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Prova FCC - 2011 - Copergás - PE - Analista - Administrador


ID
1890631
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [Joaquim] Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido à espoliação máxima; e que os interesses da oligarquia levavam não apenas a querer manter o regime escravista, mas a transformá-lo numa espécie de modelo permanente do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de imigração, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural a prazo fixo, eram manifestações de uma mentalidade que procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas características a todo trabalhador, considerado como máquina humana à disposição integral do senhor, ou do patrão.

      Ele viu que, sendo a massa produtora, o trabalhador escravo era o grosso do povo, e portanto tinha direito de atuar na vida política. Ora, este direito lhe era negado não só porque ele estava excluído da cidadania, mas porque mesmo o trabalhador livre, portanto um cidadão, ficava excluído do voto pelos requisitos censitários, que restringiam ao máximo o alistamento eleitoral. Segundo Nabuco, o trabalhador não era nada, mas deveria ser tudo no futuro.

      Essa visão lúcida e avançada correspondia a uma concepção realista da sociedade brasileira, que era então composta na maioria de negros e mestiços, isto é, escravos, antigos escravos, descendentes totais ou parciais de escravos.


(Fragmento extraído de Antonio Candido. Radicalismos. Vários escritos. 3.ed. S.Paulo: Duas Cidades, 1995. p.271-2) 

Segundo Antonio Candido, Joaquim Nabuco considerava que

Alternativas
Comentários
  • Trecho da resposta correta (letra B): "Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido à espoliação máxima; e que os interesses da oligarquia levavam não apenas a querer manter o regime escravista, mas a transformá-lo numa espécie de modelo permanente do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de imigração, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural a prazo fixo, eram manifestações de uma mentalidade que procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas características a todo trabalhador, considerado como máquina humana à disposição integral do senhor, ou do patrão."


ID
1890634
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [Joaquim] Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido à espoliação máxima; e que os interesses da oligarquia levavam não apenas a querer manter o regime escravista, mas a transformá-lo numa espécie de modelo permanente do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de imigração, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural a prazo fixo, eram manifestações de uma mentalidade que procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas características a todo trabalhador, considerado como máquina humana à disposição integral do senhor, ou do patrão.

      Ele viu que, sendo a massa produtora, o trabalhador escravo era o grosso do povo, e portanto tinha direito de atuar na vida política. Ora, este direito lhe era negado não só porque ele estava excluído da cidadania, mas porque mesmo o trabalhador livre, portanto um cidadão, ficava excluído do voto pelos requisitos censitários, que restringiam ao máximo o alistamento eleitoral. Segundo Nabuco, o trabalhador não era nada, mas deveria ser tudo no futuro.

      Essa visão lúcida e avançada correspondia a uma concepção realista da sociedade brasileira, que era então composta na maioria de negros e mestiços, isto é, escravos, antigos escravos, descendentes totais ou parciais de escravos.


(Fragmento extraído de Antonio Candido. Radicalismos. Vários escritos. 3.ed. S.Paulo: Duas Cidades, 1995. p.271-2) 

O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • a)  censitário: Dar direito de voto somente a pessoas, com certa condição Financeira.

     

    b)  lúcido: Que tem clareza e penetração de inteligência

     previdente é ser cuidadoso, prevenido, precavido, prudente

     

    c) espoliação: Privação de algo por fraude ou violência

     

    d) oligarquia não é sinônimo de burguesia

     

    e) esteio: Amparo; suporte; apoio; escora; auxílio; arrimo; proteção;sustentáculo.


ID
1890637
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [Joaquim] Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido à espoliação máxima; e que os interesses da oligarquia levavam não apenas a querer manter o regime escravista, mas a transformá-lo numa espécie de modelo permanente do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de imigração, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural a prazo fixo, eram manifestações de uma mentalidade que procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas características a todo trabalhador, considerado como máquina humana à disposição integral do senhor, ou do patrão.

      Ele viu que, sendo a massa produtora, o trabalhador escravo era o grosso do povo, e portanto tinha direito de atuar na vida política. Ora, este direito lhe era negado não só porque ele estava excluído da cidadania, mas porque mesmo o trabalhador livre, portanto um cidadão, ficava excluído do voto pelos requisitos censitários, que restringiam ao máximo o alistamento eleitoral. Segundo Nabuco, o trabalhador não era nada, mas deveria ser tudo no futuro.

      Essa visão lúcida e avançada correspondia a uma concepção realista da sociedade brasileira, que era então composta na maioria de negros e mestiços, isto é, escravos, antigos escravos, descendentes totais ou parciais de escravos.


(Fragmento extraído de Antonio Candido. Radicalismos. Vários escritos. 3.ed. S.Paulo: Duas Cidades, 1995. p.271-2) 

O verbo que admite transposição para a voz PASSIVA está em:

Alternativas
Comentários
  • Só há voz passiva em verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo). Caso contrário, não há na voz ativa um termo que possa ser o sujeito da voz passiva.

    A) Correto.

    B) VL

    C) VL

    D) VTI

    E) VL

  • a).restringiam o alistamento = VTD (ADMITE VP)

    b) eram manifestações = VL (NAO ADMITE)

     c) estava excluído  = VL (NAO ADMITE)

     d) correspondia a = VTI (NAO ADMITE)

     e) ficava = VL (NAO ADMITE)


ID
1890640
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [Joaquim] Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido à espoliação máxima; e que os interesses da oligarquia levavam não apenas a querer manter o regime escravista, mas a transformá-lo numa espécie de modelo permanente do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de imigração, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural a prazo fixo, eram manifestações de uma mentalidade que procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas características a todo trabalhador, considerado como máquina humana à disposição integral do senhor, ou do patrão.

      Ele viu que, sendo a massa produtora, o trabalhador escravo era o grosso do povo, e portanto tinha direito de atuar na vida política. Ora, este direito lhe era negado não só porque ele estava excluído da cidadania, mas porque mesmo o trabalhador livre, portanto um cidadão, ficava excluído do voto pelos requisitos censitários, que restringiam ao máximo o alistamento eleitoral. Segundo Nabuco, o trabalhador não era nada, mas deveria ser tudo no futuro.

      Essa visão lúcida e avançada correspondia a uma concepção realista da sociedade brasileira, que era então composta na maioria de negros e mestiços, isto é, escravos, antigos escravos, descendentes totais ou parciais de escravos.


(Fragmento extraído de Antonio Candido. Radicalismos. Vários escritos. 3.ed. S.Paulo: Duas Cidades, 1995. p.271-2) 

Os segmentos que apresentam verbos conjugados nos mesmos tempo e modo estão em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO > C

     

    Letra A > deveria ( FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO) / restringiam ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO )

     

    Letra B > sentiu ( presente do indicativo ) / estava ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ) 

     

    Letra C > correspondia ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ) / era ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ) 

     

    Letra D > levou-o ( PRETÉRITO PERFEITO) / tinha ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ) 

     

    Letra E > era ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ) / viu ( PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO ) ...

     

    Se cometi algum equívoco, por favor , me corrijam !!! 

  • B) SENTIU (pretérito perfeito) e NÂO presente do indicativo .


ID
1890643
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [Joaquim] Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido à espoliação máxima; e que os interesses da oligarquia levavam não apenas a querer manter o regime escravista, mas a transformá-lo numa espécie de modelo permanente do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de imigração, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural a prazo fixo, eram manifestações de uma mentalidade que procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas características a todo trabalhador, considerado como máquina humana à disposição integral do senhor, ou do patrão.

      Ele viu que, sendo a massa produtora, o trabalhador escravo era o grosso do povo, e portanto tinha direito de atuar na vida política. Ora, este direito lhe era negado não só porque ele estava excluído da cidadania, mas porque mesmo o trabalhador livre, portanto um cidadão, ficava excluído do voto pelos requisitos censitários, que restringiam ao máximo o alistamento eleitoral. Segundo Nabuco, o trabalhador não era nada, mas deveria ser tudo no futuro.

      Essa visão lúcida e avançada correspondia a uma concepção realista da sociedade brasileira, que era então composta na maioria de negros e mestiços, isto é, escravos, antigos escravos, descendentes totais ou parciais de escravos.


(Fragmento extraído de Antonio Candido. Radicalismos. Vários escritos. 3.ed. S.Paulo: Duas Cidades, 1995. p.271-2) 

A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Atuar nela 

  • ATUAR EM QUE? NA VIDA POLÍTICA

    NA = EM + A

    Logo, VTI = LHE

  • FUI POR ELIMINAÇÃO!!!


ID
1890646
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço: recebemos uma impressão global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma memória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica, assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.

      As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presença de um valor mensurável e constante: a métrica, elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas dentro de um determinado compasso. [...]

      Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.


(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad. Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

Atente para as seguintes afirmações.


I. A apreciação da pintura dá-se sempre de modo global, ao passo que a fruição da música só ocorre nos detalhes.

II. A métrica está para a segmentação e a quantidade assim como o ritmo está para o arranjo e a disposição.

III. O ritmo é o elemento que propicia que o compasso possa ser dividido em partes iguais.


De acordo com o texto, está correto SOMENTE o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • "ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso."

     

    III. O ritmo é o elemento que propicia que o compasso possa ser dividido em partes iguais.

     

    Não é o compasso que será dividido, mas sim as quantidades que são dadas por aquele.

  • Tendi foi nada.


ID
1890649
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço: recebemos uma impressão global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma memória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica, assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.

      As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presença de um valor mensurável e constante: a métrica, elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas dentro de um determinado compasso. [...]

      Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.


(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad. Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

Com relação à pontuação empregada no texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • 2) É impossível construir certas frases com oração restritiva, pois o sentido não permite. Quer ver?
    – O gramático Evanildo Bechara que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa é um mito.
    Percebeu que não é possível restringir “o gramático Evanildo Bechara”? Isso porque ele é um ser único. Não se pode restringir, limitar o sentido de um ser que é único. Está claro? É justamente neste momento que a pontuação desempenha um papel importantíssimo. Se não se pode restringir, pode-se explicar. Daí que a única forma acertada de escrever esta frase seria com vírgulas, travessões ou parênteses:
    – O gramático Evanildo Bechara, que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa, é um mito.
    – O gramático Evanildo Bechara – que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa – é um mito.
    – O gramático Evanildo Bechara (que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa) é um mito.

    Gabarito A. 

    PEstana (2012)


ID
1890652
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço: recebemos uma impressão global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma memória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica, assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.

      As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presença de um valor mensurável e constante: a métrica, elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas dentro de um determinado compasso. [...]

      Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.


(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad. Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo ...


O verbo que também é empregado com a mesma regência do grifado acima está em: 

Alternativas
Comentários
  • Pressupõe ALGO>VTD

    Recebemos ALGO>VTD

    Gab D

  • Eu discordo do gabarito, porque a regência do verbo "pressupor" é VTD: quem pressupõe pressupõe algo. Diferente do verbo receber, que é transitivo direto, transitivo direto e indireto, intransitivo e pronominal: Quem recebe recebe algo DE alguém.

  • Estabelecer é VTD, questão deve ser anulada

  • A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo ...

    O verbo que também é empregado com a mesma regência do grifado acima está em:

    D ... recebemos uma impressão global antes de ...

    C ... se me permitem esse neologismo.

    Fiquei em dúvida entre as duas questões, mas fiz a seguinte análise:

    1.O verbo PRESSUPOR é sempre VTD, pois quem pressupõe, pressupõe ALGO (supor antecipadamente).

    2.O verbo PERMITIR é VTD/VTDI, pois quem permite, permite ALGO/ ALGO "A" ALGUÉM.

    Vejamos o que diz o enunciado:

    mesma regência = idêntica!

    PRESSUPOR/RECEBER = VTD.

    PEGADINHA!!! (O PRON. ÁTONO ME É VARIÁVEL)

    SE ME PERMITEM ESSE NEOLOGISMO. = SE PERMITEM ESSE NEOLOGISMO A MIM (VTDI).

    Portando, o verbo "PERMITIR" aos incautos parecerá VTD devido a construção da oração,mas...

  • Eu pedi comentário de professor aqui no site. A meu ver, os verbos "estabelecer", "recebemos" e "permitem" estão com a mesma regência de "pressupõe", isto é, todos VTD. Se eu estiver errado, me corrijam! ;)

  • Eu entendi assim essa questão:

    Pressupõe o que? Então VTD, então procure nas alternativas qual naquela frase é VTD

    A

    A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal ... tu se baseia EM algo VTI

    B

    ... cuja função é estabelecer a ordem no movimento ... Verbo SER , VL

    C

    ... sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais ... Verbo SER VL

    D

    ... recebemos uma impressão global antes de ... Receber o que ? VTD

    E

    ... se me permitem esse neologismo. Nesse caso o verbo PERMITIR está como VTDI, pois Permite o que ? esse neologismo a quem ? a mim = ME nessa frase.

    OBS: Uma dica para saber se o ME é OD ou OI é fazer a pergunta o/ao amigo se ficar como O amigo = OD se ficar AO amigo = OI nesse caso permitem esse neologismo AO amigo, então ME = OI nesse caso

    Se falei qualquer coisa errada me perdoem, mas foi isso que entendi.


ID
1890655
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço: recebemos uma impressão global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma memória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica, assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.

      As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presença de um valor mensurável e constante: a métrica, elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas dentro de um determinado compasso. [...]

      Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.


(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad. Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço.

A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal.


As frases acima articulam-se em um único período, com lógica e correção em: 

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Pois no texto estabelece que a arte plástica é DIFERENTE da música, mas não que uma confronta a outra (são contrárias, tipo preto/branco - Letra A), ou que uma baseia-se na outra numa sucessão temporal (Letra B - Absurda), nem traz ideia de conclusão (conjunção Conquanto na Letra C) e nem ideia de adversidade (conjunção entretanto Letra D). logo resta a letra E que é a mais coerente.

    Peço para os caros colegas que se observarem qualquer erro do meu comentário, que explicite as correções para outros colegas não obterem informações erradas ou equívocas.

    Bom estudo para todos! 


ID
1890658
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço: recebemos uma impressão global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma memória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica, assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.

      As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presença de um valor mensurável e constante: a métrica, elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas dentro de um determinado compasso. [...]

      Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.


(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad. Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

A frase redigida inteiramente de acordo com as normas de concordância verbal e nominal está em:

Alternativas
Comentários
  • a) Correta

     b) ...não há como imaginar músicos indiferenteS à pintura, e pintores que não tenhaM se encantado com a música. 

     c) Não devem haver muitos compositores que, como Stravinsky, aliam a genialidade na criação musical ao talento para falar sobre a música, de modo a se fazer entendido até mesmo por quem nada entende de ritmo e compasso. > DEVE haver (=existir)

     d) A menção de Stravinsky às leis a que se submetem o movimento dos sons só podem surpreender aqueles que ingenuamente acreditam na suficiência do espontaneísmo e da inspiração na criação musical.  > A menção só PODE

     e) Nem mesmo um campo tão estruturado como a música, sobre a qual tem sido escritos tantos tratados, por um sem-número de diferentes teóricos, podem dispensar um neologismo, como aquele que Stravinsky propõe. > Um campo PODE

  • Só não entendi uma coisa: "... como o sugere o título de uma composição de outro compositor russo..."

    Como o sugerem o?


ID
1890661
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto I


      A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto de atenção dos analistas sociais ao longo da história. Mesmo que os principais índices econômicos do progresso tendam a se concentrar no melhoramento de objetos inanimados de conveniência (por exemplo, no produto interno bruto, PIB), essa concentração poderia ser justificada, em última instância, apenas através do que esses objetos produzem nas vidas humanas que podem direta ou indiretamente influenciar. Temos excelentes razões para não confundir os meios com os fins, e para não considerarmos os rendimentos e a opulência como importantes em si, em vez de valorizá-los pelo que ajudam as pessoas a realizar, incluindo uma vida boa e que valha a pena.

      A opulência econômica e a liberdade substantiva, embora não sejam desconectadas, frequentemente podem divergir. Mesmo com relação à liberdade de viver vidas longas (livres de doenças evitáveis), é notável que o grau de privação de grupos socialmente desfavorecidos em países muito ricos pode ser comparável ao das regiões mais pobres. A liberdade de evitar a morte prematura é incrementada por uma renda elevada (isso não se discute), mas ela também depende de outros fatores, em particular da organização social, incluindo a saúde pública e a garantia de assistência médica. Faz diferença se olharmos apenas para os recursos financeiros, em vez de considerarmos as vidas que as pessoas conseguem levar. 

      Ao avaliarmos nossas vidas, há razões para estarmos interessados na liberdade que realmente temos para escolher entre diferentes estilos de vida. O reconhecimento de que a liberdade é importante também pode ampliar nossa responsabilidade. Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito (por exemplo, a preservação de espécies ameaçadas). Trata-se de um tema importante na abordagem de questões como o desenvolvimento sustentável.


(Adaptado de Amartya Sen. A ideia de Justiça. São Paulo, Cia. das Letras, 2011. p.259-61)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  •  

    e) o desenvolvimento sustentável e a preservação da fauna dependem de as pessoas terem a liberdade de fazer um melhor investimento em suas vidas. 

     

    Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito 

  • A resposta é D. Frase do texto que mata a questão:
    "Faz diferença se olharmos apenas para os recursos financeiros, em vez de considerarmos as vidas que as pessoas conseguem levar." (grifo meu)
     


ID
1890664
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto I


      A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto de atenção dos analistas sociais ao longo da história. Mesmo que os principais índices econômicos do progresso tendam a se concentrar no melhoramento de objetos inanimados de conveniência (por exemplo, no produto interno bruto, PIB), essa concentração poderia ser justificada, em última instância, apenas através do que esses objetos produzem nas vidas humanas que podem direta ou indiretamente influenciar. Temos excelentes razões para não confundir os meios com os fins, e para não considerarmos os rendimentos e a opulência como importantes em si, em vez de valorizá-los pelo que ajudam as pessoas a realizar, incluindo uma vida boa e que valha a pena.

      A opulência econômica e a liberdade substantiva, embora não sejam desconectadas, frequentemente podem divergir. Mesmo com relação à liberdade de viver vidas longas (livres de doenças evitáveis), é notável que o grau de privação de grupos socialmente desfavorecidos em países muito ricos pode ser comparável ao das regiões mais pobres. A liberdade de evitar a morte prematura é incrementada por uma renda elevada (isso não se discute), mas ela também depende de outros fatores, em particular da organização social, incluindo a saúde pública e a garantia de assistência médica. Faz diferença se olharmos apenas para os recursos financeiros, em vez de considerarmos as vidas que as pessoas conseguem levar. 

      Ao avaliarmos nossas vidas, há razões para estarmos interessados na liberdade que realmente temos para escolher entre diferentes estilos de vida. O reconhecimento de que a liberdade é importante também pode ampliar nossa responsabilidade. Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito (por exemplo, a preservação de espécies ameaçadas). Trata-se de um tema importante na abordagem de questões como o desenvolvimento sustentável.


(Adaptado de Amartya Sen. A ideia de Justiça. São Paulo, Cia. das Letras, 2011. p.259-61)

O principal assunto do texto está expresso no seguinte segmento:

Alternativas

ID
1890667
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto I


      A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto de atenção dos analistas sociais ao longo da história. Mesmo que os principais índices econômicos do progresso tendam a se concentrar no melhoramento de objetos inanimados de conveniência (por exemplo, no produto interno bruto, PIB), essa concentração poderia ser justificada, em última instância, apenas através do que esses objetos produzem nas vidas humanas que podem direta ou indiretamente influenciar. Temos excelentes razões para não confundir os meios com os fins, e para não considerarmos os rendimentos e a opulência como importantes em si, em vez de valorizá-los pelo que ajudam as pessoas a realizar, incluindo uma vida boa e que valha a pena.

      A opulência econômica e a liberdade substantiva, embora não sejam desconectadas, frequentemente podem divergir. Mesmo com relação à liberdade de viver vidas longas (livres de doenças evitáveis), é notável que o grau de privação de grupos socialmente desfavorecidos em países muito ricos pode ser comparável ao das regiões mais pobres. A liberdade de evitar a morte prematura é incrementada por uma renda elevada (isso não se discute), mas ela também depende de outros fatores, em particular da organização social, incluindo a saúde pública e a garantia de assistência médica. Faz diferença se olharmos apenas para os recursos financeiros, em vez de considerarmos as vidas que as pessoas conseguem levar. 

      Ao avaliarmos nossas vidas, há razões para estarmos interessados na liberdade que realmente temos para escolher entre diferentes estilos de vida. O reconhecimento de que a liberdade é importante também pode ampliar nossa responsabilidade. Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito (por exemplo, a preservação de espécies ameaçadas). Trata-se de um tema importante na abordagem de questões como o desenvolvimento sustentável.


(Adaptado de Amartya Sen. A ideia de Justiça. São Paulo, Cia. das Letras, 2011. p.259-61)

Temos excelentes razões para não confundir os meios com os fins, e para não considerarmos os rendimentos e a opulência como importantes em si, em vez de valorizá-los pelo que ajudam as pessoas a realizar... (1° parágrafo)


Com o uso do pronome grifado acima, evita-se a desnecessária repetição de

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber quais termos o pronome los retoma. Percebemos que ele retoma os rendimentos e a opulência, alternativa correta Letra B. 

  • Valorizá-los quem? os rendimentos e a opulência

    Cabe também uma questão interpretativa, pois a finalidade "para" é não considerar os rendimentos e op. importantes

    Assim, quando se usa "em vez" de valorizá-los - Deixa clara a ideia que está se referindo aos rendimentos e a opulência, pois já dito anteriormente que a ideia era não valorizá-los

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1890670
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto I


      A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto de atenção dos analistas sociais ao longo da história. Mesmo que os principais índices econômicos do progresso tendam a se concentrar no melhoramento de objetos inanimados de conveniência (por exemplo, no produto interno bruto, PIB), essa concentração poderia ser justificada, em última instância, apenas através do que esses objetos produzem nas vidas humanas que podem direta ou indiretamente influenciar. Temos excelentes razões para não confundir os meios com os fins, e para não considerarmos os rendimentos e a opulência como importantes em si, em vez de valorizá-los pelo que ajudam as pessoas a realizar, incluindo uma vida boa e que valha a pena.

      A opulência econômica e a liberdade substantiva, embora não sejam desconectadas, frequentemente podem divergir. Mesmo com relação à liberdade de viver vidas longas (livres de doenças evitáveis), é notável que o grau de privação de grupos socialmente desfavorecidos em países muito ricos pode ser comparável ao das regiões mais pobres. A liberdade de evitar a morte prematura é incrementada por uma renda elevada (isso não se discute), mas ela também depende de outros fatores, em particular da organização social, incluindo a saúde pública e a garantia de assistência médica. Faz diferença se olharmos apenas para os recursos financeiros, em vez de considerarmos as vidas que as pessoas conseguem levar. 

      Ao avaliarmos nossas vidas, há razões para estarmos interessados na liberdade que realmente temos para escolher entre diferentes estilos de vida. O reconhecimento de que a liberdade é importante também pode ampliar nossa responsabilidade. Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito (por exemplo, a preservação de espécies ameaçadas). Trata-se de um tema importante na abordagem de questões como o desenvolvimento sustentável.


(Adaptado de Amartya Sen. A ideia de Justiça. São Paulo, Cia. das Letras, 2011. p.259-61)

Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito.


A frase acima se encontra corretamente reescrita na voz passiva em: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    Dica para realizar a transposição da voz passiva para ativa:

     

    1°) Identificar o tipo de verbo e se admite conversão para voz passiva (No caso, o verbo deve ser VTD ou VTDI);

    2°) Identificar o sujeito e o objeto direto da oração;

    3°) Para realizar a transposição, deve-se manter os tempos verbais. Ex: Realizou (Pretérito perfeito) -> Foi (Pretério perfeito) + realizado (particípio);

    4°) Aplicar a seguinte regra: O sujeito da voz ativa se torna o agente da passiva, na voz passiva. Enquanto, o objeto direito da voz ativa se torna o sujeito da voz passiva.

     

    Exemplo:

    Voz ativa: O garoto (SUJEITO DA VOZ ATIVA) comeu (VTD) o bolo (OBJETO DIRETO DA VOZ ATIVA) 

    Voz passiva: O bolo (SUJEITO DA VOZ PASSIVA) foi comido pelo garoto (AGENTE DA PASSIVA)

     

    Link para complemento: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf73.php

     

    Apartir da explicação acima, analisar a questão: (SUJEITO OCULTO = NÓS) Poderíamos usar (PRESENTE) nossa liberdade (OBJETO DIRETO) para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito.

     

    Convertendo para voz passiva: Nossa liberdade poderia ser usada para investirmos em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito

     

     

    *Obs: Conclui-se que na voz passiva não há objeto direto, pois este já se tornou sujeito da voz passiva.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
1890673
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Texto I


      A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto de atenção dos analistas sociais ao longo da história. Mesmo que os principais índices econômicos do progresso tendam a se concentrar no melhoramento de objetos inanimados de conveniência (por exemplo, no produto interno bruto, PIB), essa concentração poderia ser justificada, em última instância, apenas através do que esses objetos produzem nas vidas humanas que podem direta ou indiretamente influenciar. Temos excelentes razões para não confundir os meios com os fins, e para não considerarmos os rendimentos e a opulência como importantes em si, em vez de valorizá-los pelo que ajudam as pessoas a realizar, incluindo uma vida boa e que valha a pena.

      A opulência econômica e a liberdade substantiva, embora não sejam desconectadas, frequentemente podem divergir. Mesmo com relação à liberdade de viver vidas longas (livres de doenças evitáveis), é notável que o grau de privação de grupos socialmente desfavorecidos em países muito ricos pode ser comparável ao das regiões mais pobres. A liberdade de evitar a morte prematura é incrementada por uma renda elevada (isso não se discute), mas ela também depende de outros fatores, em particular da organização social, incluindo a saúde pública e a garantia de assistência médica. Faz diferença se olharmos apenas para os recursos financeiros, em vez de considerarmos as vidas que as pessoas conseguem levar. 

      Ao avaliarmos nossas vidas, há razões para estarmos interessados na liberdade que realmente temos para escolher entre diferentes estilos de vida. O reconhecimento de que a liberdade é importante também pode ampliar nossa responsabilidade. Poderíamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que não são parte de nossas próprias vidas em um sentido restrito (por exemplo, a preservação de espécies ameaçadas). Trata-se de um tema importante na abordagem de questões como o desenvolvimento sustentável.


(Adaptado de Amartya Sen. A ideia de Justiça. São Paulo, Cia. das Letras, 2011. p.259-61)

                                      Texto II


      Em uma entrevista, o professor de economia José Eli da Veiga afirmou: “O PIB usado como indicador de qualidade de vida, de bem-estar, de prosperidade, de progresso é um equívoco. Um país do Oriente Médio, com PIB muito alto porque tem petróleo, pode apresentar maus indicadores em educação, pelo fato de discriminar as mulheres. Quando se substitui uma energia fóssil por uma renovável, o tamanho da economia pode não estar aumentando, necessariamente, mas a sociedade está melhorando.”


(http://www.institutoagropolos.org.br/blog/editorias/categoria/ noticias/pib-para-medir-qualidade-de-vida-e-um-equivoco-total, com adaptações. Acessado em 12/10/11) 


I. Se comparadas, as opiniões expostas no Texto I e as de José Eli da Veiga apresentam grande semelhança a respeito da ocasional divergência entre os indicadores abstratos de riqueza e a real qualidade de vida das pessoas.

II. Ao contrapor a discriminação das mulheres à prosperidade advinda da exploração do petróleo no Oriente Médio, para exemplificar o seu ponto de vista, José Eli da Veiga adota um posicionamento semelhante ao daquele expresso no Texto I quanto aos efeitos nem sempre positivos da riqueza de um país sobre a qualidade de vida de seu povo.

III. Para José Eli da Veiga, ações que se traduzam em um desenvolvimento sustentável constituem o meio mais eficaz para aumentar o poderio econômico e, portanto, a qualidade de vida da população de uma determinada nação.


Está correto o que se afirma SOMENTE em 

Alternativas
Comentários
  • III. Para José Eli da Veiga, ações que se traduzam em um desenvolvimento sustentável constituem o meio mais eficaz para aumentar o poderio econômico e, portanto, a qualidade de vida da população de uma determinada nação.

    Ao colocar "e,portanto," introduz uma ideia de "consequentemente". Ocorre que qualidade de vida não deriva de poderio econômico. Logo, errada.


ID
1890676
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se 5 homens, com a mesma capacidade de trabalho, produzem 5 m2 de tecido em 5 minutos, quantos homens, com a mesma capacidade de trabalho dos primeiros, produzirão 45 m2 do mesmo tecido em 15 minutos?

Alternativas
Comentários
  • Homens      Tecido      Tempo

      5                  5               5

      x                  45            15 

     

    Quanto mais homens, mais tecido (diretamente proporcional)

    Quanto  mais homens, menos tempo (inversamente proporcional)

     

    5/x = 5/45 . 15/5 

    x = 15 homens


ID
1890679
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Leonardo doou a seus 4 filhos todos os livros raros de sua biblioteca. Ao mais velho, doou 1/4 do total desses livros e mais a quarta parte de um desses livros; ao segundo, 1/3 do número de livros restantes e mais a terça parte de um desses livros; ao terceiro, doou 1/2 do novo resto e mais a metade de um desses livros; ao último, igualmente, doou 1/2 da nova sobra e mais a metade de um desses livros, ficando então sem nenhum livro raro. Quantos livros raros Leonardo possuía em sua biblioteca? (Como livros raros são valiosos e é evidente que nenhum deles foi partido, essa redação expressa uma equivalência.)

Alternativas
Comentários
  • "Leonardo doou a seus 4 filhos todos os livros raros (x) de sua biblioteca"

    "Ao mais velho, doou 1/4 do total desses livros e mais a quarta parte de um desses livros"
    x/4 + 1/4

    restou:
    x - (x/4 + 1/4) = 3x/4 - 1/4

    "ao segundo, 1/3 do número de livros restantes e mais a terça parte de um desses livros"
    1/3 (3x/4 - 1/4) + 1/3 = x/4 + 1/4

    restou:
    x - (x/4 + 1/4) - (x/4 + 1/4) = x/2 - 1/2

    "ao terceiro, doou 1/2 do novo resto e mais a metade de um desses livros"
    1/2 (x/2 - 1/2) + 1/2 = x/4 + 1/4

    restou:
    x - (x/4 + 1/4) - (x/4 + 1/4) - (x/4 + 1/4) = x/4 - 3/4

    "ao último, igualmente, doou 1/2 da nova sobra e mais a metade de um desses livros"
    1/2 (x/4 - 3/4) + 1/2 = x/8 + 1/8

    restou:
    x - (x/4 + 1/4) - (x/4 + 1/4) - (x/4 + 1/4) - (x/8 + 1/8) = x/8 - 7/8

    "ficando então sem nenhum livro raro"
    ou seja:
    x/8 - 7/8 = 0

    x = 7

  • Quantos cm2 é o espaço mínimo no papel para fazer os cálculos desta questão?

  • Eu já penso em outra forma para resolver essa questão que talvez ajude a entender um pouco melhor:

     

    Leonardo doou a seus 4 filhos todos os livros raros de sua biblioteca.

    1 - Ao mais velho, doou 1/4 do total desses livros e mais a quarta parte de um desses livros: 1/4 de X - 1/4 (ou 0,25);

    2 - ao segundo, 1/3 do número de livros restantes e mais a terça parte de um desses livros: 1/3 de X - 1/3 (ou 0,34);

    3 - ao terceiro, doou 1/2 do novo resto e mais a metade de um desses livros: 1/2 de X - 1/2 (ou 0,5);

    4 - ao último, igualmente, doou 1/2 da nova sobra e mais a metade de um desses livros: 1/2 de X - 1/2 (ou 0,5); 

    R - ficando então sem nenhum livro raro: 0 .

    Quantos livros raros Leonardo possuía em sua biblioteca? (Como livros raros são valiosos e é evidente que nenhum deles foi partido, essa redação expressa uma equivalência.)

     

    Se colocar tudo em linha fica muito confuso e acabe 'não pegando' a explicação. Vou tentar colocar de outra maneira para quem sabe, ajudar.

     

    IMPORTANTE: Ficar atento a diferença das frações, por exemplo: se 1/3, deve se considerar 2/3, que é "a diferença" dos livros que ele tinha inicialmente ou no passo anterior. Caso de 3/4 que é a diferença que ele possuía antes da doação de 1/4 ao primeiro filho, ou filho mais velho.

    Atentar também para a reversão das operações de multiplicação e divisão da fração.

     

    R = 0;

    4 - (0 do anterior + 0,5) / 1 x 2 = 1; onde / 1 x 2 é a diferença de 1/2 de X com a aplicação da reversão

    3 - (1 do anterior + 0,5) / 1 x 2 = 3onde / 1 x 2 é a diferença de 1/2 de X com a aplicação da reversão

    2 - (3 do anterior + 0,33) / 2 x 3 = 5onde / 2 x 3 é a diferença de 1/3 de X com a aplicação da reversão

    1 - (5 do anterior + 0,25) / 3 x 4 = 7onde / 3 x 4 é a diferença de 1/4 de X com a aplicação da reversão

     

    Concluindo...inicialmente Leonardo possuía 7 livros raros em sua biblioteca.


ID
1890682
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um relógio faz coincidir os ponteiros de minuto e hora, exatamente um sobre o outro, a cada 65 minutos. Reflita sobre essa situação e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • é tão óbvio que parece que tem pegadinha. Está com 5 min de adiantamento

  • Para mim não foi tão óbvio. Alguém poderia explicar?

  • O relógio começa a funcionar às 00:00. Em um relógio convencional, o primeiro momento em que os ponteiros de horas e minutos se igualariam, seria às 01:10, ou seja, levaria 70 minutos após o início de seu funcionamento. Como esse relógio leva 65 minutos para realizar este mesmo processo, deduz-se que ele está adiantado 70-65 = 5 minutos.

  • Eu discordo da resposta ser óbvia por duas razões. Primeiro, assumindo que o alinhamento dos ponteiros está correto, é ligeiramente complicado de calcular o quanto esse relógio adianta.

    Os ponteiros de um relógio normal se encontram a cada 720/11 minutos o que equivale a aproximadamente 65,45 minutos. Como o relógio do enunciado está chegando a essa posição em 65 minutos, ele está adiantando cerca de 27 segundos a cada hora ou 10,9 minutos por dia.

     

    Segundo porque o enunciado é ambíguo. Ele não especifica o defeito do relógio. Se você assumir que o defeito do relógio não está na contagem errada dos minutos, mas no retardamento do ponteiro das horas, então o relógio estaria com um atraso. Suponha que após transcorrido 65 minutos após meio dia, o ponteiro dos minutos está corretamente apontando para a marca da primeira hora. Porém, o ponteiro da hora também está alinhado nessa mesma marca.

    Em um relógio normal, contado a partir do primeiro encontro dos ponteiros na marca 12 (meio dia), os ponteiros vão se encontrar 11 vezes, sendo que a 11ª vez será a meia noite.

    Em um relógio em que os ponteiros se encontram sempre a cada 65 minutos porque o ponteiro das horas está com retardo, eles vão se encontrar 12 vezes até meia noite. Ou seja, esse relógio está com retardo de 1 hora a cada 12 horas.

     

    Logo, a questão não é tão elementar assim. =)

     

    http://rlm101.blogspot.com.br

  • Meu raciocínio foi o seguinte,

    se os ponteiros vão coincidir à cada 65 minutos. Logo, partindo de meia noite teremos:

    1) - 00+65min= 1h e 5min

    2) -1h e 5min + 65min= 2h e 10min

    3) - 2h e 10 min+65min= 3h e 15min

    4) - 3h e 15mi+65min= 4h e 20min

    5) - 4h e 20min+65min= 5h e 25min.

    .

    .

    11) - 11h e 55min

    12) - 11h e 55min + 65 =13h

    Seguindo essa lógica, veja que a cada 1h aumenta 5 minutos para os ponteiros coincidirem novamente.

    logo se de meia noite até meio dia mantiver esse padrão teremos 13h de relógio e não 12h. Portando é um relógio que adianta e com a informação dada conseguimos calcular o total de horas.

    Letra E.

  • Concordo com o Ed. A questão não dá as informações necessárias. Pode ser o ponteiro das horas que está devagar. Mas vamos imaginar que o relógio seja um que adianta (o ponteiro do minuto corre mais rápido do que o usual). Experimente trocar o ponteiro da hora com o do minuto. Eles vão continuar se encontrando a cada 65 minutos. É a mesma coisa daquele brocardo: até o relógio parado dá a hora certa ao menos 2 vezes ao dia.

    Para falar que o relógio está adiantando, a questão considera que o ponteiro dos minutos anda mais rápido e que o das horas tem sua velocidade normal. Mas qualquer jogo de velocidades implica respostas diferentes. Imagine que o ponteiro das horas esteja parado: assim é possível imaginar um ponteiro dos minutos que demora 65 minutos para dar 1 h de volta.

    A única coisa que sabemos desse relógio é que ele não é um relógio comum. Nada além disso podemos dizer!

  • entendi foi nada kkk

  • Meu raciocínio foi o seguinte,

    se os ponteiros vão coincidir à cada 65 minutos. Logo, partindo de meia noite teremos:

    1) - 00+65min= 1h e 5min

    2) -1h e 5min + 65min= 2h e 10min

    3) - 2h e 10 min+65min= 3h e 15min

    4) - 3h e 15mi+65min= 4h e 20min

    5) - 4h e 20min+65min= 5h e 25min.

    .

    .

    11) - 11h e 55min

    Até aqui tudo beleza.

    Mas perceba que a questão fala "um relógio faz coincidir os ponteiros de minuto e hora, exatamente um sobre o outro, a cada 65 minutos". E a próxima vez que os ponteiros coincidem um sobre o outro é as 12:00, quando, ambos estão sobre o número 12. Em um relógio normal, ele levaria 5 minutos para fazer o intervalo das 11:55 até 12:00. Aqui, por algum motivo, ele leva 65 minutos para os ponteiros coincidirem novamente. Ou seja, quando o nosso relógio marcar 12:00, um relógio ajustado corretamente já estaria marcando 13:00.

    O relógio funciona normalmente até 11:55, quando ele leva 65 minutos para percorrer o intervalo que deveria durar apenas 5 minutos. Ou seja, a cada ciclo ele atrasa uma hora, alternativa D.

    Faz pouco sentido e muitos vão falar que a questão não informa qual era o problema do relógio, mas qual é o problema do relógio não interessa. O que interessa na questão é que ele se comporta desta maneira, não importa o motivo.


ID
1890685
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No País dos Números, onde todos os habitantes pertencem apenas ao sistema decimal de numeração, dois algarismos não nulos, “a” e “b”, passeavam a uma velocidade constante. Às 16h:01min, já haviam percorrido “ab” metros; às 16h:43min, “ba” metros e às 17h:01min, “a0b” metros” (note que o algarismo das dezenas é zero). Com base nessas informações, é correto afirmar que tal passeio iniciou-se às

Alternativas
Comentários
  • Reescrevendo as distâncias em função dos valores de A e B, temos:

     

    AB = 10A + B

    BA = 10B + A

    A0B = 100A + B

     

    Logo:

     

    Distância:   0__________10A+B_________________10B+A___________100A+B

    Tempo:       [         x          ]     [                42               ]        [         18          ]

     

    Como a velocidade é constante, sabemos que os as distâncias são proporcionais aos tempos gastos nos respectivos trechos.

    Portanto:

     

    10B+A - (10A+B)   -----------------------   42

    100A+B - (10A+B)  ---------------------- 42+18

     

    Resolvendo essa regra de três, encontramos que: B = 8A

    Como A e B são algarismos, podemos concluir que A = 1 e B = 8

    Logo:

    AB = 18
    BA = 81
    A0B = 108

     

    Desta forma, foi gasto 42 minutos para percorrer 63 metros (BA - AB).

    Ou seja, a velocidade é de 63/42 metros por minuto. Simplificando, chegamos a 9/6.

     

    Assim, para percorrer os 18 metros iniciais (AB) a uma velocidade de 9/6 metros por minuto, gasta-se 12 minutos.

    Para concluir, subtraimos 12 minutos de 16h01m, encontrando 15h49m.

     

     

  • Dado que :
    Às 16:01 já havia percorrido ab metros (ab = 10a+b)
    Às 16:43 já havia percorrido ba metros (ba = 10b+a)
    Às 17:01 já havia percorrido a0b metros (a0b = 100a+b)

    Temos que :
    De 16:01 a 16:43(em 42min) percorreu 10b+a - (10a+b)= 10b-b + a-10a = 9b-9a(42min)
    De 16:43 a 17:01(em 18min) percorreu 100a+b - (10b+a)= 100a-a + b-10b = 99a-9b(18min)

    9b - 9a = 42

    99a - 9b = 18


    somando as equações temos : 99a-9a+9b-9b = 42+18 
    90a=60  a= 2/3min


    Substituindo na equacão 1:
    9b-9.(2/3) = 42 
    9b-6 = 42


    9b=48  b= 16/3min

    Se às 16:01 já havia percorrido ab = 10.(2/3)+1.16/3 min e sendo H o horario inicial :


    16:01- H = 20/3+16/3 = 36/3 = 12min


    H = 16horas+1min - 12min = 15horas+49min .

  • Uma dessa eu não quero na minha prova rs


ID
1890688
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Aldo, Bia e Carlota foram passear num belo parque gramado e logo notaram que o caminho a ser percorrido era composto de lajotas espaçadas entre si e numeradas sucessivamente por 1, 2, 3, ... . Considere as seguintes declarações, que cada um deles fez: 


Aldo: − Todas as segundas lajotas, contadas a partir daquelas marcadas com um múltiplo de 3 possuem uma faixa vermelha.

Bia: − Isso é curioso, pois se observarmos todas as segundas lajotas, contadas a partir daquelas marcadas com um múltiplo de 5, veremos que possuem uma faixa preta.

Carlota: − Já as que possuem uma faixa branca são todas as quintas lajotas que sucedem aquelas marcadas com um múltiplo de 7.


Com base nessas declarações, é correto concluir que as três primeiras lajotas tricolores são as de números 

Alternativas
Comentários
  • Chutei e acertei... Mas adoraria uma explicação. Caso alguém possa ajudar, grato!

  • Possuem faixa vermelha: 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 38, 41, 44, 47, 50, ...
    Possuem faixa preta: 7, 12, 17, 22, 27, 32, 37, 42, 47, 52, ...
    Possuem faixa branca: 12, 19, 26, 33, 40, 47, 50, ....
     

    A primeira lajota que possui faixas das três cores é a 47.

    Com essa informação já dá para gabaritar a letra B.

  • Não sei se é assim, mas foi como pensei e deu certo:

     

    Aldo: − Todas as segundas lajotas, contadas a partir daquelas marcadas com um múltiplo de 3 possuem uma faixa vermelha.

     

    Ou seja, entendi que a segunda lajota DEPOIS de uma que é múltiplo de 3 possui uma faixa vermelha.

    Então, pra saber que lajota é essa, testei nas alternativas, subtraindo 2 lajotas e vendo se assim fica uma múltipla de 3:

    a) 45 - 2 = 43; não pode ser pq 43 não é múltiplo de 3.

    b) 47 - 2 = 45; pode ser pq é múltiplo de 3.

    c) 49 - 2 = 47; não pode ser pq não é múltiplo de 3.

    d) 51 - 2 = 49; não pode ser pq não é múltiplo de 3.

    e) 53 - 2 = 51; pode ser pq é múltiplo de 3.

     

    Bia: − Isso é curioso, pois se observarmos todas as segundas lajotas, contadas a partir daquelas marcadas com um múltiplo de 5, veremos que possuem uma faixa preta.

     

    Mesma lógica anterior, mas dessa vez testei só com as possíveis alternativas remanescentes:

    b) 152 - 2 = 150 é múltiplo de 5, pode ser

    e) 158 - 5 = 152 não é múltiplo de 5, não pode ser

     

    Carlota: − Já as que possuem uma faixa branca são todas as quintas lajotas que sucedem aquelas marcadas com um múltiplo de 7.

     

    Pra confirmar, segui a lógica, e como são as quintas lajotas, aqui subtraí por 5, e não 2:

    b) 257 - 5 = 252, que é múltiplo de 7 

     

     

  • Fiz por eliminação: Todos os números devem ser múltiplos de 3 (+2); e de 5(+2). Não precisa nem fazer os múltiplos de 7.


ID
1890694
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na Internet, o cenário no qual o emissor e o receptor estão on-line para que se estabeleça uma conversação, é conhecido como comunicação síncrona − SIN. Do contrário, a comunicação é assíncrona − ASI. Desta forma, Messenger, pagamento de conta bancária e e-mail são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • letra C, 

    pessoal , espero ter ajudado, até a próxima. 

    -Comunicação de forma Síncrona pode ser entendida como forma de comunicação em tempo real (on line), a comunicação é feita de modo instantâneo.
    EXEMPLOS: chat, skype e telefone

    E comunicação assincrona é  uma forma de comunicação que está desconectada do tempo e do espaço., tipo  o aluno e professor podem manter relacionamento na medida em que tenham tempo disponível.

    EXEMPLOS: os fóruns de discussão e correio eletrônico.

     

    OBSERVAÇÃO NA QUESTÃO,

    - FALA DE MESSENGER ( ONLINE É TEMPO REAL OK)  É SINCRONA

    - FALA DE ´PAGAMENTO BANCÁRIO  É TEMPO REAL OK - É SINCRONA.

    - FALA DE EMAIL É TEMPO REAL, NÃO É.. OK , É QUANDO O ALUNO TIVER DISPONIBILIDADE DE VER, ENTÃO É ASSINCRONA.

     

     

     

     

  • conta bancária é considerada uma comunicação sincrona.

  • Sobre a conta bancária eu acho que eu entendi o porque ela e síncrona, temos que leva em consideração a um pagamento de boleto na conta corrente que e descontado na hora.

  • GAB: C

    Se tem DELAY (atraso) é assincrona


ID
1890697
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma das formas de se fazer upload de um arquivo hospedado em um computador local para um computador servidor remoto é por intermédio do protocolo

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Enviar um arquivo do computador local para um servidor remoto é upload. Receber um arquivo do servidor remoto para o computador local, é download.

    Eniviar um arquivo do computador local para um servidor remoto de e-mail é 'anexo', e será via protocolo SMTP. Receber o arquivo anexo da mensagem será via POP3.

  • De acordo com a resposta de Fernando o gabarito correto seria então letra C

  • A resposta é letra B mesmo.

    Quando um arquivo é enviado dentro de um e-mail, como anexo, ele vai por SMTP e vem por POP3. Só que a questão não falou de e-mail. A questão só falou de upload de arquivo, que é pelo FTP (upload = envio, download = recebimento) 

  • PROTOCOLO FTP - PARA DOWNLOADS E UPLOADS

    LETRA B!

  • FTP (porta 21) é o que transfere arquivos por upload e download. exemplo de aplicação ftp: filezilla

  • Complementando...

    GAB: B

    PROTOCOLOS:

    FTP: Transferência de arquivos

    SSH: Acesso remoto com segurança

    TELNET: Acesso remoto

    HTTP: Transferir páginas Web

    HTTPS: Transfere Páginas com segurança

    POP3: Recebe emails (baixa a mensagem)

    IMAP: Receber emails (mantem a mensagem no servidor)

    SMTP: Enviar email

  • falou em transferência de arquivo, lembrar de FTP!


ID
1890700
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-Word 2003, o controle de linhas órfãs/viúvas é feito em quebras de linha e de página, realizável por meio de

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Disponível na caixa de diálogo Parágrafo, acessível pelo menu Formatar. As linhas órfãs são aquelas deixadas sozinhas no final da página. As linhas viúvas são aquelas deixadas sozinhas no início da página.

  • GAB LETRA D


  • GABARITO: D


    Deve-se clicar na seta no canto inferior direito do grupo "Parágrafo", da guia "Página Inicial".


    Na caixa de diálogo que aparecer, escolha a guia "Quebras de linha e de página" e marque a opção "Controle de linhas órfãs/viúvas".


ID
1890703
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-Excel 2003, a função que calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a uma determinada condição é

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    CONT.NUM é para contar números. CONT.VALORES é para contar células preenchidas. CONTAR.VAZIO para contar células não preenchidas (vazias). SOMASE é para somar condicionalmente.

  • Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para contar o número de células que atendem a um critério; por exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade específica aparece em uma lista de clientes.

    Na forma mais simples, a função CONT.SE informa:

    =CONT.SE(Onde você quer procurar?; O que você quer procurar?)

  • Use a função CONT.VALORES para contar apenas as células em um intervalo que contenha valores.

    A função CONTAR.VAZIO da planilha determina o número de células em branco em um intervalo identificado, mas para que isso aconteça, o intervalo de células devem ser contíguo e em uma pasta de trabalho aberta. Para usar a função CONTAR.VAZIO , siga estas etapas: Inicie o Microsoft Excel e abra uma nova planilha.

    A expressão SOMA(SE()) também pode ser usada para lidar com o requisito para contar as células em branco em intervalos não-contíguos.

    A função CONT.NÚM conta o número de células que contêm números e conta os números na lista de argumentos. Use a função CONT.NÚM para obter o número de entradas em um campo de número que esteja em um intervalo ou uma matriz de números. Por exemplo, você pode inserir a seguinte fórmula para contar os números no intervalo A1:A20: =CONT.NÚM(A1:A20). Nesse exemplo, se cinco células no intervalo contiverem números, o resultado será 5.

  • comentário prof. Nishimura, mestre samurai do QC:

     

    CONT.NUM é para contar números.

     

    CONT.VALORES é para contar células preenchidas.

     

    CONTAR.VAZIO para contar células não preenchidas (vazias).

     

    SOMASE é para somar condicionalmente.

  • O gabarito seria "c" caso o enunciado não tivesse citado " que corresponde a uma determinada condição"


ID
1890706
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Gás Natural. 


No sistema de distribuição de gás natural, com pressão maior que 7 bar, são utilizados, em sua maioria, tubos de 

Alternativas
Comentários
  • O polietileno costuma ser empregado para distribuir gás natural a uma pressão de até 4 bar. Acima disso, atualmente são usados tubos de aço carbono.

    Alternativa A

  • http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/4/tubulacao-de-gas-natural-220442-1.aspx


ID
1890709
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Gás Natural. 


O gás natural passa por uma etapa em que é feita a separação dos componentes mais pesados, garantindo a especificação técnica adequada para a comercialização. Esta etapa é chamada de 

Alternativas
Comentários
  • A) Transporte - Gas natural sai da UPGN para as distribuidoras.

    B) Armazenagem por ocasião de suprimento de demanda situações não previstas.

    C) Etapa cujo objetivo é dar ao gás naturais as especificações necessárias para consumo.

    D) Etapa que inclui a exploração do poço e transferencia até UPGN

    E) Etapa de respnsabilidade do estado cujo objetivo é entregar o gas ao consumidor final. 

     


ID
1890712
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Gás Natural. 


Grande parte de um sistema de distribuição de gás natural é construído em forma de anel, que tem a função principal de distribuir o gás 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    de forma que a alimentação seja feita em mais de um ponto, para garantir a continuidade do abastecimento. 

  • Alguém poderia comentar mais a fundo a questão? Há alguam norma indicando esta configuração circular de distribuição de GN?

    Obrigado.

  • A bibliografia (Tecnologia da Indústria do Gás Natural) recomenda que esse formato seja utilizado para garantir que o fornecimento de gás não seja interrompido, podendo ser tomado de outro ponto da rede de distribuição.


ID
1890715
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Gás Natural. 


É permitida a instalação da tubulação da rede de distribuição interna de gás em 

Alternativas
Comentários
  • NBR 15526, item 7.3

     

    A tubulação da rede de distribuição interna pode ser instalada:

     

    a) aparente (imobilizada com elementos de fixação adequados);

    b) embutida em paredes ou muros (sem vazios);

    c) enterrada;

    d) alojada em tubo-luva.

     

    A tubulação da rede de distribuição interna não pode passar em:

     

    a) dutos de ventilação de ar-condicionado (aquecimento e resfriamento);

    b) dutos de compartimentos de lixo ou de produtos residuais em atividade;

    c) dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés;

    d) cisternas e reservatórios de águas;

    e) compartimento de equipamento elétrico (casa de máquinas, subestação);

    f) locais que contenham recipientes ou depósitos de combustívies líquidos;

    g) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);

    h) espaços confinados que possibilitem o acúmulo de gás eventualmente vazado;

    i) dormitório (exceto quando para alimentação de instalação de aparelho a gás no próprio dormitório);

    j) escada enclausurada, inclusive dutos de ventilação da antecâmara;

    k) poço ou vazio de elevador


ID
1890718
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo. 


As empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica submetem-se 

Alternativas
Comentários
  • Di Pietro: 

    > artigo 173, § 1º, é a de que, quando o Estado, por intermédio dessas empresas, exerce atividade econômica, reservada preferencialmente ao particular pelo caput do dispositivo, ele obedece, no silêncio da lei, a normas de direito privado. Estas normas são a regra; o direito público exceção e, como tal, deve ser interpretado restritivamente.

     

    >Com relação às entidades que exercem atividade econômica, a submissão ao regime da CLT é obrigatória, por força do artigo 1 73, § 1 º·

     

    >A Emenda Constitucional n2 1 9/98 trouxe alguma alteração na matéria de licitação e contrato referente às empresas públicas e sociedades de economia mista. Isto porque, ao alterar a redação do artigo 22, XXVII, fez remissão, com relação a tais entidades, ao artigo 1 73, § 12, III; segundo esse dispositivo, a lei que definir o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e das suas subsidiárias
    que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de  bens ou de prestação de serviços disporá sobre "licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública" (v. item 9.4) .
    Com essa alteração, abriu-se ensejo a que se estabeleçam normas diferentes sobre licitação e contratos para as empresas estatais.Enquanto não for estabelecido o estatuto jurídico previsto no artigo 1 73, § 12, continuam a aplicar-se as normas da Lei n 8. 666, já que o dispositivo constitucional não é autoaplicável.

     

    >A imunidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, referida no artigo 1 50, VI, a, da Constituição, estende-se expressamente às autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, conforme § 2º do mesmo dispositivo

  • Gabarito: A



    Acrescento o comentário em relação a alternativa D:



    Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas. Imunidade Tributária das Estatais:


    --- > Somente as prestadoras de serviços públicos e as que exercem atividades monopolizadas - art. 150, VI, “a” , da CF. ( ECT e INFRAERO);



ID
1890721
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo. 


Determinada sociedade de economia mista contratou a reforma de seu edifício sede. No curso da execução dos serviços, constatou a necessidade de acréscimos quantitativos em relação ao objeto inicialmente contratado. De acordo com a legislação aplicável, poderá aditar o contrato 

Alternativas
Comentários
  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • LETRA D

     

    O CONTRATADO FICA OBRIGADO A  ACEITAR NAS MESMAS CONDIÇÕES:

     

    ---> OS ACRÉSCIMOS NAS OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS - ATÉ 25%

    ---> OS ACRÉSCIMOS DE REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTO - ATÉ 50%

     

     

    ---> SUPRESSÕES  NAS OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS - ATÉ 25%

     

     

     

    #valeapena ♥ ♥ ♥

  • Por que a assertiva E estaria errada?

  • Tbm não entendi Pq estaria errada a E...??????

  • Erro da alternativa E: apenas supressões fora do limite podem ser acordadas entre as partes.

    Art. 65, § 2º. Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:

    II- as supressões resultantes de acordo entre as partes.

     


ID
1890724
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo. 


O Estado concedeu a exploração de rodovia, remunerando-se a empresa concessionária mediante a cobrança de tarifa (pedágio) dos usuários. No decorrer do contrato de concessão, ocorreu majoração de imposto sobre os serviços prestados pela concessionária. Diante dessa situação, a concessionária 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  C

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área econômica extraordinária e extracontratual. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    Diz Marçal Justen Filho expõe:
    "Uma vez verificado o rompimento do equilíbrio econômico-financeiro, o particular deve provocar a Administração para adoção das providências adequadas. Inexiste discricionariedade (...) Deverá examinar-se a situação originária (à época da apresentação das propostas e a posterior. Verificar-se-á se a relação original entre encargos e remuneração foi afetada. Em caso positivo, deverá alterar-se a remuneração do contratado proporcionalmente à modificação dos encargos.”

  •  Letra C

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

  • Art. 9º,  § 3o, da L. 8987/95 (Lei das concessões e permissões)" Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso."


ID
1890727
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo. 


Os atos administrativos

Alternativas
Comentários
  •  a) são passíveis de anulação pela própria Administração, por razões de conveniência e oportunidade. 

    Atos sem vícios são passíveis de revogação por razões de conveniência e oportunidade. Os atos viciados só são passíveis de anulação.

     b) não podem ser anulados pelo Poder Judiciário, em face da presunção de legitimidade de que gozam. 

    Os atos podem ser anulados pelo PJ

     c) podem ser anulados pelo Poder Judiciário somente se constatado desvio de finalidade. 

    Se tiverem vícios, podem ser anulados pelo PJ.

     d) podem ser revogados pelo Poder Judiciário quando verificado vício de legalidade. 

    Revogação só pode ser pela A.P.

     e) são passíveis de revogação pela própria Administração, ressalvados os direitos adquiridos. 

  • LETRA E

    “Súmula 346: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”

    “Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados (corrompidos) de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”

    Lei nº 9.784/99, “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

  • Direitos Adquiridos -   são irrevogáveis: atos que geram direitos, que se exauriram, vinculados e atos que  integram procedimentos  administrativos.  

  • GABARITO LETRA E 

     

    SÚMULA Nº 473 - STF (PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA) 

     

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • GABARITO = E

    são passíveis de revogação pela própria Administração, ressalvados os direitos adquiridos.

    ELIMINAR É PRECISO

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Revogação = Adm. Púb.


ID
1890730
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Planejamento estratégico é um processo gerencial que

Alternativas
Comentários
  • Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia – definindo a relação entre a organização e o ambiente.
    O processo de planejamento estratégico compreende a tomada de decisões sobre qual o padrão de comportamento que a organização pretende seguir, produtos e serviços que pretende oferecer, e mercados e clientes que pretende atingir. (MAXIMIANO, 2006)

  • b) enfatiza a definição de estratégia como método de realização de objetivos de curto prazo, deixando em segundo plano a definição de missão e valores de longo prazo da organização. -> longo prazo, 1º plano

     c) envolve os administradores dos níveis operacionais da organização, responsáveis pela formulação dos objetivos estratégicos. -> níveis estratégicos, institucionais, organizacionais

     d) pressupõe a implementação de decisões de longo prazo pelos níveis de direção superior, enquanto os níveis operacionais cumprem funções de rotina.  -> o nível operacional realiza o planejamento operacional

     e) focaliza o ambiente externo da organização para evitar que eventos imprevistos interfiram na realização dos objetivos estratégicos da organização.  -> interno e externo

  • Consoante Chiavenato (2008), p. 349:

     

    O planejamento estratégico se assenta sobre três parâmetros: a visão do futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos.

     

    Fonte: CHIAVENATO,  Idalberto. Administração Geral e Pública: Teoria e questões com gabaritos. 2. ed. Editora Elsevier, 2008.

  • A implementação das decisões de longo prazo é feita pelo nível tático. 

  • Comumente se utiliza a ferramenta SWOT para tal.


ID
1890733
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento baseado em cenários

Alternativas
Comentários
  • em negrito os erros:

    a) relaciona apenas os elementos de uma situação que podem ser formalizados através de modelos quantitativos, visando antecipar o futuro de forma precisa. 

     c) procura acumular um grande volume de dados, levando em conta um número ilimitado de situações possíveis. 

     d) é um método intuitivo que estimula os indivíduos a imaginar os futuros mais desejáveis. 

     e) restringe-se aos cenários que têm consistência interna e probabilidade de se concretizar, evitando situações complexas ou inesperadas. 

  • Rennó, 2013:

     

    O planejamento por cenários é uma ferramenta que usamos no processo de planejamento para
    podermos ter uma visão mais abrangente em um contexto de muita incerteza.
    Cenários podem ser descritos como possíveis situações no futuro. Essas “estórias” construídas
    podem nos ajudar, pois nos possibilitam reconhecer e nos adaptar às mudanças quando estas
    ocorrerem.
    Dessa forma, o planejamento por cenários se relaciona com a construção das “estórias” possíveis,
    que mostram alguns caminhos que a organização (e até nós mesmos, em nossas próprias vidas!)
    pode percorrer.
     

  • BASEIA-SE NA SUPOSIÇÃO DE QUE, SE NÃO SE PODE PREVER O FUTURO, PODE-SE, NO ENTANTO, APROXIMAR-SE DO FUTURO CORRETO. COMO O TEMPO DO PLANEJADOR NÃO É ILIMITADO, ELE PRECISA DE CENÁRIOS SUFICIENTES PARA COBRIR AS CONTINGÊNCIAS IMPORTANTES POSSÍVEIS, MAS EM QUANTIDADE PEQUENA PARA SEREM ADMINISTRÁVEIS. POR ISSO ELE DEVE ABRIR UM LEQUE DE OPÇÕES PARA NÃO DEIXAR QUE A MELHOR FORMA PASSA DESPERCEBIDA.

     

     

    GABARITO ''B''

  • Planejamento baseado em cenários: aplicado no planejamento de nível estratégico.

    Chiavenato "OS CENÁRIOS NOS AJUDAM A APRIMORAR RESPOSTAS PARA OS FUTUROS POSSÍVEIS E FOCALIZAR AS RESPOSTAS ASSIM QUE SURGEM NO HORIZONTE NOVAS POSSIBILIDADES". 

    Chiavenato & Papiro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO,PG 176.2003

  • Uma ferramenta que trata da criação de cenários é o PERT.


ID
1890736
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto da globalização, são forças desencadeadoras de mudanças organizacionais fatores como

Alternativas
Comentários
  • A GLOBALIZAÇÃO ESTÁ DENTRO DA ANÁLISE EXTERNA, OU SEJA, ELA OFERECERÁ PARA A ORGANIZAÇÃO OPORTUNIDADES E/OU AMEAÇAS. SENDO ASSIM, TEMOS:

     

    A - ERRADO - A ambição e a competição entre os funcionários. CONFLITO INTERNO --> FRAQUEZAS.

    B - ERRADO - O planejamento estratégico situacional. ENVOLVE A RELAÇÃO SOCIAL DOS FUNCIONÁRIOS, OU SEJA, ANÁLISE INTERNA.

    C - ERRADO - O conflito entre trabalhadores e patrões. CONFLITO INTERNO --> FRAQUEZAS.

    D - ERRADO - A redução de níveis hierárquicos. REDUÇÃO DA CADEIA E AUMENTO DA AMPLITUDE, OU SEJA, ANÁLISE INTERNA.

    E - CORRETO - A inovação tecnológica e choques econômicosANÁLISE EXTERNA --> OPORTUNIDADES E/OU AMEAÇAS PARA A ORGANIZAÇÃO.

     

     

     

    GABARITO ''E''

  • Brilhante comentário do Pedro. É uma pena ele não estar mais por aqui.

  • vim dar uma olhadinha


ID
1890739
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A principal desvantagem da departamentalização por funções é

Alternativas
Comentários
  • DESENHO DEPARTAMENTAL
    O desenho departamental refere-se à especialização horizontal da organização e o
    seu desdobramento em unidades organizacionais que recebem o nome de departamentos
    ou divisões. Departamentalização significa o agrupamento de atividades em
    unidades organizacionais e o agrupamento dessas unidades em uma organização total.
    Existem cinco abordagens de departamentalização: funcional, divisional, matricial, de
    equipes e de redes. A abordagem funcional é a mais utilizada e constitui o agrupamento
    de atividades baseado nas habilidades, conhecimentos e recursos similares. A abordagem
    divisional ocorre quando os departamentos são agrupados juntos em divisões
    com base nos resultados organizacionais. Cada divisão é autônoma e auto-suficiente
    para produzir um determinado produto ou serviço. A abordagem divisional pode ter
    variações, como: estrutura baseada em produtos/serviços, em localização geográficaem clientela ou em processos. A abordagem matricial é a combinação de departamentalização
    funcional e divisional na mesma estrutura organizacional. Funciona como
    uma grade ou matriz no sentido de promover bipolaridade de atuação e de comando
    para proporcionar inovação e agilidade. A abordagem de equipes constitui uma maneira
    de fazer o empoderamento ou empowerment, substituir os órgãos definitivos por
    equipes e promover a horizontalização da estrutura organizacional. Existem equipes
    multifuncionais e equipes permanentes. A abordagem em redes significa que uma organização
    desagrega suas principais funções em companhias separadas que são interligadas
    por uma pequena organização central, funcionando como uma teia de organizações.
    Diante de tantas complexidades, as organizações geralmente utilizam esquemas
    híbridos de organização com diferentes tipos de departamentalização. Mais recentemente,
    estão surgindo as organizações virtuais ou não-fisicas pelo fato de dispensarem
    escritórios convencionais, graças à tecnologia da informação. (Chiavenato, 2009)

     

    Gabarito C.

  • Letra (c)

     

    A departamentalização por funções da empresa tem como vantagens a especialização de tarefas, visando um uso de recursos especializados mais concentrados, levando a uma satisfação dos funcionários maior. Porém uma grande concentração de recursos e especialização do trabalho afeta a visão de conjunto na organização, podendo gerar uma comunicação deficiente e uma insegurança quando ocorre um crescimento notável na organização;

     

    Fonte: http://osmuesb.blogspot.com.br/

  • desvantagens se relacionam com uma falta de coordenação entre os departamentos, a
    difculdade de se adaptar às mudanças externas e uma visão mais “estreita” dos membros dos
    departamentos, pois só analisam seus próprios problemas.

    Renno - 2013

  • Letra (C) a famosa "Miopia funcional".

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO (FUNCIONAL)

    A Departamentalização por Funções ou Funcional é o agrupamento das atividades de acordo com as especializações ou funções principais da organização, como finanças, recursos humanos, mercadologia, produção, marketing etc. Consiste no agrupamento de atividades e tarefas com base nas principais funções desenvolvidas pela empresa. A divisão do trabalho faz surgir uma departamentalização em atividades agrupadas e identificadas pela classificação funcional, pois considera atividades principais da empresa, como produção, vendas, finanças etc.

    É a divisão lógica de acordo com as funções a serem desempenhadas, ou seja, é a divisão departamental que segue o princípio da especialização. A departamentalização por funções é o critério mais utilizado para organizar atividades empresariais.

    VANTAGENS

    ▪ Agrupa vários especialistas em uma mesma unidade;

    ▪ Simplifica o treinamento e orienta as pessoas para uma função específica, concentrando sua competência e habilidades técnicas; 

    ▪ Permite economia de escala pelo uso integrado de pessoas, máquinas e produção em massa;

    ▪ Indicada para situações estáveis, tarefas rotineiras e para produtos ou serviços que permaneçam longos ciclos sem mudanças.

    DESVANTAGENS

    ▪ Reduz a cooperação interdepartamental (ênfase nas especialidades);

    ▪ Inadequada para ambiente e tecnologia em constante mudança, pois dificulta a adaptação e a flexibilidade às mudanças externas;

    ▪ Foco na especialidade em detrimento do objetivo organizacional global.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online

  • Tal qual está no livro do Djalma de Oliveira.


ID
1890742
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A afirmativa Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer sintetiza o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Discordando lindamente desse gabarito proposto pela Fundação Carlos Chagas, fundamento  com o Guia Referencial 6s:

    A Cadeia de valor e os 6Es do Desempenho® possui dimensões que
    compõem seis categorias básicas de indicadores, a saber:
    � Efetividade são os impactos gerados pelos produtos/serviços,
    processos ou projetos. A efetividade está vinculada ao grau de
    satisfação ou ainda ao valor agregado.
    � Eficácia é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues
    ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização).
    � Eficiência é a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs)
    com os insumos empregados, usualmente sob a forma de custos ou
    produtividade.

     

    Gabarito D (?)

  • Pois é... jurei que era eficiência

  • Efetividade: Fazer o que tem que ser feito. Além de atingir resultados, precisa gerar benefícios a sociedade.

    "Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer " - a frase é subjetiva, mas da entender que além de fazer certo as coisas (eficácia) e fazer a coisa certa (eficiência) existe um entendimento subjetivo que fazer o processo correto e o produto correto, precisa existir mais alguma coisa de resultado.

    "Descobrir o que é certo fazer" é o que a efetividade pede, ultrapassar o produto gerado (eficiência) e que traga um bem maior para a sociedade, que é o que as empresas atuais precisam buscar. Um exemplo é a responsabilidade social que as empresas buscam ter. 

  • prova de filosofia?

  • "Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer." - Robert Henry Srour ( doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo e consultor de importantes empresas. ) . O autor escreve sobre Ética nas organizações...

  • efetividade é a qualidade do que atinge seu objetivo, é a capacidade de funcionar regularmente, satisfatoriamente, fazendo referência ao que é real e verdadeiro. Exemplo: “O resultado da reunião foi bastante efetivo”.

    eficiência é a qualidade do que se faz com excelência, que dá bom resultado, que produz o efeito desejado com competência. Exemplo: “O trabalho foi realizado com eficiência”.

    Eficácia é chegar ao objetivo proposto, é cumprir a função, a meta, é executar o que foi determinado. Exemplo: “O equipamento mostrou ser eficaz”.

    Entendi assim: eficácia está ligada ao cumprimento da meta (resultado), eficiência está ligada no processo de fazer cumprir a meta (ação) e efetividade está ligado ao processo constante desses dois elementos (ação eficiente com resultado eficaz). 


ID
1890745
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos principais fatores de sucesso na formação dos Estados contemporâneos foi a

Alternativas
Comentários
  • Esses tipos de dominação encontravam-se ligados aos sistemas sociais “burocraticamente organizados”. Segundo Santanley (1966), “a burocracia-racional do tipo weberiano é, provavelmente, um sistema social instável”. Ou, dito de uma forma mais precisa: “uma organização ou burocracia é um sistema social racional, ou sistema social em que a divisão do trabalho é racionalmente realizada tendo em vista os fins visados” (Motta e Bresser-Pereira, 1980). Assim, é possível atribuir a burocracia à característica de sistema social.
    Existem muitos sistemas sociais, mas três espécies desses sistemas se destacam: sistemas sociais praticamente desorganizados, como a multidão, os diversos públicos e as classes sociais, como os grupos de idade, a região etc.; sistemas sociais semiorganizados, como a família, a tribo, o clã, o feudo, a pequena empresa familiar etc.; e organizações ou burocracias, organizações formais e organizadas (Wilson Granjeiro, 2006).
    Em seus estudos, Weber também vincula a burocracia (ou poder burocrático) às grandes organizações capitalistas privadas, ou ao Estado administrativo público, enquanto “aparelho administrativo do Poder Público”. Organização formal para Max Weber (1966) é “qualquer grupo social empenhado na consecução de objetivos explícitos e declarados, através de esforços manifestamente coordenados”. Assim, também é possível entender a burocracia como uma organização formal pública ou privada.

    Gabarito E.

  • Pode passar despercebido, mas esse item "a" vem sendo cobrado com uma relativa frequência pela FCC. 

    Funciona assim: grandes empresas qualificam profissionais e os remuneram a se empregarem noutra empresa com o objetivo de utilizá-los para copiar tudo (estratégias, treinamentos, segredos etc) para depois usar esse conhecimento. Isso é a chamada contracultura. Noutras palavras, como dito pelo item, um exército de profissionais mercenários. 


ID
1890748
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As principais características da Administração Pública, surgida na época do Estado Liberal, em conjunto com o capitalismo e a democracia, são:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar o erro da letra A?

  • A letra A aborda características muito recentes que não surgiram na época do Estado Liberal. Quiçá o neoliberal.

  • Estado liberal = Administração pública burocrática

     

    O modelo burocrático, presente na Constituição de 1988 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro, é baseado no formalismo e na presença constante de normas e rigidez de procedimentos.

    A história dos Estados Modernos caracterizou-se por dois períodos principais, sob influência dos sistemas econômicos do liberalismo e do estado social, com influência direta sobre os respectivos  modelos.

    Em um primeiro momento, logo após as revoluções burguesas, deu-se o predomínio do pensamento liberal, pelo qual as funções do Estado resumiam-se à manutenção da ordem interna e defesa da propriedade privada e à proteção das fronteiras contra as invasões dos outros países. Nesse período, havia pouca necessidade de atuação estatal e de contratação de funcionários públicos.

    No decorrer dos anos, entretanto, e principalmente após as duas guerras mundiais do Século XX, o Estado se viu na obrigação de reerguer-se política, econômica e socialmente. Nesse momento, surgiu o Estado Social, que tinha como deveres, além dos já consagrados no período liberal, educação, moradia, saúde etc. À medida que o Estado foi assumindo maiores obrigações, naturalmente foi crescendo o número de pessoas que realizavam seu trabalho. A organização do pessoal se deu em hierarquias distintas e organizadas. Este era o Estado burocrático.

    Outras conseqüências advindas do aumento das atividades do Estado: segundo o pensamento de autores alinhados com o pensamento de que a economia e o mercado tinham suas próprias regras, o gigantismo causador da inflação e de tantos outros males, como o favorecimento de empresas privadas com riquezas públicas.

    Este pensamento é o do neo-liberalismo, iniciado com Hayek, na Suíça, no ano de 1947 e que passou a predominar no cenário global com a ascensão ao poder de Margareth Tatcher, na Inglaterra (1979) e de Ronald Reagan, nos EUA (1980).

    Com o passar dos anos, este pensamento foi tomando conta do panorama mundial e, após a queda do muro de Berlim e o Consenso de Washington, no ano de 1991, passou a prevalecer em vários países da Europa e das Américas.

    A partir de então, a concepção de Estado foi sendo alterada para o modelo gerencial (...).

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503

  • "Assim, apesar do modelo burocrático weberiano ter surgido na metade do século XIX, no estado liberal, com o desenvolvimento do capitalismo e da democracia, foi a partir da década de 40, do século XX, em especial, após a Segunda Guerra Mundial, que houve sua expansão no aparelho do Estado". (Ribas)

    Ou seja, a questão pede as características do modelo burocrático, que surgiu no estado liberal. Já a administração gerencial (que tem como características o apontado na letra a da questão), surgiu no período neoliberal, com a crise do Estado Keynesiano.

     

    Gabarito: D

  • Características do Estado Liberal:

    Profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, formalismo, produção em massa, lei da oferta e da procura (mercado autorregulável), não intervenção do Estado na economia, descentralizador.


ID
1890751
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação aos modelos de administração patrimonialista, burocrático e gerencial, considere:


I. O modelo patrimonialista caracteriza-se pelo formalismo e lealdade ao governante, havendo uma clara distinção entre os bens públicos e os bens privados.

II. O modelo gerencial caracteriza-se pela preponderância da hierarquia, da impessoalidade e busca de resultados, não havendo distinção entre res publica e bens privados.

III. O modelo burocrático caracteriza-se pela autoridade racional e legal, o formalismo e o controle hierárquico. Predominam os controles formais sobre os processos administrativos.

IV. O modelo gerencial caracteriza-se pelo foco no cliente, descentralização administrativa, busca de resultados e lealdade à autoridade.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • C) O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública):
    • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;
    • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão;
    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;
    • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;
    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;
    • transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;
    • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada;
    • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.
    Certamente é importante destacar quais são as características da administração gerencial, porém mais importante ainda é compará-las com as características da administração burocrática, colocando-as lado a lado, e analisando suas diferenças.

  • No item iv, considero que a afirmativa de que há lealdade a autoridade seja um pouco forçada demais. Acho que a lealdade é ao cidadão e não a autoridade.
  • Por exclusão, alternativa C

     

    I. (Burocracia) caracteriza-se pelo formalismo e lealdade ao governante, havendo uma clara distinção entre os bens públicos e os bens privados.

    II. (Burocracia) caracteriza-se pela preponderância da hierarquia, da impessoalidade e busca de resultados, (Patrimonialismo) não havendo distinção entre res publica e bens privados.

    III. Correto

    IV. Com ressalvas: lealdade à autoridade. Conforme JOSE JUNIOR, 19 de Janeiro de 2017, às 18h05

  • No item IV, esse "Lealdade à autoridade" me deixou muito em dúvida. 

    Alguem consegue fundamentar? Ao meu ver faz com que o item fique errado. 

     

     

  • Correto C.

    Gente vamos colocar o gabarito antes de comentários ou adjacentes.

    Não sabia que a FCC, agora que dar uma de CESPE "Ninguém gabarita minha prova".... apesar de ter acertado, o item IV em uma prova deixa a pessoa em pânico e vai fazer recurso para você vê...simplesmente ela pode aceitar ou não e não tem mais o que falar, volto a repetir enquanto tivermos a Lei que regulariza o concurso público presa no Congresso, ficaremos a mercê dessas bancas que fazem o que bem entendem..... o final do item IV deveria ser ....lealdade ao cliente-cidadão, ou ...ao bem comum, enfim.

    Os cães ladram mas a caravana não para... Não desista dos seus sonhos....

  • Gab: C

     

    Palavras-Chave:

     

    Patrimonialismo  ----> Bem público não se distingue dos bens privados do governante;

    Burocrático       ----> Excesso de formalismo, hierarquia e controle;

    Gerencial         ----> Foco no cidadão e busca por resultados.

  • Em verde o que está correto e em vermelho o erro das afirmativas.


    I. O modelo patrimonialista caracteriza-se pelo formalismo e lealdade ao governante, havendo uma clara distinção entre os bens públicos e os bens privados.


    O modelo patrimonialista é caracterizado pela não distinção entre res publica e res principis, ou seja, não há distinção entre o patrimônio público e o bem privado. O monarca utilizava o bem público para interesses pessoais, utilizando o Aparelho do Estado como extensão do poder e interesse do soberano.


    II. O modelo gerencial caracteriza-se pela preponderância da hierarquia, da impessoalidade e busca de resultados, não havendo distinção entre res publica e bens privados.


    O modelo gerencial caracteriza-se, dentre outras, por formas flexíveis de gestão, horizontalização das estruturas, descentralização de funções e redução dos níveis dos níveis hierárquicos. A preponderância da hierarquia é característica do modelo burocrático. No modelo gerencial há distinção entre os bens públicos e privados. O único modelo em que não há essa distinção é o patrimonial. No entanto, algumas práticas patrimonialistas ainda se fazem presentes em todos os modelos.


    III. O modelo burocrático caracteriza-se pela autoridade racional e legal, o formalismo e o controle hierárquico. Predominam os controles formais sobre os processos administrativos.


    Alternativa correta.


    IV. O modelo gerencial caracteriza-se pelo foco no cliente, descentralização administrativa, busca de resultados e lealdade à autoridade.


    Conforme a literatura o modelo gerencial é fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão. O modelo que propõe lealdade à autoridade é o patrimonialismo. Não consegui localizar em nenhum material de estudo referências de lealdade à autoridade no modelo gerencial. Como não havia alternativa que considerasse apenas a III correta, considerei como certa.


    FCC do cão!


  • Concordo com muita gente aqui que o item IV deveria estar errada, também não encontrei referências que mencionem "lealdade a autoridade", sendo assim, marquei dentre as opções, a menos errada. 

  • IV: lealdade às instituições, lealdade ao povo, lealdade à autoridade... etc.


    Não foi utilizado a palavra apenas. Coisa simples! Não procurem pelo em ovo.


ID
1890754
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Federação é uma forma de organização político-territorial baseada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: PALUDO (2013): O federalismo brasileiro é cooperativo, visto que a divisão de competências não é rígida: há competências comuns e concorrentes, e com frequência vê-se atuação conjunta da União, Estados e municípios (ao contrário, no federalismo dual a divisão de competências entre o poder central e os demais entes é rígida).
    Segundo a doutrina majoritária, o Estado Federal apresenta as seguintes características: dupla esfera de governo (federal e estadual/provincial); autonomia dos estados federados; participação dos estados na “formação da vontade” do poder central; poder político e administrativo compartilhados; bicameralismo, com representantes dos estados (senadores) e do povo (deputados); pode haver descentralização política e administrativa; ordenamento jurídico subordinado à Constituição Federal; não permissão aos Estados-membros para formarem Estados independentes (não existe direito de secessão); somente o Estado Federal possui o poder soberano (soberania).
    A República Federativa do Brasil constitui-se em um Estado Democrático de Direito. A União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios são entidades estatais que, segundo a Constituição Federal, são autônomas entre si. Somente o Estado Federal detém a soberania. A União (no plano interno), os Estados e os Municípios têm apenas autonomia política, administrativa e financeira.

  • A) INCORRETA. Não há uma competição entre governos subnacionais e governo federal em relação à soberania. Há uma divisão de competências. Quem tem soberania é apenas a União. Os Estados, Municípios e DF são autônomos. 

     

    B) INCORRETA. Não há independência ampla por parte dos entes subnacionais. Há uma divisão de competências.

     

    C) INCORRETA. Os entes Estados, Municípios e DF não são soberanos. Apenas auutônomos. O Entes não podem se separar. É proibida a secessão: Art. 1º da CF: A República Federativa do Brasil, formada pela união INDISSOLÚVEL dos Estados e Municípios e do DF. 

     

    D) INCORRETA. Não há supressão da vontade das entidades subnacionais pelo ente nacional.

  • A União não é soberana ela é autônoma. Soberana é a Republica Federativa do Brasil.

  • Importante para a resolução da questão:

    Federação x Estado Unitário

    Federação:

    1º A Federação é caracterizada pela chamada descentralização política, pois é possível observar que no exercício da forma federativa há uma autonomia entre os entes federativos (União, Estados, DF e Município.)

    2º O modelo do Federalismo também é caracterizado a partir da ideia de indissolubilidade do vínculo federativo (vedação à possibilidade de secessão)

    3º A forma federativa de estado= Federação

    Estado unitário:

    o poder encontra-se enraizado em um único ente interestatal. Ou seja, é o Estado centralizado cujas partes que os integram estão a ele vinculadas, não tendo, assim, qualquer autonomia.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab E

    Fiquei entre a B e E

    Na B, chamar entes de subnacionais ?

    Não há hierarquia entre União, Estado, Município.

  • Independência AMPLA... hierarquia entre entes...cuidado com isso!

    E União não tem soberania, salvo quando estiver representando a República Federativa do Brasil!


ID
1890757
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre os princípios norteadores da reforma administrativa implantada, por meio do Decreto-Lei n° 200 de 1967, constam

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Art. 123 DL 200/67: Os cargos em comissão serão preenchidos por pessoas da Administração Direta ou Indireta ou do setor privado e as nomeações sòmente poderão recair naquelas de comprovada idoneidade e cujo currículo certifique a experiência requerida para o desempenho da função.

     

    b) CERTA. Art. 6º DL 200/67: As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Contrôle.

     

    c) ERRADA. Art. 4° DL 200/67: A Administração Federal compreende:

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

     

    d) ERRADA. Art. 123 DL 200/67: Os cargos em comissão serão preenchidos por pessoas da Administração Direta ou Indireta ou do setor privado e as nomeações sòmente poderão recair naquelas de comprovada idoneidade e cujo currículo certifique a experiência requerida para o desempenho da função.

    Na verdade são 16 Ministérios.

    Art. 35 DL 200/67: Os Ministérios, de que são titulares Ministros de Estado (Art. 20), são os seguintes:

    SETOR POLÍTICO (Suprimido pelo Decreto-Lei 900, de 1969) (Vide Lei nº 8.028, de 12.04.1990)      

    Ministério da Justiça.

    Ministério das Relações Exteriores.

    SETOR DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL (Suprimido pelo Decreto-Lei 900, de 1969)

    Ministério do Planejamento e Coordenação Geral.

    SETOR ECONÔMICO (Suprimido pelo Decreto-Lei 900, de 1969)

    Ministério da Fazenda.

    Ministério dos Transportes.

    Ministério da Agricultura.

    Ministério da Indústria e do Comércio.

    Ministério das Minas e Energia.

    Ministério do Interior.

    SETOR SOCIAL (Suprimido pelo Decreto-Lei 900, de 1969)

    Ministério da Educação e Cultura.

    Ministério do Trabalho e Previdência Social.

    Ministério da Saúde.

    Ministério das Comunicações.

    SETOR MILITAR (Suprimido pelo Decreto-Lei 900, de 1969)

    Ministério da Marinha.

    Ministério do Exército.

    Ministério da Aeronáutica.

     

    e) ERRADA. Art. 10 DL 200/67: A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

    Art. 27, § Único DL 200/67: Assegurar-se-á às emprêsas públicas e às sociedades de economia mista condições de funcionamento idênticas às do setor privado cabendo a essas entidades, sob a supervisão ministerial, ajustar-se ao plano geral do Govêrno.

  • Complementando o excelente comentário do meu amigo Arthur..

     

    A DL200 de 67 apareceu como uma reforma às dificuldades que a máquina pública tinha com o modelo burocrático desde os anos 30. O planejamento passou a ser encarado como uma condiçãp imprescidivel para que a Adm. pública alcançasse uma maior racionalidade em seus programas e ações.


ID
1890760
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os princípios orientadores da Nova Gestão Pública 


I. enfatizam o reconhecimento da cultura organizacional como forma de adesão do empregado aos valores da organização.

II. propõem a centralização radical da burocracia associada à avaliação de desempenho baseada em resultados.

III. propõem a desregulamentação do mercado de trabalho, a rotatividade dos ocupantes de cargos gerenciais, conjugados com o aumento de poder dos administradores generalistas no lugar dos especialistas.

IV. favorecem o desenvolvimento de trabalho comunitário e outros relativos ao desenvolvimento da aprendizagem social.

V. propõem o incremento da terceirização e a divisão do quadro de pessoal entre um pequeno núcleo estratégico e uma grande periferia operacional.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) -Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.
    Dentro desse novo modelo de gestão pública gerencial, ou novo gerencialismo, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerism e o Public Service Orientation (PSO). No entanto, essa separação consiste em alguns traços apenas, visto que a maior parte das ideias são comuns aos três estágios.
    Atenção → Para diferenciar esses estágios concentre-se nas diferenças elencadas, pois há um núcleo comum de características aplicáveis aos três estágios.

  • Em trabalho de pesquisa tendo por base o Reino Unido, mas citando também a realidade de outros países, Ferlie et al. (1999, p. 26-34) identificam quatro modelos de gestão, aplicados no contexto da Nova Administração Pública, denominados de: “impulso para eficiência”, “downsizing e descentralização”, “em busca da excelência” e “orientação para o serviço público”.

    Modelo 1: impulso para eficiência:
    É caracterizado pela implementação de métodos de controles rígidos, além de fortalecer a centralização do poder nos escalões superiores da administração.
    Destacam-se nesse modelo:
    • A visão orientada para o mercado e para o cliente, ou seja, para o cidadão.
    A desregulamentação do mercado de trabalho, que consiste na redução do poder de auto-regulamentação das profissões e na adoção de contratos de trabalho temporários, de tempo parcial e com rotatividade dos ocupantes de cargos gerenciais, conjugados com o aumento de poder dos administradores generalistas no lugar dos especialistas.

    Modelo 2: downsizing e descentralização
    Prevêem:
    • A busca por maior flexibilidade organizacional.
    • O abandono do alto grau de padronização.
    • A obtenção de maior autonomia por parte das organizações públicas.
    • A descentralização da responsabilidade pela formulação da estratégia e do orçamento.
    O incremento da terceirização e a divisão do quadro de pessoal entre um pequeno núcleo estratégico e uma grande periferia operacional.

    Modelo 3: em busca da excelência
    Contempla os princípios da Escola de Relações Humanas da teoria administrativa, que enfatiza a importância da cultura organizacional, preocupa-se com a questão da mudança nas organizações e com a forma de administrá-la, bem como o papel dos valores, dos ritos e símbolos em se tratando de comportamento humano no trabalho (FERLIE et al. 1999). Esses autores classificam o modelo 3 em duas abordagens: ascendente e descendente.
    Na abordagem ascendente, são considerados como relevantes os seguintes aspectos:
    - Ênfase no desenvolvimento organizacional e na aprendizagem.
    - Reconhecimento da cultura organizacional como forma de adesão do empregado aos valores da organização.
    - A descentralização radical, com o desempenho julgado nos resultados.
    - A abordagem descendente considera importante:

    Modelo 4: orientação para o serviço público
    Esse modelo de gestão “representa a fusão das idéias de gestão dos setores público e privado” (FERLIE et al., 1999, p. 33) por utilizar padrões de gestão bem-sucedidos do setor privado, embora aplicados a um contexto tipicamente do setor público. Entre os principais fatores que caracterizam esse modelo estão:

    O estabelecimento de uma missão organizacional como elemento norteador para a obtenção dessa excelência.
    - A atenção nos valores e as opiniões do usuário, valorizando a cidadania.
    - O desenvolvimento de trabalho comunitário e outros relativos ao desenvolvimento da aprendizagem social.

     

     Fonte: http://www.cnm.org.br/cms/biblioteca_antiga/06%20Nova%20Administra%C3%A7%C3%A3o%20P%C3%BAblica.pdf

  • quem entendeu a afirmação I e V , explique,por favor.


ID
1890763
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A maior motivação dos funcionários, de uma perspectiva comportamental, depende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: A palavra motivação tem origem no Latim (movere) e designa a condição do organismo que influencia a direção do comportamento. Ou seja, refere-se ao impulso que leva à ação, sendo ele interno ou externo. Segundo Udo (2003), a principal questão da psicologia da motivação é “por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?”. Segundo o autor,“O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender por que seres humanos e animais em determinadas situações escolhem, iniciam e mantêm determinadas ações”.
    Segundo Chiavenato (1999), motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou que dá origem a uma propensão a um comportamento específico, podendo ser provocado por um estímulo externo (ambiente) ou internamente nos processos mentais. A motivação funciona em termos de forças ativas e impulsionadoras.
    A motivação é geralmente descrita como um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamento. Vista dessa perspectiva, ela tem a ver com a direção, a intensidade e a persistência de um comportamento ao longo do tempo.

  • Um Clima Organizacional favorável permite a satisfação das necessidades do indivíduo, o que afeta de forma positiva as suas atividades e a partir disso, o colaborador se sente motivado a colaborar com a empresa em todas as formas.

     

    O trabalhador passa a maior parte do seu tempo na empresa, então o ambiente de trabalho deve ser convidativo. Entretanto, se o clima é desfavorável, fica complicado se obter motivação para realizar tarefas.

  • Por que a letra C está errada?

    GAB: D

  • Por que a letra C está errada, gente?

  • Nobres, de fato, o item "c" está errado. Contudo, está parcialmente errado: a 2ª parte está certa, porque se relaciona com a perspectiva comportamental. Mas a 1ª macula o item.

     

    da redução dos níveis hierárquicos | maior delegação de responsabilidade. 

  • Qual a resposta certa alguém pode me ajudar por favor obg


ID
1890766
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O método de avaliação de desempenho que enfoca as atitudes que representam desempenhos altamente positivos (sucesso), que devem ser realçados e estimulados, ou altamente negativos (fracasso), que devem ser corrigidos por meio de orientação constante, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: Questão de Concurso
    (FCC/MPE-AL/Analista Ministerial/2012) O sistema em que o avaliador concentra-se em determinar os grandes pontos fortes e fracos de quem está sendo avaliado, apontando comportamentos externos e sem analisar especificamente traços de personalidade, denomina-se método:
    a) comparativo.
    b) de incidentes críticos.
    c) de escalas gráficas.
    d) de escolha forçada.
    e) 360 graus.
    Gabarito: b. Os incidentes críticos são métodos de observação e registro sistemático de comportamentos críticos positivos e negativos.

  • Gabarito B.

    Método dos incidentes críticos. Nesse método, o avaliador deve identificar os incidentes críticos do desempenho do funcionário, que representam as características mais extremas
    e memoráveis que se relacionam com desempenhos altamente positivos (representando o sucesso) ou altamente negativos (representando o fracasso). Este tipo de avaliação não se preocupa com o desempenho tido como normal, mas sim com o desempenho excepcionalmente bom ou ruim. Neste sentido, Chiavenato (2010) afirma que esta avaliação aproxima-se da técnica de administração por exceções de Taylor. Percebe-se, deste modo, que trata-se de uma forma de enfocar os pontos fortes e fracos do funcionário, não se importando com alguns aspectos de sua personalidade. Um ponto importante a ser destacado aqui é que, em geral, não é recomendado que se espere longos intervalos de tempo para registrar os incidentes críticos. Boas e Andrade (2009) chegam a sugerir que o responsável pela avaliação pode optar por atualizar a ficha de incidentes críticos do funcionário ao final de cada jornada de trabalho, a cada dois dias ou semanalmente. Além disso, deve ser destacado também que a organização precisa estar atenta para evitar injustiças com base na aplicação deste método, dado que ele pode ser influenciado por tendências gerais dos gestores de preferirem determinados comportamentos, estilos pessoais, etc.

  • Método de Incidentes Críticos

    --> leva em conta aspectos excepcionalmente positivos e excepcionalmente negativos do avaliado


ID
1890769
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os sistemas de incentivo, como instrumento da gestão contemporânea, visam

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: Chiavenato (2008): PROGRAMA DE INCENTIVOS
    6.1 Planos de incentivo
    Atualmente, apenas a remuneração fixa não é suficiente para manter as pessoas da organização motivadas. Os planos de incentivos surgem como alternativa para essas situações.

  • Por que a C não estaria certa?

  • A C não estaria certa já que o propósito do incentivo não é apenas satisfazer os interesses pessoais do contratado. Tudo é uma via de mão dupla, isto é, possui caráter sinalagmático. Inclusive o salário que você ganha ou a participação nos lucros detém natureza bilateral. 

     

    O incentivo é a exteriorização da confluência de interesses mútuos, isto é, quando eles se encontram - o empregado atingi a meta e a empresa o seu objetivo (por conta do esforço empreendido pelo seu colaborador).  Assim, o empregador expõe ao seu empregado essa "sintonia positiva" entre eles via incentivo: parabéns, aqui está a sua estrelinha para colocar no mural!

     

    Resposta: A

  • Os interesses do contratado não são os mesmos do contratante, não de forma direta, pelo menos.

    Acredito que não tenha gabarito.


ID
1890772
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

É atitude que contribui para o bom andamento do trabalho em equipe:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: 

    Questão de Concurso
    (Cespe/TST/Técnico Judiciário/2008) Cada membro da equipe de trabalho deve responsabilizar-se pela organização e pelo sucesso de sua parte no trabalho, não sendo adequado se envolver nas tarefas dos colegas, uma vez que eles, sendo responsáveis por essas tarefas, serão cobrados pelos resultados que obtiverem.
    Gabarito: errado. O trabalho em equipe pressupõe interatividade e não o trabalho individual.
    Tanto nos grupos que não são equipes, quanto nas equipes, há interesses, necessidades e objetivos individuais e, também, coletivos. Uma diferença importante com relação a isso é que nos grupos prevalecem os interesses individuais, enquanto nas equipes prevalecem os interesses coletivos.


     CUIDADO!
    Na prova, as nomenclaturas grupos e equipes são sinônimas. A dicotomia Equipe x Grupo só será abordada quando a questão cobrar explicitamente essa diferença.

     

    Fonte: Ribas (2014)

  • Comentando as alternativas erradas:

     

    a) sempre apontar os erros dos outros na frente da equipe.

    Essa prática é constragedora e desmotiva 

    b) a qualquer custo, evitar os conflitos entre membros da equipe.

    Em várias situações os conflitos são necessários e produtivos 

    c) nunca estimular as diferenças de pensamento entre os membros da equipe.

    Se não houve diferença de pensamento haverá estagnação. 

    e) sempre estimular a competição entre membros da equipe.

    Há momento que deve-se estimular a competição entre os membros e em outros a cooperação. 


ID
1890775
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A coordenação de políticas públicas executada pelo governo federal visando à integração vertical

Alternativas
Comentários
  • B

  • Nível hard.

  • Alguém consegue explicar o erro da E?

  • Véi , políticas públicas não tem amparo. E tentar interpretar e marcar a com mais sentido de acordo com enunciado. Difícil viu kk

ID
1890778
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O mecanismo mais efetivo para a implementação de políticas públicas de natureza intersetorial por um governo é

Alternativas
Comentários
  •  a) a coordenação intragovernamental. - entidades de um mesmo órgão, ou órgão de um mesmo ente público. CERTA

     b) a cooperação intergovernamental. - refere-se a entes diferentes

  • Para responder, basta estar atento ao comando principal da questão: "o mecanismo mais efetivo para a implementação de políticas públicas de natureza intersetorial por um governo é":

    Ou seja, a política pública está dentro do mesmo governo, porém atinge mais de uma área. Pense, por exemplo, numa politica pública que envolva o saneamento básico e a redução de doenças. Essa política é intersetorial e envolve dois ministérios: o da Infraestrutura (que irá disponibilizar a rede de coleta e tratamento de esgoto) e o da Saúde.

    GAB A

  • INTRA!

    letra a


ID
1890781
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os arranjos institucionais que expressam de forma mais adequada a coordenação entre governo e sociedade civil no nível local são

Alternativas
Comentários
  • Os Conselhos Gestores de Políticas Publicas

    Os Conselhos Gestores de Políticas Publicas são canais institucionais, plurais, permanentes, autônomos, formados por representantes da sociedade civil e poder público, cuja atribuição é a de propor diretrizes das políticas públicas, fiscalizá-las, controlá-las e deliberar sobre elas, sendo órgãos de gestão pública vinculados à estrutura do Poder Executivo, ao qual cabe garantir a sua permanência [nota 1].

    Os conselhos gestores se instauram enquanto instâncias deliberativas e de controle social, a partir da Constituição Federal de 1988, no bojo de um processo de descentralização administrativa e de ampliação da participação popular e surgem como instâncias para promover uma mudança na gestão das políticas públicas a partir de "um novo padrão de relação entre Estado e sociedade, criando novas formas de contrato social, por meio da ampliação da esfera social pública" [nota 2].

    São espaços públicos que fazem parte da gestão pública, sendo permanentes. É importante assinalar que, embora ligados à estrutura do Poder Executivo, não são, no entanto, subordinados a ele. Isto é, são autônomos nas suas decisões.

    Os conselhos são constituídos por representantes da sociedade civil e do Estado não pertencendo a nenhum desses segmentos, isto é, tanto os representantes da sociedade civil quanto do Estado, são coresponsáveis pelas decisões tomadas.

     

    Fonte: http://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=71


ID
1890784
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No caso brasileiro, um Estado federativo caracterizado por expressivas desigualdades estruturais de natureza econômica, social, política e de capacidade administrativa de seus governos, um processo de descentralização orientado para a redução dos problemas apontados acima, deve, em primeiro lugar,

Alternativas
Comentários
  • De onde a FCC tira essas questões??? 

  • O desafio da cooperação vertical ou horizontal entre os níveis governamentais tem sido um eixo nada desprezível nas políticas públicas brasileiras desde a década de 1990.

     

    A indução federal é uma variável estratégica para os governos subnacionais assumirem políticas descentralizadas que têm bases territoriais de implementação. Tal realidade reforça tanto a necessidade de mecanismos de coordenação intergovernamental vertical como horizontal (ABRUCIO, 2005).

     

    Fonte: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6354685.pdf

     

     

    A federação brasileira apresenta um grau excepcional de autonomia dos governos subnacionais, em particular dos governos municipais. Esta autonomia se manifesta não apenas na regra constitucional que coloca os municípios como governos independentes e autônomos, como também na fragilidade das conexões administrativas e orçamentárias entre estes e os governos estaduais. Isto define umpadrão federativo onde as articulações e negociações político-administrativas se dão diretamente entre o Governo Central e cada um dos níveis de governos subnacionais.Este aspecto peculiar da federação brasileira aumenta a necessidade demecanismos de coordenação intergovernamental, vertical e horizontal. Entretanto,tais mecanismos inexistem, sendo as relações precárias e conflituosas.

     

    Fonte: http://www.efaz.fazenda.pr.gov.br/arquivos/File/Forum_Fiscal_dos_Estados/FFEB_Caderno_n_1.pdf

     

  • Seria a coordenação entre União, Estados e Municípios?

  • Acertei na sorte kkkk

    Era a mais racional...

  • ???????

  • Vixi, que em 2020 nem cobrem algo assim kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, peçam comentário do professor, pf

  • Encontrei isso:

    O Brasil é um país de dimensão continental com expressiva diversidade natural, econômica, social e cultural, e graves desigualdades sociais e regionais. Nos últimos anos tem se tornado cada vez mais evidente a necessidade de atenção para a análise de mecanismos de coordenação intragovernamental (intersetorial) e intergovernamental (federativa) para a implementação de políticas públicas que contribuam para o desenvolvimento. 

    Lício et al (2011), referem-se a distinção entre coordenação e articulação intragovernamental e intergovernamental. No primeiro caso, elas ocorrem por meio de políticas baseadas na conjunção de esforços, conhecimentos e recursos de diversos órgãos de um mesmo nível de governo, também se caracterizando como uma relação intersetorial. O segundo caso implica a coordenação entre instituições de governos distintos, de igual ou diferente nível, envolvendo entes da federação. 

    A respeito da coordenação e articulação intragovernamental, Gontijo (2010) apresenta conceituação de acordo com as seguintes subdivisões:

    Coordenação Intra-governamental: atuações conjuntas que ocorrem no interior de um mesmo ente federado ou agência pública, cujas relações entre os atores envolvidos são organizadas de forma vertical e hierárquica.

    Cooperação Interorganizacional: atuações conjuntas que ocorrem entre os diferentes setores/organizações da sociedade (estatal, público e privado – ou entre qualquer destes pares), cujas relações entre os envolvidos são organizadas de forma horizontal e consensuada.

    Articulação intra-governamental informal (Cooperação Intra-governamental): atuações conjuntas que ocorrem no interior de um mesmo ente federado ou agência pública, cujas relações entre os atores envolvidos são organizadas de forma horizontal e consensuada, não necessitando de um terceiro superior imbuído de autoridade para garantir a concertação.

    Meio confuso, mas já da alguma ideia do tema


ID
1890787
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No processo de formulação de políticas públicas, de acordo com o paradigma pós-burocrático, o papel da burocracia deve ser o de

Alternativas
Comentários
  • pós-burocrático  - coordenação de redes de atores. 

     

    burocrático - planejador central. 

  • Eu viajei nessa questão.

  • Partindo do pressuposto de que a burocracia é necessária no Núcleo Estratégico do Estado(NE= burocracia + gerencialismo), ela deve se adaptar a nova realidade da Administração Pública.  Segundo agostinho paludo: "Nesse contexto, o processo racional central dos governos cede seu lugar ao processo participativo híbrido, envolvendo atores estatais e não estatais"

  • gab:A

  • Coordenação da rede de atores ,pq ??

    Por que ela deixa de executar diretamente os serviços, tornando uma supervisora , coordenando os serviços.

    Vi assim a questão, se estiver errado, por favor , corrijam-me.

  • Q852339: O papel da burocracia na formulação das políticas públicas, conforme modelos de análise contemporâneos, é: restrito aos funcionários que ocupam as posições mais altas na hierarquia e participam das arenas de decisão política.

    Q576121: considerando a tendência de os formuladores políticos tomarem decisões muito genéricas, ambíguas ou até contraditórias, é natural que uma boa parte da decisão repouse no domínio da burocracia; a burocracia é capaz de atuar no cenário político de forma autônoma e direta, dispensando o concurso dos políticos, seja para formular demandas, definir preferências, manejar recursos de poder, seja para mobilizar o apoio de diferentes atores em sustentação às suas iniciativas.

    Dessa forma:

    planejamento central = políticos

    coordenação de redes de atores = burocratas

  • Sobre o papel da burocracia na formulação das políticas públicas:

    Q852339

    Q576121

    Q630260

    Q1861185


ID
1890790
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação ao processo de implementação de políticas públicas segundo os paradigmas burocrático e pós-burocrático, considere:


I. No paradigma pós-burocrático, as burocracias priorizam suas funções e responsabilidades formais.

II. A vantagem do modelo burocrático é que ele enfatiza a autonomia da organização como equipe.

III. No modelo pós-burocrático, o que importa são os resultados que se obtém em benefício dos clientes.

IV. O que define as condições de implementação das políticas no modelo burocrático é quantidade de recursos controlados e a especificação das tarefas desempenhadas pelo órgão.

V. Para melhorar a efetividade da implementação das políticas, o modelo pós-burocrático preconiza a autonomia gerencial nos níveis operacionais.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C = 

    Public Service Orientation – PSO
    Este terceiro estágio, ainda vigente, surgiu na Inglaterra e nos Estados Unidos no início da década de 1990, e agregou princípios mais ligados à cidadania, como accountability e equidade, buscando superar a ideia de que a Administração Pública deve tratar os administrados somente como clientes. O PSO inclui a participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas.
    Segundo Abrucio (1997), “toda a reflexão realizada pelos teóricos do PSO leva aos temas do republicanismo e da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência, participação política, equidade e justiça”.
    Nesse estágio mais atual, o termo cliente – embora ainda utilizado – fica em segundo plano, e o termo cidadão ganha força. O termo cliente levaria a tratamento desigual (os clientes mais bem organizados teriam tratamento melhor e melhores serviços). O termo cidadão traz consigo a noção de tratamento isonômico e a noção de bem comum. Assim, destaca-se a busca pela equidade, ou seja, a busca por um tratamento igual para os iguais (os que se en­contram em situações semelhantes). O termo cidadão não é uma via de mão única, não tem apenas direitos, mas também obrigações, como a de fiscalizar a coisa pública e cobrar o accountability (prestação de contas dos responsáveis) dos gesto­res pelos atos praticados.

    Agora, a maneira de perceber o cidadão completa seu ciclo: migrou de financiador para destinatário das ações do Estado, e nesse estágio compreende-se que ele é algo maior – é o titular da coisa pública

    PALUDO (2013)

  • Correção das alternativas erradas

     

    I. No MODELO BUROCRÁTICO, as burocracias priorizam controles formais.

    II. A vantagem do modelo PÓS-burocrático é que ele enfatiza a autonomia da organização como equipe.

  • Quanto as abordagens, há outras devidamente estabelecidas a que se possa ponderar em provas?


  • GABARITO: C

    O paradigma pós-burocrático constitui "um meio-termo" entre a gestão pública burocrática e a administração gerencial. Embora Weber tenha idealizado a burocracia como forma superior de administração, ele mesmo previu que ela poderia se tornar rígida demais e causar ineficiência. Weber descreveu a burocracia como um tipo ideal, que funcionava bem em períodos de crise ou de guerras, em que as regras, a hierarquia e o controle asseguravam a realização dos objetivos. Como o tipo "ideal" definido por Weber não existe, logo os governos começaram a ser acusados de ineficientes, ineficazes e excessivamente custosos.

    O mundo evoluiu num curto espaço de tempo. As novas ideias de gestão contemporânea, fundamentadas nos princípios da confiança e da descentralização das decisões, exigiam formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções e incentivos à criatividade. Essas ideias contrapõem-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. 

    O paradigma pós-burocrático corresponde a um conjunto de ideias contrárias às práticas burocráticas, e é baseado nos princípios da confiança, descentralização, flexibilidade, orientação para o cidadão e para o mercado, e busca por resultados

    No entanto, não se pretendia mudar tudo: à avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente -que eram características de uma boa administração burocrática-acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados e da competição administrada. Não se trata simplesmente de descartar a administração burocrática, mas considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir mais eficiência, eficácia e efetividade à Administração Pública.

    FONTE: SLIDES DO PROFESSOR DO QCONCURSOS (Prof. Rodrigo Janiques)

  • E I. No paradigma pós-burocrático, as burocracias priorizam suas funções e responsabilidades formais.

    E II. A vantagem do modelo burocrático é que ele enfatiza a autonomia da organização como equipe.

    C III. No modelo pós-burocrático, o que importa são os resultados que se obtém em benefício dos clientes.

    C IV. O que define as condições de implementação das políticas no modelo burocrático é quantidade de recursos controlados e a especificação das tarefas desempenhadas pelo órgão.

    C V. Para melhorar a efetividade da implementação das políticas, o modelo pós-burocrático preconiza a autonomia gerencial nos níveis operacionais.


ID
1890793
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o modelo de orçamento-programa que orienta o atual ciclo orçamentário brasileiro, é correto afirmar que os

Alternativas
Comentários
  • Questão tão instável quanto aquele seu amigo gemiano (a).  Vejo dois gabaritos (B ou C), mas a FCC considerou C como correta. 

    Segundo James Giacomoni, 2008 (GIACOMONI, James. op. cit., p. 166.), são características do Orçamento Programa:
    o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
    a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas de alternativas possíveis;
    na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    o principal critério de classificação é o funcional-programático;
    utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de resultados;
    o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.8

  • A alternativa C (gabarito) menciona dois elementos do orçamento-programa: objetivos e programas. Os programas são "instrumentos de integração dos esforços governamentais no sentido de concretização dos objetivos"***. Obviamente, a definição dos objetivos requer a compreensão dos problemas e necessidades da sociedade.

    Talvez o erro da alternativa B esteja em relacionar diretamente os programas à missão, que poderia ser, antes, traduzida em diretrizes e objetivos.

    *** Administração Financeira e Orçamentária 3D (2018) - Giovanni Pacelli - ed. Juspodivm


  • Gab. C

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Devemos ter em mente que os problemas/desafios passaram a ser a categoria central para a estruturação dos planos, e não, como no planejamento tradicional, apenas elemento de diagnóstico.


ID
1890796
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à articulação planejamento-orçamento, no âmbito do Ciclo Orçamentário no Brasil, considere: 


I. O Plano Plurianual (PPA) incorporou na sua metodologia uma visão estratégica, dela derivando objetivos estratégicos que possibilitam o delineamento de uma imagem de sociedade que se quer atingir.

II. O problema passou a ser a categoria central para a estruturação dos planos, e não, como no planejamento tradicional, apenas elemento de diagnóstico.

III. No PPA os recursos passaram a ser alocados pensando-se na instituição − por exemplo, dotação orçamentária para a Secretaria da Defesa Agropecuária ou Departamento Nacional de Obras contra a Seca.

IV. No atual desenho, os recursos são alocados aos programas orientados para a solução de problemas, o que permite juntar mais de um órgão para sua solução.

V. Se não houver rigorosa seleção dos problemas, o PPA pode perder o conteúdo estratégico, transformando-se primordialmente em um instrumento voltado para a solução de dificuldades conjunturais.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • PALUDO (2013): O Plano Plurianual – PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do Governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com os objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de Governo.
    O planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos, orienta as escolhas de políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse planejamento, que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, convergir a dimensão estratégica da ação governamental, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável.
    O Plano Plurianual condiciona a elaboração de todos os demais planos no âmbito federal, que devem estar de acordo e harmonizar-se com o PPA, conforme dispõe o art. 165, § 4o, da CF: “... os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”.
    O PPA é o instrumento de planejamento de médio/longo prazo do Governo Federal. Ele abrange não só o montante relativo aos dispêndios de capital, mas também objetivos, iniciativas e metas físicas que devem ser alcançadas até o final do período. O Plano detalha ainda as despesas que possuem duração continuada, condicionando, portanto, a programação orçamentária anual ao planejamento de longo prazo.

    Gabarito E.

  • Alguém poderia explicar ou mandar mensagem dizendo por que a 3 está errada?

  • a III está errada porque o PPA não aloca recursos e sim a LOA..

  • Na verdade o PPA não foram alocados pensando-se na instituição mas sim no impacto dos projetos de duração continuada: interesse público.

  • Gab. E

    Explicando o erro da III

    Na verdade, o erro da III está em dizer que os recursos são alocados pensando-se nas instituições, Essa é uma característica típica dos orçamentos clássicos ou tradicionais, os quais priorizavam predominantemente a classificação institucional e a classificação do gasto (objeto do gasto).

    Hodiernamente, o orçamento-programa possui programas de trabalho (instrumento de planejamento) e os recursos são nele alocados (vide item IV). De fato, alocar recursos diretamente às instituições, órgãos, como consta o enunciado, torna incoerente a própria premissa do orçamento-programa: a integração entre o planejamento e orçamento.


ID
1890799
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A partir do ano 2000, com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias passou a dispor, entre outros elementos, sobre

Alternativas
Comentários
  • 1.5.10. Princípio do equilíbrio: Este princípio está consagrado no art. 4o, inciso I, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade deste princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário.
    Praticamente em todos os anos esse princípio é apenas formalmente atendido nas LOAs, visto que o “equilíbrio” é mantido com as operações de crédito nele contidas e autorizadas – que são na verdade empréstimos que escondem o déficit existente.

     

    Gabarito D.

  • Art. 4º, LRF:

    A LDO disporá também sobre:

    - equilíbrio entre receitas e despesas;

    - controle de custos;

    - avaliação dos resultados dos programas;

    - etc.

     

    LETRA D

  • Letra da LC 101/2000:

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    c) (VETADO)

    d) (VETADO)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.


ID
1890802
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei do Orçamento Anual deve respeitar os princípios da

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

     

    GAbarito A

  • é o famoso "UAU"

    unidade + anualidade + universalidade

    bons estudos!

  • Anualidade, Universalidade e Unidade. 


ID
1890805
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Plano Plurianual (PPA) considere:


I. Diretrizes são orientações ou princípios que nortearão a captação, gestão e gastos de recursos durante o período, com vistas a alcançar os objetivos de Governo no período do Plano.

II. Objetivos consistem na discriminação dos resultados que se pretende alcançar com a execução das ações governamentais que permitirão a superação das dificuldades diagnosticadas.

III. Metas são a tradução quantitativa das orientações ou princípios que nortearão o PPA.

IV. Compete privativamente ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o PPA, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas na Constituição.

V. A proposta de PPA não poderá receber emendas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde receberão apenas parecer favorável ou contrário à aprovação.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Questão "pegando o trouxa pela acepção". PALUDO (2013): O conceito do PPA – Plano Plurianual é extraído da Constituição Federal, art. 165, § 1o: “a lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.
    Este conceito também pode ser detalhado para facilitar a sua compreensão:
    Regionalização – refere-se às macrorregiões brasileiras – detalhado no tópico a seguir.
    Diretrizes – são “um conjunto de instruções”, são “orientações gerais” que balizarão as medidas que o Governo adotará para alcançar os objetivos; são “linhas norteadoras” que definem os rumos a serem seguidos; são critérios de ação e de decisão que disciplinam e orientam os diversos aspectos envolvidos no planejamento.
    Objetivos – são alvos a serem atingidos, são o resultado que se pretende alcançar com a realização das ações governamentais, sempre visando ao bem-estar da coletividade. Cada Programa incluso no PPA possui objetivo específico, ao mesmo tempo em que concorre para o alcance dos objetivos gerais.
    Metas – são partições dos objetivos que mediante a quantificação física dos programas e projetos permitem medir e avaliar o nível de alcance dos objetivos.

     

    Gabrito B e parece que o erro da III é misturar o conceito de meta com princípio.

  • III. Metas são a tradução quantitativa dos objetos.

    I e II é control C- control V do livro Direito Financeiro - Série Universitária- Ana Carla Bliacheriene, ‎Renato Jorge Ribeiro, ‎José Santana - 2013.

  • As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas. 

    FONTE: Sergio Mendes


ID
1890808
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Uma decisão é tomada em condições de risco quando

Alternativas
Comentários
  • A decisão pode ser tomada nas seguintes condições:
    • a) Condições de certeza:
    Ocorre quando a decisão é feita com pleno conhecimento de todos os estados da natureza. Existe a certeza do que irá ocorrer durante o período em que a decisão é tomada. É possível atribuir probabilidade de 100% a um estado em específico da natureza. A probabilidade indica o grau de certeza em que 0% será a completa incerteza e 100% ou 1 indica a certeza completa.


    • b) Condições de risco:
    Ocorre quando são conhecidas as probabilidade associadas a cada um dos estados de natureza. O número total de estados da natureza é conhecido. Ao contrário do item anterior, que dispunha de 100% de certeza no resultado final, aqui essa certeza varia de 0 a 100%.


    • c) Condições de incerteza ou em condições de ignorância:
    Ocorre quando não se obteve o total estado da natureza, ou mesmo a parcela dos estados conhecidos da natureza possui dados obtidos com probabilidade incerta ou é desconhecida a probabilidade associada aos eventos.


    • d) Condições de competição ou em condições de conflito:
    Ocorre quando estratégias e estados da natureza são determinados pela ação de competidores. Existem, obrigatoriamente, dois ou mais decisores envolvidos; o resultado depende da escolha de cada um dos decisores.

    Referência:
    GOMES, Luiz Flavio; GOMES, Carlos Francisco Simões; ALMEIDA, Adiel Teixeira. Tomada de Decisão Gerencial: um enfoque multicritério. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 

    Fonte: Q336107 Letícia jardim

    Gabarito: E

  • De acordo com Oliveira (2011, p. 36),

    As situações em que as decisões são tomadas podem ser:

    • Tomada de decisão sob condição de certeza, em que cada curso de ação possível conduz, invariavelmente, a um resultado específico.

    • Tomada de decisão em condições de risco, em que cada alternativa possível conduz a um conjunto de resultados específicos associados a probabilidades conhecidas.

    • Tomada de decisão em condições de incerteza, quando as probabilidades associadas aos resultados são desconhecidas.

     

    OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2011.