SóProvas



Prova FCC - 2015 - DPE-RR - Assistente Social


ID
1768903
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

De acordo com o texto, a falsa notícia da morte de Gonçalves Dias teria se originado de uma conjunção de acontecimentos que incluem: 

Alternativas
Comentários
  • lazareto: s.m. Hospital em que se recolhem os leprosos. Estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa; hospital de quarentena.

    caceteação: s.f. Brasil. Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.

  •  O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto.

  • Gab: A

    (1) a morte de um passageiro no navio em que ele viajava, (2) a impossibilidade dos passageiros do navio cumprirem o período de quarentena em terra e a (3) motivação da viagem do poeta para a Europa.

    Conforme o Everaldo pontuou há uma sequência de acontecimentos que levam a chegar ao gabarito da questão;

    1º O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.

    2º À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.

    3º Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto.


  • Continuo sem entender a frase:  "À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.". Obrigada!

  • À falta de lazareto (estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa), o navio estava obrigado à caceteação (aborrecimento) da quarentena (período em que indivíduos devem ficar reclusos para evitar a transmissibilidade de possíveis doenças infecciosas).  .

  • Pode-se tirar diversas interpretações. O navio chegou a bordo, porém com 1 morto. Provavelmente deve ter acontecido algo durante o tráfego do navio que esse morto pode está totalmente com a aparência desconfigurada. O navio chegou a bordo sem o poeta e por não terem reconhecido a aparência do morto, o pessoal a bordo deduziu que poderia ser o próprio poeta. Podemos interpretar então que o mesmo poeta pode ter matado esse "morto", ter desconfigurado toda sua aparência e em seguida pegar um bote e um colete de salva vidas e ter abandonado o navio. Como o bote é bem mais lento, levou cerca de 2 meses para esse chegar a um destino qualquer e escrever a carta afirmando que não tinha morrido. Enfim cada um com sua interpretação. (1)

    Em seguida, o texto dia que não tinha hospital para hospedar pessoas em quarentena fazendo que com ficasse impossível os mesmo cumprirem o perídio de quarentena, (2) "A falta de lazarento" ou "A falta de hospital de quarentena".

     

     

  • Se não souber o significado de cacetear e de lazarento, fica dificil responder.


ID
1768909
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

A frase do texto que permite transposição para a voz passiva é: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Significado de Gravar

    v.t. Esculpir figuras ou letras no metal com o buril, na madeira com a goiva ou canivete, no mármore ou pedra com o cinzel: gravar uma inscrição.
    Imprimir, estampar, marcar: gravar o nome na caneta.


    Uma mensagem em sua secretária eletrônica foi gravada em seguida.

  • Só podem ser transpostos para a voz passiva os verbos transitivos diretos e os diretos e indiretos. Em todas as alternativas os verbos são intransitivos, com exceção do estar, que é verbo de ligação. Logo, a única opção que apresenta verbo transitivo direto é a letra A.

  • Na sua secretária eletrônica foi gravada ma mensagem em seguida

  •  Acho que você interpretou mal Lucas, ela não disse que verbos transitivos diretos (VTD) e também os verbos transitivos indiretos (VTI) vão para a voz passiva, ela disse que os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) vão para a voz passiva, ou seja, correto. 

  • Vc que interpretou errado Lucas, o comentário da Gabriella Dumont está correto.

    Apenas os verbos transitivos diretos (VTD) e os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) podem ter transposição para a voz passiva.Verbos transitivos indiretos (VTI), verbos intransitivos (VI) e verbos de ligação (VL) nunca!Bons estudos, pessoal!
  • ok, vocês estão certas :D já exclui o comentário

  • Voz passiva: Uma mensagem em sua secretária foi gravada em seguida

    Daria até para ser: (Ele) em seguida gravou uma mensagem em sua secretaria eletrônica

  • Pessoal, na letra E o "cada vez mais depressa " não seria objeto do verbo caminhar?

  • Georges, não pode ser objeto pois o verbo caminhar é intransitivo. Na norma culta, verbos de deslocamento como ir, caminhar, entre outros são considerados intransitivos, apesar de alguns gramáticos, como Bechara, admitirem a transitividade destes.

    Numa questão dessa o melhor caminho é procurar nas alternativas uma que seja indiscutivelmente VTD ou VTDI. Se não encontrar uma assim e estiver diante de um desses supracitados marca como certa. Porém, de um modo geral, esta banca considera como VI.

    O ''cada vez mais depressa'' entraria como locução adverbial de tempo.

    Bons estudos.

  • Complementando:

    Somente o objeto direto da voz ativa poderá ser transformado em sujeito da voz passiva.

    Neste caso ficaria...

    Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica ( objeto direto )

    Em seguida gravou ... Quem gravou ? Ele gravou !  Sujeito ativo = voz ativa

    Uma mensagem na sua secretária eletrônica foi gravada ( Verbo ser + VTD no particípio  =  Voz passiva analítica)

    em seguida por ele  ( pratica a ação  = Agente da passiva )

  • Só pode haver voz passiva quando se tartar de VTD ou VTDI

  • A transformação da voz ativa para passiva (ou reflexiva) exige dois requisitos, cumulativos: a) verbo de ação; b) objeto direto.

    Resta excluído, portanto, os verbos de estado (V.L) e os verbos que expressam fenômeno da natureza. Além disso, sendo necessário um objeto direto, visualiza-se a conversão para a voz passiva somente diante de verbos transitivos diretos (v.t.d) e verbos transitivos diretos e indiretos (v.t.d.i), construções as quais se constata a presença do O.D.

  • A frase 

    "Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica... " aceita voz passiva sintética?Gravou-se uma mensagem na sua secretária eletrônica?
  • Sim, Leandro Silva, a adição da partícula "se" ao verbo "gravou" transpõe a frase para a voz passiva (o "se" é a partícula apassivadora). Vale lembrar também que, nesse caso, o objeto direto ("uma mensagem") se transformará em sujeito paciente.

  • Gente, mas os verbos obedecer e desobedecer são uma exceção à regra segundo a qual verbos transitivos indiretos não podem ser transpostos para a passiva. Fica a dica!

  • SOMENTE SÃO POSSÍVEIS AS TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA OS VERBOS TRANSITIVO DIREITOS OU DIRETO E INDIRETO.

     

     

    A) VERBO TRANSITIVO DIRETO

    B) VERBO INTRANSITIVO

    C) VERBO DE LIGAÇÃO

    D) VERBO DE LIGAÇÃO

    E) VERBO INTRANSITIVO

     

     

    VOZ ATIVA : A garota gravou uma musica

    VOZ PASSIVA : Uma musica foi gravada pela garota

     

     

    -> OBJ. DIRETO VIRA SUJEITO PACIENTE

    -> SUJEITO DA ATIVA VIRA AGENTE DA PASSIVA

     

     

     

    GABARITO ''A"

  • LETRA A

     

    Corrigindo um detalhe no comentário do colega Eliel na letra C.

     

    O verbo chegar é INTRANSITIVO , pois ele tem sentido completo.

  • Ache o VDT ou VTDI, marque e corra pro abraço!

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO. NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos;( verbo + particípio)

     

    2°)      Identificar o tempo e o modo ( são inalterados);

     

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    Voz  ativa: discussões ecológicas privilegia o Estado e o mundo

    Voz passiva: PLURAL Estado e o mundo SÃO privilegiados.

     

     

     IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    VERBOS QUE ADMITEM VOZ PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (V.G. PULVERIZAR, EXALTAR, CELEBRAR) OU VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

     

     

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)         Verbos Transitivos Indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)          Verbos Intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)            Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

  • a) Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica...  = VTD

    b) Mas o poeta, este de fato não morreu. = VI

    c) Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias. = VI

    d) O poeta estava a bordo do Grand Condé... = VL

    e)... de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa.= VI

  • Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica... 


ID
1768915
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. (2o parágrafo)

Mantendo-se o sentido e a coesão da frase, o segmento grifado acima pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Significado de Uma vez que: Conjunção que informa conclusão, principalmente entre frase ou no início do parágrafos.


    Significado de Uma vez que

    loc.conj. Como; pela razão que; da forma que; já que: uma vez que ele se licenciou, não precisa mais ir à faculdade.
    Contanto que; se por acaso: uma vez que ela apareça, a festa começará.
    (Etm. uma + vez + que)


  • Gabarito: C


    O trecho sublinhado (À falta de lazareto) tem ideia de causa, ou seja, À falta de lazareto (causa) fez com que o navio estivesse obrigado à caceteação da quarentena (consequência). 


    Das alternativas, a conjunção que traduz ideia de causa é uma vez que (letra C).

     

    Ex. Uma vez que choveu muito (causa), as ruas ficaram alagadas (consequência).


    Principais conjunções causais: como, já que, uma vez que, visto que, dado que, ...

  • Fica um pouco mais fácil resolver a questão se soubermos o significado da palavra "lazareto".

    Confesso que não sabia, mas após olhar no dicionário ficou mais claro.

    lazareto = leprosário

    Bom estudo a todos!!!

  • Gabarito: letra C

    ''À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.'' 

    Reparem que dá ideia de causa, como se falássemos assim ''pela (por causa da) falta de lazareto, consequentemente o navio estava obrigado (...)''. Relação causa e consequência.

    a) De sorte que faltava o lazareto -  Conjunção consecutiva

    b) Embora faltasse o lazareto  - Conjunção concessiva

    c) Uma vez que faltava o lazareto - Conjunção causal

    d) À medida que faltasse o lazareto - Conjunção proporcional

    e) Conquanto faltava o lazareto - Conjunção concessiva


  • Por isso Pestana , professor do EVP e outros cursos de português, sempre diz: "Decorem as conjunções!"

    Vamos a análise:

    Letra B e E - Descartadas ambas são conjuções concessivas - sendo que conquanto pode ser adversativa também há controvérsias!

    Letra D - Nada ver - O termo destacada está longe ter uma relação de proporcionalidade!

    Letra A - De sorte - Mesmo estando na dúvida, não marcaria ela!

    So me resta a letra C mesmo.

    Cá entre nós dá para detectar que o termo destacado contém uma relação de causa.

  • Ordem direita da frase: o navio estava obrigado à caceteação da quarentena, porque (por causa, uma vez que) faltava o lazareto.

  • À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena      OBS.  O navio estava obrigado à caceteação da quarentena POR CAUSA DA falta de lazareto, logo terá uma ideia de causa, motivo.

     

    a) De sorte que faltava o lazareto (ERRADO) OBS.  Locução conjuntiva consecutiva. 

     

    b)Embora faltasse o lazareto   (ERRADO) OBS.  Conjunção Concessiva

     

    c)Uma vez que faltava o lazareto   (CORRETO)  OBS. Locução Conjuntiva causal

     

    d)À medida que faltasse o lazareto   (ERRADO) OBS. Locução conjuntiva Proporcional

     

    e)Conquanto faltava o lazareto   (ERRADO) OBS. Conjunção Concessiva. 

     

     

    Gabarito: C

  • Relação de causa e consequência.

  • VIDE  Q628876.  Relação causa x consequência.

     

    A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que o museu parece desempenhar um papel de pacificação social.

    O FATO DE (CAUSA): A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

    FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

     

     

     

    Q823806

     

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

             Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

  • A causa do navio estar parado: À falta de lazareto -> Esta é a causa. 

    Conjunções causais - Já que, visto que, uma vez que.... 

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

  • gab. C


ID
1768918
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Suspensa a sessão, começaram as homenagens...

O segmento grifado exerce na frase acima a mesma função sintática que o segmento também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Suspensa a sessão, começaram as homenagens ( o que começou? as homenagens, logo homenagens é sujeito).


    O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo (quem chegou com um morto a bordo? O brigue, logo brigue é sujeito).

  • colocando na ordem direta: " As homenagens começaram...

    Sujeito

    a)As comunicações se arrastavam a passo de cágado.

    objeto indireto

    b)  O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.

    sujeito

    c)Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia...

    objeto direto

    d)Terá sido devorado pelos tubarões.

    agente da passiva

    e)... dois meses depois chegou o desmentido...

    adj adv de tempo


  • Acredito que Duda rp equivocou-se na justificativa da letra A... O verbo arrastar não é VTD? Não estaria a oração na voz passiva? Nesse sentido, a expressão "a passo de cágado" não poderia ser objeto indireto!  

    Só consigo enxergar "a passo de cágado" como o modo que as comunicações se arrastam, ou seja, lentamente. Então, suspeito que teria a função de adjunto adverbial. 

    Alguém poderia confirmar ou me corrigir?

  • Andrea Castro, acredito que você está correta em parte.

    De fato, na assertiva A, "a passo de cágado" desempenha a função sintática de adjunto adverbial (de modo).

    Penso, todavia, que o verbo em questão é "arrastar-se", ou seja, um verbo pronominal, e não transitivo direto.

    "Arrastar" pode ser transitivo direto no seguinte sentido: "Tive que arrastar o sofá da sala para fazer a faxina."

    Mas pode ser pronominal no seguinte sentido: "A cobra arrasta-se pelo chão."

    Bons estudos!




  • Obrigada Rodrigo Mendes! Acho que você está certo, verbo arrastar-se pode mesmo ser pronominal... Então, neste caso, teríamos uma voz reflexiva?? Ou nada a ver? rs

  • Acredito que sim, Andrea.

  • Na FCC e CESPE, quando pedirem para indicar a função sintática de algo após o verbo, façam o seguinte: Desconfiem, respirem fundo e analisem com calma, pois adoram colocar o sujeito posposto ao verbo para nos induzir a pensar que se trata de um complemento. 

  • Na D não poderia ser: Chegou o Desmentido?

  • A função sintática é de Sujeito.  Cmeçaram as homenagens = As homenagens começaram.

  • Porque não é sujeito oculto, não caberia um "eles" antes de "começaram"  ??

     

     

  • -

    falta de atenção minha!!!
    errei a questão

  • Rubens Gomes,

    Não é sujeito oculto porque você deve perguntar ao verbo "O QUE OU QUEM COMEÇARAM?": as homenagens começaram.

  • Funciona como Sujeito.

    Suspensa a sessão, começaram as homenagens

    O que começou? as homenagens    OBS. logo será o sujeito.

     

    O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.     OBS. Quem chegou? o briquedo, logo será o sujeito.

     

    Gabarito:B

     

  • JAMAIS ESTARÁ NA FORMA DIRETA ! VÁ COM ESSE PENSAMENTO E TERÁ GRANDES CHANCES DE ACERTAR !

  • Se pensarmos assim: poxa, o verbo começar é parecido com o existir, logo ele também deve ser intransitivo. Nesse sentido, o que parece um objeto direto é na verdade o sujeito.

     

    A- adj. adverbial de modo

    B- sujeito GABARITO

    C- objeto direto

    D - Agente da passiva

    E- adj. adv. de tempo.

     

    #opinativo....só acho..tem um colega q falou q a A é objeto indireto...:As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Se alguem puder sanar essa dúvida ^^;

  • Alternativa A..

     

    Na minha opnão o complemento é um adjunto adverbial de modo !  ( o modo como as comunicações se arrastavam )

  • A) passo de cágado é adjunto adverbial e não sujeito. Expressa o modo de se comunicar. 

    b) correta

    c) objeto direto da forma verbal ler.

    d) pelos tubarões agente da passiva.

    e) adj adverbial de tempo.

     

  • artigo está sempre do lado do sujeito

  • GABARITO B

    Na frase do enunciado: Suspensa a sessão, começaram as homenagens...

    --> o termo destacado exerce a função de sujeito.

     

    Na alternativa B: 

    Quem chegou a Marselha com um mortor a bordo? --> O brigue (sujeito).

     

     

     

  • Comentário sobre a assertiva A (daqueles que, se a tiazinha do colégio tivesse me passado, quantas etapas eu teria economizado). "Há casos em que o verbo, para ter seu sentido pleno, requer uma circunstância adverbial, razão por que alguns autores falam em verbos transitivos adverbiais ou circunstanciais. Como tais verbos reinvindicam uma circunstância adverbial (e não um complemento verbal tradicional: OD ou OI), o verbo deve ser classificado - de acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira - como intransitivo" (Arenildo dos Santos, Gramática Básica para Concursos, p. 362).

  • Checklist:

    1 - Começar - verbo intransitivo

    2 - Bancas costumam colocar sujeito posposto com verbos intransitivos. Assim, "As homenagens começaram"

    3 - Ache a questão que o sujeito esteja sublinhado 

    a) arrastavam-se: verbo pronominal intransitivo. "A passo de cágado" -adjunto adverbial. Lembre-se de que o sujeito não pode ser preposicionado 

    b) Sujeito

    c) "Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia"  oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. "o seu necrológico" - objeto direto

    d) "Pelos tubarões" - Agente da Passiva

    e) "dois meses depois" - adjunto adverbial de tempo.  "O desmentido chegou (intransitivo)  dois meses depois"

     

    Vebos intransitivos com sujeito posposto: faltar, surgir, existir, convir, ocorrer

  • Boa tarde, se alguém puder me ajudar, eu achei no enunciado que era OBJ Direto, pois quem começa .. começa alguma coisa, no caso as homenagens, mas na verdade queria saber o sujeito.

  • FCC e ordem direta = Never.

  • A função em destaque é de sujeito resposta:B

  • Vi aqui um comentário de um rapaz que me ajudou muito. Alguns verbos muito usados em pegadinha: OCORRER/SUCEDER/CHEGAR/COMEÇAR/EXISTIR; sempre tentam confundir o sujeito (que normalmente vem depois desses verbos) com objeto direito. Fiquem atentos!


ID
1768921
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

A frase cuja REDAÇÃO está inteiramente clara e correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Não entendi o gabarito, que alude não alude A alguma coisa ou algo??

  • @Cristiane Costa: isso mesmo, por isso o gabarito é C. "alude AO oceano" e "alude à própria morte". O que você não entendeu?

  • Gabarito Letra C

    A) acredito que tenha dois erros: "prescrito" em vez de "proscrito" / e a terminação dos verbos "alterar" e "prolongar", visto que eles fazem referência aos sujeitos "o destino" e "os dias de morte". Portanto deveriam ser escritos dessa maneira: "nada nem ninguém pode alterá-lo ou prolongá-lo"

    B) "Não foi absolutamente efêmera A glória de Gonçalves Dias"

    C) CERTO: quem alude, alude a alguém ou a alguma coisa

    D) Crase incorreta na passagem "muitos dias à seu desembarque" pois é proibido crase antes de substantivo masculino "o  desembarque"

    E) Cujo liga dois substantivos estabelecendo uma relação de posse, nesse caso o cujo é seguido de um verbo, portanto incorreta essa alternativa."cuja é talvez "

    bons estudos

  • Mesmo com a explicação do Renato ,que por sinal foi perfeita, não entendi o erro na letra "E".

  • Sobre a E, não encontrei relação de posse, o "cujo" pra mim está sobrando nessa frase, se o retirasse totalmente, a meu ver, estaria correta. Além disso, há verbo depois do "cujo", sendo que ele conecta relação de posse entre dois substantivos, como na C: "O mar, em cujos versos" -- ligou 2 substantivos, sendo o antecedente o possuidor e o subsequente o possuído. 

  • proscrito é diferente de prescrito.

    Proscrito = banido/exilado

    Prescrito = receitado/ordenado/ ou sem validade td vai depender do contexto

  • Faltou constar que na Letra D o SENÃO deveria ser separado e que a correlação de verbos exige que sobreviveria estivesse com a redação sobrevivesse, além do erro de crase já informado: 

    d) Senão (Se não) tivesse morrido no naufrágio do Ville de Boulogne, é possível que Gonçalves Dias não sobreviveria (sobrevivesse) muitos dias à (a - sem crase) seu desembarque, pois seu estado de saúde era de fato muito grave. 


  • Na letra C por que o emprego da preposição "em" antes de cujos? Se alguém puder me explicar ficarei muito grato.

     

    Obrigado e bons estudos.

  • Também não entendi o (em cujos) na Alternativa C. Alguem pode explicar? please, 

    Foi exatamente por ele que nao marquei a C. 

  • Flávia Facioni e Helton Skrobot, o termo "em cujos" refere-se ao local onde é aludido o "oceano" e "a própria morte", que, nesse caso, seria os versos. 

    Poderíamos pensar da seguinte maneira para facilitar: "O oceano e a própria morte são aludidos em qual local? Nos (em+os, e aqui justificamos o em cujos) versos."

    Eu forcei o pensamento nesse sentido.

  • Acho que o erro da letra C é de termos de analisar o verbo aludir, e não o verbo morrer.

     

  • Para acrescentar....

    B

    Não foi absolutamente efêmera(a) glória de Gonçalves Dias, mas ao contrário duradoura e imperecível, já que ainda hoje o autor da “Canção do exílio" é considerado um dos maiores poetas brasileiros de que (que) conhecemos.


ID
1768927
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Em diversos momentos o autor se vale do humor na composição do texto, como ocorre no segmento:

I. Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. (4o parágrafo)
II. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. (5o parágrafo)
III. Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre... (6o parágrafo)
IV. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. (último parágrafo)

Atende ao enunciado o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Percebemos o tom de ironia e traços de humor inteligente nestes trechos:
    II. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. (5o parágrafo).

    IV. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. (último parágrafo).


  • Achei a questão difícil, pois se houvesse nas alternativas um item com II, III e IV eu o teria marcado.

  • Questão difícil, sinceramente não vi humor em nenhuma das frases, mas encontrei a resposta nas figuras de linguagem que compõem partes do texto.

  • Isso mesmo, flashfs '! Temos um senso de humor melhor do que o examinador. Também marcaria, II, III e IV.

  • GABARITO: A


    TEXTOS HUMORÍSTICOS


    Dentre a enorme diversidade de textos que compõem o “universo” linguístico, figuram-se os textos cuja finalidade é despertar o humor por parte do interlocutor.

    Entretanto, em determinados contextos, esse humor não é explicitado levando-se em consideração o seu sentido literal. Há ocorrências em que ele é retratado com o objetivo de suscitar uma crítica, principalmente a determinadas situações ligadas ao cotidiano da política. Como é o caso dos cartuns e das charges.

    "Para interpretá-los é necessário que o leitor tenha um conhecimento de mundo mais abrangente e dos assuntos polêmicos que permeiam a sociedade como um todo".

    Vejamos alguns exemplos que representam a modalidade em discussão:

    Piada ou anedota - Representam uma sequência de ações cujo desfecho baseia-se na comicidade:

    O candidato a governador sobe no palanque e diz:

    - Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo
    Aí grita uma pessoa que assistia ao comício:
    - Calça nova, heim, pilantra! 



    Tiras humorísticas: Consistem num segmento de uma história em quadrinhos, na qual há a fusão da linguagem verbal e não verbal, onde as falas dos personagens são representadas através de legendas ou dentro de balões;


    Charges: O termo “charge” é proveniente do francês charger, que significa: carregar, exagerar. As mesmas têm como objetivo fazer uma crítica a um fato polêmico ligado à sociedade, retratando o ponto de vista do autor.


    Bons estudos!

  • FCC mostrando q, além de nao entendermos a matéria, tb nao sabemos oq é humor. Daqui a pouco o candidato q nao souber contar piada vai ser reprovado kkk

  • GABARITO LETRA A

    Retificação do comentário de Cristiane Costa.

  • pra mim a parte mais engraçada é 

    reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre.

  • (RS)

    (RISOS)

    (KKKKKK)

    (KAKAKA)

    (HAHAHAHA)

    (HEHEHE)

    (USHUAHSUAHSAU)

    (HUAHUAHUAHUA)

    Formas de rir na linguagem virtual. Utilidade pública. 

  • Eu fui mais pela figura de linguagem também. Fiquei na dúvida confesso entre as alternativas ”a" e "e"


ID
1768933
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) quando veio apanhar a crônica 
    -  quando veio apanha-la

    b) Depois de cumprir meus afazeres 
    - Depois de cumpri-los

    c) Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas 

    -  Já-os tive. 

    - O já é advérbio, ou seja,  é um fator de próclise atraindo o pronome os para antes do verbo!  (Créditos ao colega Daniel Angelete)


    d) pendurei o guarda-chuva 

    - pendurei-o


    e) Pedi ao moço de recados 

    - Pedi-lhe 







  • Apenas uma pequena correção no comentário do colega Bruno Silva.

    Na alternativa C o correto é: "Já os tive". Pois o advérbio de tempo "já", força a próclise.

  • Sem preposição = O,A


    Com preposição= LHE
    Terminado em AM ou som nasal = NO, NA
    Terminado em S, R e L = LO, LA
  • PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS:

    "O, A, OS, AS" => têm função sintática de OD

    "LHE, LHES" => têm função sintática de OI


ID
1768936
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

... meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho... (3o parágrafo)

Sem que seja feita qualquer outra alteração, a frase acima permanecerá correta caso o verbo sublinhado seja substituído pelo que consta em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Correto, ceder pode ser usado como sinônimo de "dar lugar a".

  • Os verbos CEDER e DAR são verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) e ambos exigem a preposição "a".

  • Alternativa "a": Dar lugar: a) abrir caminho ou passagem; deixar passar; b) fazer supor; levar a ideia ou conclusão de; induzir a crer. CederDar, entregar;
    .
    .

    Sobre a letra "b" TRANSFORMAR-SE --> 

    v.pr Converter-se:O rancor transformava-se em compaixão
    v.pr Tomar outra forma; passar para um novo estado; metamorfosear-seEsta situação não se transformará. A paisagem transformara-se em vicejante tapete de relva; 
    v.pr Disfarçar-se, dissimular-seTransformou-se o detetive em anciã;
    v.pr Assumir novo aspecto; sofrer importantes mudanças:Transformou-se-lhe completamente a fisionomia.

    Transformou-se em... Há alteração, pois necessitária da preposição "em".

    .
    ;
    Sobre a letra "c": "foi vencido". 
    Está na voz passiva. Logo necessita da preposição "por". Ex.: "meu velho rancor contra os guarda-chuvas foi vencido por um estranho carinho".
    .
    .
    Sobre a letra "d": transigir 
    vti e vint 1 Ceder, concordar, condescender: Transigir com alguém. "Transigir, não transige. Recuar, não recua" (Rui Barbosa). 
    vtd Dir Compor por transação; conciliar: Transigir uma demanda
    vti e vint Compor-se, contemporizar, ser a favor depois de ter sido contra ou vice-versa:Não transige com a impostura. Nisso (ou sobre issonão transigiremos. Por muito tempo combateu a ideia, mas acabou transigindo.

    ;
    ;
    Sobre a letra "e": trocou-se. 
    É o mesmo cado da alternativa "c". Isto é, haveria mudanças na estrutura da frase. Veja ex.:  "Trocou-se o claro dia em noite escura". Ex.: "trocou-se meu velho rancor contra os guarda-chuvas por um estranho carinho". 
  • Como a questão pede que não seja feita nennhuma alteração, os outros verbos não são viáveis pois pedem preposição:

    a) CORRETA

    b) pede preposição EM

    c) pede preposição POR

    d) pede preposição COM

    e) pede preposiçã POR


ID
1768945
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Alberto, Bernardo e Carlos estão planejando ir a uma festa. Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. De acordo com isso, é necessariamente correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    P = Alberto for a festa 
    ~P = Alberto não for a festa 
    Q = Bernardo for a festa 
    ~Q = Bernardo não for a festa 
    R = Carlos for a festa 
    ~R = Carlos não for a festa 


    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. 
    P --> Q 

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    ~Q --> ~R (fazendo a equivalência dessa proposição ficará R --> Q) 


    Unindo as duas proposições podemos concluir que: 
    R --> P --> Q  (equivalência dessa proposição será: (~Q --> ~P --> ~R) 


    (a) R --> Q 
    (b) P --> R 
    (c) ~P --> ~Q
    (d) ~P --> Q 
    (e) R --> ~Q 
  • nega voltando

  • Considerar a conclusão falsa . Pelo menos uma das premissas se tornar falsa , o argumento será válido.

    Método utilizado apenas em conclusões simples , disjunção ou condicional. ;-)

  • Seguindo a linha de raciocínio de CCM Medeiros, a única alternativa que garante uma premissa falsa é a alternativa A. Nesse método, é necessário testar todas as alternativas.

  • Não entendi :(

  • mateus como sempre mostrando-se o monstro do RLM

  • o segredo tá quando vc passa a questão pra simbolo 

    passa as premissas para simbolo que dá certo..

    as frases dão uma falsa impressão de que está certa e faz sentido 


  • A questão quer a equivalência


  • P ----> Q

    v ------ v - válido

    f ------- v - válido

    f ------- f - válido

    v -------f - impossível

  • Resolvi usando EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS: 

    CONTRAPOSITIVA (inverto as posições e troco os sinais)

    p > q equivalente à ~q > ~p


    Apliquei somente à segunda estrutura porque era a que estava negativa, para que ela ficasse positiva como a primeira:

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. (~q > ~p)

    Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá. (p > q) (QUE È O GABARITO DA QUESTÃO - LETRA A)



  • Considerações adicionais explicativas:

    L: Alberto for à festa;
    : Bernardo ir à festa;  ~N : Bernardo não for à festa 
    K : Carlos for à festa;  ~K : Carlos não for à festa 

    I. Identificar a representação lógica

    (1) Se Alberto for à festa, então Bernardo também irá. 

    Assim: L ---> N 
    (2) Se Bernardo não for à festa, então Carlos também não irá.

    Assim: ~ N ---> ~ K

    II. Considerar o Arranjo de Paralelização das Condicionais. Diante de duas condicionais colocadas lado a lado, deve-se habilitar a equiparação do valor lógico de ambas a fim de possibilitar um pareamento. Para isto, a proposição (2) requer que se obtenha a sua equivalente. Daí, teremos:

    (3) K ---> N (ou seja: Carlos ir à festa implica em Bernardo também ir à festa). O pareamento se torna possível, pois N passa a assumir como o Consequente de cada uma delas, isto é, em (1) e (3).


    III. Aplicar o Princípio da Subsequência das Condicionais. Isto significa integrar as proposições simples numa múltipla sequência implicativa.

    K ---> L ---> N

    Sabendo-se que uma condicional se constitui de Antecedente e Consequente, note que e L são os antecedentes tanto em (1) quanto em (3). Desta forma irão preceder a N na disposição da sequência. Isto corresponde ao fato de constituírem condição suficiente para N. Como visto, N é o consequente nas duas ocorrências, (Bernardo ir à festa) sendo, portanto, a condição necessária para Ke L.

    IV. Aplicar o Princípio das Extremidades Condicionais. Em uma sequência condicional múltipla, a proposição simples medial (no caso, L) não nos permite concluir seu valor lógico, pois pode ser V ou F, uma vez que se submete a determinado valor lógico que seja conferido a K ou a L . Sendo assim, nada se pode afirmar se Alberto vai ou não à festa, o que torna incorretas as alternativas B, C e D. Deste modo, só poderemos concluir acertadamente quando utilizamos as extremidades (K , N). Veja também que a alternativa E está incorreta, pois não podemos ceder um valor lógico F para N uma vez que VF=F.

    V. Conclusão. Portanto, só podemos dizer acertadamente que:Se Carlos for à festa, então Bernardo também irá; (K ---> N). Note, deste modo, que só pode corresponder a VV=V, pois se à proposição simples K for dado valor F, a proposição simples Kpoderia ser V ou F (FV=V; FF=V) e isto não atende ao requisito de irrefutabilidade expressa no enunciado (“...concluir corretamente ”).

  • Eu não gosto de ficar trocando as letras, uso exatamente as dos nomes para ser mais direto na hora da prova. Então vamos lá:

    A=Alberto vai à festa, ~A= não vai
    B=Bernardo vai à festa, ~B=não vai
    C=Carlos vai à festa, ~C= não vai

    O que a questão nos dá?
    1 - Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.
    2 - Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    Percebam que vou usar as letras iniciais dos nomes.Traduzindo: 
    1 - A --> B
    2 - ~B --> ~C

    Faz o que agora? Ele quer o NECESSARIAMENTE correto. E como iremos fazer isso? Negue a conclusão anterior e se alguma das alternativas der FALSO é a resposta. Então torne falso o número ''2''. E como eu faço isso? A primeira proposição tem de ser VERDADEIRA e a segunda FALSA, assim:

    ~B = VERDADE e ~C = FALSO, logo V --> F = F
    Então B = FALSO e A = VERDADEIRO ou FALSO.

    Vamos analisar cada alternativa

    a) C --> B = F
    b) A --> C = V
    c) ~A --> ~B = V
    d) ~A --> B = V ou F
    e) C --> ~B = V

    Percebam que a única alternativa F é a letra A, argumento válido.







  • Reescrevendo as proposições em forma simbólica:

       P = Alberto for a festa 
    ~P = Alberto não for a festa 
      Q = Bernardo for a festa 
    ~Q = Bernardo não for a festa 
      R = Carlos for a festa 
    ~R = Carlos não for a festa 

    Assim:

    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. 
    P →Q 

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.
    ~Q → ~R = R → Q


    Logo, por indução:


    R→ P → Q  


    Resposta: Alternativa A.

  • Vou tentar explicar do modo como geralmente resolvo este tipo de questão. Já adianto que requer conhecimento prévio de tabela-verdade e considere que "~" significa "NÃO". Vamos à resolução...

    PREMISSAS

    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. ~~ Chamaremos de Premissa 1 ~~ (P1). P1 = A → B

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. ~~ Chamaremos de Premissa 2 ~~ (P2). P2 = ~B → ~C

     

    Vamos considerar que tanto [P1] como [P2] são verdadeiras, com isso em mente, vamos verificar cada assertiva:

    Letra (A): Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa. ~~ C → B

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F →  F. Na tabela-verdade esta valoração é verdadeira. [GABARITO]

     

    Letra (B): Se Alberto for a festa, então Carlos também irá à festa.    A → C

    (P1) = A → B

    (P1) = V → V

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F → V/F ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (C): Se Alberto não for a festa, então Bernardo também não irá à festa.    ~A → ~B

    (P1) = A → B

    (P1) = F → F/V ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (D): Se Alberto não for a festa, então Bernardo irá à festa.    ~A → B

    (P1) = A → B

    (P1) = F → F/V ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (E):  Se Carlos for a festa, então Bernardo não irá à festa.  C → ~B

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F →  F. ~~ Errado, porque se Carlos for à festa, Bernardo irá à festa (conforme letra A).

     

  • Questão de equivalência lógica:  Gabarito "A"

     

    Se A ===> B é equivalente é ~B ==>~A

  • A --> B = ~B --> ~A

    ~B --> ~C = C --> B

     

    a) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa. C --> B. certo

    b) Se Alberto for a festa, então Carlos também irá à festa. não tem relação de A com C. errado

    c) Se Alberto não for a festa, então Bernardo também não irá à festa. A --> B ou ~B --> ~A. errado

    d) Se Alberto não for a festa, então Bernardo irá à festa. A --> B ou ~B --> ~A. errado

    e) Se Carlos for a festa, então Bernardo não irá à festa. C --> B. errado

  • O X da questão: ...necessariamente correto afirmar que:

    Quando fala-se necessarimente temos que analisar as respostas que estão invertidas. 

    Quando fala-se suficientemente, analisamos na ordem correta.

    A mais coerente entre A e E: letra A

  • Equivalência de ~B --> ~C é C --> B

  •  

    E eu vacilando tentando fazer uma combinação de verdadeiro ou falso, por isso a importancia de fazer questão.

    ~A - > ~B equivale B - > A

     

    GABARITO ''A''

  • premissas compostas :

    coloca falso alternativa por alternativa. Uma de cada vez.

    conclusão FALSA + premissas Verdadeiras --> não será a resposta correta.

    conclusão Falsa + 1 ou mais premissas FALSAS --> essa será a resposta correta.

    Falando de premissas e conclusão:

    sendo 2 premissas

    F F --> F

    V V -> V  a conclusão só é verdadeira quando TODAS as premissas são verdadeiras.

    V F --> F  esse método que usei ou 

    F V -->F esse método que usei --> quando coloca a conclusão falsa, ao menos 1 das premissas deverão ser falsas NECESSARIAMENTE.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Premissa A: Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.

    Premissa B: Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    A) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa.

    NEGANDO FICA: Carlos vai a festa E Bernardo Não vai; --> essa conclusão é falsa agora

    Analisando a Premissa B correspondente, fica:

    Premissa B: Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá

                                        V                                   -->                 F                        

    Isso dá F, ou seja neguei a conclusão e a premissa ficou Falsa também.

    Se vc fizer isso com as outras alternativas, vai ver que as premissas SEMPRE vão ficar verdadeiras, o que não pode acontecer.

    Obs.: existem outras maneiras de resolver, não existe só um jeito.

  • Tem gente copiando a explicação do professor do QC,como por exemplo esse tal de Einstein Concurseiro!

  • Gabarito A 

    essa meio que me confundiu mas fui na minha e acertei kkkkk 

    Alberto vai a festa V -> Bernado vai a festa V = V

    Bernado ñ vai a festa -> carlos ñ vai a festa V = V 

    A) carlos for a festa -> Bernado ira a festa V = V

  • Essa eu fiz assim:

     Eu olhei a alternativa A:

     

    A) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa.

    e percebi que ela é equivalente a segunda sentença:

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    REGRA: NEGA E TROCA.

     

    VOCÊ PASSOU!!!

     

     

     

  • Não consegui realizar pela equivalência, mas pelo método da conclusão falsa você consegue chegar na alternativa correta.

  • Dadas as proposições:

    1) Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.  Em símbolos: A --> B

    2) Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. Em símbolos ~B --> ~C

    Vamos para as equilências dos condicionais:

    1) A --> B  ////  ~B --> ~A

    2) ~B --> ~C //// C-->B

    Logo, a alternativa A é a única possível: Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá. ( C-->B )

  • Errei a questão, mas é questão de equivalência.

    Peguei a segunda premissa e apliquei a teoria do X 

    Teoria do X = Nega as duas e troca de lugar .. aí deu A.

  • Bom saber que nesse tipo de questão querem equivalência...anotado!

  • A letra "A" é a equivalencia da 2 oraçao do enunciado. 

    "Volta negando..."

     


ID
1768963
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se mudarmos a posição dos parênteses da expressão (-1)4.5+2.33 para -14.(5+2).33 o resultado irá

Alternativas
Comentários
  • A diferença está no valor do número 1 exponenciado pelo 4. Na primeira expressão o valor dele é positivo, já na segunda negativo. 
    Realizados os cálculos, 1ª expressão: 59 e 2ª expressão -189, assim, a diferença é 248.

  • https://www.youtube.com/watch?v=BaWQkjQ7PbM
  • (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

    (-1).(-1) = 1 (faz o jogo de sinal e fica positivo)

    1.5+2.3^3= 59

     

    -1^4 . (5 + 2) . 3^3

    Quando a potenciação negativa vem sem parênteses o sinal só entra uma vez, o expoente não conta para o sinal, somente para o número:

    -1 . 1. 1. 1 = - 1

    - 1 . (5 + 2) . 3^3 =

    - 1 .7 . 3^3

    - 1. 7. 27 = 

    -1 . 189 = -189

     

    - 189 + 59 = 248 (Sinais diferentes soma)

  • ótima observação Lais Santos

    Quando a potenciação negativa vem sem parênteses o sinal só entra uma vez, o expoente não conta para o sinal, somente para o número:

    -1 . 1. 1. 1 = - 1

  • Pessoal, desculpe-me a falta de inteligência, mas alguem poderia explicar mais detalhado a resolução da 1ª expressão, eu não consigo chegar ao valor 59. 

    (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

    (-1).(-1) = 1 (faz o jogo de sinal e fica positivo)

    1.5+2.3^3= 59 ????

     

  • Flávia, o nº 1 foi elevado a um expoente par, o 4, dentro de um parentêse. Por isso, o sinal ficou positivo (jogo de sinais): (-1) x (-1) x (-1) x (-1). Se fosse (-1)^3, seria (-1) x (-1) x (-1) - permaneceria o sinal negativo.

     

    Segue resolução:  

     

    (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

     

    a) (-1)^4  x  5 + (2 x 27) 

     

    b) 1 x 5 + (54) 

     

    c) 5 + 54 = 59

  • https://www.youtube.com/watch?v=3BhNas282VM

  • (-1)^4*5+2*3³=1*5+54=59

    -1^4*(5+2)*3³=-1*7*27=-189

    59-(-189)=59+189=248

     

     

  • colocando na reta numérica de -189 até 59 da 248.

    -189, - 188,...................0, 1, ...................59 = 248

  • Parabéns, FCC, conseguiu me pegar mais uma vez.

    Mas essa frequência está diminuindo. Vou te pegar, FDP!

  • Gente,

    Me desculpem a ignorância, mas não entendi porque 248.

  • EXEMPLO --> 60 - 50 =10 ISSO É IGUAL A +60 - 50 =10 BLZ ?

    AGORA , 189( NEGATIVO) E QUERO DIMINUIR 59(POSITIVO) = -189 - (+59) = -189 - 59 = -248

    ''o segredo do sucesso é a constância no objetivo''


ID
1768966
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa quantidade de ração é suficiente para alimentar 15 cachorros de um canil durante 8 dias. Considerando que o canil recebeu mais 5 cachorros, e que cada um consuma a mesma média diária de ração consumida pelos 15 demais cachorros, então, o total de ração que havia no canil seria suficiente para alimentar os 20 cachorros por, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 


    15 cachorros ----------- 8 dias 
    20 cachorros ----------- x 


    x = (8 . 15)/ 20 
    x = 120/ 20 
    x = 6 dias 
  • Apenas para complementar, aqui temos uma regra de três inversa, já que quanto maior for o número de cachorros existentes, menor será o tempo para eles consumirem a mesma quantidade de ração. 

    Multiplicação lado a lado.   

  • Alguém consegue resolver esta?

    Um canil tem um estoque de ração para alimentar seus 15 cães por 3 semanas. Ao fim de uma semana, um criador compra 5 cães desse canil. O estoque de ração que sobrou poderá ainda alimentar os 10 cães restantes por?

    (A) 1 semana (B) 2 semanas (C) 3 semanas (D) 4 semanas (E) 5 semanas

    O gabarito foi 3 semanas, foi uma prova da cesgranrio 2015!

  • 15 cachorros ----------- 8 dias  
    20 cachorros ----------- x  
    RAZÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAL, porque quanto mais cachorros tiver, menos dias vão durar a ração. 

    20 cachorros ----------- 8 dias  
    15 cachorros ----------- x  

    20x= 15.8

    20x= 120

    x= 120

          20

    x= 6 DIAS

    GAB. E


ID
1778182
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analisando a carteira de vacinação de 112 crianças, um posto de saúde verificou que 74 receberam a vacina A, 48 receberam a vacina B, e 25 não foram vacinadas. Do total das 112 crianças, receberam as duas vacinas (A e B) apenas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Total = 112 crianças 

    Vacina A = 74 - x 

    Vacina B = 48 - x 

    Vacina A e B = x 

    Nenhuma vacina = 25 



    74 - x + 48 - x +  x + 25 = 112 

    x + 147 = 112 

    x = 35 



    112 ---- 100 % 

    35 ------ x 

    112 x = 3500 

    x = 31,25% 
  •  "necessariamente receberam duas vacinas" ficaria melhor para a compreensão do que a banca queria

  • Gabarito: Letra C


  • Gabarito Letra C

    Vacina A = 74
    Vacina B = 48
    Vacina A e B = ??
    Sem vacina = 25
    Total = 112

    Fórmula: (A^B) + (A) + (B) + (Vazio) = total
    112 = X + 74 + 48 + 25
    112 = X - 147
    X = 35


    Porcentagem:
    35/112 = 0,3125 (x100%) = 31,25%.

    bons estudos

  • Por exclusão, testando as alternativas letra C. (estilo humanóide de resolver)


    112   -   100%

    A/B      -    31,25%


    A/B = 35 ( único número redondo...o número de crianças têm que ser inteiro, não existe 0,.. crianças)

  • Total: 112 crianças


    Receberam a vacina A: 74


    Receberam a vacina B: 48


    Receberam as duas vacinas: x


    Não foram vacinadas 25



    112 = (74-x) + (48-x) + x + 25


    112 = 74 - x + 48 - x + x + 25


    112 = 147 - x


    x = 147 - 112


    x = 35



    Quando, percentualmente, 35 representa de 112


    35/112 = 0,3125


    ou seja, 31,25%


    Resposta: Letra "c"


  • 112 crianças

    74 receberam A

    48 receberam B

    25 não receberam

    112-25= 87 crianças foram vacinadas

    87-74=13 crianças so receberam a B

    48-13=35 criancas receberam a e b

    112x=3500

    X=31,25

  • Gab : D

    Fiz assim !!


    74+ 48+12= 147


    147 - 112 = 35 ( crianças que receberam a vacina A e B)


    112--------- 100%

    35----------- x


    x = 31,25



  • Total de 112 crianças

    25 não foram vacinadas, logo somente 87 foram. Desse total de pessoas que foram efetivamente vacinadas, temos:

    Vacina A e B: x

    Vacina A: 74-x

    Vacina B: 48-x

    Assim, (74-x) + x + (48-x) = 87 -- 122-x = 87 -- x = 35

    35 receberam a vacina A e B, 39 somente a vacina A e 13 a vacina B. 

    Como o total de crianças, incluindo as quais não foram vacinas, corresponde a 100% - A conta ficará assim: 

    112 -- 100%  

    35   --  y% 

    y = 3500/112  

    y = 31,25%

  • A:74

    B:48

    NENHUMA:25

    SOMA:74+48+25=147 - 112(Total de crianças)=35.

     

    Faz regra de 3:  112 -------100

                                35--------x

     

    Chegará na alternativa.

     

    Confie e espere no SENHOR!

  • GABARITO: C

     

    Imagem do diagrama https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/qstao-production/picture/1084/content_sim_06_03_q_29.jpg

     

    *Calculando o valor de Y encontra-se 35 crianças, que corresponde a 31,25%.

  • X = Receberam as duas vacinas (A e B) apenas.

    X=((74+48)-(112-25))/112*100

    X=31,25

    Simples, simples, simples...

  • Total de crianças -  112
    Vacinaram tipo A - 74
    Vacinaram tipo B - 48,
    Não vacinaram - 25
    Logo, foram vacinadas 112 - 25 = 87
    Total de vacinas - 74 + 48 = 122
    Então crianças que vacinaram os dois tipos = 122 - 87
    Regra de três para calcular o percentual: 100%   ----> 112 crianças
                                                                         x%    ----->  35 crianças    x=31,25 

  • Aquela questão simples, que você faz, calcula, depois calcula a porcentagem, chega na resposta e no fim você revisa tudo novamente porque acha que foi fácil demais pra ser verdade.

  • DICA: para achar o valor da intersecção de 2 conjuntos você soma os valores individuais e subtrai do total.

    Ex.: 74 (A) + 48 (B) + 25 (Ninguém) - 112 (Total) = 35 (A∩B)

     

    Se 112 é o total das crianças (100%), quanto é 35 crianças em porcentagem?

    112 ----- 100%                     112x=3500

      35 ----- x%                          x=3500/112=31,25%

     

  • Para questões que envolvam DOIS DIAGRAMAS, temos um caso específico.  Se a questão trouxer os TOTAIS dos dois conjuntos e pedir a interseção deles, use o seguinte bizu:

    Some: Total (conj. 1) + Total (conj. 2) + Nenhum (fora dos 2 conjuntos) = Resultado X

    Subtraia: o resultado X - Total (conjunto universo) = INTERSEÇÃO

  • https://www.youtube.com/watch?v=p9jrPaVjt3s

     

    Parece que o cara está explicando debaixo d'água, mas é válido :D

  • 112-25 =  87 (TOTAL DE CRIANÇAS VACINADAS)

    A+B+AB = 87

    74+48+AB = 87

    122+AB = 87

    AB = 35 (INTERSECÇÃO ENTRE A e B) 31,25%

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=uM4Llbnqnp4

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/uM4Llbnqnp4
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1778212
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere:

I. Não é conceito extensível aos estrangeiros residentes no país.
II. A comprovação da condição de necessitado far-se-á mediante apresentação da declaração de imposto de renda.
III. A Defensoria Pública do Estado manterá permanente atividade de apuração do estado de carência dos necessitados.

Nos termos da Lei Complementar no 164/10, sobre os necessitados é correto o que consta em 

Alternativas

ID
1778221
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As competências na Administração pública podem ser atribuídas para órgãos públicos e para entidades administrativas, por meio do que doutrinariamente se denomina, respectivamente, desconcentração e descentralização. Considerando a natureza jurídica dos órgãos e entidades, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos (são espécies de entidades), excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. ERRADO 

    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria (órgãos não possui personalidade jurídica) e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. ERRADO 

    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. 

    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. ERRADO 

    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas (as fundações públicas também integram o rol de entidades), que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. ERRADO 

  • Letra (c)


    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “Por essa teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.”

  • No caso da B (como propõe a FCC), desde quando órgão virou integrante da Administração Indireta? 

  • Vanessa, o fato de o órgão integrar a administração indireta além da direta consta na Lei 9784, art. 1º:

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;


  • Gabarito: C


    ÓRGÃO PÚBLICO:   Núcleo especializado de competências que servem para prestação de atividade administrativa. Não pode celebrar contrato.  Não têm Personalidade Jurídica, por isso não tem aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações. Mas pode ir a juízo, desde que preenchida 02 condições (ir em busca de prerrogativas funcionais, sempre como sujeito ativo). Tem CNPJ. É possível a existência de órgão público na Administração direta e na indireta (Lei 9784/99). 


    ( Direito Administrativo- Matheus Carvalho )

  • Vanessa,


    uma autarquia, por exemplo, pode criar um órgão e este órgão faria parte da adm. indireta já que seria um órgão de uma entidade da adm indireta. É dessa forma que um órgão integra a adm. indireta.



    Bons estudos!

  • Letra (c)



    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos (são espécies de entidades), excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. ERRADO 


    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria (órgãos não possui personalidade jurídica) e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. ERRADO


    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. 


    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. ERRADO


    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas (as fundações públicas também integram o rol de entidades), que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. ERRADO


    Mateus Taliuli Q589660

  • Gabarito C - Decreto 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

     I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


  • Letra (c)


    a) São espécies de entidades e não órgãos públicos;


    b) Órgãos não possui personalidade jurídica;


    c) Certo. DL 200,Art. 4º, II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:


      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.


    d) Mantém relações institucionais entre si;


    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades

  • Tiago Costa, eu achava que órgão era sempre relacionado a administração pública direta, sendo da administração direta. Administração indireta tambem?

  • Art. 1º, § 2º, I da Lei 7.894/99:

     Órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.


    Os órgãos não possuem personalidade jurídica, portanto, não podem ser acionados judicialmente (regra). Exceção: Alguns órgãos tem capacidade jurídica especial, os quais podem defender suas prerrogativas em juízo, especialmente em sede de Mandado de Segurança e Habeas Data.

    Já as entidades da Administração Pública Indireta possuem personalidade jurídica própria podendo ser acionadas judicialmente.

  • Comentário do meu amigo Tiago Costa.(Q592738)

    a) São espécies de entidades e não órgãos públicos;

    b) Órgãos não possui personalidade jurídica;

    c) Certo. DL 200,Art. 4º, II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 

      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.

    dMantém relações institucionais entre si;

    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades

    Bons estudos !!!!"você não é derrotado quando perde. você é derrotado quando desiste"
  • GABARITO: C

    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades e não órgãos públicos;

    b) Órgãos não possuem personalidade jurídica; as entidades possuem capacidade processual.

    c) Certo.

    d) os órgãos despersonalizados mantém relações institucionais entre si;

    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades integrantes da Administração Indireta.

  • NO QUE TANGE A "D" :  "Embora despersonalizados, os órgãos mantêm relações funcionais entre si e com terceiros, das quais resultam efeitos jurídicos internos e externos, na forma da lei ou regulamento. Hely Lopes Meirelles"



    GABARITO "C''
  • Resposta: C

    De acordo com o art 1º § 2º da Lei nº 9874/99: "órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta". Complementando o excelente comentário do colega Eliel Madeiro:

    []... "os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança". Hely Lopes Meirelles

    []... "de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão". José dos Santos Carvalho Filho.


  • Resposta: C

    De acordo com o art 1º § 2º da Lei nº 9874/99: "órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta".


    []... "os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança". Hely Lopes Meirelles


    []... "de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão". José dos Santos Carvalho Filho.

  • Lei 9.784/99 art. 1º, §2º vale a pena memorizar.

    ÓRGÃO: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta.

    ENTIDADE: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

    AUTORIDADE:  o servidor ou agente público dotado de poder de decisão

  • Indireta? alguem explica?

  • órgãos existem tanto na ADM DIRETA quanto na ADM INDIRETA.

    exemplo na ADM INDIRETA: -existe aqui no DF uma autarquia que é o DETRAN ,ou seja, está na ADM INDIRETA.

                                                   -supondo que o DETRAN crie um órgão interno , como um departamento de multas atrasadas por exemplo,ocorreu uma DESCONCENTRAÇÃO na ADM INDIRETA,e com isso existindo um ÓRGÃO na ADM INDIRETA.













  • Segundo o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e INDIRETA. Os órgãos são centro de competência centro de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio de agentes, em nome da entidade que integram. Por sua vez, as entidades são unidades de atuação com personalidade jurídica, que podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. O meu erro foi pensar que, pelo fato dos órgãos integrarem a estrutura das autarquias e fundações públicas, nelas, eles teriam personalidade jurídica. Contudo, como o órgão é derivado da desconcentração, mesmo na administração indireta, ele continua sem personalidade jurídica, pois quem a possui é a entidade a qual o órgão faz parte.

  • Segundo o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e INDIRETA. Os órgãos são centro de competênciacentro de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio de agentes, em nome da entidade que integram. Por sua vez, as entidades são unidades de atuação com personalidade jurídica, que podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. O meu erro foi pensar que, pelo fato dos órgãos integrarem a estrutura das autarquias e fundações públicas, nelas, eles teriam personalidade jurídica. Contudo, como o órgão é derivado da desconcentração, mesmo na administração indireta, ele continua sem personalidade jurídica, pois quem a possui é a entidade a qual o órgão faz parte.

  • Existe esse princípio da capacidade específica?

  • Um adendo aos comentários: segundo o art. 1º, §2º, I, da Lei 9.874/99 os Órgãos fazem parte da Adm. Direta e Indireta:


     Lei 9.874/99 

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

      II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    Foco, força e fé!!!!


  • ALGUÉM POR FV PODE ME DAR UM EXEMPLO DE ORGÃO DENTRO DA ADM INDIRETA??????

  • Paula Baltazar - Exemplo de Orgão dentro da Adm Indireta: No caso, a Autarquia X cria um orgão de Tecnologia da informação para processamento de dados dentro da autarquia.

  • A) Errada, autarquias, empresas públicas e as S.E.M. são entidades.

    B) Errada, órgãos não possuem personalidade jurídica própria.

    C) Certa.

    D) Errada, tem relações institucionais.

    E) Errada, as fundações também são entidades.

  • "ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida." Não estendi essa parte final. No caso das entidades administrativas autarquias e fundações autárquicas, nesse caso, elas não vão ter a mesma personalidade jurídica da pessoa que lhe deu vida, não? Alguém pode me explicar?

  • Tentando responder a colega abaixo:

    Usando seu exemplo, as autarquias são criadas por lei específica, ou seja, responsável pela criação é o legislativo através de uma determinada lei.

    Por exemplo, a Lei 8.029/90 criou o INSS, que é uma autarquia federal com personalidade jurídica própria. Logo não tem a mesma personalidade jurídica da pessoa que lhe "deu vida", no caso o legislativo.

    Caso esteja errado, favor corrigir. Espero ter ajudado.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • Questão pegadinha!! Muita gente associa automaticamente orgão a AD e entidade a AI, contudo, é possivel haver orgão na AI desde que a entidade crie um orgão dentro dela mesma como um dos colegas exemplificou abaixo. Assim, esse orgão apesar de fazer parte da AI terá todas as caracteristicas de um orgão qlq (despersonalização juridica,hierarquia e subordinação ao ente que o criou, não pode celebrar contrato etc).

  • PEÇO AOS COMPANHEIROS DE JORNADA QUE

    COMENTEM AS PROVAS DA COPEVE-UFAL, POIS SAO PARECIDAS

    COM FCC !! ABRAÇOS FRATERNOS

  • O que seria esse "princípio da capacidade específica"?

  • Não entendi bem essa alternativa, alguem poderia me explicar.

    os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria,(ATE AQUI ENTENDI) distinta das pessoas que lhes deram vida. 
    QUANDO FALA QUE DISTINTA DAS PESSOAS QUE LHES DERAM VIDA. QUEM DEU VIDA AS ENTIDADES FOI A ADM DIRETA E ELAS POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA PROPRIA. OU NÃO? ....ISSO QUE EU NÃO ENTENDI.

  • Um monte de questões repetidas, QC!

  • Só fiz 4 questões dessa em menos de 20 minutos...

  • Gabarito : C

    Órgão Públicos são núcleos especializados de competência que servem para prestação da atividade administrativa. Possuindo as seguintes características:

    Os ógãos não podem celebrar contrato.

    Não tem personalidade jurídica própria, por isso não tem aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações.

    Podem ir a juízo, desde que preenchidos dois requisitos: ir em busca de prerrogativas funcionais e atuar como sujeito ativo

    Tem CNPJ

    É possível a existência de órgão público tanto na administração direta quanto na indireta

     

    fonte: Mateus Carvalho

  • Meiryenne Brasil,

    (sua pergunta) >>  QUEM DEU VIDA AS ENTIDADES FOI A ADM DIRETA E ELAS POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA PRÓPRIA. OU NÃO? ....ISSO QUE EU NÃO ENTENDI.

    O que a assertiva quis dizer com distinta é que os órgãos (Administração Direta) que criaram, sob lei (Autarquias e/ou Fundações Públicas) ou autorização (S.E.M ou E.P), têm uma personalidade jurídica, e as entidades (Autarquias, Fundações Públicas, SEM e EP da Administração Indireta) têm outra diferente destes, ou seja, distinta dos órgãos que lhe "deram vida".

  • Cespe consideraria errada.
     DEPOIS de estudar 1 ano e meio somente para banca cespe agnt nota uma grande diferença quando muda para outras bancas.

  • LEI 9784/99

     

    ART. 1º § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

     

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

     

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • Lembrar sempre : órgão não tem personalidade jurídica !

     

    Órgão público é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado. É composto por agentes públicos que dirigem e compõem o órgão, voltado para o cumprimento de uma atividade estatal.

    Os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora de personalidade. Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a cumprir suas finalidades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela organização estatal.

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS !

  • ÓRGÃOS PÚBLICOS  são unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica nas quais são agrupadas competências a serem exercidas por meio de agentes públicos.

     

    ÓRGÃOS PÚBLICOS são meros conjuntos de competências, sem personalidade jurídica própria; são resultado da técnica de organização administratica conhecida como "desconcentração".

     

     

     

  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA - EXISTEM ÓRGÃOS!

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - EXISTEM ÓRGÃOS!

     

    ---> Órgãos são meros conjuntos de competências, sem personalidade jurídica própria, são resultado da técnica de organização administrativa conhecida como DESCONCENTRAÇÃO.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • "Órgão não tem nada!" By, Evandro Guedes. kkkkk

  • a) Errada, são entidades e não órgãos.
    b) Errada, órgãos não possuem personalidade jurídica.
    c) Certa.
    d) Errada, não há essa impossibilidade.
    e) Errada, fundação pública é entidade.

  • ÓRGÃO: Administração Direta ou Indireta (não possui personalidade jurídica)

    ENTIDADE: Possui personalidade jurídica.

  • VIDE  Q640741

    DESPENCA EM PROVA !!! CESPE ADORA !!!

     

                                                                               DES  -     CONCENTRAÇÃO 

     

    ADM DIRETA -   DISTRIBUIÇÃO INTERNA   (PRESIDÊNCIA e MINISTÉRIOS   -   para gravar  "CONCENTRA" a CORRUPÇÃO !!!!)

    ·         Possui HIERARQUIA (PODER HIERÁRQUICO  - TEM SUBORDINAÇÃO entre os órgãos resultantes). A PF é subordinada ao Ministro da Justiça)

    ·         Possui autonomia POLÍTICA -  CAPACIDADE DE LEGISLAR;

    ·         Fenômeno INTERNO de distribuição – NÃO CRIA NOVA PESSOA JURÍDICA-

    ·         Distribuição interna de competência dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Envolve uma só pessoa Jurídica externa

    ·         Transferência de atribuições operada por LEI

    ·         AUTOTUTELA -  Privativa da função executiva, controle finalístico

    ·         TÉCNICA DE ACELERAÇÃO

    ·         Não tem personalidade jurídica; ausência de personalidade

    ·         PODER DE POLÍCIA ORIGINÁRIO

    ·         AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    ·         Fiscalização INCONDICIONADA

     

                                                                               DES       -     CENTRALIZAÇÃO

     

    ADM INDIRETA -   DISTRIBUIÇÃO EXTERNA     (INSS)

    ·         Possui VINCULAÇÃO     / NÃO TEM HIERARQUIA    (SEM subordinação e SEM  hierarquia). Existe entre elas apenas um controle finalístico.

    ·         Só possui autonomia ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA e OPERACIONAL  - não tem autonomia política

    ·         Fenômeno EXTERNO de distribuição – NASCE UMA NOVA PESSOA JURÍDICA - pressupõe a criação, MEDIANTE LEI, de uma NOVA pessoa jurídica de direito público ou privado, à qual se atribui a titularidade e a execução de determinado SERVIÇO PÚBLICO, e não apenas a execução.

    ·         TUTELA ADMINISTRATIVA – A adm direta exerce sobre a INDIRETA o controle finalístico).

    ·         A descentralização é efetivada por OUTORGA !!!! 

    ·         Possui personalidade JURÍDICA PRÓPRIA INSS/BB/CEF

    ·         PODER DE POLÍCIA DELEGADO,  descentraliza os serviços públicos

    ·         Possui patrimônio próprio

    ·         Fiscalização CONDICIONADA a Lei. O Estado cria uma entidade e a ela transfere por LEI.

    ·         Tem legitimidade para propor Ação Civil Pública

    ·         VEDA a acumulação remunerada de cargos e empregos

    Q613249

    PROVA:    Não permite que a Administração central/DIRETA promova a revisão ATOS DA ADM INDIRETA  para adequá-los à legalidade.

     

    DL 200

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

          II-    A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • Na Des- CON- centração -  CRIA ÓRGÃOS (e não entidades) e estes NÃO há a transferência de titularidade e execução, ocorre uma distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica. A PF é subordinada ao MJ

    Descentralização: criação de ENTIDADES da administração indireta, o Estado descentraliza a prestação de serviços, outorgando-os a outras pessoas jurídicas.

    DL 200

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

          II-    A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • passivelmente de anulação essa bosta,  DAONDE QUE INVENTARAM QUE A PERSONALIDADE JURIDICA É DISTINTA DE QUEM A CRIOU??!!, Por acaso agora a administração direta sao todos de direito privado??!!!..afff nada ve!

  • Diego brabo, calma!

    Ela diz que os órgãos sao despersonalizados, ou seja, não têm personalidade jurídica e que as entidades que os órgãos integram e a pessoa política que instituiu as entidades possuem personalidade jurídica.

    A alternativa diz que a personalidade jurídica própia das entidades é diferente da personalidade jurídica própria da pessoa política, o que isso significa?

    Significa que ambas têm a capacidade de contrair direitos e obrigaçoes (personalidade jurídica), porém, esses direitos e obrigaçoes são diferentes para cada uma. Espero ter te ajudado.

  • estava indo bacana até essa questão...

  • Diego Barbo, acho que você fez confusão. As entidades POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA, distinta da pessoa política que as criou. Por exemplo, uma autarquia criada tem a sua personalidade jurídica própria (de direito público, no caso), respondendo pelas suas obrigações. A personalidade dela NÃO SE CONFUNDE com a personalidade da pessoa política instituidora.

  • O orgão integra tanto a estrutura direta como a indireta porem ela não tem personalidade jurídica Não é possível processar o orgão, mas a entidade ja é diferente ela possui personalidade Jurídica diferente de quem criou, podendo ter direitos e obrigações! Gabarito Letra (C)

  • Surpreendeu-me o número de comentários em uma questão, a meu ver, nada polêmica. "c", sem mais delongas.

  • Essa história de órgão constar da Administração Indireta faz muita confusão na cabeça do povo.

     

    Para não errar mais: pensem numa Universidade Federal (seja constituída como autarquia ou fundação). Ela se desconcentra em diversos departamentos. Imaginem o Departamento de Física. Pronto, temos um órgão.

     

    Outro exemplo. Imaginem o INSS (autarquia). Pensem naquela agência da Previdência na sua cidade. Pronto, outro órgão.

     

     

    Para corroborar:

     

    Lei 9.784/99

     

    Art. 1°

     

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

  • a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. (Autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei para uma atividade de Estado; empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado que têm sua criação efetivada em registro após autorização por lei para exercerem atividade econômica, enfim, não são órgãos)

    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. (Órgãos não possuem personalidade jurídica própria nem capacidade processual)

    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. (As entidades possuem personalidade jurídica própria distinta das pessoas que lhes deram vida. Quem dá vida a uma entidade pública é uma pessoa política, que são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sua personalidade jurídica é distinta da entidade criada, por exemplo: a personalidade jurídica da União é distinta da personalidade jurídica da Petrobrás)

    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. (Órgãos mantém relações institucionais de hierarquia)

    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. (As fundações também são entidades, e podem ser pessoas jurídicas de direito público ou privado)

  • Ainda sobre Alternativa A

    LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

    Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.

     Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

            II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. Negativo. Autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista são espécies de entidades administrativas e não órgãos. Logo, a alternativa está incorreta. 

     

     b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. Negativo. Órgão não possui personalidade jurídica própria. Por acaso secretaria da educação (que é um exemplo de órgão) possui CNPJ? Não!  Logo, a alternativa está incorreta. 

     

     c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. Sim! Está correto. A maioria dos concurseiros decora que orgãos estão presentes na administração direta, o que faz boa parte grudar na mente que órgãos estão presentes apenas na adm. direta - o que é uma falácia. Como explica a Wikipedia: "Apesar de serem característicos da Administração Direta, os órgãos públicos são passíveis de existência também na Administração Indireta, sendo que autarquias, fundações e outras unidades próprias da desconcentração, podem, também, contar com órgãos". Ademais, órgãos não possuem CNPJ, diferentemente de uma universidade federal (exemplo de autarquia) que possui CNPJ (personalidade jurídica). Logo, a alternativa está correta. 

     

     d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. Negativo. A secretaria de educação não possui relação institucional com a secretaria de meio ambiente? É evidente que possuem. Estão todas sob o guarda-chuva da prefeitura.  Logo, a alternativa está correta. 

     

     e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. Errado. Fundações são entidades. Logo, a alternativa está incorreta. 

  •  

    PJP contém AdmI / PJP não contém AdmD

  • PELOAMORDEDEUS!!

    Não confundam CNPJ com PERSONALIDADE JURÍDICA!

    Quem define quem deve se inscrever no CNPJ é a Receita Federal do Brasil. Há vários entes despsonalizados (não dotados de personalidade jurídica) que devem se inscrever no CNPJ, dentre eles os órgãos públicos

     

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1634, DE 06 DE MAIO DE 2016 - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

    Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:

    I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento.

    § 1º Para fins do disposto no inciso I do caput, considera-se unidade gestora de orçamento aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.

    § 2º O número de inscrição no CNPJ que representará os estados, o Distrito Federal e os municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito público será o número correspondente ao “CNPJ interveniente” de cada ente federativo, constante do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc).

    § 3º As unidades auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII desta Instrução Normativa, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do órgão público a que estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem como unidades gestoras de orçamento.

  • Essas pessoas que colocam um texto enorme explicando, utilizando leis e artigos , mas não colocam a resposta correta. aff kk

  • Nunca se esqueçam: ENTIDADES PODEM DECONCENTRAR! Ou seja, há órgão na adm. indireta!

  • órgão.................... ( não tem vida) NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA ele é despersonalizado.

    entidade.................... COM PERSONALIDADE JURÍDICA.

  • GAB:C

    A as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos

    Nop, são Entes.

    B os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual

    Em lei, os Òrgãos não possuem PJ e capacidade processual.

    D por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros

    Mantêm sim relações entre si e com terceiros.

    E as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos

    Nop, são Entes.

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.  


ID
1778614
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A política de assistência social tem, na atualidade, o estatuto de política pública garantidora de direitos. Esse novo estatuto pressupõe

Alternativas
Comentários
  • A Assistência Social, como um conjunto de ações estatais e privadas para atender a necessidades sociais, no Brasil, também apresentou nas duas últimas décadas uma trajetória de avanços que a transportou, da concepção de favor, da pulverização e dispersão, ao estatuto de Política Pública e da ação focal e pontual à dimensão da universalização. A Constituição Federal de 1988 situou-a no âmbito da Seguridade Social e abriu caminho para os avanços que se seguiram. A Assistência Social, desde os primórdios do Serviço Social, tem sido um importante campo de trabalho de muitos (as) assistentes sociais.

     


ID
1778617
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A inter-relação do Estado e das políticas sociais deve ser considerada um campo importante de análise. Nesta linha interpretativa, é necessário

Alternativas
Comentários
  • A compreensão da Assistência Social como área de Política de Estado coloca o desafio de concebê-la em interação com o conjunto das políticas sociais e com as características do Estado Social que as opera. Assim, um primeiro eixo de análise a ser desenvolvido, refere-se ao enquadramento desta Política Social na contemporaneidade, enquanto política pública de responsabilidade estatal. Nesta perspectiva a análise da Política Social associa-se à busca de “elucidação da natureza e papel do Estado, tomado como instância onde se projeta (pressiona e é pressionada por formas e intensidades diferenciadas) a complexidade de interesses societais, com influência nos compromissos de políticas públicas configuradas em cada conjuntura” Desse modo, Estado e Política Social “são, pois tomados como campos cuja dinâmica e interrelação compõem um pilar analítico de referência.”

     

    Ver Yazbek - Estado e Políticas Sociais.


ID
1778620
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O assistente social, no exercício de sua função deve sempre considerar os novos marcos civilizatórios e, com eles, os avanços no campo dos direitos sociais. Desse modo, ao atender os cidadãos destinatários dos serviços, o profissional deve primar.

Alternativas
Comentários
  • Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3

    Eixo Orientador V:
    Educação e cultura em Direitos Humanos

    A educação e a cultura em Direitos Humanos visam à formação de nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância. Como processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, seu objetivo é combater o preconceito, a discriminação e a violência, promovendo a adoção de novos valores de liberdade, justiça e igualdade.

    Instagram: Mentoring Concursos Públicos


ID
1778623
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei n° 12.435/2011, que institui o Sistema Único de Assistência Social, regulamenta, em seu artigo 24, o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família − PAIF. Esse serviço

Alternativas
Comentários
  • Art.24. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais.

    Art.24 - A. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, no CRAS, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.

  • LEI Nº 12.435, DE 6 DE JULHO DE 2011??

  • PAEFI - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos, que integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.  

    PAIF - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família , que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.   


ID
1778626
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Foi apresentada ao assistente social da Defensoria Pública uma situação na qual havia dúvidas quanto à pertinência ou não em ofertar todas as informações a uma família envolvida no acolhimento de um adolescente. Com base no código de ética profissional, esse assistente social deve

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFESS N.º 273/93 - Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais

    Art. 5º - São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários:

    b) garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e conseqüências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais resguardados os princípios deste Código;

    Instagram: Mentoring Concursos Públicos


ID
1778629
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os direitos sociais necessitam ser compreendidos a partir de seu contexto histórico, econômico, político e social. Desse modo, na sociedade capitalista os direitos sociais devem ser analisados considerando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Os direitos sociais são conquistas da CT em um pongo processo de luta, diante das desigualdades de classe existentes. Hoje os direitos se efetivam na garantiadas leis. 

  • Um item pode estar correto, mesmo mal escrito?


ID
1778632
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

 Para Maria Carmelita Yazbek a análise do serviço social enquanto profissão necessita identificar:

I. as tendências de análise derivadas das transformações sociais que vêm particularizando o desenvolvimento do capitalismo em nossa sociedade e que não se configuram como homogêneas, mas são permeadas por diversas clivagens, tensões e confrontos internos.

II. a compreensão teórico/metodológica da realidade, fundada no acervo intelectual que se constituiu a partir das principais matrizes do pensamento social e de suas expressões nos diferentes campos do conhecimento humano, processo construído na interlocução com o próprio movimento da sociedade.

III. as matizes históricas de fundamentação das ideias e conteúdos doutrinários do pensamento social da Igreja Católica, em seu processo de institucionalização como o aspecto mais fundante e essencial para a análise do serviço social brasileiro.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    I correto

    II correto

    III errado. Notem o enunciado, ele pede"necessita identificar", quer dizer algo que vivemos hoje, na atualidade. Esta frase apesar de fazer sentido se refere às protoformas do SeSo, algo passado. Fiquem atentos as pegadinhas! 

  • "1 -  O processo de constituição das principais matrizes do conhecimento e da ação do Serviço Social brasileiro

    A questão inicial que se coloca é explicitar como se constituem e se desenvolvem  no Serviço Social brasileiro as tendências de análise e as interpretações acerca de sua  própria  intervenção  e  sobre  a  realidade  social  na  qual  se  move.  É  claro  que  estas  tendências,  derivadas  das  transformações  sociais  que  vem  particularizando  o  desenvolvimento  do  capitalismo  em  nossa  sociedade,  não  se  configuram  como  homogêneas,  mas  são  permeadas  por  diversas  clivagens,  tensões  e  confrontos  internos.  Isso porque, a compreensão teórico/metodológica da realidade, fundada no  acervo intelectual  que  se  constituiu  a  partir  das  principais matrizes  do  pensamento  social  e  de  suas  expressões  nos  diferentes  campos  do  conhecimento  humano,  é  processo que se constrói na interlocução com o próprio movimento da sociedade. "

     

    Os fundamentos históricos e teórico­metodológicos do Serviço Social brasileiro na contemporaneidade - Maria Carmelita Yazbek


ID
1778635
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nos dias atuais há premência do assistente social se qualificar para a função de gestão de políticas e serviços sociais, cujo processo de planificação é um de seus importantes componentes. Desse modo, Joaquina Barata Teixeira define Projeto como

Alternativas
Comentários
  • pensar o projeto sempre como "menor unidade" (palavra-chave)  e a questão TENDERÁ a estar correta . Leia a frase completa e se tudo estiver ok , então é a resposta.

  • http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf5yA63Zw.pdf

  • De acordo com Barata,

     

    PLANO – É o documento mais abrangente e geral, que contém estudos, análises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados, dos programas e projetos necessários, dos objetivos, estratégias e metas de um governo, de um Ministério, de uma Secretaria ou de uma Unidade.

     

    PROGRAMA – É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública.

     

    PROJETO - É a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos, direcionados para as mais variadas atividades interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado.

     

    A distinção básica entre plano, programa e projeto está, portanto, no nível de agregação de decisões e no detalhamento das operações de execução, ou seja, o plano tem maior nível de agregação de decisões que o programa e este, mais que o projeto. Por outro lado, o projeto tem maior detalhamento das operações a serem executadas que o programa e este, mais que o plano.

     

    Referência: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf5yA63Zw.pdf

  • plano > programa > projeto


ID
1778638
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um assistente social recebeu uma solicitação para instruir um procedimento que tinha como tema a concessão do Benefício de Prestação Continuada, instituído pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social − LOAS, Lei n°8.742/1993. Com base nos critérios de concessão, estão autorizados a receber esse benefício pessoas .

Alternativas
Comentários
  • art. 20 § 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) LOAS

  • A questão "c" é a mais correta, todavia, possui um erro, quando diz "até" 1/4. 

  • Concordo Mariana, pelo que observei nas alternativas, não teríamos como julgar se desconsiderar o "até", adotado  erradamente  pelo examinador.

     

    Os professores têm orientado que se o usúario tiver a renda igual 1/4 do salário mínimo,- é o que eu entendo desse até - ex: 880/4 = 220,00 , ele não  terá direito ao BPC. 

     

    Busquei no site da FCC o gabarito definitivo, mas não consegui visualisar. Penso que seja passível de anulação.

     

    Embora as considerações, na prova adotaria a lerta C.

  • Cabe recurso. 

    Marquei a C por ser a menos ERRADA, mas tem direito ao  BPC pessoas com deficiência e idosos, com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família, cuja renda per capita seja INFERIOR (e não até) 1/4 do salário mínimo.

  • concordo Ednei

  • LEI 8.742/1993
    Art. 20.  O benefício de prestação continuada (BPC) é a garantia de um
    salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

    § 1o  Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    § 2o  Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

    § 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

    § 4o  O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória.

    § 5o  A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada.

    § 6º  A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento de que trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS.   

    ...

    § 9o  Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado (R$) e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita a que se refere o § 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
    § 10.  Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. 
     

  • TInha que ser a FCC! Qualquer um pode participar desta banca, nem atenção no trabalho precisa ter.

     

    LEI 8.742/1993
    Art. 20.  O benefício de prestação continuada (BPC) é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
     

    § 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja ***INFERIOR*** a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo

     

     

  • A Fcc dessa vez nao conseguiu nos pegar pelo detalhe. O certo é INFERIOR a 1/4 do salario minimo e não ATÉ. Bons estudos, galera. 

  • Thaíres MPU, não conseguiu mesmo. Entretanto, fiquei com um certo receio por causa do "até". hhahahahah

  • A menos errada é a C. O correto seria “inferior a 1/4”

ID
1778641
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Um assistente social atendeu um adolescente com deficiência, cuja queixa era discriminação no ambiente educacional. Com base na Lei de inclusão n°13.146/2015, considera-se discriminação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B 

    CAPÍTULO II

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Art. 4o  Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1o  Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

  • Lei Nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência)

    CAPÍTULO II

    DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Art. 4º 

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.


    Letra B

  • Resposta correta: B

    Art. 4o  Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1o  Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm 

     

  • Gabarito - Letra "B"

     

    Lei 13.146/15

    Art. 4° Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1° Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

     

    #FacanaCaveira

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 13.146 

    Art. 4o  Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1o  Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

  • Confesso que ainda não tinha estudado essa parte da matéria não. Porém segui a lógica. Fui na opção mais abrangente.
  • DIScriminação é toda forma de DIStinção !! 

  • Importante destacar que a lei deixa claro: toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão.Caso você se omita em  comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência, você está, de certa forma, dicriminando-a.

     

  • gabarito: b

     

    L13146

     

    Art.4. § 1o  

    Considera-se discriminação em razão da deficiência:

    toda forma de

    distinção,

    restrição ou;

    exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de:

    (I) prejudicar,

    (II)impedir ou;

    (III)anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

     

     

     

  • Art. da Lei nº 13.146/2015: Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1o Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

  • Lei 13.146/15:

    Art. 4o  Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1o  Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

  • Letra b.

     

    A questão se resolve de forma bem simples, bastando lembrar os termos da Lei:

     

    Art. 4º, § 1º

     

    Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

     

     

    by neto..

  • Resolução:

    Aqui, é necessário ter firmeza no conhecimento da Lei 13.146. Veja que há alternativas que parecem “boas”, mas são arapucas e não estão no diploma legal. Veja que a alternativa B é uma cópia do § 1º do Art. 4º:

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    Gabarito: B

  • Um assistente social atendeu um adolescente com deficiência, cuja queixa era discriminação no ambiente educacional. Com base na Lei de inclusão n°13.146/2015, considera-se discriminação. Toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

  • Ronaldo Fonseca | Direção Concursos

    Resolução:

    Aqui, é necessário ter firmeza no conhecimento da Lei 13.146. Veja que há alternativas que parecem “boas”, mas são arapucas e não estão no diploma legal. Veja que a alternativa B é uma cópia do § 1º do Art. 4º:

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    Gabarito: B

  • A FCC copia na íntegra a lei kk


ID
1778644
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O processo de avaliação e monitoramento das políticas sociais vem ganhando envergadura e novos contornos de modo a qualificar a gestão dessas políticas. Para tanto, são adotados indicadores sociais, que podem ser entendidos como

Alternativas
Comentários
  • Indicador é um fator ou um conjunto de fatores que sinaliza ou demonstra a evolução, o avanço, o desenvolvimento rumo aos objetivos e às metas do projeto.Na definição dos indicadores é fundamental assegurar alguns critérios e características, a saber:
    • Relevância e pertinência
    O indicador deve medir os elementos mais significativos do programa e ainda aqueles diretamente relacionados ao que se quer avaliar.
    • Unidade
    O indicador deve utilizar-se de um só aspecto da atuação e medi-lo.
    • Exatidão e consistência
    Os indicadores devem utilizar medidas exatas, proporcionando as mesmas medições sempre que se use o mesmo procedimento de medição, independentemente das pessoas que as efetuem.
    • Objetividade
    Cada indicador tem que se referir a fatos e não a impressões  subjetivas.
    • Serem suscetíveis de medição
    A realidade sobre a qual se quer construir o indicador deve ser mensurável, sendo a expressão quantitativa do indicador.
    • Facilidade de interpretação
    O indicador deve ter relação com o que se quer medir e ser de fácil compreensão do público-alvo a que se destina.
    • Acessibilidade
    O indicador deve basear-se em dados facilmente disponíveis de forma que se possa obtê-lo mediante um cálculo rápido e a um custo aceitável, tanto em termos monetários como de recursos humanos necessários para sua elaboração.
    • Serem comparáveis espacial e temporalmente
    Os quadros a seguir exemplificam essas características do indicador.

  • Indicador – é a quantificação que permite a mensuração dos resultados do programa. “É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.”(Januzzi, 2003, p.15).

    fonte: http://www.ufpa.br/epdir/images/docs/paper29.pdf

  • Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas públicas). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre algum aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.

    Fonte: http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/992/SOUSA,%20Marconi%20Fernandes%20-%20Indicadores%20-%20Conceitos.pdf?sequence=2

     

  • De acordo com Myrian Veras Baptista, em projetos sociais, os INDICADORES SOCIAIS são parâmetros (qualificados e/ou quantificados) que servem para detalhar em que medida os objetivos de um projeto foram alcançados, observando um prazo delimitado de tempo e a localidade específica. Os indicadores são "marcas" e "sinalizadores", que buscam expressar algum aspecto da realidade sob uma forma que possamos observá-los ou mensurá-los.

  • Uma medida que permite conhecer empiricamente determinado aspecto da realidade social, considerando seus processos de mudanças.


ID
1778647
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

 A atual lei de regulamentação da profissão define as atribuições privativas para o assistente social. No que tange às que se relacionam com a gestão de políticas sociais e serviços sociais destacam-se:

I. coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social.

II. planejar, organizar e administrar programas e projetos em unidade de Serviço Social.

III. dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Lei 8.662/93, Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:
    I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
    II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;
    XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;

    Grifadas as palavras-chave para identificação de atribuições privativas do Assistente Social...

  • Complementando: Penso que o termo serviços técnicos de Serviço Social torna mais específico atribuição privativa do A.S que o termo dirigir apenas.


ID
1778650
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A política de saúde brasileira pauta-se por novos paradigmas a partir da Constituição Federal de 1988 e da promulgação da Lei Orgânica da Saúde (Lei n° 8.080/1990). Esses novos paradigmas entram em constante tensão numa dimensão técnica e política, segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Único de Saúde (SUS) completou vinte anos de existência e, não obstante ter conseguido algumas inovações, o SUS real está longe do SUS constitucional. Há uma enorme distância entre a proposta do movimento sanitário e a prática do sistema público de saúde vigente. O SUS foi se consolidando como espaço destinado aos que não têm acesso aos subsistemas privados, como parte de um sistema segmentado. A proposição inscrita na Constituição de 1988 de um sistema público universal não se efetivou, apesar de alguns avanços, como o acesso de camadas da população que antes não tinham direito; o sistema de imunização e de vigilância epidemiológica e sanitária; os progressos na alta complexidade, como os transplantes, entre outros.

    (...)

    O projeto da saúde articulado ao mercado ou à reatualização do modelo médico assistencial privatista está pautado na Política de Ajuste, que tem como principais tendências: a contenção dos gastos com racionalização da oferta e a descentralização com isenção de responsabilidade do poder central. A tarefa do Estado, nesse projeto, consiste em garantir um mínimo aos que não podem pagar, ficando para o setor privado o atendimento aos que têm acesso ao mercado. Suas principais propostas são: caráter focalizado para atender às populações vulneráveis por meio do pacote básico para a saúde, ampliação da privatização, estímulo ao seguro privado, descentralização dos serviços em nível local e eliminação da vinculação de fonte com relação ao financiamento.

    Gabarito letra A.

     

    Fonte : Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Saúde,CFESS.

  • CORRETA ITEM A

    GRIFADOS OS TRECHOS QUE ANULAM O ITEM

    B - os interesses econômicos da tecnificação e da setorização ganham força, trazendo à tona a competência médica firmada sob a máxima da especialização. O movimento sanitarista fez essa defesa nas lutas dos anos 80 de forma contundente, por entender que é na capacitação técnica que se encontrava o caminho de aprimoramento da saúde pública brasileira.

    C - o debate sobre a privatização e a publicização da saúde. A tendência configurada na lei do SUS foi a integração dos dois setores, reconhecendo que não havia campo de tensionamento, mas sim de articulação. Com essa égide o Movimento Sanitarista traz a bandeira da privatização da saúde nos mais variados campos.

    D - o maior campo de tensão encontrava-se na decisão entre universalizar o acesso ou qualificar serviços de ponta com alta tecnologia. A tendência posta para o SUS é a qualificação dos serviços em detrimento da universalização de acesso. Essa tensão define um campo político e econômico, dado o alto custo da oferta de serviços. No entanto, todos os movimentos sociais em torno da saúde que estavam em atividade à época construíram convergências e consensos sobre essa bandeira que, em última instância, abandona por hora a luta pela universalização de acesso.

    E - a tensão instala-se no campo da descentralização e democratização da política pública de saúde, pois o novo desenho previsto no SUS não responderia a esse pressuposto, ao contrário, constrói uma estrutura hierarquizada, burocrática e sem sustentação de participação social. Assim, o movimento sanitarista perde a sua bandeira de luta, na medida em que o novo sistema não acolhe a proposta de descentralizar participativamente.

  • Alguém poderia comentar a seguinte verdade contida na letra a: "configuração desenhada APENAS pelos interesses dos técnicos"?

  • Gabarito A

    Ajudando nosso colega Davi em seu questionamento. É que nessa década, vários sujeitos políticos tiveram participação e contribuiram para democratização das discussões sobre saúde. Alguns atores aparecem agora e tiveram participação preponderante nesse processo, destacam-se: os profissionais de saúde, representados pelas suas entidades, que ultrapassaram o corporativismo, defendendo questões mais gerais como à melhoria da situação saúde e o fortalecimento do setor público; o Movimento Sanitário, teve o CEBES (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde) como veículo de difusão e ampliação do debate em torno da Saúde e Democracia e elaboração de contrapropostas; os partidos políticos de oposição, que começaram a colocar nos seus programas a temática e viabilizaram debates no Congresso para discussão da política do setor, e os movimentos sociais urbanos, que realizaram eventos em articulação com outras entidades da sociedade civil.  A saúde significativamente contou com a participação de novos sujeitos políticos coletivos na discussão das condições de vida da população brasileira e das propostas governamentais apresentadas para o setor, contribuindo para um amplo debate que permeou a sociedade civil. Não mais apenas interesses técnicos.

    Para melhor compreender o assunto vale a leitura do livro 

    Saúde e Serviço Social de Maria Inês Souza Bravo. Ed. Cortez. 

  • Olá, campeão! Nessa questão "às avessas" está qualificando um substantivo, logo, não pode ser locução adverbial. Trata-se de locução adjetiva.

    Força!


ID
1778653
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nos dias atuais o enfoque familiar é apontado como uma direção das políticas sociais. Na política de assistência social, adota-se como funções básicas das famílias:

Alternativas
Comentários
  • O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Neste sentido é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias. Na proteção básica, o trabalho com famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos diferentes arranjos familiares, superando o reconhecimento de um modelo único baseado na família nuclear, e partindo do suposto de que são funções básicas das famílias: prover a proteção e a socialização dos seus membros; constituir-se como referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado.

    Política Nacional de Assistência Social PNAS/ 2004

    file:///C:/Users/pc/Downloads/PNAS%202004%20e%20NOBSUAS_08.08.2011.pdf

    Instagram: Mentoring Concursos Públicos


ID
1778656
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

São elementos constitutivos do processo de trabalho do Assistente Social:

I. A análise dos fenômenos e das políticas sociais, e o estudo da dinâmica institucional.

II. Os elementos teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos do Serviço Social na formulação de projetos de intervenção profissional.

III. As demandas postas ao Serviço Social nos espaços ocupacionais da profissão, nas esferas pública e privada e as respostas profissionais a estas demandas.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • todas corretas, gabarito letra E.

     

    Colocando resposta para ajudar quem não tem acesso ao gabarito. ;)


ID
1778659
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 4° , preconiza que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes. A garantia dessa prioridade compreende

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

  • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • a) A proteção e socorro não são apenas para saúde e educação, mas para quaisquer circunstâncias.

    b) A lei, neste artigo, diz: precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública. Nada falou acerca de público ou privado, tampouco sobre "primeira infância".

    c) Correta. Conforme colocaram os colegas a resposta está no: ECA - art. 4º, parágrafo único, letra C.

    d) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

    e) O artigo fala sobre precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública e sobre preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.

  • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

     

    FONTE : ECA


ID
1778662
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à assistência judiciária prevista na Lei n° 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:

    Art. 27, Lei 11.340/06 - "Em todos atos processuais cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no artigo 19 desta Lei".

    O artigo 19 aduz sobre circunstancias de medidas protetivas proferidas de urgência concedidas pelo Juiz.

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 11.340/06

    Art. 27.  Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.



    Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    § 1o  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.

    § 2o  As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.

    § 3o  Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.


  • B) ERRADA.

    Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da
    ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles
    previstos no Código de Processo Penal: [...]

    Não há previsão da necessidade da presença do Defensor Público.

     

     

  • a) abrange atos processuais CRIMINAIS  e CÍVEIS
    b) não tem essa de Defensor Público
    c) As medidas protetivas de urgências são CONCEDIDAS pelo JUIZ  ou A PEDIDO DA OFENDIDA, ou seja, não tem essa do advogado aplicá-lás.
    d) A ofendida não é obrigada a estar acompanhada de advogado, pois há uma EXCEÇÃO: na situação de aplicação de medidas protetivas de urgência concedidas pelo juiz
    e) CORRETA
     

  •  e)

    Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado na situação de aplicação de medidas protetivas de urgência concedidas pelo juiz. 

     

    AS MPU NÃO NECESSITAM DA FIGURA DE ADVOGADO, DEVIDO O SEU CARÁTER EMERGENCIAL

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art 27 - Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei;

     

    Art. 19 - As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida;

     

    a) cíveis e criminais (Art.27);

    b) a autoridade policial adota os procedimentos e não há necessidade da presença de defendor público (Art. 12);

    c) as medidas são concedidas pelo juíz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida (Art. 19);

    d) a aplicação de medidas protetivas de urgência é exatamente a exceção ao que trata o artigo (Art. 27)

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • a) Falso. Inexiste dispensa legal, a teor do art. 27 da Lei 11.340/2006.

    b) Falso. A lei não exige a obrigatoriedade da presença do Defensor Público para que se dê o registro da ocorrência.

    c) Falso. Não compete a advogado, profissional parcial na composição do procedimento investigatório, conceder qualquer tipo de medida, mas apenas pleiteá-la, em nome da vítima por ele patrocinada.

    d) Falso. A Lei 11.340/2006, em seu art. 27, é precisa ao dispensar a presença do advogado quando da concessão de medidas protetivas de urgência. Inviável, neste sentir, obstar a concessão de qualquer protetiva que se faça necessária, sob o frágil argumento de que a vítima estivesse desacompanhada de causídico, revelando-se circunstância de destacada excepcionalidade.

    e) Verdadeiro. Consoante justificativa acima detalhada.


    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)


  • Com relação a letra B, NUNCA um Defensor Público estará presente numa Delegacia de Polícia para registrar um RO acompanhado de seu assistido.

  • CAPÍTULO IV

    DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

    Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    § 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.

    § 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.

    § 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.

    CAPÍTULO IV

    DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

    Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.

  • A presente questão trata sobre temática relacionada a assistência judiciária destinada à mulher em situação de violência doméstica e familiar. Referido assunto é tratado na Lei 11.340/06 em seu art. 27, vejamos.

    A) Incorreta. A assertiva conclui ser direito da mulher em situação de violência doméstica estar acompanhada por um advogado exclusivamente nos atos processuais criminais, pois para os cíveis não haveria necessidade e garantia expressa na legislação, o que se mostra equivocado, uma vez que o art. 27 da Lei 11.340/06 garante o acompanhamento da mulher também nos processos cíveis.

    Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.

    B) Incorreta. Aduz a assertiva que, para todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, o registro da ocorrência para a autoridade policial deverá ser realizado mediante a presença do Defensor Público. No entanto, a legislação especial não apresenta, em seu art. 12, que trata sobre o registro de ocorrência, qualquer disposição ou exigência neste sentido.

    C) Incorreta. Infere a assertiva que as medidas protetivas de urgência devem ser concedidas e aplicadas pelo advogado que compõe a equipe multidisciplinar da Defensoria Pública, no entanto, compete ao magistrado a concessão de medidas protetivas, mediante requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 11.340/06.

    Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    D) Incorreta. A assertiva infere que, na aplicação de medidas protetivas de urgência concedidas pelo juiz, é obrigatório que a mulher em situação de violência doméstica e familiar seja acompanhada de advogado. Contudo, o art. 27 da Lei 11.340/06 faz ressalva quanto à necessidade de acompanhamento por advogado no momento de concessão das medidas protetivas de urgência, disciplinadas no art. 19 da Lei 11.340/06.

    Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.

    E) Correta. A assertiva está em consonância com o disposto no art. 27 da Lei 11.340/06.

    Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.

    Gabarito do professor: alternativa E.

ID
1778665
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

O Estatuto do Idoso estabelece linhas de ação da política de atendimento para esse segmento que podem ser compreendidas como:

I. políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem.

II. serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

III. serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • Art. 47.São linhas de ação da política de atendimento:

      I – políticas sociais básicas

     II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

      III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

      IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

      V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

      VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.


  •  Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994;

      II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

      III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

      IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

      V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

      VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.

  • Da Política de Atendimento ao Idoso
            Art. 47.  São linhas de ação da política de atendimento:
            II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;
            III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
            IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;
           
    R: letra "B"

  • TÍTULO IV
    Da Política de Atendimento ao Idoso

    CAPÍTULO I
    Disposições Gerais

            Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

            Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

            I – políticas sociais básicas, previstas na Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994;

            II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

            III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

            IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

            V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

            VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.

    GABA C

  • A questão trata da Política de Atendimento ao Idoso.

    I. políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

    Políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem.

    Correta afirmativa I.

    II. serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    Serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

    Correta afirmativa II.

    III. serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

    Serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.  

    Correta afirmativa III.

     

    Está correto o que consta em 

    A) I, apenas. Incorreta letra A.

    B) I, II e III. Correta letra B. Gabarito da questão.

    C) III, apenas. Incorreta letra C.

    D) I e II, apenas. Incorreta letra D.

    E) II, apenas. Incorreta letra E.

    Gabarito do Professor letra B.


ID
1778668
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal tem sido utilizado para que as famílias sejam incluídas em vários programas sociais. Sobre esse cadastro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A partir de 2003, o Cadastro Único se tornou o principal instrumento do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais, sendo usado obrigatoriamente para a concessão dos benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Programa Minha Casa Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros. Também pode ser utilizado para a seleção de beneficiários de programas ofertados pelos governos estaduais e municipais. Por isso, ele é funciona como uma porta de entrada para as famílias acessarem diversas políticas públicas. 

  • Podem se inscrever no Cadastro Único:

    - Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
    - Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos; ou
    - Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão   em programas sociais nas três esferas do governo. 

    Pessoas que moram sozinhas podem ser cadastradas. Elas constituem as chamadas famílias unipessoais.

    Pessoas que vivem em situação de rua — sozinhas ou com a família — também podem ser cadastradas. O caminho, nesse caso, é procurar algum posto de atendimento da assistência social e perguntar como fazer para ser incluído no Cadastro Único.

    A partir do momento em que a família estiver cadastrada, sempre que houver alguma mudança em sua situação, é necessário atualizar as informações. Veja alguns exemplos de alterações que devem ser comunicadas:

    nascimento ou morte de alguém na família;saída de um integrante para outra casa;mudança de endereço;entrada das crianças na escola ou transferência de escola; aumento ou diminuição da renda, entre outros. 

    Mesmo sem mudança na família, o cadastro deve ser atualizado a cada dois anos, obrigatoriamente. A atualização é importante para que as informações declaradas reflitam a situação socioeconômica em que a família vive — é o que se chama cadastro qualificado.

    Fonte: Site do MDS

  • Art. 4o  Para fins deste Decreto, adotam-se as seguintes definições:

    I - família: a unidade nuclear composta por um ou mais indivíduos, eventualmente ampliada por outros indivíduos que contribuam para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas por aquela unidade familiar, todos moradores em um mesmo domicílio.

    II - família de baixa renda: sem prejuízo do disposto no inciso I:

    a) aquela com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo; ou

    b) a que possua renda familiar mensal de até três salários mínimos;


ID
1778671
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Brasil, foi estabelecida uma pensão especial, o benefício específico aos portadores da Síndrome da Talidomida nascidos a partir de 1° de março de 1958. A regulamentação para esse benefício preconiza:

Alternativas
Comentários
  • A partir da publicação da lei 12.190/2010, o titular do benefício também poderá requerer a indenização por dano moral, paga em parcela única e requerida diretamente nas agências do INSS, mediante requerimento pessoal e assinatura do termo.

    Fonte: MTPS

  • Para responder a questão é necessário estar por dentro de duas leis, a 7.070/1982 sobre a pensão especial e a 12190/2010 sobre a indenização por dano moral.

     

    LEI Nº 7.070, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1982

    Art 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível, aos portadores da deficiência física conhecida como "Síndrome da Talidomida" que a requererem, devida a partir da entrada do pedido de pagamento no Instituto Nacional de Previdência Social - INPS.

    § 1º - O valor da pensão especial, reajustável a cada ano posterior à data da concessão segundo o índice de Variação das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional ORTN, será calculado, em função dos pontos indicadores da natureza e do grau da dependência resultante da deformidade física, à razão, cada um, de metade do maior salário mínimo vigente no País.

    § 2º - Quanto à natureza, a dependência compreenderá a incapacidade para o trabalho, para a deambulação, para a higiene pessoal e para a própria alimentação, atribuindo-se a cada uma 1 (um) ou 2 (dois) pontos, respectivamente, conforme seja o seu grau parcial ou total.

    Art 2º - A percepção do benefício de que trata esta Lei dependerá unicamente da apresentação de atestado médico comprobatório das condições constantes do artigo anterior, passado por junta médica oficial para esse fim constituída pelo Instituto Nacional de Previdência Social, sem qualquer ônus para os interessados.

    Art3º - Art. 3o  A pensão especial de que trata esta Lei, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com rendimento ou indenização que, a qualquer título, venha a ser pago pela União a seus beneficiários, salvo a indenização por dano moral concedida por lei específica. (Redação dada pela Lei nº 12.190, de 2010).

    ...

    § 2º  O beneficiário desta pensão especial, maior de trinta e cinco anos, que necessite de assistência permanente de outra pessoa e que tenha recebido pontuação superior ou igual a seis, conforme estabelecido no § 2º do art. 1º desta Lei, fará jus a um adicional de vinte e cinco por cento sobre o valor deste benefício.

    ...

    Parágrafo único - O Tesouro Nacional porá à disposição da Previdência Social, à conta de dotações próprias consignadas no Orçamento da União, os recursos necessários ao pagamento da pensão especial, em cotas trimestrais, de acordo com a programação financeira da União.

     

     

    Lei nº 12.190, de 2010

    Art. 1o  É concedida indenização por dano moral às pessoas com deficiência física decorrente do uso da talidomida, que consistirá no pagamento de valor único igual a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), multiplicado pelo número dos pontos indicadores da natureza e do grau da dependência resultante da deformidade física.


ID
1778674
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nos marcos da consolidação do capitalismo monopolista no Brasil e da constituição do Estado, enfrenta-se um cenário de

Alternativas
Comentários
  • Segundo Netto (2011),  a monopolização dá corpo a uma generalizada burocratização da vida social, multiplicando ao extremo não só as atividades improdutivas stricto sensu, mas todo um largo espectro de operações que,no setor terciário, tão somente vinculam-se a formas de conservação e /ou de legitimação do próprio monopólio.

     

    NETTO, José. Capitalismo Monopolista e Serviço Social .


ID
1778677
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para Sposati (2002), as políticas sociais no Brasil, no último quartil do século XX, apresentam como característica:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Sob o entendimento da hegemonia econômica neoliberal, os programas sociais são geridos pelo princípio da alta rotatividade, deslocando-se para o indivíduo a responsabilidade em superar riscos sociais. Sob este princípio, não são geradas garantias sociais mas “permanências” de acesso como se fossem “vistos temporários” para o mundo da proteção social. Quando não temporários, a condição da garantia social é tão rebaixada em seu alcance e padrão de qualidade que não consegue afiançar autonomia ou segurança aos cidadãos que são seus usuários.

    Regulação social tardia : característica das políticas sociais latino-americanas na passagem entre o segundo e terceiro milênio

     Aldaíza Sposati

  • Segue o artigo da Sposati:

     

    http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/clad/clad0044509.pdf


ID
1778680
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os conselhos gestores de políticas públicas, configurando-se em espaços de negociação e conflito, podem ser compreendidos como

Alternativas
Comentários
  • Os conselhos gestores, caracterizados por espaços de articulação entre a sociedade civil e o Estado para deliberações sobre políticas públicas. Tem por objetivo fortalecer por meio de criação de arenas participativas o processo de democratização, de transparência e auxiliar na melhoria da eficácia na execução das políticas e programas do governo (SATO et al, 2003). Conforme Carneiro (2006, p.151), os conselhos são “canais de participação política, de controle público sobre a ação governamental, de deliberação legalmente institucionalizada e de publicização das ações do governo”

     

    http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2012_APB220.pdf

  • GABARITO: D

    Os conselhos estão inscritos na Constituição de 1988 na qualidade de instrumentos de expressão, representação e participação da população. As novas estruturas inserem-se, portanto, na esfera pública e, por força de lei, integram-se com os órgãos públicos vinculados ao Poder Executivo, voltados para políticas públicas específicas, responsáveis pela assessoria e suporte ao funcionamento das áreas em que atuam. Os conselhos gestores são diferentes dos conselhos comunitários, populares ou dos fóruns civis não-governamentais, porque estes últimos são compostos exclusivamente de representantes da sociedade civil, cujo poder reside na força da mobilização e da pressão, e não possuem assento institucional junto ao Poder Público. Os conselhos gestores são diferentes também dos conselhos de “notáveis”, que já existiam nas esferas públicas no passado, compostos exclusivamente por especialistas.

    Conselhos gestores e gestão públicas. 

    Maria da Glória Gohn

     


ID
1778683
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No espaço ocupacional, em uma perspectiva histórico-crítica, o assistente social, exercerá sua prática

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Os assistentes sociais realizam assim uma ação de cunho socioeducativo na prestação de serviços sociais, viabilizando o acesso aos direitos e aos meios de exercê-los, contribuindo para que necessidades e interesses dos sujeitos sociais adquiram visibilidade na cena pública e possam ser reconhecidos, estimulando a organização dos diferentes segmentos dos trabalhadores na defesa e ampliação dos seus direitos, especialmente os direitos sociais. Afirma o compromisso com os direitos e interesses dos usuários, na defesa da qualidade dos serviços sociais

    O Serviço Social na cena contemporânea

    Marilda Villela Iamamoto


ID
1778686
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Maria já convivia desde pequena com a questão da drogadição, pois sua mãe, Sra. Joana naquela época fazia uso de substância psicoativa. Maria foi morar na rua aos 12 anos de idade. Atualmente está com 50 anos de idade, mãe de 5 filhos, trabalha esporadicamente como diarista na residência de uma família, é analfabeta, mora em uma ocupação com 4 filhos, de 5, 9, 15, 16 anos de idade. Os dois filhos menores estudam. Os filhos de 15 e 16 anos fazem uso de substância psicoativa e frequentaram a escola até o 4° ano do ensino fundamental. O filho de 18 anos saiu de casa e Maria não tem notícias deste filho.

O assistente social, compreendendo a realidade social enfrentada por essa família, a partir do contexto, conclui que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Segui este pensamento, podem completar e dar sugestões:

    A- errado: culpabiliza a família pelas "falhas", sendo na verdade um conjunto de fatores, inclusive sociais (desigualdades)

    B errada:o AS não deve disciplinar a família com o que cada um deve ou não fazer

    C CORRETO

    D errado: o AS não deve colocar a responsabilidade na família, é um conjunto articulado de ações que possibilitará uma mudança na família, para sua emancipação como indivíduos e garantia de direitos.

    E errado: esta é uma viagem total...rs Primeiro não devemos considerar patologias, como se o que ocorre na família é algo como "doença" a ser tratado, ou algo geracional, como já colocado antes é um conjunto de fatores. Em segundo, para o AS ele deve se ater somento no SOCIAL! Não existe a parte de psicologia!!! Além de culpabilizar de novo a mãe coitada.... 


ID
1778689
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O projeto de trabalho profissional, que indica a intervenção a ser desenvolvida pelo assistente social, deve.

Alternativas
Comentários
  • Gabrito: A

    O projeto de trabalho assim construído materializa o compromisso profissional e tem a possibilidade de lhe conferir substância política. Esse caminho poderá levar à ruptura com o papel de “executor terminal de políticas sociais” (NETTO, 1990), materializando uma identidade profissional que responde com produção de conhecimento, pela tarefa de planejar, assessorar e propor intervenções na realidade social.

    Formulação de projeto de trabalho profissional

    Berenice Rojas Couto​


ID
1778692
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A visita domiciliar como instrumento de atuação do assistente social tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Só para ajudar quem não consegue acessar ao gabarito ;)


ID
1778695
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme Faria (2009), na avaliação de programas sociais, é característica da dimensão de

Alternativas
Comentários
  • Nesta situação, em que se procura focar o funcionamento e a gestão do programa, a avaliação assume caráter formativo. Como este tipo de avaliação se centraliza nos processos e não nos resultados, podemos concluir que é mais utilizada na fase de implementação de um programa ou política, pois focaliza os aspectos que têm relação direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento, portanto, é desenvolvida durante o processo de implementação da ação avaliada.

     

    http://www.socialiris.org/antigo/imagem/boletim/arq48975df171def.pdf

  • Avaliação FORMATIVA: Estão relacionadas à FORMAÇÃO do programa. Adotadas durante a implementação, são voltadas para a análise e produção de informação sobre as etapas de implementação. Geram informações para os que estão diretamente envolvidos com o programa, com o objetivo de fornecer elementos para a realização de correções de procedimentos para melhorar o programa.

     

    Avaliação somativa: é conduzida após o término de um programa ou projeto, servindo basicamente para julgar o mérito e a relevância de um programa ou projeto em relação a determinados critérios;

     

    Apostila Welber Gontran

  • Gab. B

    A avaliação intermediária, também chamada de formativa, é conduzida durante a implementação de um programa como meio de se adquirir mais conhecimento quanto a um processo de aprendizagem para o qual se deseja contribuir.

    Questão para confundir mesmo, no meu ver... ;(

  • Cavalcanti (2008) destaca 4 tipos de avaliação  para as políticas públicas:

    1. EX-ANTE:  Relação custo-benefício antes do inicio do projeto. Mede a viabilidade do programa a ser implementado;

    2. EX-POST, SOMATIVA OU DE IMPACTO: Focada nos RESULTADOS. Exame de análise dos objetivos, impactos e resultados. OLHA PARA TRÁS E VERIFICA SE O PROJETO FUNCIONOU.

    3. FORMATIVA/PROCESSO: Focada na gestão e no funcionamento do projeto. CENTRALIZAÇÃO NOS PROCESSOS E NÃO NOS RESULTADOS E NA EFETIVIDADE. Mais utilizada na fase de implementação. OLHA PARA FRENTE, VISA CORREÇÕES E ADEQUAÇÕES.

    4. MONITORAMENTO: Acompanhamento do processo sistematico . Permite uma rápida avaliação situacional  e a intervenção oportuna  que corrige ou confirma as ações monitoradas. Utiliza Indicadores. 

  • A avaliação antes (ex ante) sempre foi muito estimulada e induzida nos programas financiados pelos organismos multilaterais de financiamento, especialmente aqueles voltados à infra-estrutura econômica e ao desenvolvimento urbano. Essas avaliações consistem em análises de custo-benefício, de custo-efetividade, das taxas de retorno econômico dos investimentos previstos (Lobo, 1998).


    A avaliação intermediária, também chamada de formativa, é conduzida durante a implementação de um programa como meio de se adquirir mais conhecimento quanto a um processo de aprendizagem para o qual se deseja contribuir. O objetivo é dar suporte e melhorar a gestão, a implementação e o desenvolvimento do programa. A ênfase é dada à aplicabilidade direta dos resultados (Ala-Harja e Helgason, 2000).


    As avaliações posteriores à implementação do programa são chamadas ex post ou somativas, e visam trabalhar com impactos e processos, portanto, estuda-se a eficácia e o julgamento do valor geral do programa. A objetividade e a credibilidade dos achados são mais importantes que a aplicabilidade direta dos resultados (Lobo, 1998; Ala-Harja e Helgason, 2000).


    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rap/v42n3/a05v42n3.pdf


ID
1778698
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As prerrogativas estabelecidas pelo atual Código de Ética do assistente social pressupõem

Alternativas
Comentários
  • “O pluralismo tem um campo definido: todas as forças sociais que apóiam a liberdade e a democracia, o que descarta o compromisso com o autoritarismo, o fascismo, o conservadorismo, enfim, com as propostas negadoras da liberdade. Por isso, ao defender o pluralismo, o Código refere-se às correntes profissionais democráticas existentes’” (Barroco, 2003, p. 206).

    BARROCO, Maria Lucia Silva. “Ética E Serviço Social: fundamentos ontológicos”. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.


ID
1778701
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A realização de estudo socioeconômico, definida na atual regulamentação da profissão, é de competência do assistente social. Para o desenvolvimento dessa ação, cabe ao profissional

I. contemplar na sua elaboração, o conhecimento da situação em que o sujeito demandante está implicado e de sua condição de vida.

II. considerar os processos sociais geradores da situação apresentada pelo demandante, o conjunto de relações e determinações sociais que possibilite um conhecimento mais amplo e uma interpretação crítica da respectiva situação.

III. considerar alguns pontos fundamentais na elaboração desse estudo que são o diagnóstico e a solução a ser apresentada para os problemas sociais, como responsabilidade própria dos indivíduos, sujeitos desse processo, os quais receberão os auxílios públicos necessários, de forma temporária, após esgotadas todas as possibilidades de uso dos recursos dos próprios indivíduos e da rede informal de apoio.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • A adoção da perspectiva de totalidade revela-se através da inclusão no estudo social da observação e análise dos diferentes aspectos da vida social que incidem na configuração das situações singulares, inclusive os de ordem estrutural (COSTA; OLIVEIRA, 2004; MOREIRA; ALVARENGA, 2004). Nessa ótica, Fávero (2004, p. 42) afirma que o estudo social tem “por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional especialmente nos seus aspectos sócio-econômicos e culturais”.

    No mesmo sentido, Iamamoto (2004, p. 286) afirma que existe uma exigência de articulação da “vida dos indivíduos singulares” com as dimensões estruturais e conjunturais uma vez que são estas que a conformam. As situações individuais ou familiares “condensam, simultaneamente, as dimensões universais, particulares e singulares da vida em sociedade”. [...]

    Para realizar estudos sociais, é necessário aproximar-se da realidade social dos sujeitos demandantes da ação para compreender com precisão a sua situação e poder analisá-la, avaliá-la ou emitir um parecer sobre ela. [...]  Uma vez efetuado e documentado todo o processo, elabora-se o documento final. Não havendo um modelo institucionalmente definido, alguns pontos são fundamentais para sua elaboração, tais como: a identificação dos sujeitos demandantes dos estudos e dos sujeitos implicados na situação e da situação; a descrição concisa da situação estudada que deve trabalhar, de forma organizada, o conjunto de informações contidas nos relatórios de entrevistas, documentos, visitas domiciliares, observações; a análise da situação na qual o profissional dará a conhecer como articulou os dados da realidade com o marco teóricometodológica que orientou sua ação e com seu conhecimento da área em que está se realizando o estudo, das legislações em vigor e de outros estudos que embasem sua perspectiva analítica.

     

    file:///C:/Users/Cliente/Desktop/TUDO%20SERVI%C3%87O%20SOCIAL/Estudos%20Socioecon%C3%B4micos.pdf

     

    *** Análise do item INCORRETO, considera-se com a afirmação dos problemas sociais de responsabilidade  do  próprio indivíduo, quando na verdade , sabemos que o indivíduo está inserido num contexto socio-histórico, político, econômico e cultural e que esses aspectos (re) produzem as condições de vidas dos sujeitos na sociedade.

     

    "considerar alguns pontos fundamentais na elaboração desse estudo que são o diagnóstico e a solução a ser apresentada para os problemas sociais, como responsabilidade própria dos indivíduos, sujeitos desse processo, os quais receberão os auxílios públicos necessários, de forma temporária, após esgotadas todas as possibilidades de uso dos recursos dos próprios indivíduos e da rede informal de apoio."

  • não há o que se falar em responsabilização dos indivíduos


ID
2520055
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

No texto, o autor contrapõe fundamentalmente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Marco Rezende leu a notícia da própria morte e logo tratou de desmenti-la, no mesmo dia, e gravar uma mensagem na secretária, ao passo que Gonçalves Dias foi dado como morto, por rumores à época, e só pode desmentir a informação dois meses depois.

  •  contemporâneo ??????

  • Denner, 

    contemporâneo do cronista. Veja que o texto foi escrito em 2011. Mesmo que não soubéssemos quem é Marcos Resende, daria pra concluir isso pelo trecho no qual afirma-se que o pianista gravou uma mensagem na secretária eletrônica.
  • GABARITO: "B"

      "No 1º parágrafo o autor diz: "Quando li esta nota, me lembrei de como TUDO NESTE MUNDO CAMINHA CADA VEZ MAIS DEPRESSA".

      Já no 2º parágrafo ele fala: "AS COMUNICAÇÕES SE ARRASTAVAM A PASSO DE CÁGADO. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva".

      Dessa forma ele contrapôs o tempo que passou para chegar a notícia de que Gonçalves Dias estava vivo (2 meses), com a rapidez que ele contestou a própria morte.

  • Alternativa B


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN


ID
2520061
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Considerando-se o contexto, o segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Significado de Caceteação

    s.f. Brasil. Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.
    (Etm. cacetear + ção)


  • Cristiane Costa,
    Você já sabia o significado desta palavra?
    Eu nunca tinha ouvido este termo


  • Necrológio:  Elogio, falado ou escrito, de pessoa falecida.

    Caceteação: Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.

    Gabarito: c

  • Uma questão assim caceteia qualquer um. Fala sério. Caceteação?! Necrológio?!

  • Apesar do pessoal fundamentar a resposta de forma correta, estão se equivocando quanto ao gabarito.

    Gabarito: D

  • Eles são safados: colocam uma palavra que ninguém em 1000 anos pensará em usar. Assim é fácil ser elaborador de questões. 

    Gab: "D" de doido

  • Galera, nem sempre saberemos o significado das palavras, então a melhor dica que peguei para fazer estas questões é a de observar o sentido daquelas num contexto. Por exemplo, ao citar  ''(...) o navio estava obrigado à caceteação da quarentena (...)'', mesmo os que não sabem o conceito de ''caceteação'' conseguem extrair que se refere a um aborrecimento pela ideia trazida da palavra seguinte ''quarentena'', isso nos remete a algo incômodo, que nos aborrece.

    Bons estudos a todos.

  • Com essa palavra muita gente que não tem o abito de ler o dicionario, cai direitinho nessa questão. 

  • necrológio substantivo masculino

    1. 1.elogio, oral ou escrito e publicado em periódico, a respeito de alguém falecido.

    2. 2p.met. seção de periódico que publica notícias de óbitos e elogios fúnebres; necrologia.                                                               Eu fui com este pensamentoc) o seu necrológio no jornal = a sua matéria fúnebre impressa 

  • Gabarito D

    Alguém pode me ajudar?
    Como escrever "aliviar o luto fechado", em outras palavras, mantendo o sentido ?
    (está no final do 3º parágrafo)

    Obrigado.

  • Rapaz, é impressionante como a FCC viaja nessas questões. Brincadeira isso.

  •  

     Por que não pode ser a letra "E "aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza ? Não vale a resposta porque o certo é a letra D.

  • Não podia ser a C, pois dá uma ideia assombrosa de a matéria (física, palpável) da pessoa estar impressa

  • É vdd. O comentário de Vitor Maciel foi bem feliz. Essa é um tipo de questão onde a maioria erra.

  • "obrigado à caceteação = compelido ao aborrecimento"

    Correto  

    cacetear-se , aborrecer-se. 

  • FCC meteu o cacete no candidato com essa questão..

  • aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza

     

    Pq esta errado?

  • Nem Machado de Assis entende essas malditas questões de "sinônimos" kkkkkk

  • aliviar o luto fechado, entendo que aliviar, segundo o texto, não está no sentido de compensar, mas sim no sentido de diminuir

  • FCC VAI À MERDA
  • Renata, Leão!

    Aliviar, diminuir. No caso não havia compensação!

    Bons estudos!!

     

  • Eu tô caceteado com essa questão!!!!

  • qual o erro da letra A????????

  • Olhem esse vídeo da explicação do professor Wanderson Feitoza.

    https://www.youtube.com/watch?v=f0W3oKMvddI

    Não fiquei muito convencida do porquê não poderia ser a letra C o gabarito.

    Tenho que estudar MAIS!

  • Priscila, não pode ser letra A pois "parodiou" é deboche ironia.

    Diferente de citar.

  • questão amiga dos amigos

  • Eu estou caceteada com essa questão affs FCC.... ;-X


ID
2520067
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.


O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Ambos são verbos transitivos diretos (VTD) e pedem complemento direto (OD).


    Significado de Debulhar

    v.t.d. Tirar da espiga os grãos de cereal.


    Significado de Citar

    v.t.d. Referir, aduzir, mencionar, exemplificar ou dar autoridade àquilo que se pretende afirmar: citou o artigo científico para aumentar a credibilidade de seu texto.
    Reportar-se a um texto ou às palavras de alguém com o intuito de fundamentar aquilo que se diz: citar uma passagem do Evangelh

  • Debulharam: VTD (pede complemento direto)

    a) verbo ser: VL

    b) verbo chegar: VTI (exige a proposição a)

    c) verbo estar: VL

    d) verbo Morrer: VI

    e) verbo citar: VTD (pede complemento direto), logo gabarito letra e.

  • Marquei a B, porque li de forma inversa:  Chegou, ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II, a notícia.


    O verbo chegar não é VTDI (chegou algo/alguém em algum lugar)?


    Quem souber me esclarecer eu agradeço...
  • Concurseira Federal, 

    O verbo "chegar" é intransitivo. Seu complemento não é objeto, mas adjunto adverbial.

  • debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.  ( quem debulha, debulha algo ou alguma coisa---> VTD)

     a)

    É mentira!    ( VERBO DE LIGAÇÃO --> SECA PPFT -->SECA PARA OS PF DE TERESOPOLIS: SER,ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNAR-SE)

     b)

    A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II.  ( Quem chegou?   A noticia ( sujeito)  ,para saber a transitividade do verbo você parte do sujeito (origem) e vai para algo que esta depois do verbo, se for um "uma coisa "ou um "ser"  existe transitividade, no caso são circunstâncias de lugar e tempo, então não tem trânsito, como não está na lista (SECAPPFT) e não tem predicativo do sujeito, então não é verbo de ligação, só sobrou verbo intransitivo=D.

     

    c)

    ... que estava vivo, bem vivo.              ( Quem tratou de verificar se estava vivo? o pianista Marcos Rezende( sujeito),    Estava ( é verbo de ligação, esta na lista (SECAPPFT),  vivo é caracteristica do sujeito Marcos rezende, logo é predicativo do sujeito)

     d)

    E morreu num naufrágio...           ( Quem morre, morre em algum local , onde?  em um naufrágio --> em+ um = num) ( Verbo que necessita de complemento com preposição obrigatória---> VTI)

     e)

    Entre exclamações, citou Horácio... ( Quem cita, cita algo ou alguem--> Verbo que necessita de complemento sem preposição obrigatoria -->VTD) (RESPOSTA)

  • \\Respota

    a) VI 

    b) VI

    c) VL

    d) VI

    e)VTD

     

    \\Detalhes da questão:

    Na maioria das vezes os objetos são conhecidos perguntando "O quê ou quem" antes do verbo!.

    Outras perguntas depois do verbo como: "Onde, quando, com quem, porque, pra que" indicam circunstâncias e na maioria das vezes são adjuntos adverbiais.

     

    a) Mentira = Sujeito.

    Se não há verbo impessoal, existe sujeito. Este deve ser procurado fazendo a seguinte pergunta: "O quê ou quem" antes do verbo!. A resposta que aparece é "Mentira". Logo, jogando a frase na forma direta (Sujeito + verbo + complementos), fica:

    Mentira é.  Como não existe nada depois do verbo, ele é Intransitivo, mesmo que o sentido fique completamente capenga.

     

    b) ao Instituto Histórico = responde à pergunta onde, logo é adjunto adverbial de lugar .

    Durante uma sessão presidida por pedro II = responde à pergunta quando, logo é adjutnto adverbial de tempo

     

    c) O sujeito aqui é oculto e igual à "ele". Há verbo de estado + predicativo do sujeito. Logo o verbo é de ligação

     

    d) num naufrágio = responde à pergunta onde, logo é adjunto adverbial de lugar.

     

    e) Horácio = Objeto direto. Pois responder à pergunta: "Citou o quê ou Citou quem"

     

     

    Interessante!

    Para dizer a predicação verbal, é interessante analisar tudo que está dentro do predicado e não o verbo em si, pois este irá mudar de acordo com a frase! Veja:

    Eu estou Feliz (VL)

    Eu estou em casa (VI). Não é VL,  pois o termo "em casa" não é qualidade, estado ou caractéristica minha.

  • RESUMO:

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     .....................................................................

    A (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta: QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    B (VTI ) PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes: QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.                        

     C (VTD) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas. QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    D ( VTD)  museu, por retirar as obras de sua origem. QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    E ( VTD) a crítica mais comum contra o museu apresenta-o. QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

     

  • a) É mentira!   (ERRADO)  OBS. Verbo de ligação

     

    b)A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

     

    c) ... que estava vivo, bem vivo.   (ERRADO)  OBS.   Verbo de Ligação

     

    d)E morreu num naufrágio...  (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

     

    e)Entre exclamações, citou Horácio...  (CORRETO)  OBS. Verbo transitivo Direto.

  • A questão já pediu o VTD, entaõ mesmo sem saber o que é debulhar dá pra responder. 

    Citar - VTD

  • Só uma OBS.: O verbo chegou (V.T.I), está com sentido CONOTATIVO!  

    b)A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

  • Questão nível FGV.

  • Cuidado podemos cair no erro de marcar a letra C, contudo importa destacar que estava (é verbo de ligação) , dessa forma a alternativa correta é a letra É , lembrem-se VTD (pergunta-se O QUE? ) e o complemento vem sem auxílio de preposição. 

  • Alternativa E


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Letra e. 

    Duas observações a respeito dessa questão. Ao contrário do que vimos até esse momento, pela primeira vez o candidato terá de voltar ao texto para analisar, no contexto, a transitividade do verbo. Jogo sujo da banca, mas ela está lá para isso mesmo, não é? 

    Segunda: marquei no texto as passagens em análise para que o aluno não perca tempo procurando, mas essa facilidade você não terá na hora da prova. Então, sugiro que, nesse caso, leia a questão e marque, no texto, as passagens, para não se iludir com o “canto da sereia” do examinador, ok? 

    Vamos lá. 

    No enunciado, o verbo destacado foi “debulhar”, que, na construção, possui um objeto direto (TD): debulharam lágrimas…”. 

    Buscamos, pois, o verbo transitivo direto. 

    Na letra e, “Entre exclamações, citou Horácio”, estava a maldade da banca, porque, fora do contexto, não teríamos como afirmar que o verbo em negrito seria INTRANSITIVO (= Horário citou) ou TRANSITIVO DIRETO ([alguém] citou Horário). 

    Por isso, precisamos voltar ao texto: 

    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu. 

    A partir do contexto, podemos observar que o sujeito do verbo CITAR é “o poeta” – foi ele quem citou Horácio com a frase: “Não morrerei de todo”. Assim, confirmamos que o verbo CITAR, na construção, é TRANSITIVO DIRETO, a resposta da questão. 

    a) Errado. “É mentira!” – verbo de ligação. 

    b) Errado. “A notícia chegou ao Instituto Histórico…” – TRANSITIVO INDIRETO.

    Os verbos que denotam movimento (ir, chegar) normalmente regem a preposição “a”. Na linguagem coloquial, o brasileiro emprega esse verbo CHEGAR com a preposição “em” (chegou em casa). Tal regência não é abonada pela norma culta, como observa Luft no Dicionário Prático de Regência Verbal (citado no início da aula): “… penso que em texto escrito culto formal se ajusta o chegar a”. 

    c) Errado. “… que estava vivo…” – verbo de ligação. 

    d) Errado. “… morreu num naufrágio” – INTRANSITIVO.

    Claudia Kozlowski


ID
2520079
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D
    Encontramos a resposta nestes trechos:
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

     O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.


  • D

    "...

     meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

        Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças..."

    Infenso= que se opõe.

  • Erro da alternativa C creio que é  "invenção bastante engenhosa"

    visto que o texto diz: "essa pequena barraca ambulante"

  • Vamos à questão.

    De acordo com o texto, 

    a) mesmo que possam ser condenáveis os abusos a que foi submetido o aspecto das sombrinhas, elas têm a grande vantagem de não serem esquecidas exatamente por conta da sua diversidade de cores e padrões. ERRADA, porque extrapola o texto.

    O que se fala das sombrinhas é: "Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda".

     

    b) se a todo momento se perde um guarda-chuva, a perda não precisa ser lamentada, já que guarda-chuvas podem sempre ser comprados por um preço relativamente acessível. ERRADO, pois os preços variam.

    O que se fala sobre preços é: "Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro".

     

    c) ainda que o guarda-chuva seja uma invenção bastante engenhosa, parece surpreendente que o homem não tenha conseguido até hoje inventar alguma coisa mais prática que pudesse substituí-lo na proteção contra a chuva. ERRADA, pois se afirma que que o guarda-chuva é um dos engenhos mais curiosos - e não uma invenção bastante engenhosa.

    Veja a pegadinha: "Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante".

     

    d) a despeito da aversão que se possa ter em relação ao guarda-chuva, o seu conservadorismo chega a ser atraente sobretudo num mundo em que tudo acaba sofrendo constantes e vertiginosas transformações. 

     

    e) se é elogiável o fato do guarda-chuva ter permanecido praticamente o mesmo desde a sua invenção, a falta de variedade de seu aspecto é responsável pelas confusões que o levam a constantes trocas de dono. ERRADA, pois a relação estabelecida é adversativa.

    Veja: "Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono"

  • Alternativa D


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN


ID
2520085
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Pensando bem, ele talvez derive do fato...


O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Pensando bem, ele talvez derive do fato... 
    - Derive está no presente do subjuntivo, assim como o verbo fazer na letra d  "faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios..."


  • Derive = presente do subjuntivo

    a) fosse = pretérito imperfeito do subjuntivo

    b) existe = presente do indicativo

    c) era = pretérito imperfeito do indicativo

    d) faça = presente do subjuntivo (alternativa correta)

    e) irrita = presente do indicativo

  • GABARITO: D


    Modo Subjuntivo 

    Tal construção costuma causar inúmeras dúvidas, por muitas vezes se confundir em algumas conjugações com o modo indicativo. O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética...

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.Talvez eu volte atrás na minha decisão.


    Os tempos existentes no modo subjuntivo são: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais que perfeito e futuro. Dentre estes, destacam-se o presente, o pretérito imperfeito e o futuro, pois apresentam algumas formas fixas de construção.

    Exemplos:

    Presente - indica uma possibilidade, um fato incerto no presente.
    Que eu - faleQue tu - falesQue ele - faleQue nós - falemosQue vós - faleisQue eles - falem


    Pretérito imperfeito - indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não.

    Se eu - falasseSe tu - falassesSe ele - falasseSe nós - falássemosSe vós - falásseisSe eles - falássem


    Futuro - indica a possibilidade de um fato vir a acontecer.

    Quando eu - falarQuando tu - falaresQuando ele - falarQuando nós - falarmosQuando vós - falardesQuando eles - falarem


    Outra característica desse modo verbal é a sua extrema dependência com outro verbo. O modo subjuntivo geralmente se apresenta nas orações subordinadas, onde sua utilização está ligada ao sentido que se pretende dar à ação verbal.

    Exemplos:

    Talvez ele possa me apresentar seus pais. (sentido de dúvida)Se todos chegassem mais cedo, a reunião terminaria antes do almoço. (sentido de hipótese)Pediria a todos que se dirigissem à recepção.(sentido de ordem, pedido)


    Bons estudos!

  • UMA dica para descobri se o verbo está no presente do subjuntivo. 

    ex:

    cantar no presente do subjuntivo vira cante

    vender e partir no presente do subjuntivo vira venda e parta.

    foi o que ocorreu com deriva virou derive no presente do subjuntivo e fazer virou faça no presente do subjuntivo.

    good studies

  • Conforme disseram os colegas, o verbo está no presente do subjuntivo.

     

    1) Presente do subjuntivo - é derivado do presente do indicativo , sendo formado pela conjução QUE + Vogal Contrária

     

    Exemplo: Hoje eu amo (indicativo) ------------>   Que eu ame (subjuntivo)

     

    Obs: Vogal Contrária de verbos terminados em AR -----> E     de terminados em ER/OR/IR ----------> A

     

    Conjuguei todos os verbos para poder achar a resposta:

     

    A) IR - que ela vá

    B) EXISTIR -  que ele exista

    C) SER - que ele seja

    D) FAZER - que ele faça

    E) IRRITAR - que ele irrite

     

    A correta é a letra D

  • -

    GAB: D

    quanto a assertiva A:
    fosse ---> pretérito imperfeito do subjuntivo

  • TRANSMITEM INCERTEZA, DÚVIDA

     

     

     

    Q744365

     

    -       PRESENTE DO SUBJUNTIVO:       TALVEZ,   QUE   

     

    Processos hipotético, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO

     

    Não tem vogal temática

     

     

    VENHAM

     

     

    PASSEM

     

     

     

    IND.                                    P.   SUBJUNTIVO

     

    A – V.tamática                 E  -  desinência modo temporal   

    E                                      A   

    I                                       A    

     

     

    Meu pai quer que eu estude mais.

     

     

     


    -      PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: seria mais fácil se eu estudasse mais.

     

             SE =   CONJUNÇÃO CONDICIONAL

            

     

              SSE   -     desinência modo temporal   

     

    Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS irreais e HIPOTÉTICOS do passado

     

     

     


    -        FUTURO DO SUBJUNTIVO: Quando TU estudarES mais, serei melhor aluno.

     

    QUANDO,  SE

     

     

    -                 VIR (VER)

     

    -                  IR (FOR)

     

    -                   VIR - VIER

     

    POSSIBILIDADE

     

    Fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • DICAS

    DERIVE : vem do verbo derivar, esta na forma PRESENTE DO SUBJUNTIVO ( para saber : terminou em AE -> E, ER,IR-> a)

    FOSSE: pretérito imperfeito do subjuntivo ( terminam com SSE)

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''D''

  • Trata-se da conjugação no Presente do Subjuntivo do Verbo derivAr.

    Nesse caso, o -A se torna -E.

    que ele derivE

  • "GABARITO D"

     

    Complementando os colegas...

     

    Presente do subjuntivo (TALVEZ)

     

    Infinitivo                  Desinência Modo Temporal

    A --------------------- ---  E

    E -------------------------- A

    I ---------------------------- A

     

    Ex: CantAr ------------- CantE

           FazEr -------------- FaçA

          PartIr ---------------  PartA

     

    Galera esse é o bizu do professor Décio Terror, que funciona da seguinte forma:

    Para saber se o verbo é presente do subjuntivo devemos nos apegar ao verbo no infinitivo, por exemplo: Talvez eu CANTE (presente do subjuntivo), pegamos então o verbo no INFINITIVO (CANTAR), e assim percebe-se a utilização do bizu acima trocando "A"(infinitivo) por "E" do subjuntivo.

     

    Grifos próprios, caso encontre erros avise-me.

     

    Deus sempre no comando. Bons Estudos.

  • Presente do subjuntivo.

  • Alternativa D


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Presente do subjuntivo: (que eu/ele) faça.


ID
2520094
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Atente para as seguintes afirmações sobre a pontuação empregada no texto:


I. Em frases como choveu demais, e eu precisava... (2° parágrafo) e Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... (4°parágrafo), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma culta.

II. Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

III. Em O freguês vulgar e ocasional, este o irrita (último parágrafo), a retirada do pronome este implica que simultaneamente se retire a vírgula, pois do contrário haverá prejuízo para a correção.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a


    I. Em frases como choveu demais, e eu precisava... (2o parágrafo) e Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... (4o parágrafo), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma culta.

     - Aparentemente o examinador aqui fez o uso da conjunção e com o valor adversativo (de oposição, podendo trocar pela conjunção mas, o que pode exigir a vírgula de forma "facultativa", logo não está em desacordo com a norma culta).

    - Ex. Choveu demais , e (mas) eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. / Sou apenas um quarentão , e (mas) praticamente nenhum objeto da minha infância existe mais (...)  



    II. Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

    - Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa (nesse caso inciada pelo pronome relativo que) , tirando a vírgula irá se transformar em uma oração subordinada adjetiva restritiva (ocorrendo assim mudança de sentido).   



    III. Em O freguês vulgar e ocasional, este o irrita (último parágrafo), a retirada do pronome este implica que simultaneamente se retire a vírgula, pois do contrário haverá prejuízo para a correção.

    - Na dúvida



  • Em relação ao item I, me parece que a explicação seja que antes de orações iniciadas com "e" é possível usar a vírgula quando o sujeito for diferente do da primeira oração.

  • No item III é correto que a retirada do pronome este implica retirada da vírgula, pois caso isso não seja feito haverá vírgula entre o sujeito e o seu verbo, o que é proibido.

    Ficaria assim: O freguês vulgar e ocasional, o irrita.

                                sujeito                            +      verbo = não pode ser separado por vírgulas.



    Mas em relação ao item I, fiquei com dúvida, pois entendo que as vírgulas foram utilizadas para separar frases com diferentes sujeitos. Se fosse assim, então a alternativa estaria correta, mas a FCC diz que está em desacordo com a norma culta. Alguém sabe explicar?

  • Marquei a letra B. Fiquei em dúvida na assertiva III, pois com a retirada da vírgula ocasiona prejuízo na correção. Na assertiva o termo O FRÊGUES VULGAR E OCASIONAL está antecipado (deslocado na frase) sendo o sujeito da frase o pronome O. Como na frase ESTE O IRRITA está entre virgulas, a retirada da vírgula ocasiona prejuízo na correção, além do termo em destaque no inicio da oração é de "grande corpo" , por isso reitero que a retirada da primeira virgula seria prejudicial a correção. Solicito que o professor de português ajude-nos a solucionar este impasse. 
    Fé, Força e Foco 
       

  • Sabrina, você está correta.

    Item I. INCORRETO - o emprego das vírgulas está DE ACORDO com a norma culta. As vírgulas podem ser colocadas antes do "e" para separar orações com diferentes sujeitos. 
    Item II. CORRETO - a retirada da vírgula implica alteração do sentido explicativo para restritivo.
    Item III. CORRETO - se retirarmos o pronome "este" e mantivermos a vírgula, estaremos separando o sujeito (O freguês vulgar e ocasional) do verbo (irrita) e seu complemento (o), o que prejudica a correção.
  • Sei não, vamos indicar para comentario. na afirmação III acredto que o pronome este se refere ao sujeito mais proximo( o fregues ocasional) logo, se retirarmos a virgula e colocarmos o restante vai dar a entender que os dois tipos de fregueses irritam, o que não é o caso. Tanto é que o freguês ocasional o irrita pois na primeira distração ele vai embora.(Olhem no texto)

  • Erick de maneira simples, a questão não perguntou sobre sentido... só correção.
    III-Tem que retirar porque não pode o pronome ''o'' seguido de vírgula.
    *regrinhas da próclise, ênclise, mesôclise..

    I-Certo. 

     choveu demais, e eu precisava...  = suj. diferente, vírgula ok.

    Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... = suj. diferente vírgula ok.

     

    II- Certo

    muda de explicativa para restritiva.

  • em relação ao item I, como há sujeitos diferentes se na primeira parte não tem sujeito?

    choveu demais, e eu precisava... (2° parágrafo) 


ID
2520097
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B
    a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. 

    correção: Nossa moeda sofreu tantas mudanças ao longo do tempo...

    b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.


    c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

    correção: ...que coisas hoje não teriam sofrido mudanças significativas...

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 
    correção: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um....

    e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. correção: modelos mais avançados....., convivem hoje com....

  • GABARITO: B

    Qual o plural de guarda-chuva?

    a)  guardas-chuvas

    b)  guarda-chuvas

    c)  guardas-chuva

    A forma correta é a b). Quando a palavra é composta por uma forma verbal e um nome ou adjetivo só o segundo elemento vai para o plural. Assim, dizemos:

    Um guarda-chuva  -  dois guarda-chuvas

    Um guarda-sol - dois guarda-sóis


  • Palavra GUARDA

    Se for para pessoas: no plural as duas palavras sofrem variações.

    Guarda-florestal = guardas-florestais

    Se for para objeto: somente o último elemento irá para o plural.

    Guarda-roupa = guarda-roupas

    Obs: se o segundo elemento for invariável ou já vier no plural, não haverá alterações.

  • Complementando a correção da Gislaine:

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem
    correção: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um.... que as pessoas comuns quase nunca têm.

  • GABARITO B 

     

     

    (a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. 

    CORREÇÃO: Tantas mudanças sofreu nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva

     

     

    (b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido. GABARITO 

     

     

    (c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

    CORREÇÃO: Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teriam sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

     

     

    (d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 

    CORREÇÃO: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 

     

     

    (e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

    CORREÇÃO: Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convivem hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

  • a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. SOFREU = concordando com MOEDA

     b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido. CORRETA

     c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? TERIAM = concordando com coisas

     d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. DENOTA 

     e)Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. CONVIVEM= conocordando com MODELOS MAIS AVANÇADOS

  • a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva.

                                  

                                ~> O Correto é "sofre"

     

    b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.

     

    c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

                                     

                            ~> O correto é "teriam"

     

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem

     

                            ~> O correto é "Têm"

     

    e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

     

                             ~> O correto é "costumavam"

  • Fiquei entre B e E, mas acabei errando e não entendi  o porquê que o vebo falar na letra B não varia ? Lendo novamente entendi o sujeito de falar e um guarda chuva.

  • Ruben:
     

    Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre(ossvp) quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar (ossoi) daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.

    Acho que é isso.

  • Alternativa B


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Tirando a redação lixo da A, ao organizar, vc vê o erro! Duro é fazer isso no dia prova rsrsrs


ID
2520103
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros. Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros. Sabendo-se que Daniela possui cinco carros, foram feitas as seguintes afirmações:


I. Elisa possui carro;

II. Fernanda possui carro;

III. Fernanda não possui carro.


Das três afirmações feitas, são necessariamente corretas APENAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Começando pela conclusão que a questão nos apresentou é possível concluir que "Daniela possui pelo menos três carros" é verdadeiro já que na conclusão a questão afirmou que ela possui cinco carros. O fato de Daniela ter CINCO carros concluí-se que ela tem PELO MENOS três carros.




    P1: Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros.     
      _____________verdadeiro____________ -> ______verdadeiro________




    P2: Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros.       
    ____verdadeiro____ --> _______verdadeiro__________


    C: Sabendo-se que Daniela possui cinco carros
         _______________verdadeiro__________
  • Se eu sei que Daniela tem carro (V), então Elisa também tem (V).  P=V para que isso seja verdade o Q= V

    Logo, sabendo-se que Elisa também tem carro (V), Fabiana terá também (V).

    Se p(V), então q(F)= F

  • Fiz umas três vezes antes de marcar a alternativa, estava muito óbvio pra ser da FCC.

  • Questão muito aberta.. já q o enunciado fala de quantidade de carros... saber  que Elizabeth possui carro ok...mais quantos???  em minhas anotações Fernanda não possui carro... já q o ponto de partida é Daniela ter 5 o que torna a primeira proposição de ela ter 3 carros Falsa. .. logo F V = V que implicaria F F = V.. e se considerarmos q elisa tenha carro como verdadeira. .. ficaria  Vera Fischer é  falsa.. #eoqpenso

  • Dieymison, se você reparar bem, a primeira premissa diz que Daniela possui ao menos três carros. Logo, se ela possui 5, essa proposição é verdadeira.

  • Se Daniela possui pelo menos 3 carros (no mínimo 3 carros, podendo ter mais, mas não menos), então Elisa possui (com certeza) 3 carros. 

    Se Elisa possui carro (o que é verdade ), então Fernanda possui  (com certeza), 5 carros. Dessa forma, não cabe entre as alternativas, dizer que Fernanda não possui carro.

    Então, I e II são as corretas (letra D)

  • Daniela possui 5 carros (V).

     

    Se Daniela possui pelo menos três carros (V), então Elisa possui três carros (V).

     

    Se Elisa possui carro (V), então Fernanda possui cinco carros (V)

  • SE  Daniele possui pelo menos tres carros,ENTÃO ELISA possui tres carros (V) P entao q =v para ser verdade P tem que ser verdade e q tambem ser verdade  = V

    SE ELISA possui carro ,ENTÃO FERNANDA possui cinco carros(V)  P ENTÃO Q , P(F) ,Q(V)=V

    sabendo-se que DANIELE POSSUI CINCO CARROS(V)

    RESPOSTA ,ELISA POSSUI CARRO, FERNANDA POSSUI CARO.

     

  • essa banca imunda, em algum momento, disse que as proposições do enunciado eram verdadeiras? ...

  • Menino a FCC pega muito pesado no RLM

  • Fiquei com receio de marcar a D, por achar que estava muito na cara. Pelo menos pra mim, na humildade.

    A FCC é um bicho

  • Fiquei com receio de marcar a D, por achar que estava muito na cara. Pelo menos pra mim, na humildade.

    A FCC é um bicho

  • Essa questão parece mal formulada. Se algum colega souber me explicar, por favor...

    P1: Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros (D -> E)

    P2: Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros.

    A questão diz que Daniela tem cinco carros (é verdadeiro).

    Logo, Daniela tendo cinco carros com certeza (comando da questão), ela também tem pelo menos três, fazendo com que a D seja Verdadeiro.

    Na Tabela-Verdade do condicional (->, se ...então)

    V V V

    V F F

    F V V

    F F V

    Assim, dentro da tabela, Elisa pode ter três carros ou pode não ter. O comando da questão não diz que a proposição 1 toda é verdadeira. Isso parece presunção em razão do português da frase, mas não da lógica matemática. Ou eu estou errada?

    Alguém tem uma explicação para me ajudar?

    Att.

  • Acertei...estou começando há pouco tempo nessa matéria e , sem dúvida, a maior dificuldade que estou tendo é '' por onde começar'' kkkkkkk

  • Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros. Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros. Sabendo-se que Daniela possui cinco carros, foram feitas as seguintes afirmações:


ID
2520106
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um número natural é primo se é diferente de 1 e possui exatamente dois divisores, que são o 1 e o próprio número. Afirma-se que “se n é um número natural primo menor do que 12, então n2 + 2 é natural primo”.


O total de contraexemplos possíveis para a implicação da afirmação é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Não sei exatamente se era isso que a questão queria, mas de qualquer forma acertei kk 


    0² + 2 = 3 OK 

    1² + 2 = 3 OK 

    2² + 2 = 6 ERRO

    3² + 2 = 11 OK 

    4² + 2 = 18 ERRO 

    5² + 2 = 27 ERRO 

    6² + 2 = 38 ERRO 

    7² + 2 = 51 ERRO

    8² + 2 = 66 ERRO 

    9² + 2 = 83 OK 

    10² + 2 = 102 ERRO 

    11² + 2 = 123 ERRO 

    12² + 2 = 146 ERRO 



    TOTAL = 4 
  • Ele diz que o número natural é primo quando é divisível apenas por "1" e por ele mesmo. E quer os números primos menores que "12".
     Logo, números primos menores que "12" = 2, 3, 5, 7 e 11

    E quer saber quando n² + 2 será primo   
    2² + 2 = 6 (errado, porque é divisível por 1, por 2, por 3, e por ele mesmo)
    3² + 2 = 11 (certo, divisível apenas por 1 e por ele mesmo)
    5² + 2 = 27 (certo)
    7² + 2 = 51 (certo)
    11² + 2 = 123 (certo) 
    Logo, temos 4 contraexemplos possíveis (gabarito D)
  • Resultados possíveis:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

    Contraexemplo é a exceção à regra. No caso, há 4 exceções à regra do enunciado. Resposta D.

  • Errei essa... De todos os comentários o único que realmente acertou a questão foi o Jean Pereira os outros erraram acertando apenas por coincidência ou por pura cagada :).

  • Os números primos menores do que 12 são: 2, 3, 5, 7, 11. Destes, a seguinte afirmação tem de ser atendida: "se n é um número natural primo menor do que 12, então n² + 2 é natural primo".

     

    1ª) 2 é primo, então 6 é primo (falsa)
    2ª) 3 é primo, então 11 é primo (verdadeira)
    3ª) 5 é primo, então 27 é primo (falsa)
    4ª) 7 é primo, então 51 é primo (falsa)
    5ª) 11 é primo, então 123 é primo (falsa)
    Os números 6, 27, 51 e 123 não são primos. A questão quer a quantidade de contraexemplos que não atendem a afirmação, a saber: 1ª, 3ª, 4ª e a 5ª  . Logo, são 4 contraexemplos.

  • mania da galera repetir aquilo que foi dito antes!

  • Outro detalhe, alguns autores consideram o nº 1 como primo

  • Questão mal formulada. fiz certo mas pela pergunta errei.

  • Errei pela interpretaçao :(

  • E se o número dado fosse muito maior que 12? 

    Eu respondi assim: Vemos que se trata de uma Proposição Composta por 3 proposições simples, isso significa que sua tabela verdade possui 8 combinações de valores V e F (tabela verdade 2³ = 8 linhas) dessas 8 combinações 4 tem valor lógico V e 4 tem valor lógico F, portanto 4 contraexemplos. 

  • Fiz tudo certo, mas ERREI NA INTERPRETAÇÃO DA QUESTÃO!! Cuidar para não errar mais. Por isso a importância de fazer questões da banca. A FCC vem realmente inovando em muitas questões.

  • Errei por não entender o significado de "CONTRAEXEMPLO".

    Portanto, segue:

    (contraexemplo)
    Substantivo masculino - exemplo que vem refutar uma afirmação, uma teoria etc.

  • questão massa.

  • Enunciado só pra confudir

     

  • O contraexemplo de uma condicional é V --> F = F

    Logo, ser um contraexemplo a primeira parte da proposição terá que ser verdadeira e a segunda parte falsa.

    Assim, temos que:

    I) N é um número natural primo menor que 12. (Números naturais primos menores que 12 são: 2, 3, 5, 7 e 11)

    II) N² + 2 não pode ser primo.

     

    Logo:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

     

     

     

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=Nw4G_K_5zPc

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Nw4G_K_5zPc
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DO COLEGA JEAN:

    sobre os números primos.. geralmente sabemos de cor até o 29...

    e depois como ter certeza??? temos que verificar a divisibilidade.

    51 não é primo porque é divisível por 3, e como sabemos isso? somando os algarismos (5+1 = 6) 6 é múltiplo de 3.

    123 não é primo porque também é múltiplo de 3, (1+2+3) 6 é múltiplo de 3.

    Transcrevo a resolução do colega:

    Resultados possíveis:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

    Contraexemplo é a exceção à regra. No caso, há 4 exceções à regra do enunciado. Resposta D.

  • Chutei bonito agora hem kkkkk

  • O total de contraexemplos possíveis para a implicação da afirmação é igual a

    a PALAVRA que me matou kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Se eu erro isso na prova, eu me enforco na primeira árvore que encontrar


ID
2520109
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João possui 3/8 de participação no capital de uma empresa, e sua esposa Maria possui 1/4 . Em determinado momento, Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa e, em seguida, recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa. Ao final dessas negociações, a participação de Maria no capital da empresa passou a ser um pouco

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 





    *João 3/8 de 100% = 37, 5%

    *Maria 1/4 de 100% = 25% 

    *Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa: 1/6 de 25% = 4,16%, restando para Maria 20,84% de ações da Empresa.

    *Maria recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa 2/3 de 37,5% = 25% 

    *A quantidade total de ações que Maria passou a ter da empresa é: 20,84% + 25% = 45,84% 
  • Inicialmente:

    João possui 3/8

    Maria possui 1/4


    Momento 1: Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa

    1/4 * 1/6 = 1/24

    Maria vendeu 1/24 do total da empresa para sua irmã

    Maria ficou agora com:

    1/4 - 1/24 = 6/24 - 1/24 = 5/24


    Momento 2: Maria recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa

    Quanto representa 2/3 da participação de João?

    3/8 * 2/3 = 6/24

    João repassou para Maria 6/24 do total da empresa para Maria, que já possuia 5/24

    5/24 + 6/24 = 11/24

    Dividindo 11 por 24 resulta em 0,4584 o que equivale a 45,84% da empresa. Que é quanto ao final cabe à Maria na participação da empresa.

    Resposta: letra "A"

  • Como eu tenho dificuldade, eu supus um valor para o capital da empresa. Eu inventei um capital de valor 72. 
    João então possuiria 72 x 3/8 = 27


    Maria, 72 x 1/4 = 18


    Maria deu à irmã 1/6 do que tinha, ou seja, 18 x 1/6 = 3.                      Logo Maria ficou com 15.


    Maria recebeu de João 2/3 do que ele tinha, ou seja, 27 x 2/3 = 18


    Maria, agora, detém o que tinha  (15) mais o que recebeu (18) = 33


    Para finalizar, a questão quer saber em quantos por cento representa a participação da Maria na empresa. Poderia dividir direto 33/72, mas caso tenha dificuldade, sugiro que monte uma regra de três. P. ex.:


    72 (capital da empresa) -------- 100%

    33(capital Maria)------------------ X

    X = 45,83 


    resposta: letra A



  • Pessoal, primeiro: façam o MMC dos denominadores das frações para encontrarem um número que encaixe perfeitamente nos cálculos.

    Não chutem um número da cabeça de vocês, porque pode dificultar os cálculos. É uma dica.

    Depois, só metam bronca até chegar ao resultado.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • gab. A

  • matéria do cão


ID
2520115
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentro de um envelope há um papel marcado com um número. Afirma-se sobre esse número que:


I. o número é 1;

II. o número não é 2;

III. o número é 3;

IV. o número não é 4.


Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Aqui você deve (aconselhável) fazer uma tabela colocando em cada hipótese que uma afirmação dessa é FALSA e ir trabalhando conforme o quadro!


            Hipótese 1           Hipótese 2           Hipótese 3             Hipótese 4 
    I            F                           V                         V                            V
    II           V                           F                         V                            V
    III          V                           V                         F                            V
    IV          V                           V                        V                             F


    As hipóteses 1 e 3 são as únicas em que não se contradizem e se você observar em ambas a afirmação II é verdadeira, portanto necessariamente eu posso afirmar que o número não é 2! 
  • Para se ter 3 V e 1 F:


    Obrigatoriamente Itens I e III terão que alternar entre V e F. 


    Se I e III forem V não será compatível, pois há apenas um número no envelope, e se I e III forem F também não será compatível, pois há apenas uma afirmação falsa.


    Obrigatoriamente itens II e IV serão V 


    Gabarito C

  • Gabarito Letra C

    Essa questão envolve mais lógica do que saber qual é o F ou V

    primeiro conclui que quando o item faz referência a: "o número não é " deveria ser necessariamente verdadeiro, isso porque tanto os itens "I" como o "III" podem alternar entre o "falso" para produzir uma conclusão logicamente verdadeira que a questão estabeleceu.

    Ou seja, embora essa questão tenha 2 conclusões lógicas possíveis, SEMPRE o item "II" e "IV" serão verdadeiros, a única alternativa que tem essa premissa é a C.

    bons estudos

  • Questão simples e rápida se você prestar atenção ao enunciado das afirmações I e III. Já que existe somente um número no papel marcado, em nenhuma hipótese ambas as afirmativas I e III podem ser verdadeiras, pois se contradizem. Então a afirmativa falsa somente poderá ser I ou III, assim II e IV sempre serão verdadeiras.

  • Resolvi dessa forma:

    Fazendo testes utilizando a falsa (F) e avaliando a possibilidades seguintes:

    Hipótese 01: o item I como falso

    I-F (É falso que o número é 1)

    II-V (C) (É verdade que o número não é 2, pq o número é 3)

    III-V (C) (É verdade que o número é 3)

    IV-V (C) (É verdade que o número não é 4, pq o número é 3)


    Nesse caso não há inconsistências e o número que corresponde à resposta é 3



    Hipótese 02: O item II como falso.


    I-V (X) (Se o número é 2, ele não pode ser 1)

    II-F (Se é falso que o número não é 2, então o número é 2)

    III-V (X) (Se o número é 2, ele não pode ser 3)

    IV-V (C) (O número não é 4, pq o numero é 2)


    Nesse caso haveria inconsistência nos ítens I e III.


    Hipótese 03: O item III como falso.


    I-V (C) (o número é 1)

    II-V (C) (o número não é 2, pq o número é 1)

    III-F (Se é falso que o número é 3, então o número não é 3)

    IV-V (C) (O número não é 4, pq o número é 1)


    Nesse caso não há inconsistências e o número que corresponde à resposta é 1.


    Hipótese 4: O item IV como falso.


    I-V (X) (Se o número é 4, ele não pode ser 1)

    II-V (C) (O número não é 2, pq o número é 4)

    III-V (X) (Se o número é 4, ele não pode ser 3)

    IV-F (Se é falso que o número não é 4, então o número é 4)


    Nesse caso haveria inconsistências  nos ítens I e III.


    Vamos as alternativas:


    ATENÇÃO!!! Para responder a questão analisa-se somente as hipóteses em que NÃO há inconsistências, ou seja, as hipóteses 01 e 03.


    a) I é verdadeira (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a I é falsa)

    b) II é falsa (Errado. Pq nas hipóteses 01 e 03, verifica-se que a II é verdadeira)

    c) II é verdadeira (Certo. Pela explicação do item anterior)

    d) III é falsa (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a III é verdadeira)

    e)  IV é falsa (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a IV é verdadeira)


    Ou seja, só é necessariamente correto concluir que a alternativa "c" (II é verdadeira") está certo, visto que está presente nas hipóteses 01 e 03.


    Resposta: letra "c"



  • Resolvi da seguinte forma:  primeiro, supõe-se que a I é a falsa, logo se a 1 é a falsa então na ordem eu não teria conflito nas proposições seguintes ficando desta forma: I-F ; II-V  III-V IV- Vagora, supõe-se que a II é a falsa, logo se a 2 é falsa, o "não" vira "É"  e portanto deixa a I-falsa e a III também, ficando da seguinte forma as proposições:I-F; II-F ; III-F; IV-Vseguindo a diante, supõe-se que a falsa é a III, logo, não gerou conflito em nenhuma outra proposição, ficando da seguinte forma:I-V ; II-V ; III-F; IV-V e por fim, supõe-se que a IV é a falsa, gerou-se então contradição na I e na III, ficando da seguinte forma:I-F; II-V; III-F; IV-FAnalisando os 4 resultados, perceber-se que o 1 e a 3  correspondem ao requisito "3 afirmações verdadeiras e 1 falsa", ficando evidente que a proposição II e IV são verdadeiras, pois as mesma aparecem nas duas suposições como verdadeiras, ao contrario das afirmativas I e III aparecem como falsa, a proposição falsa é uma das duas.__1- F V V V ___2- F F F V____3- V V F V____4- F V F F portanto, gabarito: letra C
  • Pela questão, ou a assertiva I ou a assertiva III necessariamente deveria ser falsa (ou uma ou a outra), sendo as restantes verdadeiras (3 assertivas verdadeiras e uma falsa). Seria impossível admitir que a I e a III estivessem corretas.


    Isso é assim pois duas delas faziam afirmação de números determinados e, se uma delas ( ou a I ou a III) estivesse correta, a outra necessariamente seria falsa (uma é a contradição da outra). Desse modo, a II e a IV é necessariamente verdadeira. 


    A única questão que se enquadra é a alternativa "c"

  • um resuminho pra quem foi na letra A e errou assim como eu.

    a alternativa A não pode ser, porque existe possibilidade dela ser falsa caso o papel marcado seja o 3.

     

     II  correta (o numero não é dois; é três

    III correta (o numero é três)

    IV correta (o numero não é quatro; é três)

  • Ótima explicação do Bruno.

    Montando:

    I - 1                F      V   (pode ser verdadeira ou falsa)

    II - não 2         V      V  (somente verdadeira) 

    III - 3              V      F   (pode ser verdadeira ou falsa)

    IV - não 4        V     V  (somente verdadeira)

     

    Ps - Item II e IV - não podem ser falsos. Se o Item II for falso, por exemplo, significa que o número é dois. Neste caso precisariamos de outros três ítens sendo verdade, pois apenas um Item é falso. Isso geraria mais de uma resposta. Ex: deixaria Item I verdadeiro, onde afirma que o número é 1; deixaria o Item III verdadeiro onde afirma que o número é três.

     

    Conferindo as respostas....só pode ser alternativa C

  • Não precisa escrever muito para explicar esta questão. É simples.

    Você não pode afirmar, com certeza, que a afirmativa " I. o número é 1" ou que " III. o número é 3" são verdadeiras, não tem nada que justifique isso na questão. E não da para afirmar que a afirmativa é a II ou IV, pois, ainda assim, terá a possibilidade de ter as duas respotas como certas (I ou III) e isso não pode acontecer.

    Mas uma coisa é certa, independentemente de a afirmativa ser I ou III, o número não será nem 2 e nem 4. Podemos, então, afirmar que  II e IV são certas, independentemente de I ou III serem verdadeiras. 

    A única resposta que segue esta linha de raciocínio é a letra C.

     

     

  • Gabarito C

    I - tomada como verdadeira, torna a II verdadeira. 

    III- tomada como verdadeira, torna a IV verdadeira. 

    Se temos três verdadeiras e uma falsa, a alternativa que se enquadra na hipótese é a letra C, pois outras alternativas não expressam a possibilidade da IV ser verdadeira, afirma que a mesma é falsa. 

     

  • Gabarito C 

    A afirmação falsa terá que ser I ou III, pois não há como o número ser 1 e 3 ao mesmo tempo. 

     

  • Usando pelo método da Hipótese:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que: 

                                                        H1              H2

    I. o número é 1;                              V                F

    II. o número não é 2;                     V                V      

    III. o número é 3;                          F                V

    IV. o número não é 4.                   V               V

    RESPOSTA CORRETA ITEM: C , II é VERDADEIRO

  • Comentário perfeito Gandia Man! Excelente! Parabéns!

  • Gente, quem puder contribuir com mais informações/demonstrações sobre a questão, eu agradeço. Não consigo entender essa questão por mais simples que pareça ser. 

     

  • Naiane, pelo que pude entender só há duas possibilidades, ou é o número 1 ou é 3, porque não é possível ser os dois números, ou é 1, ou é 3, por isso nosso colega Magno Lima fez duas hipotéses, logo considerando os números 1 e 3 como verdadeiro e falso, e a única alternativa que mantem V nas duas hipotéses é a C.

    Usando pelo método da Hipótese:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que 

                                                        H1              H2

    I. o número é 1;                              V                F

    II. o número não é 2;                     V                V      

    III. o número é 3;                          F                V

    IV. o número não é 4.                   V               V

    RESPOSTA CORRETA ITEM: C , II é VERDADEIRO

  • Testei todas alternativas possíveis:
    I - F              I - V             I - V          I - V
    II - V             II - F            II - V         II - V
    III - V            III - V           III - F        III - V
    IV - V           IV - V          IV - V        IV - F

    Ao comparar todas essas possibilidades com o enunciado, as únicas alternativas sempre com o valor "verdadeiro" são a II e a IV. Então, com certeza, a II é verdadeira.

    GABARITO: C

  • Vamos considerar quatro hipóteses:

    Obs: Usei letras para representar cada hipótese a fim de não confundir com o número dos envelopes!

         

          (Hipóteses)

          a  b   c  d

    I -   V  F   F  F  

    II -  V  V  F  V

    III - F  V   F  F

    IV - V  V   V  F

     

    A hipótese c e d a gente elimina de primeira, pois a questão diz que há três afirmações verdadeiras e uma falsa e nas duas últimas hipóteses há três falsas e uma verdadeira, contrariando, nesse caso, o enunciado da questão.

     

    Precisamos observar que a afirmativa I e III se contrapõe, pois uma afirma que o número do envelope é 1 e a outra afirma que o número do envelope é 2.

     

    Porém, tanto na  hipótese a quanto na  hipótese b a afirmativa II dá como VERDADEIRA, ou seja, não sabemos se o número do envelope é 1 ou 3, mas temos certeza absoluta de que o número do envelope não é 2!

     

    Logo, alternativa letra C

     

    A questão induz o candidato a tentar descobir o número do envelope, mas ele não da informações suficientes para isso, logo, seu racíocinio deve ser no sentido de descobrir o número que absolutamente não está no envelope. Isso sim é possível descobrir!

     

    Espero ter ajudado!

    Fighting

  • Gabarito C 

    Nessa questão não é preciso construir tabela verdade.

    A questão diz que há apenas uma falsa e as demais são verdadeiras, então a afirmação falsa terá que ser I ou III, pois não há como o número ser 1 e 3 ao mesmo tempo, portanto conclui-se que a II e IV são verdadeiras e a falsa será a I ou III. 

  • Jessica Souza, melhor comentário. Errei essa por isso, a questão meio que te induz a achar o número do envelope e essa informação fica lá evidente mas acabei não vendo por distração, ai quando errei estava lá, clara!


  • Dúvida.

    O gabarito diz que a assertiva C está correta. Então, necessariamente devemos considerar erradas as seguintes opções:

    (a) I é verdadeira.

    (b) II é falsa

    (d) III é verdadeira

    (e) IV é falsa.

    Devemos aceitar então que (a) I é falso, (b) II é verdadeiro (gabarito, conforme já apontado) (d) III é falso e (e) IV é verdadeiro.

    Ou seja, duas proposições são falsas, duas são verdadeiras.

    Mas vejam o que foi enunciado:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que

    Aparentemente contraditório. Se alguém fizer a gentileza de me responder inbox, agradeço muito.

  • Galera pode ser 1 e pode ser o 3 não tem como saber qual é, mas já podemos que concluir que não será o número 2 já que sabemos que é o 1 ou o 3.
  • Depois de MUITA análise, percebi que a 2ª informação dada de que o número não é 2 nos leva a deduzir que o número contido no envelope é um número ímpar. Pode ser 1 ou 3. Portanto, não pode ser 4. Com isso em mente, consegui chegar à alternativa correta. Gabarito C

  • a contradição está entre 1 e 3

    I. o número é 1; -------------- F-------ou------- V

    II. o número não é 2;---------- V----------------- V

    III. o número é 3;------------- V-------ou-------- F

    IV. o número não é 4.--------- V----------------- V

    é necessariamente correto concluir que II e IV são verdadeiras.


ID
2520124
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cláudio é vendedor e ganha R$ 800,00 fixos por mês, mais 10% de comissão sobre suas vendas mensais. O patrão de Cláudio pediu que ele escolhesse uma dentre as seguintes propostas de aumento salarial:


Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 900,00 por mês, sem alterar a porcentagem de comissão por vendas;

Proposta 2. aumento de 1 ponto percentual na comissão sobre vendas, sem alterar o valor fixo mensal.


Para decidir o que seria mais vantajoso, Cláudio fez as contas corretamente e optou pela proposta 2, ao que se pode concluir que suas expectativas médias mensais de vendas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 900,00 por mês, sem alterar a porcentagem de comissão por vendas;

    R$ 900,00 + 10% sobre o valor das vendas 


    Proposta 2. aumento de 1 ponto percentual na comissão sobre vendas, sem alterar o valor fixo mensal

    R$ 800,00 + 11% sobre o valor das vendas 



    Nesse tipo de questão estipulei um valor compreendido nas alternativas e fui trabalhando com o referido valor: 


    (a) R$ 7.500,00 

    I - R$ 900,00 + R$ 750,00 = R$ 1.650,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 825,00 = R$ 1.625,00 



    (b) R$ 9.200,00 

    I - R$ 900,00 + R$ 920,00 = R$ 1.820,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 1.012,00 = R$ 1.812,00


    (c) R$ 4.500,00
    I - R$ 900,00 + R$ 450,00 = R$ 1.350,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 495,00 = R$ 1.295,00 


    (d) R$ 10.500 
    I - R$ 900,00 + R$ 1.050 = R$ 1.950,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 1.155 = R$ 1.955,00


    (e) R$ 5.000,00
    I - R$ 900,00 + R$ 500,00 = R$ 1.400,00
    II - R$ 800,00 + R$ 550,00 = R$ 1.350,00 
  • Gabarito: Letra D

    Resolvi a questão por tentativa e erro, tentando os valores de cada alternativa.

    Alguém sabe alguma fórmula mais rápida de resolver esta questão?


  • Gabarito Letra D

    Valor antes da proposta: 800+0,1X

    Proposta 1: 900+0,1X
    Proposta 2: 800+0,11X

    onde "X" corresponde ao valor das vendas.
    para sabermos o ponto de equilíbrio, temos que igualar as propostas:

    900+0,1X = 800+0,11X
    100 = 0,01X
    X = 10.000


    isso que dizer que, ao se completar 10.000 em vendas, para ambas as propostas, o ganho salarial será o mesmo.
    para saber a razão de ter escolhido a proposta dois, basta usar algum valor diferente para fazer o teste, usei 11.000 como valor superior a 10.000:

    Proposta 1: 2.000 de salário
    Proposta 2: 2.010 de salário

    logo, ele escolheu a segunda proposta, pois lhe é mais vantajosa, na medida em que ele vende mais que 10.000.


    bons estudos

  • Eu pensei assim: na proposta 1 o aumento de Cláudio seria de R$ 100,00, logo, se a dois é  a mais vantajosa (informação dada pela questão) é porque 1% nas vendas representa mais do que R$100,00, portanto ele tem que vender mais que 10 mil reais para esse 1% superar o aumento da proposta 1.

  • Salário Atual: R$ 800,00 + 10% (0,1)


    Proposta 01: R$ 900,00 + 10%.X (ou 0,1) (equação I: 900 + 0,1x)
    Proposta 02: R$ 800,00 + 11%.X (ou 0,11) (equação II: 800 + 0,11x)
    Igualando as duas equações (I e II):

    900 + 0,1x = 800 + 0,11x
    0,1x - 0,11x = 800 - 900
    -0,01x = -100 (-1)
    0,01x = 100
    x = 100/0,01
    x = 10000
    Ou seja, Se as expectativas médias mensais de vendas de Cláudio forem superiores a R$ 10000,00 ele deve optar pela Proposta 02, se forem menores que esse valor, Cláudio deve optar pela Proposta 01. Se ele optou pela Proposta 02 suas expectativas médias mensais de vendas são superiores a R$ 10000,00.
    Resposta: Letra "d"
  • Não precisa quebrar muito a cabeça.


    Na opção "1" ele receberia R$ 100,00 a mais (R$ 900,00 - R$ 800,00 = R$ 100,00)

    Pela opção "2" ele receberia um aumento de 1% sobre o valor das vendas, devendo, então, ganhar mais de R$ 100,00 (já que ele escolheu corretamente a alternativa mais vantajosa).


    Assim, 1% X > 100

    0,01 X > 100

    X > 100/0,01

    X > R$ 10.000,00

  • Gabarito D

    VALORES                                                           R$ 5000                   R$ 9000                  R$ 10000

    PROPOSTA 1(fixo R$900+10% das vendas)   900+500=1400        900+900=1800        900+1000=1900.

    PROPOSTA 2(fixo R$800+11% das vendas)   800+550=1350         800+990=1790        800+1100=1900.

    Logo para que Cláudio saia no lucro as vendas têm que superar os R$ 10.000,00. 
  • 1) 900,00 (valor fixo) + 10%x (comissão pelas vendas x) 

    2) 800,00 (mantém o valor fixo) + 11%x (aumento de 1 ponto percentual na comissão das vendas x)

     

    A questão diz que essa proposta 2 é mais vantajosa (maior) que a 1ª.

    800 + 11%V > 900 + 10%V

    11%V - 10%V > 900 - 800 

    1%V > 100 

    1/100V > 100 

    V > 100 x 100 

    V > 10000

     

     

  • 800 + 0,11*C > 900 + 0,10*C 

    0,01C > 100

    C > 10.000

    Sendo C = comissão 

  • Nossa, nunca ia pensar nisso kkk

  • Salário = S ; Comissão = C; Proposta 1 = P1; Proposta 2 =P2

    S = 800 + 0,1.C ; P1 = 900 + 0,1.C; P2 = 800 + 0,11.C

    Como ele escolheu a P2, temos:

    P2 > P1   =>    800 + 0,11.C > 900 + 0,1.C      =>     C > 10.000

     

  • gostei dessa valeu


ID
2520127
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alzira e Thaís têm, juntas, R$ 1.230,00. Alzira gastou 2/5 do dinheiro total das duas juntas e Thaís gastou 5/9 do que sobrou. Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

    Alzira + Thais = R$ 1.230,00 

    Alzira gastou 2/5 de R$ 1.230,00 = 492,00
    Thais gastou 5/9 do que sobrou: R$ 1.230,00 - R$ 492,00 = R$ 738,00; 5/9 de R$ 738,00 = R$ 410,00 


    Dinheiro que sobrou: R$ 1.230,00 - R$ 492,00 - R$ 410,00 = R$ 328,00 
    Dinheiro antes dos gastos: R$ 1.230,00 


    RESULTADO: R$ 1.230,00 - R$ 328,00 = R$ 902,00 
  • Gabarito Letra A

    Gasto = 2/5
    Não gasto = 3/5


    Gasto = 5/9
    Não gasto = 4/9


    = (1230 x 3/5) x 4/9
    = (3690/5) x 4/9
    = 738 x 4/9
    = 2952/9
    = 328 restante após a gastança


    1230 - 328 = 902 gabarito.

    bons estudos

  • Pegadinha cruel.

    2/5 do total  = 492
    5/9 do que sobrou =410
    Gastos= 492+410=902
    Sobrou= 1230 - 902=328
    resposta= redução de 902 
    letra A

  • A+T=1230, Alzira gasta [1230x(2/5)]=492, logo sobrou (1230-492)=738, Thaís gasta [738x(5/9)]=410. portanto, houve uma redução de 492 e outra de 738, totalizando "492+738=902" . GABARITO LETRA A

  • Fiz da seguinte maneira:

    ((1230 / 5) * 2) - 1230 = 738 // Alzira gastou 2/5 do dinheiro total

    ((738 / 9) * 5) - 738 = 328 // Thaís gastou 5/9 do que sobrou

    1230 - 328 = 902 // Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de
  • Só corrigindo o Magneto Master:

    "492+410=902"

  • Passo a passo:

    Alzira gastou 2/5 do total = 2/5 * 1230 = 492 reais

    Sobrou = 1230 - 492 = 738 reais

    Thaís gastou 5/9 da sobra = 5/9 * 738 = 410 reais

    As duas juntas gastaram 492 + 410 = 902 reais. O gasto delas é justamente o valor deduzido do montante inicial.

    Resposta: A


  • A = 2/5 de 1.230 = 492

    T = (1.230 - A) 5/9 = 410

    O que sobrou = 1230 - (492 + 410) = 328

    O que elas tinham antes - sobrou = o que as duas gastaram = 902

  • REDUÇÃO!!!  e não o que sobrou! 

    ; )

  • "Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de:"

  • 2/5 de 1.230=492

    1.230-492=738

    5/9 de 738=328

    Início 1.230 - sobrou 328=902

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=QorToOZyIEY

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/QorToOZyIEY
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • gab. A - R$902,00


ID
2520130
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere:


I. Receber intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição, contando-se-lhe em dobro os prazos.

II. Não ser preso, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Público-Geral.

III. Examinar, em qualquer repartição, autos de flagrante, inquérito e processos.

IV. Ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente.


Nos termos da Lei Complementar n° 84/94, é prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94: PRERROGATIVAS - ART. 44

    I) inciso I

    II) inciso II - Preso por Ordem Judicial Escrita e Flagrante;

    III) inciso VIII

    IV) inciso XIV

  • Lei Complementar 80/94

    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

    ...

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

  • Lei Complementar 80/94
    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • Lei Complementar 80/94
    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;
    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • erro da II:  não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdições, não se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

     

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • LC, art. 44, incisos I, II, VIII e XIV:

     

    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

     

    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

     

    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;       (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • gab E

     

    erro da 2:

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

  • Cuidado com o fundamento da questão! Em que pese serem as mesmas prerrogativas, é o art. 128 que estabelece as prerrogativas dos membros da DPE (não DPU), como pede a questão.

  • LEI 84/94 - ERROU O NÚMERO DA LEI  - DEVERIA SER ANULADA! 

  • A mim, o item III também está incorreto, porque fala em "repartição", sem especificar que é pública. Vide art. 44, inc. VIII, LC80/94.


ID
2520136
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere:


I. O mais antigo na carreira.

II. O mais antigo na categoria.

III. O mais idoso.

IV. A melhor classificação no concurso.

V. O maior tempo de serviço público.


No termos do Regimento Interno da Defensoria Pública do Estado de Roraima, caso haja empate na promoção por merecimento, dentro de cada categoria, os critérios de desempate devem ser examinados na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação. Esses são os critérios para a REMOÇÃO À PEDIDO, não para a Promoção por merecimento.

    Art. 90. A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral, nos quinze dias seguintes à publicação, no Diário Oficial do Estado, do aviso de existência de vaga.

    Parágrafo único. Findo o prazo fixado neste artigo e, havendo mais de um candidato em igualdade de condição para a remoção, serão observados os seguintes critérios de desempate: I – o mais antigo na categoria; II – o mais antigo na carreira; III – o maior tempo de serviço público; IV – a melhor classificação no concurso; e V – o mais idoso.


ID
2520139
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Funcionário de sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água realizava obras em canalização de determinada via pública, quando, por imperícia, gerou vazamento, que causou inundação e danos materiais a morador da área.


Nesse caso, o Estado

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Interessante expor o raciocínio de Cretella Júnior que observa, com razão, que, pessoalmente, o juiz, num primeiro momento, não é responsável. Nem pode ser. Responsável é o Estado. Estado e juiz formam um todo indissociável. Se o magistrado causa dano ao particular, o Estado indeniza, exercendo depois o direito de regresso contra o causador do dano, sem prejuízo das sanções penais cabíveis no caso. Em caso de dolo e culpa



  • Acrescentando: MARINELA (2015): 

    A culpa significa agir com negligência, imperícia ou imprudência, o que representa condutas ilegais, considerando que o Administrador só pode fazer o que a lei autoriza e determina, portanto, se atua de forma negligente, está descumprindo a previsão legal. O dolo significa ter a intenção de causar o dano, ou, pelo menos, não se importar que ele ocorra, o que também caracteriza descumprimento do dever legal. A teoria subjetiva consiste na obrigação de indenizar em razão de comportamentos, procedimentos, ações contrárias ao Direito, portanto condutas ilegais que consistem em causar um dano a outrem ou em deixar de impedi-lo. Assim, o grande fundamento dessa responsabilidade é o princípio da legalidade.

    Inicialmente essa responsabilidade baseava-se na culpa ou dolo do agente, o que para a vítima representava, muitas vezes, um grande desafio, porque na Administração Pública nem sempre é fácil indicar a autoridade competente e, mais difícil ainda, a responsável pela ordem, especialmente quando se está do lado de fora, como normalmente ocorre com a vítima.

    Para mais uma vez proteger a vítima, facilitando o conjunto probatório, a evolução abre espaço para que a responsabilidade passe da subjetiva na culpa do agente para a subjetiva na culpa do serviço. Nesse caso, a vítima não precisa apontar o agente; basta a demonstração de que o serviço não foi prestado quando deveria ter sido, ou foi prestado de forma ineficiente ou foi malfeito ou a prestação ocorreu com atraso quando deveria funcionar a tempo, o que se denomina falta do serviço, ou para os franceses a “faute du service”, também conhecida por culpa anônima[2].

  • "se for uma sociedade de economia mista e empresa pública exploradoras da atividade econômica, sua responsabilidade será subjetiva (para que haja responsabilidade, a vítima do dano deverá provar a culpa ou o dolo do servidor que atuou em nome da pessoa jurídica), ao passo que, se for sociedade de economia mista prestadora e empresa pública prestadoras de serviço público, a responsabilidade será OBJETIVA (independente de prova da culpa ou dolo do agente causador do dano)". 

    Texto retirado do site: http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portaltvjustica/portaltvjusticanoticia/anexo/carlos_barbosa_organizacao_administrativa.pdf
  • Gabarito letra C
    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

    Assim, a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica baseada no § 6º do art. 37 decorre da atuação de agente dessa pessoa jurídica que cause danos a terceiros.
  • Questão inserida em meus cadernos de questões no intitulado "Administrativo - Responsabilidade Civil - Responsabilidade Objetiva".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • Alguém poderia me explicar a questão? Exemplo, vamos supor que a Light/SEM (concessionaria de fornecimento de energia elétrica no RJ) esteja fazendo reparos na rede, e um de seus funcionários por descuido ocasiona curto circuito e queima a minha geladeira, existe responsabilidade objetiva do Estado? Errei a questão por pensar desta forma. Alguma alma caridosa poderia me ajudar?

  • Dimas Pereira, no caso, a responsabilidade objetiva vai ser da concessionária do serviço público - A LIGHT, nos termos do art. 37 §6º segunda parte.



  • A questão fala em responsabilidade objetiva, pois neste caso a parte lesada não precisa comprovar dolo ou culpa do ente público, mas sim apenas demonstrar o nexo causal, ou seja que o dano sofrido ocorreu por uma conduta(ação) do poder público ou quem faça as vezes dele. E no caso narrado cabe ação de regresso, pois a questão fala em ação culposa(imperícia) do agente.

  • Letra (c)


    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.



    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

  • Questão interessante pois coloca ali um "realizando obras" para pensarmos mais, mas a parte " responsável pelo abastecimento de agua" mata a charada.

    Ok, a responsabilidade  OBJETIVA do estado, em relação as pessoas juridicas PRESTADORAS DE SERVIÇO PUBLICO, independe da natureza juridica, respondendo OBJETIVAMENTE se for de direito publico ou privado,sem prejuizo da ação de REGRESSO contra o agente causador.

    TODAVIA, atenta-se no que se refere a OBRA PUBLICA:

    DANO decorrente de EXECUÇÃO DE OBRA PUBLICA, a responsabilidade do estado É SUBJETIVA, devendo ser comprovado a CULPA NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO (caso em que caiu parte do viaduto encima de carro enquanto a obra estava sendo executada) EM CONTRAPARTIDA, o DANO decorrente pelo SIMPLES FATO DA OBRA é de responsabilidade OBJETIVA, pois nesse caso não interessa quem executou a obra, mas sim A OBRA EM SI. (administração achou que obra iria beneficiar a coletividade mas acabou trazendo prejuizos)

    Valeu!

  • Vejo dois problemas na letra "c". O Estado ter o ônus de indenizar, ao invés da Pessoa Jurídica de Direito Privado delegatária (parágrafo 6º do artigo 37); O regresso do Estado contra trabalhador da iniciativa privada.

  • Direito de regresso: É o direito exercido pelo sucumbente da ação indenizatória contra um terceiro responsável pela existência desta. Em outras palavras, é o direito exercido pelo Estado, que ao perder a ação e conseqüentemente pagar a indenização, cobra do agente público causador do dano, o valor despendido.

    Imperícia: falta de habilidade ou experiência reputada necessária para a realização de certas atividades e cuja ausência, por parte do agente, o faz responsável pelos danos ou ilícitos penais advenientes.

  • Letra (c)


    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

  • Também vejo problemas quanto ao fato do Estado ter o ônus de indenizar o particular, visto que a SEM presta serviços públicos, então ela teria esse ônus, pois sua responsabilidade é objetiva. Quanto ao direito de regresso não vejo problema algum, visto que foi um ato culposo do funcionario, e o Estado vai entrar com regresso p conseguir a indenização.
  • Olá Galera, vamos ao que interessa ....O artigo 37 parágrafo 6° responde toda a questão, vejamos:Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Algumas considerações sobre o enunciado da questão: Sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água.Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.Portanto, como preceitua o artigo já citado alhures, essa pessoa jurídica responde objetivamente pelos seus atos e pelos atos de seus agentes causadores de danos a terceiros(teoria do órgão).Agora, vejamos as alternativas: 
    a)tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário.  ERRADA: é possível o exercício de direito de regresso em face do funcionário.


    b)não possui responsabilidade objetiva, vez que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva


     c)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário. Correta


    d)não possui responsabilidade objetiva, pois ausente o dolo na conduta do funcionário. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva


    e)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção da culpabilidade do funcionário.ERRADA, responsabilidade objetiva não analisa dolo nem culpa.



    Pessoal, quero deixar aqui meu agradecimento aos colegas do QC, especialmente ao Tiago Costa e ao Renato, pelos comentários valiosos :D Inclusive, melhores que a dos professores, com jurisprudência, doutrina etc !!!! Este site não seria nada se não houvesse esse pessoal todo comentando cada alternativa !!!! PORQUE DÁ TRABALHÃO COMENTAR ISSSO  KKKKKk POH, e o site não veja isso (Desculpa o desabafo).Quem aqui já não deu alguma sugestão de melhoramento e eles simplesmente ignoram.Perdoa o desabafo galera !!!!!Bons Estudos !!!!"Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

  • Olá Galera, vamos ao que interessa ....
    O artigo 37 parágrafo 6° responde toda a questão, vejamos:
    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Algumas considerações sobre o enunciado da questão: Sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água.Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.Portanto, como preceitua o artigo já citado alhures, essa pessoa jurídica responde objetivamente pelos seus atos e pelos atos de seus agentes causadores de danos a terceiros(teoria do órgão).Agora, vejamos as alternativas: 
    a)tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário.  ERRADA: é possível o exercício de direito de regresso em face do funcionário.

    b)não possui responsabilidade objetiva, vez que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva
     c)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário. Correta
    d)não possui responsabilidade objetiva, pois ausente o dolo na conduta do funcionário. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva
    e)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção da culpabilidade do funcionário.ERRADA, responsabilidade objetiva não analisa dolo nem culpa.
    Pessoal, quero deixar aqui meu agradecimento aos colegas do QC, especialmente ao Tiago Costa e ao Renato, pelos comentários valiosos :D Inclusive, melhores que a dos professores, com jurisprudência, doutrina etc !!!! Este site não seria nada se não houvesse esse pessoal todo comentando cada alternativa !!!! PORQUE DÁ TRABALHÃO COMENTAR ISSSO  KKKKKk POH, e o site não veja isso (Desculpa o desabafo).Quem aqui já não deu alguma sugestão de melhoramento e eles simplesmente ignoram.Perdoa o desabafo galera !!!!!
    Bons Estudos !!!!
    "Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

  • ESTA QUESTÃO EU JÁ VI 5 VEZES KKKKK SERÁ QUE A PRÓXIMA SERÁ ELA NOVAMENTE ? rsrsrsrsrs


  • Não vi nada de errado entre a resposta A e C. O critério foi ridículo . A resposta A diz tem e a C possui. Tirando isso as respostas são iguaiszinhas. Para mim caberia anulação da questão .

  • Colega Andre Polonia, na verdade as alternativas A e C têm sentidos diferentes.

    Na alternativa A diz que a Adm. Pública não tem direito de regresso contra o funcionário que causou o dano. E na alternativa C diz que tem direito de regresso (alternativa correta).
    Espero ter ajudado.
  • fiquei na dúvida. exemplo: empresa CEDAE que cuida de agua e esgosto...é empresa correto??? então, nesse caso não deveria ser dela a responsabilidade?


    fiquei com dúvida por causa disso § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    então quem responde ora pelo dano não é a pessoa jurídica em vez do Estado?????

  • gente, eu tô muito confusa! ajudem-me por favor! ex de questão Q590426  fala sobre a mesma coisa só que é uma concessionária...nesses casos de concessionária e empresas ou sociedades ...não deveriam ser elas as responsáveis em vez do Estado????

  • A questão me pareceu boa para uma consideração, mesmo sem causar problemas para a resolução. Graças a técnica da eliminação cheguei fácil na resposta, conforme os comentários dos colegas. MAS,......a responsabilidade principal seria da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, cabendo apenas a responsabilidade subsidiária ao ESTADO, pois aquela possui personalidade jurídica própria. Isso não retira o caráter de responsabilidade objetiva do Estado, porém o prejudicado não poderá entrar diretamente e apenas contra esse.

  • Graças a técnica da eliminação cheguei fácil na resposta, conforme os comentários dos colegas. MAS,......a responsabilidade principal seria da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, cabendo apenas a responsabilidade subsidiária ao ESTADO, pois aquela possui personalidade jurídica própria. Isso não retira o caráter de responsabilidade objetiva do Estado, porém o prejudicado não poderá entrar diretamente e apenas contra esse.

  • É prestadora de serviço público, portanto, responsa objetiva.

  • RESPONSABILIDADE POR DANO DE OBRA PÚBLICA: 


    1. Duas hipóteses.

    a) dano causado pelo “só fato da obra”: (explosões p\construção de nova linha do metrô que causam rachaduras nas residências próximas) – responsabilidade OBJETIVA (risco administrativo), independente de quem executa a obra;

    b) dano causado pela má execução da obra: aqui, depende de quem executa. Se a Administração Pública diretamente, responsabilidade objetiva. Se for particular contratado, responsabilidade subjetiva (art. 70, Lei 8.666/93);


    Nas palavras de Hely Lopes Meirelles: “Mesmo que a obra pública seja confiada a empreiteiros particulares, a responsabilidade pelos danos oriundos do só fato da obra é sempre do Poder Público que determinou sua realização. O construtor particular de obra pública só responde por atos lesivos resultantes de sua imperícia, imprudência ou negligência na condução dos trabalhos que lhe são confiados. Quanto às lesões a terceiros ocasionadas pela obra em si mesma, ou seja, por sua natureza, localização, extensão ou duração prejudicial ao particular, a Administração Pública que a planejou responde objetivamente, sem indagação de culpa de sua parte. Exemplificando: se na abertura de um túnel ou de uma galeria de águas pluviais o só fato da obra causa danos aos particulares, por estes danos responde objetivamente a Administração que ordenou os serviços; mas, se tais danos resultam não da obra em si mesma, porém da má execução dos trabalhos pelo empreiteiro, a responsabilidade é originariamente do executor da obra, que, como particular, há de indenizar os lesados pela imperfeição de sua atividade profissional, e subsidiariamente da Administração, como dona da obra que escolheu mal o empreiteiro”

  • Alguém poderia me dizer qual seria o erro da letra "E"? Obrigada!

  • A responsabilidade objetiva não se aplica à EP e SEM exploradora de atividade econômica. Como no enunciado da questão consta que a empresa promove abastecimento de água, é possível inferir que se trata de SEM prestadora de serviço público que, por sua vez, responde objetivamente, nos termos do art. 37, § 6º da CF.

  • Natália, o erro se encontra que, na responsabilidade objetiva, não existe como se verificar a medida e proporção da culpabilidade do agente. Nesse caso, se trataria de responsabilidade subjetiva, que só é tratada no direito de regresso do funcionário para a administração.

  • só ressaltando que só pelo fato do dano ser decorrente da obra, a responsabilidade é SEMPRE do estado, ou seja, objetiva. Caso fosse uma questao relacionada a má execução da obra ( ex: Viaduto ja estava pronto, dias depois cai um pedaço no carro de um particular) a responsabilidade poderia ser do estado ou do empreiteiro contratado que realizou a obra, dependendo se houve ou nao, fiscalização do estado na respectiva obra.

  • Ana Carolina, fui olhar a questao, todas as concessionárias prestadoras de serviçoes publicos respondem pelos danos que seus agentes causarem ( responsabilidade objetiva)

  • Em questões deste tipo, Responsabilidade Civil ou Objetiva do Estado, pensem sempre assim: O Estado sempre é culpado. Ele arca com o prejuízo. Imediatamente, entra com uma ação de Regresso para ser ressarcido. Daí, se for comprovado o DOLO (a intenção, a má-fé) do servidor, ele (o Estado) vai querer ser ressarcido para o  dinheiro voltar aos cofres públicos (erário). Concluindo, o Estado sempre terá o direito de entrar com a ação de Regresso. Cabendo ao servidor provar que, o prejuízo por ele causado, não foi intencional.

  • A sociedade de economia mista em questão pelo enunciado presta serviço público, por isso a responsabilidade objetiva.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Quando o enunciado, in fine, diz "o Estado", ele acaba por fazer com que o examinando tenha a possibilidade de raciocinar no ente público de forma distinta da sociedade de economia aludida. Por isso as observações apontadas anteriormente, há margem para ambiguidade, o que poderia induzir a erro (ainda que as demais opções não fossem plausíveis).

  • 5ª vez que essa questão aparece...

  • "(...) O Pleno assentou que as entidades jurídicas que atuam em mercado sujeito à concorrência, permitem a acumulação ou a distribuição de lucros submetem-se ao regime de execução comum às empresas controladas pelo setor privado (RE 599.628, rel. min. Carlos Britto, red. P/ acórdão min. Joaquim Barbosa, j. 25.05.2011).

    Porém, trata-se de entidade que presta serviços públicos essenciais de saneamento básico, sem que tenha ficado demonstrado nos autos se tratar de sociedade de economia mista ou empresa pública que competiria com pessoas jurídicas privadas ou que teria por objetivo primordial acumular patrimônio e distribuir lucros. Nessa hipótese, aplica-se o regime de precatórios. Precedentes. Agravo regimental ao qual se nega provimento." (RE 592004 AgR, Relator(a):  Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 05/06/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-122 DIVULG 21-06-2012 PUBLIC 22-06-2012)

     

    "(...) 1. A jurisprudência da Suprema Corte é no sentido da aplicabilidade do regime de precatório às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial.

    2. (...) sociedade de economia mista prestadora de (...) serviço público primário e em regime de exclusividade, o qual corresponde à própria atuação do estado, haja vista não visar à obtenção de lucro e deter capital social majoritariamente estatal. Precedentes. (...)." (RE 852302 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 15/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 26-02-2016 PUBLIC 29-02-2016)

  • denovo essa questao....kkkkk   FCC voltou ao passado COPIA E COLA .....queria estudar pra concurso nessa epoca mas vamos la matando 2 leoes por dia

     

     

  • essa questão está mais repetida do que a frase: 'NÃO VAI TER GOLPE" KKK

     

  • Quem paga é o Estado ( UNIÃO, ESTADO, DF, MUNICIPIO, AUTARQUIA, FUNDAÇÃO PUBLICA )

    REGRA : sociedade de economia mista e empresa pública não respondem objetivamente

    EXCEÇÃO: sociedade de economia mista e empresa pública QUE PRESTAM SERVIÇO PUBLICO.

     

    O TIPO DE RESPONSABILIDADE É OBJETIVO: independe de dolo ou culpa do agente.

    DEPOIS QUE O ESTADO PAGAR, PODE COBRAR O AGENTE em ação de regresso CASO HAJA DOLO OU CULPA ( resp. subjetiva).

     

     

    GABARITO ''C''

  • Pessoal, nesse caso não é um caso de omissão (imperícia), geranando portanto a responsabilidade SUBJETIVA do estado? Alguém pode explicar?

  •  

    A responsabilidade civil objetiva é do Estado e não do agente

    O direito de regresso pode ocorrer em caso de dolo ou culpa.

     

    OBS.:     Se NÃO forem identificados esses elementos subjetivos, motivo pelo qual não se falará em regresso.

    Com efeito, para o Estado mover a ação de regresso, devem estar presentes dois pressupostos:

    a) ter sido condenada a indenizar a vítima pelo dano; e

    b) que tenha havido culpa ou dolo por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano.

    Com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação

    de dolo ou culpa.

     

     

    Propor a ação de indenização é obrigação do Estado. Assim, se o agente causador do dano atuou com dolo ou culpa e isso gerou a responsabilidade civil do Estado, deverá haver a ação regressiva.

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja responsabilizado.

  •  

    A responsabilidade civil objetiva é do Estado e não do agente

    O direito de regresso pode ocorrer em caso de dolo ou culpa.

     

    OBS.:     Se NÃO forem identificados esses elementos subjetivos, motivo pelo qual não se falará em regresso.

    Com efeito, para o Estado mover a ação de regresso, devem estar presentes dois pressupostos:

    a) ter sido condenada a indenizar a vítima pelo dano; e

    b) que tenha havido culpa ou dolo por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano.

    Com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação

    de dolo ou culpa.

     

     

    Propor a ação de indenização é obrigação do Estado. Assim, se o agente causador do dano atuou com dolo ou culpa e isso gerou a responsabilidade civil do Estado, deverá haver a ação regressiva.

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja responsabilizado.

    (Cespe - Ana/BACEN/2013) A responsabilidade civil objetiva do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

    ATENÇÃO:    As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não respondem objetivamente.

    vejamos quem responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros:

    a) a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam;

    b) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    c) as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público).

  • GABARITO ''C'

  • GAB: C

    Pessoas Jurídicas que respondem, objetivamente, pelos atos de seus agentes: são todas as pessoas jurídicas de direito público e privado que prestam serviço público, exigindo-se dessas últimas algum vínculo jurídico de delegação com o Estado.
    Compõe esse grupo as pessoas jurídicas da Administração Direta, autárquica, fundacional; empresas estatais prestadoras de serviço público, concessionárias e permissionárias de serviço público, autorizatárias, fundações públicas de direito privado prestadoras de serviço público.

    Ação ajuizada contra a autarquia. Se a autarquia for condenada a pagar (por ato de agente seu), essa responsabilidade é chamada responsabilidade primária. Em não tendo dinheiro para pagar a conta, o Estado responde subsidiariamente: é a chamada responsabilidade subsidiária, que ocorre sempre que Estado deve responder por ato de agente de outra pessoa jurídica.

    CADERNOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO, MATHEUS CARVALHO

    #foconodistintivo

  • Gabarito C

    O estado responde civilmente independente de dolo ou culpa daquele que o representa, devendo indenizar o particular e excercer o direito de regresso sobre o particular

  • Rapaz, essa me pegou pq é uma S.E.M que tem personalidade própria e prestadora de serviços públicos,

    segundo a CF ela responde de maneira OBJETIVA, e ela tem personalidade própria, então não entendi pq tá correto que o ESTADO é que vai responder OBJETIVAMENTE e não ela.

    Alguém ajuda??

  • Na minha opinião não há resposta certa. Pois o Estado até pode ser responsabilizado, mas o regresso é contra a SEM e não contra o funcionário.

  • FCC tratou "o Estado" como todos os que podem responder/ser alvo da ação pelo ato lícito/ilícito/omissivo = Generalizou.

    Eu errei a questão, pois pensei que quem teria que responder é " a Sociedade de Economia Mista", como deve ocorrer, o Estado só responde subsidiariamente, caso a empresa ñ tenha recursos p/ pagar indenização a vítima.

    Ela considerou Empresa Púb como Estado.

  • Pra mim estão todas erradas. Como a colega falou o estado só responderia de forma subsidiária.

  • Gabarito C

    Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

    __________________________________________________________________

    A Responsabilidade Civil da Concessionária e Permissionária de Serviços Públicos sempre será OBJETIVA, independentemente, se o fato ilícito ocorrer com um usuário ou terceiro.

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela lei 8.987/95 , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los.

    ___________________________________________________________________

    No caso da omissão do Estado, fala-se em responsabilidade civil subjetiva, exigindo-se demonstração de dolo ou culpa. Veja que há uma condição.

    Assim sendo, em se tratando de pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica, não se aplica a responsabilidade objetiva, mas sim as normas atinentes à esfera privada, baseada na responsabilidade subjetiva, que pressupõe prova de culpa.

    ___________________________________________________________________

    Responderão OBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito público e

    ---> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público

    ___________________________________________________________________

    Responderão SUBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito privado que exploram atividade econômica

    ___________________________________________________________________

    Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Exclusiva da Vítima

        → Culpa Exclusiva de Terceiro

        → Caso Fortuito ou Força Maior

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Concorrente da Vítima

        → Culpa Concorrente de Terceiro