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Prova FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
1166050
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


O primeiro e o segundo parágrafos estabelecem entre si uma relação de

Alternativas
Comentários
  • "Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora." o trecho em destaque evidencia a ideia de oposição ao que foi dito no primeiro parágrafo.

  • Contraposição.

    No 1º o cara fala sobre o prefácio e seus negatividades

    No 2º o cara defendo a leitura do prefácio.

    Eu, particularmente, gosto de ler o sumário, mesmo que eu não leia o livro todo. É muito importante a leitura do índice.

  •  Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada "  só com esse trecho já fica claro a contraposição.

  • A conjunção "Embora" exprime concessão; que é utilizada para para contrapor sem anular o que se contrapõe.  Exemplo de concessão: embora não tenha estudado, conseguiu ser aprovado.

  •   Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores

  • hahahahhh,muito bom esse texto!


ID
1166053
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Considere as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a assertiva o prefácio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefácios são textos inúteis.

II. No segundo parágrafo, o autor afirma que vai de encontro à tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefácio represente a parte melhor de um livro.

III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • estranho a resposta ser letra B....

    No primeiro paragrafo e colocado que o prefacio é desnecessario, e o autor no segundo relata que o prefacio pode ser necessario..

    como que o autor defende a mesma ideia do primeiro paragrafo??? 

  • Amigos há uma diferença a ser considerada no significado de: ao encontro de e de encontro a, vejamos:

    ao encontro de:

    Na direção de, à procura de ou em consonância com.

    de encontro a:

    Em sentido oposto = CONTRA

    Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/encontro



  • não entendi porque a primeira opção está errada. Um comentário do profesor cairia bem.

  • Algo ser inutil nao tem como ser causa de nada, ja que ele n tem utilidade. Assim, ser inutil nao é causa de ser estraga prazeres

  • Na primeira opção, não existe relação de causa e efeito. Ser estraga-prazeres não é efeito de ser útil ou inútil.

  • Eu não entendi porque a B é correta, pra mim a A também não é mas é "menos" errada que a B, se o segundo contraria o primeiro, como que pode ir de encontro à tese defendida no primeiro? Eu tentei ler várias vezes pra achar onde está meu erro de interpretação da resposta, mas não achei, alguém pra esclarecer?


    "Vai de encontro" teria, por acaso, o sentido de combater, para fazer analogia à contramão?
  • CUIDADO


    DE ENCONTRO A: contra, em oposição a.

    AO ENCONTRO DE: favorável a.


    Por isso o item II está correto!

  • A assertiva "A" está errada, pois o fato do prefácio ser um texto inútil não é condição para o mesmo ser um estraga-prazeres. Assim devemos entender que o prefácio além de ser um texto inútil é também um estraga-prazeres. São situações independentes.

  • Resposta letra B. Antes de explicar o meu entendimento sobre a questão acho importante frisar que as assertivas têm que ser avaliadas com o que o texto quer dizer, ou seja, não se a assertiva em si é compreensível. Tem que se avaliar o contexto. 
    Assertiva I, INCORRETA. "I. No primeiro parágrafo, a assertiva o prefácio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefácios são textos inúteis."
                               A assertiva afirma que o prefácio seria um estraga-prazeres em razão de serem textos inúteis. O que o primeiro parágrafo diz na verdade é que o prefácio é um estraga-prazeres pois " aponta características evidentes do texto que virá". Ou seja, o que torna o prefácio estraga-prazeres é na verdade o fato dele apontar características do texto que virá e não o fato de ser inútil, como afirma a assertiva I. 

    ASSERTIVA II, CORRETA. "II. No segundo parágrafo, o autor afirma que vai de encontro à tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefácio represente a parte melhor de um livro." 

                                   O segundo parágrafo vai de encontro a tese defendida no primeiro parágrafo. O que significa essa afirmação? Ir de encontro, como apontado por alguns colegas, é ir em contramão a algo, dá ideia de oposição (diferente de ao encontro, que da ideia de ir na mesma direção, no mesmo sentido). No primeiro parágrafo o autor diz as razões dos prefácios serem mal vistos. Já no segundo parágrafo, em oposição ao primeiro, ou seja, na contramão do que afirma o primeiro, ele defende o porquê dos prefácios deverem ser bem vistos, defende que muitas vezes os prefácios são a melhor parte dos livros.              
    ASSERTIVA III, ERRADA. "III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos."                               A terceira assertiva foi a que mais tive dificuldades de interpretar. Entendi o seguinte:  No terceiro parágrafo o autor, através de um exemplo real, demonstra o que foi dito no segundo parágrafo, ou seja, que apesar do livro da nova poetisa ser fraco, o prefácio conseguiu, de alguma forma, chamar mais atenção que o próprio texto. Diferente do que foi afirmado na assertiva III, o autor não se vale do terceiro parágrafo para demonstrar "que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos." O terceiro parágrafo apenas demonstra o que foi dito no segundo parágrafo, através de um exemplo específico, de que as vezes o prefácio é melhor que o livro, e não para falar de escritores iniciantes aleatórios e seus prefácios. 


    Assim foi a minha interpretação quanto a questão. Fiquem a vontade para apontar eventuais erros e discordâncias. 
    Força, nossa hora vai chegar!!!
  • Errei a III, porque no parágrafo 3 afirma que: "Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil,"
       

    III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos. 

  • Que belo comentário o da colega Caroline. Por favor, continue colaborando!

  • A primeira está errada, pois "prefácio seria um estraga- prazer" não é efeito imediato de "prefácio são textos inúteis", para mim há uma ideia de conclusão e não de causa e efeito. O fato dos prefácios serem textos inúteis não faz com que sejam estraga- prazeres. Por exemplo, uma pessoa ser inútil, não significa, necessariamente, que ela será estraga-prazeres. 

    II - no primeiro parágrafo, o autor fala  QUE LEU EM ALGUM LUGAR que os prefácios são inúteis e estraga- prazeres (logo, essa não é a opinião do autor e sim de outro autor). A opinião do autor está no segundo parágrafo. Realmente, no segundo parágrafo o autor vai de encontro à tese do primeiro. 

    Tese do primeiro = prefácio é inútil e estraga - prazeres

    Tese do segundo (tese do autor do texto) =  o autor diz: '"pois vou na contramão dessa crítica mal -humorada aos prefácios.., embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora"




ID
1166056
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Ao lado de razões mais pessoais, marcadas por alguma subjetividade, o autor indica, como prova objetiva da utilidade de certos prefácios, o fato de que

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta esteja no seguinte trecho:

    "Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio."

  • Acho que a resposta está no trecho "há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro  que o restante é desnecessário"

  • Acho que a banca deu uma viajada nessa questão.


    Dizer que o prefácio algumas vezes até diminui a importância do texto principal não é o mesmo que este prejudicar aquele. Entendo que ambos se mantêm harmônicos independentemente da importância de cada um.




  • Pessoal, vamos por partes: 

    1) A questão começa afirmando que o autor tem razões de ordem subjetiva/pessoal para acreditar na utilidade dos prefácios. 

    *as razões subjetivas seriam: "Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal." 

    2) O que o examinador quer saber é: "prova objetiva da utilidade de certos prefácios"

    * "Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário." ou seja : c) algumas bibliografias valorizam-nos de modo especial, em detrimento do texto principal do livro" 

    Percebam que, ao contrário do item 1, a alternativa correta é a única que expõe realmente uma razão objetiva e não um sentimento pessoal do autor.


ID
1166059
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Significados de Glosar :

    O mesmo que retirar, estornar, devolver alguma coisa ao seu estado original, subtraindo parte dela de onde se encontra e reposicionando-a ao montante original.

    A empresa irá glosar o pagamento, referente à medição deste mês, uma vez que no mês anterior foi creditado um valor a maior que o devido.

    Sinônimos:  suprimir   anular   emendar   comentar   anotar   apontar   arquivar  

  • Glosar significa repetir, resumir com algumas modificações, ou como se encontra na questão, variações.  

    Ou seja, acredito que a ideia central seria ler, interpretar e expor com suas palavras e do modo que interpretou! Foi isso que o autor fez com a fala/frase/texto de Machado de Assis.



  • Glosar e variar são a mesma coisa?


ID
1166062
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Festival de virgulas erradas nas demais. Além disso, "embora HAJAM " não, né? 

  • A pedidos, farei um breve e objetivo comentário acerca da questão.  Vamos lá.

    Na alternativa (B), há erro grosseiro: indevida flexão do verbo "haver". No caso, ele está com o sentido de "existir" e, por isso, não admite sujeito nem plural.  Na (C), o pecado é a falta de clareza motivada pelo circunlóquio.  Observerm que, após a primeira vírgula, diz-se exatamente o mesmo que se disse antes dela.  Ou seja, há circunlóquio, repetição de ideias com outras palavras, ausência de progressão de ideias.  Na (D), a locução "ainda que" exige verbo no modo subjuntivo; por isso, "estabelece" está errado (o certo seria "estabeleça"). Além disso, também aqui se verifica falta de clareza.  Na (E), erro notório é o emprego da primeira vírgula separando a oração principal de sua subordinada substantiva subjetiva.  Não há dúvida: a resposta é a alternativa (A).  Um grande abraço a todos.

  • Na 'D' tbm há outro erro: "...o autor acredita de que..." o correto seria "o autor acredita que..."

  • a) Ao contrário dos que consideram os prefácios tão inúteis quanto inconvenientes, o autor julga que muitas dessas apresentações são mais atraentes e substanciosas do que o texto principal.

  • Carlos, a palavra negam está correta, pois concorda com outros: "outros negam seu intento esclarecedor". O problema da letra C é a falta de sentido na frase.

  • Acredito que a incoerência da letra C seja o pronome "o" antes de "negam" ao invés de "os", visto que este pronome faz referência a "os prefácios", devendo assim concordar em gênero e número com ele.

  • Acho que a referência do pronome 'o' é 'intento esclarecedor', e não 'prefácios'. A depender da interpretação, talvez possa ser 'valor dos prefácios', mas não 'prefácios'.

    Assim, acho que o pronome está correto, no singular.


    Sinceramente, não vi falta de clareza do item 'C', ainda mais considerando que é texto livre.


    Fiquei em dúvida entre os itens 'C' e 'A'. Não marquei o 'A' por pensar estar errada a regência "mais atraente DO que ele". Pensava não existir esse 'DO'.

  • Em meu próprio comentário acho que sanei minha dúvida.

    Não se sabe a que o pronome 'o' está se referindo. Assim, falta clareza.

    Talvez seja isso.

  • Não consegui ver erro na C, alguém pode tentar explicar ai?



ID
1166065
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    A) A que deve atender um prefácio......

    B) Há casos em que o prefácio se revela....

    C) As páginas ganham mais destaque....(GABARITO)

    D) Não é comum que se recorra a frases....

    E) O autor confessa o que a muitos parece...

  • a) As características a que DEVE (dever) atender um prefácio podem torná-lo um estraga-prazeres. DEVE = o prefácio deve atender...

    b)  casos em que o prefácio se REVELA (revelar) um componente inteiramente inútil de um livro. REVELA = o prefácio se revela...

    c) Às vezes, numa bibliografia GANHAM (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro. GANHAM = as páginas ganham mais destaque. Assim, como PÁGINAS está sublinhado e o verbo entre parenteses GANHAR deve com ela concordar, a letra C é a resposta CORRETA.

    d) Não é incomum que se RECORRA (recorrer) a frases de Machado de Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas. RECORRA = não é comum que se recorra a...

    e) O autor confessa o que a muitos PARECE (parecer) impensável: é possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra. PARECE = o que parece....

  • C) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro.

    A questão está correta porque o sujeito da oração é: as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro, e procurando o núcleo do sujeito temos "páginas", então o verbo deve concordar em número e gênero com o núcleo do sujeito da oração.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA C

    Lembrando que o verbo deve concordar com o sujeito. Portanto, ao fazer a concordância verbal, deve-se procurar o sujeito.

    Vejamos:

    C) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro.

    Sujeito: Páginas - Sofre a ação verbal de ganhar mais destaque. O verbo deve concordar com o sujeito: "As páginas ganham".

    Bons estudos!

  • O VERBO DEVE CONCORDAR COM O NÚCLEO DO SUJEITO - ESSA É A REGRA DE OURO.

  • C) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro.

    As páginas de um prefácio ganham mais destaque numa bibliografia do que o texto principal, às vezes

  • Como o nosso tempo no desenrolar da prova vale ouro, ai vai uma dica;

    Assertivas "D" e "E" de fácil exclusão, pois o sujeito não pode ser preposicionado! 

    Bons estudos!

  • BIZU PARA OS FCCZEIROS !!!

     

    ORDEM "COMUM" NO PORTUGUÊS ===> S + V + C

    ORDEM "COMUM" PARA FCC ===> C + V + S


ID
1166068
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Transpondo-se para a voz passiva a frase vou glosar uma observação de Machado de Assis, a forma verbal resultante deverá ser

Alternativas
Comentários
  • uma observação de Machado de Assis será glossada.

    letra D

  • E a regra de que sempre que a voz ativa for passada para passiva o número de verbos aumenta de 1 para 2, de 2 para 3, de 3 para 4...?

  • Também não entendi quanto a quantidade dos verbos, mas as outras estavam tão bizarras que acabei acertando. 

  • Acredito que uma dica útil é sempre verificar o tempo do verbo após a transposição para voz passiva!

    Bons estudos galera! :)


    Fé força e foco

  • Essa é uma boa questao para acabar com esse mito de numero de verbos na voz passiva ser sempre um a mais do que na ativa.  Pois existe tempo composto, que dois verbos exprimem um só. Nesse exeplo, trata-se de uma locuçao verbal, dois ou mais verbos q significam apenas um: vou glosar, quer dizer glosarei( kkkkk q terrivel esse verbo, duplo sentido) futuro do presente. Assim como na resposta tambem ta no futuro do presente. Sera glosado. A matematica nao é tao simples, tem entender o contexto. O numero de verbos que vc ver nao significa necessariamente quantos sao, pois existe locucao verbal e tempos compostos.

  • Percebi que o tempo era presente, no entanto errei a questão devido à maldita dica de número de verbos na passiva ser maior que a a ativa. O professor do estratégia e a Maria Augusta falam isso. O Fernando Pestana, não. Por isso insisto que é o melhor professor de língua portuguesa. 

  • d

    estrutura da voz passíva (de acordo com o texto considere-se voz passiva analítica):

    verbo ser ou estar + verbo no particípio

    de acordo com a questão acima o verbo está no futuro do indicativo logo a voz passiva terá que está também considerando a estrutura descrita acima.

  • Como o Lucas Boher, tbm errei devido a dica do número de verbos.  Aprendi com o Marcelo Bernardo do EVP.


  • verbo Ser = vou (Presente do Indicativo)

    Verbo Glosar = glosar (Futuro do Presente do Subjuntivo)

    Verbo ser = será (Futuro do Presente do Indicativo)


  • Errei porque assinalei a letra E; escolhi com base na locução verbal.

  • Pelo que eu entendi:
    Teoricamente era para ser 3 verbos: "vai ser glosada", mas consideraram o "vai ser" =  "será".
  • esse tipo de construção é da lingua falada, coloquial, esse "vou glosar" tem sentido de "irei glosar", aí fica mais fácil de ver a construção da voz passiva. 

  • Letra C

    Uma observação de Machado de Assis será glosada por mim.
    Neste caso, "uma observação de Machado de Assis" passa a ser sujeito paciente.
  • uma boa dica e sempre verificar o tempo e modo do verbo ,e eliminar as alternativas que não estejam compatíveis,depois lembrar dos verbos que não vão para voz passiva VI, VL, VTI, MESMO SEM DOMINAR O ASSUNTO E POSSIVEL CHEGAR NA RESPOSTA CORRETA.

  • Significados de Glosar :

    Por Dicionário inFormal

    O mesmo que retirar, estornar, devolver alguma coisa ao seu estado original, subtraindo parte dela de onde se encontra e reposicionando-a ao montante original.

    Ex.: A empresa irá glosar o pagamento, referente à medição deste mês, uma vez que no mês anterior foi creditado um valor a maior que o devido.


  • Nesse caso, foi mais importante verificar o tempo do verbo após a transposição para voz passiva do que o macete de "contar o número de verbos acrescentando um a mais na transposição"

    Boa questão!

  • Xiii. ..tô viajando nessa questão.

    O verbo ir nessa questão está no Presente do indicativo (eu vou)e o verbo ser (  ela será   )esta no Futuro do presente do indicativo.

    Alguém clareia essa questão por favor rsrs.  GRATA

    Achei que o certo seria...uma observação de Machado  de Assis  é  glossada por mim...



  • Errei,contei os verbos.

  • FIQUEM LIGADOS! Um verbo a mais só acontece com precisão, qd a transposição for para VOZ PASSIVA ANALÍTICA, para voz passiva sintética, NÃO utilize essa regra, pois a margem de erro é grande.

  •  Angelica Mariana Fernando está corretíssima.......

    Uma boa dica para resolver esses tipos de questões é observar atentamente o tempo e modo verbal.

  • Na hora de transpor para a voz passiva o verbo auxiliar sempre deve estar no mesmo tempo do verbo principal da voz ativa. Neste caso o verbo glosar está no futuro então o verbo ser também deverá ficar no futuro! Mais importante do que contar os verbos é assimilar a regra! Vamos que vamos, pois a estrada é longa...

  • Geralmente as bancas cobram somente aquelas questões que se encaixam na idéia do "verbo a mais" . Concordo que aprender as regras é necessário para ter um aprendizado conciso e completo, mas usar dicas que facilitam a aprovação é primordial para qualquer um que não dispõe de tanto tempo no dia a dia.

  • De acordo com o comentário de Rodrigo Ribeiro (https://www.youtube.com/all_comments?v=rYZfmaeVIeQ)

    Uma coisa está completamente errada, nem sempre a transposição da Voz Ativa à Voz Passiva vai ter quantidade de verbos + 1. A FCC já cobrou questões em que na voz passiva tem a mesma quantidade de verbos que a voz ativa!

    Existe uma forma verbal composta na língua portuguesa, no qual 02 verbos significam apenas um, no caso acima VOU GLOSAR significaria Glosarei, Futuro do Presente. Mas a FCC está colocando o período composto para atrapalhar os candidatos.

  • Resposta certa Letra D - Será glosada. 

  • Para quem comentou que o verbo está no presente, não está. Vou glossar é uma ação futura.

  • Boa noite, pessoal. Nesta questão eu patinei bonito. Eu tinha marcado a letra C.


    Porém, creio que o erro da mesma seja o verbo Haver, uma vez que os verbos Haver/Ter pertencem à voz ativa. E no enunciado da questão pedia-se transposição para a Passiva. Nem sempre a regra de contar verbos funciona, neh verdade? rsrs

  • porque a letra é está incorreta? toda vez nao aumenta um verbo nao ? obg

  • O macete do acréscimo de verbo só serve para os tempos compostos (Verbos auxiliares Ter ou Haver + qualquer verbo no particípio).

    Quando ocorre a locução verbal (qualquer verbo auxiliar + qualquer verbo no gerúndio ou infinitivo), o verbo, na voz passiva analítica, seguirá o tempo do verbo verbo na voz ativa, sem o acréscimo de mais um verbo. Não importa se o modo da conjugação do verbo mude, o que importa é que o tempos seja o mesmo. Na questão, o verbo glosar está conjugado no futuro do presente do subjuntivo. quando a frase para para a voz passiva analítica, o verbo auxiliar é conjugado no futuro do presente do indicativo. Notem que o tempo é o mesmo, futuro, mas o modo é diferente. Não houve o acréscimo do verbo, o que faz da alternativa D a correta.  A questão C veio para derrubar mais da metade dos candidatos que gravaram o macete sobre o acréscimo do verbo nos casos do Tempo Composto, o que é diferente de uma locução verbal.
  • Esse negócio de macete... Pessoal, o mais seguro é aprender a essência da matéria. Macete não gera conhecimento. Se torna útil só quando já dominamos a matéria.

    1) A voz passiva analítica tem um verbo a mais que a voz passiva sintética;

    2) "vai ser glosada" = será glosada (Embora o verbo esteja no presente do indicativo, o mesmo representa uma ação futura quando em uma locução com infinitivo, por exemplo)

    Macete serve para a banca fazer pegadinha!


  • Português sempre tem o que aprender !! Incrível !!

  • glosar

    verbo

    1. 1.

      transitivo direto

      explicar por meio de glosa.

    2. 2.

      transitivo direto

      exercer censura; criticar.

  • VOU CRITICAR ....

  • A matemática continua valendo se percebermos que vou glosar = glosarei  >>> será glosada

    De qualquer forma é bom ter cuidado com esse macete.

    Bons estudos!

  • Não entendi nada! Vários professores aqui do qconcursos explicaram que quando uma frase é transposta da voz ativa para passiva aumenta-se um verbo. Pelo que vi nessa questão, essa regra é furada. A mesma não vale para todos os casos...

  • Caro Rander, na verdade há sim a inserção de outro verbo quando da passagem para a voz passiva. Ocorre que, o verbo "a mais" é auxiliar, o qual irá determinar o tempo verbal da oração. 

  • ALERTA PARA A PEGADINHA DA BANCA!

     

    Os verbos “vou glosar” tratam-se de uma locução verbal, ou seja, dois ou mais verbos que significam apenas 1: glosarei.

     

    Ao transpor para a voz passiva, a regra de aumentar 1 verbo continua valendo, entretanto, como “vou glosar” equivale a 1, precisaremos de 2 verbos, e não 3 como a questão nos induz a pensar.

     

    Assim, já excluiríamos as opções C e E por terem 3 verbos.

     

    Mantendo o tempo verbal de “vou glosar” a alternativa certa é a letra D “será glosada”.

     

    Portanto, a transposição ficaria assim: Uma observação de Machado de Assis será glosada.

  • GABARITO D

     

       (Eu)       vou glosar (futuro)        uma observação de Machado de Assis

    Uma observação de Machado de Assis será glosada por mim

  • Uma observação de Machado de Assis Será glosada por mim...

    ==> Verbo SER+PARTICÍPIO.


ID
1166071
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Está inteiramente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


    Damos o nome de correlação verbal à coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. 


    A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 


    presente do indicativo + presente do subjuntivo:
    Exijo que você faça o dever.


    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele fizesse o dever.


    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha feito o dever.


    pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse feito o dever.


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você fizer o dever, eu ficarei feliz.


    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.


    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas.


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você fizer o dever, dormirei.


    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você fizer o dever, já terei dormido.


  • a) Os prefácios correriam o risco de serem inúteis caso TIVESSEM sido escritos segundo as instruções convencionais.

    b) Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos.

    c) Quando se FAZ uma glosa de frase de um grande autor deve-se citar a fonte original: esse é um dever ético.

    d) Caso o autor viesse a infirmar tanto o nome do grande poeta como o da frágil poetisa, muitos o ACUSARIAM de indiscreto.

    e) Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefácio sempre RESISTE aos critérios de um crítico rigoroso.

  • olá !

    não é tema da questão, mas fiquei com certa dúvida.

    na alternativa B, "Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos."  O 'e' está no sentido de 'então' ?


  • Não jeferson, a resposta correta é a "B"

  • Aparentemente está fora de ordem, como toda questão da FCC.

    As editorias certamente cuidariam  (para) que (os escritores) fossem mais criativos (caso) houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios.

    Se alguém discordar só corrigir.

    Força!!!

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi alterada. Os erros encontrados foram corrigidos.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • É PRECISO DECORAR AS CORRELAÇÕES

    CAI MUITO NA FCC= FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO (RIA) COM PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (SSE)


    LETRA B.


  • PRA DAR UMA RAPIDA LEMBRADA EM RLM

    Se sou concurseiro, entao estudo (PRESENTE)


    EQUIVALENCIA DISSO EH -> NEyMA e VOLTA NEGANDO

    1- NAO sou concurseiro ou estudo 

    2- se nao estudo entao nao sou concurseiro


     =


    Se fosse concurseiro, estudaria (PASSADO) ---> 


    NEGACAO DISSO --> ma ^ ne

    SOU CONCURSEIRO E NAO ESTUDO


    no final tudo compensa. Nao desistaaaaaaaa





  • ....

    a)  Os prefácios correriam o risco de serem inúteis caso tenham sido escritos segundo as instruções convencionais.

     

     

    LETRA A – ERRADA – O verbo correria (futuro do pretérito do indicativo) não possui correlação verbal com o verbo tenham sido ( presente do subjuntivo). O correto seria o emprego do verbo tivessem sido (pretérito imperfeito do subjuntivo).

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    b) Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácios e as editorias certamente cuidariam que fossem mais criativos.

     

    LETRA B – CORRETA  

     

     

    c)  Quando se fizesse uma glosa de frase de um grande autor deve-se citar a fonte original: esse é um dever ético.

     

    LETRA C – ERRADO -  A palavra “quando” transmite uma ideia de futuridade, portanto o verbo “fizer” (futuro do subjuntivo) deve estar no lugar do verbo “fizesse” (pretérito imperfeito do subjuntivo). Outro erro está no verbo “deve-se”, pois está no presente do indicativo, quando que deveria estar no futuro do presente do indicativo (dever-se-á).

     

    TEMPO VERBAL       -                        CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    d) Caso o autor viesse a infirmar tanto o nome do grande poeta como o da frágil poetisa, muitos o acusarão de indiscreto.

     

     

     

    LETRA D – ERRADA -  O verbo “viesse’ está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Contudo, o verbo “acusarão” está no futuro do presente do indicativo. Logo não há correlação verbal entre esses verbos, devendo o último verbo ser substituído por “acusariam”.

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    e) Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefácio sempre resistiria aos critérios de um crítico rigoroso.

     

     

    LETRA E – ERRADA – O verbo “seja” está no presente do subjuntivo, dessa forma, não há correlação verbal com o verbo “resistiria”, pois está no futuro do pretérito do indicativo. Portanto, este último verbo deve estar no futuro do presente do indicativo, para que haja correlação verbal (resistirá).

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

  • ....

    Por fim, segue tabela de correlação verbal, retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

  • Correlação verbal só se aprende de um jeito: fazendo MUITOS EXERCÍCIOS. Nas questões da FCC, procure nas assertivas se tem a correlação "pret. imperfeito do subjuntivo + futuro do pret". Eles adoram essa correlação verbal!


ID
1166074
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


As lacunas da frase Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos seguintes elementos:

Alternativas
Comentários
  • Considerações sobre o uso do pronome CUJO:

    * Tal termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    * Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)

    * O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam. 

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição. 

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam. 

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora. 


  • Resposta: Letra " A " . P/ 10 por dia.

  • Acertei a questão por causa do verbo voltar que exige a preposição para: "o que está voltada, está voltada para..." mas confesso que tenho dificuldades com o uso do pronome "cujo (e variações)"... alguém se habilita?

    Obrigada! 

  • Indo pelo caminho mais fácil é só se atentar no verbo resistir (quem resiste / resiste A algo),sendo assim, obrigatória a regência diante do pronome relativo cuja. Então pelo processo de eliminação só resta a alternativa A.

  • Bom Denise usei o mesmo raciocínio para a preposição "para" , em relação a nomenclatura "a cuja" o pronome possessivo cuja será sempre adjunto adnominal (SEMPRE!), na sentença o cujo retoma qualidades e quem pede a preposição "a" é o verbo resistir, quem resisti, resisti a alguma coisa, fazendo a substituição do termo que é retomado ficaria assim: força de qualidade é impossível resistir.

  • Gabriel Tavares da Costa Neto, você só errou em dizer que o pronome "cujo" é possessivo. Ele é relativo, mas só deve ser utilizado quando há ideia de posse. (Y)

  • Mil desculpas realmente errei. Na verdade quis dizer que o cujo é pronome relativo que indica posse.

  • Já estava desistindo de responder a questão, mas então me veio uma luz: "...e seu eu usar a dica da Aline Tabias?!" E não é que deu certo!!! Obrigado Aline, sem seu ensinamento eu não teria conseguido.

  • Gabarito. A.

    quem volta, volta para algum lugar.

  • O acerto dessa questão está diretamente ligado ao uso correto do pronome "cujo", muito bem explicado pela Raíssa Leal.

    Meus parabéns.

  • QUEM ESTÁ VOLTADO, ESTÁ VOLTADO PARA ALGUMA COISA.

    QUEM RESISTE, RESISTE A ALGUMA COISA.

  • quem resiste, resiste a alguma coisa

    por aqui já se saberia que a resposta é a letra "a" porque nenhuma outra questão tem "a cuja"

  • 6 mandamentos do ''CUJO''

    Sempre entre dois substantivos = Eis o homem cujo filho foi aprovado.
    Estabelece entre os dois substantivos ideia de posse = Eis o homem cujo o filho foi aprovado. (filho do homem) 
    Concorda com o substantivo seguinte = Eis o homem cuja filha foi aprovada. 
    Não pode vir seguido de artigo = Eis o homem cuja a filha foi aprovada. (frase errada)
    Pode vir antecedido de preposição = Eis o homem de cujo filho falei ( quem fala, fala de )
    Não pode ser substituído por outro pronome relativo = Eis o homem que o filho falei  (frase errada)
    Fonte: Profª Adriana Figueiredo. 
    https://www.youtube.com/watch?v=TLYvzh79ceI
  • As lacunas da frase Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos seguintes elementos:

    Nossa atenção está voltada PARA (QUE) 
    é impossível resistir A (CUJA) 
    CUJA- usa-se entre dois nomes tendo a ideia de posse (força da qualidade)

  • Por eliminação....

    a) para o qual - a cuja - Qual a regência de VOLTADA? Pode ser PARA? - Qual a regência de RESISTIR? Quem resiste resiste A. ok. Não temos certeza do PARA, então vamos analisar as outras.

    b) ao qual - de cuja a - eliminada, pois não pode artigo depois do pronome cujo e também sabemos a regência do resistir.

    c) com o qual - por cuja - eliminada, pois já sabemos a regência do resistir.

    d) aonde - de que a - eliminada, pois sabemos a regência do resistir.

    e) por onde - das quais a - eliminada, pois já sabemos a regência do resistir.OBS - É só uma dica porque podemos usar outras formas de eliminação, como, por exemplo, nenhum outro pronome pode substituir o CUJO e nas outras alternativas também não podemos usar o ONDE  porque não indicam lugar.
  • Chegar, Ir, Vir, Sair, Voltar, Subir e todos os verbos de movimento são intransitivos, não exigem complementos (Chegamos! Cheguei! Fui!).Esses verbos,geralmente, apresentam um adjunto adverbial. Quando o adjunto adverbial for de lugar, usa-se a preposição [a], [para] e não [em]: Chegamos ao teatro (e não: no).

    Fonte: Recanto das letras

  • Atenção: O pronome relativo "que" não pode ser precedido de proposições que não sejam monossílabas, tal como o "para"; portanto a única formação possível é para o qual.

  • Procure a regência e mate a questão

  • Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir
    Nossa inteira atenção está voltada para? PARA O QUAL (prefácio).
    Quem resiste, resiste a... A CUJA (força)

  • ATENCAO voltada pra o que ???


    nao existe: CUJO O ou A 


    no final tudo compensa. Nao desistaaaaaaaa

  • Cuidado com " cujo a " cujo o" ... não existe ...


  • A segunda parte, direto fica assim???

    Um prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades ...... força é impossível resistir

    resistir A força DAS QUALIDADES é impossível.

  • Quem resiste, resiste A alguma coisa. (ou seja, rege preposição A)

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Cuidado com " cujo a " cujo o" ... não existe ...

     

    Ou seja, o pronome relativo CUJO só será usado entre SUBSTANTIVOS. Todavia, pode aperecer, excepcionalmente, um pronome antes.

     

    (...) a cuja força é impossível resistir.  [quem resiste, resiste A algo]; rege preposição A


ID
1166077
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Da utilidade dos prefácios

           Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em 100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.

          Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser bem mais curto.
          Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio poético.

                                                                                                    (Aderbal Siqueira Justo, inédito)


Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • Eu achei essa letra E bem estranha, e bem mal escrita. Eu escreveria da seguinte forma:

    O autor conclui, não sem razão, que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir. Não há dúvida que o restante do livro não importa muito.

  • Alguém sabe qual a função sintática das locuções entre vírgulas?

     "não sem razão" e "não há dúvida"

  • Bom tarde,

    Lana ambas tem função de aposto dentro da frase, ou seja, estão explicando e/ou complementando um termo anterior.

  • Marquei a letra E da seguinte forma:

    não sem razão - Em advérbios geralmente usam -se as vírgulas. Neste caso o advérbio descrito é o de NEGAÇÃO

    que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir - Em  orações  subordinadas adjetivas explicativas usam-se as vírgulas.

    Se minha análise estiver errada, favor corrigem-me!

  • Corrigindo,

     ''que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir''  : Oração subordinada substantiva Objetiva Direta e nao OS Adjetiva !! Pois, o verho ''concluir'', neste caso, VTD pedindo um complemento !

    As OS Substantivas possuem conjunção integrante, já as OS adjetivas possuem pronome relativo!

  • Correções:

    (A) Já pela má fama adquirida, já por preconceito, sempre haverá, por parte de certos leitores, alguma relutância diante da leitura de um prefácio.

    (B) O autor do texto não hesita, honestamente, de recorrer a experiências pessoais para demonstrar sua tese favorável em boa parte à existência mesma dos prefácios.

    (C) A escritora Cecília Meireles, tão talentosa quanto bonita, é citada no texto como parâmetro de excelência, na comparação com uma jovem bela e pouco inspirada poetisa.

    (D) Muita gente acabará por confessar, tal como fez o autor, que um prefácio pode prender nossa atenção, com muito mais força do que o texto principal de uma obra.

    http://www.portuguescomdudanogueira.com.br/curso/detalhes/74curso-de-questoes-fcc-em-video-208-questoes/517

  • Pelo que eu entendi, na letra E, o autor faz duas conclusões: a)que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir; b) que o restante do livro não importa muito. Entendeu Dan Lana?

  • LETRA E.
      a)Já pela má fama adquirida já por preconceito, sempre haverá por parte de certos leitores, alguma relutância diante da leitura de um prefácio. ERRADO , verbo haver no sentido de "existir" é impessoal (não tem sujeito) assim, "alguma relutância..." é objeto direto e não poderá vir separado por vírgulas, PODERÁ INTERCALAR O TERMO QUE O ANTECEDE.   o certo seria .... SEMPRE HAVERÁ, POR PARTE DE CERTOS LEITORES, ALGUMA RELUTÂNCIA OU SEMPRE HAVERÁ POR PARTE DE CERTOS LEITORES ALGUMA RELUTÂNCIA (OU INTERCALA COM DUAS VÍRGULAS O ADJUNTO ADVERBIAL OU NÃO COLOCA VÍRGULAS).

      b) O autor do texto não hesita honestamente, de recorrer a experiências pessoais, para demonstrar sua tese, favorável em boa parte à existência mesma dos prefácios.ERRADO, QUEM HESITA, HESITA DE..., ASSIM NÃO SE PODE SEPARAR O VERBO DO "DE" . OU COLOCA O ADJUNTO ADVERBIAL "HONESTAMENTE" ENTRE VÍRGULAS OU NÃO COLOCA VÍRGULA APÓS ELE.

    PODERIA SER : NÃO HESITA HONESTAMENTE DE RECORRER... OU ... NÃO HESITA, HONESTAMENTE, DE RECORRER.

    c) A escritora Cecília Meireles tão talentosa quanto bonita, é citada no texto como parâmetro de excelência, na comparação com uma jovem, bela e pouco inspirada poetisa. ERRADO

    TÃO TALENTOSA QUANTO BONITA- OU VEM ENTRE VÍRGULAS, OU NÃO SE PÕE A VIRGULA , NO CASO EM QUESTÃO ESTÁ SEPARADO O SUJEITO DO VERBO. 

    PODERIA SER: A ESCRITORA CECÍLIA MEIRELES, TÃO TALENTOSA QUANTO BONITA, É CITADA... OU ..

    A ESCRITORA CECÍLIA MEIRELES TÃO TALENTOSA QUANTO BONITA É CITADA (SEM VÍRGULAS)

    d) Muita gente acabará por confessar tal como fez o autor, que um prefácio pode prender nossa atenção, com muito mais força, do que o texto principal de uma obra. ERRADO - NÃO SE PODE SEPARAR O VERBO (CONFESSAR) DE SEU COMPLEMENTO (QUE UM PREFÁCIO... ASSIM, OU COLOCA "TAL COMO FEZ O AUTOR ENTRE VÍRGULAS, OU NÃO COLOCA VÍRGULAS.

    OBS: O "QUE´" COMO PODE SER SUBSTITUÍDO POR ISSO (.. ACABARÁ POR CONFESSAR ISSO) É CONJUNÇÃO INTEGRANTE (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA)

    e) O autor conclui, não sem razão, que as bibliografias que indicam apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir, não há dúvida, que o restante do livro não importa muito..

    OBS:COMO O 1º "QUE" PODE SE SUBSTITUÍDO POR ISSO= O AUTOR CONCLUI ISSO (QUE AS BIBLIOGRAFIAS...) LOGO O QUE É CONJUNÇÃO INTEGRANTE E NÃO PODE SER SEPARADO DO VERBO. ESTÁ CORRETA PORQUE HOUVE APENAS UMA INTERCALAÇÃO DO TERMO "NÃO SEM RAZÃO" QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS.


  • Comentário: vamos analisar cada uma das alternativas, mascando em
    vermelho os erros:


    (A) Já pela má fama adquirida, já por preconceito, sempre haverá, por
    parte de certos leitores, alguma relutância diante da leitura de um prefácio.


    (B) O autor do texto não hesita, honestamente, de recorrer a experiências
    pessoais, para demonstrar sua tese, favorável em boa parte à existência
    mesma dos prefácios.


    (C) A escritora Cecília Meireles, tão talentosa quanto bonita, é citada no
    texto como parâmetro de excelência, na comparação com uma jovem, bela e
    pouco inspirada, poetisa.


    (D) Muita gente acabará por confessar, tal como fez o autor, que um
    prefácio pode prender nossa atenção, com muito mais força, do que o texto
    principal de uma obra.


    (E) O autor conclui, não sem razão, que as bibliografias que indicam
    apenas o prefácio de uma obra permitem deduzir, não há dúvida, que o
    restante do livro não importa muito. CORRETA.


    GABARITO: E
     

    PROF: RAFAELA FREITAS


ID
1166080
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



A razão invocada por Montesquieu para afirmar que Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico deve-se ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


    Encontramos a resposta desta questão neste trecho:


    O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu.

  • "ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza"

  • Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, por quê?

    .

    .
    Obs: mundo inteligente (do homem) - mundo físico (de Deus).
    .
    .

    .
    .

    A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza (o homem sofre limitação e influência de sua própria natureza humana) e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu.
    .
    .

    Ou seja, o homem sofre limitação da sua própria natureza humana. Com isso está sujeito a erros. Além disso, ele próprio modifica suas próprias leis (pré-estabelecidas)

  • a) o texto não fala sobre "previsibilidade" das leis -errada

    b) Acredito que a resposta está no segundo parágrafo, nas linhas 04 e 05 ("Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu")

    c) o texto não fala sobre isso -errada

    e) o texto não diz que o mundo inteligente tem leis mais flexíveis e justas que as da natureza, o autor enfatiza, durante o texto, que o mundo físico segue as leis e o mundo inteligente não segue as leis. - errada


ID
1166083
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, afirma-se que é da natureza humana buscar agir em estrita conformidade com as leis divinas, materializadas no mundo físico.

II. No primeiro parágrafo, depreende-se que Montesquieu considera que as leis que governam o mundo físico são exemplos de uma eficiência que os homens deveriam perseguir no governo do mundo inteligente.

III. No segundo parágrafo, a religião e a filosofia surgem, cada uma em sua esfera, como possíveis corretivos para as negligências e os desvios da conduta humana.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


    Encontramos a resposta nos seguintes trechos do texto:

    II) Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, (...)

    III) Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral.

  • Olha o texto acabando com a vida do concurseiro em 3...2...1. 

  • Gostaria de saber em que momomento "os homens deveriam perseguir no governo do mundo inteligente"?

  • Em que momento ele deixa aberto a opiniao de que os homens deveriam ir atras das leis do mundo fisico?

  • [Do espírito das leis]  

    .

    Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)          

    .

    O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

    .

    .


    Considere as seguintes afirmações: 

    I. No primeiro parágrafo, afirma-se que é da natureza humana buscar agir em estrita conformidade com as leis divinas, materializadas no mundo físico. ERRADA. Por quê? A natureza humana não segue à risca as leis divinas, não em sua totalidade. A única parte correta da alternativa é quando ela fala que as leis divinas são parte do mundo físico. Para comprovar de vez o erro da alternativa, veja a primeira linha do texto: " Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico". Ou seja, há mundo inteligente nessa terra, mesmo que seja ainda um mundo pequeno. A religião é muito forte ainda na terra, porém os inteligentes estão chegando (os "ateus"/ "críticos"/ "cientistas" etc. estão chegando). Obs: O texto não traz toda é essa possibilidade (subjetividade), apenas utilizo para tentar explicar a resposta, ok? 
    .
    .

    II. No primeiro parágrafo, depreende-se que Montesquieu considera que as leis que governam o mundo físico são exemplos de uma eficiência que os homens deveriam perseguir no governo do mundo inteligente. CORRETO. Veja: "pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas.
    Isto é, se o mundo inteligente fizesse o mesmo, este poderia ter evoluído mundo mais rápido. Ou seja, ser mais eficiente em seus objetivos.
    .
    .

    III. No segundo parágrafo, a religião e a filosofia surgem, cada uma em sua esfera, como possíveis corretivos para as negligências e os desvios da conduta humana. CORRETO. Veja:

    "Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu (filosofia)
    - Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si;
    - Um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral."


ID
1166086
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



De acordo com a lógica do texto, as afirmações O homem esquece seu criador e Deus chama-o para si estão clara e corretamente articuladas na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    Aqui podemos usar uma conjunção adversativa para indicar uma adversidade, oposição, contraste, também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição. Estas são as ideias contidas na frase.


    Complementando, as conjunções adversativas realçam o conteúdo da oração que introduzem. Vejam um exemplo:
    Sorria sem pudor, não obstante se aquietava diante do pai.

  • "Não obstante pode ter só três classificações. Só!

    1) Locução prepositiva (indicando concessão):

    Não obstante a chuva, irei pescar. (iniciando uma locução adverbial)
    Não obstante ter chovido, irei pescar. (iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo)

    2) Locução conjuntiva concessiva (seguida de subjuntivo):

    Não obstante esteja chovendo, irei pescar. (iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva)

    3) Locução conjuntiva adversativa (seguida de indicativo):

    Está chovendo, não obstante irei pescar. (iniciando uma oração coordenada sindética adversativa)

    Esgotado o assunto."

    Fonte: Fórum Concurseiros

  • Sinceramente não entendo porque a opção 'b' está errada.

  • Mesmo assim não entendi porque a 'B' está errada. Acho que ambas, 'B' e 'C' são válidas. Pode ser interpretada como concessiva ou adversativa. #sóacho

  • Na letra b, creio que o uso do "embora" altera a lógica do texto, ele não tem função similar ao "e", já a vírcula faz bem essa substituição.

  • Galera, o texto ta falando q o homem PODERIA esquecer... Logo nao da pra marcar a B pois ela afirma o homem esquece. Ja a C indica a possibilidade de esquecer, exatamente como diz o texto.

  • Tal ser "PODERIA", a todo instante, esquecer seu criador... (incerteza, probabilidade) - futuro do pretérito

     Não obstante o homem "POSSA" - Presente do subjuntivo (incerteza, probabilidade)

    No texto o homem tanto poderia como não poderia esquecer seu criador.

    Na questão "C" mantém-se o mesmo sentido, pois TALVEZ O HOMEM POSSA ESQUECER SEU CRIADOR, COMO TALVEZ NÃO POSSA"

    A questão B não traz condicional nenhuma, mas certeza.

  • Essa questão é muito simples, vejam: O homem esquece seu criador e Deus chama-o para si.

    Ela possui valor adversativo, pois é o mesmo que dizer: O homem esquece seu criador, '''MAS'' Deus chama-o para si.

    Logo, a conjunção ''e'' na oração original possui valor adversativo equivalendo a ''mas''. Diante do exposto, pode-se concluir que a única alternativa que satisfaz a questão é a ''C'', pois as demais alternativas possuem conjunções concessivas, o que foge totalmente ao contexto.

  • Não obstante neste excerto: " Não obstante o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si." ao meu ver, dá ideia de concessão: Ainda que o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si.

    Logo, a mais condizente seria a resposta 'C'. Lembrando que o enunciado não menciona a atenção quanto à troca de sentido, conjunção. Devendo haver sentido, contudo este pode ser alterado pela outra conjunção, como é o caso.

  • Wallace, creio que tanto a alternativa B (não obstante), quanto a C (embora), traduzem conjunções concessivas. Esta é a típica questão que faz-se necessário o retorno ao texto, por isso, na minha opinião, o comentário do colega Anderson está mais pertinente. 

  • Atenção:

    Ex.: O livro, comprei-o.

    O pronome oblíquo refere-se a termo antecedente o que é o usual - sob pena de a oração ficar sem sentido.

    Eis a diferença entre a alternativa "b" e a "c"

  • Gente todas as conjunções são concessivas. Estudem conjunções. Outra coisa, antes de responder a questão leia o texto.
    Conjunções concessivas: ainda quando, embora, não obstante, conquanto, mesmo que.

    Jamais a Letra B poderia ser resposta desse exercício. Sabem por quê?
    1°) O exercício pede a correlação entre "O homem esquece seu criador e Deus chama-o "
    2°) Quem leu o texto pode verificar que a correlação é exatamente a de que o homem se esquece do criador então Deus chama-o e não o contrario como ocorre na Letra B, ou seja, a correlação na Letra B está invertida. Isso faz toda diferença na hora de resolver a questão porque a ideia fica contrária a ideia inicialmente estabelecida. Portanto Letra B está errada. O mesmo ocorre com as outras alternativas.

  • Questão do CAPETA!

  • Igor Rodrigues

    A letra C estaria correta se estivesse vindo como "Embora o homem esqueça seu criador, Deus o chama para si."

    Para a assertiva ser correta deveria seguir ess sentido.

  • O homem esquece seu criador e Deus chama-o para si


    Todas as formas de reescrita da frase utilizam conjunções concessivas (mesmo que, ainda que, por mais que, embora, apesar de, conquanto, não obstante).



    É importante saber que na concessão há um fato que se opõe à ideia principal, mas não possui capacidade de impedi-la.


    a) Ainda quando se esqueça de seu criador, o homem busca seu chamado.(o homem não busca o chamado de seu criador, Deus é quem chama o homem)

    b) Embora Deus o chame para si, o homem esquece seu criador. (inverte o sentido da oração analisada, traz a ideia de que o homem esquece seu criador como a principal e o fato de Deus chamar o homem para si como ideia secundária)

    c) Não obstante o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si.(Alternativa correta. Mantem o sentido da oração analisada. Ideia principal: Deus chama o homem para si. Ideia secundária: o homem esquece seu criador. A concessão "não obstante" faz com que a oração a que ela pertença traga uma ideia que não pode ser impedida pela ideia principal - de que Deus chama o homem para si e isso independe do homem esquece-lo ou não)

    d) Deus chama o homem para si, conquanto ele não deixe de esquecê-lo. (o não muda todo o sentido da frase. Atenção!

    e) Mesmo que viesse a esquecê-lo, o chamado de Deus seria ouvido pelo homem. (atenção para o sentido da frase. A oração do enunciado não fala sobre o homem ouvir o chamado de Deus, mas traz a ideia de que o Deus chama o homem, independente dele ouvir ou não).


ID
1166089
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Do espírito das leis]         

  

             Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...)
          O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a todo instante, esquecer seu criador - Deus, pelas leis da religião, chamou-o a si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo - os filósofos advertiram-no pelas leis da moral

(Montesquieu - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 



O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    O sujeito do verbo atuar é "os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente". Por isso, o verbo flexiona na terceira pessoa do plural do Presente do Indicativo.

  • GABARITO: E


    A) Ganha proeminência, (...), a de que Deus....

    B) A legislação dos homens não se atém...

    C) Não compete aos homens governar....

    D) Deve caber aos filósofos alertar...

    E) Os conceitos atuam...(GABARITO)

  • a) Ganha proeminência, entre as convicções de Montesquieu, a (convicção) de que Deus nunca se afasta em definitivo de suas criaturas, ainda quando estas o esqueçam. (errada)

    Aqui, o pronome a (apresentado no singular) retoma a ideia de convicção antes apresentada no plural "convicções de Montesquieu", portanto o verbo ganhar deverá ficar no singular para concordar com o núcleo ("ocultado") do sujeito convicção. 

    b) Às leis imutáveis do mundo físico não se atém a legislação dos homens, caracterizada muitas vezes pela inconstância e pela dificuldade de cumprimento. (errada)

    Para ficar mais fácil de compreender essa frase, basta colocá-la na ordem sujeito - verbo - complemento. Observe:

    A legislação dos homens não se atém às leis imutáveis do mundo físico...

    Portanto, aqui o verbo ater deverá ficar no singular para concordar com o núcleo do sujeito legislação.

    c) Dado que não compete aos homens governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível. (errada)

    d) Montesquieu lembra que deve caber aos filósofos alertar os homens para não se esquecerem das leis morais que devem ser cumpridas. (errada)

    e) Atuam claramente nesse texto, onde tão bem se representa o pensamento de Montesquieu, os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente. (correta)

    Novamente, para ficar mais fácil de compreender essa frase, basta colocá-la na ordem sujeito - verbo - adjunto adverbial. Observe:

    Os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente atuam claramente nesse texto...

    Portanto, o verbo atuar deverá ficar no plural para concordar com o núcleo do sujeito conceitos.

  • Somente acrescentando, na letra b, a expressão "Às leis imutáveis do mundo físico não se..." não poderia ser confundida com o sujeito, pois não há sujeito preposicionado. 

    b) Às leis imutáveis do mundo físico não se ...... (ater) a legislação dos homens, caracterizada muitas vezes pela inconstância e pela dificuldade de cumprimento.

  • Alguém tem alguma dica para resolver esse tipo de questão? Porque eu sempre tenho dificuldade na hora de resolvê-las. =(

  • c)Dado que não ...... (competir) aos homens governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível. Aqui eu entendi que o sujeito é oracional. Façamos a pergunta ao verbo: o que não compete aos homens? Governar o mundo atual. Lembrando que "aos homens" não pode ser sujeito pois está preposicionado.
    d)Montesquieu lembra que ...... (dever) caber aos filósofos alertar os homens para não se esquecerem das leis morais que devem ser cumpridas. Novamente eu enxerguei aqui sujeito oracional, uma vez que "aos filósofos" não podem ser sujeitos pois possuem preposição, fiz a pergunta: ao deve caber e encontrei como sujeito "alertar os homens". Portanto, verbo no singular.

    PS: copiei este comentário de outra questão igual
  • Ariela Vale basta você procurar o verbo e fazer a pergunta " o que" antes ou depois do verbo  exemplo:  o que atua claramente ?  resposta: os conceitos (sujeito) Atuam (verbo pl) 

  • reescrevendo de outra forma fica assim: " Os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente ATUAM claramente nesse texto, onde tão bem se representa o pensamento de Montesquieu. 

  • Obrigada pela ajuda Bruno oliver!! ;)

  • Uma forma simples de resolver essas questões da FCCé rescreve-las de forma correta/normal,assim fica mais fácil de perceber o núcleo do sujeito.Pele menos é assim que consigo responde-las com facilidade.

  • a) a expressão entre as semanticamente indica que apenas uma, ou seja, apenas uma das convicções ganha proeminência  
    b) ater concorda com a legislação - não concorda com quem tiver preposição à leis
    c) competir concorda com mundo natural - não concorda com quem tiver preposição aos homens
    d) a impessoalidade do verbo principal caber transfere-se para o auxiliar dever
    e) certa



  • CUIDADO NAS QUESTÕES DE CONCORDÂNCIA !!!

     

    ***A GRANDE MAIORIA DAS QUESTÕES ESTÁ NA ORDEM INVERSA , JUSTAMENTE PARA NOS CONFUNDIR !***

  • FCC não tem mais o que inventar...

    Verbo - termo intercalado por vírgulas (geralmente grande) - sujeito

    A estratégia de sempre é colocar o verbo no singular e sujeito plural.


ID
1166092
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suzana, servidora pública, permitiu a permuta de bem público por preço superior ao de mercado, razão pela qual foi condenada por improbidade administrativa. Uma das sanções aplicáveis ao agente ímprobo é a suspensão dos seus direitos políticos que, no caso de Suzana, será de

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A (5 A 8 ANOS)

    A servidora, ao permitir a permuta de bem público por preço superior ao de mercado ocorreu em improbidade administrativa na categoria ATOS QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO (LEI 8.429 ART.10 INCISO V), cuja sanção, dentro outras, é a DE suspensão de seus direitos políticos de 5 a 8 anos (LEI 8.429 ART 12 INCISO II).

  • Não consegui visualizar o "prejuízo ao erário", afinal, a permuta foi com preço superior. Enquadrei na classificação "contra os princípios da Adm Pública" - suspensão de 3 a 5 anos; mas não tem esta opção. Talvez fosse hipótese de anulação.

  • Permitir a permuta de bem público por preço superior ao de mercado é ato que causa prejuízo ao erário. Assim:

    Tipo de ato

    Suspensão dos direitos políticos

    Enriquecimento Ilícito

     De 08 a 10 anos

    Prejuízo ao Erário

     De 05 a 08 anos

    Contra os Princípios da Adm. Pública

    De 03 a 05 anos


  • Conforme a lei 8429/92


    CAPÍTULO II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa

    Seção II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário


    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    CAPÍTULO III
    Das Penas

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
  • Bacana a questão.


  • Somente discordo que a questão esteja classificada no site como sendo referente Lei 8.112/90, uma vez que se refere a  lei 8429/92.

  • A questão ora comentada limitou-se a exigir memorização do texto legal, razão por que não são necessários comentários muito extensos. Vejamos:

    A conduta ímproba descrita subsume-se ao disposto no art. 10, V, da Lei 8.429/92, que elenca, exemplificativamente, hipóteses de atos que causam lesão ao erário. Fixada esta premissa básica, as penas respectivas estão previstas no art. 12, II, deste mesmo diploma legal, que estabelece, para o que aqui interessa, a suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    Gabarito: A



  • O artigo 10, IV da Lei de Improbidade prevê ser ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao eráriopermitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no artigo 1°, que são: Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Território, empresa incorporada ao patrimônio publico ou de entidade para cuja criação ou custeio o  erário haja concorrido  com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual.

    Tal modalidade (Lesão ao erário) independe de dolo ou culpa, gera perda da função e de bens, ressarcimento ao erário, suspensão dos direitos políticos por 5 a 8 anos, multa correspondente a 2x o dano, bem como proibição de contratar por cinco anos.

    Quando houver enriquecimento ilícito (que não é o caso), entre outras penalidades, caberá a de de suspensão dos direitos políticos por 8 a 10 anos.

  • A questão em epígrafe amolda-se à Lei 8429/92( IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) e não às responsabilidades do servidor previstas na Lei 8112/90. Vamos notificar o erro para que seja classificada corretamente.

  • 3.5  5.8  8.10

  • Enunciado da questão: "permuta de bem público por preço superior ao de mercado"
    Fundamentos aplicáveis: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; 
    Considerando que a banca explora a literalidade da lei, a rigor a questão mescla os termos, tornando possível subsumir a hipótese questionada a qualquer dos 2 tipos acima. Portanto, a questão está mal elaborada e poderia, a meu ver, ser anulada.

  • Das Penas

                                   Modalidade          Suspensão d. político          Multa civil                                                    Proibição contratar

    Enriquecimento     dolosa                         08 a 10 anos                 Até 3x valor do acréscimo patrimonial       10 anos

    Prejuízo                dolosa/culposa            05 a 08 anos                 Até 2x o valor do dano                                05 anos

    Princípios             dolosa                          03 a 05 anos                 Até 100x o valor da remuneração               03 anos


  • Dano ao erário -> uma das penas possíveis é a suspensão de direitos políticos por 5 a 8 anos.

  • LETRA A CORRETA 

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos


  • Marquei a alternativa B logo de cara por pensar que fosse Enriquecimento Ilícito quando na verdade é Prejuízo ao Erário, logo a alternativa A. A palavra chave é o verbo "permitir":

    Art. 10,   V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;
    Se ela tivesse "percebido vantagem econômica", aí sim seria Enriquecimento Ilícito. 
    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
    Não cometam o mesmo erro que eu! Abraços
  • GABARITO ITEM A

     

    A ATITUDE DE SUZANA CARACTERIZA PREJUÍZO AO ERÁRIO.LOGO,SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 5 A 8 ANOS

  • Questão mamão com açúcar!

    Porém, se ler rápido e sem atenção, escorrega na lambança. 

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    Das Penas

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

     

    =========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS:

     

    Enriquecimento Ilícito – de 08 a 10 anos;

    Prejuízo ao Erário – de 05 a 08 anos;

    Ato Atentatório aos Princípios da Adm. Pública – de 03 a 05 anos.


ID
1166095
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.112/90 ART. 87

    Após cada quinquênio (LETRA B: CORRETA)  de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração (LETRA C: CORRETA), afastar-se do exercício do cargo efeito (LETRA D: CORRETA), com a respectiva remuneração(LETRA A: CORRETA), por até 3 meses (LETRA E: INCORRETA), para curso de capacitação profissional.

  • Gabarito do qconcursos E.

    mas o gabarito correto é B.

    Art.87.Após  cada  quinquênio  de  efetivo  exercício,  o  servidor  poderá,  no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional

  • O Quico aí tá equivocado, o gabarito é letra E tem, como prazo máximo, o período de TRÊS MESES (a questão pede a incorreta, provavelmente ele se enganou). 

  • Apenas uma dúvida quanto a LETRA D, não está errado dizer que "se dá com o AFASTAMENTO do exercício do cargo efetivo" ?

    Visto que é uma LICENÇA e não um AFASTAMENTO, no sentido da Lei 8.112.

  • Carlos H, veja destacado no artigo:

    Art.87. Após  cada  quinquênio de  efetivo  exercício,  o  servidor  poderá,  no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional..

  • Prazo maximo 3 meses a cada quinquenio com remuneraçao !

  • Não pode acumular

  • Lembrando que servidor em estágio probatorio não pode usufruir desta licença. Servidor em estágio probatório não pode abrir a MATRACA!

    MAndato classista

     TRAtar de assuntos particulares

    CApacitação

  • Atenção: É INCORRETO...


  • PS MACHADO voce esta equivocado nessa meu amigo o gabarito é E sim.
    A licença de capacitação é no interesse da administração não é obrigatorio. 

  • Macete de uma profa de cursinho

    Está em estágio probatório e quer licença para tratar de assunto de INTERESSE PARTICULAR?  se MANCA!!

    Vedados ao servidor em estágio probatório: 
    INTERESSE PARTICULAR, MAN (MANDADO CLASSISTA) CA (CAPACITAÇÃO)

  • Já que estamos todos no mesmo barco, vamos nos ajudar, este macete eu que inventei...

    ...

    Capacitação

    ...

    Com remuneração

    ...

    Conta como tempo de serviço

    ...

    junta as 3 letras C e você chega nos 3 meses de duração

    ...

    o resto é decoreba, galera.... obrigada ao pessoal que está compartilhando os macetes dessa Lei.... vamos todos compartilhar os macetes da 8112, que é do cão.... e abaixo à indústria milionária dos cursinhos!


  • CUIDADO com o macete o que é vedado no estágio probatório...

    interesse particular? SE man-ca!!!

    Não pode no estágio probatório:

    Licença para interesse particular, mandato classista e Capacitação.

    E O "SE" - de servir!!! Afastamento para servir a outro órgão ou entidade, art.93.

    Bons estudos.


  • Gabarito: Letra E

    Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional

  • LETRA E

     

    Macete :  Art. 87 . Capacitação → Cinco anos (de efetivo exercício) → Com remuneração → Com interesse da administração -> Com o afastamento do exercício do cargo efetivo.

     

    "AVANCE AINDA QUE SEJA POR ENTRE LÁGRIMAS. TRABALHE CONSTANTEMENTE. EDIFIQUE SEMPRE"

  • Não são 90 dias, mas sim 3 meses!

  • GABARITO: E

     

    LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO:  por até Três meses

  •      Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.  

        

  • Cabe recurso por conta da letra D.

    Licença e afastamento não se confundem.

  • Gabarito letra E (incorreta)

    A letra D está correta porque afastamento do exercício do cargo efetivo (vai estar afastado do cargo) é diferente de efetivo exercício do cargo (conta como exercício).


ID
1166098
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida, é

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA B


    LEI 8.666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação

    XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


  • Eu apenas vi o artigo copiado e colado, mas não consegui interpretar bem isso:

    Esse parágrafo quer dizer que se uma Instituição Científica e Tecnológia - ICT venha usar, receber/enviar (transferir) ou explorar a criação de outra empresa, é dispensável a licitação.

    Ou seja, se um orgão público ligado a área de TI venha a explorar o código-fonte de uma outra empresa X, a licitação pode ser dispensada e o orgão pode pagar a quantia que achar necessário ?

  • Lei 8666

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.

  • Pessoal, na hora da prova, caso dê um branco, é só lembrar e ajuda muito: 

    Dispensável: É possível a competição, mas o legislador resolveu DISPENSAR; Inexigível: É impossível a competição, assim não tem como exigir a licitação.  Ps.: Lembrando desse macete aí é só raciocinar na hora da prova, espero ter ajudado! 
  • Dispensável x Inexigível

    Gravar as inexigíveis, pois as dispensáveis o rol é muito maior. Fica a dica. 

  • Art. 24, XXV - É dispensável licitação na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para:

        - A transferência de tecnologia; e

        - Para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.

  • Prezada Fernanda Oliveira,

    conforme leciona Di Pietro (2014, pp. 398-403):

    "As hipóteses de dispensa podem ser divididas em quatro categorias :

    a) em razão do pequeno valor;

    b) em razão de situações excepcionais;

    c) em razão do objeto;

    d) em razão da pessoa."

    A referida autora enquadra o exemplo da questão (Art. 24, XXV da Lei 8666) como hipótese de dispensa de licitação em razão do objeto e não há qualquer relação com os pequenos valores previstos nos percentuais do art. 24, I e II.

    Dessa forma e respondendo à pergunta do colega Testing123, sim um órgão público, ligado à área de TI, poderá dispensar licitação para a aquisição de código-fonte, desde que se enquadre no disciplinamento do art. 24, XXV, da Lei 8666/93, pagando a quantia que considerar necessária, contanto que justifique tal contratação, demonstrando a relação de proporcionalidade entre o valor pago e os benefícios a serem auferidos, além da adequação e da necessidade dessa aquisição.   





ID
1166101
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa “Zinco S.A.” atrasou injustificadamente a execução de contrato administrativo celebrado com o Governo do Maranhão e, por tal razão, foi sancionada com multa de mora prevista no citado contrato. Referida multa foi descontada da garantia contratual prestada pela empresa, no entanto, após o esgotamento do valor da garantia, ainda restou multa a ser paga pela empresa.

Nesse caso e nos termos da Lei nº 8.666/1993

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    LEI 8.666/93

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    § 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.



  • basta lembrar que contratos devem conter direitos  e obrigações para AMBAS as partes envolvidas... logo... é possível resolver essa questão por "eliminação", visto que as demais alternativas acabam beneficiando um lado ou outro.


    Bons estudos!

  • O examinador pegou um trecho e emendou em outro.


    Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    § 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

    § 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente


  • A questão trata da letra de Lei... Geralmente as questões de Licitações são copia e cola da legislação...

    Todavia, na dúvida, lembrem do princípio da SUPREMACIA DO INTERESSE PUBLICO SOBRE O PRIVADO!, agora, volte e leia a questão... Somente com esta interpretação mataria a questão!!


    Bons Estudos!
    Acredite...
    Você já é um VENCEDOR!!!

    Foco e Fé Sempreee!!!

  • É importante destacar que, quanto ao restante da multa, se não mais houver pagamentos futuros devidos à empresa, a cobrança do remanescente da multa só poderá ser feita judicialmente.

    Bons estudos! 

  • A garantia da qual será descontado o valor da multa está prevista no art. 56 da Lei 8.666 (5% em geral, 10% serviços e fornecimentos de grande vulto, alta complexidade técnica e riscos financeiros):

     

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: 

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; 

    II - seguro-garantia; 

    III - fiança bancária. 

    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. 

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. 

    § 4o  A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    § 5o  Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

  • GABARITO: C

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    § 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.


ID
1166104
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ana possui instalado em seu notebook de trabalho o Microsoft Office Professional Plus 2010, em português, na sua configuração padrão. Foi solicitada por seu chefe a escrever a ata de uma reunião com início em cinco minutos. Como não se recordava do formato adequado de uma ata de reunião formal, lembrou-se que o aplicativo Word possui um conjunto de modelos de documentos que inclui currículos, atas, convites, formulários etc. Para abrir um destes modelos de ata, Ana entrou no Microsoft Word, clicou

Alternativas
Comentários
  • Letra E, no menu arquivo, em seguida, na opção novo, seleciona a opção atas na divisão modelos do Office.

  • Está correto.

    No Office 2007 é botão/menu Office, seguido das guias/abas Início, Inserir, Layout da Página, etc.

    No Office 2010 é botão/menu Arquivo, seguido das guias/abas Página Inicial, Inserir, Layout da Página, etc.

    No Office 2013 é botão/menu Arquivo, seguido das guias/abas Página Inicial, Inserir, Design, etc.

    Observe que no Office 2010, o item 'Arquivo' não é uma guia, mas um botão/menu que mostra opções para o documento atual, como Salvar, Salvar como, Imprimir, Enviar, etc.

  • Prezados,

    Na aba “Arquivo” , menu “novo” , temos dentre os modelos do Office.com , um modelo para atas, conforme imagem abaixo.



    RESPOSTA: (E)


  • gabarito letra:  E

  • Apenas seguindo a linha de comparação com o Office 2013, no qual o último comando não é baixar, mas sim criar. Certo o gabarito por exigir o Office 2010.

  • e)

    no menu Arquivo, em seguida, na opção Novo, selecionou a opção Atas na divisão Modelos do Office.com, abriu a pasta com os modelos de atas, selecionou o modelo de ata de sua preferência e clicou em Baixar

  • Alguém sabe se a letra b) se refere ao word 2013?
  • menu Arquivo ------- Novo ------------  Modelos ----- atas/cartas/convite/faz/relatório/currículo... ---------  Baixar

  • O Word oferece diversos modelos de documento para o usuário que não deseja começar um documento do “zero”. Esses modelos podem ser selecionados por ocasião da criação de um novo documento, na Guia Arquivo, opção Novo.

    Na versão 2010, o Word oferece uma divisão chamada Modelos do Office.com, na qual você pode selecionar um tipo de modelo, como, por exemplo Atas. Vários modelos são oferecidos, disponíveis online, e o usuário escolhe o de sua preferência para fazer o download.

    Enfim, perceba que seja qual for a versão do Office trabalhada, a escolha de um modelo de documento é feita na Guia Arquivo, opção Novo. Assim sendo, somente a alternativa e) poderá ser marcada.


ID
1166113
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Originalmente, os sistemas operacionais Windows e Linux possuíam primordialmente interfaces de modo texto, tais como o Prompt de comando no Windows e o Shell de comando no Linux, para que o usuário utilizasse os recursos do sistema operacional. Por exemplo, para listar os arquivos de uma pasta utilizando o Prompt de comando do Windows deve-se utilizar o comando dir. O comando equivalente no Shell de comando do Linux é

Alternativas
Comentários
  • a) Is (List - Listar): LISTA o conteúdo de um determinado diretório (pasta). CORRETO.

    b) pwd: Esse comando INFORMA ao usuário em que diretório ele está.

    c) cat: Mostra o conteúdo de um arquivo.

    d) mkdir ( Make Directory - Criar Diretório):É usado para CRIAR diretório.

    e) cd (Change Directory - Mudar de Diretório): Permitir que o usuário "entre" em um novo diretório.

  • Amigos, apenas para alertá-los também, que o comando dir pode ser utilizado no shell do linux com a mesma finalidade do comando ls, ou seja, listar diretórios.

  • Comandos básicos Linux:

    http://www.tecmundo.com.br/atalho/1982-comandos-basicos-do-linux.htm

  • Prezados,

    O comando Linux responsável por listar os arquivos de uma pasta, similar ao dir do Windows, é o LS




    Portanto, alternativa correta é a letra A.


    RESPOSTA: (A)


  • A) Lista conteúdo do diretório;
    B) Exibe o local do diretório atual;
    C) Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto;
    D) Cria um diretório;
    E) Entra num diretório ou retoma para a raiz.

  • CHmod ---> modificar as permissões dos arquivos e pastas.

    CHown ---> transferir a posse | alterar o dono

    MKdir ---> criar diretórios

    more ---> exibe o conteúdo de um arquivo

    shutdown ---> desliga o sistema do modo seguro

    passwd ---> alterar a senha do usuário

    pwd ---> nome e caminho do diretório atual

    Tar ---> utilizado para becape 

    Gzip ---> utilizado para compactação

    Grep ---> filtrar o conteúdo de um arquivo

    Tail ---> exibe o final do conteúdo de um arquivo.

    Touch ---> criar um arquivo vazio

    Diff ---> usado para comparar arquivos de texto

    ls ---> listar todos os arquivos do diretório atual

    rm ---> remover

    mv ---> mover | renomear 

    cp ---> copiar

  • Determinado professor do Damásio falou uma vez que deveriamos pular questão de comando Linux. Pelo visto a FCC escutou ele, porque só cai questão disso. PQP

  • -listar pastas e arquivos(não ocultos): ls
    -listar pastas e arquivos (não ocultos e ocultos): ls -a
    -listar pastas, arquivos (não ocultos e ocultos) e permissão do arquivo: ls -la

  • tá difícil.. cobrar Linux é F%$#

  • a) (listar)  / ls -l (listar com detalhe) ls a (listar até mesmo arquivos ocultos)

    ls.

     b) (exibe diretório atual)

    pwd.

     c) (direciona entrada de arquivo)

    cat.

     d) (cria diretório)

    mkdir.

     e) (muda de diretório)

    cd.

    -

    #INFOéDECOREBA!

  • GENTE LS E nãi Is como está no primeiro comentário.. só essa observação .o resto ta tudo OK

  • LiSta>ls no LInux.

  • No MS-DOS, que é o shell de comandos do Windows, o comando dir serve para exibir na tela o conteúdo do diretório atual.

     

    Shell é uma interface entre o usuário e o kernel que é o núcleo do sistema operacional. Como os programas do kernel são em linguagem de baixo nível, e como a linguagem de baixo nível é difícil de ser utilizada por seres humanos, o Shell tem a função de um intérprete – ele fica entre o usuário e o kernel, e traduz as informações trocadas entre eles. Pode ser um interpretador de comandos digitados em modo texto (como é o caso do shell Bourne, ou shell C), ou uma interface gráfica(como é o caso do KDE, do Gnome ou do Windowmaker). Entre várias características interessantes, o shell pode ser usado como uma linguagem de programação completa – ou seja, o usuário pode criar programas utilizando comandos do shell.

     

     

     

     ls: exibe o conteúdo de um diretório. Caso um arquivo seja especificado, ls mostra o seu nome e alguma outra informação requisitada. Vem da palavra em inglês list, que significa “listar”.

    Sintaxe: ls [-opções] [nomes_de_arquivos_ou_diretórios].

     

    pwd mostra na tela o diretório de trabalho corrente, com seu endereço completo. Vem da expressão em inglês print working directory, que quer dizer “imprima o diretório atual”.

    Sintaxe: pwd.

     

    cat realiza a concatenação de arquivos, ou cópia de arquivos ou simplesmente mostra o conteúdo dos arquivos na tela, dependendo dos argumentos fornecidos na linha de comando.

    Sintaxes: cat [lista_de_arquivos]  ou cat [lista_de_arquivos] > [arquivo]  ou cat > [arquivo].

     

    mkdir cria um novo diretório, cujo nome deve ser especificado.

    Sintaxe:  mkdir [nome_do_diretório]

     

    cd Muda o diretório de trabalho atual para o diretório especificado.

    Sintaxe: cd [nome_do_diretório]

  • Outros comandos importantes no LINUX:

    mkdir - cria diretórios

    mv - move ou renomeia arquivo

    touch - cria arquivo vazio

    diff - compara o conteúdo de 2 textos

    gzip - compacta ou expande arquivo, sem compressão

    history - histórico de comandos digitados

    pwd - mostra o caminho até o diretório atual

    ls - lista os arquivos de uma pasta 

    cat - Mostra o conteúdo de um arquivo.

     cd (Change Directory - Mudar de Diretório) - Permite que o usuário "entre" em um novo diretório.

  • PC-PR 2021


ID
1166116
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um encontro de 60 colegas, 20% são homens, e o restante mulheres. Sabe-se que 37,5% das mulheres presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade, e que 25% dos homens presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade. Apenas com relação às pessoas com 50 anos de idade ou menos, presentes no encontro, os homens correspondem à

Alternativas
Comentários
  • Total: 60 colegas. 

    A questão diz que 20 % são homens. Logo, há 12 homens e 48 mulheres.

    25% dos homens tem mais de 50 anos de idade. Então, 3 homens tem mais de 50 anos e 9 homens tem exatos 50 anos ou menos.

    Já 37,5 % das mulheres tem mais de 50 anos. Dessa forma, 18 mulheres tem mais de 50 anos e 30 tem  50 anos ou menos.

    Homens = 20% x 60 = 12

    Mulheres = 60 – 12 = 48

    Mulheres com mais de 50 = 37,5% x 48 = 18

    Homens com mais de 50 = 25% x 12 = 3


    Como a questão quer saber a porcentagem de homens com 50 anos ou menos (9) em relação ao numero de mulheres com 50 anos ou menos (30), basta calcular uma regra de três:

    30 - 100 %

    9 -  x

    x = 900/30 = 30%

    Letra B


  • 75% dos 20% de homens com menos de 50 anos

    62,5% dos 80% de mulheres com menos de 50 anos

    (0,75 x 0,2)         0,15

    ----------------  = ----------- = 0,3 = 30%

    (0,625 x 0,8)         0,5

  • Resposta: Letra B.

    Em um encontro de 60 colegas
    - 20% são homens e o restante mulheres. (12 homens e 48 mulheres)
    - 37,5% das mulheres presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade (18 mulheres com mais de 50 anos / 30 com menos de 50 anos)
    - 25% dos homens presentes no encontro têm mais de 50 anos de idade (3 homens com mais de 50 anos / 9 com menos de 50 anos)
    - Apenas com relação às pessoas com 50 anos de idade ou menos os homens correspondem à ( 9 / 30 = 0,3 ou 30%)

  • NÃO ENTENDIR A QUESTÃO PERGUNTA EM RELAÇÃO AS PESSOAS COM 50 ANOS OU MENOS, ENTÃO SERIA 39 E NÃO 30 QUE CORRESPONDE APENAS AO TOTAL DE MULHERES.

    NÃO CONCORDO COM A QUESTÃO.

  • A questão está mal formulada. No texto há:

    "Apenas com relação às pessoas com 50 anos de idade ou menos, presentes no encontro, os homens correspondem à"

    As pessoas com 50 anos de idade ou menos SÃO homens e mulheres. Desta forma, deveria-se calcular o percentual de homens em relação a TODOS e não somente em relação à mulheres.

    Infelizmente, para achar a resposta, deve-se calcular o percentual de homens em relação ao das MULHERES (O que NÃO está escrito no enunciado).

    A questão deveria ter sido ANULADA.

  • Discordo dos comentários dos colegas Guilherme e grace, achei trivial chegar ao resultado da forma como os outros colegas a fizeram e há apenas uma alternativa correta, não cabendo anulação. O enunciado não pede que você calcule o % relativo ao total de pessoas ou relativo ao total de mulheres, ele apenas pede que considere apenas quem tem menos de 50 anos, sendo que o texto das alternativas deixa claro o que o exercício pede. poderia ter alternativas com o texto "x % das PESSOAS" , "y % das mulheres".. Não vejo problema.

  •  são 60 pessoas, e como são 20% de homens então temos 12 homens e 48 mulheres; destes 12 homens temos que 25% tem mais de 50 anos, logo temos 3 homens com mais de 50 anos e 9 homens com menos de 50 <USE REGRA DE TRES>
    destas 48 o problema informa que 37,5 % tem mais de 50 anos, logo 65,2 (100 - 37,5 = 62,5)tem menos de 50 anos, ou seja, 62,5% de 48 mulheres<USE REGRA DE TRÊS>, que resulta em 30 mulheres com menos de 50 anos (É o dado principal comparativo em regra de três)

    (30 mulheres abaixo de 50 anos)  = correspondem a 100 por cento das mulheres abaixo de 50 anos.................................................................(9 homens abaixo de 50 anos)         x (corresponderão a quantos por cento de mulheres abaixo de 50 anos)
    logo (30/9) = (100/x) --> x= 900/30 --> x= 30%    

    obs: note que a comparação na pergunta é com as pessoas com menos de 50 anos, mas na resposta pede somente em relação as mulheres, logo seriam as mulheres com menos de 50 anos de idade, o dado comparativo.
    a questão é simples. note que a pegadinha está no fato da pergunta ter que ser associada a resposta. ou seja, na pergunta pede se que se relacione com as pessoas com menos de 50 anos, mas na resposta, a relação é somente com mulheres, logo a melhor logica é que pede se as mulheres com menos de 50 anos. ISTO NÃO É MAU FORMULAÇÃO E SIM LÓGICA. EXCELENTE QUESTÃO.
  • A questão não está mal formulada, basta ter atenção.

    60 colegas (20% homens=12; 80% mulheres=48)
    +50 anos (25% homens=3; 37,5% mulheres=18)
    ≤ 50 anos  (restante: 9 homens; 30 mulheres)
    (homens ≤ 50 anos)/(mulheres ≤ 50 anos)= 9/30 = 30%

  • De acordo com os dados do enunciado:



    Fazendo-se uma regra de três simples:

         30 mulheres com 50 ou menos --- 100 %

          9  homens com 50 ou menos  ---  X %

          Logo, X = 900/30 = 30% das mulheres.


    RESPOSTA: (B)




  • O enunciado nos disse que os homens são 20% de 60 pessoas. Em matemática podemos substituir o “de” pela multiplicação, ou seja:

    Homens = 20% x 60

    Homens = (20/100) x 60

    Homens = 0,20 x 60

    Homens = 12

    Como ao todo temos 60 pessoas, e destas 12 são homens, então as mulheres somam:

    Mulheres = 60 – 12 = 48


    Foi dito que 37,5% das mulheres e 25% dos homens tem mais de 50 anosou seja:

    Mulheres com mais de 50 = 37,5% x 48 = 0,375 x 48 = 18


    Homens com mais de 50 = 25% x 12 = 0,25 x 12 = 3



    Portanto, temos 12 – 3 = 9 homens e 48 – 18 = 30 mulheres com menos de 50 anos. Os homens representam, em percentual das mulheres:

    Percentual = 9 / 30

    Percentual = 0,30

    Percentual = 30 / 100

    Percentual = 30%

    Letra :  B



  • HOMENS = 20% x 60 = 12 
    Homens com mais de 50 anos = 25% x 12 = 3 
    Homens com menos de 50 anos = 12 - 3 = 9

    MULHERES = 80% x 60 = 48 
    Mulheres com mais de 50 anos = 37,5% x 48 = 18 
    Mulheres com menos de 50 anos = 48 - 18 = 30

    Percentual de homens com menos de 50 anos com relação às mulheres com menos de 50 anos = 18/30 = 30%

  • 60 colegas

    20 % homens = 12 homens

    80 % mulheres = 48 mulheres

    Mulheres( + de 50 anos) = 18 mulheres

    Homens (+ de 50 anos) = 3 homens

    50 anos ou menos = 30 mulheres + 9 homens = 39 pessoas

    9/30 = 30 % das mulheres


ID
1166119
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Renato e Luís nasceram no mesmo dia e mês. Renato tem hoje 14 anos de idade, e Luís tem 41 anos. Curiosamente, hoje as duas idades envolvem os mesmos algarismos, porém trocados de ordem. Se Renato e Luís viverem até o aniversário de 100 anos de Luís, a mesma curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras

Alternativas
Comentários
  • A diferença de idade entre eles é 41 – 14 = 27. Para termos duas idades XY e YX, tais que a diferença seja 27, é preciso que:

    XY – YX = 27

    (10X + Y) – (10Y + X) = 27

    9X – 9Y = 27

    X – Y = 3

    X = Y + 3

    Portanto, nas idades onde o algarismo das dezenas (X) seja 3 unidades maior que o algarismo das unidades (Y) a mesma coincidência se repetirá. Ou seja,

    52 e 25

    63 e 36

    74 e 47

    85 e 58

    96 e 69

    Fonte: Prof. Arthur Lima http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/trt16-ma-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Simples some 10 a idade de Luis...logo 41+10= 51...61...71...81...91...logo 101 não não pode ser...então serão 5 vezes

  • Simples: pegue q idade de Renato e aumente ano a ano e inverta pela idade de Luís:

    Renato: 15,16,17,18,19

    Luis:51,61,71,81,91.


    A luta continua.

  • Com o devido respeito aos colegas acima, exceto a Raissa, o pensamento deles está incorreto. O problema pede para que indiquemos a quantidade de vezes que as duas idades envolvem os mesmos algarismos na mesma data, assim, quando Renato fizer 15 anos, Luis terá 42, e não 51. 

    O raciocínio a ser utilizado é o exposto pela Raíssa Leal. Mas com os fatores nervosismo e tempo na hora do prova, sugiro um raciocínio mais prático pra não fritar o cérebro.

    Ex.: Renato: 14* - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23 - 24 - 25* - 26 - 27 - 28...

           Luis:      41* - 42 - 43 - 44 - 45 - 46 - 47 - 48 - 49 - 50 - 51 - 52* - 53 - 54 - 55...


  • Eu percebi que se somasse 11 a cada idade, elas manteriam a característica citada, então 14 e 41, adicionados de 11 várias vezes:

    25 (14 + 11) e 52 (41 + 11)

    36 (25 + 11) e 63 (52 + 11) 

    47 e 74

    58 e 85

    69 e 96

    A resposta é a alternativa "c".

  • A equação da Raíssa deu certo, mas não entendi como se parte de XY - YX = 27 e chega na lógica de (10X + Y) – (10Y + X) = 27.

    Se alguém puder explicar, obrigada!


  • percebam que a cada 11 anos o fenômeno ocorre.... Para visualizar, basta escrever as 11 primeiras como fez o Diego.

  • Para quem nao entendeu a equação da Raissa  (10x + y) - (10y + x) = 27

    10x e 10y = representa a casa das dezenas 

    y e x = representa a casa das unidades

    Exemplo: 567 se lê 5 centenas + 6 dezenas + 7 unidades ou tranformando tudo em unidade como fez a raissa

    500 unidades + 60 unidades + 7 unidades.




  • A primeira idade deles é 14 - 41..escrevendo os número na sequencia; 1441, 1542, 1643, 1744, 1845, 1946, 2047, 2148, 2249, 2350, 2451, 2552... observando, conclui-se que cada extremo soma 1 e os meios também 1, as seguntes serão 3663; 4774; 5885; 6996... além da primeira data, temos outras cinco. Alternativa... C

  • Questão legal 

    Resolvi assim:

    veja a sequência lógica 


    41 - 52 - 63 - 74 - 85 - 96   sempre aumenta da mesma forma  de 11 em 11 

    14  - 25 - 36 - 47 - 58 - 69 sempre aumenta da mesma forma  de 11 em 11 


    Shalon!

  • Pessoal, bom dia.


    Regra para esse tipo de questão:

    Padrão: AB/BA. Se vocês notarem independente das idades: 01/10,02/20,03/30...,14/41,...,15/51,etc.  Existe um padrão para se resolver, vamos chamá-lo de regra do +1. Só some +1 em cada algarismo. REGRA: +1 no algarismo. Note e anote: faça com os números pareados formando uma coluna, um abaixo do outro, de cima para baixo.

    Ex.:  | 14/41 (+1)

            | 25/52  (+1)

            | 36/63  (+1)

           \/  ....


  • Fazendo as contas inicias até as próximas as idades que envolvem os mesmos algarismos, porém trocados de ordem:

                     Luís: 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, ...

                     Renato: 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, ...

    Percebe-se que entre os 42 anos de Luís até os seus 52, houve 11 anos, assim sempre de 11 em 11 anos haverá o fato curioso das idades terem os mesmos algarismos, porém trocados.

    Assim, se Renato e Luís viverem até o aniversário de 100 anos de Luís, a mesma curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras 5 vezes, pois 5 x 11 = 55 e 42 + 55 = 97 anos < 100 anos.


    RESPOSTA: (C)


  • Questão inútil! As resoluções com bom raciocínio e as irracionais chegaram ao mesmo resultado.
  • se ele diz "a mesma curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras" dá a entender que ele já está considerando uma possibilidade, faltando somente as 4 restantes

  • Gente, eu demorei para entender essa questão. Inclusive, a vi pela primeira vez no material do passo estratégico do Estratégia. Lá obtive a  mesma explicação que foi reproduzida pela Raíssa abaixo. Fuçando a internet encontrei um vídeo no youtube em que um professor explica de forma bem mastigadinha para pessoas assim como eu. kkk

    https://www.youtube.com/watch?v=BzoN1QBMFd0 

  • Não precisa de equação galera!

    A idade de Luis: 14 ( de 1 até 4 tem-se um intervalo de 3)

    A idade de Renato: 41 ( de 4 até 1 tem-se um intervalo de 3)

    Assim, constrói-se os demais intervalos das idades de ambos nesta mesma lógica.

    Porém, para iniciar, deve-se trabalhar com TODAS as dezenas POSSÍVEIS acima de 10 (que já é a dezena do 14) até o limite de 100 (pois a questão apresenta no enunciado até 100 anos). Vamos lá:

    14... qual a próxima dezena ??

    2... perceba q a dezena aumentou 1 casa. Então vamos aumentar também 1 casa na unidade. Assim ficou mais fácil:

    14

    25

    36

    47

    58

    69 (paramos nesta dezena, e já mais abaixo vc vai entender)

    Renato: (mesma lógica de subir 1 casa na dezena e na unidade)

    41

    52

    63

    74

    85

    96...(paramos aqui)

    Perceba q subtraindo Renato da idade de Luis, mantemos o intervalo de 27 anos.

    Por isso paramas a contagem de Luis em 69... porque se vc somar +27 aos 69, chegaria aos 96 de Renato. E COMO NOSSO LIMITE É ATE 100, já não poderia existir intervalo em que a curiosidade dos 27 anos de intervalo se repetisse (dentro do limite de 100 anos do enunciado).

    Agora ficou show pra identificar que foram 5 as vezes em que, ALÉM do intervalo 14/41 A COISA se repetiu.

    Foi assim que consegui aclarar a questão depois de queimar a mufa. Abraço


ID
1166122
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois nadadores partem ao mesmo tempo de extremos opostos de uma piscina retilínea de 90 metros. Ambos nadadores nadam com velocidades constantes, um deles percorrendo 2 metros por cada segundo, e o outro percorrendo 3 metros por cada segundo. Supondo que os nadadores não perdem nem ganham tempo ao fazerem as viradas nos extremos da piscina, o segundo encontro dos dois nadadores na piscina ocorrerá após t segundos da partida dos nadadores. Nas condições dadas, t é igual a

Alternativas
Comentários
  • Cada nadador parte de um extremo, e nada 90m até a outra extremidade. Ao longo dessa primeira passagem, há o primeiro encontro entre eles. Então cada nadador volta no sentido oposto, e aí ocorre o segundo encontro. Portanto, a soma das distâncias percorridas por cada um deles, na segunda piscina, é de 90m.

    Se nessa segunda passagem o nadador mais rápido nadou D metros, o mais lento nadou 90 – D metros.

    Assim, o nadador mais rápido nadou 90 + D metros, e o mais lento nadou 90 + (90 – D) = 180 – D metros. Como eles gastaram o mesmo tempo, podemos dizer que:

    90 + D —————— 3 metros por segundo

    180 – D —————- 2 metros por segundo

    2 x (90 + D) = 3 x (180 – D)

    180 + 2D = 540 – 3D

    D = 72 metros

    Assim, o nadador mais rápido nadou 90 + D = 90 + 72 = 162 metros até o segundo encontro. O tempo gasto foi:

    3 metros ————– 1 segundo

    162 metros ———— t segundos

    3t = 162

    t = 54 segundos

    Resposta: B

    Fonte: Prof. Arthur Lima http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/trt16-ma-matematica-e-raciocinio-logico/

  • muito bom o comentário da Raissa mas acho q muitos iriam correr para um pensamento mais simples.

    como eu pensei que é tentando as alternativas

    Letra A seria descartada de cara pq como ele pede o segundo encontro em 36s o primeiro nadador nao teria completado a 1º volta e assim nao tinha como os dois se encontra pela 2º vez.

    36s x 2 = 72 m   36s x 3 = 108 m (um nada 2 metros por segundo e o outro nada 3 metros por segundo)

    Letra B (Correta)

    54s x 2 = 108 m  54s x 3 = 162 m    ae vc transformaria 90 metros em 1 Volta de cada, ficaria assim: o 1º nadou 1 volta + 18 metros percorridos e o 2º 1 volta + 72 metros percorridos. Como eles sairam de sentidos contrários e um nado 18 metros em um sentido e o outro nado 72 m no sentido contrario e a piscina tem 90 metros seria 18 + 72 = 90.

  • Nadador número 1 = 2 m/s = Leva 45s para atravessar a piscina

    Nadador número 2 = 3 m/s = Leva 30s para atravessar a piscina

    Agora, imagine onde eles estarão aos 45 segundos de prova:

    O nadador n.1 estará iniciando a sua volta, enquanto o nadador n.2 já estará na volta, porém já na meio do percurso.

    Assim, faltam somente 45 metros para eles se encontrarem. Some a velocidade dos dois nadadores (2+3), eles nadam juntos a uma velocidade de 5 m/s, consequentemente farão os restantes 45 metros entre eles (até se encontrarem) em 9s.

    Assim, 45s (quando começamos nosso cálculo) + 9s do último percurso restante (45m) = 54s

    Ótimo estudo a todos!!!

  • o terceiro ponto em que eles se cruzarão será em 132 segundos, contudo eles coincidirão em um dos extremos com 90 segundos, por isso melhor usar o raciocínio de Filipe Maschio. outras contas não funcionam sempre. Para resolver basta calcular a velocidade do mais rápido a bater na borda (encontrou) que será v=s/t que é 30 segundos e a do outro será de 45 segundos; logo um demorou 15 segundos a mais para bater na borda, tempo suficiente para o outro ter movimentado-se 45 metros, desta forma. teremos 45 metros para os dois nadadores se encontrarem a uma velocidade somada de 5 metros por segundo, que será 9 segundos; logo 45 + 9 = 54 segundos.

  • Coincidência? Talvez!
    Peguemos o tamanho total da piscina (90m), peguemos o tempo do nadador mais veloz (3m/s), multipliquemos: 90*3 = 270.
    Somemos o tempo dos nadadores: 3+2 = 5. Agora, dividamos 270/5 = 54, eis aí o tempo. O.o
  • Sabendo que a velocidade relativa para dois objetos em movimento contrário é de Vr = |V1| + |V2| e que a velocidade média é dada por V = ΔS/ΔT, então:

    V1 = 90/2 → ΔT1 = 45s
    e
    V2 = 90/3 → ΔT2 = 30s


    Onde V1 e V2 são as velocidades dos nadadores que partem em sentidos opostos em uma piscina. Vemos que enquanto o nadador 2 atravessa a piscina toda em 30s, o nadador 1 atravessará a mesma em apenas 45s, assim enquanto o nadador 1 estiver terminando sua primeira volta, o nadador 2 estará na metade do percurso da segunda volta, pois:

    V1 - V2 = 15s


    Assim, ΔS2 = ΔT.V2 = 15.3 = 45m


    Aplicando agora a velocidade relativa entre os dois:


    Vr = 2 + 3 = 5m/s

    Assim:

    ΔTr = ΔS2/ΔTr = 45/5 = 9s


    Somando este valor a ΔT1, encontraremos finalmente o tempo do segundo encontro:

    9s + 45s = 54s


    Resposta: Alternativa B.
  • Eu fiz diferente, na verdade acho que é até mais simples.

    Calculei o primeiro encontro: 18 segundos, depois logicamente um estará indo em direção ao outro, para se encontrarem novamente terão que fazer o dobro que fizeram antes, aí multipliquei por 2 que é igual a 36 e somei +18 = 54 segundos. Não sei se eu consegui ser claro com o raciocínio, mas em questão de lógica em alguns casos temos que imaginar a situação e foi isso que me veio a cabeça e deu certo.

  • Consegui fazer pela fórmula da velocidade: velocidade= distância / tempo

    Nadador 1) velocidade 3m/s

                        Tempo T

                         Distância 90 + x        *uma piscina inteira (quando ocorre o primeiro encontro) mais x metros da segunda piscina (quando          

    Vai ocorrer o segundo encontro)


    Nadador 2) velocidade 2 m/s

                        Tempo T

                        Distância 90 + (90-x)       * uma piscina inteira mais (90-x) da segunda piscina (já que o primeiro nadador percorreu x metros da segunda piscina,  o segundo nadador terá percorrido (90-x) metros da segunda piscina quando eles se encontrarem

    Como no encontro os tempos são iguais, é só igualar os tempos!

    V= d/T 

    Nadador 1).   3= 90 + x / T

    Nadador 2).   2 = 90 + (90-x)/T 

    T = T 

    (90+x)/3 = [90 + (90-x)]/2

    X= 72


    Substituindo na fórmula do nadador 1)

    3= (90 + 72)/ T

    T= 54 segundos



  • Bem, isso é mais física que matemática,  em 2 partes: A=3m/s e B=2m/s
    A percorre uma piscina em 30 s, e B percorre em 45 s.
    Uma vez que B aos 45s estará na borda vamos ver onde estará A,  ele saiu da borda a 30s
    em 15s, ele percorre meia piscina, portanto 45 m os separam, como nadam em sentidos opostos, somamos as velocidades e deixamos um deles parado, o tempo que leva para vencer os 45 m será o tempo necessário para que se encontrem.. 45/5=9 portanto se encontrarão em 9s; somando os 45 iniciais temos que para o 2º encontro terão passados 54 s

  • LETRA B

     

    Como estão em lados opostos eles estão indo um de encontro ao outro. Imagine que um fica parado e o outro vem a (3+2 = 5m/s) . A questão pede o SEGUNDO encontro entre os 2. A piscina tem 90m , logo 90 para ir (PRIMEIRO ENCONTRO) , 90 para voltar e 90 para ir novamente.(SEGUNDO ENCONTRO)

     

    90m+ 90m + 90m = 270 metros

     

    DISTÂNCIA  = VELOCIDADE X TEMPO 

      270m = 5m/s . Tempo

     TEMPO = 270/5 = 54 s

  • https://www.youtube.com/watch?v=Jlfh74DuUss

    Neste link, vc acessa um vídeo de um professor que dentre todas as explicações que já vi  para essa questão, foi a melhor!!!

     

    Inclusive quero dizer que quando se trata de questões de direito, o professor comenta com vídeo, mas as de matemática até agora, não tive a chance de ver um comentário do professor nesse formato!!!

  • Peguei a resposta da Raíssa e simplifiquei um pouco:

    Como os dois se encontram na segunda volta, ambos percorrem 90 (da primeira) + o deslocamento da segunda.

    Digamos que esse deslocamento seja X, para o nadador de 2m/s e Y para o de 3m/s.

    Dessa forma, temos que 90+X=2t e 90+Y=3t

    Sabemos também que X + Y = 90, visto que os dois estão vido de direções opostas. Somado o sistema, temos:

    90+90+X+Y=5t

    180+90=5t

    t=54s


ID
1166125
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André pensou que realizaria uma tarefa em 20 dias, porém, levou 20 dias a mais porque trabalhou 3 horas a menos por dia. Se a produtividade de André por hora se manteve sempre a mesma durante a realização da tarefa, o número de horas diárias que André dedicou à realização da tarefa foi igual a

Alternativas
Comentários
  • x-3      40

    x         20

    inversamente proporcionais

    20x=(x-3).40

    20x=40x-120

    20x-40x=-120

    -20x=-120

    x=120/20

    x=12/2

    x=6

    Mas não quero x quero x-3

    6-3=3

  • Questão maldosa, nos faz querer marcar logo de cara a letra A. É por isso que digo, sempre desconfie da letra A. Alternativa correta letra E = 3 horas. Se ele tivesse trabalhado mais 3 horas faria a tarefa na metade do tempo, ou seja, se trabalhasse dobrado ele teria feito a tarefa em 20 dias, logo, o dobro de 3 é 6, ele deveria trabalhar 6 horas pra fazer a tarefa em 20 dias, mas o problema pede a quantidade de horas trabalhadas por dia, considerando que ele fez a tarefa em 40 dias, então a resposta é 3 horas, letra E.

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH IDIOTICE MINHA -.-, não tava achando a resposta porque não me liguei que era INVERSAMENTE proporcional. 


    já fizeram a conta, mas só pra explicar o que é inversamente proporcional.


    20------------x
    40------------3 (botar -x não vai adiantar de nada)

    sempre ponha uma flecha pra cima no X ^^^^^^^^^^^^

    agora vem a pergunta: Se tu trabalhar 40 horas tu vai levar mais ou menos tempo pra fazer a coisa? Menos tempo de trabalho, e X não é MAIS tempo de trabalho? Então... INVERSAMENTE PROPORCIONAIS.


    20.x= 40.3 

    20x=120

    x= 120\20 

    x= 6

    OK, mas 6 É o tempo que tu teria que trabalhar pra fechar em 20 horas... e a questão quer saber quanto tempo André efetivamente trabalhou.

    Se ele deixou de trabalhar 3 horas do que devia, e devia trabalhar 6 horas...

    6-3= 3

    3 é a resposta. 

  • Velho que questão fácil e ao mesmo tem malandra. Não precisava nem fazer cálculo. Se o cara faria em 20 dias ele trabalhava 6 horas por dia, pois quando diminuímos 3 horas ele fez em 40, logo na primeira situação ele dedicava 6 horas por dia = 20 dias, na segunda 3 horas por dia = 40. Nem acredito que errei.

  • Complementando os comentários da Janete e do Diego, uma maneira de evitar encontrar um resultado prévio (neste caso 6h) e marcar a alternativa errada é já esquematizar os cálculos pra encontrar diretamente o que a questão pede.

    Por exemplo, no lugar de considerar o tempo planejado como X e o executado como X - 3, é melhor considerar o tempo planejado como X + 3 e o executado como X, o resto é a regra de 3 do jeito que a Janete explicou. Assim você já encontra o tempo executado de 3h e não corre o risco de marcar alternativa errada por distração.

    Bons estudos, Elton.

  • Boa tarde, 

    A resposta certa é a letra "e". 

    Se ele trabalhou 3 horas a menos e realizou o trabalho em 40 dias, o dobro do planejado, então o número ideal de horas trabalhadas por dia seriam 6 (o dobro de 3, o que resultaria em 20 dias para realizar o trabalho pretendido). 

    Boa sorte e bons estudos!


  • Essa se faz até de cabeça, pois se com três horas a menos levou 20 dias a mais, significa que os 20 dias trabalhados foram executados por três horas dia.


ID
1166128
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que o TRT da 16º Região está elaborando o seu Planejamento Estratégico. A etapa de análise do microambiente organizacional ou Ambiente de Tarefa, contempla:

Alternativas
Comentários
  • "O ambiente de tarefa é o ambiente mais próximo e imediato da organização. É o ambiente específico de cada organização. Cada organização tem seu próprio ambiente de tarefa, do qual obtém suas entradas e no qual coloca suas saídas ou resultados. Assim, no ambiente de tarefa estão as entradas e saídas do sistema, ou seja, fornecedores, de recursos (materiais, financeiros, humanos, atividades terceirizadas, etc.) de um lado, e os clientes ou consumidores de outro lado."


    fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWQcAH/organizacoes-ambiente

  • Ambiente de tarefa ou micro ambiente

    fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWQcAH/organizacoes-ambiente

    O ambiente de tarefa é o ambiente mais próximo e imediato da organização. É o ambiente específico de cada organização. Cada organização tem seu próprio ambiente de tarefa, do qual obtém suas entradas e no qual coloca suas saídas ou resultados. Assim, no ambiente de tarefa estão as entradas e saídas do sistema, ou seja, fornecedores, de recursos (materiais, financeiros, humanos, atividades terceirizadas, etc.) de um lado, e os clientes ou consumidores de outro lado.

    Em seu ambiente de tarefa estão os concorrentes (que disputam com ela tanto suas entradas como saídas) e as entidades regulamentadoras (como sindicatos, órgãos fiscalizadores, entidades reguladoras, etc.) que impõem condições, restrições e limitações à atividade organizacional.

  • Foi anulada porque existe mais de uma resposta correta.

  • Qual seria a outra resposta correta?


ID
1166134
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Sobre o Planejamento e Gestão Estratégica, descrito na Resolução no 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça, está correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO N. 198, DE 1º DE JULHO DE 2014

    Dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências.

    Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.

  • Acredito que seja necessário estudar a resolução nova (198 CNJ) também.


  • a)

    Os tribunais garantirão a participação efetiva de serventuários e de magistrados de primeiro e segundo graus, indicados pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução de suas propostas orçamentárias e planejamentos estratégicos.

    b)

    Os planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, devem ter uma abrangência mínima de quatro anos e deverão ter, pelo menos, um indicador de resultado para cada objetivo estratégico.

    c)

    As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos respectivos planejamentos táticos para que sejam garantidos os recursos necessários a sua execução.

    d)

    Os Tribunais promoverão Reuniões de Análise da Estratégia (RAE) semestrais para acompanhamento dos resultados das metas fixadas, oportunidade em que poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho.

    e)

    Um dos objetivos estratégicos é facilitar o acesso à Justiça, com o objetivo de centralizar a relação da população com os órgãos judiciais e garantir equidade no atendimento à sociedade.

  • Esta questão está desatualizada, pois a Resolução nº 70/2009 foi revogada pela Resolução nº 198/2014 do CNJ. Vejamos como estão sendo tratadas estas normativas.

     

    a) Art. 6º Os órgãos do Poder Judiciário devem promover a participação efetiva de magistrados de primeiro e segundo graus, ministros, serventuários e demais integrantes do sistema judiciário e de entidades de classe, na elaboração de suas propostas orçamentárias e de seus planejamentos estratégicos, garantida a contribuição da sociedade;

     

    b) Art. 4º Os órgãos do Judiciário devem alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Judiciário 2020, com a possibilidade de revisões periódicas;

     

    §1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

     

    I –ter abrangência mínima de 6 (seis) anos;

     

    II –observar o conteúdo temático dos Macrodesafios do Poder Judiciário; e

     

    III –contemplar as Metas Nacionais (MN) e Iniciativas Estratégicas Nacionais (IEN) aprovadas nos Encontros Nacionais do Judiciário, sem prejuízo de outras aprovadas para o segmento de justiça ou específicas do próprio tribunal ou conselho;

     

    c) § 4º As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos seus respectivos planos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua execução;

     

    d) Art. 9º Os órgãos do Poder Judiciário realizarão Reuniões de Análise da Estratégia (RAE), pelo menos quadrimestralmente, para avaliação e acompanhamento dos resultados, nas quais poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho institucional;

     

    e) A Resolução não trata expressamente do exposto na alternativa "e", mas quando a questão expõe centralizar, deixa o item errado. 


ID
1166137
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao elaborar seus processos de planejamento, as organizações definem objetivos e deliberam estratégias com a finalidade de alcançá-los. Sobre as estratégias organizacionais é correto afirmar que há

Alternativas
Comentários
  •  

    A)  ERRADAEstratégia Defensiva: preocupa-se com a defesa e a estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é destinado a um segmento do mercado total. Para se defender dos concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.

     

    B)  ERRADA Estratégia Reativa: ao contrário das outras três (defensiva, ofensiva e analítica), a organização reage intempestivamente ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso.

     

    C)  ERRADAEstratégia Analítica: é uma estratégia dual e híbrida. A empresa utiliza a estratégia defensiva e a ofensiva, procurando minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.

     

    D)  ERRADAEstratégia Exploradora: também denominada de Estratégia Ofensiva. É uma estratégia exploradora e agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. Isso implica em mudanças e é importante a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais.

     

    E)  CORRETA

    Fonte: (Chiavenato, Teoria Geral da Administração) localizado em: https://books.google.com.br/books?isbn=8535213481

     

    A TIPOLOGIA DE MILES E SNOW PARA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

     

    • Estratégia defensiva – é aquela utilizada por empresas que preferem manter seu status quo. Neste caso, elas dedicam sua atenção principal a melhorar a eficiência de suas operações atuais. Trata-se de uma estratégia que procura estreitos domínios de produto e mercado por meio de ênfase muito grande em eficiência.

    • Estratégia prospectora – é uma estratégia utilizada por empresas que procuram estar sempre inovando, estar sempre em busca de oportunidades de mercado em que experimentam respostas de produtos e serviços com regularidade. Essas empresas frequentemente provocam mudanças e incertezas de mercado para seus concorrentes. Por outro lado, tais organizações em geral não são totalmente eficientes em função de sua forte preocupação com a busca de novas oportunidades de produto e/ou mercados.

    • Estratégia analítica – trata-se de uma estratégia mista entre a defensiva e a inovadora. Neste caso, as organizações operam em dois domínios de produto e mercado, um estável e outro em mudanças.

    • Estratégia reativa – trata-se de uma forma de não estratégia. As organizações percebem as mudanças no ciclo adaptativo, mas são incapazes de responder efetivamente a essas mudanças.

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-21072012000400008

     

     

     

    • Estratégia Defensiva => Preocupa-se com a defesa e a estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é destinado a um segmento do mercado total. Para se defender dos concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.
    • Estratégia Ofensiva (Exploradora) => É uma estratégia exploradora e agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. Isso implica em mudanças e é importante a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais.
    • Estratégia Analítica => É uma estratégia dual e híbrida. A empresa utiliza a estratégia defensiva e a ofensiva, procurando minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.
    • Estratégia Reativa => Ao contrário das outras três alternativas, a organização reage intempestivamente ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso.
  •  banca está se referindo aos tipos de estratégia de Miles e Snow. Vejamos cada uma das assertivas:

    Letra A: errada. A assertiva trouxe características da estratégia exploradora (ofensiva).

    Letra B: errada. Nada disso. A assertiva misturou diversos conceitos. Na estratégia reativa a organização reage intempestivamente (extemporaneamente) ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual, que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada.

    Letra C: errada. Nada disso. A estratégia analítica é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a defensiva e a exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.

    Letra D: errada. Pelo contrário! A estratégia exploradora busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados.

    Letra E: correta. Isso mesmo! A estratégia defensiva preocupa-se com a estabilidade, portanto, não necessitam fazer grandes mudanças em suas tecnologias. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.

    O gabarito é a letra E. 

  • ☠️ GABARITO LETRA E ☠️

    A) ERRADA – Estratégia Defensiva: preocupa-se com a defesa e a estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é destinado a um segmento do mercado total. Para se defender dos concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.

     

    B) ERRADA – Estratégia Reativa: ao contrário das outras três (defensiva, ofensiva e analítica), a organização reage intempestivamente ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso.

     

    C) ERRADA – Estratégia Analítica: é uma estratégia dual e híbrida. A empresa utiliza a estratégia defensiva e a ofensiva, procurando minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.

     

    D) ERRADA – Estratégia Exploradora: também denominada de Estratégia Ofensiva. É uma estratégia exploradora e agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. Isso implica em mudanças e é importante a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais.

     

    E) CORRETA


ID
1166140
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Internacional S.A. obteve, em 31/12/2013, um empréstimo de US$300.000,00 atualizado apenas pela variação cambial, para ser liquidado em uma única parcela em 31/12/2015. Na data da obtenção do empréstimo a taxa de câmbio era R$2,40/US$1,00 e em 31/01/2014, a taxa de câmbio era R$2,45/US$1,00. A taxa de câmbio média do mês de janeiro de 2014 foi R$2,50 /US$1,00.

Sabendo que em 31/01/2014 a taxa de câmbio projetada para 31/12/2015 era R$2,35/US$1,00, é correto afirmar que o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Internacional S.A., referente a este empréstimo, foi

Alternativas
Comentários
  • A TAXA DE CAMBIO EM 31/01/2014 ERA 2,45 X 300 = 735


    RESPOSTA D

  • Vale a taxa do dia da elaboração do balanço em 31/01/2014, a taxa de câmbio era R$2,45/US$1,00. 

  • LEI 6.404/76: ART 184, II.

  • Complementando...

    .

    Lei 6404/76

    .

    Critérios de Avaliação do Passivo

    .

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    .

    I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

    .

    II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 

    .

    III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)      (Vide Lei nº 12.973, de 2014)


  • não entendi o pq que em 31/01/2014 é a data do balanço...

  • João Marcos, de fato o enunciado da questão não ajuda muito. Mas devemos ter em mente que a taxa de câmbio utilizada é a da data em que a empresa levanta o BP.

     

    Dentre as alteranativas a única plausível é a letra D, onde a taxa de câmbio figura em US$ 2,45.

     

    GABARITO LETRA D.

  • Novamente a questão fornece várias taxas cambiais para tentar confundir o candidato. Sabemos que o empréstimo será evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Internacional pela taxa de fechamento. Assim, o empréstimo evidenciado em 31/01/2014 será de R$ 735.000,00 (US$ 300.000,00 x R$ 2,45).

    Com isso, correta a alternativa D.

  • #Respondi errado!!!


ID
1166143
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Acionária S.A. realizou as seguintes transações:

I. Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 60% do poder de voto).

II. Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.

III. Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto.

Sabendo que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a participação na Cia.

Alternativas
Comentários
  • Coligadas são empresas com participação = > 20% das ações ordinárias 
    Controlada são empresas com participação > 50% das ações ordinárias
    Nos dois casos serão usados o método MEP

    a) não é custo
    b) não é coligada
    c) ok
    d) é coligada é MEP
    e) não é coligada
     

  • Acredito que a resposta certa seria letra "e", pois a Cia. Acionaria possui 30% das ações ordinárias da Cia. Aberta. Para a Cia. Acionaria ser controladora não deveria possuir 50% ou mais das ações ???

  • Altanir, repare no que diz o item III: Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto

    As principais características das ações ordinárias são: prioridade no recebimento de dividendos e direito a voto nas Assembleias Gerais de Acionistas. Já nas ações preferenciais esse direito a voto é restrito e específico. 

    Sabendo que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a participação na Cia... 

    Suponhamos que a Cia Aberta tenha um total de 200 ações (100 preferenciais e 100 ordinárias). A Cia Acionária comprou 30% do total dessas ações, isto é, 60 ações. 

    O controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto, ou seja, a Cia. Acionária é controladora da Cia. Aberta, pois detém 60% das ações ordinárias desta.

    Lei 6.404/76

    Art. 243. [...]

    § 1o  São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.

    §2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

    § 4º  Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.

    § 5o  É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

    CPC 18

    Aplicação do método da equivalência patrimonial
    16.  A  entidade  com  o  controle  individual  ou  conjunto  (compartilhado),  ou  com  influência significativa sobre uma investida,  deve contabilizar esse investimento utilizando o  método da equivalência  patrimonial, a menos que  o investimento  se enquadre nas exceções previstas nos itens 17 a 19 deste Pronunciamento.



  • votante => investimento permanente em outras atividade => avaliada pelo custo

    preferencial => investimento permanente em outras atividades => avaliadas pelo custo
    aberta => investimento em sociedades coligadas, controladas e outras => equivalência patrimonial
    por isso, resposta letra c
  • Eu sempre esqueço como responder hehe, mas aí vejo minhas anotações e relembro!

    Vamos lá, o enunciado da questão diz que o capital das cias analisadas são formados por 50% ordinário e 50% preferencial.
    Logo, (atribuindo valor) se elas têm 100 ações, 50 serão ord. e 50 preferenciais.
    100 > 50 ordin.---------------------  para ser controlada teria que adquirir pelo menos 50+1% = 25,5 mais ou menos
                            _____________  para ser coligada, os 20% = 20%x50 = 10
           > 50 pref.

    Logo,

    Vontante = 15% x 100 = 15  (é coligada , por ter mais que 10, mensura-se pelo MEP)
    Referencial = 30% x 100 = 30, mas são preferenciais, não dão direito a voto, então, mensura-se pelo custo.
    Aberta = 30% x 100 = 30 (é controlada, por ter mais que os 50+1 ações ord. , MEP)

    Fé em Deus e Sorte na Caminhada.


  • A dúvida paira sobre a alternativa D, pois nãose pode dizer q a Cia Votante é uma coligada. A participação nela é de 30% (em relação a 100%), mas o item I não afirma que existe INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA. Apenas menciona que o objetivo da participação em suas ações ordinárias é o de assegurar o fornecimento de matéria prima. (isso por si só induz que se possua INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA ???)

    Marquei a letra C pela força da alternativa, mas não saberia explicar a letra D em razão dos fatos acima descritos.

    "Bem aventurados os concurseiros, porque alcançaram vitórias!""

  • I - Votante é coligada, pois se adquiriu 15% do total e só adquiriu ordinárias, tem 30% das ordinárias ( 15 de 50). Avaliada pelo MEP

    II - A Cia Preferencial só adquiriu ações preferenciais, logo, é avaliada pelo custo

    III - A Cia Aberta é controlada, pois se adquiriu 30% do total e só adquiriu ordinária, tem 60% das ordinárias (30 de 50). Avaliada pelo MEP

    a) Votante é avaliada pelo MEP e é coligada

    b) Preferencial é avaliada pelo Custo, não é controla e nem coligada

    c) Aberta é controlada e é avaliada pelo MEP (correta)

    d) Votante é avaliada pelo MEP e é coligada

    e) Aberta é avaliada pelo MEP e é controlada

    Gabarito: Letra C

  • Vimos que os investimentos permanentes em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

    Vamos analisar as afirmativas, lembrando que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias!

    I. Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 60% do poder de voto).

    Trata-se de uma coligada, pois a aquisição de 15% do total das ações, sendo todas elas com direito a voto (ordinárias) representa 30% do total das ações com direito a voto. Se não entendeu este raciocínio imagine que existem 100 ações. O enunciado disse que o Capital Social das empresas é formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias.

    Assim, no exemplo dado teríamos:

    ·    50 ações ordinárias (direito a voto);

    ·    50 ações preferenciais.

    Como a Cia. Acionária S.A. adquiriu 15 ações (15% do total de ações), sendo que todas são ordinárias, conclui-se que tais ações representam 30% das ações com direito a voto (15/50).

    Assim, trata-se de uma coligada, pois a influência significativa é presumida quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

    II. Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.

    Como a ação preferencial não dá direito a voto, tal investimento será avaliado pelo custo.

    III. Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto.

    Perceba que agora se trata de uma controlada, pois a Cia. Acionária S.A. comprou 30% do total de ações, sendo todas com direito a voto. Isso representa 60% das ações com direito a voto. O controle é adquirido se a investidora tem, direta ou indiretamente, mais de 50% das ações com direito a voto da investida.

    Então resumidamente temos que:

  • Gabarito (C)

    PRÉ-ANÁLISE DO CAPUT DO ENUNCIADO.

    A Cia. Acionária S.A. realizou as seguintes transações:

    I. Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 60% do poder de voto).

    Supondo que o total de ações seja 100. 15% de 100 = 15.

    Porém, as ações são divididas em 50% preferenciais e 50% ordinárias. Então temos 50 de cada. Se a aquisição foi de 15 num universo de 50 ordinárias, então ele tem 30% das ações ordinárias. Assim, trata-se de uma coligada, pois a influência significativa é presumida quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

    II. Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.

    Como a ação preferencial não dá direito a voto, tal investimento será avaliado pelo custo.

    III. Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto.

    30% do total (100 no exemplo) = 30 ações. Só que foi somente de ações ordinárias, ou seja 30 ações num universo de 50, representando 60%. Se é 60% das ações com direito a voto (pois são ações ordinárias e não preferenciais), então há controle.

    Sabendo que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a participação na Cia.

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    RESOLVENDO ASSERTIVA POR ASSERTIVA

    A) Votante é avaliada pelo custo por ser considerada coligada. Comentário: errado, realmente ela é uma coligada e como o investimento não é especulativo, deve ser pelo Método da Equivalência Patrimonial e não pelo custo.

    B) Preferencial é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada. Comentário: para ser coligada precisa ter uma influência significativa sem controlá-la, ações preferenciais, diferentemente das ordinárias, não dão direito a voto, portanto são calculadas pelo método do custo.

    C) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada controlada. Comentário: certo, observe que a Cia. Acionária detém 60% das ações com direito à voto, controlando a Cia. Aberta.

    D) Votante é avaliada pelo custo por não ser considerada coligada ou controlada. Comentário: Ela vai ser avaliada pelo método de equivalência patrimonial e é sim uma coligada.

    E) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada. Comentário: É controlada, pois possui 60% das ações ordinárias! Para ser uma coligada não pode ter controle, somente influência significativa.

    Pessoal, esse é meu primeiro comentário mais "complexo" nessa matéria, Erros? Notifique-me.

  • Vimos que os investimentos permanentes em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

    Vamos analisar as afirmativas, lembrando que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias!

    I. Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 60% do poder de voto).

    Trata-se de uma coligada, pois a aquisição de 15% do total das ações, sendo todas elas com direito a voto (ordinárias) representa 30% do total das ações com direito a voto. Se não entendeu este raciocínio imagine que existem 100 ações. O enunciado disse que o Capital Social das empresas é formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias.

    Assim, no exemplo dado teríamos:

    ·    50 ações ordinárias (direito a voto);

    ·    50 ações preferenciais.

    Como a Cia. Acionária S.A. adquiriu 15 ações (15% do total de ações), sendo que todas são ordinárias, conclui-se que tais ações representam 30% das ações com direito a voto (15/50).

    Assim, trata-se de uma coligada, pois a influência significativa é presumida quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

    II. Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.

    Como a ação preferencial não dá direito a voto, tal investimento será avaliado pelo custo.

    III. Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto.

    Perceba que agora se trata de uma controlada, pois a Cia. Acionária S.A. comprou 30% do total de ações, sendo todas com direito a voto. Isso representa 60% das ações com direito a voto. O controle é adquirido se a investidora tem, direta ou indiretamente, mais de 50% das ações com direito a voto da investida.

    Então resumidamente temos que:


ID
1166146
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Marcas & Patentes S.A. possuía, em 31/12/12, um ativo intangível com vida útil indefinida (correspondente ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura), cujo valor contábil de R$ 280.000,00 era composto por:

• Custo de aquisição: R$ 320.000,00.

• Perda por desvalorização (impairment) reconhecida em 2012: R$ 40.000,00.

Em 31/12/13, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (impairment) e obteve as seguintes informações:

• Valor em uso: R$ 240.000,00.

• Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 330.000,00.

Com base nas informações acima, a empresa Marcas & Patentes, em 31/12/13,

Alternativas
Comentários
  • O enunciado afirma expressamente que o ativo intangível corresponde ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill)


    Segundo o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.


    Assim,correta a alternativa A.


    O CPC 04 – Ativo Intangível proíbe o reconhecimento do goodwill gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do goodwill nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse ativo é equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill gerado internamente) e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).


    Abraço! 


    Igor Cintra


  • Como o valor Liquido de venda é maior que o valor contábil, nao há ajuste a fazer. Só é feito ajuste se ambos valor liq de venda e valor em uso forem menores que o valor contábil.

  • Como o Prof. Igor Cintra falou, não se aplica a reversão no caso de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

  • Obs : só reverteríamos a perda se a questão tratasse de Imobilizado. Como se trata de INTANGÍVEL não podemos reverter a perda e assumir um valor maior que o valor contábil pois estaríamos, em termos, reavaliando o valor desse ativo, e tal fato é proibido pela legislação brasileira.

  • Se não fosse um GOOD WILL, qual seria a resposta? D ou E? 

  • Julio Tavares, se não fosse um GOOD WILL, se fosse um Imobilizado SEM vida util definida, a resposta seria letra D, dado que o intangível só pode ter seu valor recuperado até seu valor inicial (custo de aquisição)

  • Página 319 da quarta edição do livro de Contabilidade Geral e Avançada Esquematizada - Eugênio Montoto:

    A comparação é sempre feita entre o vlaor contábil e o valor recuperável (maior valor entre o valor líquido de venda e o valor em uso).

     

    Nesse caso:

     

    Valor em uso = 240k

    Valor Justo Líquido de despesas de venda: 330k

     

    Valor recuperável = 330k

     

    330k > 280k, logo não é necessário fazer nenhum registro contábil!


ID
1166149
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Aplicadora adquiriu em 31/10/2013 um ativo financeiro no valor de R$ 10.000,00, classificado na data de aquisição como “mantido até o vencimento”. Este título remunera à taxa de 1% ao mês (juros compostos) e o valor justo desse título, em 31/12/2013 (dois meses após a sua aquisição), era R$ 10.150,00. De acordo com estas informações, a Cia. Aplicadora reconheceu,

Alternativas
Comentários
  • Ativo Financeiro mantido até o vencimento será avaliado pelo custo.

    10.000 x  1% = 100,00

    10.100 x 1%  = 101,00

                            201,00

    Portanto uma receita financeira de 201,00


  • Letra B, mas por que não pode ser C ou E? Pelo seguinte fato:

    - Empréstimos e Recebíveis - Não tem ajuste
    - Mantidos até o vencimento - Não tem ajuste
    - Destinados à Negociação - Ajuste no Resultado
    - Disponível para venda - Ajusta na conta AAP

  • VL = Valor justo líquido de venda; VU = Valor de uso; VR = Valor recuperável; VC = Valor contábil;

    VC = 10.000; VL = 10.150; VU = 10.201 (10.000 x 101% x 101%);

    Como VL e VU são maiores que VC:
                Se VL > VU    VR=VL;
                Se VL< VU     VR=VU;
     Neste caso VR=VU, VR=10.201;
     Portanto houve uma receita financeira no valor de 201.
  • Recebimento de ganhos "mantidos até o vencimento" não usa valor justo.

    Receita Financeira 201,00


ID
1166155
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Reservada apresentava, em 31/12/2012, um Patrimônio Líquido composto pelas seguintes contas:

• Capital Social: R$ 500.000,00
• Reserva Legal: R$ 90.000,00
• Reserva para Expansão: R$ 140.000,00

Durante 2013, a Cia. Reservada apurou um Lucro Líquido de R$ 300.000,00 e o estatuto da Cia. estabelece a seguinte destinação:

• Reserva Legal: constituída nos termos da Lei nº 6.404/76
• Dividendos mínimos obrigatórios: 30% do Lucro Líquido ajustado nos termos da Lei nº 6.404/76
• Reserva para Expansão: saldo remanescente

Sabendo que R$ 70.000,00 do Lucro Líquido foram decorrentes de incentivos fiscais recebidos pela Cia. Reservada e, para não tributar este ganho, a empresa destinou este valor para Reserva de Incentivos Fiscais, utilizando a possibilidade estabelecida na Lei nº 6.404/76 referente aos dividendos, é correto afirmar que a Cia. Reservada

Alternativas
Comentários
  • Lucro Liq. Exercício         300.000,00

    (-) Res. Legal                     (10.000)

    (-)Res. Contig

    (+) Reversão  Re. Cont

    (-) Res. Inc. fiscal                (70.000)

                                            220.000,00

                                                    X 30%

                                              66.000,00

    Portanto opção D

  • Só complementando, o valor máximo destinado à Reserva Legal é R$ 10.000, pois segunda a lei 6.404 a Reserva Legal não poderá ultrapassar 20% do capital Social.

  • A primeira coisa a ser observada nesta questão é o limite para a constituição da Reserva Legal, que é de 20% do Capital Social.

    20% de 500.000 = 100.000

    A Reserva Legal, de acordo com a  Lei nº 6.404/76, é de 5% sobre o lucro líquido reduzido de prejuízos acumulados.

    5% de 300.000 = 15.000

    Observe que a soma desta RL com a já constituída dá 105.000 e ultrapassa o limite de 20% do CS. A RL a ser constituída aqui deverá ser de 10.000 para não ultrapassar o limite.

    Dividendos = 30% do lucro líquido ajustado.

    LLAj = LL - RL - Reserva de incentivos fiscais.
    LLAj = 300.000 - 10.000 - 70.000 = 220.000

    Dividendos = 66.000 (letra D)

    O restante será destinado para a Reserva de Expansão, ou seja, 154.000.

    Bons estudos, Elton


ID
1166158
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Líquida realizou as seguintes transações que impactaram seu Caixa e Equivalentes de Caixa durante o mês de janeiro de 2014:

1. Pagamento de R$ 50.000,00 a Fornecedores.
2. Pagamento de R$ 110.000,00 referentes ao salário de seus funcionários.
3. Recebimento de R$ 250.000,00 referentes à venda de um imóvel.
4. Recebimento de R$ 180.000,00 referentes ao aumento do Capital Social.
5. Recebimento de R$ 90.000,00 de Duplicatas a Receber de Clientes.
6. Pagamento de R$ 210.000,00 referentes a um empréstimo (principal).
7. Pagamento de R$ 80.000,00 referentes à aquisição de imobilizado.
8. Pagamento de R$ 60.000,00 referentes ao Adiantamento ao Fornecedor José.
9. Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do Cliente Pedro.
10. Recebimento de R$ 140.000,00 referentes a um empréstimo obtido.

É correto afirmar que o registro destas transações provocou uma alteração no Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais da Cia. Líquida, no mês de janeiro de 2014, no valor de

Alternativas
Comentários
  • Negativo

    Positivo

    50.000,00

    90.000,00

    110.000,00

    150.000,00

    60.000,00

    240.000,00

    220.00,00


    240.000,00

    (220.00,00)

    20.000,00


    Opção A    20.000,00 positivo.

  • Chistian foi assim q chegou ao resultado?

    positivo

    5. Recebimento de R$ 90.000,00 de Duplicatas a Receber de Clientes. 

    9. Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do Cliente Pedro. => 5 + 9 = 240.000,00

    Negativo

    1. Pagamento de R$ 50.000,00 a Fornecedores.

    2. Pagamento de R$ 110.000,00 referentes ao salário de seus funcionários. 

    8. Pagamento de R$ 60.000,00 referentes ao Adiantamento ao Fornecedor José.  => 1+ 2 + 8 = 220.000,00

    240.000 - 220.000 = 20.000

  • Provocou uma alteração no Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

    1. Pagamento de R$ 50.000,00 a Fornecedores. (OPERACIONAL -)

    2. Pagamento de R$ 110.000,00 referentes ao salário de seus funcionários.(OPERACIONAL -)

    3. Recebimento de R$ 250.000,00 referentes à venda de umimóvel. (INVESTIMENTO)

    4. Recebimento de R$ 180.000,00 referentes ao aumento doCapital Social.  (FINANCIAMENTO)

    5. Recebimento de R$ 90.000,00 de Duplicatas a Receber de Clientes. (OPERACIONAL+)

    6. Pagamento de R$ 210.000,00 referentes a um empréstimo(principal). (FINANCIAMENTO)

    7. Pagamento de R$ 80.000,00 referentes à aquisição deimobilizado (INVESTIMENTO).

    8. Pagamento de R$ 60.000,00 referentes ao Adiantamento ao Fornecedor José(OPERACIONAL -).

    9. Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do Cliente Pedro(OPERACIONAL +).

    10. Recebimento de R$ 140.000,00 referentes a um empréstimoobtido. (FINANCIAMENTO)


    Totaloperacional = R$ 90.000,00 + R$ 150.000,00 -R$ 50.000,00 - R$ 110.000,00 - R$ 60.000,00

    Totaloperacional = R$ 20.000,00

    Gabarito: Letra A


ID
1166161
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Compra & Vende reconheceu, durante o ano de 2013, R$ 5.000.000,00 em vendas realizadas. Adicionalmente, durante 2013, reconheceu as seguintes operações: devoluções de vendas de R$ 250.000,00; abatimento sobre vendas de R$ 100.000,00; impostos sobre vendas de R$ 950.000,00; comissões sobre as vendas realizadas de R$ 150.000,00; frete sobre as vendas realizadas de R$ 70.000,00; estimativa para perdas com créditos de liquidação duvidosa de R$ 90.000,00; salário dos administradores de R$ 360.000,00. Sabendo que o custo das mercadorias vendidas foi R$ 2.720.000,00, é correto afirmar que a receita líquida e o lucro bruto apurados pela Cia. Compra & Venda, no ano de 2013, foram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Rec. Venda  5.000.000,00

    Dev. vendas (250.000,00)

    Abatimento (100.000,00)

    Imposto       (950.000,00)

    Rec. Liq. Venda -> 3.700.000,00

    CMV                      (2.720.000,00)

    Lucro Bruto ->         980.0000,00

    Opção E



  • Só mastigando a fórmula: 

    Receita bruta de Vendas =

    (-) Devoluções de Vendas=

    (-) Descontos Comerciais =

    (-) Impostos incidentes sobre vendas =

    (=) Receita Líquida =

    Da Receita Líquida, podem ser feitas ainda as seguintes deduções:

    (=) Receita Líquida =

    (-) Custos =

    (=) Lucro bruto =

    (-) Despesas =

    (=) Lucro líquido



  • Se alguém sentiu duvida com relação a frete s/ vendas, este é DESPESA DE VENDA.

  • Não entendi porque o frete sobre vendas entra nas despesas e não no CMV! Alguém pode explicar?

  • Sarah Nunes.


    O Frete indiretamente entra no cálculo do CMV, já que CMV= Ei + CompLíqui + Ef


    O frente entra no cálculo direto das Compras líquidas. Quando se compra, o frete comporta o gasto com a mercadoria.


    Já na venda, ele não compõe o cálculo para se achar as vendas líquidas.


    Quando a questão fala em CMV = (2.720.000,00), pode ser que tenha frete incluso. Mas, o frete citado na questão é DESPESA e não item de composição para se chegar nas Vendas Líquidas.

  • Sarah, o frete é sobre as vendas e não sobre as compras. Integraria o CMV se fosse frete sobre as compras.

  • Perdas com credito de liquidação duvidosa entra a onde no DRE??

  • Pessoal será que alguém pode explicar onde entram os valores de Comissão, Frete e Perdas?

  • Outra forma de resolver a questão é lembrar da fórmula LB/RCM = Vendas líquidas - CMV.

    Como a questão já deu o CMV (2.270), basta verificar as alternativas. O primeiro valor é o Vendas Líquidas, e o segundo é o LB. Percebam que a alternativa E é a única em que a conta LB = Vliq - CMV bate.

    Obviamente isso não funciona sempre, mas fiz logo de cara e deu certo. Mas numa prova para fiscal, duvido que a banca seja boazinha assim.

     

    Thiago, a Comissão, Frete e Perdas entram logo após achar o LB/RCM. Eles são deduzidos para se achar o Lucro Operacional Líquido.

    Caso ainda tenha dúvidas, eu sugiro, ao invés de estudar DRE, estudar operações com Mercadorias-Vendas, pois lá explica direitinho o que entra e o que não entra no cálculo das Vendas.

  • Para responder a questão, basta classificar as contas e lembrar-se da estrutura da DRE:

    Vendas R$ 5.000.000

    Devoluções de vendas R$ 250.000 = dedução

    Abatimento sobre vendas R$ 100.000 = dedução

    Impostos sobre vendas R$ 950.000 = dedução

    Comissões sobre as vendas R$ 150.000 = despesa operacional

    Frete sobre as vendas R$ 70.000 = despesa operacional

    Estimativa para perdas com créditos de liquidação duvidosa R$ 90.000 = despesa operacional

    Salários dos administradores R$ 360.000 = despesa operacional

    Custo das mercadorias vendidas R$ 2.720.000 = CMV

    Lembre-se que as despesas operacionais não entram na apuração do lucro bruto.

    RBV = 5.000.000

    (-) Devoluções de vendas = (250.000)

    (-) Abatimento sobre vendas = (100.000)

    (-) Impostos sobre vendas = (950.000)

    (=) RLV = (3.700.000)

    (-) CMV = (2.700.000)

    (=) LUCRO BRUTO = 980.000

    Letra e.


ID
1166164
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Longo Prazo realizou, em 31/12/2013, uma venda no valor total de R$ 400.000,00. Recebeu R$ 100.000,00 à vista e o restante será recebido em 30/04/2015, embora o prazo normalmente concedido pela empresa fosse de 120 dias. Se o cliente tivesse efetuado a compra à vista, ele pagaria R$ 345.000,00. Com base nestas informações e na regulamentação vigente, a Cia. Longo Prazo reconheceu, no momento da venda, uma receita de vendas de

Alternativas
Comentários
  • Lançamento 

    D - Caixa 100.000

    D - Clientes 300.000

    C - Receita de Vendas 345.000

    C- Juros Ativos a Apropriar 55.000

  • NBC TG 30 Receitas.

    8.  Vendas aprazo,segundo as quais os valores são recebidos em prestações.

    Areceita atribuível ao preço de venda, líquido de juros, deve ser reconhecida nadata da venda. O preço de venda é o valor presente da contraprestação,descontando-se das parcelas a receber a taxa de juros imputada. Os juros devemser reconhecidos como receita à medida que são gerados, utilizando-se o métododa taxa efetiva de juros.


  • Trata-se de Ajuste a Valor Presente da receita de venda a prazo.

    Venda a prazo: 400.000,00

    Venda ajuste a valor presente, ou seja, hoje seria quanto? 345.000,00

    A contabilização seria assim:

    D- Clientes 400.000,00

    C- Receita de Vendas 345.000,00

    C - (-)Ajuste a valor presente de receita comercial a apropriar 55.000,00 Retificadora do ativo para depois apropriar a receita na medida do vencimento.


    Então, os valor de 55.000,00 não se trata de receita financeira inicialmente e sim, respeitará o principio da competência. Por isso que a letra e não está correta.

    Para maiores esclarecimentos, vide os comentários do professor Luciano Rosa

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/contabilidade/75214-ajuste-a-valor-presente-venda-a-prazo

  • Questão Muito Fácil!


ID
1166167
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Cia. Solar adquiriu, em 31/12/2012, uma máquina por R$ 560.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada desta máquina, na data de aquisição, foi de 12 anos e o valor residual de R$ 80.000,00. Em 01/01/2014, a empresa reavaliou a vida útil desta máquina e determinou que a vida útil remanescente era 10 anos e o valor residual era R$ 40.000,00. Com base nestas informações e sabendo que a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Solar, em 31/03/2014, foi

Alternativas
Comentários
  • Primeira faz-se a depreciação de 2013:
    (560.000 - 80.000) x 1/12 = 40.000
    Então o valor contábil em 31/12/2013: 520.000

    Ocorreu uma reavaliação na vida útil, de 12 foi para 10 anos, também houve no valor residual, refaz o cálculo da depreciação alterando ambos:
    (520.000 - 40.000) x 1/10 = 48.000 depreciação anual.

    A questão pede o valor do bem em 31/03/2014, ou seja, deprecia apenas 3 meses:
    48.000/12 = 4.000 mensal x 3 = 12.000

    Valor contábil = 520.000 - 12.000 = 508.000
  • Lembrando que o valor residual não se mexe. 


  • I SITUAÇÃO  
    VC – 560             
    VR – 80  

    VD – 480  

    D – 40   

    VCL – 440  

    NVC – 520     

    II SITUAÇÃO

    VC – 520

    VR – 40

    VD – 480

    D – 12

    VCL – 468

    NVC – 508



  • Em 2013, temos:


    1°) Vd = Va - Vr

    Vd = 560.000 - 80.000

    Vd = 480.000

    2°) Dep. Anual = 480.000 / 12 = 40.000

    Em 2014, temos:

    1°) Va = 560.000 - 40.000 = 520.000 

    2°) Vd = Va - Vr = 520.000 - 40.000 = 480.000

    3°) Dep. em 2014 = (480.000/10) x (3/12) = 12.0003°) 

    Valor Contábil = Va - Dep. Acumulada = 560.000 - 52.000 = 508.000,00 (Item E)

ID
1166170
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual do exercício de 2014 da Prefeitura do município de Limoeiro do Cerrado foi prevista arrecadação de receita de IPTU, no valor de R$ 650.000.00. Em função do fato gerador, o contador da prefeitura procedeu o registro contábil da receita sob o enfoque patrimonial. Com relação aos princípios de contabilidade sob a perspectiva do setor público, é correto afirmar que o registro contábil atendeu aos seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • a) Correto =  Competencia e oportunidade

    b) Errado = Transparência não é princípio 

    c) Errado = Prudencia é o principio que adota o menor valor para o passivo

    d) Errado = Transparência não é princípio

    e) Errado = Houve apenas uma previsão, não entrou dinheiro no caixa.

  • Letra A) 

    Resolução CFC 1.111/07

    Art. 9º  O Princípio daCompetência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que sereferem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Art. 6º  O Princípio daOportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentespatrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    B) transparência e publicidade. - PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    C) prudência e oportunidade. - O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior paraos do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para aquantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    d) transparência e competência. - PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    e) competência e caixa. - NÃO EXISTE PRINCÍPIO DE CAIXA - NO ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO O RECONHECIMENTO DA RECEITA PELO REGIME DE CAIXA.

  • Princípio da EntidadeAUTONOMIA (destinação social) e RESPONSABILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO(obrigação de prestação de contas);

    Princípio da Competência – O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público.

  • Letra A.

    Princípio da Competência e da Oportunidade. Que guardam uma íntima relação, já que a tempestividade que integra o princípio da oportunidade, é fundamental no da comprtência, uma vez que independe do pagamento ou recebimento para o registro das operações.

  • Competência -  Reconhece que os efeitos das transações e outros eventos devem ser reconhecidos no momento em que se referem , ainda que não receba o pagamento . O contador registrou a receita mesmo ainda não tendo sido arrecadada .

    Oportunidade -O contador reconheceu de forma integra e imediata a receita.

  • Importante destacar que a questão menciona que o registro contábil da receita ocorreu sob o enfoque patrimonial, que reconhece receitas e despesas pelo regime de competência; caso se fizesse a apropriação pelo enfoque orçamentário, a receita só poderia ser contabilizada quando da sua arrecadação, uma vez que esse enfoque determina Regime Misto (Caixa para as receitas e Competência para as despesas), o que atende, inclusive, ao princípio da prudência no setor público. 

  • Corrigindo o comentário anterior : Prudência é o principio que determina a adoção do menor valor para o ATIVO. 


ID
1166179
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBC - T 16.2, o sistema contábil está estruturado em subsistemas de informações. Considerando as contas contábeis do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, é correto afirmar que o registro contábil de determinado contrato de serviços, quando a Administração pública participa como contratante, pertence ao subsistema de informações

Alternativas
Comentários
  • item e!!!

    só fiquei na duvida pelo fato de a questão falar de subsistema de informação.. quando ao meu ver, era pra ser só subsistema de compensação..
    é subsistema de informação o orçamentário ou o patrimonial, mas o de compensação não é chamado de informação, não é não?!?! :/

  • Subsistema de Compensação: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle, subsidiando a administração, com informações, tais como: Alterações potenciais nos elementos patrimoniais; e Acordos, garantias e responsabilidades

  • NBC T 16.2

    11.   A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas, conquanto possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade, convergem para o produto final, que é a informação sobre o patrimônio público.

    12.  O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:

    (a)  Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;

    (b) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.268/09)

    (c)  Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a NBC T 16.11; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (d)  Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    OBS: O subsistema financeiro foi excluída pela Resolução CFC n.º 1.268/09.



ID
1166188
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas orçamentárias que ingressam nos cofres públicos são identificadas por um código de 8 dígitos subdivididos em seis níveis. Com relação aos níveis de detalhamento, os impostos e as dívidas ativas são espécies de receitas

Alternativas
Comentários
  • Não sei não, mas achei a questão estranha. Se alguém puder me explicar, mande inbox.


    Transferências Correntes

    Receitas Diversas

    Multas.

    Cobrança da Divida Ativa.

    Outras Receitas Diversas.


  • Para lembrar-nos sempre desse código é só pegar as iniciais (COERAASS)

    C - Categoria Econômica (corrente/capital)

    O - Origem (tributária, de serviços, etc.)

    E - Espécie (Impostos, taxas, etc.)

    R - Rubrica

    AA - Alínea

    SS - Subalínea


    Nesse caso, os impostos são receitas TRIBUTÁRIAS e as dívidas ativas OUTRAS RECEITAS CORRENTES.

  • A divida Ativa caso seja referente a uma receita de capital, será classificada como "Divida Ativa - Outras Receitas de Capital", se for proveniente de um Receita Corrente, será "Divida Ativa - Outras Receitas Correntes". Como a questão não diz a origem da Divida Ativa, tem que se fazer por eliminação, já que Impostos é uma Receita Corrente Tributária".


ID
1166191
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O município de Açude Grande do Norte procedeu à venda de dois terrenos no valor total de R$ 220.000,00, com um ganho na alienação de R$ 20.000,00. De acordo com Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, houve

Alternativas
Comentários
  • As variações patrimoniais quantitativas decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Já as variações patrimoniais qualitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.

    Assim, as variações quantitativas correspondem a fatos modificativos e, as variações qualitativas, a fatos permutativos.

    Logo, a alienação de dois terrenos (bens imóveis) não alterou o patrimônio líquido da entidade, sendo um fato permutativo. Nesse caso, não se computa o "ganho" que foi de R$ 20.000.


  • ALIENAÇÃO DE TERRENO = 200.000 = RECEITA DE CAPITAL = NÃO EFETIVA  = QUALITATIVA

    GANHO COM ALIENAÇÃO DE ATIVOS = 20.000 = VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA = QUANTITATIVA

  • Não entendi! 

    O item "d" consta uma variação patrimonial qualitativa de 200.000,00 e não 20.000,00

    Se não foi erro de digitação, a questão deveria ser anulada!

  • Como a questão está perguntando segundo o MCASP, o termo correto para despesas é VPD ( Variação Patrimonial Diminutiva) e para receitas, VPA (Variação Patrimonial Aumentativa).

    Dessa forma, ocorreu um fato:

    Permutativo (qualitativo, pois não alterou o PL), para a baixa do terreno em r$ 200.000,00; e 

    Modificativo (quantitativo aumentativo, por alterar o PL), pelo reconhecimento do ganho na venda de r$ 20.000,00.

    Bons estudos!

  • Eu tb não entendi esta questão...


  • por que não pode ser receita de capital?

  • Jaina: é uma Receita de Capital, todavia,do tatoal de R$ 220.000,00:

    - 200.000,0 correspondem à uma variação qualitativa, ou seja, permutativa, não altera a SL;

    - 20.000,00 correspondem à uma variação quantitativa, onde ocorre o aumento da SL, fato modificativo aumentativo.

  • Receita de Capital caso houvesse alternativa falando : Receita de Capital: 220k


ID
1166194
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e as informações abaixo.

Determinado ente público da região norte do Brasil, adquiriu quatro veículos pelo valor total de R$ 280.000,00.


O registro contábil do empenho da despesa no subsistema de informação orçamentário, será efetuado a débito e crédito das contas contábeis:

Alternativas
Comentários
  • D 6.2.2.1.1 Crédito disponível

    C 6.2.2.1.3.01 Crédito empenhado a liquidar


  • FIXAÇÃO:

    1.  DEBITA: DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA INICIAL

    2.  CREDITA: CREDITOS DISPONÍVEIS

    EMPENHO:

    1.  DEBITA: CREDITOS DISPONÍVEIS

    2.  CREDITA: CREDITO EMPENHADO A LIQUIDAR

    LIQUIDAÇÃO:

    1.  DEBITA: CREDITO EMPENHADO A LIQUIDAR

    2.  CREDITA: CREDITO EMPENHADO LIQUIDADO A PAGAR

    PAGAMENTO:

    1.  DEBITA: CREDITO EMPENHADO LIQUIDADO A PAGAR

    2.  CREDITA: CREDITO EMPENHADO LIQUIDADO PAGO


    Tudo que é creditado na etapa anterior será debitado na etapa seguinte

    Fonte: Curso de Contabilidade Pública - Prof. Fábio Furtado


ID
1166197
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e as informações abaixo.

Determinado ente público da região norte do Brasil, adquiriu quatro veículos pelo valor total de R$ 280.000,00.


O registro contábil do pagamento da despesa no subsistema de informação orçamentário, será efetuado a débito e crédito das contas contábeis:

Alternativas
Comentários
  • abertura:

    D- 5.2.2.1.1.01.01 Dotação Inicial
    C-crédito disponível


    empenho:

    D - 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível

    C - 6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado A Liquidar


    D - 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade Por Destinação DeRecursos

    C - 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade Por Destinação DeRecursos Comprometida Por Empenho 


    liquidação:

    D - 6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado A Liquidar

    C – 6.2.2.1.3.03.00 Crédito Empenhado Liquidado A Pagar


    D –1.1 Ativo Circulante

    C – 2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores 


    D – 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade Por Destinação DeRecursos Comprometida Por Empenho 

    C – 8.2.1.1.3.00.00 Diponibilidade Por Destinação DeRecursos ComprometidaPor Liquidação E Entradas Compensatórias

    pagamento:


    D – 6.2.2.1.3.03 Crédito empenhado liquidado a pagar

    C – 6.2.2.1.3.04 Crédito empenhado pago


    D – 2.1. Fornecedores 

    C – 1.1 Caixa/Equivalente de Caixa


    D – 8.2.1.1.3.00.00 Disponibilidade Por Destinação DeRecursos Comprometida Por Liquidação E Entradas Compensatórias

    C – 8.2.1.1.4.00.00 Disponibilidade Por Destinação DeRecursos Utilizadas



  • Uma vez que já foi realizado o emprenho (D - Crédito disponível / C - Crédito empenhado liquidado a pagar), no momento do pagamento o lançamento será D - Crédito empenhado a pagar / C - Crédito empenhado pago

  • Se já empenhou, porque não é fornecedores e caixa?

    Alguém pode me explicar...

  • Não é fornecedores e caixa porque a questão pede o lançamento no Sistema Orçamentário, e essa conta pertence ao Sistema Patrimonial.


ID
1166200
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão atender às regras norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios orçamentários. O princípio orçamentário da exclusividade

Alternativas
Comentários
  • Questão ótima para resumir os Princípios Orçamentários. São 13, mas aqui ele cobrou 5 (duh, cinco assertivas).  hihihi


    Dúvidas: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html


    • a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual - LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. (Orçamento Bruto)
    • b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. (As provas amam esse princípio: Não Vinculação de Receitas ou Não Afetação)
    • c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. (Anualidade ou Periodicidade)
    • d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. (Exclusividade)
    • e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público (Unidade)

  • Na letra E o princípio mencionado é o da universalidade e não o da unidade.

  • Como ensina Sanches (2004, p.149),o princípio da exclusividade é um “princípio orçamentário clássico, segundo o qual a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa”. 


  • O correto conceito do princípio da exclusividade está contido na letra D, inclusive quanto as suas exceções.

    Comentando os demais itens:

    a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual - LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Refere-se ao príncipio do orçamento bruto.


    b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. Refere-se ao princípio da Não vinculação da receita de impostos.


    c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.  Refere-se ao princípio da Anualidade.

    d) Correta


    e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 

    Concordo com o colega, refere-se ao princípio da universalidade, tendo em vista que o princípio da unidade, por sua vez, busca o prisma de uma única lei orçamentária. 

    Espero ter contribuído de alguma forma.


  • a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual - LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Errada. Este é o princípio do orçamento bruto.


    b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. Errada. Este é o princípio da não-vinculação. 


    c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Errada.  Este é o princípio da anualidade, também chamado de periodicidade.


    d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da leiCorreta.


    e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Errada.Este é o princípio da universalidade.


  • a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual - LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer  deduções. PRINCIPIO DO ORÇAMENTO BRUTO.

    b)veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria  Constituição Federal. PRINCIPIO DA NÃO VINCULAÇÃO.

    c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas  registradas na LOA irão se referir. PRINCIPIO DA ANUIDADE / PERIODICIDADE.

    d) CORRETO

    e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. PRINCIPIO DA UNIVERSALIDADE / GLOBALIZAÇÃO

  • O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). 

  • A - Princípio do orçamento bruto: obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual - LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

    B - Princípio da não afetação das receitas: veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.

    C - Princípio da anualidade ou periodicidade: delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.

    D - Princípio da exclusividade: estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

    E - Princípio da Universalidade: determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

  • Princípio da Exclusividade
    CF, Art. 168,§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Gabarito: D
  • MACETE DO @CASSIANO MESSIAS 

    EXclusividade- não conterá dispostivo EXtranho..

    GAB D

     


  • supLementar.

          Operação Crédito.

           Antecipação de Receita

  • [alternativa A - princípio do orçamento bruto]

     

    Obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto

     

     

    [alternativa B - princípio da não afetação (ou não vinculação das receitas)]

     

    Nenhuma receita de impostas poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. 

     

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade de planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias.

     

    [alternativa c - princípio da anualidade ou periodicidade]

     

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    [alternativa d - princípio da exclusividade]

     

    O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário.

     

    Ou seja, a LOA não conterá dispositivos estranho à previsão orçamentária e à fixação da despesas, admitindo-se algumas exceções.

     

    [alternativa e - princípio da universalidade ou globalização]

     

    O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União.

  • paixão da fcc..... principio da exclusividade kkk


ID
1166203
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Entendendo o ciclo orçamentário como a sequência das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário, com relação ao projeto de lei orçamentária, nos termos da Constituição Federal, no âmbito da União, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta B. 


    ADCT. Art. 35,  III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

  • A - Não é elaborado pelo poder legislativo e sim executivo.

    B - Certo

    C - A LDO é deve ser encaminhada oito meses e meio antes do encerramento do exercício, na lei não consta primeiro período da sessão legislativa.

    D - O conceito refere-se ao PPA.

    E - paragrafo 8° da CF/88, não existe o termo "para atender somente as despesas imprevisíveis e urgentes". e sim ",  conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa."

  • Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
    Art. 35.
     § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
     I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
      II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
      III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
    Fonte:http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/ADC1988_05.10.1988/ADC1988.shtm

  • LOA

    Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto)

    Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro)

  • a) será elaborado pelo Poder Legislativo e apreciado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e  remetido ao Executivo para sanção até o encerramento da sessão legislativa. ERRADO. (elaborado pelo Poder Executivo)

    b) será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o  encerramento da sessão legislativa. CORRETO

    c)   será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o  encerramento do primeiro período da sessão legislativa. ERRADO (esse é o PLDO).

    d)estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as despesas  de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. ERRADO (conceito de PPA - CF/88 art. 167)

    e)os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, para atender somente as despesas imprevisíveis e urgentes. ERRADO. (NÃO EXISTE ESTE IMPEDIMENTO)

  • A questão trata da LOA - Lei Orçamentária Anual - no âmbito da União, que é regulada pelo ADCT em seu art. 35, § 2º,III, que dispõe o seguinte: " o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa". Ou seja, será encaminhado até o dia 30 de agosto de cada exercício e devolvido para sanção até o dia 22 de dezembro.

  •             O erro da letra E é justificado pelo exposto na constituição no art 166 &8:

               

    8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • PPA --> DOM, DOM DOM DOM EU TAVA AQUI NO QUARTO ESCUTANDO O MEU SOM


    D.O.M -> Diretrizes, Objetivos, Metas


    nao desistam


  • Encaminhado o PLOA ao legislativo até 31/08. O legislativo, por sua vez, remete ao PR até o final da sessão legislativa (22/12)

  • GABARITO ITEM B

     

    A)ERRADO. PPA,LDO E LOA SÃO DE INICIATIVA DO PODER EXECUTIVO.

     

    B)CERTO. 

     

    C)ERRADO. REFERE-SE À LDO.

     

    D)ERRADO. REFERE-SE AO PPA

     

    E)ERRADO. PODERÃO SER USADOS,CONFORME O CASO,MEDIANTE CRÉDITOS ESPECIAIS OU SUPLEMENTARES.

     

    CRÉDITOS ESPECIAIS --> P/DESPESA QUE NÃO HAJA DOTAÇÃO ESPECÍFICA 

    CRÉDITO SUPLEMENTARES --> P/ REFORÇO DE DOTAÇÃO JÁ EXISTENTE.

     

    OU SEJA,NÃO SERÁ SOMENTE PARA ATENDER DESPESAS IMPREVISÍVEIS OU URGENTES.

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

     

    PRAZOS

     

    - PPA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

     

    - LDO: envia até 15 abril -> devolve até 17 julho: (MP:METAS/PRIORIDADES)

     

    - LOA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (FIS:ORÇAMENTO FISCAL/ INVST.EMPS/SEGUR. SOCIAL)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  •  o PLOA será encaminhado até 4 meses antes de encerramento do exercício financeiro (31/8) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.  

    Na letra A o erro é quem elabora. Não é o Poder Legislativo, mas sim o Executivo.  

    A letra C e a letra D estão se referindo à LDO, que ainda veremos em pormenores.  


    Já a letra E fala de despesas imprevisíveis e urgentes na LOA, que são os créditos extraordinários, não válidos para o mandamento exposto no enunciado da alternativa. Art. 165 da CF/88: “§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.” Vejam que o art. Constitucional somente cita créditos especiais ou suplementares.

    Gabarito:  B. 

  • A questão pergunta sobre o projeto de lei orçamentária anual (PLOA). Então vejamos:

    a) Errada. O PLOA é elaborado pelo Poder Executivo (e não Pelo Poder Legislativo). Ele

    também é

    “Por que, professores?”

    Porque o Poder Executivo é o responsável pela fase de elaboração da proposta

    orçamentária, o que significa que é ele que organiza, consolida, faz ajustes e encaminha o projeto

    de leis orçamentárias para o Poder Legislativo. Se cada Poder enviasse a sua proposta diretamente

    para o Poder Legislativo, imagina a bagunça que ia ser. O Poder Legislativo é quem precisaria

    consolidar tudo e fazer os ajustes.

    Além disso, a iniciativa é sempre do Poder Executivo. O Poder Legislativo, por exemplo,

    elabora a sua proposta e a envia para o Poder Executivo, que fará a consolidação, realizará

    ajustes necessários e, finalmente, encaminhará o projeto de lei de volta para o Poder Legislativo.

    “Mas, professores, que coisa mais sem lógica. A proposta é do Poder Legislativo e ele tem que

    mandar para o Poder Executivo para depois voltar pro Legislativo? Se vai voltar para lá, por que não

    fica logo lá?”

    Porque a iniciativa é sempre do Poder Executivo! CF/88 é quem diz isso, olha só:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    O PLOA também é encaminhado (e não apreciado) para o Poder Legislativo até quatro meses

    antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido ao Executivo para sanção até o

    encerramento da sessão legislativa. É essa a regra do ADCT sobre os prazos de encaminhamento e

    devolução para sanção das leis orçamentárias:

    Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II,

    serão obedecidas as seguintes normas:

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do

    encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

    sessão legislativa.

    b) Correta. Agora sim! Acabamos de ver que é isso mesmo!

    c) Errada. Esse não é o PLOA. É o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO),

    confira no ADCT:

    Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II,

    serão obedecidas as seguintes normas:

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio

    antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o

    encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    “Como é que eu vou gravar esse prazo, professores?”

    Faça assim:

    d) Errada. Nada a ver. Esse aí é o Plano Plurianual (PPA), olha só (CF/88):

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

    diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital

    e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    e) Errada. Na verdade, os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do

    projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, não poderão ser

    utilizados para atender despesas imprevisíveis e urgentes, pois estas despesas são cobertas por

    créditos extraordinários e esses recursos só podem ser utilizados para créditos suplementares ou

    especiais. Confira comigo no replay (CF/88):

    Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei

    orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme

    o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica

    autorização legislativa.

    Portanto, créditos extraordinários não podem ser abertos com esses recursos que, em

    decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas

    correspondentes.

    “É muita informação, professores! Sem falar que esse nome é enorme. Como eu vou memorizar

    isso?”

    Você pode usar o mnemônico:

    Gabarito: B

  • O PLOA será enviado pelo Executivo até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja até o dia 31/08 e será devolvido pelo Legislativo ao Executivo para sanção até o fim da sessão legislativa, no caso 22/12.


ID
1166206
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Federal, considere:

I. Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da Administração pública federal para o período do mandato presidencial.

II. Compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

III. Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

IV. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual. 


V. É vedado a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas sem prévio procedimento licitatório.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • II - Art. 165, I o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;


    IV -  Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

  • III. Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

    Refere-se à LDO. Art. 165, parágrafo 2, CF

  • I - Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da Administração pública federal para o período  de um ano.

    V - CF/88 , Art. 167. São vedados: II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

  • Gabarito "C"

    Corrigindo...

    I - Errado. O Período é de 01 ano.

    Lei 4.320 - Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    II - Correto

    CF, art 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    III - Errado - Não é LOA e sim LDO.

    CF art. 165, § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    IV - Correto, inciso I, art. 167, CF abaixo

    V - Errado, inciso II, art 167, CF, abaixo

    CF Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    Bons estudos!

    Fé e foco!!!

  • I - Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da Administração pública federal para o período do  mandato presidencial. ERRADO.( a LOA tem vigência de um ano).

    II.  Compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração  direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. CORRETO 

    III.  Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício  financeiro subsequente.  ERRADO. (refere-se ao LDO).

    IV.  É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual. CORRETO 


    V.  É vedado a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas sem prévio procedimento licitatório. ERRADO (NÃO EXISTE ESSE IMPEDIMENTO) 

     

     

     


ID
1166209
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os créditos adicionais previstos na Lei Federal nº 4.320/64 e as informações abaixo.

O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a compra de seis ambulâncias para os hospitais públicos. Preliminarmente a realização da despesa, o contador verificou que não consta na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014 dotação específica.


Para viabilizar à aquisição das ambulâncias foi aberto um crédito adicional classificado em

Alternativas
Comentários
  • Créditos adicionais 

    Os créditos especiais se destinam a financiar programas novos, que não possuem dotação específica no orçamento em vigor.

    Sua vigência acompanha a do orçamento em vigor, exceto se abertos nos últimos quatro meses do ano, caso em que serão reabertos no orçamento do próximo ano no limite dos seus saldos remanescentes.

    Igualmente aos créditos suplementares, são autorizados por lei e abertos por decreto. A autorização, em geral, pode constar na própria lei que criou o programa a ser financiado pelo crédito especial.


    Letra A

  • Crédito adicional - Instrumento de ajuste orçamentário para corrigir distorções durante a execução do orçamento. Autorização de despesa não computada ou insuficientemente dotada na lei de orçamento. Classifica-se em suplementar, especial e extraordinário.

    Crédito suplementar - Modalidade de crédito adicional destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente no orçamento. Deve ser autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. Tal autorização pode constar da própria lei orçamentária.

    Crédito especial - Modalidade de crédito adicional destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, sendo autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo.

    Crédito extraordinário - Modalidade de crédito adicional destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. É autorizado e aberto por medida provisória, podendo ser reaberto no exercício seguinte, nos limites do seu saldo, se o ato que o autorizou tiver sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício.

  • Gabarito A

    CREDITOS ADICIONAIS

    Suplementares = Reforço

    Especiais = Nova dotação

    Extraordinário = Urgência

  • Retirado  da lei 4320/62, artigo 41:


    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    (...)

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;


  • Complementando:

     

     

     

                                                    Autorizado                                                         Aberto                                                   Reaberto

     

    Suplementar                                Lei                                                               Decreto                                                       Não

     

    Especial                                  Lei específica                                                     Decreto                                                    Decreto

     

    Extraordinário                         União: MP                                                          Decreto                                                    Decreto

                                                 Estados: MP ou Dec                                     ou publicação da MP

     

     

     

    OBS: Créditos extraordinários são abertos por decreto que o autorizou ou por medida provisória. 

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Creditos adicionais:

    Suplementares: tinha mas acabou

    Especias: Não tem mas precisou

    Extraordinários: Despesas urgentes e imprevisíveis

    Bizu que aprendi no QC.

  • Especial      

  • RESOLUÇÃO:

             Gente, como já sabemos que se trata de um crédito adicional, vamos relembrar seus tipos e conceitos e avaliar em qual o comando da questão melhor se encaixa: 

             Note que o comando da questão tratou justamente de uma despesa que não estava prevista na LOA originalmente, descrevendo, portanto, um crédito especial

             Além disso, não se trata de reforço de dotação e nem de despesa imprevisível e urgente (podemos até nos compadecer da situação do município, mas não foi descrita uma situação emergencial e urgente), descartando, assim, créditos suplementares e extraordinários, respectivamente.

    Gabarito: LETRA A

  • Onde no enunciado fica claro que não há dotação ?


ID
1166212
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os créditos adicionais previstos na Lei Federal nº 4.320/64 e as informações abaixo.

O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a compra de seis ambulâncias para os hospitais públicos. Preliminarmente a realização da despesa, o contador verificou que não consta na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014 dotação específica.


A abertura do crédito adicional visando à aquisição das ambulâncias depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Dentre eles, considera-se recurso disponível

Alternativas
Comentários
  • Aos apressados  que marcaram a D, a resposta é E.

    De acordo com o artigo 43 da Lei 4320/64, o Superávit Financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recurso para a abertura de créditos suplementares ou especiais.

    Já o parágrafo único do artigo 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF rege que “os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso”.

    Além disso, o inciso I do artigo 50 da LRF determina que “a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada”.

    Dessa forma, por ocasião da apuração do Resultado Financeiro, deve-se levar em conta a respectiva fonte de recurso. Caso se verifique que houve superávit financeiro em determinada fonte, esse saldo poderá ser utilizado como fonte para a abertura de créditos suplementares ou especiais, nos termos da lei.

    Ressalta-se que a apuração do resultado financeiro por fonte de recursos deverá levar em consideração todos os seis dígitos da classificação por fonte de recursos16 (grupo, especificação e detalhamento), com exceção dos detalhamentos realizados a partir do código 500 (facultativo).



    http://www.tcm.go.gov.br/tcmresponde/knowledgebase.php?article=23

  • GABARITO LETRA E


    FUNDAMENTAÇÃO: LEI 4320-1964

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;  

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei

     IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las



  • Fontes de abertura para créditos adicionais:

     I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

     II - os provenientes de excesso de arrecadação;

     III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

     IV-o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    cf/88 - art.166  -> § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Decreto 200/67 Art. 91.Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais. 



  • Gabarito E

    Fonte de arbertura de crédito adicional

    LEI 4320/64 art. 43 I

    o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

     

  • Fontes para abertura de Créditos Adicionais: SERRÃO

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior
    Excesso de arrecadação
    Reserva de contigência
    Recursos sem despesas previstas
    Anulação total ou parcial das despesas correntes
    Operações de crédito

    Sérgio Mendes...

  • Alguém poderia me explicar o erro da alternativa D? Obrigado. :)

  • Erro da D:

     

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

     

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS (não de empenhos) ou de créditos adicionais, autorizados em Lei

  • Obrigado, Thiago Andrade!

  • Além da explanação muito bem observada pelo Thiago Andrade, perceba que na letra D há uma contradição quando dispõe que:"...despesas empenhadas e não realizadas" Ora,  se despesa foi empenhada, ela foi realizada.-----> inteligência do Art.35,II Lei 4320/64.

     

  • Complementando...

     

    Apenas o cancelamento de RESTOS A PAGAR não é fonte de recursos. Somente poderá ser utilizado como fonte no exercício seguinte ao cancelamento quando de tal anulação resultar em SUPERÁVIT FINANCEIRO.

  • Complementando:

     

     

    Palavrinha para memorizar as fontes de recursos pra créditos adicionais: ROSERA
     

     

    Reserva de contingência 
    Operações de crédito
    Superávit financeiro
    Excesso de arrecadação 
    Recursos sem despesas correspondentes (em decorrência de veto, emenda ou rejeição)
    Anulação total/parcial de créditos/dotações

     

     

     

     

    GABARITO LETRA E

  • No total, temos 6 fontes para abertura de créditos adicionais, são elas:

    superávit financeiro (apurado em balanço patrimonial do exercício anterior);

    excesso de arrecadação;

    reserva de contingência;

    anulação de dotação;

    recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição;

    operações de crédito.

    Utilize algum destes mnemônicos para gravá-las:

    SF É RARO

    ROSERA

    SE ORAR, passa

    Excesso de ar e Onda parada Anulam o Restante do dia do Surfista na bela da praia do Recife

    Então vamos para as alternativas:

    a) Errada. O superávit financeiro é apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (e não durante a execução orçamentária do exercício).

    Atenção para o seguinte detalhe: o excesso de arrecadação é apurado no exercício corrente! O Superávit Financeiro é que é apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior. Não confunda!

    b) Errada. Economia orçamentária, economia de despesa, nada disso é fonte para abertura de créditos adicionais. Somente aquelas 6 que citamos são fontes. Qualquer uma que esteja fora da lista, não é fonte para abertura de créditos adicionais.

    c) Errada. Excesso de arrecadação das receitas extraorçamentárias? Não! Das receitas orçamentárias! As receitas extraorçamentárias são transitórias e não pertencem ao ente público, que, nesse caso, só está servindo de mero depositário daqueles recursos.

    d) Errada. Os resultantes de anulação parcial ou total de despesas empenhadas e não realizadas dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (Lei 4.320/64, art. 43, § 1º, III).

    e) Correta. Confira na Lei 4.320/64:

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    Gabarito: E


ID
1166224
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. Assim, a Lei Complementar nº 101/2000 estabeleceu limites máximos de despesas com pessoal para cada Poder. Com relação aos órgãos da esfera federal, a repartição dos limites não poderá exceder os seguintes percentuais:

I. 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 6% para o Judiciário.

II. 49% para o Executivo; 2% para o Ministério Público da União.

III. 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 6% para o Judiciário.

IV. 40,9% para o Executivo; 0,6% para o Ministério Público da União.

V. 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 16% para o Judiciário.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LRF - Art 20, Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

      I - na esfera federal:

      a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

      b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

       c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os  incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;

      d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;


  • PL+TC

    PJ

    PE

    MP

    União

    2,5%

    6%

    40,09%

    0,6%

    Estados

    3%

    6%

    49%

    2%

    Municipios

    6%

    54%


  • Por ser uma prova para concurso  federal, a FCC cobra o que o art 20 da lei 101, fala a respeito da esfera federal:

    I - na esfera federal:

    0,6% : MPU

    2,5%: Poder Legislativo + TCU

    3%: para as Despesa com pessoal decorrentes do que dispõem incisos XIII e XIV do art. 21 CF/88...

    6%: Poder Judiciário

    40,9%: Poder Executivo


  • Gabarito C.



    LRF % RCL (Receita Corrente LÍQUIDA)
    União    -      Estados    -     Municípios.

    40,9%   -       49%         -        54%      --------------->  EXECUTIVO
    2,5%     -        3%          -        6%        ---------------> LEGISLATIVO + TCU/TCE/TCM
    6%        -        6%          -         X          ---------------> JUDICIÁRIO
    0,6%     -        2%          -         X         ----------------> MPF/ MPE
  • GABARITO C

    Os órgãos da esfera federal, a  repartição dos limites não poderá exceder os seguintes percentuais da RECEITA CORRENTE LIQUIDA:

    EXECUTIVO (40,9%)                      LEGISLATIVO (2,5%)                 JUDICIÁRIO(6%)             MP(0,6%)

     

  • DECORE isso porque vale + um ponto!

    bons estudos!

  • Dica: os percentuais de Estados e Municípios são números redondos (exceto se tiver TCM). Só na União que há números "quebrados"


ID
1166227
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Relativamente a etapa da execução orçamentária da receita, nos termos da Lei Federal nº 4.320/64, e o procedimento licitatório para contratação de serviços, nos termos da Lei de Licitações nº 8.666/93, considere as informações a seguir.

Determinado município recebeu do governo do Estado recursos financeiros, no valor de R$ 72.000,00, destinados à contratação de serviços de conservação e manutenção das escolas públicas municipais. A classificação da receita orçamentária e a modalidade de licitação para contratação dos serviços são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Garito B.


    Podemos dividir a questão em duas partes: a categoria econômica da receita e a modalidade de licitação. Uma questão que envolve o conhecimento de Contabilidade Pública e Direito Administrativo. 


    Receita Corrente:  Dotações destinadas a terceiros sem a correspondente prestação de serviços incluindo as subvenções sociais, os juros da dívida, a contribuição de previdência social, etc.Fonte: Tesouro Nacional


    Modalidade de Licitação: Convite, amparo legal: Lei 8.666/1993


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação.

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

  • O amigo Ramiro Loutz me deu um toque, segue a correção: 


    Art. 23, I: Obras e Serviços de Engenharia


    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais)

  • O convite é a modalidade de licitação utilizada para contratações de menor vulto.

    - Para a aquisição de materiais e serviços: até o limite de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)

    - Para a execução de obras e serviços de engenharia:  até o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).

  • Como vai ser usado em uma despesa corrente, trata-se de uma transferência corrente. 

  • Por ser uma contratação de serviços de conservação e manutenção será considerada transferência corrente, pois será considerado uma despesa corrente por não agregar valor para Administração. E a modalidade será  Convite (até 80 mil reais)

  •  b) transferências correntes e convite.

    L 4320 - Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

    L 8666 - Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);   c) receita patrimonial e convite.


  • Isso mesmo, Kedman.

  • Como a receita vai ser usada para custear a manutenção de uma obra pública, tem- se então uma receita corrente que custeará uma despesa corrente. As receitas recebidas com essa finalidade são recebidas a título de transferência corrente.