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Prova FCC - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior - Administrador


ID
2101891
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os poemas abaixo. 


Poema I

Minhas mãos são vagarosas,

Meu pensamento é viageiro,

Pensando agarrar as rosas,

Pego os espinhos primeiro. 


Poema II

Não sei o que há comigo,

Às vezes me dá horror,

Se amo, penso em castigo,

Se odeio, penso em amor. 


Poema III

Não percamos nossa fé

Por qualquer coisa que venha,

A virtude não dá ré,

Quando o fogo acende a lenha.


(MOURA, Francisco Miguel de. “Novas trovas”. Disponível em: www.portalodia.com/ blogs/chico-miguel/novas-trovas-de-francisco-miguel-de-moura-243446.html

Acerca dos Poemas I, II e III, afirma-se corretamente: 

Alternativas
Comentários
  • Há uma ideia de conflitos nos poemas I e II

     

    Poema I - Resumidamente, o interlocutor que pensa em pegar a rosa quer primeiramente pegar num espinho - Constrate

    Poema II - Se amo, penso em castigo,  Se odeio, penso em amor.  Ideias contrárias.

     

     

    a) Em I, o poeta emprega uma linguagem impessoal para explorar um tema universal, que diz respeito à relação predatória do homem com a terra.  Errado. A linguagem é pessoal, porque o interlocutor fala de si próprio.

     

     

    c) Em I e III, o poeta expressa, de maneira enfática, seu desconsolo diante do ato de criação artística, descrito como estafante.  Errado

     

     

    d) Em II, o amor é tematizado por meio de um discurso racional, o que se constata na ausência de marcas referentes à primeira pessoa do singular. Errado. Esse poema está na primeira pessoa

     

    e) Em I, II e III, o leitor está inscrito nos versos, como interlocutor direto do poeta, o que se comprova na recorrência de verbos no imperativo.  Errado. Somente na III há ocorrência de verbo no modo Imperativo

     

  • Minhas mãos são vagarosas, mas meu pensamento é viageiro... caberia perfeitamente uma adversativa - contraste!!!

     

    se ligue no movimento.

  • A) o autor diz "minhas mãos, meu pensamento", está falando dele próprio, não é IMPESSOAL!

    B) CORRETA 

    termos constrastantes: "vagarosas e viageiro", "espinhos e rosas", "castigo e amor"

    C) Foge totalmente do texto! Em momento algum se fala de "criação artística" e o autor não descreve como estafante (estafante é algo cansativo)

    D) O poema está em primeira pessoa, vejamos:

    "Não sei..."

    "me dá horror...""

    "se amo..."  etc

    E) Os verbos estão no presente ...Somente no poema III é que há o modo imperativo !

  • Garotos, a nova tendência da FCC é misturar na mesma questão interpretação de texto e gramática. Façam a prova TRT 11- 2017 para entender do que estou falando.

  • A) Errado. No poema I, a linguagem é PESSOAL. (Minhas mãos, meus pensamentos, etc.)

    B) Certo. Sentidos contrastantes (vagarosas x viageiro; rosas x espinhos; amo x odeio)

    C) Errado. Extrapolação do texto. Não se fala em criação artística, nem em algo estafante.

    D) Errado. Nos poemas o discurso é EMOCIONAL, ou seja, não é racional.

    E) Errado. O AUTOR está inscrito nos versos e não o leitor.

    Fonte: Profª Júnia Andrade

    MCN


ID
2101894
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o Poema III, abaixo.
Não percamos nossa fé
Por qualquer coisa que venha,
A virtude não dá ré,
Quando o fogo acende a lenha. ,

Para explicitar a relação de sentido estabelecida entre os dois primeiros versos e os dois últimos, o vocábulo que deverá introduzir o terceiro verso é

Alternativas
Comentários
  • (A)

     
    Não percamos nossa fé

     Por qualquer coisa que venha,
    Porquanto
    A virtude não dá ré,

     Quando o fogo acende a lenha.


    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida.

  • Pois = porque = porquanto!!

  • a) Conjunçôes coordenativas explicativas: são conjunçôes que explanam na segunda oração o sentido da primeira ou uma explicação para a primeira ( que, porque, pois "anteposto ao verbo", porquanto, etc) 

    b) Conjunções subordinativas concessivas: subordinam ideias em que se exprime uma ação contrária, oposta á ideia principal ( que, embora, conquanto, ainda que, posto que, etc).

    c) Conjunções coordenativas conclusivas: introduzem oraçôes as quais expressam uma conclusão em relação á primeira oração ( logo, portanto, por isoo, assim, etc)

    d / e) Conjunções coordenativas adversativas: unem pensamentos ou ideias contrárias, opostas ( mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão, etc).

     

    Ao mencionar  "relação de sentido estabelecida entre os dois primeiros versos e os dois último" a alternativa correta só pode ser a letra A.

  • VIDE   Q764532

     

    CAUSA/EXPLICATIVA:        PORQUANTO,  DADO QUE,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                     QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

     

     

    CONCLUSÃO:             POR CONSEGUINTE, LOGO, PORTANTO, ENFIM

                                                   E  =       POR ISSO

     

    CONFORMATIVA:            SEGUNDO, CONSOANTE, CONFORME

     

    FINALIDADE:       Para + Verbo no infinitivo = finalidade 

    Mas cuidado com essa dica (regra), pois a FCC na questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para + infinitivo".

     

    CONCESSIVA:                   AINDA QUE   

                                              CONQUANTO

                                                 APESAR DE

    A   DESPEITO

                                                   POSTO QUE

                                                   MESMO QUE

     

    ADVERSATIVA:                 A NÃO SER

                                                SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                   AINDA ASSIM

                                                   MAS

                                                   NÃO OBSTANTE

     

    CONSECUTIVA:                              DE MANEIRA

                                                             TANTO QUE

                                                               TÃO

                                                                  DE  SORTE QUE

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

     

    FINALIDADE:                      PARA         +            VERBO NO INFINITIVO

     

    ................................

    CONDIÇÃO:        CONTANTO, DESDE QUE,  SE NÃO,   QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

  •  a)Porquanto-explicativo (GABARITO)

     b)Conquanto-concessivo.

     c)Portanto-conclusivo.

     d)Contudo-adversativa.

     e)Senão- adversativa

  • só uma dica ( aposto que deve ter alguem que não sabe):

    PORQUANTO= porque ( termo coordenado)

    CONQUANTO= embora. ( termo subordinativo)

     

    Se há uma ideia de explicação, logo PORQUANTO.

    GABARITO ''A''

  • Conjunções concessivas: apesar de, conquanto
    Porquanto = conjunção explicativa.
    Precisamos de uma conjunção explicativa.
    a) C
    b) E. Expressa ideia de concessão.
    c) E. Expressa ideoa de conclusão.
    d) E. Expressa ideia de adversidade.
    e) E. Expressa ideia de condição.

  • a) Porquanto = conjunção coordenativa explicativa.

  • Roger, que eu saiba o '' se não'' ( separado) que é condicional...


ID
2101897
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase redigida com clareza e correção é:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA letra C. Os erros estarão destacados em negrito:

     

    a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura, nasceu no sertão do Piauí, aonde fez seus estudos primários, chegando à cursar contabilidade, e posteriormente estudou Letras pela Universidade Federal do Piauí. O certo seria estar escrito "onde". ONDE = lugar em que / em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que acontece algo. Complementa verbos que pedem a preposição em.

     

    Ao passo que "Aonde" indica movimento : Aonde você quer chegar? (chegar a algum lugar)
    Você sabe aonde/para onde eles foram? (ir a/para algum lugar)
    Faz dois dias que saí do hospital, aonde deverei voltar na semana que vem. (voltar a/para algum lugar) 

     

    http://emportuguesclaro.blogspot.com.br/2010/09/onde-x-aonde.html

     

    b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo. O "às quais" deveria estar craseado. A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. Veja que quem se dedica, se dedica A (olha a preposição aqui) algo.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint80.php

     

    c) Francisco Miguel de Moura integra a Academia Piauiense de Letras e tem sido considerado o maior poeta piauiense vivo, destacando-se por uma escrita precisa, cujo ritmo é construído com exímio rigor. CORRETINHA

     

    d) Além de poeta, Francisco Miguel de Moura também escreve prosa, tendo publicados títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. A meu ver, o erro desta alternativa está na concordância do trecho destacado, que está no plural, quando deveria estar no singular, mas os colegas me corrijam se eu estiver errada.

     

    e) A obra de Francisco Miguel de Moura, já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se mantiver pouco conhecida. Oo erro está no pronome relativo e no tempo verbal

  • Além dos erros destacados pela nossa amiga, pude perceber também:

    a) chegando à cursar = crase antes de verbo - never

    b) Igual ao da Alessansdra

    Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo. O "às quais" deveria estar craseado. A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. Veja que quem se dedica, se dedica A (olha a preposição aqui) algo.

    c) ok

    d) tendo publicados títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. 

    e) vírgula separando sujeito da oração!

  • Dúvidas se alguém puder me ajudar:

     a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura(,) nasceu no sertão do Piauí,

    dúvida: pode se separar o verbo "nasceu" do complemento "Conhecido como..." ?

     b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo.

    dúvida: esse dois pontos está certo aí? não seria o caso de usa-lo se estivesse explicando alguma coisa?

     e) A obra de Francisco Miguel de Moura, já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se mantiver pouco conhecida. 

    Considerei esta errada porque Estados Unidos, França, Cuba e Portugal são países e não idiomas, alguém concorda?

     

  • B quem se dedica dedica a... o certo seria às quais. 

  • A) sujeito deslocado. Pode sim. Além do mais, aposto se separa por vírgulas. B) sim. Os dois pontos também separa aposto. E) não se separa sujeito do predicado, mesmo que por vírgulas. Espero tê-lo ajudado Adailton Júnior.
  • Concordo com o Fabio Souto, a respeito da alternativa "E", onde o erro está na virgula que separa o sujeito do seu predicado.

     

    ERRADA:    A obra de Francisco Miguel de Moura(,) já foi traduzida em diversos idiomas...

    CORRETA: A obra de Francisco Miguel de Moura já foi traduzida em diversos idiomas...

  • Renata, a vírgula (pausa) não é fator atrativo do pronome. Na realidade, o item B apresenta um caso de ênclise por causa da pausa (proibida a utilização de próclise - pronome se após a vírgula) e também por não haver fator de atração antes do verbo no gerúndio.  

     

     

  • gabarito letra C.

     

     a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura (,) nasceu no sertão do Piauí, (aonde) fez seus estudos primários, chegando (à) cursar contabilidade, e posteriormente estudou Letras pela Universidade Federal do Piauí. O correto seria sem a segunda vírgula, pois não se separa o sujeito do verbo. A palavra "aonde" deve ser substituída por "onde", que quer dizer lugar específico. Não existe crase antes de verbo. 

     

     b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades (as quais) não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo. Deveria ter crase: "às quais".

     

     c) Francisco Miguel de Moura integra a Academia Piauiense de Letras e tem sido considerado o maior poeta piauiense vivo, destacando-se por uma escrita precisa, cujo ritmo é construído com exímio rigor. CORRETA

     

     d) Além de poeta, Francisco Miguel de Moura também escreve prosa, tendo (publicados) títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. O correto seria "publicado", concordando com Francisco.

     

     e) A obra de Francisco Miguel de Moura (,) já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se (mantiver) pouco conhecida. Não se separa sujeito de verbo com vírgula; O correto seria a palavra "manter".

  • CORRETO ERRADO COREÇÃO

     a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura, nasceu no sertão do Piauí, aonde fez seus estudos primários, chegando a cursar contabilidade, e posteriormente estudou Letras pela Universidade Federal do Piauí. O correto seria sem a segunda vírgula, pois não se separa o sujeito do verbo. VTD N PODE CRASE

     

     

     b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedicam, embora continuem a influenciá-lo.

     

     

     c) Francisco Miguel de Moura integra a Academia Piauiense de Letras e tem sido considerado o maior poeta piauiense vivo, destacando-se por uma escrita precisa, cujo ritmo é construído com exímio rigor. 

     

     

     d) Além de poeta, Francisco Miguel de Moura também escreve prosa, tendo publicados títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. 

     

     

     e) A obra de Francisco Miguel de Moura, já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se mantiver pouco conhecida. 

    "PARAR DE ESTUDAR"

  • Se tiver dúvida na colocação da crase, troca por uma palavra masculina semelhante, galera:

     

     

    Exemplo:

     

    atividades as quais não mais se dedica...

     

    afazeres as quais não mais se dedica ... ?

     

     

    Fica estranho, né?!

     

     

    É que o certo é:

     

     

    afazeres aos quais não mais se dedica... (preposição + artigo: tem crase)

     

     

     

     


ID
2101900
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Na opinião do autor, a ideia de normalidade associa-se a

Alternativas
Comentários
  • ... anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos

  • Complementando.

     

    O significado destes termos vai de encontro também à análise: "Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos. "[...] Os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar [ir de um lado para outro] o abismo, a sucumbir [...]":

     

    ** Emulação significa estímulo; incentivo.

     

    ** Intrepidez está relacionado a intrépido, ou seja, a destemido - que não tem medo.

     

    ** Sagacidade: perspicácia.

     

    ** Singularidade: algo especial.

     

    Logo, os quatro termos, de acordo com o Aurélio, apontam para qualidades não direcionadas à palavra normalidade no texto.

  • Questão extremamente subjetiva...pra mim seria emulação(idéia de simulação: fingimos ser quem não somos). Cespe sendo Cespe. Em nenhum momento da pra deduzir que normalidade se refere especificamente a insensiblidade.

  • A banca é FCC, Rodrigo Sales. Rs rs

  • Não entendendo como emulação...

    "Fingindo ser quem não somos"...não falou nada disso no texto..

     

    Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.

     

  • Não deixa de ser uma bosta!

  • " o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos. "

    " Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés "

     

    Com base principalmente nesses trechos, marquei "insensibilidade"

  • 1 - "anestesiados pela ideia de normalidade" ; quando se está anestesiado, se está insensível à dor.

     

    2 - a palavra "emulação" vem do latim (aemulatio) com significado de competição: esforço para igualar-se ao melhor, emparelhar-se com o vencedor.

    creio que na informática (principalmente jogos) o conceito evoluiu para simplesmente "imitar", igualar mas, sem essa noção de competitividade. É a dinâmica da língua. No enunciado, parece ter sido adotado o primeiro conceito.

    FONTE: https://pt.wiktionary.org/wiki/emulação

     

     

     

     

     

     

  • Alternativa C. (...) anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.

  • Loucura= sensibilidade x normalidade= insensibilidade


ID
2101903
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Na opinião do autor, os escritores

Alternativas
Comentários
  • ambivalente :

    adj.Que apresenta ambivalência; que possui dois valores diferentes.

    https://www.dicio.com.br/ambivalente/

     

    Penúltima linha: [...]A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares( ambivalente ): vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.

    Isso quer dizer que: eles , os escritores, são simultaneamente médicos e pacientes.

     

    Letra E

  • GAB: E

    Na opinião do autor, os escritores 

     a) escrevem contra o senso comum porque procuram a originalidade absoluta. 

    originalidade: qualidade do que é inusitado, do que não foi ainda imaginado, dito, feito etc.; inovação, singularidade.

    O autor não descreve os escritores buscando ser únicos no que fazem, inovar acima de tudo.

     

     b) resistem à sanidade, pois entendem que a arte não se ocupa do cotidiano

    O autor também não os separa do cotidiano.

     

     c) têm a função de retirar seus leitores da zona de incertezas que habitam. 

    E o contrário: "A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. "

    1-as certezas se esgarçam (rasgar-sedesfazer(-se).),

    2- a nitidez se esvai (esgota)

    3- a dúvida comanda.

     

     d) buscam na arte um meio de evasão da existência, na qual não veem sentido. 

    O autor não diz que os escritores não veem sentido na existência.

     

     e) ocupam uma posição ambivalente, oscilando entre a loucura e a sanidade

    CORRETA: "estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.

    Ambivalente: que carrega em si dois valores ou poderes contrários ou não

  • A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.


ID
2101906
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Ao afirmar, no 5º parágrafo, que os escritores preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir, o autor sugere que eles 

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se na frase final do parágrafo anterior... "  Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos."  

     No parágrafo seguinte o autor justifica: “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.

    Gabarito: A

  • Alguém sabe dar uma ideia do que está errado na "E"?

  • Fabio Souto, acredito que a palavra "moralidade" invalidou a alternativa, pois o texto não traz nenhum julgamento de valor moral, do que seria certo e errado, virtude e pecado, de aceitação ou repúdio moral. Acho que pode ter sido isso.

  • Obrigado Carla!

  • O enunciado da pergunta tenta fazer você procurar a resposta apenas no parágrafo quinto, o que com certeza faz você errar se tentar interpretar apenas ele. A resposta está no parágrafo anterior:
    "Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos"

  • questão boa de interpretação. 

    Mas achei esse texto muito denso , varios autores teorias conceitos e talz. CAda paragrafo foi uma guerra na leitura... 

  • Embora o finalzinho do 4º parágrafo nos dê a resposta, é possível detectá-la no 5º parágrafo:

     

    A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir. E isso se parece com a loucura.

     

    Estes três trechos do 5º parágrafo, nos regra para Letra (A):

     

    São capazes de enfrentar aspectos pessoais ("...zonas abissais...") que geram dúvida e perturbam, os quais as pessoas comuns tendem a evitar ("Muitos não suportam")
     

    As demais assertivas, fazem um apanhado com interpretações diversas sobre alguns trechos espalhados pelo texto:

     

    b) têm uma sensibilidade mais aguçada, preparada para interpretar a realidade com uma racionalidade que se aproxima da clarividência. 
    Referência ao 1º parágrafo: "...Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”"


    c) estão aptos a tratar de variados assuntos com a profundidade de quem sabe precisar a diferença entre sanidade e loucura. 
    Referência ao 6º parágrafo (completo).  


    d) estão mais próximos da insanidade por buscar entender racionalmente e controlar faculdades que são incapazes de compreender. 
    Referência ao 4º parágrafo: "Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si."
      

    e) vivem em um estado de alheamento que beira a loucura, já que se negam a reproduzir os padrões de conduta moralmente aceitáveis.
    Referência ao 3º parágrafo: "Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática..."

     

    At.te, CW.


ID
2101909
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

“Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura” (3o parágrafo)
Da afirmação de Clarice Lispector, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    Infere-se tal conclusão a partir do trecho: "[...] Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos". Logo, bem como a água, a literatura é tratada como necessidade primária (vital).

     

    a) Errada. Não há essa informação no texto.

     

    b) Correta.

     

    c) Contradição, pois Clarice disse não precisar de bolo.

     

    d) Errada. Não há essa informação no texto.

     

    e) Errada. A água é necessária de acordo com Clarice: "O que eu preciso é de água. De água e de literatura”. Por isso, ambas são essenciais para a autora. 


ID
2101912
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Considere as seguintes afirmativas, acerca do uso dos sinais de pontuação.
I. Em Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura (2º parágrafo), as aspas têm a dupla função de demarcar uma citação e insinuar ironia.
II. Em Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir (5º parágrafo), as vírgulas estão empregadas em desacordo com a norma-padrão da língua.
III. Em A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância (6º parágrafo), os dois-pontos que seguem imediatamente o termo sublinhado podem ser substituídos, preservando-se as relações de sentido do texto original, por vírgula seguida de pois.
Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • DISCORDO DO GABARITO. A QUESTÃO CONFUNDI O CANDIDATO, LEVANDO O SUJEITO A ENTENDER QUE A VÍRGULA DEVERIA ESTAR DEPOIS DO "POIS".

  • A afirmativa II está CORRETA, pois as vírgulas estão em desacordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Vejamos:

    "eles preferem sangrar mãos e pés, e (eles preferem) bordejar o abismo, a sucumbir"

    A vírgula depois do nexo E é desnecessária, haja visto o verbo "bordejar" ter o mesmo sujeito que o da oração anterior, "eles". 

     

  • Na verdade, Peter, acho que foi uma pegadinha da FCC, pois, no ínicio da frase, há uma virgula que não está incorreta. Como a assertiva não menciona especificamente quais as vírgulas, talvez seja essa a explicação para o gabarito. 

  • Peter eu entendo esse "e" de "e bordejar o abismo" como um aposto de oração -  eles preferam sangrar mãos e pés (....) a sucimbir. Entre a comparação aparece o aposto "e bordejar o abismo" entre vírgulas.

  • Na I, não verifico a "citação" ao meu ver o unico sentido das áspas é ironia, alguém sabe explicar?

  • I. Em Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura (2º parágrafo), as aspas têm a dupla função de demarcar uma citação e insinuar ironia.

    Correto. Há uma sutil sugestão de ironia nesse período e remete também ao escopo do médico, ou seja, curar o pintor de uma doença.

     

     

    II. Em Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir (5º parágrafo), as vírgulas estão empregadas em desacordo com a norma-padrão da língua.

    Errado. As vírgulas estão corretamente empregadas, não havendo prejuízo semântico.

     

     

    III. Em A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância (6º parágrafo), os dois-pontos que seguem imediatamente o termo sublinhado podem ser substituídos, preservando-se as relações de sentido do texto original, por vírgula seguida de pois.

    Correto. Basta-nos reescrever o período de acordo com a afirmação na questão: ''A resposta não é fácil, pois eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.'' 

     

    Apenas as afirmações em I e III estão corretas. Gabarito A

     

     

  •   Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, a sucumbir, e  bordejar o abismo.

  • Não concordei a princípio que a I estava certa. Mas como a opção III, apenas não existia, fui por eliminação.

    Ótima questão!

  • Na II, não seria o caso do uso da vírgula antes de conectivo com o mesmo sujeito?  Embora o uso da vírgula nesse caso seja desaconselhável, a FCC considera certo.

  • Alternativa correta: A

     

    No meu ver, a assertiva II está correta: "Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir." A oração principal não inclui a parte sublinhada. Como "e bordejar o abismo" está interrompendo-a introduzindo uma explicaçao, ela deve ficar entre vírgulas. 

  • Penso que na II trata-se de uma repetição.

    "...eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir."

    Assim como: "Ela é bonita, e simpática, e educada."

    Nesse caso, pode ter vírgula antes do "e".

  • ANÁLISE DO ITEM I

     

    A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura?

     

     

    Nota-se que, no segmente acima, há duas alternativas. Em regra, apenas uma opção deve ser ser aceita por cada indivíduo (ou seja, a opção por uma importará a anulação, de imediato, da outra).

     

     

    Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura.

     

     

    Após leitura do trecho acima, é possível inferir que o psiquiatra de Van Gogh optou por a expressão “a arte como opção pela loucura”.

     

     

    OBS: para que seja possível a resolução do exercício, de maneira satisfatória, é importante atentar-se ao fato de que, ao buscar por um médico, almeja-se a cura de uma doença, se ela existir.

     

     

    Por consequência, o referido psiquiatra disse, de modo expresso ou não, que iria curar o paciente, uma vez que Van Gogh estaria doente, segundo a análise médica.

     

     

    Logo, o item I está correto, pois as aspas insinuam uma ironia e demarcam uma uma citação (do psiquiatra).

  • Item II

    .

    No texto demonstra-se exatamente a regência do verbo preferir. 

    Quem prefere, prefere alguma coisa a outra. Erro seria dizer: prefiro isso do que aquilo.

    Na ordem direta ficaria:

    "eles preferem sangrar a mãos e pés a sucumbir, e bordejar o abismo."

     

     

  • Não existe a menor possibilidade de que na assertiva "I" haja citação. Em MOMENTO NENHUM há essa fala do psiquiatra do Van Gogh dizendo "Vou curá-lo". E não adianta virem com contorcionismo para forçar esse gabarito goela abaixo. Citação é isso, citar a frase ou fala de alguém. O fato de o psiquiatra pensar em "curá-lo" (Van Gogh) não significa NECESSARIAMENTE UMA CITAÇÃO. O máximo que poderia ocorrer nessa assertiva seria uma inferência e nesse caso a banca poderia usar a "cartada" da "extrapolação" e mudar o gabarito ao bel-prazer.

      A ironia, por outro lado, realmente existe. 

    Enfim, gabarito bem canalha.

     

  • André, concordo com você, porém:

    Acho que quando ele se referiu a ''curá-lo'', foi no sentido de curar quem? O Van Gogh. Uma citação indireta.

    Me diz o que você acha, para debatermos!!!! 

    Será que é isso??

    Abraço!!

  • O item I não está certo NUNCA!

  • essa foi forte!

  • Eu também achava que não Igor, mas como a III está e a II está errada, só sobrou considerá-la errada para achar um item que fizesse sentido.

  • Pior que esse gabarito só quem o defende. É muito subjetividade considerar a I como citação, a FCC considerou certa porque quis assim e pronto.

  • I. Em Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura (2º parágrafo), as aspas têm a dupla função de demarcar uma citação e insinuar ironia. (CORRETA)

    Definição de aspas: demarcar uma citação e insinuar ironia, no caso em questão "curá-lo" da pintura é uma ironia.

    II. Em Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir (5º parágrafo), as vírgulas estão empregadas em desacordo com a norma-padrão da língua. (INCORRETA)

    A vírgula depois da palavra pés define uma elipse do verbo preferir, assim:

    Sujeito: Eles (os escritores)

    Preferem (sangrar mãos e pés) e preferem (bordejar o abismo) a sucumbir.

     III. Em A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância (6º parágrafo), os dois-pontos que seguem imediatamente o termo sublinhado podem ser substituídos, preservando-se as relações de sentido do texto original, por vírgula seguida de pois. (CORRETA)

    Os dois pontos, nesse caso, pode ser substituído pela conjunção pois e antecedida de vírgula, que insere uma explicação.

  • pra mim, não existe citação no item 1.

  • Galera fazendo malabarismo pra justificar o gabarito da banca, mas tenho certeza que numa prova não colocariam a I como correta hahahahah

  • Não entendi o gabarito. Pelo que eu sei a afirmativa II está correta, pois com o conectivo "e" não pode haver vírgula separando elementos que tenham o mesmo sujeito. Percebam "eles preferem sangrar mãos e pés, e (eles preferem) bordejar o abismo".

  • Só ironia na citação 1 . Não me venha com explicações

ID
2101915
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Um segmento do texto está corretamente reescrito, sem alteração de sentido, em:

Alternativas
Comentários
  • Regência!!

  • Gabarito E
     

    Ele se dedica justamente àquilo que (...) evitamos (4º parágrafo) / Ele se dedica justamente àquilo de que (...) nos esquivamosCorreto!

    Quem se dedica, se dedica a algo. Quem se esquiva, se esquiva de algo. 

  • Acredito que as respostas certas sejam as seguintes:

     

     a) o amigo resolveu retratá-lo (1º parágrafo) / o amigo resolveu fazê-lo um retrato. ERRADO - verbo fazer é VTDI, logo, o correto seria: o amigo resolveu fazer lhe um retrato...

     

     b)adepto da segunda hipótese (2º parágrafo) / partidário com a segunda hipótese. ERRADO -  Quem é partidário é partidário DE e não com...

     

     c) aquilo que o escritor enfrenta (6º parágrafo) / aquilo de que o escritor confronta.  ERRADO  - O correto seria "aquilo que o escritor confronta..."

     

     d) E isso se parece com a loucura (5º parágrafo) / E isso se assemelha da loucura. ERRADO - "E isso se assemelha a  loucura..."

     

     e) Ele se dedica justamente àquilo que (...) evitamos (4º parágrafo) / Ele se dedica justamente àquilo de que (...) nos esquivamos. - CORRETA

  • Adailton, quem é partidário, é partidário DE algo ou DE alguma coisa. A palavra PARTIDÁRIO requer a preposição DE

  • Só uma correção no comentário da Adeline Fernandes:

     

    Letra D) Se assemelha à loucura - nesse caso, o verbo assemelhar exige para o complemento a soma do artigo "a" + preposição "a", logo a crase é obrigatória.


ID
2101921
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin I , Van Gogh ficou surpreso, porque II como alguém que III .
Preenche, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III, preservando a correção e a clareza da frase:

Alternativas
Comentários
  • Matando pela I:

     

    - Apresentar algo a alguém (VTDI) -> usamos lhe(s) para substituir o OI.

    - Primeiro Gauguin apresentou o quadro (veio antes), depois Van Gogh ficou surpreso (veio depois). Se ficou está no pretérito perfeito, para demonstrar que a ação de apresentar é anterior à de ficar surpreso, usa-se o pretérito-mais-que-perfeito (mais passado ainda): apresentara.

     

    Se estiver errado, corrijam-me.

    Bons estudos!

  • eu respondi essa questão mais pq conhecia a história, e menos pq sabia analisar gramaticalmente. kkk

  • "Ao flagrar-se representado (SUBSTANTIVO QUE INDICA SITUAÇÃO TERMINADA NO PASSADO) no quadro que Gauguin lhe apresentara (PRETÉRITO + QUE PERFEITO DO INDICATIVO), Van Gogh ficou (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO) surpreso, porque se reconheceu (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO) como alguém que estava enlouquecendo (O GERÚNDIO É A FORMA MAIS ADEQUADA AO CONTEXTO, POIS DENOTA UM FATO AINDA EM CURSO)."

     

    GABARITO: e) lhe apresentara – se reconheceu – estava enlouquecendo 

  • Nem SEMPRE o LHE será OI. Pode ser adjunto, por exemplo. Flávia Rita disse que essas questões de correlação é bom ir pelo "ouvido".

  • Traduzindo em linha do tempo:

    Supondo que Van Gogh tenha recebido o quadro, por exemplo, no dia 01/01. No entanto veio a perceber que estava sendo representado neste mesmo quadro no dia 03/01 e, naquele momento, percebeu que estava enlouquecendo. Logo, por se tratar de uma ação finalizada no passada em relação a outra ação também finalizada em um passada mais distante que o primeiro, temos uma sequência perfeita que nos leva a alternativa "e". 

  • 1º AÇÃO O QUADRO FORA APRESENTADO - PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO

    2º VAN SE RECONHECEU -  PRETÉRITO PERFEITO

    ESTAVA ENLOUQUENDO. DA IDEIA DE  AÇÃO CONTINUA

     

    TENTAR FAZER UMA PROVA DA FCC SEM SABER VERBO É A MESMA COISA QUE MASCAR CHICLETE PARA TENTAR RESOLVER UMA EXPRESSÃO DE ALGEBRA.

  • A melhor forma, para mim, seria colocar ESTIVESS na lacuna III.

    Ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin lhe apresentara, Van Gogh ficou surpreso, porque se reconheceu como alguém que estivesse enlouquecendo.

    Mas... FCC

    Segue o jogo!! 

  • Van Gogh =    OI   = LHE

     

     

    PRONOMES

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:   LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

    Verbos terminados em:      -R, -S, -Z      +    o, a, os, as  =          Lo, La, Los, Las


    Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      no, na, nos, nas

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO “M” ou “ÕE” os pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M  +     o       =  tragam -  NO

    P ÕE +  os    =        põe - NOS

     

     

    VERBO TERMINADO  MOS      seguido de NOS  ou VOS retira o “S”

     

    Encontramo - no

    Solicitamo - VOS

     

     

     

    VERBO TERMINADO R, S, Z   =      L     os pronomes  O, A, OS  recebem   “ L

     

    TRAZE   R     +  as       =      traz ê- las

     

    PERDE     S        +  as    =     PERDE-LAS

     

    SEDU   Z  + as   =    sedu-las

    REF I Z       +  o  =        refi-LO

    FIZ            + o      =   FI -LO

    ......................

    VERBO TERMINADO  EM “S” SEGUIDO DE LHE, LHES NÃO RETIRA A TERMINAÇÃO “S”

     

    OBEDECEMOS  - LHE cegamente.  OBJETO INDIRETO. MANTÉM O S

     

     

              Q701725

                                                 OBJETO DIRETO =       VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

     

    -   PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

     

                                     OBJETO INDIRETO        =  VTI     

     

    LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

     

    Q87913

    EXCEÇÃO:  AO VTI – LHES     esta regra não vale para a FCC, ela é a única banca que admite o lhe substituindo coisa.   


    1 - Verbo ASSISTIR com ideia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

  • Que história? Só eu que não a conheço? rsrsrs

  • Este professor Arenildo não faz diferença. Ele não sabe explicar. Saudades, Alexandre Soares.

  • Concordo com Jaciara Rocha, infelizmente o professor Alexandre Soares sumiu, este sim dava explicações tops. 

  • Colocando se a frase na ordem direta:

     

    Van Gogh ficou surpreso ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin lhe apresentara, porque se reconheceu como alguém que estava enlouquecendo.

    A parte mais complicada de se entender:

    ...no quadro que(pronome relativo - função de OD - retoma "o quadro") Gauguin lhe(pronome oblíquo tônico - função de OI - retoma "Van Gogh") apresentara(VTDI) = Gauguin apresentara o quadro a Van Gogh.

     

    PS: Nas questões de reescritura, clareza, coesão e correção, sempre coloque a frase na ordem direta. O mínimo de desatenção leva ao erro.

  • Obrigada professor Arenildo! ótima explicação! Nunca mais esquecerei o porquê do Pretérito Mais que Perfeito

  • Van gogh ficou surpreso ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin lhe apresentara. Apresentar VTDI - apresentou o Quê? O quandro. A quem? A van gogh. Lhe apresentara é a forma correta pois o verbo está no pretérito mais que perfeito: indica uma ação antes de outra ação que ocorreu no passado e o pronome lhe é devido ao objeto indireto, van gogh, e é próclise devido o pronome relativo "que" que o atrai.

    acho que é isso. 

     

  • POR QUE O PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO??

    ESSE TEMPO VERBAL TRAZ 2 AÇÕES QUE SE DESENVOLVEM NO PASSADO, SENDO QUE, A QUE ESTIVER NO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO OCORREU PRIMEIRO.

    ASSIM, PRIMEIRO, GAUGUIN APRESENTOU O QUADRO A VAN GOGH E DEPOIS ESTE FICOU SURPRESO.


ID
2101924
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C): Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. (Relacionar: V.T.D.I)

     

     

     

    Atenção: Na Letra D, a palavra "certa" é um pronome indefinido, por isso obsta o uso da crase. Aprofundando um pouco mais, trata-se de um pronome indefinido adjetivo, pois qualifica o substantivo "contaminação", conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada. :)

  • Casos proibidos de crase:

    A) diante de um "a" no singular o qual precede uma palavra no plural, palavra esta usada em sentido geral e indeterminado.

    B) diante de palavras masculinas.

    D) diante de pronomes indefinidos

    E) diante dos pronomes demostrativos este, esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas, isso.

    CORRETA: LETRA C

    C) Acredito que o verbo seja VTDI: Quem associa, associa algo (OD= a criação) a outro algo (OI= a loucura+ a = à loucura )

     

  • ERRADA a)O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra A, vou focar na palavra: algumas. ALGUMAS é pronome indefinido no plural e nesse caso a crase é proibida.

    ERRADA b)Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra B, vou focar na palavra: seu. SEU é pronome possessivo, e os pronomes possessivos podem ou não ter crase. Há crase quando é um pronome possessivo feminino quando esse admitir artigo. Não há crase quando é um pronome possessivo masculino, o que nos remete à regra geral da crase : " antes de palavra masculina a crase é proibida"

    CORRETA c)Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

    Se não há nenhuma palavra que possa chamar atenção na frase, então olhamos para o verbo. Nesse caso, o verbo é VTDI.

    ERRADA d)O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese. 

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra D, a palavra: CERTA é pronome indefinido. Proibido.

    ERRADA e)Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura. 

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra E, a palavra: ESSA é pronome demonstrativo. Proibido uso da crase.

    Se escrevi algo absurdo, avisem.

    Abs

  • Monique, acredito que você se confundiu, pois na letra C o verbo não é associar e sim "relacionar".

    Relacionar (nesse caso) seria VTDI, pois relaciona exige a preposição "a" e antes de loucura há o artigo "a".

    Relaciona a   +   a  loucura: Relaciona à loucura.   

                 prep.  artigo

  • a)  O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.     (ERRADO)   OBS.  Não pode haver crase, se "algumas" está no plural e "À" é singular, como também não pode ter crase diante de pronome indefinido. "A" é preposição.

     

    b)  Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado. (ERRADO)   OBS.    "SEU" não se admite artigo definido feminino, pois é pronome masculino. "A" é preposição.

     

    c)  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.    (CORRETO)    OBS.  O verbo "relacionar" é VTDI, como também "Loucura" é palavra feminina.   (Preposição) A  +   A  (artigo)  = À.

     

    d)  O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese.   (ERRADO)   OBS. Não se admite crase diante de pronome indefinido. "A" é preposição.

     

    e)  Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura.   (ERRADO)   OBS. Não pode ter crase diante de pronome demostrativo, logo só tem preposição.

  •  ERRADA - Não há crase precedida por palavra no plural- O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado. 

    ERRADA - Não há crase antes de palavra masculina - Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.

    CORRETA- o verbo relaciona exige a preposição "a" e a palavra loucura admite o artigo - Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

    ERRADA - Não há crase antes de pronome indefinido - O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese. 

    ERRADA - Não há crase antes de  pronome demonstrativo - Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura. 

  • a) palavra no plural (atenção ao contexto/transitividade do verbo, pois, por ex., desejamos às pessoas paz, há crase por conta do verbo que é VTDI, sem relação com a palavra plural "pessoas".)

    b) pronome possessivo masculino (feminino pode)

    c) correta!

    d) pronome indefinido 

    e) pronome demonstrativo 

  • Dica da "c"-  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

    verbo relacionar - quem relaciona, relaciona algo a alguma coisa. O verbo pede a preposição "a" correto?  SIMMMMMMM

    Agora para confirmar se cabe crase ou não, podemos fazer a "TROCA"...

    Como trocar?  Você vai pegar a palavra "loucura"  e trocar por um substantivo masculino (qualquer um gente, pode inventar, não fazer nexo, tá tudo certo!) 

    Vamos trocar "a loucura " por "delírio" ok? 

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.  

    Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao delírio. 

     

    Se trocarmos e aparecer a palavra "ao", então cabe crase !!!! 

    Mais exemplos minha gente ...olha o "ao " aparecendo ai ...

     

    ex:  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao pesadelo.

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao inferno

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao terror

     

     

     

     

  • "Relacionar" é VTDI (quem relaciona, relaciona uma coisa a outra coisa) e rege a preposição "a" que forma crase com o artigo definido feminino "a" que vem antes de "loucura". 

     

    "Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. "
                                                            VTDI                  OD              OI

     

     

    Gabarito: letra C.

     

    Bons estudos!

  • *****Texto retirado de comentários aqui no QC:

     

    Diante de pronome, crase passa fome.

    Diante de Masculino, crase é pepino.

    Diante de pessoa famosa, crase é horrorosa.

    A no singular palavra no plural, crase nem a pau.

    Diante de ação, crase é marcação.

    Palavras repetidas: Crases proibidas.

    “A” + “Aquele” = Crase nele!

    Vou a, volto da, então crase há!

    Vou a, volto de, crase para quê?

    Diante de cardinal, crase faz mal.

    Quando for hora, crase sem demora.

    Palavra determinada, crase liberada.

    Diante de dona, madame, senhora e senhorita, crase é bonita

    Sendo à moda de, crase vai vencer.

    Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão

  • RELACIONA À LOUCURA.

  • Letra C!

    Quem relaciona, relaciona "a.." O verbo pede preposição e loucura pede artigo definido. Logo, a + a = à!

  •  

    VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE)

     

    Não há crase antes de palavra masculina  (A PRAZO =   O PRAZO)

     

    Não há crase diante de palavras no plural:   a oligarquias locais

     

    Não usa crase em palavras no plural:        A   nossaS      !!!

     

    PALAVRAS REPETIDAS =  FRENTE A FRENTE

     

     

     

     

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas.    à mão armada   À TOA

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, à frente de etc.

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

    OBSERVAÇÕES:

     

    1º)         Não ocorre crase em locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento, embora alguns autores defendam o uso do acento grave por força da tradição de seu emprego:

    Ex: O cão foi morto a  bala   (Compare: O cão foi morto a tiro.)

     

    Q787808

    A mesma obrigatoriedade para o emprego do sinal de crase em “Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco [...]” (1º) pode ser vista no exemplo:

    Parte superior do formulário

     

    Tranquilize-se, aspiro àquela vaga específica, e não à sua (facultativa).

    Parte inferior do formulário

     

  •  c)  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

            Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao desiquilíbrio mental. 

  •  a)O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado. 

    A+pronome crase passa fome--> a algumas

     

     b)Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.

    A+pronome crase passa fome--> a seu

     

     c)Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

     

     d)O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese. 

    A+pronome crase passa fome--> a certa

     

     e)Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura. 

    A+pronome crase passa fome--> a essa

  • a) E. Antes de pronome indefinidos que não admitem artigos (exemplos: cada, algum) não se usa crase.
    b) E. Embora seja possível usar crase antes do pronome possessivo, note que a palavra seguinte é masculina. Logo não há como haver crase: preposição (a) + artigo feminino (a).
    c) C
    d) E. Mesma regra do item a
    e) E. Antes do pronome 'essa', 'esta', 'ela' não se usa crase. 

     

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1656133

  • Roger Sampaio é o Renato das questões de português

    comente todas por favor!!!;)

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." 

    João 8:32

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2101927
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um homem faleceu e deixou um patrimônio de R$ 1.050.000,00 para seus três filhos, determinando, em testamento, que a herança deveria ser distribuída proporcionalmente à quantidade de netos que cada filho houvesse lhe dado até a data de sua morte. Na data do óbito, o herdeiro mais velho tinha três filhos, o do meio, dois e o mais novo, um. Porém, uma semana após o óbito, nasceu mais um neto do homem, filho de seu herdeiro mais novo. Esse neto foi prontamente incluído no acordo, por decisão unânime da família.
Desconsidere impostos e taxas que incidem sobre a herança. Desse modo, após o nascimento do neto mais novo, a diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo sofreu redução de

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    Antes do nascimento de mais um neto (filho do herdeiro mais novo):
    Mais velho = 3 filhos
    Meio = 2 filhos
    Mais novo = 1 filho
    TOTAL = 6 netos
    Valor da herança = 1.050.000
    Mais velho = 3/6 de 1.050.000 = 525.000
    Meio = 2/6 de 1.050.000 = 350.000
    Mais novo = 1/6 de 1.050.000 = 175.000
    Diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo = 525.000 – 175.000 = 350.000

     

    Após o nascimento de mais um neto (filho do herdeiro mais novo):
    Mais velho = 3 filhos
    Meio = 2 filhos
    Mais novo = 2 filhos
    TOTAL = 7 netos
    Valor da herança = 1.050.000
    Mais velho = 3/7 de 1.050.000 = 450.000
    Meio = 2/7 de 1.050.000 = 300.000
    Mais novo = 2/7 de 1.050.000 = 300.000
    Diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo = 450.000 – 300.000 = 150.000

     

    No primeiro momento a diferença era de 350.000, mas depois do nascimento de mais um neto a diferença passou a ser de 150.000. Então houve uma redução de 200.000.
    200.000/350.000 =
    20/35 = 
    4/7

     

    Outra forma:

    3/6 – 1/6 = 2/6 = 1/3
    3/7 – 2/7 = 1/7
    1/3 – 1/7 = (7 – 3)/21 = 4/21
    (4/21)/(1/3) = 12/21 = 4/7

     

    Bons estudos!

  • Situação inicial:
    1º Herdeiro mais velho: 3 filhos ou seja 3/6
    2º Herdeiro do meio: 2 filhos ou seja 2/6
    3º Herdeiro mais novo: 1 filhos ou seja 1/6

    Situação Final:

    1º Herdeiro mais velho: 3 filhos ou seja 3/7
    2º Herdeiro do meio: 2 filhos ou seja 2/7
    3º Herdeiro mais novo: 2 filhos ou seja 2/7

    Logo, a diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo dá-se pelo cálculo:

    2/7(valor final do mais novo) dividido por 3/6(Valor Inicial do mais velho) = 4/7

    LETRA B

  • Considerando que o avô deixou a herança de 1.050.000 reais para 6 netos, primeiro, divide-se por este valor:

    1.050.000/6 = R$ 175.000 por neto

    e depois, multiplicamos pela quantidade de netos por filho:

    Filho mais velho = 3 netos = 175.000x3 = R$ 525.000

    Filho do meio = 2 netos = 175.000x2 = R$ 350.000

    Filho mais novo = 1 neto = 175.000x1 = R$ 175.000

    DIFERENÇA DE HERANÇA DO FILHO MAIS VELHO PARA O MAIS NOVO = R$ 350.000

    Porém, como acordado pela família, inclui-se à divisão mais um neto, filho do filho mais novo, de modo que temos que dividir a herança novamente por 7 netos:

    1.050.000/7 = R$ 150.000 por neto

    e agora, fazemos a nova proporção:

    Filho mais velho = 3 netos = 150.000x3 = R$ 450.000

    Filho do meio = 2 netos = 150.000x2 = R$ 300.000

    Filho mais novo = 2 netos = 150.000x2 = R$ 300.000

    DIFERENÇA DE HERANÇA DO FILHO MAIS VELHO PARA O MAIS NOVO = R$ 150.000

    -> a questão quer saber quanto o valor das diferenças das heranças do filho mais velho e mais novo diminuiu EM FRAÇÃO, então:

    350.000 - 150.000 = 200.000

    200.000/350.000 (simplificando cortando os zeros) = 20/35 (simplificando dividindo ambos por 5) = 4/7

  • Em menos de 1 minuto cheguei na resposta em Reais agora travei nessa fraçãozinha, putz.

  • Questão fácil. 

    Pegou na interpretação e na fração.

    Demora mas vai!!! desiste naoooo

  • por que divide a diferença (200 000) por 350 000 ?

  • tb n entendi.. pensei que dividiria 350 por 200


ID
2101930
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

“Foi sancionada, nesta quarta-feira (13), com vetos, a Lei nº 13.254/2016, popularmente conhecida como Lei da Repatriação, que institui o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária − RERCT. A nova legislação permite que recursos, com origem lícita, de pessoa física ou jurídica que tenham sido transferidos ou mantidos no exterior sem terem sido declarados oficialmente, ou declarados com omissão ou incorreção, possam ser regularizados com recolhimento dos tributos aplicáveis e multa.
Quem normalizar a situação será isento de responder por delitos contra a ordem tributária. O projeto de lei de autoria do Executivo, e que compõe o ajuste fiscal, foi enviado ao Congresso Nacional em setembro de 2015. A medida tinha como estimativa inicial arrecadar aos cofres da União entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões. Dados revelam que ativos no exterior não declarados de brasileiros podem chegar a US$ 400 bilhões.”
(Adaptado de: Portal Brasil, 14/01/2016. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2016/01/dilma-sanciona-a-lei-da-repatriacao-de-recursos) 

Considerando-se que US$ 1,00 equivale a R$ 3,40, nesse caso, segundo o texto, a estimativa seria de que a Lei da Repatriação permitiria aos cofres da União recolher, do total de US$ 400 bilhões irregulares, aproximadamente, entre  

Alternativas
Comentários
  • 3,4*400 Bi= 1360 Bi em reais

    100\1360= 7,4%

    150\1360=11%

     

  • O enunciado diz que de US$ 400 bi, se arrecada entre R$ 100 bi e R$ 150 bi.

    Basta converter o primeiro valor para real e fazer a regra de três para saber a alíquota aplicada:

    US$ 400 bi x 3,4 = R$ 1.360 bi

    1360 - 100%

    100 - x%

    100x100 = 1360x => 10000 = 1360x => x = 10000/1360 => x = 7,35%

    e agora, a alíquota máxima:

    1360 - 100%

    150 - y%

    150x100 = 1360y => 15000 = 1360y => y = 15000/1360 => y = 11,02%

  • Acho incrível como as pessoas respondem tão fácil questões como essa. Eu não sou dessas pessoas :( rsrs

  • converte 400bi em reais, depois faz regra de três para ver a proporção de 100 e 150 dentro do resultado transformado em reais.


ID
2101933
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte situação-problema:
Três atletas – Alice, Bianca e Carla – integram a equipe de ginástica olímpica de certo clube, sendo que cada uma delas têm uma especialidade distinta: salto sobre cavalo, exercícios de solo e trave de equilíbrio. Em certa competição, duas delas foram medalhistas. Além disso, sabe-se que: 
− Alice ganhou medalha de ouro.
− A especialista no salto sobre cavalo não ganhou medalha.
− Clara não é especialista na trave de equilíbrio.

Agora, considere também as duas afirmações adicionais: 
(1) A especialista na trave de equilíbrio ganhou medalha de bronze.
(2) Bianca não é a especialista nos exercícios de solo. 

Para descobrir qual é a especialidade de cada uma das três atletas, considerando as três informações iniciais, a adição 

Alternativas
Comentários
  • separando em momentos. Principal informação: 2 ganharam medalha

    MEDALHA , especialidade

    A _SIM__,____ na ganhou ouro

    B___,_____

    C___,_____

    2 informação: Especialista sobre salto não ganhou medalha (GUARDA A INFORMAÇÃO)

    3 Informação: clara não é especialista na trave

    4- (1) a especialista na TRAVE ganhou BRONZE. Pois é Ana ganhou OURO e são apenas duas medalhas

    A _SIM__,____ na ganhou ouro

    B__SIM_,__TRAVE___ devido a informação (1) da pra saber que ela é medalista e TRAVE

    C___,_____ (diferente de trave: clara - info (3) é solo ou salto)

    CONCLUSÃO sem usar a informação (2) pega a informação guardada: Especialista sobre salto não ganhou medalha

    A _SIM__,_SOLO___ na ganhou ouro

    B__SIM_,__TRAVE___ devido a informação (1) da pra saber que ela é medalista e TRAVE

    C__NÃO_,_SALTO____ (diferente de trave: clara - info (3) é solo ou salto): É A ÚNICA QUE NÃO GANHOU MEDALHA. LOGO É SALTO

    da pra concluir chegando a informação (1), a informação (2) é desnecessária.

  • Das informações iniciais temos que:

    A – MEDALHA: Ouro; ESPECIALIDADE: Solo ou Trave (pois Cavalo Sem Medalha);

    B - MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Solo ou Trave ou Cavalo;

    C - MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Solo ou Cavalo (pois Clara não é Trave).

    Com a afirmação (1) "A especialista na trave de equilíbrio ganhou medalha de bronze", concluímos que:

    A – MEDALHA: Ouro; ESPECIALIDADE: Solo (pois Trave é Bronze);

    B - MEDALHA: Bronze (pois é Trave); ESPECIALIDADE: Trave (pois Solo é A e Cavalo é C);

    C - MEDALHA: Sem Medalha (pois é Cavalo); ESPECIALIDADE: Cavalo (pois Solo é A).

    Com a afirmação (2) "Bianca não é a especialista nos exercícios de solo", sabemos que:

    A – MEDALHA: Ouro; ESPECIALIDADE: Solo ou Trave;

    B – MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Trave ou Cavalo (pois Bianca não é Solo);

    C – MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Solo ou Cavalo.

     

    Desta forma: da afirmação (1), por si só, é suficiente, mas a adição da afirmação (2), por si só, é insuficiente.

    Resposta: Letra D.

    Bons Estudos!

  • Quiridinhos, como nínguem ainda comentou a questão, mamãe aqui vai arregaçar as mangas  efazer isso! XD

     

    a tabela para montar a questão é essa:

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

                                                      Alice

                                                     Bianca

                                                      Carla

     

    Após preenche-la com as 3 primeiras informações, fica assim:

     

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

     sim       x              x                   Alice                  x

      x                                              Bianca

      x                                               Carla                                                         x

     

    Se vc usar apenas a informação adicional (2):

     

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

     sim       x              x                   Alice                  x

      x                                              Bianca                                 x

      x                                               Carla                                                         x

     

    Note que ela não serviu para nada, logo, por si só, ela não ajuda a responder o problema.

     

    Mas se vc usar a informação adicional (1), "trave ganhou bronze", vc pode ir chagando vc pode ir preenchendo a tabela conforme numeração abaixo:

    (1) Se alice ganhou ouro, não foi ela quem ganhou bronze. E se carla não faz trave, só pode ser Bianca que faz trave e ganhou bronze.

    (2) colocar "x" nos espaços que são eliminados por lógica

     

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

     sim       x              x                   Alice                  x                                   (2) x

      x        (1)sim       (2)x               Bianca             (2)x            (2)x              (1)sim

      x         (2)x                                Carla                                                         x

     

    (3) Logo, se bianca faz trave e ganhou bronze,, sobra para Alice fazer o solo (já que carla não o faz). E sobra para Crala não ganhar medalha e fazer o salto.

     

    Deixo meus parábens ás medalhistas, pois isso só foi possível com os investimentos meus nos esportes! XD

     

     

     

  • O enunciado começa com Alice, Bianca e Carla... (linha 2)

    Depois diz que Clara não é especialista na trave. (linha 7)

    Daí eu pergunto o que a Clara tem haver com a história kkkkk ?

    Brincadeiras à parte, ao que parece o foi digitado o nome errado da Carla.

     

     

  • Obrigado, Dilma. Questão assim toma muito tempo; É melhor chutar duas alternativas e fazer a jogada lógica com as duas, depois com uma e depois com outra, separadamene. Daí é possível extrair a conclusão. 

  • Questão irritante. 

  • Mais essa agora da FCC, qdo vc consegue resolver a questão, as respostas não estão lá.

  • fcc ..... nada haver.....

  • MEU LOBO FRONTAL PAROU DEPOIS DESSA QUESTÃO

  • Esse tipo de questão chuto sem dó no dia da prova...é pra testar paciência do candidato e pegar os ''bobinhos'' que perdem meia hora pra resolver

  • Tem coisas na vida que não valem o tempo perdido!!

  • Questão muito subjetiva. Dependendo da SUA facilidade pra esse tipo d e questão, vc mata na primeira informação. Dependendo da dificuldade do coleguinha...ele vai ler e reler e não vai chegar a um gabarito. Isso torna a questão, péssima!

  • Essa questão é muito subjetiva. E a questao queria algo mais como CTRL+C CTRL+V do autor. Eu tive uma linha de raciocinio e cheguei rapidamente em uma conclusão que se comprova em uma das alternativas. Esse tipo de questão nem deveria existir.


ID
2101936
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei nº 2.138/1992 que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina. 

Paulus foi aprovado em concurso público, tomou posse e entrou em exercício, no ano de 2012. Neste caso, Paulus

Alternativas
Comentários
  • Art. 29 da Lei n° 2.138, de 21 de julho de 1992 (Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina)

    O servidor estável só perderá o cargo em virtude da sentença judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar no qual seja assegurada ampla defesa

  • GABARITO: LETRA D

    SEÇÃO IV

    DA ESTABILIDADE

    ART. 29. O SERVIDOR ESTÁVEL SÓ PERDERÁ O CARGO EM VIRTUDE DA SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO OU PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NO QUAL SEJA ASSEGURADA AMPLA DEFESA.

    FONTE: LEI Nº 2.138, DE 21 DE JULHO DE 1992.

  • A questão não fala se o servidor já é estável ou não. Quem pensou nisso pode ter relutado em marcar a letra D (o gabarito da questão). Essa prova foi aplicada em 2016 e o servidor fictício tomou posse em 2012. Se isso for levado em consideração aí sim se encaixa o art. 29 do estatuto, mas ficou faltando uma explicaçãozinha a respeito da estabilidade.


ID
2101939
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei nº 2.138/1992 que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina. 

Considere os seguintes tipos de licença:
I. por motivo de doença em pessoa da família.
II. por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.
III. para serviço militar.
IV. para atividade político-eletiva.
V. para capacitação.

O servidor NÃO poderá permanecer em licença da mesma espécie por período contínuo superior a vinte e quatro meses, EXCETO, dentre outras hipóteses, do que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ART. 92

    § 2oO servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período continuo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos III, IV, V, VIII e X.

    III -por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    IV -para serviço militar;

    V -para atividade político-eletiva;

    VIII -para desempenho de mandato classista;

    X -licença para estudo e curso de aperfeiçoamento

  • RESPOSTA LETRA D

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO IV

    DAS LICENÇAS

    SEÇÃO I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 92. Conceder-se-á licença ao servidor:

    I – para tratamento de saúde;

    II – por motivo de doença em pessoa da família; (ITEM I)

    III – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; (ITEM II)

    IV – para serviço militar; (ITEM III)

    V – para atividade político-eletiva; (ITEM IV)

    VI – para capacitação; (ITEM V)

    VII – para tratar de interesse particular;

    VIII – para desempenho de mandato classista;

    IX – licença a gestante, adotante e paternidade, na forma dos artigos 195 e 196.

    X – licença para estudo e curso de aperfeiçoamento.

    § 2º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período continuo superior a 24 (vinte e quatro) meses, SALVO NOS CASOS DOS INCISOS III, IV, V, VIII E X.

    FONTE: LEI Nº 2.138, DE 21 DE JULHO DE 1992.

  • A licença para estudo e curso de aperfeiçoamento no art. 92 diz que pode ser superior a 2 anos, já no art. 107 diz que a ausência não excederá 2 anos, não entendi

ID
2101942
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os Sistemas de Informações Gerenciais – SIGs adquirem cada vez mais importância estratégica para as organizações, que estão se adequando às mudanças que causam impacto no ambiente empresarial. Nesse cenário, uma mudança que tem causado um impacto positivo no ambiente empresarial é o

Alternativas
Comentários
  • Para quem sequer tinha ouvido falar, segue uma palhinha:

     

    O Sistema de Informações Gerenciais da Ebserh (SIG EBSERH) é o sistema integrado de gestão que provê informações gerenciais para o suporte à tomada de decisões e ao planejamento estratégico da empresa. O SIG é um sistema modularizado que tem como propósito tornar o desempenho das atividades dos colaboradores mais eficiente e eficaz, além de garantir o acesso a informações de maneira rápida, íntegra e segura. Atualmente o SIG possui mais de 30 módulos, dentre os quais podemos destacar: Patrimônio, Almoxarifado, Ouvidoria, Painel de Indicadores, Gestão de Riscos e Segurança do Paciente (VIGIHOSP), Planejamento de Projetos e Acompanhamento, Sistema Orçamentário Financeiro, Monitoramento de Obras, Hotelaria Hospitalar, Contratos, entre outros.

    O Sig Ebserh foi construído em plataforma baseada em software livre, conforme determinação do Governo Brasileiro, utilizando tecnologia Apache, linguagem de programação PHP, banco de dados Postgres SQL e sistema operacional Debian 7. Para o desenvolvimento do sistema foi adotado o padrão SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação). O SIMEC é um portal operacional e de gestão do MEC que trata o orçamento e o monitoramento das propostas online do governo federal na área da educação, como o acompanhamento dos Planos de Ações Articuladas em várias cidades do Brasil.

     

    Fonte: http://ebserh.gov.br/web/sig/institucional

  • Possíveis erros/equívocos/incoerências/desatualizações das alternativas:

    a) "Pentium";

    c) "Web 4.0";

    d) "único objetivo";

    e) "aumento do uso de computadores desktop".

     

    Alternativa correta: B

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Como o colega Flávio nos informou, foi por eliminação. Portanto alternativa B.

    Eu nunca havia ouvido falar sobre este SIG, agradeço ao colega Lucas.

  • Gab. B. Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações. Um SIG gera produtos de informação que apóiam muitas necessidades de tomada de decisão administrativa e são o resultado da interação colaborativa entre pessoas, tecnologias e procedimentos, que ajudam uma organização a atingir as suas metas.Um SIG pode incluir software que auxilia na tomada de decisão, recursos de dados, tais como bancos de dados, o hardware de um sistema de recursos, sistemas de apoio à decisão, sistemas especialistas, sistemas de informação executiva, gestão de pessoas, gestão de projetos e todos os processos informatizados que permitem que a empresa funcione eficientemente. É um sistema que disponibiliza a informação certa, para a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, da forma correta e com o custo certo.

    Fonte:http://www.infoescola.com/administracao_/sistema-de-informacao-gerencial/

  • Google Analytics?

  • Sistema de Informação Gerencial (SIG): fornece aos usuários finais administrativos produtos de informação que apoiam grande parte de suas necessidades de tomada de decisão do dia a dia. Os SIGS fornecem uma diversidade de informações pré-especificadas (relatórios) e exibições em vídeo para a administração que podem ser utilizadas para ajudá-los a tomar tipos estruturados mais eficazes nas decisões diárias.

    Fornece informações de rotina aos administradores e tomada de decisão.

     

    FONTE:  PROF. PATRÍCIA QUINTÃO. PONTO DOS CONCURSOS. 

  • FCC colocou o item com armazenamento na nuvem pra confundir a galera. Quando eu comecei a ler a questão, já esperava que tivesse algum item abordando o tema. A letra B desde o início fez sentido pra mim, mas faltava confirmar com o item que falava sobre nuvem. Eliminando esta, só sobra àquela.

  • "potentes computadores Pentium..."

     

    Eu ri viu... Hauheauheauhehuaaehuaehaehauheauhe

  • Essa questão é de administração. 

  • O Sistema de Informações Gerenciais, é um sistema integrado que provê informações gerenciais para o suporte à tomada de decisões e ao planejamento estratégico da empresa.
    A letra A está errada, por citar o modelo Pentium (típico dos anos 90) como top de linha de computadores.
    A letra C está errada, pois não existe a Web 4.0.
    A letra D está errada, pois a computação nas nuvens pode ser usada para diferentes objetivos e finalidades, como armazenamento de dados e acesso aos sistemas.
    A letra E está errada, pois os computadores de grande porte, conhecidos como mainframes ou servidores, são restritos aos centros de processamento de dados das empresas, seno o modelo desktop a opção utilizada pelos funcionários clientes.

    Gabarito: Letra B.

ID
2101945
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos computadores de uma organização percebeu-se que a inicialização do Windows está muito lenta. Notou-se que cada computador leva, em média, 2,5 minutos na inicialização. Para resolver o problema, a equipe de TI resolveu colocar duas unidades de armazenamento em cada computador: uma unidade C que usa memória flash de 120 GB apenas para o Windows e uma unidade de disco D de 2TB para armazenar arquivos e softwares que não necessitam de grande rapidez na inicialização. Após esta mudança o Windows começou a inicializar cerca de 10 vezes mais rápido.
Com base nessas informações, as unidades C e D são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • O que é um HD? A unidade de disco rígido tradicional (HDD) é um tipo de memória que não se apaga quando você desliga o sistema. Os discos rígidos são essencialmente bandejas de metal com um revestimento magnético. Esse revestimento armazena seus dados, gravando as informações com um tipo de “agulha”, enquanto os discos onde a gravação é feita estão girando.

     

    O que é um SSD? Um SSD faz o mesmo trabalho funcional que um HD. Por exemplo, ele salva seus dados, é responsável pela inicialização do sistema, etc. Porém, em vez de um revestimento magnético em discos, os dados são armazenados em chips interconectados de memória que retêm os dados mesmo quando não há energia presente. Os chips podem ser permanentemente instalados na placa-mãe do sistema (como em alguns laptops pequenos e ultrabooks), em uma entrada PCI/PCIe (em algumas estações de trabalho e computadores mais avançados), ou em uma caixa protetora para ser instalado em PCs ou Laptops. A memória flash dos SSDs é mais rápida e mais confiável do que a memória flash em pen drives USB. SSDs são, conseqüentemente, mais caros do que pen drives, mesmo quando tem a mesma capacidade de armazenamento.

  • LETRA C

     

    Fiquem muito atentos às diferenças entre SDD e HD. A FCC vem cobrando bastante nos últimos certames.

     

    SSD  (do termo em inglês Solid-State Drive), é um dispositivo de armazenamento de dados, que dispensa partes móveis. Sua tecnologia é baseada no circuito integrado semicondutor. O sistema pode utilizar tanto uma memória RAM, como uma memória Flash (o mesmo dos cartões SD). Os dispositivos SSD podem apresentar algumas desvantagens, no entanto as vantagens são muito mais preponderantes, em relação aos demais dispositivos de armazenamento. As principais vantagens são: o menor peso (muito mais leve que qualquer disco rígido), o baixo consumo de energia, com a eliminação das partes móveis é possível a redução da vibração o que diminui o ruído durante seu funcionamento, a resistência é maior contra choques e eventuais quedas, possui tecnologia de resfriamento, o que concede a possibilidade de se trabalhar com temperaturas superiores as normais (em média 70° C), a banda utilizada para gravação é de incríveis 250MB/s até 700MB/s para leitura, e por último o tempo de acesso a memória é reduzido (tempos de acesso muito baixos). A desvantagem ainda fica por conta do alto custo de investimento e a reduzida capacidade de armazenamento (menor que dos discos rígidos convencionais). Entretanto, é apenas questão de tempo para o SSD dominar o mercado, à medida que a tecnologia vai amadurecendo

     

    Resumo retirado de outra questão :

     

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD   x    HD

     

    SSD MAIS Silêncioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD​ MENOS Energia consome  do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs 

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida  do que os HDs(tempos de acesso muito baixos)

    SSD veio para substituir os HDS

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. (utiliza memória flash → não volátil)

  • alguém explica, por favor, por que a letra D está errada?

  • A letra D está errada, imagino, porque pen drive de 120GB é um pouco forçado né !? 

  • "Foco objetivo", acredito que o xeque da questão está em sacar que é como se ele falasse que os técnicos tivesse colocado as unidades de armazenamento dentro do gabinete! Não foi utilizado uma unidade removível. =)

  • Foco objetivo, não é possível instalar o sistema operacional windows num pen drive. Até existe pendrive de 128GB de capacidade, não seria esse o poblema, mas o windows não. Tem como rodar o Linux direto do pendrive, mas aí é outra história.

  • SSD

    Vantagens

    >Tempo de acesso reduzido. O tempo de acesso à memória é muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Outros meios de armazenamento sólido podem ter características diferentes dependendo do hardware e software utilizado;

    >Eliminação de partes móveis eletromecânicas, reduzindo vibrações, tornando-os completamente silenciosos;

    >Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes que os HDDs comuns contra choques físicos, o que é extremamente importante quando falamos em computadores portáteis;

    >Menor peso em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis;

    >Consumo reduzido de energia;

    >Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDDs comuns - cerca de 70° C;

    >Largura de banda muito superior aos demais dispositivos, apresentando até 250 MB/s na gravação [2] e até 700 MB/s nas operações de leitura 

    -

    Desvantagens

    >Custo mais elevado;

    >Capacidade de armazenamento inferior aos discos rígidos IDE e SATA.

    -

    WIKIPÉDIA

    -

    FORÇA!

  • Diferentemente da memória RAM e também das SRAM, a memória Flash permite armazenar dados por longos períodos, sem precisar de alimentação elétrica. Este simples fato acabou fazendo com que a memória Flash se tornasse uma das tecnologias mais importantes das últimas décadas, possibilitando o surgimento dos cartões de memória, pendrives, SSDs, celulares, câmeras e players de mídia com armazenamento interno e assim por diante.

    Pendrive é memória Flash, porém é um dispositivo móvel e a questão pede um Software.

     

    http://www.hardware.com.br/guias/hds/memoria-flash.html

  • Letra C

    :)

  • Comentário pra quem é uma topeira cega em informática (como eu, rs), fontes: http://pcworld.com.br/dicas/2012/10/08/sata-ide-raid-o-que-estas-siglas-significam/ ; http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/05/qual-diferenca-entre-hd-sata-e-hd-ata-veja-detalhes-dos-discos-rigidos.html

     

    A equipe de TI resolveu colocar duas unidades de armazenamento em cada computador:

     

    - uma unidade C que usa memória flash de 120 GB apenas para o Windows:SSD: Solid State Drive, ou Unidade de Estado Sólido. Um dispositivo composto por memória Flash, projetado para seu usado como substituto de um HD em um computador. SSDs são no geral muito mais rápidos que os HDs, consomem menos energia e tem menos probabilidade de ser danificados por vibrações ou impactos. Mas no momento tem um custo por gigabyte muito mais alto, o que impede sua popularização.

     

    - uma unidade de disco D de 2TB para armazenar arquivos e softwares que não necessitam de grande rapidez na inicialização: HDD: Hard Disk Drive, também conhecido por HD (Hard Disk) ou, em português, Disco Rígido. Um dispositivo eletromecânico de armazenamento de dados, composto por �pratos� cobertos por uma substância magnética que giram em alta velocidade, que é a principal forma de armazenamento nos computadores pessoais há mais de 25 anos.

     

    Com base nessas informações, as unidades C e D são, respectivamente, 

     a) dois HDs SATA. : dois discos com a mesma velocidade, não. A questão fala em um disco mais rápido.

     

     b) HD SATA e HD IDE. :HD SATA e HD ATA (ou IDE). Essas terminologias se referem ao tipo de conexão do componente, característica que influencia na velocidade e qualidade dos dados transferidos entre o armazenamento físico e o sistema operacional do computador. O HD SATA ou IDE foi criado em meados dos anos 1980 para homogeneizar os tipos de conectores do HD à placa mãe e à fonte de energia. Diferenciar fisicamente HDs e cabos ATA (ou IDE) de SATA é simples. O padrão ATA (ou IDE) tem conector de 40 pinos e mais de 5 cm de largura para dados, além de outro menor, de quatro pinos, para energia. O cabo também pode ser diferente se for bem antigo: a regra é, se for achatado, trata-se de interface ATA. Em outros casos, versões mais recentes de ATA podem oferecer cabos arredondados, comuns em HDs SATA.

     

     c) SSD e HD. : certo, um SSD com memória flash mais rápido e outro HD mais lento.

     

    d) pen drive e disco rígido. : pen drive não pode pelos motivos que o Paulo Ferreira já explicou, abaixo.

     

    e) dois SSDs IDE. : dois discos com a mesma velocidade, diferente do que fala a questão e, pelo que entendi, IDE é o tipo de plug do HD, então não sei se pode existir esse plug no SSD.

     

  • FCC atualizada, em!? Cobrando SSD rsss

  •  

    VIDE    Q620910

     

                                                          SSD

     

    O dispositivo responsável por armazenar dados, mas que, diferentemente dos sistemas magnéticos, não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor é o(a)

     

     

    VIDE   Q688192

     

     

    Os dispositivos SSD utilizam  memória flash para armazenar dados. Esse tipo de memória não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada


     

     

     

  • As unidades de disco rígido, para armazenamento de massa, permitem que os dados armazenados sejam acessados depois que o computador é desligado, porque tem a característica de ser não-volátil.
    Uma unidade de disco que utiliza tecnologia flash memory é do modelo SSD. Solid State Drive, que permite acesso mais rápido aos dados por conter apenas componentes eletrônicos. Esta é a unidade C da questão.
    Uma unidade de disco que não tem a mesma velocidade de inicialização, mas compensa pelo grande volume armazenado, é o tradicional HD. Hard Disk Drive, HDD, ou winchester como era chamado antigamente, tem estas características. Esta é a unidade D da questão.
    Esta configuração SSD+HD é encontrada em vários notebooks de armazenamento híbrido, para que tenha uma inicialização rápida do sistema operacional e uma grande área de armazenamento para os arquivos do usuário.
    Gabarito: Letra C.



  • GAB: C

    Autor: Fernando Nishimura , Professor QC

    As unidades de disco rígido, para armazenamento de massa, permitem que os dados armazenados sejam acessados depois que o computador é desligado, porque tem a característica de ser não-volátil.
    Uma unidade de disco que utiliza tecnologia flash memory é do modelo SSD. Solid State Drive, que permite acesso mais rápido aos dados por conter apenas componentes eletrônicos. Esta é a unidade C da questão.
    Uma unidade de disco que não tem a mesma velocidade de inicialização, mas compensa pelo grande volume armazenado, é o tradicional HD. Hard Disk Drive, HDD, ou winchester como era chamado antigamente, tem estas características. Esta é a unidade D da questão.
    Esta configuração SSD+HD é encontrada em vários notebooks de armazenamento híbrido, para que tenha uma inicialização rápida do sistema operacional e uma grande área de armazenamento para os arquivos do usuário.

    #caveira

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    As unidades de disco rígido, para armazenamento de massa, permitem que os dados armazenados sejam acessados depois que o computador é desligado, porque tem a característica de ser não-volátil.
    Uma unidade de disco que utiliza tecnologia flash memory é do modelo SSD. Solid State Drive, que permite acesso mais rápido aos dados por conter apenas componentes eletrônicos. Esta é a unidade C da questão.
    Uma unidade de disco que não tem a mesma velocidade de inicialização, mas compensa pelo grande volume armazenado, é o tradicional HD. Hard Disk Drive, HDD, ou winchester como era chamado antigamente, tem estas características. Esta é a unidade D da questão.
    Esta configuração SSD+HD é encontrada em vários notebooks de armazenamento híbrido, para que tenha uma inicialização rápida do sistema operacional e uma grande área de armazenamento para os arquivos do usuário.
    Gabarito: Letra C.

  • PQ NÃO A D? AFINAL, PEN DRIVE TBM É MEMÓRIA FLASH E DISCO RÍGIDO É HD.

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2101951
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma determinada organização pública optou por terceirizar parte do serviço de atendimento ao cliente/cidadão. Sendo assim, o coordenador de recursos humanos, solicitou um estudo de sua viabilidade. Considera-se que todos os custos e benefícios deste projeto ocorram em 12 (doze) meses:
− Previsão de economia com a implementação do Projeto: R$ 800.000,00;
− Custo estimado do Projeto: R$ 600.000,00.
− Custo de “transição” para terceirização: R$ 66.667,00.
O payback deste projeto de terceirização ocorrerá em

Alternativas
Comentários
  • O enunciado da questão não está muito claro, mas segue minha interpretação, dado o gabarito ser "B":

    Ganho total: R$800.000 no ano ou R$ 66.667 mensais

    Custo total: R$ 600.000 no ano ou R$ 50.000 mensais

    Custo da terceirização: R$66.667 em parcela única no início do projeto (essa parte não ficou clara no enunciado).

     

    Para achar o payback é preciso igualar os ganhos aos custos.

    66.667N = 66.667 + 50.000N, sendo N o numero de meses.

    66.667N - 50.000N = 66.667

    16.667N = 66.667

    Aí temos N = 66.667/16.667 = 4.

    Resposta: 4 meses.

     

    Mas como o enunciado da questão afirma "que todos os custos e benefícios deste projeto ocorram em 12 (doze) meses", creio que daria pra anular a questão.

     

     

  • Payback é o tempo de retorno do investimento inicial se iguala aos ganhos, matematicamente, podemos escrever da seguinte forma: 800.000 *N = 600.000*N+66.667 800.000 *N - 600.000*N = 66.667 800.000 *N - 600.000*N = 66.667 200.000*N = 66.667 N = 66.667/200.000 N = 0,333335 Como os custos são anuais, obtemos o prazo do retorno anual, para obtermos o payback mensal, multiplicaremos o payback anual por 12, assim: 0,333335* 12 = 4 meses

    Gabarito: Letra “B".


  • Muito obrigado!

  • 1) Custo de “transição” para terceirização: R$ 66.667,00. Deve-se considerar este valor como investimento na data inicial.

    2) O projeto custará R$ 600.000 e gerará economia de R$ 800.000 em 12 (doze) meses, ou seja, economia de R$ 200.000 em 12 (doze) meses.

    200,000 /12 = 16.666 de economia ao mês.

    Considerando o investimento inicial de R$ 66.667, temos:

    66.667 = n * 16.666

    n = 4


ID
2101954
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Regina foi designada para organizar uma palestra sobre o tema “Gestão Estratégica em Órgãos Públicos”, com o objetivo de desenvolvimento profissional do grupo de servidores de uma determinada repartição pública. O gestor de recursos humanos solicitou-lhe que fosse calculado o volume do ponto de equilíbrio, uma vez que o número de participantes em programas de Treinamento e Desenvolvimento é um indicador de desempenho importante. Considere os dados abaixo.
− Despesas com a contratação de consultor especializado: R$ 15.000,00.
− Despesas com comunicação, equipamentos e locação do espaço: R$ 15.000,00.
− Preço médio de mercado cobrado por pessoa (taxa de matrícula para assistir a palestra): R$ 350,00.
− Custo por pessoa com refeições e materiais promocionais: R$ 100,00.

Deste modo, o volume do ponto de equilíbrio para esta situação é de

Alternativas
Comentários
  • Entendi que o Ponto de Equilibro é o momento em que há pessoas matriculadas em número suficiente para não haver prejuízo (cobrindo custos com o consultor, equipamentos e etc.)

     

    Preço médio de mercado cobrado por pessoa (taxa de matrícula para assistir a palestra): R$ 350,00

    ( - ) Custo por pessoa com refeições e materiais promocionais: R$ 100,00

    ( = ) 250

     

    Despesas com a contratação de consultor especializado: R$ 15.000,00.

    ( + ) Despesas com comunicação, equipamentos e locação do espaço: R$ 15.000,00

    ( = ) 30.000,00

     

    30.000,00 / 250= 120 pessoas.

     

    Gabarito: A

  • Ponto de equilíbrio é a quantidade (seja de pessoas, produto, valor etc) em que a empresa não tem nem lucro e nem prejuízo, ou seja, é quando as receitas e as despesas tornam-se iguais. Dessa forma:

     

    Despesas = 15.000 + 15.000 + 100X (X = número de pessoas no PE)

    Receitas = 350X

     

    Receitas = Despesas

    350X = 30.000 + 100X

    X = 120 pessoas

     

    Letra A

  • O Ponto de Equilíbrio é o número de pessoas que fazem equilibrar os montantes das receitas e das despesas. Assim, vamos identificar as despesas e as receitas com "X" sendo o número de pessoas:

    − Despesas com a contratação de consultor especializado: R$ 15.000,00 -> DESPESA.

    − Despesas com comunicação, equipamentos e locação do espaço: R$ 15.000,00 -> DESPESA.

    − Preço médio de mercado cobrado por pessoa (taxa de matrícula para assistir a palestra): R$ 350,00 -> RECEITA (350X).

    − Custo por pessoa com refeições e materiais promocionais: R$ 100,00 -> DESPESA (100X).

    Como Soma Receitas = Soma Despesas:

    15000 + 15000 + 100X = 350X => 250X = 30000 => X = 120 pessoas.

    A

     

  • não vou nem tentar fazer esse cálculo.

  • Sempre tive medo dessa questão desde a primeira vez que a vi, porém, com a ajuda dos colegas, consegui entender.

    Parabens Gabriel e Rodrigo. 

  • Nota: sempre que a questão mencionar apenas a “Ponto de Equilíbrio”, ela estará se referindo ao Ponto de Equilíbrio Contábil. fonte: exponencial concursos

ID
2101957
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Dutra (2013), atendem como base de sustentação para a elaboração de um modelo contemporâneo de gestão de pessoas:
I. Foco no controle em vez de foco no desenvolvimento. O referencial taylorista organiza de forma eficiente os processos de captação, remuneração, capacitação e carreira, visto que o bom controle dos recursos humanos deve ser encarado como estratégico para as organizações.
II. Foco no processo ao invés de foco nos instrumentos. Pois a transparência, a simplicidade e a flexibilidade na gestão de pessoas são cada vez mais requisitadas em busca de um modelo de gestão mais efetivo. Tais aspectos não são intrínsecos das ferramentas de gestão.
III. Ênfase no modelo integrado e estratégico. Visto que configura-se inviável na gestão estratégica de pessoas desarticular os programas de capacitação de um servidor de sua remuneração.
IV. Foco no interesse da organização em lugar de focar no interesse conciliado. O planejamento estratégico das organizações parte “de cima para baixo”, no qual os principais objetivos da organização devem prevalecer acerca dos objetivos traçadas nos níveis táticos e operacionais.
Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabartio Letra C.

    I - Errada:  Focar os processos de controle em vez de colocar o foco no desenvolvimento organizacional, adotando um modelo Taylorista é característica das organizações tradicionais, mecânicistas;

    II - Certa: o enfoque processual guarda relações íntimas com a gestão de pessoas contemporâneas;

    II - Certa: a melhor doutrina aponta como características das organizações modernas a integração entre o planejamento estratégico e os planos de gestão de pessoas;

    IV - Errada: O gestor deve forar no interesses da organização ao mesmo tempo em que coloca enfoque no interesse dos colaboradores.

     

    fonte: facebook.com/admfederal 

  • E a parte da II que fala "Tais aspectos não são intrínsecos das ferramentas de gestão."??

  • Segundo Dutra (2013), são quatro as premissas que apoiam a construção de um modelo de gestão de pessoas: 

     

    Foco no desenvolvimento e não no controle – Incentiva um maior envolvimento das pessoas; o trabalhador é estimulado a participar dos processos da empresa como uma pessoa responsável e comprometida, sem necessidade de excesso de controle.

     

    Foco nos processos e não nos instrumentos – Os instrumentos devem estar subordinados aos processos de consenso e dar ênfase em como trabalhar as práticas; devem ser planejados a serviço das pessoas.

     

    Foco no interesse conciliado em vez de foco nos interesses da empresa – As práticas de gestão devem pensar em uma relação de “ganha-ganha” entre os colaboradores e a empresa.

     

    Foco no modelo integrado e estratégico em vez de foco no modelo constituído por partes desarticuladas entre si – Os subsistemas de gestão de pessoas devem estar articulados, formando um todo conciliador de interesses da empresa e das pessoas.

     

    Comentário Professor Adriel Sá

  • Também não entendi no item II "tais aspectos NÃO SÃO intrísecos das ferramentas de gestão"... ajudem coleguinhas da ADM :)

  • Quando a questão fala que "tais aspectos NÃO SÃO intrísecos das ferramentas de gestão", ela simplesmente está dizendo que nem todas as ferramentas da gestão são transparentes, simples e flexíveis. Tais aspectos não estão inseridos em todas as ferramentas de gestão. Portanto, não se indica que o foco seja nos instrumentos, pois, desta forma, se perderia, vez por outra, algum ou alguns desses aspectos.


ID
2101963
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Segundo Dutra (2013), pode-se identificar quatro amplas fases da utilização do conceito de competências. Tais fases alinham-se em função da abrangência e do impacto na gestão de pessoas. Considera-se a última fase da aplicação do conceito de competência a

Alternativas
Comentários
  • O desenvolvimento do conceito de competências passou por várias fases:

     

     

    Na 1a. fase, o uso do conceito está centrado na concepção de McClelland (1973) e Boyatzis (1982), elaborada a partir da observação das competências diferenciadoras que conduziram pessoas ao sucesso profissional. Levantadas das histórias de sucesso, as competências eram usadas como padrão a ser aplicada indistintamente a todos os tipos de pessoas; 

     

     

    Na 2a. fase, começa a ser criada escalas de complexidade com diferentes níveis de entrega da competência, mas ainda nesta etapa as competências não estavam vinculadas aos objetivos estratégicos das empresas e nem integradas às diversas práticas de RH, ou seja, não eram integradas às ações de admissão, promoção, carreira, aumentos salariais, treinamentos, etc.

     

    Na 3a. fase, as competências humanas deixam de estar embasadas nos desempenhos de sucessos de pessoas dentro da empresa e passam efetivamente a derivarem dos objetivos estratégicos e das competências organizacionais. Começa a haver também a integração da gestão de pessoas.

     

     

    Na 4a. fase, as pessoas se apropriam dos conceitos de competência, complexidade e espaço ocupacional para o seu próprio desenvolvimento profissional, ou seja, tanto a organização quanto o próprio indivíduo utiliza-se desta ferramenta para promover o seu desenvolvimento.

     

    Gabarito D

  • Na 4a. fase, as pessoas se apropriam dos conceitos de competência, complexidade e espaço ocupacional para o seu próprio desenvolvimento profissional, ou seja, tanto a organização quanto o próprio indivíduo utiliza-se desta ferramenta para promover o seu desenvolvimento.

     

    B) apropriação pelas pessoas como conceito integrador da gestão de pessoas e desta com os objetivos estratégicos da organização.  

    D) apropriação pelas pessoas dos conceitos de competência. 

     

    Alguém por favor saberia me dizer por que a letra D é a correta, e não a B, que parece a mesma porém mais completa?

  • De acordo com Dutra, baseado nos conceitos desenvolvidos por vários autores, o processo de implantação do modelo é formado por quatro fases, que são de extrema importância para a organização.

    A primeira fase: Levantamento das necessidades, onde são definidas as necessidades específicas e avaliadas as possibilidades de desenvolvimento da empresa e dos colaboradores. Engloba um olhar profundo para dentro da organização.

    A segunda fase: Determinação de novas direções e possibilidades, a construção de um novo modelo e o desenvolvimento do programa e a definição do grau de envolvimento dos colaboradores.

    A terceira fase: Definição do plano de ação, que desenha quais serão as estratégias de implementação e a criação de um plano piloto.

    A quarta e última fase: Destina-se à manutenção da mudança, ou seja, a definição dos resultados em longo prazo, a publicação oficial do programa e o estabelecimento de uma avaliação contínua do processo. Para a construção do modelo é necessário o envolvimento total dos colaboradores, pois cada um deles pode oferecer uma sugestão ou ideia que deve ser aproveitada para finalização e definição do modelo a ser implantado na organização.

     

    Fonte: Pág 7-    https://unp.br/wp-content/uploads/2014/04/MODELO-DE-ARTIGO-PARA-O-CONGRESSO-CIENT%C3%8DFICO-2015-UnP.pdf

     

  • Tiago Marques, creio que a alternativa B, tem haver mais com a 3ª fase.

    Na 3a. fase, as competências humanas deixam de estar embasadas nos desempenhos de sucessos de pessoas dentro da empresa e passam efetivamente a derivarem dos objetivos estratégicos e das competências organizacionais. Começa a haver também a integração da gestão de pessoas.

  • Primeira fase – Competência como base para seleção e desenvolvimento de pessoas Nesta fase o uso do conceito está centrado na concepção de McClelland (1973) e Boyatzis (1982), elaborada a partir da observação das competências diferenciadoras que conduziram pessoas ao sucesso profissional.

    Segunda fase – Competência diferenciada por nível de complexidade Ao incorporarem os conceitos de competência, as empresas foram naturalmente criando escalas de diferenciação por níveis de complexidade. Normalmente, essas escalas de complexidade se apresentavam como diferentes níveis de entrega da competência (BOULTER, 1992).

    Terceira fase – Competência como conceito integrador da gestão de pessoas e desta com os objetivos estratégicos da empresa O conceito de competência organizacional estimula a discussão sobre como compatibilizar as competências organizacionais e individuais. Dessa forma, as competências humanas não mais derivariam das trajetórias de sucesso de pessoas dentro da empresa, e sim dos objetivos estratégicos e das competências organizacionais.

    Quarta fase – Apropriação pelas pessoas dos conceitos de competência No Brasil, temos verificado que as empresas que conseguiram grandes avanços na gestão de pessoas trabalharam em duas frentes de forma simultânea: de um lado, aprimoraram seus sistemas de gestão de pessoas, de outro, estimularam as pessoas a construírem seus projetos de carreira e desenvolvimento profissional.

    fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1811167/mod_resource/content/2/Aula%202%20-%20Cap.%201_Compet%C3%AAncias%20%28no%20prelo%20Prof.%20Joel%29.pdf

  •  a) competência como base para seleção e desenvolvimento de pessoas. 1ª fase

     b) apropriação pelas pessoas como conceito integrador da gestão de pessoas e desta com os objetivos estratégicos da organização.  3ª fase

     c) competência diferenciada por nível de complexidade. 2ª fase

     d) apropriação pelas pessoas dos conceitos de competência. 4ª fase

     e) competência como recurso estratégico da organização. 

  • se a banca pedisse a evolução do conceito no Brasil a 4ª fase seria a competência vinculada a estratégia.

     

  • 1 Selecionar e desenvolver 

    2 nível de complexidade, nível de entrega

    3 Conceito integrador (alinhamento estrategia x pessoas

    4 Apropriação pelas pessoas para seu próprio desenvolvimento

     

  • a) Errado, pois vimos que esta é a primeira fase.

    b) Errado, já que esta é a terceira fase.

    c) Errado, porque ai temos a segunda fase.

    d) Correta. Esta é a última fase.

    e) Errado, pois não consiste em qualquer das fases descritas por Dutra.

    Gabarito: D


ID
2101966
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Cada uma das escolas da Administração representa um conjunto de proposições conceituais que focaliza o aspecto estrutural ou relacional, dos quais podem ser orientados aos ambientes externo ou interno. Desse modo, a escola que possui o foco no aspecto “relacional” orientado ao “ambiente externo” é a

Alternativas
Comentários
  • “No mundo dos negócios nunca se obtém aquilo que se quer, mas sim aquilo que se negocia”. (Chester Karrass)

     

    Em 1969, o engenheiro e empresário João Augusto Conrado do Amaral Gurgel fundou uma fábrica de carros chamada Gurgel e conseguiu produzir 43 mil veículos genuinamente brasileiros durante 27 anos de existência. Em 1993, completamente endividada e enfraquecida pelas multinacionais, a Gurgel pediu concordata, fechando suas portas no ano seguinte.

     

    De acordo com o contexto organizacional em que a história da Fábrica estava inserida nos de 1988 a 1993, podemos destacar dois elementos que fizeram da Gurgel somente uma promessa. Primeiramente, a Empresa se tornou alvo de multinacionais devido ao seu processo simplificado de produção e ao visionário Projeto Delta, que tinha como meta produzir veículos populares e econômicos no preço, ficando ao alcance de grande parcela de brasileiros em plena crise econômica.

     

    Após o lançamento deste projeto, a empresa recebeu um pseudo apoio do Governador do Ceará, onde a Fábrica para atender o Projeto Delta estava sendo instalada, e do secretário de Ciência e Tecnologia de São Paulo, através do protocolo de intenção garantindo facilidades financeiras ao projeto, o que não foi cumprido devido a uma possível pressão das multinacionais sobre o governo, levando a empresa a falência, caracterizando o segundo elemento.

     

    A luz da Teoria da Dependência de Recursos, podemos justificar estes pontos que fizeram da Gurgel uma empresa fadada ao fracasso. Segundo esta, a organização dependerá da complexidade, do dinamismo e da riqueza do meio ambiente em que está inserida. Quando os recursos fundamentais tornam–se escassos, que no caso Gurgel seria este investimento em plena crise, aumenta a incerteza e competição entre as organizações nesse ambiente.

     

    Neste contexto, as indústrias estrangeiras percebendo a negociação da Gurgel na redução de impostos, aumentou a pressão sobre sua concorrente em ascensão e, de alguma forma, sobre o governo. Segundo a Teoria da Dependência de Recursos, as organizações buscam ser ativas politicamente a fim de garantir o seu acesso aos recursos necessários à sua sobrevivência.

     

    A teoria apresenta uma visão bem menos passiva das empresas, na qual as empresas tentarão influenciar outras organizações presentes em seu ambiente a fim de limitar a competição, aumentar a sua segurança e garantir o seu acesso aos recursos, desta forma controlando-os e diminuindo as suas incertezas sobre a concorrência e foi assim que as multinacionais concorrentes fizeram, nos sugerindo até mesmo uma ingenuidade política e administrativa da Gurgel.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/academico/caso-gurgel-e-a-teoria-da-dependencia-de-recursos/94934/

     

    GABARITO LETRA ( B )

  • Gente, nunca ouvi falarem disso Teoria de Dependencia de Recursos. 

    FCC, tirando coisas do fundo da cartola. 

  • Sei que não é inteligente brigar com a banca, que o tema é inerente ao universo abordado pela disciplina, mas também sei que nunca li ou ouvi uma teoria mais inutil na minha vida. É a teoria da teoria da teoria da teoria....

  • "A Teoria da Dependência de Recursos foca no ambiente externo e argumenta que todas as organizações são dependentes de algum elemento desse ambiente. Essa dependência externa é baseada no controle externo de alguns recursos que a organização necessita. O ambiente afeta as organizações ao tornar os recursos disponíveis ou não."

     

    Fonte: http://www.ead.fea.usp.br/ Semead/5semead/Mqi/Um% 20modelo%20pra%20an%E1lise% 20da%20Terceiriza%E7ao.pdf

  • Eu não vi nada que pudesse desabonar a letra C. Até tentei olhar no site da FCC o gabarito definitivo, mas eles só liberam para consulta individual. 

  • Eu já estou ficando craque em ser surpreendido por Gestão de pessoas

  • ADM tem assuntos tão interessantes e complexos mas a FCC insiste em ir atrás de teorias que ninguém nunca ouviu falar para colocar em questões. 

  • Misericórdia!!!! Nunca Vi!

  • DESCONFIO MUITO DOS CONCURSOS PARA AS PREFEITURAS 

  • NUNCA NEM VI!

  • Bom... também nunca ouvi falar nessa teoria. Não vejo a hora de ter logo a bendita lei que obriga as bancas a colocarem suas referências bibliográficas já no edital, para não nos depararmos com esse tipo de surpresa que é quase uma sacanagem. Mas já tô tão saturada dessas histórias e de matar de estudar e me dedicar a esse projeto de passar, que prefiro só jogar a palavra-chave no google e ir decorando mesmo... então lá vai:

    "Teoria da Dependência de Recursos
    A Teoria da Dependência de Recursos foca no ambiente externo e argumenta que todas as organizações são dependentes de algum elemento desse ambiente. Essa dependência externa é baseada no controle externo de alguns recursos que a organização necessita. O ambiente afeta as organizações ao tornar os recursos disponíveis ou não.
    Portanto, a Teoria da Dependência de Recursos enfatiza a necessidade organizacional de adaptação às necessidades ambientais e ativamente gerenciar e controlar o fluxo de recursos. Para obter recursos externos que não podem ser gerados internamente, as organizações devem realizar relações de troca com outras organizações no ambiente, ou seja, as organizações alteram suas estruturas e comportamentos para adquirir e manter os recursos necessários. Elas se esforçam para formar coalisões mutuamente benéficas. Portanto, a dependência da organização do seu ambiente externo, provê uma perspectiva útil para examinar decisão organizacional de terceirizar."

     

    Pelo que percebi, acho que dá pra fazer uma relação com ela e a teoria contingencial. 
     

  • Eu jurava que era a alternativa C, pois no cenário dos Sistemas Abertos as organizações devem ser permeáveis às mudanças do volátil ambiente externo, ou seja o ambiente externo deve ser mais considerado quando as empresas desenvolvem suas atividades.


    FCC sempre causando.


ID
2101969
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre a abordagem Estruturalista, considere:
I. O Estruturalismo é um método analítico comparativo, no qual o conceito de Sistema é relevante, pois o “todo” é maior que a mera soma das “partes”.
II. O principal foco da perspectiva Estruturalista Fenomenológica recai acerca da racionalidade instrumental, na qual processa-se uma equação dinâmica entre “meios e fins”.
III. A base da Burocracia deriva-se do Estruturalismo Concreto, pois considera a estrutura a própria definição do objeto, desse modo o conjunto de relações sociais constitui uma estrutura a ser analisada.
IV. Dentre as desvantagens da estrutura burocrática, destaca-se a aversão ao clientelismo, portanto, evita-se a discrepância entre o modelo organizacional formal e as práticas informais.
Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Essas questões da prova da Prefeitura de Teresina elaborada pela FCC foi uma prova atípica, quem souber a doutrina que ela usou para essa prova poderia avisar? Pode ser que em outras use-se a mesma doutrina.

  • EU TAMBÉM GOSTARIA DE SABER

  • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901970000400002#1a

     

    Galera, nesse link há doutrinas utilizadas para fundamentar essa questões (atípicas mesmo)

  • O erro da III é que ela inverte: o estruturalismo é derivado da burocracia, e não o contrário. 

     

    Já o erro da IV é outra inversão: trata-se de uma vantagem, e não desvantagem, da burocracia. 

  • Respondendo à colega Sthephanny, a FCC gosta muito de usar o livro da Andreia Ribas e Cassiano Ramalho Salim: "Gestão de Pessoas para Concursos". Inclusive, já vi questões dessa banca em que ela literalmente copiou um trecho do livro para lançar a pergunta.

     

  • O item I está CORRETO. O estruturalismo considera os fenômenos ou elementos com referência a uma totalidade. Simplificando, os conjuntos que interessam ao estruturalista apresentam como característica básica o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes[1].

    No fundo, a ideia de integração dos elementos em uma totalidade, como apregoa o estruturalismo, é a mesma ideia básica que sustenta a teoria dos sistemas: a compreensão da interdependência recíproca das organizações e da consequente necessidade de integração.

     

    O item II está CORRETOAhn? Estruturalismo fenomenológico?!?! 

    O estruturalismo pode ser organizado em quatro grupos, quais sejam:

     

    Estruturalismo Abstrato – Considera que a estrutura não se relaciona com a realidade, mas com os modelos construídos em função dela. Por exemplo, as relações sociais apenas permitem a manifestação da estrutura social, e não a sua construção.

     

    Estruturalismo Concreto – Considera que a estrutura é a definição do objeto. Ou seja, de forma contrária à ideia do estruturalismo abstrato, as relações sociais, num determinado momento, permitiria a construção de uma estrutura.

     

    Estruturalismo Fenomenológico – Considera a estrutura como um conjunto que tem um sentido e que, ao mesmo tempo, constitui-se, altera-se ou se reorganiza.

     

    Estruturalismo Dialético – Considera que as partes surgem ao longo do desenvolvimento do todo, como um episódio de sua história. É nessa perspectiva que se posiciona o autor Max Weber, precursor da teoria burocrática.

     

    Weber foi o primeiro autor que analisou as organizações sob uma perspectiva estruturalista fenomenológica. A preocupação central da teoria das organizações por ele desenvolvida tinha como ponto central a racionalidade, entendida em termos de equação dinâmica entre meios e fins.

     

    O item III está INCORRETO. A base da Burocracia deriva-se do Estruturalismo Dialético, ou seja, considerando que as partes surgem ao longo do desenvolvimento do todo. As partes são a soma de um todo!

     

    O item IV está INCORRETO. A aversão ao clientelismo é uma vantagem da burocracia, e não uma desvantagem. O clientelismo faz confusão entre a organização formal e as práticas informais, privadas.

     

    GABARITO: E.

    Comentário Professor Adriel Sá

  • I. O Estruturalismo é um método analítico comparativo, no qual o conceito de Sistema é relevante, pois o “todo” é maior que a mera soma das “partes”.

    II. O principal foco da perspectiva Estruturalista Fenomenológica recai acerca da racionalidade instrumental, na qual processa-se uma equação dinâmica entre “meios e fins”.

    III. A base da Burocracia deriva-se do Estruturalismo Concreto, pois considera a estrutura a própria definição do objeto, desse modo o conjunto de relações sociais constitui uma estrutura a ser analisada.

    IV. Dentre as desvantagens da estrutura burocrática, destaca-se a aversão ao clientelismo, portanto, evita-se a discrepância entre o modelo organizacional formal e as práticas informais.

  • Estes tipos de estruturalismo são muito cansativos e complicados.


ID
2101972
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O chefe de uma repartição pública está preocupado com o comportamento dos servidores em situação de trabalho, de como eles se sentem em relação à organização e ao cargo ocupado, tal receio remete à “teoria dos dois fatores”, formulada por Herzberg. De acordo com esta teoria, NÃO é considerado um fator higiênico:

Alternativas
Comentários
  • C) Ribas (2014) = 3.3 Teoria dos dois fatores ou bifatorial – Herzberg
    Herzberg desenvolveu sua teoria para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de motivadores, enquanto aqueles que desagradavam foram chamados de higiênicos.
    Segundo o autor, existem dois fatores:
    • Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.
    • Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo.

    Os fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas, por outro lado, não são suficientes para provocar satisfação

  • Letra C

    Fatores Motivacionais

    Referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, RESPONSABILIDADE e total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.

    Fatores higiênicos

    Dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg, estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes, também conhecidos como extrínsecos ou ambientais.

  • Gabarito C

     

    Os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram satisfação se forem positivos!

    Entre esses fatores estão relacionadas: condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e supervisão.

     

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • Fatores Higiênicos : Tangíveis ( politicas da empresa, condições de trabalho, relacionamentos, segurança, salário, benefícios) - Extrínsecos

    Fatores Motivacionais : Intangíveis ( crescimento, autonomia, resposanbilidades, reconhecimento, realização profissional..) - Intrínsecos 

     

    Andréia Ribas Pg.321 Cap 12

  • FATORES HIGIÊNICOS: SÃO FATORES EXÓGENOS QUE NA VISÃO DE HERZBERG PODEM DESENCADEAR A INSATISFAÇÃO OU A NÃO-INSATISFAÇÃO. SÃO FATORES COMO: SALÁRIOS, BENEFÍCIOS SOCIAIS, CHEFIA, RELAÇÃO PROFISSIONAL, AMBIENTE DE TRABALHO, CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL.

    FATORES MOTIVACIONAIS: SÃO FATORES ENDÓGENOS QUE GERAM SATISFAÇÃO OU NÃO-SATISFAÇÃO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES. SEGUNDO CHIAVENATO, RELACIONAM-SE COM O CONTEÚDO, COM AS ATRIBUIÇÕES E COM AS TAREFAS DESEMPENHADAS NO CARGO. POR EXEMPLO, UM TRABALHO REPETITIVO PODE GERAR A NÃO-SATISFAÇÃO. BONS ESTUDOS!

  • Li uma coisa aqui no Qc que me ajuda muito até hoje: 

    DINHEIRO E PESSOAS NÃO MOTIVAM NINGUÉM

  • Grau de responsabilidade no cargo diz respeito a motivação

  • TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
    "Teoria da Higiene-Motivação"

        - Proposta por Frederick Herzberg
        - Motivação resulta de:
                -- Fatores Higiênicos (ambiente externo, insatisfacientes)
                            --- Política da empresa
                            --- Condições de ambiente de trabalho
                            --- Relacionamento interpessoal
                            --- Segurança
                            --- Benefícios
                            --- Salário
                e
                -- Fatores Motivacionais (próprio trabalho, fatores intrínsecos).
                            --- Crescimento profissional
                            --- Autonomia
                            --- Desenvolvimento profissional
                            --- Aumento de responsabilidades
                            --- Reconhecimento do trabalho
                            --- Realização profissional
        - Satisfação NÃO é o oposto de insatisfação.
        - NÃO recebeu respaldo da literatura, devido:
                -- Limitação metodológicas.
                -- Confiabilidade questionável.
                -- Não utilizou medida geral.
                -- Base teórica não usou a relação satisfação/produtividade


                                                        Nenhuma satisfação (-) ← FATORES MOTIVACIONAIS → (+) Maior satisfação
                                                                         (neutro)
                                                                  Maior insatisfação (-) ← FATORES HIGIÊNICOS → (+) Nenhuma insatisfação

     

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.
    RENATO FENILI. Administração Geral e Pública para Concursos: abordagem completa. 3ª edição. Editora Impetus, 2017

  • Em 29/11/2017, às 18:14:41, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 15/11/2017, às 15:34:50, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 22/09/2017, às 09:55:55, você respondeu a opção E.Errada!

     

    Tô quase. rsrs

  • COMPLEMENTANDO:

     

    LINHAS TEÓRICAS BÁSICAS

     

    TEORIAS DE CONTEÚDO (O que motiva?)
        - Estáticas
        - Descritivas
        - Teorias:
                -- Hierarquia (Maslow)
                -- Bifatorial (Herzberg)
                -- Teoria X e Y (McGregor)
                -- Teoria ERC (Cleyton Alderfer)
                -- Teoria da Motivação pelo êxito ou medo (McClelland)


    TEORIAS DE PROCESSO (Como ocorre a motivação?)
        - Mais dinâmicas
        - Definem processos que influenciam o comportamento
                -- Teoria da Expectação (Porter e Lawler)
                -- Teoria da Expectativa (Vroom)
                -- Teoria do Campo (Kurt Lewis)
                -- Teoria da Equidade (Adams)
                -- Teoria do Estabelecimento de Metas (Edwin Locke)

  • Como a RESPONSABILIDADE é uma capacidade/senso que está inerente a pessoa, ficou mais fácil associá-la a um pressuposto INTRÍNSECO. Logo NÃO se trata de um fator: Higiênico (ambiente externo, insatisfacientes).

     

    abx

  • o Paulo já pode pedir música no 
    Fantástico

  • Eu tentei guardar dessa forma:

    HIGIÊNICO = EXTRÍNSECO = EU CONSIGO VER O QUE ESTÁ FORA, NO AMBIENTE. (Influencia a insatisfação, mas se atendidos não quer dizer que vai causar motivação)

    SEGURANÇA, STATUS, RELAÇÕES DE PODER, VIDA PESSOAL, SALÁRIO(cai muito e é relacionado ao higiênico), CONDIÇÕES DE TRABALHO(está limpo essa porra?) SUPERVISÃO, POLÍTICA DA EMPRESA, ADM. DA EMPRESA.

    MOTIVACIONAIS = INTRÍSECO = EU ENXERGO O QUE ESTÁ DENTRO = PENSE NO SUBJETIVO TALVEZ AJUDE. (Influencia a satisfação e atendidos pode causar a motivação).

    MEU CRESCIMENTO, MEU PROGRESSO, MINHAS RESPONSABILIDADES, O MEU PROPRIO TRABALHO, O MEU RECONHECIMENTO, A MINHA REALIZAÇÃO.

    ***(​os pronomes possessivos é para gravarem visando em você mesmo tais fatores).

  • Comentário:

    Percebe o quanto essa teoria é cobrada pela FCC? Sem dúvidas, a Teoria Bifatorial de Herzberg é a sua favorita! Então, vamos lá:

    Os fatores higiênicos, requeridos pelo enunciado, são aqueles que previnem a insatisfação, que estão mais relacionados ao meio em que o trabalhador se encontra e à sua subsistência. Logo, podemos citar como fatores higiênicos: salário, condições físicas do trabalho, benefício sociais, relações com o superior hierárquico e com os colaterais, etc. 

    Assim, de todos os exemplos citados nas alternativas, apenas o item “c) Responsabilidade” não se insere nos fatores higiênicos, sendo então um fator motivador.

    Gabarito: C


ID
2101978
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Em uma situação hipotética, a Prefeitura Municipal de Teresina adota a política de “mesa limpa” no seu Sistema de Administração Geral, o que significa que ao final do expediente de trabalho – que é de 8 horas, todos os documentos recebidos por seus servidores – inputs, devem ter sido expedidos, o que implica em mais agilidade nos processos. Sabendo-se que a taxa de processamento por servidor é de 5 minutos e que o departamento conta com cinco servidores, o número máximo de documentos a serem processados em um expediente de trabalho por este departamento é de

Alternativas
Comentários
  • 8 horas x 60 minutos = 480 minutos

    480 minutos / 5 minutos = 96 processos por funcionário

    96 processos x 5 funcionários = 480 processos

    Acredito que deveria estar classificada como Raciocínio Lógico

  • Concordo...não sei nada de administração e acertei facil a questão considerando que esta fosse de matemática...

  • ¬¬

  • O tempo total do expediente, sendo de 8h, é 480 minutos.

    Como cada servidor processa um documento em 5 minutos, em 480 minutos cada servidor processará 480/5 = 96 documentos.

    Como temos 5 servidores, e cada um processa 96 documentos no expediente, o total de documentos processados é 96 x 5 = 480.

  • Muito mal elaborado o enunciado. 

  • Número de processamentos por Hora: 12 (5M, 10M, 15M, 20M, 25M, 30M, 35M, 40M, 45M, 50M, 55M, 60M)
    Número de processamentos feitos por todos os servidores em 1 hora: 12*5 = 60
    Número de processamentos feitos por todos os servidores em 8 horas: 60*8 = 480

  • LETRA A 

    8 horas = 480 min 

    480m/5m=96m 

    96x5 (número de servidor)=480

  • 1 processo ---> 5 minutos ( por servidor)

    P processos --> 480 min (8h*60min)

     

    = 480/5 --> multiplica por 5 servidores ( não precisa calcular quase nada, corta o 5 de cima com o 5 de baixo) = 480

  • Fiz assim:

    8h de serviço.

    Em 60min/5min (tempo pra processar) =12, ou seja, cada servidor organiza 12 documentos por hora, se são 8h no total é só fazer 12x8=96. Como são 5 servidores é só fazer 96x5=480.

     

    Gabarito letra A


ID
2101984
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Alguns indicadores de desempenho de Recursos Humanos estão inseridos no mapa estratégico de um determinado órgão público. Tais indicadores estão de fato mensurando a contribuição dos Recursos Humanos à performance da organização. NÃO é métrica que estimula as economias de custo e, por conseguinte, estratégicas à organização:

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu a pergunta?

  • Tive que reler esta pergunta a letra B é a  única que não tem nada haver com  economia de custo e estratégica ligada a organização

     

  • GABA B

  • O sistema de informações, gera conhecimentos relevantes e necessários à empresa, que devem ser geradas em tempo hábil e ser confiáveis.

    Assim, essas informações têm um custo próximo ao esperado pela organização e atendem aos requisitos de gerenciamento e operação da empresa

    GABA "B"

  • Errei 2 vezes, mas agora entendi. A letra B é a única que não tem caráter estratégico, mas sim operacional. Enfatiza a redução de custos, evitando retrabalho, porém sem qualquer relação com indicadores estratégicos.

    As demais se relacionam, de algum modo, com a estratégia da organização.

    GAB B


ID
2101987
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com a visão interacionista de conflitos, um grupo harmonioso, pacífico, tranquilo e cooperativo pode estar na iminência de tornar-se estático, apático e insensível à necessidade de mudança e inovação. Portanto, esta visão corrobora que os líderes devem manter constantemente um nível mínimo de conflito e, para isso, adotem estratégias para a sua resolução. Considera-se “pouco assertiva” e “não cooperativa” a estratégia de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.2.14 Estilos de administração de conflitos
    2.14.1 Estilo de evitação/abstenção
    2.14.2 Estilo de acomodação
    2.14.3 Estilo competitivo/impositivo
    2.14.4 Estilo de compromisso/acordo
    2.14.5 Estilo de colaboração/solução integrativa

    Estilo de acomodação = Existe alto grau de cooperação para suavizar as coisas e manter a harmonia, no intuito de resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para a frente, o que pode acabar ignorando a essência real do conflito

     

    Ribas (2014)

  • Poderia ficar em dúvida entre a C e a D. Mas com definição da palavra assertividade, fica claro quero que a resposta é a C. 

     

    A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.

    Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.

    Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento positivo e proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.

    Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte

  • Complementando a Vanessa:

    2.14.1 Estilo de evitação/abstenção: A postura não é assertiva nem cooperativa. É utilizada quando um problema é trivial, quando não há chance de ganhar ou requer tempo para obter informações, quando os ânimos se alteram ou quando um desacordo pode ser oneroso ou perigoso. Este tipo de administração do conflito pode criar um conflito do tipo perder-perder.

    2.14.3 Estilo competitivo/impositivo: Existe o comando autoritário na busca de forte assertividade para impor o próprio interesse, sendo utilizado quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta em situações importantes ou que necessitam de dominação. Geralmente, cria um conflito do tipo ganhar-perder, sendo que uma das partes sai ganhando à custa da outra.


    2.14.4 Estilo de compromisso/acordo: Encontra-se neste estilo a combinação de ambas as características de assertividade e de cooperação, sendo utilizado quando uma parte aceita soluções razoáveis para a outra e cada parte aceita ganhos e perdas na solução, criando um conflito do tipo ganhar perder, pois cada parte dá algo e ganha algo de valor.


    2.14.5 Estilo de colaboração/solução integrativa: Também chamado de solução de problemas, apresenta elevado grau de assertividade e de cooperação e habilita ambas as partes a ganhar, sendo utilizado quando os interesses dos dois lados são importantes e quando o equilíbrio requer bom senso, possibilitando a reconciliação das diferenças entre as partes.

  • O estilo de evitação representa a fuga do conflito, como o próprio nome indica. A pessoa finge que “não é com ela”, que o conflito não existe. Muitas vezes, é preferível esconder um descontentamento que lidar com a situação que causa o conflito.

    Isto pode ser adequado quando a pessoa percebe que o tema não é muito importante para ela, quando o indivíduo percebe que não há
    possibilidade de ganhar a “briga” ou quando avalia que o custo de perder a discussão seria alto demais para “pagar”.

    De certa forma, é um estilo em que a pessoa não é assertiva nem tampouco é colaborativa.

     

    Professor Rodrigo Rennó

  • Não entendi pq ser Evitação já que ela nem é assertiva nem cooperativa.

  • Liliane, a questão pede a estratégia não assertiva(não pensa em ganhar) e não cooperativo(não pensa nos outros) = letra c) Evitamento.

  • Traduz-se "pouco" como "NAO" é isso, Arnaldo?

    Arri egua!

  • Errei 

    EVITAÇÃO =O cara tá evitando o conflito, não quer problema, não quer fazer nada. NÃO-NÃO.

    ACOMODAÇÃO= O cara tá na dele, coopera, mas não é assertivo. SIM-NÃO.

     

  • É demais, tem que adivinhar o que esses caras estão pensando. Coloquei acomodação e errei. A palavra evitamento soou estranha

     

  • Bem que achei estranho e está ai. 

    Para Berg (2012) existem várias maneiras de abordar e administrar conflitos, porém uma das mais eficazes é denominada de “Estilos de administração de Conflitos”, método criado por Kenneth Thomas e Ralph Kilmann, que propõem cinco formas de administrar conflitos, conforme a seguir:

    a)      Competição: é uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o individuo procura atingir seus próprios interesses em detrimento dos da outra pessoa, é um estilo agressivo onde o individuo faz uso do poder para vencer.

    b)      Acomodação: é uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o posto da competição, onde ao acomodar-se a pessoa renuncia  aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses de outra parte. É identificada como um comportamento generoso, altruísta, e dócil.

    c)      Afastamento   : é uma atitude inassertiva e não cooperativa, pois ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses e nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo se coloca à margem do conflito, adiando-o ou recuando perante situações de ameaça.

    d)     Acordo: é uma posição intermediária entre a assertividade e cooperação, onde o individuo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo.

    e)      Colaboração: é uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa, onde ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes.

     

    http://crars.org.br/artigos_interna/gestao-de-conflitos-transformando-conflitos-organizacionais-em-oportunidades-41.html

  • a) Colaboração.  ambos ganham

    b) Acomodação.  ganha/perde

    c) Evitamento. ambos perdem

    d) Competição.  ganha/perde

    e)Compromisso.ganha/perde

     

    ColaÊ:

    Colaboração:  são assertivos e colaborativos

    Evitamento:  não sao nem assertivos nem colaborativos

  •  a) Colaboração. Alta assertividade e Alta coperatividade

     b Acomodação. Média assertividade e média coperatividade

     c) Evitamento. Baixa a assertividade e baixa coperatividade

     d) Competição. Alta assertividade e baixa coperatividade

     e) Compromisso. Baixa assertividade e Alta coperatividade

  • creio que esta questão não apresenta um gabarito correto, pois, na EVITAÇÃO não há "pouca acertividade" e sim nenhuma "acertividade". A questão peca ao falar em pouco acertividade.

  • Completando :

                             Meus objetivos   objetivo do outro 

    Colaboração.              ambos ganham

    b) Acomodação.   perde                    ganha

    c) Evitamento.             ambos perdem

    d) Competição.    ganha                     perde

    e)Compromisso.              acordo 

  • PERSPECTIVA             ASSERTIVIDADE       VS       COOPERAÇÃO

    EVITAMENTO                            --                                           --

    COMPETIÇÃO                          +                                            --

    ACOMODAÇÃO                       --                                            +

    COLABORAÇÃO                     +                                              +

    COMPROMISSO                   +/-                                             +/-

     

    LEGENDA: 

    -- =MENOS 

    +=MAIS

    +/-= MAIS OU MENOS(EQUILIBRADO)

  • A questão transcreve no seu enunciado que possui um nível mínimo de assertividade e cooperação entre os grupos conflitantes, temos assim, o estilo de administração de conflito chamado de evitação. A evitação é a fuga do conflito. Esse estilo é muito comum quando o assunto é pouco importante, quando não há possibilidade de ganhar ou quando o custo da derrota é muito alto. Dessa forma, as pessoas fingem que o conflito nem existe e escondem seus sentimentos.

     

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)


  • Estilo COMPETITIVO - GANHAxPERDE - "Analogia do Vencedor"

    Muita assertividade X Não colaboração

    Estilo EVITAÇÃO - PERDExPERDE - "Analogia da Fuga"

    Pouca assertividade X Não colaboração

    Estilo COMPROMISSO - GANHAxGANHA - "Analogia do Casamento --> Jogo de Cintura"

    Moderada colaboração --> Negociação

    Estilo ACOMODAÇÃO - PERDExGANHA - "Analogia do "Riponga" --> Paz e amor"

    Colaboração (abre mão, deixa você ganhar)

    Estilo COLABORAÇÃO - GANHAxGANHA - "INTERESSE mútuo"

    Alta colaboração (parceria)

    Bons estudos!

  • C

  • Para responder à questão:

    Se o comando diz que um nível de conflito é necessário, então evitar o conflito é prejudicial.


ID
2101990
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre os principais conceitos de Motivação, considere:
I. De acordo com a hierarquia de Maslow, a autoestima e o status alcançam o último nível de necessidades do indivíduo e alinha-se, até certo ponto, à Teoria Y de McGregor, esta que supõe que as necessidades de nível superior são dominantes.
II. A teoria de necessidades de McClelland lida com os efeitos benéficos da motivação intrínseca e com os efeitos nocivos da motivação extrínseca, equiparando-se ao conceito de auto concordância, que considera o grau em que os motivos que levam as pessoas perseguirem objetivos são coerentes com seus interesses e valores essenciais.
III. A teoria do reforço é uma contrapartida à teoria do estabelecimento de objetivos, uma vez que ela desconsidera as condições internas do indivíduo e dedica-se apenas no que lhe acontece quando realiza uma ação qualquer.
IV. A teoria da expectativa prevê que um funcionário despenderá um alto nível de esforço se perceber que existe uma forte relação entre esforço e desempenho, desempenho e recompensa, e recompensa e satisfação de metas pessoais.
Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Sobre os principais conceitos de Motivação, considere:


    I. De acordo com a hierarquia de Maslow, a autoestima e o status alcançam o último nível de necessidades do indivíduo e alinha-se, até certo ponto, à Teoria Y de McGregor, esta que supõe que as necessidades de nível superior são dominantes. ERRADO. Para Maslow, estima e autorrealização estão no topo da pirâmide. Status está contido na necessidade de estima. Já a Teoria Y de McGregor traz uma concepção positiva do ser humano, em que as pessoas são naturalmente motivadas e bem intencionadas.


    II. A teoria de necessidades de McClelland lida com os efeitos benéficos da motivação intrínseca e com os efeitos nocivos da motivação extrínseca, equiparando-se ao conceito de auto concordância, que considera o grau em que os motivos que levam as pessoas perseguirem objetivos são coerentes com seus interesses e valores essenciais. ERRADO. Quem defende o exposto é a Teoria da Avaliação Cognitiva e não McClelland.


    III. A teoria do reforço é uma contrapartida à teoria do estabelecimento de objetivos, uma vez que ela desconsidera as condições internas do indivíduo e dedica-se apenas no que lhe acontece quando realiza uma ação qualquer. CERTO. Skinner defendeu que a motivação vem de fatores externos e não internos. Estímulos positivos tenderiam a reforçar o comportamento desejado, ao passo que os estímulos negativos buscariam anular um comportamento indesejado.


    IV. A teoria da expectativa prevê que um funcionário despenderá um alto nível de esforço se perceber que existe uma forte relação entre esforço e desempenho, desempenho e recompensa, e recompensa e satisfação de metas pessoais. CERTO. A Teoria da Expectância de Vroom diz que a motivação é resultado das expectativas das pessoas em relação a suas habilidades de atingir os resultados e o valor que elas dão às recompensas. Interessante comprovar que as pessoas se perguntam: trabalhar até mais tarde fará a meta ser batida? Se a meta for alcançada, ganharei algum prêmio?

     

    Fontes:

    Andréia Lins Ribas & Cassiano Ramalho Salim. Gestão de Pessoas para Concursos, 2013.

    Rodrigo Rennó. Administração Geral para Concursos, 2013.

  • Infelizmente a banca distorceu Skinner, pois quem o estudou de verdade sabe que ele considerava sim os aspectos internos. Ele evoluiu a teoria de Watson (e este que desconsiderava o interno e os sentimentos). 

  • A primeira afirmativa est· errada. Maslow afirma que, na verdade, s„o as necessidades da base da pir‚mide que s„o predominantes. Se estamos com fome, por exemplo, isso ser· a nossa necessidade primordial atÈ que tenhamos "matado" nossa fome.

     

    A segunda afirmativa tambÈm est· equivocada. A teoria de McClelland diz que a motivaÁ„o È relacionada com a satisfaÁ„o de certas necessidades adquiridas dos indivÌduos. Para ele, estas necessidadesseriam trÍs43: afiliaÁ„o, poder e realizaÁ„o. Estas necessidades seriam geradas atravÈs da prÛpria experiÍncia das pessoas, de sua vivÍncia.

     

    A terceira frase est· certa. A teoria do reforÁo n„o toma conhecimento do que se passa no “interior” da pessoa (como as emoções, expectativas, atitudes etc.), apenas o que acontece com o indivÌduo quando ele age. J· a teoria do Estabelecimento de Objetivos est· baseada nos fatores internos da motivavção.

     

    Finalmente, a quarta frase est· certa. A teoria da expect‚ncia (ou expectativa) diz que a motivaÁ„o È um produto das expectativas das pessoas em relaÁ„o a suas habilidades de atingir os resultados e o valor que elas d„o ‡s recompensas. Ou seja, o indivÌduo primeiro analisa se a meta que a empresa estipulou È possÌvel de ser atingida com seus prÛprios esforÁos. Se a meta for inalcanÁ·vel, ou n„o depender do seu trabalho, n„o ir· gerar motivaÁ„o! ApÛs isso, ele analisa se a recompensa È desej·vel, pois pode ser que o “prêmio” não seja atrativo para todas as pessoas da mesma forma. O gabarito È, assim, a letra E
    Rodrigo Renno. Estratégia

  • Gab. E

     

    III. A teoria do reforço é uma contrapartida à teoria do estabelecimento de objetivos, uma vez que ela desconsidera as condições internas do indivíduo e dedica-se apenas no que lhe acontece quando realiza uma ação qualquer. [TEORIA DO REFORÇO - SKINNER]

     

     

    CORRETO - Essa teoria rege RECOMPENSAS e PUNIÇÕES após a ação do indivíduo, é como pensar em treinar um cachorro, recompensas vem quando ele agir de maneira correta, e punições quando ele agir de maneira errada

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    IV. A teoria da expectativa prevê que um funcionário despenderá um alto nível de esforço se perceber que existe uma forte relação entre esforço e desempenho [instrumentabilidade], desempenho e recompensa [expectativa], e recompensa e satisfação [valência] de metas pessoais. [TEORIA DA EXPECTÂNCIA - VROOM] 

     

     

    CORRETO - Valência: O valor que eu dou algum resultado. Expectativa: Probabilidade daquele resultado acontecer. Instrumentabilidade: O esforço/desempenho necessário pra o resultado ser alcançado.

     

     

    Dica: Não se prendam a esses conceitos pois ele mudam a cada minuto, ENTENDAM a matéria, e criem seus próprios exemplos.

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • O colega Sérgio inverteu os conceitos de expectativa e instrumentalidade. Seguem os corretos:

    TEORIA DA EXPECTÂNCIA (ou da Expectativa) - VICTOR VROOM (psicólogo) – lembra de VEI: o comportamento humano é sempre orientado para resultados, ou seja, as pessoas fazem coisas esperando sempre outras em troca. Na Teoria da Expectância as pessoas são motivadas quando acreditam que podem realizar as tarefas e que as recompensas advindas valem o esforço em realizá-las. A motivação acontece se a meta for possível e a recompensa, desejável (considera as diferenças pessoais).

    EXPECTATIVA = RELAÇÃO esforço - desempenho (percepção de que certa quantidade de esforço levará ao desempenho)

    INSTRUMENTALIDADE = RELAÇÃO desempenho - recompensa (acreditar que determinado nível de desempenho levará a recompensa/resultado)

    VALÊNCIA = RELAÇÃO recompensa - satisfação (valor atribuído ao resultado).



ID
2101993
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diagnóstico estratégico pode ser considerado a primeira etapa do Planejamento Estratégico da organização, sendo a análise SWOT uma das ferramentas mais utilizadas. De acordo com a SWOT, NÃO é considerada variável analítica controlável pela organização:

Alternativas
Comentários
  • Vamos entender a questão.

     

    O examinador quer saber quais são as variáveis EXTERNAS que não é possível a organização controlar.

     

    a) Errada. Recursos Humanos é uma variável interna, portanto, é possível exercer o controle. Exemplo:Quando a organização abre um processo seletivo, quando treina seus colaboradores e etc.

     

    b) Errada. Se eu entendi bem, essa etapa é passivel de controle por parte da organização. Exemplo: Quando ela define em qual segmento atuar, qual canal de distribuição vai utilizar e etc.

     

    c) Errada. Óbvio que a organização exerce controle sobre esta variável. Exemplo: Quando formula um plano de marketing institucional.

     

    d) Gabarito. A densidade demográfica não é possível a organização exercer o controle, uma vez que essa variável e "independente". 

     

    e) Errada. A Organização pode controlar esta variável desenvolvendo produtos ou serviços melhores,

     

    Gabarito D

  • Fatores externos envolvem  ameacas e oportunidades, sao fatores nao controlaveis  que nao podem ser alterados por alguma acao do gestor. 

  • A análise SWOT tem as variáveis internas à organização (SW: Strenghts ou Forças e Weaknesses ou Fraquezas) e externas à organização (OT: Opportunities ou Oportunidades e Threats ou Ameaças). A organização não controla os fatores EXTERNOS à ela!

    Entre as alternativas, a única que é um fator externo é a densidade demográfica, não sendo controlada pela organização, sendo externa à ela.

    D

  • GABARITO LETRA D.

     

    ANÁLISE SWOT VISA CORRIGIR FALHAS NO PLANEJAMENTO CORPORATIVO, PARA UMA MELHOR ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTO.

    FORÇAS (AMBIENTE INTERNO/ VARIÁVEL CONTROLÁVEL)

    FRAQUEZAS (AMBIENTE INTERNO/ VARIÁVEL CONTROLÁVEL)

    OPORTUNIDADES (AMBIENTE EXTERNO/ VARIÁVEL NÃO CONTROLÁVEL)

    AMEAÇAS (AMBIENTE EXTERNO/ VARIÁVEL NÃO CONTROLÁVEL)

     

    #JESUS ELE CURA

  • gabarito: D
    a análise externa da organização(etapa dentro do diagnóstico estratégico) busca avaliar as variáveis externas e não controláveis como as oportunidades e ameaças.
    essas variáveis podem ser entendidas do ponto de vista do macroambiente e do microambiente.
    o macroambiente envolve as variáveis PESTAL
    P olíticas
    E conômicas
    S ocial ou DEMOGRÁFICAS
    T ecnológicas
    A mbiental
    L egal

    fonte: elisabete abreu, pg 287 e 288, ed. juspodvim

  • D)

    Portanto, é uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças
    e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).
    A principal diferença entre o ambiente interno e externo para o gestor é que no primeiro caso
    (ambiente interno) as variáveis são controláveis, e no segundo caso (ambiente externo), não!

     

    RENNO.
     

  • COMPLEMENTANDO:

     

    MATRIZ SWOT

     

    Strenghts - Forças - Ambiente Interno - Controlável

    Weaknesses - Fraquezas - Ambiente Interno - Controlável

    Opportunities - Oportunidades - Ambiente Externo - Não Controlável

    Threats - Ameaças - Ambiente Externo - Não Controlável

     

     

    GAB D

  • As informações devem ser enquadradas nas categorias SWOT para ANÁLISE DO CENÁRIO da empresa:

    Interno. (Empresa: Pontos Fortes e Fracos).

    Força (Ponto Forte): vantagens internas da empresa em relação às concorrentes.

    Exemplo: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, atributos positivos internos, conhecimento do segmento, vantagem tecnológica, preços competitivos.

    Fraqueza (Ponto Fraco): desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes.

    Exemplo: altos custos de produção, má imagem, instalações inadequadas, marca fraca, falta de pessoal qualificado, equipe reduzida, escassez de recursos, instabilidade do fornecimento.

    Externo. (Ambiente: Oportunidades e Ameaças).

    Variáveis Externas Incontroláveis: Política, Econômica, Social ou Demográfica, Tecnológica, Ambiental, Legal.

    Oportunidades: aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem competitiva da empresa. Exemplo: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, mercado de nicho, diferencial da marca, capacitação de pessoal, proposta inovadora.

    Ameaças: aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Exemplo: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, concorrência, mudanças regulatórias, novas tecnologias, alterações culturais.

  • Estranho falar que é a primeira etapa do planejamento estratétigo, visto que primeiro se define a missão. Mas é importante guardar isso para uma questão futura.

  • a) Recursos humanos. (a empresa tem o controle)

     b) Comercialização.  (a empresa tem o controle)

     c) Imagem institucional. (a empresa tem o controle)

     d) Densidade demográfica. (a empresa não tem o controle)

     e) Novos produtos e serviços. (a empresa tem o controle)

     

    Resposta: D

  • Qual o sentido de comercialização? Pois se for no sentido de definir seu comércio, a assertiva seria uma variável controlável. Porém, caso ela se referisse a comercialização (vendas de produtos), acredito que não seria uma variável controlavel, já que se incide diversas variáveis (crise, incentivo fiscal, crédito etc)

  • Como você controla a medida entre a população e a superfície do território que é a densidade demográfica?

  • De fato, uma empresa não consegue controlar. Mas um Estado sim: na China, a política é a de apenas um filho por casal. 

  • na alternativa D é lei 9478/97 - Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências.


ID
2101996
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um dos fatores críticos para o fracasso no ciclo de vida da Gestão de Projetos é o de “não perceber a necessidade de perseguir os custos reais”. Tal fator crítico integra-se à fase

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar, ou indicar algum material, sobre estas fases do ciclo de vida da Gestão de Projetos ( maturidade )?

  • Fase embrionária

    Na fase embrionária, tanto gerentes intermediários, quanto seniores, devem reconhecer a necessidade, benefícios e aplicações da gestão de projetos. Este reconhecimento é mais do que simplesmente fornecer “apoio moral”, dizendo às pessoas que a gestão de projetos deve Seminário Introdutório de Gerência de Projetos – TRT da 10ª Região Nilton Lacerda Wanderlei ser utilizada para alcançar objetivos dos projetos. O gerente sênior precisa convencer-se de que a excelência em gestão de projetos é algo capaz de melhorar a empresa, a partir da sua base.

    Fase de aceitação pela gerência executiva

    Nesta fase, é fundamental que executivos identifiquem visivelmente seu apoio, se é que a empresa pretende realmente chegar à maturidade em gestão de projetos. A palavra-chave é “visibilidade”. A ausência de apoio concreto dos executivos é o maior obstáculo para se alcançar maturidade e excelência em gestão de projetos.

    Apoio dos gerentes de área

    O maior obstáculo à obtenção do apoio dos gerentes de área é a fase anterior, da aceitação pelos executivos. Qual o gerente de área que irá apoiar e aceitar gestão de projetos, se seu superior não a tiver adotado? Uma vez que executivos e gerentes tenham entendido que a gestão de projetos não é apenas algo capaz de mexer com as bases da empresa, mas algo indispensável à sua sobrevivência, o processo de maturidade ganha rapidez.

    Fase de crescimento

    Esta fase pode ter início tão cedo quanto a fase embrionária e ocorrer em paralelo com as três primeiras fases, entretanto, todas as três fases devem estar concluídas antes do encerramento desta. O conhecimento do gerente sênior sobre gestão de projetos, bem como seu apoio, podem acelerar a fase de crescimento. Durante esta fase, os sistemas de gestão de projetos são desenvolvidos e refinados para controle e padronização. Tais sistemas refletem o comprometimento da empresa com qualidade e planejamento, assim como a necessidade de minimizar mudanças ou oscilações de escopo. As mudanças de escopo ocorrem algumas vezes durante o planejamento ou execução, quando características ou funções são agregadas ao projeto. Essas oscilações aumentam custos e prolongam a programação. Embora a maioria das mudanças derivadas de oscilações de escopo seja de pequeno porte, quando vistas em conjunto podem significar uma ameaça.

    Fase de maturidade

    Esta fase exige que a empresa entenda a importância da integração de tempo e custos. A dificuldade de integrá-los exige reformulação do sistema de contabilidade de custos, para incluir indicadores de valor agregado. O elemento final da fase de maturidade é o desenvolvimento de um programa de ensino de longo prazo, para que a empresa possa manter essa posição.

  • Qual a fonte destes conceitos? No PMBOK 5 não tem nada falando sobre isso!

  • Aff. Daonde a banca tirou isso?
    Essa é uma das minhas dúvidas com a Administração Geral, as bancas, as vezes, parecem que retiram conceitos de vai saber onde...
    O difícil não é aprender conceitos, e sim saber onde os encontrar.

  • MATÉRIA NA PROVA QUE PODE DETERMINAR SE O CANDIDATO É APROVADO OU NÃO! INCRÍVEL A QUANTIDADE DE SACANAGEM QUE AS BANCAS FAZEM! ATÉ PARA ELABORAR UM RECURSO DESSA MATÉRIA É COMPLICADO! 

  • A informação do Flavio foi retirada de: As cinco fases do ciclo de vida da gestão de projetos (Kerzner, 2002:47)

  • “não perceber a necessidade de perseguir os custos reais” me fez pensar em maturidade. Não aceitar, não mudar, não encarar algum fato tem cheiro de imaturidade e, em última análise, é o mesmo que continuar errando. Logo, neligenciar a necessidade ou teimar em não dar valor a  importância de algo me fez escolher a opção B. 

     

    Resposta: Letra B. 

  • Nunca nem vi!!! Não é do Guia PM BOK 5° ed.


ID
2101999
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard tem sido utilizado por diversas organizações públicas como um sistema de gestão estratégica de longo-prazo. Esta ferramenta evidencia que as medidas financeiras e não financeiras devem fazer parte do sistema de informações para funcionários de todos os níveis da organização, tendo o elo final do seu processo na

Alternativas
Comentários
  • (Gabarito D) - Até pouco tempo atrás, os únicos indicadores utilizados eram os financeiros. Dessa forma, os gestores mediam a situação de uma organização de acordo com um só ponto de vista: sua capacidade financeira. Entretanto, indicadores como o retorno sobre o investimento, liquidez e margem líquida sobre vendas são importantes, mas só contam um lado da história.
    De acordo com Kaplan e Norton,43 para que as organizações modernas possam “navegar” em um futuro mais competitivo, de tecnologia avançada e com pessoas cada vez mais capacitadas, será necessário mais do que apenas monitorar dados financeiros do desempenho passado.
    Para os autores, os indicadores financeiros contam os fatos passados, mas são inadequados para avaliar o desempenho de empresas que buscam criar valor através do investimento em clientes, fornecedores, empregados, processos, tecnologia e inovação.

    Um dos principais problemas é que os dados contábeis e financeiros só captam os ativos tangíveis da organização, ou seja, seus ativos físicos (imóveis, bens, dinheiro etc.). Os ativos intangíveis – valor da marca, percepção de qualidade dos produtos, capacidade dos funcionários, capacidade de inovação – normalmente não são contabilizados.
    O problema é que avaliar e medir esses ativos intangíveis se torna mais difícil.44 É mais fácil contar o dinheiro no banco do que avaliar quanto vale o conhecimento dos trabalhadores de uma organização, não é verdade? Entretanto, esses ativos intangíveis, antes relegados a um segundo plano, serão cada vez mais importantes na era do conhecimento.
    Dessa forma, Kaplan e Norton construíram um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro.45
    Dessa forma, nesse modelo existem quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento. Os indicadores e os desempenhos avaliados serão derivados da visão e da estratégia da organização. A seguir podemos ver um diagrama que representa as quatro perspectivas do Balanced Scorecard – BSC

    Fontes: 43 Kaplan e Norton, 1996.
    44 Paludo, 2010.
    45 Kaplan e Norton, 1996.

  • Vanessa, vc falou falou e não saiu da moita!!

     

    Na verdade, pelo que eu entendi, o indicador de Aprendizagem e Crescimento é um indicador de MELHORIA CONTÍNUA.

    Desse modo, seria um resultado final de todo processo (tendo o elo final do seu processo na: d) perspectiva de aprendizado e crescimento.).

     

    Se estiver errado me corrijam!!

  • GAB D

     

    O Mapa Estratégico


    Busca estabelecer uma relação de causa e efeito que conecta os resultados desejados com os seus vetores, e impulsionadores, ou temas - que podem levar ao resultado pretendido. Estas relações buscam tornar claros os vínculos mais significativos das relações estabelecidas entre os objetos centrais localizados em cada perspectiva do BSC. As relações de causa e efeito podem ser claramente identificadas pelas setas do mapa. 

     

    Neste mapa estratégico, na ordem tradicional, de cima para baixo, seria: perspectiva financeira, clientes, processos internos, e, tendo o elo final do seu processo na perspectiva de aprendizagem e crescimento: ver imagem no link: http://www.isdbrasil.com.br/artigos/img/artigo_excelencia_05.gif

     

    Resposta baseada na aula do Estratégia

  • GABARITO D


    O BSC está relacionado com a visão e estratégia de uma empresa.

    Os quatros indicadores estiverem aplicados de acordo com os objetivos propostos pela entidade.
     

    Neste mapa estratégico: perspectiva financeira, clientes, processos internos, e perspectiva de aprendizagem e crescimento


      1°) Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos;

                                                                                             NÃO FINANCEIRO

      2°) Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa;

      3°) Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos;

      4°) Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.

  • Lia, você justificou corretamente! Valeu!

  • D

    Pela ordem das 4 dimensões da metodologia BSC (Balanced Scorecard):

    Financeiro - Clientes (público) - Processos internos - Aprendizado e crescimento

    O elo final está no aprendizado e crescimento da empresa.

  • Leiam este artigo: http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html

     

  •  

    "A perspectiva do aprendizado e crescimento constitui a base para a sustentabilidade da empresa no longo prazo. Para Vera Osorio (2003), 'a caousa fundamental para o sucesso está relacionada às pessoas da organização, enfocadas pelo BSC na perspectiva de aprendizado e crescimento'. Nesse pensamento, encontram-se diversos outros autores." (Paludo, Augustinho. "Administração Pública" ed. 2016, p. 362.)

  • Essa perspectiva relaciona-se com os indicadores de melhoria contínua, o que também dá a ideia de ciclo.

  • Agora que fui entender o que se pede a questão. 

    1. Financeira – critério máximo da organização – Ativos totais, custos totais.
    2. Clientes / Mercado – proposição de valor aos clientes, conquista, satisfação e retenção – Números de clientes, Novos Clientes.  
    3. Processos Internos – É o meio para atingir a excelência no cumprimento do Planejamento Estratégico – Giro de produtos, Índice de retrabalhos.
    4. Aprendizado / Inovação e crescimento da empresa. Ativos intangíveis, pessoas capacitadas. Fonte definitiva de criação de valor sustentável – Investimentos em treinamentos, índices de absenteísmo.

  • Eu raciocinei ao contrário, imaginei que fosse financeiro, partindo do pressuposto que há uma relação de causa e efeito  iniciando pelo aprendizado e crescimento para ao final atingir o lucro.

    Aprendizado e Crescimento gera melhores processos internos que atrai mais clientes e como consequência melhora o financeiro.

    Mas pelo jeito é o contrário! hahahaha

     

     

  • BALANCED SCORECARD (BSC):

            -  metodologia de implementação e acompanhamento da estratégia

            - permite alinhar o planejamento estratégico ao operacional, através de um conjunto equilibrado de indicadores:
                -- financeiros e 
                -- não financeiros.

            - Instrumento representativo da estrutura dos processos gerenciais. 

            - Permite o alinhamento das: estratégias, ações e indicadores aos objetivos da organização.

            - Funciona como uma ferramenta de gestão, esclarecendo os objetivos estratégicos.

            - Avalia o desempenho organizacional.

            - Proporciona ampla visão do desempenho.

            - Liga as estratégias de longo prazo com as de curto prazo.

            - Representado por um mapa estratégico.

     

    PERSPECTIVAS/VETORES CRÍTICOS (mais adotadas):

                    - Financeira >> indicadores e medidas financeiras e contábeis
                    - Cliente >> propostas de valor criadas aos clientes e aos mercados
                    - Processo interno >> processos críticos, visando a excelência
                    - Aprendizagem e crescimento >> ativos intangíveis, constituem a essência da organização


            - As 4 devem permitir uma visão global do que a organização pretende alcançar.

            - Perspectivas devem permitir uma relação causa x efeito entre objetivos e indicadores.

     

    At.te, CW.

    Minhas anotações.

  • Questão ao me ver a ser discutida. No setor público, os serviços prestados buscam atender aos cidadãos/clientes. A perspeciva do aprendizado e crescimento é a BASE de todo BSC, seja na rede pública ou privada. A interrelação dos fatores financeiros e não financeiros, no setor público, deve objetivar o atendimento às expectativas do cidadão. Enquanto no setor privado o BSC tem como elo final a perspectiva financeira e como base a aprendizagem e crescimento, no setor público o BSC tem a base constituida pela aprendizagem e crescimento, suportado pelos processos internos e orçamento, e tendo como objetivo final atender ao cliente. Dessa forma, creio que o "elo final" não seja "aprendizagem e crescimento" basta dar uma olhada num BSC de qualquer organização pública.

  • https://www.youtube.com/watch?v=xh-Koykn4bE&inf_contact_key=c46de05b1e185393c3fdf6d4edefea6f4a46b52a3be713c1065d450be1ccd6df

    A explicação dessa aula esclareceu minha dúvida referente a essa questão (BSC começa a partir dos 50 min +ou-).

    Conforme o professor do Estratégia:

    O planejamento do BSC é de cima para baixo (1º Financeiro, 2º Clientes, 3º Processos Internos, 4º Aprendizado e Cresimento). Ou seja, de Cima para Baixo.

    Já o mapa estratégico (execução/implementação) mostra as relações de causa e efeito, esse sim começa de baixo para cima entre as diferentes perspectivas (Aprendizado e Crescimento gera melhores processos internos que atrai mais clientes e como consequência melhora o financeiro). De Baixo para Cima.

     

     

     

  • As etapas são:

    1. visão e estratégia organizacional

    2. desdobramentol da estratégia me temas estratégicos

    3. define-se objetivos, metas, indicadores e iniciativas estratégicas (planos, ações), sob a perspectiva financeira e do cliente

    4. define-se proposição de vetores de mudança para processo interno, crescimento e aprendizagem

  • ETAPAS BSC:

     

    FINANCEIRO

        l

    CLIENTES

        l 

    PROCESSOS INTERNOS

        l

    APRENDIZADO E CRESCIMENTO

     

      

    GAB D

  • Kaplan e Norton (1997)[1] estabelecem um conjunto de 17 objetivos de negócios que não deve ser considerado como uma lista completa de todos os possíveis objetivos de negócios, mas sim uma seleção de objetivos de negócios relevantes:

     

    Perspectiva Financeira

    Prover um retorno de investimento adequado para os negócios.

    Gerenciar os riscos de negócios.

    Aprimorar governança corporativa e transparência.

     

     

    Perspectiva do Cliente

    Aprimorar orientação para clientes e serviços.

    Oferecer produtos e serviços competitivos.

    Estabelecer a continuidade e disponibilidade de serviços.

    Criar agilidade em responder a requerimentos de negócios que mudam continuamente.

    Atingir otimização dos custos para entrega de serviços.

    Obter informações confiáveis e úteis para o processo de decisões estratégicas.

     

     

    Perspectiva Interna

    Aprimorar e manter a funcionalidade dos processos de negócios.

    Reduzir custos de processos.

    Conformidade com leis externas, regulamentos e contratos.

    Conformidade com políticas internas.

    Gerenciar mudanças de negócios.

    Aprimorar e manter a operação e produtividade do pessoal.

     

     

    Perspectiva de Aprendizagem

    Gerenciar a inovação de produtos e negócios.

    Contratar e manter pessoas habilitadas e motivadas.

     

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • Muito erros não é mesmo pessoal?? 

    A redação da FCC não ajudou muito. Ela perguntou: "qual é o elemento que está na base do mapa estratégico, que inicia o nexo causal que implicará e afetará a perspectiva FINAL, perspectiva financeira??" A resposta seria: APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO. 

     

    Entretanto a forma como foi escrita a questão pediu, na verdade, qual é o ELO FINAL. Pois bem, se você estudou, com certeza entendeu que o final, o objetivo principal, aquilo que a organização busca (organizações privadas) é a perspectiva financeira, é o lucro pra os Acionistas. 

    Não se frustre, foi a redação que ficou ruim. A forma como a FCC colocou "elo final" permitia tanto você falar da perspectiva FINANCEIRA quanto da APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO. 

  • Bizu para BSC: Ajuda em Muito nas resoluções das afimativas.

    Falou em BSC PROCESSA A FCC

    PROCESSO INTERNO

    Financeiro

    Cliente

    Crescimento e Aprendizado

     

  • Bruno cassemiro, foi EXATAMENTE isso que aconteceu comigo!!! Obrigado pelas palavras.

    A base é o aprendizado, que serva para os processos, que serve de base para satisfação dos cliente, que é meio de devolver aos acionistas a lucratividade alcançada. Não é pra isso que uma empresa privada existe? Pra dar lucro!!!! 

    Portanto, o leo final são os acionistas!!!!

    FCC deu uma de CESPE 


ID
2102002
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No almoxarifado da Prefeitura Municipal de Teresina, a demanda média semanal de envelopes é de 1.500 unidades, onde o tempo médio para ressuprimento deste item é de duas semanas. Sabendo-se que o seu ponto de reposição ocorre quando o nível de estoque atinge 4.000 unidades, o Estoque de Segurança de envelopes é de

Alternativas
Comentários
  • Estoque de segurança é o mesmo que estoque mínimo.  

     

    Ponto de pedido = (consumo médio x tempo de reposição) + Estoque Mínimo

    4000=(1500x2)+Estoque Mínimo

    4000=3000 + Estoque Mínimo

    Estoque mínimo = 4000 - 3000

    Estoque mínimo = 1000

     

    Trilha hoje ou FÉRIAS EM NORONHA amanhã?

    bons estudos 

  • Dados:

    Cm (consumo médio semanal) = 1500 unidades;

    Ponto de Pedido (PP) = 4000 unidades.

    TR (tempo de reposição) = 2 semanas.

    Em (estoque mínimo ou de segurança) = ?

    Fórmula: PP = (Cm x TR) + Em => 4000 = (1500 x 2) + Em => Em = 1000 unidades.   

    C

  • Fiz pela fórmula do PR (Ponto de Ressuprimento), sem aplicar na fórmula do PP (Ponto de Pedido) como os colegas fizeram, já que ES (Estoque de Segurança) faz parte da fórmula do PR.  DM = Demanda Média e TR = Tempo de Reposição.

     

    PR = DM(TR+IR) + ES.

    4000 = 1500(2) + ES

    4000 = 3000 + ES

    4000 - 3000 = ES

    1000 = ES.

     

    No caso, não temos o IR, então aplicamos somente o TR (2) na fórmula na hora de multiplicar com a demanda média.

     

  • formula do PP= C x TR + ES

    PP= 4000

    C= 1500

    TR= 2 semanas

    ES=?

  • Essa me ajudou: Papai tem Citroem.

    PP=C.T+EMin

  • CARAMBA Riella essa do PaPai tem CiTroEm ajudou todo mundo a gravar essa fórmula rsrs Parabéns!!!!!!!!!!

  • A banca nos pede o Estoque de Segurança. Primeiramente vamos relembrar esse conceito: O estoque de segurança, ou estoque mínimo, visa evitar o desabastecimento. O estoque de segurança busca garantir um estoque mínimo para utilização eventual, ou seja, só em caso de acontecer alguma eventualidade. Ele não deve ser consumido de forma regular. Lembre-se que o estoque de segurança está ligado a fatores imprevisíveis.

    Agora vamos à resolução da questão:

    PP = C * TR + EMn

    4.000 = (1.500 x 2) + EMn

    EMn = 4.000 – 3000

    EMn = 1.000

    O estoque de segurança (ou estoque mínimo) será de 1.000 unidades.

    Gabarito: C


ID
2102005
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O consumo mensal dos kits de tinta para impressora em uma determinada repartição pública da Prefeitura Municipal de Teresina alcança a quantidade de 80 unidades por mês. Devido ao tempo de reposição ter passado de 45 dias para 60 dias, o supervisor de materiais solicitou que o estoque de segurança dos kits fosse o dobro do seu consumo mensal. Assim sendo, o tempo de reposição deste item (em unidades), passou a ser igual a

Alternativas
Comentários
  • Questão que, ao meu ver, deveria ser anulada por causa da redação confusa! Não seria o tempo de reposição e sim o PONTO DE PEDIDO. 

    Sendo o tempo de reposição de 2 quinzenas, temos: 

    PP = (CM x TR) + EMínimo

    PP = (80 x 2) + 160

    PP = 160 + 160

    PP = 320

     

    Trilha hoje ou FÉRIAS EM NORONHA amanhã?

    bons estudos 

  • Não consegui entender que ele estava querendo o ponto de pedido.

  • O tempo de reposição em unidades é a mesma coisa que Ponto de Pedido.

    Dados:

    PP = ?

    Cm (consumo médio mensal) = 80 unidades;

    Em (estoque mínimo ou de segurança) = 2 x 80 = 160 unidades.

    TR (tempo de reposição) = 60 dias = 2 meses.

    Fórmula: PP = (C x TR) + Em => PP = (80 x 2) + 160 = 320 unidades. 

    E

  • "Não seria o tempo de reposição e sim o PONTO DE PEDIDO" !!!

    (Catherine M.)

  • "Tempo" em "unidades"???

  • Pessoal,

    Alguem poderia me ajudar nesta questão? Resolvi, mas não sei se é desta forma mesmo. Pleaseeee 

    Um componente específico para manutenção dos computadores é consumido na ordem de 20 unidades por mês. Foi identificado que este item impacta diretamente no nível do serviço prestado ao cliente, portanto, o administrador de recursos materiais determinou que seu estoque de segurança fosse o dobro do seu consumo mensal. Sabendo que o tempo de reposição deste item é de 30 dias, seu ponto de ressuprimento será de, em unidades

    (A) 20. (B) 40.  (C) 80. (D) 30.  (E) 60.

    C: 20 u/m

    TR: 30 dias

    E.S: 40

    1º Passo 
    20/30 = 0,66

    2º Passo - 
    PP = (TR x C) + ES
    PP = (30 x 0,66) + 40 
    PP = 19.8 + 40 
    PP = 59.8

     

     

     

  • Ponto de Ressuprimento é o mesmo que Ponto do Pedido????

  • Acredito que a redação do enunciado foi infeliz ao solicitar o Tempo de Reposição, pelo que este já foi mencionado no próprio item (60 dias). Na verdade, apenas por inferência lógica (se é que isso é possivel neste caso) é que conseguimos perceber que a banca quer que encontremos o Ponto de Pedido, também chamado de Ponto de Ressuprimento. 

  • Deu um nó aqui na mente.

  • Essa questão tá errada .. quer Io ponto de pedido
  • Ponto de Pedido = Ponto de Ressuprimento= Ponto de Reposição

  • Pessoal, considerando o enunciado e o gabarito da banca, creio que houve um engano quando o enunciado pede o tempo de reposição, uma vez que o próprio já informou ser de 60 dias o tempo de reposição. Dessa forma e considerando o gabarito oficial, vou considerar que a banca solicitou o Ponto de Pedido ok?

    PP = C * TR + EMn

    E.Mn = estoque mínimo

    C =consumo mensal

    TR = Tempo de reposição.

    PP = (80 x 2) + 160

    PP = 160 + 160

    PP = 320

    Gabarito: E 

  • Eu eim, parece até arrumado esse concurso eim, esse tipo de pergunta parece errada de propósito, foi anulada né?


ID
2102011
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93 e suas alterações, poderá ser dispensada a licitação para alienação de bens imóveis 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8;666
     

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
     

    a) dação em pagamento;
     

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;
     

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;


    d) investidura;


    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;


    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;


    g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;


    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;


    i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais

    bons estudos

  • complementando o caro Renato:

    Não é a alternativa 'A', pois a mesma fala: "recebidos mediante doação sem encargo, observado o valor de mercado. ", enquanto que o art.17, I , B fala: "doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas fh e i;" = Ou seja: não é qualquer doação sem encargo, como diz a questão, mas só aquelas para a administração pública.

  • Complementando o raciocínio dos colegas no que tange a alternativa "a" constar como errada:

    Fazendo a leitura da lei 8666, o Art 17 §4 diz que a doação com  encargo SERÁ LICITADA e de seu instrumento constarão, obrigatoriamente, os encargos, o prazo de cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público devidamente justificado.

    VPMA, explica como seria este caso:

    " Doação com encargo( ou onerosa) é  aquela na qual o doador impõe, como contrapartida, alguma obrigação a ser cumprida pelo donatário a fim de adquirir o direito ao bem ao bem que lhe será doado".

    Bons estudos!!!!!

  • Qual o erro da letra B?

  • Gabarito - Letra a)

     

    Questão mal elaborada da zorra!!!!

    1°) Nas hipóteses de Licitação Dispensada não há discricionariedade do Administrador, então, o "poderá" foi capcioso.

    2°) Usar fragmentos das alíneas deixa-nos temerários a marcar uma questão, por isso, mais importante do que a velha decoreba é identificar palavras-chave em cada alínea, isso ajuda bastante.

     

    Lei 8.666/93

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    [...]

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;

     

    #FacanaCaveira

  • A alienação de bens imóveis da Administração Pública, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: 

     

    MACETE DADO INVEntou LEGÍTIMALIEN PERneta e por isso eu tenha que leva-lo no COLO....

     

    Já ajuda a memorizar algumas coisas...

     

    -dação em pagamento

    -doação

    -investidura, 

    -legitimação de posse, 

    -alienação,

    -permissão de uso e permuta

    -COncessão de direito real de uso e

    -LOcomoção ou permissão de uso

  • Concordo com o comentário do Ítalo. A lei dispõe que o gabarito apontado pela questão é hipótese de licitação dispensada e não dispensável. Nesse caso o enunciado da questão está incorreto quando diz que "poderá" ser dispensada a licitação. Deveria ser redigido como "deverá", porque o legislador não dá margem de escolha nos casos de licitação dispensada. 

  • Art. 17. lei 8666

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;     

  • a letra (A) está errada, pois:

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório.

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.   

  • Mais uma que eu erro pois "poderá ser dispensada" está INCORRETO, visto que é vedada a licitação nesse caso: "deverá ser dispensada" ou ainda, conforma a lei, "será dispensada". 

  • Dever é poder então não há erro.

  • a) recebidos mediante doação sem encargo, observado o valor de mercado. ERRADO

    Não há tal previsão na Lei nº 8.666/93. O dispositivo mais similar se encontra no Art. 17:

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas fh e i;  

    No entanto se trata de bens imóveis a serem alienados por meio de doação. A assertiva faz uma inversão e fala que os bens imóveis recebidos através de doação podem ter sua licitação dispensada. Errado. Somente poderão se eles se enquadrarem em algum requisito, por exemplo: Esse imóvel recebido por meio de doação ser alienado também por meio de doação para outra entidade da Administração Pública.

    A respeito do Art. 19: Dação em pagamento é diferente de doação. E os bens imóveis oriundos daquela deverão ser licitados.

    b) adquiridos por entidade integrante da Administração em razão de procedimento judicial e não afetados a atividade ou finalidade pública. ERRADO

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    [..]

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    c) cuja avaliação seja igual ou inferior a R$ 80.000,00. ERRADO

    § 6o  Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" (até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão.

    d) que passaram a integrar o patrimônio de empresa pública ou sociedade de economia mista em razão de subscrição de capital. ERRADO

    Não há tal previsão na Lei nº 8.666/93

    e) utilizados no âmbito de programas habitacionais desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração. GABARITO

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;  

     

    Concordo que a questão está mal elaborada, mas se pararem para pensar, a única opção em que pode (e deve) haver dispensa é a alternativa "e".

  • Raciocínio que devemos ter em mente é que sempre que o administrador está diante de um ato vinculado, ou seja, onde ele DEVE praticar a ação, não estaria errado dizer que ele PODE (Poder-Dever de agir da AP).

    Já o contrário, está errado, ou seja, se ele está diante de um ato discricionário, dizer que ele DEVE praticar o ato é o mesmo que dizer que ele é obrigado, o que na verdade não é.

     

  • No caso do art. 17 a lei obriga a dispensa, logo não há discricionariedade como insinua a questão. Mal elaborada.

  • Sobre macetes...

     

     

    Relevem a viagem, mas se ajudar... é o que conta na hora de lembrar os casos de alienação quando imóvel:

     

     

    É uma PER-DA LEGÍTIMA:

    VENDER RESIDENCIAIS RURAIS

    INVES

    DO USO COMERCIAL

     

     

    a) dação em pagamento;

     

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas fh e i;     

     

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

     

    d) investidura;

     

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

     

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;      

     

    g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;

     

    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública

     

    i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; 

  • Ainda sobre macetes...

     

     

    Para ajudar a lembras quais casos são de alienação quando móveis:

     

     

    PER-DOA o INTERESSE e VENDE o B-A-TI-MA (leia-se Batman)

     

     

    a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

     

    b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; --> há uma alínea parecida quando se trata de imóveis, mas aqui cabe refletir sobre impacto financeiro da permuta de móveis para a permuta de imóveis para matar uma questão. 

     

    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

     

    d) venda de tulos, na forma da legislação pertinente;

     

    e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;

     

    f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.

  • Vale a pena ver o comentário da professora.

  • De acordo com 8.666/93, poderá ser dispensada a licitação para alienação de bens imóveis:

      a)recebidos mediante doação sem encargo, observado o valor de mercado.

           [Muito genérica, só pode qdo for doar p/ adm publ]

      b)adquiridos por entidade integrante da Administração em razão de procedimento judicial e não afetados a atividade ou finalidade pública.

         [recebidos por proc.Jud e dação em pagamento só poderão ser alienados por concor. ou leilão, e necessário comprovar a utilidade e a necessidade, não é dispensada é concor. ou leilão.]

      c)cuja avaliação seja igual ou inferior a R$ 80.000,00.

         [a previsão de leilão até 650mil  é p/ móveis, p/ imovéis não tem qqr previsão de valor na lei]

      d)que passaram a integrar o patrimônio de empresa pública ou sociedade de economia mista em razão de subscrição de capital.

        [não existe essa previsão na lei]

      e)utilizados no âmbito de programas habitacionais desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração.[gabarito]

  • Questao sem gabarito, visto que "pode ser dispensada" significa uma hipotese de licitaçao dispensável. Ou a pessoa que fez essa questão deve aprender as leis ou deve melhorar no português. Completamente anulável
  • Matheus Moreira, existe diferença entre licitação DISPENSÁVEL e licitação DISPENSADA. Fique atento e bons estudos

  • GABARITO: LETRA E

     

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

     

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; 

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

     

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;    

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    d) investidura;

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; 

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;      

    g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;      

    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;   

    i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; e    


ID
2102014
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que o Estado do Piauí pretenda ampliar e recuperar sua malha rodoviária e transferir a exploração das referidas rodovias à iniciativa privada, mediante cobrança de tarifa dos usuários. Entre as modalidades contratuais existentes, afigura-se adequada, para adoção dos fins colimados,

Alternativas
Comentários
  • questão trata do art. 2§1 da lei 11.079/2004 parceria público-privada.

    letra a traz conceito correto de concessão patrocinada

     

  • Gabarito Letra A

    Lei 11.079/2004
     

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

            § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
     

            § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado

    bons estudos

  • " Considere que o Estado do Piauí pretenda ampliar e recuperar sua malha rodoviária e transferir a exploração das referidas rodovias à iniciativa privada, mediante cobrança de tarifa dos usuários. "

     

    Investir na ampliação e recuperação de uma malha rodoviária é para atender aos ADMINISTRADOS para que possam deslocar com seus veículos de forma segura, dessa forma poderíamos excluir a opção da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA que tem como usuária direta a ADMINISTRAÇÃO.

  • Prezados colegas, tudo bem? vamos tentar entender a questão:

     

    Letra A. CORRETA. Dita a Lei nº 11.079/2004 (Lei da PPP): 

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987/1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    Letra B. FALSA. Pois segundo o art. 2º, § 2º da Lei nº 11.079/2004: "Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens".

    Observe que na concessão administrativa não existe contrapartida do usuário, porque trata-se de serviços "uti universi".

     

    Letra C. ERRADA. É importante considerar a questão como um conjunto de informações, é dizer, tanto o enunciado como as alternativas precisam ser interpretados. Veja, "o Estado do Piauí pretende (...) transferir a exploração das referidas rodovias à iniciativa privada". É mister lembrar que na empreitada integral não há esta transferência, observe a Lei nº 8.666/1993:

    Art. 6º, VIII, (...)

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

     

    Letra D. INCOERENTE. A complementação da receita tarifária com contraprestação pecuniária paga pelo Estado é característica da PPP, e não da concessão comum conforme sugere a assertiva.

     

    Letra E. INADEQUADA. Essa última alternativa traz alguns erros: a) na verdade a concessão de serviços precedida de obra pública é uma empreitada integral; b) não há previsão de aporte de recursos do poder concedente (Estado do Piauí) na fase de prestação de serviços, isso só ocorre nas PPPs.

     

    Que Deus ilumine a todos nós concurseiros!!!

  • Complementando as respostas dos colegas:

     

    Letra d: errada

    "LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

     

    Letra e: errada

    "LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;"

  • complementando:

    Concessão administrativa: é PPP. Espécie especial de concessão de serviço público. Nessa nova espécie, da mesma forma que a CONCESSAO SIMPLES acima aduzida, a Administração contrata a empresa. A empresa presta o serviço público e se remunera por meio do usuário através de TARIFA. Todavia, a novidade é justamente que, além da remuneração paga pelo usuário que, no caso, é a própria Administração Pública (de forma direta ou indireta).

    Na concessão administrativa, o valor a ser pago pela Administração não tem limite de remuneração, porque o usuário é a própria Administração (paga 100% das tarifas).

     

    CONCEITO FCC de Concessão administrativa:  é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. (prova TJ-PI. 2015)

     

    Ex de aplicação da PPP administrativa (caiu na prova FCC): O Estado do Amazonas licitou uma parceria público-privada para construção e gestão de uma UNIDADE PRISIONAL DE REGIME SEMI- ABERTO. Nesse caso, considerando as modalidades de parcerias, público-privadas e as características das atividades transferidas ao privado, é correto afirmar que se trata de uma concessão: resposta: administrativa, que agrega a realização de obras de construção à gestão da unidade, excetuados os aspectos normativos e sancionatórios do poder de polícia, que não podem ser delegados ao privado.

  • fiz uma resuminho para mim,,,,vou compartilhar

     

    Qual a marca característica das PPP:

    A previsão no contrato de PPP de aporte de recursos públicos em favor do contratado, tanto ao longo da denominada fase de investimento como após a disponibilização do serviço em condições de fruição, desde que, no primeiro caso, se destinem à construção ou aquisição de bens reversíveis, haja previsão no edital e guarde proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.

     

    São elas:

    1. Concessão patrocinada: é PPP. Espécie especial de concessão de serviço público.

    Nessa nova espécie, da mesma forma que a CONCESSAO SIMPLES, a Administração contrata a empresa. A empresa presta o serviço público e se remunera por meio do usuário através de TARIFA. Todavia, a novidade é justamente que, além da remuneração paga pelo usuário, o concessionário vai receber remuneração paga pela Administração Pública para se garantir a modicidade das tarifas a serem pagas pelo usuário.

    Na concessão patrocinada, o valor a ser pago pela Administração tem limite de 70% da remuneração da concessionária.

     

    Ex de aplicação da PPP patrocinada (caiu na prova FCC): Suponha que o Estado de Pernambuco pretenda recuperar e ampliar sua infraestrutura rodoviária, objetivando melhorar o processo logístico de escoamento da produção agrícola e que, em face do montante dos investimentos demandados, tenha optado por utilizar, como modalidade contratual, a parceria público-privada. A modelagem econômico-financeira do projeto a ser licitado indicou que a projeção da receita tarifária potencialmente auferida pelo parceiro privado com a exploração das rodovias não seria suficiente para fazer frente aos custos operacionais e de manutenção da malha concedida e tampouco para a realização dos investimentos de recuperação e ampliação pretendidos. Diante desse cenário, a adoção da modalidade parceria público-privada afigura-se: resposta: viável, na modalidade concessão patrocinada, sendo possível a complementação da receita tarifária com contraprestação pecuniária a cargo do parceiro público.

     

    outras no mesmo sentido: Q702516, Q887500

  • CONCESSÃO:

    > PJ ou Consórcio de Empresa

    > Serviços Públicos ou Obras Públicas

    > Contrato Administrativo: prazo certo e bilateral

    > Licitação (sempre) - Concorrência

     

            > 3 Tipos:

    - Comum: Tarifa  - Lei 8.987/95

    - Patrocinada: Remuneração > Tarifa do Usuário + Estado paga (máx. 70%) - Lei 11.079

    - Administrativa: Toda remuneração custeada pelo Estado - Lei 11.079

  • LETRA A!

     

    ===> A Lei 11.079/2004 define duas espécies de PPP:

     

    a) CONCESSÃO PATROCINADA - É a concessão de serviços públicos ou de obras públicas descritas na Lei 8.987/1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado

     

    b) CONCESSÃO ADMINISTRATIVA -  É o contrato de prestação de serviços públicos de que a administração seja a usuária direta ou indireta.

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

     

     

  • Como posso afirmar que a PPP é a modalidade adequada se a banca sequer forneceu o orçamento, para saber se atende aos valores mínimos e máximos previstos na legislação, e o prazo, para saber se é adequado à lei das PPP ?

  • não concordo com o gabarito, pois para ser concessão patrocinada a questão deveria informar que o concessionário teria DUAS fontes de receita: dos usuários e outra adicional paga pelo poder público.

    Sendo assim, se tem apenas uma fonte de receita (tarifa paga pelo usuário) deveria ser uma concessão comum. Porém, a letra D também não está correta, pois fala de concessão comum com duas fontes de receita, sendo que na concessão comum é uma única fonte de receita.

    A meu ver não teria gabarito correto, mas a banca deu a opção A como correta.

  • Por que se deve aplicar a concessão especial ou parceria público-privada(PPP)? A parceria público-privada necessita de especificação de valores para caracterizar essa concessão especial? Por que se deve aplicar a concessão patrocinada? Por que não se deve aplicar a concessão administrativa?

    Todos esses questinamentos norteiam a correta resposta à questão. A parceria público-privada, como conceitua de forma célebre Hely Lopes Meirelles, é uma nova forma de participação do setor privado na implantação, na melhoria, na gestão de serviços públicos. Ela se difere das concessões comuns não exclusivamente pelo valor a ser contratado - não deve ser inferior a 20 milhões de reais -, nem mesmo pelo tempo de concessão que deve ser firmado - não deve ser inferior a 5 anos -, mas sim, por ser, de fato, uma PARCERIA COM O SETOR PRIVADO,uma obrigação solidária no que tange às esferas civil e financeira. Portanto, o que difere uma forma e outra é que na PPP tem -se:

    -Responsabilidade solidária entre Poder Público e empresa participante;

    -Contribuição financeira do Poder Público e da empresa participante; 

    -Exploração de serviços públicos com contraprestação do Poder Público ou exclusivamente remunerada pelo Poder Público;

    -Tem prazo determinado, porém envolve serviços de longo prazo - não deve ser inferior a 5 anos;

    - Estabelece restrições de cunho pecuniário ao contrato e ao investimentos na PPP;

    Por que a concessão patrocinada?

    O item três difere as duas modalidades de PPP: concessão patrocinada e concessão administrativa

    CONCESSÃO PATROCINADA: Resumidamente, podemos classificá-la como uma concessão na qual além das tarifas auferidas pela exploração do serviço público, o concessionário recebe contraprestações do Poder Público; evidentemente, ora pela necessidade de se atingir o princípio da modicidade, ora por conter cláusula no contrato administrativo firmado

    CONCESSÃO ADMINISTRATIVA: Em suma, pode-se conceituá-la como modalidade de PPP na qual o Poder Público remunera integralmente o concessionário por se tratar de serviço que beneficia diretamente ou indiretamente o Poder Público.

    BONS ESTUDOS!

    OBSERVAÇÃO: A QUESTÃO DÁ A ENTENDER QUE HÁ UM COMPARTILHAMENTO DE RESPONSABILIDADES ENTRE PODER CONCEDENTE E SETOR PRIVADO, ALÉM DISSO, ELA CITA CASO TÍPICO DE EXECUÇÃO DE CONCESSÃO - SETOR RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, ETC -, CABENDO AO CANDIDATO APENAS DIFERIR SE TRATA DE CONCESSÃO COMUM OU CONCESSÃO ESPECIAL( PARCERIA PÚBLICO PRIVADA). A DIFERENÇA ADVÉM DA NOÇÃO QUE SE DÁ DA RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E FINANCEIRA COMPARTILHADA OU SOLIDÁRIA. 

  • L11079/2004 (PPP)

        - Espécie de concessão de serviços públicos

                -- L8987/95 aplicada subsidiariamente

        - PPP = Contrato administrativo de concessão

        - Modalidades:

                -- Concessão Patrocinada

                        --- Concessão de serviços públicos ou de obras públicas

                        --- Contraprestação pecuniária do parceiro público (até 70%)

                                ---- Acima de 70%: autorização legislativa específica

                -- Concessão Administrativa

                        --- Contrato de prestação de serviços de que a Adm Pública seja usuária direta ou indireta

        - Riscos na PPP

                -- Serão compartilhados entre as partes, mesmo que envolvam:

                        --- Caso fortuito

                        --- Força maior

                        --- Fato do príncipe

                        --- Álea econômica

        - Vedações:

                -- Valor mínimo igual ou superior a R$ 20 milhões

                -- De 5a até 35a

                -- Não admite contratação com objetivo único, como:

                        --- Fornecimento de mão-de-obra

                        --- Fornecimento e instalação de equipamentos

                        --- Apenas execução de obra pública

        - Licitação

                -- Modalidade: concorrência

                -- Prévia submissão do edital de licitação e contrato à CONSULTA PÚBLICA

                -- Pode ocorrer inversão de fases (requer previsão no edital)

                -- Propostas sempre escritas

                        --- Envelopes lacrados

                        ou

                        --- Lances em viva voz (pode restringir ~~> até 20% maior que o melhor proposto)

                -- Outros critérios (facultativos):

                        --- Menor valor da contraprestação

                        --- Melhor proposta combinada entre critério anterior + melhor técnica

        - Contrato

                -- Contrato administrativo

                -- Antes da celebração:

                        --- DEVE constituir SPE (Sociedade de Propósito Específico)

                -- (FACULTATIVO):

                        --- Pagamento variável vinculado ao desempenho do parceiro privado

        - Contraprestação da Administração Pública

                -- Precedida da disponibilização do serviço objeto da PPP

                -- Pode ocorrer por:

                    --- Ordem bancária

                    --- Cessão de créditos NÃO tributários

                    --- Outorga de direitos em face da Adm Pública

                    --- Outorga sobre bens públicos DOMINICAIS

                    --- Outros meios previstos em lei

        - Garantias das contraprestações

                -- Vinculação de receitas

                -- Instituição ou utilização de fundos especiais (previstos em lei)

                -- Contratação de seguro-garantia

                -- Organismos internacionais ou instituições financeiras não públicas

                -- Fundo garantidor ou empresa estatal específica

                -- Outros

     

    At.te, CW.

    LUCAS PAVIONE. Direito Administrativo - Coleção Resumos para Concursos. Editora JusPodivm, 2016.

  • Não seria: cujo  valor seja inferior a 20.000 milhoes CW?

     

     

  • Caramba, CW...

    Se eu tivesse visto antes nem teria eu lido a letra da lei! kkkk

    Muitíssimo amplo...para complementar faltou você adicionar que a Administração, na modalidade de concessão administrativa, pode fazer o pagamento da contraprestação ao parceiro privado, mesmo com o objeto não totalmente executado, ou seja, sem a total disponibilização do serviço, de acordo com as parcelas fruíveis (disponíveis).

  • ATUALIZANDO:]

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

                   I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Ana Cristina, houve uma mudança no dispositivo dessa lei, em 2017, diminuindo de 20 milhões para 10 milhões, devido à crise financeira do país.

  • Salientando que, já que o eunciado não deixou expresso que se tratava de uma PPP e que não traz nenhum argumento do tipo: "falta de condição financeira" "pouca receita" "impossibilidade de realizar a obra sozinho" então enunciado abre possibilidades para a caracterização de concessão comum ou concessão especial através de PPPs.

    No caso, se responde a questão considerando que a assertiva sobre concessão comum está equivocada (letra d), e que assertiva sobre da concessão patrocinada correta (letra a), logo se trata de PPP

  • Concessão administrativa define-se concessão administrativa como parceria público-privada que tem a administração pública como usuária direta ou indireta, sem pagamento de tarifas pelos usuários particulares, ou seja, a concessão Administrativa é a usuária do servido, de tal forma que os usuários não se encarregam do pagamento de tarifas 
     

    Concessão patrocinada  é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.


ID
2102017
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que a Administração tenha contratado a execução de uma obra pública, tendo por objeto a construção de um complexo penitenciário, em área que seria desapropriada e, no prazo máximo de 60 dias, colocada à disposição do contratado. Ocorre que, decorridos vários meses do início da execução contratual, a Administração não logrou obter a imissão na posse do terreno onde seria executada a obra, razão pela qual o contratado não pode cumprir o cronograma fixado contratualmente. Diante de tal situação fática e de acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, o contratado 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    Lei 8666/93

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

     

    Art.79 § 2o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
    I - devolução de garantia;
    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
    III - pagamento do custo da desmobilização.

  • Sobre o item E: segundo o Professor Matheus Carvalho, o entendimento majoritário é no sentido de que a indenização por lucros cessantes é possível, argumento sustentado, ainda, com base na doutrina de Marçal Justen Filho e em julgado do STJ (REsp 1240057, publicação: 21/09/2011). Ocorre que essa espécie de indenização se dá quando da rescisão unilateral do contrato (Manual de Direito Administrativo, 2016, p. 525 e 526).

    Ainda sobre o mesmo item, bom frisar o conteúdo do art. 79 §1º da Lei nº 8666: " A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente." - dessa forma, não se fala em necessidade de rescisão pela via judicial.

  • sobre o item C:

     

    Lei 8666/93

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

    IV. (vetado): “a requerimento do contratado, nos casos enumerados nos incisos XIII a XVII do artigo anterior”

    § 1o  A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.

     

    Ou seja, segundo a letra da lei: a rescisão a requerimento do contratado exige exame de conveniência da Administração. Mas, afinal, como o contratado obterá a rescisão amigável se não manifestar diretamente à Administração (via requerimento) no sentido de obtê-la? A letra C é ambígua; eu errei porque pensei que a letra C estava dizendo que o contratado tem direito subjetivo à rescisão independentemente de conveniência da Administração.

  • DIREITO ADM. ESQUEMATIZADO RICARDO ALEXANDRE PG 528

     " No âmbito doutrinário e jurisprudencial, a abrangência da expressão “prejuízos regularmente comprovados” tem sido objeto de discussões. Há quem defenda que a lei somente assegura ao contratado a parcela referente aos danos emergentes, excluindo, por conseguinte, o direito à indenização pelos lucros cessantes. De outra banda, há os que esposam o direito às duas verbas. Adotando a segunda corrente, o Superior Tribunal de Justiça tem entendimento pacífico no sentido de que na expressão devem ser “compreendidos os danos emergentes e os lucros cessantes, quando a parte contratada não dá causa ao distrato” (REsp 928400/SE – grifos não constam do original)."

  • a) ERRADO. Além da garantia há os pagamentos pelo custo da desmobilização e da execução do contrato até o momento da rescisão.

    Art.79, §2º Lei 8666/93: Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
    I - devolução de garantia;
    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
    III - pagamento do custo da desmobilização.

     

    b) ERRADO. Há outras hipóteses, além dessa, de rescisão: amigável e judicial.

    Art. 79 Lei 8666/93: A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    c) CERTO. Art. 78 Lei 8666/93: Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    Art.79, §2º Lei 8666/93: Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
    I - devolução de garantia;
    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
    III - pagamento do custo da desmobilização.

     

    d) ERRADO. O contratado pode sim recorrer a outros meios de rescisão.

    Art. 79 Lei 8666/93: A rescisão do contrato poderá ser:

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    e) ERRADO. Vale o comentário da Laura Rocha: “segundo o Professor Matheus Carvalho, o entendimento majoritário é no sentido de que a indenização por lucros cessantes é possível, argumento sustentado, ainda, com base na doutrina de Marçal Justen Filho e em julgado do STJ (REsp 1240057, publicação: 21/09/2011). Ocorre que essa espécie de indenização se dá quando da rescisão unilateral do contrato (Manual de Direito Administrativo, 2016, p. 525 e 526).

    Ainda sobre o mesmo item, bom frisar o conteúdo do art. 79 §1º da Lei nº 8666: " A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente." - dessa forma, não se fala em necessidade de rescisão pela via judicial.”

  • RESCISÃO: interesse público, inadimplemento:

    exemplos: 1- fato da administração (influencia diretamente o contrato. Ex: desapropriação)

                     2- interferências imprevistas (fato que existe antes do contrato, mas só se torna conhecido depois; durante a execução. ex: terreno arenoso)

                     3- caso fortuito e força maior

     

    REAJUSTE: álea ordinária: Nesses casos, a repactuação que tem como finalidade recompor o contrato.

    ex: alta de juros, reajuste por indices da inflação.

     

    REVISÃO: álea extraordinária.

    Exemplos: 1-teoria da imprevisão,

                     2-fato princípe (atuação estatal que atinge INdiretamente o contrato, como exemplo, o aumento ou redução de impostos). EXCEÇÃO: que não permite revisão: imposto de renda (essa eu não sabia; Q669388)

    Lei. 11.079/04. Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato. (...)

    § 3o Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

  • Ainda não entendi o erro da "E". Se a contratada não deu causa à rescisão, não teria ela direito aos lucros cessantes?

  • Ghuiara Zanotelli,

     

    A letra E fala em "desde que judicialmente", dando a ideia de que o contratado somente tem direito ao ressarcimento pela via judicial. Acredito que seja esse o erro.

     

    Bons estudos!

  • Sobre os lucros cessantes, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo alertam: A administração pública, ordinariamente, entende não ser cabível a indenização de lucros cessantes, nem mesmo nos casos de rescisão de contrato administrativo decorrente de causa a ela mesma imputável. Sob a ótica da administração pública, realmente, essa é a interpretação mais prudente, porque, á luz do principio da indisponibilidade do interesse público, somente se houvesse expressa previsão legal poderia o administrador indenizar por lucros cessantes o particular. Não obstante, são frequentes decisões judiciais que concedem ao particular indenização de lucros cessantes, em hipóteses como essa de rescisão contratual por motivo imputável ao poder público, com fundamento em orientações doutrinárias, ou em principias jurídicos gerais, ou mesmo com base, diretamente, no art. 402 do Código Civil, nos termos do qual "salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar". Alertamos, contudo, que não é consensual, de modo algum, a possibilidade de aplicação direta do art. 402 do Código Civil á generalidade das indenizações a que seja obrigada a administração pública.

  • A Lei n. 8.666/93 traz, nos incisos de seu art. 78, as hipóteses que autorizam a rescisão dos contratos administrativos. Entre elas, está a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto. Considerando que o prazo máximo para que a área fosse desapropriada e entregue ao contratado fora de 60 dias, e decorridos vários meses do início da execução contratual, a Administração ainda não logrou em obter a imissão na posse do terreno, resta, de fato, autorizada a rescisão contratual. 


    Mas em que termos?


    Em verdade, poderá o contratado requerer a rescisão do contrato, fazendo jus ao pagamento dos prejuízos regulamente comprovados bem como os custos de desmobilização, com fulcro no art. 79, § 2o da referida lei. Afinal, não deu causa à rescisão que se deu na forma prevista em lei, ou seja, respeitados os limites da legalidade, não podendo o "interesse público" ir além e não autorizar a indenização integral, sob pena de arbitrariedade. 


    Posto isso, correta a alternativa C. 

  • O STJ  entende que a indenização por lucros cessantes é possível, mas apenas quando se tratar de  rescisão unilateral do contrato por parte da Administração Publica, SOMENTE se for por INTERESSE PÚBLICO, ou seja, todas as demais possibilidades de Rescisão unilateral por parte da Adm. Pública não é devido lucros cessantes. (Manual de Direito Administrativo, 2016, p. 525 e 526). 

    OBS: O CESPE já colocou questão exatamente neste sentido.

  • GAB.: C

     

    e) poderá rescindir o contrato, desde que judicialmente, fazendo jus ao recebimento dos custos de desmobilização e lucros cessantes. 

     

    Creio que há um equívoco citar o § 1o do Art.79 como justificativa para a alternativa E, pois o parágrafo discorre sobre autorização escrita e fundamentada da autoridade competente nos casos de rescisão ADMINISTRATIVA e AMIGÁVEL, respectivamente, incisos I e II do Art. 79.

     

     

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

     

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

     

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

     

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

     

    § 1o  A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.

     

     

    Os incisos XIII a XVI do art. 78 listam as situações que possibilitam a rescisão amigável ou judicial, basicamente situações em que há descumprimento contratual por parte da Administração. São elas:

     

    ✓ Falta de pagamento (atraso superior a 90 dias);

     

    ✓ Não liberação da área, local ou objeto para a execução do contrato; Situação trazida pela questão.

     

    ✓ Suspensão do contrato por mais de 120 dias;

     

    ✓ Supressão de valores contratuais em patamares não toleráveis.

     

     

    Corrijam-me se eu estiver errada, mas a Lei 8.666 não explicíta quais casos enumerados dos incisos XII ao XVI são situações que possibilitam rescisão amigável e quais são casos de rescisão judicial. Desta maneira, acredito que o erro está no trecho "lucros cessantes" e na forma taxativa que a alternativa trouxe o "desde que", como alguns colegas já abordaram em outros comentários

     

     

     

    Fonte: Grifo em azul --> 8.666 esquematizada Estratégia Concurso

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

     

    ARTIGO 79. A rescisão do contrato poderá ser:

     

    § 2o  Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

     

    I - devolução de garantia;

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

    III - pagamento do custo da desmobilização.


ID
2102020
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada sociedade de economia mista, exploradora de atividade econômica, necessita contratar serviços técnico-especializados de consultoria financeira para estruturação de projetos estratégicos no setor de energia renovável. Considerando a natureza singular do objeto, a empresa pretende contratar referidos serviços diretamente no mercado, sem a realização de prévio procedimento licitatório. De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, tal pretensão afigura-se 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    É possível, pois se encaixa na hipótese de inexigibilidade de licitação:
     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    Parágrafo único.  O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos
    [...]
    III - justificativa do preço

    A) Errado, é hipótese de inexigibilidade
    B) Errado, de acordo com o art. 1 §único da lei 8.666, a sociedade de economia mista também está sujeita aos preceitos desta lei.
    C) Errado, pois é cabível.
    E) Errado, para as inexigibilidades, há 3 hipóteses: serviço técnico especializado, fornecedores exclusivos ou profissional do setor artístico (art. 25 da lei 8666).

    bons estudos

  • quanto a letra B, vale a ressalva:

    3º pressuposto da licitação: pressuposto jurídico: o interesse público. Ex: TCU afirma que, as pessoas jurídicas de direito privado que explorem atividade econômica, que são parte da Administração Indireta, não precisam licitar quando se referir a contratações ligadas a sua atividade FIM (em razão da necessidade de competição no mercado, condizente, portanto, com sua finalidade/interesse).

  • a Letra "D" diz que deve haver compatibilidade de preços com o mercado, onde na lei diz isso? eu só achei que estaria errada por causa disso.

  • Quando vocês forem colocar o gabarito que ACHAM, não coloquem que é o gabarito da questão.. Isso confunde trilhões de candidatos.

    Sejam cautelosos ao especular respostas, mas coloquem O GABARITO CORRESPONDENTE A QUESTÃO e não baseado no " achismo ".

     

    GABARITO LETRA D!!!!!

  • Há sim exigência expressa de que os preços devem ser compatíveis com o mercado. No parágrafo segundo do art. 25 há previsão de responsabilidade solidária em caso de superfaturamento nas hipóteses de inexigibilidade de licitação. No art. 26, parágrafo único, III, há exigência de justificativa de preço para as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação.
  • Entendi errado pois se há compatibilidade com o mercado não há de se falar em exclusividade! Alguém me explica isso?

  • Tassi, a compatibilidade é quanto ao preço e especialização quanto ao tipo de serviço.

  • "quando houver inviabilidade de competição" exclui necessariamente "compatível com os preços de mercado"

     

    Aliás, a lei jamais falou em compatibilidade com os preços de mercado.

  • "haja compatibilidade de preços com o mercado" é o mesmo que "justificativa de preço"? acho divagação. 

  • (E)

     

    art. 26

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante; (a existência de apenas uma empresa habilitada para a execução do objeto contratual) 

  • Complementando os estudos.

     

    Artigo interessante sobre a justificativa de preços para os casos de dispensa e inexigibilidade de licitações:http://www.direitodoestado.com.br/colunistas/egon-bockmann-moreira/contratacao-por-inexigibilidade-e-o-dilema-da-definicao-do-preco

     

    "Informativo 088/2015, do TCU, foi divulgado o Acórdão 1565/2015 Plenário (Pedido de Reexame, Relator Ministro Vital do Rêgo), com a seguinte ementa: "Contratação Direta. Justificativa do preço. Meios. A justificativa do preço em contratações diretas (art. 26, parágrafo único, inciso III, da Lei 8.666/93) deve ser realizada, preferencialmente, mediante: (i) no caso de dispensa, apresentação de, no mínimo, três cotações válidas de empresas do ramo, ou justificativa circunstanciada se não for possível obter essa quantidade mínima (ii) no caso de inexigibilidade, comparação com os preços praticados pelo fornecedor junto a outras instituições públicas ou privadas." Ora, se no caso de dispensas a exigência é razoável, o mesmo não se pode dizer para todos os casos de inexigibilidade."

     

    Bons estudos

  • ATUALIZAÇÃO:    As empresas públicas, as sociedades de economia mistas e suas subsidiárias também são obrigadas a licitar, porém com base no regime da Lei 13.303/2016.

    As empresas estatais exploradoras de atividade econômica devem realizar licitação apenas para celebrar contratos na atividade-meio        ( aquisição de material de expediente, serviços de limpeza, obras etc.).

    EXCEÇÃO:    ATIVIDADE – FIM  As entidades estatais exploradoras de atividade econômica NÃO são obrigadas a realizar licitação pública nas contratações relativas à sua atividade-fim (compra de insumos, venda de produtos, prestação de serviços de natureza econômica, concessão de financiamento etc.).

  • CUIDADO COM O COMENTÁRIO DO Ceifa Dor

    JA REPORTEI ABUSO, ESTA ERRADO  O COMENTARIO ! RESPOSTA LETRA D ! JA JUSTIFICADO PELOS COLEGAS !!!

  • ATUALIZAÇÃO. Lei das Estatais - 13.303/16.

     

    A lei trata da hipótese de licitação promovida por sociedade de economia mista, exploradora de atividade econômica, para a contratação de serviços técnicos especializados de consultoria financeira. O serviço não é direcionado, conforme o enunciado, à atividade-meio da empresa, o que faz incidir a exceção à regra geral de licitar. 

     

    Os colegas acima transcreveram os artigos pertinentes da lei 8.666/93 que regulam a matéria, porém, com o advento do Estatuto das Estatais, lei 13.303/16, a situação ganha regramento próprio, o que faz incidir os artigos 28 (regra geral - dever de licitar) e 30 (exceção - inexigibilidade de licitação) no caso. In verbis


    Art. 28 da lei 13.303/16.  Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30. 


    Art. 30 da lei 13.303/16.  A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial na hipótese de: 

    I - aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo; 

    II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação: 

    a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; 

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral; 

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; 

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; 

    e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 

    f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 

    g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou a empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiência, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. 

    § 3o  O processo de contratação direta será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: 

    I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso; 

    II - razão da escolha do fornecedor ou do executante; 

    III - justificativa do preço. 

  • Alguém sabe me dizer se essa é o tipo de questão que cabe recurso???

  • Tive uma dúvida, que foi o que me levou a errar a alternativa: Para que a Licitação seja Inexigível o primeiro requisito geral não é que haja Inviabilidade de Competição? O fato de se tratar de serviços técnico- especializado por si já permite a inexigibilidade do procedimento licitatório???

  • Inexigibilidade = inviabilidade de competição:

    1. fornecedor exclusivo

    2. notória especialização (aqui cabe credenciamento)

    3. artista consagrado

     

  • GABARITO: D

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: III - justificativa do preço;

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;         

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    ====================================================================================

     

    ARTIGO 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    ARTIGO 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.    

     

    Parágrafo único.  O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

     

    I -  caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à segurança pública que justifique a dispensa, quando for o caso;           

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preço.

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados. 


ID
2102023
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada empresa foi contratada por autarquia municipal, para prestação de serviços de vigilância do seu edifício sede. No curso da execução do contrato, a contratada pleiteou o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, alegando que o preço contratado teria ficado defasado, em função:
 I. do índice de reajuste salarial de sua equipe, determinado em dissídio coletivo;
II. da majoração de alíquota de contribuição previdenciária incidente sobre sua folha de pagamentos.
De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, assiste razão à empresa contratada no que diz respeito a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - Em regra, o aumento do piso salarial da categoria, em dissídio coletivo, não se constitui fato imprevisível capaz de autorizar a revisão do contrato.
    Entretanto, para assistir razão à contratada, ela deve provar que do dissídio configurou alguma teoria da imprevisão (álea econômica extraordinária e extracontratual).
    A teoria da imprevisão refere-se a situações imprevisíveis e supervenientes à apresentação das propostas, estranhas à vontade das partes, delas desconhecidas, de natureza extraordinária e extracontratual; logo, inevitáveis e que provocam forte e insuportável desequilíbrio da equação econômico-financeira. É reconhecida ainda a aplicação da teoria da imprevisão para fatos previsíveis, porém de consequências incalculáveis.


    II - Assite razão na segunda pretensão, eis que se configurou o Fato de príncipe:
    O fato do príncipe decorre de ato geral (leis e regulamentos, por exemplo) do Poder Público, não como parte contratual (Estado-administrador), mas como Estado-império (uso de supremacia), e é assim definido por Hely Lopes Meirelles: “é toda determinação estatal, geral, imprevista e imprevisível, positiva ou negativa, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo”, por fim, o fato do príncipe reflete apenas indiretamente sobre o contrato, pois, sendo fato geral, incide sobre todas as situações jurídicas, inclusive sobre o contrato administrativo em andamento.

    No caso da questão, a majoração de alíquota de contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamentos, não foi feita pela autarquia contratante, fato que caracteriza o fato de príncipe.

    bons estudos

  • Boa tarde,

    O aumento do piso salarial gera a repactuação do ajuste, que decorre de álea ordinária (e não extraordinária) segundo o plenário do TCU (v. acórdão 1563/2004). Veja também a doutrina citada neste artigo: http://www.zenite.blog.br/da-adocao-do-reajuste-e-da-repactuacao-nos-contratos-de-servicos-com-emprego-de-mao-de-obra-e-fornecimento-de-materiais/

    Enfim, data venia, o item "c" não é verdadeiro. Além disso, salvo melhor juízo, não há nenhuma outra alternativa correta.

    Atenciosamente,

    Moacir Costa

    Professor de Direito Administrativo

     

  • I)

    INFORMATIVO 157 DO STJ: 

    "CONTRATO ADMINISTRATIVO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. REVISÃO.

    A obrigação de a empresa conceder aumento de salário a seus funcionários por força de dissídio coletivo não constitui fato imprevisível capaz de autorizar a revisão do contrato administrativo, nos termos do art. 65 da Lei n. 8.666/1993. Precedente citado: REsp 134.797-DF, DJ 1º/8/2000. REsp 382.260-RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 3/12/2002."

    ACÓRDÃO MAIS RECENTE SOBRE O TEMA

    ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO ADMINISTRATIVO. DISSÍDIO COLETIVO QUE PROVOCA AUMENTO SALARIAL. REVISÃO CONTRATUAL. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO. FATO PREVISÍVEL. NÃO-INCIDÊNCIA DO ART. 65, INC. II, ALÍNEA "D", DA LEI N. 8.666/93. ÁLEA ECONÔMICA QUE NÃO SE DESCARACTERIZA PELA RETROATIVIDADE.
    1. É pacífico o entendimento desta Corte Superior no sentido de que eventual aumento de salário proveniente de dissídio coletivo não autoriza a revisão o contrato administrativo para fins de reequilíbrio econômico-financeiro, uma vez que não se trata de fato imprevisível - o que afasta, portanto, a incidência do art. 65, inc. II, "d", da Lei n. 8.666/93. Precedentes.
    2. A retroatividade do dissídio coletivo em relação aos contratos administrativos não o descaracteriza como pura e simples álea econômica.
    3. Agravo regimental não provido.  (AgRg no REsp 957.999/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/06/2010, DJe 05/08/2010)
     

    II) 

    Art. 65, §5º da Lei 8666/93

    § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

  • Para facilitar:

    Fato do príncipe: toda determinação ESTATAL GERAL, que onere a execução do contrato. Pode ensejar revisão contratual para que  se restabeleça o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    Álea extraordinária e extracontratual- decorre da teoria da imprevisão. são fatos imprevisíveis, extraordinários e extracontratuais que geram RISCO ECONÔMICO,  e um desequilíbrio econômico-financeiro EXCESSIVO. ( Não confundir com álea ordinária, que decorre do próprio contrato, que inerentemente possui um determinado risco econômico).

    Complementando com a Di Pietro: "no caso de medida geraal que atinja o contrato apenas reflexamente a responsabilidade é extracontratual; o dever de recompor o equilíbrio econômico- financeiro do contrato repousa na mesma ideia de equidade que serve de fundamento àa teoria da responsabilidade objetiva do Estado".

  • Sem embargo do acerto da presente questão, cumpre enaltecer o seguinte detalhe: "para a doutrina majoritária, a configuração de ‘Fato do Príncipe’ exige a atuação geral e abstrata pelo próprio ente contratante; sendo por outro, restará configurado ‘Caso Fortuito ou Força Maior’".

     

    Não temas.

  • O denominado fato do príncipe constitui causa de revisão do contrato, administrativo ou mesmo causa justificadora de sua inexecução, uma vez que se trata de ato geral do Poder Público, consistente uma determinação positiva ou negativa, imprevista e imprevisível, que onera sobremaneira execução da avença, obrigando a Administração a compensar os prejuízos suportados pela parte contratada.

     

    No que pertine aos tributos e encargos sociais criados ou majorados após a assinatura da avença, desde que reflitam diretamente sobre o valor contratado, devem ensejar a revisão do equilíbrio-econômico financeiro do contrato, de modo a recompor as perdas suportadas pelo contratado e possibilitar a continuidade da execução do pacto firmado.

  • Seção III
    Da Alteração dos Contratos

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.   

     

  •  I. do índice de reajuste salarial de sua equipe, determinado em dissídio coletivo; Trata-se: De Álea Econômica: Circusntâncias externas, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio ao contrato.  

     

    II. da majoração de alíquota de contribuição previdenciária incidente sobre sua folha de pagamentos. Trata-se: De Álea Administrativa: Envolve alteração unilateral dos contratos pela administração, fato do príncipe e fato da administração. 

     

    Fato do príncipe - São atos gerais do Estado que oneram INDIRETAMENTE o contrato. Como o exemplo um alíquota de contribuição previdenciária, que reflete indiretamente no contrato. 

  • RESPOSTA: C

     

    Características dos Contratos:

     

    . MUTABILIDADE: poder da Administração de alterar o contrato; poder de rescisão antes do prazo por interesse público.

     

    ~> Áleas:

    - Ordinária/Empresarial: risco do negócio; ex.: aumento de salário em Dissídio Coletivo.

    Responde a Administração? NÃO.

     

    - Extraordinária:

          . Administrativa: > Alteração unilateral

                                        > Fato do Príncipe (ato de autoridade); ex.: aumento de tributos/medida de ordem geral que dificulte a importação de                                                                                                     matéria-prima.

                                        > Fato da Administração (ato do contratante); ex.: não liberação do espaço para obra no prazo ajustado.

    Responde a Administração? SIM, reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

     

           . Econômica (alteração unilateral): Acontecimento externo ao contrato, imprevisível e inevitável, que causa um desequilíbrio muito grande, tornando o contrato excessivamente oneroso para o contratado. Ex.: Guerra no país de origem da matéria-prima (Teoria da Imprevisão).

                                      > Quantitativa (com limites %) 

                                      > Qualitativa (não há limites - Di Pietro)

    Responde a Administração? SIM.

     

    Fonte: GE TRT Brasil - Marcelo Sobral (2016)

  • Fato do prINcipe-  ação ou omissão estatal relacionada INdiretamente com o contrato- Ex aumento Imposto incidente sobre bens.

    Fato da aDminstração- ação ou omissão relaciona Diretamente com o contrato- Ex: atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela adminstração decorrentes de obras...

  • Como pode ser caracterizado "fato do príncipe" se para que este ocorra é necessário que a autoridade responsável pelo ato seja da mesma esfera de governo da que celebrou o contrato?

  • DIREITO ADMINISTRATIVO DI PIETRO 2017 PÁGINA 324 4° PARÁGRAFO: "a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato ( União, Estados e Municípios); se for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão."

    Portanto, a despeito da questão dizer que é fato do príncipe, para a Diva seria Teoria da Imprevisão. Se algum fia vier uma questão em sentido contrário, ou seja, dizendo que fato do príncipe ocorre quando dentro da mesma esfera e teoria da imprevisão quando for esfera diversa, logo essa própria questão da FCC serve como base a um futuro recurso.

     

  • O entendimento majoritário dos administrativistas considera o fato do príncipe como um ato estatal geral, motivo pela qual alcançaria todos os atos estatais gerais do Poder Público, independentemente da esfera de governo.

    Aparentemente, Maria Sylvia Di Pietro é a única que só considera como fato do príncipe os atos gerais oriundos da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, estados e municípios).

    Logo, o gabarito está correto e Di Pietro está só complicando nossa vida...

  • No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão. (DI PIETRO)

     

    AGORA VENHA E RESPONDA A QUESTÃO...

     

    SACANAGEM!

     

    TÔ COM VC, RENATA FB.

  • caras. Coloquem uma coisa nas suas cabeças. Não sei as outras bancas, mas para FCC não se usa essa ideia de fato do príncipe tem que ser quando da mesma esfera(uniao, estado e municipio). Esse é o entendimento minoritário.

  • Letra C.

     

    STJ 2009 - O aumento salarial determinado por dissídio coletivo de categoria profissional é acontecimento previsível e deve ser suportado pela contratada, não havendo que se falar em aplicação da Teoria da Imprevisão para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo.

  • GAB. C

     

    LEI 8666/93.

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

     

    FATO DO PRINCÍPE:

    Atos GERAIS do Estado que oneram INDIRETAMENTE o contrato.

    O poder público NÃO atua como parte contratual.

    Deve ser imprevisível, extracontratual e extraordinário, capaz de exigir o reequilíbrio econômico-financeiro ou impedir a execução do contrato.

     

  • examinador nao adotou a di pietro pois, segundo trecho de seu livro:

     

    No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão. (nesse caso seria alea economica)

     

    aula professor marcelo sobral: Di Pietro defende que essa teoria só se aplica Quando a autoridade responsável pelo fato do príncipe por da mesma esfera de governo que celebrou contrato. Se for de outra esfera Aplicar a teoria da imprevisão


ID
2102026
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que a Administração tenha celebrado, mediante procedimentos licitatórios próprios, diferentes contratos para construção de unidades hospitalares em diversas regiões do Município. Ocorre que, posteriormente, identificou que a necessidade de leitos em cada uma dessas regiões seria, na realidade, bastante diversa daquela originalmente estimada e que foi tomada como base para o dimensionamento de cada uma das obras. Concluiu-se, então, que seria necessário alterar os contratos celebrados, diminuindo o número de metros quadrados a serem construídos em alguns e aumentando em outros, o que, a teor das disposições da Lei nº 8.666/93, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

     

    Lei 8666/93

    Art.65 § 1º - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    (...)

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.             (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • 25% - acréscimos e supressões (obras, serviços e compras)

     

                                          X

     

    50% - somente para acréscimos (reforma de edifício ou equipamento)

  • Minha dúvida, como vocês identificaram se é reforma ou se é "obra, serviço .."? ??????

    Será que é porque na questão não fala nada sobre "reforma" explicitamente???

  • Bruna, vai um pouco do contexto. É possível captar na hora que fala "diferentes contratos para construção de unidades hospitalares em diversas regiões do Município"

  • Macete :

    Diminuir é sempre 25%

    Acréscimo: pode ser 50% quando se tratar de reforma de edifícios ou equipamentos.

    Como a questão não falou que seria reforma de edifício, logo será acréscimo de 25%.

  • gravar os dois juntos p/ não confundir:

     

     

    Alteração de contrato:

    acréscimos ou supressões  =  até 25%

    acrescimos (reforma de edifício ou de equipamento)   = até 50%

     

     

    Exigencia de garantia:

    até 5% do valor do contrato =  regra geral

    até 10% do valor do contrato = obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis

     

     

     

  • 1.       Alteração unilateral: independe da concordância do particular, mas desde que essa alteração se justifique para se adequar ao interesse publico.

     

    OBS1: Além disso, não pode alterar o objeto do contrato, isso caracteriza fraude, mas ela pode alterar unilateralmente quanto ao projeto ou quanto à quantidade do objeto. Porem só pode acrescer ou diminuir o valor da quantidade até 25% do valor originário.

     

    OBS2: A lei estabelece que em Contratos de Reforma (de equipamentos ou de edifícios) as alterações para aumentar o contrato podem até 50% do valor do Contrato originário, já se for para diminuir, continua com até 25% do valor.

  • Gabarito: Letra E

    Lei 8666/93

    Art.65 § 1º - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    Lembrando que é sobre o  valor inicial atualizado do contrato

  • REFORMA DE EDIFÍCIO (50%) NÃO É A MESMA COISA QUE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO (25%) !

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


ID
2102029
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pretende licitar a contratação de obra de grande vulto, com alta complexidade tecnológica, consistente em sistema de vigas suspensas para a circulação de um monotrilho. Considerando o atual cenário econômico, bem assim as dificuldades de caixa que diversas empreiteiras vêm enfrentando, a Administração deseja estabelecer, na licitação, requisitos que assegurem, de um lado a capacidade técnica da contratada e, de outro, a higidez financeira necessária para o cumprimento do objeto. Para tanto, de acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, entre os requisitos previstos no Edital, poderá figurar: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

    Lei 8666/93

    Art.56 § 3º - Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

  • Gab.: Letra B

    ERRO DA "A" E DA "C":

    Art. 31, Lei 8666/93

    § 1o  A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.          (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 2o  A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas no § 1o do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado.

    § 3o  O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais.

    § 4o  Poderá ser exigida, ainda, a relação dos compromissos assumidos pelo licitante que importem diminuição da capacidade operativa ou absorção de disponibilidade financeira, calculada esta em função do patrimônio líquido atualizado e sua capacidade de rotação.

    § 5o  A comprovação de boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha dado início ao certame licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para correta avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação.               (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Lei 8666/93 Art. 31,

    A) § 2o  A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas no § 1o do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado. (ERRADA)

    B) CERTA

    C) § 5o  A comprovação de boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha dado início ao certame licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para correta avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação.   ERRADA

    D)§ 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;ERRADA

  • Complementando a fundamentação do item B: 

    Lei 8666/93 - Art. 30, §8º. No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a METODOLOGIA DE EXECUÇÃO, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.   

  • Os artigos que fundamentam a letra 'b': 

     

    Art.56, § 3º - Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

     

    Art. 30, § 8º. No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.  

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

     

  • Pq a letra A está errada?

  • Garantia:

     

    Regra: 5 % do do valor do contrato;

     

    Exceção: 10% do valor do contrato para obras de grande vulto. (ultrapassam 25 x R$1.500.000,00).

     

    Garantia de prosposta: 1% do valor da proposta. 

  • Raíssa Araujo a letra "a" não estabelece algumas ressalvas. É necessário a exigência de patrimônio liquido mínimo, que não poderá exceder a 10% do valor da contratação.

    olha o que diz o § 3º:

    § 3o  O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais.

  • Prerrogativa dada a Administração é a de exigir garantias para fiel execução do contrato.

     

    Regra: A Lei define que essa garantia tem que ser até 5% do valor do contrato.

     

    Exceção: Se o serviço envolve grandes riscos financeiros, ou seja, de grande vulto ou de alta complexidade, a garantia será de até 10% do valor do contrato. Quem define o valor da garantia é a Administração. Quem define qual a garantia é a contrata.

     

  • alguem pode me ajudar no erro da letra E. Eu nao sei oq eu esta errado.

  • Colega Fernanda,  o erro da alternativa "e"  está no fato de que, não existe tal previsão na  Lei 8666 ( "obrigatoriedade de constituição de sociedade de propósito específico..."). A questão exige correlação com a referida lei.

  • Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

     

    (...)

     

    § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

     

    Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

     

    (...)

     

    § 2o  A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas no § 1o do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado.

     

    § 3o  O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais.

  • CORRETA - B

     

    Lei 8666/93

    Art. 6º  Para os fins desta Lei, considera-se:

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:        Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

     

    GRANDE VULTO = 25 X 1.500.000,00

     

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    Regra: até 5% valor do Contrato

    § 2º  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. 

     

    Exceção (GRANDE VULTO): até 10% valor do Contrato.

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato

     

    Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

    § 8º  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a METODOLOGIA DE EXECUÇÃO, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

     

  • 1. NÃO excedente a 5 % = REGRA

    2. Grande vulto 10% ( alta complexidade tecnica ou riscos finaceiros)

    3. PPP 10%

  • Vamos lá: a autoridade competente possui o critério de, em cada caso, exigir prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. Claro, desde que tal esta previsto no instrumento convocatório, ou seja, se não estiver previsto, o contratado não é obrigado a prestar garantia nenhuma. 


    Ok, mas, se obrigatória, como se dará esta garantia?

     

    Funciona basicamente assim: é dado ao contratado o poder de optar por uma das modalidades de garantia previstas na lei. 
    Exatamente, a Administração não impõe nada. O contratado é que escolhe entre a caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, o seguro-garantia ou a fiança bancária. Ressaltando que, no caso dos títulos da dívida pública estes deverão ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, bem como  avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda. 


    Agora vamos aos percentuais. 


    EM REGRA, a garantia não excederá a 5% do valor do contrato, tendo seu valor atualizado nas mesmas condições deste. 


    EXCEPCIONALMENTE, contudo, o limite será de 10%. Quando? No caso de obras, serviços e fornecimentos de GRANDE VULTO, envolvendo ALTA COMPLEXIDADE TÉCNICA e RISCOS FINANCEIROS CONSIDERÁVEIS. Clado que será necessário demonstrar isso através de parecer, que será tecnicamente aprovado pela autoridade competente.


    Como a questão fala que a Administração pretende licitar a contratação de obra de grande vulto, com alta complexidade tecnológica, consistente em sistema de vigas suspensas para a circulação de um monotrilho, certo é que o limite é de 10%, e não de 5%. As palavras-chave "grande vulto" e "alta complexidade tecnológica" fazem recair nesta exceção. 

     

    Portanto, correta a alternativa B.

  • GABARITO: Letra B

     

    Lei 8.666/93


     

    Exigencia de garantia:

    até 5% do valor do contrato =  regra geral (Art. 58 §2º)

    até 10% do valor do contrato = obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis (Art. 58 §3º)

     

     

    Alteração de contrato: (Art. 65 §1º)

    acréscimos ou supressões  =  até 25%

    acrescimos (reforma de edifício ou de equipamento)   = até 50%

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • SOBRE EXIGIÊNCIA DE GARANTIA:

     

    ATÉ 5% do valor do contrato - Art. 56 [...] § 2

     

    ATÉ 10% do valor do contrato - obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis - Art. 56 [...] § 3

     

    GAB. B

  • Lei 8.666/93 
    a) Art. 31, par. 3. 
    b) Art. 56, par. 3. 
    c) Art. 31, par. 3. 
    d) Art. 56, par. 3. 
    e) Incorreto.

  • a) Errada. Exigência do patrimônio líquido é limitada a 10% do valor da contratação.

     

    Art. 31 § 3o  O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação [...]

     

    OBS.: acho que a comprovação de experiência é permitida. Contudo, é vedada é a comprovação de experiência anterior/limitada no tempo (não tenho certeza!). Vejam o parágrafo a seguir:

    Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

    II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, [...]

    § 5o  É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação.

     

     

    b) GABARITO!

     

    Art. 56 § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

     

    Art. 30 § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, [...]

     

     

    c) Errada. Vedada a exigência de índices mínimos de faturamento. No caso de indicação da equipe técnica responsável pela execução do contrato, creio que pode.

     

    Art. 31 § 1o  A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade. 

     

    Art. 30 II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis [...]

     

     

    d) Errada. A alternativa quis confundir garantia de proposta com garantia contratual. garantia de proposta, mediante caução ou fiança, limitada a 5% do valor estimado da contratação e proposta técnica. 

     

    Art. 31 III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação. (garantia de proposta)

     

    Art. 56 § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. (garantia contratual)

     

     

    e) Errada.

     

    Art. 33 § 2o  O licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso referido no inciso I deste artigo.

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Garantia  → garantia da PROPOSTA→ 1% do valor do contrato (art.31, III)

    Garantia → garantia CONTRATUAL = REGRA até 5%, mas esse limite pode ser aumentado para 10% como prevê para os casos de contratações de grande vulto. ( Art. 56, § 2°)

  • Garantia contratual → pode ser dispensada, justificadamente, pela autoridade contratante, sendo limitada a 5% do valor do contrato, podendo chegar a 10% se o serviço for de grande vulto, envolvendo complexidades técnicas e financeiras consideráveis.

  • Bruno Caveira, é possível sim exigir a comprovação de experiência anterior, desde que sem as limitações previstas na lei. 

     

    EDITAL DE LICITAÇÃO PODE EXIGIR QUE A EMPRESA JÁ TENHA EXPERIÊNCIA EM
    OBRA DE ENGENHARIA SIMILAR

    O edital da licitação poderá exigir que a empresa a ser contratada tenha, em seu acervo técnico, um
    profissional que já tenha conduzido serviço de engenharia similar àquele previsto para a licitação. Além
    disso, o edital também poderá exigir que a própria empresa já tenha atuado em serviço similar.
    STJ. 2a Turma. RMS 39.883-MT, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 17/12/2013.

    Informativo 533 - STJ comentado. Dizer o Direito. 

  • Lei 8666:

     

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior (5%) poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.  

     

    Resposta: Letra B. 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

     

    § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

     

    ====================================================================================

     

    ARTIGO 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.    

     

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.      


ID
2102032
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município constatou, de forma inequívoca, que um grupo de empresas da região atuava em conluio para fraudar procedimentos licitatórios instaurados para o fornecimento de material escolar para a rede pública. Diante de tal situação, a sanção mais severa passível de ser aplicada às referidas empresas, na forma prevista pela Lei nº 8.666/93, consiste em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

     

    Lei 8666/93

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
    I advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

     

    Art. 88 - As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:
    I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
    II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

  • LETRA E

     

    Impedimento de licitar e contratar com a Administração :

     

    LEI 8666 → (8-6) 2 ANOS (Art. 87 III)

    LEI 10.520 (Pregão) → (10- 5) 5 ANOS (Art. 7)


     

  • Vale lembrar que: Na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prevalece o entendimento de que tanto a suspensão temporária quanto a declaração de inidoneidade produzem efeitos perante toda a Administração Pública, ou seja, a pessoa estaria suspensa ou impedida de licitar e contratar com todos os órgãos e entidades da Administração Pública da União, dos Estados, do DF e dos Municípios1. O Tribunal de Contas da União (TCU), ao contrário, e em linha com a doutrina majoritária, entende que a suspensão temporária produz efeitos apenas em relação ao órgão ou entidade que a aplicou, enquanto a declaração de inidoneidade impede o contratado de licitar e contratar com toda a Administração Pública, ou seja, com todos os órgãos e entidades de todos os entes da Federação2. Assim, a suspensão temporária seria uma sanção mais leve que a declaração de inidoneidade, o que seria confirmado pelo fato de que a suspensão é aplicada pela autoridade competente do próprio órgão contratante, enquanto a aplicação da declaração de inidoneidade compete ao Ministro de Estado ou ao Secretário estadual/municipal, conforme o caso (ver art. 87, §3º).

    2. Segundo a jurisprudência do STJ, as sanções de suspensão temporária e de declaração de inidoneidade produzem efeitos ex-nunc (prospectivos), não afetando, automaticamente, contratos em andamento celebrados antes da aplicação da penalidade

    3. Ou seja, a pessoa ficará impedida de participar de novas licitações ou de firmar novos contratos. Os contratos vigentes, contudo, não serão automaticamente rescindidos em decorrência da aplicação da pena (eles até poderão ser rescindidos, mas por conta de outras razões, e não simplesmente por causa da sanção)..

    Fonte: Apostila Estratégia - Lei 8666/93 Esquematizada

  • Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

     

    Qual o prazo? Aplicada no máximo até 2 anos.

     

    Impede de contratar apenas com o ente envolvido (no caso, o Município)? Essa declaração diferente do que acontece na suspensão não se limita apenas ao ente que aplicou a penalidade, mas impede de contratar com todos os entes (União, Estados, DF, Municipios).

     

    Como faz para que ela deixe de ser inidônea? Além do prazo de 2 anos, tem que se realibitar, ou seja, ressarcir os prejuízos causados ao erário.

     

    Quem aplica essa penalidade? Só pode ser aplicada pelo Ministro de Estado competente ou pelo Secretario de Estado competente. 

  • Lei 8666/93:

     

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

     

    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

     

    § 2o  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

     

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.           (Vide art 109 inciso III)

     

    Art. 88.  As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

     

    I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

    II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

  • Sobre as alternativas b e d:

     

    Art. 87, Lei 8666/93

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
    contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

  • SUSPENSÃO TEMPORÁRIA 


      - prazo máximo : 02 anos


     - Não há competencia exclusiva


    - Impede o contratado de licitar apenas com o órgão que aplicou a sanção


    - Efeitos ex nunc


    - Prazo para defesa no PA : 05 Dias úteis




    DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE


    - Prazo = Enquanto perdurarem os motivos da punição ou após reabilitação ( nunca inferior a 02 anos)


    - Competencia exclusiva para aplicar sanção : Ministro de Estado, Secretário Estadual\Municipal


    - Impede o contratado de licitar com toda a ADM. PÚBLICA


    - Efeitos ex nunc


    - Prazo p\ defesa no PA : 10 dias uteis

  • GABARITO: E

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei: II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

     

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

     

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

     

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.


ID
2102035
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma licitação na modalidade pregão, instaurada para a contratação de serviços de limpeza, iniciada a sessão pública para o recebimento das propostas, quatro licitantes apresentaram oferta, com os seguintes valores: R$ 10.000,00; R$ 10.500,00; R$ 11.000,00 e R$ 12.000,00. Diante desse cenário, de acordo com as disposições da Lei nº 10.520/2002, a providência subsequente a ser adotada pelo pregoeiro consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    Lei 10520/02

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • "Lei 10.520 .Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;"

     

    No meu entender não houve as três ofertas exigidas e por esse motivo todas poderão fazer novos lances.

    Aguardo as considerações dos colegas.

  • De fato o licitante que ofereceu a proposta de R$ 12.000,00 está excluído dos lances verbais. A proposta dele está 20% acima da menor. Todavia a letra "a" é a menos errada. 

  • A própria lei não deixa claro e dá margem para interpretação se o licitante de menor oferta (no caso da questão, o de R$ 10.000,00) entra ou não no cômputo do número mínimo das 3 ofertas até 10% acima do menor preço, como está descrito abaixo.

    A FCC parece ter considerado que aquele que oferecer o menor lance não entra nesse cômputo.

    De qualquer forma, a letra A é a menos errada.

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • Rodrigo Paiva está certo.
     A lei é ambígua. Valeu, FCC!

    A ideia parece ser: sempre darão novos lances os licitantes das 3 melhores propostas, independentemente do valor delas, e mais todos os que apresentarem propostas de até 10% de diferença em relação à melhor proposta.

     

    Lei 10.520/02. Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos

  • Me permitam transcrever uma passagem do livro Curso de Direito Administrativo, editora Juspodium, 2ª edição, do professor Mauro Sérgio dos Santos, págs 573-574:

    "(...) No entanto, dispõe o inciso IX do art. 4º da Lei em estudo [10.520/02] que, não havendo pelo menos 3 (três) ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores à de valor mais baixo, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos. Essa segunda situação pode ser exemplificada da seguinte forma: a melhor proposta apresentada foi de R$ 1.000,00; as demais apresentaram os seguintes valores: a) R$ 1.080,00; b) R$ 1.120,00; c) 1.300,00; d) R$1.350,00; e) R$ 1.400,00; f) R$ 1.410,00 e g) R$ 1.500,00. Pois be, utilizando-se a fórmula do art 4º, VII, da Lei do Pregão, resta claro que apenas uma proposta ( letra "a") estaria dentro do critério dos 10% tendo como parâmetro a proposta de valor mais baixo, que é de R$ 1.000,00. Como esse fato de certa forma frustra a competitividade, o inciso IX do art. 4º possibilita que, em casos como tais, o autor da proposta de valor mais baixo e os das outras duas propostas melhor classificadas, independentemente de estarem ou não dentro do percentual de 10%, passarão à fase seguinte, que é a dos lances verbais e sucessivos. Resumindo, no exemplo apresentado, passariam à fase de lances verbais e sucessivos o autor da melhor proposta (R$1.00,00) além das propostas "a" e "b"." O professor ratifica essa informação transcrevendo uma passagem do Acórdão 1633/2007, do TCU: "(...) No pregão presencial, quando não houver pelo menos três licitantes classificados na primeira etapa, o pregoeiro deve classificar para os lances verbais o autor do menor preço e os autores dos dois menores preços subsequentes, independentemente dos valores por eles propostos"

    Essa questão deveria ser anulada.

  • Pessoal, é porque não se atingiu o número de 3 com propostas até 10% superiores, portanto, poderão os autores das melhores propostas (que supostamente são essas do enunciado), até o MÁXIMO DE 3, oferecer novos lances.

  • É exatamento como o Rodrigo Paiva disse:

     

    Todos sabemos que são três que vão para próxima fase (¬¬)

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    A lei da margem para o duplo entendimento

    1 ) IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior : que são o autor da oferta de valor mais baixo E os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela - NESSE CASO INCLUI-SE O AUTOR DA MELHOR PROPOSTA. Então seria o Autor mais os 2 melhores...somando3 no total.

    2 ) ) IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior : das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores - NESSE CASO EXCLUIRIA O AUTOR DA PROPOSTA. Nesse se hover somente 2 propostas com valor de até 10% maior que àquela, deveria incluir mais uma proposta (somando até 3). Assim, seriam 4 propostas (autor da melhor + 3 subsequentes) para a 2° fase.

  • Passível de anulação!

  • indicando para comentário, pra sanar a dúvida. 

  • QUESTAO LOUCA E SEM NEXO. PASSIVEL DE ANULACAO...

  • Alternativa "A".

    1ª análise: O autor da oferta de valor mais baixo e o das ofertas com preços até 10% superiores a ela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclmação do vencedor, sempre pelo critério menor preço.

    * Primeira oferta R$ 10.000, houve alguma que superasse até 10 % dessa proposta? ( até  R$ 10.100)---- Não! Então observa-se a 2ª análise:

    2ª análise: Não havendo pelo menos três ofertas com diferença de até 10% em relação a mais baixa, poderão os aautores das melhores propostas até o máximo de três, efetuar novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos.

    * Chama: R$ 10.500

    *Chama R$ 11.000

    *Chama R$ 12.000

    Fonte: VPMA com adaptações minhas.

    Bom, pelo menos entendi que essa era a justificativa.

    Bons estudos!

  • A mais correta é a letra A mas a questão deveria ser anulada. Porque segundo a lei, o quarto lance estaria excluído da possibilidade de ofertar novos lances. Art. 4º, VIII e IX.

  • Gente que absurdo! 

    Olha essa questão da FCC (FCC/ TRT ano 2014)!!!

    Eles consideram a resposta correta a letra "b", o licitante do valor de R$ 1.200.000,00 ficou de fora, o oposto dessa questão! 

    Acho que deveriam anular !!!!!

    No curso de determinado pregão, aberta a sessão pública e feitos os lances, constatou-se que a empresa “J” é a autora da oferta de valor mais baixo, cujo valor é de um milhão de reais. As empresas “X”, “Y” e “Z” apresentaram, respectivamente, ofertas nos valores de R$ 1.050.000,00; R$ 1.100.000,00 e R$ 1.200.000,00. Nos termos da Lei no 10.520/02, até a proclamação do vencedor, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos as empresas

     a)J, X, Y e Z.

     

     b)J, X e Y, apenas. 

     

     c)J e X, apenas. 

     

     d)X, Y e Z, apenas. 

     

     e)Y e Z, apenas.

    gabarito: b

  • menor preço e os autores dos dois menores preços subsequentes, independentemente dos valores por eles propostos. Então seriam três com a melhor proposta ou três pq apenas duas atingiram os 10% e mais um para formar três? Não entendi e errei a questão

  • Galera, é o seguinte

     

    O menor preço era 10.000. a pergunta é: quantas propostas existem com valor superior ATÉ 10 % de 10.000 (ou seja 10.000 + 10% =  ATÉ 11.000).

     

    Ou seja, vejamos quantas propostas até o LIMITE DE  11 mil temos: apenas 02 = 10.500 e 11.000.

     

    A terceira proposta (12.000) supera o limite de até 10% daquela de menor valor (10.000).

     

    O que a lei diz?

     

    Se não houver PELO MENOS TRÊS propostas com valor superior até 10% da menor proposta, ou seja, se não houver pelo menos 03 propostas com valor de ATÉ 11.000, convocam-se os demais licitantes com valores superiores a este, ATÉ NO MÁXIMO 03.

     

    Então, como só havia DUAS propostas superiores a 10% de 10.000, foi necessário convocar a proposta de 12.000.

     

    Foi o que aconteceu: as 03 propostas entraram pra disputa de lances verbais: 10.500 ; 11.000 e 12.000.

     

    A questão está certíssima. É o tipo de questão que tem que não spenas saber a letra da lei, mas aplicá-la no caso concreto.

     

    Sem margem pra recurso.

     

    GABARITO A.

  • recomendo cometário do @Luciano Tosta E @Marcus Vinicius 

    Questão interessante. Entendi a resposta e concordo em termos com a banca! Mas acredito ser passível a anulação uma vez que a opção "A" da a enteder que todos os licitantes que participaram da licitação, voltarão com possibilidade de nova licitação.  O que de uma certa forma é o que o texto diz, que existem 4 licitantes A B C D. Contudo o texto da questão oferece a possibilidade do concurseiro interpretar que, existem mais de 4 licitantes.

    ENTRETANTO a letra E que é a que chegaria mais perto da resposta depois da letra A, também está errada pois seria totalmente errado dizer que "desclassificar as propostas"  ou  "reabrir a oportunidade aos licitantes para novos lances" o que da a entender uma forma ainda mais ampla que opção A. 

    Enfim, todas erradas ficando com a letra "A" por ser a menos errada (mas discordo deste tipo de lógica)

  • A doutrina majoritária entende que, na hipótese de não existirem pelo menos três propostas nas condições exigidas para apresentar lances, o pregoeiro deve convocar o autor da proposta de menor preço e pelo menos mais dois licitantes, a fim de se obter o mínimo de três a darem suas ofertas. No entanto, alguns autores, seguindo o posicionamento de Carvalho Filho, têm entendido que devem ser exigidas no mínimo três ofertas além da menor preço, totalizando-se quatro licitantes.

    Prof. Erick Alves- Estratégia.

  • Se fosse uma questão do CESPE, para marcar certo ou errado seria um absurdo. Mas como é uma questão de múltipla escolha, a técnica de resolução desse tipo de questão, quando há controvérsia, é analisar as outras alternativas. Como todas as outras saltam aos olhos os erros, fica evidente que a resposta só poderia ser a letra A.
  • FCC adota esse entendimento. O mesmo que adotou em 2014 na prova do TCE/AP Q215749

  • IX - Não havendo pelo menos 3 (três) ofertas n condição... Qual parte do texto da lei 10.520 que informa que são três ofertas + a oferta do menor preço?
  • Fazendo uma análise de todas as assertivas, a letra A é a mais correta entre todas.
    Quando a assertiva diz "abrir a possibilidade dos demais licitantes fazerem novos lances sucessivos, até a proclamação do vencedor." No caso, DEMAIS estaria se referindo aos 3 primeiros valores e não o valor de R$12,000, pois estaria fora daqueles 10% que todos explanaram por aqui.

    Diferentemente da questão Q390679, que trouxe como opções as empresas determinadas que poderiam fazer novos lances verbais. Nessa questão, poderia se discriminar quais as empresas estariam dentro do valor de 10% dito na lei.

  • Eu acho q o ponto importante da questão é entender que somente 4 licitantes apresentaram oferta, é o q a questão diz: "... , quatro licitantes apresentaram oferta..." Ou seja, só existiram nesse pregão, 4 ofertas.  Portanto, como não tiveram pelo menos 3 ofertas acima de 10% da menor, conforme a lei, deve-se convocar os autores das melhores propostas até no máximo 3.  Resulta daí, que os ofertantes de 10500, 11000 e 12000 poderão fazer novos lances sucessivos.  

  • Indiquem para comentário do professor. Lendo os comentários dos colegas, eu vejo uma tentativa de justificar o resultado. Assim não aprendemos e, muito provavelmente, erraremos nas provas questões similares. Também fiquei com dúvida.

  • Questão polêmica, mas a A realmente está correta. 

    A lei diz que, havendo participantes com propostas de preço de até 10% acima do valor do primeiro colocado, poderão eles fazer lances verbais e não restringe qto ao número de concorrentes. Ao contrário disso, não havendo pelo menos três que se enquadrem nessa situação, serão chamados para lances verbais e sucessivos os três que estiverem em melhor posição.

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • Victoria, restringe sim.

    Leia o comentário do colega Marcus Vinicius que explica muito bem a respeito dos incisos VIII e IX.

  • Não não, Satoshi, vc deve ler melhor o que eu escrevi... A lei só restringirá se não houver propostas que se enquadrem no horizonte dos 10%. Seria injusto e nada isonômico a restrição de candidatos que estão sob a mesma condição.

  • Eu não entendi. não era p ser letra E?

  • Letra A.

    Art. 4º: (...)

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo E os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior (a de valor mais baixo e mais três com até 10% do valor desta), poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos.

     

    O erro da letra "e" foi utilizar a palavra "desclassificar".

  • a)     Alternativa correta, mas no meu ponto de vista esta incompleta por não informar quais são os demais licitantes para fazer lances sucessivos. A questão parece que esta de uma forma ampla sem fazer restrições da porcentagem das proposta de ate 10% do menor valor.

    b)     Alternativa Errada A adjudicação tem que ser após as fase de lances, já que existe esta possibilidade na questão em analise.

    c)    Alternativa Errada  Só se declara vencedor após a fase de lances entres os licitantes com proposta dentro dos 10% do menor valor.

    d)     Alternativa Errada Após classificado a proposta com menor preço e as demais dentro de 10% do menor valor, deve o pregoeiro abrir a fase de lances entre os licitantes nestas condições.

    e)    Alternativa Errada Não cabe desclassificar as propostas e reabrir para novos lances, logo poderia desclassificar a proposta com o valor de R$ 12.000,00 e abrir a os lances entre os três melhores lances apresentados R$ 10.000,00; R$ 10.500,00; R$ 11.000,00. Pois os lances de R$ 10.500,00; R$ 11.000,00 estão dentro da margem de 10% da menor proposta.

  • Mais uma para a saga da "JURISPRUDÊNCIA FCC"...Agora, querem raciocínio lógico também em Direito:

    Q390679. No curso de determinado pregão, aberta a sessão pública e feitos os lances, constatou-se que a empresa “J” é a autora da oferta de valor mais baixo, cujo valor é de um milhão de reais. As empresas “X”, “Y” e “Z” apresentaram, respectivamente, ofertas nos valores de R$ 1.050.000,00; R$ 1.100.000,00 e R$ 1.200.000,00. Nos termos da Lei no 10.520/02, até a proclamação do vencedor, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos as empresas: J, X e Y, apenas.

  • Questão deveria ser anulada, a alternativa dado como correta está muito aberta. 

  • MARCUS VINICIUS ESTA CORETISSIMO. NAO BASTA DECORAR A LETRA DA LEI, TEM QUE ENTENDE-LA. É O MENOR LANCE + 3.

  • Questão deveria ter sido anulada. O Inciso IX menciona "pelo menos 3 ofertas nas condições do inciso anterior". Ora, o inciso VIII fala em "oferta de valor mais baixo e ofertas com preços até 10% superiores", portanto a de valor mais baixo se inclui.

     

  • Os comentarios da Gisele e do Marcos Vinicius ajudam a compreender a questão.
  • O comentário do Marcos Vinicius resolve totalmente qquer dúvida a respeito dessa questao.

  • Questão correta: Realmente, letra A.

    Contudo, a redação da assertiva está um tanto quanto confusa. A passagem "Demais licitantes" dá margem para compreensões outras como os outros licitantes que não os responsáveis pelas três primeiras propostas.

     

  • VIII - no curso da sessão, o AUTOR da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
  • Galera,

    Nada de anulação nessa questão! Questão perfeita. Vejam bem o enunciado dos dispositivos: Art. 4º. (...), VIII - "autor da oferta de valor MAIS BAIXO e (OU SEJA: +) os das ofertas com preços até 10% superiores". Pergunto: quais são as ofertas até 10% superiores? Pois é! A de R$ 11.000,00 e a R$ 10.500,00. A de R$ 12.000 é superior aos 10%!

     

    Para sedimentar o entendimento: IX - "não havendo pelo menos 3 ofertas NAS CONDIÇÕES DO INCISO ANTERIOR (ou seja, até 10% acima da melhor oferta), poderão os autores das melhores propostas, ATÉ O MÁXIMO DE 3, fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor".

    Portanto: ofertas válidas são 3:

    1 - 10 mil

    2 - 10 mil e meio

    3 - 11 mil.

     

    TERMINOU! É ISSO!!!

  • trabalhei durante 11 anos com licitação e sempre selecionamos 3 propostas incluindo a de menor valor, nunca tinha me passado pela cabeça selecionar as 3 melhores além da proposta de menor valor totalizando 4, enfim realmente acho que a lei não deixa claro..

  • Obrigada Marcus Vinicius, comentário esclarecedor!

    Vamos em frente, aprendendo a aprender!

  • Art.4º-VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo E os das ofertas com
    preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e
    sucessivos, até a proclamação do vencedor;
    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso
    anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer
    novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    Gabarito: A

     

    Avante...

  • Lei 10.520/2002:

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    A alternativa "A" fala em demais licitantes e não nas 3 ofertas mais baixas. Ora, a expressão "demais licitantes" empregada na letra "a" inclui as 4 ofertas do enunciado da questão e não as 3 ofertas mais baixas. E deve-se frisar que na contagem das 3 melhores propostas a que se refere inciso IX, do art. 4º, inclui-se o licitante cuja oferta teve o valor mais baixo. Dessa forma, somente os autores das propostas de R$ 10.000,00; R$ 10.500,00 e R$ 11.000,00 poderiam oferecer lances, o que torna errado dizer que os "demais licitantes" poderiam oferecer lances.

    Mas, caso você discorde do que argumentei acima, cabe ressaltar que a expressão "demais licitantes" empregada na alternativa A dá a entender que  os outros licitantes, cujos valores de proposta não foram informados no enunciado da questão, também poderiam oferecer lances verbais, o que é inadmissível pela Lei 10.520/2002

    Enfim, essa questão tinha que ser anulada.

    O pessoal tem que parar com esse negócio de querer defender uma questão flagrantemente mal redigida e desprovida de fundamento legal, só porque acertou. Lembre-se que uma questão mal redigida pode te beneficiar hoje, mas outra pode te prejudicar amanhã.  

  • Considero a questão mal formulada pelo fato de saber que as propostas foram apresentadas, porém não foram julgadas ainda, dessa forma ele deveria julgar e não fazer com que os demais façam novos lances verbais sucessivos, acertei a questão, porém ela foi mal formulada pq forçou o candidato a pular etapas para que conseguisse acerta a questão.

  • Para quem ainda está em dúvida, leiam o comentário de Marcus Vinicius. Claro, didático e objetivo!

  • Errei, mas não me pega novamente. No livro do Knoplock (Manual de Direito Administrativo, 10 ed.):

    A doutrina majoritária tem interpretado citado inciso IX no sentido de se exigir a proposta de menor preço e pelo menos mais duas, a fim de se obter no mínimo três licitantes a darem suas ofertas. No entanto, alguns autores, seguindo posicionamento de José dos Santos Carvalho Filho, têm entendido que devem ser exigidas no mínimo três ofertas além daquela de menor preço, totalizando-se quatro licitantes.

  • Pessoal que está dizendo que a questão merece recurso, leu a Lei do Pregão?

    o que pode deixar a questão ruim é a redação da alterantiva A "abrir possibilidade DOS DEMAIS licitantes fazerem novos lances"...

    No caso, não são "os demais", mas os licitantes que ofertaram as propostas nos valores do enunciado.

    no mais, o art. 4º, VII e IX, da Lei 10.520/02 resolve a questão por si só, excepcionando a regra dos lances sucessivos apenas entre os licitantes que ofertaram em montante 10% superior ao menor lance.

     

  • Pelo meu entendimento a FCC está usando o posicionamento de Carvalho Filho que diverge dos outros autores e até da (nossa) interpretação literal da lei.

    O referido autor afirma que são necessárias 3 ofertas mais a oferta com menor preço, totalizando 4 licitantes.

    Nesse caso todos os 4 estariam habilitados a dar seus lances justificando a alternativa "A", idependete do preço ser superior aos 10%.

    Lei nº 10.520/2002
    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • Esta professora explica muito bem

  • Adoro errar questões inteligentes assim.

     

    Va direto ao comentário de Marcus Vinicius

  • no pregão o prazo mais importante é os 10% lembra dele que tua vida ficara leve e bela que nem tua aprovação.

     

    LEMBRANDO QUE NO PREGÃO A PARTE DE ANALISE DOS DOCUMENTOS É SO DEPOIS QUE VOCÊ FAZ A CLASSIFICAÇÃO DOS MELHORES LANCES ( menor preço viu).

     

     

    GABARITO ''A''

  • Acredito que foi omissa quando poderia ter dito que SÓ QUATRO LICITANTES APRESENTARAM OFERTA. Com essa informação, não precisariamos ficar resolvendo ambiguidades. Do jeito que está redigida, abre margem a interpretações, como a que eu fiz, de que seriam OUTROS licitantes além dos quatro já relacionados pela questão. Questão boa mas pecou nesse ponto.

  • GABARITO A 

    Trata-se de classificação das propostas COM O OBJETIVO DE PROCLAMAR O VENCEDOR. O próximo passo realmente seria abrir espaço para lances verbais. Vejamos a L. 10.520/02 Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    10% de 10.000 = 1.000

    10.000 + 10% = 11.000,00

    L. 10.520/02 Art. 4º IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    A questão diz que 4 licitantes apresentaram proposta. Vejamos os valores para entender quais serão os classificados:

    R$ 10.000,00; R$ 10.500,00; R$ 11.000,00 e R$ 12.000,00

    Quais serão os classificados:

     R$ 10.000,00; R$ 10.500,00; R$ 11.000,00 ( JÁ TEMOS 3 OFERTANTES CLASSIFICADOS) - MAS A LEI DIZ DEVEMOS PROCLAMAR O VENCEDOR - DENTRE ESSES TRÊS QUE JÁ FORAM CLASSIFICADOS. QUAL SERÁ O VENCEDOR? PARA ISSO, NO CURSO DA SESSÃO, ESSES TRÊS CLASSIFICADOS VÃO FAZER NOVOS LANCES VERBAIS ATÉ PROCLAMAR O VENCEDOR. 

    L. 10.520/02 VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • Aqui não adianta justificar o gabarito.Tem que gravar o entendimento da FCC.

     

    Para ela, devem ter ao menos 3 ofertas com valor até 10% supeiror ao da melhor +(MAIS)+ a oferta de menor valor.

     

    Ou seja, mínimo de 4 ofertas para iniciar lances, do contrário, chama outros licitantes (que apresentaram valor acima de 10% do valor da menor oferta), podendo chamar até o máximo de 3 novos.

     

    Por outro lado, quem vai fazer prova discursiva para MPT e magistratura algum dia, cabe expor as diversas interpretações da lei.

     

    Para quem estuda para aprender e ter um aprimoramento e satisfação pessoais, a interpretação literal e mais lógica, que segue a lei, é  de que serão 3 licitantes no total.

     

    Mas nos concursos com provas objetivas, corrigidas por bancas como FCC, temos que GRAVAR o entendimento da banca, mesmo que pareça ser contrário à  lei ou que siga doutrina específica.

  • Pelo que parece a FCC não leva em consideração a MENOR proposta para poder computar o número mínimo de 3. 

  • Art. 4º

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    Conclusão: a FCC interpretou erroneamente a lei, então teremos de ir no mix decoreba + fé em Deus pras próximas questões. Amém?!

  • OFERTAS:

    A) 10.000 MENOR PROPOSTA

    B) 10.500,00

    C) 11.000,00

    D) 12.0000

     

    10% DE 10.000 = 11.000,00

     

    OFERTA MAIS BAIXA É 10.000,00 E + 3 PROPOSTAS DE ATÉ 10% SUPERIOIR AO MENOR LANCE; PROPOSTA B E C.

     

    OU SEJA, TEMOS MENOS QUE TRÊS PROPOSTAS COM 10% SUPERIOIR.

    DESTA FORMA, A PROPOSTA D ENTRARÁ NA DISPUTA NO QUAL TODAS AS PROPOSTAS LISTADAS NESTE EXEMPLO FARÃO LANCES SUCESSIVOS E VERBAIS.

     

    OBS: CASO HOUVESSE UMA PROPOSTA E) E O VALOR FOSSE MAIOR QUE 12.000,00 ESTA, NÃO ENTRARIA  NA DISPUTA E SERIA DESCLASSIFCADO.

     

     

  • A fcc mudou de entendimento, para esta questão ao menos, não adianta justificar, o comentário da Bruna dos santos barbosa deixa isso nítido, o inciso VIII coloca em aberto se são 3 entre os 10% ou o menor preço + 2 até 10%, o jeito é aceitar isso, marcar a "menas" errada

  • Na E a palavra '' desclassificar'' já entregou que não seria ela! Só poderia ser a A mesmo!

  • A regra é: feita uma primeira análise das propostas, é apontada a melhor de todas (proposta-referência). Daí, são abertos lances verbais e sucessivos envolvendo o licitante da proposta referência e, dentre todos os licitantes participantes, os três cujos valores das propostas estejam até 10% acima do valor da proposta-referência. Se não houver 3 propostas cujos percentuais respeitem o limite percentual citado, participam da disputa de lances, então, até três licitantes cujas ofertas estejam acima da proposta referência (mesmo que as ofertas deles estejam acima desse limite de 10%). 

    Resposta: Letra A.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    R$ 10.000 + R$ 10.500 + R$ 11.000 = três propostas

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    Como o inciso VIII está atendido, dispensa-se a proposta de R$ 12.000. Então, a etapa subsequente SERIA fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. No entanto, há um padrão nas questões FCC em que o gabarito é o menos errado. Assim, alternativa A.

    Desabafo: sinceramente dá medo de fazer prova de direito administrativo com a FCC. Muito lamentável esse tipo de questão desrespeitosa com quem estuda.


ID
2102038
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre as peculiaridades constantes da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, no que tange à aplicação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC, considere:
I. Parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.
II. Possibilidade de indicação, no instrumento convocatório, de marca comercializada por mais de um fornecedor, quando for a única capaz de atender às necessidades da contratante.
III. Obrigatoriedade de divulgação de orçamento previamente estimado para a contratação, independentemente do critério de julgamento adotado.
Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011

    Art. 4o Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    Art. 7o No caso de licitação para aquisição de bens, a administração pública poderá

    b) quando determinada marca ou modelo comercializado por mais de um fornecedor for a única capaz de atender às necessidades da entidade contratante; ou

    c) quando a descrição do objeto a ser licitado puder ser melhor compreendida pela identificação de determinada marca ou modelo aptos a servir como referência, situação em que será obrigatório o acréscimo da expressão “ou similar ou de melhor qualidade”;

  • Lei 12.462 - RDC

    Art. 6° Observado o disposto no § 3o, o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

     

    § 3o Se não constar do instrumento convocatório, a informação referida no caput deste artigo (orçamento estimado) possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

  • I. Parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala. CORRETA, ART 4, VI

    II. Possibilidade de indicação, no instrumento convocatório, de marca comercializada por mais de um fornecedor, quando for a única capaz de atender às necessidades da contratante. CORRETA, ART 7, I, "B"

    III. Obrigatoriedade de divulgação de orçamento previamente estimado para a contratação, independentemente do critério de julgamento adotado. INCORRETA

    REGRA: OBRIGATORIEDADE DE DIVULGAÇÃO DE ORÇAMENTO 

    SALVO :  CARATER SIGILOSO NÃO CONSTARA NO INTRUMENTO DE CONVOCATÓRIO + SERÁ DISPONIBILIZADO ESTRITA E PERMANENTEMENTE AOS ORGÃOS DE CONTROLE EXTERNO E INTERNO.

  • O orçamento sigiloso é medida de contenção de gastos voltado para o particular não encarecer o projeto. Tendo conhecimento do valor total que a administração pretender gastar na execução, há uma tendência de o particular elevar o valor até o limite de gasto informado pelo contratante.

  • I- CERTO

    Art. 4o Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizeS

     

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

     

    II- CERTO

     

     

    Art. 7o No caso de licitação para aquisição de bens, a administração pública poderá:

    I - indicar marca ou modelo, desde que formalmente justificado, nas seguintes hipóteses:

    a) em decorrência da necessidade de padronização do objeto;

    b) quando determinada marca ou modelo comercializado por mais de um fornecedor for a única capaz de atender às necessidades da entidade contratante; ou

    c) quando a descrição do objeto a ser licitado puder ser melhor compreendida pela identificação de determinada marca ou modelo aptos a servir como referência, situação em que será obrigatório o acréscimo da expressão “ou similar ou de melhor qualidade

     

    III- ERRADA

     

    Art. 6o Observado o disposto no § 3o, o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

  • RDC aparecendo bastante em 2016. Alguém sabe dizer se a Lei 12.462 veio expressa no Edital dessa prova?

     

  • Fiquei na dúvida, pois a Lei Geral (8.666/93) também  preve a divisao em parcelas com vistas à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.  

    Logo, pensei isso não é uma peculiaridade ou particularidade do RDC.

    A unica partilaridade no RDC seria a escolha da marca, ja que a Lei geral veda a preferencia de marca.

    Assim, marquei letra B e errei. :(

  • eumesmo 32,

     

    se tu marcou a B então acertou, é o GABARITO!

     

     

  • Lembrete: 

    Regra: o orçamento estimado é sigiloso no RDC, só devendo se tornar público imediatamente após o encerramento da licitação. SALVO para o tipo “maior desconto”, que o orçamento constará do instrumento convocatório. De qualquer forma, mesmo nos casos em que o orçamento for sigiloso, o acesso a seus dados deve ser franqueado aos órgãos de controle externo e interno.

    Art. 6o Observado o disposto no § 3o, o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

    § 3o Se não constar do instrumento convocatório, a informação referida no caput deste artigo possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

  • Engraçado o gabarito. A questão afirma logo no começo que "Entre as peculiaridades constantes da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, no que tange à aplicação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC, considere":

    Significado de peculiar - característicoespecial, algo que é próprio de uma pessoa ou coisa.

    Acontece que "dividir o objeto com vistas à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala" não é peculiar ao RDC, já que a Lei 8.666 prevê isso também:

    "Art. 23. § 1º As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala".

    Ou seja, NÃO é peculiar ao RDC a característica acima citada. O gabarito deveria ser a letra "a".

  • É peculiar (caracteristico), ou seja está previsto na Lei, pode ser concluido que qualquer dispositivo previsto nessa Lei é Peculiar a ela. Diferente seria se fosse usado o termo exclusivo/exclusiva dessa Lei, não podendo estar presente em outros dispositivos legais. 

  • PUBLICIDADE DO ORÇAMENTO ESTIMADO

     

    - Julgamento por maior desconto: constará do instrumento convocatório.

    - Julgamento por melhor técnica, melhor prêmio ou da remuneração: incluído no instrumento convocatório.

    - Demais critérios de julgamento: disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

     

    Caso conste do instrumento convocatório, as informações do orçamento estimado não serão sigilosas e serão disponibilizadas após o encerramento da licitação.

  • lei 12.462/11

    I) Art. 4, IV. 
    II) Art. 7, I, "b". 
    III) Art. 6, par. 3.

  • GAB. Letra B - Lei 12.462/2011

    I) CERTA - Art. 4, IV. 
    II) CERTA - Art. 7, I, "b". 
    III) ERRADA- Art. 6, parágrafo 3°.

  • Para complementar os comentários sobre a assertiva III:

    III. Obrigatoriedade de divulgação de orçamento previamente estimado para a contratação, independentemente do critério de julgamento adotado.

     

    Art. 6o Observado o disposto no § 3o, o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

    § 1o Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento por maior desconto, a informação de que trata o caput deste artigo constará do instrumento convocatório.

     

  • Lei do RDC:

    Art. 4º Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    I - padronização do objeto da contratação relativamente às especificações técnicas e de desempenho e, quando for o caso, às condições de manutenção, assistência técnica e de garantia oferecidas;

    II - padronização de instrumentos convocatórios e minutas de contratos, previamente aprovados pelo órgão jurídico competente;

    III - busca da maior vantagem para a administração pública, considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância;

    IV - condições de aquisição, de seguros, de garantias e de pagamento compatíveis com as condições do setor privado, inclusive mediante pagamento de remuneração variável conforme desempenho, na forma do art. 10; 

    V - utilização, sempre que possível, nas planilhas de custos constantes das propostas oferecidas pelos licitantes, de mão de obra, materiais, tecnologias e matérias-primas existentes no local da execução, conservação e operação do bem, serviço ou obra, desde que não se produzam prejuízos à eficiência na execução do respectivo objeto e que seja respeitado o limite do orçamento estimado para a contratação; e

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    VII - ampla publicidade, em sítio eletrônico, de todas as fases e procedimentos do processo de licitação, assim como dos contratos, respeitado o art. 6º desta Lei.

  • Lei do RDC:

    Art. 6º Observado o disposto no § 3º , o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

    § 1º Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento por maior desconto, a informação de que trata o caput deste artigo constará do instrumento convocatório.

    § 2º No caso de julgamento por melhor técnica, o valor do prêmio ou da remuneração será incluído no instrumento convocatório.

    § 3º Se não constar do instrumento convocatório, a informação referida no caput deste artigo possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

    Art. 7º No caso de licitação para aquisição de bens, a administração pública poderá:

    I - indicar marca ou modelo, desde que formalmente justificado, nas seguintes hipóteses:

    a) em decorrência da necessidade de padronização do objeto;

    b) quando determinada marca ou modelo comercializado por mais de um fornecedor for a única capaz de atender às necessidades da entidade contratante; ou

    c) quando a descrição do objeto a ser licitado puder ser melhor compreendida pela identificação de determinada marca ou modelo aptos a servir como referência, situação em que será obrigatório o acréscimo da expressão “ou similar ou de melhor qualidade”;

    II - exigir amostra do bem no procedimento de pré-qualificação, na fase de julgamento das propostas ou de lances, desde que justificada a necessidade da sua apresentação;

    III - solicitar a certificação da qualidade do produto ou do processo de fabricação, inclusive sob o aspecto ambiental, por qualquer instituição oficial competente ou por entidade credenciada; e

    IV - solicitar, motivadamente, carta de solidariedade emitida pelo fabricante, que assegure a execução do contrato, no caso de licitante revendedor ou distribuidor.


ID
2102041
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços

O alcance de certos objetivos na administração financeira pode ser constatado por meio de índices. No caso de análise da situação financeira, a mensuração se dá por meio do índice de

Alternativas
Comentários
  • (B)

    O Índice de Liquidez Geral é um indicador que subentende que, se a empresa fosse parar suas atividades naquele momento, deveria pagar suas dívidas com seu dinheiro (disponibilidades) mais seus realizáveis, sem precisar envolver o Ativo Permanente.

  • Gabarito B

    Liquidez Geral - Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial.

     

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm

  • Liquidez Geral=ATIVO/PASSIVO

  • Gabarito: letra B.

    Comentário:

    Vimos no fim da aula de hoje que a análise financeira a mensuração se dá por meio dos índices de liquidez e de estrutura de capital, sendo a análise econômica (de desempenho) é realizada pelos índices de rentabilidade (retorno sobre o ativo (alternativa C), retorno sobre o PL (alternativa D), entre outros que veremos nas próximas aulas).

    Já a produtividade da equipe de finanças não está no rol dos indicadores da análise financeira ou econômica, provavelmente faz parte de um indicador gerencial da empresa. Por fim, o payout é um indicador também considerado de desempenho, e relaciona o quanto os acionistas serão remunerados em relação ao lucro líquido da empresa, ou seja, é o percentual do Lucro Líquido que será pago aos acionistas e que não será acumulado no patrimônio líquido.


ID
2102044
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Companhia Inovação & Produtividade promoveu mudanças de processo para atingir um aumento de 18% no nível da sua atividade, elevando a produção e as vendas de 7.500 unidades para 8.850 unidades em determinado período. Isso proporcionou um aumento de 65% no resultado, de R$ 120.000,00 para R$ 198.000,00, caracterizando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Alavancagem operacional ocorre quando um crescimento de x% nas vendas provoca um crescimento de n vezes x% no lucro bruto. O efeito de alavancagem ocorre pelo fato de que os custos fixos são distribuídos por um volume maior de produção, fazendo com que o custo unitário da mercadoria seja reduzido.
     

    O fator n é denominado grau de alavancagem operacional.

    Fórmulas

    ∆% Lucro / ∆% Volume

    ou MCT / Lucro

    Onde: MCT = Margem de Contribuição Total.

    bons estudos

  • Letra (a)

    A Alavancagem Operacional é medida pela proporção dos em relação aos . Para produtos com alta alavancagem operacional, pequenas alterações no volume de vendas resultarão em grandes mudanças nos lucros. Ela é determinada em função da relação existente entre as Receitas Operacionais e o LAJIR.

    Os custos operacionais das empresas permanecem inalterados em determinados intervalos de produção e venda, sendo que quanto menos se produz mais se sente o peso dos custos fixos. Para você entender melhor: empresas buscam Alavancagem Operacional quando captam financiamentos para aumentar a produção sem aumentar os custos fixos.

    Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/alavancagem-financeira-operacional/


ID
2102047
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Para calcular o índice denominado alavancagem financeira de uma empresa, um analista deverá utilizar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A alavancagem financeira tem como objetivo potencializar a rentabilidade dos capitais próprios e o lucro dos acionistas, sem que estes precisem investir recursos próprios adicionais. A alavanca financeira funciona, portanto, como um multiplicador do capital próprio
     

    O grau de alavancagem financeira (GAF) de uma empresa é um importante indicador do grau do risco a que empresa está submetida. Se existe capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital, a empresa estará "alavancada", ou seja, corre risco financeiro.
     

    O GAF evidencia os efeitos das variações ocorridas no lucro antes dos juros e do imposto de renda (LAJIR) que se refletem no lucro líquido.[2] Pode ser calculado com o uso das seguintes fórmulas:

    GAF = Variação % no Lucro Líquido / Variação % no LAJIR = ∆LL / ∆LAJIR

    ou

    GAF = LAJIR / LAJIR – Despesas Financeiras = LAJIR / LAIR

    sendo LAIR=lucro depois dos juros e antes do imposto de renda

    bons estudos


ID
2102050
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

As empresas se utilizam de planos financeiros para direcionar sua gestão com vistas a atingir seus objetivos imediatos, montando o seu planejamento operacional baseado em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Falou em objetivos imediatos tem que ter em mente que a questão pediu o curto prazo. No curto prazo a empresa tem que estar líquida para poder honrar seus compromissos perante bancos e fornecedores, a liquidez dessa empresa está atrelada a um bom planejamento financeiro do caixa ela, por meio das projeções de fluxo de caixa.

    bons estudos

  • A alternativa que mais se aproxima ou se relaciona com a "utilização de planos financeiros" é o Controle do Fluxo de Caixa. 

    Gabarito: C

     

    Espero ter ajudado. Bones estudos!


ID
2102053
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dentre as diversas etapas para o desenvolvimento de uma adequada sistemática de planejamento financeiro de longo prazo encontra-se a
I. seleção de uma técnica confiável de projeção de demonstrações financeiras.
II. adoção de metodologia de adaptação dos planos às variáveis externas não controláveis.
III. análise SWOT, para identificação de pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Está correto o que consta em  

Alternativas
Comentários
  • (Gabarito E)  - 3.4. Diagnóstico Estratégico – Análise SWOT
    Entre as fases do planejamento, uma das mais importantes é a fase do diagnóstico estratégico. Nessa fase, analisa-se o ambiente externo e interno da empresa para que o gestor saiba qual a real situação em que se encontra a organização e possa definir quais tipos de estratégia são mais adequados no momento.
    Uma das ferramentas mais utilizadas é a análise SWOT (aerônimo dos termos em inglês: Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças).
    Portanto, é uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).
    A principal diferença entre o ambiente interno e externo para o gestor é que no primeiro caso (ambiente interno) as variáveis são controláveis, e no segundo caso (ambiente externo), não!
    Pontos fracos são fatores internos que, de alguma forma, deixam a empresa em desvantagem em relação aos seus concorrentes. Podem ser, por exemplo, uma marca desconhecida no mercado, uma equipe desmotivada, produtos desatualizados, alto endividamento da empresa etc.
    Já os pontos fortes são o contrário, ou seja, fatores internos que deixam a empresa em vantagem perante seus pares! Podem ser, por exemplo, clientes fiéis, profissionais capacitados, uma logística eficiente, produtos inovadores, custos baixos etc.
    Quando dizemos que os pontos fracos e fortes são variáveis controláveis, é porque esses fatores podem ser “trabalhados” mais facilmente pelos gestores.
    Uma marca desconhecida (ponto fraco) pode ser melhorada com uma campanha eficiente de marketing. Uma empresa endividada (ponto fraco) pode renegociar suas dívidas ou conseguir parceiros que a financiem.
    Já as ameaças e oportunidades são variáveis externas e, a princípio, não controláveis! Se existe a possibilidade de que o governo lance uma nova legislação que possa prejudicar sua empresa (ameaça), muitas vezes não está ao seu alcance evitar que a legislação seja criada, somente adaptar-se aos seus efeitos, não é verdade?
    Portanto, as ameaças são fatores externos (um novo concorrente no mercado, um aumento nos impostos, uma aumento no câmbio etc.) que podem prejudicar a empresa, e as oportunidades são fatores externos que podem beneficiar a empresa (crescimento econômico do país, a quebra de uma empresa rival etc.).

    Rennó (2013)

  • 1) Você necessita de uma técnica confiável para projeção financeira..claro, vc projeta seus gastos do mês que vem como? terei um gasto de 1000 reais porém vou ganhar 1.000.000 na mega sena...Claro que não, precisa de coesão no modelo de projeção.

     

     

    2) Em uma grande empresa, ao criar um plano estratégico de longo prazo, será necessário que pessoas mais ligadas aos assuntos externos com impactos determinantes para a empresa. Assim, quanto melhor e mais próximo da realidade a projeção dos fatores não controláveis pela empresa, mais fácil será sua adaptação às mudanças.

     

     

    3 ) Analise Swot combina demais com planejamento de qualquer coisa....;) 

  • Todas estão corretas, a análise SWOT, a metodologia para adaptação às variáveis externas não controláveis pela organização e a projeção de demonstrações financeiras são importantes para o planejamento financeiro a longo prazo.

    E

  • Isso quer dizer: análise SWOT você serve para tudo :)'

  • COMPLEMENTANDO:

     

    MATRIZ SWOT

    Strenghts - Forças - Ambiente Interno - Controlável

    Weaknesses - Fraquezas - Ambiente Interno - Controlável

    Opportunities - Oportunidades - Ambiente Externo - Não Controlável

    Threats - Ameaças - Ambiente Externo - Não Controlável

     

     

    GAB E

  • GAB E

     

    A FCC adaptou uma questão de 2014, no QC está classificada como adm. financeira:

     

    Q376392 Administração Financeira e Orçamentária   Planejamento e Orçamento Governamental,  Programação e Execução Financeira e Orçamentária Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: Analista de Gestão - Administração

    O desenvolvimento de uma adequada sistemática de planejamento financeiro de longo prazo implica a realização desse trabalho em diversas etapas, dentre as quais encontra-se: 

    I. o desenvolvimento de uma metodologia de adaptação dos planos às variáveis externas não controláveis. 
    II. a adoção de uma técnica confiável de projeção de demonstrações financeiras. 
    III. a escolha de sistema de equações que estabeleçam as relações entre as variáveis fundamentais. 

    Está correto o que consta em

     a) I e II, apenas.

     b) I, apenas.

     c) II e III, apenas.

     d) I, II e III.

     e) III, apenas.

     

    GAB D


ID
2102056
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Verifica-se que, em uma determinada carreira de um órgão público, 60% dos funcionários são homens e 45% deles possuem curso superior. Entre as mulheres funcionárias desta carreira, 55% delas possuem curso superior. Se o número total correspondente de homens e mulheres que não possui curso superior é igual a 204, então o número de homens que possui curso superior é igual a

Alternativas
Comentários
  • X = Total de funcionários (tanto homens e mulheres)

     

    60%   homens -    40% de 60%=  27% possuem superior

                                 55% de 60%=  33% não possuem superior

     

     

    40% mulheres-    55% de 40%= 22% possuem superior

                                45%  de 40%= 18% não possuem superior

     

     

    Se o número total correspondente de homens e mulheres que não possui curso superior é igual a 204.

    33%x           +         18%x =     204

    51%x = 204

    x = 204 / 51/100

    x=  204   .   100 / 51 =  20400/51

    x = 400 total de pessoas

     

    O número de homens que possui curso superior é igual a :

    27% possuem superior - Homens

     

    27/100 x   400 =

    27 x 4 = 108 homens possui nível superior

     

    Fonte: Thiago Pacífico.

    * Há aulas dele no youtube de matemática completa que tratam desse assunto entre outros.

  • Gabarito C 

    1° - Considerei o n° de 100 pessoas

    60 homens, dos quais:

    45% tem superior:  27

    55% não tem:  33

     

    40 mulheres, das quais:

    55% tem superior: 22

    45% não tem: 18

     

    2° O problema dá o valor de 204, sendo a soma de homens e mulheres que não tem superior

    Logo,    quando tenho 100 pessoas -------   51 não tem superior (homens + mulheres)

                                                         x     ------   204

    x = 400 ( tenho um universo de 400 pessoas)

     

    3° Quando tenho 100 pessoas, 27 homens têm o curso superior

        Se tenho 400 pessoas:   27 x 4 = 108

     

    Força amigos!

  • Só uma correção ao comentário do colega Rodrigo, se alguém porventura se confundiu: a multiplicação que resulta em 27% é "45% x 60%"
  • LETRA D 

    60% homens, logo 40% mulheres 

    dos 60% dos homens, 45% possuem curso superior, logo, 27%. 

    dos 40% das mulheres, 55% possuem curso superior, logo, 22%

    somando homems e mulheres com ensino superior temos 49%, logo 51% não possuem

    assim 196 pessoas possuem curso superior. 

    somando pessoas com e sem curso superior temos 400 pessoas. 

    desse total, 60% sendo homem (240) onde 45% tem ensino superior (108)

     

  • Não sei quantidade de pessoas, logo vou facilitar, penso que tenho 100 pessoas

    60% H - seria 60 homens e 40% seria mulheres- sendo 40 mulheres

    dos homens 60---45% tem superior, logo 27----- 55% não tem superior-- logo 33, veja que meu total de homens são 60, 27sup+33ñsup=60

    das mulheres 40---55%  tem superior, logo 22------ 45% nao tem superior-- logo 18, veja que meu total de M são 40, 22sup+18ñsup=40

    Se imaginei ser 100 pessoas, e a soma de H e M que não tem superior é 33+18=51, logo vejo que 51% do total não tem superior

    A questão me diz o valor que equivale esses 51%= 204 pessoas( Se o número total correspondente de homens e mulheres que não possui curso superior é igual a 204)

    agora fazemos uma regra de 3: 204---51 e X----100, logo 51x=204*100...então x=400.. Agora achei q quantidade total de pessoas

    LEMBRE-SE, se imaginei se 100 pessoas e agora sei que são 400, vou la é multiplico os valores por 4.

    EX: homens com ensino superior: seria 27 caso fosse 100 pessoas, porém são 400, portanto 27*4= 108 homens possui nível superior, e assim vc acha qualquer quantidade de pessoas se caso a questão houvesse perguntado.

    Valeu, espero ter ajudado

  • 60% homens, logo 40% mulheres.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    45% dos homens têm curso superior. HCS=45%*60%=27%

    Logo, 55% dos homens não têm curso superior. HNCS=55%*60%=33%

    --------------------------------------------------------------------------------------

    55% das mulheres têm curso superior. MCS=55%*40%

    Logo, 45% não têm curso superior. MNCS=45%*40%=18%

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Total correspondente de homens e mulheres que não possuem curso superior: 204.

    HNCS+MNCS=204.

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    HCS=?

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    Total de funcionários: x

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    HNCS+MNCS=204

    (33/100)*x+(18/100)*x=204

    (51/100)*x=204

    x=400

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    HCS=(27/100)*x=(27/100)*400=108


ID
2102059
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A aplicação de um capital (C), sob o regime de capitalização simples a uma taxa de 10,5% ao ano, permitiu que fosse resgatado no final do período de aplicação de 16 meses um montante igual a R$ 14.250,00. Caso este capital (C) fosse aplicado durante 1 ano, sob o regime de capitalização composta a uma taxa de 6% ao semestre, o valor dos juros no final de 1 ano, em R$, seria de

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    Juros simples:
    C = ?
    i = 10,5% a. a.
    n = 16 meses (1,33 ano)
    M = 14.250

     

    M = C(1 + i . n)
    14.250 = C(1 + 0,105 . 1,33)
    14.250 = C(1 + 0,14)
    C = 14.250/1,14
    C = 12.500

     

    Juros compostos:
    C = 12.500
    i = 6% a. s.
    n = 1 ano (2 semestres)
    M = ?

     

    M = C(1 + i)^n
    M = 12.500(1 + 0,06)^2
    M = 14.045

     

    J = M – C
    J = 14.045 – 12.500 = 1.545

     

    Bons estudos!

  • Primeira opção de aplicação – capitalização simples

    Dados da questão:

    C = ?

    i1 = 10,5% a.a = 10,5%/12 a.m = 0,875% a.m

    n1 = 16 meses

    M1 = 14.250,00

    Aplicando a fórmula de montante simples para calcularmos o valor do Capital, temos:

    M1 = C(1+i1*n1)

    14.250 = C(1+0,00875*16)

    14.250 = C(1+0,14)

    14.250 = C(1,14)

    C = 14.250/1,14

    C = 12.500,00


    Segunda opção de aplicação - capitalização composta

    Dados da questão:

    C = 12.500,00 - o valor do capital é idêntico nas duas aplicações.

    n2 = 1 ano = 2 semestres

    i2 = 6% ao semestre

    J2 = ?

    Aplicando a fórmula de juros compostos, temos:

    J2 = C{[(1+i2)^n2] –1}

    J2 = 12.500{[(1+0,06)^2] –1}

    J2 = 12.500{[(1,06)^2] –1}

    J2 = 12.500{1,1236 –1}

    J2 = 12.500{0,1236}

    J2 =1.545,00

    Gabarito: Letra “A".

  • MARCELO GOMIDE,

    Como você teve a sacada de arrendondar o '0,139' para '0,14' se a questão não autorizou?

    Eu perdi um bom tempo fazendo com 0,139  ¬¬

  • De onde surgiu o 1,33 ?

  • Regra de três simples pra achar 14 %....

  • C = ?
    i = 0,875% a.m
    n = 16 meses 
    M = 14.250

    M = C(1 + i . n)
    14.250 = C(1 + 0,875 . 16)
    14.250 = C(1 + 0,14)
    C = 14.250/1,14
    C = 12.500

    C = 12.500
    i = 6% a. s.
    n = 2 semestres
    M = ?

    M = C(1 + i)^n
    M = 12.500(1 + 0,06)^2
    M = 14.045

    J = M – C
    J = 14.045 – 12.500 = 1.545

  • 1ª Parte

    10,5%a.a----------mês (primeiro transforma pra mês)

    10,5%/12= 0,875/100= 0,00875

    0,00875------------16meses aumenta então multiplica: 0,00872x16=0,14

    M=C.F

    14250=C.1,14

    C=14250/1,14

    C=12 500

    2ª Parte

    6%a.sem-------- 2 sem, juros compostos, se aumenta eleva, dois semestres no ano então coloca o fator eleva na 2.

    (1,06)^2= 1,1236 para ser mais rápido pode tirar o fator de acréscimo. 

    J=C.F

    J=12 500x0,1236

    J=1.545 Letra A.

     

  • Tem questão que perdemos tanto tempo que somos obrigado a Chutar

  • Sacanagem esse tipo de questão, errei por arrdondamento chegui no 15000, era 15045

    1,06 ^ 2 = 1,1236  (tem que considerar todas essas casas, senão chega fácil no 15000   : / 

  • Desumano colocar uma questão dessa, cheia de contas infinitas, em uma prova com mais 50, 60 questões para responder.

  • Primeiro passo: transformar 10.5% a.a. em 0,875% a.m

    Fórmula de capitalização de Juros Simples

    14250 = C (1 + 0,00875 x 16)

    14250 = C (1 + 0,14)

    C = 14250/1,14 = 12500

    Fórmula de Juros Compostos

    J = [C x ( 1 + i)^n] - C

    J = [12500 x (1,06)^2] - 12500

    J = [12500 x 1,1236] - 12500

    J = 1545

    Resposta, letra A

  • Anselmo Forte sacada de gênio mano obrigada por facilitar a minha vida!!! ;)


  • 16 meses = 4 quadrimestres

    10,5/3 = 3,5% ao quadrimestre

    3,5 x 4 = 14% em 16 meses (juros simples)

    M = C (1+i.n)

    14250 = C. 1,14

    C = 14250/1,14

    C = 12500

    Juros = C.i.n

    Juros = 12500 x 0,06^2

    Juros = 12500 x 0,1236

    Juros = 1545

    Gab. A


ID
2102062
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O valor recebido, na data de hoje, por uma empresa que descontou um título de valor nominal de R$ 23.650,00 que vence daqui a 4 meses é igual a R$ 21.285,00. Sabe-se que foi utilizada a operação do desconto comercial simples a uma taxa de desconto mensal igual a i. Caso fosse utilizada a operação do desconto racional simples, também a uma taxa de desconto mensal igual a i, verifica-se que o valor do desconto, em R$, seria de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Desconto comercial simples:
    D = M . i . n
    23.650 – 21.285 = 23.650 . i . 4
    2.365 = 94.600i
    i = 0,025

     

    Desconto racional simples:
    M = C(1 + i . n)
    23.650 = C(1 + 0,025 . 4)
    23.650 = 1,1C
    C = 21.500
    D = M – C
    D = 23.650 – 21.500
    D = 2.150

     

    Bons estudos!

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-desconto-comercial-e-racional-simples

  • De uma forma direta, após achar a taxa:

    Dc= Dr (1+ i.n)

    2.365= Dr (1+0,025.4)

    Dr= 2.150

  • Resolvi esta questão apenas utilizando a regra de três simples.​

    Para achar a taxa: 23650,00-21.285,00 = 2.365,00 equivalente a 10%

    Se meu valor atual equivale a 100% o valor nominal é 100% + 10% taxa, então, o valor nominal é 110%.

    Agora é só aplicar a regra de três:

    X ---------- 100
    23650 ---- 110
    110X = 2.365.000
    X = 2.365.000/110 = 2.150

     

  • GABARITO C

    1° ETAPA - ACHAR O DESCONTO COMERCIAL SIMPLES = N - A => 23.650 - 21.285 = 2.365

    2° ETAPA - ACHAR A TAXA UTILIZADA NO DESCONTO COMERCIAL SIMPLES 

    --> APLICAR A FÓRMULA DO DESCONTO COMERCIAL SIMPLES

    (SABEMOS QUE EXISTE DUAS POSSIBILIDADES, ESCOLHEMOS A QUE TEMOS TODAS AS INFORMAÇÕES)

    POSSIBILIDADE 1 - D=N x i x n OU POSSIBILIDADE 2 - A = N x (1- i x n)

    D= N x i x n --> 2.365 = 23.650 x i x 4 => 2.365 = 94600i => 2.365/94.600 => i= 0,025

    3º ETAPA - ACHAR O DESCONTO DO RACIONAL SIMPLES

    --> APLICAR A FORMULA DO DESCONTO RACIONAL SIMPLES

    (SABEMOS QUE EXISTE DUAS POSSIBILIDADES, ESCOLHEMOS A QUE TEMOS TODAS AS INFORMAÇÕES)

    POSSIBILIDADE 1 - D= A x i x n OU POSSIBILIDADE 2 - A = N/(1 + i x n)

    A = N/(1 + i x n) => 23.650 / (1+0,025 x 4) => 23.650/1,10 = 21.500

    DESCONTO = VALOR NOMINAL - VALOR ATUAL => 23.650-21.500 = 2.150

    ESPERO TER AJUDADO!

     

  • retificando o comntatio da colega feranda silveira.

     

     

    Resolvi esta questão apenas utilizando a regra de três simples.​

    Para achar a taxa: 23650,00-21.285,00 = 2.365,00 equivalente a 10%

    Se meu valor atual equivale a 100% o valor nominal é 100% + 10% taxa, então, o valor nominal é 110%.

    Agora é só aplicar a regra de três:

    X ---------- 100
    23650 ---- 110
    110X = 2.365.000
    X = 2.365.000/110 = 21500

    valor do deescoonto=23652-21500=2150

     

  • Dados da questão: Valor nominal do título (N) = R$ 23.650,00 Valor descontado (C) = R$ 21.285,00 n = 4 meses Desconto: 23.650 – 21.285 = R$ 2.365,00 i = ? Usando a fórmula de desconto comercial simples para acharmos a taxa, temos: D = N.d.n 2365 = 23.650 * i * 4 2365 /23.650 =i * 4 0,1 =i * 4 i = 0,1/4 i = 0,025 Por hipótese, utilizando a operação do desconto racional simples, também a uma taxa de desconto mensal igual a i, podemos calcular o valor descontado do título - VD: VD = 23.650/(1 + 0,025*4) VD = 23.650/(1,1) VD = 21.500 Portanto, o valor do desconto é igual ao valor do título menos o valor descontado, logo: 23.650 - 21.500 = 2.150

    Gabarito: Letra “C".


  • Cálculo do desconto racional (desconto por fora) simples:

    A = valor descontado

    Df = Desconto racional simples (desconto por fora)

    n = períodos

    i = taxa (tem que usar o valor da taxa sem dividir por cem)

    A/[100 - (i x n)] = Df/(i x n) = N/100

    A = 21285, N = 23650, i = ? e n = 4

    21285/[100 - ( i x 4)] = 23650/100

    Multiplicando em cruz, temos que:

    2128500 = 2365000 - 94600 i

    94600 i = 236500

    i = 2,5% a.m.

    Realizando o cálculo do Desconto por dentro (desconto comercial) simples

    A/100 = Dd/(i x n) = N/[100 + (i x n)]

    Dd = ?, N = 23650, i = 2,5% a.m. e n = 4

    Dd/(i x n) = N/[100 + (i x n)]

    Dd/(2,5 x 4) = 23650/(100 + 10)

    Multiplicando em cruz

    110 Dd = 10 x 23650

    Dd = 236500/110 = 2150

    Resposta, alternativa C

     

  • GABARITO – C

     

    Resolução:

     

    (1)    Desconto Comercial Simples:

     

    Dcs = N . i . t

     

     

    Dcs ≡ D = N - A

     

     

    23650 – 21285 = 23650 . i . 4

     

    2365 = 94600i

     

    i = 2365 : 94600

     

    i = 0,025

     

     

    (2)    Desconto Racional Simples:

     

    Drs = A . i . t

     

     

    N = A . (1 + i . t)

     

     

    23650 = A . (1 + 0,025 . 4)

     

    23650 = A . (1 + 0,1)

     

    23650 = 1,1A

     

    A = 23650 : 1,1

     

    A = R$ 21.500,00

     

     

    D = N – A

     

     

    D = 23650 – 21500 = R$ 2.150,00

  • Desconto Comercial: 23650 - 21285 = 2365 (10% de desconto em 4 meses, desconto simples, ou seja, 2,5% ao mês).

    Desconto Racional: 23650/1,1 (mesma taxa e mesmo período) = 21500

    23650-21500 = 2150.

    Gab. C

  • Foram dados N = 23650, A = 21285 e t = 4 meses. O desconto é o comercial simples (por fora).

    Logo:

    A = N x (1 – i x t)

    21285 = 23650 x (1 – i x t)

    21285/23650 = 1 – 4i

    0,9 = 1 – 4i

    4i = 0,1

    O valor do desconto é Df = N – A = 23650 – 21285 = 2365 reais.

    Para achar o desconto racional simples (por dentro), a uma mesma taxa i e t = 4 meses, podemos usar a fórmula que relaciona os dois descontos:

    Df = Dd x (1 + i x t)

    2365 = Dd x (1 + 4i)

    2365 = Dd x (1 + 0,1)

    Dd = 2365/1,1

    Dd = 2150 reais

    Resposta: C


ID
2102065
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um levantamento realizado em 10 bancos de uma cidade, com relação às taxas líquidas anuais de remuneração oferecidas aos seus clientes, forneceu os seguintes valores das taxas colocadas em ordem crescente: 8,4%; 8,4%; 9,6%; 9,6%; 9,6%; 10,2%; 10,8%; 10,8%; 11,4%; 12,0%. O valor da soma da moda e da mediana deste levantamento é igual ao valor da soma da média aritmética e

Alternativas
Comentários
  • Moda é o número que mais se repete : 9,6

    Mediana na série par: (9,6 + 10,2)/2 = 9,9

    Média aritimética = 10,08

    O valor da soma da moda e da mediana = 19,50

    10,08 + X = 19,50

    X = 9,42

    Gabarito: e


ID
2104654
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está redigido em conformidade com a norma-padrão da língua este livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra a ?

  • Gustavo,

     

    Acredito que o correto seria: A) As telas de Clarice tocaram o autor, que se questionou se viriam (as telas) a ser expressão de doença ou genialidade da artista. 

     

  • Erros:

     a) As telas de Clarice tocaram o autor, que se questionou se viriaM a ser expressão de doença ou genialidade da artista. 

     b) A arte pode ser tanto expressão da loucura quanto opção pela loucura, dependendo da ótica pela qual se veem-na. 

     c) O médico de Van Gogh cogitou que deveria haver meios de curá-lo, mas, naturalmente, viu fracassarem seus planos. ok

     d) São essas zonas abissais do ser humano, onde as certezas se esgarçam, que se prestaM de engendrar a matéria da literatura. 

     e) As diferenças entre são e loucos nem sempre se dÃO a conhecer facilmente, o que tornou-se objeto de investigação literária. 

  • Errei, porque tinha esquecido:

     

    "Quando o verbo “haver” aparece acompanhado de um verbo auxiliar, este assume o comportamento impessoal, permanecendo no singular.

     

    É por isso que dizemos “Deve haver indícios de fraude”, “Pode ter havido casos semelhantes”, “Vai haver reações”, “Tinha havido exposições”, “ de haver pessoas honestas” , "Deve haver outras formas de cultivar uma exposição de arte", etc.

     

    "...deveria haver meios de curá-lo"    (e não "deveriam haver", pois não concorda com "meios")

     

    “DEVE HAVER muitas pessoas na reunião.” (=devem existir)

    “PODERIA TER HAVIDO alguns incidentes.” (=poderiam ter ocorrido)

    “PODE HAVER várias especulações.”

     

    Nas locuções verbais, o verbo principal é sempre o último; os demais são verbos auxiliares. Se o verbo principal for impessoal (=sujeito inexistente), o verbo auxiliar fica no SINGULAR".

    FONTES:

    1 - http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/deve-haver-ou-devem-haver.jhtm

    2 - camera-educacao/platb/tag/sergio-nogueira/

     

  • Acredito que a letra e tem mais um erro, além do apontado pelo colega Fabio Souto, pois quando tem o pronome relativo "que" é caso de próclise.

     

    e) As diferenças entre são e loucos nem sempre se dá a conhecer facilmente, o que tornou-se objeto de investigação literária

       As diferenças entre são e loucos nem sempre se dão a conhecer facilmente, o que se tornou objeto de investigação literária

  • A arte pode ser tanto expressão da loucura quanto opção pela loucura, dependendo da ótica pela qual se veem-na. 

    Quanto à letra b, acho que o erro está no fato do verbo ver estar no plural, uma vez que ele se refere à arte. Dessa forma, deveria ser "se vê-a"

     

     

  • Erro da B (conforme meu professor do cursinho)

    O erro está em "pela qual se veem-na"

    A colocação do pronome após o verbo está errada, pois há palavra atrativa. Mesmo corrigindo tal defeito, a frase não está boa. 

    A maneira correta seria: " pela qual ela é vista" ou "pela qual se vê a loucura"

     

     

  • CORRETO ERRADO CORREÇÃO

     

     

     

    a) As telas de Clarice tocaram o autor, que se questionou se viriam a ser expressão de doença ou genialidade da artista. 

     

     

     

     b) A arte pode ser tanto expressão da loucura quanto opção pela loucura, dependendo da ótica pela qual se veem-na. 

     

     

     c) O médico de Van Gogh cogitou que deveria haver meios de curá-lo, mas, naturalmente, viu fracassarem seus planos. 

     

     

     

     d) São essas zonas abissais do ser humano, onde as certezas se esgarçam, que se prestam de engendrar a matéria da literatura. 

     

     

     

     e) As diferenças entre são e loucos nem sempre se dão a conhecer facilmente, o que tornou-se objeto de investigação literária. 

  •  Olá galera !  Antes do acordo ortográfico tal forma recebia o acento circunflexo e, depois deste, o acento foi eliminado. Portanto, ao nos referirmos a esta, o correto é dizermos: veem-na. Bons estudos.