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Prova FCC - 2015 - DPE-RR - Administrador


ID
1768903
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

De acordo com o texto, a falsa notícia da morte de Gonçalves Dias teria se originado de uma conjunção de acontecimentos que incluem: 

Alternativas
Comentários
  • lazareto: s.m. Hospital em que se recolhem os leprosos. Estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa; hospital de quarentena.

    caceteação: s.f. Brasil. Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.

  •  O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto.

  • Gab: A

    (1) a morte de um passageiro no navio em que ele viajava, (2) a impossibilidade dos passageiros do navio cumprirem o período de quarentena em terra e a (3) motivação da viagem do poeta para a Europa.

    Conforme o Everaldo pontuou há uma sequência de acontecimentos que levam a chegar ao gabarito da questão;

    1º O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.

    2º À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.

    3º Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto.


  • Continuo sem entender a frase:  "À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.". Obrigada!

  • À falta de lazareto (estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa), o navio estava obrigado à caceteação (aborrecimento) da quarentena (período em que indivíduos devem ficar reclusos para evitar a transmissibilidade de possíveis doenças infecciosas).  .

  • Pode-se tirar diversas interpretações. O navio chegou a bordo, porém com 1 morto. Provavelmente deve ter acontecido algo durante o tráfego do navio que esse morto pode está totalmente com a aparência desconfigurada. O navio chegou a bordo sem o poeta e por não terem reconhecido a aparência do morto, o pessoal a bordo deduziu que poderia ser o próprio poeta. Podemos interpretar então que o mesmo poeta pode ter matado esse "morto", ter desconfigurado toda sua aparência e em seguida pegar um bote e um colete de salva vidas e ter abandonado o navio. Como o bote é bem mais lento, levou cerca de 2 meses para esse chegar a um destino qualquer e escrever a carta afirmando que não tinha morrido. Enfim cada um com sua interpretação. (1)

    Em seguida, o texto dia que não tinha hospital para hospedar pessoas em quarentena fazendo que com ficasse impossível os mesmo cumprirem o perídio de quarentena, (2) "A falta de lazarento" ou "A falta de hospital de quarentena".

     

     

  • Se não souber o significado de cacetear e de lazarento, fica dificil responder.


ID
1768909
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

A frase do texto que permite transposição para a voz passiva é: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Significado de Gravar

    v.t. Esculpir figuras ou letras no metal com o buril, na madeira com a goiva ou canivete, no mármore ou pedra com o cinzel: gravar uma inscrição.
    Imprimir, estampar, marcar: gravar o nome na caneta.


    Uma mensagem em sua secretária eletrônica foi gravada em seguida.

  • Só podem ser transpostos para a voz passiva os verbos transitivos diretos e os diretos e indiretos. Em todas as alternativas os verbos são intransitivos, com exceção do estar, que é verbo de ligação. Logo, a única opção que apresenta verbo transitivo direto é a letra A.

  • Na sua secretária eletrônica foi gravada ma mensagem em seguida

  •  Acho que você interpretou mal Lucas, ela não disse que verbos transitivos diretos (VTD) e também os verbos transitivos indiretos (VTI) vão para a voz passiva, ela disse que os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) vão para a voz passiva, ou seja, correto. 

  • Vc que interpretou errado Lucas, o comentário da Gabriella Dumont está correto.

    Apenas os verbos transitivos diretos (VTD) e os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) podem ter transposição para a voz passiva.Verbos transitivos indiretos (VTI), verbos intransitivos (VI) e verbos de ligação (VL) nunca!Bons estudos, pessoal!
  • ok, vocês estão certas :D já exclui o comentário

  • Voz passiva: Uma mensagem em sua secretária foi gravada em seguida

    Daria até para ser: (Ele) em seguida gravou uma mensagem em sua secretaria eletrônica

  • Pessoal, na letra E o "cada vez mais depressa " não seria objeto do verbo caminhar?

  • Georges, não pode ser objeto pois o verbo caminhar é intransitivo. Na norma culta, verbos de deslocamento como ir, caminhar, entre outros são considerados intransitivos, apesar de alguns gramáticos, como Bechara, admitirem a transitividade destes.

    Numa questão dessa o melhor caminho é procurar nas alternativas uma que seja indiscutivelmente VTD ou VTDI. Se não encontrar uma assim e estiver diante de um desses supracitados marca como certa. Porém, de um modo geral, esta banca considera como VI.

    O ''cada vez mais depressa'' entraria como locução adverbial de tempo.

    Bons estudos.

  • Complementando:

    Somente o objeto direto da voz ativa poderá ser transformado em sujeito da voz passiva.

    Neste caso ficaria...

    Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica ( objeto direto )

    Em seguida gravou ... Quem gravou ? Ele gravou !  Sujeito ativo = voz ativa

    Uma mensagem na sua secretária eletrônica foi gravada ( Verbo ser + VTD no particípio  =  Voz passiva analítica)

    em seguida por ele  ( pratica a ação  = Agente da passiva )

  • Só pode haver voz passiva quando se tartar de VTD ou VTDI

  • A transformação da voz ativa para passiva (ou reflexiva) exige dois requisitos, cumulativos: a) verbo de ação; b) objeto direto.

    Resta excluído, portanto, os verbos de estado (V.L) e os verbos que expressam fenômeno da natureza. Além disso, sendo necessário um objeto direto, visualiza-se a conversão para a voz passiva somente diante de verbos transitivos diretos (v.t.d) e verbos transitivos diretos e indiretos (v.t.d.i), construções as quais se constata a presença do O.D.

  • A frase 

    "Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica... " aceita voz passiva sintética?Gravou-se uma mensagem na sua secretária eletrônica?
  • Sim, Leandro Silva, a adição da partícula "se" ao verbo "gravou" transpõe a frase para a voz passiva (o "se" é a partícula apassivadora). Vale lembrar também que, nesse caso, o objeto direto ("uma mensagem") se transformará em sujeito paciente.

  • Gente, mas os verbos obedecer e desobedecer são uma exceção à regra segundo a qual verbos transitivos indiretos não podem ser transpostos para a passiva. Fica a dica!

  • SOMENTE SÃO POSSÍVEIS AS TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA OS VERBOS TRANSITIVO DIREITOS OU DIRETO E INDIRETO.

     

     

    A) VERBO TRANSITIVO DIRETO

    B) VERBO INTRANSITIVO

    C) VERBO DE LIGAÇÃO

    D) VERBO DE LIGAÇÃO

    E) VERBO INTRANSITIVO

     

     

    VOZ ATIVA : A garota gravou uma musica

    VOZ PASSIVA : Uma musica foi gravada pela garota

     

     

    -> OBJ. DIRETO VIRA SUJEITO PACIENTE

    -> SUJEITO DA ATIVA VIRA AGENTE DA PASSIVA

     

     

     

    GABARITO ''A"

  • LETRA A

     

    Corrigindo um detalhe no comentário do colega Eliel na letra C.

     

    O verbo chegar é INTRANSITIVO , pois ele tem sentido completo.

  • Ache o VDT ou VTDI, marque e corra pro abraço!

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO. NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos;( verbo + particípio)

     

    2°)      Identificar o tempo e o modo ( são inalterados);

     

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    Voz  ativa: discussões ecológicas privilegia o Estado e o mundo

    Voz passiva: PLURAL Estado e o mundo SÃO privilegiados.

     

     

     IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    VERBOS QUE ADMITEM VOZ PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (V.G. PULVERIZAR, EXALTAR, CELEBRAR) OU VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

     

     

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)         Verbos Transitivos Indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)          Verbos Intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)            Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

  • a) Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica...  = VTD

    b) Mas o poeta, este de fato não morreu. = VI

    c) Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias. = VI

    d) O poeta estava a bordo do Grand Condé... = VL

    e)... de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa.= VI

  • Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica... 


ID
1768915
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. (2o parágrafo)

Mantendo-se o sentido e a coesão da frase, o segmento grifado acima pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Significado de Uma vez que: Conjunção que informa conclusão, principalmente entre frase ou no início do parágrafos.


    Significado de Uma vez que

    loc.conj. Como; pela razão que; da forma que; já que: uma vez que ele se licenciou, não precisa mais ir à faculdade.
    Contanto que; se por acaso: uma vez que ela apareça, a festa começará.
    (Etm. uma + vez + que)


  • Gabarito: C


    O trecho sublinhado (À falta de lazareto) tem ideia de causa, ou seja, À falta de lazareto (causa) fez com que o navio estivesse obrigado à caceteação da quarentena (consequência). 


    Das alternativas, a conjunção que traduz ideia de causa é uma vez que (letra C).

     

    Ex. Uma vez que choveu muito (causa), as ruas ficaram alagadas (consequência).


    Principais conjunções causais: como, já que, uma vez que, visto que, dado que, ...

  • Fica um pouco mais fácil resolver a questão se soubermos o significado da palavra "lazareto".

    Confesso que não sabia, mas após olhar no dicionário ficou mais claro.

    lazareto = leprosário

    Bom estudo a todos!!!

  • Gabarito: letra C

    ''À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.'' 

    Reparem que dá ideia de causa, como se falássemos assim ''pela (por causa da) falta de lazareto, consequentemente o navio estava obrigado (...)''. Relação causa e consequência.

    a) De sorte que faltava o lazareto -  Conjunção consecutiva

    b) Embora faltasse o lazareto  - Conjunção concessiva

    c) Uma vez que faltava o lazareto - Conjunção causal

    d) À medida que faltasse o lazareto - Conjunção proporcional

    e) Conquanto faltava o lazareto - Conjunção concessiva


  • Por isso Pestana , professor do EVP e outros cursos de português, sempre diz: "Decorem as conjunções!"

    Vamos a análise:

    Letra B e E - Descartadas ambas são conjuções concessivas - sendo que conquanto pode ser adversativa também há controvérsias!

    Letra D - Nada ver - O termo destacada está longe ter uma relação de proporcionalidade!

    Letra A - De sorte - Mesmo estando na dúvida, não marcaria ela!

    So me resta a letra C mesmo.

    Cá entre nós dá para detectar que o termo destacado contém uma relação de causa.

  • Ordem direita da frase: o navio estava obrigado à caceteação da quarentena, porque (por causa, uma vez que) faltava o lazareto.

  • À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena      OBS.  O navio estava obrigado à caceteação da quarentena POR CAUSA DA falta de lazareto, logo terá uma ideia de causa, motivo.

     

    a) De sorte que faltava o lazareto (ERRADO) OBS.  Locução conjuntiva consecutiva. 

     

    b)Embora faltasse o lazareto   (ERRADO) OBS.  Conjunção Concessiva

     

    c)Uma vez que faltava o lazareto   (CORRETO)  OBS. Locução Conjuntiva causal

     

    d)À medida que faltasse o lazareto   (ERRADO) OBS. Locução conjuntiva Proporcional

     

    e)Conquanto faltava o lazareto   (ERRADO) OBS. Conjunção Concessiva. 

     

     

    Gabarito: C

  • Relação de causa e consequência.

  • VIDE  Q628876.  Relação causa x consequência.

     

    A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que o museu parece desempenhar um papel de pacificação social.

    O FATO DE (CAUSA): A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

    FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

     

     

     

    Q823806

     

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

             Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

  • A causa do navio estar parado: À falta de lazareto -> Esta é a causa. 

    Conjunções causais - Já que, visto que, uma vez que.... 

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

  • gab. C


ID
1768918
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Suspensa a sessão, começaram as homenagens...

O segmento grifado exerce na frase acima a mesma função sintática que o segmento também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Suspensa a sessão, começaram as homenagens ( o que começou? as homenagens, logo homenagens é sujeito).


    O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo (quem chegou com um morto a bordo? O brigue, logo brigue é sujeito).

  • colocando na ordem direta: " As homenagens começaram...

    Sujeito

    a)As comunicações se arrastavam a passo de cágado.

    objeto indireto

    b)  O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.

    sujeito

    c)Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia...

    objeto direto

    d)Terá sido devorado pelos tubarões.

    agente da passiva

    e)... dois meses depois chegou o desmentido...

    adj adv de tempo


  • Acredito que Duda rp equivocou-se na justificativa da letra A... O verbo arrastar não é VTD? Não estaria a oração na voz passiva? Nesse sentido, a expressão "a passo de cágado" não poderia ser objeto indireto!  

    Só consigo enxergar "a passo de cágado" como o modo que as comunicações se arrastam, ou seja, lentamente. Então, suspeito que teria a função de adjunto adverbial. 

    Alguém poderia confirmar ou me corrigir?

  • Andrea Castro, acredito que você está correta em parte.

    De fato, na assertiva A, "a passo de cágado" desempenha a função sintática de adjunto adverbial (de modo).

    Penso, todavia, que o verbo em questão é "arrastar-se", ou seja, um verbo pronominal, e não transitivo direto.

    "Arrastar" pode ser transitivo direto no seguinte sentido: "Tive que arrastar o sofá da sala para fazer a faxina."

    Mas pode ser pronominal no seguinte sentido: "A cobra arrasta-se pelo chão."

    Bons estudos!




  • Obrigada Rodrigo Mendes! Acho que você está certo, verbo arrastar-se pode mesmo ser pronominal... Então, neste caso, teríamos uma voz reflexiva?? Ou nada a ver? rs

  • Acredito que sim, Andrea.

  • Na FCC e CESPE, quando pedirem para indicar a função sintática de algo após o verbo, façam o seguinte: Desconfiem, respirem fundo e analisem com calma, pois adoram colocar o sujeito posposto ao verbo para nos induzir a pensar que se trata de um complemento. 

  • Na D não poderia ser: Chegou o Desmentido?

  • A função sintática é de Sujeito.  Cmeçaram as homenagens = As homenagens começaram.

  • Porque não é sujeito oculto, não caberia um "eles" antes de "começaram"  ??

     

     

  • -

    falta de atenção minha!!!
    errei a questão

  • Rubens Gomes,

    Não é sujeito oculto porque você deve perguntar ao verbo "O QUE OU QUEM COMEÇARAM?": as homenagens começaram.

  • Funciona como Sujeito.

    Suspensa a sessão, começaram as homenagens

    O que começou? as homenagens    OBS. logo será o sujeito.

     

    O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.     OBS. Quem chegou? o briquedo, logo será o sujeito.

     

    Gabarito:B

     

  • JAMAIS ESTARÁ NA FORMA DIRETA ! VÁ COM ESSE PENSAMENTO E TERÁ GRANDES CHANCES DE ACERTAR !

  • Se pensarmos assim: poxa, o verbo começar é parecido com o existir, logo ele também deve ser intransitivo. Nesse sentido, o que parece um objeto direto é na verdade o sujeito.

     

    A- adj. adverbial de modo

    B- sujeito GABARITO

    C- objeto direto

    D - Agente da passiva

    E- adj. adv. de tempo.

     

    #opinativo....só acho..tem um colega q falou q a A é objeto indireto...:As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Se alguem puder sanar essa dúvida ^^;

  • Alternativa A..

     

    Na minha opnão o complemento é um adjunto adverbial de modo !  ( o modo como as comunicações se arrastavam )

  • A) passo de cágado é adjunto adverbial e não sujeito. Expressa o modo de se comunicar. 

    b) correta

    c) objeto direto da forma verbal ler.

    d) pelos tubarões agente da passiva.

    e) adj adverbial de tempo.

     

  • artigo está sempre do lado do sujeito

  • GABARITO B

    Na frase do enunciado: Suspensa a sessão, começaram as homenagens...

    --> o termo destacado exerce a função de sujeito.

     

    Na alternativa B: 

    Quem chegou a Marselha com um mortor a bordo? --> O brigue (sujeito).

     

     

     

  • Comentário sobre a assertiva A (daqueles que, se a tiazinha do colégio tivesse me passado, quantas etapas eu teria economizado). "Há casos em que o verbo, para ter seu sentido pleno, requer uma circunstância adverbial, razão por que alguns autores falam em verbos transitivos adverbiais ou circunstanciais. Como tais verbos reinvindicam uma circunstância adverbial (e não um complemento verbal tradicional: OD ou OI), o verbo deve ser classificado - de acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira - como intransitivo" (Arenildo dos Santos, Gramática Básica para Concursos, p. 362).

  • Checklist:

    1 - Começar - verbo intransitivo

    2 - Bancas costumam colocar sujeito posposto com verbos intransitivos. Assim, "As homenagens começaram"

    3 - Ache a questão que o sujeito esteja sublinhado 

    a) arrastavam-se: verbo pronominal intransitivo. "A passo de cágado" -adjunto adverbial. Lembre-se de que o sujeito não pode ser preposicionado 

    b) Sujeito

    c) "Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia"  oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. "o seu necrológico" - objeto direto

    d) "Pelos tubarões" - Agente da Passiva

    e) "dois meses depois" - adjunto adverbial de tempo.  "O desmentido chegou (intransitivo)  dois meses depois"

     

    Vebos intransitivos com sujeito posposto: faltar, surgir, existir, convir, ocorrer

  • Boa tarde, se alguém puder me ajudar, eu achei no enunciado que era OBJ Direto, pois quem começa .. começa alguma coisa, no caso as homenagens, mas na verdade queria saber o sujeito.

  • FCC e ordem direta = Never.

  • A função em destaque é de sujeito resposta:B

  • Vi aqui um comentário de um rapaz que me ajudou muito. Alguns verbos muito usados em pegadinha: OCORRER/SUCEDER/CHEGAR/COMEÇAR/EXISTIR; sempre tentam confundir o sujeito (que normalmente vem depois desses verbos) com objeto direito. Fiquem atentos!


ID
1768921
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

A frase cuja REDAÇÃO está inteiramente clara e correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Não entendi o gabarito, que alude não alude A alguma coisa ou algo??

  • @Cristiane Costa: isso mesmo, por isso o gabarito é C. "alude AO oceano" e "alude à própria morte". O que você não entendeu?

  • Gabarito Letra C

    A) acredito que tenha dois erros: "prescrito" em vez de "proscrito" / e a terminação dos verbos "alterar" e "prolongar", visto que eles fazem referência aos sujeitos "o destino" e "os dias de morte". Portanto deveriam ser escritos dessa maneira: "nada nem ninguém pode alterá-lo ou prolongá-lo"

    B) "Não foi absolutamente efêmera A glória de Gonçalves Dias"

    C) CERTO: quem alude, alude a alguém ou a alguma coisa

    D) Crase incorreta na passagem "muitos dias à seu desembarque" pois é proibido crase antes de substantivo masculino "o  desembarque"

    E) Cujo liga dois substantivos estabelecendo uma relação de posse, nesse caso o cujo é seguido de um verbo, portanto incorreta essa alternativa."cuja é talvez "

    bons estudos

  • Mesmo com a explicação do Renato ,que por sinal foi perfeita, não entendi o erro na letra "E".

  • Sobre a E, não encontrei relação de posse, o "cujo" pra mim está sobrando nessa frase, se o retirasse totalmente, a meu ver, estaria correta. Além disso, há verbo depois do "cujo", sendo que ele conecta relação de posse entre dois substantivos, como na C: "O mar, em cujos versos" -- ligou 2 substantivos, sendo o antecedente o possuidor e o subsequente o possuído. 

  • proscrito é diferente de prescrito.

    Proscrito = banido/exilado

    Prescrito = receitado/ordenado/ ou sem validade td vai depender do contexto

  • Faltou constar que na Letra D o SENÃO deveria ser separado e que a correlação de verbos exige que sobreviveria estivesse com a redação sobrevivesse, além do erro de crase já informado: 

    d) Senão (Se não) tivesse morrido no naufrágio do Ville de Boulogne, é possível que Gonçalves Dias não sobreviveria (sobrevivesse) muitos dias à (a - sem crase) seu desembarque, pois seu estado de saúde era de fato muito grave. 


  • Na letra C por que o emprego da preposição "em" antes de cujos? Se alguém puder me explicar ficarei muito grato.

     

    Obrigado e bons estudos.

  • Também não entendi o (em cujos) na Alternativa C. Alguem pode explicar? please, 

    Foi exatamente por ele que nao marquei a C. 

  • Flávia Facioni e Helton Skrobot, o termo "em cujos" refere-se ao local onde é aludido o "oceano" e "a própria morte", que, nesse caso, seria os versos. 

    Poderíamos pensar da seguinte maneira para facilitar: "O oceano e a própria morte são aludidos em qual local? Nos (em+os, e aqui justificamos o em cujos) versos."

    Eu forcei o pensamento nesse sentido.

  • Acho que o erro da letra C é de termos de analisar o verbo aludir, e não o verbo morrer.

     

  • Para acrescentar....

    B

    Não foi absolutamente efêmera(a) glória de Gonçalves Dias, mas ao contrário duradoura e imperecível, já que ainda hoje o autor da “Canção do exílio" é considerado um dos maiores poetas brasileiros de que (que) conhecemos.


ID
1768927
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Em diversos momentos o autor se vale do humor na composição do texto, como ocorre no segmento:

I. Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. (4o parágrafo)
II. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. (5o parágrafo)
III. Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre... (6o parágrafo)
IV. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. (último parágrafo)

Atende ao enunciado o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Percebemos o tom de ironia e traços de humor inteligente nestes trechos:
    II. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. (5o parágrafo).

    IV. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. (último parágrafo).


  • Achei a questão difícil, pois se houvesse nas alternativas um item com II, III e IV eu o teria marcado.

  • Questão difícil, sinceramente não vi humor em nenhuma das frases, mas encontrei a resposta nas figuras de linguagem que compõem partes do texto.

  • Isso mesmo, flashfs '! Temos um senso de humor melhor do que o examinador. Também marcaria, II, III e IV.

  • GABARITO: A


    TEXTOS HUMORÍSTICOS


    Dentre a enorme diversidade de textos que compõem o “universo” linguístico, figuram-se os textos cuja finalidade é despertar o humor por parte do interlocutor.

    Entretanto, em determinados contextos, esse humor não é explicitado levando-se em consideração o seu sentido literal. Há ocorrências em que ele é retratado com o objetivo de suscitar uma crítica, principalmente a determinadas situações ligadas ao cotidiano da política. Como é o caso dos cartuns e das charges.

    "Para interpretá-los é necessário que o leitor tenha um conhecimento de mundo mais abrangente e dos assuntos polêmicos que permeiam a sociedade como um todo".

    Vejamos alguns exemplos que representam a modalidade em discussão:

    Piada ou anedota - Representam uma sequência de ações cujo desfecho baseia-se na comicidade:

    O candidato a governador sobe no palanque e diz:

    - Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo
    Aí grita uma pessoa que assistia ao comício:
    - Calça nova, heim, pilantra! 



    Tiras humorísticas: Consistem num segmento de uma história em quadrinhos, na qual há a fusão da linguagem verbal e não verbal, onde as falas dos personagens são representadas através de legendas ou dentro de balões;


    Charges: O termo “charge” é proveniente do francês charger, que significa: carregar, exagerar. As mesmas têm como objetivo fazer uma crítica a um fato polêmico ligado à sociedade, retratando o ponto de vista do autor.


    Bons estudos!

  • FCC mostrando q, além de nao entendermos a matéria, tb nao sabemos oq é humor. Daqui a pouco o candidato q nao souber contar piada vai ser reprovado kkk

  • GABARITO LETRA A

    Retificação do comentário de Cristiane Costa.

  • pra mim a parte mais engraçada é 

    reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre.

  • (RS)

    (RISOS)

    (KKKKKK)

    (KAKAKA)

    (HAHAHAHA)

    (HEHEHE)

    (USHUAHSUAHSAU)

    (HUAHUAHUAHUA)

    Formas de rir na linguagem virtual. Utilidade pública. 

  • Eu fui mais pela figura de linguagem também. Fiquei na dúvida confesso entre as alternativas ”a" e "e"


ID
1768933
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) quando veio apanhar a crônica 
    -  quando veio apanha-la

    b) Depois de cumprir meus afazeres 
    - Depois de cumpri-los

    c) Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas 

    -  Já-os tive. 

    - O já é advérbio, ou seja,  é um fator de próclise atraindo o pronome os para antes do verbo!  (Créditos ao colega Daniel Angelete)


    d) pendurei o guarda-chuva 

    - pendurei-o


    e) Pedi ao moço de recados 

    - Pedi-lhe 







  • Apenas uma pequena correção no comentário do colega Bruno Silva.

    Na alternativa C o correto é: "Já os tive". Pois o advérbio de tempo "já", força a próclise.

  • Sem preposição = O,A


    Com preposição= LHE
    Terminado em AM ou som nasal = NO, NA
    Terminado em S, R e L = LO, LA
  • PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS:

    "O, A, OS, AS" => têm função sintática de OD

    "LHE, LHES" => têm função sintática de OI


ID
1768936
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

... meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho... (3o parágrafo)

Sem que seja feita qualquer outra alteração, a frase acima permanecerá correta caso o verbo sublinhado seja substituído pelo que consta em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Correto, ceder pode ser usado como sinônimo de "dar lugar a".

  • Os verbos CEDER e DAR são verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) e ambos exigem a preposição "a".

  • Alternativa "a": Dar lugar: a) abrir caminho ou passagem; deixar passar; b) fazer supor; levar a ideia ou conclusão de; induzir a crer. CederDar, entregar;
    .
    .

    Sobre a letra "b" TRANSFORMAR-SE --> 

    v.pr Converter-se:O rancor transformava-se em compaixão
    v.pr Tomar outra forma; passar para um novo estado; metamorfosear-seEsta situação não se transformará. A paisagem transformara-se em vicejante tapete de relva; 
    v.pr Disfarçar-se, dissimular-seTransformou-se o detetive em anciã;
    v.pr Assumir novo aspecto; sofrer importantes mudanças:Transformou-se-lhe completamente a fisionomia.

    Transformou-se em... Há alteração, pois necessitária da preposição "em".

    .
    ;
    Sobre a letra "c": "foi vencido". 
    Está na voz passiva. Logo necessita da preposição "por". Ex.: "meu velho rancor contra os guarda-chuvas foi vencido por um estranho carinho".
    .
    .
    Sobre a letra "d": transigir 
    vti e vint 1 Ceder, concordar, condescender: Transigir com alguém. "Transigir, não transige. Recuar, não recua" (Rui Barbosa). 
    vtd Dir Compor por transação; conciliar: Transigir uma demanda
    vti e vint Compor-se, contemporizar, ser a favor depois de ter sido contra ou vice-versa:Não transige com a impostura. Nisso (ou sobre issonão transigiremos. Por muito tempo combateu a ideia, mas acabou transigindo.

    ;
    ;
    Sobre a letra "e": trocou-se. 
    É o mesmo cado da alternativa "c". Isto é, haveria mudanças na estrutura da frase. Veja ex.:  "Trocou-se o claro dia em noite escura". Ex.: "trocou-se meu velho rancor contra os guarda-chuvas por um estranho carinho". 
  • Como a questão pede que não seja feita nennhuma alteração, os outros verbos não são viáveis pois pedem preposição:

    a) CORRETA

    b) pede preposição EM

    c) pede preposição POR

    d) pede preposição COM

    e) pede preposiçã POR


ID
1768945
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Alberto, Bernardo e Carlos estão planejando ir a uma festa. Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. De acordo com isso, é necessariamente correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    P = Alberto for a festa 
    ~P = Alberto não for a festa 
    Q = Bernardo for a festa 
    ~Q = Bernardo não for a festa 
    R = Carlos for a festa 
    ~R = Carlos não for a festa 


    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. 
    P --> Q 

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    ~Q --> ~R (fazendo a equivalência dessa proposição ficará R --> Q) 


    Unindo as duas proposições podemos concluir que: 
    R --> P --> Q  (equivalência dessa proposição será: (~Q --> ~P --> ~R) 


    (a) R --> Q 
    (b) P --> R 
    (c) ~P --> ~Q
    (d) ~P --> Q 
    (e) R --> ~Q 
  • nega voltando

  • Considerar a conclusão falsa . Pelo menos uma das premissas se tornar falsa , o argumento será válido.

    Método utilizado apenas em conclusões simples , disjunção ou condicional. ;-)

  • Seguindo a linha de raciocínio de CCM Medeiros, a única alternativa que garante uma premissa falsa é a alternativa A. Nesse método, é necessário testar todas as alternativas.

  • Não entendi :(

  • mateus como sempre mostrando-se o monstro do RLM

  • o segredo tá quando vc passa a questão pra simbolo 

    passa as premissas para simbolo que dá certo..

    as frases dão uma falsa impressão de que está certa e faz sentido 


  • A questão quer a equivalência


  • P ----> Q

    v ------ v - válido

    f ------- v - válido

    f ------- f - válido

    v -------f - impossível

  • Resolvi usando EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS: 

    CONTRAPOSITIVA (inverto as posições e troco os sinais)

    p > q equivalente à ~q > ~p


    Apliquei somente à segunda estrutura porque era a que estava negativa, para que ela ficasse positiva como a primeira:

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. (~q > ~p)

    Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá. (p > q) (QUE È O GABARITO DA QUESTÃO - LETRA A)



  • Considerações adicionais explicativas:

    L: Alberto for à festa;
    : Bernardo ir à festa;  ~N : Bernardo não for à festa 
    K : Carlos for à festa;  ~K : Carlos não for à festa 

    I. Identificar a representação lógica

    (1) Se Alberto for à festa, então Bernardo também irá. 

    Assim: L ---> N 
    (2) Se Bernardo não for à festa, então Carlos também não irá.

    Assim: ~ N ---> ~ K

    II. Considerar o Arranjo de Paralelização das Condicionais. Diante de duas condicionais colocadas lado a lado, deve-se habilitar a equiparação do valor lógico de ambas a fim de possibilitar um pareamento. Para isto, a proposição (2) requer que se obtenha a sua equivalente. Daí, teremos:

    (3) K ---> N (ou seja: Carlos ir à festa implica em Bernardo também ir à festa). O pareamento se torna possível, pois N passa a assumir como o Consequente de cada uma delas, isto é, em (1) e (3).


    III. Aplicar o Princípio da Subsequência das Condicionais. Isto significa integrar as proposições simples numa múltipla sequência implicativa.

    K ---> L ---> N

    Sabendo-se que uma condicional se constitui de Antecedente e Consequente, note que e L são os antecedentes tanto em (1) quanto em (3). Desta forma irão preceder a N na disposição da sequência. Isto corresponde ao fato de constituírem condição suficiente para N. Como visto, N é o consequente nas duas ocorrências, (Bernardo ir à festa) sendo, portanto, a condição necessária para Ke L.

    IV. Aplicar o Princípio das Extremidades Condicionais. Em uma sequência condicional múltipla, a proposição simples medial (no caso, L) não nos permite concluir seu valor lógico, pois pode ser V ou F, uma vez que se submete a determinado valor lógico que seja conferido a K ou a L . Sendo assim, nada se pode afirmar se Alberto vai ou não à festa, o que torna incorretas as alternativas B, C e D. Deste modo, só poderemos concluir acertadamente quando utilizamos as extremidades (K , N). Veja também que a alternativa E está incorreta, pois não podemos ceder um valor lógico F para N uma vez que VF=F.

    V. Conclusão. Portanto, só podemos dizer acertadamente que:Se Carlos for à festa, então Bernardo também irá; (K ---> N). Note, deste modo, que só pode corresponder a VV=V, pois se à proposição simples K for dado valor F, a proposição simples Kpoderia ser V ou F (FV=V; FF=V) e isto não atende ao requisito de irrefutabilidade expressa no enunciado (“...concluir corretamente ”).

  • Eu não gosto de ficar trocando as letras, uso exatamente as dos nomes para ser mais direto na hora da prova. Então vamos lá:

    A=Alberto vai à festa, ~A= não vai
    B=Bernardo vai à festa, ~B=não vai
    C=Carlos vai à festa, ~C= não vai

    O que a questão nos dá?
    1 - Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.
    2 - Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    Percebam que vou usar as letras iniciais dos nomes.Traduzindo: 
    1 - A --> B
    2 - ~B --> ~C

    Faz o que agora? Ele quer o NECESSARIAMENTE correto. E como iremos fazer isso? Negue a conclusão anterior e se alguma das alternativas der FALSO é a resposta. Então torne falso o número ''2''. E como eu faço isso? A primeira proposição tem de ser VERDADEIRA e a segunda FALSA, assim:

    ~B = VERDADE e ~C = FALSO, logo V --> F = F
    Então B = FALSO e A = VERDADEIRO ou FALSO.

    Vamos analisar cada alternativa

    a) C --> B = F
    b) A --> C = V
    c) ~A --> ~B = V
    d) ~A --> B = V ou F
    e) C --> ~B = V

    Percebam que a única alternativa F é a letra A, argumento válido.







  • Reescrevendo as proposições em forma simbólica:

       P = Alberto for a festa 
    ~P = Alberto não for a festa 
      Q = Bernardo for a festa 
    ~Q = Bernardo não for a festa 
      R = Carlos for a festa 
    ~R = Carlos não for a festa 

    Assim:

    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. 
    P →Q 

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.
    ~Q → ~R = R → Q


    Logo, por indução:


    R→ P → Q  


    Resposta: Alternativa A.

  • Vou tentar explicar do modo como geralmente resolvo este tipo de questão. Já adianto que requer conhecimento prévio de tabela-verdade e considere que "~" significa "NÃO". Vamos à resolução...

    PREMISSAS

    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. ~~ Chamaremos de Premissa 1 ~~ (P1). P1 = A → B

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. ~~ Chamaremos de Premissa 2 ~~ (P2). P2 = ~B → ~C

     

    Vamos considerar que tanto [P1] como [P2] são verdadeiras, com isso em mente, vamos verificar cada assertiva:

    Letra (A): Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa. ~~ C → B

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F →  F. Na tabela-verdade esta valoração é verdadeira. [GABARITO]

     

    Letra (B): Se Alberto for a festa, então Carlos também irá à festa.    A → C

    (P1) = A → B

    (P1) = V → V

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F → V/F ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (C): Se Alberto não for a festa, então Bernardo também não irá à festa.    ~A → ~B

    (P1) = A → B

    (P1) = F → F/V ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (D): Se Alberto não for a festa, então Bernardo irá à festa.    ~A → B

    (P1) = A → B

    (P1) = F → F/V ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (E):  Se Carlos for a festa, então Bernardo não irá à festa.  C → ~B

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F →  F. ~~ Errado, porque se Carlos for à festa, Bernardo irá à festa (conforme letra A).

     

  • Questão de equivalência lógica:  Gabarito "A"

     

    Se A ===> B é equivalente é ~B ==>~A

  • A --> B = ~B --> ~A

    ~B --> ~C = C --> B

     

    a) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa. C --> B. certo

    b) Se Alberto for a festa, então Carlos também irá à festa. não tem relação de A com C. errado

    c) Se Alberto não for a festa, então Bernardo também não irá à festa. A --> B ou ~B --> ~A. errado

    d) Se Alberto não for a festa, então Bernardo irá à festa. A --> B ou ~B --> ~A. errado

    e) Se Carlos for a festa, então Bernardo não irá à festa. C --> B. errado

  • O X da questão: ...necessariamente correto afirmar que:

    Quando fala-se necessarimente temos que analisar as respostas que estão invertidas. 

    Quando fala-se suficientemente, analisamos na ordem correta.

    A mais coerente entre A e E: letra A

  • Equivalência de ~B --> ~C é C --> B

  •  

    E eu vacilando tentando fazer uma combinação de verdadeiro ou falso, por isso a importancia de fazer questão.

    ~A - > ~B equivale B - > A

     

    GABARITO ''A''

  • premissas compostas :

    coloca falso alternativa por alternativa. Uma de cada vez.

    conclusão FALSA + premissas Verdadeiras --> não será a resposta correta.

    conclusão Falsa + 1 ou mais premissas FALSAS --> essa será a resposta correta.

    Falando de premissas e conclusão:

    sendo 2 premissas

    F F --> F

    V V -> V  a conclusão só é verdadeira quando TODAS as premissas são verdadeiras.

    V F --> F  esse método que usei ou 

    F V -->F esse método que usei --> quando coloca a conclusão falsa, ao menos 1 das premissas deverão ser falsas NECESSARIAMENTE.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Premissa A: Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.

    Premissa B: Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    A) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa.

    NEGANDO FICA: Carlos vai a festa E Bernardo Não vai; --> essa conclusão é falsa agora

    Analisando a Premissa B correspondente, fica:

    Premissa B: Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá

                                        V                                   -->                 F                        

    Isso dá F, ou seja neguei a conclusão e a premissa ficou Falsa também.

    Se vc fizer isso com as outras alternativas, vai ver que as premissas SEMPRE vão ficar verdadeiras, o que não pode acontecer.

    Obs.: existem outras maneiras de resolver, não existe só um jeito.

  • Tem gente copiando a explicação do professor do QC,como por exemplo esse tal de Einstein Concurseiro!

  • Gabarito A 

    essa meio que me confundiu mas fui na minha e acertei kkkkk 

    Alberto vai a festa V -> Bernado vai a festa V = V

    Bernado ñ vai a festa -> carlos ñ vai a festa V = V 

    A) carlos for a festa -> Bernado ira a festa V = V

  • Essa eu fiz assim:

     Eu olhei a alternativa A:

     

    A) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa.

    e percebi que ela é equivalente a segunda sentença:

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    REGRA: NEGA E TROCA.

     

    VOCÊ PASSOU!!!

     

     

     

  • Não consegui realizar pela equivalência, mas pelo método da conclusão falsa você consegue chegar na alternativa correta.

  • Dadas as proposições:

    1) Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.  Em símbolos: A --> B

    2) Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. Em símbolos ~B --> ~C

    Vamos para as equilências dos condicionais:

    1) A --> B  ////  ~B --> ~A

    2) ~B --> ~C //// C-->B

    Logo, a alternativa A é a única possível: Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá. ( C-->B )

  • Errei a questão, mas é questão de equivalência.

    Peguei a segunda premissa e apliquei a teoria do X 

    Teoria do X = Nega as duas e troca de lugar .. aí deu A.

  • Bom saber que nesse tipo de questão querem equivalência...anotado!

  • A letra "A" é a equivalencia da 2 oraçao do enunciado. 

    "Volta negando..."

     


ID
1768963
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se mudarmos a posição dos parênteses da expressão (-1)4.5+2.33 para -14.(5+2).33 o resultado irá

Alternativas
Comentários
  • A diferença está no valor do número 1 exponenciado pelo 4. Na primeira expressão o valor dele é positivo, já na segunda negativo. 
    Realizados os cálculos, 1ª expressão: 59 e 2ª expressão -189, assim, a diferença é 248.

  • https://www.youtube.com/watch?v=BaWQkjQ7PbM
  • (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

    (-1).(-1) = 1 (faz o jogo de sinal e fica positivo)

    1.5+2.3^3= 59

     

    -1^4 . (5 + 2) . 3^3

    Quando a potenciação negativa vem sem parênteses o sinal só entra uma vez, o expoente não conta para o sinal, somente para o número:

    -1 . 1. 1. 1 = - 1

    - 1 . (5 + 2) . 3^3 =

    - 1 .7 . 3^3

    - 1. 7. 27 = 

    -1 . 189 = -189

     

    - 189 + 59 = 248 (Sinais diferentes soma)

  • ótima observação Lais Santos

    Quando a potenciação negativa vem sem parênteses o sinal só entra uma vez, o expoente não conta para o sinal, somente para o número:

    -1 . 1. 1. 1 = - 1

  • Pessoal, desculpe-me a falta de inteligência, mas alguem poderia explicar mais detalhado a resolução da 1ª expressão, eu não consigo chegar ao valor 59. 

    (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

    (-1).(-1) = 1 (faz o jogo de sinal e fica positivo)

    1.5+2.3^3= 59 ????

     

  • Flávia, o nº 1 foi elevado a um expoente par, o 4, dentro de um parentêse. Por isso, o sinal ficou positivo (jogo de sinais): (-1) x (-1) x (-1) x (-1). Se fosse (-1)^3, seria (-1) x (-1) x (-1) - permaneceria o sinal negativo.

     

    Segue resolução:  

     

    (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

     

    a) (-1)^4  x  5 + (2 x 27) 

     

    b) 1 x 5 + (54) 

     

    c) 5 + 54 = 59

  • https://www.youtube.com/watch?v=3BhNas282VM

  • (-1)^4*5+2*3³=1*5+54=59

    -1^4*(5+2)*3³=-1*7*27=-189

    59-(-189)=59+189=248

     

     

  • colocando na reta numérica de -189 até 59 da 248.

    -189, - 188,...................0, 1, ...................59 = 248

  • Parabéns, FCC, conseguiu me pegar mais uma vez.

    Mas essa frequência está diminuindo. Vou te pegar, FDP!

  • Gente,

    Me desculpem a ignorância, mas não entendi porque 248.

  • EXEMPLO --> 60 - 50 =10 ISSO É IGUAL A +60 - 50 =10 BLZ ?

    AGORA , 189( NEGATIVO) E QUERO DIMINUIR 59(POSITIVO) = -189 - (+59) = -189 - 59 = -248

    ''o segredo do sucesso é a constância no objetivo''


ID
1768966
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa quantidade de ração é suficiente para alimentar 15 cachorros de um canil durante 8 dias. Considerando que o canil recebeu mais 5 cachorros, e que cada um consuma a mesma média diária de ração consumida pelos 15 demais cachorros, então, o total de ração que havia no canil seria suficiente para alimentar os 20 cachorros por, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 


    15 cachorros ----------- 8 dias 
    20 cachorros ----------- x 


    x = (8 . 15)/ 20 
    x = 120/ 20 
    x = 6 dias 
  • Apenas para complementar, aqui temos uma regra de três inversa, já que quanto maior for o número de cachorros existentes, menor será o tempo para eles consumirem a mesma quantidade de ração. 

    Multiplicação lado a lado.   

  • Alguém consegue resolver esta?

    Um canil tem um estoque de ração para alimentar seus 15 cães por 3 semanas. Ao fim de uma semana, um criador compra 5 cães desse canil. O estoque de ração que sobrou poderá ainda alimentar os 10 cães restantes por?

    (A) 1 semana (B) 2 semanas (C) 3 semanas (D) 4 semanas (E) 5 semanas

    O gabarito foi 3 semanas, foi uma prova da cesgranrio 2015!

  • 15 cachorros ----------- 8 dias  
    20 cachorros ----------- x  
    RAZÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAL, porque quanto mais cachorros tiver, menos dias vão durar a ração. 

    20 cachorros ----------- 8 dias  
    15 cachorros ----------- x  

    20x= 15.8

    20x= 120

    x= 120

          20

    x= 6 DIAS

    GAB. E


ID
1768990
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que determinada organização pretenda incrementar os fatores motivacionais de sua equipe, utilizando, como base, a Teoria Bifatorial desenvolvida por Herzberg. Nesse contexto, a elevação do salário dos seus colaboradores constituiria um fator 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D)  ATENÇÃO! FONTE: RIBAS (2014)

    O que leva à motivação tem diversos sentidos segundo as várias abordagens motivacionais. Para Herzberg – teoria dos dois fatores, por exemplo, como os fatores motivacionais, são satisfacientes, pode-se afirmar que quanto maior a satisfação, maior a motivação.

    Entretanto, se pensarmos de acordo com o ciclo motivacional é a insatisfação que leva à motivação.

    Questão de Concurso

    (Cespe/Correios/Administrador/2010) Quanto maior a satisfação maior a motivação.

    Gabarito: anulada. O Cespe fez a seguinte justificativa. Devido à existência de diversas teorias que orbitam o tema e que sinalizam sentidos diversos sobre o que gera a motivação, optou-se pela anulação do item.

  • Letra (d)


    O salário não é fator de motivação quando analisado isoladamente.

  • GABARITO D


    " [...] Já os fatores higiênicos influencia m a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram satisfação se forem positivos! Entre esses fatores estão relacionadas: condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e supervisão.

    No caso da organização que forneça bons salários, boas condições de trabalho e segurança, ela pode gerar um ambiente harmônico, mas não necessariamente um ambiente altamente motivador. Prestem bem atenção nisto: o salário não é fator motivacional! A relação interpessoal também não é motivadora! Ou seja, nem dinheiro nem pessoas motivam os funcionários. [...]"


    Fonte: Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó

  • Tem um frase bem boa do professor Carlos Xavier:

    Para que o trabalhador se sinta motivado, é necessário que ele possua fatores extrínsecos satisfeitos (para evitar a desmotivação) e

    fatores motivacionais também satisfeitos (para que se gere a motivação!).

    Prestam atenção em cada linha da explicação dele.

  • "Frederick Herberg

    utiliza duas classes de fatores para análise de comportamento das pessoas no trabalho: os fatores extrínsecos/ higiênicos, que impedem que as pessoas estejam insastifeitas com o trabalho, mas que não contribuem de forma direta para sua satisfação ( salários, condições de trabalho, segurança, status, chefia, relacionamento interpessoal ); e os fatores motivacionais/ intrínsecos, que contribuem de forma direta para a satisfação do trabalho ( autorrealização, reconhecimento, crescimento, desenvolvimento)".

    Agustinho  Paludo

  • Nem dinheiro nem pessoas motivam os trabalhadores!

  • Novamente, segundo Hezberg, o oposto de insatisfação não é satisfação, mas sim NÃO - INSATISFAÇÃO, visto que a presença de fator motivacional (por ex: conteúdo do cargo) leva à satisfação, mas a asua ausência leva a não satisfação

  • Bom, segundo Herzberg, salário é fator higiênico/extrínseco (e não motivacional). Sobram as letras a e d. Elimina-se a letra a na parte onde se diz gerador de satisfação. Fator higiênico não gera satisfação; mas, sim, previne a insatisfação.

     

    "[...] o contrário de satisfação não é insatisfação, mas sim, a não satisfação, ou neutralidade. Da mesma forma, o contrário de insatisfação é a não insatisfação, e não a satisfação." (Gestão de Pessoas para Concursos; Andréia Ribas, 2013)

     

    Espero que tenha ajudado. Se estiver errado, corrija-me (estou começando a estudar isso agora rsrsrs)

    Bons estudos!!!

  • O salário é uma obrigação(contraprestação) da empresa ao trabalhador.Logo,é um fator higiênico.É,ainda,extrínseco, não gerando satisfação,todavia,se presente.

  • As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os fatores higiênicos (como salário) são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados; se elevam a satisfação não comseguem sustentá-la por muito tempo. Quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.

     

    Resumido:

    fatores ótimos = evita insatisfação (mas não gera satisfação)

    fatores precários = provocam insatisfação

     

    Obs: a satisfação e a insatisfação não funcionam como extremos opostos de um mesmo continuum

     

    resposta: d

  • Letra (D).

     

    TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG

    "Teoria da Higiene-Motivação"

        - Proposta por Frederick Herzberg

        - Motivação resulta de:

                -- Fatores Higiênicos (ambiente externo, insatisfacientes)

                            --- Política da empresa

                            --- Condições de ambiente de trabalho

                            --- Relacionamento interpessoal

                            --- Segurança

                            --- Benefícios

                            --- Salário

                e

                -- Fatores Motivacionais (próprio trabalho, fatores intrínsecos).

                            --- Crescimento profissional

                            --- Autonomia

                            --- Desenvolvimento profissional

                            --- Aumento de responsabilidades

                            --- Reconhecimento do trabalho

                            --- Realização profissional

        - Satisfação NÃO é o oposto de insatisfação.

        - NÃO recebeu respaldo da literatura, devido:

                -- Limitação metodológicas.

                -- Confiabilidade questionável.

                -- Não utilizou medida geral.

                -- Base teórica não usou a relação satisfação/produtividade

     

                           Nenhuma satisfação (-) ← FATORES MOTIVACIONAIS → (+) Maior satisfação

                                                                                                                      (neutro)

                           Maior insatisfação (-) ← FATORES HIGIÊNICOS → (+) Nenhuma insatisfação

     

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

    RENATO FENILI. Administração Geral e Pública para Concursos: abordagem completa. 3ª edição. Editora Impetus, 2017

  • Resumindo :

     

    Motivação ( Intrínsecos ) = Satisfação ou não satisfação

     

    Higiênicos ( Extrínsecos ) = Não insatisfação ou insatisfação

     

    Sabendo isso, dificilmente o candidato erra.

  • Teoria dos DOIS fatores de Herzberg: Higiênicos e Motivacionais.

    Descobriu que há DOIS grandes blocos de necessidades humanas: Fatores de Higiene e os Fatores Motivacionais.

    Fatores de Higiene (Insatisfação e Desmotivação): são fatores extrínsecos, ou exteriores ao trabalho.

    Esses fatores podem causar a insatisfação e desmotivação se não atendidos, mas, se atendidos, não necessariamente causarão a motivação.

    Exemplos de Fatores Higiênicos: segurança, status, relações de poder, vida pessoal, salário, condições de trabalho, supervisão, política e administração da empresa.

    Fatores Motivadores (Satisfação e Motivação): são os fatores intrínsecos, ou internos ao trabalho.

    Estes fatores podem causar a satisfação e a motivação.

    Exemplos de Fatores Motivadores: crescimento, progresso, responsabilidade, o próprio trabalho, o reconhecimento e a realização.

  • A resposta é a letra D.

     

    A teoria dos dois fatores de Frederick Irving Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:

     

    satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
     

    insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que envolve o cargo ocupado.

     

    Em suma, fatores motivadores têm relação com o trabalho em si e fatores de higiene têm relação com o ambiente.

    Os fatores higiênicos estão relacionados com as fontes de insatisfação no trabalho e os motivacionais com as fontes de satisfação. Essa é a ideia principal dessa teoria:

     

    Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não-insatisfação.

    Fatores motivacionais: vão da não-satisfação à satisfação.

     

    Assim, como a questão traz em seu bojo o salário dos seus colaboradores, ou seja, um fator higiênico, temos que a sua elevação se constitui de um fator de higiene, que previne a insatisfação, mas não é considerado um fator de motivação.

     

     

    Comentário Adriel Sá.

  • Concordo que o simples pagamento do salário seja um fator higiênico. Porém a questão fala de elevação do salário, passando a ideia de aumento do salário, o que passa a ideia de reconhecimento do trabalho e crescimento profissional, ou seja fatores motivacionais. Por isso a questão foi bem anulada. 

  • Mantra:


    Remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene; remuneração é fator de higiene;


ID
1768993
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem diversos métodos consagrados para avaliação de desempenho dos colaboradores de uma organização. Alguns métodos são pautados por medidas objetivas com foco no resultado alcançado pelo funcionário, enquanto em outros a avaliação se dá por meio de medidas subjetivas baseadas na percepção do avaliador sobre aspectos do avaliado. O método que constitui exemplo da primeira categoria é:

Alternativas
Comentários
  • Aqui a FCC me pegou. :( Sempre entendi a APPO como método moderno, inclusive a banca já cobrou isso em Estudos  de Caso. Objetiva é a primeira vez que vejo.  RIBAS: 

    Avaliação participativa por objetivos (Appo)

    Um método moderno de avaliação de desempenho que considera o estabelecimento consensual de objetivos entre gerentes e subordinados, o compromisso do subordinado para o alcance dos objetivos, a alocação adequada de recursos e meios necessários para a realização das tarefas e o monitoramento constante dos resultados alcançados em comparação com os resultados esperados, como, também, retroação intensiva e contínua.

  • Letra (e)


    Os métodos modernos surgiram em reação às limitações dos tradicionais e buscam a participação do funcionário e a melhoria do desempenho. De acordo com Chiavenato (2004), o método APPO é democrático, participativo, envolvente e motivador. É constituído de seis fases:

    -> formulação de objetivos consensuais;

    -> comprometimento pessoal quanto ao alcance desses objetivos;

    -> negociação sobre alocação de recursos e meios para se alcançar os objetivos;

    -> desempenho;

    -> monitoramento dos resultados e comparação com objetivos formulados;

    -> retroação intensiva e avaliação conjunta e contínua.

  • Percebam que só a APPO tem a participação ativa do avaliado. Além disso os conceitos estão trocados, o correto seria:

    a) Escala gráfica, no qual é utilizado um formulário de dupla entrada com fatores de avaliação previamente definidos e graduados. 

     b) Lista de verificação, em que cada fator de desempenho recebe uma avaliação quantitativa.

    c) Escolha forçada,  no qual se compara pares biná- rios de funcionários, apontando aquele que apresenta o melhor desempenho em situações desafiadoras. 

     d) Incidentes críticos, baseado na observação e registro de comportamentos considerados extremos, tanto positivos, como negativos. 

     e) Avaliação participativa por objetivos, que considera o estabelecimento consensual de objetivos entre gerentes e subordinados.  

  • medidas objetivas= métodos modernos;

    medidas subjetivas = métodos tradicionais.

  • Só uma correção ao comentário da miga Juliana Paccola...

     

    O método no qual se compara pares binários de funcionários, apontando aquele que apresenta o melhor desempenho em situações desafiadoras é o comparação aos pares (e não o escolha forçada).

     

    Escolha forçada: por meio de frases descritivas, o avaliador escolhe uma das frases que mais representa o desempenho do empregado.

     

    Se estiver errado, corrijam-me.

    Bons estudos, galerinha rock n roll!

  • LETRA E

     

    Copiando o esquema

     

    "SUBJETIVOS" * Os métodos "tradicionais" são: Escala Gráfica, Lista de Verificação (Checklist) Comparação de Pares, Pesquisa de Campo, Incidentes críticos e Escolha forçada.

    "OBJETIVOS" * Os métodos "modernos" são: Avaliação 360º, Avaliação 3D, Balanced Scorecard (BSC), Avaliação por Competências, Avaliação Participativa por Objetivos (APPO).  

     

     

  • AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA POR OBJETIVOS



    Nesse sistema se adota uma técnica de intenso relacionamento e de visão pró-ativa. A avaliação participativa por objetivos é democrática, participativa, envolvente e motivadora. A avaliação do desempenho segue em seis etapas:
    - Formulação dos objetivos consensuais;
    - Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados;
    - Negociação com o gerente sobre a alocação dos recursos e meios necessários para o alcance dos objetivos;
    - Desempenho;
    - Constante monitoração dos resultados e comparação com os objetivos formulados;
    - Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta.

     


    Na moderna concepção, a avaliação do desempenho começa pela apreciação focalizada no futuro, ou seja, está orientada para o planejamento do desempenho futuro. O ciclo da avaliação participativa por objetivos consiste em definir objetivos e responsabilidades, desenvolver padrões de desempenho, avaliar o desempenho e redefinir objetivos. É importante que haja um mecanismo de motivação das pessoas através de recompensas materiais e simbólicas.

  • Métodos Modernos (objetivosAABAA

     Avaliação 360º,

    Avaliação 3D,

     Balanced Scorecard (BSC),

    Avaliação por Competências,

    Avaliação Participativa por Objetivos (APPO)

  • Métodos tradicionais são SUBJETIVOS x Métodos modernos são OBJETIVOS

  • Os métodos que se baseiam em medidas subjetivas são os chamados métodos tradicionais de avaliação de desempenho: escala, gráfica, listas de verificação, escolha forçada, incidentes críticos, comparação binária e pesquisa de campo. Já os que se baseiam em medidas objetivas, são os chamados métodos modernos: avaliação 360° ou circular, avaliação participativa por objetivos, avaliação de competências, avaliação de competências e resultados, avaliação potencial e balanced scorecard.

    GABARITO: E
  • Métodos tradicionais - subjetivos

    --> Escala Gráfica

    --> Lista de Verificação (Checklist)

    --> Comparação de Pares

    --> Pesquisa de Campo

    --> Incidentes críticos

    --> Escolha forçada

    Métodos modernos - objetivos

    --> Avaliação 360º

    --> Avaliação 3D

    --> Balanced Scorecard (BSC)

    --> Avaliação por Competências

    --> Avaliação Participativa por Objetivos (APPO) 

  • Vamos, aqui nessa questão, seguir os ensinamentos do grande estudioso da fisiologia humana, Jack Estripador, e analisar os itens por partes:

    a) A escala gráfica é uma tabela de dupla entrada, em que temos o aspecto a ser avaliado e a sua graduação. Não é considerado um método objetivo, pois está susceptível a muitos vieses da avaliação, como o efeito halo, tendenciosidade, recência, etc.

    b) Como falamos no item anterior, essa descrição equivale ao método da escala gráfica, e não das listas de verificação.

    c) Comportamentos extremos são característicos do método dos incidentes críticos, e não da escolha forçada. A escolha forçada é um método que se baseia em blocos de frases descritivas que devem ser escolhidas forçosamente para descrever o comportamento do avaliado.

    d) A descrição fornecida é a do método comparação de pares, onde os avaliados são comparados dois a dois, apontando-se o que tiver melhor desempenho.

    e) Esse é o nosso gabarito. Normalmente as bancas traçam uma correlação entre a objetividade do processo com os métodos modernos de avaliação. Ou seja, para elas os métodos mais objetivos são avaliação participativa por objetivos (APPO), avaliação por competências, avaliação 360º, etc. Além disso, a APPO está bem descrita na alternativa, salientando o fator consensual entre subordinado e gerente das metas e objetivos traçados.

    Gabarito: E


ID
1768996
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os conceitos de liderança e a forma de aplicá-los desenvolveram-se ao longo dos anos. No âmbito das teorias relacionadas aos estilos de liderança, também denominadas teorias comportamentais, podemos destacar os estudos da Universidade de Ohio, realizados nos anos 1940, os quais buscaram identificar dimensões independentes do comportamento do líder, entre as quais, a

I. estrutura de iniciação, correspondente à capacidade do líder em definir e estruturar o próprio papel e o dos liderados em busca dos objetivos, incluindo a organização do trabalho e as metas.
II. consideração, definida como o ponto no qual o líder possui relacionamentos de trabalho caracterizados pela confiança mútua e pelo respeito por ideias e sentimentos dos funcionários.
III. grade gerencial, que contempla ênfase na produção, pautada nos resultados obtidos, e ênfase nas pessoas, pautada na satisfação dos subordinados. 

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Item I - Certo. A estrutura de iniciação se refere à extensão que um líder é capaz de definir e estruturar o seu próprio papel e dos seus subordinados na busca dos objetivos. Isto inclui o comportamento que tenta organizar o trabalho, as relações de trabalho e as metas. (Robbins, 2002:306).


    Item II - Certo. A consideração é descrita como extensão em que a pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mutua, respeito às ideias dos funcionários e cuidado com com os sentimentos deles. Este líder demonstra preocupação pelo bem-estar, conforto, status e satisfação de seus liderados. Um líder de alto grau de consideração pode ser descrito como alguém que ajuda os seus funcionarios em seus problemas pessoais, é amigavel e disponível e trata como iguais todos os subordinados (Robbins, 2002:306)

  • Estudos da Universidade de Ohio: que chegaram a duas dimensões responsáveis pelo comportamento de liderança descritos pelos funcionários.

    Estas duas dimensões são:

    1.  A Estrutura de Iniciação ( extensão em que um líder é capaz de definir o seu papel e o de seus subordinados na busca de objetivos)

    2.  A Consideração: capacidade de manter confiança mútua, respeito às idéias dos funcionários e cuidado com os sentimentos deles.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAALvcAK/teorias-sobre-lideranca

  • Alguém poderia explicar o erro da III? Será só o fato de ela não ser contemplada nesses estudos de Ohio?

    Agradeço.

  • O erro da assertiva III está ao apontar que o estudo da Grade Gerencial de Blake & Mouton é originário da Universidade de Ohio. 

    É certo, porém, que a Teoria da Grade Gerencial (ou Managerial Grid) foi um desdobramento daquele estudo. 

    Fonte: http://www5.fgv.br/ctae/publicacoes/Ning/Publicacoes/00-Artigos/JogoDeEmpresas/Karoshi/glossario/GRID_GER.html

  • Teoria do grid gerencial

    O gestor orienta a ação para dois aspectos fundamentais:

    Ênfase na produção: preocupação com os resultados dos esforços dos subordinados, isto é, com os resultados da tarefa.

    Ênfase nas pessoas: preocupação com as pessoas, sejam subordinadas, colegas ou chefes. Há uma grande atenção para as pessoas, atendendo às necessidades e às expectativas delas.

    Fonte: Andréia Ribas e Cassiano Salim

  • Questão fácil. Difícil é entender o que a questão quer.

  • I e II estão corretos.

    Estudos da Universidade Estadual de Ohio no final dos anos 40: Estrutura de iniciação e consideração. Robins. Comportamento Organizacional. 2011, págs: 260 e 261.

    III- o erro está em dizer que foi um estudo da Universidade de Ohio... pois foi na Universidade de Michigan. Grid de liderança... 

     

  • A ideia central do Grid Gerencial é que não pode haver extremos: de atividade, nem de pessoas. Portanto, a III está incorreta.

  • O que a III diz é correto, no entanto, está incorreto para o que pede o enunciado. 

     

    As alternativas I e II são cópias do livro de Robins, comportamento organizacional, pag 261.

     

     

    Tua fé te conduz. Tua coragem e determinação concretizam os teus sonhos.

  • os investigadores de Ohio tinham como objectivo identificar as dimensões do comportamento do líder. Chegou-se à conclusão que havia duas categorias capazes de descrever a maioria dos comportamentos do líder, que eram:

     

    a iniciação da estrutura (definição de objectivos e fomento da execução das tarefas)

    e a consideração (estabelecimento de confiança mútua, respeito pelas ideias dos subordinados, relações amistosas).

     

     

    III - Robert R. Blake e Jane S. Mouton (1989) procuraram representar os vários modos de usar autoridade ao exercer a liderança através do Grid Gerencial. Essa teoria gerencial, de grande aceitação no mundo inteiro, tem como ponto de partida que a organização, para alcançar um alto nível de efetividade (eficiência + eficácia), deve administrar eficazmente suas características universais que são: os objetivos, as pessoas, e a hierarquia.

  • Teoria do grid gerencial  de Blake - Universidade de Michigan.

    Ênfase na produção: preocupação com os resultados dos esforços dos subordinados, isto é, com os resultados da tarefa.

    x

    Ênfase nas pessoas: preocupação com as pessoas, sejam subordinadas, colegas ou chefes. Há uma grande atenção para as pessoas, atendendo às necessidades e às expectativas delas.

  • Letra (E).

     

    TEORIA COMPORTAMENTAL

    UNIVERSIDADE DE OHIO

        (A) Estrutura de iniciação

            - Líder estrutura suas funções e dos seus subordinados.

        (B) Consideração

            - Manter relacionamentos de mútua confiança, de respeito às ideias e aos sentimentos.

     

    UNIVERSIDADE DE MICHIGAN

        (A) Liderança para tarefas/produção

            - Maior ênfase à prática

            - Fazer a tarefa e entregar resultados (mesmo sem saber o porquê)

            - Similar à "Estrutura de iniciação"

        (B) Liderança para pessoas

            - Maior ênfase às relações interpessoais

            - Interesse nos funcionários e suas necessidades

            - Aceitação das diferenças

            - Clima positivo de trabalho

            - Funcionários entendem suas tarefas

            - Desempenho inferior à "Liderança para tarefas"

            - Similar à "Consideração"

     

    At.te, CW.

  • Colegas,

    não confundam a grade Gerencial com os Estudos de Michigan (teoria bidimensional).

    são bem parecidas, mas diferentes!

  • I e II se referem aos Estudos da Univ. de Ohio.

    III se refere ao Grid Gerencial.

     

    Gabarito: I e II (E).

  • a III não é uma teoria situacional?? alguém sabe dizer?

  • Os estudos da Universidade de Ohio

    A estrutura de iniciação capacidade em que o líder consegue definir e estruturar o próprio papel e dos liderados em busca dos objetivos. Isso inclui organizar o trabalho, as relações de trabalho e as metas.

    A consideração O líder com alta consideração preocupa se com o bem-estar, conforto, status e satisfação dos liderados.


ID
1768999
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Como evolução das iniciativas do Governo Federal para a implementação da qualidade na gestão pública, em 2005, foi implantado o GesPública, que contempla, entre as ferramentas utilizadas, 

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    D6932


    Art. 11. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que prestam serviços diretamente ao cidadão deverão elaborar e divulgar “Carta de Serviços ao Cidadão”, no âmbito de sua esfera de competência.


    § 1o A Carta de Serviços ao Cidadão tem por objetivo informar o cidadão dos serviços prestados pelo órgão ou entidade, das formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos e padrões de qualidade de atendimento ao público.


  • Acho que o gabarito deva estar errado; Deveria ser LETRA B;


    DECRETO Nº 5.378 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005.

    Institui o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA e o Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, e dá outras providências.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,

    DECRETA:

    Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País.

    Art. 2o O GESPÚBLICA deverá contemplar a formulação e implementação de medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais, que objetivem:

    II - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas;


  • A questão pede as ferramentas do Gespública, que são 1) Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação 2) Indicadores de gestão 3) Gestão de processos 4) Simplificação de processos 5) Carta de serviços Fonte: http://pt.slideshare.net/christianrosa/ges-publica-2011

    a) Carta de Serviço, que contém os compromissos e os padrões de atendimento estabelecidos pela entidade perante o cidadão.   Representa uma ferramenta, descrita pelo Tiago Costa.
    b) padrões de governança, objetivando o aumento da capacidade de formulação e implementação das políticas públicas.   Gespública tem o objetivo de promover a governança, aumentando a capacidade de formulação e implementação e avaliação das políticas públicas (Gespública não estabelece um padrão de governança).

    c) marco referencial, que delimita o alcance e a natureza das mudanças a serem implementadas.   

    Isso refere a gestão de mudanças

    d)Prêmio Nacional de Qualidade, que recompensa iniciativas inovadoras que aumentem a eficiência na prestação dos serviços públicos.   

    Feito pela a FNQ:Realizado anualmente, o ciclo de avaliação do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) reconhece empresas nível classe mundial e ocupa uma posição central na missão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), de estimular e apoiar as organizações para o desenvolvimento e a evolução de sua gestão, por meio da disseminação dos Fundamentos e Critérios de Excelência, para que se tornem sustentáveis, cooperativas e gerem valor para a sociedade.       
    O Prêmio Nacional da Gestão Pública -PQGF instituído em 3 de março de 1998, é uma das ações estratégicas do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA.

    e) Matriz SWOT, que identifica as forças e fraquezas da instituição, bem como os desafios e oportunidades para atingir a excelência.

    Ferramenta de planejamento estratégico => análise de ambiente interno e externo


  • FERRAMENTAS DO GESPÚBLICA:

    INSTRUINDI GESICA

     

    1. INSTRUMENTO PADRÃO DE PESQUISA DE SATISFAÇÃO

    2. INDICADORES DE GESTÃO

    3. GESTÃO DE PROCESSOS

    4. SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS

    5. CARTA DE SERVIÇOS

     

    ESPERO QUE AJUDE PESSOAL, FIQUEM TODOS COM DEUS

  • TECNOLOGIAS DE GESTÃO:

    Simplificação Administrativa

    Indicadores de Gestão

    Guia de Gestão de Processos

    Carta de Serviços

     

    FONTE: http://www.gespublica.gov.br/

     

    INSTRUMENTO PADRÃO DE PESQUISA DE SATISFAÇÃO:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6932.htm

    Art. 13.  O Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA, instituído pelo Decreto no 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, colocará à disposição dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal interessados, gratuitamente, metodologia para elaboração da Carta de Serviço ao Cidadão e instrumento padrão de pesquisa de satisfação. 

  • RESPOSTA: A

     

    CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO:

     

    ~> ferramenta para maior transparência

    ~> gestão democrática

    ~> gestão participativa

    ~> busca indicar os direitos e garantias do cidadão

    ~> maior conhecimento sobre a prestação de serviços

     

    Fonte: Prof José Wesley

  • DECRETO Nº 9.094, DE 17 DE JULHO DE 2017

    (revogou o D6932)

     

    CAPÍTULO II

    DA CARTA DE SERVIÇOS AO USUÁRIO

    Art. 11.  Os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal que prestam atendimento aos usuários dos serviços públicos, direta ou indiretamente, deverão elaborar e divulgar Carta de Serviços ao Usuário, no âmbito de sua esfera de competência.

    § 1º  A Carta de Serviços ao Usuário tem por objetivo informar aos usuários dos serviços prestados pelo órgão ou pela entidade do Poder Executivo federal as formas de acesso a esses serviços e os compromissos e padrões de qualidade do atendimento ao público.

  • Para cumprir sua missão, o GesPública atua em quatro frentes: 
    -> avaliação do sistema de gestão; 
    -> prêmio nacional da gestão pública; 
    -> gestão do atendimento; 
    -> desburocratização.

     

    O GesPública utiliza/disponibiliza as seguintes ferramentas: 
    -> autoavaliação;
    –> carta de serviço;
    -> padrão de pesquisa de satisfação;
    -> guia de gestão de processos; 
    -> guia “d” simplificação

     

    Fonte: Administracao Publica - Augustinho Paludo 3 edicao

  • lembrando que o DECRETO Nº 5.378 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005 foi revogado pelo DECRETO Nº 9.094, DE 17 DE JULHO DE 2017 que dispõe sobre a simplificação do atendimento prestado aos usuários dos serviços públicos, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma e da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de Serviços ao Usuário.

  • Carta de Serviços ao Usuário, deverão constar informações claras e precisas:

    I - ao serviço oferecido;

    II - aos requisitos e aos documentos necessários para acessar o serviço;

    III - às etapas para processamento do serviço;

    IV - ao prazo para a prestação do serviço;

    V - à forma de prestação do serviço;

    VI - à forma de comunicação com o solicitante do serviço; e

    VII - aos locais e às formas de acessar o serviço. 

    § 3º  Além das informações referidas no § 2º, a Carta de Serviços ao Usuário deverá, para detalhar o padrão de qualidade do atendimento, estabelecer:

    I - os usuários que farão jus à prioridade no atendimento;

    II - o tempo de espera para o atendimento;

    III - o prazo para a realização dos serviços;

    IV - os mecanismos de comunicação com os usuários;

    V - os procedimentos para receber, atender, gerir e responder às sugestões e reclamações;

    VI - as etapas, presentes e futuras, esperadas para a realização dos serviços, incluídas a estimativas de prazos;

    VII - os mecanismos para a consulta pelos usuários acerca das etapas, cumpridas e pendentes, para a realização do serviço solicitado;

    VIII - o tratamento a ser dispensado aos usuários quando do atendimento;

    IX - os elementos básicos para o sistema de sinalização visual das unidades de atendimento;

    X - as condições mínimas a serem observadas pelas unidades de atendimento, em especial no que se refere à acessibilidade, à limpeza e ao conforto;

    XI - os procedimentos para atendimento quando o sistema informatizado se encontrar indisponível; e

    XII - outras informações julgadas de interesse dos usuários. 


ID
1769002
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Estado pretenda aumentar a prestação de serviços públicos na área da saúde com ampliação da rede e especialização do corpo funcional, ou, noutro diapasão, mediante atuação conjunta com entidades filantrópicas. Uma das formas possíveis para realizar tal mister seria mediante 

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Com a criação da Autarquia, há uma descentralização por outorga (transferência da titularidade e execução do serviço público). A Autarquia surge como um “longa manus” da atuação do Estado, pois tem a mesma personalidade jurídica da Administração direta por se criada para prestação de serviço público.


    Ex:

    -> INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);

    -> INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária);

    -> IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis);

    -> INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial);

    -> Banco Central (fiscaliza as demais instituições financeiras);

    -> CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica que tem por finalidade fiscalizar as atividades desenvolvidas pela iniciativa privada, nelas interferindo se forem contrárias à Constituição, em particular às regras da ordem econômica: da livre concorrência e livre iniciativa. Irá combater a formação de monopólio).


  • nao entendi ...

  • complementando: 

    "A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia."

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1126602/qual-a-diferenca-entre-descentralizacao-e-desconcentracao?ref=topic_feed

  • Também não entendi porque teria que ser uma autarquia. Se alguém puder explicar eu agradeço.

    Nos comentários acima os colegas só colocaram conceitos mas não explicaram o porque a alternativa.

  • A parte em negrito valida a alternativa B


    Suponha que o Estado pretenda aumentar a prestação de serviços públicos na área da saúde com ampliação da rede e especialização do corpo funcional, ou, noutro diapasão, mediante atuação conjunta com entidades filantrópicas. Uma das formas possíveis para realizar tal mister seria mediante


    Porém,

    Suponha que o Estado pretenda aumentar a prestação de serviços públicos na área da saúde com ampliação da rede e especialização do corpo funcional, ou, noutro diapasão, mediante atuação conjunta com entidades filantrópicas. Uma das formas possíveis para realizar tal mister seria mediante


    Ao meu ver, valida a alternativa a C


    Tomará que alguém consiga esclarecer melhor. :)


  • O enunciado cita a "atuação conjunta com entidades filantrópicas", o que nos direciona ao proposto na alternativa "c". Porém, acredito que o erro dessa alternativa está em considerar como descentralização a "celebração de contrato de gestão com entidade qualificada", sem especificar o tipo de entidade mencionada - se entidades da administração indireta, órgãos da própria administração direta ou entidades paraestatais.

    Conforme Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "Embora não exista consenso na doutrina, adotamos o entendimento, que nos parece majoritário, segundo o qual se enquadram no conceito de 'entidades paraestatais' exclusivamente pessoas privadas, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, mas não exclusivas de Estado, recebendo fomento do poder público, e que não integram a administração pública em sentido formal. Vale frisar: não enquadramos nenhuma entidade integrante da administração pública como 'paraestatal'."

  • Questão mal redigida e com gabarito duvidoso

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO PESSOAL!

  • pessoal , entidade filantrópica estabele vinculaçao por contrato de gestão, então a correta será a letra C. Não consigo entender a resposta ser a letra B

  • Olá pessoal..não sei se meu raciocinio foi correto..mas elimei a alternativa "c" pq a entidade qualificada pode ser uma Oscip, que firma termo de parceria e não contrato de gestão. Então como a questão deixou ampla, sem deterinar que seria uma OS, que frma contrato de gestão, elimei esta alternativa.

    Lembrando que ambas: Os e Oscip podem atuar na área da saúde.

     

    Espero ter ajudado

  • Eu fui por eliminação.. De inicio exclui a A e a D, pois o processo de criação de uma segunda pessoa pelo Estado é chamado de DESCENTRALIZAÇÃO.
    Depois eliminei a A, pois esse processo de descentralização CRIA uma segunda pessoa com personalidade Juridica, e não um "órgão" como apresenta a alternativa.
    Fiquei entre a B e a C, e marquei a alternativa B, pois como já falei CRIA (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas), não "celebra" como apresenta a C.

    Acredito que é mais fácil responder por interpretação de texto, do que saber de cór o porque a alternativa apresenta a criação de uma autarquia.

  • Questão feita propositalmente para escolher candidatos, péssima redação!

  • É um assunto só, no entanto cheio de esqueminhas hahah:

    primeira diferenciação:

    DESCONCENTRAÇÃO ADM: criação de Orgãos

    DESCENTRALIZAÇÃO ADM: criação de entes ou delegação para outra pessoa juridica a prestação do serviço.

     

    segunda diferenciação:

    TIPOS DE DESCENTRALIZAÇÃO ADM:

    - OUTORGA LEGAL : por meio de LEI cria pessoa juridica nova ( ADM. INDIRETA : autarquia, fundação publica, sociedade de economia mista e empresa publica), transferindo tanto a execução, quanto a titularidade.

    - DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO: por meio de licitação ou ato adm. transfere a execução ( preservando a titularidade a ADM. DIRETA) para uma delegataria de serviço publico ( permissionaria, concessionaria ou autorizataria).

     

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''B''

  • Meu raciocínio foi o seguinte ...
    C) ERRADA. Pois a "descentralização" cria entidades da administração INDIRETA, logo não podemos imaginar em OS ou OSCIP's e também não podemos imaginar em agência executiva, pois esta é uma autarquia ou fundação pública que será qualificada para tanto, através de contrato de gestão, ou seja, a descentralização só existirá no momento de sua criação e não no momento em que o contrato de gestão é celebrado.


    D) ERRADA. A minha dúvida era entre a letra "D" e a letra "B", porém a palavra - chave que mata a questão, ao meu ver, é o termo "ESPECIALIZAÇÃO". Sabemos que a descentralização por OUTORGA é também chamada de princípio da ESPECIALIZAÇÃO, logo não há o que se falar em "delegação" nesse caso.

  • Eu pensei da seguinte forma quanto a alternativa C, desconcentração cria orgãos e descentralização cria entidades. A celebração de um contrato não faz nem um e nem outro logo nao pode ser nem desconcentração nem descentralização.

  • Descentralização --> competências administrativas exercidas por pessoas jurídicas autônomas (entidades) criadas pelo Estado e dotadas de personalidade jurídica distinta daquele que a criou.

    O contrato de gestão é feito com pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos (OS), logo, não são criadas pelo Estado, mas pela sociedade civil.

  • a) ERRADO. descentralização, com a criação de uma fundação.

     

    b) CERTO. descentralização, com a criação de uma autarquia.

     

    c) ERRADO. concessão (delegação), com a celebração de um contrato de gestão com entidade qualificada. 

     

    d) ERRADO. concessão, mediante delegação de serviço público a entidade sem fins lucrativos. 

     

    e) ERRADO. desconcentração, com a criação de órgão especializado no âmbito da Administração Direta.

  • Autarquia -  o serviço autõnomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Indiquem para comentário, por favor.

  •   Na Des- CON- centração -  CRIA ÓRGÃOS (e não entidades) e estes NÃO há a transferência de titularidade e execução, ocorre uma distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica. A PF é subordinada ao MJ

     

    Descentralização: criação de ENTIDADES da administração indireta, o Estado descentraliza a prestação de serviços, outorgando-os a outras pessoas jurídicas.

     

    Fenômeno EXTERNO de distribuição – NASCE UMA NOVA PESSOA JURÍDICA - pressupõe a criação, MEDIANTE LEI, de uma NOVA pessoa jurídica de direito público ou privado, à qual se atribui a titularidade e a execução de determinado SERVIÇO PÚBLICO, e não apenas a execução. OUTORGA LEGAL

  • * DESCONCENTRAÇÃO --> TÉCNICA DE ACELERAÇÃO --> CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS (ADM DIRETA)

    * DESCENTRALIZAÇÃO --> TÉCNICA DE ESPECIALIZAÇÃO --> OUTORGA OU DELEGAÇÃO

                   - descentralização POR * CRIAÇÃO DE AUTARQUIA/FUNDAÇÃO/EP/SEM --> OUTORGA DE SERVIÇO PÚBLICO

                   - descentralização POR * CONCESSÃO/CONVÊNIO/CONTRATO --> DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

  • esse povo nao sabe explicar uma questao, vem aqui e cola teoria já batida por todos, ao meu ver, isso seria uma forma de concessão, por delegação, nao entregando a titularidade, obviamente, mas apenas a execução de uma atividade de servico publico.

  • Questão extremamente mal elaborada!!!

    De maneira resumida, a descentralização pode ocorrer de duas formas:

    (a) Descentralização por serviços, funcional ou técnica (também chamada de "outorga"): há transferência da titularidade e da execução do serviço público do ente político competente para a entidade da Administração Indireta criada por lei para tal fim.

    (b) Descentralização por colaboração (também chamada de "delegação"): há transferência da execução do serviço público do ente político competente para pessoa jurídica de direito privado já existente, através de contrato administrativo (concessão ou permissão) ou por ato unilateral da Administração Pública (autorização).

    Lendo apenas as alternativas, sem o enunciado, a alternativa não deixa de estar correta, pois é possível por descentralização haver a criação de autarquia que passe a exercer o serviço público.

    Contudo, a redação do enunciado leva a crer que a expansão do serviço de saúde seria "mediante atuação conjunta com entidades filantrópicas". Como todos sabem, entidade filantrópica não é autarquia! Logo, eu entendo não ser possível indicar a alternativa b como correta.

     

  • Frederico, acredito que você tenha interpretado equivocadamente a questão.

    A meu ver, o Estado pretende aumentar a prestação de serviços públicos na área da saúde. Poderá fazer isso através da descentralização, com a criação de uma autarquia  que poderá atuar de forma conjunta com entidades filantrópicas

    Correta, então, a alternativa (B).

     

  • Leonir,

    "(...) ampliação da rede e especialização do corpo funcional, ou, noutro diapasão, mediante atuação conjunta com entidades filantrópicas" pra mim é diferente de "(...) ampliação da rede e especialização do corpo funcional" que poderá atuar de forma conjunta com entidades filantrópicas (que foi a interpretação que você deu).

    "Ou" não dá ideia de conexão, mas de alternância, diferente do "que" que você colocou. Para mim, sua interpretação seria possível se fosse suprimida a expressão "ou, noutro diapasão". 

    De qualquer forma, qual a necessidade em fazer a menção (confusa, reforço) à entidade filantrópica se não quer que indiquemos eventual vínculo desta com a Administração Pública?

     

  • RESPOSTA: B

     

    Leiam o comentário da JESSICA TAVARES.

     

    O comentário da professora também está muito bom!

  • Quando a banca se refere à ESPECIALIZAÇÃO, é melhor ir no que sabemos.

  • Galera, a questão nos traz duas possibilidades...

    o Estado fará X ou Y, desse modo, qual das alternativas poderiam realizar?

    os conceitos/classificações se misturam nas alternativas... sobrando apenas a B) como correta.

  • Especialização -------> Autarquia

  • A questão fala em "ampliação da rede e especialização do corpo funcional" ou "mediante atuação conjunta com entidades filantrópicas", portanto não entendo que seja a palavra "especialização" que mata a questão. Não precisaria nem ser através de uma Autarquia. 

    A) Errada, pois o termo delegação é usado pelas bancas para delegação negocial, delegação por cooperação ou delegação por colaboração. Você não cria uma nova entidade, mas sim transfere o serviço a uma já existente.  
    B) Certa.
    C) Errada, pois contrato de gestão em nada tem a ver com o contrato firmado entre a administração direta e concessionários e permissionários. Ele serve para ampliar autonomia.
    D) Errada, pois se é concessão, tem de ter fins lucrativos. (infelizmente faltou o professor do qconcursos informar isso)
    E) Errada, pois criação de órgão se dá por desconcentração.

  • a) criação de uma fundação se dá mediante DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA

    b) Correta

    c) O erro da questão está na palavra descentralização.

    Existem duas formas de celebração de contrato de gestão entre a Administração Pública e entidade qualificada:

    1) Para aumentar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, o Poder Público firma contrato com os seus administradores, qualificando a entidade como agência executiva (art. 37, 8, CF);

    2) Para prestação de serviço público, o Estado celebra contrato de gestão com entidade sem fins lucrativos, qualificando-a como Organização Social (Lei 9.637/98). E nesse caso não seria descentralização, pois o mero acordo entre o Estado e uma entidade privada beneficente não as integra na Administração pública descentralizada.

    Lei 9637/98

    Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.

     

    d) concessão de serviço público é remunerada mediante tarifa. (art. 9, Lei 8987/95)

    Entidade sem fins lucrativos realiza termo de parceria. 

     

    e) criação de órgão se dá por desconcentração.

     

  • Melhor explicaçao foi do Frederico Coutinho!

    Porque a teoria de descentralizaçao por delegaçao e outorga todo mundo ja sabe.

  • a) No caso de fundação, somente seria possível por outorga, e não delegação. Questão incorreta. 

    --

    b) Descentralização é a transferência para outro ente. Dá-se por outorga (para uma autarquia, por exemplo) ou delegação. Questão correta (gabarito).

    --

    c) Segndo a CF, o contrato de gestão visa ampliar a autonomia administrativa e financeira dos entes da administração indireta. Questão incorreta. 

    --

    d) Concessão de serviço público é remunerada mediante tarifa (art. 9, Lei 8987/95). Entidade sem fins lucrativos realizam termo de parceria. Isso segundo comentários de colegas aqui, do Qconcursos. Questão incorreta. 

    --

    e) Desconcentração resulta em órgãos; descentralização, em entidades. Questão incorreta. 

  • E o comentário mais curtido foi..."nao entendi"  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Pelo amor né, não curta a resposta que te identifica, curta o comentário que explica a questão, para ajudar os colegas.

  • Gab. B

    a) Errado. criação de uma fundação se dá mediante DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA

    b) Correto.

    c) Errado. O erro da questão está na palavra descentralização.

    Existem duas formas de celebração de contrato de gestão entre a Administração Pública e entidade qualificada:

    1) Para aumentar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, o Poder Público firma contrato com os seus administradores, qualificando a entidade como agência executiva (art. 37, §8, CF);

    2) Para prestação de serviço público, o Estado celebra contrato de gestão com entidade sem fins lucrativos, qualificando-a como Organização Social (Lei 9.637/98). A atuação conjunta entre o Estado e uma entidade privada sem fins lucrativos não faz com que ela integre a Administração Pública em sentido formal. Portanto não há que se falar em descentralização, mas, sim, em uma cooperação.
     
    d) Errado. Paraestatais não são delegatárias de serviço público, portanto, a cooperação entre entidade sem fins lucrativos e o Estado não se dá por meio de concessão, nem permissão ou autorização, que tem fins lucrativos.

    e) Errado. Criação de órgão se dá por desconcentração.

  • QUESTÃO MARCADA É QUESTÃO ESQUECIDA!!!!

     

    Não esqueçam isso JAMAIS!!!!

  • Questão com péssima redação.

  • a) seria por outorga

    b) correta

    c)contrato de gestão é para dar mais poder de decisão, mais autonomia. Não precisa ser necessariamente com entes sem fins lucrativos, e nem só descentralização.

    d)seria por outorga

    e) órgão é desconcentração.

  • Pra mim, o 'x' da questão está em dois termos: 1º especialização e 2º descentralização.

     

    Quando o enunciado diz que uma das intenções é a especialização do corpo funcional, isso remete a descentralização por especialização, que é a que se dá através da criação de entidade da Administração Indireta. Dessa forma, já daria para excluir as letras C, D e E. Sabemos que nesse movimento, o termo correto é descentralização e não delegação. Portanto, exclui-se a letra A também.

     

    Assim, resposta correta: B

  • Marcelo, mas a delegacao eh uma forma de descentralizacao... (to sem pontuacao)

  • Mas contrato de gestão para classificar como OS pessoas jurídicas de direito privado de caráter filantrópicos são também um tipo de descentralização! Não vejo erro na C, inclusive, é a que mais se encaixa com a ideia de " atuação conjunta com entidades filantrópicas" que a questão pede! E a professora nem cogitou tratar contrato de gestão nesse sentido... via de regra os comentários dela são bem rasos e mais focados em concordar incondicionalmente com o gabarito da questão do que em abordar as possíveis dúvidas que possam surgir com as questões...


    "Tanto as organizações sociais quanto as atuais entidades de utilidade pública podem ser descritas como entes privados que colaboram com a Administração, mas que com ela não se identificam. Fala-se então em “descentralização por colaboração” (Ferreira, 1972, p. 62) e em “descentralização social da administração” (Moreira Neto, 1989, p. 98). Com estas expressões, enfatizam os autores que essas entidades, conquanto privadas, possuem atuação “pública”, “pública não estatal”, “paraestatal”, “de interesse coletivo”, “de realização do bem comum”, que as aproximam, como parceiras privilegiadas, da administração pública. "


    retirado o trecho daqui: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/314/reformaadministrativa.pdf?sequence=6

  • A - INCORRETA. Se é para o Estado "criar" uma fundação, a expressão correta é "descentralização", e não "delegação". Aliás, a transferência da titularidade e da execução de um serviço público da Adm. Direta (U, E, DF, M) para algum ente da Adm. Indireta (A, FP, EP, SEM) chama-se "descentralização por outorga", ou "por serviços"; já a transferência da execução p/ uma PJ do setor privado (lembrando que a titularidade do serv. públ. não se transfere p/ o setor privado) é a "descentralização por delegação", ou "por colaboração".

    B - CORRETA. Uma autarquia vai ser criada, descentralizando-se a titularidade e a execução de um serviço públ.

    C - INCORRETA. Em Direito Administrativo, a expressão "contrato de gestão" tem, basicamente, dois significados: o primeiro está relacionado às "agências executivas" (A e FP que ampliam os seus poderes mediante o compromisso de atingir metas de desempenho, nos termos do art. 51 da Lei nº 9.649/1998); e o segundo diz respeito às "organizações sociais" (PJ do setor privado que se tornam parceiras do Poder Público conforme o art. 5º Lei nº 9.637/1998). Pois bem. Veja-se que a questão, aparentemente, buscou o segundo sentido (contrato de gestão feito com OS). Mas a questão é que, no caso das OS, não há uma "descentralização" de um serviço público. Ora: descentralização é, inevitavelmente, uma transferência. Mas o Estado não "transfere" para uma OS o exercício, e nem muito menos a titularidade, de um serviço público; o Estado é apenas é "auxiliado" pela OS na prestação desse serviço.

    D - INCORRETA. A "concessão de serviços públicos" envolve sim fins lucrativos. Basta pensar nas empresas de ônibus que o Poder Público contrata. Elas (as concessionárias), embora tenham que respeitar a finalidade pública do serviço de transporte, visam sim ao lucro!

    E - INCORRETA. Quando um órgão é criado, fala-se em "desconcentração", e não em "descentralização".

  • fcc assim você mata a concurseira aqui kkkkkkkkkkkk


ID
1769005
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários, residindo o cerne da diferenciação entre ambos 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, entende-se que existe a discricionariedade nos atos administrativos:


    “quando a lei deixa à administração a possibilidade de, no caso concreto, escolher entre duas ou mais alternativas, todas validas perante o direito. E esta escolha se faz segundo critérios de oportunidade, conveniência, justiça, equidade, razoabilidade, interesse público, sintetizados no que se convencionou chamar de mérito do ato administrativo.”


  • Gabarito: D

    a) o Poder Judiciário não pode ,no exercício de sua função típica, que é a função jurisdicional, adentrar no mérito administrativo.
    b) Em regra, a Administração deve enunciar as razões que a levaram a expedir determinado ato, tanto vinculado, quanto discricionário.
    c)  Todo ato administrativo pode ser revisto pelo Judiciário no que disser respeito à sua legalidade.
    d) Correta: no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos atos discricionários, que constituem o seu mérito. 
    e) Ato vinculado não é revogado, e sim anulado. A revogação é atribuída à Administração apenas em relação aos atos discricionários.

  • Letra D
    Ao praticar o ato administrativo vinculado a autoridade está presa à lei em todos os seus elementos - 

    -  Ao praticar o ato discricionário a autoridade é livre - dentro das opções que a própria lei prevê - quanto  a escolha da conveniência e da oportunidade.



  • Objeto:  é o conteúdo do ato;  é a própria alteração na ordem jurídica; é aquilo que o ato dispõe.  Pode ser  vinculado  ou  discricionário. 

    ato vinculadoè  o objeto já está predeterminado na lei (Ex.: aposentadoria do servidor). 

    ato discricionário è  há uma margem de liberdade do Administrador para preencher o conteúdo do ato (Ex.: desapropriação – cabe ao Administrador escolher o bem, de acordo com os interesses da Administração). 

    è  Motivo e Objeto, nos chamados atos discricionários, caracterizam o que se denomina de  MÉRITO ADMINISTRATIVO.

    MÉRITO ADMINISTRATIVO à  corresponde à esfera de discricionariedade reservada ao Administrador e, em princípio, não pode o Poder Judiciário pretender substituir a discricionariedade do administrador pela discricionariedade do Juiz. Pode, no entanto, examinar os motivos invocados pelo Administrador para verificar se eles efetivamente existem e se porventura está caracterizado um desvio de finalidade.

  • QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS ATOS VINCULADOS E OS ATOS DISCRICIONÁRIOS?

    NOS ATOS ADMINISTRATIVOS DISCRICIONÁRIOS HÁ ELEMENTOS VINCULADOS COMO A OBSERVÂNCIA DA FORMA EXIGIDA PARA MANIFESTAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO, A COMPETÊNCIA E O ATENDIMENTO DA FINALIDADE, O QUE NO CASO CONCRETO SE REVELA PELO ATENDIMENTO DO INTERESSE PÚBLICO.

    A DIFERENÇA ENTRE OS ATOS DISCRICIONÁRIOS E OS ATOS VINCULADOS É QUE O ADMINISTRADOR PÚBLICO NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS DETÉM CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.

    Na determinação dos elementos do ato administrativo, é relevante a análise quanto à liberdade para sua definição, identificando se tal elemento é vinculado ou discricionário. Para as hipóteses em que o elemento é vinculado, o administrador não tem liberdade. Terá que preencher o ato, segundo os ditames da lei, sem análise de conveniência e oportunidade. De outro lado, quando o elemento for discricionário, o administrador pode realizar um juízo de valor, avaliando a conveniência e a oportunidade do interesse público para a prática do ato.

    A vinculação ou a discricionariedade dos elementos do ato administrativo dependem do tipo de ato. Para os atos vinculados, todos os seus elementos são vinculados, tendo em vista que, para a prática desse ato, o administrador não tem liberdade, ou seja, preenchidos os requisitos legais, ele é obrigado a praticar o ato. Portanto, a competência, a forma, o motivo, o objeto e a finalidade são elementos vinculados.

    Nos atos discricionários, encontram-se elementos vinculados, como é o caso do sujeito competente, da forma e da finalidade. Esses elementos estão definidos em lei e, em regra, o administrador não pode modificá-los, não tendo opção de escolha. Todavia, nesses atos, o motivo e o objeto são discricionários. É na análise desses elementos que o administrador deve avaliar a conveniência e a oportunidade, realizando um juízo de valor, sem desrespeitar os limites previstos pela lei.

    Assim, é possível concluir que é nos elementos motivo e objeto dos atos discricionários que se encontram a discricionariedade do ato administrativo, a liberdade do administrador e o juízo de conveniência e oportunidade, também denominado mérito do ato administrativo. Portanto, mérito do ato administrativo é a valoração do Administrador, é a liberdade, é a análise de conveniência e oportunidade, que estão presentes nos elementos motivo e objeto

     

     

  •  a)no controle judicial de mérito aplicável apenas aos segundos.//  o Poder Judiciário não pode ,no exercício de sua função típica, que é a função jurisdicional, adentrar no mérito administrativo.

     b)na obrigatoriedade da motivação existente apenas nos primeiros. // Em regra, a Administração deve enunciar as razões que a levaram a expedir determinado ato, tanto vinculado, quanto discricionário.

     c)no controle de legalidade aplicável apenas aos primeiros.//Todo ato administrativo pode ser revisto pelo Judiciário no que disser respeito à sua legalidade.

     d)no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos segundos, que constituem o seu mérito. //no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos atos discricionários, que constituem o seu mérito. //Ato vinculado não é revogado, e sim anulado. A revogação é atribuída à Administração apenas em relação aos atos discricionários.

     e)na faculdade de revogação atribuída à Administração apenas em relação aos primeiros.

  • O ato discricionário, em regra, não precisa ser motivado. Mas existem duas exceções:

    Atos de caráter punitivo (ex.: demissão a bem do serviço público).

    Atos que onerem a administração (ex.: porque o asfaltamento foi feito na rua A e não na rua B).

    Lembrando que, caso o ato discricionário seja motivado, estará vinculado ao motivo alegado, sob pena de nulidade do ato. Ou seja, se o motivo não existir, o ato (que teoricamente não precisa ser motivado) deve ser anulado.

  • Seja excelente.

    Estude incansavelmente.

    Parabéns aos que doam os seus conhecimentos jurídicos aos estudantes do QC. Todos vocês vão lograr êxito nas provas.

    Para quem tem fé em Deus: "Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória" (Provérbios 21).

  • Renata Machado, segundo os comentários dos colegas, ao contrário do q vc afirma, o ato discricionário deve sim ser motivado.

  • GABARITO D 

     

    ERRADA - Atos administrativos discricionarios não comportam controle judicial - no controle judicial de mérito aplicável apenas aos segundos.

     

    ERRADA - Em ambos exige-se motivação - na obrigatoriedade da motivação existente apenas nos primeiros. 

     

    ERRADA - Todo ato pode ser apreciado pelo Judiciário - Trata-se garantia constitucional, conforme art. 5, XXXV da CF - no controle de legalidade aplicável apenas aos primeiros.

     

    CORRETA - no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos segundos, que constituem o seu mérito. 

     

    ERRADA - Atos administrativos que não poderão ser revogados: (i) vinculados (ii) consumados (iii) processo adm (iv) declaratórios (v) enunciativos (vi) direito adquirido ( Macete: VC PODE DA ) - na faculdade de revogação atribuída à Administração apenas em relação aos primeiros.

  • Sobre a letra "b"

    O STF já decidiu que a motivação é necessária em todo e qualquer ato administrativo. Ela terá detalhamento maior ou menor conforme o ato seja vinculado ou discricionário, porém, não se admite mais que este seja imotivado, como parte da doutrina clássica defendia.

    https://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/principio-da-motivacao.html

  • Em 06/08/2018, às 15:39:23, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 13/03/2018, às 20:20:45, você respondeu a opção D.Certa!

  • Comentários:

    Tanto atos vinculados como discricionários se submetem ao controle judicial, devem ser motivados e estão sujeitos ao controle de legalidade. Portanto, as alternativas “a”, “b” e “c” estão erradas.

    Quanto ao juízo de conveniência e oportunidade, que consiste na faculdade de escolha do motivo e do objeto do ato, é característica apenas dos atos discricionários, daí a correção da alternativa “d”.

    Quanto à alternativa “e”, o erro é que a revogação só pode incidir sobre atos discricionários, e não sobre os vinculados.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
1769008
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional pode ser definida como um conjunto de valores e crenças que une os membros da organização. Muitos aspectos da cultura organizacional são formais e abertos e outros são de difícil percepção, denominados informais e ocultos, como os ritos.

Em relação aos ritos, considere:

I. O processo de despedir e substituir um alto executivo corresponde a um rito de degradação.
II. Seminário para reforçar a identidade social e seu poder de coesão corresponde a um rito de confirmação.
III. Confraternizações, como festas de Natal e comemorações de aniversários dos colaboradores correspondem a ritos de passagem. 

Conforme Beyer e Herrison, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • C) Para Beyer e Harrison (1986), existem seis tipos de ritos nas organizações modernas. São eles, ritos: de passagem; de degradação; de confirmação; de reprodução; para redução de conflitos; de integração. Os ritos são facilmente identificáveis, porém dificilmente interpretáveis.

    • Ritos de passagem funcionam para criar e manter a cultura: normas e valores afirmados e comunicados de forma tangível e como mecanismos de poder e de controle organizacional; processo e introdução e treinamento básico no Exército americano;

    • Ritos de degradação: o processo de despedir e substituir um alto executivo;

    • Ritos de confirmação: seminários para reforçar a identidade social e seu poder de coesão;

    • Ritos de reprodução: atividades de desenvolvimento/treinamento organizacional;

    • Ritos para redução de conflito: processos de negociação coletiva;

    Por que a III está errada? • Ritos de integração: festas de natal nas organizações, comemoração dos aniversariantes

  • Letra (c)


    Complementando:


    É importante salientar que as organizações, muitas vezes, estão inseridas em um mesmo contexto sócio-econômico-cultural, no entanto, apresentam características singulares. Isto se deve a inúmeras variáveis, como o modelo de gestão que recebem o tipo de liderança predominante, o comprometimento de seus colaboradores, a subcultura local com suas respectivas crenças e tabus, enfim a uma diversidade de fatores que irão constituir uma cultura organizacional diferente em cada organização.


    J. Beyer & Harrison Trice. “How an organizations rites reveals its culture.” Organizational Dynamics, 1986.

  • Acho que a III está errada porque as confraternizações, festa de Natal, aniversários correspondem a ritos de integração. Os ritos de passagem são os processos de admissão, mudança de funções, processos de promoção etc.

  • – Rito de Degradação

    Este significa a finalização do seu trabalho na empresa. Diz respeito à retirada de poder, como em casos de demissão, ou, aposentadoria dos funcionários.

    https://visao360graus.wordpress.com/2010/09/15/ritos/

  • Para Beyer e Herrison, há 6 ritos nas organizacoes:

    Ritos de passagem: funcionam para criar e manter a cultura. Normas e valores afirmados de forma tangível e serve como mecanismo de poder e controle.

    Ritos de Degradaçao: processo de despedir e substituir um alto executivo

    Ritos de Confirmaçao: seminários para reforçara identidade sociale seu poder de coesao

    Ritos de Reproduçao: atividades de treinamento e desenvolvimento

    Ritos de reduçao de conflitos: processo de negociaçoes coletivas

    Ritos de Integracao: festas de natal, comemoraçoes de anversário entre outros.

    Diante disso, a análise das assertivas:

    I. O processo de despedir e substituir um alto executivo corresponde a um rito de degradação. Certo

    II. Seminário para reforçar a identidade social e seu poder de coesão corresponde a um rito de confirmação. Certo

    III. Confraternizações, como festas de Natal e comemorações de aniversários dos colaboradores correspondem a ritos de passagem. Errado. O rito correto seria o de Integraçao.

    Espero ter ajudado.

  • Freitas (2010) menciona os vários tipos de rituais e cerimônias que uma organização pode executar:

    1) Os rituais de passagem: o indivíduo deixa da condição de estranho, para fazer parte do grupo por meio de um evento interno ou externo, que faz o indivíduo se sentir aceito pelo grupo e pela organização;


    2) Os rituais de reforço e reconhecimento: comemoram os bons resultados com premiações, títulos ou aplausos;


    3) Os rituais de integração: utilizam de festas e eventos sociais para aproximar o grupo;


    4) Os rituais de redução de conflitos: são momentos de negociações;


    5) Os rituais de renovação: são momentos do grupo discutir novos caminhos e projetos, geralmente através de reuniões;


    6) Os rituais de degradação: retiram poder, sendo a demissão a mais radical deles.



    http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/64029/ritos-e-rituais-de-uma-cultura-organizacional#ixzz48YJOXmI5

  • Ritos de Confirmação ou
    de Reforço

    Fortalecem identidades sociais e seu poder;
    são utilizados para reconhecer
    publicamente "feitos heroicos", conquistas
    profissionais, superação de metas.
    Exemplo: seminários para reforçar o
    espírito de coesão interna dos funcionários.

    Ritos de Degradação

    Dissolvem identidades sociais e seu poder.
    São utilizados em casos de demissões, para
    denunciar falhas, violação de normas,
    afastamento de altos dirigentes. Exemplo:
    o processo de demissão e substituição de
    um gerente.

     

     

     

  • OS 6 RITOS (Beyer e Harrison)

    DE PASSAGEM

            - Facilitam transição de indivíduos novos para novos papéis e status

            - Exemplos:

                    -- Processo de admissão

                    -- Mudanças de funções

                    -- Promoção na carreira

                    -- Treinamento inicial

     

    DE DEGRADAÇÃO

             - Dissolvem identidades sociais e seu poder

             - Exemplos:

                    -- Demissões

                    -- Denunciar falhas

                    -- Violação de normas

                    -- Afastamentos de altos dirigentes

     

    DE CONFIRMAÇÃO ou DE REFORÇO ou DE ENGRANDECIMENTO

            - Fortalecem identidades sociais e seu poder

            - Exemplos:

                    -- Feitos heróicos

                    -- Conquistas profissionais

                    -- Superação de metas

                    -- Destaque do funcionário padrão do mês

                    -- Elogios

                    -- Seminários para reforçar o espírito de coesão interna dos funcionários

     

    DE REPRODUÇÃO ou DE RENOVAÇÃO

            - Renovam estruturas sociais e melhoram o seu funcionamento

            - Exemplos:

                    -- Adoção de novas formas gerenciais

                    -- Programas de treinamento

     

    PARA REDUÇÃO DE CONFLITOS

            - Reduzem conflitos e agressões e restabelecem o seu funcionamento

            - Exemplos:

                    -- Processo de negociação coletiva

     

    DE INTEGRAÇÃO

            - Encorajam e revivem sentimentos comuns, agregando indivíduos e os mantêm em um sistema social

            - Recebem denominações específicas, variando de acordo com a organização

            - Exemplos:

                    -- Confraternizações

                    -- Festas de aniversário da empresa

                    -- Reuniões para comemorar aniversários

     

    ====================================================================

    Quanto aos itens da questão:

    I. DE DEGRADAÇÃO
    II. DE CONFIRMAÇÃO ou DE REFORÇO ou DE ENGRANDECIMENTO
    III. DE INTEGRAÇÃO

     

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

    RODRIGO RENNO. Administração Geral para Concursos. 2ª edição. Editora Método, 2015.

  • Para TRICE E BEYER (1984) existem SEIS tipos básicos de RITOS: Passagem, Degradação, Confirmação ou Reforço, Reprodução ou Renovação, Redução de Conflitos, Integração.

    Ritos de Passagem: facilitam a transição de indivíduos para novos papéis e status; são utilizados em processos de admissão, mudança de funções, promoção na carreira profissional.

     Ritos de Degradação: dissolvem identidades sociais e seu poder; São utilizados em casos de demissões, para denunciar falhas, violação de normas, afastamento de altos dirigentes.

    Ritos de Confirmação ou Reforço: fortalecem identidades sociais e seu poder; são utilizados para reconhecer publicamente "feitos heróicos", conquistas profissionais, superação de metas como seminários.

    Ritos de Reprodução ou Renovação: renovam estruturas sociais e melhoram o seu funcionamento; como adoção de novas formas gerências, programas de treinamento organizacional.

    Ritos para Redução de Conflitos: reduzem conflitos e agressões e restabelecem o equilíbrio das relações como processo de negociações coletivas.

    Ritos de Integração: que encorajam e revivem sentimentos comuns que agregam os indivíduos e os mantêm em um sistema social como comemorações festivas (Natal, Páscoa, Dia das Mães, entre outras).

  • 1) Os rituais de passagem: o indivíduo deixa da condição de estranho, para fazer parte do grupo por meio de um evento interno ou externo, que faz o indivíduo se sentir aceito pelo grupo e pela organização;


    2) Os rituais de reforço e reconhecimento: comemoram os bons resultados com premiações, títulos ou aplausos;


    3) Os rituais de integração: utilizam de festas e eventos sociais para aproximar o grupo;


    4) Os rituais de redução de conflitos: são momentos de negociações;


    5) Os rituais de renovação: são momentos do grupo discutir novos caminhos e projetos, geralmente através de reuniões;


    6) Os rituais de degradação: retiram poder, sendo a demissão a mais radical deles.

     

  • O divórcio é um rito de degradação.


ID
1769011
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um tema bastante atual é o da governança das entidades integrantes da Administração pública. Naquelas que atuam em regime de competição no mercado, como as sociedades de economia mista, propõem-se a adoção das denominadas boas práticas de governança corporativa, que tem entre seus pilares:

I. Conformidade às regras ou cumprimento das normas, conhecida pela expressão compliance.
II. Prestação de contas e correspondente responsabiliza- ção por atos e omissões, denominada accountability.
III. Economicidade, buscando o aumento de competitividade e a perenização da instituição.
IV. Equidade, objetivando o tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - PALUDO (2013): Na iniciativa privada a governança corporativa representa o modo como as organizações são administradas e controladas, e como interagem com as partes interessadas. Inclui políticas, regulamentos/instruções, processos, estratégia e cultura, e orienta-se pelos princípios da transparência, equidade, responsabilidade por resultados, cumprimento das normas e accountability. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa o conselho de administração é o guardião do sistema de governança.

    Governança pública, no entanto, é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), “governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”

  • Letra (d)


    I - Certo.


    II - Certo. A diretoria deve implementar uma política clara de comunicação, aprovada pelo conselho de administração, a fim de garantir que as partes interessadas tenham acesso a todas as informações que lhes sejam relevantes, tão logo estejam disponíveis. Devem ser divulgados todos os dados que possam auxiliar na avaliação correta da organização e influenciar decisões de investimento, não se restringindo àqueles que são obrigatórios por lei ou regulamento. A ferramenta mais completa e abrangente de prestação de contas às partes interessadas é o relatório anual.


    III - Certo. A sociedade de economia mista (SEM) deve se assegurar de que todos os acionistas sejam tratados com equidade, por meio do relato simultâneo de informações a todos os sócios e pelo respeito aos direitos previstos na legislação e em regulamentos.


    Fonte: www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/Arquivos_Site/Caderno14.PDF

  • O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.

    Fonte: www.compliancetotal.com.br/

  • Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 24/2014 (Institui a Política Nacional de Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho – PNRS-JT)

    Art.6º

    I – Accountability – princípio que pressupõe responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente, principalmente aqueles com consequências negativas significativas, prestando contas aos órgãos de governança da organização, a autoridades legais e, de modo mais amplo, às partes interessadas, declarando os seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los; 

  • No item III o examinador trocou o conceito de Economicidade com Competitividade.


    Economicidade é operacionalizar com mínimo custo possível. É a administração correta dos bens, boa distribuição do tempo, economia de trabalho, tempo e dinheiro, redução dos gastos num orçamento.
  • de onde a fcc tirou essa droga?

     Conformidade às regras ou cumprimento das normas, conhecida pela expressão compliance.

  • Letra D
     

    Elementos formadores da governança corporativa:

     

    1- Disclosure (transparência) : divulgação das informações, especialmente daquelas de alta relevância, que impactam os negócios e que envol vem riscos.

     

    2- Fairness (equidade): senso de justiça, equidade no tratamento dos sócios. Respeito aos direitos dos minoritários, por participação equânime com a dos majoritários, tanto no aumento da riqueza corporativa, quan to nos resul tados das operações, quanto ainda na presença ativa em assembleias gerais.

     

    3- Accountability (prestação de contas): prestação responsável de contas, fundamentada nas melhores práticas contábeis e de auditoria.

     

    4- Compliance (responsabilidade corporativa): conformidade no cumprimento de normas reguladoras, expressas no estatuto social, nos regimentos internos e nas instituições legais do país.

     

    Analisando os itens, temos:

    I. Conformidade às regras ou cumprimento das normas, conhecida pela expressão compliance. CORRETO.

    II. Prestação de contas e correspondente responsabilização por atos e omissões, denominada accountability. CORRETO.

    III. Economicidade, buscando o aument o de c ompetitividade e a perenização da instituição. INCORRETO.

    IV. Equidade, objetivando o tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas. CORRETO.

    Fonte: Professor Adriel e 
    http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_tn_sto_079_548_11648.pdf
     
    Bons estudos !!!


ID
1769014
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os tipos de departamentalização:

I. agrupamento de todas as atividades de educação em uma Secretaria de Educação.
II. agrupamento das atividades de recursos humanos em um Departamento de Recursos Humanos.
III. agrupamento de algumas atividades de esportes e cultura em uma equipe para a realização de um campeonato.
IV. agrupamento de atividades relacionadas aos indígenas em um departamento específico. 

São classificados, respectivamente, como por 

Alternativas
Comentários
  • A) http://www.sobreadministracao.com/tipos-de-departamentalizacao-por-funcoes/

  • Letra (a)


    Por Função - Esse é um dos tipos de abordagem mais comum que existem. Nesse caso, são criadas áreas na empresa agrupando pessoas especialistas em determinada atividade. É aquela velha estrutura que você já conhece (e talvez até trabalhe), onde uma empresa possui uma área de vendas, uma área financeira e por aí vai. No final das contas, o objetivo é ter pessoas com expertises similares trabalhando junto.


    Por Projetos - Na departamentalização por projetos, os colaboradores vão receber atribuições temporárias dentro de projetos. Isso ocorre, porque como você bem sabe um projeto tem início, meio e fim. Assim, as funções só vão existir enquanto o projeto existir. Depois disso pode ocorrer alocação em outros projetos e por aí vai.


    Por Clientes - Quando uma empresa conhece tão bem os seus clientes que se organiza para concentrar os esforços nos atributos e necessidades do seu público, ela provavelmente vai utilizar a departamentalização por clientes. Um exemplo clássico são as lojas de departamentos como você pode ver na imagem abaixo


    Fonte: http://blog.luz.vc/o-que-e/tipos-de-departamentalizacao/

  • alguém me explica a de serviços?


  • Departamentalização por funções - agrupa pessoas que exercem funções em uma determinada área, na organização. Caracterizada pela especialização das funções, o setor financeiro agrupa pessoas especialistas em finanças, o setor de marketing agrupa pessoas especialistas em marketing, etc. Adequada para pequenas e médias empresas e ambientes estáveis. Tem como vantagem a especialização, relacionamento entre funcionários dentro do setor e autoridade baseada no conhecimento; possui como desvantagem o fato de diminuir a visão global da empresa, perda de autoridade e dificuldade na tomada de decisão.

     Departamentalização por serviços ou produtos - a organização se divide pelos produtos ou serviços oferecidos aos clientes, os setores são separados de acordo com os produtos que eles têm de cuidar. Um bom exemplo seria um supermercado em que há um setor que cuida de produtos de higiene, outro do açougue, etc. Tem como vantagem a especialização, melhor facilidade para desenvolver novos produtos ou serviços, uso de tecnologia, facilidade na contabilidade dos recursos; possui como desvantagem o maior custo operacional dos departamentos, duplicação de recursos, etc

    Departamentalização territorial - divide a organização de acordo com as regiões onde se encontra a organização. É muito comum existirem filiais de uma mesma empresa em diversos territórios nacionais ou até mesmo internacionais. Tem como vantagem a possibilidade de focar as necessidades de cada região, aplicável para grandes organizações. Possui com desvantagem a duplicação de funções.

    Departamentalização por processos - lembrar que processo é uma sequência de atos, que resultam em um produto final, como por exemplo as montadoras de carros. Cada área cuidará de uma parte desta sequência de atos, haverá as fases do processo, e cada fase será feita por uma área da organização. Tem como vantagem a economia de escala, uso de tecnologia e rapidez e como desvantagem a obsolescência de equipamentos utilizados por surgimento de nova tecnologia e engarrafamento de produção se alguma  área atrasar na produção.

    Departamentalização por projetos - dividida pelos projetos que a empresa recebe, cada projeto tem começo, meio e fim. Sendo assim, os departamentos podem ser criados ou extintos de acordo com o início e a finalização de um projeto. Tem como vantagem ser orientada pelos resultados e fácil adaptação a mudanças e possui como desvantagem a instabilidade dos funcionários, cada projeto demanda novas estratégias e ideias. 


    Fonte: http://esquemaria.com.br/estruturas-organizacionais/
  • Seria a opção III considerada "por projeto" porque fala de campeonato e cmpeonato tem início e fim, como um projeto? Essa é a única diferença que enxergo, em rellação aos itens I e II.

  • Letra A  , pensei que  era  a alternativa B.

  • A de serviços seria o mesmo que a de produtos (departamentalização por produtos ou serviços) em que há o agrupamento de pessoas em torno do produto ou serviço.

  • Claudio Junior, muito obrigado. Foi o único que me fez entender a por serviços.. finalmente!! Obrigado!!!

  • Resumão:

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR
    FUNÇÕES
        - Vantagens:
            -- especialização do trabalho
            -- maior concentração de recursos especializados
            -- definição satisfatória de responsabilidades e das competências
            -- orientação específica, facilitando o treinamento e o desenvolvimento
        - Desvantagens
            -- poucas flexibilidade ("feudos de especialização")
            -- déficit na comunicação entre as áreas
            -- baixa visão sistêmica


    PROCESSO
        - Vantagens
            -- Maior rapidez e facilidade nos fluxos de comunicação
            -- grande especialização do processo de trabalho
            -- melhor para empresas de equipamentos complexos e tecnológicos
        - Desvantagens
            -- pouca flexibilidade
            -- perda da visão geral do processo


    SERVIÇO/PRODUTO
        - Vantagens
            -- ambiente favorável à inovação
            -- flexibilidade (foco está na etapa final do processo produtivo)
            -- boa comunicação nas subunidades de um produto
        - Desvantagens
            -- possibilidade de haver duplicidade de atividades nas divisões
            -- comunicação deficiente entre as divisões por produtos
                    --- COMUNICAÇÃO EM UM PRODUTO = BOA
                    --- COMUNICAÇÃO ENTRE PRODUTOS = DEFICIENTE


    PROJETO ("Projeto sem prazo determinado é um sonho.")
        - Vantagens
            -- melhor controle de prazos e de recursos
            -- melhor atendimento ao cliente do projeto
            -- delegação de responsabilidade para a equipe
            -- propicia inovação
        - Desvantagens
            -- possibilidade de haver duplicidade de atividades nas divisões
            -- pouca comunicação entre as equipes envolvidas em projetos DISTINTOS
            -- insegurança quanto à estabilidade no emprego (devido ao fim do projeto)


    CLIENTE
        - Vantagens
            -- foco em um seguimento do mercado, adaptação essencial às necessidades dos clientes
        - Desvantagens
            -- dificuldade de coordenação entre os departamentos (subunidade autônomas)
            -- concorrência entre gerentes nem sempre é benéfica


    ÁREA GEOGRÁFICA/TERRITORIAL
        - Vantagens
            -- conhecer melhor os problemas de cada região
            -- maior velocidade de resposta
            -- maior flexibilização
        - Desvantagens
            -- duplicidade de estruturas e de funções
            -- dificuldade de coordenação entre as regionais
            -- pouca comunicação entre as regionais

     

    MATRICIAL (resumidamente: junção da FUNCIONAL com a POR PROJETO)
        - Vantagens
            -- Equilíbrio entre projetos
            -- Promoção da comunicação entre áreas funcionais
        - Desvantagens
            -- Possibilidade de haver excesso de atribuições a determinado funcionário
            -- Conflito de prioridades

     

    At.te, CW.

    RENATO FENILI. Administração Geral e Pública para concursos. 3ª edição. Editora Impetus, 2017.

  • GABARITO A

    Departamentalização por função- é a divisão lógica de acordo com as funções a serem desempenhadas, princípio da especialização.

    Departamentalização por cliente- envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa/grupo/empresa para quem o trabalho é executado

    Departamentalização projeto- é utilizada em empresas cujos produtos envolvem grandes concentrações de recursos por um determinado tempo. Projeto é um evento temporário e não repetitivo, caracterizado por uma sequencia lógica de atividades com ínicio, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido.

    Departamentalização por processo- é utilizada quando o produto final é tão complexo que se faz necessário fabricá-lo a partir da divisão em processos menores, com linhas de produção distintas.

    Fonte: Giovanna Carranza

  • GABARITO: A

     

    I. Função = Atividades de educação

    II. Função = Atividades de recursos humanos

    III. Projeto = Realização de um campeonato

    IV. Cliente = Indígenas


ID
1769017
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No modelo burocrático de Administração pública, NÃO é uma disfunção

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.  PALUDO (2013)

    → Não confunda a burocracia com as disfunções da burocracia. Burocracia é o modelo constituído por Weber para garantir a eficiência nas organizações. Disfunções da burocracia correspondem ao excesso de regras e regulamentos, ao amontoado de papelório, à rigidez dos procedimentos, ao descaso pelo cliente-cidadão etc.

    A burocracia brasileira, no entanto, não se desenvolveu de forma unânime. Núcleos ótimos coexistiram com práticas clientelistas. Para Luciano Martins (1995),

  • Letra (a)


    DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA SEGUNDO MERTON


    1. Internalização das Regras e Apego aos Regulamentos – As normas e regulamentos passam a se transformar de meios em objetivos. Passam a ser absolutos e prioritários. Os regulamentos, de meios, passam a ser os principais objetivos da burocracia. O funcionário adquire "viseiras" e esquece que a flexibilidade é uma das principais características de qualquer atividade racional. Os regulamentos passam a ser os principais objetivos do burocrata, que passa a trabalhar em função deles.

    2. Excesso de Formalismo e de Papelório – A necessidade de documentar e de formalizar todas as comunicações dentro da burocracia a fim de que possa ser devidamente testemunhado por escrito pode conduzir à tendência ao excesso de formalismo, de documentação e de papelório.

    3. Resistência Mudanças – Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia.

    4. Despersonalização do Relacionamento – A burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre funcionários. Daí o seu caráter impessoal, pois ela enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam. Isto leva a uma diminuição das relações personalizadas entre os membros da organização.

    5. Categorização como Base do Processo Decisorial – A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade. Portanto, quem toma decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto.

    6. Superconformidade às Rotinas e aos Procedimentos – Com o tempo, as regras e rotinas tornam-se sagradas para o funcionário. O impacto dessas exigências burocráticas sobre a pessoa provoca profunda limitação em sua liberdade e espontaneidade pessoal.

    7. Exibição de Sinais de Autoridade – Surge a tendência á utilização intensa de símbolo de status para demonstrar a posição hierárquica dos funcionários, como uniforme, mesa etc.

    8. Dificuldade no Atendimento a Clientes e Conflitos com o Público – O funcionário está voltado para dentro da organização. Esta atuação interiorizada para a organização o leva a criar conflitos com os clientes da organização. Todos os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com regulamentos e rotinas internos, fazem com que o público se irrite com a pouca atenção e descaso para com seus problemas particulares e pessoais.


  • pouca coordenação é disfunção da Burocracia ??? onde esta´escrito isso ???

    Essa questão tem 2 respostas.

  • Olá Omar, sobre pouca coordenação,dentre as  disfunções da burocracia podemos citar a Despersonalização do Relacionamento e a Categorização como Base do Processo Decisório:

     

    A burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre os funcionários. Daí o seu caráter impessoal, pois ela enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam. Isso leva a uma diminuição das relações personalizadas entre os membros da organização: diante dos demais funcionários, o burocrata não os toma mais como pessoas mais ou menos individualizadas, mas como ocupantes de cargos, com direitos e deveres previamente especificados. Daí a despersonalizaçao gradativa do relacionamento entre os funcionários da burocracia. Os funcionários passam a conhecer os colegas não pelos seus nomes pessoais, mas pelos títulos dos cargos que ocupam. Algumas vezes, o conhecimento é feito pelo número do registro do colega ou por qualquer outra forma de identificação das pessoas imposta pela organização.

     

    A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade. Portanto, quem toma decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto. Quem decide é sempre aquele que ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo que nada saiba a respeito do problema a ser resolvido. Por outro lado, categorizar significa uma maneira de classificar as coisas, estereotipadamente, a fim de lidar com elas com mais facilidade. Quanto mais se lançar mão da categorização no processo decisório, menor será a procura de alternativas diferentes de solução.

     

    Fonte: Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato

     

    Acho que essas duas disfunções ajudam na "pouca coordenação", pois você mal conhece seus colegas de trabalho devido à extrema impessoalidade e quem decide tudo é o chefe, mesmo que ele não saiba absolutamente nada, pois possui o título do cargo no crachá e é isso que importa.

     

     

  • Letra E ninguém justificou rs

  • Alguém poderia me passar um apostila de Noção de Administração Pública em pdf por favor. 

  • Pontos positivos:

    Maximiano: "Na burocracia, o comportamento é regulamentado de forma explícita. As burocracias são essencialmente sistemas de normas.  (busquei no livro, não tem no google. Maximiano não ressalta muitos pontos positivos, me parecem mais impessoais do que positivos ou efetivos.)

    Comentário: Há controle anterior, concomitante e posterior. O excesso de controle pode ser considerado positivo se é eficiente, eficaz e efetivo. Não somente pelo controle em si, deve haver resultado.

  • LETRA A

    Burocracia não está nem aí pra resultados.

    Quanto á letra E, a pouca coordenação é uma disfunção sim, pois uma organização burocrática é caracterizada como autorreferida, ou seja, voltada para dentro.Nessa organização, cada departamento está preocupado com seus processos internos. Com efeito, há pouca preocupação em termos de coordenação ou comunicação com os demais departamentos.


ID
1769020
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando as formas de controle dos modelos burocrático e gerencial de Administração pública, é INCORRETO afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública): • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente; • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão; • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas; • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e asunidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;• distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;• transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos; • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada; • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.
  • Letra (c)


    A idéia central da reforma foi desenvolvida em 1995 através do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que contém o diagnóstico e toda a lógica da reforma que então se iniciava, com base em reformas feitas noutros países, em especial a desenvolvida no Reino Unido, baseadas numa nova disciplina, a new public manegement. A Reforma era composta de quatro frentes, representativas de componentes ou processos básicos da reforma do Estado, a seguir disposto:


    -> Adoção cumulativa, para controlar as unidades descentralizadas, dos mecanismos de controle social direto, do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos, e da formação de quase-mercados em que ocorre a competição administrada;


    Fonte: https://jus.com.br/artigos/17153/a-reforma-administrativa-brasileira-1995-1998-sob-a-otica-weberiana


    Burocracia é tudo de bom na Adm. Publica.


    As disfunções da Burocracia segundo Merton:

    -> Resistência Mudanças – Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia.


    Fonte: http://isisqueiroz.jusbrasil.com.br/artigos/112105696/burocracia-x-eficiencia-o-principio-do-formalismo-moderado-como-ferramenta-de-eficiencia-na-gestao-publica

  • O erro da questão está na afirmação de que o controle social está presente nos modelos burocrático e gerencial. Esse controle está presente apenas no Modelo Gerencial.

    Gabarito: Letra C.

     

  • Vanessa_IPD

    Gabarito C.  O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública):

     • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;

     • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão

    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;

     • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;

    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;

    • transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;

     • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada; 

    terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

  • O controle social (aquele em que nós cidadãos atuamos como clientes que checam a procedência de um produto/serviço) presente nos modelos burocrático (negativo, os militares da ditadura, responsáveis por implantar o modelo burocrático à época não deixariam as pessoas averiguar informações, era tudo varrido para debaixo da cova...ops..digo, tapete) e gerencial (modelo mais atual em que impera o controle social, inclusive por denúncias feitas via Facebook), se baseia no aumento da participação social. 

     

    Resposta: Letra C. 


ID
1769023
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na Administração pública,  

Alternativas
Comentários
  • Utilizando outra dinâmica, apontarei os erros conceituais em negrito.

     a) o Gerencialismo Puro é um dos modelos gerenciais (OK), que busca o aumento da participação social a partir da utilização de instrumentos de transparência. / Na verdade, busca-se aqui o lucro.

      b) a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos, que alinha os objetivos da organização aos resultados a serem alcançados.  / Errado.

      c) o Public Service Orientation é um dos modelos burocráticos, que busca o fortalecimento do controle de procedimentos e da meritocracia. 

      d) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos

      e) o Consumerism é um dos modelos gerenciais, que busca a qualidade e a efetividade dos serviços públicos.  NOSSO GABARITO

  • Letra (e)


    Resumindo:


    Gerencialismo puro                                                   Consumerism                                              Public service orientation

      Economia/eficiência                                               Efetividade/qualidade                                          Accountability/equidade

       (produtividade)                                                       

    Tax payers (contribuintes)                                       Clientes/consumidores                                                     Cidadãos


    -> Consumerism -  O gerencialismo puro atendeu em parte às necessidades de reforma, pois diminuiu os gastos públicos e aumentou a eficiência. Entretanto, a qualidade do serviço público e as demandas dos cidadãos continuaram em segundo plano. Surge, assim, uma nova faceta da Nova Gestão Pública, o consumerism. O principal objetivo dessa teoria foi aumentar a qualidade dos serviços públicos para atender às demandas dos clientes” ou consumidores dos serviços públicos.


    Prof. Herbert Almeida

  • Public Service Orientation, é um modelo de gerencialismo e não modelo burocrático.

  • Oi, alguem poderia explicar a letra D? Obrigada!

  • Acho que o erro da letra D foi restringir a interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados apenas para líderes carismáticos. Na verdade, essa é uma característica do patrimonialismo como um todo e não apenas a esse tipo de líder.

  • Gerencialismo Puro • Aumento da eficiência e redução de custos. o gerencialismo buscou aumentar a eficiência do setor público. Mas, após os primeiros resultados, viu-se que o setor público não deveria apenas se preocupar com a eficiência, mas principalmente com a efetividade.

    o Public Service Orientation , que é a versão atual ou mais moderna da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como"cliente", mas como  cidadão  - uma noção mais ampla do que a de cliente,  com direitos e deveres. Ou seja, neste caso, o cidadão não sópode como deve supervisionar a gestão dos recursos públicos e o funcionamento do Estado como um todo. Os princípios do PSO são temas como a  equidade, a justiça, atransparência, a accountability, bem como a participação popular.

    "O consumerism consistiu numa segunda resposta, uma reorientação do gerencialismo puro mais voltada à racionalização tendo como  ponto
    central a questão da satisfação das necessidades dos cidadãos/consumidores de serviços públicos. A ênfase deste modelo é uma estratégia de  qualidade, a ser controlada pelo programa Citizen's Charter, cujos resultados apoiavam-se em medidas tais como descentralização, estímulo à competitividade, modelos contratuais flexíveis e direcionados para a qualidade."

  • ASSERTIVA E

    Resumindo: MODELO GERENCIAL - GERENCIALISMO:

    Gerencialismo puro(1º FASE)                                   Consumerism(2º FASE)                           Public service orientation (3º FASE)

      Economia/eficiência                                               Efetividade/qualidade                                          Accountability/equidade

       (produtividade)                                                        

    Tax payers (contribuintes)                                       Clientes/consumidores                                                     Cidadãos

  • Por que não é a alternativa D?

     

  • Túlio, colega abaixo colado respondeu muito bem sua perguta:

    "Rox TRT 

    06 de Fevereiro de 2017, às 22h09

    Útil (1)

    Acho que o erro da letra D foi restringir a interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados apenas para líderes carismáticos. Na verdade, essa é uma característica do patrimonialismo como um todo e não apenas a esse tipo de líder."

  • sobra a letra A- O modelo gerencial puro possui como ponto central a busca da
    eficiência.
    Para isso, ele parte do pressuposto de que é preciso mudar o modo
    de funcionamento burocrático-weberiano. Ações como a definição da
    responsabilidade de funcionários e o aumento da consciência sobre o valor dos
    recursos públicos para reduzir custos e maximizar a eficiência são
    características típicas deste modelo
    . Está baseado na chamada lógica fiscal
    (gastar os recursos arrecadados da melhor forma, gerando eficiência), tendo
    como principais instrumentos a avaliação de desempenho e o controle do
    orçamento.
    Discussões sobre o que hoje representa este modelo remontam ao
    Século XIX nos Estados Unidos, mas é a partir das Décadas de 1960-70 que os
    debates são retomados com vigor, fazendo com que ele tome a forma que
    conhecemos hoje.

  • sobre a letra e-O modelo gerencial com foco no consumidor (consumerism -
    consumerismo) dá destaque à flexibilidade da gestão
    , qualidade dos serviços e
    à prioridade das demandas do cidadão, que é tido como o consumidor (ou
    cliente) dos serviços públicos. Ele surge quando a perspectiva da qualidade do
    serviço público, sob a ótica do cidadão, é introduzida no modelo gerencial.
    Possui maior ênfase gerencial e menor ênfase fiscal, enfatizando não a simples
    eficiência no gasto público, mas a efetividade do gasto para o cliente-cidadão
    através da contratualização dos resultados a serem obtidos pelos órgãos
    públicos.

  • Interpermeabilizar, segundo o professor Rodrigo (AFO, Curso Ênfase), significa misturar, cruzar.

     

    Eu errei a questão porque marquei a letra D, mas realmente essa alternativa está errada por restringir a interpermeabilidade entre líderes carismáticos: D) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos. 

     

    Acredito que se ela tivesse parado em "privados", estaria correta. Não são apenas os líderes carismáticos que misturam os patrimônios público e privado.

  • (E)

     

    PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO) = Busca o TECA - USUÁRIOS VISTOS COMO CIDADÕES
    T-RANSPARÊNCIA
    E-QUIDADE
    C-IDADANIA
    A-COUNTABILITY

     

    CONSUMERISM = FOCA - CLIENTE E QUALIDADE - VISTOS COMO CLIENTE-CIDADÃO

     

    GERENCIALISMO PURO = BUSCA EFICIÊNCIA ( EFETIVIDADE - SP) E REDUÇÃO CUSTOS - USUÁRIO FINANCIA O SISTEMA
     

  • A. ERRADO - o Gerencialismo Puro é um dos modelo gerencial que tem o usuário como financiador do sistema. Apenas no PSO é que o usuário passou a ser cidadão de direitos e ter acesso transparente à fiscalização pública (accountability).

     

    B. ERRADO - a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos visando diminuir custos (eficiência), não há correlação com o resultado (eficácia). 

     

    C. ERRADO - PSO é um modelo gerencial.

     

    D. ERRADO - a palavra que foi usado por Bresser é "INTERPERMEABILIDADE", quer dizer que há "movimento" entre os patrimônios público e privado. Diz o Bresser: "A característica que definia o governo nas sociedades pré-capitalistas e pré-democráticas era a privatização do Estado, ou a interpermeabilidade dos patrimônios público e privado."

     

    E. GABARITO.

  • Gabarito Vitória,

     

    Boas justificativas, mas na alternativa D me parece que você não justificou o motivo dessa alternativa estar errada já que você só explicou o termo "interpermeabilidade" usado nessa opção. Essa explicação que você passou, na verdade, confirmaria a alternativa D como certa. O erro na alternativa D está na última palavra: "carismáticos". No Patrimonialismo os líderes eram tipicamente definidos ou pela força ou de forma hereditária (se pensarmos no líder máximo), já os lideres de órgãos do governo eram normalmente apontados por esse lider máximo, como parte de um jogo de interesses.

     

    A liderança carismática é ocorre principalmente na organização informal das empresas.

     

    Bons estudos!

  • INTERPERMEABILIDADE = Ausência de separação entre ambos, patrimônio público e privado, É TRAÇO CARACTERÍSTICO DO MODELO PATRIMONIALISTA.

     

     

    Bresser Pereira:

     

    O governo patrimonialista caracteriza-se pela INTERPERMEABILIDADE dos patrimônios públicos e privados, o nepotismo e o clientelismo.

  • Gerencialismo Puro - Managerialism

     

    O primeiro impulso da Nova Gestão Pública veio com o gerencialismo puro (ou managerialism ? em inglês). De acordo com Abrucio, a Inglaterra, no governo Thatcher em 1979, foi um dos primeiros a adotar os conceitos do NPM. O contexto era de exaustão das finanças do Estado e a incapacidade do mesmo em atender a todas as demandas sociais que a sociedade cobrava.  As primeiras ações buscaram reduzir custos e pessoal.

    Seu objetivo era devolver ao Estado a condição de investir, através da redução de custos e do aumento da eficiência. Dentro deste prisma estava toda uma estratégia de reposicionar o papel do Estado na sociedade, reduzindo o número de atividades que eram exercidas.

     Dentre as iniciativas de Thatcher estavam a privatização, a desregulamentaçãoredução de cargos públicos, a definição clara dos objetivos de cada setor e outras com o intuito de reduzir os gastos. O movimento ficou conhecido como ?rolling back the state?, algo como ?retração da máquina estatal?.

    Nesta visão, o cidadão é visto como contribuinte (financiador do Estado), que deve ter seus recursos gastos de maneira mais consciente.

    Alvo do Gerencialismo Puro - Aumento da eficiência e redução de custos

  • Consumerism

    O Gerencialismo puro recebeu muitas críticas, pois a redução de custos e o aumento da eficiência não podiam ser o único objetivo das reformas. Faltava a visão de que os serviços devem ser prestados com qualidade e com foco nas necessidades dos ?clientes? e não nas necessidades da máquina pública.

    Esta nova visão não renega os princípios do gerencialismo puro, mas acrescenta outras variáveis e prioridades. É o início do que chamamos de ?paradigma do cliente? na administração pública. A preocupação deixa somente de ser com custos e produtividade para ser voltada a ?fazer melhor? ? entregar serviços de qualidade para a sociedade.

    Uma das medidas tomadas neste modelo foi a descentralização do processo decisório. A idéia é delegar poderes para quem está efetivamente envolvido na prestação do serviço ao ?cliente?. Desta forma as decisões são mais rápidas e o próprio ?cliente? poderá acompanhar o processo decisório e cobrar o agente público que gerencia o processo.

    Outra medida foi a tentativa de quebrar o ?monopólio? na prestação de serviços dentro da máquina pública, tentando assim criar uma competitividade dentro do setor público e gerando alternativas de atendimento ao ?cliente?. Por fim foram criados novos modelos contratuais, que serviriam como uma gestão de resultados no setor público.

    Alvo do Consumerism ? Satisfação do ?cliente?

    Fonte: Rodrigo Renó

  • Public Service Orientation - PSO

    Com o PSO, que é a versão atual da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como ?cliente?, mas como cidadão ? uma noção mais ampla do que a de cliente, com direitos e deveres. Os princípios do PSO são temas como a equidade e a accountability, bem como a participação popular.

    descentralização no PSO não é vista somente como uma maneira de melhorar os serviços prestados, mas como um meio de possibilitar a participação popular, criando-se uma arena que aumente a participação política dos cidadãos.

    Portanto a visão atual é a de que o Estado deve não só prestar serviços de qualidade e tratar bem seus cidadãos, mas que deve proporcionar meios que possibilitem a cobrança de resultados e a participação destes cidadãos nas políticas públicas, de modo que o cidadão deixe de ser passivo diante do Estado para uma postura mais ativa.

     

                          Fonte: Abrucio. Caderno ENAP n°10.

  • Rodrigo Collet minha explicação foi acerca da palavra INTERPERMEABILIDADE ante a dúvida de alguns colegas, e o erro da questão está de fato no termo "lider carismático", mas a sua explicação quanto ao termo está equivocada!

    A liderança (poder + legitimidade) possui 3 formas de dominação: a tradicional (decorrente da crença, costumes típicos do soberano, arbitrariedade), a carismática (decorrente do carisma do líder e isso por si só lhe confere poder. Ex.: Gandhi) e por fim, a burocrática ou racional-legal (decorrente de normas legais definidas, próprio modelo burocrático). Veja que nada tem a ver com um modelo informal de empresas como você citou. Apenas fases que antecederam a burocracia e logo não há que se falar em liderança carismática, mas tradicional. 

    Espero ter elucidado. 

  • Gerencialismo Puro: economia e eficiência. Busca reduzir custos, enxugar pessoas. Foco nos contribuintes (tax payers).

    Consumerism: Qualidade dos serviços e efetividade. Contratualização de resultados no setor público. Foco nos clientes-consumidores.

    Public Service Orientation: Responsabilização, transparência e prestação de contas, equidade. Accountability. Foco nos cidadãos.

     

    Fonte: minhas anotações + definições retiradas das alternativas das bancas.

  •  Gabarito: Letra E.

     

    a) o Gerencialismo Puro é um dos modelos gerenciais, que busca o aumento da participação social a partir da utilização de instrumentos de transparência. - ERRADA, o Modelo Gerencial Puro busca Economia, Eficiência e Produtividade; participação social e transparência são características do modelo Public Service Orientation.

     

     b) a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos, que alinha os objetivos da organização aos resultados a serem alcançados. - ERRADA, objetivos e resultados remetem à Administração por Resultados, que é um dos enfoques da Nova Gestão Pública.

     

     c) o Public Service Orientation é um dos modelos burocráticos, que busca o fortalecimento do controle de procedimentos e da meritocracia. - ERRADA, é um dos modelos gerenciais.

     

     d) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos. - ERRADA e o erro é bem sutil: toda a descrição do patrimonialismo está correta, EXCETO pelo fato de que ele não se aplica apenas a líderes carismáticos, inclusive, está mais relacionado a chefes (pessoas que de fato possuem capacidade política de governar) do que a líderes (pessoas que não necessariamente possuem uma capacidade política de governar, mas exercem influência mesmo assim).

     

     e) o Consumerism é um dos modelos gerenciais, que busca a qualidade e a efetividade dos serviços públicos. - CORRETA.

  • Tullio Grau e Ge Na,

     

    A letra D está errada, pois no patrimonialismo não há "líderes carismáticos". Nessa época vigorava a monarquia, então a pessoa não era eleita e ocupava o cargo de forma legítima para ser considerada um líder... Muito menos carismático. 

     

    A parte da interpermeabilidade está correta. Isso significa que no patrimonialismo não tinha distinção entre o patrimônio público e o privado dos monarcas.

  • LETRA E

    (Fonte: Junção dos comentários de que mais gostei)

    PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO) = 

    Responsabilização, transparência e prestação de contas, equidade. Accountability. Foco nos cidadãos.

     

    Busca a TECA 
    - T-RANSPARÊNCIA

    - E-QUIDADE
    - C-IDADANIA
    - A-COUNTABILITY

     

    CONSUMERISM =

     Qualidade dos serviços e efetividade. Contratualização de resultados no setor público. Foco nos clientes-consumidores.

    ·   -FOCA - CLIENTE QUALIDADE 

    ·   - VISTOS COMO CLIENTE-CIDADÃO

     

    GERENCIALISMO PURO = 

    Economia e eficiência. Busca reduzir custos, enxugar pessoas. Foco nos contribuintes  (tax payers).

    ·   - EFICIÊNCIA ( EFETIVIDADE - SP)

    ·    -, REDUÇÃO CUSTOS

    ·     - USUÁRIO FINANCIA O SISTEMA

  • GABARITO: E

     

    ESTÁGIOS GERENCIAIS: (FCC COBRA MUITO EM PROVA!)

     

    ESTÁGIO 1GERENCIALISMO PURO OU MANAGERIALISM – busca da eficiência na prestação de serviço e redução de custo. Esse estágio veio para melhorar o modelo burocrático. Pois, para Weber, burocracia significava  eficiência e  resultados. Mas na prática NÃO consolidou!

     

    ESTÁGIO 2. CONSUMERISM (CLIENTE E QUALIDADE). Quando as contas ficaram equilibradas, buscou-se o consumerismo. Ou seja, um foco maior no cliente e um foco maior na qualidade da prestação de serviço.

     

    ESTÁGIO 3. PSO - PUBLIC SERVICE ORIENTATION (CIDADANIA E ACCOUNTABILITY participação do cidadão, do cliente-cidadão junto a gestão. Accountability é uma ideia de fiscalização de uma forma geral.

     

     

  • GAB:E

    GERENCIALISMO PURO =>  Objetivo era devolver ao Estado a condição de investir através da redução de custos e do aumento da eficiência.

     

    Alvo do Gerencialismo puro===> Aumento da eficiência  e redução de custos

     

    ** o gerencialismo puro recebeu muitas críticas, pois a redução de custos e o aumento da eficiência não podiam ser o único objetivo das reformas.

    #Partiu então consumerism 

     

     

    Consumerism=>ponto central a questão da satisfação das necessidades dos cidadãos/consumidores de serviços públicos

    Alvo do Consumerism===> Satisfação do "cliente"

     

    **As principais críticas direcionadas ao Consumerism vieram exatamente do problema de se considerar o cidadão um simples cliente,o termo cliente traz a noção de tratamento diferenciado aos que realmente utilizam os serviços públicos, enquanto o Estado deve ser isonômico!
     

    #Partiu então Public Service Orientation - PSO

     

     

    Public Service Orientation - PSO=>é a versão atual ou mais moderna da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como “cliente”, mas como cidadão – uma noção mais ampla do que a de cliente, com direitos e deveres.

     

    *Os princípios do PSO são temas como a equidade, a justiça, a transparência, a accountability, bem como a participação popular.

  • D-O patrimonialismo È caracterizado pela interpermeabilidade entre a esfera p˙blica e a esfera privada, mas nada tem a ver com os "lÌderes carismaticos".

    Prof. Rodrigo Rennó

  • GAB E

    CONSUMERISM

    -> O usuário do serviço público é visto como um cliente/consumidor;

    -> O foco era a satisfação do cliente;

    -> A ferramenta principal do consumerism era a  qualidade do serviço

    -> A ideia era fazer o setor público mais ágil e competitivo, descentralizando serviços

                                                                                                                e 

                                                                                                   implantando inovações para atendimento ao público

    -> O controle enfatizava os resultados

  • A letra A está incorreta porque o Gerencialismo Puro tinha um foco na crise fiscal, na redução de custos do Estado, e não no aumento da participação social.

    A letra B está incorreta. O erro está no fato de que a gestão para resultados não está associada ao modelo burocrático.

    Já a letra C está incorreto porque o PSO é um modelo gerencial, não um modelo burocrático.

    Já a letra D é um "balaio de gatos". O patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre a esfera pública e a esfera privada, mas nada tem a ver com os "líderes carismáticos".

    Finalmente, a letra E está correta.

    Gabarito: letra E

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos

  • A) o Gerencialismo Puro é um dos modelos gerenciais, que busca o aumento da participação social a partir da utilização de instrumentos de transparência.

    = a parte final se relaciona ao PSO

    B) a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos, que alinha os objetivos da organização aos resultados a serem alcançados. 

    = a parte final se relaciona ao Gerencialismo

    C) o Public Service Orientation é um dos modelos burocráticos, que busca o fortalecimento do controle de procedimentos e da meritocracia. 

    = Public Service Orientation é um modelo gerencial

    D) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos. 

    = são líderes tradicionais

    E) o Consumerism é um dos modelos gerenciais, que busca a qualidade e a efetividade dos serviços públicos.

  • GABARITO: LETRA E

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
1769026
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando um Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado, ele está violando o princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 



    MORALIDADE --> O princípio da moralidade torna jurídica a exigência de atuação ÉTICA dos agentes da administração pública. A denominada MORAL ADMINISTRATIVA difere da moral comum, justamente por sere jurídica e pela possibilidade de invalidação dos atos administrativos que sejam praticados com inobservância deste princípio. 
    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado 23° edição
  • Letra (d)


    princípio da moralidade. Nem tudo que é legal é moral, e nem tudo que é moral é legal.

  • Letra D

    "Nesse contexto, vale ressaltar que a moralidade administrativa possui diferença da moral comum, pois a aquela não obriga o dever de atendimento a esta, vigente em sociedade. No entanto, exige total respeito aos padrões éticos, decoro, boa-fé, honestidade, lealdade e probidade.

    Nesse sentido,  Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” (MEIRELLES, 2012, pág. 90). 

    Quando um Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado, ele comete um ato de improbidade e, portanto, violador do princípio da moralidade.

    "Um progresso de incomensurável relevância para o Princípio da Moralidade foi a Lei de Improbidade Administrativa – Lei 8.429/92, que aborda as devidas sanções aplicáveis aos agentes públicos. Essa lei proporcionou uma base sólida às exigências impostas pelo princípio da moralidade"

    PESSOAS SÃO RECOMPENSADAS EM PÚBLICO PELO ESFORÇO QUE FIZERAM POR ANOS SOZINHAS!

    Bons estudos !!!!!

  • Alguém saberia me explicar porque não poderia se tratar de ofensa à IMPESSOALIDADE?

  • Considerando que impessoalidade e finalidade são sinônimos, fica mais fácil deduzir que se trata do princípio da moralidade.

  • O princípio da impessoalidade está relacionado à generalidade e à abstração dos atos administrativos, assemelhando-se neste aspecto às leis. Os atos administrativos não podem ser direcionados a pessoas específicas de forma arbitrária, seja para beneficiar, seja para prejudicar. No caso em tela, o prefeito utilizou-se de seu cargo de forma desleal, desonesta, imoral para auferir vantagem patrimonial, afrontando o princípio da moralidade. 

  • Princípio da impessoalidade x princípio da finalidade- Pela doutrina tradicional o princípio da impessoalidade é sinônimo do princípio da finalidade (Helly Lopes). O princípio da impessoalidade veio substituir os princípios da finalidade/imparcialidade após a CF/88.


    Pela doutrina moderna (Celso Antônio) a impessoalidade e a finalidade são princípios autônomos. Significam princípios separados, impessoalidade significa não buscar o administrador atender a interesses pessoais.

    Já o princípio da finalidade, o administrador precisa buscar o espírito da lei, ele tem que perseguir o fim da lei. Em verdade, a finalidade está ligado ao princípio da legalidade. O art. 2º, Lei 9784/99 retrata bem a ideia que o princípio da finalidade é autônomo.

    A posição que prevalece? A posição que prevalece é a posição moderna. Contudo, para a banca nessa prova prevaleceu a posição tradicional. 

    Nesse caso, parece que a resposta mais próxima para a banca é a o princípio da moralidade, o qual tem ligação próxima com o princípio da finalidade, mas não se confundem. É o esforço interpretativo que faço. 

    Barril!


  • Na verdade pergunta extremamente mal formulada, já que é viável enquadrar essa conduta como desrespeito a quase todos os princípios, mas FCC sempre tem essas, temos que dançar conforme a música.

  • Pela teoria do órgão, o agente administrativo ao agir é o próprio órgão agindo, quando se age dentro da Finalidade, conforme a lei orienta, sem favorecer ou prejudicar a terceiros, por que são amigos ou inimigos, assim se conduz o agente pelo Princípio da Impessoalidade. Contudo quando se age para beneficiar a si próprio o Princípio da Moralidade, desvio de poder, se sobrepõe ao Princípio da Impessoalidade.


  • essa pergunta confundi muito. pois da para pensar que seja o principio da finalidade, pois indistinção quer dizer  indeterminação, incerteza, confusão. ou seja uma pessoa com incerteza, confusão, não chega a uma finalidade. já moralidade tem haver com o que é imoral, má fé, etc...   da para confudir 

  • Pessoal, alguém pode me esclarecer essa questão? Até agora não consegui entender porque o principio da impessoalidade está incorreto. Pra mim se aplica a impessoalidade e a moralidade.

  • É uma finalidade restrita patrimônios público e privado...

  • RESPOSTA D. 
    impessoalidade não é, porque esta repele e abomina favoritismos e restrições indevidas. A questão fala que o "Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado". Mas não traz o caso concreto. 


    eficiência não é, porque sua aplicação orienta e serve de fundamento para a construção de uma concepção de administração pública gerencial. Vejam, eficiente ele até foi, o problema foi o "desvirtuamento" dos patrimônios. 


    publicidade não é. Vejam, o caso não fala nada se foi ou não publicado ou se tratava de um ato que dispensava a publicação. Caso, por exemplo de atos ultra secretos, secretos ou reservados. 


    moralidade. CORRETA. porque? a moralidade administrativa exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais. É um vetor fundamental das atividades do poder público. Desta forma, não podia o prefeito aplicar indistintamente o público e o privado. São questões absolutamente diferentes. 


    finalidade. Aqui, no meu entender entra um pouco no mérito do ato. Ou seja, a administração precisa atingir os fins para que foi criada, certo? caso ela aja, em desconformidade a isso, incorrerá em desvio de finalidade. 

  • Letra D


    Principio da moralidade: Torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes da administração pública. A moral administrativa está ligada á ideia de probidade e boa-fé.
  • Assertiva correta: D


    a)  INCORRETA. Princípio da impessoalidade: “Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis”. (Celso Antônio Bandeira de Mello). Conforme se nota, pelo conceito já descartamos a assertiva, pois não houve discriminação, o que ocorreu, segundo o enunciado, foi uma “indistinção entre os patrimônios públicos e privados”...


    b)  INCORRETA. Princípio da eficiência ou (boa administração” p/ Celso Antônio Bandeira de Mello): “Impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoráveis à consecução dos fins que cabem ao Estado alcançar, não bastando que as atividades sejam desempenhadas apenas com legalidade, mas exigindo  resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades dos administradores” (Elias Freire). A impressão que tenho, ao não enquadrar a atitude do citado prefeito nessa assertiva é de ouvir o famoso jargão: “rouba, mas faz”. Mas sabemos que concurso público é assim mesmo, precisamos escolher aquilo que deve ser considerado mais correto.


    c)  INCORRETA. Princípio da publicidade: “ (...) é o dever administrativo de manter plena transparência em seus comportamentos. Não pode haver em um Estado Democrático de Direito, no qual o poder reside no povo, ocultamento aos administrados dos assuntos que a todos interessam, e muito menos em relação aos sujeitos individualmente afetados por alguma medida” (Celso Antônio Bandeira de Mello). O enunciado em nada mencionou a falta de publicidade dos atos, portanto, a “indistinção entre os patrimônios públicos e privados”, não deve ter contrariado o citado princípio...


    d)  CORRETA. Princípio da moralidade: “ A administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. Violá-los implicará violação ao próprio Direito, configurando ilicitude que assujeita a conduta viciada a invalidação(...). Compreende-se em seu âmbito princípios da lealdade e boa-fé(...). Ademais, o princípio da moralidade administrativa acha-se ainda, eficientemente protegido no art. 5º, LXXIII, da CF/88, que prevê o cabimento de ação popular para anulação de “ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, (...) etc.” (Celso Antônio Bandeira de Mello). Pois bem, de todos os princípios já elencados, este demonstra ser o mais adequado ao caso do enunciado, afinal a “indistinção entre os patrimônios públicos e privados” – algo que jamais ocorreria no Brasil; que fique bem claro- , contraria tudo o que este princípio visa proteger, portanto, a assertiva deve ser considerada correta.

    Bons estudos! \o


  • Acredito que não possa ser princípio da impessoalidade pela sua própria definição,que assume duas definições:

    1ª Durante a atuação, o agente não agir de forma discriminatória ou criando preferências;

    2ª Teoria do órgão: quando o agente age nesta qualidade, quem realmente pratica o ato é o poder público.

    Desse modo, o proposto no enunciado da questão não se encaixa nas opções , porque não há confusão entre patrimônio público e privado.

  • sem cerol...o q pensei....no bonitão pegando o carro da prefeitura para ir ao clube jogar tênis..

    a moralidade é sempre ligado aos termos: probidade/lealdade/decoro/boa-fé/honestidade/ética

  • Pessoal...


    Por não fazer distinção entre patrimonio público e privado, marquei que violou princípio da FINALIDADE. Afinal, o que era para atender interesse público, atendeu interesse privado.


    Alguém saberia explicar melhor por que não é a letra E?


  • Ao fazer a questão minha tendência natural foi marcar a letra E, desrespeito ao princípio da finalidade. Entretanto, ao analisar melhor marquei o princípio da moralidade. O meu raciocínio foi que, como todas as demais respostas estão corretas, assim um teria que estar mais correto. No caso, ao desrespeitar a moralidade você também desrespeita os demais princípios, inclusive o princípio da finalidade, que foi a questão que ia marcar, mas não marquei.

  • Seria a letra por eliminação, se for impessoalidade tem uma grande probabilidade de ser finalidade também e caber recurso. Fora isso sobra a segunda a opção mais óbvia. Moralidade: Suponha que um prefeito pega $$ público para interesse privado, nesse caso haverá improbidade. Pensei nessa lógica e acertei :D

  • Colegas,

    Entendo que a questão é um tanto polêmica. Marquei que houve violação à finalidade, mas sem saber justificar por que NÃO houve violação também da moralidade ou da impessoalidade.  Mesmo após ver o gabarito, continuo sem entender o que exclui as demais alternativas, apesar das explicações postadas aqui nos comentários.

     

    Sugiro que indiquemos a questão para ser comentada pelo professor.

     

    Bons estudos.

     

    Volenti nihil difficile.

  • Fiz um raio-x das questões deste tipo, no qual engloba, supostamente, outros princípios:

    Conclusão: Marquem sempre a opção "MORALIDADE"
  • Pensei como a carolina f, por que a letra E está errada? Já que a finalidade é sempre a busca do interesse público?

  • questão mega difícil...afinal temos moralidade, impessoalidade e finalidade... como pegar qual ali é o mais importante? olhei olhei olhei e pensei 10 vezes e errei a questão (de novo)  .

  • O erro está no enunciado!  (Desculpe banca).

  • Pelo enunciado entendi que o Prefeito, por indistinção entre bem público e privado, utilizou um bem público pra fins pessoais. Ele não praticou um ato administrativo, mas um ato simples, utilizou um bem pra uso indevido, ferindo a moralidade.

    Foi meu primeiro pensamento, mas realmente é meio louca a questão.

  • No começo estava na dúvida entre: impessoalidade (a), moralidade (d) e finalidade (e), acabei marcando moralidade (d) pelo seguinte raciocínio: 

    impessoalidade: no enunciado não nos permite deduzir que o tal prefeito feriu a impessoalidade, não foi dito que com tal ato ele pretendia se beneficiar, ou beneficiar algum correligionário, ou seja lá quem for.
    finalidade: também o enunciado da questão não faz referencia se o ato praticado pelo prefeito feriu a finalidade que é o interesse público, o ato poderia sim atender o interesse público, mesmo não sendo uma atitude ética, e foi ai que marquei moralidade, porque nosso querido prefeito, com tal ato, cometeu algo imoral, aético, não agiu de boa fé, e essas atitudes são características da falta de moralidade administrativa. Espero que ajude.
  • A resposta é moralidade simplesmente porque o prefeito não distinguiu o certo do errado. Este princípio foi o mais evidentemente ferido.

  • O princípio da moralidade tem um sentido mais amplo, mas dizer que a impessoalidade também não é a resposta irá fazer você errar várias questões deste mesmo assunto. Indistinção entre o público e privado não fere o principio da impessoalidade? ok! Parabéns para quem acertou e se preparem para errar outras questões com o entendimento dessa.


     


  • Essa é uma questão muito reflexiva.

    disse que um prefeito não distinguiu um bem publico de um privado.

     Isso significa que ele de alguma forma fez uso do bem publico para uma utilidade não publica.

     Então ele feriu o principio da impessoalidade em sua parte ligada à finalidade. só que ele tambem nao foi moral e tambem feriu a moralidade.

     como só podemos marcar uma resposta ficamos com a letra d (moralidade), pois o principio da moralidade, de uma certa maneira, engloba todos os outros principios.

  • Para vc que concorda com o gabarito, dê uma olhadinha na Q27109

  • Me perdoem os colegas com opinião contrária, mas essa questão merecia ser anulada. Há várias respostas certas. Em primeiro lugar, se o prefeito não estivesse de má-fe - o que a questão não deixa claro - não haveria que se falar em conduta imoral. Ainda que assim não fosse, há violação a no mínimo três princípios - moralidade, impessoalidade e finalidade.

  • Esse tipo de questão não vale nosso sofrimento. É pura sorte. Quando vejo questão da FCC relaciona a princípios do Direito Administrativo já sinto arrepios...

  • Primeiramente vamos nos recordar quais são os príncipios básicos da Administração Pública:

    "Legalidade * Impessoalidade * Moralidade * Publicidade * Eficiência"

    Logo, desconheço o tal príncipio da "finalidade", então eliminamos a letra E.

     

    Agora, avaliando a conduta do prefeito, percebemos nitidamente que ele feriu o príncipio da moralidade com tal ato.

    Resposta Correta: LETRA D.

  • Acho que esta questão deveria ser anulada por ter mais de uma resposta.

  • Mas Paulo Anderson, a questão não falava que era um princípio básico, então a alternativa E não podia ser eliminada logo de cara.

  • Respondi Impessoalidade :/

  • Segundo Maria Sylvia Di Pietro o Principio da Moralidade se deu com a noção do desvio de poder, conduta que realizada causará a nulidade do ato administrativo. 

     

    Letra D

     

    Bons Estudos!

     

     

  •  Comentário nada relevante coma questão. Serve apenas para acompanhar a indignação que muitos colegas, assim como eu, têm com a Banca.

    ..

    Depois que a FCC cobrou para nível técnico o conhecimento do candidato a que se relacionava Transfuguismo em matéria de direito Constitucional - Partidos Políticos, já não me espanto com mais nada.

    .

    Em qualquer prova elaborada por ela haverá pelo menos uma questão absurda. Chego a pensar que faz de propósito para desestabilizar o candidato. Só pode ser.

  • Raymundo Faoro, que tanto nos falou de patrimonialismo (confusão entre a vida privada e a pública, no âmbito do Estado), deve estar triste uma hora dessas. É simplesmente impossível dissociar o princípio da impessoalidade, que deve reger a atuação da Administração Pública, com o patrimonialismo, ranço que nos contamina há séculos. 

     

  • Gabarito - Letra "D"

     

    Na minha humilde opinião isso sim é uma tremenda duma casca de banana. Ao ler "ato relacionado à indistição" a mão treme para marcar impessoalidade mas, devemos lembrar que o improbo, o desonesto, o infiel está entranhado no conceito da imoralidade.

     

    Alguns estudiosos confundem imoralidade administrativa com improbidade administrativa, mas o que seria improbidade, ou ainda o que é ato de improbidade administrativa?

    Eis a definição de Alexandre de Moraes, in verbis:

    "Atos de improbidade administrativa são aqueles que, possuindo natureza civil e devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os princípios constitucionais e legais da administração pública, independentemente de importarem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário público”(MORAES, 2005, p.320).

    Na definição de Ives Gandra:

    “é irresponsável aquele que macula, tisna, fere, atinge, agride a moralidade pública, sendo ímprobo administrador, favorecendo terceiros, praticando a concussão ou sendo instrumento de corrupção” (GANDRA apud DI PIETRO, 2007, p. 123).

     

    Para Di Pietro, os princípios moralidade e probidade significam praticamente a mesma coisa, embora algumas leis façam referência separadamente a cada um deles. No entanto, quando se fala em improbidade como ato ilícito, como infração sancionada pelo ordenamento jurídico, deixa de haver sinonímia entre as expressões imoralidade e improbidade, porque esta tem um sentido mais amplo e mais preciso, por abranger não somente atos desonestos ou imorais, mas também atos ilegais. Na lei de improbidade administrativa, a lesão à moralidade é apenas uma das inúmeras hipóteses de atos de improbidade previstos em lei.

     

    Concluímos então que ao praticar um ato ímprobo, fora violado, de maneira mais contundente, o princípio da Moralidade concomitantemente a outros princípios. 

    Lembremos que a FCC não anula questão pelo simples fato de podermos discorrer inumeras laudas sobre princípios e acabarmos emaranhando uns aos outros, ela quer o MAIS CERTO.

     

    #FacanaCaveira

     

     

  • O jeito é chutar, pois em outras questões parecidas, a FCC considerou "Impessoalidade" e "Finalidade". Nesse caso a questão menciona que não houve distinção entre os fins, ou seja, tudo leva a acreditar que seria uma dessas duas!!!

  • Excelente colocação a do Ítalo Rodrigo.

  • Questão bem capiciosa da Fundação Covarde Covarde. Felizmente consegui acertar.. porque lembrei que vai contra o princípio da moralidade, as ofensas a ideia de Honestidade.

  • Banca idiota. 

    Só fazendo muita força congnitiva e usando de conjectura dirigida (mas isso depois de já saber a resposta) é que dá para, talvez, apontar a moralidade como princípio a ser ferido pela assertiva.

    Talvez, o único princípio que serviria como resposta digna de menos indagações seria Supremacia do Interesse Público sobre o Privado. Mas, também, já seria uma questão praticamente 0800.

    Enfim, troféu de pior questão do ano para quem produziu esse item

  • O prefeito pode agir com ferramentas que lhe são permitidas de forma legal, porem se ele agir de forma pessoal e não visando o interesse público isso é imoral!
  • GABARITO D

     

    "Sempre que em matéria administrativa se verifica que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade administrativa." (DI PIETRO, Maria Sylvia. "Direito Administrativo". p110)

  • Gabarito (A)

     

    RESUMO DOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

     

    Legalidade ~~> Na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido; na Administração Pública tudo o que não está permitido é proibido. O administrador está rigidamente preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei.

     

    Impessoalidade ~~> O administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não fazer distinções com base em critérios pessoais. Toda atividade da Adm. Pública deve ser praticada tendo em vista a finalidade pública.

     

    Moralidade ~~> O dever do administrador não é apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a administração.

     

    Publicidade ~~> Requisito da eficácia e moralidade, pois é através da divulgação oficial dos atos da Administração Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle.

     

    Eficiência ~~> É a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Adm. Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios.

     

    Supremacia do Interesse Público ~~> O interesse público têm SUPREMACIA sobre o interesse individual; Mas essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos.

     

    Presunção de Legitimidade ~~> Os atos da Administração presumem-se legítimos, até prova em contrário (presunção relativa ou juris tantum – ou seja, pode ser destruída por prova contrária.)

     

    Finalidade ~~> Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público e garantir a observância das finalidades institucionais por parte das entidades da Administração Indireta.

     

    Auto-Tutela ~~>  A autotutela se justifica para garantir à Administração: a defesa da legalidade e eficiência dos seus atos; nada mais é que um autocontrole SOBRE SEUS ATOS.

     

    Continuidade do Serviço Público ~~> O serviço público destina-se a atender necessidades sociais. É com fundamento nesse princípio que nos contratos administrativos não se permite que seja invocada, pelo particular, a exceção do contrato não cumprido. Os serviços não podem parar!

     

    Razoabilidade ~~> Os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao atendimento do interesse coletivo, SEM EXAGEROS. -

     

    fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/quadro-resumo-dos-principios-constitucionais-do-direito-administrativo

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Lembrei de uma aula sobre Lei da corrupção, o professor usou a expressão "confunsão entre público e privado", por isto acertei. Questão bem mal formulada, o cara que fez a questão não é concurseiro, só pode. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • MoraLidade: Boa-fé, ética e Lealdade.

    Probidade: Boa-fé, ética e Honestidade.

    Impessoalidade: Imparcialidade e Finalidade.

     

    Embora o NEPOTISMO e a promoção pessoal também girem em torno da impessoalidade, se começardes a fazer muitas questões que confundem moralidade, probidade, impessoalidade e finalidade, verás que a resposta é sempre MORALIDADE. Ex.: Q583971

  • Quando a questão menciona um "ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado", exemplificando para facilitar, consiste em quando um servidor utiliza um bem público como se privado fosse. É o caso do uso de impressora para imprimir documentor pessoais, utilizar o carro da repartição pública para ir buscar o filho na escola e etc.

  • O ato acabou por violar mais de um dos princípios listados nas alternativas.

     

    Violou a impessoalidade porque utilizou o patrimônio público como privado. Agiu como pessoa física, e não como órgão do Estado.

     

    Violou a moralidade porque utilizou o patrimônio público como privado. É imoral, desonesto, ímprobo.

     

    Violou a finalidade porque atendeu a fim diverso do previsto em lei. Atendeu a interesse privado, e não público.

     

    Portanto, me parece haver três respostas corretas para a questão...

  • jovens aprendam: quem estuda e ainda assim erra questão de direito administrativo é porque a referida questão traz um conceito do #foraHely. O inimigo nr. 1 do concurseiro. 

  • Se a banca colocasse marque a "incorreta" a questão ficaria menos errada. hahaha 

     

    A gente dá a vida pelo cargo e a FCC faz isso com o candidato. Uma verdadeira COVARDIA!

     

    obs: o examinador quando faz a questão ele tem a opção de colocar o livro no colo. Como ele faz uma questão bosta dessa? 

     

    Desculpe o desabafo.

  • ERREI PQ FUI DIRETO NA IMPESSOALIDADE, NEM VI QUE TINHA MORALIDADE

  • A indistinção entre os patrimônios público e privado não tem relação com o princípio da impessoalidade, pois este se baseia na "não discriminação" e na "teoria do órgão". 

    Importante observar que a questão cita um ato imoral de locupletamento ilícito de bens públicos e não de indistinção no tratamento com os cidadãos. A ofensa é ao patrimônio público!

  • Não é probo "misturar" o dinheiro pessoal com o do povo, e vice-versa.

  • Essa questão deveria ser anulada visto que há inúmeras possibilidades de alternativas.

    Vamos lá:

    Impessoalidade determina que todas as ações da Adm. pública devem ser revestidas de finalidade pública, além da vertente a qual proibe a promoção pessoal do agente público, quanto ao princípio da finalidade é um princípio constitucional implícito, inserido no princípio expresso da impessoalidade.

     

    Ao utilizar um patrimônio público para fins privado, não temos dúvida de qual princípio foi violado?

    Perdeu-se a finalidade ao qual o patrimônio era destinado.

     

    A respeito da moralidade sabemos que age complementando o princípio da legalidade,sendo assim, o Estado deve trabalhar conforme a lei e também deve atuar de acordo com a moral administrativa, já que está intimamente ligado ao dever de probidade que nos remete a uma atuação ética, com decoro, honestidade e boa-fé.

    A questão não menciona se a indistição do patrimônio foi realizada de má-fé, se foi desonesta, se acarretou erriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário, situações as quais gerariam uma ação de improbidade, ao meu entender ficou subjetiva essa interpretação, desta maneira concordo que não há uma resposta plausível.

  • Questão estranha. Acompanho o entendimento de que poderiiam ser inúmeras as respostas, dada a pobreza de dados do enunciado.

     

    Indicado para comentários.

  • Respondi essa questão com o seguinte raciocínio:

    Finalidade, em determinados momentos, é sinonimo de impessoalidade, tendo em vista que uma das vertentes desse princípio é buscar o interesse público (fim público). Diante disso, eliminando as alternativas A e E, marquei a alternativa D (Moralidade).

    Gab: D

  • Errei a questão. 

    Achei o enunciado muito pouco infomrativo.

    Indicando para comentário.

  • Questão muito capciosa com relação ao Princípio da Moralidade, não encontrei algo que justifique o gabarito, pois na minha concepção a banca está tratando de IMPESSOALIDADE. Porém, não adianta brigar com a banca.

     

    Com relação ao Princício da Moralidade, cabe o comentário da Dissertação de Lucas Oliveira: "o princípio da moralidade administrativa é uma lacuna de reconhecimento presente no ordenamento jurídico brasileiro, por ser um conceito normativo semanticamente vago e, por conta disso, de difícil aplicação nos casos concretos. Importante ressaltar que, embora o conceito seja de difícil manipulação, isso não significa que não deva ser usado. Muito pelo contrário: como já vimos, a moralidade administrativa é uma das pedras angulares do direito administrativo, servindo de fundação e chave hermenêutica para a compreensão desse ramo do direito".

     

    Fonte: http://www.sbdp.org.br/arquivos/monografia/271_Monografia_EF_2015_-_Lucas_Oliveira.pdf

  • Existem 8 (oito) grandes temas que permeiam o universo de acórdãos do STF com relação ao Princípio da Moralidade:

     

    Nepotismo, em que a moralidade administrativa é trazida nos casos de contratação de parentes por figuras do Poder Público.

    Licitação e contratações públicas, em que a moralidade administrativa é citada em situações de processos licitatórios e contratações públicas.

    Direito da previdência, em que a moralidade administrativa é apresentada em situações de aposentadoria e pensão.

    Direito tributário e financeiro, em que a moralidade administrativa é trazida nas situações relativas ao gerenciamento de dinheiro público.

    Concursos públicos, em que a moralidade administrativa é citada em situações de judicialização de concursos públicos.

    Agentes públicos, em que a moralidade administrativa é apresentada em situações relativas ao regime de agentes públicos, aqui compreendidos como servidores públicos e agentes políticos.

    Questões processuais, em que a moralidade administrativa surge como um incidente processual a ser resolvido para que a lide tenha uma resposta.

    A moralidade administrativa como um bem jurídico constitucional são as situações em que o princípio aparece como um bem jurídico constitucional a ser tutelado pelo Estado.

     

    Fonte: http://www.sbdp.org.br/arquivos/monografia/271_Monografia_EF_2015_-_Lucas_Oliveira.pdf

  • Observem que o ato de confundir os patrimônios público e privado traz uma contação de desonestidade, portanto, no meu entender o principio específicamente violado pelo Prefeito foi o da Moralidade Administrativa.

  • Esse tipo de questão é um absurdo !!!

  • Questão absurda, pois esse ato viola inúmeros princípios que estão indicados nas alternativas. Para ter certeza precisaríamos de mais informações para de fato marcar a alternativa correta.

  • Proceder com indistinção em relação ao patrimônio público, agindo como se fora patrimônio particular do próprio administrador, constitui conduta claramente desonesta. Pode-se resumir com o exemplo dos desvios de verbas públicas, para fins particulares, o que caracteriza comportamento violador dos mais comezinhos preceitos éticos, para além de criminoso, por óbvio.

    Pois bem: o princípio que se revela mais frontalmente violado através da prática de condutas desonestas, sem sombra de dúvidas, é o princípio da moralidade, cuja essência consiste, precisamente, em exigir que os agentes públicos adotem condutas probas, impregnadas de retidão de caráter, atentas aos valores éticos.

    Assim sendo, tem-se como correta a opção "d".


    Gabarito do professor: D
  • Questão meio estranha!

  • Gabarito do prof. Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região:

     

    Proceder com indistinção em relação ao patrimônio público, agindo como se fora patrimônio particular do próprio administrador, constitui conduta claramente desonesta. Pode-se resumir com o exemplo dos desvios de verbas públicas, para fins particulares, o que caracteriza comportamento violador dos mais comezinhos preceitos éticos, para além de criminoso, por óbvio.

    Pois bem: o princípio que se revela mais frontalmente violado através da prática de condutas desonestas, sem sombra de dúvidas, é o princípio da moralidade, cuja essência consiste, precisamente, em exigir que os agentes públicos adotem condutas probas, impregnadas de retidão de caráter, atentas aos valores éticos.

    Assim sendo, tem-se como correta a opção "d".


    Gabarito do professor: D

  • Questãozinha bem marota... seguindo esse raciocínio não deveríamos ter os outros princípios e tudo seria apenas baseado no princípio da moralidade. 

  • Quase marquei Finalidade, mas pensei um pouco, e relacionei ''indistinção entre os patrimônios público e privado'' como atos de corrupção, desviar dinheiro público,o prefeito gastar dinheiro público como se fosse seu, tentei contextualizar a questão, o que feriria mais o principio da Moralidade, acabou dando certo.

  • Viajou boooonito fcc.

    Nepotismo, tendo os dois princípios moralidade E impessoalidade = anulação. 

    Pessoal tentando justificar o injustificável.... sem lógica para esse gabarito. Se ela quisesse considerar  impessoalidade considerava e falava que moralidade era errado.
    Francamente FCC. samba e deitam na cara dos candidatos, enquanto não tiver uma lei vai ser essa dança das cadeiras abusiva.

     

  • É a tipica questão que se não tivesse gabarito publicado todo mundo ia vir aqui e comentar diferente....

     

    Não tem a menor pista para nós entendermos o que realmente aconteceu - se praticou ato de má fé (fere moralidade) ou se praticou ato utilizando de sua competência pública para beneficio privado ( fere impessoalidade) ...

     

    Realmente não tem como dar um gabarito 100% correto e incontestável... questão extremamente mal formulada .

  • Q554342  Q554342

    ATENÇÃO:     Impessoalidade ou finalidade (são SINÔNIMOS, para Hely)

     

    Q766390  Q632196 Q597324

     

    Os atos dos servidores públicos deverão estar em conformidade com o interesse público, e não próprio ou de acordo com a vontade de um grupo. Tal afirmação está de acordo com o princípio:  IMPESSOALIDADE

     

    Q582811 Q776330

     

    FALOU EM  QUALIDADE, EFETIVIDADE =   PC  EFICIÊNCIA

     

    É a capacidade de alcançar resultados melhores com o emprego de menos recursos.

    eficiência, segundo o qual agente público deve desempenhar da melhor forma possível suas atribuições, para lograr os melhores resultados, inclusive na prestação dos serviços públicos.

     

     

    Q606266

    FORÇA DE LEI    =   LEGALIDADE

     

    Q826782

    Falou em ética = moralidade

    Aquele que vincula a administração pública a um comportamento ético, conforme discurso da modernidade, com dimensão autônoma em relação ao princípio da legalidade.

    Quanto aos princípios administrativos expressos, a questão trata do princípio da moralidade. Este princípio impõe à Administração Pública a agir com lealdade, boa-fé e ética. Não se refere apenas à violação das leis, como preceitua o princípio da legalidade, vai além, abarcando outras as condutas imorais que prejudicam o interesse público

     


    A doutrina pátria costuma diferenciar “MORAL JURÍDICA” e “MORAL SOCIAL”

     

    * "MORALIDADE SOCIAL / MORALIDADE COMUM" -  procura fazer uma diferenciação entre o BEM e O MAL, o certo e o errado no senso comum da sociedade.

     

    * "MORALIDADE JURÍDICA / MORALIDADE ADMINISTRATIVA" – é a obrigatoriedade de atuação conforme padrões éticos de conduta.

     

  • vsf banca mesquinha. tá cheio de achismos aqui, a começar pelo comentário do professor. mais uma questão que a FCC dá o gabarito que quiser. questão objetiva, não pede a mais correta. PEDE A CORRETA. e há três respostas: A), D) e E). Tenho até medo de decorar que pra FCC ´´confundir patrimônio público com privado´´ fere somente a moralidade, pq numa próxima ela vai lá e pimba, muda a resposta pra impessoalidade ou finalidade. 

  • Galera, entendo a reclamação de vocês, mas acho que dava para matar a questão facilmente, caso percebesse que existiam 3 possíveis respostas, e que duas eram sinônimas.

    IMPESSOALIDADE

    FINALIDADE

    MORALIDADE

    Partindo do pressuposto que impessoalidade e finalidade são sinônimos, fica fácil de imaginar que se uma está errada a outra também estará, logo, a unica resposta correta seria MORALIDADE. Vide que a escolha de uma das outras duas acarretaria em dupla resposta.

  • B

  • IMPESSOALIDADE E FINALIDADE SÃO SINÔNIMOS

  • Entendi a questão da seguinte forma:

    Quando se fala em indistinção entre o patrimônio público e o privado, me veio a idéia de um agente que trata o patrimônio público como o privado ou vice-versa. Dessa forma, se tem a afronta ao princípio da MORALIDADE.

    Ex. Agente que usa o carro da repartição para satisfazer interesses particulares, usando patrimônio público como particular.

    Ex2. A própria corrupção - há indistinção entre patrimônio público e privado.


ID
1769029
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento de curto prazo com tarefas e atividades específicas refere-se ao

Alternativas
Comentários
  • D) Depois daquela questão polêmica do mesmo ano e da mesma banca, temos como resposta o planejamento operacional. É o conceito mais pacíficos entre os doutrinadores. 

    CHIAVENATO (2009:P.370): Planejamento operacional = O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma

    das tarefas ou operações individualmente. Preocupa-se com “o que fazer” e com o "como fazer” as atividades quotidianas da organização. Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o Planejamento operacional está voltado para a otimização e maximização  de resultados, enquanto o planejamento tático está voltado para a busca de resultados satisfatórios.

  • Letra (d)


    O planejamento operacional, é a formalização dos objetivos e procedimentos, ou seja, a implementação das ações previamente desenvolvidas e estabelecidas pelos baixos níveis de gerência (nível tático). É de conhecimento mútuo que o planejamento operacional possui um curto alcance (o menor dos três níveis de planejamento), estando diretamente ligado com a área técnica de execução de um determinado plano de ação.


    O planejamento tático é  aquele que faz a intermediação entre o nível estratégico e o operacional. Geralmente, o planejamento tático é projetado a médio prazo e abrange cada unidade da organização, ele traduz e interpreta as decisões do planejamento estratégico e os transforma em planos concretos dentro das unidades da empresa.


    O planejamento estratégico é aquele que define as estratégias de longo prazo da empresa. Esse planejamento contribui na definição da visão, missão e valores da organização.


    Fonte: http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html

  • Adendo aos comentários:


    O PLANEJAMENTO SETORIAL DE AÇÃO é uma ferramenta de planejamento, em que estão descritos os projetos e as ações relevantes que o órgão ou unidade administrativa pretende realizar durante um exercício (um ano), contemplando desdobramentos do plano estratégico. A formulação dessas políticas deve estar baseada em processos de consulta e participação da sociedade, como expresso no objetivo XIV do PNC (Artigo 2º, Lei 12.343/2010), o que reforça a necessidade de que o processo de elaboração e de tomada de decisão dos Planos Setoriais seja estruturado num amplo sistema de discussão e reflexão coletiva sobre a atual situação de cada setor.


    O MAPA ESTRATÉGICO é um diagrama que expressa a visão da indústria, em relação as prioridades estratégicas e as bases do desenvolvimento de uma indústria forte, dinâmica e competitiva. É o produto de uma visão compartilhada e traduz o pensamento da indústria, buscando o compromisso com a sociedade em torno de uma estratégia para o desenvolvimento do Estado.


    O PLANEJAMENTO GLOBAL procura dar uma visão  ampla do desenvolvimento da economia, fixando objetivos e tentando equilibrar a oferta e a demanda de bens em todos os setores. Portanto, deve constituir um processo contínuo.

  • Planejamento estratégico: define a missão, o futuro, a visão  e as formas de atuar no ambiente (produtos e serviços, clientes e mercados, vantagens competitivas), bem como os objetivos de longo prazo;

    Planejamento Tático: define os objetivos e cursos de ações das áreas funcionais (marketing, finanças, operações,  recursos humanos) para realizar os planos estratégicos, médio prazo;

    Planejameto operacional: define atividade, recursos e formas de controle necessários para realizar os cursos de ação escolhidos, curto prazo.

    Giovanna Carranza

    GAB LETRA D

  • RESPOSTA: D

     

    OPERACIONAL:

    ~> curto prazo

    ~> para o dia a dia

    ~> níveis mais baixos

    ~> para cada tarefa ou operação individualmente

     

    ESTRATÉGICO:

    ~> objetivos máximos para a instituição ou organização como um todo

    ~> responsável: dirigente máximo (alta administração)

    ~> longo prazo (aproximadamente 10 anos)

     

    TÁTICO:

    ~> área funcional

    ~> objetivos específicos de uma área funcional

    ~> Ex.: planejamento de RH

     

    Fonte: Prof José Wesley

  • o Planejamento Operacional com planos bem mais focados no curto prazo, geralmente elaborados para períodos mais curtos, de 3 a 6 meses, com as definições de métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos globais.

    Estes são planos bem mais detalhados que as etapas anteriores, especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas responsabilidades, atividades, funções e divisão de tarefas além dos equipamentos e recursos financeiros necessários para colocar os planos em prática

     

    exemplos de Objetivos Operacionais:

    Implantar um sistema de separação e rastreamento dos pedidos;

    Implantar um programa de qualidade total;

    Fechar parceria com uma universidade para capacitar os funcionários.

  • Prova de ADMINISTRADOR cobrando isso... e nas de técnico tem uns capeta doido

  • ♥ é pedir demais uma questão dessa na minha prova de nível superior? ♥

  • O planejamento operacional abrange cada tarefa ou atividade específica.

     

    Como características citam-se:

    É projetado para o curto prazo, para o imediato;

    Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas; e

    É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC Vol. 03 (Adm. Geral)

  • O planejamento que se caracteriza pelo foco em curto prazo e que é mais detalhado e analítico (tarefas e atividades específicas) é o planejamento operacional.

    Gabarito: D

  • O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente. Preocupa-se com "o que fazer" e com o "como fazer" as atividades quotidianas da organização.

    Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional está voltado para a otimização e maximização de resultados, enquanto o planejamento tático está voltado para a busca de resultados satisfatórios.

  • Planejamento Operacional ---> Curto prazo

    Planejamento Tático ---> Médio prazo

    Planejamento Estratégico ---> Longo prazo

  • Gabarito: D

    O planejamento que é feito para as tarefas e atividades de curto prazo é o do nível operacional. Lembrando: o do nível mais elevado e que envolve a organização como um todo é o estratégico, enquanto seu desdobramento imediato é o tático.

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

    Mapas Mentais: portalp7.com/mapas

    Organize-se: portalp7.com/planilha

    Bizu: portalp7.com/bizu


ID
1769032
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma Secretaria Municipal de Fazenda elabora o seu planejamento estratégico e define a existência de servidores próprios, concursados e capacitados como sua força. Esse tipo de planejamento estratégico refere-se

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no seguinte trecho em negrito: Uma Secretaria Municipal de Fazenda elabora o seu planejamento estratégico e define a existência de servidores próprios, concursados e capacitados como sua força.


    Doutrina: http://www.antaq.gov.br/portal/Portal_Planejamento_Estrategico/Pdf/GESPUBLICA/ConceitosPlanejamento&Gestao.pdf Página 6. Vale a pena.
  • Letra (b)


    a) A Avaliação 360 graus trata-se de uma avaliação de liderança desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, onde o candidato será analisado e pontuado por ele mesmo, seus gestores, subordinados e outros colaboradores da organização.


    c) O Quadro Lógico (QL) é a organização gráfica que sintetiza a dinâmica de funcionamento do MQL e onde se registram os dados correspondentes aos projetos em concepção, objetos de monitoramento e avaliação sistemática.


    d) e) -> Q589674

  • "Concursados e capacitados como sua força" = análise SWOT

  • A análise SWOT possibilita conhecer o ambiente interno e o ambiente externo. Com isso, é possível avaliar, entre outras coisas, ineficiências existentes no processo

  • SWOT é a Matriz FOFA - Fraquezas e Forças (INTERNAS) e Oportunidades e Ameças (EXTERNAS).

  • Gabarito - Letra b)

    "...elabora o seu planejamento estratégico e define a existência de servidores próprios, concursados e capacitados como sua força."

     

    Falou em FORÇAS, OPORTUNIDADES, FRAQUEZAS e AMEAÇAS lembrem-se que SWOT é FOFA e marquem sem medo!

     

    #FacanaCaveira

  • E desde quando a Análise SWOT é um tipo de planejamento estratégico? Para mim é uma ferramenta usada no planejamento estratégico e não um tipo dele...
    Enfim, né. Não adianta discutir...

  • [euconcursanda .] FCC costuma ampliar essas definições de um jeito BEM INCOMUM, infelizmente o jeito é se acostumar.

     

    At.te, CW.

  • Matéria mais inútil da face da terra.

  • Ué... e desde quando a Análise Swot passou a ser considerada um tipo? 

    É cada coisa que aparece...

  • ...como sua força... kkk

    Só percebi depois de ler 5 vezes o enunciado!

    Achei o enunciado esquisito e muito vago, até perceber com "maldade" a palavra FORÇA!!!

    KKKKK

    A questão só se torna fácil quando você entende o enunciado e percebe essa palavra-chave! :)

  • Sério isso FCC ? Eu hein! Análise swot pelo que sei é ferramenta. Questão do mal

  • A matriz SWOT é uma ferramenta de diagnóstico estratégico utilizada para analisar o ambiente interno e o ambiente externo à organização.

    A sigla SWOT significa strengths (pontos fortes), weaknesses (pontos fracos), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).


ID
1769035
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão por resultados, na Administração pública brasileira, esteve relacionada com a seguinte mudança institucional e/ou legal: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) 

    Organizações Sociais – OS (PALUDO/2013)

    As Organizações Sociais surgiram no contexto da reforma do Estado (1995), no Programa Nacional de Publicização regulamentado pela Lei no 9.637/1998 (embora o primeiro contrato de gestão tenha sido assinado no Governo Collor, em 1991, com o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília). Ao mesmo tempo em que extinguia-se um ente público que desempenhava funções não exclusivas de Estado, suas atividades eram transferidas para entidades de Direito Privado, sem fins lucrativos, denominadas Organizações Sociais – OS.

    Para o Mare-Caderno 02, Organizações Sociais são um modelo de organização pública não estatal, destinado a absorver atividades publicizáveis, mediante qualificação específica. Segundo Maria Sylvia Z. Di Pietro (2010), Organização Social: é a qualificação jurídica dada à pessoa de Direito Privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe a delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social.

    Atenção → O primeiro contrato de gestão foi assinado no Governo Collor, em 1991.

    As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por particulares, cujas atividades se dirigem ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. No que se refere à saúde, essas atividades são consideradas serviços públicos.

    As OS deverão cumprir requisitos específicos para a sua criação (art. 2o da Lei no 9.637/1998), e poderão assumir a forma de associação ou fundação. Essas Organizações Sociais podem receber imóveis e mobiliários (mediante permissão de uso), inclusive servidores para o desempenho de suas atividades. O instrumento legal escolhido para a transferência das atividades e a cobrança dos resultados foi o contrato de gestão.

  • Letra (d)


    Apenas complementando:

    No âmbito federal, a pessoa jurídica que deseje ser qualificada como organização social deve atender cumulativamente aos seguintes requisitos (Lei 9.637/1998, art. 1.º):

    -> ter personalidade jurídica de direito privado;
    -> não ter finalidade lucrativa;
    -> atuar em pelo menos uma das seguintes áreas: ensino, saúde, cultura, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou proteção e preservação do meio ambiente

  • Está relacionado aos Contratos de Gestão.

  • gab D
     Participação social na governança das instituições: é
    necessário o fortalecimento da participação social nas
    instituições públicas.
     Funcionamento em rede. Parceria com a sociedade civil:
    é preciso fortalecer as relações de cooperação com confiança
    mútua entre os agentes públicos e privados.

  • Relação estabelecida entre a Administração e entidades do terceiro setor através do contrato de gestão, estabelecendo objetivos e metas a serem atingidos pela instituição durante 1 ano.
  • A gestão por resultados, na Administração pública brasileira, 

    criação de organizações sociais 

  • poutz véi, ao invés da pessoa resumir a explicação nos comentários o infeliz copia e cola o texto na explicação. Isso atrapalha demais  no entenidmento e toma muito tempo. que raiva

  • Lembre-se que a gestão por resultados constitui mudanças no modelo de gestão, que se manifesta, sobretudo, nas formas de administrar. Ela se caracteriza pela obrigação de prestação de contas, pela abordagem contratual e pela autonomia da gestão operacional. Esse modelo de gestão surge acompanhada das mudanças promovidas pela Nova Gestão Pública ou administração pública gerencial.

     

    a)  Errado. Conforme comentamos, a gestão por resultados está inserida no contexto da Administração Gerencial e a descentralização das políticas sociais não está relacionada a mudança institucional promovida por essa gestão. 

     

    b) Errado. Gestão por resultados está inserida no contexto da administração pública gerencial .

     

    c) Errado. O DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público foi criado com a reforma burocrática na década de 30 do século passado. 

     

    d) Certo. Com a criação das organizações sociais, se fez necessário a existência dos contratos de gestão firmados entre a administração pública e essas organizações. Com o objetivo de melhorar o desempenho focado na gestão por resultados, sem dúvida, essas organizações surgem como uma mudança institucional. As Organizações Sociais surgiram no contexto da reforma do Estado (1995), no Programa Nacional de Publicização. São modelo de organização pública não estatal, destinado a absorver atividades publicizáveis, mediante qualificação específica. 

     

    e) Errado. A gestão por resultado envolve mudança institucional com a criação de entidades preocupadas especificamente com os resultados e melhorias de desempenho. Não está associado a expansão da administração indireta.

     

    Comentário Professor Melzac.

  • gestão por resultados, na Administração pública brasileira, esteve relacionada com a seguinte mudança institucional e/ou legal:

     

    a)  descentralização das políticas sociais. Aqui trata-se da própria descentralização, ou seja, não houve mudança institucional.

     

    b)  criação da burocracia.  Aqui nada tem haver com a gestão por resultados (administração gerencial).

     

    c)  criação do Departamento Administrativo do Serviço Público.  Aqui nada tem haver com a gestão por resultados (administração gerencial).

     

    d)  criação das Organizações Sociais. CERTO. O governo ao promover a publicização (transferência de atividade não-exclusiva do Estado) permitiu às OS (mudança institucional) o atendimento a população de serviços públicos específicos. 

     

    e)  expansão da Administração Indireta.  A preocupação aqui era com a descentralização para melhorar a eficiência do serviço público.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre gestão por resultados.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo PALUDO (2013, pág. 225), a gestão por resultados possui duas premissas: maior autonomia dos gestores públicos e maior accountability (transparência na prestação de contas e responsabilização dos gestores). A referida gestão possui como marco legal o decreto n.º 2.829, de 1998, esse decreto trata do PPA 2000-2003, também conhecido como “Avança Brasil", o programa tornou-se o elemento de integração entre plano e orçamento para os quais foram alocados recursos e definidas metas e resultados.

    São etapas que fazem parte da gestão por resultados:

    - Definição dos resultados desejados;
    - Medição e monitoramento dos resultados;
    - Retroalimentação do sistema.

    É importante ressaltar que a gestão por resultados constitui mudanças na gestão administrativa, principalmente na maneira de administrar. Dentre essas mudanças é importante mencionar: a obrigatoriedade da prestação de contas, a abordagem contratual e a autonomia de gestão operacional.

    Posto isso, vamos à análise das alternativas.

    A) Errada. A gestão por resultados não trata sobre descentralização de políticas sociais. Conforme mencionado na explicação acima.

    B) Errada. Tem como marco o modelo gerencial, que engloba os seguintes valores: descentralização da decisão, contratualização de resultados, formalização de parcerias, transparência e responsabilização dos gestores, fortalecimento do planejamento e foco na criação de valor público.

    C) Errada. O DASP faz parte da Reforma Burocrática de 1930.

    D) Certa. A lei n.º 9.790/1999 disciplina a gestão por resultados e a relação entre Governo Federal e instituições do chamado Terceiro Setor. As quais são definidas como pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que cumpram determinados requisitos estabelecidos em lei. Essas organizações são introduzidas no aparado administrativo por meio de contratos de gestão sustentado entre administração pública e essas organizações.

    E) Errada. A gestão por resultados possui como foco o desenvolvimento de melhorias no desempenho de serviços prestados e os resultados ocasionados por tais serviços. Não está relacionada a descentralização da administração indireta.


    Fonte:

    PALUDO, A. Gestão por resultados. Administração Pública. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1769038
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na avaliação de um programa de transferência de renda, é considerado o número de famílias que saíram da pobreza como um indicador de impacto, que se refere a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E)  Efetividade são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no contexto em geral. Esta classe de indicadores, mais difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a missão da instituição. Por exemplo, se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuiu a incidência de determinada doença entre as crianças, a campanha foi efetiva. Indicadores de efetividade podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);


    FONTE: http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-05-24.1806203210/guia_indicadores_jun2010.pdf
  • Letra (e)


    Encontrei duas referências ao termo. Uma do autor Mathias-Pereira relacionado à área de Ciência Política e outro do autor Antônio Cury de Organização e Métodos, vejamos:


    Mathias-Pereira


    Efetividade – A efetividade é a soma da eficiência e da eficácia. Assim, a efetividade ocorre quando os bens e serviços resultantes de determinada ação alcançam os resultados mais benéficos para a sociedade.


    Antônio Cury


    Efetividade – termo adotado para traduzir o comportamento gerencial quando, manipulado de forma adequado seus insumos (eficiência), o executivo atinge seus produtos (eficácia), com valor social, isto é, tendo tais produtos ampla aceitação do mercado


    Chiavenato faz referência ao termo excelência como se fosse um sinônimo de Efetividade, mas não este termo ao afirmar que “O sucesso administrativo consiste em obter simultaneamente eficiência e eficácia na utilização dos recursos organizacionais. Isso significa excelência.

  • bizu:


    Efetividade ---> Se vc vir na prova: RESULTADO, IMPACTO, CONSEQUENCIA. marca. por isso que acertei essa questao

    nao desistammmm
  • Efetividade, visto que gerou um impacto social.

  • Eficiência se relaciona com o uso dos recursos que temos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi eficiente é porque esta pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada9 . Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre-se de que estes recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas, etc.

     

    Eficácia é fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se atingimos realmente o objetivo que traçamos. Por exemplo, se Maria planejou fazer uma viagem de carro de Belo Horizonte a Brasília e levou três dias para chegar, dizemos que ela foi eficaz (atingiu o objetivo de chegar a Brasília), mas não foi eficiente (levou muito mais tempo – recurso - que seria normalmente necessário). Se Maria tivesse levado sete horas, mas ao invés de Brasília tivesse chegado ao Rio de Janeiro, teria sido eficiente (sua viagem durou o tempo planejado), mas ineficaz (não atingiu o objetivo).

     

    A Efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade10 . Imagine que a prefeitura de sua cidade deseja diminuir a mortalidade infantil. Buscando atingir este objetivo, a Prefeitura comprou 10.000 vacinas para poder imunizar o mesmo número de crianças do município no ano de 2010, tendo em vista este objetivo de reduzir a mortalidade. Se no final do programa todas as dez mil crianças do município foram vacinadas, o programa foi eficiente (utilizou de forma adequada os recursos, como vacinas, médicos, etc.) e eficaz (as crianças foram vacinadas como planejado).

    Para sabermos se o programa foi efetivo, teremos de pesquisar se realmente a mortalidade infantil foi reduzida, pois pode ser que a vacina não seja a adequada, ou que na verdade a causa das mortes seja outro problema, etc( Rodrigo Rennó).

  • Eficácia : Fazer o proposto.

    Eficiência : Fazer o proposto de maneira apropiada, com qualidade e agilidade.

    Efetividade : Atingir o  objetivo traçado, impacto gerado.

     

    E).

  • EFETIVIDADE:

     

    impactos ;

    satisfazer ;

    transformação ;

    mudança

  • Sintetizando;Mudou a realidade é efetividade!

  • Numa empresa sou EFETIVADO quando faco alem do pedido, quando faco mais, quando transformo, quando gero impacto. 

  • EFETIVIDADE = impacto, mudança, resposta/solução desejada pela população.

  • GABARITO: LETRA E

    Na administração, efetividade é a habilidade de ser eficiente e eficaz ao mesmo tempo, ou seja, de atingir as metas definidas no prazo e orçamento estabelecidos e conseguir apresentar um resultado final satisfatório para a empresa.

    Efetividade representa, portanto, a capacidade de reduzir os custos operacionais de determinado projeto, mas ainda assim garantir que o produto final seja o melhor possível.

    Ou seja, aliar os dois conceitos anteriores de maneira que, no fim, o trabalho tenha gerado uma economia de recursos e tempo para a organização, mas sem perder em nada no quesito qualidade.

    O objetivo final desse conceito é, portanto, a otimização dos recursos disponibilizados, gerando um impacto positivo para a empresa e possibilitando o alcance das metas traçadas inicialmente — garantindo que os resultados alcançados sejam, de fato, reconhecidos.

    FONTE: ROCKCONTENT.COM.

  • → Eficiência - relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados; relação custos – produtividade (maneira correta )→Relação produto e insumos.

    →capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos disponíveis. (maneira correta)- (gerencialismo) →Realizado

     → Eficácia - quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário. Foco: metas, independe de custos e impactos esperados  (fazer a coisa certa )→Orçado

     → Efetividade impactos gerados pelos produtos/serviços, processos, projetos. (satisfação)

    → indica se o projeto tem efeitos (positivos) ou negativos no ambiente externo em que interveio, em termos técnicos, econômicos, socioculturais, institucionais e ambientais.


ID
1769041
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Há três tipos de transações no governo eletrônico. É um exemplo de government to government:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Nada melhor para responder esse tipo de pergunta com as informações dada pelo PE. 

    SICONV - Sistema de Convênios

    publicado:  26/05/2015 15h53, última modificação:  26/05/2015 15h53

    O Sistema de Convênios (Siconv) foi criado em 2008 para administrar as transferências voluntárias de recursos da União nos convênios firmados com estados, municípios, Distrito Federal e também com as entidades privadas sem fins lucrativos. Entre as vantagens desta ferramenta está a agilidade na efetivação dos contratos, a transparência do repasse do dinheiro público e a qualificação da gestão financeira.

    A utilização do sistema contribui para a desburocratização da máquina pública e viabiliza investimentos para a educação, saúde, infraestrutura, emprego e outros setores que atendem diretamente a população.

  • Letra (a)


    O Sistema de Convênios (Siconv) tem como objetivo garantir ao Governo Federal o total controle das transferências voluntárias da União e imprimir mais eficiência, agilidade e, especialmente, mais transparência ao processo de liberação de recursos para estados, municípios e Organizações Não-Governamentais (ONGs).


    O Siconv possibilita aos órgãos concedentes e convenentes a gestão eficiente do processo de transferência por meio do gerenciamento on-line de todos os convênios, contratos de repasse e termos de parceria, desde a formalização, passando pela execução, pelo acompanhamento, até a prestação de contas.


    O sistema foi desenvolvido pelo Serpro para o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e, desde 2008, está disponível no Portal dos Convênios, atendendo às exigências do Decreto nº 6.170/07, que determinou as novas regras para a celebração de parcerias com a União. 


    Fonte: http://www.serpro.gov.br/linhas-negocio/catalogo-de-solucoes/solucoes/principais-solucoes/siconv-sistema-de-convenios

  • Tipos de Transações:

    O governo eletrônico engloba, principalmente, três tipos de transações, a saber:

    G2G (forma reduzida da expressão em inglês “Government to Government”) trata-se de uma relação intra ou inter-governos (Gestão interna: Sistemas Internos - Intranet) [Fernandes, 2000]

    G2B (forma reduzida da expressão em inglês “Government to Business”) caracteriza-se por transações entre governos e fornecedores (integração com a cadeia de valor: Sistemas Estruturadores - Extranet) [Fernandes, 2000];

    G2C (forma reduzida da expressão em inglês “Government to Citizen”) envolvendo relações entre governos e cidadãos (interação com cidadão: Portal de atendimento - Internet) [Fernandes, 2000].

    fonte:http://www.governoeletronico.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=19&Itemid=29

  • GABARITO A


ID
1769044
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Constituição Federal, no que se refere à elaboração dos orçamentos, estabelece:

I. diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes.
II. metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente.

Essas determinações correspondem 

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • GABARITO A


    Bizú para o PPA - DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas)
  • PPA - DOM - diretrizes, objetivos e metas

    LDO - MP - metas e prioridades

    LOA - FIS - relatorio fiscal, de investimento e seguridade social.

  • PPA - ESTRATÉGICO

    LDO - TÁTICO

    LOA - OPERACIONAL.

     

  • PPA = DOM

    Diretrizes

    Objetivos

    Metas

    LDO = MP

    Metas

    Prioridades

  • Interessante o ponto de vista do Pedro Barbosa

    PPA - ESTRATÉGICO

    LDO - TÁTICO

    LOA - OPERACIONAL.

  • PPA=DOM

    LDO=MP

  • GABARITO ITEM A

     

    PPA ---> TEM '' DOM''

     

    DIRETRIZES 

    OBJETIVOS

    METAS

     

     

    LDO ---> TEM ''MP''

    METAS 

    PRIORIDADES


ID
1769047
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os itens abaixo.

I. Autorização para abertura de créditos suplementares.

II. Autorização para contratação de operações de crédito.

III. Autorização para contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.

Em atendimento ao princípio orçamentário da exclusividade, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação da despesa. É exceção legal a essa regra o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 165,

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • supLementar.

          Operação Crédito.

           Antecipação de Receita

  • Show esse mnemônico do R.RF 

  • Questão bem mal formulada, se fosse uma prova do CESPE com certeza teria sido anulada,principalmente pela supressão da expressão " Ainda que".  A questão se inicia de forma idêntica ao que esta expresso na CF e depois suprimi, induzindo ao erro.Acredito que faca toda a diferença e o art 165 e bem claro quanto a isso.

  • Gabarito:    (C) I, II e III.

  • Discordo da Carina Ribeiro, não vejo razão nenhuma para anulação, a expressão "ainda que" não precisaria aparecer na opção III para torná-la correta. O que a banca fez foi transformar 2 exceções a regra da exclusividade, que na CF aparecem em uma única frase, em duas alternativas separadas e nesse caso não existe a necessidade da expressão "ainda que".

    Autorização para contratação de operações de crédito é uma exceção ao princípio da exlusividade.

    Autorização para contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária é outra exceção ao princípio da exclusividade.

  • Atentem que: 

    O princípio da EXCLUSIVIDADE a exceção é para contratação de operações de crédito (qualquer uma), inclusive por antecipação de receita (ARO).

    O princípio de UNIVERSADILADE a exceção é APENAS a operação de crédito por antecipação de receita (ARO).

  • Estudar para concursos é assim, quando achamos que estamos sabendo percebemos que lemos alguma coisa errada ou que esquecemos de nos atentar para uma informação importante. Atenção para a redação do art 165, parágrafo oitavo, da CF:

    "§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

  • Por isso a importância de exercitar, Lucas Menezes.

  • CORRETA C

     

    Exceções ao princípio da Exclusividade:

    - Créditos Suplementares;

    - Contratação de operações de crédito, ainda que

    - Contratação de operações de crédito por antecipação de receita (ARO)

     

    Art. 165, CF/88, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • Exceções para o princípio da exclusividade:

     

    supLementares

         Operações de crédito

          Antecipação de receita

  • letra c 

    Contratação de Op de crédito , AINDA que por ARO.

    Ou seja , vale sem aro e , AINDA que por ARO , vale também sem ferir a exclusividade.

  • Operações de crédito, AINDA que por ARO. pode os dois!

  • Podem rir de mim, mas estarei sentada no corredor, minutos antes da prova, revisando AFO.

  • ✿ PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

    Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

    Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentais” ou “orçamentos rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações orçamentária.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos


ID
1769050
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das inovações trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal foi o Anexo de Metas Fiscais, cujo conteúdo deve prever, por exemplo, avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no ano anterior, o que contribui para o aprimoramento do planejamento público. Esse documento integra 

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     I - disporá também sobre:

     a) equilíbrio entre receitas e despesas;

     b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

     c) (VETADO)

     d) (VETADO)

     e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

     f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

     II - (VETADO)

     III - (VETADO)

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

  • GABARITO B


    Anexo de metas fiscais e anexo de riscos fiscais integram a LDO.
  • O correto seria o PROJETO de lei de diretrizes orçamentárias...mas ok, sempre devemos ir na "menos errada"

  • GABARITO ITEM B

     

    FALOU EM LDO LEMBRE...

     

    -ANEXO DE METAS FISCAIS

    -ANEXO DE RISCOS FISCAIS

    -EQUILIBRIO ENTRE RECEITA/DESPESA

  • LETRA B

     

    Integrará o projeto de LDO ANEXO DE METAS FISCAIS em que serão estabelecidas metas anuais para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    ANEXO DE METAS FISCAIS conterá, ainda:

     

    - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior

     

    - demonstrativo das metas anuais

     

    - evolução do patrimônio líquido (também nos últimos 3 exercícios)

     

    - avaliação da situação financeira e atuarial:

     

    a) do RGPS, do regime próprio dos servidores e do FAT

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial

     

    - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita

     

    - estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

     

  • Uma das inovações trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal foi o Anexo de METAS Fiscais, cujo conteúdo deve prever, por exemplo, avaliação do cumprimento das METAS estabelecidas NO ANO ANTERIOR, o que contribui para o aprimoramento do planejamento público. Esse documento INTEGRA

    A

    a Lei Orçamentária Anual, apenas.

    B

    a LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS, apenas.

    C

    Plano Plurianual, apenas.

    D

    a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, apenas.

    E

    a Lei Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual.

     


ID
1769053
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os itens abaixo.

I. Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
II. Relatório de Gestão Fiscal.
III. Anexo de Riscos Fiscais.

Todo órgão público possui um controle interno para a verificação da execução do orçamento. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, há determinação legal para que o responsável pelo controle interno assine o documento constante em 

Alternativas
Comentários
  • LRF


     Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:


     I - Chefe do Poder Executivo;

     II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

     III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

     IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.


     Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Putz, essa me pegou. Eu só me lembrava dos "importantes", hehe (me lasquei).


    Letra B para os não assinantes :D


    II. Relatório de Gestão Fiscal. Apenas.

  • mega decoreba ...

  • É decoreba, mas ao menos ele (RGF) é o único que possui tal determinação legal.

  • Questão difícil...

     

    Só para complementar o aprendizado...

     

    Relatório de Gestão Fiscal (RGF):

    - É um instrumento de trasnparência;

    - Previsto na LRF (não tem previsão constitucional);

    - Periodicidade: 4 meses;

    - Prazo de publicação: 30 dias após o término de cada quadrimestre;

    - Responsável:titulares dos Poderes e órgãos do art. 20;

    - Deve ser elaborado de forma padronizada;

    -  Penalidades: Fica impedido de obter transferências voluntárias e contratar operações de crédito (ressalvado o refinanciamento da dívida).

     

    (art. 54, LRF)

  • Putz grila... Primeira vez que estudei essa lei... QUE SURRA!!! Kkkkkkkkkkkkk

  • Isso é lá pergunta pertinente. Querer saber que documento tem que ser assinado. É para ter muita paciência.

  • Caramba, quanto mais penso que sei, mais tenho a certeza de que de nada sei....

  • GABARITO: LETRA B

     

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: 

     

    Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

  • acertei mei que na cagada pq lembrei que alguem era responsavel por esse RGF e tals... lí isso em algum lugar...

    a pergunta que não quer calar !...

    e quem assinará os outros documentos?... O Sunda ?

  • Tanta coisa importante pra cobrar da LRF e o examinador vem com essa

  • afo já é uma matéria chata...pior ainda com essas perguntas idiotas q vc tem q decorar a LRF.  super mede o conhecimento da pessoa.


ID
1769056
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere à receita e à despesa pública, estabelece: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E


    a) As receitas de operação de crédito não podem superar o das despesas de capital constantes no PLOA. (Art. 12 § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.)


    b) É despesa obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a DOIS exercício. 


    C) Incentivos à demissão voluntária não são computadas nos limites de despesas com pessoal. (Art. 19 § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:  I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;)


    d) NÃO configura renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. (Art. 14 § 3o O disposto neste artigo não se aplica: II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.)


    e) Renúncia de receitas: remissão, anistia, crédito presumido, isenção em caráter não geral, subsídio, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 

  • Base legal: LC 101, art 14 § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • LRF - LC 101/2000

    a)  Art. 11. § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.  

    b) Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios

    c) Art. 19. (...) a despesa total com pessoal (...)

            § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    d)  Art. 14. (...) renúncia de receita (...)

     § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

          II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    e) CORRETA

      Art 14 -

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado

  • CORREÇÕES

     a) Não há impedimento legal para que o montante previsto para as receitas de operação de crédito superem o das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.  (ERRADO, há sim. Só tirar o "não no início da frase que a questão fica correta)

     b) É despesa obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a um exercício. (ERRADO, dois exercícios)

     c) As despesas relativas a incentivos à demissão voluntária são computadas na verificação do atendimento dos limites de gastos com pessoal. 
    (ERRADO, não são computadas)

     d) Configura renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
    (ERRADO, não configura renúncia de receita)

     e) Concessão de isenção em caráter não geral é modalidade de renúncia de receita.  (CORRETA)

  • Artigo 14, § 1° da LRF

     

    A renúncia compreende:

     

    - ANISTIA

    - REMISSÃO

    - SUBSÍDIO

    - CRÉDITO PRESUMIDO

    - CONCESSÃO DE ISENÇÃO EM CARÁTER NÃO GERAL

    - ALTERAÇÃO DE ALÍQUOTA OU MODIFICAÇÃO DE BASE DE CÁLCULO

    - OUTROS BENEFÍCIOS QUE CORREPONDEM A TRATAMENTO DIFERENCIADO

  • CUIDADO! A banca pode fazer uma pegadinha ao afirmar que a concessão de isenção em CARÁTER GERAL constitui renúncia de receita.

     

    Decorar que apenas a isenção em caráter NÃO geral é renúncia de receita.

  • GABARITO: LETRA E

     

     Art. 14. § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • a) Errada. Há impedimento legal sim! É a nossa regra de ouro! Ela está prevista lá no artigo 12

    da LRF e no art. 167 da CF/88:

    Art. 12, § 2 o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser

    superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN

    2.238-5)

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de

    capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com

    finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Em resumo:

    As Operações de Crédito (OC) devem ser menores ou iguais às Despesas de Capital (DK)!

    Dito de outra forma: a diferença entre o montante das despesas de capital e o montante previsto para

    as receitas de operações de crédito no projeto de LOA deverá ser igual ou superior a zero.

    b) Errada. Período superior a dois exercícios! Observe:

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei,

    medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de

    sua execução por um período superior a dois exercícios.

    c) Errada. A LRF é sempre a favor da redução da despesa total com pessoal. Por isso, ela dará

    todos os incentivos do mundo para um ente reduzi-las. E por isso que a despesa relativa a incentivos

    à demissão voluntária não é computada no limite de despesa total com pessoal (LRF, art. 19, § 1º,

    II).

    d) Errada. O cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de

    cobrança não configura renúncia de receita.

    Se o débito é de R$ 10,00, mas a Administração Pública precisa pagar no mínimo R$ 100,00

    para cobrar esse débito, não seria melhor deixar para lá? Afinal, o resultado final seria negativo de

    R$ 90,00, ou seja, a Administração Pública sairia no prejuízo! Por isso que não há problema

    algum em cancelar um débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    e) Correta. Isso mesmo: isenção em caráter não geral (ou seja, específica só para alguns

    selecionados) é renúncia de receita. A isenção em caráter geral é que não é renúncia de receita.

    Cuidado com isso!

    Agora vamos ler o dispositivo legal:

    Art. 14, § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,

    concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base

    de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios

    que correspondam a tratamento diferenciado.

    Gabarito: E

  • Lembrando que quando a lei diz "potencialmente auferível pelo agente" não está dizendo "eventualmente auferível" ou seja, que o agente pudesse ter obtido. Para que a pena de multa seja aplicada, deve-se ficar comprovado a obtenção de vantagem econômica, calculada em cima do valor efetivamente obtido ou potencialmente auferível (nesse caso, quando não se consegue comprovar o quantum, e não se houve ou não a obtenção da vantagem).

  • Valeeeu Ellison!

  • Valeeeu Ellison!

  • Valeeeu Ellison!


ID
1769059
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os itens abaixo.

I. Prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.
II. Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas.
III. Obediência a limites relativos a gastos com pessoal e endividamento.

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, são princípios da gestão fiscal responsável o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • D) 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • LRF - LC 101/2000

    Art 1:

    § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • A responsabilidade na gestão fiscal:

    1 : ação planejada e transparente;

    2 : prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas

    3 : o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas

    4: obediência a limites e condições:

    4.1 : renúncia de receita,

    4.2 : despesas com pessoal,

    4.3 :  despesas da seguridade social,

    4.4 :  dívidas consolidada e mobiliária,

    4.5: operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,

    4.6 : concessão de garantia,

    4.7 : inscrição em Restos a Pagar.

  • Gabarito Letra D

    LRF - LC 101/2000

    Art 1:  § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Conforme previsto no § 1º , do art. 1º , da Lei Complementar nº 101/00 “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art.1: § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.


ID
1769062
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As contratações de obras, serviços, compras e alienações levadas a efeito pela Administração pública, conforme determina a Constituição Federal, devem, como regra, ser precedidas de processo de licitação pública. Nos termos do que estabelece a Lei Geral de Licitações, o procedimento licitatório destina-se a garantir a 

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8666


    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • LICITAÇÃO:


    FINALIDADE/ OBJETIVO 

    Isonomia + Proposta mais vantajosa + Desenvolvimento nacional sustentável; 

    OBS-1. nem sempre a proposta mais vantajosa é o menor preço;

  • Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  


  • Princípios da Licitação: LIMPI PÁ VIC JÔ (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Igualdade, Probidade Administrativa, Vinculação ao Instrumento Convocatório, Julgamento Objetivo) e correlatos (rol não taxativo!);

    Vinculação ao Instrumento Convocatório - "O edital é a lei da licitação";

    Julgamento Objetivo - relacionado aos TIPOS de licitação, a saber: menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta;

    Podemos acrescentar o Princípio do "Sigilo das Propostas" ( art. 89 e 94, 8.666/93) - propostas sigilosas, até abertura dos envelopes, feita em sessão pública, EXCETO para Leilão, única modalidade de licitação que não trabalha com sigilo nas propostas (são verbais).

     

  • A finalidade licitatória é garantir a melhor oferta para a Administração, o que não implica dizer que é a de menor preço. Exemplo disso são os demais critérios adotados como melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta, o desenvolvimento nacional sustentável, a isonomia de condições daqueles que queiram participar, seguindo os princípios do julgamento objetivo, vinculação ao instrumento convocatório, competitividade, indistinção, inalterabilidade do edital, sigilo das propostas, vedação à oferta de vantagens, obrigatoriedade, formalismo procedimental, adjudicação compulsória. 

  • Essa é tão óbvia, que eu cheguei até a achar que não poderia ser, mas em relação às outras não tinha como não ser a letra C

  • Artigo 3o lei 8666/93

    R: C

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.


ID
1769065
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade licitatória denominada pregão, que é disciplinada, no âmbito da União, pelo Decreto no 3.555/2000, destina-se à aquisição de bens e serviços 

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    L10520


    Art. 1º Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Gabarito: E

    DL 3.555, Art. 1º : Este Regulamento estabelece normas e procedimentos relativos à licitação na modalidade de pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado.

    Art.. 3º, § 2o : Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais praticadas no mercado.

    Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.


    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3555.htm)

  • Esses bens e serviços comuns são exemplificativos.

  • Segundo a letra fria da lei, é impossível a contratação de serviços de engenharia.
    Contudo, conforme Súmula 257 do TCU, é plenamente possível a contratação de serviços comuns de engenharia.
    Talvez isso ajude em eventual questão discursiva ou prova oral.

  • Art. 5º Licitação na modalidade Pregão NÃO SE APLICA:

    -> às contratações de obras e serviços de engenharia

    -> bem como às locações imobiliárias e alienações em geral

    que serão regidas pela legislação geral da Administração

  • QTO AO ITEM "C": A LEI 8.248 AUTORIZA O USO DA MODALIDADE PREGÃO PARA A AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO, APESAR DE A AQUISIÇÃO DESSES SERVIÇOS EXIGIREM O TIPO DE LICITAÇÃO TÉCNICA E PREÇO E A MODALIDADE PREGÃO ADOTAR OBRIGATORIAMENTE O TIPO MENOR PREÇO; OU SEJA, É O SAMBA DO CRIOULO DOIDO.

     TRABALHE E CONFIE.
  • PREGÃO: (tipo menor preço)

    I. participa QQ interessado;

    II. p\aquisição de bens\ serviços comuns (padrão\qualidade podem ser objetivamente definidos no edital c\especificações usuais de mercado);


    É VEDADA EXIGÊNCIA:     

    a. garantia de proposta;

    b. aquisição de edital como condição de participar;

    c. PAGT de taxas\emolumentos, salvo referente a fornecimento;


    III. fases são invertidas: classificação/ julgamento, habilitação, adjudicação e homologação;


    IV. classifica a melhor proposta e aquelas que Ñ ultrapassarem 10% da menor, feito isso, passa aos lances verbais MÍN03 licitantes. Havendo menos de 03 em condições, chamará as melhores até o MÁX 03;


    Bons estudos!

  • A lei fala de bens e serviços comuns.

  • Como já dito, o gabarito é questionável. Súmula do TCU diz que é possível fazer pregão de obras e serviços de engenharia, basta que eles sejam comuns.

  • Já é a quinta questão sobre contratação de obras e serviços de engenharia que não foi aplicada a súmula do TCU...

    Porque não foi perguntado!...essa é a REGRA.

    Caso pergunte ou feche a questão com ''apenas'' ''somente'', aplicaremos a súmula.

  • VIDE   Q702515

     

                    Considera bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado” (art. 1º, parágrafo único). Ou seja, são bens e serviços que não possuem características técnicas especiais, sendo facilmente encontrados no mercado !!!!

    -    BENS COMUNS – PÓ DE CAFÉ (PREGÃO)

     

    Assim, SOFTWARE desenvolvido para SEGURANÇA NACIONAL (ABIN), não é facilmente encontrado no mercado...

     

     

    VIDE   Q629362

     

    “PODERÃO" NÃO É OBRIGAÇÃO...    

     

    -   ser desempenhadas por militares.

     

    -       adotar a modalidade de pregão no registro de preço

     

  • TCU, SÚMULA Nº 257/2010. O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.
    .
    Corrigindo o amigo Anizio, a Súmula do TCU só admite a contratação de SERVIÇOS comuns de engenharia por pregão, e não obras.

  • No concurso do TST do ano passado a FCC considerou correta uma assertiva no sentido de que é admissível pregão para contratação de serviços de engenharia, objetivamente definidos no edital. 

  • De fato Humberto.

     

    Já respondir questões do concurso TST(2017) que a FCC considerou admissível pregão para contratação de serviços de engenharia, objetivamente definidos no edital. Ela mudou o entendimento,haja vista que questão acima é de 2015.

     

  • Não cabe pregão para OLA

    Obras de engenharia 

    Locações

    Alienações

     

    Conforme súmula 257 do TCU admite pregão para serviços comuns de engenharia (mas não para obras) 

  • GABARITO: E

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • GABARITO LETRA E 

     

    DECRETO Nº 3555/2000 (APROVA O REGULAMENTO PARA A MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS) 

     

    ARTIGO 1º  Este Regulamento estabelece normas e procedimentos relativos à licitação na modalidade de pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado.

     

    ARTIGO 3º  Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente.

     

    § 2o  Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais praticadas no mercado.

     

    ARTIGO 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.


ID
1769068
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As compras e contratações processadas por meio do sistema de registro de preços, a que se refere o artigo 15, II, da Lei no 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L10520

    Art. 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

  • Gabarito: A
    Decreto 7892/2013, art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

  • sistema de registro de preços- Modalidades:                                                   Tipo


    PRE- CO      PREGÃO E CONCORRÊNCIA                                                       MENOR PREÇO



    Assim vocês não esquecem mais.



  • Só lembrando que a lei 10.520 é de 2002, e não de 2000 como diz no texto.

  • The Mist, o erro da letra C é dizer que pode ser adotada a modalidade Pregão para registro de preços independentemente da natureza dos bens e serviços. Isso porque só se admite o pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, que podem ser designados por expressões usuais de mercado, vedado, por exemplo, para obras e serviços de engenharia.

  • Delegas Delta, obrigado pelo macete. Muito bom!!

  • O art. 15, § 3º, inciso I, da Lei 8666/93 determina que a modalidade de licitação para selecionar os potenciais fornecedores na sistemática de registro de preços deve ser a concorrência. No entando, a Lei 10520/2002, em seu art. 11, possibilita a utilização da modalidade pregão, quando o sistema de registro de preços destinar-se a compras e contratações de bens e serviços comuns.

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino.

    GAB LETRA A

  • Gabarito: letra a. O Sistema de Registro de Preços é utilizado para contratações frequentes de determinado bem ou serviço, atendimento a mais de um órgão ou entidade, atender programas de governo, entregas parceladas, quando ñ for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado. Modalidade de licitação: CONCORRÊNCIA, como regra, podendo ser também PREGÃO. Fonte: Lei 8.666/93 - Atualizada e Esquematizada. Prof. Erick Alves e Hebert Almeida.
  • E - Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    Decreto 7892

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 15. As compras, sempre que possível, deverão:        

      

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

     

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

     

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;

     

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

     

    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

     

    ============================================================================

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.


ID
1769071
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei no 8.666/1993 consagra a possibilidade de autotutela dos atos administrativos. A análise sistemática das disposições normativas que disciplinam os institutos da revogação e da anulação do procedimento licitatório autoriza a conclusão segundo a qual 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    a) “Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado (...) mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.


    b) A licitação, como qualquer outro procedimento administrativo, é suscetível de anulação, em caso de ilegalidade, e revogação, por conveniência e oportunidade, devendo a Administração Pública assegurar aos interessados o contraditório e a ampla defesa, para depois proferir sua decisão devidamente fundamentada indicando os motivos que levaram à anulação ou revogação da licitação.

    (http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=anula%C3%A7%C3%A3o+ou+revoga%C3%A7%C3%A3o+da+licita%C3%A7%C3%A3o)


    c) Art. 49, § 1o A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.


    d) Certo. Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.


    e)

  • Complementando 
    Letra b) Justificativa legal:
     Art 49 § 3º - No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. 

  • E) "A revogacao do ato administrativo pressupõe um juízo de conveniência e oportunidade por parte do administrador. No caso da licitação, parece-nos que o legislador quis limitar a possibilidade de utilização dessa prerrogativa administrativa, o dispositivo não fala em conveniência e oportunidade, mas sim em 'razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente é suficiente para justificar tal conduta". Citando Rony Charles Lopes de Torres. Errada alternativa, letra fria da lei.

  • Diante da letra E, pergunto: a licitação pode ser revogada a qualquer tempo? Mesmo após homologada?

    Encontrei esse julgado (bem antiguinho rsrsrs)...mas só queria confirmação dos colegas quanto ao entendimento doutrinário e das bancas:

    STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 12047 DF 2006/0149949-4 (STJ)

    Data de publicação: 16/04/2007

    Ementa: ADMINISTRATIVO – LICITAÇÃO – REVOGAÇÃO APÓS ADJUDICAÇÃO. 1. No procedimento licitatório, a homologação é o ato declaratório pelo qual a Administração diz que o melhor concorrente foi o indicado em primeiro lugar, constituindo-se a adjudicação na certeza de que será contratado aquele indicado na homologação. 2. Após a adjudicação, o compromisso da Administração pode ser rompido pela ocorrência de fatos supervenientes, anulando o certame se descobertas ilicitudes ourevogando-o por razões de conveniência e oportunidade. 3. Na anulação não há direito algum para os ganhador da licitação; na revogação, diferentemente, pode ser a Administração condenada a ressarcir o primeiro colocado pelas despesas realizadas. 4. Mandado de segurança denegado.


  • Flávia C, na verdade a homologação e adjudicação garantem ao primeiro colocado a certeza de que SE a administração for realizar o contrato, será com o vencedor do certame. No entanto, este contrato pode não ocorrer, vindo a licitação a ser revogada por razões de interesse público. Temos como exemplo a execução de uma obra pública, a administração realiza o procedimento licitatório, mas antes que seja realizado o contrato, ou antes que seja executada os interesses da coletividade sofrem significativas alterações fazendo com que a obra licitada não seja mais necessária. Neste caso não houve nenhuma irregularidade, e portanto a administração deverá revogar por interesse público. Temos que observar que o interesse público é que deve nortear a decisão, independente dos resultados, como acontece durante a execução do contrato em que por interesse público a administração pode rescindir o contrato, devendo no entanto indenizar o contratado pelos prejuízos. Espero ter ajudado.

  • Não concordo com a palavra "podendo" da alternativa "D". Isso me confundiu, já que os atos ilegais DEVEM ser anulados!!

  • Ferdinand Rodrigues, você está certo e a questão, a meu ver, deveria ser anulada.

    Na Lei 8.666, no dispositivo que cuida da matéria, há a expressão DEVENDO (e não "podendo", como a banca colocou). Lembrando que ato ilegal não gera direitos e sua anulação é ato administrativo VINCULADO. O administrador não pode optar por outro caminho que não seja a anulação.
    No mais, eis o dispositivo específico:

    Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    GABARITO: D (mas, discordo! Não há resposta correta na questão).


  • Talvez o "podendo" na letra D indica que possibilidade, na possibilidade de haver ilegalidade, o certame será anulado. Seja como for, concordo que é uma má formulação e muito ambígua.

  • Colegas o termo "podendo" utilizado pela assertiva D para anular licitação com vício de ilegalidade não é a sinônima do comando de direito, a questão fala em poder como possibilidade já que anteriormente havia falado também de uma situação de cancelamento pela Administração (revogação), ou seja, além dessa possibilidade também há esta... isso não trata com a ideia de poder/dever mas sim de há duas possibilidades para a Administração. 

    A questão está correta!

    A responsabilidade pré-negocial do Estado, em regra, não enseja o dever de indenizar, porém se a nulidade ocorrer e o licitante declarar prejuízos devidamente comprados, deverá o Estado indenizar. Mesma forma se aplica para as revogações ilícitas. 

  • Flávia,

    ANTES da HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO: pode revogar, sem manifestação dos licitantes.

    APÓS a HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO: pode revogar, porém, só é válida se observar o contraditorio e a ampla defesa

    APÓS a   assintatura do contrato, NÃO pode revogar só anular.

                

  • Entendimento STJ : Revogação da licitação ANTES da homologação e da adjudicação é pertinente e não enseja contraditório (STJ, RMS 23.360/PR,DJe17/12/2008.

  • Anulação                                                                                    Revogação

    Razões de ilegalidade                                                                  Duas hipóteses: (i) fato superveniente; ou
                                                                                                     (ii) adjudicatário não comparece para assinar o contrato.

     

    Pode ocorrer após a assinatura do contrato                                   Não pode ser feita após a assinatura do contrato

    (gera a nulidade do contrato)                                                      
     

    Deve ser precedida do contraditório e                                          Contraditório e ampla defesa só são necessários após a homologação  

     da ampla defesa                                                                          adjudicação (jurisprudência).
         

    É possível anular todo o procedimento                                      . A revogação é sempre total, de todo o procedimento, jamais parcial.
    ou apenas determinado ato, com a
    consequente nulidade dos atos
    posteriores


     

  • GABARITO: D

    Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.


ID
1769074
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as contratações disciplinadas pela Lei no 8.666/1993, a inexecução total ou parcial, pelo contratado, do objeto do ajuste ensejará à Administração a possibilidade de

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8666

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:


    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;


    § 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
  • O art. 87 da 8666 n se refere à rescisão. Não entendi o porquê dessa resposta C está correta. Se refere à:
    advertência, multa, suspensão temporária de participação em licitação, impedimento de contratar com a administração e por fim a declaração de inidoneidade. Enfim, FCC dos infernos.

  • Olá Rommeo.  A banca está correta. Talvez nossos colegas não tenham mencionado o artigo 77 da Lei 8.666 que reza "A inexecução total ouparcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento".


    Espero ter ajudado

  • Erro da letra E

    suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

  • Seção V

    Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos

    Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as

    conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

  • Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • 86.  O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o  A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    § 2o  A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

    § 3o  Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

    § 2o  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.     (Vide art 109 inciso III)

    Art. 88.  As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

    I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

    II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

  • Letra E:

    O examinador tentou confundir com a pena prevista para o procedimento do PREGÃO. Conforme dito pelos colegas, a pena de impedimento de licitar e contratar tem a duração de 2 anos na lei 8666, mas na lei 10520 (pregão), em seu art. 7, o legislador determinou pena de 5 anos para a mesma pena de impedimento de licitar e contratar.

  • Art. 77 Lei 8666/93: A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. (ELIMINAMOS “A”)

    Art. 87 Lei 8666/93: Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa (CONFIRMAMOS “C”), aplicar ao contratado as seguintes sanções (ELIMINAMOS “B”):

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; (ELIMINAMOS “E”)

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    §2º As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. (ELIMINAMOS “D”)

     

    GABARITO: c) rescindir o contrato, sem prejuízo das multas nele previstas e no edital, bem como das demais cominações legais, desde que o ato administrativo seja motivado e garanta-se defesa prévia ao contratado.

  • Erro da D) previsão deve estar prevista na lei e no con

    Art. 77 da Lei 8.666: "A inexecução totalouparcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento".

     

    OBS: Apenas a pena de multa pode ser aplicada de forma cumulativa com qualquer uma das outras. Por outro lado, é vedada a acumulação das demais sanções entre si.

    Prof Erick Alves e Hebert Almeida.

     

     

  • SUSPENSÃO TEMPORÁRIA 


      - prazo máximo : 02 anos


     - Não há competencia exclusiva


    - Impede o contratado de licitar apenas com o órgão que aplicou a sanção


    - Efeitos ex nunc


    - Prazo para defesa no PA : 05 Dias úteis




    DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE


    - Prazo = Enquanto perdurarem os motivos da punição ou após reabilitação ( nunca inferior a 02 anos)


    - Competencia exclusiva para aplicar sanção : Ministro de Estado, Secretário Estadual\Municipal


    - Impede o contratado de licitar com toda a ADM. PÚBLICA


    - Efeitos ex nunc


    - Prazo p\ defesa no PA : 10 dias uteis

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 77.  A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

     

    ===============================================================================

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.


ID
1769077
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública, para atender necessidade específica de museu administrado pela Secretaria da Cultura, precisa contratar determinado pintor modernista, de renome, consagrado pela crítica especializada e também pela opinião pública, para execução de painel que passará a compor o acervo do respectivo equipamento público. Considerando os princípios que disciplinam o agir administrativo e o disposto na Lei no 8.666/1993, para a referida contratação, a Administração 

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”


    Dispõe o artigo 26 da L8666, in verbis:


    “Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.


    Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:


    I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preço.

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.”


    Verifica-se, assim, pela análise do caput do artigo supramencionado que a situação de inexigibilidade de licitação deverá ser comunicada à autoridade superior no prazo de três dias, para ratificação e posterior publicação, no prazo de cinco dias.


  • Art 25
    Inexigibilidade (uma forma de não competição);
    3 casos;
    * fornecedor exclusivo (único)
    * contratação de artista
    * serviço técnico de natureza singular, com profissionais de notória especialização.

    Art 26

    Deverão ser comunicados, dentro de 3 dias à autoridade superior.

  • E esse termo "Empresário Exclusivo"? Todo mundo achou normal? kkk

    Em que parte da lei consta esse termo?

  • Artigo 25, III, da respectiva Lei Thiago Eto.

  • Também poderia ser dispensável. De fato, quase todas as pistas da questão nos conduzem a marcar inexigibilidade ( consagrado pela crítica e opinião pública). Contudo, trata-se de aquisição (e não restauração) de obra de arte, inclusive compatível com a finalidade do órgão (museu). Consoante ao Art.24, XV. O que acham?

  • Claudecy, concordo com você. Se houvesse uma resposta dizendo sobre dispensa, esta questão poderia ser anulada, porém não há e, por eliminação, o gabarito b, está correto.

  • De acordo com os comentários dos colegas Claudecy e Paulo Vinicius a alternativa "d" não estaria correta?! 

    Se alguém puder me esclarecer essa alternativa, eu agradeço! 

     

  • GABARITO: B

     

    Dispensável = aquisição da obra (24, XV)

    Inexigível = contratação do profissional (25, III)

     

    b) poderá contratar o profissional diretamente ou por meio de empresário exclusivo, sem a necessidade de realizar prévia licitação, por se tratar de hipótese de inexigibilidade de licitação, admitida por lei, devendo, no entanto, necessariamente, justificar a situação à autoridade superior para ratificação no prazo de 3 dias.

     

     

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

     

    Prazos

    comunicar / ratificar  = 3 dias

    publicar /  eficácia = 5 dias 

     

  • 3 dias explicar e ratificar.

    5 publicar.

    retificar --> errou/errado=corrigir!!!!

    ratificar--> confirmar.

  • Seria dispensável no caso de aquisiçao ou restauração de obras de artes. Na presente questão, a confecção da tela é inexigível por se tratar de artista consagrado.
  • Gabarito: letra b. Lei 8.666/93 - Art. 25 - Hipóteses de Inexigibilidade: 1 - Serviço técnico especializado 2 - Natureza singular do serviço 3 - Notória especialização Art. 23 - Deverão ser comunicados, dentro de 3 dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 dias, como condição de eficácia dos atos.
  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    ARTIGO 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.    


ID
1778182
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analisando a carteira de vacinação de 112 crianças, um posto de saúde verificou que 74 receberam a vacina A, 48 receberam a vacina B, e 25 não foram vacinadas. Do total das 112 crianças, receberam as duas vacinas (A e B) apenas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Total = 112 crianças 

    Vacina A = 74 - x 

    Vacina B = 48 - x 

    Vacina A e B = x 

    Nenhuma vacina = 25 



    74 - x + 48 - x +  x + 25 = 112 

    x + 147 = 112 

    x = 35 



    112 ---- 100 % 

    35 ------ x 

    112 x = 3500 

    x = 31,25% 
  •  "necessariamente receberam duas vacinas" ficaria melhor para a compreensão do que a banca queria

  • Gabarito: Letra C


  • Gabarito Letra C

    Vacina A = 74
    Vacina B = 48
    Vacina A e B = ??
    Sem vacina = 25
    Total = 112

    Fórmula: (A^B) + (A) + (B) + (Vazio) = total
    112 = X + 74 + 48 + 25
    112 = X - 147
    X = 35


    Porcentagem:
    35/112 = 0,3125 (x100%) = 31,25%.

    bons estudos

  • Por exclusão, testando as alternativas letra C. (estilo humanóide de resolver)


    112   -   100%

    A/B      -    31,25%


    A/B = 35 ( único número redondo...o número de crianças têm que ser inteiro, não existe 0,.. crianças)

  • Total: 112 crianças


    Receberam a vacina A: 74


    Receberam a vacina B: 48


    Receberam as duas vacinas: x


    Não foram vacinadas 25



    112 = (74-x) + (48-x) + x + 25


    112 = 74 - x + 48 - x + x + 25


    112 = 147 - x


    x = 147 - 112


    x = 35



    Quando, percentualmente, 35 representa de 112


    35/112 = 0,3125


    ou seja, 31,25%


    Resposta: Letra "c"


  • 112 crianças

    74 receberam A

    48 receberam B

    25 não receberam

    112-25= 87 crianças foram vacinadas

    87-74=13 crianças so receberam a B

    48-13=35 criancas receberam a e b

    112x=3500

    X=31,25

  • Gab : D

    Fiz assim !!


    74+ 48+12= 147


    147 - 112 = 35 ( crianças que receberam a vacina A e B)


    112--------- 100%

    35----------- x


    x = 31,25



  • Total de 112 crianças

    25 não foram vacinadas, logo somente 87 foram. Desse total de pessoas que foram efetivamente vacinadas, temos:

    Vacina A e B: x

    Vacina A: 74-x

    Vacina B: 48-x

    Assim, (74-x) + x + (48-x) = 87 -- 122-x = 87 -- x = 35

    35 receberam a vacina A e B, 39 somente a vacina A e 13 a vacina B. 

    Como o total de crianças, incluindo as quais não foram vacinas, corresponde a 100% - A conta ficará assim: 

    112 -- 100%  

    35   --  y% 

    y = 3500/112  

    y = 31,25%

  • A:74

    B:48

    NENHUMA:25

    SOMA:74+48+25=147 - 112(Total de crianças)=35.

     

    Faz regra de 3:  112 -------100

                                35--------x

     

    Chegará na alternativa.

     

    Confie e espere no SENHOR!

  • GABARITO: C

     

    Imagem do diagrama https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/qstao-production/picture/1084/content_sim_06_03_q_29.jpg

     

    *Calculando o valor de Y encontra-se 35 crianças, que corresponde a 31,25%.

  • X = Receberam as duas vacinas (A e B) apenas.

    X=((74+48)-(112-25))/112*100

    X=31,25

    Simples, simples, simples...

  • Total de crianças -  112
    Vacinaram tipo A - 74
    Vacinaram tipo B - 48,
    Não vacinaram - 25
    Logo, foram vacinadas 112 - 25 = 87
    Total de vacinas - 74 + 48 = 122
    Então crianças que vacinaram os dois tipos = 122 - 87
    Regra de três para calcular o percentual: 100%   ----> 112 crianças
                                                                         x%    ----->  35 crianças    x=31,25 

  • Aquela questão simples, que você faz, calcula, depois calcula a porcentagem, chega na resposta e no fim você revisa tudo novamente porque acha que foi fácil demais pra ser verdade.

  • DICA: para achar o valor da intersecção de 2 conjuntos você soma os valores individuais e subtrai do total.

    Ex.: 74 (A) + 48 (B) + 25 (Ninguém) - 112 (Total) = 35 (A∩B)

     

    Se 112 é o total das crianças (100%), quanto é 35 crianças em porcentagem?

    112 ----- 100%                     112x=3500

      35 ----- x%                          x=3500/112=31,25%

     

  • Para questões que envolvam DOIS DIAGRAMAS, temos um caso específico.  Se a questão trouxer os TOTAIS dos dois conjuntos e pedir a interseção deles, use o seguinte bizu:

    Some: Total (conj. 1) + Total (conj. 2) + Nenhum (fora dos 2 conjuntos) = Resultado X

    Subtraia: o resultado X - Total (conjunto universo) = INTERSEÇÃO

  • https://www.youtube.com/watch?v=p9jrPaVjt3s

     

    Parece que o cara está explicando debaixo d'água, mas é válido :D

  • 112-25 =  87 (TOTAL DE CRIANÇAS VACINADAS)

    A+B+AB = 87

    74+48+AB = 87

    122+AB = 87

    AB = 35 (INTERSECÇÃO ENTRE A e B) 31,25%

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=uM4Llbnqnp4

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/uM4Llbnqnp4
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1778212
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere:

I. Não é conceito extensível aos estrangeiros residentes no país.
II. A comprovação da condição de necessitado far-se-á mediante apresentação da declaração de imposto de renda.
III. A Defensoria Pública do Estado manterá permanente atividade de apuração do estado de carência dos necessitados.

Nos termos da Lei Complementar no 164/10, sobre os necessitados é correto o que consta em 

Alternativas

ID
1778221
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As competências na Administração pública podem ser atribuídas para órgãos públicos e para entidades administrativas, por meio do que doutrinariamente se denomina, respectivamente, desconcentração e descentralização. Considerando a natureza jurídica dos órgãos e entidades, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos (são espécies de entidades), excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. ERRADO 

    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria (órgãos não possui personalidade jurídica) e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. ERRADO 

    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. 

    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. ERRADO 

    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas (as fundações públicas também integram o rol de entidades), que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. ERRADO 

  • Letra (c)


    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “Por essa teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.”

  • No caso da B (como propõe a FCC), desde quando órgão virou integrante da Administração Indireta? 

  • Vanessa, o fato de o órgão integrar a administração indireta além da direta consta na Lei 9784, art. 1º:

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;


  • Gabarito: C


    ÓRGÃO PÚBLICO:   Núcleo especializado de competências que servem para prestação de atividade administrativa. Não pode celebrar contrato.  Não têm Personalidade Jurídica, por isso não tem aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações. Mas pode ir a juízo, desde que preenchida 02 condições (ir em busca de prerrogativas funcionais, sempre como sujeito ativo). Tem CNPJ. É possível a existência de órgão público na Administração direta e na indireta (Lei 9784/99). 


    ( Direito Administrativo- Matheus Carvalho )

  • Vanessa,


    uma autarquia, por exemplo, pode criar um órgão e este órgão faria parte da adm. indireta já que seria um órgão de uma entidade da adm indireta. É dessa forma que um órgão integra a adm. indireta.



    Bons estudos!

  • Letra (c)



    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos (são espécies de entidades), excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. ERRADO 


    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria (órgãos não possui personalidade jurídica) e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. ERRADO


    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. 


    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. ERRADO


    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas (as fundações públicas também integram o rol de entidades), que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. ERRADO


    Mateus Taliuli Q589660

  • Gabarito C - Decreto 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

     I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


  • Letra (c)


    a) São espécies de entidades e não órgãos públicos;


    b) Órgãos não possui personalidade jurídica;


    c) Certo. DL 200,Art. 4º, II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:


      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.


    d) Mantém relações institucionais entre si;


    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades

  • Tiago Costa, eu achava que órgão era sempre relacionado a administração pública direta, sendo da administração direta. Administração indireta tambem?

  • Art. 1º, § 2º, I da Lei 7.894/99:

     Órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.


    Os órgãos não possuem personalidade jurídica, portanto, não podem ser acionados judicialmente (regra). Exceção: Alguns órgãos tem capacidade jurídica especial, os quais podem defender suas prerrogativas em juízo, especialmente em sede de Mandado de Segurança e Habeas Data.

    Já as entidades da Administração Pública Indireta possuem personalidade jurídica própria podendo ser acionadas judicialmente.

  • Comentário do meu amigo Tiago Costa.(Q592738)

    a) São espécies de entidades e não órgãos públicos;

    b) Órgãos não possui personalidade jurídica;

    c) Certo. DL 200,Art. 4º, II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 

      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.

    dMantém relações institucionais entre si;

    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades

    Bons estudos !!!!"você não é derrotado quando perde. você é derrotado quando desiste"
  • GABARITO: C

    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades e não órgãos públicos;

    b) Órgãos não possuem personalidade jurídica; as entidades possuem capacidade processual.

    c) Certo.

    d) os órgãos despersonalizados mantém relações institucionais entre si;

    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades integrantes da Administração Indireta.

  • NO QUE TANGE A "D" :  "Embora despersonalizados, os órgãos mantêm relações funcionais entre si e com terceiros, das quais resultam efeitos jurídicos internos e externos, na forma da lei ou regulamento. Hely Lopes Meirelles"



    GABARITO "C''
  • Resposta: C

    De acordo com o art 1º § 2º da Lei nº 9874/99: "órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta". Complementando o excelente comentário do colega Eliel Madeiro:

    []... "os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança". Hely Lopes Meirelles

    []... "de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão". José dos Santos Carvalho Filho.


  • Resposta: C

    De acordo com o art 1º § 2º da Lei nº 9874/99: "órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta".


    []... "os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança". Hely Lopes Meirelles


    []... "de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão". José dos Santos Carvalho Filho.

  • Lei 9.784/99 art. 1º, §2º vale a pena memorizar.

    ÓRGÃO: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta.

    ENTIDADE: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

    AUTORIDADE:  o servidor ou agente público dotado de poder de decisão

  • Indireta? alguem explica?

  • órgãos existem tanto na ADM DIRETA quanto na ADM INDIRETA.

    exemplo na ADM INDIRETA: -existe aqui no DF uma autarquia que é o DETRAN ,ou seja, está na ADM INDIRETA.

                                                   -supondo que o DETRAN crie um órgão interno , como um departamento de multas atrasadas por exemplo,ocorreu uma DESCONCENTRAÇÃO na ADM INDIRETA,e com isso existindo um ÓRGÃO na ADM INDIRETA.













  • Segundo o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e INDIRETA. Os órgãos são centro de competência centro de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio de agentes, em nome da entidade que integram. Por sua vez, as entidades são unidades de atuação com personalidade jurídica, que podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. O meu erro foi pensar que, pelo fato dos órgãos integrarem a estrutura das autarquias e fundações públicas, nelas, eles teriam personalidade jurídica. Contudo, como o órgão é derivado da desconcentração, mesmo na administração indireta, ele continua sem personalidade jurídica, pois quem a possui é a entidade a qual o órgão faz parte.

  • Segundo o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e INDIRETA. Os órgãos são centro de competênciacentro de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio de agentes, em nome da entidade que integram. Por sua vez, as entidades são unidades de atuação com personalidade jurídica, que podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. O meu erro foi pensar que, pelo fato dos órgãos integrarem a estrutura das autarquias e fundações públicas, nelas, eles teriam personalidade jurídica. Contudo, como o órgão é derivado da desconcentração, mesmo na administração indireta, ele continua sem personalidade jurídica, pois quem a possui é a entidade a qual o órgão faz parte.

  • Existe esse princípio da capacidade específica?

  • Um adendo aos comentários: segundo o art. 1º, §2º, I, da Lei 9.874/99 os Órgãos fazem parte da Adm. Direta e Indireta:


     Lei 9.874/99 

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

      II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    Foco, força e fé!!!!


  • ALGUÉM POR FV PODE ME DAR UM EXEMPLO DE ORGÃO DENTRO DA ADM INDIRETA??????

  • Paula Baltazar - Exemplo de Orgão dentro da Adm Indireta: No caso, a Autarquia X cria um orgão de Tecnologia da informação para processamento de dados dentro da autarquia.

  • A) Errada, autarquias, empresas públicas e as S.E.M. são entidades.

    B) Errada, órgãos não possuem personalidade jurídica própria.

    C) Certa.

    D) Errada, tem relações institucionais.

    E) Errada, as fundações também são entidades.

  • "ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida." Não estendi essa parte final. No caso das entidades administrativas autarquias e fundações autárquicas, nesse caso, elas não vão ter a mesma personalidade jurídica da pessoa que lhe deu vida, não? Alguém pode me explicar?

  • Tentando responder a colega abaixo:

    Usando seu exemplo, as autarquias são criadas por lei específica, ou seja, responsável pela criação é o legislativo através de uma determinada lei.

    Por exemplo, a Lei 8.029/90 criou o INSS, que é uma autarquia federal com personalidade jurídica própria. Logo não tem a mesma personalidade jurídica da pessoa que lhe "deu vida", no caso o legislativo.

    Caso esteja errado, favor corrigir. Espero ter ajudado.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • Questão pegadinha!! Muita gente associa automaticamente orgão a AD e entidade a AI, contudo, é possivel haver orgão na AI desde que a entidade crie um orgão dentro dela mesma como um dos colegas exemplificou abaixo. Assim, esse orgão apesar de fazer parte da AI terá todas as caracteristicas de um orgão qlq (despersonalização juridica,hierarquia e subordinação ao ente que o criou, não pode celebrar contrato etc).

  • PEÇO AOS COMPANHEIROS DE JORNADA QUE

    COMENTEM AS PROVAS DA COPEVE-UFAL, POIS SAO PARECIDAS

    COM FCC !! ABRAÇOS FRATERNOS

  • O que seria esse "princípio da capacidade específica"?

  • Não entendi bem essa alternativa, alguem poderia me explicar.

    os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria,(ATE AQUI ENTENDI) distinta das pessoas que lhes deram vida. 
    QUANDO FALA QUE DISTINTA DAS PESSOAS QUE LHES DERAM VIDA. QUEM DEU VIDA AS ENTIDADES FOI A ADM DIRETA E ELAS POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA PROPRIA. OU NÃO? ....ISSO QUE EU NÃO ENTENDI.

  • Um monte de questões repetidas, QC!

  • Só fiz 4 questões dessa em menos de 20 minutos...

  • Gabarito : C

    Órgão Públicos são núcleos especializados de competência que servem para prestação da atividade administrativa. Possuindo as seguintes características:

    Os ógãos não podem celebrar contrato.

    Não tem personalidade jurídica própria, por isso não tem aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações.

    Podem ir a juízo, desde que preenchidos dois requisitos: ir em busca de prerrogativas funcionais e atuar como sujeito ativo

    Tem CNPJ

    É possível a existência de órgão público tanto na administração direta quanto na indireta

     

    fonte: Mateus Carvalho

  • Meiryenne Brasil,

    (sua pergunta) >>  QUEM DEU VIDA AS ENTIDADES FOI A ADM DIRETA E ELAS POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA PRÓPRIA. OU NÃO? ....ISSO QUE EU NÃO ENTENDI.

    O que a assertiva quis dizer com distinta é que os órgãos (Administração Direta) que criaram, sob lei (Autarquias e/ou Fundações Públicas) ou autorização (S.E.M ou E.P), têm uma personalidade jurídica, e as entidades (Autarquias, Fundações Públicas, SEM e EP da Administração Indireta) têm outra diferente destes, ou seja, distinta dos órgãos que lhe "deram vida".

  • Cespe consideraria errada.
     DEPOIS de estudar 1 ano e meio somente para banca cespe agnt nota uma grande diferença quando muda para outras bancas.

  • LEI 9784/99

     

    ART. 1º § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

     

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

     

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • Lembrar sempre : órgão não tem personalidade jurídica !

     

    Órgão público é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado. É composto por agentes públicos que dirigem e compõem o órgão, voltado para o cumprimento de uma atividade estatal.

    Os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora de personalidade. Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a cumprir suas finalidades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela organização estatal.

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS !

  • ÓRGÃOS PÚBLICOS  são unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica nas quais são agrupadas competências a serem exercidas por meio de agentes públicos.

     

    ÓRGÃOS PÚBLICOS são meros conjuntos de competências, sem personalidade jurídica própria; são resultado da técnica de organização administratica conhecida como "desconcentração".

     

     

     

  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA - EXISTEM ÓRGÃOS!

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - EXISTEM ÓRGÃOS!

     

    ---> Órgãos são meros conjuntos de competências, sem personalidade jurídica própria, são resultado da técnica de organização administrativa conhecida como DESCONCENTRAÇÃO.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • "Órgão não tem nada!" By, Evandro Guedes. kkkkk

  • a) Errada, são entidades e não órgãos.
    b) Errada, órgãos não possuem personalidade jurídica.
    c) Certa.
    d) Errada, não há essa impossibilidade.
    e) Errada, fundação pública é entidade.

  • ÓRGÃO: Administração Direta ou Indireta (não possui personalidade jurídica)

    ENTIDADE: Possui personalidade jurídica.

  • VIDE  Q640741

    DESPENCA EM PROVA !!! CESPE ADORA !!!

     

                                                                               DES  -     CONCENTRAÇÃO 

     

    ADM DIRETA -   DISTRIBUIÇÃO INTERNA   (PRESIDÊNCIA e MINISTÉRIOS   -   para gravar  "CONCENTRA" a CORRUPÇÃO !!!!)

    ·         Possui HIERARQUIA (PODER HIERÁRQUICO  - TEM SUBORDINAÇÃO entre os órgãos resultantes). A PF é subordinada ao Ministro da Justiça)

    ·         Possui autonomia POLÍTICA -  CAPACIDADE DE LEGISLAR;

    ·         Fenômeno INTERNO de distribuição – NÃO CRIA NOVA PESSOA JURÍDICA-

    ·         Distribuição interna de competência dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Envolve uma só pessoa Jurídica externa

    ·         Transferência de atribuições operada por LEI

    ·         AUTOTUTELA -  Privativa da função executiva, controle finalístico

    ·         TÉCNICA DE ACELERAÇÃO

    ·         Não tem personalidade jurídica; ausência de personalidade

    ·         PODER DE POLÍCIA ORIGINÁRIO

    ·         AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    ·         Fiscalização INCONDICIONADA

     

                                                                               DES       -     CENTRALIZAÇÃO

     

    ADM INDIRETA -   DISTRIBUIÇÃO EXTERNA     (INSS)

    ·         Possui VINCULAÇÃO     / NÃO TEM HIERARQUIA    (SEM subordinação e SEM  hierarquia). Existe entre elas apenas um controle finalístico.

    ·         Só possui autonomia ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA e OPERACIONAL  - não tem autonomia política

    ·         Fenômeno EXTERNO de distribuição – NASCE UMA NOVA PESSOA JURÍDICA - pressupõe a criação, MEDIANTE LEI, de uma NOVA pessoa jurídica de direito público ou privado, à qual se atribui a titularidade e a execução de determinado SERVIÇO PÚBLICO, e não apenas a execução.

    ·         TUTELA ADMINISTRATIVA – A adm direta exerce sobre a INDIRETA o controle finalístico).

    ·         A descentralização é efetivada por OUTORGA !!!! 

    ·         Possui personalidade JURÍDICA PRÓPRIA INSS/BB/CEF

    ·         PODER DE POLÍCIA DELEGADO,  descentraliza os serviços públicos

    ·         Possui patrimônio próprio

    ·         Fiscalização CONDICIONADA a Lei. O Estado cria uma entidade e a ela transfere por LEI.

    ·         Tem legitimidade para propor Ação Civil Pública

    ·         VEDA a acumulação remunerada de cargos e empregos

    Q613249

    PROVA:    Não permite que a Administração central/DIRETA promova a revisão ATOS DA ADM INDIRETA  para adequá-los à legalidade.

     

    DL 200

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

          II-    A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • Na Des- CON- centração -  CRIA ÓRGÃOS (e não entidades) e estes NÃO há a transferência de titularidade e execução, ocorre uma distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica. A PF é subordinada ao MJ

    Descentralização: criação de ENTIDADES da administração indireta, o Estado descentraliza a prestação de serviços, outorgando-os a outras pessoas jurídicas.

    DL 200

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

          II-    A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • passivelmente de anulação essa bosta,  DAONDE QUE INVENTARAM QUE A PERSONALIDADE JURIDICA É DISTINTA DE QUEM A CRIOU??!!, Por acaso agora a administração direta sao todos de direito privado??!!!..afff nada ve!

  • Diego brabo, calma!

    Ela diz que os órgãos sao despersonalizados, ou seja, não têm personalidade jurídica e que as entidades que os órgãos integram e a pessoa política que instituiu as entidades possuem personalidade jurídica.

    A alternativa diz que a personalidade jurídica própia das entidades é diferente da personalidade jurídica própria da pessoa política, o que isso significa?

    Significa que ambas têm a capacidade de contrair direitos e obrigaçoes (personalidade jurídica), porém, esses direitos e obrigaçoes são diferentes para cada uma. Espero ter te ajudado.

  • estava indo bacana até essa questão...

  • Diego Barbo, acho que você fez confusão. As entidades POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA, distinta da pessoa política que as criou. Por exemplo, uma autarquia criada tem a sua personalidade jurídica própria (de direito público, no caso), respondendo pelas suas obrigações. A personalidade dela NÃO SE CONFUNDE com a personalidade da pessoa política instituidora.

  • O orgão integra tanto a estrutura direta como a indireta porem ela não tem personalidade jurídica Não é possível processar o orgão, mas a entidade ja é diferente ela possui personalidade Jurídica diferente de quem criou, podendo ter direitos e obrigações! Gabarito Letra (C)

  • Surpreendeu-me o número de comentários em uma questão, a meu ver, nada polêmica. "c", sem mais delongas.

  • Essa história de órgão constar da Administração Indireta faz muita confusão na cabeça do povo.

     

    Para não errar mais: pensem numa Universidade Federal (seja constituída como autarquia ou fundação). Ela se desconcentra em diversos departamentos. Imaginem o Departamento de Física. Pronto, temos um órgão.

     

    Outro exemplo. Imaginem o INSS (autarquia). Pensem naquela agência da Previdência na sua cidade. Pronto, outro órgão.

     

     

    Para corroborar:

     

    Lei 9.784/99

     

    Art. 1°

     

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

  • a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. (Autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei para uma atividade de Estado; empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado que têm sua criação efetivada em registro após autorização por lei para exercerem atividade econômica, enfim, não são órgãos)

    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. (Órgãos não possuem personalidade jurídica própria nem capacidade processual)

    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. (As entidades possuem personalidade jurídica própria distinta das pessoas que lhes deram vida. Quem dá vida a uma entidade pública é uma pessoa política, que são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sua personalidade jurídica é distinta da entidade criada, por exemplo: a personalidade jurídica da União é distinta da personalidade jurídica da Petrobrás)

    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. (Órgãos mantém relações institucionais de hierarquia)

    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. (As fundações também são entidades, e podem ser pessoas jurídicas de direito público ou privado)

  • Ainda sobre Alternativa A

    LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

    Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.

     Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

            II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. Negativo. Autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista são espécies de entidades administrativas e não órgãos. Logo, a alternativa está incorreta. 

     

     b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. Negativo. Órgão não possui personalidade jurídica própria. Por acaso secretaria da educação (que é um exemplo de órgão) possui CNPJ? Não!  Logo, a alternativa está incorreta. 

     

     c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. Sim! Está correto. A maioria dos concurseiros decora que orgãos estão presentes na administração direta, o que faz boa parte grudar na mente que órgãos estão presentes apenas na adm. direta - o que é uma falácia. Como explica a Wikipedia: "Apesar de serem característicos da Administração Direta, os órgãos públicos são passíveis de existência também na Administração Indireta, sendo que autarquias, fundações e outras unidades próprias da desconcentração, podem, também, contar com órgãos". Ademais, órgãos não possuem CNPJ, diferentemente de uma universidade federal (exemplo de autarquia) que possui CNPJ (personalidade jurídica). Logo, a alternativa está correta. 

     

     d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. Negativo. A secretaria de educação não possui relação institucional com a secretaria de meio ambiente? É evidente que possuem. Estão todas sob o guarda-chuva da prefeitura.  Logo, a alternativa está correta. 

     

     e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. Errado. Fundações são entidades. Logo, a alternativa está incorreta. 

  •  

    PJP contém AdmI / PJP não contém AdmD

  • PELOAMORDEDEUS!!

    Não confundam CNPJ com PERSONALIDADE JURÍDICA!

    Quem define quem deve se inscrever no CNPJ é a Receita Federal do Brasil. Há vários entes despsonalizados (não dotados de personalidade jurídica) que devem se inscrever no CNPJ, dentre eles os órgãos públicos

     

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1634, DE 06 DE MAIO DE 2016 - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

    Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:

    I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento.

    § 1º Para fins do disposto no inciso I do caput, considera-se unidade gestora de orçamento aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.

    § 2º O número de inscrição no CNPJ que representará os estados, o Distrito Federal e os municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito público será o número correspondente ao “CNPJ interveniente” de cada ente federativo, constante do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc).

    § 3º As unidades auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII desta Instrução Normativa, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do órgão público a que estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem como unidades gestoras de orçamento.

  • Essas pessoas que colocam um texto enorme explicando, utilizando leis e artigos , mas não colocam a resposta correta. aff kk

  • Nunca se esqueçam: ENTIDADES PODEM DECONCENTRAR! Ou seja, há órgão na adm. indireta!

  • órgão.................... ( não tem vida) NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA ele é despersonalizado.

    entidade.................... COM PERSONALIDADE JURÍDICA.

  • GAB:C

    A as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos

    Nop, são Entes.

    B os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual

    Em lei, os Òrgãos não possuem PJ e capacidade processual.

    D por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros

    Mantêm sim relações entre si e com terceiros.

    E as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos

    Nop, são Entes.

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.  


ID
2520055
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

No texto, o autor contrapõe fundamentalmente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Marco Rezende leu a notícia da própria morte e logo tratou de desmenti-la, no mesmo dia, e gravar uma mensagem na secretária, ao passo que Gonçalves Dias foi dado como morto, por rumores à época, e só pode desmentir a informação dois meses depois.

  •  contemporâneo ??????

  • Denner, 

    contemporâneo do cronista. Veja que o texto foi escrito em 2011. Mesmo que não soubéssemos quem é Marcos Resende, daria pra concluir isso pelo trecho no qual afirma-se que o pianista gravou uma mensagem na secretária eletrônica.
  • GABARITO: "B"

      "No 1º parágrafo o autor diz: "Quando li esta nota, me lembrei de como TUDO NESTE MUNDO CAMINHA CADA VEZ MAIS DEPRESSA".

      Já no 2º parágrafo ele fala: "AS COMUNICAÇÕES SE ARRASTAVAM A PASSO DE CÁGADO. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva".

      Dessa forma ele contrapôs o tempo que passou para chegar a notícia de que Gonçalves Dias estava vivo (2 meses), com a rapidez que ele contestou a própria morte.

  • Alternativa B


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN


ID
2520061
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Considerando-se o contexto, o segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Significado de Caceteação

    s.f. Brasil. Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.
    (Etm. cacetear + ção)


  • Cristiane Costa,
    Você já sabia o significado desta palavra?
    Eu nunca tinha ouvido este termo


  • Necrológio:  Elogio, falado ou escrito, de pessoa falecida.

    Caceteação: Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.

    Gabarito: c

  • Uma questão assim caceteia qualquer um. Fala sério. Caceteação?! Necrológio?!

  • Apesar do pessoal fundamentar a resposta de forma correta, estão se equivocando quanto ao gabarito.

    Gabarito: D

  • Eles são safados: colocam uma palavra que ninguém em 1000 anos pensará em usar. Assim é fácil ser elaborador de questões. 

    Gab: "D" de doido

  • Galera, nem sempre saberemos o significado das palavras, então a melhor dica que peguei para fazer estas questões é a de observar o sentido daquelas num contexto. Por exemplo, ao citar  ''(...) o navio estava obrigado à caceteação da quarentena (...)'', mesmo os que não sabem o conceito de ''caceteação'' conseguem extrair que se refere a um aborrecimento pela ideia trazida da palavra seguinte ''quarentena'', isso nos remete a algo incômodo, que nos aborrece.

    Bons estudos a todos.

  • Com essa palavra muita gente que não tem o abito de ler o dicionario, cai direitinho nessa questão. 

  • necrológio substantivo masculino

    1. 1.elogio, oral ou escrito e publicado em periódico, a respeito de alguém falecido.

    2. 2p.met. seção de periódico que publica notícias de óbitos e elogios fúnebres; necrologia.                                                               Eu fui com este pensamentoc) o seu necrológio no jornal = a sua matéria fúnebre impressa 

  • Gabarito D

    Alguém pode me ajudar?
    Como escrever "aliviar o luto fechado", em outras palavras, mantendo o sentido ?
    (está no final do 3º parágrafo)

    Obrigado.

  • Rapaz, é impressionante como a FCC viaja nessas questões. Brincadeira isso.

  •  

     Por que não pode ser a letra "E "aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza ? Não vale a resposta porque o certo é a letra D.

  • Não podia ser a C, pois dá uma ideia assombrosa de a matéria (física, palpável) da pessoa estar impressa

  • É vdd. O comentário de Vitor Maciel foi bem feliz. Essa é um tipo de questão onde a maioria erra.

  • "obrigado à caceteação = compelido ao aborrecimento"

    Correto  

    cacetear-se , aborrecer-se. 

  • FCC meteu o cacete no candidato com essa questão..

  • aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza

     

    Pq esta errado?

  • Nem Machado de Assis entende essas malditas questões de "sinônimos" kkkkkk

  • aliviar o luto fechado, entendo que aliviar, segundo o texto, não está no sentido de compensar, mas sim no sentido de diminuir

  • FCC VAI À MERDA
  • Renata, Leão!

    Aliviar, diminuir. No caso não havia compensação!

    Bons estudos!!

     

  • Eu tô caceteado com essa questão!!!!

  • qual o erro da letra A????????

  • Olhem esse vídeo da explicação do professor Wanderson Feitoza.

    https://www.youtube.com/watch?v=f0W3oKMvddI

    Não fiquei muito convencida do porquê não poderia ser a letra C o gabarito.

    Tenho que estudar MAIS!

  • Priscila, não pode ser letra A pois "parodiou" é deboche ironia.

    Diferente de citar.

  • questão amiga dos amigos

  • Eu estou caceteada com essa questão affs FCC.... ;-X


ID
2520067
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.


O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Ambos são verbos transitivos diretos (VTD) e pedem complemento direto (OD).


    Significado de Debulhar

    v.t.d. Tirar da espiga os grãos de cereal.


    Significado de Citar

    v.t.d. Referir, aduzir, mencionar, exemplificar ou dar autoridade àquilo que se pretende afirmar: citou o artigo científico para aumentar a credibilidade de seu texto.
    Reportar-se a um texto ou às palavras de alguém com o intuito de fundamentar aquilo que se diz: citar uma passagem do Evangelh

  • Debulharam: VTD (pede complemento direto)

    a) verbo ser: VL

    b) verbo chegar: VTI (exige a proposição a)

    c) verbo estar: VL

    d) verbo Morrer: VI

    e) verbo citar: VTD (pede complemento direto), logo gabarito letra e.

  • Marquei a B, porque li de forma inversa:  Chegou, ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II, a notícia.


    O verbo chegar não é VTDI (chegou algo/alguém em algum lugar)?


    Quem souber me esclarecer eu agradeço...
  • Concurseira Federal, 

    O verbo "chegar" é intransitivo. Seu complemento não é objeto, mas adjunto adverbial.

  • debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.  ( quem debulha, debulha algo ou alguma coisa---> VTD)

     a)

    É mentira!    ( VERBO DE LIGAÇÃO --> SECA PPFT -->SECA PARA OS PF DE TERESOPOLIS: SER,ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNAR-SE)

     b)

    A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II.  ( Quem chegou?   A noticia ( sujeito)  ,para saber a transitividade do verbo você parte do sujeito (origem) e vai para algo que esta depois do verbo, se for um "uma coisa "ou um "ser"  existe transitividade, no caso são circunstâncias de lugar e tempo, então não tem trânsito, como não está na lista (SECAPPFT) e não tem predicativo do sujeito, então não é verbo de ligação, só sobrou verbo intransitivo=D.

     

    c)

    ... que estava vivo, bem vivo.              ( Quem tratou de verificar se estava vivo? o pianista Marcos Rezende( sujeito),    Estava ( é verbo de ligação, esta na lista (SECAPPFT),  vivo é caracteristica do sujeito Marcos rezende, logo é predicativo do sujeito)

     d)

    E morreu num naufrágio...           ( Quem morre, morre em algum local , onde?  em um naufrágio --> em+ um = num) ( Verbo que necessita de complemento com preposição obrigatória---> VTI)

     e)

    Entre exclamações, citou Horácio... ( Quem cita, cita algo ou alguem--> Verbo que necessita de complemento sem preposição obrigatoria -->VTD) (RESPOSTA)

  • \\Respota

    a) VI 

    b) VI

    c) VL

    d) VI

    e)VTD

     

    \\Detalhes da questão:

    Na maioria das vezes os objetos são conhecidos perguntando "O quê ou quem" antes do verbo!.

    Outras perguntas depois do verbo como: "Onde, quando, com quem, porque, pra que" indicam circunstâncias e na maioria das vezes são adjuntos adverbiais.

     

    a) Mentira = Sujeito.

    Se não há verbo impessoal, existe sujeito. Este deve ser procurado fazendo a seguinte pergunta: "O quê ou quem" antes do verbo!. A resposta que aparece é "Mentira". Logo, jogando a frase na forma direta (Sujeito + verbo + complementos), fica:

    Mentira é.  Como não existe nada depois do verbo, ele é Intransitivo, mesmo que o sentido fique completamente capenga.

     

    b) ao Instituto Histórico = responde à pergunta onde, logo é adjunto adverbial de lugar .

    Durante uma sessão presidida por pedro II = responde à pergunta quando, logo é adjutnto adverbial de tempo

     

    c) O sujeito aqui é oculto e igual à "ele". Há verbo de estado + predicativo do sujeito. Logo o verbo é de ligação

     

    d) num naufrágio = responde à pergunta onde, logo é adjunto adverbial de lugar.

     

    e) Horácio = Objeto direto. Pois responder à pergunta: "Citou o quê ou Citou quem"

     

     

    Interessante!

    Para dizer a predicação verbal, é interessante analisar tudo que está dentro do predicado e não o verbo em si, pois este irá mudar de acordo com a frase! Veja:

    Eu estou Feliz (VL)

    Eu estou em casa (VI). Não é VL,  pois o termo "em casa" não é qualidade, estado ou caractéristica minha.

  • RESUMO:

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     .....................................................................

    A (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta: QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    B (VTI ) PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes: QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.                        

     C (VTD) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas. QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    D ( VTD)  museu, por retirar as obras de sua origem. QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    E ( VTD) a crítica mais comum contra o museu apresenta-o. QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

     

  • a) É mentira!   (ERRADO)  OBS. Verbo de ligação

     

    b)A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

     

    c) ... que estava vivo, bem vivo.   (ERRADO)  OBS.   Verbo de Ligação

     

    d)E morreu num naufrágio...  (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

     

    e)Entre exclamações, citou Horácio...  (CORRETO)  OBS. Verbo transitivo Direto.

  • A questão já pediu o VTD, entaõ mesmo sem saber o que é debulhar dá pra responder. 

    Citar - VTD

  • Só uma OBS.: O verbo chegou (V.T.I), está com sentido CONOTATIVO!  

    b)A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

  • Questão nível FGV.

  • Cuidado podemos cair no erro de marcar a letra C, contudo importa destacar que estava (é verbo de ligação) , dessa forma a alternativa correta é a letra É , lembrem-se VTD (pergunta-se O QUE? ) e o complemento vem sem auxílio de preposição. 

  • Alternativa E


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Letra e. 

    Duas observações a respeito dessa questão. Ao contrário do que vimos até esse momento, pela primeira vez o candidato terá de voltar ao texto para analisar, no contexto, a transitividade do verbo. Jogo sujo da banca, mas ela está lá para isso mesmo, não é? 

    Segunda: marquei no texto as passagens em análise para que o aluno não perca tempo procurando, mas essa facilidade você não terá na hora da prova. Então, sugiro que, nesse caso, leia a questão e marque, no texto, as passagens, para não se iludir com o “canto da sereia” do examinador, ok? 

    Vamos lá. 

    No enunciado, o verbo destacado foi “debulhar”, que, na construção, possui um objeto direto (TD): debulharam lágrimas…”. 

    Buscamos, pois, o verbo transitivo direto. 

    Na letra e, “Entre exclamações, citou Horácio”, estava a maldade da banca, porque, fora do contexto, não teríamos como afirmar que o verbo em negrito seria INTRANSITIVO (= Horário citou) ou TRANSITIVO DIRETO ([alguém] citou Horário). 

    Por isso, precisamos voltar ao texto: 

    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu. 

    A partir do contexto, podemos observar que o sujeito do verbo CITAR é “o poeta” – foi ele quem citou Horácio com a frase: “Não morrerei de todo”. Assim, confirmamos que o verbo CITAR, na construção, é TRANSITIVO DIRETO, a resposta da questão. 

    a) Errado. “É mentira!” – verbo de ligação. 

    b) Errado. “A notícia chegou ao Instituto Histórico…” – TRANSITIVO INDIRETO.

    Os verbos que denotam movimento (ir, chegar) normalmente regem a preposição “a”. Na linguagem coloquial, o brasileiro emprega esse verbo CHEGAR com a preposição “em” (chegou em casa). Tal regência não é abonada pela norma culta, como observa Luft no Dicionário Prático de Regência Verbal (citado no início da aula): “… penso que em texto escrito culto formal se ajusta o chegar a”. 

    c) Errado. “… que estava vivo…” – verbo de ligação. 

    d) Errado. “… morreu num naufrágio” – INTRANSITIVO.

    Claudia Kozlowski


ID
2520079
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D
    Encontramos a resposta nestes trechos:
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

     O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.


  • D

    "...

     meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

        Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças..."

    Infenso= que se opõe.

  • Erro da alternativa C creio que é  "invenção bastante engenhosa"

    visto que o texto diz: "essa pequena barraca ambulante"

  • Vamos à questão.

    De acordo com o texto, 

    a) mesmo que possam ser condenáveis os abusos a que foi submetido o aspecto das sombrinhas, elas têm a grande vantagem de não serem esquecidas exatamente por conta da sua diversidade de cores e padrões. ERRADA, porque extrapola o texto.

    O que se fala das sombrinhas é: "Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda".

     

    b) se a todo momento se perde um guarda-chuva, a perda não precisa ser lamentada, já que guarda-chuvas podem sempre ser comprados por um preço relativamente acessível. ERRADO, pois os preços variam.

    O que se fala sobre preços é: "Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro".

     

    c) ainda que o guarda-chuva seja uma invenção bastante engenhosa, parece surpreendente que o homem não tenha conseguido até hoje inventar alguma coisa mais prática que pudesse substituí-lo na proteção contra a chuva. ERRADA, pois se afirma que que o guarda-chuva é um dos engenhos mais curiosos - e não uma invenção bastante engenhosa.

    Veja a pegadinha: "Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante".

     

    d) a despeito da aversão que se possa ter em relação ao guarda-chuva, o seu conservadorismo chega a ser atraente sobretudo num mundo em que tudo acaba sofrendo constantes e vertiginosas transformações. 

     

    e) se é elogiável o fato do guarda-chuva ter permanecido praticamente o mesmo desde a sua invenção, a falta de variedade de seu aspecto é responsável pelas confusões que o levam a constantes trocas de dono. ERRADA, pois a relação estabelecida é adversativa.

    Veja: "Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono"

  • Alternativa D


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN


ID
2520085
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Pensando bem, ele talvez derive do fato...


O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Pensando bem, ele talvez derive do fato... 
    - Derive está no presente do subjuntivo, assim como o verbo fazer na letra d  "faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios..."


  • Derive = presente do subjuntivo

    a) fosse = pretérito imperfeito do subjuntivo

    b) existe = presente do indicativo

    c) era = pretérito imperfeito do indicativo

    d) faça = presente do subjuntivo (alternativa correta)

    e) irrita = presente do indicativo

  • GABARITO: D


    Modo Subjuntivo 

    Tal construção costuma causar inúmeras dúvidas, por muitas vezes se confundir em algumas conjugações com o modo indicativo. O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética...

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.Talvez eu volte atrás na minha decisão.


    Os tempos existentes no modo subjuntivo são: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais que perfeito e futuro. Dentre estes, destacam-se o presente, o pretérito imperfeito e o futuro, pois apresentam algumas formas fixas de construção.

    Exemplos:

    Presente - indica uma possibilidade, um fato incerto no presente.
    Que eu - faleQue tu - falesQue ele - faleQue nós - falemosQue vós - faleisQue eles - falem


    Pretérito imperfeito - indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não.

    Se eu - falasseSe tu - falassesSe ele - falasseSe nós - falássemosSe vós - falásseisSe eles - falássem


    Futuro - indica a possibilidade de um fato vir a acontecer.

    Quando eu - falarQuando tu - falaresQuando ele - falarQuando nós - falarmosQuando vós - falardesQuando eles - falarem


    Outra característica desse modo verbal é a sua extrema dependência com outro verbo. O modo subjuntivo geralmente se apresenta nas orações subordinadas, onde sua utilização está ligada ao sentido que se pretende dar à ação verbal.

    Exemplos:

    Talvez ele possa me apresentar seus pais. (sentido de dúvida)Se todos chegassem mais cedo, a reunião terminaria antes do almoço. (sentido de hipótese)Pediria a todos que se dirigissem à recepção.(sentido de ordem, pedido)


    Bons estudos!

  • UMA dica para descobri se o verbo está no presente do subjuntivo. 

    ex:

    cantar no presente do subjuntivo vira cante

    vender e partir no presente do subjuntivo vira venda e parta.

    foi o que ocorreu com deriva virou derive no presente do subjuntivo e fazer virou faça no presente do subjuntivo.

    good studies

  • Conforme disseram os colegas, o verbo está no presente do subjuntivo.

     

    1) Presente do subjuntivo - é derivado do presente do indicativo , sendo formado pela conjução QUE + Vogal Contrária

     

    Exemplo: Hoje eu amo (indicativo) ------------>   Que eu ame (subjuntivo)

     

    Obs: Vogal Contrária de verbos terminados em AR -----> E     de terminados em ER/OR/IR ----------> A

     

    Conjuguei todos os verbos para poder achar a resposta:

     

    A) IR - que ela vá

    B) EXISTIR -  que ele exista

    C) SER - que ele seja

    D) FAZER - que ele faça

    E) IRRITAR - que ele irrite

     

    A correta é a letra D

  • -

    GAB: D

    quanto a assertiva A:
    fosse ---> pretérito imperfeito do subjuntivo

  • TRANSMITEM INCERTEZA, DÚVIDA

     

     

     

    Q744365

     

    -       PRESENTE DO SUBJUNTIVO:       TALVEZ,   QUE   

     

    Processos hipotético, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO

     

    Não tem vogal temática

     

     

    VENHAM

     

     

    PASSEM

     

     

     

    IND.                                    P.   SUBJUNTIVO

     

    A – V.tamática                 E  -  desinência modo temporal   

    E                                      A   

    I                                       A    

     

     

    Meu pai quer que eu estude mais.

     

     

     


    -      PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: seria mais fácil se eu estudasse mais.

     

             SE =   CONJUNÇÃO CONDICIONAL

            

     

              SSE   -     desinência modo temporal   

     

    Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS irreais e HIPOTÉTICOS do passado

     

     

     


    -        FUTURO DO SUBJUNTIVO: Quando TU estudarES mais, serei melhor aluno.

     

    QUANDO,  SE

     

     

    -                 VIR (VER)

     

    -                  IR (FOR)

     

    -                   VIR - VIER

     

    POSSIBILIDADE

     

    Fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • DICAS

    DERIVE : vem do verbo derivar, esta na forma PRESENTE DO SUBJUNTIVO ( para saber : terminou em AE -> E, ER,IR-> a)

    FOSSE: pretérito imperfeito do subjuntivo ( terminam com SSE)

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''D''

  • Trata-se da conjugação no Presente do Subjuntivo do Verbo derivAr.

    Nesse caso, o -A se torna -E.

    que ele derivE

  • "GABARITO D"

     

    Complementando os colegas...

     

    Presente do subjuntivo (TALVEZ)

     

    Infinitivo                  Desinência Modo Temporal

    A --------------------- ---  E

    E -------------------------- A

    I ---------------------------- A

     

    Ex: CantAr ------------- CantE

           FazEr -------------- FaçA

          PartIr ---------------  PartA

     

    Galera esse é o bizu do professor Décio Terror, que funciona da seguinte forma:

    Para saber se o verbo é presente do subjuntivo devemos nos apegar ao verbo no infinitivo, por exemplo: Talvez eu CANTE (presente do subjuntivo), pegamos então o verbo no INFINITIVO (CANTAR), e assim percebe-se a utilização do bizu acima trocando "A"(infinitivo) por "E" do subjuntivo.

     

    Grifos próprios, caso encontre erros avise-me.

     

    Deus sempre no comando. Bons Estudos.

  • Presente do subjuntivo.

  • Alternativa D


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    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Presente do subjuntivo: (que eu/ele) faça.


ID
2520094
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Atente para as seguintes afirmações sobre a pontuação empregada no texto:


I. Em frases como choveu demais, e eu precisava... (2° parágrafo) e Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... (4°parágrafo), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma culta.

II. Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

III. Em O freguês vulgar e ocasional, este o irrita (último parágrafo), a retirada do pronome este implica que simultaneamente se retire a vírgula, pois do contrário haverá prejuízo para a correção.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a


    I. Em frases como choveu demais, e eu precisava... (2o parágrafo) e Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... (4o parágrafo), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma culta.

     - Aparentemente o examinador aqui fez o uso da conjunção e com o valor adversativo (de oposição, podendo trocar pela conjunção mas, o que pode exigir a vírgula de forma "facultativa", logo não está em desacordo com a norma culta).

    - Ex. Choveu demais , e (mas) eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. / Sou apenas um quarentão , e (mas) praticamente nenhum objeto da minha infância existe mais (...)  



    II. Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

    - Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa (nesse caso inciada pelo pronome relativo que) , tirando a vírgula irá se transformar em uma oração subordinada adjetiva restritiva (ocorrendo assim mudança de sentido).   



    III. Em O freguês vulgar e ocasional, este o irrita (último parágrafo), a retirada do pronome este implica que simultaneamente se retire a vírgula, pois do contrário haverá prejuízo para a correção.

    - Na dúvida



  • Em relação ao item I, me parece que a explicação seja que antes de orações iniciadas com "e" é possível usar a vírgula quando o sujeito for diferente do da primeira oração.

  • No item III é correto que a retirada do pronome este implica retirada da vírgula, pois caso isso não seja feito haverá vírgula entre o sujeito e o seu verbo, o que é proibido.

    Ficaria assim: O freguês vulgar e ocasional, o irrita.

                                sujeito                            +      verbo = não pode ser separado por vírgulas.



    Mas em relação ao item I, fiquei com dúvida, pois entendo que as vírgulas foram utilizadas para separar frases com diferentes sujeitos. Se fosse assim, então a alternativa estaria correta, mas a FCC diz que está em desacordo com a norma culta. Alguém sabe explicar?

  • Marquei a letra B. Fiquei em dúvida na assertiva III, pois com a retirada da vírgula ocasiona prejuízo na correção. Na assertiva o termo O FRÊGUES VULGAR E OCASIONAL está antecipado (deslocado na frase) sendo o sujeito da frase o pronome O. Como na frase ESTE O IRRITA está entre virgulas, a retirada da vírgula ocasiona prejuízo na correção, além do termo em destaque no inicio da oração é de "grande corpo" , por isso reitero que a retirada da primeira virgula seria prejudicial a correção. Solicito que o professor de português ajude-nos a solucionar este impasse. 
    Fé, Força e Foco 
       

  • Sabrina, você está correta.

    Item I. INCORRETO - o emprego das vírgulas está DE ACORDO com a norma culta. As vírgulas podem ser colocadas antes do "e" para separar orações com diferentes sujeitos. 
    Item II. CORRETO - a retirada da vírgula implica alteração do sentido explicativo para restritivo.
    Item III. CORRETO - se retirarmos o pronome "este" e mantivermos a vírgula, estaremos separando o sujeito (O freguês vulgar e ocasional) do verbo (irrita) e seu complemento (o), o que prejudica a correção.
  • Sei não, vamos indicar para comentario. na afirmação III acredto que o pronome este se refere ao sujeito mais proximo( o fregues ocasional) logo, se retirarmos a virgula e colocarmos o restante vai dar a entender que os dois tipos de fregueses irritam, o que não é o caso. Tanto é que o freguês ocasional o irrita pois na primeira distração ele vai embora.(Olhem no texto)

  • Erick de maneira simples, a questão não perguntou sobre sentido... só correção.
    III-Tem que retirar porque não pode o pronome ''o'' seguido de vírgula.
    *regrinhas da próclise, ênclise, mesôclise..

    I-Certo. 

     choveu demais, e eu precisava...  = suj. diferente, vírgula ok.

    Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... = suj. diferente vírgula ok.

     

    II- Certo

    muda de explicativa para restritiva.

  • em relação ao item I, como há sujeitos diferentes se na primeira parte não tem sujeito?

    choveu demais, e eu precisava... (2° parágrafo) 


ID
2520097
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B
    a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. 

    correção: Nossa moeda sofreu tantas mudanças ao longo do tempo...

    b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.


    c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

    correção: ...que coisas hoje não teriam sofrido mudanças significativas...

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 
    correção: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um....

    e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. correção: modelos mais avançados....., convivem hoje com....

  • GABARITO: B

    Qual o plural de guarda-chuva?

    a)  guardas-chuvas

    b)  guarda-chuvas

    c)  guardas-chuva

    A forma correta é a b). Quando a palavra é composta por uma forma verbal e um nome ou adjetivo só o segundo elemento vai para o plural. Assim, dizemos:

    Um guarda-chuva  -  dois guarda-chuvas

    Um guarda-sol - dois guarda-sóis


  • Palavra GUARDA

    Se for para pessoas: no plural as duas palavras sofrem variações.

    Guarda-florestal = guardas-florestais

    Se for para objeto: somente o último elemento irá para o plural.

    Guarda-roupa = guarda-roupas

    Obs: se o segundo elemento for invariável ou já vier no plural, não haverá alterações.

  • Complementando a correção da Gislaine:

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem
    correção: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um.... que as pessoas comuns quase nunca têm.

  • GABARITO B 

     

     

    (a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. 

    CORREÇÃO: Tantas mudanças sofreu nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva

     

     

    (b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido. GABARITO 

     

     

    (c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

    CORREÇÃO: Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teriam sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

     

     

    (d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 

    CORREÇÃO: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 

     

     

    (e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

    CORREÇÃO: Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convivem hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

  • a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. SOFREU = concordando com MOEDA

     b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido. CORRETA

     c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? TERIAM = concordando com coisas

     d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. DENOTA 

     e)Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. CONVIVEM= conocordando com MODELOS MAIS AVANÇADOS

  • a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva.

                                  

                                ~> O Correto é "sofre"

     

    b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.

     

    c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

                                     

                            ~> O correto é "teriam"

     

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem

     

                            ~> O correto é "Têm"

     

    e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

     

                             ~> O correto é "costumavam"

  • Fiquei entre B e E, mas acabei errando e não entendi  o porquê que o vebo falar na letra B não varia ? Lendo novamente entendi o sujeito de falar e um guarda chuva.

  • Ruben:
     

    Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre(ossvp) quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar (ossoi) daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.

    Acho que é isso.

  • Alternativa B


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Tirando a redação lixo da A, ao organizar, vc vê o erro! Duro é fazer isso no dia prova rsrsrs


ID
2520103
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros. Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros. Sabendo-se que Daniela possui cinco carros, foram feitas as seguintes afirmações:


I. Elisa possui carro;

II. Fernanda possui carro;

III. Fernanda não possui carro.


Das três afirmações feitas, são necessariamente corretas APENAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Começando pela conclusão que a questão nos apresentou é possível concluir que "Daniela possui pelo menos três carros" é verdadeiro já que na conclusão a questão afirmou que ela possui cinco carros. O fato de Daniela ter CINCO carros concluí-se que ela tem PELO MENOS três carros.




    P1: Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros.     
      _____________verdadeiro____________ -> ______verdadeiro________




    P2: Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros.       
    ____verdadeiro____ --> _______verdadeiro__________


    C: Sabendo-se que Daniela possui cinco carros
         _______________verdadeiro__________
  • Se eu sei que Daniela tem carro (V), então Elisa também tem (V).  P=V para que isso seja verdade o Q= V

    Logo, sabendo-se que Elisa também tem carro (V), Fabiana terá também (V).

    Se p(V), então q(F)= F

  • Fiz umas três vezes antes de marcar a alternativa, estava muito óbvio pra ser da FCC.

  • Questão muito aberta.. já q o enunciado fala de quantidade de carros... saber  que Elizabeth possui carro ok...mais quantos???  em minhas anotações Fernanda não possui carro... já q o ponto de partida é Daniela ter 5 o que torna a primeira proposição de ela ter 3 carros Falsa. .. logo F V = V que implicaria F F = V.. e se considerarmos q elisa tenha carro como verdadeira. .. ficaria  Vera Fischer é  falsa.. #eoqpenso

  • Dieymison, se você reparar bem, a primeira premissa diz que Daniela possui ao menos três carros. Logo, se ela possui 5, essa proposição é verdadeira.

  • Se Daniela possui pelo menos 3 carros (no mínimo 3 carros, podendo ter mais, mas não menos), então Elisa possui (com certeza) 3 carros. 

    Se Elisa possui carro (o que é verdade ), então Fernanda possui  (com certeza), 5 carros. Dessa forma, não cabe entre as alternativas, dizer que Fernanda não possui carro.

    Então, I e II são as corretas (letra D)

  • Daniela possui 5 carros (V).

     

    Se Daniela possui pelo menos três carros (V), então Elisa possui três carros (V).

     

    Se Elisa possui carro (V), então Fernanda possui cinco carros (V)

  • SE  Daniele possui pelo menos tres carros,ENTÃO ELISA possui tres carros (V) P entao q =v para ser verdade P tem que ser verdade e q tambem ser verdade  = V

    SE ELISA possui carro ,ENTÃO FERNANDA possui cinco carros(V)  P ENTÃO Q , P(F) ,Q(V)=V

    sabendo-se que DANIELE POSSUI CINCO CARROS(V)

    RESPOSTA ,ELISA POSSUI CARRO, FERNANDA POSSUI CARO.

     

  • essa banca imunda, em algum momento, disse que as proposições do enunciado eram verdadeiras? ...

  • Menino a FCC pega muito pesado no RLM

  • Fiquei com receio de marcar a D, por achar que estava muito na cara. Pelo menos pra mim, na humildade.

    A FCC é um bicho

  • Fiquei com receio de marcar a D, por achar que estava muito na cara. Pelo menos pra mim, na humildade.

    A FCC é um bicho

  • Essa questão parece mal formulada. Se algum colega souber me explicar, por favor...

    P1: Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros (D -> E)

    P2: Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros.

    A questão diz que Daniela tem cinco carros (é verdadeiro).

    Logo, Daniela tendo cinco carros com certeza (comando da questão), ela também tem pelo menos três, fazendo com que a D seja Verdadeiro.

    Na Tabela-Verdade do condicional (->, se ...então)

    V V V

    V F F

    F V V

    F F V

    Assim, dentro da tabela, Elisa pode ter três carros ou pode não ter. O comando da questão não diz que a proposição 1 toda é verdadeira. Isso parece presunção em razão do português da frase, mas não da lógica matemática. Ou eu estou errada?

    Alguém tem uma explicação para me ajudar?

    Att.

  • Acertei...estou começando há pouco tempo nessa matéria e , sem dúvida, a maior dificuldade que estou tendo é '' por onde começar'' kkkkkkk

  • Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros. Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros. Sabendo-se que Daniela possui cinco carros, foram feitas as seguintes afirmações:


ID
2520106
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um número natural é primo se é diferente de 1 e possui exatamente dois divisores, que são o 1 e o próprio número. Afirma-se que “se n é um número natural primo menor do que 12, então n2 + 2 é natural primo”.


O total de contraexemplos possíveis para a implicação da afirmação é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Não sei exatamente se era isso que a questão queria, mas de qualquer forma acertei kk 


    0² + 2 = 3 OK 

    1² + 2 = 3 OK 

    2² + 2 = 6 ERRO

    3² + 2 = 11 OK 

    4² + 2 = 18 ERRO 

    5² + 2 = 27 ERRO 

    6² + 2 = 38 ERRO 

    7² + 2 = 51 ERRO

    8² + 2 = 66 ERRO 

    9² + 2 = 83 OK 

    10² + 2 = 102 ERRO 

    11² + 2 = 123 ERRO 

    12² + 2 = 146 ERRO 



    TOTAL = 4 
  • Ele diz que o número natural é primo quando é divisível apenas por "1" e por ele mesmo. E quer os números primos menores que "12".
     Logo, números primos menores que "12" = 2, 3, 5, 7 e 11

    E quer saber quando n² + 2 será primo   
    2² + 2 = 6 (errado, porque é divisível por 1, por 2, por 3, e por ele mesmo)
    3² + 2 = 11 (certo, divisível apenas por 1 e por ele mesmo)
    5² + 2 = 27 (certo)
    7² + 2 = 51 (certo)
    11² + 2 = 123 (certo) 
    Logo, temos 4 contraexemplos possíveis (gabarito D)
  • Resultados possíveis:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

    Contraexemplo é a exceção à regra. No caso, há 4 exceções à regra do enunciado. Resposta D.

  • Errei essa... De todos os comentários o único que realmente acertou a questão foi o Jean Pereira os outros erraram acertando apenas por coincidência ou por pura cagada :).

  • Os números primos menores do que 12 são: 2, 3, 5, 7, 11. Destes, a seguinte afirmação tem de ser atendida: "se n é um número natural primo menor do que 12, então n² + 2 é natural primo".

     

    1ª) 2 é primo, então 6 é primo (falsa)
    2ª) 3 é primo, então 11 é primo (verdadeira)
    3ª) 5 é primo, então 27 é primo (falsa)
    4ª) 7 é primo, então 51 é primo (falsa)
    5ª) 11 é primo, então 123 é primo (falsa)
    Os números 6, 27, 51 e 123 não são primos. A questão quer a quantidade de contraexemplos que não atendem a afirmação, a saber: 1ª, 3ª, 4ª e a 5ª  . Logo, são 4 contraexemplos.

  • mania da galera repetir aquilo que foi dito antes!

  • Outro detalhe, alguns autores consideram o nº 1 como primo

  • Questão mal formulada. fiz certo mas pela pergunta errei.

  • Errei pela interpretaçao :(

  • E se o número dado fosse muito maior que 12? 

    Eu respondi assim: Vemos que se trata de uma Proposição Composta por 3 proposições simples, isso significa que sua tabela verdade possui 8 combinações de valores V e F (tabela verdade 2³ = 8 linhas) dessas 8 combinações 4 tem valor lógico V e 4 tem valor lógico F, portanto 4 contraexemplos. 

  • Fiz tudo certo, mas ERREI NA INTERPRETAÇÃO DA QUESTÃO!! Cuidar para não errar mais. Por isso a importância de fazer questões da banca. A FCC vem realmente inovando em muitas questões.

  • Errei por não entender o significado de "CONTRAEXEMPLO".

    Portanto, segue:

    (contraexemplo)
    Substantivo masculino - exemplo que vem refutar uma afirmação, uma teoria etc.

  • questão massa.

  • Enunciado só pra confudir

     

  • O contraexemplo de uma condicional é V --> F = F

    Logo, ser um contraexemplo a primeira parte da proposição terá que ser verdadeira e a segunda parte falsa.

    Assim, temos que:

    I) N é um número natural primo menor que 12. (Números naturais primos menores que 12 são: 2, 3, 5, 7 e 11)

    II) N² + 2 não pode ser primo.

     

    Logo:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

     

     

     

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=Nw4G_K_5zPc

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Nw4G_K_5zPc
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DO COLEGA JEAN:

    sobre os números primos.. geralmente sabemos de cor até o 29...

    e depois como ter certeza??? temos que verificar a divisibilidade.

    51 não é primo porque é divisível por 3, e como sabemos isso? somando os algarismos (5+1 = 6) 6 é múltiplo de 3.

    123 não é primo porque também é múltiplo de 3, (1+2+3) 6 é múltiplo de 3.

    Transcrevo a resolução do colega:

    Resultados possíveis:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

    Contraexemplo é a exceção à regra. No caso, há 4 exceções à regra do enunciado. Resposta D.

  • Chutei bonito agora hem kkkkk

  • O total de contraexemplos possíveis para a implicação da afirmação é igual a

    a PALAVRA que me matou kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Se eu erro isso na prova, eu me enforco na primeira árvore que encontrar


ID
2520109
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João possui 3/8 de participação no capital de uma empresa, e sua esposa Maria possui 1/4 . Em determinado momento, Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa e, em seguida, recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa. Ao final dessas negociações, a participação de Maria no capital da empresa passou a ser um pouco

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 





    *João 3/8 de 100% = 37, 5%

    *Maria 1/4 de 100% = 25% 

    *Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa: 1/6 de 25% = 4,16%, restando para Maria 20,84% de ações da Empresa.

    *Maria recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa 2/3 de 37,5% = 25% 

    *A quantidade total de ações que Maria passou a ter da empresa é: 20,84% + 25% = 45,84% 
  • Inicialmente:

    João possui 3/8

    Maria possui 1/4


    Momento 1: Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa

    1/4 * 1/6 = 1/24

    Maria vendeu 1/24 do total da empresa para sua irmã

    Maria ficou agora com:

    1/4 - 1/24 = 6/24 - 1/24 = 5/24


    Momento 2: Maria recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa

    Quanto representa 2/3 da participação de João?

    3/8 * 2/3 = 6/24

    João repassou para Maria 6/24 do total da empresa para Maria, que já possuia 5/24

    5/24 + 6/24 = 11/24

    Dividindo 11 por 24 resulta em 0,4584 o que equivale a 45,84% da empresa. Que é quanto ao final cabe à Maria na participação da empresa.

    Resposta: letra "A"

  • Como eu tenho dificuldade, eu supus um valor para o capital da empresa. Eu inventei um capital de valor 72. 
    João então possuiria 72 x 3/8 = 27


    Maria, 72 x 1/4 = 18


    Maria deu à irmã 1/6 do que tinha, ou seja, 18 x 1/6 = 3.                      Logo Maria ficou com 15.


    Maria recebeu de João 2/3 do que ele tinha, ou seja, 27 x 2/3 = 18


    Maria, agora, detém o que tinha  (15) mais o que recebeu (18) = 33


    Para finalizar, a questão quer saber em quantos por cento representa a participação da Maria na empresa. Poderia dividir direto 33/72, mas caso tenha dificuldade, sugiro que monte uma regra de três. P. ex.:


    72 (capital da empresa) -------- 100%

    33(capital Maria)------------------ X

    X = 45,83 


    resposta: letra A



  • Pessoal, primeiro: façam o MMC dos denominadores das frações para encontrarem um número que encaixe perfeitamente nos cálculos.

    Não chutem um número da cabeça de vocês, porque pode dificultar os cálculos. É uma dica.

    Depois, só metam bronca até chegar ao resultado.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • gab. A

  • matéria do cão


ID
2520115
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentro de um envelope há um papel marcado com um número. Afirma-se sobre esse número que:


I. o número é 1;

II. o número não é 2;

III. o número é 3;

IV. o número não é 4.


Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Aqui você deve (aconselhável) fazer uma tabela colocando em cada hipótese que uma afirmação dessa é FALSA e ir trabalhando conforme o quadro!


            Hipótese 1           Hipótese 2           Hipótese 3             Hipótese 4 
    I            F                           V                         V                            V
    II           V                           F                         V                            V
    III          V                           V                         F                            V
    IV          V                           V                        V                             F


    As hipóteses 1 e 3 são as únicas em que não se contradizem e se você observar em ambas a afirmação II é verdadeira, portanto necessariamente eu posso afirmar que o número não é 2! 
  • Para se ter 3 V e 1 F:


    Obrigatoriamente Itens I e III terão que alternar entre V e F. 


    Se I e III forem V não será compatível, pois há apenas um número no envelope, e se I e III forem F também não será compatível, pois há apenas uma afirmação falsa.


    Obrigatoriamente itens II e IV serão V 


    Gabarito C

  • Gabarito Letra C

    Essa questão envolve mais lógica do que saber qual é o F ou V

    primeiro conclui que quando o item faz referência a: "o número não é " deveria ser necessariamente verdadeiro, isso porque tanto os itens "I" como o "III" podem alternar entre o "falso" para produzir uma conclusão logicamente verdadeira que a questão estabeleceu.

    Ou seja, embora essa questão tenha 2 conclusões lógicas possíveis, SEMPRE o item "II" e "IV" serão verdadeiros, a única alternativa que tem essa premissa é a C.

    bons estudos

  • Questão simples e rápida se você prestar atenção ao enunciado das afirmações I e III. Já que existe somente um número no papel marcado, em nenhuma hipótese ambas as afirmativas I e III podem ser verdadeiras, pois se contradizem. Então a afirmativa falsa somente poderá ser I ou III, assim II e IV sempre serão verdadeiras.

  • Resolvi dessa forma:

    Fazendo testes utilizando a falsa (F) e avaliando a possibilidades seguintes:

    Hipótese 01: o item I como falso

    I-F (É falso que o número é 1)

    II-V (C) (É verdade que o número não é 2, pq o número é 3)

    III-V (C) (É verdade que o número é 3)

    IV-V (C) (É verdade que o número não é 4, pq o número é 3)


    Nesse caso não há inconsistências e o número que corresponde à resposta é 3



    Hipótese 02: O item II como falso.


    I-V (X) (Se o número é 2, ele não pode ser 1)

    II-F (Se é falso que o número não é 2, então o número é 2)

    III-V (X) (Se o número é 2, ele não pode ser 3)

    IV-V (C) (O número não é 4, pq o numero é 2)


    Nesse caso haveria inconsistência nos ítens I e III.


    Hipótese 03: O item III como falso.


    I-V (C) (o número é 1)

    II-V (C) (o número não é 2, pq o número é 1)

    III-F (Se é falso que o número é 3, então o número não é 3)

    IV-V (C) (O número não é 4, pq o número é 1)


    Nesse caso não há inconsistências e o número que corresponde à resposta é 1.


    Hipótese 4: O item IV como falso.


    I-V (X) (Se o número é 4, ele não pode ser 1)

    II-V (C) (O número não é 2, pq o número é 4)

    III-V (X) (Se o número é 4, ele não pode ser 3)

    IV-F (Se é falso que o número não é 4, então o número é 4)


    Nesse caso haveria inconsistências  nos ítens I e III.


    Vamos as alternativas:


    ATENÇÃO!!! Para responder a questão analisa-se somente as hipóteses em que NÃO há inconsistências, ou seja, as hipóteses 01 e 03.


    a) I é verdadeira (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a I é falsa)

    b) II é falsa (Errado. Pq nas hipóteses 01 e 03, verifica-se que a II é verdadeira)

    c) II é verdadeira (Certo. Pela explicação do item anterior)

    d) III é falsa (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a III é verdadeira)

    e)  IV é falsa (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a IV é verdadeira)


    Ou seja, só é necessariamente correto concluir que a alternativa "c" (II é verdadeira") está certo, visto que está presente nas hipóteses 01 e 03.


    Resposta: letra "c"



  • Resolvi da seguinte forma:  primeiro, supõe-se que a I é a falsa, logo se a 1 é a falsa então na ordem eu não teria conflito nas proposições seguintes ficando desta forma: I-F ; II-V  III-V IV- Vagora, supõe-se que a II é a falsa, logo se a 2 é falsa, o "não" vira "É"  e portanto deixa a I-falsa e a III também, ficando da seguinte forma as proposições:I-F; II-F ; III-F; IV-Vseguindo a diante, supõe-se que a falsa é a III, logo, não gerou conflito em nenhuma outra proposição, ficando da seguinte forma:I-V ; II-V ; III-F; IV-V e por fim, supõe-se que a IV é a falsa, gerou-se então contradição na I e na III, ficando da seguinte forma:I-F; II-V; III-F; IV-FAnalisando os 4 resultados, perceber-se que o 1 e a 3  correspondem ao requisito "3 afirmações verdadeiras e 1 falsa", ficando evidente que a proposição II e IV são verdadeiras, pois as mesma aparecem nas duas suposições como verdadeiras, ao contrario das afirmativas I e III aparecem como falsa, a proposição falsa é uma das duas.__1- F V V V ___2- F F F V____3- V V F V____4- F V F F portanto, gabarito: letra C
  • Pela questão, ou a assertiva I ou a assertiva III necessariamente deveria ser falsa (ou uma ou a outra), sendo as restantes verdadeiras (3 assertivas verdadeiras e uma falsa). Seria impossível admitir que a I e a III estivessem corretas.


    Isso é assim pois duas delas faziam afirmação de números determinados e, se uma delas ( ou a I ou a III) estivesse correta, a outra necessariamente seria falsa (uma é a contradição da outra). Desse modo, a II e a IV é necessariamente verdadeira. 


    A única questão que se enquadra é a alternativa "c"

  • um resuminho pra quem foi na letra A e errou assim como eu.

    a alternativa A não pode ser, porque existe possibilidade dela ser falsa caso o papel marcado seja o 3.

     

     II  correta (o numero não é dois; é três

    III correta (o numero é três)

    IV correta (o numero não é quatro; é três)

  • Ótima explicação do Bruno.

    Montando:

    I - 1                F      V   (pode ser verdadeira ou falsa)

    II - não 2         V      V  (somente verdadeira) 

    III - 3              V      F   (pode ser verdadeira ou falsa)

    IV - não 4        V     V  (somente verdadeira)

     

    Ps - Item II e IV - não podem ser falsos. Se o Item II for falso, por exemplo, significa que o número é dois. Neste caso precisariamos de outros três ítens sendo verdade, pois apenas um Item é falso. Isso geraria mais de uma resposta. Ex: deixaria Item I verdadeiro, onde afirma que o número é 1; deixaria o Item III verdadeiro onde afirma que o número é três.

     

    Conferindo as respostas....só pode ser alternativa C

  • Não precisa escrever muito para explicar esta questão. É simples.

    Você não pode afirmar, com certeza, que a afirmativa " I. o número é 1" ou que " III. o número é 3" são verdadeiras, não tem nada que justifique isso na questão. E não da para afirmar que a afirmativa é a II ou IV, pois, ainda assim, terá a possibilidade de ter as duas respotas como certas (I ou III) e isso não pode acontecer.

    Mas uma coisa é certa, independentemente de a afirmativa ser I ou III, o número não será nem 2 e nem 4. Podemos, então, afirmar que  II e IV são certas, independentemente de I ou III serem verdadeiras. 

    A única resposta que segue esta linha de raciocínio é a letra C.

     

     

  • Gabarito C

    I - tomada como verdadeira, torna a II verdadeira. 

    III- tomada como verdadeira, torna a IV verdadeira. 

    Se temos três verdadeiras e uma falsa, a alternativa que se enquadra na hipótese é a letra C, pois outras alternativas não expressam a possibilidade da IV ser verdadeira, afirma que a mesma é falsa. 

     

  • Gabarito C 

    A afirmação falsa terá que ser I ou III, pois não há como o número ser 1 e 3 ao mesmo tempo. 

     

  • Usando pelo método da Hipótese:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que: 

                                                        H1              H2

    I. o número é 1;                              V                F

    II. o número não é 2;                     V                V      

    III. o número é 3;                          F                V

    IV. o número não é 4.                   V               V

    RESPOSTA CORRETA ITEM: C , II é VERDADEIRO

  • Comentário perfeito Gandia Man! Excelente! Parabéns!

  • Gente, quem puder contribuir com mais informações/demonstrações sobre a questão, eu agradeço. Não consigo entender essa questão por mais simples que pareça ser. 

     

  • Naiane, pelo que pude entender só há duas possibilidades, ou é o número 1 ou é 3, porque não é possível ser os dois números, ou é 1, ou é 3, por isso nosso colega Magno Lima fez duas hipotéses, logo considerando os números 1 e 3 como verdadeiro e falso, e a única alternativa que mantem V nas duas hipotéses é a C.

    Usando pelo método da Hipótese:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que 

                                                        H1              H2

    I. o número é 1;                              V                F

    II. o número não é 2;                     V                V      

    III. o número é 3;                          F                V

    IV. o número não é 4.                   V               V

    RESPOSTA CORRETA ITEM: C , II é VERDADEIRO

  • Testei todas alternativas possíveis:
    I - F              I - V             I - V          I - V
    II - V             II - F            II - V         II - V
    III - V            III - V           III - F        III - V
    IV - V           IV - V          IV - V        IV - F

    Ao comparar todas essas possibilidades com o enunciado, as únicas alternativas sempre com o valor "verdadeiro" são a II e a IV. Então, com certeza, a II é verdadeira.

    GABARITO: C

  • Vamos considerar quatro hipóteses:

    Obs: Usei letras para representar cada hipótese a fim de não confundir com o número dos envelopes!

         

          (Hipóteses)

          a  b   c  d

    I -   V  F   F  F  

    II -  V  V  F  V

    III - F  V   F  F

    IV - V  V   V  F

     

    A hipótese c e d a gente elimina de primeira, pois a questão diz que há três afirmações verdadeiras e uma falsa e nas duas últimas hipóteses há três falsas e uma verdadeira, contrariando, nesse caso, o enunciado da questão.

     

    Precisamos observar que a afirmativa I e III se contrapõe, pois uma afirma que o número do envelope é 1 e a outra afirma que o número do envelope é 2.

     

    Porém, tanto na  hipótese a quanto na  hipótese b a afirmativa II dá como VERDADEIRA, ou seja, não sabemos se o número do envelope é 1 ou 3, mas temos certeza absoluta de que o número do envelope não é 2!

     

    Logo, alternativa letra C

     

    A questão induz o candidato a tentar descobir o número do envelope, mas ele não da informações suficientes para isso, logo, seu racíocinio deve ser no sentido de descobrir o número que absolutamente não está no envelope. Isso sim é possível descobrir!

     

    Espero ter ajudado!

    Fighting

  • Gabarito C 

    Nessa questão não é preciso construir tabela verdade.

    A questão diz que há apenas uma falsa e as demais são verdadeiras, então a afirmação falsa terá que ser I ou III, pois não há como o número ser 1 e 3 ao mesmo tempo, portanto conclui-se que a II e IV são verdadeiras e a falsa será a I ou III. 

  • Jessica Souza, melhor comentário. Errei essa por isso, a questão meio que te induz a achar o número do envelope e essa informação fica lá evidente mas acabei não vendo por distração, ai quando errei estava lá, clara!


  • Dúvida.

    O gabarito diz que a assertiva C está correta. Então, necessariamente devemos considerar erradas as seguintes opções:

    (a) I é verdadeira.

    (b) II é falsa

    (d) III é verdadeira

    (e) IV é falsa.

    Devemos aceitar então que (a) I é falso, (b) II é verdadeiro (gabarito, conforme já apontado) (d) III é falso e (e) IV é verdadeiro.

    Ou seja, duas proposições são falsas, duas são verdadeiras.

    Mas vejam o que foi enunciado:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que

    Aparentemente contraditório. Se alguém fizer a gentileza de me responder inbox, agradeço muito.

  • Galera pode ser 1 e pode ser o 3 não tem como saber qual é, mas já podemos que concluir que não será o número 2 já que sabemos que é o 1 ou o 3.
  • Depois de MUITA análise, percebi que a 2ª informação dada de que o número não é 2 nos leva a deduzir que o número contido no envelope é um número ímpar. Pode ser 1 ou 3. Portanto, não pode ser 4. Com isso em mente, consegui chegar à alternativa correta. Gabarito C

  • a contradição está entre 1 e 3

    I. o número é 1; -------------- F-------ou------- V

    II. o número não é 2;---------- V----------------- V

    III. o número é 3;------------- V-------ou-------- F

    IV. o número não é 4.--------- V----------------- V

    é necessariamente correto concluir que II e IV são verdadeiras.


ID
2520124
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cláudio é vendedor e ganha R$ 800,00 fixos por mês, mais 10% de comissão sobre suas vendas mensais. O patrão de Cláudio pediu que ele escolhesse uma dentre as seguintes propostas de aumento salarial:


Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 900,00 por mês, sem alterar a porcentagem de comissão por vendas;

Proposta 2. aumento de 1 ponto percentual na comissão sobre vendas, sem alterar o valor fixo mensal.


Para decidir o que seria mais vantajoso, Cláudio fez as contas corretamente e optou pela proposta 2, ao que se pode concluir que suas expectativas médias mensais de vendas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 900,00 por mês, sem alterar a porcentagem de comissão por vendas;

    R$ 900,00 + 10% sobre o valor das vendas 


    Proposta 2. aumento de 1 ponto percentual na comissão sobre vendas, sem alterar o valor fixo mensal

    R$ 800,00 + 11% sobre o valor das vendas 



    Nesse tipo de questão estipulei um valor compreendido nas alternativas e fui trabalhando com o referido valor: 


    (a) R$ 7.500,00 

    I - R$ 900,00 + R$ 750,00 = R$ 1.650,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 825,00 = R$ 1.625,00 



    (b) R$ 9.200,00 

    I - R$ 900,00 + R$ 920,00 = R$ 1.820,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 1.012,00 = R$ 1.812,00


    (c) R$ 4.500,00
    I - R$ 900,00 + R$ 450,00 = R$ 1.350,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 495,00 = R$ 1.295,00 


    (d) R$ 10.500 
    I - R$ 900,00 + R$ 1.050 = R$ 1.950,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 1.155 = R$ 1.955,00


    (e) R$ 5.000,00
    I - R$ 900,00 + R$ 500,00 = R$ 1.400,00
    II - R$ 800,00 + R$ 550,00 = R$ 1.350,00 
  • Gabarito: Letra D

    Resolvi a questão por tentativa e erro, tentando os valores de cada alternativa.

    Alguém sabe alguma fórmula mais rápida de resolver esta questão?


  • Gabarito Letra D

    Valor antes da proposta: 800+0,1X

    Proposta 1: 900+0,1X
    Proposta 2: 800+0,11X

    onde "X" corresponde ao valor das vendas.
    para sabermos o ponto de equilíbrio, temos que igualar as propostas:

    900+0,1X = 800+0,11X
    100 = 0,01X
    X = 10.000


    isso que dizer que, ao se completar 10.000 em vendas, para ambas as propostas, o ganho salarial será o mesmo.
    para saber a razão de ter escolhido a proposta dois, basta usar algum valor diferente para fazer o teste, usei 11.000 como valor superior a 10.000:

    Proposta 1: 2.000 de salário
    Proposta 2: 2.010 de salário

    logo, ele escolheu a segunda proposta, pois lhe é mais vantajosa, na medida em que ele vende mais que 10.000.


    bons estudos

  • Eu pensei assim: na proposta 1 o aumento de Cláudio seria de R$ 100,00, logo, se a dois é  a mais vantajosa (informação dada pela questão) é porque 1% nas vendas representa mais do que R$100,00, portanto ele tem que vender mais que 10 mil reais para esse 1% superar o aumento da proposta 1.

  • Salário Atual: R$ 800,00 + 10% (0,1)


    Proposta 01: R$ 900,00 + 10%.X (ou 0,1) (equação I: 900 + 0,1x)
    Proposta 02: R$ 800,00 + 11%.X (ou 0,11) (equação II: 800 + 0,11x)
    Igualando as duas equações (I e II):

    900 + 0,1x = 800 + 0,11x
    0,1x - 0,11x = 800 - 900
    -0,01x = -100 (-1)
    0,01x = 100
    x = 100/0,01
    x = 10000
    Ou seja, Se as expectativas médias mensais de vendas de Cláudio forem superiores a R$ 10000,00 ele deve optar pela Proposta 02, se forem menores que esse valor, Cláudio deve optar pela Proposta 01. Se ele optou pela Proposta 02 suas expectativas médias mensais de vendas são superiores a R$ 10000,00.
    Resposta: Letra "d"
  • Não precisa quebrar muito a cabeça.


    Na opção "1" ele receberia R$ 100,00 a mais (R$ 900,00 - R$ 800,00 = R$ 100,00)

    Pela opção "2" ele receberia um aumento de 1% sobre o valor das vendas, devendo, então, ganhar mais de R$ 100,00 (já que ele escolheu corretamente a alternativa mais vantajosa).


    Assim, 1% X > 100

    0,01 X > 100

    X > 100/0,01

    X > R$ 10.000,00

  • Gabarito D

    VALORES                                                           R$ 5000                   R$ 9000                  R$ 10000

    PROPOSTA 1(fixo R$900+10% das vendas)   900+500=1400        900+900=1800        900+1000=1900.

    PROPOSTA 2(fixo R$800+11% das vendas)   800+550=1350         800+990=1790        800+1100=1900.

    Logo para que Cláudio saia no lucro as vendas têm que superar os R$ 10.000,00. 
  • 1) 900,00 (valor fixo) + 10%x (comissão pelas vendas x) 

    2) 800,00 (mantém o valor fixo) + 11%x (aumento de 1 ponto percentual na comissão das vendas x)

     

    A questão diz que essa proposta 2 é mais vantajosa (maior) que a 1ª.

    800 + 11%V > 900 + 10%V

    11%V - 10%V > 900 - 800 

    1%V > 100 

    1/100V > 100 

    V > 100 x 100 

    V > 10000

     

     

  • 800 + 0,11*C > 900 + 0,10*C 

    0,01C > 100

    C > 10.000

    Sendo C = comissão 

  • Nossa, nunca ia pensar nisso kkk

  • Salário = S ; Comissão = C; Proposta 1 = P1; Proposta 2 =P2

    S = 800 + 0,1.C ; P1 = 900 + 0,1.C; P2 = 800 + 0,11.C

    Como ele escolheu a P2, temos:

    P2 > P1   =>    800 + 0,11.C > 900 + 0,1.C      =>     C > 10.000

     

  • gostei dessa valeu


ID
2520127
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alzira e Thaís têm, juntas, R$ 1.230,00. Alzira gastou 2/5 do dinheiro total das duas juntas e Thaís gastou 5/9 do que sobrou. Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

    Alzira + Thais = R$ 1.230,00 

    Alzira gastou 2/5 de R$ 1.230,00 = 492,00
    Thais gastou 5/9 do que sobrou: R$ 1.230,00 - R$ 492,00 = R$ 738,00; 5/9 de R$ 738,00 = R$ 410,00 


    Dinheiro que sobrou: R$ 1.230,00 - R$ 492,00 - R$ 410,00 = R$ 328,00 
    Dinheiro antes dos gastos: R$ 1.230,00 


    RESULTADO: R$ 1.230,00 - R$ 328,00 = R$ 902,00 
  • Gabarito Letra A

    Gasto = 2/5
    Não gasto = 3/5


    Gasto = 5/9
    Não gasto = 4/9


    = (1230 x 3/5) x 4/9
    = (3690/5) x 4/9
    = 738 x 4/9
    = 2952/9
    = 328 restante após a gastança


    1230 - 328 = 902 gabarito.

    bons estudos

  • Pegadinha cruel.

    2/5 do total  = 492
    5/9 do que sobrou =410
    Gastos= 492+410=902
    Sobrou= 1230 - 902=328
    resposta= redução de 902 
    letra A

  • A+T=1230, Alzira gasta [1230x(2/5)]=492, logo sobrou (1230-492)=738, Thaís gasta [738x(5/9)]=410. portanto, houve uma redução de 492 e outra de 738, totalizando "492+738=902" . GABARITO LETRA A

  • Fiz da seguinte maneira:

    ((1230 / 5) * 2) - 1230 = 738 // Alzira gastou 2/5 do dinheiro total

    ((738 / 9) * 5) - 738 = 328 // Thaís gastou 5/9 do que sobrou

    1230 - 328 = 902 // Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de
  • Só corrigindo o Magneto Master:

    "492+410=902"

  • Passo a passo:

    Alzira gastou 2/5 do total = 2/5 * 1230 = 492 reais

    Sobrou = 1230 - 492 = 738 reais

    Thaís gastou 5/9 da sobra = 5/9 * 738 = 410 reais

    As duas juntas gastaram 492 + 410 = 902 reais. O gasto delas é justamente o valor deduzido do montante inicial.

    Resposta: A


  • A = 2/5 de 1.230 = 492

    T = (1.230 - A) 5/9 = 410

    O que sobrou = 1230 - (492 + 410) = 328

    O que elas tinham antes - sobrou = o que as duas gastaram = 902

  • REDUÇÃO!!!  e não o que sobrou! 

    ; )

  • "Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de:"

  • 2/5 de 1.230=492

    1.230-492=738

    5/9 de 738=328

    Início 1.230 - sobrou 328=902

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=QorToOZyIEY

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/QorToOZyIEY
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • gab. A - R$902,00


ID
2520130
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere:


I. Receber intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição, contando-se-lhe em dobro os prazos.

II. Não ser preso, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Público-Geral.

III. Examinar, em qualquer repartição, autos de flagrante, inquérito e processos.

IV. Ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente.


Nos termos da Lei Complementar n° 84/94, é prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94: PRERROGATIVAS - ART. 44

    I) inciso I

    II) inciso II - Preso por Ordem Judicial Escrita e Flagrante;

    III) inciso VIII

    IV) inciso XIV

  • Lei Complementar 80/94

    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

    ...

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

  • Lei Complementar 80/94
    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • Lei Complementar 80/94
    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;
    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • erro da II:  não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdições, não se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

     

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • LC, art. 44, incisos I, II, VIII e XIV:

     

    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

     

    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

     

    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;       (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • gab E

     

    erro da 2:

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

  • Cuidado com o fundamento da questão! Em que pese serem as mesmas prerrogativas, é o art. 128 que estabelece as prerrogativas dos membros da DPE (não DPU), como pede a questão.

  • LEI 84/94 - ERROU O NÚMERO DA LEI  - DEVERIA SER ANULADA! 

  • A mim, o item III também está incorreto, porque fala em "repartição", sem especificar que é pública. Vide art. 44, inc. VIII, LC80/94.


ID
2520136
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere:


I. O mais antigo na carreira.

II. O mais antigo na categoria.

III. O mais idoso.

IV. A melhor classificação no concurso.

V. O maior tempo de serviço público.


No termos do Regimento Interno da Defensoria Pública do Estado de Roraima, caso haja empate na promoção por merecimento, dentro de cada categoria, os critérios de desempate devem ser examinados na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação. Esses são os critérios para a REMOÇÃO À PEDIDO, não para a Promoção por merecimento.

    Art. 90. A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral, nos quinze dias seguintes à publicação, no Diário Oficial do Estado, do aviso de existência de vaga.

    Parágrafo único. Findo o prazo fixado neste artigo e, havendo mais de um candidato em igualdade de condição para a remoção, serão observados os seguintes critérios de desempate: I – o mais antigo na categoria; II – o mais antigo na carreira; III – o maior tempo de serviço público; IV – a melhor classificação no concurso; e V – o mais idoso.


ID
2520139
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Funcionário de sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água realizava obras em canalização de determinada via pública, quando, por imperícia, gerou vazamento, que causou inundação e danos materiais a morador da área.


Nesse caso, o Estado

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Interessante expor o raciocínio de Cretella Júnior que observa, com razão, que, pessoalmente, o juiz, num primeiro momento, não é responsável. Nem pode ser. Responsável é o Estado. Estado e juiz formam um todo indissociável. Se o magistrado causa dano ao particular, o Estado indeniza, exercendo depois o direito de regresso contra o causador do dano, sem prejuízo das sanções penais cabíveis no caso. Em caso de dolo e culpa



  • Acrescentando: MARINELA (2015): 

    A culpa significa agir com negligência, imperícia ou imprudência, o que representa condutas ilegais, considerando que o Administrador só pode fazer o que a lei autoriza e determina, portanto, se atua de forma negligente, está descumprindo a previsão legal. O dolo significa ter a intenção de causar o dano, ou, pelo menos, não se importar que ele ocorra, o que também caracteriza descumprimento do dever legal. A teoria subjetiva consiste na obrigação de indenizar em razão de comportamentos, procedimentos, ações contrárias ao Direito, portanto condutas ilegais que consistem em causar um dano a outrem ou em deixar de impedi-lo. Assim, o grande fundamento dessa responsabilidade é o princípio da legalidade.

    Inicialmente essa responsabilidade baseava-se na culpa ou dolo do agente, o que para a vítima representava, muitas vezes, um grande desafio, porque na Administração Pública nem sempre é fácil indicar a autoridade competente e, mais difícil ainda, a responsável pela ordem, especialmente quando se está do lado de fora, como normalmente ocorre com a vítima.

    Para mais uma vez proteger a vítima, facilitando o conjunto probatório, a evolução abre espaço para que a responsabilidade passe da subjetiva na culpa do agente para a subjetiva na culpa do serviço. Nesse caso, a vítima não precisa apontar o agente; basta a demonstração de que o serviço não foi prestado quando deveria ter sido, ou foi prestado de forma ineficiente ou foi malfeito ou a prestação ocorreu com atraso quando deveria funcionar a tempo, o que se denomina falta do serviço, ou para os franceses a “faute du service”, também conhecida por culpa anônima[2].

  • "se for uma sociedade de economia mista e empresa pública exploradoras da atividade econômica, sua responsabilidade será subjetiva (para que haja responsabilidade, a vítima do dano deverá provar a culpa ou o dolo do servidor que atuou em nome da pessoa jurídica), ao passo que, se for sociedade de economia mista prestadora e empresa pública prestadoras de serviço público, a responsabilidade será OBJETIVA (independente de prova da culpa ou dolo do agente causador do dano)". 

    Texto retirado do site: http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portaltvjustica/portaltvjusticanoticia/anexo/carlos_barbosa_organizacao_administrativa.pdf
  • Gabarito letra C
    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

    Assim, a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica baseada no § 6º do art. 37 decorre da atuação de agente dessa pessoa jurídica que cause danos a terceiros.
  • Questão inserida em meus cadernos de questões no intitulado "Administrativo - Responsabilidade Civil - Responsabilidade Objetiva".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • Alguém poderia me explicar a questão? Exemplo, vamos supor que a Light/SEM (concessionaria de fornecimento de energia elétrica no RJ) esteja fazendo reparos na rede, e um de seus funcionários por descuido ocasiona curto circuito e queima a minha geladeira, existe responsabilidade objetiva do Estado? Errei a questão por pensar desta forma. Alguma alma caridosa poderia me ajudar?

  • Dimas Pereira, no caso, a responsabilidade objetiva vai ser da concessionária do serviço público - A LIGHT, nos termos do art. 37 §6º segunda parte.



  • A questão fala em responsabilidade objetiva, pois neste caso a parte lesada não precisa comprovar dolo ou culpa do ente público, mas sim apenas demonstrar o nexo causal, ou seja que o dano sofrido ocorreu por uma conduta(ação) do poder público ou quem faça as vezes dele. E no caso narrado cabe ação de regresso, pois a questão fala em ação culposa(imperícia) do agente.

  • Letra (c)


    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.



    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

  • Questão interessante pois coloca ali um "realizando obras" para pensarmos mais, mas a parte " responsável pelo abastecimento de agua" mata a charada.

    Ok, a responsabilidade  OBJETIVA do estado, em relação as pessoas juridicas PRESTADORAS DE SERVIÇO PUBLICO, independe da natureza juridica, respondendo OBJETIVAMENTE se for de direito publico ou privado,sem prejuizo da ação de REGRESSO contra o agente causador.

    TODAVIA, atenta-se no que se refere a OBRA PUBLICA:

    DANO decorrente de EXECUÇÃO DE OBRA PUBLICA, a responsabilidade do estado É SUBJETIVA, devendo ser comprovado a CULPA NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO (caso em que caiu parte do viaduto encima de carro enquanto a obra estava sendo executada) EM CONTRAPARTIDA, o DANO decorrente pelo SIMPLES FATO DA OBRA é de responsabilidade OBJETIVA, pois nesse caso não interessa quem executou a obra, mas sim A OBRA EM SI. (administração achou que obra iria beneficiar a coletividade mas acabou trazendo prejuizos)

    Valeu!

  • Vejo dois problemas na letra "c". O Estado ter o ônus de indenizar, ao invés da Pessoa Jurídica de Direito Privado delegatária (parágrafo 6º do artigo 37); O regresso do Estado contra trabalhador da iniciativa privada.

  • Direito de regresso: É o direito exercido pelo sucumbente da ação indenizatória contra um terceiro responsável pela existência desta. Em outras palavras, é o direito exercido pelo Estado, que ao perder a ação e conseqüentemente pagar a indenização, cobra do agente público causador do dano, o valor despendido.

    Imperícia: falta de habilidade ou experiência reputada necessária para a realização de certas atividades e cuja ausência, por parte do agente, o faz responsável pelos danos ou ilícitos penais advenientes.

  • Letra (c)


    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

  • Também vejo problemas quanto ao fato do Estado ter o ônus de indenizar o particular, visto que a SEM presta serviços públicos, então ela teria esse ônus, pois sua responsabilidade é objetiva. Quanto ao direito de regresso não vejo problema algum, visto que foi um ato culposo do funcionario, e o Estado vai entrar com regresso p conseguir a indenização.
  • Olá Galera, vamos ao que interessa ....O artigo 37 parágrafo 6° responde toda a questão, vejamos:Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Algumas considerações sobre o enunciado da questão: Sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água.Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.Portanto, como preceitua o artigo já citado alhures, essa pessoa jurídica responde objetivamente pelos seus atos e pelos atos de seus agentes causadores de danos a terceiros(teoria do órgão).Agora, vejamos as alternativas: 
    a)tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário.  ERRADA: é possível o exercício de direito de regresso em face do funcionário.


    b)não possui responsabilidade objetiva, vez que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva


     c)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário. Correta


    d)não possui responsabilidade objetiva, pois ausente o dolo na conduta do funcionário. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva


    e)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção da culpabilidade do funcionário.ERRADA, responsabilidade objetiva não analisa dolo nem culpa.



    Pessoal, quero deixar aqui meu agradecimento aos colegas do QC, especialmente ao Tiago Costa e ao Renato, pelos comentários valiosos :D Inclusive, melhores que a dos professores, com jurisprudência, doutrina etc !!!! Este site não seria nada se não houvesse esse pessoal todo comentando cada alternativa !!!! PORQUE DÁ TRABALHÃO COMENTAR ISSSO  KKKKKk POH, e o site não veja isso (Desculpa o desabafo).Quem aqui já não deu alguma sugestão de melhoramento e eles simplesmente ignoram.Perdoa o desabafo galera !!!!!Bons Estudos !!!!"Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

  • Olá Galera, vamos ao que interessa ....
    O artigo 37 parágrafo 6° responde toda a questão, vejamos:
    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Algumas considerações sobre o enunciado da questão: Sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água.Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.Portanto, como preceitua o artigo já citado alhures, essa pessoa jurídica responde objetivamente pelos seus atos e pelos atos de seus agentes causadores de danos a terceiros(teoria do órgão).Agora, vejamos as alternativas: 
    a)tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário.  ERRADA: é possível o exercício de direito de regresso em face do funcionário.

    b)não possui responsabilidade objetiva, vez que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva
     c)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário. Correta
    d)não possui responsabilidade objetiva, pois ausente o dolo na conduta do funcionário. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva
    e)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção da culpabilidade do funcionário.ERRADA, responsabilidade objetiva não analisa dolo nem culpa.
    Pessoal, quero deixar aqui meu agradecimento aos colegas do QC, especialmente ao Tiago Costa e ao Renato, pelos comentários valiosos :D Inclusive, melhores que a dos professores, com jurisprudência, doutrina etc !!!! Este site não seria nada se não houvesse esse pessoal todo comentando cada alternativa !!!! PORQUE DÁ TRABALHÃO COMENTAR ISSSO  KKKKKk POH, e o site não veja isso (Desculpa o desabafo).Quem aqui já não deu alguma sugestão de melhoramento e eles simplesmente ignoram.Perdoa o desabafo galera !!!!!
    Bons Estudos !!!!
    "Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

  • ESTA QUESTÃO EU JÁ VI 5 VEZES KKKKK SERÁ QUE A PRÓXIMA SERÁ ELA NOVAMENTE ? rsrsrsrsrs


  • Não vi nada de errado entre a resposta A e C. O critério foi ridículo . A resposta A diz tem e a C possui. Tirando isso as respostas são iguaiszinhas. Para mim caberia anulação da questão .

  • Colega Andre Polonia, na verdade as alternativas A e C têm sentidos diferentes.

    Na alternativa A diz que a Adm. Pública não tem direito de regresso contra o funcionário que causou o dano. E na alternativa C diz que tem direito de regresso (alternativa correta).
    Espero ter ajudado.
  • fiquei na dúvida. exemplo: empresa CEDAE que cuida de agua e esgosto...é empresa correto??? então, nesse caso não deveria ser dela a responsabilidade?


    fiquei com dúvida por causa disso § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    então quem responde ora pelo dano não é a pessoa jurídica em vez do Estado?????

  • gente, eu tô muito confusa! ajudem-me por favor! ex de questão Q590426  fala sobre a mesma coisa só que é uma concessionária...nesses casos de concessionária e empresas ou sociedades ...não deveriam ser elas as responsáveis em vez do Estado????

  • A questão me pareceu boa para uma consideração, mesmo sem causar problemas para a resolução. Graças a técnica da eliminação cheguei fácil na resposta, conforme os comentários dos colegas. MAS,......a responsabilidade principal seria da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, cabendo apenas a responsabilidade subsidiária ao ESTADO, pois aquela possui personalidade jurídica própria. Isso não retira o caráter de responsabilidade objetiva do Estado, porém o prejudicado não poderá entrar diretamente e apenas contra esse.

  • Graças a técnica da eliminação cheguei fácil na resposta, conforme os comentários dos colegas. MAS,......a responsabilidade principal seria da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, cabendo apenas a responsabilidade subsidiária ao ESTADO, pois aquela possui personalidade jurídica própria. Isso não retira o caráter de responsabilidade objetiva do Estado, porém o prejudicado não poderá entrar diretamente e apenas contra esse.

  • É prestadora de serviço público, portanto, responsa objetiva.

  • RESPONSABILIDADE POR DANO DE OBRA PÚBLICA: 


    1. Duas hipóteses.

    a) dano causado pelo “só fato da obra”: (explosões p\construção de nova linha do metrô que causam rachaduras nas residências próximas) – responsabilidade OBJETIVA (risco administrativo), independente de quem executa a obra;

    b) dano causado pela má execução da obra: aqui, depende de quem executa. Se a Administração Pública diretamente, responsabilidade objetiva. Se for particular contratado, responsabilidade subjetiva (art. 70, Lei 8.666/93);


    Nas palavras de Hely Lopes Meirelles: “Mesmo que a obra pública seja confiada a empreiteiros particulares, a responsabilidade pelos danos oriundos do só fato da obra é sempre do Poder Público que determinou sua realização. O construtor particular de obra pública só responde por atos lesivos resultantes de sua imperícia, imprudência ou negligência na condução dos trabalhos que lhe são confiados. Quanto às lesões a terceiros ocasionadas pela obra em si mesma, ou seja, por sua natureza, localização, extensão ou duração prejudicial ao particular, a Administração Pública que a planejou responde objetivamente, sem indagação de culpa de sua parte. Exemplificando: se na abertura de um túnel ou de uma galeria de águas pluviais o só fato da obra causa danos aos particulares, por estes danos responde objetivamente a Administração que ordenou os serviços; mas, se tais danos resultam não da obra em si mesma, porém da má execução dos trabalhos pelo empreiteiro, a responsabilidade é originariamente do executor da obra, que, como particular, há de indenizar os lesados pela imperfeição de sua atividade profissional, e subsidiariamente da Administração, como dona da obra que escolheu mal o empreiteiro”

  • Alguém poderia me dizer qual seria o erro da letra "E"? Obrigada!

  • A responsabilidade objetiva não se aplica à EP e SEM exploradora de atividade econômica. Como no enunciado da questão consta que a empresa promove abastecimento de água, é possível inferir que se trata de SEM prestadora de serviço público que, por sua vez, responde objetivamente, nos termos do art. 37, § 6º da CF.

  • Natália, o erro se encontra que, na responsabilidade objetiva, não existe como se verificar a medida e proporção da culpabilidade do agente. Nesse caso, se trataria de responsabilidade subjetiva, que só é tratada no direito de regresso do funcionário para a administração.

  • só ressaltando que só pelo fato do dano ser decorrente da obra, a responsabilidade é SEMPRE do estado, ou seja, objetiva. Caso fosse uma questao relacionada a má execução da obra ( ex: Viaduto ja estava pronto, dias depois cai um pedaço no carro de um particular) a responsabilidade poderia ser do estado ou do empreiteiro contratado que realizou a obra, dependendo se houve ou nao, fiscalização do estado na respectiva obra.

  • Ana Carolina, fui olhar a questao, todas as concessionárias prestadoras de serviçoes publicos respondem pelos danos que seus agentes causarem ( responsabilidade objetiva)

  • Em questões deste tipo, Responsabilidade Civil ou Objetiva do Estado, pensem sempre assim: O Estado sempre é culpado. Ele arca com o prejuízo. Imediatamente, entra com uma ação de Regresso para ser ressarcido. Daí, se for comprovado o DOLO (a intenção, a má-fé) do servidor, ele (o Estado) vai querer ser ressarcido para o  dinheiro voltar aos cofres públicos (erário). Concluindo, o Estado sempre terá o direito de entrar com a ação de Regresso. Cabendo ao servidor provar que, o prejuízo por ele causado, não foi intencional.

  • A sociedade de economia mista em questão pelo enunciado presta serviço público, por isso a responsabilidade objetiva.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Quando o enunciado, in fine, diz "o Estado", ele acaba por fazer com que o examinando tenha a possibilidade de raciocinar no ente público de forma distinta da sociedade de economia aludida. Por isso as observações apontadas anteriormente, há margem para ambiguidade, o que poderia induzir a erro (ainda que as demais opções não fossem plausíveis).

  • 5ª vez que essa questão aparece...

  • "(...) O Pleno assentou que as entidades jurídicas que atuam em mercado sujeito à concorrência, permitem a acumulação ou a distribuição de lucros submetem-se ao regime de execução comum às empresas controladas pelo setor privado (RE 599.628, rel. min. Carlos Britto, red. P/ acórdão min. Joaquim Barbosa, j. 25.05.2011).

    Porém, trata-se de entidade que presta serviços públicos essenciais de saneamento básico, sem que tenha ficado demonstrado nos autos se tratar de sociedade de economia mista ou empresa pública que competiria com pessoas jurídicas privadas ou que teria por objetivo primordial acumular patrimônio e distribuir lucros. Nessa hipótese, aplica-se o regime de precatórios. Precedentes. Agravo regimental ao qual se nega provimento." (RE 592004 AgR, Relator(a):  Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 05/06/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-122 DIVULG 21-06-2012 PUBLIC 22-06-2012)

     

    "(...) 1. A jurisprudência da Suprema Corte é no sentido da aplicabilidade do regime de precatório às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial.

    2. (...) sociedade de economia mista prestadora de (...) serviço público primário e em regime de exclusividade, o qual corresponde à própria atuação do estado, haja vista não visar à obtenção de lucro e deter capital social majoritariamente estatal. Precedentes. (...)." (RE 852302 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 15/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 26-02-2016 PUBLIC 29-02-2016)

  • denovo essa questao....kkkkk   FCC voltou ao passado COPIA E COLA .....queria estudar pra concurso nessa epoca mas vamos la matando 2 leoes por dia

     

     

  • essa questão está mais repetida do que a frase: 'NÃO VAI TER GOLPE" KKK

     

  • Quem paga é o Estado ( UNIÃO, ESTADO, DF, MUNICIPIO, AUTARQUIA, FUNDAÇÃO PUBLICA )

    REGRA : sociedade de economia mista e empresa pública não respondem objetivamente

    EXCEÇÃO: sociedade de economia mista e empresa pública QUE PRESTAM SERVIÇO PUBLICO.

     

    O TIPO DE RESPONSABILIDADE É OBJETIVO: independe de dolo ou culpa do agente.

    DEPOIS QUE O ESTADO PAGAR, PODE COBRAR O AGENTE em ação de regresso CASO HAJA DOLO OU CULPA ( resp. subjetiva).

     

     

    GABARITO ''C''

  • Pessoal, nesse caso não é um caso de omissão (imperícia), geranando portanto a responsabilidade SUBJETIVA do estado? Alguém pode explicar?

  •  

    A responsabilidade civil objetiva é do Estado e não do agente

    O direito de regresso pode ocorrer em caso de dolo ou culpa.

     

    OBS.:     Se NÃO forem identificados esses elementos subjetivos, motivo pelo qual não se falará em regresso.

    Com efeito, para o Estado mover a ação de regresso, devem estar presentes dois pressupostos:

    a) ter sido condenada a indenizar a vítima pelo dano; e

    b) que tenha havido culpa ou dolo por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano.

    Com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação

    de dolo ou culpa.

     

     

    Propor a ação de indenização é obrigação do Estado. Assim, se o agente causador do dano atuou com dolo ou culpa e isso gerou a responsabilidade civil do Estado, deverá haver a ação regressiva.

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja responsabilizado.

  •  

    A responsabilidade civil objetiva é do Estado e não do agente

    O direito de regresso pode ocorrer em caso de dolo ou culpa.

     

    OBS.:     Se NÃO forem identificados esses elementos subjetivos, motivo pelo qual não se falará em regresso.

    Com efeito, para o Estado mover a ação de regresso, devem estar presentes dois pressupostos:

    a) ter sido condenada a indenizar a vítima pelo dano; e

    b) que tenha havido culpa ou dolo por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano.

    Com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação

    de dolo ou culpa.

     

     

    Propor a ação de indenização é obrigação do Estado. Assim, se o agente causador do dano atuou com dolo ou culpa e isso gerou a responsabilidade civil do Estado, deverá haver a ação regressiva.

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja responsabilizado.

    (Cespe - Ana/BACEN/2013) A responsabilidade civil objetiva do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

    ATENÇÃO:    As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não respondem objetivamente.

    vejamos quem responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros:

    a) a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam;

    b) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    c) as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público).

  • GABARITO ''C'

  • GAB: C

    Pessoas Jurídicas que respondem, objetivamente, pelos atos de seus agentes: são todas as pessoas jurídicas de direito público e privado que prestam serviço público, exigindo-se dessas últimas algum vínculo jurídico de delegação com o Estado.
    Compõe esse grupo as pessoas jurídicas da Administração Direta, autárquica, fundacional; empresas estatais prestadoras de serviço público, concessionárias e permissionárias de serviço público, autorizatárias, fundações públicas de direito privado prestadoras de serviço público.

    Ação ajuizada contra a autarquia. Se a autarquia for condenada a pagar (por ato de agente seu), essa responsabilidade é chamada responsabilidade primária. Em não tendo dinheiro para pagar a conta, o Estado responde subsidiariamente: é a chamada responsabilidade subsidiária, que ocorre sempre que Estado deve responder por ato de agente de outra pessoa jurídica.

    CADERNOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO, MATHEUS CARVALHO

    #foconodistintivo

  • Gabarito C

    O estado responde civilmente independente de dolo ou culpa daquele que o representa, devendo indenizar o particular e excercer o direito de regresso sobre o particular

  • Rapaz, essa me pegou pq é uma S.E.M que tem personalidade própria e prestadora de serviços públicos,

    segundo a CF ela responde de maneira OBJETIVA, e ela tem personalidade própria, então não entendi pq tá correto que o ESTADO é que vai responder OBJETIVAMENTE e não ela.

    Alguém ajuda??

  • Na minha opinião não há resposta certa. Pois o Estado até pode ser responsabilizado, mas o regresso é contra a SEM e não contra o funcionário.

  • FCC tratou "o Estado" como todos os que podem responder/ser alvo da ação pelo ato lícito/ilícito/omissivo = Generalizou.

    Eu errei a questão, pois pensei que quem teria que responder é " a Sociedade de Economia Mista", como deve ocorrer, o Estado só responde subsidiariamente, caso a empresa ñ tenha recursos p/ pagar indenização a vítima.

    Ela considerou Empresa Púb como Estado.

  • Pra mim estão todas erradas. Como a colega falou o estado só responderia de forma subsidiária.

  • Gabarito C

    Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

    __________________________________________________________________

    A Responsabilidade Civil da Concessionária e Permissionária de Serviços Públicos sempre será OBJETIVA, independentemente, se o fato ilícito ocorrer com um usuário ou terceiro.

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela lei 8.987/95 , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los.

    ___________________________________________________________________

    No caso da omissão do Estado, fala-se em responsabilidade civil subjetiva, exigindo-se demonstração de dolo ou culpa. Veja que há uma condição.

    Assim sendo, em se tratando de pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica, não se aplica a responsabilidade objetiva, mas sim as normas atinentes à esfera privada, baseada na responsabilidade subjetiva, que pressupõe prova de culpa.

    ___________________________________________________________________

    Responderão OBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito público e

    ---> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público

    ___________________________________________________________________

    Responderão SUBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito privado que exploram atividade econômica

    ___________________________________________________________________

    Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Exclusiva da Vítima

        → Culpa Exclusiva de Terceiro

        → Caso Fortuito ou Força Maior

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Concorrente da Vítima

        → Culpa Concorrente de Terceiro