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Prova COVEST-COPSET - 2019 - UFPE - Assistente em Administração


ID
3248737
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

Considerando a totalidade do Texto 1, é correto afirmar que, nele, seu autor apresenta, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? reflexões gerais sobre a língua, focando em sua natureza e seu funcionamento.

    ? O autor reflete acerca do cotidiano, acerca das pesquisas, acerca de teorias, é tudo feito de forma global para evidenciar que a língua está presente no dia a dia e é analisada a todo momento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Muito boa a questão


ID
3248740
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

Analise as informações abaixo.

1) Apesar de, por vezes, inconsciente, a reflexão sobre a língua acontece diariamente e é feita por todos nós.
2) Por meio da atividade epilinguística conseguimos pensar sobre as nossas práticas de linguagem e, assim, avaliar a adequação dessas práticas às diversas situações comunicativas.
3) Por ser um fenômeno eminentemente psicológico do qual já se sabe absolutamente tudo, a atividade linguística prescinde de pesquisas mais aprofundadas.
4) O processo comunicativo atrela sons a sentidos, os quais são geralmente interpretáveis pelo nosso interlocutor.

Estão de acordo com as informações do Texto 1:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? 3) Por ser um fenômeno eminentemente psicológico do qual já se sabe absolutamente tudo, a atividade linguística prescinde/dispensa de pesquisas mais aprofundadas

    ? Correção: Pondo de lado que todo mundo tem dessas ?maluquices?, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.

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ID
3248743
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

Releia o seguinte trecho: “pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos”. O termo destacado introduz um segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? : ?pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos ?mistérios linguísticos?, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos?

    ? Temos o "pois" antes do verbo ? conjunção coordenativa explicativa; será conclusivo quando vier entre vírgulas, após o verbo ou no fim da frase.

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  • Assertiva A

    explicativo.

    pois = explicativo.

     

    "Pois" com apenas 1 virgula é explicativo.

    "Pois" entre virgula é conclusivo .

    pois , = conclusivo

  • Gabarito C

    “pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos”

    pois antes o verbo tem valor de explicação.

    Exemplo: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.


ID
3248746
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

Releia o seguinte trecho: “Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua...”. A expressão destacada tem o mesmo valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas ?maluquices?, essas perguntas nos mostram que a língua...?

    ? A expressão em destaque equivale a "esquecer algo", "desconsiderar algo", "deixar de lado".

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  • Gabarito C

    “Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua...

    Pondo de lado introduz algo como deixar de lado (=Desconsiderando).


ID
3248749
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

Assinale a alternativa que traz um enunciado correto, do ponto de vista da concordância (verbal e nominal).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Para compreender a dinâmica de uma língua, são necessários considerar vários fatores ? o quê é necessário? ISSO é necessário (=sujeito oracional).

    B) A percepção que tem os falantes nativos é de que sua língua é mais fácil do que as outras ? quem tem a percepção? Os falantes (=núcleo do sujeito no plural, o correto é "têm" ? 3ª pessoa do plural do presente do indicativo).

    C) Afirma os linguistas que a atividade epilinguística é crucial para a comunicação ? quem afirma? Os linguistas (=sujeito posposto ao verbo e no plural, o correto é "afirmam").

    D) É importante as pesquisas dos neurolinguistas, para entendermos a relação som-sentido ? o quê é importante? As pesquisas (=sujeito simples com núcleo no plural, o correto é "são importantes").

    E) Todos os falantes nativos de português sonhamos em português, não em outra língua ? temos uma silepse de pessoa, aqui o autor da frase participa do processo verbal; o verbo fica necessariamente na 1ª pessoa do plural, pois ele se inclui.

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  • Gabarito E

    A) Para compreender a dinâmica de uma língua, são (é) necessários considerar vários fatores. ⇢ [ISSO] é necessário. Sujeito oracional sempre no singular. 

    B) A percepção que tem os falantes nativos é de que sua língua é mais fácil do que as outras. ⇢ O correto é “têm” para 3ª pessoa do plural.

    C) Afirma (Afirmam) os linguistas que a atividade epilinguística é crucial para a comunicação. ⇢ "afirmam" para concordar com os linguistas. "Os linguistas Afirmam. Veja que temos um sujeito posposto ao verbo no plural.

    D) É importante as pesquisas dos neurolinguistas, para entendermos a relação som-sentido. ⇢ "pesquisas dos neurolinguistas" são importante. Sujeito simples "pesquisas dos neurolinguistas" com núcleo no plural.

    E) Todos os falantes nativos de português sonhamos em português, não em outra língua. ⇢ gabarito

  • Gab letra E.

    Acho que é um caso de SILESPE DE PESOA.

    Aqui, o autor da frase participa do processo verbal; o verbo fica necessariamente na 1ª pessoa do plural, pois ele se inclui.

    Ex: Os brasileiros, especialmente os cariocas, quando podemos usar da malandragem, usamos.

    FONTE: a gramática para concursos públicos - Fernando Pestana. Página 729, 4ª edição.


ID
3248752
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado no seguinte enunciado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Língua sem falantes: não imagino a língua à qual você se refere.

    ? Refere-se a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "a" que forma o pronome relativo "a qual" (=crase ? à qual).

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  • Gabarito C

    A) A capacidade de comunicar é comum à todas as línguas que existem. ⇢ Não há crase antes de Pron. Indefinido.

    B) Como pensamos em uma dada língua, é impossível separar à língua e o pensamento.⇢ "separar" é VTD, não contém preposição.

    C) Língua sem falantes: não imagino a língua à qual você se refere. ⇢ Refere A alguma coisa, temos um VTI (preposição "a" + artigo "a" a qual).

    D) Depois de ler o texto, a conclusão à que chego é que toda língua é bastante complexa. ⇢ Não há crase antes de Pron. Relativo.

    E) Certamente, a língua que falo hoje não é mais àquela dos meus antepassados. O correto é (aquela).

  • Gabarito C

    A crase ocorrerá apenas quando for utilizado o pronome “a qual”/ “as quais” e o verbo exigir a preposição “a” em sua regência, vejamos:

    Exemplo: As roupas às quais me refiro estão na varanda.

    O verbo “referir-se” rege a preposição “a” (referir-se a algo, a alguém), assim temos a contração da partícula “a” que compõe o pronome relativo “as quais” com a preposição “a” exigida pelo verbo.

    Atenção! Não devemos, em regra, empregar o sinal indicativo de crase antes dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)!

    Exemplo: Este é o filme a que me referi ontem.

    O verbo “referirse“, como já vimos, pede a preposição “a”, entretanto o pronome relativo “que” não admite o artigo “a”, assim, como não ocorre a contração “a+a”, não devemos utilizar o acento grave. O mesmo acontece com os pronomes: quem, cujo(s), cuja(s).

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/blog/e-caso-de-crase-aprenda-sem-crise-parte-2/

    (Minha professora de português no presencial)


ID
3248755
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Não existe criatura sobre a face da terra que não reflita todo dia sobre a própria língua, embora nem sempre se dê conta disso. Às vezes até “colocamos no ar” pedaços dessa reflexão. Certamente você já se pilhou dizendo ao seu interlocutor: “me deixa dizer isso de outro modo”, “esse assunto, digamos assim, terá outros desdobramentos”, “por assim dizer, tudo o que preciso agora é que você me empreste uma grana”, “agora estou pensando em calar a boca”, etc., etc.
Os linguistas chamam esses lances de “atividade epilinguística”. Complicado? Não, se você pensar que “epi” é uma preposição-prefixo tomada de empréstimo ao grego, e que quer dizer “a respeito de, sobre”. Uma atividade epilinguística é isso aí: ao mesmo tempo que você fala, você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra. E seu cérebro dá conta de tudo isso. Por outras palavras, ninguém é “burro” se consegue falar.
Outros linguistas dispõem esse tipo de atividade no campo da Psicopragmática. Esse é um rumo de estudos que considera o uso da língua “para-si-mesmo”: você pensa em português, sonha em português, e nessas situações está usando a língua para si mesmo. Não para o outro. Abrindo um parêntese: o divertido nessa história é que, enquanto sonhamos, constituímos um interlocutor, que nos diz coisas de que não sabíamos.
Mas como é isso? Não fomos nós mesmos que inventamos o sonho e o interlocutor?! Então por que não sabíamos o que o “locutor inventado” nos ia dizer? Não, não, não pense que isto é coisa de maluco! Pondo de lado que todo mundo tem dessas “maluquices”, essas perguntas nos mostram que a língua é um fenômeno basicamente mental, criado por nossa mente, e a mente é um setor do conhecimento hoje em dia sujeito a muita pesquisa.
Outro exemplo: alguém pergunta sobre determinado assunto a respeito do qual não se tem uma noção clara. É normal, nesses casos, que a resposta seja mais ou menos assim:
-- Bem... o caso é que... não... o caso é que tudo isso tá muito enrolado.
O que foi que o locutor negou? Ele nem tinha dado a resposta ainda! O que se negou aqui foi o pensamento, negou-se o que ia ser dito, mediante uma “negação psicopragmática”. Outros fatos epilinguísticos e psicopragmáticos são estudados por uma disciplina chamada Análise da Conversação.
Enfim, depois de pensar calado, “falando com os nossos botões”, somente depois disso é que sentimos a necessidade de nos comunicar com outros. Aqui está a outra natureza das línguas, que não existiria sem a primeira: a língua serve para comunicar. Bem, isso você já sabia.
Mesmo assim, pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos. Nosso interlocutor, se sabe nossa língua, apreende esses sons e interpreta grande parte dos sentidos que quisemos transmitir. Aí dizemos que ele “captou a mensagem”. Ninguém sabe como explicar direito esse emparelhamento entre som e sentido. Daí ter-se considerado como arbitrária a ligação som-sentido. A relação som-sentido é uma convenção que estabelecemos entre nós. E por aqui teremos de ficar, até que os neurologistas e os neurolinguistas entendam melhor o funcionamento do cérebro, e nos apresentem uma explicação para esse mistério.

Ataliba T. de Castilho. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/O-que-se-entende-por-língua-e-linguagem.pdf. Acesso em 28/10/2019. Adaptado. 

Observe o cumprimento das regras de regência no trecho: “você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que se encontra”. Essas regras estão igualmente cumpridas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala de que você está participando ? correto, está participando DE algo (=preposição "de" usada corretamente antes do pronome relativo "que").

    B) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala à qual você está envolvido ? está envolvido EM alguma coisa (em+a ? na qual).

    C) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala a que você está inserido ? você está inserido em EM alguma coisa (em+a ? na qual).

    D) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala de que você está submerso ? está submerso EM alguma coisa (em que).

    E) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala em que você está atrelado ? está atrelado A alguma coisa (a que).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    A) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala de que você está participando. ⇢ participando DE alguma coisa (de + que = de que) Gabarito.

    B) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala (na qual) à qual você está envolvido. ⇢ Envolvido EM alguma coisa (em + a = na qual)

    C) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala (na qual) a que você está inserido. ⇢ Inserido EM alguma coisa (em + a = na qual)

    D) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala (em que) de que você está submerso. ⇢ Submerso EM (em + quem = em que)

    E) você reflete a respeito das formas linguísticas que usou, para ver se estão adequadas à situação de fala (a que) em que você está atrelado. ⇢ Atrelado A alguma coisa (a+que = a que)


ID
3248758
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

Manuel Bandeira

O título do Texto 2 já indica a proposta temática do poema, que revela, especialmente, um eu lírico que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O neologismo é uma palavra nova, uma palavra inventada, que pode ou não vir a ser dicionarizada se cair nas graças do povo. Nem toda gíria é um neologismo. Por exemplo, a nova edição escolar do dicionário Aurélio traz expressões que estão na boca do povo, como ?periguete, ricardão, sex shop, balada? etc.

    ? Ou seja, a proposta temática é que o eu-lírico possui habilidade para criar palavras.

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  • Gabarito B

    Inventei, por exemplo, o verbo "teadorar" (=Neologismo léxico) aquisição de uma nova palavra no vocabulário da língua. Nesse sentido, o eu lírico tem habilidade para criar palavras.


ID
3248761
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

Manuel Bandeira

No poema, o eu lírico não apenas inventa uma forma verbal, mas também a conjuga: “Teadoro, Teodora”. Assinale a alternativa que traz um enunciado com as formas verbais corretamente conjugadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Se todos vocês fazerem uma reflexão aprofundada, entenderão o poder da língua ? o correto é "fizerem".

    B) A Linguística será mais bem compreendida quando dispormos de educação de qualidade ? o correto é "dispusermos".

    C) Quem vir para o Brasil deve aprender português, para se comunicar bem aqui ? o correto é "vier".

    D) No caso do Brasil, índios e africanos interviram no percurso da língua portuguesa ? o correto é "intervieram".

    E) Se você vir um poliglota, saiba que, para ele, a atividade epilinguística é mais intensa.

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ID
3248770
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O tempo médio para um grupo de 30 pessoas executar uma corrida foi de 56 segundos. Um segundo grupo de pessoas se juntou aos primeiros e o valor da média subiu para 60 segundos. Qual fórmula representa a relação entre o número de pessoas no segundo grupo, n, e a média de tempo do segundo grupo, t, dada em segundos?

Alternativas
Comentários
  • (30 . 56 + n . t)/(30 + n) = 60

    1680 + nt = 1800 + 60n

    nt - 60n = 1800 - 1680

    n(t - 60n) = 120

  • o enunciado bastante confuso na realidade cobra a aplicação dos dados dentro da FÓRMULA DA MÉDIA PONDERADA, colocando o N (número de pessoas que foram acrescidas ao grupo inicial) em evidência.

    30x 56 (grupo1 x t1) + (n que se juntaram x seus tempos adicionais)

    ---------------------------------------------------------------------------------------- = 60

                            30 + (n pessoas adicionais)

    60 (30 + n) = 30x 56 + nxt

    60x30 +60n = 30 x56 + nt

    60x30-56x30 = nt - 60n

    4x30 = nt -60n

    n(t-60) = 120


ID
3248773
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Júnior tomou um empréstimo de R$ 10.000,00 em uma financeira, que cobra juros compostos de 8% ao mês, e comprometeu-se a pagar R$ 3.000,00 por mês até a liquidação do débito (exceto, eventualmente, no último pagamento, se o valor devido for inferior a R$ 3.000,00). A primeira parcela será paga um mês após o empréstimo. Em quantas parcelas o empréstimo será liquidado?

Alternativas
Comentários
  • 10000 * 1,08 - 3000 = 7800

    7800 * 1,08 - 300 = 5424

    5424 * 1,08 - 3000 = 2857,92

    2857,92 * 1,08 - 3000 = 88,55

    Gab B. 05 Parcelas


ID
3248776
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja oferece duas opções de pagamento:

1) à vista, com 12% de desconto;
2) em duas prestações mensais iguais, sem desconto, sendo a primeira paga no ato da compra.

Qual a taxa percentual mensal cobrada nas vendas a prazo? Indique o valor inteiro mais próximo do valor obtido.

Alternativas
Comentários
  • Estabelecido um valor de compra, R$100, vamos considerar as duas formas de negociação, para assim visualizarmos o valor dos juros.

    -À vista, - 12% => 0,88.100= 88,00

    -A prazo, em duas prestações iguais. Sendo a 1a no ato da compra, ou seja, 50,00 sem juros e a 2a de 50,00 no mês subsequente com juros de 12,00 (50,00 - 38,00).

    Descobrindo o valor percentual do aumento de 12,00:

    38-------- 100%

    12---------x

    x~31,5... arredondamos para 32%.

  • É simples, porém é complicado.....

  • Imaginando que o produto seja de 100 reais, temos:

    Á vista:

    100-12% (desconto) = 88,00

    A prazo:

    No dia de hoje, o valor da mercadoria é de 88 reais, pois é o que pagaríamos por ela caso realizássemos o pagamento à vista. No entanto, como vamos parcelar, pagamos uma parcela de 50 reais, na mesma data que realizaríamos o pagamento à vista, restando 88 – 50 = 38,00 reais a serem pagos. Você, daqui a um mês, vai pagar 50 reais, devido à taxa de juros que será aplicada sobre essa dívida de 38.

    Logo, resta-nos realizar o cálculo da taxa de juros. Se, em um mês, a nossa dívida aumentou de 38 para 50 reais, teremos um aumento de 50 – 38 = 12 reais. Por uma regra de três, fica:

    38 —- 100 % da dívida

    12 —- P ( porcentagem de aumento da dívida)

    38 P = 12 . 100

    38 P = 1200

    P= 1200/38 = 31,58

    Logo, a taxa de juros é de 31,58% ou 32% ao mês.

    Fonte: Estratégia Concursos, com adaptações.

  • Para quem ainda ficou com dúvidas, mesmo lendo as explicações dos demais colegas, indico ver esta resolução: https://www.youtube.com/watch?v=0Mikfcj1qEM, pois o raciocínio é o mesmo.

    Bons estudos para vocês! :)


ID
3248779
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa com universitários revelou que, entre 55% e 65%, estritamente, desses universitários eram proprietários de computador; entre 70% e 80%, estritamente, eram proprietários de telefone celular; e menos de 5% não possuíam nenhum dos dois itens. Qual percentual de universitários entrevistados possuía tanto computador quanto telefone celular?

Alternativas
Comentários
  • Convoco o professor a explicar esta questão. Coloco, pelas minhas contas, letra A mas, na verdade o gabarito é letra C.

  • resolução a partir do minuto 22.

  • Fiz através de conjuntos: primeiro calculo usando as porcentagens menores que resultaram em 29% , segundo as maiores resuntando em 49% e por ultimo a média resultando em 39%.

    * Pc 55%, Cel 70% e nenhum <5 = 29%

    * Pc 49%, Cel 80% e nenhum <5 = 49%

    * Pc 60%, Cel 75% e nenhum <5= 39%

    Então escolhi a alternativa que abarcaria todos os valores. Sendo entre 25% que abarca o 29% e 50% que abarca até o 49% e estava correto. Alternativa C

  • Utilizando o Raciocínio Lógico e operações com conjuntos tem-se que: entre 30 e 50% possui tanto computador como telefone celular.

    Coletando os dados, considerando os "extremos inferiores(i):

    • Computador: 55%
    • Telefone Celular: 70%
    • nenhum: 5%

    Coletando os dados, considerando os "extremos superiores(ii):

    • Computador: 65%
    • Telefone Celular: 80%
    • nenhum: 5%

    Se somarmos os conjuntos em (i) e em (ii), teremos respectivamente:

    Soma_i=130% e Soma_ii=150%

    No entanto, o valor total deve ser igual 100% nos dois casos. Isso significa que valores repetidos (levando em conta a intersecção, isto é, estudantes que usam ambos) tem-se que:

    Ωi = 130-100

    Ωi = 30%

    Ωi = 150-100

    Ωi = 50%

    Então, conclui-se que:

    Entre 30% e 50% dos estudantes possem tanto computador como telefone celular.

    Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/24522476

  • Para quem ainda ficou com dúvidas, mesmo lendo as explicações dos demais colegas, indico ver esta resolução: covest.com.br/cec/quadropermanenteufpe2021/index.html.

    Bons estudos para vocês! :)


ID
3248782
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um time de futebol decidiu reservar parte do valor arrecadado nos jogos para doar a três instituições de caridade, X, Y e Z, ao longo de um ano. As partes correspondentes à X, Y e Z estavam na proporção de 1: 2/3 : 4/5. Se, em certo ano, a instituição Z recebeu R$ 6.000,00, qual o valor total doado às três instituições?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E)

    (4K)/5=6000

    K=7500

    X+Y+Z

    1*K+(2K)/3+(4K/5)

    7500+5000+6000

    18500

  • Eu fiz assim:

    Primeiro dividi 6000 por 4 para saber quanto vale cada parte, deu 1500 por parte.

    Sabendo que cada parte vale 1500 então o quinto completo vale 7500 (que será o valor de x, ele tem uma parte completa, logo ele tem 7500)

    já sabemos o valor de Z --> 6000

    Já sabemos o valor de X --> 7500

    Para descobrir Y eu peguei o valor de X (7500) e dividi por 3 (porque no Y são 3 partes) e deu 2500 por parte. Então 2 partes de 2500 dá 5 mil

    Somando: 6000 + 7500 + 5000 = 18.500

    GAB E


ID
3248785
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço das ações na bolsa de certa empresa varia diariamente. Na segunda, a ação custava R$ 1,00, na terça, o preço foi 20% maior que na segunda e, na quinta, o preço foi 25% maior que o da quarta. Na sexta, o preço voltou a ser de R$ 1,00 por ação. Um investidor comprou R$ 2.000,00 dessas ações, na segunda, e vendeu-as, na quinta, com um lucro de R$ 700,00. Maria comprou R$ 5.000,00 dessas ações na terça e vendeu-as no dia seguinte. Desconsiderando os custos associados com a compra e venda das ações, qual foi o retorno do investimento de Maria?

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

    Um investidor comprou R$ 2.000,00 dessa ação na segunda e vendeu na quinta com R$ 700,00 de lucro, logo, temos que:

    1,25x = 2.700

    x = R$ 2.160,00

    Seu capital na quarta era de R$ 2.160,00, o que nos mostra que nesse dia, o valor da ação caiu. Como na terça, o patrimônio desse investidor era de R$ 2.400,00, o percentual de queda foi de:

    2.160 ÷ 2.400 = 0,90 ⇒ 10% de queda

    Dessa forma, como Maria comprou na terça e vendeu na quarta, ela teve um prejuízo de 10%:

    5.000 x 0,90 = R$ 4.500,00

    https://brainly.com.br/tarefa/24694773#readmore

  • Letra D

    SEG - R$ 1,00

    TER - R$ 1,20

    QUA - R$ X     (=) 1,25X = 1,35; X = [1,08]

    QUI - R$ 1,25 X  (=) 2700/2000 = [1,35]

    SEX - R$ 1,00

    Maria comprou R$ 5.000,00 dessas ações na terça e vendeu-as na quarta.

    5000/1,20 x 1,08

    5000/120 x 108

       5000 x 108

    ------------------------

         120

       5000 x 27 x 4

    ------------------------

         4 x 30

       5000 x 9 

    ------------------------ = 4500

         10

    prejuízo de 500


ID
3248788
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os funcionários de uma empresa recebem um salário semanal calculado de acordo com a seguinte fórmula:

R$ 260,00 + R$ 5,00 para cada ano da idade acima de 21 anos (quando apropriado) + R$ 20,00 para cada ano completo de serviço com a empresa. João tem 43 anos de idade e trabalha para a empresa há alguns anos. Embora Maria seja 8 anos mais jovem do que João, ela ganha, por semana, R$ 40,00 mais do que João. Por quantos anos mais do que João, Maria tem sido empregada pela empresa?

Alternativas
Comentários
  • O bônus que João ganhará é sua idade menos 21 multiplicado por 5;

    43-21= 22.5= 110

    Que somado a 260= 370

    Há outro bônus de 20 reais por ano de serviço, vamos chamar esse tempo de T

    Tudo isso somado será seu pagamento semanal que será P

    Montando a equação:

    370+20T= P

    Com Maria, que tem 35 anos, o raciocínio será o mesmo, porém, seu tempo de serviço é maior que o de João, podemos dizer que é o mesmo tempo de João (T) mais alguns anos, vamos chamar esses anos a mais de X. Então o tempo de Maria será (T+X), que implicará 40 reais a mais no salário (P+40)

    Montando a equação:

    330+20(T+X)=P+40

    330+20T+20X=P+40

    Agora organizando as duas equações:

    370+20T=P

    330+20T+20X=P+40

    Isolando P e igualando as equações:

    370+20T=330+20T+20X-40

    Notem que podemos cortar o T em ambos os lados ficando uma única incógnita, que é a do tempo X.

    370+20=330+20+20X-40

    390=310+20X

    390-310=20X

    X= 80/20

    X=4

    4 anos é o tempo de serviço que Maria tem a mais que João.

  • JOÃO

    43 - 21 ( anos de idade/ Bônus de 5,00 ) = 22 * 5,00 = 110,00

    110,00 + 260,00 = 370,00 ( SALÁRIO DE JOÃO )

    MARIA

    43 - 8 anos mais jovem que João = 35 anos

    35 - 21 = 14

    14 * 5,00 = 70,00

    70,00 + 260,00 = 330,00

    Logo

    Maria ganha 40,00 a mais que João semanalmente:

    330,00 + 80,00 ( acrescentado por tempo de trabalho e que encontre a diferença de 40,00 a mais que João ) = 410,00 ( SALÁRIO DE MARIA )

    410,00 ( salário de Maria ) - 370,00 ( salário João ) = 40,00

    80,00 acrescentados salário de Maria do tempo de trabalho dividido por 20,00,que aumenta por cada ano de serviço, equivale a:

    RESPOSTA

    4 anos de serviços a mais que João.

    LETRA B


ID
3248791
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para revisar os oito relatórios enviados pelo supervisor, um técnico precisa trabalhar sete horas por dia, durante seis dias, para atingir sua meta. Porém, a data foi antecipada e, ao invés de seis dias, o técnico terá apenas cinco dias para a revisão. Dessa maneira, quantas horas ele terá de revisar por dia para cumprir sua tarefa?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C, pessoal.

    Regra de três composta inversamente proporcional:

    8 relatórios ------------------ 7 horas/ dia -------------------- 6 dias

    8 relatórios ------------------- x horas / dia -------------------5 dias

    Pegue sempre a grandeza que tem o ''x'' para analisar com as demais: se aumentar as horas de trabalho por dia, então aumentará o número de relatórios revisados, então a grandeza ''horas por dia'' é proporcional ao ''número de relatórios''. Agora, se aumentar a hora de trabalho por dia, quer dizer que ele tem menos tempo para revisar, ou seja, que diminuíram as horas de revisão, então a grandeza ''horas por dia'' é inversamente proporcional à grandeza ''dias de revisão''. Então para resolver basta inverter a grandeza 6/5 ficando 5/6:

    7 /x = 5/6

    5 x = 42

    x = 42 / 5

    x = 8,4 horas.

    Convertendo 0,4 horas para minutos: 0,4 x 60 minutos = 24 minutos. Então a resposta é 8 h e 24 min.

  • Eu fiz como a Simone, porém por regra de três simples:

    Tempo (hrs) -------------- dias

    7 ------------------------------- 6

    x ------------------------------- 5

    Grandeza Inversamente Proporcional, então ficou:

    5x = 7.6

    x = 42/5 = 8,4 hrs, transformando 0,4 de horas pra min. = 8hrs e 24 min.


ID
3248794
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em anos não bissextos, quatro conhecidos, X, Y, Z e W, aniversariam no 135º, 185º, 225º e 288º dias do ano, respectivamente. Em anos não bissextos, quais dois deles têm aniversários no mesmo dia da semana?

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão, a resposta é os números divididos por 7(quantidade de dias da semana).

    135/7 = 19 resto 2

    185/7= 25 resto 0

    225/7= 32 resto 1

    288/7= 41resto 1

    O resultado são os valores com restos iguais: Z e W

    GABARITO: A


ID
3248797
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Muitos computadores hoje em dia têm em seus teclados uma tecla especial marcada com o logo do sistema operacional Microsoft Windows. Essa tecla, chamada de “tecla Windows (Win)”, combinada com uma tecla comum, funciona como atalho para diversas funções do sistema. Se combinada com ‘D’, o sistema apresenta a tela de fundo, com os ícones de links para, com cliques do mouse, abrir a lixeira, arquivos e pastas, a fim de executar possíveis aplicativos ou configurar algumas propriedades do sistema. Tal apresentação é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    1. Windows+D

    Para ir direto para sua área de trabalho, você pode simplesmente pressionar as teclas Windows e D ao mesmo tempo com atalho.

    2. Windows+M

    Ao pressionar as teclas Windows e M, você poderá minimizar todas as janelas ativas de uma só vez. Bem prático para ir direto ao desktop.

    3. Windows+R

    Se pressionar as teclas Windows e R ao mesmo tempo, você abrirá a janela “Executar” automaticamente. Com ela, você poderá acessar diferentes diretórios do sistema, como o Prompt de Comando e os registros do Windows.

    4. Windows+F

    Se precisar fazer alguma pesquisa entre seus arquivos e pastas no sistema, você pode usar o atalho das teclas do Windows e F para abrir um campo de busca.

    5. Windows+U

    Você também pode usar um atalho bem simples para abrir o “Gerenciador de utilitários” do seu computador. Basta pressionar as teclas Windows e U ao mesmo tempo.

    6. Windows+L

    Para bloquear o acesso ao seu usuário ou até mesmo para trocar de usuário no PC, você pode pressionar as teclas Windows e L ao mesmo tempo. Acaba sendo bem mais rápido do que ir até o menu Iniciar procurar esta opção toda vez que precisar.

  • Deixe de arrudeio Covest!

    Área de Trabalho.

    GAB. B

  • D de Desktop!!!


ID
3248800
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Microsoft Windows possui um sistema de arquivos bastante flexível e simples de usar. Suponha que exista, na partição ‘D’, uma pasta chamada ‘Dados’ e, dentro dela, uma subpasta chamada ‘Pessoais’. Dentro desta última pasta, suponha que exista um arquivo chamado ‘Carta’, cuja extensão é ‘docx’. Como o sistema Windows referencia este arquivo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    (D:\) \...\...Carta.docx ⇢ Caminho correto.

  • GABARITO LETRA A

    Este é o caminho para chegar até o arquivo desejado.

  • Assertiva A

    A

    ‘D:\Dados\Pessoais\Carta.docx’

    \ -> Um caminho de arquivo absoluto da raiz da unidade C

  • \ Localizada no computador

    \\ Localizada na Rede

    // Localizada na internet

    Gab. A

  • Lembrando que os endereços do windows são com barras invertidas.

    Gabarito letra A!


ID
3248803
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere o ‘shell’ do sistema Linux padrão. Suponha que o diretório de trabalho corrente contenha apenas um arquivo simples chamado ‘simples’ e um subdiretório chamado ‘subdir’. Após serem emitidos os comandos: ‘mkdir novo’, seguido de ‘ls –F’, o ‘shell’ apresenta na tela, como resultado desses comandos:

Alternativas
Comentários
  • NESSA QUESTÃO SÓ FICAR LIGADO NAS BARRAS AS QUAIS REPRESENTAM DIRETÓRIOS.....

  • entendi foi nada

  • Resposta: B

  • resposta B, as barras representam os diretório...

  • Não entendi nada.

  • put a keep are you ------------- essa foi Froids

    GAB. B

  • Quando é executado o comando "ls" executado sem nenhum parâmetro mostra todo o conteúdo da pasta corrente sem nenhum tipo de distinção entre Arquivos e Pastas a não ser as cores que já é padrão do Linux.

    Agora, quando o comando "ls" for executado com o parâmetro "-F", ele mostrará a "/" na frente dos pastas, indicando que estas se tratam de diretórios.

  • Eu que estou resolvendo por tablet ficou confuso pra saber quais os itens de cada alternativa

  • na pasta havia( diretório)

    um arquivo ( simples)

    um diretório (/subdir)

    após o comando mkdir: novo, criou um novo diretório ( novo)

    após o comando ls: listou o conteúdo na pasta: simples; /subdir; /novo.

  • me poupe nesse tipo de questão de nada serve.

  • senhor dai -me forças ....

  • É mais fácil saber os comandos do que interpretar a questão.. kkkkk

  • Oq a administração quer q trabalhe no órgão? Assistente Administrativo ou Perito em Informática da Polícia Federal?

  • Quando é executado o comando "ls" executado sem nenhum parâmetro mostra todo o conteúdo da pasta corrente sem nenhum tipo de distinção entre Arquivos e Pastas a não ser as cores que já é padrão do Linux.

    Agora, quando o comando "ls" for executado com o parâmetro "-F", ele mostrará a "/" na frente dos pastas, indicando que estas se tratam de diretórios.

    NESSA QUESTÃO SÓ FICAR LIGADO NAS BARRAS AS QUAIS REPRESENTAM DIRETÓRIOS.....

    na pasta havia( diretório)

    um arquivo ( simples)

    um diretório (/subdir)

    após o comando mkdir: novo, criou um novo diretório ( novo)

    após o comando ls: listou o conteúdo na pasta: simples; /subdir; /novo.

  • simples é um arquivo, por isso já se pode excluir as alternativas que apresentam uma barra na sua frente.

    novo e subdir são diretórios, logo se concluí que eles exigem barra na sua representação.

    /novo/subdir isso representa uma hierarquia (subdir está dentro do novo) oque está incorreto visto que os dois estão no mesmo local, e não um dentro do outro, então não podem aparecer desta maneira.

    conceitos básicos, ainda que um certo raciocinio seja exigido.

  • No começo não entendi nada, e no final parecia que estava no começo.

  • Arquivo é o simples ( sem barra )

    Novo e subdir (com barra / ) pois são diretórios

  • Eu já errei essa questão umas 4 vezes e, sempre, por falta de interpretação. Hoje, depois de tanto tempo a xingando, consegui acertar.

    Vou tentar passar o que eu entendi e, caso esteja errado, corrijam.

    Considerações:

    1) Quando vier a barra (/) na frente do nome: diretório.

    2) Quando vier um nome + outro nome sem espaço: diretório contém o arquivo (Ex. novo/simples)

    3) mkdir: criar novo diretório ou pasta.

    4) ls-f: lista o conteúdo do diretório atual identificando o tipo de arquivo.

    Questão:

    Considere o ‘shell’ do sistema Linux padrão. Suponha que o diretório de trabalho corrente contenha apenas um arquivo simples chamado ‘simples’ e um subdiretório chamado ‘subdir’. Após serem emitidos os comandos: ‘mkdir novo’, seguido de ‘ls –F’, o ‘shell’ apresenta na tela, como resultado desses comandos:

    Destrinchando como Jack:

    = O diretório de trabalho irá conter=

    a. O arquivo simples. (simples)

    b. O subdiretório "subdir". (subdir/)

    E, APÓS A EMISSÃO DO COMANDO "mkdir"

    c. O diretório "novo". (novo/)

    Assim sendo, o shell (interpreta os comandos) irá apresentar em tela: (Lembre-se que há uma hierarquia, devendo o diretório vir em primeiro lugar)

    novo/

    simples

    subdir/

    ALTENATIVA: B

  • O cara vai ser assistente em administração ou analista de sistemas? pqp

  • no começo eu não entendi, mas quando cheguei no final, parecia que eu estava no começo. pqp

  • Assistente em Administração...


ID
3248806
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na barra de ferramentas do Microsoft Word, existe um botão que, quando habilitado, permite justificar um trecho selecionado de texto. Isso equivale a dizer que, com o botão habilitado, o conteúdo do trecho selecionado de texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     Alinhamento justificado (distribuído uniformemente entre as margens).

  • Gabarito: C

    Ctrl + J = justificado

  • Acrescentando ...

    Para guardar os atalhos é só lembrar de quando sua companheira pega seu celular e vê uma pessoa desconhecida.

    "Quem É Gaby, João?"

    CTRL + Q = Alinhamento à esquerda

    CTRL + E = Centralizado

    CTRL + G = Alinhamento à direita

    CTRL + J = Justificado

    Se for para desistir, desista de ser FRACO!


ID
3248812
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O OpenOffice Impress corresponde, no Microsoft Office, à seguinte ferramenta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    OpenOffice Impress é um programa de apresentação de slides ou transparências similar em capacidades ao Microsoft PowerPoint.

    OpenOffice Writer é um processador de texto com capacidade e visual similares ao Microsoft Word, ao WordPerfect e ao Pages.

    O OpenOffice.org Calc é uma folha de cálculo (planilha eletrônica no Brasil) similar ao Microsoft Excel, ao Numbers e ao Quattro Pro.

    O OpenOffice.org Base é um sistema gestor de base de dados. Poderosos bancos de dados para servidores são uma tradição no Linux, mas a falta de bancos de dados para uso em escritórios ou residências levou ao desenvolvimento do Base, além é claro, de competir diretamente com o Microsoft Access no Windows.


ID
3248815
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Access é uma ferramenta gerenciadora do seguinte tipo de objeto digital:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Microsoft Access, conhecido por MSAccess, é um sistema de gerenciamento de banco de dados da Microsoft, incluído no pacote do Microsoft Office Professional, que combina o Microsoft Jet Database Engine com uma interface gráfica do utilizador.


ID
3248818
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre serviços e protocolos relacionados à internet, analise as afirmações abaixo.

1) O Telnet é o protocolo que permite a internet ser fornecida através de linhas de telefone fixo.
2) O TCP é o protocolo da Web responsável pelo envio de mensagens de correio eletrônico.
3) O HTTP é o principal protocolo utilizado pelos navegadores para transferir e interpretar os arquivos que definem as páginas da Web.

Está(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    1) O Telnet é o protocolo que permite a internet ser fornecida através de linhas de telefone fixo. ⇢ Incorreto. ⇢ Telnet é um protocolo de rede na Internet ou redes locais para proporcionar uma facilidade de comunicação baseada em texto interativo bidirecional usando uma conexão de terminal virtual.

    2) O TCP é o protocolo da Web responsável pelo envio de mensagens de correio eletrônico. ⇢ Incorreto. Protocolo de Controle de Transmissão é um dos protocolos de comunicação, da camada de transporte da rede de computadores do Modelo OSI, que dão suporte a rede global Internet, verificando se os dados são enviados na sequência correta e sem erros via rede.

    3) O HTTP é o principal protocolo utilizado pelos navegadores para transferir e interpretar os arquivos que definem as

    páginas da Web. ⇢ Correto.

  • Direto..

    1) Protocolo de acesso remoto. É um protocolo padrão da Internet que permite obter uma interface de terminais e aplicações pela web. 

    2) Trata-se do acrônimo de dois protocolos combinados. São eles o TCP (Transmission Control Protocol — Protocolo de Controle de Transmissão) e IP (Internet Protocol — Protocolo de Internet).

    Juntos, são os responsáveis pela base de envio e recebimento de dados por toda a internet. Essa pilha de protocolos é dividida em 4 camadas..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito letra E para os não assinantes. A única afirmativa correta é a 3ª.

    Vejamos os erros das demais:

    1) O Telnet é o protocolo que permite a internet ser fornecida através de linhas de telefone fixo

    O Telnet é usado para acessar remotamente qualquer máquina. Não é muito seguro, pois os dados não são criptografados. O nº da sua porta é 23 (o SSH - porta 22- tem a mesma funcionalidade, porém é mais seguro, pois criptografa os dados)

     2) O TCP é o protocolo da Web responsável pelo envio de mensagens de correio eletrônico.

    Protocolo de Controle de Transmissão é um dos protocolos de comunicação, da camada de transporte da rede de computadores do Modelo OSI, que dão suporte a rede global Internet, verificando se os dados são enviados na sequência correta e sem erros via rede.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmission_Control_Protocol

  • GAB : C

    Complementando:

    SOBRE O HTTP:

    (FUB) HTTP é um protocolo suportado pelos navegadores que permite a transferência de arquivos, por meio de download e upload. CERTA

    (FUB2011) Os protocolos FTP e HTTP possibilitam a transferência de arquivos do computador de uma faculdade para o computador do aluno. CORRETO.

    FTP é utilizado EXCLUSIVAMENTE para a TRANSFERENCIA DE ARQUIVOS.

    HTTP geralmente é utilizado para transferência de textos e páginas web, mas também pode transferir arquivos

  • GAB: E

    1) O Telnet é o protocolo que permite a internet ser fornecida através de linhas de telefone fixo - INTERNET DISCADA

    2) O TCP é o protocolo da Web responsável pelo envio de mensagens de correio eletrônico. - SMTP

    3) O HTTP é o principal protocolo utilizado pelos navegadores para transferir e interpretar os arquivos que definem as páginas da Web.


ID
3248821
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre Web, analise as afirmações a seguir.

1) Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox e o Safari são exemplos de ferramentas para gerenciar o envio e o recebimento de mensagens de correio eletrônico.
2) O HTML é uma linguagem que permite a definição da estrutura e a aparência de hipertextos apresentados na Web.
3) Um identificador como ‘pessoa1@dominio1.com’ designa uma URL de caixa postal de correio eletrônico.

Estão(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    1) Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox e o Safari são exemplos de ferramentas para gerenciar o envio e o recebimento de mensagens de correio eletrônico. Incorreto. São navegadores.

    2) O HTML é uma linguagem que permite a definição da estrutura e a aparência de hipertextos apresentados na Web. Correto. Uma das juntamente como PHP, Asp.

    3) Um identificador como ‘pessoa1@dominio1.com’ designa uma URL de caixa postal de correio eletrônico.Correto.

  • Welder no gabarito final a Covest colocou a letra D como a correta. O que não entendi pois para mim o item 3 está correto. Por favor me corrijam se eu estiver errada.

  • Justificativa da banca para alteração do gabarito.

    O gabarito deve ser alterado visto que a afirmativa (3) é falsa.

    Para designar uma URL, a expressão: "pessoa1@dominio1.com" ficou faltando o esquema, ou protocolo, no caso, o "mailto". Deveria ter sido "mailto:pessoa1@dominio1.com". Como mostra o site: https://en.wikipedia.org/wiki/URL#History: temos a sintaxe que uma URL tem que satisfazer ("Every HTTP URL conforms to the syntax of a generic URI"): URI = scheme:[//authority]path[?query][#fragment] onde: authority = [userinfo@]host[:port]

    Apenas a afirmação (2) é correta, levando à modificação do gabarito para a letra "D"

  • URL é o endereço de um recurso disponível em uma rede, seja a rede internet ou intranet, e significa em inglês Uniform Resource Locator, e em português é conhecido por Localizador Padrão de Recursos.

    Em outras palavras, url é um endereço virtual com um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site.

    Fonte: https://www.significados.com.br/url/

    Faça um teste: abra uma página anônima (ou q não esteja logada no seu e-mail), digite o endereço do seu e-mail na barra de endereços. Vc não chegará no perfil da sua conta (pelo menos eu não cheguei aqui). Então, se o "link" não chega no local onde deveria, é pq não é um endereço, não sendo, portanto, uma url como o techo afirmou

  • HTML linguagem... ???? MUITO VAGO ISSO AÍ, Se estiver falando de Linguagem de programação NÃO É. Caso esteja falando de linguagem de marcação, aí sim. 

  • Assertiva D

    2) O HTML é uma linguagem que permite a definição da estrutura e a aparência de hipertextos apresentados na Web

  • HTML não é uma linguagem.

  • HTML não é uma linguagem de programação, mas é uma linguagem de marcação utilizada para adicionar elementos de texto e criação de estruturas de conteúdo.


ID
3248824
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das cinco comunicações abaixo, indique quais não seriam apropriadas para veiculação no âmbito de uma intranet.

1) Vídeo instrutor de técnicas de vendas recomendadas para o mais novo produto de uma empresa.
2) Vídeo de promoção do mais novo produto de uma empresa, para impulsionar as vendas em todo o país.
3) Relatório listando as políticas estratégicas a serem adotadas pelas gerências locais de uma empresa na articulação com os sindicatos locais dos trabalhadores.
4) Relatório listando as estratégias de vendas de uma concorrente da empresa, elaborado por um diretor.
5) Mensagem anunciando um recall de um produto de uma empresa.

Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Opções 2 e 5.

    Alternativa C.

  • Uma das finalidades da Intranet é justamente trazer a ideia de restrição em que algumas informações não deveriam ser compartilhadas com todas as pessoas..

    estão de fora deste balaio:

     Vídeo de promoção do mais novo produto de uma empresa, para impulsionar as vendas em todo o país.

    Mensagem anunciando um recall de um produto de uma empresa.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Fui por exclusão;rsrs

  • RECALL: Convocação por parte de fabricante ou distribuidor para que determinado produto lhe seja levado de volta para substituição ou reparo de possíveis ou reais defeitos.

  • Assertiva C

    2 e 5.

    2) Vídeo de promoção do mais novo produto de uma empresa, para impulsionar as vendas em todo o país.

    5) Mensagem anunciando um recall de um produto de uma empresa.

  • Internet: Pública e ilimitada.

    Intranet : Privada e restrita.

    :)


ID
3248827
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São formas de provimento de cargo público:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    NOMEAÇÃO, PROMOÇÃO, READAPTAÇÃO, REINTEGRAÇÃO E REVERSÃO, APROVEITAMENTO E RECONDUÇÃO são PROVIMENTOS para cargos públicoooooooos.

    Canta a musiquinha do Alfacon que dá certo.

    #PERTENCEREMOS

  • Macete: PAN 4R - promoção, aproveitamento, nomeação, e os rea, rein, etc. exceto reaproveitamento, esse não é forma de provimento.

    promoção e readaptação são formas de provimento e vacância. macete: padre Da PF

  • GAB: B

    Ascensão e transferência foram revogadas.

  • Gostei essa musiquinha do AlfaCon.

    É bem chiclete. heheh

    Tem no youtube.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 8   São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    "REI REPARE  NO  RECO"

    REItegração

    REversão

    Promoção

    Aproveitamento

    REadapação

    NOmeação

    RECOndução

    FONTE¹: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

    FONTE²: http://concurseirodefe.blogspot.com/2013/06/macete-formas-de-provimento-lei-8112.html

  • Nomeação

    única forma de provimento originário

    porém, são formadas de provimento de cargo público

    Nomeação

    Promoção

    Readaptação

    Reversão

    Aproveitamento

    Reintegração

    Recondução

  • Ascensão e transferência foram revogados

  • É exigido do candidato conhecimento acerca das formas de provimento de cargo público, sob o ângulo da Lei 8.112/90. Antes de adentrarmos no mérito da questão, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 641), conceitua provimento como “o fato administrativo que traduz o preenchimento de um cargo público. Como esse fato depende da manifestação volitiva da autoridade competente em cada caso, tem-se que o fato provimento é consubstanciado através de um ato administrativo de caráter funcional: são os atos de provimento”. O tema encontra previsão no art. 8º da Lei 8.112/90: “Art. 8º São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX – recondução”. Diante do dispositivo legal em tela, a única opção que recruta corretamente formas de provimento, é aquela mencionada na alternativa “c”, no tocante as demais: tanto a transferência, quanto a ascensão foram revogadas pela Lei nº 9.527 de 1997. Ademais, o STF há muito consolidou jurisprudência no sentido de que a ascensão e a transferência são formas de provimento não admitidas pela Constituição, por violarem a regra do concurso público (art. 37, inciso II, da CF/88). Nesse sentido, o STF editou, em 2003, sua Súmula 685, que assim preconiza: "É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido".

    GABARITO: C.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 641.  

  • Para o exame da presente questão, pode-se acionar a norma do art. 8º da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III -  Revogado;

    IV - Revogado;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução."

    Adicione-se que a ascensão e a transferência, que antes figuravam nos incisos III e IV, constituíam formas de provimento que foram consideradas inconstitucionais pelo STF, por violarem o princípio do concurso público, sendo posteriormente objeto de revogação.

    De tal maneira, a única alternativa que apresenta corretamente formas de provimento contempladas na lei de regência é aquela indicada na letra C.


    Gabarito do professor: C


ID
3248830
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conceder-se-á ao servidor licença:

Alternativas
Comentários
  • VII- PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

  • GABARITO A

    Licenças:

    a) por motivo de doença em pessoa da família (até 60d com remuneração, 150d no total);

    b) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (sem remuneração, tempo indeterminado);

    c) para o serviço militar;

    d) para a atividade política (inicialmente sem remuneração, dps com)

    e) para capacitação (com remuneração, até 3m);

    f) para tratar de assuntos particulares (sem remuneração, tempo indeterminado);

    g) para desempenho de mandato classista (sem remuneração, com a duração do mandato);

    Afastamentos

    a) para servir a outro órgão ou entidade;

    b) para exercício de mandato eletivo (depende da compatibilidade de horários);

    c) para estudo ou missão no exterior (sem remuneração no caso de serviço a organismo internacional);

    d) para participação e, programa de pós-graduação stricto sensu no país (com remuneração)

  • Gabarito: A

    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política

    V - para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista

  • a) para desempenho de mandato classista (licença) e para tratar de interesses particulares (licença).

    Art. 81, VII e VI

    b) por motivo de afastamento do cônjuge (licença) e para participação em curso de graduação em instituição de ensino superior no país (afastamento).

    Art. 81, II e Art. 96A

    c)por motivo de doença em pessoa da família (licença) e em razão de falecimento de pais ou filhos, nesse caso, pelo período de 8 (oito) dias úteis (das concessões).

    Art. 81, I e Art. 97, III, b

    d) prêmio, por assiduidade (revogada) e para capacitação. (licença)

    Art. 81, V

    e) prêmio, por assiduidade (revogada) e para atividade política.(licença)

    Art. 81, IV

  • GABARITO: LETRA A

    Capítulo IV

    Das Licenças

    Seção I

    Disposições Gerais

    Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;                 

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • nessa questão bastava separar o que era LICENÇA,AFASTAMENTO e o que era CONCESSÕES para se obter a resposta.

  • O rol básico de licenças passíveis de serem concedidas aos servidores públicos federais encontra-se previsto no art. 81 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista."

    À luz deste preceito legal, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Assertiva devidamente respaldada no teor dos incisos VI e VII acima transcritos.

    b) Errado:

    Inexiste base normativa para o gozo de licença para participar de curso de graduação. Em rigor, a lei confere a possibilidade de afastamento para cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, consoante art. 96-A, da Lei 8.112/90.

    c) Errado:

    O falecimento de pais ou filhos rende ensejo a concessões, na forma do art. 97, III, da Lei 8.112/90. Ainda assim, o prazo de 8 dias corridos, e não de 8 dias úteis, como dito equivocadamente neste item.

    d) Errado:

    A denominada licença prêmio não mais existe no âmbito da Lei 8.112/90, tendo sido substituída pela licença para capacitação, na forma do art. 87 de tal diploma.

    e) Errado:

    Os mesmos comentários acima são válidos para demonstrar o equívoco deste item.


    Gabarito do professor: A

  • Licença x Afastamento:

    Licença: doença, cônjuge, militar, política, capacitação, particular, mandato classista (proibido para probatório).

    Afastamento: servi órgão / entidade (probatório só com DAS 4 a 6), mandato eletivo, missão no exterior, organização internacional, pós no país (proibido para probatório), cursos federal.


ID
3248833
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à responsabilidade do servidor público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Gabarito:

    Art. 126. responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição penal que (art. 126):

    negue a existência do fato (o fato não existiu) ;

    negue sua autoria (não foi o servidor o autor do fato) .

    Observação : a absolvição penal por insuficiência de provas não afasta a responsabilidade administrativa do servidor. Assim, na hipótese de insuficiência de provas, mantém-se a punição administrativa.

  • JUSTIFICATIVA DA B.

    LEI 8.112 / ART. 125.

    A RESPONSABILIDADE CIVIL-ADMINISTRATIVA RESULTA DE ATO OMISSIVO OU COMISSIVO PRATICADO NO DESEMPENHO DO CARGO OU FUNÇÃO.

  • GABARITO: LETRA E

    Das Responsabilidades

    Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

    § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.          

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Se tiver havido absolvição na instância criminal sob o fundamento de negativa de fato ou de autoria, o servidor não poderá, pelos mesmos fatos, ser responsabilizado nas instâncias administrativa e civil.

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    FI – Fato Inexistente

    NA – Negativa de Autoria

    Se tiver havido absolvição criminal sob qualquer outro fundamento, exceto os dois acima indicados (por exemplo, por insuficiência de provas), as instâncias administrativa e civil não sofrerão qualquer vinculação e poderão decidir de forma autônoma.

    GABARITO: E

  • GABARITO: LETRA E

    Capítulo IV

    Das Responsabilidades

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • Sobre a letra A: a responsabilidade do servidor é subjetiva

    Sobre a letra B: a responsabilidade civil do servidor decorre de ato omissivo ou comissivo

    Sobre a letra C: a obrigação de reparar o dano se estende aos sucessores até o limite do valor da herança

    Sobre a letra D: a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal por negativa de fato e de autoria

  • Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    É exigido conhecimento de alguns dispositivos, e solicita que o candidato analise cada uma das assertivas, devendo assinalar a correta.

    Analisemos as afirmativas:

    Alternativa “a” incorreta. Enquanto para a Administração a responsabilidade independe da culpa, para o servidor a responsabilidade depende da culpa: aquela é objetiva, esta é subjetiva e se apura pelos critérios gerais do Código Civil.

    Alternativa “b” do mesmo modo incorreta. O leque é bem mais amplo, verbis: “Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros”.

    Alternativa “c” incorreta. Ocorre que, ao contrário do aduzido nesta afirmativa, tal possibilidade é autorizada pelo §3º do art. 122 da Lei nº 8.112/90, verbis:

    “§3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida”.

    Vejamos no art. 5º da CRFB, inciso XLV, verbis:

    “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido”.

    Alternativa “d” incorreta. Tal acumulação encontra expresso apoio na norma do art. 125, que abaixo reproduzo:

    “Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si”.

    Esse artigo sobredito trata do princípio da independência entre as instâncias.

    Alternativa “e” correta, sendo transcrição ipsis litteris do art. 126:

    “Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria”.

    GABARITO: E.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    b) ERRADO: Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    c) ERRADO: Art. 122, § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    d) ERRADO: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    e) CERTO: Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Letra E

    Lei nº 8.112/90

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • civil, penal e administrativa: independente e cumulativas.

    absolvição criminal: negado fatos e autoria, a responsabilidade administrativa será afastada.

    Civil: subjetiva, dano contra terceiro, dano contra o estado; tem ação regressiva.

    Penal: crime e contravenção.


ID
3248836
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às penalidades disciplinares previstas na Lei nº 8.112/90, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B!

  • Letra B

    Lei nº 8.112/90

    Das Penalidades

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IX – revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 

  • GABARITO: LETRA B

    Das Penalidades

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Lei 8.112:

    Demissão para quem revelar segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    Além disso é um ato de improbidade, veja:

    Lei 8.429

    Improbidade administrativa na modalidade atentado aos princípios da administração pública, que no final também é passível de perda da função pública (demissão) e outras penalidades...

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

  • GABARITO: LETRA B

    Capítulo V

    Das Penalidades

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • A - Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    B - Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    C - Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. 

    D- Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    E - Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:                  

    I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração                   

    II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;                 

    III - julgamento.  

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    b) CERTO: Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    c) ERRADO:  Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. 

    d) ERRADO: Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:       

  • Letra B

    Lei nº 8.112/90

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 

  • Seguem os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na verdade, o prazo prescricional aqui versado é de cinco anos, e não de dois anos, como dito pela Banca. Assim, o teor do art. 142, I, da Lei 8.112/90:

    "Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;"

    b) Certo:

    Cuida-se de opção devidamente embasada na regra do art. 132, IX, da Lei 8.112/90:

    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;"

    c) Errado:

    Inexiste a necessidade de sempre ser aplicada a pena de advertência, como condição para outra pena mais grave, tal como sustentado neste item. Se o servidor vier a incidir em conduta passível de demissão, por exemplo, desnecessário que, primeiro, seja advertido, devendo ser aplicada, desde logo, a sanção compatível com a conduta em que incidiu.

    d) Errado:

    Em rigor, a suspensão não pode ultrapassar o prazo de 90 dias, e não de 180 dias, tal como aqui sustentado. No ponto, eis o teor do art. 130 da Lei 8.112/90:

    "Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

    e) Errado:

    O procedimento a ser seguida neste caso, na verdade, vem a ser o sumário, consoante art. 133 da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:" 


    Gabarito do professor: B

  • Prescrição x Cancelamento

    Advertência: prescreve em 180 dias, cancela em 3 anos

    Suspensão: prescreve em 2 anos, cancela em 5 anos.

    Demissão / cassação / destituição: prescreve em 5 anos, nunca cancela.


ID
3248839
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto ao processo administrativo disciplinar previsto na Lei nº 8.112/90, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração ...


ID
3248842
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Da Licitação
     


    Art. 24.  É dispensável a licitação:            (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência
     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

     

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;               (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;   [GABARITO]                (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;                 (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

  • Gabarito: D

    Comentando as demais alternativas:    Obs: Todos os artigos são da Lei 8.666/93.

     

    a) ERRADO. Somente os serviços técnicos enurados no art. 13 serão inexigíveis.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; 

     

    b) ERRADO. É vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    Art. 25, II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação

     

    c) ERRADO. Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    d) CORRETO. Art. 24.  É dispensável a licitação: XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23; (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)

     

    e) ERRADO. Os casos de dispensa estão previsto no art. 24 (rol exaustivo), e os de inexigibilidade no art. 25 (Rol exemplificativo).

     

     

     

  • Letra D. O correto seria licitação dispensável. Art. 24

  • A questão exige conhecimento da Lei 8666/93 – Lei de Licitações, em especial das causas de inexigibilidade e dispensa de licitação.

    DICA: Inexigibilidade x Dispensa (dispensável ou dispensada).

    Inexigibilidade: impossibilidade de competição (rol exemplificativo – art. 25, da Lei 8666/93).

    Dispensável: é possível a competição, e a lei autoriza a Administração, segundo critério de oportunidade e conveniência (ato discricionário), a dispensar a realização da licitação (rol taxativo) – art. 24, da Lei 8666/93.

    Dispensada: a lei dispensa (rol taxativo) a realização da licitação nas hipóteses predefinidas (ato vinculado – não há juízo de valor do Administrador) – art. 17, da Lei 8666/93.

    Passamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. A alternativa peca ao mencionar “qualquer serviço técnico especializado”. Perceba que há a causa de inexigibilidade para contratação de serviço técnico especializado (Art. 25, II, da Lei 8666/93), porém apenas em relação aos enumerados no art. 13, da Lei 8666/93 (e não qualquer um).

    Letra B: incorreta. Não é causa de inexigibilidade de licitação. O item leva à confusão em razão do termo estar localizado no art. 25, da Lei 8666/93, que trata das hipóteses de inexigibilidade de licitação. Porém, trata-se de uma exceção. Vejamos o art. 25, II, da Lei 8666/93: “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (...) II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação”.

    Letra C: incorreta. É uma hipótese de inexigibilidade de licitação, porém é vedada a preferência de marca, sob pena de violação ao princípio da isonomia. Vejamos o art. 25, I, da Lei 8666/93: “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação (...) ser feita através de atestado (...)".

    Letra D: correta. Não é exatamente o que consta na Lei 8666/93, pois há limitação quanto aos valores envolvidos. Ocorre que a banca usou o termo “é possível (...)”, o que torna a alternativa verdadeira. Vejamos o que diz o art. 24, XXI, da Lei 8666/93: “Art. 24.  É dispensável a licitação: (...) XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23”.

    Letra E: incorreta. Não são idênticos. Vide introdução do comentário.

    Gabarito: Letra D.


ID
3248845
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São modalidades de licitação, de acordo com a Lei nº 8.666/93:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Da Licitação
     

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:


    I - concorrência;

     

    II - tomada de preços;

     

    III - convite;

     

    IV - concurso; [GABARITO]

     

    V - leilão. [GABARITO] 



    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.


    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. [GABARITO]


    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.   [GABARITO]           (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • GABARITO: C

    Mnemônico: COLE COTOCO?

    Modalidades de licitação:

    CO = Concorrência.

    LE = Leilão.

    CO = Concurso.

    TO = Tomada de preços.

    CO = Convite.

    Tem, ainda, o Pregão, mas é previsto em outra lei, na 10.520 de 2002.

  • A questão exige conhecimento da Lei de Licitações (Lei 8666/93), em especial das modalidades de licitação nela previstas: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º). Há ainda a modalidade “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    DICA: não confundir “tipo de licitação” (refere-se ao critério de julgamento – art. 45, §1º, da Lei 8666/93): menor preço; melhor técnica; técnica e preço; maior lance ou oferta, com “modalidade de licitação” (refere-se à estrutura procedimental).

    Letra A: incorreta. Melhor técnica é tipo de licitação.

    Letra B: incorreta. Maior oferta é tipo de licitação.

    Letra C: correta. Concurso e Leilão são modalidades de licitação previstas no art. 22, §4º e §5º, respectivamente, da Lei 8666/93.

    Letra D: incorreta. Melhor técnica é tipo de licitação.

    Letra E: incorreta. Maior lance é tipo de licitação.

    Gabarito: Letra C.


ID
3248848
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às sanções administrativas previstas na Lei n. 8.666/93, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    §1º A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    §2º A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

    §3º Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I – advertência;

    II – multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III – suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Das Sanções Administrativas

     

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;


    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

     

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

     

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 
     

    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.


    § 2o  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

     

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.    [GABARITO]            (Vide art 109 inciso III)

  • GABARITO: "B"

    Cuidado para não confundir:

    LEI DO RDC (12.462/2011): Art. 47. Ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no instrumento convocatório e no contrato, bem como das demais cominações legais, o licitante que:[...]

    LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (9.605/98): Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:[...] § 3o A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos.

    LEI DAS LICITAÇÕES (8.666/93): Art. 87.[...] III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; Competência exclusiva do MINISTRO DE ESTADO, DO SECRETÁRIO ESTADUAL OU MUNICIPAL.

  • Na alternativa A não seria uma penalidade mas sim uma consequência!

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo

    das sanções previstas nesta Lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da

    Administração;

  • Alternativa A: após a rescisão contratual a administração terá a responsabilidade, o acolhimento, do objeto contratado; ou seja, a administração faz a assunção do objeto contratado.

    Alternativa B:

    Declaração de inidoneidade, por prazo não superior a 2 (anos) anos.

    Âmbito Federal -> Ministro de Estado

    Âmbito Estadual -> Secretário Estadual

    Âmbito Municipal -> Secretário Municipal

  • Art. 88- SUSPENSÃO TEMPORÁRIA E DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

    I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

    II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

    b) CERTO: Art. 87, § 3o A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação

    c) ERRADO: Art, 86, § 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    d) ERRADO: Art. 87, III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    e) ERRADO: Art. 80, IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.

  • Gab.: B.

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 3   A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.

  • A questão versa sobre a Lei 8666/93 – Lei de Licitações, em especial das sanções administrativas nela previstas.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. A assunção imediata do objeto é uma consequência/desdobramento da rescisão do contrato (e não uma penalidade propriamente dita), como nos mostra o art. 80, da Lei 8666/93: “Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração”.

    Letra B: correta. No âmbito federal, a competência para declarar a inidoneidade é exclusiva do Ministro do Estado, enquanto nos âmbitos estadual e municipal, a competência passa a ser do Secretário de Estado e Secretário Municipal, respectivamente (princípio da simetria). Nesse sentido, o art. 80, §3º, da Lei 8666/93: “Art. 80 (...) §3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o ato deverá ser precedido de autorização expressa do Ministro de Estado competente, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso”.

    Letra C: incorreta. A multa não impede a aplicação de outras sanções, por expressa previsão legal. Vejamos o que diz o art. 86, §1º, da Lei 8666/93: “Art. 86.  O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. §1º A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei”. Complementando, após o regular processo administrativo, a multa aplicada poderá ser descontada da garantia do contratado (§2º, do mesmo dispositivo).

    Letra D: incorreta. Eventual suspensão temporária não terá prazo superior a dois anos (e não cinco), como mostra o art. 87, III, da Lei 8666/93: “Art. 87 (...) III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos”.

    Letra E: incorreta. A retenção do pagamento não é uma penalidade (sob pena de configurar enriquecimento ilícito por parte da Administração). Em sentido semelhante, o art. 80, IV, da Lei 8666/93, prevê a retenção “dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração”.

    Gabarito: Letra B.

  • GAB B

    Em relação às sanções administrativas previstas na Lei n. 8.666/93, é correto afirmar que:

    A) a assunção imediata do objeto do contrato pela Administração é uma penalidade cabível em caso de rescisão.

    B) a declaração de inidoneidade, no âmbito federal, é de competência exclusiva do Ministro de Estado.

    Art. 87.   IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. § 3   A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.

    C) a multa não pode ser aplicada juntamente com outra sanção.

    D) a suspensão temporária de participação em licitação é por prazo não superior a 5 (cinco) anos.

    Art.87. III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    E)a retenção de pagamento é uma penalidade.

  • Vejamos cada assertiva, individualmente:

    a) Errado:

    A assunção imediata do objeto não tem natureza de sanção, mas sim de uma possível consequência da rescisão contratual, como se depreende da leitura do art. 80, I e §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

    (...)

    § 1o  A aplicação das medidas previstas nos incisos I e II deste artigo fica a critério da Administração, que poderá dar continuidade à obra ou ao serviço por execução direta ou indireta."

    b) Certo:

    Trata-se de afirmativa que tem respaldo na norma do art. 87, IV e §3º, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    (...)

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    (...)

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação."

    c) Errado:

    Esta opção diverge das normas vazadas nos arts. 86, §1º e  87, §2º, da Lei 8.666/93, que assim preceituam:

    "Art. 86.  O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o  A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    (...)

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    (...)

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    (...)

    § 2o  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis."

    d) Errado:

    A retenção de pagamentos devidos não tem caráter punitivo, mas sim constitui via autoexecutória de a Administração se ressarcir de eventuais prejuízos causados pelo particular contratado. Ressacimento não é pena, mas sim mera recomposição do status quo anterior ao dano causado. Trata-se, inclusive, de uma exceção à regra segundo a qual as multas, quando não pagas, precisam ser cobradas pela via judicial. Neste caso, excepcionalmente, a Administração dispõe de autoexecutoriedade para abater o valor da multa imposta de garantias prestadas e de pagamentos ainda devidos. Apenas na hipótese de sobejarem valores devidos, mesmo após as providências acima, é que o ente público deverá se valer da cobrança perante o Poder Judiciário.

    Neste sentido, o teor do art. 87, §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 87 (...)
    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente."


    Gabarito do professor: B


ID
3248851
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui motivo para rescisão do contrato administrativo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;

    VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • o atraso superior a 90 (noventa) 120 DIAS dias dos pagamentos devidos pela Administração, decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, já recebidos ou executados, independentemente da causa. SALVO EM CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM INTERNA OU GUERRA, ASSEGURADO AO CONTRATADO O DIREITO DE OPTAR PELA SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DE SUAS OBRIGAÇÕES ATÉ QUE SEJA NORMALIZADA A SITUAÇÃO.

  • o atraso superior a 90 (noventa) 120 DIAS dias dos pagamentos devidos pela Administração, decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, já recebidos ou executados, independentemente da causa. SALVO EM CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM INTERNA OU GUERRA, ASSEGURADO AO CONTRATADO O DIREITO DE OPTAR PELA SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DE SUAS OBRIGAÇÕES ATÉ QUE SEJA NORMALIZADA A SITUAÇÃO.

  • GAB: E

    É uma das cláusulas exorbitantes.

    A doutrina chama de "inoponibilidade" ou "restrição" à oposição da exceção do contrato não cumprido.

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Errei essa porcaria na prova, por pura falta de atenção.

  • E essa D?

  • GABARITO: E

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    a) CERTO: VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    b) CERTO: IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    c) CERTO: XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    d) CERTO: XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    e) ERRADO: XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Os casos de rescisão do contrato administrativo encontram-se elencados no art. 78 da Lei 8.666/93, que assim preconiza:

    "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;

    VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

    XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis."

    Como daí se extrai, as opções A, B, C e D encontram-se devidamente respaldadas nos incisos acima em negrito.

    De seu turno, a letra E diverge da hipótese vazada no inciso XV, por ter se utilizado da expressão "independentemente da causa". Isto porque a lei ressalva casos nos quais, mesmo havendo o atraso superior a 90 dias, ficará afastada a rescisão do contrato, vale dizer, nos casos de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra.

    Logo, a única opção incorreta está na letra E.


    Gabarito do professor: E

  • Minha resolução:

    Apenas duas assertivas se destacam, mas só uma delas está incorreta, que é o que o enunciado quer.

    a) a subcontratação total ou parcial do seu objeto, não admitida no edital e no contrato.

    Correto. Você até pode subcontratar a obra ou serviço, mas dentro dos limites estabelecidos no edital ou contrato.

    e) o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração, decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, já recebidos ou executados, independentemente da causa.

    Incorreto. Caso a causa do atraso seja fato extraordinário como calamidade pública, perturbação da ordem interna ou guerra, o contratado não pode pedir a rescisão contratual. Portanto, essa é a alternativa que a questão busca.


ID
3248854
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos contratos administrativos, com base na Lei nº 8.666/93, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
     

    DOS CONTRATOS

     

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

     

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

     

    III - fiscalizar-lhes a execução;

     

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; [GABARITO]

     

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

     

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

     

    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

  • A letra C abordou um prazo. É bom conhecê-los, diversas vezes são cobrados.

    Prazos dos contratos e suas prorrogações:

    - Regra: Vigência do respectivo crédito orçamentário, que é de 1 ano.

    - Exceções:

    ---> projetos c/ metas estabelecidas no PPA;

    ---> serviços a serem executados de forma contínua: Limite: 60 meses; Excepcionalmente: + 12 meses;

    ---> aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática: 48 meses;

    ---> segurança nacional; material forças armadas; complexidade tecnológica e defesa nacional; inovação tecnológica: 120 meses. 

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • A) Art. 57 § 3   É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    B) Art. 58 IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    C) IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    D) Art. 65 e outros preveem a alteração unilateral

    E) Art. 54.  Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 57, § 3  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    b) CERTO: Art. 58, IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    c) ERRADO: Art. 57, IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    d) ERRADO: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração:

    e) ERRADO: Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

  • Vamos ao exame de cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    Esta proposição agride a regra do art. 57, 3º, da Lei 8.666/93, que assim estabelece:

    "Art. 57 (...)
    § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado."

    b) Certo:

    De fato, dentre as cláusulas exorbitantes, insere-se a que permite à Administração a aplicação de sanções motivadas, o que tem apoio no art. 58, IV, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    (...)

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;"

    c) Errado:

    Em rigor, neste caso, o contrato pode ter duração de até 48 meses, consoante norma do art. 57,

    "Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato."

    d) Errado:

    A alteração unilateral pela Administração constitui uma das cláusulas exorbitantes, prerrogativas postas à disposição do ente público, em ordem a melhor atingir as finalidades públicas que caracterizam os contratos administrativos. Neste sentido, o teor do art. 58, I, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;"

    e) Errado:

    Também são aplicáveis, supletivamente, os preceitos de direito privado, o que tem esteio no art. 54, caput, da Lei 8.666/93:

    "Art. 54.  Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado."


    Gabarito do professor: B


ID
3248857
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo na Administração Pública Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

  • GABARITO LETRA C

    A ) a impulsão do processo é, de regra, de responsabilidade dos interessados.

    >ERRADO, XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados > PRINCIPIO DO IMPUSO OFICIAL 

    B ) é cabível a aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa.

    > ERRADO, XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    C ) no processo administrativo, deverá ser observado o critério de indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão.

    > CERTO, VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    D ) o administrado tem o direito de fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.

    > ERRADO, IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    E ) o administrado não está obrigado a expor os fatos conforme a verdade.

    > ERRADO, Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade;

    BONS ESTUDOS

  • ☑ GABARITO: LETRA C

    A - INCORRETA

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    B - INCORRETA

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    C - INCORRETA

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    D - INCORRETA

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    E - INCORRETA

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A questão versa sobre as disposições da lei 9.784/99.

    LETRA “A”: ERRADA. A impulsão do processo é, de regra, de responsabilidade da Administração Pública (e não dos interessados). Trata-se do PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ou OFICIALIDADE: Art. 2º, parágrafo único, XII da lei 9.784/99 - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.

    Isso significa que compete à Administração impulsionar o processo administrativo, mesmo que este tinha sido iniciado a pedido do interessado.

    LETRA “B”: ERRADA, pois não é cabível a aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa, e sim vedado esse tipo de aplicação retroativa. Conforme o art. 2º, parágrafo único, XIII da lei 9.784/99 - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Trata-se do PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA, criado para evitar que os interessados sejam surpreendidos com uma mudança de orientação do Poder Público. Isso significa que, se a Administração Pública interpreta hoje a norma de um modo, e, no futuro, altera sua orientação, NÃO poderá utilizar essa nova interpretação em relação ao ato que já havia sido praticado sob a égide da interpretação antiga. Ou seja, a NOVA INTERPRETAÇÃO apenas pode ser aplicada para CIRCUNSTÂNCIAS FUTURAS.

    LETRA “C”: CERTA. Art. 50 da lei 9.784/99. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos FATOS e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS [...] Trata-se do PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO, que impõe a indicação dos PRESSUPOSTOS DE FATO (acontecimentos reais) e dos PRESSUPOSTOS DE DIREITO (dispositivo(s) do ordenamento jurídico) que originaram a prática do ato.

    LETRA “D”: ERRADA. A assistência por advogado no Processo Administrativo é facultativa e não obrigatória. Art. 3º da lei 9.784/99. O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: [...] IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    Como o Processo Administrativo Federal é regido pelo PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO, permite-se que o interessado deixe de contratar advogado para realizar sua defesa, caso assim deseje.

    LETRA “E”: ERRADA. Esse é um DEVER do administrado, conforme o art. 4º da lei 9.784/99: São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade;

    GABARITO: LETRA “C” é a única correta.


ID
3248860
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/99, quanto a forma, tempo e lugar dos atos do processo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

  • Art. 22 da lei 9784.

  • A a autenticação dos documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. Art. 22 §3º

    B os atos do processo NÃO dependem de forma determinada. Art. 22

    C os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização. GABARITO Art. 25

    D o reconhecimento de firma SOMENTE SERÁ EXIGIDO QUANDO HOUVER DÚVIDA DE AUTENTICIDADE. Art. 22 §2º

    E como regra geral, os atos devem ser praticados no prazo de 5 (cinco) dias úteis

    Errado, os dias não são contados em prazo processual, e sim em dias corridos (materiais). Art. 24

  • ☑ GABARITO: LETRA C

    A - INCORRETA

    § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    B - INCORRETA

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    C - CORRETA

    Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

    D - INCORRETA

    § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    E - INCORRETA

    Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • GAB LETRA C

    A - INCORRETA

    § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    B - INCORRETA

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    C - CORRETA

    Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

    D - INCORRETA

    § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    E - INCORRETA

    Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • prazo para prática de atos: 5 dias corridos!!

  • A questão versa sobre as disposições do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    LETRA “A”: ERRADA. Existe sim essa possibilidade, nos termos do art. 22, § 3º da lei 9.784/99: “A autenticação de documentos exigidos em cópia PODERÁ ser feita pelo órgão administrativo.”

    LETRA “B”: ERRADA. A regra é a ausência de forma dos atos administrativos: Art. 22 da lei 9.784/99. “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    Esquematizando:

    REGRA – Os atos processuais não tem forma (PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou do FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR.

    LETRA “C”: CERTA. Literalidade do art. 25 da lei 9.784/99. “Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.”

    LETRA “D”: ERRADA. Conforme o art. 22, § 2º da lei 9.784/99, a regra é a desnecessidade de reconhecimento de firma: “Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma SOMENTE SERÁ EXIGIDO QUANDO HOUVER DÚVIDA DE AUTENTICIDADE.”

    LETRA “E”: ERRADA. O prazo para prática dos atos administrativos apenas será de 5 dias úteis SE NÃO HOUVER DISPOSIÇÃO ESPECÍFICA a respeito do referido prazo, consoante o art. 24 da lei 9.784/99: “Art. 24. INEXISTINDO DISPOSIÇÃO ESPECÍFICA, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no PRAZO DE CINCO DIAS, salvo motivo de força maior.”

    DICA: Não confunda PRAZOS PROCESSUAIS com ATOS PROCESSUAIS na Lei 9.784/99.

    PRAZOS PROCESSUAIS: dias corridos (art. 66 da lei 9.784/99)

    ATOS PROCESSUAIS: dias úteis (art. 23 da lei 9.784/99)

    GABARITO: LETRA "C"


ID
3248863
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao recurso administrativo previsto na Lei nº 9.784/99, em relação à sua admissibilidade, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

  • Art. 63 da lei 9784.

  • Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo; (B)

    II - perante órgão incompetente; (C)

    III - por quem não seja legitimado; (D)

    IV - após exaurida a esfera administrativa. (E)

     § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa. 

    LETRA A

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

    Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

    Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • GAB: LETRA A

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

    Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

    Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A questão versa sobre recurso administrativo no Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e cobrou a literalidade do art. 63 dessa legislação. Vejamos:

    LETRA “A”: CERTA. Art. 63, § 2º da lei 9.784/99. O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.”  Portanto, é possível a REVISÃO DE OFÍCIO no Processo Administrativo.

    LETRA “B”: ERRADA. O recurso NÃO pode ser conhecido nessa hipótese conforme o dispositivo a seguir da lei 9.784/99: Art. 63. “O recurso NÃO será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo; [...]” O recurso interposto fora do prazo é chamado de INTEMPESTIVO, não sendo admissível no Processo Administrativo. Por outro lado, o recurso interposto dentro do prazo legal se denomina TEMPESTIVO.

    LETRA “C”: ERRADA. O recurso NÃO pode ser conhecido nessa hipótese conforme o dispositivo a seguir da lei 9.784/99: Art. 63. “O recurso NÃO será conhecido quando interposto:

    [...] II – perante órgão incompetente; [...]”

    LETRA “D”: ERRADA. O recurso NÃO pode ser conhecido nessa hipótese conforme o dispositivo a seguir da lei 9.784/99: Art. 63. “O recurso NÃO será conhecido quando interposto:

    [...] III – por quem não seja legitimado; [...]”

    LETRA “E”: ERRADA. O recurso NÃO pode ser conhecido nessa hipótese conforme o dispositivo a seguir da lei 9.784/99: Art. 63. “O recurso NÃO será conhecido quando interposto:

    [...] IV – após exaurida a esfera administrativa; [...]”

    GABARITO: LETRA “A”

  • LETRA A).

    Em algumas alternativas, há peculiaridades importantes:

    A - CERTO. Preclusão administrativa: quando o prazo para a prática do ato processual é expirado. Isso ocorre, devido a não poder exercer uma faculdade processual por ter perdido a oportunidade.

    B - ERRADO. Contudo, nada impede de a Administração poder rever de ofício o direito postulado pelo administrado.

    C - ERRADO. No parágrafo 1º, do art. 63, da Lei 9.784/99, estabelece que haverá a indicação da autoridade competente à qual deve ser dirigido o recurso.

    D - ERRADO. O rol de legitimados para a interposição do recurso administrativo está explicitado no art. 58, da Lei 9.784/99.

    E - ERRADO. Não haverá o reconhecido do recurso administrativo após exaurida a esfera administrativa (inciso IV, art. 63, Lei 9.784/99).


ID
3248866
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, em relação à Administração Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a)

    Art. 37,V: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    b)

    Art. 37,IX: a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    c)

    Art. 37,I: os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    e)

    Art. 37,III:  o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período

  • d)

    Art. 37, VII: VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

  • sacanagem somente tirar um "até"

  • GAB B - ART. 37, IX

    A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

  • Gabarito: B

    Art. 37,V: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    III:  o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período

  • Passível de anulação, houve questões anteriores em que foi cobrado a letra E como correto! Absurdo...

  • III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

  • A) Errada.

    Há possibilidade de acumulação, em três casos: 02 de professor, 01 de professor com 01 técnico ou científico e 02 de saúde com profissão regulamentada. Em todos os casos, terá que haver compatibilidade de horário.

    B)Correta.

    C) Errada.

    São acessíveis, também, aos estrangeiros, na forma da lei.

    D) Errada.

    Serão definidos em lei específica. Lei que tratará somente desse assunto.

    E) Errada.

    Será de até dois anos. Existe a possibilidade de prorrogação POR UMA ÚNCIA VEZ PELO MESMO TEMPO. Ex.: se a validade do concurso é de 1 ano, SE prorrogado, ele deverá ser por mais um ano. Se a validade for de 06 meses, SE prorrogado, ele deverá ser por mais 06 meses.

  • GABARITO LETRA B

     a) as funções de confiança e os cargos em comissão se confundem e podem ser preenchidos livremente para as atribuições de direção, chefia e assessoramento. ERRADA.

    AS FUNÇÕES DE CONFIANÇA SÓ É EXERCIDO POR PESSOAS DE CARGOS EFETIVOS, JÁ CARGO COMISSIONADO PODE SER QUALQUER UM.

    Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

     ---------------------------

    b) a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.CERTO.

    Art. 37.IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    ---------------------------

    c)os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, e inacessíveis aos estrangeiros.ERRADA

     INCLUSIVE AOS ESTRANGEIROS.

    Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. [não observa o ato ele Será nulo]

    ---------------------------

    d)o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.ERRADA

    LEI ESPECIFICA, OU SEJA, LEI ORDINÁRIA.

     Art. 37.VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    ---------------------------

    e)o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.ERRADA

    PRAZO DO CONCURSO É ATÉ DOIS ANOS. SUPRIMIU A PALAVRA "ATÉ".

    Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. [não observa o ato ele Será nulo]

  • A questão trata sobre a Administração Pública, cujas disposições estão primordialmente previstas nos artigos 37 a 41 da Constituição Federal.  
    Especificamente na questão foi exigido o conhecimento do artigo 37 da Constituição Federal. caput do artigo 37 da Constituição Federal apresenta os princípios da Administração Pública. Frise-se que a questão fez afirmações baseadas na literalidade do aludido artigo 37 e seus incisos e parágrafos, de forma que resta incontestável a suma importância da leitura atenta do texto constitucional. 

    Passemos a analisar as alternativas. 


    A alternativa "A" está incorreta, pois conforme o artigo 37, V, da Constituição Federal, 
    as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Logo, são dois institutos jurídicos diferentes, cada um com um requisito próprio.

    A alternativa "B" está correta, pois conforme o disposto no artigo 37, IX, da Constituição Federal, a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. 


    A alternativa "C" está incorreta, uma vez que o artigo 37, I, da Constituição Federal, dispõe que 
    os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. 

    A alternativa "D" está incorreta, pois o artigo 37, VII, da Constituição Federal prevê o direito de greve, que será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. Logo, não há necessidade de lei complementar. 
     

    A alternativa "E" está incorreta, pois conforme o  disposto no artigo 37, III, da Constituição Federal, o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. Logo, nem todo prazo de validade será de dois anos, podendo ser menor, por exemplo.

    Gabarito: letra B. 

ID
3248869
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à acumulação remunerada de cargos públicos, a Constituição Federal determina que:

Alternativas
Comentários
  • Prof Prof

    Prof Técnico ou Científico

    Saúde + Saúde

    Magistrado (juiz) + Magistério (prof)

    Membro do MP Magistério

    ------------------------------------------------------

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Aquele resumo + letra de lei

    TMJ, GALERA!

  • Apenas acrescentando...

    Art. 37.

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

    Gabarito: D 

  • Complementando os comentários dos colegas:

    Se houver compatibilidade de horários, também é possível a acumulação de cargo, emprego ou função pública com mandato de vereador. Vejamos:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:     (Redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela Emenda Constitucional no 103, de 2019)

  • Gabarito: D

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:      

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;    

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 sobre acumulação de cargos.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A acumulação de cargos, embora excepcional, é possível e cabe nos casos previstos no art. 37, XVI, da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. A acumulação de cargos é excepcional e cabe apenas no casos previstos no art. 37, XVI, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não há tal permissão na CRFB/88.

    Alternativa D - Correta! Art. 37 da CRFB/88: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Alternativa E- Incorreta. A acumulação de cargos é excepcional e cabe apenas nos casos previstos no art. 37, XVI, da CRFB/88.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
3248872
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar, em relação ao servidor público no exercício de mandato eletivo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

            III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

            IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

            V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Pequena correção no comentário do Gabriel...

    O inciso V teve nova redação:

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.            (Redação dada pela Emenda Constitucional no 103, de 2019)

    Gabarito: E

  • Gabarito: E

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

          

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto inerente à possibilidade de acumulação de mandato eletivo com cargo público.

    A partir do artigo 38, da Constituição Federal, depreende-se que ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    1) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    * Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração). Alguns exemplos de mandato eletivo referentes ao item "1" são o de Senador, Deputado Federal e Estadual.

    2) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    ** Neste caso, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    3) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma referente ao item "2".

    *** Neste caso, se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. Todavia, caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

    4) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    5) Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "e".

    GABARITO: LETRA "E".

  • GABARITO: E.

     

    a) art. 38, I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

    b) art. 38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    c) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

    d) art. 38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

    e) art. 38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


ID
3248875
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao controle da Administração Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 71 da CF.

  • GABARITO E

    A) as decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa não terão eficácia de título executivo, devendo ser providenciada a cobrança pelas vias ordinária

     

    ART:71 § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    B)ao Tribunal de Contas da União compete fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a outros órgãos e entidades federais, não abrangendo repasses a Estados e Municípios.

     

    ART:71 VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    C) ao Tribunal de Contas da União compete aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, pena restritiva de liberdade pelo dano causado ao erário.

     

    ART:71 VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    D) a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida exclusivamente pelo Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas da União.

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder

     

    E) GABARITO

  • Art. 71. Inciso III da CF/88

  • GABARITO: E.

     

    a) art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    b) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    c) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    d) Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    e) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Quanto ao controle da Administração Pública, relativamente ao Tribunal de Contas da União (TCU):

    a) INCORRETA. Estas decisões do TCU têm eficácia de título executivo, o que possibilita que o Poder Judiciário seja provocado para que o débito ou a multa imputado pelo TCU seja pago. Art. 71, §3º.
    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. 

    b) INCORRETA. Compete ao TCU fiscalizar o repasse de verbas públicas da União aos Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 71, VI.
    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    c) INCORRETA. O Tribunal de Contas pode aplicar multa proporcional ao dano causado ao erário, entre outras cominações, o que não inclui pena restritiva de liberdade que deve ser aplicada exclusivamente pelo Poder Judiciário. Lembre-se de que o TCU não faz parte de nenhum dos Poderes, sendo um órgão independente. Art. 71, VIII.
    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    d) INCORRETA. O controle externo não é exercido exclusivamente pelo Poder Legislativo. Independente deste controle, cada Poder tem seu próprio sistema de controle interno. 

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    e) CORRETA. Nos termos do inciso III do art. 71. Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, exceto os de provimentos em comissão; bem como apreciar, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, exceto as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

    Vale lembrar que, caso verifique alguma ilegalidade, deve assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei (inciso IX) e, caso a ilegalidade não seja corrigida, cabe ao TCU sustar a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (inciso X).

    Gabarito do professor: letra E


ID
3248878
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Segundo o Código de Ética, são deveres fundamentais do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    (...)

    n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

    gab. B

  • GABARITO: LETRA B

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

  • GABARITO: LETRA B

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

    CORRIGINDO:

    A) m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    C) o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

    D) p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    E) s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

    FONTE:   DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  

  • não se apresentar ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

    Pode ir para o trabalho com qualquer roupa entao.

  • GAB. B

    A- Comunicar a seus superiores, se não for constrangedor, todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    B- Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição.

    C- Deixar de participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum, por razões particulares.

    D- Não se apresentar ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

    E- Impedir a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito, salvo por força de ordem judicial.

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal


ID
3248881
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Código de Ética, é permitido:

Alternativas
Comentários
  • Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    (...)

    v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

    gab. B

  • Gab: B

    Conivente: Que ou quem, sabendo de algo negativo a ser praticado por outrem, não faz nada para impedi-lo, embora pudesse fazê-lo; complacente, condescendente, transigente.

    Que ou quem é cúmplice; que ou quem se conluiou.

    Sabendo o significado da palavra ou sinônimos, acerta a questão.

    As demais alternativas, lendo o inicio já exclui as demais opções.

  • GABARITO: LETRA B

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

  • GABARITO: LETRA B

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    A) e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    C) p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    D) l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    E) c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  


ID
3248884
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle dos atos da Administração Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra "C"

    A) INCORRETA: Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    B) INCORRETA: Aqui, estamos diante do PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA, que consiste no poder-dever que a Administração Pública tem de controlar seus próprios atos, revendo-os e anulando-os quando houverem sido praticados com alguma ilegalidade. Dessa forma, a autotutela funda-se no princípio da legalidade administrativa: se a Administração Pública só pode agir dentro da legalidade, é de se considerar que os  os que dela fujam devam ser revistos e anulados, sob pena de afronta ao ordenamento jurídico.

    C) CORRETA: Art. 55 da Lei 9784/99: Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    D) INCORRETA: Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    E) INCORRETA: Art. 54 da Lei 9784/99: O direito da administração de anular atos que tenham produzido efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data da prática do ato, ressalvada, entretanto, a ocorrência de comprovada má-fé.

  • Letra C

    Lembrando que somente os seguintes requisitos podem ser convalidados: FOCO

    FOrma quando não essencial

    COmpetência quando não exclusiva.

    Fonte: Prof: Herbert Almeida, estratégia concursos.

  • Convalidação: Forma e Competência

     

    Prepara-te , ó Israel, para te encontrares com o teu Deus Am 4.12

  • GABARITO -C

    A) a revogação do ato administrativo, por motivo de conveniência e oportunidade, não gera qualquer direito adquirido.

    A revogação respeita os direito adquiridos

    conforme a súmula 473 STF, de atos ilegais não

    se originam direitos.

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus

    próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não

    se originam direitos

    --------------------------------------------------------------------

    B) A administração pode rever seus atos em nome da Autotutela.

    ----------------------------------------------------------------------

    C) Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    -----------------------------------------------------------------------

    D) O poder judiciário pode fazer controle de legalidade, mas deve ser provocado.

    -----------------------------------------------------------------------

    E) Lei 9.784/99 Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • Seguem os comentários sobre as opções lançadas pela Administração:

    a) Errado:

    Na verdade, a revogação pressupõe que sejam respeitados os direitos adquiridos, conforme expresso no art. 53 da Lei 9.784/99:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    Note-se que nem mesmo a lei pode prejudicar direitos adquiridos (CRFB, art. 5º XXXVI), de forma que muito menos os atos administrativos o poderiam, porquanto possuem status infralegal.

    b) Errado:

    Do poder de autotutela administrativo deriva a possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, o que engloba a possibilidade revogar os inconvenientes ou inoportunos, bem como de anular aqueles que apresentarem vícios de legalidade (Lei 9.784/99, art. 53 c/c Súmula 473 do STF).

    c) Certo:

    Assertiva que reproduz a norma do art. 55 da Lei 9.784/99, que contempla o instituto da convalidação de atos administrativos. Confira-se

    "Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

    d) Errado:

    Bem ao contrário, ao Poder Judiciário é dada a competência para controlar a legalidade dos atos administrativos, anulados aqueles que apresentarem vícios, desde que provocado, o que base no princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CRFB, art. 5º, XXXV).

    e) Errado:

    Na realidade, a lei estabelece prazos prescricionais e decadenciais relativamente aos atos administrativos, em virtude do princípio da segurança jurídica. Por exemplo, neste sentido, o art. 54 da Lei 9.784/99:

    "Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé."


    Gabarito do professor: C


ID
3248887
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de aspectos da estrutura organizacional, analise as afirmativas a seguir.

1) Uma forma popular de organização é fazer com que os funcionários trabalhem no que eles queiram, seja qual for o departamento, de modo que a motivação e o entusiasmo se mantenham elevados.
2) Os comitês interfuncionais e as forças-tarefa, cujos membros são de diferentes departamentos, possuem como vantagem a eficácia na realização das tarefas.
3) As redes virtuais e as formas de projeto organizacional de terceirização tornaram-se populares porque elas oferecem maior flexibilidade e resposta mais rápida em um ambiente de mudança dinâmico.
4) Uma organização típica precisa estruturar suas atividades de trabalho, cargos e departamentos de uma forma que garanta que o trabalho seja realizado e coordenado para atender as metas organizacionais.
5) Manter controle organizacional sobre toda as atividades internas, além de proporcionar maior segurança, tem a vantagem extra de encorajar a flexibilidade.

Está(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Comentários
  • Forças-tarefas e comitês constituídos de membros de diferentes linhas departamentais são exemplos de equipes interfuncionais. Essas equipes agilizam a troca de ideias entre diversas áreas no interior da organização ou entre diferentes organizações, o desenvolvimento de novas ideias e a solução de problemas e a coordenação de projetos complexos. (rh portal.com.br).

    LETRA D

  • No meu material diz que as forças-tarefa são "Compostas por funcionários de um mesmo departamento, com o objetivo de melhorar ou resolver problemas em um processo ou método de trabalho".

    Por conta disso considerei a assertiva II como errada.

    Agora fiquei confuso.

  • Comitês interfuncionais, eufemismo para Mutirão!

  • Estão corretas, apenas:

    2) Os comitês interfuncionais e as forças-tarefa, cujos membros são de diferentes departamentos, possuem como vantagem a eficácia na realização das tarefas.

    3) As redes virtuais e as formas de projeto organizacional de terceirização tornaram-se populares porque elas oferecem maior flexibilidade e resposta mais rápida em um ambiente de mudança dinâmico. 

    4) Uma organização típica precisa estruturar suas atividades de trabalho, cargos e departamentos de uma forma que garanta que o trabalho seja realizado e coordenado para atender as metas organizacionais.

  • Equipes força tarefa = Resultado

    equipes virtuais= flexibilidade


ID
3248890
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o quadro abaixo, onde as colunas I e II listam aspectos dos tipos de equipes de trabalho comumente encontradas nas organizações e suas definições (misturados em ordem aleatória):

Coluna I
(1) Autogeridas
(2) Multifuncionais
(3) Virtuais

Coluna II
(A) Usam tecnologia da informação para unir os membros fisicamente dispersos.
(B) Seus funcionários possuem mesmo nível hierárquico, mas são de áreas de trabalho diferentes.
(C) Seus membros realizam trabalhos muito relacionados e assumem muitas das responsabilidades de seus antigos supervisores.
(D) Cargos de supervisão passam a ter menos importância e por vezes são eliminados.
(E) Enfrentam desafios especiais porque há um relacionamento menos social
(F) Seus estágios iniciais de funcionamento são geralmente longos, pois os membros estão aprendendo a trabalhar com diversidade e complexidade.

Assinale a alternativa que relaciona corretamente cada conceito (Coluna I) com sua respectiva definição (Coluna II).

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    1- Equipes AUTOGERIDAS: 

    (C) Seus membros realizam trabalhos muito relacionados e assumem muitas das responsabilidades de seus antigos supervisores.

    (D) Cargos de supervisão passam a ter menos importância e por vezes são eliminados.

    2 - Equipes MULTIFUNCIONAIS:

    (B) Seus funcionários possuem mesmo nível hierárquico, mas são de áreas de trabalho diferentes.

    (F) Seus estágios iniciais de funcionamento são geralmente longos, pois os membros estão aprendendo a trabalhar com diversidade e complexidade.

    3 - Equipes VIRTUAIS:

    (A) Usam tecnologia da informação para unir os membros fisicamente dispersos.

    (E) Enfrentam desafios especiais porque há um relacionamento menos social

     

     

  • A questão exigiu conhecimento sobre os tipos de equipes.

    De acordo com Robbins (2010. págs. 301 e 302- Adaptado), existem quatro tipos:

    1. Resolução de problemas: "Grupo de funcionários do mesmo departamento, que se reúnem algumas horas por semana para discutir formas de melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho"
    2. Auto gerenciada: "são grupos de funcionários que realizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores".
    3. Multifuncional: "Grupo de funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa".
    4. Virtual: "Grupos que usam a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum".

    Associando as colunas, temos que:

    (1) Autogeridas- Membros com responsabilidade dos antigos supervisores e supervisão com menos importância. C e D.

    (2) Multifuncionais - Mesmo nível hierárquico dos membros e diversidade. B e F

    (3) Virtuais - Tecnologia e menos interação social. - A e E.

    Portanto, a sequência será a seguinte: 1-C; 1-D; 2-B; 2-F; 3-A; 3-E

    Fonte: ROBBINS, S. P. , JUGDE, T. A, SOBRAL, S. Comportamento organizacional 14. ed. - São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2010

    GABARITO LETRA D


ID
3248893
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a teoria da Hierarquia das Necessidade, de Abraham Maslow, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C)

     

    3.1 Teoria da hierarquia das necessidades humanas – Abraham Maslow
    Para o autor, as necessidades dos seres humanos seguem uma hierarquia, uma escala de valores a serem transpostos. Ou seja, após o indivíduo realizar uma necessidade, surge outra, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. A ideia de hierarquia surge porque, segundo a teoria, o indivíduo não vai se sentir estimulado a suprir uma necessidade se a necessidade anterior não for satisfeita.
    Segundo Maslow, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em hierarquia de importância que formam uma pirâmide. Na sua base estão as necessidades mais básicas (necessidades fisiológicas e segurança) e, no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de autorrealização).

    Questão de Concurso
    (TJSC/TJSC/Analista Administrativo/2011 – Adaptada) A Teoria da “Motivação de Maslow” afirma que as necessidades humanas não satisfeitas influenciam o comportamento das pessoas. Segundo Maslow, as necessidades humanas são classificadas em:
    a) fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização.
    b) fisiológicas, de segurança, políticas, ambientais e de autorrealização.
    c) fisiológicas, sociais, ambientais, políticas e financeiras.
    d) fisiológicas, sociais, ambientais, políticas e organizacionais.
    Gabarito: a.
    De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.
    As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.
    As necessidades sociais incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.
    A necessidade de estima envolve a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.
    As necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer rea­lizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

  • Remuneração é segurança.

  • Questão versa sobre Liderança e Motivação e requer que o candidato marque a alternativa incorreta.

    Vamos às alternativas

    A - INCORRETA. Na abordagem de Maslow, o indivíduo que não possui uma necessidade satisfeita tem seu comportamento influenciado para essa satisfação. Em decorrência disso, quando uma necessidade é substancialmente satisfeita, a próxima se torna dominante.

    B - INCORRETA. O papel do líder no que tange a motivação, segundo Maslow, requer conhecimento dos liderados em suas necessidades. Assim, se o líder quer motivar alguém, deve entender em que ponto da pirâmide ele está no momento.

    C - CORRETA. Remuneração gera satisfação das necessidades de segurança (2º Necessidade), que constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.

    D - INCORRETA. O postulado de Maslow abrange cinco necessidades. Desse modo, tem a vantagem de ir além das necessidades fisiológicas e de segurança. Vejamos:

    As necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    A necessidade de estima (4º Necessidade) envolve a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.

    As necessidades sociais (3º Necessidade) incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.

    As necessidades de segurança (2º Necessidade) constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.

    As necessidades fisiológicas (1º Necessidade) constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.

    E - INCORRETA. Não obstante ser consagrada e aceita, a teoria de Maslow é fortemente criticada em função da precariedade de fundamentação científica.

    GABARITO: C

  • GABARITO: C.

    A remuneração por si só, não garante a satisfação, mas sim, a insatisfação. A remuneração já é um direito do trabalhor, dessa forma, torna-se o elemendo de "segurança".

    PARA ESTUDO:

    Teoria da Hierarquia de Necessidades

    • Teoria criada por A. Maslow.
    • Define motivação como a busca pela satisfação de necessidades escalonadas em uma pirâmide rígida de necessidades.
    • O indivíduo somente passa de um nível para o outro após a satisfação do nível anterior (rigidez).
    • Uma necessidade após ser atendida deixa de ser motivadora.
    • Uma necessidade somente será motivadora quando a anterior tiver sido atendida.
    • A teoria de Maslow merece respaldo por se referir a uma abordagem onde as necessidades devem ser estudadas em conjunto (holística), onde o pensamento humano afeta a motivação (humanística) e que foca nos aspectos positivos da vida.

    • necessidades básicas ou fisiológicas – aplicadas à motivação no trabalho, referem-se às necessidades de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

    • necessidades de segurança – relacionam-se com estabilidade no emprego, plano de saúde, seguro de vida etc.

    • necessidades sociais, de associação ou afetivas – vinculam-se às necessidades de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

    • necessidades de status ou autoestima – referem-se às necessidades de responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

    • necessidades de autorrealização ou crescimento – envolve os desafios, a necessidade de influenciar nas decisões, ter autonomia etc. 


ID
3248902
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na comunicação ocorrida nas equipes durante tomadas de decisão, é consequência do groupthink:

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente, groupthink diz respeito ao comportamento de um indivíduo que deixa de manifestar sua opinião em prol de um consenso do grupo. Este comportamento reflete-se no receio de falar em público e também em voltar atrás em uma opinião.

  • Nunca nem vi...

  • Pensamento grupal: Também conhecido pelo termo "Groupthink", é uma forma perigosa de coesão do grupo. Quando um grupo torna-se coeso demais, este padrão de comportamento leva à diminuição da capacidade de tomadas de decisão. Isto acontece porque coesão em demasia leva à formação de um "clima de elite", caracterizado por sensações de superioridade, exclusividade e invulnerabilidade. Em grupos muito homogêneos, qualquer opinião ou informação nova pode ser vista irrelevante, inadequada e, em casos extremos, como ameaçadora. Assim, ela será ignorada, repreendida ou rechaçada. Em geral, os problemas relacionados ao pensamento grupal costumam acontecer com grupos antigos (à longo prazo). O perigo da ilusão de invulnerabilidade é o fato deste comportamento levar o grupo a assumir riscos descabidos.

  • essa prova de assistente de administração tava bem tensa em, só questão sinistra .. a banca pesou a mão sem dó..

  • https://www.youtube.com/watch?v=ms8gxlYEqDw&t=788s

    Nesse vídeo, Giovanna comenta toda a parte de Adm geral e o gabarito dela é A, pois é...

    Fiquei mais perdida ainda, aí vim ter um luz por este PDF: https://login.semead.com.br/20semead/anais/arquivos/65.pdf

  • A professora Elizabete Moreira de Adm Geral, ensinou e deu como "palavrinha do bem" pra Groupthink a "alta seletividade" marquei seca na prova, deu certo!

  • GABARITO: D

    CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DO GROUPTHINK:

    O grupo limita sua discussão somente a algumas alternativas.

    O grupo não reexamina alternativas desfavoráveis originalmente pela maioria.

    A opinião perita não é procurada.

    O grupo é altamente seletivo no recolhimento e em atender à informação disponível.

    O grupo é confiável em suas idéias que não considera plantas de contingência.


ID
3248908
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle externo na Administração Pública está conceituado na Constituição Federal do Brasil (1988). Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir. De acordo com o Art. 71, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    O controle externo na Administração Pública está conceituado na Constituição Federal do Brasil (1988). Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir. De acordo com o Art. 71, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    A apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado no exercício anterior.

    ERRADO: CF/88, art. 71, I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    B julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal.

    ERRADO: CF/88, art. 71, II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    C fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, na condição de sócia majoritária.

    ERRADO: CF/88, art. 71, V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    D fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    CERTO: CF/88, art. 71, VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    E apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a legalidade das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.

    ERRADO: CF/88, art. 71, III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Nossa resposta está na letra ‘d’, única em plena consonância com o art. 71, VI. As demais alternativas possuem erros, vejamos quais: 

    A) nos termos do art. 71, I, CF/88, é competência do TCU apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    B) nos termos do art. 71, II, CF/88, é competência do TCU julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas (e não excluídas, como disse a assertiva) as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    C) nos termos do art. 71, V, CF/88, é competência do TCU fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    E) nos termos do art. 71, III, CF/88, é competência do TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

    Gabarito: D

  • GABARITO: D.

     

    a) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

    b) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

    c) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

     

    d) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    e) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • A) INCORRETA

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    B) INCORRETA

    Art. 71

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    C) INCORRETA

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    D) CORRETA

    E) INCORRETA

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Para o deslinde da questão, é oportuno que sejam feitos alguns apontamentos sobre o controle externo.

                A Constituição de 1988 traz a previsão de dois grandes sistemas de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades federadas e de suas respectivas administrações direta e indireta, quais sejam, sistema interno de controle e um sistema externo de controle.


    O enunciado da questão é claro ao referir-se apenas ao controle externo, razão pela qual, para não sermos prolixos, daremos enfoque apenas a este tipo de sistema.

    O sistema externo é exercido pelo Poder Legislativo, com a apoio do Tribunal de Contas.

    Em âmbito federal, a CF no artigo 71, estabelece que o controle externo será de competência do Congresso Nacional e será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão de natureza técnica que tem por objetivo auxiliar o Poder Legislativo na atividade de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária e operacional e patrimonial da União, tanto da administração direta, como indireta.

    Apesar de auxiliar o Poder Legislativo, não integra tal poder, sendo um órgão autônomo e independente, todavia, goza das mesmas garantias institucionais do Poder Judiciário, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no artigo, 96, CF/88.

    Em suma, o TCU irá julgar as contas de todos os administradores que lidem com verbas federais, salvo as do Presidente da República, que são julgada pelo Congresso Nacional.

    Os Tribunais de Contas Estaduais são competentes para julgar as contas dos administradores que lidem com verbas estaduais ou municipais, com exceção as contas dos chefes do Poder Executivo (Governador e Prefeitos).

    A Constituição prescreve, em seu artigo 75, que as normas estabelecidas para a fiscalização contábil, financeira e orçamentária e as que digam respeito ao Tribunal de Contas da União se aplicam, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    É mister observar que a CF/88, em seu artigo 31, §4º, proíbe a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Porém, não há proibição para que os Estados criem órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas do Município, com a incumbência de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de sua competência de controle externo. Nesse sentido: ADI 687 julgada em 02.02.95.

                Realizada uma breve abordagem no tema proposto, passemos à análise das assertivas.

    a) ERRADO – O artigo 71, I, CF/88 estabelece que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

    b) ERRADO –  O artigo 71, II, CF/88 estabelece que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

    c) ERRADO    O artigo 71, V, CF/88 estabelece que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    d) CORRETO – A assertiva está em consonância com o artigo 71, VI, CF/88, o qual estabelece que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    e) ERRADO – O artigo 71, III, CF/88 estabelece que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Resposta correta: d) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do CN, será exercido com o auxílio do TCU, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao DF ou a Município;

    Bons estudos!


ID
3248911
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

É um exemplo de método de arquivamento ideográfico:

Alternativas
Comentários
  • gab A

  • Gabarito: A

    Ideográfico ou por assunto.

    Dividido em Alfabético ou numérico.

    Alfabético - dicionário e enciclopédico.

    Numérico - duplex, decimal e unitermo.

  • Ideográfico é um gênero do qual comporta as espécies:

         · Alfabético:

                   · dicionário e enciclopédico;

         · Numérico:

                   · duplex, decimal e unitermo

    Numérico, é um outro método básico que pode confundir o candidato. Observe que existe o "numérico" em ideográfico, porém ali é uma "espécie" que pertence ao gênero ideográfico. Já aqui listarei as espécies do método numérico.

         · Numérico Cronológico;

         · Numérico Dígito-Terminal;

         · Numérico Simples;


ID
3248914
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A comunicação interpessoal é de fundamental importância nas organizações, sendo necessário considerarmos suas ocorrências formais e informais. Aspectos da oralidade, por exemplo, podem revelar o impacto de algo que foi dito, digamos, numa reunião decisória, e que não consegue ser obtido através da leitura de sua transcrição numa ata. É o que ocorre na prosódia. Tome como objeto de análise a seguinte frase: “Acho que eu vou levar [você] para visitar o cliente esta tarde!”. Considere que a palavra que está entre colchetes obteve uma forte ênfase no tom de voz do falante, e que este se dirigiu a Maria. A interpretação do significado neste caso deve considerar que o falante:

Alternativas
Comentários
  • Letra B