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Prova CESPE - 2017 - TRE-PE - Analista  Judiciário - Contabilidade


ID
2375659
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando, por mera hipótese, que Sérgio seja servidor público da autarquia X e que, no desempenho de atividades do seu cargo, pratique ato de improbidade administrativa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    LEI 8429

     

    A -   Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Macete : rePreSentar  - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

                  Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

     

     B - Suspensão dos direitos políticos

     

    Enriquecimento ilícito - 8-10

          Dano ao erário 5-8

          Princípios 3-5

     

    C -   Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

     

    D -   Art. 17. A ação principal, que terá o rito ORDINÁRIO, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

     

    E -  Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    Enriquecimento Ilícito : Somente DOLO

    Dano ao Erário : DOLO E CULPA

    Ferir princípios da Administração : DOLO

     

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  • Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as
    informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

  • Letra (a)

     

    Só complementando o comentário do Cassiano:

     

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

    É importante dizer que a autoridade administrativa rejeitará a representação:

     

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

     

  • Representar à autoridade competente = QUALQUER pessoa 

    Propor/ajuizar ação principal (que terá rito ordinário) = MP OU pessoa jurídica interessada (prazo 30 dias)

  •  

     

    REPRESENTAR À AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTE ----> QUALQUER PESSOA

     

    PROPOR AÇÃO PRINCIPAL -------> MINISTÉRIO PÚBLICO ou PJ INTERESSADA

     

     

     

  • a) Correta

    b) 5-8 anos

    c) só no caso de prejuizo ao erario

    d) QQ pessoa

    e)Lesão aos principios só dolo.

  •  

    Memorize = A única improbidade que chega aos 10 anos de pena é a do Henrique... Enriquecimento ilícito!!!

     

     

    Coach Flávio Reyes

    Preparação e Coaching de Provas Objetivas da Magistratura e MP

     

  • Alice, ajuizar a ação não é qualquer pessoa. No caso qualquer pessoa serve para REPRESENTAÇÃO.

    Ação será apenas o MP e a Pessoa Juridica Interessada. 

  •                          30 - 15 -30

    ajuizar a ação ---> manifestação por escrito----->decisão do juíz

  • a)  Qualquer pessoa terá legitimidade para, perante a autoridade administrativa competente, apresentar representação solicitando a instauração de investigação para apurar a prática do ato de improbidade.

     

    b) Caso o referido ato cause lesão ao erário, Sérgio poderá ter os direitos políticos suspensos de oito a dez anos. [5 a 8]

     

    c) Sérgio somente sofrerá as sanções previstas em lei se houver efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. [Art. 21, I, Lei 8.429]

     

    d) A ação de improbidade contra Sérgio somente poderá ser proposta pela pessoa jurídica lesada, ou seja, a autarquia X. [MP também]

     

    e) Se o ato em questão atentar contra os princípios da administração pública, Sérgio responderá tanto por ação quanto por omissão, tenha ele agido de forma dolosa ou culposa. [Culpa só quando houver prejuizo ao erário. Nos demais casos só é punível o dolo]

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.429

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as
    informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

  • GABARITO LETRA A

     a) Qualquer pessoa terá legitimidade para, perante a autoridade administrativa competente, apresentar representação solicitando a instauração de investigação para apurar a prática do ato de improbidade. CERTO ART.14

     

     b) Caso o referido ato cause lesão ao erário, Sérgio poderá ter os direitos políticos suspensos de oito a dez anos. ERRADO

     

    Art.12, II - na hipótese do art. 10 (prejuízo ao Erário), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

     c) Sérgio somente sofrerá as sanções previstas em lei se houver efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. ERRADO

     

     

     Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

           I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

            II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

     

     d) A ação de improbidade contra Sérgio somente poderá ser proposta pela pessoa jurídica lesada, ou seja, a autarquia X. ERRADO

     

     Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

     

     e) Se o ato em questão atentar contra os princípios da administração pública, Sérgio responderá tanto por ação quanto por omissão, tenha ele agido de forma dolosa ou culposa. ERRADO

     

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

     

    Art.12, III - na hipótese do art. 11 (ferem o princípios da Adminsitração), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • A resposta é letra “A”.

     

    O fundamento é encontrado no art. 14 da LIA. Vejamos:

     

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

     

    O grifo não consta do original, servindo para nos indicar que, de fato, qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa pela prática de ato de improbidade administrativa.

     

    Perceba que a representação não pode ser exclusivamente oral, devendo sempre ser escrita. E, ainda que a autoridade administrativa não aceite a representação, não há impedimento de a pessoa representar ao Ministério Público.

     

    Os demais itens estão errados. Abaixo:

     

    Na letra “B”, em razão de prejuízo ao erário, os direitos políticos podem ser suspensos de 5 a 8 anos. De 8 a 10 é para o enriquecimento ilícito.

     

    Na letra “C”, a Lei de Improbidade não tem por finalidade única a recomposição de prejuízos ao erário. A sua finalidade maior é penalizar o agente público faltoso. Exatamente por isto, o ato de improbidade independe de efetivo prejuízo ao erário. Por exemplo, o agente público pode negar publicidade a ato, ferindo unicamente princípio da Administração, praticando ato de improbidade, sem que haja efetivo dano patrimonial para o Estado.

     

    Na letra “D”, é o que chamamos de competência concorrente disjuntiva. Nome feio, não é verdade? Concorrente porque pode ser manejada por duas ou mais pessoas, e disjuntiva porque qualquer dos legitimados pode, isoladamente, propor a ação. No caso concreto, o Ministério Público também poderá propor a ação de improbidade.

     

    Na letra “E”, só há responsabilidade por improbidade diante de conduta CULPOSA se houver prejuízo ao erário. Ou seja, no caso de enriquecimento ilícito e ferimento a princípios, existe a necessidade de a conduta ou inação ser DOLOSA.

     

    Fonte: Prof. Cyonil Borges - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-pe-2017-banca-cespe-prova-comentada

  • Os grifos em vermelhos apontam o erro, o que está em azul entre parentese os corrige: 
     
    a) Qualquer pessoa terá legitimidade para, perante a autoridade administrativa competente, apresentar representação solicitando a instauração de investigação para apurar a prática do ato de improbidade.

     b) Caso o referido ato cause lesão ao erário, Sérgio poderá ter os direitos políticos suspensos de oito a dez anos.(5 a 8 anos)

     c) Sérgio somente sofrerá as sanções previstas em lei se houver efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.(independe de efetiva ocorrência de dano ao patrimônio(exceto para pena de ressarcimento) e também independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselhos de Contas )

     d) A ação de improbidade contra Sérgio somente poderá ser proposta pela pessoa jurídica lesada, ou seja, a autarquia X.(Representação: qualquer pessoa pode representar / Ação principal: somente o Ministério Público ou pessoa jurídica interessada pode propor.

     e) Se o ato em questão atentar contra os princípios da administração pública, Sérgio responderá tanto por ação quanto por omissão, tenha ele agido de forma dolosa ou culposa.(a única entre as 3 modalidades de improbidade administrativa que possibilta a resposábilidade de forma CULPOSA é o prejuízio ao erário, as demais somente por DOLO).

    NÃO HÁ MONTANHA INTRANSPONÍVEL, NÃO HÁ BATALHA QUE NÃO POSSA SER VENCIDA!

  • Representação: qualquer pessoa
    Proposição da ação: MP(sempre acompacha como tutor), PJ interessada ou autoridade competente(com representação ou de ofício)

  • Reclamar junto ao órgão que foi judiado por conta do ato improbo de alguém: qualquer pessoa. Assim, posso enviar uma reclamação endereçada ao prefeito reclamando da atitude improba de um secretário que afetou os cofres públicos de um município, enriqueceu ilicitamente ou atentou contra um dos princípios da Administração Pública (frustrar a licitude de concurso público, por exemplo).


    Propor ação na justiça por conta do ato de improbidade do secretário: MP ou órgão judiado (no caso a prefeitura citada no exemplo ingressa contra o secretário). Eu (qualquer pessoa) posso? Não.


    Resposta A.

  • LEI DE IMPROBIDADE ADM.
        ART.9º
            ENREQUECIMENTO ILICITO
                VANTAGEM PATRIMONIAL INDEVIDA
                PERDA DE BENS E VALORES
        ART. 10
            PREJUIZO AO ERÁRIO
                NÃO TEM VANTAGEM
                INTEGRAL RESSACIMENTO
                DOLO OU CULPA
        ART. 10A
            CONCESSÃO INDEVIDADE
                BENEFICIO TRIBUTÁRIO / FINANCEIRO
        ART. 11
            ATENTAM CONTRA OS PRINCIPIOS DA ADM. PÚBLICA
                (  LIMPE  )
        PENALIDADES
            PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA
                EFETIVA  APÓS O TRANSITO EM JULGADO
            SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLITICOS
                EFETIVA  APÓS O TRANSITO EM JULGADO
            INDISPONIBILIDADE DOS BENS
                MEDIDA CAUTELAR
            RESSARCIMENTO AO ERÁRIO IMPRESCRITIVEL
            PERDA DE BENS
                 VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE
            MULTA
            PROIBIÇÃO DE 
                CONTRATAR / RECEBER
        SUJEITOS ATIVOS
            AGENTES PÚBLICOS
            PARTICULARES QUE 
                INDUZIR
                CONCORRER
                SE BENEFICIAR
        REPRESENTAÇÃO
            QUALQUER PESSOA 
                QUALIFICADA / INDENTIFICADA
            VERBAL  REDUZIDA A TERMO / ESCRITA
        AÇÃO JURIDICA
            CIVEL
            INTERPOSTA POR
                PESSOA JURIDICA INTERESSADA
                MP
        PRESCRIÇÃO
            5 ANOS
                LEI ESTADUAL A PARTIR DA DATA DO ILÍCITO
                LEI FEDERAL A PARTIR DO MOMENTO QUE A ADMINISTRAÇÃO TOMA CONHECIMENTO DO ILÍCITO
        O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO  É IMPRESCRITIVEL
        NÃO PODERÁ HAVER ACORDO OU TRANZAÇÃO
        O PRESIDENTE DA REPUBLICA NEM O MINISTRO DE ESTADO NÃO ESTÃO  SUJEITO AOS FATOS DE IMPROBIDADE ADM.
        LEI 8429/92

  • Gab A

    Representação: Qualquer pessoa

    Propor ação: MP e Pessoa jurídica interessada

  • ------------------------

    C) Sérgio somente sofrerá as sanções previstas em lei se houver efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

    Lei 8.429/92 Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    ------------------------

    D) A ação de improbidade contra Sérgio somente poderá ser proposta pela pessoa jurídica lesada, ou seja, a autarquia X.

    Lei 8.429/92 Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    ------------------------

    E) Se o ato em questão atentar contra os princípios da administração pública, Sérgio responderá tanto por ação quanto por omissão, tenha ele agido de forma dolosa ou culposa.

    Lei 8.429/92 Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

  • Considerando, por mera hipótese, que Sérgio seja servidor público da autarquia X e que, no desempenho de atividades do seu cargo, pratique ato de improbidade administrativa, assinale a opção correta.

    A) Qualquer pessoa terá legitimidade para, perante a autoridade administrativa competente, apresentar representação solicitando a instauração de investigação para apurar a prática do ato de improbidade.

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. [Gabarito]

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei n° 8112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

    ------------------------

    B) Caso o referido ato cause lesão ao erário, Sérgio poderá ter os direitos políticos suspensos de oito a dez anos.

    Lei 8.429/92 Art 12 - [...]

    II - na hipótese do art. 10, (lesão ao erário) ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • A questão aborda aspectos e implicações dos atos de improbidade administrativa.
    Analisaremos cada assertiva, à luz da Lei 8.429/92:

    A) CERTO – conforme art. 14:
    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    B) ERRADO – a suspensão será de 5 a 8 anos, de acordo com o art. 12, II:

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    C) ERRADO – de acordo com o art. 21, I:
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    D) ERRADO - A ação de improbidade poderá ser proposta pelo Ministério Público, também, de acordo com o art. 17:
    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    E) ERRADO – os atos que atentam contra os princípios da Administração Pública podem ser comissivos ou omissivos, porém somente são puníveis quando dolosos. É esse o teor do art. 11:
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    Corrobora essa interpretação a tese 9 da edição n.40 da “Jurisprudência em Teses" do STJ:
    “O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92, não requer a demonstração de dano ao erário ou enriquecimento ilícito, mas, exige a demonstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo genérico".




    Gabarito do Professor: Letra A

  • Minha contribuição.

    8429/92 - LIA

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

    Abraço!!!

  • Culpa só no rt.10. Todos os demais são dolo.

  • B) Caso o referido ato cause lesão ao erário, Sérgio poderá ter os direitos políticos suspensos de oito a dez anos.

    5 a 8 anos.

    C) Sérgio somente sofrerá as sanções previstas em lei se houver efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

    Pode responder ainda por enriquecimento ilícito, atentado contra os princípios ou concesão indevida de benefício tributária (outras hipóteses da LIA além de dano ao erário).

    D) A ação de improbidade contra Sérgio somente poderá ser proposta pela pessoa jurídica lesada, ou seja, a autarquia X.

    Pessoa Jurídica Interesada (prejudicada) ou o MP.

    E) Se o ato em questão atentar contra os princípios da administração pública, Sérgio responderá tanto por ação quanto por omissão, tenha ele agido de forma dolosa ou culposa.

    TODOS OS ATOS DE IMPROBIDADE RECLAMAM POR SUA OCORRÊNCIA DOLOSA, sendo apenas o Dano ao Erário o ÚNICO QUE PERMITE TBM A MODALIDADE CULPOSA.

  • Considerando, por mera hipótese, que Sérgio seja servidor público da autarquia X e que, no desempenho de atividades do seu cargo, pratique ato de improbidade administrativa, é correto afirmar que: Qualquer pessoa terá legitimidade para, perante a autoridade administrativa competente, apresentar representação solicitando a instauração de investigação para apurar a prática do ato de improbidade.

  • Pela lei 14.230/2021 somente o Ministério Público é que pode propor a ação de Improbidade Administrativa .


ID
2375662
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (RJU), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    a) ERRADA. 8.112, Art. 5º, § 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

     

     

    b) ERRADA. 8.112, Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

     

     

    c) ERRADA. CF, Art. 61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

                          II - disponham sobre:

                          c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.

     

     

     

    d) ERRADA. O regime jurídico dos servidores públicos federais em geral não se confunde com o da magistratura, com o da Advocacia Pública, com o dos membros do MP, etc, pois são regidos pela CF e pela respectiva Lei Orgânica.

     

     

     

    e) CORRETA. Relação contratual é CLT.

  • Letra (e)

     

    De acordo com José Carvalho Flho, o regime estatutário possui duas características:

     

    1 - pluralidade normativa predizendo que os estatutos são múltiplos, ou seja, cada pessoa da federação (adotante deste regime) tem sua lei para disciplinas a relação jurídica funcional.

     

    2 - natureza da relação jurídica estatutária - o ente público não tem relação jurídica contratual para com o servidor público estatutário, tratando-se de relação própria do direito público não se enquadrando nas relações jurídicas bilaterais típicas, porquanto é unilateral a vontade, a administração deve prever a norma, sob a qual o servidor não tem influência.

  • O estudante Tiago Costa está melhorando a qualidade dos seus comentários. Muito bem.

  • Art. 5º Lei 8.112

      § 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)

     

     

    NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA =    O ESTRANGEIRO PODE OCUPAR CARGO PÚBLICO NA FORMA DA LEI.

     

     

    Ex.      Professor universitário, TÉCNICO, cientista

     

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    ...................................

     

     

    Aplica-se aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional (PÚBLICAS)IBGE, FUNAI

     

     

    CARGO PÚBLICO  =  VINCULO ESTATUTÁRIO.  TAMBÉM APLICA-SE PARA O CARGO EM COMISSÃO  (REGIME  RGPS)

     

     

    NÃO ABRANGE OS MILITARES, temporários, e aos empregados públicos (CLT)

     

    CARGO EFETIVO = RPPS

     

     

    CARGO EM COMISSÃO = RGPS

     

     

     

  • Q concursos, das 4 questões de 8112/90 do Cespe de 2017, 1 é repetida. Vamos melhorar isso, ok!

  • Letra E

    Não é um contrato... é estatuto

  • LETRA E

    Para quem se confundiu em relação à letra D, membros do Ministério Público,Advocacia Pública e Magistrados enquadram-se em classe de agentes públicos denominada agentes políticos.Diferentemente dos agentes administrativos - chamados,de praxe, de servidores públicos stricto sensu -,os agentes políticos têm suas carreiras reguladas por normas constitucionais e infraconstitucionais diversas do RJU(no que tange ao ente federal). Portanto,possuem uma série de prerrogativas não contempladas,por exemplo, na Lei 8112/92:vitaliciedade,inamovibilidade,irredutibilidade de vencimentos(subsídio),etc. BONS ESTUDOS!

  • Letra E. Errei antes e acerteir agora. Duas perguntas identicas hehe

  • Comentário em relação a letra D:

    Agentes Públicos:

    1) Agentes políticos:  (atividades de comando da Administração Pública)

    Membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, detentores de mandato eletivo, Ministros de Estado, Secretários Estaduais e Municipais, magistrados, membros do Ministério Público, membros da Defensoria Pública, membros dos Tribunais de Contas, AGU, etc...

    2) Agentes administrativos:

    2.1- Servidores públicos: ocupam cargo público (estaturários)

    2.2- Empregados públicos: ocupam emprego público (celetistas)

    2.3 - Contratos temporários: exercem função pública

     

    Fonte: Professora Elisa Faria

  • LETRA "E"

     

    Regime Jurídico Unico é uma relação direta do servidor com o Estado.

    Sobre a letra "D": Os magistrados estão inclusos na categoria de agentes políticos, segundo o STF.0

    Sobre a letra "B": As Autarquias possuem Regime Juridico Unico para com os seus servidores e integram  a Administração Indireta.

     

  • Gabarito: Letra E) 

    a) Conforme o parágrafo terceiro do art. 5 da 8.112/90, as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnico e cientistas estrangeiros de acordo com as normas e procedimentos desta lei.

     

    b) Conformer art .1 da 8112/90, essa lei institui regime jurídico dos servidores públicos civis da união, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

     

    c) De acordo com o artigo 61 da CF/88, é de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que versem sobre servidores públicos da União, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentaria.

     

    d) A advocacia pública, bem com a magistratura não são regidas pelo regime jurídico único.

     

    e) Correto 

     

  • Análise:

    a) E. A regra é ser brasileiro para investidura em cargo público. Note o artigo 2º Lei 8.112/90. Porém para universidades e instituições de pesquisa é possível prover cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros. Logo, há exceção. Art 5º §3º Lei 8.112/1990.
    b) E. A Lei 8.112/1990 se aplica tanto a administração pública direta (órgãos) e indireta (autarquias e fundações  públicas federais). Art 1º Lei 8.112/1990.
    c) E. É apenas competência do Poder Executivo. Tratar sobre servidores públicos da União, Território, seu regime  jurídico, provimento de cargos, estabilidade bem como aposentadoria é competência privativa do Presidente da República. Art 61 §1º c CF/88.
    d) E. Há um regime jurídico próprio da magistradura (LC 35/1979)
    e) C

  • A resposta é letra “E”.

     

    Os servidores públicos em sentido amplo dividem-se em: estatutários, celetistas e temporários. É muito comum questões envolvendo a diferença da relação jurídico-funcional entre os estatutários e os celetistas.

     

    Ambos ingressam na Administração, de regra, via concurso público, de provas ou provas e títulos. A remuneração ou o salário podem se submeter ao teto remuneratório. A dispensa dos empregados pode ser imotivada, isto nas empresas governamentais interventoras no domínio econômico. Já os empregados das prestadoras de serviços públicos só podem ser demitidos com o respeito ao devido processo legal, mais ou menos à semelhança do que ocorre com a demissão dos estatutários.

     

    A relação do estatutário é legal ou institucional, ou seja, baseada em um Estatuto, em uma lei. Já os celetistas, como o próprio nome denuncia, são regidos pela CLT (consolidação das leis trabalhistas), portanto, uma relação bilateral ou contratual.

     

    Vejamos os erros nos demais itens. Abaixo:

     

    Na letra “A”, duvide das alternativas que tragam a afirmação de inexistência de exceções. É que a ciência jurídica é a ciência das exceções, especialmente o Direito Administrativo, marcado por um emaranhado de leis. No caso concreto, a Lei 8.112 admite que instituições de pesquisa, por exemplo, admitam professores estrangeiros.

     

    Na letra “B”, a Lei 8.112 é o Estatuto Federal, chamado, vulgarmente, de Regime Jurídico Único. Tal regime se aplica a toda a Administração Direta (conjunto de ÓRGÃOS) e a Indireta de DIREITO PÚBLICO, como é o caso das Autarquias, ainda que sob o regime especial.

     

    Na letra “C”, a competência é chamada de reservada ou exclusiva, no caso, do chefe do Executivo.

     

    Na letra “D”, os membros da magistratura são regulados pela LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura).

      

    Fonte: Prof. Cyonil Borges  - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-pe-2017-banca-cespe-prova-comentada

  • GABARITO:E


    Estatutário


    De acordo com a vice-presidente do Instituto Cetro (empresa organizadora de concursos em âmbito nacional), Samira Baccaro, o regime estatutário é definido por um conjunto de regras que regulam a relação funcional entre o servidor e o Estado. Ele submete-se ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais (lei 8.112/90). As condições de prestação de serviço estão, portanto, traçadas na lei.


    Baccaro afirma que é obrigatória a adoção desse regime quando as atividades envolvem funções exclusivas de Estado. “Os concursos de regime estatutário são válidos para ocupantes de cargos organizados nas carreiras de Magistratura, Ministério Público, Tribunal de Contas, Advocacia Pública, Defensoria Pública e Polícia”.


    Esse regime outorga aos servidores públicos um conjunto de proteções e garantias específicas para o exercício da função pública. Entre elas, Baccaro cita a estabilidade após três anos de exercício aos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo. “Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade”, explica. 


    Celetista

     

    Já o regime celetista é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A relação jurídica entre o Estado e o servidor trabalhista no regime celetista é de natureza contratual, ou seja, é celebrado um contrato de trabalho.


    Samira Baccaro afirma que, nesse regime, o servidor não irá adquirir estabilidade. “No entanto, a sua dispensa terá de fundamentar-se em um dos motivos legais”, acrescenta.


    O regime trabalhista é adotado por sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de Direito Privado instituídas pelo Poder Público, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras. 

  • Vamos analisar e julgar cada assertiva, separadamente:

    A) ERRADA
    A Constituição prevê ampla acessibilidade aos cargos públicos.

    Quanto aos brasileiros natos, naturalizados ou portugueses equiparados a permissão de ingresso nas carreiras públicas é amplamente possível (salvo, alguns cargos privativos de brasileiro nato).

    Para estrangeiros, no entanto, o texto constitucional admite que haja limitações e que essas sejam estipuladas por lei específica (norma de eficácia limitada). Apesar de poder haver condicionamento do acesso, não existe vedação como aduziu a assertiva.

    É nesse sentido:

    CRFB, Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    O art.5º, §3º da Lei 8.112/90, regulamenta, em âmbito federal as disposições constitucionais do art. 37, I:

    § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

    B) ERRADO

    O art. 1º da Lei 8.112/90 traz o alcance da aplicação do Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União:

    “Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais."

    É importante saber que o Regime Jurídico Único adotado, atualmente, na esfera federal de governo, é o estatutário.

    Este regime será aplicado no âmbito da administração direta e das pessoas jurídicas de direito público, que integram a administração indireta: autarquias e fundações públicas de direito público.

    O regime da CLT ficará limitado às entidades de direito privado, integrantes da administração pública indireta: empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado.

    A assertiva está errada, portanto, ao afirmar que o RJU não se aplica a servidores das autarquias.

    C) ERRADO

    A competência para iniciativa de lei que versa sobre regime jurídico do servidor público federal, é privativa do Presidente da República, conforme redação do art. 61, §1º, “c" da Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:
    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;


    D) ERRADO
    Alternativa errada, pois, determinados servidores estatutários encontram-se submetidos a regimes estatutários próprios previstos nas respectivas leis orgânicas, como ocorre nos casos dos membros da Magistratura, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Advocacia Pública e da Defensoria Pública, e também em lei específica para os servidores públicos militares (art. 142, caput e § 3.º, da CRFB), sendo a Lei 8.112/90 aplicável, apenas de forma subsidiária, em âmbito federal.




    E) CERTO
    Matheus Carvalho pontua que, embora servidores celetistas e servidores estatutários possuam vínculo profissional, de natureza não eventual com a Administração, a vinculação dos primeiros decorre da assinatura do contrato de emprego, já o vínculo dos servidores estatutários com a Administração é legal, ou seja: todos os seus direitos e deveres decorrem da lei. (estatutos funcionais)




    Gabarito do Professor: Letra E




    BIBLIOGRAFIA
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo, 8ª ed., Rio de Janeiro: Método, 2020, p. 680.

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo, 7ª ed, Salvador: Juspodium, 2020, p.808.

  • Com relação ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (RJU), é correto afirmar que: A relação jurídica estatutária não tem natureza contratual, tratando-se de relação própria de direito público.


ID
2375665
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública

Acerca da ética no serviço público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta, LETRA E.

     

    "[...] Ao mesmo passo, os contratos administrativos de prestação de serviço, bem como os termos de compromisso dos estagiários e os termos de adesão dos voluntários, firmados com o Tribunal, deverão conter normas de observância do presente Código de Ética."

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • decreto 1.171 XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional (estagiário, contratado), ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • Letra E. 

    O fundamento está no Código de Ética do TRE-PE (Resolução 208-2014), art. 2º, §2º:

    "Os contratos administrativos de prestação de serviço, bem como os termos de compromisso dos estagiários e os termos de adesão dos voluntários, firmaods com este Tribunal, deverão conter normas d eobservância do presente Código de Ética".

  • Alguém para esclarecer o erro da letra D?

  • Lanny Seabra, o erro da D é que diz que se aplica aos servidores que desenvolvam atividade de natureza permanente, mas os princípios éticos diz respeito também a quem preste serviços de natureza temporária ou excepcional.

  • Gente, bom dia. Eu marquei a opção E, por ser a mais correta, mas pensei em marcar a opção A. Gostaria de saber qual seria o erro dela. 

    Obrigada.

  • para quem estiver estudando para o TRT7:

    do ESTATUTO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR DO TRT DA 7ª REGIÃO:

    Art. 3º Equiparam-se a servidores do TRT da 7ª Região, para os efeitos de aplicação deste Estatuto, no que lhes couber, os cedidos a este Tribunal por outros órgãos públicos, além daqueles que, por força de lei, contrato ou qualquer outro ato jurídico, prestem serviço de natureza permanente, temporária ou excepcional, desde que vinculados direta ou indiretamente ao TRT da 7ª Região.

    *************

    Art. 5º Os contratos que envolvam prestação de serviço em caráter habitual, nas dependências do TRT da 7ª Região ou de seus órgãos vinculados, deverão incluir, em suas cláusulas, a obrigação de os empregados formalizarem compromisso de obediência a este Estatuto.

     

  • PÂmela, para mim o erro da letra A está: 

    Os servidores do TRE/PE podem estabelecer livre interlocução com seus superiores, podendo expor ideias e opiniões, desde que não seja para discutir aspecto controverso em instrução processual.

    Pois os servidores podem sim debater questões controversas com seus superiores.

  • Obrigada, Cassio Freire!

  • a) processuais ou não;

    b) as atitudes pessoais também devem respeitar a ética/moral;

    c) o fato do servidor prestar consultoria pode gerar algum favorecimento (ou ao menos uma desconfiança sobre isso);

    d) ainda que não seja de natureza permanente. A resolução 147 do CJF é aplicável até para estagiários e terceirizados;

    e) correta.

  • Gabarito: "E"

     

    Para a resposta desta questão utilizei apenas o Decreto n. 1.171.

     

    a) Os servidores do TRE/PE podem estabelecer livre interlocução com seus superiores, podendo expor ideias e opiniões, desde que não seja para discutir aspecto controverso em instrução processual.

    Errado.  XIV - São deveres fundamentais do servidor público: h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

     

    b) Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores terão de incluir, sempre, uma avaliação de natureza ética, embora não se exija uma harmonia entre os valores institucionais e as práticas pessoais.

    Errado. III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

     

    c) O servidor do TRE/PE pode prestar consultoria técnica a empresas licitantes ou que prestem serviços a esse tribunal, desde que elas não estejam envolvidas com o processo eleitoral

    Errado. XV - E vedado ao servidor público; a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

     

    d) Os princípios e normas de conduta ética são aplicáveis aos servidores efetivos e aos que, mesmo pertencendo a outra instituição, prestem serviços ao TRE/PE, desde que desenvolvam atividade de natureza permanente. 

    Errado. XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

     

    e) Tanto os termos de compromisso dos estagiários como os contratos administrativos de prestação de serviço firmados com o TRE/PE devem observar as normas de natureza ética desse tribunal.

    Correto. XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • Decreto 1171/94:

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    XV - É vedado ao servidor público:

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    d) e) XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.


ID
2375668
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Com relação às carreiras dos servidores do Poder Judiciário da União, conforme disposto na Lei n.º 11.416/2006, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

    lei 11.416/2006

    art. 4

    I - Carreira de Analista Judiciário: atividades de planejamento; organização; coordenação; supervisão técnica; assessoramento; estudo; pesquisa; elaboração de laudos, pareceres ou informações e execução de tarefas de elevado grau de complexidade;

  • Gabarito letra b).

     

    LEI 11.416/2006

     

     

    a) Art. 9°, § 1° A progressão funcional é a movimentação do servidor de um padrão para o seguinte dentro de uma mesma classe, observado o interstício de um ano, sob os critérios fixados em regulamento e de acordo com o resultado de avaliação formal de desempenho.

     

     

    b) Art. 4° As atribuições dos cargos serão descritas em regulamento, observado o seguinte:

     

    I - Carreira de Analista Judiciário: atividades de planejamento; organização; coordenação; supervisão técnica; assessoramento; estudo; pesquisa; elaboração de laudos, pareceres ou informações e execução de tarefas de elevado grau de complexidade;

     

     

    c) Art. 5°, § 7° Pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos cargos em comissão, a que se refere o caput deste artigo, no âmbito de cada órgão do Poder Judiciário, serão destinados a servidores efetivos integrantes de seu quadro de pessoal, na forma prevista em regulamento.

     

     

    d) Art. 4°, § 2° As funções comissionadas de natureza gerencial serão exercidas preferencialmente por servidores com formação superior.

     

     

    e) Art. 6° No âmbito da jurisdição de cada tribunal ou juízo é vedada a nomeação ou designação, para os cargos em comissão e funções comissionadas, de cônjuge, companheiro, parente ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros e juízes vinculados, salvo a de ocupante de cargo de provimento efetivo das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário, caso em que a vedação é restrita à nomeação ou designação para servir perante o magistrado determinante da incompatibilidade.

     

     

     

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  • LETRA A -ERRADA.ESSE É O CONCEITO DE PROGESSÃO FUNCIONAL .  

    De acordo com o Art 9, § 2o  A promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte, observado o interstício de um ano em relação à progressão funcional imediatamente anterior, dependendo, cumulativamente, do resultado de avaliação formal de desempenho e da participação em curso de aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pelo órgão, na forma prevista em regulamento.

     

     

    ------------------------------------------------------

     

    LETRA B - CORRETA.

    Art. 4o  As atribuições dos cargos serão descritas em regulamento, observado o seguinte:

    I - Carreira de Analista Judiciário: atividades de planejamento; organização; coordenação; supervisão técnica; assessoramento; estudo; pesquisa; elaboração de laudos, pareceres ou informações e execução de tarefas de elevado grau de complexidade.

     

     

    --------------------------------------------------------

     

     

    LETRA C - ERRADA.

    Art. 5o  

    § 1o  Cada órgão destinará, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do total das funções comissionadas para serem exercidas por servidores integrantes das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário da União, podendo designar-se para as restantes servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo que não integrem essas carreiras ou que sejam titulares de empregos públicos, observados os requisitos de qualificação e de experiência previstos em regulamento. 

     

    -------------------------------------------------------------

     

     

    LETRA D - ERRADA.§ 2o  As funções comissionadas de natureza gerencial serão exercidas PREFERENCIALMENTE por servidores com formação superior.

     

    ------------------------------------------------------------

     

     

    LETRA E -ERRADA.Art. 6o  No âmbito da jurisdição de cada tribunal ou juízo é vedada a nomeação ou designação, para os cargos em comissão e funções comissionadas, de cônjuge, companheiro, parente ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros e juízes vinculados, salvo a de ocupante de cargo de provimento efetivo das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário, caso em que a vedação é restrita à nomeação ou designação para servir perante o magistrado determinante da incompatibilidade.

     

     

    TRE- TENTAR, RESISTIR, EXITAR . 

  •  a) Considera-se promoção funcional a movimentação do servidor de um padrão de uma classe para o padrão seguinte dentro da mesma classe.

    Definição de PROGRESSÃO FUNCIONAL (não existe promoção funcional, é apenas promoção).

     

    b)Competem ao ocupante do cargo de analista judiciário, entre outras atribuições, as atividades de pesquisa, elaboração de laudos, pareceres ou informações e a execução de tarefas de elevado grau de complexidade. correto!

     

    c) Todos os cargos em comissão do Poder Judiciário da União devem ser ocupados por servidores efetivos que integrem o seu quadro de pessoal.

    50% dos cargos em comissão devem ser ocupados por servidores efetivos do Poder Judiciário.

     

    d) As funções comissionadas de natureza gerencial devem ser preenchidas exclusivamente por servidores que tenham formação de nível superior.

    É PREFERENCIALMENTE, e não EXCLUSIVAMENTE

     

    e) A regra que veda a nomeação, para cargos comissionados, de cônjuge, companheiro ou parente, até o terceiro grau, dos respectivos membros e juízes a eles vinculados, não proíbe que o ocupante de cargo efetivo seja designado para servir a magistrado com o qual tenha relação de parentesco.

    A lei diz que se a pessoa é ocupante de cargo efetivo ela PODE exercer função comissionada/cargo em comissão, EXCETO servindo o magistrado que for parente.

  • GABARITO LETRA B


ID
2375671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Com relação às noções de sustentabilidade exigíveis para os órgãos da justiça eleitoral, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    art. 7 da Resolução 23.474/16 TSE

    Art. 7º As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos Tribunais Eleitorais tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreendem.

  • QUAL É O ERRO DA LETRA "C"???....

    AGUARDO UMA EXPLICAÇÃO......

  • B – ERRADO. A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório.

    C – ERRADO. A Banca misturou dois conceitos!!! Foi uma baita sacanagem, mas vejam que até o CESPE cobra decoreba e eu sempre alertei para isso!!! Mesmo sendo o CESPE, vocês iriam precisar conhecer a letra das normas! Por isso, os simulados foram tão importantes!

    Como eu sempre recomendo: estudem os conceitos!!!

    Critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    Práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades da Justiça Eleitoral.

    BIZU: critÉrIOS  = mÉtoOS e prAticAs = Ações

    D – CERTO. As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos Tribunais Eleitorais tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreendem. Tudo ok, esta é a opção correta e portanto o gabarito!

    E – ERRADO. As unidades ou núcleos socioambientais deverão ter caráter permanente!

    A – ERRADO. A comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório poderá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por qualquer outro meio definido no instrumento convocatório.

    BY:rOSERBAL jUNIOR - ESTRATÉGIA

  • Quanto à letra c:

    Resolução Nº 201 de 03/03/2015 do CNJ

    Art. 3º Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    (...)

    III- CRITÉRIOS de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    IV- PRÁTICAS de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

     

    obs.:  a RESOLUÇÃO Nº 23.474, DE 19 DE ABRIL DE 2016 do TSE copiou esses conceitos também em seu art. 3º, III e IV

  • que casca de banana

  • amo meu professor de sustentabilidade! 

  • Alguém ai concorda comigo  que essa questão está no lugar errado ?? 

     

    SAIBAM DIFERENCIAR ESSES CONCEITOS : 

     

    * III – critérios de sustentabilidade: MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    ----------------------------------------

    *IV - práticas de sustentabilidade: AÇÕES construir um novo modelo de cultura institucional visando INSERIR CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE nas atividades do poder judiciário;

    ---------------------------------------

    *V – práticas de racionalização: AÇÕES têm como objetivo melhorar qualidade do gasto público + aperfeiçoar na gestão dos processos de trabalho;

    ------------------------------------------

    ESQUEMATIZANDO : 

    CRITÉRIOS SÃO MÉTODOS

    PRÁTICAS SÃO AÇÕES

     

    PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE > INSERIR CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE

     

    PRÁTICA DE RACIONALIZAÇÃO > MELHORAR GASTO PÚBLICO + APERFEIÇOAR GESTÃO DE PROCESSOS .

     

    ---------------------------------------

    MUITAS BANCAS AINDA IRÃO EXPLORAR ESSE TEMA. 

  • voce erra essa questao e uns 35 passam na sua frente. que coisa!...

     

  • Putz. essa questão foi boa demais visse, errei legal na prova e quase iria errar de novo agora, acertei pois vi a letra D antes, se não, erraria de novo.

  • GABARITO LETRA D

     

    DICA

     

    Na letra C o conceito que é dado é de CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE

     

    CRITÉRIOS + MÉTODOS = CRI ME

  • Essa questão não é de Direito Eleitoral. No edital, essa resolução está na disciplina Noções de Sustentabilidade.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    a) Errada. Não há dispositivo legal ou resolução do TSE determinando que “o instrumento convocatório das licitações poderá prever que o licitante vencedor adote, na execução dos serviços contratados, práticas de sustentabilidade, cuja certificação poderá ser feita somente por instituição pública oficial". A propósito, acerca de licitações e contratos administrativos, a Resolução TSE n.º 23.474/16 trouxe, em um de seus considerandos, o seguinte: “CONSIDERANDO o disposto no art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que cuida das normas para licitações e contratos da Administração Pública e Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, que regulamenta o artigo 3º da referida Lei, estabelecendo critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela Administração Pública Federal";

    b) Errada. A administração pública federal direta (e também as entidades da administração indireta) , pode adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade. Extrai-se tal conclusão da interpretação realizada sobre o CONSIDERANDO transcrito em nosso comentário na assertiva A.

    c) Errada. Consideram-se critérios de sustentabilidade (e não práticas de sustentabilidade) os métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico, conforme redação dada pelo acima transcrito inc. III do art. 3.º da Resolução TSE n.º 23.474/16.

    d) Certa. Em razão de suas atribuições estratégicas e das mudanças de paradigma geradas por suas ações, as unidades ou os núcleos socioambientais devem, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos tribunais eleitorais. Nesse sentido, dispõe o art. 7.º da Resolução TSE n.º 23.474/16, in verbis: “As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos Tribunais Eleitorais tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreendem".

    e) Errada. É incorreto dizer que “as unidades socioambientais devem ser criadas em todos os órgãos jurisdicionais em caráter emergencial, devendo ser extintas quando se alcançarem os indicadores de desempenho previstos no Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário" . Diversamente, as unidades ou núcleos socioambientais deverão ter caráter permanente para o planejamento, implementação, monitoramento de metas anuais e avaliação de indicadores de desempenho para o cumprimento desta Resolução, devendo ser criadas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a partir de sua publicação. É o que determina o art. 4.º da Resolução TSE n.º 23.474/16).

    Resposta: D.

  • GABARITO: D

     

     

         Podemos encontrar a resposta em 2 locais:

     

    | Resolução do C.N.J 201, de 3 de Março de 2015

    | Capítulo I - Da Criação das Unidades ou Núcleos Socioambientais no Poder Judiciário e suas Competências

    | Artigo 7

         "As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos órgãos tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreendem."  

     

    OU

     

    | Resolução 23.474, de 19 de Abril de 2016

    | Capítulo I - Da Criação das Unidades ou Núcleos Socioambientais nos Tribunais Eleitorais e suas Competências

    | Artigo 7

         "As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos Tribunais Eleitorais tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreendem."


ID
2375674
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Com base no disposto pela Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) e pela Resolução n.º 23.474/2016 do TSE, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    artigo 16 da resolução

    16. As práticas de sustentabilidade, racionalização e consumo consciente de materiais e serviços deverão abranger, no mínimo, os seguintes temas:

    I - uso eficiente de insumos e materiais considerando, inclusive, o processo eletrônico de votação, a implantação do PJe e a informatização dos processos e procedimentos administrativos;

  • Exceto quando especificado de outra forma, todos os artigos se referem à Lei 12.187 PNMC

     

    A)   Não é especificamente a órgãos ou entidades públicas, mas a ações que atendam os objetivos da lei. Art. 8º  As instituições financeiras oficiais disponibilizarão linhas de crédito e financiamento específicas para desenvolver ações e atividades que atendam aos objetivos desta Lei e voltadas para induzir a conduta dos agentes privados à observância e execução da PNMC, no âmbito de suas ações e responsabilidades sociais.

     

    B)   No projeto aprovado realmente havia no artigo 4º tal previsão, mas foi vetada. Por conseguinte, não há tal previsão.

     

    C)   Ônus e encargos decorrentes serão distribuídos entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado. Art. 3o  A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado o seguinte: III - as medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconomicos de sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras e dos efeitos ocasionados sobre o clima;

     

    D)   O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos. Art. 6º §2º  Resolução n.º 23.474/2016 do TSE

     

    E)   As diretrizes preveem o estímulo e o apoio à participação dos governo federal, estadual, distrital e municipal. Art. 5o  São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima:V - o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e municipal, assim como do setor produtivo, do meio acadêmico e da sociedade civil organizada, no desenvolvimento e na execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à mudança do clima;

     

  • Fiquei em dúvida entre A e D, mas a D grita pra ser marcada!

  • Concurseiro Metaleiro,

     

    A lei diz que as instituições finaneiras oficiais criarão financiamentos específicos para essas áreas de meio ambiente e tal e não que esses financiamentos serão específicos para as instituições públicas. Entendeu a diferença ?

     

    Abraço e muito rock na nossa nomeação! uhehue

  • Questão de bom senso

  • a) PNMC, Art 6º São instrumentos da PNMC:

    BA alternativa bagunçou tudo. O correto é:

    VII: as linhas de crédito e financiamento específicas de agentes financeiros públicos e privados.


    b) O "abandono do uso de fontes energéticas que utilizem combustíveis fósseis" não consta entre os objetivos da PNMC (art. 4º). No máximo, ela prevê a redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa" (II).


    c) PNMC, art 3º, III: devem ser distribuídos " os ônus e encargos decorrentes (da aplicação das medidas da PNMC) entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado".


    d) CORRETA


    e) A PNMC prevê ações em todas as esferas:

    Art 5º, V: o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e municipal [...].

  • GABARITO: D

    ➸ Resolução 23.474, de 19 de Abril de 2016 - Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (P.L.S - JE)

    ➸ Capítulo I - Da Criação das Unidades ou Núcleos Socioambientais nos Tribunais Eleitorais e suas Competências

    ➸ Artigo 6

    ➸ § 2º

    "O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos." 


ID
2375677
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca dos critérios e das diretrizes para a promoção do desenvolvimento sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal, assinale a opção correta com base no que dispõe a PNMC.

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    lei 12.187/09

    Art. 6o  São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima:

    XII - as medidas existentes, ou a serem criadas, que estimulem o desenvolvimento de processos e tecnologias, que contribuam para a redução de emissões e remoções de gases de efeito estufa, bem como para a adaptação, dentre as quais o estabelecimento de critérios de preferência nas licitações e concorrências públicas, compreendidas aí as parcerias público-privadas e a autorização, permissão, outorga e concessão para exploração de serviços públicos e recursos naturais, para as propostas que propiciem maior economia de energia, água e outros recursos naturais e redução da emissão de gases de efeito estufa e de resíduos;

  • Apesar de eu ter acertado a questão... Mas, é importante ter mais explicações nessa questão quanto às proposições que estão erradas. Eu acertei, porque, eu lendo, coincidiu de eu ter a segurança total que estava correta exatamente a qual deu como a resposta da questão. Mas fiquei na dúvida de qual, ao certo, é o erro das alternativas "B" e "C"......??????.....

  • Desculpas.. Letra "B" e "C", eu me equivoquei... Na letra "C", da para entender qual é o erro, a letra "B" é que não dá pra entender claramente qual é o erro....?????.....

  • Paulo Queiroz ,

    Na letra B, o erro é que "não implica em imediata e sumária eliminação do certame".

     b)A apresentação, pelo licitante vencedor, de bem ou serviço que seja considerado inadequado quanto às exigências de sustentabilidade implica sua imediata e sumária eliminação do certame.

  • Confesso que esse "deve" me deixou bastante insegura, pois não vejo como uma obrigação, mas como uma escolha. 

     

    D) Visando estimular processos e tecnologias que contribuam para a redução de emissões e a remoção de gases de efeito estufa, o poder público deve estabelecer critérios de preferência nas licitações públicas para as propostas que prevejam maior economia de energia e água.

     

    No art 2º do Decreto Nº 7.746 diz que:

    "A administração pública federal direta, autarquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens  e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade..."

    Enfim, respondi por eliminação.

  • GAB:D
    ERRO DA B: - DECRETO 7746 de 2012
    Art. 8
    § 2 Caso o bem ou serviço seja considerado inadequado em relação às exigências do instrumento convocatório, o contratante deverá apresentar razões técnicas, assegurado o direito de manifestação do licitante vencedor.

  • Sobre a letra C:

     

    Art. 6o  São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima: 

    VII - as linhas de crédito e financiamento específicas de agentes financeiros públicos e privados;

     

    Entendo que não houve restrição no item, o que poderia ser cosiderado como correto também. Mas, é aquela velha história: temos que analisar a alternativa "mais completa".

  • Acerca dos critérios e das diretrizes para a promoção do desenvolvimento sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal, assinale a opção correta com base no que dispõe a PNMC.
    a) Errado - Fica instituída a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP, de natureza consultiva e caráter permanente, vinculada à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, com a finalidade de propor a implementação de critérios, práticas e ações de logística sustentável no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas estatais dependentes. (Art. 9º, DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012)
    b) Errado - Caso o bem ou serviço seja considerado inadequado em relação às exigências do instrumento convocatório, o contratante deverá apresentar razões técnicas, assegurado o direito de manifestação do licitante vencedor (Art. 8º, § 2º - DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012. 
    c) Errado - São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima: 
    - as linhas de crédito e financiamento específicas de agentes financeiros públicos e privados. (Art. 6º, VII - LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009)
    d) Certo - as medidas existentes, ou a serem criadas, que estimulem o desenvolvimento de processos e tecnologias, que contribuam para a redução de emissões e remoções de gases de efeito estufa, bem como para a adaptação, dentre as quais o estabelecimento de critérios de preferência nas licitações e concorrências públicas, compreendidas aí as parcerias público-privadas e a autorização, permissão, outorga e concessão para exploração de serviços públicos e recursos naturais, para as propostas que propiciem maior economia de energia, água e outros recursos naturais e redução da emissão de gases de efeito estufa e de resíduos. (Art. 6º, XII - LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009). 
    e) Errado - A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.

  • Muito mais DC 7.746/12 do que PNMC propriamente dita. 

  • DEVE???? A ALTERNATIVA CORRETA COLOCA COMO OBRIGAÇÃO DO LICITANTE. O CERTO SERIA PODERÁ... ATÉ AGORA NUNCA VI UMA PREFEITURA COMPRAR PAPEL RECICLADO POR OBRIGAÇÃO. 

  • Galera pensem comigo, eu sei que o "deve" em algumas prova do cespe invalida a questão. 

     

    Conduto, cada ramo do Direito tem suas peculiaridades. (Cada caso é um caso)

     

     

    Nas leis infraconstitucionais sobre sustentabilidade, a administração pública, sobre a preservação do meio ambiente não goaza de FACULDADE. Conquanto, a Carta Magna já previu no art 225, que nós, a coletividade, temos DIREITO a um meio ambiente equilibrado.

     

    Portanto a administração DEVE propocionar esse direito no que tange a sustentabilidade em todos os outros ramos do direito, no caso em tela, sobre as licitações, que DEVEM SIM rezar pelo princípio da SUSTENTABILIDADE. 

     

     

    FORÇAAA!!!!

  • Palhaçada esse "deve".
  • A) A COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE SUSTENTABILIDADE TEM CARÁTER PERMANENTE. ERRO "TEMPORÁRIO"

     

  • Portaria 293 - STJ

     

    Art. 6º As especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e
    obras no STJ deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os
    processos de extração ou fabricação, transporte, utilização e descarte dos produtos e
    matérias-primas.
    Parágrafo único. Para o disposto no caput, nas licitações públicas deverão
    ser estabelecidos critérios de preferência para as propostas que impliquem maior
    economia de energia
    , de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão de
    gases de efeito estufa.

     

  • E) Na aquisição de bens, a administração pública pode pleitear que os bens sejam constituídos por substâncias que reduzam o impacto ambiental, mas é vedada a exigência de que sejam constituídos de material reciclado ou biodegradável.

    O erro está na palavra "vedada".

    Nas CONTRATAÇÕES PÚBLICAS para aquisição de bens, a administração pública pode pleitear que os bens sejam constituídos por substâncias que reduzam o impacto ambiental, e que sejam constituídos por material renovável, reciclado, atóxico ou biodegradável (Decreto 7746/12, arts. 5 e 6).

  • : O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 6º, caput, inciso XII, da Lei nº 12.187/2009, reproduzido a seguir: “São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima:  as medidas existentes, ou a serem criadas, que estimulem o desenvolvimento de processos e tecnologias, que contribuam para a redução de emissões e remoções de gases de efeito estufa, bem como para a adaptação, dentre as quais o estabelecimento de critérios de preferência nas licitações e concorrências públicas, compreendidas aí as parcerias público-privadas e a autorização, permissão, outorga e concessão para exploração de serviços públicos e recursos naturais, para as propostas que propiciem maior economia de energia, água e outros recursos naturais e redução da emissão de gases de efeito estufa e de resíduos”.

    Resposta: Letra D


ID
2375680
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n.º 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) —, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A. INCORRETA. Lei n. 13.146, Art. 76.  O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas.

    § 1o  À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada, inclusive por meio das seguintes ações:

    (...) IV - garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre que necessário e a seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência seja auxiliada na votação por pessoa de sua escolha.

     

    B. INCORRETA. A Lei n. 13.146 apenas alterou dispositivos da Lei n. 7.853.

    Art. 98.  A Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, passa a vigorar com as seguintes alterações: (...)

     

    C. INCORRETA. Lei n. 13.146, Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: (...)

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

     

    D. INCORRETA. Lei n. 13.146, Art. 23.  São vedadas todas as formas de discriminação contra a pessoa com deficiência, inclusive por meio de cobrança de valores diferenciados por planos e seguros privados de saúde, em razão de sua condição.

     

    A conduta configura, inclusive, o crime do art. 8º, §3º, da Lei n. 7.853 (reclusão de 2 a 5 anos e multa).

     

    E. CORRETA. CCB, Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).

  • EPD, AAH CESPE ESTA COM DÓ DE TINTA ...

  • GABARITO LETRA  E

     

    GALERA,CRIEI UM CADERNO ''NOÇÕES DE DIREITOS DA PESSOA C/ DEFICIÊNCIA'' COM O MÁXIMO DE QUESTÕES QUE ACHEI(+ DE 200 QUESTÕES).AS LEIS E DECRETOS ESTAVAM MUITO ESPALHADOS.ACRESCENTAREI NOVAS QUESTÕES QUANDO FOR SAINDO.QUEM SE INTERESSAR BASTA ME SEGUIR AÍ E ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO DO CADERNO PÚBLICO NO MEU PERFIL.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAM!!!VALEEEU

  • Esse estatuto é a maior viagem... 

  • Complementando... A lei também alterou os relativamente incapazes.

    Letra E:

    Art. 114.  A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

     

    “Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    .....................................................................................

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

  • LETRA E

    CC - Atualmente, apenas menores de 16 anos são absolutamente incapazes. 

     

    Sobre a letra A

    Filho, se ate gente morta "vota", quem dira a pessoa em curatela.

  • Vamos aos comentários. Os erros estão em vermelho e a correção em azul

     

    a) É assegurado à pessoa com deficiência o direito de votar e de ser votada, salvo na hipótese de curatela. Não há essa restrição na lei.

    b)  O EPD revogou a Lei n.º 7.853/1989, que dispunha sobre o apoio às pessoas com deficiência. Apenas alterou alguns dispositivos

    c)  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, salvo a condição de adotante em processo de adoção. Não há essa restrição na lei

    d)  Os planos e seguros privados de saúde podem cobrar valores diferenciados das pessoas com deficiência em razão da sua deficiência. São vedadas todas as formas de discriminação, inclusive a cobrança de valor diferenciado

    e)  Com a edição do EPD a incapacidade absoluta prevista no Código Civil restringe-se aos menores de dezesseis anos de idade. É A RESPOSTA

    Força guerreiro!

  • A deficiência não afeta a possibilidade de ADOÇÃO...

  • A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa (art.  6o )

    O argumento que as pessoas com deficiência não teriam a autonomia necessária para decidirem a respeito de si mesmas é ultrapassado. A LBI dispõe, dentre outros, que esse grupo de pessoas pode casar-se e constituir união estável e exercer direitos sexuais e reprodutivos. Além disso, afirma em seu art. 84, caput, que “a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas”. Pode-se afirmar, portanto, que houve um enfraquecimento e restrição do instituto da interdição civil como medida protetiva à pessoa com deficiência.

    Cabe mencionar que o Estatuto não prevê em nenhuma hipótese a  esterilização compulsória da pessoa com deficiência. Além disso, a pessoa com deficiência deixou de ser considerada como absolutamente incapaz pelo Código Civil.

     

    Fonte:https://diariodainclusaosocial.com/2017/11/04/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-parte-i/

  •  

     

    Q822951

     

    De pessoa com deficiência afetará tão-somente os atos relacionados aos direitos de natureza PATRIMONIAL E NEGOCIAL, não alcançando o direito ao trabalho, nem ao voto.

     

    Direitos NÃO afetados pela curatela: 

    MEu PC deu PT no Vídeo de Sexo Saudável

    M - matrimônio 

    E - educação

    PC - próprio corpo 

    P - privacidade

    T - trabalho

    V - voto

    S - sexo

    S – saudável

  • Relativamente Incapaz: +16 e – 18 (menor púbere), ébrios habituais, toxicômanos, aqueles que por uma causa transitória ou permanente (errei a questão por causa desse permanente) não puderem manifestar vontade e os pródigos.

    Nota: caso pratique o ato sem o representante, o ato será ANULÁVEL

  • GABARITO: E

     

    CC. Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

  •  Art. 3º  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).

    Correta letra E


    NÃO DESISTA SUA HORA CHEGARÁ.


  • Art. 114.  A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    “Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    ....................................................................................

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

  • CC. Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

  • EPD, Art 6º. "A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para [...]"

    A garantia da capacidade civil da pessoa com deficiência constitui a mais significativa mudança na legislação em matéria de proteção à pessoa com deficiência, tratada como sujeito de direitos (modelo social). No sistema jurídico anterior (modelo médico), a legislação era assistencial, pressupunha a incapacidade civil da pessoa com deficiência.

    Fonte: Estratégia

  • A) Os planos e seguros privados de saúde podem cobrar valores diferenciados das pessoas com deficiência em razão da sua deficiência. X

    Art. 20. As operadoras de planos e seguros privados de saúde são obrigadas a garantir à pessoa com deficiência, no mínimo, todos os serviços e produtos ofertados aos demais clientes.

    B) Com a edição do EPD a incapacidade absoluta prevista no Código Civil restringe-se aos menores de dezesseis anos de idade. OK

    C) É assegurado à pessoa com deficiência o direito de votar e de ser votada, salvo na hipótese de curatela. X

    CURATELA - Negocial e patrimonial

    D) O EPD revogou a Lei n.º 7.853/1989, que dispunha sobre o apoio às pessoas com deficiência. X

    Revoga outras leis. Leis nºs 4.726, de 13 de julho de 1965, 6.939, de 09 de setembro de 1981,6.054, de 12 de junho de 1974, o § 4º do art. 71 da Lei nº 4.215, de 27 de abril de 1963, acrescentado pela Lei nº 6.884, de 09 de dezembro de 1980, e a Lei nº 8.209, de 18 de julho de 1991.

    E) A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, salvo a condição de adotante em processo de adoção. X

    Art. 6oA deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Considerando o disposto na Lei n.º 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) —, é correto afirmar que: Com a edição do EPD a incapacidade absoluta prevista no Código Civil restringe-se aos menores de dezesseis anos de idade.


ID
2375683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Com relação aos crimes, às infrações administrativas e às disposições finais e transitórias previstos no EPD, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A. CORRETA. Os crimes previstos nos arts. 88 a 91 da Lei n. 13.146 possuem como sujeito passivo a pessoa com deficiência.

     

    B. INCORRETA. O lucro do agente é exaurimento do crime. Basta o desvio para a consumação do crime.

    Art. 89.  Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de pessoa com deficiência:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

     

    C. INCORRETA. Não há previsão de modalidade culposa no tipo penal.

    Art. 90.  Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com deficiência quando obrigado por lei ou mandado.

     

    D. INCORRETA. A conduta narrada não foi prevista como crime na Lei n. 13.146, apenas na Lei n. 7.853. De qualquer forma, o STJ entende que a restrição com base em critério objetivo é conduta lícita. 

    Lei n. 7.853, Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;

    3.   A definição dos critérios utilizados para se alcançar o perfil do candidato a cargo público, de acordo com as atividades que serão exercidas, é feita de forma discricionária pela Administração, que, com base na oportunidade e conveniência do momento, estabelece as diretrizes a serem seguidas na escolha dos postulantes; tais requisitos, porém, devem ser estabelecidos em estrita consideração com as funções a serem futuramente exercidas pelo Servidor, sob pena de serem considerados discriminatórios e violadores dos princípios da igualdade e da impessoalidade. 4.   Em virtude do princípio da legalidade previsto no art. 37 da CF, os requisitos para investidura em cargo público devem estar previstos em lei (em sentido amplo), que abrange todas as espécies normativas do artigo 59 da Constituição Federal. (RMS 24.969/MS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2008, DJe 20/10/2008)

     

     

    E. INCORRETA. Acredito que não seja admitida a forma tentada. Na Lei n. 13.146 não há essa previsão. Se alguém puder explicar melhor, agradeço.

  • Na minha opinião, a letra E também está correta.


     

    Creio que o avaliador quis usar essa classificação para justificar a não possibilidade de tentativa neste crime:


     

    Crimes Unissubsistentes - São aqueles em que não é possível identificar-se divisão entre o início de execução e o resultado material. Ou seja, não é possível o fracionamento do Iter Criminis. São denominados crimes de "apenas um ato". Identificam-se com os crimes de mera conduta. (fonte: http://criminalistanato.blogspot.com.br/2013/04/dica-quais-as-infracoes-penais-que-nao.html )


     

    Entretanto, o crime é: 


    Lei 13.146/2015 - EPD

    Art. 88.  Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.


     

    Da mesma forma que no crime de calúnia (por exemplo), no crime acima mencionado é possível o fracionamento da conduta quando o crime é praticado na forma escrita e o agente não atinge o resultado pretendido por circunstâncias alheias à sua vontade.


     

    "Na forma escrita, entretanto, a tentativa é admissível, como, por exemplo, no caso da carta contendo a calúnia que se extravia." (fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,dos-crimes-contra-a-honra-da-calunia-difamacao-e-injuria,46601.html )


     

    Podemos imaginar uma situação em que uma pessoa tenta induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência através de uma carta, ou um e-mail, em que o conteúdo seja interceptado ou extraviado antes de chegar ao(s) destinatário(s). Nesse caso, o crime se tornaria plurissubsistente, não haveria a consumação, a conatus, tentativa, se configuraria e o agente teria direito à causa de diminuição de um a dois terços de sua pena (vide artigo 14, parágrafo único, do Código Penal).


     

    Diante do exposto, entendo que esta questão deve ser ANULADA, por obter dois gabaritos possíveis.

     

  • GABARITO LETRA A

     

    GALERA,CRIEI UM CADERNO ''NOÇÕES DE DIREITOS DA PESSOA C/ DEFICIÊNCIA'' COM O MÁXIMO DE QUESTÕES QUE ACHEI(+ DE 200 QUESTÕES).AS LEIS E DECRETOS ESTAVAM MUITO ESPALHADOS.ACRESCENTAREI NOVAS QUESTÕES QUANDO FOR SAINDO.QUEM SE INTERESSAR BASTA ME SEGUIR AÍ E ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO DO CADERNO PÚBLICO NO MEU PERFIL.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAM!!!VALEEEU

  • Questão letra "A"

     

    Nobres colegas, quero compartilhar meus humildes conhecimentos convosco.

    Esta é uma tipíca questão que merece uma certa interpretação, uma vez que la no título II da lei 13.146/2015, menciona os crimes ora cometido, ou melhor acometidos.

    Assim, resta a confirmação e conhecimento acerca daqueles, vez que os crimes la praticados são contra as pessoas com deficiência.

    Conclusão. Os amparados pela mencionada lei, não podem figura com sujeito ativo em quaisquer um deles, apenas no polo passivo. Enfantisando: ele(pessoa com deficiencia) é quem sofre a ação. 

    A nobre colega Taiele b. o, teria razão se a banca não mencionasse o titulo, e que caberia valida sua posiçao(anular a questão).

     

    Grato.

  • Como já dito pelo colega "vai passar" a questão merecia ser anulada. Vários autores dizem que se a conduta for escrita cabe a tentativa em vários crimes, inclusive quando o verbo é "incitar". A banca adotou posicionamento minoritário. Uma pena.

  • Que anular gente, leiam a lei. A pessoa com deficiência é sempre vítima (sujeito passivo).

    Muita teoria para uma questão simples de interpretação. 

     

  • Alternativa correta: A. 

     

    Complementando a letra E: o induzimento, a instigação e o auxílio não constituem tipo penal se o crime nao chega a ser tentado. 

  • Como também fiquei em dúvida quanto a letra E, pesquisei e segue o complemento... 

    Lei 13.146/15

     

    Art. 88 Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: Pena- reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    CONDUTAS- As condutas típicas são: praticar (realizar), induzir (provocar) ou incitar (incentivar) a discriminação de alguém em virtude de sua deficiência.

    VOLUNTARIEDADE- Quanto à voluntariedade, exige-se o dolo (direto ou eventual), inexistindo a forma culposa.

    CONSUMAÇÃO E TENTATIVA - O delito se consuma com a prática discriminatória, independentemente da quantidade de pessoas que
    tenham acesso ao conteúdo. Diante disso, na prática, parece-nos impossível a tentativa, ainda que na forma escrita, mesmo que interceptada antes de eventual divulgação pública, sempre chegará ao conhecimento de quem interceptou (o próprio deficiente ou terceiro).

     

    Fonte: Estatuto da Pessoa com Deficiência Comentado - 2017 (Cristiano Chaves) 

  • Gabarito: letra A.

    Yuri Cruz, os termos sujeito passivo / sujeito ativo  são usados em várias matérias do direito (constitucional, administrativo, civil, penal)...

    No caso do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o sujeito passivo do crime será o próprio deficiente. Isto é, o deficiente é quem sofre a ação criminosa e é lesado.

    Hipótese:
    A família X abandonou o deficiente Y no hospital. Sendo assim, o sujeito passivo desse crime é o deficiente Y.




     

  • a) O sujeito passivo dos crimes previstos no EPD é sempre a pessoa com deficiência. CORRETA

    b) Para a consumação do crime de desviar bens da pessoa com deficiência, exige-se o efetivo lucro do agente. BASTA QUE TENTE LESAR.

    c) Admitem-se tanto a modalidade dolosa quanto a culposa no caso do delito de abandono da pessoa com deficiência, que é crime permanente. SOMENTE A DOLOSA

    d) Constitui crime a conduta de obstar o acesso da pessoa com deficiência a cargo ou emprego público, ainda que com base em critério restritivo e objetivo previamente definido em lei. EXCETO, nesses casos como concurso de PM e Bombeiros.

    e) Na tipificação da conduta de praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão da deficiência, é admitida a tentativa. TAMPOUCO

  • "Na tipificação da conduta de praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão da deficiência, é admitida a tentativa." Entendo que não é admitida a tentativa, uma vez que, ao contrário dos crimes de natureza ou resultado material, como homicídio, por exemplo, os crimes acima mencionados têm seus efeitos exauridos na própria conduta em si. Ou você pratica, induz ou incita discriminação, ou não o faz, propriamente. É o contrário dos crimes de resultado material: você tenta matar alguém, e você pode consumar o fato ou não... Houve uma colega aqui que mencionou que, no caso de uma carta extraviada, contendo conteúdo discriminatório, configurar-se-ia o crime em espécie por nós estudado... Entendo que NÃO, uma vez que tratar-se-ia a tal carta extraviada de meros atos preparatórios, uma vez que não possuem o potencial lesivo exigido pelo tipo penal em espécie. 

    Um grande abraço a todos!

    Só por estarem aqui, TODOS vocês já são vitoriosos: são parte de um grupo seletíssimo da nossa sociedade. Um fraternal abraço, e FORÇA SEMPRE!!!!!!!!! 

  • Resposta correta: letra 

    Art. 88.  Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência

    Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de pessoa com deficiência

    Art. 90.  Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres

    Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios...

     

    Conclusão: Os artigos da Lei 13.146/2015 - Título II - Dos crimes e das infrações Administrativas - somente preveem como sujeito passivo a pessoa com deficiência e não, por exemplo, a pessoa com mobilidade reduzida.

  • Adorei as explicações do professor caio! Excelente!

    Explica muito bem!

  • Na obra LEIS PENAIS ESPECIAIS - Volume Único - 10ª Edição - Gabriel Habib, página 292, dentre as classificações do crime previsto no art. 88, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o Autor diz que admite tentativa. Questão polêmica.

  • Sobre a letra "E"

    Art. 88, Lei 13.146/15

    Classificação: crime comum, formal, doloso, comissivo, instantâneo, de dano, admite tentativa

    Fonte: Leis Penais Especiais, Volume único, Gabriel Habib, pág. 292

  • Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência

    Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de pessoa comdeficiência

    Art. 90. Abandonar pessoa comdeficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres

    Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios.

     

  • Resolução: 

    Calma, sem desespero! Viu termos que mais parecem com uma aula de Direito Penal? Tudo bem...

    Veja que basta você saber que o sujeito passivo, ou seja, aquele que sofre a ação é sempre a pessoa com deficiência.

    Gabarito: A

  • Quem gosta de penal errou a questão...

    Me incluo nesse quórum, visto que:

    Segundo o inter criminis temos, Atos:

    1 - Cogitação

    2 - Preparação (impuníveis)

    3 - Execução

    4 - Consumação

    5 - Exaurimento

    Ressalte-se que os atos preparatórios e a cogitação são impuníveis como regra, iniciada a execução vamos ter a possibilidade do Estado perseguir seu ius puniendi.

    Iniciada a execução do crime o mesmo pode não consumar porque o indivíduo se arrependeu ou por circunstâncias que o agente não queria.

    Abra o Código Penal:

    Art. 14 - Diz-se o crime: 

           Crime consumado 

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

            Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

    Há que se atentar para a hipótese já citada pelos colegas de a conduta externada pelo Art. 88 da 13.146 ser formalizada em documento escrito e endereçada a alguém, exemplo: cartas endereçadas a diversas pessoas incitando ódio às pessoas com deficiência por estas terem "privilégios" na realização de concurso. Veja que o agente num primeiro momento idealiza o fato, está tudo dentro da sua mente, essa é a fase de cogitação, após isso ele confecciona cada carta, tem-se a fase de preparação aqui, a partir do momento que ele deixa o malote no correio por exemplo inicia a execução que somente não se consumará por circunstância alheia, a não ser que o mesmo se arrependa, mas considere que não, agora imagine que tendo deixado o malote no correio alguém tenha descoberto o conteúdo das cartas e ela não tenham sido entregues... veja aqui é uma hipótese evidente do conatus, da tentativa.

    Saudades penal,

  • LETRA (E) - Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Aqui NÃO vale o tipificado a "Tentativa".)

    * Se for por meio de comunicação social ou qualquer publicação: 2 a 5 anos, e multa.

  • GABARITO = A

    CRIMES DO ESTATUTO DA PCD

    "CADA"

    CARTÃO-----------6MESES A 2ANOS

    ABANDONAR-------6MESES A 3ANOS

    DISCRIMINAR---------1 A 2 ANOS (2 A 5 SE POR MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL)

    APROPRIAR-----------1 A 3 ANOS

    REGIME: CARTÃO É DETENÇÃO, O RESTO É RECLUSÃO

    #AJAJ

  • A e E está correta mas a soberana CEBRASPE não anulou.

  • Me incluo nos comentários de Wilian Castro. Visto que a Lei nada veda a prática da tentativa criminosa. Ademais, só traçando um paralelo, sem contudo, ter a pretensão de vincular este crime, é, sabido que o CRIME DE EXTORSÃO que é considerado pela maioria como sendo formal admite perfeitamente a tentativa. Logo, NÃO é de bons olhos que a banca não reconheça a tentava em um crime que não possui vedação legal.


ID
2375686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

À luz da Resolução CNJ n.º 230/2016, que orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e seus serviços auxiliares ao EPD, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • RES. N. 230/2016 - CNJ

     

    A. CORRETAArt. 4º Para promover a acessibilidade dos usuários do Poder Judiciário e dos seus serviços auxiliares que tenham deficiência, a qual não ocorre sem segurança ou sem autonomia, dever-se-á, entre outras atividades, promover: 

    § 2º Cada órgão do Poder Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras.

     

    B. INCORRETAArt. 26. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que manifestem interesse na utilização desse sistema.

     

    C. INCORRETA. Art. 33, § 1º Também incorrerá em pena de advertência o servidor ou o serventuário extrajudicial que, tendo conhecimento do descumprimento de um dos incisos do caput deste artigo, deixar de comunicá-lo à autoridade competente, para que esta promova a apuração do fato.

     

    D. INCORRETA. Art. 7º, § 2º A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia. Não há restrição a que o acesso seja somente com seu advogado.

     

    E. INCORRETAArt. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, (...).

  • GABARITO LETRA A

     

    GALERA,CRIEI UM CADERNO ''NOÇÕES DE DIREITOS DA PESSOA C/ DEFICIÊNCIA'' COM O MÁXIMO DE QUESTÕES QUE ACHEI(+ DE 200 QUESTÕES).AS LEIS E DECRETOS ESTAVAM MUITO ESPALHADOS.ACRESCENTAREI NOVAS QUESTÕES QUANDO FOR SAINDO.QUEM SE INTERESSAR BASTA ME SEGUIR AÍ E ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO DO CADERNO PÚBLICO NO MEU PERFIL.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAM!!!VALEEEU

  • GAB A. Cada órgão do Poder Judiciário deve dispor de um percentual mínimo de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e a interpretação de LIBRAS. (PELO MENOS 5%).

  • Com relação à letra A 

    Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência.

  • GABARITO: Letra (A).

    Letra (A) - CERTO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 4º, §2º: “Cada órgão do Poder Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras”.

    Letra (B) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 26: “Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que manifestem interesse na utilização desse sistema.

    Letra (C) - ERRADO – De acordo com o art. 33, §1º, da Resolução CNJ 230/2016, a pena para a conduta será a de advertência. Vejamos:

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

    I - conquanto possua atribuições relacionadas a possível eliminação e prevenção de quaisquer barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais ou tecnológicas, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, para a supressão e prevenção dessas barreiras;

    II - embora possua atribuições relacionadas à promoção de adaptações razoáveis ou ao oferecimento de tecnologias assistivas necessárias à acessibilidade de pessoa com deficiência – servidor, serventuário extrajudicial ou não –, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, para estabelecer a condição de acessibilidade;

    III - no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.

    §1º. Também incorrerá em pena de advertência o servidor ou o serventuário extrajudicial que, tendo conhecimento do descumprimento de um dos incisos do caput deste artigo, deixar de comunicá-lo à autoridade competente, para que esta promova a apuração do fato.

    Letra (D) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 7º, §2º: “A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia.

    Letra (E) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 10: “Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência (...)”.


ID
2375692
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com referência aos ícones da interface de edição do MS Word disponíveis na guia Página Inicial, assinale a opção que apresenta, na respectiva ordem, os ícones que devem ser acionados para se realizarem as seguintes ações: aumentar em um ponto o tamanho da fonte; ativar estrutura de tópicos; alinhar texto à direita; alterar o espaçamento entre linhas de texto.

Alternativas
Comentários
  • Questão foi dada pela Banca. 

    Letra (a)

  • a) ✓ Correta.

     

    b) Tamanho da Fonte (Ctrl+Shift+P)  Aumentar Recuo  Justificar (Ctrl+J)  Espaçamento de Linha e Parágrafo.

     

    c) Tamanho da Fonte (Ctrl+Shift+P)  Aumentar Recuo  Ativar Estrutura de Tópicos  Subscrito (Ctrl+=) / Sobrescrito (Ctrl+Shift++).

     

    d) Classificar  Lista de Vários Níveis  Subscrito (Ctrl+=) / Sobrescrito (Ctrl+Shift++)  Justificar.

     

    e) Maiúsculas e Minúsculas  Alinhar Texto à Esquerda (Ctrl+Q)  Aumentar Recuo  Tamanho da Fonte (Ctrl+Shift+P).

     

    Fonte: Microsoft Office 2010.

     

     

    ----

    "Realmente, as coisas só dão certo quando a gente fecha a boca e não contamos nossos planos para ninguém."

  • Tecnicamente, não aumenta em um ponto o tamanho da fonte. As vezes é dois de uma unica vez ou mais.

  • Adendo:

    A opção Aumentar Fonte (Ctrl+>), como todos já sabem, serve para aumentar a fonte do item selecionado.

    Mas vale observar que na primeira aplicação será aumentado apenas UM número no tamanho da fonte, sendo que nas demais aplicações (da segunda em diante para o mesmo item já aplicado) serão aumentados sempre a cada DOIS números.

    Faça o teste.

     

    Bons estudos.

  • NA OPÇÃO A , O ÍCONE AUMENTA A FONTE

     

    NA OPÇÃO B e C ALTERA O TAMANHO DA FONTE

     

     

    GABARITO A

  • Acertei graças ao alinhar texto à direita...kkk 

  • CTRL + [ : diminui em 1 pto

    CTRL + ] : aumenta em 1 pto

     

    CTRL + SHIFT + > : aumenta em 2 ptos

    CTRL + SHIFT + < : diminui em 2 ptos

  • Gostei dessas questões

  • Na verdade a combinação das teclas ...

    CTRL + SHIFT + > e CTRL + SHIFT + < 

    Aumenta ou Diminui a fonte assim:

    Se o texto tem fonte menor que 12 pontos, o incremento/decremento será em 1 ponto apenas; a partir de 12 o incremento será o próximo número par, isto é, 2 pontos de incremento/decremento.

    Exemplo de texto com tamanho 5 pontos: de 5 para 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 18

  • Lembrando que com relação à letra "B" e "C", no campo específico para fonte, o tamanho da fonte aumenta de 2 em 2.

  • A única alternativa que tinha a opção alinhar à direita era a letra A.

  • O CESPE foi bem bonzinho! Essa matéria pra mim é um terror! 

     

  • Cespe estava de bom humor!

  • questão que nem acelerou meu coração...sem graça! 

  • Por mais questões assim<3

  • Não precisa nem de imagem em uma dessa..

    Já estava preocupado aqui. sem mistérios.

    A priori, pensava que poderia marcar aumento da fonte, mas não.

    GAB LETRA A 
    (poupa nos tempo rs)

  • Aqueles momentos em que a monografia valeu a pena!

  • aquela questão que você deve ser um pouco mala para eliminar muitas alternativas. kkkk

  • Em nome de Jesus so caira questoes assim.rsrsrsrs

  • Paulo, desculpa ser chato, mas digitar isso (VOCÊ PASSOU!!!) em toda questão não ajuda em nada. Só polui a caixa de comentários que, ao menos em tese, deveria ser um espaço no qual os colegas se ajudam com comentários ÚTEIS sobre a questão. #DESABAFO

  • Gab A GALERA!

    Força!!

  • Se a pessoa souber somente a Imagem ligada ao ALINHAR A DIREITA mata a questão.

  • Questão bem visual! ótima

  • Sabe quem me derruba em matérias as quais me dou bem? A falta de atenção e a autoconfiança. AAAAAAAAAAAAAAH QUE ODIO! 

  • GABARITO: A 

     

    Esse tipo de questão que tem q cair na minha prova! ahahah

  • Isso SIM é uma questão de "NOÇÕES DE INFORMÁTICA"! 

  • BASTAVA SABER  --->  alinhar texto à direita

    ____

       __

         _

  • Ctrl + ] Aumenta de 1 em 1 - Pra dentro aumenta

    Ctrl + [ Diminui de 1 em 1 - Pra fora diminui

      

    => A fonte!

  • Os ícones são atalhos para funções dos programas.
    Para aumentar em um ponto o tamanho da fonte; ativar estrutura de tópicos; alinhar texto à direita; alterar o espaçamento entre linhas de texto, deverá usar a sequência da letra A.
    Na letra B temos: tamanho da fonte; aumentar recuo; alinhamento de parágrafo justificado e alterar o espaçamento entre linhas de texto.
    Na letra C temos: tamanho da fonte; aumentar recuo; marcadores e subscrito/sobrescrito.
    Na letra D temos: Classificar (em ordem alfabética ou crescente), múltiplos níveis, subscrito/sobrescrito, e alinhamento de parágrafo justificado.
    Na letra E temos: Maiúsculas e Minúsculas, alinhamento de parágrafo Esquerda, aumentar recuo, e tamanho da fonte.

    Recuo é a distância do texto em relação à margem. Cada clique no ícone Aumentar recuo, aumenta a distância do texto em relação à margem esquerda.

    Gabarito: Letra A.
  • Dá pra matar a questão pelo terceiro comando (Alinhar o Texto a Direita).

  • Esta é uma questão para realmente "decorar" os nomes dos botões da Guia Página Inicial do Word. Felizmente, são botões bastante enfatizados em nossa aula e, mesmo que você não saiba todos de cor, pelo desenho dos ícones, é possível encontrar a alternativa que coincide com o que se pede. 

  • Minha contribuição.

    Word

    O Word permite salvar arquivos como:

    TXT => Bloco de notas (Somente texto)

    RTF => Wordpad

    DOC => Word até a versão 2003

    DOCX => Word 2007 em diante (Default = padrão)

    DOCM => Word 2007 em diante habilitado para macro

    DOT => Modelo do Word até a versão 2003

    DOTX => Modelo do Word 2007 em diante (Modelo = templates)

    DOTM => Modelo do Word 2007 em diante habilitado para macro

    HTML => Página web (É possível criar páginas web)

    MHTML => Página web de arquivo único

    XML => Documento XML do Word

    XPS => Documento XPS (Alternativa da Microsoft ao PDF)

    ODT => Writer (LibreOffice)

    PDF => Documento portável

    Abraço!!

  • Cai uma dessa meu Deus!

  • Acertei por causa do "alinhar o texto a direita".

  • Minha contribuição.

    Word

    Teclas de atalho:

    CTRL + A = Abrir

    CTRL + B = Salvar

    CTRL + C = Copiar

    CTRL + D = Caixa de diálogos do grupo fonte

    CTRL + E = Centralizar

    CTRL + G = Alinhar à direita ''gireita''

    CTRL + I = Itálico

    CTRL + J = Justificar

    CTRL + K = Inserir hiperlink

    CTRL + L = Localizar

    CTRL + N = Negrito

    CTRL + O = Novo ''outro''

    CTRL + P = Imprimir

    CTRL + Q = Alinhar à esquerda

    CTRL + R = Refazer

    CTRL + S = Sublinhar

    CTRL + T = Selecionar tudo

    CTRL + U = Substituir

    CTRL + V = Colar

    CTRL + W = Fechar

    CTRL + X = Recortar

    CTRL + Z = Desfazer

    Abraço!!!

  • Se soubesse a diferença entre direita e esquerda, questão feita!

  • Essa questão deveria ser anulada, pois o segundo botão é "Marcadores" e não estrutura de tópicos.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Com "alinha o texto à direita" já mata a questão.

  • Foi por exclusão total!

  • POR MAIS QUESTÕES ASSIM HAHA


ID
2375695
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os mecanismos que contribuem para a segurança da informação em ambientes computacionais incluem

Alternativas
Comentários
  • Letra E, correta!

     

    VPN: Uma Rede Privada Virtual (Virtual Private Network – VPN), como o próprio nome sugere, é uma forma de conectar dois computadores
    utilizando uma rede pública, como a Internet. Como a Internet é uma rede pública, é preciso criar alguns mecanismos de segurança para que as informações trocadas entre os computadores de uma VPN não possam ser lidas por outras pessoas. A proteção mais utilizada é a criptografia, pois essa garante que os dados transmitidos por um dos computadores da rede sejam os mesmo que as demais máquinas irão receber.
    Depois de criptografados, os dados são então encapsulados e transmitidos pela Internet, utilizando o protocolo de tunelamento, até encontrar seu destino.

     

    HoneyPot: (Pote de Mel) é uma ferramenta que tem a função de propositadamente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor. É um espécie de armadilha para invasores.

     

    Senha: dispensa apresentação rs.

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos e Wikipedia

  • GABARITO ITEM E

     

    COMPLEMENTANDO...

     

    A)ERRADO.CAVALO DE TROIA--> MALWARE

     

    B)ERRADO.BACKDOOR --->''É um recurso utilizado por diversos malwares para garantir acesso remoto ao sistema ou à rede infectada''

     

    C)ERRADO. ROOTKITS--> MALWARE

     

    D)ERRADO.  WORM --> MALWARE

     

    E)CERTO.

  • A maioria errou por desconhecer o que é o backdoor

     

    Backdoor é um recurso utilizado por diversos malwares para garantir acesso remoto ao sistema ou à rede infectada, explorando falhas críticas não documentadas existentes em programas instalados, softwares desatualizados e do firewall para abrir portas do roteador. Alguns backdoors podem ser explorados por sites maliciosos, através de vulnerabilidades existentes nos navegadores, para garantir acesso completo ou parcial ao sistema por um cracker, para instalação de outros malwares ou para o roubo de dados

       

    Obs: Cracker é o verdadeiro fdp que invade as redes à procura de fraude e outras coisas ilegais. O hacker é obonzinho, que defende a rede contra os crakers

            

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Backdoorhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Backdoor

  • eu errei por não saber oq é ROOTKITS

    :(

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E) 

     

    Vamos à questâo:

     

    Os mecanismos que contribuem para a segurança da informação em ambientes computacionais incluem:

     

     A )certificado digital (CORRETO) /criptografia  (CORRETO) /cavalo de troia= ERRADO (MALWARE= software malicioso="presente de grego") 

    ---------------------------------------------------

     B) backdoor =ERRADA  (= PORTA DOS FUNDOS=VULNERABILIDADE) / firewall= CORRETO (BARREIRA DE FOGO)/ criptografia = CORRETO. 

    -------------------------------------------------

     C)ROOTKITS = ERRADA  ( = TOTAL CONTROLE DO PC), arquivos de configuração =ERRADA ( Nada a ver) e becape (CORRETO).

    ------------------------------------------------

     D)firewall(=CORRETO), worm(=PRAGA VIRTUAL= MALWARE) e proxy ( Esse não sei explicar...). 

    ----------------------------------------------

     E) VPN(=CORRETO= VIRTUAL PRIVATE NETWORK=REDE PRIVADA VIRTUAL= TUNELAMENTO) / honeypot (=CORRETO= POTE DE MEL= ATRAI INVASORES / senha.

    --------------------------------------------------------------

    ROOTKIT (Q350360)

    Vejam essa questão PC/DF/CESPE/Escrivão/2013

    Rootkit é um tipo de praga virtual de difícil detecção, visto que é ativado antes que o sistema operacional tenha sido completamente inicializado (CORRETO)

     

    "Os rootkits são ativados antes que o sistema operacional do computador esteja totalmente iniciado, renomeando arquivos de sistema, o que torna difícil sua remoção. Eles são normalmente utilizados para instalar arquivos ocultos, que servem para interceptar e redirecionar dados privados para o computador de quem criou o malware."

     

    "Existem outros tipos de rootkit, que possuem o mesmo fim: ocultar atividades no sistema. Os BootRootkits atacam o setor de inicialização e modificam a seqüência de inicialização para se carregar na memória antes de carregar o sistema operacional original. Outros rootkits atacam diretamente, ao invés do sistema operacional, os aplicativos, utilizando patches ou injeção de código e modificando seu comportamento habitual."


    OBS: Segundo professor Renato da Costa ( Centro Estudos Guerra de Moraes) o termo ROOT significa USUÁRIO ADMINISTRADOR ( no LINUX)  e KIT significa CONJUNTO, desse modo instala-se no núcleo do Sistema Operacional e tem TOTAL CONTROLE SOBRE O PC.

     

    Fonte: Resumos aulas querido professor Renato da Costa 

  • Gabarito: " E "  

    -

    FIXANDO

    -

    PRATICAMENTE A MESMA QUESTÃO 

    -

    Q708433 Noções de Informática   Ferramentas de Segurança (antivírus, firewall e outros),  Segurança da Informação Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: Conhecimentos Básicos (+ provas)

    -

    Os mecanismos de proteção aos ambientes computacionais destinados a garantir a segurança da informação incluem

    a)  controle de acesso físico, token e keyloggers

    b)  assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.

    c)  política de segurança, criptografia e rootkit.

    d)  firewall, spyware e antivírus.

    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies.                       Gabarito: " B " 

    -

    -

    Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe. Tertuliano (160-220)​

  • -HONEYPOT é uma técnica, ferramenta ou programa que simula falhas de segurança, que traduzindo significa “Pote de Mel”. Esse programa cria armadilhas para que Malwares ou Crackers caiam nessa “falha” simuladas a fim de colher informações sobre o invasor capturado e aliviar a constância de ataques sofridos. Essa ferramenta é utilizada primariamente para o bem, mas ela também pode ser utilizada para o mal, a depender da forma de utilização.

    - VPN, sigla em Inglês para o termo Virtual Private Network (rede virtual privada), assim como o nome já a define, é uma forma de criar uma Intranet entre localizações geograficamente distantes, com um custo mais baixo do que ligar cabos entre os pontos de conexão. É considerada uma forma segura de comunicação devido ao conceito de “tunelamento” onde os dados são criptografados e encapsulados antes de serem enviados através da Internet. Essa segurança impede que usuários externos, não autorizados, consigam identificar o que está sendo transmitido pela VPN. Para o correto funcionamento de uma rede virtual privada, recomenda-se utilizar o mesmo protocolo, de criptografia e comunicação, em todas as extremidades (entrada e saída).

    - SENHA também é uma forma de prevenir ataques ao sistema computacional, mas não a garantia da segurança da informação.

  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens:

    a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm.

    e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.

    Resposta certa, alternativa e).

  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens: a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm. e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.
  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens: a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm. e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.
  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens: a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm. e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.
  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens: a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm. e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.
  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens: a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm. e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.
  • Nesta questão vemos muitos conceitos relacionados à Segurança da Informação. O problema é que vários deles são MALWARES! Para marcar a alternativa correta, devemos excluir as assertivas que contém malwares dentre os seus itens: a) cavalo de Troia; b) backdoor; c) rootkits; d) worm. e) VPN – Rede Privada Virtual; honeypot – armadilha para bots automatizados; senha – proteção para autenticação e acesso a sistemas.
  • Gabarito: Alternativa E

    Mecanismos que contribuem para a segurança...

    Alternativa a) apresenta Cavalo de Troia que executa, além de suas funções, funções clandestinas.

    Alternativa b) apresenta Backdoor que são programas que permitem o retorno de um invasor.

    Alternativa c) apresenta Rootkit que permite o invasor esconder os seus rastros e assegurar a sua presença no computador comprometido.

    Alternativa d) apresenta Worm que é uma praga e busca degradar o desempenho de redes e computadores se autorreplicando.

    Sobra a Alterantiva E como resposta que apresenta VPN (rede privada virtual, garante maior segurança, privacidade, controle do que usar somente a internet), Honeypot (pote de mel para atrair invasores para que conheçamos suas técnicas e possamos nos defender melhor) e Senha, todos são mecanismos que contribuem positivamente para a segurança de uma rede ou computador.


ID
2377171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Assinale a opção correta, a respeito dos sistemas de apropriação de custos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) O custeio por absorção considera o custos fixos e variáveis como componentes do custo total do produto, já o custeio variável apenas considera o custo variável como custo, o custo fixo é alocado no resultado.
    Por fim, não há o que se falar em rateio de custo direto, apenas dos custos indiretos.

    B) No custeio por absorção, o valor destinado ao aluguel da fábrica é contabilizado como custo indireto do período

    C) Custeio Pleno ou RKW: são apropriados aos produtos todos os custos e despesas do período, inclusive as despesas financeiras, administrativas e de vendas. É utilizado para fins gerenciais

    D) Errado, o custo padrão determina um "custo ideal" a ser perseguido pelo departamento de produção, cuja finalidade é fixar  uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. Visa, por exemplo, avaliar o desempenho e a eficácia operacional.

    E) CERTOActivity Based Costing (ABC): Aplica-se aos custos indiretos, pois tem como finalidade minimizar as distorções provocadas pelo rateio arbitrário deles. Nesse método, o operador se vale dos direcionadores de custo.

    bons estudos

  • Questão sobre CONTABILIDADE DE CUSTOS.

    Questão baba! Muito fácil. Ninguém errou.

     Gabarito "E".

    a) Errado. Pois, o custeio por absorção “consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados “ou seja, CAbs = CF (direto, indireto) + CV (direto, indireto)

    b) Errado. Pois, o valor destinado ao aluguel da fábrica é um custo indireto e não uma despesa. Como “Custos” é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços e que um custo indireto diz respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços. Encaixa-se, portanto, o aluguel da fábrica na classificação de custo indireto, pois esses não podem ser diretamente apropriados aos produtos e sua alocação é feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.

    c) Errado. No Sistema de custeio RKW, segundo Eliseu Martins (2003) é uma técnica disseminada originalmente na Alemanha e que “consiste no rateio não só dos custos de produção como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os produtos. Ou seja, C(u) = (CV + CF + DV + DF) / Total unidades produzidas

    d) Errado. O Custo padrão não idealiza o preço de vendas. Pois ele “é uma metodologia gerencial de avaliação entre custos reais e custos esperados, podendo também ser utilizado, desde que satisfeitas algumas condições, na escrituração contábil de custos de produção.”

    Uma das vantagens do Custo Padrão segundo Eliseu Martins é que ele “se enquadra como uma ferramenta de controle sobre as atividades produtivas, eliminando falhas nos processos produtivos com base nos estudos e análises das condições de produção, dentro de um nível aceito da eficiência da mão-de-obra, da matéria-prima e da utilização das máquinas e equipamentos. Além da rapidez na emissão de relatórios conclusivos.”

    O mesmo autor também descreve a seguinte desvantagem desse custo:” é que nele há grande ocorrência de variações entre os padrões definidos e os dados reais, que tem como consequência um aumento considerável dos lançamentos contábeis para registrar os fatos ocorridos.” vide questão Q769638.

    e) Correta. [..] – (E só pra complementar o Renato)...O método de custeio ABC busca amenizar distorções ocasionadas pela adoção do rateio de custos diretos ou indiretos. Também pode ser aplicado aos custos diretos, mas nesse caso não haverá grandes diferenças em relação aos sistemas tradicionais, que são o custeio por absorção e custeio variável. Portanto, o ABC  visa reduzir possíveis distorções decorrentes do rateio dos custos indiretos.




    Grupo de Estudo de Contabilidade de Custos
    https://www.facebook.com/groups/1208264532558823/

    Grupo de Estudo de Contabilidade Geral
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/


ID
2377177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período de depreciação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) 54.  O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil

    B)  56.  Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:
    [...]

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;


    C) 50.  O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada

    D) CERTO: 55.  A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro

    E) 53.  O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável

    bons estudos

  • Gabarito: LETRA D

     

    a) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja aumentado depois de estabelecido. (ERRADO)

    Comentário: Os normativos contábeis permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja aumentado depois de estabelecido.

     

    b) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são consideradas na determinação de vida útil de um ativo.(ERRADO)

    Comentário: A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção SÃO consideradas na determinação de vida útil de um ativo. 

    c) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de sua vida útil.(ERRADO)

    Comentário: O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma SISTEMÁTICA ao longo de sua vida útil.

     

    d) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como ativo mantido para venda. (CERTO)

    Comentário: Isso mesmo. O ativo não circulante mantido para venda é reclassificado para o ativo circulante. Com isso, a sua depreciação é cessada.

     

    e) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da dedução de seu valor residual (ERRADO)

    Comentário: O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, APÓS da dedução de seu valor residual

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. Sendo assim, o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

    b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

    (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

    (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

    c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

    d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

    e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.

  • GABARITO D!

    CPC 27

    55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

  • Letra A)

    O valor residual e a vida útil devem ser revisados pelo menos anualmente.

  • A depreciação de um ativo imobilizado será interrompida quando for dado BAIXA ou for classificado para VENDA.

    Lembre-se que será depreciado os ativos de vida útil DEFINIDA, visto que os de vida útil INDEFINIDA não sofrem desvalorização. Por exemplo, um terreno (Imobilizado de vida útil INDEFINIDA) aos passar dos anos, tende a valorizar.

  • O Ativo não circulante mantido para venda é reclassificado para o ativo circulante, ademais sua depreciação é cessada!

    Estratégia Concursos

    Letra D)

    bons estudos!!

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. Sendo assim, o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

    b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

    (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

    (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

    c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

    d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

    e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. Sendo assim, o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

    b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

    (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

    (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

    c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

    d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

    e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.

    Igor Cintra | Direção Concursos


ID
2377180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE) possui, no rol de seus ativos imobilizados, um bem de custo histórico igual a R$ 50.000 e cuja depreciação acumulada equivale a 30% desse valor. Para esse ativo, o TRE/PE apurou um valor justo líquido de despesas de venda de R$ 20.000 e um valor de uso de R$ 28.000.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a NBC TG 01 (redução ao valor recuperável de ativos).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    a) Na contabilização da depreciação do ativo imobilizado, faz-se necessário deduzir a perda por desvalorização do ativo, que na situação apresentada é igual a R$ 28.000. 
    Errado, para se apurar o valor contábil para comprar com o valor recuperável, deve-se deduzir as depreciações/amortizações/exaustões e a perda acumula por valor recuperável, entretanto, esse ativo NÃO TEM perdas acumuladas por imparidade. Além disso, o valor de 28000 refere-se ao valor de uso, que será utilizado para determinar o valor recuperável.
     

    b) Na situação apresentada, o custo histórico do ativo equivale a R$ 15.000.
    Errado, por custo histórico entende-se como o valor contábil que será utilizado no Teste de imparment, vejamos:
    50.000x0,7 = 35.000 de custo histórico; e 15.000 de depreciação acumulada.
    Portanto o valor certo seria 35.000, e não 15.000, que é o valor da depreciação.
     

    c)O tribunal deverá registrar como perda por desvalorização do ativo o valor de R$ 7.000.
    CERTO
    : Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
    Além disso, Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso

    Valor contábil 35.000
    Valor recuperável: 28.000 (O MAIOR que é o valor justo líquido de despesas de venda).

    Perceba que, VR>VC, portanto a diferença entra como perda de recuperabilidade, no montante de 7.000.
     

    d) Por ser o custo histórico superior ao valor recuperável, a perda não deve ser contabilizada.
    Errado, conforme o CPC 01: Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável
     

    e) O valor recuperável do ativo é igual ao valor mínimo entre o valor justo e o valor de uso, ou seja, R$ 20.000 nessa situação
    Errado, conforme o CPC 01: Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso

    bons estudos

  • ****Perceba que, VR<VC,

  • GAB:C

    1) Qual o valor de uso? R$28.000.

    2) Qual o valor líquido de venda? 20.000


    3) Conhecidos os dois dados indagamos: Qual o valor recuperável? 28.000, que é o maior entre o valor de uso e o valor líquido de venda.


    Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo (35.000) ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.(28.000)


    Logo 35.000 - 28.000= 7MIL É Perda por desvalorização





  • Vimos que valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$ 20 mil) e o valor em uso (R$ 28 mil). Assim, conclui-se que o Valor Recuperável do item é de R$ 28 mil.

    Vamos calcular o valor contábil do item, a fim de comparar com seu valor recuperável.

              Custo           R$ 50.000

    ( – )   Depreciação Acumulada           (R$ 15.000)  → 15% x R$ 50 mil

    ( = )   Valor Contábil            R$ 35.000

    Como o valor contábil (R$ 35 mil) excede o valor recuperável (R$ 28 mil), a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização, no valor de R$ 7 mil.

    D – Perda por Desvalorização          R$ 7.000          (Resultado)

    C – Perda por Desvalorização Acumulada          R$ 7.000          (Retificadora do Ativo)

    Desta forma, após o teste de Recuperabilidade, o imobilizado estará contabilizado da seguinte forma:

              Custo           R$ 50.000

    ( – )   Depreciação Acumulada           (R$ 15.000)

    ( – )   Perda por Desvalorização Acumulada      (R$ 7.000) 

    ( = )   Valor Contábil            R$ 28.000

    A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. A partir do reconhecimento da perda por desvalorização o valor depreciável do item diminuirá de valor (passará a ser representado pelo valor contábil – valor residual). Neste sentido, para o reconhecimento da despesa de depreciação nos períodos seguintes a entidade deverá recalcular o valor da depreciação anual do item.

    b) Incorreta. O custo histórico é de R$ 50 mil.

    c) Correta. Conforme verificado, a entidade deve proceder ao reconhecimento de uma perda por redução ao valor recuperável do imobilizado no valor de R$ 7 mil.

    d) Incorreta. A comparação deve ser realizada entre o Valor Recuperável e o Valor Contábil.

    e) Incorreta. Valor Recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso.

  • Custo Histórico: 50.000

    Depreciação é 30%: 50.000 x 30% = 15.000

    Valor liquido de venda: 20.000,00

    Valor de uso: 28.000

    Perda ?

    1º Passo: Encontrar o valor contábil:

    Valor de aquisição - depreciação: 50.000 - 15.000 = 35.000

    2º Passo: Encontrar o valor recuperável: Maior valor entre valor liquido de venda e valor de uso

    Valor de uso maior, então será 28.000

    OBS! Observe que nesse 2º passo você já elimina a letra E

    3º Passo: Encontrar a desvalorização:

    Valor contábil - valor recuperável

    35.000 - 28.000 = 7.000

    Resposta: C

  • c!

    vc > vr = teste de impairment

    vr > vc = não faz nada


ID
2377183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 31/8/2015, determinada empresa pública firmou contrato de seguros para cobertura de seus ativos para o período equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na referida data, a entidade pagou o montante total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, o valor da franquia equivale a R$ 1.800 e a empresa poderá receber indenização no montante de até dez vezes o prêmio pago. As demonstrações contábeis da empresa foram feitas de acordo com a legislação societária em 31/12/2015.

Com base nessas informações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Inicialmente, Despesas antecipadas são classificadas no AC, a lei 6.404 traz essa previsão, sob o nome de "aplicação de recursos em despesas do exercício seguinte", vejamos:

    Lei 6404

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte

    A Principal característica dessa conta é que seu saldo contábil não é integralmente reconhecido no resultado, mas sim durante o prazo do contrato, conforme preconiza o regime de competência, sendo apropriado mês a mês na DRE.

    Contratação dos seguros
    D-Despesas antecipadas - Seguros a vencer
    C-Caixa 18.000

    Prazo do contrato = 1 ano
    Apropriação no exercício de 2015: 01/09/2015 -> 31/12/2015. = 4 meses

    18.000/12 = 1500x4 = 6.000 de despesa, logo:

    Despesa (DRE) = 6000
    Despesa antecipada (AC) = 12.000

    Alternativas:

    a) a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
    Errado, é conta do AC e está com saldo de 12.000
     

    b) CERTO: a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 12.000.


    c) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com saldo de R$ 180.000.

    Errado, é conta do AC e está com saldo de 12.000

    d) a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas operacionais.
    DRE está com despesa dos seguros referente a 6000
     

    e) a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas não operacionais.
    DRE está com despesa dos seguros referente a 6000. Além disso, inexiste despesas não operacionais, hoje ela é chamada de outras despesas, por fim, despesas com seguros não se classifica nesse tipo de despesa.

    bons estudos

  • Obrigado, Renato!

  • Ótimo comentário!

     

  • Renato, você realizou uma perfeita aula. Passo a passo e muito bem explicada. Não há como pairar dúvidas. Muito grato ! 

  • Renato quebrando tudo, como sempre! Só um adendo, essa questão é de Contabilidade Geral, não Pública! 

  • Se o Renato ainda não passou eu vou parar de estudar agora! kkkkk

  • Como vou aprender isso meu Deus...!!! :/

  • Perfeito o comentário do Renato!! 

  • Renato deveria ser professor universal do Qconcursos, o único cara que já passei por diversas carreiras e o cara sabe de tudo. 

  • Esse Renato é o bicho! Está me ajudando muito nas questões. Obrigada Renato, tenho certeza que você está contribuindo para a aprovação de muitas pessoas. A gente colhe o que planta. Parabéns!

  • oque é isso ? 1.º/9/2015 a

  • Ainda bem que o renato já passou!

  • Achei uma página excelente para estudar a contabilização de operações como 'contratação de seguros'. Segue: http://www.comocontabilizar.com.br/como-contabilizar/
    o tópico seguro está aqui : http://www.comocontabilizar.com.br/como-contabilizar-seguros/

  • Vamos aproveitar para verificar os lançamentos realizados quando da contratação de seguros. O enunciado afirma que o contrato de seguro tem vigência de 12 meses. Como o valor pago é de R$ 18.000, em 31/08/2015 a entidade reconhecerá:

    D – Seguros a Vencer R$ 18.000 (Ativo Circulante)

    C – Caixa R$ 18.000 (Ativo Circulante)

    Como o contrato tem vigência a partir de 1/9/2015, a entidade deverá apropriar ao final de cada mês a despesa com seguro, de acordo com o seguinte lançamento contábil.

    D – Despesa com Seguro R$ 1.500 (Resultado)

    C – Seguros a Vencer R$ 1.500 (Ativo Circulante)

    Assim, em 31/12/2015, data das demonstrações contábeis, a entidade já terá apropriado quatro meses de Despesa com Seguro, no valor total de R$ 6.000. Desta maneira, a entidade apresentará em seu Ativo Circulante despesas antecipadas no valor de R$ 12.000 (referente ao período de jan/2016 a ago/2016).

    Com isso, correta a alternativa B.

  • EXEMPLO DE DESPESAS ANTECIPADAS (A) -------> SEGUROS A VENCER.

    SE HÁ UM CONTRATO (ATO ADM) -> NÃO OCORREU AINDA O FATO GERADOR, CAAAASO VIER A OCORRER SERÁ RECONHECIDA (APROPRIADA) COMO DRE-D.

    CONTUDO, COMO NÃO FOI GERADA -----> DESPESAS ANTECIPADAS (ATIVO)

  • Renato é um robô do QC, gente. Para de passar vergonha nos comentários.

  • Renato, o mestre em contabilidade. Salva a pele aqui no QC

  • Lançamento do adiantamento

    D: Seguros a vencer 18000 (+ ativo circulante)

    C: Caixa 18000 (- ativo circulante)

    O balanço patrimonial é fechado no último dia do ano, 31/12.

    Obs: O fechamento do balanço patrimonial pode obedecer o ciclo operacional da empresa, porém a questão não fala isso, ou seja, usamos a data 31/12.

    Até o mês 12, foram apropriados 4 meses de seguros (setembro, outubro, novembro e dezembro) ou seja, 6000.

    18000/12 meses = 1500 -> 4*1500 = 6000

    18000-6000 = 12000

    Lançamento apropriação.

    D: Despesa com seguro 6000 ( - DRE)

    C: Seguros a vencer 6000 ( - ativo circulante)

    Gabarito B

  • esse Renato se não passou ainda em um concurso eu vou parar de estudar.....

  • GAB: B

    PRA QUEM NAO CONSEGUIU ENTENDER O COMENTARIO DO MESTRE RENATO, VAI AQUI MINHA HUMILDE CONTRIBUICAO:

    • CREDITO = NA CONTA CAIXA OU BANCOS = 18.000
    • DEBITO = SEGUROS A VENCER/DESPESAS ANTECIPADAS = 18.000 (ESSE VALOR É DIMINUIDO TODO MES EM 1500 ATÉ ZERAR)
    • O VALOR DO SEGURO É APROPRIADO MENSALMENTE COMO DESPESA NA DRE COM VALOR MENSAL = 1500 (18.000 / 12 MESES)
    • NA DATA DE 31/08/2015 A 31/12/2015 (4 MESES) FORAM PAGOS R$ 6.000 DE DESPESA (4X1500)
    • PORTANTO, NA CONTA SEGUROS A VENCER DEVERA CONSTAR 12.000 POIS É O RESTANTE DA DESPESA JÁ PAGA (18.000 - 6.000)
  • Esqueçam dos meses que já se passaram até o balanço. O restante fica como AC (Aplicação de recurso em despesas do exercício seguinte), se caso for nos próximos 12 meses. Porém, se for maior que isso é de ANC claro contabilizado apenas os meses que ultrapssar os 12 meses (AC. Nesse caso da questão só tem 8 meses de AC.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Para quem não é da área da contabilidade, assim como eu, só pega esse tipo de questão após muita repetição

  • O enunciado afirma que o contrato de seguro tem vigência de 12 meses. Como o valor pago é de R$ 18.000, em 31/08/2015 a entidade reconhecerá:

    D – Seguros a Vencer R$ 18.000 (Ativo Circulante)

    C – Caixa R$ 18.000 (Ativo Circulante)

    Como o contrato tem vigência a partir de 1/9/2015, a entidade deverá apropriar ao final de cada mês a despesa com seguro, de acordo com o seguinte lançamento contábil.

    D – Despesa com Seguro R$ 1.500 (Resultado)

    C – Seguros a Vencer R$ 1.500 (Ativo Circulante)

    Assim, em 31/12/2015, data das demonstrações contábeis, a entidade já terá apropriado quatro meses de Despesa com Seguro, no valor total de R$ 6.000. Desta maneira, a entidade apresentará em seu Ativo Circulante despesas antecipadas no valor de R$ 12.000 (referente ao período de jan/2016 a ago/2016).

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Seguro a apropriar: 18.000,00

    12 meses

    18.000/12 = 1.500,00

    diminui mês a mês.

    4x1500,00 = 6.000,00

    18.000,00 - 6000,00 = 12.000,00

  • Gabarito aos não assinantes: Letra B.

    Como a vigência do seguro é de 1 ano, tem-se 18000/12 = 1500 por mês.

    Na data do balanço, quatro meses já tinham se passado, logo, 6000 já tinham ido para o "ralo".

    Assim, restam 12000 que integram o ativo circulante.

    Obs: a explanação do Renato é magistral.


ID
2377186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, assinale a opção correta, acerca das características qualitativas da informação contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, o principio da questão é o da essencia sobre a forma, quanto a relevância temos, nos termos do CPC00:
    QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.

    B) Errado, Características de melhoria apenas melhoram a informação contábil, não garante que ela possa ser utilizada por todos os usuários da informação. Entretanto, é necessario que as informações contábeis tenham atributos fundamentais.

    C) CERTO: Q06. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.

    D) Errado, o conceito dado é o da comparabilidade, segue o conceito de representação fidedigna:

    QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.


    E) QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

    QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade

    bons estudos

  • [Sobre a letra A, apenas complementando] 

     

    Uma informação contábil é relevante se privilegia a essência contábil sobre a forma legal. 

     

    O correto seria: Uma informação contábil é fidedigna se privilegia a essência contábil sobre a forma legal. Como já mencionado pelo colega Renato, trata-se do princípio da essência sobre a forma, que foi incorporado ao conceito de fidedignidade, uma das duas características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira útil; são elas: relevância + representação fidedigna. A banca tentou confundir. 

  • ALTERNATIVA B) E como uma informação que seja útil ao maior número de usuários poderia não atender aos atributos de melhoria?

    Assim fica difícil.

  • GAB: C
    Informação é relevante quando altera o patrimônio, então certamente faz diferença na tomada de decisão.

  • Relevância (CPC 00)
    26. Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos
    usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem
    influenciar as decisões econômicas dos usuários
    , ajudando-os a avaliar o impacto
    de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas
    avaliações anteriores.

    "SE NÃO TOMAREM CONHECIMENTO, COMO VAI INFLUENCIAR???"

    como pode estar certa a letra C? 

  • Alternativa C Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. 

    A informação contábil pode ou não ser relevante para certos tipos de usuários, por exemplo os Bancos podem considerar a Liquidez da empresa, para verificar a sua capacidade de honrar seus compromissos, a fim de conceder empréstimos. Os Investidores portante podem considerar o Lucro da empresa para aplicação de seus recursos.

  • letra C

     

  • GABARITO: C

     

    A informação relevante é capaz de fazer diferença nas decisões dos usuários se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retroalimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

     

    Fonte: Prof. Claudio Zorzo - GranOline

  • CARACTERÍSTICA QUALITATIVA FUNDAMENTAL

     

    Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferênça nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferênça em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.

    A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferênça nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.

     

     

    GABARITO: LETRA "C"

    Fonte: Contabilidade 3D-Sérgio Adriano

  • NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TSP ESTRUTURA
    CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO DE 2016

     

    Relevância
    3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar
    significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação
    contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência
    quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de
    influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não considerá-la
    ou já estiverem cientes dela.

     

    Gab: C

  • Gaba: C

     

    A informação contábil deve ter como fundamento as características de:

     

    1. Relevância ( aquele dado que influencia nas tomadas de decisões)

     

    2. Representação fidedigna ( representas as informações de forma neutra, sem erros e completa)

     

    E para melhorar essas informações, existem as características de melhoria: CVCT: comparabilidade, verificabilidade, compreensibilidade e tempestividade)

  • Caracteristica qualitativa pode ser:

    I - Fundamental

    a) relevância - informação capaz de fazer diferença na tomada de decisão

    b) representação fidedigna - informação tem que representar o fenômeno de forma verdadeira, real, sem distorções (completa, neutra e livre de erro)

     

    II - de melhoria

    a) Comparabilidade - permite que usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Permite a comparação

    b) Verificabilidade - permite diferentes grupos cheguem a um consenso sobre a realidade econômica

    c) Tempestividade - ter a informação disponível a tempo de influenciar decisões

    d) Compreensibilidade - apresentar informação com clareza e concisão

  • Na minha opinião, a C está incorreta. Caso dependesse dela, eu pagaria pra entrar com um MS sem pestanejar. A afirmativa é:

    "A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração."

    O correto é:

    "A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não considerá-la ou já estiverem cientes dela."


    Pela assetiva da banca, posso entender que a informação será relevante ainda que NENHUM usuário resolva considerá-la. Só que nesse caso a informação seria completamente irrelevante. Alguns não são todos.

    Na minha opinião, o sentido da norma foi desfigurado na questão.



  • Todas as respostas estão baseadas no CPC 00 (R1)

    A - Uma informação contábil é relevante se privilegia a essência contábil sobre a forma legal.

    ERRADA - QC5 - informação relevante é aquela que faz diferença nas decisões que são tomadas pelos usuários.


    B - Uma informação contábil possui os atributos de melhoria se pode ser utilizada por todos os usuários da informação.

    ERRADA - QC19 - atributos de melhoria: são aqueles que melhoram a utilidade da informação relevante e da informação representada com fidedignidade.

    C - A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração.

    CORRETA - QC5 - informação relevante: mesmo no caso de alguns usuários decidirem não levar em consideração ou ter tomado ciência de sua existência de outras fontes.


    D - A representação fidedigna determina que uma informação contábil deve ser passível de comparação com outras demonstrações contábeis.

    ERRADO - QC20 - a questão está falando da comparabilidade, a informação fidedigna é a informação completa, neutra e livre de erros.


    E - São características qualitativas fundamentais da informação contábil a comparabilidade, a compreensibilidade e a essência sobre a forma.

    ERRADO - QC5 - Relevância e representação fidedigna são as características qualitativas fundamentais.

  • Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes.

    Assim, correta a alternativa C.

  • Características qualitativas podem ser:

    I - Fundamentais

    a) relevância - informação capaz de fazer diferença na tomada de decisão. (valor)

    b) representação fidedigna - informação tem que representar o fenômeno de forma verdadeira, real, sem distorções (completa, neutra e livre de erro).

    II - de melhoria

    a) Comparabilidade - permite que usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Permite a comparação.

    b) Verificabilidade - permite diferentes grupos cheguem a um consenso sobre a realidade econômica.

    c) Tempestividade - ter a informação disponível a tempo de influenciar decisões.

    d) Compreensibilidade - apresentar informação com clareza e concisão.

  • Voce vai escolhe a certa, mas o capeta fala para voce mudar porque a outra parece ''certa''

  • Características qualitativas podem ser:

    I - Fundamentais

    a) relevância - informação capaz de fazer diferença na tomada de decisão. (valor)

    b) representação fidedigna - informação tem que representar o fenômeno de forma verdadeira, real, sem distorções (completa, neutra e livre de erro).

    II - de melhoria

    a) Comparabilidade - permite que usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Permite a comparação.

    b) Verificabilidade - permite diferentes grupos cheguem a um consenso sobre a realidade econômica.

    c) Tempestividade - ter a informação disponível a tempo de influenciar decisões.

    d) Compreensibilidade - apresentar informação com clareza e concisão.

  • "A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração."

    Examinador preguiçoso.

    Sim, a informação contábil relevante sempre será CAPAZ de influenciar. Se vai influenciar ou não são outros quinhentos.

    Terá, sim, a capacidade de influenciar.

    O cara não cobra conteúdo, cobra pegadinha. Aff...

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    Dica! Decore as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.


    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando a opção correta acerca das características qualitativas da informação contábil:

    A) Errado, uma informação contábil é relevante se for capaz de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. De outro lado, a representação fidedigna exige que a informação contábil privilegie sua essência econômica, sobre a forma legal.

    2.12 Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar. Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma legal são as mesmas. Se não forem as mesmas, fornecer informações apenas sobre a forma legal não representaria fidedignamente o fenômeno econômico (ver itens de 4.59 a 4.62).

    B) Errado, a mera utilização por parte dos usuários não garante a presença das características qualitativas de melhoria das informações contábeis. Uma informação pode não ser utilizada e ainda assim atender a comparabilidade e compreensibilidade, por exemplo.

    C) Certo, essa é uma propriedade da característica fundamental da relevância. Ela está relacionada com a capacidade da informação de fazer a diferença na decisão dos usuários, não com a sua efetiva utilização.

    2.6 Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes.

    D) Errado, a alternativa descreve a característica da comparabilidade. A representação fidedigna determina que uma informação contábil deve ter três qualidades maximizadas dentro do possível: completa, neutra e isenta de erros.

    2.13 Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros. Obviamente, a perfeição nunca ou raramente é atingida. O objetivo é maximizar essas qualidades tanto quanto possível.

    E) Errado, são características qualitativas fundamentais da informação contábil a representação fidedigna e a relevância. Comparabilidade e compreensibilidade são características de melhoria. Essência sobre a forma é um princípio contábil, que faz parte do conceito da representação fidedigna.
     

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • GAB : C

    Cansada de errar por vacilo bobo , rs.;

    • é necessário compreender que a informação relevante é material, ou seja, deve impactar na decisão dos usuários e para isso são confirmatórias, confirmar o passado, ou preditivas, ajudar em decisões futuras.

    Mais:

    Características qualitativas fundamentaisMACETE: 2R

    RELEVÂNCIA: Capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo (se puder ser utilizada pelos usuários para predizer futuros resultados), valor confirmatório (servir de feedback) ou ambos (preditivo e confirmatório)

    (VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Contabilidade)

    Segundo a estrutura conceitual da contabilidade, a informação contábil-financeira que é capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários é considerada ( RELEVANTE)

    (CESPE/17) A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração. CERTA

    (PF/13) Relevância e comparabilidade são características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira útil, pois tornam a informação capaz de fazer a diferença nas decisões tomadas pelos usuários. ERRADA

  • ESSÊNCIA SOBRE A FORMA Não importa de onde vem, apenas o fenômeno econômico interessa.

    1.  RELEVÂNCIA => no universo REstou um VAsto PREto e tem VACO

    VAlor PREditivo e VAlor COnfirmatório.

    Capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.

     

    2.  FIDEDIGNA (REPRESENTAÇÃO FIEL) => Fred = CoNeI

    COmpleta, NEutra (prudência) e Isenta de erros.

     

    NÃO SIGNIFICA EXATIDÃO.

    SÃO INFORMAÇÕES SOBRE A ESSÊNCIA DOS FENÔMENOS.

    NÃO PODE SER APENAS SOBRE A FORMA LEGAL.

  • "pode(m) ser" não é a mesma coisa que "é/são"

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes.

  • Nos termos do CPC 00 - Item 2.6:

    • Relevância - Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes.

    Gabarito letra C.

  • Eu acho que a palavra certa seria : ''Deve", ao invés de "pode"

  • CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS

     

    Relevância:

    A informação relevante é aquela que pode fazer diferença na decisão tomada pelo usuário. A informação contábil-financeira pode fazer diferença se tiver valor:

    a) Preditivo: Se puder se usada para predizer futuros resultados. Seria uma espécie de estimativa que se pode fazer de como vai ser o resultado futuro, com base nos dados passados. 

    PREDITIVO OU CONFIRMATÓRIO = OU AMBOS

    b) Confirmatório: Se puder retro alimentar (servir de feedback)em avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las) 

    materialidade é um aspecto da relevância baseado na magnitude e/ou natureza, é informação cuja omissão ou distorção influenciar nas decisões tomadas pelos usuários. 

  • GAB. C

    A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração.

    Características qualitativas podem ser:

    I - Fundamentais: RE RE

    a) relevância - informação capaz de fazer diferença na tomada de decisão. (valor)

    b) representação fidedigna - informação tem que representar o fenômeno de forma verdadeira, real, sem distorções (completa, neutra e livre de erro).

    II - de melhoria: CO CO T V

    a) Comparabilidade - permite que usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Permite a comparação.

    b) Compreensibilidade - apresentar informação com clareza e concisão.

    c) Tempestividade - ter a informação disponível a tempo de influenciar decisões.

    d) Veriicabilidade - permite diferentes grupos cheguem a um consenso sobre a realidade econômica.


ID
2377192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere aos instrumentos financeiros e às recomendações descritas no Comitê de Pronunciamentos Contábeis, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado. Conforme o cpc 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração: “Investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a entidade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.”

    B) Errado. Os instrumentos financeiros são classificados em 4 grandes grupos:
    1) Empréstimos e recebíveis normais de transações comuns, como contas a receber de clientes, fornecedores, contas e impostos a pagar etc..
    2) Investimentos mantidos até o vencimento, aqueles para os quais a entidade demonstre essa intenção e mostre, objetivamente, que tem condições de manter essa condição.
    3) Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado
    4) Ativos financeiros disponíveis para venda, constituído pelos que serão negociados no futuro, a serem registrados pelo “custo amortizado” e, após isso, ajustados ao valor justo.
    Portanto, os Empréstimos são classificados como ativos financeiros

    C) Errado. Custo de transação é o custo incremental que seja diretamente atribuível à aquisição, emissão ou alienação de ativo financeiro ou de passivo financeiro. Custo incremental é aquele que não teria sido incorrido se a entidade não tivesse adquirido, emitido ou alienado o instrumento financeiro. A assertiva descreve o Custo amortizado

    D) Errado. Derivativo é um instrumento financeiro, e o seu valor altera-se em resposta à alteração na taxa de juros especificada, preço de instrumento financeiro, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, avaliação ou índice de crédito, ou outra variável, desde que, no caso de variável não financeira, a variável não seja específica de uma parte do contrato (às vezes denominada “subjacente”).
    Portanto, as alterações no derivativo não ocorrem apenas por alterações na taxa de câmbio. Assertiva errada.

    E) CERTO. Conforme o cpc 38 - Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado é um ativo financeiro ou um passivo financeiro que satisfaz qualquer das seguintes condições: (a) é classificado como mantido para negociação. Um ativo financeiro ou um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se for: (i)adquirido ou incorrido principalmente para a finalidade de venda ou de recompra em prazo muito curto.

    bons estudos

  • CPC 38 revogado a partir de 2018

  • Gabarito: LETRA E

    COM ESSE RESUMINHO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS CONSEGUI RESPONDER A QUESTÃO:

    Destinado a negociação (a empresa quer vender): Ativo mensurado ao VALOR JUSTO por meio do resultado, na DRE.

    Se o resultado for (+) é um Receita, se for (-) é uma Despesa.

    Disponível para venda: Mensurado ao VALOR JUSTO por meio de Outros Resultados Abrangentes- Lançamento na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, no PL.

    Se o resultado for (+) Outras Receitas abrangentes, se for (-) Outras Despesas abrangentes.

    Mantido até o vencimento: Mensurado ao CUSTO AMORTIZADO- Custo de aquisição ajustado.


ID
2377195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) apresenta informações relevantes sobre a capacidade das entidades na geração de caixa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) 14. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são

    (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;


    B) CERTO: 16. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são

    (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo


    C) 6. Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa

    D) Errado, realmente evidenciaremos R$ 40.000 no DFC, entretanto, essa será uma atividade OPERACIONAL, e não de financiamento. Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento

    E) Errado, nesse caso o DFC de financiamento apenas compreenderá o aumento de CS COM DINHEIRO, os outros itens não são FCF, ou seja, o valor será de R$ 100.000, em vez de 140.000, já que 40.000 foi inscrito como "capital a integralizar" (não entrou nada de dinheiro ainda).

    bons estudos

  • Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários e comissões são classificados nas Atividades Operacionais.

    b) Correta. Atividades de Investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

    c) Incorreta. O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas e saídas de caixa ou equivalentes de caixa em determinado espaço de tempo.

    d) Incorreta. A aquisição de mercadorias à vista relaciona-se com as Atividades Operacionais da entidade.

    e) Incorreta. Apenas a integralização do capital social em dinheiro será evidenciada nos fluxos de caixa das Atividades de Financiamento.

  • O consumo de ANC (ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO) remete às ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Gabriel Rabelo - Estratégia

    A) Compõem o fluxo de atividades de investimento os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários e comissões, que não entram na apuração do lucro líquido da entidade.

    • Item incorreto. Os citados itens são considerados fluxos operacionais, conforme item 14, b, do CPC 03.

    B) O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento.

    • Item correto. Este é o nosso gabarito. Segundo o CPC 03: Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

    C) O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas de caixa ou equivalentes de caixa em determinado espaçode tempo.

    • Item incorreto. Fluxos de caixa são as ENTRADAS e SAÍDAS de caixa equivalentes de caixa.

    D) Uma entidade comercial, tendo adquirido mercadorias para revenda no valor de R$ 80.000, pagando 50% no ato, deverá registrar na DFC uma atividade de financiamento que consumiu caixa no valor de R$ 40.000.

    • Incorreto. A compra de mercadorias é fluxo operacional. Segundo o CPC 03:
    • Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

    E) Caso uma sociedade empresária tenha sido constituída com capital de R$ 200.000, dos quais R$ 100.000 tenham sido integralizados em dinheiro e R$ 60.000 em terrenos, com o saldo restante em capital a integralizar, a DFC deverá apresentar atividades de financiamento que geraram caixa no valor de R$ 140.000.

    • Item incorreto. Somente R$ 100.000,00 ingressaram em caixa. Este é o valor do fluxo de financiamento.

    • recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários e comissões, são considerados fluxos operacionais, conforme item 14, b, do CPC 03.

  • Royalties é uma palavra em inglês que significa regalia ou privilégio. Consiste em uma quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno, etc. 

  • Atenção especial a letra D:

    O valor pago em espécie representa uma saída de caixa classificado na atividade operacional.

    O restante, no momento do pagamento, é classificado como atividade de financiamento, uma vez que a doutrina entende que esse recurso "financiou" o capital de giro.

    FGV/FCC feelings.

  • não era uma questão fácil, pois a letra B nada fala se a venda foi à vista e em diversas questões do CESPE, a ausência dessa informação tornava a questão errada


ID
2377198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. A respeito do patrimônio líquido e das contas que o integram, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, ações de tesouraria representam ações que a empresa comprou dela mesma, é uma das exceções admitidas na lei 6404, vem deduzindo (natureza devedora) no PL: Referência: Art. 182§5 + Art. 30 §1 'b'.

    B) Errado, AAP são  contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base no Regime de Competência. Referência: Lei 6404 art. 182 §3.

    C) Trouxe finalidade diversa da prevista na lei 6404:
    Art. 193  § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital

    D) CERTO: Essa é a reserva de capital por àgio na emissões de ações, vejamos na lei 6404:
    Art. 182 § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias


    E) Errado, vejamos as diferenças:
    capital a subscrever: capital não está inscrito e nao está integralizado com bens ou dinheiro
    capital a integralizar: capital está inscrito, mas não está integralizado com bens ou dinheiro

    bons estudos

  • A meu ver a questão não explica bem. Quando ela afirma o seguinte: "A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor pago pelo comprador configura a contabilização de uma reserva de capital", dá a entender que o valor nominal é maior que o valor pago. Entendendo dessa maneira não haveria reserva de capital.

     

    Se alguém puder esclarecer, fico grato.

     

     

  • Questão passível de recurso

  • Erro da b) está em seu final:"..de ativos imobilizados, fixos ou instrumentos financeiros. ( de ativos e passivos)".

    Já a d) fiquei confuso pois, 

    A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor pago pelo comprador configura a contabilização de uma reserva de capital. Entendi que seria correto, se, a diferença positiva do valor pago e valor nominal e nao o contrário.

  • Na alternativa A as palvras "prejuízo" e "recomprar" são estranhos. Comprometem a alternativa como correta. 

  • Pensei da mesma forma que o NafNat Concurseiro.

    Questão passível de recurso.

  • Marcelo Rios, pensei a mesma coisa. Acredito que tenha sido infeliz o examinador ao escrever a assertiva.

    OU, o "desconto" obtido pelo comprador (VN - VC = Valor positivo) fosse inserido retificando o PL da entidade, como uma espécie de perda...

    Fui claro? Alguém mais entendeu assim e teria algo a comentar? Agradeço!!!

  • quando o valor nominal é maior que o pago, tem-se deságio, assim o lançamento seria o seguinte:

    D - investimento (valor nominal)

    C - deságio - reserva de capital (valor nominal - valor pago)

    C - caixa  (valor pago)

  • Pessoal,

    Não se pode emitir ou negociar ações em bolsa por valor inferior ao nominal!

    Ou você paga o valor nominal, ou nominal + ágio.

    Trata-se de uma operação específica, diferente da negociação direta de compra de participação em coligadas ou controladas.

    Sendo assim, a diferença positiva só poderá ser o ágio, nunca deságio, contabilizado na reserva de capital.

    Espero ter ajudado...

    Força que chegaremos lá!

     

  • Essa questão ao meu, ficou sob o critério da banca sobre qual seria a menos errada entre a A) e a D)

  • pra mim, a B ta errada neste trecho: 

    de ativos imobilizados, fixos ou instrumentos financeiros. Que seria ativos e passivos, a assertiva restringiu somene no ativo! 

    é essa conclusão mesmo? 

    me mande um inbox por favor! 

  • Questão mal formulada. Tratou venda de ações na bolsa de forma genérica quando deveria mencionar ágio na emissão de ações.

  • PS!, isso aqui não é FCC pra só copiar e colar. Cespe cobra bastante interpretação.

     

    Na letra B o erro está na 'reavaliação de ativos', isso não é mais permitido.

     

    Na letra D, conforme bem colocado pela colega Aline Mrt, não é possível vender ação no mercado com deságio, o que elimina a dupla interpretação que alguns tiveram.

  • Corroborando:

    • Capital Subscrito (Próprio capital social do PL)

    • Capital autorizado (capital máximo autorizado pelo estatuto)

    • Capital a subscrever (autorizado, mas não subscrito)

    • Capital a integralizar (subscrito, mas não realizado/integralizado)

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @prof.lucasmicas

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Conta retificadora do PL representativa das ações adquiridas pela própria empresa, ou seja, quando a empresa retira suas ações do mercado.

    b) Incorreta. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.

    c) Incorreta. Veremos logo mais que a Reserva Legal, que é constituída a partir dos lucros apurados pela entidade, somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Não há a definição de percentual no estatuto para a utilização da Reserva Legal.

    d) Correta. Trata-se do ágio na emissão de ações, que é contabilizado como Reserva de Capital. Ou seja, é o valor pago além do valor nominal das ações ofertadas.

    e) Incorreta. Capital a Subscrever representa a parcela do Capital Social ainda não subscrita, ou seja, é a diferença entre o Capital Social Autorizado e o Capital Social Subscrito. Capital a Integralizar representa a parcela do Capital Social Subscrito que ainda não foi integralizada.

                Capital Social Autorizado

    ( – )    Capital Social a Subscrever

    ( = )    Capital Social Subscrito

    ( – )    Capital Social a Integralizar

    ( = )    Capital Social Integralizado

  • Já li todos os comentários, mas ainda não consegui identificar o erro da letra A. Vi a resolução do Igor Cintra e nada. Alguém me ajuda?

  • Respondendo o comentário da Luiza: Prejuízo não tem nada a ver com ações em tesouraria. O prejuízo é apurado na DRE. E a compra ações em tesouraria, a empresa quando for vender pode gerar resultados tanto positivos quanto negativos, esse resultado não integrará a DRE, e sim a reserva de capital.

    Base: art. 30 da Lei 6.404/1976. As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta específica redutora do Patrimônio Líquido, intitulada "ações ou quotas em tesouraria". As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta específica redutora do Patrimônio Líquido, intitulada "ações ou quotas em tesouraria".

    À medida que as ações ou quotas forem alienadas, tal operação gerará resultados positivos ou negativos e não devem integrar o resultado da empresa.

  • Antes das alterações da Lei das S.A, havia no patrimônio líquido a conta reserva de reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de avaliação patrimonial.

    Contudo, não se trata de mera alteração de nome.

    A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não realizada, a bel-prazer dos acionistas, deixou de existir.

    Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial serve tanto para aumentar como para reduzir valores de ativos e de passivos, enquanto a reavaliação servia apenas para o aumento de bens do permanente.

    A nova redação prescreve o seguinte:

    Art. 183, § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177.

    Sobre a LETRA ''D'':

    Art. 182. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    GABARITO: LETRA ''D''

    Prof. Júlio Cardozo.

  • GABARITO D!

    § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... eu estou vendo o amiguinho, ou amiguinha, que justificou como correta a questão abaixo, mas falou que não eram sinônimos aqui...

    Quando eu digo que tem nego que é pela saco de banca, vocês me chamam de ranzinza.

    Q989133 Se uma sociedade anônima tem o capital subscrito representado pelas contas capital autorizado e capital a subscrever, então, quando ocorrer uma subscrição de ações, essa sociedade anônima deverá fazer um lançamento contábil a crédito da conta capital a subscrever, classificada no patrimônio líquido.

    CERTO

  • A -> Demorei pra pensar assim, mas acho que o erro está em dizer que é Ações de Tesouraria representa prejuízo. Na verdade ela não interfere no resultado, logo, não pode ser considerada prejuízo. Posso estar enganado, aí caberia recurso.

    D -> A questão falou "diferença positiva" entre X e Y. E considerando que nunca há deságio na ação, senão o valor nominal seria reduzido e o valor pago continuaria igual ao valor nominal, então só cabe uma interpretação.

  • Oi Natali, sou bastante cru em contabilidade ainda, também entendi como você, mas acho que mesmo o valor nominal sendo maior que o valor de venda, a movimentação se daria na conta Reserva de capital... iria reduzir o saldo da mesma.

  • GAB: D

    • A Ações em tesouraria são contas redutoras de patrimônio líquido, por representarem o prejuízo assumido pela entidade ao recomprar suas próprias ações. ERRADO
    • A empresa pode comprar suas ações por R$1.000,00 e vender por R$5.000,00, ou seja, pode ter ganho. Pessoal confunde muito quando ver ela negativa no patrimônio líquido e pensa que é um prejuízo.

    • B A conta denominada ajuste de avaliação patrimonial tem como função apresentar as diferenças (positivas ou negativas) decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, fixos ou instrumentos financeiros. ERRADO
    • Primeiro, que Ajuste de avaliação patrimonial serve para ajustar contas do Ativo e Contas do Passivos, mas além disso, O Ajuste de Avaliação Patrimonial não reavalia ativos financeiros e ativos fixos.

    • C A reserva legal, constituída a partir da retenção de lucros anuais, poderá ser utilizada para compensar a redução de lucros em períodos futuros, em percentual previamente determinado em estatuto. ERRADO
    • A Reserva Legal é de acordo com a Lei e não Estatuto.

    • D A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor pago pelo comprador configura a contabilização de uma reserva de capital. CERTO

    • E No patrimônio líquido, capital a subscrever e capital a integralizar são contas sinônimas: ambas representam parcela do capital já subscrito e ainda não transferido à entidade. ERRADO
    • Capital a subscrever pode ser visto como um capital a prometer, ou seja, não é prometido ainda.

    “Estou construindo minha aprovação”

  • LSA

    a) Art. 182.       § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

    ___________________

    b) Art. 182.  § 3 Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3 do art. 177 desta Lei.

    ___________________

    c)    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

           § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

           § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

    ___________________

    d) Art. 182.  § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

           a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

           b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

           § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

    ___________________

    e) No patrimônio líquido, capital a subscrever e capital a integralizar não são contas sinônimas.

          Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

  • ☕ GOTE-DF

    SOBRE A LETRA (A)

    Qual a natureza da conta ações em tesouraria?

    A conta “Ações em Tesouraria” representa as compras que a entidade realizou de suas próprias ações em poder de terceiros. Esta conta é representada de forma a reduzir o valor do patrimônio líquido (conta retificadora), possuindo, portanto, natureza devedora. ASSIM, A LETRA (A) ESTÁ ERRADA .

    NÃO DESISTA !

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Gabarito: D

    Reservas de Capital:

    a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;

    b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;

    c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;

    d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;

    e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)

    f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007) 

  • a) Incorreta. Conta retificadora do PL representativa das ações adquiridas pela própria empresa, ou seja, quando a empresa retira suas ações do mercado.

    b) Incorreta. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.

    c) Incorreta. Veremos logo mais que a Reserva Legal, que é constituída a partir dos lucros apurados pela entidade, somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Não há a definição de percentual no estatuto para a utilização da Reserva Legal.

    d) Correta. Trata-se do ágio na emissão de ações, que é contabilizado como Reserva de Capital. Ou seja, é o valor pago além do valor nominal das ações ofertadas.

    e) Incorreta. Capital a Subscrever representa a parcela do Capital Social ainda não subscrita, ou seja, é a diferença entre o Capital Social Autorizado e o Capital Social Subscrito. Capital a Integralizar representa a parcela do Capital Social Subscrito que ainda não foi integralizada.

               Capital Social Autorizado

    ( – )   Capital Social a Subscrever

    ( = )   Capital Social Subscrito

    ( – )   Capital Social a Integralizar

    ( = )   Capital Social Integralizado


ID
2377201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que, na correta contabilização de ativos intangíveis, os analistas contábeis devem ter atenção especial aos critérios de reconhecimento e mensuração, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E !  PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 04:

    4. Um ativo é identificável na definição de um ativo intangível quando:

    (a) for separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo relacionado; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais, quer esses direitos sejam transferíveis quer sejam separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    5. Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando:

    (c) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    (d) o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/contabil/cpc04sumario.htm

  • Gabarito Letra E

    CPC 04

    A) 9. Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização
    10.  Nem todos os itens descritos no item anterior se enquadram na definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros

    B) 108.  De acordo com a NBC TG 01, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil

    C) Errado, Gasto com pesquisa SEMPRE é reconhecido no resultado (item 54), gasto com desenvolvimento PODE ser reconhecido no resultado, se não respeitar os requisitos do item 57.

    D) Errado. ativos intangíveis podem ser classificados como não circulantes mantidos para venda (ou incluídos em um grupo de ativos a ser alienado, que é classificado como mantido para venda), conforme NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.


    E) CERTO: 12.  Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações

    bons estudos

  • Ao que me parece...

    a) ERRADA por conta do termo valores aplicados (a banca não falou valor de aquisição - estava se referindo a gastos)

    CPC 04
    item 20. A natureza dos ativos intangíveis implica, em muitos casos, não haver o que ser adicionado ao ativo nem se poder substituir parte dele. Por conseguinte, a maioria dos gastos subsequentes provavelmente são efetuados para manter a expectativa de benefícios econômicos futuros incorporados ao ativo intangível existente, e não atendem à definição de ativo intangível, tampouco aos critérios de reconhecimento do presente Pronunciamento. ...Em conformidade com o item 63, gastos subsequentes com marcas, títulos de publicações, logomarcas, listas de clientes e itens de natureza similar (quer sejam eles adquiridos externamente ou gerados internamente) sempre devem ser reconhecidos no resultado, quando incorridos, uma vez que não se consegue separá-los de outros gastos incorridos no desenvolvimento do negócio como um todo

  • Esquema pra entender pesquisa e desenvolvimento:

     

    Ex: Software

     

    Início                                    Pesquisa                                                                                   Desenvolvimento                                Fim

     |-------------------------------------------------------------------------------------|-----------------------------------------------------------------------------------|

                                                Despesa                        Comprovação da viabilidade                           Custo

                                                                                           técnico-financeira                       (integra o valor do bem)

  • Exemplificando o que Renato falou no item A:

    Um software PODE ser classificado em ativo IMOBILIZADO se o mesmo NÃO for separável da máquina, um computador, por exemplo.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/4eBA1BxpoRA

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    a) Incorreta. Sacanagem do CESPE, pois valores aplicados em softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de importação e franquias apenas devem ser reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patrimônio da entidade se houver controle, identificação e expetativa de geração de benefícios econômicos futuros em relação ao item.

    b) Incorreta. O Teste de Recuperabilidade se aplica aos intangíveis.

    c) Incorreta. Vimos que os gastos efetuados na fase de pesquisa são considerados como despesa do período em que são incorridos. Os gastos na fase de desenvolvimento, por sua vez, devem ser ativados se cumprirem uma série de requisitos. Além disso, evidente que qualquer ativo só pode ser ativado se há expetativas de geração de benefícios econômicos futuros em relação ao seu uso ou venda.

    d) Incorreta. A entidade deve classificar um Intangível como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

    e) Correta. Vimos no início da aula que Uu ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 

    Com isso, correta a alternativa E.

  • alguém pode me explicar o erro da B, de forma bem iniciante, por favor???

  • Eu mesma, o teste de recuperabilidade se aplica aos intangíveis e ao imobilizado tb.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Júlio Cardoso - Estratégia

    A) ERRADA. Somente se atenderem aos critérios de reconhecimento de ativos, os valores aplicados em softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de importação e franquias devem ser reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patrimônio da entidade. Caso não atendam, serão tratados como despesas do exercício.  

    ----> Quais são os CRITÉRIOS??

    - Atender ao conceito de intangível, ou seja, ser não monetário identificável sem substância física;  

    - Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros.  

    B) ERRADA.  Pela Lei 6.404/76 temos que os ativos intangíveis são:  

     

    - Classificados inicialmente ao custo.  

    - Deduzidos do saldo de amortização.  

    - Sujeitos ao teste de recuperabilidade para verificar se não produzirão os resultados desejados ou se a entidade decidir parar as atividades e, também, para revisar vida útil e amortização.  

    C) ERRADA. Critérios já mencionados na resposta da letra b

    D) ERRADA.É perfeitamente possível que o Ativo Intangível seja reclassificado como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, inclusive, o CPC 04 determina que a amortização deve cessar neste momento.  

    E) CERTO. CPC 04:  

     

    12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:  

     

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; (Obs: Podemos novamente citar como exemplo a aquisição de um software)  

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.  (Obs: Podemos citar como exemplo uma licença de pesca). Identificável Separável Vendido Licenciado Alugado Trocado Resultar Direitos contratuais Direitos legais 

  • Um das características para o reconhecimento de um ativo intangível é ele ser identificável. E ser identificável significa pode ser separável (vendido, licenciado, alugado, trocado) e resultar em direitos contratuais e legais.

    GAB E

  • CPC 04

    A) 9. As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações). Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização. 

    ______________________________________

    B) 74. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada (Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos).

    ______________________________________

    C) 126. A entidade deve divulgar o total de gastos com pesquisa e desenvolvimento reconhecidos como despesas no período.

    ______________________________________

    D) 118. A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos intangíveis, fazendo a distinção entre ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis: (ii) ativos classificados como mantidos para venda ou incluídos em grupo de ativos classificados como mantidos para venda, nos moldes do Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada e outras baixas;

    ______________________________________

    E) 12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou 

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

  • Ser identificável = ser separável ou resultar de direitos contratuais/legais

  • O erro da alternativa A é que os softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de importação e franquias apenas devem ser reconhecidos como ativos intangíveis se houver controle, identificação e expetativa de geração de benefícios econômicos futuros em relação ao item.

  • Na letra A, se trocasse a palavra DEVEM por PODEM, estaria certa.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • a) incorreta. Segundo o CPC 04 (R1) – Ativo intangível:

    9. Exemplos de itens que se enquadram na categoria de ativo intangível:

    softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de

    pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou

    fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de

    comercialização.

    10. Nem todos os itens descritos no item anterior se enquadram na

    definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controlados e

    geradores de benefícios econômicos futuros.

    b) incorreta. Os ativos intangíveis estão sujeitos ao teste de recuperabilidade,

    também chamado de perda por redução ao valor recuperável.

    c) incorreta. Os gastos incorridos na fase de desenvolvimento podem ser

    reconhecidos no ativo da entidade Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de

    desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a

    entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:

    (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele

    seja disponibilizado para uso ou venda;

    (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;

    (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;

    (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos

    futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de

    mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível

    ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;

    (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos

    adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo

    intangível; e

    (f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis

    ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

    d) incorreta. De acordo com o CPC 31, os ativos intangíveis podem ser

    classificados como mantidos para venda.

    e) correta. Correta, conforme item 12 do CPC 04:

    Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo

    intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido,

    transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com

    um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso

    pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente

    de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros

    direitos e obrigações.

    Gabarito E.


ID
2377210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o princípio do valor original sob a perspectiva do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Resolução 1.111

    A) Parágrafo único. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:
    III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;

    B) esse é o princípio da prudência, e diz que se deve reconhecer o MENOR valor para o ativo.

    C) Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos componentes patrimoniais.

    D)  Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico

    E) CERTO: Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico, corresponde ao valor resultante de consensos de mensuração com agentes internos ou externos, com base em valores de entrada – a exemplo de custo histórico, custo histórico corrigido e custo corrente; ou valores de saída – a exemplo de valor de liquidação, valor de realização, valor presente do fluxo de benefício do ativo e valor justo.

    bons estudos

  • Na sua essência, o Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade.
    A rigorosa observância desse princípio é do mais alto interesse da sociedade como um todo e, especificamente, do mercado de capitais, por resultar na unificação da metodologia de avaliação, fato essencial na comparabilidade dos dados, relatos e demonstrações contábeis e, conseqüentemente, na qualidade da informação gerada, impossibilitando critérios alternativos de avaliação.
    A expressão do valor dos componentes patrimoniais em moeda nacional decorre da necessidade de homogeneização quantitativa do registro do patrimônio e das suas mutações, a fim de obter a necessária comparabilidade e possibilitar agrupamentos de valores.
    Além disso, esse aspecto particular, no âmbito do Princípio do Registro pelo Valor Original, visa afirmar a prevalência da moeda do país e, conseqüentemente, o registro somente nela.
    Portanto, quaisquer transações em moeda estrangeira devem ser transformadas em moeda nacional no momento do seu registro.
    O Princípio do Registro pelo Valor Original estabelece que os componentes do patrimônio tenham seu registro inicial efetuado pelos valores ocorridos na data das transações havidas com o mundo exterior à entidade, estabelecendo, pois, a viga mestra da avaliação patrimonial, ou seja, a determinação do valor monetário de um componente do patrimônio.
    Em resumo, a aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original resulta que:
    a) a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;
    b) o bem, o direito ou a obrigação, uma vez integrados ao patrimônio, não poderão ter seus valores intrínsecos alterados, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;
    c) o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive na saída deste;
    d) o uso da moeda do país na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa.

     

    http://www.crcba.org.br/boletim/edicoes/cont26.htm

  • A Resolução CFC nº 1.111/2007 (Apêndice II da Resolução CFC nº 750/93 sobre os Princípios de Contabilidade) foi revogada pela NBC TSP Estrutura Conceitual, a partir de 01/01/2017.

  • Questão desatualizada!


ID
2377213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção correta acerca da estrutura e composição do patrimônio sob a perspectiva do setor público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade

    B) Patrimônio Líquido: Compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos

    C) Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais passivos devem ser classificados como não circulantes

    D) A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não circulante é feita com base no período de realização: se até 12 meses = circulante, após 12 meses = nao circulante

    E) CERTO: Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado
    Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos. A forma física não é uma condição necessária para um recurso. O potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos podem surgir diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua utilização. Alguns recursos incluem os direitos da entidade a uma série de benefícios

    Fonte: MCASP 7ed
    bons estudos

  • Quanto à alternativa D, vale destacar que:

    A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.

    Fonte: NBC T 16.2 – PATRIMÔNIO E SISTEMAS CONTÁBEIS.

     

    Bons estudos!

  • Complementando os excelentes comentários dos colegas:

     

    Conversibilidade (liquidez) ~> Ativos;

    Exigibilidade ~> Passivos.

     

    Bons estudos.

  • quem lê rápido marca B.. ainda bem que li até o fim.

    abs

  • Gabarito Letra E

    Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado
    Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos. A forma física não é uma condição necessária para um recurso. O potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos podem surgir diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua utilização. Alguns recursos incluem os direitos da entidade a uma série de benefícios

    Fonte: MCASP 7ed


  • Segundo a Estrutura Conceitual do Setor Público,

    ATIVO é um recurso controlado no presente pela entidade como

    resultado de evento passado.

  • Gabarito: E

    Sobre o erro do item C:

    MCASP

    Os passivos devem ser classificados como circulantes quando:

    -corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis;

    - sejam pagos durante o ciclo operacional normal da entidade;

    -sejam mantidos essencialmente para fins de negociação;

    -corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê

  • A -

    Os passivos decorrem de obrigações (presentes) futuras derivadas de eventos (passados) presentes.

    B -

    O patrimônio (líquido) público é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.

    C

    Os passivos mantidos essencialmente para fins de negociação são classificados como (circulante) não circulante.

    D

    A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não circulante é feita com base (no grau descrescente de liquidez e decrescente de realização) nos atributos de confiabilidade e relevância desses elementos.

    E

    Ativos são recursos dos quais se espera que resultem benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços para a entidade.


ID
2377216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das variações que promovem alterações nos elementos patrimoniais das entidades do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Uma receita sob o enfoque patrimonial — ou seja, uma receita patrimonial — constitui uma variação patrimonial aumentativa

    B) Quando o valor econômico de um ativo for extinto, ocorrerá uma variação patrimonial quantitativa diminutiva

    C) Conta Mista / Híbrida: possui saldo devedor ou credor

    D) CERTO: Variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado (NBC T 16.4)

    E) Uma despesa sob o enfoque orçamentário — ou seja, uma despesa orçamentária — NÃO constitui uma variação patrimonial diminutiva

    bons estudos

  • Conforme estabelecido na Parte IV do MCASP, as contas contábeis podem ser classificadas quanto à:

    a) Natureza do saldo:

    i. Conta Devedora – aquela de possui saldo predominantemente devedor;

    ii. Conta Credora – aquela que possui saldo predominantemente credor;

    iii. Conta Híbrida ou Mista – aquela que possuí saldo devedor ou credor.

     

    b) Variação na natureza do saldo:

    i. Conta Estável – aquela que só possui um tipo de saldo; e

    ii. Conta Instável – aquela que possui saldo devedor oucredor.

     

    c) Movimentação que sofrem:

    i. Conta Unilateral: aquelas que são utilizadas para lançamentos a débito ou a crédito exclusivamente; e

    ii. Conta Bilateral: aquela que são utilizadas para lançamentos a débito e a crédito;

     

    d) Frequência das movimentações no período:

    i. Conta Estática: pouca movimentação no período; e

    ii. Conta Dinâmica: frequente movimentação no período.

     

    e) Necessidade de desdobramento:

    i. Conta Sintética: aquela que funciona como agregadora, possuindo conta em nível inferior; e

    ii. Conta Analítica: aquela que recebe escrituração, não possuindo conta em nível inferior.

     

    http://contadorconcurseiro.blogspot.com.br/2014/02/contabilidade-aplicada-ao-setor-publico_3796.html

  • Gabarito "D".

    Complementando o Seiya ( :) ) ...e fazendo referencia ao comentário do Renato na alternativa "D".

    O embasamento da resposta da alternativa "D" não faz sentido ser a NBC T 16. 4,mesmo a alternativa trazendo uma "afirmativa" idêntica ao item 11 da NBC T 16.4, pois ela já foi revogada em 01/01/2017. Além disso, o edital não exigiu tal conteúdo, nem as novas normas, apenas assuntos gerais.

    MACASP 7ed.:

    “No estudo e acompanhamento de seu objeto – o patrimônio público –, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve evidenciar as variações patrimoniais, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária, conforme prevê a Lei nº 4.320/1964.”

    E ainda..

    Lei nº 4.320/1964:

    “Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio,  resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

    É interessante observa que a Demonstração das Variações Patrimoniais "evidencia as variações verificadas no patrimônio 
    e indica o resultado patrimonial do exercício (conceito Alterado pela NBC T 16.6 (R1))
    "... logo abaixo essa mesma norma traz a definição de "variações quantitativas"
     

    item 26 . As VARIAÇÕES QUANTITATIVAS são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou  diminuem o patrimônio líquido
     

    Porém, no item seguinte.. que falava de VARIAÇÕES QUALITATIVAS foi eliminado pela TSP ESTRUTURA Conceitual.


    Veja a TSP ESTRUTURA CONCEITURAL.

     

     

  • Alguém sabe explicar o motivo da letra E estar errada? De uma despesa orçamentária não constituir uma variação patrimonial diminutiva?

  • Scarlett. 2 motivos p não ser E. O enunciado fala em patrimonial. Outro e agora a resposta da pergunta. Compra à vista de ambulância nova. Despesa de Capital - Orçamento e Variação qualitativa - Patrimonial. Sai caixa e entra imobilizado.
  • e)Uma despesa sob o enfoque orçamentário — ou seja, uma despesa orçamentária — constitui uma variação patrimonial diminutiva.

    Nem todas as despesas orçamentárias serão classificadas como VPD porque as despesas de capital, em regra, são variações patrimoniais qualitativas e não impactam o resultado patrimonial.

  • E) Uma despesa sob o enfoque orçamentário — ou seja, uma despesa orçamentária — NÃO constitui uma variação patrimonial diminutiva... Pq não constitui? 

  • RAFAEL , NÃO CONSTITUI PORQUE SÓ OCORRE UMA VPD (VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA) COM A OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DA DESPESA, E EM REGRA SEGUNDO O ENFOQUE PATRIMONIAL, OCORRERÁ A VPD NA LIQUIDAÇÃO, SENDO QUE PELO ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO (DESPESA ORÇAMENTÁRIA) A DESPESA É REALIZADA NO EMPENHO.

    O RENATO SE BASEOU NO COMENTÁRIO DA NBCT 16.04, POIS O EDITAL DESTE CONCURSO SAIU EM 2016, OU SEJA, A NORMA AINDA NÃO TINHA SIDO REVOGADA. A PROVA PORÉM FOI APLICADA EM 2017.
    DEUS ABENÇOE A TODOS!!!!

  • e. Errado. As despesas sob o enfoque orçamentário são originadas no momento do empenho. Já as despesas sob o enfoque patrimonial (variações patrimoniais diminutivas - VPDs) são originadas no momento da ocorrência do fato gerador. Logo, o reconhecimento de uma despesa orçamentária no momento do empenho não constitui uma VPD.

    Gabarito: D


    Fonte: Prof Gilmar Possati

  • Quando o valor econômico do ativo for baixado ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa também, mas pra não ter que brigar com a banca depois ninguém marcaria

  • Hoje, para as alternativas A e E: MCASP 8ª ed.

    "Para fins deste Manual, a receita sob o enfoque patrimonial será denominada de variação patrimonial aumentativa (VPA) e a despesa sob o enfoque patrimonial será denominada de variação patrimonial diminutiva (VPD). Ambas não devem ser confundidas com a receita e a despesa orçamentária, que são abordadas na Parte I deste Manual."


ID
2377219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A depreciação de elementos do ativo imobilizado com vida útil econômica limitada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado, é influenciada pelo uso, a ação da natureza e obsolescência

    B) Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item

    C) A amortização é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis. A causa que influencia a redução do valor é a existência ou exercício de duração limitada, prazo legal ou contratualmente limitado

    D) A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis e a principal causa da redução do valor é a exploração. Exemplos de elementos do patrimônio que sofrem a depreciação, amortização e exaustão, respectivamente, são veículos, softwares e os recursos minerais

    E) CERTO: A depreciação é feita para elementos patrimoniais tangíveis e tem múltiplas causas da redução do valor - o uso, a ação da natureza e obsolescência, de forma que se inicia a partir do momento em que o item do ativo se tornar disponível para uso

    FONTE: mcasp 7ed
    bons estudos

  • AMORTIZAÇÃO: bem intangível

    DEPRECIAÇÃO: bem tangível.

     

    um dia vai dá certo!!!

    GABARITO ''E''

  • Art. 183. No balanço,os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:


           a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. A depreciação é realizada de acordo com a vida útil do item. Ou seja, relaciona-se com o uso limitado do bem.

    b) Incorreta. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    c) Incorreta. A amortização é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis.

    d) Incorreta. A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal causa da redução do seu valor é a exploração.

    e) Correta. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

    (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

    (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

  • GABARITO E

    Depreciação --> imobilizado = bens tangíveis = usados na manutenção da S/A

    Detalhando :

    CPC 27

    56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

    (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo. Reduções futuras esperadas no preço de venda de item que foi produzido usando um ativo podem indicar expectativa de obsolescência técnica ou comercial do

    bem, que, por sua vez, pode refletir uma redução dos benefícios econômicos futuros incorporados no ativo; (Alterada pela Revisão CPC 08)

    (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento relativos ao ativo.

  • a) Incorreta. A depreciação é realizada de acordo com a vida útil do item. Ou seja, relaciona-se com o uso limitado do bem.

    b) Incorreta. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    c) Incorreta. A amortização é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis.

    d) Incorreta. A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal causa da redução do seu valor é a exploração.

    e) Correta. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

    (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

    (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

    (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

    (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.


ID
2377222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na contabilidade pública, de acordo com o MCASP, os passivos contingentes são registrados em contas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

    Os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a saída se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na probabilidade. Por exemplo, uma entidade do governo pode ter desobedecido a uma lei ambiental, mas não está claro se algum dano foi causado ao meio ambiente. Quando, subsequentemente, tornar-se claro que o dano foi causado e que a reparação será exigida, a entidade deverá constituir uma provisão.

    Registro de passivos contingentes
    Natureza de informação: típica de controle

    D 7.4.1.x.x.xx.xx Controle de Passivos Contingentes
    C 8.4.1.x.x.xx.xx Execução de Passivos Contingentes

    Fonte: MCASP7 ED
    bons estudos

  • Controle - podem vir a afetar o patrimônio

  • Pessoal, passivos contingentes não devem ser registrados em contas patrimoniais! No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

    Dessa forma, está certa a alternativa E)

    Gabarito: LETRA E

  • Essa questão versa sobre mensuração de passivos e, mais especificamente, sobre passivos contingentes.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 257, passivos contingentes não devem ser registrados em contas patrimoniais! No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

    Dessa forma, está certa a alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Galera do Tec

    Relembrando...

    ==================================

    PROVISÃO  X  PASSIVO CONTINGENTE

    ==================================

    PROVISÃO

    • é uma obrigação presente;
    • possui prazo ou valor incerto;
    • é provável que seja necessária uma saída de recursos p/ que a obrigação seja liquidada; e
    • uma estimativa confiável deve ser realizada acerca do valor da obrigação.
    • exemplo: provisões para riscos trabalhistas, provisões para riscos fiscais, provisões para riscos cíveis.

    .

    PASSIVO CONTINGENTE

    • é uma obrigação  possível  cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos;
    • também pode ser uma obrigação presente, mas que não é reconhecida:
    1. porque é improvável uma saída de recursos p/ extinção da obrigação; ou
    2. porque não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação; 
    • não deve ser reconhecido em contas patrimoniais;
    • é registrado em contas de controle do PCASP;
    • é divulgado em notas explicativas; 
    • a divulgação em notas explicativas só será dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota;
    • deve ser periodicamente avaliado para determinar se uma saída de recursos se tornou provável;
    • caso a saída de recursos se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas DC's.
    • exemplo: possíveis gastos futuros com processos judiciais.

    .

    ========================

    Observação...

    MCASP 8º edição (pág. 253)

    Embora sejam comumente conhecidos como “provisões”, não são provisões  os ajustes de perdas estimadas com ativos, como, por exemplo:

    • os ajustes para perdas com investimentos;
    • os ajustes para créditos de liquidação duvidosa; e
    • os ajustes para créditos de dívida ativa.

    .

    No PCASP, tais ajustes são reconhecidos como contas redutoras do ativo.


ID
2377225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a terminologia utilizada no sistema de informação de custos aplicado ao setor público, o sistema de acumulação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    NBC T 16.11


    Sistema de acumulação corresponde à forma como os custos são acumulados e apropriados aos bens e serviços e outros objetos de custos e está relacionado ao fluxo físico e real da produção. Os sistemas de acumulação de custos no setor público ocorrem por ordem de serviço ou produção e de forma contínua

    bons estudos

  • SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO (SICSP)

    O SICSP é apoiado em três elementos: Sistema de acumulação; Sistema de custeio e Método de custeio.

    O sistema de acumulação corresponde à forma como os custos são acumulados e apropriados aos bens e serviços e outros objetos de custos e está relacionado ao fluxo físico e real da produção. Os sistemas de acumulação de custos no setor público ocorrem por ordem de serviço ou produção e de forma contínua.

    Sistema de custeio está associado ao modelo de mensuração e desse modo podem ser custeados os diversos agentes de acumulação de acordo com diferentes unidades de medida, dependendo das necessidades dos tomadores de decisões. No âmbito do sistema de custeio, podem ser utilizadas as seguintes unidades de medida: custo histórico; custo-corrente; custo estimado; e custo padrão.

    Método de custeio se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado. Os principais métodos de custeio são: direto; variável; por absorção; por atividade; pleno.

     

    FONTE NBCT 16.11

  • a) corresponde ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado: Método de Custeio

    b) consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços: Custeio Pleno (exemplo de Método de custeio)

    c) consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos e serviços: Custeio por Absorção (exemplo de Método de custeio)

    d) corresponde à forma como os custos são acumulados e apropriados a bens, serviços e a outros objetos de custos: Sistema de Acumulação - Resposta Correta

    e) corresponde à forma como são custeadas as diferentes unidades de medida, o que depende das necessidades dos tomadores de decisões: Sistema de Custeio

  • Pessoal, vamos recorrer ao nosso resumo esquemático sobre os elementos sobre os quais se apoia o SICSP, para relembrar a definição do sistema de acumulação:

    Note que o sistema de acumulação se refere à forma como os custos são acumuladosapropriados a bens, serviços e a outros objetos de custos, o que torna correta a alternativa D).

    Gabarito: LETRA D 

  • Essa questão versa sobre Sistema de Informações Custos do Setor Público - SICSP, vamos recorrer ao nosso resumo esquemático para ver a definição do sistema de acumulação:


    Fonte: elaboração própria baseada na NBC T 16. 11.

    Note que o sistema de acumulação se refere à forma como os custos são acumulados e apropriados a bens, serviços e a outros objetos de custos, o que torna correta a alternativa D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2377228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A competência para criar, alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e detalhar as contas contábeis do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) cabe

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A competência para a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas foi atribuída pela LRF à STN, enquanto órgão central de contabilidade da União

    Nesse sentido, dispõe o Decreto nº 6.976/2009:
    Art. 7º Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal: [...]
    II - manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e fatos da administração pública; [...]
    XXVIII - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas aplicado ao setor público, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público;


    Dessa forma, cabe à STN criar, alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e detalhar as contas contábeis.

    MCASP7ed
    bons estudos

  • Gabarito Letra"A"

     

    São atribuições do Orgão Central da Contabilidade da União > Secretaria do Tesouro Nacional - STN

  • Pessoal, cabe à Secretaria do Tesouro Nacional – STN criar, alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e detalhar as contas contábeis do PCASP, segundo o MCASP, 8ª ed., pg. 382. 

    Gabarito: LETRA A


ID
2377234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Se determinada entidade pública empenhar R$ 100 de despesa orçamentária e inscrever 30% desse valor em restos a pagar, então, ao se elaborar o balanço financeiro dessa entidade ao final do exercício, os restos a pagar deverão ser

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 4320

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
     

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    bons estudos

  • Contribuindo: 

     

    Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como RP do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano.
     

    FONTE: Prof. Sérgio Mendes

     

    bons estudos

  • Para não esquecer:

    Inscrição de RP: Receita Extraorçamentária

    Pagamento de RP: Despesa Extraorçamentária

     

    Bons estudos!

    Foco, Força e Fé.

  • Pessoal, essa questão trata sobre o artifício contábil utilizado para compensar o valor das despesas orçamentárias que não ensejaram movimentação financeira no exercício, ou seja, aquelas que foram inscritas em Restos a Pagar. Esse artifício tem previsão na Lei nº 4.320/1964:

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Assim, os Restos a Pagar são incluídos no rol dos recebimentos/receitas extraorçamentários para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. Portanto, está certa a alternativa D).

    Gabarito: LETRA D

  • O correto não seria incluir o RP nas despesas extraorçamentarias? Na questão fala que será incluido nas despesas orçamentarias

  • Rafael Cruz, vim aqui para tentar entender justamente isso.. acredito que o que o legislador quis dizer foi que, como eu empenhei a despesa, eu a coloco como despesa orçamentária (já prevista na LOA) e como contrapartida eu a coloco como receita extraorçamentária do exercício seguinte, para posteriormente efetuar a despesa extraorçamentária . Acho que invertendo a lógica do parágrafo único fica mais fácil de entender.

    Se o raciocínio estiver errado, por favor, me notifiquem!


ID
2377237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis no Âmbito do Setor Público (DCASP)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) objetivo das NP é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto, devem ser claras, sintéticas e objetivas.

    B) CERTO: As notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática. Cada quadro ou item a que uma nota explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.

    C) Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações

    D) Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações

    E) Notas explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das DCASP. São consideradas parte integrante das demonstrações

    Fonte: MCASP 7ed
    bons estudos

  • As notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática. Cada quadro ou item a que uma nota explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.

    A fim de facilitar a compreensão e a comparação das DCASP com as de outras entidades, sugerese que as notas explicativas sejam apresentadas na seguinte ordem:

    a. Informações gerais: i. Natureza jurídica da entidade. ii. Domicílio da entidade. iii. Natureza das operações e principais atividades da entidade. iv. Declaração de conformidade com a legislação e com as normas de contabilidade aplicáveis. b. Resumo das políticas contábeis significativas, por exemplo: i. Bases de mensuração utilizadas, por exemplo: custo histórico, valor realizável líquido, valor justo ou valor recuperável. ii. Novas normas e políticas contábeis alteradas. iii. Julgamentos pela aplicação das políticas contábeis. c. Informações de suporte e detalhamento de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas. d. Outras informações relevantes, por exemplo: i. Passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; ii. Divulgações não financeiras, tais como: os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro da entidade; pressupostos das estimativas; iii. Reconhecimento de inconformidades que podem afetar a compreensão do usuário sobre o desempenho e o direcionamento das operações da entidade no futuro; iv. Ajustes decorrentes de omissões e erros de registro. 

    Mcasp 8 edição

    Gabarito letra "B"

  • RESOLUÇÃO:

    Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), o objetivo das Notas Explicativas é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto, devem ser claras, sintéticas e objetivas.

    A alternativa B) está certa, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), cada quadro ou item a que uma Nota Explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.

    A alternativa C) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.

    A alternativa D) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.

    A alternativa E) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas são consideradas parte integrante das demonstrações contábeis.

    Gabarito: LETRA B


ID
2377240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As etapas da receita orçamentária

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. Os estágios da Receita positivados nos Arts. 53, 56, 35 da L4320 tem como a seguinte nomenclatura:

     

    Previsão -> Lançamento -> Arrecadação -> Recolhimento.

     

    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Art. 56. O recolhimento de tôdas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

     

    Os comportamentos do estágios da Receita orçamentária é dependente da ordem da ocorrência dos efeitos econômicos.

     

    b) É na Previsão que consiste a estimativa de arrecadação da receita feita na LOA

     

    c)

     

    d)

     

    e) Fases da Despesa: incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.

     

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento,

    B) Conceito específico da previsão
    Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    C) Conceito específico da previsão
    No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no processo

    D) nem todas as etapas apresentadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Como exemplo, apresenta-se o caso da arrecadação de receitas orçamentárias que não foram previstas, não tendo, naturalmente, passado pela etapa da previsão

    E) Errado, são etapas da despesa: empenho, a liquidação e o pagamento

    FONTE: MCASP 7ed
    bons estudos

  •  a) CERTA, As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento. (MCASP)

     

     b) As etapas da receita consistem no Planejamento (previsão), na Execução (lançamento, arrecadação e recolhimento) e no Controle e Avaliação (seguem cronologia específica).

     

     c) Hoje se fala em orçamento base-zero, em que não se valorizam prioridades históricas. É a técnica para a elaboração do orçamento-programa.

     

     d) Só percorrerão o estágio de lançamento as receitas previstas em lei, regulamento ou contrato, que são as de origem fiscal (tributárias, multas, rendas). As originárias não entram. 

     

    e) São estágios da fase de execução das receitas: lançamento, arrecadação e recolhimento.

     

    PALUDO. Orçamento Público, AFO e LRF

     

  • Gabarito: Letra A, com base no MCASP 7 ª edição, pg 58:

     

    As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento (...).
     

  • Letra  a.

     

    Essa é a jogada... , seguindo a ordem sistemática, desde a previsão até o recolhimento.

     

    b)  Errada.

     

    A etapa de previsão consiste no planejamento que constará na PLOA, e as demais etapas (lançamento, arrecadação e recolhimento) na sua execução.

     

    c)  Errada.

     

    Apenas a etapa da previsão depende do histórico.

     

    d)  Errada.

     

    Existem receitas, por exemplo, que não passaram pelo estágio da previsão.

     

    e)  Errada.

     

    Empenho, liquidação e pagamento são etapas da despesa, e não da receita.

     

    by neto..

  • As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento.

    OBSERVAÇÃO: Exceção às Etapas da Receita

    Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação de receitas não previstas e também das que não foram lançadas, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos.

    FONTE: MTO 2020 - PÁGINA 10

    https://www1.siop.planejamento.gov.br/mto/doku.php/mto2020:cap3

  • RESOLUÇÃO:

             A alternativa A) está certa, conforme o MCASP (item 3.5.5, fl. 57):

    As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento [...]

             A alternativa B) está errada, porque o “planejamento das receitas que constarão na proposta orçamentária” é algo que ocorre apenas no estágio da previsão.

             A alternativa C) está errada, porque “comportamento da série histórica de arrecadação” é um item específico da metodologia de projeção de receitas utilizada apenas na etapa de previsão

             A alternativa D) está errada, porque nem todas as receitas passam pela etapa de previsão e de lançamento. Exemplo disso são as receitas com doações em dinheiro.

             A alternativa E) está errada, porque os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. 

    Gabarito: LETRA A

  • Vou direto para as alternativas:

    a) Correta. De acordo com o MCASP 8ª edição: “as etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada.”

    Dê uma olhada no esquema que o próprio MCASP traz:

    b) Errada. Esse é o conceito da etapa de previsão (a primeira etapa), observe o que diz o MCASP 8ª edição: a previsão “compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).”

    c) Errada. Novamente a questão está falando somente da etapa da previsão. Segundo o MCASP 8ª edição: “a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária14. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma:

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no processo.”

    d) Errada. Nem todas as receitas orçamentárias precisam passar pelas etapas de previsão e lançamento.

    e) Errada. Essas são as etapas da despesa.

    Gabarito: A

  • Resposta: A!!

    Segundo o MTO – 2018, Manual Técnico de Orçamento para o exercício 2018, as etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Desta forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. Isso quer dizer que o que determina a sequência das etapas é determinada pelo que efetivamente ocorre entre os fenômenos econômicos que levam à obtenção da Receita Pública.

    Importante entender que, em razão de suas características, nem todas as receitas passa por todas as etapas.

    Vejamos o que tem de certo e errado em cada alternativa:

    Alternativa correta: letra “a”, como visto na explicação.

    Alternativa “b”: Errado: o planejamento é uma das etapas e não está inserido na execução.

    Alternativa “c”: Errado: A previsão (planejamento) depende do comportamento da série histórica de arrecadação, mas a execução, não.

    Alternativa “d”: Errado: Não ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.

    Alternativa “e”: Errado: Empenho, a liquidação e o pagamento SÃO ETAPAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA.

    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária para os Concursos de Técnico e Analista, Coleção Tribunais e MPU, Editora Juspodivm, Autor Marcelo Adriano Ferreira.

  • Gabarito: Letra A,

     

    As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento (...).

    Lembrando que etapas é PE: Planejamento e Execução

    e estagio é PLAR: Previsão, Lançamento, Arrecadação e Recolhimento

    Fica mais ou menos assim...

    Estagio.................Etapas

    Previsão.....................Planejamento

    Lançamento...............Execução

    Arrecadação...............Execução

    Recolhimento.............Execução

  • Letra A ( GABARITO)

    Para leigos como eu -

    -> vc pode usar para responder a questão: MTO e MCAPS - dizem quase a mesma coisa.

    "3.5.5. Cronologia das Etapas da Receita Orçamentária As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento, conforme fluxograma apresentado abaixo". ( MCAPS - 8ed. - p. 53)

    "As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento." MTO 2020, p.25

    ERRO, CHAMA NO PRIVADO.

  • LETRA A

  • A questão trata do assunto ETAPAS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual Técnico do Orçamento (MTO).


    De acordo com o item 3.3 - ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA, do MTO:

    “As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento".




    Fonte: MTO 2020.


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas não guardam relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Letra A

    "Segundo o Manual da Receita STN/SOF e MTO's, as etapas orçamentárias seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento.

    ATENÇÃO!

    Mesmo sendo dependente da ordem dos fenômenos econômicos, nem todas as etapas ocorrem para todas as receitas orçamentárias (ex.: lançamento e previsão)."

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo - 10ª edição (páginas 212 e 213)

  • As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento.

    MTO20 - PÁG. 17

  • Estágios da receita

    • Previsão
    • Lançamento
    • Arrecadação
    • Recolhimento

    O comportamento dos estágios da receita orçamentária é dependente da ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos e obedece à ordem acima. Esses estágios são estabelecidos levando-se em consideração um modelo de orçamento existente no País e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento.

    Sergio Mendes - Estratégia

    Interessante nos atentarmos à letra C, pois em provas de múltipla escolha o examinador geralmente trás uma alternativa "meia certa" e outra que está correta. Quem foi por eliminação com certeza ficou entre A e C. O que torna a letra C errada é o enunciado generalista. Apenas a etapa de previsão depende da série histórica de arrecadação. A série histórica de arrecadação é usada como base de cálculo para definir a projeção.

    Gabarito: Letra A

  • As etapas da receita orçamentária

    seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.

    Segundo o MTO – 2018, Manual Técnico de Orçamento para o exercício 2018, as etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Desta forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. Isso quer dizer que o que determina a sequência das etapas é determinada pelo que efetivamente ocorre entre os fenômenos econômicos que levam à obtenção da Receita Pública.

    Importante entender que, em razão de suas características, nem todas as receitas passa por todas as etapas.

    consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.

    Errado: o planejamento é uma das etapas e não está inserido na execução.

    dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.

    Errado: A previsão (planejamento) depende do comportamento da série histórica de arrecadação, mas a execução, não.

    A alternativa B) está errada, porque o “planejamento das receitas que constarão na proposta orçamentária” é algo que ocorre apenas no estágio da previsão.

    A alternativa C) está errada, porque “comportamento da série histórica de arrecadação” é um item específico da metodologia de projeção de receitas utilizada apenas na etapa de previsão

  • Índio Artiaga | Direção Concursos

    08/11/2019 às 17:38

    RESOLUÇÃO:

             A alternativa A) está certa, conforme o MCASP (item 3.5.5, fl. 57):

    As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento [...]

             A alternativa B) está errada, porque o “planejamento das receitas que constarão na proposta orçamentária” é algo que ocorre apenas no estágio da previsão.

             A alternativa C) está errada, porque “comportamento da série histórica de arrecadação” é um item específico da metodologia de projeção de receitas utilizada apenas na etapa de previsão

             A alternativa D) está errada, porque nem todas as receitas passam pela etapa de previsão e de lançamento. Exemplo disso são as receitas com doações em dinheiro.

             A alternativa E) está errada, porque os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. 

    Gabarito: LETRA A

  • Índio Artiaga | Direção Concursos

    08/11/2019 às 17:38

    RESOLUÇÃO:

             A alternativa A) está certa, conforme o MCASP (item 3.5.5, fl. 57):

    As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a previsão e termina com o recolhimento [...]

             A alternativa B) está errada, porque o “planejamento das receitas que constarão na proposta orçamentária” é algo que ocorre apenas no estágio da previsão.

             A alternativa C) está errada, porque “comportamento da série histórica de arrecadação” é um item específico da metodologia de projeção de receitas utilizada apenas na etapa de previsão

             A alternativa D) está errada, porque nem todas as receitas passam pela etapa de previsão e de lançamento. Exemplo disso são as receitas com doações em dinheiro.

             A alternativa E) está errada, porque os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. 

    Gabarito: LETRA A


ID
2377243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência ao funcionamento da Conta Única do Tesouro Nacional, que é utilizada para registrar a movimentação dos recursos financeiros das entidades da administração pública federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    3.2 - MOVIMENTAÇÃO DA CONTA ÚNICA


    3.2.1 - A movimentação da Conta Única do Tesouro Nacional é efetuada por intermédio das UG integrantes do SIAFI sob a forma de acesso on-line, utilizando como Agente Financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco do Brasil ou outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda em situações excepcionais e o Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB para transferências diretas às instituições financeiras.

     

    Portal SIAFI

  •  c) A conta em apreço só pode receber aplicações financeiras de entidades que possuírem autorização específica regulamentada em lei.

    ( IN STN N 6/98 )

  • 3 - CONTA ÚNICA DO TESOURO NACIONAL

    3.1 - FINALIDADE

    3.1.1 - A CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, é utilizada para registrar a movimentação dos recursos financeiros de responsabilidade dos Órgãos e Entidades da Administração Pública e das pessoas jurídicas de direito privado que façam uso do SIAFI por meio de termo de cooperação técnica firmado com a STN.

    3.1.2 - A operacionalização da Conta Única é efetuada por meio de documentos registrados no SIAFI.

    3.2 - MOVIMENTAÇÃO DA CONTA ÚNICA

    3.2.1 - A movimentação da Conta Única do Tesouro Nacional é efetuada por intermédio das UG integrantes do SIAFI sob a forma de acesso on-line, utilizando como Agente Financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco do Brasil ou outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda em situações excepcionais e o Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB para transferências diretas às instituições financeiras.

  • Decerto o gabarito é C, mas alguém poderia explicar o erro da B?

  •  

    O erro da alternativa B está no nome do sistema.

     

    Essa conta é operacionalizada por meio de documentos registrados nos sistemas de informações gerenciais do governo federal.

     

    O certo seria SIAFI( sistema de administração financeira do governo federal.

     

    E quanto a letra C, segue fonte: 3.6.5 - Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades que contarem com autorização específica em lei.

    Manual SIAFI - Conta única do tesouro nacional.

     

    Bons estudos.

  • https://www.youtube.com/watch?v=aPG0GBEtSlw

    resolução da questão---> 13:45 min

  • a) Prazo de liberação de depósitos na Conta Única: para depósitos efetuados em dinheiro, 2(dois) dias úteis a contar da data de depósito no banco;


    b) "A operacionalização da Conta Única é efetuada por meio de documentos registrados no SIAFI". (manual do Siafi)


    c) "Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades que contarem com autorização específica em lei". Essa é a redação do manual do Siafi, mas a IN 4/2004 indicou reservou a necessidade de autorização em lei somente para aplicações diárias. Para aplicações fixas não há essa exigência. Por esse ponto de vista, o gabarito é equivocado, conforme explicou o professor Giovanni Pacelli no vídeo indicado pela Márcia Reis.


    d) A redação da IN 4/2004 restringe as aplicações financeiras aos integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, mas a Lei 12833/2013 trouxe o seguinte comando: "Ficam as empresas públicas federais, exceto as instituições financeiras, autorizadas a aplicar os seus recursos financeiros na Conta Única do Tesouro Nacional”. Diante disso, essa seria a resposta correta para a questão, conforme explicou o professor Giovanni Pacelli no vídeo indicado pela Márcia Reis.


    e) "Não há cancelamento de OB entre UG da CONTA UNICA (OB INTRA-SIAFI). Havendo necessidade de retornar os recursos à UG de origem, a UG favorecida deverá devolver os recursos recebidos indevidamente". (manual do Siafi)

  • Sistema de informações gerenciais é o SIG

  • a) Errada. Não é imediatamente e automaticamente. Leva um tempo para contar e computar o dinheiro em espécie. De acordo com o manual do SIAFI, os prazos para disponibilização das aplicações são os seguintes:

    b) Errada. A operacionalização da Conta Única é efetuada por meio de documentos registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) – e não nos sistemas de informações gerenciais do governo federal.

    c) Correta. O manual do SIAFI é claro ao dizer que “somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades que contarem com autorização específica em lei.

    d) Errada. Somente as entidades integrantes do orçamento fiscal (OF) e da seguridade social (OSS) é que podem realizar aplicações financeiras nessa conta.

    e) Errada. Não há o cancelamento da ordem bancária. A UG favorecida deve devolver à UG de origem os recursos recebidos indevidamente. Observe o que diz o manual do SIAFI:

    Não há cancelamento de OB entre UG da Conta Única (OB INTRA-SIAFI). Havendo necessidade de retornar os recursos à UG de origem, a UG favorecida deverá devolver os recursos recebidos indevidamente.

    Gabarito: C

  • A)ERRADO, a disponibilidade não é automática, uma vez que é contado o dia de recebimento + 1, a partir do qual estará disponível.

    B)ERRADO, o SIG não registra documentos. O SIAFI, por sua vez, fará o registro de documentos. Dentre os subsistemas do SIAFI está, por exemplo, o CPR (recursos complementares com aplicação específica), no qual pode ser encontrado documentos de origem - dados concretos para registro - e os dumentos hábeis - os quais geram compromisso para pagamento futuro.

    c)CORRETO

    D)ERRADO, apenas entidades da adm direta e indireta, integrantes do orçamento FISCAL e da SEGURIDADE, poderão fazer aplicações. Vale ressaltar, que pessoas jurídicas de direito privado PODEM utilizar o SIAFI a partir da assinatura de Termo de cooperação Técnica com o SIAFI, o que não podem é realizar aplicações.

    E)ERRADO, tal situação será resolvida a partir da devolução dos valores recebidos indevidamente pela unidade beneficiada.

  • Gabarito CORRETO da questão "DEVERIA", segundo Prof. Pacelli ser a letra (D).

    O ERRO da (C), dada como gabarito, trata de forma genérica as aplicações somente mediante Lei. O que é verdade para as aplic.financ. DIÁRIAS.

    Para aplic.fin. A PRAZO FIXO, não depende de LEI expressa.

    Bons estudos.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata do SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL (SIAFI).


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) Recursos depositados nessa conta, em espécie, estarão imediatamente e automaticamente disponíveis.


    ERRADO. De acordo com o Capítulo 020000, Seção 020300 – Módulo de Macrofunções, 020324 – Depósito Direto na Conta Única, item 2 – Apresentação, do Manual do SIAFI:

    “2.6 - PRAZOS PARA LIBERAÇÃO DOS DEPÓSITOS NA CONTA ÚNICA DO TESOURO NACIONAL

    2.6.1 - para depósitos efetuados em dinheiro, 2 (dois) dias úteis a contar da data de depósito no banco;

    2.6.2 - para depósitos em cheques, 2 (dois) dias úteis a contar da data em que ocorrer a compensação;

    2.6.3 - a disponibilização dos recursos de depósitos efetuados em outros bancos, via DOC, é de 03 (três) dias úteis, tendo em vista o ingresso dos recursos, no Banco do Brasil, apenas no dia seguinte ao da emissão do mesmo".


    Portanto, NÃO estará imediatamente e automaticamente disponíveis.



    B) Essa conta é operacionalizada por meio de documentos registrados nos sistemas de informações gerenciais do governo federal.


    ERRADO. Conforme o Capítulo 020000, Seção 020300 – Módulo de Macrofunções, 020305 – Conta Única do Tesouro Nacional, item 3 – Conta Única do Tesouro Nacional, do Manual do SIAFI:

    “3.1 FINALIDADE

    3.1.1 A CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, é utilizada para registrar a movimentação dos recursos financeiros de responsabilidade dos órgãos e entidades da Administração Pública e das pessoas jurídicas de direito privado que façam uso do SIAFI por meio de acordo de cooperação técnica firmado com a STN.

    3.1.2 A operacionalização da Conta Única é efetuada por meio de documentos registrados no SIAFI".


    Portanto, é efetuada por meio de documentos registrados no SIAFI e não nos sistemas de informações gerenciais do governo federal.



    C) A conta em apreço só pode receber aplicações financeiras de entidades que possuírem autorização específica regulamentada em lei.


    CERTO. Segue o Capítulo 020000, Seção 020300 – Módulo de Macrofunções, 020305 – Conta Única do Tesouro Nacional, item 3 – Conta Única do Tesouro Nacional, do Manual do SIAFI:

    “3.5 ROTINA DE REMUNERAÇÃO DA CONTA ÚNICA

    Através da transação APLICAFIN, a UG poderá fazer a transferência dos recursos da sua conta única para a conta de aplicação, assim como o resgate do valor aplicado à conta única;

    A conta de aplicação terá como conta-corrente as fontes de recursos aplicadas e poderá ter tanto os seus saldos diários aplicados, como a sua movimentação, consultados através da transação CONRAZAO;

    Os recursos aplicados na Conta Única do Tesouro Nacional serão registrados à conta contábil 1.1.1.1.1.02.06.
    Ao final de cada decêndio, através de processo batch e, a partir do saldo diário da conta de aplicação, será realizado o cálculo da remuneração diária (saldo do dia X taxa STN). O saldo diário da conta, o percentual de remuneração, o valor das remunerações diárias e o rendimento acumulado serão disponibilizados em consulta própria para este fim, podendo a UG e a STN conferiremos valores aplicados e remunerados durante todo o próximo decêndio. Caso exista discordância dos valores gerados pelo processo, o usuário deverá entrar em contato com a STN;

    Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades que contarem com autorização específica em lei".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.



    D) Mesmo entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social podem realizar aplicações financeiras nessa conta.


    ERRADO. De acordo com a explicação da alternativa anterior, somente as entidades que tiverem autorização em lei específica. Além disso, a Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) 04/2004 (encontra-se no Manual do SAIFI, 042404 – Instrução Normativa) trata sobre essa situação, a saber:

    “VI - DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS NA CONTA ÚNICA

    Art.17. Ficam instituídas as seguintes modalidades de aplicação financeira na Conta Única do Tesouro Nacional, mediante registro específico no SIAFI:

    I - aplicação financeira diária; e

    II - aplicação financeira a prazo fixo.

    Parágrafo Único. A aplicação descrita no inciso II deste artigo será Efetuada mediante entendimentos prévios e a critério do Órgão Central do Sistema de Administração Financeira.

    Art.18. As aplicações financeiras definidas no art. 17 poderão ser efetuadas:

    I - no caso de aplicações financeiras diárias, pelas autarquias, fundos e fundações públicas que contarem com autorização legislativa específica, não se admitindo aplicações por parte de entidades não integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social; e

    II - no caso de aplicações financeiras a prazo fixo, pelas autarquias, fundos, fundações públicas e os órgãos da Administração Pública Federal direta, integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social".


    Portanto, entidades NÃO integrantes do orçamento fiscal e seguridade social podem realizar aplicações financeiras na Conta Única.



    E) Caso seja necessário devolver recursos para a unidade gestora de origem, terá de haver o cancelamento da ordem bancária entre a unidade gestora e essa conta.


    ERRADO. De acordo com o Capítulo 020000, Seção 020300 – Módulo de Macrofunções, 020305 – Conta Única do Tesouro Nacional, item 3 – Conta Única do Tesouro Nacional, do Manual do SIAFI:

    “3.4 CANCELAMENTO DE ORDEM BANCÁRIA

    3.4.1 O cancelamento de OBC, OBB, OBP, OBK, OBSTN:

    A solicitação de cancelamento é feita pela transação >SOLCANBB e somente será acatada pelo BB se o recurso não tiver sido creditado ou sacado pelo favorecido.

    Quando a solicitação for acatada pelo BB, o cancelamento e retorno dos recursos para a UG emitente da OB ocorrerá: no primeiro dia útil após a solicitação de cancelamento, quando a solicitação for feita até às 18 horas; no segundo dia útil após a solicitação de cancelamento, se após esse horário.

    O valor da OB cancelada recompõe a disponibilidade da UG no dia seguinte ao da solicitação de cancelamento, observado o horário limite e se ACATADA pelo BB;

    Não há cancelamento de OB entre UG da CONTA UNICA (OB INTRA-SIAFI). Havendo necessidade de retornar os recursos à UG de origem, a UG favorecida deverá devolver os recursos recebidos indevidamente".


    Portanto, NÃO haverá cancelamento de ordem bancária e sim a devolução dos recursos.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2377246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Como característica do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) que contribui para a padronização de métodos e rotinas de trabalho, a centralização

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Objetivos do SIAFI

     

    - Prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;

    - Fornecer meios de para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;

    - Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;

    - Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora;

    - Permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas;

    - Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas;

    - Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;

    - Permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos;

    - Proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

  • O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília e ligado por teleprocessamento aos órgãos do Governo Federal existentes em todo país e também no exterior. A centralização permite a padronização dos métodos e rotinas de trabalho sem, entretanto, criar qualquer restrição ou rigidez à gestão dos recursos que permanece sob o total controle do ordenador da despesa de cada Unidade Gestora (UG).

    Fonte:Prof. Gilmar Possati - Contabilidade Pública - Estratégia Concursos 

  • Gabarito “A”.

    No SIAFI MANUAL WEB: CAPITULO: 02000, SEÇÃO: 020200 – VISÃO GLOBAL – ASSUNTO: 020202 – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA diz que

    “1 - O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília e ligado por teleprocessamento aos Órgãos do Governo Federal existentes em todo o país e também no exterior.

    2 - A centralização permite a padronização dos métodos e rotinas de trabalho sem, entretanto, criar qualquer restrição ou rigidez à gestão dos recursos, que permanece sob o total controle do ordenador de despesa de cada UG. Assim também, a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional não significa perda de individualização destas disponibilidades, uma vez que cada UG trabalha com limites financeiros previamente definidos, somente movimentadas pelos respectivos ordenadores de despesa, na forma prevista em regulamentação própria;”

    Fonte: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020200/020202/
     

    Grupo de Contabilidade Geral no Facebook:

    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/

  • Dentre os objetivos do SIAFI está a padronização de métodos e rotinas de trabalho, mas sem regidez ou restrições aos gestores dos recursos. 

  • SIAFI: padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à Gestão dos recursos públicos SEM IMPLICAR RIGIDEZ OU RESTRIÇÃO A ESSA ATIVIDADE, UMA VEZ QUE ELE PERMANECE SOB TOTAL CONTROLE DO ORDENADOR DE DESPESA DE CADA UNIDADE GESTORA.


    RETIRADO DO LIVRO DE AFO DO SÉRGIO MENDES.

  • OBJETIVOS SIAFI

    Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora. 

    Lembrando que isso será feito SEM RIGIDEZ/RESTRIÇÃO.

    GABARITO: A

  • A questão trata do SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL (SIAFI).


    De acordo com o Capítulo 020000, Seção 020200 – Módulo de Macrofunções, 020202 – Visão Global, do Manual do SIAFI:

     “1 - O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília e ligado por teleprocessamento aos Órgãos do Governo Federal existentes em todo o país e também no exterior.

    2 - A centralização permite a padronização dos métodos e rotinas de trabalho sem, entretanto, criar qualquer restrição ou rigidez à gestão dos recursos, que permanece sob o total controle do ordenador de despesa de cada UG. Assim também, a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional não significa perda de individualização destas disponibilidades, uma vez que cada UG trabalha com limites financeiros previamente definidos, somente movimentadas pelos respectivos ordenadores de despesa, na forma prevista em regulamentação própria".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As alternativas B, C e D estão incorretas. A alternativa E também está incorreta, pois o permanece o controle com o ordenador de despesa.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2377249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No relacionamento entre os regimes orçamentário e contábil no âmbito da administração pública, as variações patrimoniais

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    A Lei 4.320/64, que estatui normas gerais de direito financeiro para União, Estados, Municípios e Distrito Federal, em seus artigos 89, 100 e 104 determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

     

    “Art. 89 – A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.”

     

    “Art. 100 – As alterações da situação líquida patrimonial, que abrange os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial”

     

    “Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício”

  • Gabarito: Item C

    Cuidado: Todas as variações patrimoniais serão evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

    Lembrando que as variações patrimoniais podem ser classificadas quanto à dependência orçamentária em:

    VPA resultante da execução orçamentária: Exemplo: Receita (VPA) de tributos.

    VPA independente da execução orçamentária: Exemplo: incorporação de bens (doação recebida).

    VPD resultante da execução orçamentária: Exemplo: despesa com serviço de terceiros.

    VPD independente da execução orçamentária: Exemplo: depreciação

    Fonte: Gilmar Estratégia

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê


ID
2377252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito de tributo, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    CTN

     

      Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

            I - da capacidade civil das pessoas naturais;

            II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

            III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

     

    A doutrina do ilustre professor Ricardo Alexandre, que de forma lapidar estatui:

     

    A capacidade tributária, por decorrer de uma obrigação legal, compulsória, independerá da manifestação de vontade do sujeito passivo.

  • Gabarito Letra E

    A) Há discussões também sobre a possibilidade de “pagamento” de tributo com títulos da dívida pública. Tal hipótese de extinção configura, a rigor, compensação tributária prevista no art. 156, II, do CTN. O raciocínio é simples: se o contribuinte possui um título da dívida pública contra determinado ente federado e deve tributo a este mesmo ente, as obrigações se extinguem até o montante em que se compensarem. Da caracterização da hipótese como compensação decorre a necessidade de lei autorizativa para a utilização dos títulos da dívida pública na extinção do crédito tributário (CTN, art. 170).

    B) Essa assertiva me deixou com dúvida, realmente um tributo só pode ser criado por lei (complementar ou ordinária) ou ato normativo de igual força (Medida Provisória ou Lei Delegada). No entanto, em face do princípio da Facultatividade da competência tributária, nenhum ente federativo se encontra obrigado a instituir os tributos de sua competência, mas não custa lembrar que a LRF obriga a instituição sim, mas somente dos IMPOSTOS. Então acredito que o erro esteja no "DEVE".


    C) Reserva Legal
    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada

    D) Direito real trata de bens imóveis, nao tem relação, a priori, com o conceito de tributo, do tributo gera a obrigação de dar (dinheiro), obrigação de fazer e as obrigações de não fazer (obrigações acessórias).

    E) CERTO: O tributo é receita derivada, cobrada pelo Estado, no uso de seu poder de império. O dever de pagálo é, portanto, imposto pela lei, sendo irrelevante a vontade das partes (credor e devedor).

    bons estudos

  • Acredito que o erro da letra 'B' está em generalizar a possibilidade de criação de todo e qualquer tributo por meio de lei ou norma que tenha força de lei. Isto porque, no caso de empréstimo compulsório, imposto sobre grandes fortunas e dos impostos ou contribuições residuais - art. 148, 153, VII, 154, I e 195, §4°, todos da CR/88, só podem ser criados por Lei Complementar, matérias que, portanto, não admitem ser substituídas por Medida Provisória. Já os demais tributos podem ser instituídos por lei ordinária ou ato normativo com força de lei, como a Medida Provisória. 

  • Essa letra B está meio "estranha". Cespe,cespe...

  • Sobre a letra E:
     

    Não há manifestação volitiva por parte do contribuinte, retira-se isso do próprio conceito de tributo trazido pelo CTN,vejamos:

     

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    No mesmo sentido, Roberval Rocha:

    "o contribuinte é obrigado a pagar tributo, em virtude da relação de império que o Estado estabelece sobre a sociedade no exercício de sua soberania. Ocorrido o fato gerador, o sujeito tem o dever de pagar o tributo, independente de sua vontade. Por essa razão, por não depender da vontade do contribuinte, os civilmente incapazes também são obrigados ao pagamento de tributos".

     

    GRATIDAO
    741
    318 798
    520

  • O raciocínio da Mary Concurseira está perfeito na justificativa do erro da alternativa "B".

  • Colega, Marcelo Araújo

    A única vontade que existe nessa situação é ele querer acionar ou não o judiciário. (relação jurídica) 

    Quanto a pagar a taxa ele não tem escolha, se quiser acionar vai ter que pagar.  (relação tributária)

     

     

  • Migos, só a título de colaboração, na prova de Procurador Municipal de Fortaleza (2017), realizada pela CESPE, foi considerado errado o seguinte item:

     

    A relação jurídica tributária, que tem caráter obrigacional, decorre da manifestação volitiva do contribuinte em repartir coletivamente o ônus estatal.

     

    A alternativa dessa questão (letra D) justifica, justamente porque a relação jurídica tributária NÃO decorre da manifestação volitiva do contribuinte. É aquele velho ditado: aceita que dói menos, contribuinte.

  • b) Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei.

    Empréstimo compulsório deve ser criado por lei complementar (apenas), art. 148 CF

  • Renato mito

  • Vamos à questão.

     

    A respeito de tributo, assinale a opção correta.

    a) É vedado o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária.

    Explanação do Renato está impecável, sem mais a acrescentar.

     

    b) Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei.

    Peca pela generalização, pois há tributos que só podem ser criados por Lei Complementar, cujo rito é mais rigoroso: empréstimos compulsórios, impostos residuais, contribuições residuais e o imposto sobre grandes fortunas.

     

    c) O tributo pode ser instituído por procedimentos administrativos que não sejam proibidos por lei.

    A instituição de tributo deve ser feita por meio de lei (em sentido amplo), como preconiza o art. 3º do CTN. Contudo, há casos elencados na própria CF/88 que determinam exceções à instituição por lei (em sentido estrito), mas ainda sob o condão normativo de força de lei. Caso contrário, os tributos criados obedeceriam ao critério da existência, contudo, não ao da validade (existiriam e seriam inválidos).

     

    d) O tributo constitui direito real do Estado perante o contribuinte.

    Fiquei com dúvida nessa assertiva.

     

    e) A vontade do sujeito passivo é irrelevante na relação tributária.

    Exato. A compulsoriedade constitui requisito de existência dos tributos (Leandro Pausen), ao passo que a obediência ao princípio da legalidade é requisito de validade.


  • e) A vontade do sujeito passivo é irrelevante na relação tributária.
     

    E) CORRETA. Pois, Segundo Ricardo Alexandre o “princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é facilmente vista pelo fato de a obrigação de pagar  tributo decorrer diretamente da lei, sem manifestação de vontade autônoma do contribuinte (foi proprietário de um imóvel na área urbana, tem que pagar IPTU, querendo ou não) e pelas diversas prerrogativas estatais que colocam o particular num degrau abaixo do ente público nas relações jurídicas, como, por exemplo, o poder de fiscalizar, de aplicar unilateralmente punições e apreender mercadorias, entre tantos outros.”


  • d) O tributo constitui direito real do Estado perante o contribuinte.
     

    D) ERRADA. Pois, Segundo Ricardo Alexandre (10ª ed., p.45) “Nos termos do art. 4.º do CTN, a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador  da respectiva  obrigação,  sendo  irrelevantes  para  qualificá-la  a  denominação  e  demais características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do produto de sua arrecadação.”

     

    E pra complementar, são características de DIREITO REAL:

    ◘ A identificação do passivo só se dá no momento da violação do direito, oportunidade em que o sujeito passivo indeterminado se torna determinável (há uma obrigação passiva universal)

    ◘Tem por objeto um ou mais bens materiais determinados, móveis ou imóveis.

    ◘É exercido independentemente da colaboração de outra pessoa.

    ◘As normas são obrigatórias, ou seja, não admitem a interferência da vontade individual.

    ◘Predominam normas cogentes.

    ◘Somente não admitem usucapião quando sobre coisa alheia (ex: hipoteca), os demais podem ser usucapidos (pode ser exercida a posse).

    ◘Tem sua duração no tempo indefinida (salvo no caso de propriedade resolúvel).

    Fonte (‘Direito real’): https://ccdias.jusbrasil.com.br/artigos/180434560/resumo-direitos-reais

  • c) O tributo pode ser instituído por procedimentos administrativos que não sejam proibidos por lei.

    C) ERRADO.

    CTN,

    “Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.”

  •  b) Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei.

    B) ERRADA. O item ficou errado após inserir a expressão "por qualquer norma que tenha força de lei"

    De fato, o tributo deve ser criado por lei, conforme o CTN. Dentro da lógica jurídica são tipos de leis:

    emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias;leis delegadas;medidas provisórias;decretos legislativos;resoluções.

    Além disso, em uma passagem no livro do Ricardo Alexandre ele dá exemplo de ATOS NORMATIVOS COM FORÇA DE LEI.

    os atos normativos com “força de lei (medidas provisórias, leis delegadas, decretos legislativos, resoluções do Senado Federal) e excluídos aqueles que,  apesar  de  possuir  “força  de  lei”,  foram  enumerados  expressamente  pelo  CTN  (tratados internacionais). Neste contexto, possuir força de lei significa ter aptidão para inovar no ordenamento jurídico, criando novos direitos e obrigações. Recorde-se que a Constituição Federal, enunciando o princípio da legalidade, afirma que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5.º, II).”

    Como você poderá observar em http://www.angelfire.com/mt/ricardoprado/tributario.html  verá que nenhum desses atos normativos com força de lei poderá criar o tributo.

    Pra não complicar, fiquemos com a literalidade do CTN que diz no:

      Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

     I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

     II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    [...]
    Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.  (Podem conceder isenção )

    Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os
    decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles
    pertinentes.
    [...]
    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:
    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
    II  -  as  decisões  dos  órgãos  singulares  ou  coletivos  de  jurisdição  administrativa,  a  que  a  lei  atribua  eficácia
    normativa;
    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

  •  a) É vedado o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária.


    A) ERRADA. A questão afirma ser “vedado”, porém, é possível sim o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária. Como diz AMAL:

     “[...] Se admite o pagamento de tributos com alguns títulos da dívida pública, LTN, LFT e NTN.   Com efeito, o artigo 1º da Lei 10.179/2001 autorizou a emissão de títulos da dívida pública, e o artigo 2º determina que tais papéis se denominariam LTN, LFT e NTN. A mesma lei também estabeleceu que as LTN, LFT e NTN têm poder liberatório para pagamento de tributos:

    “Art. 6o A partir da data de seu vencimento, os títulos da dívida pública referidos no art. 2o terão poder liberatório para pagamento de qualquer tributo federal, de responsabilidade de seus titulares ou de terceiros, pelo seu valor de resgate”.

    Como nessa hipótese há lei expressa prevendo que as LTN, LFT e NTN poderão ser utilizadas para pagamento/compensação de tributo, atendendo assim a regra dos artigos 97, inciso VI, 141 e 170, do Código Tributário Nacional que enunciam que somente a lei pode estabelecer as hipóteses de extinção de créditos tributários e autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública, esses títulos da dívida tem poder liberatório para pagamento de tributos federais.

    Contudo, é importante ressaltar, que não obstante os títulos mencionados tenham poder liberatório para pagamentos de tributos federais dos titulares ou de terceiros, essa possibilidade somente se verifica quando do seu vencimento[...]

    ** Ainda segundo AMAL não é possível o pagamento de tributos federais pela via administrativa com precatórios.

    ( Fonte: http://tributarionosbastidores.com.br/2016/04/pre/)

  • É compulsório.

  • Taxation is theft.

  • esperando sair o livro do Renato.

  • Com certeza, é irrelevante se eu quero ou não pagar 

  • Realmente é vedado o pagamento com títulos da dívida mobiliária, mas por que a questão está incorreta?

  • Comentário:

    Alternativa A: O art. 3º, do CTN, estabelece que tributo é uma prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. Embora ainda não seja assunto desta aula, o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária configura uma forma de compensação (os títulos representam os créditos do contribuinte contra a Fazenda), prevista no art. 156, II, do CTN. Alternativa errada.

    Alternativa B: O tributo deve, necessariamente, ser instituído por meio de lei. Alternativa errada.

    Alternativa C: A instituição do tributo deve sempre ocorrer por meio de lei. Alternativa errada.

    Alternativa D: Os direitos reais são determinados no art. 1225, do Código Civil, dentre os quais não se encontra o crédito tributário. Alternativa errada.

    Alternativa E: O tributo é uma prestação compulsória. Isso significa que se o fato gerador do tributo ocorre, não há relevância na vontade do sujeito passivo quanto ao dever de cumprir a obrigação tributária. Alternativa correta.

     

     

    Comentários Prof Fábio Dutra

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-direito-tributario-comentada-tre-pe-ajaa-contabilidade/

  • concordo com o vídeo do professor em relação a letra A.


    A) É vedado o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária. CORRETO


    As hipóteses de pagamento são as previstas abaixo no CTN.


     Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.


    Título da dívida pública não seria forma de extinção por pagamento.

    Item A estaria correto. Questão deveria ser anulada.

    Os casos de extinção do crédito por meio de títulos da dívida pública são por compensação, não por pagamento.


  • Pagamento de tributo não depende de ato volitivo do sujeito passivo

  • não acho que deveria ser anulada. Cespe não faz só letra de lei, gosta que vc esteja a par dos entendimento s etendencias doutrinarias. embora não haja previsão expressa, tem se admitido o pagamento com titulos da divida publica, então não marquei esta como correta pq li algo sobre isto em ricardo alexandre.

  • Quanto a letra A, o fato de não ser previsto como forma de extinção do crédito não quer dizer que há vedação. Não há vedação, embora tal hipótese não esteja prevista na lei até então.
  • Quanto a "a"

    O CTN define tributo como toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, ou seja, a regra é o pagamento em moeda!!! 
    Não há vedação no ordenamento jurídico ao pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária, no entanto, tampouco há uma lei autorizativa prevendo o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária!!! 
    Uma das exceções é a extinção do crédito tributário por meio da dação em pagamento em bens imóveis, por expressa previsão legal do CTN (art.156, XI). 
    Em que pese a Constituição Federal, no seu artigo 146, inciso III, alínea “d”, estabelecer que cabe à Lei Complementar Federal estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre o crédito tributário (e isto inclui criar novas modalidades de extinção do crédito tributário), cumpre salientar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento na ADI 2.405-MC/RS de que lei local pode criar novas hipóteses de extinção do crédito tributário (explicaremos as modalidades de extinção de crédito tributário em aula específica): 
    Extinção do crédito tributário – criação de nova modalidade (dação em pagamento) por lei estadual: possibilidade de o Estado-membro estabelecer regras específicas de quitação de seus próprios créditos tributário. (ADI 2.405-MC/RS) 
    Além do mais, parte da doutrina entende que a quitação de tributos mediante títulos da dívida pública se enquadra em hipótese de compensação tributária (art.156, inciso II do CTN) e não em hipótese de pagamento (art.156, inciso I do CTN). 
    A questão tentou fazer uma "pegadinha" com o candidato!  
     

    Quanto ao gabarito:

    O tributo é uma prestação pecuniária compulsória instituída mediante lei, e, portanto, a vontade do sujeito passivo não tem relevância na relação. Significa que a vontade do sujeito passivo é irrelevante para a formação da relação jurídico-tributária, pois esta relação decorre da lei e não da vontade das partes! 
    Lembre-se de que o tributo é uma receita derivada, ou seja, deriva do poder de império do Estado e isso decorre de um dos seus elementos caracterizadores: a compulsoriedade. 

  • compensação é compensação, pagamento é pagamento...A ta correta

  • Por se tratar de Prestação Pecuniária "Compulsória"--->não há que se falar em vontade expressa do particular.

  • a)     É vedado o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária. INCORRETO

    O CTN define tributo como toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, ou seja, a regra é o pagamento em moeda!!!

    Não há vedação no ordenamento jurídico ao pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária, no entanto, tampouco há uma lei autorizativa prevendo o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária!!!

    Uma das exceções é a extinção do crédito tributário por meio da dação em pagamento em bens imóveis, por expressa previsão legal do CTN (art.156, XI).

    Em que pese a Constituição Federal, no seu artigo 146, inciso III, alínea “d”, estabelecer que cabe à Lei Complementar Federal estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre o crédito tributário (e isto inclui criar novas modalidades de extinção do crédito tributário), cumpre salientar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento na ADI 2.405-MC/RS de que lei local pode criar novas hipóteses de extinção do crédito tributário (explicaremos as modalidades de extinção de crédito tributário em aula específica):

    Extinção do crédito tributário – criação de nova modalidade (dação em pagamento) por lei estadual: possibilidade de o Estado-membro estabelecer regras específicas de quitação de seus próprios créditos tributário. (ADI 2.405-MC/RS)

    Além do mais, parte da doutrina entende que a quitação de tributos mediante títulos da dívida pública se enquadra em hipótese de compensação tributária (art.156, inciso II do CTN) e não em hipótese de pagamento (art.156, inciso I do CTN).

    A questão tentou fazer uma "pegadinha" com o candidato! 

    b)     Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei. INCORRETO

    Nem todo tributo pode ser criado por QUALQUER norma que tenha força de lei. Vejamos o caso do empréstimo compulsório que, por expresso comando constitucional, só pode ser criado por lei complementar que, por sua vez, não pode ser objeto nem de medida provisória nem de lei delegada (sendo ambas normas com força de lei)! Portanto, item errado!

    CF/88. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios (...)

    CF/88. Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (...)

    III – reservada a lei complementar;

    CF/88. Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar (...)

    c)      O tributo pode ser instituído por procedimentos administrativos que não sejam proibidos por lei. INCORRETO

    Tributo só pode ser instituído mediante lei, ou por lei ordinária (a regra geral) ou por lei complementar (para instituir empréstimos compulsórios, Imposto sobre Grandes Fortunas, impostos e contribuições residuais). Portanto, tributo não pode ser instituído por procedimentos administrativos (atos infralegais)!

    d)     O tributo constitui direito real do Estado perante o contribuinte. INCORRETO

    Tributo não consta no rol dos Direitos Reais estabelecidos no art.1225 do Código Civil. Item errado.

    CC. Art. 1.225. São direitos reais:

    I - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    V - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    X - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;       

    XII - a concessão de direito real de uso;

    XIII - a laje.

    e)     A vontade do sujeito passivo é irrelevante na relação tributária. CORRETO.

    O tributo é uma prestação pecuniária compulsória instituída mediante lei, e, portanto, a vontade do sujeito passivo não tem relevância na relação. Significa que a vontade do sujeito passivo é irrelevante para a formação da relação jurídico-tributária, pois esta relação decorre da lei e não da vontade das partes!

    Lembre-se de que o tributo é uma receita derivada, ou seja, deriva do poder de império do Estado e isso decorre de um dos seus elementos caracterizadores: a compulsoriedade.

    Resposta: E

  • A afirmativa da letra B não deveria ser considerada incorreta! Vale transcrever a doutrina de Ricardo Alexandre: " (...) O tributo só pode ser criado por lei (complementar ou ordinária) ou ato normativo de igual força (medida provisória".

  • Imposto NÃO é roubo. gab. letra E.

  • ALTERNATIVA E

    O tributo é receita derivada, cobrada pelo Estado, no uso de seu poder de império. O dever de pagálo é, portanto, imposto pela lei, sendo irrelevante a vontade das partes (credor e devedor).

  • Letra A: incorreta, mas em essência poderia ser considerada correta, caso não houvesse "equívoco" do legislador.

    Existe a lei 10.179 que prevê a possibilidade de pagamento [em essência "compensação"] de tributo federal por meio de títulos da dívida pública

    Lei 10.179 - Art. 6o A partir da data de seu vencimento, os títulos da dívida pública referidos no art. 2o terão poder liberatório para pagamento de qualquer tributo federal, de responsabilidade de seus titulares ou de terceiros, pelo seu valor de resgate. 

    A Banca se baseou pela literalidade da Lei.

  • Filosofei por pensar que, por legislativo representar o povo, indiretamente há uma anuência

  • A banca deveria deixar claro que a resposta é com base no CTN, pois só assim a alternativa B estaria errada.

  • b) Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei.

    A palavra "qualquer" tornou deixou a afirmativa incorreta, pois generalizou demais, visto que existem normas com força de lei que não podem criar tributos.

    Ex: Decreto legislativo é uma norma que tem força de lei, no entanto, ela não pode criar tributo.


ID
2377255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio tributário que transfere o ônus fiscal do contribuinte de direito para o contribuinte de fato é o princípio do(a)

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    CF.88, Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

  • Gabarito Letra E

    Tributos indiretos
    : nessa modalidade de tributo, o contribuinte de fato não é o mesmo que o contribuinte de direito (aquele que deveria pagar o tributo), nesse caso, o encargo financeiro desse tributo é repassado para a cadeia subsequente, esses tributos são os que comumente detêm a característica da não cumulatividade ou os que seja incidentes sobre o consumo (ICMS, IPI e impostos residuais), encontra-se regulamentado no art. 166 do CTN

    Tributos diretos: são tributos cujo contribuinte de direito é identico ao contribuinte de fato, ou seja, aquele quem paga o tributo é a mesma pessoa descrita na lei como obrigada a fazê-la, nessa hipótese, não há a ocorrência da sistemática da não-cumulatividade, ou seja, a compensação com o montante cobrado nas operações anteriores nas próximas operações, visto que o encargo economico é suportado apenas pela pessoa descrita na lei tributária.

    bons estudos

  • Na realidade, não é o princípio que transfere o ônus fiscal, mas sim a natureza do próprio tributo, tendo em vista que é elementar a transferência do referido ônus para o contribuinte de fato.

     

    Questão equivocada.

  • Issso nao é bem um principio ne e sim uma caracteristica

  • Questão estranha. A não-cumulatividade visa a evitar o efeito “cascata” da tributação, compensando-se o valor referente ao tributo recolhido nas operações anteriores com o valor a ser recolhido na operação atual. Cada contribuinte de direito na cadeia aproveitaria o valor referente ao tributo recolhido nas operações anteriores. O princípio opera apenas entre contribuintes de direito em um ciclo econômico formado por várias operações. Assim, haveria entre contribuintes de direito "créditos" a "abater" referentes a operações anteriores. Ora, o contribuinte de fato não recebe "créditos", mas apenas o ônus de arcar com toda a carga tributária suportada em cadeia pelos contribuintes de direito. 

  • O princípio tributário que está relacionado aos impostos sobre a produção e circulação de mercadorias (plurifásicos), os quais acabam por transferir o ônus fiscal do contribuinte de direito para o contribuinte de fato, é o princípio da não cumulatividade.

    Observe que não é o princípio que transfere o ônus, mas sim a própria natureza do tributo (sobre produção e circulação de mercadorias), de modo que o ônus seria transferido ainda que fossem tais tributos cumulativos, o que impactaria o consumidor, evidentemente, de forma bem mais gravosa. Acreditamos que cabe recurso quanto a este aspecto.

     

    fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-direito-tributario-comentada-tre-pe-ajaa-contabilidade/

  • Que é isso, cara...

  • Questão das mais mal feitas que já vi, demonstra absoluta falta de conhecimento do direito tributário.

  • Gabarito "E". 


    A) ERRADA. “SELETIVIDADE” "
    garante que a tributação deve ser maior ou menor dependendo da essencialidade do bem. Este princípio possui aplicação obrigatória quanto ao IPI, e facultativa para o ICMS e o IPVA."

    B) ERRADA. PRINCÍPIO DA ISONOMIA (ou igualdade), "proíbe tratamento desigual aos contribuintes que se encontram em situação equivalente, assim como qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos."

    C) ERRADA. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE "Veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro. Exceções: II, IE, IOF, ICMS, Cide Petróleo, Empréstimo Compulsório, IEG, Contribuições para o Financiamento da Seguridade Social, IPI, que obedecem à conhecida noventena."

    D) ERRADA. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO CONFISCO "vedado à utilização do tributo com efeito de confisco, ou seja, impedindo assim o Estado que, com o pretexto de cobrar tributo, se aposse indevidamente de bens (aqui leia-se também dinheiro) do contribuinte."

    E) CORRETA.

    O princípio tributário que transfere o ônus fiscal do contribuinte de direito para o contribuinte de fato é o dá não cumulatividade. Um exemplo de imposto não cumulativo e Indireto é o ICMS e o IPI.

    O PORTAL TRIBUTÁRIO diz que O IPI e o ICMS são impostos indiretos, uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos.”

    E que Impostos indiretos é quando

    “A carga tributária cai sobre o “Contribuinte de Direito” que o transfere para outrem, O “Contribuinte de Direito” é figura diferente do “Contribuinte de Fato”. Nem sempre o contribuinte que paga é, efetivamente, quem suporta em definitivo a carga tributária. Assim temos: 

    ·                Contribuinte de direito: pessoa designada pela lei para pagar o imposto.

    ·                Contribuinte de fato: pessoa que de fato suporta o ônus fiscal

    Esse aspecto é de importância fundamental na solução dos problemas de restituição do indébito tributário.”

     

    A,B,C,D :  Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8219/Principios-constitucionais-tributarios-vigentes-no-Brasil

    E:  Fonte: http://www.portaltributario.com.br/tributos/classificacao.html

  • MEDONHO!

  • CTN Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.

    Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do contribuinte transfere-se para o período ou períodos seguintes

  • O examinador poderia, no máximo, ter solicitado o princípio que "se relaciona" com a transferência do ônus fiscal do contribuinte de direito para o contribuinte de fato mas não qual o princípio que "transfere" efetivamente o ônus.

    Penso no caso da contribuição previdenciária do empregado, cuja responsabilidade pela retenção e pagamento é de seu empregador. Este caso em nada se relaciona com a não cumulatividade apontada, mas sim com a facilitação da atividade arrecadatória.

  • O engraçado que a maioria dos que explicam... explicam justificando o gabarito 

    Em prova do CESPE - normalmente há triplas interpretações - e o quê prevaleçe sempre será os argumentos do CESPE. 

    Como diria o Fritz Alt: "pode abandoná..."

  • GAB.: E.

    TRANSFERÊNCIA DE ÔNUS = TRIBUTAÇÃO INDIRETA = NÃO CUMULATIVIDADE. 

  • Consegui acertar essa questão somente porque não cumulatividade geralmente está prevista nos tributos em que há a transferência do ônus fiscal, mas, na minha opinião, uma coisa não tem nada a ver com a outra...

  • No mínimo estranho..


  • examinador inventando moda...

  • Só por eliminação mesmo. Não faz sentido nenhum!

  • Que aula sensacional dessa professora mineirinha....Expôs uma coisa que poucos concurseiros pensam, hoje o nível das questões passa do campo da decoreba para o raciocínio abstrato aliado ao conhecimento.

    LETRA E

  • o que tem a ver uma coisa com a outra?

  • Nada a ver! Aff.

  • A questão trata do Princípio da Não-Cumulatividade que estabelece que os encargos tributários são transferidos do contribuinte de direito (previsto na lei como quem deve recolher a exação) para o contribuinte de fato (quem suporta o ônus fiscal). Esse princípio se aplica ao IPI e ao ICMS, conforme previsto no art.153, §3°, II (sobre o IPI) e no art.155, §2°, I (sobre o ICMS) da Constituição Federal:

    CF/88. Art. 153 , § 3º O imposto previsto no inciso IV [IPI] (...)

    II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;

    CF/88. Art. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II [ICMS] atenderá ao seguinte 

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

    Portanto, a alternativa correta é o item E. Vamos à análise das demais alternativas.

    a) seletividade.  

    INCORRETO. O princípio da seletividade é aplicado nos impostos que têm suas alíquotas alteradas em função da essencialidade do bem (IPI e ICMS). Por exemplo, os bens da cesta básica deverão ter uma tributação inferior ao dos carros de luxos, devido à essencialidade dos bens da cesta básica para a maioria da população.

    b) isonomia ou da igualdade tributária.

    INCORRETO. O Princípio da Isonomia Tributária veda tratamento desigual entre contribuintes que estão em situação equivalente, proibindo qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    c) anterioridade da legislação. 

    INCORRETO. O princípio da anterioridade veda a cobrança do tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    III - cobrar tributos: (...)

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    d) não confisco.

    INCORRETO. O Princípio do Não-Confisco veda aos entes políticos utilizarem tributos com efeito de confisco, evitando-se assim exações abusivas que fogem dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

    Resposta: E

  • Cespe tem umas questões que realmente são bem inteligentes,

  • a) seletividade.

    ERRADA. A seletividade representa uma técnica de tributação que faz com que a carga tributária incidente sobre as operações ou prestações sejam maiores (ou menores) conforme a essencialidade dos bens ou serviços. Por exemplo, em muitos estados a alíquota do pão é de 12%. Agora, te pergunto: a alíquota da cerveja deve ser maior ou menor que a do pão? Aposto que alguns diriam que deveria ser menor.Rs!!!

    Mas, não é bem assim. A seletividade é a qualidade do tributo que é maior ou menor gravado de acordo com a importância e a relevância do bem ou serviço para a economia nacional e o bem-estar da população. A seletividade está relacionada à essencialidade do bem.

    b) isonomia ou da igualdade tributária.

    ERRADA. O Princípio da isonomia (ou igualdade), "proíbe tratamento desigual aos contribuintes que se encontram em situação equivalente, assim como qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos." Fique calmo, iremos tratar melhor desse assunto na aula de Princípios Tributários.

    c) anterioridade da legislação.

    ERRADA. O Princípio da Anterioridade no direito tributário está associado ao Princípio da "não-surpresa tributária", evitando que os contribuintes sejam surpreendidos com as novas cobranças, sem terem tido tempo suficiente para melhor conhecer a nova legislação, e, em função dela, poderem programar-se, pois também o contribuinte, empresário ou não, necessita de planejamento para dar continuidade a suas atividades, empreendimentos, assim como para controle do orçamento familiar. Por enquanto é suficiente que você saiba disso, pois iremos tratar melhor desse assunto na aula de Princípios Tributários.

    d) não confisco.

    ERRADA. O princípio constitucional da vedação ao confisco preconiza que é vedada a utilização do tributo com efeito de confisco, ou seja, ao Estado é imposto um impedimento, para que diante do argumento de cobrar tributo, não se aposse indevidamente de bens dos contribuintes. Vale lembrar que a Constituição Federal, ao organizar as bases da ordem tributária, instituiu as limitações ao poder de tributar, que se comparam aos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Entre as referidas limitações aflora o princípio da vedação ao tributo com efeito de confisco (Artigo 150, Inciso IV, CR/88). Por enquanto é suficiente que você saiba disso, pois iremos tratar melhor desse assunto na aula de Princípios Tributários e de Imunidades.

    e) não cumulatividade.

    CERTA. O princípio tributário que transfere o ônus fiscal do contribuinte de direito para o contribuinte de fato é o dá não cumulatividade. Exemplos de impostos não cumulativos e indiretos são o ICMS e o IPI. O PORTAL TRIBUTÁRIO diz que “O IPI e o ICMS são impostos indiretos, uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos.” Tributo indireto é aquele em que o contribuinte (contribuinte de direito) repassa o ônus da tributação para o consumidor (contribuinte de fato), ou seja, o contribuinte de direito repassa o encargo tributário para o contribuinte de fato. Por isso, a denominação tributo indireto.

    Por exemplo, quando você vai até um supermercado comprar um quilo de arroz, no preço do produto está incluso o ICMS, ou seja, você é quem paga o imposto. O supermercado é apenas o contribuinte de direito, pois está definido na legislação que é o contribuinte e tem a responsabilidade de realizar o recolhimento do ICMS para os cofres público. Na prática, você é o contribuinte (de fato), pois é você quem arca com o custo do imposto.

    Resposta: Letra E

  • Comentário: O princípio tributário que está relacionado aos impostos sobre a produção e circulação de mercadorias (plurifásicos), os quais acabam por transferir o ônus fiscal do contribuinte de direito para o contribuinte de fato, é o princípio da não cumulatividade.

    Observe que não é o princípio que transfere o ônus, mas sim a própria natureza do tributo (sobre produção e circulação de mercadorias), de modo que o ônus seria transferido ainda que fossem tais tributos cumulativos, o que impactaria o consumidor, evidentemente, de forma bem mais gravosa. Acreditamos que cabe recurso quanto a este aspecto.

    Gabarito: Letra E

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS


ID
2377258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando que o prejuízo fiscal apurado por determinada entidade optante pelo regime de tributação do imposto de renda sobre o lucro real poderá ser compensado com os lucros líquidos ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Alternativa A: De fato, embora a regra seja a apuração do lucro real segundo o regime de competência, existem situações excepcionais que admitem a apuração com base no regime de caixa, isto é, admite-se a postergação do imposto até o recebimento da receita correspondente. Alternativa correta.
     

    Alternativa B: A legislação prevê a aplicação do adicional ao imposto de renda, à alíquota de 10%, incidente sobre o valor do lucro que exceder a R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses do período de apuração. Alternativa errada.
     

    Alternativa C: O percentual máximo de compensação de prejuízo fiscal independe do período de apuração do lucro a que se submete o contribuinte, sendo em ambos os casos 30% dos lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. Alternativa errada.
     

    Alternativa D: O livro fiscal essencial para a apuração do lucro que será objeto de compensação é o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur). Alternativa errada.
     

    Alternativa E: Ao que nos parece, a assertiva trata do pagamento do IRPJ por estimativa, mensalmente. Neste caso, trata-se do regime anual na apuração do IRPJ pelo lucro real, hipótese em que o contribuinte pode deduzir ao longo do ano-calendário o que já foi pago, mediante o levantamento de balanço ou balancete de suspensão ou redução. Alternativa errada

    Fonte: Prof Fabio Dutra
    bons estudos


ID
2377261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito do IRPJ.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Alternativa A: Na realidade, em regra, o período de apuração do IRPJ é trimestral, ressalvado no caso do regime de tributação pelo lucro real, em que se admite a apuração trimestral do imposto. Alternativa errada.

     

    Alternativa B: O lucro presumido constitui um dos regimes de tributação do IRPJ à opção do contribuinte. Alternativa errada.
     

    Alternativa C: Como no regime de tributação pelo lucro arbitrado, o período de apuração do imposto é trimestral, não se pode considerar para fins de cálculo a receita bruta anual. Alternativa errada.
     

    Alternativa D: De fato, o IRPJ pode incidir sobre pessoas físicas que sejam, por definição na legislação tributária, equiparadas a pessoas jurídicas. Alternativa correta.
     

    Alternativa E: Quanto ao IRPJ, cabe ao contribuinte efetuar o recolhimento antecipado do imposto, sem prévio exame da autoridade administrativa, ficando esta apenas responsável pela homologação posterior. Nos casos em que não haja pagamento por parte do sujeito passivo, caberá à União, por meio da Receita Federal promover a atividade de cobrança, seguindo as regras do domicílio fiscal, previstas no Regulamento do Imposto de Renda. Alternativa errada.

    Fonte: Prof Fabio Dutra
    bons estudos

  • GAB:D

    Existe as pessoas físicas equiparadas a pessoas jurídicas, nesses casos o IRPJ poderá ser incidir sobre pessoas físicas

  • @Peba do Ceará é só não ler os comentários dele.

    Ele nos ajuda bastante comentando as questões que o QConcursos não contrata professores para comentar. Se você tem abuso de quem está ajudando os outros, o problema está em você.

  • Aprendi hoje: Os contribuintes do IRPJ são Pessoas Jurídicas e Empresas Individuais. As Empresas Individuais são equiparadas às PJ. Podem ser empresários ou PF com atividade econômica (exceto: médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, professor, contador, ...). Então, o IRPJ pode incidir sobre pessoas físicas.

    Gabarito: Letra D


ID
2377264
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à CSLL, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Alternativa A: O regime de tributação da CSLL segue as regras do regime do IRPJ, conforme opção realizada pelo contribuinte. Alternativa errada.
     

    Alternativa B: Via de regra, os lucros decorrentes de participações societárias não integram a base de cálculo da CSLL. Alternativa errada.
     

    Alternativa C: Sendo a CSLL uma contribuições de seguridade social, não se lhe aplica o princípio da anterioridade anual, mas tão somente a regra da noventena, disposta no art. 195, § 6º, da CF/88. Alternativa errada.
     

    Alternativa D: A definição de regras gerais em lei complementar a respeito de fatos geradores é aplicável apenas aos impostos, e não às contribuições, como a CSLL. Alternativa errada.
     

    Alternativa E: Conforme prevê o art. 15, § 2º, da Lei 9.532/97, para usufruir da isenção da CSLL, as instituições de caráter filantrópico devem aplicar integralmente seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Alternativa correta.

    Fonte: Prof Fabio Dutra
    bons estudos

  • Renato, o artigo correto da alternativa E é o 12, § 2º, b.

     

    Bons estudos.

  • Embora a questão traga uma cópia literal da legislação supra constitucional, creio que se trata de uma IMUNIDADE, pois a legislação apenas normatizou uma afastabilidade de incidência prevista no corpo da Constituição Federal em seu artigo 195 §7.


  • Guido, "... legislação infraconstitucional..."

    Abraço!

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 9532/1997 (ALTERA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 12. Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea "c", da Constituição, considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos.

     

    § 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:  

     

    b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;    


    ==============================================================


    ARTIGO 15. Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.

      

    § 3º Às instituições isentas aplicam-se as disposições do art. 12, § 2°, alíneas "a" a "e" e § 3° e dos arts. 13 e 14.
      

  • Isenção ou imunidade ? Hum
  • Imunidade – Impostos

    A Constituição Federal prevê a imunidade de alguns impostos no seu art. 150, VI, “c”:

    “Art. 150 ‑ Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (…)

    VI ‑ instituir impostos sobre:

    (…)

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos de lei.”.

    (…)

    § 4º – As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionadas.”

    “Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    (…)

    § 7º – São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência socialque atendam às exigências estabelecidas em lei.”

    Não obstante o dispositivo constitucional logo acima transcrito utilizar o termo isenção, entende a doutrina e a jurisprudência que, na verdade, a CF/88 instituiu verdadeira imunidade das contribuições para a seguridade social das entidades a que se refere o dispositivo, condicionada ao atendimento dos requisitos estabelecidos em lei. Nesse sentido, aliás já decidiu o Supremo Tribunal Federal no MS 22.192-9-DF – 1ª Turma (DJ de 19.12.96).

    E tendo a desoneração tributária, em análise, natureza de imunidade, entende a doutrina dominante que tipifica-se como uma limitação ao poder de tributar e, como tal, somente pode ser regulada por Lei Complementar, nos termos do artigo 146, II da Constituição Federal, verbis:

    Art. 146 – Cabe à lei complementar:

    (…)

    II – regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;”

    Por força desta norma constitucional, muitos juristas entendem que somente a lei complementar poderá estabelecer as condições a que se referem os artigos 150, VI, “c” e art. 195, § 7º da CF/88 para gozo da imunidade.

    Contudo, ainda não existe uma posição definitiva sobre a questão, que está sendo discutida em diversas Ações Diretas de Inconstitucionalidade não julgadas (ADINnºs. 2.028, 2.228-8, 2.621, 2.545, todas apensadas à ADIN 2.028 e ainda a ADIN 4.480). Além disso, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral da questão constitucional no RE 566.622/RS ainda não julgado.

    Em vista disso, vamos tratar das normas de imunidade/isenção previstas no CTN (que tem força de lei complementar) e contidas nas leis ordinárias.

    https://valortributario.com.br/tributacao-de-entidade-sem-fins-lucrativos/

  • LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA

    Contribuição Previdenciária da Empresa

    A Lei nº 12.101/2009 regulamenta a imunidade das entidades beneficentes de assistência social, prevista no artigo 195, § 7º da Constituição Federal.

    A referida lei estabelece que as entidades beneficentes relacionadas à saúde, educação, ou assistência social farão jus à isenção do pagamento das contribuições previdenciárias e as contribuições a cargo da empresa provenientes do faturamento e do lucro, destinadas à Seguridade Social. Esclareço aqui que a lei equivocadamente utiliza o termo isenção, mas na verdade se trata de imunidade.

    Para usufruir do benefício da isenção da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 12.101/2009, a entidade beneficente relacionada à educação deverá: (i) demonstrar adequação às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação – PNE, (ii) atender a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação conduzidos pelo Ministério da Educação; e (iii) oferecer bolsas de estudo nas seguintes proporções: (i) no mínimo, uma bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes da educação básica; (ii) bolsas parciais de 50% (cinquenta por cento), quando necessário para o alcance do número mínimo exigido, dentre outros requisitos.

    Por sua vez, para se beneficiar da isenção, a entidade de assistência social deve, dentre outras condições, prestar serviços ou realizar ações socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e a quem deles necessitar, sem qualquer discriminação.

    Consideram-se entidades de assistência social aquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento visando a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice a promoção da integração ao mercado de trabalho e as que atuam na defesa e garantia de seus direitos.

    Também são consideradas entidades de assistência social:

    /.

    Para enquadrar-se na imunidade destinada à contribuição previdenciária há necessidade também da observância dos seguintes requisitos:

    https://valortributario.com.br/tributacao-de-entidade-sem-fins-lucrativos/

  • COFINS

    A MP 2.158, de 24.08.2001, prevê em seu artigo 14 que estão isentas da Cofins as seguintes receitas:

    “Art. 14 – Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de fevereiro de 1999, são isentas da Cofins as receitas:

    (…)

    X – relativas às atividades próprias das entidades a que se refere o art. 13”.

    As entidades a que se refere o artigo 13 são as seguintes: I – templos de qualquer culto;

    II – partidos políticos; III – instituições de educação e de assistência social; IV – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações; V – sindicatos, federações e confederações; VI – serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; VII – conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

    VIII – fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; IX – condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e X – a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas.

    Cumpre salientar que a entidades filantrópicas e beneficentes de assistência social, para efeito de gozo da isenção da Cofins deverão observar os requisitos previstos no artigo 55 da Lei nº 8.212/91.

    Contudo, o artigo 55 citado foi expressamente revogado pela Lei nº 12.101/2009, que passou a disciplinar o assunto. Em vista disso a Fazenda entende que os requisitos a serem cumpridos são aqueles previstos no artigo 29 da referida Lei em substituição ao artigo 55 da Lei 8.212/91.

    Desta forma, para usufruir a isenção da COFINS devem ser atendidas as exigências da legislação previdenciária, mencionada no tópico acima (Contribuição Previdenciária da Empresa).

    https://valortributario.com.br/tributacao-de-entidade-sem-fins-lucrativos/

  • PIS

    Atualmente a Medida Provisória nº 2.158/ 2001, assim rege a matéria:

    “Art. 13. A contribuição p/ o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários, à alíquota de 1%, pelas seguintes entidades:

    (…)

    III – instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei no 9.532/1997;

    IV – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a q se refere o art. 15 da Lei no 9.532/ 1997”.

    Os artigos 12 e 15 da Lei nº 9.532/97 dispõem:

    “Art. 12. P/ efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea “c”, da CF, considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social q preste os serviços p/ os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos.

    (…)

    § 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a q se refere este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:

    a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações, fundações ou organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde q atuem efetivamente na gestão executiva e desde que cumpridos os requisitos previstos nos arts. 3o e 16 da Lei no 9.790, respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações;

    b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

    c) manter escrituração completa d suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades q assegurem a respectiva exatidão;

    d) conservar em boa ordem, pelo prazo d cinco anos, contado da data da emissão, os documentos q comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações q venham a modificar sua situação patrimonial;

    e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;

    f) recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição p/ a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes;

    g) assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição q atenda às condições p/ gozo da imunidade, no caso d incorporação, fusão, cisão ou d encerramento d suas atividades, ou a órgão público.

    (…)

    § 3º Considera-se entidade sem fins lucrativos a q não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.”

    https://valortributario.com.br/tributacao-de-entidade-sem-fins-lucrativos/

  • CSLL

    As entidades sem fins lucrativos, a saber: (i) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e (ii) associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam; também beneficiam-se da norma que veicula isenção constante da Lei nº 9.532/97, artigo 15, no que concerne à CSLL.

    Para o gozo da referida isenção as entidades que se enquadrem neste perfil estão obrigadas a atender os requisitos listados abaixo (art. 15 § 3º):

    a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações, fundações ou organizações da , sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva e desde que cumpridos os requisitos previstos nos arts. 3o e 16 da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações;

    b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

    c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;

    d) conservar em boa ordem, pelo prazo de 5 anos, contados da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;

    e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal.

    Também devem as entidades sem fins lucrativos atender as exigências da legislação previdenciária, mencionada no tópico acima.

    https://valortributario.com.br/tributacao-de-entidade-sem-fins-lucrativos/


ID
2377267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A contribuição para o PIS incidente sobre a importação de bens ou serviços terá como contribuinte na qualidade de sujeito passivo da obrigação principal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Regulamento Aduaneiro:

     

    Art. 254.  É contribuinte da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 5º, caput e parágrafo único):

    I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro;

    II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e

    III - o adquirente de mercadoria entrepostada. 
     

    Art. 255.  São responsáveis solidários (Lei nº 10.865, de 2004, art. 6º):

    I - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e (Letra C)

    II - o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; (Letra A)

    III - o representante, no País, do transportador estrangeiro; (Letra B)

    IV - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal; e (Letra D)

    V - o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora

    bons estudos

  • Lei 10.865/04

      Art. 5o São contribuintes:

            I - o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional;

            II - a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior; e

            III - o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior.

            Parágrafo único. Equiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada.

     

    Bons estudos!

  • Renato misturando tudo... PIS com IR..


ID
2377270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à incidência da COFINS sobre operações, realizadas por pessoa jurídica, de aquisição de imóveis para venda, para a promoção de empreendimento de desmembramento e para loteamento de terrenos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C


    Trata-se de disposições específicas contidas na IN SRF 404/04:


    Alternativa A: A base de cálculo da referida contribuição é o faturamento mensal, tornando-se inaplicável a situação descrita na assertiva. Alternativa errada.


    Alternativa B: Na realidade, nessa hipótese, o novo valor orçado deve ser considerado, admitindo-se apenas as alterações que se relacionem com a quantidade ou a qualidade dos materiais, bens, obras ou serviços, ou com a natureza dos encargos ou despesas estipulados no orçamento. Alternativa errada.


    Alternativa C: De acordo com a IN SRF 404/04, art. 13, § 10, a pessoa jurídica que utilizar o crédito presumido da COFINS deve determinar a diferença entre o custo orçado e o efetivamente realizado, com os devidos ajustes previstos na legislação tributária. Alternativa correta.


    Alternativa D: Contrariamente ao que foi afirmado, o art. 13, § 1º, da IN SRF 404/04, prevê que, na hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, a pessoa jurídica pode utilizar crédito presumido, em relação ao custo orçado, de que trata a legislação do imposto de renda, observado, no que couber, o disposto na Instrução Normativa SRF nº 84/79, de 20 de dezembro de 1979, e alterações posteriores. Alternativa errada.
     

    Alternativa E: Dispõe a referida instrução normativa que o crédito presumido deve ser calculado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% sobre o valor do custo orçado para conclusão da obra ou melhoramento, ajustado pela exclusão dos valores a serem pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais e previdenciários, e dos bens e serviços, acrescidos dos tributos incidentes na importação, adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior. Alternativa errada.

    Fonte: Prof Fabio Dutra
    bons estudos


ID
2377273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a opção correta com relação aos procedimentos de lançamento do ISS.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) No caso de inexatidão de informações, é cabível lançamento de ofício com fulcro no art. 149 CTN

    B) lançamento é privativo da autoridade administrativa (art. 142 CTN)

    C) Não há qualquer regra obrigando o ISS a ter o lançamento realizado mensalmente

    D) CERTO: CTN Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149


    E) lançamento é privativo da autoridade administrativa, ainda que na modalidade de lançamento por homologação, quando o sujeito passivo declara e paga antecipadamente (art. 150 CTN).

    bons estudos

  • RESOLUÇÃO

    A – ERRADA. A autoridade administrativa deve proceder à revisão de lançamento quando houver inexatidão das informações. Segundo o CTN:

    “Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;”

    B – ERRADA. O lançamento é atividade privativa da autoridade administrativa.

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

     

    C – ERRADA. Não existe essa obrigação

     

    D – CORRETA. Existe essa possibilidade segundo disposto no CTN:

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

     

    E – ERRADA. Segundo o CTN:

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Gabarito D

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: ISS.


    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) A revisão do lançamento será ineficaz no caso de inexatidão das informações.

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (existem muitas hipóteses de revisão de lançamento):


    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.


    B) Profissionais autônomos devem efetuar o lançamento ainda que não tenham exercido a atividade.

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (quem lança é a administração):

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.


    C) O lançamento do ISS é exclusivamente mensal.

    Falso, por não haver previsão legal nesse sentido.


    D) O lançamento regularmente notificado pode ser modificado.

    Correto, por respeitar o seguinte dispositivo do CTN (pode, mas em situações específicas):

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.


    E) O contribuinte é responsável pelo lançamento em todas as modalidades e deve comunicá-lo à secretaria de fazenda.

    Falso, por negar o seguinte dispositivo do CTN (quem lança é a administração):

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.


     Gabarito do professor: Letra D.

  • Porque a B está errada se o lançamento pode ser feito por Homologação?


ID
2377276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário

Sobre a contribuição previdenciária (INSS) a cargo da empresa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito “A”.

     

    Questão sobre a lei 8.212/91, art. 22 que trata sobre a contribuição a cargo da empresa.

     

    A Lei 8.212/91 que dispõe sobre a SEGURIDADE SOCIAL (Plano de Custeio ) no art. 22, § 13  diz que

    Não se considera como remuneração direta ou indireta, para os efeitos desta Lei, os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado.“

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm

  • Das Parcelas Não-Integrantes da Base de Cálculo

     

    Art. 58. Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições:

    XXV - o valor despendido por entidade religiosa ou instituição de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que fornecido em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado;

     

    IN 971/09

     

    Bons estudos.

  • Alternativa A: Correta. Os membros de ordem religiosa são enquadrados como contribuintes individuais e os valores por ele recebidos são excluídos do conceito de remuneração, quando preenchidas as exigências do art. 22 da Lei n. 8.212/91:

    § 13. Não se considera como remuneração direta ou indireta, para os efeitos desta Lei, os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado.  

     

    Alternativa B: Falsa. Dispõe a Lei n. 8.212/91:

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; 

    Conforme destaca Frederico Amado, "mesmo que a pessoa jurídica não pague a remuneração no mês, a quantia devida será considerada como salário de contribuição e deverá ser paga a respectiva contribuição previdenciária." [in Direito Previdenciário. p. 210. 2017].

     

    Alternativa C: Falsa. Não só é devida a contribuição a cargo da empresa, como ela é acrescida de 2,5%, conforme art. 22 da Lei n. 8.212/91:

    § 1º No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições referidas neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo. 

     

    Alternativa D: Falsa. O enquadramento das empresas para fins de exigência da Contribuição SAT pode ocorrer por ato do Ministério do Trabalho e da Previdência Social [hoje, Ministério da Fazenda], conforme art. 22 da Lei n. 8.212/91:

     

    § 3º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá alterar, com base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas para efeito da contribuição a que se refere o inciso II deste artigo, a fim de estimular investimentos em prevenção de acidentes.

  • Alternativa E: Falsa. Ao condutor autônomo de veículo rodoviário, na condição de contribuinte individual, caberá o recolhimento das contribuições. Conforme art. 28 da Lei n. 8.212/91:

    § 11.  Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei n 6.094, de 30 de agosto de 1974, como operador de trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, o montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, observado o limite máximo a que se refere o § 5º.     

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.212

    ART 22 § 13. Não se considera como remuneração direta ou indireta, para os efeitos desta Lei, os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado.  

  • A alternativa "E", a rigor, não está errada.


    "Com a entrada em vigor do art. 4º da Medida Provisória n. 83, de 12.12.2002, convertida na Lei n. 10.666, de 8.5.2003, cujos efeitos passaram a ser exigidos em 1.4.2003, foi atribuída à empresa contratante a obrigatoriedade de reter do valor devido e recolher o percentual de 11% da remuneração a ser paga a contribuinte individual a seu serviço, limitado ao limite máximo do salário de contribuição, obrigação esta que tem vencimento no mesmo prazo que o recolhimento da contribuição das empresas sobre a folha de pagamentos dos demais segurados a seu serviço, na condição de empregados e trabalhadores avulsos".

    (Lazzari, Manual de Direito Previdenciário)


    Link de uma tabela mostrando os encargos na contratação de condutor autônomo de veículos:


    http://www.etecnico.com.br/paginas/mef13501.htm

  • Lei 8212/91:

    Art. 22.

    § 13. Não se considera como remuneração direta ou indireta, para os efeitos desta Lei, os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado. (letra A)

    § 1º. No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições referidas neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo. (letra C)

    § 3º. O Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá alterar, com base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas para efeito da contribuição a que se refere o inciso II deste artigo, a fim de estimular investimentos em prevenção de acidentes. (letra D)

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; (letra B)   

    § 11. Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei no 6.094, de 30 de agosto de 1974, como operador de trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, o montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, observado o limite máximo a que se refere o § 5º. (letra E)

  • Uai o ministro de confissão religiosa não é segurado contribuinte individual? Como não tem salário de contribuição ?

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO IV

    DA CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

    Art. 22.  § 13. Não se considera como remuneração direta ou indireta, para os efeitos desta Lei, os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado.

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Se errei, errrei fazer oque? Não vi que era a entidade é não o ministro....


ID
2377279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca das disposições especiais relativas aos contribuintes da previdência social, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Assunto de Tributação Previdenciária:

    Fontes:

    1) LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

    Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.

    2) LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

    Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

    3) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009

    Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

     

    LEI Nº 8.212 -Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado (.....)

    § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

     

     

    LEI Nº 8.213- Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:   (.....................)

    § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

     

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971

    Art. 13. No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, a contribuição do segurado será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição previstos no art. 54 e o disposto nos arts. 43, 64 e 67.

    Parágrafo único. O segurado filiado a RPPS que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á contribuinte obrigatório em relação a essas atividades.

    Art. 14. O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais, mediante remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo internacional com o seu país de origem.

  • Essa questão está classificada erroneamente. 

  • GABARITO LETRA A.

    A) CERTO. Dec. 3.048/99. Art. 9º. § 13.  Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma dessas atividades [...].

    Dec. 3.048/99. Art. 34. § 1º O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes.

     

    B) ERRADO. Instrução Normativa RFB n. 971/2009. Art. 14. O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais, mediante remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo internacional com o seu país de origem.

     

    C) ERRADO. Dec. 3.048/99.Art. 9º. § 2º Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção das sociedades anônimas, mantendo as características inerentes à relação de emprego.

     

    D) ERRADO. Dec. 3.048/99.Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individual: j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

     

    E) ERRADO. CF. Art. 40 § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.

    (v. o inc. II do art. 195, CF)

  • Excelente o comentário do Dr. Flávio Pinto. Aliás, tenho acompanhado suas réplicas às mais diversas questões e gostaria de elogiar o detalhismo e organização que emprega em seus comentários. A meu ver, esse é o modo correto de se analisar uma questão em momento de estudo: julgando cada item como certo ou errado, e não apenas corroborando o gabarito da questão. Parabéns!

  • Para complementar o ótimo comentário do Flávio Dino:

    C) O examinador quis fazer uma confusão com o dirigente sindical (Lei 8.213/91, art. 11. § 4º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura).

    D) Além de lembrar que: Lei 8.213/91, art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individual: g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego, deve-se lembrar que: Lei 8.213/91, art. 14. Consideram-se: I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional.

    E) Lembrar que: Lei 8.213/91, art. 11. § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.

  • Complementando os ótimos comentários dos colegas:

     

    A alternativa C dispõe que "o segurado ELEITO para CARGO DE DIREÇÃO de conselho MANTÉM A CATEGORIA de segurado previamente existente no tocante à remuneração recebida em razão do cargo."

     

    Analisemos por partes:

     

    i) A assertiva cita que o segurado é ELEITO. Da leitura do Decreto 3.048/99, art. 9º, §3º, depreende-se que quem é ELEITO é o diretor NÃO empregado (caso fosse diretor empregado, assumiria o cargo de direção por contratação ou promoção, nos termos do §2º do mesmo artigo). Vejamos:

    "§ 2º  Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção das sociedades anônimas, mantendo as características inerentes à relação de emprego.

    § 3º  Considera-se diretor não empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja eleito, por assembléia geral dos acionistas, para cargo de direção das sociedades anônimas, não mantendo as características inerentes à relação de emprego."

    Logo, a primeira conclusão a que chegamos é: trata-se de diretor NÃO empregado, pois foi eleito.

     

    ii) Agora, vamos descobrir qual é a categoria em que se enquadra o diretor não empregado. Vejamos o seguinte dispositivo do mesmo Decreto:

    "Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual:

    f) o diretor não empregado e o membro de conselho de administração na sociedade anônima;"

    Assim, a segunda conclusão a que chegamos é: o diretor não empregado é contribuinte individual.

     

    iii) CONCLUSÃO: a alternativa dispõe que o indivíduo já era segurado e que se manteria na mesma categoria após a assunção do cargo de direção. Entretanto, a alternativa NÃO informa a qual categoria o sujeito pertencia, sendo certo que agora ele será, necessariamente, contribuinte individual, por disposição legal. Dessa forma, impossível afirmar que ele se manterá na mesma categoria de segurado.

     

    Fui um pouco prolixo, mas espero ter ajudado!

    Bons estudos! Avante!

     

     

  • Daniel Barros, muito obrigado pela explicação. Excelente.

  • Pessoal! Alguém pode esclarecer melhor a alternativa A. Não consegui entender! :(

     

    Deus é a nossa força!

  • IN RFB Nº 971 - 2009

    a)CORRETA.    Art. 13. No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, a
    contribuição do segurado será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, observados os limites
    mínimo e máximo do salário-de-contribuição previstos no art. 54 e o disposto nos arts. 43, 64 e 67.

    b) ERRADA.   Art. 14 O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais,
    mediante remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo
    internacional com o seu país de origem.

    c) ERRADA.  Art. 16. O segurado eleito para cargo de direção de conselho, de ordem ou de autarquia de
    fiscalização do exercício de atividade profissional, mesmo que pertencente à categoria de segurado empregado,
    durante o período de seu mandato, no tocante à remuneração recebida em razão do cargo, será considerado
    contribuinte individual, incidindo as contribuições de que trata esta Instrução Normativa sobre a remuneração a
    ele paga ou creditada pelo órgão representativo de classe.

    d) ERRADA.   Art. 11. Considera-se para fins de contribuição obrigatória ao RGPS:
    I - trabalhador autônomo, o servidor contratado pela União, incluídas suas autarquias e fundações de
    direito público, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público,
    nos termos do
    inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, até 9 de dezembro de 1993;

    e) ERRADA. Art. 12. O aposentado por qualquer regime de previdência social que exerça atividade remunerada
    abrangida pelo RGPS é segurado obrigatório em relação a essa atividade
    , nos termos do § 4º do art. 12 da Lei
    nº 8.212, de 1991, ficando sujeito às contribuições de que trata a referida Lei.

  • Letra A,também preciso de ajuda.

  • Exemplificando a A pra quem não entendeu:

     

    Se o teto do RGPS é R$ 5.500 e tenho dois trabalhos, sendo que no primeiro aufiro R$ 4.000 e no segundo R$ 3.500, somente recolho contribuição previdenciária até o limite de R$ 5.500.

     

    ou seja, recolherei 11% sobre a totalidade do primeiro trabalho e 11% sobre R$ 1.500 do segundo trabalho (totalizando 11% sobre R$ 5.500, isto é, não incidira contribuição sobre o remanescente do segundo trabalho - R$ 2.000).

     

    obs.: isso ocorre apenas para a contribuição previdenciária do trabalhador, pois a empresa sempre recolhe os 20% sobre a totalidade da remuneração paga (não se limita ao teto).

  • obrigado pelo comentario thiago LS

  • No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada, a contribuição para a previdência será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, exceto quando a contribuição atingir o limite máximo em uma das atividades.

    Errei a questão, mas de acordo com a Letra A, pode-se depreender que a mesma refere-se à uma das atividades. Por exemplo. O servidor ganha 5.000 no emprego A , 7.500 no emprego B e 4.500 no emprego C.

    De acordo com a redação da letra A.

    Será desfrutada a contribuição os empregos A e C, pois ambos não superam o limite do RGPS.

    A redação do texto torna a questão passível de recursos.

    REDAÇÃO CORRETA SERIA:

    No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada, a contribuição para a previdência será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, exceto quando a contribuição atingir o limite máximo em suas atividades.

  • EXEMPLO da A: Jorge trabalha na empresa A e recebe 7 mil e na empresa B 8 mil, a contribuição da empresa A já supera o teto, então irá contribuir até o teto de 5800 e o resto é livre, seria o mesmo que somar ambas as contribuições 15 mil e continuar contribuindo com o teto de 5800.

  • A) No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada, a contribuição para a previdência será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, exceto quando a contribuição atingir o limite máximo em uma das atividades. CORRETA

    B) O estrangeiro que for contratado para prestar serviços no Brasil será contribuinte obrigatório da contribuição previdenciária, ainda que a contratação seja por tempo determinado. ERRADA (não há porque ele contribuir, uma vez que não reside no Brasil e o serviço é de caráter temporário)

    C) O segurado eleito para cargo de direção de conselho mantém a categoria de segurado previamente existente no tocante à remuneração recebida em razão do cargo. ERRADA (para será segurado obrigatório para cada atividade exercida levando em conta o caráter da atividade, ou seja, para o conselho sera contribuinte individual)

    D) O trabalhador autônomo contratado pela União por tempo determinado é equiparado ao contribuinte do regime próprio de previdência dos servidores públicos. ERRADA (todos os contratados temporariamente pela ADM pública serão considerados contribuintes individuais)

    E) O aposentado por qualquer regime é dispensado da contribuição da previdência em qualquer caso. ERRADA (se exercer atividade remunerada vai ter que contribuir)

  • Decreto 3048/99:

    Art. 9º. São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual: 

    j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

    § 2º. Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção das sociedades anônimas, mantendo as características inerentes à relação de emprego.

    § 13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma dessas atividades, observada, para os segurados inscritos até 29 de novembro de 1999 e sujeitos a salário-base, a tabela de transitoriedade de que trata o § 2º do art. 278-A e, para os segurados inscritos a partir daquela data, o disposto no inciso III do caput do art. 214. 

    Art. 34, § 1º. O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes.

    Instrução Normativa RFB 971/09:

    Art. 14. O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais, mediante remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo internacional com o seu país de origem.

    CF:

    Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.


ID
2377282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação às obrigações acessórias das empresas, dos contribuintes equiparados a empresa e dos segurados da previdência social, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resolve-se a questão toda lendo o artigo 47 da instrução normativa 971/09.

     

    Bons estudos.

  • A) CORRETA - A empresa prestadora de serviços está obrigada a destacar nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos o valor da retenção para a previdência social. 

     

    IN 971/09 - Art. 47 § 9º Para o fim previsto no inciso IV do caput, a empresa prestadora de serviços está obrigada a destacar nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos, o valor da retenção para a Previdência Social, na forma estabelecida nos arts. 126 e 127.

     

    B)  ERRADA - A certidão de prova de regularidade fiscal previdenciária poderá ser emitida, se as contribuições devidas tiverem sido pagas, ainda que a guia respectiva não tenha sido entregue no prazo.

     

    IN 971/09 - Art. 47 § 17. A falta de entrega da GFIP na forma, prazo e condições estabelecidos pela RFB, impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.

     

    C) ERRADA - A inscrição na previdência social é responsabilidade do segurado empregado, devendo ser efetuada mediante preenchimento dos documentos que o habilitem ao exercício da atividade.

     

    IN 971/09 - Art. 47 - A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigados a:

    I - inscrever, no RGPS, os segurados empregados e os trabalhadores avulsos a seu serviço, observado o disposto no § 1º;

    § 1º A inscrição do segurado empregado é efetuada diretamente na empresa, mediante preenchimento dos documentos que o habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, e a inscrição dos trabalhadores avulsos é efetuada diretamente no OGMO, no caso dos portuários, ou no sindicato de classe, nos demais casos, mediante cadastramento e registro do trabalhador, respectivamente, no OGMO ou sindicato.

     

    D) ERRADA - Os registros da folha de pagamentos de obras de construção civil podem ser mantidos centralizados na sede da empresa construtora.

     

    IN 971/09 - Art. 47 - § 2º A empresa deve manter, em cada estabelecimento e obra de construção civil executada sob sua responsabilidade, uma cópia da respectiva folha de pagamento.

     

    E) ERRADA - Os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração das folhas de pagamento devem obedecer ao padrão determinado pela Receita Federal do Brasil.

     

    IN 971/09 - Art. 47 - § 8º Para fins do disposto nos incisos III e IV do caput, a empresa deve manter à disposição da fiscalização da RFB os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração das folhas de pagamento, bem como as utilizadas na escrituração contábil.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/dEzqQbHjPDo


ID
2377285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O ISS

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Na lista anexa á Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

  • GABARITO A

     

    a e b) Art. 1o. O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal (B), tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituem como atividade preponderante do prestador (A).

     

    c) Art. 1o §1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

     

    d) Art. 1o §2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

     

    e) Art. 1o §4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

     

    Fonte: LC 116/2003

  • Também fiquei na dúvida da A com a D, mas acho que existe alguma pegadinha com a palavra "cobrado". Exceto no DF(e territórios não divididos em municípios) os sujeitos ativos não são os mesmos.

     

     

  • Acredito que o erro da D seja dizer cobrar em conjunto, como ressaltou o Seu Saraiva.

    ISS e ICMS podem incidir em conjunto, mas cobrados não, já que os sujeitos ativos são diferentes.

    Entendo que é discutível, mas eu nunca marcaria essa opção tendo outra claramente correta (letra de lei), como a A

  • Alternativa A

    A) Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador;

    B)  Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal; (compete aos Município e DF, não a União)

    C) Art 1º. § 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. (não exclui os iniciados no exterior)

    D) Art. 1º. § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. (conjuntamente apenas as exceções, não é a regra como enunciado indica.)

    E) Art. 1 § 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. (independe da denominação)

     

  • Yves, entendi seu ponto de vista, mas qdo a questão diz em cobrança conjunta é no sentido de ser cumulativo.

    Qdo ocorre a cobrança de ISS e de ICMS em uma msm situação, os fatos geradores são diferentes; ou seja, ISS sobre a prestação de serviços e ICMS sobre a mercadoria.

  • Alternativa A: De fato, o ISS é devido por serviços prestados, ainda que não constituam atividade preponderante do prestador. Alternativa correta.

    Alternativa B: O ISS é de competência dos Municípios, e não da União. Alternativa errada.

    Alternativa C: O ISS incide sobre serviços cuja prestação se tenha iniciado no exterior. Alternativa errada.

    Alternativa D: O serviço tributado pelo ISS não pode ser tributado pelo ICMS, pois tal situação configuraria clara bitributação, ofendendo a rígida repartição de competência tributária definida na CF/88. Alternativa errada.

    Alternativa E: De acordo com o art. 1º, § 4º, da LC 116/03, a incidência do ISS não depende da denominação dada ao serviço prestado. Alternativa errada.

    fonte:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-direito-tributario-comentada-tre-pe-ajaa-contabilidade/

     

  • Questão passível de nulidade pois a letra A e D ESTÃO CORRETAS.

    Serviço previsto na LC 116/03, mas com ressalva para cobrança do ICMS = ISS sobre o serviço e ICMS sobre a mercadoria.

    Logo, a assertiva D - O ISS pode ser cobrado em conjunto com o ICMS. (está também CORRETA)

     

  •  

    GAB:A

     

    “Art. 1.º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
     

  • Algumas questões eu gostaria de não fazer. Essa é uma dessas, pois apenas criou uma situação ambígua (vide letra d).

     

    Bons estudos a todos.

  • A letra a) está errada na minha opinião. Como já foi exposto aqui, o ISS é devido AINDA QUE NÃO CONSTITUAM ATIVIDADE PREPONDERANTE DO PRESTADOR (eu entendi que tanto faz se é ou não a atividade preponderante, o ISS é devido). Enquanto que o item diz que é devido por serviços prestados QUE NÃO CONSTITUAM ATIVIDADE PREPONDERANTE DO PRESTADOR (é uma frase restritiva, na qual só seria devido o ISS se não for a atividade preponderando do prestador, e portanto o item estaria errado). Eu acho que a questão deveria ser anulada. Se eu estiver equivocado, alguém mostre o erro na minha argumentação, por favor, para que eu entenda melhor a questão.

  • Esqueçam essa questão, façam a próxima!

  • se na A o cara cobra a exceção, e valida ela. na D pode ser entendido que de igual maneira foi cobrada a exceção. loucura.

  • CONSIDERO O GABARITO ERRADO!

    Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

    EXCEÇÃO: Existem algumas operações mistas nas quais a LC 116/2003 prevê que sobre elas deverão incidir tanto o ISS (sobre o serviço prestado) como o ICMS (sobre a circulação de mercadorias). É o que preconiza o art. 1º, § 2º da LC: Art. 1º (...) § 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, será devido só o ICMS quando o serviço não estiver previsto na lista anexa à LC 116/03. Ex.: lanchonete, que paga ICMS sobre o valor total da operação, isto é, o valor do serviço e da mercadoria.

    Será devido só ISS, quando o serviço constar na lista anexa à LC 116/03, independente do produto que o acompanhe. Ex.: hospital – é o serviço médico acompanhado de alimentação e medicação.

    Será devido ISS e ICMS quando o serviço constar na lista anexa à LC 116/03 e houver ressalva quanto à incidência do ICMS sobre a mercadoria. Ex.: Item 7.02, item 7.05, item 14.03 (carro parou de funcionar leva ao mecânico que diz que precisa trocar a peça X do motor, sobre a peça nova incide ICMS, sobre a mão de obra incide ISS).

  • Acertei de primeira mas CESPE é uma banca de pouca qualidade.

  • O ISS:

    A) é devido por serviços prestados que não constituam atividade preponderante do prestador. Correta. O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. art.1º.

    B) é de competência da União, com arrecadação destinada aos municípios. Competência dos Municípios e DF, art. 1º LC 116.

    C) exclui a cobrança sobre serviços cuja prestação se tenha iniciado no exterior. O imposto incide cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País, art. 1º, § 1º.

    D) pode ser cobrado em conjunto com o ICMS. Bitributação agora? Pode até haver a incidência de ambos impostos sobre situações relacionadas (operações mistas), mas a prestação de serviços é diferenciado do fornecimento de mercadorias para que o ICMS incida sobre as mercadorias e o ISS sobre os serviços. Não há que se falar em ICMS e ISS sobre o mesmo serviço.

    E) tem sua incidência condicionada à denominação dada ao serviço prestado. A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. art. 1º, § 4º.

  • GABARITO LETRA A 


    LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) é devido por serviços prestados que não constituam atividade preponderante do prestador. CORRETO

    Item correto – nos termos do artigo 1° da LC 116/2003:

    LC 116/2003 - Art. 1 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    b) é de competência da União, com arrecadação destinada aos municípios. INCORRETO

    O ISS é de competência dos Municípios – art.156, III da CF/88.

    c) exclui a cobrança sobre serviços cuja prestação se tenha iniciado no exterior. INCORRETO

    Item errado. Veja o teor do art.1°, §1° da LC 116/2003.

    LC 116/2003 - Art. 1 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    § 1 O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

    d) pode ser cobrado em conjunto com o ICMS. INCORRETO

    Item errado. O ISS não pode ser cobrado em conjunto com o ICMS, pois não compreende os serviços contidos no ICMS - serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (art.155, II da Constituição Federal).

    CF/88. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II (ICMS), definidos em lei complementar. 

    e) tem sua incidência condicionada à denominação dada ao serviço prestado. INCORRETO

    Item errado – nos termos do art.1°, §4° da LC 116/2003:

    LC 116/2003 - Art. 1 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    (...)

    § 4° A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

    Portanto, alternativa correta letra “A”.

    Resolução: A

  • a) é devido por serviços prestados que não constituam atividade preponderante do prestador. - CORRETA. ISS É DEVIDO PELOS SERIÇOS PRESTADOS, INDEPENDENTE DE SER OU NÃO A ATIVIDADE PREPONDERANTE DO PRESTADOR

    b) é de competência da União, com arrecadação destinada aos municípios. - MUNICÍPIOS

    c) exclui a cobrança sobre serviços cuja prestação se tenha iniciado no exterior. - ISS É DEVIDO, SIM, ÀS IMPORTAÇÕES

    d) pode ser cobrado em conjunto com o ICMS. - PODER PODE... AFINAL, EM SERVIÇOS DE "BUFFET", POR EXEMPLO, É COBRADO O ISS SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS (EXEMPLO: GARÇONS) E O ICMS SOBRE, POR EXEMPLO, COMIDAS E BEBIDAS. CESPE, MAIS UM VEZ, FAZENDO CESPICE. A CORRETA FICA SENDO A LETRA A POR SER A MAIS CLARA.

    e)tem sua incidência condicionada à denominação dada ao serviço prestado. - TRIBUTOS INDEPENDEM DA DENOMINAÇÃO (CTN) E O ISS, EM ESPECÍFICO, INDEPENDE DA DENOMINAÇÃO DO SERVIÇO.

  • A questão exige conhecimentos gerais acerca do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), de competência dos Municípios e do Distrito Federal, disciplinado na LC nº 116/03 e também no CTN.

    Alternativa “a": está correta. Nos termos do Art. 1º da LC nº 116/03: “O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador".

    Alternativa “b": está incorreta. O próprio art. 1º da LC nº 116/03 assegura que o ISSQN trata-se de imposto de competência dos Municípios e do Distrito Federal.

    Alternativa “c": está incorreta. De acordo com o §1º, do art. 1º, da LC nº 116/03: “O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País".

    Alternativa “d": está incorreta. O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) também incide sobre serviços específicos. Porém, ou o serviço está na lista anexa e será tributado pelo ISSQN, ou será um dos serviços específicos a serem tributados pelo ICMS, caso contrário, se estaria diante de bitributação, quando dois entes, no caso, o Estado e o Município ou DF, tributam o mesmo fato gerador.

    Alternativa “e": está incorreta. De acordo com a LC 116:

    “Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    § 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado."

    A disposição em questão guarda simetria com o disposto no art. 4º do CTN, segundo o qual, “a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação sendo irrelevante para qualificá-la: I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei."

    Portanto, a nomenclatura é irrelevante, sendo suficiente a ocorrência do fato gerador e sua natureza.



    Gabarito do professor: A.
  • esse tipo de questão é aquela que o suor pinga na folha, tamanha a maldade do examinador. fiquei entre a A e a D, e somente com o raciocínio da separação entre ICMS e ISS por conta das exceções na Lei do ISS é que se chega ao raciocínio. Se erraram, respira fundo e vai para a próxima.

  • a) Certa. Redação um pouco confusa, o correto mesmo seria o ISS é devido por serviços prestados ainda que não constituam atividade preponderante do prestador. De toda forma a alternativa está correta.

    b) ERRADA. O ISS é de competência dos Municípios e DF.

    c) ERRADA. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País (LC 116, Art. 1°, §1°).

    d) ERRADA. Alternativa polêmica, em regra quando há o fornecimento de mercadoria com prestação de serviço concomitante, há a inocência apenas do ISS. Apenas se a própria LC 116 contiver uma ressalva é que poderá ser cobrada o ICMS. Perceba que apesar de não ser a regra, é possível, ou seja “pode” ser cobrado em conjunto. Mais uma vez em provas de concursos, temos que assinala a “mais correta”.

    LC 116 Art. 1° (...)

    § 2° Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

    e) ERRADA. A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado (LC 116, Art. 1°, §4°).

    Resposta: Letra A

  • pensei igual ao Renan Dias, para mim a A está errada, ou pelo menos mais errada que a D. Mas se fosse questão de Certo ou Errado, marcaria Certo nas duas

  • A. é devido por serviços prestados que não constituam atividade preponderante do prestador.

    (CERTO) (art. 1º LC 116/03)

    B. é de competência da União, com arrecadação destinada aos municípios.

    (ERRADO) Competência municipal e do DF (art. 156 CF)

    C. exclui a cobrança sobre serviços cuja prestação se tenha iniciado no exterior.

    (ERRADO) Incide sobre serviços cuja prestação se inicie ou seja proveniente do exterior (art. 1º, §11, LC 116/03)

    D. pode ser cobrado em conjunto com o ICMS.

    (ERRADO) A alternativa faz parecer que isso seria a regra, mas na verdade a cobrança do ISS com ICMS é exceção (art. 1º, §2º, LC 116/03)

    E. tem sua incidência condicionada à denominação dada ao serviço prestado.

    (ERRADO) Independe da denominação do serviço (art. 1º, §4º, LC 116/03)