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Prova COMPERVE - 2019 - UFRN - Tecnólogo em Gestão Pública


ID
3096103
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

A linguagem empregada no título tende à

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Temos uma linguagem conotativa (sentido figurado, sentido de conto de fadas);

    → Um silêncio que MATA (temos o uso da figura de linguagem prosopopeia/personificação, foi atribuído uma ação ao substantivo "silêncio"; ficamos curiosos para saber qual é esse "silêncio", a que ele está relacionado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • QC, contratem "Arthur Carvalho". Adoro seus comentários, cara!

  • show de bola arthur otimas dicas mestre....

  • Um silêncio que MATA só desperta a curiosidade porque estamos fazendo prova.

     


ID
3096106
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

Com base na leitura do texto, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

    → Ou seja, depreende-se da leitura do texto que a inércia (conformismo) é algo que contribui para a manutenção da violência, fazendo que ela se acentue.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Por que a B está errada?

  • A velha mania de ir pela minha opinião deixando de lado o que pedi a questão... pqp!!

  • Também não entendi por que a B está errada.

  • A questão pede interpretação e não compreensão. Por isso, alternativa B errada!

  • Circunscreve = limita-se

    "Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade."

    Existem outros tipos de violência


ID
3096109
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

No segundo parágrafo do texto, entrecruzam-se

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar?

  • É mister que se note a ausência de travessão, aspas e verbos dicendi ou de elocução (p.ex. afirmar, dizer, interrogar, etc.), características intrínsecas ao discurso direto. Ora, se não se percebem tais elementos é o discurso indireto o caracterizador desse texto.

    Outro aspecto a ser submetido ao crivo de uma análise diz respeito às vozes presentes no excerto assestado. Discorrendo de maneira mais simples possível, observe que cinco coisas têm voz no parágrafo em apreço: “pesquisas mostram”, “pesquisa aferiu”, “homens admitem”, “estudo revelou” e “quem presencia”.

    Letra B

  • Banca safada.
  • Todas as vozes são discursos indiretos? Não há nenhuma "modalização de discurso segundo" ou "ilha textual", por exemplo? Julguei aferir como um verbo de elocução ou discendi. Confundi legal.

  • questão mal elaborada.

  •  "Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?"

    Eu fiz assim, avisem-me se tem equívoco:

    1º obviamente, sob Discurso Direto (voz do autor do texto)

    2º Aqui eu acho que temos o tal do Discurso Indireto Livre (quando o autor alterna sem marcação a voz do discurso, nesse caso, está citando a pesquisa);

    3º Outra marcação de DIL;

    4º Aqui temos a forma Discurso Indireto.

    5º Outra forma de Discurso Indireto.

    Qualquer coisa, mandem-me mensagem no PV se errei em alguma coisa.

    OBS: Quando do Discurso Indireto, o autor normalmente cita outra fonte, normalmente marcada pelo uso da conjunção essencial "que":

    Ele falou que não conseguiu acertar a questão.

    No Discurso Indireto Livre, o autor muda de voz sem fazer marcações que alternou (esse, mais difícil de perceber).

  • Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. 1. VOZ DO AUTOR/NARRADOR

    Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). 2. INDIRETO (Indicado pelos colchetes)

    Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. 3. INDIRETO (O verbos declarativos "dizer, afimar, aferir" vêm seguido de oração subordinada substantiva, iniciada pela conjunção "que" ou "se")

    Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. 4. INDIRETO livre (A fala do autor/narrador mistura-se com a do "personagem" no seu próprio discurso sem introduzi-lo por verbos dicendi, nem destaca-los por as aspas ou travessão)

    E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. 5. INDIRETO (O verbos declarativos "dizer, afimar, aferir" vêm seguido de oração subordinada substantiva, iniciada pela conjunção "que" ou "se")

    Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio? 1. VOZ DO AUTOR/NARRADOR

  • Chutei e fiz gol. Queria chutar assim na Prova

  • Não entendi. Alguém pode me explicar onde é que tem cinco vozes no segundo parágrafo? Porque eu só vejo a da narradora

  • É visível que se note a ausência de travessão, aspas e verbos dicendi ou de elocução ( ex: afirmar, dizer, interrogar, etc.), características intrínsecas ao discurso direto. Ora, se não se percebem tais elementos é o discurso indireto o caracterizador desse texto.

    Outro aspecto a ser submetido ao crivo de uma análise diz respeito às vozes presentes no excerto assestado. Discorrendo de maneira mais simples possível, observe que cinco coisas têm voz no parágrafo em apreço: “pesquisas mostram”, “pesquisa aferiu”, “homens admitem”, “estudo revelou” e “quem presencia”.

    Gabarito ´´B´´ de Black Sabbath...srsrsrsrsrsrsrsr

  • “pesquisas mostram”, “pesquisa aferiu”, “homens admitem”, “estudo revelou” e “quem presencia”.

    Ruma à aprovação. RN

  • Inúmeras pesquisas(1) mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015-(2)Outra pesquisa (3) do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo(4) recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?" 

    Eu entendi que existem 4 discursos indiretos e em vermelho seria voz do autor.


ID
3096112
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

No terceiro parágrafo do texto, predomina a sequência

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

    → os dois pontos anunciam um aposto explicativo, explicando acerca dos cinco tipos de violência, logo temos uma predominância explicativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • fiquei na dúvida entre a descritiva e a explicativa, entende que ele tava descrevendo os tipos de violência, alguém me ajuda aí.

  • Observem que, após os ":" no terceiro parágrafo, nota-se a presença de explicações sobre os conceitos de violência.

  • No meu ver é dissertativo, e não explicativo ou descritivo.

    .

    .

    O texto descritivo emprega verbos de ligação e/ou adjetivos para descrever algo ou alguém, coisa que o parágrafo não faz. "Laura é uma excelente professora" (descreve a professora) 

    .

    O texto explicativo visa instruir o leitor acerca de um procedimento, condicionando a conduta do leitor. "Coloque o parafuso e aperte bem" (explica um procedimento)

    .

    Já o texto DISSERTATIVO busca "informar e esclarecer o leitor através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto ou tema." (fonte: https://www.normaculta.com.br/tipos-de-texto/)

    .

    Não tem nada a ver com o fato de ser um aposto, visto que aposto também tem várias classificações. Essa questão deveria ter sido anulada. 

  • Para mim também é uma Argumentação.

  • Eu pensei, ué "descritivo" deve descrever sobre alguma coisa

    e deu no que deu

  • Assertiva C

    (-) 99% explicativa

  • Estão confundindo EXPLICAÇÃO com INJUNÇÃO. A questão pede para analisar o terceiro parágrafo de modo isolado e nele é claramente uma explicação. GABARITO: C

  • Muitos foram de descritivo pelo simples fato de analisar todo o texto, mas a questão está pedindo O TERCEIRO PARAGRAFO e sem sobra de duvida predomina a explicativa.

  • Achei que fosse argumentação!

  • Achei que fosse argumentação!

  • Argumentativo tem opiniões, é explicativo porque está definindo os tipos de violências.

     

  • Colocar descritiva e explicativa é uma p@#@# sacanagem.

  • Vcs devem analisar que está pedindo apenas o terceiro parágrafo não todo o texto

  • É possível perceber que no terceiro parágrafo existe uma enumeração explicando os cinco tipos de violência. Logo não existe uma argumentação (defende um ponto de vista), nem uma descrição (observacional, algo estático) e nem narrativo (evolução temporal).

  • Não vejo uma argumentação, a dúvida fica mesmo entre descritiva e a explicativa,porem uma leitura mais atenta dá para perceber que está explicando cada tipo de violência do parágrafo. Fui seco em descritiva. :(

  • O que me ajudou a distinguir uma explicativa de uma descritiva foi tentar ver o objetivo da fala, a qual é fazer que o leitor entenda os tipos de violência através do significado, mas também com exemplos. Por isso, explicativa. Descritiva foca na criação de um cenário.


ID
3096115
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao cometimento de crimes, para sentir prazer no sofrimento dos outros, e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura-se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.


No parágrafo, emprega-se, prioritariamente, uma estratégia baseada em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Encontramos a relação de causa e efeito na primeira frase do trecho: O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal → O FATO DE (CAUSA) o assédio ser um comportamento criminoso FAZ QUE (EFEITO/CONSEQUÊNCIA) deva ser severamente tratado como tal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ESTOU aprendendo muito. Evoluindo. Estou muito feliz!! A certa é a D.

    Arthur tem ajudado pacas!! Deus abençoe

  • Obrigada, Arthur Carvalho. Também estou crescendo dia a dia e seus comentários me ajudam bastante!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3096118
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao cometimento de crimes, para sentir prazer no sofrimento dos outros, e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura-se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.


A linguagem empregada no parágrafo revela um enunciador, predominantemente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao cometimento de crimes, para sentir prazer no sofrimento dos outros, e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura-se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

    → Eu marquei alguns termos para justificar o gabarito letra "a", o autor fica visivelmente implicado com o tema tratado, usa adjetivos para demonstrar esse valor subjetivo: criminoso, antissociais; também uso advérbios, os dois que marquei são temporais, mostrando a contrariedade do autor.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3096121
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao cometimento de crimes, para sentir prazer no sofrimento dos outros, e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura-se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.


No contexto em que surge, o elemento linguístico [1] é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao cometimento de crimes [...]

    → Temos um pronome relativo, mas qual termo ele retoma? É necessário observar o verbo que segue "podem", ele está no plural, logo o termo que é retomado está no plural, assim temos a nossa resposta "condutas antissociais", o pronome pode ser substituído por "as quais".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • quem respondeu B deixa um like !!!!!

  • Gab - B

    Sintetizando a parte principal: (...) criam-se no indivíduo condutas antissociais, (...) , que podem levá-lo ao cometimento de crimes (...)

  • "Que" é um pronome relativo (e não uma conjunçâo), que introduz uma oração adjetiva (restritiva) e retoma o termo "condutas antissociais".

  • um desajuste afetivo= aposto explicativo

    Que= pronome relativo que retomo “condutas antissociais".

  • Notem a concordância do verbo "poder":

    A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao cometimento de crimes...

  • Algumas dicas que podem salvar nesta questão;

    Em análise sintática o primeiro passo é a identificação do sujeito....

    O que

    podem levá-lo ao cometimento de crimes?

    Seja bem sagaz na resposta e perceba que o verbo está no plural, logo não pode ser um desajuste efetivo, pois está no singular.

    Jogo rápido para ver se é conjunção:

    Troca por isso.. tá vendo que não dá certo?..

    Não é uma conjunção , mas perceba que as orações adjetivas são introduzidas por pronomes relativos...vc troca pelo qual ou quais..

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Se o que puder ser substituído por o(s) qual(is)/a(s) qual(is), ja se sabe que é um pronome relativo. Se fosse uma conjunção integrante estaria introduzindo uma oração subordinada substantiva >> CSI - OSS.

  • O verbo ao plural dá a indicação de o q está sendo retomado pelo pronome relativo

  • Temos uma "oração subordinada adjetiva explicativa"

  • Isso é o que dá quando não se analisa todo o cotexto e fica restrito a apenas o que é pedido no enunciado.

    Fui seco na letra B.

  • Análise do "que"

    Se for pronome relativo, pode ser substituído por o qual, a qual e suas variações. A substituição é possível, logo, trata-se de pronome relativo. Deste modo, eliminam-se as alternativas C e D. Como o verbo após o "que" está na terceira pessoa do plural, pode-se concluir que o pronome retoma o termo "condutas antissociais".

  • criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivoque[1] podem levá-lo 

  • ...criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao...

    QUEM "PODEM LEVÁ-LO???" "as CONDUTAS ANTISSOCIAIS" (= "condutas antissociais podem levá-lo..."). Nesse caso, o verbo (podem) está no plural para concordar com o sujeito (condutas antissociais).

    ...condutas antissociais, que podem levá-lo ao... (= ...condutas antissociais, AS QUAIS podem levá-lo ao...), logo, "que" é PRONOME RELATIVO e retoma "condutas antissociais".

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    .

    A um pronome e retoma “um desajuste afetivo”.

    "que" é PRONOME RELATIVO e retoma "condutas antissociais".

    B um pronome e retoma “condutas antissociais”.

    "que" é PRONOME RELATIVO e retoma "condutas antissociais".

    C uma conjunção e introduz uma oração substantiva.

    "que" é PRONOME RELATIVO e retoma "condutas antissociais".

    D uma conjunção e introduz uma oração adjetiva.

    "que" é PRONOME RELATIVO e retoma "condutas antissociais".

    Gabarito: Letra B

  • MAXO, QUESTÃO NADA A VER.

  • "...um desajuste afetivo..." É uma expressão interferente(observação, ressalva do autor) não tem relação alguma com qualquer termo.

  • Contração

  • tudo que estar entre virgulas pode tirar sem problemas que vai continuar com sentido,vendo por esse lado a gente nota que ele retoma ao termo anterior a vírgula !

  • A partir desse momento, criam-se no indivíduo condutas antissociais, um desajuste afetivo, que[1] podem levá-lo ao(...)

    O verbo denuncia o sujeito! O que podem levar? as condutas antissociais.

    Abstratamente, você também poderia pensar condutas são eventos materiais que podem ter consequências reais.


ID
3096124
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização .


Sem alteração do sentido e com respeito à norma-padrão, o excerto está corretamente reescrito em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. → O principal ponto é o uso da conjunção coordenativa adversativa, procuramos uma frase que a tenha substituído corretamente por outra do mesmo valor e o restante da frase esteja correto:

    A) As mulheres têm sim exercido sua voz, visto que mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social, que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. → aqui temos uma conjunção subordinativa causal, não é o que queremos.

    B) As mulheres têm sim exercido sua voz, pois mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social, que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. → aqui temos uma conjunção subordinativa causal, não é o que queremos, equivale a "já que", "visto que".

    C) As mulheres têm, sim, exercido sua voz; porém, mergulham por vezes em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa, urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. → conjunção coordenativa adversativa, a vírgula separou erroneamente a locução verbal, o correto seria ou deslocar o advérbio "urgentemente" ou eliminar a vírgula, pois temos um advérbio de curta extensão e o uso da vírgula é facultativo.

    D) As mulheres têm, sim, exercido sua voz; no entanto, mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa, urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. → correto, conjunção coordenativa adversativa "no entanto" e logo após vírgulas facultativas em advérbios de curta extensão.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A) As mulheres têm sim exercido sua voz, visto que mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social, que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. (a vírgula altera o sentido da oração, que deixa de ser restritiva e passa a ser explicativa)

    B) As mulheres têm sim exercido sua voz, pois mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social, que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. (a vírgula altera o sentido da oração, que deixa de ser restritiva e passa a ser explicativa)

    C) As mulheres têm, sim, exercido sua voz; porém, mergulham por vezes em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa, urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. (faltou a vírgula)

    D) As mulheres têm, sim, exercido sua voz; no entanto, mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa, urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. GABARITO

  • A As mulheres têm sim exercido sua voz, visto que mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social, que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. (ideia de causa)

    B As mulheres têm sim exercido sua voz, pois mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social, que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. (ideia de causa)

    C As mulheres têm, sim, exercido sua voz; porém, mergulham por vezes em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa, urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. (CONJUNÇÃO CONCESSIVA: PORÉM (CORRETO) ----------- OU: precisa, urgentemente, ser resolvido / OU: precisa urgentemente ser resolvido.

    DAs mulheres têm, sim, exercido sua voz; no entanto, mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa, urgentemente, ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização.

  • A dica é de incio perceber a conjunção adversativa que vai manter o sentido da frase original!Com isso ficamos entre C e D!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3096127
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Um silêncio que MATA

                                                                               Cláudia Maria França Pádua


      A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

      Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex-companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violentos. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

      Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2 - violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos espaços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

      O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

      É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

      Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulher es era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

      No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

      A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

       As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.

PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado].

As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização .


As formas verbais [1] e [2]

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização .

    → temos o pronome relativo "que", o qual pode ser substituído por "o qual", retoma o termo "conformismo de cultura social"; ele exerce função de sujeito de ambos verbos em destaque, o quê não deverá ser mais aceita e precisa ser resolvido? Um conformismo de cultura social → que.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Sabendo que sujeito não é preposicionado é suficiente para "matar" a questão.

  • Gab - B

    O pronome relativo QUE refere-se a todo o termo "conformismo de cultura social", que é o sujeito.

    (...) conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e que precisa ser resolvido (...)

    O trecho em específico poderia ser reescrito desta forma: (...) o conformismo de cultura social não deverá ser mais aceito e precisa ser resolvido (...)

  • Assertiva B

     em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2]

    que "Exerce o papel do próprio Sujeito "

  • As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização .

    Em ambos os verbos o pronome relativo "que" retoma CONFORMISMO DE CULTURA SOCIAL, exercendo a função de SUJEITO.

    Basta substituir o "que" por "ISSO":

    ISSO não deverá mais ser aceito.

    ISSO precisa urgentemente ser resolvido.

  • sujeito ñ pode ser preposicionado

  • Gabarito: B

  • O sujeito de ambas as orações é o "que', visto que ele retoma o sujeito real "conformismo de cultura social". Cultura social não pode ser sujeito visto que é precedido por preposição.

  • "SE VIU PREPOSIÇÃO, SUJEITO É NÃO!!"

  • "DE cultura social ..."

    Sujeito não pode ser preposicionado.

  • Não existe na lingua portuguesa sujeito preposicionado.

  • QUE se refere ao SUJEITO CONFORMISMO, portanto gabarito letra B.

  • Este de cultura social É UM COMPLEMENTO NOMINAL?

  • que retoma o sujeito conformismo. Letra B

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    B

    O sujeito não é preposicionado;

    Em ambos os verbos, o pronome relativo "que" retoma CONFORMISMO DE CULTURA SOCIAL, exercendo a função de SUJEITO.

    substituir o "que" por "ISSO":

    ISSO não deverá mais ser aceito.

    ISSO precisa urgentemente ser resolvido.

    (...) o conformismo de cultura social não deverá ser mais aceito e precisa ser resolvido (...)


ID
3096130
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90) estabelece expressamente as formas de provimento de cargo público. Dentre elas, estão:

Alternativas
Comentários
  • Provimento:

    Nomeação

    Promoção

    Readaptação

    Reintegração

    Reversão

    Vacância

    Exoneração

    Demissão

    Falecimento

    Promoção

    Aposentadoria

    Readaptação

    POC (Posse em cargo não acumulável)

  • Gabarito letra 'C'.

    O provimento em cargo público é um ato administrativo para preenchimento de cargo público. É feito por meio de nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração ou recondução ().

    Reintegração: Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Reversão: Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado.

    Nomeação: Forma de investidura em cargo público, que se oficializa com a publicação do correspondente decreto ou portaria e se completa com a posse e o exercício.

  • C

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

    Bizu para lembrar: 4 REis APROVEITAram NOssa PROMOÇÃO.

    Art. 8  São formas de provimento de cargo público:(TIREI DA ORDEM PARA MONTAR O BIZU)

    readaptação;

    reversão;

    reintegração;

    recondução.

    aproveitamento;

    nomeação;

    promoção;

    *OBS:

    -Somente a nomeação é originária, todas as demais são derivadas.

    Vacância - FRADE PP

    Falecimento

    Readaptação

    Aposentadoria

    Demissão

    Exoneração

    Promossão

    Posse em outro cargo

  • GABARITO (C)

    Complementando os colegas, os provimentos podem ser originárias ou derivadas.

    -> A nomeação é a única forma de provimento originário, pois é a única hipótese que aceita não ter havido vínculo entre o nomeado e a administração.

    -> O derivado (demais tipos de provimento já citados pelos colegas, exceto a nomeação que é originário) só é possível pois já existe um vínculo entre a Administração e o agente.

    Ademais, existe o provimento híbrido, que consiste em forma de provimento e vacância simultâneos, são eles:

    -> Promoção;

    -> Readaptação;

    -> Vacância pra posse em cargo inacumulável.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21

  • GABARITO: LETRA C

    São formas de provimento de acordo com a Lei 8.112:

    Nomeação,

    Promoção

    Aproveitamento

    Readaptação

    Reversão

    Reintegração

    Recondução

    Nomeação: Cargo Efetivo: pressupõe a aprovação em concurso público de provas ou de provas e Títulos – sabemos que a aprovação em concurso NÃO ENSEJA O DIREITO ADQUIRIDO À NOMEAÇÃO.

    Promoção: é a elevação de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. Com isso, houve a vacância de um cargo inferior e conseqüentemente o provimento do cargo superior.

    Aproveitamento: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado. A Administração deve realizar o aproveitamento de forma prioritária, antes mesmo de realizar concurso para aquele cargo.

    Readaptação: é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele venha a apresentar.

    Reversão: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um outro semelhante. Se não houver cargo vago, o Servidor que reverter ficará como EXCEDENTE.

    Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente. Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o período em que esteve afastado.

    Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro conc urso.

    Erros

    A - Demissão (Vacância)

    B- Falecimento (Vacância)

    C - Todas corretas

    D - Aposentadoria (Vacância)

    VACÂNCIA ( Cargo sem ocupante, vago).

  • 4R ANP - Reintegração, recondução, readaptação, reversão,aproveitamento, nomeação e promoção.

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990
     

     

    Do Provimento

     

      Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

       

         I - nomeação; [GABARITO]

     

            II - promoção;

     

            III -            (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            IV -                 (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            V - readaptação;

     

            VI - reversão; [GABARITO]

     

            VII - aproveitamento;

     

            VIII - reintegração; [GABARITO]

     

            IX - recondução.

  • Quem conhece a musiquinha...

    Nomeação, promoção, readaptação, reintegração e reversão, aproveitamento e recondução... são... provimentos... para cargo público.

    .

    Exonerou, faleceu, demitiu, promoveu, aposentou, readaptou, POC são vacâncias.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 8  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  

  • Vejam essa música do alfacon das formas de PROVIMENTO e nunca mais esqueça essa BUDEGA. haha

    https://www.youtube.com/watch?v=tUKifqtpHhg

  • PANR4 - promoção, aproveitamento, nomeação, readaptação, reversão, reintegração, recondução

  • PROMOÇÃO

    APROVEITAMENTO

    NOMEAÇÃO

    4

    READAPTAÇÃO

    REVERSÃO

    Reintegração

    Recondução

  • Art. 8  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - ascensão;           

    IV - transferência;  Revogada                            

    V - readaptação; Revogada

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

  • CUIDADO mariene machado

    PROMOÇÃO

    APROVEITAMENTO

    NOMEAÇÃO

    READAPTAÇÃO

    REVERSÃO

    Reintegração

    Recondução

    CUIDADODO mariene machado

  • A questão exige conhecimento sobre agentes públicos e pede ao candidato que assinale a alternativa que demonstram algumas formas de provimento de cargo público.

    Antes de adentrar ao tema, vale dizer que "agentes públicos" é o termo mais genérico para fazer alusão àqueles que desempenham função pública, ainda que sem remuneração e/ou caráter temporário.

    Vejamos as alternativas:

    a) nomeação, recondução e demissão.

    Errado. Em que pese a nomeação e a recondução serem formas de provimento de cargo público, demissão não é.

    b) recondução, readaptação e falecimento.

    Errado. Em que pese a recondução e a readaptação serem formas de provimento de cargo público, falecimento não é.

    c) reintegração, reversão e nomeação.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Reintegração, readaptação e nomeação são formas de provimento de cargo público, conforme art. 8º da Lei 8.112/92:

    Art. 8  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    d) reversão, aposentadoria e reintegração.

    Errado. Reversão e reintegração são formas de provimento de cargo público. Porém, aposentadoria não é.

    Gabarito: C

  • GAB: C

    provimento ---> pan 4R

    promoção**

    aproveitamento

    nomeação

           Readaptação**

           Reversão

           Reintegração

           Recondução

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vacância ----> PADRE PF

    Promoção**

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação**

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável

    Falecimento


ID
3096136
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), constituem indenizações ao servidor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra 'A'.

    De acordo com a Lei 8.112 :

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.     

  • A

  •     Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor: DATA

           I - Ajuda de custo;

           II - Diárias;

           III - Transporte.

           IV - Auxílio-moradia.        

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: GAI

           I - Indenizações;

           II - Gratificações;

           III - Adicionais.

    Indenizações é DATA.

    Vantagens é GAI.

  • Gabarito : A

    Lei 8.112 :

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia

  • Vantagens:

    Indenizações:

    -diária

    -ajuda de custo

    -transporte

    -auxilio moradia

    Gratificações:

    -curso ou concurso

    -assessoramento,chefia e direção

    -natalina

    Adicionais:

    -férias

    -insalubridade,periculosidade,penosidade

    -noturno

    -serviço extraordinário.

    gab:A

  • Aos iniciantes, um breve resumo para se localizarem neste tópico:

    1º A lei definiu o que é vencimento:

    Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    2º Foi definido que remuneração é vencimento + vantagens pecuniárias permanentes:

    Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    3º As vantagens, por sua vez, se dividem em 3 grupos (Indenizações, Gratificações e Adicionais):

    -> Indenizações: Ajuda de custo, Diárias, Indenização de transporte, Auxílio-Moradia. Art. 49 § 1  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    -> Gratificações e Adicionais: Função de confiança; Gratificação natalina; Adicional de insalubridade; Adicional de serviço extraordinário; Adicional noturno; Adicional Férias; Gratificação por encargo de curso ou concurso.

    § 2  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21

  • GABARITO: A

    Capítulo II

    Das Vantagens

     Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizações;

    II - gratificações;

    III - adicionais.

    Mnemônico: GAI

  • Vantagens:

    Indenizações: DATA

    -diária

    -ajuda de custo

    -transporte

    -auxilio moradia

    Gratificações: GAI

    -curso ou concurso

    -assessoramento,chefia e direção

    -natalina

    Adicionais: FINS

    -férias

    -insalubridade,periculosidade,penosidade

    -noturno

    -serviço extraordinário.

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Das Indenizações

           

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

           
            I - ajuda de custo; [GABARITO]

     

            II - diárias; [GABARITO]

     

            III - transporte. [GABARITO] 

     

            IV - auxílio-moradia.   [GABARITO]             (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

     

  • GABARITO: LETRA A

    Seção I

    Das Indenizações

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.  

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão exige o conhecimento da Lei 8112/90, em especial no que se refere à remuneração do servidor.

    Lembrando que todos os artigos mencionados serão da Lei 81129/90, passamos a um breve resumo:

    Remuneração do servidor é composta pelo vencimento (art. 40) mais as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei (art. 41).

    As vantagens, por sua vez, são compostas de Indenizações, Gratificações e Adicionais (art. 49 – Mnemônico: “GAI”).

    Aqui entra o que pede a questão: quais são essas indenizações? A resposta está no art. 51, que nos diz: “Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor: I - Ajuda de custo; II - Diárias; III - Transporte. IV - Auxílio-moradia”. DICA: Mnemônico: “DATA”.

    Voltando às alternativas.

    Letra A: correta. É o que dispõe o art. 51 da Lei 8112/90, mencionado acima, sendo o gabarito.

    Letra B: incorreta. As "diárias", "auxílio-moradia" e "transporte" são indenizações (art. 51), porém a gratificação é uma modalidade autônoma de vantagem (art. 49). Lembrando que a gratificação se incorpora ao vencimento ou provento, no casos e condições indicados em lei (art. 49, §2º)

    Letra C: incorreta. “Transporte”, “ajuda de custo” e “auxílio moradia” são indenizações (art. 51), porém os “adicionais” são uma modalidade autônoma de vantagem (art. 49). Lembrando que os adicionais se incorporam ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei (art. 49, §2º).

    Letra D: incorreta. Diária e ajuda de custo são indenizações (art. 51), porém gratificações e adicionais são modalidades autônomas de vantagem (art. 49), que se incorporam ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei (art. 49, §2º).

    Gabarito: Letra A. 

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    O conhecimento exigido diz respeito às indenizações. Elas visam ressarcir gastos efetuados pelo servidor em razão do regular exercício de suas funções.

    Firmado esse entendimento, nos termos do enunciado, o candidato deverá assinalar a alternativa que constituem indenizações ao servidor.

    Nesse sentido, cumpre acionar o teor do art. 51 e incisos, abaixo transcrito:

     “Art. 51 Constituem indenizações ao servidor:

    I - Ajuda de custo;

    II - DIárias;

    III - Transporte.

    IV - Auxílio-moradia”.              

    DICA: use o mnemônico A DI T A (cuja).

    Nestes termos, está claro que a opção correta encontra-se na letra A.

    A alternativa “B” está incorreta, “gratificações”, nos termos do art. 49, consubstancia uma das vantagens devidas ao servidor. Entretanto, sua natureza é remuneratória, não indenizatória.

    Alternativa “C”: incorreta, “adicionais”, nos termos do art. 49, consubstancia uma das vantagens devidas ao servidor. Entretanto, sua natureza é remuneratória, não indenizatória.

    A alternativa “D” está incorreta, pelas razões esposadas nos comentários anteriores.

    GABARITO: A.

  • INDENIZAÇÃO = DATA

    DIÁRIA

    AJUDA DE CUSTO

    TRANSPORTE

    AUXÍLIO-MARADIA


ID
3096142
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas previstas no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), analise as afirmativas abaixo.


I Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por jornada.

II O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento, computando-se cada hora como cinquenta minutos e trinta segundos.

III As férias poderão ser parceladas em até quatro etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

IV O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da II?

  • Erro da alternativa II: 50 minutos.

    "Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

    § 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

  • GABARITO LETRA 'C'.

    I Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por jornada. CERTO.

    Lei 8.112. Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    II O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento, computando-se cada hora como cinquenta minutos e trinta segundos. ERRADO

    Lei 8.112. Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

    III As férias poderão ser parceladas em até quatro etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. ERRADO

    Lei 8.112. Art. 77. [...] § 3  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

    IV O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. CERTO

    Lei 8.112. Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

  • C

  • GABA c)

    II - Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

  • Gabarito : C

    II- O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento, computando-se cada hora como cinquenta/ cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

    III- As férias poderão ser parceladas em até quatro/ três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • Que caras escrotos!

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

    Helen a II está errada, pois erra na % de valor acrescido e também nos minutos, conforme correção abaixo.

    II O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento, computando-se cada hora como cinquenta minutos e trinta segundos.

    Lei. 8112

    Do Adicional Noturno

    Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

  • GABA LETRA C,

    Vejamos, os casos da Lei 8.112 - 90 são os mesmos que ocorrem no direito do trabalho.

    Pois a jornada de hora-extra é limitada a 2 horas, não podendo exceder tal limite;

    A hora notura é aquela entre as 22 horas e cinco da manhã seguinte e conta como cinquenta e dois minutos e trinta segundos, já que está é reduzida, mas o percentual dessa hora noturna não é 20%, mas sim, 25%!

  • Quem estuda Direito do Trabalho vai perceber que o servidor público regido pela Lei 8.112 tem o melhor dos dois mundos no que se refere ao trabalho noturno, se comparar com a regra trabalhista: tem a mesma HORA FICTA do trabalhador URBANO (52m e 30s), recebendo o mesmo ADICIONAL do trabalhador RURAL (25%)...rs

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Do Adicional por Serviço Extraordinário

     

            Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

     

            Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada. [GABARITO]
     


     

    Das Férias

     

            Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.  [GABARITO]             (Redação dada pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)                 (Vide Lei nº 9.525, de 1997)

     

            § 1o  Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

     

            § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

     

            § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.


     

  • GAB. LETRA C

    I - Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por jornada. CERTO.

    II - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento, computando-se cada hora como cinquenta minutos e trinta segundosERRADO

    Lei 8.112. Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

    III - As férias poderão ser parceladas em até quatro etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. ERRADO

    Lei 8.112. Art. 77. § 3  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

    IV - O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. CERTO

  • Bizu das férias

    PARC3LADA - 3

    ACUMULADA2 - 2

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990.

    - Itens:

    I – CORRETA. Com base no artigo 74, da Lei nº 8.112 de 1990, apenas será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    II – INCORRETA. De acordo com o artigo 75, da Lei nº 8.112 de 1990, o serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora como cinquenta minutos e trinta segundos.

    No item II foi indicado cinquenta e dois minutos e trinta segundos, logo, a alternativa está incorreta.

    III – INCORRETA. Com base no artigo 77, § 3º, da Lei nº 8.112 de 1990, as férias poderão ser parceladas em até três etapas, contanto que assim requeridas pelo servidor e no interesse da administração pública.

    No item III foi indicada que as férias poderão ser parceladas em até quatro etapas, logo, o item III está incorreto.

    IV – CORRETA. De acordo com o artigo 77, da Lei nº 8.112 de 1990, o servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até no máximo dois períodos em caso de necessidade do serviço, salvo hipóteses em que exista legislação específica.

     

    Assim, a única alternativa CORRETA é a letra C), pois apenas os itens I) e IV) estão corretos.

     

    Gabarito do Professor: C) 


ID
3096145
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos das disposições expressas na Lei nº 8.112/90, o “processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido”. No que concerne ao processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário, a citada lei estabelece que o prazo para a conclusão NÃO excederá 

Alternativas
Comentários
  • PAD sumário – 30 + 15 dias 

    Sindicância – 30 + 30 dias 

    PAD – 60 + 60 dias 

  • bom saber!

  • GABARITO: D

    Art. 133. § 7o O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem

  • D

  • Gabarito : D

    Sumário : 30 prorrogável + 15

    Sindicância : 30 prorrogável + 30

    PAD : 60 prorrogável + 60

  • Gabarito (D)

    Art. 133. § 7º - O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem. 

    Tipos de processos administrativos existentes na 8.112:

    PAD Sumário

    Sindicância

    PAD (normal)

    Principais finalidades, em resumo, desses processos:

    . PAD sumário: Apurar casos de acúmulo ilegal de cargos; inassiduidade habitual e abandono de cargo;

    . Sindicância: Casos que aplicar-se-á advertência ou suspensão de até 30 dias;

    . PAD normal: Suspensão superior a 30 dias; destituição de cargo em comissão; cassação de aposentadoria; cassação de disponibilidade e demissão

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21

  • Gente cuidado o PAD pode ser de ate 140 dias, e nao 120(60 + 60) como está nos comentarios mais curtidos.

    PAD = 60 + 60 + 20(julgamento) = 140 dias.

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


    Das Penalidades

     

           Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:           (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
     

     

      § 5o  A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.            (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            § 6o  Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.             (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            § 7o  O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.   [GABARITO]             (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            § 8o  O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste artigo, observando-se, no que lhe for aplicável, subsidiariamente, as disposições dos Títulos IV e V desta Lei.            (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 133. § 7   O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.

    FONTE: CF 1988

  • Gabarito: Letra D!

    PAD: 60 + 60 dias

    PAD sumário: 30 + 15 dias 

    Sindicância: 30 + 30 dias 

  • Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:                 

    § 7  O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.                 

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90, que disciplina o estatuto dos servidores públicos civis.

    É exigido conhecimento sobre o processo administrativo disciplinar (PAD).

    Na linha do exposto, o mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 1022) ensina que processo administrativo disciplinar "é o instrumento formal através do qual a Administração apura a existência de infrações praticadas por seus servidores e, se for o caso, aplica as sanções adequadas”.

    Por seu turno, segundo Alexandrino e Paulo (2017), "o PAD é o meio legal utilizado pela administração para a aplicação de penalidades por infrações graves cometidas por seus servidores. A instauração de PAD será sempre necessária para a aplicação das penalidades de suspensão por mais de trinta dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão (art.146)".

    Com apoio nestes preceitos doutrinários, a escorreita resolução da presente questão demanda o acionamento do §7º do art. 133, que assim estabelece:

    “§7º O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem”.

    Diante do dispositivo legal sobredito, bem como em cotejo com as alternativas oferecidas pela Banca, conclui-se que a única opção contemplada na lei é aquela indicada na letra "D”. Todas as demais alternativas simplesmente não contam com amparo legal, o que as torna incorretas.

    Sobre o tema, confira-se o teor da súmula 611 do Superior Tribunal de Justiça:

    “Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de auto-tutela imposto à Administração”.

    GABARITO: D.

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Atual, 2017.

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 1022.

  • PAD:

    sumário: 30 + 15

    comum: 60 + 60

    SINDICÂNCIA: 30+30


ID
3096151
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as afirmativas abaixo.


I Entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.

II O administrado tem o direito de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, sendo vedada a obtenção de cópias de documentos neles contidos.

III Um dos critérios observados nos processos administrativos é o da atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé.

IV Finalidade, interesse público, eficiência e segurança jurídica são alguns dos princípios a serem obedecidos pela Administração Pública nos processos administrativos.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • I:órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II: tem direito de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III e IV: perfeitas. Art 2 da lei.

    GAB: B

  • Lei 9.784/99

    I)

    Art. 1 Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    § 1 Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

    § 2 Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

    II)

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Continuando....

    III e IV) Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • GABA b)

    I Entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta (órgãos) e da estrutura da Administração indireta.

    II O administrado tem o direito de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, sendo vedada a obtenção de cópias de documentos neles contidos.

  • Gabarito : B

    I- Art. 1 Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    § 1 Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

    § 2 Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão

    II- Art. 3  O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Eu utilizo o seguinte mnemônico para gravar os princípios explícitos "Sera Facil Pro MoMo":

    Sgurança Jurídica

    Eficiência

    RAazoabilidade

    Finalidade

    Ampla Defesa

    Contraditório

    Interesse Público

    Legalidade

    PROporcionalidade

    MOtivação

    MOralidade.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • ERRADA I Entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.

    Art. 1º Inciso II - Entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    ERRADA II O administrado tem o direito de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, sendo vedada a obtenção de cópias de documentos neles contidos.

    Art. 3º Inciso II Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

     

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

     

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. [GABARITO]

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

     

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

     

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

     

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; [GABARITO]

     

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

     

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

     

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

     

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

     

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

     

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Gabarito: B

    Entidade possui personalidade jurídica.

  • PARA QUEM FICOU EM DÚVIDA SOBRE A ALTERNATIVA A - VEJA ESSES CONCEITOS;

    Órgão: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; 

    Entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; 

  • A questão exige o conhecimento da Lei 9784/99. Passamos à análise individual das assertivas.

    Assertiva I: incorreta. Para os fins da lei 9784/99, entidade “é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica” (art. 1º, §2º, II). A assertiva trouxe a definição de órgão: "a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta” (art. 1º, §2º, I). Ainda, os órgãos da administração pública direta não possuem personalidade jurídica própria.

    Assertiva II: incorreta. A obtenção de cópias de documentos contidos nos processos administrativos é um direito do administrado, estando previsto expressamente no art. 3º, II, da Lei 9784/99, que diz: ”Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (...) II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas”.

    Assertiva III: correta. De fato, a atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé é um dos critérios a ser observado nos processos administrativos, como consta no art. 2º, parágrafo único, IV, da Lei 9784/99: “Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: (...) IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé”.

    Assertiva IV: correta. Exatamente o que nos diz o caput do art. 2º da Lei 9784/99: "Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência". Lembrando que são princípios explícitos, o que não impede a aplicação de outros (inclusive implícitos).

    Logo, corretas as assertivas III e IV.

    Gabarito: Letra B.


ID
3096154
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal (Lei nº 9.784/99) estabelece os deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo. Nos termos das normas expressas na referida lei, o administrado deve

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

  • A)Art. 4 IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. (GABARITO)

    B) Art. 3 IV- fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    C)Art. 3 III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    D) Art 4 II-proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; ( prescindir: dispensar.)

  • Gabarito: A

    Lei nº 9.784

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

  • Gabarito "A"

     

    Lei 9.784/99

     

     

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO ( EX PROCEDER COM LEALDADE NAO PRESTA)

     

     

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - EXpor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

     

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  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

     

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

     

    Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

     

    I - expor os fatos conforme a verdade; [GABARITO]

     

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

     

    III - não agir de modo temerário;

     

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. [GABARITO]

  • Quanto à alternativa D, "formular alegações e apresentar documentos antes da decisão bem como ter vista dos autos" são direitos do interessado. São faculdades, portanto, e não deveres.

  • GABARITO: LETRA A

    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • GABARITO: LETRA A

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Gabarito: A

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

  • Lei n° 9.784/99

    Deveres dos Administrados

    > Expor os fatos conforme a verdade

    > Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé

    > Não agir de modo temerário

    > Prestar as informações que lhe forem solicitadas e

    > Colaborar para o esclarecimento dos fatos

  • A questão requer conhecimento da Lei 9784/99, também denominada Lei do Processo Administrativo, em especial sobre os deveres do administrado perante a Administração Pública.

    Tais deveres estão elencados em capítulo próprio (Capítulo III) da Lei do Processo Administrativo, no seu artigo 4º, que dispõe:

    Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos”.

    Lembrando que não podemos confundir “deveres” com “direitos” (do administrado), passamos às alternativas:

    Letra A: correta. Trata-se de um dever do administrado, estando previsto no art. 4º, IV, da Lei 9784/99: “Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: (...) IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos”.

    Letra B: incorreta. Trata-se de um direito do administrado (e não um dever), estando previsto no art. 3º, IV, da Lei 9784/99: "Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (...)IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei". Em outras palavras, a constituição obrigatória de advogado só se dará com expressa previsão legal. Não havendo previsão legal, ao administrado é facultado constituir advogado.

    Letra C: incorreta. Trata-se de um direito do administrado (e não um dever), estando previsto no art. 3º, III, da Lei 9784/99: Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (...) III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

    Letra D: incorreta. Primeiramente, deve-se saber o que o termo “prescindível” significa dispensável (ou desnecessário). Pode parecer bobeira, mas o termo é recorrente em diversas questões de concurso, sempre no intuito de confundir o candidato. Voltando à alternativa, “proceder com lealdade” é um dever do administrado, porém a urbanidade e a boa-fé também são necessárias (são imprescindíveis – ou não prescindíveis). O referido dever do administrado está previsto no art. 4º, II, da Lei 9784/99: “Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: (...) II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé”.

    Gabarito: Letra A.


ID
3096157
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo como base as disposições expressas na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as afirmativas abaixo.


I Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

II Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

III Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.

IV O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o encaminhará à autoridade superior.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Conforme LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999:

    I Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. → correto: Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    II Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. → incorreto: Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    III Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado. → correto:  Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.

    IV O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o encaminhará à autoridade superior. → o correto, conforme art. 56: § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Prazos e prazos... Bora lá!

    Regra geral - 5 dias (+ 5 dias)- Art. 23

    Intimação para comparecimento - Antecedência mínima de 3 dias úteis - Art. 26, §2º

    Oitiva de órgão consultivo - Máximo de 15 dias - Art. 42

    Manifestação do interessado ao final da instrução -10 dias - Art. 44

    Decisão pela autoridade competente -30 dias (+ 30 dias) - Art. 49

    Interposição de recurso administrativo - 10 dias - Art. 59, caput

    Prazo para decisão do recurso - 30 dias

    Prazo para autoridade que decidiu reconsiderar - 5 dias - art. 56, §1º

    LÓGICA: sempre vai aumentando a metade.

    sem prazo: 5

    para parte: 10

    para órgão consultivo: 15

    para autoridade competente: 30

    Bjos, me liga.

  • Principais diferenças dos recursos da lei 9.784 e da lei 8.112

    Recurso é dirigido à autoridade que proferiu a decisão;

    Recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior a que tiver proferido a decisão

    ---------------

    Prazo para interpor recurso: 10 dias;

    Prazo para interpor recurso: 30 dias;

    ---------------

    Recurso decidido em 30 dias;

    Lei não estabeleceu prazo;

    ---------------

    Recurso não tem efeito suspensivo, salvo disposição contrária;

    Poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente;

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21

  • II - o prazo pra interpor recurso que tem prazo de 10 dias (elimina as alternativas B, C e D) é dirigido à autoridade que proferiu a decisão,

    IV- que se não a considerar no prazo de 5 dias é encaminhado à autoridade superior.

  • Gabarito Letra 'A' I e III estão corretas

    Lei 9.784.

    I Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. CORRETA Art. 49.

    II Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. ERRADA. Seria 10 dias - Art. 59, caput

    III Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.CORRETA Art. 39.

    IV O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o encaminhará à autoridade superior. ERRADA. Seria 5 DIAS art. 56, §1º

    Intimação para comparecimento - Art. 26, §2º - Antecedência mínima de 3 dias ÚTEIS

    Oitiva de órgão consultivo - Máximo de 15 dias - Art. 42

    Manifestação do interessado ao final da instrução -10 dias - Art. 44

    Decisão pela autoridade competente -30 dias (+ 30 dias) - Art. 49

    Interposição de recurso administrativo - 10 dias - Art. 59, caput

    Prazo para decisão do recurso - 30 dias

    Prazo para autoridade que decidiu reconsiderar - 5 dias - art. 56, §1º

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  • GABARITO: LETRA A

    DO DEVER DE DECIDIR

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    DA INSTRUÇÃO

    Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A questão versa sobre as disposições do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    ASSERTIVA I: CERTA. Trata-se da literalidade do art. 49 da lei 9.784/99. “Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de ATÉ TRINTA DIAS PARA DECIDIR, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.”

    ASSERTIVA II: ERRADA. O prazo é de 10 dias e não de 5 dias: Art. 59 da lei 9.784/99. “Salvo disposição legal específica, é de DEZ DIAS o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.”

    ASSERTIVA III: CERTA. Trata-se da literalidade do art. 34 da lei 9.784/99: “Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.”

    ASSERTIVA IV: ERRADA. O prazo é de 5 dias e não de 10 dias: Art. 56, §1 da lei 9.784/99. “O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de CINCO DIAS, o encaminhará à autoridade superior.”

    Logo, o recurso administrativo deve ser enviado à AUTORIDADE QUE PROFERIU A DECISÃO RECORRIDA, que terá o prazo de 5 DIAS para analisar se vai reconsiderar sua decisão. São 2 opções:

    1)     RECONSIDERAR A DECISÃO e acatar o recurso do interessado;

    2)     NÃO RECONSIDERAR A DECISÃO e encaminhar o recurso à autoridade superior para julgamento.

    GABARITO: LETRA “A”, vez que as assertivas I e III estão corretas e as assertivas II e IV estão incorretas.

  • interposição de recursos administrativos o prazo e de 10 dias


ID
3189865
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na Administração Pública, vários modelos foram sendo adotados no decorrer do tempo. Entre eles, o Modelo Burocrático de administração considera que

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    A Burocracia é baseada em

     

    caráter legal das normas.

    caráter formal das comunicações.

    a impessoalidade no relacionamento.

    a divisão do trabalho.

    hierarquização de autoridade.

    rotinas e procedimentos.

    competência técnica e mérito.

    especialização da administração.

    profissionalização.

    previsibilidade do funcionamento.

     

    Benefícios sob o prisma das pessoas na organização, pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem especialistas em seus campos As pessoas podem fazer carreira na organização em função de seu mérito pessoal e competência técnica.

     

    https://pt.wikiversity.org/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_Administra%C3%A7%C3%A3o/Teoria_da_Burocracia

  • Basta levar em consideração as bases do modelo burocrático da ADM Pública, no qual o mesmo buscando romper com o modelo patrimonialista coloca na Lei um dos seus principais nortes, tudo como uma tentativa de deter o poder do soberano....

  • GABARITO C

     

    O modelo burocrático foi o adotado na CF de 1988, em substituição ao modelo patrimonialista vivido em período anterior à Constituição e, apesar deste modelo ter sido o adotado, hoje o modelo gerencial é o predominante na administração pública. 

     

    O modelo gerecial trouxe flexibilidade ao modelo burocrático, porém, este não foi revogado, é o modelo que vigora na administração pública brasileira, que sofre também resquícios do modelo patrimonialista e, por esse motivo, alguns desses canalhas que exercem o cargo de Governador de Estado e o tal do Prefeito (que até hoje ninguém sabe para quê existe) acham que são donos do Estado/Município. 

  • Gab.: Alternativa C

    A TEORIA DA BUROCRACIA teve como expoente Max Weber e começou a fazer parte da administração empresarial e pública mundial em torno da década de 1940. A burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo.

    Apesar de hoje o termo burocracia ser utilizado como sinônimo de muitos papéis, formulários, normas excessivas e exaustivas, no seu surgimento o objetivo era de melhorar a eficiência das organizações.

    A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normas, leis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

  • LETRA C

    É justamente a Profissionalização e Meritocracia, por isso a criação de leis de carreira e realização de concursos públicos.

  • GAB C

    CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA:

    1. Comunicação formalizada e oficial;
    2. Trabalho é dividido de forma racional;
    3. Relacionamentos impessoais;
    4. Hierarquia;
    5. Rotinas e procedimentos padronizados;
    6. Profissionalismo.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3189868
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Modelo Gerencial de Administração Pública utiliza, com as devidas adaptações, conceitos e princípios consagrados no âmbito privado. Um desses princípios é a geração de valor que objetiva

Alternativas
Comentários
  • Gab:c

  • Falou MODELO GERENCIAL > RESULTADO.

  • Gabarito Letra 'C'

    A CADA DIA PRODUTIVO, UM DEGRAU SUBIDO!

  • "As práticas gerenciais mais recentes buscam a equidade no acesso aos serviços, através do planejamento estratégico das ações, autonomia gerencial, transparência, foco no cidadão, responsabilidade fiscal, utilização de indicadores de desempenho e avaliação dos resultados. Assim a sociedade surge como fator importante na formulação de alternativas aos novos desafios enfrentados pelo Estado."

    c) alcançar resultados consistentes (equidade no acesso aos serviços), assegurando o crescimento sustentável da organização ( estratégico das ações, autonomia gerencial, transparência, foco no cidadão, responsabilidade fiscal, utilização de indicadores de desempenho e avaliação dos resultados ) e das partes interessadas ( a sociedade surge como fator importante ) .


ID
3189871
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de cadeia de valor de serviços tem sido utilizado pelas organizações públicas para apoiar o planejamento e a realização de ações governamentais que visem à melhoria dos serviços prestados ao cidadão. Esse conceito é composto de três elementos essenciais:  

Alternativas
Comentários
  • Engajamento dos servidores, responsabilidade social e crediblidade institucional são os três pilares fundamentais que servem como parâmetros para a aplicação da "Cadeia de Valor de Serviços do Setor Público". Isso é abordado em uma tese de mestrado que utiliza conceitos criados por HEINTZMAN, R.; MARSON, B. Autores canadenses que trabalharam essa temática em um artigo de 2009.

    Fonte: https://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/article/view/1358/1485

  • Gabarito B

    (...) a Análise de SWOT (a matriz FOFA) exerce um papel essencial, já que contribui para a empresa conhecer tanto suas forças e fraquezas com relação aos concorrentes, bem como definir oportunidades e ameaças.

    Ao ter essas informações em mãos, a empresa poderá partir para uma tática de jogo focada em atingir diretamente quem interessa: seu público-alvo e driblar seus concorrentes. Para isso, é preciso realizar atividades voltadas para a criação de valor para o cliente, as quais afetarão direta e positivamente os lucros da empresa. A esse conjunto de atividades damos o nome de Cadeia de Valor.

    Uma Cadeia de Valor é um conjunto de atividades realizadas por uma organização com o objetivo de criar valor para seus clientes. 

    A análise da Cadeia de Valor é realizada observando todas as etapas de produção necessárias para criar um produto e identificar maneiras de aumentar a eficiência da cadeia. O objetivo geral é entregar o valor máximo pelo menor custo total possível e criar vantagem competitiva sustentável

    FONTE: https://www.treasy.com.br/blog/cadeia-de-valor/


ID
3189874
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

 As políticas públicas são analisadas por meio da influência de vários modelos. Um deles é o Modelo Institucional. Esse Modelo  

Alternativas
Comentários
  • Modelo Institucional

    No Modelo Institucional, as atividades políticas geralmente giram em torno de instituições governamentais específicas. Uma política não se transforma em política pública antes que seja formulada e implementada por alguma instituição governamental. As instituições governamentais dão às políticas públicas três características fundamentais: (i) legitimidade (refere-se às obrigações legais) ; (ii) universalidade (diz respeito à sociedade como um todo) ; e (iii) coerção (uso da força legítimo pelo governo).

    Além disso, existe uma conexão entre a estrutura das instituições com o conteúdo das políticas públicas. Dessa maneira, as instituições podem ser configuradas para "destravar" certas políticas e para "travar" outras, ou então para atender determinados interesses sociais em detrimento de outros.

    Fonte: https://escoladecontas.tcm.sp.gov.br/artigos/1853-modelos-de-analise-de-politicas-publicas

    • Modelo institucional: a ênfase está no papel do Estado na produção das políticas públicas. Os estudos geralmente descrevem instituições governamentais específicas – sua estrutura, organização, deveres e funções – sem inquirir, sistematicamente, sobre o impacto das características institucionais sobre os resultados da política; (nosso gabarito – letra B)
    •  
    • Modelo de processos: foca na série de atividades políticas que formam as políticas públicas;
    •  
    • Modelo da teoria dos grupos: foca no processo de obtenção de equilíbrio entre os interesses de diferentes grupos;
    •  
    • Modelo de elites: a política é vista como o resultado de preferências e valores de elites governamentais;
    •  
    • Modelo racional: atinge o máximo de ganho (ganhos excedem os custos);
    •  
    • Modelo incremental: as ações devem buscas resultados modestos e não radicais;
    •  
    • Modelo da teoria dos jogos: as decisões dependem de uma série de atores em situações conflitantes;
    •  
    • Modelo da escolha pública: políticas públicas como resultado de decisões coletivas;
    •  
    • Modelo sistêmico: enfatiza os processos e trata dos complexos fenômenos em uma perspectiva dinâmica.


ID
3189877
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As políticas públicas podem ser classificadas em vários tipos. O Código Nacional de Trânsito é um tipo de política

Alternativas
Comentários
  • 1. Políticas públicas distributivas: sua a principal função é distribuir certos serviços, bens ou quantias a apenas uma parcela da população. Um exemplo seria o direcionamento de dinheiro público para áreas que sofrem com enchentes; na Educação, seriam as cotas.

     

    2. Políticas públicas redistributivas: sua principal função é redistribuir bens, serviços ou recursos para uma parcela da população, retirando o dinheiro do orçamento de todos. Um exemplo disso seria o sistema previdenciário; na Educação seria a política de financiamento educacional, onde há um fundo em que todos os municípios e estados colocam dinheiro, mas que depois é repartido conforme as matrículas e não de acordo com a contribuição de cada um.

     

    3. Políticas públicas regulatórias: Essas medidas estabelecem regras para padrões de comportamento. São bastante conhecidas, pois tomam a forma de leis. Um exemplo muito comum são as regulações do trânsito; na Educação, podemos citar a lei que organiza a área, como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).

     

    4. Políticas públicas constitutivas: O nome difícil quer dizer que elas estabelecem as “regras do jogo”. Isto é, são elas que dizem como, por quem e quando as políticas públicas podem ser criadas. O conceito pode parecer obscuro, mas quer saber uma que atinge a vida de todos nós? A distribuição de responsabilidade entre municípios, estados e Governo Federal. Na Educação, por exemplo, municípios são responsáveis pela Educação Infantil e Ensino Fundamental 1; estados pela Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio; e o Governo Federal pela Educação Superior.

  • O conceito de Políticas públicas redistributivas do Jivago Moraes está equivocada

    Política distributiva = Todo mundo paga(inclusive quem recebe) para um grupo específico. Ex: Salário desemprego, bolsa família, contrução de hospital, revitalização de ruas etc.

    Política redistributiva = Um grupo paga (não inclui quem recebe) para outro grupo específico. Ex: Reforma agrária, Cota racial (você está tirando vaga de um grupo específico para dar a outro grupo específico).


ID
3189880
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

 A coordenação de um determinado curso utiliza o Ciclo PDCA de gestão para melhorar continuamente a qualidade do ensino. Numa das etapas desse ciclo, o coordenador acompanha os indicadores de aprovação, reprovação e evasão dos alunos. Nesse acompanhamento, ele está utilizando a fase do ciclo denominada  

Alternativas
Comentários
  • Plan (Panejar)

    Nesta fase são definidos os objetivos de cada processo até chegar ao produto/serviço finais requeridos pelo cliente, levando em consideração a política da empresa.

    Do (Fazer)

    Momento em que o plano será executado, assim os indivíduos que participarem da implantação do ciclo PDCA deverão realizar treinamentos de acordo com o método. Cada processo é realizado, conforme aquilo que foi definido na primeira fase. Assim são coletados dados para uma análise posterior.

    Check (Checar)

    Com a implantação, os processos são analisados através de ferramentas próprias, para verificar se cada processo cumpre aquilo que foi proposto no planejamento. É nessa fase que poderão ser encontrados erros ou falhas no processo.

    Agir (Action)

    De acordo com o resultado na etapa ‘checar’, serão observados as falhas nos processos e se os objetivos foram atingidos, caso contrário, estes devem ser melhorados e as etapas se reiniciam.

    Fonte: http://gestao-de-qualidade.info/ferramentas-da-qualidade/pdca.html

    gab. B

  • GAB B 

    O Ciclo PDCA é um ciclo de atividades contínuas que tem como objetivo a melhoria contínua da qualidade nas organizações, especialmente em processos organizacionais. Além disso, ele também busca criar normas para que processos com desempenho superior possam manter tais resultados através de um ciclo contínuo de previsão, avaliação e controle corretivo.

    IMPORTANTE:

    O Ciclo PDCA pode ser chamado também de Ciclo de Deming, Ciclo de Controle de Deming, Ciclo de Shewhart, Ciclo de Controle de Shewhart, Método de Melhorias...

    O Ciclo PDCA consiste em uma sequencia de quatro funções básicas que devem ser repetidas continuamente:

    1. Planejar (Plan)
    2. Executar (Do)
    3. Checar ou Verificar os resultados (Check)
    4. Agir ou Atuar corretivamente (Act ou Action ou Adjust)

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • GABARITO: LETRA B

    Checar

    A fase de checagem começa juntamente com a fase de implementação do plano de ação, afinal, quanto mais cedo os resultados forem acompanhados, mais rapidamente você saberá se o planejamento deu mesmo certo e se os resultados serão atingidos. Nessa fase é preciso fazer um monitoramento sistemático de cada atividade elencada no plano de ação e comparar o previsto com o realizado, identificando gaps que podem ser sanados em um próximo ciclo, assim como oportunidades de melhoria que podem ser adotadas futuramente. Avaliar a metodologia de trabalho adotada também ajuda a verificar se a equipe está no caminho certo ou se é preciso modificar algum processo para se ter mais êxitos durante o decorrer do projeto.

    Para esta fase, é de suma importância que haja o suporte de uma metodologia estatística. Assim, é possível evitar erros e poupar tempo e recursos. A análise realizada na fase “checar” mostrará se os resultados estão de acordo com o que foi previamente planejado ou se é necessário ajustar o caminho.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o ciclo PDCA. A alternativa correta deverá conter a etapa que é responsável por coordenar e acompanhar os indicadores.

    A - incorreta. Plan é etapa em que ocorre a definição das metas e dos métodos para alcançá-las.

    B - correta. Check é a etapa em que ocorre a verificação e medição dos processos e produtos em relação às políticas, objetivos e requisitos, essa etapa também é responsável pelo registro dos resultados da tarefa executada. É aqui que acontece a coordenação e acompanhamento de indicadores.

    C - incorreta. Do é a etapa em que se executa a tarefa planejada; toma a iniciativa em educar, capacitar, e fazer de acordo com o que fora planejado.

    D - incorreta. Action Faz ação corretiva sobre as eventuais falhas durante a execução do plano e reinicia o processo já com as devidas correções realizadas. Se, por outro lado, as ações cumpriram bem seu objetivo, haverá um esforço em padronizar as ações. Daí, recomeça um novo ciclo com tais aspectos.

    Após analisar as alternativas em análise, podemos concluir que a letra "B" é a correta.

    GABARITO: B

  • "Acompanha indicadores" - check


ID
3189883
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um dos programas de capacitação de uma determinada instituição objetiva promover a integração de novos colaboradores na organização. Esse programa deve incluir ações que lhes permitam conhecer os vários níveis da sua cultura. Segundo Schein, no nível dos artefatos, estão incluídos:

Alternativas
Comentários
  • 1) ARTEFATOS (produtos visíveis, linguagem, tecnologia, símbolos, vestimenta, hábitos, rituais) - NÍVEL MAIS SUPERFICIAL

    2) VALORES COMPARTILHADOS (riscos, objetivos, filosofias, estratégias) - NÍVEL INTERMEDIÁRIO

    3) PRESSUPOSTOS BÁSICAS (crenças estabelecidas, o não explícito, relações informais) - NÍVEL MAIS PROFUNDO

    Créditos: Louiseane Fernandes Feitosa Oliveira

  • GAB: Letra A) estrutura física, processos organizacionais e serviços oferecidos.

  • Gab A

    Artefatos são as coisas concretas que cada pessoa , ouve e sente quando se depara em uma organização.  Incluem os prédios, produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorre os escritórios, pode-se notar como as pessoas se vestem, como falam, sobre o que conversam, como agem e se comportam, quais as coisas que são importantes e relevantes para elas. Os artefatos são todas as coisas ou os eventos que indicam visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas e as cerimônias anuais são exemplos de artefatos.

    Artefatos:

    -são visíveis, superficiais e perceptíveis;

    -representam o primeiro nível da cultura organizacional;

    -símbolos, heróis, lemas, eventos da organização são exemplos de artefatos.

  • COMPONENTES DA CULTURA ORGANIZACIONAL

    Toda cultura se apresenta em três diferentes níveis: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas. Assim:

    Artefatos: o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Artefatos são as coisas concretas que cada pessoa vê, ouve e sente quando se depara em uma organização. Incluem os prédios, produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorre os escritórios, pode-se notar como as pessoas se vestem, como falam, sobre o que conversam, como agem e se comportam, quais as coisas que são importantes e relevantes para elas. Os artefatos são todas as coisas ou os eventos que indicam visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas e as cerimônias anuais são exemplos de artefatos.

    Valores compartilhados: o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. Em muitas culturas organizacionais, os valores são criados originalmente pelos fundadores da organização. Na DuPont, muitos dos procedimentos e dos produtos são resultados dos valores atribuídos à segurança. É que a organização foi criada por um fabricante de pólvora para armas e não é nenhuma surpresa que tenha procurado fazer esse trabalho com total segurança junto aos novos membros que ingressavam no negócio. Os valores de segurança são os traços fortes da cultura da DuPont desde os tempos em que a pólvora era o núcleo principal de seus negócios.

    Pressuposições básicas: o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nas quais as pessoas creem. A cultura prescreve a maneira de fazer as coisas, muitas vezes por pressuposições não escritas e nem sequer faladas na organização.

    Gestão de Pessoas - O novo papel dos recursos humanos nas organizações - Idalberto Chiavenato - 4ª Ed.

    Gabarito: A


ID
3189886
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diretor de um centro administrativo de uma universidade está criando um novo organograma para a sua unidade, de forma a proporcionar a troca de experiências entre especialistas de várias áreas de conhecimento. Para atender a essa demanda, o modelo de departamentalização a ser utilizado é o

Alternativas
Comentários
  • FUNCIONAL

    Esse é um dos tipos de abordagem mais comum que existem. Nesse caso, são criadas áreas na empresa agrupando pessoas especialistas em determinada atividade. É aquela velha estrutura que você já conhece (e talvez até trabalhe), onde uma empresa possui uma área de vendas, uma área financeira e por aí vai. No final das contas, o objetivo é ter pessoas com expertises similares trabalhando junto.

    MATRICIAL

    Essa é uma combinação da departamentalização funcional com uma de outro tipo. Essa outra pode ser por projetos (como mostraremos no exemplo abaixo), por produtos, serviços, clientes ou localização geográfica.

    Na realidade, nesse tipo de divisão, a empresa mantém a estrutura funcional para atividades internas e adota a departamentalização divisional para os projetos ou produtos/serviços ofertados. É muito comum ver esse tipo de estrutura em consultorias, agências de publicidade e empresas similares.

  •  (VUNESP/TJ-SP/2019) Cada vez mais frequente em organizações contemporâneas, especialmente as mais jovens e vinculadas a setores mais dinâmicos da economia, em muitos casos com foco em inovação, as estruturas organizacionais têm se apresentado de variadas formas. Uma dessas formas combina duas ou mais variáveis, podendo ser áreas funcionais e processos ou produtos, ou ainda projetos, delineando múltiplas “linhas de autoridade” a serem atendidas. O nome dessa estrutura é

    a) matricial.

    b) por equipe.

    c) funcional.

    d) por projeto.

    e) vertical.

    Letra a. A estrutura matricial é caracterizada pela convivência de dois formatos: função e processos; função e projetos; funções e produtos. Apesar das possibilidades, a regra são projetos + funções. Há bancas que são taxativas em dizer que estrutura matricial sempre tem projetos.

    FONTE: ADMINISTRAÇÃO GERAL Estrutura Organizacional Prof. Vinicius Ribeiro 

  • Para que a questão seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre alguns critérios de departamentalização. Vejamos qual dentre as opções apresentadas estão de acordo com o enunciado da questão. Vamos lá.

    A - correta. A equipe de uma organização matricial é composta por pessoas que pertencem às áreas funcionais permanentes da organização, isto é, são especialistas de várias áreas emprestados a para trabalharem em um projeto até a sua conclusão. Lembrando que cada um dos especialistas não rompe os compromissos com seus departamentos funcionais. Os integrantes de uma equipe matricial podem, inclusive, trabalhar em diversos projetos ao mesmo tempo.

    B - incorreta. A departamentalização por funções se fundamenta no agrupamento de atividades por especialidades, isto é, aquelas funções semelhantes são agrupadas em um só departamento, como produção, vendas e finanças. Chiavenato indica em sua obra que a departamentalização por funções é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram o desempenho de atividades rotineiras e que permaneçam inalteradas por longo prazo.

    C e D - incorretas. Não existem os critérios de departamentalização vertical e consultivo.

    Após analisarmos as alternativas, concluímos que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A


ID
3189889
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A análise de processos de uma organização requer a revisão dos vários elementos que os compõem. Nesse sentido, a primeira tarefa dessa análise consiste em identificar e mapear os principais tipos de processos organizacionais. Nas organizações públicas, os que entregam valor diretamente aos cidadãos/usuários são os 

Alternativas
Comentários
  • Processo de negócio podem ser classificados em três tipos:

    Processo primários (finalísticos | área fim);

    Processo de suporte; e

    Processo de gerenciamento.

    Fonte: CBOK V3.

  • Processo finalístico é o que entrega valor diretamente ao cidadão/usuário

  • A questão em análise exige que saibamos quais processos (dentre os primários, secundários e de gestão) são capazes de gerar, ou entregar, valor direto ao cliente. Vamos analisar as alternativa em busca da resposta correta.

    A - INCORRETA. Processos secundários/de apoio/suporte: são aqueles que dão suporte aos processos primários e, apesar de essenciais ao negócio, seus resultados não geram valor direto/ perceptível ao cliente externo. Estão direcionados a aspectos infraestrutura e recursos (humanos, tecnológicos, financeiros).

    B - CORRETA. Processos primários/processos-chave/essenciais/finalísticos: são aqueles que representam as atividades essenciais da organização e geram valor direto ao cliente. São caracterizados pelos objetivos principais a serem atingidos pela organização, e geram produtos ou serviços para os clientes da entidade, internos ou externos. São relacionados ao core business, ou negócio principal da organização.

    C - INCORRETA. Processos gerenciais/de gerenciamento: são aqueles processos responsáveis por coordenam os recursos e meios necessários ao bom desempenho da organização, facilitando a execução tanto dos processos primários, quanto dos processos de apoio. Não agregam valor direto aos clientes.

    D - INCORRETA. Vide a alternativa "A".

    Após verificar cada uma das alternativas apresentadas, não nos resta dúvida de que a alternativa correta é a "B", os processos primários são capazes de entregar valor direto aos clientes de uma organização.

    GABARITO: B

    Fonte: Metodologia de Gestão por Processos ,Escritório de Processos - CNMP, 2016.

  • Processo finalístico ou também pode ser chamado de primário, central...


ID
3189892
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Na análise e melhoria dos processos organizacionais, a padronização é indispensável para garantir que os requisitos estabelecidos sejam realizados dentro de certos padrões. A norma internacional que promove a análise, melhoria e padronização de processos é denominada 

Alternativas
Comentários
  • A expressão ISO 9001 designa um grupo de  que estabelecem um modelo de  para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.

     é uma organização não-governamental fundada em  em Londres e depois transferida em 1949 para , e hoje presente em cerca de 189 países. A sua função é a de promover a normatização de produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente melhorada.

  • A ABNT NBR ISO 9001:2015 aborda aspectos como: liderança, estratégia, comunicação com o cliente, satisfação de clientes, novos produtos, operação, fornecedores, controle de qualidade, melhoria de processos, etc, o que faz com que muitas empresas usem o SGQ em um SGI (sistema de gestão integrado), com outras normas, como por exemplo a ISO 14001 (ambiental), ou com outros sistemas de gestão da produção (ERPs, MRPs, etc).

    Fonte: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/sistema-de-gestao-da-qualidade-iso-9001

    Gabarito: letra d


ID
3189895
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) consiste numa metodologia estruturada e sistematizada para a resolução de problemas em processos, produtos e serviços organizacionais. Essa metodologia está diretamente relacionada ao ciclo PDCA de gestão. Uma das fases do MASP é a análise e a identificação das possíveis causas de um problema que está sendo identificado. No ciclo PDCA, essa fase corresponde ao 

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • GAB:A

    A questão diz respeito a Metodologia MASP que é baseada no Ciclo PDCA de Melhoria Contínua e é composta de 8 fases, uma dessas fases é a Plan, e, um dos objetivos dela é:

    Observação - Análise do Fenômeno: Investiga as características do problema sob vários pontos de vista.

    Resumindo: A questão NÃO é sobre Ciclo PDCA, e sim, sobre Metodologia MASP que é baseada no Ciclo PDCA.

  • falou em análise, é planejamento

  • Prezados, gabarito letra A. Vejamos de forma simples e direta:

    O QC-Story foi introduzido no Brasil por Vicente Falconi Campos, em seu livro “TQC – Controle da Qualidade Total no estilo japonês”, no ano de 1992, no qual o método foi denominado MASP – Método de Análise e Solução de Problemas.

    O processo a ser seguido no MASP possui embasamento no ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA), considerando que cada uma das etapas do MASP é enquadrada nas etapas do ciclo PDCA.

    O MASP é apresentado e implementado através de oito etapas permitindo a elaboração de relatórios de conclusão. Veja as etapas a seguir.

    Planejar: identificação, observação, análise e plano de ação;

    Fazer: ação;

    Verificar: verificação; 

    Agir: padronização e conclusão.

    Bons estudos.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento sobre a Metodologia de Análise e Seleção de Problemas - MASP. Vejamos alguns pontos sobre o assunto e, em seguida, qual das alternativas é a correta.

    A metodologia MASP também é conhecida como QC Story (Quality Improvement Story) ou Ciclo PDCA de solução de problemas. A metodologia atua, como o nome sugere, na resolução de problemas a partir do levantamento de dados e informações.

    É composta por 8 fases estruturadas, a partir das quatro etapas do ciclo PDCA, assim:

    Plan:

    • identificação do problema
    • Observação - análise do problema
    • Análise do processo
    • Plano de Ação

    Do:

    • Ação

    Check:

    • Verificação

    Act:

    • Padronização
    • Conclusão

    Após verificarmos o assunto, chegamos à conclusão de que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A


ID
3189898
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A atuação do líder carismático caracteriza-se principalmente por:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A liderança carismática baseia-se na noção de que certos líderes podem, através do poder de seu carisma, motivar as pessoas a atingir objetivos. Eles conseguiriam formar grupos coesos e voltados para esses objetivos, com um alto grau de confiança no líder.

    De certa forma, a Teoria da Liderança Carismática aponta o carisma como uma característica que fariam os subordinados se dedicarem mais e seguirem fielmente o líder em torno de uma meta idealizada por ele.

    Segundo uma análise de Conger e Kanengo, as principais características de um líder carismático seriam:

    Autoconfiança – possuem confiança plena no próprio julgamento e habilidade;

    Visão – apresentam uma meta idealizada que propõe um futuro melhor que o status quo. Quanto maior a disparidade entre essa meta idealizada e o status quo, mais os seguidores tenderão a atribuir ao líder uma visão extraordinária;

    Habilidade de articulação – eles podem esclarecer e formular sua visão de maneira compreensível para os demais, demonstrando uma compreensão das necessidades dos seguidores e, consequentemente, atuando como força motivadora;

    Forte convicção – os líderes carismáticos são tidos como fortemente comprometidos, dispostos a assumir elevados riscos pessoais, arcar com custos altos e dedicar-se ao autossacrifício para realizar o que pretendem;

    Comportamento fora do habitual – os que têm carisma adotam atitudes vistas como modernas, não convencionais e contrárias às normas. Quando bem-sucedidos, esse tipo de comportamento desperta surpresa e admiração nos seguidores;

    Agentes de mudança – os líderes carismáticos são percebidos como agentes de mudança radical, em lugar de mantenedores do status quo;

    Sensibilidade ao ambiente – faz em avaliações realistas das imposições ambientais e dos recursos necessários para provocar a mudança.

    Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Absurdamente subjetivo

  • achei a palavra "incansavelmente" na alternativa como algo negativo e na minha cabeça não combina com o lider carismático persuadir seus seguidores a buscar a tarefa incasavelmente. bem subjetivo. segue o baile.  

  • (CESPE/MOPG/2015) São ações e características de um líder alinhado à liderança transformacional: ser carismático, estimular a criatividade, inspirar confiança e propor desafios, além de estimular e motivar seus liderados para superação e desenvolvimento pessoal e no trabalho.

    Certo. Isso mesmo. Transformacional: nessa liderança, devemos falar em motivação, em comprometimento. O sentimento gerado entre a relação entre líder e liderado é de justiça, com a relação baseada na lealdade, na confiança. Essa liderança vai além da simples realização baseada em metas. A novidade aqui é a transformação que o líder, junto com sua equipe, consegue imprimir na empresa. A base da liderança transformacional está em 4 fatores: carisma (personalista), inspiração, estímulo intelectual e consideração individualizada.

    FONTE: ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA Liderança, Motivação e Satisfação no Trabalho Prof. Vinícius Ribeiro


ID
3189901
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão do desempenho das pessoas nas organizações é realizada com o objetivo de promover a educação e o desenvolvimento dos colaboradores. Em relação aos métodos de avaliação do desempenho das pessoas, o método 360º graus apresenta como vantagem o fato de  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA A

    Avaliação 360º

    O funcionário recebe uma avaliação circular de todas as áreas e pessoas com quem tem contrato no contexto da organização; a avaliação fica muito mais completa; fornece diversas perspectivas do ambiente interno e do externo.

  • Avaliação 360º O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação). Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com uma abrangência de 360º. A diversidade de julgamentos permite avaliação mais completa do comportamento do empregado, conforme as variadas demandas22.

    Vantagens: • o sistema é mais compreensivo e as avaliações provêm de múltiplas perspectivas; • a qualidade da informação é melhor; • complementa as iniciativas da qualidade total; • enfatiza os clientes internos e externos e o espírito de equipe; • a retroação fornecida pelo entorno permite a autodesenvolvimento do avaliado.

    Desvantagens: • o sistema é administrativamente complexo para combinar todas as avaliações; • a retroação pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado; • pode envolver avaliações conflitivas sob diferentes pontos de vista (cultura, poder, recursos, pesquisas, desenvolvimento etc.); • o sistema requer treinamento dos avaliadores para funcionar bem; • as pessoas podem fazer conluio ou jogo para dar avaliação inválida para as outras.

    FONTE: GESTÃO DE PESSOAS Gestão de Desempenho. Objetivos. Métodos de Avaliação e Desempenho Prof. Adriel Sá


ID
3189904
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão por competências se propõe a utilizar uma série de atributos e características dos indivíduos na organização. A competência das pessoas é avaliada com base nos seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA D

    Gestão por competência, segundo a corrente americana:

    Conhecimento

    Habilidade

    Atitude

  • GAB D

    Competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) necessários para a realização de determinada atividade.

    1. CONHECIMENTO - SABER
    2. HABILIDADE - SABER FAZER
    3. ATITUDE- QUERER FAZER

    CUIDADO, TEMOS:

    • 3 COMPETÊNCIAS (Conhecimento + Habilidade +Atitude)
    • 2 DIMENSÕES (Capacidade E Entrega) JÁ CAIU EM PROVA!!!

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3189907
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas devem ser avaliados de forma contínua para que seja identificada sua real efetividade. Vários são os métodos para avaliar esses programas. O método que objetiva identificar a percepção dos participantes em relação ao conteúdo, ao facilitador e à experiência de aprendizagem é a avaliação

Alternativas
Comentários
  • https://blogrh.com.br/os-4-niveis-de-avaliacao-em-treinamento/

  • 1.      Reação: deve ser medida a satisfação do usuário do treinamento. É também chamado de“teste do sorriso”;

    2.      Aprendizado: é a avaliação, por meio de testes e provas, sobre os conhecimentos, habilidades e comportamentos aprendidos com base no treinamento;

    3.      Desempenho/impacto no trabalho/comportamento: é a avaliação sobre a mudança de desempenho do indivíduo entre o momento anterior e o posterior ao treinamento.

    4.      Resultado: é a avaliação do resultado do treinamento sobre os resultados da organização como um todo e sobre o atingimento de seus objetivos;

    5.      Retorno do investimento: (Phillips acrescentou esse nível)  trata-se de avaliar o valor agregado pelo treinamento à organização e compará-lo com o investimento que foi necessário.

  • A resposta já se encontrava no enunciado

  • GAB D

    De acordo com Kirkpatrick existem 04 níveis de resultados que devem ser considerados na avaliação de treinamento:

    1. Avaliação de Reação OU Satisfação: Mede a satisfação dos participantes quanto à experiência do treinamento. São avaliados aspectos como: se o instrutor atraiu a atenção do grupo, se o participante gostou dos exercícios, se a sala é confortável e se o participante recomendaria o treinamento a outras pessoas.
    2. Avaliação de Aprendizagem: avalia o treinamento quanto ao nível de aprendizagem. Ou seja, busca-se avaliar se o participante adquiriu novas habilidades e conhecimentos e se mudou suas atitudes e comportamentos em função do treinamento.
    3. Avaliação de Impacto no comportamento OU no desempenho: avalia o impacto no trabalho, gerado pelas novas habilidades de aprendizagem e pela adoção de novas atitudes que mudam o comportamento.
    4. Avaliação de Impacto nos resultados da organização: trata-se de medir o impacto do treinamento nos resultados do negócio. O treinamento pode reduzir custos operacionais, aumentar a lucratividade, diminuir a rotatividade ou reduzir o tempo de ciclo quando tem um propósito definido nesse sentido.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3189910
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Ao estabelecer as ações necessárias para alcançar os objetivos e o escopo de um projeto, o gestor está atuando na fase de planejamento, na qual são envolvidas as partes interessadas, pois elas têm conhecimentos que podem ser utilizados na definição desses elementos. Nessa fase, também são definidos os indicadores 

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Q263224 - A elaboração de indicadores de acompanhamento de desempenho organizacional é uma das atividades desenvolvidas pela função planejamento, sendo utilizada pela função controle da administração.

  • Os indicadores de desempenho são aqueles que mostram o balanço final entre o que foi planejado e o que foi de fato realizado em um determinado período, indicando se as restrições estipuladas no planejamento do projeto, se estão sendo cumpridas ou não. (www.euax.com.br)

    Sintetizar os principais indicadores (ou KPIs) em 4 grupos:

    • os de impacto,
    • de efetividade,
    • de desempenho, e 
    • operacionais. 

     

    Esses últimos podem ainda ser subdivididos em, indicadores de eficiência, eficácia, capacidade, produtividade, qualidade, lucratividade, valor, entre outros. (www.projectbuilder.com.br/blog/tipos-de-indicadores-para-projetos/)


ID
3189913
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Os projetos podem ser divididos em fases ou estágios para um melhor controle gerencial. O conjunto dessas fases é conhecido como ciclo de vida do projeto. A transição de uma fase para outra, geralmente, envolve a entrega de algum artefato. Entre as fases de iniciação e de planejamento de um projeto, deve ser entregue o 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:A.

    O termo de abertura do projeto (TAP) é desenvolvido na área de conhecimento do Guia PMBOK® chamada de gerenciamento da integração.Ela contém processos essenciais em projetos pois incluem as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar todos processos e atividades de gerenciamento.

    Fonte:https://escritoriodeprojetos.com.br/termo-de-abertura-do-projeto

  • completando:

    O Plano de Gerenciamento de projeto - PGP é elaborado na fase de planejamento .


ID
3189916
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

 A UFRN tem, em sua estrutura organizacional, a Secretaria de Gestão de Projetos (SGP), responsável por disseminar melhores práticas em gestão de projetos e processos para serem incorporados às rotinas da instituição. No desenvolvimento de suas atividades, a secretaria tem utilizado um importante modelo de gestão de projetos, que foi concebido sob a ótica da simplificação, da integração com o planejamento estratégico e da operação de tarefas. Essa ferramenta utilizada pela SGP é um modelo híbrido que integra à gestão visual as práticas consagradas de gestão de projetos. Esse modelo é conhecido como 

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Na área de gestão de projetos, alguns modelos baseados em canvas tem surgido com o propósito de gerenciar projetos. Um desses modelos é o Life Cycle Canvas (LCC), desenvolvido por Veras (2016), que tem como proposta realizar a gestão do ciclo de vida do projeto, tendo como base o Guia PMBOK, porém, sem abrir mão de uma tela em  formato  dinâmico  construída  em  um  fluxo sequencial de atividades, utilizando fatores - chave para  representar  as áreas  de  conhecimento  e  o controle de mudança por meio das versões das telas, e, ao mesmo tempo, sugerindo o uso de técnicas e ferra mentas de apoio ao gerenciamento que também são sugeridas pelo Guia PMBOK (Medeiros, Sousa, Nobre & Nogueira, 2017)

    * o lcc tem como Guia o PMBOK (livro de práticas consagradas de gestão de projetos)

    * baseado em Canvas (ferramenta visual para elaboração de plano de negócios)

    fonte: http://www.revistagep.org/ojs/index.php/gep/article/view/628/pdf

  •  O Project Management Institute (PMI) é uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de disseminar as melhores práticas de gerenciamento de projetos em todo o mundo.


ID
3189922
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A visão de futuro definida no Plano de Desenvolvimento Institucional de determinada instituição é a seguinte: uma universidade com inserção internacional e sustentabilidade em suas ações, com uso disseminado de tecnologias de informação e de comunicação nas práticas acadêmicas, com flexibilidade curricular na formação e mobilidade interna e externa, mantendo a oferta de cursos em áreas estratégicas e a qualidade da formação com novas modalidades e educação continuada. Além disso, pretende ser referência em produção de conhecimentos em áreas de fronteira e estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico, buscando a inovação, com estreita interação com a sociedade, poderes públicos, setor produtivo e movimentos sociais, induzindo políticas públicas e compartilhando conhecimentos. Ao estabelecer uma relação entre os ambientes externos e a visão de futuro dessa universidade, alguns dos elementos que compõem essa visão e estão relacionados diretamente ao ambiente tecnológico são: 

Alternativas

ID
3189925
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para determinado modelo de planejamento estratégico, constitui um problema a distância entre uma situação dada e uma situação desejada, considerada por alguém como ótima. Nessa perspectiva, torna-se necessário identificar um problema preliminar ou o núcleo de problemas para, no próximo passo, descrever o problema focal. Essa sequência faz parte da metodologia do modelo  

Alternativas
Comentários
  •  o PES volta-se para a compreensão do mundo real por meio da apreciação situacional, tendo por objetivo procurar explicar a realidade, identificando os problemas declarados pelo ator para o qual se está planejando. Trabalha-se aqui com a categoria de macroproblema, na medida em que os problemas declarados, em geral, não são isolados, mas um conjunto que coexiste e interage. É essa categoria, sintetizando os problemas parciais, que possibilita a análise conjunta.

  • A) ERRADO. O BSC (termo em inglês para Balanced ScoreCard) é um conjunto de objetivos que proporciona a todos os colaboradores uma visão rápida e abrangente da estratégia da empresa. Para Kaplan e Norton, existem três passos essenciais para construir uma boa gestão, sendo eles: descrição, medição e gerenciamento. Conceitualmente, o BSC parte do princípio de que uma empresa deve considerar outras perspectivas, tão importantes quanto as contábeis, para avaliar seu desempenho de forma eficaz. Por isso, temos 4 perspectivas de analise: Financeira, Clientes, Aprendizagem e Crescimento e Processos Internos. Portanto, o BSC é um modelo de avaliação e de performance organizacional.

    B) CERTO. O PES (Planejamento Estratégico Situacional) é uma metodologia criada, inicialmente, para lidar enfrentando os desafios da administração pública. Nesse tipo de planejamento a flexibilidade é a palavra-chave. Os planos de ação elaborados podem passar por adaptações e reformulações de acordo com o comportamento de diferentes variáveis situacionais. Além disso, o Planejamento Estratégico Situacional leva em consideração o atual momento que a empresa está vivendo na hora de propor as ações, sem deixar de considerar também as  constantes às quais a organização pode estar sujeita.

    C) ERRADO. O POP (Procedimento Operacional Padrão) é um documento organizacional que traduz o planejamento do trabalho a ser executado. É uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa.

    C) ERRADO. A sigla B2B (termo em inglês para Business to Business), ou seja, negócio para negócio em português, é a realização de trocas comerciais entre duas empresas. Por exemplo, se sua empresa vende serviços ou produtos para outras empresas, ela pode ser classificada como um empreendimento B2B.

    Gab.: B


ID
3189928
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

A possibilidade da ocorrência de eventos que comprometam o sucesso dos objetivos institucionais planejados é uma premissa para que os riscos sejam considerados, mensurados e acompanhados, com vistas a mitigar seus impactos. Numa pesquisa desenvolvida por Mendonça (2017), constatou-se que 68,25% das universidades federais brasileiras utilizam, pelo menos, um método para a gestão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), sendo o segundo mais usado, com 17 citações, o Balanced Scorecard. Essa prática está em consonância com as exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), que é considerado um órgão de controle 

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • GABARITO: C

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


ID
3189931
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Nova Administração Pública (NAP) surgiu na segunda metade do século XX, entre o fim da década de 60 e o início da década de 70, preconizando a administração gerencial e trazendo, para a esfera governamental, os valores de eficiência, eficácia e competitividade. Um princípio basilar da eficiência na gestão pública tem sido o interesse público, que pode ser incluído no modelo desenvolvido por Kaplan e Norton na década de 80. Para acompanhar o desempenho das instituições, eles sugerem a utilização de indicadores operacionais, além dos financeiros, agrupando-os em quatro conjuntos de parâmetros. O alcance do interesse público, portanto, deve ser medido por meio de indicadores do conjunto, que fazem parte da perspectiva  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    O BSC prioriza o equilíbrio organizacional a partir de quatro pers­pectivas:
    • Perspectiva financeira: nesta perspectiva as medidas financeiras são valiosas e demonstram as consequências econômicas das ações consumadas. Os acionistas terão uma clara percepção da gestão da empresa através dos resultados obtidos. Os objetivos financeiros devem estar vinculados à estratégia da empresa, no sentido de medir se a execução da estratégia está proporcionando o lucro esperado. Os indicadores e medidas financeiras utilizados para avaliar o comporta­mento da organização podem ser: lucratividade, retorno sobre o investimento, fluxo de caixa etc.
    Atenção → Na atividade privada, a perspectiva financeira é a mais importante.
    • Perspectiva dos clientes: aqui é analisado como a organização é vista pelo cliente e como ela pode atendê-lo da melhor maneira possível. As empresas devem definir o mercado de atuação, devem identificar claramente quem são seus clientes e em qual segmento devem concentrar sua atuação. Os indicadores devem mostrar se os produtos e serviços estão de acordo com a missão da organização e se atendem às necessidades dos clientes. Devem ainda indicar tendências de mercado, a fim de que a empresa desenvolva soluções que gerem valor para os clientes. Esses indicadores e medidas podem ser: satisfação do cliente, retenção de clientes, participação no mercado etc.
    • Perspectiva dos processos internos: refere-se aos processos de negócios em que a organização precisa ter excelência. É onde a estratégia é mais fortemente aplicada. São processos finalísticos ou de operações, com impactos diretos nos resultados financeiros e na satisfação dos clientes (produção de bens ou prestação de serviços aos clientes), e processos de suporte à realização das demais atividades (aquisição de materiais, pagamento de pessoal, comunicação etc.)

  • que criam valor para os clientes, que podem aumentar a produtividade e trazer melhores resultados para proprietários, acionistas e demais interessados. Os indicadores devem mostrar se os processos estão alinhados, se possuem qualidade intrínseca, se estão gerando valor, e se estão direcionados à satisfação das necessidades dos clientes. Os indicadores e medidas podem ser: qualidade, produtividade, inovação, logística, comunicação interna etc.
    • Perspectiva do aprendizado e crescimento: aqui se analisa a capacidade da organização para melhorar continuamente e se preparar para obter sucesso no futuro. Essa perspectiva abarca os principais ativos intangíveis: pessoas, sistemas/informação e clima/motivação: as pessoas, sua capacidade de aprender, de se desenvolver e gerar crescimento para a organização; as informações/conhecimentos armazenados a ser utilizados para inovações e melhorias; o clima/motivação e a cultura, que devem refletir um ambiente organizacional adequado ao aprendizado e ao crescimento. Os indicadores e medidas podem ser: treinamentos, competências, motivação, desenvolvimento de novos métodos etc.
    A perspectiva do aprendizado e crescimento constitui a base para a sustentabilidade da empresa no longo prazo. Para Vera Osorio (2003), “a causa fundamental para o sucesso está relacionada às pessoas da organização, enfocadas pelo BSC na perspectiva de apredenizado e crescimento”. Nesse pensamento, encontram-se diversos outros autores.
    Essas perspectivas utilizadas no BSC não são estanques, mas inter-relacionadas, ou seja, há uma relação de causa e efeito entre elas, “uma união de esforços para alcançar o resultado almejado”. Essas relações de causa e efeito são essenciais para o entendimento das medidas apresentadas pelo BSC. As relações devem ocorrer do geral (top-down) para o particular, deve-se iniciar o processo com os resultados pretendidos “referentes aos clientes e de natureza financeira, passando para os processos de negócio e para a infraestrutura, que são os vetores de mudanças”. É dessa relação “entre os vetores e os resultados desejados que se formam as hipóteses que definem a estratégia” (Christiane Ogassawara, 2009).

  • Para acompanhar o desempenho das instituições, eles sugerem a utilização de indicadores operacionais, além dos financeiros, agrupando-os em quatro conjuntos de parâmetros. O alcance do interesse público, portanto, deve ser medido por meio de indicadores do conjunto, que fazem parte da perspectiva ..

    esta parte bastava.. não é questão de português interpretação de texto!!!


ID
3189937
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nas universidades federais, são realizados determinados processos de controle de gestão, os quais contêm procedimentos de aprovação dos relatórios de gestão de cada unidade descentralizada. A análise dos gastos descentralizados dessas unidades é feita antes da atuação fiscalizadora do Conselho de Curadores (CONCURA), o qual faz parte da estrutura organizacional da instituição. O órgão de controle responsável por essa análise é denominado

Alternativas
Comentários

ID
3189946
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública

A classificação de indicadores na gestão pública pode ser feita com base na avaliação dos recursos alocados e dos resultados alcançados. Segundo essa ótica, os indicadores podem ser de 

Alternativas
Comentários
  • A) [efetividade] EFICIÊNCIA, quando têm estreita relação com a produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados.

    B) [eficiência] EFICÁCIA, quando demonstram o grau em que um programa atinge as metas e os objetivos planejados.

    C) [eficácia] EFETIVIDADE, quando medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção.

    D) economicidade, quando medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos necessários à obtenção dos resultados planejados. GABARITO!

  • a) eficiência: fazer mais com menos, relacionado diretamente à forma de se fazer, ao aspecto produtivo. b) eficácia: grau de eficácia do programa. c) efetivamente na realidade, quais foram os impactos? gabarito: d.

ID
3189949
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Do relatório de gestão de uma universidade, identificaram-se as seguintes instâncias de governança: Ministério da Educação (MEC), Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF), Conselho Universitário (CONSUNI), Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e Conselho de Curadores (CONCURA). Um dos órgão de controle externo é o  

Alternativas
Comentários
  • GAB" C"

    Tribunal de Contas da União (TCU), faz o controle externo.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca das variadas instâncias de governança apresentadas.

    Vejamos a que se refere a um órgão de controle externo:

    A) CONSEPE. 

    Errado. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é um órgão consultivo e deliberativo com a competência de definir a organização e o funcionamento da área acadêmica em seus aspectos técnicos, didáticos e científicos, com funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

    B) CONSUNI. 

    Errado. O Conselho Universitário (CONSUNI) é o órgão máximo da administração superior com competências doutrinárias, normativas, deliberativas e consultivas sobre a política geral da Universidade.

    C) TCU. 

    Certo. O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão de controle externo previsto na Constituição Federal de 1988.

    D) CONCURA. 

    Errado. O Conselho de Curadores (CONCURA) delibera sobre as normas de funcionamento; acompanha e fiscaliza a execução orçamentária através da documentação a ele encaminhada pelo órgão de auditoria financeira da Reitoria.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3189952
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Diante da grande quantidade de medidas disponíveis, o processo de seleção de indicadores deve buscar o maior grau possível de aderência a algumas propriedades que caracterizam uma boa medida de desempenho, como a utilidade, a validade, a confiabilidade e a disponibilidade. Essas propriedades são classificadas como  

Alternativas

ID
4905439
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um silêncio que MATA



Cláudia Maria França Pádua


    A agressividade é a arma que o indivíduo utiliza para manifestar seu ódio. Existem vários tipos de violência, e os estudos desse tipo de comportamento são constantes com o intuito de descobrir as causas que levam o ser humano a cometer tal infração e que causam indignação aos olhos atentos da sociedade.

     Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres. Em 2013, 13 mulheres morreram, todos os dias, vítimas de feminicídio, isto é, assassinato em função de seu gênero. Cerca de 30% foram mortas pelo parceiro ou ex - companheiro (Mapa da Violência 2015). Outra pesquisa do Instituto Locomotiva, dessa vez de 2016, aferiu que 2% dos homens admitem espontaneamente ter cometido violência sexual contra uma mulher, mas, diante de uma lista de situações, 18% reconhecem terem sido violento s. Quase um quinto dos 100 milhões de homens brasileiros. E, curiosamente, um estudo recente revelou que 90% concorda que quem presencia ou toma conhecimento de um estupro e fica calado também é culpado. Um percentual relevante, mas por que ainda há tanto silêncio?

    Cinco tipos de violência enquadram todos esses estudos: 1 - violência psicológica: causa danos à autoestima da vítima, podendo ocorrer em casa, na escola, no trabalho, proporcionando humilhação, desvalorização, ofensa, chantagem, manipulação, constrangimento e outros; 2- violência física: causa danos ao corpo da vítima, podendo ocorrer sob a forma de socos, pontapés, chutes, amarrações e mordidas, impossibilitando defesa; 3 - violência moral: qualquer conduta que proporcione calúnia, difamação ou injúria; 4 - violência sexual: esta não se limita somente ao estupro propriamente dito, mas a atos de violência proibitivos, como, por exemplo, não uso de contraceptivos, obrigação de práticas sexuais, "encoxada" nos transportes públicos, exploração do corpo de adolescentes e pedofilia; 5 - violência simbólica: utilização feminina como "objeto de desejo" (propagandas, outdoors etc.), traçando uma imagem negativa da mulher. O alerta que ecoa é que a violência é silenciosa. Ela ocorre nas residências, nos esp aços públicos e em qualquer lugar onde a mulher é assediada.

    O assédio é um comportamento criminoso e deve ser severamente tratado como tal. Seu desenvolvimento relaciona-se com a carência emocional ou com a separação, na infância, do elo materno. A partir desse momento, criam-se, no indivíduo, condutas antissociais, um desajuste afetivo, que podem levá-lo ao cometimento de crimes para sentir prazer no sofrimento dos outros e gerar uma excitação cortical, causando-lhe grande satisfação da libido e de seu ego malformado por uma personalidade psicopática e doentia, na qual os impulsos do mal ganham lugar e ímpeto para cometer tais absurdos. Nesse exato momento, instaura -se o grau de periculosidade do agressor. Portanto, muitas vezes, senão na maioria delas, o agressor sabe que está cometendo um delito e sente, inclusive, prazer nesse comportamento.

     É necessário que as autoridades realizem emergencialmente políticas que inviabilizem esse avanço, para que esse crime não faça parte das principais estatísticas, em que 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo de assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam, em seus depoimentos, terem sofrido algum tipo de assédio em maior número do que aquelas com ensino fundamental. O caso mais comum citado pela maioria das mulheres entrevistadas é o de comentários desrespeitosos na rua.

    Sabemos que, desde a Idade Média, a violência psicológica e moral contra as mulheres era muito comum, e a violência física se valia até mesmo dos mais diferentes instrumentos de tortura utilizados nas mulheres de forma cruel e sem condenação aos torturadores. O "estripador de seios", por exemplo, costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras aquecidas por brasas eram usadas para arrancar-lhes os seios. E existiram tantos outros instrumentos cruéis que marcaram a história mundial e registraram como a mulher foi e ainda é tratada.

    No Brasil, a tortura se divide em duas fases: a primeira se estende do Brasil Império até a nossa Constituição Federal de 1988. A produção de prova se fazia, até aquela época, de forma brutal, e a escravatura, legalizada, tornava o ambiente adequado à violação da dignidade humana. O Código Criminal de 1830 previu o aumento da dor física, como agravante, e o termo "tortura", que aparece na Lei Penal Brasileira em 1940, quando é arrolada entre os meios cruéis que agravam o delito.

    A segunda fase se inicia com a Constituição de 1988, sob o desrespeito sistemático às liberdades fundamentais do homem, ocorrido nas décadas anteriores. Tipificada finalmente a tortura como crime em nossa legislação, espera-se que as formas mais silenciosas, como as violências psicológica, moral e simbólica, recebam um olhar atento para sua erradicação. Infelizmente, nosso país ainda caminha a passos lentos na recrudescência de leis mais efetivas, em que o respeito deveria permanecer como palavra-chave.

    As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização. Afinal, não se pode ficar inerte diante da violência que assola o país e gera incredulidade. Sabemos que as palavras têm a força da razão, enquanto a crueldade emana do poder do ódio e da anomia.



PÁDUA, Cláudia Maria França. Um silencia que mata. Psique, ciência e vida. São Paulo: Editora Escala, Ed. 158, abr. 2019. p. 18-19. [Adaptado]. 

Prioritariamente, o texto objetiva

Alternativas
Comentários
  • Qual o objetivo do texto?

    De acordo com o último parágrafo...

    As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá mais ser aceito e precisa urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização.

    As demais alternativas tratam de informações e argumentos que serviram de base para o desenvolvimento da tipologia.


ID
5025751
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/90 prevê que as reposições e indenizações ao erário podem ser parceladas, a pedido do interessado. Nos expressos termos da sobredita lei, o valor de cada parcela não pode ser inferior ao correspondente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 46, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    § 2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.

    § 3º Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que somente a alternativa "c" está correta e em consonância com o disposto na lei 8.112 de 1990.

    Gabarito: letra "c".

  • Gabarito C

    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

  • LETRA C

    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    § 2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.

    § 3º Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 46 da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 46.  As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.                

    § 1º  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.      

    § 2º  Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.         

    § 3º  Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.              


    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa C está correta.

    Gabarito do Professor: C

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento do teor do art. 46 da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.                

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.      

    § 2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.         

    § 3º Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.              

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa C está correta.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ


ID
5025757
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz do que estabelece a Lei nº 8.112/90, “a gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano”. Segundo as normas da referida lei, a gratificação natalina será paga até o dia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõem os artigos 63 e 64, da citada lei, o seguinte:

    " Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração os artigos acima, depreende-se que apenas a alternativa "c" possui a data correta no que tange ao pagamento da gratificação natalina, qual seja: 20 do mês de dezembro de cada ano.

    Gabarito: letra "c".

  • De acordo com a Lei 8112, sobre a gratificação natalina (Art.63)

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

  • Até o dia 20 de dezembro para dar tempo comprar os presentes natalinos.
  • A questão exige conhecimento do teor dos artigos 63 e 64 da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64.  A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.


    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa C está correta.


    Gabarito do Professor: C

ID
5025766
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90) prevê a possibilidade de afastamento preventivo do cargo no decorrer do processo disciplinar, como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade. À luz do que estabelece a sobredita lei, o servidor poderá ser afastado do exercício do cargo pelo prazo de até sessenta dias,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Lei 8.112/90

    Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

           Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

  • Essa tá entregue .

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 147, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração."

    Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo."

    Analisando as alternativas

    Considerando o dispositivo acima, conclui-se que apenas a alternativa "d" está correta e em consonância com o disposto na lei 8.112 de 1990.

    Gabarito: letra "d".

  • Se pensarmos que, a aplicação do afastamento preventivo do servidor com prejuízo da remuneração já caracteriza uma forma de penalidade contra o mesmo, sem ter havido a conclusão do fato ou de sua autoria, perceberíamos que a alternativa está incorreta.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 147 da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a  autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

    Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa D está correta.

    Gabarito do Professor: D