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Prova IF-TO - 2019 - IF-TO - Administrador


ID
2992348
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Com relação às ideias do texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Daqui a pouco vai ter um Romance de Machado de Assis pra ler antes de responder às questões.
  • Gab. C (parágrafo 9)

    "(...)chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história."

    Demais alternativas estão contrárias ao texto.


ID
2992351
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Com base nas ideias expressas no texto 1, considere as assertivas seguintes:


I. O bom exercício da leitura de grandes obras do passado exige humildade do leitor, de modo que este não demande do escritor distante do tempo presente adesão aos costumes contemporâneos.

II. O valor ético e moral de uma obra deve se sobrepor a suas qualidades artísticas.

III. O contexto em que uma obra clássica foi escrita não é necessário para a sua boa compreensão, haja vista que a cultura contemporânea, vivenciada pelos atuais leitores, se revela diversa da cultura da época em que a obra foi produzida.

IV. Escritores contemporâneos, ao contrário dos clássicos, não estão suscetíveis a vocalizar preconceitos em suas obras, dado que a cultura presente é marcada pela adesão à justiça social.

V. A influência da obra de Goethe em uma obra contemporânea que trata da busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade corrobora o argumento de que o escritor não merece as críticas que recebeu acerca da representação do feminino em sua obra.


Assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • I-"Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

    IV- "Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

    (...)

    § 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!"

    Alternativa: A


ID
2992354
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Com relação aos aspectos linguísticos do texto 1, assinale a assertiva correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    A.  CORRRETO.

     

    B.  ERRADO. Minha opinião: a substituição é possível, pois onde é usado com antecedente locativo real ou virtual. Porém, a troca gera alteração de sentido, já que na qual retoma a palavra viagem e onde, tempo. O texto nos informa que o aventureiro deve mover-se com cautela  na viagem no tempo e não apenas no tempo

     

     C.  ERRADO. O pronome não pode ser posposto ao verbo, pois desrespeita a regra gramatical: o pronome relativo que na frase é fator de próclise. 

     

    D. ERRADO. A crase antes de pronomes possessivos adjetivos femininos é opcional. 


     E. ERRADO. Cujo nunca vem precedido ou seguido de artigo.

     

    Bons estudos!

  • Não consegui enxergar o termo "nossas" como pronome possessivo adjetivo e sim como substantivo, o que levaria ao uso obrigatório da crase.

  • jhonnatan oliveira

    [...] cujas práticas não correspondem às nossas [práticas]. -> Pronome adjetivo

    ou

    [...] cujas práticas não correspondem às nossas. -> pronome substantivo

    Independente de ambas, a questão continuaria errada porque afirma ser imprescindível o artigo antes de pronomes possessivos (generalizou, o que não é verdade).

    Espero ter ajudado, abraços.

  • O sinal indicativo de crase antes de pronome possessivo no SINGULAR é facultativo, mas no PLURAL é obrigatório.

    A crase antes de pronome possessivo é facultativa.

    Sinal indicativo de crase é diferente de crase.

    Quem quiser entender melhor o assunto, basta procurar as aulas do Fernando Pestana...

  • o que o comando da letra A disse? que eu não entendi

  • GABARITO A.

  • Explicação do porque não é a letra c:

    Utiliza-se próclise ,sempre, nos casos onde há: Pronome demonstrativo,indefinido e relativo.

    -->  que distancia-se tanto do texto euripidiano como de outras versões da época (...)”.

    -->  que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época (...)”.

    próclise: posicionamento do pronome antes do verbo; nesse caso, a partícula 'se".

  • Show, 10 minutos fazendo mas deu certo.

  • Muito obrigado Breno Menezes, não estava olhando pelo questão do uso ou não do artigo. Boa questão e boa explicação também.

  • Cara, esta questão era para ser anulada, pois temos 3 acertivas certas.

    A) Está correta e é indiscutível

    B) O Pronome Relativo "onde" pode ser trocado por "no qual" ou "em que" e sua torca não acarretaria mudança de sentido

    D) Está certíssima, pois o PRONOME POSSESSIVO FEMININO NO SINGULAR, a crase é facultativa, mas o PRONOME POSSESSIVO FEMININO NO PLURAL, a crase é OBRIGATÓRIA.

    Cada erro grotesco que chega até a ser uma injustiça com quem estuda de verdade, questão não é passível de anulação. Ela SERÁ ANULADA.

  • Discordo do gabarito, pois o sinal indicativo de crase antes de pronome possessivo no SINGULAR é facultativo, mas no PLURAL é obrigatório.

  • Nunca ouvi falar sobre essa regra de crase obrigatória antes de pronome possessivo feminino plural. Aprendi que crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino, seja plural ou singular.

  • Creio que o erro da "D" é dizer que o sinal indicativo de crase é obrigatório pelo fato de ser indispensável o emprego do artigo a(s) antes de pronomes possessivos, sendo que regra fala de Plural ou Singular para a inserção de sinal indicativo de crase ou não.

  • No trecho “cujas práticas não correspondem às nossas” (§ 1º), o sinal indicativo de crase é obrigatório, haja vista ser indispensável o emprego do artigo a(s) antes de pronomes possessivos.

    A questão generalizou dizendo que é obrigatório CRASE antes de pronomes possessivos, não citando se estes estariam no singular ou plural, portanto, errada.

  • Concordo com Breno Menezes.

    Na letra D, "a questão continuaria errada porque afirma ser imprescindível o artigo antes de pronomes possessivos (generalizou, o que não é verdade)".

    Acrescetando: teria q especificar. Nesse caso, "pronomes possessivos femininos no plural" regidos pela preposição "a" mais artigo no plural (as), a crase realmente é obrigatória. Mas como generalizou para todos os pronomes possessivos, não podemos afirmar essa obrigatoriedade.

     

    E mais: sabemos que têm situações em que o mesmo pronome possessivo feminino no plural não admite artigo (logo, não há crase), admite e ainda pode ou não admitir. Por exemplo (pronomes possessivos femininos regidos pela preposição a):

    1. Compareci a/à sua aula. (tudo singular - artigo "a" e pronome: crase facultativa)

    2. Compareci a suas aulas. (sem artigo, só tem preposição a e pronome no plural. singular -> plural = crase faz mal)

    3. Compareci às suas aulas. (tudo plural - artigo "as" e pronome: crase obrigatória)

    Conclusão: a letra D, embora sendo caso de crase obrigatória, a justificativa casou o erro, por afirmar que pronomes possessivos (todos) admitem artigo. Mas nem sempre é assim, como no exemplo 2.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, por favor, é só avisar. Obrigada. Bons estudos a todos. 

  • A palavra onde, como pronome relativo, somente pode ser utilizada para substituir um substantivo que exprima a ideia de lugar. Para a substituição de outros substantivos, utilize as formas "em que", "na qual" ou "no qual" em vez de "onde".


ID
2992357
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto, julgue as afirmativas a seguir:


I. No § 8º, a expressão “Ou seja” introduz uma paráfrase.

II. No trecho “capazes de despertar a fome literária do leitor” (§ 12), a autora vale-se de linguagem conotativa.

III. No § 3º, a palavra “Ora” tem sentido diferente daquele empregado no excerto “ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas” (§ 12).

IV. O excerto “Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história” (§ 9º) poderia ser assim redigido, mantidos o sentido original e a norma-padrão: “Isso decorre, pois, da vitalidade das suas influências ao longo da história”.

V. Estariam preservados o sentido original e a norma-padrão da língua, caso a autora, no § 1º, substituísse a forma verbal “correspondem” pela forma verbal “correspondam”, conforme o seguinte registro: “cujas práticas correspondam às nossas”.


Assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • (I) CORRETO. Paráfrase: interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido.

    (II) CORRETO. "despertar a fome literária", Conotação, também referido como sentido conotativo e sentido figurado, é a associação subjetiva, cultural e ou emocional, que está para além do significado escrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito.

    (III) CORRETO. § 3º: Interjeição: Indica espanto, dúvida, desinteresse. Palavra (ou partícula) de relação que habitualmente introduz a segunda premissa de um silogismo dedutivo: todo homem é mortal; ora, Pedro é homem; logo, Pedro é mortal.

    §12º: Ora é uma conjunção alternativa ou de opcionalidade. É utilizada da mesma maneira que Ou.

    ora diz sim, ora diz não.

    "Ou diz sim, Ou diz não."

    (IV) CORRETO. Pois é explicação antes de verbo. Pois após verbo e entre vírgulas é conclusão.

    (V) ERRADO. Não estaria preservada a norma padrão.

    Gabarito letra B: Apenas as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.

  • Sobre a alternativa V, não estaria preservado o sentido, pois um verbo no presente do indicativo seria substituído por um no presente do subjuntivo.

  • Sobre a alternativa V, não estaria preservado o sentido, pois um verbo no presente do indicativo seria substituído por um no presente do subjuntivo.

    Apenas as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.


ID
2992360
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Considerando os mecanismos de coesão e os sentidos do texto 1, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ===> Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

    ===> influências de quem? AUTORES COMO HOMERO E SHAKESPEARE.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA E

    ===> Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

    ===> influências de quem? AUTORES COMO HOMERO E SHAKESPEARE.


ID
2992363
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

A respeito da pontuação no texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”

    ===> temos em destaque um adjunto adverbial de tempo intercalado;

    ===> A vírgula é opcional entre de adjunto adverbial intercalado que tenha até três palavras (CURTA EXTENSÃO). Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Adjunto adverbial temporal deslocado e pequeno, até três palavras, facultativo. Não confundir com oração, independentemente do tamanho, pois será obrigatório. Ex. Ao sair, apague as luzes. --> obrigatório. 

  • Alguém saberia explicar o porquê de não poder ser a alternativa a)?

  • A alternativa A está errada por uma única razão: escritora canadense não é aposto explicativo.  O que temos na frase é um caso de aposto especificativo.  O nome Margaret Atwood ( o aposto especificativo)  tem o mesmo valor semântico da palavra especificada anterior,  escritora canadense. Ou seja, existem várias escritoras canadenses, e o nome Margaret Atwood aponta qual escritora. Dica: uma  maneira de diferenciar o aposto explicativo do especificativo é ficar de olho na pontuação: o explicativo geralmente vem separado por vírgula, parágrafo, dois-pontos, travessão ou parênteses; o especificativo, não.

     

    Alguns tipos de aposto: enumerativo ( O G7 é um fórum integrado por sete nações: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), especificativo ( A tenista alemã Steffi Graf tinha apenas 19 anos quando conquistou os quatro Grand Slams ),explicativo ( A cantora Edith Piaf, “a voz” da França, foi a Amy Winehouse de sua época), oracional ( Sua trilogia é coroada pelo filme "Laranja mecânica", de início proibido no Brasil) e resumitivo (Michael Rooney, Artie Shaw e Frank Sinatra - nenhum de seus ex-maridos foi ao seu funeral).

     

    Bons estudos.

  • Letra a) aposto especificativo

    ERRADO: “O ex-técnico da seleção brasileira, Telê Santana, afirmou...”

    CERTO: “O ex-técnico da seleção brasileira Telê Santana afirmou...”

    Só devemos usar as vírgulas quando se trata de aposto explicativo. No caso “Telê Santana” não deve ser separado por vírgulas, porque é um aposto especificativo. Para distinguirmos o aposto explicativo do especificativo, podemos usar a seguinte “dica”: se for cargo não exclusivo (=ex-técnico da seleção brasileira existem muitos), é aposto especificativo (=sem vírgulas); se for cargo exclusivo, é aposto explicativo (com vírgulas). Observe a diferença: “O atual técnico da seleção brasileira, Dunga, afirmou...” (O atual técnico da seleção brasileira é só um, é cargo exclusivo). Vejamos outro exemplo: “O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou...” (= existem outros presidentes); “O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, afirmou...” (= presidente do Brasil é cargo exclusivo).

    Na frase “O vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, Zezé Pezinho, afirmou...”, surge uma dúvida: Zezé Pezinho é o único vice-presidente (= haveria vírgulas) ou a grande escola Tamos aqui tem dois ou mais vice-presidentes (= não haveria vírgulas). Em caso de dúvida, a melhor saída é inverter a posição dos termos da oração. Se escrevermos “Zezé Pezinho, vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, afirmou...”, as vírgulas são obrigatórias. Sempre que o nome próprio vier antes, o título será um aposto explicativo e deverá ficar entre vírgulas.

  • Gab: E

    C) A  inserção de vírgula após “estudantes” (§ 4º), de modo que se registre “Exemplo disso são seus estudantes, que evitam a leitura (...)”, preserva o sentido original do texto e sua adequação à norma-padrão da língua.

    Obs: Ela afirma que a inserção preserva, mas ela deixa de ser uma Oração Subordinada Adjetiva RESTRITIVA (sem vírgula) para ser uma Oração Subordinada Explicativa (com vírgula), mudando completamente o sentido.

  • Não entendi o porque da letra E

    O adj adverbial quando intercalado com até três palavras é opcional a virgula no final ou no inicio da frase, mas meio da frase num precisa ser insolado não?

  • Marquei a C, mas manteria a correção gramatical ,porém, iria alterar o sentido

    de ORAÇÃO SUBORDINADA RESTRITIVA (sem virgula) para

    ORAÇÃO SUBORDINADA EXPLICATIVA (com virgula)

  • A vírgula é opcional entre adjunto adverbial intercalado que tenha até DUAS palavras (CURTA EXTENSÃO).


ID
2992366
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

No texto 1, a oração “embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça” (§ 5º) apresenta, no período em que se insere, ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça”

    ===> temos em destaque uma conjunção subordinativa CONCESSIVA, expressando uma concessão com a oração anterior.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Concessivas: embora, ainda que, mesmo que, posto que, pior que, por mais que, apesar de que, malgrado, conquanto, dado que, não obstante.

    Consecutivas: de maneira que, de sorte que, de forma que.

  • GAB D CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS: Indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedí-lo. SÃO INTRODUZIDAS por EMBORA, ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, apesar de que, posto que, conquanto, a despeito, malgrado, em que pese, nem que, dado que, etc. NÃO CONFUNDIR COM AS ADVERSATIVAS: MAS, CONTUDO, ENTRETANTO, TODAVIA, ETC. #VECEREMOS #AVANTE
  • GABARITO: LETRA D

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • gab:D

    Concessivas = embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.


ID
2992369
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Assinale a alternativa que apresenta correta flexão das formas verbais e adequada articulação de tempos e modos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    (B) OS CLÁSSICOS TEM > TÊM

    (C) SE NAO SE POPOR > PROPUSER 

    (D) CASO... IGNORE... SERIA > SERÁ

    (E) NÃO HOUVESSE... CHEGARÃO > CHEGARIAM

  • b) "Os clássicos da literatura têm espaço na estante de escritores contemporâneos que neles buscam inspiração."

    c) "Se não se propuser a um estudo (...), o professor de literatura dificilmente terá êxito em seu trabalho."

    d) "Caso o crítico literário ignorasse em sua análise o contexto histórico de produção de uma obra, seria malsucedido em sua crítica."

    e) "Não houvesse Homero inspirado tantos escritores, muitas obras contemporâneas não chegariam a nossas estantes."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Gabarito"A". Assinale a alternativa que apresenta correta flexão das formas verbais e adequada articulação de tempos e modos:

    (A)Ainda que não seja indispensável recorrer ao contexto histórico de uma obra para lê-la, o bom leitor logo compreende que o conhecimento de tal contexto favorece a melhor leitura da obra.==>(Certo)

    (B)Os clássicos da literatura tem espaço na estante de escritores contemporâneos que neles buscam inspiração.==>Têm

    (C)Se não se propor a um estudo do contexto histórico de determinada obra literária, o professor de literatura dificilmente terá êxito em seu trabalho.==>propuser

    (D)Caso o crítico literário ignore em sua análise o contexto histórico de produção de uma obra, seria malsucedido em sua crítica.===> ignorasse

    (E)Não houvesse Homero inspirado tantos escritores, muitas obras contemporâneas não chegarão a nossas estantes.==> chegariam 

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • eu li qual era a incorreta 

  • Letra A: gabarito; Letra B: Eles têm; Letra C: propuser; Letra D: será; Letra E: chegariam

ID
2992372
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Os excertos a seguir constituem texto adaptado do artigo “Conselhos para concluir sua tese de doutorado no prazo”, de Juliana de Albuquerque, publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 15 de janeiro de 2019. Tais excertos, no entanto, encontram-se desordenados. Numere-os de modo que seja estabelecida a coesão e a coerência. Em seguida, assinale a opção correspondente à ordem correta dos excertos: 


( ) Premiações, experiência em sala de aula, participação em conferências e, principalmente, publicações em boas editoras e periódicos de destaque são apenas alguns dos vários requisitos necessários para se conquistar um bom emprego.

( ) Nada disso, entretanto, apresentou-se de maneira tão premente como a conclusão da minha tese de doutorado, cuja entrega está marcada para outubro de 2020.

( ) Se você, leitor, também não sabe o porquê, eu explico. O mercado acadêmico é extremamente competitivo.

( ) Assim, encare o doutorado como o seu trabalho. Uma bolsa de estudos não é um “vale-diversão” com múltiplas possibilidades de extensão: a universidade não lhe paga para ser gênio. Excentricidades à parte, o dinheiro que você recebe está condicionado à execução de uma tarefa: a tese.

( ) Ainda assim, ao comentar o assunto com uma colega de departamento, ela se mostrou alarmada, como se a vontade de concluir uma pesquisa no prazo estipulado pela bolsa fosse um descabimento: “Por que deveríamos nos sentir obrigados a concluir um doutorado em quatro anos?”.

( ) No dia 31 de dezembro, quando me sentei à escrivaninha para anotar minhas metas de Ano-Novo, uma porção de necessidades brotaram. Eu deveria praticar um esporte, cozinhar mais vezes por semana, perder peso e, quem sabe, ainda arrumar um tempinho para manter as unhas sempre feitas e concluir a leitura de “Em Busca do Tempo Perdido”.  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    1º ===> A narrativa começa e é exposto os dados narrativos inicias ===> No dia 31 de dezembro, quando me sentei à escrivaninha para anotar minhas metas de Ano-Novo, uma porção de necessidades brotaram. Eu deveria praticar um esporte, cozinhar mais vezes por semana, perder peso e, quem sabe, ainda arrumar um tempinho para manter as unhas sempre feitas e concluir a leitura de “Em Busca do Tempo Perdido”.

    2º ===> dando continuidade ao elo narrativo ===> Nada disso, entretanto, apresentou-se de maneira tão premente como a conclusão da minha tese de doutorado, cuja entrega está marcada para outubro de 2020.

    ===> Achamos a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pelo que pude notar, são seis trechos, o que é apontado como o de número 5, na realidade é o de número 6.

  • Gabarito D

    Senti vontade de dar uma bica nas partes do diagramador dessa questão.

  • Valeu, hein, sr. diagramador (ou o revisor do QConsursos, vai saber...)! 20 minutos para resolver uma questão porque as alternativas estão marcadas erradas.

    O certo: 6, 2, 5, 3, 1, 4

    No dia 31 de dezembro, quando me sentei à escrivaninha para anotar minhas metas de Ano-Novo, uma porção de necessidades brotaram. Eu deveria praticar um esporte, cozinhar mais vezes por semana, perder peso e, quem sabe, ainda arrumar um tempinho para manter as unhas sempre feitas e concluir a leitura de “Em Busca do Tempo Perdido”.

    Nada disso, entretanto, apresentou-se de maneira tão premente como a conclusão da minha tese de doutorado, cuja entrega está marcada para outubro de 2020.

    Ainda assim, ao comentar o assunto com uma colega de departamento, ela se mostrou alarmada, como se a vontade de concluir uma pesquisa no prazo estipulado pela bolsa fosse um descabimento: “Por que deveríamos nos sentir obrigados a concluir um doutorado em quatro anos?”.

    Se você, leitor, também não sabe o porquê, eu explico. O mercado acadêmico é extremamente competitivo.

    Premiações, experiência em sala de aula, participação em conferências e, principalmente, publicações em boas editoras e periódicos de destaque são apenas alguns dos vários requisitos necessários para se conquistar um bom emprego.

    Assim, encare o doutorado como o seu trabalho. Uma bolsa de estudos não é um “vale-diversão” com múltiplas possibilidades de extensão: a universidade não lhe paga para ser gênio. Excentricidades à parte, o dinheiro que você recebe está condicionado à execução de uma tarefa: a tese.


ID
2992375
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


Tanto o desenvolvimento como o ponto de partida da argumentação pressupõem acordo do auditório. Esse acordo tem por objeto ora o conteúdo das premissas explícitas, ora as ligações particulares utilizadas, ora a forma de servir-se dessas ligações. O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar, seja por não aderirem ao que o orador lhes apresenta como adquirido, seja por perceberem o caráter unilateral da escolha das premissas, seja por ficarem contrariados com o caráter tendencioso da apresentação delas.

PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 73 (adaptado)

A contração pronominal “lha” tem como referentes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar

    ===> lha ===> lhe + a (dois pronomes).

    ===> ESTES (OUVINTES) ===> podem recusar ALGUMA COISA (A ===> adesão às proposições iniciais), A alguém (pronome "lhe", sendo o objeto indireto, ao orador ===> os ouvintes podem recusar alguma coisa a alguém).

    ===> OUTRA CARACTERÍSTICA, "lha" está no singular, logo eliminamos: A e E.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • "lha" ¬¬'

    vivendo, aprendendo e sofrendo com essas bancas. =(

  • GABARITO: B.

    a adesão à proposições iniciais e seus ouvintes = ´´lha´´.

  • Quando você pensa que tá manjando da parada vem uma questão dessa...
  • nunca tinha visto "lha"

    mas dá para resolver por analogia ao lhe


ID
2992378
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


Tanto o desenvolvimento como o ponto de partida da argumentação pressupõem acordo do auditório. Esse acordo tem por objeto ora o conteúdo das premissas explícitas, ora as ligações particulares utilizadas, ora a forma de servir-se dessas ligações. O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar, seja por não aderirem ao que o orador lhes apresenta como adquirido, seja por perceberem o caráter unilateral da escolha das premissas, seja por ficarem contrariados com o caráter tendencioso da apresentação delas.

PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 73 (adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta fragmento do texto em que o emprego do artigo definido é optativo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “fundamento à sua construção”

    ===> temos a crase (Contração de preposição "a" + artigo definido "a"); em vermelho, temos um pronome possessivo adjetivo (sendo o uso do artigo definido "a" FACULTATIVO, logo a crase é facultativa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: B

    "À sua" > diante de pronome possessivo feminino é facultativa a crase, justamente por ser facultativo o uso do artigo definido.

  • “fundamento à sua construção”.

    Antes de pronome possessivo o artigo é facultativo.

    O meu pai era paulista, (o) meu avô pernambucano.

  • Antes de pronomes adjetivos possessivos, o uso do artigo facultativo.

    Exemplos:

    Nosso irmão esteve aqui.

    O nosso irmão esteve aqui.

    Entreguei o bolo para minha irmã.

    Entreguei o bolo para a minha irmã.

    Gab: B

    Fundamento a (preposição) + a (artigo) sua construção.

    Neste caso o pronome adjetivo possessivo sua tem o artigo a.

  • Simples, só notar que é um caso de crase. Gab B
  • O artigo antes de pronome possessivo que acompanha um substantivo é FACULTATIVO.

    Bons estudo meus jovens...

  • Diante de pronome possessivo, o artigo definido é facultativo, mas nem sempre.

    Quando o pronome possessivo estiver sozinho, mas estiver substituindo outra palavra, então ele tem função substantiva e o uso do artigo é obrigatório.

    Fonte: Felipe Luccas (Estratégia Concursos)


ID
2992381
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Consideradas as diretrizes do Manual de Redação da Presidência da República (3ª ed.), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Hj em dia ofício, memorando e aviso estão sendo usados da mesmo forma. 

    Antigamente seria um caso pra ser usado o memorando, por ser do reitor para um órgão do instituto.

    Hj juntou os 3 e é só ofício mesmo.

     

    Xeruuu no cangote ;*

  • Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

  • nossa então vai ter centenas de questões de redação desatualizadas agora.

  • Gaba letra C,

    Eita que a galera não tá acompanhando as novidades. A edição do Manual foi atualizada e com ela, veio a novidade que não existem mais o memorando e o aviso. Agora é tudo uma coisa só, OFICIO.

    Abraço!

  • Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades;

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção:Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses. .

  • Uma hora é questão cobrando o padrão oficio, outra hora é fazendo a distinção..

  • Complementando:

    Os parágrafos do corpo do texto podem ser numerados. Neste caso, o primeiro parágrafo e o fecho não recebem número.

  • Numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;

    (Manual de Redação da Presidência da República - 3ª ed.)

  • ALTERNATIVA C)

     

    Não há mais distinções entre aviso, ofício e memorando. Nessas três hipóteses deve-se utilizar o termo OFÍCIO! Veja:

    Havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    --------------------------------------------------

    A) Na introdução, em que é apresentado o objetivo da comunicação, evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico.

     

    B) Nesse caso seria "Atenciosamente", pois o reitor, que é autoridade máxima, está se dirigindo a um órgão de hirarquia inferior.

    Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos.

    Respeitosamente: para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República.

     

    D) O assunto faz parte da estrutura do padrão ofício, ele deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta.

     

    E) A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser centralizada na página e obedecer à seguinte formatação:

    a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e

    b) fonte: Calibri ou Carlito.

  • mais que 3 parágrafos: numeram-se (salvo o vocativo e o fecho).

  • A - Na introdução do ofício, é recomendável o emprego da fórmula “Tenho a honra de”, por denotar respeito ao destinatário da comunicação oficial. Do MRPR, 5.1.6: "Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico";

    B - “Respeitosamente” é o fecho adequado a ser utilizado em expediente do reitor do IFTO endereçado à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Para autoridades hierarquicamente inferiores ou iguais, deve-se usar "Atenciosamente".

    C - O ofício é o expediente adequado para comunicação oficial dirigida pelo reitor do Instituto Federal do Tocantins – IFTO à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Até a 2a edição do MRPR essa seria a função do memorando, mas a distinção foi abolida. Aviso, memorando e ofício. Todos se chamam ofício agora.

    D - No ofício, é dispensada a síntese do assunto, visto que este é detalhado no desenvolvimento do texto. Em 5.1.5 "O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta". Razoável, porque muitas vezes as autoridades tratam de diversos assuntos ao mesmo tempo.

    E - Ainda que o texto do ofício conte com apenas um parágrafo, este deve ser numerado. Em 5.1.6: "Numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho"; Também 5.1.9: "a numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação".

  • Reitor, em geral, é a autoridade máxima de uma instituição de ensino, portanto qualquer órgão será seu subordinado, inclusive a diretoria de GP.

    Dessa forma, o Reitor saudará tal órgão com "atenciosamente".

  • a)Na introdução do ofício, é recomendável o emprego da fórmula “Tenho a honra de”, por denotar respeito ao destinatário da comunicação oficial. Correção: Evite o uso das formas: Tenho a honra de, tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico.

    b)“Respeitosamente” é o fecho adequado a ser utilizado em expediente do reitor do IFTO endereçado à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Correção: o fecho correto é “atenciosamente”, pois reitor é hierarquicamente superior à diretora de GP.

    c)O ofício é o expediente adequado para comunicação oficial dirigida pelo reitor do Instituto Federal do Tocantins – IFTO à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Gabarito.

    d)No ofício, é dispensada a síntese do assunto, visto que este é detalhado no desenvolvimento do texto. Correção: o assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta.

    e)Ainda que o texto do ofício conte com apenas um parágrafo, este deve ser numerado. Correção: os parágrafos deverão ser numerados apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos. Não se numeram vocativo e fecho.

    MRPR


ID
2992384
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Tal norma legal trata do regime disciplinar ao qual esses servidores estão submetidos, prevendo condutas consideradas desvios administrativos e deveres funcionais que devem ser seguidos. Em caso de inobservância aos preceitos da referida lei, o agente público estará sujeito a punições correspondentes.

Segundo o referido diploma legal, entre outras, são penalidades disciplinares:


1 – Advertência;

2 – Suspensão;

3 – Demissão.


Com base na Lei nº 8.112/1990, faça a associação entre as citadas penalidades disciplinares e as condutas que lhes deram causa:


( ) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

( ) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

( ) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

( ) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação;

( ) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A (3, 1, 1, 2, 3).

    1 – Advertência;

    2 – Suspensão;

    3 – Demissão.

    (DEMISSÃO) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    (ADVERTÊNCIA) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    (ADVERTÊNCIA) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    (SUSPENSÃO) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação;

    (DEMISSÃO) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (ADVERTÊNCIA)  

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: (SUSPENSÃO)

    XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    § 2  Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (DEMISSÃO)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Dica para lembrar qual penalidade se aplica a cada falta. Escreva várias vezes cada caso de advertência, suspensão e demissão de uma cor, exemplo, casos de advertência de roxo, casos de suspensão de verde e casos de demissão de vermelho. Pelo menos o meu cérebro se dá bem com isso, quando leio já vem na memória a cor que escrevi e já sei qual a penalidade aplicada. E nem precisa ser “decorado”, é mais pelas cores mesmo! Bons estudos!
  • GABARITO: A

     

    1 – Advertência;

    2 – Suspensão;

    3 – Demissão.

     

    ( 3 ) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    ( 1 ) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    ( 1 ) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    ( 2 ) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; SUSPENSÃO DE ATÉ 15 DIAS

    ( 3 ) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.  

  • sabendo o primeiro e o último item já dava para matar a questão :)

  • Decora os casos de suspensão, são só 3. O resto fica fácil: o que for grave é demissão, o que for "simples" é advertência
  • (3) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; (DEMISSÃO - art. 132, IX)

    (1) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; (ADVERTÊNCIA - art. 117, XIX)

    (1) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; (ADVERTÊNCIA - art. 117, VII)

    (2) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; (SUSPENSÃO - art. 130, §1)

    (3) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. (DEMISSÃO - art. 132, V)

  • ( ) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; DEMISSÃO

    ( ) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; ADVERTÊNCIA

    ( ) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; ADVERTÊNCIA (parece ser mais grave, mas não é)

    ( ) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; SUSPENSÃO DE 15 DIAS DE CARA

    ( ) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. DEMISSÃO

  • Gabarito''A''.

    Com base na Lei nº 8.112/1990.

    art. 132, IX DEMISSÃO=> Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    art. 117, XIX ADVERTÊNCIA=> Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    art. 117, VII ADVERTÊNCIA=> Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    art. 130, §1 SUSPENSÃO=> Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação;

    art. 132, V DEMISSÃO=> Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Questão de penalidade são bem pertinentes em concursos federais

    art.127. São penalidades disciplinares

    I- ADVERTÊNCIA

    II- SUSPENSÃO

    III- DEMISSÃO

  • A presente questão versa acerca das penalidades sofridas pelos servidores públicos, devendo o candidato ter conhecimento da Lei 8.112/90.

     

    Fundamento na Lei 8.112/90.

    (3) Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    (1) Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.  

    Art. 117, XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    (1) Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.  

    Art. 117, VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;


    (2) Art. 130, § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação

    (3) Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

     

    Resposta: A


ID
2992387
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Obedecidos os critérios e requisitos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, Lei nº 11.091/05, quanto ao enquadramento e racionalização da carreira é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira, observados os seguintes critérios e requisitos: (LETRA D INCORRETA, pois fala que será mediante Lei)

    I - unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos de denominações distintas, oriundos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, do Plano de Classificação de Cargos - PCC e de planos correlatos, cujas atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou

    especialização exigidos para ingresso sejam idênticos ou essencialmente iguais aos cargos de destino (LETRA B CORRETA)

    II - transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo deorigem e o cargo em que for enquadrado; e (LETRA A INCORRETA, pois fala que não pode haver transposição)

    III - posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os critérios de enquadramento estabelecidos por esta Lei. (LETRA C - Incorreta, pois fala em cargo de origem)

    Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino Comissão de Enquadramento responsável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento

    § 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto de homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino. (LETRA E - INCORRETA, fala em  homologação pelo dirigente máximo da IFE).

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    alternativa D diz mediante lei

    Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes do

    Plano de Carreira, observados os seguintes critérios e requisitos:

    alternativa B- Correta

    I - unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos de

    denominações distintas, oriundos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, do

    Plano de Classificação de Cargos - PCC e de planos correlatos, cujas atribuições, requisitos de

    qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou especialização exigidos para ingresso sejam idênticos

    ou essencialmente iguais aos cargos de destino;

    Alternativa A diz q não haverá transposição

    II - transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a

    correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em que for

    enquadrado; e

    Alternativa C diz cargo de origem

    III - posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação e nível de

    capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os critérios de

    enquadramento estabelecidos por esta Lei.

    Alternativa E diz homologação pelo dirigente máximo da IFE

     Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino Comissão de Enquadramento

    responsável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento.

     § 1° O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto de

    homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.

    § 2° A Comissão de Enquadramento será composta, paritariamente, por servidores integrantes do

    Plano de Carreira da respectiva instituição, mediante indicação dos seus pares, e por representantes da

    administração superior da Instituição Federal de Ensino.

  • B

  • a) Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira, observado os seguintes critérios e requisitos: [...] Transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em que for enquadrado (sendo assim poderá ocorrer sim a transposição)

    .

    .

    .

    b) Art. 18. [...] Unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos deominações distintas, oriundos do:

    ·          Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos

    ·          Plano de Classificação de Cargos - PCCe de

    ·          Planos correlatos,

    Cujas atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou especialização exigidos para ingresso sejam idênticos ou essencialmente iguais aos cargos de destino

    .

    .

    .

    c) Art. 18. [...]Posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino

    .

    .

    .

    d) Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante DECRETO, a racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira [...]

    .

    .

    .

    e) Art. 19. Será instituída em cada IFE Comissão de Enquadramento [...] § 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão será homologado pelo colegiado superior da IFE


ID
2992390
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Tomando por base o Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, que trata do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, em especial a seção que trata dos principais deveres do servidor público, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 1171

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

    CORRIGINDO:

    B) s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

    C) j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

    D) p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    E) n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

    FONTE: DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • estrita = com exatidão, rigor, precisão; precisa, rigorosa: regras estritas.

    gab. A

  • Gabarito''A''.

    Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, que trata do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal=>Deve o servidor exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Fiz por exclusão. Não sabia a resposta, mas sabia que as outras, COM CTZ, estavam incorretas.

  • Gabarito: A


ID
2992393
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto na Constituição Federal de 1988.

Considere as afirmativas abaixo:


I. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social;

II. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade;

III. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão;

IV. O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.


Com base na Constituição Federal de 1988, marque a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    I. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social;

    II. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade;

    III. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão;

    IV. O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

  • Art. 40, § 2º, CF - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
  • acho que essa questão esta equivocada, uma vez que já fui servidor publico temporário e minha contribuição era para pensão militar e não para previdência

  • I. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social; CERTO - Art. 40, § 13 da CF.

    II. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade; CERTO - Art 40, § 9º da CF.

    III. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão; ERRADO - Art 40, § 2º da CF. (... não poderão exceder...)

    IV. O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. CERTO - Art 40, § 12

    .

    É bom a leitura da CF:

    Título III  Da Organização do Estado

    Capítulo VII  Da Administração Pública

    Seção II  Dos Servidores Públicos

  • José Augusto, pensão militar é uma exceção. Veja...

    Art.40   § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X.

    142, § 3º, X. - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

  • CORRETA, E

    Servidores com vínculo efetivo -> possuem regime próprio de previdência.

    Pessoas ocupantes exclusivamente de cargos em comissão ou temporário (contratados por pss) -> aplicam-lhes o regime geral de previdência social, vulgo INSS.

  • gabarito correto letra D

  • Quanto ao item I, cobrado em sua literalidade, foi dada nova redação com a Emenda Constitucional nº 103:

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    Bons estudos!

  • Acho que a questão está desatualizada. A prova foi aplicada no mês 6 e parece que a reforma da previdência saiu no mês 11, revogando a parte que estabelece que "Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão".

    Verificar, não tenho 100% de certeza.


ID
2992396
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, ao disciplinar a Educação nos artigos 205 a 214, define-a como direito de todos e dever do Estado e da família, a qual será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Considere as afirmativas abaixo: 


I. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração quinquenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas;

II. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas e de iniciativa privada de ensino;

III. As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público; 

IV. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público objetivo.


Com base na Constituição Federal de 1988, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • B - Apenas a afirmativa III está correta.

  • I. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração quinquenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas;

    Erro: duração DECENAL, art. 214

    II. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas e de iniciativa privada de ensino;

    Erro: somente redes PÚBLICAS de ensino, art. 212, §6º

    III. As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público;

    Certa, art. 213, §2º

    IV. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público objetivo.

    Erro: direito público SUBJETIVO, art. 208, §1º

  • GAB B I = DECENAL II =SÓ REDE PÚBLICA III=OK IV=SUBJETIVO AVANTE!
  • Questão muito boa pra queimar neurônios kkkkkk

    Gabarito letra (B)

  • Plano nacional de educação = Decenal

    Plano cultural brasileiro = plurianual

  • Uma questão bem formulada!

  • Questão difícil!


ID
2992399
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • E - É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

  • A) As obras e os serviços poderão ser executados na forma de execução direta.

    B) A licitação é inexigível quando houver inviabilidade de competição.

    C) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    D) O valor limite para licitação de obras e serviços de engenharia na modalidade Convite é R$ 330 mil.

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                      (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência


    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;                        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;                            (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

     

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

     

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; [GABARITO]


    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;                      (Vide § 3º do art. 48)


    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;                          (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:               

    I - execução direta;

    II - execução indireta, nos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global;

    b) empreitada por preço unitário;

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.

  • GABARITO E

    A) Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: 

    I - execução direta;

    B) Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    C) Art.22, § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    D) Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    E) Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • O tempo para o recebimento das propostas da tomada de preços mudou ?

  • Sempre foi três

  • Para os não assinantes: GAB. E

  • Atentem-se para o comando da questão.

    O enunciado se refere à Lei 8.666. Os valores limite de cada modalidade de licitação continuam os mesmos. Não houve alteração da lei.

    Os novos limites foram fixados em decreto.

    Muitas bancas cobram a literalidade da legislação.

    Isso pode ser explorado em outras questões.

  • Art. 1º Os valores estabelecidos nos , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

  • Convite:

    -Obras e serviços de engenharia: até 330.000

    -compras e serviços(ñ engenharia): até 176.000


ID
2992402
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no que se refere aos objetivos dos Institutos Federais, marque a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 da Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008.

    § 1  As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

    Gabarito: D

  • art.10.

    § 2º O colégio dos dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo diretor-geral de cada um dos campi que integram o instituto.

  • A) Art. 13-A. O COLÉGIO PEDRO II terá a MESMA ESTRUTURA e ORGANIZAÇÃO dos INSTITUTOS FEDERAIS de EDUCAÇÃO, CIÊNCIA e TECNOLOGIA

    B) Art. 10. A ADMINISTRAÇÃO dos INSTITUTOS FEDERAIS terá como ÓRGÃOS SUPERIORES o COLÉGIO de DIRIGENTES e o CONSELHO SUPERIOR. 

    C) Art. 6º, II - DESENVOLVER a EDUCAÇÃO PROFISSIONAL e TECNOLÓGICA como PROCESSO EDUCATIVO e INVESTIGATIVO de GERAÇÃO e ADAPTAÇÃO de SOLUÇÕES TÉCNICAS e TECNOLÓGICAS às DEMANDAS SOCIAIS e PECULIARIDADES REGIONAIS

    D) Art.10, § 1 As PRESIDÊNCIAS do COLÉGIO de DIRIGENTES e do CONSELHO SUPERIOR serão EXERCIDAS pelo REITOR do INSTITUTO FEDERAL.

    E) Art. 11. Os INSTITUTOS FEDERAIS terão como ÓRGÃO EXECUTIVO a REITORIA, composta por 1 (um) REITOR e 5 (cinco) PRÓ-REITORES.  

  • Gabarito: letra d)

    Exercidas pelo Reitor.

  • Serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

    gab. D

  • D - As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Pró-Reitor (correto seria - REITOR) de Ensino do Instituto Federal

  • A administração dos Institutos Federais terá como ÓRGÃOS SUPERIORES: Colégio de Dirigentes e Conselho Superior.

    As PRESIDÊNCIAS do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

    Colégio de Dirigentes: de caráter CONSULTIVO, será composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada um dos campi que integram o Instituto Federal.

    Conselho Superior: de caráter CONSULTIVO e DELIBERATIVO, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação PARITÁRIA dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    Os Institutos Federais terão como Órgão Executivo a REITORIA, composta por: 1 Reitor e 5 Pró-Reitores.  


ID
2992405
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações, julgue os itens a seguir:


I. É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

II. Considera-se informação sigilosa aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

III. Cabe aos órgãos e entidades do poder público assegurar a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação.

IV. O acesso à informação compreende o direito de obter informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C Todos os itens estão corretos.

  • GAB C

    NA LEI 12.527/11:

    I. Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

    II. Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

    III. Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;

    IV. Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011

     

    DISPOSIÇÕES GERAIS


    Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão. [GABARITO - ITEM UM]

     

    Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;


    II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;


    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; [GABARITO - ITEM DOIS]

     

    DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO


    Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

     

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; [GABARITO - ITEM TRÊS]

     

    II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e


    III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. 



    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:


    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;


    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; [GABARITO - ITEM QUATRO]

     

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;


    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;

     


ID
2992408
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas a respeito dos conceitos de Internet e Intranet.


I. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico.

II. O acesso à Intranet é feito apenas por computadores instalados dentro da empresa. Não é possível acesso à Intranet por dispositivos móveis dentro da empresa ou de computadores pessoais fora dela.

III. A Intranet é um tipo de rede de computadores que não utiliza o endereçamento IP.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    INTRANET: é uma rede empresarial, também chamada por rede corporativa. Possui como principal característica ser uma rede privada, possuindo, portanto, controle de acesso, o qual é restrito somente a pessoas autorizadas.

    Uma Intranet geralmente é constituída com o intuito de compartilhar recursos entre os funcionários de uma empresa, de maneira que pessoas externas não tenham acesso a eles. Os recursos compartilhados podem ser: impressoras, arquivos, sistemas, entre outros.

    Conceito do Google: rede local de computadores, circunscrita aos limites internos de uma instituição, na qual são utilizados os mesmos programas e protocolos de comunicação empregados na Internet.

    EXTRANET: é uma rede privada de computadores que funciona como uma extensão da Intranet, permitindo o acesso restrito a usuários externos de uma organização via Internet – em geral, parceiros, fornecedores e clientes. Uma diferença fundamental da Intranet para a Extranet é que a segunda é mais focada em fornecer acesso externo a parceiros comerciais, fornecedores e clientes de uma empresa; já a primeira é mais focada em fornecer acesso interno a seus colaboradores. 

    INTERNET: é a rede "das redes", também conhecida como rede mundial de computadores. Pode ter como sinônimo o "WWW" (World Wide Web) ou apenas a palava "Web". Além disso, a Internet é definida como uma rede pública, ou seja, todos que possuírem um computador e servidores de acesso podem conectar-se à ela.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Questão deve ser feita por exclusão, pois a intranet não é limitada a um local físico. 

  • Intranet não é restrita apenas ao local físico e sim restrita a uma organização. Utilizar restrição física para definir intranet é conceito desatualizado. Intranets podem ser acessadas remotamente, não exclusivamente via cabos e no mesmo local. A questão deveria ter sido anulada.

  • as 3 estão erradas.. acertei por "menos pior"

  • Eu errei :) pois as 3 estão erradissímas !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Também achei a I meio errada! a II e III totalmentes, deste modo apenas a I está correta no contexto desta questão!

  • Questão sem resposta kkkkk

  • Vou parar de fazer questão de banca ruim, deixa a gente nervoso e ainda estraga seu dia.

  • GABARITO A

  • Me recuso a aceitar q a letra A é o gabarito 

  • A Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Intranet é uma rede que utiliza os mesmos protocolos da Internet, com a diferença de ser uma rede corporativa/privada.

    Ela limita-se a um local físico porque, se acessar uma Intranet fora do local corporativo, ela é tratada como Extranet (extensão da Intranet).

    Qualquer erro, só falar mandando inbox.

    Bons estudos, galera!

  • Palhaçada...

  • estudar tanto pra vim um palhaço e fzr isso. vsf

  • Concordo plenamente com o Bernardo Paiva. kkkkk

  • I. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Correto, pois a intranet é uma rede privada que utiliza os mesmos protocolos da internet. Para acessá-la é necessário que o usuário esteja na organização a qual está inserida, pois, quando é acessada de fora, usa-se a extranet e não a intranet.

    II. O acesso à Intranet é feito apenas por computadores instalados dentro da empresa. Não é possível acesso à Intranet por dispositivos móveis dentro da empresa ou de computadores pessoais fora dela.

    Errado, pois a assertiva exclui a possibilidade de acesso utilizando a extranet.

    III. A Intranet é um tipo de rede de computadores que não utiliza o endereçamento IP.

    Errado. A intranet é uma rede privada que utiliza os mesmos protocolos da internet.

  • INTRANET:

     

    -Rede Privada

    -Mesma Tecnologia da Internet

    -Restrita ao Ambiene Interno da Empresa

    -Protocolo TPC/IP

    -Pode esta Conectado a Internet ou Não

    -Para acessar necessitar de Login e Senha

    -Restrito a Determinado Público

    -Não precisa está conectada

    -Rede Interna,Rede Corporativa

    -Não é Resrita ao Espaço + aos Funcionários 

    -Ultiliza-se SMTP para envios de E-mails

  • Então quer dizer que o policial militar só consegue acessar a lista de escala de serviço da PM dentro do batalhão... valeu.. fui...

  • seje menas!

  • Gabarito: F) Todas estão erradas.

  • ???????

  • Querem cobrar informática em todo concurso hoje em dia, porém esquece que a informática vem constantemente mudando, ai me colocam uma questão dessa em 2019 totalmente desatualizada

  • Muito mau elaborada essa questão.

  • Se é restrita a um local físico como é que meu colega de trabalho usa a mesma intranet que eu lá no Japão?

    A banca não anulou?

  • GABARITO A

    A menos errada, NADA A VER intranet ser restrito a um local físico.

  • SÓ PODE TER SIDO ELABORADA NO INFERNO.

  • A intranet é restrita a um local físico, quando acessa de fora da empresa está usando a extranet.

  • Gabarito errado. Não tem como ser a letra A, a restrição fisica não existe isso.

  • Nem por exclusão... Pensei de diversas formas e não deu.

  • Analisando os itens:

    I. Item correto.

    II. Existem exceções para o acesso à Intranet estando fora da rede da empresa, seja pela extranet ou VPN. Ainda, é possível configurar para que dispositivos móveis acessem à Intranet, via rede sem fio.

    III. A Intranet é análoga à Internet e usa a pilha de protocolos TCP/IP. Logo, utiliza o endereçamento IP.

    Resposta certa, alternativa a).

  • SE VOCÊ ERROU A QUESTÃO, ESTA NO CAMINHO CERTO.

  • ⚠ PAY ATTENTION!

    Gabarito errado. Não tem como ser a letra A, a restrição física não existe isso? ERRADO!

    A intranet é restrita a um local físico, quando acessa de fora da empresa está usando a extranet.

    GABARITO: letra A.

  • Pessoal, vejam a resposta do Andrey Esteves Moraes Neves, ele está certo. Existe a intertnet, intranet e Extranet.

  • Questão corretíssima. Quando utiliza-se a intranet fora do seu meio físico configurado, está fazendo uso da Extranet.

    Gabarito: Letra A.

  • As 3 estão erradas, dei até uma bugada na hora de responder

  • TODAS ERRADAS

    A - a Intranet é restrita a um local físico. Claro que não (exemplo disso é que na minha empresa tem intranet, e temos 4 filiais com funcionamento da intranet, sem contar que pelo celular podemos fazer uso da intranet, e até mesmo em casa posso acessar a intranet, bastando logar com minha senha)

    B. O acesso pode ser feito por qualquer computador (fora ou dentro da empresa) desde que se faça o seu login

    C. USA O TCP/IP do mesmo jeito que na internet

  • Intranet - A Intranet, por sua vez, também é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva, todavia pode ser acessada de diferentes lugares através da extranet.

  • A Internet oferece uma variedade de serviços aos usuários que acessam a rede mundial.
    A Intranet é uma rede local de acesso restrito que poderá acessar a Internet, e ser acessada remotamente por uma Extranet.
    O item I está correto. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico.
    O item II está errado. O acesso à Intranet é feito por computadores instalados dentro da empresa ou externamente através da Extranet. É possível acesso à Intranet por dispositivos móveis dentro da empresa ou de computadores pessoais fora dela, usando softwares de conexão segura como o Citrix e o FortiClient.
    O item III está errada. A Intranet é um tipo de rede de computadores que utiliza o endereçamento IP internamente. Para acessar a rede mundial, o NAT (Network Address Translator) poderá ser usado para mascarar o endereço IP interno e oferecer um endereço para navegação externa.

    Gabarito: Letra A.





  • Assertiva A

    Apenas a afirmativa I está correta.

    I. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico.

  • Gabarito erradíssimo.Não se restringe a um local físico e sim a usuários.

  • Assertiva I tem uma definição bem "chula" para intranet, a meu ver, equivocada!

  • Item I está erradíssimo. Eu acesso a Intranet do meu trabalho de qualquer lugar do mundo.

  • Gabarito errado...

    Intranet não se confunde com LAN...

    Eu posso ter uma intranet de empresas localizadas em países diferentes, por exemplo. Portanto, ela não está restrita aos locais físicos.

  • sofrível

  • A I se refere a Extranet!

  • uai, eu acesso a intranet do meu serviço tanto no serviço quanto nos computadores de casa

  • Acertei pelo ''menos pior''.


ID
2992411
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao enviar um e-mail para um grupo de 30 pessoas, Betina coloca toda a lista de destinatários como Cco. Por que ela optou por inserir a lista de destinatários como Cco?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Cc:  É a "Cópia Carbono" (cópia normal) e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários;

    Cco: É a "Cópia Carbono Oculta". Desta forma, os destinatários não enxergarão os nomes das pessoas , ou endereços, que também receberão a mensagem.

    A Cópia Com "o" SEMPRE vai ser Oculta.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Letra A.

    Questão tranquila, mas cabe uma reflexão:

    Bancas renomadas tomam cuidado com aspectos subjetivos ao formular a questão. Essa questão, por exemplo, pergunta algo que apenas Betina poderia responder, às vezes ela se equivocou, queria fazer uma coisa e acabou fazendo outra. É até engraçado, mas isso é raciocínio lógico.

  • Essa Betina é fogo hein, divulgando SPANS por aí.

    GABA LETRA A, DE AMOR.

    CCo é o mesmo que dizer cópia oculta, ou seja, quando usamos tal recurso queremos enviar um e-mail para o maior número de pessoas sem que o grupo saiba. Lá vai aparecer somente o destinatário no campo "para".

  • Cco: Os destinatários não enxergarão os nomes das pessoas , ou endereços, que também receberão a mensagem.

  • Gabarito"A''.

    Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia dessa.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO A

     

    Cc .: significa "Cópia Carbono" e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários. 

    Cco.: significa "Cópia Carbono Oculta". Desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) , ou endereço(s), que também receberão a mensagem.

    Para : significa :  é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail

  • Gabarito A

    Alguém sabe se existe alguma lógica (ou não) na alternativa E? - Se souberem, digam-nos por favor.

  • Para (to): Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc: Recebe cópia da mensagem. Em termos práticos, tem o mesmo efeito do campo para.

    Bcc ou CCo: Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem. É usado para esconder endereço de e-mail de um destinatário.

    GAB - A

  • A Para que cada componente do grupo receba o e-mail e não saiba quem, além dele, também está recebendo. (correto).

    B Para que cada componente do grupo saiba quem, além dele, também recebeu o e-mail. (Não aparecem por ser cópia oculta - Cco

    C Porque, ao enviar o e-mail para uma pessoa específica do grupo, ela achou importante que todos os outros componentes recebam aquela informação e saibam quem também recebeu – então ela inclui os demais endereços em “Cco”. (Destinatário não saberá quem mais recebeu)

    D Porque, quando um e-mail é enviado para diversos destinatários em “Cco”, os endereços das outras pessoas aparecem para o destinatário indicado no campo “Para”. (Não aparecem por ser cópia oculta)

    E Porque, se um dos destinatários no campo “Cco” optar por “Responder a todos”, toda a lista de destinatários receberá a resposta. (Destinatário não saberá quem mais recebeu).

  • Uma importante recomendação, quando enviamos mensagens para muitos destinatários, é colocar todos eles no campo Cco. Isto porque, ao colocar todos no Cco, cada destinatário não saberá os e-mails das demais pessoas que também receberam a mensagem. O que evita mostrar para outras pessoas e-mails que a princípio elas não devem conhecer, e também pode minimizar a chance destes e-mails serem aproveitados em futuras listas de spam.

    Resposta certa, alternativa a).

  • O correio eletrônico permite o envio de mensagens e arquivos para um ou mais destinatários.
    Quando o endereço é inserido no campo PARA ou no campo CC, ele é mostrado para os outros destinatários.
    Se o endereço de destinatário é inserido no campo CCO, ele receberá a mensagem e os anexos, mas não terá o seu endereço mostrado para os demais.

    Gabarito: Letra A.



  • Dá pra resolver essa questão por simples raciocínio lógico e não necessariamente conhecimento de informática:

    Notem que as alternativas B e D afirmam a mesma coisa com palavras diferentes.

    Logo, não podem estar corretas, pois, uma vez que dizem a mesma coisa - caso fossem as corretas, a questão teria dois gabaritos. Daí conclui-se que (se "o destinatário sabe quem mais recebe o email" não está correto, a única alternativa possível é que ele não saiba quem são os outros destinatários) que a única alternativa possível é a letra A.

    - - - - - - - -

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê ~ Marcos 9:23.

    @ocivilengenheiro


ID
2992414
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao sistema operacional Windows 7, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito= E

  • erro da D?

  • Erro da D > Área de transferência é um recurso utilizado por um sistema operacional para o armazenamento de pequenas quantidades de dados para transferência entre documentos ou aplicativos, através das operações de cortar e/ou copiar e colar.

  • Copiar aqui

    Mover pra cá

    Criar atalho

    cancelar

  • Erro da D:

    No MS Windows 7 em sua configuração padrão, os ícones de atalho ficam salvos na área de transferência e podem ser criados para facilitar o acesso a um item como um arquivo, uma pasta ou um programa.

    (área de trabalho ou desktop)

  • shift + esc = aciona o gerenciador de tarefas

  • ERREI POR FALTA DE ATENÇÃO, E NÃO OBSERVEI O DETALHE DO BOTÃO DIREITO DO MOUSE.

    A ALTERNATIVA E, ESTÁ CORRETA, POIS QUANDO FEITO TAL MOVIMENTO APARECEM AS OPÇÕES:

    *Copiar aqui

    *Mover pra cá

    *Criar atalho

    *Cancelar

  • A - não seria pois o Gerenciador de tarefa como o próprio nome diz gerencia o que está sendo executado, finaliza programas com problemas, verifica o quanto de memória RAM está sendo utilizado.

    B - shift e delete remove permanentemente.

    C - shift e esc abre o gerenciador de tarefas

    D - os atalhos ficam originalmente no desktop

    E - CERTA! aparece algumas opções botão secundario.

  • A - não seria pois o Gerenciador de tarefa como o próprio nome diz gerencia o que está sendo executado, finaliza programas com problemas, verifica o quanto de memória RAM está sendo utilizado.

    B - shift e delete remove permanentemente.

    C - shift e esc abre o gerenciador de tarefas

    D - os atalhos ficam originalmente no desktop

    E - CERTA! aparece algumas opções botão secundario.

  • A - não seria pois o Gerenciador de tarefa como o próprio nome diz gerencia o que está sendo executado, finaliza programas com problemas, verifica o quanto de memória RAM está sendo utilizado.

    B - shift e delete remove permanentemente.

    C - shift e esc abre o gerenciador de tarefas

    D - os atalhos ficam originalmente no desktop

    E - CERTA! aparece algumas opções botão secundario.

  • Porque estão dizendo que SHIFT + ESC abre o gerenciador de tarefas?

    O correto é CTRL + SHIFT + ESC para abrir o gerenciador de tarefas do windows.

    SHIFT + ESC abre o gerenciador de tarefas de alguns navegadores.

    atalho para abrir o menu iniciar é CTRL + ESC.

  • Exatamento Lucas, o SHIFT + ESC abriu o gerenciador de tarefas do navegador "cromer". Quando eu minimizei a janela e usei o SHIFT + ESC não abriu o gerenciador de tarefas do windows. 

     

    SHIFT + ESC = abre o gerenciador de tarefas do navegador

    CTRL + SHIFT + ESC = abre o gerenciador de tarefas do windows

     

  • A) O gerenciador de tarefas gerencia o que esta em execução, finaliza programas, verifica a memória RAM

    B) shift + del apaga permanentemente

    C) shift + esc abre o gerenciador de tarefas do navegador

    D) os atalhos ficam na area de trabalho

    E) GABARITO! arrastar utilizando o botão esquerdo do mouse: move a pasta/arquivo

    arrastar utilizando o botão direto do mouse: abre um menu de opções.

  • Qualquer pasta, se você clicar com botão esquerdo sobre ela e arrastá-la para outro local (não precisa ser a área de trabalho), será movida para a área indicada (deixa de existir no local de origem, passa a existir na área indicada - Ctrl + X, Ctrl +V). Agora, se você clicar com o botão direito sobre ela e arrastá-la, aparecerá um menu: copiar aqui, mover para cá, criar atalhos aqui e cancelar.

  • A) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, o gerenciador de tarefas (Windows Explorer) tem como função explorar os arquivos armazenados.

    .

    B) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, os arquivos são movidos para a lixeira (são excluídos permanentemente) quando são apagados pressionando simultaneamente as teclas shift e delete.

    .

    C) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, o usuário pode acionar o menu iniciar pressionando simultaneamente as teclas shift e esc (CTRL +ESC).

    .

    D) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, os ícones de atalho ficam salvos na área de transferência (trabalho) e podem ser criados para facilitar o acesso a um item como um arquivo, uma pasta ou um programa.

    .

    E) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos” para a pasta “Área de Trabalho”, é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja.

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Nossa essa eu nunca tinha visto!!

  • No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos” para a pasta “Área de Trabalho”, é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja. 

  • O que estou achando interessante é concurso de 2019 perguntando sobre windows 7, sendo que há versões mais recentes como o windows 10.

  • Analisando os itens:

    a) O gerenciador de tarefas serve para visualizar o desempenho da máquina e os processos em execução, incluindo a possibilidade de finalizar processos travados. Item errado;

    b) Shift+Del exclui arquivos sem passar pela Lixeira. Item errado;

    c) Ctrl+Esc abre o Menu Iniciar. Item errado;

    d) Ícones de atalho são arquivos especiais que funcionam como links, e podem ser salvos em qualquer pasta e/ou na Área de trabalho. Item errado;

    e) Item correto.

    Resposta certa, alternativa e).

  • O sistema operacional Windows 7 oferece recursos semelhantes ao Windows Vista, com aprimoramentos.

    No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos" para a pasta “Área de Trabalho", é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja. Este menu é chamado de menu de contexto.

    A letra A está errada, porque o Gerenciador de Tarefas é para verificar o desempenho do computador, os programas, processos e serviços em execução, e usuários conectados. Para explorar os arquivos e pastas do computador, use o Windows Explorer.
    Ao pressionar DEL ou DELETE, o item é excluído e armazenado na Lixeira.
    Ao pressionar SHIFT+DEL, o item é excluído definitivamente.
    Para abrir o menu iniciar, pode pressionar CTRL+ESC
    Os ícones de atalhos são armazenados em pastas, e locais específicos como a Área de Trabalho (Desktop). Não poderiam permanecer na Área de Transferência, por ser um local temporário na memória do computador.

    Gabarito: Letra E.













  • A pressa é inimiga da perfeição... Leia as questões com calma ._.)

  • No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos” para a pasta “Área de Trabalho”, é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja.

    No Windows 10 essa opção move o arquivo para a área de trabalho.


ID
2992417
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Windows 7 em sua configuração padrão, a lista de pastas e arquivos pode ser exibida de diferentes maneiras no Windows Explorer. Para visualizar ícones pequenos e informações como nome, data de modificação, tipo e tamanho, qual modo de exibição deve ser escolhido?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Serve para visualizar ícones pequenos e informações como nome, data de modificação, tipo e tamanho, podendo cada informação ser ordenada de acordo com a data de notificação, tamanho, tipo etc.

    Bons estudos

  • Gabarito : B

    O comando da questão faz uma pegadinha básica.

  • Por estar tão obvia, eu não marquei.

  • GAB= B

  • Dá para confundir "lista" com "detalhes". A diferença entre elas é que lista não mostra dados. E detalhes mostra os dados como nome, data de modificação, tipo e tamanho...

  • Gabarito B

  • Modos de Exibição do Windows Explorer

    Ícones extra grandes = Ícones extra grandes + nome

    Ícones grandes = Ícones grandes + nome

    Ícones médios = Ícones médios + nome

    Ícones pequenos = Ícones + nome

    Blocos = Ícones médios + nome + tipo de arquivo (ex: pasta; imagem JPEG)

    Conteúdo = Ícones médios + nome + data de modificação

    Lista = Ícones pequenos + nome + grupos apresentados em colunas (ex: Documentos I Documentos Públicos I Imagens)

    Detalhes = Ícones pequenos + nome + data de modificação + Tipo + Tamanho

  • Detalhes é uma das formas mais importantes, por apresentar muitas informações importantes sobre os arquivos.

  • Detalhes: tipo de exibição mais tradicional e completo, que traz, por padrão, informações como Nome, Data de Modificação, Tipo e Tamanho.

    É o ÚNICO modo que exibe a informação "Tipo".

    Resposta certa, alternativa b).

  • No Windows Explorer, o gerenciador de arquivos e pastas, o usuário poderá visualizar e manipular os itens em exibição.
    É possível mudar a visualização, para exibir mais ou menos informações na tela.

    Os modos de visualização do Windows 7 não tem Miniaturas como o Windows XP. Agora tem: ícones extra grandes, ícones grandes, ícones médios, ícones pequenos, lista, detalhes, lado a lado e conteúdo.

    No modo de visualização Ícones Pequenos, os ícones serão mostrados em tamanho pequeno e ordenados da esquerda para a direita.
    No modo de visualização Ícones Grandes, os ícones mostrarão o conteúdo das pastas.
    No modo de visualização Conteúdo, os ícones mostrarão o autor ou proprietário do item.
    No modo de visualização Detalhes, os ícones mostrarão nome, tamanho, data de modificação e tipo.
    No modo de visualização Lista, os ícones serão mostrados em tamanho pequeno e ordenados de cima para baixo.

    Gabarito: Letra B.


ID
2992420
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos princípios da segurança da informação, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Integridade: significa garantir que a informação armazenada ou transferida está correta e é apresentada corretamente para quem a consulta.

    Bons estudos

  • Identificação: permitir que uma entidade se identifique;


    Autenticação: verificar se a entidade e realmente quem ela dizser;


    Autorização:determinarasaçõesqueaentidadepodeexecutar;


    Integridade:proteger a informação contra alteração não autorizada (Salva guarda da exatidão/Completeza);


    Confidencialidade ou sigilo:proteger uma informação contra acesso não autorizado;


    Não repúdio:evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação;


    Disponibilidade:garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

     

    Gabarito Concursos: professor hachid targino

  • PRINCÍPIO DA 
    AUDITORIA:
    É a possibilidade de rastrear os diversos passos que o processo realizou ou que uma informação foi submetida, identificando os participantes, locais e horários de cada etapa. Exame do histórico dos eventos dentro de um sistema para determinar quando e onde ocorreu violação de segurança.
    ----------
    PRIVACIDADE
    Capacidade de controlar quem viu certas informações e quem realizou determinado processo para saber quem participou, o local e o horário.
    ---------
    Legalidade
    É a garantia de legalidade de uma informação de acordo com a legislação vigente.
    -----
     

  • INTEGRIDADE: 

    Garante que o conteudo da mensagem não foi alterado ou violado.

  • Gabarito''D''.

    5 princípios básicos para segurança da informação

    Sigla CIDAL.

    C – Confidencialidade===>é a capacidade de controlar quem vê as informações e sob quais condições. Assegura que a informação só será acessível por pessoas explicitamente autorizadas.

    I – Integridade===>Garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado ou violado indevidamente. Ou seja, mede a exatidão da informação e seus métodos de modificação, manutenção e validade. Há perda de integridade quando a informação é alterada indevidamente ou quando não se pode garantir que a informação é a mais atualizada.

    D – Disponibilidade====>é a garantia de que os sistemas e as informações de um computador estarão disponíveis quando necessário.

    A – Autenticidade===> permite a verificação da identidade de uma pessoa ou agente externo de um sistema. É a confirmação exata de uma informação.

    L – Legalidade=====>O uso da tecnologia de informática e comunicação deve seguir as leis vigentes do local ou país.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Princípios Básicos de Segurança da Informação

    þ Confidencialidade: Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas.

    þ Integridade: Garante a não alteração de uma informação ou dado tanto no armazenamento quanto durante a troca dessas informações por algum meio. A modificação deve ser realizada somente pelas partes devidamente autorizadas.

    þ Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário.

    þ Autenticidade: Garante que a informação ou o usuário da mesma é autêntico.

  • QUESTÃO No. 25

    RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada

    JUSTIFICATIVA: Em resposta aos recursos interpostos contra esta questão, informamos sua anulação por apresentar duas alternativas incorretas. Portanto, recurso deferido, questão anulada.

    PS: Infelizmente não justificaram qual a outra alternativa errada além da D.

  • A segurança da informação é definida por Disponibilidade, Integridade, Confidencialidade e Autenticidade.
    A privacidade é obtida a partir da autenticação e criptografia dos dados.
    As letras D e E apresentam conceitos semelhantes, porém incorretos.

    Integridade é a propriedade que garante que a informação não foi alterada.
    Privacidade, que não é uma propriedade em segurança da informação, mas uma consequência de outros mecanismos, garante que o acesso foi realizado apenas pelo usuário autorizado e sem acesso de não autorizados.

    Gabarito: Anulada.








  • A definição de "privacidade" está equivocada. Além do mais ela sequer aparece nas principais referências


ID
2995813
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre a teoria da administração e seu aspecto enfatizado correspondente:


I. Ênfase nas tarefas.

II. Ênfase na estrutura organizacional.

III. Ênfase nas pessoas.

IV. Ênfase no ambiente.


( ) Teoria da Contingência, foco no ajustamento e na adaptabilidade da organização ao seu entorno.

( ) Teoria do Desenvolvimento Organizacional, nela a mudança organizacional é planejada, sua abordagem é de sistema aberto.

( ) Teoria da Burocracia, na qual se destaca a formalização das atividades organizacionais.

( ) Teoria da Administração Científica, em que há racionalização do trabalho no nível operacional.

Alternativas
Comentários
  • Letra: C

     Teoria da Contingência= Ênfase no ambiente.

    Teoria do Desenvolvimento Organizacional= Ênfase nas pessoas.

    Teoria da Burocracia= Ênfase na estrutura organizacional.

    Teoria da Administração Científica= Ênfase nas tarefas.

  • Gabarito: C

  • O correto não seria a letra B?

    Sabemos que a "Ênfase no ambiente" está na primeira colocação e que a "Ênfase das tarefas" está em último.

    Teoria da Contingência = Ênfase no ambiente.

    Teoria do Desenvolvimento Organizacional = Ênfase nas pessoas.

    Teoria da Burocracia = Ênfase na estrutura organizacional.

    Teoria da Administração Científica = Ênfase nas tarefas.

    Então o correto é alternativa B.

  • Se teoria da Contingência é Ênfase no ambiente, o gabarito não pode ser a letra c.

    Correto B

  • Em relação à ênfase de cada Teoria Administrativa, marquemos a alternativa correta.

    IV. Ênfase no ambiente: Teoria da Contingência, foco no ajustamento e na adaptabilidade da organização ao seu entorno.

    III. Ênfase nas pessoas: Teoria do Desenvolvimento Organizacional, nela a mudança organizacional é planejada, sua abordagem é de sistema aberto.

    II. Ênfase na estrutura organizacional: Teoria da Burocracia, na qual se destaca a formalização das atividades organizacionais.

    I. Ênfase nas tarefas: Teoria da Administração Científica, em que há racionalização do trabalho no nível operacional.

    Concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B


ID
2995816
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento é a primeira das funções administrativas, sendo ele o processo de estabelecer objetivos e definir a forma como alcançá-los. Em termos de abrangência, o planejamento pode ser divididos em três tipos:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Modelo piramidal em que há mais detalhes de execução em cada nível mais próximo da base, restringido por tempo e abrangência.

    *Letra E erra em deixar subentendido que aborda todas as unidades de forma única, quando na verdade, as unidades são abordadas de forma separada no planejamento tático.

  • GAB D

     

    “O planejamento tático é o planejamento a médio prazo que enfatiza as atividades correntes de várias partes ou unidades da organização. O médio prazo é definido como o período de tempo que se estende pelo horizonte de um ano.” (Chiavenato, 1999).

     

    O planejamento Tático é definido no nível Intermediário, é menos genérico e mais detalhado. Trabalha com médio prazo (1 ano) e aborda cada unidade organizacional em separado┘┘┘┘┘┘

     

    https://blogpegg.wordpress.com/2012/08/06/planejamentos-estrategico-tatico-e-operacional/

     

     

  • A - estratégico – o conteúdo é detalhado,(GENÉRICO) de longo prazo e aborda a organização como um todo; tático – mais detalhado, de médio prazo e aborda cada unidade organizacional separadamente; operacional – é genérico, de curto prazo e aborda cada operação separadamente.

    B- estratégico – o conteúdo é detalhado,(GENÉRICO) de longo prazo e aborda cada unidade organizacional separadamente (ABORDA A ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO); tático – menos detalhado, de médio prazo e aborda a organização como um todo; operacional – é analítico, de curto prazo e aborda cada operação separadamente.

    C- estratégico – o conteúdo é detalhado (GENÉRICO), de longo prazo e aborda a organização como um todo; tático – mais detalhado, de curto (MÉDIO) prazo e aborda cada unidade organizacional separadamente; operacional – é analítico, de curto prazo e aborda cada operação separadamente.

    D- estratégico – o conteúdo é genérico, de longo prazo e aborda a organização como um todo; tático – mais detalhado, de médio prazo e aborda cada unidade organizacional separadamente; operacional – é analítico, de curto prazo e aborda cada operação separadamente.

    E- estratégico – o conteúdo é genérico, de longo prazo e aborda a organização como um todo; tático – mais detalhado, de médio prazo e aborda todas as unidades organizacionais ( cada unidade organizacional separadamente); operacional – é analítico, de curto prazo e aborda cada operação separadamente.

    GABARITO: D

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre os tipos de planejamento. Deveremos assinalar a alternativa que apresentar as características de cada tipo corretamente.

    Quanto ao nível, o planejamento pode ser:

    • ESTRATÉGICO: aquele que se encontra no topo da pirâmide organizacional. É um processo sistêmico, sintético e genérico que estabelece os objetivos de longo prazo e os métodos (meios) para alcançá-los, levando em conta o ambiente interno e externo.
    • TÁTICO: é um plano de nível departamental (no meio da pirâmide organizacional) e de médio prazo. É responsável pelo detalhamento dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no plano estratégico. Possui como um dos seus objetivos o uso eficiente dos recursos colocados à sua disposição.
    • OPERACIONAL: é aquele que se encontra na base da pirâmide, produz planos detalhados, com foco no curto prazo. O nível operacional é presente no dia a dia das organizações, cuida do cotidiano e da execução eficiente das tarefas.

    Após verificar os tipos de planejamento e suas características, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

  • Planejamento Institucional ou Estratégico: longo prazo, visão, missão, valores e objetivos, genérico, sintético, global, todo ambiente externo e interno, eficácia.

    Planejamento Intermediário ou Tático: médio prazo, interno, MENOS genérico, MAIS detalhado, aborda cada unidade organizacional.

    Planejamento Operacional: curto prazo, detalhado, específico, tarefas ou serviço técnico, analítico, eficiência, rotineiro, aborda cada tarefa ou operação isoladamente. 


ID
2995819
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é o documento que norteia as decisões estratégicas de um Instituto Federal. Tal documento deve contemplar o planejamento para o período de 5 (cinco) anos, com metas e objetivos a serem alcançados, além de definir a missão, visão e princípios/valores institucionais. Analise as assertivas acerca do alinhamento organizacional:


I. A missão significa a própria razão de existir da organização e qual é o seu papel na sociedade, sua finalidade.

II. A missão organizacional não é estática.

III. Os valores organizacionais são crenças que orientam o comportamento organizacional.

IV. Visão é a imagem definida pela organização a respeito do seu futuro.


Marque:

Alternativas
Comentários
  • No gabarito definitivo a resposta correta é a alternativa C. Acredito que a razão de existir da empresa é estática.

  • Discordo de você Ironeide, pois a razão de existir de uma empresa pode mudar sim, uma vez que ela pode se propor a cumprir uma outra finalidade na sociedade. Se não fosse assim, as empresas que quisessem mudar sua finalidade teriam que fechar as portas, reabrir e fazer outro planejamento. Sem lógica.

  • A Missão significa a razão de ser da empresa, a finalidade da organização em relação à sociedade. A Missão organizacional sofre as interferências da modalidade, não é estática e pode aperfeiçoar ou mudar com o tempo.

    A Visão organizacional tem o intuito de dar um rumo à empresa, oferecendo uma imagem do futuro que se deseja alcançar. A Visão está diretamente relacionada com os projetos estratégicos e objetivos organizacionais da empresa. Define a intenção da organização e irá modificar a Missão.

    Os Valores organizacionais têm origem em ideais, em crenças sobre o que é certo ou errado, importante ou menos importante e é conservado no grupo.

    Maximiliano (2004, p.512) traz um conceito de valores que os coloca no íntimo da cultura organizacional: “Os Valores compreendem crenças, preconceitos, ideologia e todos os tipos de atitudes e julgamentos compartilhados pelos integrantes da organização, a respeito de qualquer elemento interno ou externo”.

     

  • QUESTÃO No 28

    RESULTADO DA ANÁLISE: Alteração do Gabarito Preliminar

    JUSTIFICATIVA: Em resposta aos recursos interpostos, informamos a alteração da alternativa "A" para a alternativa "C". Alteração para a letra C visto que valores são crenças e atitudes básicas que orientam e definem o comportamento organizacional. CHIAVENATO, Idalberto. Admi- nistração: Teoria, processo, prática. 4a Ed. São Paulo: Ed.Elsevier-Campus, 2010.

     

  • A MISSÃO NÃO É ESTÁTICA, por isso o gab é C.

    A Missão significa a razão de ser da empresa, a finalidade da organização em relação à sociedade. A Missão organizacional sofre as interferências da modalidade, não é estática e pode aperfeiçoar ou mudar com o tempo.

    fonte: portal educação.

  • A MISSÃO NÃO É ESTÁTICA, por isso o gab é C. Mas fiquei na dúvida

    A Missão significa a razão de ser da empresa, a finalidade da organização em relação à sociedade. A Missão organizacional sofre as interferências da modalidade, não é estática e pode aperfeiçoar ou mudar com o tempo.

    fonte: portal educação.

  • A missão, razão de existir de uma determinada organização, é estática. A única afirmativa incorreta entre as demais apresentadas.

  • A missão da empresa é estática.

    Não é um atributo em constante mudança pois os clientes internos e externos precisam identificar a razão de ser, o norte para o qual a empresa aponta.

    Pode ser alterada mas a alteração demanda tempo e estudo. Por isto é estática.

  • Questão -> jogo da memória

    Em vermelho, trechos que faltaram.

    QUESTÃO: III. Os valores organizacionais são crenças (e atitudes básicas) que orientam ("e definem") o comportamento organizacional.

    JUSTIFICATIVA: Em resposta aos recursos interpostos, informamos a alteração da alternativa "A" para a alternativa "C". Alteração para a letra C visto que valores são crenças e atitudes básicas que orientam e definem o comportamento organizacional. CHIAVENATO, Idalberto. Admi- nistração: Teoria, processo, prática. 4a Ed. São Paulo: Ed.Elsevier-Campus, 2010.

  • Pelo que pesquisei, percebi que muitos sites de viéz empresarial consideram a missão como ALGO QUE NAO MUDA A LONGO PRAZO, mas que pode SIM mudar. Na questão, acredito que foi considerado mutável, visto que não há outra opção com possibilidade de estar incorreta.

ID
2995822
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre o processo de tomada de decisão é correto afirmar, exceto: 

Alternativas
Comentários
  • Letra E - Após a escolha de uma alternativa, há uma etapa posterior de acompanhamento.

    As 5 etapas do processo de tomada de decisão

    1ª etapa – Identificação do problema: Na maioria das vezes, uma decisão tem como objetivo solucionar um problema. Assim sendo, é importante identificar a natureza da questão a ser resolvida e delimitá-la.

    2ª etapa – Coleta de dados: diz respeito à coleta de dados que darão fundamento para a sua decisão. Aqui, a intenção é fazer um diagnóstico e uma análise da situação e descobrir em que contexto o problema identificado na etapa anterior está inserido.

    3ª etapa – Identificação das alternativas: Antes de tomar uma decisão, é importante identificar e analisar quais são as alternativas disponíveis. Depois que você identificar o problema e fazer a coleta de informações, é bem provável que você encontre vários caminhos possíveis de ação.Nesta etapa, você deverá listar todas as alternativas possíveis e desejáveis para solucionar o problema.

    4ª etapa – Escolha da melhor alternativa: é uma das mais importantes etapas do processo de tomada de decisão. Por isso, é preciso traçar possíveis cenários para cada alternativa, como forma de prever o resultado. Avalie se a necessidade identificada na 1ª etapa seria atendida com o uso de cada alternativa.

    5ª etapa – Decisão e acompanhamento: é de fundamental importância que você procure acompanhar os resultados dessa escolha, a fim de verificar o seu grau de eficiência na solução do problema.

  • Brainwriting é a técnica criativa que provê uma forma eficaz e simples para coletar ideias inovadoras, onde um grupo de pessoas registram por escrito possíveis formas de como resolver um problema, desenvolver um projeto ou melhorar uma situação existente.Também conhecida como Método 6-3-5.

  • Marquei B, usando como referência o Idalberto Chiavenato que diz que são sete as etapas do processo decisório, sendo que a primeira apontada por ele é a "Percepção da situação que envolve algum problema"

  • Qual o erro da A, se a árvore de decisões aponta claramente que decisão tomar?

  • Eduardo Rodrigues

    A letra A está correta, a questão pede a exceção,ou seja, a errada, que é a alternativa E.

  • Processo decisorial envolve 7 etapas:

    1) Percepção da situação que envolve algum problema;

    2) Análise e definição do problema;

    3) Definição dos objetivos;

    4) Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação;

    5) Escolha (seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos;

    6) Avaliação e comparação das alternativas;

    7) Implementação da alternativa escolhida.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • ✅Letra E.

    Não é a escolha. A ÚLTIMA etapa do processo decisório é IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO.

    Identificação do problema -------------> Diagnóstico do problema -------------> Geração de alternativa -----------> Escolha de alternativa ---------------> Implementação e avaliação.

    Fonte: Aulas do Prof: Rafael Barbosa, Gran Cursos.

    BONS ESTUDOS!!!

  • Para responder corretamente ao questionamento da banca, devemos ter conhecimentos sobre o processo de tomada de decisão.

    Segundo Maximiano (2019), o processo de tomada de decisão possui cinco fases principais:

    1. Identificação: é a fase que percebe a ocorrência do problema e que é necessário tomar uma decisão para saná-lo.
    2. Diagnóstico: consiste no esforço empreendido para entender o problema ou oportunidades para identificar suas caudas e consequências
    3. Geração de alternativas: depois de definido e diagnosticado, é hora de gerar as gerar alternativas para solucionar o problema.
    4. Escolha de uma alternativa: aqui, as alternativas são avaliadas, julgadas e comparadas para que uma escolha seja tomada. A escolha depende de avaliação e julgamento de alternativas, de modo a escolher a mais vantajosa.
    5. Avaliação da decisão: o processo de resolver problemas é completado quando a decisão é implementada e seus efeitos são avaliados. É justamente na avaliação de uma decisão que o ciclo do processo de resolução de problemas é reiniciado.

    Tendo visto as etapas que compõem o processo de tomar decisões, podemos concluir que a alternativa "E" é a que atende ao comando da questão.

    GABARITO: E

    Fonte:

    MAXIMIANO, Antônio Amaru. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2019.


ID
2995825
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para Chiavenato (2010) a Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos e competências organizacionais para alcançar determinados objetivos com eficiência e eficácia. Sobre processo administrativo é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Planejar é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los. O gráfico de Gantt e o PERT - Program Evaluation Review Technique são técnicas utilizadas no planejamento estratégico.

    Ao meu ver, o Diagrama de Gantt permite o acompanhamento de todos os processos de forma simplificada, e pode estar associado à CONTROLAR.

    Já o Gráfico de PERT é para localizar pontos críticos, então, consequentemente associado à ORGANIZAR.

  • O PERT é uma ferramenta de planejamento de gerenciamento de projetos usada para calcular o tempo necessário para concluir um projeto de maneira realista.

    PERT significa “Program Evaluation Review Technique” ou em português: técnica de revisão de avaliação de programas.

    Estes gráficos são ferramentas usadas para planejar tarefas, facilitando muito o agendamento e a coordenação dos membros da equipe e das próprias tarefas.

    O , também conhecido como Diagrama de Gantt, é uma ferramenta visual para controlar o cronograma de um projeto ou de uma programação de produção, ajudando a avaliar os prazos de entrega e os recursos críticos.

  • Gabarito: a)

    O erro da letra A é dizer que o gráfico de Gantt e o PERTs são técnicas utilizadas no planejamento estratégico.

    Gráfico de Gantt. É um tipo de plano operacional igual ao cronograma simples, em que as colunas são predeterminadas em semanas, dispensando a utilização de calendário para a sua execução.

    PERT (Program Evaluation Review Technique). A técnica de avaliação e revisão de programas é outro modelo de planejamento operacional. É bastante utilizada em atividades de produção e projetos de pesquisa e desenvolvimento.

    Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato.

  • O gráfico de Gantt e o PERT são utilizados no planejamento operacional, fazem parte dos programas.

    Planos Operacionais: Procedimentos, Orçamentos, Programas e Regulamentos.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os processos que compõem a administração. Neste caso, marquemos a exceção ao que há de verdadeiro sobre essas funções.

    A - incorreta. planejar é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los (até aqui tudo OK). O gráfico de Gantt e o PERT - Program Evaluation Review Technique são técnicas utilizadas no planejamento estratégico (aqui estão os erros).

    • diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparecem como barras sobre o eixo horizontal do gráfico.
    • Program Evaluantion and Review Technique (PERT), é uma técnica utilizada para gerenciar projetos.

    Observando as técnicas acima, concluímos que são usadas para acompanhar as atividades realizadas no planejamento operacional.

    B - correta. organizar é estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles.

    C - correta. dirigir significa interpretar os planos para as pessoas e dar as instruções e orientações sobre como executá-los.

    D - correta. controlar é verificar se a execução está de acordo com o que foi planejado: quanto mais completos, definidos e coordenados forem os planos, mais fácil será o controle.

    E - correta. O processo administrativo é cíclico, dinâmico e interativo.

    Sendo assim, concluímos que a alternativa "A" é a que atende ao comando da questão.

    GABARITO: A

    Fonte: 

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014


ID
2995828
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre a departamentalização é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

    A departamentalização funcional envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades em conformidade com as saídas ou os resultados da organização.

    A departamentalização funcional envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades em conformidade com as funções da organização.

    A departamentalização por produtos envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades em conformidade com as saídas ou os resultados da organização.

  • GAB A

  • A. conforme as FUNÇÕES

  • A) A departamentalização funcional é obtida por meio da especialização em funções: Ex: marketing, finanças. Aquelas que focam o resultado são: projetos e produtos.

  • GAB A

    Departamentalização funcional: Cria departamentos formados por pessoas especialistas em uma determinada função. os departamentos criados são formados por pessoas que possuem habilidades e conhecimentos similares e que participam de atividades e tarefas comuns dentro do processo de trabalho.

    Departamentalização por processo: Tem como foco a sequência dos processos.

    Departamentalização por projeto: Relativo aos projetos.

    Departamentalização matricial: É a combinação de tipos de departamentalização.

    Departamentalização geográfica: Agrupa as atividades de acordo com a localidade/área/lugar/local onde o trabalho será desempenhado.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os critérios de departamentalização. Neste caso, marquemos a afirmativa incorreta.

    A - incorreta. a departamentalização funcional envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades em conformidade com as saídas ou os resultados da organização.

    Na verdade os modelos que focam as saídas ou os resultados são: produtos e projetos.

    O modelo de departamentalização funcional fundamenta-se no agrupamento de atividades por especialidades, isto é, aquelas funções semelhantes são agrupadas em um só departamento, como produção, vendas e finanças. Chiavenato indica em sua obra que a departamentalização por funções é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram o desempenho de atividades rotineiras e que permaneçam inalteradas por longo prazo.

    A departamentalização funcional possui como vantagens (CHIAVENATO, p.212):

    • Permite agrupar vários especialistas sob uma única chefia comum, quando sua atividade é especializada.
    • Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas, pois se baseia no princípio da especialização ocupacional.
    • Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas, máquinas e produção em massa.
    • Orienta as pessoas para uma atividade específica, concentrando sua competência de maneira eficaz, e simplifica o treinamento do pessoal.
    • É indicada para circunstâncias estáveis, de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras.
    • É aconselhada para empresas que tenham produtos ou serviços que permaneçam inalterados por longo prazo.
    • Reflete elevado nível de auto-orientação e de introversão administrativa por parte da organização

    Já que falamos das vantagens, vamos ver as principais desvantagens apontadas por Chiavenato (2014, p.213):

    • Reduz a cooperação interdepartamental, pois exige forte concentração intradepartamental e cria barreiras entre os departamentos em virtude da ênfase nas especialidades.
    • É inadequada quando a tecnologia e as circunstâncias externas são mutáveis ou imprevisíveis.
    • Dificulta a adaptação e a flexibilidade a mudanças externas, pois a sua abordagem introvertida não percebe nem visualiza o que acontece fora da organização ou de cada departamento.
    • Faz com que as pessoas focalizem seus esforços sobre suas próprias especialidades em detrimento do objetivo global da empresa.

    B - correta. a departamentalização por processo tem como foco a sequência do processo; nela o arranjo físico das máquinas define o agrupamento de pessoas.

    C - correta. a departamentalização por projeto envolve diferenciação e agrupamento das atividades de acordo com as saídas relativas a um ou vários projetos da organização.

    D - correta. a departamentalização matricial é uma combinação de enfoques que permite coordenar pessoas de diferentes áreas funcionais alocadas em um projeto.

    E - correta. a departamentalização geográfica agrupa as atividades de acordo com a localidade onde o trabalho será desempenhado ou uma área de mercado a ser atendida pela empresa.

    Tendo visto as opções, podemos concluir que a alternativa "A" é a que atende ao comando da questão.

    GABARITO: A

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014


ID
2995831
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as assertivas:


I. Fluxograma vertical descreve a sequência de uma rotina por meio de linhas (que representam as diversas atividades necessárias para a execução da rotina) e de colunas (que representam os símbolos das tarefas ou operações, os funcionários envolvidos na rotina, o espaço percorrido para a execução e o tempo despendido).

II. Fluxograma horizontal usa, na maioria das vezes, os mesmos símbolos do fluxograma vertical. Ele permite comparar a distribuição de tarefas entre todos os envolvidos, o que possibilita uma melhor redistribuição do trabalho, se necessário.

III. Fluxograma de blocos baseia-se em uma sequência de símbolos encadeados entre si. Representa graficamente as entradas, operações e processos, saídas, conexões, decisões e arquivamentos que constituem um fluxo.

IV. Lista de verificação ou check-list é uma listagem de itens que devem ser obrigatoriamente considerados e verificados em uma determinada rotina de trabalho.


Marque:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B - se todas as assertivas forem verdadeiras.

  • O fluxograma vertical retrata a sequência de uma rotina por meio de linhas — que traduzem as diversas tarefas ou atividades necessárias para a execução da rotina — e de colunas — representando, respectivamente, os símbolos das tarefas ou operações, os funcionários envolvidos na rotina, as tarefas ou operações executadas, o espaço percorrido para a execução ou operação e o tempo despendido.

    O fluxograma horizontal utiliza geralmente os mesmos símbolos do fluxograma vertical e enfatiza os órgãos ou as pessoas envolvidos em um determinado procedimento ou rotina. Em procedimentos ou rotinas que envolvam muitos órgãos ou pessoas, o fluxograma horizontal permite visualizar a parte que cabe a cada um e comparar a distribuição das tarefas entre todos os envolvidos para uma possível racionalização ou redistribuição, ou para dar uma ideia da participação existente, a fim de facilitar os trabalhos de coordenação e de integração.

    O fluxograma de blocos baseia-se em uma sequência de blocos, cada um com um significado, encadeados entre si. Apresenta duas vantagens: utiliza uma simbologia mais rica e variada e não se restringe a linhas e colunas preestabelecidas no gráfico. É utilizado pelos analistas de sistema para representar graficamente as entradas, operações e processos, saídas, conexões, decisões, arquivamento etc., que constituem o fluxo ou sequência das atividades de um sistema qualquer.

    Lista de verificação - É um procedimento rotinizado no nível operacional. Constitui uma listagem de itens que devem ser obrigatoriamente considerados em uma determinada rotina de trabalho. Recebe o nome de check-list e serve como roteiro para cobrir toda a sequência de uma tarefa sem omissão de qualquer detalhe que possa prejudicá-la.

    Fonte: livros do Chiavenato

    Gabarito: B


ID
2995834
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as afirmações acerca de desenho organizacional e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:


( ) A diferenciação – divisão do trabalho organizacional em departamentos ou subsistemas – pode ser feita em dois sentidos: horizontal (desdobramento em departamentos) e vertical (desdobramento em níveis hierárquicos).

( ) Organizações centralizadas têm concentração das decisões no topo da organização, já nas organizações descentralizadas as decisões são tomadas por administradores que têm uma visão global da organização.

( ) A assessoria (staff) auxília no desempenho de uma função amplamente integradora e permite aumentar a quantidade de informação que determinada posição hierárquica pode processar.

( ) As organizações "altas" são aquelas que têm poucos níveis e ampla amplitude de controle, já as organizações "achatadas" são aquelas que têm muitos níveis e pouca amplitude de controle.


A sequencia correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Organizações centralizadas têm concentração das decisões no topo da organização, já nas organizações descentralizadas as decisões são tomadas por administradores que têm uma visão global da organização.

    Organizações centralizadas têm concentração das decisões no topo da organização e as decisões são tomadas por administradores que têm uma visão global da organização.

    As organizações "altas" são aquelas que têm poucos níveis e ampla amplitude de controle, já as organizações "achatadas" são aquelas que têm muitos níveis e pouca amplitude de controle.

    Uma estrutura alta tem uma amplitude geral estreita e muitos níveis hierárquicos apresentando uma conformação verticalizada.

    Uma estrutura achatada tem uma amplitude ampla e dispersa e poucos níveis hierárquicos apresentando uma conformação horizontalizada.

  • GAB D

     

    V - Divisão do trabalho:

    Horizontal [desdobramento em DEPARTAMENTOS]

    Vertical [desdobramento em NÍVEIS HIERÁRQUICOS]

     

    F - Centralizadas [decisões no topo]

         Descentralizadas [participação de níveis baixos]

     

    V - Staff [agrega] auxilia no desempenho de uma função amplamente integradora e permite aumentar a quantidade de informação que determinada posição hierárquica pode procurar.

     

    F - Organizações:

    Altas [muitos níveis e pouca amplitude de controle]

    Achatadas [poucos níveis e muita amplitude de controle]

     

  • No caso do segundo item temos que o examinador trocou, pois na administração descentralizada, as decisões são tomadas nos níveis mais baixos e com uma visão mais estreita da organização e não global como é mencionado no item.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema estrutura organizacional.

    (V) A diferenciação da organização pode dá-se de duas formas:

    1. Diferenciação Vertical: Tem a ver com a hierarquia. Princípio escalar /Cadeia de Comando
    2. Diferenciação Horizontal: departamentalização

    (F) "Organizações centralizadas têm concentração das decisões no topo da organização, já nas organizações descentralizadas as decisões são tomadas por administradores que têm uma visão global da organização".

    Houve inversão dos conceitos.

    • CENTRALIZAÇÃO: As decisões são tomadas por uma ou por poucas pessoas concentradas na alta administração. A centralização produz uniformidade e facilidade de controle. Rapidez nas comunicações
    • DESCENTRALIZAÇÃO: Permite-se a participação dos subordinados no processo decisório, através da delegação. Há maior estímulo à autonomia e possibilita melhor aproveitamento do potencial das pessoas, criatividade, agilidade.

    (V) A assessoria (staff) orienta e apoia a autoridade de linha, mas não comanda.

    (F) "As organizações "altas" são aquelas que têm poucos níveis e ampla amplitude de controle, já as organizações "achatadas" são aquelas que têm muitos níveis e pouca amplitude de controle".

    Organizações altas possuem muitos níveis. O inverso acontece com as achatadas. Em relação à amplitude administrativa, podemos afirmar o seguinte:

    Amplitude Administrativa Larga:

    • Ambientes estáveis e previsíveis.
    • Maior número de subordinados por gerente.
    • Indicado para tarefas simples e rotineiras.
    • Qualificação dos subordinados: experientes.
    • Custo menor com supervisão.
    • Mais rapidez nas decisões.
    • Como fica a estrutura: Estrutura baixa, horizontal ou achatada (tendência atual).

    Amplitude Administrativa Estreita:

    • Menor número de subordinados por gerente.
    • Ambientes instáveis ou dinâmicos.
    • Tarefas complexas e variadas.
    • Qualificação dos subordinados quando eles são menos habilidosos.
    • Como fica a estrutura: Estrutura alta, vertical ou aguda.

    Fontes:

    MAXIMIANO, A. C A. Introdução à Administração. 8ª edição. Atlas. São Paulo. 2013.

    MOREIRA, E. A. L Administração Geral e Pública para Concursos. 4ª ed. Juspodivm. 2019

    A sequência correta é V, F, V, F

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
2995837
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para Chiavenato (2010) OSM – Organização, Sistemas e Métodos – é a disciplina ou especialidade que trata da definição e do arranjo dos processos organizacionais. Sobre OSM é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta - LETRA E

    E - Organograma é um recurso gráfico que sintetiza os níveis hierárquicos de uma organização. O organograma radial ou círcular é indicado para organizações que possuem muitos níveis hierárquicos.

  • No organograma circular, a hierarquia é mais dividida e, apesar de se ter uma lógica das áreas que possuem mais responsabilidade (mais ao centro) para as que possuem menos (nas extremidades), se tenta ressaltar o trabalho em grupo e proximidade das áreas.

    Fonte:

  • O organograma circular ou radial consiste na apresentação de círculos concêntricos representando os diversos níveis hierárquicos da empresa. Esse tipo de organograma é mais indicado para empresas com estruturas hierárquicas mais enxutas. Do contrário, sua visualização pode ser prejudicada.

    Fonte: Info Escola Administração/Organograma


ID
2995840
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Weber, são características da teoria da burocracia, exceto:

Alternativas
Comentários
  • No meu ver a Resistência a mudanças é uma característica da Burocracia pois é tudo rotinizado e padronizado, o que tornaria as mudanças indesejáveis, ou seja, haveria resistência, porém com o enunciado dá a entender que não é característica, que isso não acontece, alguém pode me tirara essa dúvida por favor

  • Gabarito Letra C

     

     

    A teoria da burocrácia: busca criar uma organização eficiente, consistindo no atingimento dos resultados organizacionais com o uso racional dos recursos.

     

    *As principais características da burocracia.

    1. Caráter legal das normas e regulamentos.

    2. Caráter formal das comunicações.LETRA B

    3. Caráter racional e divisão do trabalho.

    4. Impessoalidade nas relações.LETRA D

    5. Hierarquia de autoridade.

    6. Rotinas e procedimentos padronizados.LETRA A

    7. Competência técnica e meritocracia. LETRA E

    8. Especialização da administração.

    9. Profissionalização dos participantes.

    10. Completa previsibilidade do funcionamento

  • as características da Burocracia foram citadas pelo Isaac C em outro comentário, resistência a mudanças não se encaixa nesse perfil por ser uma disfunção da burocracia, não era algo previsto para acontecer.

    As principais disfunções da Burocracia são:

    Ø Dificuldade de resposta às mudanças no meio externo – visão excessivamente voltada para

    as questões internas (sistema fechado, ou seja, autorreferente, com a preocupação não nas

    necessidades dos clientes, mas nas necessidades internas da própria burocracia).

    Ø Rigidez e apreço extremo às regras – o controle é sobre procedimentos e não sobre

    resultados, levando a falta de criatividade e ineficiências.

    Ø Perda da visão global da organização – a divisão de trabalho pode levar a que os

    funcionários não tenham mais a compreensão da importância de seu trabalho nem quais são as

    necessidades dos clientes.

    Ø Lentidão no processo decisório – hierarquia, formalidade e falta de confiança nos

    funcionários levam a uma demora na tomada de decisões importantes.

    Ø Excessiva formalização – em um ambiente de mudanças rápidas não se consegue padronizar e

    formalizar todos os procedimentos e tarefas, gerando uma dificuldade da organização de se

    adaptar a novas demandas. A formalização também dificulta o fluxo de informações dentro da

    empresa.

  • GAB C

    A, B, D e E são características e alternativa C é uma disfunção. Não viaja pessoal, a teoria da Burocracia tem características e disfunções, estas são elementos que podem ou não comprometer os resultados desse sistema. Uma anomalia ou alteração, passível de correção.

    .

  • Resistência às mudanças é uma disfunção da teoria da burocracia e não uma característica.

    Gabarito: letra C

  • Gabarito - Letra C.

    Disfunção da burocracia:

    1. A internalização das regras e o apego aos regulamentos;

    2. Excesso de formalismo e de papelório;

    3. Resistência às mudanças;

    4. Despersonalização dos relacionamentos;

    5. Categorização como base do processo decisório;

    6. Super conformidade às rotinas e procedimentos;

    7. Exibição de sinais de autoridade;

    8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.

  •  Principais características:

    1- Caráter legal das normas e regulamentos;

    2- Caráter formal das comunicações;

    3- Caráter racional e divisão do trabalho;

    4- Impessoalidade nas relações;

    5- Hierarquia da autoridade;

    6- Rotinas e procedimentos;

    7- Competência técnica e meritocracia;

    8- Profissionalização dos participantes;

    9- Completa previsibilidade do funcionamento.

  • Resistência às mudanças é uma disfunção.

  • A resistência à mudança é uma disfunção da burocracia. O que é disfunção da burocracia? É quando suas características passam a ser a finalidade da instituição. Assim, o excesso destas características passa a ser barreira ao funcionamento organizacional.

  • Resistência à mudanças -> disfunção

  • Para complementar e dar um pouco de contexto aos comentários dos colegas:

    Weber considerava a organização burocrática como sinônimo de excelência. Portanto, quando se fala das características da burocracia, devemos pensar nas "coisas boas", na ideia de que tudo funcionaria perfeitamente.

    Contudo, sabemos que não é assim na vida real. Foi isso o que Merton observou ao apontar as consequências indesejadas da burocracia, às quais denominou de "disfunções", ou seja, são as coisas ruins.

    Por conta disso, precisamos tomar cuidado para não confundir as disfunções com as características.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Burocracia, sendo que neste caso deve ser marcada a alternativa que não apresenta uma característica dessa abordagem teórica.

    Vale destacar desde já que os autores costumam diferenciar características, vantagens e disfunções da burocracia. Dito isso, vamos ao que a banca pede.

    Compilando vários autores, podemos ver a seguir algumas características que marcam a burocracia:

    • Caráter legal das normas: as normas e regulamentos escritos de forma exaustiva definem, antecipadamente, o funcionamento padronizado das organizações.

    • Caráter formal das comunicações: a comunicação é realizada por escrito e exaustivamente, ao mesmo tempo em que os textos formais escritos asseguram a interpretação unívoca das comunicações, a forma exaustiva compreende todas as áreas da organização.

    • Caráter racional e divisão do trabalho: nas organizações burocráticas, o trabalho é dividido horizontalmente e de forma racional, buscando assegurar a eficiência e o alcance dos objetivos. As tarefas de cada cargo são descritas de forma clara, precisa e exaustiva. 

    • Hierarquia da autoridade: nas organizações burocráticas, a estrutura é vertical e com muitos níveis hierárquicos. As chefias das áreas seguem uma escala em que a autoridade de cargo inferior obedece à autoridade de cargo superior.

    • Rotinas e procedimentos padronizados: o ocupante de cargo é guiado por normas técnicas claras e exaustivas, a fim de obter os objetivos definidos pela organização.

    • Impessoalidade nas relações: nas organizações burocrática, a contratação de servidores e a distribuição de tarefas acontece de forma impessoal. As pessoas são consideradas apenas pelos cargos que exercem, e os subordinados não obedecem a uma pessoa, mas ao ocupante do cargo.

    • Competência técnica e meritocrática: a contratação de pessoal segue critérios racionais de competência ou classificação em concurso, e a promoção é por mérito e baseada no desempenho.

    • Especialização da administração: nas organizações burocráticas, existe uma distinção muita clara entre o público e o privado; entre a propriedade pública e a propriedade privada. Os dirigentes não são os donos do negócio, e o funcionário não pode se apossar do cargo, nem o ter como sua propriedade.

    • Profissionalização dos funcionários: nas organizações burocráticas, a administração é profissional. O funcionário da burocracia é um especialista, e administrar é sua profissão. Os funcionários burocratas são especialistas nas funções que exercem.

    • Previsibilidade de funcionamento: nas organizações burocráticas, as normas e regulamentos escritos e exaustivos antecipadamente as possíveis ocorrências e padronizam a execução das atividades – o que assegura a completa previsibilidade do comportamento de seus membros.

    Principais desvantagens da Burocracia:

    • Apego exagerado às regras e regulamentos internos: o que acabava transformando essas regras em objetivos a serem perseguidos, de modo que os fins acabam ficando sem segundo plano os fins visados pela organização.
    • Formalismo exagerado e excesso de papelório: todos os atos deveriam ser formais e escritos, o que gera um grande volume de papel, em grande parte desnecessários.
    • Resistencia a mudanças: uma vez que as regras e procedimentos que determinam o que fazer são aprendidos, o servidor reage de forma contrária ao que a novas formas de fazer, mudanças lhe causam insegurança.
    • Desconsideração à pessoa do servidor: a despersonalização implica em olhar para os cargos existentes na estrutura organizacional, sem levar em conta o lado pessoal de quem os ocupa. O relacionamento torna-se impessoal, de modo que a colaboração para a resolução de problemas é dificultada.
    • Rigidez e inflexibilidade: a obrigatoriedade de agir com base em normas pré-estabelecidas dificulta a agilidade e flexibilidade à administração burocrática, como resultado disso, afasta-se a capacidade de criação e inovação.
    • Desconsideração do cidadão: a burocracia é insulada, guia-se por si mesma, é autorreferida e considera seus interesses mais importantes do que os dos cidadãos.
    • Decisões distantes da realidade: resultantes das decisões serem tomadas pela alta cúpula das organizações, e essa se encontra distante da realidade da execução.

    Tendo visto as opções, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta. Lá temos uma desvantagem ou disfunção da burocrácia.

    GABARITO: C

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    PALUDO, A. Administração Pública. 9. ed. Salvador: Juspodivm, 2020.


ID
2995843
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Analise as afirmações acerca de administração de materiais e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:


( ) Pioneiros nos estudos do just-in-time, os japoneses consideram os estoques uma forma de desperdício. 

( ) Diversas metodologias podem ajudar as organizações a manter o inventário em um nível ideal, uma delas é o modelo do 5 S´s, que ajuda a manter a limpeza e a organização do local de trabalho.

( ) Os estoques devem funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais das organizações.

( ) Inventário físico é a contagem física dos itens do estoque; geralmente é efetuado de dois modos: periódico ou rotativo.


A sequencia correta é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    https://www.sankhya.com.br/blog/o-que-e-just-in-time/

    Sobre o 5's

  • Gabarito C

    A contagem física dos itens em estoque para a elaboração do inventário pode ser dividida em dois modos: a) inventário periódico, feito uma ou duas vezes ao ano, com a contagem de todos os itens; e, b) rotativo cíclico, realizado permanentemente em forma de amostragem, no qual todos os itens são contados pelo menos uma vez dentro do período de um ano. Caso haja diferenças entre o inventário físico e os registros de controle dos estoques, devem ser feitos os ajustes conforme as recomendações contábeis e tributárias.

  • porque o 5S ajuda a manter o inventário num nível ideal ?

  • Seu nome, 5S, vem dessas cinco palavras japonesas que são a base da metodologia:

    A importância do treinamento do 5S , bem como das dinamicas do 5S, é visível em todos os pontos de sua organização. Desde um simples escritório até o “chão da fábrica”.

    Os benefícios da metodologia 5S nas empresas são diversos e entre eles podemos citar:

    Resumindo: o 5S ajuda as organizações a manter o inventário em um nível ideal porque tera reducao de desperdicio, otimizacao de tempo, pq com um ambiente limpo, organizado tudo se torna mais facil na contagem e conferencia...

  • Seu nome, 5S, vem dessas cinco palavras japonesas que são a base da metodologia:

    Seiri – Senso de Utilização,

    Seiton – Senso de Organização,

    Seiso – Senso de Limpeza,

    Seiketsu – Senso de Padronização,

    Shitsuke – Senso de Disciplina

    ·        

    Resumindo: o 5S ajuda as organizações a manter o inventário em um nível ideal porque terá redução de desperdício, otimização de tempo, melhoria do aspecto visual da empresa; facilidade de perceber objetos extraviados; facilidade em perceber possíveis áreas com problemas ou riscos; padronização dos processos e produção; melhoria na qualidade geral da produção com tudo isso torna- se mais fácil na contagem e conferencia...

  • Uma historiadora/geógrafa lendo essa primeira afirmação, quer morrer


ID
2995846
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Sobre administração de recursos patrimoniais é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • ....imóveis, quando não podem ser deslocados sem alteração de sua forma física

    Desloca um imóvel IF-TO?

  • [...] imóveis, quando não podem ser deslocados sem alteração de sua forma física

    Correto. Pode ser deslocado mas perderia sua função útil (escombros).

  • GABARITO: LETRA A

    Quanto a sua mobilidade, os bens são geralmente divididos em móveis, quando podem ser deslocados sem alteração em sua forma física (por exemplo, móveis e utensílios, máquinas, veículos); e imóveis, quando não podem ser deslocados sem perder sua forma física original (como prédios e pontes), ou simplesmente não podem ser locomovidos (como terrenos e jazidas).

  • Errei por que vi instalacoes e confundi.Segundo o material da ENAP, instalacoes sao materiais ou equipamentos que se agregam ao bem imovel,isoladamente ou em conjunto, passando a integra-lo funcionalmente.Nao considerei veiculos como instalacoes kkkkkkkkkk bizarro

  • Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi errado!

    Julgue o próximo item, acerca da gestão patrimonial.

    Os bens de uma empresa são considerados recursos patrimoniais e são classificados, quanto à sua mobilidade, como móveis, imóveis, corpóreos e incorpóreos.

  • Pq está errada : C) Bens patrimoniais são os bens tecnológicos da instituição. Eles sofrem o processo de depreciação, que é a perda de seu valor, decorrente do uso ou obsolescência da tecnologia.

    Seria pelo tempo e não pelo uso ? Para a alternativa está correta?

    Quem puder tirar minha dúvida eu agradeço!

  • A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Ótima definição de bens patrimoniais. Utilizados no dia-a-dia da organização, adquiridos de forma esporádica e, entre outras classificações possíveis, podem ser divididos em móveis e imóveis.

    A alternativa B está incorreta. Bens de capital e bens patrimoniais não são a mesma coisa. Os bens de capital são os bens utilizados na geração de novos produtos e serviços (máquinas, equipamentos, instalações, matérias primas). Dividem-se em matérias prima e componentes (geralmente é o que a organização chama de material), equipamentos e instalações (base para o processamento de matérias primas e componentes, geralmente constituem o patrimônio da organização) e insumos administrativos (não se incorporam ao produto final, são consumidos e contribuem indiretamente ao processo produtivo: papel, caneta, etc.).

    Note que entre os bens de capital temos bens patrimoniais e materiais.

    Além disso os bens imóveis, não podem ser deslocados sem alteração de sua forma física enquanto, os móveis, podem ser deslocados sem alteração de sua forma física, ao contrário do que diz a alternativa.

    A alternativa C está incorreta. Bens patrimoniais não são os bens tecnológicos da instituição. Estamos falando de naturezas de recursos diferentes. As fontes de recursos de uma organização são Recursos Humanos, Recursos Financeiros, Recursos Tecnológicos, Recursos Materiais e Recursos Patrimoniais. Note que Patrimônio e Tecnologia estão em ramos diferentes.

    A alternativa D está incorreta. Bens patrimoniais e de consumo são absolutamente diferentes, a começar pela diferenciação entre material de consumo e permanente. Veja a seguir:

    • Material de Consumo: utilização geralmente limitada a 2 anos. Após isso perde

    sua identidade física ou tem a utilização limitada.

    • Material Permanente: durabilidade maior que 2 anos e/ou não perde sua identidade

    física quando incorporado a outro bem.

    Em relação as divisões dos bens de consumo, a alternativa está correta. Veja abaixo:

    • Bens de Consumo duráveis - geralmente duram mais de um exercício fiscal ou um ano

    (geladeiras, televisores, automóveis, etc.).

    • Bens de consumo não duráveis - são usualmente consumidos em prazo inferior a um

    período fiscal.

    A alternativa E está incorreta. Novamente a alternativa está correta em relação à divisão dos bens (agora os patrimoniais) em disponíveis e indisponíveis porém, erra novamente ao equiparar bens patrimoniais aos bens de consumo.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
2995849
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as fases da licitação pública:


I. Fase Interna

II. Fase Externa


( ) Indicação dos recursos hábeis para a despesa.

( ) Audiência pública.

( ) Especificação do objeto com base no Projeto Básico/Termo de Referência apresentado.

( ) Homologação e adjudicação.

( ) Estimativa do valor da contratação, mediante comprovada pesquisa de mercado.


A sequencia correta é:

Alternativas
Comentários
  • fase externa:

    -edital;

    -habilitação;

    -classificação;

    -homologação;

    -adjudicação.

    A fase interna compõe-se por procedimentos formais:

    -elaboração do edital;

    -definição da modalidade de licitação;

  • LETRA "E"

    Indicação dos recursos hábeis para a despesa. (interna);

    Audiência pública (externa);

    Especificação do objeto com base no Projeto Básico/Termo de Referência apresentado (interna);

    Homologação e adjudicação (externa);

    Estimativa do valor da contratação, mediante comprovada pesquisa de mercado (interna).

  • os paus estavam muito pequenos, não consegui ver direito

  • Excelente questão, bem elaborada.

    Resposta, letra: E

    Indicação dos recursos hábeis para a despesa. (interna);

    Audiência pública (externa);

    Especificação do objeto com base no Projeto Básico/Termo de Referência apresentado (interna);

    Homologação e adjudicação (externa);

    Estimativa do valor da contratação, mediante comprovada pesquisa de mercado (interna).

  • Desde quando audiência pública é fase externa????? Se da antes da publicação do edital. Tá cada vez mais complicado fazer questões de concurso mano

  • Letra E

    • Fase Interna: segundo o artigo 38 da LLC, o procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo (1) a autorização respectiva, (2) a indicação sucinta de seu objeto e (3) do recurso próprio para a despesa;

    • Fase Externa: inicia-se com a audiência pública (somente para licitações de grande vulto), depois segue para a publicação do resumo do edital ou convite, recebimento da documentação, habilitação, julgamento das propostas, homologação e adjudicação.


ID
2995852
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre responsabilidade social é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da alternativa esteja em "a responsabilidade da administração é fazer estritamente com que o negócio proporcione lucro.", sendo que o trecho está se referindo à palavra "socioeconômica".

  • Gab. B - A responsabilidade social pode ser vista sob duas perspectivas: a clássica, em que a organização deve estar ligada ao bem-estar social e não apenas aos seus lucros, e a socioeconômica, em que a responsabilidade da administração é fazer estritamente com que o negócio proporcione lucro.

  • Alguém poderia confirmar onde se encontra o erro da B?

  • Relativamente à Visão Clássica da Responsabilidade Social, vemos que segundo Sebastião Teixeira (1998), quem defende esta abordagem, considera que os gestores funcionam como uma espécie de empregados dos acionistas para quem trabalham, pois deste modo, a sua única responsabilidade é a de criar lucros para eles.

    Assim, não têm de assumir responsabilidades a níveis sociais, pois só têm obrigações para com os acionistas.

    Quanto à Visão Contemporânea(Socioeconômico) da Responsabilidade Social, muitos dos gestores pensam que os acionistas não são o grupo mais importante, mas são apenas um dos grupos que têm de ser servidos. 

    Esta visão defende que as empresas funcionam como membros que influenciam a sociedade e, desta forma, são responsáveis por ajudar a manter o bem-estar da mesma, o que vai de encontro ao terceiro e quarto patamar da pirâmide de A. Carroll, pois a empresa atua de forma ética e responsável, contribuindo para ajudar a sociedade. 

    AS DEFINIÇÕES ESTÃO INVERTIDAS ! SEGUE APROVAÇÃO FORÇA GUERREIRO(A)

    GAB : B


ID
2995855
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as afirmações acerca da motivação e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:


( ) A teoria da motivação desenvolvida por Maslow afirma que as necessidades humanas estão organizadas em uma hierarquia. Essas necessidades são divididas em primárias: fisiológicas e de segurança; e secundárias: sociais, financeiras, de estima e de autorrealização.

( ) Herzberg desenvolveu a teoria dos dois fatores que procura explicar o comportamento de trabalho. Esses fatores são classificados em: fatores higiênicos ou extrínsecos, que se referem às condições dentro das quais o indivíduo desempenha seu trabalho, e fatores motivacionais ou intrínsecos, que estão relacionados com o conteúdo do cargo ou com a natureza das tarefas.

( ) Para Vroom há três forças básicas que determinam a motivação para produzir: Expectativas, a relação entre produtividade e o alcance dos objetivos de produção; Recompensas, os objetivos indivíduais e a forma de atingi-los; e Relações entre expectativas e recompensas, capacidade percebida de influenciar o próprio nível de produtividade.

( ) As necessidades ou motivos não são estáticos, pelo contrário, são forças dinâmicas e persistentes que provocam comportamento.


A sequencia correta é:

Alternativas
Comentários
  • A teoria da motivação desenvolvida por Maslow afirma que as necessidades humanas estão organizadas em uma hierarquia. Essas necessidades são divididas em primárias: fisiológicas e de segurança; e secundárias: sociais, de estima e de autorrealização.

    NÃO TEM FINANCEIRAS

  • Teoria de VROOM

    EXPECTATIVA:

    A pessoa, com base na sua própria capacidade, analisa as possibilidades e toma a sua decisão se conseguirá ou não realizar o que lhe for proposto

    INSTRUMENTALIDADE:

    É o chamado pensamento “O que eu ganho com isso?

    VALOR:

    É a balança entre os prós e contras que alguém terá ao conquistar algo

    Fonte: Jovemadministrador

  • Para Vroom há três forças básicas que determinam a motivação para produzir:

    expectativa é a crença de que o aumento do esforço levará a um aumento do desempenho, ou seja, se eu trabalhar mais, então isso será melhor.

    Instrumentalidade é a crença de que uma pessoa receberá uma recompensa se a expectativa de desempenho for cumprida. Ou seja, se eu faço um bom trabalho, há algo nele para mim. 

    Valência é a importância que o indivíduo atribui às recompensas. Os desejos ou objetivos individuais, podem ser classificados por sua importância (valência), representando o quanto aquele desejo pode ou não influir na motivação, de acordo com a importância que tem para a pessoa

  • Gab. D - F, V, F, V.

  • Forma como eu decoro a Expectância:

    (E) x (I) x (V) ==> E.D.R.O

    Expectância: esforço -> desempenho

    Instrumentalidade: desempenho -> resultado

    Valência: resultado -> objetivo

  • FALSA -  A teoria da motivação desenvolvida por Maslow afirma que as necessidades humanas estão organizadas em uma hierarquia. Essas necessidades são divididas em primárias: fisiológicas e de segurança; e secundárias: sociais, financeiras, de estima e de autorrealização - não existe necessidades financeiras na teoria de Maslow.

    VERDADEIRA - Herzberg desenvolveu a teoria dos dois fatores que procura explicar o comportamento de trabalho. Esses fatores são classificados em: fatores higiênicos ou extrínsecos, que se referem às condições dentro das quais o indivíduo desempenha seu trabalho, e fatores motivacionais ou intrínsecos, que estão relacionados com o conteúdo do cargo ou com a natureza das tarefas.

    FALSA- Para Vroom há três forças básicas que determinam a motivação para produzir: Expectativas, a relação entre produtividade e o alcance dos objetivos de produção ( Expectativas: os objetivos individuais e a força do desejo de atingir os objetivos); Recompensas, os objetivos indivíduais e a forma de atingi-los ( recompensas: a relação percebida entre sua produtividade e o alcance dos objetidos); e Relações entre expectativas e recompensas, capacidade percebida de influenciar o próprio nível de produtividade. - a banca trocou o conceito

    VERDADEIRA - As necessidades ou motivos não são estáticos, pelo contrário, são forças dinâmicas e persistentes que provocam comportamento.

    *Complementando a teoria da expectância de Vroom, a motivação é baseada em 3 parâmetros:

    1. Expectativa: meu esforço melhora o desempenho;
    2. Instrumentalidade: meu desempenho traz recompensas;
    3. Valência: as recompensas são atraentes e valiosas.

    *Segundo Vroom, os parâmetros acima são fundamentais para manter um colaborador motivado de maneira eficaz.


ID
2995858
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A seguinte afirmação:


“É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, percebida ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o seu comportamento” diz respeito ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • 29 de novembro de 2016/em  /

    Muitas pessoas confundem cultura e clima organizacional. Apesar de os dois conceitos influenciarem diretamente no desempenho dos funcionários e no resultado do negócio, existem muitas diferenças. A cultura organizacional tem a ver com a identidade e valores da empresa, a forma como conduz os seus negócios, e é muito resistente a mudanças. Já o clima organizacional tem a ver com o dia a dia, com a satisfação e engajamento dos funcionários, envolvendo as condições de trabalho, políticas de recompensas, liderança, processos, entre outros.

    A cultura organizacional molda atitudes e comportamentos dos funcionários e líderes do negócio, e também como a empresa interage com clientes, fornecedores e parceiros. Apesar de ser estável, é possível mudar a cultura de forma lenta, incorporando novos elementos e experiências.

    Ela precisa estar bem clara para os funcionários de modo que todos possam entender quais os benefícios dessa identidade única, fazendo parte dos processos formais e informais de comunicação. E quando a empresa é confrontada com problemas ou desafios, essa cultura pode funcionar como impulsionadora ou um freio nos negócios, amarrando os processos.

    Já o clima organizacional, segundo Idalberto Chiavenato, autor de diversos livros sobre Administração e Recursos Humanos, é o conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente, pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento desses funcionários. “Ele representa o conjunto de sentimentos predominantes numa determinada empresa e envolve a satisfação dos profissionais tanto com os aspectos mais técnicos de suas carreiras e trabalho quanto aspectos afetivos/emocionais, refletindo em suas relações com os colegas de trabalho, com os superiores e com os clientes de modo geral. É a tendência de percepção que os membros de uma organização possuem a respeito de seu grau de satisfação em relação ao conjunto ou a determinada característica desta organização”.

  • Gab. D

    Enquanto a cultura organizacional está relacionada com o dia a dia da empresa, cotidiano, hábitos e costumes, O clima está relacionado com o momento, o ambiente, emoções e sentimentos dos funcionários. O clima reflete o espírito dos funcionários da empresa, como elas se relacionam entre si e com a organização, como administram os seus conflitos, como lidam com seus temores e percepções nos diversos momentos por que passa a organização.

    George Litwin afirma que: "Clima organizacional é a qualidade do tempo dentro da organização, e que é percebida pelos membros dessa organização como sendo boa ou não, e que influenciam o seu comportamento".

  • É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, percebida ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o seu comportamento” diz respeito ao conceito de: CLIMA (D)

    Clima Organizacional (Termômetro)

  • O clima influencia o comportamento.

  • GAB D

    CLIMA ORGANIZACIONAL: Refere-se a um conjunto de percepções, opiniões e sentimentos que se expressam no comportamento de um grupo ou uma organização, em determinado momento ou situação, sendo, portanto, passageiro e superficial. Caracteriza-se como um fenômeno geralmente de caráter menos profundo e que pode mudar em menor tempo. Diferente da cultura, o clima é avaliativo e descritivo, uma vez que, além de poder ser descrito, pode ser avaliado quanto ao grau de intensidade dos itens que o compõem, por meio da pesquisa de clima organizacional.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2995861
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre liderança é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Autocrática o processo decisório é sem nenhuma participação do grupo!
  • C) Achei a alternativa um pouco ambígua. O "ele" pode retomar tanto "líder" quanto "grupo".

  • alternativa A está correta? Rensis Likert em 1961, ele aborda 4 padrões de liderança/gestão, os quais deram origem aos famosos “Quatro Estilos de Liderança de Likert”: (1) estilo “explorarivo e autoritário”; (2) estilo “autocrático benevolente”; (3) estilo “consultivo”; (4) estilo “participativo” a alternativa fala em dois tipos basicos, não seriam 4?

  • achei que ''com pouca participação do grupo'' deixava à alternativa errada

  • A banca deixou margem para várias interpretações em pelo menos 3 itens. Muito estranha essa questão.

  • A meu ver a alternativa A está errada. Rensis Likert apresentou 4 estilos de liderança, e não 2 como o item afirma.

  • Acho que a letra A, C e E merecem comentários. A questão apresenta, ao meu ver, problemas em sua elaboração:

    a) Segundo Likert a liderança pode ser dividida em dois tipos básicos: centrada nas tarefas, com ênfase nos resultados, e centrada nas pessoas, com ênfase na satisfação humana.

    Rensis Likert aborda 4 padrões de liderança e não 2, como os camaradas já tanto falaram nos comentários.

    c) Na liderança autocrática, o líder fixa as diretrizes com pouca participação do grupo, ele determina a tarefa que cada um deve executar e qual será o seu companheiro de trabalho.

    Não há, realmente, participação do grupo numa liderança autocrática.

    Obs: como o camarada Guilherme comentou, o "ele" na questão é ambíguo, pois não da para saber a quem o pronome faz referência: ao grupo ou ao líder?

    e) Na liderança liberal (Laissez-Faire), há liberdade completa para as decisões individuais ou do grupo, com a participação mínima do líder, ele não tenta avaliar ou regular o curso dos acontecimentos e só comenta as atividades dos membros quando perguntado.

    Liberdade completa e nenhuma avaliação ou regulação pelo líder liberal? Acho que colocar esses termos todos em absoluto deixa a referida questão também passível de objeções.

    Conclusão: acho que essa questão merecia ser anulada diante de tantos problemas de elaboração.

  • Affff que lixo !!! A letra A tá errada, flagrantemente Nem levem essa questão em consideração para os estudos
  • o erro da letra C está em: com POUCA participação do grupo.

    "Apenas o líder fixa as diretrizes, SEM QUALQUER participação do grupo".

    Os 2 estilos de liderança são básicos para todos os autores de liderança baseada no comportamento, por isso os 4 sistemas de likert são distribuídos dentro destes 2 extremos: centrado nas tarefas e nas pessoas.

  • Gabarito: C. Vamos indicar para comentário!

    Achei que a alternativa mistura a definição de líder autocrático com a definição da estrutura de iniciação da Universidade de Ohio (Stogdill e Coons), por isso marquei como errada (e porque não vi erro nas demais alternativas. Na A, o colega Daniel Reis falou que Likert apresentou 4 estilos de liderança, o que não é errado, mas ele também é responsável pela teoria da Universidade de Michigan - Teoria Bidimensional, que aponta o líder voltado para a tarefa e o voltado para pessoas, invalidando, assim, esse pensamento).

     

    "O líder com comportamento centrado nas preocupações com a tarefa, ou seja, orientado para a tarefa, preocupa-se mais com esta do que com a equipe que a executa. Ele é classificado como um líder autocrático, direto e socialmente distante. É, portanto, uma liderança preocupada excessivamente com o trabalho, com as metas e com os recursos disponíveis."

     

    "(...) estrutura de iniciação é o ponto de capacidade em que o líder consegue definir e estruturar o próprio papel e dos liderados em busca dos objetivos. Isso inclui organizar o trabalho, as relações de trabalho e as metas. Um líder com alta estrutura de iniciação delega tarefas específicas aos membros do grupo, espera que os trabalhadores mantenham padrões definidos de desempenho e enfatiza o cumprimento dos prazos."

     

    Fonte: Ribas e Salim (GP para concursos).

     

     

     

  • GAB C

     

    ..aquele momento que você acerta na marra sem conseguir justificar a resposta e totalmente por fora da lombra que deu no examinador he

  • LIDERANÇA AUTOCRÁTICA- NENHUMA PARTICIPAÇÃO DO GRUPO

  • Acredito que a letra A não seria LIKET, mas sim BLACK E MOUTON

  • Segundo Likert a liderança pode ser dividida em dois tipos básicos: centrada nas tarefas, com ênfase nos resultados, e centrada nas pessoas, com ênfase na satisfação humana. CORRETA.

    Durante a pesquisa foram encontrados dois tipos de líderes, aquele voltado para as tarefas e outro para as pessoas. Assim, com base nos resultados, Likert definiu uma escala com 04 estilos de lideranças, são elas:

    AUTORITÁRIO COERCITIVO

    (decisão e controle rígido)

    AUTORITÁRIO BENEVOLENTE

    (há um pouco de flexibilidade e liberdade)

    CONSULTIVO

    (consulta na tomada de decisão)

    PARTICIPATIVO

    (envolvimento total do empregados)

  • Gente não vamos ficar discutindo aqui.  Vamos SOLICITAR COMENTÁRIO DO PROFESSOR.

  • A alternativa A não está errada, pessoal.

    É preciso entender que Likert desenvolveu uma série de estudos ao longo da sua vida (e não somente a proposição dos 4 estilos de liderança/sistemas de gestão). Inclusive, ele fundou o ''Instituto para Pesquisa Social'', na Universidade de Michigan. Aliás, foi justamente nessa Universidade que ele (juntamente com outros pesquisadores) desenvolveu o chamado ''Estudos da Universidade de Michigan'', que identificou que existem dois tipos de comportamento de liderança, independentes entre si: um orientado para as pessoas e outro orientado para as tarefas/produção/resultado.

  • Consegui achar o "rolo" dessa questão

    A GNT tá confundido sistema de Direção com Liderança

  • Na autocrática o líder não permite que o grupo decida nada.

  • Na autocrática não há participação do grupo.

  • A liderança autocrática é do tipo... manda quem pode,obedece quem tem juízo!

    O erro da letra C é dizer que tem participação do grupo.

  • Na liderança autocrática não há participação do grupo nas tomadas de decisões.

    Gabarito, C

  • Questão com 3 alternativas erradas

  • Excelente comentário do professor nas questões.

  • Rensis Likert atuou nos estudos que formaram o pensamento da Universidade de Michigan. O grupo de pesquisadores que estudavam liderança na Universidade de Michigan indicaram a existência de duas dimensões comportamentais: a Liderança orientada para a produção/tarefas e a Liderança orientada para as pessoas.

  • Gabarito: C

  • Acredito que quando a banca falou em "dois tipos básicos: tarefas e pessoas" ela 'aglutinou' os sistemas de Likert, dois a dois.

    Por exemplo, ao se referir na centralidade das tarefas, ela aglutinou os sistemas: autoritário-coercitivo e autoritário-benevolente, que de fato, são focados mais nas tarefas

    Ao se referir na centralidade nas pessoas, ela aglutinou os sistemas: consultivo e participativo, que de fato, são focados nas pessoas.

  • sem nenhuma participação dos liderados

  • Gab. C

    Mas também concordo com Thiago Dias, “Quatro Estilos de Liderança de Likert”: (1) estilo “explorarivo e autoritário”; (2) estilo “autocrático benevolente”; (3) estilo “consultivo”; (4) estilo “participativo” a alternativa fala em dois tipos basicos

  • Percebo que as pessoas estão confundindo os estilos de liderança apontados por Likert ( centrado nas pessoas e na tarefa) com os quatro sistemas administrativos (autoritário-coercitivo, autoritário-benevolente, consultivo e participativo),, que mostram diferentes alternativas existentes para administrar empresas.

    https://www.youtube.com/channel/UCtTCFFtFqGTZLEAlG9dmCBQ?view_as=subscriber

  • nenhuma participação do grupo

  • GAB C

    ESTILOS DE LIDERANÇA:

    1. Autocrático: Chefe; poder de coerção; dita normas; não aceita participação do grupo; só ele toma decisões; é centralizador. (Ênfase no líder).
    2. Democrático: Líder; exerce influência; incentiva a participação da equipe; compartilha decisões; a divisão do trabalho fica a critério do grupo; ele se identifica como membro normal do grupo. (Ênfase no líder e nos subordinados).
    3. Liberal/Laissez-faire: total liberdade para decisões do grupo; o líder pouco ou nada participa; é consultivo; a escolha de tarefas e decisões é totalmente do grupo; não há avaliação nem controle por ele. (Ênfase nos subordinados).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2995864
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Analise as assertivas acerca de remuneração e benefícios:


I. Remuneração é uma das formas de recompensa ao trabalho de uma pessoa.

II. Benefícios são uma forma indireta de remuneração destinada a aprimorar a qualidade de vida profissional e pessoal dos funcionários.

III. Os benefícios fazem parte da remuneração, mas nem sempre são pagos em pecúnia.

IV. Salário é a parte fixa da remuneração, paga periodicamente em pecúnia.


Marque:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Consolidação das Leis Trabalhistas ( CLT), salários e beneficios são amparados pelo Miministério do Trabalho e Emprego. ( MTE). O plano de cargos e salários tem como objetivo deixar transparente para o colaborador as regras de ascensão.

    Francsico Pereira do Nascimento - ETB 4L.

  • Francisco Pereira do Nascimento - ETB 4L.

  • PECÚNIA = DINHEIRO (VOU VIRAR UM DICIONÁRIO)

  • Isso é lei 8.112/90 ?

  • CLT,

    Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a habitação, o vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado, e, em nenhuma hipótese, será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.           (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)

  • REMUNERAÇÃO É SALÁRIO + GORJETA.

    Benefício - um plano odontológico é um benefício e não faz parte da remuneração.

    § 2  Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:  

    IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; 

    Logo, achei essa questão estranha, passível de recurso.

  • Quadrix, é você?

  • Parece questão de Gestão de Pessoas ( Remuneração e Benefícios)

    Em relação à assertiva III

    Os benefícios podem ser monetários (financeiros) ou não monetários:

    Exemplo de benefícios monetários: adicional de férias, gratificações, gorgetas.

    Exemplo de benefícios não monetários: refeitório, assistência médico- hospitalar e odontológica, horário flexivel.

    Obs: Benefícios/ Remuneração indireta: são os beneficíos que os funcionários recebem para trabalhar na organização.

    Gabarito: B

    Fonte: Apostila Estratégia concursos, professor Carlos Xavier.

  • Filtraram uma questão de Gestão de Pessoas como Lei 8.112/90.

  • Sempre erro essa questão e ainda acredito que o que está errado é o gabarito.

    Odeio essas simplificações que fazem como no item IV.

    Como o examinador afirma que salário é a parte FIXA da remuneração se existe o salário variável, que também é salário, ambos diretos? Benefícios também pertencem ao salário, só que indireto, são fixos, mas não necessariamente pagos em pecúnia.

    Se vai generalizar, use o conceito geral que já existe e não fique inventando coisas.

  • As RECOMPENSAS ORGANIZACIONAIS podem ser:

    1. Recompensas FINANCEIRAS DIRETAS: consiste no pagamento em forma de salários, bônus, prêmios e comissões. O SALÁRIO é percebido como a contraprestação do serviço no cargo ocupado. Pode se referir ao mês ou à hora trabalhada.

    2. Recompensas FINANCEIRAS INDIRETAS: é o salário indireto decorrente de CLÁUSULAS DA CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO e do PLANO oferecido pela organização de BENEFÍCIOS E SERVIÇOS SOCIAIS. Inclui férias, gratificações, gorjetas, adicionais , participação nos resultados, horas extraordinárias, correspondente monetário aos serviços e benefícios sociais oferecidos pela organização (como alimentação subsidiada, transporte subsidiado, seguro de vida em grupo, etc.)

    3. Recompensas NÃO FINANCEIRAS: Afetam a satisfação das pessoas com o sistema de remuneração, são elas:

     OPORTUNIDADES de CRESCIMENTO,  INVESTIMENTOS em TREINAMENTO,

     ORGULHO, AUTOESTIMA, RECONHECIMENTO,  SEGURANÇA NO EMPREGO.

  • A questão em apreço pede que tenhamos conhecimentos sobre o conceito de remuneração. Julguemos as afirmativas apresentadas.

    De acordo com Chiavenato (2014), "a remuneração total dos funcionários é constituída de quatro componentes principais. A proporção relativa de cada um desses componentes varia de uma organização para outra."

    Ainda segundo o autor, na maioria das organizações, o principal componente da remuneração total é a remuneração básica, que é o pagamento fixo que o funcionário recebe de maneira regular na forma de salário mensal ou salário por hora. Nesse sentido, a remuneração básica é representada pelo salário: mensal ou horário

    Remuneração total:

    • Remuneração: Salário mensal; Salário por hora
    • Incentivos salariais: Bônus Prêmios; Participação nos lucros; Remuneração variável 
    • Incentivos não financeiros: Distribuição de ações; Opção de compra de ações; Participação em metas e resultados; Prêmios em viagens; Prêmios em bens
    • Benefícios: Seguro de vida Seguro; saúde Refeições subsidiadas; Transporte subsidiado Etc. 

    Sobre as afirmativas, podemos dizer que:

    I. correta. Remuneração é uma das formas de recompensa ao trabalho de uma pessoa.

    II. correta. Benefícios são uma forma indireta de remuneração destinada a aprimorar a qualidade de vida profissional e pessoal dos funcionários.

    III. correta. Os benefícios fazem parte da remuneração, mas nem sempre são pagos em pecúnia.

    IV. correta. Salário é a parte fixa da remuneração, paga periodicamente em pecúnia.

    É a alternativa "B" a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • GAB B

    A remuneração está relacionada a toda contraprestação dos serviços prestados por um funcionário e, neste contexto, cada organização e empresa desenvolve uma forma específica de compensar seus colaboradores e, com isso, administra o trabalho humano dentro da organização.

    Remuneração representa a área da organização que lida com a recompensa que o indivíduo recebe pela execução de tarefa, mantendo uma relação de troca entre empresa e funcionários.

    Alguns conceitos de remuneração:

    1. Processo que envolve todas as formas de pagamento ou de recompensas dadas aos funcionários e decorrentes do emprego;
    2. Função de RH que lida com as recompensas recebidas pelas pessoas em troca do desempenho das tarefas organizacionais;
    3. Pacote de recompensas quantificáveis que um empregado recebe pelo trabalho executado.

    Os benefícios são as facilidades, as vantagens e os serviços que as empresas oferecem aos empregados, no sentido de poupar-lhes esforços e preocupação. O benefício é uma forma de remuneração indireta e visa oferecer aos funcionários elementos de satisfação das necessidades pessoais. Entre os itens, os principais são: assistência médico-hospitalar, seguro de vida em grupo, alimentação, transporte, previdência privada etc.

    Os planos de benefícios e serviços são feitos para auxiliar o empregado em três áreas:

    1. No exercício do cargo (como gratificações, seguro de vida, prêmios de produção etc.).
    2. Fora do cargo, mas dentro da empresa (lazer, refeitório, cantina, transporte etc.).
    3. Fora da empresa, ou seja, na comunidade (recreação, atividades comunitárias etc.).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2995867
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A seguinte afirmação:


“É uma ferramenta de planejamento estratégico que permite realizar um mapeamento do ambiente externo e do ambiente interno da organização” diz respeito ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • A - Matriz ou análise SWOT.

  • Análise SWOT ou Análise FOFA é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário, sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, visando melhorar o desempenho.

    Francisco Pereira do Nascimento - ETB 4L.

  • ANÁLISE SWOT:

    • Ferramenta de diagnóstico estratégico criada pela Escola do Design de Planejamento.

    • Por meio dela, realiza-se a auditoria de posição, que analisa as forças e fraquezas do ambiente interno, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente externo.

    • Relaciona os fatores internos da empresa, ou seja, suas competências e deficiências versus fatores que são de mercado, como ambiente político, economia, aspectos sociais e tecnológicos.

    • Sua importância no apoio à formulação de estratégias deriva de sua capacidade de promover um confronto entre as variáveis externas e internas, facilitando a geração de alternativas de escolhas estratégicas e de possíveis linhas de ação. 

    FONTE: Gran cursos.

  • Matriz ou análise SWOT.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento das ferramentas auxiliares no desenvolvimento do planejamento estratégico.

    O conceito exposto no enunciado, ao mencionar “realizar um mapeamento do ambiente externo e do ambiente interno da organização”, evidentemente remete a Matriz ou Análise SWOT. Logo, o candidato deverá assinar a alternativa que o mencione.

    Passemos ao exame das afirmativas:

    A - Uma matriz SWOT é realizada observando-se os pontos positivos (pontos fortes e oportunidades) e os pontos negativos (pontos fracos e ameaças) de uma organização. No ambiente interno da organização, são identificadas as forças e fraquezas e no ambiente externo, as oportunidades e ameaças. (correta)

    B - O Balanced Scorecard (BSC) foi desenvolvido por Kaplan e Norton, podendo ser entendido como um método de administração baseado no equilíbrio organizacional e se baseia em quatro categorias básicas: 1. Finanças; 2. Cliente; 3. Processos Internos; 4. Aprendizagem/crescimento organizacional. (incorreta)

    C - O denominado Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua, consubstancia uma ferramenta utilizada em processos de trabalho, apresentando, como etapas finais, ações avaliativas e corretivas. (incorreta)

    D - Gestão de riscos é a coordenação de todas as atividades relacionadas a evitar que uma organização seja afetada de forma negativa. (incorreta)

    E - O histograma é uma ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem num certo período de tempo. (incorreta)

    GABARITO: A

  • Análise SWOT: ferramenta de diagnóstico dos ambientes interno e externo da organização. Sua finalidade está na avaliação dos aspectos positivos e negativos que podem impactar no negócio da organização em cenários futuros.

    Ambiente Interno, controláveis: Forças e Fraquezas.

    Ambiente Externo, não controláveis: Ameaças e Oportunidades.

    Relação entre essas variáveis:

    Desenvolvimento: Pontos fortes versus Oportunidades: estratégia ofensiva ou desenvolvimento das vantagens competitivas. Estratégia de desenvolvimento pode assumir uma ou mais conotações: desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produtos e serviços, desenvolvimento financeiro, desenvolvimento de capacidades e desenvolvimento de estabilidade.

    Manutenção: Pontos fortes versus Ameaças: estratégia de confronto para modificação do ambiente a favor da empresa. Estratégia estabilidade, especialização e nicho.

    Crescimento: Pontos fracos versus Oportunidades: estratégia de reforço para poder aproveitar melhor as oportunidades. Estratégias de internacionalização, joint venture, inovação e de expansão.

    Sobrevivência: Pontos fracos versus Ameaças: estratégia defensiva com possíveis modificações profundas para proteger a empresa. Estratégia redução de custos e desinvestimento.


ID
2995870
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:


I. O prazo de duração do contrato;

II. Os direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

III. A remuneração do pessoal;

IV. Os controles e critérios de avaliação de desempenho.


Com base na Constituição Federal, marque a opção que apresenta o(s) item(ns) correto(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Constituição Federal

    Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

  • Gabarito D.

    C. Federal

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:   

    I - o prazo de duração do contrato;   

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;   

    III - a remuneração do pessoal

  • GABARITO:D

     

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     


    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:               (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    I - o prazo de duração do contrato; [GABARITO]

     

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; [GABARITO]

     

    III - a remuneração do pessoal. [GABARITO]

  • Putz, dividiu o inciso II e por conta disto errei a questão.

  • GABARITO - D

    Art 37 - § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal." 

    BIZU - PRA CONTROLE REMUNERA PESSOAL

    Parabéns! Você acertou!


ID
2995873
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sabe-se que a execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada. Quanto à descentralização é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • QUE?

  • Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; LETRA E

    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; O oposto do dito da LETRA C

    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. LETRA D

  • Decreto-Lei 200/67

  • Questão extraída do Decreto-Lei 200/67:

    Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; (e)

    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; (c) INCORRETA

    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. (d)

    § 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e contrôle.

    § 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.

    § 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições.

    § 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes.

    § 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão contrôle e fiscalização indispensáveis sôbre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios. (a)

    § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.

    § 8º A aplicação desse critério está condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências da segurança nacional. (b)

  • Tendi foi nada

  • tem que fazer concurso para redator de questões

  • ai dentro

  • Cara fui pela menos pior

  • Achei que era o único que nao tinha entendido nada

  • não entendi nada tbm

  • Gente, mas autonomia normativa? Como assim?
  • viajei totalmente

  • Tipo de banca que fico até feliz por ter errado. Não percam tempo com as amadoras.

     

  • 30min tentando entender a questão, uma dessa na prova prejudica muito o candidato.

  • Pegaram o DL 200/67 e acrescentou o não na alternativa c. A doutrina de Fernanda Marinella aponta uma série de impropriedades técnicas no decreto. Letra de lei atécnica. Também demorei a entender a questão. 

  • Ao meu enteder a alternativa E está se referindo ao processo de desconcentração administrativa.

  • Que bom que não estou sozinho nesse não entendimento da questão.

  • Só entendi o enunciado.

  • Dilma, foi você?

  • Típica questão de IFs, UFs, IDECAN, Inaz do Pará ou IBADE, quando ver uma questão zuada pode ter certeza que será uma dessas.

  • Achei que eu era a única que não entendi bulufas! Misericórdia DEUUUUS.

  • Como assim a E não é a incorreta? Fala claramen5e sobre a desconcentração. Essa banca não dá, nem com raciocínio lógico e interpretação de texto!

  • Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

  • o examinador estava bêbado, só pode.

  • Questão tosca, prefiro nem comentar.

  • Quem acertou, precisa estudar mais! rsrs
  • Sobre a Letra E é devido o cuidado na interpretação. "...Pratica-se dentro dos quadros da administração pública federal..." não exclui a descentralização. Ambas ( desconcentração e descentralização) ocorrem dentro dos quadros da administração pública federal.

  • Acertei por eliminação , mas que questão horrorosa é essa , Nãaaaaaan !

  • Acertei por eliminação.

  • Rapaz... acertei, mas que diacho é isso...

  • Descentralização "dentro dos quadros"?

  • É isso que acontece quando a banca cobra lei seca.

    Acredito que o estudo é feito de fases, e a fase onde estudamos lei seca vem depois da fase onde estudarmos a ideia geral (e geralmente é aqui que a maioria está)

  • A presente questão versa acerca da organização da Administração Pública em âmbito Federal, devendo o candidato ter conhecimento do decreto 200/67.

    Inicialmente não confundir descentralização com desconcentração.

    Organização administrativa:

    - Descentralização: Ocorre quando o Estado transfere parte da sua competência para outra pessoa jurídica.


    ·         Outorga: O Estado transfere a própria titularidade da competência para outra pessoa jurídica, que o próprio Estado criou. (Feita mediante lei)

    ·         Delegação: O Estado transfere a execução ou realização da competência para particulares, mas continua com sua titularidade (Feita mediante lei, contrato, ato administrativo).

    - Desconcentração: Ocorre quando o Estado transfere atribuições dentro da mesma pessoa jurídica.

    Ex: Ministérios, na esfera federal, Secretarias, nas esferas estaduais e municipais.

     

    a) CORRETA. Art. 10, § 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão contrôle e fiscalização indispensáveis sôbre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.

     

    b) CORRETA. Art. 10, § 8º A aplicação desse critério está condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências da segurança nacional.

     

    c) INCORRETA. Art. 10, § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais: b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

     

    d) CORRETA. Art. 10, § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais: c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

     

    e) CORRETA. Art. 10, § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais: a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

    Não se confunde com a concentração, pois não há transferência de atribuição dentro da mesma pessoa jurídica, mas dentro da Administração Federal.

    Ex: INSS, IBGE, DNIT.

     

    Resposta: C
  • Questão mais maluca que o Batman


ID
2995876
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do controle da administração pública: controle administrativo, controle legislativo e controle judiciário, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A) CORRETA. Realmente o Poder Judiciário não pode adentrar no mérito administrativo, somente podendo analisar aspectos do ato relacionados à legalidade.

    B) ERRADA. O Poder Judiciário também pode controlar os atos do Poder Executivo no que tange à legalidade.

    C) ERRADA. As autarquias, como entidades integrantes da Administração Indireta, possuem uma relação de vinculação (e não subordinação) com a Administração Direta, por meio de controle finalístico e supervisão ministerial.

    D) ERRADA. Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    E) ERRADA. CF, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    ------------------------------------

    Se houver algum erro, por favor, corrijam-me.

  • Acredito que o Judiciário pode agir preventivamente também, como é o caso do MS e da ACP.

  • GAB A

     

    O controle judicial é de aplicação posterior, voltado para apreciação da conformidade do ato já editado em relação à norma legal correspondente, sendo defeso ao Poder Judiciário controlar e analisar o mérito administrativo.

     

    DEFESO = que não é permitido; interditado, proibido.

     

     

  • Convenhamos que a letra A é a menos errada, certo?

    Pode haver controle judicial prévio sim.

  • JUDICIÁRIO NÃO ENTRA NA SEARA DO MÉRITO ADMINISTRATIVO, APENAS NO CONTROLE DE LEGALIDADE

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • CONTROLE JUDICIAL: o Brasil adotou o sistema inglês, denominado de “jurisdição única”, o qual faz com que todos os litígios existentes possam ser decididos pelo Poder Judiciário. O Poder Judiciário só realiza controle de legalidade, sendo vedado adentrar no controle do mérito administrativo (análise de conveniência e oportunidade). Contudo, a jurisprudência tem permitido, excepcionalmente, a análise da proporcionalidade e razoabilidade do ato administrativo discricionário. 

  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    A questão coloca o sistema de controle interno do Tribunal de Contas da União.

  • GUERREIROS, A LETRA A NÃO ESTÁ TOTALMENTE CORRETA, TENDO EM VISTA QUE:

    A teoria dos motivos determinantes, na qual o ato administrativo discricionário só será válido se os motivos que o embasaram forem verdadeiros (DI PIETRO, 2012, p. 225). Assim, o Judiciário, para avaliar os motivos do ato, poderá verificar os pressupostos de fato e as provas de sua ocorrência (DI PIETRO, 2012, p. 225).

    Logo, há controle judicial.

  • Não tem nenhuma correta, a alternativa A é a menos errada. Uma vez que o controle judicial também pode ser exercido previamente.

  • Pontos importantes:

    1º O judiciário pode sim controlar um ato discricionário, desde que não interfira no mérito.

    ou ainda nas hipóteses em que é desproporcional ou desrazoado. isso não interfere na separação dos poderes , pois o controle judicial é justamente uma arma contra ilegalidades.

    2º. existe uma espécie de autarquia do gênero autarquias especiais que não sofre controle quanto ao seu conteúdo programático nas palavras do excelentíssimo Matheus Carvalho:

    "Ressalte-se que esta autarquia, não só escolhe seus dirigentes, como também tem poder de escolha quanto à pedagogia a ser adotada no exercício da atividade educacional, ou seja, desde que atinja a finalidade determinada por lei, a metodologia utilizada não está sujeita a controle ministerial" (Pág. 180)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A leta (A) está correta o macete era nós entendermos que "DEFESO" significa ----- PROIBIDO.

  • Realmente o controle judicial poderá ser prévio, mas a questão menciona o que o ato já foi editado, ou seja, só poderá ser posterior.

    Qualquer divergência, favor avisar.

  • Discordo da letra A!!

    A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA PORQUE PODE SIM HAVER CONTROLE JUDICIAL PRÉVIO, ADEMAIS, O PODER JUDICIÁRIO PODE SIM ANALISAR O MÉRITO ADMINISTRATIVO QUANDO VIOLADOS OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.

  • Vale lembrar que o controle da administração publica pela via judicial pode sim ser feito em caráter preventivo, o que é abordado na letra A não esta incorreto todavia não esta completo, tornando-a ambígua, podendo levar á uma margem de recurso.

  • "O controle judicial é de aplicação posterior (...)".

    Realmente não vejo nenhuma alternativa correta.

    A "A" então, nem se fala, pois a alternativa diz que o controle judicial é (ou seja, necessariamente) de aplicação posterior. Não podemos afirmar isso, eis que o controle judicial, como já explicado pelos colegas, pode ser prévio..

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • DEFESO: ilegal, ilícito, proibido...

  • Andreia Oliveira Rodrigues de Assis, exatamente! Fiquei uns 10 minutos quebrando a cabeça nessa questão. Agora que vi essa palavra "DEFESO" !!! E a galera postando vários textos, tentando explicar a justificativa da banca! MDSS

  • A

  • Ta de sacanagem ne? Mandado de segurança ou habeas corpus preventivo É OQ? VOCÊ TÁ DE SACANAGEM??

  • Tipo de questão que errarei eternamente e continuarei marcando a LETRA E

  • Mandado de segurança preventivo. Essa questão deveria ser anulada.

  • Marquem a menos errada, pois todas alternativas estão ruins.

  • Mandado de segurança PREVENTIVO mandou um abraço pra essa questão.

  • Gab.A.

    Art. 70. A fiscalização contábil.........

    será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Fique atento ao finalzinho!

  • A presente questão versa acerca do controle da Administração Pública, devendo o candidato ter conhecimento do controle legislativo, judicial e administrativo.





    a) CORRETO. Controle Judicial é o poder de fiscalização que o Judiciário exerce ESPECIFICAMENTE sobre a atividade administrativa do Estado. Alcança, basicamente, os atos administrativos do Executivo, mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa. Cumpre ressaltar, que É VEDADO AO JUDICIÁRIO apreciar o mérito administrativo e restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado.



    b) INCORRETO. O controle judicial alcança os atos administrativos do Executivo, mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa.





    c) INCORRETO. As Autarquias estão vinculadas à Administração Pública Direta, sem existir qualquer relação de subordinação. Estão sujeitas à supervisão ministerial que é uma tutela administrativa, exercida por meio da Administração Direta, com o objetivo de controlar e fiscalizar sua atuação no tocante à consecução das finalidades públicas que justificaram sua criação.


    d) INCORRETO. Princípio da autotutela- A administração pública está obrigada a policiar, em relação ao mérito e à legalidade, os atos administrativos que pratica. É dever da administração invalidar o próprio ato, imoral ou ilegal, contrário à sua finalidade. (Poder-dever de rever seus atos administrativos, independentemente de provocação de terceiros) 

    Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivo de oportunidade ou conveniência, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Súmula 346, STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos.


    e) INCORRETO. CF, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.





    Resposta: A


  • para acertar a questão é só saber o significado da frase SENDO DEFESO - aquilo que não é permitido.

    gabarito A


ID
2995879
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos Atos administrativos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Lei 9.784/99

     

    A) CORRETA. Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

     

    ---------------------------------------------------

     

    B) Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    ---------------------------------------------------

     

    C) Art. 50, § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

     

    Motivação per relationem ou aliunde: trata-se da motivação mediante referência a outro documento (parecer, informação, decisão ou proposta), que passará a fazer parte integrante do ato.

     

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/motivacao-aliunde-por-referencia/

     

    ----------------------------------------------------

     

    D) Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

    Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

     

    -----------------------------------------------------

     

    E) Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. 

  • Gabarito''A"

    Lei 9.784/99.

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Reexame de ofício=Motivação obrigatória

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

     

    DA MOTIVAÇÃO


    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;


    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; [GABARITO]


    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

     

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;


    V - decidam recursos administrativos;

     

    VI - decorram de reexame de ofício; [GABARITO]


    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;


    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

     

    § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

     

    § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

  • A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato (art. 50, § 1º) – é o que a doutrina chama de motivação aliunde.

  • TEM UMA COISA,QUANDO TOMO CAFÉ, CHEGA NEM LIGO QUANDO ACERTO, E QUANDO ERRO APRENDO.

    SÓ VEM PCDF.

  • e)

    Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal apenas na esfera administrativa. ERRO

  • Gabarito A

    Importante lembrar que motivação X motivo

    Motivo é um dos elementos do Ato. É uma situação de fato/de direito que leva à pratica de um ato,

    Motivação não é um elemento/requisito do ato. A motivação é a exposição de motivo do ato. É a exteriorização. Por exemplo: o Texto que vai escrito na multa de transito. A motivação está dentro do elemento FORMA

    Nem todo ato precisa ser Motivado.

    Por exemplo: Demissão de funcionários de cargo comissionado.

    De acordo com a teoria dos motivos determinantes:

    Se não for necessário motivar um ato, mas mesmo assim o administrador o-fizer, ele deve ser perfeitamente coerente e fiel ao Motivo do ato. - Sob pena de nulidade.

    Casos obrigatórios de motivar (exteriorizar / tornar conhecido) o ato:

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

  • A questão versa sobre relevantes pontos cobrados nas provas de concursos públicos. Vejamos:


    a) CORRETA. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando decorram de reexame de ofício, imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções.

    A motivação é a explicação das razões que levaram o agente público a praticar o ato administrativo. Assim, a motivação integra o elemento forma do ato administrativo!

    Lembrando que a motivação é a regra! No entanto, há atos administrativos que dispensam a motivação, como, por exemplo, nomeação e exoneração de cargos em comissão.

    b) ERRADA. Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    c) ERRADA. Segundo a Lei n. 9.784/1999, a motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, nesse caso, serão parte integrante do ato (§ 1º do art. 50). É o que se denomina de motivação aliunde, ou seja, aquela motivação que faz remissão a determinado ato anteriormente praticado.

    d) ERRADA. Art. 24, Lei 9.784: Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

    Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

    e) ERRADA. Art. 64-B, Lei 9.784: Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. 


    Resposta correta: A


  • Casos obrigatórios de motivar (exteriorizar / tornar conhecido) o ato:

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

  • DISTINÇÃO:

    MOTIVO

    Os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo. Deve-se analisar o motivo sob duas óticas, quais sejam: 1) pressuposto jurídico que se configura pela norma do ordenamento jurídico que prevê um determinado fato que precipitará a prática do ato administrativo; e 2) o pressuposto de fato, que se trata das circunstâncias ocorridas no plano fático, justificando a conduta estatal.

    MOTIVAÇÃO

    A motivação “é somente a exposição dos motivos do ato, ou seja, a fundamentação do ato administrativo, estabelecendo a correlação lógica entre a situação descrita em lei e os fatos efetivamente ocorridos. Representa uma justificativa à sociedade, estabelecendo a razão de prática daquela conduta."

    lembrar da "teoria dos motivos determinantes"


ID
2995882
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, em especial o que disciplina a Lei nº 9.784/99, não têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Lei 9.784/99

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. (não inclui direitos ou interesses individuais)

  • Organizações e Associações - COLETIVOS 
    Cidadãos ou Associações - DIFUSOS

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: 
    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; 
    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida; 
    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; 
    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 

  • BIZU (Art° 58)

    O AR é coletivo

    O- Organizações

    A- Associações

    R- Representativas

    CIDA é difusa

    CID- Cidadãos

    A- Associação

  • CIDA e O AR não envolvem direitos/interesses individuais, apenas direitos/interesses difusos e coletivos, respectivamente.

  • Pela letra da lei a B está errada. Mas se parar para pensar, um cidadão que tem um direito diretamente afetado é parte legítima para interpor recurso, e isso é um direito individual, ou não?

  • Pessoal, é o seguinte: aconselho a vocês pesquisarem o posicionamento da banca que tá organizando o concurso que você vai prestar. Pois as bancas têm opiniões diferentes. A exemplo das questões Q998625 e a Q998158. A questão Q998625 que foi da banca IF-TO no ano de 2019 para o cargo de Administrador, considerou que TÊM LEGITIMIDADE para interpor recurso "Aqueles cujos direitos ou interesses forem DIRETAMENTE afetados pela decisão recorrida." Enquanto que a questão Q998158 que foi da banca IF-ES também no ano de 2019 e também para o cargo de administrador, considerou que NÃO TÊM LEGITIMIDADE para interpor recurso "Aqueles cujos direitos ou interesses forem DIRETAMENTE afetados pela decisão interposta" (ele escreveu interposta no lugar de recorrida, mas não faz diferença). Sendo assim, É necessário ver o posicionamento da banca do seu concurso.

  • Pessoal, é o seguinte: aconselho a vocês pesquisarem o posicionamento da banca que tá organizando o concurso que você vai prestar. Pois as bancas têm opiniões diferentes. A exemplo das questões Q998625 e a Q998158. A questão Q998625 que foi da banca IF-TO no ano de 2019 para o cargo de Administrador, considerou que TÊM LEGITIMIDADE para interpor recurso "Aqueles cujos direitos ou interesses forem DIRETAMENTE afetados pela decisão recorrida." Enquanto que a questão Q998158 que foi da banca IF-ES também no ano de 2019 e também para o cargo de administrador, considerou que NÃO TÊM LEGITIMIDADE para interpor recurso "Aqueles cujos direitos ou interesses forem DIRETAMENTE afetados pela decisão interposta" (ele escreveu interposta no lugar de recorrida, mas não faz diferença). Sendo assim, É necessário ver o posicionamento da banca do seu concurso.

  • GABARITO: LETRA B

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

     

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

     

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:


    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

     

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

     

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

     

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. [GABARITO]

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2 Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3 Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    § 1 Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

    § 2 O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

  • Gabarito: B

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Questão manifestamente nula.

    O fato da lei admitir a defesa, por associação, de interesse difuso não a impede de ser titular de direito individual próprio.

    Pela redação da alternativa, uma associação que fosse multada pela administração estaria impedida de interpor recurso contra a decisão.

  • A Lei n. 9.784/1999 disciplina os processos administrativos no âmbito da União.  Sobre o tema, a questão versa sobre a legitimidade para interposição do recurso administrativos. Vejamos:

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    a) ERRADA. Aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida têm legitimidade para interpor recurso administrativo.

    b) CORRETA. Os cidadãos ou associações, apenas quanto a direitos ou interesses difusos têm legitimidade para interpor recurso administrativo.

    c) ERRADA. Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo têm legitimidade para interpor recurso administrativo.

    d) ERRADA. Aqueles cujos direitos ou interesses forem diretamente afetados pela decisão recorrida tem legitimidade para interpor recurso administrativo. (Se os indiretamente afetados tem competência, os diretamente certamente terão, aliás são titulares de direitos e interesses no processo).

    d) ERRADA. As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos têm legitimidade para interpor recurso administrativo.


    Resposta correta: B


  • Se é letra da lei então pq a alternativa D está correta???


ID
2995885
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, ao disciplinar a Administração Pública, trata de disposições específicas ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo.


Considere as afirmativas abaixo:


I. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

III. Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, não lhe será facultado optar pela remuneração de seu cargo, emprego ou função;

IV. Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.


Com base na Constituição Federal, marque a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    I. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; ERRADA

    Art 38 I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; CERTA

    Art 38 IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    III. Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, não lhe será facultado optar pela remuneração de seu cargo, emprego ou função; ERRADA

    Art 38 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; (facultado optar pela remuneração).

    IV. Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. CERTA

    Art 38 II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • I. municipal não

    II. correta

    III. será facultado optar

    IV. correta

  • I. Federal, Estadual, Distrital e municipal

    Passou batido na leitura!!!!

  • Esquematizando:

    Investido em mandato..

    Mandato = F.E.D.I

    Federal

    Estadual

    Distrital

    Consequência= Afasta-se do cargo + Não escolhe a remuneração.

    Investido em Mandato de prefeito=

    Afasta-se do cargo + escolhe pela remuneração.

    Investido em mandato de vereador=

    Se houver compatibilidade de horários= Trabalha nos 2 e recebe pelos 2

    Se não houver= Afasta-se do cargo e escolhe pela remuneração.

    Perdão pelo equívoco inicial. Às vezes comento muito rápido.

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • Cuidado!!!

    Mandato eletivo na esfera municipal são dois: vereador e prefeito. No que tange aos vereadores, caso haja compatibilidade de horários, poderá acumular as duas funções; nesse caso fará jus a duas remunerações!

  • Mandato eletivo municipal é vereador, pessoal.

  • GABARITO: E

    I - ERRADO: Art 38. I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - CERTO: Art 38. IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    III - ERRADO: Art 38. III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior

    IV - CERTO: Art 38. II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • CF/88

     Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:              

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

  • Vereador e Prefeito são mandatos eletivos municipais, porém, no caso do prefeito, este é afastado do cargo/função/emprego que ocupava, devendo optar por UMA remuneração.

    Ex: João é delegado e é eleito prefeito, este deve se afastar do cargo de delegado para ser prefeito e optar por apenas uma das remunerações, ou a de prefeito ou de delegado.

    O vereador pode acumular os cargos e remunerações, desde que haja compatibilidade de horários.

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