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Prova CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Tecnologia da Informação


ID
860815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

Os efeitos reais do achado de auditoria, resultantes da divergência entre a situação encontrada e o critério utilizado para avaliá-la, correspondem às consequências concretas, positivas ou negativas, da auditoria para o órgão ou entidade, assim como para o erário ou a sociedade. Os efeitos potenciais, por sua vez, diferentemente dos reais, são aqueles que podem não se concretizar.

Alternativas
Comentários
  • Os potenciais não se concretizaram. Só tem o potencial.
  • Quando que o efeito  de um achado de auditoria pode ter consequências negativas?
  • CORRETO
    O Manual de Auditoria de Conformidade do Tribunal de Contas da União conceitua os Achados de Auditoria como qualquer fato significativo, digno de relato pelo servidor designado para o levantamento dos trabalhos de campo. Por “fato significativo” pode se entender como o decorrente da comparação entre a situação encontrada e o correspondente critério adotado, devendo ser devidamente comprovado por evidências juntadas ao relatório. Ainda segundo o mesmo Manual os achados de auditoria poderão ser negativos (quando revela impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão).
  • @Ricardo Quase sempre. Efeito negativo ou positivo para o erário ou a sociedade. Exemplo de efeito negativo: gasto desnecessário, ineficiência, ingerência, etc.

  • Marquei errado e creio ter base para recurso, se tivesse feito tal prova. Acórdão TCU 1293/2003: 

    "Efeitos reais e potenciais: identifica os resultados ou as consequências para a entidade, o erário ou para a sociedade, da discrepância entre a situação encontrada e o critério, indicando a gravidade ou os eventuais benefícios no caso de achados positivos.  Subdividem-se em duas classes: os efeitos reais, ou seja, aqueles efetivamente verificados, e os efeitos potenciais (riscos), aqueles que podem ou não se concretizar"

    Observe que as consequências são resultado "da discrepância entre a situação encontrada e o critério", e não da auditoria, conforme dito na questão. Aliás, mesmo se a auditoria não ocorresse, haveriam os efeitos, pois eles decorrem do desvio entre a situação encontrada e o que deveria ser. A auditoria apenas constatou. 

    Questão errada.

    Gabarito: correto.

  • a situação encontrada e o critério adotado -acha de auditoria e potêncial e reais são conceitos diferentes.

  • Apesar de ter acertado a questão, concordo com o Guilherme. A redação da questão está mal feita (como aliás o CESPE muitas vezes faz). As consequências (efeitos) do achado decorrem da situação e não da auditoria vez que não dependem dela para ocorrer.

    Por isso a CESPE poderia perfeitamente ter considerado essa questão errada.

  • De acordo com o TCU, Efeito (do achado de auditoria) – elemento de achado que exprime as consequências resultantes da discrepância entre a situação encontrada (ou condição) e o critério de auditoria para o órgão/entidade, o programa, o erário ou para a sociedade. Subdivide-se em duas classes: os efeitos reais, aqueles efetivamente verificados, e os efeitos potenciais (riscos), aqueles que podem ou não se concretizar (NAT).

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A25EC59C0F015F58F31F6504A6

  • Gab. C

    Apenas uma observação. Quanto as NAT, a classificação dos achados como positivos e negativos foram excluídos.

    REVISÃO NOVEMBRO 2020 DAS NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - NAT ALTERAÇÕES RELEVANTES

    99 - Exclui a qualificação dos achados como positivos e negativos.

    Justificativa: Alinhar a conceituação trazida pelas NAT com as demais normas técnicas e profissionais de auditoria do setor público.

    100 - Exclui a qualificação do achado como negativo.

    Justificativa: Alinhar a conceituação trazida pelas NAT com as demais normas técnicas e profissionais de auditoria do setor público.


ID
860818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

Nos exames realizados na auditoria de regularidade, devem ser respeitados, além do princípio da legalidade, os critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • a questão misturou os conceitos de auditoria de regularidade e operacional:
    segundo BTCU XLIV:
    CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em: Auditorias de regularidade,  que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos  responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias  de conformidade e as auditorias contábeis. Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.
     
  • Mas o enunciado da questão não falou que ela visa examinar, mas sim respeitar. No meu entendimento, são coisas diferentes. Respeitar significa que, ao longo do trabalho de auditoria, ela vai agir em observância a esses critérios.
  • Na auditoria de regularidade além de legalidade e legitimidade, deve-se respeitar o desvio de recursos, fraude, eficácia e economicidade. Lembrando que estes 2 últimos também são objetivos da auditoria de desempenho (operacional).

  • ERRADO.

    O conceito apresentado refere-se à Auditoria Operacional e não à Auditoria de Regularidade, senão vejamos:

    NAG - 1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade. 

  • Na auditoria de regularidade além de legalidade e legitimidade, deve-se respeitar o desvio de recursos, fraude, eficácia e economicidade.  Foco é a lei!

  • http://images.slideplayer.com.br/7/1850510/slides/slide_21.jpg

     

    imagem que simplifica bem!

  • Outra questão muito mal redigida que prejudica o candidato que estuda.

    Quer dizer então que nos exames realizados pelo auditor durante uma auditoria de regularidade não se deve respeitar o princípio da eficiência, eficácia e efetividade por exemplo?

    Examinar se a entidade cumpre esses princípios é muito diferente de respeitar esses princípios durante a realização desses exames.

    A estatística de erros para essa questão (41%) indica que ela é muito tosca. Porque, em princípio, era para ser uma questão fácil.

    Quem elaborou deve ter feito isso sentado no vaso sanitário.

  • Contribuindo:

     

    Não há obrigatoriedade de se verificar esses atributos nas auditorias de regularidade, que servem para a verificação da legalidadelegitimidade.

     

    Prof. Claudenir Brito.

     

    bons estudos
     

  • Questão dúbia. Embora é cediço que tais princípios sejam objeto das auditorias operacionais, a maneira como a assertiva se apresenta nos leva a crer que a execução da auditoria de regularidade não deva obedecer tais princípios. O que é errado.

    Ora, uma coisa é você realizar uma auditoria com eficiência, eficácia e economicidade (independente do tipo) a outra é você realizar a auditoria visando testar a eficiência, eficacia e economicidade (auditoria operacional).

  • Auditoria de regularidade: contábil e conformidade (comparação entre critérios legais e regulamentares aplicáveis com as demonstrações e relatórios contábeis).

    Auditoria operacional: avaliação da gestão, eficiência, economicidade, efetividade e outros aspectos para avaliação do desempenho.

  • Posso estar muito equivocada, mas marquei como "errada" por causa do critério "Meio Ambiente."


ID
860821
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

O objetivo da auditoria de gestão é evidenciar as melhorias e as economias feitas no processo de gerenciamento, a fim de que seja evitado o surgimento de obstáculos ao cumprimento das atividades da instituição.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Segundo a IN01, essa é a definição de Auditoria de Acompanhamento de Gestão, veja:

    - Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e  economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.
  • Auditoria de Gestão – objetiva acompanhar, examinar e avaliar a execução de programas e projetos específicos, atuando nas áreas inter-relacionadas da organização, a fim de avaliar a eficácia de seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis. Neste tipo de auditoria é procedida à análise da realização físico-financeira em face dos objetivos e metas estabelecidos, e ainda, a análise dos demonstrativos e dos relatórios de acompanhamento produzidos com vistas à avaliação dos resultados alcançados e à eficiência gerencial.

    Conforme comentário do colega Igor, a questão trata da Auditoria de Acompanhamento da Gestão.
  • melhorias e as economias feitas no processo de gerenciamento, remete auditoria de acompanhamento de gestão.

  • Tipos de Auditoria Governamental

    1. Avaliação de Gestão: objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados;

     

    2. Acompanhamento de gestão: Realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade fedeal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional;

     

    3. Contábil: exame de registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma entidade, unidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprovatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade;

     

    4. Operacional: Consiste em avaliar as ações gerenciai e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto à eficiência, eficácia e economicidade.

     

    5. Especial: Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente,

  • Toda auditoria que cai gestão no meio fica difícil. A doutrina conceitua auditoria de gestão como a "avaliação dos resultados da gestão". Portanto, muitíssima atenção a avaliação da gestão estiver no meio do enunciado.

    No más, a questão está correta como bem enunciou o colega

  • O item está errado.

     

    A questão envolve a troca de conceitos entre Auditoria de Avaliação da Gestão e Auditoria de Acompanhamento da Gestão.

     De acordo com a Instrução Normativa nº 01/2001 da Secretaria Federal de Controle Interno (atual Controladoria Geral da União), a Auditoria de Avaliação da Gestão, também conhecida apenas como Auditoria de Gestãoobjetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

     A Auditoria de Gestão compreende, ainda, os seguintes aspectos:

     Já a Auditoria de Acompanhamento da Gestão é realizada ao longo dos processos de gestão. Seu objetivo é atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal. Ela é responsável por evidenciar melhorias e economias existentes no processo. Além disso, previne gargalos ao desempenho da sua missão institucional, ou seja, evita o surgimento de obstáculos ao cumprimento das atividades da instituição.

     Perceba que o grande xis da questão é saber que Auditoria de Avaliação de Gestão também é chamada apenas de Auditoria de Gestão. É importante saber disso, pois as bancas costumam cobrar dessa forma.

    Prof. João Marcelo

  • ESSA IN 01 JÁ FOI REVOGADA P0RR@ !!!!!!!!! AGR NÃO TEM MAIS ESSE PAPO DE AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO NA IN 03/2017 !!!!


ID
860824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

A veracidade do conteúdo das informações comprobatórias das conclusões de auditoria fornecidas pelos órgãos e entidades auditadas é de responsabilidade exclusiva do auditor governamental.

Alternativas
Comentários
  • Está errado.

    É justamente para elucidar a divisão de responsabilidade sobre alguns aspectos que pede-se a representação formal, conforme explicitado abaixo, na NBC TA 580.


    Elaboração das Demonstrações Contábeis  10. O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elabora-674 ção das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relató- rio financeiro aplicável, incluindo quando relevante a adequada apresentação, como estabelecido nos termos do trabalho de auditoria  (NBC TA 210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria) (ver itens A7 a A9, A14 e A22).  Informações fornecidas e integridade das transações
    11. O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal no sentido de que:  (a) forneceu ao auditor todas as informações e permitiu os acessos necessários conforme entendimentos nos termos do trabalho de  auditoria (NBC TA 210, item 6(b)(ii)); e  (b) todas as transações foram registradas e estão refletidas nas  demonstrações contábeis (ver A7 a A19, A14 e A22).  Descrição da responsabilidade da administração  nas representações formais 
    12. A responsabilidade da administração deve ser descrita nas representações formais exigidas pelos itens 10 e 11 da maneira como  esta responsabilidade é descrita nos termos do trabalho de auditoria. 
  • O erro está em afirmar que é responsabilidade exclusiva do auditor, pois se trata de responsabilidade da própria administração.


ID
860830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

A autorização, a execução, o controle e a contabilização das compras governamentais devem ser realizados preferencialmente por um mesmo setor, com o objetivo de aprimorar os resultados do controle interno da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Em respeito ao princípio da segregação de funções, as atividades autorização, execução e registro não devem ser acumuladas, e sim distribuidas em setores diferentes, buscando assim ampliar as possibilidades de controle.
  • Segregação de Funções diz-se que funções são incompatíveis quando é possível que uma pessoa desenvolva atividades que lhe permitam cometer fraude ou erro e, ao mesmo tempo, esteja em posição para esconder esse desvio. 


  • Em respeito ao princípio da segregação de funções, as atividades autorização, execução e registro não devem ser acumuladas, e sim distribuidas em setores diferentes, buscando assim ampliar as possibilidades de controle.

  • Se fosse assim, a segregação de funções seria violada!

    Quem autoriza, não pode ser a mesma pessoa que executa. Quem executa, não pode ser a mesma pessoa que controla. E quem controla, não pode ser a mesma pessoa que fiscaliza.

    Se quem autoriza executa, ele autorizaria uma coisa que ele mesmo vai fazer, o que pode levar a conflitos de interesse.

    Da mesma forma, se a mesma pessoa que executa controla, ela nunca vai achar nenhum erro na execução dela! Hahaha

    Ou seja, não observarmos a segregação de funções, nós PIORAMOS o controle interno. 


ID
860836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

Denomina-se corte de operações ou cut off a técnica de auditoria representada pelo corte interrupto das operações ou transações, para a apuração da dinâmica de um procedimento de forma seccionada.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Prof. Ricardo Ferreira:
    TESTES DE CORTE (“CUT-OFF”)
    Para se assegurar de que não existem valores de um exercício registrados em exercício anterior ou posterior, o auditor deve realizar os testes de corte, que podem incluir:
    1 - determinação do momento em que os registros contábeis auxiliares e os documentos a eles relacionados refletem o levantamento do inventário. As mercadorias adquiridas no ano 2, por exemplo, não podem constar do inventário do ano 1;
    2 - pedido de informação a clientes, fornecedores e bancos quanto a direitos e obrigações que devem estar indicados nas demonstrações de determinado exercício;
    3 - confronto das notas fiscais de venda emitidas até a data do encerramento do exercício com os documentos de despacho, com vistas à confirmação da remessa das mercadorias aos clientes até a data do balanço. A realização da receita de vendas ocorre no momento da entrega das mercadorias ao cliente.
    Já caiu em prova várias vezes. Veja a afirmativa correta: (AFRF/2002/ESAF) Durante o acompanhamento de um inventário físico de estoques, o auditor deve efetuar o cut-off para determinar o momento em que os registros contábeis auxiliares, bem como os documentos com eles relacionados, refletem o levantamento do inventário.
  • representada pelo corte interrupto das operações- o chamado teste de corte.

  • cut-off para mim seria estabelecer um ponto de corte nos lançamentos contábeis para fazer uma análise e não determinar momento...

  • Quem diria que estudar Administração de Recursos de Materiais e saber o significado da palavra Cut off poderia ajudar...

    Cut off: "o ato de interromper o fornecimento de algo" (Cambridge Dictionary)

  • Certo

    IN 01/2001 (Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal)

    10. É necessário observar a finalidade específica de cada técnica auditorial, com vistas a evitar a aplicação de técnicas inadequadas, a execução de exames desnecessários e o desperdício de recursos humanos e tempo. As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de Auditoria são agrupadas nos seguintes tipos básicos:

    IX. Corte das Operações ou “Cut-Off” - corte interruptivo das operações ou transações para apurarde forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de um processo.


ID
860842
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

A natureza do conteúdo da documentação de auditoria caracteriza-se como corrente ou permanente, sendo o plano de contas um exemplo de documento de natureza permanente.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a NAT:

    Papéis de trabalho obtidos devem ser classificados em transitórios ou permanentes: (Tem também classificação como corrente e permanente)
    116.8.1. transitórios são aqueles necessários ao trabalho somente por um período limitado, para assegurar a execução de um procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes;   116.8.2. todos os demais papéis de trabalho obtidos, não classificados como transitórios, são considerados como papéis de trabalho permanentes.

    Pelo Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU:

    62.1.Para determinar se um  papel de trabalho da auditoria é transitório, deve-se determinar se a respectiva informação foi utilizada para comprovar ou definir as questões e os procedimentos de auditoria; para controlar, auxiliar ou documentar a  execução da auditoria; ou ainda para evidenciar os  achados. Se o  papel de trabalho não foi utilizado para nenhuma dessas finalidades, é transitório.
  • ótimo embasamento normativo exposto pela colega...
    mas aqui vai uma dica
    normalmente, a documentação corrente é válida para um exercício financeiro... pelo próprio nome, ela é válida para uma auditoria pontual...
    por exemplo, cartas de circularização, resultado de inventário, questionários, demonstrativos contábeis....
    você vai precisar de um questionário respondido em uma auditoria realizada em 2009 para o exercício de 2010 ou 2011? provavelmente não, daí é corrente....
    já os documentos que servem para mais de uma auditoria, esses são permanentes...
    ex: organograma da entidade, estatuto, manuais, atas de reunião com decisões que afetarem mais de um exercício

    voltando à questão: o plano de contas da entidade é utilizado para elaborar DC's durante vários exercícios, ele perdura no tempo... a sistematização das contas normalmente não muda entre os exercícios... portanto, possui natureza permanente
  • Os correntes são utilizados em apenas um exercício social.Ex. extratos bancários. Já os permanentes são utilizados em mais de um exercício social. Ex:  plano de contas

  • Os correntes são utilizados em apenas um exercício social e os permanentes mais de 1 exercício.

  • O TCU utiliza as nomenclaturas transitórios e permanentes.

     

    Outros órgãos, mais usualmente, seguem o texto das NAGs, classificando em correntes ou permanentes.

     

    4408.7.1 – Conteúdo permanente: abrange importantes informações de caráter contínuo, utilizados por um longo período de tempo, superior a um exercício social, sendo obtidas no passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu conteúdo é composto de elementos da estrutura organizacional, legislação e negócios do ente; planos e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e rotinas. As informações constantes desse conteúdo devem ser constantemente revisadas e atualizadas para servirem de subsídios para os próximos trabalhos auditoriais.

     

    4408.7.2 – Conteúdo corrente: envolve papéis de trabalho de uso corrente, relativos à execução de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias contábeis, em geral, atinge apenas um exercício financeiro. Nos casos de auditorias operacionais, podem atingir mais de um exercício. No seu conteúdo encontram-se: registros do planejamento e da execução dos trabalhos; cópias de demonstrações, resumos, balancetes e fluxos de transações; programas de auditoria e papéis detalhados para cada área auditada; papéis de análises, entrevistas, questionários, fluxogramas para avaliação do sistema de controles internos (SCI); cópia do relatório; carta de confirmação; cartas de advogados ou procuradores jurídicos, dentre outros documentos comprobatórios das evidências.

     

     

     

     

     

    http://www.controlepublico.org.br/files/Nags-julho-2010.pdf

  • Resposta certo.

  • Um plano de contas, é um “Agrupamento ordenado de todas as contas que serão utilizadas pela contabilidade dentro de determinada entidade”.

    Em outras palavras, este plano é um registro de todas as contas de uma empresa. 

    Desta forma, fica nítido a natureza permanente do plano.


ID
860845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

O ciclo de trabalhos de uma auditoria governamental é finalizado com a produção do relatório da auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Há, ainda, outra etapas que devem ser observadas. Uma delas é o MONITORAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES feitas no Relatório.
  •  Sinteticamente, o ciclo de auditoria operacional se inicia com o processo de seleção dos temas.  Após a definição de tema específico, deve-se proceder ao planejamento com vistas à elaboração do projeto de auditoria, que tem por  finalidade detalhar os objetivos do trabalho, as questões a serem investigadas, os procedimentos a serem desenvolvidos e os resultados esperados com a realização da auditoria.
    Na fase de execução, realiza-se a coleta e análise das informações que subsidiarão o relatório destinado a comunicar os achados e as conclusões da  auditoria.
    A etapa de monitoramento destina-se a acompanhar as providências adotadas pelo auditado em resposta às recomendações e determinações exaradas pelo TCU, assim como aferir o benefício decorrente de sua implementação  (ISSAI 3000/3.1, 2004; TCU, 2005)

    Ciclo:
    Seleção=> PlanejamentoExecução => Relatório=>Comentáriodo gestor => Apreciação => Divulgação =>Monitoramento
  • O ciclo dos trabalhos de uma auditoria governamental é encerrado com o MONITORAMENTO das recomendações e providências decorrentes do relatório de auditoria, e não com o relatório apenas.

  • Após o relatório de auditoria, o Controle Interno Federal elabora o PPP (Plano de Providências Permanente), que será encaminhado ao auditado e, após contraditório deste, será implementado e monitorada a sua execução durante o exercício.

  • O ciclo é finalizado com o acompanhamento

  • Segundo o Professor de Auditoria, Fernando Gama, do EVP,  o Ciclo de Auditoria Governamental compõe-se por :

    1 - Seleção;

    2 - Planejamento;

    3 - Execução;

    4 - Análise de dados e relatório;

    5 - Comentário do Gestor;

    6 - Apreciação;

    7 - Divulgação;

    8 - Monitoramento.

    Logo, o enunciado da questão está ERRADO. O ciclo de Auditoria Governamental finaliza-se no Monitoramento.

  • Na auditoria independente, oiclo finaliza-se com a entrega do relatório. O colega Rafael se equivocou, poi o ciclo gov encerra-se mesmo com o monitoramento.

  • Ponto central- na auditoria independente ciclo termina emissão do relatório de auditoria,já na auditoria governamental na fase de monitoramento.A etapa de monitoramento destina-se a acompanhar as providências adotadas pelo auditado em resposta às recomendações e determinações exaradas pelo TCU.

  • Conforme o Manual de A.Op do TCU:

    Ciclo de auditoria operacional é:

    Seleção --> Planejamento --> Execução --> Relatório --> Comentário do Gestor --> Apreciação --> Divulgação --> Monitoramento.

     

    Portanto, o ciclo de trabalhos é finalizado no MONITORAMENTO.

  • Allan wachholtz, quem expede RECOMENDAÇÕES é a CGU e não TCU.

  • ERRADO

    O Ciclo de Auditoria Governamental compõe-se por : 

    1 - Seleção;

    2 - Planejamento; 

    3 - Execução;

    4 - Análise de dados e relatório;

    5 - Comentário do Gestor;

    6 - Apreciação;

    7 - Divulgação;

    8 - Monitoramento.

    Portanto, o enunciado da questão está ERRADO. O ciclo de Auditoria Governamental finaliza-se no Monitoramento;  e a Análise de dados e relatório é a 4º etapa do ciclo.

  •  

    Gabarito: Errado.

     

     

    Fonte: NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental

     

     

    4800 - (...) O monitoramento das recomendações e providências decorrentes do relatório de auditoria completa o ciclo dos trabalhos de uma auditoria governamental.

  • Por certo, o relatório é o produto final da auditoria. No entanto, não encerra seu ciclo, isto porque ainda comporta o monitoramento das recomnedações expedidas. 

  • Também pode haver revisão do relatório posteriormente.

     

    Resposta: ERRADO.

  • As fases de uma auditoria são: Planejamento, Execução e Relatório. 

    Mas o ciclo da auditoria envolve também o monitoramento. Assim, o ciclo da auditoria é: Planejamento, Execução, Relatório e Monitoramento. 

    Portanto o ciclo de uma auditoria só é finalizado após o monitoramento.

    Resposta: Errado


ID
860848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

A documentação de auditoria é um registro que pode ser utilizado na avaliação do desempenho dos profissionais de auditoria e de provas, caso haja processos administrativos e judiciais contra esses profissionais.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi retirada das NAG´s (Normas de Auditoria Governamental, também conhecido como " Livro verde"

    4408.2 – Os objetivos da documentação de auditoria são:
    (...)
    4408.2.7 – Servir como base para a avaliação de desempenho dos profissionais de auditoria governamental. 4408.2.8 – Servir de provas por ocasião de processos administrativos e judiciais que envolvam os profissionais de auditoria governamental.
    (...)
  • Documentação de auditoria-base-avaliação de desempenho dos profissionais de auditoria e responsabilização em processo judiciais  e administrativos.


  • Certo.

     

    Comentários:

     

    Podemos relacionar várias finalidades adicionais da documentação de auditoria, que incluem:

    – assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

    – assistir aos membros da equipe responsáveis pela direção, supervisão e revisão, com vistas ao controle de qualidade da
    Auditoria;

    – permitir a responsabilização da equipe de trabalho;

    – manter o registro de assuntos recorrentes para auditorias futuras;

    – permitir a condução de inspeções externas.

     

    Assim, conclui-se que a assertiva está correta, pois a documentação de auditoria, por manter o registro de tudo de

    relevante que ocorreu durante os trabalhos, pode vir a servir para a avaliação de desempenho dos profissionais e como

    meio de prova em processos diversos.

     

     

    Gabarito: C

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
860851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

A documentação de conteúdo corrente das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas um exercício.

Alternativas
Comentários
  • Independentemente domeio de sua elaboração, a documentação de auditoria deve ser organizada e agrupada segundo sua finalidade. A forma mais prática é mantê-la em pastas ou arquivos magnéticos apropriados, conforme a natureza do conteúdo nela arquivado:
     
    Conteúdo corrente: envolve documentação de auditoria de uso corrente, relativa à execução de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias de regularidade, em geral, atinge apenas um exercício. Nos casos de auditorias operacionais, podem atingir mais de um exercício. No seu conteúdo encontram-se: registros do planejamento e da execução dos trabalhos; cópias de demonstrações, resumos, balancetes e fluxos de transações; programas de auditoria e documentos detalhados para cada área auditada; documentos de análises, entrevistas, questionários, fluxogramas para avaliação do sistema de controles internos (SCI); cópia do relatório; carta de confirmação; cartas de advogados ou procuradores jurídicos, entre outros documentos comprobatórios das evidências.
     
    Conteúdo permanente: abrange importantes informações de caráter contínuo, utilizados por um longo período de tempo, superior a um exercício, sendo obtidas no passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu conteúdo é composto de elementos da estrutura organizacional, legislação e negócios do ente; planos e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e rotinas. As informações constantes desse conteúdo devem ser revisadas e atualizadas frequentemente para servirem de subsídios para os próximos trabalhos auditoriais
  • Questão CERTA

    DIVISÃO E ARQUIVO DOS PAPÉIS DE TRABALHO

    Os registros dos Papéis de Trabalho, para cada serviço, compreendem duas seções principais:

    1. Arquivo Permanente, que contém informações úteis para um período de anos. Cada seção é parte necessária e integrante dos Papéis de Trabalho referentes a qualquer ano. Os arquivos Correntes são incompletos sem os Permanentes, visto que estes contêm trabalhos de auditoria e dados aplicáveis tanto ao ano corrente como a anos anteriores. Exemplos|: manuais, regimentos internos, fluxogramas, note que esses documentos nao mudam constantemente, por isso podem ser utilizados em períodos diversos.

    2. Arquivo Corrente, para cada período coberto pela auditoria, exemplo: extratos bancários


    Mais Leitura:http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/papeis-de-trabalho-de-auditoria-interna.asp


    Força e Fé!!


    • Arquivo corrente (Primeira idade): Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (D.T.A.) de 1996, página 6, é o “conjunto de documentos estritamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e recebidos no cumprimento de atividades fim e meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados”. Essa idade corresponde a produção do documento, sua tramitação, a finalização do seu objetivo e a sua guarda.
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo

  • Papéis permanentes - São aqueles de importância contínua, ano após ano, ou seja,servem para mais de uma auditoria. São exemplos:

    -organograma; 

    -histórico da empresa;

    - estatuto; descrição do sistema contábil; 

    -cópias de contratos de assistência técnica; 

    -cartões de assinaturas e rubricas de pessoas responsáveis pela aprovação das transações; 

    -manuais de procedimentos internos; 

    -cópias de atas de reuniões com decisões que afetem mais de um exercício; 

    -legislações específicas aplicáveis à empresa; etc

    Papéis de trabalho correntes - São aqueles obtidos como evidências da auditoria de um determinado exercício e só valem para aquela auditoria. São exemplos: 

    -cartas de circularização;

    -respostas aos questionamentos do auditor; 

    -resultado da contagem física; caixa e bancos; 

    -contas a receber; 

    -imposto de renda; 

    -revisão analítica; 

    -demonstrações financeiras; 

    -questionário de controle interno, etc.

    Prof. Marcelo Aragão

  • Resumindo:

    corrente - utilizado apenas no exercício social objeto da auditoria

    permanente - + 1 exercicio.


    =]

  • Certo.

     

    Comentários:

     

    Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua natureza em:

     

    a) Correntes:utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria (extratos bancários, plano de trabalho).

    Também denominados transitórios.

     

    b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto social, manuais, plano de contas).

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Isso mesmo, está correto! Haja vista que a corrente será utilizada no exercício analisado (não será utilizada em outras). 

  • A documentação de conteúdo corrente das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas um exercício.

    Outros órgãos, mais usualmente, seguem o texto das NAGs, classificando em correntes ou permanentes.

     

    4408.7.1 – Conteúdo permanente: abrange importantes informações de caráter contínuo, utilizados por um longo período de tempo, superior a um exercício social, sendo obtidas no passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu conteúdo é composto de elementos da estrutura organizacional, legislação e negócios do ente; planos e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e rotinas. As informações constantes desse conteúdo devem ser constantemente revisadas e atualizadas para servirem de subsídios para os próximos trabalhos auditoriais.

     

    4408.7.2 – Conteúdo corrente: envolve papéis de trabalho de uso corrente, relativos à execução de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias contábeis, em geral, atinge apenas um exercício financeiro. Nos casos de auditorias operacionais, podem atingir mais de um exercício. No seu conteúdo encontram-se: registros do planejamento e da execução dos trabalhos; cópias de demonstrações, resumos, balancetes e fluxos de transações; programas de auditoria e papéis detalhados para cada área auditada; papéis de análises, entrevistas, questionários, fluxogramas para avaliação do sistema de controles internos (SCI); cópia do relatório; carta de confirmação; cartas de advogados ou procuradores jurídicos, dentre outros documentos comprobatórios das evidências.

     

  • "em geral"....não seria SEMPRE?


ID
860854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item abaixo, referente à amostragem estatística.

Caso se verifique, na avaliação dos resultados de uma amostra, mediante o emprego do teste de controle, que a taxa de desvios da amostra é maior que a taxa tolerável de desvio, então a amostragem selecionada é falha.

Alternativas
Comentários
  • C

    taxa tolerável de desvio = limite de especificação

    taxa de desvio da amostra = limite de controle do processo

    ???

    porque, se for, o certo é dizer que a produção como um todo está comprometida, e não a amostragem é falha

  • O tamanho da amostra é inversamente proporcional ao risco (desvio, erro) tolerado e diretamente proporcional ao risco (desvio, erro) esperado.

    Logo:

    1. Tolera pouco risco: testa muito | tolera muito risco: testa pouco;
    2. Espera baixo risco: testa pouco | espera alto risco: testa muito | espera rico x%: testa proporcional.

    Quando a questão afirma que o desvio (risco, erro) da amostra é maior do que o desvio (risco) tolerado, houve erro na seleção da amostra, selecionou-se menos do que deveria, considerando o risco pré-definido.


ID
860857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à estrutura e ao funcionamento do controle na administração pública, julgue os itens seguintes.

A auditoria coordenada pelo sistema de controle interno do Poder Executivo federal e, de forma auxiliar, pelos órgãos e(ou) instituições públicas ou privadas é classificada, quanto à forma de execução, como indireta e compartilhada.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar essa questão??
  • Bom, olha o que achei no Manual de Auditoria do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
    http://www.cgu.gov.br/Legislacao/Arquivos/InstrucoesNormativas/IN01_06abr2001.pdf
    (...)

    Formas de execução

    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos

    órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:

    a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais

    do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou

    setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais,

    unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não

    lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que

    desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou

    entidade privada.

    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o

    auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.

    b) terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria

    externa.

    III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos

    Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder

    Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico,

    específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma

    equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de

    desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle."
     

    (...)
     







  • Formas de Auditoria: DIS   Direta, Indireta e simplificada
    Direta: CID Centralizada,Integrada e Descentralizada
    Indireta: COMTE   Compartilhada  e terceirizada

    DEUS ABENÇOE E BONS ESTUDOS
  •  compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o

    auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.

  •  

    Questão deixa margem para interpretação e recurso. Cita somente dois tipos: indireta e compartilhada.

     

     

  • Esclarecendo...

    Existem 3 tipos de classsificações de auditoria quanto à forma de execução (Direta, Indireta e Simplificada), entretanto,  utilizando a letra seca do Manual de Controle Interno do PEF, a Banca faz referência, apenas, à execução de Auditoria Indireta na modalidade compartilhada. Vejamos:

     

     

    Gabarito: Certo

     

    Fonte: Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal ​ 

     

    Formas de execução

     

    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

     

     

    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada.

     

    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.

     

    Enunciado:

     

    A auditoria coordenada pelo sistema de controle interno do Poder Executivo federal e, de forma auxiliar, pelos órgãos e(ou) instituições públicas ou privadas é classificada, quanto à forma de execução, como indireta e compartilhada.
     

     

     


ID
860860
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à estrutura e ao funcionamento do controle na administração pública, julgue os itens seguintes.

A Secretaria Federal de Controle, órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo federal, abrange, em sua área de atuação, todos os órgãos do Poder Executivo federal, realizando auditorias e fiscalizações.

Alternativas
Comentários
  • O Órgao central do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal é a CGU, a Secretaria Federal de Controle faz parte da CGU. E o controle interno da Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores,  Ministério da Defesa e  AGU são independentes, ou seja, tem seus próprios órgõs de controle interno. Tudo conforme o decreto nº 3591 de 06 de setembro de 2000.
  • A Secretaria Federal de Controle, órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo federal, abrange, em sua área de atuação, todos os órgãos do Poder Executivo federal, realizando auditorias e fiscalizações.
     
    Na verdade o erro da questão da questão está no fato dela não se utilizar das exceções das área da atuação da SFC.  Ela foi retirada da Lei 10.180/2001 art. 22 o qual transcrevo abaixo:

    Art. 22. Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    I - a Secretaria Federal de Controle Interno, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1o A área de atuação do órgão central do Sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles indicados no parágrafo seguinte.

    § 2o Os órgãos setoriais são aqueles de controle interno que integram a estrutura do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral da União e da Casa Civil.

  • controle interno-da Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores,  Ministério da Defesa e  AGU são independentes, ou seja, tem seus próprios órgõs de controle interno. Tudo conforme o decreto nº 3591 de 06 de setembro de 2000.

  • TODOS, MENOS ESTE:

     

    Casa Civil,

    Ministério das Relações Exteriores,  

    Ministério da Defesa 

    AGU

  • É a CGU...


ID
860863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas instruções normativas do Tribunal de Contas da União relativas à tomada de contas especial, julgue os itens subsequentes.

Juros moratórios e outros encargos não devem incidir sobre o valor referente ao ressarcimento de bem desaparecido ou desviado, assim como não deve ser feita a atualização monetária desse valor.

Alternativas
Comentários
  • Juros moratórios e outros encargos não devem incidir sobre o valor referente ao ressarcimento de bem desaparecido ou desviado, assim como não deve ser feita a atualização monetária desse valor.

    A questão pode ser resolvida através da literalidade do Art. 19 da LOTCU (Lei 8.443/92) e do  Art. 202, §1o do Regimento do TCU, que nada mais é que uma Resolução interna que regulamenta a LOTCU, os quais passo a transcrever:


    Art. 19. Quando julgar as contas irregulares, havendo débito, o Tribunal condenará o  responsável ao pagamento da dívida atualizada monetariamente, acrescida dos juros de mora  devidos, podendo, ainda, aplicar-lhe a multa prevista no art. 57 desta Lei, sendo o instrumento da  decisão considerado título executivo para fundamentar a respectiva ação de execução. 
    Art. 202. Verificada irregularidade nas contas, o relator ou o Tribunal:
    ... 
    §  1º  Os débitos serão atualizados monetariamente e, caso o responsável venha a ser  condenado pelo Tribunal, serão acrescidos de juros de mora, nos termos da legislação vigente, devendo-se  registrar expressamente essas informações no expediente citatório
  • Comentário: O quesito está errado. Segundo o art. 20 da LO/TCDF, o débito imputado pelo TCDF deverá ser atualizado monetariamente e acrescido de juros de mora.

    Gabarito: Errado

  • Acórdão 484/94-TCU

    Como se percebe, embora não faça expressa referência à sanção do art. 58, estabelece a lei uma distinção de tratamento entre multas impostas e débitos apurados por esta Corte, autorizando a atualização monetária de ambos, mas somente permitindo a cobrança de juros de mora sobre as primeiras. 39. Assim, considerando serem os referidos arts. 19 e 59 da nova Lei Orgânica incompatíveis com a normatização feita pela Portaria 173/80; considerando, ainda, que a Lei nº 8.443/92 revogou, expressamente, o Decreto-lei nº 199/67 e considerando, finalmente, que o art. 3º da Lei nº 6.822/80 apenas tratava da cobrança da multa imposta com fulcro no art. 53 da aludida Lei Orgânica anterior desta Corte, não há como deixar de concluir pela impossibilidade de subsistência da equiparação entre débito e multa feita por estes atos normativos anteriores, cabendo, pois, adotar, na cobrança de encargos sobre o pagamento com atraso de tais penalidades, os procedimentos distintos preconizados pela nova legislação atinente à matéria

    Resumindo:

    Débito: incidência de atualização monetária e juros (é uma dívida);

    Multa: incidência apenas de atualização monetária (é uma penalidade, não incide juros).


ID
860866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas instruções normativas do Tribunal de Contas da União relativas à tomada de contas especial, julgue os itens subsequentes.

Cabe ao administrador público federal determinar imediatamente a instauração de tomada de contas especial, caso tome conhecimento da não comprovação da aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio ou instrumento congênere.

Alternativas
Comentários
  • essa questão está errada pois cabe ao administrador tomar todas as medidas administrativas possíveis antes da instauração da tomada de contas especial (TCE), dessa maneira, não cabe a ele instaurá-la IMEDIATAMENTE, mas apenas quando esgotadas as outras possibilidades de ação por outras vias. A TCE é a última medida a ser tomada.
  • LO TCU:

    Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° desta Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

            § 1° Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará a instauração da tomada de contas especial, fixando prazo para cumprimento dessa decisão.

            § 2° A tomada de contas especial prevista no caput deste artigo e em seu § 1° será, desde logo, encaminhada ao Tribunal de Contas da União para julgamento, se o dano causado ao Erário for de valor igual ou superior à quantia para esse efeito fixada pelo Tribunal em cada ano civil, na forma estabelecida no seu Regimento Interno.

            § 3° Se o dano for de valor inferior à quantia referida no parágrafo anterior, a tomada de contas especial será anexada ao processo da respectiva tomada ou prestação de contas anual do administrador ou ordenador de despesa, para julgamento em conjunto.

  • Segundo o livro Controle Externo, do Luiz Henrique, a fiscalização não se cuida da totalidade dos recursos repassados aos entes federados, mas sim daqueles efetuados mediante transferências voluntárias. Assim, o TCU irá fiscalizar o repasse dos recursos e não a sua aplicação. 

    Fonte: Controle Externo, LHL, 4ed, página 53. 
  • O erro da questão é determinar imediatamente. O administrador público federal deve esgotar as medidas administrativas para então encaminhar, conforme o parágrafo abaixo do art.1 IN/TCU 56:
    § 3º Esgotadas as medidas administrativas internas sem obtenção do ressarcimento pretendido, a autoridade administrativa federal competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, observado o disposto nesta Instrução Normativa.

    Complementando a resposta acima da Michelle, recursos de convênio são sim fiscalizados. Vide art.1 da mesma IN:
    Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio, contrato de repasse ou instrumento congênere, da ocorrência de desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento de dinheiros, bens ou valores públicos, ou de prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano à administração pública federal, a autoridade administrativa federal competente deve adotar providências para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento.
  • Instrução Normativa nº 71/2012 do TCU, dispõe  sobre  a  instauração,  a  organização  e  o encaminhamento ao Tribunal de Contas da União dos processos de tomada de contas especial.


    Art.  3º  Diante  da  omissão  no  dever  de  prestar  contas,  da  não  comprovação  da  aplicação  de  recursos  repassados  pela  União  mediante  convênio,  contrato  de  repasse,  ou instrumento  congênere,  da  ocorrência  de  desfalque,  alcance,  desvio  ou  desaparecimento  de dinheiro, bens ou valores públicos, ou da prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade competente deve imediatamente, antes da instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos administrativos.

  • Essa é do mal mesmo... IN diz uma coisa e a LOTCU diz otura

  • -a autoridade competente deve imediatamente, antes da instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos administrativos.

  • Maligna.

  • Comentário:

    Perceba que a questão era para ser resolvida com base nas instruções normativas do TCU relativas a tomada de contas especial, no caso a IN TCU 71/2012.

    Segundo o art. 3º da referida norma, diante das situações determinantes, dentre elas a não comprovação da aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio ou instrumento congênere, a autoridade competente deve imediatamente, antes da instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos administrativos. Apenas se esgotadas tais medidas administrativas sem a elisão do dano é que a autoridade competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, mediante a autuação de processo específico. Portanto, a assertiva está errada, pois não aborda a necessidade de se esgotar as providências administrativas para ressarcir o prejuízo antes da instauração da TCE.

    De outra parte, caso o enunciado não fosse explícito em relação ao fundamento normativo que deveria ser utilizado, a questão poderia causar dúvidas, pois o art. 8º da LO/TCU prescreve que a autoridade competente deve instaurar a TCE imediatamente ao se deparar com as situações determinantes, ou seja, a Lei Orgânica não prevê o esgotamento das medidas administrativas com vistas à elisão do dano para só depois ser instaurada a TCE. Então, fique de olho!

    Gabarito: ErradO

  • Errado - Apenas se esgotadas tais medidas administrativas sem a elisão do dano é que a autoridade competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, mediante a autuação de processo específico.


ID
860869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação do governo nas finanças públicas e das formas de intervenção da administração na economia, julgue os seguintes itens.

A oferta de bens e serviços públicos é financiada basicamente por meio de impostos. Ao saber que não poderá ser excluído do consumo de determinado bem público, o indivíduo tem poucos incentivos para contribuir voluntariamente com seu financiamento, o que gera um problema denominado carona e justifica, economicamente, a necessidade de cobrança compulsória.

Alternativas
Comentários
  • Pergunta: A oferta de bens e serviços públicos é financiada basicamente por meio de impostos. Ao saber que não poderá ser excluído do consumo de determinado bem público, o indivíduo tem poucos incentivos para contribuir voluntariamente com seu financiamento, o que gera um problema denominado carona e justifica, economicamente, a necessidade de cobrança compulsória.

    R :: O problema do free-riding (carona) é muito discutido na economia, em especial na área de finanças públicas e teoria de mercados. Os caronas são agentes que consumem mais do que a parcela justa de recursos. O problema dos caronas é como evitar ou impor um limite a este consumo. Um exemplo é o gasto com segurança: nenhuma pessoa de um país pode ser excluído do benefício da segurança, nem mesmo aqueles que não pagam impostos ou que são contrários a existência dela. As pessoas que não precisam de segurança, então, não iriam querer pagar impostos, o que justifica a cobrança compulsória. Por outro lado, as pessoas que precisam de maior segurança são caronas, pois se beneficiam de impostos gerados por outros que não precisam daquele serviço. Gabarito: certo.

    Fonte: http://cesartiburcio.wordpress.com/.
  • O comportamento free rider

     A microeconomia define o comportamento free rider como sendo aquele em que um ou mais agentes econômicos acabam usufruindo de um determinado benefício proveniente de um bem, sem que tenha havido uma contribuição para a obtenção de tal. Esse problema surge na provisão de um bem público, já que o mesmo tem como características a não-rivalidade e a não-exclusividade, ou seja, a ele não pode ser atribuído um direito de propriedade. Dessa forma, “os indivíduos não têm incentivos a pagar tanto quanto o bem realmente vale para ele”. E é justamente por isso que a provisão de bens públicos é menor que a socialmente desejada.

    http://pensandoemeconomia.blogspot.com.br/2008/02/o-comportamento-free-rider.html
  •  O problema do free-riding (carona) é muito discutido na economia, em especial na área de finanças públicas e teoria de mercados. Os caronas são agentes que consumem mais do que a parcela justa de recursos. O problema dos caronas é como evitar ou impor um limite a este consumo. Um exemplo é o gasto com segurança: nenhuma pessoa de um país pode ser excluído do benefício da segurança, nem mesmo aqueles que não pagam impostos ou que são contrários a existência dela. As pessoas que não precisam de segurança, então, não iriam querer pagar impostos, o que justifica a cobrança compulsória. Por outro lado, as pessoas que precisam de maior segurança são caronas, pois se beneficiam de impostos gerados por outros que não precisam daquele serviço.

    Muito bom o comentário da colega, só copiei para revisar depois.
  • A questão tratou do fato de os bens públicos serem não-excludentes. Não se pode privar uma pessoa de ter acesso ao Judicário, por exemplo.

  • Apenas a título de ilustração da situação do free rider

    Imagine uma ilha, em que há um grupo de indíviduos vivendo de forma completamente isolada da civilação. Nesta ilha, não há iluminação publica. Um dos moradores A propõe que comprem um painel solar para gerar energia para um poste. Alguns moradores concordam com a compra do painel, outros não. É instalado os postes para iluminar as calçadas. 

    O benefício da iluminação é de todos, porém apenas os que concordaram com a instalação é que a financiaram.

     

    Outro bom exemplo é o dos guardas de rua pagos por associação de moradores. Ninguém é obrigado a pagar, mas ter uma guarita na sua rua já aumenta a segurança, mesmo que você não pague. Imaginem que o custo de manter um guarda seja 1000 $. Há 10 casas na rua. Cada uma deveria contribuir com 100$. Porém 2 delas não contribuem. O valor passa a ser 125$ para cada um. Os que estão pagando percebem que os que não pagam são beneficiados pela segurança sem serem onerados. Mais 3 decidem não contribuir mais, o valor passa a ser 200$. Um daqueles que contribuia decide não pagar mais porque 200$ é muito caro. Cada vez que um sai, onera os que ficam no acordo. A medida que vai encarecendo, menos estão aptos a contribuir... até que não tenha mais guardas na rua.

     


ID
860872
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação do governo nas finanças públicas e das formas de intervenção da administração na economia, julgue os seguintes itens.

Proibir a produção ou consumo de um bem considerado nocivo a terceiros é uma forma comum de intervenção da administração pública na economia. Segundo o Teorema de Coase, em condições ideais, esse tipo de intervenção não seria necessária no caso de haver externalidades negativas, sendo suficientes, nesse caso, a definição clara dos direitos de propriedade e a possibilidade de livre negociação entre as partes afetadas pelo consumo do bem.

Alternativas
Comentários
  • Pergunta: Proibir a produção ou consumo de um bem considerado nocivo a terceiros é uma forma comum de intervenção da administração pública na economia. Segundo o Teorema de Coase, em condições ideais, esse tipo de intervenção não seria necessária no caso de haver externalidades negativas, sendo suficientes, nesse caso, a definição clara dos direitos de propriedade e a possibilidade de livre negociação entre as partes afetadas pelo consumo do bem.

    Resposta: a questão conceitua perfeitamente o Teorema de Coase, sendo que não são necessários mais conceitos. Portanto, vou apenas dar um exemplo do Teorema de Coase: digamos que haja um acidente de trânsito, no qual Carol bateu na lanterna do carro de Edu. Nesse caso, os dois podem resolver na justiça, é claro, mas é possível que Carol dê uma quantia em dinheiro a Edu para que eles não tenham de resolver o problema na justiça. Isso é o Teorema de Coase! Ele diz que há situações nas quais não é necessária intervenção do Estado para que um problema de propriedade seja resolvido. Gabarito: certo.

    Fonte: eu mesma :)
  • Teorema de Coase

    “Tome direitos de propriedade bem definidos, custos de negociação baixos, concorrência perfeita, informação perfeita e ausência de efeitos de riqueza e renda, o Teorema de Coase garante que os recursos serão utilizados de forma eficiente e de forma idêntica, independentemente de quem os possui.”

    http://prosaeconomica.com/2012/07/06/limitacoes-do-teorema-de-coase-uma-abordagem-corinthiana/


  • Muito esclarecedor o comentário da Carol.

  • a palavra SUFICIENTES deixa o item errado. É preciso dos seguintes requisitos para o Teorema de Coase:

    - definição clara dos direitos de propriedade (não importa quem possua - produtor ou consumidor-, mas deve estar definido);

    - custos de transação baixos (ou nulos)

    - ausência de economia de escala


    A questão nem cita os custos baixo. O gabarito deveria ser ERRADO. 

  • a palavra SUFICIENTES deixa o item errado. É preciso dos seguintes requisitos para o Teorema de Coase:

    - definição clara dos direitos de propriedade (não importa quem possua - produtor ou consumidor-, mas deve estar definido);

    - custos de transação baixos (ou nulos)

    - ausência de economia de escala


    A questão nem cita os custos baixo. O gabarito deveria ser ERRADO. 

  • assim como o colega jucapirama, entendo que os custos de transação baixos ou nulos são condição necessária para a validade do teorema de coase. além de não se referir a isso, a questão se refere a outra condição, e ainda afirma que é meramente suficiente. discordo do gabarito.

  • O teorema de Coase estabelece que o próprio mercado privado seria capaz de solucionar a questão das externalidades, contanto que sejam respeitadas duas condições: a) garantia do direito de propriedade; e b) capacidade de os agentes econômicos negociarem sem custo a alocação de recursos.

    Gabarito: Certo


ID
860875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação do governo nas finanças públicas e das formas de intervenção da administração na economia, julgue os seguintes itens.

A provisão pública direta de bens e serviços é uma forma tradicional de intervenção do governo no sistema econômico, sendo, economicamente, os bens públicos definidos como os que possibilitam rivalidade e exclusão de algum indivíduo do consumo.

Alternativas
Comentários
  • "(...) Os bens públicos puros ou, simplesmente, bens públicos, constituem um exemplo extremo de externalidade. De fato, a exemplo dos recursos comunitários, a propriedade desses bens não pode ser individualizada em razão desse bem ou serviço não ser divisível. Além disso, contrariamente, aos bens privados, o ato de consumir o bem público não reduz a quantidade disponível para o consumo das outras pessoas. Portanto, os bens públicos puros apresentam duas importantes características: o consumo desses bens é não excludente e não rival."

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWy0AH/bens-publicos-externalidades

  • Os diferentes tipos de Bens podem ser agrupados nas seguintes categorias:
    - Bens privados
    - Bens públicos
    - Recursos comuns

    Características de cada categoria:
    Bens privados -> bens que são tanto excludentes quanto rivais no consumo
    Bens públicos -> bens que não são nem excludentes nem rivais no consumo
    Recursos comuns -> bens que são rivais, mas não excludentes

    Palavras do profº Moraes Junior:
    " Há uma espécie de bens, denominados bens meritórios ou semi-públicos, que podem ser considerados como uma classificação intermediária entre os bens públicos e os de mercado, e possuem a seguinte característica: podem ser produzidos pela iniciativa privada, pois são submetidos ao princípio da exclusão, mas também podem ser produzidos, total ou parcialmente, pelo setor público, devido aos benefícios sociais gerados e às externalidades positivas. Um exemplo de bens meritórios são os serviços de saúde e educação, visto que, se produzidos pelo setor privado, podem se tornar inalcançáveis por grande parte da população baixa renda, o que faz com que seja necessária a intervenção do governo, tornando esses serviços gratuitos para a população ou a preços subsidiados, sendo seus custos de financiamento obtidos a partir da tributação compulsória de toda a sociedade."
    (Fonte: http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=700)

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=284216
  • A provisão pública direta de bens e serviços é uma forma tradicional de intervenção do governo no sistema econômico, sendo, economicamente, os bens públicos definidos como os que possibilitam rivalidade e exclusão de algum indivíduo do consumo.

    Bens públicos puros = não-rivais + não-excludentes
  • Bens públicos são não rivais e não excludentes

    Não rival implica dizer que o uso por uma pessoa não impossibilita o uso por outra.

    Não excludente implica dizer que os custos para controlar o uso (restringir/ excluir) são muito elevados ou é impossível implantar tal medida.

    Exemplos de bens públicos: estradas sem pedágio, praças públicas, praias, parques, etc.

    Bens semi-públicos ou meritórios são não rivais e excludentes

    Excludente significa dizer que é possível controlar o acesso.

    Não rival, em bens semi-públicos, também significa dizer que o uso por um não exclui o uso por outro, desde que observada a capacidade do bem.

    Exemplos de bens semi-públicos: serviços de educação, segurança e saúde.

    Bens privados são rivais e excludentes

    Rivalidade significa dizer que o uso por uma pessoa impossibilita o uso por outra.

    Excludente permite o controle de acesso ao bem.

    Exemplos de bens privados: carros particulares, imóveis privados, eletrodomésticos pessoais, etc.


ID
860878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os objetivos do orçamento-programa podem ser classificados em finais e derivados, sendo os derivados representados pelo conjunto de impactos indiretos oriundos da ação governamental.

Alternativas
Comentários
  • A questão afirma que os objetivos derivados são representados por impactos indiretos. O erro está na definição de derivados. Eles não são impactos indiretos, mas sim uma "ramificação" dos objetivos finais.

    Segundo Giacomoni (2008), "Os objetivos derivados correspondem a propósitos específicos do governo, representados quantitativamente e cuja execução concorre para o alcance dos objetivos básicos".
  • Os objetivos do orçamento programa podem ser classificados em:
    - Derivados :  São aqueles que demosntram quantitativamente os propositos especificos do goveno, contribuindo para o alcance dos objetivos finais ou básicos.
    -Finais ou Básicos: São os que demostram os fins últimos de toda ação do governo, evidenciando uma avaliação qualitativa dos objetivos e indicando as orientações para as politicas nas áreas econômica social.
  • "A primeira parte da questão está correta. De fato, os objetivos são inicialmente classificados em finais e derivados. Porém, a explicação sobre os objetivos derivados está errada. Mas qual é a diferença entre objetivos finais e derivados? Os objetivos finais (ou básicos) são definidos sob uma visão qualitativa e finalística. Já os derivados representam os propósitos específicos (mecanismos) do governo, representados quantitativamente para o alcance dos objetivos finais/básicos. Para ficar mais clara a diferença, veja o seguinte exemplo: No programa “Mais Educação”, o objetivo final/básico é fazer com que o aluno passe mais tempo na escola (educação integral) para melhorar a qualidade no processo de aprendizagem. O objetivo derivado (quantitativo) define as escolas a serem atendidas pelo programa, as atividades realizadas, o treinamento pedagógico para o acompanhamento dos resultados, etc."

    Explicação do professor de AFO Anderson Ferreira- VESTCONCURSOS-DF
  • Questao ERRADA. Os objetivos são finais e derivados, porém, os derivados não são impactos indiretos, e sim, sub-objetivos, por exemplo, um objetivo final é Melhorar a educação no Brasil, os derivados seriam: Construir escolas federais, Melhorar os salários dos professores entre outros.
    Fonte.http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=1654239
  • Muito útil o seu comentário, Leonardo! Valeu
  • (...)

    3.4.2. Concepção do Programa e Estrutura Programática 

    São elementos essenciais na formulação dos programas: 

    a) Definição dos objetivos do programa: diz respeito ao resultado que o programa tem por fim alcançar, levando em consideração a clientela a ser beneficiada. A seleção de objetivos é parte integrante da função de planejamento. O Objetivo tem que ser claramente definido. A doutrina classifica os objetivos do programa em finais e intermediários. São objetivos finais os que expressam os fins últimos do programa em termos de resultados a alcançar, ou seja, qual(ais) o(s) produto(s) final (s) do programa; já os objetivos derivados correspondem a propósitos específicos e cuja consecução concorre para o alcance dos objetivos finais, sendo as ações-meio implementadas (produtos intermediários) que possibilitarão o programa atingir seu resultado. O produto final do programa é o seu resultado e não simplesmente o que o programa produz em termos de ações-meio. Num programa de melhoria da qualidade do ensino, por exemplo, o produto final não é a quantidade de professores reciclados, ou a quantidade de escolas construídas ou equipadas, mas sim em que grau a qualidade do ensino elevou-se decorrente das ações implementadas. Fonte:http://www.tce.ro.gov.br/arquivos//Downloads/IEP-Apost-18-12-12-11-48-59.pdf


  • "apesar  da  correta  divisão  dos  objetivos  do 

    orçamento-programa  entre  derivados  e  finais,  os  primeiros  são  aqueles  que 

    permitem  o  alcance  dos  últimos,  não  se  relacionando  a  “impactos  indiretos”, 

    visto que não se dirigem ao público-alvo."  PROF. GRACIANO ROCHA

  • o que seria impactos indiretos ??

  • Objetivos básicos ou finais são os propósitos das políticas, os resultadofinalísticos desejados. Os objetivos derivados, os instrumentos a serem utilizados para o atingimento dos objetivos básicos.

  • Weudez Torres,

    respondendo a sua pergunta usando o exemplo do Leonardo Parrião mais abaixo:

    Objetivo final: Melhorar a educação no Brasil 

    Objetivos derivados: Construir escolas federais, melhorar os salários dos professores entre outros

    Impactos indiretos: os empregos gerados durante a construção das escolas ou a renda gerada nas lancherias sublocadas para particulares nessas novas escolas. 

  • Os objetivos do orçamento programa podem ser divididos em duas categorias:

    Objetivos Derivados: são os meios diretos que levam a concretização do objetivo final. Eles são "sub-objetivos".

    Objetivos Finais: é o objetivo final em si. 

    Exemplo do colega acima:

    Melhorar a educação no Brasil (objetivo final)

    Construir escolas (meio direto/derivado de concretização do objetivo final)

     

  • kkkkk, ta bom cespe... indireto é uma ramificação e não derivados. Alguém tem uma literatura ai ???

  • Gab: errado

    Os objetivos finais (ou básicos): são definidos sob uma visão qualitativa e finalística.

     

    Objetivos derivados : sub-objetivos, diretos, representam os propósitos específicos (mecanismos) do governo, representados quantitativamente para o alcance dos objetivos finais/básicos. São ramificações dos objetivos finais.


ID
860881
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.

A alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente definidos.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa => Correta
    Orçamento Tradicional =>  Foi baseado no Orçamento Tradicional que surgiu o rótulo de "lei dos meios", haja vista que o orçamento era classificado como um inventário dos "meios" com os quais o Estado contava para levar a cabo suas tarefas - sem preocupação com os fins (resultados)
    Orçamento Programa => é um plano de trabalho que integra - numa concepção gerencial - planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase é nas realizações.
    Fonte : Orçamento Público - Augustinho Vicente Paludo - pg 09

  • Orçamento Tradicional
    • O processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamentos e programção;
    • A alocação de recursos visa à aquisição de meios;
    • As decisoes orçamentárias são baseadas nas necessidades das unidades do governo;
    • Na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades financeiras das unidades do governo;
    • A Estruturas do orçamento dá enfase aos aspectos contábeis da gestão;
    • Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e elementos (pessoal, material etc.);
    • Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados;
    • O controle visa avaliar a honestidade dos agentes e a legalidade dos atos.

    Orçamento - Programa
    • O orçamento é o elo entre o planejamento e funções executivas do governo;
    • A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    • As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das altenativas possíveis;
    • Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    • A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    • Principais critérios classificatórios: funcional e programático;
    • Utilização sistematica de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados;
    • O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.
  • CERTA

    O orçamento tradicional é aquele em que a alocação dos recursos visa à consecução de meios. A ênfase é o objeto do gasto.

    O Orçamento-programa é aquele em que a alocação de recursos visa à consecução de objetivos, metas diretrizes e prioridades. No orçamento-programa a ênfase principal é no objetivo do gasto.

    O orçamento de base zero é um tipo de orçamento em que todos os programas de trabalho devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

    O orçamento de desempenho é um processo de evolução em relação ao orçamento tradicional. Aqui, a destinação dos recursos é prioritária em relação ao gasto em si. Ou seja, a preocupação é saber “as coisas que o governo faz, e não às coisas que o governo adquire”.
  • CERTO
    Um bom exemplo, que vi aqui no QC, ilustra bem a questão:
    Orçamento tradicional: construção de novos hospitais (preocupação com os meios)
    Orçamento programa: maior nº de pacientes atendidos (foco no objetivo)
  • Esta questão foi retirada do livro do Giacomoni (Orçamento Público, 14ª ed. 2009, p. 166). Lá ele ensina que ''uma das principais diferenças entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa é que no primeiro a alocação de recursos visa à aquisição de meios e no segundo a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.''

    De acordo com o professor Sérgio Mendes temos que: '' A Lei orçamentária é ainda denominada Lei de Meios, porque possibilita os meios para o desenvolvimento das ações relativas aos diversos órgãos e entidades que integram a administração pública. Essa denominação é oriunda do orçamento clássico (tradicional), que enfatiza os meios sem se preocupar com os fins.''

    O orçamento-programa é um elo entro o planejamento e as funções executivas da organização. Sua função principal é atuar como instrumento de administração. Por isso, a alocação de recursos, nesse tipo de orçamento, visa à consecução de objetivos e metas previamente definidas pela entidade.

  • Questão CERTA

    Orçamento Tradicional/Clássico - Documento de previsão de receita e autorização de despesas com ênfase no gasto. Esse orçamento refletia apenas os meios que o Estado dispunha para executar suas tarefas.

    Orçamento Programa - É o atual e mais moderno orçamento. É um plano de trabalho que integra, numa concepção gerencial, planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. Abrange a eficácia e a efetividade.

    A título de complemento outros dois tipos de orçamentos:

    Orçamento de Desempenho/Funcional - É uma evolução do orçamento tradicional. A ênfase era no desempenho organizacional e avaliam-se os resultados (em termos de eficácia somente).

    Orçamento Base-Zero - Toda despesa é considerada despesa nova, independente se é inédita ou despesa continuada de período anterior. Cada ano é necessário provas as necessidades de orçamento. A ênfase é na eficiência.

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF, Augustinho Paludo, 4ª edição


  • Orçamento Tradicional
     
    1- O processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação
    2- A alocação de recursos visa à aquisição de meios
    3- As decisões orçamentárias são tomadas tendo  em vista as necessidades das unidades
    organizacionais
    4- Na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais
    5- A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis da gestão.
    6- Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e elementos.
    7- Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados.
    8- O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento.
     
    Orçamento-Programa
     
    1- O orçamento é o elo de ligação entre o planejamento e as funções executivas da organização
    2- A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
    3- As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.
    4- Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
    5- A estrutura do orçamento está voltada p/ os aspectos administrativos e de planejamento.
    6- Principal critério de classificação: funcional-programático.
    7- Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados.
    8- O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.

    Fonte.http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/Premio_TN/IIPremio/sistemas/MH2tefpIIPTN/KASHIWAKURA_Helder_Kitoshi.pdf
  • Como assim "aquisição de meios"?

  • Layse.O Termo aquisição de meios ou lei de meios, é porque o foco do orçamento tradicional era no objeto, no "meio" pelo o qual o governo realizaria suas atividades.

    Questão Correta

  • GABARITO: CERTO

    .

    .

    ORÇAMENTO CLÁSSICO ou TRADICIONAL

    .

    .

    Q603030 – CESPE 2016 - O orçamento tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de planejamento das ações do governo. CERTO

    .

    Q199238 – CESPE 2011 - A vinculação ao planejamento constitui a principal característica do orçamento tradicional transferida ao orçamento-programa. ERRADO

    .

    Q65754 – CESPE 2010 - Uma das diferenças essenciais entre o orçamento tradicional e orçamento-programa diz respeito ao planejamento. Enquanto o orçamento tradicional é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, no orçamento-programa, os processos de planejamento e programação são dissociados. ERRADO

    .

    Q47246 – CESPE 2009 - Uma das vantagens do orçamento-programa em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a formulação do orçamento ao planejamento governamental. CERTO

    .

    Q286958 – CESPE 2012 - A alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente definidos. CERTO

    .

    Q699475 – CESPE 2016 - A técnica orçamentária na qual a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão é a do orçamento tradicional. CERTO

    .

    Q104049 – CESPE 2011 - Os processos de planejamento e de programação são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. CERTO

    .

    Q627578 – CESPE 2013 - No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de governo. ERRADO

    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará sua aprovação!

    .

    Luiz Claudio

  • GABARITO: CERTO
    .

    .

    ORÇAMENTO DESEMPENHO

    .

    .

    Q90853 - CESPE 2011 - O orçamento de desempenho é a mais recente evolução do orçamento-programa, fruto das pressões sociais por serviços públicos de melhor qualidade e por mais transparência na gestão pública. ERRADO
    .
    Q18172 – CESPE 2009 - O orçamento de desempenho, também identificado como orçamento moderno, é aquele elaborado com base nos programas de trabalho de governo que serão executados durante o exercício financeiro. ERRADO
    .
    Q58202 – CESPE 2010 - O orçamento de desempenho, voltado para a definição dos propósitos e objetivos próprios dos créditos orçamentários, corresponde ao que, nos dias de hoje, se convencionou chamar de orçamento-programa. ERRADO: Não se trata de uma convenção, pois no orçamento de desempenho não havia planejamento.
    .
    Q298611 – CESPE 2013 - O orçamento de desempenho pode ser considerado uma importante evolução no processo de integração entre orçamento e planejamento. Uma de suas principais características é a apresentação dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários. CERTO
    .
    Q489366 - CESPE 2015 - O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-se do orçamento clássico ou tradicional. CERTO
    .
    Q331159 – CESPE 2013 - Como técnica orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de desempenho. ERRADO.
    .
    Q627575 – CESPE 2013 - No orçamento de desempenho, consideram-se os seguintes fatores para a mensuração da atuação: economia de custos ou insumos, eficiência técnica na obtenção dos produtos e eficácia dos resultados pretendidos pelas políticas governamentais. CERTO.
    .
    Q359677 – CESPE 2009 - No orçamento por desempenho, a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas relacionados ao planejamento, no orçamento-programa, visa à aquisição de meios. ERRADO.
    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará a sua aprovação!!

    .

    Luiz Claudio


ID
860884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.

A principal função do orçamento, na sua forma tradicional, é o controle político; em sua forma moderna, o orçamento foca o planejamento.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO
    SEGUNDO JAMES GIACOMONI
    ORÇAMENTO TRADICIONAL
     “É um meio de possibilitar aos órgãos de representação um controle político sobre o Executivo”.
    - Tem como função principal o controle político.
    - O orçamento deixa de ser instrumento contábil para ser instrumento de controle político.
    ORÇAMENTO MODERNO
    “É um documento que expõe a situação do tesouro público no momento e através do qual traça o seu programa de trabalho para o exercício seguinte”.
    - Sua principal função é a de ser um instrumento de planejamento da administração.
    - É mais que uma simples previsão da receita ou estimativa de despesa.
    Bons estudos!!!
  • Para mim, essa é uma questão passível de recurso...

    O recurso seria feito no ponto que fala que o orçamento moderno foca o planejamento.  Quando na verdade, seu foco principal é o atendimento das demandas sociais e aos objetivos do governo.  Em se tratando de "fins", o FIM verdadeiro do orçamento moderno é a melhoria das condições da população.

    O orçamento moderno FAZ PARTE do planejamento, é um instrumento, mas não o seu FIM, seu FOCO...

    O que vocês acham?
  • Olha, acredito que a questão está perfeita, visto que, além de atender as principais finalidades da sociedade, ele também aprimora o planejamento do orçamento... a questão em nenhum momento fala "somente planejamento".
  • Gente, quando li pensei na questao de orçamento tradicional ou clássico....Aquele em q o q predomina é meramente a questão contábil, em q somente se preve as receitas e autoriza as despesas...
    Alguem sabe me dizer como eu saberia q caminhar por esse raciocinio estaria errado?
  • Eu também pensei da mesma maneira do Thiago. Acredito que o planejamento seja os meios e o orçamento moderno foca no fim, nos objetivos e metas a ser alcançado e não propriamente na maneira ou como se chegará lá.

  • Orçamento tradicional: ênfase naquilo que COMPRA (objeto), objetivo: propiciar o controle político sobre as finanças;

    Orçamento de desempenho: ênfase naquilo que FAZ, evolução do orçamento tradicional, indicação dos benefícios que seriam atingidos, incorporação do programa de trabalho (buscava medir o desempenho atual), apesar dos objetivos previstos não é vinculado ao planejamento;

    Orçamento tradicional: PLANEJAMENTO, plano de trabalho expresso por um conjunto a realizar e pela identificação dos recursos necessários para sua execução.

    Orçamento base-zero: processo orçamentário que se apoia na necessidade de justificativa de todos os programas toda vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

    Bons estudos!!
  • CORRETA.
    Basicamente o item falou que:
    ORÇAMENTO TRADICIONAL: Foco no controle;
    ORÇAMENTO PROGRAMA (é o orçamento mais moderno): Foco no planejamento.
  • CORRETA.
    Basicamente o item falou que:
    ORÇAMENTO TRADICIONAL: Foco no controle;
    ORÇAMENTO PROGRAMA (é o orçamento mais moderno): Foco no planejamento.
    Pessoal... o foco do orçamento programa é de fato o planejamento.
     

  • Fica mais facil lembrar das diferenças dos orçamentos se associarmos seu conceito à história, ao fato que fez com que ele surgisse.

    O orçamento tradicional por exemplo, teve início para que o povo do reino soubesse no que q o rei gastava, era somente uma forma de controle, não havia ainda na época um pensamento de planejar e alcançar metas. Cansados de trabalhar e dar dinheiro pro monarca sem saber o que é feito do dinheiro fez-se surgir o orçamento que hj chamamos de orçamento tradicional.

    o orçamento desempenho era fruto de um questionamento da população em se querer ver resultados e não apenas saber no que se gasta, mas ainda não havia planejamento com os gastos.

    atualmente vivemos o orçamento programa, que visa alem do objetivo alcançar metas e para que metas sejam alcançadas precisa-se planejar, o planejamento é o maior ponto do orçamento programa

  • GIACOMONI, ao tratar do conceito de orçamento público, prefere fazê-lo referindo-se ao Orçamento Tradicional e ao Orçamento Moderno. 
    No Orçamento Tradicional, cuja função principal é o controle político, em que pese a qualidade de disciplinador das finanças públicas, o orçamento público é visto mais como um meio de “possibilitar aos órgãos de representação um controle político sobre o Executivo”. Assim, o orçamento deixa de ser mero instrumento contábil, para ser um instrumento de controle político, cuja elaboração técnica deve conter as classificações por órgãos responsáveis pelos gastos e por objeto ou item de despesa, de sorte que fiquem demonstrados os meios utilizados pelo governo para realizar as suas atribuições.
    Fonte:http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/1583/o_orcamento_publico_como_instrumento_de_justica_social_
  • Questão CERTA

    Orçamento Tradicional/Clássico - Documento de previsão de receita e autorização de despesas com ênfase no gasto. Esse orçamento refletia apenas os meios que o Estado dispunha para executar suas tarefas. Sua finalidade era ser um instrumento de controle político do Legislativo sobre o Executivo, sem preocupação com o planejamento, com a intervenção na economia ou com as necessidades da população.

    Orçamento Programa - É o atual e mais moderno orçamento. É um plano de trabalho que integra, numa concepção gerencial, planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. Abrange a eficácia e a efetividade. O orçamento programa é o elo entre planejamento, orçamento e gestão.


    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF, Augustinho Paludo, 4ª edição
  • O orçamento mais moderno e atual não seria o ORÇAMENTO PARTICIPATIVO?

    Alguém pode me ajudar?!
  •  Quando a questão fala sobre forma moderna,ela quis dizer modalidade moderna,ou seja,orçamento moderno conhecido também como por desempenho ou funcional.

    Abraços,a luta continua.......

  • Orçamento por Desempenho

    Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional.

  • Orçamento tradicional = o foco NÃO é no planejamento 

  • CERTO:


    O orçamento tradicional é caracterizado por possuir o controle político como principal característica. Os órgãos de representação exerciam um controle político sobre o poder executivo (poder responsável pela gestão e execução das políticas públicas).


    Já o orçamento-programa é um INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO da vida econômica e financeira do estado.


    (CESPE – INSPETOR DE CONTROLE EXTERNO – TCE/RN - 2010) O orçamento participativo, que apresenta vantagens inegáveis do ponto de vista da alocação de recursos segundo as demandas sociais existentes, não é utilizado no âmbito do governo federal. CERTO. A Constituição Federal de 1988 – CF/88 preceitua que a iniciativa formal das leis orçamentárias é privativa do Chefe do Poder Executivo. Vale ressaltar que o STF decidiu que esta é uma competência EXCLUSIVA do poder executivo.

  • No orçamento tradicional, que caracteriza os primeiros estágios evolutivos da técnica orçamentária, a orientação predominante é a do controle. Já a orientação para o planejamento marca o advento do orçamento-programa, que tem como característica dominante a racionalização do processo de fixação de  políticas.

    Fonte: Sérgio Mendes, Estratégia Concursos


ID
860887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.

O princípio da anualidade orçamentária remonta ao controle parlamentar sobre os impostos e a aplicação dos recursos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO
    Princípio da anualidade ou periodicidade
    O princípio da anualidade reza que a previsão das receitas e a fixação das despesas devem referir-se a um exercício financeiro. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil.
    A lei orçamentária, cujo projeto é encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano, deve conter a previsão de receita. A previsão de receita, por outro lado, deve levar em consideração as alterações na legislação tributária, como, por exemplo, a instituição de um novo tributo. É lógico que se as alterações tributárias forem implementadas nos últimos dias do exercício financeiro, poderá a lei orçamentária já ter sido aprovada e os efeitos da alteração na legislação não computados.
    Fonte: 
    Administração Financeira e Orçamentária – Fábio Gondim
    Bons estudos!!!
  • O fato de o Executivo ter que elaborar uma proposta de orçamento e submetê-la ao crivo do Legislativo anualmente é uma forma de controle parlamentar sobre a arrecadação de impostos (previsão de receita) e a aplicação dos recursos públicos (fixação de despesa). Caso o orçamento fosse elaborado de 4 em 4 anos, por exemplo, haveria menos controle do Legislativo sobre a execução do mesmo.

    Acho que é isso.
  • GABARITO : CERTO

    A razão que fundamenta este princípio consiste no fato de que a prerrogativa de controle prévio, por parte do Poder Legislativo, deva ser realizada do modo o mais frequente possível. 
  • Complementando:

    Art. 49, CF/88 - É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    (...)
    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo ;
    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    Portanto, o princípio da anualidade orçamentária está de acordo com a competência do Congresso Nacional de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente, bem como avaliar a execução dos planos de governo. Ademais, o inciso X do artigo supracitado prevê que o Congresso Nacional exerce fiscalização e controle dos atos do Poder Executivo. 

    Espero ter contribuído.

    Sucesso!
  •  Princípio da Anualidade ou Periodicidade

    O princípio da anualidade, previsto no artigo 2º da Lei 4320/64, estabelece que a cada ano financeiro (período de 12 meses) seja elaborado uma nova lei orçamentária. No Brasil, por força do artigo 34, que definiu que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, este período coincide com o ano civil, ou seja, vai de 01 de janeiro a 31 de dezembro.

    O princípio da periodicidade permite um maior controle do legislativo sobre os atos administrativos de natureza financeira, além de possibilitar que os planos sejam revistos anualmente, de forma a aperfeiçoá-los.

    O Decreto-lei 200/67, em seu artigo 16, já mencionava a periodicidade anual da lei de orçamento: “Em cada ano, será elaborado um orçamento-programa, que...”.

    A constituição federal manteve a anualidade do orçamento, ao citar no artigo 165: “inciso I - os orçamentos anuais” e “§5º A lei orçamentária anual compreenderá:...”.

    A exceção a este princípio são os créditos adicionais especiais e extraordinários, que poderão ser reabertos, nos limites dos seus saldos, e incorporados ao orçamento do exercício seguinte, conforme previsto no § 2º do artigo 167 da CF/8:

    “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente”.

    PROF. FERNANDO GAMA w.euvoupassar.com.br w.epicocursos.com

  • CORRETA.
    O princípio da anualidade obriga que o orçamento seja autorizado pelo legislativo anualmente.
    Por isso diz-se que está relacionado ao controle parlamentar sobre os impostos e aplicação de recursos, pois é o orçamento quem disciplina seus usos.
     

  • CORRETA.
    O princípio da anualidade obriga que o orçamento seja autorizado pelo legislativo anualmente.
    Por isso diz-se que está relacionado ao controle parlamentar sobre os impostos e aplicação de recursos, pois é o orçamento quem disciplina seus usos.
  • O princípio da anualidade também denominado princípio da periodicidade está expressamente previsto no art. 2º da Lei 4.320/64  determina que a receita e a despesa devem referir-se, sempre, ao período coincidente com o exercício financeiro (que coincide com o ano civil, de 01/01 a 31/12).
  • "A origem mais remota desse princípio está na regra da anualidade do imposto, que vigorou na Inglaterra antes mesmo do surgimento do orçamento. A cada novo ano, o Parlamento votava os impostos, bem como o programa de aplicações desses recursos. Renovando periodicamente as autorizações para a cobrança dos tributos, o Parlamento mantinha eficaz vigilância sobre os gastos do Executivo; no caso de aplicações indevidas, no exercício seguinte poderia ser negada autorização para a cobrança daquele tributo cuja renda foi mal aplicada."  Giacomoni, 15ª Edição.
  • Na minha visão o conceito correto para o assunto em tela seria o da não-afetação de impostos à órgão ou entidade.
  • Errei e fui pesquisar melhor, achei a explicação no material do Professor Igor Oliveira do Ponto dos Concursos:

    Segundo o professor James Giacomoni (Orçamento Público, 2010, página 73):

    “A origem mais remota desse princípio está na regra da anualidade do imposto, que vigorou na Inglaterra antes mesmo do surgimento do orçamento. A cada novo ano, o Parlamento votava os impostos, bem como o programa de aplicações desses recursos. Renovando periodicamente as autorizações para a cobrança dos tributos, o Parlamento mantinha eficaz vigilância sobre os gastos do Executivo; no caso de aplicações indevidas, no exercício seguinte poderia ser negada autorização para a cobrança daquele tributo cuja renda foi mal aplicada”.

    Gabarito: Certo.
  • Questão repetida pelo menos 3 vezes

  • "Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. A ideia era obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação dos recursos públicos".

    (Sérgio Mendes - AFO p/ TCDF)


  • Segue o que encontrei sobre o assunto na minha literatura de pesquisa:

    "(...) A anualidade tributária determinava que deveria haver autorização para a arrecadação de receitas previstas na Lei Orçamentária Anual. Assim, as leis tributárias deveriam estar incluídas na LOA, não se admitindo alterações tributárias após os prazos constitucionais do orçamento anual. Tal princípio tributário não foi recepcionado pela atual CF/1988 e foi substituído pelo princípio tributário da anterioridade.
    Anualidade é princípio orçamentário, porém anterioridade não é. O princípio constitucional da anterioridade é princípio tributário e não orçamentário."

    AFO - Sérgio Mendes (página 159)


  • Para comparação:


    Texto associado à questão Ver texto associado à questão

    O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar receitas e executar as despesas públicas.


  • GABARITO: CERTO

  • "O maior significado desse princípio está em seu fundamento econômico, tendo em vista que seria difícil se formular previsão de gastos para períodos superiores a um ano sem incorrer em substanciais margens de erros, seja pela variação da moeda, seja pela alteração das necessidades coletivas no tempo.", afirmam os autores do curso "Orçamento público. Planejamento, execução e controle" 2. Ensinam ainda que "além disso, é uma forma eficaz de controle pelo Poder Legislativo que tem, com este princípio, a oportunidade de validar a previsão de receitas e de gastos anualmente."

    Fonte: http://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/principio-da-anualidade.html
  • O André bateu no angulo, sem chance para o examinador!!!!

  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista - Contabilidade Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Orçamento Público; Princípios orçamentários; 

    O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar receitas e executar as despesas públicas.

    GABARITO: CERTA.

  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista - Contabilidade

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Orçamento Público; Princípios orçamentários; 

    O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar receitas e executar as despesas públicas.

    GABARITO: CERTA.

  • Remontar - Conjugar

    v. tr.

    8. Ir buscar a sua origem ou data.

    9. Volver muito atrás no passado.


  • É uma sacanagem essa questão.

  • Sim, muita sacanagem esta questão! Ela está muito "solta", com pouquíssimo contexto e carregada de subjetividade. Desta forma, vários princípios "remontam ao controle parlamentar". Vejam esta questão como exemplo:

    Q326413 -  CESPE - 2013 - MI - Analista Técnico - Administrativo

    O princípio da universalidade possibilita ao Legislativo impedir o Executivo de realizar qualquer operação de receita ou despesa sem prévia autorização parlamentar. (CERTO)

    Outro princípio que também "remonta ao controle parlamentar" é o princípio da legalidade.

    A sensação é o controle parlamentar é a essência dos princípios, afinal um dos objetivos do Legislativo é fiscalizar o Executivo na consecução do interesse público.

    Triste esta questão...

  • A questão não deixa de tratar também do princípio da universalidade. Como todas as receitas e despesas devem constar na Lei Orçamentária anual, há também um forte controle parlamentar perante o executivo. Penso que se a questão trocasse anualidade por universalidade também estaria correta. 

  • Questão confusa! Pra eliminar candidato! 

    Confesso que errei, pq a questão é confusa mesma! Mas se tem a LOA é pq o legislativo tem que aprovar o orçamento todos os anos ne... faz sentido!

  • Isabela, os seus comentários são sempre pertinentes, muito obrigado.

  • Se for analisar as questões que envolvem os princípios orçamentários, quase (senão) todos, remontam a algum tipo de controle, seja político ou econômico.

  • ESTRATÉGIA CONCURSOS:

     

    PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE:

     

    o    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    o    O orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. A ideia, em sua origem, era obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação dos recursos públicos.

     

    Outra Questão para ajudar:

     

    Q76108 - O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar receitas e executar as despesas públicas.

     

    GAB: CERTO

  • Anualidade - Determina que a vigência da LOA seja de um ano = exercício financeiro = ano Civil. Exceção: Reabertura de saldos dos créditos especiais/ extraordinários abertos na condição do Art 167 da CF.

  • CERTA!!!!!!

    A maioria dos prínipios requerem autorização prévia para realizar arrecadação impostos (RECEITA) + aplicação dos recursos (DESPESAS). O objetivo é controle econômico e político, por este motico a LOA elaboarada anualmente.

    Controle parlamentar vigente sempre sobre os impostos e aplicação de recursos

  • CORRETO

     

    PRINCÍPIO DA ANUALIDADE|PERIDIOCIDADE = FORTALECE O CONTROLE PRÉVIO PELO PODER LEGISLATIVO

  • artigos 1o. combinado art. 35 - ambos da Lei 4320/64.

    Bons estudos.


ID
860890
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.

A vinculação de receitas para educação, saúde e segurança não pode ser considerada violação do princípio da não afetação de receitas, uma vez que esses serviços são a razão da existência do Estado moderno.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    Constituição Federal, Art. 167. São vedados:

    A vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo (emendas à LDO incompatíveis com PPA)

    As ressalvas previstas pela constituição federal não abrangem segurança pública. Além de ser exagero restringir o papel do Estado Moderno a esses serviços.
  • Princípio da não-vinculação da receita de impostos/não afetação.
    Por esse princípio não se pode vincular determinada receita a uma despesa, salvo as autorizadas em lei. Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, assim, proibindo que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento.
    "Art. 167. São vedados ...IV- a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento de ensino (art.212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação da receita, previstas no art. 165, parágrafo 8º ".
    As evidências de receitas afestadas são abundantes:
    - Taxas, contrbuições: servem para custear certos serviços prestados;
    -Empréstimos: Comprometidos para determinadas finalidades;
    - Funso: receitas vinculadas.

    Livro- Administração Financeira e Orcamentaria para concursos públicos.
    Prof. Ricardo Almeida

  • Exceções ao Princípio da não afetação :
    a) ações e serviços púlicos de saúde;
    b) manutenção e desenvolvimento do ensino;
    c) atividade da administração triutária;
    d) prestação de garantia às operações de crédito por Antecipação de Receitas Orçamentárias;
    e) prestação de garantia e contragarantia à União;
    f) transferências contitucionais triutárias.
  • O primeiro erro da questão ocorro quando fala da "vinculação de receitas" e não especifica que tipo de receita está se falando, pois, a CF é bem clara em seu art. 167, IV: "é vedada a vinculação da receita de impostos...". Augustinho Paludo detalha que o princípio da não afetação das receitas refere-se apenas aos impostos, não incuindo, portanto, as taxas e contribuições. 
    O segundo erro é especificar "segurança" como  uma das exceções, pois as exceções a este princípio são:
    1- Os fundos constitucionais e A repartição das receitas trubutárias - CF, art. 158 e 159;
    2- O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Funeb) - CF, art. 212;
    3- As ações e serviços públicas de saúde - CF, art. 198, §2°;
    4- As garantias às operações feitas por ARO - CF, art. 165, §8°;
    5- As atividades da administração tributária - CF, art.37, XXII;
    6- Vinculação de impostos estaduais e municipais para a prestação de garantia ou contragarantia à União.
    O terceiro erro é a justificativa apresentada: "...uma vez que esses serviços são a razão da existência do Estado moderno."
    A não vinculação é necessária para que as receitas dos impostos etejam livres  para a sua alocação raciona, no momento oportuno, conforme as priodades públicas. Logo, as exceções decorrem das obrigações e das maiores prioridades do Estado Moderno e não por serem a razão de sua existência.
  • Dúvida:


    Se desconsiderássemos o termo "segurança", vocês acham que o item poderia estar certo?

    (Sempre fico imaginando a questão sem o erro para tentar ver se o restante da redação pode ser tida como correta)

    Eu presumo que a palavra violação seja muito forte para ser usada como sinônimo de vedação, exceção. O que acham?
  • Olá Belízia,
    Mesmo sem o termo "segurança" estaria errado, pois o item fala de receitas de modo genérica.
    Ademais, não é qualquer aplicação em saúde ou educação  que será uma exceção, mesmo nos caso dos impostos.
    Na educação, deve ter a ver com o FUNDEB e na saúde estar relacionado com recursos para ações e serviços públicos de saúde.
    Embora sejam ações por demais abrangentes, consigo pensar em aplicações que não se relacionem.
  • Para complementar os estudos, conforme ensinamento do querido professor Alexandre Teshima do Canal dos Concursos:  

    PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO DA RECEITA 

     

     É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    EXCECÕES:

    1) Transferências Constitucionais de Impostos ( EX: FPM e FPE);
    2) Ações e serviços  públicos de saúde; ( Estado e Município 15%);
    3) Manutenção  e   desenvolvimento do ensino. ( Estado e Município 25%);
    4) Prestação de garantias ás operações de crédito por antecipação de receita;
    5) Prestação de Garantia e contragarantia ã União e para pg de débitos para com esta;
    6) Atividades da Administração Tributária;
    7) Vinculação de IMPOSTOS a FUNDOS ESPECIAIS CRIADOS POR EC  ( Ex: FUNDEB);
    8) Vinculação de até 0,5% de receita tributária líquida dos Estados e DF para programas de apoio à inclusão e promoção social;
    9) 0,5% receita tributária líquida dos Estados e DF a fundos destinados a financiamento de PROGRAMAS CULTURAIS.


    A DICULDADE É PARA TODOS, CONTINUEM FIRMES....
      

  • Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.

    A vinculação de receitas para educação, saúde e segurança não pode ser considerada violação do princípio da não afetação de receitas, uma vez que esses serviços são a razão da existência do Estado moderno.

    -->ERRADAAAAAAAAAAAAA!
    A QUESTÃO ESTÁ CLARAMENTE ERRADA POIS O PRINCÍPIO DA NÃO-VINCULAÇÃO , EM REGRA GERAL ESTABELECE QUE AS RECEITAS DO ORÇAMENTO DEVEM TER LIVRE APLICAÇÃO, SENDO ASSIM, NENHUMA RECEITA ARRECADADA DE IMPOSTOS PODE SER VINCULADA. POR ISSO A QUESTÃO ESTÁ ERRADA!
    PORÉM...HÁ RESSALVAS NA LEI QUE PERMITE A VINCULAÇÃO DE RECEITAS PARA EDUCAÇÃO, SAÚDE....
    E ESTAS EXCEÇÕES SÃO CONSIDERADAS COMO VIOLAÇÃO A REGRA GERAL. SIMPLES ASSIM... ;)

  • Olá povo.

    Sei que já foi dito acima, mas não custa nada reforçar.

    "A vinculação de receitas para educação, saúde e segurança não pode ser considerada violação do princípio da não afetação de receitas, uma vez que esses serviços são a razão da existência do Estado moderno."

    Não precisa "fuçar" outros erros. Logo no início está o erro da questão: "receitaSSSS". A não-vinculação refere-se exclusivamente aos IMPOSTOS.

    Atentos, galera.

    Paz e luz.
  • Exceções Quanto ao Princípio da NÃO AFETAÇÃO :
    Manutenção e Desenvolvimento da Educação.
    Destinação para Saúde
    Fundo de Participação dos Estados e Municipios.
    Prestação de Garantias as AROS
    Realização de Atividade Tributária.
    Erradiação da Pobreza.

     
    Ou seja Não Há nada ligado a SEGURANÇA.
  • Gente alguém publicou esse macete bem legal, só estou repassando:

    Ótimo macete para memorizar as exceções ao Princípio da Não-afetação das Receitas:
    EXCEÇÕES:

    • Pobre; [fundo de combate à pobreza]

    • Sem receita; [repartição de receitas tributárias]

    • Sem saúde; [recursos para a saúde]

    • Sem educação; [recursos para a educação]

    • Fica no ARO; [antecipação de receita orçamentária]

    • Sobra tributo. [recursos para a administração tributária]


  • Se o examinador cita o princípio da não afetação da receita, nos leva a crer que ele esteja falando das receitas de impostos. Neste caso, a questão está errada porque não pode haver vinculação de impostos para a área de segurança, já para educação e saúde sim.

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio da não afetação de receitas (ou princípio da não vinculação):

    Não se pode vincular determinada receita a uma despesa, SALVO as autorizadas por lei.

    Algumas exceções: SAÚDE, EDUCAÇÃO, ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

  • MINEMÔNICO para saber quais receitas de impostos podem ser vinculadas: (exceção ao principio da não afetação)

    FuDI o SEnA


    FUndo de participação (est/mun)

    Dívida para união

    Impostos dos municipais repassados (Est/união)

    Saúde

    ENsino

    Adm tributária



    Firme e Forte


  • Segurança não é exceção


  • Errada.

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Assim, as exceções são determinadas pela CF/1988 e não incluem os gastos com segurança.


    (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de impostos. C

    (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a garantia dos recursos necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de veículos automotores. E


    Sérgio Mendes

  • ATENÇÃO → Esse princípio refere-se apenas aos impostos – não inclui taxas e contribuições

  • Não afetação: É vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as hipóteses constitucionais. 

    Tributo - Impostos - Não vinculados, salvo saúde,ensino, repartição constitucional de impostos, atividade de adm tributária, garantias às ARO, garantias dos D +entes p/ União. 

  • Ao meu ver, mesmo sem o termo "segurança", a questão estaria errada pela a afirmação que faz sobre a razão de ser do Estado Moderno.
  • Regra: É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão,
    fundo ou despesa. Exceções:
    a) Repartição constitucional dos impostos;
    b) Destinação de recursos para a Saúde;
    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    d) Destinação de recursos para a atividade de administração
    tributária;

    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
    de receita;
    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para
    com esta.

  • Para massificar: 

     

     

    Exceções Quanto ao Princípio da NÃO AFETAÇÃO : 

    Prestação de Garantias as AROS

    Erradiação da Pobreza.

    Realização de Atividade Tributária.

    Fundo de Participação dos Estados e Municipios.(receita)

    Destinação para Saúde
    Manutenção e Desenvolvimento da Educação.

     


ID
860893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao orçamento público no Brasil, julgue os itens subsequentes.

Em virtude da independência dos poderes, o orçamento do Poder Judiciário é incorporado à Lei Orçamentária Anual sem que haja fixação anterior de limites para a elaboração da proposta.

Alternativas
Comentários
  • Todos os Poderes da União, ou seja, Legislativo, Executivo e Judiciário, enviam, conforme a Constituição Federal, propostas orçamentárias, que são consolidadas pelo Poder Executivo, a quem, privativamente (artigo 84, XXIII da CF), compete o envio de proposta orçamentária geral, prevendo receitas e despesas a ser analisada pelo Congresso Nacional e aprovada até o final do ano anterior ao da execução da proposta

    Segundo o texto da Constituição Federal: 

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.


    A questão erra quando afirma que o Judiciário não precisa de limites para elaborar sua proposta orçamentária. 
  • Assertiva errada. Ao se editar o Projeto da Lei Orçamentária Anual, deve-se observar os limites expressos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Poder Judiciário não é excessão a essa regra.
  •  O artigo limita a execução orçamentária não apenas em relação aos órgãos do Poder Judiciário, mas também em relação aos Poderes Executivo e Legislativo e do Ministério Público
    "Poder Judiciário: independência, autogoverno e controle. A administração financeira do Judiciário não está imune ao controle, na forma da Constituição, da legalidade dos dispêndios dos recursos públicos; sujeita-se, não apenas à fiscalização do Tribunal de Contas e do Legislativo, mas também às vias judiciais de prevenção e repressão de abusos, abertas não só aos governantes, mas a qualquer do povo, incluídas as que dão acesso à jurisdição do Supremo Tribunal (CF, art. 102, I, n). O que não admite transigências é a defesa da independência de cada um dos Poderes do Estado, na área que lhe seja constitucionalmente reservada, em relação aos demais, sem prejuízo, obviamente, da responsabilidade dos respectivos dirigentes pelas ilegalidades, abusos ou excessos cometidos." (ADI 691-MC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 22-4-1992, Plenário, DJ de 19-6-1992.)
  • Outro detalhe importante e que ajuda a resolver algumas questões é o fato de que o orçamento é uno, portanto as demais entidades da federação, e que compõem a LOA, enviam PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS. Não existe a expressão "o orçamento do Poder Judiciário" como trouxe a questão. Como bem explica o Prof. Agamenon Filho

  • Consoante o art. 99, caput, da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. Entretanto, o § 1.º ressalta que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Prof Sergio Mendes
     


ID
860896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao orçamento público no Brasil, julgue os itens subsequentes.

A classificação de receitas por categoria econômica visa permitir a identificação dos recursos em função do seu fato gerador, sendo sempre classificadas como receitas de capital as receitas financeiras provenientes de outras pessoas de direito público ou privado.

Alternativas
Comentários
  • 1 - RECEITAS CORRENTES: constituída pelas receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    2 - RECEITAS DE CAPITAL: são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital.

    Portanto os recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado, poderão ser classificáveis tanto nas Receitas correntes como nas Receitas de Capital dependendo da sua destinação



      Fonte:Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo/ Coordenação da Administração Financeira/ Contadoria Geral do Estado   



      

  • Lei 4.320, Art. 11
    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente

    As receitas provenientes de outras pessoas de direito público ou privado não são necessariamente receitas de capital. Errada.
  • Quanto à categoria econômica classificam- se em despesas correntes e despesas de capital:
    Despesas correntes: Todas as despesas que não contribuem, diretamente, para formação de um bem de capital. Exemplo: gasolina, manutenção de um veículo.  
    Despesas de Capital: Despesas de contribuem diretamente, para formação ou aquisição de um bem de capital. Exemplo: máquinas, veículos, equipamentos, imóveis.
    Livro- Administração Financeira e Orçamentária para Concursos públicos.
    Prof. Ricardo Almeida.
  • ERRADA - Correção

    A classificação de receitas por categoria econômica visa permitir a identificação dos recursos em função do seu fato gerador, (até aqui está correto) sendo sempre classificadas como   
    receitas de capital (errado, o correto seria receitas correntes)   as receitas financeiras provenientes de outras pessoas de direito público ou privado.



  • O erro está na palavra "sempre"
    Se receber recursos e esses forem para as despesas correntes, é denominado receita corrente.
    Se receber recursos e esses forem para as despesas de capital é denominado receita de capital.
    Nesse caso não importa origem, mas sim o destino do recurso.
  • Não concordo com o colega ao dizer que não importa a origem, pois as receitas são classificadas justamente quanto a sua origem (COERAS)
    Veja a divisão da receita, quanto à origem:
    CORRENTES ( TRICOPAIS):
    TRIbutárias;
    COntribuições;
    Patrimoniais;
    Agropecuária;
    Industrial;
    Serviços;
    TRANSferências correntes
    OUtras.
    DE CAPITAL ( OPERA ALI AMOR).
    OPERAções de crédito;
    ALIenação de bens; e
    AMORtização de dívidas
    TRANSferências de capital;
    OUtras

  • Pessoal, entendi que a questao está errada, mas tenho umas dúvidas, se alguem puder me esclarecer até por msg privada, agradeço demais. 

    Duvida 1 ) Pelo o que estudei, as receitas financeiras são Operações de Crédito, Alienações e Amortização de empréstimo, as quais sempre são de capital, certo?

    Dei um nó na cabeca em cima de tantos tipos de receitas - vejaM um glossario completo  no site http://umapiruetaduaspiruetas.wordpr...da%C2%A0uniao/

    Duvida 2) As receitas financeiras e nao financeiras podem ser classificadas como receitas de capital ou correntes, de acordo com a destinaçao delas?

    Duvida 3) A questao estaria correta se reescrita da seguinte forma: "(...) podendo ser classificadas como recitas de capital ou correntes as receitas financeiras e nao-financeiras, privenitentes de outras pessoas de direito publico ou privado"?
  • Há 2 erros na questão:

    1º - A classificação de receitas por categoria econômica visa permitir a identificação dos recursos em função do seu fato gerador...

    A Codificação da Natureza da Receita é que procura refletir o fato gerador que ocasionou o ingresso dos recursos.
    (Manual Completo de Contabilidade Pública - Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato)

    2º - Já foi abordado pelos colegas.


  • Marcos,
    As receitas se classificam, quanto a sua NATUREZA ou CATEGORIA ECONÔMICA em Correntes e De Capital. Portanto, eu não entendo o 1º erro que você citou, quando diz que classificação quanto a sua categoria econômica não se confunde com codificação da natureza da receita. Poderia me explicar ?
    Muito obrigado.
  • Errado
    Natureza da receita: Aclassificação da receita por natureza busca a melhor identificação da origem do recurso segundo seu fato gerador.
    Essa classificação é formada por um código númerico de 8 dígitos que a subdivide em seis níveis:
    Categoria econômica
    Origem
    Espécie
    Rubrica
    Alínea
    Subalínea

    Categoria Econômica: Correntes ou de Capital (1 nível)
    Receitas Correnes: são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer as finalidades públicas.

    Classificam -se como Corrente: 
    Receitas provenientes de tributos;
    Contribuições;
    Da exploração do patrimônio Estatal ( Patrimonial);
    Exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços);
    De recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas Correntes (Transferências Correntes);
    Demais receitas que não se enquadrarem nos intens anteriores (Outras receitas Correntes).


    Receitas de Capital:
    Tambem aumentam as disponibilidades financeiras do estado e são instrumentos de financiamento dos progrmamas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas Correntes, as receitas de Cão provocam efeito sobre o Patrimônio Liquído.
    Operações de Créditos. Obtidas por empréstimos  (interno e externo) ou pela venda de títulos.
    Alienações de Bens (venda de bens patrimoniais móveis ou imóveis)
    Amortização de empréstimos (ingressos provenientes de amortização de empréstimos ou financiamentos concedidos pelo ente público em títulos e contratos, salvo os juros que são classificados como receitas correntes-De serviços financeiros).
    Transferencias de capital: (outras fontes recebidas de outras entidades de direito público ou privado, para atender as despesas em investimentos que satisfaçam finalidades pública).
    Outras receitas de capital
  • Alexandre Marques Bento

    AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS É DESPESA DE CAPITAL!

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS É RECEITA DE CAPITAL!

    ;)

  • O código da programação da receita convencionou-se chamá-lo de NATUREZA DA RECEITA. Ele é formado por oito dígitos e subdividido em:

    Categoria econômica - utilizado para mensurar o impacto das decisões. Em outras palavras, se a receita é corrente ou de capital.

    Origem - Identifica a procedência do recuros. (se é receita tributária, inversão financeira etc.)

    Espécie - É uma especificação da origem. Qualifica com maior detalhe o fato gerador das receitas

    Rubrica - Detalhamento da espécie por meio da especificação dos recursos financeiros que lhe são correlatos. 

    Alínea - Exterioriza o nome da receita

    Subalínea - Nível mais analítico da receita. Nem sempre é necessário

    Portanto, galera. A natureza da receita, ou seja, O CÓDIGO,  é que classifica a receita IDENTIFICANDO A ORIGEM DO RECURSO SEGUNDO SEU FATO GERADOR

    Bons estudos
  • CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DE RECEITA

    A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo § 4o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Interministerial (SOF e STN).

    Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Fonte: MTO 2016

    ERRADO

    Avante, bravos guerreiros/as!!!

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Vamos entender a diferença entre as duas origens:

     


    _ Transferência Corrente: é o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes. É uma origem das receitas correntes.


    _ Transferência de Capital: é o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital. É uma origem das receitas de capital.


    Logo, o recurso financeiro proveniente de outra pessoa de direito público pode ser classificado como receita de capital, caso se enquadre como uma transferência de capital. Também PODE ser classificado como receita corrente, caso se enquadre como uma transferência corrente.

     

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

     

     


ID
860899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao orçamento público no Brasil, julgue os itens subsequentes.

A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre alterações na legislação tributária.

Alternativas
Comentários
  • Gab: ERRADO
    Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a LDO recebe novas e importantes funções, dentre elas: a) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas; b) estabelecer critérios e formas de limitação de empenho, na ocorrência de arrecadação da receita inferior ao esperado, de modo a comprometer as metas de resultado primário e nominal previstas para o exercício; c) dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados pelo orçamento; d) disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas; e) quantificar o resultado primário a ser obtido com vistas à redução do montante da dívida e das despesas com juros; f) estabelecer limitações à expansão de despesas obrigatórias de caráter continuado.
    Como podemos ver, as alterações na legislação tributária não estão entre as importantes funções atribuidas a LDO pela LRF.
    Bons estudos!!!
  • CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    (...)

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre alterações na legislação tributária.

    É a Constituição Federal que prevê isso.
  • Sacanagem essa questão....  por que de fato a LDO disponhe sobre as alterações na legislação tributária. Agora, querer saber se é a LRF ou CF que prevê isso já é decoreba demais!
  • Sacanagem mesmo... a LRF em seu art 4 diz que a LDO, além de atender o § 2 do art 165 da CF/88, dentre outras coisas, dispor sobre alteração na legislação tributária, deve dispor também :

            a) equilíbrio entre receitas e despesas;

            b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

          e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

            f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;


    Ou seja, querendo ou não, estando ou não previsto na LRF, a LDO deve dispor, entre outras coisas, da alteração da legislação tributária, sob pena da quebra da hierarquia normativa da Constituição Federal.

  • Foda esse tipo de questão. Porque a LRF prevê que a LDO atenderá o disposto no artigo 165 da CF e o artigo diz que  que a LDO deve dispor sobre alterações na legislação tributária.
    Examinador quer dá uma de espertão hermenêutico e fica fazendo merda.

  • Na verdade quem previu que a LDO disponha sobre alterações na legislação triburária não foi a LRF nem tão pouco a CF, foi a mãe desse examinador! hehehe
  • ERRADO.
    Não é a LRF que prevê isso mas, a CF em seu art 165: § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Bons estudos!!!

  • questao malandra. realente a LDO dispoe sobre alteracoes na legislacao tributaria todavia está previsto na CF e nao na LRF.
    uma leitura desatenta leva o candidato a erro.
    cespe faz muitas questoes desse tipo.
  • CF = Constituição Federal
  • Questão capciosa.
    O item não pode ser julgado objetivamente.
    O art. 4º da LRF fala que a LDO obedecerá o disposto no §2º do art. 165 da CF.
    Ora, justamente lá que traz as principais funções constitucionais da LDO.
    Para não perdermos a oportunidade, vamos relembrar aqui as palavras chaves da LDO no texto constitucional.
    Metas e prioridades;
    Incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
    Orientará a LOA;
    Alterações na legislação tributária; e
    Política das agências oficiais de fomento.
    Agora voltemos a pergunta que nos interessa: A LRF prevê que a LDO disponha sobre alterações na legislação tributária?
    Sim, pois a LRF faz menção ao texto constitucional no art. 4º, conforme explicado,  estando implícito a afirmativa do item. Ademais, o item utilizou o termo “prevê”, que abarca a possibilidade de previsão implícita, pois não delimitou que seria apenas explicitamente.
    Sem contar que prever é bem diferente de constar ou dispor, por exemplo.
  • Questão capciosa.
    O item não pode ser julgado objetivamente.
    O art. 4º da LRF fala que a LDO obedecerá o disposto no §2º do art. 165 da CF.
    Ora, justamente lá que traz as principais funções constitucionais da LDO.
    Para não perdermos a oportunidade, vamos relembrar aqui as palavras chaves:
    Metas e prioridades;
    Incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
    Orientará a LOA;
    Alterações na legislação tributária; e
    Política das agências oficiais de fomento.
    Agora voltemos a pergunta que nos interessa: A LRF prevê que a LDO disponha sobre alterações na legislação tributária?
    Sim, pois a LRF faz menção ao texto constitucional no art. 4º, conforme explicado,  estando implícito a afirmativa do item. Ademais, o item utilizou o termo “prevê”, que abarca a possibilidade de previsão implícita, pois não delimitou que seria apenas explicitamente.
    Sem contar que prever é bem diferente de constar ou dispor, por exemplo.
  • Quando a Constituição fala que "a LDO irá dispor sobre as alterações na legislação tributária", ela não está passando a competência de qualquer alteração tributária ter de ser autorizada pela LDO. 
    O lance é que quando a LDO é planejada, ela tem de trazer essas alterações na legislação tributária (consubstanciadas em projetos de lei em trâmite, alterações recentes em alíquotas dos impostos parafiscais, isenções, anistias, remissões, programas de incentivo fical etc) para orientar a feitura da LOA no quesito previsão de receita, renúncia de receita, fixação de despesa
    Mais uma vez lembrando: a Constituição não fala em "autorização de alteração da legislação tributária", mas, sim, em "dispor sobre as alterações na legislação tributária". 
    Fonte:http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=279483
  • Da LRF:   
        Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
            I - disporá também sobre:
            a) equilíbrio entre receitas e despesas;
            b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
            e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
            f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
            § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
            § 2o O Anexo conterá, ainda:
            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
            II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
            § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
            § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm
  • MArquei com toda certeza e orgulho do mundo essa questão, quando vi errada, quase tive um infarto. Depois dessa vou dormir, desanimado com a vida...
  • Referida previsão consta na CF e não na LRF.

    Art. 165 - § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
  • Consideração importante: 

    Na LRF, art. 4: " Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição"

    Na CF, 165, 
    § 2o, diz: "§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento."

    Logo, entendo o que a questão quis dizer, mas se pensarmos mais claramente, poderia estar correta também !

    Mas pra que, certo ?  

    Abç
  • De acordo com a LRF:         Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:  I - disporá também sobre:  a) equilíbrio entre receitas e despesas;  b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;                                                                 
    Como é de acordo com  § 2o do art. 165 da Constituição:§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.  

    Ai me fala como uma questão dessa esta errada!!!!
  • Algum iluminado pode falar qual o erro dessa questão? O CESPE impressiona....
  • Erro da questão está na afirmação que a LRF prevê que a LDO disponha sobre alterações na legislação tributária. Quando esta previsto na CF/88.

    No primeiro comentário, o erro já está destacado.

    Art. 165 § 2º CF/88

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • Está na CF/88 e não na LRF.

    Esse é o erro.

  • Errado

    Pela LDO não são feitas mudanças na legislação tributária, instituição de tributos, alteração de alíquotas, etc. De pronto, uma observação importante: a tarefa de dispor sobre alterações na legislação tributária, não torna a LDO uma lei de natureza tributária.


    Fonte: Ponto dos Concursos - Prof. Graciano Rocha

  • ERRADA - está previsto na CRFB

    A LDO possui, grosso modo, 2 tipos de conteúdo. (constitucional e Legal)

    1- constitucional:

    Seleção de metas e prioridades

    Dispor sobre alterações na legislação tributária

    Estabelecer a política financeira das agências oficiais de fomento

    Criação de cargos, aumentos, provimentos, etc...

    Orientar a elaboração da LOA

    2- Legal (LRF)

    Equilíbrio entre receita e despesa

    Limitação de empenho

    Transferências voluntárias

    AMF - anexo de metas fiscais

    ARF - anexo de riscos fiscais

  • O certo seria, de maneira concisa, como é o caso da questão: A Constituição Federal prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre alterações na legislação tributária.

    Questão ardilosa, astuta.Fé em Deus!
  • GABARITO: ERRADO


    A LRF não!! A CF/88 sim!


    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    ....

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, DISPORÁ sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • A LRF menciona que CF/88 disporá sobre essa matéria.

    Ficaria na dúvida, pois ela cita o artigo que fala sobre alterações na legislação tributária.

  • Putz, questão fdp.

  • Putz! Errei por besteira! .... A CF que prevê a alteração na legislação tributária, a LRF não prevê 

  • É a Constituição Federal que prevê, e não a LRF, como informou a questão.

  • se alguém encontrar uma aplicação desse assunto exposto na questão: atribuição à LDO das disposições na legislação tributária pela CF ou pela LRF, o que na prática implica.?

  • Quase que eu marquei certo, mas eu lembrei de um ditado que uso quando vou fazer provas do Cespe: "Questão dada é questão errada". No dia da prova, não podemos ter pressa. 

  • Não entendi na porque na apostila do Prof. Deusvaldo Cavalho do Ponto dos Concursos, essa questão está como certa!?

  • E a constituição 

  • Gabarito: ERRADO.

    A referida previsão foi feita pela CF/88, em seu art. 165, §2º:

    "A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento."

    A LRF apenas faz menção, dessa previsão feita pela CF, em seu art. 4º, caput.

    Logo, a LDO (Lei orçamentária em sentido formal) disporá sobre alterações na legislação tributária por ordem constitucional. Lembrando que a competência tributária é conferida pela Constituição aos Entes políticos. Estes instituirão tributos, dentro dos limites e competências expostos pela CF/88.

    Espero tê-los ajudado!

    Bons estudos! 

  • Funções da LDO.

    Constituição: Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988: 

    a - orientará a elaboração da lei orçamentária anual, 

    b - disporá sobre as alterações na legislação tributária 

    c - estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


    LRF: Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 4º, I, “a”, “b”, “e” e “f”.

    a - equilíbrio entre receitas e despesas.

    b - critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses de (1) limitação de empenho e movimentação financeira. (2) recondução da dívida consolidada ao limite.

    c - normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

    d - demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.


    Ainda, são atribuições da LDO, consoante a LRF:

    1 -  conter autorização para que os municípios contribuam para o custeio de despesas de competência de outros entes da Federação (art. 62, I);

    2 - estabelecer exigências para a realização de transferência voluntária (art.25, § 1º);

    3 - estabelecer condições para a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas (art. 26);

    4 - dispor sobre o impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil, o qual serão demonstrados trimestralmente (art.7º, § 2º);

    5 - dispor sobre programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso estabelecido pelo Poder Executivo até trinta dias após a publicação dos orçamentos (art. 8º);

    6 - estabelecer para os Poderes e o Ministério Público critérios de limitação de empenho e movimentação financeira se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (art. 9º);

    7 - ressalvar as despesas que não serão submetidas à limitação de empenho (art. 9º, § 2º);

    8 - dispor sobre a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita (art. 14);

    9 - dispor sobre despesa considerada irrelevante, para efeitos de geração de despesa (art. 16, § 3º);

    10 - dispor sobre a inclusão de novos projetos na LOA ou nas leis de créditos adicionais, após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público (art.45).

    - excepcionalizar a contratação de hora extra, quando for alcançado o limite prudencial das despesas com pessoal, o qual é de 95% do limite previsto na LRF (art. 22, § Único, Inciso V).


    Estratégia Concursos - Gestão Orçamentária p/ CNMP

    Teoria e Questões Comentadas. Prof. Sérgio Mendes -  Aula 09.

  • Típica questão que não mede conhecimento nenhum. Que diferença faz ser disposto pela constituição ou pela Lei de Responsabilidade Fiscal?

  • Errado, não é a LRF e sim a CF/88, art 165: § 2º.

  • Examinador fi di rapa#*@

  • Pessoal...já se deram conta que a banca elabora um tipo de questão dessa no intuito de  "peneirar" candidatos...até os mais atentos na prova estão propícios a cair numa dessa sem se dar conta...."cespe...GRANDE ...cespe"

  • 587 mil comentários dizendo "é a constituição"..

  • Uma questão q derruba 90% dos candidatos q estudam. Feita para errar.


    Não é Lei de Responsabilidade Fiscal q prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre alterações na legislação tributária.


    QUEM PREVÊ É A CONSTITUIÇÃO. ARTIGO 165

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    (...)

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.



  • Putz...Falta de atenção mesmo!!My God!

  • Essa foi feita pra errar!

  • Não é a LRF que prevê (q LDO pode fazer alteração tributária) e sim a CF.

  • A CF PREVÊ,

    NÃO A LRF.

  • Daqui a pouco as provas de concursos vão estar perguntando os números dos artigos das leis, escrevam o que eu estou dizendo....

  • Juliano Dallagnol


    kkkkkkkkkkkkkk Penso isso também! Teremos que decorar artigos, incisos. paragrafos, paragrafos unicos etc.
  • Essa eu acho de a senhora sacanagem. Questão que não mede conhecimento algum.

  • LRF nao e sim na CF

    GAB ERRADO

  • Nooossa, foi a CF? 

    Entendiiii... 

  • CUIDADO COM O CESPE.....

  • embora juridicamente haja uma certa diferenciação, convenhamos que pouco importa, neste caso, se é a CF ou a LRF, no final a LDO tera que dispor de tal assunto em seu conteúdo... 

    tipo de questão que nao prova conhecimento, mas sim a capacidade de decorar. 

  • CF/88

  • Por isso é muito bom fazer milhares de questões do CESPE, pois quanto mais tu erra e anota os erros, mais você se previne de errar novamente.

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL que diz : ALTERAÇÃO NA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA será exposta na LDO.

     

    GABARITO ''ERRADO''

  • GABARITO . ERRADO

    MOTIVAÇÃO PRA ESTUDAR DEPOIS DE UMA QUESTÃO COMO ESSA: ZERO

  • Caí feito otária... :|

  • Simples e venenosa.. cespe é o capiroto!

  • Famoso dedinho mágico da namorada sapeca, segundo o professor Sengik kkkk

  • Tenso, sabia que a questão estava correta.. Marquei sem nem questionar se era mesmo na LRF que estava. :(

  • O ódio nessas horas fala mais alto!

  • Tipo de pegadinha de examinador sem criatividade.
  • Então essa é a banca cujos "itens das provas poderão avaliar habilidades que vão além do mero conhecimento memorizado, abrangendo compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação, com o intuito de valorizar a capacidade de raciocínio", segundo ela mesma?

    aham, tá bom... -_-

  • Essa previsão para a LDO está na C.F e não na LRF

  • Um total de zero conhecimentos medidos...


ID
860902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao orçamento público no Brasil, julgue os itens subsequentes.

O Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados, processa e controla a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da administração pública direta federal, suas autarquias, fundações e empresas públicas ou sociedades de economia mista contempladas no orçamento fiscal e da seguridade social da União.

Alternativas
Comentários
  • É bom anotar essas questões dadas como certas. Com o tempo a gente vai construindo as definições que o CESPE gosta.


    Mais:
    "O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília, ligado por teleprocessamento aos Órgãos do Governo Federal distribuídos no País e no exterior. Essa ligação, que é feita pela rede de telecomunicações do SERPRO e também pela conexão a outras inúmeras redes externas, é que garante o acesso ao sistema às quase 17.874 Unidades Gestoras ativas no SIAFI"
    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/siafi

  • CORRETO
         O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da administração pública direta federal, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.


    Fonte:Orçamento Público. Ilvo Debus, Jeferson Vaz Morgado e Luiz Gonçalves de Lima Filho. Editora Vestcon.
  • De regra as sociedades de economia mista não estão contempladas nos registros do SIAFI, somente qdo contempladas no sistema. Cito como exemplo o BB, o BNB etc. A questão tenta induzir o candidato a erro colocando as SEM como se fosse regra e não exceção. De toda forma, caso elas tenha sido incluido no SIAFI é pq depende de recursos do Tesouro, daí esta obrigatoriedade de inclusão no sistema.
  • CURIOSIDADE E CONHECIMENTO!
    O SIAFI representou tão grande avanço para a contabilidade pública da União que hoje é reconhecido no mundo inteiro e recomendado inclusive pelo Fundo Monetário Internacional. Sua performance transcendeu as fronteiras brasileiras e despertou a atenção no cenário nacional e internacional. Vários países, além de alguns organismos internacionais, têm enviado delegações à Secretaria do Tesouro Nacional, com o propósito de absorver tecnologia para a implantação de sistemas similares.

  • Complementando o comentário do colega, importante observar que as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista que exercem  atividade econômica NÃO movimentam seus recursos através do SIAFI, somente movimentarão seus recursos no SIAFI quando incluidas no orçamento fiscal e da seguridade social da União, ou quando prestarem serviço público.
  • Não foi a Secretaria do Tesouro Nacional quem desenvolveu o SIAFI ? Marquei errado na questão por causa disso.
    • Quem desenvolveu o SIAFI foi a Serpro que é mera executora do sistema, mas seu controle é feito pela STN.
    • Se a SEM, empresa publcia dependente ou fundação estão contempladas no orçamento fiscal e de seguridade social elas serão controlas financeiramentespor meio do SIAFI.

    Fonte: AFO Augustinho Paludo 201.
  • Brener, foi desenvolvida pela SERPRO com parceria com a STN.

  • Pensei como o colega Brenner.

  • Manual do SIAFI

    4.4 - As Entidades que ainda não utilizam o SIAFI têm seus saldos contábeis integrados periodicamente, para efeito de consolidação das informações econômica-financeiras do Governo Federal, à exceção das Sociedades de Economia Mista, que têm registrada apenas a participação acionária do Governo. Esta integração das informações proporciona transparência sobre o total dos recursos movimentados pela Administração Pública, tanto no que se refere à origem quanto à aplicação destes recursos a nível nacional.

    Fonte: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020100
  • Empresas públicas independentes não têm acesso ao SIAFI; As Dependentes - logo - têm.

  • A questão foi retirada do site da STN.


    -------------------

    Principais Atribuições

    O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta federal, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.

    O sistema pode ser utilizado pelas Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais apenas para receberem, pela Conta Única do Governo Federal, suas receitas (taxas de água, energia elétrica, telefone, etc) dos Órgãos que utilizam o sistema. Entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI, desde que autorizadas pela STN. No entanto, essa utilização depende da celebração de convênio ou assinatura de termo de cooperação técnica entre os interessados e a STN, que é o órgão gestor do SIAFI.

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/principais-atribuicoes

  • GABARITO: CERTO

     

    O SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados, foi quem desenvolveu (1986) o SIAFI e vem atualizando-o com o passar dos anos.

     

    O SIAF registra, processa e controla a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil de TODA Administração Pública Direta Federal e BOA PARTE da Administração Pública Indireta Federal.

     

     

    Alfacon

  • Perfeito. O SIAFI, por meio terminais instalados em todo o País, é utilizado por órgãos da Administração direta federal, por autarquias, fundações e estatais dependentes, que são aquelas que estão contempladas no Orçamento Fiscal ou no Orçamento da Seguridade Social da União.


ID
860905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao orçamento público no Brasil, julgue os itens subsequentes.

A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil (BACEN), acolhe as disponibilidades financeiras da União e, apesar de constituir um passivo do BACEN, não possui remuneração, pois seus valores não estão disponíveis para empréstimos pela autoridade monetária.

Alternativas
Comentários
  • A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, acolhe todas as disponibilidades financeiras da União, inclusive fundos, de suas autarquias e fundações. Constitui importante instrumento de controle das finanças públicas,uma vez que permite a racionalização da administração dos recursos financeiros, reduzindo a pressão sobre a caixa do Tesouro, além de agilizar os processos de transferência e descentralização financeira e os pagamentos a terceiros.

    Fonte: http://www3.tesouro.gov.br/programacao_financeira/conta_unica.asp

    Decreto 93.872- dispoe sobre a unificação dos recursos na conta única
    Art . 91. A contratação ou garantia, em nome da União, de empréstimos para órgãos e entidades da administração federal centralizada e descentralizada, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, dependerá de pronunciamento da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, quanto à prioridade programática, e do Ministério da Fazenda, sobre a conveniência, oportunidade e legalidade do endividamento.

    Essa eu acho que o erro está em afirmar que os valores não estão disponíveis para empréstimo.

     

  • O Banco Central é o órgão responsável por executar a política monetária e um dos intrumentos dessa política é o redesconto ou empréstimo de liquidez, que consiste em um empréstimo que os bancos comerciais recebem do Banco Central para cobrir problemas de liquidez quando ocorre um aumento da demanda por empréstimos por parte do público.

    Portanto, a  questão fica incorreta quando diz que a autoridade monetária não pode conceder empréstimos.
  • ERRADO
          A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização e feita pelo Banco do Brasil, ou excepcionalmente por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda, que constituí a unificação de todas as disponibilidades financeiras das unidades gestoras do Governo Federal participantes do SIAFI. Os saldos disponíveis do Tesouro Nacional são remunerados pelo Banco Central e seus rendimentos são considerados receita de capital.


    Fonte:Master Concursos. AFO- Professor Alexandre Américo.
  • ITEM ERRADO

    Os valores podem ser utilizados para empréstimos bancários. 

    Passivos são obrigações, ativos são direitos. A CUT  é ativo do Banco Central, é conta do ativo circulante - ativo disponível (se alguém poder esclarecer melhor isso, não tenho tanta certeza)


    aprofundamentos: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020300/020305
  • Conforme Manual do SIAFI - http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020305/

    3.7 – ROTINA DE REMUNERAÇÃO DA CONTA ÚNICA

    3.7.4 – Ao final de cada decêndio, através de processo “batch” e, a partir do saldo diário da conta de aplicação, será realizado o cálculo da remuneração diária (saldo do dia X taxa STN). O saldo diário da conta, o percentual de remuneração, o valor das remunerações diárias e o rendimento acumulado serão disponibilizados em consulta própria para este fim, podendo o aplicador e a STN fazerem a conferência dos valores aplicados e remunerados durante todo o próximo decêndio. Caso exista discordância dos valores gerados pelo processo, o usuário deverá entrar em contato com a STN;
     
    3.7.5 - Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades que contarem com autorização específica em lei, não se admitindo aplicações de entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social.
  • Conta Única do Tesouro Nacional constitui ativo (bens e direitos). A questão trata a Conta Única como passivo, o que é errado.

    Força e fé! Sucesso, pessoal!
  • "Reestudando" a matéria, encontrei algo a respeito em um livro de AFO:

    "A CF/1988 veda ao BACEN conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira."
    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária - Sérgio Mendes.

    CF, Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    Portanto, entendo que o BACEN pode conceder empréstimos, desde que seja para instituição financeira. Esses investimentos serão remunerados.

  • GABARITO = ERRADO. A Instrução Normativa nº 4, de 30 de agosto de 2004 da STN dispõe, dentre outros assuntos, sobre a consolidação das instruções para movimentação e aplicação dos recursos financeiros da Conta Única do Tesouro Nacional. Assim dispõem seu art. 1º e art. 2º, caput:
    Art. 1o A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Pública Federal, inclusive Fundos, Autarquias, Fundações, e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, na modalidade “on-line”.  
    Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.  
    Da leitura dos normativos depreende-se que:  
    1º – A Conta Única do Tesouro é mantida junto ao Banco Central do Brasil e não ao Banco do Brasil;  
    2º – A operacionalização da Conta Única é efetuada por intermédio do Banco do Brasil, e não pelo Banco Central.
    Por esse motivo a questão está errada. O restante do item está conforme o art. 1º, que dispõe que a Conta Única “tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Pública Federal”.
    Fonte.http://tuliosales.wordpress.com/category/questoes-resolvidas/assunto/page/2/
  • "A Conta Única do Tesouro Nacional é mantidajunto ao Banco Central do Brasile sua operacionalizaçãoserá efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda." (Grifos do autor). (Sérgio Mendes, 2010).
  • Seus valores estão sim disponíveis para empréstimos pelo bacen.. 
    o que não pode é o bacen emprestar dinheiro pra essa conta do tesouro. Mas o bacen pode emprestar dinheiro pra bancos e cobrar juros e multas.
    Acho que ele pega esse dinheiro disponível do tesouro nacional e empresta, assim o tesouro consegue juros..
    é só analisar como se fosse uma conta poupança.
  • ERRADO. Ao contrário do afirmado, a Conta Única do Tesouro Nacional possui remuneração, pois seus valores estão disponíveis para empréstimos pela autoridade monetária. Confirma esse entendimento as disposições previstas na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4/2002 (arts. 43 a 45), artigos que tratam das aplicações de recursos da conta única, nas seguintes modalidades: (1) aplicação diária; e (2) aplicação a prazo fixo. Fonte: http://www.conveniosfederais.com.br/IN/in0402.htm.

  • Devido ao tamanho do comentário, tive que "quebrá-lo" em dois:

    A questão suscita as seguintes dúvidas:

    1) A Conta Única é mantida pelo BACEN?

    2) A Conta Única acolhe as disponibilidades financeira da União?

    3) A Conta Única constitui um passivo do BACEN?

    4) A Conta Única possui remuneração?

    5) Os valores da Conta Única estão ou não disponíveis para empréstimos pela autoridade monetária (o próprio BACEN, no caso)?

    Bem, a resposta a essa questão encontra-se fragmentada em vários normativos e outros documentos. 

    Quanto às duas primeiras que elenquei, a resposta pode ser obtida no artigo 1º da IN STN 04/2002, que diz:

    Art. 1º A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União (...)

    Com esse artigo "matamos dois coelhos com uma cajadada só". Restam as outras três dúvidas. Vamos a elas:

    A conta única é um passivo do BACEN. A resposta é SIM. Não é fácil encontrar isso. Encontrei em alguns documentos do próprio BACEN e fui pelo método dedutivo. Acompanhem meu raciocínio: 

    Partindo do pressuposto que a Conta Única é do Tesouro Nacional (aqui a expressão Tesouro Nacional diz respeito à União e não à instituição STN) é mantida pelo BACEN então ela seria um direito da União que estaria "guardado" no BACEN (claro, gerenciada pelo Banco do Brasil, mas quem guarda, mantém, é o BACEN). Portanto, sendo um direito (ATIVO) da União representa um PASSIVO para o BACEN. Isso apenas seguindo a lógica. 

    Para comprovar meu raciocínio, fui atrás de informações do próprio BACEN. Nesta página do BACEN (http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/ctasanal_setbanc_p.htm) encontramos a seguinte informação: 

    Passivos com o Governo Federal: incluem principalmente os depósitos do Tesouro Nacional no Banco Central (Conta Única)(...). 

    Não encontrei claramente, no COSIF, que é o plano de contas adotado pelas Instituições Financeiras, implantado pelo BACEN, essa conta específica. Existem algumas contas que posso deduzir que sejam, como a 4.1.1.40.00-8 ou 4.1.1.05.30-4, mas não pude ter certeza. Fica a dica para quem souber a resposta. 

    Mas pra mim já ficou claro de que a Conta Única é realmente um passivo para o BACEN. 

  • 2ª Parte do comentário:

    Agora vamos à 4ª e 5ª dúvidas. 

    De acordo com o artigo 43 da IN STN 04/2002:

    Art. 43. Ficam instituídas as seguintes modalidades de aplicação financeira na Conta Única do Tesouro Nacional, mediante registro específico no SIAFI:

    I - aplicação financeira diária;e 

    II - aplicação financeira a prazo fixo.

    O art. 45 ainda traz:

    Art. 45. A remuneração das modalidades de aplicação financeira dar-se-á da seguinte forma:

    I - para as aplicações diárias, será calculada após cada decêndio e creditada no último dia do decêndio posterior; e

    II - para as aplicações a prazo fixo, serão observadas as mesmas condições estabelecidas para a remuneração dos saldos da Conta Única do Tesouro Nacional, sendo vedados resgates antes do prazo estabelecido.

    A ementa da referida IN traz: Dispõe sobre a consolidação das instruções para movimentação e APLICAÇÃO dos recursos financeiros da Conta Única do Tesouro Nacional. 

    O SIAFI traz,inclusive, no plano de contas as contas: 1.1.1.1.2.01.22 (RECURSOS DA CONTA UNICA APLICADOS) e 1.1.1.1.2.01.23 (RECURSOS DA CONTA UNICA APLICADOS/PRAZO FIXO). 

    Portanto, os recursos da Conta Única podem ser APLICADOS, o que já responderia a 5ª dúvida,e possuem, sim REMUNERAÇÃO. Esses são os ERROS da questão, que afirmou que a Conta Única não possui remuneração e que seus recursos não estão disponíveis para empréstimo. Na minha opinião não há sentido em se falar em empréstimo pelo BACEN, já que para este é um passivo. A aplicação entendemos que é a União(representada por suas unidade gestoras), detentora do ativo "Conta Única" que faz a aplicação e não o BACEN. 

    Portanto, a questão apresenta dois erros!!!

  • O erro da questão é: (A Conta Única do Tesouro Nacional) e onde fala: não possui remuneração, pois seus valores não estão disponíveis para empréstimos pela autoridade monetária.

    Possui, logo está disponível para Instituições Financeiras.

    Capítulo II - Das Finanças Públicas CF/88

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.

    § 1º É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


  • Oi, Breno! Muito legal colaborar com comentários, mas cuidado com o que escreve pra não acabar atrapalhando o estudo dos colegas.

    A questão diz que a Conta Única do Tesouro Nacional constitui um passivo do BACEN, o que está CORRETO.

    O valor pertence à União, logo é um ativo NO BALANÇO DA UNIÃO. Ao ser depósitado no BACEN, torna-se uma obrigação do BACEN para com a União, portanto, um passivo no balanço do BACEN (como afirmado pela questão).

    O erro, como comentado por outros colegas, realmente está nas afirmações de que os valores não possuem remuneração e não estão disponíveis para empréstimos pela autoridade monetária.

  • Gente, o comentário do Breno realmente está incorreto. A primeira parte da questão está correta. A conta única constitui ativo e passivo do Bacen. É um caixa que está na guarda do Bacen que tem passivo porque não é dele! Tem caráter devolutivo.Entra no ativo e no passivo e não acresce o patrimônio líquido do Bacen. É semelhante à caução.

    O erro:

    O dinheiro não fica parado. Possui sim remuneração e podem ser usados para empréstimos. A receita gerada é classificada como "outras receitas de capital". É uma receita obtida por um bem de capital, no caso, dinheiro em caixa. Não confundir com outros juro, que entram ou em serviços, quando são empréstimos concedidos de operações oficiais (não da conta única) ou juros de sanções, que entra em "outras correntes".

    Fonte: Correção de questões em sala de aula com Professor Anderson Ferreira - IMP, Brasília.

  • A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil (BACEN), acolhe as disponibilidades financeiras da União e, apesar de constituir um passivo do BACEN, não possui remuneração, pois seus valores não estão disponíveis para empréstimos pela autoridade monetária. Resposta: Errado.

     

    Comentário: a Conta Única do Tesouro Nacional mantida no Bacen é remunerada diariamente (Manual SIAFI, item 3.7.4). Sobre as disponibilidades financeiras, assim como a base monetária e os depósitos de bancos, todas elas são consideradas passivos no Balanço Patrimonial do Bacen.

    fonte: https://www12.senado.leg.br/ifi/pdf/RAF3_Final_BOX2_RelTesouroBacen.pdf


ID
860908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação às classificações de receita e despesa, julgue os itens a seguir.

Não tendo sido processadas à época prevista, as despesas de exercícios encerrados para as quais tenha havido previsão orçamentária e saldo suficiente não poderão ser pagas à conta de exercícios anteriores, mesmo que seja respeitada a categoria econômica das despesas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errada

    Não tendo sido processadas a época prevista, as despesas de exercícios encerrados para as quais tenha havido previsão orçamentária e saldo suficiente poderão ser pagas a conta de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria.

    "Estratégia Concursos"
  • Caro Colega Bruno, só corrigindo um item do seu belo comentário.

    Mesmo em suprimento de fundos será sempre precedido de empenho.

    Relembrando!  Não existe despesa sem prévio empenho, mesmo através de adiantamento a despesa é empenhada.

    Bons estudos a todos.
  • COMENTARIO DE VCS PECAM POR NAO FUNDAMENTAREM O QUE ESTAO ESCREVENDO. VAMOS ADOTAR ALGUMAS REGRAS BASICAS ENTAO:

    1. INFORMAR SE O ITEM É ERRADO OU CORRETO.

    2. FUNDAMENTAR NA LEI, ONDE SE ENCONTRA NO ORDENAMENTO JURIDICO, SE NA CF, EM LEI COMPLEMENTAR, ETC.

    3. SER SEMPRE OBJETIVO. ESCREVA POUCO, SEJA DIRETO E SEM DELONGAS.

  • ITEM CORRETO. Fundamentação:
    O art.  37 da lei 4320/64 define como Despesas de Exercícios Anteriores como sendo as despesas para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado à época própria, bem como os Restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, que PODERÃO SER PAGOS à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida sempre que possível, a ordem cronológica.
    O mesmo dispositivo se encontra no Decreto 93872/86 no art 22.
    Ps: eu sei que a maioria criticou o colega que reclamou que as respostas anteriores não haviam fundamentado a questão, mas no fundo ele está correto. Precisamos dizer na resposta de onde tiramos nossas respostas para não estudarmos e errado e conseguir a aprovação. Mesmo com a minha fundamentação, espero que vcs vão até a fonte e confiram se o que eu escrevi esteja correto, caso contrário esse site não tem nenhuma fidedignidade e estamos pagando por nada.

     

  • Todos são ótimos comentários, estão de parabéns! :) 
  • Concordo plenamente com a Milly. A resposta deve ser objetiva e fundamentada. Precisão e tempo são essenciais para a vitória. Sou servidor público há 14 anos. Passei em diversos. Agora estou retomando os estudos e conheço bem os atributos necessários ao sucesso. Parabéns Milly pelo comentário.
  • As pessoas precisam acreditar mais nas outras, fundamentar não é necessário durante a prova objetiva!
     

  • A questão está errada porque diz que" Não foi processada à época prevista..." e a lei 4320/64 regulamenta que para ser paga deve haver DOTAÇÃO ANTECIPADA para ser empenhada, liquidada e paga.

  • Wesley na verdade quando se diz que ela não foi processada, não quer dizer q ela não foi empenhada, o que está dizendo é que o empenho foi emitido porem  a despesa ainda não passou pela fase de liquidação ( fase em que o bem ou o serviço e entregue e devidamente conferido).

    Resumindo, a despesa teve prévio empenho, porém como o objeto do gasto ainda não foi entregue e conferido a despesa ainda não havia sido paga.

    Agora imagine um exemplo, uma construtora consegue o contrato de licitação e tem a garantia de que recebera o serviço, pois a despesa da obra foi empenhada, porém a construção demora mais do que um exercício para ficar pronta, e ao concluir a obra a constutora deixa de receber pois passou do prazo de ser processada (entregue), é mais ou menos isso que a questão quer dizer.

    Pessoal isso e so um exemplo hipotetico, mas se puderem comentar, assim eu terei certeza de que estou certa, caso contrário estou disposta a aprender !!!

  • Ô Pafúncio, vc quer tbm raspadinho e com talco ou pode ser sem talco ?
    Ah por favor, vai estudar rapaz !
  • Resposta Errada
    Primeiro é bom que se saiba a diferença entre Restos a pagar e despesas de exerçicios anteriores
    Restos a Pagar

    São despesas empenhadas e não pagas até o dia 31 de dezembro de cada exercício, podendo ou não ocorrer o pagamento no exercício seguinte, e subdividem em:
    • Não Processados: empenhados e não liquidados;
    • Processados, empenhados, liquidados e não pagos.

    Obs.: O restos a pagar não processado terá validade até 30 de junho posterior ao próximo exercício, e o resto a pagar processado prescreve em 5 anos, de acordo com o Código Civil Brasileiro, em seu art. 178, § 10, VI. De acordo com algumas teorias ele não prescreve, pois o fornecedor atendeu todos os requisitos para o direito líquido e certo.
     
    Despesas de Exercícios Anteriores

    São despesas que se referem a exercícios findos e não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados, indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a pagar.
    Despesas que não se tenham processada na época própria;
    • Restos a pagar com prescrição interrompida;
    • Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício.
    Então a resposta está relacionada à despesas de exercícios anteriores
  • Para complementar :
    DEC 93872/86    Art 22.
    As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria.
  • A questão trata de uma DEA, despesas de exercícios anteriores, e como estudamos, elas não podem ser pagas por meio do orçamento do ano anteiror. 

    Então não vejo erro na questão quando ela diz que: não poderão ser pagas à conta de exercícios anteriores.


    Qual o erro da questão???????



  • Elas poderão ser pagas, à conta de exercícios anteriores.

    São necessários uma nova autorização orçamentária e um novo empenho no exercício em que ocorrerá o pagamento.

  • Deixem o colega Parafúncio, ele já deve ter sofrido demais na infância com esse nome.

  • pafuncio é mto cara de pau msmo,O pessoal já faz um comentário a respeito da questão e o cara ainda reclama

  • Serão pagas na conta de DEA caso haja reconhecimento.


ID
860911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação às classificações de receita e despesa, julgue os itens a seguir.

A inscrição na dívida ativa, que representa fato permutativo resultante do não recebimento de um valor no prazo estabelecido, não inclui o registro de juros e atualização monetária aplicados sobre o valor inscrito, que serão posteriormente definidos pela justiça.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva errada. Os valores inscritos na dívida ativa não precisarão ser calculados pelo Poder Judiciário, pois os cálculos são feitos administrativamente.
  • A inscrição em dívida ativa é um fato permutativo?

    Dentro do Ativo dos Entes Públicos são registrados créditos a favor da Fazenda Pública com prazos estabelecidos para recebimento. A Dívida Ativa constitui-se em um conjunto de direitos ou créditos de várias naturezas, em favor da Fazenda Pública, com prazos estabelecidos na legislação pertinente, vencidos e não pagos pelos devedores, por meio de órgão ou unidade específica instituída para fins de cobrança na forma da lei. 
    Portanto, a inscrição de créditos em Dívida Ativa representa contabilmente um fato permutativo resultante da transferência de um valor não recebido no prazo  estabelecido, dentro do próprio Ativo, contendo, inclusive, juros e atualização monetária ou quaisquer outros encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa. 
    O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do devedor inscrito em Dívida Ativa representa extinção do crédito e por isto provoca diminuição na situação líquida patrimonial, relativamente à baixa do direito que é classificado como variação patrimonial passiva independente da execução orçamentária ou simplesmente variação passiva extra-orçamentária. Da mesma forma são classificados o registro de abatimentos, anistia ou quaisquer outros  valores que representem diminuição dos valores originalmente inscritos em Dívida Ativa mas não decorram do efetivo recebimento.

    fonte: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/gfm/manuais/Manual_Divida1.pdf
  • A dívida ativa é fato permutativo?

    Pelo que estudei é um direito líquido e certo já reconhecido no momento de sua inscrição....

    Mesmo com esta dúvida, o resto da assertiva já a denúncia errada, pois: 

    - A DÍVIDA ATIVA COMPREENDE, ALÉM DO VALOR PRINCIPAL:
    1. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
    2. JUROS;
    3. MULTA;
    4. DEMAIS ENCARGOS PREVISTOS.
  • Daniel, o fato da dívida ser fato permutativo não a exclui como direito líquido e certo. O que ocorre é que antes do crédito se tornar dívida ativa, a Fazenda Pública já tinha direito a recebê-lo. Por exemplo. Vc recebeu seu IPTU na sua casa. Vc tem um prazo a pagar e a Fazenda já tem direito a receber. Se vc não paga dentro do prazo, inscreve-se o crédito em dívida ativa tributária e a Fazenda continua tendo direito a receber. Como não se cria um direito novo, é apenas um "direito antigo que mudou de lugar", fato permutativo. 
  • ERRADA.
    Dívida Ativa = Receitas a receber
    Fundamentação na lei 4320/64 art 39 parágrafo 3 e 4:
    - parágrafo 3: O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou na sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo a partir da conversão, A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E OS JUROS DE MORA, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.
    - parágrafo 4: A receita da dívida ativa abrange, os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes À RESPECTIVA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, À MULTA E JUROS DE MORA (...)


  • Ótimos comentários! Para os colegas que estejam boiando nesta quetão de fato permutativo:

    Os fatos contábeis podem ser:
    permutativos, qualitativos ou compensativos: representam trocas entre elementos ativos, passivos ou ambos, sem provocar variações no Patrimônio Líquido;
    modificativos ou quantitativos: provocam variações no Patrimônio Líquido;
    mistos: envolvem um fato permutativo e um modificativo, simultaneamente. Modifica o Patrimônio Líquido.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fato_cont%C3%A1bil

    Força e fé! Sucesso, pessoal.

  • Surgiu uma dúvida se a dívida Ativa é fato permutativo.
    Minha resposta:
    Veja como funciona a dívida Ativa:
    INSCRIÇÃO: Variação Ativa Extraorçamentária.
    RECEBIMENTO: Receita Corrente não efetiva.
    Posso dizer que a Dívida Ativa é um fato permutativo?
    Depende.
    No recebimento é sim um fato permutativo, pois se permuta o valor recebido pelo direito da obrigação inscrita. Por esse motivo temos que é uma receita corrente, porém não efetiva ( outras receitas correntes).
    Agora na inscrição ocorreu uma variação positiva, ou seja, um aumento no patrimônio. Portanto não posso dizer que é um fato permutativo.
    Sacaram?
    E como vou saber?
    O item tem que deixar claro se é na inscrição ou no recebimento.
    (A aula 3 de orçamento Público para Analista da ANAC do professor Graciano Rocha fundamentou minha análise, embora ele não diga explicitamente que a inscrição não é um fato permutativo, podemos inferir, quando ele diz que houve Variação Patrimonial aumentativa)
    Espero ter ajudado.
    Alexandre Marques Bento
  • Contudo...
    O Manual de Dívida Ativa da STN diz outra coisa.
    No Manual constante em http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/gfm/manuais/Manual_Divida1.pdf , na pg 12, item 2.4 diz que a inscrição é fato permutativo e , da mesma forma, na pg 17, item 6.4, também inclui o recebimento com fato permutativo.
    Estaria o Manual desatualizado?
    Deixo para alguém com mais conhecimento dispor sobre isso, pois confesso que não sei como resolver e o mais importante: como as provas irão cobrar.
    Veja os excertos:
    2.4 Portanto, a inscrição de créditos em Dívida Ativa representa contabilmente um fato permutativo resultante da transferência de um valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio Ativo, contendo, inclusive, juros e atualização monetária ou quaisquer outros encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa.
    6.4 Alternativamente ao recebimento, existe ainda a possibilidade de compensação de créditos inscritos em Dívida Ativa com créditos contra a Fazenda Pública. Essa forma de extinção do crédito fiscal é estabelecida pela Lei nº 5. 172, de 25 de Outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, e complementada por leis federais, estaduais e municipais. A compensação não implica no ingresso de valores ou bens, constituindo um fato permutativo que anula um crédito registrado no Ativo com uma obrigação da Fazenda Pública para com terceiros. 
  • O valor inscrito em dívida ativa abrange inclusive atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos correspondentes devidos.
    ERRADO

  • Não  é líquido e certo que ocorrerá o pagamento.

    Devo não nego, pago se eu quiser.
  • errado
    Dívida Ativa da União: é o conjunto de débitos de pessoas jurídicas e físicas com órgãos públicos federais (Receita federal, Ministério dos Transportes, INSS, multas eleitorais etc) não pagos espontaneamente, de natureza trbutária ou não.

    Assim, após o devido processo legal os órgãos da Procuradoria Geral da fazenda nacional PGFN conferem a estes débitos certeza, liquidez e exigibilidade, o que lhes permite ingressae judicialmente contre o contribuinte, em processo de Execução Fiscal.


    Atualização:
    A Dívida Ativa da União é atualizada mensalmente pela Taxa SELIC.
  • Pra contribuir com os esclarecimentos, vamos pensar apenas nos registros q são feitos no balanço patrimonial (BP). Conforme o princípio da competência (isso mesmo, nos registros contábeis é esse princípio q rege a receita pública e não o regime de caixa), a receita só passa a ser considerada no BP quando ocorre a arrecadação (lei 4320 art. 35 - Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nêle arrecadadas).

    Eventualmente, ocorre previsão de receita que não é devidamente arrecadada (o sujeito não pagou o imposto, por exemplo). O órgão vai proceder a verificação do crédito e inscreverá o valor em dívida ativa.

    Nesse momento, veja que a inscrição criou um direito líquido e certo de receber aquela receita. Portanto deve registrar no BP. Esse registro será um fato modificariam aumentativo visto que irá aumentar o PL com o crédito respectivo.

    No momento em que o sujeito pagar a dívida ativa haverá outro registro: a baixa do direito de receber a dívida pela entrada de dinheiro no caixa. Então teremos um fato permutativo.

    Além disso as correções monetárias e juros são computados no cálculo de dívida ativa.


  • Errado.

     

    Comentário.

     

    A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos previstos.

     

     

     

    Resposta: Errada

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Outras questões que ajudarão a responder:

    Recaptulando:

    PAGAMENTO / RECEITA DA DÍVIDA = FATO CONTÁBIL PERMUTATIVO

    INSCRIÇÃO DE CRÉDITO = FATO CONTÁBIL MODIFICATIVO

     

    1) (Ano: 2012/Banca: CESPE/Órgão: TCE-ES/Prova: Auditor de Controle Externo - Engenharia Civil) A inscrição na dívida ativa, que representa fato permutativo resultante do não recebimento de um valor no prazo estabelecido, não inclui o registro de juros e atualização monetária aplicados sobre o valor inscrito, que serão posteriormente definidos pela justiça. ERRADO

     

    2) (Ano: 2013/Banca: CESPE/Órgão: MPU/Prova: Analista - Planejamento e Orçamento) A receita da dívida ativa é receita orçamentária corrente relativa a fato permutativo. CERTO

     

    3) (Ano: 2012/Banca: CESPE/Órgão: MPE-PI/Prova: Analista Ministerial - Área Administrativa) A inscrição de créditos na dívida ativa representa contabilmente um fato modificativo que tem como resultado um acréscimo patrimonial no órgão ou unidade competente para inscrição em dívida ativa e um decréscimo patrimonial no órgão ou entidade originadora do crédito. CERTO

     

    4) (Ano: 2015/Banca: CESPE/Órgão: STJ/Prova: Analista Judiciário – Administrativa) A inscrição de um crédito em dívida ativa se configura como um fato contábil modificativo aumentativo para o ente público como um todo, pois faz surgir um ativo que não existia. ERRADO

     

    5) (Ano: 2016/Banca: CESPE/Órgão: TCE-SC/Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Contabilidade) Se determinado crédito for inscrito na dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido crédito. ERRADO

  • MCASP 8a edição pg 358

    5.2.2.Atualização Monetária, Juros, Multas e Outros Encargos

    A atualização monetária, juros, multas e outros encargos moratórios incidentes sobre os créditos inscritos em dívida ativa, previstos em contratos ou normativos legais, devem ser incorporados ao valor original inscrito, de acordo com o regime de competência. 


ID
860914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação às classificações de receita e despesa, julgue os itens a seguir.

Suprimentos de fundos correspondem às despesas que, por sua natureza ou urgência, devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execução orçamentária, sendo vedada a concessão de suprimento para servidor que tenha ao seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro servidor na repartição.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO
    Suprimento de Fundos
    Determinados tipos de gastos públicos, em virtude de sua natureza ou urgência, não podem seguir a sistemática normal da execução da despesa: empenho, liquidação e pagamento.
    É vedada a concessão de suprimento de fundos a servidor que:
    a) seja responsável por dois suprimentos;
    b) tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;
    c) não tenha prestado contas de suprimento de fundos de sua responsabilidade, quando esgotado o prazo para fazê-lo; e
    d) seja declarado em alcance ou esteja respondendo a inquérito administrativo.
    Bons estudos!!!
  • Vamos a um resumo sobre o tópico SUPRIMENTO de FUNDOS
    Primeiramente, suprimento de fundos ou adiantamento consiste na entrega de numerário a servidos para realização de despesa precedida de EMPENHO, que por sua natureza ou urgência, não possa subordinar-se ao processo normal da execução orçamentária e financeira.

    PODE SER CONCEDIDA:
    -serviços que exijam pronto pagamento em espécie
    -despesas eventuais, extraordinárias e urgentes
    - tenham caráter sigiloso
    -pequeno vulto

    VEDAÇÃO
    - servidor que tenha a seu cargo ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro servidor na repartição
    -seja responsável por dois suprimentos
    - não esteja em efetivo exercício ou que não tenha prestado contas de suprimento que teve prazo esgotado
    -servidor declarado em alcance

    GABARITO CERTO
  • Estou "de cara"... Até então, pra mim, toda e qualquer despesa, sem exceção, deveria ser empenhada... :(  
  • Suprimento de fundos ou adiantamento => consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, para despesa que não possa subordinar-se ao processo normal de execução, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

    O Suprimento de Fundos corresponde a um regime especial de execução da despesa, mas que deve cumprir os estágios de empenho, liquidação e pagamento.

    gabarito: Correto

    Fonte: Orçamento Público - Augustinho Vicente Paludo - pg. 239
  • Renato, segundo os comentários dos professores Graciano Rocha e Sérgio Mendes:
    O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de  realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade.
    No ato de concessão do suprimento de fundos ,já se considera a despesa como inteiramente realizada. Ou seja, quando o suprimento é concedido, registram-se, simultaneamente, o empenho, a liquidação e o pagamento da despesa, sem importar que o suprido ainda não tenha aplicado os recursos. Assim, nessa modalidade, a aquisição dos bens ou serviços é posterior a todos os estágios da despesa (por isso a denominação "regime de adiantamento"). 
  • O que diferencia a execução da despesa por suprimento de fundos das demais formas de execução de despesa é o empenho feito em nome do servidor, o adiantamento da quantia a ele e a inexistência da obrigatoriedade de licitação. Porém, a realização dessas despesas deve observar os mesmos princípios que regem a Adm. Pub. 
    A concessão do suprimento de fundos, apesar do caráter de excepcionalidade, observa os três estágios da despesa: empenho, liquidação e pagamento.
    Fonte: Manual da CGU
  • Conceito: adiantamento feito a servidor para despesas com características especiais (não se subordinam ao trâmite norma de uma despesa publica)

    Finalidades:
    a)     Despesa eventuais com pronto pagamento (ex.: viagens, serviços especiais)
    b)     Despesa de caráter sigiloso classificado em regulamento
    c)     Despenas de pequeno vulto (portaria do MF)

    Prazo para utilização: máximo de 90 dias
    Prazo para prestação de contas:máximo de 30 dias

    Vedações do suprimento de fundos:
    a)     Em relação à aplicação:
    a.      Fracionamento do suprimento
    b.     Realizar despesas em montante superior ao suprimento
    c.      Utilizar o suprimento em dotação diversa
    d.     Realizar a despesa fora do prazo
    e.      Adquirir material permanente com suprimento

    b)     Em relação ao aplicador:
    a.      Máximo de 02 suprimentos por suprido, sem que haja prestação de contas
    b.     Servidor que tenha a guarda do material adquirido (salvo não haver servidor na repartição)
    c.      Responsável que não tenha prestado contas no prazo legal
    d.     Servidor declarado em alcance
                                                                  i.     Teve contas rejeitadas
                                                                ii.     Não prestou contas
    e.      Servidor que seja ordenador de despesas
    f.      Servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo
  • Concordo com o comentário do colega Renato. 

    Nenhuma despesa é realizada sem que haja o processo normal de execução orçamentária (empenho, liquidação e pagamento). Aliás, no suprimento de fundos esses três estágios ocorrem antes do período de aplicação do suprimento de fundos (período que o suprido, pessoa a quem é concedido o suprimento de fundos, pode realizar as despesas através do suprimento de fundos).

    O que diferencia o suprimento de fundos das despesas em geral é que ele é destinado a atender a despesas que não possam aguardar o processo normal de licitação, ou seja, é exceção quanto à não realização de procedimento licitatório.
  • Caros colegas,

    Não concordo com o gabarito dessa questão. A meu ver, o processo normal de execução orçamentária de uma despesa é empenho, liquidação e pagamento. E no caso de suprimento de fundos, isso ocorre normalmente: o empenho é realizado em nome do suprido, posteriormente é realizada a liquidação para verificar se o caso enquadra-se como suprimento de fundos e posteriormente acontece o pagamento, a entrega do dinheiro ao suprido. 
    Portanto, na minha opnião essa questão está errada.

    Obs: É proibida a realização de despesa sem o prévio empenho, o que é facultativo é a emissão da nota de empenho.
  • Raciocinei que "processo normal de execução" não é apenas empenho/liquidação/pagamento, mas também procedimento licitatório. Desta forma, item Correto.

  • O uso de suprimento de fundos segue sim o processo normal de execução orçamentária, que consiste em empenho, liquidação e pagamento. O que não ocorrer o processo normal de licitação/compras/aquisições, etapa que, doutrinariamente, não faz parte do processo de execução, mas sim do processo de planejamento da despesa, anterior à execução.

  • E ONDE NA QUESTÃO DIZ QUE A DESPESA NÃO FOI EMPENHADA?

    A QUESTÃO DIZ APENAS QUE "devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execução orçamentária". E COMO BEM EXPLICOU O COLEGA BRUNO SOUZA, BEM COMO OS DEMAIS, "Suprimento de Fundos não seguem a sistemática normal da execução da despesa, por conta de sua natureza ou urgência".

  • gabritob(certo) 

    questão sacana, falta de espeito! "sem que haja processo normal de execução orçamentária" é foda usar de jogo de palavras, muito subjetiva, tem que saber o que o cara tava pensando, execução orçamentária é a fase de execução, ou é o processo todo! Era só deixar "sem que haja processo normal orçamentário" e ficaria beleza, mas tem que colocar o execução, abuso de superioridade da banca

  • Eu detesto essas questões subjetivas do Cespe, tem que ter sorte pra acertar! 
    Fiz 300 questões em que a Banca afirma ser necessário o suprimento de fundos obedecer o processo normal da execução da despesa, agora vem e me considera "sem que haja o processo normal de execução orçamentária" correto! Porra!!!! E ainda dizem que não é preciso de sorte! 

  • O uso de suprimento de fundos segue sim o processo normal de execução orçamentária, que consiste em empenho, liquidação e pagamento. O que não ocorre É  o processo normal de licitação/compras/aquisições, etapa que, doutrinariamente, não faz parte do processo de execução, mas sim do processo de planejamento da despesa, anterior à execução.

  • Zebra!!!!! Teoria da adivinhação mesmo....

    Segue o Fluxo. Deus não está morto!

  • Resposta está no Decreto 93.872

    Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

    § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c)a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.


  • SF, também chamada de adiantamento, é uma despesa de pronto pagamento que não é possível fazer licitação para compra de produto ou pagamento de serviço.

    Necessariamente é precedida de empenho na dotação de despesa a realizar, mas por causa de seu natureza e urgência não estará subordinada ao processo normal de execução orçamentária (empenho, liquidacao e pagamento).

    SF é destinado a atender 3 hipóteses:

    - despesa de caráter sigiloso

    - despesa de pequeno vulto que não ultrapassar limite estipulado por Ministério do Palnejamento

    - e despesas eventuais: viagens, diárias, serviços especiais que exijam pronto pagamento


    SF não pode ser entregue ao servidor:

    - já responsável por 2 SF

    - responsável por fundo que não tenha prestado contas dentro do prazo de 30dias da aplicação dos fundos ou 

    - declarado em alcance (que teve contas rejeitadas em virtude de desfalque, desvio ou contas não aprovadas)

    - que tenha a seu cargo a guarda ou utilização de material adquirido, salvo se não houver na repartição outro servidor


  • Suprimentos de fundos correspondem às despesas que, por sua natureza ou urgência, devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execução orçamentária. E o que isso significa? Significa que, em situações de urgência, a liquidação ocorre concomitantemente com a ordem bancária (pagamento). Portanto, nesta situação, não há o processo normal de execução orçamentária, tendo em vista que, de praxe, a ordem bancária (pagamento) vem sempre após a liquidação. Mas é importante ressaltar que as 3 fases da despesa, obrigatoriamente, tem que ocorrer: EMPENHO, LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO.

    GABARITO CERTO.
  • Também não concordo:

     

    Veja o que diz o Sérgio Mendes do Estratégia:

     

    §  SUMPRIMENTO DE FUNDOS:

    o    A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem aguardar o processo normal, ou seja, é exceção à realização de procedimento licitatório.

     

    Contudo:

     

    o    A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento.

     

    Ou seja, a exceção é quanto ao procedimento licitatório, não quanto à etapa de execução.

  • Cuidado

    Não confundam processo normal com estágios da despesa (Empenho, liquidação e pagamento), estes, estão presentes no Suprimento de Fundos, aqueles não.

     O processo normal seria a abertura de licitação, o que não ocorre no  Suprimento de Fundos.(exceção)

  • Exatamente! A regra é que a Administração faça um processo de licitação pública para contratar obras, serviços compras e alienações, mas algumas despesas (por sua natureza ou urgência, como bem afirmou a questão) não podem se subordinar ao processo normal de aplicação. Essas poderão ser objeto de suprimento de fundos.

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    Mas nem todo mundo pode receber suprimento de fundos. Não se concederá suprimento de fundos, por exemplo, a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor.

    Gabarito: Certo

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    SUPRIMENTO DE FUNDOS:

    NÃO SE CONCEDERÁ SUPRIMENTO DE FUNDOS:

    A servidor que tenha guarda ou utilização material a adquirir. Salvo quando não houver outro na repartição.

    (CESPE/TJ-RO/2012) De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, o regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e, no âmbito federal, esse regime será concedido, preferencialmente, a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir. (ERRADO)

    (CESPE/TCE-MG/2018) É vedada a concessão de suprimento de fundos a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, em qualquer hipótese.(ERRADO)

    (CESPE/ANTT/2013) Caso, em uma repartição pública, haja um único servidor, que tenha sob sua guarda o material de expediente de toda a repartição, e esse servidor tenha recebido suprimento de fundos destinado à aquisição de material de expediente, é correto afirmar que o servidor não poderia ter recebido o suprimento de fundos, uma vez que tem sob sua guarda o material que deve ser adquirido.(ERRADO)

    (CESPE/TRT 7ª/2017) Em determinada repartição de um TRT, um único servidor é responsável pela guarda e pela utilização de seus materiais. Nessa situação, não há óbice para a concessão de suprimento de fundos a esse servidor, mesmo que seja para adquirir materiais que fiquem sob sua guarda.(CERTO)

    (CESPE/TCE-ES/2012) Suprimentos de fundos correspondem às despesas que, por sua natureza ou urgência, devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execução orçamentária, sendo vedada a concessão de suprimento para servidor que tenha ao seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro servidor na repartição.(CERTO)

    (CESPE/TJ-PA/2020) O suprimento de fundos poderá ser concedido a servidor que tenha a seu cargo guarda ou utilização do material a adquirir, desde que não haja na repartição outro servidor.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Olhe o futuro com esperança e acredite em mudanças. Você mesmo vai começar a mudar!"

  • Boa Noite!

    A despesa não passa pelo processo normal de execução (ciclo orçamentário - planejamento, autorização, execução e controle) de uma despesa, mas, sim, pelas fases (obrigatórias) da execução da despesa, a saber, empenho, liquidação e pagamento. Logo, processo normal de execução diverge de fases da execução. :(


ID
861133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

A evidência de auditoria obtida diretamente de fonte externa é considerada mais confiável do que a evidência obtida internamente.

Alternativas
Comentários
  • A resposta está nas NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - NBC TA 505 – CONFIRMAÇÕES EXTERNAS

    "a evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;"

    Vinculação com o edital do TCU: 8 Execução da auditoria. Técnicas e procedimentos: exame documental, inspeção física, conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas contábeis, revisão analítica, exame documental, inspeção física, conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas contábeis, revisão analítica.
  • Segundo a NBC TA 505 – CONFIRMAÇÕES EXTERNAS:

    Procedimentos de confirmação externa para obtenção de evidência de auditoria: 
    A NBC TA 500, item A5, indica que a confiabilidade da evidência de auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida. Esta Norma inclui, também, as seguintes generalizações aplicáveis à evidência de auditoria: 
    • a evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;
    • a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência; 
    • a evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no formato eletrônico ou outro meio. 
     Conseqüentemente, dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma de confirmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser mais confiável que a evidência gerada internamente pela entidade. Esta Norma tem a finalidade de ajudar o auditor a definir e executar procedimentos de confirmação externa para obtenção de evidência de auditoria relevante e confiável. 
  • De acordo com a Portaria TCU Nº 280/2010 temos:

    ''108. São atributos das evidências: (...) II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidos por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente.''
  • De acordo com a Portaria TCU Nº 280/2010 temos:

    ''108. São atributos das evidências: (...) II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidos por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente.''
  • Correto.

    NBC TA 505 - Confirmações Externas

    2. A NBC TA 500, item A5, indica que a confiabilidade da evidência de auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida. Esta Norma inclui, também, as seguintes generalizações aplicáveis à evidência de auditoria:

    • a evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;

    • a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência;

    • a evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no formato eletrônico ou outro meio.

    É isso.

  • Quanto à confiança podemos fazer as seguintes generalizações:

    Resposta certo 


ID
861136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

Denomina-se indagação escrita ou oral a técnica de auditoria por meio da qual a verificação é realizada junto a fontes externas ao auditado.

Alternativas
Comentários
  • questão errada, os conceitos foram trocados. segue IN 01 da CGU para comprovar:

    I.  Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade 
    auditada, para a obtenção de dados e informações.
    II.  Análise Documental - exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos.
    III.  Conferência de Cálculos - revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados.
    IV.  Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas,consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
    V.  Exame dos Registros – verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as suas formas.
    VI.  Correlação das Informações Obtidas - cotejamento deinformações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência.
    VII.  Inspeção Física - exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis.
    VIII.  Observação das Atividades e Condições – verificaçãodas atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Os elementos da observação  são: a) a identificação da atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) comparação do comportamento observado com os padrões; e d) avaliação e conclusão.
    IX.  Corte das Operações ou “Cut-Off” - corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de um processo.
  • A confirmação direta, também chamada de circularização, que consiste na confirmação junto a terceiros de fatos alegados pela entidade. Por isso item ERRADO.
  • A indagação oral ou escrita consiste na utilização de questionários ou entrevistas junto ao pessoal da Unidade auditada, para obtenção de informações e dados;
  • Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.

    Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
  • Segundo as NAGs - Normas de Auditoria Governamental:

    4402.2.8 - CONFIRMAÇÃO EXTERNA OU CIRCULARIZAÇÃO - Procedimento praticado visando obter de TERCEIROS, OU DE FONTE INTERNA INDEPENDENTE, informações sobre a legitimidade, regularidade e exatidão do universo... 

    4402.2.10 - ENTREVISTA OU INDAGAÇÃO - É a ação de consultar pessoas DENTRO E FORA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, utilizando ou não questões estruturadas, direcionadas à pesquisa... 

    RESUMINDO: FALOU EM CONSULTAS, ENTREVISTAS À PESSOAS:
                               EXTERNAS (EX. BANCOS, FORNECEDORES) = CIRCULARIZAÇÃO
                               INTERNAS
    (EX.SERVIDORES, ADMINISTRADORES) = ENTREVISTA OU INDAGAÇÃO

     Espero ter ajudado. 

    QUESTÃO ERRADA
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.o 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001    

    Denomina-se indagação escrita ou oral a técnica de auditoria por meio da qual a verificação é realizada junto ao pessoal da unidade/entidade auditada.

  • Indagação Escrita ou Oral: Uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.

    Confirmação Externa: Verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente

  • Indagação Escrita ou Oral: Uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.


  • Indagação escrita e oral remete a questionário e entrevista no âmbito interno. Já a confirmação externa- circularização e no âmbito externo.


ID
861139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

O auditor é responsável pela revisão do controle de qualidade da auditoria que executa, devendo avaliar os julgamentos e as conclusões constantes de seu relatório.

Alternativas
Comentários
  • "a revisão do controle de qualidade consiste em executar processo de avaliação dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório... entretanto, não é o auditor responsável pelos trabalhos que executa essa revisão, mas um revisor do controle de qualidade do trabalho por ele designado"
    fonte: Davi Barreto e fernando Graeff
  • Responsável pela revisão é o supervisor.
  • A resposta está nas NORMAS DE AUDITORIA DO TCU - NAT's,  (PORTARIA-TCU Nº 280, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010)

    REVISÃO

    76. Todo o trabalho de auditoria deve ser revisado pelo coordenador da equipe de auditoria, que possua perfil e competência profissional adequados ao trabalho, antes de o relatório ser emitido. A revisão deve ser feita à medida que cada parte da auditoria vai se concluindo.

    CONTROLE E GARANTIA DE QUALIDADE

    48.4. a busca da qualidade, como elemento essencial para obter e manter credibilidade, confiança e respeito público dos trabalhos de controle externo realizados pelo Tribunal, permeie todo o processo de realização das ações de controle, começando pela elaboração de manuais, padrões, orientações e procedimentos com vistas à obtenção da qualidade, passando pela supervisão direta e concomitante e finalizando com a revisão interna independente dos trabalhos realizados, inclusive por unidade especializada.
  • De acordo com “NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO”:

    76. Todo o trabalho de auditoria deve ser revisado pelo coordenador da equipe de auditoria, que possua perfil e competência profissional adequados ao trabalho, antes de o relatório ser emitido. A revisão deve ser feita à medida que cada parte da auditoria vai se concluindo.

    77. O papel da revisão é assegurar que:

    1. todas as avaliações e conclusões estejam solidamente baseadas e suportadas por suficientes, adequadas, relevantes e razoáveis evidências para fundamentar o relatório final da auditoria e as propostas de encaminhamento;

    2. todos os erros, deficiências e questões relevantes tenham sido devidamente identificados, documentados e sanados satisfatoriamente ou levados ao conhecimento de um superior hierárquico da unidade técnica.


    http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/BTCU-ESPECIAL-12-de-05-07-2011%20Normas%20de%20Auditoria.pdf
  • A revisão do controle de qualidade da auditoria é realizada por outros auditores, que não participaram da equipe da auditoria realizada. Pode ser um auditor experiente interno da empresa de auditoria ou inclusive pequenas empresas desde que com competência suficiente.

    Fonte: NBC TA 220


  • Conforme a NBC PA 03, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.323/11, a Revisão Externa de Qualidade pelos Pares, adiante denominada de “Revisão pelos Pares”, constitui-se em processo de acompanhamento e controle de qualidade dos trabalhos realizados pelos auditores independentes.

  • Segundo a NBC TA 220 (R1) Revisor de controle de qualidade do trabalho é um sócio ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões alcançadas na elaboração do relatório de auditoria.


  • -A revisão do controle de qualidade da auditoria é realizada por outros auditores, que não participaram da equipe da auditoria realizada. Pode ser um auditor experiente interno da empresa de auditoria ou inclusive pequenas empresas desde que com competência suficiente.

    Fonte: NBC TA 220



ID
861403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

O gerenciamento de acesso do usuário é plenamente implementado pelos seguintes controles: registro de usuário, gerenciamento de privilégios e gerenciamento de senha do usuário.

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada, pois quatro os controles que integram o gerenciamento de acesso do usuário. Seguem abaixo os controles:
    A.11.2 Gerenciamento de acesso do usuário

    Objetivo: Assegurar acesso de usuário autorizado e prevenir acesso não autorizado a sistemas de informação. A.11.2.1 Registro de usuário
    Deve existir um procedimento formal de registro e cancelamento de usuário para garantir e revogar acessos em todos os sistemas de informação e serviços.  A.11.2.2 Gerenciamento de privilégios
    A concessão e o uso de privilégios devem ser restritos e controlados.  A.11.2.3 Gerenciamento de senha do usuário
    A concessão de senhas deve ser controlada por meio de um processo de gerenciamento formal.  A.11.2.4 Análise crítica dos direitos de acesso de usuário
    O gestor deve conduzir a intervalos regulares a análise crítica dos direitos de acesso dos usuários, por meio de um processo formal. Fonte: ABNT-NBR-ISO/IEC 27001, página 23
  • É o tipo de questão que o examinador está de mal com a vida...você ter que decorar até o número de controles de cada objetivo...
  • Faltou o examinador informar o último controle:

    A.11.2.4  Análise crítica dos direitos de  acesso de usuário.

    Anexo A - Objetivos de controle e controles

    Bom estudo!

  • Senhores,

    ..." As listas na tabela A.1 não são exaustivas e uma organização pode considerar que objetivos de controle e controles adicionais são necessários."

    Fone: ABNT NBR ISO/IEC 27001:2006, Pág. 14

     

    Portanto, pode-se utilizar controles adicionais não se limitando aos descritos na norma em apreço.


     

  • Não dá para entender o CESPE. Faço várias questões e sempre dizem que em questões incompletas: "Questões incompletas do CESPE não são consideradas incorretas". E aí? Fica dificil.

  • Simples! O erro está em negrito:

    "O gerenciamento de acesso do usuário é plenamente implementado pelos seguintes controles: ...". Citando apenas três controles!!!

    Segundo a norma 27001:2013, os controles são:

    - Registro e cancelamento de usuários;

    - Provisionamento para acesso de usuário;

    - Gerenciamento de direitos de acesso privilegiado;

    - Gerenciamento da informação de autenticação secreta de usuários;

    - Análise crítica dos direitos de acesso do usuário; e

    - Retirada ou ajuste dos direitos de acesso.

  • Em se tratando da CESPE, quando na questão estiver o termo plenamente, já fico desconfiado.


ID
861406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Uma política de segurança da informação deve fornecer orientação e apoio da direção para a segurança da informação, de acordo com os requisitos do negócio e com as leis e regulamentações relevantes. O documento da política de segurança da informação necessita da aprovação da direção da organização e deve ser publicado e comunicado para todos os funcionários e partes externas relevantes, não devendo ser alterado a partir de então.

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada, pois há o controle:
    A.5.1.2 Análise crítica da política de segurança da informação
    A política de segurança da informação deve ser analisada criticamente a intervalos planejados ou quando mudanças significativas ocorrerem, para assegurar a sua contínua pertinência, adequação e eficácia
    Ou seja, uma vez estabelecida, uma política de segurança da informação não é imutável, pois após um determinado período pode necessária a sua adaptação ao atual contexto.
    Fonte: ABNT-NBR-ISO/IEC 27001, página 14
  • CESPE é de arrombar. Estava indo td certinho até a frase após a última vírgula: não devendo ser alterado a partir de então. Isso falseou a afirmação, pois a política de segurança pode ser modificada.

    Alternativa: E
  • Isso mesmo. Essa é uma daquelas questões para pegar os "afobados". O enunciado tem várias afirmações corretas e, no final, um erro discreto.

    "Uma política de segurança da informação deve fornecer orientação e apoio da direção para a segurança da informação, de acordo com os requisitos do negócio e com as leis e regulamentações relevantes. O documento da política de segurança da informação necessita da aprovação da direção da organização e deve ser publicado e comunicado para todos os funcionários e partes externas relevantes, não devendo ser alterado a partir de então."
  • Questão puramente de lógica, onde já se viu não poder alterar um documento da política de segurança da informação de uma organização?Tecnologia evolui, as meaças também, logo a alteração do documento se faz necessário.

    Nem precisa de conhecimento técnico pra resolver.

    GAB: ERRADO
  • Notem que a questão possui pelo menos dois erros:
    1-deve ser publicado e comunicado...
    o 27002 não obriga, ela diz que convém.

    2-não devendo ser alterado a partir de então.
    como foi citado acima, é conveniente que a PSI seha atualizada.
  • Complementando, o GSI/PR recomenda que a revisão de uma Política de Segurança da Informação não passe mais que 3 anos sem ser revisada.
  • Vale lembrar que estas normas se baseiam no ciclo PDCA (plan-do-check-act), de modo que seus documentos e processos são alterados em busca de melhoria.
  • Nesta questão, a palavra DEVE, remete ao sentido de obrigatoriedade, enquanto a norma orienta. Neste caso a organização pode publicar e divulgar para terceiros, conforme a necessidade da instituição.

  • 7 Análise crítica do SGSI pela direção
    7.1 Geral

    "A direção deve analisar criticamente o SGSI da organização a intervalos planejados (...) Esta análise crítica deve incluir a avaliação de oportunidades para melhoria e a necessidade de mudanças do SGSI, incluindo a política de segurança da informação e objetivos de segurança da informação."


    Fonte: NBR/ISO 27001:2006

  • Típica questão em que deve-se ler TODO o enunciado com atenção, pois o erro está justamente no final.


ID
861409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Na NBR ISO/IEC 27001, são estabelecidos controles que regem o uso e a configuração de códigos móveis claramente autorizados, em concordância com a política de segurança da informação.

Alternativas
Comentários
  • Questão nojenta! Fala sério!
    O examinador retirou este item do seguinte lugar na norma NBR ISO/IEC 27001:
    - Anexo "A" da norma;
      - Tabela A.1: Objetivos de controle e controles;
        - A.10: Gerenciamento das operações e comunicações;
          - A.10.4: Proteção contra códigos maliciosos e códigos móveis;
            - A.10.4.2: Controles contra códigos móveis.
    Esse controle (A.10.4.2: Controles contra códigos móveis) possui a seguinte descrição: Onde o uso de códigos móveis é autorizado, a configuração deve garantir que o código móvel autorizado opere de acordo com uma política de segurança da informação claramente definida e que códigos móveis não autorizados tenham sua execução impedida.

    Fonte: http://www.vazzi.com.br/moodle/pluginfile.php/135/mod_resource/content/1/ISO-IEC-27001.pdf, acessado em 09/01/2013 às 17:30.

    Questão correta.
  • Pessoal,

                não se esqueçam que todos os controles da ISO 27002 fazem parte do anexo da 27001, com todas as 15 seções.


    Bons estudos.
  • Prezados,

    A questão é simples e quer saber se o candidato conhece um controle especifico. O Anexo A da ISO 27001 contém todos os controles e objetivos de controle , os quais são detalhados na 27002.

    Vemos que no objetivo de controle A.10.4 Proteção contra códigos maliciosos e códigos móveis temos o controle A.10.4.2 Controle contra códigos móveis , que diz :

    “Onde o uso de códigos móveis é autorizado, a configuração deve garantir que o código móvel autorizado opere de acordo com uma politica de segurança da informação claramente definida, e códigos móveis não autorizados tenham sua execução impedida”

    Portanto, questão correta.


    A alternativa correta é : CERTO.

  • Questao desatualizada se levarmos em conta a 27001:2013.

     

    A seção 10 que se chamava "Gerenciamento das operações e comunicações" e que continha o controle "Controles contra códigos móveis" foi substituida pela seção "Criptografia".

     

    FFF


ID
861412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

A contratação de seguro para uma atividade/produto pode representar uma das formas elementares de se transferirem riscos relacionados à atividade/produto assegurados.

Alternativas
Comentários
  • Depois de identificar o nível dos riscos, a organização decide o que fazer com eles (reduzir, aceitar, evitar ou TRANSFERIR).

    Transferir o risco é procurar mudar a consequência de um risco para uma terceira parte junto com a responsabilidade da resposta.

  • É exatamente o que está na norma NBR ISO 27002, página 6:

    Para cada um dos riscos identificados, seguindo a análise/avaliação de riscos, uma decisão sobre o tratamento do risco precisa ser tomada. Possíveis opções para o tratamento do risco, incluem:

    a) aplicar controles apropriados para reduzir os riscos;
    b) conhecer e objetivamente aceitar os riscos, sabendo que eles atendem claramente à politica da organização e aos critérios para a aceitação de risco;
    c) evitar riscos, não permitindo ações que poderiam causar a ocorrência de riscos;
    d) transferir os riscos associados para outras partes, por exemplo, seguradoras ou fornecedores.

    Portanto, item correto.

ID
861415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

A retenção de riscos compreende medidas realizadas para evitar a ocorrência de determinada condição que leve ao risco.

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada, pois ela fala do tratamento Evitar Risco ao invés de Reter o Risco

    Conceitualmente, há quatro opções de tratamento de riscos: Evitar o risco, pela modificação do sistema, de modo que desapareça; Reduzir o risco, atuando-se sobre os fatores que influenciam a expectativa de ocorrência ou as conseqüências; Transferir o risco, por meio de seguros, cooperação ou outro ato; e Reter o risco, quando for impossível ou economicamente inviável tratá-lo de modo diferente. As três primeiras opções são medidas preventivas, enquanto a última é de caráter contingencial ou mitigatório.
  • 4.2 Estabelecendo e gerenciando o SGSI
    4.2.1 Estabelecer o SGSI
    A organização deve:
    a)
    .
    .
    .

    f) Identificar e avaliar as opções para o tratamento de riscos.
    Possíveis ações incluem:
    1) aplicar os controles apropriados;
    2) aceitar os riscos consciente e objetivamente, desde que satisfaçam claramente às políticas da
    organização e aos critérios de aceitação de riscos (ver 4.2.1c)2));
    3) evitar riscos; e
    4) transferir os riscos associados ao negócio a outras partes, por exemplo, seguradoras e fornecedores.
    Fonte: pdf ABNT NBR ISO 27001 - página 05.
  • Reter risco = Aceitar risco.
    Reter é a nomenclatura utilizada na Norma Complementar no 4/IN 01/DSIC/GSIPR.
    Aceitar é a nomenclatura utilizada na ISO 27002.
  • Complementando o excelente comentário de DIEGO:

    GESTÃO DE RISCOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES – GRSIC

    3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES

    3.12 Reter risco – uma forma de tratamento de risco na qual a alta administração decide realizar
    a atividade, assumindo as responsabilidades caso ocorra o risco identificado;

     
  • Como seria esse reter em inglês...keep ou hold?

  • Fui dar uma papirada em inglês e descobri que a norma se refere à accept the risk, ou seja, reter é coisa de brasileiro n fluente no inglês!

  • GABARITO: ERRADO

    No Anexo G da norma 27005 de 2011, temos a definição:

    3.8

    retenção do risco

    aceitação do ônus da perda ou do benefício do ganho associado a um determinado risco

    [ABNT ISO/IEC GUIA 73:2005]

    NOTA No contexto dos riscos de segurança da informação, somente consequências negativas (perdas) são consideradas para a retenção do risco.


ID
861418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que se refere à gerência de projetos e serviços, julgue os itens seguintes, conforme o ITIL, versão 3.

Com relação ao alinhamento da estratégia ao negócio, os fatores críticos de sucesso são elementos identificados e revisados periodicamente para garantir adequação do portfólio de serviços.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta. O negócio é dinâmico e há novas necessidades dos clientes. A estratégia precisa estar atualizada às alterações ocorridas no negócio.
  • O texto correto associado à questão é: "No que se refere à gerência de projetos e serviços, julgue os itens seguintes, conforme o ITIL, versão 3."

ID
861421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que se refere à gerência de projetos e serviços, julgue os itens seguintes, conforme o ITIL, versão 3.

Por meio da estratégia de serviços, são identificados requisitos e necessidades de negócio, os quais são acordados e documentados em um SLA (service level agreement). Compõem a referida estratégia: o projeto do requisito, que concebe a solução em todos os seus aspectos e os registra em um documento de especificações e características dos serviços; a transição, em que ocorre a implementação em produção; e a operação, na qual o serviço é mantido em operação/funcionamento de acordo com os SLAs estabelecidos para gerar os resultados esperados.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da questão esteja no termo SLA, no qual deveria ser SLP (pacote de nível de serviço). A composição da estratégia creio que esteja correta, pois a publicação Estratégia de Serviço tem como objetivo: o planejamento. Ou seja, irá planejar o projeto do requisito (Desenho do Serviço), como ocorrerá a transição do serviço e a operação do serviço com respeito aos acordos de níveis de serviço (SLA).
  • A questão esta errada, pois a definição da SLA ocorre no Desenho de Serviço e não na Estratégia.
  • Por meio da estratégia de serviços, são identificados requisitos e necessidades de negócio, os quais são acordados e documentados em um SLA (service level agreement). Compõem a referida estratégia o desenho do serviço: o projeto do requisito, que concebe a solução em todos os seus aspectos e os registra em um documento de especificações e características dos serviços; a transição, em que ocorre a implementação em produção; e a operação, na qual o serviço é mantido em operação/funcionamento de acordo com os SLAs estabelecidos para gerar os resultados esperados.
  • SLP = requisitos, necessidades e resultados esperado (SERVICE STRATEGY)
    SDP =  especificações  e características dos serviços. (SERVICE DESIGN)
    SLA = acordo de nível de serviço (SERVICE DESIGN)
    SKMS =  sistema de gestão  do  conhecimento  em  serviços  de  TI

    Apostila Itil v3 - Thiago Fagury

ID
861424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à governança de TI, segundo o COBIT, julgue os itens que se seguem.

Os objetivos de controle compreendem um conjunto de requisitos técnicos operacionais que devem ser considerados pelos gestores para o controle efetivo de cada processo de TI.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Segundo o Cobit 4.1,  em sua página 9:
    "Objetivos de controle – proporcionam um completo conjunto de requisitos de ALTO NÍVEL a serem considerados pelos executivos para o controle efetivo de cada processo de TI"

    Perceba que não se trata de requisitos técnicos operacionais, conforme a questão disse, mas de alto nível.

    Bons estudos.

    Fonte: 2007 IT Governance Institute. Cobit 4.1 (página 9) - www.itgi.org
  • Complementando o comentário do colega:

    Temos uma pirâmide de organização disposta em três níveis: o estratégico, o tático e o operacional. O Cobit atua no nível tático/estratégico
  • ERRADA

    O CobiT é um conjunto de boas práticas de governança para o sucesso da TI em uma organização. São providas metodologias que buscam assegurar que:

    • A área de TI esteja alinhada com os negócios;
    • A área de TI habilite o negócio e maximiza os benefícios;
    • Os recursos de TI sejam usados responsavelmente;
    • Os riscos de TI sejam gerenciados apropriadamente.

    Para que seja possível fornecer garantias acerca dos itens acima, é necessário um mecanismo de mensuração e controles. Assim, cada processo possui um conjunto de objetivos de controle, representando requisitos de alto nível a serem considerados pela alta direção para que se tenha um controle efetivo de cada processo de TI.

    Assim, o item erra ao considerar os objetivos de controle como requisitos técnicos operacionais.


ID
861427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à governança de TI, segundo o COBIT, julgue os itens que se seguem.

O suporte à governança de TI é provido por um framework que visa garantir alinhamento ao negócio, maximização de benefícios, uso responsável dos recursos e gerenciamento de riscos.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    A governança de TI é utilizada pelo planejamento estratégico organizacional. Esta estratégia possui algumas regras:
    • Cenários de posicionamento (onde estou? onde quero chegar?)
    • Estratégias da organização e alinhamento ao negócio
    • Planos de ações das estratégias da organização
    • Análise de custos, benefícios, riscos e viabilidade
    • Mapeamento financeiro da organização
  • Não entendi, "a governancia de TI é provido por um framework", qual seria esse "framework"? Não seria dois o COBIT e o ITIL dentre outros?
  • Vitor,
    O framework referenciado na questão é o COBIT. Ele é que dá suporte para o alinhamento entre a TI e o negócio. Ele é nível estratégico e tático.
    ITIL é nível operacional.
  • O COBIT é considerado o mais genericamente aceito framework de controle interno de TI.

    A finalidade do COBIT é fornecer aos gerentes e donos de processos de negócios um modelo de governança de TI que ajude em entregar valor com TI e compreender e gerenciar os riscos associados a TI

    Fontes:
    Segue um bom resumo sobre o assunto.
    http://pt.scribd.com/doc/19774521/COBIT-Resumo

    http://www.certificacao-cobit.com.br/perguntas/qual-e-a-finalidade-do-cobit
  • O FRAMEWORK que o enunciado está falando é justamente o COBIT, que é um framework compatível com a Governança de TI.
  • Para quem não está acreditando que COBIT seja um framework, é só verificar no documento oficial que, até a página 30 (antes de começar a detalhar os processos), em quase todos os cabeçalhos das páginas, está escrito em LETRAS GARRAFAIS:

    COBIT FRAMEWORK


  • O que é um framework?

    Uma estrutura que estabelece uma prática comum para criar, interpretar, analisar e utilizar descrições dentro de um domínio de aplicação particular.


    Porque Cobit é um Framework???

    Porque  fornece boas práticas através de um de domínios de processo.
    A orientação empresarial do COBIT consiste em ligar os objetivos de negócio com metas de TI, fornecendo métricas e modelos de maturidade para medir a sua realização, e identificar as responsabilidades associadas aos negócios e proprietários de processos de TI.
  • CERTO

    Segundo o Cobit 4.1, "

    Assim o CobiT suporta a governança de TI (Figura 2) provendo uma metodologia para assegurar que:

    · A área de TI esteja alinhada com os negócios

    · A área de TI habilite o negócio e maximiza os benefícios

    · Os recursos de TI sejam usados responsavelmente

    · Os riscos de TI sejam gerenciados apropriadamente"


ID
861430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Acerca da qualidade de software, julgue os itens subsequentes, em relação ao CMMI.

Apesar de o CMMI ser adaptável a equipes, grupos de trabalho e projetos, a sua aplicação é restrita a grandes organizações.

Alternativas
Comentários
  • A resposta esta incorreta, pois sua aplicação indifere o tamanho da empresa.
  • Apesar da implantacao do CMMI ser cara, demorada e complexa qualquer empresa - pequena, media ou grande - pode aplicar o CMMI.
  • O CMMI existe duas representações: a contínua e a em estágios.
    A representação contínua possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos de negócio da empresa. É caracterizada por níveis de capacidade (níveis de 0 a 5). Nesta, a maturidade é medida por processos separadamente, não tendo necessariamente todos os processos estarem no mesmo nível.
    Aqui, acho que pode ser atendido a pequenas empresas. Pois, a empresa pode escolher quantos processos está disposta a investir. 

    A segunda, representação por estágios foca as melhores práticas que a organização pode utilizar para melhorar os processos. Nela, deve-se seguir uma sequência predeterminada e cada estágio serve de base para o próximo. Os níveis começam do 1 e vão até o 5. A maturidade é medida por um conjunto de processos, ou seja, todos devem atingir o nível de maturidade para obter a certificação.
    Aqui, acredito que só grandes empresas estão disposta a investir.

ID
861433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Acerca da qualidade de software, julgue os itens subsequentes, em relação ao CMMI.

O CMMI, ao prover as organizações com os elementos essenciais de processos efetivos que melhoram o desempenho; identificar os pontos fortes e as fraquezas da organização; e promover as mudanças que transformam as fraquezas em pontos fortes, adota uma abordagem de melhoria de processo de software.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. CERTO.

    Este modelo  também  é  recomendado  para  aqueles  que  desejam  utilizar uma avaliação* a fim de conhecer o nível em que a organização encontra-se,  para  as  organizações  que  já  sabem  o  que  querem  melhorar  e  para aquelas  que  estão  iniciando  e  querem  obter  uma  visão  geral  da constelação CMMI para Desenvolvimento.

    *Uma avaliação é um exame de um ou mais processos realizado por uma equipe de profissionais treinados, utilizando um modelo de referência (por exemplo, CMMI) como base para determinar pontos fortes e pontos fracos.

    Fonte: Guia Oficial
  • Não deveria estar errado por especificar software ? Sabemos que é produtos e serviços em geral.

  • Rafael,

    Também pensei no que você falou mas o elaborador não torna a 'abordagem' exclusiva, apenas diz que "adota uma abordagem de melhoria de processo de software", o que é condizente.

    []'s

ID
861436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Em uma organização do tipo funcional, a equipe designada para trabalhar em um projeto subordina-se a um gerente de projetos e deve dedicar-se apenas ao desenvolvimento do projeto, desvinculando-se de outros trabalhos do departamento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
             A organização funcional aplica o princípio da especialização das funções. Neste tipo de estrutura as funções semelhantes são agrupadas em departamentos como finanças, marketing e recursos humanos. Os projetos em organizações funcionais exigem profissionais oriundos das diversas áreas para trabalhar em conjunto, mas apenas nos aspectos referentes às suas especialidades. Eles não se desvinculam de seus trabalhos nos departamentos.
  • A estrutura Funcional, também chamada de estrutura Funcional Clássica, retrata as empresas onde há uma hierarquia funcional forte. Neste tipo de estrutura, cada funcionário possui um superior bem definido e está alocado em “caixinhas” bem especializadas (área contábil, área de marketing, etc). Os projetos que são tocados nestes tipos de organização, normalmente possuem escopos restritos aos limites da função. Outra característica interessante é que o gerente de projeto é, na verdade, um papel executado pelo gerente funcional, ocupando apenas parte do seu tempo para o projeto. A figura abaixo mostra este tipo de estrutura.

    Fonte: http://tiinteligente.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-05-17T06:39:00-07:00&max-results=7
  • Questão errada! A assertiva se refere a estrutura por projetos:

    http://brainstormdeti.files.wordpress.com/2010/06/projeto.jpg
  • Gabarito: Errado. 
    Em uma organização funcional a autoridade do gerente de projeto é baixíssima. Logo, a equipe designada continua subordinada aos seus respectivos chefes funcionais, e trabalham pro projeto apenas em "horário livre" pois a prioridade é o trabalho cotidiano. 

    Fonte. Estratégia Concursos.

  • Em uma organização do tipo funcional, a equipe designada para trabalhar em um projeto subordina-se a um gerente de projetos e deve dedicar-se apenas ao desenvolvimento do projeto, desvinculando-se de outros trabalhos do departamento. Resposta: Errado.

     

    Comentário: na organização funcional as atividades são agrupadas por semelhança de especialização e não se desvincula de outras atividades do departamento, além de se subordinar apenas aos seus superiores e não aos gerente de projetos.

  • Organização Funcional = Gerente funcional

    Organização Matricial fraca =  + gerente funcional - gerente de projetos

    Organização Matricial forte = + gerernte de projetos - gerente funcional

    Organização por projetos = Gerente de projetos. 

  • Em uma organização do tipo funcional, a equipe designada para trabalhar em um projeto subordina-se a um gerente de projetos e deve dedicar-se apenas ao desenvolvimento do projeto, desvinculando-se de outros trabalhos do departamento.

     

    GABARITO: ERRADO

  • Como já vimos, em uma organização funcional a autoridade do gerente de projeto é baixíssima. Logo, a equipe designada continua subordinada aos seus respectivos chefes funcionais, e trabalham pro projeto apenas em “horário livre”, pois a prioridade é o trabalho cotidiano.

    Errada.


ID
861439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Na etapa do ciclo de vida de um projeto que está prestes a ser concluído, as mudanças tendem a ser mais onerosas.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
            Os eventuais problemas e falhas identificados nas fases finais do projeto requerendo mudanças e adequações são onerosas pq representam erros dos grupos de processos de planejamento e de execução, os quais devem ser corrigidos a fim de se realizar o controle e a garantia da qualidade do projeto.
  • Niveis de custo e pessoal: mais baixo no início, atingem o valor máximo durante as fases intermediárias e caem rapidamente conforme o projeto é finalizado.

    Níveis de incerteza: é mais alto no início do projeto e menor conforme o projeto continua

    Influência das partes interessadas( STAKEHOLDERS) e custo final do projeto: são mais altos no início e menor conforme o projeto continua.
    Porém discordo desse conceito no que se refere ao custo final do projeto, afinal nunca o preço inicial corrobora com o preço final, este sempre tende a ser maior que o previsto. Se algum puder me explicar eu agradeço.

    Custos das mudanças e correção de erros: aumentam conforme o projeto evolui
  • Quanto mais tempo se passa desde o início do projeto, menores são os riscos, nível de influência dos stakeholders e incerteza, ao mesmo tempo em que o custo de mudanças vai avançando.

  • À medida que o projeto vai sendo executado, qualquer mudança de rota implica em alteração daquilo que foi feito.

     

    Assim, quando se faz isso ao final do projeto, a tendência é que isso seja mais oneroso.

     

    Se as alterações, por outro lado, são feitas no início, tudo ainda está em elaboração e pouco foi executado.

     

    Assim, alterar aquilo que ainda não ocorreu costuma sem menos oneroso.

     

    by neto..

  • Inclusive, autores afirmam que mudanças no fim de ciclo de vida em um projeto podem custar de 10 a 100 vezes mais do que caso a mudança fosse detectada durante o planejamento. Por isso tal fase é tão importante.

    Certa.


ID
861442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

O projeto de lançamento de novo automóvel no mercado é exemplo de uma fase do ciclo de vida desse produto.

Alternativas
Comentários
  • Certo
           O ciclo de vida de um produto geralmente é dividido em 4 estágios: Introdução; Crescimento; Maturidade e Declínio. O lançamento de novo automóvel é exemplo da fase inicial do citado ciclo.
  • Ciclo de vida do projeto compreende as atividades que ocorrem entre seu início e seu fim,permitindo a visualização do projeto e
    possibilitando o estudo e a aplicação sistêmica das técnicas de administração de projetos.

    Fases do ciclo de vida:

    1.Iniciação ( concepção, preparação)
    2.Planejamento (estruturação)
    3.Execução( implementação, desenvolvimento)
    4.Controle
    5.Encerramento (finalização)
  • Os projetos podem cruzar com as operações em vários pontos durante o ciclo de vida do produto, tais como:
    •   Na fase de encerramento de cada um;
    •   No desenvolvimento ou atualização de um novo produto, ou ampliação de ?saídas;
    •   Na melhoria de operações ou do processo de desenvolvimento do produto ou;
    •   Até a venda de ativos das operações no final do ciclo de vida do produto. ?

    Em cada ponto, as entregas e o conhecimento são transferidos entre o projeto e as operações para implementação do trabalho entregue. Isso ocorre por meio da transferência de recursos do projeto para operações perto do término do mesmo ou pela transferência de recursos operacionais para o projeto no seu início. 

    PMBOK 2008 Pag. 23
  • Galera, cuidado para não confundir Ciclo de vida com os 5 Processos de um projeto!
    Conforme PMBOK são estas as etapas do Ciclo de Vida de um projeto:

    1) Início do Projeto
    2) Organização e preparação
    3) Execução do trabalho do projeto e
    4) Encerramento do projeto.
  • Greice, digo mais: não confundam Ciclo de vida do PRODUTO com Ciclo de Vida do PROJETO. A maioria dos comentários estão fazendo menção, equivocadamente, ao Ciclo de vida do Projeto - que não é o assunto da questão.
  • São estágios do ciclo de vida de um produto:

    1 - Desenvolvimento do produto: é quando a empresa tem a idéia e começa todo o estudo de viabilidade, produtividade e desenvolvimento. Neste período, o produto ainda não está no mercado, portanto, suas vendas estão zeradas e os custos de investimentos são crescentes

    2- Introdução: período em que o produto é lançado no mercado, onde suas vendas vão crescendo lentamente. Não há lucros nesta fase, em virtude dos custos para colocar este produto no mercado

    3- Crescimento: período de aceitação rápida pelo mercado e de lucros crescentes

    4- Maturidade: período de baixo crescimento nas vendas. Os níveis de lucro tornam-se estáveis ou diminuem, em função dos gastos que a empresa tem para defender o produto da concorrência

    5- Declínio: é quando as vendas e os lucros começam a cair

    http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-ciclo-de-vida-de-um-produto/11009/
  • Certinho.

     

    Ciclo de vida do produto apresenta uma série de fases que representam a evolução de um produto, da sua concepção à entrega, crescimento, maturidade, e retirada.

  • Dentro do ciclo de vida de um produto, pode haver um projeto, como o projeto de lançamento desse produto.

  • Após o lançamento, a produção deste novo carro, sem dúvidas, será uma operação continuada. Entretanto, o lançamento do veículo, desde os primeiros rascunhos até o seu lançamento, certamente compreende um projeto.

    Certa.


ID
861445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Os processos de execução têm por finalidade, entre outros, gerenciar pessoas, cumprir processos, distribuir informações e avaliar o desempenho do projeto com base no plano de gerenciamento do projeto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
              O grupo de processos de execução envolve orientar e gerenciar a execução; realizar aquisições e a garantia da qualidade; distribuir informações; mobilizar, desenvolver e gerenciar a equipe do projeto.
              A avaliação do desempenho do projeto é aferida no grupo de processos de monitoramento e controle.
  • Olha,

    Gostaria de explicações mais detalhadas sobre esse item, pois para mim não faz sentido dizer que a avaliação de desempenho será realizada na estapa de monitoramento e controle, pois todos aqueles que estudam gestão sabem que ela ocorre no processo aplicar e não monitorar... isso não deveria se aplicar aos projetos também?

    Se alguém puder me mandar uma mensagem agradeço!
  • Item errado, complementando o comentário do Reinaldo:
    De acordo com o PMBOK, os processos de gerenciamento de projetos podem ser organizados em cinco grupos de processos:
    Processos de Iniciação – autorização do projeto ou fase
    Processos de Planejamento – são processos iterativos de definição e refinamento de objetivos e seleção dos melhores caminhos para atingir os objetivos.
    Processos de Execução – execução dos planos do projeto: coordenação de pessoas e outros recursos para executar o plano.
    Processos de Monitoramento e Controle – medição e monitoramento do desempenho do projeto. Garantem que os objetivos do projeto são alcançados através do monitoramento e medição regular do progresso, de modo que ações corretivas possam ser tomadas quando necessário.
    Processos de Fechamento – aceitação formal do projeto (com verificação de escopo) ou fase para a sua finalização.

  • RAFAEL COUTO,

    nao confunda gestao de pessoas com gestao de projetos.

    Apesar de avaliacao de desempenho ser tema das duas disciplinas elas nao se confundem.

    Fique atento!!!
  • Apesar dos comentários baseados no PMBok estarem corretos, o anunciado da questão menciona as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002.
    Em se tratando de processos, sempre sigo o método PDCA a seguir, pois ele é utilizado na maioria das práticas de gestão adotadas. Portanto, seguindo a linha, Executar e Verificar são processos distintos.
     
    PDCA (Planejar-Executar-Verificar-Ajustar do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT) é um método iterativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos.
     
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA
  • ERRADO!!!
    Os processos de execução têm por finalidade, entre outros, gerenciar pessoas, cumprir processos, distribuir informações e avaliar o desempenho do projeto (SE REFERE AO GRUPO DE PROCESSOS MONITORAMENTO E CONTROLE) com base no plano de gerenciamento do projeto.
  • Primeiramente: o enunciado da questão afirma que ela se refere às normas ISO de segurança (27.001 e 27.002). Ou seja, a questão não se refere aos processos do PMBOK, e sim ao ciclo PDCA (plan-do-check-act).

    Uma vez notado isso, verifica-se que a avaliação de desempenho fica na fase "check", e não na fase "do" (execução). 

    Por esse motivo a questão está incorreta.
  • São cinco grupos de processos:

    processos de planejamento

    processos de iniciação

    processos de execução

    processos de monitoramento e controle

    processos de encerramento

  • Execução: Processos realizados para executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para satisfazer as especificações do mesmo.

  • Essa questão, pra mim, é mais de PMBoK mesmo (já que as ISOs não falam de Plano de Gerenciamento do Projeto):


    Segundo o PMBoK 5a Edição:
    "Os processos de execução têm por finalidade, entre outros, (...)"

    - "(...) gerenciar pessoas, cumprir processo (...)": OK. Execução - RH - Gerenciar a Equipe do projeto.
    - "(...) distribuir informações (...)": OK. Execução - Comunicações - Gerenciar Comunicações
    - "(...) e avaliar o desempenho do projeto com base no plano de gerenciamento do projeto.": Errado!! Processos de Controle, em geral, de Monitoramento e Controle!


    Segundo a ISO 27001:2006:" Os processos de execução têm por finalidade, entre outros, gerenciar pessoas, cumprir processos, distribuir informações (...)": OK!

    4.2.2 Implementar e operar o SGSI 

    f)  Gerenciar as operações do SGSI. -> Cumprir processos, Distribuir informações

    g)  Gerenciar os recursos para o SGSI  -> Gerenciar pessoas



    "(...) e avaliar o desempenho do projeto com base no plano de gerenciamento do projeto.": Errado!

    4.2.3 Monitorar e analisar criticamente o SGSI 

    b)  Realizar análises críticas regulares da eficácia do SGSI (incluindo o atendimento da política e dos objetivos do SGSI, e a análise crítica de controles de segurança), levando em consideração os resultados de auditorias de segurança da informação, incidentes de segurança da informação, resultados da eficácia das medições, sugestões e realimentação de todas as partes interessadas. 



ID
861448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Todo projeto é temporário, tendo uma data de início e uma data de fim definidas.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
           Por natureza, o projeto é temporário; tem datas de início e fim definidas; cria um produto, serviço ou resultado específico; e são concluídos quando as metas  e objetivos foram satisfeitas.
  • Caros colegas,

    Um boa definição para projeto é: " Um empreendimento TEMPORÁRIO com início, meio e fim PROGRAMADOS, que tem por objetivo fornecer um produto singular, dentro de restrições orçamentárias. 
  • Correto!!

    Pois seguindo o seguinte conceito:

    "Projeto é um empreendimento temporário, realizado de maneira coordenada, que visa alcançar objetivos específicos com característica singular. É temporário porque deve possuir um início e um fim bem definidos, enquanto que característica singular significa nunca ter sido feito antes. "

    As operações continuadas e sem prazo de termino definidos são mais conhecidas como "Atividade"
  • Senhores, apontem no PMBOK onde está escrito "data de fim". O termino do projeto é dado, por exemplo, com o aceite de uma entrega, sem necessariamente a definição de uma data. Alemd isso, o plano de projeto poderá alterar, ou mesmo nao definir, uma data de fim.  Mas façam isso, procurem em todo o documento PMBOK 4 ed e me digam onde esta a expressão "data de fim definida".
  • Aos colegas que apontaram como Certo, me digam onde no PMBOK 4 ed. aparece a expressao "data de termino". Nao questiono um final, como alguns de voces colocaram, mas o texto que esta na questao fala em "data de fim bem definida". Me mostrem isso no documento oficil.

  • A concepção de que o projeto tem um fim não decorre expressamente do PMBOK, mas vem de simples dedução lógicas, pois ao denominar projeto como um "um esforço temporário empreendido", é óbvio, lógico, claro, cristalino e evidente que tem um fim. 
  • Os argumentos do Sandro foram validos para reflexão. Realmente, no PMBok não disse data de fim. Mas, temos que considerar que um projeto tem cronograma e orçamento. Portanto, tem recursos limitados de tempo, dinheiro, pessoas etc.
    Alguém consegue imaginar, por exemplo, um projeto durar 30 anos? Claro que sim, tem países que estão pesquisando e tentando construir uma bomba nuclear (isto aqui vai ser rastreado pelos estadunidenses, mas é o exemplo que me vem). Mas, acredito que eles tenham feito um portfólio e divididos as atividades em vários projetos.  Dificilmente, não conseguiram por não saberem o que é um projeto.
  • Realmente, "data de fim"não é definida, mas programada, esperada. Valeria recurso com base no PMBoK.
  • Caro Sandro Tonini, a questão fiz: "Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002" e não cita o PMBOK. Mesmo assim, o PMBOK 4 define projeto como sendo um eforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. É temporário porque tem início e término definidos...
  • O cabeçalho da questao inserido pelo Questoes de Concurso está errado. O cabeçalho correto da prova fala sobre "Julgue os itens subsecutivos, relativos a gerenciamento de projetos." Dessa forma, está sim, relatando sobre PMBOK. Mantenho meus argumentos. Fiz essa prova e entrei com recursos, mas nada. Concordo com os demais colegas, de que na prática há sim, uma data prevista. Mas não estamos falando de uma questão prática, mas um concurso que toma como base uma documentação, no caso em questão, o PMBOK. 
  • Severino, como voce mesmo observou, o PMBOK fala em termino definido, não DATA DEFINIDA!!
  • Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado específico.

     

    É importante diferenciar os projetos das operações/ processos: os projetos são temporários, enquanto as operações são contínuas e repetitivas.

     

    Principais características dos projetos:

     

    Ø     temporários, possuem um início e um fim definidos;

     

    Ø     planejados;

     

    Ø     entregam produtos, serviços ou resultados;

     

    Ø     desenvolvidos em etapas;

     

    Ø     realizados por pessoas;

     

    Ø     com restrição tripla: prazo, recursos e qualidade ou escopo.

     

    by neto..

  • Sentenças do tipo “sempre”, “todo”, “nunca”, invariavelmente nos deixam com um pé atrás da orelha para marcarmos certo, ainda mais em questões CESPE. Contudo, nós sabemos que todo projeto possui uma delimitação no tempo.

    Certa.


ID
861451
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Para atribuir responsabilidades em uma atividade, recomenda-se a utilização da matriz RACI, na qual o Accountable presta contas dessa atividade.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA CORRETA!

    A sigla RACI é o acrônimo para:
    Responsible: o responsável pela execução da tarefa
    Accountable: é que possui a propriedade sobre a atividade, e responde pelos seus resultados. Só é possível existir um Accountable. Ele irá responder para o Responsible.
    Consulted: Será consultado, fornecendo conselhos, e também poderá autorizar determindas tarefas.
    Informed: Será informado durante o progresso.

    Bons estudos!

    Fonte: http://tecnologiaegestao.wordpress.com/tag/matriz-raci/
  • Acho que você quis dizer "responder PELO" e não "responder PARA", certo?
  • Perfeito o questionamento do Hugo, acima.

    O Accountable não responde para o Responsible de uma atividade. Pois, o primeiro é responsável pelos resultados da atividade, enquanto o último deve garantir a execução da citada atividade. Um exemplo pode nos auxiliar nessa compreensão:

    Para a atividade: "Produzir um plano estratégico de TI" o CIO é o Responsible(responde pela execução), enquanto o CEO é o Accountable (responde pelos resultados). Conclui-se, então, que o Responsible responde PARA o Accountable, já que este é o responsável pelos resultados, e não o contrário como colocado no primeiro comentário.

    Espero ter contribuído! 
  • Responsável (Responsible) – Na tabela RACI, refere-se à pessoa que precisa garantir que as atividades serão executadas com sucesso.

    Responsabilizado (Accountable) – Na tabela RACI, refere-se à pessoa ou ao grupo que tem a autoridade de aprovar ou aceitar a execução de uma atividade.


    Cobit 4.1 pag 197 (apendice)


ID
861454
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

A adoção de determinado processo de gerenciamento de serviços prescinde da geração de resultado ou produto exclusivos por esse processo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia detalhar um pouco sobre o erro desta questão?

    Obrigado.
  • Colegas, 
    Conforme a justificativa do CESPE (http://www.cespe.unb.br/concursos/tce_es_12_auditorcontroleexterno/arquivos/TCE_ES_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF) a questão se encontra errada pelo fato de que "A adoção de determinado processo de gerenciamento de serviços não prescinde da geração de resultado ou produto exclusivo por esse processo. Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item."
  • Segundo interpretei, a questão está afirmando que a adoção de um determinado processo pode desconsiderar os resultados e produtos do processo.
    Ou seja, pode haver um processo que não entrega nada.
    Entendo que tal processo seria inútil e, portanto, não poderia existir. Isso tornaria a questão errada.
  • Apenas complementando o comentário do Gustavo...

    "A adoção de determinado processo de gerenciamento de serviços prescinde da geração de resultado ou produto exclusivos por esse processo."

    Prescindir:  Não precisar de; dispensar, renunciar, recusar.
                     Não ter em consideração; abstrair.
    É uma "pegadinha" utilizado pela Cespe, que tem como objetivo induzir o candidato a acreditar que "precindir", seja sinônimo de "incluir", "aceitar" ou "contar".

    Bons estudos.
  • Cara, antes de conhecer o CESPE achava que era uma boa banca que fazia questões bem elaboraradas, sem decoreba. Mas agora vejo que é uma banca SACANA porque caras pegam rodapé de livro e ficam trocando e invertendo algumas palavras. Os caras não se dão o trabalho de pensar muito e elaborar um boa questão. Chamam um professor de português e um professor de informática para elaborare a prova de TI. É F.... Na verdade eles não avaliam nada do conhecimento pois o intuíto é só te derrubar.  

    Por isso, após cair em várias armadilhas elaborei um guia passo a passo para resolver as questões do CESPE, em especial durante a prova real:
    1. Dar uma lida rápida na questão;
    2. Ler uma segunda vez sublinhando palavras "pegadinhas" tipo "não, apenas,etc", ou algo suspeito que a sua intuição diz "Epa, algo está estranho". Tipo, nunca ouvi falar deste termo antes, etc.
    3. Ler uma terceira vez prestando bastante a atenção a parte lógica do texto, se colocando no lugar do examinador. Suspeitar frases invertidas, prolixas, longas e o uso demasiado de conjunções, conectivos ou quando o examinador ressalta novamente a pergunta de outra forma, por exemplo, "por sua vez", "isto é", "quer dizer", etc.
    4. Ficou com dúvida: marque com "?" para voltar depois;
    5. Marcar seguindo a  intuição quando não tem certeza

    Tudo isso, é óbvio com conhecimento prévio do assunto!!!!!!!!!
  • prescinde= dispensável

    imprescindível = indispensável

  • ERRADO


    Quando você gerencia algo, com certeza você está buscando alcançar algum resultado, o gerenciamento de processos busca alcançar os resultados planejados para o processo. Quando a questão diz: "A adoção de determinado processo de gerenciamento de serviços prescinde da geração de resultado...", a banca quer dizer que o gerenciamento de processos não precisa gerar resultados.


    "... ou produto exclusivos por esse processo." - Essa segunda parte no meu entendimento está errada também, pois são projetos que geram produtos exclusivos, processos tendem a gerar sempre os mesmo resultados.


ID
861457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

A infraestrutura de uma empresa e o pessoal de suporte são recursos de TI que devem ser gerenciados com base no alinhamento estratégico.

Alternativas
Comentários
  • Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue:
     
    · Aplicativos são os sistemas automatizados para usuários e os procedimentos manuais que processam as informações.
    · Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informação em qualquer formato a ser utilizado pelos negócios.
    · Infraestrutura refere-se à tecnologia e aos recursos (ou seja, hardware, sistemas operacionais, sistemas de gerenciamento de bases de dados, redes, multimídia e os ambientes que abrigam e dão suporte a eles) que possibilitam o processamento dos aplicativos.
    · Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário.

    Fonte: CobiT 4.1
  • MACETE
    AP IN2 PÉ
    AP DE (APTO)
    IN (em inglês significa dentro)
    Imagine um apê dentro dos seus dois pés
  • Esse foi o pior macete que eu já ví no questões de concurso.
  • Recursos Sustentadores do Alinhamento Estratégico:
    • Tecnologia da Informação
    • Sistemas de Informação e do Conhecimento
    • Pessoas ou Recursos Humanos
    • Contexto Organizacional

ID
861460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

No domínio do COBIT denominado planejamento e organização, são definidas as questões operacionais ligadas ao emprego da TI no que se refere ao atendimento dos serviços solicitados pelos clientes.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Segundo o IT Governance (Cobit 4.1):

    PLANEJAR E ORGANIZAR (PO)
    Este domínio cobre a estratégia e as táticas, preocupando-se com a identificação da maneira em que TI pode melhor contribuir para
    atingir os objetivos de negócios. O sucesso da visão estratégica precisa ser planejado, comunicado e gerenciado por diferentes perspectivas.
    Uma apropriada organização bem como uma adequada infraestrutura tecnológica devem ser colocadas em funcionamento.

    Resumindo: Não cobre questões operacionais, muito menos atendimento de serviços solicitados pelos clientes, são objetivos do negócio.

    Bons estudos!!

    Fonte: 2007 IT Governance Institute. COBIT 4.1. www.itgi.org
  • Apenas complementando a resposta anterior.
    O correto seria:
    No domínio do COBIT denominado entregar e suportar, são definidas as questões operacionais ligadas ao emprego da TI no que se refere ao atendimento dos serviços solicitados pelos clientes.
    Essas questões operacionais ligadas ao emprego de TI (atendimento de serviços) está principalmente ligadas ao processo:
    - DS1: Definir e Gerenciar Níveis de Serviço: Foco em identificar os requisitos de serviço, acordar os níveis de serviço e monitorar o atendimento desses níveis de serviço
  • Afirmação INCORRETA.
    3.    Estrutura do CobiT®  e Objetivos de Controle
    Dentre os 4 domínios e os 34 processos do CobiT®, temos:
    Entregar e Suportar
    DS1 - Definir e Gerenciar Níveis de Serviços
    ...

    DS4 - Assegurar a Continuidade dos Serviços
  • O domínio em que se refere a questão é o de Entrega e Suporte (DS - Delievery and Support) que trata das questões operacionais, sendo incorreto atribuir tais questões ao domínio de Planejamento e Organização (PO - Planning and Organization).
    Mais especificamente, a atividade que trata sobre atendimento dos serviços solicitados pelos clientes é o DS8 - Gerenciar a Central de Serviços e os Incidentes que tem o foco em prover uma central de serviços profissional com respostas rápidas, procedimentos  claros de escalonamento, análise de tendências e resolução (trecho estraído do manual do Cobit 4.1).

    P.S.: para quem está estudando ITIL v3, uma dúvida:  essa atividade (DS8) seria comparável ao Cumprimento de Requisições (Request Fulfillment) da fase de Operação de Serviço?


    Bons estudos.
  • Só precisava ler esse trecho pra notar o erro: No domínio do COBIT denominado planejamento e organização, são definidas as questões operacionais

ID
861463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

O COBIT avalia o grau de governança de TI em uma organização em níveis que variam de 1 a 5 e, de maneira similar ao CMMI (Capability Maturity Model), avalia o grau de maturidade com base nos processos da organização.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Segundo o Cobit 4.1,  os níveis de maturidade vão de 0 a 5 e não de 1 a 5, conforme diz a questão.



    Bons estudos!

    Fonte: 2007 IT Governance Institute. Cobit 4.1 (página 21) - www.itgi.org
  • Pelo que foi dito pelo colega, a questão já torna-se errada.

    Mas e a outra parte da questão está certa?

    "e, de maneira similar ao CMMI (Capability Maturity Model), avalia o grau de maturidade com base nos processos da organização."
  • Olá Silas, boa noite!

    Em relação a essa segunda parte, o texto diz de forma correta, pois CMMI realmente assemelha-se em relação a níveis de maturidade e também são voltados a processos. Uma das diferenças destes é que o CMMI é voltado para processos de desenvolvimentos de Software, enquanto o COBIT pauta nos processos de Governança de TI.

    Espero tê-lo ajudado.

    Bons estudos.
  • Outra diferença entre o modelo de maturidade do COBIT e do CMMI é que o modelo do COBIT mede o desempenho ou a maturidade de cada processo de TI. O CMMI mede a maturidade para um grupo de processos pré-definidos.
  • Afirmação INCORRETA.
    Os níveis do Cobit variam de 0 a 5 conforme abaixo:
    Nível 0 Inexistente
    Nível 1 Inicial
    Nível 2 Repetitivo
    Nível 3 Definido
    Nível 4 Gerenciado
    Nível 5 Otimizado
  • Bom, acredito que outra diferença entre os modelos de maturidade do COBIT e do CMMI é que no CMMI para você subir um nível de maturidade você deve cumprir todos os processos do nível de maturidade atual, já no COBIT, onde o foco não é esse, pode haver um processo que se encontra mais em um nível de maturidade e menos em outro e assim por diante.
  • Um cuidado que deve-se observar também é que ele compara os níveis de maturidade do CobiT com os do CMMI. Mas os comparados são os níveis de MATURIDADE do CobiT com os níveis de CAPACIDADE do CMMI.
    Esses sim são medidos para cada processo.
  • COBIT pontua o grau de Governança Tecnológica numa organização de 1 até 5, similar ao
    Capability Maturity Model – CMM-I. O primeiro passo seria levantar os domínios e o grau de utilização das atividades
    dos processos na organização de forma satisfatória, para poder identificar qual o grau alcançado pela organização. Esse
    trabalho de levantamento é feito com a utilização de questionários e, portanto, o investimento nestas atividades não
    precisa ser grande, restringe-se, basicamente, ao tempo dispendido pelas pessoas envolvidas. Dessa forma, reforça-se
    o conceito de que o COBIT independe de novas tecnologias, pelo contrário, é realizado em paralelo à implementação dos
    sistemas corporativos de gerenciamento e administração da organização.

    FONTE BIBLIOGRÁFICA:

    Disponível em www.posead.com.br. A Gov TI. Acessado junho de 2012. 
  • O COBIT tem níveis de maturidade que variam de 0 (zero) a 5 (cinco).
    O COBIT não avalia o grau de governança em uma organização, ele avalia o grau de governança nos processos de uma organização.
    Comparando o COBIT com o CMMI, temos que o COBIT tem níveis de maturidade e o CMMI tem níveis de capacidade e níveis de maturidade. O equivalente no CMMI aos níveis de maturidade do COBIT são os níveis de capacidade do CMMI medem a capacidade de processos, diferente dos níveis de maturidade do CMMI que avaliam o grau de governança de uma organização.
  • Concordo com o colega acima, a primeira frase já deixaria a questão errada.
    "..O COBIT avalia o grau de governança de TI em uma organização.."

    O Cobit avalia grau de maturidade (variando de 0 a 5) de CADA processo e não da governança de TI como um todo.
  • Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Suporte e Infraestrutura

    Disciplina: Governança de TI | Assuntos: COBIT; 

    Julgue os itens subsequentes, a respeito do COBIT.

    O objetivo do modelo de maturidade do COBIT é possuir um benchmark para a avaliação dos processos.

                    Certo       Errado

    certo

  • No COBIT 5 agora, 


    cada level só pode ser alcançado somente quando o nível anterior foi inteiramente cumprido


  • Performance management in COBIT 2019 is based on the CMMI Performance Management Scheme, in which the capability and maturity levels are measured between 0 and 5, whereas the scale used in COBIT 5 is based on International Organization for Standardization(ISO)/International Electrotechnical Commission (IEC) ISO/IEC 33000 Software Process Improvement and Capability Determination—SPICE. The description of the capability and maturity levels in each COBIT version are shown in figure 4.

    Figure 4—Capability Levels of COBIT 2019 and COBIT 5

    Source: ISACA,  figure 19, USA, 2012, and  figure 3.5, USA, 2018.


ID
861466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

O COBIT é um guia para gestão de TI orientado a serviços.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Segundo o Cobit 4.1, em sua página 12, o mesmo preceitua que:
    "o modelo CobiT foi criado com as principais características de ser focado em negócios, orientado a processos, baseado em controles e orientado por medições."

    Bons estudos!

    Fonte: 2007 IT Governance Institute. Cobit 4.1 (página 12) - www.itgi.org
  • - A intenção do CobiT é ser um guia de políticas claras e melhores práticas para Governança de TI na empresa.
    - O CobiT pode ser usado independentemente da plataforma tecnológica adotada pela organização e se aplica também a qualquer segmento de indústria.
    - Ele ainda relaciona riscos do negócio, necessidades de controle e questões técnicas.
    - E apresenta atividades através de uma estrutura lógica e gerenciável.

    Bons estudos!
  • Dizer que o COBIT é um guia não torna a afirmativa errada?
    O COBIT reflete o que há de melhor no mercado, tendo o dirigentes da empresa a possibilidade de implementarem ou não alguns processos e objetivos de controle.
  • A questão procura confundir com ITIL, este sim orientado a serviços.
    Palavras chave para o Cobit são: processos, governança, negócio, e também maturidade.

  • O CobiT é uma estrutura de controles, um modelo de processos genérico. É um guia de boas práticas para estruturar controles em uma organização e alcançar os resultados esperados com a execução de seus processos. É definido como um modelo e uma ferramenta de suporte, e a partir dessa visão, os gerentes podem suprir deficiências referentes a requisitos de controle, questões técnicas e riscos de negócio.

    Tem como características ser focado no negócio, orientado por processos, baseado em controles e dirigido por métricas.


ID
861472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Considerando que todo desenvolvimento de software pode ser entendido como um ciclo de solução de problemas, julgue os itens a seguir, relativos a gerenciamento de processos de negócio.

O analista de um processo de negócios fundamenta-se, inicialmente, no modelo atual do negócio e, após realizar análise, adota um modelo futuro, por meio do qual o cliente pode imaginar a versão do processo após a revisão.

Alternativas
Comentários
  • Esta é uma definição clássica para a ferramenta de modelagem AS-IS TO-BE. 

    Segue abaixo um modelo padrão de atividades de Modelagem de Negócio.

    Proposta de Conteúdo de um Plano de Projeto de Modelagem de Processos:
    1. Proposta
    1.1. Alvos estratégicos
    1.1.1. Objetivos
    1.1.2. Fatores Críticos de Sucesso
    1.2. Estrutura do Time do Projeto
    1.3. Cronograma do Projeto
    2. Definição do Modelo As-Is
    2.1. Modelo As-Is
    2.2. KPIs dos Processos Alvos (Críticos)
    3. Definição do Modelo To-Be
    3.1. Modelo To-Be
    3.2. Efeitos do processo To-Be
    3.3. Problemas para a Realização do Processo To-Be
     
  • Acho que esta questão seria melhor classificada em BPM - Business Process Management.
  • O comando a questão está errado, não é esse comando da 27001 e 27002. O enunciado correto é: Considerando que todo desenvolvimento de software pode ser entendido como um ciclo de solução de problemas, julgue os itens a seguir, relativos a gerenciamento de processos de negócio.
    Alterem o enunciado e o assunto no botão Ícone de alerta Encontrou algum erro?
  • "por meio do qual o cliente pode imaginar a versão do processo após a revisão", como assim?

  • Analista de processos podem ser também designer de processos. Cbok, pág. 413.


ID
861478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considerando que todo desenvolvimento de software pode ser entendido como um ciclo de solução de problemas, julgue os itens a seguir, relativos a gerenciamento de processos de negócio.

A engenharia reversa consiste no processo de levantamento de requisitos de um sistema sem documentação. Na engenharia reversa, a técnica caixa branca é empregada para observar os inputs e outputs do sistema.

Alternativas
Comentários
  • O erro está na segunda parte da questão, mas quem puder detalhar melhor, agradeço!
  • Para mim, a primeira parte também parece estar errada pois a idéia de engenharia reversa é a de desmontar um software para entender o seu funcionamento e não para levantar requisitos. Alguém discorda?
  • Concordo com o comentário acima.
    Na eng. reversa o software já está pronto.
  • A engenharia reversa produz uma imagem de "orifício mágico". Alimentamos uma listagem-fonte, desestruturada, não documentada no orifício, e no outro extremo sai uma documentação completa para o programa de computador. Infelizmente, o orifício mágico não existe.
    O nível de abstração de um processo de engenharia reversa e as ferramentas usadas para executá-lo referem-se à sofisticação da informação de projeto, que pode ser extraída do código-fonte. Idealmente, o nível de abstração deveria ser tão alto quanto possível (projeto procedimental, informação de programa e estrutura de dados, modelos de fluxo de dados e de controle e modelos entidade-relacionamento).
    Fonte: Engenharia de Software - Roger S. Pressman - 6ª edição.
    De acordo com o texto acima, entendo que o objetivo principal da engenharia reversa seja criar a documentação do projeto para o software que está passando pela engenharia reversa, não em levantar os requisitos do sistema.
    A segunda parte da questão também encontra-se errada, pois a técnica descrita pela banca e a técnica de caixa preta (o colega já explicou como funciona) e não caixa branca (também já explicado acima).
  • Para mim a questão está toda errada, pois ao levantar os requisitos novamente, com certeza as interferencias e mudança dos Stakeholders fará com que apareçam novas caracteristicas neste software, além da questão tbm misturar os conceitos caixa-branca e caixa-preta...a engenharia reversa seria de posse do software, construir uma documentação, e não levantar os requisitos, pois ao se fazer isso, vc está empregando o ciclo de vida normal do software, ao passo que a engenharia reversa utiliza-se o ciclo contrario...outra mesmo se fosse possível...seria quase impossível que o Stakeholder lembre-se de tudo novamente e não acrescente algo mais...
  • Ai eu te pergunto, por que esta questão está classificada como disciplina de segurança da informação e no assunto de Norma ISO 17799 e 27001 ???

    Fiz o filtro no site e acabei me deparando com ela, resultado ? errei, claro, estou estudando pra segurança da informação !!

    Q coisa ;)

    Obs: Só pra descontrair tá galera, bom estudo a todos (mas q tá classificada errada, isso tá, rs)

    abç
  • Até onde eu sei, Engenharia Reversa, no caso do software, consiste em desmonta-lo, ou seja, pega-se o produto pronto, e "abre" o software conseguindo assim analisar todo o seu código fonte. O método é utilizado frequentemente por usuários mal intensionados para descobrir brechas em sistemas. Além disso, a engenharia reversa pode ser aplicada também em outras situações, não apenas em software, afim de entender o funcionamento de determinados equipamentos, etc.

    Se eu estiver errado, favor me corrijam.

    Questão errada.
  • O erro está na definição do tipo de teste caixa branca.

    Quem analisa as entradas e saídas para testar é o tipo de teste caixa preta.
  • O erro é na segunda parte, pois a caixa-branca testa o código fonte e para observar os inputs outputs do sistema, seria caixa preta onde vc so da uma entrada e espera uma saida.

  • e-

    White box testing - teste com conhecimento de estruturas de dados e programacao

    Black box testing - testar como usuario

  • As duas orações da questão estão ERRADAS.

     

    1 --> A engenharia reversa é realizada depois q o sistema ta pronto, portanto não consiste em LEVANTAMENTO DE REQUISITOS DE UM SISTEMA.

    2 --> A técnica que é empregada para observar IMPUTS e OUTPUTS do sistema é a da CAIXA PRETA, não branca como afirma a questão.


ID
861481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considerando que todo desenvolvimento de software pode ser entendido como um ciclo de solução de problemas, julgue os itens a seguir, relativos a gerenciamento de processos de negócio.

Um protótipo de software não é um produto final que produz uma solução real, mas um produto que predispõe o sistema a se comportar de acordo com os requisitos levantados e com a lógica do negócio implementada.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da Anulação:

    "A inexistência de informação sobre o tipo de protótipo tratado no item prejudicou seu julgamento objetivo, razão suficiente para a anulação".

ID
861487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considerando que todo desenvolvimento de software pode ser entendido como um ciclo de solução de problemas, julgue os itens a seguir, relativos a gerenciamento de processos de negócio.

Os estágios do processo de software incluem situação atual, definição do problema, desenvolvimento técnico e integração da solução.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA CORRETA!

    Pressman (2002, p. 24) menciona que todo o desenvolvimento de software pode ser caracterizado como um ciclo de solução de problema, onde são encontrados quatro estágios distintos, ou seja: (1) situação atual; (2) definição do problema; (3) desenvolvimento técnico; e (4) integração da solução.
    Bons estudos!
    Fonte: http://bibdig.poliseducacional.com.br/document/?view=171
  • O texto associado a questão está errado. O correto seria: "Considerando que todo desenvolvimento de  software pode ser entendido como um ciclo de solução de problemas, julgue os itens a seguir, relativos a gerenciamento de processos de negócio.".
  • Discordo do primeiro colega. Primeiro: se a banca segue uma certa referencia, deveria cita-la. Ademais, quando Pressman fala em integração, não diz que NECESSARIAMENTE haverá Integração. Ora, ao afirmar que "incluem", isso se torna obrigatorio. Vejamos: a produção de um software embarcado, para operar em um dispositivo qualquer, não requer integração com outros sistemas. Haverá sim, integração quanto a componentes, mas isso não é estágio, é ATIVIDADE. Quanto ao estágio Integração, isso também nao ocorrerá necessariamente quando houverem outros sistemas. A integração entre sistemas e/ou modulos poderá existir ou não. Ademais, observando outros modelos de ciclo de vida, como o modelo formal, descrito no Pressman, não há integração. Se a questão fala em processo de software, deveria espeficar qual deles é.

  • Alguém sabe informar se o Pressman cita isso em seu livro da 7ª Edição (E em caso positivo, em que página) ?
  • Completamente correto primeiro colega. Quanto ao colega que discordou e alegou que se usassem um determinado livro seria necessário indicarem bibliografia, está completamente equivocado. CESPE em geral se baseia, para Engenharia de software,  no Pressman e Summerville, chegando ao ponto de algumas questões serem transcrições dos textos dos livros. Não se engane, concurso não vai indicar bibliografia a não ser que isso seja definido em lei.
  • Marcelo, se, conforme o enunciado, os estágios de software incluem a integração, o que voce me diz dos métodos formais? Alias, no Sommerville ou Pressman, para esse modelo de desenvolvimento, não há integração. A maneira como o texto está colocado faz referencia a todos os modelos de ciclo de vida, o que não é verdade.

  • O enunciado refere-se às fases ou etapas tipicamente encontradas na maioria dos processos. Na nona edição do Sommerville ele chama isso de processo de software genérico. Não cabe comparar com modelos específicos. Quesito correto.


ID
861490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de engenharia de software, julgue os itens subsecutivos.

O desenvolvimento de software no RUP organiza-se em seis fases: planejamento, levantamento de requisitos, análise, implementação, testes e implantação.

Alternativas
Comentários
  • O RUP é organizado em duas dimensões:

    - Horizontal temos as fases (aspecto dinâmico): Iniciação, Elaboração, Construção e Transição
    - Vertical temos as disciplinas (fluxos de trabalho e estático): Modelagem de Negócios, Requisitos, Análise e Design, Implementação, Teste, Implantação, Gerenciamento de Configuração e Mudança, Gerenciamento de Projeto e Ambiente.
  • MACETE: CON2 ELA TRANSA

    4FASES DO RUP:

    1. CONCEPÇÃO
    2. ELABORAÇÃO
    3. CONSTRUÇÃO
    4. TRANSIÇÃO
  • Depois deste macete, não tem mais como esquecer.
  • Prefiro: COM ELA CONSEGUE TUDO

  • Errado! São elas as fases: Concepção, Elaboração, Construção e Transição.

  • errado - esees sao os workflows, e nao as fases


ID
861493
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de engenharia de software, julgue os itens subsecutivos.

Em virtude de as metodologias ágeis gerarem excessiva documentação, a gestão do conhecimento depende diretamente dos programadores envolvidos no projeto.

Alternativas
Comentários
  • Metodologias ágeis não geram excessiva documentação. Há documentação, mas não há a "burocracia" existente no RUP.
  • Manifesto Ágil:
     
    • Indivíduos e interação mais que Processos e ferramentas;
    • Software funcionando mais que Documentação abrangente;
    • Colaboração do cliente mais que Negociação de contratos;
    • Mudança mais que Seguir um plano.
  • Muito pelo contrário, os métodos ágeis tem como objetivo o desenvolvimento de um código limpo, sem excesso de documentação.

    "A melhor documentação está no próprio código"
  • embora exista valor na documentação, os métodos ágeis tem foco mais no software operacional 

  • Assertiva ERRADA. 


    Complementando: as metodologias ágeis tem a função de entregar VALOR para o cliente o mais rápido possível. Valor para o cliente é o software funcionando e atendendo suas necessidades. Além disso, nas metodologias ágeis, os requisitos do software podem mudar rapidamente o que torna o processo de documentação dispendioso. Sendo assim, a documentação muitas vezes são os próprios testes, que mostram como o sistema funciona. 
  • Em virtude de as metodologias ágeis gerarem excessiva documentação,

     

    Nem precisa continuar a leitura. Metodologias ageis não priorizam a documentação e por isso não a geram em excesso.

    Gabarito: E


ID
861496
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de engenharia de software, julgue os itens subsecutivos.

O Product Backlog, um dos artefatos utilizados na metodologia ágil denominada Scrum, constitui-se da lista priorizada de todos os requisitos do produto final.

Alternativas
Comentários
  • A questão está correta, apesar do peso que o termo "todos" colocou na assertiva.

    O Product Backlog é uma lista contendo todas as funcionalidades desejadas para um produto. O conteúdo desta lista é definido pelo Product Owner. O Product Backlog não precisa estar completo no início de um projeto. Pode-se começar com tudo aquilo que é mais óbvio em um primeiro momento. Com o tempo, o Product Backlog cresce e muda à medida que se aprende mais sobre o produto e seus usuários
  • Muito estranho, se o Product Backlog pode crescer e mudar, então não possue todos os requisitos do produto final. Alguém explica?
  • Essa palavra todos me deixou com uma pulga atrás da orelha. Veja algumas definições de Product Backlog abaixo.

    The product backlog is a prioritized features list, containing short descriptions of all functionality desired in the product.
    http://www.mountaingoatsoftware.com/scrum/product-backlog

    The product backlog is an ordered list of "requirements" that is maintained for a product. It contains Product Backlog Items that are ordered by the Product Owner based on considerations like risk, business value, dependencies, date needed, etc. The features added to the backlog are commonly written in story format (See terminology below). The product backlog is the “What” that will be built, sorted in the relative order it should be built in
    http://en.wikipedia.org/wiki/Scrum_(development)#Product_Backlog
  • Pessoal, realmente o backlog do produto pode evoluir, porém em um dado momento ele conterá todas as características que o produto final terá.
    • PRODUCT BACKLOG: Lista ordenada por prioridades de tudo que é necessário para o produto, ou seja, uma lista de funcionalidades.
          Ele é um artefato DINÂMICO, ou seja, nunca está completo.
          A prioridade é de acordo com a vontade do cliente;
          Pode ser replanejado no início de cada sprint (Sprint Review);
          O DONO DESSE ARTEFATO É O PRODUCT OWNER.
  • Estranho pq neste artigo "XP e Scrum sob uma Abordagem Comparativa
    " eu encontrei isso....

    "No Scrum, as funcionalidades
    priorizadas no Product Backlog, as quais recebem a
    denominação de Sprint Backlog, são implementadas e
    testadas paralelamente. Isso ocorre no Sprint (período
    no qual ocorre o desenvolvimento)"

    Então estaria errada...
  • Seguindo a linha de raciocínio de vcs, praticamente todas as questões estarão erradas.

    PAREM COM ISSO.

    O que é Product Backlog?
    "É uma lista contendo todas as funcionalidades desejadas em um produto."

    PRONTO. Questão correta.
  • Concordo que a ideia geral da questão esteja correta, porém o uso do termos "requisitos" confunde um pouco e deixa a questão um tanto quanto imprecisa. Para mim a definição de requisito é muito mais forte que uma ideia.

    Segundo http://www.scrumalliance.org/pages/scrum_101:
    Product backlog: ordered list of ideas for the product

    Segundo IEEE Standar Glossary of Software Engineering Terminology (1990) in Software Requirements 2 (Karl E. Wiegers, 2009):
    requirement
    1. A condition or capability needed by a user to solve a problem or achieve an objective.
    2. A condition or capability that must be met or possessed by a system or system component to satisfy a contract, standard, specification. or other formally imposed document.
    3. A documented representation of a condition or capability as in 1 or 2.
  • Product Backlog: TODAS as funcionalidades ou mudanças definidas para o produto, pelo Product Owner.
    Esta lista (funcionalidades e/ou mudanças) é priorizada para refletir a necessidade dos clientes ou demandas do mercado. Os itens do topo da lista são destacados para serem entregues no final do próximo Sprint.

    Fonte: artigo “Scrum in Five Minutes“, criado pela SoftHouse.
  • Product Backlog: É uma lista priorizada de todos os requisitos necessários no produto.

    O Product Backlog é a origem única de todos os requisitos para qualquer mudança a ser feita no produto, e é mantido pelo Product Owner.

    O Product Backlog nunca está pronto. Uma vez que o Scrum aceita as mudanças, a cada ciclo de desenvolvimento, novos requisitos são descobertos, e esses devem ser incluídos no backlog de acordo com sua prioridade.

    Da mesma maneira, durante o ciclo de vida de um produto pode-se perceber que determinados itens do backlog deixaram de fazer sentido, não sendo mais necessários. Esses itens devem ser removidos do Product Backlog tão logo se perceba essa necessidade.

  • Segundo o Scrum Guide, o Backlog do Produto é uma lista ordenada de tudo o que deve ser necessário no produto, e é uma origem únic a dos requisitos para qualquer mudança a ser feita no produto. O Product Backolo e, geralmente, ordenado por valor, risco, prioridade e necessidade. Os itens do topo da lista ordenada do Backlog do produto determinam as atividades de desenvolvimento mais imediatas.
  • Se é o produto final, então são todos os requisitos mesmo. Não sei o que esta questão mediu, mas tudo bem.


ID
861502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de engenharia de software, julgue os itens subsecutivos.

As entidades (entity) em UML (Unified Modeling Language) correspondem invariavelmente a tabelas de banco de dados, sendo necessárias para cumprir as responsabilidades do produto.

Alternativas
Comentários
  • A acertiva está errada devido a afirmação que sempre uma entity irá representar uma tabela no banco de dados. Esta afirmação se dá pelo uso do termo invariavelmente.

    Segue abaixo a definição segundo [1]:
    Entidades ("entity") – modelam informação persistente, sendo tipicamente independentes 
    da aplicação. Geralmente são necessárias para cumprir alguma responsabilidade do 
    produto, e freqüentemente correspondem a tabelas de bancos de dados. 

    [1]http://www.munif.com.br/munif/arquivos/UML.pdf?id=29
     
  • Tomar cuidado com palavras que restringem o sentido. Pode haver entidades externas ao sistemas e não apenas tabelas no banco de dados
  • <<entity>> é um estereótipo de classe e não um elemento da UML. Quando uma classe é estereotipada com <<entity>> significa que essa classe é persistente, ou seja que os dados poderão ser recuperados.

    Agora, não podemos afirmar que a, persistência é exclusivamente, em banco de dados relacionais. O armazenamento de dados pode ocorrer de outras formas, como em arquivos texto.


ID
861508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Consulta externa consiste em um procedimento elementar que processa informações originadas fora da fronteira de aplicação.

Alternativas
Comentários
  • Consulta Externa (CE) – é um processo elementar com componentes de entrada e saída,  que resulta na recuperação de dados de um ou mais arquivos lógicos internos e/ou arquivos de interface externa. A informação recuperada é enviada para fora da fronteira do aplicativo. O processo de entrada não atualiza nenhum Arquivo Lógico Interno e o lado de saída não contém dados derivados. 

    Fonte: http://www.softwaremetrics.com/files/New%20Technologies%20-%20Portuguese.pdf
  • Não entendi porque está errada!!! É porque está sendo considerado que uma consulta não envolve processamento??
  • Entrada Externa:
    Uma Entrada Externa é um processo elementar que processa dados ou informação de controle que venha de fora da fronteira da aplicação. A intenção primária de uma EE é manter um ou mais ALIs e/ou alterar o comportamento do sistema.

    Saída Externa:
    Uma Saída Externa é um processo elementar que envia dados ou informação de controle para fora da fronteira da aplicação. A intenção primária de um SE é apresentar informações ao usuário através de processamento lógico , além da recuperação de dados e informação de controle. O processamento lógico deve conter pelo menos uma fórmula matemática ou cálculo, ou criar dados derivados. Uma SE também pode manter um ou ALIs e/ou alterar o comportamento de um ou mais ALIs e/ou alterar o comportamento do sistema.

    Consulta Externa:
    Uma Consulta Externa é um processo elementar que envia dados ou informação de controle para fora da fronteira da aplicação. A intenção primária de uma CE é apresentar informações ao usuário através da recuperação de dados e informação de controle de um ALI ou AIE. O processamento lógico não contém nenhuma fórmula matemática ou cálculo, ou cria dados derivados, o comportamento do sistema não é alterado.

    A questão mostrou a definição de uma Entrada Externa, por isso está errado.
    Na Consulta Externa não há processamento de nada.

    Valeus!
    Augusto
  • Apenas ressaltando outro ponto importante para matar a questão rapidamente:
    A Consulta Externa (CE) envia dados de dentro da fronteira para fora. A questão diz de informações FORA DA FRONTEIRA.
    E o outro ponto é o processamento, que não há na consulta externa.
  • A questão está CERTA.

    "Consulta externa consiste em um procedimento elementar que processa informações..."

    Lógica de processamento não implica em cálculo matemático ou geração de dados derivado, o simples fato de recuperar dados em Arquivos Lógicos Referenciado (ALI ou AIE) caracteriza uma lógica de processamento, portanto, tudo correto até aqui.

    "...originadas fora da fronteira de aplicação."

    Pela definição, uma Consulta Externa deve recuperar informações SEM PROCESSAMENTO ADICIONAL originados de ALI ou AIE, como um AIE deve estar fora da fronteira da aplicação que está sendo contada, as informações são originadas fora da fronteira da aplicação. Logo, a sentença também está correta.
  • Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Informática - Cargo 6

    Disciplina: Engenharia de Software | Assuntos: Análise de Pontos de Função; 

     Ver texto associado à questão

    Conforme a metodologia definida pelo IFPUG (International Function Point User Group), computam-se como arquivos de interface externa os dados que sejam recebidos de outra aplicação e utilizados para alterar ou remover dados de um arquivo lógico interno

                  Certo       Errado

               

    ERRADA, é entrada externa

  • questão se refere a uma EE

  • Era isso? Q coisa tosca....

  • É o tipo de conhecimento que se vc n souber a teoria, vc nem sai do lugar no mundo real kkk

  • Esta questão é de engenharia de software e não segurança da informação.


ID
861511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Caso, em um projeto de melhoria, a alteração feita modifique apenas dados armazenados em um arquivo lógico interno (ALI), não se considerará que o arquivo foi alterado.

Alternativas
Comentários
  • Em um projeto de melhoria o número de pontos de função mede as modificações para uma aplicação já existente ou seja, as funções adicionais , modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversões de dados   Segundo o IFPUG o conceito de melhoria envolve apenas manutenções evolutivas na aplicação, ou seja, alterações feitas na aplicação para atender aos novos requisitos de negócio do usuário. Não são levadas em conta manutenções corretivas e preventivas. (VAZQUEZ, 2005)

    No mesmo livro do Vazquez, página 134, temos a descrição dos critérios para avaliar mudança em Arquivos lógicos , e observamos :
    "Se a mudança envolve apenas a alteração dos dados armazenados em um arquivo, ou dominio de valores que um campo pode assumir, não se pode considerar que o arquivo foi alterado"


    Ou seja, uma alteração que modificou apenas os dados do ALI não conta. Questão praticamente copiada do livro do Vazquez.
  • Funções de conversões de dados (por exemplo migração de dados entre sistemas) são contadas em contagens de projetos de melhoria, conforme: http://www.fattocs.com.br/livro-apf/citacao/JoseCarlosMacoratti-2005-2.pdf.

     


ID
861517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo as normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002, julgue os itens a seguir, a respeito de gestão de segurança da informação.

Na contagem de projeto de melhoria, são medidas as funções adicionadas, modificadas ou excluídas do sistema por um projeto.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta. 
    A contagem de um projeto de melhoria mede as modificações nas funções da aplicação existente, através da inclusão, alteração ou exclusão de funções fornecidas ao usuário na conclusão do projeto de melhoria.
    O que pode soar estranho é que se conta as funções excluidas , mas está correto mesmo , o seu trabalho de excluir algo do sistema será mensurado em PF atraves da contagem do projeto de melhoria, apesar dessa manutenção provavelmente deixar seu projeto menor ao final da manutenção.
  • Em um projeto de melhoria o número de pontos de função mede as modificações para uma aplicação já existente ou seja, as funções adicionais , modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversões de dados





    Segundo o IFPUG o conceito de melhoria envolve apenas manutenções evolutivas na aplicação, ou seja, alterações feitas na aplicação para atender aos novos requisitos de negócio do usuário. Não são levadas em conta manutenções corretivas e preventivas. (VAZQUEZ, 2005)
  • Errei porque fiquei cabreiro com o "...OU excluídas"
    Pensei que eram as modificadas E excluídas

ID
861523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue o item abaixo, relativo a polimorfismo, um dos conceitos relacionados à orientação a objetos.

A implementação de polimorfismo envolve o mecanismo de redefinição de métodos, assim como o conceito de ligação tardia.

Alternativas
Comentários
  • Quanto à redefinição de métodos acho que não tem muito o que discutir que é um tipo de polimorfismo.

    Já para ligação tardia temos:

    Quando o método a ser invocado é definido durante a compilação do programa, o mecanismo de ligação prematura (early binding) é utilizado.

    Para a utilização de polimorfismo, a linguagem de programação orientada a objetos deve suportar o conceito de ligação tardia (late binding), onde a definição do método que será efetivamente invocado só ocorre durante a execução do programa. O mecanismo de ligação tardia também é conhecido pelos termos dynamic binding ou run-time binding.

    Em Java, todas as determinações de métodos a executar ocorrem através de ligação tardia exceto em dois casos:

    métodos declarados como final não podem ser redefinidos e portanto não são passíveis de invocação polimórfica da parte de seus descendentes; e métodos declarados como private são implicitamente finais.
    Fonte: http://www.dca.fee.unicamp.br/cursos/PooJava/polimorf/latebind.html
  • Excelente a explicação do silas.



    Tem um ótimo artigo aqui


    http://blog.caelum.com.br/como-nao-aprender-orientacao-a-objetos-o-excesso-de-ifs/


ID
861526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca do desenvolvimento de sistemas por meio de .NET Framework, julgue os itens a seguir.

Ao configurar um aplicativo para usar um provedor de credenciais com autenticação de formulários, devem-se passar cadeias de caracteres vazias ou null como parâmetros do método ValidadeUser.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: CERTO

     

    A redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo, podendo ter induzido os candidatos ao erro, uma vez que não existe o método "ValidadeUser". O correto seria método “ValidateUser”. Dessa forma, opta-se pela anulação do item.


ID
861532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca do desenvolvimento de sistemas por meio de .NET Framework, julgue os itens a seguir.

DataSet é o componente do ADO.NET que inclui Connection, Command, DataReader e DataAdapter.

Alternativas
Comentários
  • Há varíos erros, veja a explicação do MSDN:

    The centerpiece of the ADO.NET architecture is the DataSet class. Each DataSet can contain multiple DataTable objects, with each DataTable containing data from a single data source, such as SQL Server.

     

  • Na verdade, o provedor .NET que é o conjunto de componentes que inclui Connection, DataReader e DataAdapter.


    Fonte: http://www.macoratti.net/ado_net1.htm


ID
861538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca do desenvolvimento de sistemas por meio de .NET Framework, julgue os itens a seguir.

A biblioteca System.Web.UI.HtmlControls contém classes, tais como Button, DropDownList e Calendar, que permitem a utilização de controles de servidor web, os quais são executados no servidor e incluem botões, caixas de texto e controles mais sofisticados, como o Calendário.

Alternativas
Comentários
  • São executados no cliente
  • O erro está em dizer que o Calendar pertence ao namespace System.UI.HtmlControls e na verdade ele pertence ao namespace System.UI.WebControls.

    Referência:

    http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/system.web.ui.webcontrols(v=vs.100).aspx


  • O erro está em afirmar que é executado no servidor.

  • [...] Namespace System.Web.UI.HtmlControls contém classes que permitem que você crie controles HTML no servidor em uma página Web Forms. Controles de servidor HTML são executados no servidor e mapeiam diretamente para tags HTML padrão suportadas pela maioria dos navegadores Isso permite o controle programático de elementos HTML em uma página Web Forms. [...]

    Os itens incluídos estão no site abaixo:

    https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/system.web.ui.htmlcontrols%28v=vs.110%29.aspx


    Fonte: https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/system.web.ui.htmlcontrols%28v=vs.110%29.aspx


ID
861541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A respeito do desenvolvimento de sistemas por meio de ASP.NET, julgue os próximos itens.

Por meio da diretiva <%Import Namespace= ”System.data.OleDb”%> é realizada a importação das classes ADO.NET para uma página ASP.NET.

Alternativas
Comentários
  • A questão afirma que a diretiva “<%Import Namespace=”System.data.OleDb”%> realiza a importação das classes ADO.NET, porém esta diretiva importa o “.NET Framework Data Provider for OLE DB” que é parte do .NET Framework (http://msdn.microsoft.com/en-US/libr...(v=vs.80).aspx) e apenas define o tipo o provedor de dados, podendo ser alterado por SqlClient, ODBC, Oracle para citar alguns. Para que sejam importadas as classes do ADO.NET é necessária a importação do namespace System.Data conforme descrito em http://msdn.microsoft.com/en-us/libr...stem.data.aspx e exemplificado na documentação oficial em http://msdn.microsoft.com/en-us/library/dw70f090.aspx. Logo, não é correto afirmar que a diretiva em questão importa as classes ADO.NET e sim um ADO.NET data provider, que são .NET Framework Data Providers, e que neste caso é o .NET Framework Data Provider do OLE DB.

ID
861547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A respeito do desenvolvimento de sistemas por meio de ASP.NET, julgue os próximos itens.

No exemplo abaixo, a propriedade AccessKey da classe WebControl é utilizada para validar o texto digitado após terem sido pressionadas as teclas de atalho Alt + X.

<asp:TextBox id=”txt1” AccessKey=”x” Text=”Pressione Alt-X” runat=”server”/>

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errada

    A propriedade WebControl.AccessKey, obtém ou defina uma tecla de acesso rápido para o Web Server Control

    Fonte: http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/system.web.ui.webcontrols.webcontrol.accesskey(v=vs.100).aspx
  • Pegadinha do malandro!!!

  • A propriedade "AccessKey" NÃO é utilizada para validar o texto digitado, e sim para focar o cursor do mouse no TextBox.


ID
861553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item que se segue, referente a padrão MVC (Model-View-Controller ) e Web Services.

No exemplo http://hostName/webserviceRoot/ WebServiceName.asmx?WSDL, o arquivo WSDL (Web Service Description Language) é gerado automaticamente por meio da solicitação ao ASP.NET do arquivo .asmx relativo ao WebService concatenado com ?WSDL.

Alternativas
Comentários
  • Quando for solicitado o endereço http, automaticamente o servidor transfere para o cliente (solicitante) todo o conteúdo do WSDL.

    Resposta Certa!
  • No link "http://hostName/webserviceRoot/ WebServiceName.asmx?WSDL" há um espaço, antes de WebServiceName.

    Isso não deixaria o link inválido?
  • O WSDL é gerado? Ele não fica armazenado no servidor?

  • Nem sabia que dava pra gerar um WSDL automaticamente.

  • "solicitação ao ASP.NET"  


    ou


    solicitação do ASP.NET ao webservice??

  • Transfere é diferente de gera... Mas nada impede que um software gere um WSDL, basta que para tanto as informações necessárias sejam fornecidas.

  • Bem, confesso q tbm tomei nokoo nessa questão, mas está certa. Segue uma fonte:

    Estão disponíveis ferramentas para gerar definições WSDL a partir das informações fornecidas por meio de uma interface gráfica com o usuário, eliminando a necessidade de envolvimento dos usuários com os detalhes complexos e com a estrutura da WSDL. As definições WSDL também podem ser geradas a partir de definições de interface escritas em outras linguagens, como JAX-RPC Java.

    Fonte: G. Coulouris, SD.


ID
861559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação a JavaScript, julgue os itens subsequentes.

É necessário que as variáveis tenham a definição de um tipo antes de serem utilizadas em um programa JavaScript.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errada

    A linguagem JavaScript é uma linguagem imprecisamente tipada, ao contrário de linguagens solidamente tipadas como C++. Isso significa que variáveis JavaScript não têm nenhum tipo predeterminado. Em vez de isso, o tipo de uma variável é o tipo do seu valor. Esse comportamento permite que você trate um valor como se ele fosse de um tipo diferente.

    Em JavaScript, você pode realizar operações em valores de diferentes tipos sem causar uma exceção. O intérprete JavaScript converte implicitamente, ou força, um dos tipos de dados no outro e, em seguida, realiza a operação.

    Fonte: http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/67defydd(v=vs.94).aspx

  • cara, JavaScript vc não precisa fazer nada e o negócio funciona!


    it's magic


    #sqn

  • Javascript trabalha com tipagem dinâmica assim como o PHP

  • Resposta: Errada

    A linguagem JavaScript, por ser uma linguagem de script interpretada, isto é, não compilada, torna essa linguagem fracamente tipada. Dessa forma, uma variável inicalmente decalarada com um valor inteiro, pode muito bem ser utilizada posteriormente para alocar um valor string, boolean e outro qualquer. Por isso na declaração de variáveis utilizamos a keyword var. Acredito que a banca colocou essa casca de banana para derrubar aqueles que, de forma errada, associam JavaScript com a lingagem Java. 

  • Linguagens fortemente tipadas são aquelas em que a declaração do tipo é obrigatória. Todas as variáveis têm um tipo específico que tem que ser explicitado. Java, C++, C#, Fortran e Cobol são exemplos deste tipo de linguagem.


    Linguagens fracamente tipadas ou dinamicamente tipadas são aquelas em que o interpretador da linguagem realiza a inferência de tipo, sem a mesma estar explicitamente declarada como nas linguágens fortemente tipadas. Elas permitem que o programador não tenha de fazer conversões de tipos (cast). Exemplos destas linguagens são PHP, Javascript, Ruby, Python.

  • Em JavaScript, que não é fortemente tipado, você pode simplesmente declarar uma variável assim:

    Aqui você não disse que a variável nome é uma String, e mesmo assim o código irá executar. Já em Java, que é uma linguagem fortemente tipada, você é obrigado a informar o tipo da variável:

    Caso você não identifique que a variável sobrenome é uma String, o código nem irá compilar.

    Fonte: https://cursos.alura.com.br/forum/topico-qual-o-significado-de-ser-fortemente-tipado-93652


ID
861562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação a JavaScript, julgue os itens subsequentes.

O interpretador de JavaScript sempre associa um comando else com o if anterior, a menos que seja dito o contrário, mediante a inserção de chaves — { } — no comando.

Alternativas
Comentários
  • var x="Water";
    var time=17;
    if (time<16)
    {
       if (time<10)
         x="Coffee Time";
    }
    else
      x="Tea Time";
  • O que esta questão, extremamente bem redigida, quer dizer é o seguinte:

    f() {
    $x=4;
    if ($x>3)
         if ($x>5)
            echo "maior que 5";
    else
            echo "nao é maior que 5";
    }

    o resultado de f() é "nao é maior que 5", uma vez que o else corresponde ao if anterior.
    se desejarmos que o else case com o primeiro if devemos fazer:

    if ($x>3) {
       if ($x>5)
            echo "maior que 5";
    } else ...


     
     
  • que questão estranha

  • kkkkk pessimamente escrita!!!

  • really? really man?


ID
861568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de banco de dados SQL Server 2005, julgue o item abaixo.

Ao processar uma consulta, o otimizador do SQL Server mantém um registro dos índices que ele tentou usar para satisfazer a consulta. Caso esses índices não sejam encontrados, o SQL Server cria um registro do índice ausente que pode ser exibido por meio da DMV sys.dm_db_missing_index_details.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA CORRETA!
    sys.dm_db_missing_index_details:
    Retorna informações detalhadas sobre índices ausentes e exclusão de índices de espaço.

    Comentários:
    As informações retornadas por sys.dm_db_missing_index_details serão atualizadas quando uma consulta for otimizada pelo otimizador de consulta e não persistirão, uma vez que as informações do índice ausente perdem-se com o reinício do SQL Server. Os administradores de banco de dados devem periodicamente gerar cópias de backup de informações de índice ausente se quiserem mantê-las após o desligamento e a reinicialização do servidor.

    Bons estudos!

    Fonte: http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/ms345434.aspx

ID
861574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de data warehousing e OLAP, julgue os itens seguintes.

Na modelagem multidimensional da tabela fato, a chave da dimensão tempo deve ser sempre representada como parte da chave primária.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA CORRETA!
    Tabela de fatos é a tabela dominante de um esquema de modelagem tipo estrela (Star Schema), criado pelo Dr. Ralph Kimball, em um modelo multidimensional, e tem como característica principal a presença de dados altamente redundantes para se obter um melhor desempenho.
    A tabela de fatos, no "centro" da estrela, fica rodeada por tabelas auxiliares, chamadas de tabelas de dimensão. A tabela de fatos conecta-se as demais por múltiplas junções e as tabelas de dimensões se conectam com apenas uma junção a tabela de fatos. Esta tabela armazena grande quantidade de dados históricos, em função do tempo, obtidos a partir da intersecção de todas as dimensões da estrela. A dimensão tempo (uma das tabelas auxiliares) é sempre integrante da chave primária e é na tabela de fatos onde armazenamos os indicadores de desempenho do negócio.
    Bons estudos!

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_de_fatos
  • Copiar de Wiki não dá.

    A questão menciona a regra numero 3 dos 10 mandamentos do Kimball para modelagem mutidimensional:


    Regra #3: Tenha certeza de que cada tabela fato tenha uma dimensão de data associada.

    Os eventos mensuráveis descritos na Regra #2 sempre tem uma data de algum tipo associada a eles, sejam eles um balancete mensal ou uma transferência de dinheiro registrada em seu centésimo de segundo. Cada tabela fato deve ter ao menos uma chave estrangeira associada a uma tabela de dimensão data, cuja granularidade é cada único dia, com os atributos de calendário e suas características não padronizadas relacionadas a data do evento, como o período fiscal ou um indicador corporativo de feriado. Às vezes multiplas chaves estrangeiras de data estão ligadas em uma única tabela fato.

  • Questão correta porque sempre teremos que ter uma dimensão tempo associada a tabela de fato e a chave primaria da tabela de fato é composta por todas as chaves estrangeiras das tabelas de dimensão. Logo a chave da dimensão tempo sempre estará presente na chave do fato.
  • Está correto, segundo Ralph Kimball em sua 3a regra, que sempre precisa ter dados de tempo na tabela fato (as vezes mais de um), mas como chave estrangeira. Em momento algum Kimball menciona que é obrigatória a criação de chave primária composta com atributo tempo. Continuo achando que a questão está errada e cabe recurso.

  • questão está correta sim

    Ralph Kimbal Pág. 17 e 18

    All fact tables have two or more foreign keys, as designated by the FK notation in Figure 1.2, that connect to the dimension tables’ primary keys. For example, the product key in the fact table always will match a specific product key in the product dimension table.

    (...)

    The fact table itself generally has its own primary key made up of a subset of the foreing keys. This key is often called a composite or concatenated key. Every fact table in a dimensional model has a composite key, and conversely, every table that has a composite key is a fact table. Another way to say this is that in a dimensional model, every table that expresses a many-to-many relationship must be a fact table. All other tables are dimension tables.

  • O CESPE costuma ter o entendimento que as tabelas fato estão sempre ligadas a uma dimensão tempo. Como a chave da tabela fato é composta pelas chaves estrangeiras das dimensões, temos que a dimensão tempo sempre será parte da chave primária da fato.

  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    Esquema em imagem: https://rafaelpiton.com.br/wp-content/uploads/2019/10/fato-agregada-1.png


ID
861577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de data warehousing e OLAP, julgue os itens seguintes.

Por meio da técnica denominada slice and dice, realiza-se a mudança de uma hierarquia dimensional para outra em um cubo de dados.

Alternativas
Comentários
  • Segue a definiçâo correta

    Drill Throught: O Drill Throught ocorre quando o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra. Por exemplo: Estou na dimensão de tempo e no próximo passo começo a analisar a informação por região.


    Slice And Dice: O Slice and Dice é uma das principais características de uma ferramenta OLAP. Como a ferramenta OLAP recupera o microcubo, surgiu a necessidade de criar um módulo que se convencionou de Slice and Dice para ficar responsável por trabalhar esta informação. Ele serve para modificar a posição de uma informação, alterar linhas por colunas de maneira a facilitar a compreensão dos usuários e girar o cubo sempre que tiver necessidade.
  • Por meio da técnica denominada PIVOT (Rotação), realiza-se a mudança de uma hierarquia dimensional para outra em um cubo de dados.

    Pivot: Também conhecida como rotate ou rotação, é uma operação de visualização que rotaciona os eixos de um determinado cubo, provendo uma visão alternativa dos dados.

    Fonte: 
    Multidimensional Databases and Data Warehousing - Christian S. Jensen, Torben Bach Pedersen ,Christian Thomsen
  • Slice-and-Dice(fatiar e cortar em cubos): realizar a operação de projeção nas dimensões.
    Ou seja, realizar uma consulta(projection) descartando uma das dimensões.
  • Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTAQ

    Prova: Analista Administrativo - Análise de Negócios

    Resolvi certo

    Em relação aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item a seguir.

    Na recuperação e visualização de dados em um Data Warehouse, o drill trought ocorre quando o usuário visualiza a informação contida de uma dimensão para outra dimensão.

    certa

  • Segundo Navathe(2011,p.722),"Mudar da hierarquia (orientação) unidimensional para outra é algo feito com facilidade em um cubo de dados com uma técnica chamada de giro (também chamada de rotação)."


    A questão Q436306 também tratou do assunto.

  • Mudar a HIERARQUIA compreende a rotação (PIVOT), que intercambia dimensões permitindo diferentes visualizações dos dados.

    Mudar a DIMENSÃO compreende o Drill Through.

    HIERARQUIA -> PIVOT

    DIMENSÃO -> DRILL THROUGH

    Slice and Dice: projeção no cubo (cortes e giros no cubo). No caso, o DICE irá mudar a perspectiva, o SLICE corta (mas mantém a perspectiva)

  • Essa é operação de drill through! Slice and dice se refere a “cortar” o cubo através de um ou múltiplos valores de dimensões, respectivamente, de modo a filtrá-lo e gerar outras perspectivas de análise.

  • CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos

    Pivoteamento ou rotação é uma técnica para alterar uma hierarquia dimensional para outra em um cubo de dados. CERTO

    CESPE - 2014 - ANTAQ - Analista Administrativo - Infraestrutura de TI

    Na modelagem de dados de um Data Warehouse, a mudança de uma hierarquia dimensional para outra é facilmente realizada em cubos de dados, por meio da técnica de roteamento. ERRADO

    CESPE - 2010 - TRE-BA - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

    A ferramenta OLAP (on-line analytical processing) permite realizar as operações slicedice pivot sobre uma estrutura multidimensional. A operação slice (OK) fixa o valor de uma dimensão e recupera os valores das demais dimensões; a operação dice intercambia dimensões permitindo diferentes visualizações dos dados; e a operação pivot fixa o valor de duas ou mais dimensões e recupera os valores das demais. ERRADO

    CESPE - 2015 - MEC - Gerente de Projetos

    Na pivotagem, que é uma agregação de sistemas OLAP, utiliza-se uma tabulação cruzada bidimensional, como um pivô de duas dimensões. CERTO

  • Pivoteamento ou rotação é uma técnica para alterar uma hierarquia dimensional para outra em um cubo de dados. 

    AGREGANDO:

    Operação Pivot (Rotação): Essa operação permite ao usuário realizar uma alteração de uma hierarquia ou orientação dimensional para outra (Ex: inverter as dimensões entre linhas e colunas). Uma vez que gira a visão atual para obter uma nova visão da representação, é conhecida como pivoteamento ou rotação. No subcubo obtido após a operação de fatia (slice), é possível observar que a execução da operação de pivoteamento nos fornece uma nova visão da mesma fatia.

    GABARITO: ERRADO

    FONTE: DIEGO CARVALHO


ID
861583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de redes de computadores, protocolos de redes e gerenciamento de redes, julgue os itens a seguir.

O padrão WAP2 é resistente contra ataques de dicionário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado.


    WPA2 ou 802.11i foi uma substituição da 'Wi-fi Alliance' em 2004 à tecnologia WPA, pois embora fosse bem segura em relação ao padrão anterior WEP, a 'Wi-fi Alliance' teve a intenção de fazer um novo certificado para redes sem fio mais confiável e também necessitava continuar o investimento inicial realizado sobre o WPA.

    O padrão 802.11i substitui formalmente o WEP e outras características de segurança do padrão original 802.11. Sendo assim, o WPA2 é uma certificação de produto disponibilizada pelo 'Wi-Fi Alliance', que certifica os equipamentos sem-fio compatíveis com o padrão 802.11i. Pode-se fazer uma analogia de que o WPA2 é o nome comercial padrão 802.11.i em redes sem-fio.

    O WPA2 utiliza o AES (Advanced Encryptation Standart) junto com o TKIP com chave de 256 bits, um método mais poderoso que o WPA que utilizava o TKIP com o RC4. O AES permite ser utilizada chave de 128, 192 e 256 bits, o padrão no WPA2 é 256 bits, sendo assim, uma ferramenta muito poderosa de criptografia. Utilizando o AES surgiu a necessidade de novo hardware para processamento criptográfico, devido a isso, os dispositivos WPA2 tem um co-processamento para realizar os cálculos criptográficos (EARLE, 2006).

  • É um método de ataque onde, de posse do arquivo de senhas, o cracker utiliza um arquivo que contém diversas palavras que serão tentadas como senha. Este trabalho é feito automaticamente por ferramentas dedicadas a este tipo de tarefa e pode levar dias dependendo da lista de senhas do cracker e quantidades de usuários existentes no arquivo de senha.
  • Galera, atentem para o enunciado. "O padrão WAP2 é resistente contra ataques de dicionário.". WAP é Wireless Application Protocol, uma suíte de protocolos de conteúdo Web para mobiles. Nada tem isso a ver com segurança. Ai está o erro.
    Agora WPA2 (Wi-fi Protected Access) foi o que o examinador quis criar a confusão. Esse é um protocolo de segurança. Quando utilizado com CCMP, utiliza o algoritmo AES e nonces, portanto é resistente a ataque de dicionário. O que não quer dizer que é impossível utilizá-lo. Se utilizadas outras configurações, pode ser vulnerável ao ataque de dicionário.
  • Acredito que o erro da questão não está na sigla WAP, provavelmente foi um erro não intencional mas que com certeza poderia receber recurso. 

    O WPA/WPA2 PSK é vulnerável a ataques de dicionário, diferentemente do WEP que é suscetível a ataques de força bruta. A grosso modo, numa comunicação através do WPA uma combinação de "Passprhase" (frase-senha) e SSID são enviados através do PBKDF2 (Password Based Key Derivation Function ou Função de Derivação da Chave Baseada em Senha), onde a saída dessa combinação é a Pre-Shared Key 256 bits (ou chave compartilhada de 256-bits).



    Para a autenticação são utilizados os seguintes parâmetros: 

    • chave pré-compartilhada.
    • SSID da rede.
    • Anúncio do autenticador (Authenticator Nounce).
    • Anúncio do suplicante (Supplicant Nounce).
    • MAC Address do Autenticador (Authenticator MAC Address ou Access Point MAC).
    • MAC Address do Suplicante (Supplicant MAC Address ou Wi-fi Client MAC).


    A combinação desses parâmetros irá gerar as chaves transitórias PTK (Pairwise Transient Key). A chave transitória PTK será então utilizada para verificar o MIC (Message Integrity Check ou Checagem de Integridade da Mensagem). Se a combinação bater, então a chave pré-compartilhada estava correta e o cliente será autenticado, caso contrário não.


    Sniffando a rede, o único parâmetro que um atacante não consegue obter é a chave pré-compartilhada (pois não tem a passphrase para compô-la). Entretanto o SSID da rede, o anúncio do autenticador, o anúncio do suplicante, o MAC Address do autenticador e o MAC Address do suplicante podem ser obtidos sniffando-se a rede. Por isso realiza-se o ataque de dicionário, pois é a única maneira de gerar chaves pré-compartilhadas para tentar gerar PTKs que passem na checagem de integridade (MIC).  Dessa maneira, cada palavra no arquivo de dicionário será utilizada para a geração de uma chave que será testada contra o protocolo de autenticação. Logo, a qualidade do seu arquivo de dicionário é uma peça fundamental nesse tipo de ataque, uma vez que a senha deverá estar contida nele. Irrelevante dizer que o sucesso desse ataque, depende exclusivamente da qualidade da senha configurada na rede sem fio.

      


    Muitos dos utilitários para ataques de dicionário  permitem que você especifique arquivos de dicionários de terceiros chamadas "wordlists", que você cria ou baixa da Internet.

    www.naticomseguranca.blogspot.com.br/2013/09/quebrando-redes-sem-fio-wpawpa2.html?m=1

  • Discordo do Erisson. O Cespe coloca SIM WAP em vez de WPA para confundir o candidato. Aquele que não está habituado com a sopa de letrinhas que tem em redes, pode confundir por conta do antecessor desse padrão, o WEP.

  • Bem, vamos aos fatos, aquilo q está nos livros e não no achi**smo de alguém!!!

    Voltando à questao, cito o nobre autor[1]

    A Wi-Fi Alliance engloba uma industria de fabricantes de equipamentos de redes e "trata de diversas áreas do mercado de WLANs, incluindo as empresariais, domésticas e hot spots. Foi ela que desenvolveu procedimentos de certificação para padrões de segurança IEEE 802.11, conhecidos como Wi-Fi Protected Access (WPA). A versão mais recente do WPA, conhecida como WPA2, incorpora todos os recursos da especificação de segurança de WLAN IEEE 802.11i".

    A Wi-Fi Alliance promulgou o Wi-Fi Protected Access (WPA) como um padrão Wi-Fi. WPA é um conjunto de mecanismos de segurança que elimina a maioria das questões de segurança do 802.11 e foi baseado no estado atual do padrão 802.11i. 

    Nem[1] nem [2] falam qqr coisa sobre ataques de dicionário no WPA2, o q pressuponho eu esta parte da questao ta errada. Fui atrás de outras fontes como suplemento e achei o seguinte.

    [3] Para quebrar chaves pré-compartilhadas WPA/WPA2, somente o método de dicionário é utilizado.

    [4] G. Aircrack WPA/WPA2 - Foi possíıvel realizar o ataque de dicionario contra a senha do ponto de acesso, apos a criacao da lista de palavras e a captura do Four-Way Handshake. 

    Fonte:

    [1] Stallings

    [2] Kurose

    [3] Aircrack-ng, site oficial, https://www.aircrack-ng.org/doku.php?id=pt-br:aircrack-ng, acessado em 13/12/20, às 11:40

    [4] Seguranca em Redes sem Fio Artigo publicado em REVISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E COMUNICACAO, VOL. 4, NO. 2, OUTUBRO 2014 1 


ID
861589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de redes de computadores, protocolos de redes e gerenciamento de redes, julgue os itens a seguir.

De acordo com o padrão ASN.1, objetos definidos em uma MIB são fundamentados em RFC, obedecendo à estrutura SMI, seja na versão 1 ou 2.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta.


    A SMI (Structure of Management Information) se baseia na ASN.1 (Abstract Syntax Notation One - notação de sintaxe abstrata), uma linguagem de definição de objetos.
    O RFC 2578 especifica os tipos de dados básicos da linguagem SMI no que diz respeito a definição de módulos MIB, logo esses módulos precisam seguir essa especificação, independentemente da versão do SMI.



    Referêcias:
    Redes de Computadores e Internet. Kurose. Ross. 5ª Edição.
    Pg. 561
  • O que eu achei muito errado nessa questão é que ela coloca a ANS.1 como o padrão normativo que define que objetos MIB são fundamentados em RFC e obedecem à estrutura SMI. Isso não é verdade. A SMI utiliza o padrão ASN.1 para definir seus objetos, e isso tudo é ditado pela RFC 2578. O texto correto dessa questão seria algo do tipo: "De acordo com o padrão RFC 2578, os módulos MIB obedecem à estrutura SMI, versão 1 ou 2, que utilizam o padrão ASN.1". Provavelmente o elaborador da questão é um analfabeto funcional.

  • Perfeito, Fabiano, tá certíssimo. O que a questão diz é basicamente isso: O padrão ASN.1 afirma que objetos definidos em uma MIB são fundamentados em RFC, e devem obeder à estrutura SMI, na versão 1 e 2.

    Não é isso o que o padrão ASN.1 afirma, pois ele basicamente [1] "especifica a forma como os dados são representados e transmitidos entre agentes e gerentes, no âmbito do SNMP".

    Fontes:

    [1] https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialsnmpred1/pagina_4.asp


ID
861592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação a ataques a redes de computadores e mecanismos de defesa, julgue os itens subsequentes.

Um ataque do tipo DDoS é caracterizado pela inundação de tráfego em uma rede, muitas vezes com características de tráfego legítimo. Em virtude de ser um tipo de ataque facilmente detectado, pode ser bloqueado por meio de firewall e IDS.

Alternativas
Comentários
  • Um ataque do tipo DDoS é caracterizado pela inundação de tráfego em uma rede, muitas vezes com características de tráfego legítimo. Em virtude de ser um tipo de ataque facilmente detectado, pode ser bloqueado por meio de firewall e IDS

    Um DOS é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. Um DDOS é um DOS distribuído, ele tem sim a caracteristica de inundação de tráfego, muita vezes por características de tráfego legítimo ( várias requisições ao servidor WWW por exemplo ) , pode até ser bloqueado por meio de firewall e IDS, mas u
    m DDOS não é facilmente detectado.
  • Além do fato de não ser facilmente detectado, a assertiva também está incorreta ao dizer que o Firewall pode bloquear um DDoS. O papel do Firewall é simplesmente permitir ou não a passagem de pacotes, portanto ele não será capaz de impedir um DDoS se ele for enviado com a intenção de, por exemplo, parar um serviço de HTTP que disponibilizamos como serviço na rede, pois o acesso será legítimo.
     Quanto ao IDS,  se o mesmo utilizar o método de BEHAVIOR BASED INTRUSION DETECTION e este tipo de ataque estiver catalogado em sua base, ele poderá tomar ações pré-definidas, como o bloqueio ou reset de conexão.

    Como a assertiva usa o conectivo "E" , precisaríamos que as duas opções fossem verdade para que toda ela seja verdade "pode ser bloqueado por meio de firewall e IDS.", então, nesse caso, assertiva "ERRADA".
  • ERRADO
    Distributed Denial of Service (DDoS) – Ataque de negação de serviço distribuído - São os ataques coordenados!
    No DDoS, um conjunto de computadores é utilizado para tirar de operação um ou mais serviços ou computadores conectados à Internet.
    Em dispositivos com grande capacidade de processamento, normalmente, é necessária uma enorme quantidade de requisições para que o ataque seja eficaz. Para isso, o atacante faz o uso de uma botnet (rede de computadores zumbis sob comando do atacante) para bombardear o servidor com requisições, fazendo com que o ataque seja feito de forma distribuída (Distributed Denial of Service – DDoS), sendo muito difícil detectar de onde exatamente parte o ataque.
    Alvos típicos são servidores web, e o ataque tenta tornar as páginas hospedadas indisponíveis na WWW.
    Não se trata de uma invasão do sistema, mas sim da sua invalidação por sobrecarga.
     
  • Marquei a questão como errada pela simples razão de que um IDS não bloqueia nem toma nenhum tipo de atitude diante de uma ataque, simplemente emite alertas. O IPS sim pode atua proativamente.
    DDoS é um tipo de ataque de negação de serviço cuja diferença do DoS é a cardinalidade.
    Enquanto o DoS possui cardinalidade 1:1 ou 1:N o DDoS possui cardinalidade N:1 ou N:N, sendo portanto, no DDoS muito mais dificil detectar quem é o atacante.
  • O ataque distribuído por negação de serviço (DDoS, do inglês Distributed Denial-of-Service attack) atinge sua meta excedendo os limites do servidor. Para tal façanha, os responsáveis pelo ataque criam programas maliciosos que são instalados em diversas máquinas.

  • O IDS pode tomar providências no modo reativo


    Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Análise de Sistemas - Específicos

    Disciplina: Redes de Computadores | Assuntos: Segurança de Redes; 

     Ver texto associado à questão

    IDS e IPS detectam intrusões com alta precisão, porém diferem pelo fato de o segundo atuar bloqueando o tráfego, quando algum evento relevante é detectado.

                    Certo       Errado

               

    errada

  • Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Suporte e Infraestrutura

    Disciplina: Segurança da Informação

    Julgue os itens subsequentes, com relação a filtro de conteúdo web e prevenção à intrusão.

    Para a prevenção de ataques do tipo DDoS (negação de serviço distribuída), pode-se utilizar um IPS (sistema de prevenção de intrusão) do tipo NBA (análise de comportamento de rede)

              Certo       Errado




    certa

  • 1º Não é FACILMENTE detectado, por ser derivados de solicitações sem nenhum teor malicioso.

    2º IDS não bloqueia. Apenas emite alerta.

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    Para a prevenção de ataques do tipo DDoS (negação de serviço distribuída), pode-se utilizar um IPS (sistema de prevenção de intrusão) do tipo NBA (análise de comportamento de rede). BY CESPE

    Análise de Comportamento da REDE - NBA: Analisa o tráfego na rede com o objetivo de identificar ameaças que geram fluxos de tráfego incomum, como negação de serviço distribuída (DDoS), alguns tipos de malwares, e violações das políticas de segurança.

  • Gabarito: errado

    DDos = difíceis de detectar

    DoS = fáceis de detectar

    (CESPE - 2016 - TCE-PA) Um ataque de negação de serviço é dificilmente detectado em ambientes de rede. Gabarito: Errado

    (CESPE - 2015 - TCU - AFCE) Os ataques DDoS de camada de aplicação são caracterizados por explorar aspectos de arquitetura das aplicações e dos serviços para obstruir a comunicação; além disso, são difíceis de detectar e podem ser efetivos com poucas máquinas e taxas de tráfego não muito altas. Gabarito: Certo

  • Gabarito: ERRADO.

    Para não confundir: Existem dois tipos de ataque de negação de serviçoDOS/ DDOS

    Resumindo: O principal objetivo é tornar o recurso (rede ou serviço) indisponível.

    • DoS (Denial of Service) o atacante utiliza apenas um computador para tirar de operação um serviço da internet.

    Como utiliza apenas uma máquina no ataque, fica mais simples de detectar. Já o DDos é distribuído, portanto, mais difícil de detectar.

    • DDoS (Distributed Denial of Service) utiliza um conjunto de computadores.

    IMPORTANTE SABER:

    Filtro de aplicativos WEB é um tipo de Firewall que age filtrando, monitorando e bloqueando pacotes de dados que são passados para um aplicativo online. Pode ser implantado através de um proxy e se baseia em uma rede, um host ou em uma nuvem. (monitora o tráfego HTTP entre a aplicação web e a internet).

    WAF protege as aplicações web contra ataques como falsificação de solicitação entre sites, DDoS, cross-site-scripting (XSS), inclusão de arquivos e injeção de SQL, entre outros.

    WAF é uma defesa de protocolo da camada 7 (no modelo OSI).

    obs.: WAF é capaz de filtrar o conteúdo de aplicativos web específicos, enquanto os firewalls comuns servem como um portão de segurança entre servidores.

    Caso eu esteja equivocada, mandem mensagem. Bons estudos!

    Fonte: meus resumos + Prof. Hachid.

  • ➢ NEGAÇÃO DE SERVIÇO (DOS OU DDOS) É o famoso ataque de negação de serviço, que sobrecarrega um sistema com o objetivo de torna-lo indisponível. O atacante utiliza técnicas enviando diversos pedidos de pacotes para o alvo com a finalidade de que ele fique tão sobrecarregado que não consiga mais responder a nenhum pedido de pacote.

    • DoS (Denial of Service) Ataque de negação de serviço tira de operação um serviço da internet.

    • DDOS – (Ataque de negação de serviço distribuído) Esses ataques têm como objetivo causar indisponibilidade no serviço fornecido pelo alvo. (Várias máquinas - Flooding (inundação).

  • Alguns Conceitos:

    DoS: várias requisições partindo de uma mesma máquina, é de fácil detecção

    DDoS: várias requisições partindo de diversas máquinas (normalmente zumbis = máquina infectadas por bots), é de difícil detecção

    IDS: Sistema de Detecção de Instrusão, apenas detecta e alerta sobre tráfego possivelmente malicioso

    IPS: Sistema de Prevenção de Intrusão, detecta e bloqueia tráfego possivelmente malicioso

  • A distributed denial of service attack attempts to overwhelm and exhaust an application's resources, making the application slow or unresponsive to legitimate users. DDoS attacks can target any resource that's publicly reachable through the internet, including websites.

    DDoS Protection identifies the attacker's attempt to overwhelm the network and blocks further traffic from them, ensuring that traffic never reaches the resources. Legitimate traffic from customers still flows in without any interruption of service.

    DDoS Protection can also help you manage your cloud consumption. When you run on-premises, you have a fixed number of compute resources. But in the cloud, elastic computing means that you can automatically scale out your deployment to meet demand. A cleverly designed DDoS attack can cause you to increase your resource allocation, which incurs unneeded expense.

    A DDoS tier protection can help prevent:

       Volumetric attacks The goal of this attack is to flood the network layer with a substantial amount of seemingly legitimate traffic.

       Protocol attacks These attacks render a target inaccessible by exploiting a weakness in the layer 3 and layer 4 protocol stack.

       Resource-layer (application-layer) attacks (only with web application firewall) These attacks target web application packets to disrupt the transmission of data between hosts. You need a web application firewall (WAF) to protect against L7 attacks.

    https://www.skillpipe.com/#/reader/urn:uuid:cd0c80a0-b0ef-59e9-bebd-7334e2f12cb8@2022-02-25T04:46:05Z/content


ID
861598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação a ataques a redes de computadores e mecanismos de defesa, julgue os itens subsequentes.

Em um ataque de SYN FLOOD, caracterizado pelo envio constante de pacotes de sincronismo do TCP, a vítima do ataque normalmente responde à requisição de sincronismo e o atacante, por sua vez, ignora a resposta da requisição.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, é exatamente assim que o SYN FLOOD funciona.
    O SYN Flood é um ataque de negação de serviço ( DOS ) em que o atacante envia uma sequencia de requisições SYN para o alvo visando uma sobrecarga. Como ele não visa de fato estabelecer uma conexão, ele ignora a resposta das requisições


  • questão exata.

    Segundo a apostila do Dr Maxi Bianchi Godoy ele diz o seguinte: "como no caso de ataques do tipo syn flood, onde os invasores se utilizam de um artefato (programa escuso) para enviar muitas solicitações do tipo syn de TCP, a fim de inundar a fila de conexões pendentes nos servidores, acarretando problemas de acesso dos usuários à rede." Isso o atacante inunda com solicitações de conexões TCP bit tipo Syn, onde a vítima responde todas elas e o atacante ignora todas as respostas solicitadas, com isso vem acarretar problemas de acesso à rede.
  • Um ataque SYN Flood ocorre quando um host torna-se sobrecarregado devido à várias  solicitações de conexões incompletas  realizadas por pacotes SYN, passando a não mais responder à solicitações de conexões legítimas. Assim, ao inundar um computador com  conexões TCP incompletas, o atacante finalmente preenche o buffer de memória da vítima.  Uma vez que este buffer está cheio, o servidor atacado não pode mais processar novas conexões TCP. Este ataque pode danificar o sistema operacional do host atacado, e de qualquer maneira, desativa suas operações normais (JUNIPER, 2010, p. 40)


  • Esse ataque consiste em abusar do three-handshaking do TCP, por meio da emissão de pacotes explicada pelos colegas abaixo. Questão correta

  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    SÓ PRA COMPLEMENTAR, GUERREIROS:

    NAKARUMA, 2010: O sistema de detecção de intrusão baseado em rede (NIDS) é eficiente principalmente contra ataques como port scanning, IP spoofing ou SYN flooding e é também capaz de detectar ataques de buffer overflow.

  • Syn flood é igual a vivo ligando para cobrar a fatura vencida. 300 ligações (hipérbole) e na hora que você atende, catapimba, cortam a ligação.

  • CERTO

    SYN Flooding Attack (Ataque por inundação de SYN) - o procedimento de estabelecimento de conexão no TCP é suscetível a um grave problema de segurança denominado ataque por inundação de SYN. Isso acontece quando um invasor mal-intencionado transmite um grande número de segmentos SYN a um servidor, simulando que cada um deles provém de um cliente diferente, forjando os endereços IP de origem dos datagramas. O servidor, partindo da premissa de que os clientes estejam solicitando uma abertura ativa, aloca os recursos necessários como, criação de tabelas de comunicação, ativação de timers e buffers. O servidor TCP transmite então o segmento SYN + ACK para os falsos clientes, que são ignorados e perdidos. Durante esse intervalo, entretanto, uma grande quantidade de recursos fica ocupada sem ser usada efetivamente. Se, durante esse breve intervalo, o número de solicitações SYN for muito grande, o servidor pode vir a ficar sem recursos disponíveis e poderá cair. Esse ataque por inundação de SYNs pertence a uma categoria de ataques de segurança conhecido como ataque de negação de serviços (denial of service) no qual um invasor monopoliza um sistema com tantas solicitações de serviço que o sistema acaba entrando em colapso e nega atendimento a todas as outras solicitações. (Forouzan)

    Negritei as partes mais importantes para você não precisar ler essa monografia rs


ID
861604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos à criptografia simétrica e assimétrica.

Na realização de cifra por blocos em criptografia simétrica, cada bloco de determinado tamanho deve ser cifrado separadamente, assim como o conjunto de operações matemáticas envolvendo a chave deve ser repetido a cada bloco. Para que esse processo de cifra possa ser considerado seguro, deve ser empregada uma chave de 12 bits em cada bloco.

Alternativas
Comentários
  • Eliminiei em "deve ser empregada uma chave de 12 bits em cada bloco.", poderia ser uma maior
  • Lembrando para os estudos.
    Usam cifra de blocos: DES (bloco de 64bits) e AES (bloco de 128bits)
  • O erro está em considerar uma cifra segura com uma chave de 12bits. Algumas considerações:
    i. nada importa o tamanho da chave se a cifra em si for insegura. Então consideremos que a cifra em questão é segura, então ...
    ii. tomando o DES como referência, 12 bits não é nada! A chave efetiva do DES é de 56 bits e ele é considerado inseguro e foi quebrado com um ataque de força bruta;
    iii. não há um tamanho exato, mas podemos tomar o AES como referência (é usado para classificações top secret pela NSA), portanto 128 bits seria um número que podemos considerar seguro (não garantir).
  • Só lembrando que no DES temos (na ordem de execução do algoritmo):
    i) 64 bits (chave armazenada no disco);
    ii) 56 bits (chave na execução do algoritmo) >> Nos 64 bits em “i)” retira-se o ultimo bit (de paridade) de cada byte;
    iii) 16 subchaves de 48 bits ( gerados com os 56 bits de “ii)” - Executando as 16 iterações da Estrutura de Feistel )

    Já no AES (derivado do algoritmo Rijndael) podemos ter:
    Chaves de 128, 192 ou 256 bits.
  • Posso estar procurando complicar o simples, mas acredito que há erro também quando o enunciado afirma que is blocos são cifrados separadamente. Varios modos de operação do DES utilizam chaining.
  • A chave terá 64 bits na forma estacionária. Ao ser entregue ao algorítmo o tamanho da chave passa a 56 bits (8 blocos de 7 bits), pois 01 bit de cada bloco ficará para verificar erros no bloco (paridade). Até este ponto ainda não foi utilizada a Estrutura de Faistel pelo algorítmo.

    Abraços!!
  • Modos de operação:

    ECB - cifração pode ser feita em paralelo
    CBC - sequencial
    OFB - sequencial
    CFB - sequencial
    Counter mode - sequencial

    A questão apresenta erro também quando se refere aos 12 bits
  • Na realização de cifra por blocos em criptografia simétrica, (correto)
    cada bloco de determinado tamanho deve ser cifrado separadamente, (correto)
    assim como o conjunto de operações matemáticas envolvendo a chave deve ser repetido a cada bloco. (correto)
    Para que esse processo de cifra possa ser considerado seguro, deve ser empregada uma chave de 12 bits em cada bloco. (errado)
      As Chaves são de tamanhos variados e quanto maior, a chave maior a dificuldade em quebra-la
  • cifradores de BLOCO são DES, 3DES e AES


    DES a chave é 56 bits + 8 p/ paridade

    AES as chaves variam de 128, 192, 256 bits

  • Gabarito Errado


    "Cifras de fluxo e cifras de bloco
    Uma cifra de fluxo é aquela que codifica um fluxo de dados digital um bit ou um byte de cada vez. Alguns exemplos
    de cifras de fluxo clássicas são a cifra Vigenere autochaveada e a cifra Vemam. Uma cifra de bloco é aquela em que
    um bloco de texto claro é tratado como um todo e usado para produzir um bloco de texto cifrado com o mesmo tamanho. Nornalmente, é utilizado um tamanho de bloco de 64 ou 128 bits. Usando alguns dos modos de operação explicados no Capítulo 6, uma cifra de bloco pode ser usada para conseguir o mesmo efeito de uma cifra de fluxo."


    Fonte: Criptografia e Segurança de Redes, Princípios e Práticas - William Stallings - 4 Ed, página 41.


ID
861607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos à criptografia simétrica e assimétrica.

Em criptografia assimétrica, o tamanho da chave é um parâmetro secundário para a confidencialidade; o principal parâmetro consiste no emprego do algoritmo RSA, que é resistente a ataques do tipo MEN IN THE MIDDLE, e na confiança na autoridade certificadora.

Alternativas
Comentários
  • RSA – Considerados um  algoritmo seguro, sendo o primeiro a possibilitar a assinatura digital. O seu funcionamento é baseado na dificuldade computacional de fatorar um número inteiro grande (na ordem de 100 dígitos).Para gerar chave deve ser utilizado 2 números primos GRANDES. O tamanho das chaves variam entre 512 e 2048 bits para geração de chaves RSA.

  • "A segurança de qualquer esquema de criptografia depende do tamanho da chave e do trabalho computacional envolvido para quebrar uma cifra".
    Fonte:Criptografia e Segurança de Redes - Stallings - 4ª edição - página 182. Bom, isso já torna a questão ERRADA, pois sendo da forma como descrito acima, o tamanho da chave NÃO é um parâmetro secundário para a confidencialidade.
    O emprego do algoritmo RSA não é um parâmetro da criptografia assimétrica. Ele é um dos algoritmos de criptografia assimétrica, mas não é o único. Então, acredito que esse é outro erro da questão.
    Não sei se o RSA é resistente ao ataque MEN IN THE MIDDLE.
  • Discordo um pouco do amigo acima, veja:

    Em criptografia assimétrica, o tamanho da chave é um parâmetro secundário para a confidencialidade; o principal parâmetro consiste no emprego do algoritmo RSA, que é resistente a ataques do tipo MEN IN THE MIDDLE, e na confiança na autoridade certificadora.

    Sem dúvida o ERRO mais visivel se encontra em dizer que o algoritimo RSA se basea na "confiança na autoridade certificadora". Na verdade sua confiança se da devido a dificuldade de fatoração de numeros grandes. Note que esse numero grande é gerado pela multiplicação de 2 numeros primos tb grandes. Muitas vezes a banca tenta induzir o aluno ao erro dizendo que a segurança do RSA se baseia na dificulade de se fatorar numeros primos. Ora, a fatoração de numeros primos é trivial, o que é complexo é fatorar a multiplicacao de dois numeros primos grandes, OK?!

    Quando ele diz parâmetro, no meu entender, o examinador se refere à mecanismos para a confidencialidade e não que o RSA é um parametro. Eu não tornaria a questão falsa por este motivo.

    Em relação ao tamanho da chave, repare que na questão não diz que a chave nao é um item para a confidencialiade, ele só diz que é um parâmetro secundario, ou seja, a chave é importante mas não é o mais importante. (Bom, acredito que a fatoração de numeros grandes seja mais importante que o tamanho da chave, mas fica a duvida)

    Agora é fato, que a questão se apresenta um pouco confusa, mas isso vai de cada banca e devemos estar atento ao fato!

    Bons estudos!
  • No meu ver, a questão não fala nada com nada. Mas estou com o colega RWerneck. Vejamos.
    Mesmo o RSA, o tamaho da chave é importante. É conhecido que o RSA não é seguro para expoente e módulos pequenos e muito próximos. (Veja o primeiro ataque dessa seção: http://en.wikipedia.org/wiki/RSA_%28algorithm%29#Attacks_against_plain_RSA). E temos que lembrar que chaves pequenas também são suscetíveis à força bruta. Assim, não creio que possamos considerar como um parâmetro secundário.
    Da segunda parte. O emprego do RSA não é um parâmetro para criptografia assimétrica. O RSA é resistente ao man-in-the-middle, desde que haja confiança na troca das chaves, ou seja, na autoridade certificadora.
  • Em criptografia assimétrica, o tamanho da chave é um parâmetro secundário para a confidencialidade;(Errado)
      O tamanho da chave é determinante;
    o principal parâmetro consiste no emprego do algoritmo RSA, (errado)
      "Principal" ? é ruim hein?
    RSA é resistente a ataques do tipo MEN IN THE MIDDLE, (errado)
    e na confiança na autoridade certificadora (correto)
      A dependencia existe pois, é necessária para a troca segura de chaves;

ID
861613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No que se refere à virtualização em redes de computadores, julgue o item seguinte.

O hypervisor apresenta ao sistema operacional visitante uma plataforma virtual de execução (hardware e software), assim como realiza o gerenciamento da execução do sistema operacional visitante.

Alternativas
Comentários
  • Hypervisor ou Virtual Machine Manager é um pedaço de software, firmware ou hardware que cria e roda máquinas virtuais.
    Um computador onde o hypervisor está rodando uma ou mais máquinas virtuais é o host machine. Cada uma destas máquinas virtuais é chamada de guest machine(Máuina visitante). O Hypervisor apresenta para o sistema operacional visitante a virtual operating plataform e gerencia a execução do sistema operacional visitante. Multiplas instâncias de sistemas operacionais podem compartilhar a os recursos de hardware virtualizados.   
    Questão Correta!
  • O hipervisor, antigamente chamado monitor de máquina virtual pode ser de dois tipos.
    O tipo 1 executa diretamente no hardware
    O tipo 2 é executado com um programa aplicativo na camada superior do SO.
  • Um hipervisor (en inglês hypervisor) ou monitor de máquina virtual (virtual machine monitor) é um plataforma que permite aplicar diversas técnicas de controlo de virtualização para utilizar, ao mesmo tempo, diferentes sistemas operativos (sem modificar ou modificar-los em caso de paravirtualização) no mesmo computador. É uma extensão de termo anterior, «supervisor», que se aplicava aos kernels dos sistemas operativos.
  • Hypervisor: também conhecido como monitor da máquina virtual, é um processo que cria e executa máquinas virtuais (VMs). Um hypervisor permite que um computador host ofereça suporte a várias VMs guest, compartilhando virtualmente seus recursos, como memória e processamento.

    Hypervisor tipo 1: “bare metal”; são executados diretamente no hardware do host, funciona no modo núcleo.

    Hypervisor tipo 2: “hosted”; são executados como uma camada de software em um sistema operacional, como outros programas de computador. 


ID
861619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de sistemas gerenciadores de banco de dados SQL Server 2008, julgue os próximos itens.

A realização de backup em SQL Server 2008 consiste em uma tarefa de rotina para administradores de banco de dados, sendo recomendado realizar backup por meio da opção BACKUP LOG WITH TRUNCATE_ONLY, que consiste na opção mais segura, uma vez que esvazia o log.

Alternativas
Comentários
  •  Truncate_Only não é mais permitido no SQL 2008.
  • Essa opção foi descontinuada, caso seja executada irá gerar o erro:

    Msg 155, Level 15, State 1, Line 1
    'TRUNCATE_ONLY' is not a recognized BACKUP option.

    Opções de backup no sql server são>

    Backup FULL: Efetua toda a copia do banco BACKUP DATABASE Cadastro TO DISK "C:\DIR\back.BAK"   Backup Diferencial: Copia tudo que mudou desde o último Backup FULL BACKUP DATABASE Cadastro TO DISK "C:\DIR\back_dif.BAK" WITH DIFFERENTIAL   Backup de LOG Guarda o LOG de transações desde o último LOG (não de dados). BACKUP LOG Cadastro TO DISK "C:\DIR\back_log.BAK"     Restaura o Backup FULL RESTORE DATABASE Cadastro from DISK "C:\DIR\back.BAK" WITH NORECOVERY   Restaura o Backup Diferencial RESTORE DATABASE Cadastro from DISK "C:\DIR\back_dif.BAK" WITH NORECOVERY   Restaura o Backup de LOG RESTORE LOG Cadastro from DISK "C:\DIR\back_log.BAK" WITH RECOVERY   * NORECOVERY = NÃO LIBERA A BASE POIS SERÃO FEITOS OUTROS LOGS * RECOVERY = LIBERA A BASE

ID
861625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de sistemas gerenciadores de banco de dados SQL Server 2008, julgue os próximos itens.

A integração das contas de administração do SQL Server 2008 ao sistema operacional foi suprimida após a evolução do LDAP Active Directory, em virtude de possibilitar a qualquer usuário com poder administrativo a manipulação do banco de dados como database admin.

Alternativas

ID
861628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes a tecnologias de RAID.

Apesar de possível, é inadequado usar o RAID em duas partições em um mesmo disco físico, em virtude da possibilidade de perda de dados em caso de falha.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta.


    Essas são as características do RAID 5.

    Trecho retirado de uma matéria da Infowester:

    O RAID 5 é outro nível bastante conhecido. Nele, o aspecto da redundância também é considerado, mas de maneira diferente: em vez de existir uma unidade de armazenamento inteira como réplica, os próprios discos servem de proteção. Deste modo, pode-se inclusive montar o sistema com quantidade ímpar de unidades.


    Aconselho a matéria completa:
    http://www.infowester.com/raid.php


  • O RAID, conjunto redundante de discos independentes, é um meio de criar um sistema de armazenamento composto por vários HD´s com intuito de tentar ganhar velocidade e/ou segurança.

    O RAID é categorizado em níveis :

    RAID 0 ( Striping ) : Os dados são divididos em stripes ( ou faixas ) e gravados em sequencia nos discos do array, tendo como vantagem sua leitura mais rápida , visto que a leitura pode ser feita em paralelo no discos.



    RAID 1 ( mirroring ) : Implementa o espelhamento dos dados gravados nos discos , garantindo assim a segurança dos dados caso aconteça algum problema em um dos discos.



    RAID 5 :  O RAID 5 grava as informações distribuidas nos discos do Array, e inclui também informações de paridade distribuidas nos discos do array , não sendo necessário deixar 1 disco exclusivamente para paridade ( o que o tornaria um ponto de falha ) , obtendo assim simultaneamente desempenho e tolerancia a falhas , visto que o arranjo pode perder 1 disco completo e continuar operacional. Um arranjo em RAID-5 tem que ser formado com no mínimo 3 discos e suporta a perda de até 1 disco.



    RAID 6 : Semelhante ao RAID 5 , porém utilizando o dobro de bits de paridade. O RAID 6 é formado por no mínimo 4 discos , e suporta a perda de até 2 discos.




    A questão está correta, pois, apesar de não ser nada convencional, podemos aplicar por exemplo um raid 0 em um HD com 2 partições, porém seria inadequado utilizar tal estratégia pois continuariamos com um único ponto de falha.
  • Penso que o cerne da questão está em informar que será instalado um arranjo RAID "em um mesmo disco rígido" o que torna todo o arranjo suscetível de perda de dados em caso de falha.

  • Aqui não é posto a prova o Conceito de RAID, mas a forma como é organizado.

    Com Raid via software, é possível fazer redundância com duas partições de um mesmo disco. É bastante idiota, porque a perda da controladora de disco, ou qualquer dano ao disco pode afetar as duas partições de uma vez só. Questão correta.

  • Eu não sabia que dava pra montar RAID em um mesmo disco.

  • Uma grande burrice, mas é possível sim. Além de perder segurança (falhou o disco o raid não serviu para nada), perde também o desempenho, pois os dados não poderão ser lidos/escritos simultaneamente, visto que estão no mesmo disco!


ID
861634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes a tecnologias de RAID.

O RAID 10 é uma tecnologia empregada para garantir a redundância de dados de forma rápida e necessita de, no mínimo, dois discos físicos para ser implementado.

Alternativas
Comentários
  • O RAID 10 (também denominado RAID 1+0) é outro nível RAID que combina os atributos dos outros níveis,
    especificamente o RAID 1 e o RAID 0. Corresponde a uma “faixa de conjuntos replicados”, na qual os dados
    são distribuídos por dois conjuntos replicados. A distribuição é efectuada entre conjuntos e a replicação é
    efectuada no mesmo conjunto, tornando a reconstrução extremamente rápida. Os conjuntos de discos RAID
    10 devem conter discos em múltiplos de quatro
  • O RAID 10 aplica a redundância (RAID 1) na expansão de discos (RAID 0). Como são necessários pelo menos 2 discos para o RAID 0, com a replicação, são necessários no mínimo 4 discos. Apenas corrigindo, não precisam ser múltiplos de 4, mas apenas um número par. Nada impede de se ter 3 discos em RAID 0 replicados, totalizando 6 discos em RAID 10.
  • RAID 0 é nada mais que usar 2 HDs como se fossem 1 só. No RAID 1 são usados pares de HD, onde em cada par 1 unidade são armazenado os dados e a outra unidades realiza uma cópia fiel da primeira. Sendo assim, no RAID 10 consolida as duas características, ou seja, para cada par de HDs funcionando como se fossem apenas um, existira um par para fazer a cópia fiel (espelhamento) desse primeiro par. Por isso que no mínimo deve haver 4 HDs para implementar essa técnica.
  • Ilustrando...


    fonte:http://rog.asus.com/77402012/rampage-iv-motherboards/what-is-raid-setup-guide/
  • Gabarito Errado

    RAID 10 mínimo de discos = 4     Falha = a outra metade assume    Paridade = Nenhum

     

     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • RAID

    Nível Número de discos Eficiência

    0 2 100%

    1 2 50%

    2

    3 3 (n-1)*100/n

    4 3 (n-1)*100/n

    5 3 (n-1)*100/n

    6 4 (n-1)*100/n

    7 4 50%

    Dois comentários a fazer acerca dessa tabela retirada do livro do Stallings.

    1) Ele não incluiu o RAID 2, e eu não entendi por que;

    2) O RAID 6 aparece com eficiência (n-1)*100/n. Não deveria ser (n-"2")*100/n? já que no RAID6 perde-se dois discos para paridade?

    Se alguém puder tirar essas dúvidas, agradeço...

    Fonte:

    [1] Armazenamento e grenciamento de informações, G. Somasundaram, Alok Shrivastava

  • e-

    RAID 10, also called RAID 1+0, is similar to RAID 01 with an exception that the two used standard RAID levels are layered in the opposite order; thus, RAID 10 is a stripe of mirrors. RAID 10 is a RAID 0 array of mirrors, which may be two- or three-way mirrors, and requires a minimum of four drives.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Nested_RAID_levels