socialmente. Em certa parte do texto dá até a entender que as pessoas se moldam com o uso dessa ferramentas. 

  • I. As redes sociais causam tanto benefícios quanto malefícios. (Primeiro parágrafo fala sim dos benefícios)

    II. As pessoas que utilizam as redes sociais estão expostas socialmente. Essa eu consegui identificar no final do segundo parágrafo quando ele diz: "...Na tentativa de controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável". 

    III. As redes virtuais configuram-se como uma ferramenta de construção de identidade pessoal. Essa me pegou, mas após buscar o conceito de identidade pessoal (conjunto de percepções e sentimentos que temos em relação a nós próprios, que nos permitem reconhecer e ser reconhecido socialmente), pode-se concluir que as redes viruais são sim uma ferramenta de construção (não a única).

    Resposta: letra D

  • Redes Sociais

    A popularização do termo “rede social” se deu por meio da mudança na dinâmica da internet nos últimos anos. Porém, o conceito já existia e era empregado para caracterizar grupos de pessoas com interesses mútuos ou relações afins.

    O Facebook é a rede social mais popular do mundo e é a que tem o maior número de usuários ativos. 

    -------------------------------------------------------

    Mídias Sociais

    Assim como as redes sociais, as mídias sociais também existem nos universos offline e online e também ganharam uma nova interpretação na internet.A definição de mídia social está diretamente ligada às aplicações da internet baseada nos conceitos de Web 2.0. A mídia social é uma categoria que inclui as redes sociais, os sites de compartilhamento, os blogs e os wikis — coleção de páginas em que cada uma delas pode ser editada e visualizada por qualquer usuário, como o Wikipedia.

    O blog é um ótimo exemplo de mídia social. 

    -------------------------------------------------------

    Mídias Digitais

    A mídia digital, portanto, é a única que tem relação exclusivamente com elementos tecnológicos, representada por plataformas como jogos online, banners eletrônicos ou anúncios pagos. Toda comunicação feita por meio da internet é uma mídia digital.

    -------------------------------------------------------

    A própria questão diz: 

    ...empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis...

    ------------------------------------------------------
    Portanto NÃO SÃO A MESMA COISA !!!!

    Fonte: http://projetual.com.br/redes-sociais-midias-sociais-ou-midias-digitais-qual-e-a-diferenca/

  • Tomando um ranço enorme por essa banca. Péssimas provas de português, sem clareza nenhuma e cheia de interpretações próprias.

  • Em nenhum lugar do texto há referência para compreender ou mesmo inferir que "As pessoas que utilizam as redes sociais estão expostas socialmente."

  • em nehum momento o enunciado da questao remete ao texto. so e pedido pra analisar as frases dadas se estao corretas Zzz

  • Pensei que Adam ia mandar uma foto do próprio P.... kkkkkkkkkk


ID
1971442
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

O texto anterior caracteriza-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

  • LETRA A

    b) Apesar da enumeração de paragráfos, o conteúdo do texto não é prescritivo
    c) Texto predominantemente formal, com a apresentação de dados e pesquisas
    d) Narrativas ocorrem no passado, o que não acontece no texto

  • Logo em baixo está:

    "observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ "

    Portanto, jonalístico.

  • GAB. A

    como um texto jornalístico, o que o torna acessível a qualquer leitor.


ID
1971445
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

Considere o trecho a seguir.

As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo.

Substituindo o termo grifado por “afirma”, tem-se um(a) 

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DO CAPIROTO! :/

  • A FUMARC querendo ser FGV...O máxino que consegue é ser bizarra!

  • Questão mais sem noção!

  • c

     

  • Como assim?

  • Essa banca é bizarra... Sinceramente, os examinadores não têm capacidade técnica para avaliar da maneira que eles desejam. Deveriam descer do salto alto e fazer questões do nível técnico que eles realmente têm. Só questão sem pé, nem cabeça. Não dá pra saber o que eles querem realmente na questão!

  • Gabarito: C

    Não me pergunte o porquê.


ID
1971448
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

As aspas sinalizam ironia em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    b) e d) - São traduções
    c) Sinaliza uma conotação


ID
1971451
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

Analise as seguintes afirmativas:
I. No primeiro parágrafo do texto, o autor posiciona-se favoravelmente ao uso dos smartphones.
II. No 2º parágrafo, o autor posiciona-se desfavoravelmente ao uso dos smartphones.
III. A sugestão dada pelo autor, no 13º parágrafo, é avessa ao uso dos smartphones.
São CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • No 13º  paragrafo, entendi que é mais "controle" ao uso do celular do que "avesso".

  • Concordo com você cramer moraes.
  • RESPOSTAS ESTRANHAS DESSA PROVA ELE NAO É DESFAVORAVEL AO USO MAS SIM AO EXAGERO...AFF

  • Acredito que é passível de anulação a questão. No segundo parágro, em momento algum, o autor se posiciona em relação ao uso do celular se é bom ou ruim. Ele diz que ouve relatos dos outros, opnião dos outros, em momento nenhum ele expressou opnião própria.

  • Tomando um ranço enorme por essa banca. Péssimas provas de português, sem clareza nenhuma e cheia de interpretações próprias.

  • A sugestão dada pelo autor, no 13º parágrafo, é avessa ao uso dos smartphones.

    Não é avessa ao uso, mas sim ao USO EXCESSIVO. Banca subjetiva demais.

  • O item 3 (III) fica na mão do examinador colocar como certo ou errado> Subjetivo demais.

  • A banca foi muito subjetiva na afirmativa III. Ser "avesso" equivale a ser antagônico, contrário e hostil.

    O autor apenas recomendou uma solução comedida, econômica, parcimoniosa, ponderada e sóbria.

    A meu ver o gabarito é a letra "A".

    FONTE:

  • Nunca vi uma banca tão subjetiva.

  • Não é avessa, ele apenas indica controlar o uso: diz que ao sairmos de casa devemos deixar o smartphone nela.

    Se fosse avessa ao uso, deveria sugerir não termos o aparelho.

  • Ele não disse para não usarmos os smartphones, mas sim para usarmos menos.

    Vamo que vamo!

  • Muito brabo, tirou minhas dúvidas.


ID
1971454
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

A frase “que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis”, do ponto de vista sintático, tem valor:

Alternativas
Comentários
  • Os alunos que estudaram conseguiram uma bela pontuação.

    Percebemos que a oração  e restritiva, com função sintática de Adjunto Adnominal, pois delimita, atribuindo uma característica própria daqueles alunos. Semanticamente, é função do adjetivo.

     

    Os alunos, que estudaram, conseguiram uma bela pontuação.

    No exemplo acima temos explicativa . Vemos que o termo entre vírgulas explica melhor o termo “alunos”. Por excelência, a cargo da análise sintática, essa função é do aposto.

  • O qual se sentem frustados e ausencia da vírgula. logo será RESTRITIVO.

    Gabarito B

  • nao tem virgula proximo ao pronome relativo e RESTRITIVA.

  • Tem valor restritivo.                gabarito: E

     

    Apenas os donos de smartphones que se sentem frustrados [...] 

  •              "Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis."


                 Colocando na ordem direta: "Ouvir relatos de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis/ é cada vez mais comum/ quando estes são sinceros."

     

                 É uma Oração subordinada adjetiva restritiva que está restringindo o sentido de sujeito oracional, notem que é cada vez mais comum ouvir relatos de donos de smartphones, mas não quaisquer de donos, dos "que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis". 

  • Texto Injuntivo: a finalidade é instruir o leitor

    Caractéristicas: 

    - Instrui o leitor acerca de um procedimento;

    - Induz o leitor a proceder de uma determinada forma;

    - Permite a liberdade de atuação ao leitor;

    - Utiliza linguagem objetiva e simples;

    Texto prescrito: obrigam, exigem, ordenam, impõem, exigindo que as determinações sejam cumpridas da forma que são referidas, sem margem para alterações.

     

    - Verbos no infinitivo, imperativo, presente do indicativo com indeterminação do sujeito

     

     

  • o que faz uma pessoa comentar colocando gabarito errado? Te falar, viu!

    Pra quem não é assinante, gabarito D.

    Restritiva - não tem vírgulas para ser explicativa.

  • Observe o seguinte trecho:

    ... donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais...

    A oração em destaque, introduzida pelo pronome relativo "que", é adjetiva do tipo restritiva. Isso significa que seu conteúdo limita (restringe) o sentido do termo antecedente "smartphones".

    Resposta: D

  • GABARITO - D

    Orações adjetivas são introduzidas por pronomes relativos

    Troque o "que " por " qual (ais) "

    ------------------------------------------------------------

    As orações adjetivas podem ser:

    Restritivas - Sem vírgulas

    Explicativas - Com vírgulas

  • GAB: D

    Restritivas - Sem vírgulas

    Explicativas - Com vírgulas


ID
1971457
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

O uso do travessão no trecho anterior tem como objetivo:

Alternativas
Comentários
  • em linguística, refere-se a um grupo de elementos linguísticos contíguos em um enunciado, ou seja, é uma unidade sintática composta de um ou mais vocábulos que formam orações. Na língua portuguesa, existem sintagmas verbais, nominais, adjetivais, adverbiais e preposicionais, de acordo com o núcleo do sintagma. O sintagma tem o paradigma como oposto.

  • Chamamos de sintagma nominal o grupo de vocábulos que se ligam a um núcleo substantivo. Logo, “O discurso daquele aluno” é um sintagma nominal (uma expressão), pois apresenta termos periféricos (o e daquele aluno) indissociáveis do substantivo discurso. Se alguém pergunta a você “o que provocou grande alegria no professor”, você não vai responder simplesmente que foi “o discurso”, mas sim “o discurso daquele aluno”, cujo núcleo da expressão (sintagma) é o substantivo, certo?
    Percebeu? Precisamos ir a fundo na identificação dos substantivos e no conceito de substantivação (apesar de já termos visto bastante em derivação imprópria), porque isso cai com certa frequência nas provas! Você vai ver mais à frente que o substantivo tem uma vitalidade tão grande na língua portuguesa, que o encontramos como núcleo das locuções adjetivas (barco à vela ou barco a vela), adverbiais (de manhã), prepositivas (ao encontro de) e conjuntivas (à proporção que).
    Inclusive, para variar, já vi questões em que a banca pediu que se marcasse a opção cuja oração destacada tinha valor/função de substantivo. Só que veremos isso com mais detalhes no capítulo de orações subordinadas substantivas. Caso queira dar um “pulão” até lá, fique à vontade, mas não recomendo ainda. Devagar também é pressa – percebeu que “devagar”, nesse contexto, é substantivo?

     

    PEstana (2012)

  • Não há nada disso nas aulas sobre travessão


ID
1971460
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O grande paradoxo das redes sociais virtuais

Por Vinicius Pereira Colares em 12/02/2016 na edição 889

1º.§ Existe uma contradição inerente ao uso de mídias digitais. Essa afirmação comprova-se, principalmente, quando a ligamos ao smartphones. Ninguém usaria o celular por tanto tempo se não acreditasse de verdade nos benefícios dele. Poupar tempo, ser mais produtivo e ter acesso à informação em qualquer lugar são alguns dos aspectos positivos citados, geralmente.

2º. § Ao mesmo tempo, é cada vez mais comum ouvir relatos, quando estes são sinceros, de donos de smartphones que se sentem frustrados com o tempo empreendido nas redes sociais ou em outros aplicativos inúteis. Na tentativa de 4 controlar sua rotina (e imagem), o indivíduo, em sua contemporaneidade, é cada vez mais vulnerável. 

3º. § Desde 2007, com o lançamento do primeiro aparelho celular com um sistema operacional próprio totalmente touch-screen (o primeiro iPhone da Apple), os hábitos mudaram. E mudam-se os hábitos, sabe-se, mudam-se as pessoas.

4º. § A psicóloga e socióloga do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Sherry Turkle, analisou a possibilidade de um novo tipo de comunicação estar surgindo com as novas tecnologias.

5º. § As amizades nesse cenário, por exemplo, mudaram. Hoje “a arte da amizade”, diz Turkle, virou a arte de saber dividir a atenção de alguém constantemente – com o smartphone, por exemplo. Quem nunca passou por uma situação parecida, de encontrar-se falando consigo mesmo, que atire a primeira pedra.

6º. § É a possibilidade de repensar um ato que faz com que, normalmente, um indivíduo não repita um erro. Para alcançar esse tipo de reflexão, porém, é preciso estar sozinho. Não é uma regra, mas é sozinho que o sujeito consegue ponderar sua existência individual e, respectivamente, perceber a independência daqueles que o cercam. As relações através das redes sociais impossibilitam, de certa forma, que tudo isso aconteça.

7º. § O termo fight over text – que significa mais ou menos “briga por mensagem de texto” – é extremamente ilustrativo para pensar esse aspecto. Um exemplo usado por Turkle: Adam teve uma discussão séria com sua namorada. Ou melhor, teve uma fight over text. Em uma situação onde ele seria tomado por um surto de pânico, Adam resolve mandar – e esse é o exemplo que a autora dá – uma foto de seu próprio pé (risos?) para a namorada. Isso alivia a situação e tudo acaba bem.

8º. § Essa possibilidade de esconder vulnerabilidades explica, de certa forma, o crescimento de aplicativos como o Snapchat (e suas mensagens “fantasmas”) e o Instagram. Nessas redes sociais, o Adam de Turkle é sempre o Adam que quer ser. Não é por um acaso que o Facetime, aplicativo da Apple onde os envolvidos conversam por vídeo, não deu tão certo quanto o esperado. 5

9º. § As mídias digitais e as redes sociais estão movimentando uma quantidade cada vez maior de pesquisas em torno de suas problemáticas. Termos como Fomo (Fear Of Missing Out – algo equivalente a “medo de perder algo”) estão tentando explicar o que está por trás do desenvolvimento de aplicativos e dispositivos.

10º. § Em Stanford, por exemplo, foi criado o Persuasive Technology Lab (Laboratório de Tecnologia da Persuasão). São estudados nesse centro, por exemplo, os mecanismos que causam essa espécie de “dependência” por parte do usuário das redes sociais. Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo ) ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos – e sim, distrativos.

11º. § O Instagram talvez venha a ser o melhor exemplo, definido como um produto habit-forming (ou criador de hábito). É comum conhecer pessoas que, ao acordar, assumem abrir o aplicativo antes mesmo de sair da cama. Isso se torna, em curto e médio prazo, o equivalente a despertar toda manhã e puxar a alavanca de uma máquina de apostas em um cassino.

12º. § Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções. E são esses indivíduos que tentam, com o uso das redes sociais, apropriar-se de uma imagem idealizada e controlar (ou contrariar) os atos do próximo.

13º. § Existem maneiras de tentar mudar isso. Deixar o smartphone longe da mesa enquanto faz uma refeição ou sair de casa sem o celular no bolso, por exemplo. Mas a melhor e mais valiosa dica é de Sherry Turkle: leia (ou releia) Walden, de Henry David Thoreau.

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/o-grande-paradoxo-das-redes-sociaisvirtuais/ [adaptado]

Na frase “Essa incapacidade de controlar os próprios hábitos implica geralmente na falta de capacidade de controlar as próprias emoções.”, o verbo implica poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • letra B

    nos outros teriam que ter mudanças não só de sentido como de correção gramatical

  • O verbo implicar nessa frase é pronominal e pede a regência em (em+a= na). Nesse caso, seu significado é envolver-se.

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/verbo-implicar.html

  • implicar

    verbo

    1.

    bitransitivo e pronominal

    envolver (alguém ou a si mesmo) em complicação, embaraço; comprometer(-se), envolver(-se).

    "o depoimento que prestou implicava-o na fraude"

     

    fonte: https://www.google.com.br/search?ei=A-b0Wbe0JcW8wASAoYKIAQ&q=implicar&oq=implicar&gs_l=psy-ab.3..0l10.2599.4221.0.4607.8.8.0.0.0.0.96.748.8.8.0....0...1.1.64.psy-ab..0.8.747...0i131k1.0.1Sdzw_fZGa4

  • Pois é mas o gabarito disse ser a letra A. 

  • "envolve" é a única VTI

  • IMPLICAR:

    REGÊNCIA:

    Os parlamentares implicaram-se em (ENVOLVERAM-SE) escândalos por causa do desvio de verbas públicas.

    Exceder o limite de velocidade nas rodovias federais implicará (CAUSARÁ) multas pesadas para o condutor do veículo.

    Os vizinhos implicaram com (CISMARAM) o novo morador.

  • Gabarito do QConcurso e também do arquivo original da prova: Letra B

    Quem quiser conferir: (questão 08 da Prova)

    Gab https://arquivo.pciconcursos.com.br/provas/24845644/c155eca482c0/gab_oficial_todos_cargos.pdf


ID
1971478
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Folha de S. Paulo recebe várias críticas por erros cometidos em relação ao uso da norma padrão da Língua Portuguesa.


Servidor que manter greve ficará sem reajuste, diz governo. Folha de S. Paulo, 25 de agosto de 2012.


As críticas recebidas em relação à manchete acima referem-se a um erro de: 

Alternativas
Comentários
  • Conjugação verbal: os verbos são distribuídos em três diferentes grupos.

    a) 1ª conjugação: verbos terminados em -ar.

    b) 2ª conjugação: verbos terminados em -er.

    c) 3ª conjugação: verbos terminados em –ir.

    Obs: Os verbos terminados em –or (ex: compor, supor, pôr, dispor, etc), pelo fato de terem origem no antigo verbo poer, são considerados de 2ª conjugação. A vogal e, mesmo tendo desaparecido do infinitivo, aparece em algumas formas do verbo, exemplo: põe, pões, põem, etc.

    Obs: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, o pedido ou o conselho a si mesmo.

  • Não tem volta: a Folha de S.Paulo, edição impressa, imortalizou o erro crasso em um de seus títulos de ontem:

    Servidor que manter greve ficará sem reajuste, diz governo

    O jornal corrigiu o erro hoje, na edição impressa. E ontem, na edição eletrônica:

    COTIDIANO (25.AGO, PÁG. C4) O título da reportagem sobre as greves dos servidores públicos foi erroneamente grafado. O correto é “Servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz governo”.

    Duas observações:

    1ª) Se fosse o verbo oferecer ou compreender, por exemplo, a manchete seria, corretamente,

    Servidor que oferecer, que vender, que compreender…

    Por que, então, “Servidor que mantiver?” Porque manter é um verbo irregular, conjugado como o verbo ter, que sofre modificações na raiz da palavra.

    2ª) A leitura crítica pode salvar o redator de equívocos e vexames. Outro recurso valioso é dar ouvidos ao alarme sonoro: ele indica que algo não está “soando bem”. Neste caso, pare e investigue.

    fonte: http://www.clarezaecoerencia.com.br/2012/08/folha-de-s-paulo-erra-feio-no-portugues/

     

  • O erro está na conjugação verbal, veja:

     

    Servidor que manter greve ficará sem reajuste, diz governo. Folha de S. Paulo, 25 de agosto de 2012.

     

    Podemos constar que há uma ideia de condição e uma de certeza. O modo verbal que nos dá esse sentido de possibilidade, condição é o subjuntivo e o de certeza é o indicativo. O tempo verbal, em abos os modos, é o futuro. Portanto, a conjugação correta para o verbo manter é mantiver e o tempo verbal de ficar está correto. Dessa maneira mantém corrigida o tempo verbal da oração.

     

    Servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz governo. Folha de S. Paulo, 25 de agosto de 2012.

  • LETRA B : Conjugação Verbal

    O Correto É : O SERVIDOR QUE MANTIVER GREVE FICARÁ SEM REAJUSTE, DIZ GOVERNO.

  • o erro está na conjugação verbal:

    o certo é :O SERVIDOR QUE MANTIVER GREVE FICARÁ SEM REAJUSTE, DIZ GOVERNO.

  • Letra B, erro de conjugação verbal.

     

    Servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz governo.

  • TER e derivados + conector= apresentam como base TIVE.

    Exemplos: manter, deter, obter, entreter, reter, conter, abster...

  • Servidor que MANTIVER greve ficará sem reajuste, diz governo. Folha de S. Paulo, 25 de agosto de 2012.

     

    b)

    Conjugação verbal.

  • Mantiver = ter e derivado + conector = apresentam base TIVE.

    Ex: mantiveram, detiveram, obtiveram, entretiveram, retiveram, contiveram, abstiveram... dentre outros

  • "Servidor que MANTIVER greve, ficará sem reajusre, diz governo. Folha de S. Paulo, 25 de agosto de 2012."

  • Achei que o erro fosse de ortografia.

  • O equívoco gramatical está na forma "manter".

    Primeiramente devemos identificar o modo verbal. Como se trata de uma situação hipotética, está-se falando de modo subjuntivo.

    Além disso, trata-se de algo vindouro, o que nos faz identificar a flexão de futuro do subjuntivo.

    O verbo MANTER é derivado de TER, seguindo a conjugação deste.

    O verbo TER, no futuro do subjuntivo, é flexionado assim: "se eu tiver..."; "se tu tiveres..."; "se ele tiver...".

    Logo, o verbo MANTER será flexionado da seguinte forma: "se eu mantiver..."; "se tu mantiveres..."; "se ele mantiver..." .

    Ocorre um erro de conjugação verbal na redação. O correto seria: "Servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz governo".

    Resposta: Letra B

  • GAB. B

    Servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz governo. Folha de S. Paulo, 25 de agosto de 2012.


ID
1971481
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Também será o último dia para conferir a peça "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical". Com direção de João Fonseca, o texto resgata a tragetória do cantor, que é interpretado por Emílio Dantas.
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/12/1564934-prepare-se-domingo-ea-ultima-chance-de-ver-cazuza-e-terca-insana-em-sp.shtml

No texto acima, há um erro de:

Alternativas
Comentários
  • erro de ortografia

     

    Trajetória é o nome dado ao percurso realizado por um determinado corpo no espaço, com base em um sistema de coordenadas pré-definido.

  • ''...Pro dia nascer feliz (...)''?

  • Trajetória se inscreve com J

  • Marlon, isso é uma citação, portanto não há erro de ourtografia por parte do texto, uma vez que se trata de uma simples transcrição;

  • Gabarito: letra C

    Na palavra "tragetoria", grafia correta "traJetória".

     

  • Achei que fosse isso:

    "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical"

    escrito dessa forma:

    "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz : O Musical"

  • Não séria trajetória interpretada? Não há também um erro de corncordância nominal?

  • Não Nilda, nesse caso o que é interpretado é o texto, e não a trajetória. 

  • Resposta Correta letra C

     

    Conforme posto em tela analisaremos a frase 

    Também será o último dia para conferir a peça "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical". Com direção de João Fonseca, o texto resgata a tragetória do cantor, que é interpretado por Emílio Dantas. (O erro apresentado é a escrita da palavra traGetória que esta com G ao invés de J, portanto palavra correta TraJetória - Ortografia)

  • Nilda, nesse caso a palavra "interpretado" está concordando com a palavra "cantor".

    Marlon, acredito que não tem erro em: "Pro Dia Nascer Feliz" por ser o título da peça. 

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • Enquanto preposições, as palavras para e pro existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, devem ser usadas em situações diferentes, 

    Para é a forma mais correta de escrita da preposição, estando o seu uso sempre adequado. Deverá ser usada na linguagem escrita e na linguagem formal. 

    Pro é a forma mais informal da preposição, devendo apenas ser utilizada na linguagem falada ou em textos informais e descontraídos.

    http://duvidas.dicio.com.br/para-ou-pra/ 

  • Eu achei que o erro estivesse em "pro dia nascer feliz", depois verifiquei o erro na palavra "trajetória".

  • "Interpretado" concorda com "cantor".

  • tra-je-tó-ri-a

  • TRAJETO = TRAJETÓRIA

  • Questao boba por sinal, porém necessita de atenção!

    traJetoria

  • TRAJETÓRIA.

  • Eu achei que o erro tava no Pro kkk

  • Palavras derivadas: TraJeto, TraJetória...

  • poxa vida, falta de atenção mata a questão. Um ponto precioso a menos....

  • Não sei comu errei eça qüestão, eu leíu tamto!

  • O meu erro foi achar, que, o erro estava na sintaxe! 

    depois da virgula começar com letra maiuscula:  "Cazuza -  Pro Dia Nascer Feliz, O Musical".

  • Falta de de atenção!

  • Eu pensava que a frase a ser analisada era, tão somente, esta ' Também será o último dia para conferir a peça "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical". ' aff

  • Eu achei que Cazuza era com S...

  • Erro ortográfico: tragetória ( trajetória forma correta).

  • o texto resgata a tragetória do cantor, (trajetória)

  • Art. 124 da CF/88: "À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei".

  • Art. 124 da CF/88: "À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei".

  • Para responder esta questão, exige-se do candidato conhecimento em ortografia, morfologia e concordância, sintaxe. O candidato deve indicar o tipo de erro que aparece no trecho abaixo. Vejamos:

     "Também será o último dia para conferir a peça "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical". Com direção de João Fonseca, o texto resgata a tragetória do cantor, que é interpretado por Emílio Dantas.

    O erro é na palavra "trajetória" que se escreve com J, e não com G.

    a) Incorreta.

    O erro de grafia não se enquadra em sintaxe, pois este estuda a função das palavras dentro da oração (sujeito, predicado, adjuntos, complementos...)

    b) Incorreta.

    O erro de grafia não se enquadra em regência, pois este basicamente estuda o termo que indica um complemento do verbo ou do substantivo, adjetivo ou advérbio ( iniciados por preposição).

    Ex: Assisto o  filme toda noite (errado)/

    Ex: Assisto ao filme toda noite (certo). O verbo "assistir" com sentido de observar exige a preposição "a".

    c) Correta.

    O erro de grafia é estudado em ortografia, assim, esta questão está correta.

    d) Incorreta.

    O erro de grafia não se enquadra em concordância, pois este se enquadra na sintonia de plural, gênero e número entre os termos que se relacionam.

    Ex: Os meninos jogou a partida (errado).

    Ex: Os meninos jogaram a partida (certo). A concordância deve ser feita no plural, pois "os meninos" estão no plural.

    Gabarito do monitor: C

  • trajeto = trajetória.


ID
1971487
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois terremotos R1 e R2 , na escala Richter, são relacionados pela expressão R1 - R2 = log M1 / M2  representam a quantidade de energia liberada pelo terremotos sob a forma de ondas que se propagam na crosta terrestre. Se foram registrados os terremotos R1 = 8 e R2= 6 então, é CORRETO afimar que a razão M1 / M2 é igual a :

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: C

    ELE NÃO QUER O VALOR DE M1 e M2 MAS SIM O QUOCIENTE DE M1 POR M2 DESSA FORMA TEMOS QUE:

     

    R1 - R2 = 2

     

    Log M1/M2 = 2  ENTÃO 10² = M1/M2 ENTÃO 100 = M1/M2

  • Arrumando a fórmula, temos : 

    log(M1/M2) = R2 - R1 

    Como R1 = 8 e R2 = 6, substituindo na fómula : 

    log(M1/M2) = 8 - 6

    log(M1/M2) = 2

    Observe que log(M1/M2) = log(10) (M1/M2),ou seja, logaritmo da razão de M1/M2 na base 10.(logaritmo decimal). 

    Portanto resolvendo o logaritmo, fica: 

    log(10) (M1/M2) = 2

    M1/M2 = ( 10 )2  = 100

     

    GABARITO LETRA [ C ] 

  • Complementando o comentário do Dimas,quando quando a questão não coloca o valor da base ela é igual a 10.

     

    Fonte: http://geniodamatematica.com.br/logaritmo/


ID
1971490
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se os pontos A (0,0) e B (2,1) pertencem ao gráfico de uma função quadrática f cujo mínimo é definido no ponto de abscissa x = −1/4 , então é CORRETO afirmar que o valor de f (1) é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que toda função quadrática (ou seja, de 2° grau) é escrita assim:

    f(x) = ax² + bx + c

    No caso, a questão diz que "os pontos A (0,0) e B (2,1)..." ou seja,

    No A: a.0² + b.0 + 0 = 0 

    No B: a.2² + b.2 + 0 = 1 --> 4a + 2b = 1 (equação 1)

    Mas aí ela fala que na abscissa X, O RESULTADO É -1/4.

    Sabemos que o valor da abscissa se encontra assim: -b/2a que nesse caso é = -1/4, então:

    -b/2a = -1/4 --> a = 2b (equação 2)

    Fazendo as substituções na equação 1, fica:

    4.2b + 2b = 1 --> 8b + 2b = 1 --> b = 1/10

    a= 2. 1/10 --> a= 2/10

    f(1) = a.1² + b.1 + 0 substituindo com os valores de a e b --> f(1) = 2/10.1 + 1/10. 1 + 0 => f(1) = 3/10 = 0,3

     

    Resposta letra C 

     

    Fonte: Imaginação Temporária

  • Elayne, seu comentário foi sensacional !

  • Resolução https://www.youtube.com/watch?v=T7njvrabtoU

    OBS: Igual a questão da Fuvest


ID
1971493
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As ações de uma determinada empresa subiram 20% ao mês durante dois meses consecutivos e registram queda de 20% ao mês nos dois meses seguintes. Nessas condições, em relação à variação sofrida por essas ações nesses quatro meses, é CORRETO afirmar que as ações dessa empresa

Alternativas
Comentários
  • em 2 meses aumento de 20% = (1,2 x 1,2 = 1,44)

    em 2 meses queda de 20% = ( 0,8 x 0,8 = 0,64)

     

    1,44 x 0,64 = 0,9216 (multiplica por 100)

    = 92,16%

    = 92,16% - 100%

    = 7,84%

     

    ex:

    R$ 100,00 ................... x 1,44...... = R$ 144,00

     

    depois

     

    R$144,00..................... x 0,64...... = R$ 92,16

     

    R$ 100 - R$ 92,16 = R$ 7,84 (desvalorizou)

  • Quando é  uma questão que trata exclusivamente de porcentagem, acredito ser mais fácil supor que seu valor inicial seja 100. Logo:

    1º mês: aumento de 20% : 100 * 1,2= 120

    2º mês: aumento de 20%: 120 * 1,2 = 144

    3º mês: queda de 20%: 144 * 0,8 = 115,2

    4º mês: queda de 20%: 115,2 * 0,8 = 92,16

    Comparando com os 100 iniciais: 100- 92,16 = 7,84%

     

  • GABARITO A

    1 mês= 120%

    2 mês= 120%

    3 mês= 80%

    4 mês= 80%

     

    120/100 x 120/100 x 80/100 x 80/100 = 92,16%

     

    100 - 92,16= 7,84 (desvalorização)

     


ID
1971496
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

No primeiro semestre de todo ano, uma determinada montadora mantém sua produção em progressão aritmética crescente. No mês de janeiro do ano passado, a produção foi de 1.800 carros e, em fevereiro do mesmo ano, a produção registrou 30.000 unidades. Nessas condições, é CORRETO afirmar a quantidade de unidades produzidas nessa montadora no mês de maio foi de:

Alternativas
Comentários
  • Parece que foi anulada por não possuir resposta.

    No meu cálculo, daria 114.600 unidades produzidas em Maio

     

  • Aparentemente o erro foi de digitação. A resposta seria de 66.000 (c) se em janeiro fosse 18.000 unidades e não apenas 1.800.

    Pois assim, a razão seria de 12.000 e no quinto mês (maio) 66.000 unidades.

     

    Anulada por falta de atenção do digitador.


ID
1971499
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência numérica (x,y,6,4), os três primeiros termos estão em Progressão Aritmética e os três últimos termos estão em Progressão Geométrica. Nessas condições, É CORRETO afirmar que o valor de (x – y) é igual a:  

Alternativas
Comentários
  • Os três primeiros são:

    x = 12, y = 9 e 6 pois é uma PA 12-3, 9-3, 6...

    Os três ultimos 9,6 e 4 que é uma PG ...9, 9 * 2/3, 6*2/3.

    logo 12 - 9 = 3.

  • Não compreendi

  • Em uma PA a raiz é sempre a2-a1, a3-a2...

    Em uma PG a raiz é sempre a2/a1, a3/a2...

     

    Na questão temos que da sequência (x, y, 6, 4):

    PA(x, y, 6) 

    PG(y, 6, 4)

     

    Então,

    4/6 = 6/y, logo, y=9. (por causa da PG)

     

    Assim, se [(6-y) = (y-x)] e y=9, então x=12.

     

    Por fim: x-y = 12-9 = 3 

  • Sequência (x,y,6,4)

     

    Os três primeiros termos estão em P.A:

    ( x, y, 6) 

     

    1 ) Como é uma P.A, é só fazer a média aritmética dos extremos:  

    ( x + 6 ) / 2 = y

     

    Os três últimos estão termos em P.G

    ( y, 6, 4)

     

    2 ) Como é uma P.G, façamos a média geométrica

    ( y * 4 ) = 6^2

         ( y * 4 ) = 36 

          y = 9

     

    Substituindo o resultado de 2 em 1

    y = 9

    ( x + 6 ) / 2 = y 

    ( x + 6 ) / 2 = 9

    ( x + 6 ) = 18

    x = 12 

    logo ( x - y ) 

    12 - 9 = 3

    GABARITO ( A )

     

     

  • Eu não entendi a questão :(

  • P/quem não entendeu essa questão, os links ajudarão a dar uma luz:

    http://www.colegioweb.com.br/sucessoes-ou-sequencias/propriedades-das-progressoes-aritmeticas.html

    http://www.colegioweb.com.br/progressao-geometrica/propriedades-das-progressoes-geometricas.html

     

  • Para a PG:  (x, y, 6, 4)

    6/4 = 1,5 que é a razão da PG

    Então 6 * 1,5 = 9 assim fica (x, 9, 6, 4)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para a PA: (x, 9, 6, 4)

    9-6 = 3 que é a razão da PA

    Então 9 + 3 = 12 assim fica (12, 9, 6, 4)

    Resposta:

    X-Y = 3

     

  • PA (x,y,6) -> an= a1+(n-1)*r -> a3=x+(3-1)* r -> 6=x+(2)*(-3) -> x=12

    r=an-an-1= a3-a2=6-y=6-9=-3

                                                                                                                 Portanto, x-y= 12-9=3.

    PG (y,6,4) -> a2=a1*q -> 6=y*2/3-> y=6*3/2=9   

     q= a3/a2=2/3.

     

  • Valeu André x !!!


ID
1971508
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A opção “Dispositivos e Impressoras” pode ser encontrada no “Painel de Controle” do Microsoft Windows 7, versão português, dentro da categoria:

Alternativas
Comentários
  • Caso o seu computador se conecte a diferentes locais de rede (em casa, no trabalho e em locais públicos, por exemplo) e utilize uma impressora diferente para cada um destes locais, o Windows 7 permite que você atribua uma impressora padrão para cada lugar

     

    Para fazê-lo, abra o Painel de Controle, e dentro da opção “Hardware e sons”, clique em “Exibir Impressoras e Dispositivos”.

  • PAINEL DE CONTROLE >> HARDWARE E SONS >> DISPOSITIVOS E IMPRESSORA

  • Hardware e Sons

    Exibir impressoras e dispositivos 

    Adicionar um dispositivo

    Conectar a um programa 

    Ajustar as configurações de mobilidade comumente usadas

  • HARDWARE E SONS:
    -> Dispositivos e Impressoras
    -> Reprodução automática
    -> Som
    -> Opções de energia
    -> Vídeo
    -> Windows Mobility Center

    GABARITO -> [B]

  • Gab B

     

    Painel de controle

     

    Sistema e segurança

     

    Redes e Internet

     

    Hardwares e Sons

    Dispositivos e impressoras

    Reprodução automática

    Som

    Opção de energia

    vídeo

     

     

    Programas

     

    Controle de usuário e segurança familiar

     

    Aparência

     

    Relogio, Idioma e região

     

    Facilidades de acesso

     

     

     

     

     

     

     


ID
1971514
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Opção disponível no grupo “Parágrafo” da guia “Página Inicial” utilizada para iniciar uma lista de vários níveis no Microsoft Word, versão português do Office 2010:

Alternativas
Comentários
  • Clique no comando Lista de vários níveis que está na faixa de opções do grupo Parágrafo da guia Página Inicial.

    Clique sobre o estilo de marcador ou numeração que você quer usar. Veja que ele vai aparecer aplicado no seu documento.  

    Coloque o cursor do seu mouse no final do último item da lista e pressione a tecla Enter para incluir um novo marcador.

     

     

    gab A

  • b - numeração - lista numerada

    c -  diminuir recuo

    d - espaçamento de linha e paragrafo

  • Gab A

     

    B) Iniciar uma lista numerada

    C) Diminuir recuo

    D) Espaçamento entre linha e parágrafo

  • Uma questão com ambiguidade de interpretação, não concordo com o gabarito, uma vez que na alernativa B, é que se cria vários tópicos diferentes, mas em fim... avante


ID
1971517
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre o bloqueio de pop-ups no Microsoft Internet Explorer 11, versão português:
I – As opções para configuração do “Bloqueador de Pop-ups” estão disponí- veis a partir do menu “Segurança”.
II – Na janela “Configurações do Bloqueador de Pop-ups” é possível definir que o navegador deverá tocar um som quando um pop-up for bloqueado.
III – Na janela “Configurações do Bloqueador de Pop-ups” é possível definir endereços de sites que terão permissão para abrir pop-ups.
Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I -  ERRADO

    No Internet Explorer essa opção por padrão costuma já vir habilitada, mas você pode alterar por meio do menu “Ferramentas”. Clique em “Ferramentas”, “Bloqueador de Pop-ups” e “Habilitar Bloqueador de Pop-ups”.

     

     

    II - CERTO

    No Internet Explorer essa opção por padrão costuma já vir habilitada, mas você pode alterar por meio do menu “Ferramentas”. Clique em “Ferramentas”, “Bloqueador de Pop-ups” e “Habilitar Bloqueador de Pop-ups”.

    notificações e nivel de filtro :  tocar u msom quando o pop-up for bloqueado e mostrar na barra de informações quando for bloqueado

     

    III - CERTO

    Para adicionar exceções, clique em “Ferramentas”, “Configurações do Bloqueador de Pop-ups”. Uma nova janela será aberta e basta cadastrar o site na lista digitando o endereço dele no campo acima e clicando no botão “Adicionar.”

     

     

    http://www.tecmundo.com.br/web/1818-bloqueando-janelas-pop-up.htm

  • Sabendo a primeira assertiva já matava a questão

    menu FERRAMENTAS

    GABA D

  • No internet explorer 11 o caminho para o bloqueador de pop-ups é "Ferramentas", "Opções de Internet" "Privacidade"

     

  • REFORÇANDO

    No internet explorer 11 o caminho para o bloqueador de pop-ups é "Ferramentas", "Opções de Internet" "Privacidade"

  • I – As opções para configuração do “Bloqueador de Pop-ups” estão disponí- veis a partir do menu “Segurança”. (F) É "PRIVACIDADE". 

  • C A R A L H O S....


ID
1971520
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Opção disponível no grupo “Número” da guia “Página Inicial” utilizada para exibir o valor da célula com um separador de milhar no Microsoft Excel, versão português do Office 2010:

Alternativas
Comentários
  • Para exibir números como valores monetários, formate-os como moeda. Para fazer isso, aplique o formato de número Moeda ou Contábil às células que deseja formatar. As opções de formatação de número estão disponíveis na guia Página Inicial, no grupo Número.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Formatar-n%C3%BAmeros-como-moeda-no-Excel-2016-9621748b-61df-4e3c-8051-86013de6a21a

     

    a) separador de milhares

    b) estilo de porcentagem

    c) aumentar casas decimais

    d) diminuir casas decimais

  • A) Separador de milhares [gabarito]
    B) Estilo porcentagem
    C) Aumentar casas decimais
    D) Diminuir casas decimais

  • Analisando os botões:

    a) Separador de milhar;

    b) Percentagem;

    c) Aumentar casas decimais;

    d) Diminuir casas decimais.

    Gabarito: Alternativa a).


ID
1971523
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Função do Microsoft Excel, versão português do Office 2010, que verifica se uma condição foi satisfeita e retorna um valor se for verdadeiro ou retorna outro valor se for falso:

Alternativas
Comentários
  • a)

    Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para contar o número de células que atendem a um critério; por exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade específica aparece em uma lista de clientes.

     

    b)

    A função SE é uma das funções mais populares do Excel e permite que você faça comparações lógicas entre um valor e aquilo que você espera. Em sua forma mais simples, a função SE diz:

    SE(Algo for Verdadeiro, faça tal coisa, caso contrário, faça outra coisa)

    Portanto, uma instrução SE pode ter dois resultados. O primeiro resultado é se a comparação for Verdadeira, o segundo se a comparação for Falsa.

     

    c)

    Retorna um valor especificado se uma fórmula gerar um erro; caso contrário, retorna o resultado da fórmula. Use a função SEERRO para capturar e controlar os erros em uma fórmula.

    SEERRO(valor, valor_se_erro)

    A sintaxe da função SEERRO tem os seguintes argumentos:

    Valor    Obrigatório. O argumento verificado quanto ao erro.

    Valor_se_erro    Obrigatório. O valor a ser retornado se a fórmula gerar um erro. Os seguintes tipos de erro são considerados: #N/D, #VALOR!, #REF!, #DIV/0!, #NÚM!, #NOME? ou #NULO!.

     

     

    d)

    Você pode usar a função SOMASE para somar os valores em uma intervalo que atendem aos critérios que você especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que contém números, você quer somar apenas os valores que são maiores do que 5. Você pode usar a seguinte fórmula: = SOMASE (B2:B25,"> 5")

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%A3o-SE-69aed7c9-4e8a-4755-a9bc-aa8bbff73be2

     

  • SE (teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso): Verifica se uma condição lógica foi satisfeita e retorna um valor se a condição for verdadeira e um outro valor se a condição for falsa.

     

    ContSe: número de células não vazias em um intervalo que corresponde a uma determinada condição. 

    (Obs.: se for um Conjunto de Condições aí ContSeS)

     

     

  • GABARITO: B

  • Naturalmente estamos falando da função SE! Quanto às demais:

    CONT.SE – conta a quantidade de células que atende a um critério definido na própria função;

    SEERRO – retorna um valor definido na própria função, em caso de erro na fórmula; caso contrário, retorna o próprio valor da fórmula.

    SOMASE – realiza um somatório em um intervalo segundo os critérios especificados.

    Gabarito: Alternativa b).


ID
1971529
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da garantia de mandado de segurança, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sobre a letra A

    A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ratificou entendimento de que, nos casos em que se discute, em mandado de segurança, qual seria a autoridade coatora, deve-se indicar o presidente do órgão ou entidade administrativa e não o executor material da determinação que se pretende atacar. 

    Segundo o STJ, Coator é a autoridade superior que pratica ou ordena concreta e especificamente a execução ou inexecução do ato impugnado e responde pelas suas conseqüências administrativas; executor é o agente subordinado que cumpre a ordem por dever hierárquico, sem se responsabilizar por ela (...) Incabível é a segurança contra autoridade que não disponha de competência para corrigir a ilegalidade impugnada.

    Tudo no tempo de Deus!

     

  • Erro da Alternativa "C":

    Súmula 625, STF: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

     

    Não temas.

  • SÚMULA 625 - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • Letra D é o certo porque atos ilegais podem ser aqueles violadores de norma infraconstitucional.

    Letra C errada porque há a súmula 625 do STF

  • se viola a constituição é ato inconstitucional, e não ilegal!

  • Colega Dimas Pereira,

    Terceira vez que vejo comentário seu nesse tom.... Nós, que erramos a questão, nos sentimos inferiorizados com esses comentários. Então, respeite seus colegas!!!

    Sua justificativa para C nem está plausível (Súmula 625 que fundamenta a assertiva)...Então, é óbvio que NÃO É ÓBVIO!!!

    Vamos todos nos ajudar, pois possivelmente estamos no mesmo barco!

  • O que viola a Constituição NÃO é ilegal, mas Inconstitucional. Ilegal é o que viola a Lei.

  • Creio eu que o gabarito foi retirado da conceituação de "direito líquido e certo" feita pelo Hely Lopes Meirelles:

    "Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se sua existência for duvidosa; se sua extensão ainda não tiver delimitada; se seu exercício depender de situações e fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais.

    Logo, sem sentido exato e extensão definida não haverá o preenchimento destes dos requisitos essenciais a impetração do writ.

  • Caro Rafael Felipe Gomes do Nascimento, a palavra é "contexto". Para o efeito das normas (constitucionais e legais) que tratam do mandado de segurança, "ilegalidade" é entendida em sentido amplo, como algo contrário ao ordenamento jurídico. Portanto, nada vejo de errado com a alternativa "D".
  • Súmula 625 STF: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança

  • São tão bons que estão aqui por diversão ... Sqn ... hauhauahua ... Me poupe!

  • ACREDITO QUE A ''D'' ESTARIA INCORRETA SE ESTIVESSE DIZENDO QUE ''APENAS'' SAO CONSIDERADOS ILEGAIS AQUELES QUE VIOLAM A CONSTITUIÇÃO...

     

    FOI ESSE O PEGA QUE EU CAI...

  • São considerados atos ilegais aqueles que violam norma constitucional.

    A questão trata acerca da noção de juridicidade, que representa uma nova compreensão do conceito de legalidade, envolvendo não apenas os limites estabelecidos pela Lei, como também aqueles estabelecidos pelo ordenamento jurídico como um todo, abrangendo, além da lei, a Constituição e os princípios jurídicos.

    Em concurso público para notário/registrador do TJRS/2019 essa noção foi cobrada, tendo sido considerado correto que "com a constitucionalização do Direito Administrativo, deve se compreender o princípio da legalidade sob a perspectiva da juricidade, que representa o dever da Administração Pública de se vincular ao conjunto de normas constitucionais e infraconstitucionais que compõe o sistema"

  • C o pressuposto direito líquido e certo impede que seja impetrado mandado de segurança para defender direito cujo sentido ou extensão sejam controversos.

    1. controvérsia sobre matéria de direito não impede a concessão de MS (S. 625 STF)
    2. controvérsia de fato impede a concessão de MS.

    A noção de direito líquido e certo ajusta-se, em seu específico sentido jurídico-processual, ao conceito de situação decorrente de fato incontestável e inequívoco, suscetível de imediata demonstração mediante prova literal pré-constituída. Precedentes. – A simples existência de matéria de fato controvertida revela-se bastante para tornar inviável a utilização do mandado de segurança, que pressupõe, sempre, direito líquido e certo resultante de fato incontestável, passível de comprovação de plano pelo impetrante.

    (MS 30523 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 09/10/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-216 DIVULG 03-11-2014 PUBLIC 04-11-2014)

  • constitui remédio apto a defender prerrogativa afeta ao cargo titularizado, na hipótese em que uma autoridade é alcançada por conduta ilegal ou abusiva de outra.

    Correta, pois o MS se presta a proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

  • autoridade coatora é aquela que exerce poder de decisão acerca do ato ilegal ou abusivo praticado e não seu mero executor.

    É pacífico o entendimento de que os executores do ato (ex.: os fiscais da Anatel, Aneel, INSS etc.), que cumprem ordens emanadas da autoridade coatora, não são legitimados passivos na ação de mandado de segurança – na lição de Bernardo Gonçalves Fernandes (2017, p. 586).

    FONTE PARA AS RESPOSTAS AQUI JUNTADAS: LEI DO MS COMENTADA PELO DOD.


ID
1971532
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A manifestação política em formato de passeata a ser realizada nas ruas da cidade exige autorização do Poder Público?

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

     

    CF 88, Art. 5º , XVI - todos podem reunir-se pacificamente,

    sem armas,

    em locais abertos ao público,

    independentemente de autorização,

    desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local,

    sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Gabarito: letra b.
    Não há que se falar em autorização, apenas em aviso prévio para que medidas cabíveis, como mudança na rota do trânsito e policiamente para manter a segurança do local, sejam tomadas. 

  • GABARITO ITEM B

     

    INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO,MAS EXIGE PRÉVIO AVISO.

  • Questão bonita! 

    Abraço

  •                                                                       DIREITO A REUNIÃO

     

    Q677125     Violação ao Direito de Reunião -  Remédio aplicável -    MANDADO DE SEGURANÇA

     

    Q762903      

      

    EXIGE O CARÁTER       TELEOLÓGICO     =       FINALÍSTICO DA REUNIÃO

     

    ♦      Pluralidade de participantes: a reunião é considerada forma de ação coletiva.


            Tempo: toda reunião deve ter duração limitada, em virtude de seu caráter temporário e episódico.


                  Finalidade (elemento teleológico, cobrado pela banca): a reunião pressupõe a organização de um encontro com propósito determinado, finalidade lícita, pacífica e sem armas.


                Lugar: a reunião deverá ser realizada em local delimitado, em área certa, mesmo que seja um percurso móvel, desde que predeterminada.

     

    Q677127

    DIREITO DE REUNIÃO    sendo apenas exigido PRÉVIO AVISO à autoridade competente. NÃO É UM DIREITO SOCIAL COLETIVO.

     

     

     

     

    Q494803

     Depende de autorização:

    - Direito de Reunião (art. 5º, XVI):         NÃO

    - Exercício de profissão (art. 5º, XIII):        SIM (cf. a lei)

    - Iniciativa econômica (art. 170, p.ú):        SIM (de forma excepcional)

    - Liberdade de atividade intelectual/artística (art. 5º, IX):       NÃO

    - Liberdade de associação (art. 5º, XVII):          NÃO

     

                                                                                                  PRÉVIO AVISO A AUTORIDADE

     

    Art. 245. CÓDIGO ELEITORAL.  A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto, não depende de licença da polícia.

            § 1º Quando o ato de propaganda tiver de realizar-se em lugar designado para a celebração de comício, na forma do disposto no art. 3º da Lei nº 1.207, de 25 de outubro de 1950, deverá ser feita comunicação à autoridade policial, pelo menos 24 (vinte e quatro) horas antes de sua realização.

     

     

     

     

     

  • É necessário apenas o PRÉVIO AVISO.

  • LETRA B - Não, pois a disciplina constitucional da liberdade de reunião estabelece que seu exercício independe de autorização. [CORRETA]

     

    Cuidado!

    O direito de reunião só exige prévia comunicação aos órgãos competentes.

  • No fim de 2020, o STF fixou a seguinte tese: São permitidas as reuniões ou manifestações independente de comunicação oficial prévia. A exigência constitucional é satisfeita com a veiculação da informação. Ou seja, não há ilegalidade na reunião que foi feita sem prévio aviso. Fonte: gran cursos online.
  • Gabarito B

    Não exige autorização para o exercício do direito de reunião, mas somente o prévio aviso à autoridade competente.

    É o que dispõe o inciso XVI do art. 5º, da Constituição de 1988:

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente (...).

  • (B)

    *(STF 2020)Não é necessário aviso prévio para reunião pública. Exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião para o mesmo local.

    CESPE COBROU NA PROVA DA PRF-21

    (PRF-21)O aviso prévio é uma condicionante ao exercício do direito de reunião previsto na CF: a inexistência de notificação às autoridades competentes torna ilegal a manifestação coletiva.(ERRADO)

  • XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente (...).


ID
1971535
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

NÃO é conferida ao Município, em razão da autonomia municipal circunscrita pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a capacidade de

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    ART. 22 Compete privativamente à União legistar sobre:

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

  • LETRA D CORRETA 

    CF

    ART. 22 Compete privativamente à União legistar sobre:

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

  • GABARITO - D

     

    NÃO HÁ PODER JUDICIÁRIO MUNICIPAL !

  • Aos municípios:

     

    AUTO- Organização: Elaboração da sua própria Lei Orgânica. ( Macete: ORGANIzação lei ORGANIca)

     

    AUTO-Legislação: Editar as próprias leis. ( Leis municipais)

     

    AUTO-Administração: Capacidade de realizar aços de natureza administrativa, tributária e orçamentária.

     

    AUTO-Governo: Capacidade de eleger seus prórpios representantes.

  • GABARITO D

     

    Municípios não têm Poder Judiciário próprio.  

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Incorreta:

    a) Correta. O Município pode formar seu próprio governo, através de eleições (art. 29, I, II, III, CF).

    “Art. 29. [...] I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

    II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;       

    III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;”

    b) Correta. Os Municípios tem autonomia para instituir sua lei orgânica, todavia, necessitam respeitar os preceitos da constituição federal e estadual (art. 29, caput, CF).

    “Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...]”

    c) Correta. Os Municípios podem criar sua própria legislação (lei orgânica) (art. 29, caput, CF).

    d) Incorreta. Os Municípios não tem poder judiciário próprio, nem tem competência para organizar e manter o poder judiciário. (art. 21, XIII, CF)

    “Art. 21. Compete à União:

    [...] XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;”

  • GAB: D

    "participação na organização das FUNÇÕES JUDICIÁRIAS e das funções essenciais à Justiça cujos membros atuem em seu território."

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVII - ORGANIZAÇÃO JUDICIARIA, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

    ESTA ERRADA PORQUE ISSO NÃO COMPETE AO MUNICIPIO, E SIM A UNIÃO!!


ID
1971538
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Sistema Único de Saúde, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

     

    CF 88, Art. 199, § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • c) o regime jurídico do agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias pode ser definido em lei municipal

     

    ERRADA

     

    Art. 198.§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

  • LETRA B CORRETA 

    CF

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

  • CF/88

    Art. 198

    (...)

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

      

    § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    FONTE: CF 1988

  • Acerca do Sistema Único de Saúde, é CORRETO afirmar que B) instituições privadas podem participar, de forma complementar, do Sistema Único de Saúde, desde que observem as diretrizes do Sistema, mediante contrato de direito público ou convênio.

    De acordo com o art. 199, § 1º, da CF/88, a letra B está correta. Observe:

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    Note que esse tema é muito cobrado pelas bancas.

    Agora, veja o erro das demais alternativas:

    A) as leis nacionais, federais, estaduais ou municipais, desde que fundadas na sustentabilidade financeira do Sistema, podem instituir taxas a serem cobradas dos usuários dos serviços públicos de saúde. ERRADO

    As leis nacionais, federais, estaduais ou municipais não podem instituir taxas a serem cobradas dos usuários dos serviços públicos de saúde.

    A saúde, diferentemente da previdência social, não exige contribuição.

    Veja o art. 196, da CF/88:

    Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    C) o regime jurídico do agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias pode ser definido em lei municipal. ERRADO

    Na verdade, o regime jurídico do agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias será definido por meio de LEI FEDERAL.

    Veja o art. 198, § 5º, da CF/88:

    Art. 198 [...]

    § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010) 

    D) para fins de participação no Sistema Único, a Constituição vigente trata indistintamente as instituições privadas com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. ERRADO

    A Constituição de 1988 trata de forma diferente as instituições privadas com fins lucrativos e as sem fins lucrativos.

    Veja, por exemplo, o art. 199, § 1º, da CF/88:

    Art. 199 [...]

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    Resposta: B


ID
1971541
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Administração Indireta, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Só tem autonomia política a União; Estado; DF e municípios. As entidades da administração indireta não possuem autonomia política. 

    "Os fortes forjam-se na adversidade"

  • letra (c)

     

     

    A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes
    descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central;
    suas atribuições não decorrem, com força própria, da Constituição, mas do poder
    central. É o tipo de descentralização própria dos Estados unitários, e m que há
    um centro único de poder, do qual se destacam, com relação de subordinação, os
    poderes das pessoas jurídicas locais.

     

    A descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce
    atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados-
    membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses
    entes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem
    a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal.
    As atividades jurídicas que exercem não constituem delegação ou concessão do
    governo central, pois delas são titulares de maneira originária.

     

    Fonte: Maria Sylvia Di Pietro

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • A Administração Indireta surge justamente para atender ao princípio da especialidade.

     

    Pelo princípio da especialidade, ao invés de a Adminitração Direta fazer tudo o que lhe é devido, ela descentraliza seus serviços criando entidades de administração indireta que serão especializadas em determinada atividade. Desta maneira, as tarefas são feitas separadamente por diferentes entidades, de maneira especializada, a fim de executá-las com mais eficiência.

     

    Gabarito: C.

  • "Quanto ao regime de pessoal das autarquias, tanto poderá ser o estatutário como o trabalhista, regido, neste caso, o emprego público, pela Lei n.º 9.962, de 22 de fevereiro de 2000 (Lei esta que perdeu automaticamente a sua validade por decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal, pronunciada na Adin n.º 2135, por conta da retomada da antiga redação do artigo 39 da Constituição Federal, gerando, uma hipótese de inconstitucionalidade diferida, pois, tendo havido modulação dos efeitos dessa decisão, com fundamento no artigo 27 da Lei n.º 9.868/99, toda admissão de pessoal, a partir dessa decisão cautelar, só poderá ser regida pela Lei n.º 8.112/90 que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais: portanto, submetidas ao regime jurídico único)." (MOREIRA NETO, 2014, p. 364)

  • "A autarquia deve ser criada por lei específica, lei essa que tem o poder de conferir personalidade jurídica a ela, não sendo necessário levar atos constitutivos ao Registro Público. Porém, a organização da autarquia se estabelece por decreto, que aprovará o regulamento ou o estatuto da entidade."

    Wander Garcia - Concursos Jurídicos (Super-Revisão)

  • Sintetizando em um breve resumo:

    A) Entidade com personalidade jurídica de direito público, implica em regime jurídico único (Estatutário)

    B) Autarquias não desenvolvem atividades com intuito de lucro

    C) Já argumentado pelos colegas

    D) Não é possivel, pois existe atividades que apenas o Poder Público(Adm Púb) pode exercer

  • Douglas, essa alternativa A que vc comentou está errada. Autarquia pode sim estabelecer regime celetista para seus funcionários públicos. Autarquia federal é que não pode ter celetista, uma vez que tem estatuto próprio definido (8.112).

  • Gente!

     

    Precisamos nos lembrar que o parâmetro do Direito Administrativo é o FEDERAL, portanto, a questão B está correta sim!

  • Lembrando que o Princípio da SUBSIARIEDADE respalda as parcerias entre as ADM pública e as entidades paraestatis(3º setor).

  • GAB. C

    As pessoas jurídicas advindas da descentralização administrativa devem observar o princípio da especialidade no exercício de funções administrativas, sendo vedado o exercício de atividade política de governo por tais pessoas.


ID
1971544
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pode-se corretamente afirmar acerca dos contratos administrativos que

Alternativas
Comentários
  • a) Gabarito. As clausulas exorbitantes são aquelas que põe a administração em nível superior ao particular, e decorre da supremacia do interesse público sobre o rpivado.

  • B errada.

    Os contratos administrativos são predominantemente regidos pelo direito público. Deveras, aplicam-se a eles, subsidiariamente, as normas e princípios de direito privado.

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Conceito de cláusula exorbitante.

    Os contratos administrativos contêm cláusulas que não seriam possíveis em uma relação contratual de Direito Privado e que colocam uma parte da avença – a Administração – em posição privilegiada em relação à outra, garantindo-lhe diversas prerrogativas. São as denominadas cláusulas exorbitantes, presentes nos contratos firmados pela Administração e, segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2005, p. 256), decorrentes da sua posição de supremacia. Estas cláusulas poderiam, inclusive, ser consideradas ilícitas e, por conseqüência, nulas em um contrato entre particulares, uma vez que estabeleceriam flagrante desigualdade entre os contratantes, colocando uma das partes em posição de supremacia sobre a outra.

     

    Gabarito A

    Bons Estudos

     

    "Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá ".

     

    Ayrton Senna

  • A) CORRETA:  Ver art. 58; art. 56 e art. 78, XV Lei 8666:

    As cláusulas exorbitantes, também denominadas de cláusulas de
    privilégio, são as prerrogativas de direito público conferidas pela lei à
    Administração na relação do contrato administrativo, dotando-a de uma
    posição de supremacia em relação à parte contratada

     

    B)  ERRADA -      a tais contratos se aplica plenamente a exceção do contrato não cumprido, tal como consta da teoria geral dos contratos formulada no âmbito do direito privado.  

     JUSTIFICATIVA:  A exceção de contrato não cumprido não se aplica, em princípio, aos contratos administrativos quando a falta é da Administração. NÃO SE APLICA PLENAMENTE

    C)  ERRADA -  dada a bilateralidade que caracteriza a relação, somente por consenso entre as partes pode ser o contrato alterado ou rescindido antes do fim de sua vigência.       

    JUSTIFICATIVA

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

     

    D) ERRADA: no curso da relação contratual, está a Administração contratante proibida de praticar atos administrativos que imponham penalidades ao contratado, estando obrigada a buscar tutela jurisdicional para tal fim. 

    JUSTIFICATIVA:   Art. 86 e 87   Aplicação de sanções adminstrativas pela Adminstração pública em caso de irregularidade do particlar na execução do contrato, INDEPENDE DE P´REVIA MANISFESTAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. 

    Entretanto, DEVE SER MOTIVADA, e ser observado o devido processo legal e assegurado o contraditório ao contratado, nos casos de rescisão unilateral.

     

  • CORRIGINDO A ALTERNATIVA B:

    (Q657179 - FUMARC - 2016 - Prefeitura de Matozinhos - MG - Advogado)

    Pode-se corretamente afirmar acerca dos contratos administrativos que não se aplica plenamente a exceção do contrato não cumprido, tal como consta da teoria geral dos contratos formulada no âmbito do direito privado (art. 476 e 477 do CC/02), uma vez que incide o princípio da continuidade dos serviços públicos especificamente nos contratos de concessão de serviços públicos (art. 39 da Lei 8.987/1995)

    _______________________________

    DOUTRINA

    Conforme já ressaltado anteriormente, ainda que a regra seja a impossibilidade de exceptio non adimpleti contractus nos contratos de concessão, deve ser admitida a sua incidência em situações excepcionais, quando alguns direitos fundamentais da concessionária (e a própria existência da empresa) estiverem ameaçados. Todavia, nessas hipóteses excepcionais, a suspensão das obrigações da concessionária depende de decisão judicial liminar, tendo em vista o princípio da inafastabilidade do controle judicial (art. 5.0, XXXV da CRFB).

    FONTE

    PÁG. 646

    Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo - 5. ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.


ID
1971547
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, constitui hipótese de:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------  

     

    Lei 8.666, Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé.

    Sm: 20; 8

    YOU TUBE: PROF ROGERIO SILVA

    https://www.youtube.com/channel/UCjqMyxJqW98dkyOgIXBc1Ig?view_as=subscriber

    ROGERIO CONCURSEIRO: MAPAS MENTAIS E QUESTÕES

    https://www.youtube.com/channel/UC9jMABWHjXyzLdLGa-ziRTw?view_as=subscriber

  • LETRA A FÁCIL.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Agora, vejamos:

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Assim:

    A. CERTO. Inexigibilidade de licitação.

    B. ERRADO. Licitação dispensada.

    C. ERRADO. Licitação dispensável.

    D. ERRADO. Licitação obrigatória.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.

  • Gabarito letra A : Inexigibilidade de licitação.


ID
1971550
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do controle jurisdicional dos atos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    O Poder Judiciário exerce controle sobre atos do Executivo, o controle será sempre de legalidade ou legitimidade. Nunca de mérito. Logo, o resultado do controle jurisdicional deverá ser, sempre, a anulação do ato controlado. Jamais sua revogação ou convalidação, sob pena de invasão do mérito administrativo e, por conseguinte, violação do princípio da separação de poderes (art. 2º, CF/88).

     

    Rafael Pereira

  • Caro, Glaydson!

    Os atos administrativos vinculados também estão sujeitos ao controle da própria Administração. Em decorrencia do poder de tutela a Administração pode anular seus próprios atos quando forem ilegais.

  • Entendo que não há alternativa incorreta.

    Na D, o ato pode muito bem ser discricionário em seu mérito, mas ter alguma ilegalidade que pode ser controlada pelo judiciário.

    Mas, como temos que escolher a menos errada, nesse caso fui na D.

  • Mah que merda, hein? Os atos discricionários também se sujeitam a controle jurisdicional, quanto a sua legalidade, ué.

  • Esqueceram da inafastabilidade da jurisdição. Qualquer ato, em tese, é passível de controle em relação a seus elementos vinculados...questão ridícula

  • Cuidado!

    Ano:
    2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção

    Acerca do controle dos atos administrativos, é correto afirmar:  

    a) Todos os atos administrativos sujeitam-se ao controle judicial. Errado
    (...)

  • Vamos ao enunciado: "Qualquer ato praticado pelo chefe da Administração Pública pode ser sujeito a controle jurisdicional", isso é verdade? SIM, inafastabilidade da jurisdição, é claramente passível de controle.

    Segunda parte do enunciado: "ainda que expresse no seu mérito decisão discricionária", um ato discricionário ILEGAL claramente pode ser objeto de controle, afinal, ele é ILEGAL! Imagine só se a Administração pudesse fazer qualquer coisa fora da lei apenas porque lhe foi dada uma prerrogativa discricionária, que absurdo seria!

     

    A afirmativa está corretíssima, sendo minimamente criterioso, a questão não tem gabarito!

    Bons estudos!

  • Questão mal elaborada. Um ato discricionário com vício de legalidade pode e deve ser estar sujeito ao controle jurisdicional. 

  • Há um ato do CHEFE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (que devemos entender como chefe do Poder Executivo) que não está sujeito ao controle jurisdicional. Esse ato é o veto/sanção.

    Sendo assim, nem todos os atos do Chefe da Administração Pública podem ser sujeitos ao controle jurisdicional.

  • Não há alternativa incorreta.

    A alternativa D está correta, pois todos os atos administrativos estão sujeitos ao controle de legalidade pelo Judiciário, em respeito ao princípio da inafastabilidade da jurisdição.

    Mesmo sendo discricionário, o ato administrativo pode ser anulado pelo Poder Judiciário, caso viole direitos ou garantias fundamentais.

  • Concordo com o Edvan, visto que, o fato de um ato, tão somente, ser classificado como discricionário não o imunisa de sofre controle jurisdicional, sob pena de infrigência do princípio da inafastabilidade de jurisdição

  • Sobre o controle jurisdicional do mérito dos atos administrativos, José Santos de Carvalho Filho:

    "O ponto que mais merece atenção nesse tipo de controle reside na competência para exercê-lo. Com efeito, o controle de mérito é privativo da Administração Pública e, logicamente, não se submete à sindicabilidade no Poder Judiciário. A razão é simples. Se esse controle tem por objeto a avaliação de condutas administrativas, há de traduzir certa discricionariedade atribuída aos órgãos administrativos. Somente a estes incumbe proceder a essa valoração, até porque esta é inteiramente administrativa. Ao Judiciário somente é cabível o controle de legalidade, vez que constitui sua função decidir sobre os confrontos entre as condutas administrativas e as normas jurídicas, como vimos acima.
    O controle de mérito é ultimado através de atos de confirmação de conduta (aprovação, confirmação etc.), quando esta não precisa ser revista. Se a Administração entender que deve rever a conduta anterior, dar-se-á o instituto da revogação. Revogação, portanto, é o meio de que se socorre a Administração para desfazer situações administrativas anteriores, tendo em vista critérios de cunho exclusivamente administrativos.

    A respeito desse tema, tem surgido alguma polêmica a cerca da possibilidade de controle judicial sobre as denominadas políticas públicas. É que, em regra, tais políticas caracterizam-se como atividade administrativa, de forma que somente à Administração caberá instituí-las e executá-las. No entanto, a ineficiência administrativa tem permitido que o Judiciário profira decisões que provocam ingerência no campo da Administração. Colidem, no caso, os princípios da separação de Poderes e da efetividade constitucional. De qualquer modo, embora possa aceitar-se a referida ingerência em determinadas situações, em outras a pretensão determinativa dirigida a órgãos administrativos se revela juridicamente impossível e, consequentemente, inexequível."

  • GABARITO D

     

     

    Em regra, o controle exercido pelo Poder Judiciário restringe-se à análise de legalidade. O controle do Judiciário não é de mérito, nem de conveniência e de oportunidade.

     

     

    Ocorre que o poder judiciário  vem atuando de forma a interferir na atuação do poder executivo, é  o chamado ativismo judicial ou controle judicial de políticas públicas é  uma exceção ao controle jurisdicional de mérito. Exemplo :  RE 592581, STF (Judiciário pode impor realização de obras em presídios para garantir direitos fundamentais)

     

     

     

    Questão  que trata do assunto, vejamos:

     

     

    Q774491       ano: 2017              Banca: CESPE                Órgão: SEDF                  Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 1, 3 a 26

     

     

    É garantido ao Poder Judiciário o controle de mérito administrativo dos atos administrativos, pois lesão ou ameaça a direito não podem ser excluídas da apreciação de juiz. (GABARITO : ERRADO)

     

     

     

     

  • Questão que faz confundir, isso sim faz desaprender! Kkkkkk at

  • Questão não é ridícula, pode sim exstir controle em atos discricionários e vinculados mas não ao MÉRITO igual citado na questão, por isso incorreta.

  • Entendo que não há erro no item D, do jeito que está colocada. Um ato discricionário pode ter controle jurisdicional sim, caso haja desvio de finalidade, por exemplo.


  • Atos discricionários são passíveis sim de controle judicial, sob o aspecto da legalidade.

    .

    Não é a primeira banca que cobra isso de forma incorreta.

    .

    Examinadores preguiçosos.

  • Mais alguém marcou "c" por entender que a alternativa está sugerindo que todo ato vinculado deve ser sujeitado a controle jurisdicional?

  • Acho que não, Hector Lourenço.

    Gab.: D.


ID
1971553
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Suponha que um Município institua o pagamento de taxas estabelecendo como fato gerador do referido tributo a prestação e serviço público de sua competência. Em face de tal hipótese, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: CTN Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

            I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

            II - a majoração de tributos, ou sua redução


    B)  a prescrição a ser aplicada para eventual repetição de indébito decorrente da cobrança da referida taxa observará o Código Tributário Naional e seus prazos prescricionais

    C) O art. 97, II do CTN estabelece como a lei a fonte para se majorara tributação da taxa.

    D) A taxa possui o vínculo obrigacional de natureza tributária (legal), não admitindo, rescisão. Por outro lado, a tarifa tem vínculo obrigacional de natureza contratual, admitindo rescisão.

    bons estuos

  • Só a título de complementação o prazo de restituição do tributo pago indevido é de 05 anos.

    Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

            I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; (Vide art 3 da LCp nº 118, de 2005)

            II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

    Para elucidar o termo inicial da contagem, segue.

    Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

            I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

            II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

            III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

     

    Falou!

     

  • TAXA

    É uma prestação compulsória.

    O contribuinte paga a taxa de serviço não por conta de uma escolha que ele faça. Ele paga porque a lei determina que ele é obrigado, mesmo que o serviço esteja apenas à sua disposição, sem que haja uma utilização efetiva.

    A lei determina que ele pague, mesmo que não utilize de forma efetiva.

    Ex: custas judiciais.

    ------------------------

     

    TARIFA

    É uma prestação voluntária.

    É chamada de voluntária porque a pessoa só irá pagar se ela escolher utilizar aquele determinado serviço que é efetivamente prestado.

    O indivíduo escolhe se submeter a um contrato, no qual irão lhe fornecer um serviço e, em contraprestação, ele irá pagar o valor.

     

    Ex: pedágio.

  • LETRA A CORRETA 

    CTN

      Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

            I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

            II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

  • A - CERTO - a instituição ou majoração da referida taxa se sujeitará ao princípio da legalidade estrita.

    CTN, art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;

    IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    B - ERRADO - a prescrição a ser aplicada para eventual repetição de indébito decorrente da cobrança da referida taxa observará o Código Civil e seus prazos prescricionais.

    CTN, art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

    I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário;

    II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

    CTN, art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

    Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública interessada.

    C - ERRADO - a referida taxa poderá ser majorada mediante decreto municipal.

    IDEM ALTERNATIVA "A"

    D - ERRADO - a relação entre o prestador e o usuário do serviço será de índole contratual.

    TAXA

    # REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO.

    # O VÍNCULO OBRIGACIONAL É DE NATUREZA TRIBUTÁRIA (LEGAL), NÃO ADMITINDO RESCISÃO.

    # O SUJEITO ATIVO É UMA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.

    # O VÍNCULO NASCE INDEPENDENTEMENTE DE MANIFESTAÇÃO DE VONTADE (COMPULSÓRIO).

    # PODE SER COBRADA EM VIRTUDE DE UTILIZAÇÃO EFETIVA OU POTENCIAL OU DO SERVIÇO PÚBLICO.

    # A RECEITA ARRECADADA É DERIVADA.

    # SUJEITA-SE AOS PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS (LEGALIDADE, ANTERIORIDADE, NOVENTENA ETC.).

    TARIFA

    # REGIME JURÍDICO DE DIREITO PRIVADO.

    # O VÍNCULO OBRIGACIONAL É DE NATUREZA CONTRATUAL, ADMITINDO RESCISÃO.

    # O SUJEITO ATIVO PODE SER PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU DE DIREITO PRIVADO.

    # HÁ NECESSIDADE DE VÁLIDA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE PARA SURGIMENTO DO VÍNCULO (É FACULTATIVO).

    # SOMENTE PODE SER COBRADA EM VIRTUDE DE UTILIZAÇÃO EFETIVA DO SERVIÇO PÚBLICO.

    # A RECEITA ARRECADADA É ORIGINÁRIA.

    # NÃO SE SUJEITA AOS PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS.

    _________

    Alexandre, Ricardo. Direito tributário esquematizado. RJ/ SP: MÉTODO, 2015.


ID
1971556
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Uma lei federal que institua isenção tributária de Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza será

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A

    cf: art 151-III- É vedado a União : instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do DF ou dos Municípios .

  • Princípio da Vedação das Isenções Heterônomas.

  • Vale lembrar que a Constituição Federal (art. 156, § 3º) autoriza a União a conceder isenção do ISS, no caso de exportação de serviços para o exterior.

  • Thiago Tulio, só na tua Constituiçao consta que é  União está autorizada a conceder tais isençoes. 

  • Extra petita, é a sua constituição que tá com defeito.

  • Extra Petita, Thiago tá certo e o mesmo vale para o ICMS.

  • Trata-se do denominado Princípio da Vedação das Isenções Heterônomas,( no qual um ente federativo não pode conceder isenções à tributos de ente diverso), porém tal tributo apresenta 3 exceções:

     

    1- ISS para exportação

     

     

    2- ICMS para exportação

     

     

    3- Tratados Internacionais( nesse caso o Presidente da República estará agindo como Chefe de Estado e não Chefe de Governo).

     

     

     

  • Na verdade a CF/88, art. 156, §3° diz é que cabe a LEI COMPLEMENTAR regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados (inciso III). 

    A União não pode instituir isenções em tributos que não sejam da sua competência, exceto as dispostas na CF.

  • Gabarito: A

    No entanto, a questão deveria ter sido anulada. Muito embora previsto no art. 151, III, CF, o princípio da vedação às isenções heterônomas não é absoluto, comportando duas exceções expressas no texto constitucional (Há, ainda a terceira, não expressa, mas referente aos tratados internacionais). Sobre elas:

     

    (1)"A primeira exceção consta do art. 155, § 2.º, XII, e, da CF/1988 e permite que a União conceda, por meio de lei complementar, isenção heterônoma do ICMS incidente nas operações com serviços e outros produtos destinados ao exterior, além dos mencionados no art. 155, § 2.º, X, a, da CF" (Ricardo Alexandre, 2015, p. 169)

     

    (2)"A segunda exceção se refere à possibilidade de a União conceder, também via lei complementar, isenção heterônoma do ISS, da competência dos Municípios nas exportações de serviços para o exterior (art. 156, § 3.º , II)." (Ricardo Alexandre, 2015, p. 170)

     

    Assim, não há assertiva correta, já que a 'assertiva a' afirma que a CF proíbe que a União institua isenções de tributos da competência dos municípios, o que é incorreto, já que, via Lei Complementar, é possível instituir isenção do ISS nas hipóteses previstas na CF. 

  • norma geral seria LC


ID
1971562
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A norma que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o “patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei” consiste em: 

Alternativas
Comentários
  • Imunidade dos Partidos Políticos, Entidades Sindicais dos Trabalhadores, Instituições de Educação e de Assistência Social

     

    CF/88

    Seção II
    DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

     

    CTN

    CAPÍTULO II
    Limitações da Competência Tributária
    SEÇÃO I
    Disposições Gerais
    Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    IV - cobrar imposto sobre:

    c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;

     

    SEÇÃO II
    Disposições Especiais

    Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

    I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

    II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

    III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

    § 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.

     

    Assim, por estar na CF, será imunidade. Ou seja, uma hipótese de não incidência constitucionalmente qualificada.

    Já o CTN seria a lei descrita na CF.

     

    Resposta B.

     

    Bons estudos.

  • Imunidade - norma constitucional

    Isenção - norma infraconstitucional

     

    Anotações baseadas no livro Curso de Direito Tributário, de Regina Helena Costa.

  • a) Imunidade tributária recíproca: impede que os entes federativos instituam impostos sobre a renda, patrimônio e serviços uns dos outros (art. 150, VI, a)

    b) Imunidade tributária: genericamente são as hipóteses previstas no art. 150, VI da CF, além de disposições exparsas no mesmo texto, como, p.ex., a obtenção de certidões e o exercício do direito de petição (art. 5º, XXXIV)

    c) Isenção tributária: é a dispensa legal do dever de pagar tributo, previsto em lei ou ato com força de lei (medida provisória), não se confunde com as imunidades, que são previstas no Texto Constitucional e interferem na competência tributária. 

    d) Norma de status legal...

  • Trata-se da imunidade tributária não autoaplicável.


ID
1971568
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o conceito legal de tributo constante do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172/1966), é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta D.

     

    A) CTN - Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    CF/88 - Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios...;

    CF/88 - Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas...

     

    Logo, multa imposta pelo descumprimento de obrigação tributária não pode ser considerada tributo.

     

     

    B) CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     

    As taxas cujos fatos geradores sejam prestação de serviço público possuem natureza jurídica de Direito Público (natureza tributária) e são consideradas tributos.

     

     

    C) CTN - Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

     

    O Imposto Predial Territorial Urbano progressivo é considerado tributo.

     

     

    D) CTN - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    Bons estudos.

  • Para mim pareceu haver duas respostas corretas, A e D, afinal a multa citada no item A será tratada como tributo a partir da sua constituição. Ou não?

  • Marcos Paulo, multa e tributo são coisas diferentes, apesar de ambos serem receitas públicas derivadas (oriundas do patrimônio do particular através da coação), compulsórias e instituídas por lei, enquanto a multa tem natureza sancionatória, o tributo tem natureza arrecadatória.

    Os tributos são cobrados em decorrência de um fato gerador. Já as multas advêm de atos ilícitos praticados pelo particular.

    No caso das multas, o ideal seria que os atos ilícitos não fossem praticados para que as multas não fossem cobradas.

     

    Então, simplificando, tributo não é utilizado como punição, já a multa sim.

     

    Só não esqueça do pecunia non olet. Mesmo que a atividade seja ilícita, se o fato gerador for praticado, o tributo será cobrado.

    Acho que o melhor exemplo é o IR e o art. 43, § 1º do CTN:

     

    § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • LETRA D

     CTN - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    pecunia non olet = o dinheiro não tem cheiro.

     

  • A questão quis confundir o candidato, pois a penalidade pecuniária é objeto da obrigação tributária principal, o que não a torna um tributo.

  • Muito bom, Vitor, valeu!

  • CORETO D: São elementos caracterizadores do conceito legal de tributo: prestação pecuniária compulsória, estabelecida em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, não caracterizar sanção de ato ilícito, ser instituído em lei, ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    PEGADINHA LETRA A

  • LETRA D CORRETA 

    CTN 

      Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • Essa atividade administrativa é ato de império (relação vertical).

  • A - A multa imposta pelo descumprimento de obrigação tributária pode ser considerada tributo.

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    B - As taxas cujos fatos geradores sejam prestação de serviço público possuem natureza contratual e não podem ser consideradas tributos.

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.          

    C - O Imposto Predial Territorial Urbano progressivo não pode ser considerado tributo.

    Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. [+ ARTS. 148 E 149]

    Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

    D - São elementos caracterizadores do conceito legal de tributo: prestação pecuniária compulsória, estabelecida em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, não caracterizar sanção de ato ilícito, ser instituído em lei, ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.


ID
1971574
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao direito contratual, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro

    B) Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto

    C) Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação

    D) A teoria da imprevisão ( rebus sic standibus ) destina-se a sanar incidentes que venham alterar a base econômica, ou seja, a base negocial do contrato. Por isso, é aplicada excepcionalmente às situações extracontratuais que o atinja

  • LETRA "C" - INCORRETA

       O princípio em tela é o denominado :  DUTY  TO  MITIGATE  THE  LOSS - onde há o DEVER DE EVITAR / DIMINUIR O PREJUÍZO, está muito presente a alegação desse princípio nos contratos bancários com cláusulas de juros abusivas.

       O  PACTA  SUNT  SERVANDA declara a obrigatoriedade de seguir as convenções ou acordos - ACORDOS DEVEM SER CUMPRIDOS.

    FONTE: REVISAÇO DIREITO CIVIL,2015, PÁG. 717.

  • Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro, conforme o art. 476 do Código Civil de 2002. Tal dispositivo disciplina a exceção de contrato não cumprido ou exceptio non adimpleti contractus.

  • Outro erro da Letra B está em dizer que o comodato somente pode ser feito na forma escrita.

  • Letra a - Correta

    A teoria da tu quoque se assemelha com a exceção do contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus), mas esta só pode ser apresentada como defesa quando os contratos forem bilaterais, por estabelecerem obrigações recíprocas, mas uma obrigação deve ser cumprida antes da outra. Ex.: Contrato de compra e venda – se esta não for a prazo, cabe primeiro ao comprador pagar o preço, pois somente depois é que o vendedor ficará obrigado a transferir a propriedade.

    Letra c - ERRADA

    Princípio da obrigatoriedade (pacta sunt servanda): ninguém é obrigado a contratar, mas se contratar tem o dever de cumprir as obrigações assumidas, tanto as principais quanto os deveres anexos. Se não cumprir, arcará com uma responsabilidade civil contratual. O contrato faz lei entre as partes, pois tem a mesma força de uma lei. Essa obrigatoriedade se fundamenta não só na necessidade de segurança dos negócios jurídicos, como também pela intangibilidade deles, exatamente por serem imutáveis (as pessoas não podem alterar o que foi contratado para exigir o cumprimento). Salvo se ocorrer caso fortuito ou força maior. Se houver descumprimento voluntário ou culposo do contrato, surgirá a responsabilidade contratual. Mas às vezes descumpre-se o contrato por impossibilidade decorrente de caso fortuito ou força maior (acontecimentos que podem gerar impossibilidade de cumprimento de um contrato. Circunstâncias alheias à vontade do contratante).

     

  • A- certa

    B- errada- Contrato Comodato -É um empréstimo gratuito, uma cessão de uso, pelo qual se transfere apenas a posse do bem, não se transmite seu domínio. Se o comodato não fosse gratuito, seria locação.

    C-errada-  O princípio do pacta sunt servanda - É o princípio da força da obrigatoriedade,pelo qual o contrato obriga as partes nos limites da lei.

    D-errada-  O princípio rebus sic standibus - Representa a Teoria da Imprevisão e constitui uma exceção à regra do Princípio da Força obrigatória.Trata da possibilidade de que o pacto seja alterado,a despeito da obrigatoriedade,sempre em que as circunstâncias em que envolvem a sua formaçaõ não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a pejudicar uma parte em benefício de outra.Neste caso haveria necessidade de ajuste de contrato.

  • A exceção de contrato não cumprido ou inexecução contratual (art. 476 CCiv.) é um mecanismo de defesa de boa-fé, através da justiça privada, que faz com que um contratante não possa reclamar a execução do que lhe é devido pelo outro contratante, sem antes pagar o que deve.

    COMODATO É GRATUITO -  TRATA-SE DE EMPRESTIMO POR PRAZO DETERMINADO - TRANSFERE-SE A POSSE DE UM BEM FUNGÍVEL ART 579 CC

    PACTA SUNT SERVANDA é o Princípio da Força Obrigatória, segundo o qual o contrato obriga as partes nos limites da lei. É uma regra que versa sobre a vinculação das partes ao contrato, como se norma legal fosse, tangenciando a imutabilidade. A expressão significa “os pactos devem ser cumpridos”.

    Rebus sic stantibus: é a presunção, nos contratos comutativos, de trato sucessivo e de execução diferida, da existência implícita de cláusula em que a obrigatoriedade do cumprimento do contrato pressupõe inalterabilidade da situação de fato. Quando ocorre uma modificação na situação de fato, em razão de acontecimento extraordinário (imprevisível) que torne excessivamente oneroso para o devedor o seu adimplemento, poderá este requerer ao juiz a isenção da obrigação, parcial ou totalmente. Esta cláusula dá ensejo a Teoria da Imprevisão, que serve de argumento para uma revisão judicial do contrato. A exemplo de acontecimento extraordinário e imprevisível: ocorrência de uma guerra.

  • Gabarito: A

     

    a) A exceção do contrato não cumprido determina que, em se tratando de contratos bilaterais, um contratante não poderá exigir o implemento de obrigação do outro contratante sem antes cumprir a sua. Correta  

     

    b) No contrato de comodato, que somente pode ser feito de forma escrita, o comodante entrega a posse do bem ao comodatário por determinado tempo, mediante contraprestação pecuniária. Incorreta

     

    Existe dois erros no item "b", pois poderá existir um contrato de comodato verbal e ele é a título gratuito, pois caso seja oneroso já não será comodato e sim locação. Vejamos o conceito legal:

     

    Segundo o artigo 579, do Código Civil, "comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis". É um contrato unilateral por meio do qual uma pessoa empresta a outrem coisa infungível, a título gratuito, para que esta use o bem e depois o restitua.

     

    c) O princípio do pacta sunt servanda determina que os contratos poderão ser revistos no caso de superveniência de situação que torne as obrigações excessivamente onerosas para uma das partes. Incorreta, pois não se trata desse princípio e sim do DUTY  TO  MITIGATE  THE  LOSS. Vejamos o que diz este princípio:

     

    Preceito decorrente da boa-fé objetiva. Duty to mitigate the loss: o dever de mitigar o próprio prejuízo. Os contratantes devem tomar as medidas necessárias e possíveis para que o dano não seja agravado. A parte a que a perda aproveita não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano.

     

    d) Segundo o princípio rebus sic standibus, as relações contratuais às quais se apliquem normas do direito do consumidor não poderão ter suas cláusulas revistas ou modificadas, mesmo em casos de abusividade. Incorreta, pois este princípio possui sim aplicabilidade nas relações consumeristas, visando impedir a abusividade e reconhecer a vulnerabilidade do consumidor, por ser este a parte mais frágil na relação de consumo. Vejamos o que diz este princípio rebus sic standibus:

     

    A Teoria da Imprevisão, ou Princípio da Revisão dos Contratos, trata da possibilidade de que um pacto seja alterado, a despeito da obrigatoriedade, sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra. Há necessidade de um ajuste no contrato.

  • A presente questão aborda temas relacionados ao direito contratual, requerendo a alternativa correta dentre as apresentadas. Vejamos:

    A) CORRETA. A exceção do contrato não cumprido determina que, em se tratando de contratos bilaterais, um contratante não poderá exigir o implemento de obrigação do outro contratante sem antes cumprir a sua.   

    Conforme consta do artigo 476 do Código Civil, nos contratos bilaterais cada um dos contratantes assume simultânea e reciprocamente direitos e obrigações. Desta forma, nenhum dos contratantes, antes de cumprir a sua obrigação ou satisfazer a sua prestação, poderá exigir o implemento do outro. No caso de uma das partes exigir o adimplemento da outra, sem que tenha cumprido a sua prestação, poderá ser recusada alegando a exceptio non adimpleti contractus, ou seja, exceção do contrato não cumprido.
    Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.


    B) INCORRETA. No contrato de comodato, que somente pode ser feito de forma escrita, o comodante entrega a posse do bem ao comodatário por determinado tempo, mediante contraprestação pecuniária. 

    Alternativa incorreta, visto que o comodato é um empréstimo gratuito de coisa não fungível, previsto no artigo 579 do Código Civil.

    Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.


    C) INCORRETA. O princípio do pacta sunt servanda determina que os contratos poderão ser revistos no caso de superveniência de situação que torne as obrigações excessivamente onerosas para uma das partes.

    O conceito apresentado não é referente ao princípio do pacta sunt servanda, mas sim aos contratos onde ocorre a resolução por onerosidade excessiva, conforme previsão do artigo 478.

    Referido princípio abrange os contratos firmados entre duas ou mais partes, que consiste na ideia de que aquilo que está estabelecido no contrato e assinado pelas partes deve ser cumprido.


    D) INCORRETA. Segundo o princípio rebus sic standibusas relações contratuais às quais se apliquem normas do direito do consumidor não poderão ter suas cláusulas revistas ou modificadas, mesmo em casos de abusividade.  

    Tal princípio representa a Teoria da Imprevisão e constitui uma exceção à regra do Princípio da Força Obrigatória. Trata da possibilidade de que um pacto seja alterado, a despeito da obrigatoriedade, sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra.  

    Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=8711


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A.
  • Ao colega Júlio Cesar: As duas primeiras explicações do colega estão corretas. Porém, a letra C está incorreta pois não se trata de Duty to mitigate the loss, mas sim da teoria da imprevisão, onde os contratos poderão ser revistos havendo fato SUPERVENIENTE e IMPREVISÍVEL à contratação, trazendo ONEROSIDADE EXCESSIVA para uma das partes. enquanto a afirmativa D não se trata de teoria da imprevisão (que só é aplicada nas relações civilistas). Na relação de consumo aplica-se a Teoria da Quebra da Base Objetiva dos contratos que, a despeito de parecerem iguais, há diferença desta não ser necessário o fato ser IMPREVISÍVEL, mas tão somente SUPERVENIENTE e com ONEROSIDADE EXCESSIVA. Um abraço e bons estudos! ----- Instagram @ManejoDoDireito
  • A teoria da imprevisão ( rebus sic standibus ) destina-se a sanar incidentes que venham alterar a base econômica, ou seja, a base negocial do contrato. Por isso, é aplicada excepcionalmente às situações extracontratuais que o atinja


ID
1971580
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à responsabilidade civil, NÃO é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização


    B) Demonstrada  a ocorrência do dano e o nexo causal, o dever de indenizar é impositivo

    C) ERRADO: segue um exemplo em que uma PJ de direito privado responde objetivamente pelos danos:
    CF Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

    D) Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação

    bons estudos

  • O dever de indenizar depende da existência de ato ilícito?

  • Letra (c)

     

    Por muito tempo, o Supremo Tribunal Federal limitou a responsabilização objetiva das concessionárias, permissionárias e autorizatárias de serviços públicos ao terceiro que fosse usuário dos seus serviços, não abarcando os particulares não usuários. É o que se pode notar em parte do julgamento do RE 262.651/SP:

     

    “A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos é objetiva relativamente aos usuários do serviço, não se estendendo a pessoas outras que não ostentem a condição de usuário.”

     

    No entanto, esse entendimento encontra-se ultrapassado, pois desde 2009, a Corte Máxima vem decidindo pela responsabilização objetiva das prestadoras de serviço público perante os terceiros usuários ou não usuários. É de grande utilidade transcrever a ementa da decisão exarada no RE 591.874:

     

    “I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido”.

  • Quanto à letra b ,ao dever de indenizar depender do ato ilícito, entendo que há erro. O dever de indenizar pode surgir de ato lícito, como de contrato. No caso do estado de necessidade, caso haja dano a quem não seja responsável pela criação da situação de perigo, ainda que não haja ato ilícito, persiste o dever de indenizar.  

     

    Deste modo, não podemos afirmar que o dever de indenizar surge, necessariamente, do ato ilícito.

  • Questão com certeza anulável.

     

    A letra "b", ao mencionar que o dever de indenizar decorre de ato ilícito, dano e nexo, esquece, peremptoriamente, dos casos em que existe dano, nexo mas a conduta foi lícita. Não se pode atribuir o dever de indenizar sempre às condutas, atos ilícitos. Destarte, reitero a possibilidade visível de anulação da questão.

  • Como dito pelos colegas, questão deve ser anulada...é latente que há casos que o dever de indenizar  persiste frente a um ato lícito. É o caso dos da legítima defesa ou a remoção de iminente perigo (art. 188, I e II do CC), onde em que pese ser atos LÍCITOS ainda assim são passíveis de haver responsabilização e consequente indenização.

  • George Santos e Alberto Júnior, a questão refere-se justamente a que NÃO é correto afirmar. Logo, alternativa "c". 
    Bons Estudos!

  • Georges e Alberto estão corretos, pois, tendo em vista a possibilidade de indenização por atos lícitos, o dever de indenizar NÃO depende da existência de ato ilícito.

     

    S.m.j, a banca cometeu erro crasso!

  • É ISSO MESMO MURILO, ATOS LÍCITOS TAMBÉM PODEM GERAR O DEVER DE INDENIZAR, EX: CONSTRUÇÃO DE UM VIADUTO QUE DESVALORIZOU DETERMINADO IMÓVEL

     
  • Questão passível de anulação.

    é possível que haja responsabilidade de reparação do dano em função de ato LÍCITO!

    eu ein....

  • GABARITO: C

    CF. Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

  • Vamos analisar as alternativas:

    A) Em harmonia com o art. 944, caput e § ú. A extensão do dano não é o único elemento usado para mensurar a reparação civil, já que a lei reconhece ao juiz poderes para reduzir o valor indenizatório quando verificar excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, utilizando-se da equidade. Exemplo: Caio, ao dar a marcha ré em seu carro, por breve e leve distração, encosta o veículo em Tício, de setenta anos de idade, que se desequilibra, cai e morre ao bater a cabeça no meio-fio. Maria dirige seu carro a 120 km por hora em área urbana, desrespeita faixa de pedestres e atropela José, matando-o. Examinando ambos os casos, as consequências jurídicas são distintas, aplicando-se, ao primeiro, o § ú. Assim, embora o resultado tenha sido o mesmo, o resultado morte, as indenizações não serão as mesmas em decorrência do grau da culpa, falando-se na sua redução equitativa para Caio. Portanto, as consequências jurídicas poderão ser diferentes, uma vez que, embora a indenização se meça pela extensão do dano, que é o mesmo, se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, é possível pleitear a redução equitativamente a indenização cabível. Correta;

    B) De fato, o art. 927 do CC prevê a responsabilidade civil decorrente da prática de ato ilícito; contudo, é preciso ressaltar que é perfeitamente possível que o dever de indenizar decorra de um ato lícito e é nesse sentido a previsão dos arts. 929 e 930, que tratam da responsabilidade por ato lícito (estado de necessidade – art. 188, II). Assim, o dever de indenizar depende da existência do ato ilícito, dano e nexo de causalidade, mas o dever de indenizar também pode decorrer da prática de um ato lícito. Como a assertiva não fala em que o dever de indenizar depende, APENAS, da existência do ato ilícito, do dano e do nexo de causalidade, devemos considerá-la como correta. Correta;

    C) Não há previsão no CC nesse sentido. Em regra, a responsabilidade civil é subjetiva, ou seja, depende de dolo ou culpa (caput do art. 927 do CC); todavia, será objetiva, independentemente de culpa lato senso, “nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem" § ú do art. 927 do CC). Portanto, admite-se, sim, a responsabilidade objetiva no que se refere a danos causados por pessoas jurídicas de direito privado nessas circunstâncias. Incorreta;

    D) Em consonância com a previsão do art. 931 do CC. Estamos diante da responsabilidade objetiva, com a finalidade específica de proteger o consumidor. Correta.

    Resposta: C


ID
1971586
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos afetos à posse no vigente direito civil brasileiro, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Errado. A posse possui proteção jurídica em face da alegação de propriedade:

     

    Art. 1201 (...)

    § 2º Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

     

    B) Errado. A posse violenta não pode ser considerada justa, porque justa é a posse não violenta, clandestina ou precária.

     

    Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.

     

    C) Errado. A assertiva ao dispor 'independente de má-fé' inclui o possuidor de boa-fé. Ao possuidor de boa-fé, haverá o ressarcimento das benfeitorias úteis, necessárias e voluptuárias. E  ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias. 

     

    Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

     

    Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.

     

    D) Correto. 

     

    Art. 1201 (...)

    Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.

  • A) é  o 1.210

  • Art. 1.210. § 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

  • "Justo título é aquele que seria hábil para transmitir o domínio e a posse se não contivesse nenhum vício impeditivo dessa transmissão. Exemplo: uma escritura de compra e venda, devidamente registrada, é um título hábil para a transmissão de um imóvel.No entanto, se o vendedor não era o verdadeiro dono ou se era um menor não assistido por seu representante legal, a aquisição não se aperfeiçoa, podendo ser anulada. Porém, a posse do adquirente presume ser de boa-fé, pois tem justo título."

     

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/53291/o-que-se-entende-por-justo-titulo-ciara-bertocco-zaqueo

  • Gabarito Letra D

    A) INCORRETO -  §2º do art.1210 CC

    B) INCORRETO - art. 1201 CC

    C) INCORRETO - art. 1220 CC

    D) CORRETA - Parágrafo Único do art. 1201 CC 

  • Roberto Borba, data vênia, o Art. é 1210 cc

    Art. 1210 

    § 2º Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

  • Na outra questão a mesma assertiva foi dada como errada, justamente por estar incompleta! Cada banca pensa de um jeito!Fica difícil....

  • Vamos analisar as alternativas: 

    A) O art. 1.210 do CC trata da defesa da posse, que ocorre diante de ameaça, turbação ou esbulho, tendo o possuidor a faculdade de se valer, respectivamente, da ação de interdito proibitório, ação de manutenção de posse e ação de reintegração de posse. Inclusive, diz o legislador, no § 2º do mesmo dispositivo legal, que “não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa", privilegiando a função social nas ações possessórias, em detrimento da própria propriedade. A possibilidade de se discutir o domínio em ações possessórias foi abolida do nosso ordenamento. No mesmo sentido, temos o art. 557, § ú do CPC, que inviabiliza a alegação da propriedade ou domínio em sede de ação possessória. Incorreta;

    B) Diz o legislador, no art. 1.200 do CC, que “é justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária". Incorreta;

    C) Estando de boa-fé o possuidor, o art. 1.219 do CC assegura “direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis". Caso esteja de má-fé, o art. 1.220 assegura, apenas, que “serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias". Incorreta;

    D) Em consonância com o § ú do art. 1.201 do CC. Isso porque há a possibilidade de haver justo título sem boa-fé. Exemplo: possuidor que toma ciência dos vícios da posse (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5, p. 363). Correta.

    Resposta: D 
  • LETRA E) Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.

    Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário (PRESUNÇÃO RELATIVA - JURIS TANTUM-), ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.


ID
1971595
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Constitui conclusão CORRETA acerca da atuação do Ministério Público em juízo advinda da legislação processual civil vigente:

Alternativas
Comentários
  • LETRA "B" CORRETA

     

    A -  Art. 179.  Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    B - Art.  - (aplica-se por simetria, a aplicação do P.U art 178)

    C - Art. 177.  O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais.

    D - Art 178 . Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

  • Art 178. Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

  • Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, o Ministério Público tem direito a recorrer tanto quando atua como parte quando como intervém no processo como fiscal da ordem jurídica. Dispõe o art. 179, do CPC/15, que "nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, a presença do Município, por si só, no processo, não impõe a necessidade de intervenção do Ministério Público. É o que dispõe o art. 178, parágrafo único do CPC/15: "A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 177, do CPC/15, que "o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas disposições constitucionais". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.
  • Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, o Ministério Público tem direito a recorrer tanto quando atua como parte quando como intervém no processo como fiscal da ordem jurídica. Dispõe o art. 179, do CPC/15, que "nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, a presença do Município, por si só, no processo, não impõe a necessidade de intervenção do Ministério Público. É o que dispõe o art. 178, parágrafo único do CPC/15: "A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 177, do CPC/15, que "o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas disposições constitucionais". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.

    Fonte:QC

  • TÍTULO V

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 176.  O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.

    Art. 177.  O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais.

    Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

    Art. 179.  Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

    § 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.

    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.

    Art. 181.  O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

  • Infeliz essa letra C.

     

    Tudo bem, o CPC/2015 diz literalmente:

    " Art. 177.  O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais "

     

    Mas a questão não pediu a redação literal do CPC/2015.

     

    Letra C: " O direito de ação do Ministério Público no âmbito das ações cíveis deve ser exercido conforme suas atribuições legais definidas no Código de Processo Civil "

     

    O art.177 do CPC/2015 não deixa a letra C errada. A frase continua sendo correta "acerca da atuação do Ministério Público em juízo advinda da legislação processual civil vigente". Tudo bem que o direito de ação civil leva em conta também outras leis, mas enfim...

     

    OBS:

    CF/1988, " Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis "

     

    As "atribuições legais definidas no Código de Processo Civil", em seu art.178, por exemplo, especifica quais são as hipóteses legais atuação do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica. A lei é fonte normativa primária e pode inovar na ordem jurídica, inclusive para dar determinação a conceitos constitucionais.

     

    "Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público"

     

  •  

    Bônus para aqueles que não fizeram intercâmbio em Roma como eu:

     

    O que é Sub judice:

     

    Sub judice é uma expressão em latim utilizada no âmbito jurídico e que significa “sob o juízo”, ou seja, relativo a determinado processo que ainda será analisado pelo juiz responsável pelo caso.

     

    Quando algo está qualificado com o status de sub judice, quer dizer que ainda aguarda uma sentença final sobre o respectivo processo.

     

    Por exemplo: “A decisão sobre a guarda parental ainda está sub judice”.

     

    No Brasil, algumas instituições solicitam uma declaração de sub judicepara garantir que o indivíduo não está envolvido em nenhum processo judicial no momento.

     

    Caso a declaração sub judice seja positiva, o indivíduo poderá deixar de usufruir de alguns direitos, de acordo com a regulamentação especificada previamente no edital ou estatuto da instituição.

     

    No “juridiquês” (dialeto usado pelos profissionais ligados ao meio jurídico), o sub judice é uma expressão bastante corriqueira. No entanto, para a população em geral, um dos sinônimos mais comuns de sub judice(evitando a perda da interpretação da expressão) é “sob juízo”.

     

    https://www.significados.com.br/sub-judice/

  • Parabens aos colegas que vão direto ao assunto. Economia de tempo.

  • CPC 
    a) Art. 179, II 
    b) Art. 178, par. Ú. 
    c) Art. 177, "caput". 
    d) Art. 178, par. Ú.

  • Sobre a letra B) está correta:

     

    O termo “Fazenda Pública” remete a ideia da atuação do Estado em juízo, ou melhor, da atuação judicial das pessoas jurídicas de direito público interno, aquelas elencadas no art. 41do Código Civil. Nesse sentido, preleciona José dos Santos Carvalho Filho:

     

    “Em algumas espécies de demanda, as pessoas de direito público têm sido nominadas de Fazenda Pública, e daí expressões decorrentes, como Fazenda Federal, Fazenda Estadual e Fazenda Municipal. Trata-se de mera praxe forense, usualmente explicada pelo fato de que o dispêndio com a demanda é debitado ao Erário da respectiva pessoa. Entretanto, Fazenda Pública igualmente não é pessoa jurídica, de modo que, encontrando-se tal referência no processo, deverá ela ser interpretada como indicativa de que a parte é a União, o Estado, o Município e, enfim, a pessoa jurídica a que se referir a Fazenda.” ¹

     

    Sob a mesma ótica, mas em outras palavras, o termo “Fazenda Pública” é utilizado em referências às entidades da administração direta e indireta dotadas de personalidade de direito público, excetuando aqueles que tenham personalidade privada. Assim, o uso do termo fazenda pública, tão frequentemente utilizado, alude ao exercício em juízo das pessoas jurídicas de direito público.

     

    Sendo assim, aplica-se por simetria o art. 178, P.Ú do CPC:

    Art 178. Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

  • Basicamente: não é porque a fazendo pública participa de um processo que o MP deverá obrigatoriamente intervir.

  • GABARITO: B

    Art 178. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

  • Constitui conclusão CORRETA acerca da atuação do Ministério Público em juízo advinda da legislação processual civil vigente: A participação do Município na causa sub judice não configura, por si só, hipótese de intimação obrigatória do Ministério Público.

  • Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, o Ministério Público tem direito a recorrer tanto quando atua como parte quando como intervém no processo como fiscal da ordem jurídica. Dispõe o art. 179, do CPC/15, que "nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer". Afirmativa incorreta.

    Alternativa B) De fato, a presença do Município, por si só, no processo, não impõe a necessidade de intervenção do Ministério Público. É o que dispõe o art. 178, parágrafo único do CPC/15: "A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público". Afirmativa correta.

    Alternativa C) Dispõe o art. 177, do CPC/15, que "o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas disposições constitucionais". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.


ID
1971601
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca dos recursos na legislação processual civil, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA "C" CORRETA

     

     

    A-)  Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; VI - recurso especial; VII - recurso extraordinário; VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; IX - embargos de divergência. (agravo retido foi abolido)

     

    B-) Art. 1.022. ... Parágrafo único.  Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

     

    C-) Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

     

    D-) Art. 1.003. § 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

  • Erro da "c" está no "indiretas"....

  • LETRA C

    A) O art.994 do NCPC aboliu o agravo retido do rol de recursos, cabendo: agravo de instrumento, agravo interno, embargos de declaração, recurso ordinário, recurso especial, recurso extraordinário, agraavo em recurso especial ou extraordinário (novo) e embargos de divergência.

    B)  O NCPC em seu art.1022, § ÚNICO, I, diz que considera-se omissa a decisão que: deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgadomento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento.

    C) Art.183, NCPC, o erro está no termo "indiretas".

    D) Art.1003, § 6º do NCPC : excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

  • Apenas como contribuição, o erro se encontra no prazo em "quádruplo" para contestar. Para a Fazenda Pública o prazo é em dobro em todas as suas manifestações. Não existe mais prazo em quádruplo.
    O termo "pessoas indiretas de direito público" se relaciona a "autarquias e fundações de direito público".
    No direito administrativo, Administração Direta = U, E, DF e Municípios; Administração Indireta = Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista.

  • Concordo com Cleófas Fadel, as pessoas jurídicas de direito público da administração indireta são exatamente as contempladas pelo art. 183, autarquias e fundações de direito público, visto que sociedades de economia mista e empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado.

  • Não há mais previsão de prazo em quádruplo para contestar. O prazo para qualquer manifestação do ente público é em dobro, com a exceção expressa no §2º do CPC.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

  • Alternativa A) De fato, o novo Código de Processo Civil extinguiu o agravo retido, mantendo tão somente o agravo de instrumento como recurso apto a impugnar as decisões interlocutórias. Afirmativa correta.
    Alternativa B) É o que dispõe o art. 1.022, parágrafo único, do CPC/15: "Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, §1º [decisão judicial considerada não fundamentada]". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 183, caput, do CPC/15, que "a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal". Conforme se nota, o benefício de prazo concedido ao ente público será em dobro para todas as suas manifestações processuais, inclusive para oferecer contestação. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe o art. 1.003, §5º, do CPC/15: "Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias". Afirmativa correta.
  • Só complementando

     

    Art. 1.023.  Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.

  • LETRA C INCORRETA 

    PRAZO EM DOBRO PARA TODAS AS MANIFESTAÇÕES PROCESSUAIS 

  • A falta de técnica dessa banca é impressionante: "pessoas indiretas de direito público". 

  • Gabarito C

     

     

    Pessoal, sei que é "tonto" esse #MNEMÔNICO que criei, mas está me ajudando. rs 

     

     

    → NÃO existe mais AREIa 

     

    Agravo

    Retido 

    Embargo

    Infringente 

    a

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Em 03/09/2018, às 12:53:57, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 15/10/2016, às 15:30:59, você respondeu a opção B.Errada!

     


ID
1971607
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca das decisões interlocutórias, conforme disciplinadas pelo Novo Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015), é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "B"

     

    A-) ...

     

    B-) Art. 1.009. § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

     

    C-) (não aboliu)

     

    D-)  Art. 1.009. § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

  • A alternativa "B" estaria errada, uma vez que a regra é que das decisões interlocutórias caberá o recurso de agravo de instrumento, logo, cobertas pela preclusão.

    Caso (exceção) não comportem o recurso de agravo de instrumento, não há que se falar em preclusão, podendo ser suscitadas em preliminar de apelação.

  • Carlos,

    Acho que não cabe mais dizer que é "regra" não. Atualmente as situações de Agravo de instrumento são taxativas (art. 1015). Sendo taxativas é justamente o contrário. Quer dizer que somente nos casos X,Y,Z cabe AI. Justamente por isso a redação do art. 1009.

  • Sobre a "B": o art. 1009 deve ser lido em consonância com o 1015. Agora nem toda decisão interlocutória é passível de AI. O antigo agravo retido veio travestido como essa preliminar de apelação/contrarrazões. Não sendo caso do art.1015 ou outro caso previsto em lei, é preliminar de apelação ou de contrarrazões:

    Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

     

  • Questão horrorosa. Quem a fez não entendeu o novo regime de preclusão das decisões interlocutórias.

  • Embora tenha acertado a questão, passível de anulação. 

    Nesse sentido Daniel Amorim Assumpção Neves: "As decisões interlocutórias previstas no art. 1.015 do NCPC se não forem recorridas por meio de agravo de instrumento serão cobertas pelo fenômeno da preclusão. Por outro lado, não sendo cabível tal espécie de recurso não haverá preclusão imediata de tais decisões, que poderão ser impugnadas como preliminar de apelação contra a sentença ou nas contrarrazões desse recurso". (Código de Processo Civil comentado, juspodivm 2016). 

     

    Alemonha C

    Você está errado, o rol do art. 1.015 é exemplificativo segundo a doutrina, vide o inciso XIII do mesmo dispositivo. 

     

  • Marquei a alternativa b apenas porque a considerei menos errada em relação às demais, mas não vejo resposta para o enunciado. Da interpretação a contrario sensu do § 1º, do art. 1009, do CPC, tem-se que as decisões interlocutórias para as quais se previu impugnação mediante agravo de instrumento precluem caso não sejam agravadas.

  • A questão exige do candidato o conhecimento de uma regra trazida pelo novo Código de Processo Civil - Lei nº 13.105/15: a de que as decisões interlocutórias não impugnáveis pelo recurso de agravo de instrumento não se sujeitam à preclusão, podendo ser impugnadas, após a sentença, por meio do recurso de apelação.

    É importante destacar que apenas as decisões interlocutórias não impugnáveis de imediato por meio do recurso de agravo de instrumento é que não se sujeitam, desde logo, à preclusão. As que constituem hipótese de cabimento do referido recurso devem ser impugnadas, sob pena das matérias nelas tratadas restarem preclusas.

    É o que dispõe o art. 1.009, §1º, do CPC/15: "as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões".

    Obs: Em que pese a redação falha da alternativa B, é a melhor opção dentre as alternativas trazidas pela questão. Acreditamos que a questão deveria ser anulada diante da possibilidade de suscitar a incorreção do item B, que não traz a ressalva de que apenas as decisões interlocutórias não impugnáveis pelo recurso de agravo de instrumento não se sujeitam, de imediato, à preclusão.

    Resposta: Letra B.
  • Pessoal, não concordo com a resposta! A letra "b" está tão incompleta que, na minha opinião, fica totalmente errada!

     

    Ora, somente as decisões que NÃO COMPORTAREM AGRAVO DE INSTRUMENTO é que NÃO SOFRERÃO A PRECLUSÃO! Logo, se comportarem A.I. e este não for interposto, haverá PRECLUSÃO SIM!

     

    Veja:

     

    As decisões interlocutórias proferidas pelo juízo de primeira instância na fase cognitiva não serão alcançadas pela preclusão, (SE NÃO FOREM IMPUGNÁVEIS POR AGRAVO DE INSTRUMENTO), podendo tais decisões ser suscitadas como preliminares em sede de apelação. 

     

    Se eu estiver errada, por favor, avisem-me! :)

  • FUMARC? Isso é o quê? Tudo, menos banca examinadora de concurso.

  • LEMBRAR QUE O ROL DO ART 1015 NCPC É TAXATIVO, LOGO QUANDO NÃO COUBER AGRAVO DE INSTRUMENTO, SERÁ ALVO DE APELAÇÃO ( APÓS SENTENÇA).

  • A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, em 14.11.17, no julgamento do REsp 1679909, decidiu aquilo que poucos achavam que decidiria: por unanimidade de votos, declarou que o rol de recorribilidade do agravo de instrumento (CPC, art. 1.015) seria meramente exemplificativo, declarando cabível o recurso contra decisão que reconhece a incompetência.

  • NÃO HÁ ALTERNATIVA QUE COMPORTA CORRETAMENTE A RESPOSTA AO ENUNCIADO, A ALTERNATIVA "B" DÁ A ENTENDER QUE TODAS AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS NÃO SERÃO ALCANÇADAS PELA PRECLUSÃO, SENDO QUE TODAS AS DECISÕES PREVISTAS NO ART 1015 SERÃO PRECLUSAS SE NÃO HOUVER AGRAVO DE INSTRUMENTO EM 15 DIAS ÚTEIS.

  • Gabarito da banca Letra (b)

     

    Letra (a). Errado. CPC; Art. 1.009; § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento [cognitiva] , se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

     

    Letra (b). Certo (polêmica). CPC; Art. 1.009; § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento [cognitiva], se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. [ PERCEBE-SE QUE A ALTERNATIVA ESTÁ INCOMPLETA, MAS POR ELIMINAÇÃO É A MENOS ERRADA]

     

    Letra (c). Errado. CPC; Art. 203.  Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

     

    Letra (d). Errado. (NÃO SÃO TODAS). CPC; Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: [ROL TAXATIVO]

    Ou seja, as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento é clara a determinação de que se trata de um rol taxativo, que admite apenas a ampliação por meio de expressa previsão legal, SEJA NO PRÓPRIO CPC, SEJA EM LEI ESPECIAL.

  • de todas as questões que já fiz, as dessa banca são as piores, mal formuladas e sempre com alternativas bem duvidosas

  • Questão mal elaborada

  • Se não forem recorridas por meio de agravo de instrumento, as decisões interlocutórias que versarem sobre as matérias previstas no art. 1.015 do CPC serão cobertas pelo fenômeno da preclusão, não havendo mais oportunidade de impugná-las.

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, §1º;

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    Por outro lado, não sendo cabível tal espécie de recurso, as decisões não serão objeto de preclusão, já que podem ser impugnadas como preliminar de apelação (ou de contrarrazões da apelação):

    Art. 1.009. § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

    Resposta: b)

  • tive a mesma linha de raciocínio.


ID
1971613
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere aos crimes contra a Administração Pública, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública

    B) Emprego irregular de verbas ou rendas públicas: Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei


    C) Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública

    D) CERTO: Art. 327 § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público

    bons estudos

  • LETRA D CORRETA 

    CP

    ART. 327    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Letra C (ERRADA):  O art. 327, caput, do Código Penal refere-se a cargo, emprego e função pública. Vejamos cada um deles.


    Cargos públicos: são criados por lei, com denominação própria, em número certo e remunerados pelos cofres públicos (Lei 8.112/1990, art. 3.º, parágrafo único).


    Empregos públicos: “são núcleos de encargos de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los, sob relação trabalhista. (…) Sujeitam-se a uma disciplina jurídica que, embora sofra inevitáveis influências advindas da natureza governamental da contratante, basicamente, é a que se aplica aos contratos trabalhistas em geral; portanto, a prevista na Consolidação das Leis do Trabalho”.


    Função pública: é a atividade em si mesma, ou seja, função é sinônimo de atribuição e corresponde às inúmeras tarefas que constituem o objeto dos serviços prestados pelos servidores públicos. Todo cargo tem função, porque não se pode admitir um lugar na Administração que não tenha a predeterminação das tarefas do servidor. Mas nem toda função pressupõe a existência do cargo.


    A caracterização do funcionário público, em sintonia com o art. 327 do Código Penal, prescinde da permanência da ligação do agente com o Poder Público, dispensando também a necessidade de remuneração pelos serviços prestados. É o que se dá, exemplificativamente, com os jurados e os mesários eleitorais, entre outros.

    Fonte: Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado - Parte Especial - Vol. 3 - 2015. 

  • a) Não são funcionários públicos para fins penais agentes de autarquias e de empresas privadas concessionárias de serviço público, ainda que no exercí- cio de atividade tipicamente estatal.

    ERRADA. O art. 327 do Código Penal incide tanto na Administração Pública Direta como na Administração Pública Indireta (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e agências reguladoras), no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

    (...)

    Funcionário público por equiparação: art. 327, § 1.º: Em conformidade com o art. 327, § 1.º, do Código Penal: “Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública".

    Empresas prestadoras de serviços contratadas para a execução de atividade típica da Administração Pública são as empresas particulares responsáveis pela execução de serviços públicos por delegação estatal, mediante concessão, permissão ou autorização. É o que ocorre, a título ilustrativo, com o transporte coletivo, com a coleta de lixo e com as empresas funerárias. Exemplificativamente, o empregado de uma empresa privada, concessionária de serviço público, que subtrai, para proveito próprio, valores destinados à realização de serviços públicos responde por peculato furto (CP, art. 312, § 1.º), e não por furto (CP, art. 155), uma vez que, para fins penais, é equiparado a funcionário público.

    Fonte: Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado (2015).

  • Quem é contra o impeachment errou essa questão, provavelmente marcou a letra "b".

  • Só me confundi no " equiparar".

     

  •  

    LETRA D

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    Parágrafo único. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 6.799, de 1980)

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • Direto e reto: Resposta Letra D

    Art.327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • Alternativa a) ERRADA - Fundamentação  § 1o do art. 327 CP. São equiparados ao funcionário público, para efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal (autarquia, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações instituídas pelo Poder Público), bem como quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada (concessionárias ou permissionárias de serviço público) ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública, v.g., Santa Casa de Misericórdia. Já que o Estado vem terceirizando seus serviços (desestatização), entendeu o legislador ser necessário ampliar o conceito de funcionário público por equiparação, incluindo, por meio da Lei 9.983/2000, aqueles que trabalham nas empresas prestadoras de serviços contratadas ou conveniadas. Desse modo, o fato de o Poder Público optar pela transferência para a iniciativa privada de bens e serviços não significa que ele esteja se eximindo de responsabilidades. Muito pelo contrário. ( Rogério Sanches Cunhas, 2016, p. 840-841).

     

     Alternativa b) ERRADA- Fundamentação art. 315, CP - Trata-se do delito de Emprego Irregular de verbas ou Rendas Públicas -  Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei. Ocorre quando o funcionário público que detenha o poder de admistração de verbas ou rendas públicas desvia os fundos públicos a fim diverso do destinado em lei.

     

    Alternativa c) ERRADA - Fundamentação art. 327, caput CP - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 

     

    Alternativa d)  CORRETA - Fundamentação  § 2o do art. 327 CP. Trata-se de uma causa de aumento - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

     

  • Gab D

     

    Art 327°- Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

    §1°- Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública

     

    §2°- A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção, chefia ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do conceito de funcionário público para efeitos penais e dos crimes contra a Administração.

    Conceito de funcionário público para efeitos penais: O conceito de funcionário público para fins penais é fornecido pelo artigo 327 do Código Penal que estabelece que "considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública".

    Já no art. 327, § 1°, O código penal equipara “a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública”.

    Visto o conceito de funcionário público para efeitos penais vamos à análise das alternativas.

    A – Errada. São funcionários públicos por equiparação os agentes de autarquias e de empresas privadas concessionárias de serviço público, ainda que no exercício de atividade tipicamente estatal, conforme o art. 327, § 1° do Código Penal.

    B – Errada. Configura o crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei, conforme artigo 315 do CP.

    C – Errada. Quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa (privada) prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública são equiparados a funcionários públicos para efeitos penais conforme o art. 327, § 1° do CP.

    D – Correta. Se o funcionário público exerce cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público  terá sua pena aumentada em um terço caso cometa crime contra a Administração pública, conforme art. 327, § 2° do CP.

    Gabarito, letra D.

  • CONCEITO LEGAL: Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública (art. 327, CP).

     

     FUNCIONÁRIO PÚBLICO POR EQUIPARAÇÃO:

     

    ·        Quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal (Ex.: Empresa Pública);

     

    ·        Quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública (Ex.: médico do SUS).

  • §2°- A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção, chefia ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

    Lembrando que o STJ entendeu que não pode majorar para dirigente ou ocupante de cargo em comissão de autarquia, pelo simples fato de NÃO HAVER PREVISÃO na lei. A aplicação de tal causa de aumento seria analogia in malam parte.

    Logo, posso majorar para: ocupantes de cargo em comissão ou de função de direção chefia ou assessoramento de:

    • órgão da adm direta;
    • sociedade de economia mista;
    • empresa pública, ou
    • fundação instituída pelo poder público.
  • FUMARC adora esse assunto: 

    (Q1631336) Tratando-se de crime praticado por servidor público contra a Administração Pública, é CORRETO afirmar que 

    incidirá aumento de pena, se o autor do crime for ocupante de função de direção ou assessoramento no âmbito do Município. (certo)

    Obs1: STJ não admite aplicação dessa majorante aos dirigentes de AUTARQUIAS por ausência de previsão legal.

    Obs2: O STF admite aplicação dessa majorante aos representantes políticos, devendo-se analisar o caso concreto.

    Consectariamente, não é possível excluir da expressão "função de direção de órgão da administração direta" o detentor do cargo de Governador do Estado, cuja função não é somente política, mas também executiva, de dirigir a administração pública estadual. 3. As expressões "cargo em comissão" e "função de direção ou assessoramento" são distintas, incluindo-se, nesta última expressão, todos os servidores públicos a cujo cargo seja atribuída a função de chefia como dever de ofício."

  • A pena imposta pelo crime praticado POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    CONTRA a Administração em geral

    será AUMENTADA da terça parte

    "SE o autor do crime for OCUPANTE DE CARGO EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO"

    ou assessoramento de órgão da administração direta.

    *Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, com ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública (art. 327, CP).


ID
1971619
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considerando o teor do Artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), são elementos caracterizadores do vínculo empregatício:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

  • UMA BOA DICA VINDA DO COLEGA JOSÉ JUNIOR É O ACRÔNIMO "PONES"

     

    P pessoalidade

    O onerosidade

    N não

    E eventualidade

    S subordinação

    + ALTERIDADE

     

    OS EMPREGADOS SÃO OS "PEQUENOS" DA RELAÇÃO.

  • E para alguns autores a "alteridade" > empregado trabalha por conta alheia. 

     

    #FÉEMDEUS

  • rapaz... prova para advogado..???

  • Eu decoro por "NOPS", gíria que significa "não" no internetês. Acredito que quem tem menos de 30 anos já ouviu falar rsrsrs

     

    Não-eventualidade 

    Onerosidade 

    Pessoalidade

    Subordinação

  • Macete para memorizar os requisitos da relação de empregado, previstos no art. 3º da CLT.

    SHOPPA

    Subordinação jurídica (dependência)

    Habitualidade (Não eventualidade)

    Onerosidade (Salário)

    Pessoalidade

    Pessoa Física

    Alteridade (Empregador responde por risco da atv. econômica)

  • MUITO FÁCIL.

  • Letra C