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Prova FCC - 2016 - PGE-MT - Analista – Contador


ID
2292433
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

A resolução de efetivamente “colocar-se no lugar do outro” constitui,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Por partes...

     

    a princípio, a disposição real de levar em conta o argumento alheio

    Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu?

     

    ,sem predisposição negativa.

     

    Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Alternativa C. Trechos do texto que confirmam o gabarito:

    "[...] Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? [...]

    Essas perguntas são retóricas, ou seja, não são para serem respondidas, mas para conduzir o pensamento, a reflexão!

  • Para complementar:

    A princípio:  significa no início, no começo, no primeiro tempo, inicialmente, antes de mais nada, antes de tudo, antes de qualquer coisa.
    Em princípio: significa em tese, teoricamente, conceitualmente, de modo geral. 

     

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/a-principio-em-principio-ou-por-principio/

  • SEM predisposição negativa --> que é achar que o outro está errado, tendência natural de negar a opinião outro.

    Trechos que me orientaram: 
    "Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos."
    "Negar o outro é condenar-nos à imobilidade "


ID
2292436
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Quanto ao sentido que constituem no primeiro parágrafo do texto, há uma relação de oposição entre estes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

     

    Em vez de se contraporem ideias em movimento (TROCA SALUTAR DE CONHECIMENTOS), batem-se posições já cristalizadas (CONCEPÇÕES IDEOLÓGIAS JÁ FORMADAS E IMUTÁVEIS).

     

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

     

  • Alternativa D.

    A única que aparece um conector de contraste, oposição: em vez de, ao invés de, etc.

    [...] Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas.[...]

    Em vez disso, ocorre aquilo. (oposição, contraste).

  • Alternativa D - CORRETA.

    Como contrapor ideias em movimento com opiniões já formadas, cristalizadas? Gera um sentido de oposição, que é o que a questão está pedindo.

  • A FCC só colocou o trecho a ser analisado pra induzir ao erro. No começo da frase da alternativa 'D', tem lá um 'Em vez de' que te leva a resposta certa.

  • Letra (d)

     

    Bom comentário de Saga de Gêmeos..mas eu resolvi na seguinte lógica:

     

    De todas as alternativas a única que há ideia de oposição ao sentido anterior é a letra (d), porque, se contraporem ideias (Contraporem vem do verbo contrapor. O mesmo que: compararem, confrontarem, ou seja, duas ideias)  / posições já cristalizadas (uma ideia formada).

  • O ideal é retomar ao texto.

     

  • Pisando em ovos nas provas de portuga da éfecece xD


ID
2292439
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    a) um clichê da boa conduta (1º parágrafo) / um efetivo padrão da prática

    ERRADO, pois um clichê da boa conduta não é um efetivo padrão da prática, mas sim um conceito que fica no plano teórico.

    ---------------------------------------------------------

    b) a fórmula desse pré-requisito (1º parágrafo) / a solução desse preâmbulo.

    ERRADO, pois a fórmula desse pré-requisito não sinaliza para a solução desse preâmbulo, mas sim, para o uso do clichê de “colocar-se no lugar do outro”

    ---------------------------------------------------------

    c) por que não abdicar deles (2º parágrafo) / há razão para contestá-los

    ERRADO, pois o "não abdicar deles" não sinaliza para ter razões para contestá-los , mas sim para  acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela

    ---------------------------------------------------------

    d) acolher a verdade (2º parágrafo) / ir de encontro à razão

    ERRADO, seria correto caso estivesse assim: acolher a verdade (2º parágrafo) / ir ao encontro à razão

    Ir de encontro = ir contra alguma coisa ou alguém.

    Ir ao encontro = ir em concordância a alguma coisa ou alguém.

    ---------------------------------------------------------

    e) pensamento disposto à crise (2º parágrafo) / ideia capaz de contestar-se

    CERTO, pois o  um pensamento disposto à crise revela a postura do indivíduo aberto  a dinâmica de um debate e a admitir o pensamento crítico

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Não entendi p* nenhuma.

  • Errei..mas analisando é o seguinte.

    No contexto faz sentido a E.

    A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise.

    um debate  que é crise.

    É explicação do que é o Debate..uma contestação / crise.

  • Também não entendi, pensamento disposto à crise, "disposto" significa preparado ou organizado para alguma coisa, ja, ideia capaz de contestar-se, "capaz" significa que tem a capacidade, de alguma coisa. Pode alguma coisa. são sentidos diferentes. 

    Um clichê da boa conduta, um clichê é algo que ja é comum, ou seja, um padrão,  / um efetivo padrão da prática.

  • FCC sendo FCC! Como eu tenho pavor dessa banca!

  • E:

     

     a) um efetivo padrão da prática (o texto diz que é mais clichê do que prática)

     b) a solução desse preâmbulo (fórmula = modo de fazer. Não é solução.)

     c) há razão para contestá-los (esse trecho seria inserido em uma sequência interrogativa - refira-se ao texto - e ficaria deslocado semanticamente. Se ele viesse assim: "..., por que não abdicar deles? Há razão para contestá-los!", seria aceitável.

     d) ir de encontro à razão (difícil essa, pois, às vezes, a verdade não acompanha a razão. No entanto, parece que o autor da questão bateu o martelinho DELE, e ninguém mais pode dizer que isso não é totalmente errado: "Ir de encontro" = "ir contra". Então, meu amigo, segundo a FCC, ir contra a razão é ir contra a verdade; e, se você marcou essa, dançou!

     e) ideia capaz de contestar-se (igual carro Flex! Na crise, temos que ficar com o combustível mais vantajoso, memo que achemos que apenas gasolina faz bem para o noso carro. O pensamento disposto à crise também está disposto a se encaixar nas idéias mais sensatas, mesmo que elas contrariem a sua.

  • Putz errei, pq não lembrei do detalhe "Ir de encontro" significa algo contrário u.u

    Valeu Hallyson

  • Só  fumando um!

  • letra E : no contexto, o autor fala que o pensamento deve ser crítico

    pensamento disposto à crise é justamente a ideia de dispor isso (o pensamento) ao crítico, a entrar em crise consigo mesmo (o próprio pensamento) e dar vazão a outros, a fim de maturá-lo... essa é a ideia central do texto tbm

  • Observe as frases abaixo:

    - O Diretor foi de encontro ao que o funcionário disse

    - O Diretor foi ao encontro do que o funcionário disse.

    Ambas expressões estão corretas. No entanto, apresentam significados opostos. Enquanto a primeira expressa oposição entre a atitude do Diretor e a fala do funcionário, a segunda mostra concordância entre elas.

    Isso ocorre porque a expressão “Ir de encontro a” tem como sentido ir contra alguma coisa ou alguém.

    Exs:

    - Enquanto corria, Renato tropeçou e foi de encontro ao chão. (Renato foi contra o chão)

    - O processo da empresa foi de encontro àquilo que queríamos. (O processo foi contra o que queríamos)

    Já na segunda frase, a expressão “Ir ao encontro de” significa estar de acordo com, ir em direção a.

    Exs:

    - Renato correu ao encontro da namorada. (Renato correu na direção da namorada)

    - Isso vai ao encontro dos valores da empresa (Isso está de acordo com os valores da empresa)

    Portanto, se queremos discordar, utilizamos “ir de encontro a” e, se estamos de acordo, usamos “ir ao encontro de”.

     

     

    http://escreverbem.com.br/ao-encontro-ou-de-encontro/

  • A frase "ideia capaz de contestar-se" força uma mudança na estrutura do texto, qual seja, a troca do artigo masculino indefinido "um" pelo artigo indefinido "uma". Como a questão mencionou no "contexto", creio que houve uma indução ao erro. 

  • Para acertar questões desse tipo é necessário fazer a correspondência termo a termo e , se possível, na ordem:

     

     

    - Deve-se levar em conta o contexto

    - Deve-se buscar semelhanças e não a exata correspondência

     

     

    pensamento = ideia

    disposto à = capaz de

    crise = contestar-se

     

     

    GABARITO: E

     

  • Esse examinador dessa banca fuma uma maconha da boa!!! kkkkkkkkkkkkkk Viagem além do espaço essa questão, mas, pelo menos, acertei.

     


ID
2292442
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

É preciso corrigir a redação confusa e incorreta deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • verbo no fulturo do presente 

    julga-lo 

  • "As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias. "

    A preposição "de" não é exigida por nenhum verbo da frase.

     

  •  gabarito: B

    As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso os (OD) julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias (OI).

  • Julgar é VTD. Então ficaria "... caso AS julguemos mais frágeis..."

  • Corrigindo o comentário do Rodrigo Inacio o correto seria : As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso as julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.

    O pronome está retomando o sujeito As Razões( feminino), sendo assim, a forma correta seria as, não os.

  • na letra E não deveria ser "esses" em vez de "estes"?

  • Por mais que a letra B tenha um erro gramatical a letra E está absolutamente sem nexo. Se nossos argumentos se apresentam mais fracos que o dos outros por qual motivo não se deve abdicar deles? Tremendamente confuso. A questão pede a que possui confusão e que está incorreta. Uma possui uma coisa, outra possui outra. Complicado.

  • dever neste contexto é VTD

    supor Verbo VTD

    julquemos VTD

  • O v. 'julgar' é transitivo direto.

    O resto tá liso.

  • Acredito que o verbo "supor" está conjugado e deveria ser escrito assim:

     

    "Que (nós) suponhamos..."

     

    Creio que seja mais um detalhe no erro da frase da letra B que confirma ser ela a alternativa correta!!!

    Se eu estiver errado, avisem-me. Bons estudos!!!

  • Também errei marcando a letra E porque achei que o pronome demonstrativo "estes" (...argumentos se estes se revelarem...") estava colocado de forma errada, pq aprendi em aula que este é sempre usado com função catafórica. 
    Só que pesquisando sobre o tema na Gramática do Fernando Pestana, vi que "este(a/s) e isto" normalmente tem valor catafórico, mas podem também ter valor anafórico.

    P. 313 - A Gramática para Concursos Públicos / Fernando Pestana

  • Gabarito LETRA B

    As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.

     

    devem ser

    as julguemos (as razões do outros)

    Julgar - vtd

     

    lhes = forma oblíqua objetiva indireta correspondente eles/ elas. 

     

    --

    letra e --> abdicar = abrir mão/renunciar. Ora, se nossos argumentos são mais fracos não há motivo para não abrir mão deles.

  • Quanto ao verbo "dispor", se aparecer com o sentido de "colocar em determinada ordem" - (Ela dispôs os arranjos de flores pela igreja) - é transitivo direto, exigindo o complemento direto (os arranjos de flores). Se significar "decidir-se" - (Quando se dispôs a estudar, já era tarde) - é regido pela preposição "a" (dispor-se a); caso signifique "possuir" - (Dispõe de muito dinheiro) - recorre à preposição "de".Quanto ao verbo "dispor", se aparecer com o sentido de "colocar em determinada ordem" - (Ela dispôs os arranjos de flores pela igreja) - é transitivo direto, exigindo o complemento direto (os arranjos de flores). Se significar "decidir-se" - (Quando se dispôs a estudar, já era tarde) - é regido pela preposição "a" (dispor-se a); caso signifique "possuir" - (Dispõe de muito dinheiro) - recorre à preposição "de".


    d)
    A força de nossa argumentação só pode ser comprovada caso se disponha a um confronto verdadeiro com os argumentos do nosso contendor.
    estar disposto a/decidido a confrontar os argumentos.

    ----------------------------------------------------------------

    Nesses dois aparece a conjunção comparativa, que pode ser utilizada de duas maneiras. (mais que OU mais do que)
    c) mais consistente do que a nossa.
    mais consistente que a nossa.
    b) mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.
    mais frágeis que as nossas

    --------------------------------------------

    Junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

     e)
    Não há por que não abdicar ( não há motivo para não abdicar) de nossos argumentos se estes se revelarem
    o primeiro "se" é condicional
    o segundo "se " é reflexivo os argumentos eles mesmos revelarem-se frágeis

  • A Letra B não precisava nem saber português, bastava ler para verificar que é ininteligível. Não se entende nada da leitura. 

  • b-

    Julgar é verbo transitivo direto, o que exige objeto direto (sem preposição). Pronome pessoal do caso oblíquo -lhe exerce a função de complemento verbal de objeto indireto, sendo inadequado para o verbo principal da oração


ID
2292445
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Quanto à concordância e à articulação entre tempos e modos, está plenamente correto o emprego das formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errada!

    Achei os seguintes erros:

    Letra A) Supunhamos não é proparoxítona; A tonicidade está presente em NHA;

    B) O que "são aceitáveis'? A argumentação alheia É aceitável

    C) Achei que a articulação verbal é quando entra (presente) / deveriam(futuro do pretérito) não ficou bem colocada. Ajudem-me nesta

    D) Inicialmente fiquei com dúvida em relação ao faltasse, mas entendi que o LHES é o objeto indireto e faltasse concorda com consistência no desenvolvimento da argumentação. GABARITO

    E) Um posicionamento que Acataria...

     

  • Alguém pode me ajudar com a colocação do lhes na alternativa D. Porque de imediato, achei que faltasse teria que concordar.

     

    Obrigada

  • Na alternativa D, acredito que o verbo faltasse esteja concordando com consistência, que na frase em questão desempenha papel de sujeito e está no singular e o lhes concorda com as razões.

  • c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

                                                                                    (devem)

  • Letra D - O lhes concorda com "as razões" e faltasse concorda com "consistência no desenvolvimento da argumentação". Corrigam-me, caso haja equívoco. 

    Caso faltasse às razões do outro consistência no desenvolvimento da argumentação. 

     

  •  A letra "c" possui erro na conjugação do verbo "entrar":

    "É quando entra (entram) em crise que nossos argumentos (...)"

  • Na letra C encontrei o erro na proclise. "QUE" chama "SE" antes do verbo mostrar

  • GABARITO D 

     

     

    (a) Por que haveria de ser uma humilhação caso FICASSE demonstradA toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

    (b) Ao assumirmos que É ACEITÁVEL, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não a acolhermos.

     

    (c) É quando ENTRAM em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

     

    (d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

     

    (e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que ACATARIA cada um dos contendores.

  • A) Ficassem
    B) É aceitável
    C)Fortalecerem 
    D) lhes - a elas (as razões)
    E) Acataria

  • "C" = nossos argumentos ENTRAM em crise - e não nossos argumentos entra em crise

     

     

  • Alguem poderia me explicar se o erro da alternativa C está somente no verbo "ENTRAR" que deveria ficar no plural. E se na alternativa D o verbo "FALTASSE" tem como objeto direto "consistência no desenvolvimento da argumentação", porque tem gente aqui falando que um é sujeito do outro, quando me parece que na verdade um é objeto direto do outro.

    Por favor me corrijam se eu estiver errado, tenho muita dificuldade nessa matéria.

  • Na alternativa de letra c) o verbo virem não estar errado também? Virem = vem do verbo ver. Vierem = vem do verbo vir.

    O correto não seria isso? (....), aproveitando a oportunidade para os argumentos vierem a se fortalecerem.

  • Obrigado pelo comentário Einstein Concurseiro. Deus te recompense.

  • GAB : D

    Só colocar na ordem direta

    as razões do outro somente seriam inaceitáveis ,caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação

  • As razões do outro somente seriam inaceitáveis caso consistência no desenvolvimento da argumentação lhes faltasse.

     

  • Falta consistência nas razões do outro.

  • Gabarito: D

    Obs: Trata-se da correlação entre futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo (correlação 2 descrita abaixo).

     

    Correlação entre tempos e modos verbais:

    1) Futuro do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (podendo este ser trocado pelo presente do indicativo ou pelo imperativo).

    Ex: Se João estudar muito, passará no concurso.

     

    2) Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo (podendo este ser trocado pelo pretérito imperfeito do indicativo)

    Ex: Se ele pudesse, viveria longe do Brasil.

     

    3) Presente do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (podendo este ser trocado pelo presente do indicativo ou pelo imperativo).

    Ex: Caso haja mais determinação no seu objetivo, o seu resultado poderá ser bem melhor.

     

    4) Pretérito imperfeito do indicativo + Pretérito perfeito do indicativo.

    Ex: O sol já despontava, quando ele acordou.

  • Há momentos que prefiro CESPE a FCC. 

  •  a)Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

    >Por que haveria de ser uma humilhação caso ficar demonstrada toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

     b)Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.

    >Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, as argumentações alheia, não haveria por que não as acolhermos.

     

     c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

    >É quando entram em crise que nossos argumentos devem mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para venham a se fortalecer.

     

    d)Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

    >Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso no desenvolvimento da argumentação consistência lhes faltasse  

     

    (marquei essa!!!).

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

    > Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acataria cada um dos contendores.

     

  • LETRA D.

  • Quanto à letra b, concordo com o comentário do Harold.

    Ao meu ver, há erro não só na concordância do verbo ser, que deve ser feita com a argumentação alheia, ficando no singular, mas também na correlação entre tempos e modos verbais. Acho que deveria ficar assim:

    Ao assumirmos que é aceitável, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não por que não as acolhermos.

    Corrijam-me se estiver enganado.

  • SERIAM= FUTURO DO PRETÉRITO

    FALTASSE= PRETÉRITO IMPERFEITO

     

  • Essa questão trata do assunto  correlação verbal. Nesse sentido, vou transcrever a tabela retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                      ⇄                PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO           ⇄                 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO            ⇄                   PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                 PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                      PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO              ⇄                          FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

  • ...

     a) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

     

    LETRA A – ERRADA – haveria ( futuro do pretérito do indicativo);  ficasse ( pretérito imperfeito do subjuntivo);  súpunhamos ( pretérito imperfeito do indicativo).

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO    ⇄   PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ⇄   PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    b) Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.

     

     

    LETRA B – ERRADA -  assumirmos (futuro do subjuntivo); será (futuro do presente do indicativo); haverá ( futuro do subjuntivo);  acolheremos ( futuro do presente do indicativo)

     

     

     

    PRESENTE DO INDICATIVO  ⇄    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

     

     

    LETRA C – ERRADA - Entrarem ( futuro do subjuntivo);  deverão (futuro do presente do indicativo);  

     

     

     

    d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

     

     

    LETRA D – CORRETA – seriam ( futuro do pretérito do indicativo);  faltasse ( pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

     

     

    LETRA E – ERRADA -  Supõe ( presente do indicativo); deva ( presente do subjuntivo);  acate ( presente do subjuntivo)

     

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    Fonte: www.conjugacao.com.br

     

  • Sobre a alternativa "C":

     

     

     

    Temos uma partícula expletiva ou de realce formada pelos termos "é" e "que":

     

    "É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer."

     

     

    Portanto, poderia ser perfeitamente retirada da oração, sem prejuízo para esta.

     

    Colocando na ordem direta, fica mais fácil de ver o erro de concordância do verbo "entrar":

     

    "Nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes quando entram em crise"

     

     

  • fui logo procurando sse e ria :))

  • d-

     a) Por que haveria de ser uma humilhação caso fique demonstrada toda a fragilidade...

     b) Ao assumirmos que é aceitávela a argumentação alheia

     c) É quando entram em crise que nossos argumentos

     d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhe faltasse 

     e) Supõe-se que a palavra confronto devesse indicar um posicionamento que acataria cada um

  • Letra D

     

    Permitam-me fazer a correção adequada com relação à letra C, não apontada ainda corretamente pelos colegas, muito menos pelo comentário do professor.

     

    c)É quando entram em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para VIEREM a se fortalecer.

    VIREM é tempo futuro do subjuntivo do verbo VER.

    VIEREM é tempo futuro do subjuntivo do ver VIR.

  • Faltasse não deveria estar flexionado no plural ? Descartei essa alternativa pensando nisso. 

  • a) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem (ficasse) demonstradas (demonstrada) toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes? - 1º erro) O que fica demostrada? Toda a fragilidade fica demonstrada. Então, o verbo fica na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo (caso ela ficasse... - ela = toda a fragiladade) e não na teceira pessoal do plural do futuro do subjuntivo (se elas ficarem). 2º erro) "demonstrada" tem que ficar no singular para concordar com toda a fragilidade (Toda fragilidade fica demonstrada). 

     

    b) Ao assumirmos que são aceitáveis (é aceitável), nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos (acolhermos). - 1º erro) "A argumentação alheia é aceitável" - invertendo a ordem, percebe-se que "a argumentação alheia é sujeito de "é aceitável", então o verbo e o predicativo do sujeito tem que estar no singular e não no plural (são aceitaveis), senão ficaria assim: "A argumentação alheia são aceitáveis", o que estaria incorreto; 2º erro) correlação verbal - futuro do subjuntivo ("Ao assumirmos") combina com futuro do subjuntivo ("acolhermos") e não combina com pretérito imperfeito do subjuntivo ("acolhÊssemos).

     

    c) É quando entra (entram) em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer. - 1º erro) Invertendo-se a ordem = "Os nossos argumentos entra em crise", ou seja, o certo é "Os nossos argumentos entram em crise", verbo tem que concordar com o sujeito. 

     

    d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação. - 1ª Obs.: Correlação verbal correta = "seriam" - futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo; 2ª Obs.: Invertendo a ordem: "Caso a consistência no desenvolvimento da argumentação faltasse Às razões do outro." = faltasse À elas (razoes do outro), ou seja, o "lhes" pode substituir um objeto indireto. CORRETA

     

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse (deveria) indicar um posicionamento que acatariam (acatasse) cada um dos contendores. 1º erro) "devesse" = pretérito imperfeito do subjuntivo não fica lógico nessa oração, pois a palavra confronto deveria indicar um posicionamento, posicionamento esse que está em um possível futuro em uma discussão, portanto a forma verbal correta usada deve ser o futuro do pretérito do indicativo (deveria); 2º erro) Correlação verbal incorreta 

     

    Em relação a última alternativa (letra "e"), alguém ajuda ai explicando, pois meu Tico e Teco fundiram depois de tentar explicar essa questão de português. kkkkkkkkkkk

    Deus é mais!! Esse negócio de correlação verbal não é de Deus não!!

     

     

     

     

  • Completando:

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

    O pronome que retoma posicionamento.

    Correção:

    um posicionamento que acataria [...]

  • Faltasse não concorda com razões ?

ID
2292448
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Está corretamente flexionada na voz passiva a forma verbal sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Voz passiva ->  (VERBO (VTD / VTDI +SER ou ESTAR+ PARTICÍPIO [ REGRA: procure terminações ADO , IDO , EITO)

  •  PASSIVA ANALÍTICA: SER + PARTICÍPIO (-ado(a) / -ido(a) / -to (a))

    Fonte: Prof.Hugo Magalhães

  • Note que a questão não pergunta somente a voz passiva, mas também a assertiva em que o verbo está corretamente flexionado. Com isso, já dá para matar 3 alternativas. Vamos lá:

     

    Letra A) Errada. O certo seria "Se não vier a ser respeitada..."

    Letra B) Correta. Aproveitando o comentários dos demais colegas, o verbo está corretamente flexionado e está na voz passiva analítica: verbo + ser + particípio.

    Letra C) Errada. O certo seria "Ele tinha submetido..."

    Letra D) Errada. O verbo está corretamente flexionado, mas não se encontra na voz passiva (vide comentário da letra B). 

    Letra E) Errada. O certo seria "As razões que contiverem..."

  • TERMINOU EM PARTICIPIO JÁ FIQUE COM O OLHO ABERTO. E SE VIER COM UM VERBO ''SER ou TER''  prontoooooooooo... : VOZ PASSIVA ANALITICA.

    NA VOZ PASSIVA SINTETICA: tera um ''-SE''

     

    GABARITO ''B''

  • Corrigindo Letra D: Quando havermos (o correto é houvermos - Futuro do Subjuntivo) de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.

  • Não podemos criar/fabricar regras para a voz passiva ( ex: verbo+ser+particípio )

    Se existe uma regra para voz passiva, é = ( verbo auxiliar + verbo principal no particípio ) p/ a analítica e ( verbo flexionado + partícula SE ) p/ a sintética

     

    Precisamos tomar muito cuidado ao analisar os comentários, pois muitos podem ser prejudiciais ao nosso tão esforçado estudo...

     

  • VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA - AUMENTA-SE UM VERBO E UM TERMINA EM PARTICIPIO

    CUIDADO!!! SOMENTE É POSSIVEL SE O VERBO FOR VTD

  • CONFORME A PROFESSORA ROOSE DE GRAMÁTICA 

    NA  VOZ PASSIVA : VERBO SER MAIS PARTICÍPIO (ado/ido)

    EX: Os professores haviam sido homenageados pelos alunos.

    professores - SUJEITO

    haviam sido homenageados- locução verbal ( Ser mais Particípio)

    Pelos alunos - agente da passiva (complemento) explícito

    ESTE EXEMPLO E CASO DE PASSIVA ANALÍTICA

    bons estudos

  • verbo no particio + verbo ser = voz passiva analitica

    SO TEM VOZ PASSIVA: verbo transitivo direito e verbo transitivo direto e indireto.

     

    GABARITO ''B''

  • A orientação em se identificar a voz passiva por meio do VERBO +SER + PARTICÍPIO não é uma regra fabricada, tampouco criada. Essa regra é aconselhada, inclusive, pela Professora Isabel Vega, aqui do QC. O colega Cassiano Messias apenas, generosamente, compartilhou a informação.

  • Bizú , locução verbal, olhe o vrbo aux. (verbo ser) + verbo principal no particípio= vóz passiva!

     

  • VIDE     Q763280

     

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

                                                                           SER + PARTICÍPIO

     

    VOZ PASSIVA       O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

           NÃO ADMITE A TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    1-    VERBO DE LIGAÇÃO:

     

    -         É

    -       ESTÁ

    -       PARECER

    -       FICAR

    -       ANDAR

    -       CONTINUAR

    -       PERMANECER

    -       TORNA-SE

     

    2-    VERBO HAVER =  EXISTIR        no sentido de existir

     

     

     

     

    -    Verbos que NÃO admitem voz passiva: VERBOS INTRANSITIVOS, DE LIGAÇÃO E TRANSITIVOS INDIRETOS.

     

    NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    -      VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

     

    -      VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

     

    -     VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

    -     VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS:      NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

     

     -    CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • Cuidado! Nem sepre a passiva será com Ser ou Estar (pode ser qualquer verbo) + participio. Como também participio nem sempre será terminado com ado/ ido/ eito. Por exemplo o verbo entregar - particípio: entregado ou entreGUE.

    Obs: A explicação do Victor Andrade sobre a questão está PERFEITA!

  • ATENÇÃO! Existem alguns verbos no particípio que podem ser regulares ou irregulares, esses são conhecidos como verbos abundantes. Eles apresentarão duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. Veja alguns exemplos:

     

    Aceitar (aceitado e aceito); 
    Eleger (elegido e eleito); 
    Entregar (entregado e entregue); 
    Expulsar (expulsado e expulso); 
    Extinguir (extinguido e extinto); 
    Prender (prendido e preso); 
    Salvar (salvado e salvo); 
    Soltar (soltado e solto); 
    Suspender (suspendido e suspenso). 

  • PERGUNTOU DE VOZ PASSIVA= VEJA LOGO SE TEM VERBO "SER+ PARTICÍPIO"

  • a) Se não VIER a ser respeitada, a posição do outro jamais fortalecerá a nossa.

    b) Tendo sido respeitada (ser+ particípio = voz passiva analítica) nossa argumentação, como não respeitar a do outro? CORRETO

    c) Ele tinha SUBMETIDO o outro pela força de seu preconceito, e não de sua razão.

    d) Quando HOUVERMOS de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.

    e) As razões que CONTIVER nossa argumentação devem ser claras e abertas.

  • A questao avalia mais uso do verbo no modo subjuntivo do que voz passiva

     a) Se não vier a ser respeitada (vir - ver// vier - vir)

     b) correto

     c) Ele tinha submetido

     d) Quando houvermos de ser tolerantes

     e) As razões que contiveram nossa argumentação

  • Essa questão induziu ao erro, pois a alternativa 'b' apresenta um tempo composto, como pode ser  transformado um período com tempo composto em voz ativa, se alguém conseguiu para ver se com essa transposição a questão está conrreta... Aguardo!

    PORQUE O TEMPO COMPOSTO É FORMADO PELO VERBO TER OU HAVER + PARTICÍPIO = Então...

  • Letra B.

    b) Cuidado nessa questão!

    Na letra a, encontramos a locução verbal “ser respeitada” (SER + PARTICÍPIO), mas o verbo “respeitada” não está destacada!

    Por isso o gabarito é a LETRA B.
     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

     

  • FCC EM 2016 ERA TÃO BOA,AGORA EM 2019....


ID
2292451
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A teoria unificada está caracterizada neste texto, essencialmente, pela

Alternativas
Comentários
  • Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar

     

    b) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

  • Não acho que o texto ponha isso como uma "virtude". Muito pelo contrario...

     

  • O texto não coloca como virtude.

    O que ocorre é que essa banca lixo não deixa claro no enunciado se quer a visão do autor ou a visão de quem busca a teoria unificada. O autor não a vê como virtude, quem busca essa teoria unificadora obviamente que sim.

     

  • Tbm errei pq não achei que o texto considerou como virtude, enfim.

  • A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único.

  • Gabarito letra C, também errei por conta da palavra "virtude".

  • Matei a questão quando reli essa frase: "Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo". Ou seja, uma teoria que dá conta de explicar todos os eventos do universo (diversas ocorrências) e unificá-los em uma única explicação (única causa).

    A parte que a Mayara Borges colocou também traz essa noção.

    a crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único. ERRADA. É PRECISO LEMBRAR QUE O ENUNCIADO PEDE O QUE CARACTERIZA A TEORIA UNIFICADA, SENDO ASSIM, COMO ELA É CONCEITUADA NO TEXTO E NÃO O QUE ELA GERA NAS PESSOAS.

    b simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões.ERRADO - ISSO É NÃO É DITO NO TEXTO, ELE APENAS DIZ QUE A CIÊNCIA BUSCA A TEORIA UNIFICADO TAMBÉM.

    c virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas. GABARITO

    d qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese. NO TEXTO É BEM CLARO QUE A TEORIA UNIFICADORA NÃO VIVE DE HIPÓTESES, MUITO PELO CONTRÁRIO, ELA IRRADIA A CERTEZA. "Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca".

    e possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes. ERRADA. ESSA AQUI É PRA LÁ DE BAGDÁ. TOTALMENTE SEM NOÇÃO. LEMBRE-SE: TEORIA UNIFICADORA.

    Bons estudos a todos. 

  • Mais um que viu a palavra "virtude" e não marcou! Toca aqui! _o/

  • Virtude de elaborar questões estranhas.

  • Sinônimo de em virtude de:

    Indica a razão de algo ter acontecido:

    1 devido a, por causa de, graças a, uma vez que, dado que, visto que, já que, em razão de, por motivo de, por obra de, Por conta de, porque, em consequência de, à custa de, em atenção a, por efeito de, por mérito de, com o auxílio de, por ação de, por força de, pelo poder de.

    https://www.sinonimos.com.br/em-virtude-de/

  •  virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

     

    só pensar em quem crê em Deus ou forças "sobrenaturais". Pra quem crê td tem uma mesma explicação: "pq Deus quis." Não importa o acontecimento, bom ou ruim (ocorrências diversas), a causalidade é sempre a msm, vontade divina.

  • Não vi nenhum ponto óbvio para a escolha do gabarito. Marquei letra C por conta das seguintes passagens do texto: 

    "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade (...), com a mesma avidez, do complicado para o simples"

    " O que nos atrai é a simplicidade."

  • A virtude de ficar entre duas e sempre marcar a errada!! hahahaha

  •  c) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

    Frases retiradas do texto, que ajudam na análise da assertiva:
    = teoria que explique tudo.  primeiro parágrafo
    =teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. primeiro parágrafo
    =do diverso para o único. primeiro parágrafo
    =explicação absoluta. segundo parágrafo
    =explicação unificadora. segundo parágrafo
    =O que nos atrai é a simplicidade --> achar uma única causa que explique todas as ocorrências
    =desobrigação de pensar --> essa virtude de achar a causa de tudo (teoria unificada) nos desobriga de pensar.

  • Como colocado pela Karina, o erro da D está em que a teoria unificadora não se baseia numa hipótese (método utilizado pela ciência), mas se baseia numa única explicação certa e definitiva para todos os eventos do universo. Na hipótese, há margem para a dúvida; a teoria unificadora não traz questionamentos ou margens para pensar e questionar - esta é a crítica central do texto.

  • virtude de errar e continuar acreditando

  • Karina Caroba arrazooooooooou!

  • Essa FCC...

     

    A Teoria do Tudo tem como um de seus objetivos "juntar", "integrar", "jogar tudo no mesmo balaio", diversas áreas da física, envolvendo as já conhecidas teorias clássicas (que estuda-se no colégio) e as teorias modernas (relatividade, física quântica etc). Desqualificar a letra D, ao meu ver, põe toda a história da sanha dos físicos em unificar essas teorias já conhecidas em uma só como uma busca sem sentido.

     

    Seria, sim, submeter todas as teses a uma simples hipótese. Quando ele fala simples hipótese não deveríamos entender como realmente SIMPLES, pois eletromagnetismo (unificação da eletricidade e magnetismo) não tem nada de simples. Porém entendo que a expressão simples hipótese assemelha-se a singela hipótese, dizendo que quando se unificam duas ou mais teorias temos uma simplificação, pegando dois ramos e juntando tudo numa única coisa, não necessariamente fazendo com que seja realmente "simples".

     

    Exemplo: James Clerk Maxwell unificou as teorias já existentes da eletricidade e magnetismo, produzindo o que conhecemos hoje por ELETROMAGNETISMO.

     

    Tá, o texto não fala somente na Teoria do Tudo na Física, porém não desvirtuem as coisas, ok?

     

    Acho que viajei demais, mas marquei a D por conta disso. Comentei aqui porque observei que muita gente marcou essa alternativa também.

  • Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo.

  • Não há hipóteses, há a busca por explicações absolutamente certas, sem esforço de cogitar algo.

  • A virtude da banca FCC colocar várias alternativas certas e escolher qual ela quer que seja o gabarito da questão! Tem questões de interpretação aos montes assim como essa dessa banca, por isso amo o CESPE, pois é mais transparente nos gabaritos, não existe essa margem tão grande de dúvida. Fico torcendo pra FCC perder as licitações dos concursos que quero fazer. Ninguém merece essa banca!

  • Pessoal, a questão D não está errada por usar, penso eu, o termo virtude que confundiu a muitos ( e a mim também rsrs) mas por utilizar o termo hipótese, que, essencialmente, contradiz o racicíonio de uma razão última de onde deriva todas as causas do universo. A ciência, tem nas suas propostas de unificação sempre uma única hipótese, porém, o fato exclusivo de constituir hipótese, elimina já por si, a possibilidade de se tornar uma explicação aceita. O triunfo das explicações totalizantes oferecidas pelas religiões está justamente em não ser hipotética, mas verdades incontestáveis. 

     

    Humildade concurseiro! Segue o Baile!

  • A questão é uma questão de compreensão textual. Como as informações estão disponíveis no texto, não é necessário inferir as ideias. O próprio comando da questão solicita a caracterização do conceito de teoria unificada no texto.

    A partir disso, podemos analisar as opções disponíveis. Vejamos:

    A) crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único.
    Incorreto. No texto, Verissimo afirma que "as religiões têm suas teorias unificadas", mas essa comparação não é uma característica da teoria unificada em si.

    B) simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões.
    Incorreto. O que o texto afirma sobre as ciências é que elas tiveram um início mais diverso do que atualmente, mas essa teoria unificada (o que o autor chama no texto de "monodeus da ciência") na ciência ainda não ocorreu.

    C) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.
    Correto. A teoria unificada, como apresentado na primeira linha do texto, é uma teoria "que explique tudo" do Universo, uma descrição unificada. A mesma ideia é retomada no início do segundo parágrafo quando o autor afirma que há uma "busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo", algo que unifique, ou seja, capaz de apresentar uma única forma, uma única resposta às questões da natureza. 

    D) qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese.
    Incorreto. O texto menciona o termo "simplicidade", mas a ideia de uma "simples hipótese" na teoria unificada não é veiculada no texto. A ideia de unificação não pressupõe uma redução a uma só hipótese e muito menos que ela seja simples. Uma teoria unificada, na verdade, pode ser até mais complexa para dar conta de abarcar diferentes aspectos da natureza. 

    E) possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes.
    Incorreto. A teoria unificada, como o próprio nome sugere, seria uma unidade. Logo, a ideia de diferentes resoluções seria algo contraditório com o próprio princípio dessa teoria.

    Gabarito da Professora: Letra C.

ID
2292454
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

Ao dizer que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único".

  • Questão bem difícil. Eu errei, mas acho que das alternativas a "a" era a menos inaceitável. 

  • Essa não entendi ainda.

  • Péssima questão! Nenhuma das alternativas tem a resposta. 

    Na verdade, ao meu entender, quando o autor diz que "o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara" pressupõe que a Teoria de Tudo lhes será como um deus, por meio do qual emanam todas as respostas.

  • eu vejo essa frase como uma ironia do autor

  • Eu entendi assim: o texto fala que todos (todo mundo, as religiões monoteístas perseguem a teoria unificada - uma explicação única para tudo. Ao final do 1º parágrafo, ele diz: Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. Assim, entendi que apenas a ciência não encontrou a teoria unificada, portanto, marquei a B (os cientistas não estão preocupados com uma teoria unificada) - não encontrei outra explicação.

    Mas observando o penúltimo e último período, vejo que há, de fato, uma comparação entre as religiões monoteístas e a ciência, uma vez que o autor traça uma correlação entre ambas (a ciência e as grandes religiões monoteístas (portanto, a teoria unificada aqui é o deus único) começaram da mesma diversidade ....... Só que o monodeus (teoria unificada) da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Acho que a A é a correta mesmo.

  • Entendo que o Autor diferente do MONOTEÍSMO, a CIÊNCIA NÃO tem um ÚNICO DEUS, não adota ou não adotou uma ÚNICA TEORIA UNIFICADA que explicasse tudo.

  • A busca pela teoria unificadora ainda não se mostrou à ciência, comparando-a com a maioria das religiões que buscam simplificar a existência etc através de um Deus único.

     

    No dicionário de sinônimos (https://www.sinonimos.com.br/contrapor/), apresentam-se 4 sentidos à ideia de contrapor, sendo que a que eu achei mais condizente com o texto foi a terceira que diz: por em paralelo, comparar.

     

    Sendo assim, põe em paralelo a religião monoteísta com a ciência que busca uma teoria unificadora o "fato de que há religiões cujo centro é um deus único."

    Letra A

  • Para acertar as questões mais recentes de interpretação de texto da FCC, não procure a resposta verdadeira.
    Procure a menos falsa.

  • CORRETA a) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único.

     

    Olá pessoal, resolvi assim:

    1º Coloque na ordem direta

     

    O fato de que há religiões cujo centro é um deus único se contrapõe à ciência. 

    1ª IDEIA                      se contrapõe à            2ª IDEIA

     

    Aí, você se pergunta POR QUÊ?

     

     

    2º Aí, você complementa para relacionar as duas frases...

    POR QUE? Porque o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

     

     

    FICA ASSIM: O fato de que há religiões cujo centro é um deus único se contrapõe à ciência. POR QUE? Porque o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

     

     

  • Excelente Miriam Goulart!

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!!!!

  • Nas religiões monoteístas, analisando a evolução delas, verá que elas começaram sendo politeístas (acreditavam em vários deuses) e foram encaminhando para o monoteísmo (um único deus). --- o próprio texto diz isso tb.

    Enquanto na ciência ainda permanece a diversidade de teorias explicativas.

  • 1º Ponto: Analisei a frase citada na questão e vi o que ela queria dizer:

    O Monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. (Ou seja, o Monodeus das outras religiões já mostraram, menos o da ciência)

    2º Ponto: Li o trecho referente à análise entre os dois conceitos; o das religiões monoteítas e o da ciência:

    "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único."

    CONCLUSÃO: Ele compara a ciência com as religiões monoteístas desde o surgimento "com vários deuses (religião)" ou "várias deduções empíricas (ciência)" , e avançaram " do complicado para o simples" ambas da mesma forma, porém, a ciência não mostrou nenhum monodeus como as outras. Logo, letra A, "contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único". Ou: A ciência começou como as outras religiões, chegou ao mesmo lugar simples, mas ela é diferente das outras, se contrapõe, não tem monodeus, como as outras religiões.

  •  

    o autor fala da ciência e da religião:

    A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade...e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.
    Só que diferentemente da religião, a ciência não tem um deus único,

    ou seja, não se aplica/oposição não faz parte da ciência essa ideia de deus único.

    a) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único.

  • Questão bizoronhesca. Quem tem feito as questões de interpretação da FCC anda meio.... hmmm.. anuviado.

    Entendi como o Guilhos. A primeira frase do texto é: " Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo."

    Lá na frente, no excerto destacado pela questão, diz: "Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade (...) Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara."

    Ora, o texto subentende que AMBOS - os cientistas e os físicos - estão atrás da mesma coisa: uma teoria que explique tudo, que dê certeza. Ele diz que o religioso chegou nesta certeza antes da ciência - pois a religião dá respostas a tudo. E conclui: "o monodeus da ciência ainda não mostrou sua cara", ou seja, a ciência ainda não chegou na teoria que explica tudo, que dê certezas.

    Assim, não vejo nenhuma resposta certa; porém, a menos bizarra me pareceu a letra 

    D) levanta a hipótese de cientistas passarem a seguir os passos do monoteísmo.

    ------

    E aí, garotada?

  • Lol. FCC foi invadida pela FGV.

  • "Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara."

    Interpreto que o autor usou de ironia para mostrar que a ciência, a despeito de se pretender empírica, não é ausente de dogmas tal como a religião. A  incessante busca de uma teoria unificadora que explique tudo, tanto na religião como na ciência, demonstra a necessidade de se simplificar o que não é simples, e demonstra uma falta de reconhecimento de que a verdade preestabelecida pode sempre modificar-se, mesmo quando se tratam de leis tidas como imutáveis pela ciência.

    Só que na religião, a adoção da crença de um Deus único é feita de forma expressa, escancarada, na Ciência ainda é velada, mascarada por uma falsa pretensão de conhecer as razões de todo universo por uma fórmula simplificada.

    Deixa eu ir ali tomar meu chá agora...

  • FCC confundindo-nos! A ideia de simplificar, que é igual às duas; e a de contraste, entre um monodeus para as religiões, e ausência de deus na ciência, apesar de estarem no mesmo caminho na busca da simplificação. Confunde-nos também com nossas próprias ideias a respeito disso. Por isso errei. Fui contra o pensamento do autor. Na hora da prova ele é quem vai impor o que pensa e o examinador o que ele quer! Pronto.

  • O texto é muito bom e fala um pouco de física, que sempre adorei.

     

    Concordo com os colegas que a letra A é a menos absurda. O sentido do trecho, para mim, aponta que embora ciência e religião tenham começado na mesma época ( A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único), apenas as grandes religiões monoteístas chegaram a um denominador "comum", vamos por assim dizer (Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara).

     

    Quando o autor fala que apenas o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, entendo que a ciência ainda não encontrou o seu deus, que seria a unificação de teorias para explicar tudo. Por isso, contrapõe-se à ciência o fato de que existem religiões cujo centro é um deus único, diferentemente da ciência, em que ainda falta uma teoria de unificação das diversas teorias esparsas.

     

     

  • o começo "Só que" já dá a ideia de contraposição?! Acertei pensando assim. 

    "só sei que nada sei"

  • O examinador dessa banca fuma uma maconha da boa, certeza! Não, pela viagem da interpretação dessa questão, usa um coquetel de "tóchicos" na hora de elaborar as alternativas, só pode. Ranço dessa banca. Tem que adivinhar o que eles pensam.

  • A questão é uma questão de interpretação textual. O texto de Verissimo aborda o conceito de teoria unificada. Para ampliar o entendimento sobre o assunto, o autor recorre a uma comparação com a religião. 

    Segundo o autor, as religiões monoteístas e a ciência começaram no mesmo ponto: a diversidade. No entanto, a religião chegou a um deus único, a uma verdade absoluta. Um exemplo é a religião católica, uma religião monoteísta, isto é, com um único deus. Em contrapartida, a ciência não encontrou o seu equivalente de verdade única, uma teoria unificada, o monodeus da ciência.

    Sendo assim, ao utilizar esse termo, o autor do texto contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único - alternativa A.

    A alternativa B está incorreta, pois a primeira frase do texto já contradiz a ideia de que os cientistas não estão preocupados com a teoria unificada ("Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo").

    A alternativa C não é possível, já que a ideia de uma teoria unificada ainda não está concluída e, sendo assim, ela não pode ser resguardada.

    A alternativa D pode ser descartada pela presença do monoteísmo, o que seria uma contradição com a ideia de ciência.

    A alternativa E não está colocada no texto em nenhum momento. 

    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
2292457
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

No 2º parágrafo do texto, o humor do cronista leva-o a afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

     e) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada.

  • No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

    justica a Letra E.

  • mil vezes mais fácil português para analista do que para técnico.

     

  • Gab E

  • Interpretei assim:

     

    Correlação entre "Desobrigação do pensar" e "o comodismo humano"  

     

    bons estudos

  • e) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada. GABARITO CORRETO

    Podemos constatar através das palavras retiradas do texto grifadas abaixo:

    A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

     

     

  • Letra (e)

     

    O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

  • Não achei graça nenhuma


ID
2292460
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    A) haja (haver no sentido de existir fica no singular)

    b) correta 

    c) a profusão ... fazia

    d) Tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia se DISPÕEM 

    e)  não está clara 

  • Julia, complementando seus comentários:

    e) O correto é: "é preferível uma coisa A outra". Na questão ficaria "é preferível a teoria unificada MAIS DO QUE a complexidade das coisas múltiplas... " - e isso está incorreto!

  • Na D ainda estou com dúvida.

  • D) meta a qual

  • Manu, fica assim:

     

    Quem se dispõe a conseguir, se dispõe a conseguir ALGO. Por isso, a oração deveria ser escrita assim: 

     

    Uma teoria unificada para tudo é a meta A QUAL se dispõem a conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

     

    Abraços e bons estudos a todos.

  • Gabarito B.

     

    a) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que haja evidências de se chegar a estabelecer uma teoria unificada.

     

    b) A simplicidade da tal teoria unificada já é motivo suficiente para que ela nos atraia tanto, ao dispensar-nos do cansativo esforço de pensar.

     

    c) Na Antiguidade, a profusão de deuses fazia crer que não seria desejável alcançar a unidade das crenças num único monoteísmo

    unificador.

     

    d) Uma teoria unificada para tudo é a meta a qual se dispõem a conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

     

    e)  ̶M̶a̶i̶s̶ ̶d̶o̶ ̶q̶u̶e̶  a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos, é preferível a teoria unificada, que nos poupe disso.

          É preferível a teoria unificada, que nos poupe disso, a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos.

     

     

    ----

    "Se você cansar, aprenda a descansar, não a desistir".

  • questão difícil

  • O pessoal fala o que não sabe. Acho que de todas as disciplinas, a pior pra ver comentários é PORTUGUÊS.

     

    A letra D) está errada pelo erro apontado pelo Lucas Manoel. O que a Julia Okvibes disse está COMPLETAMENTE EQUIVOCADO sobre a letra D porque é possível a concordância atrativa quando o verbo vem anteposto ao sujeito, FICANDO ENTÃO NO SINGULAR. Se a redação fosse com o sujeito  antes do verbo ficaria assim: " Tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia se DISPÕEM". Mas veio com o verbo antes do sujeito e não há nada de errado nisso. O erro está em "a meta da qual" que deve ser "a qual" pelas raz~eos já apontadas pelo colega.

  • A letra D não seria essa opção?:

    Uma teoria unificada para tudo é a meta A QUAL se dispõe conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

    Já que temos o "a qual" não teria motivo a preposição a depois de dispõe.

  • Ratificando o excelente comentário do colega Estevão: 

    Quando o sujeito composto está posposto, vale a regra de atração com o mais próximo ou com todos os elementos do sujeito composto, portanto DISPÕEM ou DISPÕE estão corretos; O erro ocorre na construção "Da qual". 

  • Eu acho que o erro da 'd' está no verbo: deveria ser dispõem

  • Na B qual a justificativa pra aquela vírgula?

     

  • Sobre as explicações da letra "D" eu vejo que existem falhas em algumas partes feitas pelo pessoal, pois não concordo totalmente com a explicação que Estevao fez. Em regra, o sujeito composto posposto ao verbo ficará no plural ou irá concordar com o sujeito mais próximo do verbo. Então, se o verbo for concordar com o sujeito mais próximo, "OS HOMENS",  ele deverá ficar sim no plural. Nesse caso, o verbo "DISPÕE" ficará no plural (dispõem) de qualquer jeito, tanto na regra do sujeito composto posposto como na regra do sujeito mais próximo ao verbo. E não no singular, como andam dizendo por ai, já que o sujeito mais próximo está no plural.

  • Observação importante: não se usa "mais do que", e nenhuma forma de intensidade com o verbo Preferir.

     

    font: curso de português Paulo Roberto.

     

    bons estudos.

  • b-

     a) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que hajam- VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL - SEMPRE NO SINGULAR

     c) a profusão de deuses faz

     d) Uma teoria é a meta da qual se dispõe a conseguir tanto os homens - singular dispõe. plural dispõem

     e)a teoria unificada é preferível a complexidade. nesses períodos confusos é recomendável ajustar a ordem do sujeito e predicado para fazer sentido

  • gente, o arenildo explicando com velocidade 1,5x fica tão mais claro que o arenildo na velocidade normal 

    recomendo e não canso de agradecer ao qc por ter colocado acelerador de vídeo. gracias!

  • Letra E:     Quem prefere, prefere algo A alguma coisa, e não ''DO QUE'' alguma coisa

    É preferível a teoria unificada, que nos poupe disso, à complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos.


ID
2292463
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples.

Sem prejuízo para o sentido e para a correção da frase acima, os elementos sublinhados podem ser substituídos, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • sofreguidão > substantivo feminino
    1.maneira de quem come ou bebe apressadamente, mastigando mal e engolindo às pressas, para ingerir a maior quantidade possível; voracidade, gulodice.
    "comer sem mostrar grande apetite nem s."
    2.p.metf. desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.
    "s. de enriquecer"

    "Prazer em conhecê-la sofreguidão!" kkkkkkkk

  •  sinônimos de avidez:

     ganância, gula,

    sofreguidão, sede, desejo, cobiça, anseio, anelo, ambição.

  • affe seria a ultima q assinalaria 

  • FCC é cultura!!!  =)

  • provieram= começaram de igual= da mesma diversidade= diversidade

     

    com igual= com a mesma avidez= sofreguidão

     

    mesmo não sabendo o que significa avidez dá para fazer essa relação.

  • Acredito que a questão nem pede tanto o significado de palavras como foi exposto aqui. Olhem a transitividade galera, olhem as funções dos elementos. Galera viaja em interpretações nada a ver.

  • A segunda parte de todas as outras alternativas estão horríveis e não fazem o menor sentido.

  • Avidez = qualidade de quem é ávido. desejo inflamado, intenso

    Sofreguidão = desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.

  • pensava que sofreguidão era de sofrer kkkkkkk

  • Gabarito: B.

     

    SOFREGUIDÃO:  desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.

     

    Vivendo e aprendendo o significado de sofreguidão.

  • Fascinação

    "Os sonhos mais lindos sonhei
    De quimeras mil um castelo ergui
    E no teu olhar, tonto de emoção
    Com sofreguidão mil venturas previ

    (...)"

  • afff

  • Hoje aprendemos que sofreguidão não é o mesmo que "sofrência"

  • Sinônimos de sofreguidão

    ambição, anseio, ânsia, desejo, desespero, ansiedade, avidez, cobiça, impaciência.

  • Não sabia o significado de sofreguidão. Que não tem nada a ver com sofrer.
  • b-

    provieram (orginiram-se) de igual(mesma) diversidade − com igual sofreguidão (avidez). 

    sofreguidão - quem é sôfrego; impaciente, apressado, ambicioso ou que quer conseguir algo rapidamente. Em outros idiomas:

    greediness, Gefräßigkeit, cupidité, gulzigheid

    https://www.significados.com.br/sofreguidao/

  • querem fazer concurso e nao sabem oq é´ sofreguidão , peçam pra sair....

  • Confesso que fiquei com dúvida em relação ao termo sofreguidão, mas acertei a questão por eliminação.

    começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez

    a) passaram a se diversificar − imbuídas do mesmo prazer

    (passar a se diversificar nada tem a ver com começar da mesma diversidade)

    b) provieram de igual diversidade − com igual sofreguidão

    c) originaram de fatores vários − através de fome semelhante

    (Mais uma vez um termo que não tem nada a ver com o primeiro. Diz justamente o contrário)

    d) principiaram-se diferentes − de tal modo desejosas

    (Na verdade não é que eram iguais ou diferentes. Elas partiram do mesmo do ponto)

    e) iniciaram-se semelhantes − de tamanha obsessão

    (Na verdade não é que eram iguais ou diferentes. Elas partiram do mesmo do ponto)

    *Talvez a letra E fosse a que mais confudisse o candidato.

    Em concurso, nem sempre você sabe a alternativa correta, mas você consegue acertar sabendo as alternativas erradas.

  • avidez

    a·vi·dez

    sf

    1 Característica de quem é ávido.

    2 Vontade ardente e intensa de algo; sede, voracidade.

    3 Condição de ansiedade e sofreguidão diante de uma expectativa.

  • Ta aí uma palavra que nunca vi na minha vida e que, provavelmente, nunca usarei! 

  • Gabarito letra B

    Em "bom português":

    SOFREGUIDÃO é a famosa Afobação.


ID
2292466
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A colocação de ambas as vírgulas está plenamente adequada na frase:

Alternativas
Comentários
  • c) oração subordinada adjetiva explicativa.

  • a) ERRADO. Não é indispensável tanto na ciência como na religião que haja uma teoria unificada, para fortalecer o nosso espírito.

     

    b) ERRADO. Mesmo que nosso esforço lograsse chegar a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.

     

    c) CERTO. Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, em que o par de vírgulas é obrigatório.

     

    d) ERRADO. Como se sabe, as teologias humanas constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.

     

    e) ERRADO. A desobrigação de pensar é de todos os atrativos, aquele que mais nos seduz entre os acenados pela teoria unificada.

  • é só comigo que parece que brilha a resposta quando eu tenho ctza? kkkkk 

  • O problema é que ela as vezes não especifica se quer mantenha a correção ou o sentido ou ambos.

  • O comentário da Paula Galvanin foi essencial para poder responder essa questão...Vlw mesmo

  • Boa tarde, alguém poderia contribuir explicando o porquê do erro da alternativa "E"? Consegui chegar ao gabarito correto e identificar os erros das demais alternativas menos o da "E". Obrigado.

  • b) Mesmo que nosso esforço lograsse chegar, a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.

    Errada, pois a primeira vírgula separa o verbo do seu complemento.

    "chegar" = Verbo;

    "a uma teoria unificada" = complemento verbal.

    c) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Certo, em orção subordinadinada adjetiva explicativa deve-se usar vírgula.

    d) Como se sabe, as teologias humanas, constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.

    Errada, pois a segunda vírgula separa sujeito do verbo.

    "constituiem" = verbo

    "as teologias humanas" = sujeito

     

     

  • LETRA C  --->  O.S. ADJETIVA EXPLICATIVA -- Sempre vem entre vírgulas.

  • Quanto à letra "e"

    O ERRADO - A DESOBRIGAÇÃO DE PENSAR É DE TODOS OS ATRATIVOS, AQUELE QUE MAIS NOS SEDUZ, ENTRE OS ACENADOS PELA TEORIA UNIFICADA.

    O CORRETO - A DESOBRIGAÇÃO DE PENSAR É, DE TODOS OS ATRATIVOS, AQUELE QUE MAIS NOS SEDUZ ENTRE OS ACENADOS PELA TEORIA UNIFICADA. 

    1) Um dos motivos de as vírgulas ocorrerem é para marcar intercalações - os termos que se intercalam na ordem direta, quebrando a sequência natural da frase, devem vir isolados por vírgulas. Foi o que aconteceu aqui. 

    2) A vírgula foi retirada depois do "seduz". Por quê? Porque entre o verbo e seu complemento não deve haver vírgula. 

    Fonte: Ernani Terra

    Gabarito: letra "c"

  • GABARITO

    c) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Oração subordinada adjetiva explicativa.

     

    NÃO SE ESQUEÇA DO VALOR DA CAUSA.

  •  

    c)Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades. COM VIRGULA

                                                        O,S,ADJ, EXPLICATIVA

    c)Uma teoria unificada que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas viria a eliminar muitas ansiedades. SEM VIRGULA

                                                                  O,S,ADJ, RESTRITIVA 

    PORTANTO A RETIRADA DA VIRGULA MUDA OS SENTIDO COMO VCS JA SABEM NE?

     


ID
2292469
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Considere as seguintes afirmações:

I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.
II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie.
III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento. (INCORRETA)
    R: "Não há conhecimento inato..." ( INATO: que pertence ao ser desde o seu nascimento; inerente, natural, congênito.)

    II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie. (CORRETA)
    R: "Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação."

    III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto. (INCORRETA)
    R: "pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra." A árvore precisa de tempo para que dela nasçam as folhas e frutos, ou seja, para o seu amadurecimento. 

  • Item II - analogicamente, o corpo humano pode ser considerado como uma máquina aparelhada com dispositivos que a fazem funcionar para garantir sua conservação, por isso, o item II está correto, embora, exista brecha para questionamentos quanto a esse item.

    Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

     

  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, OS QUAIS SÃO íntimos nossos desde o nascimento.

    Olha a oração reduzida acabando com a galera de novo. Gosto muito desse tipo de questão. Para entender basta desenvolver como, por exemplo, fiz logo acima.
     

  • Como diria o prof Arenildo, questão totalmente podre, podre, podre! uehe Nem com um back to tamanho de uma Kombi eu conseguria acertar! =/

  • Não há conhecimento inato = Não há conhecimento que nasce com a gente.

    Inato nem sempre é contrário que nato.

    Nato: que nasceu (ser vivo) Ex: ele é um pianista nato

    Inato: que nasceu com (qualidade) Ex: a habilidade de tocar piano é inata a ele.

  • Aí tem de procurar marcas no texto, por vezes, subentedidas! E outros por eliminação que não fazem nenhum sentido estar aí. Ex. No I, em relação ao texto se faz uma pergunta, e não um a afirmação a cerca disso: há vício ou virtude? Já ajuda.

     

  • O sentimento do que é vicioso ou virtuoso íntimos nossos desde o nascimento, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores.

    * Ninguém nasce com alguma virtude ou vicio. Por isso está errrada.

  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.

    Na oração, a construção esses valores refere-se a vício ou virtude; vício é defeito e não valor;

     

  • I. Os valores não são íntimos nossos desde o nascimento, na verdade eles se desenvolvem com o tempo. O íntimo foi utilizado com o sentido de "dominados".

    II. Certa.

    III. Errada. Não existem pessoas que nascem já sabendo o que é vicioso ou virtuoso, elas desenvolvem isso com o tempo.

     

    Gabarito letra B

  • Gabarito letra B.

     

     

    I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.

     

    O verbo "aprimorar" presupõe algo que estava presente e evoluiu com o passar do tempo. Essa é justamente a ideia rebatida no texto, ou seja, segundo o filósofo, nós nascemos sem definições e as adquirimos e aprimoramos durante a vida.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto.

     

    Pense comigo: alguma árvore nasce com folhas e frutos? Acredito que tenha respondido: NÃO! Essa analogia é construída pelo autor para conduzir-nos à ideia de que, como as árvores, os seres humanos nascem despidos de conceitos.

  • errei por causa do inato :'( 


ID
2292472
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da C estar correta.

     

    Não seria: "uma árvore, de cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia,..."?
    Entendo assim: podemos acompanhar a cada dia o desenvolvimento DA árvore. 

     

    Alguém sabe explicar?

  • Olá, Aline.

     

    Então, tentanto sanar sua dúvida, tem que ser observado é o verbo para saber se, no caso, o "cujo" vem ou não acompanhado de preposição. O "cujo" não vem com a preposição "de" porque o verbo "acompanhar" é tranitivo direto, ou seja, não pede preposição para seu complemento. Por isso correta a alternativa C.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos!!!

  • Qual o erro da letra D, pessoal?

  • Luís,  o "cujo" só pode constar entre substantivos. Na alternativa D, ele está seguido de um verbo, o que invalida seu uso. Seria correto se estivesse: extremos EM QUE oscilamos.

     

    Para guardar:

    - cujo: entre substantivos;

    - que, o qual e quem: entre um substantivo e um verbo.

  • Olá pessoal, vamos lá:

    Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

     

     a) O poder de Deus, em que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver. (ERRADO)

     

    Quem atribui, atribui algo A alguém. O verbo atribuir Pede preposição " A".

     

     b)O justo e o injusto – valores dos quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir por que muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo. (ERRADO)

     

    Quem se envolve, se envolve EM alguma coisa. O verbo envolver pede preposição EM.

     

     c)Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos. (CORRETO)

     

    Cujo é pronome relativo e tem sentido de posse.

    Quem auxilia, AUXILIA ALGUEM EM ALGUMA COISA. O verbo auxiliar pede preposição EM.

     

     d)Entre o vício e a virtude, extremos em cujos oscilamos, há valores nuançados, onde frequentemente nos confundimos. (ERRADO)

     

    Cujo é pronome relativo e indica posse, aparecem relacionando dois termos: Possuidor e coisa possuida.

    Onde é pronome relativo e é usado para referenciar LUGARES. Ex: Conheci a cidade onde meu amigo nasceu.

     

     e)A razão porque Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança em que deposita na providência divina. (ERRADO)

     

     

    Porque junto e sem acento é utilizado como conjunção causal ou explicativa. No caso acima, o correto seria utilizar POR QUE separado, já que quer se referir ao substantivo (razão).

    Quem deposita, deposita algo em algum lugar. A confiança é depositada NA ( EM + A ) providência divina. Portanto, o EM está sobrando, não sendo regido por nenhum verbo.

  • LETRA C

     

    Ótimo comentário da Miriam , apenas observando um detalhe na letra C

     

    Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos.

     

    Notem que o "PARA" é palavra atrativa , porém se aparecer Preposição  antes de verbo no INFINITIVO o pronome pode ficar antes ou depois , mesmo com palavra atrativa.

    Ex:
    1. seja para testar o alcance da conectividade => seja para LHE testar o alcance
    2. seja para alçar a conectividade => seja para alça-LA

  • Luiz Diego, o comentário do Cassiano Messias está perfeito.

    "Para" é sim uma palavra atrativa; é uma palavra invariável, por isso é atrativa!

    Mas como o Cassiano Messias bem explicou, quando na frase aparecer uma palavra atrativa e logo após vier um Verbo no infinitivo, o pronome pode ficar antes ou depois.

  • Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais), equivale a "pois".

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações, equivale a "pela qual". Exemplo: a razão pela qual... = a razão por que...

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa;

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  • OS PROFESSORES DO QC DEVEM ESTAR DE FÉRIAS. QUESTÃO DE 2016 E NADA DE RESPOSTA. (21/06/2017)

  • Apenas duas contribuições, especialmente a respeito de palavras atrativas :

    -----------------------------------------------------------------------------

    Por que = início ou meio de frase ( INETRROGATIVA )

    Por quê = final de frase                 ( INTERROGATIVA )

    Porque  = é conjunção, usada p/ explicação ou resposta

    Porquê  = é substantivo, significa causa/razão/motivo

    -----------------------------------------------------------------------------

    Poder da próclise ( poder da atração do pronome oblíquo )

    Palavras ou expressões atrativas ( geralmente negativas/nem sempre ) :

    não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum, tudo, que, se ... 

    ****não recordo de ter visto em algum lugar a palavra PARA como atrativa****

  • a)O poder de Deus, A que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver.

    b) O justo e o injusto – valores COM os quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir PORQUE muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo.

    c) Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos. CORRETO

    d) Entre o vício e a virtude , extremos em QUE oscilamos, há valores nuançados, COM QUE frequentemente nos confundimos.

    (não há essa vírgula)

    e) A razão POR QUE Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança que deposita na providência divina.

  • Não é o desenvolvimento da árvore. Achei que deveria ser, então, "de cujo desenvolvimento"....

    Eita, mas assim como expus, "desenvolvimento" está substantivado pelo artigo "o", não se trata de verbo né?!

    Tô toda confusa nessa  frase rsrs


ID
2292475
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?


A função sintática do elemento sublinhado na frase acima corresponde à mesma do sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • O verbo dar é riquíssimo pela variedade de construções que permite. Para além de intransitivo («Assim não dá»), transitivo directo («Isto dá sorte»), transitivo directo e indirecto («Deu um carro ao filho»), pode ainda ser transitivo preposicionado ou oblíquo, acompanhado de diversas preposições e veiculando vários sentidos.

     https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-regencia-do-verbo-dar/13859

    Na oração o verbo dar é transitivo direto. Deu o quê? o sentimento do justo e do injusto. logo, o termo grifado é objeto direto.

    A) ensina o quê? que dois e dois são quatro. o QUE é conjunção integrante (=Isso) GABARITO

     

  • > Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? VTD - OD

     

    > Quando nos ensina que dois e dois são quatro. VTDOD

  • Quem- sujeiro indeterminado -  nos deu - vtd -  o sentimento do justo e do injusto od ?

     

     

     Quando- sujeito indeterminado-  nos ensina - vtd que dois e dois são quatro.  od 

  • Letra B) na ordem direta: Chamamos inato aquilo que é nada.

    Vejo o verbo "chamar" como transitivo direto nessa frase, logo nao poderia ser ele a resposta?

  • Inato, na letra B, creio ser predicativo do sujeito

  • É isso mesmo Beatriz, obrigado. Assim, chamamos é verbo de ligação.

  • E o "nos", gente? Alguém pode comentar qual a função dele?

  • Nayara,

    acredito que o "nos" possua a função sintática de objeto indireto pelo seguinte: quem ensina, ensino algo a alguem. A frase na ordem direta ficaria assim: "Quando ensina que dois e dois sao quatro a nós". Neste caso o pronome "nos" foi antecedido devido ao adverbio "quando" e a preposição ocultada pois pronomes obliquos átonos so funcionam na função de complemento.

    Espero ter ajudado!!

  • Carlos Grandino, muito obrigada! Eu também entendi dessa forma quando resolvi a questão que o verbo "deu" é VTDI, mas nos comentários o pessoal falava que era VTD. E cade a preposição do objeto indireto? Será que o verbo "deu" não seria pronominal nesse caso??

  • Quando nos ensina (VTD) que dois e dois são quatro (OBJ DIRETO)

     

    Nada é (V.LIGAÇÃO) aquilo que chamamos inato (PREDICATIVO)

     

    Deus nos faz nascer (V. INTRANSITIVO) com órgãos (ADJ ADVERBIAL)

     

    Foi Deus, (SUJEITO) que nos deu (VTD) um cérebro e um coração.

     

    não há (VTD) árvore que ( o QUE é PRONOME RELATIVO, o qual retoma o nome "ÁRVORE" trazendo um complemento )contenha folhas e frutos ao sair da terra.

  • LETRA A

     

    Gente , posso estar errado , mas discordo dos colegas..

     

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?  ( Nesse caso , quem dá , dá algo a alguém)

     

    Deu o que -> o sentido do justo e do injusto (Objeto Direto)

    a quem -> a nos (Objeto Indireto)

     

    Logo , VTDI e não VTD.

     

    Quando nos ensina que dois e dois são quatro  ( Ensina o que? que dois e dois são quatro -> OD)

  • Cassiano, o sr fez uma interpretação extensiva do enunciado da questão. O enunciado pede a função sintática apenas do ELEMENTO SUBLINHADO,  e não do verbo, o qual o sr explanou muito bem...o elemento sublinhado é tão somente Objeto Direto.

     

    CUIDADO irmão, assim o sr me confundi ... kkk...brincadeira, bons estudos !

  • 1.ª oração:

     

    Quem nos deu (V.T.D.) o sentimento do justo e do injusto? (= Quem nos deu "isto"?)

     

    Sujeito elíptico: nós.

     

    [...] o sentimento do justo e do injusto (Oração subordinada substantiva objetiva direta).

     

    ---

     

    2.ª oração:

     

    Quando nos ensina (V.T.D.I.) que dois e dois são quatro. (= Quando nos ensina "isto".)

     

    Sujeito elíptico: nós.

     

    [...] que dois e dois são quatro (Oração subordinada substantiva objetiva direta).
     

  • Orações com pronomes interrogativos. 

     

    Macete: Ignore a interrogação (PASSO 1) e faça a análise sintática normalmente (PASSO 2).

     

    Oração

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?

     

    PASSO 1 - Ignorando a interrogação ( ? ), temos:

     

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto

     

    PASSO 2 - Analisando sintáticamente

     

    1 - Achar o Verbo - Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto

                                              verbo

     

    2 - Pergunte ao verbo para achar o sujeito - Verbo, quem nos deu o sentimento injusto? O QUEM NOS DEU O SENTIMENTO...

                                                                                                                                        sujeito

     

    3 - Pergunte ao SUJEITO + VERBO para achar o complemento 

    O QUEM NOS DEU ( O QUÊ? ) O SENTIMENTO DO JUSTO E DO INJUSTO. (QUEM DÁ, DÁ ALGUMA COISA A ALGUÉM )

                                                                                   objeto direto

     

    Fazendo o mesmo com as assertivas, descobrimos o memso na letra "A" que deve ser assinalada como gabarito da questão. Claro que você sabe que a assertiva é uma oração subordinada e você vai utilizar o bizú do "isso"/ "o qual" e vai gabaritar a sua prova.

     

    Gabarito letra  ( A )

  • Letra (a)

     

    Ensinar - transitivo direto e bitransitivo

     

    Dar - transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo e pronominal

  • "Quem nos deu (V.T.D.I.) o sentimento do justo e do injusto?"

    - Sujeito: Quem

    Objeto direto: o sentimento do justo e do injusto

    Objeto indireto: nos

     

     

    [Quando nos ensina (V.T.D.I.)] [que dois e dois são quatro.]

    1ª oração - Sujeito: "razão"; objeto indireto: "nos" 

    2ª oração: subordinada substantiva objetiva direta

     

  • Análise da letra B na minha opinião:

    Nada é aquilo que chamamos inato.

    Aquilo que chamamos inato = predicativo do sujeito -------> Nada é isso.

    ...que chamamos inato = oração subordinada adjetiva restritiva ----------> Chamamos aquilo (que) inato.

    "inato" = predicativo do objeto, pois está caracterizando "aquilo".

     

    Espero ter ajudado! 

  • Gab. A

     

    Vou facilitar pra vocês: 

     

    Identificou o verbo do enunciado? "dar" (vtdi)

     

     

    Pronto...

     

    Quem nos deu isso a alguém?

     

    Quando nos ensina isso a alguém.

     

     

     

     


    Abraço e bons estudos.

  • Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?

    amigos o quem nesse caso está fazendo o papel de sujeito dessa frase. É estranho, mas é isso que está acontecendo nesta frase.

    É como dissesse:

    Quem comprou o carro ontem?

    Quem = Sujeito.

  • Ele queria o obj. direto, letra A!

    Só uma obs em relação ao verbo ''haver'', ele , no sentido de existir é impessoal e não tem sujeito, mas TEM OBJETO DIRETO!

    O erro da E é que ele não grifou o objeto que era ''árvore''


ID
2292478
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para integrar corretamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D: Verbo na terceira pessoa do singular concordando com QUEM

     

  • Gabarito letra d).

     

    COLOCANDO NA ORDEM DIRETA (DICA: NAS QUESTÕES DESSE TIPO, SEMPRE COLOQUE NA ORDEM DIRETA)

     

     

    a) Tantas injustiças (SUJEITO PLURAL) não houvessem de ocorrer, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

     

    * Nessa alternativa, o verbo "haver" não possui significado de "existir". Logo, possuirá sujeito, pois, nesse caso, ele faz parte de uma locução verbal.

     

     

    b) As punições (SUJEITO PLURAL) devidas pelos males que haja praticado cabem a cada um (OI).

     

     

    c) Os deslizes (SUJEITO PLURAL) que lhe sejam inatos não se imputam ao caráter dele (OI).

     

     

    d) a todos aqueles a quem (OI) meu exemplo (SUJEITO SINGULAR) possa servir ofereço-o de bom grado.

     

     

    e) As conclusões (SUJEITO PLURAL) a que cheguei não devem agradar a ela (OI), creio eu.

     

     

    * DICA: "a ela", "a todos", "a quem", "a que", "a cada um" e expressões sinôminas não podem ser o sujeito da oração, pois não existe sujeito preposicionado. Normalmente, essas expressões serão objeto indireto ou complemento nominal dentro de suas orações, mas nunca sujeito.

     

    Fonte: http://www.mundotexto.com.br/dicas/dica72.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • D -  "meu exemplo pode servir a todos aqueles...". É a única alternativa que cabe a flexão do verbo na forma do singular

  • Colocando-se a frase na ordem direta: sujeito + verbo + complemento. Pergunta-se  "Quem pode servir?" Dica: Quando é sujeito a pergunta vem antes do verbo. Resposta: "Meu exemplo" pode servir a todos..... sendo "meu exemplo" o sujeito. O verbo concorda com o sujeito que está no singular, portanto, verbo também no singular.

  • Questão muito boa!

  • Fugindo um pouco do cerne da questão, fiquei com dúvida em relação à letra A:

    Não deveria ser Não houvesse de ocorrerem 

    O verbo auxiliar não deve acompanhar o principal?

    Se alguém puder ajudar...

  • Justin Cobain
    Só o verbo auxiliar deve flexionar, portanto a forma correta é não houvessem de ocorrer

  • Não consegui encontrar o erro na letra( E )..alguem pode ajudar??  :(

  • Janiele silva.

     

    Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

     

    Na ordem DIRETA: as conclusões a que cheguei  não devem agradar a ela, creio eu.

     

    Bons estudos!

  • As conclusões não devem agradar a ela.

  • Corrigindo alguns comentários:

     

    o verbo haver, sempre será impessoal, sempre!

    contudo poderá se flexionar em dois casos específicos:

    HAVER + PREPOSIÇÃO + INFINITIVO = HOUVESSEM DE OCORRER TANTAS INJUSTIÇAS...

    HAVER+ PARTICIPIO =  HAVERIAM ACONTECIDO MUITAS MUDANÇAS...

    bons estudos.

     

  • Pessoal, pq a letra "b" está incorreta?

     

    O verbo caber, nesse caso, deveria estar flexionado obrigatoriamente no singular, uai!

     

    O sujeito é oracional, então o verbo deve ficar no singular:

     

    b) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

     

    As punições devidas pelos males que HAJA praticado (sujeito oracional, pois tem verbo dentro do sujeito) cabe (verbo de suj. oracional fica no singular) a cada um (objeto indireto)

     

     

    Alguém pode me explicar pq a letra "b" não está correta?

  • GABARITO: Letra D

     

    Sobre a Letra "b". Não se trata se sujeito oracional, como o colega apontou !

    Para encontrar o sujeito do verbo "CABER", a pergunta que deve ser feita antes dele é "O QUÊ CABE ?". Vamos lá !

     

    O que cabe ? => AS PUNIÇÕES DEVIDAS (Sujeito no Plural, consequentemente verbo no plural)

    ASSIM: A cada um CABEM as punições devidas pelos males que haja praticado. (Dica: FCC ama esse verbo)

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  •  a) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo. ( não tem sentido de existir!)

     b) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

     c) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

     d) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado.

     e) Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

     

    GABARITO ''D''

  • A correta utilização do verbo "pode", na D, é "possa":

     

    d)  A todos aqueles a quem POSSA servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado

  • a) Não HOUVESSEM de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

    O verbo haver é auxiliar do verbo ocorrer, portanto não é impessoal e se flexiona.

    b) A cada um CABEM as punições devidas pelos males que haja praticado.

    c) Não se IMPUTAM ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

    d) A todos aqueles a quem POSSA servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado. CORRETO

    e) Não DEVEM agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

  • A) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

    - não houvessem de ocorrer O QUE? Tantas injustiças (sujeito PLURAL) 

    - verbo "haver" não possui significado de "existir". Logo, possuirá sujeito

    .

    B) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

    - O QUE cabeM a cada um?  As punições (sujeito PLURAL) 

    .

    C) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

    - O QUE se imputaM ao caráter dele? Os deslizes (sujeito PLURAL)

    .

    D) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado.

    - possa servir  O QUE? meu exemplo (sujeito SINGULAR) 

    .

    E)Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

    - O QUE não deveM agradar a ela? As conclusões (sujeito PLURAL) 

  • Pegadinha do Malandro!!!

    Quem vai na pressa e já procura o verbo haver pra marcar logo e achar que está economizando tempo e garantindo um pontinho, se ferra bonito! É sempre bom ler as outras alternativas e atentar para o verbo HAVER que, quando auxiliar, varia se o sujeito estiver no plural (o verbo principal é que fica no singular).

  • Questão corriqueira nessa banca!

    Abraços!


ID
2292481
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A “Marcha para o Oeste” vinculada à historia do Mato Grosso no século XX, foi caracterizada como

Alternativas
Comentários
  • A denominada "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Tal projeto foi lançado na véspera de 1938, e nas palavras de Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da nação.É considerado por muitos brasileiros como a maior aventura do século XX.

     

    fonte http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/marcha-para-o-oeste/

  • MARCHA PARA O OESTE (DÉCADA DE 40)  A Marcha para o Oeste foi criada pelo governo de Getúlio Vargas para incentivar o progresso e a ocupação do Centro-Oeste, que organizou um plano para que as pessoas migrassem para o centro do Brasil, onde havia muitas terras desocupadas. O objetivo fundamental do programa era, sem dúvida alguma, quebrar os desequilíbrios regionais pela implantação de uma política demográfica que incentivasse a migração, na tentativa de diminuir os desequilíbrios existentes entre as diversas regiões do país. Para que a política de Getúlio desse certo, era necessário a criação de uma base de apoio nos estados periféricos, como Goiás, Mato Grosso e Paraná, que ficariam encarregados pela produção de alimentos e de matérias-primas capazes de abastecer o novo pólo industrial do sudeste. A ocupação do centro-oeste visava também a ser uma etapa preliminar à ocupação da Amazônia. Getúlio Vargas organizou a “Marcha para o Oeste", contemplando a região Centro-Oeste com dois projetos de colonização: um, na cidade de Ceres em Goiás, e outro, em Dourados, no atual Mato Grosso do Sul. O programa “Marcha para o Oeste”, instituído durante o Estado Novo (1937 -1945), tinha o propósito: Formar uma nova geração de agricultores, intervindo em seu cotidiano, na forma como trabalhava e impondo regras disciplinadoras. Vieram colonus Sulista para ocupar as terras de  Mato Grosso, com objetivos de criar colonos agrícolas. Isso tudo ocorreu era da ditadura Vargas, sendo este o primeiro movimento promovido pelo Governo Federal objetivando a ocupação e colonização das terras mato-grossenses sob o patrocínio do presidente Getúlio Vargas. (1930 a 1945) ( Marcha para o Oeste, ocupar o MT e Amazônia, visava ocupar os espaços "vazios" Durante o Estado Novo.

  • Gabarito: A

    A denominada "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Foi lançado na véspera de 1938, e nas palavras de Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da nação. 

    Os Objetivos da Macha Para o Oeste eram basciamente:

    Política demográfica de incentivo à migração;

    Criação de colônias agrícolas;

    Construção de estradas;

    Reforma Agrária;

    Incentivo à produção agropecuária de sustentação;

    Atraindo assim uma grande parte de produtores da região Sul e Sudeste.

    Transcorrida por cerca de quarenta anos, a Marcha Para o Oeste fundou cerca de 43 vilas e cidades, construiu 19 campos de pouso.

    Foco, Força e Fé

    Jesus Rei e Salvador

  • GAB.: A

    "MARCHA PARA O OESTE" --->> Iniciada na década de 1940, no Governo de Getúlio Vargas, foi uma política federal de ocupação dos “espaços vazios” da Amazônia e do Centro-Oeste e objetivava diversificar a agricultura para dar sustentação ao processo de industrialização concentrado na região centro-sul do país. Dentre os projetos para ocupar as terras na fronteira amazônica e integrá-la à economia nacional, cita-se: a construção de rodovias, projetos de colonização agrícola, programas de incentivos fiscais, subsídios de atividades agropecuárias e agroindustriais.

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Sérgio Henrique - História e Geografia do Mato Grosso


ID
2292484
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As populações indígenas que habitavam a região do Mato Grosso, antes da fundação de Cuiabá,

Alternativas
Comentários
  • A) encontravam-se praticamente exterminadas em virtude da alta mortandade provocada pela disseminação de doenças e do ataque sistemático às aldeias empreendidos pelos colonizadores. (houve uma redução significativa, mas não a ponto de estarem praticamente exterminadas)

    B) organizavam-se no Alto Xingu como uma grande e coesa confederação bastante populosa, que nutria relações culturais e de troca, tanto a Oeste, com os povos do império Inca, como ao Norte, com os grupos Marajoara. (não é possível falar em coesão, umas vez que as tribos eram bastante heterogêneas)

    C) apesar de diversas, eram, em seu maior número, do grupo Bororo, considerados pelos colonizadores muito violentos por resistirem duramente à catequese jesuítica e possuírem rituais antropofágicos.(os Bororos não eram violentos)

    D) CERTA

    E) faziam recorrentes alianças entre os diferentes grupos existentes a fim de unirem forças e se protegerem dos ataques dos bandeirantes, contra os quais agiram de forma ininterrupta, a ponto de impedir o processo de fundação de vilas e povoados. (nem todas as etnias se confrontavam com os bandeirantes, ademais as ações indígenas não chegaram a impedir a fundação de vilas e povoados)


ID
2292487
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere o trecho a seguir:

Uma das características do sistema de plantio nas áreas de Cerrado e que o distingue dos plantios na região Sul é o tamanho médio das lavouras: enquanto no sul do Brasil a área média cultivada no ano de 1995 foi de 16,8 hectares, em Mato Grosso essa média foi de 663 hectares. Ou seja, 77,7% das lavouras possuíam área superior a mil hectares, enquanto que, no Rio Grande do Sul, apenas 10% se situavam nessa classe de área (IBGE, 1996).

(FERNÁNDEZ, Antonio João Castrillon. Do Cerrado à Amazônia: as estruturas sociais da economia da soja em Mato Grosso. Tese de Doutorado em Desenvolvimento Rural. Porto Alegre, Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007, p. 19)

O quadro descrito acima, com relação aos dados sobre o Mato Grosso, deve ser compreendido levando-se em conta diversos fatores históricos relacionados à questão fundiária, dente eles,

Alternativas
Comentários
  • Mais sobre os programas de ocupação:

    A Gleba Celeste, localizada no norte do estado de Mato Grosso, é uma área de ocupação recente, fruto de um empreendimento de colonização particular iniciado na década de 1970. Os quatro municípios originados deste empreendimento: Vera, Claudia, Santa Carmem e Sinop, apresentaram um processo de desenvolvimento diferente. Enquanto as primeiras mostram-se muito dependentes da extração de recursos madeireiros, a última, beneficiada pelo traçado estratégico da BR-163 apresenta um parque industrial mais desenvolvido e atua também no ramo de prestação de serviços, canalizando para si a maior parte dos investimentos. Todo esse processo de ocupação da porção norte do território matogrossense ocasionou grandes mudanças, tanto no aspecto ambiental como no social, influenciando a economia nos níveis local, regional e global.

  • Inicialmente por meio da SUDAM, nas décadas de 1970 e 1980 foram implantados no estado 268 projetos de colonização intermediado por empresas, dos quais 84,9% eram projetos agropecuários. E assim, 23,06% dos incentivos fiscais da SUDAM ficaram em Mato Grosso. Os projetos agropecuários ocupavam áreas em torno de 31.400 hectares, quase sempre destinado a criação de gado. Quanto a reforma agrária, em Mato Grosso o principal instrumento do INCRA foi a regularização fundiária. Foram expedidos muitos títulos definitivos e licenças de ocupação. Foram levantadas todas as áreas devolutas existentes na região de Mato Grosso sob domínio do INCRA e registradas no Cartório Regional Imobiliário em nome deste órgão que representava a União. Em 1986 com a criação dos programas de reforma agrária nacional e regional observou-se o fim das regularizações fundiárias, que vinham ocorrendo de forma desenfreada e beneficiando grandes proprietários rurais. fonte: http://www.sober.org.br/palestra/9/147.pdf 

  • GABARITO: B

  • A concentração fundiária é uma das marcas da zona rural mato-grossense.

    No Sul, por outro lado, as propriedades tendem a ser menores.

    Inclusive, foi a possibilidade de possuir terras maiores que fez boa parte dos migrantes sulistas irem para o Mato Grosso.

    Resposta: B


ID
2292490
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as seguintes proposições sobre a história de Cuiabá.

I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso.
II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial.
III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque.
IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. ERRADO. A PRIMEIRA CAPITAL FOI VILA BELA DE SANTISSIMA TRINADE.

    II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial.ERRADO, CRESCIMENTO RÁPIDO PARA A ÉPOCA.

    III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. ERRADO, FOI VILA REAL DO BOM JESUS DE CUIABA

    IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo. EXATO. 

     

    Amigos, bons estudos!

  •  I - a primeira capital  da província de Mato Grosso foi a vila bela de santissima trindade.

    II - a partir da fundação do primeiro povoado, a vila de cuiabá teve crescimento rápido para a época.

    III - o primeiro nome da cidade de cuiabá foi vila real do bom jesus de cuiaba.

    IV - antes da criação da capitania de mato grosso, em 1748, cuiaba e toda a região eram vinculadas à de São Paulo.

  • I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. Errada. Vila Bela da Santíssima Trindade foi a primeira capital da Província de Mato Grosso.

    II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial. ERRADA. Teve crescimento rápido, diante da descoberta do ouro naquela região.

    III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. ERRADA. o nome era Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá

    IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo. Corretíssima! 

  • Apenas um adendo a resposta dos colegas. 

    Devemos nos atentar que, em 1719, o Bandeirante Pascoal Moreira Cabral, tem pela primeira vez noticias de ouro na região de Mato Grosso, mais especificamente em um lugar naquela época conhecido como Arraial da Forquilha (Enconto do Rio Mutuca e Rio Coxipó).

    A partir dai aumenta o interesse de migrantes na região, de modo que em 1722 Miguel Sutil descobre Ouro na Região de cuiaba (Lavras do Sutil), fundando nessa localidade o que hoje é conhecido por Cuiabá, mas que em primeiro momento recebeu a denominação de "Arraial do Cuiabá" ou "Minas do Cuiabá". 

    Com a expansão rapida do local em razão da atração exercida pelo ouro, a localidade recebe o titulo de Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, porem isso só ocorrem em 1727.

    Desta feita, acredito que o primeiro nome da Cidade hoje conhecida como Cuiabá foi "Minas de Cuiabá" ou Arraial de Cuiabá.

  • C é a resposta (pra quem quiser só conferir de uma vez).

  • GABARITO: LETRA C

  • PM-MT 2022


ID
2292493
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Um momento histórico no qual afloraram tensões relacionadas à proposta de divisão do Estado do Mato Grosso deu-se no contexto da Revolução Constitucionalista de 1932. Sobre a participação do Mato Grosso nesse conflito, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Copiou colou !

  • Em 1892, ocorreu uma tentativa separatista de Mato Grosso em relação à República dos Estados Unidos do Brasil, para criar o Estado Livre da República Transatlântica. Em 1907, Generoso Ponce tomou posse no governo do Estado e de imediato teve que enfrentar novamente uma onda de movimentos separatistas no sul de Mato Grosso. Esses movimentos separatistas contavam com o apoio da Mate Laranjeira. Em 1932, o Presidente Getúlio Vargas enfrentou os paulistas na Revolução Constitucionalista. Os rebeldes paulistas alegavam que lutavam pela constitucionalização do país. A notícia da revolução dividiu a opinião pública em todo o país. Em Mato Grosso, o norte se manteve fiel ao governo getulista, enquanto que o sul preferiu apoiar os paulistas na luta contra Vargas. Para isso, o sul enviou a São Paulo um pequeno destacamento militar liderado por Bertholdo Klinger. Além disso, decretaram no sul a criação do Estado de Maracajú, novamente declarando-se independentes de Mato Grosso. O Estado de Maracajú tinha como sede do governo Campo Grande, e como governador, o médico Vespasiano Barbosa Martins. Teve uma curta duração, somente três meses, pois assim que Vargas aniquilou a Revolução Constitucionalista, tropas foram enviadas ao sul de Mato Grosso para conter os movimentos separatistas. O movimento de 1932 foi abafado, porém, deixou mais evidente as diferenças entre o norte e o sul mesmo derrotados os sulistas continuaram a sonhar com o separatismo.

  • REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
    DE 1932


    • São Paulo (1932).
    • Reação da oligarquia paulista.
    – Classe média contrária ao autoritarismo
    varguista.
    – Objetivo: Constituição.
    • Apoio do sul de Mato Grosso:
    – General Bertoldo Klinger;
    – Anseio pela divisão do estado;
    – Separação do sul de MT: Maracajú.

     

    Prof°: Edenilson de Moraes

  • GABARITO: B


ID
2292499
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o processo de urbanização do Estado do Mato Grosso, considere.

I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil.
II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.
III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. ERRADO, O CORRETO É NOS ANOS 70.

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX. CORRETO

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. CORRETO

  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. ERRADO

    Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.

    A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%.

    http://educacao.globo.com/geografia/assunto/urbanizacao/urbanizacao-brasileira.html

     

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX. CERTO 

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. CERTO

  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. - Para melhor entendermos a urbanização da região Centro-Oeste, vamos começar no início dos anos 1940. Naquela época, a região era formada apenas por dois grandes estados: o estado de Mato Grosso e o estado de Goiás. De 1940 a 1950, o aumento da população regional foi de cerca de 500.000 habitantes, tendo sido de 3,8% o incremento bruto anual do período. Nessa década a descoberta e a exploração de monchões diamantíferos e de cristal de rocha foi fator de atração de garimpeiros nordestinos para as bacias do alto Araguaia, alto São Lourenço e rio das Garças para a exploração de diamantes, em Mato Grosso e para o médio Araguaia e a bacia do rio Formoso, seu afluente, para a exploração do cristal de rocha em Goiás.” Prossegue as citadas autoras escrevendo que, a expansão da agricultura comercial, principalmente do café no “Mato Grosso de Goiás”, foi fator de atração de população para a área, além das entradas de colonos nas Colônias Agrícolas Nacionais que vieram reforçar os fluxos migratórios do período. (KELLER; MAGNANINI, 1977, p. 117). (ERRADA)

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.  (CORRETO)

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. (CORRETO)

     

  • I – Entre 1900 e 1960, a população mato-grossense passou de 118 mil para 330,6 mil habitantes. A situação começou a se modificar a partir dos anos de 1970, coincidentemente a década da divisão e do início da expansão do agronegócio estadual, quando salta para 612,8 mil habitantes. Desde então, vem praticamente dobrando a cada década, até atingir 3,4 milhões de habitantes em 2018, conforme o IBGE. Ou seja, não foi por causa de JK. ITEM INCORRETO.

    II – ITEM CORRETO.

    III – ITEM CORRETO.

    Resposta: D


ID
2292502
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações a seguir.

I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos.
II. Desde a década de 1980 a população urbana passou a ser predominante no Estado.
III. Cerca de 35% da população do Estado é formada de migrantes, com destaque para os paranaenses.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

  • I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos. 

    Aumento decrescente

  • I. A pirâmide etária de Mato Grosso apresenta uma crescente diminuição do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos, tendo em vista que, nos últimos anos, as mulheres estão optando por ter menos filhos. ITEM INCORRETO.

    II. ITEM CORRETO.

    III. ITEM CORRETO.

    Resposta: E


ID
2292511
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei nº 7.692/2002, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado do Mato Grosso, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Art. 6, IV da lei 7692/ 2002 disciplina:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • B) orgão não é dotado de personalidade juridica, e sim entidade

    § 1° Para os fins desta lei, consideram-se:

    I - órgão:unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta

    II - entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica, integrante da Administração indireta;

  • A) VERDADEIRA - art 6, IV

    B) FALSA - art 1, I

    C) FALSA - art, p 2º

    D) FALSA - art 36

    E) FALSA - art 8, I


ID
2292514
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar nº 207/2004 instituiu o Código Disciplinar do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso. Nos termos regulados por essa norma, no que diz respeito às penalidades,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Fundamento: Art. 4º Quando do julgamento pela autoridade competente, em havendo conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • DAS PENALIDADES


    Art. 3º São penalidades disciplinares:

    I - repreensão;

    II - suspensão:

    a) de 01 (um) a 30 (trinta) dias e,

    b) de 31 (trinta e um) a 90 (noventa) dias;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo efetivo ou em comissão.

  • LEI COMPLEMENTAR 207/04


    PENALIDADES


    A) PENA MÁXIMA DE SUSPENSÃO É 90 DIAS (ART. 7)

    B) CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA FALTA PUNÍVEL COM DEMISSÃO (ART. 6)

    C) DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO PUNIVEL COM PENALIDADES DE SUSPENSÃO ATE 90 DIAS OU DEMISSÃO (ART.7)

    D) CORRETA (ART. 3)

    E) A SUSPENSÃO TERÁ INICIO IMEDIATO OU ATÉ 2 MESES DA CIÊNCIA DO SERVIDOR (ART. 5)


ID
2292517
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao benefício do salário família, a Lei Complementar nº 4/1990 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A - CORRETA - Conforme Art. 226 Lei 04/90

    B-  é pago em parcela única, seja qual for o número de dependentes. ******* Não será em parcela única e é devido por dependente econômico 

    C- é considerado dependente o filho homem até 18 anos e a filha mulher até 24 anos***** o filho, até 14 anos de idade ou inválido  e o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, comprovada a dependência econômica, e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

     D - é devido apenas ao servidor ativo.********Servidor Ativo ou ao Inativo

    E- o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do salário família.******Não acarreta a suspensão

  • SEÇÃO III
    Do Salário-Família


    Art. 224. O salário-familia, definido na legislação específica, é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    § 1º Consideram.se dependentes para efeito de percepção do salário-família: (Nova redação dada pela LC 124/03)
    I – o filho, até quatorze anos de idade ou inválido.
    II – o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, comprovada a dependência econômica, e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

    § 2º O salário-família somente será devido ao servidor que perceber remuneração, vencimento ou subsídio igual ou interior ao teto fixado para esse fim pelo Regime Geral de Previdência Socia. (Nova redação dada pela LC 124/03)


    Art. 225. Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-familia perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento de aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

    Art. 226. Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-familia será pago a um deles quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

    Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

    Art. 227. O salário-familia não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para previdência social.

    Art. 228. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

  • Art. 226. Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-familia será pago a um deles quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

     


ID
2292520
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes definições:

I. Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.
II. Divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e responsabilidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento e assistência.
III. Conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público.

Nos termos da Lei Complementar nº 4/1990, essas são, respectivamente, as definições de

Alternativas
Comentários

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 04, DE 15 DE OUTUBRO DE 1990.

    Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de atribuições e
    responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um
    servidor.
    Art. 4° Os cargos de provimento efetivo da Administração Direta, das Autarquias e das
    Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, serão organizados e providos em
    carreiras.
    Art. 5º 
    § 1º Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma
    denominação, segundo o nível de atribuições e responsabiIidades, inclusive aquelas das
    funções de direção, chefia, assessoramento o assistência.
     

  • CARGO PÚBLICO:  Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.

     

    CLASSE:  § 1º Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e responsabiIidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento o assistência.

     

    CARREIRAS:§ 3º As carreiras compreendem Classes de cargos do mesmo grupo profissional, reunidas em segmentos distintos, escalonados nos níveis básico, auxiliar, médio e superior.

     

    QUADRO: Art. 6º Quadro é o conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias a das Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público.

     

    BIZU  por AMPLITUDE:  CARGO - > CLASSE -> CARREIRA -> QUADRO ( abrange tudo). 

     

  • Conjunto de carreira= quadro

    conjunto de atribuições= cargo


ID
2297545
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Agente público produziu ato administrativo com vício de legalidade. O ato deve ser

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    A) Errado - Vício de legalidade pede anulação do ato.

    --------------------------------------------------------------

    B) Errado - A convalidação tem efeitos “ex tunc”, isto é, retroativos: corrige o defeito do ato desde o momento em que foi praticado.

    --------------------------------------------------------------

    C) Errado - Vício de legalidade pede anulação do ato. Além disso, a revogação tem efeitos futuros.

    --------------------------------------------------------------

    D) CERTO - Anulação - Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário. Opera efeitos retroativo, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido.

    --------------------------------------------------------------

    E) Errado - A anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc).

  • Alguém pode comentar o erro do item b? seria por que ele terá efeitos retroativos?

  • Alexandre, 

     

    De maneira bem resumida:

     

    Ato ilegal -----> Anulação -----Ex Tunc (retroativos)

     

    Ato legal -----> Revogação ----> Ex Nunc (Prospectivos)

     

    A questão diz que foi ato ilegal, portanto não pode convalidado.

  • Alexandre Costa:
    Exatamente! A convalidação é o suprimento de um vício desde a sua origem, ou seja, com efeitos "ex tunc".
    Apenas para complementar, a FCC cobrou novamente o entendimento da Di Pietro, no sentido de que a convalidação é feita, em regra, pela Administração, mas eventualmente pode ser feita pelo administrado, quando o ato depende da manifestação de sua vontade.

     

  • Cuidado com alguns comentários, pois a anulação gera efeitos ex tunc (retroage) e a revogação é que gera efeitos ex nunc (não retroage)

    anulação - ato ilegal

    revogação - ato legal, passível de ser convalidado.

  • Alexandre Costa,

    Justamente pela retroatividade que existe... se fosse pra gerar efeitos apenas futuros, era só editar um novo ato (by Matheus Carvalho). Corrigindo o comentário da colega Karina, ato ilegal pode sim ser convalidado, a convalidação se aplica exatamente nesses casos, para atos legaais se aplica a revogação.

  • Complementando...

     

    Como a anulação retira do mundo jurídico atos com defeito de validade (atos inválidos), ela retroage seus efeitos ao momento da prática do ato (ex tunc). Dessa forma, todos os efeitos produzidos pelo ato devem ser desconstituídos. O ato inválido não gera direitos ou obrigações para as partes e não cria situações jurídicas definitivas;

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.555

     

    bons estudos

  • Correta, D

    Anulação - Atos ilegais, geram efeitos retroativos - EX-TUNC;

    Revogação - Atos legais, por critério de conveniência e oportunidade, não geram efeitos retroativo - EX NUNC

  • Dica para decorar:

    - Ex tunc ('Máquina do Tempo' - retroage)

    - Ex nunc ('Nunca mais a partir de agora' - não retroage)

  • não custa nada lembrar a famosa súmula:

    SÚMULA 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    tem que decorar... colar na testa...rsrsrs

  • Convalidação. Também denominado saneamento, é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que foi praticado. A convalidação só será possível quando os vícios ensejadores da ilegalidade do ato forem sanáveis e seus efeitos não causarem lesão ao interesse público ou a terceiros. Nos termos do art. 55 da lei nº 9.784/99 (que rege o Processo Administrativo Federal), “em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Por se tratar de uma faculdade, o ato de convalidação classifica-se como discricionário.

    Quanto à relação entre o elemento viciado e à possibilidade de convalidação, temos que se o vício estiver presente no motivo, objeto ou finalidade, não se admite a convalidação. Quanto à competência, admite-se apenas se não for exclusiva e, quanto à forma, apenas se não for essencial à validade do ato. Em resumo, só é admitida a convalidação no caso de vício de competência (se não exclusiva) ou de forma (se não essencial); em todos os demais casos, há de ser declarada a nulidade do ato.

    Importante se ressaltar, quanto a atos com vício de objeto (ou conteúdo), a existência do instituto da conversão, segundo o qual tais atos são convertidos em outro, de categoria diversa, com efeitos retroativos (ex tunc), a fim de se aproveitarem os efeitos já produzidos. Há a substituição de um ato ilegal por outro, revestido dos pressupostos legais necessários.

  • LETRA D CORRETA 

    VICIO ILEGAL PASSIVEL DE ANULAÇÃO COM EFEITO EX TUNC (RETROATIVO)

  • GabaritoD

     

     

     

     

    ComentárioSegue abaixo a tabelinha que vai facilitar a sua vida nesse tipo de questão.

     

     

     

                                                                                 Revogação                                                       Anulação                        _______________________________________________________________________________________________________________

     

    Competência                                               Somente a Administração                                     Tanto Administração como o Judiciário

    ____________________________________________________________________________________________________________

     

    Motivo                                                         Coveniência e Oportunidade                                  Ilegalidade 

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Efeitos                                                          Ex nunc (não retroagem)                                      Ex tunc (retroagem)

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Natureza                                                      Decisão Discricionária                                            Decisão Vinculada

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Alcance                                                         Atos Discricionários                                               Atos Vinculados

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Prazo                                                                    Não há                                                                 5 anos

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

     

     

     

    A revogação se justifica por interesse público, e por obrigação, os fatos que ensejam devem ser supervenientes, pertinentes e suficientes para justificar tal ato.

     

     

     

    No caso da Anulação, deverá em face de ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiro, mediante parecer escrito  e devidamente fundamentado.

     

     

    No caso de desfazimento de um processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. (§ 3º do art. 49 da Lei 8.666)

  • ex tunc======> anulaçao

    ex nunc======> revogaçao

    ex tunc======> convalidaçao

  • O ato tem vício de legalidade, logo é um ato ILEGAL. Elimina as letras A, B e C (A e C: ERRADAS porque ato ilegal não pode ser revogado. Revoga-se ato legal, mas incoveniente ou inoportuno; B: ERRADA porque a convalidação é apenas para atos que têm vício de competência ou de forma (vícios sanáveis). O ato em questão é ilegal, não pode ser consertado).

    Fico então com as letras D e E, que falam em ANULAÇÃO, que tem efeito ex-tunc (TUNC: bate na testa, vai pra trás, REATROAGE, produz efeitos retroativos, para trás, pro passado). Logo, a letra E é errada e a D é a correta.

     

    * caso eu tenha escrito qualquer informação errada, não hesite em me corrigir :-)

  • Gente, só lembrar da Súmula 473 do STF que dispõe o seguinte: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial' (Súmula 473)."

    Interpretando: Os atos ilegais são anulados, e deles não podem se originar direitos adquiridos, ou seja, a anulação é retroativa à data do ato ilegal,

  • A administração poderá:

    Anular = atos ilegais (não podem gerar direitos adquiridos - efeito ex tunc - prazo decadencial de 05 anos)

    Revogar= atos inoportunos e/ou incovenientes (podem gerar direitos adquiridos - efeitos ex nunc - sem prazo)

    Convalidar = atos com defeitos sanáveis, que não causem lesão ao interesse público nem prejuízos a terceiros (não podem gerar direitos adquiridos - efeitos ex tunc - sem prazo)

  • só uma dica besta que me ajudou a decorar;

    R EVOGA - R depois do A ( prospectivo - efeitos so dali para frente)

    A NULA- A ntes ( retroage a data inicial do ato)

     

    REVOGAÇÃO- so administração pode revogar

    ANULAR- tanto a adm quanto o poder judiciario podem anular

     

     

    GABARITO ''D''

  • Gente, vício de legalidade jamais admite convalidação? Se sim, porque?

  • REVOGA - efeitos so dali para frente ex nunca

              so administração pode revogar (mérito)

    ANULA -  retroage a data inicial do ato ex tunc

                  tanto a adm quanto o poder judiciario podem anular (legalidade)

  • Ex tunc

  • ANULAÇÃO = VÍCIO DE LEGALIDADE . FEITO TANTO PELA ADM COMO PELO JUDICIÁRIO. TEM EFEITOS EX TUNC


  • ANULAÇÃO = VÍCIO DE LEGALIDADE .   EFEITOS EX TUNC

  • Professor Eduardo Tanaka, recomendo que vejam a playlist, Atos Administrativos,

  • A questão tem um erro de concordância, dando a entender que a retroatividade atinge período anterior ao ato e não à anulação. Percebam que "publicado" , no final, no masculino, só pode se referir a "ato".
  • GABARITO: D

    Anulação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

    Como a desconformidade com a lei atinge o ato em sua própria origem, a anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc, ou seja, a partir do momento de sua edição).

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre o ato administrativo.

    O ser humano é um ser falível por natureza, e por isso, comete erros. Quando está atuando em nome da Administração Pública e comete equívocos no exercício de sua função pode a própria Administração rever seus rever tais equívocos e assim restaurar a situação de regularidade. Alguns autores, como por exemplo José dos Santos Carvalho Filho, defendem que a autotutela não é na verdade uma faculdade, mas um dever, pois não se pode admitir que diante de situações irregulares a Administração permaneça inerte.  O autor ainda destaca que somente restaurando a situação irregular que a Administração Pública estará observando o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários.

    A autotutela envolve dois aspectos quanto a atuação administrativa:

    I. aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; (anulação) e 

     II. aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento. (Revogação) 

    O exercício da autotutela pelo poder público pode se dar mediante provocação ou de ofício, respeitado o prazo de cinco anos. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 36)

    SÚMULAS STF SOBRE O TEMA

    Súmula 346 - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

    Súmula 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     Feita a explicação acima, vamos à análise das alternativas:

    A) ERRADA - no caso em tela o ato tem vício de legalidade, não sendo, portanto, caso de revogação.

    B) ERRADA - havendo vício sanável pode ocorrer a convalidação, desde que atenda ao interesse público e não gere prejuízo para terceiros, no entanto, a convalidação tem efeitos ex tunc, ou seja, retroativos. ( art. 55 da Lei federal nº. 9.784/1999)

    C) ERRADA  - não se trata de revogação, que decorre da contrariedade do interesse público e não de vício de legalidade.

    D) CORRETA - o ato eivado de vício de legalidade deve ser anulado. Neste caso, o ato ilegal tem vício desde sua origem, razão pela qual a anulação tem efeitos retroativos à data de publicação do ato, ou seja, ex nunc. 

    E) ERRADA - neste caso, a anulação possui efeitos retroativos (ex tunc).

    Gabarito do Professor: Letra D

ID
2297551
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Concorrência, tomada de preços e convite são modalidades de licitação pública cuja aplicabilidade é determinada em função

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Lei 8.666 - Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);  

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);   

    --------------------------------------------

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:  

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);  

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 

  • ATENÇÃO:       JÁ O CONCURSO e PREGÃO VISAM A NATUREZA DO OBJETO DO CONTRATO, NÃO O VALOR.

     

     

     

     

    Modalidade Obras e serviços de engenharia                                                  Demais compras e serviços

     

    CONCORRÊNCIA    ACIMA  de R$ 1,5 milhão                                                                 ACIMA de R$ 650 mil

     

    TOMADA     de preços ATÉ R$ 1,5 milhão                                                                       ATÉ 650 mil

     

    CONVITE          ATÉ 150 mil                                                                                                  ATÉ 80 mil

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    DISPENSA DE LICITAÇÃO   até   10% do CONVITE     Até 15 mil                                               Até 8 mil

     

    REGIME DE ADIANTAMENTO:      CONTRATO VERBAL COM A ADMINISTRAÇÃO        5% DO CONVITE

     

    Art. 23§ 4         Nos casos em que couber CONVITE, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a CONCORRÊCIA.

    ............................

     

     

                                                      Publicidade do instrumento convocatório:

     

    PRAZO:  DICA, FALOU SÓ EM MELHOR PREÇO SERÁ 30 DIAS (CONCORRÊNCIA)  e 15 DIAS TOMADA DE PREÇO

    45 dias

    - CONCURSO; ou

    - CONCORRÊNCIA, para o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço”

     

    30 dias

    -  concorrência de MENOR PREÇO 30 DIASFORA dos casos de melhor técnica ou técnica e preço 

    -  TOMADA DE PREÇOS, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"

     

    15 dias

     

    -    tomada de preços: MENOR PREÇO 30 DIAS, fora dos casos de melhor técnica ou técnica e preço; ou 

     

    -    15 DIAS -      LEILÃO    

     

    5 dias úteis

                     -  CONVITE.

     

                      PREGÃO NÃO INFERIOR a 08 DIAS

  • Simplificando a questão é que na modalidade Concorrencia, Tomada de Preço e Convite o que se leva primordialmente em consideração é o valor, é por isso que só essas modalidades tem limites de valor. Após analisar o valor, irá verificar a natureza do objeto, ou seja, se é uma obra, serviços de engenharia, se são compras.

  • O critério para escolha da concorrência, tomada de preços ou convite – conhecidas como modalidades comuns –, em geral, decorre do valor do objeto a ser licitado.

     

    Concurso - Nessa modalidade, não interessa mais o valor, mas a natureza do objeto.

     

    Pregão - A aplicação do pregão não decorre de seu valor, mas do objeto.

     

    Prof. Herbert Almeida

  • fácil.

  • Data venia, nem tão fácil caro colega.... Diversos administrativistas generalizam e colocam as modalidades concorrência, tomada de preço e convite escolhas que consideram tão somente valor da contratação, e NAO o objeto. 

    Contudo, especificamente, a FCC entende em suas questoes que se levará em conta o objeto e valor!

    Fiquem atentos!

    Abraços

  • Pessoal, concorrência pode ser por valor ou objeto. Tomada de Preços e Convite só por valor. Logo, letra C.

  • Ultimamente as questões de licitação da fcc nível superior estão mais tranquilas que nível médio...
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:  

           

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);        

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);          

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);    

     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:      

        

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);          

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);           

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).   

     

    ====================================================================================

     

    DECRETO Nº 9412/2018 (ATUALIZA OS VALORES DAS MODALIDADES DE LICITAÇÃO DE QUE TRATA O ART. 23 DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993)

     

    ARTIGO 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

     

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

     

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

     

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).


ID
2297560
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um dos servidores da Procuradoria-Geral do Estado do Mato Grosso é brasileiro naturalizado. Conforme previsto na Constituição Federal, a esse servidor também é permitido ocupar cargo

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    CF/1988

     

    Art. 12 - § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    ----------------------------------

    O cargo de prefeito não se encaixa nesse rol

  • LETRA C

     

    Macete old but gold

     

    MP3.COM:

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

    Presidente e Vice da República 

    Presidente do Senado Federal

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Carreira Diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro de Estado da Defesa

  • Lembrando que também serão cargos privativos de brasileiros natos:

    - Presidente do CNJ (é o presidente do STF);

    - Presidente e vice-presidente do TSE (são Ministros do STF)

    - 6 assentos no Conselho da República ( de acordo com o artigo 89, VII da CF, devem ser brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade). 

     

  • MP3.COM salvou. Avaaaante!
  • O brasileiro naturalizado não poderá assumir qualquer cargo que possa levá-lo à presidência da república, ou cargos de segurança nacional.

  • O brasileiro naturalizado não poderá ocupar cargos privativos de brasileiro nato, conforme art. 12, § 2º, da Constituição

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa  

  • olha o preconceito com os naturalizados. 

    cade o art 5

    todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. 

  • O art. 5º trás tratamentos iguais aos que são iguais, e tratamento diferentes aos que são diferentes.
    Segundo sua argumentação, seria uma violação ao art. 5º um idoso não pagar condução pública.
    Não há que se falar em preconceito.

  • O brasileiro naturalizado não poderá ocupar cargos privativos de brasileiro nato, conforme art. 12, § 2º, da Constituição

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa  

  • Para ser prefeito pode ser até ladrão. ;)

    MP3.COM

  • Lembrando que também serão cargos privativos de brasileiros natos:

    - Presidente do CNJ (é o presidente do STF);

    - Presidente do C.N ( É O PRESIDENTE DO SENADO)

    - Presidente e vice-presidente do TSE (são Ministros do STF)

    - 6 assentos no Conselho da República ( de acordo com o artigo 89, VII da CF, devem ser brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade). 

     

  • Mais um MACETE para ajudar na memorização: "3 PRESIDENTESjuntos com 2 MINISTROS foram fazer DIPLOMACIA na casa de um OFICIAL."

    3 PRESIDENTES: Presidente da RFB e vice, Presidente do Senado e Presidente da Câmara.

    2 MINISTROS: Ministro do STF e Ministro do Estado de Defesa.

    DIPLOMACIA: Carreira Diplomática

    OFICIAL: Oficial das Forças Armadas.

  • Mais um MACETE para ajudar na memorização: "3 PRESIDENTES, juntos com 2 MINISTROS foram fazer DIPLOMACIA na casa de um OFICIAL." MELHOR COMENTÁRIO .

  • os 3 substitutos do presidente, diplomática e oficial

  • Só eu achei estranho e tive que reler três vezes a parte da LEGISLAÇÃO ALIENIGENA ??? KKKKKK

    Acho que estou vendo coisas só pode.

  • GABARITO: C

    MP3.COM

    Ministro do Estado de Defesa

    Presidente da República e Vice-Presidente da República

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Presidente do Senado Federal

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 12. São brasileiros:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa      


ID
2297674
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos estendidos aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a Constituição Federal estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    A) Errado - Art. 5. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    -------------------------------

    B) Errado - Art. 5.  IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    -------------------------------

    C) Errado - Art. 5. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

    -------------------------------

    D) CERTO - Art. 5. XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    -------------------------------

    E) Errado - Art. 5. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • FCC semmmmpre na decoreba!!!! 

  • Gabarito letra "D".

    Art. 5°, XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • a)em nenhuma hipótese alguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política.

    Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

     

     b)é permitida a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sujeita à licença nos casos especificados em lei.       

      Independente de Censura ou Licença.

     

    c)a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial.

      A determinação Judicial só é válida durante o dia.

     

    d)é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Correta

     

     e)todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

      Não necessita de autorização, somente prévio aviso.

  • Seria um erro de crase na letra C??? 

     

    OU ESTOU estudando pouco hahahahaha, PORQUE FERIU O PARALELISMO DA ORAÇÃO, CLARO , em minha opinião hahahaha

  • Não vi erro de crase algum na letra C... kkkkkkkk

  • Erro da letra C:

    C) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial.

    Art. 5º inc.xi

    a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • a) em nenhuma hipótese alguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política. [ERRADO]
    Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

     b) é permitida a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sujeita à licença nos casos especificados em lei. [ERRADO]
    É livre e não precisa de licença

     c) a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial. [ERRADO]
    Apenas de DIA.

     d) é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. [CORRETA]

     e)todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local. [ERRADA]
    Não precisa de autorização, apenas comunicação prévia. 

  • Pessoal só quem pode entrar na casa do individuo a qualquer hora tanto do dia quanto da noite é aquele Filha Da Puta (com perdão da palavra)

    F - Flagrante delito

    D - Desastre

    P - Prestar socorro

    Determinação judicial somente de dia.

  • Letra D

     

    A) Errado - Art. 5. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    -------------------------------

    B) Errado - Art. 5.  IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    -------------------------------

    C) Errado - Art. 5. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

    -------------------------------

    D) CERTO - Art. 5. XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    -------------------------------

    E) Errado - Art. 5. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Reportar abuso

  • Gente, pra quem estuda processo penal, pelo amor de Deus, não confundam com BUSCA E APREENSÃO, a qual poderá se dar à noite ou durante o dia, desde que autorizada pelo morador:

     

     

    Art. 245.  As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

     

     

    Obs: isso vive caindo, eu sei que não tem nada a ver com o assunto, mas não pude me conter. kkkk

     

    Abraço e bons estudos.

  • a) O direito de crença religiosa, convcção filosófica ou política não é absoluto, ou seja, se uma pessoa usa tal direito para eximir-se de obrigação legal imposta por lei, esse direito não será atendido. Por exemplo, no caso do ENEM os adventistas não podem fazer a prova outro dia, pois a obrigação de todos é realizar a prova sábado e domingo, porém, o STF, se não me engano, autorizou que eles fizessem depois das 18h... Mas tem que entrar no colégio no mesmo horário de todos e não pode estudar no período da entrada até ás 18h. Essa questão religiosa é baseada na crença de que quando a estrela de Davi aparece no céu é um momento para praticar a religião, realizar ações para ajudar o próximo... Á grosso modo... é isso... Citei isso apenas por curiosidade...

     

     

    b) A expressão artística, intelectual, científica e de comunicação, independe de censura ou licença

     

     

    c) Não pode adentrar na casa, mesmo por ordem judicial, durante á noite

     

     

    d) É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

     

    e)  Não é necessário pedir autorização para se reunir, de forma pacífica e sem armas, apenas é necessário o prévio aviso para que o Estado se organize para oferecer a segurança entre outros. 

     

    As questões forma baseadas no art 5º da CF/88

  • GABARITO LETRA D

    MACETE DA CASA ASILO INVIOLÁVEL


    1 - O MORADOR PERMITIU A ENTRADA?
         1.1)permitiu: então pode entrar a qualquer hora
         1.2)não permitiu: só poderá entrar: 
               1.2.1)durante o dia: se tiver mandado judicial (durante a noite com mandado não pode)
               1.2.2)qualquer horário, independetemente de mandado:
                         a)
    em caso de flagrante delito;
                         b)desastre; 
                         c)para prestar socorro

    Assim, diferente do que comentaram aqui, é possível a entrada durante a noite na casa com mandado ou mesmo sem nos casos de flagrante delito, desastre e para prestar socorro. 

  • XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA

  • vide comments.

  • Qualquer hora: flagrante delito; desastre; prestar socorro.

     

    Determinação judicial: Apenas durante o dia.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    FONTE: CF 1988

  • Por força do disposto no art. 5º, XV, que prevê ser livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens, a letra ‘d’ deverá ser marcada como correta! Verifiquemos juntos porque todas as demais são equivocadas:

    Letra ‘a’: errada por mencionar que em nenhuma hipótese o sujeito será privado de direitos. A privação de direitos será possível caso o indivíduo se recuse a cumprir a obrigação legal e também a prestação alternativa fixada em lei, conforme determina o art. 5º, VIII da CF/88.

    Letra ‘b’: errada, pois independe de licença ou censura, conforme previsto no art. 5º, IX da CF/88.

    Letra ‘c’: equivocada por mencionar que, por determinação judicial, a inviolabilidade de domicílio poderia ser mitigada durante a noite. Como sabemos, e por força do art. 5º, XI, por determinação judicial a inviolabilidade de domicílio poderá ser mitigada apenas durante o dia.

    Letra ‘e’: falsa, pois, consoante o art. 5º, XVI, todos poderão reunir-se pacificamente, sem armas e em locais abertos ao público, independentemente de autorização do Poder Público. Lembremos que o aviso prévio à autoridade competente é necessário, mas não o pedido de autorização. 

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos.

    2) Base constitucional

    Art. 5º [...]

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. ERRADO. Nos termos do art. 5º, VIII, da CF/88, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

    b. ERRADO. Conforme art. 5º, IX, da CF/88, é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    c. ERRADO.  Nos termos do art. 5º, XI, da CF/88, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    d. CERTO. À luz do art. 5º, XV, da CF/88, é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    e. ERRADO. Conforme art. 5º, XVI, da CF/88, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Resposta: D.


ID
2298415
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 31/10/2016, a empresa Endividada S.A. obteve um empréstimo no valor de R$ 200.000,00, junto ao Banco Crédito Bom S.A., com vencimento em 6 meses e taxa de juros compostos de 3% a.m.. Os custos de transação pagos, em 31/10/2016, para o obtenção desse empréstimo foram R$ 3.000,00. Em 31/10/2016, ao reconhecer o empréstimo contratado, a empresa debitou a conta Bancos em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    No custo amortizado,o ato de contratação do empréstimo é lançado da seguinte maneira:

    D BCM 197.000 (Ativo)
    D Encargos ou  Juros a Transcorrer 3.000 (Retifica empréstimos no passivo)
    C Emprestimos a pagar 200.000 (Passivo)

    bons estudos

  • Alguém pode me ajudar?! (Renatooooo =p)

    Os juros do empréstimo, que foram de 3% a.m, também não deveriam compor os encargos a transcorrer, juntamente com o custo de transação? Não estaria um pouco incompleta a resposta?

  • D – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 197.000,00

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante) R$ 3.000,00

    C – Empréstimo – Banco Beta S/A (Passivo Circulante) R$ 200.000,00

  • → Gabarito “C”. 

    Priscilla Saionara,  parece que a banca considerou "Custos a amortizar", termo que a norma utiliza,  igual a "Juros a transcorrer". 

    Pesquisando na Norma...

    NBC TG 8 – ITEM 13 - Os custos de transação incorridos na captação de  recursos  por  meio  da  contratação  de instrumento  de  dívida  (empréstimos,  financiamentos  ou  títulos  de  dívida  tais  como debêntures,  notas  comerciais  ou  outros  valores  mobiliários)  devem  ser  contabilizados  como redução  do  valor  justo inicialmente  reconhecido  do  instrumento  financeiro  emitido,  para  evidenciação do valor líquido recebido.


    Momento “0” Captação.

     

    Ano              Fluxo de caixa

    0                      197.000

    1                      (238.228,3) (=197.000+3.000+38.228,3)

     

    D – Banco (pela captação líquida) ....................197.000

    D – Custos a amortizar (Redutor do Passivo) …. 3.000

     

    Fim do período (Apropriação dos encargos financeiros)

    (Juros a transcorrer 197.000. [(1+0,03)^6  -1] = 38.228,3)

     D – Encargo financeiros (DRE)........................... 41228,3

              * Despesas Financeiras (juros)...............  38.228,3

              * Amortização de Custo.......................... 3.000

    C – Empréstimos e financiamentos ................. 38.228,3

    C – Custos a amortizar......................................3.000,00

     

     

    Fim do período (parcela única de pagamento do empréstimo):

     

    D – Empréstimos e financiamentos........................... 235.222,8

    [Pagamento de juros.................. 38.228,3

    [Amortização do principal............197.0000

    C – Banco............................................................... 235.222,8

     


    Qualquer dúvida, questionamento, estou nesse grupo:
    Contabilidade Geral para Concursos - Grupo de Estudos
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/?fref=ts

  • Galera ainda não entendi muito bem por qual motivo a alternativa "A" está errada. até então eu achava que assim que realizado o contrato e já cobrado a taxa, isso já era uma despesa e que apenas os juros do empréstimo transcorreria posteriormente e que mesmo que se o valor do empréstimo fosse pago antecipadamente não evitaria a despesa de contratação.

  • Luis, talves tu esteja confundindo, os 3% que a questão menciona não é a taxa de contratação do empréstimo, e sim os juros mensais, por esse motivo irá DEBITAR, pq é um passivo A PAGAR. Logo, se debita juros a transcorrer. É claro que a empresa já levou ferro na hora, mas p/ fins de escrituração fica "juros a trancorrer".(Na pratica não ocorreu o fato gerador,mas no decorrer dos meses irá ocorrer)

     

    Não sei se é o certo,mas é isso que entendi.

     

    Sobre operaçoes com emprestimos:(Prof. Gilmar Possati)

     

     

    Na obtenção de empréstimos temos a mesma linha de raciocínio das aplicações financeiras:

    Momento 1 : obtenção do empréstimo. Ocorre somente uma troca de valores entre componentes patrimoniais (+A,+P).

    Momento 2 : apropriação dos juros (provisão dos encargos financeiros) Há o reconhecimento da apropriação dos encargos financeiros incidentes
    sobre a operação, ou seja, houve uma diminuição do PL em virtude de uma despesa financeira e o aumento do passivo (+P, -PL).

    Momento 3 :pagamento (quitação da dívida) Corresponde à saída de valor da conta bancos para quitar a obrigação assumida (-A, -P).
     

  • 31/10/16

     

    D - BANCO 197.000

    D - CUSTOS A AMORTIZAR / JUROS A TRANSCORRER / DESPESAS A APROPRIAR 3.000

    C - EMPRÉSTIMOS 200.000

     

    APROPRIAÇÃO DOS ENCARGOS

     

    D -  ENCARGOS FINANCEIROS 41.810,45 

             DESPESAS COM JUROS 38.810,45 (VL TOTAL DO EMPRES X 1,03 ^6  = 38.810,45)

            AMORTIZAÇÃO DO CUSTO 3.000

    C - EMPRÉSTIMOS 38.810,45

    C - CUSTOS A AMORTIZAR / JUROS A TRANSCORRER / DESPESAS A APROPRIAR 3.000

     

    DO PAGAMENTO

     

    D - EMPRÉSTIMOS 238.810,45 (VL TOTAL + JUROS)

    C - BANCO 238.810,45

  • D - Banco (ativo) --- 197

    D - Juros Passivos a Transcorrer/Despesa Financeira a Transcorrer (redutora do passivo) --- 3

    C - Fornecedores (passivo) --- 200


ID
2298418
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2015, a Cia. GAS realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00, para ser recebida em 31/03/2017. O prazo normalmente concedido pela Cia. é 55 dias e se a venda tivesse sido feita à vista seu valor seria de R$ 78.000,00. De acordo com a Lei n° 6.404/1976 e atualizações posteriores, a empresa reconheceu no momento da venda:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Questão de AVP -CPC12
    Lei 6404:   Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
    VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante

    O lançamento da venda a prazo será de:
    D Duplicatas a Receber 100.000 (ANC)
    C Receita de Vendas 78.000 (Receita)
    C Receita de Vendas a apropriar 22.000 (Retificadora de duplicatas no ativo)


    A receita financeira a apropriar será trasferida para o resutado conforme o tempo pelo regime da competência.

    O saldo dos itens nos demonstrativos serão de:
    BP: Duplicatas a Receber 100.000-22.000 = 78.000
    DRE: Receita de Vendas 78.000

    bons estudos

  • Gabarito "D".

    Perfeito o comentário do Renato.

    D - Duplicatas a Receber 100.000 (ANC)
    C - Receita de Vendas 78.000 (Receita)
    C -  Receita de Vendas a apropriar 22.000 (Retificadora de duplicatas no ativo)


    Complementando-o...
    O art. 183, VIII. foi inserido pela lei Lei nº 11.638,de 2007.

    A questão é sobre a "NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE" publicada pela resolução 1.151/09 que tem correlação com o CPC 12.

    Na tal norma cita um bom exemplo e diz o seguinte:

    "12. Como se contabilizam a compra e venda de bens a prazo cuja contrapartida requeira o ajuste a valor presente? No caso de venda, por exemplo, de imóvel a prazo, por valor nominal, sem especificação de juros, após os procedimentos de determinação do ajuste a valor presente deve esse ajuste retificar o ativo realizável e a receita de venda, podendo o ajuste ao ativo realizável ser feito em conta retificadora. Conta essa que deverá ser apropriada como receita financeira até o vencimento.

    No comprador o ajuste retifica o custo do ativo imobilizado que deve ser registrado pelo seu valor presente e a retificação do passivo pode também contar com conta redutora a gerar despesa financeira até o vencimento.

    Por exemplo, suponha-se uma venda de imóvel por $ 10.000 mil, pago com entrada de $ 4.000 mil em dinheiro e 3 (três) notas promissórias anuais de $ 2.000 mil cada uma, sem juros, efetuada num momento em que a taxa de juros, para o tipo de vendedor e comprador, seja, para ambos, de 18% ao ano (essas taxas podem ser diferentes para eles). O vendedor, na transação, registra: 

    D – Caixa $ 4.000.000

    D – Notas Promissórias a Receber $ 6.000.000

    C – Juros a Apropriar $ 1.651.454

    C – Receita de Venda de Imóveis $ 8.348.546

    O comprador:

    D – Imóveis $ 8.348.546

    D – Juros a Apropriar $ 1.651.454

    C – Caixa $ 4.000.000

    C – Notas Promissórias a Pagar $ 6.000.000

    Em ambas as Notas Promissórias aparecerão (em um no seu ativo; no outro, no seu passivo) pelo seu saldo líquido constituído do valor nominal diminuído dos Juros a Apropriar, e esse saldo irá crescendo pela apropriação dos juros ao resultado, até que no vencimento essas contas retificadoras zerem."

  • Bom pessoal, então o lançamento dado pela banca está errado. Nunca vi fazer o lançamento pelo líquido..

  • Até agora não consigo entender porque a letra C também não pode ser a correta

  • Louders ferreira, a alternativa C não pode ser o gabarito da questão, porque, fundamentando-se no princípio da competência, não podemos lançar de uma vez a receita financeira no resultado. Tal valor deve ser apropriado mês a mês até sua completa transferência para o resultado.

     

    O lançamento é o seguinte:

     

    D: Clientes                                                                  100.000,00

    C: Ajuste a valor presente( retificadora de clientes)   22.000,00

    C: Receita de vendas                                                  78.000,00

     

    A FCC simplesmente mostrou o valor líquido de Clientes: 78.000,00

     

    Abraço.

  • meu Deus do céu, essa FCC nas outras disciplinas pode até ser mamão-com-açúcar, mas em contabilidade é o demônio!!!

  • Entendi pq a receita financeira não pode ser apropriada, tem que obedecer o regime de competência. Mas duplicatas a receber de 78 mil não estou entendendo. O cliente não vai pagar 100 mil??? 

  •  a) Receita de Vendas de R$ 100.000,00 e Duplicatas a Receber de R$ 100.000,00.  ( A receita de vendas foi 78.000)

     b) Receita de Vendas de R$ 100.000,00, Duplicatas a Receber de R$ 78.000,00 e Despesa Financeira de R$ 22.000,00. ( A receita de vendas foi 78.000)

     c) Receita de Vendas de R$ 78.000,00, Duplicatas a Receber de R$ 100.000,00 e Receita Financeira de R$ 22.000,00. ( A receita de vendas foi 78.000 e a receita financeira só pode ser contabilizada com o passar do tempo, pois se  o devedor quitar logo a dívida ele não vai pagar o juros de todo o tempo, então não tem como a empresa reconhecer o valor de todos os juros logo no início)

     d) Receita de Vendas de R$ 78.000,00 e Duplicatas a Receber de R$ 78.000,00. ( O lançamento certinho seria como o Renato colocou :

    D Duplicatas a Receber 100.000 (ANC)
    C Receita de Vendas 78.000 (Receita)
    C Receita de Vendas a apropriar 22.000 (Retificadora de duplicatas no ativo

    Não sei porque ela colocou o valor líquido do Ativo  porque pelo que estudei se eu conheço o valor dos juros já no momento da venda eu coloco a apropriar.. Se só me dão a taxa eu vou apropriando mensalmente.)

     e) Receita de Vendas de R$ 78.000,00, Duplicatas a Receber de R$ 100.000,00 e Adiantamento de Clientes de R$ 22.000,00. ( os R$ 22.000 serão apropriados com o decorrer do tempo e são receitas de juros e não adiantamento dos clientes)

     

     

  • Misericórdia.... Fui, crente, na "C" e até agora não entendi

     

     
  • André, o que ocorre é que os juros só podem ser considerados como receita ao serem incorridos (com o passar do tempo) e, além disso, são considerados como receita financeira, e não como receita de vendas.

     

    Nessa questão, a FCC apresentou a conta "Duplicadas a receber" por seu SALDO (duplicatas - juros a transcorrer), ao invés do "valor cheio". Sendo assim, o cliente deverá pagar 100.000 somente se ele deixar para pagar na data do enunciado, caso ele pague antes, seguramente haverá um desconto financeiro, pois, os juros não terão transcorrido integralmente.

     

    Ativo

    Débito - Duplicatas a receber 100.000

    Crédito - Encargos (22.000) ------> reduz a conta acima

     

    Resultado

    Crédito - Receita de vendas 78.000

     

    Veja que se trata de um lançamento de dois (2) créditos para um (1) débito; ao realizar o balancete de verificação, o saldo é zero.

    ----->Lembrete de contabilidade básica:

    1D / 1C

    2+D / 1C

    1D / 2+C ---> nosso lançamento

    2+D / 2+C

  • Vai me desculpar, mas estas questões que a FCC pede o lançamento e traz como resposta o "lançamento líquido" é totalmente fora de razoabilidade...

    Ela pede o reconhecimento no momento da venda, e não o lançamento líquido ou qualquer coisa do tipo, o que, na verdade, não existe.

    Lançamento correto seria:

    D - Duplicatas a Receber - 100.000

    C - Juros Ativos a Transcorrer - 22.000

    C - Receita de Vendas - 78.000

    Mensalmente:

    D - Juros Ativos a Transcorrer

    C - Juros Ativos (receita financeira no resultado)

    Como sempre, as bancas inventando moda.


ID
2298424
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Nordestina realizou, em 2015, as seguintes operações:
I. Recebeu um terreno, em doação, com restrições a serem cumpridas após 2017. O valor justo do terreno, na data da doação, era R$ 70.000,00.
II. Aumentou o Capital Social em R$ 200.000,00, sendo 30% em dinheiro e o restante com Reservas de Lucros.
III. Vendeu, por R$ 80.000,00, ações em tesouraria que haviam sido adquiridas em 2014 por R$ 60.000,00.
IV. Reconheceu em Outros Resultados Abrangentes uma perda decorrente de determinadas aplicações financeiras no valor de R$ 10.000,00.
V. Apurou, em 2015, lucro líquido de R$ 150.000,00, tendo distribuído R$ 45.000,00 como dividendos obrigatórios, constituí- do Reserva Legal no valor de R$ 7.500,00 e retido o saldo remanescente como Reservas para Expansão.

Considerando o registro dessas operações, a alteração ocorrida no Patrimônio Líquido da Cia. Nordestina em 2015 foi, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    I. Recebeu um terreno, em doação, com restrições a serem cumpridas após 2017. O valor justo do terreno, na data da doação, era R$ 70.000,00.
    Doações com restrições são reconhecidas no PNC, com o cumprimento das restrições, esse PNC é revertido no resultado. Logo: sem afetação do PL
     

    II. Aumentou o Capital Social em R$ 200.000,00, sendo 30% em dinheiro e o restante com Reservas de Lucros.
    D Caixa 60.000
    D Reservas de Lucros 140.000
    C Capital social 200.000
     

    III. Vendeu, por R$ 80.000,00, ações em tesouraria que haviam sido adquiridas em 2014 por R$ 60.000,00.
    D Caixa 80.000
    C Ações em tesouraria 60.000
    C Reserva de capital 20.000
     

    IV. Reconheceu em Outros Resultados Abrangentes uma perda decorrente de determinadas aplicações financeiras no valor de R$ 10.000,00.
    Outros Resultados Abrangentes são contabilizados diretamente no Patrimônio Líquido, sem transitar pelo resultado
    D AAP (PL)  10.000
    C Outros Resultados Abrangentes
     

    V. Apurou, em 2015, lucro líquido de R$ 150.000,00, tendo distribuído R$ 45.000,00 como dividendos obrigatórios, constituí- do Reserva Legal no valor de R$ 7.500,00 e retido o saldo remanescente como Reservas para Expansão.
    Distribuição para reservas não altera o total do PL, por ser permutativo, os dividendos são deduções do PL, já que sua contrapartida é em "dividendos a pagar" ou "dividendos pagos"


    Variação PL
    Aumento PL caixa                        60.000
    Redução Ações em tesouraria      60.000
    Ágio na emissão deações (RC)   20.000
    AAP Devedor                               (10.000)
    Lucro Líquido                             150.000
    Dividendo                                       (45.000)
    TOTAL                                         235.000

    bons estudos

  • → Gabarito "A"

    I - Bens adquirido em doação com restrição NÃO ALTERA O PL.

    II – Aumento de capital social com dinheiro ALTERA O PL (positivamente) + 60

    II – Aumento de capital social com Reservas de lucros NÃO altera o PL

    III – Venda de ações em tesouraria ALTERA O PL na medida do valor da aquisição. (positivamente) + 60

    III – ¹Ágio na venda de ações em tesouraria é contabilizado diretamente a crédito da conta de reserva de capital. (Altera o PL positivamente)        + 20

    IV - Outros Resultados Abrangentes – perda em aplicações financeiras ALTERA O PL (negativamente) - 10

    V – Lucro líquido após dedução de dividendos Altera o PL positivamente + 105.

                                         

    Dessa forma, o total das alterações no PL foram positivas no valor de 60 + 60 + 20 -10+105 = 235

     

    Atenção ao fato de que Ações em tesouraria é um conta redutora do PL. E na alienação(venda) de ações tem-se um fato que altera o PL positivamente.

  • (+) Aumentou o Capital Social em R$ 200.000,00

     (+) lucro líquido de R$ 150.000,00

    Distribuição de dividendos (R$ 45.000,00)

    Venda de ações em tesouraria (R$ 60.000,00)

    perda decorrente de determinadas aplicações financeiras (R$ 10.000,00)

    Variação PL = R$ 235.000,00

  • Não consegui compreender essa variação positiva em  R$ 80.000,00 das Ações em Tesouraria.

     

    Já exisita em balanço um saldo DEVEDOR de R$ 60.000,00 e quando da alienação lançamos:

     

    D. Caixa 80.000,00

    C. Ações em Tesouraria 60.000,00

    C. Reserva de Capital 20.000,00

     

    Então, penso que a variação Quantitativa do PL é somente R$ 20.000,00. Não estou conseguindo raciocionar diferente disso. Help!!!

  • Tamara a conta Ações em Tesouraria é retificadora do PL, ou seja, debitada (reduz PL), então quando você faz o lançamento seguinte o PL aumenta 80.000, pois você está creditando as Contas Ações em Tesouraria (60.000) e Reserva de Capital (20.000).

    D. Caixa 80.000,00

    C. Ações em Tesouraria 60.000,00

    C. Reserva de Capital 20.000,00

  • Alguem sabe dizer porque o aumento de capital social não foi totalmente reconhecido???  Pois se o aumento foi de 200 mil, sendo 60 mil em dinheiro e 140 mil em reserva de lucros, a reserva de lucros também deveria ser contabilizada, pois o aumento foi de 200 mil. Não se trata de fato permutativo. Alguem tem outra ideia??

  • Já entendi, foi mau interpretação. Foi fato permutativo, pois o capital foi aumentado pelo saldo que existia na reserva de lucro. Então os 140 mil não afetaram o PL.

     

  • Se foi debitado no PL o reserva de lucros, pq n foi debitado também o valor referente a reserva legal e reservas para expansão?

  • FCC sempre tenta fazer pegadinha com as ações em tesouraria e o lucro líquido. 

    Para as ações em tesouraria não se preocupem com o lançamento, apenas some ao PL o valor pelo qual ela foi vendida. Então vai afetar o PL positivamente em 80.000. 

    Agora sobre o lucro líquido, para você achar a variação você vai pegar o valor do LL e subtrair os dividendos, o que sobrar vai afetar positivamente o PL. Não se preocupem com reservas de qualquer coisa que ele vá constituir pois tudo vai ficar dentro do PL. Você só deve se preocupar com o valor que vai sair do PL, que nesse caso são os dividendos.

  • O comentário do Moura Ribeiro está complemente errado, apesar de ter chegado ao resultado correto.

    Os comentários do Renato e do Fernando Sousa Leal estão corretos.


ID
2298427
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Na empresa Verde Vencedor S.A., as demonstrações contábeis são analisadas pelos investidores para fazerem seu valuation e, consequentemente, comprarem ou venderem suas ações. Entre os principais indicadores desta empresa destacam-se:

− índice de liquidez corrente igual a 1,5;
− grau de endividamento em relação ao Patrimônio Líquido de 200%; e,
− composição de endividamento de 35%.

Sabendo que o Patrimônio Líquido da empresa é formado pelo Capital Social de R$ 147,00, Reservas de Lucros no valor de R$ 33,00 e Reserva de Contingência no valor de R$ 20,00, o valor do Ativo Circulante é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Dados

    índice de liquidez corrente = AC/PC
    grau de endividamento em relação ao Patrimônio Líquido = PE/PL
    grau de endividamento =PC/PE
    PE= PC+PNC
    PL = 147+33+20 = 200

    Calculando:
     2 = PE/200
    PE=400

    0,35 = PC/400
    PC = 140

    1,5 = AC/140
    AC = 210

    bons estudos

  • não consegui visualizar esses dados.como chegou a esses 400,

  • Ola, Joana!

    Grau de endividamento em relação ao PL (GE) = (PC + PNC) / PL

    GE = 200%

    PL = 147+33+20 = 200

    200%= (PC + PNC)/200

    PC + PNC = 400

    Renato tratou o passivo total como PE = PC+PNC

    Espero ter ajudado!

     

  • Gente, eu tô maluco ou a reserva para contingência foi somada fora da reserva de lucros. Não entendi...

ID
2298433
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Coralina adquiriu, em 31/12/2015, um automóvel por R$ 270.000,00 a prazo, para pagamento em duas vezes iguais e sem juros, sendo a primeira parcela paga em fevereiro e a segunda paga em abril de 2016. A vida útil econômica deste automóvel foi estimada em 10 anos e seu valor residual foi avaliado em R$ 30.000,00. Após 3 meses de uso, o automóvel foi vendido por R$ 250.000,00 à vista em 31/03/2016. Com base nestas informações e sabendo que a companhia obteve um resultado contábil, o impacto acumulado causado no Caixa da empresa, nos três primeiros meses de 2016, referente a estas transa- ções foi, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Atenção, ele quer o impacto acumulado causado no Caixa da empresa até MARÇO, e não na DRE. Logo,os dados referentes à depreciação são inservíveis, já que não buscamos o resultado na DRE.

    Venda do imobilizado (MAR)  250.000
    Pagamento 1ª Parcela (FEV)  (135.000)
    Variação caixa                     115.000

    A compra não interfere, pois foi a prazo, e a segunda prestação nao interfere no caixa pois seu pagamento somente será em abril

    bons estudos

  • Questão pegadinha pura da FCC. A gente fica bitolado com as questões que ele pede o resultado na DRE, mas dessa vez ele pediu o impacto no CAIXA! 

  • Caí feito patinha , rsrs

     

  • Galera, as bancas estão mudando o "jeitão" das questões!!! Podemos esperar isso da ESAF também para quem se prepara para a RFB.

    A questao pede o impacto acumulado causado no Caixa da empresa e não o resultado com o imobilizado ou impacto no ANC imobilizado.

    Fiz a questão como se fosse, mas a palavra CAIXA  me chamou a atenção.

    Força, galera!

  • Caí nessa. Melhor agora do que na prova.

  • Gente, caí na pegadinha de malandro da FCC....me f...errei!

  • que questão linda :) 

  • pqp, que questão bem elaborada...

  • Lançamentos em 31/12/2015: 

    C - Contas a pagar - R$ 270.000

    D - Ativo imobilizado - veículos - R$ 270.000

     

    Lançamentos em 28/02/2015:

    D - Contas a pagar - R$ 135.000

    C - Caixa - R$ 135.000 (I)

     

    Lançamentos em 31/03/2015:

    D - Caixa - R$ 250.000 (II)

    D - Desp. Deprec. R$ 6.000

    D - Desp. Alien. Veíc. R$ 14.000

    C - Deprec. Acumul. R$ 6.000

    C - Ativo Imob. Veículos R$ 264.000

     

    Portanto, o efeito no caixa seria:

    D - R$ 250.000 (II)

    ( - ) C - R$ 135.000 (I)

    ( = ) R$ 115.000

  • MUITA ATENÇÃO!

    A questão quer saber o impacto no CAIXA e não no RESULTADO, como estamos tão acostumados.

  • "e sabendo que a companhia obteve um resultado contábil" = Indução para a pegadinha.

  • E a QC ainda ajuda a gente a cair na pegadinha, classificando a questão como assunto de Amortização :D

  • Çoocorroo


  • mede o nível de atenção e aprendizado


ID
2298454
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2015, uma autarquia estadual fez um pagamento no valor de R$ 3.500,00 referente ao seguro de um veículo que é utilizado em suas atividades operacionais, cujo vencimento da apólice será em 31/12/2016. Sendo assim, em 31/12/2015, para registrar a transação, a autarquia utilizou uma conta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    MCASP, 6ª edição

     

    • Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) Pagas Antecipadamente

     

    Compreende pagamentos de variações patrimoniais diminutivas (VPD) antecipadas, cujos benefícios ou prestação
    de serviço a entidade ocorrerão no curto prazo.

     

    Obs.: Em relação à letra B, o ativo circulante não é uma classe, mas sim um grupo.

  • Classe: Ativo

    Grupo: Ativo Circulante

    Subgrupo: Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) Pagas Antecipadamente

     

  • Mas essa conta, VPD paga antecipadamente, é ATIVO CIRCULANTE ou ATIVO NÃO CIRCULANTE?

    Pq se for, é dupla resposta.

  • Murilo

    A conta VPD Pagas Antecipadamente consta no AC e ANC, ver página 327 do MCASP.

     

  • é importante saber onde é o lançameto 

    ATIVO CIRCULANTE 

    C. caixa 

    D. despesa pagas antecipadamente 

    1. Ativo - CLASSE

    1.1 Ativo circulante - GRUPO 

     1.1.9  despesas pagas antecipadamente - SUBGRUPO

  • O que configura o erro na alternativa B é o fato de que ATIVO CIRCULANTE não é uma classe, e sim um grupo, segundo nível do PCASP.

  • Classes:

    1. Ativo               2. Passivo e PL

    3. Variação Patrimonial Diminutica   4. Variação Patrimonial Aumentativa

    5. Controle da Avaliação do Planejamento e Orçamento      6. Controle da Execução do Planejamento e Orçamento

    7. Controles Devedores            8. Controle Credores


ID
2298457
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As contas que registram a execução das cotas, repasses e sub-repasses para atender a despesas orçamentárias, restos a pagar autorizados e demais dispêndios extra orçamentários são contas de natureza de informação

Alternativas
Comentários
  • NATUREZA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

     

    A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. Essa metodologia permite o registro dos dados contábeis de forma organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza. O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

     

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

     

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

     

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

     

    PCASP

    Natureza da informação

    Classes:

     

    Patrimonial: 1. Ativo 2. Passivo 3. Variações Patrimoniais Diminutivas 4. Variações Patrimoniais Aumentativas

     

    Orçamentária: 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

     

    Controle:  7. Controles Devedores 8. Controles Credores

     

    7.2.2.0.0.00.00  - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA  - Compreende as contas que registram as cotas, repasses e sub-repasses para atender a despesas orçamentárias, restos a pagar autorizados e demais dispêndios extra orçamentários.

  • Questão beeeem capciosa essa! A nossa “intuição” pode nos dizer para marcar a letra B), PORÉM a resposta certa é a letra E). Primeiramente, vamos rever a descrição das naturezas de informação e das classes de contas:

    Agora é que vem a malícia: as informações de execução de cotas, repasses e sub-repasses são afetas à programação financeira, que é controlada pela Classe 7. Vejamos:

    Perfeito, gente? Assim a resposta certa é a letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • Na verdade é

    8.2.2. - EXECUÇÃO DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA - Registra as contas que registram a execução das cotas, repasses e sub-repasses para atender a despesas orçamentárias, restos a pagar autorizados e demais dispêndios extra orçamentários.

    Se não tivesse a palavra Execução, seria uma conta 7.2.2 mesmo.

    Repare que os Controles Credores são as execuções das contas pertencentes as contas de natureza de informação de controles Devedores..

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Questão sinistra! As contas de  natureza de informação de controle registram, processam e evidenciam os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.  

    Ocorre que o examinador colocou a descrição de uma conta no comando da questão, senão vejamos: 

    • 7.2.2.0.0.00.00  PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA: Compreende  as  contas  que registram  as  cotas,  repasses  e  sub-repasses  para  atender  a  despesas orçamentárias, restos a pagar autorizados e demais dispêndios extra orçamentários. 

    Trata-se de uma conta da classe 7 e, portanto, da natureza de informação de controle! Exigência bem fora da razoabilidade, não é mesmo? 

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405

  • Falou em execução, a tendência é ir seco na natureza orçamentária.

    Mas, em se tratando de cotas, repasses e subrepasses, a execução deles é registrada nas contas de natureza controle.


ID
2298460
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Procuradoria Geral de um Governo Estadual adquiriu, em 31/10/2014, um equipamento de informática no valor de R$ 30.000,00, cuja vida útil econômica e valor residual, nesta mesma data, foram estimados, respectivamente, em 4 anos e R$ 6.000,00. Sabendo que o método de depreciação utilizado pela Procuradoria Geral é o das quotas constantes, o valor da variação patrimonial quantitativa diminutiva reconhecida em 2014 referente a este equipamento foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 31/10/2014,                                                                                   31/12/2014

    equipamento de informática........................ R$ 30.000,00               depreciação=R$ 24.000,00*(2/48)= R$ 1.000,00

    (-) valor residual..........................................R$ 6.000,00                 D: VPD........................R$ 1.000,00

    (=) valor depreciável...................................R$ 24.000,00                C: DEPRC. ACUMUL......R$ 1.000,00

    n= 4 anos= 48 meses

     

    GAB. D


ID
2298463
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto n° 1.374/2008, no âmbito do Poder Executivo Estadual, a avaliação da consistência e fidedignidade dos registros e informações geradas pelo FIPLAN – Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso é de competência

Alternativas
Comentários
  • Pense que prova infame!

  • Decreto n° 1.374/2008

    Art. 4º Compete à Auditoria-Geral do Estado, no âmbito do Poder Executivo Estadual, a avaliação do Sistema FIPLAN quanto aos seguintes aspectos:
    I – definição dos parâmetros para registro de contabilização dos fatos contábeis, orçamentários, financeiros e patrimoniais;
    II – consistência e fidedignidade dos registros e informações geradas pelo FIPLAN;
    III – adequação à legislação pertinente dos demonstrativos e relatórios gerados pelo FIPLAN.

    Resposta e


ID
2298466
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme a NBC T 16.11, no Subsistema de Informação de Custos do Setor Público

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    a) Sistema de acumulação corresponde à forma como os custos são acumulados e apropriados aos bens e serviços e outros objetos de custos e está relacionado ao fluxo físico e real da produção. Os sistemas de acumulação de custos no setor público ocorrem por ordem de serviço ou produção e de forma contínua

     

    b) Os atributos da informação de custos são:

    (a)  relevância – entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar as decisões de seus usuários auxiliando na avaliação de eventos passados, presentes e futuros;

    (b)  utilidade – deve ser útil à gestão tendo a sua relação custo benefício sempre positiva;

    (c)  oportunidade – qualidade de a informação estar disponível no momento adequado à tomada de decisão;

    (d)  valor social – deve proporcionar maior transparência e evidenciação do uso dos recursos públicos;

    (e)  fidedignidade – referente à qualidade que a informação tem de estar livre de erros materiais e de juízos prévios, devendo, para esse efeito, apresentar as operações e acontecimentos de acordo com sua substância e realidade econômica e, não, meramente com a sua forma legal; 

    (f)  especificidade – informações de custos devem ser elaboradas de acordo com a finalidade específica pretendida pelos usuários;

    (g)  comparabilidade – entende-se a qualidade que a informação deve ter de registrar as operações e acontecimentos de forma consistente e uniforme, a fim de conseguir comparabilidade entre as distintas instituições com características similares. É fundamental que o custo seja mensurado pelo mesmo critério no tempo e, quando for mudada, esta informação deve constar em nota explicativa;

    (h)  adaptabilidade – deve permitir o detalhamento das informações em razão das diferentes expectativas e necessidades informacionais das diversas unidades organizacionais e seus respectivos usuários;

    (i)  granularidade – sistema que deve ser capaz de produzir informações em diferentes níveis de detalhamento, mediante a geração de diferentes relatórios, sem perder o atributo da comparabilidade. 

     

    c) Conforme alternativa a, o custeio por ordem de serviço é um sistema de acumulação.

     

    d) O custo padrão é um sistema de custeio.

    Sistema de custeio está associado ao modelo de mensuração e desse modo podem ser custeados os diversos agentes de acumulação de acordo com diferentes unidades de medida, dependendo das necessidades dos tomadores de decisões. No âmbito do sistema de custeio, podem ser utilizadas as seguintes unidades de medida: custo histórico; custo-corrente; custo estimado; e custo padrão

     

    e) Custos da prestação de serviços são os custos incorridos no processo de obtenção de bens e serviços e outros objetos de custos e que correspondem ao somatório dos elementos de custo, ligados à prestação daquele serviço. 

  • Para completar:

     

    O custeio por absorção é um Método de Custeio.

     

    - Método de custeio se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado. Os principais métodos de custeio são: direto; variável; por absorção; por atividade; pleno.

  • Conforme a NBC T 16.11, no Subsistema de Informação de Custos do Setor Público 

     a) o custeio por absorção é um sistema de acumulação de custos.  é método de custeio

     b)o valor social é um dos atributos da informação de custos. CORRETA

     c) o custeio por ordem de serviço é um sistema de custeio. é sistema de acumulação

     d)o custo padrão é um método de custeio.  é sistema de custeio

     e)os custos de um serviço correspondem às despesas liquidadas  (pagas) referentes àquele serviço.

  • Vamos analisar as alternativas.

    A alternativa A) está errada, pois o custeio por absorção é um sistema de acumulação.

    A alternativa B) está certa, pois valor social é, de fato, um dos atributos da informação de custo, conforme demonstrado no resumo esquemático a seguir:

    A alternativa C) está errada, pois o custeio por ordem de serviço é um sistema de acumulação.

    A alternativa D) está errada, pois o custo de padrão é um sistema de custeio.

    Gabarito: LETRA B 


ID
2298469
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Receita Pública é classificada em categorias que a agregam em grupos e subgrupos conforme a Categoria Econômica, a Origem, a Espécie, a Rubrica, a Alínea e a Subalínea. São contas da Origem da Receita Orçamentária Pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Classificação da Receita Orçamentária por Natureza
    C O E DDDD T

    Categoria Econômica
    Origem
    Espécie
    Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita
    Tipo

    Categoria Econômica da Receita
    1. Receitas Correntes
    7. Receitas Correntes Intraorçamentárias
    2. Receitas de Capital
    8. Receitas de Capital Intraorçamentárias

    Origem da Receita
    Em receitas correntes

    1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
    2 Contribuições
    3 Receita Patrimonial
    4 Receita Agropecuária
    5 Receita Industrial
    6 Receita de Serviços
    7 Transferências Correntes
    9 Outras Receitas Correntes

    Em receitas de capital
    1 Operações de Crédito
    2 Alienação de Bens
    3 Amortização de Empréstimos
    4 Transferências de Capital
    9 Outras Receitas de Capital

    Alternativas

    a) Receita Corrente e Receita de Capital

    b) Receita Tributária e Receita Agropecuária.  CERTO

    c) Receita de Impostos e Receita de Taxas

    d) Receita de Contribuição de Melhoria e Receita Tributária

    e) Receita de Serviço e Receita de Capital

    bons estudos

  • O COERAS já se foi FCC, tá na hora de se atualizar.

  • Por que não a alternativa D?

  • 3.2.1.2.  Origem da Receita
    A  Origem  é  o  detalhamento  das  Categorias  Econômicas  “Receitas  Correntes”  e  “Receitas  de 
    Capital”, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres 
    públicos. 
    Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, 
    são:
    Origem da Receita
    1 Receitas Correntes
    7 Receita Correntes Intraorçamentárias
    2 Receitas de Capital
    8 Receitas de Capital Intraorçamentárias
    1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria  1 Operações de Crédito
    2 Contribuições  2 Alienação de Bens
    3 Receita Patrimonial  3 Amortização de Empréstimos
    4 Receita Agropecuária  4 Transferências de Capital
    5 Receita Industrial  9 Outras Receitas de Capital
    6 Receita de Serviços 
    7 Transferências Correntes 
    9 Outras Receitas Correntes

     

    MCASP - 07° EDIÇÃO

  • vou tentar explicar do meu jeito, porque primeira vez que fiz a questão também me confundi.

     

    AS RECEITAS PUBLICAS PODEM SER CLASSIFICADAS QUANTO A SUA NATUREZA:

     CATEGORIA ECONOMICA > ORIGEM > ESPECIE > Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita > TIPO

     

    VOU EXPLICAR SO OS 3 PRIMEIROS DIGITOS

    CATEGORIA ECONOMICA: pode ser receita corrente ou receita de capital

    ORIGEM : pode ser na RECEITA CORRENTE:

    1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
    2 Contribuições
    3 Receita Patrimonial
    4 Receita Agropecuária
    5 Receita Industrial
    6 Receita de Serviços
    7 Transferências Correntes
    9 Outras Receitas Correntes

                                 na RECEITA DE CAPITAL:

    1 Operações de Crédito
    2 Alienação de Bens
    3 Amortização de Empréstimos
    4 Transferências de Capital
    9 Outras Receitas de Capital

    ESPECIE: por exemplo - pelo receita corrente, dentro desta pego receita de imposto e pelo imposto de renda.

     

    esquematizando:

    RECEITA CORRENTE > RECEITA TRIBUTARIA > IMPOSTO DE RENDA.

     

    ( so copiei o que tava no renato). TENTEIIII EXPLICAR NE. 

    GABARITO ''B''

  • questão confusa.

  • SERA Q O PROFESSOR PODERIA EXPLICAR ...QUANDO PRECISAMOS ELES SOMEM...

  • moleza!!!

  • Letra (b)

     

    Tabela-Resumo das Origens e Espécies das Receitas Correntes e de Capital

     

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

  • A banca explora a diferença entre categoria e origem. Pacabá.

  • Gabarito: B

    Questão desatualizada, pois o atual Manual Técnico do Orçamento, MTO edição de 2017, disponível em http://www.orcamentofederal.gov.br/ , traz uma nova codificação de natureza da receita, ou seja, não existem mais as classificações "Rubrica, Alínea e Subalínea"  na discriminação da receita.

    Apesar disso, dá para resolver, pois a questão só quer abordar a diferença entre categora econômica e origem.

    a) errada - essas são as categorias econômicas

    b) correta - receita tributária (são os impostos, taxas e contribuições de melhorias) e receita agropecuária (decorre de exploração econômica de atividades agropecuárias)

    c) errada - na discriminação da receita não existe a denominação 'receitas de imposto' e 'receitas de taxas'.

    d) errada - não existe a discriminação 'receita de contribuição de melhoria'.

    e) errada - receita de serviço está correto, mas receita de capital não é origem, e sim categoria econômica.

  • GAB:B

    COERAS ou COÉ DT

  • Uma correção em relação aos comentários da Kellitty* sobre as alternativas c e d: ela informou que não existem as denominações 'receita de impostos', 'receitas de taxas' e 'receita de contribuição de melhoria'.

     

    Entretanto, essas denominações existem sim, elas são Espécies da Origem receceita tributária. Ou seja, são contas que estão numa subdivisão, um nível abaixo da Origem. Como a questão pedia a alternativa que listava contas da Origem da Receita, estas alternativas estavam erradas por listarem contas de um nível abaixo, assim como outras estavam erradas por listarem contas de um nível acima (da Categoria Econômica).

  • Macete para memorizar a classificação: CORES RUBRAS

     

    - Categoria Econômica

    - Origem

    - Espécie

    - Rubrica

    - Alínea

    - Subalínea

  • Pessoal vejam o comentário da Kellitty, a classificação da Natureza da Receita COERAS está desatualizada, o correto é COEDT. Vejam o novo maual técnico orçamentário - MTO.

  •  a) Receita Corrente (CATEGORIA ECONÔMICA) e Receita de Capital (CATEGORIA ECONÔMICA) 

     b) Receita Tributária (ORIGEM) e Receita Agropecuária (ORIGEM)

     c) Receita de Impostos (ESPÉCIE) e Receita de Taxas (ESPÉCIE)

     d) Receita de Contribuição de Melhoria (ESPÉCIE) e Receita Tributária (ORIGEM)

     e) Receita de Serviço (ORIGEM) e Receita de Capital (CATEGORIA ECONÔMICA)

     

    CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA DA RECEITA

    CATEGORIA ECONÔMICA: Receitas Correntes; Receitas de Capital

    ORIGEM: Receitas Correntes (Tributária; Contribuições; Patrimonial; Agropecuária; Industrial; Serviços; Transferências Correntes; Outras Receitas Correntes)       Receitas de Capital (Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital; Outras Transferências de Capital)

    ESPÉCIE: Tomando como base a questão, as espécies são de ORIGEM TRIBUTÁRIA (Impostos; Taxas; Contribuição de Melhoria)

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Teoria e Questões 4ª Edição - Augustinho Paludo (páginas 138-148)

     

    Obs.: Vale a pena dar uma olhada no MTO 2017 ou 2018 (http://www.planejamento.gov.br/assuntos/orcamento-1/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico-de-orcamento-mto) para visualizar com maior clareza as especificidades das classificações da receita pública.

     

    Espero ter ajudado!

     

     

  • pessoal alertou bem. Hoje mudança nisso.

    Eu decoro as 3 primeiras assim: RECEITA CORRETE(categoria economica) -> RECEITA TRIBUTARIA(origem) -> IMPOSTOS(especie).

     

    GABARITO ''B''

     

     

  • Vamos relevar o fato de o enunciado ainda utilizar a estrutura de codificação antiga para a

    classificação da receita por natureza da receita. Afinal, a União passou a utilizar a nova estrutura de

    codificação a partir de 2016 e os Estados, DF, e municípios a partir de 2018. Isso também não

    influenciará nosso gabarito, pois queremos ir somente até o segundo nível (origem). Os níveis

    alterados foram os dois últimos.

    Lembre-se, antigamente tínhamos o COERAASS. Hoje nós temos o:

    Onde:

    C: categoria econômica;

    O: origem;

    E: espécie;

    D: desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita;

    T: tipo.

    Vejamos agora as alternativas:

    a) Errada. Não é a origem, mas sim a categoria econômica que classifica as receitas em

    receitas correntes e receitas de capital.

    b) Correta. Ambas são origens da receita corrente, observe:

    Onde:

    Tributa: receitas Tributárias (porém, hoje essa origem é denominada “impostos, taxas e

    contribuições de melhoria”);

    A: receita Agropecuária;

    c) Errada. Não existem essas origens “separadas”: receita de imposto e receita de taxas. Elas

    estão juntas em uma origem só, hoje, chamada de receita de impostos, taxas e contribuições de

    melhoria.

    d) Errada. As receitas de contribuições de melhoria estão dentro das receitas tributárias, hoje

    denominadas receitas de impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    e) Errada. Receita de Serviço até é uma origem da receita corrente, mas receita de capital é

    uma categoria econômica.

    Gabarito: B


ID
2298472
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a seguinte citação: 

Um problema subjacente ao denominado orçamento baseado em desempenho envolve o desafio da clareza. O termo é um dos muitos descritores diferentes (e o mais comum) utilizados para descrever a conexão entre informações sobre desempenho, por um lado, e recursos governamentais, por outro. Em alguns círculos, entretanto, esse termo passou a conotar a substituição da alocação ‘política’ de recursos por algum algoritmo mágico que aloca recursos com base nos dados sobre desempenho. (Hilton, RM e Joyce, PG. Informações sobre desempenho orçamentário em perspectiva histórica e comparativa. In: Administração Pública: coletânea. ENAP, Brasília: 2010, 382).

O uso da palavra "desempenho" no trecho acima remete o leitor ao princípio constitucional da Administração pública da:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

    "O princípio da eficiência apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em relação ao modo racional de se organizar , estruturar, disciplinar a administração pública, e também com o intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público."

     

    PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo.

  • Princípios - Conceito

    Legalidade

    Toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por lei. Não o sendo, a atividade é ilícita.

    Impessoalidade

    Igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos administradores que se encontrem em idêntica situação jurídica. Faceta dos princípios da isonomia e da finalidade.

    Moralidade

    Impões que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta.

    Publicidade

    Indica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível entre os administrados.

    Eficiência

    Busca pela produtividade e pela economicidade; exigência da redução dos desperdícios de dinheiro público, da prestação de serviços com perfeição e rendimento funcional.

  • A Eficiência é basicamente que a administração e seus agentes devem melhorar meios e recursos disponíveis, visando sempre uma rápida, adequada e  perfeita satisfação dos interesses públicos, sempre buscando resultados práticos de produtividade, economicidade e rendimentos típicos da iniciativa privada, reduzindo o desperdícios de dinheiro público.

  • Legal, deu pra acertar a questão. Difícil mesmo foi entender essa citação.

  • A FCC como sempre viajando ....

  • Se tiver orçamento é eficiência kkkkkkk

  • Um texto só para encher linguiça...

     

  • Gab:E

     

     

    O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, buscandose, assim, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro público.


    Também denominado de princípio da qualidade dos serviços públicos.
     

  • DESEMPEHO  -> PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE

     

    OBS: o princípio da impessoalidade não pode ferir a lei na busca por excelência ( isso já caiu em prova)!

    GABARITO ''E''

  • Gabarito E)

    O princípio da Eficiência = Fazer mais com menos sem perdas ou desperdícios.

    Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

  • Princípio da Eficiência: Buscar melhores resultados por meio da aplicação da lei. 

     

    Bons estudos!

     

     

  • Falou em : metas, redução dos controles de atividades-meio, contrato de gestão, avaliação especial de DESEMPENHO, avaliação periódica de DESEMPENHO, gestão participativa dos usuários no serviçopúblico = EFICIÊNCIA

  • A questão pediu o "princípio constitucional da Administração pública". Já eliminou a letra A e B.

  • Gabriela, não é bem assim. Embora os que você mencionou não estejam no rol do Art. 37, da Constituição Federal, a doutrina e jurisprudência são uníssonas nos sentido de que tanto a Presunção de Legitimidade quanto a Supremacia do Interesse Público, são Princípios constitucionais IMPLÍCITOS.

     

     

    Abraço e bons estudos. 

  • Questão estritamente interpretativa!

  • Resposta encontrada nesse trecho: "O termo é um dos muitos descritores diferentes (e o mais comum) utilizados para descrever a conexão entre informações sobre desempenho, por um lado, e recursos governamentais, por outro."

     

    *EFICIÊNCIA = MELHOR DESEMPENHO COM O MENOR CUSTO. 

  • Não entendi nada do texto. O que me salvou foi quando li a palavra "desempenho". kkkkkkkkkk

  • Desempenho --> Eficiência

  • Que modo de cobrar essa questão, já pensei que iria conjulgar com português kkkkkk

  • GABARITO E

     

     

    O princípio da eficiência implementou o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal. Nesse sentido, economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos por referido princípio

  • Gabarito: E

     

    "desempenho, por um lado, e recursos governamentais, por outro." "aloca recursos com base nos dados sobre desempenho"

     

    O princípio da Eficiência busca uma melhor utilização dos recursos públicos, de maneira a evitar desperdícios e garantir uma maior rentabilidade. (Paludo)

  • O princípio da eficiência é um dos princípios expressos (explícitos) que norteiam a CF. Ele diz que as atividades administrativas devem ser executadas com presteza, perfeição e rendimento funcional.
    GABARITO: E

  • GABARITO: LETRA E

    O princípio da eficiência foi inserido no art. 37 da CRFB, por meio da EC 19/1998, com o objetivo de substituir a Administração Pública burocrática pela Administração Pública gerencial. A ideia de eficiência está intimamente relacionada com a necessidade de efetivação célere das finalidades públicas elencadas no ordenamento jurídico. Ex.: duração razoável dos processos judicial e administrativo (art. 5.o, LXXVIII, da CRFB, inserido pela EC 45/2004), contrato de gestão no interior da Administração (art. 37 da CRFB) e com as Organizações Sociais (Lei 9.637/1998).

    FONTE: OLIVEIRA, RAFAEL CARVALHO REZENDE. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 2018

  • As atividades administrativas devem ser executadas com presteza, perfeição e rendimento funcional.

    GABARITO: E

  • O texto em sí é perca de tempo. Basta atentar para a palavra: Desempenho = Eficiência.

  • Comentário:

    O princípio da eficiência está associado à produtividade e economicidade, ou seja, busca-se a redução de desperdícios de dinheiro, buscando sua aplicação em serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional. Correta, portanto, a alternativa “e”. Vamos analisar as demais

    a) ERRADA. A presunção de legitimidade é atributo do ato administrativo, o qual considera que todos os atos administrativos são praticados conforme a lei, cabendo ao administrado a comprovação da ilegalidade.

    b) ERRADA. O princípio da supremacia do interesse público possibilita que a Administração Pública imponha determinadas regras a terceiros em nome da coletividade. Esse princípio é a base de diversas ações do Estado, como a desapropriação.

    c) ERRADA. O princípio da impessoalidade possui três acepções: isonomia, conformidade com o interesse público e vedação à promoção pessoal (imputação dos atos às pessoas jurídicas). A isonomia consiste no trato igualitário para com os administrados. O interesse público consiste na finalidade pública, ou seja, os atos praticados pelos agentes devem atender o interesse público, e não interesse individual. Por último, os atos praticados pelos agentes devem ser imputados às pessoas jurídicas as quais pertençam, proibindo a promoção pessoal mediante a colocação de nomes, símbolos ou imagens em divulgações públicas.

    d) ERRADA. O princípio da legalidade determina que a Administração Pública deve agir em conformidade estrita com a lei, ou seja, somente pode fazer o que a lei determina ou permita que seja feito.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Li desempenho já marquei eficiencia.

  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos e pede ao candidato que assinale a alternativa correta, de acordo com o texto abaixo:

    O uso da palavra "desempenho" no trecho acima remete o leitor ao princípio constitucional da Administração pública da:

    Vejamos as alternativas:

    a) Presunção de Legitimidade.

    Errado. Presunção de legitimidade é um atributo do ato administrativo, não princípio. Ao qual significa que até prova em contrária, os atos são válidos para o Direito.

    b) Supremacia do Interesse Público.

    Errado.O princípio da Supremacia do Interesse Público significa que os interesses públicos são mais importantes do que os privados.

    c) Impessoalidade.

    Errado. O princípio da impessoalidade preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.

    d) Legalidade.

    Errado. O princípio da legalidade dispõe que o administrador público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza (legalidade estrita). Vale dizer que, o princípio da legalidade da Administração Pública é diferente da esfera privada, porque neste, o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, conforme ar. 5º, II, CF.

    e) Eficiência.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da eficiência objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontram os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc.

    Gabarito: E

  • O trecho trata justamente do princípio da impessoalidade, princípio esse que tem três aspectos: a) respeito à igualdade, aspecto trazido no enunciado da questão; b) imputação dos atos dos agentes públicos diretamente à Administração; c) respeito ao princípio da finalidade. 

  • Letra e.

    Segundo as lições da professora Fernanda Marinela, o princípio da eficiência está associado a produtividade e economicidade, ou seja, busca-se a redução de desperdícios de dinheiro, visando à sua aplicação em serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.

    a) Errado. A presunção de legitimidade é atributo do ato administrativo, o qual considera que todos os atos administrativos são praticados conforme a lei, cabendo ao administrado a comprovação da ilegalidade.

    b) Errado. Esse princípio possibilita que a administração pública imponha determinadas regras a terceiros em nome da coletividade. Esse princípio é a base de diversas ações do Estado, como a desapropriação.

    c) Errado. O princípio da impessoalidade possui três acepções: isonomia, conformidade com o interesse público e imputação dos atos às pessoas jurídicas. A isonomia consiste no trato igualitário para com os administrados. O interesse público consiste na finalidade pública, ou seja, os atos praticados pelos agentes devem atender ao interesse público, não ao individual. Por último, os atos praticados pelos agentes devem ser imputados às pessoas jurídicas a que pertençam, proibindo a promoção pessoal mediante a colocação de nomes, símbolos ou imagens em divulgações públicas.

    d) Errado. O princípio da legalidade determina que a administração pública deve agir em conformidade estrita com a lei, ou seja, somente pode fazer o que a lei determina ou permita que seja feito.

  • Eu diria que a citação não atendeu a "eficiência". Falou, falou e não disse nada.


ID
2298475
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em conformidade com a Constituição Federal e os demais atos derivados dela, que estruturam o atual quadro jurídico das finanças públicas no Brasil, a responsabilidade para a aprovação do conjunto de leis que estruturam e definem os planos, diretrizes e orçamento público anual é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    CF/1988

     

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    (...)

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

  • Alternativa correta: B. 

     

    Errei por desatenção. 

     

    - Iniciativa das leis: executivo;

    - Aprovação das leis (questão): legislativo. 

  • RESPOSTA: B

     

    ORÇAMENTO PÚBLICO:

     

    É uma lei:

    ~> autorizativa

    ~> formal

    ~> ordinária

    ~> especial

    ~> cuja iniciativa é privativa do Executivo

    ~> aprovada pelo poder Legislativo

    ~> contém estimativa de receitas e fixação de despesas para o exercício financeiro

  • Esse professor só comenta questão fácil. Alguém dê questões difíceis para ele comentar, por favor!

  • LETRA B

    Art. 166. Os projetos de lei relativos AO PLANO PLURIANUAL, ÀS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS, AO ORÇAMENTO ANUAL E AOS CRÉDITOS ADICIONAIS SERÃO APRECIADOS PELAS DUAS CASAS DO CONGRESSO NACIONAL, NA FORMA DO REGIMENTO COMUM

  • Gabarito B

     

    A questão foi simples, até mesmo porque dava para ir por eliminação, pois a única que menciona o Poder Legislativo é a alternativa B.

     

    Mas pergunto o seguinte: o que a alternativa  "B"  quis dizer com  --->>  poder legislativo  DE CADA NÍVEL DO GOVERNO. ?  Essa palavra NÍVEL refere-se a que? (seria nível municipal, estadual e federal???

     

     

    CF/1988

     

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre TODAS as matérias de competência da UNIÃO, especialmente sobre:

    (...)

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

  • Projetos de lei do

                          -> plano plurial  ->    diretrizes orçamentarias -> orçamento anual  -> créditos adicionais                                                                                                       -> apreciados pelas 2 casas do congresso nacional                                                                                                                                                                                                   -> poder legislativo                                                                                                                                                                                            

     

     

  • errei por ansiedade.

  • DICA: Quando a questão se refere ao poder legislativo de cada nível de governo, ele se refere à Câmara de Vereadores em âmbito municipal, à Assembleia Legislativa em âmbito estadual e ao Congresso Nacional no âmbito da União.


ID
2298487
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considere:

I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e avaliação das evidências de auditoria.
II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações.
II. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da administração de fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria.

Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200 (NBC TA 200) (R1), caracteriza evidência de auditoria o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    NBC TA 200
    A30. (...) As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações. Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração de fornecer uma representação solicitada) é usada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria.

    bons estudos

  • Na primeira vez que fiz acertei, na segunda errei, foquei no termo "caracteriza", no sentido de definir.


ID
2298490
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os riscos de distorção relevante no nível de afirmação foram classificados pela Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200 (NBC TA 200) (R1) em dois componentes: riscos inerentes e riscos de controle. NÃO representa risco inerente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    NBC TA 200

     

    A40.  O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Circunstâncias externas que dão origem a riscos de negócios também podem influenciar o risco inerente. Por exemplo, desenvolvimentos tecnológicos podem tornar obsoleto um produto específico, tornando assim o estoque mais suscetível de distorção em relação à superavaliação. Fatores na entidade e no seu ambiente, relacionados às várias ou todas as classes de transações, saldos contábeis ou divulgações também podem influenciar o risco inerente relacionado a uma afirmação específica. Tais fatores podem incluir, por exemplo, falta de capital de giro suficiente para a continuidade das operações ou um setor em declínio caracterizado por um grande número de falências
     

    A41.  O risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno pela administração no tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade, que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade. Contudo, o controle interno, independentemente da qualidade da sua estrutura e operação, pode reduzir, mas não eliminar, os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, por causa das limitações inerentes ao controle interno. Essas limitações incluem, por exemplo, a possibilidade de erros ou equívocos humanos, ou de controles contornados por conluio ou burla inapropriada da administração. Portanto, algum risco de controle sempre existe. As NBCs TA oferecem as condições nas quais existe a exigência, ou a possibilidade de escolha pelo auditor, de testar a eficácia dos controles na determinação da natureza, época e extensão de procedimentos substantivos a serem executados (NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados, itens 7 a 17).

    bons estudos

  • NBC TA 200

     

    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
     

    Um abraço!!!

     

  • Essas normas foram feitas para não serem entendidas.

  • Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

    (i)    risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

    (ii)   risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

  • Atenção o que pede a questão é fundamental:  NÃO representa Risco inerente (faz parte do processo)

    Traduzindo para facilitar a questão: Só buscar a que é Risco de Controle (pode ser controlada)

     

  • Se o erro é intencional, logo é fraude, portanto não há que se falar em risco inerente.

    As demais alternativas tratam de riscos inerentes à ativade.

  • Esta é uma questão da Auditoria Privada, mas achei interessante trazê-la aqui. 

    Bom, o Risco Inerente (RI) é suscetibilidade da informação do objeto a uma distorção, sem considerar controles. É o risco “bruto” (probabilidade x impacto). 

    O Risco de Controle (RC) representa o risco de os controles internos não prevenirem ou detectarem distorções (AFIN) ou discrepâncias em relação ao critério (ANOP/ACONF). É o risco do controle falhar. 

    Exemplos de fatores que afetam o Risco Inerente: Ausência de segregação de funções, alta rotatividade de gestores, baixo comprometimento do gestor, operações complexas, desorganização administrativa, casos de fraudes já ocorridos na organização. 

    Exemplos de fatores que afetam o Risco de Controle: Falhas de Gestão, nos Sistemas e no processo de revisão.

    A) Correta. Cálculos complexos ou estimativas contábeis contém, em si, maior probabilidade de erro. Ou seja, são mais suscetíveis a erro e, por isso, representam o risco inerente. 

    B) Correta. Se há alguma situação que pode afetar o negócio da companhia (como grandes disrupções tecnológicas que podem tornar o produto da empresa obsoleto), isto aumenta a suscetibilidade da empresa a uma distorção, pois a avaliação do patrimônio pode não estar levando em conta essa ameaça aos negócios. Assim, representa o RI tbm. 

    C) Correta. Sendo esta a situação, cada vez que a tecnologia muda, o valor dos estoques também muda. Isto representa mais suscetibilidade de erro, pois o valor do estoque pode não estar atualizado. Assim, RI. 

    D) Incorreta. Erros ou equívocos humanos, intencionais ou não precisam ser prevenidos ou detectados pelos controles internos. Se os controles internos não previnem ou detectam estes erros, estamos falando do Risco de Controle (e não do RI). 

    E) Correta. Se a organização não possui capital de giro, isso representa um risco ao negócio, o que caracteriza o RI. 

    Assim, a única alternativa que não representa o RI é a alternativa D. 

    Resposta: D


ID
2298493
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 230 (NBC TA 230) (R1) não representa documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas, pode ser usada para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    NBC TA 230

    A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.


    bons estudos

  • NBC TA 230 (R1) - DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

    A3.    A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros. Exemplos de documentação de auditoria incluem:

    (a)      programas de auditoria;

    (b)     análises;

    (c)      memorandos de assuntos do trabalho;

    (d)     resumos de assuntos significativos;

    (e)      cartas de confirmação e representação;

    (f)      listas de verificação;

    (g)     correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos.

    A5.  Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.

  • Resolução: 

    Os principais papeis de trabalho são:

     Papéis de trabalho de lançamento de ajustes

     Papéis de trabalho de recomendação

     Memorando

     Balancete de trabalho ou balancete do razão

     Análise

     Conciliação

     Programa de auditoria

    Uma informação verbal não é um papel de trabalho.

    Resposta: E 


ID
2298496
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria (NBC TA 701), os principais assuntos de auditoria são aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    NBC TA 701

     

    Comunicação dos principais assuntos de auditoria
     

    11.O auditor deve descrever cada um dos principais assuntos de auditoria, utilizando um subtítulo adequado para cada um deles, em seção separada do relatório, sob o título “Principais assuntos de auditoria”, a menos que se apliquem as circunstâncias dos itens 14 e 15. O texto de introdução dessa seção do relatório deve afirmar que:

    (a)os principais assuntos de auditoria são aqueles que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente; e

    (b)esses assuntos foram abordados no contexto da auditoria das demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, ao formar sua opinião sobre elas, o auditor não fornece uma opinião separada sobre os referidos assuntos (ver A31 a A33).

    bons estudos

  • Comunicação dos principais assuntos de auditoria

    11. O auditor deve descrever cada um dos principais assuntos de auditoria, utilizando um subtítulo adequado para cada um deles, em seção separada do relatório, sob o título “Principais assuntos de auditoria”, a menos que se apliquem as circunstâncias dos itens 14 e 15. O texto de introdução dessa seção do relatório deve afirmar que:
    (a) os principais assuntos de auditoria são aqueles que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente; e
    (b) esses assuntos foram abordados no contexto da auditoria das demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, ao formar sua opinião sobre elas, o auditor não fornece uma opinião separada sobre os referidos assuntos (ver A31 a A33).


    Principais assuntos de auditoria não substituem a emissão de opinião modificada
    12. O auditor não deve comunicar um assunto na seção “Principais assuntos de auditoria” do relatório quando, em conformidade com a NBC TA 705, ele deveria emitir opinião modificada em decorrência desse assunto (ver A5).


    Descrição individualizada dos principais assuntos de auditoria
    13. A descrição de cada um dos principais assuntos de auditoria na seção “Principais assuntos de auditoria” do relatório do auditor deve fazer referência às correspondentes divulgações, se houver, nas demonstrações contábeis e abordar o seguinte (ver A34 a A41):
    (a) o motivo pelo qual o assunto foi considerado como um dos mais significativos na auditoria e, portanto, determinado com principal assunto de auditoria (ver A42 a A45);
    (b) como o assunto foi tratado na auditoria das demonstrações contábeis (ver A46 a A51).


    Circunstâncias em que o assunto, considerado como principal assunto de auditoria, não é comunicado no relatório do auditor

    14. O auditor deve descrever cada um dos principais assuntos de auditoria em seu relatório, a menos que (ver A53 a A56):
    (a) lei ou regulamento proíba a divulgação pública do assunto (ver A52); ou
    (b) nos casos extremamente raros, em que o auditor conclua que o assunto não deva ser comunicado no seu relatório porque as consequências negativas de tal divulgação poderiam, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Essa conclusão não se aplica se a entidade tiver prestado informações públicas sobre o assunto.


    Interação entre as descrições dos principais assuntos de auditoria e outros elementos, cuja inclusão no relatório do auditor é requerida
    15. O assunto que dê origem à opinião modificada, de acordo com a NBC TA 705, ou à uma incerteza significativa relativa a fatos ou a condições capazes de gerar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade, de acordo com a NBC TA 570, são, por natureza, principais assuntos de auditoria.

     

    Continua...

     

  • Interação entre as descrições dos principais assuntos de auditoria e outros elementos, cuja inclusão no relatório do auditor é requerida
    15. O assunto que dê origem à opinião modificada, de acordo com a NBC TA 705, ou à uma incerteza significativa relativa a fatos ou a condições capazes de gerar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade, de acordo com a NBC TA 570, são, por natureza, principais assuntos de auditoria. No entanto, nessas circunstâncias, tais assuntos não devem ser descritos na seção “Principais assuntos de auditoria” do relatório do auditor, não sendo aplicável os requisitos dos itens 13 e 14. Em vez disso, o auditor deve:
    (a) relatar os assuntos de acordo com as NBCs TA aplicáveis; e
    (b) incluir, na seção “Principais assuntos de auditoria”, uma referência à seção “Base para opinião com ressalva (ou adversa)” ou à seção “Incerteza significativa quanto à continuidade operacional” (ver A6 e A7).


    Forma e conteúdo da seção “Principais assuntos de auditoria” em outras circunstâncias
    16. Se o auditor determinar, dependendo dos fatos e circunstâncias pertinentes à entidade e à auditoria, que não existem assuntos a serem reportados como “Principais assuntos de auditoria” ou que os únicos principais assuntos de auditoria comunicados são aqueles relacionados com o item 15, ele deve incluir uma declaração nesse sentido em seção separada do seu relatório, sob o título “Principais assuntos de auditoria” (ver A57 a A59).

     

  • Principais assuntos de auditoria (PAA) são assuntos que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente. Os principais assuntos de auditoria são selecionados entre os assuntos comunicados aos responsáveis pela governança.

    Os PAA’s serão descritos numa seção específica do relatório do auditor com o mesmo nome (PAA). Isso não modifica a opinião, apenas permite que o usuário entenda como o auditor tratou certos assuntos ditos “principais”. 

    O relatório poderá ter outras seções como a seção denominada “incerteza relevante sobre as DC’s”, ou um parágrafo de ênfase também, por exemplo. Nada disso, igualmente, se comunica com a opinião a ponto de modifica-la. São seções que possuem outras finalidades. 

    Acrescente-se que o auditor não emite sugestões subjetivas sobre investir ou não, na entidade etc. o relatório é objetivo e destina-se aos usuários, que tomarão suas decisões de forma autônima.

    Gabarito: A 

  • Fala Pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a NBC TA 701.

    Segundo a referida norma, os principais assuntos de auditoria são:

    "15. O texto de introdução dessa seção do relatório deve afirmar que:

    (a) os principais assuntos de auditoria são aqueles que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente; e

    (b) esses assuntos foram abordados no contexto da auditoria das demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, ao formar sua opinião sobre elas, o auditor não fornece uma opinião separada sobre os referidos assuntos (ver A31 a A33)."

    Portanto, das alternativas apresentadas, apenas a letra A possui correspondência na NBC TA 701, sendo o nosso gabarito.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2298499
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, NÃO são instrumentos de transparência da gestão fiscal que devem ter ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    LRF
    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos

    A Demonstração do Valor Adicionado é o demonstrativo que representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade

    bons estudos

  • Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

     

    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante: (Redação dada pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os  processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
    III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A. (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009) (Vide Decreto nº 7.185, de 2010)

     

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
    II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários. (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

     

    Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

    Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício.

     

  • GBA E

  •                                                                                                CAPÍTULO IX

                                                                 DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

                                                                                                       Seção I

                                                                                Da Transparência da Gestão Fiscal

            Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

     

    GABA E

  • ARTIGO 48 DA LRF - São instrumentos de transparência da gestão fiscal:

     

     

    1 - os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias

     

    2 - as prestações de contas (e o respectivo parecer)

     

    3 - o Relatório Resumido da Execução Orçamentária

     

    4 - o Relatório de Gestão Fiscal

     

    5 - as versões simplificadas desses documentos

  • Queria agradecer a todos, em especial ao Renato e a Chiara AFT que sempre estão contribuindo com nosso conhecimento!!! 

  • Art. 48. São INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL, aos quais será dada AMPLA DIVULGAÇÃO, inclusive em meios eletrônicos de acesso público:
    1 - Os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;
    2 - As prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
    3 -  O Relatório Resumido da Execução Orçamentária e
    4 - O Relatório de Gestão Fiscal;
    5 -  E as versões simplificadas desses documentos.

     


    GABARITO -> [E]

  • Essa é uma bora hora para relembrar os instrumentos de transparência da gestão fiscal (eu

    avisei que as questões gostam disso, não avise?).

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla

    divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e

    leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;

    o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as

    versões simplificadas desses documentos.

    Muito bem! Das alternativas dadas, a única que não está aí é a alternativa E: Demonstração do

    Valor Adicionado.

    Gabarito: E


ID
2298502
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tem a prerrogativa de exercer o controle externo da execução orçamentária com o objetivo de verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento, conforme a Lei Federal n° 4.320/1964

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Literalidade da lei 4320:
    Art. 81. O contrôle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprêgo dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    bons estudos

  • Alternativa correta: A. 

     

    Complementando: controle externo = sempre o legislativo, com auxílio dos Tribunais de Contas. 

  • Toda vez que eu vejo este tipo de questão dá um vontadeeee de marcar Tribunal de Contas... mas respiro e a vontade passa! aí marco Legislativo rs

  • Art. 81. O contrôle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprêgo dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

     

    Letra A.

  • Outro dispositivo que ajuda nesse tipo de questão é o artigo 71 da CF:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

     

    Ou seja, o controle externo fica a cargo do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas tem a função de auxiliá-lo.

    Ademais, é função típica do Poder Legislativo a fiscalização contábil do país, o que inclui a aprovação dos orçamentos.

  • Nunca tinha lido esse dispositivo, aliás, nunca nem mesmo li a 4320, entretanto me lembrei que o poder legislativo é o titular do controle externo.

    Gab: a)

  • Questão sobre o controle da execução orçamentária.

    O ciclo orçamentário pode ser definido como o intervalo de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público. É composto pelas seguintes atividades básicas:

    (1) elaboração orçamentária.
    (2) votação e aprovação do orçamento.
    (3) execução orçamentária.
    (4) controle e avaliação orçamentária.

    O controle e avaliação do orçamento é realizado de forma contínua, sobretudo pelos órgãos de controle externo e interno. Nesse contexto, existem diversas normas que abordam o controle da execução orçamentária, desde a própria Constituição Federal até normativos infralegais.

    Vejamos o que a Lei n.º 4.320/64, referenciada no comando da questão, diz sobre o controle externo da execução orçamentária:

    “Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento."

    Atenção! Em muitas questões é necessário responder com base na literalidade da Lei n.º 4.320/64, mas nessa especificamente era possível inferir a resposta com base na própria CF88 que confere ao Congresso Nacional a titularidade do controle externo da fiscalização financeira (lato sensu), conforme art. 70:

    “Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder." 

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certa. Como vimos no art. 81 da Lei n.º 4.320/64, o Poder Legislativo tem a prerrogativa de exercer o controle externo da execução orçamentária com o objetivo de verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    B) Errada. Segundo a Lei n.º 4.320/64, a prerrogativa de exercer o controle externo da execução orçamentária é do Poder Legislativo. Este o faz com o auxílio do Tribunal de contas, conforme CF88.

    C) Errada. A prerrogativa de exercer o controle externo da execução orçamentária é do Poder Legislativo.

    D) Errada. A prerrogativa de exercer o controle externo da execução orçamentária é do Poder Legislativo.

    E) Errada. A prerrogativa de exercer o controle externo da execução orçamentária é do Poder Legislativo.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2298505
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Carlos tinha um capital C disponível por um período de um ano e resolveu aplicá-lo, durante todo esse período, da seguinte forma:

− 1/3 de C a juro simples, à taxa de 3% ao mês, e
− o restante de C a juros compostos, à taxa de 18% ao semestre.

No final do prazo, a diferença entre os juros recebidos nas duas aplicações foi de R$ 1.274,40. O montante recebido na

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Dados

    Juros simples: J=Cit
    C = C/3
    i = 3%a.m.
    t = 12 meses

    Juros compostos: M=Cx(1+i)^t
    C = 2C/3
    i = 18% a.s.
    t = 2 semestres

    Cálculo
    Juros simples

    J = C/3x0,03x12
    J = 0,12C

    Juros compostos
    O Montante é o mesmo que o capital aplicado + os juros, logo:

    2C/3+J = 2C/3 x (1,18)²
    2C/3+J = 2C/3 x1,3924
    J = 2,7848C/3 - 2C/3
    J = 0,7848C/3
    J = 0,2616C

    J1-J2 = 12744
    0,2616C-  0,12C = 1274,40
    C = 9000

    Montantes M = C+J

    Primeira Aplicação: 9000x0,12 + 9000/3 = 4080
    Segunda Aplicação: 9000x0,2616 + (2x9000)/3 = 8354,4

    bons estudos

  • Gabarito "A"

    Aplicação 01 = 1/3 .C

    Aplicação 02 = 2/3 .C

    No mesmo prazo de aplicação o juros compostos é maior que o juros simples (se maior que 1 mês). Logo,

    J2 – J1 =1.274,40

    Juros compostos (J=C.[(1+i)²-1])

    J2 = 2/3 C * [(1+i)-1]

    J2 = 2/3 C* 0,3924

    J2 = 0,2616 C

    Juros Simples

    J1 = 1/3 C * 0,03 * 12

    J1 = 1/3 C * 0,36

    J1 = 0,12 C

    Diferença entre os dois juros ( j2-j1)

    0,2616 C – 0,12C = 1.274,40

    0,1416 C = 1.274,40

    C = 1274,40 / 0,1416

    C = 9000

    Como “C” É 9.000 o valor da primeira aplicação (C1) foi de =1/3*9000 =>3.000.

    Montante da aplicação 01

    M = C1*(1+in)

    M = 3.000*(1+0,03*12)

    M = 3.000 * 1,36

    M = 4.080



    Matemática Financeira para Concursos - Grupo de Estudo
    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/?fref=ts

    Matemática Básica para Concursos - Grupo de Estudo
    https://www.facebook.com/groups/841201035980897/?fref=ts

  • Primeira aplicação: Como a questão informa o sistema aplicado na questão, juros simples, temos: J = C1*i*t Primeiro capital (C1)= 1/3 C Taxa de juros(i) = 3% a.m. J1 = ? Prazo (t)= 12 meses Substituindo os dados na equação, temos: J1 = 1/3 C*i*t J1 = 1/3 C*0,03*12 Segunda aplicação: Como a questão informa que o restante do capital foi aplicado a juros compostos, temos: Dados da questão: C2 = 2/3C Taxa de juros (i) = 18% ao semestre Prazo (n) = 2 semestres M2 = C2(1+i2)^n2 M2 = 2/3C(1+0,18)^2 M2 = 2/3C(1,18)^2 M2 = C2 +J2 J2 = M2 - C2 J2 = 2/3C(1,18)^2 - 2/3C Como a diferença entre os juros recebidos nas duas aplicações foi de R$ 1.274,40, então: 2/3C(1,18)^2 - 2/3C - 1/3 C*0,03*12=1.274,40 2/3C *1,3924- 2/3C - 1/3 C*0,36 =1.274,40 2,7848/3*C -2/3*C-0,12*C = 1.274,40 0,7848/3*C -0,12*C = 1.274,40 0,2616*C -0,12 *C = 1.274,40 0,1416*C = 1.274,40 C = R$ 9.000,00 Consequentemente o montante da primeira aplicação corresponde a: M1 = C1+J1 M1 = 1/3C+ 1/3 C*0,03*12 M1 = 1/3*9.000+ 1/3* 9.000*0,03*12 M1 = 4080

    Gabarito: Letra “A"


  • FCC SOMAR DIVIDIR MULTIPLICAR NAO MEDE CONHECIMENTO... ACORDA FCC !!!  APRENDE COM A CESPE !!!!

  • Fórmula dos Juros Simples => J = C.i.n

    Fórmula dos Juros Compostos =>

    Se M = C + J e M = C (1 + i)^n, então:

    J = C (1 + i)^n - C

    OBS: No sistema de Juros Compostos, pelo exemplo do exercícios, os Juros calculados apresentam montante MAIOR que o montante dos juros simples.

    Iniciando o cálculo, tomando como capital inicial C

    C1 x i1 x n1 (+ 1.274,40) = C2 x (1 + i2)^n2 - C2 (coloquei a diferença dos juros entre parênteses como forma de destaque)

    C1 = 1C/3  e C2 = 2C/3

    Tomando o tempo de aplicação n = 1 ano, n1 = 12 meses e n2 = 2 semestres

    i1 = 0,03 e i2 = 0,18

    Aplicando tudo na fórmula

    (C/3 x 0,03 x 12) + 1274,40 = [2C/3 x (1 + 0,18)^2] - 2C/3

    0,12C + 1274,40 = (2 x 1,3924 x C)/3 - 2C/3

    0,12C + 1274,40 = 0,7848C/3

    - 0,12C + 0,7848C/3 = 1274,40

    - 0,36C/3 + 0,7848C/3 = 1274,40

    0,7848C - 0,36C = 1274,40 x 3

    0,4248 C = 3823,40

    C = 9000 (aproximadamente)

    Se vocês substituírem C na fórmula dos Juros Simples e calcularem o montante

    M = C + C x i x n (não esquecer que C é UM TERÇO dos 9000)

    M = 3000 + 3000 x 0,03 x 12

    M = 4080

    Logo, a letra "A" é a correta.


ID
2298508
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Marcos tem em mãos dois títulos: um, de valor nominal R$ 3.024,00, vencível daqui a 4 meses, e outro, de valor nominal R$ 5.040,00, vencível daqui a 6 meses. Necessitando de dinheiro, resolveu descontá-los hoje e tem duas propostas, ambas com juros de 24% ao ano:

− Banco A, que utiliza o desconto racional simples, e
− Banco B, que utiliza o desconto comercial simples.

Se optar por descontá-los no Banco A, receberá, em relação ao que receberia se optasse pelo Banco B,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Título1

    VN = 3024
    i = 2%a.m.
    t = 4meses

    Título2
    VN = 5040
    i = 2%a.m.
    t = 6 meses

    Desconto racional: VA =VN/(1+it)
    Títutlo1: 3024/1,08
    VA = 2800
    d = 224

    Título2: 5040/1,12
    VA = 4500
    d = 540

    Cálculo dos descontos comerciais Dc = Dr (1+it)
    Título1: 224x1,08 = 241,92
    Título2: 540x1,12 = 604,8

    (241,92+604,8) - (224+540) = 82,72

    bons estudos

  • → Gabarito "D".

    Super Dica:

    Existem esses 4 tipos de descontos que caem muito em provas.  Lembre-se que o valor atual (A) das aplicações neles é:

    Desconto comercial simples → A = N * (1in)

    Desconto racional simples → A = N / (1+in)

    Desconto comercial composto → A = N * (1 - i)^n

    Desconto Racional Composto → A = N / (1+i)^n

    Para decorar essas fórmulas é muito fácil, veja que o desconto “simples” é por juros simples e o “composto” pelos juros compostos. Os que tem negativos são os comerciais, observe que todos os racionais tem divisão. Caso queira encontrar os descontos deles é só usar a fórmula Desconto = Valor do título – Valor atual ou Presente.

     

    Resolvendo a questão, temos:

     

    Título 01 = 3.024

    Título 02 = 5.040

    Desconto do Título 01 e 02 pelo Banco A, sendo i de 24% a.a = 2%. a.m

    A = N/ (1+in)

    A = 3.024 / 1,08

    A = 2800

    A2 = 5.040 / (1,12)

    A2 = 4.500

     

    A1+A2 = 7.300

    Desconto do Título 01 e 02 pelo Banco B, sendo a i de 24% a.a = 2%. am

     A = VN *(1-in)

    A = 3.024 * (1-0,02*4)

    A = 3.024*0,92

    A= 2.782,08

     

    A2 = 5.040*(1-0,02*6)

    A2 = 4.435,2

    A1+A2 = 7.217,28

    Então, se optar por receber pelo banco “A” Marcos receberá um valor de 82,72  (7.300 - 7.217,28)  a mais que no banco “B”.


    Matemática Financeira para Concursos - Grupo de Estudo
    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/?fref=ts

  • A = Valor atual

    N = Valor nominal

    i = 24% a.a divido por 12, para encontrar a taxa mensal: 2% a.m.

     

    Cálculo por fórmula percentual:

    I) BANCO A - DESCONTO RACIONAL SIMPLES (a base é o valor atual)

    FÓRMULA: A/100 = N/(100 + i*n)

     

    TÍTULO 1:  A/100 = 3.024 / (100 + 2*4)   ->  A/100 = 3.024 / 108    -> A/100 = 28 -> (multiplica em cruz)  -> A= 2.800

    TÍTULO 2: A/100 = 5.040 / (100 + 2*6)   -> A/100 = 5.040 / 112  -> A/100 = 45 ->  (multiplica em cruz)  -> A= 4.500

    Valor total a receber pelo banco A: 2.800 + 4.500 = 7.300

     

    II) BANCO B - DESCONTO COMERCIAL SIMPLES (só tem um 'A', entã a base não é o valor atual, mas sim o nominal)

    FÓRMULA: N/100 = A/(100 - i*n)

     

    TÍTULO 1:  3.024 /100 = A / (100 - 2*4)   ->  3.024/100 = A / 92    -> (multiplica em cruz)  -> 100A = 278.208 -> A= 2.782,08

    TÍTULO 2: 5.040/100 = A / (100 - 2*6)   -> 5.040/100 = A / 88  ->   (multiplica em cruz)  -> 100A = 443.520   -> A= 4.435,20

    Valor total a receber pelo banco B: 2.782,08 + 4.435,20 = 7.217,28

     

    III) DIFERENÇA ENTRE OS VALORES A RECEBER: 7.300 - 7.217,28 = 82,72

    ITEM D

  • Corroborando ao excelente comentário do Fernando Leal:

     

    Relação entre o desconto por dentro e o por fora:

    Df = Dd x (1 + jxt)

     

    Relação entre a taxa de desconto por dentro e por fora:

    1/Jf - 1/Jd = t

  • Em adição ao comentário do colega Danilo,

     

    - Relação entre Taxas de Desconto SIMPLES Racional (idr) e Comercial (idc):

    1/idc - 1/idr = t (prazo/tempo)

     

    - Relação entre Taxas de Desconto COMPOSTO Racional (idr) e Comercial (idc):

    1/idc - 1/idr = 1 

     

    Bons estudos!!!

  • Esse é o tipo de questão pra se deixar pro fim d aprova. Com calculadora é facil, mas na mão vc perde no minimo 15 minutos nela

  • Caso a opção seja o Banco A, desconto racional simples, utilizaremos a seguinte fórmula:A = N/(1+i*n) Título 1 Valor Nominal do título (N) = R$ 3.024,00 Prazo (n) = 4 meses Taxa de desconto (i) = 24%a.a = 24%/12 a.m = 2% a.m = 0,02 Valor descontado (A1) = ? A1 = 3.024/[1+0,02*4] A1 = 3.024/[1+0,08] A1 = 3.024/[1,08] A1 = 2.800 Título 2 Valor nominal do Título (N2) = R$ 5.040,00 Prazo (n2) = 6 meses Taxa de desconto (i) = 24%a.a = 24%/12 a.m = 2% a.m = 0,02 Valor descontado (A2) = ? A2 = 5.040,00/[1+0,02*6] A2 = 5.040,00/1,12 A2 = R$ 4.500,00 A1 + A2 = 2.800 + 4.500 = 7.300 Caso a opção seja o Banco B, desconto comercial simples, utilizaremos a seguinte fórmula: A = N(1-d*n): Título 1 Valor Nominal do título (N) = R$ 3.024,00 Prazo (n) = 4 meses Taxa de desconto (i) = 24%a.a = 24%/12 a.m = 2% a.m = 0,02 Valor descontado (A1) = ? A1 = 3.024(1-0,02*4) A1 = 3.024(1-0,08) A1 = 3.024*0,92 A1 = 2782,08 Título 2 Valor nominal do Título (N2) = R$ 5.040,00 Prazo (n2) = 6 meses Taxa de desconto (i) = 24%a.a = 24%/12 a.m = 2% a.m = 0,02 Valor descontado (A2) = ? A2 = 5.040(1-0,02*6) A2 = 5.040(1-0,12) A2 = 5.040*0,88 A2 =R$ 4.435,2 A2 + A1 = 2.782,08 + 4.435,2 = 7.217,28 Banco A – Banco B = 7.300 - 7.217,28 = 82,72

    Gabarito: Letra “D".


  • Essas questões sem nexo, nem  o melhor analista do MUNDO faz uma conta dessa de cabeça. Os caras da "banca" acham que somos calculadoras humanas afffff

  • Fórmula de desconto racional simples (ou desconto "por dentro" no regime de capitalização simples)

    Lembrando que N = A + D

    A = valor descontado

    N = valor nominal (ou de face)

    Dd = desconto por dentro (ou desconto racional)

    i = taxa de juros (tem que trabalhar com o valor sem dividir por cem)

    n = tempo

    Primeiro passo: transformar 24% a.a. em 2% a.m

    Segundo passo, calcular A do primeiro título e do segundo pela fórmula do desconto racional simples

    A/100 = Dd/(i x n) = N/[100 + (i x n)]

    A/100 = N/[100 + (i xn)]

    No primeiro título, temos N = 3024, i = 2% a.m e n = 4

    A1/100 = 3024/[100 + (2 x 4)]

    A1 = (3024/108) x 100

    A1 = 2800

    No segundo título, temos N = 5040, i = 2% a.m. e n = 6

    A1/100 = 5040/[100 + (2 x 6)]

    A2 = (5040/112) x 100 = 4500

    Logo, se somarmos os valores ganhos após os descontos no banco A, temos = 2800 + 4500 = 7300 reais

    Fórmula de desconto comercial simples (ou desconto "por fora" no regime de capitalização simples)

    Lembrando que N = A + D

    A = valor descontado

    N = valor nominal (ou de face)

    Df = desconto por fora (ou desconto comercial)

    i = taxa de juros (tem que trabalhar com o valor sem dividir por cem)

    n = tempo

    Agora, calcular A do primeiro título e do segundo pela fórmula do desconto comercial simples

    A/[100 - (i x n)] = Df/(i x n) = N/100

    No primeiro título, temos N = 3024, i = 2% a.m e n = 4

    A1/[100 - ( 2 x 4)] = 3024/100

    A1 = (3024/100) x 92 = 2782,08

    No segundo título, temos N = 5040, i = 2% a.m. e n = 6

    A1/[100 - ( 2 x 6)] = 5040/100

    A1 = (5040/100) * 88 = 4435,20

    Logo, se somarmos os valores ganhos após os descontos no banco B, temos = 2782,08 + 4435,20 = 7217,28

    Por fim, fazendo a diferença do valor recebido pelo banco A após os descontos e pelo banco B após os descontos:

    7300 - 7217,28 = 82,72

    Portanto, resposta é a letra D.

    OBS: Não esquecer que as proporções entre A, N e Df ou Dd visam encontrar o A, o N ou o respectivo desconto, dependendo do interesse do exercício.

  • Pessoal não costumo fazer propaganda, mas como eu tenho um pouco de dificuldade para aprender matemática, aprendi desconto simples e racional com o professor Ivanir Grings: https://www.youtube.com/watch?v=9OZCfw2MZOQ.

    A formula que ele utiliza para o desconto comercial simples é essa D=N.I.T, sendo D= desconto, N= nominal,  i = taxa, T= tempo ; Aplicando essa fórmula para achar o valor do Desconto dos dois títulos do Banco B. Fica Assim:

    (obs: Nominal: é tudo aquilo que está escrito na nota promissória ou no cheque)

    Como O Juros está em 24% anual e todos os dois titulos estão em tempos mensais, terei que transformar 24% anual, em mensal, se 1 ano tem 12 meses, terei que dividir 24 por 12, que dá 2% ao mês, que é igual a 0,02.

    Aplicando a fórmula aos dados:

    TITULO 1 : D=N.I.T

    D=3024*0,02*6

    D= 241,92  (Valor do Desconto do titulo 1 foi 241,92). Como no Título quer saber quanto ele receberá se optar pelo banco B, então temos que diminuir.  3024 (que é o valor do Nominal) por 241,92 ( valor do desconto).

    3024-241,92=2782,08

    TÍTULO 2 : D= N. I. T

    D= 5040*0,02*6

    D=604,80 ( Valor do Desconto do título 2 foi de 604,80). E como no titulo quer saber quanto ele receberá se optar pelo banco B

    5040-604,80=4435,20

    Para saber quanto, ele recebeu dos dois títulos pelo BANCO B, é só somar agora os dois valores 4435+2782,08=7217,08

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Agora para saber quanto ele receberá se optar pelo Banco A

    A formula é a seguinte Dr = Ar. i. T,  sendo Dr = o Desconto racional, o Ar= o valor atual, i= a taxa e T= o tempo

    Como no enunciado, não temos o valor do Atual utilizaremos também, outra fórmula Dr= N-Ar, sendo Dr= o Desconto Racional ; N= nominal; Ar= valor atual

    Fazendo a junção das duas fórmulas: N- Ar= Ar.i.T

    Aplicando os dados ditos no enunciado, fica assim:

    TITULO 1 : 3024-Ar=Ar.0,02.4

    3024-1Ar=0,08Ar

    3024=0,08Ar+1Ar

    3024=1,08Ar

    3024/1,08=Ar

    Ar=2800 

    Daqui já temos o valor do atual, que não tinhamos antes, Como já sabemos o valor do Ar, podemos aplicar agora somente a fórmula inicial 

    Dr= Ar. i.T

    Dr= 2800*0,02*4

    Dr=224

    Como ele quer saber quanto eu obtive com o Título 1 e não o valor do Desconto, então vamos subtrair  N- Dr

    3024-224=2800

    Se optar pelo Banco A, receberá pelo TITULO 1, o valor de 2800

    TÍTULO 2-  Faremos o mesmo que no Título 1

    N- Ar= Ar.i.T

    5040-Ar=Ar.0,02*6

    5040-1Ar=0,12 Ar

    5040=0,12+1Ar

    5040=1,12Ar

    5040/1,12= Ar

    Ar= 4500

    Aplicando na formula inicial  Dr= Ar.i.T

    Dr=4500*0,02*6

    Dr=540,00

    Para sabermos quanto recebeu do Título 2, é subtrair : 5040-540=4500

    Agora para saber quanto ele vai receber se OPTAR PELO BANCO A, é só somar 4500+2800= 7300

    Voltando agora ao enunciado quanto o individuo receberá se optar pelo BANCO A, em relação ao B, agora é só achar a diferença entre os dois

    7300-7217,28= 82,72 ( letra D)

  • GABARITO – D

     

    Resolução:

     

    (1)    Dados:

     

    A ≡ valor atual

     

    N ≡ valor nominal

     

    i = 24% a.a. ≡ 2% a.m.

     

    (2)    Desconto racional simples pelo Banco A:

     

    1º título (R$ 3.024,00)

     

    A = N : (1 + i . t)

     

    A = 3024 : (1 + 0,02 . 4)

     

    A = 3024 : (1 + 0,08)

     

    A = 3024 : 1,08

     

    A = R$ 2.800,00

     

     

    2º título (R$ 5.040,00)

     

    A = N : (1 + i . t)

     

    A = 5040 : (1 + 0,02 . 6)

     

    A = 5040 : (1 + 0,12)

     

    A = 5040 : 1,12

     

    A = R$ 4.500,00

     

     

    Valor total a receber pelo Banco A = 2800 + 4500 = R$ 7.300,00

     

    (3)    Desconto comercial simples pelo Banco B:

     

    1º título (R$ 3.024,00)

     

    Dcs = N . i . t

     

    Dcs = 3024 . 0,02 . 4

     

    Dcs = R$ 241,92

     

     

    D = N – A

     

    241,92 = 3024 – A

     

    A = 3024 – 241,92

     

    A = R$ 2.782,08

     

     

    2º título (R$ 5.040,00)

     

    Dcs = N . i . t

     

    Dcs = 5040 . 0,02 . 6

     

    Dcs = R$ 604,80

     

     

    D = N – A

     

    604,8 = 5040 – A

     

    A = 5040 – 604,8

     

    A = R$ 4.435,20

     

     

    Valor total a receber do Banco B = 2782,08 + 4435,2 = R$ 7.217,28

     

    (4)    Diferença entre Banco A e Banco B:

     

    7300 – 7217,28 = R$ 82,72

  • 1) Df = 4*0,02*3024 = 241,91

    Df = Dd(1+0,08) => Dd = Df / 1,08 = 224

     

    2) Df = 6*0,01*5040 = 604,8

    Df = Dd(1+0,12) => Dd = Df / 1,12 = 540

     

    Então: 

    Se fosse Desconto por Fora, ele pagaria: 241,91+ 604,8 = 846,72

    Se fosse Desconto por Dentro, ele pagaria: 224 + 540 = 764

     

    A diferença entre eles é => 846,72 - 764 = 82,72.


ID
2298511
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Fábio contraiu hoje um empréstimo. Vai devolvê-lo em duas parcelas, uma no valor de R$ 2.142,40, vencível daqui a um mês, e outra, no valor de R$ 2.970,52, vencível daqui a 2 meses. Nesse empréstimo foram utilizados juros compostos, à taxa de 3% ao mês. Nessas condições, o valor do empréstimo foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Tem que trazer as parcelas para o valor presente

    X = 2142,40  2970,52
              1,03         1,03²

    X = 2080 + 2800
    X = 4880

    bons estudos

  • → Gabarito "C".

    A ideia da questão é fácil de montar, porém resolver os cálculos é que é o difícil. É pouco provável que se consiga na hora da prova resolvê-la em menos de 3 minutos.

    M = C. (1+i)^n

    C = M / (1+i)^n  → Valor Presente.

    VP = 2142,40   + 2970,52

             1,03            (1,03)²

    A partir desse momento temos duas possibilidades: Resolver as duas divisões ou Resolver uma multiplicação e uma divisão. As duas opções são lentas e cansativas. Mas eu prefiro a segunda.

     

    Assim, terei que fazer o M.M.C entre  1,03    e (1,03)² que é (1,03)²

    Então tenho: VP = 1,03 * 2142,40  + 2970,52

                                                     (1,03)²

    VP = 1,03 *2142,40 + 2970,52

                         1,0609

    VP =2206,67 + 2970,52

                       1,0609

    VP =   5177,19                

                1,0609

    VP = 4880,00

     

    Dica: Para ganhar mais tempo na divisão final, bastava encontrar o 48...para já marcar a questão uma vez que não havia nas alternativas nenhuma outra com este valor.

     
    Fazendo pelas duas divisões:

    VP = 2142   2970,52
            1,03         1,03²

    VP = 2142   2970,52
            1,03         1,0609

    VP =  2079,61165.... + 2800

    VP = 4879,612





    Matemática Financeira para Concursos - Grupo de Estudo
    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/?fref=ts

     

     

  • O tenso é fazer essas contas à mão na hora da prova

  • Valor presente

    2142,40/(1 + 0,03)^1 + 2970,52/(1 + 0,03)^2

    2142,40/1,03 + 2970,52/1,0609

    2080 + 2800 = 4880,00

    Resposta letra C

    A primeira parcela é descapitalizada num mês e a segunda dois meses. Obedecendo a sistemática de regime composto.

    Traz as duas parcelas para o instante 0 e soma.


ID
2298514
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma dívida no valor de R$ 12.000,00 vai ser paga pelo Sistema de Amortização Francês, em 5 parcelas mensais iguais e consecutivas, no valor de R$ 2.620,25 cada, a primeira delas vencendo ao completar um mês da data do empréstimo. Se a taxa de juros é de 3% ao mês, a cota de amortização da segunda prestação, utilizando duas casas decimais nos cálculos, será de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Sistema frances
    = as parcelas são constantes
    Sabendo que: parcela = amortização + juros

    12000x0,03 = 360 de juros na 1ª parcela
    2620,25 - 360 = 2260,25 de amortização na 1ª parcela
    12000-2260,25 = 9739,75 de saldo devedor para a 2ª parcela

    9739,75 x 0,03 = 292,2 de juros na 2ª parcela
    2620,25-292,2 = 2328,05 de amortização na 2ª parcela

    bons estudos

  • →Gabarito "D".

    Essa foi fácil.

    No Sistema de Amortização Francês os Juros da 1º parcela = i * Saldo Devedor, o mesmo ocorre no SAC.

    Sabendo-se disso, temos:

    J (Pn) = i . SD

    Juros (P1) = 0,03 * 12.000

    Juros (P1) = 360

    Como no SAF as parcelas são iguais e como P(n) = Juros(n) + Amortização(n), logo temos:

    Amortização (n) = P(n) - Juros(n)

    Amortização (1) =2.620,25 – 360

    Amortização (1) = 2260,25

    Para encontrar o valor da segunda amortização temos que encontrar os juros da segunda parcela, e para encontrá-lo vimos que é calculado em cima do saldo devedor. Então tenho

    Saldo devedor após a 1ª parcela é:

    Sd = 12.000 – 2260,25

    Sd = 9.739,75

    J(2) = 0,03* 9.739,75

    J(2) =292,19,25

    Então:

    Amortização (2) = P(2) - Juros(2)

    Amortização (2) = 2.620,25 - 292,19,25

    Amortização (2) = 2328,058
     

    Complementando os estudos sobre o SAF( PRICE)

    Sabe-se ainda que

    A(2) / A(1) = A(4) / A(3)

    e que P(n) = VN. i. (1+i)^n 
                              (1+i) - 1

    -  Também chamado de PRICE = Sistema Francês
    - O Valor da parcela(pagamentos) é constante, igual em todas, o que varia é o JUROS e a AMORTIZAÇÃO.

    - A primeira prestação do SAC é maior do que a do Price.

    - O somatório dos Juros no PRICE é MAIOR do que no SAC , em condições iguais.


    Matemática Financeira para Concursos - Grupo de Estudo
    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/?fref=ts

  • 1ª PARCELA:

    SALDO DEVEDOR 12000

    PARCELA FIXA 2620,25

    JUROS = 12000 X 0,03 = 360 (JUROS = SALDO DEVEDOR X TAXA DE JUROS)

    AMORTIZAÇÃO = 2620,25 - 360 = 2260.25 (AMORTIZAÇÃO = PARCELA - JUROS)

    2ª PARCELA:

    SALDO DEVEDOR = 12000 - 2260.25 = 9739,75

    PARCELA FIXA 2620,25

    JUROS = 9739,75 X 0,03 = 292,1925

    AMORTIZAÇÃO = 2620,25 - 292,1925 = 2328,06 RESPOSTA LETRA "D"

    3ª PARCELA:

    SALDO DEVEDOR = 9739,75 - 2328,06 = 7411,69

    ..............

    COMO DESCOBRIR O VALOR DAS PARCELAS (FIXA)

    [(1 + i)^n x i] / (1 + i)^n - 1 após o resultado, multiplica pelo valor do empréstimo (12000).

    n = número de prestações do financiamento

    i = juros

    [(1 + 0,03)^5 x 0,03] / (1 + 0,03) ^5- 1 => 1,1592740743 x 0,03 / 1,1592740743 - 1 => 0,034778222229 / 0,1592740743 => 0,0218354571362277256694751356655....................

    multiplicando esse resultado pelo empréstimo você tem o valor das parcelas R$ 2620,25

     

  • Só mais um detalhe ainda não observado nos excelentes comentários: Após acharmos o valor da 1ª amortização, já podemos marcar a letra D. Porque as próximas amortizações terão valores maiores a medida que os juros diminuirão, e todas as opções com exceção da D têm valores menores que 2.260,25. Percebendo isso ganhamos um tempo precioso na resolução da questão. Mas confesso que só percebi quase no fim dos cálculos, rsrs. 

    Caso eu esteja errado, por favor, podem me corrigir.

    Vida longa e próspera!   

  • Dados da questão: VP = 12.000,00 i = 3% a. m. = 0,03 VPM = 2.620,25 n = 5 parcelas Calculamos o valor dos juros no sistema PRICE da seguinte forma: J = VP*i J = 12.000*0,03 J = 360,00 Calculamos, agora, o valor da primeira amortização (amort1) amort1 = 2.620,25 – 360 amort1 = 2.260,25 Calculamos então a cota da segunda amortização pela fórmula amortt = amort1*(1 + i)^(t-1) amort2 = amort1*(1 + i)^(t-1) amort2 = 2.260,25*(1 +0,03)^(2-1) amort2 = 2.260,25*(1,03) amort2 = 2.328,06

    Gabarito: Letra “D".

  • Saldo devedor: R$ 12.000,00

    No sistema PRICE, as parcelas são iguais. Juros somente incidem sobre o SALDO DEVEDOR!

    Primeira parcela:

    a)Valor da parcela = 2620,25 (Juros + Amortização)

    b) Valor dos juros da parcela = 12.000 (saldo devedor) x 0,03 = 360

    c) Amortização = Valor da parcela - Juros = 2260,25

    d) Saldo devedor atualizado = 12.000 - 2260,25 = 9379,75

    Segunda parcela:

    a) Valor da parcela = 2620,25

    b) Valor dos juros da parcela = 9379,75 x 0,03 = 292,19

    c) Amortização = Valor da parcela - Juros = 9379,75 - 292,19 = 2328,05

    Resposta, letra D.

  • Bacana o comentário do colega Felipe Lima. Pouparia um tempo precioso na hora da prova.


ID
2298520
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos

Alternativas
Comentários
  • LETRA B!

     

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Do conteúdo desse artigo decorre que a titularidade dos serviços públicos é do poder público. E que este pode prestá-los ou diretamente ou por delegação - hipótese em que se diz indireta a prestação -, mediante concessão ou permissão.

     

     

    Dir. Adm. Descomp.

  • .............................................................PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PUBLICO......................................................

    - DIRETAMENTE: pelo estado ou por alguem particular que esteja em nome do estado

    - INDIRETAMENTE: por outorga ( usando pessoas criadas pelo estado - autarquia) ou delegação ( concessionarios ou permissionarios )

     

    GABARITO ''B''

  • CF/88

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

     

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

     

    II - os direitos dos usuários;

     

    III - política tarifária;

     

     

    IV - a obrigação de manter serviço adequado.

     

    O Poder Público é aquele que pode prestar o serviço público de forma direta ou delegá-lo por meio de concessão e permissão (forma indireta). Pode, também, o Poder Público delegar o serviço público através de ato de autorização. O delegatário não se torna titular do serviço prestado, a titularidade pertence ao Estado, que atua, nesse caso, indiretamente. 

     

    a) errado. O Estado presta serviços públicos que podem ser exercidos também por particulares, sob regime de concessão ou permissão (prestação indireta).  

     

    b) correto. 

     

    c) A saúde, educação e assistência social não são serviços prestados exclusivamente pelo Estado, particulares também os fazem, na forma de serviços privados, independentemente de delegação por ato do Estado, mas sendo por este concedidos através de ato administrativo de autorização. 

     

    d) Os serviços Públicos desempenhados pelo Estado estão positivados no ordenamento jurídico, principalmente aqueles atinentes aos direitos sociais [a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados (art. 6º da CF/88)].

     

    e) 1º erro: há o serviço de monopólio do Estado, ou seja, aquele que apenas ele pode exercer; 2º erro: os serviços delegáveis não têm caráter de exclusividade. 

     

    Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5º desta Lei.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • c) de saúde, educação e assistência social, fundamentais e exclusivos de Estado, apenas. 

    ERRADA. Sem prejuízo do exposto nos parágrafos precedentes - que descrevem a regra geral acerca dos serviços públicos no Brasil -, há atividades que devem ser prestadas pelo Estado como serviços públicos, porém, ao mesmo tempo, são abertas à livre iniciativa, isto é, podem ser exercidas complementarmente pelo setor privado por direito próprio, sem estar submetidas ao regime de delegação, mas, tão somente, aos controles inerentes ao poder de polícia administrativa.

     

    Essa situação peculiar é própria de atividades pertinentes aos direitos fundamentais sociais genericamente considerados (CF, art. 6º), especialmente as atividades relacionadas ao Título VIII da Constituição de 1988, acerca "Da Ordem Social".

     

    Tais atividades, quando exercidas pelos particulares, são serviços privados - podem ser filantrópicas ou, em alguns casos, exploradas com intuito de lucro. Essas mesmas atividades, quando desempenhadas concretamente pelo Estado, o são como serviço público, sujeitas, portanto, a regime jurídico de direito público. Diferem, entretanto, dos serviços públicos a que alude o art. 175 da Carta Política em relevantes aspectos: (a) não há possibilidade de serem exploradas pelo Estado com intuito de lucro; e (b) não existe delegação de seu exercício a particulares (conforme exposto, quando tais atividades são exercidas por particulares o são como serviço privado, sujeito tão somente a fiscalização e controle estatal próprios do poder de polícia).

     

    É obrigatória a prestação efetiva pelo Estado desses serviços públicos que se enquadram como direitos constitucionais sociais. Entretanto, a titularidade das atividades que constituem objeto desses serviços NÃO é exclusiva do poder público.

     

    Os exemplos mais importantes de atividades enquadradas na situação que se vem de descrever são a educação e a saúde. É significativo que o constituinte tenha tido o cuidado de explicitar que "a assistência à saúde é livre à iniciativa privada" (art. 199), "cabendo ao Poder Público dispor, nos ternos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle" (art. 197). E que, na mesma esteira, tenha se preocupado em expressamente averbar que "o ensino é livre à iniciativa privada", desde que atendidas as condições impostas pelo próprio texto constitucional e pelo poder público (art. 209).

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo – Direito Administrativo Descomplicado.

  • Eu não entendi o erro da letra a. Ela não diz que todos os serviços públicos são indelegáveis, diz apenas que aqueles que o forem devem ser prestados pelo Poder Público.

    Onde está o erro nisso?

  • SERVIÇOS PÚBLICOS:

    1 - ELEMENTO MATERIAL => UTILIDADE OU COMODIDADE MATERIAL que é prestada de forma contínua à sociedade;

    2 - ELEMENTO FORMAL => regime de DIREITO PÚBLICO;

    3 - ELEMENTO SUBJETIVO =>  ESTADO, que presta diretamente ou indiretamente sob o regime dos contratos de CONCESSÃO ou PERMISSÃO de serviços públicos..

    Muitoooo importante saber esse esquema!

  • Max, a alternativa "A" excluiu os serviços delegáveis de sua competência, dizendo que à Adm. Pub. só cabe a prestação daqueles que não podem ser prestados pela iniciativa privada. O erro está na parte em vermelho.

     

    Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos cuja prestação seja indelegável à iniciativa privada, com exclusão de quaisquer outros. 

     

    Gabarito B

     

     

    ----

    "Todo campeão foi um dia um competidor que se recusou a desistir."

  • Classificação quanto a prestação do serviço

    ·         Serviço público exclusivo: prestados pelo Estado, direta ou indiretamente, por meio de concessão ou permissão.

    ·         Serviço público não-exclusivo: são serviços públicos (porque atendem a necessidade coletiva) no qual o particular poderá exercê-lo livremente, lado a lado com a Administração, sem necessidade de concessão ou permissão.

  • Max, não somente os serviços indelegavéis incumbem ao poder público, todos são de sua incumbência, mas a alternativa A diz que só os indelegavéis incumbem, excluindo os outros.

  • ....

    d) de importância maior para a coletividade, desde que notoriamente reconhecida, independentemente de reconhecimento pelo ordenamento jurídico.

     

     

     

    LETRA D – ERRADO – O Estado, por meio de lei, e de acordo com o momento, determina quais serão os serviços públicos. Nesse sentido, Di Pietro (in Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. P. 106):

     

     

    é o Estado, por meio da lei, que escolhe quais as atividades que, em determinado momento, são consideradas serviços públicos; no direito brasileiro, a própria Constituição faz essa indicação nos artigos 21, incisos X, XI, XII, XV e XXIII, e 25, § 2º, alterados, respectivamente, pelas Emendas Constitucionais 8 e 5, de 1995; isto exclui a possibilidade de distinguir, mediante critérios objetivos, o serviço público da atividade privada; esta permanecerá como tal enquanto o Estado não a assumir como própria;” (Grifamos)

  • Complementando...

     

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: ARTESP

    Prova: Especialista em Regulação de Transporte I - Direito

     

    O conceito de serviço público passou por diversas atualizações no decorrer do tempo, sendo que alguns autores adotam o conceito amplo e, outros, o mais restrito. O conceito mais estrito de serviço público, mais precisamente o de serviço público próprio, exclusivo do Estado, tomando por base, ainda, o que preceitua o artigo 175 da Constituição Federal, 

     

    e) corresponde às atividades de interesse da coletividade, fruíveis diretamente pelos administrados, que, por sua relevância, são tomadas pelo Poder Público como de sua responsabilidade, ainda que passíveis de exploração por particulares mediante concessão ou permissão.  (CORRETA)

  • FORMAS DE PRESTAÇÃO:

    * PRESTAÇÃO DIRETA: O serviço é prestado pela Administração Pública, direta ou indireta.

    * PRESTAÇÃO INDIRETA: O serviço é prestado por particulares, aos quais, mediante delegação do Poder Público, é atribuída sua mera execução.

    GAB: LETRA B.

    AVANTE GUERREIROS!!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • "Caso o Estado preste esses serviços - saúde, educação, assistência e previdência - tem-se serviços públicos. Se o particular prestar tem-se a exploração de atividade econômica (HEINEN et al., 2016)." Esse trecho me fez marcar a letra A

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre serviços públicos.

    O conceito de serviço público não é um consenso, deste modo, podemos ver autores que apresentam conceitos mais amplos e outros com concepções mais restritivas. 

    Para José dos Santos Carvalho Filho, serviço público pode ser entendido como  toda atividade prestada pelo Estado ou por seus delegados, basicamente sob regime de direito público, com vistas à satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade. (Manual de Direito Administrativo. 11 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 309).

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro explica que os serviços públicos são mutáveis e cabe ao Estado, em razão da necessidade e mediante legislação, determinar o que pode ser entendido como serviço público.

    Feita esta breve introdução, vamos a análise das alternativas e explicação do conteúdo exigido em cada uma:

    A) ERRADA -  basta atenção à leitura para identificar o erro. Nesta alternativa considera-se que incumbe ao Poder Público a execução dos serviços indelegáveis, o que está correto, no entanto, a parte final, que exclui qualquer outro, faz com que a alternativa fique errada. Para auxiliar na resolução basta lembrar que os serviços delegáveis podem ser executados também pelo Estado.

    B) CORRETA -  Primeiramente, é importante lembrar que o Estado em todas as suas atividades, está limitado pelos princípios gerais do Direito Administrativo, insculpidos no caput do art. 37 da Constituição Federal, dentre os quais está a legalidade. Tal princípio impõe ao Poder Público o dever de atuação em conformidade com a previsão expressa da legislação. Deste modo, entende-se como serviço público, aquilo que o conjunto de regras enquadram nesta categoria.

    Deste modo, importante ainda frisar que os serviços públicos são, portanto, mutáveis, e, dependendo do momento e da situação, mediante legislação, pode criar ou extinguir um serviço. Além disso, dependendo da previsão legal que o institui o serviço poderá ser delegável ou não, conforme disposição do art. 175 da CF.

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
    Parágrafo único. A lei disporá sobre:
    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
    II - os direitos dos usuários;
    III - política tarifária;
    IV - a obrigação de manter serviço adequado.



    C) ERRADA - ao Estado, incumbe a prestação dos serviços de saúde, educação e assistência social, no entanto, além de não serem exclusivos, pois são prestados também por particulares, não são apenas estes. Para isso basta lembrar de outros direitos assegurados pelo Estado, como: segurança, liberdade, direito à vida, direito ao voto, entre inúmeros outros.

    D) ERRADA -  a caracterização do serviço público depende de lei que o reconheça como tal, deste modo, o ordenamento jurídico deve reconhecer um determinado serviço como tal, ainda que notoriamente ele seja importante para a coletividade. Lembrar aqui do princípio da legalidade, que impõe ao Estado o dever de seguir a estrita previsão legal.

    E) ERRADA - os serviços delegáveis são aqueles que podem ser transferidos ao particular, no entanto, o Estado pode executá-los também. Tais serviços, contudo, não possuem caráter de exclusividade, conforme dispõe o art. 16 da Lei federal nº. 8.789/1995:

    Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei.

    Gabarito do Professor: Letra B

ID
2298529
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes itens:

I. alimentação.
II. transporte.
III. lazer.
IV. proteção à infância.
V. meio ambiente.

No termos da Constituição Federal, são direitos sociais o constante APENAS em

Alternativas
Comentários
  • CF/1988

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Transporte também é direito social,  não?  Nesse caso a questão deveria ser anulada.

  • Acertei por eliminação, mas a questão está totalmente errada, digna de anulação. Como ninguém viu isso??

  • DIREITOS SOCIAIS:

    I. alimentação.

    II. transporte.

    III. lazer.

    IV. proteção à infância.

    V. meio ambiente.

     

    Como não há resposta certa, sugiro esta:

    alternativa f) I, II, III, IV

  • banca bizonha

  • I,II, III e IV

  • O transporte é um direito social garantido pela Constituição Federal.
    A mudança no texto constitucional para assegurar ao cidadão esse benefício foi aprovada com A PEC 74/2013.

  • Meio-ambiente não é direito social. Está relacionado à terceira dimensão (direitos difusos e transindividuais).

  • estariam corretas as alternativas: I, II, III, IV.

    Porém não há essa opção no gabarito, por isso,restou  anulada.

  • Hahahaha a FCC consegui anular uma questão besta dessa. Sério, o examinador faz cada uma.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • LETRA F

     

  • Itens certos: I, II, III e IV. 

    Motivo da anulação: alternativa "B" (II e III) e "E" (I, III e IV) podem ser dadas como corretas.

  • um dois tres nana la vida lokaaaa e 4 tbm!!! loukissima

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Gabarito letra f) I, II, III e IV

  • Questão anulada pq nenhuma das alternativas estão corretas. Os quatro primeiros itens são direitos sociais previstos na CF/88.

  • A questão foi anulada, pois não há uma alternativa correta que no caso seria: I, II, III, IV. Pois, o meio ambiente não está no rol dos direitos sociais. 

     

    Gabarito: Inexistente. 

  • Considere os seguintes itens: 

     

    I. alimentação.

    II. transporte.

    III. lazer.

    IV. proteção à infância.