SóProvas



Prova FCC - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior - Analista Administrativo


ID
2101891
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os poemas abaixo. 


Poema I

Minhas mãos são vagarosas,

Meu pensamento é viageiro,

Pensando agarrar as rosas,

Pego os espinhos primeiro. 


Poema II

Não sei o que há comigo,

Às vezes me dá horror,

Se amo, penso em castigo,

Se odeio, penso em amor. 


Poema III

Não percamos nossa fé

Por qualquer coisa que venha,

A virtude não dá ré,

Quando o fogo acende a lenha.


(MOURA, Francisco Miguel de. “Novas trovas”. Disponível em: www.portalodia.com/ blogs/chico-miguel/novas-trovas-de-francisco-miguel-de-moura-243446.html

Acerca dos Poemas I, II e III, afirma-se corretamente: 

Alternativas
Comentários
  • Há uma ideia de conflitos nos poemas I e II

     

    Poema I - Resumidamente, o interlocutor que pensa em pegar a rosa quer primeiramente pegar num espinho - Constrate

    Poema II - Se amo, penso em castigo,  Se odeio, penso em amor.  Ideias contrárias.

     

     

    a) Em I, o poeta emprega uma linguagem impessoal para explorar um tema universal, que diz respeito à relação predatória do homem com a terra.  Errado. A linguagem é pessoal, porque o interlocutor fala de si próprio.

     

     

    c) Em I e III, o poeta expressa, de maneira enfática, seu desconsolo diante do ato de criação artística, descrito como estafante.  Errado

     

     

    d) Em II, o amor é tematizado por meio de um discurso racional, o que se constata na ausência de marcas referentes à primeira pessoa do singular. Errado. Esse poema está na primeira pessoa

     

    e) Em I, II e III, o leitor está inscrito nos versos, como interlocutor direto do poeta, o que se comprova na recorrência de verbos no imperativo.  Errado. Somente na III há ocorrência de verbo no modo Imperativo

     

  • Minhas mãos são vagarosas, mas meu pensamento é viageiro... caberia perfeitamente uma adversativa - contraste!!!

     

    se ligue no movimento.

  • A) o autor diz "minhas mãos, meu pensamento", está falando dele próprio, não é IMPESSOAL!

    B) CORRETA 

    termos constrastantes: "vagarosas e viageiro", "espinhos e rosas", "castigo e amor"

    C) Foge totalmente do texto! Em momento algum se fala de "criação artística" e o autor não descreve como estafante (estafante é algo cansativo)

    D) O poema está em primeira pessoa, vejamos:

    "Não sei..."

    "me dá horror...""

    "se amo..."  etc

    E) Os verbos estão no presente ...Somente no poema III é que há o modo imperativo !

  • Garotos, a nova tendência da FCC é misturar na mesma questão interpretação de texto e gramática. Façam a prova TRT 11- 2017 para entender do que estou falando.

  • A) Errado. No poema I, a linguagem é PESSOAL. (Minhas mãos, meus pensamentos, etc.)

    B) Certo. Sentidos contrastantes (vagarosas x viageiro; rosas x espinhos; amo x odeio)

    C) Errado. Extrapolação do texto. Não se fala em criação artística, nem em algo estafante.

    D) Errado. Nos poemas o discurso é EMOCIONAL, ou seja, não é racional.

    E) Errado. O AUTOR está inscrito nos versos e não o leitor.

    Fonte: Profª Júnia Andrade

    MCN


ID
2101894
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o Poema III, abaixo.
Não percamos nossa fé
Por qualquer coisa que venha,
A virtude não dá ré,
Quando o fogo acende a lenha. ,

Para explicitar a relação de sentido estabelecida entre os dois primeiros versos e os dois últimos, o vocábulo que deverá introduzir o terceiro verso é

Alternativas
Comentários
  • (A)

     
    Não percamos nossa fé

     Por qualquer coisa que venha,
    Porquanto
    A virtude não dá ré,

     Quando o fogo acende a lenha.


    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida.

  • Pois = porque = porquanto!!

  • a) Conjunçôes coordenativas explicativas: são conjunçôes que explanam na segunda oração o sentido da primeira ou uma explicação para a primeira ( que, porque, pois "anteposto ao verbo", porquanto, etc) 

    b) Conjunções subordinativas concessivas: subordinam ideias em que se exprime uma ação contrária, oposta á ideia principal ( que, embora, conquanto, ainda que, posto que, etc).

    c) Conjunções coordenativas conclusivas: introduzem oraçôes as quais expressam uma conclusão em relação á primeira oração ( logo, portanto, por isoo, assim, etc)

    d / e) Conjunções coordenativas adversativas: unem pensamentos ou ideias contrárias, opostas ( mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão, etc).

     

    Ao mencionar  "relação de sentido estabelecida entre os dois primeiros versos e os dois último" a alternativa correta só pode ser a letra A.

  • VIDE   Q764532

     

    CAUSA/EXPLICATIVA:        PORQUANTO,  DADO QUE,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                     QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

     

     

    CONCLUSÃO:             POR CONSEGUINTE, LOGO, PORTANTO, ENFIM

                                                   E  =       POR ISSO

     

    CONFORMATIVA:            SEGUNDO, CONSOANTE, CONFORME

     

    FINALIDADE:       Para + Verbo no infinitivo = finalidade 

    Mas cuidado com essa dica (regra), pois a FCC na questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para + infinitivo".

     

    CONCESSIVA:                   AINDA QUE   

                                              CONQUANTO

                                                 APESAR DE

    A   DESPEITO

                                                   POSTO QUE

                                                   MESMO QUE

     

    ADVERSATIVA:                 A NÃO SER

                                                SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                   AINDA ASSIM

                                                   MAS

                                                   NÃO OBSTANTE

     

    CONSECUTIVA:                              DE MANEIRA

                                                             TANTO QUE

                                                               TÃO

                                                                  DE  SORTE QUE

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

     

    FINALIDADE:                      PARA         +            VERBO NO INFINITIVO

     

    ................................

    CONDIÇÃO:        CONTANTO, DESDE QUE,  SE NÃO,   QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

  •  a)Porquanto-explicativo (GABARITO)

     b)Conquanto-concessivo.

     c)Portanto-conclusivo.

     d)Contudo-adversativa.

     e)Senão- adversativa

  • só uma dica ( aposto que deve ter alguem que não sabe):

    PORQUANTO= porque ( termo coordenado)

    CONQUANTO= embora. ( termo subordinativo)

     

    Se há uma ideia de explicação, logo PORQUANTO.

    GABARITO ''A''

  • Conjunções concessivas: apesar de, conquanto
    Porquanto = conjunção explicativa.
    Precisamos de uma conjunção explicativa.
    a) C
    b) E. Expressa ideia de concessão.
    c) E. Expressa ideoa de conclusão.
    d) E. Expressa ideia de adversidade.
    e) E. Expressa ideia de condição.

  • a) Porquanto = conjunção coordenativa explicativa.

  • Roger, que eu saiba o '' se não'' ( separado) que é condicional...


ID
2101897
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase redigida com clareza e correção é:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA letra C. Os erros estarão destacados em negrito:

     

    a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura, nasceu no sertão do Piauí, aonde fez seus estudos primários, chegando à cursar contabilidade, e posteriormente estudou Letras pela Universidade Federal do Piauí. O certo seria estar escrito "onde". ONDE = lugar em que / em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que acontece algo. Complementa verbos que pedem a preposição em.

     

    Ao passo que "Aonde" indica movimento : Aonde você quer chegar? (chegar a algum lugar)
    Você sabe aonde/para onde eles foram? (ir a/para algum lugar)
    Faz dois dias que saí do hospital, aonde deverei voltar na semana que vem. (voltar a/para algum lugar) 

     

    http://emportuguesclaro.blogspot.com.br/2010/09/onde-x-aonde.html

     

    b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo. O "às quais" deveria estar craseado. A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. Veja que quem se dedica, se dedica A (olha a preposição aqui) algo.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint80.php

     

    c) Francisco Miguel de Moura integra a Academia Piauiense de Letras e tem sido considerado o maior poeta piauiense vivo, destacando-se por uma escrita precisa, cujo ritmo é construído com exímio rigor. CORRETINHA

     

    d) Além de poeta, Francisco Miguel de Moura também escreve prosa, tendo publicados títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. A meu ver, o erro desta alternativa está na concordância do trecho destacado, que está no plural, quando deveria estar no singular, mas os colegas me corrijam se eu estiver errada.

     

    e) A obra de Francisco Miguel de Moura, já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se mantiver pouco conhecida. Oo erro está no pronome relativo e no tempo verbal

  • Além dos erros destacados pela nossa amiga, pude perceber também:

    a) chegando à cursar = crase antes de verbo - never

    b) Igual ao da Alessansdra

    Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo. O "às quais" deveria estar craseado. A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. Veja que quem se dedica, se dedica A (olha a preposição aqui) algo.

    c) ok

    d) tendo publicados títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. 

    e) vírgula separando sujeito da oração!

  • Dúvidas se alguém puder me ajudar:

     a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura(,) nasceu no sertão do Piauí,

    dúvida: pode se separar o verbo "nasceu" do complemento "Conhecido como..." ?

     b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo.

    dúvida: esse dois pontos está certo aí? não seria o caso de usa-lo se estivesse explicando alguma coisa?

     e) A obra de Francisco Miguel de Moura, já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se mantiver pouco conhecida. 

    Considerei esta errada porque Estados Unidos, França, Cuba e Portugal são países e não idiomas, alguém concorda?

     

  • B quem se dedica dedica a... o certo seria às quais. 

  • A) sujeito deslocado. Pode sim. Além do mais, aposto se separa por vírgulas. B) sim. Os dois pontos também separa aposto. E) não se separa sujeito do predicado, mesmo que por vírgulas. Espero tê-lo ajudado Adailton Júnior.
  • Concordo com o Fabio Souto, a respeito da alternativa "E", onde o erro está na virgula que separa o sujeito do seu predicado.

     

    ERRADA:    A obra de Francisco Miguel de Moura(,) já foi traduzida em diversos idiomas...

    CORRETA: A obra de Francisco Miguel de Moura já foi traduzida em diversos idiomas...

  • Renata, a vírgula (pausa) não é fator atrativo do pronome. Na realidade, o item B apresenta um caso de ênclise por causa da pausa (proibida a utilização de próclise - pronome se após a vírgula) e também por não haver fator de atração antes do verbo no gerúndio.  

     

     

  • gabarito letra C.

     

     a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura (,) nasceu no sertão do Piauí, (aonde) fez seus estudos primários, chegando (à) cursar contabilidade, e posteriormente estudou Letras pela Universidade Federal do Piauí. O correto seria sem a segunda vírgula, pois não se separa o sujeito do verbo. A palavra "aonde" deve ser substituída por "onde", que quer dizer lugar específico. Não existe crase antes de verbo. 

     

     b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades (as quais) não mais se dedica, embora continuem a influenciá-lo. Deveria ter crase: "às quais".

     

     c) Francisco Miguel de Moura integra a Academia Piauiense de Letras e tem sido considerado o maior poeta piauiense vivo, destacando-se por uma escrita precisa, cujo ritmo é construído com exímio rigor. CORRETA

     

     d) Além de poeta, Francisco Miguel de Moura também escreve prosa, tendo (publicados) títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. O correto seria "publicado", concordando com Francisco.

     

     e) A obra de Francisco Miguel de Moura (,) já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se (mantiver) pouco conhecida. Não se separa sujeito de verbo com vírgula; O correto seria a palavra "manter".

  • CORRETO ERRADO COREÇÃO

     a) Conhecido como Chico Miguel, Francisco Miguel de Moura, nasceu no sertão do Piauí, aonde fez seus estudos primários, chegando a cursar contabilidade, e posteriormente estudou Letras pela Universidade Federal do Piauí. O correto seria sem a segunda vírgula, pois não se separa o sujeito do verbo. VTD N PODE CRASE

     

     

     b) Hoje, Francisco Miguel de Moura concentra-se exclusivamente em ler e escrever, mas já foi radialista e professor de língua e literatura: atividades as quais não mais se dedicam, embora continuem a influenciá-lo.

     

     

     c) Francisco Miguel de Moura integra a Academia Piauiense de Letras e tem sido considerado o maior poeta piauiense vivo, destacando-se por uma escrita precisa, cujo ritmo é construído com exímio rigor. 

     

     

     d) Além de poeta, Francisco Miguel de Moura também escreve prosa, tendo publicados títulos de contos e crônicas e contribuído com artigos para diversos jornais brasileiros, tratando-se de temas variados. 

     

     

     e) A obra de Francisco Miguel de Moura, já foi traduzida em diversos idiomas, dos quais vale destacar Estados Unidos, França, Cuba e Portugal, apesar de no Brasil ainda se mantiver pouco conhecida. 

    "PARAR DE ESTUDAR"

  • Se tiver dúvida na colocação da crase, troca por uma palavra masculina semelhante, galera:

     

     

    Exemplo:

     

    atividades as quais não mais se dedica...

     

    afazeres as quais não mais se dedica ... ?

     

     

    Fica estranho, né?!

     

     

    É que o certo é:

     

     

    afazeres aos quais não mais se dedica... (preposição + artigo: tem crase)

     

     

     

     


ID
2101900
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Na opinião do autor, a ideia de normalidade associa-se a

Alternativas
Comentários
  • ... anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos

  • Complementando.

     

    O significado destes termos vai de encontro também à análise: "Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos. "[...] Os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar [ir de um lado para outro] o abismo, a sucumbir [...]":

     

    ** Emulação significa estímulo; incentivo.

     

    ** Intrepidez está relacionado a intrépido, ou seja, a destemido - que não tem medo.

     

    ** Sagacidade: perspicácia.

     

    ** Singularidade: algo especial.

     

    Logo, os quatro termos, de acordo com o Aurélio, apontam para qualidades não direcionadas à palavra normalidade no texto.

  • Questão extremamente subjetiva...pra mim seria emulação(idéia de simulação: fingimos ser quem não somos). Cespe sendo Cespe. Em nenhum momento da pra deduzir que normalidade se refere especificamente a insensiblidade.

  • A banca é FCC, Rodrigo Sales. Rs rs

  • Não entendendo como emulação...

    "Fingindo ser quem não somos"...não falou nada disso no texto..

     

    Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.

     

  • Não deixa de ser uma bosta!

  • " o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos. "

    " Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés "

     

    Com base principalmente nesses trechos, marquei "insensibilidade"

  • 1 - "anestesiados pela ideia de normalidade" ; quando se está anestesiado, se está insensível à dor.

     

    2 - a palavra "emulação" vem do latim (aemulatio) com significado de competição: esforço para igualar-se ao melhor, emparelhar-se com o vencedor.

    creio que na informática (principalmente jogos) o conceito evoluiu para simplesmente "imitar", igualar mas, sem essa noção de competitividade. É a dinâmica da língua. No enunciado, parece ter sido adotado o primeiro conceito.

    FONTE: https://pt.wiktionary.org/wiki/emulação

     

     

     

     

     

     

  • Alternativa C. (...) anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.

  • Loucura= sensibilidade x normalidade= insensibilidade


ID
2101903
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Na opinião do autor, os escritores

Alternativas
Comentários
  • ambivalente :

    adj.Que apresenta ambivalência; que possui dois valores diferentes.

    https://www.dicio.com.br/ambivalente/

     

    Penúltima linha: [...]A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares( ambivalente ): vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.

    Isso quer dizer que: eles , os escritores, são simultaneamente médicos e pacientes.

     

    Letra E

  • GAB: E

    Na opinião do autor, os escritores 

     a) escrevem contra o senso comum porque procuram a originalidade absoluta. 

    originalidade: qualidade do que é inusitado, do que não foi ainda imaginado, dito, feito etc.; inovação, singularidade.

    O autor não descreve os escritores buscando ser únicos no que fazem, inovar acima de tudo.

     

     b) resistem à sanidade, pois entendem que a arte não se ocupa do cotidiano

    O autor também não os separa do cotidiano.

     

     c) têm a função de retirar seus leitores da zona de incertezas que habitam. 

    E o contrário: "A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. "

    1-as certezas se esgarçam (rasgar-sedesfazer(-se).),

    2- a nitidez se esvai (esgota)

    3- a dúvida comanda.

     

     d) buscam na arte um meio de evasão da existência, na qual não veem sentido. 

    O autor não diz que os escritores não veem sentido na existência.

     

     e) ocupam uma posição ambivalente, oscilando entre a loucura e a sanidade

    CORRETA: "estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.

    Ambivalente: que carrega em si dois valores ou poderes contrários ou não

  • A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.


ID
2101906
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Ao afirmar, no 5º parágrafo, que os escritores preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir, o autor sugere que eles 

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se na frase final do parágrafo anterior... "  Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos."  

     No parágrafo seguinte o autor justifica: “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.

    Gabarito: A

  • Alguém sabe dar uma ideia do que está errado na "E"?

  • Fabio Souto, acredito que a palavra "moralidade" invalidou a alternativa, pois o texto não traz nenhum julgamento de valor moral, do que seria certo e errado, virtude e pecado, de aceitação ou repúdio moral. Acho que pode ter sido isso.

  • Obrigado Carla!

  • O enunciado da pergunta tenta fazer você procurar a resposta apenas no parágrafo quinto, o que com certeza faz você errar se tentar interpretar apenas ele. A resposta está no parágrafo anterior:
    "Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos"

  • questão boa de interpretação. 

    Mas achei esse texto muito denso , varios autores teorias conceitos e talz. CAda paragrafo foi uma guerra na leitura... 

  • Embora o finalzinho do 4º parágrafo nos dê a resposta, é possível detectá-la no 5º parágrafo:

     

    A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir. E isso se parece com a loucura.

     

    Estes três trechos do 5º parágrafo, nos regra para Letra (A):

     

    São capazes de enfrentar aspectos pessoais ("...zonas abissais...") que geram dúvida e perturbam, os quais as pessoas comuns tendem a evitar ("Muitos não suportam")
     

    As demais assertivas, fazem um apanhado com interpretações diversas sobre alguns trechos espalhados pelo texto:

     

    b) têm uma sensibilidade mais aguçada, preparada para interpretar a realidade com uma racionalidade que se aproxima da clarividência. 
    Referência ao 1º parágrafo: "...Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”"


    c) estão aptos a tratar de variados assuntos com a profundidade de quem sabe precisar a diferença entre sanidade e loucura. 
    Referência ao 6º parágrafo (completo).  


    d) estão mais próximos da insanidade por buscar entender racionalmente e controlar faculdades que são incapazes de compreender. 
    Referência ao 4º parágrafo: "Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si."
      

    e) vivem em um estado de alheamento que beira a loucura, já que se negam a reproduzir os padrões de conduta moralmente aceitáveis.
    Referência ao 3º parágrafo: "Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática..."

     

    At.te, CW.


ID
2101909
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

“Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura” (3o parágrafo)
Da afirmação de Clarice Lispector, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    Infere-se tal conclusão a partir do trecho: "[...] Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos". Logo, bem como a água, a literatura é tratada como necessidade primária (vital).

     

    a) Errada. Não há essa informação no texto.

     

    b) Correta.

     

    c) Contradição, pois Clarice disse não precisar de bolo.

     

    d) Errada. Não há essa informação no texto.

     

    e) Errada. A água é necessária de acordo com Clarice: "O que eu preciso é de água. De água e de literatura”. Por isso, ambas são essenciais para a autora. 


ID
2101912
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Considere as seguintes afirmativas, acerca do uso dos sinais de pontuação.
I. Em Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura (2º parágrafo), as aspas têm a dupla função de demarcar uma citação e insinuar ironia.
II. Em Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir (5º parágrafo), as vírgulas estão empregadas em desacordo com a norma-padrão da língua.
III. Em A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância (6º parágrafo), os dois-pontos que seguem imediatamente o termo sublinhado podem ser substituídos, preservando-se as relações de sentido do texto original, por vírgula seguida de pois.
Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • DISCORDO DO GABARITO. A QUESTÃO CONFUNDI O CANDIDATO, LEVANDO O SUJEITO A ENTENDER QUE A VÍRGULA DEVERIA ESTAR DEPOIS DO "POIS".

  • A afirmativa II está CORRETA, pois as vírgulas estão em desacordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Vejamos:

    "eles preferem sangrar mãos e pés, e (eles preferem) bordejar o abismo, a sucumbir"

    A vírgula depois do nexo E é desnecessária, haja visto o verbo "bordejar" ter o mesmo sujeito que o da oração anterior, "eles". 

     

  • Na verdade, Peter, acho que foi uma pegadinha da FCC, pois, no ínicio da frase, há uma virgula que não está incorreta. Como a assertiva não menciona especificamente quais as vírgulas, talvez seja essa a explicação para o gabarito. 

  • Peter eu entendo esse "e" de "e bordejar o abismo" como um aposto de oração -  eles preferam sangrar mãos e pés (....) a sucimbir. Entre a comparação aparece o aposto "e bordejar o abismo" entre vírgulas.

  • Na I, não verifico a "citação" ao meu ver o unico sentido das áspas é ironia, alguém sabe explicar?

  • I. Em Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura (2º parágrafo), as aspas têm a dupla função de demarcar uma citação e insinuar ironia.

    Correto. Há uma sutil sugestão de ironia nesse período e remete também ao escopo do médico, ou seja, curar o pintor de uma doença.

     

     

    II. Em Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir (5º parágrafo), as vírgulas estão empregadas em desacordo com a norma-padrão da língua.

    Errado. As vírgulas estão corretamente empregadas, não havendo prejuízo semântico.

     

     

    III. Em A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância (6º parágrafo), os dois-pontos que seguem imediatamente o termo sublinhado podem ser substituídos, preservando-se as relações de sentido do texto original, por vírgula seguida de pois.

    Correto. Basta-nos reescrever o período de acordo com a afirmação na questão: ''A resposta não é fácil, pois eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.'' 

     

    Apenas as afirmações em I e III estão corretas. Gabarito A

     

     

  •   Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, a sucumbir, e  bordejar o abismo.

  • Não concordei a princípio que a I estava certa. Mas como a opção III, apenas não existia, fui por eliminação.

    Ótima questão!

  • Na II, não seria o caso do uso da vírgula antes de conectivo com o mesmo sujeito?  Embora o uso da vírgula nesse caso seja desaconselhável, a FCC considera certo.

  • Alternativa correta: A

     

    No meu ver, a assertiva II está correta: "Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir." A oração principal não inclui a parte sublinhada. Como "e bordejar o abismo" está interrompendo-a introduzindo uma explicaçao, ela deve ficar entre vírgulas. 

  • Penso que na II trata-se de uma repetição.

    "...eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir."

    Assim como: "Ela é bonita, e simpática, e educada."

    Nesse caso, pode ter vírgula antes do "e".

  • ANÁLISE DO ITEM I

     

    A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura?

     

     

    Nota-se que, no segmente acima, há duas alternativas. Em regra, apenas uma opção deve ser ser aceita por cada indivíduo (ou seja, a opção por uma importará a anulação, de imediato, da outra).

     

     

    Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura.

     

     

    Após leitura do trecho acima, é possível inferir que o psiquiatra de Van Gogh optou por a expressão “a arte como opção pela loucura”.

     

     

    OBS: para que seja possível a resolução do exercício, de maneira satisfatória, é importante atentar-se ao fato de que, ao buscar por um médico, almeja-se a cura de uma doença, se ela existir.

     

     

    Por consequência, o referido psiquiatra disse, de modo expresso ou não, que iria curar o paciente, uma vez que Van Gogh estaria doente, segundo a análise médica.

     

     

    Logo, o item I está correto, pois as aspas insinuam uma ironia e demarcam uma uma citação (do psiquiatra).

  • Item II

    .

    No texto demonstra-se exatamente a regência do verbo preferir. 

    Quem prefere, prefere alguma coisa a outra. Erro seria dizer: prefiro isso do que aquilo.

    Na ordem direta ficaria:

    "eles preferem sangrar a mãos e pés a sucumbir, e bordejar o abismo."

     

     

  • Não existe a menor possibilidade de que na assertiva "I" haja citação. Em MOMENTO NENHUM há essa fala do psiquiatra do Van Gogh dizendo "Vou curá-lo". E não adianta virem com contorcionismo para forçar esse gabarito goela abaixo. Citação é isso, citar a frase ou fala de alguém. O fato de o psiquiatra pensar em "curá-lo" (Van Gogh) não significa NECESSARIAMENTE UMA CITAÇÃO. O máximo que poderia ocorrer nessa assertiva seria uma inferência e nesse caso a banca poderia usar a "cartada" da "extrapolação" e mudar o gabarito ao bel-prazer.

      A ironia, por outro lado, realmente existe. 

    Enfim, gabarito bem canalha.

     

  • André, concordo com você, porém:

    Acho que quando ele se referiu a ''curá-lo'', foi no sentido de curar quem? O Van Gogh. Uma citação indireta.

    Me diz o que você acha, para debatermos!!!! 

    Será que é isso??

    Abraço!!

  • O item I não está certo NUNCA!

  • essa foi forte!

  • Eu também achava que não Igor, mas como a III está e a II está errada, só sobrou considerá-la errada para achar um item que fizesse sentido.

  • Pior que esse gabarito só quem o defende. É muito subjetividade considerar a I como citação, a FCC considerou certa porque quis assim e pronto.

  • I. Em Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura (2º parágrafo), as aspas têm a dupla função de demarcar uma citação e insinuar ironia. (CORRETA)

    Definição de aspas: demarcar uma citação e insinuar ironia, no caso em questão "curá-lo" da pintura é uma ironia.

    II. Em Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir (5º parágrafo), as vírgulas estão empregadas em desacordo com a norma-padrão da língua. (INCORRETA)

    A vírgula depois da palavra pés define uma elipse do verbo preferir, assim:

    Sujeito: Eles (os escritores)

    Preferem (sangrar mãos e pés) e preferem (bordejar o abismo) a sucumbir.

     III. Em A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância (6º parágrafo), os dois-pontos que seguem imediatamente o termo sublinhado podem ser substituídos, preservando-se as relações de sentido do texto original, por vírgula seguida de pois. (CORRETA)

    Os dois pontos, nesse caso, pode ser substituído pela conjunção pois e antecedida de vírgula, que insere uma explicação.

  • pra mim, não existe citação no item 1.

  • Galera fazendo malabarismo pra justificar o gabarito da banca, mas tenho certeza que numa prova não colocariam a I como correta hahahahah

  • Não entendi o gabarito. Pelo que eu sei a afirmativa II está correta, pois com o conectivo "e" não pode haver vírgula separando elementos que tenham o mesmo sujeito. Percebam "eles preferem sangrar mãos e pés, e (eles preferem) bordejar o abismo".

  • Só ironia na citação 1 . Não me venha com explicações

ID
2101915
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)

Um segmento do texto está corretamente reescrito, sem alteração de sentido, em:

Alternativas
Comentários
  • Regência!!

  • Gabarito E
     

    Ele se dedica justamente àquilo que (...) evitamos (4º parágrafo) / Ele se dedica justamente àquilo de que (...) nos esquivamosCorreto!

    Quem se dedica, se dedica a algo. Quem se esquiva, se esquiva de algo. 

  • Acredito que as respostas certas sejam as seguintes:

     

     a) o amigo resolveu retratá-lo (1º parágrafo) / o amigo resolveu fazê-lo um retrato. ERRADO - verbo fazer é VTDI, logo, o correto seria: o amigo resolveu fazer lhe um retrato...

     

     b)adepto da segunda hipótese (2º parágrafo) / partidário com a segunda hipótese. ERRADO -  Quem é partidário é partidário DE e não com...

     

     c) aquilo que o escritor enfrenta (6º parágrafo) / aquilo de que o escritor confronta.  ERRADO  - O correto seria "aquilo que o escritor confronta..."

     

     d) E isso se parece com a loucura (5º parágrafo) / E isso se assemelha da loucura. ERRADO - "E isso se assemelha a  loucura..."

     

     e) Ele se dedica justamente àquilo que (...) evitamos (4º parágrafo) / Ele se dedica justamente àquilo de que (...) nos esquivamos. - CORRETA

  • Adailton, quem é partidário, é partidário DE algo ou DE alguma coisa. A palavra PARTIDÁRIO requer a preposição DE

  • Só uma correção no comentário da Adeline Fernandes:

     

    Letra D) Se assemelha à loucura - nesse caso, o verbo assemelhar exige para o complemento a soma do artigo "a" + preposição "a", logo a crase é obrigatória.


ID
2101921
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin I , Van Gogh ficou surpreso, porque II como alguém que III .
Preenche, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III, preservando a correção e a clareza da frase:

Alternativas
Comentários
  • Matando pela I:

     

    - Apresentar algo a alguém (VTDI) -> usamos lhe(s) para substituir o OI.

    - Primeiro Gauguin apresentou o quadro (veio antes), depois Van Gogh ficou surpreso (veio depois). Se ficou está no pretérito perfeito, para demonstrar que a ação de apresentar é anterior à de ficar surpreso, usa-se o pretérito-mais-que-perfeito (mais passado ainda): apresentara.

     

    Se estiver errado, corrijam-me.

    Bons estudos!

  • eu respondi essa questão mais pq conhecia a história, e menos pq sabia analisar gramaticalmente. kkk

  • "Ao flagrar-se representado (SUBSTANTIVO QUE INDICA SITUAÇÃO TERMINADA NO PASSADO) no quadro que Gauguin lhe apresentara (PRETÉRITO + QUE PERFEITO DO INDICATIVO), Van Gogh ficou (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO) surpreso, porque se reconheceu (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO) como alguém que estava enlouquecendo (O GERÚNDIO É A FORMA MAIS ADEQUADA AO CONTEXTO, POIS DENOTA UM FATO AINDA EM CURSO)."

     

    GABARITO: e) lhe apresentara – se reconheceu – estava enlouquecendo 

  • Nem SEMPRE o LHE será OI. Pode ser adjunto, por exemplo. Flávia Rita disse que essas questões de correlação é bom ir pelo "ouvido".

  • Traduzindo em linha do tempo:

    Supondo que Van Gogh tenha recebido o quadro, por exemplo, no dia 01/01. No entanto veio a perceber que estava sendo representado neste mesmo quadro no dia 03/01 e, naquele momento, percebeu que estava enlouquecendo. Logo, por se tratar de uma ação finalizada no passada em relação a outra ação também finalizada em um passada mais distante que o primeiro, temos uma sequência perfeita que nos leva a alternativa "e". 

  • 1º AÇÃO O QUADRO FORA APRESENTADO - PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO

    2º VAN SE RECONHECEU -  PRETÉRITO PERFEITO

    ESTAVA ENLOUQUENDO. DA IDEIA DE  AÇÃO CONTINUA

     

    TENTAR FAZER UMA PROVA DA FCC SEM SABER VERBO É A MESMA COISA QUE MASCAR CHICLETE PARA TENTAR RESOLVER UMA EXPRESSÃO DE ALGEBRA.

  • A melhor forma, para mim, seria colocar ESTIVESS na lacuna III.

    Ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin lhe apresentara, Van Gogh ficou surpreso, porque se reconheceu como alguém que estivesse enlouquecendo.

    Mas... FCC

    Segue o jogo!! 

  • Van Gogh =    OI   = LHE

     

     

    PRONOMES

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:   LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

    Verbos terminados em:      -R, -S, -Z      +    o, a, os, as  =          Lo, La, Los, Las


    Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      no, na, nos, nas

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO “M” ou “ÕE” os pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M  +     o       =  tragam -  NO

    P ÕE +  os    =        põe - NOS

     

     

    VERBO TERMINADO  MOS      seguido de NOS  ou VOS retira o “S”

     

    Encontramo - no

    Solicitamo - VOS

     

     

     

    VERBO TERMINADO R, S, Z   =      L     os pronomes  O, A, OS  recebem   “ L

     

    TRAZE   R     +  as       =      traz ê- las

     

    PERDE     S        +  as    =     PERDE-LAS

     

    SEDU   Z  + as   =    sedu-las

    REF I Z       +  o  =        refi-LO

    FIZ            + o      =   FI -LO

    ......................

    VERBO TERMINADO  EM “S” SEGUIDO DE LHE, LHES NÃO RETIRA A TERMINAÇÃO “S”

     

    OBEDECEMOS  - LHE cegamente.  OBJETO INDIRETO. MANTÉM O S

     

     

              Q701725

                                                 OBJETO DIRETO =       VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

     

    -   PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

     

                                     OBJETO INDIRETO        =  VTI     

     

    LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

     

    Q87913

    EXCEÇÃO:  AO VTI – LHES     esta regra não vale para a FCC, ela é a única banca que admite o lhe substituindo coisa.   


    1 - Verbo ASSISTIR com ideia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

  • Que história? Só eu que não a conheço? rsrsrs

  • Este professor Arenildo não faz diferença. Ele não sabe explicar. Saudades, Alexandre Soares.

  • Concordo com Jaciara Rocha, infelizmente o professor Alexandre Soares sumiu, este sim dava explicações tops. 

  • Colocando se a frase na ordem direta:

     

    Van Gogh ficou surpreso ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin lhe apresentara, porque se reconheceu como alguém que estava enlouquecendo.

    A parte mais complicada de se entender:

    ...no quadro que(pronome relativo - função de OD - retoma "o quadro") Gauguin lhe(pronome oblíquo tônico - função de OI - retoma "Van Gogh") apresentara(VTDI) = Gauguin apresentara o quadro a Van Gogh.

     

    PS: Nas questões de reescritura, clareza, coesão e correção, sempre coloque a frase na ordem direta. O mínimo de desatenção leva ao erro.

  • Obrigada professor Arenildo! ótima explicação! Nunca mais esquecerei o porquê do Pretérito Mais que Perfeito

  • Van gogh ficou surpreso ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin lhe apresentara. Apresentar VTDI - apresentou o Quê? O quandro. A quem? A van gogh. Lhe apresentara é a forma correta pois o verbo está no pretérito mais que perfeito: indica uma ação antes de outra ação que ocorreu no passado e o pronome lhe é devido ao objeto indireto, van gogh, e é próclise devido o pronome relativo "que" que o atrai.

    acho que é isso. 

     

  • POR QUE O PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO??

    ESSE TEMPO VERBAL TRAZ 2 AÇÕES QUE SE DESENVOLVEM NO PASSADO, SENDO QUE, A QUE ESTIVER NO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO OCORREU PRIMEIRO.

    ASSIM, PRIMEIRO, GAUGUIN APRESENTOU O QUADRO A VAN GOGH E DEPOIS ESTE FICOU SURPRESO.


ID
2101924
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C): Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. (Relacionar: V.T.D.I)

     

     

     

    Atenção: Na Letra D, a palavra "certa" é um pronome indefinido, por isso obsta o uso da crase. Aprofundando um pouco mais, trata-se de um pronome indefinido adjetivo, pois qualifica o substantivo "contaminação", conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada. :)

  • Casos proibidos de crase:

    A) diante de um "a" no singular o qual precede uma palavra no plural, palavra esta usada em sentido geral e indeterminado.

    B) diante de palavras masculinas.

    D) diante de pronomes indefinidos

    E) diante dos pronomes demostrativos este, esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas, isso.

    CORRETA: LETRA C

    C) Acredito que o verbo seja VTDI: Quem associa, associa algo (OD= a criação) a outro algo (OI= a loucura+ a = à loucura )

     

  • ERRADA a)O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra A, vou focar na palavra: algumas. ALGUMAS é pronome indefinido no plural e nesse caso a crase é proibida.

    ERRADA b)Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra B, vou focar na palavra: seu. SEU é pronome possessivo, e os pronomes possessivos podem ou não ter crase. Há crase quando é um pronome possessivo feminino quando esse admitir artigo. Não há crase quando é um pronome possessivo masculino, o que nos remete à regra geral da crase : " antes de palavra masculina a crase é proibida"

    CORRETA c)Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

    Se não há nenhuma palavra que possa chamar atenção na frase, então olhamos para o verbo. Nesse caso, o verbo é VTDI.

    ERRADA d)O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese. 

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra D, a palavra: CERTA é pronome indefinido. Proibido.

    ERRADA e)Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura. 

    É preciso analisar, principalmente, o verbo da frase e as palavras que vem antes ou depois da ocorrência da crase. Na letra E, a palavra: ESSA é pronome demonstrativo. Proibido uso da crase.

    Se escrevi algo absurdo, avisem.

    Abs

  • Monique, acredito que você se confundiu, pois na letra C o verbo não é associar e sim "relacionar".

    Relacionar (nesse caso) seria VTDI, pois relaciona exige a preposição "a" e antes de loucura há o artigo "a".

    Relaciona a   +   a  loucura: Relaciona à loucura.   

                 prep.  artigo

  • a)  O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.     (ERRADO)   OBS.  Não pode haver crase, se "algumas" está no plural e "À" é singular, como também não pode ter crase diante de pronome indefinido. "A" é preposição.

     

    b)  Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado. (ERRADO)   OBS.    "SEU" não se admite artigo definido feminino, pois é pronome masculino. "A" é preposição.

     

    c)  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.    (CORRETO)    OBS.  O verbo "relacionar" é VTDI, como também "Loucura" é palavra feminina.   (Preposição) A  +   A  (artigo)  = À.

     

    d)  O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese.   (ERRADO)   OBS. Não se admite crase diante de pronome indefinido. "A" é preposição.

     

    e)  Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura.   (ERRADO)   OBS. Não pode ter crase diante de pronome demostrativo, logo só tem preposição.

  •  ERRADA - Não há crase precedida por palavra no plural- O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado. 

    ERRADA - Não há crase antes de palavra masculina - Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.

    CORRETA- o verbo relaciona exige a preposição "a" e a palavra loucura admite o artigo - Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

    ERRADA - Não há crase antes de pronome indefinido - O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese. 

    ERRADA - Não há crase antes de  pronome demonstrativo - Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura. 

  • a) palavra no plural (atenção ao contexto/transitividade do verbo, pois, por ex., desejamos às pessoas paz, há crase por conta do verbo que é VTDI, sem relação com a palavra plural "pessoas".)

    b) pronome possessivo masculino (feminino pode)

    c) correta!

    d) pronome indefinido 

    e) pronome demonstrativo 

  • Dica da "c"-  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

    verbo relacionar - quem relaciona, relaciona algo a alguma coisa. O verbo pede a preposição "a" correto?  SIMMMMMMM

    Agora para confirmar se cabe crase ou não, podemos fazer a "TROCA"...

    Como trocar?  Você vai pegar a palavra "loucura"  e trocar por um substantivo masculino (qualquer um gente, pode inventar, não fazer nexo, tá tudo certo!) 

    Vamos trocar "a loucura " por "delírio" ok? 

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.  

    Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao delírio. 

     

    Se trocarmos e aparecer a palavra "ao", então cabe crase !!!! 

    Mais exemplos minha gente ...olha o "ao " aparecendo ai ...

     

    ex:  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao pesadelo.

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao inferno

     Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao terror

     

     

     

     

  • "Relacionar" é VTDI (quem relaciona, relaciona uma coisa a outra coisa) e rege a preposição "a" que forma crase com o artigo definido feminino "a" que vem antes de "loucura". 

     

    "Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. "
                                                            VTDI                  OD              OI

     

     

    Gabarito: letra C.

     

    Bons estudos!

  • *****Texto retirado de comentários aqui no QC:

     

    Diante de pronome, crase passa fome.

    Diante de Masculino, crase é pepino.

    Diante de pessoa famosa, crase é horrorosa.

    A no singular palavra no plural, crase nem a pau.

    Diante de ação, crase é marcação.

    Palavras repetidas: Crases proibidas.

    “A” + “Aquele” = Crase nele!

    Vou a, volto da, então crase há!

    Vou a, volto de, crase para quê?

    Diante de cardinal, crase faz mal.

    Quando for hora, crase sem demora.

    Palavra determinada, crase liberada.

    Diante de dona, madame, senhora e senhorita, crase é bonita

    Sendo à moda de, crase vai vencer.

    Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão

  • RELACIONA À LOUCURA.

  • Letra C!

    Quem relaciona, relaciona "a.." O verbo pede preposição e loucura pede artigo definido. Logo, a + a = à!

  •  

    VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE)

     

    Não há crase antes de palavra masculina  (A PRAZO =   O PRAZO)

     

    Não há crase diante de palavras no plural:   a oligarquias locais

     

    Não usa crase em palavras no plural:        A   nossaS      !!!

     

    PALAVRAS REPETIDAS =  FRENTE A FRENTE

     

     

     

     

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas.    à mão armada   À TOA

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, à frente de etc.

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

    OBSERVAÇÕES:

     

    1º)         Não ocorre crase em locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento, embora alguns autores defendam o uso do acento grave por força da tradição de seu emprego:

    Ex: O cão foi morto a  bala   (Compare: O cão foi morto a tiro.)

     

    Q787808

    A mesma obrigatoriedade para o emprego do sinal de crase em “Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco [...]” (1º) pode ser vista no exemplo:

    Parte superior do formulário

     

    Tranquilize-se, aspiro àquela vaga específica, e não à sua (facultativa).

    Parte inferior do formulário

     

  •  c)  Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

            Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística ao desiquilíbrio mental. 

  •  a)O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado. 

    A+pronome crase passa fome--> a algumas

     

     b)Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.

    A+pronome crase passa fome--> a seu

     

     c)Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura. 

     

     d)O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese. 

    A+pronome crase passa fome--> a certa

     

     e)Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura. 

    A+pronome crase passa fome--> a essa

  • a) E. Antes de pronome indefinidos que não admitem artigos (exemplos: cada, algum) não se usa crase.
    b) E. Embora seja possível usar crase antes do pronome possessivo, note que a palavra seguinte é masculina. Logo não há como haver crase: preposição (a) + artigo feminino (a).
    c) C
    d) E. Mesma regra do item a
    e) E. Antes do pronome 'essa', 'esta', 'ela' não se usa crase. 

     

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1656133

  • Roger Sampaio é o Renato das questões de português

    comente todas por favor!!!;)

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." 

    João 8:32

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2101927
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um homem faleceu e deixou um patrimônio de R$ 1.050.000,00 para seus três filhos, determinando, em testamento, que a herança deveria ser distribuída proporcionalmente à quantidade de netos que cada filho houvesse lhe dado até a data de sua morte. Na data do óbito, o herdeiro mais velho tinha três filhos, o do meio, dois e o mais novo, um. Porém, uma semana após o óbito, nasceu mais um neto do homem, filho de seu herdeiro mais novo. Esse neto foi prontamente incluído no acordo, por decisão unânime da família.
Desconsidere impostos e taxas que incidem sobre a herança. Desse modo, após o nascimento do neto mais novo, a diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo sofreu redução de

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    Antes do nascimento de mais um neto (filho do herdeiro mais novo):
    Mais velho = 3 filhos
    Meio = 2 filhos
    Mais novo = 1 filho
    TOTAL = 6 netos
    Valor da herança = 1.050.000
    Mais velho = 3/6 de 1.050.000 = 525.000
    Meio = 2/6 de 1.050.000 = 350.000
    Mais novo = 1/6 de 1.050.000 = 175.000
    Diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo = 525.000 – 175.000 = 350.000

     

    Após o nascimento de mais um neto (filho do herdeiro mais novo):
    Mais velho = 3 filhos
    Meio = 2 filhos
    Mais novo = 2 filhos
    TOTAL = 7 netos
    Valor da herança = 1.050.000
    Mais velho = 3/7 de 1.050.000 = 450.000
    Meio = 2/7 de 1.050.000 = 300.000
    Mais novo = 2/7 de 1.050.000 = 300.000
    Diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo = 450.000 – 300.000 = 150.000

     

    No primeiro momento a diferença era de 350.000, mas depois do nascimento de mais um neto a diferença passou a ser de 150.000. Então houve uma redução de 200.000.
    200.000/350.000 =
    20/35 = 
    4/7

     

    Outra forma:

    3/6 – 1/6 = 2/6 = 1/3
    3/7 – 2/7 = 1/7
    1/3 – 1/7 = (7 – 3)/21 = 4/21
    (4/21)/(1/3) = 12/21 = 4/7

     

    Bons estudos!

  • Situação inicial:
    1º Herdeiro mais velho: 3 filhos ou seja 3/6
    2º Herdeiro do meio: 2 filhos ou seja 2/6
    3º Herdeiro mais novo: 1 filhos ou seja 1/6

    Situação Final:

    1º Herdeiro mais velho: 3 filhos ou seja 3/7
    2º Herdeiro do meio: 2 filhos ou seja 2/7
    3º Herdeiro mais novo: 2 filhos ou seja 2/7

    Logo, a diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo dá-se pelo cálculo:

    2/7(valor final do mais novo) dividido por 3/6(Valor Inicial do mais velho) = 4/7

    LETRA B

  • Considerando que o avô deixou a herança de 1.050.000 reais para 6 netos, primeiro, divide-se por este valor:

    1.050.000/6 = R$ 175.000 por neto

    e depois, multiplicamos pela quantidade de netos por filho:

    Filho mais velho = 3 netos = 175.000x3 = R$ 525.000

    Filho do meio = 2 netos = 175.000x2 = R$ 350.000

    Filho mais novo = 1 neto = 175.000x1 = R$ 175.000

    DIFERENÇA DE HERANÇA DO FILHO MAIS VELHO PARA O MAIS NOVO = R$ 350.000

    Porém, como acordado pela família, inclui-se à divisão mais um neto, filho do filho mais novo, de modo que temos que dividir a herança novamente por 7 netos:

    1.050.000/7 = R$ 150.000 por neto

    e agora, fazemos a nova proporção:

    Filho mais velho = 3 netos = 150.000x3 = R$ 450.000

    Filho do meio = 2 netos = 150.000x2 = R$ 300.000

    Filho mais novo = 2 netos = 150.000x2 = R$ 300.000

    DIFERENÇA DE HERANÇA DO FILHO MAIS VELHO PARA O MAIS NOVO = R$ 150.000

    -> a questão quer saber quanto o valor das diferenças das heranças do filho mais velho e mais novo diminuiu EM FRAÇÃO, então:

    350.000 - 150.000 = 200.000

    200.000/350.000 (simplificando cortando os zeros) = 20/35 (simplificando dividindo ambos por 5) = 4/7

  • Em menos de 1 minuto cheguei na resposta em Reais agora travei nessa fraçãozinha, putz.

  • Questão fácil. 

    Pegou na interpretação e na fração.

    Demora mas vai!!! desiste naoooo

  • por que divide a diferença (200 000) por 350 000 ?

  • tb n entendi.. pensei que dividiria 350 por 200


ID
2101930
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

“Foi sancionada, nesta quarta-feira (13), com vetos, a Lei nº 13.254/2016, popularmente conhecida como Lei da Repatriação, que institui o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária − RERCT. A nova legislação permite que recursos, com origem lícita, de pessoa física ou jurídica que tenham sido transferidos ou mantidos no exterior sem terem sido declarados oficialmente, ou declarados com omissão ou incorreção, possam ser regularizados com recolhimento dos tributos aplicáveis e multa.
Quem normalizar a situação será isento de responder por delitos contra a ordem tributária. O projeto de lei de autoria do Executivo, e que compõe o ajuste fiscal, foi enviado ao Congresso Nacional em setembro de 2015. A medida tinha como estimativa inicial arrecadar aos cofres da União entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões. Dados revelam que ativos no exterior não declarados de brasileiros podem chegar a US$ 400 bilhões.”
(Adaptado de: Portal Brasil, 14/01/2016. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2016/01/dilma-sanciona-a-lei-da-repatriacao-de-recursos) 

Considerando-se que US$ 1,00 equivale a R$ 3,40, nesse caso, segundo o texto, a estimativa seria de que a Lei da Repatriação permitiria aos cofres da União recolher, do total de US$ 400 bilhões irregulares, aproximadamente, entre  

Alternativas
Comentários
  • 3,4*400 Bi= 1360 Bi em reais

    100\1360= 7,4%

    150\1360=11%

     

  • O enunciado diz que de US$ 400 bi, se arrecada entre R$ 100 bi e R$ 150 bi.

    Basta converter o primeiro valor para real e fazer a regra de três para saber a alíquota aplicada:

    US$ 400 bi x 3,4 = R$ 1.360 bi

    1360 - 100%

    100 - x%

    100x100 = 1360x => 10000 = 1360x => x = 10000/1360 => x = 7,35%

    e agora, a alíquota máxima:

    1360 - 100%

    150 - y%

    150x100 = 1360y => 15000 = 1360y => y = 15000/1360 => y = 11,02%

  • Acho incrível como as pessoas respondem tão fácil questões como essa. Eu não sou dessas pessoas :( rsrs

  • converte 400bi em reais, depois faz regra de três para ver a proporção de 100 e 150 dentro do resultado transformado em reais.


ID
2101933
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte situação-problema:
Três atletas – Alice, Bianca e Carla – integram a equipe de ginástica olímpica de certo clube, sendo que cada uma delas têm uma especialidade distinta: salto sobre cavalo, exercícios de solo e trave de equilíbrio. Em certa competição, duas delas foram medalhistas. Além disso, sabe-se que: 
− Alice ganhou medalha de ouro.
− A especialista no salto sobre cavalo não ganhou medalha.
− Clara não é especialista na trave de equilíbrio.

Agora, considere também as duas afirmações adicionais: 
(1) A especialista na trave de equilíbrio ganhou medalha de bronze.
(2) Bianca não é a especialista nos exercícios de solo. 

Para descobrir qual é a especialidade de cada uma das três atletas, considerando as três informações iniciais, a adição 

Alternativas
Comentários
  • separando em momentos. Principal informação: 2 ganharam medalha

    MEDALHA , especialidade

    A _SIM__,____ na ganhou ouro

    B___,_____

    C___,_____

    2 informação: Especialista sobre salto não ganhou medalha (GUARDA A INFORMAÇÃO)

    3 Informação: clara não é especialista na trave

    4- (1) a especialista na TRAVE ganhou BRONZE. Pois é Ana ganhou OURO e são apenas duas medalhas

    A _SIM__,____ na ganhou ouro

    B__SIM_,__TRAVE___ devido a informação (1) da pra saber que ela é medalista e TRAVE

    C___,_____ (diferente de trave: clara - info (3) é solo ou salto)

    CONCLUSÃO sem usar a informação (2) pega a informação guardada: Especialista sobre salto não ganhou medalha

    A _SIM__,_SOLO___ na ganhou ouro

    B__SIM_,__TRAVE___ devido a informação (1) da pra saber que ela é medalista e TRAVE

    C__NÃO_,_SALTO____ (diferente de trave: clara - info (3) é solo ou salto): É A ÚNICA QUE NÃO GANHOU MEDALHA. LOGO É SALTO

    da pra concluir chegando a informação (1), a informação (2) é desnecessária.

  • Das informações iniciais temos que:

    A – MEDALHA: Ouro; ESPECIALIDADE: Solo ou Trave (pois Cavalo Sem Medalha);

    B - MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Solo ou Trave ou Cavalo;

    C - MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Solo ou Cavalo (pois Clara não é Trave).

    Com a afirmação (1) "A especialista na trave de equilíbrio ganhou medalha de bronze", concluímos que:

    A – MEDALHA: Ouro; ESPECIALIDADE: Solo (pois Trave é Bronze);

    B - MEDALHA: Bronze (pois é Trave); ESPECIALIDADE: Trave (pois Solo é A e Cavalo é C);

    C - MEDALHA: Sem Medalha (pois é Cavalo); ESPECIALIDADE: Cavalo (pois Solo é A).

    Com a afirmação (2) "Bianca não é a especialista nos exercícios de solo", sabemos que:

    A – MEDALHA: Ouro; ESPECIALIDADE: Solo ou Trave;

    B – MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Trave ou Cavalo (pois Bianca não é Solo);

    C – MEDALHA: Bronze ou Sem Medalha; ESPECIALIDADE: Solo ou Cavalo.

     

    Desta forma: da afirmação (1), por si só, é suficiente, mas a adição da afirmação (2), por si só, é insuficiente.

    Resposta: Letra D.

    Bons Estudos!

  • Quiridinhos, como nínguem ainda comentou a questão, mamãe aqui vai arregaçar as mangas  efazer isso! XD

     

    a tabela para montar a questão é essa:

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

                                                      Alice

                                                     Bianca

                                                      Carla

     

    Após preenche-la com as 3 primeiras informações, fica assim:

     

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

     sim       x              x                   Alice                  x

      x                                              Bianca

      x                                               Carla                                                         x

     

    Se vc usar apenas a informação adicional (2):

     

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

     sim       x              x                   Alice                  x

      x                                              Bianca                                 x

      x                                               Carla                                                         x

     

    Note que ela não serviu para nada, logo, por si só, ela não ajuda a responder o problema.

     

    Mas se vc usar a informação adicional (1), "trave ganhou bronze", vc pode ir chagando vc pode ir preenchendo a tabela conforme numeração abaixo:

    (1) Se alice ganhou ouro, não foi ela quem ganhou bronze. E se carla não faz trave, só pode ser Bianca que faz trave e ganhou bronze.

    (2) colocar "x" nos espaços que são eliminados por lógica

     

    ouro    bronze    s/medalha                                salto           solo                trave

     sim       x              x                   Alice                  x                                   (2) x

      x        (1)sim       (2)x               Bianca             (2)x            (2)x              (1)sim

      x         (2)x                                Carla                                                         x

     

    (3) Logo, se bianca faz trave e ganhou bronze,, sobra para Alice fazer o solo (já que carla não o faz). E sobra para Crala não ganhar medalha e fazer o salto.

     

    Deixo meus parábens ás medalhistas, pois isso só foi possível com os investimentos meus nos esportes! XD

     

     

     

  • O enunciado começa com Alice, Bianca e Carla... (linha 2)

    Depois diz que Clara não é especialista na trave. (linha 7)

    Daí eu pergunto o que a Clara tem haver com a história kkkkk ?

    Brincadeiras à parte, ao que parece o foi digitado o nome errado da Carla.

     

     

  • Obrigado, Dilma. Questão assim toma muito tempo; É melhor chutar duas alternativas e fazer a jogada lógica com as duas, depois com uma e depois com outra, separadamene. Daí é possível extrair a conclusão. 

  • Questão irritante. 

  • Mais essa agora da FCC, qdo vc consegue resolver a questão, as respostas não estão lá.

  • fcc ..... nada haver.....

  • MEU LOBO FRONTAL PAROU DEPOIS DESSA QUESTÃO

  • Esse tipo de questão chuto sem dó no dia da prova...é pra testar paciência do candidato e pegar os ''bobinhos'' que perdem meia hora pra resolver

  • Tem coisas na vida que não valem o tempo perdido!!

  • Questão muito subjetiva. Dependendo da SUA facilidade pra esse tipo d e questão, vc mata na primeira informação. Dependendo da dificuldade do coleguinha...ele vai ler e reler e não vai chegar a um gabarito. Isso torna a questão, péssima!

  • Essa questão é muito subjetiva. E a questao queria algo mais como CTRL+C CTRL+V do autor. Eu tive uma linha de raciocinio e cheguei rapidamente em uma conclusão que se comprova em uma das alternativas. Esse tipo de questão nem deveria existir.


ID
2101936
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei nº 2.138/1992 que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina. 

Paulus foi aprovado em concurso público, tomou posse e entrou em exercício, no ano de 2012. Neste caso, Paulus

Alternativas
Comentários
  • Art. 29 da Lei n° 2.138, de 21 de julho de 1992 (Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina)

    O servidor estável só perderá o cargo em virtude da sentença judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar no qual seja assegurada ampla defesa

  • GABARITO: LETRA D

    SEÇÃO IV

    DA ESTABILIDADE

    ART. 29. O SERVIDOR ESTÁVEL SÓ PERDERÁ O CARGO EM VIRTUDE DA SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO OU PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NO QUAL SEJA ASSEGURADA AMPLA DEFESA.

    FONTE: LEI Nº 2.138, DE 21 DE JULHO DE 1992.

  • A questão não fala se o servidor já é estável ou não. Quem pensou nisso pode ter relutado em marcar a letra D (o gabarito da questão). Essa prova foi aplicada em 2016 e o servidor fictício tomou posse em 2012. Se isso for levado em consideração aí sim se encaixa o art. 29 do estatuto, mas ficou faltando uma explicaçãozinha a respeito da estabilidade.


ID
2101939
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei nº 2.138/1992 que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina. 

Considere os seguintes tipos de licença:
I. por motivo de doença em pessoa da família.
II. por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.
III. para serviço militar.
IV. para atividade político-eletiva.
V. para capacitação.

O servidor NÃO poderá permanecer em licença da mesma espécie por período contínuo superior a vinte e quatro meses, EXCETO, dentre outras hipóteses, do que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ART. 92

    § 2oO servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período continuo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos III, IV, V, VIII e X.

    III -por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    IV -para serviço militar;

    V -para atividade político-eletiva;

    VIII -para desempenho de mandato classista;

    X -licença para estudo e curso de aperfeiçoamento

  • RESPOSTA LETRA D

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO IV

    DAS LICENÇAS

    SEÇÃO I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 92. Conceder-se-á licença ao servidor:

    I – para tratamento de saúde;

    II – por motivo de doença em pessoa da família; (ITEM I)

    III – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; (ITEM II)

    IV – para serviço militar; (ITEM III)

    V – para atividade político-eletiva; (ITEM IV)

    VI – para capacitação; (ITEM V)

    VII – para tratar de interesse particular;

    VIII – para desempenho de mandato classista;

    IX – licença a gestante, adotante e paternidade, na forma dos artigos 195 e 196.

    X – licença para estudo e curso de aperfeiçoamento.

    § 2º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período continuo superior a 24 (vinte e quatro) meses, SALVO NOS CASOS DOS INCISOS III, IV, V, VIII E X.

    FONTE: LEI Nº 2.138, DE 21 DE JULHO DE 1992.

  • A licença para estudo e curso de aperfeiçoamento no art. 92 diz que pode ser superior a 2 anos, já no art. 107 diz que a ausência não excederá 2 anos, não entendi

ID
2101942
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os Sistemas de Informações Gerenciais – SIGs adquirem cada vez mais importância estratégica para as organizações, que estão se adequando às mudanças que causam impacto no ambiente empresarial. Nesse cenário, uma mudança que tem causado um impacto positivo no ambiente empresarial é o

Alternativas
Comentários
  • Para quem sequer tinha ouvido falar, segue uma palhinha:

     

    O Sistema de Informações Gerenciais da Ebserh (SIG EBSERH) é o sistema integrado de gestão que provê informações gerenciais para o suporte à tomada de decisões e ao planejamento estratégico da empresa. O SIG é um sistema modularizado que tem como propósito tornar o desempenho das atividades dos colaboradores mais eficiente e eficaz, além de garantir o acesso a informações de maneira rápida, íntegra e segura. Atualmente o SIG possui mais de 30 módulos, dentre os quais podemos destacar: Patrimônio, Almoxarifado, Ouvidoria, Painel de Indicadores, Gestão de Riscos e Segurança do Paciente (VIGIHOSP), Planejamento de Projetos e Acompanhamento, Sistema Orçamentário Financeiro, Monitoramento de Obras, Hotelaria Hospitalar, Contratos, entre outros.

    O Sig Ebserh foi construído em plataforma baseada em software livre, conforme determinação do Governo Brasileiro, utilizando tecnologia Apache, linguagem de programação PHP, banco de dados Postgres SQL e sistema operacional Debian 7. Para o desenvolvimento do sistema foi adotado o padrão SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação). O SIMEC é um portal operacional e de gestão do MEC que trata o orçamento e o monitoramento das propostas online do governo federal na área da educação, como o acompanhamento dos Planos de Ações Articuladas em várias cidades do Brasil.

     

    Fonte: http://ebserh.gov.br/web/sig/institucional

  • Possíveis erros/equívocos/incoerências/desatualizações das alternativas:

    a) "Pentium";

    c) "Web 4.0";

    d) "único objetivo";

    e) "aumento do uso de computadores desktop".

     

    Alternativa correta: B

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Como o colega Flávio nos informou, foi por eliminação. Portanto alternativa B.

    Eu nunca havia ouvido falar sobre este SIG, agradeço ao colega Lucas.

  • Gab. B. Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações. Um SIG gera produtos de informação que apóiam muitas necessidades de tomada de decisão administrativa e são o resultado da interação colaborativa entre pessoas, tecnologias e procedimentos, que ajudam uma organização a atingir as suas metas.Um SIG pode incluir software que auxilia na tomada de decisão, recursos de dados, tais como bancos de dados, o hardware de um sistema de recursos, sistemas de apoio à decisão, sistemas especialistas, sistemas de informação executiva, gestão de pessoas, gestão de projetos e todos os processos informatizados que permitem que a empresa funcione eficientemente. É um sistema que disponibiliza a informação certa, para a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, da forma correta e com o custo certo.

    Fonte:http://www.infoescola.com/administracao_/sistema-de-informacao-gerencial/

  • Google Analytics?

  • Sistema de Informação Gerencial (SIG): fornece aos usuários finais administrativos produtos de informação que apoiam grande parte de suas necessidades de tomada de decisão do dia a dia. Os SIGS fornecem uma diversidade de informações pré-especificadas (relatórios) e exibições em vídeo para a administração que podem ser utilizadas para ajudá-los a tomar tipos estruturados mais eficazes nas decisões diárias.

    Fornece informações de rotina aos administradores e tomada de decisão.

     

    FONTE:  PROF. PATRÍCIA QUINTÃO. PONTO DOS CONCURSOS. 

  • FCC colocou o item com armazenamento na nuvem pra confundir a galera. Quando eu comecei a ler a questão, já esperava que tivesse algum item abordando o tema. A letra B desde o início fez sentido pra mim, mas faltava confirmar com o item que falava sobre nuvem. Eliminando esta, só sobra àquela.

  • "potentes computadores Pentium..."

     

    Eu ri viu... Hauheauheauhehuaaehuaehaehauheauhe

  • Essa questão é de administração. 

  • O Sistema de Informações Gerenciais, é um sistema integrado que provê informações gerenciais para o suporte à tomada de decisões e ao planejamento estratégico da empresa.
    A letra A está errada, por citar o modelo Pentium (típico dos anos 90) como top de linha de computadores.
    A letra C está errada, pois não existe a Web 4.0.
    A letra D está errada, pois a computação nas nuvens pode ser usada para diferentes objetivos e finalidades, como armazenamento de dados e acesso aos sistemas.
    A letra E está errada, pois os computadores de grande porte, conhecidos como mainframes ou servidores, são restritos aos centros de processamento de dados das empresas, seno o modelo desktop a opção utilizada pelos funcionários clientes.

    Gabarito: Letra B.

ID
2101945
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos computadores de uma organização percebeu-se que a inicialização do Windows está muito lenta. Notou-se que cada computador leva, em média, 2,5 minutos na inicialização. Para resolver o problema, a equipe de TI resolveu colocar duas unidades de armazenamento em cada computador: uma unidade C que usa memória flash de 120 GB apenas para o Windows e uma unidade de disco D de 2TB para armazenar arquivos e softwares que não necessitam de grande rapidez na inicialização. Após esta mudança o Windows começou a inicializar cerca de 10 vezes mais rápido.
Com base nessas informações, as unidades C e D são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • O que é um HD? A unidade de disco rígido tradicional (HDD) é um tipo de memória que não se apaga quando você desliga o sistema. Os discos rígidos são essencialmente bandejas de metal com um revestimento magnético. Esse revestimento armazena seus dados, gravando as informações com um tipo de “agulha”, enquanto os discos onde a gravação é feita estão girando.

     

    O que é um SSD? Um SSD faz o mesmo trabalho funcional que um HD. Por exemplo, ele salva seus dados, é responsável pela inicialização do sistema, etc. Porém, em vez de um revestimento magnético em discos, os dados são armazenados em chips interconectados de memória que retêm os dados mesmo quando não há energia presente. Os chips podem ser permanentemente instalados na placa-mãe do sistema (como em alguns laptops pequenos e ultrabooks), em uma entrada PCI/PCIe (em algumas estações de trabalho e computadores mais avançados), ou em uma caixa protetora para ser instalado em PCs ou Laptops. A memória flash dos SSDs é mais rápida e mais confiável do que a memória flash em pen drives USB. SSDs são, conseqüentemente, mais caros do que pen drives, mesmo quando tem a mesma capacidade de armazenamento.

  • LETRA C

     

    Fiquem muito atentos às diferenças entre SDD e HD. A FCC vem cobrando bastante nos últimos certames.

     

    SSD  (do termo em inglês Solid-State Drive), é um dispositivo de armazenamento de dados, que dispensa partes móveis. Sua tecnologia é baseada no circuito integrado semicondutor. O sistema pode utilizar tanto uma memória RAM, como uma memória Flash (o mesmo dos cartões SD). Os dispositivos SSD podem apresentar algumas desvantagens, no entanto as vantagens são muito mais preponderantes, em relação aos demais dispositivos de armazenamento. As principais vantagens são: o menor peso (muito mais leve que qualquer disco rígido), o baixo consumo de energia, com a eliminação das partes móveis é possível a redução da vibração o que diminui o ruído durante seu funcionamento, a resistência é maior contra choques e eventuais quedas, possui tecnologia de resfriamento, o que concede a possibilidade de se trabalhar com temperaturas superiores as normais (em média 70° C), a banda utilizada para gravação é de incríveis 250MB/s até 700MB/s para leitura, e por último o tempo de acesso a memória é reduzido (tempos de acesso muito baixos). A desvantagem ainda fica por conta do alto custo de investimento e a reduzida capacidade de armazenamento (menor que dos discos rígidos convencionais). Entretanto, é apenas questão de tempo para o SSD dominar o mercado, à medida que a tecnologia vai amadurecendo

     

    Resumo retirado de outra questão :

     

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD   x    HD

     

    SSD MAIS Silêncioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD​ MENOS Energia consome  do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs 

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida  do que os HDs(tempos de acesso muito baixos)

    SSD veio para substituir os HDS

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. (utiliza memória flash → não volátil)

  • alguém explica, por favor, por que a letra D está errada?

  • A letra D está errada, imagino, porque pen drive de 120GB é um pouco forçado né !? 

  • "Foco objetivo", acredito que o xeque da questão está em sacar que é como se ele falasse que os técnicos tivesse colocado as unidades de armazenamento dentro do gabinete! Não foi utilizado uma unidade removível. =)

  • Foco objetivo, não é possível instalar o sistema operacional windows num pen drive. Até existe pendrive de 128GB de capacidade, não seria esse o poblema, mas o windows não. Tem como rodar o Linux direto do pendrive, mas aí é outra história.

  • SSD

    Vantagens

    >Tempo de acesso reduzido. O tempo de acesso à memória é muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Outros meios de armazenamento sólido podem ter características diferentes dependendo do hardware e software utilizado;

    >Eliminação de partes móveis eletromecânicas, reduzindo vibrações, tornando-os completamente silenciosos;

    >Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes que os HDDs comuns contra choques físicos, o que é extremamente importante quando falamos em computadores portáteis;

    >Menor peso em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis;

    >Consumo reduzido de energia;

    >Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDDs comuns - cerca de 70° C;

    >Largura de banda muito superior aos demais dispositivos, apresentando até 250 MB/s na gravação [2] e até 700 MB/s nas operações de leitura 

    -

    Desvantagens

    >Custo mais elevado;

    >Capacidade de armazenamento inferior aos discos rígidos IDE e SATA.

    -

    WIKIPÉDIA

    -

    FORÇA!

  • Diferentemente da memória RAM e também das SRAM, a memória Flash permite armazenar dados por longos períodos, sem precisar de alimentação elétrica. Este simples fato acabou fazendo com que a memória Flash se tornasse uma das tecnologias mais importantes das últimas décadas, possibilitando o surgimento dos cartões de memória, pendrives, SSDs, celulares, câmeras e players de mídia com armazenamento interno e assim por diante.

    Pendrive é memória Flash, porém é um dispositivo móvel e a questão pede um Software.

     

    http://www.hardware.com.br/guias/hds/memoria-flash.html

  • Letra C

    :)

  • Comentário pra quem é uma topeira cega em informática (como eu, rs), fontes: http://pcworld.com.br/dicas/2012/10/08/sata-ide-raid-o-que-estas-siglas-significam/ ; http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/05/qual-diferenca-entre-hd-sata-e-hd-ata-veja-detalhes-dos-discos-rigidos.html

     

    A equipe de TI resolveu colocar duas unidades de armazenamento em cada computador:

     

    - uma unidade C que usa memória flash de 120 GB apenas para o Windows:SSD: Solid State Drive, ou Unidade de Estado Sólido. Um dispositivo composto por memória Flash, projetado para seu usado como substituto de um HD em um computador. SSDs são no geral muito mais rápidos que os HDs, consomem menos energia e tem menos probabilidade de ser danificados por vibrações ou impactos. Mas no momento tem um custo por gigabyte muito mais alto, o que impede sua popularização.

     

    - uma unidade de disco D de 2TB para armazenar arquivos e softwares que não necessitam de grande rapidez na inicialização: HDD: Hard Disk Drive, também conhecido por HD (Hard Disk) ou, em português, Disco Rígido. Um dispositivo eletromecânico de armazenamento de dados, composto por �pratos� cobertos por uma substância magnética que giram em alta velocidade, que é a principal forma de armazenamento nos computadores pessoais há mais de 25 anos.

     

    Com base nessas informações, as unidades C e D são, respectivamente, 

     a) dois HDs SATA. : dois discos com a mesma velocidade, não. A questão fala em um disco mais rápido.

     

     b) HD SATA e HD IDE. :HD SATA e HD ATA (ou IDE). Essas terminologias se referem ao tipo de conexão do componente, característica que influencia na velocidade e qualidade dos dados transferidos entre o armazenamento físico e o sistema operacional do computador. O HD SATA ou IDE foi criado em meados dos anos 1980 para homogeneizar os tipos de conectores do HD à placa mãe e à fonte de energia. Diferenciar fisicamente HDs e cabos ATA (ou IDE) de SATA é simples. O padrão ATA (ou IDE) tem conector de 40 pinos e mais de 5 cm de largura para dados, além de outro menor, de quatro pinos, para energia. O cabo também pode ser diferente se for bem antigo: a regra é, se for achatado, trata-se de interface ATA. Em outros casos, versões mais recentes de ATA podem oferecer cabos arredondados, comuns em HDs SATA.

     

     c) SSD e HD. : certo, um SSD com memória flash mais rápido e outro HD mais lento.

     

    d) pen drive e disco rígido. : pen drive não pode pelos motivos que o Paulo Ferreira já explicou, abaixo.

     

    e) dois SSDs IDE. : dois discos com a mesma velocidade, diferente do que fala a questão e, pelo que entendi, IDE é o tipo de plug do HD, então não sei se pode existir esse plug no SSD.

     

  • FCC atualizada, em!? Cobrando SSD rsss

  •  

    VIDE    Q620910

     

                                                          SSD

     

    O dispositivo responsável por armazenar dados, mas que, diferentemente dos sistemas magnéticos, não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor é o(a)

     

     

    VIDE   Q688192

     

     

    Os dispositivos SSD utilizam  memória flash para armazenar dados. Esse tipo de memória não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada


     

     

     

  • As unidades de disco rígido, para armazenamento de massa, permitem que os dados armazenados sejam acessados depois que o computador é desligado, porque tem a característica de ser não-volátil.
    Uma unidade de disco que utiliza tecnologia flash memory é do modelo SSD. Solid State Drive, que permite acesso mais rápido aos dados por conter apenas componentes eletrônicos. Esta é a unidade C da questão.
    Uma unidade de disco que não tem a mesma velocidade de inicialização, mas compensa pelo grande volume armazenado, é o tradicional HD. Hard Disk Drive, HDD, ou winchester como era chamado antigamente, tem estas características. Esta é a unidade D da questão.
    Esta configuração SSD+HD é encontrada em vários notebooks de armazenamento híbrido, para que tenha uma inicialização rápida do sistema operacional e uma grande área de armazenamento para os arquivos do usuário.
    Gabarito: Letra C.



  • GAB: C

    Autor: Fernando Nishimura , Professor QC

    As unidades de disco rígido, para armazenamento de massa, permitem que os dados armazenados sejam acessados depois que o computador é desligado, porque tem a característica de ser não-volátil.
    Uma unidade de disco que utiliza tecnologia flash memory é do modelo SSD. Solid State Drive, que permite acesso mais rápido aos dados por conter apenas componentes eletrônicos. Esta é a unidade C da questão.
    Uma unidade de disco que não tem a mesma velocidade de inicialização, mas compensa pelo grande volume armazenado, é o tradicional HD. Hard Disk Drive, HDD, ou winchester como era chamado antigamente, tem estas características. Esta é a unidade D da questão.
    Esta configuração SSD+HD é encontrada em vários notebooks de armazenamento híbrido, para que tenha uma inicialização rápida do sistema operacional e uma grande área de armazenamento para os arquivos do usuário.

    #caveira

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    As unidades de disco rígido, para armazenamento de massa, permitem que os dados armazenados sejam acessados depois que o computador é desligado, porque tem a característica de ser não-volátil.
    Uma unidade de disco que utiliza tecnologia flash memory é do modelo SSD. Solid State Drive, que permite acesso mais rápido aos dados por conter apenas componentes eletrônicos. Esta é a unidade C da questão.
    Uma unidade de disco que não tem a mesma velocidade de inicialização, mas compensa pelo grande volume armazenado, é o tradicional HD. Hard Disk Drive, HDD, ou winchester como era chamado antigamente, tem estas características. Esta é a unidade D da questão.
    Esta configuração SSD+HD é encontrada em vários notebooks de armazenamento híbrido, para que tenha uma inicialização rápida do sistema operacional e uma grande área de armazenamento para os arquivos do usuário.
    Gabarito: Letra C.

  • PQ NÃO A D? AFINAL, PEN DRIVE TBM É MEMÓRIA FLASH E DISCO RÍGIDO É HD.

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2104654
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está redigido em conformidade com a norma-padrão da língua este livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra a ?

  • Gustavo,

     

    Acredito que o correto seria: A) As telas de Clarice tocaram o autor, que se questionou se viriam (as telas) a ser expressão de doença ou genialidade da artista. 

     

  • Erros:

     a) As telas de Clarice tocaram o autor, que se questionou se viriaM a ser expressão de doença ou genialidade da artista. 

     b) A arte pode ser tanto expressão da loucura quanto opção pela loucura, dependendo da ótica pela qual se veem-na. 

     c) O médico de Van Gogh cogitou que deveria haver meios de curá-lo, mas, naturalmente, viu fracassarem seus planos. ok

     d) São essas zonas abissais do ser humano, onde as certezas se esgarçam, que se prestaM de engendrar a matéria da literatura. 

     e) As diferenças entre são e loucos nem sempre se dÃO a conhecer facilmente, o que tornou-se objeto de investigação literária. 

  • Errei, porque tinha esquecido:

     

    "Quando o verbo “haver” aparece acompanhado de um verbo auxiliar, este assume o comportamento impessoal, permanecendo no singular.

     

    É por isso que dizemos “Deve haver indícios de fraude”, “Pode ter havido casos semelhantes”, “Vai haver reações”, “Tinha havido exposições”, “ de haver pessoas honestas” , "Deve haver outras formas de cultivar uma exposição de arte", etc.

     

    "...deveria haver meios de curá-lo"    (e não "deveriam haver", pois não concorda com "meios")

     

    “DEVE HAVER muitas pessoas na reunião.” (=devem existir)

    “PODERIA TER HAVIDO alguns incidentes.” (=poderiam ter ocorrido)

    “PODE HAVER várias especulações.”

     

    Nas locuções verbais, o verbo principal é sempre o último; os demais são verbos auxiliares. Se o verbo principal for impessoal (=sujeito inexistente), o verbo auxiliar fica no SINGULAR".

    FONTES:

    1 - http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/deve-haver-ou-devem-haver.jhtm

    2 - camera-educacao/platb/tag/sergio-nogueira/

     

  • Acredito que a letra e tem mais um erro, além do apontado pelo colega Fabio Souto, pois quando tem o pronome relativo "que" é caso de próclise.

     

    e) As diferenças entre são e loucos nem sempre se dá a conhecer facilmente, o que tornou-se objeto de investigação literária

       As diferenças entre são e loucos nem sempre se dão a conhecer facilmente, o que se tornou objeto de investigação literária

  • A arte pode ser tanto expressão da loucura quanto opção pela loucura, dependendo da ótica pela qual se veem-na. 

    Quanto à letra b, acho que o erro está no fato do verbo ver estar no plural, uma vez que ele se refere à arte. Dessa forma, deveria ser "se vê-a"

     

     

  • Erro da B (conforme meu professor do cursinho)

    O erro está em "pela qual se veem-na"

    A colocação do pronome após o verbo está errada, pois há palavra atrativa. Mesmo corrigindo tal defeito, a frase não está boa. 

    A maneira correta seria: " pela qual ela é vista" ou "pela qual se vê a loucura"

     

     

  • CORRETO ERRADO CORREÇÃO

     

     

     

    a) As telas de Clarice tocaram o autor, que se questionou se viriam a ser expressão de doença ou genialidade da artista. 

     

     

     

     b) A arte pode ser tanto expressão da loucura quanto opção pela loucura, dependendo da ótica pela qual se veem-na. 

     

     

     c) O médico de Van Gogh cogitou que deveria haver meios de curá-lo, mas, naturalmente, viu fracassarem seus planos. 

     

     

     

     d) São essas zonas abissais do ser humano, onde as certezas se esgarçam, que se prestam de engendrar a matéria da literatura. 

     

     

     

     e) As diferenças entre são e loucos nem sempre se dão a conhecer facilmente, o que tornou-se objeto de investigação literária. 

  •  Olá galera !  Antes do acordo ortográfico tal forma recebia o acento circunflexo e, depois deste, o acento foi eliminado. Portanto, ao nos referirmos a esta, o correto é dizermos: veem-na. Bons estudos.


ID
2107495
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nas suas relações internacionais, a República Federativa do Brasil é regida, dentre outros, pelos seguintes princípios: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • Letra D, pra quem responde vendo os comentários. 

  • a) prevalência dos direitos humanos; solução pacífica dos conflitos; autodeterminação dos povos latinoamericanos; repúdio ao terrorismo e ao racismo. 

    b) igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; não-intervenção quanto ao terrorismo e ao racismo. 

    c) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; não concessão de asilo político; independência nacional; defesa da paz. 

    d) independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção. 

    e) igualdade entre os Estados; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; independência tecnológica; justiça econômica proporcional. 

  • Errei por bobeira, tem aquele famoso "macete" CON-DE-PRE-SO-NÃO-RE-IN-A-COOPERA-IGUAL

    “Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
    princípios:


    CONcessão de asilo político.
    DEfesa da paz;
    PREvalência dos direitos humanos;
    SOlução pacífica dos conflitos;
    NÃO intervenção;
    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;
    INdependência nacional;
    Autodeterminação dos povos;
    COOPERAção entre os povos para o progresso da humanidade;
    IGUALdade entre os Estados;

     

  • Princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil = DeCoRe PISCINA

    DEfesa da paz;

    COoperação entre povos para o progresso da humanidade;

    REpúdio ao racismo e ao terrorismo;

    Prevalência dos direitos humanos;

    Independência nacional;

    Solução pacífica dos conflitos;

    Concessão de asilo político;

    Igualdade entre os estados;

    Não-intervenção;

    Autodeterminação dos povos.

     

  • CF.Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     I - independência nacional;

     II - prevalência dos direitos humanos;

     III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

     V - igualdade entre os Estados;

     VI - defesa da paz;

     VII - solução pacífica dos conflitos;

     VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     X - concessão de asilo político.

     Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  •  Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    AINDA NÃO CONPREI CORES

     I - independência nacional;

     II - prevalência dos direitos humanos;

     III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

     V - igualdade entre os Estados;

     VI - defesa da paz;

     VII - solução pacífica dos conflitos;

     VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     X - concessão de asilo político.

     Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    GABA D

  •  a) prevalência dos direitos humanos; solução pacífica dos conflitos; autodeterminação dos povos latinoamericanos; repúdio ao terrorismo e ao racismo. 

     b) igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; não-intervenção quanto ao terrorismo e ao racismo. 

     c) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; não concessão de asilo político; independência nacional; defesa da paz. 

     d) independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção. 

     e) igualdade entre os Estados; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; independência tecnológica; justiça econômica proporcional. 

     

    *vermelhor tem o erro e verde a alternativa correta*

  • Mais um MNEMÔNICO para os princípios das relações internacionais da República Federativa do Brasil (RFB) (ART 4º,CF)

    DE - CO - R - A     P - I - S - C - I - NÃO

    DE   -  DEFESA DA PAZ

    CO   -  COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE

    R      -  REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO

    A      -  AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS

     

    P       -  PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

    I        -  INDEPENDÊNCIA NACIONAL

    S       -  SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS

    C       -  CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO

    I         -  IGUALDADE ENTRE OS POVOS

    NÃO  -  NÃO INTERVENÇÃO  

     

  • PARA ACERTAR TODAS !

     

                                           TATUAR no CÉREBRO      

             

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

     

    Todos os artigos 1º (fundamentos), 2º (divisão dos Poderes), 3º (objetivos fundamentais) e 4º (princípios e objetivos nas relações internacionais) estão inseridos no título PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      NÃO inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO – soberania

     

     -     CI-  cidadania      Q777445        Q764413

     

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO Q647107

     

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA  Q473261 Q372605 Q29400

     

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824     Q544391

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -          CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     D  N -       Desenvolvimento Nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        P M  -    Pobreza e a Marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -        Q811274   PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

    *** VIDE   Q355702      PARA QUEM DECOROU QUE OS OBJETIVOS COMEÇAM COM VERBOS

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                             

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

     

     .............

     

    Art. 34, VII    a)           Forma  REPUBLICANA,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático

     

    Q592829      Q10980

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     FO GO na República      A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    FORMA DE ESTADO      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de Governo =      Presidencialismo       SI GO o presidente

     

     

    REgime de Governo =  A Democracia está  no    RE GO democrático

  • Sempre gravei "IN PRE AUTO IN DE SO RÊ CO COO"

    Esse do piscinão é bem melhor kkkkkkkkkkkkk

    Agora já era =(

  • a) prevalência dos direitos humanos; solução pacífica dos conflitos; autodeterminação dos povos latinoamericanos; repúdio ao terrorismo e ao racismo. 

    b) igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; não-intervenção quanto ao terrorismo e ao racismo

    c) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; não concessão de asilo político; independência nacional; defesa da paz. 

    d) independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção. 

    e) igualdade entre os Estados; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; independência tecnológica; justiça econômica proporcional

  •  a) prevalência dos direitos humanos; solução pacífica dos conflitos; autodeterminação dos povos latinoamericanos; repúdio ao terrorismo e ao racismo. NÃO TEM ESSE LATINOAMERICANO.

     b) igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; não-intervenção quanto ao terrorismo e ao racismo. É REPÚDIO AO TERRORISMO E RACISMO.

     c) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; não concessão de asilo político; independência nacional; defesa da paz. É CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO.

     d) independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção. 

     e) igualdade entre os Estados; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; independência tecnológica; justiça econômica proporcional.

  • Para quem gosta de comentar "fácil" nas questões, cabe um alerta. Cuidado com esse excesso de confiança, pois na hora da prova as aparentemente fáceis podem se tornar o seu pior algoz... 

  • Como sempre, Isaias Silva fazendo seus comentários inúteis! 

  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Técnico de nível superior? O que seria isso?

  • Nesses tipos de questões a banca sempre tenta "infiltrar" um objetivo ou fundamento dentro dos princípios, ou até mesmo ao contrário.

    Com a ajuda de vários mnemônicos já dá para eliminar vários itens.

    A - autodeterminação dos povos latinoamericanos

    B - não-intervenção quanto ao terrorismo e ao racismo

    C - não concessão de asilo político

    D - Gabarito

    E - independência tecnológica; justiça econômica proporcional (?????)

  •  Princípios que regem o Brasil nas relações internacionais (Art. 4). "DECORE AUTO PISCINÃO".  10 SUBSTANTIVOS
    DE fesa da paz;
    CO operação entre os povos para o progresso da humanidade;
    RE púdio ao terrorismo e ao racismo;
    AUTO determinação dos povos;
    P revalência dos direitos humanos;
    I gualdade entre os Estados;
    olução pacífica dos conflitos;
    oncessão de asilo político;
    I ndependência nacional;
    NÃO intervenção

     

    LEMBRETE: Fundamentos + Objetivos+ Princípios internacionais = PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

     

    Força!!

     

    “A ignorância é sua enfermidade; o conhecimento deve ser sua cura.

  • Gabarito: Letra D
     

    Os Princípios das Relações Internacionais estão relacionados no art. 4º da CF/88. São eles:

    I - Independência Nacional;
    II - Prevalência dos Direitos Humanos;
    III - Autodeterminação dos Povos;
    IV - Não-intervenção
    V - Igualdade entre os Estados;
    VI - Defesa da Paz;
    VII - Solução Pacífica dos conflitos;
    VIII - Repúdio ao Terrorismo e ao Racismo;
    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanindade;
    X - Concessão de Asilo Político.

    Desistir jamais. Vamos à luta!

  • Mnemônico: DECORA PISCINÃO

     

    DE – Defesa da paz
    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da
    humanidade
    – Repúdio ao terrorismo e ao racismo
    A – Autodeterminação dos povos
    P – Prevalência dos direitos humanos
    I – Independência nacional
    S – Solução pacífica dos conflitos 
    C – Concessão de asilo político
    – Igualdade entre os Estados
    NÃO – Não intervenção

     

    Gabarito: D

    Bons estudos! =)

  • d)

    independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção. 

  • Gabarito: D

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independência nacional;

     

    II - prevalência dos direitos humanos;

     

    III - autodeterminação dos povos;

     

    IV - não-intervenção;

     

    V - igualdade entre os Estados;

     

    VI - defesa da paz;

     

    VII - solução pacífica dos conflitos;

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     

    X - concessão de asilo político.

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • GABARITO D

    PMGO.

  • GABARITO: D

    DECORA PISCINÃO

    DE – Defesa da paz

    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    R – Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    A – Autodeterminação dos povos

    P – Prevalência dos direitos humanos

    I – Independência nacional

    S – Solução pacífica dos conflitos 

    C – Concessão de asilo político

    I – Igualdade entre os Estados

    NÃO – Não intervenção

  • Gostei do : IN PANICO SO DECORE

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais. Sobre o tema, é correto afirmar que nas suas relações internacionais, a República Federativa do Brasil é regida, dentre outros, pelos seguintes princípios: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    I - independência nacional;
    II - prevalência dos direitos humanos;
    III - autodeterminação dos povos;
    IV - não-intervenção;
    V - igualdade entre os Estados;
    VI - defesa da paz;
    VII - solução pacífica dos conflitos;
    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X - concessão de asilo político.

    O gabarito, portanto, é a letra “d".

    Análise das demais alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. No art. 4º, III, a CF/88 fala em autodeterminação dos povos, mas não se limita aos povos latinos americanos.

    Alternativa “b": está incorreta. Na verdade, a CF/88 separa os princípios entre “não intervenção" (art. 4º, IV) e “repúdio ao terrorismo" (art. 4º, VIII).

    Alternativa “c": está incorreta. A CF/88 defende a “concessão de asilo político" (art. 4º, X).

    Alternativa “e": está incorreta. Dentre os apontados, apenas é verdadeiro o princípio da cooperação entre os povos para o progresso da humanidade (art. 4º, IX)


    Gabarito do professor: letra d.

ID
2107498
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O conceito segundo o qual as normas de aplicação diferida, que explicitam comandos-valores e conferem elasticidade ao ordenamento constitucional e têm como destinatário primacial − embora não único − o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vem a ser revestidas de plena eficácia, correspondem a normas 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    - Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

    - Aplicabilidade direta, imediata e integral.

    - Não precisa de lei para completar seu alcance.

     

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA. (eficácia relativa restringível)

    - Podem sofrer restrições.

    - Aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    - Se não tiver lei limitando-a, terá eficácia plena.

    A restrição das normas de eficácia contida pode acontecer de três formas:

    1)  por meio do legislador infraconstitucional (art. 5º, XIII e art. 95, parágrafo único, IV);

    2)  por outras normas constitucionais (arts. 136 a 141: vigência de estado de sítio e estado de defesa);

    3)  através de conceitos jurídicos indeterminados, como bons costumes, utilidade pública etc.

     

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA. (eficácia relativa complementável ou dependentes de Complementação)

    - Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

    - Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    - Embora seja limitada, produz os seguintes efeitos:

      Revogam disposições em sentido contrário

      Impedem a validade de leis que se oponham a seus comandos.

    Subdivide-se:

    1)      Instituidoras ou organizadoras: Criam um instituto jurídico (Ex: direito de Greve ou Território federal).

    2)      Programáticas: Criam uma meta, objetivos (Ex: direito à saúde, direitos sociais). Dentro da reserva do possível. E atendendo o mínimo existencial

           - Fundamenta programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais

           - Estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.

    bons estudos

  • DIFERIDA = NÃO de aplicação ou execução mediata

  • O ínclito Jorge Miranda (apud, Moraes, 2007, p. 7) explica as normas programáticas da seguinte forma: são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais do que comandos-regras, explicitam comando-valores; conferem elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário primacial – embora não único – o legislador a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vêm a ser revestidas de plena eficácia (e nisso consiste a discricionariedade); não consentem que o cidadão as invoquem já (ou imediatamente após a entrada em vigor da Constituição), pedindo aos tribunais o seu cumprimento só por si, pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam, máxime os direitos sociais, têm mais natureza de expectativas que de verdadeiros direitos subjetivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados. 

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8331/A-aplicabilidade-das-normas-constitucionais

  • Para José Afonso da Silva, normas definidoras de princípio programático (normas dirigentes/ normas de direitos de realização progressivo  "são as normas constitucionais através das quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a traçar-lhes os princípios para serem cumpridos pelos órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado" (1998a, p.138).

  • Alexandre de Moraes > As normas programáticas, conforme salienta Jorge Miranda,
    “são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais
    do que comandos-regras, explicitam comandos-valores; conferem
    elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário
    primacial – embora não único – o legislador,
    a cuja opção fica a ponderação
    do tempo e dos meios em que vêm a ser revestidas de plena eficácia (e nisso
    consiste a discricionariedade); não consentem que os cidadãos ou
    quaisquer cidadãos as invoquem já (ou imediatamente após a entrada em
    vigor da Constituição), pedindo aos tribunais o seu cumprimento só por si,
    pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam,
    máxime os direitos sociais, têm mais natureza de expectativas que de
    verdadeiros direitos subjectivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas
    de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados”.
     

  • Falou em Programaticas, lembra te dos direitos sociais.

  • a chave da questão é "têm como destinatário primacial − embora não único − o legislador", ou seja, como comentou o Renato, leis "para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra".

  • "diferida" = Eficacia Limitada = logo Programáticas

     

     

  • -
    meio cabuloso o enunciado ¬¬ pra variar!!

  • Devido ao meu retardo mental severo tive que ler 3 vezes pra poder marcar.. danô-se , vai ser burro assim lá longe homi ....

  • Constituições DIRIGENTES:

    pretende dirigir a atuação Estatal para o futuro, prevendo normas programáticas que estabelecem os objetivos a serem alcançados pelo Estado. 

    Enquanto a Constituição garantia foca em assegurar o passado, a dirigente tem por prioridade o futuro.

    EX:

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A partir de dois conceitos dispostos na questão conseguimos marcar a alternativa correta: (quem tenta resolver essa questão, no mínimo, deve ter em mente os conceitos de eficácia plena, contida e limitada, portanto, vamos direto ao raciocínio que "mata" a questão)

     

    → "normas de aplicação diferida" = não imediatas (normas de eficácia plena e contida, portanto, estão descartadas)

    → explicitam "comandos-valores" = programáticas (definem uma DIRETRIZ para a atuação do Estado)

     

    Gabarito: alternativa A 

     

  • GABARITO: A

     

    As normas programáticas consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Sua função é estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.
     

    Segundo Jorge Miranda, são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais do que comandas-regras, explicitam comandos-valores; conferem elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário primacial - embora não único - o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vem a ser revestidas de plena eficácia (e nisso consiste a discricionariedade); não consentem que os cidadãos as invoquem já (ou imediatamente após a entrada em vigor da Constituição), pedindo os tribunais o seu cumprimento so por si, pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam, máxime os direitos sociais, tem mais natureza de expectativas que de verdadeiros direitos subjetivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados.

  • O item tentou falar aí das normas de eficácia limitada, que possui uma subdivisão: a programática.

  • GABARITO: ''A''

    As normas de eficácia limitada ou diferida, como citado pela questão, são, nas palavras de José Afonso da Silva, normas constitucionais de aplicabilidade reduzida e mediata, carecendo da elaboração de norma infraconstitucional para exarar seus efeitos jurídicos. Mas atentem-se que diferentemente do entendimento estadunidense desse tipo de norma, José Afonso da Silva considera que elas exaram algum efeito jurídico, ou sejam, não são totalmente opacas. Elas se subdividem em:

    NORMAS PROGRAMÁTICAS: DETERMINAM ALGUM PROGRAMA, ATIVIDADE QUE DEVE SER EXECUTADO PELO PODER PÚBLICO, POR EXEMPLO, OS DIREITOS DE SEGUNDA DIMENSÃO OU GERAÇÃO - DIREITO À EDUCAÇÃO, À SAÚDE, À ALIMENTAÇÃO, À MORADIA.

    PRINCÍPIOS ORGANIZATÓRIOS: DETERMINAM A ESTRUTURA BÁSICA, O ESQUELETO DE ALGUNS ÓRGÃOS, DE ENTES, ETC. POR EXEMPLO, LEI COMPLEMENTAR REGULAMENTANDO A INSTITUIÇÃO DOS TERRITÓRIOS FEDERAIS, OU AINDA, LEI COMPLEMENTAR QUE ''TRANSFERE'' COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO A DETERMINADO ESTADO,ETC

  • Mata-se a questão já no início da primeira linha, quan a banca usa o termo "diferida" ou também mediata. O restante foi blá blá blá...

  • SEGUNDO PEDRO LENZA, AS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA POSSUEM "APLICABILIDADE INDIRETA, MEDIATA E REDUZIDA, OU, SEGUNDO ALGUNS AUTORES, APLICABILIDADE DIFERIDA".


    REMEDIN
    REDUZIDA
    MEDIATA
    DIFERIDA
    INDIRETA

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • GAB A. Aplicação diferida = mediata, logo é uma norma de eficácia limitada, de princípio institutivo ou de princípio programático.

     

  • "que explicitam comandos-valores" "legslador pensa no tempo e na forma de tornar de eficácia plena"
    Eficácia Limitada; Programática

  • Seguindo o padrão FCC, a opção mais simples se mostrou correta.

  • A questão era fácil, mas o q me parece ser evidente é q o examinador quis conferir à questão estilo, elegância, enchendo-a de palavras, resumindo a enfeitou com linguagem culta para, ao final, dizer pouca coisa. 

  • MATEI A QUESTÃO QUANDO ENTENDI QUE O LEGISLADOR FICA VINCULADO A FAZER ALGO SOBRE O ASSUNTO, RS...

  • VAI É TOMA NO C*, QUESTÃO FD* 

  • Somando aos colegas:

    Normas de eficácia Limtida:

    I) só podem produzir efeitos a partir da interferência do legislador ordinário, ou seja, necessitam ser “regulamentadas”.

    II) As normas de eficácia limitada podem ser divididas em dois grupos, quais sejam, normas de princípio institutivo (ou organizativo) e normas de princípio programático.

    III) Características: Indireta

                                   Mediata

                                   Diferida

    #Otremnãopara!!!

  • Quanto à aplicabilidade das normas constitucionais:

    A questão se refere a princípios programáticos, que estabelecem objetivos a serem alcançados pelo Estado em prol da sociedade. Estes princípios se referem às normas programáticas, que são uma subdivisão das normas de eficácia limitada.

    Dentre as alternativas, somente a letra A está correta. As normas programáticas são normas de eficácia limitada e aplicação indireta, mediada e reduzida, também chamada por parte da doutrina de eficácia diferida.

    Gabarito do professor: letra A.
  • Destinatário primacial  = Destinatário principal.

  • ''que vem a ser revestidas de plena eficácia''... essa parte acho que deixou claro! Então não poderia ser Plena pois já é, e não vai ser. E contida tbm não poderia ser, pois ela tem tbm aplicabilidade imediata! Logo a única que resta é a mediata, nesse caso, na forma programática!

  • A única que tem aplicabilidade diferida (mediata) é a limitada. As demais, são Imediatas.

    #pas

  • Tive a impressão de que foi o Tiago Dionísio quem redigiu essa questão! rs


ID
2107501
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade e que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988 corresponde a 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) foi introduzida no direito brasileiro pela Constituição de 1988 e regulamentada pela Lei 9.882, de 3 de dezembro de 1999. Admite-se também a aplicação, por analogia, das regras contidas na Lei 9.868/1999, que dispõe sobre o processo e o julgamento da ADI e da ADC.

    A noção de descumprimento não se confunde com a de inconstitucionalidade, por ser mais ampla, abrangendo toda e qualquer violação da Lei Maior.

    A lei que regulamentou a ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental introduziu algumas inovações no sistema brasileiro de controle concentrado-abstrato, ao permitir como objeto atos não normativos, assim como leis e atos normativos municipais e anteriores à Constituição de 1988 (Lei 9.882/1999, art. 1.°).

    bons estudos

  • Não entendi esta questão, ela fala que a ação "não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988", a ADPF é uma ação que pode ser proposta nessas circunstâncias, então porque a resposta é a letra A? 

    Será que eu interpretei o enunciado de forma errada? 

    Alguém pode me ajudar? 

  • Também fiquei sem entender a questão pelo mesmo motivo que os dois colegas acima. Creio que deve ser anulada!!!!!!????

  • Questão deveria ser anulada. A ADPF pode ser ajuizada em facede ato normativo promulgado anteriormente à CRFB de 1988.

  • Péssimo português o do examinador. Questao absurda, que deve ser anulada. 

  • a verdade é que tem gente que vai no automático, até acerta, mas a questão é absurda.

  • Alguém sabe informar qual o gabarato final atribuído a essa questão? Creio que está sobrando o "não" na assertiva. Como bem explica o colega Renato, a ADPF tem como um dos seus objetos "leis e atos normativos anteriores à Constituição de 1988". Portanto, entendo incorreta a questão. 

  • Com certeza tem algo errado, deverá ser anulada a presente questão, haja vista ser um dos objetos da mencionada ação o alcance a legislação anterior  à Carta Política. Bons estudos. 

  • FCC como sempre fazendo as suas "carloschagadas"!!! Questão sem noção!!!

  • Fiz o concurso e, pelo absurdo do gabarito, recorri. O recurso foi julgado improcedente com a seguinte justificativa dada pela FCC:

    "É preciso ter em vista que o núcleo da questão é ação constitucional que veio suprir a

    lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade, assim, tudo se subordina no

    entendimento às hipóteses em que não caberia a propositura daquela ação.

    A questão não diz que a arguição de descumprimento de preceito fundamental não pode

    ser proposta contra lei ou ato normativo anterior à Constituição de 1988, ao contrário,

    mas que veio suprir a lacuna que anteriormente havia pela impossibilidade de controle de

    constitucionalidade dos atos e leis anteriores à promulgação, por isso a supressão da

    lacuna.

    Ademais, o conceito e todos os elementos da questão foram extraídos de fonte oficial da

    de interpretação da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal em seu Glossário

    Jurídico, verbete: arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF). Para

    maiores detalhes da definição:

    http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=A&id=481

    A questão está, portanto, correta, bem como o respectivo gabarito, nada havendo a ser

    alterado".

    Eu abri esse tal link do glossário do STF e não há NADA que justifique a questão apenas é dito:

    "Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)

    Descrição do Verbete: É um tipo de ação, ajuizada exclusivamente no STF, que tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Neste caso, diz-se que a ADPF é uma ação autônoma. Entretanto, esse tipo de ação também pode ter natureza equivalente às ADIs, podendo questionar a constitucionalidade de uma norma perante a Constituição Federal, mas tal norma deve ser municipal ou anterior à Constituição vigente (no caso, anterior à de 1988). A ADPF é disciplinada pela Lei Federal 9.882/99. Os legitimados para ajuizá-la são os mesmos da ADI. Não é cabível ADPF quando existir outro tipo de ação que possa ser proposto. ".

    Chega a ser desestimulante ser tratado assim como palhaço.

  • Questão mal redigida. 

    .

    O examinador quando diz "que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988" está se referindo à ADI. 

    .

    Quando lemos, pensamos que ele se refere a ADPF,  mas não.  Ele se refere à ADI. 

    .

    Se relermos e corrigirmos a ambiguidade, a resposta é mesmo a letra "A".

     

     

  • Pessoal fez muito barulho mas o amigo Samuel resumiu muito bem, a questão faz menção a ADI galera, mas realmente na hora da tensão da prova devemos ler com muito atenção para não cairmos no jogo de palavras.

  • Não há ambiguidade alguma  na redação da questão. Do modo como foi redigida, está se referindo indubitavelmente à ADPF e não à ADI. Errei a questãoe não entendi por que a respota é a letra A, já que a ADPF pode, sim, ser proposta no caso em comento.

  • Também não consegui ver nenhuma ambiguidade. Aquele "e" entre as palavras "inconstitucionalidade" e "que", pra mim, faz clara referência à ADPF.

  • Subsidiária, logo ADPF.

  • gente... tbm concordo que a redação da questão está péssima... mas o examinador queria dizer que a ADPF veio suprir a lacuna que a ADI possui: pode ser processada para questionar os atos e leis anteriores à 1988.. (já que a ADI não pode)!

    péssima redação:(

  • "A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade e que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988 corresponde a"...

     

    Isso significa:

     

    "A ação (...) que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entratam em vigor em data anterior à (...)".

     

    Como poderia ser a redação:

     

    "A ação, criada para suprir a impossibilidade, prevista na ADI, de se combater lei ou ato nomrativo anterior à Constituição Federal de 1988 é a (...)."

     

    A FCC escreveu (esquecendo-se de algumas poucas víruglas) algo totalmente sem nexo e diz que o "núcleo central" da questão era outro. Outro qual? Aquele que estava só na cabeça do examinador que redigiu a questão?

  • Redação ABSURDA a dessa questão, ultrapassa qualquer limite do ridículo não terem anulado -.-

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFF

  • Aposto que se explicassem o que é ADPF pra um professor de português e pedissem pra ele resolver essa questão, com toda certeza que não marcaria letra A.

  • Poxa, sacanagem uma questão dessa. Enunciado ambíguo.

     

  • Questão que peca pela mal redação. O conectivo mais adequado para dar o sentido pretendido pela banca, seria "a qual" em vez de "e que" ou apenas o pronome relativo "que" com o período todo entre virgulas..." A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade, A QUAL/QUE não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988, corresponde a... 

     

     

     

  • Absurdo.... essas bancas e suas manias de lançarem doutrinas próprias....

  • Essa é uma das piores nulidades que já vi em questões de concursos!!

  • Eu leio diversas vezes as perguntas dessa matéria, sempre é uma luta para entender o que esta pedindo, mas notei que a banca FCC é campeã em me deixar frustrada.

  • Vejam de onde a FCC retirou a questão:

     

    Instituída em 1988 pelo parágrafo 1º do artigo 102 da Constituição, a ADPF foi regulamentada pela Lei n° 9.882, de 3 de dezembro de 1999. Seu objetivo é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos os atos anteriores à promulgação do texto constitucional. Sua criação buscou suprir a lacuna deixada pela ADI, já que esta não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Carta de 1988.

     

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=115833

  • ESSA QUESTÃO DEVERIA TER SIDO OBJETO DE RECURSO FORMULADO TAMBÉM POR UM PROFESSOR DE PORTUGUÊS PARA FUNDAMENTAR A RESPECTIVA NULIDADE CAUSADA PELO USO DO CONECTIVO "E" .

    É QUESTÃO PRA "EMBURRECER" O CANDIDATO.

  • Deprimente ver o analfabetismo funcional do examinador.

  • Como um acento faz falta: pode ou pôde...? Português, para que te quero?

  • A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade e que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988

    Qual é a ação que não pode ser proposta contra lei ou ato normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1998?

    A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade (que seria uma das alternativas a ser marcada como correta) ou a ação direta de inconstitucionalidade?

    Isso mesmo, gente?

     

  • Isso é um desrespeito a profissionais e estudantes sérios que dedicam parte do seu tempo para aprofudamento do estudo. Um completo descalabro, absurdo inimaginável. Pior é que somos impotentes diantes desses acéfalos examinadores.

  • Questão mal formulada!

  • Se substituissem o "e" por uma vírgula a questão estaria certa.

    Do jeito que tá escrita é escandalosamente errada a resposta.

  • Como diabo isso não foi anulado?

  • A gramática está péssima! Mais no fim das contas a pegadinha ficou por conta da gramática.

  • Questão lixo!! 

  • -
    ãh? é o que FCC?

  • Penso que a FCC quis que o candidato observasse o lapso temporal do controle de constitucionalidade em relação a ato normativo ou lei anterior a CF. Nesse sentido o instituto adequado somente poderia ser a ADPF, única medida de controle capaz de apreciar lei ou ato normativo (municipal, estadual ou federal) anterior a carta magna.

  •  (...) A ADPF foi regulamentada pela Lei n° 9.882, de 3 de dezembro de 1999. Seu objetivo é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos os atos anteriores à promulgação do texto constitucional. Sua criação buscou suprir a lacuna deixada pela ADI, já que esta não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Carta de 1988.http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=115833

  • A FCC tem os elaboradores de enunciados mais bunda suja da história dos concursos.

  • Vergonha!! A fcc cobra tanto pronome relativo e nem seus examinadores sabem usá-lo

     

  • GABARITO: A 

     

    Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) é a denominação dada no Direito brasileiro à ferramenta utilizada para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos atos anteriores à promulgação da Constituição.


    No Brasil, a ADPF foi instituída em 1988 pelo parágrafo 1º do artigo 102 da Constituição Federal, posteriormente regulamentado pela lei nº 9.882/99 . Sua criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade (ADIn), que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988. O primeiro julgamento de mérito de uma ADPF ocorreu em dezembro de 2005. 

  • Se não fossem os colegas ia ficar sem entender essa questão.

    Aqui a FCC copiou de forma lamentável um artigo do site do STF que falava sobre controle de constitucionalidade.

    O enunciado quer perguntar, numa redação mais clara: "qual foi a ação que veio para preencher uma lacuna deixada pela lei que regula ADI, ADC e ADO?" Simples, a ADPF pela sua característica de atingir atos anteriores à CF/88. 
     

  • Ué...

  • Realmente, lamentável.

  • Um absurdo, gastamos tempo e rios de dinheiro para uma banca safada fazer um questão dessas.

     

  • Sinceramente, não consido entender o porquê da resposta ser ADPF. Quando lemos que "ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade", é possível antever a ADPF, considerando o princípio da subsidiariedade. Inclusive, considerando essa subsidiariedade, o STF reconhece a fungibilidade entre a ADI e ADPF. 

     

    Todavia, o trecho que diz "não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988" é algo, diametralmente oposto, ao que se propõe a ADPF. Afinal de contas, a ADPF serve ao chamado direito pré-constitucional, que são normas anteriores à edição da Constituição em 1988, ou então posteriores a 1988, todavia, anteriores à norma constitucional invocada como parâmetro modificada por emenda constitucional).

     

    Quero crer que foi um erro de grafia. Faço coro aos colegas abaixo que se opuseram ao gabarito da questão. 

  • 3811 pessoas acertaram essa questão, respondendo A. Eu me pergunto... como?? por acaso estudaram??

  • O que a falta de uma vírgula faz... Absurdo a redação dessa questão.

  • Absurdo! Inclusive quando a ADPF é proposta contra lei ou ato normativo anterior à CF/88 e é julgada procedente, a norma é considerada não recepcionada pela CF/88... Como é que a questão, então, vem dizer que não pode ADPF contra ato que entrou em vigor antes da magna carta?

    Assino a lista dos que não concordam com o gabarito!

  • Questão absurda! Redação formulada por um débil, só pode!

  • Questão que faz vc perder a fé no progresso da humanidade...

  • A questão só estaria correta caso estivesse redigida assim:

    "A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade, que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988, corresponde a"

    Se assim fosse, seria uma questão bem simples. Mas, realmente, foi uma grande falta de respeito com o candidato não terem anulado essa questão.

  • Absurdo, FCC tá pior do que a CESPE, questão ABSURDA, FERIU OS PRINCIPIOS DA BOA FÉ, DA PROBIDADE, LEGALIDADE, MORALIDADE e tantos outros que existirem... Esse questão é que Merece ser julgada STF por meio de uma ADPF....

  • Questão extremamente mal redigida!!!

  • Esse examinador com certeza não passaria na prova de português. Deixou muito dúbia a redação da questão. Quando ele falou em "não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988", uma das alternativas que a gente logo descarta é a da ADPF. Esse tipo de questão faz os concurseiros ficarem com sentimento de IDIOTAS! tudo que você estuda não serve, basta apenas um entendimento da banca e pronto: ou aceitamos a resposta da banca, ou então façamos o próximo concurso. Lamentável!

  • Questão mal redigida, mas que tb não contém outra alternativa possível. A "B" nem sequer existe, uma vez que se trata da ação DECLARATÓRIA de Constitucionalidade. As demais também não se prestam ao controle de constitucionalidade. Deveria ser anulada, mas como não foi, fiquemos com a menos errada (letra A)

  • acredito que FCC se baseou no carater resiual da ADPF.

    Não concordo com gabarito.

  • meldels

  • Queria que um professor de português comentasse essa questão, porque li e reli a não há respostas dentre as alternativas!

  • A escrita correta, a meu ver, seria: 

     

    A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade, (e) que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988 corresponde a 

  • Concurseiro Manaus, a forma como vc reescreveu a frase mantém o sentido de que a ADPF não poderia ser proposta contra lei ou ato normativo anterior à promulgação da CF/88, o que é o erro da questão. O ideal seria a redação proposta pelo Rivelino Silva.  

  • depois de 64 comentários....obvio que a opção A está erradérrimaa. questão para ser anulada.

     
  • redação do enunciado péssima. induz ao erro.

  • Tinha que prender um examinador desse! 

  • Questão da redação RIDICULA, uma puta falta de respeito com o concurseiro.

  • comentando o comentario da Renata Rabelo

    "Vejam de onde a FCC retirou a questão:

    Instituída em 1988 pelo parágrafo 1º do artigo 102 da Constituição, a ADPF foi regulamentada pela Lei n° 9.882, de 3 de dezembro de 1999. Seu objetivo é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos os atos anteriores à promulgação do texto constitucional. Sua criação buscou suprir a lacuna deixada pela ADI, já que esta não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Carta de 1988.  Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=115833"

     

    de fato parece que a FCC tentou fazer mençao a este excerto, mas foi um CTRL C + CTRL V taaaaao ruim que ela nao conseguiu

    RAZAO DE TODA ESSA CONTROVERSIA- A FCC mudou os conectivos 

    já que esta   por e que - E ISSO MUDOU TODO O SENTIDO, PORQUE "JA QUE" EH A RAZAO DE A ADPF VIR SUPRIR A ADI

     

     

  • Deus é mais!

  • QUE ABSURDO DE QUESTÃO! Diz que "não pode,,," Como assim? FCC ridícula!

  • Quanto ao controle de constitucionalidade:

    O enunciado da questão não está bem formulado. Compreende-se que busca-se a ação que supre a lacuna deixada pela ADI, já que esta não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor antes da promulgação da Constituição Federal de 1988. Deste modo, a alternativa correta é ADPF - arguição de descumprimento de preceito fundamental, ação esta que pode ser proposta no caso proposto pela questão.

    Gabarito do professor: letra A.
  • Bincadeira a redação do enunciado.

    Melhor redação seria:

    A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade, ESTA (ADI) que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988, corresponde a:

    ADPF 

  • Como diria o Capitão Fábio do Tropa de Elite 2: QUE PORRA É ESSA MARRECO?

    tive que reler a questão 2x e ler um comentario do colega para entender que aquele "E que não pode..." estava se referindo a ação direta de inconstitucionalidade.

    Questão maldosa, mal redigida.

    me pergunto quem devem ser os caras que revisam esta merda de prova...

  • Péssima a redação dessa questão! O responsável por sua edição simplesmente desconhece o que é ambiguidade.

  • Que enunciado ridículo!

  • Força, Fé e Foco, sempre!

  • lei 9.882 

    Art. 1o ,I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição

  • O maior problema foi a redação da questão, pouco clara. Deveria ter sido anulada em respeito ao candidato.

  • A redação do enunciado induz ao erro. O correto seria:


    "A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade, POIS ESTA (a ADI) não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988 corresponde a... ADPF"


    Quando o examinador escreveu "E QUE" fez parecer que ele estava se referindo a tal "ação cuja criação teve por objetivo suprimir a lacuna..."


    Também ficaria correto dizer "A QUAL" em vez de "E QUE"

  • Eu acertei errando. Me passou despercebido o "não" da sentença

  • Putz, que questão chata!

  • Essa questão mal formulada é o capeta querendo fazer a gente desistir!

  • Depois desse absurdo, respire fundo e siga em frente nos seus objetivos.

    Não é um examinador débil mental quem vai impedir nossas metas!

  • O examinador quando elaborou essa redação deve ter rido muito da nossa cara

  • Gabarito A

    (apesar dessa péssima redação)

  • Depois de ler o enunciado da questão umas 20 vezes, eu consegui entender. Faltou português no examinador:

    A ação, cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade NA QUAL não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988, corresponde a... ADPF

  • A ação cuja criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade e que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988 corresponde a...

    Se suprimir o "e" fecha com o gabarito.

    A ação cuja (pronome possessivo) criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade que (pronome relativo à ação direta de inconstitucionalidade) não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988 corresponde a...

    RESPOSTA: ADPF

  • Nesta questão o examinador quer saber qual a ação que pode suprir a ação direta de inconstitucionalidade, já que a mesma não pode ser proposta em face de leis ou atos normativos anteriores a CF, neste caso, a ADPF preenche a lacuna, sendo, portanto, a medida cabível.


ID
2107504
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre direitos de proteção da intimidade previstos em diversos incisos do art. 5o da Constituição Federal, é correto afirmar que se assegura o direito 

Alternativas
Comentários
  • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

  • (B) CORRETA - Art. 5º CF... X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Letra E) À plena inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas.

     

    O ERRO está na palavra "plena", pois há exceções...

     

    "Também o Supremo Tribunal Federal já firmou posicionamento no sentido da relatividade do sigilo de correspondência, sempre que as liberdades públicas estiverem sendo utilizadas como instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas (STF, HC 70. 814 -5/SP, Carta Rogatória 7323-2).

    Observe-se que até mesmo o direito do preso à correspondência pode ser suspenso ou restringido, mediante ato motivado do diretor do estabelecimento penal, conforme previsto no art. 41, parágrafo único, da Lei 7.210/84, dispositivo que já teve sua constitucionalidade confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (ARAÚJO e NUNES JUNIOR, p.149).

    Assim, com base na relatividade dos direitos fundamentais e utilizando o princípio da proporcionalidade, pode ocorrer a violação do sigilo postal e das demais prerrogativas insertas no inciso XII, art. 5º, da CF/88, quando, no caso concreto, verificar-se que estão sendo empregadas para acobertar práticas ilícitas e contrárias ao interesse público, sempre com prévia ordem da autoridade judiciária".

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/9911/o-carater-relativo-da-inviolabilidade-do-sigilo-de-correspondencia

  • O inciso X - à inviolabilidade do direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material OU moral decorrente de sua violação.

    Parece que as indenizações são excludentes pelo conector OU, mas na verdade elas são ACUMULÁVEIS!!

  • a)  à liberdade da manifestação do pensamento, inclusive garantindo-se o anonimato. 

    b) à inviolabilidade do direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 

    c) de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização exclusiva por dano moral. 

    d) à inviolabilidade irrestrita da liberdade de consciência e de crença, mesmo para eximir-se de obrigação legal a todos imposta. 

    e) à plena inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas. 

  • a) à liberdade da manifestação do pensamento, inclusive garantindo-se o anonimato. (ERRADO)  OBS. Não pode haver anonima, pois é do livre a manifestação do pensamento, mas para garantir o direito de resposta precisa saber a quem dar a resposta, pois um direito de alguém acaba, quando o do outro comerça.

     

    b)à inviolabilidade do direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.  (CORRETO) 

     

    c)de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização exclusiva por dano moral.   (ERRADO)  OBS. Não tem exclusiva, como também podendo ser pelo danos morais, material e a própria imagem.

     

    d)à inviolabilidade irrestrita da liberdade de consciência e de crença, mesmo para eximir-se de obrigação legal a todos imposta.   (ERRADO)  OBS. Caso eximir tem a prestação alternada e com a consequência do não acatamento poderá perder algum direito, como o direito político.

     

    e)à plena inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas.  (ERRADO)  OBS.  Primeiramente não existe direito absoluto, como também pode haver quebra do sigilo nas comunicações telefônica pelo  os caso que a lei estabelece.

  • A  inviolabilidade do direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. ( ERRADO TAMBEM); Pois dano moral e material pode ser cumulativo, e na assertiva esta a expressão "ou".

  • Letra de lei, não há o que se discutir nesse caso.

    Art. 5º CF X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • DICA PARA FIXAR ESSES TIPOS DE EXERCÍCIOS DECOREBA:

     

    ABRE o SITE DO PLANALTO a CRFB; aperte CTRL + F. Clica na tela e escreva a palavra chave: "associação". Transcreva para o seu resumo. Com isso, você ganha agilidade nos estudos e monta um excelente material de estudo !

     

    OBS.:   A BANCA VUNESP é a campeã em RECORTA e COLA...

     

  •  São invioláveis:

     

    - a intimidade

     

    -  a vida privada

     

    - a honra

     

    -  a imagem das pessoas

     

    --> Assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Art 5, X

  • GABARITO: LETRA B

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional dos direitos e garantias fundamentais. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

     

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 5º, V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

     

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.


    Gabarito do professor: letra b.


ID
2107507
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as competências atribuídas pela Constituição Federal aos Municípios, inclui-se 

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Não entendi porque a letra D está incorreta. Alguém saberia explicar?

  • Dafne, o município não precisa prestar diretamente, podendo delegar o exercício do serviço público.

    Art. 30, V - "organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial".

  • Dafine Alele,

    o item fala em PRESTAR DIRETAMENTE OS SERVIÇOS, mas na verdade, os serviços poderão ser prestados diretamente ou por meio de CONCESSÃO ou PERMISSÃO, nos termos do inciso V:

    organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • LETRA E

     

    CF

     

    A - Art. 30 IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e ESTADUAL.

     

    B-  Art. 30 III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

     

    C -  Art. 30 IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação ESTADUAL;

     

    D - Art. 30 V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

     

    E -  Art. 30 I - legislar sobre assuntos de interesse local;

                     II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

     

    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!!

     

    @qciano -> dicas e mnemônicos para concursos

  • A) promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora municipal. Observada a legislação e ação fiscalizadora estadual e federal.

    B) instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem a obrigatoriedade de prestar contas a outros entes da Federação. sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

    C) criar, organizar e suprimir distritos, por sua própria legislação. Observada a legislação estadual.

    D)  organizar e prestar, diretamente, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial. ou sob o regime de concessão ou permissão.

    E) legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. CORRETO. art. 30, I e II, CF.

  • "organizar e prestar, diretamente, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.  " O município prestar o serviço diretamente não implica que, pela falta de delegação, ele estará 'errado'... triste realidade das bancas

  • É triste se submeter a esse tipo de questão; apenas reflete a mediocirdade do examinador. 

  • COMPETE AOS MUNICÍPIOS:

     

     

    - LEGISLAR SOBRE ASSUNTOS DE INTERESSE LOCAL

     

    - SUPLEMENTAR A LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL NO QUE COUBER

     

    - INSTITUIR E ARRECADAR OS TRIBUTOS DE SUA COMPETÊNCIA

     

    - CRIAR, ORGANIZAR E SUPRIMIR DISTRITOS

     

    - ORGANIZAR E PRESTAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE INTERESSE LOCAL

     

    - MANTER PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E DE ENSINO FUNDAMENTAL

     

    - PRESTAR SERVIÇOS DE ATENDIMENTO À SAÚDE DA POPULAÇÃO

     

    - PROMOVER, NO QUE COUBER, ADEQUADO ORDENAMENTO TERRITORIAL

     

    - PROMOVER A PROTEÇÃO DI PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL LOCAL

  • Questão estúpida. Meu Jesus...

  • Dafne Alele, também compartilho da sua idéia: "Não entendi porque a letra D está incorreta. Alguém saberia explicar?"

    Entendo que está apenas incompleta (pois faltou "ou por meio de CONCESSÃO ou PERMISSÃO"), porém isso não a torna errada,
    Errada, a meu ver, estaria se tivesse assim: "organizar e prestar, SOMENTE diretamente, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial."

    Agradeço aos colegas pelos ótimos comentários!

    "A persistência te faz vencedor (a)!"

  • Se há um alternativa que é a letra da CF, sem tirar nem por, e outra que é um dispositivo dela, mas faltando uma parte, não há dúvida em qual alternativa escolher, questões objetivas são assim mesmo. Não há ganho em se brigar com a banca...

     d) organizar e prestar, diretamente [ou sob regime de concessão ou permissão], os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.  

     e) legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. 

     

  • GABARITO: E


    CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Para mim a letra B está correta.

    O artigo transcrito nos comentários dos colegas não diz que o município deve prestar conta a outros entes da federação.

    Alguem consegue ver erro?

  • Humberto, essa questão, e outras tantas da FCC, cobra a LITERALIDADE DOS ARTS DA CF/88. Portanto, é preciso:

     

    1 - Ficar atento ao enunciado: "Dentre as competências atribuídas pela Constituição Federal..."

    2Marcar a alternativa que apresenta a literalidade da lei ou do art constitucional 

     

    A alternativa B está ERRADA porque afirma que o Município não está obrigado a prestar contas, diferente do que dispõe o art 30, III, da CF/88: - "instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei";

     

    Pronto!! bastou essa diferença para se constatar o ERRO da LETRA B

     

    abç a todos e bons estudos 

     

     

     

     

  •  a) promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora municipal. 

    FALSO

    Art. 30. Compete aos Municípios: IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

     

     b) instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem a obrigatoriedade de prestar contas a outros entes da Federação.

    FALSO

    Art. 30. Compete aos Municípios: III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

     

     c) criar, organizar e suprimir distritos, por sua própria legislação. 

    FALSO

    Art. 30. Compete aos Municípios: IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

     

     d) organizar e prestar, diretamente, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.  

    FALSO

    Art. 30. Compete aos Municípios:V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

     

     e) legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. 

    CERTO

    Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • Boa noite,

     

    A questão D erra ao falar "diretamente", veja bem, não cabe interpretar a questão como "O incompleto também é certo", pois nessa questão entra também um pouco de raciocínio da disciplina português, a palvra diretamente está entre vírgulas é um aposto explicativo, querendo dizer que é aquilo ali e nada mais, quando na verdade poderá ser diretamente ou por meio de concessão ou permissão

     

    Caso estivesse sem as vírgulas, caberia um recurso

     

    Bons estudos

  • questão mal elaborada, o velho cópia e cola mas da pior qualidade:(

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    Tanto estaria correto se disesse DIRETAMENTE como se fosse por CONCESSÃO. A conjunção OU não deixa as opções erradas.

  • Gabarito: E

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • a) promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora FEDERAL E ESTADUAL.

     

    b) instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem PREJUÍZO DA  obrigatoriedade de prestar contas a outros entes da Federação.

     

    c) criar, organizar e suprimir distritos, OBSERVADA A LEGISLAÇÃO ESTADUAL.

     

    d) organizar e prestar, diretamente OU SOB REGIME DE CONCESSÃO OU PERMISSÃO, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.  

  • Pergunta: O município pode organizar e prestar, diretamente os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial?


    Se a resposta for SIM então a assertiva está correta, cara pálida!

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 30. Compete aos Municípios:

     

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

     

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • A questão exige conhecimento acerca da repartição constitucional de competências. Analisemos as alternativas para verificar qual delas refere-se à competência atribuída aos Municípios:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 30, IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

     

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 30, III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

     

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 30, IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

     

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 30, V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.


    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 30, I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.


    Gabarito do professor: letra e.


ID
2107510
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis dos Municípios, de acordo com a Constituição Federal, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, em regra, aplica-se sim
    Art. 39 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir

    B)  Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes

    C) CERTO: Art. 39 § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos
     

    D) Aplica-se ao Município
    Art. 39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI
     

    E) Art. 39 § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    bons estudos

  • Apesar de acertar ficquei muito em duvida da LETRA B) Alguém pode me explicar ?? Deu confusão do tico com o teco :

    Pra mim o novo caput do ART 39 dado pela EC98 , estava suspenso , com eficácia suspensa... Não é ? Ta valendo ?

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADI 2.135-MC)

      Nota: O Plenário do STF deferiu medida cautelar na ADI 2.135-MC, para suspender a eficácia do caput do art. 39 da CF, na redação dada pela EC 19/1998, com efeitos ex nunc, subsistindo a legislação editada nos termos da emenda declarada suspensa.  (Art. 39, caput, na redação da EC 19/1998: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.”)

  • Mas no item C, quem fixa é a ADMINISTRAÇÃO (Presidente, Prefeito, Governador, Ministros, Secretários, Servidores ...) ou a LEI?

    No item A, em via de regra ou os elencados no parágrafo 3o? Que são a maioria não tenho dúvida, mas é via de regra? Se criarem um novo no Art 7, automaticamente se aplicará aos servidores?

     

     

  • Penso o mesmo que o Saraiva.

    Ao meu ver, quem fixa os vencimentos não é a Administração (menos ainda por livre discricionariedade), e sim a lei.

    Também entendo que, no item A, os incisos elencados não constituem a regra. 

  • Alguém poderia explicar o "livre discricionariedade da Administração" na assertiva c?

  • Estou com a mesma dúvida da Luana Boas!  Para mim o caput do art. 39, CF (redação dada pela EC 19/98) estava com sua eficácia suspensa por força da ADIN 2.135-4, em função da qual voltou a vigorar a redação original do artigo.

    Alguém saberia comentar sobre isso? 

     

     

     

  • A) Entendo que, em regra, são aplicáveis sim, mas com exceções, obviamente.

    C) Livre discricionariedade? acho que o verbo OBSERVARÁ não dá margem a esse entedimento.

    Grazi, vc está certa. Mas dá p notar que a questão quer a letra seca da CF.

  • a) não são aplicáveis aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7o , da Constituição (direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais), como regra geral. 

    3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

    b) não poderá ser instituído conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes municipais. 

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.  

     

    c) a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório são de livre discricionariedade da administração devendo observar requisitos expressos na Constituição. 

    d) o sistema constitucional de remuneração exclusiva por subsídio fixado em parcela única não se aplica no âmbito municipal. 

     

    e) no âmbito municipal não poderá ser estabelecida relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos.

    § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

  •  a) não são aplicáveis aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7o , da Constituição (direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais), como regra geral. 

    FALSO

    Art. 39. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

     b) não poderá ser instituído conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes municipais. 

    FALSO

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. 

     

     c) a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório são de livre discricionariedade da administração devendo observar requisitos expressos na Constituição. 

    CERTO

    Art. 39. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: 

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

     

     d) o sistema constitucional de remuneração exclusiva por subsídio fixado em parcela única não se aplica no âmbito municipal. 

    FALSO. Não existe vedação.

     

     e) no âmbito municipal não poderá ser estabelecida relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos. 

    FALSO

    Art. 39. § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

  • C) a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório são:

     

     1 – “de livre discricionariedade“ “devendo observar requisitos expressos na Constituição”

    Quer dizer que, em relação aos requisitos constitucionais relativos à natureza, grau de responsabilidade, complexidade, a Administração tem discricionariedade para valorar o peso de cada requisito, com o fim de adequar o valor da remuneração do cargo.

     

    2 – “da administração”

    Na verdade, embora a remuneração seja fixada por lei, é esta lei de iniciativa da administração (poder executivo), que deve fixar tais valores para apreciação do poder legislativo.

     

    Abrax

  • A lógica da letra C é que quanto for feita a lei determinando a remuneração, essa lei terá discricionaridade dentro do que expressa o art. 39 §1. È esse o entendimento? 

  • PENSO QUE A ALTERNATIVA  "A" ESTA' CORRETA: não são aplicáveis aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7o , da Constituição (direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais), como regra geral. 

    Entendo que, em regra, os direitos dos servidores estao na Lei que regula sua carreira, como por exemplo a Lei 8112 no ambito federal. Excepcionalmente, aplica-se o artigo 7. Tanto 'e que a fundamentacao legal do adicional de insalubridade do ocupante de cargo publico federal esta' previsto na 8112 e nao no artigo 7 da CF.

    Se a regra fosse aplicar o Art. 7, o art. 39 deveria trazer o que nao seria aplicavel.

    Art. 39 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir

  • Estranho. Pensava que o art. 39 (letra B, incluído com a EC 19/98) estava com eficácia suspensa tendo em vista a ADIN 2135-4/2000.

    Passível de recurso.

    PAX ET BENE

  • A questão exige conhecimento acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis dos Municípios, de acordo com a Constituição Federal. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Na verdade, aplicam-se. Conforme art. 39, § 3º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    Alternativa “c": está correta. Segundo art. 39, § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: I- a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos. 

    Alternativa “d": está incorreta. Na verdade, aplica-se ao Município. Conforme art. 39, § 4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 

    Alternativa “e": está incorreta. Segundo art. 39, § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    Gabarito do professor: letra c.


ID
2107513
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o significado da expressão “independência e harmonia dos poderes”, na clássica divisão tripartite entre as funções do Poder,

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta B

     

    Conforme ensina José Afonso da Silva:

     

    A independência dos poderes significa: (B) que a investidura e a permanência das pessoas num dos órgãos do governo não depen­dem da confiança nem da vontade dos outros; (A) que, no exercício das atribuições que lhes sejam próprias, não precisam os titulares consultar os outros nem necessitam de sua autorização; (C) que, na organização dos respectivos serviços, cada um é livre, observadas apenas as disposições constitucionais e legais; (D) assim é que cabe ao Presidente da República prover e extinguir cargos públicos da Ad­ministração federal, bem como exonerar ou demitir seus ocupantes, (E) enquanto é da competência do Congresso Nacional ou dos Tribunais prover os cargos dos respectivos serviços administrativos, exonerar ou demitir seus ocupantes; às Câmaras do Congresso e aos Tribunais compete elaborar os respectivos regimentos internos, em que se con­ substanciam as regras de seu funcionamento, sua organização, dire­ ção e polícia, ao passo que ao Chefe do Executivo incumbe a organi­zação da Administração pública, estabelecer seus regimentos e regu­lamentos.

  • Gabarito: Alternativa B.

    Sobre o significado da expressão “independência e harmonia dos poderes”, na clássica divisão tripartite entre as funções do Poder, a investidura e a permanência das pessoas num órgão do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros.

  • Letra B é o gabarito. Só lembrar dos concursos públicos para os quais estamos nos matando. Por meio deles, não ficamos a mercê da boa vontade e da confiança alheia para crescer profissionalmente e ganhar um salário digno de respeito. 

     

    * Investidura se dá com a posse.

  • Quem extingue cargo público, em regra, é a lei.

    CF

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b

     

    mas

     

    CF

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • Sobre a Letra D, pra mim , "privativamente" é diferente de "exclusivamente"....

  • Bourne, a resposta correta é letra B

  • Questão maravilhosa, exigindo-se do estudante grande sensibilidade na interpretacão...

  • Olha, eu marquei a D porque na minha cabeça, de fato, nada do que está escrito é competência exclusiva do Presidente.

     

    Só o Presidente pode extinguir cargos públicos da Administração Federal QUANDO VAGOS! Fora a possibilidade de delegação e a competência do Congresso Nacional prevista no inciso X do artigo 48.

     

    Além do quê, também não é só atribuição do Presidente exonerar ocupante de cargo público.... já pensou ele ter que assinar toda exoneração de cargo de confiança que deve ter por dia no Executivo?!

     

    Tô doida ou mais alguém concorda comigo?

  • Pessoal, para mim a alternativa B está errada, pois há casos em que a nomeação ficará subordinada à aprovação por outro órgão, por exemplo: nomeação do PGR pelo Presidente da República depende da aprovaçaõ do Senado Federal.

    Alguém concorda?

  • Adendo: 

     

    Diferença entre EXCLUSIVAMENTE E PRIVATIVAMENTE

     

    EXCLUSIVAMENTE: Ao ente que for atribuída esta competência somente ele poderá exercer. É indelegável, irrenunciável. 

     

    PRIVATIVAMENTE: E específica de um ente, mas ADMITE A DELEGAÇÃO para um outro;

  • São independentes e armonicos entre sí porém a própria constituição cria dependências, como por exemplo a regra do quinto constitucional onde  membros do judiciário são escolhidos pelo executivo, nomeação de ministros do STF que passa pela escolha/indicação do Presidente da Reública e sabatina no  poder legislativo , no caso de crime de responsábilidade onde  a manutenção do cargo de Presidente da República  depende da aprovação  do poder legislativo e etc. 

  • Fiquei em dúvida...

    O termo "não cabe exclusivamente", quer dizer que também cabe a outras pessoas...e de acordo com o:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

    Já que é privativamente, ele poderá delegar....e se ele e pode delegar..também cabe a outros....

    Então a resposta D tbm estariia correta. Não?

  • Igor Cavalcante, pensei o mesmo quanto ao dirigente de agência reguladora...

    "Nomeação dos dirigentes pelo Presidente da República, com prévia aprovação dos nomes pelo Senado Federal, nos termos do art. 52, III, "f', da CF."

     

    Pra mim, letra D, pelo uso do termo exclusivo em lugar de privativo.

     

    Essa justificativa eu adoto só pra essa questão, pois concordo que há pouca distinção entre eles.

  • S[o eu achei mal redigida??

  • esperem isso para o TST !

  • extinção de funções ou cargos públicos, QUANDO VAGOS

  • Pra mim caberia recurso sim. A única que poderia estar correta é a D. Deveria ser anulada.

  • Acertei por eliminação, mas é a questão ao mer não acrescenta em nada nos estudos.

    Foco!!!

  • Letra B

    Dica: usem José Afonso da Silva para responderem Direito Constitucional. Assim como Maria Sylvia de Pietro para as de Direito Administrativo. 

    FCC Copia e Cola trechos desses autores.

     

    José Afonso da Silva (2005, p. 110) - Independência significa:

     

    () que a investidura e a permanência das pessoas num órgão do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros;  -- Resposta da questão, letra B.

     

    () que, no exercício das atribuições que lhes sejam próprias, não precisam os titulares consultar os outros nem necessitam de sua autorização; Erro da Letra A

     

    () que, na organização dos respectivos serviços, cada um é livre, observadas apenas as disposições constitucionais e legais;  Erro da letra C. Completando - Soberania - só a República Federativa do Brasil.

     

    assim é que cabe ao Presidente da República prover e extinguir cargos públicos da Administração federal, bem como exonerar ou demitir seus ocupantes,

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:  XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; Erro da letra D.

     

    "enquanto é da competência do Congresso Nacional ou dos Tribunais prover os cargos dos respectivos serviços administrativos, exonerar ou demitir seus ocupantes; às Câmaras do Congresso e aos Tribunais compete elaborar os respectivos regimentos internos, em que se consubstanciam as regras de seu funcionamento, sua organização, direção e polícia, ao passo que o Chefe do Executivo incumbe a organização da Administração Pública, estabelecer seus regimentos e regulamentos. Agora, a independência e autonomia do Poder Judiciário se tornaram ainda mais pronunciadas, pois passou para a sua competência também a nomeação dos juízes e tomar outras providências referentes à sua estrutura e funcionamento, inclusive em matéria orçamentária (arts. 95, 96, e 99)."

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: XII - elaborar seu regimento interno; 

     

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: III - elaborar seu regimento interno; 

     

    IV e XII (art. 51 e 52) – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

    Erros da Letra E

     

    Completando:

    Quanto à harmonia, para José Afonso da Silva (2005, p. 110):

     

    A harmonia entre os poderes verifica-se primeiramente pelas normas de cortesia no trato recíproco e no respeito às prerrogativas e faculdades a que mutuamente todos têm direito. De outro lado, cabe assinalar que nem a divisão de funções entre os órgãos do poder nem a sua independência são absolutas. Há interferências, que visam ao estabelecimento de um sistema de freios e contrapesos, à busca do equilíbrio necessário à realização do bem da coletividade e indispensável para evitar o arbítrio e o demando de um em detrimento do outro e especialmente dos governados.(SILVA, 2005, p. 110).

  • De início achei que a alternativa "b" fosse a correta, mas pensei no caso do ministros de tribunais (Poder Judiciário) que precisam ser sabatinados pelo Senado Federal. Ou seja, é uma espécie de filtro (confiança) do legislativo nos membros de outro poder.

  • Bruno pensei a mesma coisa q vc.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    A alternativa D também está correta.
    Exclusivamente é diferente de privativamente. Se fosse exclusivo o PR não poderia delegar aos Ministros, PGR ou AGU.

     

    As questões da FCC estão imprecisas.

  • b) a investidura e a permanência das pessoas num órgão do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros. 

    A Sabatina não seria justamente uma dependências entre os poderes?

     

  • Que questão horrível.
    muito mal feita.

  • Hoje em dia membros de poderes tem agido mais por convicção do que por legalidade.

  • Na verdade o gabarito dessa questão deveria ser a letra D. Conforme já foi explicado pelas colegas Luisa Sousa e Lilia Salles.

  • Letra B

    Dica: usem José Afonso da Silva para responderem Direito Constitucional. Assim como Maria Sylvia de Pietro para as de Direito Administrativo. 

    FCC Copia e Cola trechos desses autores.

     

    José Afonso da Silva (2005, p. 110) - Independência significa:

     

    () que a investidura e a permanência das pessoas num órgão do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros;  -- Resposta da questão, letra B.

     

    () que, no exercício das atribuições que lhes sejam próprias, não precisam os titulares consultar os outros nem necessitam de sua autorização; Erro da Letra A

     

    () que, na organização dos respectivos serviços, cada um é livre, observadas apenas as disposições constitucionais e legais;  Erro da letra C. Completando - Soberania - só a República Federativa do Brasil.

     

    assim é que cabe ao Presidente da República prover e extinguir cargos públicos da Administração federal, bem como exonerar ou demitir seus ocupantes,

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:  XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; Erro da letra D.

     

    "enquanto é da competência do Congresso Nacional ou dos Tribunais prover os cargos dos respectivos serviços administrativos, exonerar ou demitir seus ocupantes; às Câmaras do Congresso e aos Tribunais compete elaborar os respectivos regimentos internos, em que se consubstanciam as regras de seu funcionamento, sua organização, direção e polícia, ao passo que o Chefe do Executivo incumbe a organização da Administração Pública, estabelecer seus regimentos e regulamentos. Agora, a independência e autonomia do Poder Judiciário se tornaram ainda mais pronunciadas, pois passou para a sua competência também a nomeação dos juízes e tomar outras providências referentes à sua estrutura e funcionamento, inclusive em matéria orçamentária (arts. 95, 96, e 99)."

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: XII - elaborar seu regimento interno; 

     

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: III - elaborar seu regimento interno; 

     

    IV e XII (art. 51 e 52) – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

    Erros da Letra E

     

    Completando:

    Quanto à harmonia, para José Afonso da Silva (2005, p. 110):

     

    A harmonia entre os poderes verifica-se primeiramente pelas normas de cortesia no trato recíproco e no respeito às prerrogativas e faculdades a que mutuamente todos têm direito. De outro lado, cabe assinalar que nem a divisão de funções entre os órgãos do poder nem a sua independência são absolutas. Há interferências, que visam ao estabelecimento de um sistema de freios e contrapesos, à busca do equilíbrio necessário à realização do bem da coletividade e indispensável para evitar o arbítrio e o demando de um em detrimento do outro e especialmente dos governados.(SILVA, 2005, p. 110).

  • Que questão horrorosaaaaaaaaaaaaaaa!

  • A INVESTIDURA E A PERMANÊNCIA.

  •  Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte: 

     II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    Polêmica questão. A investidura se dá com a posse, ok, mas e a permanência? Em cargo efetivo não depende de confiança e vontade dos outros, mas em cargo de livre nomeação e exoneração sim. Achei mal formulado o enunciado

  • O cargo de livre nomeação e exoneração tem as mesmas obrigações que uma pessoa em cargo efetivo, assim, se este cometer um ato que configure improbidade administrativa ele será julgado nas mesmas condições, ou seja, não vai adiantar ter 'padrinho político' porq os desejos e vontades dele não fará com que a pessoa fique no cargo.

    Não estamos mais em uma administração patrimonialista, apesar que ainda existem vestígios da mesma na atual administração kkkk

  • CF/88

    Art. 37.[...]

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, [...] o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    Toda errada essa questão

  • Vamos analisar as alternativas:
    - alternativa A: errada.José Afonso da Silva explica que "no exercício das atribuições que lhes sejam próprias, não precisam os titulares consultar os outros nem necessitam de sua autorização".
    - afirmativa B: correta. O mesmo autor explica que, em razão da independência entre os poderes, a investidura e a permanência das pessoas num órgão do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros.
    - afirmativa C: errada. Ainda que, na organização dos respectivos serviços, o titular possua, de fato, bastante liberdade, esta deve ser exercida observando as disposições constitucionais e legais - poderes discricionários e vinculados, conforme o caso, mas que não podem ser exercidos de modo arbitrário.
    - afirmativa D: errada. Nos termos do art. 84, XXV, compete privativamente (e não exclusivamente) ao Presidente da República "prover e extinguir cargos públicos federais, na forma da lei"; por outro lado, observe que apenas a primeira parte ("prover") desta competência pode ser delegada, nos termos do parágrafo único do mesmo artigo, ao Ministros de Estado, ao Procurador Geral da República e ao Advogado Geral da União - assim, a extinção de cargos continua sendo uma competência indelegável. 
    - afirmativa E: errada. Os arts. 51, III, 52, XII e 96, I, "a" da CF/88 atribuem privativamente à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e aos tribunais as competências para elaborarem os respectivos regimentos internos.

    Gabarito: a resposta é a letra B. 
  • Pra isso existe CONCURSO PÚBLICO :D

    GABA ''A''

  • Alguém mostra esse gabarito da questão pro pessoal do executivo e do legislativo...

  • Letra D está certa.,!

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: errada.José Afonso da Silva explica que "no exercício das atribuições que lhes sejam próprias, não precisam os titulares consultar os outros nem necessitam de sua autorização".

    - afirmativa B: correta. O mesmo autor explica que, em razão da independência entre os poderes, a investidura e a permanência das pessoas num órgão do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros.

    - afirmativa C: errada. Ainda que, na organização dos respectivos serviços, o titular possua, de fato, bastante liberdade, esta deve ser exercida observando as disposições constitucionais e legais - poderes discricionários e vinculados, conforme o caso, mas que não podem ser exercidos de modo arbitrário.

    - afirmativa D: errada. Nos termos do art. 84, XXV, compete privativamente (e não exclusivamente) ao Presidente da República "prover e extinguir cargos públicos federais, na forma da lei"; por outro lado, observe que apenas a primeira parte ("prover") desta competência pode ser delegada, nos termos do parágrafo único do mesmo artigo, ao Ministros de Estado, ao Procurador Geral da República e ao Advogado Geral da União - assim, a extinção de cargos continua sendo uma competência indelegável. 

    - afirmativa E: errada. Os arts. 51, III, 52, XII e 96, I, "a" da CF/88 atribuem privativamente à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e aos tribunais as competências para elaborarem os respectivos regimentos internos.

    Gabarito: a resposta é a letra B. 

    QC


ID
2107516
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a responsabilidade do Presidente da República, 

Alternativas
Comentários
  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • A) Ficará suspenso.

    B) Rol exemplificativo.

    C) julgado perante o SF.

    D) CERTA!

    E) O processo segue.

  • (a) o Presidente não ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, ainda que recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.               ERRADA! Art. 86. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    (b) os crimes de responsabilidade estão definidos taxativamente pela Constituição Federal, não competindo à lei aumentar o rol de condutas.                          ERRADA! O art. 85 prescreve que os atos do presidente que atentarem contra a Constituição serão considerados crimes de responsabilidade e EXEMPLIFICA como hipóteses de crime de responsabilidade os atos que "ESPECIALMENTE" atentem contra: a existência da União; o livre exercício do Legislativo, do Judiciário, do MP e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do País; a probidade na administração; a lei orçamentária; o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    (c) admitida a acusação contra o Presidente da República, por maioria absoluta da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade.               ERRADA! 1º) Não é maioria absoluta, e sim 2/3 da Câmara (Art 51 Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente...) e  2º) será submetido a julgamento perante o SENADO FEDERAL nos crimes de responsabilidade. (Art 52 Compete privativamente ao Senado Federal  I - processar e julgar o Presidente e o Vice nos crimes de responsabilidade)

    (d) os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. CORRETA! Letra do parágrafo único do art. 85

     (e) decorrido o prazo de cento e oitenta dias, se o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, extinguindo-se o processo.         ERRADA! ART 86 § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

    bons estudos :)

  • Alternativa "d" correta

    Art.85 Parágrafo único da CF --- Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

     

    Bons estudos! 

  •  

    os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. parágrafo único do art. 85

     

     

     

  • Gab: D

     

    Em relação à alternativa E, diria o mito Milton Leite do Sportv: seeeegue la pelota! 

     

    Art. 86 - § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • GABARITO LETRA "D"

    CRFB Art. 85 parágrafo único - Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

  • GABARITO CORRETO: LETRA D 

    MARCAÇÕES DOS ERROS: 

    a) o Presidente não ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, ainda que recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal. 

     CONSOANTE ART 86,  § 1º. 

     b) os crimes de responsabilidade estão definidos taxativamente pela Constituição Federal, não competindo à lei aumentar o rol de condutas.

     CONSOANTE ART. 85. 

    c) admitida a acusação contra o Presidente da República, por maioria absoluta da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade. 

    CONSOANTE ART. 86, CAPUT. 

     d) os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 

    CORRETA

     e) decorrido o prazo de cento e oitenta dias, se o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, extinguindo-se o processo. 

    CONSOANTE ART. 86,  § 2º. 

  • Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

    -

    #22:49 em brasília!

  • a) O Presidente ficara suspenso sim nesse caso

     

     b) O rol é exemplificativo

     

     c) Há dois erros: o quorum de aprovação é de 2/3 para admissibilidade tanto na CD, quanto no Senado. Quem julga o PR é o Senado, porém  a sessão é presidida pelo Pres. do STF.

     

     d) Os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 

     

     e) Não extingue o processo, continua a correr, apenas cessa o afastamento.

     

  • O art. 85, caput, CF/88 define de forma genérica, em um rol meramente exemplificativo, atos considerados crimes de responsabilidade, sendo necessário lei especial de competência da UNIÂO(Súmula vinculante 46) para tipificar essas condutas e dispor sobre normas de processo e julgamento. A referida lei que regula os crimes de responsabilidade é a Lei nº 1.079/50.

     

    Deus no comando!!!

  • -
    GAB:D

    quanto a assertiva E, vide art. 86 § 2º, CF:
    "Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído,
    cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo."

  •  a) o Presidente não ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, ainda que recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal. 

     

     b) os crimes de responsabilidade estão definidos taxativamente pela Constituição Federal, não competindo à lei aumentar o rol de condutas.

     

     c) admitida a acusação contra o Presidente da República, por maioria absoluta da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade.

     

     d) os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 

     

     e) decorrido o prazo de cento e oitenta dias, se o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, extinguindo-se o processo. 

  •  a) o Presidente não ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, ainda que recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal. 

    FALSO

    Art. 86. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

     b) os crimes de responsabilidade estão definidos taxativamente pela Constituição Federal, não competindo à lei aumentar o rol de condutas.  

    FALSO

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    (...) Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

     

     c) admitida a acusação contra o Presidente da República, por maioria absoluta da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade. 

    FALSO

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

     d) os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 

    CERTO

    Art. 85. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

     

     e) decorrido o prazo de cento e oitenta dias, se o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, extinguindo-se o processo. 

    FALSO

    Art. 86. § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • Sobre o tema crime de respnsabilidade é importante conhecer o seguinte:

    O parágrafo único, do art. 85, estabelece que referidos crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento: Imprescindível, portanto, a existência de lei especial e nacional disciplinando as hipóteses de crimes de responsabilidade. Referida lei especial deve ser, necessariamente, votada pelo Congresso Nacional (lei nacional), nos termos do art. 22, I, da CF/88. Conforme estabeleceu o STF, “a definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial (art. 85 da Constituição da República)” (ADI 2.220, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. 16.11.2011, Plenário, DJE de 07.12.2011) Nesse sentido, recepcionada, em grande parte, pela CF/88 (art. 85, parágrafo único), a Lei n. 1.079/50, estabelecendo normas de processo e julgamento, foi alterada pela Lei n. 10.028, de 19.10.2000, que ampliou o rol das infrações político-administrativas, notadamente em relação aos crimes contra a lei orçamentária.

    Portanto, vê-se que mesmo as normas que definem os crimes de responsabilidade e o procedimento de julgamento de Governadores e Prefeitos deve ser regulada por lei nacional "a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União". (SV 46 STF) "O Estado-membro não dispõe de competência para instituir, mesmo em sua própria Constituição, cláusulas tipificadoras de crimes de responsabilidade, ainda mais se as normas estaduais definidoras de tais ilícitos tiverem por finalidade viabilizar a responsabilização política dos membros integrantes do Tribunal de Contas. A competência constitucional para legislar sobre crimes de responsabilidade (e, também, para definir-lhes a respectiva disciplina ritual) pertence, exclusivamente, à União Federal. (...) Súmula 722/STF. [ADI 4.190 MC-REF, rel. min. Celso de Mello, j. 10-3-2010, P, DJE de 11-6-2010.]

     

  • Os demais entes federativos (Estados membros e Municípios)  NÃO podem dispor sobre crime de responsabilidade definindo o órgão julgador por ato legislativo próprio: Esse tema tem sido muito debatido na medida em que vários Estados-Membros fixaram, seguindo o modelo federal, o Poder Legislativo local, no caso à Assembleia Legislativa, como sendo o órgão competente para processar e julgar os Governadores por crime de responsabilidade.   O STF entende que o Estado-membro não pode dispor sobre crime de responsabilidade, ainda que seja na Constituição estadual. Isso porque a competência para legislar sobre crime de responsabilidade é privativa da União. Sendo assim julgou inconstitucional os dispositivos que fixavam competência das assembleias legislativas para processar e julgar os governadores nos crimes de responsabilidade. Isso porque as regras contrariavam os procedimento previstos na Lei Federal do Impeachment (Lei 1.079/1950) A Lei do Impeachment prevê a instalação de um tribunal especial, composto por cinco parlamentares e cinco desembargadores para julgar os crimes de responsabilidade. (ADI 4791 e 4792)

    Composição do Tribunal Especial para julgar crime de responsabilidade do Governador: 5 membros do Legislativo, 5 Desembargadores, sob a presidência do presidente do TJ local, que terá direito de voto no caso de empate. Nesse Tribunal, a escolha dos membros do Legislativo será feita mediante eleição pela Assembleia e a dos desembargadores, mediante sorteio.

    Possibilidade da aplicação subsidiária do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e do Senado ao processamento e julgamento do impeachment não viola a reserva de lei especial: A aplicação subsidiária do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e do Senado ao processamento e julgamento do impeachment não viola a reserva de lei especial imposta pelo art. 85, parágrafo único, da Constituição, desde que as normas regimentais sejam compatíveis com os preceitos legais e constitucionais pertinentes, limitando-se a disciplinar questões interna corporis. [ADPF 378 MC, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 16-12-2015, P, DJE de 8-3-2016.]

  • Gabarito: D

    a) Errado. Nas infrações penais comuns, SE recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF, o PRESIDENTE FICARÁ SUSPENSO.

    b) Errado. Art.85 § único.: Esses crimes serão definidos em lei especial (...)

    c) Por 2/3 da Câmara.

    d) CERTO. Transcrição do Art.85 § único. Os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 

    e) Errado. Cessará o afastamento SIM, porém, o processo NÃO extingue-se, continua! 

    Art. 86 § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • A cor da fonte verde-lima com o fundo branco fica péssima para ler na tela do PC. EVITEM, pls

  • não pra quem, como eu, imprime os comentários ;)

  • Gab: D

     

     a) CORREÇÃO: Art. 86 §1º  o Presidente ficará suspenso de suas funções:

     

    nas inFrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF;

    nos crimes de responsabilidade, após instauração do processo pelo Senado.

     

     

     b) CORREÇÃO: Art. 85 São crimes de responsabilidade os atos do PR que atentem contra a CF e, ESPECIALMENTE, contra: ... Rol Exemplificativo.

     

     

     c) CORREÇÃO: Art. 86 admitida a acusação contra o PR, por 2/3 da CD, será ele submetido a julgamento perante o:

     

    STF, nas inFrações penais comuns ou

    Senado, nos crimes de responsabilidade

     

     

     d) Art. 85 P.U. os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 

     

     

     e) CORREÇÃO: Art. 86 §2º Se decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. 

  • Cuidado para não confundir e ocasionar bis in idem, não se aplica Lei de Improbidade ao Presidente da República, mas sim a lei específica 1079/50, 

  • CUIDADO!

     

    Fiquem atentos ao seguinte: para A INSTAURAÇÃO do processo contra o Presidente, NÃO existe o quórum de aprovação de 2/3!

     

    "a instauração do processo pelo Senado se dá por deliberação da maioria simples de seus membros, a partir de parecer elaborado por Comissão Especial.[ADPF 378 MC, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 16-12-2015, P, DJE de 8-3-2016.]"

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • A)❌ Ficará suspenso 

    B)❌ definidos Exemplificadamente

    C)❌ 2/3 e julgado perante o SF (crime de responsabilidade) 

    D)✔️ GABARITO 

    E)❌Não extingue o processo

     

    O Senado é obrigado a instaurar processo após juízo positivo da CD?

    NÃO!

     

    ADPF 378 - A Câmara dos Deputados não funciona como tribunal de pronúncia, mas procedibilidade para que a acusação prossiga no senado.

  • MACETE SUSPENSÃO PRES. REPÚBLICA (NUNCA MAIS VC VAI ERRAR):

     

    > Quem é RESPONSA pelo PIS  = Crime de Responsabilidade Processo Instaurado no Senado.

     

    > é COMUM a REDE no STF = Crime Comum quando Recebida Denúncia/Queixa no STF.

     

    Espero que ajude....

  • Art. 86 - § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • Os crimes de responsabilidade são apresentados no art. 85 da CF/88, num rol meramente exemplificativo, e melhor especificadas na Lei federal nº 1.079/1950, eis que o STF entende pertencer à União a competência para definir referidos crimes e estipular as respectivas normas de processo e julgamento (súmula vinculante 46).

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

     

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento
     

  • A) Errado art. 86, §1º, I

    B) Errado art. 85, §único

    C) Errado art. 86, caput

    D) Certo art. 85, §único

    E) Errado art. 86, §2º

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da responsabilidade do Presidente da República.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta correta:

    a. ERRADO. À luz do art. 86, §1º, I, da Constituição Federal, o Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

    b. ERRADO. Nos termos do art. 85, parágrafo único, da CF/88, os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. Assim, o rol da Constituição é meramente exemplificativo.

    c. ERRADO. Conforme art. 86, caput, da CF/88, admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    d. CERTO. Consoante art. 85, parágrafo único, da CF/88, os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    e. ERRADO. Nos termos do art. 86, §2º, da CF/88, se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    Resposta: D.

  • Gab d! o artigo 85 apresenta gêneros que serão tipificados em lei própria. Juntamente com as normas de processo e julgamento.

      Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.


ID
2107519
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a fiscalização contábil, financeira e orçamentária no âmbito dos Municípios, 

Alternativas
Comentários
  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

  • LETRA E

     

    Art. 31 CF

     

    Fiscalização do município :

     

    Legislativo Municipal -> Controle Externo ( auxílio do TCE ou TCM ou Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios onde houver)

    Executivo  Municipal -> Controle Interno

  • a) nos Municípios que ao tempo da promulgação da Constituição Federal não dispunham de Tribunal de Contas foi concedido prazo de 30 anos para sua criação. - ERRADO

    Art. 31, § 4º : É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

     

    b) a fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Estadual, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. - ERRADO

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    c) o Prefeito deve prestar contas apenas ao fim do mandato de 4 anos e as terá apreciada pela decisão da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. - ERRADO

    Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

     

    d) as contas dos Municípios ficarão à disposição exclusiva do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade. - ERRADO

    Art. 31, § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

     

    e) o controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. - CORRETO

    Art. 31, § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

  • Quanto a letra A

     

    § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. 

     

    A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º).

    [ADI 687, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006.]

  • Complementando:

     

     

     

    Segundo a mais recente jurisprudência do STF, o parecer emitido pelo órgão de contas é opinativo (não vinculante -- pois pode deixar de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal) e obrigatório (não facultativo -- porquanto não pode ocorrer o julgamento das contas sem que ele tenha sido emitido).

  • Uma curiosidade interessante... No Brasil, apenas 2 Municípios possuem Tribunais de Contas Municipais: São Paulo e Rio de Janeiro, que foram criados antes da promulgação da CF88. Atualmente é vedado a criação de novos Tribunais de Contas Municipais, conforme §4º do artigo 31 da CF88.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
     

  • Conselhos ? Me perdi aí

ID
2107522
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal

Alternativas
Comentários
  • DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

  • a) ERRADO. Precisa ser brasileiro nato

    b) ERRADO. São indicados apenas pelo Presidente da República, depois de aprovado pela maioria absoluta do Senado (sabatina). A idade para aposentadoria compulsória passou a ser de 75 anos.

    c) CORRETA

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 

    d) ERRADO. Necessariamente são brasileiros natos. A aprovação se dá por maioria absoluta. 

    e) ERRADO. Deve ter entre 35 e 65 anos e idade. A sabatina é realizada pelo Senado Federal, não pelo Congresso.

  • SOMENTE MINISTROS se aposentam compulsoriamente aos 75 ANOS. Desembargadores aos 70 anos.

    VIDE ADCT Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

  • DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

     

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

     

     FOCOFOÇAFÉ#@

  • a) ERRADA

     Art. 12.

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

     

    b) ERRADO

     

     

    ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

     

    Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

     

    C) CERTO

     

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

     

     

    D) ERRADO 

     

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, ....., de notável saber jurídico e reputação ilibada

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

     

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

     

     

     

    E) ERRADO

     

  • Saber jurídico ilibado hahahaha

  • 1-    O PRESIDENTE escolhe e indica o nome para compor, deve ser aprovado pelo SENADO pela maioria absoluta (sabatina do senado).

    2-    NATO, mais 35 anos e menos 65 anos, cidadão, pleno gozo direitos políticos.

    O STF tem principio da reserva constitucional de competência originaria

  • Aproveitando pra revisar os cargos privativos de brasileiro nato: art. 12, § 3º, CF

    MP3.COM --> Ministro do STF

    Presidente da Câmara

    Presidente do Senado

    Presidente da República e Vice

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro de Estado da Defesa

  • GABARITO: LETRA C

    DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.


ID
2107525
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as competências do Ministério Público que NÃO podem ser exercidas pela Defensoria Pública está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    “O art. 134 da CF não coloca limites às atribuições da Defensoria Pública. O legislador constitucional não usou o termo exclusivamente, como fez, por exemplo, quando atribuiu ao Ministério Público a função institucional de “promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13415
    bons estudos

  • MP: exclusividade na ação penal pública + inquérito civil.

     

    Gabarito letra A

  • LETRA A

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    I - promover, PRIVATIVAMENTE, a ação PENAL Pública, na forma da lei;

     

    Macete : MP -> Privativamente Penal Pública

  •  

    PAPP - Privativa Ação Penal Pública 

    mnemônico ;)

  • Dúvida pessoal, afinal não há ação penal pública condicionada e incondicionada e portanto, como condicionada, a defensoria não poderia estar representando a vítima?

  • Natalia, a representação na ação penal pública condicionada é somente uma condição de procedibilidade para que o Ministério Público proponha a respectiva ação, ou seja, continua sendo o único titular, mas o interessado (a vítima) deverá se manifestar a favor. A defensoria pública não pode substituir o MP nesse caso. 

     

    CF/88

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     

    Espero que tenha contribuído e bons estudos a todos.

  • A defensoria pode patrocinar a ação privada subsidiária da pública promovida pelo querelante...

  • Em relação a letra B: Lei 7.347/1985 (Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico  (VETADO) e dá outras providências) 

     

    Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:       

    I - o Ministério Público; 

    II - a Defensoria Pública;

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;      

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;     

    V - a associação que, concomitantemente: 

    (...)

  • Então, em relação a letra "e", tanto o MP como a Defensoria Pública podem exercer a defesa judical das populações indígenas?

  • Gabarito letra A.

    Sobre a letra E: Há uma portaria da AGU regulemantando a competência da DGU para defesa judicial das populações indígenas.

    "PORTARIA Nº 839, DE 18 DE JUNHO DE 2010 Disciplina e estabelece critérios para a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal na defesa de direitos indígenas. Art. 7º Nas hipóteses de não-atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal, o indígena deverá ser encaminhado à Defensoria Pública da União ou dos Estados. § 1º Sempre que houver tratamento diferenciado na legislação, o Procurador Federal deve, no documento de encaminhamento, explicitar as peculiaridades e os dispositivos legais aplicáveis ao caso. § 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão buscar firmar acordos de cooperação com as unidades da Defensoria Pública da União e das Defensorias Públicas Estaduais, com vistas à adequação da orientação jurídica e da defesa judicial dos indígenas ao seu contexto cultural e social.

    Fonte: file:///C:/Users/Adriana%20Marreiros/Downloads/portaria_n-_839__de_18_de_junho_de_2010.pdf

  • Bom dia,

     

    Promover a ação penal pública é uma função privativa do MP

     

    Bons estudos

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Ação penal públiCA>PRIVATIVA MP.

  • Galera sobre a ação penal pública , para a FCC , não tem posição definida:

    Q485706 Q402961 Q480507

     

    Infelizmente a banca FAZ O QUE QUER !  Já deu o termo "promover exclusivamente " a ação penal pública como CORRETO E TAMBÉM COMO FALSO.

     

    Resumindo , se vier na sua prova , não marque ela a não ser que seja A ÚNICA QUE SOBROU.  Sei que é irritante ter que ficar guardando essas coisas mas é um detalhe que vai fazer diferença na aprovação.  FCC tem muito disso , de marcar "a menos errada".

  • LETRA A

     

    AÇÃO PENAL: PRIVATIVA DO MP

    INQUÉRITO CIVIL: EXCLUSIVO DO MP

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA: É COMPETÊNCIA CONCORRENTE, OU SEJA, TERCEIROS PODEM AJUIZAR.

  • Gabarito alternativa "A".

     


         Art. 129, CF/88. São funções institucionais do Ministério Público:

          I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

  • Sobre a letra D. 

    Nessa questão (ano de 2016) foi dado como competência da Defensoria "Expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva"

     

    Contudo, na QuestãQ886173 (ano 2018) aqui no prórpio site. foi entendido de forma diversa: 

    "É inconstitucional o estabelecimento - em prol dos defensores públicos e em face autoridades públicas e entidades particulares - do poder de requisição de certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e providências, necessários ao exercício de suas atribuições".

     

    Algúme saberia informar qual o posicionamento correto: 

    gentileza me infromar no privado. 

  •  

    PRIVATIVA DO MP ==> AÇÃO PENAL

    EXCLUSIVO DO MP  ==> INQUÉRITO CIVIL

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; (NÃO PODEM SER EXERCIDAS PELA DEFENSORIA PÚBLICA)

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das competências do Ministério Público.

    2) Base constitucional

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Nos termos do art. 129, I, da CF/88, compete, PRIVATIVAMENTE, ao Ministério Público, promover ação penal pública, na forma da lei.

    Assim, a única competência que não pode ser exercida pela Defensoria Pública, das contidas na questão, é a letra A.

    Resposta: A.


ID
2107528
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria é funcionária de um Tribunal de Contas e emite certidões sobre registros de aposentadorias. Trabalhando sozinha no setor, devido à redução do número de servidores, viu o serviço acumular, gerando demora na confecção e entrega dos documentos aos requerentes. Entendeu, assim, por passar a cobrar quantia em dinheiro dos interessados para dar prioridade aos pedidos de emissão de certidões. A conduta da servidora

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 8.429
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Enriquecimento lícito: somente dolo
    Prejuízo ao Erário : dolo e culpa
    Lesão a princípio: somente dolo

    bons estudos

  • Complementando...

     

    Atos de improbidade administrativa

     

    Enriquecimento ilícito (art. 9º)

    Penas mais graves

    Quem se dá bem é o agente público

    Dolo

    Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos

    Proibição de contratar pelo prazo de dez anos

    Multa civil de até três vezes o valor acrescido ao patrimônio

     

     

    Prejuízo ao erário (art. 10)

    Penas intermediárias

    Quem se dá bem é um terceiro

    Dolo ou culpa

    Suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos

    Proibição de contratar pelo prazo de cinco anos

    Multa civil de até duas vezes o valor do dano

     

     

    Os que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11)

    Penas mais brandas

    Dolo

    Suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos

    Proibição de contratar pelo prazo de três anos

    Multa civil de até cem vezes o valor da remuneração

  • Quando eu passar em algum concurso público e me perguntarem um dos fatores para tal ato, direi-lhes que os comentários do Renato foram cruciais para isso. O cara é lenda no QConcursos.

  • O pagamento de comissão, percentagem ou gratificação caracteriza improbidade administrativa?
    A LIA expressamente proíbe o recebimento de comissão, percentagem ou gratificação pelo fato de o agente público praticar ato ligado à sua função (artigo 9o, inciso I). Isso é considerado enriquecimento ilícito e, portanto, ato de improbidade.

     

            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

     

     

    Fonte: 100 perguntas e respostas sobre improbidade adm.

     https://escola.mpu.mp.br/linha-editorial/outras-publicacoes/100%20Perguntas%20e%20Respostas%20versao%20final%20EBOOK.pdf

     

    Bons estudos.

     

  • Quem é o Renato?

    o que ele come? quantas horas estuda? Qual concurso ele está focado? onde mora?

    amanha no Globo reporter.rsrsrs

    Ele está em todas as matérias e de forma surpreendente!!!

    Parabéns!!

  • Seja excelente.

    Faça o melhor.

    Pratique incansavelmente.

    Para quem acredita em Deus: “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória”​ (provérbios 21)

  •  a) tipifica ato de improbidade, caso não seja punível como infração disciplinar mais grave, passível de demissão. ERRADA=de qualquer forma tipifica improbidade

     b) pode ser considerada dolosa e como tal, tipificada como ato de improbidade na modalidade que gera enriquecimento ilícito. CORRETA

     c) é indubitavelmente dolosa, pendente a demonstração de prejuízo ao erário para configuração de ato de improbidade. ERRADA= não pendente de demostração de prejuizo.

     d)independe da comprovação de dolo ou prejuízo ao erário para configuração de ato de improbidade. ERRADA= depende de comprovar dolo

     e) é punível como ato de improbidade, cumulável com infração disciplinar, prescindindo, em ambos os casos, da demonstração de dolo para configuração. ERRADA= não dispensa dolo

  • O Renato realmente é muito bom, mas temos outros colegas que são execelentes também como o Tiago Costa, que contribui de mais com os seus comentarios valeu Tiago, pela excelente contribuição.

  •                                                     ENRIQUECIMENTO             PREJUÍZO AO               ATENTADO CONTRA OS

                                                                ILÍCITO                          ERÁRIO                              PRINCÍPIOS

                                                               ( DOLO)                     (DOLO OU CULPA)                      ( DOLO)

    SUSPENSÃO DOS 

    DIREITOS POLÍTICOS                       8 - 10 ANOS                     5 - 8 ANOS                           3 - 5 ANOS

     

    PERDA DO CARGO/FUNÇAO                 SIM                                  SIM                                      SIM

     

    RESSARCIMENTO INTEGRAL

    DO DANO                                        SIM,SE HOUVER                    SIM                              SIM,SE HOUVER

     

    PERDA DOS BENS OU

    VALORES ILIC, ACRESCIDOS                SIM                        SIM,SE HOUVER                         -----------

     

    MULTA                                            ATÉ 3X O VALOR            ATÉ 2X O VALOR                 ATÉ 100X O VALOR

                                                          ACRESCIMO PATR.             DO DANO                         DA REMUNERAÇÃO

     

    PROIBIÇÃO DE CONTRATAR                  10 ANOS                        5 ANOS                                    3 ANOS

    OU RECEBER BENEFÍCIOS

    DO PODER PÚBLICO

     

    GABA   B

  • TRATA-SE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (ART. 9º):

     

     

    1-      ENRIQUECIMENTO LÍCITO:     ♫ ♩ ♫  SÓ DOLO, SÓ DOLO ♪ ♫ ♩ ♫ ,  INDEPENDENTE DE DANO, SALVO nos casos de ressarcimento.

     Tudo que é para mim, EU UTILIZO  = ENRIQUECIMENTO

    *****     Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, USAR CARRO

    ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO NÃO HÁ DANO. NÃO PRECISA HAVER DANO,   ART 12  c/c Art 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

     

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)            LESÃO   =   DANO AO ERÁRIO

     

                                                     IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO

    Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  

     

    Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

              **** Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     

                             DOLO ou CULPA =      LOGO, DOLO é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

     

                         EXIGE O DANO.     *** Não confundir dolo com DANO

    *** FRUSTAR OU DISPENSAR LICITAÇÃO

     

    3-      LESÃO A PRINCÍPIO:          ♪ ♫ ♩ ♫      SÓ DOLO  ♪ ♫ ♩ ♫ , INDEPENDENTE DE DANO ou lesão

    *** DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO  

          -     FRUSTAR CONCURSO PÚBLICO      

          -   REVELAR SEGREDO, DEIXAR DE PRESTAR CONTAS

     

     

                                                               PREJUÍZO =   LESÃO (DANO AO ERÁRIO)

     

    FCC    Os atos que causam prejuízo ao erário exigem prova (DANO) dessa condição, embora prescindam de dolo por parte do sujeito ativo, bastando comprovação de culpa e não necessariamente precisam ter sido praticados por agente público estrito senso. 

               Os atos que atentam contra os princípios da Administração pública exigem comprovação de dolo por parte do sujeito ativo, mas dispensam prova do prejuízo ao erário, tendo em vista que a norma visa à proteção dos princípios, cuja violação constitui, por si só, fator suficiente para configurar potencial de dano. 

     

    VIDE Q613219   A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça considera indispensável, para a caracterização de improbidade, que a conduta do agente seja dolosa, para a tipificação das condutas descritas como enriquecimento ilícito ou como atentatórias a princípios da Administração Pública, ou pelo menos eivada de culpa grave, nas hipóteses descritas como causadoras de dano ao erário.

     

     

  • Atenção, galera.

    Notícia muito importante.

    Copie e cole para que várias pessoas do QC saibam.

    A lei complementar número 157/2016 alterou a lei 8429/1992 (lei da improbidade administrativa).

    "A Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de Improbidade Administrativa), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Seção II-A - Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.”

    Leiam MAIS -> LEI COMPLEMENTAR 157/2016. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp157.htm

  • Como assim 'pode ser considerada dolosa'? No caso específico é evidente o dolo. Que doideira, concurso virou zona mesmo.

  • Ednardo,

    o examinador, ao meu ver,  está afirmando "pode ser considerada dolosa", pois ele não trouxe uma ideia hipotética ("poderia"). 

  • Quando a alternativa fala que "pode ser considerada dolosa", ela está afirmando que é dolosa, e não dizendo que é apenas uma possibilidade. É só se perguntar: a conduta da servidora pode ser considerada dolosa? Claro que pode! (cuidado com cespe, ele é quem gosta de fazer maldades com o PODE e o DEVE).

    Ademais, vale dar uma revisada no que é necessário para caracterizar um ato como "ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito":

    1)Conduta necessariamente dolosa.

    2)O agente ou o particular  aufere qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida.

    Lembrando que enriquecimento não é só "ganhar''. Deixar de gastar também é enriquecimento, como nas hipóteses em que um servidor utiliza em obra particular veículos e máquinas da administração.

     

  • Enriquecimento lícito: dolo
    Lesão a princípio:       dolo                ação e omissão   

    Prejuízo ao Erário :     dolo e culpa    ação e omissão
     


     

  • Pode ser considerada dolosa = é dolosa.

    Sem interpretação de texto fica difícil passar em concurso!

  • Enriquecimento ilícito : dolo

    No caso de : aceitar, receber, usar, perceber....

    Obs: A servidora passou a cobrar quantia em dinheiro dos interessados para dar prioridade aos pedidos de emissão de certidões!!

    Aceitou e e recebeu!! 

     

  • Nesse pode ser dolosa , então tinha descartado a alternativa.
  • Pode ser considerada dolosa..." Acho que não li a mesma lei que o examinador. 

  •         I - na hipótese do art. 9°( Atos de Improb. Adm. que Importam ENRIQUECIMENTO ILÍCITO):

     

    Neste caso, todas as formas de enriquecimento e economia ilícitas são proveniente de conduta dolosa do sujeito ativo (Agente Público e Particulares que induzirem, concorrem ou se beneficiarem concorrentemente).

     

    É que todas as espécies de atuação suscetíveis de gerar enriquecimento ilícito pressupõem a consciência da antijuridicidade do resultado pretendido.

     

    Nenhum agente desconhece a proibição de se enriquecer às expensas do exercício de atividade pública ou de permitir que, por ilegalidade de sua conduta, outro o faça.

     

    Não há, pois, enriquecimento ilícito imprudente ou negligente.

     

    De culpa é que não se trata. Obs.: A Economia ilícita também ocorre quando o sujeito ativo utiliza bens ou recursos públicos ilegalmente para usufruir e aproveitar o que deveria ter sido pago com recursos pessoais.

     

    Portanto:  atuação comissiva que ocorre apenas por meio de conduta dolosa (ato indevido com intenção), para configuração do ato ímprobo.

     

    Penas previstas:

     

    --- > perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio (Medida Cautelar, adotada durante o PAD que visa a Indisponibilidade dos Bens: Para que o sujeito ativo não venha dilapidar seus bens),

     

    --- > ressarcimento integral do dano, quando houver,

     

    --- > perda da função pública: demissão ou destituição, que só se efetiva com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 20), independentemente da existência de processo judicial prévio. Penalidade de Demissão IMPEDIMENTO, ou seja: não poderá retornar ao serviço público federal (Lei nº 8.112 de 90. Art. 137, Parágrafo Único e Art. 132, incisos IV)

     

    --- > suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos: Pena de caráter transitório que só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. (LIA, Art. 20).

     

    --- > pagamento de MULTA CIVIL de até 3 (três) vezes o valor do acréscimo patrimonial e

     

    --- > proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 (dez) anos;

     

    --- > Sem prejuízo da Ação Penal cabível: não impede o sujeito ativo que estiver respondendo por ato de improbidade administrativa também possa responder na esfera penal, pois a responsabilidade é cumulativa.

     

    --- > Obs.1: Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

    --- > Obs.2: O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança

  • Agora já sei! PODE = É

  •                                        Enriquecimento ilícito             Prejuízo ao erário             Lesão a princípios             Aplicação indevida

    Perda da
    função pública    
                       Sim                                         Sim                                   Sim                                      Sim

     

    Suspensão dos

    direitos políticos               8 - 10 anos                               5 - 8 anos                              3 - 5 anos                          5 - 8 anos

     

    Perda de bens                       PODE                                        DEVE                                   PODE                                  PODE

     

    Multa civil                         até 3 x                                        até 2 x                                até 100 x                                até 3 x

                                 (acréscimo patrimonial)                       (valor do dano)                       (remuneração)                (benefício concedido)

     

    Proibição

    de contratar                     10 anos                                       5 anos                                  3 anos                                     ---

     

                                                Dolo                                     Dolo/culpa                                   Dolo                                    Dolo

  • GABARITO: B

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Enriquecimento Ilícito: Dolo

    Prejuízo ao erário: Dolo ou Culpa

    Atos contra os princípios da adm: Dolo

  • Acertei, mas esse '' pode '' deixou eu com o pé atrás hem kkkkkk

    Aí vc chega em outras questões, e vai querer achar que ''pode'' é igual a '' é '', que vai tomar naquele lugar!

    Complicado essa falta de padronização hem

  • GABARITO (B).

    ENRIQUEC.ILÍCITO ---------> DOLO 

    LESÃO AO ERÁRIO----------> DOLO OU CULPA

    ATENT.CONTRA PRINCÍP.--->DOLO


ID
2107531
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilização do Estado, nos casos de morte de detento, causada por terceiro, durante rebelião, dá-se sob a modalidade 

Alternativas
Comentários
  • RESPONSABILIDADE CIVIL
    Responsabilidade civil do Estado em caso de morte de detento

     

    Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

     

    "Em suma:

    Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal. "

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/04/informativo-esquematizado-819-stf.html

  • Informativo nº 0401
    Período: 29 de junho a 7 de agosto de 2009.

    Segunda Turma

    INDENIZAÇÃO. MORTE. PRESÍDIO. LEGITIMIDADE. IRMÃ.

    Trata-se de REsp em que se discute a legitimidade da irmã de vítima morta em presídio, tendo em vista constar do boletim de ocorrência o estado civil da vítima (preso) como convivente. Diante disso, a Turma negou provimento ao recurso ao entendimento de que o fato de o agente prisional ter informado, no boletim de ocorrência, o estado civil da vítima como convivente, o que, segundo o Estado recorrente, revelaria a união estável, não afasta, por si só, a legitimidade ativa da irmã para propor a ação indenizatória. Isso porque, embora o boletim de ocorrência seja um documento público que faz prova da existência das declarações ali prestadas, não se pode afirmar que tais declarações sejam verídicas. Assim, na ausência de ascendente, descendente ou cônjuge, a irmã acha-se legitimada a pleitear indenização por danos morais em razão do falecimento de seu irmão. Vale ressaltar que a responsabilidade civil do Estado, nos casos de morte de pessoas custodiadas, é objetiva. Precedentes citados: REsp 63.750-SP, DJ 14/4/1997; REsp 37.253-SP, DJ 24/10/1994; AgRg no Ag 901.200-RJ, DJ 11/2/2008; AgRg nos EDcl no Ag 678.435/RJ, DJ 11/9/2006; REsp 596.102-RJ, DJ 27/3/2006; REsp 1.022.798-ES, DJ 28/11/2008, e REsp 713.682-RJ, DJ 11/4/2005. REsp 1.054.443-MT, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 4/8/2009.

     

    Informativo nº 0520
    Período: 12 de junho de 2013.

    Segunda Turma

    DIREITO ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO NO CASO DE SUICÍDIO DE DETENTO.

    A Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais no caso de morte por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado. Nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da Administração Pública. Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidiários é objetiva em face dos riscos inerentes ao meio no qual foram inseridos pelo próprio Estado. Assim, devem ser reconhecidos os referidos direitos em consideração ao disposto nos arts. 927, parágrafo único, e 948, II, do CC. AgRg no REsp 1.305.259-SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/4/2013.

  • O que eu tenho anotado sobre a matéria, creio que seja de valia.

     

    Responsabilidade do Estado é objetiva: basta ser comprovado a existência do ato e o nexo (lícito ou ilícito);

    Risco Integral: nos casos de acidentes nucleares, ao meio ambiente e terrorismo;

    Risco Administrativo: caso fortuito ou força maior, culpa exclusiva da vitiva e ato de terceiro, funcionam como causa excludente do dever de indenizar;

    Omissão Estatal: sbjetiva, há a necessidade de comprovação de dolo ou culpa;

    Responsabilidade de Concessionárias: objetiva ao usuário do serviço e ao Estado;

    Prescrição: tanto para empresas privadas prestadoras de serviçoes como ao poder público é de 5 anos;

    Teoria do Orgão: toda a atuação do agente público deve ser imputada ao orgão que ele representa e não à sua pessoa, cabendo ao estado o regresso nos casos de dolo ou culpa (imputação volitiva).

    OBS: presos, estudantes, que estejam sobre custodia do Estado, qualquer mal que venha a acontece-los a responsabilidade é objetiva para com o Estado.

  • Nesse caso, a responsabilidade é objetiva porque o Estado tem a obrigação de garantir a integridade das pessoas que estejam sob sua proteção direta,mesmo que não tenham sido causados por seus agentes.

    É nesse tipo de caso que mesmo de forma OMISSIVA, o estado responde objetivamente, pois a culpa é presumida, a vitima não precisa provar, porém, se é objetiva,  há excludentes, isto é, se o Estado provar que a culpa foi exclusiva da vítima, o Estado se exime de culpa.

  • "Por vezes, em algumas circunstâncias, o Estado cria situações de risco que levam à ocorrência do dano. Por meio de um comportamento positivo, o Estado assume grande risco de gerar o dano a particulares. Assim, nesses casos, o Estado responde OBJETIVAMENTE por ele, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. As situações mais corriqueiras decorrem da guarda de pessoas ou de coisas, como é o caso dos detentos de um presídio, de crianças dentro de uma escola pública, de carros apreendidos no pátio do Departamento de Trânsito, de armazenamento de armas". Trata-se da teoria do risco criado

     

     

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. Salvador: Ed. Juspodium, 2016, p. 332.

     

  • Nesse caso o Estado atua como garante, resultando na sua responsabilidade objetiva.

     

  • Para o STF a responsabilidade civil no caso, não obstante objetiva, é
    regrada pela teoria do risco administrativo. Assim, se o Estado demonstrar
    que ele não tinha a efetiva possibilidade de evitar a ocorrência do dano
    ficará dispensado de indenizar, ante a quebra de causalidade entre
    resultado morte e a omissão estatal. Disse o Min. Luiz Fux: "(...) sendo
    inviável a atuação estatal para evitar a morte do preso, é imperioso
    reconhecer que se rompe o nexo de causalidade entre essa omissão e o
    dano. Entendimento em sentido contrário implicaria a adoção da teoria do
    risco integral, não acolhida pelo texto constitucional (...)".

    RE 841526/RS, rel. Min. Luiz Fux, 30.3.2016. (RE-841526)

  • objetiva, pois fica demonstrado o nexo de causalidad

    Gab - B

  • A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO  PRESSUPOE A ACÇÃO DO AGENTE PÚBLICO, PORÉM QUANDO O ESTADO ADOTAR A POSÇÃO DE GARANTE ( DEVER DE GARANTIR A INTEGRIDADE FISICA ) A RESPONSABILIDADE SERÁ OBJETIVA, AINDA QUE HAJA OMISSÃO!

  • GAB:

    b) objetiva, pois fica demonstrado o nexo de causalidade entre o dever legal do Estado preservar a incolumidade física do detento e o falecimento ocorrido. 


  • Presos, estudantes, que estejam sobre custodia do Estado, qualquer mal que venha a acontece-los a responsabilidade é objetiva para com o Estado.

    gabarito: b

  • Características da responsabilidade civil objetiva - o nosso ordenamento jurídico pátrio, durante muito tempo, oscilou entre as doutrinas subjetiva e objetiva da responsabilidade civil do Estado. Entretanto, a Constituição Federal de 1988 decidiu pela responsabilidade civil objetiva do Estado, sob a modalidade do risco administrativo. Sendo assim, para que o Estado seja obrigado a indenizar o dano causado por seus agentes, é suficiente que o particular prejudicado comprove o dano existente e o nexo causal entre a ação do agente e o evento danoso. Não é necessário que o particular comprove que o agente público agiu com dolo ou culpa, pois isso é irrelevante para efeitos de indenização estatal.

     

    Fonte:Prof. Fabiano Pereira - Ponto dos Concursos.

  • Letra B
    É o Estado na posição de "garante". Ocorre quando alguém assume o dever de guarda ou proteção de alguém. No Poder Público, aplica-se quando há o dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob a guarda ou custódia do Estado.

     

  • Eu só acertei essa, em função do massacre no presídio de Manaus ocorrido agora em jan/2017, no qual eu ouvi especialistas falando na responsabilidade objetiva do Estado, pois apesar da adm do presídio ter sido concedida à iniciativa privada, continua sendo do Estado o dever de proteger seus apenados. 

    Bom, sem fazer juízo de valor, foi apenas para alinhar a questão à uma situação real. 

    Quem for ler isso daqui ha alguns anos talvez nem se lembre desse episódio.

  • Questão do momento - janeiro 2017

  • na prática: 

    10/01/2017 01h19 - Atualizado em 10/01/2017 01h19

    Indenização por mortes de presos tem valor mínimo de R$ 10 mil, diz DPE-AM

    Montante destinado às famílias será definido esta semana, junto à PGE.
    Valores serão baseados em precedentes julgados pelo STJ, diz defensor.

    http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2017/01/indenizacao-por-mortes-de-presos-tem-valor-minimo-de-r-10-mil-diz-dpe-am.html

  • Marquei letra D apesar de não concordar com o texto da questão, porém, era a única que falava do risco integral. Nesse caso, entendo que o detento está sob Custódia do Estado, caracterizando a teoria do risco integral.

    Alguém pode dar uma luz aê??

  • A questão reflete o caso do Estado como "GARANTE". A RESPONSABILIDADE SERÁ OBJETIVA, modalidade RISCO ADMINISTRATIVO. 

     

     

  • RISCO INTEGRAL aplicável no Brasil em situações excepcionais:

    a) acidentes de trabalho (infortunística): nas relações de emprego público, a ocorrência de eventual acidente de trabalho impõe ao Estado o dever de indenizar em quaisquer casos, aplicando -se a teoria do risco integral;

    b) indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT): o pagamento da indenização do DPVAT é efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado (art. 5º da Lei n. 6.194/74);

    c) atentados terroristas em aeronaves: por força do disposto nas Leis n. 10.309/2001 e n. 10.744/2003, a União assumiu despesas de responsabilidade civil perante terceiros na hipótese da ocorrência de danos a bens e pessoas, passageiros ou não, provocados por atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, ocorridos no Brasil ou no exterior, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por
    empresas brasileiras de transporte aéreo público, excluídas as empresas de táxi-aéreo
     (art. 1º da Lei n. 10.744/2003). Tecnicamente, trata-se de uma responsabilidade estatal por ato de terceiro, mas que se sujeita à aplicação da teoria do risco integral porque não prevê excludentes ao dever de indenizar. A curiosa Lei n. 10.744/2003 foi uma resposta do governo brasileiro à crise no setor de aviação civil após os atentados d e 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O objetivo dessa assunção de responsabilidade foi reduzir o valor dos contratos de seguro obrigatórios para companhias
    aéreas e que foram exorbitantemente majorados após o 11 de Setembro;

    d) dano ambiental: por força do art. 225, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal, há quem sustente que a reparação de prejuízos ambientais causados pelo Estado seria submetida à teoria do risco integral. Porém, considerando a posição majoritária entre os jusambientalistas, é mais seguro defender em concursos a aplicação da teoria do risco administrativo para danos ambientais;

    e) dano nuclear: assim como ocorre com os danos ambientais, alguns administrativistas têm defendido a aplicação da teoria do risco integral para reparação de prejuízos decorrentes da atividade nuclear, que constitui monopólio da União (art. 177, V, da CF). Entretanto, a Lei de Responsabilidade Civil por Danos Nucleares – Lei n. 6.653/77, prevê diversas excludentes que afastam o dever de o operador nuclear indenizar prejuízos decorrentes de sua atividade, tais como: culpa exclusiva da vítima, conflito armado, atos de hostilidade, guerra civil, insurreição e excepcional fato da natureza (arts. 6º e 8º). Havendo excludentes previstas diretamente na legislação, impõe-se a conclusão de que a reparação de prejuízos nucleares, na verdade, sujeitase à teoria do risco administrativo.

     

    FONTE:Alexandre Mazza. Manual de Direito Adm. 4 edição 2014.pg 318.

  • Quando o Estado tem poder de guarda, a responsabilidade será sempre objetiva.

  • Gabarito: "B" Responsabilidade objetiva: o Estado causou diretamente o dano ou este decorre de alguma situação criada pelo Estado. (Prendeu? Precisa cuidar da segurança do preso). Responsabilidade subjetiva: nocasoss em que o dano aconteceu devido a uma omissão / má qualidade no serviço prestado pelo Estado, (pode até afastar força maior). Risco integral: não importa se a culpa é exclusiva de terceiro, o Estado responde. Exemplos: guerra, atentado terrorista e acidentes nucleares.
  • Se liguem, pois o tema Responsabilidade do Estado é robustamente cobrado nas provas.

    Estudem exaustivamente.

    Todos vocês serão aprovado(a)s.

  • omissão adm:

    omissão for genérica= responsabilidade subjetiva

    omissão for especifica= será objetiva- ex: presos

  • A responsabilidade civil do Estado por atos comissivos (ações) é do tipo objetiva, ao passo que a responsabilidade civil por omissão, em regra, é do tipo subjetiva.

    Ocorre que, em determinadas situações, o Estado tem um dever específico de cuidado de determinadas pessoas que estão sob sua guarda. Esse tipo de situação é chamado de “Estado como garante”, uma vez que o Estado tem um dever de garantia das pessoas sob sua guarda. Essa situação ocorre, especialmente, em relação a detentos ou escolares.

    Tratando-se de detento, o STF entende que há um dever geral de cuidado do Estado. Assim, mesmo que ocorra suicídio do detento ou morte por culpa de terceiros, o Estado será considerado responsável. No julgamento do RE 841.526, com repercussão geral, o STF firmou a tese que “em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento”. Complementando, em seu voto, o Ministro Relator, Luiz Fux, asseverou que “até mesmo em casos de suicídio de presos ocorre a responsabilidade civil do Estado”.

    Logo, mesmo que a morte tenha ocorrido em meio a uma rebelião, causada por terceiro, haverá o nexo de causalidade entre o dever de cuidado do Estado e a morte do detento. Assim, o gabarito é a letra B.

    As letras A e C estão incorretas, pois a responsabilidade é objetiva. O erro na letra D é que não se aplica a teoria do risco integral. Por essa teoria, o Estado é responsável em qualquer caso, não se admitindo qualquer excludente de responsabilidade.

    Por fim, o erro na letra E é que não é preciso comprovar que o falecimento decorreu de conduta de agente público.

    Gabarito: alternativa B.

  • Olhando meu histórico, há 2 anos atrás eu marquei a D kkkkkkkkkkkkkkk, é quase errar uma conta de 1+1! Por isso a prática uma hora vai levando à perfeição!

  • Comentário:

    Em se tratando de morte de detentos sob a custódia do Estado, a jurisprudência entende que incide a responsabilidade civil objetiva do Estado. No STJ, pode-se tomar como precedente a confirmar essa tese o Resp 847.687/GO:

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DETENTO MORTO APÓS SER RECOLHIDO AO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. SOBREVIDA PROVÁVEL (65 ANOS). PRECEDENTES.

    (...) 2. No que se refere à morte de preso sob custódia do Estado, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a responsabilidade civil do ente público é objetiva.

    3. A orientação desta Corte fixa em sessenta e cinco anos o limite temporal para pagamento da pensão mensal estabelecida.

    4. Precedentes jurisprudenciais do STF, do STJ e de Tribunais Estaduais prestigiando a fixação da responsabilidade civil quando presente o panorama fático e jurídico acima descrito.

    5. Doutrina de Rui Stoco, Yussef Cahali, Cretela Júnior e Celso Antônio Bandeira de Melo no mesmo sentido do acima exposto (ver "Tratado de Responsabilidade Civil", de Rui Stoco, 6ª Ed. RT, 2004, pp. 1.124/1.125)

    6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido, para fixar em sessenta e cinco anos o limite temporal para pagamento da pensão mensal estabelecida.

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;


ID
2107534
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos são dotados de atributos que lhes conferem distinções em relação aos atos praticados na esfera privada, daqueles podendo decorrer efeitos com maior alcance e projeção, como no caso da 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) A presunção de veracidade pressupoe verdadeiras as alegações de fato, já a presunção de legalidade e de legitimidade pressupoem verdadeiras as alegações de direito, sendo a primeira conforme a lei, e a segunda, conforme a adequação a lei e aos princípios.

    B) presunção de eficácia não é atributo dos atos administrativos.

    C) CERTO: Presume-se que os fatos alegados como ensejadores do ato sejam verdadeiros, trata-se de um atributo relativo (juris tantum) e presente em todos os atos.

    D) Errado, a  presunção de legitimidade estabelece que o ato administrativo fora  praticado com obediência e em entendimento aos princípios que devem nortear a atuação estatal.

    E)  autoexecutoriedade é atributo dos atos administrativos que precisa estar prevista em lei para ser praticada.

    bons estudos

  • GABARITO       C

     

     

    ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

     

    1) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE

    2) AUTOEXECUTORIEDADE

    3) TIPICIDADE

    4) IMPERATIVIDADE

     

     

    PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU DE VERACIDADE


    O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade diz respeito a dois aspectos dos atos praticados pela Administração Pública:

     

    1) presunção de verdade (relativa aos fatos); 
    2) presunção de legalidade (relativa ao direito).


    Com efeito, até prova em contrário, presume-se que os fatos alegados pela Administração são verdadeiros e seus atos são praticados em consonância com as normas legais.
    Trata-se de presunção relativa (juris tantum), ou seja, admite a produção de prova em contrário para afastá-la. O principal efeito de tal presunção é o de inverter o ônus da prova. Assim, por exemplo, se um guarda de trânsito aplicar uma multa a um motorista por avanço de sinal, o motorista, para afastar a multa, tem que provar que não praticou a infração (por exemplo: juntando comprovante de que na data e horário constante do auto de infração seu veículo encontrava-se no estacionamento de um shopping center).

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro, fala EM PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE, em que a presunção de legitimidade refere se à conformidade com a lei, e a presunção de veracidade diz respeito aos fatos, ou seja, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração para a prática do ato. 

  • Presunção de Legitimidade:  Presume-se que o ato praticado pela Administração estaria de acordo com a lei.

    Presunção de Veracidade: Trata-se de fatos, a presumir que estes são verdadeiros quando alegados pela Administração, como nos casos  das certidões, atestados, declarações, pois são dotados de fé pública.

  • LETRA C

     

    Macete :

     

    VERacidade = situação de fato → VERídico os FATOS alegados

    LEgitimidade = os ATOS estão de acordo com a LEi.

  • RESPOSTA: C

     

    Atributos do Ato:

     

    Presunção de Legitimidade (Relativa): legitimidade (interpretação e aplicação) e presunção de veracidade (fé pública).

    Autoexecutoriedade: presente nas atividades típicas da Administração; previsão legal e situações de urgência.

    Tipicidade: só existe em relação a atos unilaterais; afasta a possibilidade de ser praticado ato totalmente discricionário.

    Imperatividade: apenas naqueles que impõem obrigações.

  • LETRA C CORRETA 

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

  • Quanto ao item E.

    Exigibilidade ou coercibilidade que permite a atuação da administração independentemente de previsão legal e de autorização do judiciário para coibir, por meios indiretos, situação que viole a legislação. 

    Já a  Auto-executoriedade se refere ao poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da imperatividade e da exigibilidade.

     

    Quais os atributos do ato administrativo? - Fernanda Marroni

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110617122850199

    Imperatividade:

     

    Imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes.

     

    Exigibilidade ou coercibilidade:

     

    Exigibilidade é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato administrativo.

     

    A exigibilidade e a imperatividade podem nascer no mesmo instante cronológico ou primeiro a obrigação e depois a ameaça de sanção, assim a imperatividade é um pressuposto lógico da exigibilidade.

     

    Auto-Executoriedade ou Executoriedade (Celso Antonio Bandeira de Mello):

     

    Auto-executoriedade é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da imperatividade e da exigibilidade.

     

    Executar, no sentido jurídico, é cumprir aquilo que a lei pré-estabelece abstratamente. O particular não tem executoriedade, com exceção do desforço pessoal para evitar a perpetuação do esbulho.

     

  • O aspecto " autoexecutoridade" necessita de previsão legal.
    Presunção de Veracidade e Legalidade: em todos os atos administrativos.
    Autoexecutoridade e Imperatividade: Previsão Legal.

  • O erro da alternativa "e") autoexecutoriedade que permite a atuação da administração independentemente de previsão legal e de autorização do judiciário para coibir, por meios indiretos, situação que viole a legislação. 

     

     

    A administração pode sim implementar ato autoexecutório mesmo sem previsão legal, Marcelo Alexandrino em seu livro comenta - pag. 479: "Importantes autores prelecionam que a autoexecutoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situação de urgência". O único erro da questão é quando ela cita que essa autoexecução dar-se-á por meios indiretos, o que não existe, esses atos são implementados diretamente pela adm. pública.

     

     

     

  • E) independe de ORDEM JUDICIAL. Isso não é o mesmo que dizer que não depende de lei. Cuidado.

    INDEPENDE de ordem judicial,

    DEPENDE de lei ou Situação de urgência.

  • PARA NÃO ESQUECER CHAMA A PATI..PATI...PATI...

    P A T  I

     P    -    resunção de legitimidade E veracidade

     

     A -   utoexecutoriedade

     

     T - ipicidade

     

     I -   mperatividade

     

    OBS.:      O princípio da legalidade estabelece que toda e qualquer atividade
    da Administração Pública deve ser autorizada por lei. Em outras palavras,
    diz-se que a Administração só pode agir segundo a lei

  • APRENDI ASSIM - POR ISSO A LETRA A ESTA ERRADA == VERACIDADE NAO SELIGA AOS FATOS E ATOS LEGAIS AO MESMO TMEPO

    **** PRESUNÇÃO DE VERACIDADE = SE LIGA AOS FATOS

    **** PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE  = SE LIGA AOS DIREITOS – AS LEIS

    JA NA LETRA C -- DIFENCIA CORRETAMENTE 

     

  • Examinemos cada assertiva, individualmente:  

    a) Errado: a presunção de veracidade diz respeito a atos administrativos, razão pela qual não há o menor cabimento ao se pretender estender esse atributo a alegações de fato e de direito judiciais, como equivocamente constou desta opção.  

    b) Errado: inexiste o atributo denominado "presunção de eficácia". Trata-se de invenção da Banca examinadora, sem qualquer fundamento legal ou doutrinário, pura e simplesmente.  

    c) Certo: o conceito de presunção de veracidade está em linha com a noção sustentada pela doutrina. É o que consta, por exemplo, da obra de Alexandre Mazza: "presunção de veracidade ou de realidade: é a presunção de verdade dos motivos apontados como fundamentos fáticos para a prática do ato." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 233).  

    d) Errado: dentre os aspectos que caracterizam a presunção de legitimidade, não se insere a pretensa possibilidade de extensão erga omnes dos efeitos do ato. O conteúdo deste atributo consiste, isto sim, em que o ato persiste produzindo seus regulares efeitos, mesmo depois de impugnado, até que sobrevenha decisão, administrativa ou judicial, pronunciando sua invalidade. Acarreta, ainda, a atribuição do ônus de demonstrar a nulidade do ato àquele que a argúi.  

    e) Errado: à luz do princípio da legalidade, a atuação da Administração Pública deve, sempre, se pautar pelo que determina a lei, de modo que está equivocado aduzir que a autoexecutoriedade autorizaria a Administração a agir sem previsão legal.   

    Resposta: C 
  • Acredito que o erro da "D" está em "atesta" a legitimidade, pois não atesta e sim presume. Me corrijam se estiver errada.

     

  • presunção de legitimidade nao  atesta a legalidade da atuação, apenas presume ate que se prove  o contrario

  • Qual o erro da letra D?

  • Legitimidade é diferente de Legalidade. Vide observação do Renato.

     

  • Pois é, lembro de já ter visto doutrina nesse sentido e parece que foi a adotada na questão. Alguém teria o autor que fundamenta a diferença entre legalidade e legitimidade?

    Que seria: (copiado e colado de diferentes comentários)

    presunção de legitimidade estabelece que o ato administrativo fora  praticado com obediência e em entendimento aos princípios que devem nortear a atuação estatal.

    PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE  = SE LIGA AOS DIREITOS – AS LEIS

    VERacidade = situação de fato → VERídico os FATOS alegados

  • A presunção de legalidade se refere diretamente ao direito, levando a presumir que o ato administrativo foi editado em consonância com a lei.

    A presunção de veracidade concerne diretamente aos fatos, gerando a presunção de que as alegações produzidas pela administração são verdadeiras.

     

    Fonte: Ricardo Alexandre, 4ª edição, p. 444.

  • Letra E está ERRADA pelo seguinte:


    AUTOEXECUTORIEDADE


    DESDOBRAMENTOS: EXIGIBILIDADE E EXECUTORIEDADE



    EXECUTORIEDADE ------ MEIOS DIRETOS DE COERÇÃO ------- PREVISTO EM LEI OU URGÊNCIA

    EX: INTERDIÇÃO; APREENSÃO; DISSOLUÇÃO DE REUNIÃO;


    EXIGIBILIDADE ------------ MEIOS INDIRETOS DE COERÇÃO ---- DEVEM ESTÁ PREVISTOS EM LEI

    EX: IMPEDIMENTO DE LICENCIAR O VEÍCULO ATÉ QUE PAGUE AS MULTAS;



    "A diferença, nas duas hipóteses, está apenas no meio coercitivo; no caso da exigibilidade, a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, como a multa ou outras penalidades administrativas impostas em caso de descumprimento do ato. Na executoriedade, a Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força.

    Na primeira hipótese, os meios de coerção vêm sempre definidos na lei;

    na segunda, podem ser utilizados, independentemente de previsão legal, para atender situação emergente

    que ponha em risco a segurança, a saúde ou outro interesse da coletividade." (DI PIETRO)

  • GABARITO: C

    A  presunção de veracidade se diz a respeito dos fatos, em que se presume que os fatos alegados pela Administração são verdadeiros.

  • a) Errado: a presunção de veracidade diz respeito a atos administrativos, razão pela qual não há o menor cabimento ao se pretender estender esse atributo a alegações de fato e de direito judiciais, como equivocamente constou desta opção. 

    b) Errado: inexiste o atributo denominado "presunção de eficácia". Trata-se de invenção da Banca examinadora, sem qualquer fundamento legal ou doutrinário, pura e simplesmente. 

    c) Certo: o conceito de presunção de veracidade está em linha com a noção sustentada pela doutrina. É o que consta, por exemplo, da obra de Alexandre Mazza: "presunção de veracidade ou de realidade: é a presunção de verdade dos motivos apontados como fundamentos fáticos para a prática do ato." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 233). 

    d) Errado: dentre os aspectos que caracterizam a presunção de legitimidade, não se insere a pretensa possibilidade de extensão erga omnes dos efeitos do ato. O conteúdo deste atributo consiste, isto sim, em que o ato persiste produzindo seus regulares efeitos, mesmo depois de impugnado, até que sobrevenha decisão, administrativa ou judicial, pronunciando sua invalidade. Acarreta, ainda, a atribuição do ônus de demonstrar a nulidade do ato àquele que a argúi. 

    e) Errado: à luz do princípio da legalidade, a atuação da Administração Pública deve, sempre, se pautar pelo que determina a lei, de modo que está equivocado aduzir que a autoexecutoriedade autorizaria a Administração a agir sem previsão legal.  

    Resposta: C 

    QC

  • Presunção de legitimidade e veracidade = FATO E DIREITO

    Presunção de legitimidade = DIREITO

    Presunção de veracidade = FATO


ID
2107537
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma da legislação brasileira, com parte do capital pertencente a entes públicos, na condição de detentores do controle, prestadora de serviço público, sujeita a regime licitatório para contratação das atividades meio, descreve uma 

Alternativas
Comentários
  • Definiu a sociedade de economia mista

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • GABARITO: A

     

    Empresa Pública : Capital público (100%)

     

    Sociedade de economia MISTA : Capital MISTO (público e privado).

  • G:  A

     

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    Exemplos: Banco do Brasil S/ A, Petrobras S/ A.­­

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
     

    EMPRESA PÚBLICA

    Art. 3o  Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Exemplos: Companhia Nacional de Abastecimento; Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO); Caixa Econômica Federal (CEF).

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    AUTARQUIA

    Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita própria para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, AUTARQUIA é a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado

     

  • Chave para matar a questão:

     

    "...com parte do capital pertencente a entes públicos..."

     

    Sendo uma PJ de direito privado e que não tem o total de capital público, só poderá ser Soc. de Economia Mista.

     

     

    Que a força esteja com você.

  • Complementando o comentário do Daniel Tostes, um exemplo de Autarquia: Unesp - Universidade Estadual Paulista.

     

    ----

    Resolução UNESP nº 21, de 21/02/89
    Aprovada pelo Decreto nº 29.720, de 03/03/1989
    Atualizado até 02/06/2016
    TÍTULO I
    Da Universidade e seus Fins
    Artigo 1º - A Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), criada pela Lei no 952, de 30 de janeiro de 1976, é autarquia de regime especial, com autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial, regendo-se por este Estatuto e por seu Regimento Geral.

     

    ----

    "Entre o plantar e o colher, existe o regar e o esperar."

  • Capital 100% público: empresa pública, se não for 100% público é sociedade de economia mista.

     

  • "Pessoa jurídica de direito privado" ( Elimina Autarquia )

    "com parte do capital pertencente a entes públicos"  ( Elimina  Empresa Pública, cujo capital é 100% público )


    Restando apenas S.E.M.
     

  • Ninguém falou da Fundação. Existem Fundações de Direito Público e Privado. Mas mesmo as de Direito Privado nunca se sujeitam inteiramente a esse ramo do direito. Por isso não se enquadra no enunciado.

  • Matei a questão quando falou em "parte do capital pertecente a entes públicos". Se não há totalidade de capital público, só resta S.E.M.

  • Empresa Pública - 100% do capital é público

    Sociedade de economia mista- capital majoritário público, ou seja, parte do capital público e parte privado.

  • GABARITO - LETRA A

     

    - Sociedade de economia mista: capital misto (público/privado).

    - Fundações: capital 100% público.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  •  a) sociedade de economia mista -> 50% + 1 do capital (votante), no mínimo, pertence ao poder público. Sendo que o Estado é o sócio majoritário. - CORRETA

     b) autarquia - Pessoal Jurídica de Direito Público - ERRADO

     c) fundação - Pessoal Jurídica de Direito Privado - ERRADO

     d) empresa pública - Pessoal Jurídica de Direito Privado - Capital Exclusivamente Público - ERRADO

     e) autarquia especial - Pessoal Jurídica de Direito Público - ERRADO

  • SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
    Natureza jurídica: pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO. Capital MISTO. Cuidado: MAS, a maioria do capital votante, deve estar nas mãos do poder público (há capital que dá direito a voto e que não dá. Ver empresarial: ações ordinárias/preferenciais). O poder público deve estar no comando, na direção dessa pessoa jurídica.
    Finalidades: também presta serviço público ou pode ser exploradora da atividade econômica.
    NECESSARIAMENTE deve ser constituída na forma de S.A., sociedade anônima.

    EMPRESA PÚBLICA (CARACTERÍSTICAS GERAIS) Natureza jurídica: pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO. O nome “pública” diz respeito ao CAPITAL. Não é um regime TOTALMENTE privado. Terá parte pública e parte privada (“regime híbrido”, misto), mas é pessoa de direito privado.
    Capital EXCLUSIVAMENTE público. Isso NÃO significa ser de um único ente, posso ter em uma empresa pública a união e o estado, autarquia e estado, município e autarquia...
    Empresa pública pode ter duas finalidades:
    -Pode prestar serviço público;
    -Pode explorar atividade econômica.
    Pode ser constituída de qualquer modalidade empresarial. Poderia aqui uma Limitada, uma S.A. (de capital fechado).

  • GABARITO A 

     

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - Lei 13. 303/16 + art. 173 da CF 

     

    - PJ de direito privado

    - autorizada por lei

    - presta serviço público / explora atividade econômica

    - concurso público /CLT 

    - licitação e contratos adm. 

    - capital misto público/privado, mas a maioria, com direito a voto, pertence ao Poder Público

    - só pode ser S/A

    - Art. 109, I da CF competência da Justiça Estadual 

     

     

  • parte do capital pertencente, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

  • Atividade meio: Exige licitação

    Atividade fim: Dispensa de licitação

  • Falou em parte 50% +1 =Sociedade de economia mista

    A empresa pública seu capital é exclusivo da união

  • Eduardo Gabriel, o seu comentário está parcialmente certo. As empresas públicas têm seu capital formado exclusivamente do Poder Público, não é apenas da União.

  • A mais famosa PetroBRASIL... ISSO É O MECANISMO!!!

  • GABARITO A

     

     

    Sociedade de Econômia Mista:

    Personalidade Jurídica - De direito Privado;
    Regime: Somente Sociedade Anônima - S/A
    Regime dos Empregados - Celetistas (CLT);
    Formação do Capital - Misto, sendo que a maioria é público;
    Patrimônio - Pròprio;
    Finalidade - Atividade Econômica;
    Exemplos de Sociedades de Econômia Mista: Banco do Brasil; Petrobras; etc.


    Art. 5º, III do Decreto-Lei nº 200/67, Sociedade de Economia Mista conceitua-se como: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta”.

     

     

    bons estudos

  • sociedade de economia mista 50% a 50%

    empresas publica e 100% publica

  • Comentário:

    Estamos diante de uma sociedade de economia mista, pois é uma pessoa jurídica de direito privado, formada por capital público e privado, sendo a maioria do capital social com direito a voto pertencente ao poder público.

    Essas entidades são criadas para exploração de atividade econômica ou prestação de serviços públicos. Devem realizar concurso público para a contratação de empregados públicos e licitação para a atividade meio, não havendo necessidade de licitar para a área fim.

    Gabarito: alternativa “a"

  • 1. Tanto as EPs como as SEMs possuem personalidade de direito privado e podem explorar a prestação de serviços públicos.

    2. Nas empresas públicas TODO o capital pertence a entes públicos.

    Herbert Almeida / Estratégia

  • GABARITO LETRA A

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.   

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.      

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.    


ID
2107540
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ingresso no serviço público, é sabido, depende da realização de concurso público de provas e títulos, como forma de expressão do princípio da isonomia. Dentre as formas de provimento de cargo público, a 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

    LEI 8112:

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

     § 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

     § 2o  A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

     Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 

     I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administração, desde que:

     a) tenha solicitado a reversão;

     b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

     c) estável quando na atividade;

     d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

     e) haja cargo vago

     

     Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

     

      Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

       I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

       II - reintegração do anterior ocupante.

       Parágrafo único.  Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

     

  • Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Eu marquei a questão correta, mas alguém sabe explicar porque a letra "e" está errada?

    seria a expressão "em outra unidade integrante do mesmo órgão"? pois de resto não vejo dissonância com a lei.

  • a) ERRADO. Foi atribuído o conceito de reversão.

    Art. 24 Lei 8112/90: Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

     

    b) ERRADO. Foi atribuído o conceito de readaptação.

    Art. 25 Lei 8112/90: Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago

     

    c) CERTO. Art. 28 Lei 8112/90: A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    §1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    §2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

     

    d) ERRADO. Foi atribuído o conceito de remoção, ou algo próximo a isso.

    Art. 29 Lei 8112/90: Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    § Único: Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

     

    e) ERRADO. READAPTADO é a classificação do servidor em outra unidade integrante do mesmo órgão, para garantir a adaptação de suas condições físicas e psicológicas ao novo cargo. 

    Aproveito o disponível 

    Reintegro o demitido 

    Reverto o aposentado 

    Reconduzo o inabilitado

    Readapto o incapacitado

     

    OBS: Desconheço a lei que rege os servidores da Prefeitura de Teresina, contudo os conceitos do RJU servem como bom parâmetro de estudo.

  • Gabarito: C

     

     

    Comentários:

     

    A priori, vale saber que todas as alternativas são formas de provimento derivado. A única forma de provimento originário é a Nomeação.

     

    A posteriori, vamos checar os casos de provimento derivado, previstos na Lei 8.112/1990:

     

    a) promoção;
    b) readaptação;
    c) reversão;
    d) aproveitamento;
    e) reintegração;
    g) recondução.

     

     

    Vou comentar sobre cada uma dessas formas de provimento para fins de suplementação de estudo.

     

     

    Promoção

     

    A promoção é forma de provimento derivado vertical que existe nos cargos estruturados em carreiras, no qual é possível que o servidor cresça sucessivamente aos cargos de nível mais alto da carreira, por meio dos critérios de antiguidade e merecimento

     

     

    Readaptação

     

    A readaptação é forma de investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades adaptáveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental checada em inspeção médica. 

     

    No entanto, se o servidor público for julgado incapaz, isto é, quando sofrer uma limitação permanente em que não poderá ser readaptado, ele será aposentado - art. 24, §1º.

     

     

     

    Reversão

     

    A reversão equivale no retorno à atividade de servidor aposentado. É previsto 2 modalidades de reversão:


              a) reversão de ofício: quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir os motivos que levaram à aposentadoria               por invalidez permanente;


              b) reversão a pedido: aplicável ao servidor estável que se aposentou voluntariamente e, após isso, solicitou a reversão de sua                   aposentadoria.

     

     

     

    Aproveitamento

     

    Dispõe o art. 41, §3º, da Constituição Federal que, uma vez extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável que o ocupava ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

     

    Dessa maneira, o aproveitamento é o retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade, devendo ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 

     

     

    Reintegração

     

    A reintegração ocorrerá quando for invalidada a demissão, por decisão judicial ou administrativa, do servidor público. Em tal situação, o servidor retornará ao cargo de origem, ou ao cargo decorrente de sua transformação, devendo ser ressarcido de todas as vantagens a que teria direito. 

     

    Supondo que o cargo tenha sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até o seu aproveitamento - Lei 8.112/1990, art. 28, §1º. 

     

    Ademais, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade - art. 28, § 2º.

     

     

    Recondução

     

    É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Existem 2 tipos de recondução a saber:

     

              •  inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

     

              •  reintegração do anterior ocupante do cargo. 

     

     

  • LETRA C

     

    Macete :

             reaDaptação → Doente

            reVersão; ( reVersão → VoVo Voltou)

            REIntegração → Retorno do Estável Irregularmente demitido

            REcondução ->  Reprovado em Estágio probatório ; REintegração do anterior

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Só eu reparei que o Enunciado da questão está errado? Não é prova e títulos e sim prova ou prova e títulos. rsrs

  • Por isso que mesmo acertando gosto de ler os comentários. Adorei o macete do Cassiano Messias. ;)

  • Também não vi erro da letra E...

  • Gabarito - Letra c)

     

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     

    Macetes para esta seção da lei 8.112/90

    REversão
    REadaptação
    REcondução
    REintegração
    APROVEITAMento
    NOmeação
    PROMOÇÃO.

    Ajuda também a seguinte associação:

    ReVersão: V de velhinho, aposentado. É a volta do aposentado por invalidez ou pelo interesse da administração.

    ReaDaptação: D de doente. A investidura do servidor em cargo compatível com uma limitação física que tenha sofrido (doença, acidente, etc).

    REINtegração: Lembre-se de REINvestidura. Uma nova investidura do servidor em seu cargo, após a invalidação de sua demissão.

    Recondução = volta: Lembre-se que é a volta do servidor ao cargo que ocupava anteriormente.

     

    #FacanaCaveira

  • Eu também não vi erro na "e". Alguém pode explicar?

  • A) Reversão.

    B) Eu reverto os velhinhos.

    C) CERTA!

    D) Remoção.

    E) Readaptação.

  • Qual é o erro da letra E?

  •  e) readaptação é a classificação do servidor em outra unidade integrante do mesmo órgão, para garantir a adaptação de suas condições físicas e psicológicas ao novo cargo. 

    O erro, na minha opinião, está marcado em negrito, não é outra unidade e sim outro cargo. Do jeito que a assertiva está redigida dá a entender que o servidor será removido, necessariamente, para outra unidade em vez de se adaptar o cargo.

    :)

  • A banca tora a lei no meio e ainda assim a considera correta ? PQP!! 

  • lETRA E) ART. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
    responsabilidades
    compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade 
    física ou mental verificada em inspeção médica. LOGO NÃO HÃ OQUE SE FALAR EM "UNIDADE" NEM "CLASSIFICAÇÃO"

  • e)  readaptação é a classificação do servidor em outra unidade integrante do mesmo órgão, para garantir a adaptação de suas condições físicas e psicológicas ao novo cargo. 

     

    Lei 8112/90,  Art. 24: Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

     

    Não existe readaptação para compatibilizar as atribuições do servidor às suas condições psicológicas e sim, apenas, às suas condições físicas e mentais, o que são coisas bem distintas. Basta pesquisar caso haja alguma dúvida sobre essa diferença.

  • Vale lembrar que pela CF 88 a reintegração só se efetiva por sentença judicial, diferente da 8112, que admite decisão administrativa.

    CF 88 - Art. 41. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Lei 8112 - Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • A - Readaptação = Limitação sofrida

    B - Reversão = Aposentadoria

    C - Reintegração = Retorno do servidor que teve sua demissão invalidada por decisão judicial/administrativa

    D - Recondução = Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado

    E - Readaptação = Não há na questão nada que informe que o servidor sofreu uma limitação

  •  reaDaptação → Doente

     reVersão; ( reVersão → VoVVoltou)

     REIntegração → Retorno do Estável Irregularmente demitido

     REcondução ->  Reprovado em Estágio probatório ; REintegração do anterior

  • A letra E está errada porque a lei não prevê a parte de "em outra unidade integrante do mesmo orgão".

    Vejam o que a lei fala sobre a readaptção:

     Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    Logo, não há a exigência de que o servidor readaptado permaneça no órgão.

    Errei essa questão, e a justificativa está na lei.

    #avantesoldados!

    a vaga é nossa!

  • GAB (C)

  • A banca omite uma informação essencial à definição de reintegração. Não há alternativa correta aí. Quando estiverem sem criatividade, me chamem, FCC!

  • COMENTÁRIO DO PROF HERBERT ALMEIDA, DO ESTRATÉGIA CONCURSOS:

    a) a readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. A alternativa fez uma “bagunça”, não tratando de qualquer forma de provimento – ERRADA;

    b) a reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado, que deverá voltar ao mesmo cargo que ocupava antes da aposentadoria ou no cargo resultante de sua transformação (art. 25, §1º) – ERRADA;

    c) exato! A reintegração decorre da anulação, judicial ou administrativa, do ato de demissão, ensejando o retorno do servidor ao cargo que ocupava anteriormente, devendo ser ressarcido de todas as vantagens cabíveis – CORRETA;

    d) a recondução é o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado em virtude de: (i) inabilitação ou desistência no estágio probatório de outro cargo; (ii) reintegração do anterior ocupante do atual cargo – ERRADA;

    e) a readaptação decorre, de fato, de limitações do servidor, porém são físicas e mentais. Além disso, na readaptação, o servidor irá ocupar um outro cargo, não existindo exigência de que seja em outra unidade integrante do mesmo órgão (pode ser na mesma unidade) – ERRADA

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.


ID
2107543
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os poderes da Administração pública lhe foram atribuídos para possibilitar o exercício de suas funções, que sempre devem ser norteadas em benefício da coletividade. Conferem, portanto, prerrogativas à Administração pública, que não são ilimitadas. É exemplo disso

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, o decreto que autoriza a explicar a aplicabilidade da lei é o regulamentar, e não o autônomo.

    B) É o poder disciplinar que autoriza a apuração de infrações e aplicação de penalidades disciplinares.

    C) Errado, só está sujeito ao poder disciplinar que tiver vinculo específico com a administração pública, desse modo,  empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas esstão sujeitas a esse poder, mas os particulares, como dito na questão, não, já que a alternativa não nos demonstrou o vinculo específico que é requisito para a aplicação do poder disciplinar.

    D) CERTO: Discricionariedade é um dos atributo do poder de polícia, sendo a legalidade e a proporcionalidade um dos princípios balizadores desse poder.

    E) O exercício do poder disciplinar é quem autoriza a  apuração de infrações e aplicação de penalidades disciplinares

    bons estudos

  • QUAL O ERRO DA C?

  • A letra C não está errada, pois particulares ou empresas particulares com vínculo com a AP são também sujeitadas ao poder de polícia, mas a alternativa não responde o que o enunciado quer. O enunciado pede uma alternativa que contenha um exemplo de prerrogativa da Administração pública ("limitar os direitos individuais com algum grau de discricionariedade"), demonstrando não ser este poder usado de forma ilimitada ("mas sempre deve ter previsão legal"). 

    Letra D, portanto.

  • Gabarito: D

    Só reforçando o comentário do Renato, a expressão "mas sempre deve ter previsão legal" poderia gerar alguma dúvida quanto à correção da assertiva. Porém, observem que apesar de discricionário, o poder de polícia sempre deverá respeitar os limites impostos pela lei. Nesse sentido:

    "(...)A atuação da administração pública no exercício do poder de polícia, em regra, é discricionária. Como sempre se dá em nosso ordenamento jurídico, a discricionariedade da atuação administrativa é restrita, está limitada pela lei e pelo direito, especialmente pelos princípios constitucionais administrativos. A atuação da polícia administrativa só será legítima se realizada com base na lei, respeitados os direitos do cidadão, as prerrogativas individuais e as liberdades asseguradas na Constituição.(..)" - Direito administrativo descomplicado.

    Bons estudos!

  • Como a FCC afirma que o pode ter polícia deve SEMPRE ter previsão legal?

    .

    Respeitar os limites impostos pela lei NÃO SIGNIFICA q o ato DEVE ter previsão legal. O primeiro caso (respeitar os limites), por exemplo, diz respeito à observação dos princípios que regem o ordenamento jurídico na aplicação de determinado ato/conduta. Ter previsão legal é estar EXPRESSO em lei.

    .

    Segundo Di Pietro: Para que a Administração possa se utilizar da autoexecutoriedade, é necessário que a lei a autorize expressamente, ou que se trate de medida urgente, sem a qual poderá ser ocasionado prejuízo maior para o interesse público. No primeiro caso, a medida deve ser adotada em consonância com o procedimento legal (...). No segundo caso, a própria urgência da medida dispensa a observância de procedimento especial, o que não autoriza a Administração a agir arbitrariamente ou a exceder-se no emprego da força (...)

     

     

     

  • Questão maldita.... 

  • É como cai muito :

    PODER DE POLICIA: restrição da liberdade individual em prol da coletividade - bem maior.

     

     

    GABARITO ''D''

  • PODER DE POLÍCIA - A Administração pode determinar quais atividades irá fiscalizar em um determinado momento e, dentro dos limites estabelecidos na lei, quais sanções deverão ser aplicadas e como deverá ser feita a graduação dessas sanções. De qualquer forma, a sanção sempre deverá estar prevista em lei e deverá guardar correspondência e proporcionalidade com a infração verificada.

     

     

     

    Fonte: Direito Adminsitrativo Descomplicado

  • NÃO É LIMITADA É PORQUE TEM LIMITE ...LETRA D. 

    A PRÓPRIA LEI LIMITA os poderes da adiministração    " mas sempre deve ter previsão legal". 

    *** AGORA,  CUIDADO PARA QUEM VAI FAZER A BANCA CESPE !!!!. VEJA:

     

    (CESPE/INSS/ENGENHEIRO CIVIL/2010) O poder disciplinar é exercido pela administração pública para apurar infrações e aplicar penalidades não somente aos servidores públicos, mas também às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. C

     

    (CESPE/DPU/ECONOMISTA/2010) O poder disciplinar é aquele pelo qual a administração pública apura infrações e aplica penalidades aos servidores públicos e a pessoas sujeitas à disciplina administrativa, sendo o processo administrativo disciplinar obrigatório para a hipótese de aplicação da pena de demissão. C

     

  • "Certo grau" de discricionariedade? Esse termo, no bom português, quer dizer a menor parte de um todo.

    A discricionariedade é regra no poder de polícia. Ou seja, a grande maioria dos atos que o empregam são puramente discricionários. Uma minoria dos atos que utilizam o poder de polícia são vinculados, por tando são a exceção.

    Eu concordaria com o termo "certo grau" de caracteristica vinculante.

    Como sempre, a FCC e suas cascas de bananas esdrúxulas!

    A letra C diz que o poder hierarquico é responsável pela subordinação [Certo]. E os superiores são responsáveis pela apuração e penalidades [Certo também], já que não diz que ele faria isso usando o poder hierárquico.

  • Esse conceito é tirado do CTN:

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.      (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)

    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

    Di Pietro assim considera: [...] " quando se diz que o poder de polícia é a faculdade de limitar o exercício de direitos individuiais, está se pressupondo que essa limitação esteja prevista em lei."

  • Temos que pensar que o administrador no exercício da atividade administrativa tem como princípio constitucional supremo a legalidade, só pode fazer ou deixar de fazer aquilo que estiver em lei. Conceito de legalidade no sentido estrito. Portanto, falar que tem que ter previsão legal é atender ao conceito de legalidade. Agora tudo de forma expressa em lei respeito o princípio da legalidade no prisma administrativo. Os poderes da administração é o poder-deverqie é instrumento para garantir o interesse público em equilíbrio com o privado, contudo, diante do choque irá prevalecer a supremacia pública sobre o privado.
  • Acertei, mas a questão contém errinho de português na questão, creio eu. Quando colocados "empresas contratados" faz-se presumir que o masculino tá concordando com "particulares". Alguém melhor na matéria poderia explicar. Hehe

  • Qual o erro da B? Alguém poderia ajudar?

  • Sergio Cor, a questão menciona o PODER HIERARQUICO, sendo que o mesmo, JAMAIS poderá disciplinar PENALIDADES (isso é inerente ao PODER DISCIPLINAR).

  • Letra D. 

    o exercício do poder de polícia, que pode limitar os direitos individuais com algum grau de discricionariedade, mas sempre deve ter previsão legal. 
     

    A questão requereu conhecimento do Ciclo de Poder de Polícia. Inclusive, faço a observação que não são todos os livros ou apostilas que falam sobre isso, o que dificulta o candidato em responder a questão. Nesse sentido, como errei tbm, pesquisei e achei:

     

    Ciclo de polícia

    O exercício do poder de polícia sempre deve obedecer à seguinte sequência de atos:

    a) norma de polícia (legislação): estabelece os limites do exercício dos direitos individuais. Pode ser constitucional, legal ou regulamentar;

    b) permissão (consentimento) de polícia: possibilita ao particular o exercício de atividade controlada pelo Poder Público;

    c) fiscalização: verificação do cumprimento das normas e das condições estabelecidas na permissão de polícia;

    d) sanção de polícia: aplicação de penalidades àqueles que descumprirem as normas e as condições da permissão de polícia. Também pode ser utilizada a medida de polícia, com o objetivo de impedir a ocorrência de dano. Ex.: após fiscalização que comprova a existência de comida estragada em um restaurante, a Administração impõe uma multa (sanção) e destrói a comida estragada (medida de polícia).

    Como se pode observar, o CICLO inicia com a NORMA DE POLÍCIA, que nada mais é do que a legislação que permite que a Administração exerça o Poder de Polícia. O que faz todo o sentido.

  • samia. mas a questão nao fala que seria apenas esse vinculo, na alternativa c. eu acho que tem duas certas.

  • Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    [ERRADA] - expressa-se, no caso do poder de polícia, à submissão ao princípio da supremacia do interesse público, que fundamenta a atuação da Administração pública quando não houver fundamento legal para embasar as medidas de polícia.

    aqui a banca reforça seu entendimento de que o poder de polícia está diretamente ligado ao princípio da legalidade. bons estudos!!!

  • d) o exercício do poder de polícia, que pode limitar os direitos individuais com algum grau de discricionariedade, mas sempre deve ter previsão legal. 

    Isso não está correto! Previsão legal é diferente de RESPEITO a legislação como um todo. E no caso de medidas emergenciais, que dispensam que haja legislação expressa?

    Eu, hein... 

  • Quanto mais estudo... mas sei que nada sei..aff

  • O direito administrativo da mesma forma que as funkeiras é demais.

  • A) decreto regulamentar

    B) poder disciplinar

    C) não se estende a quem presta serviços nas repartições, esses são terceirizados que nao possuem vínculo com a adm. pública.

    D) CERTA!

    E) poder disciplinar

  • Pra mim, a letra "D" está errada, a parte final da assertiva a torna equivocada, sabemos que existe exercício do poder de polícia que não esteja expressamente previsto em lei, são os casos de situações emergênciais. E tem 02 respostas corretas, a letra "C" e "E". Complicado nossa vida de concurseiro! Quanto à alternativa "E" existem 02 tipos de poder normativo, segundo Maria Sylvia Di Pietro: poder normativo-hierárquivo e o poder normativo-disciplinar, no meu entender também correta =/

  • Há quatro modos de atuação da polícia administrativa, os quais correspondem ao ciclo de polícia, conforme Diogo de Figueiredo Moreira Neto.

    Há quatro fases nesse ciclo: 

    a) ordem de polícia: é o preceito legal básico que dá validade à limitação prevista, para que não se pratique ato que lesionará o interesse público ou para que não deixe de fazer algo que evitará a lesão ao interesse público; portanto, há duas modalidades, uma que veda de forma absoluta formas de exercício de atividades individuais ou de uso da propriedade privada ("preceito negativo absoluto") como, por exemplo, a vedação de autorização de porte de arma de fogo de uso restrito às Forças Armadas, e outra em que a vedação existe de início, mas é possível, após a devida avaliação, que a Administração dê o consentimento para o exercício de determinada atividade ou o uso de certa propriedade privada ("preceito negativo com reserva de consentimento") como é o caso da licença para construir (só se admite a construção se ficar demonstrado que o projeto atende à legislação específica); 

    b) consentimento de polícia: é o ato administrativo que confere anuência ao exercício de atividade ou ao uso de propriedade e somente existe se for a segunda espécie de ordem de polícia ("preceito negativo com reserva de consentimento"); 

    c) fiscalização de polícia: é a verificação se as ordens de polícia estão sendo cumpridas (se não está sendo exercida uma atividade vedada ou se uma atividade consentida está sendo executada dentro dos limites estabelecidos); 

    d) sanção de polícia: é a fase em que, verificada afronta à ordem de polícia, é aplicada a pena de polícia. 

     

    Fonte: Leandro Bortoleto

  • CORRETA: D
     

    “Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando o disciplinando direito, interesse  ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público...” (Código Tributário Nacional, art. 78, primeira parte)”

       
    Em um breve resumo : O Poder de Policia é o poder através do qual a Administração Pública tem a faculdade  ( DISCRICIONARIEDADE) de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do interesse público. 


    fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/poderes-administrativos#sthash.HqsY7uBc.dpuf

  • Pessoal cuidado, só acrescentando, o poder regulamentar ele é informado pela DISCRICIONARIEDADE, portanto é incabível a afirmação da banca "somente pode ter lugar sempre que houver lacunas ou ausência de lei.". Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • Sendo o poder disciplinar fundado no poder hirárquico, não vislumbro incorreção na assertiva "b":

    "o poder hierárquico, que atribui dever de subordinação dos servidores aos seus superiores, cabendo a estes a apuração de infrações e aplicação de penalidades disciplinares". O poder hierárquico não exclui o poder disciplinar, mas sim é pressuposto deste.

    RJGR

  • Tenso. Até agora não entendi o erro da C.

  •  c) O exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares e empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas. 

    ____________________________________________________________________________

       

    O poder disciplinar se estende a quem está subordinado e presta serviço PÚBLICO!

    Ex.: Uma empresa que vai dar manutenção em ar-condicionado, fazer limpeza... Ela não está sujeita ao poder disciplinar da ADM. ( ela não irá responder um PAD, por exemplo).

      

    Bom, foi o racioncio que usei, qualquer erro avisem-me.  

  • Fredson Costa, concordo integralmente com você.

  • a) Decreto autônomo: Art. 84, inciso VI, alíneas a e b - CF/88 - Independe de lei. ERRADO

    b) No poder hierárquico a administração pública distribui e escalona as funções de seus órgãos e de seus servidores. A apuração e aplicação de penalidades é atributo do poder disciplinar. ERRADO

    c) Os particulares e empresas contratados pela adminstração não EXERCEM poder disciplinar (o poder não se estende a eles). ERRADO

    d) ALTERNATIVA CORRETA. Exemplo disso, é a fiscalização da vigilância sanitária. Tem poder de fiscalizar, interditar, aplicar multas, dentre outros. É um poder que admite graus de discricionariedade (valor da multa, por exemplo), porém, com base legal.

    e) O poder disciplinar é que permite a edição de normas de conduta que determinam as infrações e sanções. ERRADO

     

  • Questão MALDITA!!!

     

    c) discordo, quando a banca diz "particulares contratados" pode ser Autônomos em Contrato Adm e esses se submetem à disciplina interna da AP, empresas contratadas nem se fala!!!  NÃO consigo ver Terceirizados aqui, no sentido de empregados de uma empresa Terceirizada, em que se subordinam, de fato, à sua empregadora e não à AP!!!!!!

     

    d) "algum grau" de discricionariedade? Esse termo, no bom portugues, quer dizer a menor parte de um todo. Como o colega já destacou!

    A discricionariedade é regra no poder de polícia. Ou seja, a grande maioria dos atos que o empregam são puramente discricionários. Uma minoria dos atos que utilizam o poder de polícia são vinculados, portanto são a exceção!!!!!

     

  • Temos que analisar o comando da questão, sendo a letra d) como melhor opção com respeito a coletividade. Não concordo com a colocação da colega, pois quando o item se refere a algum grau de discricionariedade, significa que há limites a essa "possibilidade de escolha" que devem ser previstos em lei. Devemos ter cuidado ao interpretar a questão.

    Bons estudos.

  • Olá!

    Não adianta querer justificar o injustificável.

    A opção "D" está correta - indiscutível.

    Mas a opção "C" também está.

    Terrível confusão ao se falar em terceirizados para justificar o erro. Explico.

    Exemplo: Um Município contrata a empresa Limpe S/A para prestar serviços de limpeza nas escolas municipais. E a empresa, é claro, possui empregados.

    A relação contratual se manifesta entre o Município e a empresa. Não há relação do Município com os empregados da empresa.

    E, na relação entre Município e empresa contratada, eventual aplicação de punição (multa, p. ex. - art. 87 Lei 8.666/93) tem fundamento no poder disciplinar, já que a empresa contratada possui VÍNCULO com o poder público.

    E a opção "C" é indene de dúvidas ao afimar que "o exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares e empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas". 

    Vejam: "...particulares e empresas contratados pelo poder público...".

    Em linhas gerais, podemos ter dois tipos de contratos administrativos.

    O primeiro encontramos na Lei 8.666/93. É o contrato rotineiro da Admnistração. Vejam:

    Art. 2o  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Ou então pode ser um contrato de serviços públicos, regido pela Lei 8.987/95:

    Art. 1o As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.

    Negritado: se é um serviço para a própria Administração, Lei 8.666/93. É o caso apresentado na opção "C". Se for um serviço para a coletividade (serviço público), Lei 8.987/95.

    Nos dois casos há contrato - há VINCULO com o Poder Público.

    Neste sentido, Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

    "Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa; é o caso dos estudantes de uma escola pública.
    Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado."

    Hely Lopes Meirelles:

    "Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É uma supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza (...)"

    Mais uma vez: "(...) relações de QUALQUER natureza".

    E a relação contratual entra aqui - QUALQUER NATUREZA.

    Se discorda, então justifique a aplicação das punições do art. 87 Lei 8.666/93. Qual o poder?

    Questão merecia anulação.

    Marcelo Sobral

  • Mais uma prova de que essa questão é um absurdo, e contraria a própria FCC:

    Q531816 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCM-RJ Prova: Auditor-Substituto de Conselheiro 

    Considere que uma empresa contratada pela Administração pública para a prestação de serviços de limpeza tenha cometido diversos escumprimentos de suas obrigações contratuais e a ela tenham sido aplicadas, pela Administração, proibição de participar de licitações. No caso citado, a atuação da Administração é expressão de seu poder 

    a) disciplinar, que permite aplicar penalidades não apenas aos servidores públicos mas também às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 

    b) regulamentar, exercido nos limites da legislação que rege a matéria. 

    c) hierárquico, decorrente da supremacia do interesse público sobre o privado. 

    d) discricionário, que permite à Administração a escolha da conduta que melhor atenda ao interesse público no caso concreto. 

    e) normativo, que permite impor obrigações aos administrados em prol do interesse público. 

    GABARITO: A

  • A "C" pode estar certa em relação ao seu conteúdo,mas não é o que a questão pediu. Está claro que a banca pediu alguma LIMITAÇÃO das prerrogativas da Adm P, o que só se encontra na "D". Nem todo erro de concurseiro é culpa da banca.

  • Ótima explicação da professora Thamiris! 

    Quanto ao item C, o poder disciplinar é o poder da administração de aplicar sanções aos seus subordinados, servidores ou contratados, e o erro da questão foi o de não mencionar essa responsabilidade.

  • Não entendi nem o que a questão estava pedindo...

     

  • Só eu que achei a redação da letra B péssima?

    O item não tá falando que o poder hierárquico vai autorizar apuração ou aplicar penalidades.

    b) o poder hierárquico, que atribui dever de subordinação dos servidores aos seus superiores, cabendo a estes( se refere a "superiores" e não a poder hierárquico) a apuração de infrações e aplicação de penalidades disciplinares.

    e outra: se tirar esse termo intercalado, nem sentido a frase faz.

  • O erro da C é a palavra PARTICULARES. Creio que a banca generalizou

  • A) não é preciso haver lacuna para o poder normativo agir;

    B) o poder hierárquico não aplica penalidade, para isso existe o disciplinar;

    C) poder disciplinar não é extensivo ao particular. Para isso existe o poder de polícia;

    D) CORRETA;

    E) considerei errada por falar que o poder normativo irá elencar as penalidades; no meu modo de ver isso é feito por lei e não por decreto / resolução / portaria.

  • A regra é que haja discricionariedade no âmbito do poder de polícia, tanto que a discricionariedade se manifesta como atributo desse poder. Excepcionalmente, a lei pode predeterminar uma única forma de atuação da autoridade, o que faz com que se torne um ato vinculado, mas se trata de hipótese excepcional, como já afirmado.

     

    Dessa feita, como a alternativa D relata que existe ALGUM grau de discricionariedade, está correta, mesmo havendo exceção a este atributo.

  • A letra C não seria o caso de Vinculo Juridico Especifico?????????????????????

  • Pessoal, o erro da letra C está na palavra "EXERCICIO". Quem exerce o poder disciplinar é a Administração. Os particulares e empresas contratadas podem SOFRER  punições derivadas do poder disciplinar.

  • caramba, a letra C ta com uma redação ambígua...

  • PESSOAL, VEJA COMO EU FIZ PRA RESPONDER ESSA QUESTÃO. 

    OBSERVANDO O ENUNCIADO DA QUESTÃO ONDE SE FALA "Conferem, portanto, prerrogativas à Administração pública, que não são ilimitadas. É exemplo disso", DEVEMOS ACHAR A QUESTÃO ONDE AS PRERROGATIVAS QUE NÃO SAO ILIMITADAS, E SOMENTE A QUESTÃO "D" RESTRINGE A ATUAÇÃO DA ADMINSTRAÇÃO. NÃO ACHEI QUE A LETRA "C" ESTIVESSE ERRADA. MAS NÃO É O QUE A QUESTÃO PEDE.

     

  • c) o exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares e empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas. (ERRADA)

    o exercício do poder disciplinar NÃO se estende aos particulares e empresas contratadas.(QUEM exerce, e não sobre quem ele é exercido)

    E pq não? -Pq o exercício desse poder é uma prerrogativa conferida ao Estado.

    Prerrogativa de que? -De apurar infrações e aplicar punições aos seus servidores OU aos PARTICULARES (talvez aqui tenha sido a confusão) vinculados ao Estado por meio de ato ou contrato.

     

     

  • MEU DEUS, 50 COMENTÁRIOS PARA UMA QUESTÃO "SIMPLES", VOU RESUMIR PRA VOCES:

    "c) o exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares e empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas. "

    1) Noção de portugues, o verbo "contratados" está no masculino plural, logo nao se refere apenas à empresas (senao seria contratadAs), mas sim aos particulares. Logo se refere aos particulares contratados. O erro NAO ESTA AÍ como muita gente ta dizendo "se referiram à particulares no geral"

    2) Novamente vamos pro português. Atentem-se para o que o enunciado pede " Conferem, portanto, prerrogativas à Administração pública, que não são ilimitadas. É exemplo disso"

    Ele pede um exemplo disso. E a letra D é a unica que põe limites às prerrogativas da Adm dentre as alternativas. (limitadas à previsão legal)

    3) Novamente para o portugês, a letra "c" diz "c) o exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares [...] " Olha o verbo galera. Desde quando os particulares e empresas vinculados podem exercer também o poder disciplinar??? ELES SOFREM o poder disciplinar. Eles nao podem exercer esse poder. 

     

  • Questão cabulosa rs

    Gab - D

  • Rhayssa Nara, resolvi a questão utilizando o mesmo raciocínio que o seu.

    Parabéns ao comentário.

  • Letra d.
    O poder de polícia limita, restringe, condiciona direitos e sempre com previsão legal.


    Letra a. Está errada porque a questão afirma que o poder normativo será exercido
    sempre que houver lacunas na lei, ou na sua ausência. Na verdade, ele será exercido
    quando a lei citar expressamente que naquele caso caberá a edição de um ato
    normativo.
    Letra b. Está errada porque não é o poder hierárquico que apura infrações e aplica
    sanções, é o poder disciplinar.
    Letra c. Está errada porque fala que o poder disciplinar se estende aos particulares.
    Ele se estende, sim, aos particulares, por exemplo, uma empresa contratada; mas,
    para todos os particulares? Não. Como regra básica, o poder disciplinar se estende
    para servidores, contudo, de forma excepcional, para os particulares que tenham
    vínculo especial.
    Letra e. Não existe um poder normativo-disciplinar, existe um poder normativo ou
    disciplinar. Normativo é edição de atos normativos e disciplinar une, e não elenca
    funções.

    Fonte: Professor GUSTAVO SCATOLINO

  • Concordo com Marcelo Sobral,

    A questão C traz: "o exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares e empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas".

    Os particulares são contratados pelo poder público para prestação de serviço, por que não caberia o exercício disciplinar? 
    Esse é aquele tipo de questão de marcar o mais certo? Por isso prefiro o Cespe... =( se bem que ele pisa na bola às vezes também.

     

  • Atenção ao comando da questão, galera! A chave desta está no comando.

  • Marquei a "C" , aliviada depois do comentário do Prof. Marcelo Sobral.  As vezes precisamos de um pouco de sorte na hora da prova.

  • Dica: quando eu faço questões com muitas controvérsias ou anuláveis (ocorre muito isso com a FCC) e erro, volto na questão e remarco a opção certa.

    Pq? Uma, pq eu volto nas questões erradas e tento refazê-las para fixar, e outra deixando pendentes questões desse naipe em nada ajudam, só confundem a kbça.

     

    Gabarito da banca: D, porém poderia ser a C também, s.m.j.

  • Errei a questão!!!

    Mas destrinchando a letra "C" fica mais fácil de perceber o ERRO!!!

    .

    O exercício do poder disciplinar, que se estende:

    .

    1- aos particulares e - ERRADA!! se estende SOMENTE aos particulares ligados mediante algum vínculo específico.

    .

    2- empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas. -  CORRETA

  • Charles, com a devida vênia, acredito que este não seja o erro da C. Veja, está escrito "contratados", no masculino, mesmo a palavra "empresas" sendo uma palavra feminina, do que se infere que a referência se dá tanto em relação a "particulares" quanto a "empresas"; do contrário, se estivesse se referindo apenas a empresas, do jeito como você interpretou, creio que estaria escrito "aos particulares e empresas contratadas", no feminino. Enfim, achei interessante ressaltar isto porque, embora a alternativa C não seja a correta de qualquer maneira, detalhes da Língua Portuguesa como esse podem ser determinantes em outras questões.

  • Galera, FOCO NO ENUNCIADO!!!

    Em qual das 5 alternativas fica claro que as prerrogativas que Administração Pública possui não são ILIMITADAS??? 

    ... Conferem, portanto, prerrogativas à Administração pública, que não são ilimitadas. É exemplo disso:

    D) O exercício do poder de polícia, que pode limitar os direitos individuais com algum grau de discricionariedade, mas sempre deve ter previsão legal.

     

     

  • Gab. D, mas a C também está correta, conforme segundo comentário mais curtido.

     

    c) o exercício do poder disciplinar, que se estende aos particulares e empresas CONTRATADOS pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas. 

    O termo "contratados" vinculou os particulares e as empresas, o que tornou a assertiva correta, e de acordo com o que o enunciado pedia "prerrogativas que não são ilimitadas", visto que a limitação está justamente na VINCULAÇÃO NECESSÁRIA. Se não houver vínculo o poder disciplinar não alcança.

    Aproveitando: isto é o que diferencia poder disciplinar do poder de polícia, este, sim, "tem vínculos gerais". 

    Assim que, Maíra: - nem português nem reza braba passa essa questão... mas vamos em frente.

  • Apenas a letra D está correta. Qual a graça de deixar comentários apenas para confundir iniciantes? Erro da C: omissão! pois não é qualquer particular, mas PARTICULARES COM VÍNCULO ESPECÍFICO.  Do contrário o poder público disciplinaria o mundo todo!!!

  • O erro da alternativa C e dizer que se estende aos particulares. Somente se estende se houver um vínculo especifico com a administração pública.

     

    poder disciplinar, a doutrina brasileira afirma ser aquele que possibilita a Administração Pública punir internamente a infração cometida por seus servidores, como também o poder de punir administrativamente faltas cometidas por particulares ligados ao Poder Público por um vínculo jurídico específico. Por existir um vínculo específico entre o aluno e a Administração, pois ele é devidamente matriculado na escola pública, o poder que legitima a atuação administrativa é o disciplinar

  • Mas se o particular foi contratado para prestar serviço em uma repartição pública não caracterizaria o vínculo específico?

     

    Entendo que a palavra "contratados" refere-se tanto ao particulare quanto à empresa, caso fosse só a empresa, estaria "contratada", concordando só com empresa e não "contratados" concordando com ambos. 

  • Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, autores renomados do Direito Administrativo, "A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo superior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e avocar competências". Além disso, para os mesmos, O poder disciplinar possibilita à administração pública punir internamente as infrações funcionais de seus servidores, então concluem que quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico, sendo este o responsável, mesmo que mediatamete e indiretamente, responsável por aplicar sanções ao subordinado.

    De qualquer forma, a alternativa 'B' diz: o poder hierárquico, que atribui dever de subordinação dos servidores aos seus superiores, cabendo a estes a apuração de infrações e aplicação de penalidades disciplinares.

    De fato, é o poder hierárquico que atribui dever de subordinação dos servidores aos seus superiores, e também cabe aos superiores a apuração de infrações e aplicações de penalidades disciplinas, tornando a alternativa correta.

     

    Qualquer erro me avisem, por favor.

     

     

  • acredito que o erro da letra  C seja que a banca restringiu  a prestacao de servicos  EM REPARTICOES PUBLICAS.

  • SINCERAMENTE não entendo o erro da LETRA C. as pessoas que justificam que tá errada veja que é particulares e empresas CONTRADOS...ou seja ambos contrados pelo poder público...se o particular não fosse contrato...a frase deveria ser empresas CONTRADAS com A. logo ambos tem vínculo com o poder público.

    Só queria saber a justificativa da banca sobre a letr C estar errada...pq para mim como o próprio professor sobral falou está correta.

  • ANA CAROLINA, veja o comentário do colega "Daniel TRT". Foi essa restrição que a banca fez na alternativa "C" --> prestação de serviços em repartições públicas. Acredito que esses serviços possam ser executados em outro local, para ter vínculo com a administração publica não precisa, necessariamente, atuar DENTRO da repartição pública. Independente de onde seja a atuação, precisa apenas do Vínculo.

    Espero ter ajudado.

    Avante!

  • COMENTÁRIO DO RENATO DA ALTERNATIVA C, contudo acho que está equivocado. 

    C) Errado, só está sujeito ao poder disciplinar que tiver vinculo específico com a administração pública, desse modo,  empresas contratados pelo poder público para prestação de serviços em repartições públicas esstão sujeitas a esse poder, mas os particulares, como dito na questão, não, já que a alternativa não nos demonstrou o vinculo específico que é requisito para a aplicação do poder disciplinar.

    Se a questão tivesse falando só das empresas ela deveria ter escrito "empresas contrataDAS". Como ela escreveu "contrataDOS" isso leva a entener que abrange ambos.
     

  • O enunciado menciona "em benefício da coletividade", o que já nos indicar ser algo relacionado ao poder de polícia.

  • Essa questão tem sérios problemas de português.

  • Erro da letra C:

    Apesar de o poder disciplinar se estender a particulares que tenham vínculo contratual com o Estado (concessionários de serviço público, por exemplo), e a outros por sujeições especiais (tais como presos e alunos de escolas públicas), ele NÃO se aplica a terceirizados. A redação do item C aponta "vínculo contratual para a prestação de serviço em REPARTIÇÕES PÚBLICAS", o que me leva a crer que o examinador estava querendo se referir aos terceirizados - galera que faz limpeza do órgão público, por exemplo. Prestação de serviços em repartição pública não é o mesmo que prestar serviço público. Apenas no segundo caso seria possível o poder disciplinar. 

     

    Veja a explicação do professor do QC em outra questão (Q385977) sobre o tema:

     

    "o poder disciplinar, de fato, destina-se aos servidores públicos e, além deles, aos particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração, como concessionários e permissionários de serviços públicos, alunos de escolas e universidades públicas, internos de uma penitenciária, entre outros. Já os empregados terceirizados não se submetem ao poder disciplinar, porquanto não mantêm relação de subordinação à Administração, e sim aos seus respectivos empregadores. Aliás, a característica fundamental da terceirização lícita, como ensina a boa doutrina, é, precisamente, a inexistência de subordinação e pessoalidade entre os empregados e o tomador do serviço (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 357-364)."

    Espero ter ajudado : ) 

  • Nobres colegas: Com a devida vênia, venho discordar de quem discorda (perdoem-me a redundância) do gabarito dado pela banca.

     

    Notem que a questão nos pede um exemplo de que apesar de existirem prerrogativas para o exercício dos poderes por parte da administração, estas não são ilimitadas. A única alternativa que nos mostra uma prerrogativa e nos informa, na mesma sentença, que ela possuí limitações é a alternativa D. Claro, a omissão do termo "vinculação/relação específica" pode sim ser a causa do gabarito da questão, até porque a banca pode seguir a doutrina que ela bem entender (estou indo contrário ao posicionamento arrogante de um aluno que falou em "justificar o injustificável" por conta do posicionamento de Hely Lopes e Di Pietro).    

     

    Quanto as demais alternativas, creio já terem sidas devidamente respondidas.

  • QUESTÃO NULA!!

    O ITEM C ESTÁ CORRETO, ATÉ PELA CONCORDÂNCIA VERBAL (PARTICULARES E EMPRESAS CONTRATADOS). OU SEJA, INCLUI OS PARTICULARES CONTRATADOS PELA ADM PÚBLICA. SOBRE AMBOS INCIDE O PODER DISCIPLINAR INQUESTIONAVELMENTE.

  • Letra B está errada não

  • Letra C poderia estar correta, a FCC se contradiz. Alternativas da FCC dada como corretas:


    → Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se ao poder disciplinar exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada prestação do serviço público.

    Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa [...]. Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. O poder disciplinar se aplica a todos que estão sujeitos à disciplina da administração, - ainda que inexista hierarquia -, e não somente aos servidores que cometem infrações funcionais.

    → No que concerne ao poder disciplinar detido pela Administração, trata-se de prerrogativa de aplicar penalidades àqueles sujeitos à disciplina administrativa, inclusive os que contratam com a Administração.

    → O poder disciplinar aplica-se: ocupantes de cargos públicos, empregados públicos e particulares com vínculo jurídico com a Administração Pública.

    → Sobre o exercício do poder disciplinar da Administração Pública, é correto afirmar que tal poder é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração, sejam ou não servidores públicos.  





  • Letra C poderia estar correta, a FCC se contradiz. Alternativas da FCC dada como corretas:


    → Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se ao poder disciplinar exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada prestação do serviço público.

    Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa [...]. Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. O poder disciplinar se aplica a todos que estão sujeitos à disciplina da administração, - ainda que inexista hierarquia -, e não somente aos servidores que cometem infrações funcionais.

    → No que concerne ao poder disciplinar detido pela Administração, trata-se de prerrogativa de aplicar penalidades àqueles sujeitos à disciplina administrativa, inclusive os que contratam com a Administração.

    → O poder disciplinar aplica-se: ocupantes de cargos públicos, empregados públicos e particulares com vínculo jurídico com a Administração Pública.

    → Sobre o exercício do poder disciplinar da Administração Pública, é correto afirmar que tal poder é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração, sejam ou não servidores públicos.  





  • Letra C poderia estar correta, a FCC se contradiz. Alternativas da FCC dada como corretas:


    → Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se ao poder disciplinar exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada prestação do serviço público.

    Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa [...]. Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. O poder disciplinar se aplica a todos que estão sujeitos à disciplina da administração, - ainda que inexista hierarquia -, e não somente aos servidores que cometem infrações funcionais.

    → No que concerne ao poder disciplinar detido pela Administração, trata-se de prerrogativa de aplicar penalidades àqueles sujeitos à disciplina administrativa, inclusive os que contratam com a Administração.

    → O poder disciplinar aplica-se: ocupantes de cargos públicos, empregados públicos e particulares com vínculo jurídico com a Administração Pública.

    → Sobre o exercício do poder disciplinar da Administração Pública, é correto afirmar que tal poder é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração, sejam ou não servidores públicos.  





  • Letra C poderia estar correta, a FCC se contradiz. Alternativas da FCC dada como corretas:


    → Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se ao poder disciplinar exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada prestação do serviço público.

    Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa [...]. Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. O poder disciplinar se aplica a todos que estão sujeitos à disciplina da administração, - ainda que inexista hierarquia -, e não somente aos servidores que cometem infrações funcionais.

    → No que concerne ao poder disciplinar detido pela Administração, trata-se de prerrogativa de aplicar penalidades àqueles sujeitos à disciplina administrativa, inclusive os que contratam com a Administração.

    → O poder disciplinar aplica-se: ocupantes de cargos públicos, empregados públicos e particulares com vínculo jurídico com a Administração Pública.

    → Sobre o exercício do poder disciplinar da Administração Pública, é correto afirmar que tal poder é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração, sejam ou não servidores públicos.  





  • a) os decretos autônomos não são meios de suprir lacunas nem falta de leis. Eles, na verdade, só podem ser adotados nos casos previstos na Constituição Federal (art. 84, VI, “a” e “b”), ou seja, para dispor sobre “organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos” e “extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos” – ERRADA;

    b) a aplicação de penalidades decorre do poder disciplinar e não do poder hierárquico – ERRADA;

    c) o poder disciplinar alcança os servidores e os particulares sujeitos à disciplina interna da Administração (exemplo: empresa que firma um contrato administrativo). Quando não há vinculo especial, a aplicação de sanções a particulares decorrerá do poder de polícia. Da forma como está na questão, parece que todos os particulares se sujeitam ao poder disciplinar – ERRADA;

    d) uma das características do poder de polícia é a discricionariedade (exemplos: escolha do que será fiscalizado; escolha do valor de multas, dentro dos limites legais, etc.). Logo, no exercício do poder de polícia, é possível restringir direitos individuais, com algum grau de discricionariedade – CORRETA;

    e) a definição de sanções depende sempre de previsão legal. Logo, não existe poder “normativo-disciplinar”, já que normas infralegais não são hábeis para criar sanções – ERRADA.

    Gabarito: alternativa D.

  • ACERTEI MAS NA VDD NUNCA NEM ENTENDI A PERGUNTA DESSA QUESTÃO.

  • Marquei a opção B que diz: "o poder hierárquico, que atribui dever de subordinação dos servidores aos seus superiores, cabendo a estes a apuração de infrações e aplicação de penalidades disciplinares." O gabarito está como sendo uma opção ERRADA, pois, segundo os comentários, seria o poder disciplinar.

    Daí, na sequência, vou responder a questão Q702350 que aceita como CERTA a opção que diz "o processo DISCIPLINAR é derivado dos poderes HIERÁRQUICO e disciplinar".

    What?

    Decide ai FCC. A possibilidade de aplicação de sanções disciplinares é ou não manifestação do poder hierárquico.

    Assim fica difícil.

  • Taoquei, exercício do Poder de Polícia, SEMPRE PREVISTO EM LEI. A FCC vai e me diz em outras questões que o poder de polícia pode ser usado também em medidas urgentes, mesmo sem previsão em lei.

    Além do mais: a C está corretíssima -SIM, estou sendo taxativo mesmo - porque ali diz "particulares e empresas contratadOs pela administração pública"; se o particular não tivesse vínculo, a sentença ficaria "particulares e empresas contratadas

    Simples assim. Querem fazer questões complexas, mas ainda são analfabetos em matéria de português . Incoerente é, logo de uma banca que cobra português em um nível surreal para os cargos que elabora as provas.

    E ai?

  • O poder disciplinar se estende aos particulares, desde que tenham vínculo com a Adm. Pública!

  • Comentários:  

    Vamos analisar todas as alternativas.

    a) Errado. A edição de decreto autônomo é manifestação do poder regulamentar e não normativo. Além disso, por ser autônomo, não há referência da lei para o referido decreto, diferentemente dos decretos de execução.

    b) Errado. A apuração de infrações e aplicação de sanções decorrem do poder disciplinar e não hierárquico.

    c) Errado. O poder disciplinar é aplicável aos particulares que possuem vínculo específico com a Administração Pública, portanto, não é a qualquer particular. Já as empresas contratadas estão sujeitas ao poder disciplinar.

    d) Certo. O poder de polícia é a prerrogativa que tem a Administração Pública de limitar direitos de particulares, buscando atender o interesse coletivo. Decorre de previsão legal e possui quatro atributos (DICA): discricionariedade, imperatividade, coercibilidade e autoexecutoriedade.

    e) Errado. Não existe poder normativo disciplinar. É normativo ou disciplinar. E, nessa situação, cabe ao poder disciplinar estabelecer as normas relativas à apuração e aplicação de sanções em caso de infrações.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Gabarito "D"

    Mais de uma alternativa estaria correta, como já expliaram outros colegas, MAS só e somente só se fossem analisadas fora do contexto da questão, que pede um exemplo, dentre as que se seguiram, de limitação das prerrogativas da Administração pública ("É exemplo disso").

    A única alternativa ao mesmo tempo correta quando considerada em si mesma e que representa um exemplo de limitação ao poder é a alternativa "D".

  • Fiquei um tempão tentando distinguir a c da d e buscar um erro. aí me venho que "prestar um serviço para uma repartição pública" não é a única extensão do poder disciplinar, porque se pode prestar um serviço à administração fora de uma repartição. mas a sentença era explicativa ou restritiva? se for restritiva, meu pensamento está correto. se for explicativa, a questão parece certa, pois qual hipótese de um particular prestar um serviço sem ter um contrato com à administração? Infelizmente, parece-me que a sentença é explicativa, logo, temos 2 alternativas corretas. Acertei por achar a "d" mais fechadinha. sorte. Acho que a próxima geração de concurseiros terá que desenvolver sua sensitividade e mediunidade. :((

  • GENTE NÃO ADIANTA DIZER QUE A C ESTÁ CERTA --> o termo "contratados" já abrange qualquer particular contratado (PF ou PJ) o particular quis dizer sem vínculo, senão seria redundância, tipo "particulares e particulares contratados"

  • Concordo com o "Jeca é tu", apesar de a C estar correta, ela não é a mais correta, visto que o comando pede um exemplo de poder não sendo ele ILIMITADO. A única correta que traz uma limitação ao poder mencionado é a alternativa D. A Banca não errou no português como Dorgas afirma. Muito pelo contrário, é o candidato que não soube interpretar o comando.

  • (FCC - TRT6/2012) Constitui exemplo do poder disciplinar da Administração pública

    Alternativas

    A a imposição de restrições a atividades dos cidadãos, nos limites estabelecidos pela lei.

    B a imposição de sanção a particulares que contratam com a Administração.

    C a edição de atos normativos para ordenar a atuação de agentes e órgãos administrativos.

    D a edição de regulamentos para a fiel execução da lei.

    E o poder conferido às autoridades de dar ordens a seus subordinados e rever seus atos.

    VAI ENTENDER NÉ?

    Abraços TURMA.

    AVANTE.


ID
2107546
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma concessionária prestadora de serviço público de distribuição de gás precisa ampliar a rede subterrânea sob sua operação em determinado trecho, para disponibilizar o acesso a mais localidades. Elaborado o projeto e identificados os imóveis, todos particulares, a empresa precisa instrumentalizar a instalação da infraestrutura. O instituto jurídico adequado para viabilizar o projeto da concessionária é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA D

     

    Servidão Administrativa/Pública: é ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Sinceramente, não entendi. Qual a redução do aproveitamento de uma casa por uma tubulação passar embaixo dela? O cara ia construir um bunker e agora não pode mais?

  • O caso exposto no enunciado é o típico exemplo de servidão administrativa. Logo, por esse raciocínio, é possível eliminar todas as outras alternativas.

    "São exemplos mais comuns de servidão administrativa a instalação de redes elétricas e a implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos." José dos Santos Carvalho Filho, 2016.

     

    Contudo, concordo com a observação do colega "Tiger Tank".

     

    Ademais, a alternativa "D", pelo menos na minha opinião, deixa subentendido que a indenização é a regra na servidão administrativa, o que NÃO é verdade (em outras palavras: a regra é que não haja indenização).

     

    "A regra reside em que a servidão administrativa não rende ensejo à indenização se o uso pelo Poder Público não provoca prejuízo ao proprietário" José dos Santos Carvalho Filho, 2016.

     

    "Como a servidão administrativa não implica supressão da propriedade, em regra o proprietário do imóvel serviente não tem direito à indenização. Contudo, se da servidão decorrer efetivo prejuízo, os danos porventura existentes deverão ser indenizados previamente. O ônus de provar o prejuízo é do proprietário; não o fazendo, presume-se a inexistência de dano, não havendo dever de indenizar por parte do Poder Público." Ricardo Alexandre e João de Deus, 2015.

     

  • Wilson, quanto à servidão, Di Pietro afirma: "Qundo a servidão decorre de contrato ou decisão judicial, incidindo sobre imóveis determinados, a regra é a indenização, porque seus proprietários estão sofrendo prejuízo em benefício da coletividade". 

     

  • A indenização só será devida se for comprovado o dano à propriedade. No entanto, não há o que se falar em alteração de gabarito, pois a solução jurídica é mesmo a servidão administrativa.

    bons estudos

  • Fiquei na dúvida, porque não a OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA. e encontrei o seguinte:

    A atual lei das desapropriações (Decreto-Lei nº. 3.365/41) permite no artigo 36, “a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização. O expropriante prestará caução, quando exigida”

     

    Na obra Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro assevera que só constitui instituto complementar da desapropriação, a ocupação temporária desde que nesta seja verificada os seguinte requisitos:

    • realização de obras públicas;

    • necessidade de ocupação de terrenos vizinhos;

    • inexistência de edificação no terreno ocupado;

    • obrigatoriedade de indenização;

    • prestação de caução prévia, quando exigida.

     

    Outros exemplos de ocupação temporária no direito pátrio estão, esparsos pela legislação, a saber: - no art. 13 da lei nº. 3.924/61, que dispõe sobre monumentos arqueológicos e pré-históricos; - no art. 58, inciso V da lei nº. 8.666/93, que disciplina as licitações e contratos administrativos; - no art. 35, §§2º e 3º da lei 8.987/95, que estabelece o regime de concessão e permissão de serviços públicos.

     

    Sua natureza jurídica tem sido motivo de divergências entre os doutrinadores. Para alguns é válido afirmar que é a ocupação temporária uma servidão administrativa, imposta por lei, a prazo certo, mediante pagamento, entretanto para a outra parte da doutrina, o instituto da ocupação temporária se apresenta como desapropriação temporária de uso. Apesar da relativa aproximação com estes institutos, surge Di Pietro que afirma que a ocupação temporária tem características próprias, não se identificando com qualquer deles.

    fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=4632

  • a) requisição administrativa, visto que o serviço público permite que a concessionária requisite as áreas particulares necessárias à prestação do serviço público de utilidade geral. ERRADA. A requisição administrativa é a utilização coativa e autoexecutória de bens móveis, imóveis ou serviços, em caso de necessidade urgente e transitória/ perigo iminente. Ex.: utilização de ginásio particular para abrigar desalojados em caso de enchente, guerra...

     

    b) limitação administrativa, pois a restrição será temporária, apenas para a instalação da tubulação subterrânea, devolvendo-se a superfície ao proprietário ao término da obra. ERRADA. A limitação administrativa é restrição genérica e abstrata, não recai sobre um imóvel específico.

     

    c) desapropriação, pois a obra deixará inaproveitável o imóvel por completo, sendo obrigatório, por lei, que o poder público adquira as áreas necessárias a instalação de infraestrutura para prestação de serviços públicos. ERRADA. O imóvel não ficará inaproveitável.

     

    d) servidão administrativa, instituída em favor do serviço público, mediante indenização aos proprietários pela redução do aproveitamento de suas propriedades, em razão da obra ser subterrânea. CERTA.

     

    e) ocupação temporária, mediante remuneração proporcional, tendo em vista que a utilização do imóvel perdurará apenas pelo tempo necessário a instalação da infraestrutura, restituindo-se os imóveis ao término.  ERRADA. A ocupação temporária incide sobre bens imóveis desocupados/ improdutivos e a utilização é temporária. Ex.: utilização de terrenos contiguos a estradas (em construção) para alocação de máquinas.

  • GABARITO : D

     

    Servidão administrativa consiste em direito real sobre coisa alheia. Tendo em vista que este direito é exercido pelo poder público, pode ser mais especificamente definido como o direito real de gozo do Poder Público (União, Estados, Municípios, Distrito Ferderal, Territórios, Pessoas Jurídicas Públicas ou Privadas autorizadas por lei ou contrato) sobre propriedade alheia de acordo com o interesse da coletividade.
     

    Maria Sylvia Zanella di Pietro conceitua servidão administrativa como sendo "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública".

  • Lembrete...

    Se a passagem de cabos, dutos e tubulações na propriedade privada é feita pelo poder público ou por quem explora serviço público, estaremos diante de uma servidão administrativa.

    Se a passagem de cabos, dutos e tubulações na propriedade privada é feita por outro particular, não será servidão civil, e sim direito de vizinhança! Art. 1286, CC

  • As limitações administrativas devem ser gerais, dirigidas a propriedades indistintas e gratuitamente.

     

    Para situações individualizadas de conflito com o interesse público, deve ser empregada a servidão administrativa ou a desapropriação, por meio de justa indenização.

     

     

  • GABARITO LETRA D

     

     

    Para possibilitar a realização de obras e serviçoes públicos, pode a Administração impor o ônus da servidão administrativa a bem imóvel pertencente a particular.

    A servidão não transfere o domínio ou a posse do imóvel, mas limita o direito de usar e fruir do bem. As servidões devem ser levadas a registro no cartório de registro de imóveis. In casu, somente será indenizado o partiv=cular se comprovado a ocorrência de prejuízos.

     

  • Clássico exemplo de servidão administrativa!

  • Concordo plenamente com o comentário do colega Wilson!

    Tão mal elaborada a questão, e até equivocada do ponto de vista técnico que induz o candidato ao erro!

    No enunciado não fica claro se estão se referindo à obra específica de implantação, ou à implantação em si do gasoduto, o que interfere em qual instituto jurídico poderia ser utilizado.

    Além disso, como exposto, a indenização NÃO É a regra na servidão administrativa, o que torna a resposta dada como correta, errada,


ID
2107549
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município realizou uma licitação para contratação de obras de construção de casas populares. Findo o procedimento e celebrado o contrato, o Ministério público recebeu denúncia de irregularidades na instrução do procedimento, vícios que teriam eivado o certame de ilegalidade, a ponto de levantar suspeita sobre o resultado do mesmo, ensejando o ajuizamento de ação para a anulação da licitação. O contrato já estava em execução, sendo que a ação judicial ainda tramitava. A decisão judicial 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8.666

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.
    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.
    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.


    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa

    bons estudos

  • Apenas complementando: Somente a administração pode revogar seus atos. Órgão externo pode anular (Ministério público)

  • Renato! Gratidão pela sua contribuição! Só uma ressalava, fiz mais de 50 questões so nestes 40mim e TODOS COMENTARIOS o Renato está presente kkkkkk Especialista em Licitação!

  • Mais de 50 questões de Licitação em 40 minutos e ainda lendo os comentários... Pode entregar o termo de posse!

  • Essa prova da Prefeitura de  Piauí caiu umas 2 questões cobrando o mesmo artigo 49 da lei 8.666..

     

    O Renato, tem um outro camarada tbm e o Fernando Jaspion, em informática, pode dar o termo de posse pra esses caras! Estão em todas as questões que resolvo! uheuhe

  • anulação = nulidade?

  • Já que a FCC está cobrando, peguei esse quadro resumo da 8.666 do estratégia:

                                       Anulação                                                                                      Revogação

                              Razões de ilegalidade                                      Fator superveniente  ou adjudicatário não comparece para assinar o contrato

             Pode ocorrer após a assinatura do contrato                           Não pode ser feita após a assinatura do contrato

                   ( gera nulidade do contrato)

          Deve ser precedida de contraditório e ampla defesa                   Contraditório e ampla defesa só são necessário após a homologação e a                                                                                                                                   adjudicação 

        É possível anular todo o procedimento ou apenas deter-                          A revogação é sempre total, de todo

    minado ato, com a consequente nulidade dos atos posteriores                         o procedimento, jamais parcial

                             

  • Só quem revoga é a própria ADM. 

  • Gab: A

     

    Não caberá revogação da administração se constatada a ilegalidade. Nesses casos cabe apenas ANULAÇÃO!

     

    A revogação acontece por conveniência e oportunidade da administração pública ou por provocação, não podendo o Judiciário agir no controle de mérito!

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA A


    O X DA QUESTÃO ESTÁ NO ENUNCIADO QUE DIZ: Ministério público recebeu denúncia de irregularidades na instrução do procedimento, vícios que teriam eivado o certame de ilegalidade, a ponto de levantar suspeita sobre o resultado do mesmo.


    ENTÃO, NESTE CASO RELATADO COMO HOUVE DENUNCIA DE IRREGULARIDADES NO PROCEDIMENTO EIVADOS DE VICIO DE ILEGALIDADE A ANULAÇÃO CABERIA. COM A ANULAÇÃO DO PROCEDIMENTO, TORNARIA NULO TODO O PROCESSO DE LICITAÇÃO (EFEITO EX TUNC: ANULANDO O PROCESSO DO INICIO AO FIM). A NULIDADE TAMBÉM ALCANÇARÁ A DO CONTRATO COMO DIZ NO ART 59 (LEI 8666/93):


    " A DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO OPERA RETROATIVAMENTE IMPEDINDO OS EFEITOS JURÍDICOS QUE ELE, ORDINARIAMENTE, DEVERIA PRODUZIR, ALÉM DE DESCONSTRUIR OS JÁ PRODUZIDOS."

    PARA FINALIZAR: A ADMINISTRAÇÃO NÃO É EXONERADA DO DEVER DE INDENIZAR, MAS SE NÃO HOUVER A CULPA DO CONTRATADO COMO DIZ NA ALTERNATIVA A. LEIAM ABAIXO O PARAGRAFO ÚNICO DO ART 59:


    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.





  • Rapaz, os caras se gabando por terem feito 50 ou mais questões em 40 minutos e eu aqui penando para fazer 15 em 30 minutos, kkkkkkk. Parabéns, viu, galera?! Se estão nesse patamar é porque se esforçaram muito.

    Mas calma, é a minha primeira passagem pela 8.666. Um dia chego lá, no nível de vocês, com fé em Deus!

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    =====================================================================================

     

    ARTIGO 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Anulação do contrato por culpa do contratado (ou em caso de má-fé) --> não tem direito de ser indenizado pelos serviços prestados à AP (art. 59, parágrafo único, da Lei 8.666/93 e entendimento do STJ).

    Salvo se o contratado não for culpado .

    Rescisão contratual, ainda que por culpa do contratado --> tem direito de ser indenizado pelo que já executou, sob pena de enriquecimento sem causa da AP.

    Tem o direito de indenizar mesmo que o contratado sela culpado.


ID
2107552
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O pregão é modalidade de licitação adequada para ser utilizada pela Administração pública quando da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 10520

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


    Decreto 3555

    Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração

    bons estudos

  • D) Incorreta

     

    Lei 8666/93

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 4º  Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2º e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    Considerando que a modalidade pregão é sempre do tipo menor preço, não pode ser utilizada para aquisição de software. 

    Lei 10520/02

    Art. 4°

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Alguém me explica o erro da letra D?

  • Cara, não da pra entender essa porra não!!!

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: TCE-PR

    Prova: Analista de Controle - Administração

    A prefeitura de determinado município pretende contratar empresa para prestar serviço continuado de desenvolvimento e manutenção de software (fábrica de software). O referido serviço está orçado em R$ 5 milhões anuais e será mensurado mediante o emprego da análise de pontos de função, que facilita a aferição do padrão de desempenho e qualidade do serviço por meio de especificações usuais.

     

    Nessa situação hipotética, a modalidade de licitação correta a ser adotada será o(a)

    Parte superior do formulário


    Resposta: PREGÂO

    Aí eu pergunto: da pra entender?

     

  • @José Pereira e @Steffany Azevedo

    Apenas para entender a diferença entre as questões!

    A que vc apresentou demonstra que  no edital estava presente desempenho e forma que o serviço será prestado! " orçado em R$ 5 milhões anuais e será mensurado mediante o emprego da análise de pontos de função, que facilita a aferição do padrão de desempenho e qualidade do serviço por meio de especificações usuais." Neste caso os servicos de Informatica será por PREGAO!

    Quando não está definido(DETALHADO) no edital é  pq será exigido  análise além de estruturar o sistema que será feito (além da melhor forma) o que exige uma maior complexidade. Neste caso se aplica "qualidade e preco" onde a modalidade de pregão não se enquadra!

    espero ter ajudado!

  • O pregão não pode ser utilizado para contratações de obras de engenharia, locações imobiliárias e alienações em geral. Mas se for serviços comuns de engenharia? 
    Resposta: SIM!
    Súmula 257/2005 TCU : O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

    Decreto nº 5.450 de 31 de Maio de 2005

    Art. 6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.”

     

  • D-)  aquisição de software para desenvolvimento e instalação de processo eletrônico em determinado ente público. (ERRADO)

    Para os bens e serviços de informática considerados “comuns”, como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo
    tipo de licitação menor preço. O tipo técnica e preço, portanto, é empregado apenas na contratação de bens e serviços de informática “não comuns”
    (ex: servidores, desenvolvimento de sistemas etc.).


     

  • Para os bens e serviços de informática considerados “comuns”, como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço. O tipo técnica e preço, portanto, é empregado apenas na contratação de bens e serviços de informática “não comuns”. Onde está a diferença entre os tipos para determinar a resposta ? rs.Somente se eu for usar como parãmentro o ascpetco da celeridade, que é o objetivo da lei.


     

  • JUSTIFICATIVA DA QUESTÃO:    

     

    Considera bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado(art. 1º, parágrafo único).

     

    Ou seja, são bens e serviços que NÃO possuem características técnicas especiais, sendo facilmente encontrados no mercado !!!!

     

    Assim, SOFTWARE desenvolvido para SEGURANÇA NACIONAL (ABIN), não é facilmente encontrado no mercado...

     

    -    BENS COMUNS – PÓ DE CAFÉ (PREGÃO)

     

    -     SOFTWARE COM PROGRAMA ESPECÍFICO – PARA FCC NÃO CABE PREGÃO

     

    Q855942

     

    A aquisição pela Administração pública de computadores, PC e notebooks, para os servidores públicos responsáveis por operar o sistema de cobrança da dívida ativa,   pode se dar por meio de pregão, independentemente do valor da aquisição, desde que seja permitido descrever objetivamente o objeto da aquisição e os requisitos buscados, com a devida justificativa, sem que para isso seja necessária indicação de marca. 

     

  • Utilizei como fulcro, para moldar o comentário, o livro do mestre Cyonil Borges.

     

    Resumo do pregão:
    - Aquisição de bens e serviços comuns
    - Independe do valor envolvido, sem teto - valor máximo.
    - Adotar-se-á o tipo "menor preço".
            > Exceção: TCU permite o tipo "maior valor ofertado" (Acórdão 3042/2008 - TCU).


    Passadas as formalidades, segue um posicionamento doutrinário que ajudará na resolução desta questão, Jessé Torres Pereira (apud Cyonil Borges & Adriel Sá) define "bens de serviço comum" como:
            (a) aqueles de aquisição rotineira e habitual pela Administração
            (b) objeto cujas características encontrem no mercado padrões usuais de especificações
            (c) fatores e critérios de julgamento das propostas rigorosamente objetivas, centrados no menor preço


    Assertivas comentadas:
    a) alienação de bens móveis de valor inferior a R$ 10.000,00. 
    b) alienação de bens móveis inservíveis. 
    Erradas!

    Não há que se falar em alienações quando o assunto é pregão.


    c) contratação de projeto de engenharia para construção de escola. 
    Errada!

    Uma coisa é você fazer um "puxadinho" para fazer sombra no pátio escolar, outra é você contruir uma escola do zero! 
    A súmula do TCU encontra respaldo nos serviços comuns, no "puxadinho".


    d) aquisição de software para desenvolvimento e instalação de processo eletrônico em determinado ente público. 
    Errada!

    Software (programa de computador) não é equipamento, ou seja bem comum. Exemplo do que pode ser adquirido pelo pregão: impressoras, cartucho, laptops...

    Em resumo: Coisas que você "possa tocar".


    e) contratação para aquisição de café em pó para unidades administrativas.
    Certíssima!

    Não sei quanto a vocês, mas não existe algo de utilização mais "rotineira e habitual" (todo dia antes de começar na labuta) no serviço público, com "padrões usuais de especificações" (em pó, pretinho e forte) e com "menor preço" (no fundo é tudo café) do que o sagrado cafezinho em pó da D. Maria da copa!


    At.te, CW.

    - CYONIL BORGES & ADRIEL SÁ. Direito Administrativo Facilitado. Editora Método-Gen, 2015.

  • GABARITO E 

     

    bens comuns 

  • Alienação e engenharia NÃO pode!

  • pregão- bens comuns - critério de menor preço - 8 dias úteis para apresentação das propostas-  não existe comissão de licitação (existe pregoeiro + equipe de apoio) - as ofetas de preços até 10% superiores  a de menor preço poderão fazer novos lances verbais- prazo de validade das propostas 60 dias -  descredenciamento no SICAF até 5 anos -  o registro de preços poderá adotar a modalidade pregão- fases de classificação, habilitação, homologação e adjudicação.

     

    agora vc já sabe  70% da lei! rsrsrsr

     

    p.s.: existe cois mais comum do que café?

     

     

  • acho estranho a fcc colocar alternativas como a letra E e a letra D, pois já vi casos em que a propria fcc acha serviços de informática como serviços comuns.

  • tem que deduzir agora que café é mais comum do que material de informática!!!!

    danoce!!!!

  • Material de informática é uma coisa; software é outra coisa completamente diferente. 

  • café em pó -> pode ser avaliado por critérios objetivos. 

    Olha, quem realmente gosta de café iria discordar; é complicado comparar um Café 3 corações com Café Pelé kkkk

    Brincadeiras a parte, galera, não vamos dificultar as coisas. Softwares são bem mais complexos que café, não tem comparação.

  • Gab: E

     

    a) Pregão não tem limite de valor;

    b) Pregão é para bens e serviços comuns (alienação cabe concorrência ou leilão);

    c) Pregão não se aplica em OBRAS;

    d) Aquisição de software nem sempre será comum;

    e) GABARITO. Uma vez que seu padrão de desempeho e qualidade podem ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


ID
2107555
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As concessões de serviço público regidas pela Lei no 8.987/1995, chamadas concessões comuns, e as parcerias público-privadas, sob as modalidades de concessão administrativa e concessão patrocinada, regidas pela Lei no 11.079/2004 são formas de delegação de serviços públicos para a iniciativa privada. Há semelhanças e distinções entre elas, como a 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) O Erro está no final, ao dizer que há cobrança de tarifa nas modalidadeS de PPP, o que não é verdade, não há tarifa na concessão administrativa, somente na concessão patrocinada,

    B) CERTO: Lei 8987 Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:       
    X - aos bens reversíveis;

    C) A lei 897 prevê a possibilidade das desapropriações:
    Art. 31. Incumbe à concessionária:  
    VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato;

    D) Não se transfere a titularidade, mas somente a execução. (a titularidade permenece com o Estado).

    E) Errado, a lei 8987 não prevê reequilíbrio econômico-financeiro feito exclusivamente por meio da tarifa nas concessões comuns.

    bons estudos

  • Resumo das semelhanças/distinções de todas as concessões:

    - possibilidade de cobrança de tarifa do usuário pela utilização do serviço público, tanto na concessão comum, COMO na concessão patrocinada. Não há tarifa na concessão administrativa.

     

    - possibilidade do poder público aportar recursos na obra, para aquisição de bens reversíveis, nas parcerias público-privadas, o que não encontra previsão legal nas concessões comuns.

     

    - possibilidade do parceiro privado, na concessão patrocinada, na concessão administrativa e na concessão comum, efetuar desapropriações.

     

    - na concessão patrocinada, na concessão administrativa e na concessão comum não transferência da titularidade, mas somente da execução.

     

    - na contratação de parceria público-privada será observada a repartição objetiva de riscos entre as partes. Na concessão comum, corre por conta e risco do contratado.

     

    DESISTA DE DESISTIR!

     

  • A letra B está ERRADA, pois diz que a reversão não encontra previsão legal nas concessões comuns. Encontra SIM, está na lei 8.987/95. 

  •   Lei 11079, Art. 2o,  § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • Resposta: alternativa b)

     

    A possibilidade de APORTE do poder público para AQUISIÇÃO de bens reversíveis só encontra previsão na legislação das PPP´s

    palavra chave: aquisição

     

    Fundamento:

     

    Lei 11.079/04 – art. 6º:

     

    § 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e AQUISIÇÃO de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI docaput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.        (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)

     

    Lei no 8.987:

     

    Art. 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

    X - a indicação dos bens reversíveis;

    XI - as características dos bens reversíveis e as condições em que estes serão postos à disposição, nos casos em que houver sido extinta a concessão anterior;

     

  • Lei 11.079 

            § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    Concessões comuns, regidas pela Lei 8.987/1996 (“Lei 8.987”), a contraprestação é obtida pelo concessionário contratado (ente privado) sempre e unicamente junto aos usuários do serviço, nas PPPs cabe ao parceiro público parcial ou integralmente remunerar o particular contratado.



    Ou seja, as PPPs destinam-se àqueles serviços e/ou obras públicas cuja exploração pelo contratado ou não é suficiente para remunerá-lo (ex.: ampliação e administração de rodovias ou ferrovias de baixo movimento) ou sequer envolve contraprestação por seus usuários (ex.: construção e gerenciamento de presídios ou hospitais públicos). Desta maneira, afora tratar-se de casos em que se requerem investimentos e/ou especialidade além das possibilidades do Estado, as PPPs têm um componente a mais, representado pela incapacidade de o empreendimento, por si, pagar o investidor privado.

     

    http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI9717,61044-Por+que+uma+PPP+e+nao+uma+concessao+comum

  • A Alternativa B está CORRETA porque nas PPPs é possível o aporte de recursos do parceiro público ao parceiro privado (Lei 11079/04 art. 6 § 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis...) e nas Concessões comuns NÃO HÁ APORTE DE RECURSOS (Lei 11079/04 art. 2 § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987/1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.)

    SENDO ASSIM:

    ----> NAS PPP'S PODE HAVER APORTE DE RECURSOS para obras/aquisição de bens reversíveis 

                                 concessão patrocinada = TARIFA paga pelo usuário + CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA paga pelo parceiro publico

                                 concessão administrativa = TARIFA paga pela Administração púb (é a usuária direta ou indireta)

    ----> NAS CONCESSÕES COMUNS NÃO HÁ APORTE DE RECURSOS pela administração púb (a remuneração da empresa concessionária NÃO É FEITA pela Administração mas sim pelas tarifas que a concessionária cobra dos usuários!!)

     

    Bons estudos, pessoal...

  • DISCORDO quanto ao item "A" estar errado, vamos a ele...

    "possibilidade de cobrança de tarifa do usuário pela utilização do serviço público, tanto na concessão comum, como nas modalidades de parceria público-privada. "

    PPP Patrocinada: Concessionária cobra tarifa, Poder Público complementa. 
    PPP Administrativa: não há cobrança de Tarifas

    Sendo assim, na PPP Patrocinada possui a POSSIBILIDADE de cobraça de tarifa do usuário.

    Se eu estiver errado, alguém me corrija!

  • Amigo Davi Bastos, a assertiva diz "possibilidade de cobrança de tarifa do usuário pela utilização do serviço público, tanto na concessão comum, como nas modalidades de parceria público-privada. ".

     

    Não há possibilidade de cobrança nas duas modalidades, que são a concessão administrativa e a patrocinada. Só há a possibilidade de cobrança de tarifas na concessão patrocinada.

    Espero ter ajudado!

  • LETRA A - ERRADA - na PPP concessão administrativa não há previsão de cobrança de tarifa do usuário (art. 2º, §2º, Lei 11.079/2004)

    LETRA B - CORRETA - Art. 6º, §2º, Lei 11.079/2004

    LETRA C - ERRADA - na concessão comum na lei 8987 o concessionário PODE desapropriar (art. 29, VIII, segunda parte, da Lei 8.987/1995)

    LETRA D - ERRADA - nas 3 modalidades de concessão, não há transferência da titularidade do serviço, mas apenas da sua execução.

    LETRA E - ERRADA - nas concessões comuns, o reequilíbrio econômico-financeiro pode ser implementado por meio de indenização (art. 23, IX, L 8987/1995), reajustes e revisões das tarifas (art. 29, IV) etc. Além disso, é uníssono que se aplicam às concessões comuns a teoria do fato do príncipe e a teoria da imprevisão.

  • Analisemos cada assertiva, separadamente, em busca da única correta:

    a) Errado:

    A possibilidade de cobrança de tarifa dos usuários existe no caso das concessões comuns, regidas pela Lei 8.987/95, e também em se tratando de parceria público-privada, na modalidade de concessão patrocinada, nos termos do art. 2º, §1º, Lei 11.079/2004. O mesmo não ocorre, contudo, na hipótese da concessão administrativa. Na linha do exposto, a posição de Maria Sylvia Di Prieto:

    "O que não existe, na concessão administrativa, é a tarifa cobrada do usuário porque, nesse caso, haveria concessão patrocinada. Por essa razão, o objeto do contrato só poderá ser serviço administrativo (atividade-meio) ou serviço social."

    b) Certo:

    Realmente, a Lei 11.079/2004, em seu art. 6º, §2º, expressamente autoriza o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação. E inexiste, de fato, semelhante permissivo legal no âmbito da Lei 8.987/95.

    Integralmente correta, pois, a presente assertiva.

    c) Errado:

    Ao contrário do afirmado nesta opção, a Lei 8.987/95 permite que o poder concedente delegue a promoção de desapropriações pelos concessionários, como se extrai do teor de seu art. 29, VIII, parte final. Logo, incorreta, no ponto, esta afirmativa.

    d) Errado:

    Na realidade, em se tratando de delegação de serviços públicos, opera-se tão somente a transferência da execução do serviço, mas não a sua titularidade, a qual permanece nas "mãos" do poder concedente. Tanto assim que, ao final do prazo contratual, a princípio, o serviço retorna para o Estado, salvo se houver nova licitação, seguida da celebração de novo contrato.

    e) Errado:

    No âmbito das concessões comuns, a Lei 8.987/95 é expressa ao estabelecer, em seu art. 11, caput, a possibilidade de instituição, em favor do concessionário, de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, até mesmo para fins de proporcionar a desejada modicidade das tarifas.

    Pois bem: o parágrafo único deste mesmo dispositivo é igualmente claro ao estatuir que referidas fontes de receitas devem ser consideradas para fins de aferição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. De tal maneira, é evidente que, sobrevindo eventual desequilíbrio na equação econômico-financeira, o reequilíbrio pode também ser alcançado por meio da instituição e/ou ampliação das mencionadas receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados.

    Conclui-se, assim, que tal reequilíbrio não fica adstrito às tarifas, conforme aduzido, equivocadamente, nesta última alternativa.


    Gabarito do professor: B.

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. Atlas: São Paulo, 2013, p. 323.
  • a) Errado:

    A possibilidade de cobrança de tarifa dos usuários existe no caso das concessões comuns, regidas pela Lei 8.987/95, e também em se tratando de parceria público-privada, na modalidade de concessão patrocinada, nos termos do art. 2º, §1º, Lei 11.079/2004. O mesmo não ocorre, contudo, na hipótese da concessão administrativa. Na linha do exposto, a posição de Maria Sylvia Di Prieto:

    "O que não existe, na concessão administrativa, é a tarifa cobrada do usuário porque, nesse caso, haveria concessão patrocinada. Por essa razão, o objeto do contrato só poderá ser serviço administrativo (atividade-meio) ou serviço social."

    b) Certo:
    Realmente, a Lei 11.079/2004, em seu art. 6º, §2º, expressamente autoriza o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação. E inexiste, de fato, semelhante permissivo legal no âmbito da Lei 8.987/95.


    c) Errado:
    Ao contrário do afirmado nesta opção, a Lei 8.987/95 permite que o poder concedente delegue a promoção de desapropriações pelos concessionários, como se extrai do teor de seu art. 29, VIII, parte final. Logo, incorreta, no ponto, esta afirmativa.

    d) Errado:
    Na realidade, em se tratando de delegação de serviços públicos, opera-se tão somente a transferência da execução do serviço, mas não a sua titularidade, a qual permanece nas "mãos" do poder concedente. Tanto assim que, ao final do prazo contratual, a princípio, o serviço retorna para o Estado, salvo se houver nova licitação, seguida da celebração de novo contrato.

    e) Errado:
    No âmbito das concessões comuns, a Lei 8.987/95 é expressa ao estabelecer, em seu art. 11, caput, a possibilidade de instituição, em favor do concessionário, de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, até mesmo para fins de proporcionar a desejada modicidade das tarifas.

    Pois bem: o parágrafo único deste mesmo dispositivo é igualmente claro ao estatuir que referidas fontes de receitas devem ser consideradas para fins de aferição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. De tal maneira, é evidente que, sobrevindo eventual desequilíbrio na equação econômico-financeira, o reequilíbrio pode também ser alcançado por meio da instituição e/ou ampliação das mencionadas receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados.
    Conclui-se, assim, que tal reequilíbrio não fica adstrito às tarifas, conforme aduzido, equivocadamente, nesta última alternativa

    .
    Gabarito do professor: B.

    Comentario do Prof: QC

  • Eu entendi que os contratos de PPPs, conforme o artigo 7° §°2 da 11.079, poderão prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e AQUISIÇÃO de bens reversíveis,

     

    Nas concessões comuns, o contratado não recebe recursos do Poder Público para aquisição dos bens reversíveis, mas se a concessão for extinta, ele receberá uma indenização pelos investimentos vinculados aos bens reversíveis ainda não amortizados ou depreciados, conforme se extrai do artigo 36 da Lei 8987/95: 

     

     Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     

     

    Será que é isso? 

  • Guilherme Lima,

    Apesar da rdeação da lei 11079/2005 ser:

    "§ 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.   " ...

    Não localizei nem a existência destes incisos no Artigo 18, nem a previsão de aporte na Lei 8.987/95.

  • Francisco, o erro da A foi a generalização "DAS MODALIDADES...". A tarifa é cobrada APENAS NA MODALIDADE PATROCINADA de PPP.

  • Na PPP --> PODE haver aporte de recursos por parte do poder público

     

    Lei 11.079 - Art. 6o A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por: (...)

     

    § 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

     

    -

    Na Concessão comum  --> NÃO há aporte de recursos por parte do poder público

     

    Lei 8.987 - Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...)

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    (...)

    Art. 31. Incumbe à concessionária:

    VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço

  • Outra questão que ajuda a entender a letra B (como correta) = Q887500. Os contratos de concessão de serviço público atribuem ao concessionário o dever de execução do objeto do contrato por sua conta e risco, remunerando-se por essa exploração:

    letra D) o que não impede o aditamento do contrato para permitir o estabelecimento de aporte destinado à realização de obras para edificação de equipamentos que reverterão ao poder concedente.(ERRADO)

     

     

    JUSTIFICATIVA: comentada pela colega QC Marildinha:

    O problema da letra D é que na Lei não fala nada sobre "edificação de equipamentos", além de ser, como já mencionado pelas colegas, um contrato de concessão comum e não uma parceria público-privada. Vejam:

    d) o que não impede o aditamento do contrato para permitir o estabelecimento de aporte destinado à realização de obras para edificação de equipamentos que reverterão ao poder concedente.

    Lei 11.079 - Art. 2o, § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    Art. 6o A - § 2o  O contrato das PPP's poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012. 

     

    ou seja, não há previsão de aporte de recursos do poder concedente na fase de prestação de serviços, isso só ocorre nas PPPs. (Q700669)

     

  • -> Lei nº 11.079 (Lei das Parcerias Público-Privadas)

    Art. 6º. § 2. O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis [...].

    -> Lei nº 8.987 (Lei das Concessões de Serviço Público)

    Art. 2º. inciso III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    RESUMINDO: em AMBAS as modalidades de concessão de serviço público poderá haver a execução de obras públicas, o cuidado que se deve tomar é que na P. Público Privado: a obra poderá ser realizada com APORTE do Poder Público EM FAVOR da Concessionária; em contraposição, na Concessão Comum: apesar da possibilidade da concessão ser precedida de obra pública NÃO HAVERÁ O APORTE, o investimento será remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço.

    AVANTE!!

  • -> LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

    Lei nº 11.079. Art. 6º. § 2. O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis [...].

    -> LEI DAS CONCESSÕES/PERMISSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO COMUNS

    Lei nº 8.987. Art. 2º. inciso III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    RESUMINDO: em AMBAS as modalidades de concessão de serviço público poderá haver a execução de obras públicas, o cuidado que se deve tomar é que na P. Público Privado: a obra poderá ser realizada com APORTE do Poder Público EM FAVOR da Concessionária; em contraposição, na Concessão Comum: apesar da possibilidade da concessão ser precedida de obra pública NÃO HAVERÁ O APORTE, o investimento será remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço.

  • APORTE DE RECURSOS:

     ACONTECE QDO O PODER PÚBLICO QUER AJUDAR O PARCEIRO A: 1) REALIZAR OBRAS; 2) COMPRAR BENS REVERSÍVEIS

    → NÃO É PREVISTO PARA CONCESSÃO COMUM (LEI 8987), MAS APENAS PARA PPP (LEI 11079)

    → O APORTE TEM Q ESTAR AUTORIZADO NO EDITAL

    → AS CARACTERÍSTICAS DOS BENS REVERSÍVEIS DEVEM ESTAR NO EDITAL

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

     

    X - a indicação dos bens reversíveis;

     

    XI - as características dos bens reversíveis e as condições em que estes serão postos à disposição, nos casos em que houver sido extinta a concessão anterior

     

    ================================================================================

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

     

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.   


ID
2107558
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública é regida por princípios que orientam suas atividades. A atuação em alguns setores reclama a incidência de princípios específicos, em geral pela relevância da atividade. Assim acontece com os serviços públicos, que devem ser disponibilizados à população em geral, e com a licitação, dada a obrigação de gerir e empregar os recursos públicos da melhor forma possível. O princípio da

Alternativas
Comentários
  • O princípio da continuidade dos serviços públicos

     

    [...]

     

    A aplicação desse princípio implica restrição a determinados direitos dos prestadores de serviços públicos e dos agentes envolvidos em sua prestação. Uma peculiaridade do princípio da continuidade dos serviços públicos é que sua observância é obrigatória não só para administração pública, mas para os  particulares que sejam incumbidos da prestação de serviços públicos sob regime de delegação ( concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços públicos).

     

    [...]

     

    Outro exemplo de restrição decorrente do princípio da continuidade dos serviços públicos é a impossibilidade de o particular prestador de serviço público por delegação interromper sua prestação, mesmo que pode concedente descumpra os termos do contrato que tenha celebrado com ele.

     

    [...]

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pg 246 e 247

     

    [Gab. E]

     

    bons estudos

  • Princípios da Licitação

     

    • Princípios da Legalidade: A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da Isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes.

    • Princípios da Isonomia (Igualdade): Significa dar tratamento igual a todos os interessados na licitação. É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos licitatórios.

    • Princípios da Impessoalidade: Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos das licitações.

    • Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa: A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons constumes e as regras da boa administração.

    • Princípios da Publicidade: Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. Tal princípio assegura a todos os interessados a possibilidade de fiscalizar a legalidade dos atos.

    • Princípio da Vínculação ao Instrumento Convocatório: No ato convocatório constam todas as normas e critérios aplicáveis à licitação. É por meio dele que o Poder Público chama os potenciais interessados em contratar com ele e apresenta o objeto a ser licitado, o procedimento adotado, as condições de realização da licitação, bem como a forma de participação dos licitantes. Nele devem constar necessariamente os critérios de aceitabilidade e julgamento das propostas, bem como as formas de execução do futuro contrato. O instrumento convocatório apresenta-se de duas formas: edital e convite. O primeiro é utilizado nas modalidades concorrência, pregão, concurso, tomada de preços e leilão. Já a segunda é a apenas utilizado na modalidade convite.

    • Princípio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.

    • Princípio do Celeridade: Este princípio, consagrado pela Lei nº 10.520 de 2002, como um dos norteadores de licitações na modalidade pregão, busca simplificar procedimentos, de rigorismos excessivos e de formalidades desnecessárias. As decisões, sempre que possível, devem ser tomadas no momento da sessão.

     

    Fonte: https://www.licitacao.net/principios_da_licitacao.asp 

  • Adjudicação Compulsória

     

    O princípio da Adjudicação compulsória previne que o objeto licitado seja atribuído a outro que não o seu legitimo vencedor. Veda também que seja aberta nova licitação enquanto houver adjudicação anterior válida. 

    Este princípio igualmente não permite igualmente revogar o procedimento licitatório ou delongar a assinatura do contrato indefinidamente sem que haja justo motivo.

    A adjudicação encerra o procedimento licitatório, que passa então a fase de contratação.

    Não é feita menção direta de obrigatoriedade deste procedimento, mas uma vez adjudicada à empresa vencedora do certame, deverá ela ser a contratada. (...)

    Enfim, após a adjudicação inicia-se a fase de contratação encerrando-se o processo licitatório.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1028

  • a) F – NÃO HÁ ESSA VEDAÇÃO!

     

    b) F – NÃO PERMITE AO VENCEDOR EXIGIR A CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, POIS NÃO HÁ DIREITO SUBJETIVO À CONTRATAÇÃO, MAS TÃO SOMENTE UMA PREFERÊNCIA NA HORA DA CONVOCAÇÃO.

     

    A adjudicação garante apenas uma preferência na hora da convocação para a assinatura do contrato, mas não o direito à contratação. Podem acontecer determinadas situações que levem a Administração a não celebrar o contrato administrativo como, por exemplo, a revogação da licitação quando surgem fatos supervenientes devidamente justificados (art. 49) ou por razões de ilegalidade. Nessas hipóteses, se a licitação for revogada ou anulada, o licitante vencedor não terá como obrigar o poder público a realizar a contratação”. [Manual de Direito Administrativo – Gustavo Scatolino e João Trindade – Ed. Juspodivm 2016, Pág. 537].

     

    c) F – NÃO IMPEDE! PODE SIM HAVER TARIFA DIFERENCIADA.

     

    d) NÃO IMPEDE O CONHECIMENTO DA IDENTIDADE DOS LICITANTES!

     

    e) CORRETA – O princípio da continuidade, também chamado de princípio da permanência, impõe que o serviço público, uma vez instituído, seja prestado de forma permanente, sem interrupção. Logo, tal princípio fundamenta o impedimento da rescisão administrativa unilateral do contrato de concessão de serviço pelo concessionário.

     

     

  • Gabarito E.

     

    Trecho no enunciado: A atuação em alguns setores reclama a incidência de princípios específicos, em geral pela relevância da atividade

     

    e) continuidade dos serviços públicos fundamenta o impedimento da rescisão administrativa unilateral do contrato de concessão de serviço público pelo concessionário. 

     

     

    ----

    "Consulte não a seus medos, mas a suas esperanças e sonhos."

  • Gabarito: Letra E!

     

    Lei 8987/95, Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária NÃO poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

     

    A rescisão da concessão decorre do descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente e é sempre judicial.

     

    A Lei 8.987/1995 somente utiliza a palavra rescisão para designar especificamente a extinção per iniciativa da concessionária, fundada em descumprimento contratual por parte do poder concedente.

     

    Os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado que reconheça o inadimplemento do poder concedente e autorize a concessionária a considerar extinto o contrato pela rescisão (art. 39, parágrafo único).

     

    Constata-se, dessarte, que nos contratos de concessão de serviços públicos (e também nos de permissão) é absoluta a inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus) pela concessionária, diferentemente do que acontece para os demais contratos administrativos, em que o contratado só é obrigado a suportar 90 dias de inadimplência da administração pública (Lei 8.666/1993, art. 78, XV), podendo, depois disso, paralisar a execução do contrato. 

    Fonte: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado (2016).

  • LETRA E

     

    Consequências do princípio da Continuidade no que concerne aos CONTRATOS segundo Di pietro :

     

    → Imposição de prazos rigorosos ao contratante

    → Aplicação da teoria da imprevisão , para recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e permitir a continuidade do serviço

    Inaplicabilidade da exceptio non adimpleti contractus contra a administração ( o princípio da continuidade do serviço público impede o concessionário de rescindir unilateralmente o contrato no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, devendo intentar ação judicial para esse fim )

    → Reconhecimento de privilégios para a administração , como o de Encampação , o de uso compulsório dos recursos humanos e materiais da empresa contratada , quando necessário para dar continuidade à execução.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Gabarito: Letra "E". Só caberá a interrupção do serviço pelo particular quando a decisão judicial transitar em julgado.

  • Deixo a pergunta aos colegas: e se, depois de adjudicado o objeto ao vencedor, inexistindo fato ou justo motivo que possa alterar a licitação, o vencedor, diante da demora injustificada da Adm. em fechar o contrato, pode fazer o quê? Na prática?

  • Não entendo a E como correta. A questão não fala que haverá interrupção do serviço. E não há impedimento ao pedido de rescisão, só que enquanto ele é discutido judicialmente o serviço deve ser prestado normalmente. Porém, faltam informações na questão para presumir que a rescisão referida seria "imediata".

  • Respondendo aos colegas:

    James Stark : Há um prazo estabelecido para assinatura do contrato de 60 dias. Após esse período o vencedor fica liberado da obrigação assumida.

    Samuel Pereira : A 'e' é a correta, pois fala em rescisão UNILATERAL pelo concessionário. O concessionário não pode rescindir o contrato quando bem entender. Quem poderá rescindir unilateralmente, é o poder concedente, previsto nas cláusulas exorbitantes.

     

     

  • a) vinculação ao instrumento convocatório fundamenta a vedação a que os licitantes desistam das propostas apresentadas antes da abertura dos envelopes contendo as propostas. 

    1 OBSERVÂNCIAS DAS REGRAS DO EDITAL 

    2 APLICÁVEL A ADMINISTRAÇÃO + LICITANTES

     

     b) adjudicação compulsória permite ao vencedor da licitação exigir a celebração do contrato após a adjudicação do objeto da licitação, pois constitui direito subjetivo do mesmo. 

    1 ATRIBUIR O OBJETO AO LICTANTE VENCEDOR

    2 É APENAS UMA EXEPECTATIVA DE DIREITO A CONTRATAÇÃO

     

     c) igualdade dos usuários impede que se estabeleça tarifa diferenciada para prestação do mesmo serviço público a pessoas diferentes.  

    ART 13, 8997 

     

     d) impessoalidade fundamenta a regra que impede o conhecimento da identidade dos licitantes antes do julgamento objetivo das propostas em todos os procedimentos de licitação. 

    O QUE IMPEDE É CONHECIMENTO DAS PROPOSTA E NÃO DA IDENTIDADE DOS LICITANTES

     

     e) continuidade dos serviços públicos fundamenta o impedimento da rescisão administrativa unilateral do contrato de concessão de serviço público pelo concessionário. 

     

  • a) a vedação existe sim, agora o Princ. que fundamenta já não sei!!!

    Realmente, Princ.Vinculação ao Inst.Convocatório está mais ligado às "regras do jogo", mas....

     

    Art. 43. (...)

    § 6o  Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.

     

  • a) princípio da vinculação ao instrumento convocatório: 'a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada' (art. 41. Lei 8666/93). O sentido desse princípio é o disposto no art. 41, e não a ideia de amarrar o licitante às propostas, impedindo a sua desistência. 

     

    b) princípio da adjudicação compulsória: 'a Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade' (art. 50). Contudo, não significa que o licitante vencedor adquira um direito absoluto em relação a sua convocação, pois pode acontecer fatos supervenientes que obriguem a Administração revogar o a licitação. 

     

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    c) é possível que se estabeleça tarifa diferenciada para usuários diferentes. 

     

    Lei 8987/95 - Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

     

    d) o significado do princípio constitucional da impessoalidade não é impedir o conhecimento da identidade dos licitantes antes do julgamento objetivo das propostas, mas fazer com que o servidor se conduza de forma impessoal, sem inclinações subjetivas, sem adotar critérios de decisões pautados em benefícios próprios e tendências de ordem pessoal. 

     

    e) correto. O serviço público não pode ser reincidido por decisão unilateral da concessionária, quando ela bem entender. A rescisão pode ser no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim. Sendo que os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

     

    Lei 8987/95 - Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • Parabéns! Você acertou!

  • Gente, alguém sabe se o edital dessa prova cobrou no Conteúdo Programático essa lei: 8987/95?
    Porque se não foi incluída, a questão exorbita do conteúdo do edital, já que o assunto é Licitações, elencado na Lei 8.666/93.

  • a) vinculação ao instrumento convocatório fundamenta a vedação a que os licitantes desistam das propostas apresentadas antes da abertura dos envelopes contendo as propostas. ERRADA 
    A vinculação ao instrumento convocatório veda à administração o descumprimento das normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. 
    (obs: Art. 43. § 6o Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.)

     

    b) adjudicação compulsória permite ao vencedor da licitação exigir a celebração do contrato após a adjudicação do objeto da licitação, pois constitui direito subjetivo do mesmo. ERRADA 
    A adjudicação compulsória não garante a celebração do contrato, que ocorrerá a critério da Administração, se celebrar o contrato esta está impedida de celebrar com terceiros, e se não celebrar tem que apresentar justificativa.

     

    c) igualdade dos usuários impede que se estabeleça tarifa diferenciada para prestação do mesmo serviço público a pessoas diferentes. ERRADA 
    O princípio da Igualdade veda discriminações entre os licitantes e garante a oportunidade de todos participarem (claro que com requisitos minímos)

     

    d) impessoalidade fundamenta a regra que impede o conhecimento da identidade dos licitantes antes do julgamento objetivo das propostas em todos os procedimentos de licitação. ERRADA 
    A identidade dos licitantes é conhecida, e o princípio da impessoalidade está relacionado ao princípio da isonomia e ao do julgamento objetivo, garante critérios objetivos para a licitação e desconsidera condições pessoais dos licitantes.

     

    e) continuidade dos serviços públicos fundamenta o impedimento da rescisão administrativa unilateral do contrato de concessão de serviço público pelo concessionário. CERTA 

  • Lei 8.987/95

     

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

     

    #

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

     

    Comentário:


    Este inciso consagra mais uma cláusula exorbitante dos contratos administrativos, qual seja, a restrição à oposição da exceção do contrato não
    cumprido (exceptio non adimpleti contractus).


    Assim, no caso de não pagamento por parte da Administração Pública, somente após 90 dias de atraso é que o particular contratado pode demandar a rescisão do contrato administrativo ou, ainda, paralisar a execução dos serviços, após notificação prévia.


    Em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, o particular não poderá demandar a rescisão ou deixar de prestar o serviço mesmo diante de atraso de pagamento superior a 90 dias.
     

  • PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS (DI PIETRO)

    **Qto aos Contratos Administrativos ADm.Pública X Particulares:

    1) Imposição de prazos rigorosos ao contratado

    2)Aplicação da teoria da Imprevisão (possibilidade de reequilíbrio econômica e financeira do contrato)

    3) Abrandamento da "excptio non adimpleti contractus" (exceção do contrato não cumprido)

    4) Privilégio para Adm.Pública no uso compulsório de recursos humanos ou materiais do contratado

     

    **Qto ao exercício da função pública (Agentes públicos)

    1) Normas que exigem permanência em serviço no caso de exoneração

    2) Institutos da Substituição, Suplência e da Delegação

    3) estranha****( Di Pietro usa a expressão: Proibição do direito de greve) hoje bastante afetada pelo Artigo 37 VII CF/88

     

    Grupo de Estudos 2016/ Prof: Marcelo Sobral

  • Não é possível rescisão administrativa unilateral por parte do contratado. 

  • ERRADA a)vinculação ao instrumento convocatório fundamenta a vedação a que os licitantes desistam das propostas apresentadas (antes) E da abertura dos envelopes contendo as propostas. 
    LEI 8666/93 
    O QUE É VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO 
    EDITAL OU CARTA CONVITE É A LEI INTERNA DA LICITAÇÃO, DE FORMA QUE TANTO OS LICITANTES QUANTO A ADM. PÚBLICA ESTARÃO VINCULADOS AO EDITAL OU À CARTA CONVITE.

    - ALÉM DISSO AS PROPOSTAS SERÃO JULGADAS DE FORMA OBJETIVAS 
    UMA VEZ QUE O LICITANTE APRESENTOU A PROPOSTA, A PARTIR DAÍ ELE ESTARÁ VINCULADO A EXECUTAR O CONTRATO, CASO ELE SEJA O VENCEDOR POR UM PRAZO DE 60 DIAS. ANTES DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA É POSSÍVEL DESISTÊNCIA. 


    ERRADA b)adjudicação compulsória permite ao vencedor da licitação exigir a celebração do contrato após a adjudicação do objeto da licitação, pois constitui direito subjetivo do mesmo. 
    LEI 8666/93 
    NÃO EXISTE A OBRIGATORIEDADE DA ADM. PUB CONTRATAR O LICITANTE VENCEDOR, DIFERENTE DO LICITANTE, QUE FICARÁ VINCULADO AO CONTEÚDO DA PROPOSTA POR UM PERÍODO DE 60 DIAS, CASO O LICITANTE DESISTA NESSE PERÍODO ELE SOFRERÁ PENALIDADES. 

    ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA (CASO A ADM.PUB FAÇA A LICITAÇÃO ELA TEM QUE RESERVAR O OBJETO DO CONTRATO AO 1º COLOCADO) É DIFERENTE DE CONTRATAÇÃO COMPULSÓRIA.


    ERRADA c)igualdade dos usuários (impede) PREVÊ que se estabeleça tarifa diferenciada para prestação do mesmo serviço público a pessoas diferentes. 
    LEI 8987/95 ART 13 
    AS TARIFAS PODERÃO SER DIFERENCIADAS EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E DOS CUSTOS ESPECÍFICOS PROVENIENTES DO ATENDIMENTO AOS DISTINTOS SEGMENTOS DE USUÁRIOS. 

    ERRADA d)impessoalidade fundamenta a regra que impede o conhecimento da identidade dos licitantes antes do julgamento objetivo das propostas em todos os procedimentos de licitação. 
    LEI 8666/93 
    NÃO INTERESSA PARA A ADM. PÚB QUEM É O LICITANTE E SIM DEVE SABER DAS PROPOSTAS. 
    PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO.


    CORRETA e)continuidade dos serviços públicos fundamenta o impedimento da rescisão administrativa unilateral do contrato de concessão de serviço público pelo concessionário. 
    LEI 8987/95 ART. 39 
    O CONTRATO DE CONCESSÃO PODERÁ SER RESCINDIDO POR INICIATIVA DA CONCESSIONÁRIA, NO CASO DE DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS CONTRATUAIS PELO PODER CONCEDENTE, MEDIANTE AÇÃO JUDICIAL ESPECIALMENTE INTENTADA PARA ESSE FIM. 
    PU: NA HIPÓTESE PREVISTA NO CAPUT DESTE ARTIGO, OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA CONCESSIONÁRIA NÃO PODERÃO SER INTERROMPIDOS OU PARALISADOS, ATÉ A DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.

  • A – no procedimento licitatório, o princípio da vinculação ao instrumento convocatório preconiza que a elaboração do edital pela Administração Pública é livre, mas tal discricionariedade se encerra no momento da publicação do ato, a partir de quando seu cumprimento é imperativo. Assim, pode-se dizer que o instrumento convocatório (edital ou carta convite) estabelece normas que obrigam os licitantes e a própria Administração Pública.

     

    B – no procedimento licitatório, a consequência jurídica da homologação é a adjudicação, que espelha o ato pelo qual a Administração Pública, por meio da autoridade competente, atribui ao vencedor do certame o objeto da futura e eventual contratação. Há que se registrar, porém, que a homologação e a adjudicação não geram direito à celebração do contrato, na medida em que é dado à Administração Pública, mesmo após esses atos, revogar ou anular o certame por fatos supervenientes. De fato, a celebração do contrato depende da análise discricionária do administrador público, não podendo o ente público ser constrangido a firmar contrato com o vencedor do certame. É dizer: o licitante vencedor não tem direito subjetivo à celebração contrato, mas mera expectativa de direito. Todavia, se a opção da Administração for pela celebração da avença, o primeiro colocado tem direito de ser contratado em detrimento dos demais (direito de preferência).

     

    C – não há nenhum impedimento para o estabelecimento de tarifas diferenciadas para a prestação do mesmo serviço. No ponto, é só lembrar da Súmula n.º 470 do STJ, segundo a qual “é legítima a cobrança de tarifa de água fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo”.

     

    D – na verdade, a Lei n.º 8.666/93 não impõe nenhum segredo quanto à identidade dos licitantes. O que ela estabelece é que, até o momento da abertura dos envelopes contendo as propostas apresentadas pelos licitantes interessados em contratar com o Poder Público (a ser feita em conjunto, na presença de todos os concorrentes, em sessão pública designada com tal finalidade), um licitante não pode ter conhecimento da proposta apresentada pelos demais. É o denominado princípio do sigilo das propostas.

     

    E – alternativa correta.

  • PRINCÍPIOS :

    A) vinculação ao instrumento convocatório fundamenta a vedação a que os licitantes desistam das propostas apresentadas antes da abertura dos envelopes contendo as propostas.

    VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO-  a Administração não pode descumprir normas e condições do edital ,
    exige ''JULGAMENTO DAS PROPOSTAS', dirige-se''AO LICITANTE e a  ADMINSITRAÇÃO " e se deixarem de apresentar a documentação necessária serão inabilitados , recebendo o envelope fechado . 
     


    B)adjudicação compulsória permite ao vencedor da licitação exigir a celebração do contrato após a adjudicação do objeto da licitação, pois constitui direito subjetivo do mesmo. 

    ADJUCAÇÃO COMPULSÓRIA - consiste no ""JUSTO MOTIVO"' ,
    ''''CUMPULSORIEDADE'''' veda que se abra nova liCitação enquanto válida a anterior,
    "''CONTRATO IMEDIATO'''' não ée atribuído, porém veda a contratação de outrem 
    '''ADJUCAÇÃO''' atribuição ao objeto e não e não ao contrato imediato 



    C)igualdade dos usuários impede que se estabeleça tarifa diferenciada para prestação do mesmo serviço público a pessoas diferentes.  

    IGUALDADE- É tambem um objetivo .
    Permite também "EXIGENCIAS TÉCNICAS E ECONÔMICAS".
    Deriva-se o PRINCÍPIO DA ISONOMIA ,
    que veda aos agentes publicos "TRATAMENTO DIFERENCIADO" de natureza: Legal, comercial, trabalhista ou comercial .
    Exceções A ISONOMIA:
    a) Exigência descriminatória for pertinente ou relevante ao objeto. 
    b)paraa garantir ""MARGEM DE PREFERENCIA"'
    c
    )para definir '"CRITÉRIO DE DESEMPATE""
    d)produtos ''' MANUFATURADOS E SERV. NACIONAIS''
    e)Empresa que reserva cargo para ""PESSOAS COM DEFICIENCIAS/ REABILITAÇÃO INSS""

     

    D)impessoalidade fundamenta a regra que impede o conhecimento da identidade dos licitantes antes do julgamento objetivo das propostas em todos os procedimentos de licitação.  
    IMPESSOALIDADE  ligacação íntima entre ''JULGAMENTO OBJETIVO E ISONOMIA''', exige tratamento igual sem distinções pessoais ou vantagens por ele oferecida . 

     

    E)continuidade dos serviços públicos fundamenta o impedimento da rescisão administrativa unilateral do contrato de concessão de serviço público pelo concessionário. 

  • Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

     

    Parágrafo único.  Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

     

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    Logo, o particular NÃO pode rescindir o contrato UNILATERALMENTE...

  •  

    EXTINÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

     

    ENCAMPAÇÃO

    Motivo: Interesse público (durante o prazo da concessão)

    Forma: Lei

    Indenização:  Prévia

     

    CADUCIDADE

    Motivo: Descumprimento do contrato pelo particular

    Forma: Decreto

    Indenização: posterior, se houver

     

    RESCISÃO

    Motivo: Descumprimento do contrato pelo poder público

    Forma: somente pela via judicial

    Indenização: Posterior

     

    ANULAÇÃO

    Motivo: Vício na licitação

    Forma: judicial ou administrativa

    Indenização: só cabe se o particular não tiver dado causa à nulidade

  • "Alguns autores, como Maria Sylvia Zanella Di Pietro, denominam esse modelo como princípio da igualdade dos usuários. Desde que a pessoa satisfaça as condições legais, ela faz jus à prestação do serviço, sem qualquer distinção de caráter pessoal. A Lei n. 8.987/95 prevê a possibilidade de serem estabelecidas tarifas diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuário. Exemplo disso é a isenção de tarifas para idosos (DI PIETRO, 2014)."

     

    https://danieledanjos.jusbrasil.com.br/artigos/405074318/principios-do-servico-publico-no-direito-administrativo

  • GAB E.

    CONTINUIDADE (OU PERMANÊNCIA)

    Segundo Mello: “Significando isto a impossibilidade de sua interrupção e o pleno direito dos administrados a que não seja suspenso ou interrompido”.

    Nos serviços essenciais, sindicatos, empregadores e trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir durante a greve a prestação de serviços indispensáveis ao atendimento de necessidades inadiáveis da comunidade.

    A Lei Nº 8.987/95 diz:

            Art. 6 Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 3 Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

               II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

    Art. 37 da CF/88 também retrata sobre isso.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

    #RUMOPCPR

    #FICA_EM_CASA_QUEM_PODE!

    FONTE MEUS RESUMOS

    -->EQUIVOCO CHAMA NO DIRECT

    BONS ESTUDOS GALERINHA!

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Claro que é possível a rescisão unilateral. Um bom exemplo é quando a concessionária descumprir as obrigações de contrato


ID
2107561
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O recurso de apelação 

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 1.012. NCPC - A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

  • pelo CPC/2015 somente a apelação tem efeito suspensivo automático, EXCETO nas hipóteses do §1º, art.
    1.012, CPC

  • qto à C: "o recurso de apelação nunca terá efeito suspensivo quando decretar a curatela " (Errada):

     

    CPC:

    Art. 755.  Na sentença que decretar a interdição, o juiz:

    I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito

     

    Código Civil:

    Art. 1.773. A sentença que declara a interdição produz efeitos desde logo, embora sujeita a recurso. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)     

     

    CPC:

    Art.1.012. § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: ... VI - decreta a interdição.

    §3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: (...) 

     

    Enfim, a sentença decreta a curatela (interdita a pessoa) em regra produz efeitos imediatamente, mas cabe pedido de efeito suspensivo.

  • A questão exige do candidato o conhecimento dos efeitos em que o recurso de apelação é recebido. Como regra geral, o recurso de apelação tem efeito suspensivo, sendo, portanto, recebido em seus efeitos devolutivo e suspensivo. A lei processual, porém, traz algumas exceções em que esse recurso deverá ser recebido somente em seu efeito devolutivo, de forma a não impedir que a decisão recorrida produza seus efeitos. Essas exceções estão contidas no art. 1.012, §1º, do CPC/15, senão vejamos:

    "Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição."

    Resposta: Letra B.
  • Art. 1.012. NCPC - A apelação terá efeito suspensivo. (REGRA GERAL).

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que (TERÁ SOMENTE EFEITO DEVOLUTIVO, SEM EFEITO SUSPENSIVO):

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

  • Gabarito: b)

     

    - Recurso de Apelação


    Trata-se de modalidade de recurso cabível em face da sentença. Cabe contra qualquer tipo de sentença.

     

    - Efeitos da Apelação

     

    Devolutivo: é a devolução da matéria que a parte entende ser passível de reversão do julgamento de primeira instância;


    Suspensivo: em regra o cumprimento da sentença fica suspenso até o julgamento do recurso. No entanto, para os casos enumerados no art. 1.012 §1º, a lei processual retira esse efeito. Vejamos:

     

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;
    II - condena a pagar alimentos;
    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
    VI - decreta a interdição.

  • PESSOAL, FIZ UM MNEMÔNICO ESPERO QUE AJUDE

     

    A APELAÇÃO NÃO TERÁ EFEITO SUSPENSIVO CONTRA:

    CONDE EX HOM que JULGA CONDECRE

     

    CONDENA A PAGAR ALIMENTOS

    EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO EMBARGOS DO EXECUTADO

    HOMOLOGA DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE TERRAS

    JULGA PROCEDENTE  PEDIDO DE INSTITUIÇÃO DE ARBITRAGEM

    CONFIRMA, CONCEDE OU REVOGA TUTELA PROVISÓRIA

    DECRETA A INTERDIÇÃO

     

     

     

    FIQUEM NA PAZ DE CRISTO

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.

  • Esse comentário fiz em outra questão:

    Quando ficar na dúvida sobre o efeito do recurso lembre-se que o único recurso ope legis (efeito suspensivo automático) no processo civil é a apelação. Os demais recursos têm efeito suspensivo ope judicis (por determinação judicial).

    Bons estudos!

  • Gabarito: Alternativa B

    A - apenas tem efeito suspensivo se confirmar, conceder ou revogar tutela provisória. Art. 1012, §1º, V do CPC;

    B - tem efeito suspensivo, em regra. Art. 1012, caput do CPC;

    C - nunca terá efeito suspensivo quando decretar a curatela. Art. 1012, §3º c/c Art. 1012, §1º, VI do CPC;

    D - apenas pode ser interposto tal recurso contra sentença que julgar o mérito da ação. Art. 1009, caput do CPC;

    E - não tem efeito suspensivo se julgar o mérito dos Embargos do executado, qualquer que seja o fundamento da decisão. Art. 1012, §1º, III do CPC.

  • a apelacao tera efeito suspensivo

  • GABARITO:B

     

    Resuminho sobre apelação:

     

    Cabimento:

    • Decisões terminativas (não resolve o mérito e o juiz pode se retratar em 5 dias)

    • Decisões definitivas (resolve o mérito)

    • Decisões interlocutórias não recorríveis por agravo de instrumento (e aí será discutida em preliminar de contestação)

    • Improcedência liminar do pedido (cabe retratação do juiz em 5 dias)

    • Indeferimento da petição inicial (cabe retratação do juiz em 5 dias)

     

    Exceções em que não caberá apelação:

    • Da sentença no JEC caberá recurso inominado

    • Da sentença proferida na execução até 50 OTN caberá embargos infringentes

    • Da sentença em que as partes forem Estados estrangeiros versus município ou pessoa residente no Brasil caberá recurso ordinário constitucional

     

    Prazo15 dias

     

    Requisitos: nome e qualificação das partes; exposição do fato e do direito; razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade e pedido de nova decisão

     

    Procedimento: decisão → parte interpõe a apelação perante o juiz de 1º grau (a quo) que não tem mais a responsabilidade de analisar os pressupostos de admissibilidade → juiz intima o recorrido para apresentar contrarrazões e recurso adesivo (se quiser) em 15 dias → se tiver apelação adesiva o recorrente será intimado para apresentar contrarrazões → recurso é encaminhado ao tribunal (ad quem) e este sim fará o juízo de admissibilidade → relator faz uma pré análise para ver se decide de forma monocrática ou colegiada

     

    Revisor: a apelação não tem revisor

     

    Efeito suspensivo: a apelação tem efeito suspensivo, impedindo a produção dos efeitos da sentença, salvo nos casos de (e aí só terá efeito devolutivo e a parte contrária já poderá promover o pedido de cumprimento provisório de sentença):

    • Homologação de divisão ou demarcação de terras

    • Condenação em alimentos

    • Extinção do processo sem resolução do mérito

    • Improcedência dos embargos

    • Procedência do pedido de instituição de arbitragem

    • Confirmação, concessão ou revogação da tutela provisória

    • Decreto de interdição

     

    As questões de fato não propostas no juízo inferior só poderão ser suscitadas na apelação se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. Fatos novos que configuram um motivo de força maior são:

    • Fatos ocorridos após a publicação da sentença

    • Ignorância do fato pela parte, desde que ela apresente um motivo sério e objetivo para que a parte desconheça o fato

    • Impossibilidade da parte comunicar o fato ao advogado, desde que exista uma causa objetiva para justificar a omissão

    • A impossibilidade do próprio advogado comunicar o fato ao juízo, desde que demonstrado que a sua omissão foi causada por obstáculo insuperável e alheio à sua vontade

    FONTE: CONTRIBUIÇÃO DE UMA COLEGA DO QC

  • a) INCORRETA. Negativo! Na realidade, a sentença que confirma, concede ou revoga tutela provisória começa a produzir desde logo todos os seus efeitos e já poderá ser cumprida pela parte vencedora!

    A possibilidade de interposição do recurso de apelação não suspende os seus efeitos.

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

    Perceba que a regra é que a o recurso de apelação tenha efeito suspensivo.

    b) CORRETA. É isso aí. Como acabamos de ver, a apelação terá efeito suspensivo, em regra.

    c) INCORRETA. O “padrão” é que o não terá efeito suspensivo o recurso de apelação contra a sentença que decreta a interdição:

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

    § 2º Nos casos do § 1º, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.

    Mas, porém, entretanto, contudo, todavia... Mesmo nesses casos em que a sentença já começa a produzir efeitos após a publicação, será possível pedir a concessão de efeito suspensivo se o apelante:

    Demonstrar a probabilidade de provimento do recurso OU

    Sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.

    Veja só:

    Art. 1.012, § 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:

    I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;

    II - relator, se já distribuída a apelação.

    § 4º Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.

    Conclusão: é errado afirmar que a apelação nunca terá efeito suspensivo quando a sentença decretar a curatela!

    d) INCORRETA. A apelação é cabível contra qualquer sentença, seja a que julga o mérito, seja a que não o julga.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias 

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; 

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código. (...) 

    § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

    e) INCORRETA. Se a sentença julga improcedentes os embargos do executado OU os extingue sem resolução do mérito, a apelação terá efeito suspensivo!

    Resposta: B

  • EFEITO SUSPENSIVO

    # REGRA = OPE LEGIS, por determinação legal (art. 1.012, caput)

    # EXCEÇÃO = OPE JUDICIS, por determinação judicial (art. 1.012, §§ 1, 2, 3 e 4)

    APELAÇÃO NÃO SUSPENDE = A + D + I + E + T + A + D

    A - RBITRAGEM

    D - IVISÃO

    I - NTERDIÇÃO

    E - MBARGOS À EXECUÇÃO

    T - UTELA PROVISÓRIA

    A - LIMENTOS

    D - EMARCAÇÃO

  • Art. 1.012. NCPC - A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

    MNEMÔNICO

     

    A APELAÇÃO NÃO TERÁ EFEITO SUSPENSIVO CONTRA:

    CONDE EX HOM que JULGA CONDECRE

     

    CONDENA A PAGAR ALIMENTOS

    EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO EMBARGOS DO EXECUTADO

    HOMOLOGA DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE TERRAS

    JULGA PROCEDENTE PEDIDO DE INSTITUIÇÃO DE ARBITRAGEM

    CONFIRMA, CONCEDE OU REVOGA TUTELA PROVISÓRIA

    DECRETA A INTERDIÇÃO

     

  • APELAÇÃO NÃO SUSPENDE (1012, §1º, NCPC) = D I E T A

    D - IVISÃO/DEMARCAÇÃO

    I - NTERDIÇÃO

    E - MBARGOS À EXECUÇÃO (sem resolução do mérito/improcedentes)

    T - UTELA PROVISÓRIA

    A - LIMENTOS/ARBITRAGEM


ID
2107564
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O recurso de Agravo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

  • Quanto à alternativa E--> Art. 1.019.  Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

    I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (Esse inciso trata de duas possibilidades do relator: a primeira possibilidade é atribuir efeito suspensivo ao recurso de agravo de instrumento. Ou seja, pra suspender a eficácia daquela decisão contra a qual o recurso foi interposto. Essa é uma das possibilidades. E se fala em possibilidade porque de regra o recurso de agravo de instrumento não tem efeito suspensivo. Mais uma diferença do agravo com apelação. Lembram da apelação? Nela, a apelação de regra tem efeito suspensivo. No agravo, de regra não tem efeito suspensivo. É possível pedir o efeito suspensivo, é possível que o relator, ao receber o recurso, atribua efeito suspensivo a ele sustando a eficácia da decisão proferida na primeira instância. Mais do que isso, é possível ao relator fazer a antecipação de tutela. O que é antecipação de tutela, o relator vai verificar qual é o pedido da parte, qual é o pedido final no julgamento daquele recurso e pode antecipar os efeitos da tutela recursal logo no início. Obviamente que pra fazer isso ele vai seguir todos aqueles requisitos pra que a tutela seja antecipada). (Professor Rene Hellman)

    Gabarito D

  • Alternativa A) O novo Código de Processo Civil extinguiu o agravo retido, mantendo tão somente o agravo de instrumento como recurso apto a impugnar as decisões interlocutórias. Afirmativa incorreta.

    Alternativa B)
    Ao contrário do que se afirma, a decisão que exclui litisconsorte é impugnável mediante agravo de instrumento (art. 1.015, VII, CPC/15). Afirmativa incorreta.

    Alternativa C)
    Dispõe o art. 1.015, parágrafo único, do CPC/15, que "também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário". Afirmativa incorreta.

    Alternativa E)
    Como regra geral, o agravo de instrumento deve ser recebido somente no efeito devolutivo, devendo, se for o caso, o efeito suspensivo ser concedido pelo relator (art. 1.019, I, CPC/15). Afirmativa incorreta.

    Alternativa D)
     Essas hipóteses de cabimento do agravo de instrumento estão contidas no art. 1.015, I, IX e X, do CPC/15. Afirmativa correta.

    Letra: D


  • Alternativa A) O novo Código de Processo Civil extinguiu o agravo retido, mantendo tão somente o agravo de instrumento como recurso apto a impugnar as decisões interlocutórias. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Ao contrário do que se afirma, a decisão que exclui litisconsorte é impugnável mediante agravo de instrumento (art. 1.015, VII, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 1.015, parágrafo único, do CPC/15, que "também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Essas hipóteses de cabimento do agravo de instrumento estão contidas no art. 1.015, I, IX e X, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Alternativa E) Como regra geral, o agravo de instrumento deve ser recebido somente no efeito devolutivo, devendo, se for o caso, o efeito suspensivo ser concedido pelo relator (art. 1.019, I, CPC/15). Afirmativa incorreta.
  • GABARITO LETRA "D"

    A) Não existe mais a figura do Agravo Retino no NCPC;

    B) Cabe AI contra decisão que decidir sobre a exclusão de litisconsorte.(art.1.015, VIII, NCPC.)

    C) Art. 1.015, Parágrafo único,NCPC: Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    D) (GABARITO) Art. 1.015, I C/C IX, NCPC;

    E) Art. 1.019,NCPC:  Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

    I - poderá atribuir efeito suspensivo (...)

    ______________________________________

    Abraço !!!

  •  a) é cabível apenas na forma retida, contra decisão que indeferir oitiva de testemunha. ERRADA. "O CPC/2015 eliminou a figura do agro retido!"

     

     b) não é cabível contra decisão que decidir sobre a exclusão de litisconsorte. ERRADA. O inciso VII, art. 1.015 do CPC/2015, assim dispõe:"Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: (..) VII - exclusão de litisconsorte"

     

     c) não é cabível no processo de inventário, devendo a parte se valer da ação autônomaERRADA. O paragrafo único do art. 1.015 do CPC/2015, assim dispõe: "Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário"

     

     d) é cabível contra decisões que versarem sobre os pedidos de tutelas provisórias, admissão ou não de intervenção de terceiros e proferidas em sede de execução. CORRETA.  O art. 1.015 do CPC/2015, assim dispõe:"Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; (...) IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; (...)Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

     

     e) sempre é recebido no efeito suspensivo. ERRADAO AI, diferentemente da apelação, não possui efeito suspensivo automático. "Cabe ao recorrente pedir que o relator atribua esse efeito" (Fredie Didier Jr., Curso de Direito Processual Civil, Vol 3, 14ª Ed., 2017) 

  • Art. 1.015.  Cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
    I - tutelas provisórias;
    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    Parágrafo único.  Também caberá AGRAVO DE INSTRUMENTO contra decisões interlocutórias proferidas:
    1. Na fase de
    liquidação de sentença ou
    2. De
    cumprimento de sentença,
    3. No
    processo de execução e
    4. No
    processo de inventário.

    GABARITO -> [
    D]

  • Gente, então qual é o recurso cabível contra indeferimento de oitiva de testemunha?

  • Samantha Alcantara 

    Decisões interlocutórias que não comportarem agravo de instrumento serão oponíveis em preliminar de apelação.

    Art. 1.009.  [...]

    § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

  • Vai um dica sobre a letra E:

    Quando ficarem na dúvida lembrem-se que o único recurso ope legis (efeito suspensivo automatico) no processo civil é a apelação. Os demais têm efeito suspensivo ope judicis (por determinação judicial).

  • Achei que o povo ia tá quebrando o pau aqui por constar no enunciado só "agravo". Quando não especificar no enunciado que tipo de agravo é bom considerar o de instrumento, é isso? Fiquei confuso.

  • Galera, depois que eu fiz esse mnemônico para as hipóteses de agravo do art. 1.015, do CPC, nunca mais me quebrei em questões que as exigissem. Vamos lá:

     

    T.E.M.E.R e C.I.A. têm 3REJEIÇÕES

     

    T - tutelas provisórias;

    E - exibição ou posse de documento ou coisa;

    M - mérito do processo;

    E - exclusão de litisconsorte;

    R - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

     

    C - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    I - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    A - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

     

    3 REJEIÇÕES:

    1ª - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    2ª - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    3ª - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

     

    OBS: aí é só lembrar do inciso XIII (outros casos expressamente referidos em lei), que dá abertura as previsões esparsas, e do do parágrafo único (também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário).

  • Errei a questão porque não sabia sobre qual agravo a questão se referia, e acabei eliminando as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento.

    Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos:

    I - apelação;

    II - agravo de instrumento;

    III - agravo interno;

    IV - embargos de declaração;

    V - recurso ordinário;

    VI - recurso especial;

    VII - recurso extraordinário;

    VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;

    IX - embargos de divergência.

    Melhor fixar isso, se constar apenas agravo: CONSIDERAR AGRAVO DE INSTRUMENTO. Aff...

  • GABARITO: D

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

  • a) INCORRETA. Não existe mais o agravo na modalidade retida!

    Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:

    I - apelação;

    II - agravo de instrumento;

    III - agravo interno;

    IV - embargos de declaração;

    V - recurso ordinário;

    VI - recurso especial;

    VII - recurso extraordinário;

    VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;

    IX - embargos de divergência.

     

    b) INCORRETA. Cabe agravo de instrumento contra decisão que exclui litisconsorte:

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    VII - exclusão de litisconsorte;

    c) INCORRETA. É cabível agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias proferidas no processo de inventário:

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    [...]

    Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

    d) CORRETA. Perfeito! É cabível o agravo de instrumento contra decisões interlocutórias:

    → Que versarem sobre pedido de tutela provisória

    → Que versarem sobre admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros

    → Proferidas no processo de execução

    Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    II - mérito do processo;

    III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

    IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

    VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

    VII - exclusão de litisconsorte;

    VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

    IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

    X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

    XI - redistribuição do ônus da prova nos termos art. 373, §1º

    XII - (VETADO);

    XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

    e) INCORRETA. A regra é que o agravo de instrumento tenha apenas o efeito devolutivo.

    Mas por que, professor?

    O relator PODERÁ conceder o efeito suspensivo de forma excepcional:

    Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

    I - PODERÁ atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

    Haverá casos, então, que o relator poderá não conceder tal efeito, caso ausentes os requisitos.

    Resposta: D

  • REGRA = SEM EFEITO SUSPENSIVO (art. 995, caput, 1ª parte)

    EXCEÇÃO = COM EFEITO SUSPENSIVO OPE LEGIS (determinado pela lei), SALVO A – D – E –T – A – D

    APELAÇÃO (art. 1.012, caput e § 4º)

    EXCEÇÃO = COM EFEITO SUSPENSIVO OPE JUDICIS (determinado pelo juiz)

    AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 1.019, I)

    AGRAVO INTERNO (art. 995, § único)

    EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (art. 1.026, §1º)

    RECURSO ORDINÁRIO (art. 1.027, §2º)

    RECURSO ESPECIAL (art. 1.029, §5º)

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO (art. 1.029, §5º)

    AGRAVO EM RE OU RESP (art. 995, § único)

    EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA (art. 995, § único)

  • Li '' não é recebido no efeito suspensivo''...melhor parar por hoje e ir tomar uma cerveja!


ID
2107567
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Penélope recebeu pessoalmente, em sua casa, em um domingo às 22 horas, um mandado de citação para responder à demanda contra si ajuizada. Em sua defesa, Penélope alegou que a citação é nula, pois os atos processuais devem ser realizados apenas em dias úteis, das 6 às 20 horas. Esta alegação

Alternativas
Comentários
  • NCPC> "Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    (...)

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E PENHORAS poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal (inviolabilidade de domicílio). (...)"

  • questãozinha boa, mas no fim é só de DECOREBA!

  • Questão típica de TRF2 a ser realizado possivelmente em Janeiro de 2017.

    Vale destacar que:

    Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:

    I - de quem estiver participando de ato de culto religioso;

    II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;

    III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;

    IV - de doente, enquanto grave o seu estado.

    Art. 245.  Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.

  • Atos >>> 06 às 20 horas (regra geral)

                     - Citações 

    Exceções: - Intimações     INDEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL(Podem ser realizadas nas férias forenses/ feriados/ fora do horário legal)                  
                     
     - Penhora 

    BIZU: "O PIC (penhora/citação/intimação) vem a qualquer hora e dia." Lembrando das ressalvas do 244!

    Abraço a todos!

     

  • Citação às 22 horas não observa o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 212, do CPC/15, e, em especial, de seu caput e §2º, que assim dispõem: "Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] §2º. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal".

    Resposta: Letra A.

  • Gabarito letra A.

    Deve ser ressaltado que a citação à noite pode ser válida, nos termos do § 2º do art. 212 do CPC/2015, não contrariando o disposto no Art. 5º, XI, da CF, desde que haja o consentimento do morador no ingresso do oficial de justiça para proceder a citação, não havendo desta forma a inviolabilidade de domicílio:

    CF, Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Simples. Faz que nem o Renan Calheiros e manda voltar outra hora.

  • Sobre o comentário do Danilo ainda acrescento que nada impede da pessoa ser citada de noite no local onde for encontrada (fora de sua casa). A vedação da CR é de noite, em casa, sem consentimento. 

  • Eu errei, mas a questão está correta. observa-se que ela recebeu o oficial em sua residência. Logo, consentiu. Caso não tivesse consentido, aí sim, seria inválida a citação.

  •  Como é cediço, a  inviolabilidade do domicílio está voltada  ao ingresso no mesmo. Pelo enunciado Penelope não recebeu o oficial em sua residência, mas sim, apenas, o mandado de citação, ou seja, o meirinho não ingressou no domicílio daquela, restando respeitado o Art. 5º, XI, CF.

     

    RJGR.

  • Gabarito: A

     "Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] §2º. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal".
     

  • Aceita que dói menos, Pê.

  • Art. 214.  Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o;

    II - a tutela de urgência.

     

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Constitucionalidade duvidosa essa questão, acertei por responder conforme o CPC

  •  

     

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] §2º. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal".

     



    Resposta: Letra A.

  • ART. 214.  DURANTE AS FÉRIAS FORENSES E NOS FERIADOS, NÃO SE PRATICARÃO ATOS PROCESSUAIS, EXCETUANDO-SE:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o; (citações, intimações, penhoras)

    II - a tutela de urgência.

    GABARITO -> [A]

  • QUESTAO TOP DEMAIS, APRENDI BASTANTE. GABARITO: A

    Em regra, realizam-se em dias úteis, das seis às 20 horas. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    Art. 212§ 2o INDEPENDENTEMENTE de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras PODERÃO realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal

    Art. 214.  Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, EXCETUANDO-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2

    II - a tutela de urgência.

    Art. 216.  Além dos declarados em lei, SÃO FERIADOS, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense

  • Alguém mais achou a questão mal formulada? No §2º do art. 212/NCPC diz que deve ser observado o diposto no inciso XI do art. 5º/CF... Acertei a questão, mas achei essa questão mal formulada; ou será que não compreendi a menção feita no NCPC à inviolabilidade de domicílio prevista na CF? Dúvidas e mais dúvidas... rs

  • Vide questão Q677105.

  • Devemos nos ater ao que a questão informa, se a alegação do indivíduo do caso em tela procede ou não. O que ela alegou tem fundamento? Não. Ela alegou algo relativo à inviolabilidade, presente na Constituição? Não. Então, vamos ser objetivos e encontrar a alternativa que responde o que está sendo perguntado de forma eficiente e clara.

  • Essa é uma novidade do NCPC muito boa de ser cobrada em prova. Anteriomente, no CPC/1973, existia a necessidade de autorização judicial para a realização de citação ou penhora nos feriados e domingos.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Não entendi muito bem. Segundo o art. 212 do CPC, diz que só poderão ser praticados Atos Processuais após as 20hs = Se o adiamento prejudicar a diligência. 

    No art. 214 diz que pode ser praticado em férias forenses e feriados (não fala do horário), se: prejudicar a diligência ou em tutela de urgência.

    A questão não fala se é em tutela de urgência ou não.

  •  

    Hugo, tem previsão expressa. Olha só:

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Se fosse em outro lugar tudo bem o horario, mas foi no domicilio.

  • Questão confusa.

    Ela recebeu as 22hs um mandado de citação, porém o próprio NCPC faz referência ao Inciso XI, da CF/88 que diz respeito a Inviolabilidade da Residência. Portanto, embora o NCPC permita que as intimações, citações e penhoras poderão realizar-se em dias úteis/feriados fora do horário estabelecido, não seria um ato nulo, já que a doutrina considera que sobre determinação judicial, será considerado o crepúsculo até o pôr do sol? 06 as 18hs, para ser mais preciso.

    Alguém pode me elucidar?

  • Gab. A

     

    Olá Hugo. Respondendo a sua pergunta, é o seguinte:

    A CF, no inc. IX, do art. 5º, ao se referir à inviolabilidade do domicílio cita as hipóteses que se dão sem o consentimento do morador. Assim, o morador consentindo, pode ser à noite, também.

    O resto você já entendeu mas vou deixar a resposta completa, apenas com os artigos, para os demais:

     

     

    Art. 212.  CPC

    Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal (XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;)

     

    Arriba, abajo, al centro y adentro!

  • FCC PEGOU O VÍRUS DA CESPE..QUESTÃO INCOMPLETA É considerada CORRETA.

     

    FALTOU o respeitando-se a regra constitucional da inviolabilidade de domicílio.

     

    VIDE     Q785070          Q677105

     

    Citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses bem como nos feriados e nos dias úteis fora do horário regular, independentemente de autorização judicial, respeitando-se a regra constitucional da inviolabilidade de domicílio.

     

    INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, as citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido, observadas as regras constitucionais atinentes à inviolabilidade do domicílio.  

     

    Citações, intimações e penhoras poderão ser realizadas no período de férias forenses bem como nos feriados e nos dias úteis fora do horário regular, independentemente de autorização judicial, respeitando-se a regra constitucional da inviolabilidade de domicílio.

     

     

    OU SEJA, OFICIALA ou OFICIAL DE JUSTIÇA ESPERTOS, ESPERAM ELA SAIR PARA RUA E CITA...

  • Vi alguns comentando sobre o artigo 244 e incisos do CPC. Alguém pode me explicar a compatibilidade entre o artigo 212 §2º e o artigo 244 e incisos. Este é uma exceção ao artigo 212, §2º?

  • Pra quem está com dúvida sobre o artigo 212, no vídeo o autor explica com esquema de mapa mental, bem interessante.

    https://www.youtube.com/watch?v=fL_7uzPJuLE

  • A questão já foi resolvida pelos colegas, atendo-se à alegação de Júlia e às alternativas.

    Mas, para enriquecer o debate, eu recomendaria à Júlia dizer que a citação foi nula em razão do desrespeito à inviolabilidade do domicílio, tendo vista que o ato foi praticado às 22 horas de um domingo, ou seja, à noite, em sua residência, em oposição ao Art. 212, §2º, última parte

     

    Art. 212. § 2º, CPC/2015. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.

    Art. 5º, XI, CF - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

    Agora, o grande problema seria se Júlia tivesse consetido quanto à entrada do oficial de justiça à noite. Aí ela teria sido bem jovem e a citação teria sido válida. 

  • GABARITO A

     

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

     

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo.

     

     

     

     

    E para quem está se remetendo a (CF) Art. 5º, XI, CF - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

    Os códigos em questão não estão se opositando em normas, como disse o Harvey ,advogado, abaixo, porém o código do CPC indica que não há erro prejudicial quanto a citação 22 horas da noite, já que independente de determinação judicial, as citações, intimações, penhoras... poderão ... (FORA DO HORÁRIO ESTABELECIDO no artigo [6às 20]) , no entanto, também não há hipótese de penélope ter consentido a citação, porém se ela tivesse consentido , implicaria numa oposição à CF, e não só seria nula a citação, tanto como seria inconstitucional.

     

     

    Abraços!

     

     

     

  • Não há qualquer nulidade do ato, como alguns colegas falaram. O OJ não invadiu o domicilio para citar a fulana. Com certeza é meio inconveniente, mas o art. 244 do CPC não impede cumprimento do mandado de citação em uma noite de domingo. 

  • LETRA A CORRETA 

    NCPC

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • -
    se o candidato imaginar a possibilidade da parte só está em casa pelo horário
    da noite ( devido o trabalho, por exemplo) fica mais fácil entender a questão!

    GAB: A

  • Para o pessoal dos TRT´s atenção a CLT, art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interersse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    Parágrafo único - A PENHORA poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante AUTORIZAÇÃO EXPRESSA do juiz ou presidente.

     

     

    DIFERENTE

    NCPC> "Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    (...)

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E PENHORAS poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Acertei mas fiquei com dúvida sobre a letra E...

     

    Esse limite de tentativas de localização se refere à citação com hora certa?

  • NCPC Art. 212 § 2o: Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Em 25/06/2018, às 15:31:18, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 16/04/2018, às 15:01:23, você respondeu a opção B.Errada!

     

    Um dia eu acerto.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. (REGRA-GERAL)

    § 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Letra B seria a correta, o art. 216 do NCPC é claro quanto a definição de feriados para efeitos forenses.

  • Katia Mie, 

     

    Observe o paragrafo segundo do artigo 212 

     § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

     

    Logo a letra B não pode estar correta 

  • a) não procede, pois o ato processual denominado citação pode ser praticado, independente de autorização judicial, durante o período de férias forenses e nos feriados ou dias úteis fora do horário forense. CORRETA

    b) procede, já que os domingos são considerados feriados, para efeito forense.

    c) parcialmente procede, eis que a citação, embora válida, é inexistente, porque realizada fora do horário forense.

    d) procede, pois a citação não se referia à tutela de urgência, única hipótese possível para a prática de atos processuais durante férias e feriados forenses.

    e) não procede, pois a citação é válida, eis que não existe limite para as tentativas de localização pelo Oficial de Justiça, fora do horário comercial.

    Art. 212. [...]

    § 2º Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Letra- A

    Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. § 2º Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido ( Observado o disposto no Art. 5, inciso XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; )

  • CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E PENHORAS

    Não entram na regra dos dias úteis.

    Independem de autorização judicial.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • apenas com base na leitura do CPC temos que:

    durante as férias forenses e feriados podem ser praticados:

    1) penhora, citação e intimação (sem necessidade de autorização judicial)

    2) tutela de urgência (não fala que independe de autorização, então acho que o juiz tem que autorizar)

    durante as férias forenses (não fala de feriado e não fala que independe de autorização, então acho que o juiz tem que autorizar):

    1) jurisdição voluntária

    2) procedimentos necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento

    3) ação de alimentos

    4) nomeação ou remoção de tutor e curador

    5) processos que a lei determinar

  • excelente questão!

  • GABARITO - A

    Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I – os atos previstos no art. 212, § 2o;

    II – a tutela de urgência.

    Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses,onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

    Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

  • Citação valida, em nenhum momento afirmou que ele adentrou sem autorização, somente que fez a citação, assim não há que se falar em ilegalidade e inviolabilidade de domicilio, em épocas de pandemias os oficiais estão fazendo isso, haja vista terem quase certeza que as pessoas encontram-se em suas residencias, o que não vai acontecer é o prazo para uma possivel contestação começar, pois os prazos encontram-se parados, mas o ato de citação já foi feito.

  • REGRA (CPC, art. 214, caput)

    # NÃO SE PRATICA ATO PROCESSUAL DURANTE FÉRIAS FORENSES (20/12 a 20/01) E FERIADOS (sábado, domingo)

    EXCEÇÕES (CPC, art. 214, I e II)

    # CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E PENHORA

    # TUTELA DE URGÊNCIA

    EXCEÇÕES (CPC, art. 244 e 245)

    # CULTO RELIGIOSO

    # FALECIMENTO ATÉ 7 DIAS

    # CASAMENTO ATÉ 3 DIAS

    # DOENTE GRAVE

    # INCAPAZ OU IMPOSSIBILITADO

  • Penélope recebeu pessoalmente, em sua casa, em um domingo às 22 horas, um mandado de citação para responder à demanda contra si ajuizada. Em sua defesa, Penélope alegou que a citação é nula, pois os atos processuais devem ser realizados apenas em dias úteis, das 6 às 20 horas. Esta alegação não procede, pois o ato processual denominado citação pode ser praticado, independente de autorização judicial, durante o período de férias forenses e nos feriados ou dias úteis fora do horário forense.

  • Não se pode praticar os atos processuais durante as férias forenses e feriados , salvo CIP - CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E PENHORA e também TUTELA DE URGÊNCIA!

  • CPC "Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    (...)

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E PENHORAS poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal (inviolabilidade de domicílio). (...)"

    Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2º (citação, intimação, penhora)

    II - a tutela de urgência.

    Também terão andamento no período de férias forenses os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, a ação de alimentos e os casos de nomeação e remoção de tutor e curador, além daqueles que a lei determinar (artigo 215)

    -----

    ESQUEMATIZANDO quanto a PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS NAS FÉRIAS FORENSES

       3.1) Regra geral: não se praticam atos processuais nas férias forenses

       3.2) Exceções:

           3.2.1) Tutela de urgência;

           3.2.2) Citações;

           3.2.3) Intimações;

           3.2.4) Penhoras.

        3.2.5) PROCEDIMENTOS:

    3.2.5.1) de jurisdição voluntaria;

    3.2.4.2) necessários à conservação de direitos;

    3.2.4.3) ação de alimentos;

    3.2.4.4) nomeação e remoção de tutor;

    3.2.4.5) aqueles que a lei determinar.

  • Está com dificuldade para saber o que é Férias Forenses x Recesso Judiciário x Férias do Advogado x Feriados????

    Olhar essa tabela que pode ajudar:

    https://ibb.co/jWFqz2z

    Em caso de erro acessar (somente remover os espaços e apertar enter)

    www . ibb . co / jWFqz2z

    Q1295551

    Q785070

    Q702520

    Q677105

    Q1120529

    Q1611678

    Q1318941

  • A excepcionalidade de horários é para a CIP:

    Citação;

    Intimação e

    Penhora!

  • Começa a rezar que o oficial de justiça vai embora


ID
2107570
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Extingue-se o processo, sem resolução do mérito, quando o juiz

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (E)

    NCPC 
    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

     

     

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
    b) a transação;
    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
     

  • Só complementando e organizando a reposta do colega abaixo letra por letra:

     

    A) reconhecer existência de prescrição. Falso. Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 

     

    B) homologar transação. Falso. Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:b) a transação;

     

    C) homologar renúncia à pretensão ou julgar procedente o pedido em razão de reconhecimento jurídico. FalsoArt. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:III - homologar: c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

     

    D) julgar reconvenção improcedente. Falso. Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

     

    E) acolher alegação de existência de convenção de arbitragem. CORRETOArt. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

  • Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.

    § 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

    § 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

    § 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

    § 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.

    § 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

    Art. 486.  O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.

  • As hipóteses em que o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito estão contidas no art. 485, do CPC/15, nos seguintes termos: "O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código".

    Resposta: Letra E.

  • As hipóteses em que o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito estão contidas no art. 485, do CPC/15, nos seguintes termos: "O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código".

    Resposta: Letra E.

     

    Fonte:QC

  • Só lembrar que se tem convenção de arbitragem, se o juiz resolver o mérito há incompatibilidade, pois é o árbitro que analisará o mérito, por essa razão a extinção é sem resolução de mérito pelo juiz.

  • LETRA E CORRETA 

    NCPC

    ART 485 VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

  • Gabarito: E

    Esquematizando:

    Extinção sem resolução do mérito:

    1.      Indeferir a petição inicial;

    2.      O processo ficar parado durante mais de 1 ano por negligência das partes (a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 dias. As partes pagarão proporcionalmente as custas);

    3.      Por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 dias. O autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado);

    4.      Ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (O juiz conhecerá de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado);

    5.      Perempção, de litispendência ou de coisa julgada (O juiz conhecerá de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado);

    6.      Ausência de legitimidade ou de interesse processual (O juiz conhecerá de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado);

    7.      Alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    8.      Homologar a desistência da ação;

    9.      Em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal (O juiz conhecerá de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado);

    10.  Demais casos prescritos no Código.

     

    Obs.: Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.

    Obs.: Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.

     

     

    Extinção com resolução do mérito:

    1.      Acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    2.      Decadência ou prescrição (Se não for causa de improcedência liminar, não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se);

    3.      Homologar:

    a.       Reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b.      Transação;

    c.       Renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

     

  • Quanto à letra C, segue um esquema para lembrar da diferença:

     

    Homologação da desistência da ação --> NÃO HÁ resolução de mérito

    Homologação da renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção -->  resolução de mérito

  • Art. 485.

    O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

     

     

    Art 487.

    Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

     

    Art 332 § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

  • A)   ART. 487.  HAVERÁ RESOLUÇÃO DE MÉRITO quando o juiz:  II - Decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de DECADÊNCIA ou PRESCRIÇÃO;



    B)  ART. 487.  HAVERÁ RESOLUÇÃO DE MÉRITO quando o juiz:  III - HOMOLOGARb) A TRANSAÇÃO;



    C)  ART. 487.  HAVERÁ RESOLUÇÃO DE MÉRITO quando o juiz:  III - HOMOLOGAR: c) a RENÚNCIA À PRETENSÃO formulada na AÇÃO ou na RECONVENÇÃO.



    D)  ART. 487.  HAVERÁ RESOLUÇÃO DE MÉRITO quando o juiz:  I - ACOLHER ou REJEITAR o pedido formulado na AÇÃO ou na RECONVENÇÃO;


    E)  Art. 485.  O juiz NÃO RESOLVERÁ O MÉRITO QUANDO:  VII - ACOLHER a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    GABARITO -> [E]

  • Extinção do processo CRM

    -acolher pedido/ rejeitar pedido (ação ou reconvenção)

    -decadência ou prescrição (de ofício ou requerimento)

    -homologar: 1- reconhecimento da procedência; 2- renúncia; 3- transação

     

    Extinção do processo SRM

    -indeferir PI

    -processo parado por negligência das partes (+ 1 ano). Prazo de 5 dias para suprir a falta.

    -abandono da causa (+ 30 dias). Prazo de 5 dias para suprir a falta. 

    -ausência pressupostos processuais

    -ausência legitimidade e interesse

    -perempção, litispendência e coisa julgada

    -convenção de arbitragem

    -morte no caso de ação intransmissível

    -homologar: DESISTÊNCIA

    -outros casos 

     

  • Não confundir: homologação de Renúncia Resolve o mérito x homologação de Desistência não

  • Vem revisar comigo as hipóteses que resultarão em uma sentença (ou decisão) sem resolução de mérito:

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    A única das alternativas que gera a extinção do processo sem resolução do mérito é a ‘e’, quando o juiz acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.

    As demais alternativas se referem a hipóteses de decisão que analisam o mérito da demanda.

    Resposta: E

  • GABARITO E

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

  • Nao me entra na cabeça que quando resolver a prescriçao isso resolve o Merito.

    Nao faz sentido para mim, alguem tem alguma dica?

    Ou explicaçao sobre

    Obrigado

  • Eu sou da área e respondo essas questões por lógica...

    Tem algum problema?

    Algum advogado que mexe com isso o tempo inteiro dentro do escritório peticionando pode responder?


ID
2107573
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Amarildo, com 16 anos de idade, pretende vender um imóvel valioso de sua propriedade. Para tanto: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O Relativamente incapaz é assistido, enquanto que o absolutamente incapaz é representado. No primeiro caso, que é de assistência, é preciso que o incapaz se apresente pessoalmente, já no segundo, não.

    CC

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
     

    Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

    § 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:

    VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.


    bons estudos

  • Complementando a fundamentação da letra c:

    Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

    § 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:

    VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.

  • Famoso R I A

    Relativamente Incapaz Assistido

    Absolutamente Incapaz Representado

    Bons estudos!!

  • Outro macete:

     

    Relativamente --> assistido

    Absolutamente --> representado 

     

    R-->A

    A-->R

     

    Uma é o contrário da outra.

  • Complementando os estudos: Código Civil Art. 1.691. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz. Parágrafo único. Podem pleitear a declaração de nulidade dos atos previstos neste artigo: I - os filhos; II - os herdeiros; III - o representante legal.
  • Os comentários do Renato são excelentes!

  • Famoso R I A para os dois lados (Mnemônico):

    Relativamente Incapaz Assistido

    Absolutamente Incapaz Representado

     

    Art. 4º CC: São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

     

    Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

    § 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:

    VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.

  • RENATO vai ser auditor do ICMS pra quem nao sabe.

    Foi aprovado em 7 no ICMS RO. Parabens, vc eh minha inspiração.

  • A questão trata de capacidade.

    Código Civil:

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

    § 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:

    VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.



    A) não precisa comparecer pessoalmente ao ato de lavratura da escritura, bastando ser assistido por seu representante legal, que deverá comparecer obrigatoriamente. 


    Amarildo precisa comparecer pessoalmente ao ato de lavratura da escritura, não bastando ser assistido por seu representante legal, que também deverá comparecer ao ato.

    Incorreta letra “A".


    B) não precisa comparecer ao ato da lavratura da escritura, pois será representado pelo Ministério Público, que deverá comparecer pessoalmente ao ato.


    Amarildo precisa comparecer pessoalmente ao ato de lavratura da escritura, devendo também estar assistido por seu representante legal, que também deverá comparecer ao ato.

    Incorreta letra “B".


    C) comparecerá pessoalmente ao ato da lavratura da escritura, outorgando-a, regularmente assistido. 


    Amarildo comparecerá pessoalmente ao ato da lavratura da escritura, outorgando-a, regularmente assistido. 

    Correta letra “C". Gabarito da questão.


    D) comparecerá pessoalmente e outorgará a escritura de compra e venda, sendo-lhe dispensável representação ou assistência, pois a forma do ato pode ser suprida pela declaração de vontade, independentemente da idade do declarante ou outro requisito.

    Amarildo deverá comparecer pessoalmente ao ato da lavratura da escritura, outorgando-a, devendo estar regularmente assistido, pois é relativamente incapaz.

    Incorreta letra “D".


    E) não precisa comparecer pessoalmente ao ato da lavratura da escritura, bastando ser representado por seu representante legal, que deverá comparecer obrigatoriamente. 

    Amarildo precisa comparecer pessoalmente ao ato da lavratura da escritura, outorgando-a, devendo estar regularmente assistido, que deverá comparecer, também, ao ato.

    Incorreta letra “E".



    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Meus parabéns pela aprovação Renato!

    Suas contribuições aqui nos comentários das questões são muito valiosos!

    Obrigado por partilhar o conhecimento. Que tanto o conhecimento, quanto as aprovações se multipliquem para ti e para nós!

  • Ah, Renato!Parabénsss!!!Vc é O CARA!!!Merece demais essa aprovação!!!Obrigada por compartilhar seus conhecimentos conosco através de seus excelentes comentários!Muito sucesso pra vc sempre!!! : )

  • Acho que o Bruno TRT trolou geral! kkkkkkkkkk

  • GABARITO: C

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

    § 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:

    VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer

     

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos.

     

    =======================================================================

     

    ARTIGO 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

     

    § 1º Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:

     

    I - data e local de sua realização;

    II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas;

    III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais comparecentes, com a indicação, quando necessário, do regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação;

    IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;

    V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;

    VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram;

    VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.

  • ABSOLUTAMENTE INCAPAZ REPRESENTADO (AIR) => 1 ASSINA

    RELATIVAMENTE INCAPAZ ASSISTIDO (RIA) =======> 2 ASSINAM


ID
2107576
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Alterada uma lei, durante o prazo de vacatio legis da lei nova, aplica-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A LINDB traz a hipótese de alteração durante o prazo de vacatio legis da lei nova, no qual aplicaremos a lei alterada:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada
    [...]
    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação

    bons estudos

  • A fixação do início de uma lei é determinada por ela mesmo, em caso de omissão ela passará a viger quarenta e cinco dias após a sua publicação. O lapso temporal entre a publicação de uma lei e a data em que ela efetivamente passa a viger é chamada de vacatio legis. Neste lapso temporal a lei existe porém ela não produz efeitos, sendo os fatos jurídicos disciplinadas pela lei "revogada".

  • Não entendi essa questão. Alguém pode explicar mais detalhadamente?

    Eu tinha entendido que no período de vacatio legis, o que estaria valendo era a lei revolgada. Por quê seria a lei alterada?

  • Milene, no caso da pergunta, a lei nova não revogará a lei já existente, mas sim a alterará. Por isso, na vacatio legis da lei nova, período em que essa não é aplicada, a lei que será alterada continua vigendo com sua disposição original.

  • Não teria que se esperar os 45 dias para vigência da alteração da lei antiga? 

  • Achei mal elaborada essa frase. 

  • FCC COM PREGUIÇA DE ELABORAR QUESTÃO

  • Aconteceu isso na pratica. O CPC/73 foi alterado na vacatio do NCPC/15. Logo, aplicou-se no CPC/73 com a alteração.

  • Foi uma Analfabeto Funcional que elaborou essa questão? Não dá nem pra entender direito o que a questão quer...

  • Meu Deus, que redação horrível! Achei que fosse aquelas bancas de fundo de quintal, mas é a FCC! :O

     

     

  • É desesperador estudar tanto e se deparar com questões como essa.. =/

  • Acho que a redação só está sofrida. Inicialmente, vale destacar que NÃO FOI CASO DE REVOGAÇÃO, então a resposta nunca poderia ser a lei revogada.

    O que aconteceu é que uma lei foi alterada por outra, a qual tem prazo de vacância. Até que superado esse prazo, aplica-se a lei originária, porém, denominada de lei alterada na questão (muito embora as alterações ainda não tenham vigência). Como as outras opções estão evidentemente equivocadas, resta escolher a menos errada. 

  • Colega Renato fazendo a diferença.

  • Era só o enunciado ser assim:

     

    "Durante o período de vacatio legis de uma nova lei, aplica-se:"

     a) o Código Civil, apenas. 

     b) a lei alterada. 

     c) a lei que for escolhida pelo Magistrado, de acordo com seu livre convencimento e poder de arbítrio. 

     d) a lei mais benéfica. 

     e) a lei nova publicada antes da alteração. 

     

    Aplica-se a lei que foi alterada (lei anterior), pois a nova lei, durante o período de "vacatio", não tem aplicabilidade ainda. Como o colega disse, pense no CPC/15. Durante a "vacatio" de 1 ano, ele ainda não era aplicado, mas tão só o CPC/73, que foi a lei alterada.

  • Klauss N

    . Não consigo visualizar o CPC/73 como lei alterada, pelo que ainda estou tentando entender, parece que o CPC/15 se enquadra no art. 2º, §1 pois retirou a aplicabilidade do CPC/73, regulando inteiramente a matéria

     

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.      (Vide Lei nº 3.991, de 1961)

     

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

     

    Creio que na questão, a chamada lei alterada é a lei antiga antes de ser editada, já que, na forma do art. 1º, §§3º 4º, a lei que recebe alterações torna-se lei nova.

     

    Art 1º

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • Achei muito subjetivo a alternativa B, como correta, porém por exclusão, acho a menos arrada.

  • Do jeito que ficou escrito eu entendi que "lei alterada" significa "lei com as alterações".
    Seria mais fácil escrever: aplica-se a lei com as alterações da nova lei/ aplica-se a lei sem as alterações da nova lei.

  • Questão ruim. Fácil, porém não foi bem elaborada.

  • -
    Meu Deus, que redação horrível! Achei que fosse aquelas bancas de fundo de quintal, mas é a FCC! :O (2x)

  • Realmente a redação  prejudicou o entendimento 

  • Péssima redação para o entendimento da questão, Affff!!!!

  • Essa questão é totalmente imbecil e me assusta os colegas tentando justificar ela com o parágrafo 3 do artigo 1o da lindb que fala justamente que a lei nova não vai poder ser aplicada imediatamente porque o prazo de vacatio legis vai RECOMEÇAR A PARTIR DA ALTERAÇÃO! Sério, parem de ser capacho de banca, a gente tem que criticar diante desses absurdos pra ver se eles diminuem o mínimo, e não justificar com interpretações absurdas de que "o examinador na verdade quis dizer foi aquilo bla bla bla"

  • Redação horrorosa...
  • a questão trata de duas leis, uma que esta em vigor e foi alterada e outra que esta em vigor mas ainda esta em sua vacacio legis.

    A primeira deve ser aplicada pois ja esta em vigor. (lei alterada)

    a segunda nao pode ser aplicada pois ainda esta em curso a sua vacacio legis. 

  • Leiam atentamente a questão, observem a pausa que a primeira vírgula impõe fazer e reclamem menos!

  • Confesso que levei uns 10 minutos nessa questão; mal dá para entender o que o examinador quis.

  • acho legal questão assim que cabe recurso, pois abre a busca do nosso conhecimento em relação  a tal assunto... 

  • Só após a vacatio legis que a lei terá força obrigatória ou executória( chamado de vigência), então, aplica-se a anterior.

  • Questão de português. Letra B: aplica-se a lei alterada que não foi alterada ainda, entendeu?Pois é.

  • De fato, questão mal elaborada!

  • A lei X alterou a lei Y. Porém a lei X ainda está em seu prazo de vacatio legis, por esta razão, ainda vigora a lei Y até findar o prazo de vacatio da lei X.

     

    Para uma melhor fixação: O CPC de 2015 alterou o CPC de 1973. O CPC de 2015 foi publicado em 16 de março de 2015, e o art1.045 do novo CPC disse que ele entraria em vigor depois de um ano da data de sua publicação oficial. O que na prática ocorreu dia 18/03/2016 (pauta para outro tipo de questão, não para essa). Durante esse um ano de vacatio do NCPC, prevaleceu o CPC de 73. As normas do NCPC passaram a ser obrigatórias a partir do dia 18/03/2016.  

     

    Quando o examinador não souber escrever, temos que aprender a desenhar (literalmente) na prova, para não perder uma questão fácil como essa. 

  • mal elaborada. 

  • Isso é concurso. Se a redação da questão fosse simples, clara e objetiva o índice de acerto seria tão alto que nem valeria a pena tê-la no concurso, pois não eliminaria quase ninguém nem serviria para demonstrar preparação suficiente para assumir um cargo/emprego público. Claro que melhor seria apresentar uma questão realmente complexa e não tornar complexo o que é simples, mas... 

  • E só ler. A resposta esta muito óbvia.

  • Questão fácil! Basta interpretar!

    SIMPLES... A lei tem vigência durante a VACATIO ? NÃO!

    Então, APLICAR-SE-A A LEI VIGENTE, ATÉ QUE SE CONSUME A VACÂNCIA DA LEI NOVA!

     

    RUMO AO OFICIALATO - CFO/PMDF 2017 

    PRA HONRA E GLÓRIA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DOS REIS!

  • A questão requer o conhecimento da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Relendo o enunciado.

    Durante o prazo de vacatio legis de uma lei nova, que altera uma lei em vigor, aplica-se a lei em vigor, que irá ser alterada quando terminar o prazo de vacatio legis da lei nova.


    A) o Código Civil, apenas. 

    Aplica-se a lei que será alterada.

    Incorreta letra “A”.

    B) a lei alterada. 

    Aplica-se a lei que será alterada.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) a lei que for escolhida pelo Magistrado, de acordo com seu livre convencimento e poder de arbítrio. 

    Aplica-se a lei que será alterada.

    Incorreta letra “C”.

    D) a lei mais benéfica. 

    Aplica-se a lei que será alterada.

    Incorreta letra “D”.

    E) a lei nova publicada antes da alteração. 

    Aplica-se a lei que será alterada.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito B.


  • Além do conhecimento jurídicos (LINDB), a questão é de interpretação: confunde o verbo "alterar" e o substantivo "[lei] alterada".

  • A vacância é da lei nova, e não da lei que foi alterada.

     

    Eeeeita, FCC!

  • Parem de ver chifre em cabeça de cavalo.

  • Algum professor de Língua Portuguesa por gentileza.....

    Alterada uma lei, durante o prazo de vacatio legis da lei nova, aplica-se 

    Alterada uma lei, durante o prazo de vacatio legis da lei nova (que a alterou) , aplica-se a lei alterada.

    Alterada uma lei, durante o prazo de vacatio legis da lei alteradora, aplica-se a lei alterada.

    A redação original está uma porcaria.

     

     

     

     

     

     

     

  • Alterada uma lei (CPC/73), durante o prazo de vacatio legis da lei nova (CPC/15), aplica-se a lei alterada (CPC/73). 

     

    Resumindo: Enquanto a nova lei está cumprindo a sua vacatio legis, ou seja, tornando-se "conhecida do grande público", a antiga lei continua produzindo efeitos e gerindo as relações, para que não ocorra um hiato legislativo, que seria um período sem norma regulamentadora.

  • Estou tentando compreender a pergunta da questão.

  • Gente, que redação truncada foi essa? A LINDB eu até sei, mas o jeito peculiar da FCC de escrever tá complicando..

  • 03 minutos na (tentativa de) interpretação da questão...

  • com todo respeito aos que divergem, mas correção de lei (que não é o caso) é diferente de modificação (alteração) de lei. Correção de lei em vacatio legis ocorre por meio da republicação.

    Já a modificação de lei, seja em vigor ou em vacatio legis ocorre por lei nova, de forma que os artigos que não foram alterados seguem a vacatio originária.

  • achei que só eu não estava conseguindo entender a redação da questão, até abrir os comentários kkk 

  • a redação ta uma porra msm, mas é simples:

     

    Art. 1o. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    "Vigorar significa ter força obrigatória, ter executoriedade, significa que a Lei já pode produzir efeitos para os casos concretos" e no caso da questão a lei "nova" ainda estava no seu periodo de vacatio legis, então não sera aplicada.

  • Mas alteração de lei não passa por vacatio? Não estariam as duas em vacatio?
  • Interpretação:
    Ao ser alterada uma lei, durante o prazo de vacatio legis da lei nova alteradora (enquanto a lei nova alteradora ainda não entrou em vigor), aplica-se a lei A SER/QUE SERÁ alterada (ou seja, a lei alvo da alteração mas que ainda não está alterada porque a lei nova alteradora ainda não entrou em vigor  / a lei que virá a sofrer alteração a partir da entrada em vigor da lei nova alteradora).

    A lei X alterou a lei Y. Porém a lei X ainda está em seu prazo de vacatio legis, por esta razão, ainda vigora a lei Y até findar o prazo de vacatio da lei X.

    A redação do item "B" também é interpretativo, tendo em vista que a expressão "A LEI ALTERADA" da a entender que será aplicada a lei já com alterações quando, na verdade, será aplicada a lei A SER/QUE SERÁ alterada, a lei alvo da alterção que virá a ocorrer.

  • Na verdade a questão faz bastate sentido. Como é dito no enunciado que uma lei foi alterada por lei nova, então é óbvio que a tal lei alterada já estava em vigor, portanto gerando efeitos, pois se não a lei alteradora não seria considerada lei nova. Aplica-se, portanto, a lei alterada em todos os seus dispositivos até que a lei nova alteradora entre em vigor e passe a viger em vez dos dispositivos alterados..

  • A FCC ama complicar viu. Só abri os comentários pq a redação tá bem louca kkkk 

  • a Redação deveria ser: LEI QUE SERÁ ALTERADA.

  • Redação de bosta, mas dá pra acertar a questão...

  • Tirando a péssima redação desse enunciado, eu errei por lembrar de um comentário feito por um professor que o prazo da vacatio legis é uma norma de proteção, visando proporcionar tempo para que as pessos tomem conhecimento da nova lei e tenham tempo para se adequarem a ela. Mas se a nova lei é mais benéfica, a pessoa a ser beneficiada poderá desde logo invocar a sua incidência. Assim, o juiz pode aplicar a lei mais benéfica; se for a nova, dispensa a vacatio ,ou aplica a lei antiga por ainda estar em vigor.
     

    Aí eu me pergunto: esse professor viajou na maionese, ou eu tive um surto de memória e encaixei assunto onde não devia? kkkkk

    Alguém dá uma luz aí

  • Banca idiota! Colocar pergunta difícil é uma coisa(com fundamento explícito do ordenamento jurídico), mas dificultar com argumento de raciocínio lógico é diferente. 

  • Pessoal reclama de tudo viu!!!

     

    Vamos traduzir: uma lei foi alterada, ok? começou o prazo para vigência, chamado de vacatio legis, ok? durante esse prazo, qual lei eu aplico? a alterada ou a nova? ora a nova ainda não está em vigor, logo só pode ser a lei alterada!!!! 

    Pessoal, na boa, sem magoas por favor; mas estudar o português facilita!!! não vi redação de bosta nenhuma, vi foi muito choro por pouca coisa!

  • Gabarito: "B" - A lei alterada.

     

    Se a lei nova ainda está em vacatio legis (o que significa dizer que ainda não produz efeito), a lei que será revogada é que será observada.

    Por exemplo: A Lei B revogou a Lei A. No entanto, a Lei B ainda está em vacatio legis . Desta forma, até que a Lei B esteja vigente, será a Lei A a ser assistida.

  • PSICOTÉCNICO!!!

     

  • Que redação sofrida!

  • A lei alterada só deixa de ser obrigatória no dia em que a lei revogadora ou derrogadora (lei nova) se torna vigente - produzir efeitos. A cessação da eficácia de uma legislação não se dá com a mera publicação da lei nova. Logo, durante o prazo de vacatio legis aplica-se a lei alterada.

  • péssima redação

  • tive o mesmo entendimento do Fernando Moreira. 

    Aqui tudo eh facil de entender, mas na prova com 70 questoes pra resolver, da um parafuso lei alterada, com lei a ser alterada. 

  • péssima redação

  • Que confuuusa... Após ler 150 vezes e entender o que as alternativas estavam falando, continua aplicando a lei anterior normalmente, já que a lei nova ainda não está em vigência, mas na vacatio legis... portanto, as alterações ainda não produzem efeitos;

  • B de baixinho.

  • quisso?

  • Que merda é essa?

  • Tsc, tsc...

  • "Vamos traduzir: uma lei foi alterada, ok? começou o prazo para vigência, chamado de vacatio legis, ok? durante esse prazo, qual lei eu aplico? a alterada ou a nova? ora a nova ainda não está em vigor, logo só pode ser a lei alterada!!!! "

    (Mauricio Pascoal,12 de Janeiro de 2018, às 22h27)

  • A pergunta é fácil. Pessoal tá com dificuldade é na vírgula.
  • Questão fácil, mas que requer interpretação do texto, para quem não entendeu leia o comentario abaixo da Divina.

  • Eu concordo com todo mundo que disse que a redação da questão é péssima! Mas a questão so quis dizer que muito embora tenha uma lei nova que alterou a lei antiga, se a lei nova está em Vacatio , ela ainda não tem aplicabilidade. Então ainda vige a lei alterada.

  • O enunciado é péssimo e a letra é confunde mais ainda

  • “Lei alterada” dá a entender que é a lei nova já com suas alterações.

    Péssima redação!

  • Durante o prazo de vacatio legis de uma lei nova, que altera uma lei em vigor, aplica-se a lei em vigor, que irá ser alterada quando terminar o prazo de vacatio legis da lei nova.

  • GABARITO: B

    Art. 1º. § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigorocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

  • Parece que a Dilma elaborou essa questão

  • o que significa essa letra E?? que lei nova publicada antes da alteração? lei publicada antes da alteração não seria a lei alterada? qual o problema desse examinador?

  • Macete: Vacância da lei não tem poder de aplicação, é apenas o tempo para que seja adaptada.

    Lei tem validade até que a outra entre em vigor.

    Força guerreiros(as) estamos quase lá.

  • Nossa, muito confuso. Uma questão fácil que se tornou complexa em razão de uma redação horrível.

  • Tendi foi é pohaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nenhuma

  • A redação da questão causa confusão, mas a explicação do gabarito é a seguinte:

    Devemos separar em lei alterada e lei em vigor sem alterações.

    Lei alterada > durante o prazo de vacatio legis de uma lei nova, aplica-se a lei alterada.

    Lei em vigor > durante o prazo da vacatio legis da lei nova, aplica-se a lei em vigor até então.

    Era preciso prestar atenção no início da questão que informa: "alterada uma lei", para chegarmos ao gabarito "B" que, de fato, continua sendo aplicada esta lei alterada até que a lei nova entre em vigor.

  • GABARITO LETRA B

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • nossa, entendi foi nada


ID
2107579
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a solidariedade,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes

    B) Errado, a solidariedade pode ser ativa ou passiva, sendo compatível com as obrigações de dar.

    C) Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes

    D) Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago

    E) CERTO: Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto

    Bons estudos

  • Acertiva correta letra E

    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. 

  • Alternativa correta: letra E.

     

    E) O pagamento parcial da obrigação não extingue a solidariedade, que permanece quanto ao remanescente [da dívida].

  • Uma das diferenças da indivisibilidade, nesta, quando vc paga, fica desobrigado pelo valor restante. 

    Att, 


  • A questão em análise requer que o candidato identifique e assinale a alternativa CORRETA, sobre o tema solidariedade.

    A) Incorreta. decorre apenas da vontade das partes, não podendo ser imposta por lei.
    A solidariedade decorre, além da vontade das parte, também por lei, em conformidade com artigo Art. 265 do CC: " A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes".

    B) Incorreta. é incompatível com as obrigações de dar.
    A solidariedade é compatível  com as obrigações de dar. 

    C) Incorreta. decorre apenas da lei, não podendo ser estabelecida pela vontade das partes.
    Vide explicação na assertiva "a".
    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes 

    D) Incorreta. em havendo mais de um credor, em dívida de natureza solidária, a obrigação do devedor que paga a somente um credor não é extinta.
    Consoante o artigo 269 do CC: "O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago"

    E) Correta. o pagamento parcial da obrigação não extingue a solidariedade, que permanece quanto ao remanescente. 
    Fundamento: Art. 275 do CC. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto

    GABARITO DO PROFESSOR: ASSERTIVA E.

  • RESOLUÇÃO:

    a) decorre apenas da vontade das partes, não podendo ser imposta por lei. à INCORRETA: Há solidariedade por determinação legal também.

    b) é incompatível com as obrigações de dar. à INCORRETA: a solidariedade é compatível com a obrigação de dar, como a entrega de um boi reprodutor.

    c) decorre apenas da lei, não podendo ser estabelecida pela vontade das partes. à INCORRETA: a solidariedade pode decorrer de manifestação de vontade.

    d) em havendo mais de um credor, em dívida de natureza solidária, a obrigação do devedor que paga a somente um credor não é extinta. à INCORRETA: o devedor se exonera pagando a qualquer dos credores solidários

    e) o pagamento parcial da obrigação não extingue a solidariedade, que permanece quanto ao remanescente. à CORRETA!

    Resposta: E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

  • Por que a letra D está errada?

    d) em havendo mais de um credor, em dívida de natureza solidária, a obrigação do devedor que paga a somente um credor não é extinta.

    Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.

    Se está afirmando que a obrigação não é extinta, então é porque ainda tem a receber. Não é?

  • Até que enfim acertei uma de Direito Civil!


ID
2107582
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Um indivíduo chamado Restos Mortais de Oliveira requereu ao juiz da Comarca onde residia, Cidade de Tiradentes, a mudança de seu nome, passando a chamar-se João de Oliveira. Chegando à Capital do Estado, onde passou a residir, encontrou dificuldades para a obtenção de crédito no mercado, em virtude da existência de inúmeros homônimos com títulos protestados. Requereu, então, novamente, a mudança de seu nome, ao qual acrescentou o apelido materno Gomes, passando a chamar-se João Gomes de Oliveira. Tornou-se, posteriormente, um escritor famoso, adotando o pseudônimo “Railander”. Neste caso hipotético, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CC
    A) Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome

    B) Nem sempre é possível a alteração do nome.

    C) é possível o acréscimo de mais um apelido de família ao sobrenome

    D) CERTO: Prenome: nome de um indivíduo, que antecede o nome de família; nome de batismo, antenome
    Sobrenome, apelido ou nome de família é a porção do nome do indivíduo que está relacionada com a sua ascendência.

    E) Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória

    bons estudos

  • Sobre a letra B:

    -- Lei Federal nº 6.015/1973 (Lei dos Reg Públicos), arts. 55 e 58; e

    -- http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2014/julho/turma-confirma-alteracao-de-prenome-configura-caso-de-excepcionalidade

     

  • Art. 56, LRP. O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente ou por procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a alteração que será publicada pela imprensa. 

     

    Art. 57 da LRP.  A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. 

    § 2º A mulher solteira, desquitada ou viúva, que viva com homem solteiro, desquitado ou viúvo, excepcionalmente e havendo motivo ponderável, poderá requerer ao juiz competente que, no registro de nascimento, seja averbado o patronímico de seu companheiro, sem prejuízo dos apelidos próprios, de família, desde que haja impedimento legal para o casamento, decorrente do estado civil de qualquer das partes ou de ambas. 

     

    Art. 1.565, CC. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.

    § 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.

     

    Art. 109, LRP. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório.

  • Essas provas da Fundação Carlos Chagas são para lá de zoeira ! Sempre fazem uma gracinha kkkk Olhe o nome do cara "Restos Mortais" ! Não aguentei, ri bastante !

    Agora acrescentando ...

    Nome (" Restos Mortais de Oliveira") é gênero e subdivide em:

    Restos Mortais ( prenome composto)

    de Oliveira (apelido de família, cognome ou patronímico)

    Bons estudos !

    "Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

     

  • ......

    CONTINUAÇÃO DA LETRA B....

     

    1. hipóteses de alteração do prenome

     

    a)  quando expuser o titular ao ridículo ou a situação vexatória,( Exemplifica maria hELEna Diniz. Curso de Direito Civil Brasileiro, op. cit., p. 188, com os casos de Neide Navinda Navolta Pereira, Sum Tim Na, Céu Azul do Sol Poente, Pedrinha Bonitinha Silva e Graciosa Rodelad’Alho), dentre outros.   bem como se tratando de nome exótico (Recentemente, um programa de televisão apresentou interessante rol de nomes exóticos registrados em diferentes lugares do país: Açafrão Fagundes, Brilhantino Muratori, Himalaia Virgulino, Benvindo o Dia do Meu Nascimento Cardoso, Oceano Atlântico Linhares, Safira Azul Esverdeada, Sandália de Oliveira Silva), dentre outros. (LRP, art. 55, parágrafo único);

     

    b)  havendo erro gráfico evidente, caracterizado, e. g., por equívocos de grafia (É a hipótese de Osvaldo, que foi registrado como “Osvardo”, ou Ulisses, que teve em seu registro o nome grafado como “Ulice”, conforme anota maria hELEna Diniz. Curso de Direito Civil Brasileiro, op. cit., p. 188.;)

     

    c)  para inclusão ou modificação de apelido público notório, também chamado de hipocorístico (art. 58 e parágrafo único, LRP). Ou seja, para o acréscimo de alcunha designativa da pessoa, pela qual se tornou conhecida socialmente, dês que não exista proibição em lei. É o conhecido exemplo do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e do boxeador baiano Acelino Popó Freitas, além dos também conhecidos acréscimos nos nomes de Xuxa Pelé. No ponto, convém registrar que o titular pode optar por acrescer ou modificar o seu prenome; (marcoS EhrharDt Júnior, analisando a possibilidade de mudança do nome nesse caso, lembra que o “jogador de futebol Marcos Evangelista de Moraes, o Cafu, se quisesse, poderia optar por se chamar Marcos Cafu Evangelista de Moraes, ou, simplesmente, Cafu Evangelista de Moraes” (Direito Civil: LICC e Parte Geral, op. cit., p. 224-225).

     

    d)  pela adoção (ECA, art. 47, § 5o, e CC, art. 1.627);

     

    e)  pelo uso prolongado e constante de nome diverso (é o caso de alguém queficou conhecido por Márcia, em vez de Mércia,  seu nome registral); (maria hELEna Diniz noticia que já se teve oportunidade de autorizar a modificação do nome de Maria Aparecida que era conhecida no meio social como Maria Luciana (RT 532: 86). Cf. Curso de Direito Civil Brasileiro, op. cit., p. 191.)

     

    f)  quando ocorrer homonímia depreciativa, gerando embaraços profissionais ou sociais;

     

    g)  pela tradução, nos casos em que o nome foi grafado em língua estrangeira (é o exemplo do estrangeiro que se naturaliza brasileiro, podendo pleitear a retificação do seu nome, através da adaptação ou tradução).” (Grifamos)

  • ...........

     b) a alteração de prenome é sempre possível, mediante mera declaração de vontade, desde que realizada judicialmente. 

     

    LETRA B – ERRADA – Segundo os professores Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves (in Curso de direito civil: parte geral e LINDB, volume 1. 13ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015. págs. 243 e 244):

     

    “Considerando que o nome é direito da personalidade, o sistema jurídico brasileiro abraça a regra da sua inalterabilidade relativa (LRP, art. 58), com a visível intenção de proteger a pessoa humana.

     

    Em sendo assim, em linha de princípio, o nome será alterável, tão somente, em situações excepcionais, previstas expressamente em lei, ou por força de situações outras, igualmente excepcionais, reconhecidas por decisão judicial. A situação é justificável. É que o nome implica em registro público e, via de consequência, os registros públicos devem espelhar, ao máximo, a veracidade dos fatos da vida. Assim, “o que se pretende com o nome civil é a real individualização da pessoa perante a família e a sociedade”,
    como já se disse em sede pretoriana.

     

    Desse modo, é fácil perceber a possibilidade (excepcional) de modificação do nome, nas hipóteses previstas em lei ou com base em hipóteses outras, admitidas judicialmente.

    Sob o ponto de vista legal, organizando de forma sistemática a matéria, é possível indicar as hipóteses de permissão para a alteração do nome da seguinte forma:

  • Morri FCC. Nao sei de qual ri mais, do prenome ou do pseudonimo kkkkk

  • Quem não quiser perder tempo com comentários à la facebook nesta questão, olhe diretamente os comentários do Renato e do Henrique Fragoso, que são precisos e bem explicativos.

  • Erros..

    a) o pseudônimo não é protegido por lei, independente da atividade exercida. 

    b) a alteração de prenome é sempre possível, mediante mera declaração de vontade, desde que realizada judicialmente. 

    c) não é possível o acréscimo de mais um apelido de família ao sobrenome. 

    d) a primeira alteração solicitada pelo indivíduo ocorreu em seu prenome. 

    e) o nome da pessoa pode ser utilizado por terceiros em publicações que a exponham ao desprezo público, desde que não haja intenção difamatória.

  • Pessoal, esse caso é real. Realmente existiu uma pessoa chamada Restos Mortais de Fulano de Tal, só não me lembro qual julgado...

  • Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    NEM SEMPRE É POSSÍVEL ALTERAR O NOME, ESSE É O ERRO DA LETRA B.

  • Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

     

    D de Docinho.

  • Acho que a banca faz esse tipo de questão pra dar uma descontraída na hora da prova. 

    Restos mortais de Oliveira. kkkkkk

  • O nome era "Restos Mortais de Catarina"

    Que pais tem coragem de dar um nome desses?

    https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/nome-ou-castigo/

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. RESTOS MORTAIS E DEPOIS QUIS REGISTRAR RAILANDER ?? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. A PESSOA QUE FEZ ESSA QUESTÃO ESTAVA DE MUITO BOM HUMOR KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Gab D

    Eu ri demais.Creio que uma questão dessa alivia a pressão na hora da prova.

  • Essa foi elaborada pelo estagiario doidão.kkk

  • a) o pseudônimo não é protegido por lei, independente da atividade exercida. --> INCORRETA: O pseudônimo empregado em atividades lícitas recebe a proteção dada ao nome.

    b) a alteração de prenome é sempre possível, mediante mera declaração de vontade, desde que realizada judicialmente. --> INCORRETA: Em regra, o prenome não pode ser alterado. Excepcionalmente, a alteração poderá ser requerida.

    c) não é possível o acréscimo de mais um apelido de família ao sobrenome. --> INCORRETA: É possível o acréscimo de mais um apelido de família ao sobrenome nas hipóteses legais, como é o caso do acréscimo de sobrenome em virtude de casamento.

    d) a primeira alteração solicitada pelo indivíduo ocorreu em seu prenome. --> CORRETA: a primeira alteração pretendida é do prenome (de “Restos Mortais” para “João”).

    e) o nome da pessoa pode ser utilizado por terceiros em publicações que a exponham ao desprezo público, desde que não haja intenção difamatória. --> INCORRETA: O nome da pessoa pode ser utilizado por terceiros em publicações que a exponham ao desprezo público, ainda que não haja intenção difamatória.

    RESPOSTA: D

  • Táva inspirado o examinador!

  • O examinador estava fumado, certeza rsrsrs


ID
2107585
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O vício do ato jurídico, resultante de coação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, sendo o ato anulável, o negócio jurídico produzirá todos os efeitos até o julgamento por sentença por ter efeitos não retroativos, diferente do ato nulo, que retroagirá até a prática do ato.

    B)  Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens

    C) CERTO: Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade

    D) Errado, coação é ato anulável, logo, nao pode ser reconhecido de ofício pelo juiz.

    E) Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    bons estudos

  • Questão passível de anulação:

    Podem ser apontadas as seguintes espécies de coação:
    a) Coação absoluta oujfsica e coação relativa ou moral- Já o direito romano distinguia a coação absoluta ou física (vis absoluta) da relativa ou
    moral (vis compulsiva).
    Na coação absoluta inocorre qualquer consentimento ou manifestação da vontade. A vantagem pretendida pelo coator é obtida mediante o emprego
    de força física. Por exemplo: a colocação da impressão digital do analfabeto no contrato, agarrando-se à força o seu braço. Embora, por inexistir
    nesse caso qualquer manifestação de vqntade, os autores em geral considerem nulo o negócio, trata-se na realidade de hipótese de inexistência do
    negócio jurídico, por ausência do primeiro e principal requisito de existência, que é a declaração da vontade.
    O correto enfoque é feito por MoREIRA ALVES, quando comenta as inovações do Projeto de Código Civil, nestes termos: "No que conceme à
    coação, o Projeto apresenta algumas alterações de relevo, embora, à semelhança do que se verifica no Código em vigor (de 1916), não aluda à coação física absoluta (caso de inexistência do negócio jurídico por ausência de vontade), mas disciplina apenas a vis compulsiva".

    A coação que constitui vício da vontade e torna anulável o negócio jurídico (CC, art. 171, li) é a relativa ou moral. Nesta, deixa-se uma opção ou escolha à vítima: praticar o ato exigido peJo coator ou correr o risco de sofrer as consequências da ameaça por ele feita. Trata-se, portanto, de uma
    coação psicológica. É o que ocorre, por exemplo, quando o assaltante ameaça a vítima, apontando-lhe a arma e propondo-lhe a alternativa: "a bolsa ou a vida".

    Logo, tratando-se de coação absoluta, importando em nulidade, correta também está a letra D.

  • Requisitos para configuração da COAÇÃO: 

    - A coação deve ser a causa DETERMINANTE do negócio realizado; 

    - A coação deve incutir na vítima um temor JUSTIFICADO e este deve ser GRAVE

    - O temor deve dizer respeito a dano ATUAL, IMINENTE e INEVITÁVEL

    - O dano deve ser considerável (GRAVE). 

    Fonte: Estratégia. 

     

  • .......

    CONTINUAÇÃO...

    (...)

    b) Deve ser grave — A coação, para viciar a manifestação de vontade, há de ser de tal intensidade que efetivamente incuta na vítima um fundado temor de dano a bem que considera relevante. Esse dano pode ser moral ou patrimonial.

    (...)

    c) Deve ser injusta — Tal expressão deve ser entendida como ilícita, contrária ao direito, ou abusiva.

    (...)

    d) Deve dizer respeito a dano atual ou iminente — A lei refere-se a dano iminente, que significa, na lição de Clóvis, “atual e inevitável”, pois “a ameaça de um mal impossível, remoto ou evitável, não constitui coação capaz de viciar o ato”. Tem ela em vista aquele prestes a se consumar, variando a apreciação temporal segundo as circunstâncias de cada caso.

    (...)

    e) Deve constituir ameaça de prejuízo à pessoa ou a bens da vítima ou a pessoas de sua família — A intimidação à pessoa pode ocorrer de diversas formas, como sofrimentos físicos, cárcere privado, tortura etc. Pode configurar coação também a ameaça de provocação de dano patrimonial, como incêndio, depredação, greve etc.” (Grifamos)

  • ......

    B)    não precisa ser a causa determinante do ato, devendo, porém, ser grave e injusta.

     

     

    LETRA B – ERRADO – Segundo o professor Carlos Roberto Gonçalves ( in Direito civil brasileiro, volume 1: parte geral. 10ª Ed., Saraiva, 2012. págs. 398 À 402):

     

     

    “Dispõe o art. 151 do Código Civil:

     

    Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.

     

    Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.

     

    Verifica-se, assim, que nem toda ameaça configura a coação, vício do consentimento. Para que tal ocorra é necessário reunirem-se os requisitos estabelecidos no dispositivo supratranscrito. Assim, a coação: a) deve ser a causa determinante do ato; b) deve ser grave; c) deve ser injusta; d) deve dizer respeito a dano atual ou iminente; e) deve constituir ameaça de prejuízo à pessoa ou a bens da vítima ou a pessoa de sua família.

     

    a) Deve ser a causa determinante do ato — Deve haver uma relação de causalidade entre a coação e o ato extorquido, ou seja, o negócio deve ter sido realizado somente por ter havido grave ameaça ou violência, que provocou na vítima fundado receio de dano à sua pessoa, à sua família ou aos seus bens. Sem ela, o negócio não se teria concretizado.

     

    Se alguém, porém, foi vítima de coação, mas deu seu consentimento independente da ameaça, não se configura o aludido defeito do negócio jurídico. É possível que sua concordância tenha coincidido com a violência, sem que esta gerasse aquela.

    Incumbe à parte que pretende a anulação do negócio jurídico o ônus de provar o nexo de causa e efeito entre a violência e a anuência.

  • Gab: C

    Lembrando que no caso de coação física o NJ é inexistente e, portanto, nulo.

  •  

    ANULABILIDADE (invalidade relativa) => Por decisão judicial (ope judicis)

    NULIDADE (invalidade absoluta) => Por força de lei (ope legis)

  • Gabarito C

    Complementando os estudos, há prazo decadencial para anular o negócio jurídico defeituoso.

    Conforme o Código Civil:

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

  • Gab C

    anulabilidade

    tem que ser provacada

    alegada no prazo previsto em lei

    admite convalidação

    efeitos EX NUNC

    nulidade

    não admite convalidação

    alegada a qualquer tempo

    efeitos EX TUNC


ID
2107588
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marilda contraiu com Paulo a obrigação de entregar seu carro em determinada data, ou, assim pactuado, poderiam substituí-la pela entrega do carro da mãe de Marilda, e, na total impossibilidade cumpri-la, poderia Paulo receber o valor do carro. Trata-se de uma situação que envolve obrigação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O Código Civil Brasileiro de 2002 traz um tratamento em relação à obrigação composta objetiva alternativa ou disjuntiva (ou tão somente obrigação alternativa) entre os seus arts. 252 a 256. Trata-se da obrigação que se apresenta com mais de uma prestação, sendo certo que apenas uma delas deve ser cumprida pelo devedor. Normalmente, a obrigação alternativa é identificada pela conjunção ou, que tem natureza disjuntiva, justificando a outra nomenclatura dada pela doutrina.

    Havendo duas prestações, o devedor se desonera totalmente satisfazendo apenas uma delas. Como ocorre na obrigação de dar coisa incerta, o objeto da obrigação alternativa é determinável, cabendo uma escolha, do mesmo modo denominada concentração, que no silêncio cabe ao devedor (art. 252, caput, do CC).

    Entretanto, a obrigação alternativa não se confunde com a obrigação de dar coisa incerta. porque a primeira é uma obrigação composta (com duas ou mais prestações), enquanto a segunda é uma obrigação simples, com apenas uma prestação e objeto determinável.

    FONTE: Flávio Tartuce 2015.
    bons estudos

  • Sendo mais técnica, as obrigações poderiam ser classificadas como:

    1. Alternativas - possibilidade de escolha do devedor entre duas ou mais prestações (art. 252). No caso, escolha entre o próprio carro e o carro da mãe.
    OBS: NÃO confundir com obrigação incerta, quando há determinação de quantidaade e do gênero (art. 243)
    2 .Obrigação facultativa/ de fácil solução - apenas quanto à obrigação de repassar o valor do carro em caso de dificuldade de cumprimento da obrigação originária. Nesse caso, trata-se de uma faculdade do devedor, não podendo essa obrigação ser exigida. 

  • Jogo rápido: obrigação alternativa é para mais de um objeto; obrigação facultativa é para mais de uma prestação.

  • A obrigação alternativa, ou disjuntiva, é aquela em que existem duas ou mais prestações, porém, o devedor está obrigado a entregar somente uma delas. Por exemplo, entregar uma casa térrea ou um sobrado.

     

    A obrigação cumulativa, ou conjuntiva, é aquela em que existem duas ou mais prestações e o devedor está obrigado a entregar todas elas. Por exemplo, entregar uma casa térrea e um sobrado.


    Na facultativa, é uma obrigação de objeto ÚNICO, embora assista ao devedor a faculdade de, querendo, quando do pagamento, substituir a prestação originária por outra (Tartuce: por determinada quantia em dinheiro).
    Exemplo: não existem duas prestações em alternatividade, acontece que QUANDO do pagamento, SE o devedor quiser, ele tem a faculdade de entregar o outro objeto, outra prestação.
    Nesta última, se ocorre força maior, caso fortuito, se a obrigação principal se extinguir, não se converte em perdas e danos, e o credor não pode exigir o outro objeto.


    eu acho que o comentário o colega Sírio, não está correta

  • O jogo rápido do Sírio faz sentido sim, pois, a obrigação alternativa se trata de uma obrigação composta (mais de uma prestação) e facultativa ocorre em obrigações simples, havendo uma única prestação.

  • esse Renato vai longe, sempre com comentos plausivos, objetivo, fundamentação e coerente com a pergunta, enfim, um caro q merece admiração!!

  •  a) de dar coisa incerta. Na obrigação de dar coisa incerta, antes da concentração (escolha), tem-se, apenas, o gênero e a quantidade. 

     

     b) cumulativa. As obrigações comutativas são aquelas compostas pela multiplicidade de objetos obrigando-se o devedor ao cumprimento de todas as prestações da relação obrigacional, de forma cumulativa.

     

     c)alternativa. As obrigações alternativas são aquelas compostas pela multiplicidade de objetos obrigando-se o devedor ao cumprimento de  uma das prestações estabelecidas na relação obrigacional, de forma alternativa. 

     

     d)de fazer.  Nas obrigações de fazer é imposta ao devedor a prática de uma conduta que trará ao credor uma comodidade, e como é inerente ao Direito das Obrigações essa conduta possui carga de economicidade. 

     

     e)de resultado. 

     

    https://www2.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/modalidades-de-obrigacoes-4316

  • A questão em análise requer que o candidato identifique e assinale a alternativa CORRETA, no que tange à obrigação.

    Marilda contraiu com Paulo a obrigação de entregar seu carro em determinada data, ou, assim pactuado, poderiam substituí-la pela entrega do carro da mãe de Marilda, e, na total impossibilidade cumpri-la, poderia Paulo receber o valor do carro.

    Obrigação Alternativa: 
     consiste na obrigação de objeto múltiplo, ou seja, as prestações são unidas pelas partículas disjuntivas "ou". Segundo o art. 252 do Código Civil "nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • RESOLUÇÃO:

    Marilda é devedora de obrigação alternativa, pois pode cumprir a prestação, pela entrega de seu carro, pelo de sua mãe ou pelo valor correspondente ao carro. Qualquer das 3 atividades seria suficiente para o cumprimento da obrigação.

    Resposta: C

  • Esse enunciado lembrou A Grande Família, com a Marilda e o Paulão da regulagem kk.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

  • o ''OU'' já entrega que é uma obrigação alternativa.

  • Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra. 

    OBRIGAÇÃO 1 = Marilda contraiu com Paulo a obrigação de entregar seu carro em determinada data, (....)

    OBRIGAÇÃO 2 = (...) ou, assim pactuado, poderiam substituí-la pela entrega do carro da mãe de Marilda, (....)

    OBRIGAÇÃO 3 = (...) e, na total impossibilidade cumpri-la, poderia Paulo receber o valor do carro.


ID
2107591
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Tibério, residente com ânimo definitivo em Teresina, tendo empresa no Rio de Janeiro, recebe recomendação médica para tratamento de sua doença (tuberculose) em Campos do Jordão/SP. Após seis meses de internação em clínica especializada, Tibério falece naquela cidade. Neste caso hipotético, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, o domicílio da pessoa é considerado um atributo da personalidade jurídica, que pode ser onde ela fixe sua residência, ou onde exerça sua profissão.

    B) a pluralidade de domicílios é admitida no direito brasileiro, tanto para a pessoa natural, como para pessoa jurídica
    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas

    C) Errado, antes da internação, Teresina também era domicílio de Tibério.

    D) CERTO: Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida

    E) Teresina era o domicílio antes da internação, e Campos do Jordão foi o domicílio depois da internação.

    bons estudos

  • Renato, sempre muito bom seus comentários. Mas discordo de sua explicação para a letra E. Entendo que ele não chegou a possuir domicílio em Campos do Jordão. Lá ele teve residência, não havia animo definitivo, nenhuma intenção de lá permanecer, a idéia era apenas fazer o tratamento médico. 

    É como o exemplo, muito usado pelos professores para diferenciar os dois institutos, da pessoa que passa num concurso. Ela é domiciliada no município X mas precisa fazer o curso de formação no município Y. Após o curso ela vai retornar ao X, nesse período ela tem apenas residência do município Y e não domicílio.

    Me corrijam se eu estiver errado.

    E em relação a questão fiquei com pé atrás com ele ter domicílio no Rio. Ele tinha uma empresa lá mas isso necessariamente resulta no fato de ele ter domicílio lá? Ele poderia comandar a empresa de longe, ou não? E a questão foi clara ao afirmar que o ânimo definitvo era Teresina (e não mencionou que ele exercicia profissão no Rio, apesar de lá ter a empresa)

  • João Avelar, concordo com vc!

    O Rio de Janeiro só será domicíclio para as atividades profissionais, concernentes à profissão. A alternativa não deixa isso claro, aliás, abre a possibilidade de todas as atividades, quer seja profissional, quer não seja!

    Vejo do mesmo modo a E, ou seja, não consegui vislumbrar o ânimo efetivo!

     

  • Discordo desse gabarito também. Domicílio da pessoa jurídica é diferente do domicílio da pessoa física. Tibério tinha domicílio em Teresina. O fato de possuir empresa no RJ, por si só, não faz presunção de pluralidade de domicílios, tampouco a alternativa deixa isso claro ao falar é considerado seu domicílio "para as atividades ali desenvolvidas".  

  • Artigo 72/CC

  • Relacionado à profissão é em termos de emprego.

    Ser dono de empresa não é emprego. 

  • Retificando  o Renato , a alternativa C está errada, porque não é para QUALQUER FIM , mas só concernentes à profissão.

  • Tibério, residente com ânimo definitivo em Teresina, tendo empresa no Rio de Janeiro, recebe recomendação médica para tratamento de sua doença (tuberculose) em Campos do Jordão/SP. Após seis meses de internação em clínica especializada, Tibério falece naquela cidade. Neste caso hipotético, 

     

    a) - o domicílio da pessoa apenas é considerado um atributo da personalidade jurídica se for utilizado por motivos de ordem econômica.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 70 c/c 71 e 72, do CC.

     

    b) - a pluralidade de domicílios não é admitida no direito brasileiro. 

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 70 c/c 71 e 72, do CC.

     

    c) - Campos do Jordão apenas pode ser considerado domicílio de Tibério, embora para todo e qualquer fim, se ele transferisse sua empresa para lá. 

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 70 c/c 71 e 72, do CC.

     

    d) - Além de Teresina, Rio de Janeiro também é domicílio de Tibério, para as atividades desenvolvidas nesta localidade. 

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 70 c/c 71 e 72, do CC: "Art. 70 - O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Art. 71 - Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residenências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Art. 72 - É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde éc exercida".

     

    e) - apenas Teresina pode ser considerado domicílio de Tibério. 

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 70 c/c 71 e 72, do CC.

     

  • GABARITO LETRA D

     

    ALTERNATIVA A - errada, a fundamentação acredito que sejam os arts. 70 e 72 do CC/02, isto é, o domicílio não se limita a questões de ordem econômica.

     

    ALTERNATIVA B - está errada, pois contrário ao que dispostos nos art. 71 (diversas residências, será domicílio qualquer delas) e 72 (notar a expressão "também") do CC/02, admite-se, portanto, a pluralidade de domicílios

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ALTERNATIVA C  - errada - mesma justificativa de erro da alternativa E - Campos do Jordão não foi domicílio de Tibério, não havia ânimo definitivo, lá esteve apenas para realizar tratamento de saúde (art. 70 do CC/02).

     

    ALTERNATIVA D - correta - Quanto a questão levantada pelo João Avelar, no que diz respeito ao fato de ter uma empresa no Rio de Janeiro não levar Tibério a naquele município ter domicílio, acredito que deva ser combinado o art. 72 com o art. 966 do CC/02. Notar que a alternativa fala em "ter empresa", não falou em ser sócio de sociedade empresária. Interpretando a expressão "ter empresa" como exercer a empresa, exercer a atividade (conceito de empresa em sentido técnico), concluindo-se que Tibério era EMPRESÁRIO INDIVIDUAL, essa era sua PROFISSÃO. Desta forma, seria também domicílio. 

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

     

    ALTERNATIVA Eo erro é que Campos do Jordão não foi o domicílio de Tibério, mas residência, pois não havia o ânimo de permanecer, o animo definitivo que consta do art. 70 do CC/02, ele para lá se deslocou com a única finalidade de realizar o seu tratamento.

     

    Bons estudos!

  • Embora tenha acertado a questão, concordo com os colegas que consieram o gabarito errado, a questão, na alternativa "D", não deixou clara se as relações ali desenvolvidas tem ligação com a atividade profissional de Tibério.

  • A questão não deixa claro que Tibério trabalho no Rio de Janeiro, apenas fala que ele tem uma empresa no Rio.

  • ACONTE QUE EU POSSO TER UMA EMPRESA NA CHINA E NÃO TRABALHAR LÁ. Nesse caso, eu não moro lá.

  • A questão trata de domicílio



    A) o domicílio da pessoa apenas é considerado um atributo da personalidade jurídica se for utilizado por motivos de ordem econômica.

    Código Civil:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    O domicílio está ligado ao local onde a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres, é o lugar onde ela estabelece sua residência com ânimo definitivo, podendo estar ligado, também, a motivos de ordem econômica.

     

    Incorreta letra “A”.

    B) a pluralidade de domicílios não é admitida no direito brasileiro. 

    Código Civil:

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    A pluralidade de domicílios é admitida no direito brasileiro.

     

    Incorreta letra “B”.

    C) Campos do Jordão apenas pode ser considerado domicílio de Tibério, embora para todo e qualquer fim, se ele transferisse sua empresa para lá. 

    Código Civil:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Campos do Jordão não é considerado domicílio de Tibério, pois não estabeleceu sua residência com ânimo definitivo, não exerce profissão e não se enquadra nos casos de domicílio necessário.

    Incorreta letra “C”.

    D) além de Teresina, Rio de Janeiro também é domicílio de Tibério, para as atividades desenvolvidas nesta localidade. 

    Código Civil:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Além de Teresina, Rio de Janeiro também é domicílio de Tibério, para as atividades desenvolvidas nesta localidade.

    Tibério exercita profissão no Rio de Janeiro.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) apenas Teresina pode ser considerado domicílio de Tibério. 


    Código Civil:

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Tanto Teresina quanto Rio de Janeiro podem ser consideradas domicílio de Tibério.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • GABARITO D

     

    Pessoal,

    Entendo que a questão "deixou a desejar". Contudo, dentro das alternativas a letra D é sim a mais correta. A verdade é que muitas vezes temos que buscar a alternativa que mais se aproxima do gabarito.

    É justo? Ai é outra questão! rs

     

  • gabarito errado na minha opinião, o fato de ter uma empresa em determinado lugar não é pressuposto de subsunção desse elemento à norma, constante no  Art. 72: "É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida".

    logo, não basta ter uma empresa, a questão deve trazer no seu bojo a afirmação que o empresário ali desenvolve relações laborais concernente.

    Quem errou acertou, quem acertou acertou de novo e quem não respondeu a questão para não derrubar as estatísticas mitou!!!

  • A "C" foi redigida por uma criança semi-alfabetizada que passava ali pela sala onde os examinadores elaboram as questoes. 

  • LETRA D CORRETA 

    CC

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

  • O domicílio familiar de Tibério é Teresina, pois é onde estabeleceu sua residência com ânimo definitivo. Já o Rio de Janeiro é o local em que exerce sua atividade profissional, ou seja, seu domicílio profissional.

    Campos do Jordão é um local no qual se estabeleceu apenas temporariamente, para tratamento médico, mas sem a intenção de se estabelecer com ânimo definitivo, pelo que essa cidade não será seu domicílio.

    Resposta: D

  • Não. O Sujeito da Oração é "o discurso".

    O NOS é PRONOME OBLÍQUO ÁTONO e não pode iniciar frase.

  • Não. O Sujeito da Oração é "o discurso".

    O NOS é PRONOME OBLÍQUO ÁTONO e não pode iniciar frase.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ARTIGO 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

  • Exatamente, Julio

  • Exatamente, Julio


ID
2107594
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O dolo civil produz a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CC
    Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa

    Tipos de dolo:
    Dolus bonus (dolo bom)
    Dolus malus (dolo mau)
    Dolo positivo (ou comissivo)
    Dolo negativo (ou omissivo)
    Dolo recíproco ou bilateral

    bons estudos

  • O dolo principal é vício do consentimento, ocasionando anulação do negócio jurídico. O dolo acidental é aquele no qual o negócio jurídico seria praticado, porém de outro modo e a sua consequência é o pleito de perdas e danos. 

  • Há dois tipos de dolo: 

    1) Dolo Principal: é aquele dolo que se apresenta como a razão determinante do negócio. Nesse caso, a legislação autoriza a pessoa enganada a entrar com uma ação de anulabilidade do negócio. (art. 145 do CC)

    2) Dolo Acidental : é aquele que torna o negócio jurídico mais oneroso, mas o dolo não constitui a razão determinante do negócio. Nesse caso, o negócio jurídico teria ocorrido de todo o jeito. Aqui a legislação autoriza a indenização por perdas e danos. (art. 146 do CC)

     

    *Trecho retirado da aula de Mário Godoy

  • .......

    a) anulabilidade do ato, apenas quando for a causa deste.

     

    LETRA A – CORRETO –  Segundo os professores Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves (in Curso de direito civil: parte geral e LINDB, volume 1. 13ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015. p. 548 À 549):

     

     

    “Enquanto no erro há uma (espontânea) falsa impressão das circunstâncias do negócio, no dolo tem-se um vício através do qual o agente é induzido a se equivocar em razão de manobras astuciosas, ardilosas e maliciosas perpetradas por outrem. Em síntese apertada, porém completa, no erro o agente se enganou sozinho; no dolo, foi induzido a erro, foi enganado. Ou seja, o dolo, nada mais é, senão, um erro provocado por terceiro.

     

     

    O dolo, assim, é todo e qualquer artifício empregado por uma das partes, ou por terceiro, com o fito de induzir outrem à prática de um ato. Advirta-se, entretanto, não ser necessário que haja prejuízo para aquele que, incorrendo no erro provocado, manifesta a vontade através do dolo. Bastará que o artifício, o ardil, utilizado tenha sido suficiente para fazer o agente celebrar um negócio que, em condições regulares, não celebraria.

     

     

    Cumpre ressaltar, desde já, que o dolo civil tem disciplina própria, não se confundindo com o dolo exigido pelo Direito Penal para a configuração delituosa.

     

     

    Para que possa servir de causa anulatória do negócio jurídico, o dolo, tal como o erro, deve ser principal (essencial), caracterizando-se como aquele que funciona como elemento necessário para a realização do negócio, ou seja, como sua causa determinantemotivo que conduziu, fundamentalmente, à prática do ato negocial. Vale dizer, sem o dolo, a parte não realizaria o negócio, sendo ele essencial à sua celebração. É preciso que o dolo tenha sido a força propulsora da declaração de vontade viciada.” (Grifamos)

  • Somente, corroborando o entendimento dos colegas. O dolo é um artifício praticado por uma das partes em prejuízo daquela. Sendo assim,havendo uma divisão em dolo essencial, que salienta-se como a causa do negócio jurídico, tornando-o Anulável; já o dolo acidental, o negócio é válido, mas o beneficiário pagará perdas e danos.

  • DOLO PRINCIPAL, ESSENCIAL, SUBSTANCIAL, DOLUS CAUSAM: quando o dolo é a causa do NJ. Gera a anulabilidade.
    DOLO ACIDENTAL: quando o NJ seria praticado, embora de outro modo. Gera apenas a responsabilização por perdas e danos.

  • Letra A
     
    Dolo: É a “falsa percepção da realidade”, porém, INDUZIDA de forma maliciosa pela parte beneficiada do contrato.
     
    CC, art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    I - por incapacidade relativa do agente;
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

     
    *** NÃO ANULAM o negócio jurídico:
    - Dolo ACIDENTAL
    CC, art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
    - DOLUS BONUS (gabança)
    - Dolo BILATERAL
    CC, art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
    - Dolo de 3ª PESSOA (SEM que o beneficiário soubesse)
    CC, art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
     
    *** ANULAM o negócio jurídico (anulabilidade):
    - Dolo SUBSTANCIAL
    CC, art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
    - Dolo NEGATIVO
    CC, at. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
     
    Bons estudos!

  • aalguem poderia me ajudar a intender pq as outras questoes estao erradas?

     

  • Allan, quando a questão fala em "nulidade" do ato (alternativas "b" e "c"), está errado pq o dolo civil torna o ato ANULÁVEL (anulabilidade do ato), e não nulo (nulidade do ato).
    Também não é o caso de inexistência do ato.
    Basta conferir o art. 145 do CC: São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

  • Sem precisar ir além do CC, bastava lembrar do dolo acidental, previsto no art. 146:

     

    "O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos; e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo". 

     

    Gabarito: A.


  • A questão em análise requer que o candidato identifique e assinale a alternativa CORRETA, no que diz respeito ao dolo. 

    Dolo: 
    é o artifício ou expediente astucioso empregado para induzir alguém à prática de um ato que o prejudique e aproveite ao autor do dolo ou a terceiro. Consiste em sugestões ou manobras maliciosamente levadas a efeito por uma das partes a fim de conseguir da outra uma emissão de vontade que lhe traga proveito ou a terceiro. (GONÇALVES, 2016, p. 562)

    No que tange à anulação do dolo dispõe o art. 145 do CC: “são os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa".

    Tartuce explica que, "esse dolo, causa do negócio jurídico, é conceituado como dolo essencial, substancial ou principal (dolus causam). Em casos tais, uma das partes do negócio utiliza artifícios maliciosos, para levar a outra a praticar um ato que não praticaria normalmente, visando a obter vantagem, geralmente com vistas ao enriquecimento sem causa." (TARTUCE,2017, p. 177)

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A.

  • Gabarito: A

    Extrai-se do art. 145 do Código Civil que o dolo civil produz a anulabilidade do ato quando este (dolo civil) for a causa do negócio jurídico: Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. 

    Bons Estudos!

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.


ID
2107597
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Anita, dona de casa, comprou de sua vizinha Bernadete, também do lar, um conjunto de sala de jantar. Pago o preço e entregue o mobiliário, Anita percebeu alguns defeitos aparentes e incontornáveis nos móveis, como, por exemplo, cadeiras montadas com peças de cores contrastantes e várias bolhas no tampo de vidro da mesa. Negado o desfazimento do negócio, Anita, 40 dias após a entrega dos móveis, propôs ação redibitória, a fim de rejeitar a coisa, rescindindo o contrato e pleiteando a devolução do preço pago. A sentença será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Atenção, como o vício era aparente e incontornável (não oculto), aplica-se o art.445, se fosse oculto, aplicaríamos o art.445 §1

    CC
    Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor

    Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
       § 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.

    bons estudos

  • O mínimo que você precisa saber sobre os vícios redibitórios, Parte 2/2

    PRAZOS.

    01) REGRA GERAL:

     

    móvel: 30 dias => se tava na posse reduz metade = 15 dias

    imóvel: 1 ano => se tava na posse reduz metade = 6 meses

     

    contado da entrega efetiva.

     

    02) SOMENTE COGNOSCÍVEL MAIS TARDE:

     

    móvel: 180 dias

    imóvel: 1 ano
    _______________________________________________________



    Peculiaridade sobre as "GARANTIAS" contratuais/convencionais.

     

    Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.

     

    Ou seja: se o vendedor te dá uma garantia de 6 meses.

    Os prazos acima, neste comentário, não contam antes do término dele - são prazos legais.

    Como deve ser interpretada esta parte final do art. 446?

    Segundo TARTUCE:

    Apesar de a garantia ser de 6 meses, tem que denunciar em 30 dias do descobrimento. Esta regra é aplicável apenas no caso de garantias convencionais.

     

  • O mínimo que você precisa saber sobre os vícios redibitórios, Parte 1/2

     

    01) O regramento é aplicável às doações onerosas. Tratando-se de contrato gratuito, impossível o pleito de vício redibitório

     

    02) 

    a) Se o alienante conhecia o vício:  restitui   + com perdas e danos;

    b) se  não conhecia:           restitui   + despesas

     

    Para quem não sabe, perdas e danos é mais grave do que as despesas, pois engloba o dano emergente, lucros cessantes, perda de uma chance etc.

     

    03) São duas as ações edilícias:

     

    A) A ação quanti minoris(Estimatória):  abatimento do preço. não acarreta a redibição do contrato.

    B) A ação redibitória consiste na resolução do contrato.

     

     

  • Achei a redação meio truncada, mas deu para resolver pelo prazo decadencial (30 dias). Além disso, Anita ainda pode ser enquadrada como litigante de má-fé, já que sabia dos vícios ao comprar.

    Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

  • Art. 445, CC: O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de 30 dias se a coisa for móvel, e de 1 ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

    §1º Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de 180 dias, em se tratando de bens móveis; e de 1 ano, para os imóveis.

     

    Ou seja...

    - Móvel = 30 dias, da entrega efetiva;

    - Imóvel = 1 ano, da entrega efetiva;

    - Se já estava na posse do móvel = 15 dias, da alienação;

    - Se já estava na posse do imóvel = 6 meses, da alienação;

    - Vício descoberto mais tarde (móveis) = 180 dias;

    - Vício descoberto mais tarde (imóveis) = 1 ano.

  • LETRA E

     

    Macete mto bom que vi no Qc :

     

    VÍCIOS REDIBITÓRIOS: defeito oculto, que cause alteração (uso ou preço).

     

    Prazo para REDIBIR ("rejeitar") ou PEDIR ABATIMENTO no preço é decadencial:

    REGRA:

    Bem VEL: 30 dias (Pega o M e vira 90 graus em sentido horário... 30)
    Bem IMÓVEL: 1 ano.

    EXCEÇÃO (se já estava em uso, o prazo caí pela metade):
    Bem MÓVEL: 15 dias
    Bem IMÓVEL: 6 meses.

  • Gab. E

     

    Vícios Aparentes / Expressos

    Aplica o art. 445: 

    Movel: 30 dias

    Imóvel: 1 ano

    >>>>>Esses prazos contar-se-ão da alienção/entrega efetiva. 

     

    Vícios Ocultos: 

    Aplica o parag. 1, do art. 445:

    Móvel: 180 dias

    Imóvel: 1 ano

    >>>>>Esses prazos contar-se-ão do momento em que dele tiver CIÊNCIA. 

  • A questão trata de vícios redibitórios.

    Código Civil:

    Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

    A) desfavorável a Anita, pois ela não pode rejeitar a coisa e pedir a devolução do preço pago, já que já usou os móveis.

    A sentença será desfavorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 30 dias, e também porque os defeitos não são ocultos. 

    Incorreta letra “A".


    B) favorável a Anita, pois os defeitos nos móveis os tornaram imprestáveis para o efeito decorativo a que se destinavam. 

    A sentença será desfavorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 30 dias, e também porque os defeitos não são ocultos. 

    Incorreta letra “B".


    C) favorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 1 ano, pois se tratam de bens móveis.

    A sentença será desfavorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 30 dias, e também porque os defeitos não são ocultos. 

    Incorreta letra “C".


    D) parcialmente favorável a Anita, pois, já que o bem contém defeitos ocultos, não descobertos em um simples e rápido exame exterior, o adquirente apenas pode requerer diminuição do preço pago. 


    A sentença será desfavorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 30 dias, e também porque os defeitos não são ocultos. 

    Incorreta letra “D".


    E) desfavorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 30 dias, e também porque os defeitos não são ocultos. 


    A sentença será desfavorável a Anita, pois o prazo para ajuizamento de tal demanda é de 30 dias, e também porque os defeitos não são ocultos. 

    Correta letra “E". Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Dica art. 445 do Código Civil:

    Vícios aparentes (a contar da entrega efetiva):

    Bens móveis – 30 dias

    Bens imóveis – 1 ano

    Vícios ocultos (momento em que tiver ciência):

    Bens móveis – 180 dias

    Bens imóveis – 1 ano

    Gabarito do Professor letra E.

  • Quando a questão é muito fácil você tem até medo de responder

  • RESPOSTA:

    No caso de vícios redibitórios de bens móveis, o prazo para que a parte interessada alegue o vício é de 30 dias.

    Resposta: E

  • Vícios aparentes (a contar da entrega efetiva):

    Bens móveis – 30 dias

    Bens imóveis – 1 ano

    Vícios ocultos (momento em que tiver ciência):

    Bens móveis – 180 dias 

    Bens imóveis – 1 ano

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. (=VÍCIOS APARENTES - A CONTAR DA ENTREGA EFETIVA)

     

    § 1º Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. (=VÍCIOS OCULTOS - A CONTAR DO MOMENTO EM QUE TIVER CIÊNCIA)


ID
2107600
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil, considere:

I. Não existe responsabilidade civil do Estado quando, em razão de diligências policiais realizadas durante o período noturno à residência de elemento suspeito de participação criminosa, este, ao reagir, dá início a tiroteio do qual resulta sua morte.

II. Marido que agride a esposa e lhe causa ferimentos graves, acarretando, inclusive, diminuição de sua capacidade laborativa, não tem o dever de indenizá-la, por danos materiais (lucros cessantes) e morais, já que a agressão é apenas causa para separação judicial.

III. Anacleto causou a morte de Bertoldo, que tinha 16 anos de idade. O pai de Bertoldo ingressou com ação, pleiteando danos morais e materiais. Embora sem instruir a inicial com provas de que Bertoldo trabalhasse à época de seu falecimento, seu pai incluiu no pedido de danos materiais o valor dos danos emergentes e dos lucros cessantes, os quais podem ser cumulados.

IV. Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar, ainda que ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar.

De acordo com o Código Civil e com jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, está correto que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Alguma alma boa pra dizer como que pode estar certa a I????

    Não é flagrante delito, como entraram na casa da pessoa à noite?

    Porque culpa exclusiva da vítima? Se entram na minha casa à noite e eu tenho uma arma, tb vou me defender....

    A questão fala em "diligências" à noite, isso mais me parece busca e apreensão, por exemplo. Nem de longe dá pra inferir um flagrante delito, portanto a ilegalidade foi a polícia entrar na casa, tudo o que decorre disso é causado pela ilegalidade cometida pelo estado, o que entendo que deva causar responsabilidade em indenizar.

  • sim, está correta a alternativa I , da maneira que foi colocada supus que houve " culpa exclusiva da vítima" uma vez que a reação da mesma deu causa ao tiroteio, logo afasta-se o nexo de causalidade e consequentemente a responsabilidade objetiva do estado.

     

  • Gab. letra A.

    Alguém poderia explicar, por favor?

  • Luaren acho que esse comentário pode ajudar.

    Sendo função do Estado, constitucionalmente prevista, a segurança pública e adotando a C.F. a teoria do risco administrativo, não responde ele por ato praticado no regular exercício dessa função, se demonstrado não fica que tenha exorbitado e também demonstrado não fica o nexo causal. Assim, se, em atividade de investigação ou patrulhamento ostensivo, meliantes vêm a confrontar a polícia não se pode responsabilizar o Estado; outrossim, em não havendo prova de que o projétil de arma de fogo, que atingiu transeunte, proveio de arma da polícia, não há ato que se possa imputar a agente estatal, nem mesmo o envolvimento no confronto e perseguição aos bandidos, posto que então agiram os policiais no regular exercício da função e a C.F. repele a teoria do risco integral, de modo que não se pode admitir a responsabilidade por danos ocasionados no desdobramento natural de dever ao Estado imposto.

  • Pra mim qualquer comentário sobre o item I, por mais valido que seja, como o feito pela colega Lucilene, vai esbarrar no princípio constitucional da inviolabilidade do domicílio. Não aceito como correto o item I, recorreria da questão caso tivesse prestado o concurso.

    Mais um absurdo pra coleção da FCC.

  • I - I. Não existe responsabilidade civil do Estado quando, em razão de diligências policiais realizadas durante o período noturno à residência de elemento suspeito de participação criminosa, este, ao reagir, dá início a tiroteio do qual resulta sua morte. CORRETA

    Culpa exclusiva da vítima, lembre-se que se trata de responsabilidade CIVIL, vamos nos ater a questão.

    II. Marido que agride a esposa e lhe causa ferimentos graves, acarretando, inclusive, diminuição de sua capacidade laborativa, não tem o dever de indenizá-la, por danos materiais (lucros cessantes) e morais, já que a agressão é apenas causa para separação judicial. CORRETA

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    III. Anacleto causou a morte de Bertoldo, que tinha 16 anos de idade. O pai de Bertoldo ingressou com ação, pleiteando danos morais e materiais. Embora sem instruir a inicial com provas de que Bertoldo trabalhasse à época de seu falecimento, seu pai incluiu no pedido de danos materiais o valor dos danos emergentes e dos lucros cessantes, os quais podem ser cumulados. CORRETA

    Súmula 491 do STF: É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado.

    IV. Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar, ainda que ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar. - ERRADA

     APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE. VEÍCULO CONDUZIDO POR ATUAL PROPRIETÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PROPRIETÁRIA ANTERIOR. TRANSFERÊNCIA ANTERIOR À DATA DO ACIDENTE COMPROVADA. DANOS MATERIAS. DANOS MORAIS. PENSIONAMENTO MENSAL. PEDIDOS PREJUDICADOS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Comprovada a transferência do veiculo, ainda que não efetuada na repartição de trânsito competente, deve responder apenas o novo proprietário, ou, in casu, o seu espólio, pelos possíveis danos causados a terceiro após a tradição. 2. Pessoa diversa do condutor e do proprietário do veículo envolvido em acidente de trânsito não pode ser responsabilizada por danos dele derivados. 3. Não possuindo a apelada qualquer responsabilidade quanto aos pleitos deduzidos em inicial, resta prejudicada a análise dos demais pontos do mérito da causa � danos materiais, danos morais, pensionamento e constituição de capital para assegurar o direito às indenizações. 4. Recurso improvido. Sentença mantida.

    (TJ-DF - APC: 20110710025719, Relator: JOSAPHÁ FRANCISCO DOS SANTOS, Data de Julgamento: 04/11/2015,  5ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/12/2015 . Pág.: 236)

  • A ação do Estado estaria, de fato, viciada, em virtude da inviolabilidade do domicílio. Isto porque, na questão nada foi dito acerta de FLAGRANTE DELITO, nem mesmo se o crime seria continuado. Portanto, pela ação policial ter exorbitado a esfera do direito estatal, o Estado deveria indenizar a família do meliante.
  • III. Anacleto causou a morte de Bertoldo, que tinha 16 anos de idade. O pai de Bertoldo ingressou com ação, pleiteando danos morais e materiais. Embora sem instruir a inicial com provas de que Bertoldo trabalhasse à época de seu falecimento, seu pai incluiu no pedido de danos materiais o valor dos danos emergentes e dos lucros cessantes, os quais podem ser cumulados.

    Correta:

    Dentre os danos materiais indenizáveis (artigos 402 e 950 do Código Civil), há as perdas imediatas (danos emergentes) bem como as decorrentes de dano negativo ou lucros cessantes ou frustrados, consubstanciando-se estes, na lição de Maria Helena Diniz, nos lucros que a vítima do dano "deixou de auferir", sendo certo, ainda, que não se incompatibilizam com a percepção de benefício previdenciário. (TRT-1 - RO: 00003485520105010441 RJ, Relator: Marcia Leite Nery, Data de Julgamento: 11/11/2014, Quinta Turma, Data de Publicação: 26/11/2014)

     

    ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DO FILHO DOS AUTORES. DANOS MORAIS. VALOR NÃO IRRISÓRIO. PRETENSÃO DE MAJORAÇÃO OBSTADA PELO ENTENDIMENTO DA SÚMULA N. 7 DO STJ. DANOS MATERIAIS. MENOR QUE NÃO EXERCIA TRABALHO REMUNERADO. IRRELEVÂNCIA.

    3. A indenização por danos materiais foi negada pela Corte local em virtude de o falecido filho dos autores não lhes fazer contribuições financeiras, por ausência de emprego que lhe oportunizasse tal atitude. Esse entendimento, todavia, não se coaduna com a jurisprudência do STJ. 4. "Esta Corte tem reconhecido, continuamente, o direito dos pais ao pensionamento pela morte de filho, independente de este exercer ou não atividade laborativa, quando se trate de família de baixa renda, como na hipótese dos autos" (REsp 1133105/RJ, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 15/12/2009, DJe 18/12/2009).  (STJ - REsp: 1109674 RN 2008/0283432-4, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 14/09/2010, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/09/2010)

     

    IV. Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar, ainda que ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar.

    Errada:

    Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE VALORES. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO PROPRIETÁRIO E DO CONDUTOR DO VEÍCULO QUANTO À REPARAÇÃO DOS DANOS DECORRENTES DO ACIDENTE. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE. AUSÊNCIA DE PROVA DA ALEGADA VENDA DO BEM EM DATA ANTERIOR AO ACIDENTE. À UNANIMIDADE, NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Apelação Cível Nº 70046850152, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Katia Elenise Oliveira da Silva, Julgado em 30/05/2012)

     

  • I. Não existe responsabilidade civil do Estado quando, em razão de diligências policiais realizadas durante o período noturno à residência de elemento suspeito de participação criminosa, este, ao reagir, dá início a tiroteio do qual resulta sua morte.

    Correta:

    Responsabilidade civil do Estado. Morte de civil. Perseguição de policiais. Estrito cumprimento do dever legal. Culpa exclusiva da vítima. Dever de indenizar. Ausência. Fica caracterizada a culpa exclusiva da vítima na situação em que, abordada por policiais, empreende fuga e embrenha-se no matagal portando arma de fogo e a aponta contra policial que revida a ameaça efetuando o disparo de tiro que ceifou a vida do fugitivo. Estando os policiais atuando no estrito cumprimento de seu dever legal, é de se afastar a responsabilidade do Estado e, de consequência, o dever de indenizar. Recurso não provido. (TJ-RO - APL: 00076112720148220001 RO 0007611-27.2014.822.0001, Relator: Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior, 2ª Câmara Especial, Data de Publicação: Processo publicado no Diário Oficial em 06/07/2015.)

     

  • I) "Não existe responsabilidade civil do Estado quando, em razão de diligências policiais realizadas durante o período noturno à residência de elemento suspeito de participação criminosa, este, ao reagir, dá início a tiroteio do qual resulta sua morte". 

     

    Não procure situações não descritas no enunciado. A polícia foi realizar uma diligência no período da noite (pouco importa a situação ou o motivo, já que a alternativa não abre margem alguma. Pode ser um flagrante ou a colocação de uma interceptação telefônica à noite, o que é permitido pela jurisprudência) e o suspeito reagiu a tiros, iniciando um tiroteio que gerou a sua morte.

     

    O suspeito pode buscar resguardar seus direitos de diversas formas, mas não pode resolver atirar contra a polícia e iniciar um tiroreio, pois isso é desproporcional e não é protegido pelo ordenamento jurídico. Se, a partir disso, vier a morrer, é óbvio que o Estado não indenizará, pois os policiais atuaram tanto em legítima defesa como visando à proteção da incolumidade pública.

     

    Imagine você, suspeito de praticar crimes, na sua casa, e a polícia chega à noite: você atira contra ela, inicia um tiroteio (colocando em risco a vida de todos ao redor) e, se morrer, acha que sua família terá direito a uma indenização? ÓBVIO QUE NÃO! Você (por ato exclusivo seu) atira contra a plícia, coloca a vida de todos em risco e ainda quer indenização? 


    Situação diversa (que deve estar confundido o pessoal) é aquela em que terceiros (moradores, p. ex.) são atingidos, de modo que, aí sim, haverá responsabilidade civil do Estado. Assim:

     

    "Na hipótese dos autos, a vítima foi baleada por estar presente em um tiroteio, envolvendo policial militar e assaltantes, ocorrido dentro de ônibus de transporte coletivo. A jurisprudência do STF e do STJ já se manifestaram no sentido de que deve ser reconhecida a responsabilidade extracontratual do Estadopelas lesões sofridas pela vítima baleada por causa de tiroteio entre policial e assaltantes. Nesse sentido : AgR no RE 346.701 , 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 24.4.2009; AgR no RE 257.090 , 2ª Turma, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 26.5.2000; REsp 976.073/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJe 12.8.2008" (STJ, REsp 1144262, j. 31.3.11). 

  • III- Súmula 491 do STFÉ indenizável o acidente que cause a morte de Filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado. 

     

  • Muito bom seu comentário Klaus

  • Pessoal,

     

    Com intuito de resolver a dúvida quanto ao acesso ao domicílio à noite, segue entendimento firmado pelo STF em 2015:

     

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 603616, com repercussão geral reconhecida, e, por maioria de votos, firmou a tese de que “a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados”.

     

    Acredito que a banca se valheu desse entendimento para considerar o item I como correto.

    Bons estudos!

  • Não consigo aceitar que a alternativa IV esteja errada....A jurisprudência afirma que com a venda do veículo o antigo proprietário não será responsável pela indenização, ainda que conste o seu nome no registro. No caso a questão deixa claro que Pilar comprou o veículo. Assim, não estamos diante de mero condutor, em que persistiria a responsabilidade do proprietário do veículo, mas sim de um novo proprietário.

    Se alguém puder me ajudar a entender esta questão agradeço.

  • Não acredito que a I esteja correta, pois a atividade policial também se sujeita ao risco administrativo.

    "A responsabilidade civil do Estado, repita-se, é objeva pelo risco da avidade. Terá o Poder Público que exercê-la, portanto, com a absoluta

    segurança, mormente quando extremamente perigosa, como é a vida de policial, de modo a garanr a incolumidade dos cidadãos. Destarte,

    sempre que o dano resultar da avidade estatal, haverá o dever de indenizar objevamente. Se a víma foi angida na troca de tiros entre policiais e bandidos, não há dúvida de que a ação dos agentes contribuiu de forma decisiva para o evento, pelo que indiscutível o dever de indenizar do Estado."

    Sérgio Cavalieri Filho

  • Sobre o item IV. Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar, ainda que ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar.

     

    Súmula 132-STJ: A ausência de registro da transferência não implica a responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente  que envolva o veículo alienado.

     

     

    PESSOAL, DEPOIS ESPIEM MEU INSTA @bizudireito 

    MUITAS DICAS E BIZUS QUE NOS AJUDARÃO A PASSAR!!!

     

     

     

     

     

  • Ninguem pra comentar sobre o item II????

    A colega colocou que está correto, mas está ERRADO.

    alguem pra justificar aqui?

  • Maria Carmo, a alternativa II afirma que o marido não tem o dever de indenizá-la por danos morais e materias, quando na verdade existe esse dever sim! Você deve ter lido rápido e se passado na palavra "não".

  • Gente, desculpa, mas alguém pode me explicar direito essa assertiva IV?

    Se houve transferência do carro, por que Túlio responderia também? Levando em consideração que a assertiva está errada.

    Eu estou intepretando alguma coisa errada?

  • I - Correta. Não há obrigação de indenizar tendo em conta que o dano resultou da prática de legítima defesa real (ato lícito). Ver. artigo 188,I,CC.

     

    II - Incorreta. Não há qualquer causa excludente da responsabilidade ou do dever de indenizar os danos materiais e morais decorrentes da agressão.

     

    III - Correta. A morte de filho menor resultante de acidente causado por terceiro constitui evento indenizável, independentemente de comprovação de que o menor exercia atividade remunerada (Súmula 471 do STF). Além disso, é possível cumular danos morais e materiais. 

     

    IV - Incorreta. Ambos irão responder pelos danos. A responsabilidade por danos causados na direção de veículo automotor é solidária entre o proprietário do veículo e o motorista a quem foi confiada a direção (STJ).

  • A questão trata da responsabilidade civil.

    Importante ter em mente para a resolução desta questão: É uma questão de direito civil, e a responsabilidade pedida na questão está no âmbito civil.

    I. Não existe responsabilidade civil do Estado quando, em razão de diligências policiais realizadas durante o período noturno à residência de elemento suspeito de participação criminosa, este, ao reagir, dá início a tiroteio do qual resulta sua morte.

    Aqui foi exposto que o nexo de causalidade constitui o elemento imaterial da responsabilidade civil, constituído pela relação de causa e efeito entre a conduta e o dano. Também se afirmou que o nexo é formado pela culpa (na responsabilidade subjetiva), pela previsão de responsabilidade sem culpa relacionada com a conduta ou pela atividade de risco (na responsabilidade objetiva). São, portanto, excludentes de nexo de causalidade:

    a)culpa ou fato exclusivo da vítima;

    b)culpa ou fato exclusivo de terceiro;

    c)caso fortuito (evento totalmente imprevisível) e força maior (evento previsível, mas inevitável).

    Não existe responsabilidade civil do Estado quando, em razão de diligências policiais realizadas durante o período noturno à residência de elemento suspeito de participação criminosa, este, ao reagir, dá início a tiroteio do qual resulta sua morte, uma vez que o tiroteio ocorreu por fato exclusivo da vítima (ela reagiu e deu início ao tiroteio), afastando o nexo causal entre a conduta e o dano, não havendo, portanto, responsabilidade civil.


    Observação: a questão pede a responsabilidade civil, ainda que o fato narrado induza a o campo penal e constitucional.

     

    Correta afirmação I.

    II. Marido que agride a esposa e lhe causa ferimentos graves, acarretando, inclusive, diminuição de sua capacidade laborativa, não tem o dever de indenizá-la, por danos materiais (lucros cessantes) e morais, já que a agressão é apenas causa para separação judicial.

    Código Civil:

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Marido que agride a esposa e lhe causa ferimentos graves, acarretando, inclusive, diminuição de sua capacidade laborativa, tem o dever de indenizá-la, por danos materiais (lucros cessantes) e morais, já que a agressão constitui um ato ilícito.

    Incorreta afirmação II.

     

    III. Anacleto causou a morte de Bertoldo, que tinha 16 anos de idade. O pai de Bertoldo ingressou com ação, pleiteando danos morais e materiais. Embora sem instruir a inicial com provas de que Bertoldo trabalhasse à época de seu falecimento, seu pai incluiu no pedido de danos materiais o valor dos danos emergentes e dos lucros cessantes, os quais podem ser cumulados.

    Súmula 491 do STF:

    “É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado.”

    Súmula 37 do STJ:

    “São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.”

    É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado, sendo cumuláveis as indenizações por dano material e moral oriundos do mesmo fato.

    Correta afirmação III.

    IV. Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar, ainda que ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar.

    Súmula 132 do STJ:

    A ausência de registro da transferência não implica a responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente que envolva o veiculo alienado.

    Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. MORTE DE FILHO CAUSADA POR ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO PELOS DANOS CAUSADOS PELO CONDUTOR. PRECEDENTES. PRETENSÃO DE QUE SEJA FORMADA NOVA CONVICÇÃO ACERCA DOS FATOS DA CAUSA A PARTIR DO REEXAME DAS PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. ENUNCIADO N. 7 DA SÚMULA DO STJ. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS APTOS A INFIRMAR OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

    1. Segundo a jurisprudência do STJ, o proprietário do veículo responde solidariamente pelos danos decorrentes de acidente de trânsito causado por culpa do condutor, pouco importando que ele não seja seu empregado ou preposto, ou que o transporte seja oneroso ou gratuito. Precedentes.

    2. Assentada pela Corte de origem a premissa fática de que um dos demandados é o proprietário do automóvel, o qual confiou o bem ao condutor que culposamente deu causa ao evento danoso, a responsabilidade solidária daquele tem que ser reconhecida. Modificar essa conclusão implicaria rever o quadro fático delineado no acórdão recorrido, o que é vedado pelo enunciado n. 7 da Súmula do STJ.

    (...) 5. Agravo regimental a que se nega provimento.  STJ. AgRg no AREsp 692148-SP. DJe 26/06/2015.

    O fato de Pilar ter adquirido veículo, ainda sem registrar em seu nome, e causando danos a terceiro, não implicaria a responsabilidade do antigo proprietário (Túlio), se Túlio não houvesse confiado o bem a Pilar, porém, como Túlio confiou o bem a Pilar, eles suportarão os danos de forma solidária.

    Incorreta afirmação IV.

    De acordo com o Código Civil e com jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, está correto que consta APENAS em 



    A) I e III.  Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) I e II.  Incorreta letra “B”.

    C) II e III.  Incorreta letra “C”.

    D) III e IV.  Incorreta letra “D”.

    E) I e IV.  Incorreta letra “E”.

    Gabarito A.
  • Natália e Sarah,

    Eu entendi que o item IV está errado em razão da última parte da assertiva: 

    Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar, ainda que ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar.

     

  • Caro colega Alexandre Pino, o item II está incorreto, pois o marido tem sim dever de indenizar a esposa.

  • Bom,

    Permitam-me discordar da banca e da alegação de uma boa parte dos colegas para o ítem I.

    Prezados, foi a noite para uma diligência, a questão nem trouxe alguma expressão como "regular diligência", ou explicou se foi realzada dentro da legalidade. Não posso presumir que sou bandido e que se achem na eminência de entrar em minha casa, (agressão pressupostamente injusta, até prova em contrário) ,a noite, estando amparado por exclusão de ilicitude (exercício regular de um direito de defesa) e atiro, e sou baleado dentro da minha casa por agentes do Estado.

    Entendendo pois inverso ao colega Alexander Heleno, mas utilizando-se da jurisprudência fornecida polo mesmo:

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 603616, com repercussão geral reconhecida, e, por maioria de votos, firmou a tese de que “a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados”.

    A banca contraria pois Recurso Extraordinário com efeito de repercussão geral . Revogou o RE do STF.

    Então presumivelmente estariam todos os policiais em diligência legal a noite em caso de a residência de qualquer cidadão? É isso?

    MUITO ERRADA

  • 'Para quem ficou com dúvida quanto à assertiva IV:

    A primeira forma que encontrei pra justificar ela estar errada é que não se diz quando o veículo foi adquirido por Pilar, se antes ou depois do acidente. Conforme a jurisprudência a responsabilidade de Tulio só estaria afastada em caso de alienação anterior ao acidente. Então, ao não explicitar ser esse o caso, a assertiva ficaria errada. 

    Outra explicação possível é a seguinte: ao colocar o "ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar", talvez o examinador quisesse sugerir que à época do acidente ainda não tinha ocorrido a venda, já que, uma vez efetuada esta, o ato de confiar a direção seria irrelevante para fins de estabelecer em quem recairia a responsabilidade no caso. Assim, sendo a venda posterior ao fato, Tulio seria responsável solidário.

     

  • Sério que vcs têm dúvida no item II? Só um maníaco marcaria como correta kkkk

  • Pessoal, fazendo as questões filtradas pela FCC, voces ja notaram como as questões para a prefeitura de Teresina, estao MUITO mais dificeis do que outras com carreiras similares, de mesmo grau de ensino?

    normalmente a FCC cobra letra da lei, seja para TRT, TRE,etc

    olhem essa questao, por exemplo, ta exigindo doutrina + sumula e isso para o cargo de Técnico de Nível Superior - Analista Administrativo

    Hum...Muito estranho...

     

  • Munique Ribeiro peço licença para copiar seu comentário porque sua dúvida também é a minha por idêntico fundamento:

     

    "Não consigo aceitar que a alternativa IV esteja errada....A jurisprudência afirma que com a venda do veículo o antigo proprietário não será responsável pela indenização, ainda que conste o seu nome no registro. No caso a questão deixa claro que Pilar comprou o veículo. Assim, não estamos diante de mero condutor, em que persistiria a responsabilidade do proprietário do veículo, mas sim de um novo proprietário".

     

    Desde já agradeço quem puder sanar essa dúvida!!

     

    Sempre Avante!

  • O erro do item IV:

    Súmula 489 do STF: "A compra e venda de automóvel não prevalece contra terceiros, de boa-fé, se o contrato não foi transcrito no registro de títulos e documentos.".

  • Exmo. sr. Gilmar Mendes, procurei alguém para partilhar desta opinião comigo. Realmente, este concurso para a Prefeitura de Teresina/PI parece ter sido um ponto fora da curva.

    Fiz inúmeras questões das mais diversas áreas, e, de fato, este concurso da Prefeitura de Teresina/PI, de longe, foi o mais difícil, para todos os cargos, independentemente da matéria. Questões altamente complexas, misturando assuntos de áreas diferentes, exigindo não somente letra da lei como também posicionamentos jurisprudenciais e doutrinários. Não sei a razão, visto que em concursos posteriores não houve tamanho grau de dificuldade criado pela FCC.

    Logo, não sei se poderíamos afirmar que se trata de tendência. Acho que foi uma situação excepcional, mesmo.

  • IV - CORRETO. GABARITO INCORRETO.

    Súmula 132/STJ: A ausência de registro de transferência não implica a responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente que envolva o veículo alienado.

    PORTANTO, O GABARITO DA QUESTÃO ENCONTRA-SE EQUIVOCADO!

    Fonte: Súmulas do STF e do STJ, anotadas e organizadas por assunto. CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Ed. 2017.

  • Pessoal tá com dificuldade em ler. O veículo não foi comprado por Pilar. O veículo foi comprado por Túlio. O veículo está registrado em nome de Túlio.
  • Alexandre Dias, 

     

    Me diga de onde voce concluiu que o veiculo nao foi comprado por Pilar? 

     

    Acho que a dificuldade de ler nao é do pessoal nao, hein!

  • O item I nao esbarra na questão da inviolabilidade do domicílio porque é possível que a polícia ingresse no domicílio do cidadão à noite, nos casos de flagrante delito.

    Imagine a situação de que está ocorrendo uma briga dentro de casa, onde o marido esteja ameançando a esposa com uma arma de fogo...vocês acham que a polícia só vai poder agir pela manhã, vai ficar lá esperando até o juiz acordar e liberar o mandado? não né?

    então, a polícia pode entrar no domicilio, sendo que, quando está em ação, neste caso, está também realizando uma diligência policial.

    Sendo assim, não há que se falar em violação ilegal do domicílio: item I está correto.

     

    #longosdiasebelasnoites

  • Minha Opinião

    IV. Os danos causados em veículo de terceiro por veículo registrado em nome de Tulio, mas dirigido por Pilar, que comprou o veículo, serão suportados apenas por Pilar (certo), ainda que Tulio tenha confiado a direção para Pilar (errado).

  •  Segundo a jurisprudência do STJ, o proprietário do veículo responde solidariamente pelos danos decorrentes de acidente de trânsito causado por culpa do condutor, pouco importando que ele não seja seu empregado ou preposto, ou que o transporte seja oneroso ou gratuito.

  • Pensei do mesmo jeito da @Raquel Urtassum!

    Quando vi que as diligências foram feitas à noite, lembrei imediatamente do direito constitucional, já que o direito civil não é uma ilha isolada no ordenamento jurídico.

    Além disso, como bem falou a @Munique Nicolle Ribeiro a outra pessoa era proprietária do carro, não há que se falar em responsabilidade solidária.

  • Achando graça do malabarismo que alguns fazem pra justificar o gabarito.

    A I é gritantemente errada. O Estado não pode realizar “diligências investigatórias” à noite (o enunciado não permite inferir presente qualquer circunstância que justificasse a “diligência”, como o flagrante). Por óbvio, o indivíduo também não pode atirar nos policiais. A culpa é concorrente, não havendo que se falar em “culpa exclusiva da vítima”.

    Além disso, a IV está correta, nos termos da Súmula 132 STJ.

  • Cabe um embargo de declaração na alternativa IV, rs.

    Uma coisa é Túlio ter vendido o carro a Pilar, nesse caso se aplica a súmula do STJ na qual a ausência do registro não implica em responsabilidade do antigo proprietário.

    Outra coisa é ele ter "confiado" o carro a Pilar, como se o carro fosse seu. Mas a própria questão diz que ele VENDEU o carro a Pilar!

    Questão bizarramente contraditória! Não dá pra considerar como correta, forçou a barra a prof. do Qconcurso e os demais colegas justificarem o absurdo que é essa questão, como todo o respeito...

  • O item II é pra pegar Bolsominion kkk
  • Sobre a l = O cara reagiu, não há que se falar em indenização neh! Porém, se dessa reação houvesse um terceiro ferido por conta do tiroteio entre policial e meliante, ainda que em legítima defesa, o Estado poderia ser responsabilizado! Aí que foi a pegadinha!

    Sobre a IV: Lendo parece-me que a redação ficou estranha, na verdade quem comprou foi Tulio, sendo Pilar apenas o que estava dirigindo...

  • JULIANA. Por algum motivo que também não está na questão, você presumiu que as diligências eram ilegais, quando também não se fala que houve flagrante delito ou qualquer outra causa que justifique a violação do domicílio.

  • II- Violência doméstica contra a mulher . Dano Moral in Re Ipsa. (REsp 1819504/MS, j. 10/09/2019);


ID
2107603
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O dispositivo constitucional previsto no art. 151, I, da Carta Magna, que veda à União ao instituir tributo a distinção em relação a um Estado, ao Distrito Federal ou a um Município, em prejuízo dos demais, adota o princípio da 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    No princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação Federal, podemos notar que há a proibição para a União criar um tributo que não seja igual em todo território nacional. Para melhor entendermos, vejamos o que está descrito na Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo 151, inciso I:
     

    “Art. 151. É vedado à União:

    I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.”


    bons estudos

  • GABARITO LETRA C

     

    Art. 151. É vedado à União:

     

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

     

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

     

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

  • a) ERRADO. Princípio da Vinculabilidade Tributária: significa que a autoridade está adstrita ao fiel cumprimento da legislação tributária, incluindo todos os atos regulamentares, como instruções normativas e portarias, não havendo margem para discricionariedades. Está expresso no conceito de tributo previsto no art. 3º do CTN: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 

     

    b) ERRADO. Princípio da Indelegabilidade da Competência Tributária: significa que, embora o poder de tributar seja um poder-faculdade, ele não pode ser delegado, permanecendo, mesmo quando não utilizado, no corpo das prerrogativas constitucionais da pessoa política respectiva. Está expresso no artigo 7º, caput do CTN: A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.”

     

    c) CORRETO. Conforme comentário do colega Renato.

     

     

  • CF. Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    (...)

    A esta regra se aplica o nome de uniformidade geográfica porque a União não pode instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, a menos que seja com o objetivo de promover o equilíbrio socioeconômico entre as regiões do país.

  • ALTERNATIVA C.

     

    PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA: Voltado a União no qual deve instituir o tributo em todo o território nacional, aplicação homogênea.

  • Aplicáveis Exclusivamente à União se traduzem em garantias da Federação, protegidos por cláusulas pétreas.

    1- Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação,

    2- Princípio da Uniformidade da Tributação da Renda,

    3- Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas.

     

    Aplicável aos Estados, DF e Municípios: Princípio da não discriminação baseada na procedência ou destino

     

  • Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais (LEMBRE-SE DA ZFM) destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

  • Princípio da Vinculabilidade Tributáriasignifica que a autoridade está adstrita ao fiel cumprimento da legislação tributária, incluindo todos os atos regulamentares, como instruções normativas e portarias, não havendo margem para discricionariedades. Está expresso no conceito de tributo previsto no art. 3º do CTN: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 

     

    Princípio da Indelegabilidade da Competência Tributária: significa que, embora o poder de tributar seja um poder-faculdade, ele não pode ser delegado, permanecendo, mesmo quando não utilizado, no corpo das prerrogativas constitucionais da pessoa política respectiva. Está expresso no artigo 7º, caput do CTNA competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.”

  • Letra (c)

    Ressaltando, que tal princípio, é respaldado no Art. 3º da CF.88

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Princípios Constitucionais Tributários Aplicáveis Exclusivamente à União:

    Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação

    # Veda que a União institua tributo que não seja uniforme em todo o território nacional

    • (FCC/ Prefeitura de Teresina - PI/2016) O dispositivo constitucional previsto no art. 151, I, da Carta Magna, que veda à União ao instituir tributo a distinção em relação a um Estado, ao Distrito Federal ou a um Município, em prejuízo dos demais, adota o princípio da uniformidade geográfica. (CERTO)
    • (FGV/ TJ-MS/2008) O princípio da uniformidade geográfica admite excepcionalmente que sejam concedidos incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país. (CERTO)

    Princípio da Uniformidade da Tributação da Renda

    # A União pode fazer tributação uniforme da renda, MAS NÃO pode ser em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes

    • (CESPE/ CGM de João Pessoa - PB /2018) É vedado à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. (ERRADO)

    **Ficar atento com essa questão acima. Tem bancas que consideram o imcompleto como certo, nessa questão o CESPE considerou errado.

    • (FEPESE/VISAN - SC /2018) É vedado à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (CERTO)
    • (IESES/TJ-RO /2012) É vedado à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes.(CERTO)

    Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas

    # Veda que um ente político conceda isenção sobre tributo instituído por outro.

    • (FUNDEP-Gestão de Concursos /TCE-MG/2018) É vedado à União instituir isenções de tributos da competência dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. (CERTO)
    • (VUNESP/Prefeitura de Buritizal - SP/2018) é facultado à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, e a estes instituir isenções de tributos da competência dos Municípios. (ERRADO)

    =-=-=

    Princípios Constitucionais Tributários Aplicáveis aos Estados, DF e Municípios:

    • (FCC/SABESP/2014) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. (CERTO)

ID
2107606
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Instituir impostos sobre produtos industrializados, sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos inclui-se na competência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CF
    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    IV - produtos industrializados;
     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior

    bons estudos

  • Segue a tabela:

     

     

     

    UNIÃO:  II,IE,IPI,IOF,IEG,IGF,ITR,IR e impostos residuais.

     

     

    ESTADOS: ICMS,IPVA,ITCMD

     

     

    MUNICÍPIOS: IPTU,ISS,ITBI

  • Nunca mais esqueci os impostos de competência estadual (art. 155; I, II e III, da CF/88) com esse mnemônico:

     

    Peguei meu carro (IPVA), circulei (ICMS) pra olhar as gatinhas , bati e morri (ICMD)

     

    É bem bobo, mas ajuda...
    Abraço!

  • Repassando o esquema disponibilizado pelo colega Wilsinho.

     

    Competência tributária dos Municípios

    Competência Privativa: IPTU, ISS, ITBI

    Competência Comum: Taxas e contribuições de melhoria

    Competência Especial: Contribuições para a previdência de seus servidores e contribuição de iluminação pública 



    Competência tributária dos ESTADOS

    Competência Privativa: ICMS, ITCD, IPVA

    Competência Comum: Taxas e contribuições de melhoria 

    Competência Especial: Contribuições para a previdência de seus servidores (Art. 149 §1)


     


    Competência tributária da UNIÃO

    Competência Privativa: II, IE, IOF, IR, IPI, ITR, IGF, Impostos residuais*, Empréstimos Compulsórios*

    Competência Comum: Taxas e contribuições de melhoria 

    Competência Especial: Contribuições para a previdência de seus servidores, CSLL, Contribuições Residuais *


     

    Lei complementar

    1- IGF (art. 153, VII)

    2- Empréstimos compulsórios (Art. 148)

    3- Impostos residuais (Art. 154, I)

    4- Contribuições sociais não previstas na CF (Art. 195 §4 + Art. 154, I).

  • LETRA E CORRETA 

    Impostos Municipais:

    IPTU;

    ITBI;

    ISS.

    Impostos Estaduais:

    ICMS;

    IPVA;

    ITCMD.

    Impostos Federais:

    DEMAIS

  • Os tributos que podem ser instituídos pela União:

     

    Imposto de Importação

    Imposto de Exportação

    IR

    IPI

    IOF

    ITR

    IGF

    Imposto extraordinário (em caso de guerra)

    Empréstimo compulsório

    Impostos residuais

    Contribuições especiais

    Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos

    Taxas e Contribuições de melhoria 

     

    Tributos que podem ser instituidos pelos Estados e DF:

     

    ICMS

    ITCMD

    IPVA

    Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos

    Taxas e Contribuições de melhoria 

     

    Tributos que podem ser instituidos pelos Municipios: 

     

    IPTU

    ISS

    ITBI

    Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos

    Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública

    Taxas e Contribuições de melhoria

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados; (IPI)

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

     

    ==================================================================


    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre

     

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (ITCMD)

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    III - propriedade de veículos automotores. 


ID
2107609
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere:

I. Há bis in idem quando uma pessoa jurídica de direito público tributa mais de uma vez o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador.

II. Ocorre bitributação quando duas pessoas de direito público tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador.

III. Haverá inconstitucionalidade ainda que a bitributação esteja prevista no próprio texto constitucional.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I - CERTO: Bis in idem: Ocorre quando o mesmo ente tributante edita leis distintas que estabelecem múltiplas exigências tributárias em razão do mesmo fato gerador. Em regra, é permitido. EXCEÇÃO: Art. 154, I e 195, §4º CF.
    Exemplo: PIS e COFINS (contribuições sociais incidente sobre a receita ou faturamento – art. 195, I, b, CF/88)

    II - CERTO: bitributação: Ocorre quando entes tributantes diferentes exigentes do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador. Em regra, é vedada.
    Exemplos de bitributação legítima: a) bitributação internacional; b) impostos extraordinários de guerra (art. 154, II, CF/88).

    III - Errado, se a bitributação advier da própria CF, não há o que se falar em inconstitucionalidade. Ex: importação incide IPI e ICMS.

    bons estudos

  • Te amo, Renato!!!

  • O Renato é O CARA!!!
  • Renato, a melhor pessoa. 

  • Renatop

  • BIS IN IDEM -- 1 ENTE, EDITA (MAIS DE 1 LEI) SOBRE O MESMO FG

    BITRIBUTAÇÃO -- 2 ENTES, TRIBUTAM O MESMO FG

  • BIS IN IDEMESMO ENTE! Basta isso pra nao errar nunca mais!

  • Comentário do colega Renato.

    I - CERTO: Bis in idem: Ocorre quando o mesmo ente tributante edita leis distintas que estabelecem múltiplas exigências tributárias em razão do mesmo fato gerador. Em regra, é permitido. EXCEÇÃO: Art. 154, I e 195, §4º CF.
    Exemplo: PIS e COFINS (contribuições sociais incidente sobre a receita ou faturamento – art. 195, I, b, CF/88)

    II - CERTO: bitributação: Ocorre quando entes tributantes diferentes exigentes do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador. Em regra, é vedada.
    Exemplos de bitributação legítima: a) bitributação internacional; b) impostos extraordinários de guerra (art. 154, II, CF/88).

    III - Errado, se a bitributação advier da própria CF, não há o que se falar em inconstitucionalidade. Ex: importação incide IPI e ICMS.

  • A União possui também a capacidade de criação de impostos, mediante lei ordinária ou medida provisória, na iminência ou no caso de guerra externa denominados impostos extraordinários. Esses impostos extraordinários podem estar ou não compreendidos na competência da União, é o único caso que pode ocorrer a bitributação, a cobrança de um mesmo tributo, sobre o mesmo fato gerador, por dois entes distintos, constitucionalmente autorizado.

     

    A bitributação não leva em conta somente o mesmo fato gerador, leva em conta ser o mesmo tributo sobre o mesmo fato gerador.

  • Renato é um super robô!! rs

     

  • Bis in idem: Ocorre quando o mesmo ente tributante edita leis distintas que estabelecem múltiplas exigências tributárias em razão do mesmo fato gerador. Em regra, é permitido. EXCEÇÃO: Art. 154, I e 195, §4º CF.

    Exemplo: PIS e COFINS (contribuições sociais incidente sobre a receita ou faturamento – art. 195, I, b, CF/88)


    Bitributação: Ocorre quando entes tributantes diferentes exigentes do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador. Em regra, é vedada.

    Exemplos de bitributação legítima: a) bitributação internacional; b) impostos extraordinários de guerra (art. 154, II, CF/88).


    Bitributação da própria CF. Ex: importação incide IPI e ICMS.

  • BIZÚ:

    BIS

    IN

    IDEMesmo ente tributante

    BITRIBUTAÇÃO: Entes tributantes diferentes.

    (o que sobrou hehehe)

  • BIS IN IDEM = Mesmo ente

    BITRIBUTAÇÃO = Outro ente

  • RESOLUÇÃO: 
    Vamos analisar os itens. 
     
    I. Há bis in idem quando uma pessoa jurídica de direito público tributa mais de uma vez o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador. CORRETO Esse é o conceito de bis in idem, que ocorre quando a mesma pessoa jurídica de direito público tributa mais de uma vez o contribuinte pelo mesmo fato jurídico! 

    O bis in idem é permitido pela legislação pátria, desde que expressamente autorizado pela Constituição, ou seja, respeitando os parâmetros constitucionais estabelecidos. Exemplo de bis in idem ocorre quando uma empresa aufere lucro, gerando a obrigação de pagar Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), ambos de competência da União.  
     
    II. Ocorre bitributação quando duas pessoas de direito público tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador. CORRETO Esse é o conceito de bitributação. Esta ocorre quando entes distintos tributam o mesmo sujeito passivo da obrigação tributária pelo mesmo fato jurídico. Regra geral, a bitributação é vedada no nosso ordenamento jurídico.  NO ENTANTO, há casos em que a Constituição Federal autoriza a bitributação como na instituição pela União do Imposto Extraordinário de Guerra (CF, art. 154, II). Neste caso, é admitido como fato gerador o mesmo de outros impostos. CF/88. Art. 154. A União poderá instituir: 
    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
     
    III. Haverá inconstitucionalidade ainda que a bitributação esteja prevista no próprio texto constitucional. INCORRETO Como explicado no item anterior, se a bitributação estiver prevista/autorizada constitucionalmente, poderão entes distintos tributar o mesmo contribuinte pelo mesmo fato jurídico!

     

    Resposta: B 

  • Perfeita a definição de bis in idem na assertiva I: há bis in idem quando uma pessoa jurídica de direito público (União, Estado, DF, Municípios) tributa mais de uma vez (bis) o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador (idem).

    A definição de bitributação na assertiva II também está irretocável: ocorre bitributação quando duas pessoas de direito público (União, Estado, DF, Municípios) tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador. Lembre-se de que, em regra, a bitributação é vedada!

    Sobre a assertiva III, comentamos que a Constituição permite a criação do Imposto Extraordinário de Guerra (IEG) e ainda permite que seja compreendido ou não em sua competência tributária, ou seja, a Constituição permite que a União crie um imposto que tenha como fato gerador igual ao de outro imposto que seja de sua competência tributária ou não. Em outras palavras, a Constituição permite o bis in idem e a bitributação na instituição do IEG. Não se pode dizer que algo previsto na Constituição seja inconstitucional! A assertiva está errada.

    GABARITO: B

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    Perfeita a definição de bis in idem na assertiva I: há bis in idem quando uma pessoa jurídica de direito público (União, Estado, DF, Municípios) tributa mais de uma vez (bis) o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador (idem).

    A definição de bitributação na assertiva II também está irretocável: ocorre bitributação quando duas pessoas de direito público (União, Estado, DF, Municípios) tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador. Lembre-se de que, em regra, a bitributação é vedada!

    Sobre a assertiva III, comentamos que a Constituição permite a criação do Imposto Extraordinário de Guerra (IEG) e ainda permite que seja compreendido ou não em sua competência tributária, ou seja, a Constituição permite que a União crie um imposto que tenha como fato gerador igual ao de outro imposto que seja de sua competência tributária ou não. Em outras palavras, a Constituição permite o bis in idem e a bitributação na instituição do IEG. Não se pode dizer que algo previsto na Constituição seja inconstitucional! A assertiva está errada.

    GABARITO: B

  • Item I: CORRETO. Há bis in idem quando uma pessoa jurídica de direito público tributa mais de uma vez o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador.

     O “bis in idem” representa a situação em que o mesmo ente federativo institui tributos duas vezes (ou mais) sobre o mesmo fato gerador relativo ao mesmo contribuinte, ou seja, o contribuinte é tributado diversas pelo mesmo ente tributante em relação ao mesmo fato gerador.

    Item II: CORRETO. Ocorre bitributação quando duas pessoas de direito público tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador.

     A bitributação significa a instituição de tributos por dois entes federativos sobre o mesmo fato gerador. Dessa forma, ocorre a bitributação quando dois entes federativos tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador.

    Item III: ERRADO. Haverá inconstitucionalidade ainda que a bitributação esteja prevista no próprio texto constitucional.

    Há casos de bitributação previstos na CF/88. Por isso, não há que se falar em inconstitucionalidade se a bitributação estiver prevista no próprio texto constitucional.

    Por exemplo, há duas situações em que é permitida a bitributação:

    1)      Instituição de impostos extraordinários de guerra (IEG) não compreendidos na competência tributária da União;

    2)      Tributação internacional da renda.

    Resposta: Letra B

  • Dica rápida e simples sobre bis in idem!

    https://youtu.be/YSlZOpYY_aE

    siga @direitocombonfim no insta https://instagram.com/direitocombonfim


ID
2107612
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CTN
    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição

    bons estudos

  • CTN
    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição

    D

  • São denominadas doutrinariamente de taxas de polícia! Existem ainda as taxas oriundas da prestação efetiva ou potencial dos serviços públicos! Estas, conhecidas como taxas de serviço.
    Espero ter contribuído!

  • Gabarito Letra D

     

    CF

    Art. 145 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 

    (...)

    II - Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.


    CTN

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     

     

     

  • ALTERNATIVA D.

     

    ARTIGO 77, CTN: As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo DF ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuiente ou posto á sua disposição.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)
     

    ARTIGO 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • Questão bem simples que trata da definição de TAXA!!!

    CTN. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Portanto, o exercício regular do poder de polícia é fato gerador da TAXA.

    A classificação em imposto vinculado e imposto discricionário é uma invenção do examinador!

    Resposta: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: CTN

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    efetiva ou potencial

    CTN/Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

    I - utilizados pelo contribuinte:

    a) efetivamentequando por ele usufruídos a qualquer título;

    b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    específico e divisível

    CTN/Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

    II - específicosquando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;

    III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    exercício regular do poder de polícia

    CTN/Art. 78. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.