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Prova FUNCAB - 2015 - CBM-AC - Soldado do Corpo de Bombeiro


ID
1736869
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A dimensão da potência em função das grandezas fundamentais, massa (M ), comprimento (L ) e tempo (T ) está melhor expressa no item:

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa questão está errada. o certo seria: P=M L2 T-3

  • P=T/t

    T=F.d  

    F= m.a

    Logo:

    P=m×a×d/t

    a= LT^-2

    E as outras grandezas já são fundamentais,se juntar tudo teremos P=ML^2T^-3

        


ID
1736872
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

No estudo de um fenômeno da natureza foram envolvidas as grandezas A ,B ,C e D , diferentes entre si. A relação entre essas grandezas é A = BCD-2 . Se B tem dimensão de massa, C tem dimensão de comprimento e D, dimensão de tempo, a unidade de medida de A , no sistema internacional, pode ser representada por:

Alternativas
Comentários
  • Newtons não seria Kg.m/s² ???

    Alguém poderia me ajudar?

  • é exatamente isso Antonio, Kg.m.s^-2 ou kg.m/s^2

  • ADMITINDO AS UNIDADES DO (SI) SISTEMA INTERNACIONAL TEMOS:

    B = MASSA = KILO = kg

    C= COMPRIMENTO = METRO = m

    D = TEMPO = SEGUNDO = s

    LOGO:

    B.C / D² = kg.m/s² = N = Newton.

    RESPOSTA : LETRA C


ID
1736875
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um carro a 120 km/h é freado uniformemente com aceleração de 5 m/s² (em módulo) até parar completamente.A distância percorrida por esse carro até sua parada é de, aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Equação de Torricelli

  • V² = Vo² + 2aD

    120km/h = 33.3m/s

    0² = 33.3² - 2*5*D

    D = 111m

    Gabarito: letra E

  • Velocidade = 120 => 120/3,6 = 33,33m/s

    Aceleração = -5m/s (negativo pois o carro está freando)

     

    Equação de Torricelli

    V² = Vo² + 2aΔs 

    0² = 33,33² + 2 . (-5) . Δs

    0² = 1.110 - 10Δs

    10Δs = 1.110

    Δs = 1110/10

    Δ​s = 111 m


ID
1736881
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma bola de futebol de 400 g encontra-se no alto de um armário de 3 metros de altura, em repouso. Sob tais condições a energia cinética desta bola é, em joules:

Alternativas
Comentários
  • Energia cinética = 1/2.m.v^2 , logo, se esta em repouso a velocidade e zero , então a energia cinética e zero.


ID
1736884
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O momento angular de uma partícula de massa m localizada pelo vetor (em negrito) posição r , e que tem momento linear p é definido pela expressão L = r x p .

A variação temporal do momento angular é igual a uma outra grandeza conhecida como:

Alternativas

ID
1736887
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Qual a pressão em (Pa) exercida por um fluido de densidade 0,8 kg/m³ que preenche um recipiente cilíndrico de 2m de altura (adote g = 10 m/s² )?

Alternativas
Comentários
  • Fórmula: P = d.h.g. Aplicando, temos: 0,8x2x10 = 16PA

    P = Pressão, d = densidade, h = altura e g = gravidade


ID
1736890
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Ao fornecer 600 calorias de calor para um corpo, verifica-se, como consequência, uma variação de temperatura igual a 30 ºC. Determine a capacidade térmica desse corpo.

Alternativas
Comentários
  • C = Q/VT, C = capacidade térmica, Q = quantidade de calor, VT = variação de temperatura. 

    C = 600cal/30ºC

    C= 20 cal/ºC.

     

  • Fazendo a análise da dimensão cal/°C, significa que a questão pede para dividir caloria pela tempetura. Logo, 600/30.

  • cal/°C = 600Cal / 30 ºC = 20 cal/ºC


ID
1736893
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Sendo Q a quantidade de calor trocada por um gás, V o volume desse gás, U a sua energia interna, P a sua pressão e T a sua temperatura em graus kelvin.

Pode-se dizer queemuma transformação adiabática:

Alternativas
Comentários
  • Na transformação adiabática não há troca de calor com o meio externo, portanto Q = 0


ID
1736896
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma máquina térmica ideal, funciona realizando um ciclo de Carnot.Em cada ciclo o trabalho útil fornecido pela máquina é de 1000 J, se as temperaturas das fontes de calor são 127 ºC e 27 ºC, respectivamente.

O rendimento dessa máquina é de:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro devemos transformar as temperaturas para K, tanto da fonte quente (127 ºC) quanto da fonte fria (27 ºC). Para transformar para Kelvin é só somar 273 a cada um dos valores:

    - 127 º C em K = 127+273 = 400 K

    - 27 º C em K = 27+273 = 300 K

    Depois disso, vamos precisar calcular a quantidade de calor retirado (Qretirado) e a quantidade de calor cedido (Qcedido). Lembrando que o trabalho útil fornecido pela máquina é dado por: Qretirado - Qcedido = TRABALHO ÚTIL. 

    Qretirado - Qcedido (X) = 1000J (dado na questão)

    Qretirado = 1000 + Qcedido (X)

    A temperatura da fonte quente está para a temperatura da fonte fria assim como o calor retirado está para o calor cedido.

    400/300 = 1000+X/X ====> 400x = 300.1000+300x ===> X = 3.000J  - Qcedido = 3.000 - Qretirado = 1000+3000 = 4000J

    4000J ===> 100% 

    1000J ====> x            

    x= 100/4 = 25%

  • Basta usar a fórmula n=1-T1/T2, onde T1 é a temperatura mais baixa e T2, a mais alta (ambas em K).

    Temos T1=27+273=300 e T2=127+273=400. Daí, n=1-300/400=1-0,75=0,25=25%.

  • TK = Tc +273

    Tquente = 127 +273 = 400K

    Tfria = 27+273 = 300K

    rendimento = 1 - Tfria/Tquente = 1 - 300/400 = 1 - 0,75 = 0,25 = 25%


ID
1736899
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta exemplo de uma substância pura simples.

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    Água: H2O

    Nitrogênio Gasoso: N2

    Cloreto de Sódio: NaCl

    Gás Carbônico: CO2

    Dióxido de Enxofre: SO2


ID
1736902
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma solução de cloreto de potássio em água pode ter seus componentes separados pela técnica chamada:

Alternativas
Comentários
  • Destilação simples, letra D.

  • questão tenque ser mais clara, se estiver dissolvido é simples se o cloreto n estiver dissolvido é passivel de outra resposta

  • KCL

    Não foi expresso como ele está ( dissolvido ou não) mas na duvida suponhamos não estar.

    Solido e liquido , Destilação simples.

    O destilador é aquecido, ocorrendo a vaporização da água, ficando assim apenas o kcl.(sólido)

    LETRA D

    APMBB

  • KCl é um sal e todo sal em água se dissocia, ou seja, libera íons

    com isso, lembrando da regra de polaridade, polar dissolve polar. Então, KCl e água se misturam e formam uma mistura homogêna.

    Das alternativas, o único método capaz de separar mistura homogêna formada por um sólido dissolvido em água é a letra D) Destilação Simples.

    Asublimação.- passa do sólido p gasoso

    Bfiltração.- baseado no tamanho dos componentes, portanto, precisa de um sólido no meio

    Cdecantação.- baseado na diferença de densidade, também precisa ter um sólido

    Ddestilação simples.

    Edestilação fracionada.- baseado na diferença das temperaturas de ebulição de líquidos.


ID
1736905
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O composto que apresenta em sua molécula somente ligações covalentes é:

Alternativas
Comentários
  • A amonia so apresenta ligaçoes covalentes.

    Não-Metal---Não-Metal
  • Gab C

     

    Cloreto de Cálcio: CaCl2 (Metal+Não metal: iônica)

     

    Sulfato de Sódio: Na2SO4 (Metal+Não metal: iônica)

     

    Amônia: NH3 (Não metal+H: covalente)

     

    Iodeto de Sódio: NaI (Metal+Não metal: iônica)

     

    Fluoreto de Lítio: LiF (Metal+Não metal: iônica)

  • NH3 só possui não metais, logo só faz ligação covalente!

    Já os outros são sais e possuem metal com não metal!

     


ID
1736908
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Afórmula química do ácido clórico é:

Alternativas
Comentários
  • HClO2 - ácido Cloroso

    Hcl - ácido Clorídrico

    HClO4 - ácido Perclórico

    HClO - ácido Hipocloroso

    HClO3 - ácido Clórico

    Letra "E"

  • Nomenclatura dos ácidos:

    Hidrácidos ---> Ácido + prefixo do elemento + ídrico. Ex: HCL --> Ácido Cloridrico

    Oxiácidos ---> Através do NOX

                      +1 e +2 ----> Hipo + oso

                      +3 e +4 ----> oso

                      +5 e +6 ----> ico

                      +7 ----> Per + ico


ID
1736911
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma reação de dupla troca é apresentada na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Equação que representa uma Reação de dupla troca:

    AB + CDAD + BC

    Ela é proveniente da reação de dois reagentes e forma dois produtos, ou seja, se duas substâncias compostas reagirem dando origem a novas substâncias compostas recebem essa denominação.

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacoes-dupla-troca.htm

     


ID
1736914
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir:

I. Isótopos são átomos de um mesmo elemento químico que apresentam o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A).

II. Isótonos são átomos de elementos químicos distintos que apresentam mesmos números atômicos (Z), diferentes números de massa (A) e o mesmo número de nêutrons.

III. Isóbaros são átomos de elementos químicos distintos que apresentam o mesmo número de massa (A) e diferentes números atômicos (Z).

IV. Um átomo sempre apresenta o número de nêutrons igual ao número de elétrons.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Isótopos

    - protons =

    - diferentes n° de neutrons e massa

    Isotonos

    - nêutrons =

    - diferentes n° atômico e de massa 

    Isobaro

    - massa =

    - diferentes n° atomico e nêutrons

  • I - Correto, pois o número de prótons (p) de um átomo é sempre igual ao seu número atômico (Z) e como a massa (A) é igual a soma do número de nêutrons com o número de prótons (A = p + n), pode-se afirmar que o número de massa é diferente do número atômico

    II - Errada, pois isótonos são átomos com mesmo número de nêutrons e isso em nada interfere no número atômico

    III - Correto, explicação igual à primeira

    IV - Errada, pois um átomo pode ter íons positivos ou negativos e isso altera o número de elétrons, fazendo com que seja diferente do número atômico, o que se pode afirmar é que o número de prótons é sempre igual ao número atômico, haja visto que não se mexe com prótons na física de nível médio


ID
1736920
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um elemento pertencente ao grupo dos halogênios é:

Alternativas

ID
1736926
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere a reação a seguir:

2 MnO2 + 4 KOH  +  O2 → 2 K2 MnO4 + 2 H2 O.

Para o preparo de 2 Moles de manganato de potássio (K 2MnO4 ) é necessária uma massa de dióxido de manganês (MnO2) igual a:

Dados: (MnO2 = 87 g/mol).

Alternativas
Comentários
  • 1 mol - MnO2 = 87 g

    2 mol - 2 MnO2 =  174 g.

  • a quantidade nos reagentes é a mesma do produto. então se quero 2 mols de manganato eu vou ter 2 mols de 2MnO2=174


ID
1736932
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se x = 3.200.000 e y = 0,00002 então XY vale:

Alternativas
Comentários
  • 0,00002  (anda com a vírgula 5 vezes)
    3.200.000, ( volta a vírgula 5 vezes)

    2 x 32 = 64
    Item C

  •   0,00002

          X   3200000

    _________________

    0000064,00000

    BAIXA OS 5 ZEROS DO 3.200.000 E MULTIPLICA O RESTO.

  • 0,00002 = 2.10^-5

    3.200.000 = 3,2.10^6

    Logo 2.10^-5 x 3,2.10^6 = 6,4.10^1 = 6,4 x 10 = 64


ID
1736935
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere 3/5 que de um número somados a 1/2 é igual a 2/3 desse número. Indique a opção que representa esse número.

Alternativas
Comentários
  • 3/5x + 1/2 = 2/3x    mmc 30

    18x+15=20x

    15=2x

    x=15/2

    Item E

  • esse mmc vc tirou de que soma


  • 3/5x + 1/2 = 2/3x    mmc 30

    18x+15=20x (De onde sairam esses numeros?)

    15=2x

    x=15/2

    Item E


ID
1736938
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ovalor máximo da função ƒ (x) = - x2 + 2x + 2 é:

Alternativas
Comentários
  • F(x) máximo = -Δ/ 4a 

  • Vamos lá, o valor máximo da função é dado por:
    -Δ\4a sabendo disso, vamos calcular o valor do delta.

    -x²+2x+2=0

    Δ= 2²-4×(-1)×2
    Δ=4+8
    Δ=12 substituindo na formula:

    -Δ\4a
    -12\4(-1)
    -12\-4= 3
    Resposta: 3 

     

    http://brainly.com.br/tarefa/4103262

     


ID
1736941
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dada a função aceleração α(t)= 6t + 2 , marque a opção que representa a respectiva função posição, s(t) sabendo-se que a velocidade em t = 0 é 0 e a posição em t = 0 é 1.

Alternativas

ID
1736950
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O limite de (sen √3 x) / x, quando X tende a zero, é igual a:

Alternativas

ID
1736953
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se sen θ = 1/2, então o cosseno do complemento de θ é:

Alternativas
Comentários
  • Ângulos complementar e o angulo que falta para dar 90°. Portanto sen1/2= 30° , 30+60=90.

    Cos60°= 1/2

ID
1736959
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. Quaresma atribui à pátria e ao povo, respectivamente, a responsabilidade por sua prisão e pela violência da guerra.

II. Quaresma era um idealista que se frustra ao ver que seus projetos não são compatíveis com a realidade do país.

III. Na frase inicial do texto, a palavra ILÓGICO tem conotação fortemente positiva e explica a esperança de Quaresma.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

  • I. Quaresma atribui à pátria e ao povo, respectivamente, a responsabilidade por sua prisão e pela violência da guerra.

    [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.

    Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; 

    II. Quaresma era um idealista que se frustra ao ver que seus projetos não são compatíveis com a realidade do país.

    Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade.

    III. Na frase inicial do texto, a palavra ILÓGICO tem conotação fortemente positiva e explica a esperança de Quaresma.

    Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? 

    Gabarito:B

  • Que texto é esse meu... muito complicado!

  • li,reli,reli. nao entendi kk


ID
1736962
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

No texto, há passagens em que é empregada a técnica do discurso indireto livre, exemplificada no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • Características do discurso indireto livre

    *Não há marcas que indiquem a separação da fala do narrador da fala da personagem, como os verbos de elocução, os sinais de pontuação e as conjunções que aparecem nos discursos direto e indireto. Assim, por vezes é difícil delimitar o início e o fim do discurso da personagem, uma vez que o mesmo está inserido dentro do discurso do narrador, confundindo-se com este.

    *Conforme o desenvolvimento da narração, as falas das personagens surgem espontaneamente na 1.ª pessoa no discurso do narrador que se encontra na 3.ª pessoa, sendo gramaticalmente o discurso do narrador, mas transmitindo o sentido do discurso da personagem.

    *O narrador é onisciente de todas as falas, sentimentos, reações e pensamentos da personagem.

    Atenção!
    Além do discurso indireto livre, existem também o discurso direto e o discurso indireto.

  • Características do discurso indireto livre

    *Não há marcas que indiquem a separação da fala do narrador da fala da personagem, como os verbos de elocução, os sinais de pontuação e as conjunções que aparecem nos discursos direto e indireto. Assim, por vezes é difícil delimitar o início e o fim do discurso da personagem, uma vez que o mesmo está inserido dentro do discurso do narrador, confundindo-se com este.

    *Conforme o desenvolvimento da narração, as falas das personagens surgem espontaneamente na 1.ª pessoa no discurso do narrador que se encontra na 3.ª pessoa, sendo gramaticalmente o discurso do narrador, mas transmitindo o sentido do discurso da personagem.

    *O narrador é onisciente de todas as falas, sentimentos, reações e pensamentos da personagem.

    Atenção!

    Além do discurso indireto livre, existem também o discurso direto e o discurso indireto.

  • No discurso indireto livre, a fala da personagem se insere no meio do discurso do narrador, dando a impressão de que se trata do pensamento do narrador, mas na verdade se trata do pensamento da personagem; neste caso, não há marcas linguísticas claras indicando a fala dela. O bom é que, na maioria das provas, o discurso indireto livre vem pontuado por ponto de exclamação ou interrogação.

     

    – Eu, como professor, estava incomodado com um aluno desde o início do ano. Olhava, com raiva e irritado, para esse estudante todos os dias. Quando ele vai parar de me perseguir? O aluno se levantou e pediu para ir ao banheiro. (discurso indireto livre)


ID
1736965
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

Sobre os elementos do fragmento “Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras?”, leia as afirmativas.
I. Os verbos estão no pretérito imperfeito do modo indicativo.

II. O vocábulo A, antes da forma verbal VIU, é objeto direto da oração a que pertence.

III. COMO é uma conjunção subordinativa.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • “Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras?”, leia as afirmativas.

    I. Os verbos estão no pretérito imperfeito do modo indicativo. CORRETA

    Verbos: ESTAVA = Prét. Imperfeito do Indicativo    /    VIU = Prét. Imperfeito do Indicativo

     

    II. O vocábulo A, antes da forma verbal VIU, é objeto direto da oração a que pertence. CORRETA

    [...] Pois ele não a (doçura) viu combater como feras. Quem não viu? Ele. Não viu o quê? A doçura. Portanto  o "a" é objeto direto.

     

    III. COMO é uma conjunção subordinativa.  ERRADA

    [...] não a viu combater COMO feras. COMO =  Oração Subordinada Adverbial Comparativa

     

     

     

  • cara se a gente for ver pelos comentarios teremos muitas respostas erradas pois,a galera responde mesmo sem saber se esta correta a resposta

  • Gabarito: E

  • Viu = terceira pessoa do singular - Pretérito PERFEITO do indicativo.

  • onde estava está no preterito imperfeito do indicativo. se tivesse onde esteve seria pretérito perfeito do indicativo. força e honra!


ID
1736968
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

“Restava dIsso tudo em sua alma uma satisfação?"

O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • “Restava disso tudo em sua alma uma satisfação?"

    Desse é usado quando o que está a ser demonstrado é relativo, pertencente ou está espacialmente próximo da pessoa a quem se fala, longe da pessoa que fala. Também é usado quando o que foi referido está num tempo passado em relação à pessoa que fala, ou seja, que já foi mencionado no discurso.

    GABARITO- (d)


ID
1736971
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à  questão.

                                  O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...]. Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

A língua é “uma atividade social, um trabalho coletivo, empreendido por todos os seus falantes, cada vez que eles se põem a interagir por meio da fala ou da escrita” (BAGNO, 2010, p. 36).

Nessa perspectiva, analise as afirmativas.

I. Na linguagem do texto, predomina o registro formal da língua.

II. O autor, na progressão temática, faz uso da variação diagenérica da linguagem.

III. O autor enfatiza a variação linguística diatópica, em que a fala tem um caráter emblemático.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • Variações Diatópicas

    Representam as variações que ocorrem pelas diferenças regionais. As variações regionais, denominados dialetos, são as variações referentes a diferentes regiões geográficas, de acordo com a cultura local. Um exemplo deste tipo de variação é a palavra “mandioca” que, em certos lugares, recebe outras denominações, como “macaxeira” e “aipim”. Nesta modalidade também estão os sotaques, ligados às marcas orais da linguagem.

    Variações diagenéricas: não encontrei

  • Não há ocorrência de variação de cada região . Não sendo distópica!


ID
1736974
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

A partícula SE pode assumir diversos valores morfossintáticos dentro do texto. Em “Iria morrer, quem sabe SE naquela noite mesmo?”, o elemento destacado é um(a):

Alternativas
Comentários
  • As conjunções são classificadas como subordinativas quando ligam orações que dependem uma da outra para ter sentido completo, não tendo existência independente. Podem ser integrantes, introduzindo orações substantivas, ou adverbiais, introduzindo orações adverbiais.

  • QUEM SABE (ISSO) SE IRIA MORRER ( CONJUNÇÃO SUBORDINADA INTEGRANTE)

    GABARITO LETRA - C

  • #PMMINAS


ID
1736977
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

No antepenúltimo parágrafo do texto se lê “Asua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções.", a diferença de sentido entre uma SÉRIE DE DECEPÇÕES e ENCADEAMENTO DE DECEPÇÕES é ,respectivamente:

Alternativas

ID
1736980
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

“Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. A colocação enclítica do pronome LHE se dá em decorrência da presença de palavra de valor negativo.

II. NADA, nas duas ocorrências, é um pronome indefinido e significa coisa nenhuma.

III. SUA é um pronome substantivo possessivo e produz ambiguidade dentro do texto.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar a razão do item 1 estar incorreto?

    Obg
  • item 1 estaria correto se no lugar de enclítica estivesse a palavra próclise.

  • Caí igual um pato na pegadinha do item 1. O certo é próclise!

  • Cacildes, essa ênclise me pegou.

  • Caí igual um patinho

  • “Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.” .

    I. A colocação enclítica do pronome LHE se dá em decorrência da presença de palavra de valor negativo. (ERRADA - Próclise).

    II. NADA, nas duas ocorrências, é um pronome indefinido e significa coisa nenhuma. (CORRETA)

    III. SUA é um pronome substantivo possessivo e produz ambiguidade dentro do texto. .(ERRADA - pronome adjetivo possessivo, adjetivo porque acompanha o substantivo)

    GABARITO: D


ID
1736983
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

A oração destacada em “O importante é QUE ELE TIVESSE SIDO FELIZ.” exerce a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Basta trocar a oração por isto.

    O importante é isto → Sujeito (o importante) / verbo de ligação (é) / predicativo do sujeito (isto).

    Gabarito: C.

  • verbo de LIGAÇÃO "é" > pede predicativo do sujeito


ID
1736986
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

                              O fragmento a seguir situa-se no último capítulo de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço? Pois ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia aquele triste fim?
[...]
Por que estava preso? Ao certo não sabia; o oficial que o conduzira, nada lhe quisera dizer; e, desde que saíra da ilha das Enxadas para a das Cobras, não trocara palavra com ninguém, não vira nenhum conhecido no caminho [...]. Entretanto, ele atribuía a prisão à carta que escrevera ao presidente, protestando contra a cena que presenciara na véspera.
Não se pudera conter. Aquela leva de desgraçados a sair assim, a desoras, escolhidos a esmo, para uma carniçaria distante, falara fundo a todos os seus sentimentos; pusera diante dos seus olhos todos os seus princípios morais; desafiara a sua coragem moral e a sua solidariedade humana; e ele escrevera a carta com veemência, com paixão, indignado. Nada omitiu do seu pensamento; falou claro, franca e nitidamente.
Devia ser por isso que ele estava ali naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um criminoso, sepultado na treva, sofrendo umidade, misturado com os seus detritos, quase sem comer... Como acabarei? Como acabarei? E a pergunta lhe vinha, no meio da revoada de pensamentos que aquela angústia provocava pensar. Não havia base para qualquer hipótese. Era de conduta tão irregular e incerta o Governo que tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, mais esta que aquela.
[...]
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. [...].
Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Nada deixava que afirmasse a sua passagem e a terra não lhe dera nada de saboroso.

BARRETO, Lima.Triste fim de Policarpo Quaresma São Paulo: Saraiva, 2007. p. 199-201 (Clássicos Saraiva).

Há muitos substantivos da Língua Portuguesa formados por derivação regressiva. Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado exemplifica esse caso.

Alternativas
Comentários
  • Derivação Regressiva

    Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.

    Exemplos:

    comprar (verbo) beijar (verbo)

    compra (substantivo) beijo (substantivo)

    CAMINHAR / CAMINHO.
    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf5.php

  • A palavra FEITO, continua sendo verbo.

  • GABARITO: A

    SOLUÇÃO RÁPIDA

    A derivação Regressiva está na palavra caminho (substantivo) que deriva de caminhar (verbo).

    SOLUÇÃO COMPLETA

    A Derivação Regressiva é a redução da palavra primitiva. Nesse processo, formam-se substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda /de ajudar). Esse é o caso do termo caminho, que vem do verbo caminhar.

    b) “Aquela leva de DESGRAÇADOS a sair assim” – derivação parassintética

    c) “agora que estava na VELHICE”. – derivação sufixal

    d) “E que tinha ele FEITO de sua vida?” – verbo no particípio irregular

    e) “Foi o seu ISOLAMENTO” – derivação sufixal

  • Fui pela análise: A que subtraiu uma letra > derivação

    Todas acima dispostas acrescentaram letras, menos a derivativa.


ID
1736989
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização administrativa do Estado brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C) TRIBUTÁRIO - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO AOS COFRES PÚBLICOS - CÂMARA MUNICIPAL - PERSONALIDADE JUDICIÁRIA. A Câmara Municipal não tem personalidade jurídica, mas tão somente personalidade judiciária, só podendo vir a juízo defender seus direitos institucionais. Cabe ao Município, e não à Câmara de Vereadores, figurar no pólo passivo da ação ajuizada pelo INSS fundada em dívida oriunda do não recolhimento de contribuições previdenciárias de servidores municipais que nela desempenham suas funções. Recurso improvido.(STJ - REsp: 199885 PR 1999/0000343-8, Relator: Ministro GARCIA VIEIRA, Data de Julgamento: 20/04/1999,  T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 07.06.1999 p. 62
    RSTJ vol. 119 p. 212)

    D) DECISÃO DO STF: Sociedade de economia mista não obtém imunidade tributária. O ministro Lewandowski negou a liminar por considerar que não há urgência para tomar a decisão. Em sua opinião, “as sociedades de economia mista ostentam personalidade jurídica de direito privado, o que, em princípio, seria incompatível com a imunidade pretendida”. Destacou ainda entendimento de que, embora pertencendo à Administração indireta, a sociedade de economia mista ostenta estrutura e funcionamento das empresas particulares, admitem lucro e regem-se pelas normas das sociedades mercantis.

  • E) forma organizacional livre: o art. 5º do Decreto-Lei n. 200/67 determina que a estrutura organizacional das empresas públicas pode adotar qualquer forma admitida pelo Direito Empresarial, tais como: sociedade anônima, limitada e comandita;

  • a) As entidades da administração pública indireta são criadas/autorizadas por lei específica, por se tratar de uma desconcentração política.

     b) As autarquias desempenham atidades típicas do Estado sem fins lucrativos.

     c)A Câmara Municipal não tem personalidade jurídica e sim judiciária, podendo estar em Juízo defendendo os seus interesses.

     d)As sociedades de economia mista não gozam de imunidade tributária,

     e) A empresa pública, por ser pessoa jurídica de direito privado, podem se revestir de qualquer forma jurídica

     

  • Não sabia a letra C, porém por ter certeza que o restante estava errado acertei. Essa é a importância de saber alguma coisa

  • Concordo com Diego, e foi o meu caso também! rs 

    Com esforço, estudo e foco de uma forma ou de outra iremos chegar lá! 

  • BABARITO: "c";

    ---

    COMENTÁRIO DA "d": estaria certa a "d" se a conjunção "porque" tivesse sido substituída por "quando". Reparem:

    "Jurisprudência selecionada

    Hipótese de extensão da imunidade recíproca a sociedades de economia mista 

    (...). 1. A imunidade tributária recíproca PODE SER ESTENDIDA a empresas públicas ou sociedades de economia mista prestadoras de SERVIÇO PÚBLICO de cunho essencial e exclusivo. Precedente: , Rel. Min. Marco Aurélio, Redator para o acórdão Min. Joaquim Babosa, Pleno, DJe 1º.02.2011. 2."

    ---

    FONTE: "http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=4104".

    ---

    Bons estudos.

  • Gabarito letra C)

    No que se refere à organização administrativa do Estado brasileiro, assinale a alternativa correta.

    a) As entidades da administração pública indireta são criadas por decreto, por se tratar de uma desconcentração política.

    Errado, são criadas por descentralização. Quando algum órgão ou entidade é criado através da desconcentração, significa que esta tem relação de subordinação hierárquica com seu ente fundador.

    b) As autarquias devem explorar atividade econômica, sendo necessário o registro de seus atos constitutivos.

    Errado, as autarquias não podem explorar atividades econômicas.

    c) A Câmara Municipal não tem personalidade jurídica e sim judiciária, podendo estar em Juízo defendendo os seus interesses.

    d) As sociedades de economia mista gozam de imunidade tributária, porque visam desempenhar uma atividade tipicamente estatal.

    Errado, "Segundo a constituição tanto a prestadora de serviço público quanto a exploradora de atividade econômica estarão sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários."

    e) A empresa pública, por ser pessoa jurídica de direito privado, podem se revestir apenas sob a forma de S.A. (Sociedade Anônima).

    Errado, pode se revestir sob qualquer forma jurídica.


ID
1736992
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das agências reguladoras, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Pessoa jurídica de direito público; Possuem autonomia; Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os ex-diretores ficarão impedidos de prestar, pelo período de doze meses, qualquer tipo de serviço a empresas controladas pela agência a qual pertencia.

  • Não são quatro meses o período de afastamento dos ex-diretores das agências reguladoras?

  • Dirigente é nomeado pelo P.R após a aprovação do S.F agência reguladora federal. Após sair da agência, do diregente tem que cumprir  operíodo chamado de QUARENTENA (4 MESES). Não pode prestar serviços a empresa que a agÊncia que era dirigente recebendo a remuneração integral

  • Gabarito letra D

     

    -Autarquias em regime especial, nascem agências reguladoras. Permanecem como agências reguladoras enquanto a lei que a criou não for alterada 

    -OBJETO: Serviços públicos (controlar, exercer poder de polícia, sobre delegatários de serviços públicos) - ANAC, ANATEL, ANEEL. Atividade econômica - ANVISA, ANP, ANCINE

    -O que faz a agência reguladora ter seu regime especial é a elevada autonomia que possuem em relação ao órgão da Adm. Direta

    -Poder normativo infralegal (abaixo da lei)


    -Fenômeno da deslegalização: o legislador abre mão de legislar, pois se tratam de assuntos extremamente específicos, dentre os quais há necessidade de conhecimentos técnicos

    -Regime de pessoal é o estatutário

    -Dirigentes tem mandatos fixos, somente podendo perder o cargo em caso de:

    a) renúncia

    b) sentença judicial transitada em julgado

    c) processo administrativo disciplinar

    d) descumprimento da política imposta ao setor


ID
1736995
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne a atos administrativos, marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA? Não encontrei justificativa pra essa afirmativa.


    b) ERRADA. Autorização não é ato vinculado, e sim discricionário.


    c) ERRADA. Cassação é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos (ALEXANDRINO; PAULO, 2012, p.502). Funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.


    A questão dá a definição de outra forma de extinção do ato administrativo, a CADUCIDADE.


    d) ERRADA. Objeto é o próprio conteúdo do ato administrativo.


    e) ERRADA. A presunção de legitimidade não é absoluta.


    Fonte: http://milenacibelle.jusbrasil.com.br/artigos/111661908/extincao-do-ato-administrativo

  • COMENTÁRIO A LETRA D: Dos cinco elementos do ato, apenas competência e forma admitem convalidação, por ser a couraça, a roupa do ato. Se a convalidação mudar objeto, motivo e finalidade a administração não estará salvando o ato, mas sim fazendo outro ato, isto não é convalidação, porque altera a essência do ato.

  • Gabarito ( A )

    Exemplificando : Em um caso que a Adm. Publica aplica uma multa acerto estabelecimento , assim se executa a pratica de um FATO ADMINISTRATIVO  em decorrencia de um ATO ADMINISTRATIVO prevendo/expondo a conduta da Adm. Publica ... o principio da AUTOEXECUTORIEDADE é aplicado fielmente a essa conduta .

    Maaaaas ( como na alternativa A ) , após a atitude do exemplo acima , o estabelecimento multado recusa a submeter-se ao pagamento da multa , a partir daí a Adm Publica ja não pode obrigar o estabelecimento a pagar ( segundo o proncipio da AUTOEXECUTORIEDADE ) ,assim o merito da cobrança , passa a ser da JUSTIÇA .

     

  • asssim como o amigo roger, tambem nao encontrei resposta correta. pois a excessao na auto executoriedade é a cobranca contenciosa de multa. o que nao tras no enunciado da questao. pelo q entendi falou valores pecuniarios de forma geral...

     

    bons estudos

  • Deixo aqui um exemplo caso uma pessoal deixe de pagar o IPTU de um imóvel a prefeitura não vai poder simplismente bater em sua casa para penhorar seus bens ele vai ter que acionar a justiça para cobrar o imposto devido. 

  • GAB A

  • Os comentários da Jamille Chaves são os que mais agregam conhecimento !      -.-'

  • O pior que ela está em todas comentando dessa mesma forma.

  • Olhei, olhei, olhei e só acertei por ser a ''menos'' errada.

  • Letra C se refere à CADUCIDADE

    CADUCIDADE - Norma jurídica que impede a permanência de uma situação anteriormente consentida pelo poder público.

  • exceção à autoexecutoriedade é a multa, que precisa de execução fiscal!

  • Lembre-se da multa apesar de ser emitida pelo administração e efetivada pelo poder judiciário.Mas fiquei atento isso é uma exceção, geralmente,tudo pode ser feito pela autoexecutoriedade .

    Prestação pecuniário=valor cobrado em dinheiro.

  • A- exemplo multas

ID
1736998
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Loteamento que foi irregularmente licenciado, mas cuja ilegalidade só foi descoberta algum tempo depois, quando inúmeras famílias nele já haviam edificado suas habitações. Nessa esteira, cabe repisar que a anulação é um dever, uma obrigação da Administração.”
(MADEIRA, José M. Pinheiro. Administração Pública, Tomo I Editora Freitas Bastos, 12ª Ed, p. 135)

No entanto, pode resultar em uma faculdade, em função do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • A doutrina brasileira apresenta discrepância na conclusão da própria administração anular seus atos ilegais, assim constituem-se duas correntes, de um lado uma defende que anular de ofício é dever do Estado-Adminstrção, de outro lado que este exercício é mera faculdade.

    Para Miguel Reale a Administração Pública tem o dever-poder de invalidar seus atos viciados, por entender que, quando a nulidade não decorrer de ato doloso nem causar dano ao erário público ou afetar direito ou interesse legítimos dos administrados, não está obrigada a autoridade competente, por falta de disposição legal Expressa, decretar a invalidação do ato viciado .

    Seabra Fagundes, neste sentido assinala: “A infringência legal no ato administrativo, se considerada abstratamente, aparecerá sempre como prejudicial ao interesse publico. Mas, por outro lado, vista em face de algum caso concreto, pode acontecer que a situação resultante do ato, embora nascida irregularmente, se torne útil àquele mesmo interesse. Também as numerosas situações pessoais alcançadas e beneficiadas pelo ato vicioso podem aconselhar a subsistência dos seus efeitos” .

    Estes autores, entre outros, entendem que a administração não tem o dever de anular atos ilegais por ela praticada, mas sim uma faculdade, a fundamentação desta corrente se funda no princípio da predominância do interesse publico sobre o particular, analisada através de casos concretos.

  • Rapaz.. pra mim tem tres respostas! Para mim tem duas respostas, B e C rs 

  • GABARITO: B

     

    Corroborando

     

    A supremacia do interesse público fundamenta a existência das prerrogativas ou poderes especiais da Administração Pública, caracterizando-se pela chamada verticalidade nas relações entre a Administração e o particular. Baseia-se na ideia de que o Estado possui a obrigação de atingir determinadas finalidades, que a Constituição e as leis exigem. Assim, esses poderes especiais representam os meios ou instrumentos utilizados para atingir o fim: o interesse público. Dessa forma, havendo conflito entre o interesse público e os interesses particulares, deverá prevalecer o primeiro.

     

    Por outro lado, a indisponibilidade do interesse público representa as restrições na atuação da Administração. Essas limitações decorrem do fato de que a Administração não é proprietária da coisa pública, não é proprietária do patrimônio público nem tampouco titular do interesse público, mas sim o povo. A indisponibilidade representa, pois, a defesa dos interesses dos administrados.


    Em decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público, segundo Alexandrino e Paulo, a Administração somente pode atuar quando houver lei que autorize ou determine sua atuação, e nos limites estipulados por essa lei. Dessa forma, enquanto os particulares atuam conforme a autonomia da vontade, os agentes administrativos devem agir segundo a “vontade” da lei.

     

     

    Prof. Herbert Almeida

  • Outro principio que o congresso nacional e assembléia legislativa DF nunca ouiviu falar

  • tá mais pra razoabilidade

  • A meu ver, o princípio aplicável seria o da segurança jurídica, dando azo a manutenção do status quo das famílias já domiciliadas no local. De fato a supremacia do interesse público também integra tal afirmação.


ID
1737001
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com os poderes disciplinar, hierárquico e discricionário, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (B)
     

    TJ-RJ - RECURSO INOMINADO RI 00621659520118190001 RJ 0062165-95.2011.8.19.0001 (TJ-RJ)



    "Os doutrinadores têm considerado os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade como valores que podem ensejar o controle da discricionariedade, enfrentando situações que, embora com aparência de legalidade, retratam verdadeiro abuso de poder."

    http://www.jusbrasil.com.br/busca?q=O+controle+da+discricionariedade+na+jurisprud%C3%AAncia+dos+tribunais&c=

  • Complementando

    A) Incorreta, posto que, a conveniencia do ato administrativo não passa pelo crivo do judiciário, o que, por si só, implicaria invasão de competência, no entanto, nada impediria o controle das formalidades, das finalidades. 

    C) Incorreta, a ordem manifestamente ilegal não deve ser cumprida. 

    D) http://dulcimayre.jusbrasil.com.br/artigos/156471402/atos-politicos-e-suas-caracteristicas

    E) As esferas são independentesm, contudo, uma absolvição criminal por comprovada ausencia de participação ou existencia do ato vincula as demais, o que não foi o caso da assertiva. 

  • .....

    b) Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade podem ensejar o controle da discricionariedade.

     

    LETRA B – CORRETA - Segundo o professor José dos Santos Carvalho Filho ( in Manual de direito administrativo. 30 Ed. São Paulo: Atlas, 2016 P. 116):

     

    “Modernamente, como já tivemos a oportunidade de registrar, os doutrinadores têm considerado os princípios da razoabilidade e daproporcionalidade como valores que podem ensejar o controle da discricionariedade, enfrentando situações que, embora com aparência de legalidade, retratam verdadeiro abuso de poder. Referido controle, entretanto, só pode ser exercido à luz da hipótese concreta, a fim de que seja verificado se a Administração portou-se com equilíbrio no que toca aos meios e fins da conduta, ou o fator objetivo de motivação não ofende algum outro princípio, como, por exemplo, o da igualdade, ou ainda se a conduta era realmente necessária e gravosa sem excesso. Não é tarefa simples, porque a exacerbação ilegítima desse tipo de controle reflete ofensa ao princípio republicano da separação de Poderes, cujo axioma fundamental é o do equilíbrio entre eles ou, como o denominam os constitucionalistas em geral, o princípio dos freios e contrapesos (checks and balances).” (Grifamos)

  • .....

    d) Admite-se a delegação de atribuições de um poder para outro, como também permite delegação de atos de natureza política.

     

    LETRA D – ERRADA– Segundo Hely Lopes Meirelles ( in Manual de Direito Administrativo. 23 Ed. P.107):

     

    “Delegar é conferir a outrem atribuições que originariamente competiam ao delegante. As delegações dentro do mesmo Poder são, em princípio, admissíveis, desde que o delegado esteja em condições de bem exercê-las. O que não se admite, no nosso sistema constitucional, é a delegação de atribuições de um Poder a outro, como também não se permite delegação de atos de natureza política, como a do poder de tributar, a sanção e o veto de lei.” (Grifamos)

  • A alternativa "a" tbm está correta, sendo a ''b'' sua justificativa.

  • Carlos, o controle judiciário se dá através da análise da validade dos atos, não podendo, portanto, questionar o mérito da conveniência e oportunidade.

     

  • Ato discricionário = é o ato que a lei ,permite uma certa margem de escolha , todavia , sempre será nos limites da LEI.

    Principio da Razoabilidade e da Proporcionalidade aplicação de sanção razoável e proporcional. Portanto  ."Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade podem ensejar o controle da discricionariedade"

  • PODER DISCRICIONARIO : 

    A administração possui certa liberdade de atuação. Essa liberdde não é absoluta, pois possui 2 limitadores;



    LEI 
    PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

  • PODER DISCRICIONÁRIO 

    *Oportunidade
    *Conveniência
    *Proporcionalidade
    *Razoabilidade

  • padrão do homem médio

  • AQUI É CAVEIRAAA

  • Quanto a alternativa "D" cumpre destacar a possibilidade de leis delegadas, nas quais o Congresso Nacional delega ao Presidente da República competências referentes a este. Nessa esteira, seria possível sim a delegação de competência de um poder para outro, contrariando a máxima trazida por Hely Lopes Meireles.

  • Me corrijam se eu estiver errado, mas a redação correta na letra B não seria:

    Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade podem (devem) ensejar o controle da discricionariedade... ?


ID
1737004
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os Direitos Fundamentais previstos na Constituição Federal vigente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral.

    B- É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    C-  As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    D- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. CORRETA

    E- Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

  • Acertei, mas achei bizarra...

  • me pegou bonito... não terminei de ler a questão D.quando falou "determinação judicial."

  • Alguém vai dizer que é passível de anulação, mas vai dizer porque quando leu a letra C já foi marcando kk.

    Gabarito: D

  • A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial


ID
1737007
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos remédios constitucionais, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- O mandado de segurança coletivo possui previsão expressa na Constituição Federal de 1988 e pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional; organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

    B- Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    C- Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. CORRETA.

    D- Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    E- A Constituição Federal de 1988  assegura a gratuidade para o ajuizamento da ação de habeas corpus e habeas data.

  • A) ALTERNATIVA INCORRETA - O mandado de segurança coletivo possui previsão expressa na Constituição Federal de 1988 e pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional; organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos dois anos (há pelo menos 1 ANO)

    ART.5º LXX CF

    B) ALTERNATIVA INCORRETA - Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação civil pública que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. A alternativa faz menção a AÇÃO POPULAR 

    ART.5º LXXIII CF

    C) ALTERNATIVA CORRETAConceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.  

    ART.5º LXXI

    D) ALTERNATIVA INCORRETA - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, independentemente de ser ou não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. (não amparado por habeas corpus ou habeas data) 

    ART.5º LXIX CF

    E) ALTERNATIVA INCORRETA A Constituição Federal de 1988 não assegura a gratuidade para o ajuizamento da ação de habeas corpus. A CF assegura a gratuidade nos dois casos.

    ART.5º LXXVII CF

     

  • Mandado de injunção 

    (Art 5° , LXXI/CF lei 8038/90 ARTIGO 24)

    Conceder-se-á mandado de INJUNÇÃO sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativas inerentes á nacionalidade, á soberania e a cidadania;

  • vamoooooooooooooooooooooooo

  • Vem PMSC

  • GRATUITO-HABEAS CORPUS E HABEAS DATAS E AÇÃO POPULAR SALVO COMPROVADA MÁ-FÉ.


ID
1737010
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Levando-se em consideração os Princípios Fundamentais da Constituição Federal vigente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fundamentos da República Federativa do Brasil: SoCiDiVaPlu  = Soberania; Cidadania; Dignidade da pessoa humana; Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; Pluralismo Político.


    Objetivos da República Federativa do Brasil: ConGaErPro = Construir uma sociedade livre, justa e solidária; Garantir o desenvolvimento nacional;  Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades regionais e sociais; Promover o bem de todos, sem distinção de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    Os demais são Princípios através dos quais o Brasil rege-se em suas relações internacionais.

  • DE – Defesa da paz

    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    R – Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    – Autodeterminação dos povos

    – Prevalência dos direitos humanos

    I – Independência nacional

    S – Solução pacífica dos conflitos

    C – Concessão de asilo político

    I – Igualdade entre os Estados

    NÃO – Não intervenção


    Ler mais: http://www.cristianolopes.com/products/bizurex%20-%20principios%20das%20rela%C3%A7%C3%B5es%20internacionais/

    P.u: Gab E.

     

  • Art. 4º, Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Questão correta - E

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I. independência nacional; II. prevalência dos direitos humanos; III. autodeterminação dos povos; IV. não intervenção; V. igualdade entre os Estados; VI. defesa da paz; VII. solução pacífica dos conflitos; VIII. repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX. cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X. concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Marquei a B, só depois percebir q o correto seria "OBJETIVOs Fundamentais" (vi que em algumas questões vem tbm como "Objetivos dos principios") e não "fundamentos". Neste caso apenas a letra E faz sentido.

    b) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como um de seus fundamentos construir uma sociedade livre, justa e solidária.

  • GABARITO: E

     

    a) Os valores sociais do trabalho e o pluralismo político são princípios que regem a República Federativa do Brasil nas relações internacionais. ERRADO 

    *SÃO FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil.

     

    b) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como um de seus fundamentos construir uma sociedade livre, justa e solidária. (ERRADO) SÃO OBJETIVOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:

            I -  a soberania;

            II -  a cidadania;

            III -  a dignidade da pessoa humana;

            IV -  os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

            V -  o pluralismo político.

     

    c) Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expressamente previsto no texto constitucional, é combater a corrupção.(ERRADO) NÃO É OBJETIVO FUNDAMENTAL, MAS DEVERIA SER RS.

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;


    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    d) Todo o poder emana do povo, que será exercido por meio de representantes eleitos nos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. (ERRADO) ART. 2º SÃO PODERES DA UNIÃO, INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI, O LEGISLATIVO, O EXECUTIVO E O JUDICIÁRIO.

     

     Art. 1° Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição .

     

    e)  A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. CERTO

    Art. 4º- Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • esta mal formulada o enunciado pois a letra E se refere ao paragrafo unico do artigo 3 OBJETIVOS FUNDAMENTAIS  e no enunciado pede PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS . e passivel de recurso  embora as outras opcoes estao completamente erradas 

  • Giuliano Sousa

     

    Acredito que vc esteja equivocado, pois do art. 1° ao 4° tudo é princípio, gênero do qual faz parte, Fundamentos(princípios), Objetivos(princípios) e Princípio nas Relações internacionais, Repartição dos poderes(princípio), Pacto federativo(princípio)... 
    Portanto a questão trás como necessário certo apelo doutrinário para correta interpretação, no entanto considero sua observação importante, pois em concursos militares a letra da lei é sempre colocada em posição de destaque...
    Qualquer equívoco, solicito que me corrijaM!

    #Deusnocomandosempre

  • Paragrafo único
    A República Federativa do Brasil buscará a integração:

    Politica
    Economica
    Social
    Cultural
    Intregação dos povos da Ámerica Latina na comunidade de nações

  • Fundamentos da República Federativa do Brasil: SoCiDiVaPlu  = Soberania; Cidadania; Dignidade da pessoa humana; Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; Pluralismo Político.

    Objetivos da República Federativa do Brasil: ConGaErPro = Construir uma sociedade livre, justa e solidária; Garantir o desenvolvimento nacional; Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades regionais e sociais; Promover o bem de todos, sem distinção de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Os demais são Princípios através dos quais o Brasil rege-se em suas relações internacionais.

    Paragrafo único

    A República Federativa do Brasil buscará a integração:

    Politica

    Economica

    Social

    Cultural

    Intregação dos povos da Ámerica Latina na comunidade de nações

  • Princípios Fundamentais

    Parágrafo único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos OU diretamente, nos termos desta Constituição.

    Fonte: CF, art 1º.

  • A REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BUSCARÁ INTEGRAÇÃO DAS PECS COM TODOS OS POVOS DA AMERICA LATINA:

    • POLITICA
    • ECONOMICA
    • CULTURAL
    • SOCIAL
  • Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    #RUMO PMPA

  • Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    #RUMO PMPA

  • #MENTORIAPMMINAS

    Sigam o instagram @pmminas

    Boraaaaa!

  • #MENTORIAPMMINAS

    instagram @pmminas Otávio Souza o melhor

    gab: E

  • #PMMINAS

    Art.4º -

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Boraaaaaaa.... #pmmg2022

  • Art. 4º- Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.


ID
1737013
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Órgãos da segurança pública:

    Polícia federal; Polícia rodoviária federal; Polícia ferroviária federal; Polícias civis; Polícias militares e corpos de bombeiros militares.
  • gabarito letra B

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    § 2º - A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.


ID
1737016
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à distribuição de competência prevista na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em relação à alternativa "B"

    Competência legislativa privativa da União

    CAPACETE de PM

    C –Civil

    A –Agrário

    P –Penal

    A –Aeronáutico

    C –Comercial

    E –Eleitoral

    T –Trabalho

    E – Espacial

    P –Processual

    M – Marítimo 


  • Dica : PUTFE: penitenciário, urbanístico, tributário, financeiro, econômico. Competência da União, Estados e Distrito Federal legislar  ( qualquer outro será da união.) 

  • estado pode exercer competência legislativa plena, porém, lembrar que o mesmo não vale para os municípios.

  • O erro da assertiva  B está  em citar:  AMBIENTAL e URBANÍSTICO.

  • A - ERRADA - Art. 21. Compete à União (EXCLUSIVA)
    X -  manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

    B - ERRADA - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTE sobre:
    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    C - ERRADA - Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:
    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    D - ERRADA - Competência exclusiva da União (Art. 21) pode ser chamada também de Competência ADMINISTRATIVA, EXCLUSIVA, MATERIAL ou CUMULATIVA. Competência Material é INDELEGÁVEL.

    E - CORRETA - Art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para
    atender a suas peculiaridades.

  • Macete que aprendi aqui no QC sobre matéria concorrente e achei muito bom.

     

    * Para não confundir e gravar a COMPETÊNCIA CONCORRENTE (art. 24) é só lembrar que todos correm pra casa e pro dinheiro:

     

    Ramos do direito que envolvem dinheiro: dir. econômico, tributário, financeiro, orçamentário;

     

    Ramos do direito que envolvem moradia:

    dir. urbanístico e penitenciário (para quem tá preso).

    Junto com o mnemônico Putefo.

     

    ppenitenciário

    Uurbanistico

    T= tributário

    Eeconômico

    F= financeiro

    O= orçamentário

  • Competência legislativa privativa da União

    CAPACETE de PM

    C –Civil

    A –Agrário

    P –Penal

    A –Aeronáutico

    C –Comercial

    E –Eleitoral

    T –Trabalho

    E – Espacial

    P –Processual

    M – Marítimo 


ID
1737019
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Segundo a aplicação da lei penal militar, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A

    Tempo do crime

      Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

  • LUTA


    Lugar do Crime = Teoria da Ubiquidade = "[...] no lugar onde se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob a forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado [...]"

    Tempo do Crime = Teoria da Atividade = "[...] no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado [...]"
  • Segundo o CÓDIGO PENAL MILITAR:

    a) TEMPO DO CRIME - TEORIA DA ATIVIDADE - no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

     

    b) LUGAR DO CRIME - depende, isto é:

               - CRIME COMISSIVO - TEORIA DA UBIQUIDADE - no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

              - CRIME OMISSIVO - TEORIA DA ATIVIDADE - no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.

     

  • A - CORRETA

    Art. 5º do CPM

    Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

     

    B - ERRADA

    A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, exceto quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

    §1º do Art. 2º do CPM - A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

     

    C - ERRADA

    Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas conjuntamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

    §2º do Art. 2º do CPM - Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

     D - ERRADA

    A pena cumprida no estrangeiro não atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime militar.

    Art. 8º do CPM - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

     

     E - ERRADA

    Não há crime sem lei ou resolução anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

    Art. 1º do CPM - Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

  • Atenção, pessoal!

    Não é igual ao CP Comum, com relação ao Lugar do Crime. Cuidado com o macete LUTA. 

    No CPM:

    Para definir o lugar do crime, diferentemente do Código Penal comum, o artigo 6º do Código Penal Militar adota um SISTEMA MISTO (ubiquidade + atividade) que concilia duas teorias:

     

    • Quanto ao CRIME COMISSIVO adota-se a TEORIA da UBIQUIDADE (ou mista ou unitária), pois considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    • Quanto ao CRIME OMISSIVO adota-se a TEORIA DA AÇÃO OU ATIVI DADE, pois "considera-se o lugar do crime aquele em que deveria realizar-se a ação omitida".

     

    CPM

    Lugar do crime

    Art. 6º Considera­se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte (TEORIA da UBIQUIDADE), e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir­se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera­se praticado no lugar em que deveria realizar­se a ação omitida (TEORIA DA AÇÃO OU ATIVI DADE)

     

    **************************************************************************************************************************************************************

    CP COMUM

     

    Teoria da ubiquidade

     Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • GABARITO - LETRA A

     

    DA APLICAÇÃO DA LEI

     

    - Lugar: Ubiquidade (ação) / Atividade (omissão)

     

    - Tempo: Atividade

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • CODIGO PENAL COMUM

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

     

    CODIGO PENAL MILITAR

    Lugar

    Ubiquidade (crime comissivo)

    Atividade (crime omissivo)

    Tempo

    Atividade

    #DesistirJamais!

  • ATENÇÃO. O comentário do Gilberto Neto está errado. 

    Estamos lidando com questões do CPM e não do CP comum.

     

    Quanto ao lugar do crime, o CPM adota a teoria mista (ubiquidade para crime comissivos e atividade para crimes omissivos).

  • Correta A

    A letra C esta Incorreto por causa da palavra conjuntamente, essa palavra dar a entender que pode juntar leis para beneficiar o réu, sendo que o STF proibe essa manobra de lex tercia ( terceira lei ) onde o juiz estaria criando nova lei.

  • Erro da letra C :

    Apuração da maior benignidade: 

    Art 2, &2- Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas SEPARADAMENTE, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato. 

    E NÃO CONJUNTAMENTE COMO AFIRMA A QUESTÃO.  

  • A) CORRETA. 
    B) ERRADA. Ainda que já tenha sentença condenatória irrecorível, aplica-se a lei posterior mais benigna.
    C) ERRADA. Elas devem ser consideradas separadamente, vedada a combinação das leis, ou melhor, a lex tertia.
    D) ERRADA. A pena cumprida no estrangeiro atenuna a pena aplicada no Brasil.
    E) ERRADA. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

  • Tempo do crime

    Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado

    Apenas letra de Lei.

    Rumo ao Oficialato PM/ES

  • CODIGO PENAL COMUM

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

     

    CODIGO PENAL MILITAR

    Lugar

    Ubiquidade (crime comissivo)

    Atividade (crime omissivo)

    Tempo

    Atividade

    #DesistirJamais!

    Reportar abuso

  • acabei marcando a letra D. Errei de cara, mas que me deixou confuso, deixou !!!

  • A teoria da atividade no direito penal militar, considera que o crime foi praticado no momento da conduta comissiva ou omissiva. Já a teoria do resultado (adotado pelo cpp) reputa que o crime é perpetrado no momento da produção do resultado.

  • quando fala "momento" está falando do Tempo do crime. LugarUbiguidadeTempoAtividade

  • Princípio de legalidade

    Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

    Lei supressiva de incriminação

    Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil.

    Retroatividade de lei mais benigna

    § 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

    Apuração da maior benignidade

    § 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

    Tempo do crime

    Teoria da atividade ou ação        

    Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

    Lugar do crime

    Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.

    Crimes comissivos

    Teoria da ubiquidade, mista ou unitária

    Crimes omissivos

    Teoria da atividade ou ação

    Pena cumprida no estrangeiro

    Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    Diversa

    Atenua

    Idêntica

    Computa

  • Pena cumprida no estrangeiro

            Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua( aliviar) a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ( tipo de pena seria penas diferentes)ou nela é computada,(subtraida quando tipo de pena e igual) quando idênticas( tipo de pena)

  • Lugar do crime adotou TEORIA MISTA

    Tempo--> ATIVIDADE ( ação ou omissão)

    Ubiquidade---> Comissivos.

    Atividade----> Omissivos.


ID
1737022
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Consideram-se crimes militares,em tempo de guerra:

Alternativas
Comentários
  • E

    Crimes militares em tempo de guerra

      Art. 10. Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra:

      I - os especialmente previstos neste Código para o tempo de guerra;

      II - os crimes militares previstos para o tempo de paz;

      III - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum ou especial, quando praticados, qualquer que seja o agente:

      a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente ocupado;

      b) em qualquer lugar, se comprometem ou podem comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares ou, de qualquer outra forma, atentam contra a segurança externa do País ou podem expô-la a perigo;

      IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

  • a) em tempo de paz art.9º, II, a;

    b) em tempo de paz art.9º, II, b;

    c) em tempo de paz art.9º, II, d;

    d) em tempo de paz art.9º, II, e;

    opção E é a única que traz crime em tempo de guerra, o resto é em tempo de paz





  • Marquei a alternativa certa, no entanto, entendo que a afirmativa deveria ter trago o seguinte texto: "Consideram-se crimes militares, PRIVATIVAMENTE, em tempo de guerra:". Escrevo isso porque, com base no inciso II do art. 10, os crimes em tempo de paz também são para o tempo de guerra.

  • QUEM LÊ RÁPIDO... E JÁ MARCA, ERRA ESSA QUESTÃO. PROPOSITALMENTE, FOI COLOCADA A ÚLTIMA ALTERNATIVA COMO A CORRETA, PARA INDUZIR O CANDIDATO A JÁ MARCAR AS PRIMEIRAS, QUE PARECIAM CORRETAS À PRIMEIRA VISTA

  • muito estranho. eu acertei a questão, porem, muito mal elaborada. no inciso II, os crimes em tempos de paz, tambem são considerados crimes em tempo de guerra.

  • GABARITO - LETRA E

     

    Código Penal Militar

    Art. 10 - Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra:

     

    IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Não concordo com gabarito,visto que os crimes em tempo de Paz também são de guerra

    Art. 10. Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra:

            I - os especialmente previstos neste Código para o tempo de guerra;

            II - os crimes militares previstos para o tempo de paz;

     

    a perguta devia ser formulada pedindo a incorreta,no caso a letra B.

  • TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO CORRETAS 

     

    Art. 10. Consideram-se crimes militares, em TEMPO DE GUERRA

             II - os crimes militares previstos para o TEMPO DE PAZ;

           IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

     

    Crimes militares em TEMPO DE PAZ

            Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

           II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

            a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

            b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

            d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

            e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

  • "TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO CORRETAS "

  • São crimes de guerra os crimes privisto em tempo de paz.O que tornaria todas as afirmativas corretas. ficou mal elaborada a questao.


ID
1737025
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Caso o militar se ausente, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias, este incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • D

    Deserção

      Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

  • Delito, que consiste no abandono, ou ausência, deliberada e voluntária do militar, sem legítima licença, ou causa que justifique, do corpo a que pertence, ou do estabelecimento onde é obrigado a permanecer, ou apresentar-se.
  • a) Omissão de oficial - Art. 194. Deixar o oficial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se entre os seus comandados:
    Pena - detenção, de seis meses a um ano.

     

    b) Abandono de pôsto - Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:
    Pena - detenção, de três meses a um ano.

     

    c) Omissão de socorro - Art. 201. Deixar o comandante de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou mercante, nacional ou estrangeiro, ou aeronave, em perigo, ou náufragos que hajam pedido socorro:
    Pena - suspensão do exercício do pôsto, de um a três anos ou reforma.

     

    d) Deserção - Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

     

    e) Descumprimento de missão - Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

  • GABARITO - LETRA D

     

    - Deserção: sem licença.

    - Abandono de posto: sem ordem superior.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • A título de curiosidade, pois isso é recorrente em provas...

     

    Tema: PRESCRIÇÃO

     

    Obs: A prescrição da deserção é diferente. Ela só ocorre (HÁ EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE) quando o caboco completar 45 anos, ou 60, se oficial. NÃO confunda com a prescrição no crime de insubmissão, pois esta só COMEÇA A CORRER quando ele completa 30 anos;

    Obs 2: DESERÇÃO É CRIME PERMANENTE, LOGO, SE ENTRAR LEI NOVA EM VIGOR, APLICA-SE ELA, AINDA QUE MAIS GRAVE;

    Obs 3: a deserção é o único crime em tempos de paz em que a prescrição supera 20 anos.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Convém destacar que durante o período de prova, chamado pela melhor doutrina como 'período de graça', que constitui os 8 dias de ausência do militar da ativa, tal período não constitui crime, todavia poderá ser encarado como infração disciplinar pelo regulamento da IME. A jurisprudência tem se firmado no sentido de que caso o militar abandone o posto para cometer o crime de deserção, aquele será absorvido por este, de acordo com o princípio da consunção, respondendo o militar apenas por deserção.

    #PERTENCEREMOS

  • Deserção

    Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por + de 8 dias:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

    Omissão de oficial

    Art. 194. Deixar o oficial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se entre os seus comandados:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano.

     

    Abandono de pôsto

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

     

    Descumprimento de missão

    Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    Omissão de socorro

    Art. 201. Deixar o comandante de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou mercante, nacional ou estrangeiro, ou aeronave, em perigo, ou náufragos que hajam pedido socorro:

    Pena - suspensão do exercício do pôsto, de um a três anos ou reforma.

     

  • Pra não zerar a prova.

  • Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por + de 8 dias:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

  • “Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias: Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.”


ID
1737028
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Caso o oficial deixe de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado, incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • Retenção indevida 

    Art. 197. Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando 

    lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado: 

    Pena  -  suspensão do exercício do posto, de três a seis meses, se o fato não constitui 

    crime mais grave. 

    Parágrafo  único.  Se  o  objeto,  plano,  carta,  cifra,  código,  ou  documento  envolve  ou 

    constitui segredo relativo à segurança nacional: 

    Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. 

  • eu matei pelo nome! mas não dá pra fazer isso sempre . então aos estudos!

  • Matei pelo nome também.....kkkk

  • Só pelo nome é dificil pois pode dar margem a outro tipo de interpretação exemplo:   omissão de oficial .... pois o oficial deixou de restituir logo ele foi omisso.... então cuidado deve-se observar o tipo como todo.

  • A) Omissão de eficiência da fôrça: Art. 198. Deixar o comandante de manter a fôrça sob seu comando em estado de eficiência. Pena - suspensão do exercício do pôsto, de três meses a um ano.

    B)Omissão de providências para evitar danos: Art. 199. Deixar o comandante de empregar todos os meios ao seu alcance para evitar perda, destruição ou inutilização de instalações militares, navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado em perigo:Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    C)Descumprimento de missão: Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    D) Omissão de oficial:  Art. 194. Deixar o oficial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se entre os seus comandados:Pena - detenção, de seis meses a um ano.

    E)Retenção indevida:  Art. 197. Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado:Pena - suspensão do exercício do pôsto, de três a seis meses, se o fato não constitui crime mais grave.

    Parágrafo único. Se o objeto, plano, carta, cifra, código, ou documento envolve ou constitui segrêdo relativo à segurança nacional: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

  • Cumpre destacar que tanto o crime de Omissão de providências para evitar danos, como o crime de Descumprimento de missão são possíveis na forma culposa (excepcionalidade comumente cobrada em provas policiais militares)

  • Art 197 RETENÇÃO INDEVIDA

    • Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado: Pena - suspensão do exercício do posto, de três a seis meses, se o fato não constitui crime mais grave.
  • Retenção Indevida Art. 197. Deixar O OFICIAL de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento.

  • #PMMINASSSSSSSSSSSS <3

  • Retenção indevida 

    Art. 197. Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado: 

    Pena  -  suspensão do exercício do posto, de três a seis meses, se o fato não constitui crime mais grave. 

    Parágrafo  único.  Se  o  objeto,  plano,  carta,  cifra,  código,  ou  documento  envolve  ou constitui segredo relativo à segurança nacional: 

    Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. 


ID
1737031
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Qual o crime impropriamente militar que, comum em sua natureza, pode ser praticado por qualquer cidadão, civil ou militar, mas que, quando praticado por militar em certas condições, a lei considera militar?

Alternativas
Comentários
  • C

    Peculato

      Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de três a quinze anos.

      § 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto da apropriação ou desvio é de valor superior a vinte vêzes o salário mínimo.

     Peculato-furto

      § 2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora não tendo a posse ou detenção do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou contribui para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de militar ou de funcionário.

     Peculato culposo

      § 3º Se o funcionário ou o militar contribui culposamente para que outrem subtraia ou desvie o dinheiro, valor ou bem, ou dele se aproprie:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

  • Alternativa C correta.

    Apesas da pequena diferença de redação, dispõe exatamente a mesma coisa. Pode ser praticado por funcionário civil (crime de mão própria) ou militar (crime impropriamente militar), nas condições do art. 9º, II, "e", e III, "a" do CPM

    Art. 9º Consideram­se crimes militares, em tempo de paz:

    II ­ os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum,
    quando praticados:
    e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou
    a ordem administrativa militar;

    III ­ os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares,
    considerando­se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
    a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;
     

    CP COMUM

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     

    CPM

    Peculato
    Art. 303. Apropriar­se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá­lo em proveito próprio ou alheio:
    Pena ­ reclusão, de três a quinze anos.
     

  • O peculato é crime próprio: somente pode ser cometido por funcionário público (civil ou militar). Também é crime militar impróprio; está previsto tanto no CP comum quanto no militar.

  • Falar que o crime é comum em sua natureza é brincadeira do examinador. 

  • Era só saber o que era próprio de militar. Sussu essa

  • Conhecendo os crimes citados, fica fácil identificar a assertiva, mas a questão está mal formulada, pois peculato só pode ser praticado por funcionário público, e não por qualquer cidadão, salvo se este estiver em coautoria.

  • Questão mal formulada.

    Peculato

      Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.

     

    Peculato é crime cometido por FUNCIONÁRIO PÚBLICO ou "particular em concurso de agentes com o funcionário público" ou seja, quando o particular sabendo que o "CARA" é funcionário público, comete o crime. Desta forma, peculato não é cometido por "QUALQUER CIDADÃO",

  • Crime Impropriamente Militar --> Previsto no CP e CPM

     

    Assim, dos 5 crimes apresentados, apenas o de PECULATO encontra-se em ambos os códigos penais!

  • Quaquer cidadão uma pinoia. 

  • Questão muito fácil de ser respondida, mas peca pela atecnia.

    Vamos lá. Como é cediço, o particular apenas poderá responder pelo delito de peculato quando estiver concorrendo com o funcionário público e, eles se utilizem dessa elementar para cometer crime.

     

  • típica questão que privilegia quem pouco estuda

  • GABARITO: "c";

    ---

    OBSERVAÇÃO: enunciado infeliz, pois deixou de cobrar o conhecimento do candidato quanto à definição de crime impropriamente militar (bastava ter perguntado qual deles era). Mais do que isso, considerou o peculato como crime comum (é próprio).

    ---

    Bons estudos.

  •  peculato.   aumentando-se a pena de um terço, se o objeto da apropriação é de valor superior a vinte vezes o salário mínimo

     § 1º (majorante +1/3: objeto é +20x SM)

       A pena aumenta-se de 1/3 um terço, 

       se o objeto da apropriação ou desvio 

       é de valor superior a 20x vinte vezes o salário mínimo.

    aumentando-se a pena de um terço, se o objeto da apropriação é de valor superior a vinte vezes o salário mínimo

     aumentando-se a pena de um terço, se o objeto da apropriação é de valor superior a vinte vezes o salário mínimo

    § 1º (majorante +1/3: objeto é +20x SM)

       A pena aumenta-se de 1/3 um terço, 

       se o objeto da apropriação ou desvio 

       é de valor superior a 20x vinte vezes o salário mínimo.

     aumentando-se a pena de um terço, se o objeto da apropriação é de valor superior a vinte vezes o salário mínimo

     COMPLEMENTO  

    (peculato culposo) Extinta a punibilidade caso haja reparação do dano antes da sentença irrecorrível

                                     Reparação do dano se dê após a sentença, a pena poderá ser reduzida pela metade

  • Aos colegas que não hesitaram em dizer que a assertiva é "fácil", cabe-se uma reflexão.

    O peculato pode ser praticado por um civil em ambiente da administração militar sozinho - excluindo-se o concurso de pessoas? a resposta há de ser negativa. Ora, o civil precisa trabalhar na repartição militar - caso contrário, é apropriação indébita.

    Entendo que a assertiva não tem respostas corretas.

  • Crime propriamente militar aquele previsto apenas no código penal militar e somente pode ser praticado por militar.

    Crime impropriamente militar aquele previsto no código penal comum e código penal militar e pode ser praticado por qualquer pessoa.

  • Questão fácil de ser respondida, porém totalmente passível de anulação. Qualquer cidadão poderá cometer o crime de peculato? Peculato é um crime cometido por funcionário público, porém pode ser cometido por cidadão em concurso, mas a questão não menciona isso.

  • #PMMINAS


ID
1737034
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do editor de textos MS Word 2010 que deseje criar um novo documento, utilizando o teclado, vai acessar as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Ctrl+O é novo documento em branco no Word, e no Excel e PowerPoint também.

    Ctrl+D é Fonte, Ctrl+Z é Desfazer.

  • O de open - abrir.

  • Normalmente, as teclas de para Abrir/Criar/Novo são relacionados e estão em INGLES

    Cujo são CTR + N (New) ou CTR + O (open) em 99% dos casos

  • Normalmente, as teclas de para Abrir/Criar/Novo são relacionados e estão em INGLES

    Cujo são CTR + N (New) ou CTR + O (open) em 99% dos casos

  • Ctrl + N = ABRIR/CRIAR/NOVO - Writer

    Ctrl + O = ABRIR/CRIAR/NOVO - Word

  • Ctrl +D_ Configurações da fonte

    Ctrl +O_ Novo documento

    Ctrl + Z_ Desfazer

    Shift +X _ Faz nada, pelo menos aqui

    Shift + F - Faz nada, Pelo menos aqui


ID
1737037
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São considerados dispositivos exclusivamente de entrada,em um computador, os periféricos:

Alternativas
Comentários
  • São exemplos de unidades de entrada de um computador: microfone, teclado, mouse, Scanner, Leitor de código de barras, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.

     

    São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora.

     

    Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, tela sensível

    ao toque, pendrive, Celular.

  • Dispositivo de entrada: mouse e teclado. Mandam para o PC.

  • A

    mouse e teclado.


ID
1737040
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O comando do sistema operacional Linux utilizado para modificar as permissões de arquivos é o:

Alternativas
Comentários
  • chmod (abreviação de change mode, em português: alterar modo) é um comando do Unix usado para alterar permissões de arquivos (ou ficheiros) e diretórios (directórios ou pastas).Top of Form

  • a) chdir.

    cd, também conhecido por chdir, é um comando implementado em interfaces de linha de comandos de diversos sistemas operacionais (Unix ou qualquer um do tipo Unix, DOS, Windows, OS/2 e AmigaOS). Seu nome é um acrônimo da expressão inglesa change directory ("mudar diretório") e sua finalidade é, como sugere seu nome, mudar o diretório atual de trabalho (isto é, o diretório em que se está) para uma outra especificada.

     

    A1.) cd

    Altera o diretório atual (similar ao Windows).

    Ex: cd /home/luishenrique muda a pasta de navegação para /home/luishenrique

     

      b) chgrp

    O comando chgrp é utilizado por usuários em sistema operacionais baseado em Unix para alterar o grupo associado a um arquivo. Ao contrário do comando chown, chgrp permite a usuários regulares alterar grupos, mas apenas daqueles o qual são membros.

    Change Grup

     

      c) chmod.

    chmod (abreviação de change mode, em português: alterar modo) é um comando do Unix usado para alterar permissões de arquivos (ou ficheiros) e diretórios (directórios ou pastas).

     

      d) crypt.

      e) grep

    Faz buscas no conteúdo dos arquivos (ou input) procurando linhas que respeitem a expressão regular mencionada. Todas as linhas encontradas são mostradas na saida padrão (geralmente o monitor)

     

    Ex: grep aprovacao /home/luishenrique/CBMDF.txt encontra as ocorrências da palavra “aprovacao” em CBMDF.txt Bottom of Form

  • CHMOD: modificador de PERMISSÕES.

    GABARITO= C


ID
1737043
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando um usuário utiliza, no sistema operacional MS Windows 8, as teclas de atalho Winkey + R, tem acesso direto à operação para:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

     

  • Windows + R = Executar


ID
1737049
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

“Windsurfing is not a fashion, it's a lifestyle. Live to practice and practice to live”.

According to this motto, we could say that the habit of practicing sports brings:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com este lema, poderíamos dizer que o hábito de praticar esportes traz: a) Ansiedade e paranóia. B) Vaidade e egoísmo. C) Disciplina e prazer. D) Depressão e vergonha. E) Ganância e irresponsabilidade.


ID
1737052
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Albinism is a genetic condition characterized by a deficit in the production in melanin and by the partial or complete absence of pigment in the skin, hair and eyes. According to The New York Times, albinos are being attacked, mutilated and murdered in Tanzania for the belief that their body parts can be turned into magic potions.

According to the text, albinos are being killed for:

Alternativas
Comentários
  • organ harvesting = extração de orgãos


ID
1737055
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The 2016 Summer Olympics starts on August 5, 2016 in Rio de Janeiro, Brazil and the city has undergone a rapid transformation. However, the waters where Olympians will compete have been considered a serious health risk for athletes.
The analysis of water quality revealed dangerous high levels of viruses and bacteria from sewage in venues where athletes will compete in water sports.

According to the statement, the risk discussed refers to:

Alternativas
Comentários
  • As Olimpíadas de Verão de 2016 começam em 5 de agosto de 2016 no Rio de Janeiro, Brasil, e a cidade sofreu uma rápida transformação. No entanto, as águas onde os atletas olímpicos vão competir foram consideradas um grave risco para a saúde dos atletas.
    A análise da qualidade da água revelou perigosos níveis elevados de vírus e bactérias de esgoto em locais onde os atletas competirão em esportes aquáticos.

    De acordo com a afirmação, o risco discutido refere-se a:

  • Host city's water pollution.


ID
1737058
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

" No other country would give Syrians a visa, he recalls over a cup of Syrian coffee in the one-room apartment he shares with wife, two-year-old son and brother-inlaw, in the Cambuci district of São Paulo.We could have tried to get to Europe illegally by boat, but that was too dangerous for my family. So Brazil was the only safe choice."

According to the text, the total number of people who live in the one-room apartment in Cambuci is:

Alternativas
Comentários
  • he shares with wife, two-year-old son and brother-inlaw, ele, a esposa, o filho e o cunhado, quatro pessoas. Letra "D"

  • no apartamento de um quarto que divide com a filho de dois anos e cunhado, no distrito de Cambuci, em São Paulo. Portanto, somando com ele temos o total de 4 Pessoas que moram no apartamento.

    ( Gabarito D)

    Bons Estudos!


ID
1737061
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

“The home is the inviolable refuge of the individual, and no one may enter therein without the consent of the dweller, except in the event of flagrante delicto or disaster, or to give help, or, during the day, by court order."

As per the Constitution of the Federative Republic of Brazil, very few bodies are allowed to force entry into a private property. From the five alternatives given below, choose the one which indicate the body and the situation in which forced entry is permitted:

Alternativas
Comentários
  • The fire rescue service – responding to a report of smoke coming from a house where firefighters find two small fires and a man lying unconscious.


ID
1737064
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa que indica o rio que corta a cidade de Rio Branco, capital do estado.

Alternativas
Comentários
  • RIO ACRE C


ID
1737067
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A história da ocupação e anexação pelo Brasil das terras, onde atualmente se localiza o estado do Acre, está diretamente associada a uma determinada atividade econômica. Essa atividade é:

Alternativas
Comentários
  • produção de borracha a partir das seringueiras.A


ID
1737070
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado do Acre é caracterizado pelo clima equatorial, com temperaturas elevadas ao longo do ano e baixa amplitude térmica. Contudo, em determinados momentos, a temperatura pode cair significativamente e atingir 10°. Esse fenômeno é conhecido por friagem e ocorre com a influência da massa de ar:

Alternativas
Comentários
  • Onde acho essa resposta com mais clareza ?
  • Gostaria de saber
  • Tipos de massas de ar

     

     

    De acordo com seu local de origem, podem ser continental (que se forma no continente) ou marítima (que se forma no mar). As massas de ar continental costumam ser secas, ou seja, com baixa quantidade de umidade. Já as marítimas se caracterizam, principalmente, pela grande quantidade de umidade.

     

    As massas de ar também podem ser quentes ou frias. As quentes são aquelas que se formam em regiões equatoriais ou tropicais. As massas de ar frias são aquelas que se originam nos polos sul e norte.

     

    Existem também as massas de ar secas e úmidas. As primeiras se formam em regiões de baixa ou nenhuma umidade. Já as úmidas são aquelas que se formam em locais com alta quantidade de umidade como, por exemplo, os oceanos.

     

    Massas de ar no Brasil

     

     

    Em função da grande extensão de seu território, o Brasil sofre a influência de diversas massas de ar. Algumas são formadas no próprio território brasileiro, enquanto outras são de fora. Ao todo são cinco massas de ar atuando em território brasileiro.

     

    Massa Equatorial Atlântica

     

     

    Características: quente e com elevada umidade.

     

    Origem: Oceano Atlântico, na região da linha do Equador.

     

    Onde atua: principalmente nos estados do nordeste brasileiro.

     

     

    Massa Equatorial Continental

     

     

    Características: quente e úmida

     

    Origem: Amazônia, região central do estado do Amazonas.

     

    Onde atua: no inverno atua, principalmente, nos estados do Amazonas, Acre e Roraima. Já no verão, atua numa área maior, atingindo também os estados da região centro-oeste do Brasil, podendo atingir também as áreas oeste dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

     

     

    Massa Tropical Atlântica

     

     

    Características: quente e úmida.

     

    Origem: Atlântico Sul

     

    Onde atua: no verão atua mais nos estados das regiões sudeste e sul. Já no inverno, pode atingir também as regiões nordeste e centro-oeste.

     

     

    Massa Tropical Continental

     

     

    Características: quente e com baixos índices de umidade.

     

    Origem: região nordeste da Argentina

     

    Onde atua: de baixa intensidade, atingi somente os estados que fazem fronteira com Paraguai e Argentina.

     

     

    Massa Polar Atlântica

     

     

    Características: fria e úmida.

     

    Origem: Antártida (polo sul)

     

    Onde atua: no inverno sua ação é intensa. Atua, principalmente, nos estados do sul e Sudeste do Brasil. É responsável pelo frio e baixas temperaturas no inverno nestas regiões. Essa massa de ar pode também, no inverno, atingir o litoral nordestino, baixando as temperaturas e provocando chuvas. Pode atuar também, no inverno, na região da Amazônia.

     

    Fonte: http://www.suapesquisa.com/clima/massas_de_ar_brasil.htm

  • RESPOSTA: D

    Clima
    De acordo com a Classificação de Köppen, o clima acreano é do tipo equatorial, quente e úmido. Com temperaturas médias anuais variando entre 24,5ºC e 32ºC (máxima), permanecendo uniforme em todo o estado e predominando em toda a região amazônica. Ocorrem duas estações distintas: uma seca e uma chuvosa.
    Durante a estação seca, que se inicia no mês de maio prolongando-se até o mês de outubro, desaparecem as chuvas, sendo comuns as ¨friagens¨. Estas são resultantes do avanço de uma Frente Polar impulsionada por uma Massa de Ar Polar Atlântica que avança pela Planície do Chaco até a Amazônia Ocidental provocando queda de temperatura (até 10ºC).
    A estação chuvosa, ocorre de novembro a abril, sendo caracterizado por chuvas constantes e abundantes. A umidade relativa do ar atinge 90%, índice bastante elevado se comparado ao de outras regiões brasileiras. Já os índices pluviométricos variam de 1.600 mm a 2.750 mm/ano.

    Fonte: IBGE e Govinda Terra - Geógrafo.
     


ID
1737073
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Aquestão da segurança pública é temática central em diversos debates pelo Brasil, envolvendo os governos municipais, estaduais e federal. No Acre, o(a) atual Secretário(a) de Estado de Segurança Pública é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

    Emylson Farias da Silva

     

  • Atualmente, o Secretário da SEJUSP AC è Paulo Cezar Rocha dos Santos (2022).


ID
1737076
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O debate sobre refugiados ganhou força nos últimos meses. No Brasil, o estado do Acre vem se consolidando como uma das portas de entrada de diversos refugiados. Entre as nacionalidades a seguir, a que predomina na entrada no Brasil pelo estado do Acre é a de:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E

    HAITIANOS