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Prova TJ-AC - 2015 - TJ-AC - Juiz Leigo


ID
3992749
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante à classificação das constituições:

Alternativas
Comentários
  • Considerando a existência de cláusulas pétreas, pode-se afirmar que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, como um todo, é RÍGIDA. Tem um processo legislativo mais árduo, mais solene. Segundo Pedro Lenza todas Constituições Brasileiras foram, inclusive a de 1988, rígidas, com exceção da Constituição de 1824(considerada semirrígida). Lenza pág.115

  • Gabarito: C

    De forma sucinta, a CRFB/88 é : PEDRA FORMAL

    Promulgada

    Escrita

    Dogmatica

    Rigída

    Analítica

    FORMAL

  • Letra A: Errada. A CF/88 é PROMULGADA - constituições elaboradas por um órgão constituinte previamente escolhido pelo povo para o fim de elaborar a constituição.

    Outorgadas: são impostas unilateralmente por quem detenha, no momento da imposição, o poder político, a força suficiente para tanto, sem participação popular.

    Letra B: Errada. A CF/88 é considerada uma Constituição RÍGIDA, mas não imutável; Rígidas: dá-se quando a própria constituição estabelece um processo mais oneroso e solene, diferente da legislação ordinária, para a sua reforma. 

    Imutáveis: Constituições nas quais é vedada qualquer alteração - A CF/88 permite as alterações por meio de EC(Ementas).

    Letra C: Correta.

    Históricas: são as constituições consuetudinárias, fruto de uma lenta e contínua síntese da história e da tradição de um povo.

    A CF/88 é DOGMÁTICA. É realizada por meio de "dogmas", Constituições escritas, elaboradas por um órgão especialmente designado para esse fim, normalmente designado Assembleia Nacional Constituinte. Adota expressamente a ideia de direito prevalente num momento dado.

    Letra D: Errada. Cesarista: são outorgadas mas dependem de ratificação popular através do referendo.

    A CF/88 é PROMULGADA.

    A participação do povo é por meio da escolha de representantes.

    *Entra no grupo de estudos do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • CLASSIFICAÇÕES DA CONSTITUIÇÃO

    QUANTO ORIGEM:

    PROMULGADA-

    Aquela em que o processo de positivação decorre de convenção, são votadas, originam de um órgão constituinte composto de representantes do povo, eleitos para o fim de as elaborar.

    OUTORGADA

    Aquela imposta, instituída de forma unilateral, pelo poder constituinte revolucionário sem qualquer espécie de legitimação popular.

    CESARISTA

    Aquela a feita pelo governante, mas submetida à apreciação do povo mediante referendo.

    PACTUADA/ DUALISTA

    Aquela que se origina de um pacto entre o rei e o Poder Legislativo, de forma a vinculá- lo às normas estabelecidas na Constituição e a, consequentemente, limitar o poder do monarca.

    QUANTO A SUA ALTERABILIDADE / MUTABILIDADE

    RÍGIDA

    Determina procedimento especial e solene para a sua modificação, não admitindo ser alterada da mesma forma que as leis ordinárias.

    IMUTÁVEL

    Não esta sujeita a modificação

    QUANTO A ELABORAÇÃO

    DOGMÁTICA

    Aquela que resulta da aplicação de princípios ou dogmas, de forma consciente, para a organização fundamental do Estado

    HISTÓRICA

    Resultado de uma lenta e contínua evolução das tradições e dos fatos sociais e políticos de um povo.

  • GABARITO C.

    CF Brasileira - Promulgada e Rígida.

    Ps: Rígida não significa imutável. Só que o processo de modificação é mais rigoroso.

  • Constituição outorgada é aquela em que não há participação popular (refere-se à origem).

    Constituição imutável é aquela que não admite reforma. A Constituição que possui partes imutáveis, denominadas cláusulas pétreas, é a super-rígida (quanto à forma).

    Constituição cesarista é híbrida. Em um primeiro momento, não há participação popular. O povo só pode se manifestar após a confecção da Constituição, por meio de referendo, por exemplo (quanto à origem).

  • Quanto à origem:

    -Democráticas, populares ou promulgadas: são elaboradas por representantes do povo, ou seja, são fruto de uma assembleia constituinte que foi criada para isso. No Brasil, foram desse tipo as constituições de 1891, 1934, 1946 e 1988.

    -Outorgadas ou impostas: impostas verticalmente, sem participação popular, pelos detentores do poder. No Brasil, temos as constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969.

    -Pactuadas: quando o poder constituinte não está na mão de seu titular, o povo, mas há uma divisão de poderes entre

    ambos, sendo parte da constituição decidida pelos detentores do poder e outra parte pelo povo.

    -Cesaristas ou plebiscitárias: na verdade, deveria classificar-se como referendada, já que a Constituição é submetida a um referendo após elaborada pelos constituintes.

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    Segue o link

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  • Resposta correta: letra C

    De forma bem resumida, a CRFB/88 é : Promulgada, Escrita, Dogmatica, Rigída, Analítica e Formal.

    Existem outras classificações mas que são menos cobradas em prova.

  • A questão exige conhecimento acerca da classificação das constituições e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Pode-se dizer que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é OUTORGADA.

    Errado. A CF/88 é promulgada. Veja o preâmbulo: "Nós, (...) promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL."

    b) Considerando a existência de cláusulas pétreas, pode-se afirmar que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, como um todo, é IMUTÁVEL.

    Errado. A CF/88 é rígida e não imutável. "Rígidas são aquelas Constituições que exigem, para a sua alteração um processo legislativo mais árduo, mais solene, mais dificultoso do que o processo de alteração das normas não constitucionais."

    c) De acordo com a doutrina constitucionalista, classifica-se como HISTÓRICA a constituição que é resultado de uma lenta e contínua evolução das tradições e dos fatos sociais e políticos de um povo.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. As constituições "históricas, constituem-se através de um lento e contínuo processo de formação ao longo do tempo, reunindo a história e as tradições de um povo". Todavia, convém lembrar que a CF/88 é dogmática que "consubstanciam os dogmas estruturais e fundamentais do Estado."

    d) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 pode ser classificada como CESARISTA.

    Errado. A CF/88 é promulgada. Cesarista é aquela "formada por plebiscito popular sobre um projeto elaborado por um Imperador ou Ditador. A participação popular, nesses casos, não é democrática, pois visa apenas ratificar a vontade do detentor do poder."

    Fonte: LENZA, 2018.

    Gabarito: C

  • promulgada e outorgada são nomes tão parecidos...

ID
3992752
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a assertiva INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Pede a incorreta! Gabarito C

    correção: Dos Princípios Fundamentais

     

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • A alternativa D também está incorreta, pois não menciona a União como ente federativo.
  • 2 alternativas erradas! C e D. C - os poderes são independentes, D- não citou União

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    GABARITO: C

    ASSERTIVA A) Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição de 1988.

    Art. 1°, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    ASSERTIVA B) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, dentre outros, garantir o desenvolvimento nacional e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    (...)

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    (...)

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    ASSERTIVA C) São Poderes da União, dependentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    ASSERTIVA D) A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

    ATENÇÃO: existe um equívoco nos comentários, a Constituição Federal possui 2 artigos que define a sua composição.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal (...)

    Observe que nesse caso a união não está em maiúsculo, ou seja, não refere-se ao Ente Federativo União, e sim ao verbo unir, juntar.

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Neste artigo define a União (veja que está em letra maiúscula) como integrante do sistema político brasileiro.

    Dessa maneira, a assertiva D está correta, pois ela sinalizou como "República Federativa do Brasil", podendo ser ambos artigos usados. Estaria errada caso sinalizassem qual artigo (Art. 1° ou 18) estava sendo baseado tal afirmativa.

  • Qualquer questão que cite incorreta: "a"

    Eu: Marco sempre a letra "A" por estar correta

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre seus princípios fundamentais. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o artigo 1º, parágrafo único, da CRFB/88, que estampa a escolha pela democracia semidireta: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

    Alternativa B - Correta. É justamente p que dispõe o art. 3º da CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".".

    Alternativa C - Incorreta! O Legislativo, o Executivo e o Judiciário são Poderes independentes. Funciona entre eles o sistema de "checks and balances" (ou freios e contrapesos), não de dependência. Art. 2º, CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).

  • DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;        

    V - o pluralismo político.

    PODER CONSTITUINTE

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    FORMA DIRETA

    PLEBISCITO

    REFERENDO

    INICIATIVA POPULAR

    FORMA INDIRETA

    REPRESENTANTES ELEITOS

      

    TRIPARTIÇÃO DOS PODERES- CLAUSULA PÉTREA

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    OBJETIVOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

  • Assertiva C INCORRETA:

    São Poderes da União, dependentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • São Poderes da União, INDEPENDENTES e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios fundamentais e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição de 1988.

    Correto. Aplicação do art. 1º, parágrafo único, CF: Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    b) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, dentre outros, garantir o desenvolvimento nacional e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Correto, nos termos do art. 3º, II e IV, CF:  Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento nacional; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    c) São Poderes da União, dependentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Os Poderes são INDEPENDENTES e harmônicos. Inteligência do art. 2º, CF: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    d) A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

    Correto. Aplicação do art. 1º, caput, CF: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Gabarito: C


ID
3992755
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Lembrando que queremos a INCORRETA, de acordo com a CF:

    A) CORRETA: Art. 5º, III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

    B) CORRETA: Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    C) CORRETA: Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    D) INCORRETA: LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

    Posição doutrinária:

    De acordo com o entendimento majoritário da doutrina e da jurisprudência é possível utilizar uma prova ilícita em benefício do acusado no processo penal. Essa possibilidade decorre da aplicação do princípio da proporcionalidade e da consideração de que o processo penal tem o desiderato de fixar garantias para o acusado, isto é, trata-se de um conjunto de regras protetivas do réu, evitando arbitrariedades da pretensão punitiva.

    A (i)legalidade da obtenção das provas não pode preponderar sobre determinadas garantias e direitos individuais, como o direito à ampla defesa. Não se pode utilizar a vedação das provas ilícitas, que é um direito do réu, contra o próprio acusado.

    Ademais, quem defende a busca da verdade real contra o acusado (produção de provas de ofício pelo Magistrado, por exemplo) deveria defender a possibilidade de que o Juiz fundamente sua decisão em provas ilícitas quando puderem beneficiar o réu.

    No entanto, obviamente, o mesmo não é admitido em favor da sociedade, ou seja, o réu não deve ser condenado quando as provas existentes forem exclusivamente ilícitas.

    Conclui-se, portanto, que os princípios constitucionais (vedação das provas ilícitas) podem ser relativizados a fim de proteger um bem maior, como a inocência e a liberdade de uma pessoa. Assim, as provas ilícitas podem ser admitidas em favor do acusado.

    Deve-se entender que o processo penal é uma garantia do acusado. Não pode um direito ser utilizado contra quem tem esse direito, razão pela qual, considerando que a vedação às provas ilícitas é uma garantia do réu, essa vedação não pode ser invocada para prejudicá-lo.

    (https://canalcienciascriminais.com.br/prova-ilicita-beneficio-reu/)

  • Gabarito letra D.

    DIRETO AO PONTO:

    A prova ILÍCITA, no Direito Penal e Processual Penal é admitida desde que seja a ÚNICA forma de ABSOLVER o réu.

    Para acusar JAMAIS será aceita.

    Bons estudos.

  • ridícula essa questão

  • Ridícula no mal sentido

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais/fundamentais/coletivos assegurados na Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas:

    a) CORRETA. Existe o DIREITO do litigante a ser julgado pela AUTORIDADE COMPETENTE:

    Art. 5º. [...] LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    b) CORRETA. Existe o DIREITO ao DEVIDO PROCESSO LEGAL, de forma que não pode alguém ser privado de sua liberdade ou bens sem que este seja cumprido:

    Art. 5º. [...] LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    c) CORRETA. O contraditório e a ampla defesa são ASSEGURADOS tanto nos processos judiciais como nos administrativos:

    Art. 5º. [...] LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    d) INCORRETA. Ainda que a Constituição Federal diga serem inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos, elas podem na prática forense, em último caso, serem utilizadas para ABSOLVER, INOCENTAR (e não para acusar).

    Art. 5º. [...] LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    GABARITO: LETRA “D”

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais/fundamentais/coletivos assegurados na Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas:

    a) CORRETA. Existe o DIREITO do litigante a ser julgado pela AUTORIDADE COMPETENTE:

    Art. 5º. [...] LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    b) CORRETA. Existe o DIREITO ao DEVIDO PROCESSO LEGAL, de forma que não pode alguém ser privado de sua liberdade ou bens sem que este seja cumprido:

    Art. 5º. [...] LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    c) CORRETA. O contraditório e a ampla defesa são ASSEGURADOS tanto nos processos judiciais como nos administrativos:

    Art. 5º. [...] LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    d) INCORRETA. Ainda que a Constituição Federal diga serem inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos, elas podem na prática forense, em último caso, serem utilizadas para ABSOLVER, INOCENTAR (e não para acusar).

    Art. 5º. [...] LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    GABARITO: LETRA “D”

    Posição doutrinária:

    De acordo com o entendimento majoritário da doutrina e da jurisprudência é possível utilizar uma prova ilícita em benefício do acusado no processo penalEssa possibilidade decorre da aplicação do princípio da proporcionalidade e da consideração de que o processo penal tem o desiderato de fixar garantias para o acusado, isto é, trata-se de um conjunto de regras protetivas do réu, evitando arbitrariedades da pretensão punitiva.

    A (i)legalidade da obtenção das provas não pode preponderar sobre determinadas garantias e direitos individuais, como o direito à ampla defesa. Não se pode utilizar a vedação das provas ilícitas, que é um direito do réu, contra o próprio acusado.

    Ademais, quem defende a busca da verdade real contra o acusado (produção de provas de ofício pelo Magistrado, por exemplo) deveria defender a possibilidade de que o Juiz fundamente sua decisão em provas ilícitas quando puderem beneficiar o réu.

    No entanto, obviamente, o mesmo não é admitido em favor da sociedade, ou seja, o réu não deve ser condenado quando as provas existentes forem exclusivamente ilícitas.

    Conclui-se, portanto, que os princípios constitucionais (vedação das provas ilícitas) podem ser relativizados a fim de proteger um bem maior, como a inocência e a liberdade de uma pessoa. Assim, as provas ilícitas podem ser admitidas em favor do acusado.

    Deve-se entender que o processo penal é uma garantia do acusado. Não pode um direito ser utilizado contra quem tem esse direito, razão pela qual, considerando que a vedação às provas ilícitas é uma garantia do réu, essa vedação não pode ser invocada para prejudicá-lo.

    (https://canalcienciascriminais.com.br/prova-ilicita-beneficio-reu/)

  • Prova ilícita pode ser usada para favorecer o réu.

    Lembrem: No Brasil vigora o príncipio do in dubio pro vagabundus

  • A Lei Maior diz clara e gramaticalmente uma coisa, os Deuses do STF legislam novo texto da lei e acrescentam um "salvo". Detalhe: ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. O saudoso Miguel Reale deve estar se retorcendo em seu sepulcro.

ID
3992758
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto ao mandado de segurança:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A

    Art. 5º, LXIX, da Constituição:

    “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público

  • Letra A, de acordo com Art. 5º, LXIX, CF

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto referente aos remédios constitucionais.

    Conforme o inciso LXVII, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Conforme o inciso LXIX, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Ressalta-se que o inciso LXX, do mesmo artigo, destaca a possibilidade do mandado de segurança coletivo, podendo ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Cabe salientar que a exigência de funcionamento há pelo menos um ano é exigida apenas para as associações.

    Conforme o inciso LXVII, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Ressalta-se que hoje existe uma lei específica que regulamenta o mandado de injunção coletivo.

    Conforme o inciso LXXII, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    Conforme o inciso LXXIII, do artigo 5º, da Constituição Federal, qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a". Ressalta-se que o mandado de segurança existe na modalidade coletiva, nos casos descritos em lei e na Constituição Federal, e será cabível para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    GABARITO: LETRA "A".

  • GABARITO A - Lei seca

    Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data  , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    ___________

    A - Será concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    B- Será concedido para proteger direito líquido e certo, amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    C- Não será concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela legalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    D- De acordo com a Constituição de 1988, somente é admissível na forma individual.

    Art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados

    OBSERVAÇÕES:

    NÃO É GRATUITO

    PRECISA DE ADVOGADO

    REMÉDIO CONSTITUCIONAL JUDICIAL

  • Assertiva A

    Será concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.


ID
3992761
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme determina a Constituição de 1988:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do remédio constitucional denominado habeas corpus. Vejamos:

    Art. 5, LXVIII, CF - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Este inciso seria o suficiente para resolução da presente questão, apenas a fim de complementação, leiamos também acerca de mais dois remédios constitucionais, muito comuns em provas dos mais diferentes níveis:

    Art. 5, LXIX, CF - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    Art. 5, LXXII, CF - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    Dito isso, vejamos as alternativas:

    A. ERRADO. Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por legalidade ou abuso de poder. Erro em negrito.

    B. ERRADO. Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de expressão, por ilegalidade ou abuso de poder. Erro em negrito.

    C. CERTO. Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    D. ERRADO. Conceder-se-á habeas corpus somente quando alguém se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Erro em negrito.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.

  • IMPORTANTE LEMBRAR DA TEORIA BRASILEIRA DO HABEAS CORPUS DE RUY BARBOSA - IN CASU, O HC TUTELARIA QUAISQUER DIREITOS E NÃO APENAS A LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO.

  • GABARITO C - Lei seca

    Art. 5º, LXVIII, CF - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    _____________

    A- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por legalidade ou abuso de poder.

    B- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de expressão, por ilegalidade ou abuso de poder.

    C- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    D- Conceder-se-á habeas corpus somente quando alguém se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • HABEAS CORPUS- GRATUITO- NÃO PRECISA DE ADVOGADO

    LXVIII - conceder-se-á  habeas corpus  sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    LXXVII - são gratuitas as ações de  habeas corpus  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

  • a acertiva letra A e a mesma da LETRA C . ENTAO SENDO ASSIM EU RESPONDI a letra A E FICOU COMO ERRADA . SENDO QUE AS DUAS ACERTIVAS E O MESMO TEXTO !

  • GABARITO C - Lei seca

    Art. 5º, LXVIII, CF - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    _____________

    A- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por legalidade ou abuso de poder.

    B- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de expressão, por ilegalidade ou abuso de poder.

    C- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    D- Conceder-se-á habeas corpus somente quando alguém se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • Questão com requintes de crueldade.

    Digo isso pois na hora de uma prova extensa o cara para pra ler isso e endoida.

  • Atenção é tudo.PMBA

  • Quem mais passou meia hora procurando o wally, acena aê! hahaha


ID
3992764
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil vigente, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
3992767
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto ao depoimento pessoal:

Alternativas
Comentários
  • A.     Correta!

    O depoimento pessoal busca a confissão, ou seja, que a parte admita a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário. (Artigo 389)

    B.     Incorreta!

    O depoimento pessoal pode ser requerido pela parte adversa ou também determinado de ofício!

    Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

    C.     Incorreta!

    A pena de confesso é aplicada para os que não comparecem, comparecem e se recusam a depor e pode ser aplicada para os que, sem justo motivo, deixar de responder ao que foi perguntado ou empregar evasivas (vide letra de lei abaixo).

    § 1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.

    Art. 386. Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado ou empregar evasivas, o juiz, apreciando as demais circunstâncias e os elementos de prova, declarará, na sentença, se houve recusa de depor.

    D.    Incorreta! (Essa foi a que eu fiquei em dúvida, pois parecida com letra de lei)

    É verdade que a parte não pode fazer uso de escritos preparados previamente, inclusive para não retirar a espontaneidade do depoimento. Algumas doutrinas entendem, todavia, que breves notas – como um endereço ou número de telefone – podem ser consultadas.

    Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.

  • Essa dica tem me ajudado:

    Apenas no depoimento pessoal => é cabível a pena de confesso.

    No interrogatório não.

  • A questão aborda o tema do depoimento pessoal, um meio de prova típico previsto no Código de Processo Civil. Ele consiste no interrogatório de uma parte, requerido pela outra, ou pelo próprio juiz, a fim de obter uma confissão em juízo.  

    Alternativa A) A afirmativa traz a definição de depoimento pessoal, tal como exposto no comentário inaugural. Afirmativa correta.

    Alternativa B) O depoimento pessoal pode tanto ser requerido pela parte quando determinado de ofício pelo juiz. Afirmativa incorreta.

    Alternativa C) Diversamente do que se afirma, se a parte comparecer mas se recusar a depor, tendo sido intimada da pena de confesso, poderá ser presumida a sua confissão, senão vejamos: "Art. 385, §1º. Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) Ao contrário do que se afirma, a consulta a notas breves é admitida pela lei no depoimentos pessoal, senão vejamos:  "Art. 387, CPC/15. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimento". Afirmativa incorreta.  

    Gabarito do professor: Letra A.

ID
3992770
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No tocante à prova documental, de acordo com o Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • A.     Incorreta.

    Terá força probante de documento particular.

    Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

     

    B.     Incorreta – Necessidade de declaração JUDICIAL, não administrativa.

    Art. 427. Cessa a fé do documento público ou particular sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade.

    C.     Correta! Entendimento expresso do CPC!

    Art. 426. O juiz apreciará fundamentadamente a fé que deva merecer o documento, quando em ponto substancial e sem ressalva contiver entrelinha, emenda, borrão ou cancelamento.

    D.     Incorreta!

    Nem mesmo prova especial supre a falta do instrumento público quando da substância do ato!

     Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

    Bons estudos!! =)

  • "fundamentadamente" é diferente de "livremente", mas ok né

    GABARITO: C

  • QUE GROTESCO!

    Motivadamente é BEM diferente de livremente.

  • A resposta C não deve estar correta, pois, em primeiro lugar, o termo "livremente" puro e simples usado na questão acaba sugerindo a técnica do livre convencimento (ou persuasão íntima), a qual não é adotada no Direito brasileiro. O Direito brasileiro adota a técnica do livre convencimento motivado (ou persuasão racional) na valoração da prova, isto é, deve haver fundamentação (legal e fática) da opção por determinado tipo de prova. É portanto uma técnica que exige maior objetividade e não uma mera convicção. Em segundo lugar, sobre o caso específico, o CPC previu expressamente que: Art. 426. O juiz apreciará fundamentadamente a fé que deva merecer o documento, quando em ponto substancial e sem ressalva contiver entrelinha, emenda, borrão ou cancelamento.

  • galera achei uma questão parecida.

    deem uma olha nesta questão, Q908454

    é uma questão de outra banca com a mesma expressão trazida aqui pela alternativa C, '' livremente", porem lá o gabarito esta errado.


ID
3992773
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: PROVA ILÍCITA É A QUE VIOLA REGRA DE DIREITO MATERIAL.

    B) ERRADA: PROVA ILEGÍTIMA É A QUE VIOLA REGRA DE DIREITO PROCESSUAL.

    C) PODE SER PROVOCADA.

    D) CORRETA

  • Assertiva D

    Quanto ao sistema de apreciação da prova, prevalece no Brasil o livre convencimento motivado, pois o juiz, em que pese à liberdade em apreciar as provas produzidas, deve declinar os fundamentos do seu entendimento.

  • Gabarito D

    Prova ilegítima: obtida com violação de regras de ordem processual. Exemplo: utilização de prova nova no plenário do júri, sem ter sido juntada aos autos com antecedência mínima de três dias, violando a regra contida no art. 479 do Código de Processo Penal.

    Prova ilícita: obtida com violação a regras de direito material ou normas constitucionais. Notadamente, as garantias da pessoa, elencadas na Constituição da República, se violadas, gerarão prova ilícita, conforme preceitua o art. 5º, LVI, da própria Constituição. Exemplos: provas obtidas com violação do domicílio, mediante tortura, por meio de interceptação ilegal de comunicação.

    * Boa parte da doutrina admite a prova ilícita se for o único meio de provar a inocência do acusado no processo, pois estar-se-ia privilegiando bem maior do que o protegido pela norma, qual seja, a liberdade de um inocente. 

  • Errei pela literalidade do verbo DECLINAR, pois no vernáculo ele não encontra correspondência com o sentido utilizado no mundo jurídico. Para mim Declinar seria justamente o oposto da assertiva, ou seja, deixar de indicar os fundamentos. Porém dando um google aqui percebi que as peças jurídicas utilizam o termo como sinônimo de "expor", "apresentar" etc...

    Vida de concurseiro é isso né, mais de 12 horas de estudos apenas desse tema e vc ainda erra questão pela falta de clareza do examinador que preferiu um termo rebuscado.

    E pensar que depois de passar por todo esse esforço ainda tem o trainee né rsrs

  • Seria a delação premiada um tipo de confissão provocada?

  • GABARITO D

    Imaginemos, por exemplo, a hipótese do réu que, indagado quanto à autoria de determinado crime, negue a perante o juiz. No curso do ato, porém, entra em contradição e, premido pelas circunstâncias, acaba reconhecendo sua responsabilidade. Nessa hipótese, a confissão, também chamada de confissão provocada, terá sido voluntária (visto que não submetido o réu a torturas, soros da verdade etc.) mas não espontânea, já que não realizada a partir da vontade íntima do acusado. AVENA, Norberto. Processo Penal. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 574.

  • O livre convencimento motivado ou persuasão racional, previsto no caput do artigo 155 do código de processo penal, é um sistema equilibrado, já que as provas não são valoradas previamente (como ocorre no sistema da prova legal de provas), e o julgador não decide com ampla e excessiva discricionariedade (como ocorre no júri).

    -Prova ilícita” é o mesmo que “prova ilegítima”? Há quem diga que se tratam de expressões sinônimas. Contudo, o entendimento prevalente é o de que, apesar de espécies do gênero “provas ilegais”, “prova ilícita” é aquela violadora de alguma norma constitucional (ex.: a prova obtida não respeitou a inviolabilidade de domicílio assegurada pela Constituição), enquanto a “prova ilegítima” é aquela violadora dos procedimentos previstos para sua realização (tais procedimentos são aqueles regularmente previstos no Código de Processo Penal e legislação especial).

  • Provas: Disposições Gerais (Art.155/157 CPP)

     

               - Sistema do Livre Convencimento Motivado

                           - Liberdade na Apreciação (Relativa)

                                       - Deve fundamentar

                                       - Provas devem constar nos autos

                                       - Produzidas com respeito aos princípios

                                                  - Contraditório                     

                                                  - Ampla Defesa

               - Provas produzidas na fase do Inquérito Policial (Sem Contraditório/AD)

                           - Juiz não pode fundamentar apenas nelas para condenar o acusado

                           - Doutrina: pode para absolver o acusado

               - Provas sem contraditório

                           - Não pode, salvo cautelares, não repetíveis e antecipadas

               - Não se adotou o sistema taxativo de provas

               - Objeto = Fatos

               - Princípio da não auto-incriminação

                           -  nemo tenetur se detegere

                           - não é obrigado a produzir prova contra si

               - Ônus da prova é de quem alega

               - Produção de prova pelo juízo = de ofício

                           - Urgentes e Relevantes (Cautelares)

                                       - Mesmo antes do início da ação penal

                                                  - No mínimo IP + algum requerimento

                           - Para dirimir dúvida sobre ponto relevante

                                       - Curso da instrução

                                       - Antes de proferir a sentença

                                       - Exemplo: Art. 196 e 209 CPP

               - Ilegais

                           - Ilegítimas

                                       - Violação de normas de caráter processual

                                                  - Exemplo: Violação do Art. 159, §2° CPP

                                                              - Nulidade Absoluta (Vício Insanável)

    - Nulidade Relativa (Vício Sanável)

                           - Ilícitas

                                       - Violação de normas de direito material

                                                  - Constitucional ou legal

    - Ex: Interceptação de comunicação telefônica sem ordem judicial

                           - Ilícitas por Derivação (desentranhadas): Art.157 CPP

    - Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada

                                       - Lícitas em sua essência, mas derivam de uma ilícita

                                       - Inadmissíveis, salvo

                                                  - Não evidenciado o nexo de causalidade

                                                  - Puderem ser obtidas por fonte independente

                                                              - Teoria da Descoberta da Inevitável

  • Confissão provocada: Aceita.

    confissão provocada é a que resultado do depoimento pessoal da parte (arts. 342-343 do CPC).

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra D

    Dica que peguei aqui no QC

    PROVAS ILÍCITAS (08 LETRAS) MATERIAL (08) / Viola DIREITO MATERIAL é inadmissível, deve ser desentranhada e inutilizada.

    PROVAS ILEGÍTIMAS (10 LETRAS)PROCESSUAL (10) / Viola DIREITO PROCESSUAL e gera NULIDADE

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

    “Quem Não Lê Com Paciência Não Decide Com Precisão” By: Ferreira 2020

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • A denominação "livre" foi retirada!

  • Essa questão está desatualizada, pois com hoje o CPP não faz mais essa diferenciação, sendo prova ilícita tanto a que viola regra de direito material como processual.
  • Provas ilícitas

    Inadmissíveis

    •Desentranhadas (removidas)

    São aquelas obtidas por meio de violação de normas constitucionais e legais

    •Violação de direito material

    Exceção

    •Quando for o único meio de provar a inocência do agente

    Provas ilegítimas

    Inadmissíveis

    •Nulidade

    São aquelas obtidas por meio de violação de normas processual

    •Violação de direito processual

    Provas derivadas da ilícita

    •Inadmissíveis

    São aquelas obtidas através de uma prova ilícita

    Exceção

    Não tiver nexo de causalidade entre umas e outras

    •Puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.  

  • Nas alternativas A e B os conceitos estão trocados.

    Prova ilegítima fere direito processual, enquanto prova ilegal fere direito material.

  • Agregando..

    O sistema legal de provas ou sistema da prova tarifada:

    como o próprio nome já sugere, é um sistema hierarquizado, no qual o valor de cada prova é predefinido, não existindo, portanto uma valoração individualizada, de acordo com cada caso concreto. Ou seja, cada prova já possui seu valor definido em lei de forma prévia. Nesse sistema o juiz não possui liberdade para valorar as provas de acordo com as especificidades do caso concreto.

    O sistema da íntima convicção:

    é o oposto do que chamamos de prova tarifada, pois naquele sistema o juiz decide de forma livre, não necessitando fundamentar sua decisão e nem está adstrito a um critério predefinido de provas. Ou seja, o juiz decide com total liberdade.

    Nesse sistema, o legislador impõe ao magistrado toda a responsabilidade pela avaliação das provas, dando a ele liberdade para decidir de acordo, única e exclusivamente, com a sua consciência. O magistrado não está obrigado a fundamentar sua decisão, pois pode valer-se da experiência pessoal que tem, bem como das provas que estão ou não nos autos do processo. O juiz decide de acordo com sua convicção íntima.

    sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional :

    é a regra, pois é aplicável a todos os ritos processuais, com exceção do júri.

    O livre convencimento motivado ou persuasão racional, previsto no caput do artigo  do , é um sistema equilibrado, já que as provas não são valoradas previamente (como ocorre no sistema da prova legal de provas), e o julgador não decide com ampla e excessiva discricionariedade (como ocorre no júri).

  • 'A decisão judicial - especialmente a sentença - deve, com efeito, ser completa, examinar todas as questões postas pelas partes - embora não precise examinar todos os argumentos das partes, limitando-se aos que possuam relevante influência na solução do litígio - ser expressa ao DECLINAR os fundamentos, ser clara na exposição, ser coerente na linha de encadeamento dos fatos e na escolha da regra de direito selecionada para incidir sobre os mesmos, e por fim, ser lógica no desenvolvimento do raciocínio, de forma que demonstre o atingimento da verdade dos fatos através de uma causa suficiente'.

    No âmbito jurídico a palavra DECLINAR é usada no sentido de EXPOR/APRESENTAR

    d) Quanto ao sistema de apreciação da prova, prevalece no Brasil o livre convencimento motivado, pois o juiz, em que pese à liberdade em apreciar as provas produzidas, deve EXPOR os fundamentos do seu entendimento.

    errei por entender a palavra com o sentido literal e não com o sentido jurídico, como é utilizda.

  • Resposta - D

    Justificativa ( apenas o erro de cada auternativa)

    a) Prova ILÍCITA --> viola direito MATERIAL e não processual .

    b) Prova ILEGÍTIMA --> viola direito PROCESSUAL e não material.

    c) A confissão pode ser judicial ou extrajudicial. Judicial é a confissão feita nos autos, que pode ser espontânea ou provocada. Diz-se espontânea quando, por iniciativa própria, a parte comparece em juízo e confessa, hipótese em que se lavrará o respectivo termo nos autos. É provocada quando requerida pela parte adversa, caso em que a confissão consta do termo do depoimento prestado pelo confitente (art. ). Extrajudicial é a confissão feita fora do processo, de forma escrita ou oral, perante a parte contrária ou terceiros.

  • GAB. D

    Quanto ao sistema de apreciação da prova, prevalece no Brasil o livre convencimento motivado, pois o juiz, em que pese à liberdade em apreciar as provas produzidas, deve declinar os fundamentos do seu entendimento.

  • Prova Ilegítima: viola normas de direito processual. Ex: laudo pericial por apenas 1 perito não oficial.

    +

    Prova Ilícita: viola regras do direito material (código penal). Ex: mediante tortura.

  • As alternativas A e B estão invertidas os conceitos.

    Na alternativa C o erro esta em "NUNCA SERÁ PROVOCADA"

    E o gabarito é a DELTA.

    FATIOU CORTOU!!!

  • GAB: D

    Uma quentinha do CESPE que responde a alternativa D :

    (CESPE / CEBRASPE - 2020 - PC-SE - Delegado de Polícia - Curso de Instrução) O juiz detém discricionariedade quanto à valoração dos elementos probatórios, porém é limitado à obrigatoriedade de motivação de sua decisão, com base em dados e critérios objetivos. CERTA

    CESPE - 2016 - PC-GO - Agente de Polícia Substituto) As declarações do réu durante o interrogatório deverão ser avaliadas livremente pelo juiz, sendo valiosas para formar o livre convencimento do magistrado, quando amparadas em outros elementos de prova. CERTA

  • O "declinar" da assertiva "D" está no sentindo de expressar algo.

    Exemplo:

    "A decisão judicial - especialmente a sentença - deve, com efeito, ser completa, examinar todas as questões postas pelas partes - embora não precise examinar todos os argumentos das partes, limitando-se aos que possuam relevante influência na solução do litígio - ser expressa ao declinar os fundamentos, ser clara na exposição...

  • Considera-se prova ILEGÍTIMA aquela obtida com violação de regras de direito processual.

  • Considera-se prova ILÍCITA a obtida com transgressão de norma de direito material

  • Para fins de revisão:

    Provas Ilícitas - Violam o direito Material

    Provas ilegítimas - Violam o direito processual

  • Fundamentos do seu entendimento? Complicado! Em que pese a liberdade de apreciar as provas, sua decisão deve ser fundamentada no direito.

    Paciência.

  • Observemos a seguir os itens, considerando que o enunciado pede que seja assinalada a alternativa correta.

    A) Considera-se prova ilícita aquela obtida com violação de regras de direito processual

    Incorreta. A prova ilícita, que é aquela obtida através de violação, direta ou indireta, de regra de direito material, constitucional ou penal, consoante o art. 157, caput, do CPP: 

    Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.  

    B) Considera-se prova ilegítima a obtida com transgressão de norma de direito material

    Incorreta. A prova será considerada ilegítima quando obtida mediante violação à norma de direito processual.

    C) A confissão pode ser judicial, extrajudicial ou espontânea. Entretanto, a confissão nunca será provocada. 

    Incorreta. A confissão judicial é aquela realizada perante o juiz, na presença do defensor do acusado. A confissão extrajudicial é aquela que não é realizada perante o juízo, é feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla defesa. Na confissão espontânea a vontade do confidente não decorre de fatores externos e é capaz de revelar o arrependimento do réu. A confissão também poderá ser provocada, que ocorre quando o comparecimento da parte, que gerou a confissão, deu-se por pedido da parte adversária (depoimento pessoa) ou por determinação, estando tal modalidade prevista no art. 390, §2° do Código de Processo Civil:

    Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.
    § 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.
    § 2º A confissão provocada constará do termo de depoimento pessoal.

    Consoante entendimento doutrinário, o art. 3° do CPP autoriza que as normas do Código de Processo Civil se apliquem subsidiariamente ao processo penal.

    D) Quanto ao sistema de apreciação da prova, prevalece no Brasil o livre convencimento motivado, pois o juiz, em que pese à liberdade em apreciar as provas produzidas, deve declinar os fundamentos do seu entendimento. 

    Correta. O sistema do livre convencimento motivado prevalece no Brasil e está previsto no art. 155, caput do CPP:

    Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.       

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa D.
  • Pessoal, imaginem que confissões extrajudiciais fossem aceitas. Seria muito fácil para qualquer um mentir que ouviu uma confissão e essa pessoa ser condenada por algo que não cometeu.

  • Afirma Guilherme de Souza Nucci, que o conceito de ilícito vem do latim (illicitus = il + licitus) e possui dois sentidos que podem ser apresentados, são eles: primeiro, um significado restrito, isto é, algo que é proibido por lei; segundo, por meio de uma visão mais abrangente, possui o sentido de algo contrário não apenas a lei, mas também a moral, aos bons costumes e aos princípios gerais existentes dentro do Direito.

    Indo além, pode-se adotar, com o intuito de se alinhar a reforma da Lei nº 11.690 de 2008, o conceito mais amplo acerca da ilicitude direcionada as provas. Tanto que, a redação do artigo 157 do Código de Processo Penal (Decreto-lei nº 3.689) nos diz: São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais

    Indo mais além, em relação ao dever de fundamentação dos magistrados acerca das provas produzidas e presentes no processo penal, tome nota para o princípio da persuasão racional, que nas palavras do já mencionado autor e professor,significa que "o sistema de avaliação das provas escolhido pela legislação processual penal, em que o juiz forma o seu convencimento pela livre apreciação das provas coletadas, desde que o faça de maneira motivada".

  • Gabarito D.

    Gênero se chama provas ilegais:

    Espécies são 3, provas ilícitas, ilícitas por derivação e provas ilegítimas.

    Ilícitas viola direito material, constituição e normas legais.

    Ilegítimas viola o direito processual, porém não viola a constituição.

  • Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.  

  • Apesar da Constituição (art. 5°, LVI - "por meios ilícitos") e do Código de Processo Penal (art. 157, caput) apenas mencionarem as provas ilícitas, há diferenciação doutrinária entre provas ilícitas e ilegítimas.

    Provas ilícitas: aquelas obtidas por meio de violação de regras de direito material.

    Provas Ilegítimas: aquelas obtidas por meio de violação de direito processual.

  • Estou declinando meus direitos nessa carta = estou expondo meus direitos na carta

    Estou declinando aos meus direitos de escrever essa carta= Tenho o direito de escrever a carta, mas não vou escrever

  • LEMBRAR QUE NO JURI PREVALECE A ÍNTIMA CONVICÇÃO!


ID
3992776
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da C?
  • Porque a C está certa?

  • Acredito que a C esteja errada. Nos casos de família, terá lugar a mediação.

  • Gabarito para não assinantes: D

    Pessoal, a C está baseada no artigo 447, parágrafo único do ANTIGO CPC, vejamos:

     Art. 447, parágrafo único: Em causas relativas à família, terá lugar igualmente a conciliação, nos casos e para os fins em que a lei consente a transação. 

    Como a prova foi aplicada ainda em 2015, acredito que tenha cobrado o antigo CPC

    Bons estudos :)

  • Quanto a dúvida da letra C galera:

    CPC- Lei 5.869 de 11 de Janeiro de 1973

    Institui o Código de Processo Civil que:

    Art. 447. Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.

    Parágrafo único. Em causas relativas à família, terá lugar igualmente a conciliação, nos casos e para os fins em que a lei consente a transação.

  • As alternativas abordam temas diversos, motivo pelo qual deixaremos de fazer um comentário geral e passaremos direto para a análise de cada uma delas.  

    Alternativa A) A ordem preferencial de oitiva constante na lei processual é, de fato, a constante na afirmativa, senão vejamos: "Art. 361.  As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente: I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do  art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito; II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais; III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas". Afirmativa correta.

    Alternativa B) A homologação da transação pelo juiz leva à extinção do processo com resolução do mérito por meio de sentença. Ademais, a lei processual é expressa em afirmar que a decisão homologatória de autocomposição judicial e a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza são títulos executivos judiciais (art. 515, II e III). Afirmativa correta.

    Alternativa C) É certo que as ações de família envolvem uma relação preexistente entre as partes, sendo a mediação (e não a conciliação) o método de resolução de controvérsias mais adequado para ser utilizado. A diferença entre a atuação do mediador e do conciliador consta no art. 165, do CPC/15, nos seguintes termos: "§2º. O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. §3º. O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos". No entanto, é preciso lembrar que a própria lei menciona a possibilidade de conciliação nas ações de família, podendo ela se apresentar, também, como a solução adequada para o conflito, senão vejamos: "Art. 694, caput, CPC/15. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. (...) Art. 696, CPC/15. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito". Afirmativa correta.

    Alternativa D) Ao contrário do que se afirma, as condições da ação, concernentes na legitimidade das partes e no interesse processual, também devem estar presentes para que a ação tramite perante os Juizados Especiais Cíveis. Afirmativa incorreta.  

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
3992779
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Da Posse e sua Classificação, marque a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.

    GABARITO LETRA C

  • questão de direito civil

  • A - CORRETA: Art. 1.196/CC. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.

    --> Cuidado! Algumas questões trocam "de fato" por "de direito".

    B - CORRETA: Art. 1.197/CC. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    C - INCORRETA: Art. 1.199/CC. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.

    E - CORRETA: Art. 1.200/CC. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.

    GAB: C

  • GABARITO ALTERNATIVA "C"

    Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, excluindo os dos outros compossuidores.

    Não haverá exclusão dos atos possessórios por parte dos compossuidores.

  • Gab: C

    A) CORRETA: Art. 1.196, CC/02. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade;

    B) CORRETA: Art. 1.197, CC/02. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    C) ERRADA: Art. 1.199, CC/02. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores;

    D) CORRETA: Art. 1.200, CC/02. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.

  • Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.

  • ART.1199, in fine - NÃO EXCLUI OS OUTROS COMPOSSUIDORES

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Estamos diante do conceito de posse, trazido pelo legislador, no art. 1.196 do CC: “Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade". Todo proprietário é possuidor, mas nem todo possuidor é proprietário. Correta;

    B) É o caso da relação jurídica estabelecida entre locador e locatário, em que temos a denominada posse paralela, ou seja, a posse direta do locatário e a posse indireta do locador, onde uma não anula a outra, convivendo as duas de forma harmônica. Naturalmente, a posse do locatário será temporária, enquanto durar o contrato de locação. É neste sentido o art. 1.197 do CC: “A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto". Correta;

    C) Estamos diante da composse, que nada mais é do que a posse comum e de mais de uma pessoa sobre coisa indivisa. Exemplo: grupo de pessoas que ocupa imóvel abandonado. Tem previsão no art. 1.199 do CC: “Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, CONTANTO QUE NÃO EXCLUAM os dos outros compossuidores". Incorreta;

    D) O legislador traz, no art. 1.200 do CC, o conceito de posse justa: “É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária". É considerada a posse limpa. A posse violenta é assimilada ao crime de roubo, sendo obtida através da “vis absoluta", ou seja, uso da força física, ou “vis compulsiva", que é a ameaça. Enquanto durar a violência ter-se-á, apenas a detenção.

    A posse precária resulta do abuso de confiança do possuidor que, indevidamente, retém a coisa além do prazo avençado.

    A posse clandestina é adquirida de maneira oculta em relação à pessoa que tem interesse de recuperar a coisa possuída, ainda que a ocupação seja eventualmente constatada por outras pessoas. Correta.

    FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5.




    Gabarito do Professor: Letra C 
  • a) Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. certo: o CC utilizou a teoria de Jhering (teoria objetiva), a qual afirma que a posse estaria não estaria no plano intencional, mas sim no plano comportamental, pois possuidor é aquele que aparenta ser o proprietário porque ela se comporta de fato com a coisa como se fosse o proprietário dela, exercendo algum dos poderes inerentes à propriedade (a posse estaria no plano comportamental). O CC não utilizou a teoria de Savigny, a teoria subjetiva, que considera possuidor quem possui o animus de ser dono, ou seja, o estado anímico é imprescindível para essa teoria (a posse estaria no plano intencional)

    b)A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. correta: Quando o proprietário transfere a posse de seu imóvel para outra pessoa, em virtude do seu poder de disposição, por meio de um direito real ou pessoal, haverá o desmembramento da posse. Assim, o proprietário é o possuidor indireto, pois ele é o real proprietário do bem, mas que, por algum motivo, não está em contato físico e direto com o bem. Por outro lado, a pessoa que ocupa o bem, tendo a posse de fato, será considerado o possuidor direto. OBS: se não houver uma relação jurídica anterior por meio da qual alguém transferirá ao terceiro o poder de fato sobre a coisa, não haverá a classificação de posse direta e posse indireta, mas sim haverá posse plena. Posse plena é aquela que não se desdobra em indireta e direta. É aquela que a pessoa está de fato com a coisa sem ser em virtude de uma relação jurídica.

    c) Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, excluindo os dos outros compossuidores (não excluindo os outros compossuidores).

    e) É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. art. 1200. Posse violenta: é aquela que foi obtida mediante a prática de atos violentos. Posse clandestina: aquela que foi adquirida de forma oculta, escondida. Posse precária é aquela que foi obtida mediante a prática de abuso de direito. OBS: a posse violenta e clandestina ocorrerá não ocorrerá enquanto a pessoa estiver agindo com violência ou estiver a utilizando de modo clandestino. A clandestinidade e a violência devem cessar (art. 1208:Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade)


ID
3992782
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Da Propriedade, marque a CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    A) ERRADA: Art. 1.228, CC/02. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha;

    B) CORRETA: Art. 1.228, CC/02, § 1  O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas;

    C) ERRADA: Art. 1.228, CC/02, § 2  São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem;

    D) ERRADA: Art. 1.231, CC/02. A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) A assertiva trata das faculdades que tem o proprietário, previstas no caput do art. 1.228 do CC. Vejamos: “O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que INJUSTAMENTE a possua ou detenha". Nas precisas lições da doutrina, a propriedade é um direito complexo, que se instrumentaliza através do domínio. Este, por sua vez, possibilita ao seu titular o exercício de atributos, que se consubstanciam nas faculdades de usar, gozar, dispor e reivindicar a coisa que lhe serve de objeto (art. 1.228 do CC). A referida norma perfaz uma descrição analítica dos poderes dominiais nos moldes tradicionais (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 217). Incorreta;

    B) Ainda no que toca à propriedade, dispõe o § 1º do art. 1.228 do CC que “o direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas". Aqui, o legislador traz a função social da propriedade, de maneira que ela atenda aos interesses sociais. Assim, a pessoa pode, por exemplo, desenvolver sua atividade econômica, mas deve ter cuidado com o meio ambiente. Correta;

    C) Em seguida, temos o § 2º do art. 1.228 do CC: “São DEFESOS os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem". Portanto, tais atos são defesos, ou seja, são proibidos e o legislador, ao dispor neste sentido, acaba por limitar o exercício da propriedade, que não pode ser abusivo, pois, do contrário, configurará o que se denomina de ato emulativo civil. Exemplo: dar festas barulhentas todas as noites no apartamento.

    Interessante é a questão levantada por Flavio Tartuce, de que o enunciado do dispositivo legal faz referência ao dolo quando cita intenção de prejudicar outrem. Acontece que o abuso de direito é tratado no art. 187 do CC e o legislador não faz referência ao dolo. Aliás, temos o enunciado nº 37 do CJF, que traz a responsabilidade objetiva no caso de abuso de direito, ao dispor que “a responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico." Por tal razão, Rodrigo Reis Mazzei sugere a retirada do § 2º do art. 1.228 do CC (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito das Coisas. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 4. p. 137). Incorreta;

     D) De acordo com o art. 1.231 do CC, “a propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário". Considera-se a propriedade plena, ou seja, ilimitada quando o proprietário concentra em suas mãos todos os direitos do art. 1.228 do CC; contudo, torna-se limitada quando incide sobre ela um ônus real, como o usufruto, por exemplo, por conta do desmembramento dos direitos elementares do proprietário (usar, gozar etc.), ou quando a propriedade é resolúvel, isto é, sujeita a resolução (GONÇALVES, Carlos Robert. Direito Civil Brasileiro. Direito das Coisas. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 5, p. 289). Incorreta.




    Gabarito do Professor: Letra B 
  • §1 ART 1228 CC - FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE


ID
3992785
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os Direitos de Vizinhança, marque a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Art. 1.279. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis.

  • Gab: D

    A) CORRETA: Art. 1.277, CC02. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha;

    B) CORRETA: Art. 1.277, CC/02, Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança;

    C) CORRETA: Art. 1.278, CC/02. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal;

    D) ERRADA: Art. 1.279, CC/02. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis;

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Em relação ao uso anormal da propriedade, dispõe o legislador, no caput do art. 1.277 do CC, que “o proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha". Estamos diante de uma obrigação “propter rem", que acompanha o bem e vincula o proprietário ou possuidor do imóvel, por força de um determinado direito real. Como ela se transfere a eventuais novos ocupantes do imóvel, também é denominada obrigação ambulatória. Tratam-se de obrigações que surgem da lei, atreladas aos direitos reais, mas que com eles não se confundem, pois enquanto estes representam direito sobre a coisa, essas obrigações são concebidas por causa da coisa. Correta;

    B) Ainda em relação ao uso anormal da propriedade, de acordo com o § ú do art. 1.277 do CC, “proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança". Isso significa, por exemplo, que quando a zona for mista (residencial, comercial e industrial), as residências deverão suportar o rumor da indústria e do comércio, durante o horário normal das atividades, mas sem que exceda o limite razoável. Correta;

    C) Conforme falado anteriormente, o caput do art. 1.277 garante ao proprietário ou possuidor o direito de fazer cessar as interferências, mas este direito não prevalecerá quando as interferências forem justificadas em razão do interesse público, assegurando, contudo, indenização. Exemplo: passagem de rede elétrica sobre a propriedade ou construção de açudes. É neste sentido o art. 1.278 do CC: “O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal". Correta;

    D) Segundo o art. 1.279 do CC, “ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, PODERÁ o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis". Assim, poderá o juiz, por exemplo, determinar a redução do horário de funcionamento de uma atividade que seja considerada nociva.  Incorreta.

    GONÇALVES, Carlos Robert. Direito Civil Brasileiro. Direito das Coisas. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 5




    Gabarito do Professor: Letra  D 
  • Copia e cola bem mal feito.

ID
3992788
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da personalidade e da capacidade, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Questão DESATUALIZADA: Atualmente a única forma de incapacidade absoluta é a do menor de 16 anos. Portanto a assertiva C também está INCORRETA.

    Art. 3 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    I - ;

    II - ;

    III - .

    Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

  • Desatualizada

  • Desatualizada

  • QCONCURSOS está deixando muito a desejar na especificação das questões desatualizadas!

    Já foi melhor...

  • DESATUALIZADA.... QC DEVE FICAR MAIS ATENTO...


ID
3992791
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à capacidade dos menores, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • "o maior de 16 anos"

    gab. letra b

  • art. 5.º [...]

    Parágrafo único

    [...]

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Art. 5 

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • O inciso não fala em economia própria, mas apenas em emprego público efetivo.

    Economia própria é para o caso de estabelecimento civil ou comercial ou pela relação de emprego.

  • Art. 5 

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    Gostei

    (22)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

  • A questão exige conhecimento sobre o tema capacidade.

    Pois bem, como se sabe, a capacidade plena para os atos da vida civil inicia-se aos 18 anos de idade (caput do art. 5º do Código Civil). No entanto, o parágrafo único do art. 5º deixa claro que existem algumas hipóteses em que os menores de 18 anos se tornarão plenamente capazes, trata-se da emancipação.

    A emancipação pode ser voluntária (primeira parte do inciso I), judicial (segunda parte do inciso I) ou legal, nos demais incisos:

    "Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria".

    Da leitura do referido texto legal, conclui-se que:
    --> A menoridade cessa aos 18 anos;
    --> Em regra, junto com a maioridade, a pessoa atinge também a capacidade civil plena. Ou seja, a pessoa com 18 anos se torna também capaz para os atos da vida civil;
    --> Em situações excepcionais, o menor de 18 anos pode se tornar também civilmente capaz (situações descritas nos incisos do parágrafo único do art. 5º). Vejam bem, ele continua sendo menor de idade, porém, atinge a capacidade civil pela emancipação.

     

     

    Sobre o assunto, então, é preciso assinalar a alternativa incorreta:
    A) De fato, a colação de grau em ensino superior é hipótese de emancipação legal, ou seja, situação em que o menor de idade (entre 16 e 18 anos) passa a ter capacidade civil, nos termos do inciso IV acima transcrito, logo, a afirmativa está correta.
    B) Conforme incisos III e V acima, são hipóteses de emancipação legal o exercício de função pública ou a existência de economia própria decorrente de atividade empresária ou relação de emprego, assim, está incorreta a afirmativa.
    C) De fato, o casamento é hipótese de emancipação legal, ou seja, situação em que o menor de idade (entre 16 e 18 anos) passa a ter capacidade civil, nos termos do inciso II acima transcrito, logo, a afirmativa está correta.
    D) A alternativa está correta, pois traz justamente a hipótese de emancipação judicial descrita na segunda parte do inciso I acima transcrito.

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “B".

  • GABARITO: B

    Art. 5º, Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    a) CERTO: IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    b) ERRADO: III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    c) CERTO: II - pelo casamento;

    d) CERTO: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;


ID
3992794
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 37 da Constituição da República impõe à Administração Pública - direta e indireta - a obrigatoriedade de seguir vários princípios básicos, dentre esses princípios não se inclui o:

Alternativas
Comentários
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o título relacionado à Administração Pública.

    De acordo com o caput, do artigo 37, da Constituição Federal, a Administração Pública de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Importa ressaltar que estes princípios são chamados de princípios constitucionais explícitos.

    DICA: "LIMPE"

    Legalidade.

    Impessoalidade.

    Moralidade.

    Publicidade.

    Eficiência.

    Cabe destacar que o princípio da eficiência foi acrescido pela Emenda Constitucional nº 19 de 1998. A eficiência, que antes não tinha previsão expressa na Constituição Federal, passou a ser a mais nova obrigação da Administração Pública.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "c", na medida em que o Princípio da imprescritibilidade não se encontra no rol dos princípios destacados acima.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidadeimpessoalidademoralidadepublicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

    • LIMPE

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    C. ERRADO. Princípio da imprescritibilidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
3992797
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Responde subjetivamente por danos causados a terceiros:

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responde objetivamente, pelos danos causados a terceiros advindos de atos lícitos ou ilícitos, pela Teoria do Risco Administrativo. Enquanto o servidor público, agente causador direto do dano, irá responder sempre de forma subjetiva, levando em consideração as elementares culpa ou dolo.

    foco no #raaaaio

  • Acertei, mas entendo que a questão deveria indicar a quem responde. Na situação do servidor seria à entidade de vinculação em ação de regresso.
  • Gabarito: D


ID
3992800
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os princípios a seguir mencionados o único que NÃO se relaciona com a prestação do serviço público é o da:

Alternativas
Comentários
  • Lucratividade.

  • Princípios da prestação do Serviço Público ( art. 6.º lei 8987)

     Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

        § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

  • GABARITO-A

    Art.6.  § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidadecontinuidadeeficiênciasegurançaatualidadegeneralidadecortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

  • A questão exige o conhecimento dos princípios do serviço público, que é toda atividade administrativa pela qual o Poder Público objetiva, direta ou indiretamente, satisfazer necessidades (essenciais ou secundárias) coletivas ou individuais dos administrados, sob a incidência total ou parcial de um regime de direito público.

    Os princípios do serviço público estão listados no art. 6º, §1º da lei nº 8.987/95. Veja:

    Art. 6º, §1º, lei nº 8.987/95: serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    Conforme se observa do dispositivo acima transcrito, a única alternativa que traz um princípio que não se relaciona com o serviço público é a letra A: lucratividade. 

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A lucratividade não é um princípio do serviço público.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. A atualidade guarda relação com a utilização de técnicas modernas para a prestação do serviço público, de forma a manter o serviço sempre em aperfeiçoamento.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. A continuidade impõe que a prestação dos serviços deve ser contínua, sem interrupções. Mas, atenção, algumas situações de interrupção na prestação não descaracterizam a continuidade do serviço:

    • Situações de urgência (não precisa de prévio aviso)

    • Razões de ordem técnica ou de segurança das instalações (deve haver o prévio aviso)

    • Por inadimplemento do usuário, considerando o interesse da coletividade (deve haver o prévio aviso)

    ALTERNATIVA D: CORRETA. O princípio da transparência, embora não previsto expressamente na lei nº 8.987/95, está intimamente relacionado ao princípio da publicidade, e impõe que a Administração seja clara e transparente com os administrados, de forma a permitir o conhecimento e controle por parte da sociedade.

    GABARITO: A

  • Gab. A

    São princípios que regem a prestação do serviço público adequado, segundo a lei 8987/95:

    "CRASE COR GEN MOTA"

    C - Continuidade

    R - Regularidade

    A - Atualidade

    S - Segurança

    E - Eficiência

    COR - Cortesia

    GEN - Generalidade

    MOTA - Modicidade das Tarifas


ID
3992803
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

CÓDIGO DE TRÂNSITO (Lei no 9.503/97). 

Assinale a alternativa CORRETA de acordo com as normas gerais de circulação e conduta previstas no Código de Trânsito Brasileiro. 

Alternativas
Comentários
  • A) Art 29 CTB -  IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;

    B) Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá:

           I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha;

    C) Art 29 CTB - III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:

           a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;

    D)  Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá:

           I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;

  • GAB: C

  • Faixa da esquerda --> vai para direita sem acelerar marcha.

    Demais faixas -> mantém-se sobre elas, sem acelerar marcha.

    cuidado, com esses dois casos

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
3992806
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

CÓDIGO DE TRÂNSITO (Lei no 9.503/97). 

O artigo 29, inciso III do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que, quando veículos transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver: 

Alternativas
Comentários
  • Art 29 CTB  

     III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:

           a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;

          

  •    GAB: D

        Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

      

           III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:

           a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;

           b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;

           c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

        

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ID
3992809
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

DIREITO DO CONSUMIDOR (Lei no 8.078/90).  

Acerca dos direitos básicos do consumidor, marque a INCORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • Olá concurseiros!

    Vamos lá, gabaritar consumidor!

    A) Correta. A assertiva encontra-se em plena adequação com o previsto no art. 6º, inciso I, do CDC.

    B) Correta. A assertiva também não apresenta qualquer incorreção, sendo cópia fiel do descrito no art. 6º, inciso II, do CDC.

    C) Correta. Também aqui não há qualquer incorreção, visto que o texto se trata de cópia fiel do art. 6º, inciso IV, do CDC.

    D) Incorreta. O erro da questão reside no fato da inserção do advérbio SEMPRE. A inversão do ônus da prova se dará quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências, conforme disposto no art. 6, inciso VIII, do CDC.

  • Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    (..)

    VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação OU quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

    (...)

  • GABARITO: D)

    A inversão do ônus da prova nos processos em que si discutam relações consumeristas não é automática. Ela somente se apresenta necessária quando o julgador constatar a verossimilhança das alegações ou a hipossuficiência técnica do consumidor no caso concreto.

  • A questão trata dos direitos básicos do consumidor.


    A) São direitos básicos do consumidor: a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

    São direitos básicos do consumidor: a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. 


    Correta letra “A”.

    B) São direitos básicos do consumidor: a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

    São direitos básicos do consumidor: a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. 

    Correta letra “B”.

    C) São direitos básicos do consumidor: a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

    São direitos básicos do consumidor: a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. 

    Correta letra “C”.


    D) São direitos básicos do consumidor: a facilitação da defesa de seus direitos, sempre com a inversão do ônus da prova, a seu favor. 


    Código de Defesa do Consumidor:


    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

     VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

    São direitos básicos do consumidor: a facilitação da defesa de seus direitos, com a inversão do ônus da prova, a seu favor, a critério do juiz, quando for verossímil a alegação ou quando o consumidor for hipossuficiente.


    Incorreta letra “D”. Gabarito da questão.


    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.


ID
3992812
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

DIREITO DO CONSUMIDOR (Lei no 8.078/90).  

Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço, marque a INCORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • ART.14

    § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    DIREITO DO CONSUMIDOR (Lei no 8.078/90).

    Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço, marque a INCORRETA:

    C)A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de dolo.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Gab: C

  • RESPOSTA: LETRA C

    A) CORRETA: CDC, Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    B) CORRETA: CDC, Art. 12,  § 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

    C) INCORRETA: CDC, Art. 14, § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    D) CORRETA: CDC, Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

  • A questão trata de responsabilidade pelo fato do produto e do serviço.

    A) O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 



    Correta letra “A”.

     

    B) O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

     

    Art. 12. § 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

    O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

    Correta letra “B”.

    C) A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de dolo. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

     

    Incorreta letra “C”. Gabarito da questão.



    D) O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo 12 do CDC, quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

    I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

    O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo 12 do CDC, quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados. 


    Correta letra “D”.


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
3992815
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

DIREITO DO CONSUMIDOR (Lei no 8.078/90).  

Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço, marque a CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A

    A) CORRETA: CDC, Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

    B) ERRADA: CDC, Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

    C)ERRADA: CDC, Art. 18, § 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

    D) ERRADA: CDC, Art. 18, § 6° São impróprios ao uso e consumo: I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;


  • A questão trata da responsabilidade por vício do produto e do serviço.

     

    A) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

    Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 


    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime de responsabilidade.  

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

    A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

    Incorreta letra “B”. 

    C) Não poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

     

    Art. 18. § 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

    Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

    Incorreta letra “C”.

    D) São impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade não estejam vencidos. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 6° São impróprios ao uso e consumo:

    I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

    São impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos.

    Incorreta letra “D”.

     Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
3992818
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

DIREITO DO CONSUMIDOR (Lei no 8.078/90).  

Das Práticas Comerciais, marque a INCORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • B)A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, sendo dispensável sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

    Art. 31

    A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

    Item incorreto:B

    Gabarito :B

    Abraços!!

  • RESPOSTA: letra B.

    a) art. 30 do CDC.

    b) art. 31, caput, do CDC.

    c) art. 32 do CDC

    d) art. 34 do CDC.

  • A questão trata das práticas comerciais.


    A) Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

    Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 

     

    Correta letra “A”.


    B) A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, sendo dispensável sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 


    Código de Defesa do Consumidor:

     

    Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

    A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

    Incorreta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

    Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

    Correta letra “C”.    

    D) O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    Correta letra “D”.   

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

     


ID
3992821
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

DIREITO DO CONSUMIDOR (Lei no 8.078/90).  

Sobre as Práticas Abusivas, é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 

Alternativas
Comentários
  • a) correta

    art.39: É vedado ao fornecedor de produtos e serviços, dentre outras práticas abusivas:

    I- condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.

    b) incorreta

    III-enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação previa, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço.

    c) incorreta

    X- elevar sem justa causa o preço se produtos ou serviços

    d) incorreta

    art.41: No caso de fornecimento de produtos ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir a sua escolha, o desfazimento do negocio, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

  • A questão trata das práticas abusivas.


    A) Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

    Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. 

     

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) Enviar ou entregar ao consumidor, com solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

    Enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço. 

     

    Incorreta letra “B”.

     

    C) Elevar com justa causa o preço de produtos ou serviços. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.                (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)     

    Elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.               

    Incorreta letra “C”.

    D) No caso de fornecimento de produtos ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de, não o fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir à sua escolha, o desfazimento do negócio, com prejuízo de outras sanções cabíveis. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 41. No caso de fornecimento de produtos ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

    No caso de fornecimento de produtos ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

    Incorreta letra “D”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
3992824
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Referente à aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Letra A: INCORRETA! O princípio da territorialidade da lei processual penal NÃO É ABSOLUTO,pois há exceções no próprio CPP: [a banca CESBRASPE já considerou essa assertiva correta,não lembro qual certame]

    [CPP] Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100)

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.

    Letra B: INCORRETA!

    [Código Penal]  Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

    Letra C: CORRETA!

    [Código Penal]   Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

           Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    Letra D: INCORRETA!

    [CPP] Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. [Sistema do isolamento dos atos processuais]

  • A) Em relação à aplicação da lei processual no espaço, vigora, em regra, o Princípio da Territorialidade ("lex fori"). Mas, parte da doutrina minoritária defende que se aplica a Extraterritorialidade nos seguintes casos: a) território nullius (país sem soberania); b) território ocupado (como em caso de guerra declarada, por exemplo); c) se houver consentimento do estado estrangeiro;

    B) Cessadas as circunstâncias que determinaram a sua existência, a lei penal excepcional será aplicada ao fato praticado durante a sua vigência

    C) Por expressa previsão legal, a lei penal sempre retroage para beneficiar o réu, ainda que já transitada em julgado a sentença penal condenatória (GABARITO)

    D) De acordo com o nosso ordenamento jurídico, adota-se, "como regra", o Sistema do Isolamento dos Atos Processuais (princípio da aplicação imediata ou "tempus regit actum") da lei processual penal, de modo que, aplicar-se-a, DESDE LOGO, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, ou seja, os atos processuais já realizados sob a vigência de determinada lei SERÃO VÁLIDOS. Mas, "excepcionalmente", em conformidade com a LICPP ("lei de introdução ao CPP"), se, por exemplo, uma ação processual já se tenha iniciado para a produção de PROVA TESTEMUNHAL ,irá assim prosseguir até a sentença de 1º instância com o rito estabelecido no "código de processo anterior". Outra exceção, também contida na LICPP, é quando algum PRAZO já estiver iniciado, inclusive o estabelecido para interposição de recurso, regular-se-á pelo "código de processo anterior" nos casos em que estabelecer PRAZO MAIOR, porém, se um "novo código de processo" estabelecer um prazo mais amplo, será este utilizado

  • Considerações da Lei penal e da Lei processual penal: GAB C

    A lei penal:

    Não pode retroagir, o que é denominado como irretroatividade da lei penal.

    Contudo, exceção à norma, a Lei poderá retroagir quando trouxer benefício ao réu.

    ___________________________________________________________________________________________________

    A lei processual penal no tempo,:

    Uma vez em vigência, tem aplicação imediata, ou seja, passa a atingir todos os processos que ainda se encontram em curso.

    Não importando situações gravosas que possam ser originadas ao acusado.

    Tal afirmação ocorre em virtude do princípio do efeito imediato ou da aplicação imediata.

  • Discordo do GAB, pois a questão faz referência ao CPP, cuja a o pricnipio da territorialidade é absoluto, e admiti-se analogia em in mala partem,

  • GAB:C

    porém estou confuso:

    tem uma questão da cespe de 2012 com a exata alternativa A e lá ela está certa. porem o gabarito desta é a letra C.

    codigo da questão da cespe: Q276710

  • tanto a A quanto a C estão corretas, fiquei confuso, mas siga la pelota!

  • Questão de Penal na parte de Processual Penal... assim complica né???

  • Assertiva C

    Por expressa previsão legal, a lei penal sempre retroage para beneficiar o réu, ainda que já transitada em julgado a sentença penal condenatória.

    O âmago teleológico do princípio da retroatividade da lei penal mais benigna consiste na estrita prevalência da lex mitior, de observância obrigatória, para aplicação em casos pretéritos.

    Trata-se de uma garantia fundamental, albergada na Constituição de 1988, no inciso XL do art. 5º, o qual dispõe que “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”

     Nesse passo, a Constituição Federal dispõe apenas que a lei penal deve retroagir ARTIGO 9 para beneficiar o réu, não fazendo menção sobre sua aplicação para autorizar que apenas algumas partes de diversas leis posam ser aplicadas separadamente para favorecê-lo

  • Essa letra C trouxe a palavra "sempre", mas no caso de crime continuado ou permanete a lei não retroagirá.

    fiquei confuso!

  • Ao meu ver a questão retira a ideia de territorialidade absoluta como resposta ao mencionar no enunciado ''lei penal e lei processual penal'', visto que no direito penal não possui essa legitimidade de território absoluto que abrange o cpp.

  • Acredito que a alternativa C trouxe uma regra,em que diz que a lei não irá retroagir,salvo para benefício do Réu, e a exceção a que caberia para crimes permanentes e continuados, que versa sobre a retroatividade em benefício ou não para o réu, por pensar assim, muitos podem ter se confundido com a exceção.

  • A lei processual penal brasileira adota o princípio da absoluta territorialidade em relação a sua aplicação no espaço: não cabe adotar lei processual de país estrangeiro no cumprimento de atos processuais no território nacional. Não consigo visualizar o erro da assertiva A.

  • Questão que requer atenção a um pequeno detalhe.

    A alternativa "A" está INCORRETA porque consta "(...) em relação à aplicação da lei no espaço", sem especificar se é a lei penal ou lei processual penal no espaço. Desse modo, ao generalizar, o item passou a ser incorreto, haja vista a lei penal não adotar a territorialidade absoluta. Apenas a lei processual penal segue a territorialidade absoluta.

    Observem que na alternativa "C" houve a especificação da lei penal, não havendo dúvidas tratar-se da alternativa correta.

  • QUESTÃO Q276710

    a) Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta territorialidade da lei processual penal(correta)

    QUESTÃO Q1330939

    a) Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta territorialidade da lei processual penal.(ERRADA)

    QUESTÃO Q650793

    d)A lei processual penal brasileira adota o princípio da absoluta territorialidade em relação a sua aplicação no espaço: não cabe adotar lei processual de país estrangeiro no cumprimento de atos processuais no território nacional.(CORRETA)

    requisitos para fazer a prova do cespe:

    *caneta preta

    *documento de identificação

    *bola de cristal

    *mediunidade

    PARAMENTE-SE!

  • CESPE – 2016 – PC-PE – POLÍCIA CIENTÍFICA – DIVERSOS CARGOS –)

    A lei processual penal brasileira adota o princípio da absoluta territorialidade em relação a sua

    aplicação no espaço: não cabe adotar lei processual de país estrangeiro no cumprimento de atos

    processuais no território nacional.

    COMENTÁRIOS

    O nosso ordenamento processual adota o princípio da absoluta territorialidade em relação à

    aplicação da lei processual penal brasileira no espaço, ou seja, não cabe adotar lei processual de

    país estrangeiro no cumprimento de atos processuais no território nacional.

    Todavia, é importante ressaltar a possibilidade de utilização de normas previstas em tratados

    internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso não configura aplicação de lei estrangeira

    (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jurídico).

    Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.

  • LETRA C !

  • Alternativa “a”: Smj, a “pegadinha” está no termo “absoluta territorialidade”. O princípio da territorialidade (art. 1º, CPP) é a regra geral. Há exceções nas situações previstas nos incisos: I - se firmados pelo Brasil, afastam a jurisdição brasileira, ainda que o fato tenha ocorrido no território nacional, sendo o infrator julgado no seu país de origem; II - julgamento pelo Legislativo de delitos de natureza político-administrativa; III - À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares (CPP Militar - Decreto 1002/69, e não o CPP); IV - A constituição é a de 1937 e o tribunal especial julgava delitos políticos ou contra a economia popular por meio do chamado Tribunal de Segurança Nacional (Lei 244/36). Deixou de ter aplicação - art. 5º, XXXVII, CF veda os tribunais de exceção. Hoje, os crimes políticos são de competência da Justiça Federal (art. 109, IV, CF) e os crimes contra a economia popular são julgados pela Justiça Estadual;. V - O STF declarou que a lei não foi recepcionada pela CF/88 - aos antigos crimes da Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) deverão ser enquadrados, se possível, na legislação comum (ADPF 130-7/DF); Alternativa “b”: Errada Art. 3º, CP: “A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” Alternativa “c”: Correta - Art. 5º, XL, CF: “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. - Súmula 611, STF: “Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.- A lição de Guilherme de Souza Nucci: “havendo o trânsito em julgado da decisão, existem duas posições: c.1) cabe ao juiz da execução criminal; c.2) cabe ao tribunal, pela via da revisão criminal. A primeira orientação leva em consideração a Súmula 611 do Supremo Tribunal Federal [...], o art. 13, caput, da Lei de Introdução ao Código de Processo Penal (“A aplicação da lei nova a fato julgado por sentença condenatória irrecorrivel, nos casos previstos no , far-se-á mediante despacho do juiz, de ofício, ou a requerimento do condenado ou do Ministério Público”) e o art. 66, I, da Lei de Execução Penal (“Compete ao Juiz da execução: I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado”). É o posicionamento majoritário da doutrina." (Manual de Direito Penal). Alternativa “d”: Errada Art. 2, CPP. “A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior” - princípio tempus regit actum Em regra, se no curso de um processo criminal sobrevier nova lei processual, os atos já realizados sob a égide da lei anterior manterão sua validade normal. Os atos posteriores serão praticados segundo os termos da nova normatização. Há exceção em relação às chamadas “normas processuais materiais”, às quais aplicam-se o critério do Direito Penal.

  • Na lei penal vigora a ultratividade da lei mais benéfica.

  • Cuidado! A questão "A" estaria certa se fosse uma questão da banca CESPE, como vemos no caso da questão Q276710 que diz

    Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta territorialidade da lei processual penal.

  • Questão de Penal na parte de Processual Penal... ????/

    Direito Processual Penal não RETROAGE !

    DIREITO PENAL SIM .

    DISCORDO DO GABARITO

  • Não dá pra compreender essa banca, já me deparei com outra questão semelhante, em que foi considerada a alternativa "A" como resposta, embora eu saiba que não se aplica o princípio da territorialidade absoluta.

  • Quanto á letra A: regra geral aplica-se o princípio da TERRITORIALIDADE (Locus Regit Actum), conforme prevê o art 1º do CPP.

    Ao contrário do que ocorre com a lei penal, a lei processual penal Brasileira não é dotada de EXTRATERRITORIALIDADE, com exceção dos casos de:

    Aplicação da Lei penal Brasileira em território Nullius;

    Haver autorização de um determinado País, para que o ato processual seja praticado em seu território de acordo com a lei processual penal brasileira;

    Houver território ocupado em tempo de guerra.

    Fonte: Sinopse de Processo Penal.

    Como se vê, existem ressalvas, deve-se atentar ao que a questão quer.

    Gabarito: Letra C.

  • os termos mudam de uma banca para outra

  • cabe anulação questão de penal em processual.

  • Leis intermitentes: Previsão no artigo terceiro do CP:

    Lei excepcional – Tem Prazo de início, mas não tem prazo final; Seus efeitos são ultrativos, perduram para quem cometeu suas hipóteses legais, ainda que não esteja mais vigente.

    Lei temporária – Tem prazo de início e final; Seus efeitos são ultrativos, perduram para quem cometeu suas hipóteses legais, ainda que não esteja mais em vigor. EX: lei geral da copa, lei 12.663/12, artigo 34 dizia que a lei vigeria até o dia 31 de dezembro de 2014.

    Essas leis não podem retroagir ainda que mais benéficas ao réu, ainda que mais favoráveis ao réu, pois tem efeito ultrativo e regulam fatos extraordinários.

    Há doutrina que diz serem inconstitucionais por ferirem o artigo 5°, XL: princípio da retroatividade da lei mais benéfica. 

    Damásio diz que é constitucional, uma vez que com a extinção dessas leis, não é mudada a concepção jurídica do fato. Esse passa ser lícito, por exemplo, porque não mais estão presentes as condições temporais ou excepcionais do fato, não se podendo falar da exclusão da reação penal, mas de ausência de elementos do tipo.

    Zafaroni e Nilo Batista dizem que o artigo 3° do CP abriu uma exceção na garantia individual não prevista no texto constitucional, assim esse artigo não foi recepcionado.

     Assim, discordo da alternativa " C", uma vez que não é toda lei que retroage para beneficiar como dito acima. Vai depender da doutrina que se assuma como mais correta.

    E a letra "A" realmente é a aparentemente correta, mas a CESP e outras bancas costumam dar como correta essa nomenclatura de TERRITORIALIDADE ABSOLUTA, apesar de sabermos que há exceção.

    Lei excepcional e temporária não admitem analogia PARA BENEFICIAR por seu caráter excepcional, nem para beneficiar nem para prejudicar...

    Essas leis são auto revogáveis, não precisam de leis para serem revogadas como a regra chamada de princípio da continuidade das leis.

    Assim, lei revoga lei, como regra. As decisões em controle constitucionalidades das leis em sede do STF de caráter abstrato como ADI, ADC não revogam leis, mas só retiram dela a eficácia. Só lei revoga lei. Cabe ao legislativo revogar lei.

  • Em regra a lei processual penal no espaço é absoluta devido ao princípio da unidade, ou seja, se o C.P.P aplica-se em todo território nacional, ainda assim, aplica-se também o princípio da territorialidade( Locus Regit Actum ), que por sua vez, considera como território o espaço geográfico e a extensão considerada como embarcações e aeronaves públicas a serviço do Brasil.

    ADEMAIS, FAZ-SE NECESSÁRIO SALIENTAR QUE HÁ EXCEÇÕES :

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100)

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.

    RESSALTANDO QUE OS INCISOS IV E V FORAM REVOGADOS.

  • Em regra a lei processual penal no espaço é absoluta devido ao princípio da unidade, ou seja, se o C.P.P aplica-se em todo território nacional, ainda assim, aplica-se também o princípio da territorialidade( Locus Regit Actum ), que por sua vez, considera como território o espaço geográfico e a extensão considerada como embarcações e aeronaves públicas a serviço do Brasil.

    ADEMAIS, FAZ-SE NECESSÁRIO SALIENTAR QUE HÁ EXCEÇÕES :

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100)

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.

    RESSALTANDO QUE OS INCISOS IV E V FORAM REVOGADOS.

  • Em regra a lei processual penal no espaço é absoluta devido ao princípio da unidade, ou seja, se o C.P.P aplica-se em todo território nacional, ainda assim, aplica-se também o princípio da territorialidade( Locus Regit Actum ), que por sua vez, considera como território o espaço geográfico e a extensão considerada como embarcações e aeronaves públicas a serviço do Brasil.

    ADEMAIS, FAZ-SE NECESSÁRIO SALIENTAR QUE HÁ EXCEÇÕES :

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100)

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.

    RESSALTANDO QUE OS INCISOS IV E V FORAM REVOGADOS.

  • Em regra a lei processual penal no espaço é absoluta devido ao princípio da unidade, ou seja, se o C.P.P aplica-se em todo território nacional, ainda assim, aplica-se também o princípio da territorialidade( Locus Regit Actum ), que por sua vez, considera como território o espaço geográfico e a extensão considerada como embarcações e aeronaves públicas a serviço do Brasil.

    ADEMAIS, FAZ-SE NECESSÁRIO SALIENTAR QUE HÁ EXCEÇÕES :

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100)

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.

    RESSALTANDO QUE OS INCISOS IV E V FORAM REVOGADOS.

  • O livro do Fábio Roque (Direito processual penal didático), argumenta que quanto a lei processual penal no espaço, rege o princípio da territorialidade absoluta.
  • Por expressa previsão legal, a lei penal sempre retroage para beneficiar o réu, ainda que já transitada em julgado a sentença penal condenatória.

    Normas processuais penais materias.

    Em regra, nesses casos, aplica-se a lei mais benefica para o réu, ou seja, usa-se a mesma regra de aplicação da lei aplicavél ao direito penal.

  • ao meu ver o gabarito esta errado pois a alternativa C trouxe a palavra "sempre", mas no caso de crime continuado ou permanete a lei não retroagirá. !! Ja na alternativa A eu considero estar certa pois O artigo 1o do CPP diz pra gente que qualquer processo penal (AP) que se inicie no Brasil seguirá as regras do CPP. Em outros termos: sempre que alguém é processado no nosso país, é o CPP brasileiro quem dita as regras do jogo, e não o CPP de outro país, por exemplo, Argentino. Isso é extremamente óbvio, afinal, o Juiz brasileiro seguirá as regras do Direito Processual Penal daqui, e não as de outro lugar. Daí falarmos em Princípio da Territorialidade: qualquer processo penal que corra no Brasil, será julgado por Juiz brasileiro, sob as regras do Direito Processual Penal brasileiro. Como não há exceções verdadeiras, ou seja, não há casos em que o Direito Processual Penal de outro país será aplicado no Brasil (nem há a possibilidade do Direito Processual Penal brasileiro ser aplicado noutro Estado Soberano), concluímos que estamos diante do Princípio da Territorialidade Absolutalocus regit actum!!! existem as ressalvas do art 1º porem Essas ressalvas não excepcionam o Princípio da Territorialidade Absoluta, pois, em nenhuma delas teremos normas processuais penais de outros países sendo aplicadas no Brasil.

    Fonte: Prof Rodrigo Sengik

  • Processo penal

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial

    V - os processos por crimes de imprensa.  

    Princípio da imediatidade ou tempus regit actum  

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Retroatividade de lei penal mais benéfica

    Art. 2º - Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  

    Lei excepcional ou temporária

    Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

  • "Sempre retroage..." É brincadeira, viu !!!

  • Sem dúvidas foi apresentado recurso no concurso em que essa questão foi aplicada. Na minha opinião, a letra "A" está correta, pois realmente não há que se falar em extraterritorialidade da Lei Processual Penal.

  • "sempre retroage"

    Minha mente: e os crimes continuados?

    que questão horrível cara

  • como meu namorado diz "A lei só prevalece os vagabundos"

    acredito que eles pensaram apenas nas leis normais neste caso, retroagem em leis normais não incluindo as temporárias e nem excepcionais

  • NÃO SEI PQ ACERTO TODAS AS QUESTÕES DE JUIZ E ERRO TODAS AS QUESTÕES DE GUARDA MUNICIPAL KKKKKK

  • Em regra, no direito penal,não retroagirá o crime salvo para beneficiar o réu ;

    Exemplo :

    Ocorre a retroatividade quando a lei posterior há ação ou omissão beneficiar o réu ;

    lei A de 2010 . 8 a 12 anos

    Lei B 2021. 5 a 8 anos

    Ocorre a ultratividade quando a lei anterior,momento da ação ou omissão , era mais benéfica para réu

    lei A 2010 3 a 5 anos

    lei B 2021. 5 a 8 anos

  • E os crimes permanentes e continuados, em que não se retroage, mas aplica a última lei?

  • artigo 1º, do CPP==="O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este código, ressalvados:

    I- os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II-as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado,nos crimes conexos com os do PR, e dos ministros do STF, nos crimes de responsabilidade;

    III- os processos de competência da justiça militar;

    IV- os processos de competência do tribunal especial;

    V-os processos por crimes de imprensa".

  • Grave isso : É pra beneficiar bandido? Então está CERTO!

  • Pessoal, cuidado com esse Bráulio Agra.

    Ele foi banido pelo QC mas conseguiu voltar.

    Agora ele criou um instagram pra divulgar esse péssimo curso, não caiam nessa.

    Único material que recomendo para carreiras policiais é esse:

    https://abre.ai/cX8q

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito C

    Letra A: INCORRETA! O princípio da territorialidade da lei processual penal NÃO É ABSOLUTO,pois há exceções no próprio CPP: [a banca CESBRASPE já considerou essa assertiva correta,não lembro qual certame]

    [CPP] Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100)

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.

    Letra B: INCORRETA!

    [Código Penal]  Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

    Letra C: CORRETA!

    [Código Penal]   Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

           Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    Letra D: INCORRETA!

    [CPP] Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. [Sistema do isolamento dos atos processuais]


ID
3992827
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a INCORRETA:

Alternativas

ID
3992830
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa INCORRETA:

    a) A justa causa não é considerada como uma das condições da ação penal. ❌

    R= inc. III, do art. 395 do CPP

    b) O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado. ✅

    R= art. 363 do CPP

    c) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.✅

    R= § 2º, do art. 5° do CPP

    d) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. ✅

    R= art. 70 do CPP

    Gab. A

  • "A justa causa, que constitui condição da ação penal, é prevista de forma expressa no Código de Processo Penal e consubstancia-se no lastro probatório mínimo e firme, indicativo da autoria e da materialidade da infração penal "

    ;)

  • Alguns doutrinadores consideram a justa causa como pressuposto processual de validade.

  • Vale lembrar que um dos princípios da Ação Penal é o Princípio da Obrigatoriedade: presente a materialidade da infração penal e indícios suficientes de autoria, o MP tem o dever de propor a Ação Penal, salvo exceções legais.

    Cominado com o art. 395, III, CPP .

    Assim, a Justa Causa será um pressuposto de validade.

  • Justa causa = Indícios de Autoria + Materialidade provada.

  • Gabarito letra A, como os colegas já fundamentaram abaixo.

    Acrescentando para MINHAS revisões:

    Teoria adotada para determinação de competência para processamento e julgamento de ação penal:

    Regra: teoria do resultado (art. 70, CPP);

    Exceções:

    1) IPMPO (Lei n. 9.099/95): Teoria da Atividade;

    2) Crimes contra a vida: PODE ser adotada a Teoria da Atividade, para facilitar a produção de provas, de forma que será competente o juízo do lugar em que praticado o crime (jurisprudência).

  • L + I + Justa Causa

    Legitimidade

    Interesse

    Justa Causa.

  • Quando o relatório do delegado chegar ao MP, poderá este tomar as seguintes opções:

    1) se houver justa causa, oferece a denúncia;

    2)requisitar ao juiz a devolução dos autos do IP para novas diligências, a fim de angariar justa causa;

    3)caso se considere incompetente, requerer a remessa a outro órgão do MP;

    4) Requer o ARQUIVAMENTO do IP ao Juiz, se não houver crime a ser apurado.

    obs.: item 4 com redação antiga, visto que houve alteração pelo pacote anticrime, contudo encontra-se suspensa pelo STF.

    pertencelemos!

  • RESP. INCORRETA É A LETRA "a"

    COMENTÁRIO: A questão não envolver o conceito da justa causa como os colegas tão bem fundamentaram. Mas requer do candidato a posição jurisprudencial a respeito da natureza juridica da justa causa que é adotada pelo Tribunal em questão.

    Há posição doutrinaria que entender que a JUSTA CAUSA é um pressuposto da ação o que não é pacifico, mas muitos candidatos devem saber também que o termo justa causa não é pacificado ATÉ MESMO NO próprio judiciário.

    Assim o TJ_AC entende que é uma CONDIÇÃO DE AÇÃO e devemos marca a alternativa "A" como incorreta

  • Autores há que identificam na justa causa uma quarta condição da ação penal.É o caso de Afrânio Silva Jardim, entendendo que às três condições clássicas da ação - possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade ad causam - "acrescenta-se uma quarta: a justa causa, ou seja, um suporte probatório mínimo em que se deve lastrear a acusação, tendo em vista que a simples instauração do processo penal já atinge o chamado status dignitatis do imputado. Tal lastro probatório nos é fornecido pelo inquérito policial ou pelas peças de informação, que devem acompanhar a acusação penal (arts. 12, 39, § 5º, e 46, § 1º, do CPP (LGL\1941\8)) (...)".

  • Questão passívvel de anulação, haja vista que em nenhum momento o CPP menciona "justa causa" como condição da ação, nem tão pouco pela condição topografica se encaixaria como condição da ação, muito embora alguns doutrinadores entendam como tal, não é assim conceituado pelo CPP, razão essa que poderia (deveria) ter sido anulada a ação.

    A saber, são condições da ação:

    -Possibilidade juridica do pedido

    -Interesse em agir

    -Legitimidade ad causam

  • Condições da Ação Penal:

    Legitimidade

    Interesse de agir

    Possibilidade jurídico do pedido

    Justa Causa

  • Assinale a alternativa INCORRETA:

    A) GABARITO / ERRADO: A justa causa não é considerada como uma das condições da ação penal. COMENTÁRIO: São condições da ação, na seara processual penal: legitimidade ad causam; interesse de agir; possibilidade jurídica do pedido e justa causa. A justa causa é o lastro probatório mínimo - presente no binômio prova da materialidade (existência) do crime e indícios de autoria ou participação - que embasa a acusação. Inexistentes esses elementos mínimos de informação, a ação penal a ser proposta será temerária, razão pela qual o magistrado rejeitará a inicial acusatória.

    CERTO / B) O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado. COMENTÁRIO: A ação penal é exercida com o o oferecimento da denúncia ou queixa. Após, há o recebimento da peça inicial acusatória, por parte do magistrado, que, de imediato, determina a citação do acusado para a apresentação da defesa preliminar (resposta à acusação). Efetuada a citação, o réu é cientificado da imputação que lhe é feita e chamado para respondê-la, triangularizando (juiz, autor e réu) a relação jurídica processual e, portanto, complementando a formação do processo.

    CERTO / C) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia. COMENTÁRIO: A requisição oriunda do magistrado ou do MP obriga a instauração do IP (inc. II). Não há vinculo hierárquico do delegado e o cumprimento é devido por imposição da Lei. Ressalva-se a hipótese de a ordem ser manifestadamente ilegal, onde a recusa é legítima. O requerimento do ofendido ou do representante legal é um pedido, e se for negado, caberá recurso administrativo ao chefe de polícia (art. 5°, parágrafo 2°, CPP).

    CERTO / D) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. COMENTÁRIO: CPP / literalidade do art. 70: a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

  • Cuidado com a letra a)

    Ela é divergente na doutrina!

    Alguns autores entendem que o interesse de agir no processo penal está relacionado à existência de lastro probatório mínimo (existência de indícios de autoria e prova da materialidade). Esses elementos, no entanto, formam o que outra parte da Doutrina entende como justa causa. Obviamente que os autores que entendem serem estes elementos integrantes do conceito de “interesse de agir”, entendem também que não existe a justa causa como uma condição autônoma da ação penal.

    Renan Araújo.

  • Assertiva A INCORRETA:

    A justa causa não é considerada como uma das condições da ação penal.

  • Bom, vou deixar meu pitaco:

    Essa questão deveria ser anulada, pois trata de uma matéria que não deveria ser analisada em uma questão objetiva, mas sim, numa questão subjetiva (discursiva). Aliás, que já foi inclusive cobrada em outra prova do CESPE, como descrito abaixo:

    "Questão 07- Diferencie as condições da ação penal sob a ótica da concepção eclética e sob a teoria da asserção, considerando a justa causa como espécie de condição da ação, discorrendo sobre os efeitos da absolvição sumária bem como da rejeição da peça acusatória."

    Para quem tem interesse em aprofundar na resposta, segue o link:

    http://www.cespe.unb.br/concursos/tj_pr_16_juiz/arquivos/Padrao_Resposta_Q07_E07.pdf

  • A questão cobrou conhecimentos acerca de diversos temas do processo penal.

    A – Incorreta. As condições da ação no Processo Penal divide-se em condições da ação genéricas (aquelas que é necessária em todo tipo de ação penal) e as condições da ação específica ou condições de procedibilidade (necessária em alguns tipo de ação). São condições genéricas da ação: possibilidade jurídica do pedido, legitimidade para agir e justa causa.

    São condições específica da ação a representação do ofendido e da requisição do Ministério da Justiça.

    Portanto, a justa causa é uma das condições da ação.

    B – Correta. Guerreiro(a), essa alternativa tá fácil hein?! Para respondê-la basta o conhecimento do art. 363 do Código de Processo Penal que diz “O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado".

    C – Correta. Mais uma alternativa facilmente solucionada com o conhecimento da “lei seca". De acordo com o art. 5°, § 2° do CPP estabelece que “Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia".

    D – Correta. Concurseiro(a), mais uma transcrição integral da lei, dessa vez a questão transcreveu o art. 70 do CPP, vejam: “A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução" (art. 70, CPP).

    Gabarito, letra A.

     

  • Salvo melhor juízo, acredito que essa questão possa estar desatualizada, visto que a modificação do CPC traz dúvidas a respeito da justa causa ser "condição da ação".


ID
3992833
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ==> No processo civil, na forma do artigo 344 do CPC, caso o réu não conteste a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    #####

    ==> No processo penal, ainda que decretada a “revelia” (ausência ou não comparecimento), não há falar em confissão ficta ou presumida com consequente presunção de veracidade dos fatos narrados na peça acusatória. Mesmo nessa situação, deverá a acusação desimcumbir-se da sua carga probatória.

    Foco, guerreiros !

  • A única consequência da revelia no processo penal é a desnecessidade de intimação do acusado para a prática dos demais atos processuais, exceção feita à intimação da sentença, que deve ser realizada sob quaisquer circunstâncias (CPP, art. 392).

  • Assinale a alternativa INCORRETA:

    A) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. (CERTO)

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.      

    B) A revelia do processo civil possui as mesmas características do processo penal.(ERRADO)

    VEJAMOS:

    Processo civil, na forma do artigo 344 do CPC, caso o réu não conteste a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Processo penal, ainda que decretada a revelia, não há que se falar em confissão ficta ou presumida com consequente presunção de veracidade dos fatos narrados na peça acusatória. Mesmo nessa situação, deverá a acusação desimcumbir-se da sua carga probatória.

    C) A intimação do Ministério Público, do defensor nomeado/dativo e do réu preso será sempre pessoal.(CERTO)

    Art. 370, § 4  A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.       

    D) A citação por edital no Juizado Especial Criminal não é possível em qualquer caso por ser o procedimento célere.(CERTO)

    Os Juizados Especiais Criminais (JECRIM) são os órgãos da Justiça que existem no âmbito da União, do Distrito Federal e dos Estados. Tem competência para conciliação, processo e julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, com intuito de celeridade na resolução do processo, assim como a reparação do dano causado à vítima, através de um acordo. Estes órgãos jurisdicionais devem ser orientados pela conciliação e transação penal como forma de composição, e o julgamento de recursos por turmas de juízes (SANTOS, 2013; FAVERI, 2018).

  • A intimação do Ministério Público, do defensor nomeado/dativo e do réu preso será sempre pessoal...

    A obrigação de intimar o réu preso finda-se na primeira instância!

  • REVELIA :

    PROCESSO CIVIL --- SERÃO CONSIDERADOS VERDADEIROS OS FATOS ALEGADOS PELO AUTOR

    PROCESSO PENAL --- NÃO HAVERÁ A CONFISSÃO. FICTA

  • A presente questão requer o estudo dos atos de comunicação processual, como a citação, que é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da denúncia e da necessidade da sua defesa/resposta, que pode ser real, quando o réu recebe a citação, ou ficta, no caso da citação por edital ou por hora certa.

    Já a intimação é a ação em que é dada a ciência de um ato processual e a notificação é quando se dá ciência ao acusado para a prática de um ato positivo.

    Outra matéria importante e que merece destaque é a diferença entre:

    1) CARTA PRECATÓRIA: no caso de a pessoa a ser ouvida residir em outra comarca que não aquela em que está em curso a ação penal, não suspende o curso do processo (artigo 222, §1º, do Código de Processo Penal) e;

    2) CARTA ROGATÓRIA: que será expedida a outro Estado Nacional, a outro país, e requer ato de cooperação internacional, necessita de ser demonstrada sua imprescindibilidade, a parte requerente arcará com os ônus do envio e tem seu procedimento previsto nos artigos 783 e seguintes do Código de Processo Penal: “Art. 783.  As cartas rogatórias serão, pelo respectivo juiz, remetidas ao Ministro da Justiça, a fim de ser pedido o seu cumprimento, por via diplomática, às autoridades estrangeiras competentes".

    A) INCORRETA (a alternativa): o acusado citado ou intimado pessoalmente e que deixa de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência não comunica o novo endereço ao juízo, se este não constituir advogado será decretada sua revelia e o processo seguirá sem a sua presença, neste caso se o réu não tiver advogado constituído ser-lhe-á nomeado um defensor dativo.

    B) CORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está incorreta, visto que a revelia no processo penal em hipótese nenhuma implica em confissão ficta, sendo a continuidade do processo penal sem a intimação do réu para os atos futuros. 

    C) INCORRETA (a alternativa): a intimação do Ministério Público e do defensor nomeado/dativo é sempre pessoal, artigo 370, §4º, do Código de Processo Penal e a do réu preso também será pessoal no caso da sentença condenatória, artigo 392, I, do CPP.

    D) INCORRETA (a alternativa): Não será feita a citação por edital no Juizado Especial Criminal, artigo 66, parágrafo único, da lei 9.099/95, sendo a citação editalícia incompatível com os critérios que orientam a citada lei, como a celeridade e a informalidade. Tenha atenção com relação a enunciado do FONAJE (125) no sentido de ser cabível a intimação por edital da sentença condenatória, no Juizado Especial Criminal, quando o réu não for localizado.

    Resposta: B

    DICA: Tenha sempre muita atenção com relação ao edital, ao cargo para o qual esteja prestando o concurso e o entendimento dos membros da banca, principalmente em questões em que há entendimentos contrários na doutrina e na jurisprudência. 

  • Acrescentando:

    No CPC Seria uma " confissão ficta ou presumida"

    O CPP não admite !

    Bons estudos!

  • GAB - B - CABE LEMBRAR QUE NÃO SENDO ACHADO O RÉU PARA A CITAÇÃO PESSOAL, SERÁ ENCAMINHADO O PROCESSO PARA A JUSTIÇA COMUM.


ID
3992836
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D

    Súmula 231 STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

  • Colaciono um pequeno trecho do meu resumo sobre as fases da dosimetria da pena:

    As Agravantes não têm um limite máximo para serem aumentadas. Nessa situação fica a cargo do julgador estabelecer o limite máximo de aumento, porém esse limite máximo não pode ultrapassar o quantum estabelecido no tipo penal. Por ex.: caso um réu esteja sendo processado pelo delito de homicídio qualificado -pena de 12 a 30 anos de reclusão- onde tenha sido praticado com emprego de veneno -qualificadora de cunho objetivo- e por motivo fútil - qualificadora de cunho subjetivo que pode ser usada nesse caso como agravante genérica prevista no art. 61 II a-, nesse caso a agravante do motivo fútil a ser analisada na 2° fase da dosimetria da pena não pode ser utilizada para elevar a pena acima do máximo legal que é 30 anos.

    As minorantes que também são utilizadas na 2° fase da dosimetria da pena, utilizando o mesmo entendimento anterior, não podem reduzir a pena abaixo do mínimo legal estabelecido no tipo penal. Ademais, temos a súmula 231 do STJ que diz: “incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”. Nesse caso, utilizando o mesmo exemplo do crime de homicídio a incidência de minorante não poderia reduzir a pena abaixo do mínimo legal que no caso do homicídio qualificado a pena mínima é de 12 anos. Existem algumas vedações para o emprego das minorantes que são semelhantes as vedações impostas as agravantes. Caso uma circunstância seja utilizada para tornar um crime privilegiado na 1° fase da dosimetria da pena, não poderá ser utilizada a mesma circunstância como minorante na 2° fase da dosimetria da pena. Poderá, porém, uma circunstância minorante ser utilizada na 1° e 2° fase da dosimetria da pena caso sejam minorantes diferentes, podendo assim, serem utilizadas dentro dos parâmetros legais. 

    Obs. 1: caso na 2° fase tenha uma minorante e uma agravante ou caso a ou caso a 3° tenha uma causa de aumento e uma de diminuição, poderá haver a compensação de uma pela outra. Em caso de haver duas minorantes ou agravantes, ou duas causas de aumento ou diminuição, poderá ser utilizada apenas uma delas sendo: ou a que mais diminua ou a que mais aumenta observando-se os demais requisitos legais.

    Obs. 2: a compensação de atenuantes e agravantes, causas de aumento e diminuição não podem ser utilizadas em fases distintas da aplicação da pena. “Em observância ao critério trifásico estabelecido no art. 68 do Código Penal, as circunstâncias atenuantes não podem ser compensadas com circunstâncias judiciais desfavoráveis ou causa de aumento de pena. Nesse diapasão, a pretendida compensação é indevida, conforme inteligência do art. 68 do Código Penal, tendo em vista que tais elementos são valorados em fases distintas da dosimetria.” (AgRg no HC 447.785/SC, j. 11/09/2018)

  • A questão tem como tema as regras acerca da dosimetria da pena privativa de liberdade a ser estabelecida na sentença condenatória. O cálculo (ou dosimetria) da pena privativa de liberdade é feito com base no sistema trifásico, que estabelece a necessidade de fixação da pena base, na primeira fase; a análise das circunstâncias atenuantes e agravantes, na segunda fase; e o exame das causas de diminuição e de aumento de pena, na terceira fase. 

     

    Introduzido o tema principal da questão, vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está incorreta.  

     

    A) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. Consoante estabelece o artigo 68, primeira parte, do Código Penal, a fixação da pena-base atenderá aos critérios previstos no artigo 59 do mesmo diploma legal, os quais são denominados doutrinariamente como circunstâncias judiciais, sendo elas: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade, motivos, circunstâncias, consequências e comportamento da vítima.

     

    B) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. As circunstâncias e as consequências do crime são mencionadas no artigo 59 do Código Penal como critérios para a fixação da pena base.

     

    C) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. Por ocasião da sentença condenatória, após a concretização da pena privativa de liberdade, deverá o juiz sentenciante examinar a possibilidade de concessão dos benefícios da substituição, previsto no artigo 44 do Código Penal, e da suspensão condicional da pena, previsto nos artigos 77 a 82 do mesmo diploma legal. São dois benefícios que não evitam a condenação, mas evitam o encarceramento. Com a concessão da substituição, a pena privativa de liberdade é convertida em penas restritivas de direito e/ou multa. O descumprimento das obrigações alternativas importará na revogação do benefício e na restauração da pena privativa de liberdade fixada na sentença, com o abatimento do tempo de parcial cumprimento das penas alternativas, se for o caso, nos termos do que estabelece o § 4º do artigo 44 do Código Penal. Também na hipótese da suspensão condicional da pena, o descumprimento das obrigações alternativas (que não necessariamente envolvem penas restritivas de direito) poderá importar na revogação do benefício, com a restauração da pena privativa de liberdade, nos termos do que estabelece o artigo 81 do Código Penal.

     

    D) Correta. A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta da questão. A confissão é de fato uma circunstância atenuante de pena, prevista na alínea “d" do inciso III do artigo 65 do Código Penal. Em consequência, ela deverá ser considerada na segunda fase da dosimetria da pena. Contudo, se a pena estiver fixada no seu mínimo legal, a confissão não poderá ensejar a redução da pena para abaixo do mínimo, consoante orientação do enunciado da súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça: “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal".

     

    Gabarito do Professor: Letra D

  • A) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. Consoante estabelece o artigo 68, primeira parte, do Código Penal, a fixação da pena-base atenderá aos critérios previstos no artigo 59 do mesmo diploma legal, os quais são denominados doutrinariamente como circunstâncias judiciais, sendo elas: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade, motivos, circunstâncias, consequências e comportamento da vítima.

     

    B) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. As circunstâncias e as consequências do crime são mencionadas no artigo 59 do Código Penal como critérios para a fixação da pena base.

     

    C) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. Por ocasião da sentença condenatória, após a concretização da pena privativa de liberdade, deverá o juiz sentenciante examinar a possibilidade de concessão dos benefícios da substituição, previsto no artigo 44 do Código Penal, e da suspensão condicional da pena, previsto nos artigos 77 a 82 do mesmo diploma legal. São dois benefícios que não evitam a condenação, mas evitam o encarceramento. Com a concessão da substituição, a pena privativa de liberdade é convertida em penas restritivas de direito e/ou multa. O descumprimento das obrigações alternativas importará na revogação do benefício e na restauração da pena privativa de liberdade fixada na sentença, com o abatimento do tempo de parcial cumprimento das penas alternativas, se for o caso, nos termos do que estabelece o § 4º do artigo 44 do Código Penal. Também na hipótese da suspensão condicional da pena, o descumprimento das obrigações alternativas (que não necessariamente envolvem penas restritivas de direito) poderá importar na revogação do benefício, com a restauração da pena privativa de liberdade, nos termos do que estabelece o artigo 81 do Código Penal.

     

    D) Correta. A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta da questão. A confissão é de fato uma circunstância atenuante de pena, prevista na alínea “d" do inciso III do artigo 65 do Código Penal. Em consequência, ela deverá ser considerada na segunda fase da dosimetria da pena. Contudo, se a pena estiver fixada no seu mínimo legal, a confissão não poderá ensejar a redução da pena para abaixo do mínimo, consoante orientação do enunciado da súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça: “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal".

  • Súmula 231 STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

  • GABARITO D

    Súmula 231 STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

    1ª fase = pena base

    2ª fase = atenuantes e agravantes (a pena não pode sair dos mínimos e máximos legais)

    3ª fase = aumento e diminuição (aqui, sim, pode o juiz fixar pena abaixo ou acima)

  • A e B - corretas- art. 59 do CP

    C- correta- art. 44, §4 do CP

    D- Súmula 231 STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

    GABARITO: D


ID
3992839
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Acerca dos princípios orientadores dos Juizados Especiais, assinale a opção CORRETA.  

Alternativas
Comentários
  • O artigo 2º da Lei 9099 de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, traz o rol dos princípios orientadores e informadores dos Juizados Especiais: oralidade, informalidade, simplicidade, economia processual, celeridade e a autocomposição.

  • Assertiva B

    Nos Juizados Especiais o processo é orientado pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

    Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade

  • Vou fazer prova pra Juiz no Acre rsrs

  • GABARITO B

    Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima (conciliação) e a aplicação de pena não privativa de liberdade (transação).   

  • C. E.I.O.S

    Celeridade✓

    Economia processual✓

    Informalidade✓

    Oralidade✓

    Simplicidade✓

  • E- economia

    P- rocessual

    I- nformalidade

    C- eleridade

    O- ralidade

    S- implicidade

    @futuroagentefederal2021 sigam lá

  • Celeridade

    Economia processual

    Informalidade

    Oralidade

    Simplicidade

  • Artigo 62 da lei 9.099==="O processo perante o juizado especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade"

  • Infração de menor potencial ofensivo (IMPO)

    Todas as contravenção penal 

    •Todos os crimes com pena máxima não superior a 2 anos com ou sem multa

    •Não importa a natureza da pena se é reclusão ou detenção pois o que deve ser observado é a pena máxima não superior a 2 anos

    Termo circunstanciado de ocorrência (TCO)

    •Procedimento apuratório é o termo circunstanciado de ocorrência (TCO)

    Prisão em flagrante e fiança na IMPO

    •Em regra não haverá prisão em flagrante e nem se exigirá fiança nas infrações de menor potencial ofensivo ,salvo no caso de recusa do indiciado em assinar o TCO

    Objetivos do jecrim:

    •Reparação dos danos sofridos pela vítima 

    •Aplicação de pena não privativa de liberdade.

    Competência do Jecrim 

    •lugar em que for praticada à infração penal

    (Teoria da atividade)

    Não se aplica os institutos despenalizadores do jecrim 

    •Crimes militares

    •Crimes que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher

    •Concurso de crimes em que a pena ultrapassa 2 anos

    •Dentre outros previstos

    Princípios norteadores do jecrim 

    •Celeridade

    •Economia processual

    •Informalidade

    •Oralidade

    •Simplicidade

    Institutos despenalizadores do jecrim 

    •Composição dos danos civis

    (reparação dos danos)

    •Não aplicação de pena privativa de liberdade 

    (transação penal)

    •Suspensão do processo

    (sursi processual)

    Composição dos danos civis

    •Reduzida a escrito 

    •Homologada pelo Juiz como sentença irrecorrível

    •Eficácia de título executivo no juízo civil

    Acordo

    •O acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

    (Extinção da punibilidade)      

    •Não obtida a composição dos danos civis, será dado o direito de representação verbal, que será reduzida a termo.

    •O não oferecimento da representação verbal na audiência preliminar não implica decadência do direito

    Instituto da transação penal 

    Substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos e multa 

    •Proposta pelo ministério público (MP)

    •Não importa em reincidência 

    Não cabe transação penal:

    •ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva

     •ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa.

    •não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    Suspensão do processo (Sursi processual)

    Crimes com pena mínima igual ou inferior a 1 ano

    •Suspensão do processo por 2 a 4 anos 

    •Proposto pelo ministério público (MP)

    Requisitos

    •Não esteja sendo processado

    •Não tenha sido condenado por outro crime

    •Presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

    Revogação 

    •Vier a ser processado por outro crime.

    •Não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

    •Vier a ser processado por contravenção

    •Descumprir qualquer outra condição imposta.

  • GABARITO B.

    Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

    MACETE: CESIO

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!!

  • LEI 9099/95:

    *Sentença que homologa a transação: Apelação

    *Sentença que homologa composição civil: Irrecorrível

  • Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

    CEIOS:

    CELERIDADE

    ECONOMIA PROCESSUAL

    INFORMALIDADE

    ORALIDADE

    SIMPLICIDADE

  • A lei 9.099/95 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e tem como objeto infrações penais de menor potencial ofensivo, que para os efeitos da lei são as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada o não com pena de multa.


    A lei dos Juizados Especiais trouxe institutos conhecidos como despenalizadores, como: 1) composição civil dos danos; 2) a transação penal e 3) a suspensão condicional do processo.


    A transação penal tem aplicabilidade de acordo com o artigo 76 da lei 9.099/95, onde o Ministério Público irá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, a concordância não importa em reincidência e não consta na certidão de antecedentes criminais, salvo para impedir o mesmo benefício no prazo de 5 (cinco) anos.


    A sentença que homologa a transação penal não faz coisa julgada material e não sendo cumpridas as cláusulas se retorna a situação anterior, súmula vinculante 35 do STF: “A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial”.


    A suspensão condicional do processo será cabível nas infrações penais em que a PENA MÍNIMA cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano. Nestes casos o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, que sendo aceita pela parte, o juiz, ao receber a denúncia, poderá suspender o processo mediante condições. As condições estão previstas no parágrafo primeiro do artigo 89 da lei 9.099 (descritas a seguir), além de outras especificadas pelo Juiz, desde que adequadas ao fato e a situação pessoal do acusado (parágrafo segundo do artigo 89):


    1) reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    2) proibição de freqüentar determinados lugares;

    3) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    4) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. 


    A) INCORRETA: a presente afirmativa está incorreta ao descrever a anterioridade e a irretroatividade como critérios que orientam os Juizados Especiais. Tenha atenção que no âmbito dos Juizados Especiais Criminais caberá APELAÇÃO da sentença e das decisões de rejeição da denúncia ou da queixa, artigo 82, da lei 9.099/95.


    B) CORRETA: A presente afirmativa está correta e de acordo com o previsto no artigo 2º da lei 9.099/95:


    “Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.”


    C) INCORRETA: a presente afirmativa está incorreta ao descrever a fragmentariedade e a intervenção mínima como critérios que orientam os Juizados Especiais. Tenha atenção que das sentenças proferidas no âmbito do Juizado Especial Criminal poderão ser interpostos embargos de declaração, artigo 83 da lei 9.099/95.


    D) INCORRETA: a presente afirmativa está incorreta ao descrever a anterioridade e a segurança jurídica como critérios que orientam os Juizados Especiais. Tenha atenção que conforme o disposto no artigo 63 da lei 9.099/95 “A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal”.


    Resposta: B


    DICA: Quando a lei 9.099/95 estiver prevista no edital do certame faça o estudo dos ENUNCIADOS do FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais).




  • GAB - B

    É DE SE ESTRANHAR UM POUCO A INFORMALIDADE EM PROCESSOS DE JUSTIÇA MAS É PRA ISSO QUE O JECRIM SERVE, MAIS CONVERSAS PARA ACORDO ENTRE AS PARTES E MENOS PAPELADA.

    AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO JECRIM É A CELERIDADE E SIMPLICIDADE, COMPENSANDO A VÍTIMA RAPIDAMENTE MAS SEM PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE.


ID
3992842
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

A respeito da competência dos Juizados Especiais, assinale a opção INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    L.9099/95

    Art. 3º. O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

    I - as causas cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo;

    II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

    III - a ação de despejo para uso próprio;

    IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo.

  • Assertiva C

    O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, as ações de alimentos, desde que o valor pleiteado não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

  • O erro da alternativa está na AÇÃO DE ALIMENTOS.

    Alternativa C.

  • GABARITO: C)

    Art. 3º § 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

  • GABARITO C - INCORRETA

     Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

           I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

           II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

           III - a ação de despejo para uso próprio;

           IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo.

    A- O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

     Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

           I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

    ___________________

    B- O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, a ação de despejo para uso próprio;

     Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

                III - a ação de despejo para uso próprio;

    ___________________

    C- O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, as ações de alimentos, desde que o valor pleiteado não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

    Art. 3º § 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

    ___________________

    D- O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil.

     Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

                II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

    ___________________

  • Complemento:

    art. 1.063 do CPC/15: Até a edição de lei específica, os juizados especiais cíveis previstos na Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, continuam competentes para o processamento e julgamento das causas previstas no art. 275, inciso II, da Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973.


ID
3992845
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Em relação ao papel do Juiz togado, no âmbito dos Juizados Especiais, assinale a opção INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    L.9099/95 

    Art. 5º O Juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

      B)Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.

    D)Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.

  • Gabarito: Letra A)

    L.9099/95

    Letra A) - Art. 5º. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

    Letra B) - Art. 6º. O juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.

    Letra C) - Art. 5º. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica

    Letra D) - Art. 6º. O juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.

  • Assertiva A INCORRETA.

    O Juiz dirigirá o processo com liberdade para permitir que as partes escolham livremente as provas a serem produzidas e para dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

  • O Juiz dirigirá o processo com liberdade para permitir que as partes escolham livremente as provas a serem produzidas e para dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

    NÃO E AS PARTES QUE ESCOLHEM LIVREMENTE AS PROVAS.


ID
3992848
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Pode ser parte perante os Juizados Especiais:  

Alternativas
Comentários
  • PODEM

    § 1o Somente serão ADMITIDAS A PROPOR AÇÃO perante o Juizado Especial:

    I - as pessoas FÍSICAS CAPAZESexcluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas;

    II - as PESSOAS ENQUADRADAS como MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAISMICROEMPRESAS e EMPRESAS DE PEQUENO PORTE na forma da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

    III - as PESSOAS JURÍDICAS qualificadas como ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO, nos termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;

    IV - as SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR, nos termos do art. 1o da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001.

     § 2º O maior de dezoito anos poderá ser autorINDEPENDENTEMENTE DE ASSISTÊNCIA, inclusive para fins de CONCILIAÇÃO.

  • LETRA A

    Lei 9.099

    Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.

    § 1º Somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas.

    § 1 Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial:                  

    I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas;    

                  

    II - as microempresas, assim definidas pela Lei n 9.841, de 5 de outubro de 1999;              

    II - as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte na forma da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;          

    III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei n 9.790, de 23 de março de 1999;       

          

    IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1 da Lei n 10.194, de 14 de fevereiro de 2001.        

    § 2º O maior de dezoito anos poderá ser autor, independentemente de assistência, inclusive para fins de conciliação.

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • Pra não esquecer!

    Não pode ser parte:

    MEU PIPI:

    MASSA FALIDA;

    EMPRESA PÚBLICA DA UNIÃO;

    PRESO;

    INCAPAZ;

    PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO;

    INSOLVENTE CIVIL.

  • A questão exige do candidato o conhecimento da Lei nº 9.099/95, dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis no âmbito da Justiça Estadual, e, mais especificamente, de suas regras a respeito da legitimidade ativa, ou seja, de quem está autorizado a propor a ação segundo o rito especial nela previsto.

    Os legitimados ativos para propor ação sob esse rito especial estão elencados no art. 8º, §1º, da Lei nº 9.099/95. São eles: "I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas; II - as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte na forma da LC 123/06; III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei nº 9.790/97; IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1º, da Lei nº 10.194/01". 

    Ainda acerca da legitimidade, o art. 8º, caput, da Lei nº 9.099/95, traz algumas exceções ao afirmar que "não poderão ser partes... o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil".

    Gabarito do professor: Letra A.

ID
3992851
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Acerca dos atos processuais, assinale a alternativa INCORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Os atos processuais serão públicos e deverão ser realizados até as 18 horas. Errado. (Podem ser realizados em horário noturno.)

  • LETRA A

    Lei 9.099

    Art. 12. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno, conforme dispuserem as normas de organização judiciária.

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

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  • o dano (prejuízo) deve ser provado, não cabendo a mera preseunção, para fins de decretação da nulidade nos sistemas de juizados.


ID
3992854
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Em relação às provas no âmbito dos Juizados Especiais, assinale a alternativa INCORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 32. Todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes.

    Letra D

  • Gabarito D

    ATENÇÃO

    A questão pede a alternativa incorreta .

    Art.32°. Todos os meios de prova moralmente legítimo, ainda que não especificado em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes.

  • Gabarito E incorreta.

    Mesmo que não estejam previstas em lei.

  • LETRA D

    Lei 9.099

    A) CORRETA

    Art. 33. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias.

    B) CORRETA

    Art. 34. As testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido.

    C) CORRETA

    Art. 35. Quando a prova do fato exigir, o Juiz poderá inquirir técnicos de sua confiança, permitida às partes a apresentação de parecer técnico.

    D) INCORRETA

    Art. 32. Todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes.

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

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  • Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. Art. 543. Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura. Art. 544. A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança

  • quanto a D:

    Todos os meios de prova, desde que previstos em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes.

    -> os meios de prova serão admitidos inclusive quando a lei não fizer previsão, desde que não contrários à lei.


ID
3992857
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

É incorreto afirmar, acerca das sentenças nos Juizados Especiais: 

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.

    Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido.

    Art. 39. É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a alçada estabelecida nesta Lei.

    Art. 42. O recurso será interposto no prazo de 10 dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Concurseiros, fui o 1º colocado para Técnico Judiciário do TRF4 e também nomeado Oficial de Justiça do TJ/RS.

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  • LETRA E

    Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.

    Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido.

    Art. 39. É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a alçada estabelecida nesta Lei.

    Art. 42. O recurso será interposto no prazo de 10 dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.

  • A) Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.

    B) Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido.

    C) Art. 39. É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a alçada estabelecida nesta Lei.

    D) Art. 42. O recurso será interposto no prazo de 10 dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.

  • Vale lembrar:

    O recurso será interposto no prazo de 10 dias, contados da ciência da sentença.

    O preparo em 48h seguintes a interposição do recurso.


ID
3992860
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Sobre as despesas processuais, no âmbito dos Juizados Especiais, é INCORRETO afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    L.9099/95

     Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

    Outras alternativas:

    A)  Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.

    C)Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

     D)Art. 55. Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:

            I - reconhecida a litigância de má-fé;

            II - improcedentes os embargos do devedor;

            III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.

  • GABARITO B - INCORRETA

    A- O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.

       Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.

    ____________

    B- A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé e de reconhecimento parcial do pedido.

    Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. 

    ____________

    C- Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

     Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

    ____________

    D- Na execução serão cobradas custas, se improcedentes os embargos do devedor.

     Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:

            I - reconhecida a litigância de má-fé;

            II - improcedentes os embargos do devedor;

            III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.

  • A) Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.

    B) Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

    C)Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

     D)Art. 55. Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:

        I - reconhecida a litigância de má-fé;

        II - improcedentes os embargos do devedor;

        III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.

    DESPESAS JUDICIÁRIAS NO 1º GRAU ------>> SOMENTE EM CASO DE MÁ-FE

    DESPESAS JURIDICIÁRIAS NO 2º GRAU ------->> CUSTAS E HONORÁRIOS FIXADOS ENTRE 10% E 20%

    EXECUÇÃO NÃO SERÃO CONTADAS CUSTAS, SALVO ------> 1. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ; 2. EMBARGOS IMPROCEDENTES; 3, EXECUÇÃO DE SENTENÇA QUE TENHA RECURSO IMPROVIDO POR PARTE DO DEVEDOR

  • A questão exige do candidato o conhecimento da Lei nº 9.099/95, dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis no âmbito da Justiça Estadual, e, mais especificamente, de suas regras a respeito das despesas processuais.  

    Alternativa A) O acesso, em primeiro grau, nos Juizados Especiais, de fato, independerá do pagamento de custas, taxas ou despesas, por expressa disposição no art. 54, caput, da Lei nº 9.099/95: "O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas". Afirmativa correta.

    Alternativa B) Diferentemente do que se afirma, no primeiro grau de jurisdição, no âmbito dos Juizados Especiais, a parte pode ser condenada ao pagamento das custas processuais se for reconhecida a litigância de má-fé, senão vejamos: "Art. 55, caput, Lei nº 9.099/95. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé...". Afirmativa incorreta.  

    Alternativa C) É certo que, no segundo grau de jurisdição, haverá condenação do recorrente vencido em custas e honorários de advogado, ainda que ele não seja considerado litigante de má-fé. Isso porque a isenção das despesas, no âmbito dos Juizados Especiais, é assegurada somente no primeiro grau de jurisdição, senão vejamos: "Art. 55, caput, Lei nº 9.099/95. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa". Afirmativa correta.

    Alternativa D) De fato, embora a regra seja a de que na execução não sejam cobradas custas, a improcedência dos embargos do devedor é uma exceção em que as custas serão, sim, devidas, senão vejamos: "Art. 55, parágrafo único, Lei nº 9.099/95: Na execução não serão contadas custas, salvo quando: I - reconhecida a litigância de má-fé; II - improcedentes os embargos do devedor; III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor". Afirmativa correta.  
    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3992863
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

São hipóteses de extinção do processo, no rito dos Juizados Especiais, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Lei 9.099

    Art. 51. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei:

    I - quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo;

    III - quando for reconhecida a incompetência territorial;

    V - quando, falecido o autor, a habilitação depender de sentença ou não se der no prazo de trinta dias;

    VI - quando, falecido o réu, o autor não promover a citação dos sucessores no prazo de trinta dias da ciência do fato.

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  • ▪︎Lembrar-se de que: diferente da regra do CPC/15, em que a incompetência territoral enseja a remessa dos autos para o juízo competente, na 9.099/95 o reconhecimento da incompetência territoral extingue o processo. CPC/2015, Art. 64. § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.
  • Art. 51. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei:

    I - quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo;

    II - quando inadmissível o procedimento instituído por esta Lei ou seu prosseguimento, após a conciliação;

    III - quando for reconhecida a incompetência territorial;

    IV - quando sobrevier qualquer dos impedimentos previstos no art. 8º desta Lei;

    V - quando, falecido o autor, a habilitação depender de sentença ou não se der no prazo de trinta dias;

    VI - quando, falecido o réu, o autor não promover a citação dos sucessores no prazo de trinta dias da ciência do fato.

    § 1º A extinção do processo independerá, em qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes.

    § 2º No caso do inciso I deste artigo, quando comprovar que a ausência decorre de força maior, a parte poderá ser isentada, pelo Juiz, do pagamento das custas.


ID
3992866
Banca
TJ-AC
Órgão
TJ-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

LEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS (Leis nos 9.099/95 e 12.153/09). 

Sobre a execução em sede de Juizados, de acordo com a Lei n. 9099/95, assinale a assertiva CORRETA:  

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Art. 52. A execução da sentença processar-se-á no próprio Juizado, aplicando-se, no que couber, o disposto no Código de Processo Civil, com as seguintes alterações:

    I - as sentenças serão necessariamente líquidas, contendo a conversão em Bônus do Tesouro Nacional - BTN ou índice equivalente;

     

    II - os cálculos de conversão de índices, de honorários, de juros e de outras parcelas serão efetuados por servidor judicial;

    IV - não cumprida voluntariamente a sentença transitada em julgado, e tendo havido solicitação do interessado, que poderá ser verbal, proceder-se-á desde logo à execução, dispensada nova citação;

    VIII - é dispensada a publicação de editais em jornais, quando se tratar de alienação de bens de pequeno valor;

    IX - o devedor poderá oferecer embargos, nos autos da execução, versando sobre:

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    Tudo de acordo com o método que utilizei nas minhas aprovações. 

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  • GABARITO B

    A. ERRADA Art. 38. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido. Art. 52. I - as sentenças serão necessariamente líquidas;

    B. CORRETA Art. 52. II - os cálculos de conversão de índices, de honorários, de juros e de outras parcelas serão efetuados por servidor judicial;

    C. ERRADA Art. 52. VIII - é dispensada a publicação de editais em jornais, quando se tratar de alienação de bens de pequeno valor;

    D. ERRADA Art. 52. IV - não cumprida voluntariamente a sentença transitada em julgado, e tendo havido solicitação do interessado, que poderá ser verbal, proceder-se-á desde logo à execução, dispensada nova citação;

  • GABARITO B

    A. ERRADA Art. 38. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido. Art. 52. I - as sentenças serão necessariamente líquidas;

    B. CORRETA Art. 52. II - os cálculos de conversão de índices, de honorários, de juros e de outras parcelas serão efetuados por servidor judicial;

    C. ERRADA Art. 52. VIII - é dispensada a publicação de editais em jornais, quando se tratar de alienação de bens de pequeno valor;

    D. ERRADA Art. 52. IV - não cumprida voluntariamente a sentença transitada em julgado, e tendo havido solicitação do interessado, que poderá ser verbal, proceder-se-á desde logo à execução, dispensada nova citação;

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  • B. CORRETA Art. 52. II - os cálculos de conversão de índices, de honorários, de juros e de outras parcelas serão efetuados por servidor judicial;

  • Art. 52, II: os cálculos de conversão de índices, de honorários, de juros e de outras parcelas serão efetuados por servidor judicial;

    Gabarito - B