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Prova Serctam - 2016 - Prefeitura de Quixadá - CE - Advogado


ID
2019379
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

O texto afirma que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

    Veja que no texto a na linha 3 tem " que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem", porém o que afirma o texto esta transcrito na alternativa b "A liberdade de um acaba onde começa a liberdade do outro."

     

    Espero ter ajudado!

  • Gabarito B.

    Resposta logo no início do segundo parágrafo.

    Feliz Ano Novo

    Não Desista


ID
2019382
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

O resultado de ser livre é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra A

     

     

    O resultado de ser livre é:

     

    a) Ampliar a órbita da vida. CERTO (linha 11 "Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida.")

     

    b) Cantar a liberdade como nossos avós. ERRADO (linha 3 "Explica Diz-se que o homem nasceu livre", por isso cantar a liberdade como os avós)

     

    c) Viver sem sonhar. ERRADO (não diz isso no texto, no último parágrafo do texto a autora mencionar sobre sonhadores)

     

    d) Viver sem qualquer obrigação. ERRADO ( linha 10 e 11 "Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.") )

     

    e) Fazer o que se bem tem vontade. ERRADO (na linha 9 e 10 "Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável". Ficou só incompleta, pois com responsabilidade)

     

    Espero ter ajudado!

     


ID
2019385
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A liberdade é tão fundamental ao homem que:

Alternativas
Comentários
  •       A resposta é encontrada no segundo parágrafo do texto : "Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante."

    GAB: C 

    Bons estudos!


ID
2019388
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

No segundo parágrafo do texto, entende-se que a Liberdade é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

     

    No segundo parágrafo do texto, entende-se que a Liberdade é:

     

    a) A inspiração para cantos antigos e modernos. ERRADO ( Não menciona no texto a inspiração, apenas recordam os cantos)

     

    b) O bem mais precioso do homem. CERTO (linha 4 e 5 do texto "que a liberdade é o maior bem do mundo;")

     

    c) Um bem esquecido por nossos parentes. ERRADO ( na linha 5,6 e 7 "nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante." Veja que todos parentes fala em liberdade tornando alternativa errada)

     

    d) Uma luta que, às vezes, vale a pena travar. ERRADO ( na linha 4 "que a morte é preferível à falta de liberdade" Não fala isso no texto.)

     

    e) Apenas um sonho irrealizável para todos. ERRADO (na linha 7 " nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante." Veja que não trata de um sonho irrealizável)

     

    Espero ter ajudado!


ID
2019394
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Dicas: Ditongos não se separam; dígrafos consonantais ficam separados, prefixos formam sílaba, encontro consonaltal se separa. 

    Logo, 

    I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;  (Letra C)

  • a- incorreto. Me-ios; a-bsur-da-men-te; es-pé-cie; as-pectos;co-rrup-tos; i-de-ia; as-sim;

    b- incorreto. Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o; as-pec-tos; cará-ter; i-de-ia;as-sim;

    c- gabarito. I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    d- incorretoInsa-tis-fa-ção; a-bsur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tua-ção; as-sim;

    e- incorreto. Es-pé-ci-e; in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria; ma-i-ores; ab-sur-da-men-te.

  • Uma observação para a palavra IDEIA - A palavra ideia é classificada como paroxítona e tendo como sílaba tônica o ditongo aberto ei. O que ocorre nesta palavra é um fenômeno fonético chamado glide - é como se houvesse um deslizamento da semivogal i: ela permanece na segunda sílaba e também se estende para a terceira, assim: i-dei-ia. 

  • macete: i-dei-a, palavras terminadas em tres vogais, sendo a última A ou O, essa ultima vogal ficará separada.

  •  I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    GABARITO C

  • questão absurda, algumas sílabas separadas chega a ser " gritante"

  •  a)Mei-os; ab-sur-da-men-te; es-pé-cie; as-pec-tos;cor-rup-tos; i-dei-a; as-sim;-------ERRADA

     b)Ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; as-pec-tos; ca-rá-ter; i-dei-a;as-sim;----------------ERRADA

     c)I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;---------------CORRETA

     d)In-sa-tis-fa-ção; ab-sur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tu-a-ção; as-sim;---------ERRADA

     e)Es-pé-cie; in-sa-tis-fa-ção; a-pro-pri-a; mai-o-res; ab-sur-da-men-te------------------ERRADA

  • Que questão porcaria.

  • Eu achei que essa questão confunde um pouco, peguei cada palavra e fiz sua separação com bases nas regras e no que aprendi. Fiquei com dificuldade nas palavras difíceis, aspectos e insatisfação.

  • ae eles trocam as palavras in-as-tis-fa-ção(insastifação) e fico me perguntando que palavra seria kkkk cada doidera ! 

  • https://www.dicio.com.br/especie/

    A separação correta da palavra espécie é ES-PÉ-CI-E

  • Prefiro passar mais tempo tirando algum proveito da questão, do que reclamando dela. 

     

  • c-

    Regras da separação:

    I-dei-a - ditongo mais vogal (contraste com tritongo)

     cor-rup-tos - 2 consoantes iguais nunca na mesma sílaba.

    di-fí-ceis - ditongo decrescente

     ab-sur-da-men-te - prefixos derivativos sempre formam sílabas sozinhos.

  • a) Me-ios (Mei-os); a-bsur-da-men-te (ab-sur-da-men-te); es-pé-cie; as-pectos (as -pec-tos);co-rrup-tos (cor-rup-tos); i-de-ia; as-sim;

     b) Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o (ne-ces-sá-rio); as-pec-tos; cará-ter (ca-rá-ter); i-de-ia;as-sim;

     c) I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie; GABARITO

     d) Insa-tis-fa-ção (In-sa-tis-fa-ção); a-bsur-da-men-te (Ab-sur-da-men-te); as-pe-ctos (as -pec-tos); mei-os; si-tua-ção (si-tu-a-ção); as-sim;

     e) Es-pé-ci-e (es-pé-cie); in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria (a-pro-pri-a); ma-i-ores (mai-o-res); ab-sur-da-men-te.

  • MACHETE!!!! KKK 

    ES-PÉ-CIE = ACENTO NO VIZINHO (PÉ) FINAL JUNTINHO (CIE)

     


ID
2019397
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Com o uso do verbo preferir, é correta a regência verbal em:

Alternativas
Comentários
  • Preferir
    Transitivo direto: Prefiro biscoitos.
    Transitivo direto e indireto, com a preposição a: Prefiro vinho a leite.


    Cuidado, pois o verbo “preferir” não aceita palavras ou expressões de intensidade, nem do que ou que. Assim, está errada a construção como
    “Prefiro mais vinho do que leite”.

  • Essa questão não deveria ser anulada?

    Pelo que aprendi, faltaria paralelismo. A frase correta seria: "Meu irmão prefere peixe a carne cozida." (sem a crase)

  • Quem prefere, prefere algo a alguma coisa.

    a)  Meu irmão prefere peixe à carne cozida. (Correto - prefere (algo) peixe a (alguma coisa) a carne cozida)

    b)  É preferível ler do que assistir a jogos na televisão. ( É preferível ler a assistir a jogos na televisão.)

    c)  Marília prefere mais carne assada do que a peixe.  (Marília prefere carne assada a peixe). sem palavrfas de intensidade: mais

    d) Marília prefere mais carne assada à peixe. (Marília prefere carne assada a peixe). (sem palavra de intensidade e sem crase antes de peixe - o peixe - antes de palavra masculina não tem crase)

    e) Prefiro que chova, todos os dias do que enfrentar tanto calor. (Prefiro que chova, todos os dias, a enfrentar tanto calor).

  • Concordo com o Matheus Jacques, deveria ser sem a crase, pois com a crase fica o mesmo sentido de "à maneira de / à moda de, etc". E não é esse o sentido da frase. Com a crase ficaria no sentido de: Meu irmão prefere peixe à moda carne cozida. Perde o sentido da frase.

  • Foi assim que também entendi, Cinthia Fernandes e Matheus Jacques. Questão problemática, mas vamos às explicações.

    O verbo "PREFERIR" rege dois objetos, sendo o DIRETO expresso por aquilo que se escolhe, e o INDIRETO regido pela preposição "a". Assim, na formação da frase temos "... à carne cozida". Trata-se, portanto, da fusão da preposição "a" + artigo definido "a" = à.

  • Indiquemos para comentário,senhores!

  • Questão muito estranha. Faltou o paralelismo do verbo PREFERIR.

    Prefiro cerveja a refrigerante.

    Prefiro a cerveja ao refrigerante.

    Prefiro refrigente a cerveja.

    Prefiro o refrigerante à cerveja.

     

    O CERTO SERIA -  Meu irmão prefere o peixe à carne cozida. Ou prefere peixe a carne cozida. (sem crase)

    Bom estudo

     

  • A) Erro menos grosseiro

    Justificativa: Basta subistituir carne por uma palavra masculina para ver se tem artigo.

    Ex: Meu irmão prefere peixe ao pão. ( ao meu ver, fica sem sentido.)

    Ex: Meu irmão prefere peixe a pão (correto)


ID
2019400
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Quanto à análise morfossintática dos termos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  Poemas e hinos têm sido escritos sobre ela. (sujeito)

  • "...,pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos,..."

    GABARITOa) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito. CORRETA!

     

    "Diz-se que o homem nasceu livre,..."

    b) Livre – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adnominal;

    b) Livre – 2º parágrafo: adjetivo/predicativo do sujeito

     

    "É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes."

    c) Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo.

    c) Paredes – 4º parágrafo: substantivo feminino/adjunto adverbial de modo.

     

    "Ser livre como diria o famoso conselheiro,..."

    d) Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/objeto direto.

    d) Conselheiro – 3º parágrafo: substantivo masculino/sujeito

     

    "...e não pensar em assunto tão ingrato."

    e) Tão – 8º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial.

    e) Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial (de intensidade)

     

    Bom estudo a todos!

  • Gab: A

     

    a)      Correta, pois a frase “sobre ela se têm escrito poemas e hinosque está na forma indireta, poemas e hinos, realmente, exerce função de sujeito. Na forma direta ficaria: Poemas e hinos têm se escrito sobre elas. (Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ Sujeito).

     

    b)      Errada, pois na frase “Diz-se que o homem nasceu livre” a função sintática de “Livre” é adjunto adverbial de modo, pois é o modo como ele (nasceu.  – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial)

     

    d)     Errada, pois na frase "Ser livre como diria o famoso conselheiro" conselheiro exerce função de Sujeito.  (Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/Sujeito.)

     

    e) Errada, pois na frase:"não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente" a palavra tão é um adverbio de intensidade e não adjetivo.(Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial.)

  • Acredito que na letra D o sujeito é o famoso conselheiro e conselheiro é o núcleo do sujeito.

    Corrijam-me se eu estiver errado.

     

  • e) Tão – 8º parágrafo: ADVÉRBIO DE INTENSIDADE  /adjunto adverbial (de intensidade)

    ADVÉRBIO pois faz referência a um adjetivo, verbo ou outro Advérbio.

    O substantivo possui o fator "existência", se há necessidade de um outro termo para este fazer sentido, logo este não é substantivo.

    Corrijam se houver algum erro, por favor!

    . Bom estudo a todos!

  • Sujeito não é aquele que pratica a ação? Como assim? Poemas e hinos não se escrevem sozinhos. quem é o responsável por escrevê-los? A oração  tem sujeito indeterminado na minha visão o_õ justificar que "poemas e hinos" é resposta à pergunta que se faz a um verbo na terceira pessoa do plural pra mim parece um disparate ou uma exceção. Aliás, nem só verbo é, e sim uma locução verbal. Ninguém explica melhor?

  • Alguém  comenta a c "Entre quatro paredes".

     

  • a) certa. Ambas são substantivo. A locução verbal “têm escrito” é VTD, logo o “se” associado é pronome apassivador e o “Poemas e hinos” é sujeito paciente. c) errada. Na análise morfológica paredes é substantivo e na análise sintática é núcleo do complemento nominal “entre quatro paredes”. d) errada. "Ser livre como diria o famoso conselheiro(sujeito)" conselheiro exerce função de núcleo do Sujeito.  Assim na análise morfológica: substantivo/ análise sintática núcleo do sujeito.

  • A) CORRETA: Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/sujeito composto. (Reescrevendo a oração"Poemas e hinos foram escritos sobre ela.")

    B) ERRADA: Livre – 2º parágrafo: adjetivo/predicativo do sujeito. (Não tem como ser adjunto adverbial, pois modifica o sentido de um substantivo – "Diz-se que o homem nasceu livre, [...]")

    C) ERRADA: Paredes – 4º parágrafo: substantivo/adjunto adverbial de lugar. ("[...] entre quatro paredes.")

    D) ERRADA: Conselheiro – 3º parágrafo: substantivo/sujeito. (Reescrevendo o período: "Como o famoso conselheiro diria: ser livre é não ser escravo.")

    E) ERRADA: Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial. ("Tão" modifica o adjetivo "ingrato".)

  • não entendi, por que ambos não podem ser sujeitos???

  • Olá, Camila.

     

    Mesmo não havendo verbo de ligação, é possível haver predicativo sim. Veja alguns exemplos abaixo:

    • Eu cheguei feliz. (Predicativo do sujeito com verbo intransitivo)

    • O professor chamou o aluno de atrevido. (Predicativo do objeto com verbo transitivo)

    • As crianças pediam comida famintas. (Predicativo do sujeito com verbo transitivo)

    • N° da questão – Q655167: “[...] o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo, nesta sexta-feira, para que os britânicos sigam como parte integrante do bloco.” (Predicativo do sujeito com verbo intransitivo)

     

    Um bom "bizu" pra descobrir se é predicativo ou não consiste em substituir o verbo por um de ligação: "O homem esteve livre."; "Eu estive feliz."; "O aluno é atrevido."

     

    Ao meu ver, "livre" não tem como ser adjunto adverbial, pois não tem como modificar o sentido de "nasceu". Basta transformar o verbo em substantivo pra você ver: "O nascimento do homem foi livre." (Não tem como o "ato de nascer" ser "livre"; esta é uma característica do "homem"). Se fosse um adjunto adverbial de verdade, como "rápido", faria sentido: "O homem nasceu rápido."  "O nascimento do homem foi rápido."

     

    Quanto à letra C, pode ser isso mesmo que você falou. Mas, de qualquer forma, "paredes" não é uma locução adverbial como a alternativa afirma.

     

    Um abraço e bons estudos.

  • A) CORRETA: Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/sujeito composto. (Reescrevendo a oração"Poemas e hinos foram escritos sobre ela." – sujeito paciente)

    B) ERRADA: Livre – 2º parágrafo: adjetivo/predicativo do sujeito. (Não tem como ser adjunto adverbial, pois modifica o sentido de um substantivo – "Diz-se que o homem nasceu livre, [...]")

    C) ERRADA: Paredes – 4º parágrafo: substantivo/adjunto adverbial de lugar. ("[...] entre quatro paredes.")

    D) ERRADA: Conselheiro – 3º parágrafo: substantivo/sujeito. (Reescrevendo o período"Como o famoso conselheiro diria: ser livre é não ser escravo.")

    E) ERRADA: Tão – 8º parágrafo: advérbio/adjunto adverbial. ("Tão" modifica o adjetivo "ingrato".)

  •  a) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito. correto

      b)  Livre – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adnominal;- predicativo do sujeito
     c) Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo.- substantivo & adjunto adverbial de local.
      d) Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/objeto direto. substantivo/sujeito
      e) Tão – 8º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial. tão - adverbio 

  • fiquei sem entender, não tem cara de sujeito

  • GABARITO A 

     

    Fabiola Lima em questões assim o ideal e reescrever o trecho de forma direta. Observe que o sujeito está posposto ao verto "ter"

     

    "Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     

    Vamos reescrever o trecho: 

     

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela POEMAS E HINOS se têm escrito , a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     

    Observe que o verbo está no plural (têm) por que o sujeito é composto (Poemas e Hinos). Espero ter ajudado! 

     

  • Complementando...

     

    Pra mim, na letra "B" NÃO É PREDICATIVO DO SUJEITO e sim Adjunto Adverbial de modo... Como explicou a colega Camila...

     

    Vamos ao que segue:

     

    predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

     

    O verbo NASCER não é de ligação... Mas sim, em regra, invariável... Portanto não pode ser Predicativo do Sujeito.

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

     

  • eu tbm não consigo ver erro na C:  Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo. Modo de viver entre 4 paredes.

    É não viver obrigatóriamente entre quatro paredes.       

  • Sem entender a reposta até agora, parece sem lógica

  • Errei a questão, mas depois que li com calma descobri o erro.

    Letra C: Errada, pq "paredes", no texto, está empregado como Adj Adv de Lugar (viver entre quatro paredes)

    Letra A: Correta [...] essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, [...]

    Sobre ela se refere à palavra LIBERDADE.

    Quem têm escrito essa palavra liberdade? poemas e hinos (DOIS SUBSTANTIVOS EXERCENDO A FUNÇÃO SINTÁTICA DE NÚCLEOS DO SUJEITO)

  • Questão muito difícil! 2 respostas pra cada item? N entendi bem....
  • a) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito.

    (...) sobre ela se têm escrito poemas e hinos (...) - A presença do pronome apassivador indica que a frase está na voz passiva sintética.

     

    REESCREVENDO: "Poemas e hinos são escritos sobre ela". (SUBSTANTIVOS/ SUJEITO COMPOSTO)

     

     

  • Boa questão! Mas discordo do posicionamento da banca referente ao julgamento da letra C.

    C) "É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes."

    Entre quatro paredes, tal locução também pode ser interpretado como Adj. Adv, de modo.

    veja que dizer  entre quatro paredes tem a mesma semãntica de dizer : "É não viver obrigatoriamente aprisionado".

    Serctam deve repensar a questão.

     

     

  • Bom Eu não sou de acordo com o gabarito, pois paredes faz parte de uma locução adverbial de modo e, se a análise é feita a partir do texto, o contexto nos indica isto.

    Se alguém tiver uma explicação plausível para essa questão, por favor, explique!

  • "sobre ela se têm escrito poemas e hinos". A oração esta na voz passiva pois nela apresenta um pronome apassivador ... se têm... 

    Pronome apassivador: Se encontra em (VTD), verbos transitivos diretos e em (VTDI), verbos transitivos direto e indireto.

    Inice de inddeterminaçãoSe encontra em (VTI) transistivos indiretos, (VI) intransitivos, (VL) e de ligação.

     

  • na letra a, desculpe a burrice mas "e" não é substantivo.

     

  • Na letra A não seria agente da passiva?

  •  

    GAB A

    sobre ela se têm escrito poemas e hinos

    poemas e hinos têm escrito sobre ela.

    poemas e hinos = sujeito composto

    têm escrito = verbo

    poemas = substantivo 

    hinos = substantivo

     

     

  • O acentinho diferencial facilitou a análise. ;)

  • Voz passiva sintética pronominale. "SE" particula apassivadora. Poemas e Hinos Sujeito Paciente.

     

  • A palavra "conselheiro" está no 4° parágrafo e não no 3°. Nada que tenha impossibilitado de achar a palavra, mas a banca tem que tomar mais cuidado.

  • sobre poema e hinos são escritos. 

  • Poemas e hinos são escritos sobre ela, LIBERDADE.


ID
2019403
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Quanto à classificação das orações, é correto afirmar:


...que o homem nasceu livre – 2º parágrafo; ...somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo – 3º parágrafo são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

     

    Diz-se que o homem nasceu livre

    Diz-se ISSO --> Oração subordinada substantiva subjetiva (Conj. Integrante "que" "se")

     

    Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo --> Observe que o termo "pois" aparece entre vírgulas dando a oração um contexto de CONCLUSÃO --> Oração coordenada sindética conclusiva

     

  • A conjunção pois pode ser de conclusão ou explicação.

    Quando o pois equivaler a porque será explicação

    Quando o Pois equivaler a portanto será conclusão

    No caso da questão acima, cabeira o portanto, sendo assim de conclsão.

    Bons estudos!

  • Gab: D

    Só complementando a explicação dos colegas, o pois após o verbo tem caráter conclusivo. Se fosse antes do verbo, seria explicativa.

  • Oração subordinada substantiva subjetiva        Diz-se {que o homem nasceu livre} = ISSO      O verbo estar ligado a uma partícula da voz passiva analítica e o restante é o sujeito da oração.

     

    Oração coordenada sindética conclusiva =   Logo, pois( depois de verbo), portanto, por isso, assim...

     

    Gabarito:D

  • NAÕ ENTENDI DIREITO O PORQUÊ DA PRIMEIRA ORAÇÃO SER SUBJETIVA. ALGUÉM PODE ME EXPLICAR MELHOR?

  • André é o seguinte:

    Subjetiva:

    Primeira Oração não tem sujeito

    Sujeito na segunda Oração

    V.T.D + se

    Verbo no singular

     

    Ex: É importante / que elas estudem.

    Veja que separei as duas Orações.

    É= Verbo no singular

    Sujeito na segunda oração = que elas estudem

    Não tem sujeito na primeira oração= É importante

     

     

  • 1) Diz-se ISSO = ISSO é dito. Portanto, Função de sujeito.

     

    2) A segunda frase traz valor conclusivo.

    Vejam os seguintes exemplos:

    Não prejudique as pessoas, pois você pode ser prejudicado. (VALOR EXPLICATIVO)

    Você estudou bastante, será, pois, aprovado. (POIS DESLOCADO: VALOR CONCLUSIVO)

  • Diz-se que o homem nasceu livre (ISSO) (Oração subordinada substantiva subjetiva)

    Diz-se que o homem nasceu livre (É dito) (voz passiva)

    Oração em ordem direta: Isso é dito.

     

  • ...somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo 

     

    O "pois", posposto ao verbo, da ideia de conclusão. Basta substituir por "portanto" que é fácil perceber essa ideia.

     

     

  • d) Oração subordinada substantiva subjetiva e oração coordenada sindética conclusiva.

  • Não somos isso?

  • DETALHE: O uso do "pois" após verbo = CONCLUSIVA

    O uso do "pois" antes do verbo = EXPLICATIVA

  • POIS ENTRE VÍRGULAS VAI SER SEMPRE CONCLUSIVA

  • quem diz, diz algo -> VTD

    como há o SE, logo:

    Se há PA, não há OD!

    dá para matar a questão com essa análise

    Diz-se que o homem nasceu livre

    O "que" introduz uma or. sub. subst. subjetiva, sendo que o homem nasceu livre é um sujeito paciente.

    Corrijam-me caso eu esteja errado!

  • "Diz-se que o homem nasceu livre" Voz passiva sintética. Se passarmos pra voz passiva analítica, ficará: " É dito que o homem nasceu livre" Que é dito? É dito isso: QUE o homem nasceu livre. Logo, temos oração subordinada substantiva subjetiva.

    "somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo" Conjunção pois conclusiva, introduzindo oração coordenada sindética conclusiva.

    Gabarito D

  • que.......... explicativo

    ,que,...........conclusivo

  •  1 - Diz-se que o homem nasceu livre -> VTD + SE = VOZ PASSIVA SINTÉTICA.

    Equivale a:

    É dito que o homem nasceu livre.

    Que o homem nasceu livre é dito.

    Logo, a oração introduzida pela conjunção integrante "que" exerce função de sujeito - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.

    2 - A conjunção "Pois" intercalada entre vírgulas será sempre CONCLUSIVA!

    Resposta: D


ID
2019412
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Encontramos no texto:

I. Um objeto direto “Sentimento” – 1º parágrafo;

II. Um verbo intransitivo “Nasceu” – no 2º parágrafo;

III. Uma oração subordinada substantiva objetiva direta “que se pudesse chegar tão facilmente” – no 5º parágrafo.

Quanto à classificação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação.

    Alternativas "C" e "E" estão corretas.

  • GABARITO B

    Quem acredita, acredita em algo. Os meninos de outrora não acreditavam "NISSO". Oração subordinada substantiva objetiva indireta.

  • Sentimento não seria o sujeito da osssubjetiva?

    Deve existir nos homens um sentimento profundo = Um sentimento profundo deve existir nos homens.

     

  • Alguém me prova que "sentimento" é OD.  Pois nada me convence. 

  • banca bugada, não entendi foi nada. Igualmente a Milena, acredito que a primeira seria oração subjetiva( deve existir ISSO/ ISSO deve existir...) e mesmo que a questão estivesse certa, qual marcar? letra c ou e -.-'

  • VERDADE, RUBENVAL!

  • Um sentimento profundo, [ que corresponde a essa palavra liberdade ] , deve existir nos homens

     

    sujeito simples, oração subordinada adjetiva explicativa, verbo intransitivo, adjunto adverbial de lugar

     

    I. Um sujeito "Sentimento" – 1º parágrafo

     

     

    o homem nasceu livre

     

    sujeito simples, verbo intransitivo, adjunto adverbial de modo

     

    II. Um verbo intransitivo "Nasceu" – no 2º parágrafo

     

     

    Os meninos não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente

     

    sujeito simples, adjunto adverbial de negação, verbo transitivo indireto, oração subordinada objetiva direta-indireta

     

    III. Uma oração subordinada substantiva objetiva direta – no 5º parágrafo

  • A transposição: Nos Homens deve existir um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE . Assim, a análise da palavra "sentimento" fica facilitada, como objeto Direto.

  • Discordo totalmente do gabarito!

     

    quem é que deve existir? um sentimento profundo, logo é sujeito. UM SENTIMENTO PROFUNDO deve existir nos homens.

     

    quem é que nasceu? um homem, o homem nasceu, não pede complemento, e ainda se fosse algo diferente do verbo intransitivo, seria verbo de ligação, pois podemos substituir nasceu por é( V.L) e livre seria predicativo do sujeito.

     

    por fim, quem acredita, acredita em alguma coisa, o EM+ISTO(que= conjunção) transforma a oração em O.S.S.O.I POIS É LIGADA AO VERBO ACREDITAVAM.

     

    Nada a ver a o gabarito, que a propósito: LETRA E

  • Sério esse gabarito?

    Onde que "sujeito" é o objeto direto da oração?

  • Pessoal, pelo que entendi, devemos analisar pelo Verbo EXISTIR. 

    Deve existir nos homens um sentimento --> o que deve existir? ---> um sentimento nos homens. 

    Ou seja, Sentimento é sim um OD.

    ..nos homens.. seria um adjunto adverbial de lugar.

    Se discordarem, por gentileza discorram. Também estou em processo de aprendizado e compartilhando experiências. 

    Abraço!

  • O que a letra C tem diferente da E?

     

  • Quanto a I:

    Para saber quem é o sujeito é só perguntar "O QUE verbo?". 

    O QUE deve existir? Um sentimento.

    Portanto, sentimento é sujeito, e não Objeto. Até pq é um verbo INTRANSITIVO. Quem existe, simplesmente existe e ponto. Se é intransitivo, não tem objeto

  • Que maluco esse gabarito impossível!!!!

  • Gabarito confuso...

    Não entendi a alternativa "c)"

  • Questão vai ser anulada, pois tem duas resposta.

     

    Gabarito: C e E

  • Deve existir está agindo como uma locução verbal. Portanto, DEVE EXISTIR "alguma coisa" (vtd)... que coisa verbo? Um sentimento (obj. direto)

    Temos q lembrar q a frase não está na ordem direta, por isso "um sentimento" não é sujeito. 

    Como o Matheus Azevedo colocou a ordem correta é:

    Nos Homens    deve existir     um sentimento profundo     que corresponde a essa palavra LIBERDADE,...

        Suj.            locução verbal          Objeto direto 

  • fala sério!

    I- Sentimento(sujeito)

    II-Nasceu(verbo intrasitivo)

    III-que se pudesse chegar tão facilmente(a meu ver oração objetiva indireta)

  • não entendi foi nada ai.

  • O sentimento é sujeito...essa questão foi muito mal feita mesmo.

  • Discordo do gabarito, penso ser correta a respota B, pois, quem acredita, acredita em alguma coisa, logo, OSSOI.

  • o gabarito ta errado......... um sentimento é sujeito...... ( Deve existir o quê nos homens? um sentimento (sujeito)..... me corrija se estiver errado.... poisé.......

     

  • Acho que a galera não leu meu comentário... se alguem puder refutar ou confirmar, agradeço:

    repostando:

     

    Pessoal, pelo que entendi, devemos analisar pelo Verbo EXISTIR. 

    Deve existir nos homens um sentimento --> o que deve existir? ---> um sentimento nos homens. 

    Ou seja, Sentimento é sim um OD.

    ..nos homens.. seria um adjunto adverbial de lugar.

    Se discordarem, por gentileza discorram. Também estou em processo de aprendizado e compartilhando experiências. 

    Abraço!

  • Eu não entendi por que o terceiro esta correto se a partícula q vem apos do verbo que pede preposição logo a segunda oração é objetiva indireta pela minha analise mas se alguém puder explicar agradeço
  • Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos

       Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de sentido. Dentre os principais, temos:

    Acreditar

    Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint65.php

  • Fumaram bastante quando fizeram essa haahahah

     

  • Além de ter duas alternativas com a mesma resposta, o objeto direto é  SENTIMENTO PROFUNDO E não somente a palavra SENTIMENTO. 

  •  

    Letra B     A I e a II estão corretas.

    Então todas estão corretas questão deveria ser anulada.

  • Questão indicada para comentário do professor. 


ID
2019439
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO 
    e) Nos quadros do Recenseamento Geral de 01 de outubro de 1950, o Município aparece constituído de 6 Distritos: Quixadá, Serra de Santo Estevão, Várzea Grande, Serra Azul, Tapuiará e Califórnia, ex-São Francisco da Califórnia.


ID
2019442
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2019454
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, não tem como fundamento:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    FUNDAMENTOS

    Os “fundamentos” da República. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (art. 1º da Constituição Federal)

    Macete: SO.CI. DI. VA.PLU

    a) a SOberania;

    b) a CIdadania;

    c) a DIgnidade da pessoa humana;

    d) os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    e) o PLUralismo político;

     

    Os “objetivos” fundamentais da República. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (art. 3º da Constituição Federal)

    Macete: Conga ER.PRO

    a) CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    b) GArantir o desenvolvimento nacional; c) erradicar a pobreza e a marginalizado e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    d) PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • TÍTULO I
    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS(SOCIDIVAPLU)

     Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    GABA D

  • Vamos la!!

    “Art.1º..A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estado e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I – a soberania;
    II – a cidadania;
    III – a dignidade da pessoa humana;
    IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V – o pluralismo político.
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    BIZU:  SO"berania, CI"dadania, DI"gnidade, VA"lores, PLU"ralismo.

     SO, CI, DI, VA, PLU.

    BIZU!!! Para Princípios da República Federativa Brasileira nas Relações Internacionais

    DE-CO-R-A    P-I-S-C-I-NÃO

     

    DE – Defesa da paz

    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    R – Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    – Autodeterminação dos povos

     

    – Prevalência dos direitos humanos

    I – Independência nacional

    S – Solução pacífica dos conflitos

    C – Concessão de asilo político

    I – Igualdade entre os Estados

    NÃO – Não intervenção

     

    O artigo terceiro da constituição federal apresenta os OBJETIVOS da RFB:

    Art. 3º –  Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    CON – GA – E – PRO

     I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II – garantir o desenvolvimento nacional;

    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade  e quaisquer outras formas de discriminação. (OBS: memorize a palavra RISCO  para lembrar Raça, Idade, Sexo, Cor e Origem)

    GAB:D

    Bons estudos!!

    "e a perseverança produz experiência, e a experiência a esperança"   

  • Então povos indígenas não são pessoa humana?... OK.

    Literalidade pura e simples.

    Mas a afirmação é no mínimo estúpida.

  • Que banca mequetrefe ... questão passiva de anulação, mesmo assim lendo brutalmente essa questão GABARITO: "D"

  •  A afirmação é no mínimo estúpida. (concordo)

    Porém jamais anularia essa questão!

  • LETRA D

     

    FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

     

    ---> É O PRIMEIRO ARTIGO DA CF

    ---> OS FUNDAMENTOS SÃO OS VALORES ESTRUTURANTES DE UM ESTADO

    ---> SÃO 5 :  SO - CI- DI- VA- PLU

     

     

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

     

     

     

    #valeapena

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

    #VemLogoPosse

  • Hahahah, o enunciado é mal elaborado, pois numa interpretação correta devemos entender que sendo os povos indígenas PESSOAS HUMANAS, sua dignidade É SIM fundamento da RFB. Afinal de contas, um não exclui o outro. Pelo contrário: um é PARTE do outro.

    Perguntinha DECOREBA. rs

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    Gabarito Letra D!

  • Tem sim mas não esta expresso. Letra D

  • pegadinha pra quem só decora o     SO .CI .DI .VA .PLU

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os fundamentos da República. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa B - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa D - Incorreta! A dignidade dos indígenas não está prevista na Constituição como um fundamento da República. Como indígenas são seres humanos, estão abarcados pela dignidade da pessoa humana, fundamento da República previsto na Constituição. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a exceção).


ID
2019457
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que a decretação da intervenção dependerá:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    CF/1988

     

    A) CERTO - Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

     

    B) Errado - Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

     

    C) Errado - Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: II - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.
    Art. 34. VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

     

    D) Errado - Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:  § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

     

    E) Errado - Mesmo erro da letra D

  • Lembrando que na hipótese de violação aos princípios sensíveis e para prover execução de lei federal ou decisão judicial, a apreciação pelo Congresso Nacional ou Assembléia Legislativa (se for estadual) é dispensada.

  • Complementando o comentário do colega DRUMAS:

    § 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

    ....

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    .....

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

     

  • Para prover a execução de ordem ou decisão judiciária, a intervenção da União nos Estados ou no DF segue a regra da alternativa "a". Mas é outra a regra quando a intervenção, embora tenha a mesma finalidade, seja operada, ou pela União nos Municípios dos Territórios federais, ou pelos Estados nos seus respectivos Municípios. Quando a intervenção recai sobre o Município, a teor do art. 35, inciso IV, da CR/88, não depende de requisição do STF, STJ ou TSE: depende, isto sim, do provimento do competente TJ à representação do MP (mais especificamente, do Procurador-Geral de Justiça, segundo a súmula nº 614 do STF).

  • Qual o procedimento quando a intervenção é para por termo a grave comprometimento da ordem pública?

  • Respondendo à pergunta da Mona Lisa

    Na hipótese de intervenção federal quando for posto termo a grave comprometimento da ordem pública configura hipótese interventiva de ofício( Direta ou espontânea), o procedimento será o seguinte: O Presidente da República utilizando-se de sua discricionariedade, ou seja, julgando a situação passível de intervenção de acordo com o seu juízo, editará o decreto de intervenção e tem a obrigação de submetê-lo à apreciação do Congresso Nacional no prazo de 24 h(Controle Político).Este dará provimento ao decreto ou não,no primeiro caso, a intervenção continuará surtindo seus efeitos, no segundo caso, o Presidente deverá suspendar a intervenção sob pena de cometer crime de responsabilidade

    Esquema para fácil memorização:  PRES --------> CN

    Fundamentação legal: Da hipótese: Artigo 34, III, CF

                                         Do procedimento: Não achei ( Kkk). Desculpe por isso

    Espero ter ajudado, bons estudos!!!

  • Na esteira do que falou nosso amigo Lucas, entendo que a questão está incompleta, uma vez que não cita "intervenção FEDERAL"...no caso da intervenção dos Estados nos Municípios a regra é outra, não dependendo de requisição do STF, STJ ou TSE

  • Questão está certíssima.

    O procedimento da intervenção federal e estadual (e não as hipóteses de cabimento, que estão nos arts. 34 e 35) é tratado no art.36 da CF, ou seja, no mesmo artigo são trazidas regras ora para intervenção federal, ora para estadual.

    O gabarito (A) apenas trouxe uma regra para intervenção federal, o que não deixa de ser uma intervenção como afirma o enunciado da questão.

  • GAB. 'A'

    A no caso de desobediência à ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral. CORRETA

    Nos termos 34 VI final e 36 II

    B no caso de desobediência à ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior do Trabalho. INCORRETA

    Seria TSE conf. letra A.

    C de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese de pôr termo a grave comprometimento da ordem pública, e no caso de recusa à execução de lei federal. INCORRETA

    No caso de grave comprometimento da ordem pública é espontânea por iniciativa PR. Nos termos dos art. 34 III e VI 1ª Parte e 36 III CF.

    D que o decreto de intervenção especifique a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação da Câmara dos Deputados ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. INCORRETA

    O certo seria CONGRESSO NACIONAL, nos termos do §1º do art. 36 CF

    E que o decreto de intervenção especifique a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Senado Federal ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. INCORRETA

    O certo seria CONGRESSO NACIONAL, nos termos do §1º do art. 36 CF

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    Ando devagar porque já tive pressa...

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre intervenção federal.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/1988 em seu art. 36, II: “A decretação da intervenção dependerá: (...) II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral; (...)”.

    B- Incorreta. A requisição é realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, e não do Tribunal Superior do Trabalho, vide alternativa A.

    C- Incorreta. Para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública, não há exigência de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República. Art. 34, CRFB/88: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...) III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; (...)”.

    Será necessário provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, para assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis e no caso de recusa à execução de lei federal. É o que dispõe a CRFB/1988, em seus arts. 36, III e 34, VII.

    Art. 36, CRFB/88: "A decretação da intervenção dependerá: (...) III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal; (...)".

    Art. 34, CRFB/88: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...) VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde”.

    D- Incorreta. O decreto de intervenção será submetido à apreciação do Congresso Nacional, e não da Câmara dos Deputados, no prazo de vinte e quatro horas. Art. 36, § 1º, CRFB/88: "O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas”.

    E- Incorreta. O decreto de intervenção será submetido à apreciação do Congresso Nacional, e não do Senado Federal, no prazo de vinte e quatro horas, vide alternativa D.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2019460
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marque a alternativa FALSA:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    CF/1988

     

    A) Certo - Art. 37 - VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

     

    B) Certo - Art. 37 - VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

     

    C) Certo - Art. 37 - VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras  de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

     

    D) Certo - Art. 37 - VIII - IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

    E) ERRADO - Art. 37 - XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • LETRA E INCORRETA 

    CF/88

    ART. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • "Subsídio é recebido, via de regra, por agentes políticos; e remuneração é o que recebe o servidor estatutário.(...)O subsídio não se subdivide. Já a remuneração é subdividida em vencimento e vantagens pecuniárias."

    Fonte: http://apostiladedireito.blogspot.com.br/2008/09/remunerao-subsdio-e-salrio.html

  • CF/88

    ART. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    letra E

    #RumoPosse

  • Como os subsídios do Poder Executivo podem ser os maiores se o teto da Administração Pública é o subsídio dos Ministros do STF? Questão tranquila.

  • GABARITO E

    __________________________________

     

    CF/88

    ART. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;


ID
2019463
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, NÃO compete aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    CF/1988

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

     

    A) Certo - II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

     

    B) Certo - IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

     

    C) Certo - V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

     

    D) Certo - VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

     

    E) ERRADO (Não é suplementar) - IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • e) suplementar a legislação federal e a estadual de proteção do patrimônio histórico-cultural local. ERRADA! É competência privativa (CF, art. 30, III a IX). A competência suplementar está descrito no art. 30, inciso II.

     

    Competências não legislativas (administrativas ou materiais):

    comum (cumulativa, concorrente, administrativa ou paralela): trata-se de competência não legislativa co­mum aos quatro entes federativos, quais sejam, a União, Estados, Distrito Fe­deral e Municípios, prevista no art. 23 da CF/88;
    privativa (enumerada): art. 30, III a IX — assim definida: “Art. 30. Compete aos Municípios: ... III — instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV — criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V — organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI — manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental (redação dada pela EC n. 53/2006); VII — prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII — promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX — promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual”.


    Fonte: PEDRO LENZA. DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO (2015).

  • LETRA E

     

    COMPETE AOS MUNICÍPIOS:

     

    - LEGISLAR SOBRE ASSUNTOS DE INTERESSE LOCAL

     

    - SUPLEMENTAR A LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL NO QUE COUBER

     

    - INSTITUIR E ARRECADAR OS TRIBUTOS DE SUA COMPETÊNCIA

     

    - CRIAR, ORGANIZAR E SUPRIMIR DISTRITOS

     

    - ORGANIZAR E PRESTAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE INTERESSE LOCAL

     

    - MANTER PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA DA UNIÃO

     

    - PROMOVER, NO QUE COUBER, ADEQUADO ORDENAMENTO TERRITORIAL

     

    - PROMOVER A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL LOCAL, OBSERVADA A LEGISLAÇÃO E A AÇÃO FISCALIZADORA FEDERAL E ESTADUAL

  • O Município irá promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, nos moldes da legislação federal e estadual.

  •  

    A questão exige conhecimento acerca de competência dos municípios, estados, distrito federal e união, nos termos da Constituição Federal. Assim, vejamos as alternativas abaixo comentadas, lembrando que a questão quer a alternativa que NÃO compete aos municípios:

    a) CORRETO.  Cabe aos municípios suplementar a legislação estadual e federal:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...] II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;     

    b) CORRETO. Criar, organizar e suprimir distritos, é competência dos municípios:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...] IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    c) CORRETO. A organização e prestação de serviço público de interesse local É de competência dos municípios.

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...] V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    d) CORRETO. O parcelamento e a ocupação do solo urbano SÃO competência dos municípios.

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...] VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    e) INCORRETO. Compete aos municípios suplementar a legislação federal e estadual NO QUE COUBER. Quanto ao patrimônio histórico e cultural, deve se observar a AÇÃO FISCALIZADORA FEDERAL E ESTADUAL:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...] IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    GABARITO: LETRA “E”


ID
2019466
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

     

    a) Súmula Vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

     

    b) Súmula Vinculante 39: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

     

    c) Competência do DF, já que a PGE é um órgão do DF.

     

    d) Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

    e) Competência da União, já que o MPDFT está compreendido no âmbito do MPU (art. 128, I, d, da CF).

  • Penso ser a alternativa "d" correta, também. Uma vez que o que "nomear até quarto grau" também viola a Constituição, mesmo não sendo ipsis literis o que está escrito na Súmula! Caberia discussão!

  • Jordana, acontece que se você considerar até quarto grau, você estaria incluindo primos, por exemplo. E essa nomeação não é inconstitucional, logo a letra D está incorreta.

  • Jordana, para melhor compreensão, leia a Súmula Vinculante 13.

  • não caberia discussão quanto a letra "D" porque o enunciado é claríssimo em exigir o entendimento sumulado do STF. Logo, a súmula 13, como bem nos mostrou o colega, fala até o 3º grau apenas.

  • LETRA B

     

    ARTIGO 21, XIV - COMPETE À UNIÃO ORGANIZAR E MANTER A POLÍCIA CIVIL, A POLÍCIA MILITAR E O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DF, BEM COMO PRESTAR ASSISTÊNCIA FINANCEIRA AO DF PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, POR MEIO DE FUNDO PRÓPRIO.

     

    Súmula Vinculante 39 - Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA -  requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Súmula Vinculante nº 44 (STF): "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público." Em outras palavras, um edital de concurso público só pode trazer a exigência de exame psicotécnico se a lei que criou o cargo assim o tiver estabelecido.
  • GABARITO: B

    Súmula Vinculante 39: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 21. Compete à União:

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; 

    Súmula Vinculante 39

    Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

    FONTE: CF 1988

    FONTE: STF.JUS.BR


ID
2019469
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.  Súmula Vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    a) Súmula Vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

    c) Súmula Vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    d) Súmula Vinculante 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    e) Súmula Vinculante 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

  • Quanto à letra C:

     

    Exemplo concreto translado do site Dizer o Direito: O Município de Joinville (SC) editou lei proibindo que novas farmácias se instalassem a menos de 500m de outra. Essa lei municipal foi considerada inconstitucional. Segundo explicou o Min. Ilmar Galvão, o Município possui competência para o zoneamento, podendo impedir o exercício de certas atividades na zona urbana. No entanto, essa competência “não pode chegar ao ponto de impedir a duplicidade, ou até a multiplicidade de estabelecimentos do mesmo ramo, numa mesma área, o que redundaria em reserva de mercado, ainda que relativa, e, conse quentemente, em afronta aos princípios da livre concorrência, da defesa do consumidor e da liberdade de exercício das atividades econômicas, que informam o modelo da ordem econômica consagrado a Carta da República (art. 170 e parágrafo, da CF).” (STF. 1ª Turma. RE 203909, julgado em 14/10/1997).

     

    Lembrando que se a questão tratar de contrato de locação com shopping center onde há uma clausula de raio proibindo o locatário de ter outro estabelecimento em um raio de 3km, por exemplo, do referido shopping, essa clásula seria constitucional, isso porque o julgado acima junto com a sumula vinculante 49 não se referem às cláusulas contratuais estabelecidas em pactos firmados entre locador e locatário, só proibindo, portanto, que municipios impeçam a instalação de estabelecimentos comerciais da mesma seara em determinada área.

     

    Artigo interessantes que corroboram com o que foi dito:

     

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/07/sv-49.pdf

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2016/08/legalidade-de-clausula-de-raio-em.html#more

  • LETRA B

     

    SÚMULA VINCULANTE  38

     

    É COMPETENTE O MUNICÍPIO PARA FIXAR O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL.

     

     

    #valeapena

     

     

     

  • Ótimo comentário do "O estudioso"!

     

  • Sumula 38

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=2183

     

    #1

  • Colegas, 

    "Súmula Vinculante 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa."

    Alguem sabe por que o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa?

    Se puderem me mandar uma mensagem ou me responderem aqui, eu serei grato.

     

    Fiquem com Deus e bons estudos.

     

  • Porque taxas são direcionadas à prestações DIVISÍVEIS, ou seja, só deve pagar quem efetivamente usufruir da prestação estatal efetiva ou el potencial. No contexto iluminação pública, os donos de residências pagam por um serviço prestado a todos tiverem passando rua

  • GABARITO: LETRA B

    Súmula Vinculante 38

    É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    FONTE: STF.JUS.BR

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. A competência para legislar sobre direito penal e processual é privativa da União (art. 22, I, CF). 

    “Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...] I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;”

    b) Correta. É norma de interesse local, sendo, portanto, de competência do Município (art. 30, I, CF). Há, inclusive, Súmula Vinculante sobre:

    “Súmula Vinculante 38 - É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.”

    c) Incorreta. Lei municipal que vede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área ofende o princípio da livre concorrência (Súmula Vinculante 49 do STF).

    “Súmula Vinculante 49 - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.”

    d) Incorreta. “Taxa” é utilizada para tributos que são divisíveis e específicos. Não se aplica, portanto, ao serviço de iluminação pública (Súmula vinculante n° 41, STF). Este, por outro lado, deve ser cobrado através de contribuição (a chamada COSIP). 

    “Súmula vinculante n° 41 STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.”

    e) Incorreta. Não há qualquer inconstitucionalidade na cobrança em razão do serviço de coleta de lixo através de “taxa”. (Súmula vinculante n° 19 - STF)

    “Súmula Vinculante 19 STF “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.”


ID
2019472
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    _______________________________________________________________________________________________________

    A) (Súmula 724/STF) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

     

    B) CORRETA (Súmula Vinculante 31/STF) É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

     

    C) (Súmula 656/STF) É INCONSTITUCIONAL a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI com base no valor venal do imóvel.

     

    D) (Súmula 588/STF) O imposto sobre serviços NÃO INCIDE sobre os depósitos, as comissões e taxas de desconto, cobrados pelos estabelecimentos bancários. 

     

    E) (Súmula 397/STJ) O contribuinte do IPTU É NOTIFICADO do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.

    ______________________________________________________________________________________________________

  • No entanto, se no aluguel de bem móveis, como o aluguel de um carro com morista por exemplo, em que há concomitantemente prestação de serviços, pode incidir o ISS sobre o valor total da operação.

  • Súmula 656/STF não está de acordo com o atual entendimento do STF a respeito de progressividade de alíquotas dos impostos reais, na questão até pode ser a alternativa errada, contudo, em questões abertas, os impostos reais (ITBI, ITCD, IPTU) são passíveis de progressividade de alíquotas com fundamento na capacidade contributiva, que não deve ser considerado somente em relação ao patrimônio global, mas também em relação ao bem unicamente considerado, são entendimentos firmados nos acórdãos paradigmas: RE 423.768 e RE 562.045.

  •   Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades. SÚMULA 724 STF

     

  • Questão boa, pois quem está estudando focado sabe que existe o  RE 423.768 e RE 562.045, conforme o Guilherme citou.

    Contudo a qestão diz entendimento Sumulado, logo o RE não entra como resposta, visto que até onde eu sei a Súmula 656/STF não foi revogada. 

     

  • GABARITO: B

     

    SÚMULA VINCULANTE 31: É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.

  • ATENÇÃO ...   MUDANÇA DE ENTENDIMENTO DO STF

     

    Supremo Tribunal Federal, entende que incide IPTU sobre o imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido à pessoa jurídica de direito privado, sendo a empresa cessionária a devedora do tributo.

    (REsp 1089827/RJ, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2018, DJe 13/08/2018)


ID
2019475
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    _______________________________________________________________________________________________________________

    A) CORRETA (Súmula 542/STF) Não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-membro, como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário.

     

    B) (Súmula 659/STF) É LEGÍTIMA a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

     

    C) (Súmula Vinculante 21/STF) É INCONSTITUCIONAL a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    D) (Súmula Vinculante 40/STF) A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.

     

    E) (Súmula 668/STF) É INCONSTITUCIONAL a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Const. 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.

    ______________________________________________________________________________________________________________

  • Prova de conhecimentos de súmulas

  • Complementando:

    Letra d) - Diferença entre Contribuição Sindical e Contribuição Confederativa:   

    Contribuição Sindical:

    Trata-se de uma contribuição compulsória, o que significa dizer que, todos aqueles que pertencerem a uma categoria deverão realizar o pagamento desta contribuição, ainda que não sindicalizados. Tem natureza jurídica de tributo.

    Contribuição Confederativa:
     

    Somente poderá ser exigida dos filiados do sindicato respectivo (Súmula 666 do S. T. F.), não tendo, portanto, natureza tributária, vez que será instituída pela assembléia sindical e obrigará somente aos associados.

     

  • Demorei pra responder, mas acertei =)


ID
2019478
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo as regras que regulamentam os impostos estaduais, marque a opção incorreta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    ___________________________________________________________________________________________________________

    A) (Súmula Vinculante 32/STF) O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras. 

     

    B) (Súmula Vinculante 48/STF) Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro. 

     

    C) (Súmula 662/STF) É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete. 

     
    D) (Súmula 590/STF) Calcula-se o imposto de transmissão causa mortis sobre o saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no momento da abertura da sucessão do promitente vendedor. 

     

    E) (Súmula 331) É LEGÍTIMA a incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis no inventário por morte presumida.  Gabarito 

    _______________________________________________________________________________________________

  • Boa!

  • Boa!


ID
2019481
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

     

    a) Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

     

    c) Art. 3º, § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

     

    d) Art. 3º, § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

     

    e) Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701.

  • Completando o comentário da colega: 

    Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    Art. 311.  A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

    II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

     

    III - à decisão prevista no art. 701.

    Art. 701.  Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.

  • Queriduxus XD

     

    QUESTÃO PÉSSIMA

     

    A assertiva "e" está muito mal elaborada ¬¬, pois ao utilizar a palavra "pode", a questão fica CORRETA, já que nas hipóteses do parágrafo ´punico do art. 9º, o juiz pode proferir decisão sem prévia oitiva da parte contrária

    Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701.

     

    O erro de quem elaborou a questão, foi justamente o uso da palavra "pode", pois se tivesse utilizado "deve" ficaria claro que a assertiva esta tratando da regra, que é a que está no caput do art 9º, e contém verbo também no imperativo (não se "proferirá"..).

     

    Ao escrever a palavra "pode" parece que a banca queria justamente a exceção.

     

    No pensar da mamãe, a questão deveria ser anulada.

  • Alternativa A) Dispõe o art. 2º, do CPC/15, que "o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É certo que o novo Código de Processo Civil - Lei nº 13.105/15 dedica um capítulo à audiência de conciliação e mediação e regulamenta a atuação dos conciliadores e mediadores judiciais, mostrando a importância dessa forma alternativa de resolução do conflito para pôr fim ao processo. Além disso, dispõe, no capítulo dedicado às normas fundamentais do processo civil, que "a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial" (art. 3º, §3º, CPC/15). Afirmativa correta.
    Alternativa C) Vide comentário sobre a alternativa B. Os participantes do processo devem buscar uma solução consensual do conflito em todas as fases do processo, não havendo limitação da utilização das técnicas até a fase de saneamento. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa B. Ademais, dispõe, expressamente, o art. 3º, §2º, do CPC/15, que "o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Dispõe o art. 9º, caput, do CPC/15, que "não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida". As exceções a esta regra estão contidas no parágrafo único deste mesmo dispositivo legal. São elas: "O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ['II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa']; III - à decisão prevista no art. 701 [ação monitória]. Afirmativa incorreta.
  • Amigos,

    Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que o problema da alternativa e) é que ela fundamenta a possibilidade do juiz proferir decisão contrária à parte com base no princípio da duração razoável do processo. Na realidade, entendo que as decisões que tem o contraditório diferido (lembrem-se que supressão de contraditório não existe) são fundamentadas no princípio da efetividade, conforme doutrina do Prof. Fredie Didier Jr.: "Não há violação da garantia do contraditório na concessão, justificada pelo perigo, de tutela provisória liminar. Isso porque há uma ponderação legislativa entre a efetividade e contraditório, preservando-se o contraditório para momento posterior" (DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil, vol. 1, 2015, p. 83).

     

  • LETRA B art. 4º da resolução 125,2010 do CNJ

    Art. 4º Compete ao Conselho Nacional de Justiça organizar programa com o objetivo de promover ações de incentivo à autocomposição de litígios e à pacificação social por meio da conciliação e da mediação.

  • Acredito que o art. 2º, quando diz: ' O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, SALVO AS EXCEÇÕES PREVISTAS EM LEI" se refere às exceções em que o processo não começa por iniciativa da parte,podendo começar de ofício, e não à parte em que se desenvolve por impulso oficial! alguém sabe de uma exceção em que o processo se desenvolve sem impulso pficial???  a letra A da questão colocou o SEMPRE na segunda oração, o que deixa a alternativa correta!

  • Letra (b)

     

    Fui por eliminação..

     

    Araújo Cintra, Grinover e Dinamarco (2012, p.75) lecionam acerca do impulso oficial: “É o princípio pelo qual compete ao juiz, uma vez instaurada a relação processual, mover o procedimento de fase em fase, até exaurir a função jurisdicional”.

     

    Costa Machado (2011, p. 574) evidencia: “Mas, se para se formar a relação processual exige provocação, para se desenvolver o processo conta com a atuação espontânea do próprio magistrado (o impulso oficial)”.

  • A alternativa E não pode estar certa sobre nenhum ângulo.

    O princípio da duração razoável do processo nunca deve ser utilizado como fundamento para o juiz decidir contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Se fosse assim, o juiz poderia deixar de notificar a parte antes de proferir decisão a ela contrária, baseando-se tão somente no fato de que o processo está delongando, o que não se coaduna com o NCPC.

    Há essa possibilidade no contraditório diferido como, por exemplo, a tutela que se pede ao Estado demanda urgência, sob pena de total ineficácia da medida, mas o fundamento não é a duração razoável do processo.

    Lembrando ainda que existe a hipótese de contraditório inútil (improcedência liminar do pedido) em que não faz sentido ouvir previamente o réu se a decião de mérito é a ele favorável.

  • Comentário do Professor:

     

    "Alternativa A) Dispõe o art. 2º, do CPC/15, que "o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É certo que o novo Código de Processo Civil - Lei nº 13.105/15 dedica um capítulo à audiência de conciliação e mediação e regulamenta a atuação dos conciliadores e mediadores judiciais, mostrando a importância dessa forma alternativa de resolução do conflito para pôr fim ao processo. Além disso, dispõe, no capítulo dedicado às normas fundamentais do processo civil, que "a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial" (art. 3º, §3º, CPC/15). Afirmativa correta.
    Alternativa C) Vide comentário sobre a alternativa B. Os participantes do processo devem buscar uma solução consensual do conflito em todas as fases do processo, não havendo limitação da utilização das técnicas até a fase de saneamento. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa B. Ademais, dispõe, expressamente, o art. 3º, §2º, do CPC/15, que "o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Dispõe o art. 9º, caput, do CPC/15, que "não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida". As exceções a esta regra estão contidas no parágrafo único deste mesmo dispositivo legal. São elas: "O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ['II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa']; III - à decisão prevista no art. 701 [ação monitória]. Afirmativa incorreta."

  • a) O processo começa por iniciativa da parte e sempre se desenvolve por impulso oficial. (Art. 2 do CPC)

    b) A Lei nº 13.105/2015, novo CPC, consagra o princípio da promoção pelo Estado da solução por autocomposição, ou seja, uma política pública de solução de litígios, entendimento que já era adotado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, especialmente na Resolução nº 125/2010. (Art. 3, §3º do CPC + Art. 1º pú da Resolução 125/2010 do CNJ)

    c) A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, porém, tais métodos só poderão ser utilizados até a audiência de saneamento do processo. (Art. 3, §3º do CPC)

    d) Não compete ao Estado promover a solução consensual dos conflitos. (Art. 2, §2º do CPC)

    e) Com fundamento no princípio da duração razoável do processo, o juiz pode proferir decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. (Art.9 do CPC -  OBSERVAR AS EXCEÇÕES DO §ú)

  • Em relação a letra A, alternativa incorreta, (O processo começa por iniciativa da parte e sempre se desenvolve por impulso oficial), o professor Rodrigo Vaslin do Estratégia afirma q uma exceção do impulso oficial está no art. 513, §1° do CPC, pois exige requerimento da parte (e não do juiz) quando a obrigação exequenda for de pagar quantia certa.  (§ 1o O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a requerimento do exequente)

  • Letra B --> CPC 139, V

  • Em relação a alterativa "E", entendo que o juiz não pode conferir decisão sem que as partes sejam ouvidas sob o fundamento da aplicação do princípio da duração razoável do processo. As hipóteses previstas no art. 9º, parágrafo único do CPC são EXCEÇÕES e não regra.

  • Complementando os colegas:

    Existem exceções para o impulso oficial estas estão previstas em lei.

    Os métodos de conciliação são incentivados em qualquer parte do processo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
2019484
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue as questões abaixo. Depois marque alternativa correta.


I- No regime do novo CPC a solução de mérito é prioritária, gerando, como uma de suas implicâncias práticas, o dever do juiz determinar a correção dos vícios processuais.


II- O princípio da cooperação, consagrado no art. 6º do CPC/2015, é um corolário do princípio da boa-fé, gerando o dever de assim agir às partes e ao juiz, mas não aos auxiliares da justiça, pois estes não participam do processo de forma direta, não sendo razoável a exigência de tal comportamento.


III- O princípio da boa-fé processual não está expressamente disposto no CPC/2015, porém pode ser extraído do devido processo legal, que é uma cláusula geral processual.


IV- É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

     

    I) Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

       Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

       IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;

     

    II) Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

     

    III) Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

     

    IV) Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

  • Afirmativa I) De fato, a nova lei processual prioriza, por meio de diversos dispositivos, o mérito da causa em detrimento de sua forma. A título de exemplo, dispõe o art. 188, do CPC/15, que "os atos e termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial", e o art. 139, IX, do mesmo diploma legal, que ao juiz incumbirá "determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais". Afirmativa correta.
    Afirmativa II) Ao contrário do que se afirma, os auxiliares da justiça também devem observar o princípio da cooperação. Dispõe o art. 5º, do CPC/15, que "aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé", e o art 6º, do mesmo diploma legal, que "todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa III) Vide comentário sobre a afirmativa II. O princípio da boa-fé processual está previsto, expressamente, no art. 5º, do CPC/15. Afirmativa incorreta.
    Afirmativa IV) É o que dispõe, ipsis litteris, o art. 7º, do CPC/15. Afirmativa correta.
  • Gabarito: C

     

    A): Entre os direitos fundamentais ligados à garantia do processo justo figura o do inc. LXXVIII do art. 5º da CF, em que se assegura, a um só tempo, (i) a razoável duração do processo, bem como (ii) o emprego dos meios que garantam a celeridade de sua tramitação. O Novo CPC (Art. 4°), por seu turno, prevê que essa garantia de duração razoável do processo aplica-se ao tempo de obtenção da solução integral do mérito, que compreende não apenas o prazo para pronunciamento da sentença, mas também para a ultimação da atividade satisfativa. É que condenação sem execução não dispensa à parte a tutela jurisdicional a que tem direito. A função jurisdicional compreende, pois, tanto a certificação do direito da parte, como sua efetiva realização. Tudo isso deve ocorrer dentro de um prazo que seja razoável, segundo as necessidades do caso concreto.

     

    B) O princípio da cooperação (Art. 6°)é um desdobramento do princípio moderno do contraditório assegurado constitucionalmente, que não mais pode ser visto apenas como garantia de audiência bilateral das partes, mas que tem a função democrática de permitir a todos os sujeitos da relação processual a possibilidade de influir, realmente, sobre a formação do provimento jurisdicional. É, também, um consectário do princípio da boa-fé objetiva, um dos pilares de sustentação da garantia constitucional do processo justo, como já se viu.

     

    C) O princípio da boa-fé esta expresso no CPC/15 (Art. 5°) e representa uma novidade exemplar em relação a boa-fé prevista no Código revogado (Art. 14, II CPC/73), substituindo a boa-fé subjetiva para a boa-fé objetiva. O art. 5º do Código consagra os princípios da boa-fé e lealdade processual ao prever que aquele que de qualquer forma participa do processo deve comporta-se de acordo com a boa-fé. O dispositivo é interessante porque não se limita a exigir a conduta proba somente das partes, mas de todos aqueles que participam do processo de alguma forma. 

    As atitudes dos personagens do processo devem estar comprometidas com o seu resultado, agindo com lealdade, verdade e em busca de uma solução para o conflito. As partes devem se comprometer com os valores do processo constitucional e justo, sem entraves desnecessários e expedientes inverídicos, pois tais medidas afetam a sua duração razoável.

     

    D) Art.7° NCPC - A igualdade de tratamento decorre do princípio do contraditório e não pode se dar apenas formalmente.

     

    #segue o fluxooooooooooooooooooooooooooooo - Prof. Francisco Saint Clair Neto 

  • Ficou aí uma dúvida sobre o item "II- O princípio da cooperação, consagrado no art. 6º do CPC/2015, é um corolário do princípio da boa-fé, gerando o dever de assim agir às partes e ao juiz, mas não aos auxiliares da justiça, pois estes não participam do processo de forma direta, não sendo razoável a exigência de tal comportamento."

    Sei que a alternativa está visivelmente incorreta, porém não consigo achar doutrina ou estudo que trate auxiliar da justiça como sujeito no processo.

    Se alguém puder elucidar a questão, agradeço.

  • Nara Borges, veja o que diz o art. 5º do CPC:

    Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

  • NARA BORGES,

     

    "O capítulo III do Título IV do Livro III da parte geral cuida dos chamados auxiliares da justiça, que são os sujeitos que atuam ao lado do magistrado (em todos os graus de jurisdição) desempenhando funções-meio, viabilizadoras do exercício do atingimento da função-fim do Poder Judiciário, a prestação da tutela jurisdicional."

     

    "Sujeitos do processo é expressão ampla que quer compreender todo aquele que participa do processo. Tanto os sujeitos parciais (as partes e terceiros intervenientes) como os imparciais (o juiz e os seus auxiliares). Os demais exercentes das funções essenciais à administração da justiça, advogados privados e públicos, membros do MP e Defensoria Pública também são sujeitos do processo nessa perspectiva ampla."

     

    Fonte: Livro - Manual de Direito Processual Civil. Autor - Cassio Scarpinella Bueno

     

    Nao entendi porque vc disse que não encontrou isso em nenhuma doutrina, pois isso é um tema tratado na lei e que os doutrinadores sempre abordam.

     

     

  • Comentário do Professor:

     

    "Afirmativa I) De fato, a nova lei processual prioriza, por meio de diversos dispositivos, o mérito da causa em detrimento de sua forma. A título de exemplo, dispõe o art. 188, do CPC/15, que "os atos e termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial", e o art. 139, IX, do mesmo diploma legal, que ao juiz incumbirá "determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais". Afirmativa correta.
    Afirmativa II) Ao contrário do que se afirma, os auxiliares da justiça também devem observar o princípio da cooperação. Dispõe o art. 5º, do CPC/15, que "aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé", e o art 6º, do mesmo diploma legal, que "todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa III) Vide comentário sobre a afirmativa II. O princípio da boa-fé processual está previsto, expressamente, no art. 5º, do CPC/15. Afirmativa incorreta.
    Afirmativa IV) É o que dispõe, ipsis litteris, o art. 7º, do CPC/15. Afirmativa correta."

  • Erros das alternativas II e III:

    II- O princípio da cooperação, consagrado no art. 6º do CPC/2015, é um corolário do princípio da boa-fé, gerando o dever de assim agir às partes e ao juiz, mas não aos auxiliares da justiça, pois estes não participam do processo de forma direta, não sendo razoável a exigência de tal comportamento. --> é aplicável a todos os sujeitos do processo.

    III- O princípio da boa-fé processual não está expressamente disposto no CPC/2015, porém pode ser extraído do devido processo legal, que é uma cláusula geral processual. --> está expressamente exposto no CPC/2015 (artigo 5º), mas não está expressamente disposto na CF

  •  (Correta) : I- No regime do novo CPC a solução de mérito é prioritária, gerando, como uma de suas implicâncias práticas, o dever do juiz determinar a correção dos vícios processuais.

    Art. 317 CPC - Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

     

     (Correto) : IV- É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório

    Art. 7 CPC - É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

  • BOA-FÉ

    CPC, art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

    CC, art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    DESDOBRAMENTOS DA BOA-FÉ

    # cooperação

    CPC, art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

    # supressio e surrectio

    CC, art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

    # tu quoque

    CPC, art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

    # exceptio doli

    sem previsão legal

    # venire contra factum proprium

    CPC, art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer (Preclusão lógica).

    CC, art. 619. Parágrafo único. Ainda que não tenha havido autorização escrita, o dono da obra é obrigado a pagar ao empreiteiro os aumentos e acréscimos, segundo o que for arbitrado, se, sempre presente à obra, por continuadas visitas, não podia ignorar o que se estava passando, e nunca protestou.

    STJ: Havendo real contradição entre dois comportamentos, significando o segundo a quebra injustificada da confiança gerada pela prática do primeiro, em prejuízo da contraparte, não é admissível dar eficácia à conduta posterior (REsp nº 95539, Ministro Relator Ruy Rosado de Aguiar)

    # duty to mitigate the loss

    Enunciado 169 CJF/STJ: “O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo”.

  • GABARITO C 

    I- No regime do novo CPC a solução de mérito é prioritária, gerando, como uma de suas implicâncias práticas, o dever do juiz determinar a correção dos vícios processuais.

    CORRETA. Muitas vezes o juiz não pede a correção dos vícios processuais. Por esse motivo o processo acaba sendo extinto sem resolução do mérito, sob a justificativa de falta de interesse de agir das partes. Portanto, dar o direito das partes se manifestarem, particapando do processo, exercerem a ampla defesa e o direito ao contraditório, como foi a vontade prioritário do novo CPC, garante que a função do estado seja cumprida, não de forma fictícia, mas substancial, de modo a ter o Estado como real solucionador de conflitos. 

     

    II- O princípio da cooperação, consagrado no art. 6º do CPC/2015, é um corolário do princípio da boa-fé, gerando o dever de assim agir às partes e ao juiz, mas não aos auxiliares da justiça, pois estes não participam do processo de forma direta, não sendo razoável a exigência de tal comportamento.

    ERRADA. Realmente, o princípio da cooperação, da lealdade, todos eles são corolários do princípio da boa-fé, pois visam uma conduta coerente e não contraditória das partes, isso quer dizer que as partes realmente estão ali, compondo a lide, para resolver as divergencias. Nesse caminho, inclusive o juiz deve cooperar, como exemplo chamando as partes para participar de forma exausitva do processo, para assim ter uma decisão legítima através de motivação substancial, além de  ter o dever quanto ao esclarecimento, diálogo (consulta), prevenção e auxílio (adequação). Deveras, o juiz não age sozinho, sendo de total relevância também a cooperação dos auxiliares da justiça, principamente no que versa o dever de esclarecimento e diligências.  

     

    III- O princípio da boa-fé processual não está expressamente disposto no CPC/2015, porém pode ser extraído do devido processo legal, que é uma cláusula geral processual.

    ERRADA. Nos termos do NCPC  - art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

     

    IV- É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    CORRETA. Nos termos do NCPC  - art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

  • Gab. C.

    I-Princípio da primazia do mérito, resolver o mérito.


ID
2019487
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

    Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

  • a) No novo regime jurídico elaborado pela Lei n º 13.105/2015, as questões prejudiciais, ainda que não sejam questões principais, podem fazer coisa julgada.
     

    Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

     b) Com o advento da Lei nº 13.105/2015, a decisão acerca da questão prejudicial não pode fazer coisa julgada material.
    idem


     c) Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor, tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido. Art. 508.  Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.
     
    d) A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, podendo beneficiar terceiros.
    Art. 506.  A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

     
    e) A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

  • Sobre o tema: o Novo Código, além de extinguir a ação declaratória incidental prevista nos arts. 5º, 325 e 470 do CPC/73[1], expressamente permite que a coisa julgada material acoberte a resolução de questão prejudicial, desde que preenchidos os requisitos cumulativos dos §§1º e 2º do art. 503[2].

     

    No entanto, para que haja coisa julgada, é necessário preenchimento de 03 (três) requisitos[3]:

    1º- deve ser expressa (não há decisões implícitas no direito brasileiro!);

    2º- desta resolução deve depender o julgamento do mérito (se não depender, não se tratará de questão prejudicial!) (art. 503, §1º, I); e

    3º - deve ter a seu respeito, havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia (art. 503, §1º, II).

     

    Outros requisitos:

    Aos requisitos já mencionados, some-se:

    1- o juízo de ser competente em razão da matéria e da pessoa para resolver a questão prejudicial como questão principal – art. 503, §1º, inciso III);

    2- deve-se acrescentar o do §2º do mesmo dispositivo, que diz não se aplicar o disposto no parágrafo anterior (não fazendo coisa julgada a decisão sobre a questão prejudicial, portanto) se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.

     

    A finalidade clara da nova regra é dar o máximo rendimento à atividade jurisdicional, evitando-se a rediscussão sobre a mesma questão jurídica e a prolação de futuras decisões eventualmente contraditórias.

     

    [1] Há divergência doutrinária sobre este ponto – v. Enunciado nº 111 do Fórum Permanente de Processualistas Civis – FPPC: arts. 19, 329, II. 503, §1º) Persiste o interesse no ajuizamento de ação declaratória quanto à questão prejudicial incidental. (Grupo: Coisa Julgada, Ação Rescisória e Sentença).

    [2] Nesse sentido, da cumulatividade entre os pressupostos, é também a conclusão do Enunciado nº 313 do FPPC (art. 503, §§1º e §2º): São cumulativos os pressupostos previstos nos §1º e seus incisos, observado o §2º do art. 503.  (Grupo Sentença, Coisa Julgada e Ação Rescisória).

    [3] Obs: Este dispositivo, na verdade, só demonstra o cuidado do legislador, em não estender a autoridade da coisa julgada em desrespeito ao contraditório. (Primeiros comentários ao novo código de processo civil, São Paulo: RT, 2015, p. 823-824).

     

  • em complemento ao comentário anterior:

     

    Desnecessidade de provocação

    Dessa forma, os limites objetivos da coisa julgada no NCPC devem ser enxergados a partir dessa nova ótica, analisando-se quais questões prejudiciais decididas expressa e incidentalmente obedeceram aos pressupostos do art. 503, §§1º e 2º do Novo Código, independentemente de provocação específica.

     

    Daí porque o entendimento consolidado no Enunciado nº 165 do FPPC, qual seja:

     

     

    “(art. 503, §§1º e 2º) A análise de questão prejudicial incidental, desde que preencha os pressupostos dos parágrafos do art. 503, está sujeita à coisa julgada, independentemente de provocação específica para o seu reconhecimento. (Grupo: Coisa Julgada, Ação rescisória e Sentença; redação revista no VI FPPC – Curitiba).”.

     

    Possibilidade de negociação processual

    Por fim, é importante destacar a posição de parcela da doutrina no sentido de ser possível que as partes, utilizando-se da cláusula geral de negociação processual prevista no art. 190 do NCPC, acordem “que a coisa julgada se forme sobre uma determinada questão prejudicial”, tendo em vista que “a vinculatividade da coisa julgada atingir uma determinada questão está na esfera de disposição das partes.” (cf. Antonio do Passo CABRAL, In. Breves comentários ao novo código de processo civil, São Paulo: RT, 2015, p. 1298).

    Fonte: site dizer o direito

  • Qualificam-se como prejudiciais questões atinentes à existência, inexistência ou modo de ser de uma relação ou situação jurídica que, embora sem constituir propriamente o objeto da pretensão formulada (mérito da causa), são relevantes para a solução desse mérito (por exemplo, relação de filiação, na ação de alimentos ou de petição de herança; validade do contrato na ação de cobrança de uma de suas parcelas). São inconfundíveis com as questões preliminares, que concernem à existência, eficácia e validade do processo. As preliminares podem conduzir apenas à impossibilidade do julgamento do mérito, não contribuindo para a sua solução (são questões meramente processuais). As questões prejudiciais repercutem sobre o mérito da causa. ( site migalhas).

  • atenção pessoal: o art.506 afirma que a sentença faz coisa julgada às partes, entre as quais é dada, não prejudicando terceiros. Deste modo, a doutrina entende que poderá beneficiar terceiros, o que, inclusive, foi dado como alternativa correta na presente questão.

  • A - CORRETA. NA SEÇÃO QUE TRATA DA COISA JULGADA O NCPC PREVÊ EXPRESSAMENTE QUE A QUALIDADE DOS EFEITOS DA SENTENÇA, QUAL SEJA, A COISA JULGADA, APLICA-SE ÀS QUESTÕES PREJUDICIAIS DECIDIDAS EXPRESSA E INCIDENTALMENTE NO PROCESSO, DESDE QUE:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

    B - (GABARITO) INCORRETA. VIDE COMENTÁRIO DA LETRA A.

    C - CORRETA. TRATA-SE DO CONHECIDO PRINCÍPIO DO DETUTÍVEL-DEDUZÍVEL

    D - CORRETA. A COISA JULGADA POSSUI LIMITE SUBJETIVO, QUAL SEJA, O DE QUE A SENTENÇA AFETA AS PARTES PROCESSUAIS (E, POR ÓBVIO, OS TERCEIROS INTERVENIENTES QUE SE TORNARAM PARTES), MAS, REGRA GERAL, NÃO AFETARÁ TERCEIROS. PORÉM, A DOUTRINA, NUMA INTERPRETAÇÃO A CONTRÁRIO SENSO AFIRMA QUE SE ELA NÃO PODE PREJUDICAR TERCEIROS, PODERÁ, LADO OUTRO, BENEFICIAR.

    E - CORRETA. A ASSERTIVA DESCREVE OS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA

  • A coisa julgada está regulamentada nos arts. 502 a 508, do CPC/15. Localizada a questão, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) A afirmativa está fundamentada no art. 503, do CPC/15: "Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. §1º. O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. §2º. A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial". Afirmativa correta.
    Alternativa B) Vide comentário sobre a alternativa A. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) É o que dispõe, expressamente, o art. 508, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Alternativa D) Essa é uma interpretação obtida a partir da redação do art. 506, do CPC/15: "A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros". Afirmativa correta.
    Alternativa E) É o que dispõe, expressamente, o art. 503, caput, do CPC/15. Afirmativa correta.
  • Quanto à letra D, há outras questões objetivas que consideraram correto dizer que a sentença pode beneficiar terceiros (Q690011 VUNESP e Q826704 VUNESP), apesar dessa interpretação do art. 506 do NCPC ser incipiente. Daniel Amorim (2016, pg. 1195):

     

    "O art. 506 do Novo CPC, que regula os limites subjetivos da coisa julgada,
    acertadamente retira essa segunda parte do art. 472 do CPC/1973. E traz outra
    novidade que deve suscitar interessante questionamento. Segundo o dispositivo
    legal, a coisa julgada não prejudica terceiros. Não sei se o objetivo da supressão foi
    transformar a coisa julgada secundum eventum litis in utilibus para terceiros, mas
    aparentemente é possível extrair tal conclusão da redação do art. 506 do Novo
    CPC
    . Significa que terceiros poderão se aproveitar da coisa julgada material, não
    podendo apenas prejudicá-los, tornando regra a exceção atualmente prevista no
    art. 274 do CC."

     

    Sobre o tema, entendimento do STF sob a égide do CPC/1973:

     

    A sentença faz coisa julgada entre as partes que intervieram na relação processual (CPC,
    art. 472), não se estendendo a terceiros estranhos ao processo, quer para beneficiá-los, quer para
    prejudicá-los
    . Res inter alios judicata tertiis nec prodest, nec nocet

    (STF, 2ª T., Agravo no MS nº 23.221/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 14/6/2002, p. 149).

     

    Apesar de ser cedo para dizer, pode ser que o NCPC cause uma alteração do entendimento do STF transcrito logo acima.

  • A coisa julgada está regulamentada nos arts. 502 a 508, do CPC/15. Localizada a questão, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) A afirmativa está fundamentada no art. 503, do CPC/15: "Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. §1º. O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. §2º. A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial". Afirmativa correta.

     

    Alternativa B) Vide comentário sobre a alternativa A. Afirmativa incorreta.


    Alternativa C) É o que dispõe, expressamente, o art. 508, do CPC/15. Afirmativa correta.

     

    Alternativa D) Essa é uma interpretação obtida a partir da redação do art. 506, do CPC/15: "A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros". Afirmativa correta.


    Alternativa E) É o que dispõe, expressamente, o art. 503, caput, do CPC/15. Afirmativa correta.

     

    Fonte:QC

  • Os comentários estão ótimos, porquanto vou apenas complementar. 

     

    Alternativa: D) Não quer este artigo (Art. 506 NCPC) dizer que os estranhos possam ignorar a coisa julgada. Não é certo, portanto, dizer que a sentença só prevalece ou somente vale entre as partes. O que ocorre é que apenas a imutabilidade e a indiscutibilidade da sentença não podem prejudicar estranhos ao processo em que foi proferida a decisão trânsitada em julgado.
     

    A coisa julgada só opera perante as partes do processo em que ela se estabeleceu. Eis uma imposição das garantias do acesso à justiça, devido processo legal, contraditório e ampla defesa (CF, art. 5º, incisos XXXVI, LIV e LV): apenas a parte tem a possibilidade de exercer o direito de ação ou defesa em sua plenitude dentro do processo; portanto, apenas ela pode ficar vinculada ao resultado
    desse processo. O sujeito torna-se parte quando propõe a demanda ou é citado para o processo.

     

    #segue o fluxooooooooooooooooooooo

    @Pousada dos Concurseiros - RJ 


     

     

  • A letra E é uma maldade para quem nao conhece a letra fria da lei.

    Lendo a alternativa, parece que apenas o questao principal poderá fazer coisa julgada, quando na verdade tal afirmaçao só se completa com a leitura do art 503 do NCPC por inteiro (possibilidade da questao prejudicial também fazer coisa julgada a depender do cumprimento de alguns requisitos).

  •  

     

    rt. 430.  A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

     

    Parágrafo único.  Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19.

     

    Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;

     

    II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

     

    Art. 431.  A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.

     

    Art. 432.  Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial.

     

    Parágrafo único.  Não se procederá ao exame pericial se a parte que produziu o documento concordar em retirá-lo.

     

    Art. 433.  A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

     

    Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

     

    §1º. O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

     

     I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

     

     II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; 

     

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

     

    §2º. A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial". 

     

    Art. 505.  Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:

     

    I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;

     

    II - nos demais casos prescritos em lei.

     

    Art. 506.  A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

     

    Art. 507.  É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.

  • LETRA B INCORRETA 

    Inclusão das questões prejudiciais nos limites da coisa julgada;

  • Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

     

     Art. 508.  Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.

     

    Art. 506.  A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

     

    Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

  • A) e B)  Art. 503.  § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de QUESTÃO PREJUDICIAL, decidida expressa e incidentemente no processo, se: (incide coisa julgado sobre a questão prejudicial)

    C) Art. 508.  Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao ACOLHIMENTO quanto à REJEIÇÃO DO PEDIDO.

    D) Art. 506.  A SENTENÇA faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, NÃO prejudicando terceiros.

    E) Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    GABARITO -> [B]

  • Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

    § 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.


ID
2019490
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue os itens abaixo. Depois marque a alternativa correta.

I - São elementos essenciais da sentença: o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito e o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.

II - Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento e que invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão.

III - No caso de colisão entre princípios e regras o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

IV - Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, salvo quando não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido ou a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.

V - A sentença deverá distribuir entre os litisconsortes, de forma expressa, a responsabilidade proporcional pelo pagamento das despesas e honorários.

Alternativas
Comentários
  • Cara também não entnedi qual é a dessa questão, vou aguardar outros comentários rs

  • gabarito correto é a letra B. talvez tenha sido erro do qc

  • Não saiu ainda o gabarito definitivo no site da banca. Provavelmente será alterado. Mas a III é discutível mesmo, de modo que a questão também pode ser anulada.

  • O gabarito está dizendo que os itens I e II são falsos. Mas deve ser algum erro, pois como já foi comentado aqui, todos os itens estão positivados no novo cpc.. 

  • Afirmativa I) É o que dispõe, expressamente, o art. 489, I a III, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa II) É o que dispõe, expressamente, o art. 489, §1º, VI e III, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa III) É o que dispõe, expressamente, o art. 489, §2º, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa IV) É o que dispõe, expressamente, o art. 491, I e II, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa V) É o que dispõe, expressamente, o art. 87, §1º, do CPC/15. Afirmativa correta.

    O gabarito indicado está equivocado. Todas as alternativas estão corretas.

    Resposta: Letra B.


  • Ver comentários do professor!

  • Afirmativa I) É o que dispõe, expressamente, o art. 489, I a III, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa II) É o que dispõe, expressamente, o art. 489, §1º, VI e III, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa III) É o que dispõe, expressamente, o art. 489, §2º, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa IV) É o que dispõe, expressamente, o art. 491, I e II, do CPC/15. Afirmativa correta.
    Afirmativa V) É o que dispõe, expressamente, o art. 87, §1º, do CPC/15. Afirmativa correta.


    O gabarito indicado está equivocado. Todas as alternativas estão corretas.

    Resposta: Letra B.

    Autor: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

  • Por eliminação e com um pouco de sorte é possível concluir que todas as afirmativas estão de acordo com arts. do NCPC, mas a banca altera a redação de alguns dispositivos, ou suprime expressões que não são dispensáveis, tornando a resolução um pouco controversa.

     

    Quanto ao item IV, a banca suprimiu a expressão "se for o caso", o que pode parecer irrelevante, mas altera, e muito, o que diz o art. 491 do NCPC:

     

    NCPC, Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:

     

    Ao suprimir a expressão "se for o caso", a afirmativa acaba dizendo que a capitalização dos juros é obrigatória, o que está equivocado, já que, em regra, incidem juros simples (não capitalizados) sob os valores constantes da condenação.

  • ART. 489. SÃO ELEMENTOS ESSENCIAIS DA SENTENÇA:
    I - O RELATÓRIO, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
    II - OS FUNDAMENTOS, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
    III - O DISPOSITIVO, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.

     

    § 1O NÃO SE CONSIDERA FUNDAMENTADA QUALQUER DECISÃO JUDICIAL, SEJA ELA INTERLOCUTÓRIA, SENTENÇA OU ACÓRDÃO, QUE:
    I - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;VI - DEIXAR DE SEGUIR ENUNCIADO DE SÚMULA, JURISPRUDÊNCIA ou PRECEDENTE INVOCADO pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

     

    § 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

     

    Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, AINDA QUE FORMULADO PEDIDO GENÉRICO, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
    I - não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
    II - a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.

     

    Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos réus, os vencidos respondem proporcionalmente pelas despesas e pelos honorários.
    § 1o A sentença deverá distribuir entre os litisconsortes, de forma expressa, a responsabilidade proporcional pelo pagamento das verbas previstas no caput.

    Resposta B

  • sobre o ITEM V

    Art. 87.  Concorrendo diversos autores ou diversos réus, os vencidos respondem proporcionalmente pelas despesas e pelos honorários.

    -§ 1o A sentença deverá distribuir entre os litisconsortes, de forma expressa, a responsabilidade proporcional pelo pagamento das verbas previstas no caput.

    certo

    gab B

  • O enunciado da questão não deveria mencionar pra responder "de acordo com o CPC/2015"?

    Uma vez que no procedimento sumaríssimo o relatório não é elemento essencial da sentença.

  • Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais:

     - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;

     

     - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;

     

    - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;

     

     - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;

     

    - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.

     Em qualquer das hipóteses do § 3o:

     - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;

     - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;

     - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa;

    - será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação.

     

     Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do § 3o, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.

     

    Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

     

     Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2o.

     

     Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.

      Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo.

     

     O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.

  • A assertiva III infelizmente foi mal redigida, pois o que o Art. 489, §2º, NCPC afirma é que a ponderação ocorrerá quando houver "COLISÃO ENTRE NORMAS" e não "colisão entre Regras e Princípios".

    Apesar de regras e princípios serem normas, a forma como ficou redigida é ambigua, levando a entender que poderá haver a ponderação quando há colisão entre regras e princípios, o que não é verdade.

    O correto seria dizer que haverá a ponderação quando houver colisão "entre princípios ou entre regras", pois são espécies distintas de normas e utilizam critérios de ponderação completamente diferentes - os princípios pelo método da PROPORCIONALIDADE/PONDERAÇÃO e as regras por meio dos critérios de CRONOLOGIA, de ESPECIALIDADE e de HIERARQUIA.

    Nestas horas devemos lembrar que as bancas, na maioria das vezes, não são tão técnicas quanto esperamos. 

  • A assertiva III está correta, pois o direito brasileiro adotou a tese segundo a qual existe a Norma tipo regra e a Norma tipo princípio. Logo, a assertiva pode se referir tanto a Normas (letra de lei 'art.489, §2°') como a regras e princípios.

  • Regras e princípios são normas (é óbvio), mas não são sinônimos. Por isso, quando há conflito entre regras utiliza-se os critérios da Hierarquia, Cronologia e Especificidade; enquanto que quando há conflitos entre princípios se aplica o Principio da Proporcionalidade (Adequação, Necessidade e Proporcionalidade em sentido estrito). Não existe conflito real entre Regras e Princípios, apenas entre normas de mesma espécie (entre princípios ou entre regras). Capiche?!

  • A redação do item III, a meu ver, merece crítica por parecer sugerir que a ponderação é uma técnica de solução de 'colisão entre princípios e regras ' entre si, quando essa técnica se presta a resolver conflito entre princípios, apenas. Isso inclusive me induziu a considerar errada a assertiva.

  • NORMA

    1 - REGRA

    # SUBSUNÇÃO

    # CASO ABSTRATO

    # CRITÉRIOS DE RESOLUÇÃO DE ANTINOMIAS JURÍDICAS = HEC:

    HIERARQUIA ========> EXCLUSÃO / REVOGAÇÃO

    ESPECIALIDADE =====> EXCLUSÃO / REVOGAÇÃO

    CRONOLOGIA =======> EXCLUSÃO / REVOGAÇÃO

    2 - PRINCÍPIO

    # MANDADO DE OTIMIZAÇÃO

    # CASO CONCRETO

    # CRITÉRIO DE RESOLUÇÃO DE ANTINOMIAS JURÍDICAS:

    PONDERAÇÃO ======> PREVALÊNCIA

    ____________________

    OBS.: A BANCA TROCOU NORMA POR REGRAS E PRINCÍPIOS.


ID
2019493
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do procedimento de reconhecimento de usucapião extrajudicial, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. Lei 6.015/73 atualizada pelo art. 1.071 do NCPC.

     

    Art. 216-A.  Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, representado por advogado, instruído com:

    II - planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo e na matrícula dos imóveis confinantes;  (Incluído pela Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

    III - certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente;  (Incluído pela Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

    IV - justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel.    (Incluído pela Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

    § 4o O oficial de registro de imóveis promoverá a publicação de edital em jornal de grande circulação, onde houver, para a ciência de terceiros eventualmente interessados, que poderão se manifestar em 15 (quinze) dias.    (Incluído pela Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

    § 9o A rejeição do pedido extrajudicial não impede o ajuizamento de ação de usucapião.   (Incluído pela Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

     

    http://www.conjur.com.br/2015-mai-18/direito-civil-atual-usucapiao-extrajudicial-codigo-processo-civil

     

  • uma das coisas inacreditáveis nessa "inovação" em relação ao usucapião extrajudicial é a necessidade da assinatura dos legítimos titulares da matrícula objeto do usucapião. É praticamente inviável da forma como foi positivado esse instituto.

  • A questão está baseada no art. 216-A, da Lei de Registros Públicos - Lei nº 6.015/73, acrescentado nela pelo art. 1.071, do novo Código de Processo Civil.
    Alternativa A) O pedido deverá ser processado na comarca em que situado o imóvel usucapiendo: "Art. 216-A, caput, Lei nº 6.015/73. Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, representado por advogado...". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Ao contrário do que se afirma, as certidões negativas a que se refere a questão também são exigidas, senão vejamos: "Art. 216-A.  Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, representado por advogado, instruído com: I - ata notarial lavrada pelo tabelião, atestando o tempo de posse do requerente e seus antecessores, conforme o caso e suas circunstâncias; II - planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo e na matrícula dos imóveis confinantes; III - certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente; IV - justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Vide comentário sobre a alternativa B. O justo título ou os outros documentos a que se refere o inciso IV do dispositivo legal transcrito devem, necessariamente, instruir o pedido de usucapião formulado extrajudicialmente, não se tratando de uma mera faculdade. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe, expressamente, o art. 216-A, §4º, da Lei nº 6.015/73. Afirmativa correta.
    Alternativa E) Ao contrário do que se afirma, dispõe o art. 216-A, §9º, da Lei nº 6.015/73, que "a rejeição do pedido extrajudicial não impede o ajuizamento de ação de usucapião". Afirmativa incorreta.

    Gabarito: Letra D.


  • a) ERRADA. Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca onde reside o interessado.

    Será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo,

    ...

    b) ERRADA. O pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião deve necessariamente estar instruído com planta e memorial descritivo, assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo e na matrícula dos imóveis confinantes, NÃO sendo necessárias as certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente.

     O PEDIDO DEVERÁ SER INSTRUÍDO com as certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente

    ...

    c) ERRADA. É facultado ao interessado instruir o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião com justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel.

    Não é faculdade e sim um dever de instruir o pedido de reconhecimento com os citados documentos.

    ...

    d) CORRETA. O oficial de registro de imóveis promoverá a publicação de edital em jornal de grande circulação, onde houver, para a ciência de terceiros, eventualmente, interessados, que poderão se manifestar em 15 (quinze) dias.

    LETRA DA LEI com algumas vírgulas a mais, vejamos: O oficial de registro de imóveis promoverá a publicação de edital em jornal de grande circulação, onde houver, para a ciência de terceiros eventualmente interessados, que poderão se manifestar em 15 (quinze) dias.

    ...

    e) ERRADA. A rejeição do pedido extrajudicial impede o ajuizamento de ação de usucapião.

    NÃO HÁ ESTE IMPEDIMENTO. O art. 216-A inicia sua redação com a frase: "Sem prejuízo da via jurisdicional". Lembre que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • Pode ser de utilidade limitada, por exigir que tenha a anuência dos titulares no registro, mas é óbvio que ninguém poderia perder a propriedade imóvel contra a vontade sem decisão judicial! Pelo menos nos casos em que todos concordam não é mais necessário o judiciário.

  • Lembrando:

    Extraordinária (sem justo título e boa-fé) = 15 anos.

    Ordinária (com justo título e boa-fé) = 10 anos.

    Usucapião especial rural = 5 anos (não fala-se em justo título ou boa-fé). Não superior a cinqüenta hectares.

    Usucapião especial urbana = 5 anos (não fala-se em justo título ou boa-fé). Até duzentos e cinqüenta metros quadrados

    Usucapião de móvel (justo título e boa-fé) = 3 anos.

    Usucapião de móvel (sem justo título e boa-fé) = 5 anos.

    Usucapião da mulher abandonada pelo marido = 2 anos. Imóvel urbano de até 250m²

    Usucapião com base em registro cancelado = 5 anos.

  • O provimento 65 do CNJ complementa esse procedimento.


ID
2019496
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise os itens abaixo e depois marque a alternativa correta.

I - Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.

II - A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.

III - A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos, mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.

IV - Salvo disposição expressa no título ou na quitação, o pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens.

V - O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

Alternativas
Comentários
  • I - Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca. CORRETA. Literalidade do art. 1.420 do CC/2002

    II - A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono. CORRETA. Literalidade do art. 1.420,§1º, do CC/2002.

    III - A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos, mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver. CORRETA. Literalidade do art. 1.420,§2º, do CC/2002

    IV - Salvo disposição expressa no título ou na quitação, o pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens. CORRETA. Literalidade do art. 1.421 do CC/2002.

    V - O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição. CORRETA. Literalidade do art. 1.423 do CC/2002

  • Art. 1.423 -  "O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição."

    Art. 1.428 - "É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento."

    Não existe uma contradição em relação ao credor anticrético?

  • Galera, só pra lembra que ao falarmos  "II - A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono. Art. 1.420,§1º, do CC/2002" estamos tratando da convalidação da superveniência do domínio.

  • Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.

    § 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.

    § 2o A coisa comum a 2 ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.

  • Confundi com o prazo máximo da hipoteca que é 30 anos. Não erro mais...espero!

  • pensei o mesmo que o colega Hilton Alves.

    Mas depois percebi que: o credor anticrético RETEM o bem apenas enquanto não for pago (não se torna proprietário, portanto). Já o art. 1.428 CC proibe que o credor se torne dono do bem em razão da dívida está vencida...

    Acho que é isso

    Corrijam-me, se observarem algum erro.

  • Doutrina sobre o Item IV: O direito real de garantia é indivisível, inclusive se recair sobre vários bens, e mesmo quando for divisível a obrigação sobre a qual recai o direito de crédito. Fica ressalvado que disposição expressa no título ou na quitação pode disciplinar de modo diferente a matéria.

    Regina Beatriz Tavares

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

    II - CERTO: Art. 1.420. § 1 A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.

    III - CERTO: Art. 1.420. § 2 A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.

    IV - CERTO: Art. 1.421. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    V - CERTO: Art. 1.423. O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

  • Deve-se analisar as afirmativas:

    I - Assertiva verdadeira, que reproduz o texto do art. 1.420 do Código Civil: "Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.

    II - Afirmativa verdadeira, nos termos do art. 1.361, §3º do Código Civil: "A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.

    III - Alternativa verdadeira, conforme §2º do art. 1.420 do Código Civil: "A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver".

    IV - Mais uma assertiva verdadeira, nos termos do art. 1.421 do Código Civil: "O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação".

    V - O art. 1.423 do Código Civil prevê que: "O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição", logo, a afirmativa é verdadeira.

    Assim, todas as a assertivas são verdadeiras.

    Gabarito do professor: alternativa "c".

ID
2019499
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

I - Bens destinados à alienação, como um relógio, adquirem, por força de lei, a natureza de consumíveis. Entretanto, nada impede que seja considerado inconsumível pela vontade das partes uma garrafa de vinho raro, apenas exposta à apreciação pública.

II – O direito real de usufruto pode recair sobre os bens consumíveis.

III – Os frutos são as utilidades que a coisa principal produz cuja percepção ou extração diminui sua substância.

IV – As pertenças são coisas acessórias destinadas a conservar ou facilitar o uso das coisas principais, sendo destas partes integrantes.

V – Se a estrutura de uma casa é aproveitada para abrir uma garagem, realiza-se uma benfeitoria. Todavia, se um galpão contíguo é construído para servir de garagem, realiza-se uma acessão artificial. Neste último exemplo, houve considerável aumento do volume da coisa principal.

Alternativas
Comentários
  • CC/02:

    I . Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.

    II - 

    Art. 1.392. Salvo disposição em contrário, o usufruto estende-se aos acessórios da coisa e seus acrescidos.

    § 1o Se, entre os acessórios e os acrescidos, houver coisas consumíveis, terá o usufrutuário o dever de restituir, findo o usufruto, as que ainda houver e, das outras, o equivalente em gênero, qualidade e quantidade, ou, não sendo possível, o seu valor, estimado ao tempo da restituição.

    III - 

    Frutos são as utilidades que uma coisa periodicamente produz. Nascem e renascem da coisa, sem acarretar-lhe a destruição no todo ou em parte.

            São exemplos de frutos o café, cereais, frutos das árvores, leite, crias dos animais, etc.

    IV - Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.

    V -As benfeitorias são melhoramentos feitos em coisas já existentes, são bens acessórios. É toda obra realizada pelo homem na estrutura de uma coisa para melhorá-la (benfeitorias úteis), conservá-la (benfeitorias necessárias) ou embelezá-la (benfeitorias voluptuárias). Toda benfeitoria é artificial. CC, Art. 96 . As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.

    1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

    2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.

    acessão , por sua vez, é um modo de aquisição de propriedade imobiliária, mediante a união física da coisa acessória à principal, aumentando o volume desta última. A acessão pode ser natural ou artificial. CC, Art. 1.248. A acessão pode dar-se:

    I - por formação de ilhas;

    II - por aluvião;

    III - por avulsão;

    IV - por abandono de álveo;

    V - por plantações ou construçõe

     

    https://caduchagas.blogspot.com.br/2012/07/direito-civil-bens-principais-e-bens.html

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2545646/qual-e-a-distincao-entre-benfeitorias-e-acessao-denise-cristina-mantovani-cera

  • O conceito apresentado pela afirmativa III é o de produto.

  • - Não entendi o erro na II:

    Quanto ao seu objeto, o usufruto divide-se em próprio ou impróprio. Próprio é o que tem por objeto coisas inconsumíveis e infungíveis, cujas substâncias são conservadas e restituídas ao nu-proprietário. Impróprio é o que incide sobre bens consumíveis ou fungíveis, sendo denominado quase-usufruto (CC, art. 1.392,§ 1º);

     

  • Camylla Batista, de acordo com o Art. 86 "São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação."

    Assim, não há como se ter usufruto de uma coisa que o uso importa em destruição imediata...

  • Luiz, discordo. Conforme o doutrinador Gonçalves, denomina-se tal possibilidade de usufruto impróprio, nos termos do art. 1392, §1º, já colacionado aos comentários: 

    Art. 1.392. Salvo disposição em contrário, o usufruto estende-se aos acessórios da coisa e seus acrescidos.

    § 1o Se, entre os acessórios e os acrescidos, houver coisas consumíveis, terá o usufrutuário o dever de restituir, findo o usufruto, as que ainda houver e, das outras, o equivalente em gênero, qualidade e quantidade, ou, não sendo possível, o seu valor, estimado ao tempo da restituição.

  • Praticamente nessa questao nao se elimina alternativas

  •  Os colegas Mario Porto e Camylla Batista estão corretos ! O examinador confundiu os conceitos de bens consumíveis/fungíveis com as espécies de usufruto, quais sejam, próprio e o impróprio (quase- usufruto) como já explanados pelos colegas.

    Muita Atenção pq o examinador também erra, e não desaprendermos o que estudamos..

  • GAB: E

  • I - CORRETA! Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.

    Bens Consumíveis: São os que terminam logo com o primeiro uso, havendo imediata destruição de sua substância (Ex: alimentos, dinheiro etc.)

    Bens Inconsumíveis: São os que podem ser usados continuamente, possibilitando que se retirem todas as suas utilidades sem atingir sua integridade. Coisas inconsumíveis podem tornar-se consumíveis se destinadas à alienação (Consuntibilidade Jurídica)  Coisa consumível também poderá tornar-se inconsumível , como no caso da garrafa de vinho exposta à apreciação pública (ad pompam vel ostentationis causam). 

     

    II- INCORRETA!! Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

     

    Usufruto é o direito real conferido a alguém de retirar, temporariamente, da coisa alheia os frutos e utilidades que ela produz, sem altrar-lhe a substância. Poderá o usufruto recair sobre bens móveis, imóveis e sobre o patrimônio. O usufruto só poderá recair sobre coisa múvel infungível e inconsumível, pois o usufrutário deve conservar a substância do bem para o nu-proprietário. Se recair sobre coisa fungível e consumível, ter-se-á, na verdade, mútuo, ou usufruto impróprio, ou quase usufruto.

     

    III - INCORRETA! Frutos são utilidades que a coisa produz periodicamente, cuja percepção mantém intacta a substância do bem que as gera. São produtos que, periodicamente, nascem e renascem da coisa, sem acarretar-lhe a destruição no todo ou em parte. Ex: algodão, lã, leite etc.

     

    IV- INCORRETA! Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. 

     

    V- CORRETA! Se a estrutura de uma casa é aproveitada para abrir uma garagem, realiza-se uma benfeitoria. Essa parte a assertiva está correta, pois as benfeitorias úteis são as que visam aumentar ou facilitar o uso do bem, apesar de não serem necessárias. (EX: instalação de aparelhos sanitários modernos, construção de uma garagem) 

     

    Todavia, se um galpão contíguo é construído para servir de garagem, realiza-se uma acessão artificial. Neste último exemplo, houve considerável aumento do volume da coisa principal. Essa segunda parte da assertiva também está correta, pois  Acessão é o direito em razão do qual o proprietário de um bem passa a adquirir o domínio de tudo aquilo que a ele se adere. A Acessão é uma alteração qualitativa e quantitativa da coisa, ou melhor, é o aumento do volume ou do valor do objeto da propriedade devido a forças externas.

     

    FONTE: CÓDIGO CIVIL ANOTADO por Maria H. Diniz

  • Sobre a dois! 

     

    O usufruto leva ao pensamento de algo que pode ser usado mais de uma vez sem que sua utilidade seja extinta. Por exemplo, se pegarmos uma maçã, nao podemos instituir um usufrutuário sobre ela, uma vez que no primeiro "uso" ela será extinta, haja vista ser consumível! Por sua vez, se pegarmos a árvore, ela poderá ser objeto de usufruto. por isso ela está ERRADA. 

     

    Bons estudos. 

  • I - Correta. De fato, bens alienáveis (ex: relógio) são consumíveis por força de lei (consuntibilidade jurídica). É possível, ainda, que se institua clásula de inalienabilidade sobre um bem inicialmente alienável (garrafa de vinho rara), tornando-o inconsumível (consuntibilidade jurídica).

     

    II - Incorreta. O usufruto pressupõe uso constante e reiterado, além da extração dos frutos eventualmente proporcionados pelo bem móvel ou imóvel. Ocorre que um bem consumível, por definição, é aquele cujo uso acarreta imediata destruição de sua substância, o que é incompatível como o usufruto (uso reiterado sem perda da substância).

     

    III - Incorreta. Os frutos (naturais, industriais ou civis) são bens acessórios cuja extração não importa em diminuição do bem principal. A propósito, é justamente isso que os distingue dos produtos.

     

    IV - Incorreta. As pertenças são bens acessórios que não constituem partes integrantes, destinando-se, de modo duradouro, ao uso, serviço e aformoseamento do bem principal.

     

    V - Correta ou incorreta?. Galera, a primeira parte da assertiva está indiscutivelmente correta. Trata-se de benfeitoria útila (aumenta ou facilita o uso). Mas a segunda parte me parece errada, pois, as benfeitorias são, por definição, melhoramentos introduzidos mediante a intervenção do possuidor, ao passo que as acessões são acréscimos sem a intervenção do possuidor. O que acham?

  • João Kramer. Acredito que esta certa por se tratar de acessão artificial e não natural.

  • ......

    I - Bens destinados à alienação, como um relógio, adquirem, por força de lei, a natureza de consumíveis. Entretanto, nada impede que seja considerado inconsumível pela vontade das partes uma garrafa de vinho raro, apenas exposta à apreciação pública.

     

    ITEM I – CORRETA - Segundo os professores Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves (in Curso de direito civil. Parte geral e LINDB, volume 1. 13 ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2015. Pags. 434 e 435):

     

    “Bens consumíveis e inconsumíveis

     

    Na mesma seção em que cuida dos bens fungíveis, distingue a lei os bens consumíveis e inconsumíveis (CC, art. 86). Consumíveis são os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância. É a chamada consumibilidade natural ou con- sumibilidade de fato, de que são exemplos os gêneros alimentícios. Os inconsumíveis, por  seu turno, são os bens que admitem uso constante, possibilitando que se retirem todas as suas utilidades sem atingir sua integridade, como um livro.

     

    Logo, os consumíveis perdem a substância com o primeiro uso, enquanto os incon- sumíveis não se exaurem no primeiro uso.

     

    Admite-se, ainda, que seja considerada consumível uma coisa por estar destinada à alienação. É o que a doutrina denomina consuntibilidade jurídica ou consumibilidade de direito. Cite-se como exemplo a roupa colocada à venda na loja, pois a aquisição pelo consumidor vai implicar o exaurimento de sua finalidade. A parte final do art. 86 da Lei Civil contempla essa hipótese. Veja-se, nesse passo, que a consuntibilidade decorre da destinação econômica e jurídica do bem.

     

    Nesse particular, carLoS robErto GonçaLvES explica poder “o bem consumível de fato tornar-se inconsumível pela vontade das partes, como um comestível ou uma garrafa de bebida rara emprestados para uma exposição (comodato ad pompam vel ostentationem), que devem ser devolvidos”.(Grifamos)

  • II. Parte da doutrina admite usufruto sobre coisas consumíveis, chamando-o de "usufruto impróprio ou quase usufruto".

    Essa classificação me confudiu! rs

  • Pessoal ao que tudo indica a questão apresentada não apresentou muitos problemas.

    Entretanto, ao tentar resolvê-la, acabei errando, pois considerei correta a assertiva  "II – O direito real de usufruto pode recair sobre os bens consumíveis".

    A minha resposta, por conseguinte, foi a opção "C". Ela baseou-se em ensinamento do prof. Flávio Tartuce, o qual em sua obra cita as modalidades de usufruto "Quanto ao objeto em que recai:
    ----> Usufruto próprio - recai sobre bens infungíveis e i nconsumíveis. Ao final, o usufrutuário deve restituir os bens que recebeu.

    ----> Usufruto impróprio ou quase usufruto - recai sobre bens fungíveis e consumíveis. O usufrutuário se torna proprietário da coisa, podendo aliená-la a terceiros ou consumi-la. Por razões óbvias, ao final do usufruto, deverá ser restituído o equivalente à coisa, aplicando-se as mesmas regras do mútuo (art. 1 .392, § 1 .0, do CC). Desse modo, não sendo possível devolver coisa do mesmo gênero, caberá a restituição em dinheiro" (TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único I Flàvio Tartuce. 6. ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016. p. 1116).

    Ou seja, conquanto tenha a expressão "usufruto impróprio" ou "quase-usufruto" não deixa de ser usufruto de coisas consumíveis. Trata-se de usufruto.

    Para mim, a questão deveria ser anulada ou, mesmo, ter o seu gabarito readequado.

    Abraço a todos.

     

  • gente a questão deve ser anulada. se a opção E é o gabarito, então:

    II, III, IV INCORRETOS

    se o V também  está obviamente INCORRETO, por sua parte final haja visto que se trata de acessão artificial (atuação humana), como foi falado por todos os colegas,  então só sobra o I como certa.

    então temos 2 gabaritos, D e E.

    d) apenas I correta

    e) II, III, IV incorretas.

     

    é psicotécnico kkkkkk

    ANULADA

  • Se a assertiva l está correta, como os colegas bem fundamentaram, errei junto com a porcaria da banca. Como pouco entendo do assunto, entendi que o relógio era inconsumível.


ID
2019502
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue as assertivas e depois marque a alternativa correta.

I - Aquele que, por dez anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, estabelecendo nele sua moradia habitual, ou nele tiver realizado obras ou serviços de caráter produtivo adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé, podendo requerer ao juiz que, assim, o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

II - Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

III - Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou excompanheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe- á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural, podendo tal direito ser reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

IV - Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel. Porém, a declaração obtida por este meio somente constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis, após transcorridos 5 (cinco) anos, sem oposição de terceiros ou do Poder Público.

V - Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. Sendo reduzido em cinco anos tal prazo, se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA. Art. 1.238, parágrafo único, CC/2002. Aquele que, por dez anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, estabelecendo nele sua moradia habitual, ou nele tiver realizado obras ou serviços de caráter produtivo adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé, podendo requerer ao juiz que, assim, o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    II - CORRETA. Art. 1.239 CC/2002. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

    III - ERRADA. Art. 1.240-A CC/2002. Não pode ser reconhecido mais de uma vez. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou excompanheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe- á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural, podendo tal direito ser reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

    IV - ERRADA. Art. 1.241, caput e parágrafo único. Não há prazo de 5 anos para fazer valer o título. Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel. Porém, a declaração obtida por este meio somente constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis, após transcorridos 5 (cinco) anos, sem oposição de terceiros ou do Poder Público.

    V - CORRETA. Art. 1.242 do CC/2002. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. Sendo reduzido em cinco anos tal prazo, se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

  • A questão marca como correta o item D (apenas a IV está errada), porém o gabarito está incorreto, porque a III também é errada.

  • III e IV estão errados. No entanto, a única alternativa possível é a "D", que não diz "apenas", mas simplesmente afirma que a IV está errada.

     

    G: D

  • Prova bem difícil..!! 

  • LUdmila, a questão n diz apenas..."O item IV está errado."

  • Boa questão!!
    Acertei :D

  • pessima questao: errei!

  • Acertei, mas bem lixo ess questão..

  • O gabarito está errado!

    No item III diz: "podendo tal direito ser reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez." enquanto no CC, art 140-A diz: ..."NÃO será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez." Ou seja, o item III e IV estão errados!

  • Marcus Vinicius,  o gabarito não está errado. Ele diz que o item IV está errado. De fato, o item IV está errado. Em momento algum diz que "apenas", "somente" o item IV....

     

    Bons Estudos!

  • Se o item IV estão errado (alternativa D) logo os item I, II, III, V estão certo Alternativa A

  • Imperioso analisar as assertivas:

    I - Nos termos do Código Civil:

    "Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
    Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo".

    Logo, a alternativa é verdadeira.

    II -  Ainda no Código Civil vemos que: "Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade", portanto, a alternativa é verdadeira.

    III - Por sua vez, o art 1.240-A assim estabelece: 

    "Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
    §1º O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez".

    Assim, não restam dúvidas de que a assertiva é verdadeira.

    IV -  O art. 1.241 prevê que: 

    "Art. 1.241. Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel.
    Parágrafo único. A declaração obtida na forma deste artigo constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis".


    Nota-se que não há qualquer exigência temporal para que o registro no Cartório de Registro de Imóveis seja efetuado, logo, a assertiva é falsa.

    V - O art. 1.242 é categórico:

    "Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
    Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico"
    .

    Assim, a alternativa é verdadeira.

    Nota-se, então, que as afirmativas "I", "II", "III" e "V" são verdadeiras, sendo falsa somente a "IV".

    Gabarito do professor: alternativa "d".
  • Giuliano, da onde vc tirou essa conclusão? kkkk. Então se '' x '' tá errado eu posso concluir que '' y'' está certo?

    rsrsrsrs

    Essa questão não é difícil, só que fizeram pegadinha nas assertivas!

    abraços


ID
2019505
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue as assertivas depois marque a alternativa correta:


I - As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado, portanto, fica impedida a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.

II – São, taxativamente, modalidades de licitação: a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.

III – O Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número, mínimo, de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

IV - O Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

V - O Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Lei 8.666/1993

     

    I) Errado - Art. 20.  As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado. Parágrafo único.  O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.

    ------------------------------------------

    II) Errado - Art. 22.  São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão.

    ------------------------------------------

    III) CERTO - Art. 22 § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    ------------------------------------------

    IV) CERTO - Art. 22. § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    ------------------------------------------

    V) CERTO - Art. 22. § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • Complementando a resposta do Emerson Oliveira:

    II – São, taxativamente, modalidades de licitação: a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.

    Além das modalidade citadas, pode-se incluir: Pregão e Consulta (que não estão na 8.666/93).

    Bons estudos galera!

     

  • GABARITO:      A

     

    LEI 8666

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    >>>  As modalidades de licitações previstas na lei 8.666 NÃO SÃO TAXATIVAS, podendo haver outras modalidades de licitação, porém devem necessariamente advir de outras leis.

     

    Sendo assim, o rol é meramente EXEMPLIFICATIVO

     

    Ex: Lei 10.520    PREGÃO

  • § 8o  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    Mas não é taxativa. o legislativo não poderia criar, o executvo pode. ( esse é o entendimento do paragrafo em questão )

     


ID
2019508
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa correta. É inexigível a licitação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E 

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. 

    Marcos9:23,24

  • DICA de inexigibilidade de LICITAÇÃO: 

    ARTISTA ESNObe

    Artista consagrado pela crítica

    Esclusividade (com "S" para memorizar mais ainda) 

    Notória especialização

    Bons estudos e vamo que vamo meu povo!!

  • Grava a porra da Guerra e calamidade [ maximo 180 dias improrrogavel] LICITAÇÃO DISPENSÁVEL.

     

    GABARITO ''E''

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • GALERA !         VAI UMA DICA ... 

     

     

    O ROL de Licitações DISPENSÁVEIS é grande. Sendo assim, tente gravar ao menos o ROL DA INEXIGIBILIDADE de licitação que você conseguirá matar muitas questões e com a prática automaticamente vai gravar aos poucos os casos de DISPENSA.    lol

     

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

     

    bons estudos !

     

  • GABARITO E 

     

    É difícil decorrar o rol dos incisos cuja licitação será DISPENSÁVEL, portanto é mais fácil decorar o rol cuja licitação será INEXIGÍVEL. Para isso colocarei um menmônico que me ajudou muito. Antes de tudo é importante saber que: 

    Licitação dispensada (art. 17) - Proibição da licitação 
    Licitação dispensável (art. 24) - Faculdade para licitar 
    Licitação inexigível (art. 25) - Licitação impossível (fornecedor exclusivo, serviço técnico especializado de natureza singular, ou serviços artísticos)

     

    Decorar apenas o Inexigível

     

    Artigo 25: É inexigível. 


    - O Cantor Roberto Carlos (que é nascido na minha cidade kkkk) gosta muito de AUDI! 


    Pergunta:

    Posso trocar o motor do Audi pelo fusca? Não. (equipamento exclusivo da AUDI) 
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    A empresa AUDI tem notória especialização? tem!!! Meio forçado,mas a ideia é essa pois a intenção aqui é decorar. 
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    O Robertão é um profissional consagrado pela crítica? Sim, o cara é o Rei né! kkkk
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     


    Pronto! Estão aí os casos de inexigibilidade.

  • Gabarito E

    a) Hipótese de licitação dispensável - conforme art. 24, II, Lei 8.666.

    b) Dispensável - art. 24, III, Lei 8.666.

    c) Dispensável - art. 24, VII, Lei 8.666.

    d) Dispensável - art. 24, IV, Lei 8.666.

    e) Inexigível - art. 25, I, Lei 8.666.

  • As Licitações dispensadas se referem à alienações.

    Então basta decorar as 3 hipóteses de inexigibilidade, saber que as dispensadas se referem à alienações e o que sobrar será dispensável.

  • A questão exigiu conhecimento acerca de licitação dispensável e inexigibilidade de licitação no âmbito da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos).

    A- Incorreta. Não se trata de inexigibilidade de licitação, mas sim de situação em que a licitação é dispensável, conforme o art. 24, II da lei 8.666/93: “Art. 24. É dispensável a licitação: [...] II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez.”    

    B- Incorreta. Não se trata de inexigibilidade de licitação, mas sim de situação em que a licitação é dispensável, conforme o art. 24, III da lei 8.666/93: “Art. 24. É dispensável a licitação: [...] III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.”

    C- Incorreta. Não se trata de inexigibilidade de licitação, mas sim de situação em que a licitação é dispensável, conforme o art. 24, VII da lei 8.666/93: “Art. 24. É dispensável a licitação: [...] quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços.”

    D- Incorreta. Não se trata de inexigibilidade de licitação, mas sim de situação em que a licitação é dispensável, conforme o art. 24, IV da lei 8.666/93: “Art. 24. É dispensável a licitação: [...] IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.”

    E- Correta. Assertiva em consonância com o art. 25, I da lei 8.666/93: “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.”

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
2019511
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784 Capítulo que trata da competência

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.

    Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

  • GABARITO: C 
     

    CAPÍTULO VI
    DA COMPETÊNCIA


            Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. 

    Marcos9:23,24

  • Lei 9784/99

     

    A) ERRADA! Art. 11-A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    B) ERRADA! Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: CENORA

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    C) CORRETA!

     

    D) ERRADA! Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

     

    E) ERRADA! Art. 17 . Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

  • Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

     

  • --> DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

                  . Não depende de subordinação hierarquica

                  .Não delego tudo que faço, somente parte  

                  . Deve ser publicada em meio ofical, tanto a delegação como a sua revogação

                  . Prazo determinado, mas pode ser revogada antes

                  . A responsabilidade das ações é do delegado( quem está praticando) e não do delegante ( quem delegou)

                  . Razões da delegação------>TSE.TJ   ---> TÉCNICO, SOCIAL, ECONOMICA, TERRITORIAL E JURIDICA

     

  • A competência é irrenunciável

     

  • a) Errada - A competência é renunciável (IRRENUNCIÁVEL) e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    b) Errada - (NÃO) Pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos.

    c) Correta - Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.( ART. 12 DA LEI 9.784/99)

    d) Errada - O ato de delegação é irrevogável, (REVOGÁVEL A QUALQUER TEMPO PELA AUTORIDADE DELEGANTE ART.14 §2º DA LEI 9.784/99) exceto em hipóteses excepcionais e devidamente fundamentadas pela autoridade delegante.

    e) Errada - Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de (MENOR) maior grau hierárquico para decidir. (ART. 17 DA LEI 9.784/99)

  • Gab. C

    A competência é irrenunciável

    Recurso administrativo, atos normativos e competência exclusiva são indelegáveis

    A delegação é revogavel pela autoridade delegante

     

     

     

  • LETRA C

     

    ARTIGO 21 DA LEI 9784 -

    UM ÓRGÃO ADMINISTRATIVO E SEU TITULAR PODERÃO,

    SE NÃO HOUVER IMPEDIMENTO LEGAL,

    DELEGAR PARTE DE SUA COMPETÊNCIA A

    OUTROS ÓRGÃOS OU TITULARES,

    AINDA QUE ESTES NÃO LHE SEJAM HIERARQUICAMENTE SUBORDINADOS,

    QUANDO FOR CONVENIENTE, 

    EM RAZÃO DE CIRCUNSTÂNCIAS DE ÍNDOLE TÉCNICA, SOCIAL, ECONÔMICA, JURÍDICA OU TERRITORIAL.

     

     

     

    TJ - TÉCNICA, JURÍDICA

    TSE -  TERRITORIAL, SOCIAL, ECONÔMICA

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 9784/1999

     

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal).

    A- Incorreta. Por força do Princípio da Supremacia do Interesse Público e da Indisponibilidade do Interesse Público, tanto a competência quanto os poderes da Administração são irrenunciáveis, pois renunciar a estes equivaleria a renunciar ao próprio interesse público. Nesse sentido o art. 11 da lei 9.784/99: “A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.”

    B- Incorreta. A lei 9.784/99 nos apresenta 3 situações em que é vedada a delegação de competência: “Art. 13 da lei 9.784/99. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”

    C- Correta. Delegar é transferir a competência da edição de um ato para outro órgão ou autoridade. Pode ocorrer com subordinação (Exemplo: Prefeito delega a competência de um ato para o Secretário Municipal) ou sem subordinação (Exemplo: o DETRAN delega às polícias militares a aplicação de multas de trânsito).

    Vejamos o art. 12 da lei 9.784/99: “Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.”

    D- Incorreta. Segundo o art. 14, §2º da lei 9.784/99. “O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.”

    E- Incorreta. Art. 17 da lei 9.784/99: “Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.”

    Portanto, existindo mais de uma autoridade competente para decidir o processo administrativo federal e ausência de norma especificando a competência naquela situação, prevalece a competência da autoridade de menor grau hierárquico para decidir, como decorrência do princípio do juiz natural.

    Pense bem: Se fosse o contrário...

    1) as autoridades de maior grau hierárquico ficariam ainda mais assoberbadas do que de costume;

    2) não haveria para quem recorrer caso fosse proferida uma decisão desfavorável, pois aquela já é a autoridade de nível mais elevado. No máximo, o administrado poderia ingressar com um pedido de reconsideração para aquela mesma autoridade, o que não é o ideal.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
2019514
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Processo Administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/99, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784 

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.

  • GABARITO: D 
     

    CAPÍTULO IX
    DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS


    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. 

    Marcos9:23,24

  • Dva pra resolver pelo português!!  como que uma  situação importará uma coisa e nem inportará outra?!! 

  •  a) Art. 22 Lei 9784

    Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada, senão quando a lei expressamente a exigir.

     b) Art. 22, parágrafo 2° Lei 9784

    Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

     c) Art. 25 Lei 9784

    Os atos do processo devem realizar-se, preferencialmente, na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

     d) Art. 27 Lei 9784 - INCORRETA

    O desatendimento da intimação NÃO importará o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

     e) Art. 28 Lei 9784

    Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

  • O examinador sequer teve o trabalho de adaptar a conjunção "nem" na frase, para que não ficasse sem nexo como ficou.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal) e o examinador deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta. A regra é a ausência de forma dos atos administrativos, nos termos do art. 22 da lei 9.784/99: “Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    Esquematizando:

    REGRA – Os atos processuais não tem forma (princípio do informalismo ou do formalismo moderado)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma quando a lei expressamente exigir.

    B- Correta. Conforme o art. 22, § 2º da lei 9.784/99, a regra é a desnecessidade de reconhecimento de firma: “Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.”

    C- Correta. Trata-se da literalidade do art. 25 da lei 9.784/99: “Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.”

    D- Incorreta. Conforme o art. 27 da lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

    Vamos esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será revel.

    Contudo, no Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, já que vigora aqui o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos. 

    Portanto, não confunda:

    VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo

    VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    E- Correta. Art. 28 da lei 9.784/99: “Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.”

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
2019517
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429 

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

            II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • GABARITO: C 
     

    CAPÍTULO VI
    Das Disposições Penais
     

            Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

            II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
     

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. 

    Marcos9:23,24

     

  • a) Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. CERTO.  Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     b) A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. CERTOArt. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

     c) A aplicação das sanções previstas Lei de Improbidade Administrativa depende da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. ERRADO. Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; 

     d) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa podem ser propostas em até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades da administração direta, indireta ou fundacional. CERTOArt. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:III- até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.

     e) A aplicação das sanções previstas Lei de Improbidade Administrativa independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. CERTO. Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • PARA FACLITAR O ESTUDO...

    HÁ TRÊS FORMAS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei Federal nº8.429/92):

     

    1 - Enriquecimento ilícito por parte do agente (art. 9º);

     

    2 - A conduta que cause dano/prejuízo para Administração Pública (art. 10);

     

    3 - Quando o agente violar princípios da Administração Pública (art. 11).

     

    Não necessariamente precisa de causar lesão ao erário

  • Complementando...

     

    item"C":  A aplicação das sanções previstas Lei de Improbidade Administrativa independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

     

     

    bons estudos

  • Pelo jeito nenhum dos comentaristas percebeu, mas a letra D foge do previsto no artigo 23, inciso III: "até 5 anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei", sendo que o referido parágrafo menciona "(...) entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual (...)". Desta forma, a meu ver, o item também está incorreto. Mas de qualquer maneira, o erro do item C é mais absurdo.

  • GABARITO: LETRA C

    Das Disposições Penais

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

           

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;       

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    FONTE: LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO 1992

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e o examinador deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta. Art. 14 da lei 8.429/92: “Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    B- Correta. Art. 13 da lei 8.429/92: “A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.”

    C- Incorreta. Art. 21 da lei 8.429/92: “A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.”

    D- Correta. Art. 23 da lei 8.429/92: “As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: [...] III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.” 

    E- Correta. Art. 21 da lei 8.429/92: “A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: [...] II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.”

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
2019520
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as agências executivas marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Agência executiva é a qualificação dada à autarquia, fundação pública ou órgão da administração direta que celebra contrato de gestão com o próprio ente político com o qual está vinculado .

  • Agência executiva: [prevista na lei 9649 e regulada pelos decretos 2287e 2488] qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão da Administração Pública Direta a que se acha vinculada, para a melhoria da eficiência e redução dos custos.

    Trata-se de entidade preexistente que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe a qualificação de agência executiva, podendo perdê-la, se deixar de atender aos mesmos requisitos.

    Firmado o contrato, a qualificação como agência executiva será feita por decreto. Se houver descumprimento do plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional, a entidade perderá a qualificação de agência executiva.

    Dificilmente se poderá ampliar a autonomia dessas entidades por meio de decreto ou contrato de gestão, porque esbarrarão os mesmos em normas legais e constitucionais.

    A ampliação dessa autonomia depende de promulgação da lei a que se refere o art. 37 § 8º CF

  • Agências executivas

     

    As agências executivas são autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem status de agência, e, por estarem sempre ineficientes, celebram contrato de gestão com o Ministério supervisor. Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia comum ganha status de agência executiva, adquirindo vantagens especiais (concessão de mais independência e mais orçamento), mas, em troca, se compromete a cumprir um plano de reestruturação definido no próprio contrato de gestão para se tornar, mais eficiente, o que envolve reduzir custos e aperfeiçoar seus serviços.

    Extinto o contrato de gestão, volta a ser autarquia comum, o que denota o fato de que a qualificação da agência executiva é temporária, durando somente o prazo de duração do contrato celebrado com o ministério supervisor.

    Fonte: Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo. 

     

  • A expressão "agências executivas" não se refere a uma espécie de entidade. Trata-se, simplesmente, de uma qualificação que poderá ser conferida pelo porder público às autarquias em geral ( e também  às fundações públicas) que com ele ecelebrem o contrato de gestão referidon np § 8° do art. 37 da Constituição, e atendam aos demais requisitos fixados pela Lei 9.649/1998.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Gabarito: A

     

    Aa bancas gostam de misturar agências executivas e agências reguladoras. 

  • Agencia Executiva é uma qualificação atribuída a entidades já preexistentes, autarquias e fundações públicas, que preenchem  determinados requisitos legais.

    Requisitos cumulativos para obtenção de qualificação:

    a. ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; e, 

    b. ter celebrado um contrato de gestão com o referido Ministério Supervisor.

  • GABARITO: LETRA A:

    DECRETO 2.487/1998

     Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

     

     

  • GABARITO A

    As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, criadas por lei , pessoas jurídicas de direito público, dotadas de autonomia . Logo são integrantes da Administração Pública Indireta.

    Outras características que podemos citar: Finalidade de regular/fiscalizar a atividade de determinado setor da economia. Essas autarquias tem poderes especiais, ante a maior autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle externo e interno.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à “quarentena”, período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

    Agora, as Agências Executivas, não são classificadas dentro da estrutura da Administração Pública. Se trata apenas de uma qualificação dada uma autarquia ou fundação que tenha um contrato de gestão com seu órgão supervisor, no caso um ministério.

    Exemplo: As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, integrantes da Administração Indireta. Mas são Agências Executivas, pois mantém um contrato de gestão com a Administração Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo metas de desempenho, redução de custos e eficiência. Nesse caso ser uma agência executiva é apenas uma qualificação dada por um Ministro de Estado.

  • LEI Nº 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998.

    Art. 51.O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.

    § 1A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

    § 2 O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, visando assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão.


ID
2019523
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, salvo:

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.429

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão queviole os deveres de honestidadeimparcialidadelegalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

            IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

  • Que banca ruim !!! Só podia ser prova para prefeitura de municipio no fim do mundo. 

     

    Gab. C

     

    Lei. 8429

    Art. 11

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;(faltou essa parte)

  • LAMENTÁVEL...

     

  • KKKKKK

    QUESTÃO PIADA

  • Tinha de ter uma opção de excluir algumas bancas no filtro

     

  • LEI 8.429

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão queviole os deveres de honestidadeimparcialidadelegalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    #RumoPosse

    Letra ....?

  • Complementando o comentário de Alanny Nunes:

    Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, prevista rol exemplificativo

      IV Negar publidade aos atos oficiais;

       V Frustar a licitude de concurso público;

      VI Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo

      VIIRevelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiros, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida.

    Sanções de Natureza leve: Perda da função, ressarcimento ao erário, suspensão dos direitos politícos de 3 a 5 anos, multa até 100 vezes o valor da remuneração e proibição de contratar por até 3 anos.

        

  • Dimas Pereira ruim, infeliz, desnecessário foi o seu comentário

  • Essa deveria ser anulada, afinal não tem ressalva para "salvo", extrapolou a lei.

    LEI 8.429

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão queviole os deveres de honestidadeimparcialidadelegalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

            IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

  • Gente o que é isso ?? hahahaha

  • Christianne Castro, concordo que o amigo não foi feliz na colocação, mas é fato que esse tipo de coisa acontece com mto mais frequência em concursos com bancas fundo de quintal contratadas por municípios pequenos. Por isso que eu acho que o Estado teria que intervir forte nesse tipo de mercado, controlando melhor as empresas que têm, de fato, competência para tocar um concurso.

  • GABARITO: C

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


ID
2019526
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Da Declaração de Bens prevista na Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

     

  • Gabarito letra D. Todas alternativas retiradas do artigo 13 da Lei 8.429/92.

     

    A) CERTA: Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

     

    B) CERTA: § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

     

    C) CERTA: § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

     

    D) ERRADA:  § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

     

    E) CERTA: § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo.

  • art 13lei 8429

      § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    Letra D

    #RumoPosse

  • GABARITO ITEM D

     

    DECLARAÇÃO DOS BENS: 

    -RECUSAR                                         --------------------> DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO

    -APRESENTAR FALSA

  • GABARITO: D 

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    CAPÍTULO IV

    Da Declaração de Bens

     

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

     

            § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.


            § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.


            § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.


            § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo .


    Porventura por Deus falareis perversidade e por ele falareis mentiras?

    Jó 13:7

  • Nao declarou bens- DEMISSAO
  •   § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e o examinador deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta. Art. 13 da lei 8.429/92: “A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.”

    B- Correta. Art. 13, § 1° da lei 8.429/92: “A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.”

    C- Correta. Art. 13, § 2° da lei 8.429/92: “A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    D- Incorreta. A referida pena será de demissão, e não de suspensão, conforme o art. 13, § 3° da lei 8.429/92: “Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    E- Correta. Art. 13, § 4° da lei 8.429/92: “O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo.

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
2057599
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A questão central tratada no texto é:

Alternativas
Comentários

ID
2057617
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

As formas verbais “abre – 2º parágrafo e chegarem”, no 7º parágrafo são:

Alternativas
Comentários
  • abrechegarem; O 1º é regular, na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo e o 2º está no futuro do subjuntivo;

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos

  • conjugação do verbo no subjuntivo:

    Futuro

    quando eu chegar
    quando tu chegares
    quando ele chegar
    quando nós chegarmos
    quando vós chegardes
    quando eles chegarem

     

    ______________________________________

    PARA SABER SE ESTÁ NO [ do subjuntivo] 

    PRESENTE : que eu

    PRETÉRITO IMPERFEITO: se eu

    FUTURO: quando eu

    _______________________________________

     

     

    eu acertei porque vi o imperativo lá. Hahaha, questão peculiar.

    GABARITO "B"

  • O verbo "abrir" (abre), nao é de fato um verbo IRREGULAR? Sendo assim, a questao seria passível de anulaçao...

  • (Abrir) não é irregular, pois sua raiz não altera na conjugação.

  • Hugo, fiquei na dúvida, pois no site de conjugaçoes de verbo diz que o verbo abrir é irregular.

    http://www.conjugacao.com.br/verbo-abrir/

    Entao:

    ABR - RADICAL 

    I - VOGAL TEMÁTICA

    R - SUFIXO DO INFINITIVO

  • Resposta B

    ----------------------------------------------

    Imperativo Afirmativo:

    para tu

    pare você

    paremos nós

    parai vós

    parem vocês

     

    Futuro do subjuntivo       

    Quando eu falar

    Quando tu falares

    Quando ele falar

    Quando nós falarmos

    Quando vós falardes

    Quando eles falarem

  • Era só saber que "abre" está no imperativo....

  • abrir é regular..mas é PREFERENCIALMENTE usado como irregular.

    ex:

    Abrido

    Aberto

     

    pagado

    pago

     

    fazido

    feito

     

    cobrido

    coberto

     

     

  • Imperativo Afirmativo
    abre tu
    abra ele
    abramos nós
    abri vós
    abram eles

     

    Futuro do Subjuntivo:

    quando eu chegar
    quando tu chegares
    quando ele chegar
    quando nós chegarmos
    quando vós chegardes
    quando eles chegarem

  • BASE PARA O FUTURO DO SUBJUNTIVO - 3º DO PLURAL do pretérito perfeito do indicarivo sem o -RAM

  • Eu acertei a questão, mas penso que a forma " chegarem" é INFINITIVO PESSOAL ( ORAÇÃO REDUZIDA ) visto que está sendo regido pela preposição PARA . Equivale a " AFIM DE QUE cheguem à liberdade".

  • Essa questão não tem gabarito

    O verbo chegar no sétimo parágrafo é infinitivo pessoal, e não, fut. do subjuntivo como menciona a banca.


ID
2057623
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a regra de acentuação em:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão não faz sentido!! Alguém poderia explicá-la?

  • Está correta a regra de acentuação em:   Eu acho que era a mesma regra que a questão queria, logo é a B.

  • WTF???

  • Mesmo assim, a regra de acentuação nao é a mesma na letra B.

  • Apenas acertei, porque fui pela linha de raciocínio da mesma regra para as duas palavras. Sendo essa a única alternativa que ambas são oxítonas.

  • Gabarito letra B. Todas terminam com a sílaba tônica no final da palavra. porém (rém) oxítona. Amá - la (má) oxítona. Lembrando que o La é um pronome, tem que ser eliminado. 

  • ??????????????????

  • Lembrando que na palavra "Tão" , o til não é acento. E sim um sinal gráfico de nasalização. 

  • ?????????????????????? 2

  • a) "tão" = til não é acento; é som nasal

    b) Porém, amá-la = oxítonas terminadas em "a(s), e(s), o(s), em, ens". (o "-la" é uma ênclise). Gabarito

    c) Paroxítona e Proparoxítona

    d) Paroxítona e Proparoxítona

    e) todas as proparoxítonas são acentuadas

     

  • Quesão mal elaborada, o que ela queria era a mesma regra de acentuação para ambas as palavras. Mas pelo enunciado literalmente, os itens corretos são B, C e D. Essa questão deveria ter sido anulada.

  • Questão mal formulada da poha.

  • - Qual das palavras são acentuadas pela mesma regra gramatical ****

     

    esse deveria ser o enunciado da questão.

    o elaborador tava com preguiça --'

  • Mal formuladíssima!

  • Que porcaria foi essa? Questão elaborada por gente burra! Pqp, não consigo imaginar como conseguiram fazer uma dessas kk

  • Putz! Não entendi o que se pediu, alguém pode explicar?

  • com exceção da letra E, todas tão corretas. Ou o comando da questão ta errado, pedindo a alternativa incorreta ou está totalmente subjetivo

  • Acredito que a banca quer saber qual alternativa possui palavras grafadas pela mesma regra. Foi assim que pensei. E é a questão correta: B. Mas que está ruim de redação, está.

  • Que anomalia é essa??!!

     

  • questão tem mais de uma correta. afffffffffffffffffffffffff.

  • ALÉM DE ESTUDAR, ADIVINHAR O QUE O CARA DA QUESTÃO QUER...COMPLICADO...

     

  • bancas que fazer provas para cidades do interior...aff ... péssimo nível

  • Porém é uma oxítona terminada em EM e amá-la é uma oxítona com a junção do verbo amar com o pronome obliquo ELA

  • Questão rídicula!

  • Banca horrível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Não entendi a pergunta.....

  • Gab. B

     

    Acredito que a questão queria a as palavras com a mesma regra de acentuação; porém, se essa foi a ideia, falhou por não ter colocado essa informação no enunciado.

     

    a) Tão (o "~" não é acento gráfico, mas sinal de nasalização) e Só (todas as monossílabas terminadas em "a", "e" e "o" são acentuadas).

     

     b) Porém e amá-la. CORRETA  (oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em" e "ens" são acentuadas)

     

     c) Pátria (paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas) e espírito (todas as proparoxítonas são acentuadas).

     

     d) Própria (paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas) e fúlgidos (todas as proparoxítonas são acentuadas).

     

     e) Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas (todas as proparoxítonas são acentuadas).

  • assinalar a questão que recebe o mesmo motivo da acentuação :

    a)Tão  ~ (não é considerado acento)  errado.   Só = monossílabo terminado em (o)

    b) porém / amá-la  : ambos são oxítonas  CORRETA

    c)Pá-tri-a = proparoxítona aparente(nova regra) paroxítona terminada em ditongo crescente(antiga regra).   Espírito = proparoxítona.

    Mas de qualquer forma o motivo da acentuação difere.

    d) mesmo motivo da alternativa (c)

    e)Todas as proparoxítonas são acentuadas

     

  • Concordo com João Filho. Faltou melhor elaboração do enunciado da questão. Ficou implícito e o candidato não pode se prejudicar tentando adivinhar o que está sendo pedido. Obrigada pela explicação!

  • Kkkkkkkkkk banca lixoooooooo
  • Banca podre, várias questões lixo dessa banca.

  • a) Tão e Só.
    Tão = til não é acento; Só = monossílabo tônico.

    b) Porém e amá-la.
    Porém = oxítona terminada em EM; Amá-la = oxítona terminada em a. Obs.: retira-se o pronome enclítico "-lo".

    c) Pátria e espírito.
    Pátria = paroxítona terminada em ditongo; Espírito = proparoxítona.

    d) Própria e fúlgidos.
    Própria = paroxítona terminada em ditongo; Fúlgidos = proparoxítona.

    e) Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas.
    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

     

  • O erro da questão está no enunciado e não nas opções.

  • Ué? 3 alternativas corretas? Fiquei sem entender.

  • ????? Marmota é essa ??

  • lixo... sei que a fcc normamente cobra questoes que cobra a msma regra de acentuação, entao arrisquei assim... mas foi muito mal elaborada!

     

  • Grandes coisas que til não é acento. Escrever tão significa que há erro de acentuação? NÃO! Então não está errada...

  • Foi Tiririca que elaborou essa questão?

     

  • (O maluco que fez a questão não a redigiu com clareza, eu acredito que deveria ser anulada! Banca questionável)

    Está correta a regra de acentuação em:

    a) Tão e Só. - Não há erro, "tão" apesar de ser um monossílabo tônico, não é acentuado, o diacrítico til marca a nasalização e a tonicidade, "só" monossílabo tônico terminado em "a(s), e(s), o(s)". Mas perceba que temos a regra e a contrarregra "tão" é monossílabo tônico e não leva acento. Regras distintas.

    b) Porém e amá-la - oxítonos terminados em "em(ns)"  e terminados em "a(s), e(s), o(s)", regras distintas dos oxítonos, visto que no decreto 6583, são alíneas distintas, logo, regras distintas.

    c) Pátria e espírito.  Paroxítonas(ou proparoxítonas aparente, relativa ou eventuais) e proparoxítonas, mas corretamente acentuadas. Possibilidade de serem a mesma regra.

    d) Própria e fúlgidos. Paroxítonas(ou proparoxítonas aparente, relativa ou eventuais) e proparoxítonas, mas corretamente acentuadas. Possibilidade de serem a mesma regra.

    ------ Até aqui, creio, salvo possível engano, estão todas corretamente aplicadas, visto que o nosso amigo pergunta por regras e dá aplicação delas, ou não define que quer em cada item todas as que seguem a mesma regra, fato que até aqui, temos a "possibilidade de" e não "a mesma regra propriamente"

    e)  Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas. (erro real)

     

    Creio que seria mais fácil questionar qual a completamente errada, ou "Advinha o que estou pensando?"

    ;)))))))))));)

  • ??????????????????????????????

  • kkkkkkkkkkkk, misericórdia, oremos pra quem elaborou a questão.

    Só acertei a questão pq hoje minha bola de cristal resolveu me ajudar, fiquei procurando o erro, mas não encontrei, então resolvi marcar a única que tinha 2 palavras acentuadas pela mesma regra. 

     

  • Não entendi a reclamação (de quase todo mundo) com relação a alternativa "a", o fato de não está errada não garante que algo esteja correto!

    Tão não é e não foi acentuado, mas a questão quer saber qual item está correto de acordo com a regra de acentuação!

    então, pelo fato de que "Tão" não deveria ser acentuada e não foi acentuada a alternativa deveria ser considerada correta? Lógico que não!

    Imaginemos que na questão houvesse um item que não apresentasse palavra alguma! Se não há palavras, não poderia haver erro! (nem de acentuação e nem de qualquer outra natureza), isso faria dessa hipotética alternativa a correta? NÃO!

     

    kkk, acho que meu argumento ficou mais confuso do que a questão!!!

  • Genteeeee!!! Lástimaaaa!!!

  • No enunciado deveria estar pedindo a incorreta e não a correta, acho que esse é que foi o erro na questão. Pois incorreta só temos uma, que é a última alternativa.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • o til não é acento, mas apenas um sinal indicativo de nasalização

  • Deu vontade de chutar.......a boca do miserÁvi que elaborou esta questão!

  • Em concurso de Prefeitura pequena com banca incompetente você deve fazer o seguinte: Acionar o Ministério Público pois em 95% dos casos tem treta! 

  • Calma gente ,a questão só tem dois errinhos.O enuciado e as opções.

  • Só uma questão de português e raciocínio lógico!

  • O Brasil é um país onde a corrupção está acentuada, e o governo é a cara do seu povo.

    A cura disso é o povo criar vergonha e parar de ser como é, mas isso só deve acontecer quando o sofrimento aumentar muuuuuito!!!

    “Todo povo merece o governo que tem”.

  • HOLY SHIT!!!!!

  • Que bosta de questão, aff!

  • Engraçado, que não é a primeira questão para cargo na Prefeitura de Quixadá que possui erros grosseiros, já vi várias.

  • Calma gente... é apenas portugues e raciocinio logico juntas.

  • como diz o professor, questão podre, podre!!

  • essa nem mãe dinah adivinhava. 

  • Esta questão deveria ser anulada, pois mesmo que o erro fosse no enunciado (assinalar a errada), o comando indica como correta a letra B. Deveria ser letra E. Em suma, tudo errado!
  • Ai quebra as pernas

  • É ciladaa Bino!

  • Tê duas respostas certas.

    B

    C

     

    Questão mal formulada

  • Quando vi 62 comentários (63 com o meu) imaginei que tinha coisa... rs

  • Engraçado são esses 44 ¢ que acertaram ...queria saber como ?? kkkk

  • quem elaborou essa questão foi o TIRIRICA...KKKK..."adivinha abestadÓ"...kkkkkkk

  • O problema dessas bancas é que estão nos confundindo com isso de paroxítonas e proparoxíonas aparentes. Eu marquei a letra B mesmo, porque vi que pátria poderia ter sido considerada paroxítona. Mas, segundo o novo acordo ortográfico, todas elas são proparoxítonas e com isso teríamos mais de ua questão certa. Passível de anulação. 

  • Que ódio! Só a mãe de Nhá mesmo.

  • Concordo com Breno Alcântra, o duro é acertar o que a banca quer. 

  • Banca louca!!!

    Questão muito mal elaborada. 

  • Questão sem nexo!

  • Acertei a questão eliminando as opções C, D E.

    não é acento.

    Amá: Oxitona terminada em: a.

    Porém: Oxitona terminada em: em

  • questão cu.

  • Acertei pensando da seguinte forma: 

    1 - não vi semelhança na C e D

    2 - as proparoxitonas acentuam todas

    3 - (~) nunca foi e nem nunca será acento. 

  • Onde está o sujeito que elaborou essa questão? 

  • boa questao .

    so exige um pouco mais de raciocinio

    ele quis dizer mesma regra

     

  • Banqueta...

  • Ele quis dizer os que possuem a mesma regra de acentuação.

  • imprecisa paca

  • concurso de prefeitura é assim mesmo . o prefeito vai em uma escola , pega qualquer aluno e pede pra ele elaborar a prova.

  • Acentuam-se as oxítonas terminadas com A,E,O,ÉM,ÊM e ÊNS,sequidas ou não de "S", e verbos seguidos lo(s) ou la(s),recebém acento.

  • Quer dizer que as palavras pátria e espírito não são acentuadas? 

  • Lembrando que na palavra "Tão" , o til não é acento. E sim um sinal gráfico de nasalização. 

  • Hoje descobri que Til não é acento :D - Valeu pessoal!

  • Se eu tivesse prestado essa prova e não fosse anulada essa questão eu colocava fogo no prédio da organizadora hahahaha.

  • Que questão mais confusa, entendi nada!

  • Cheguei a marcar a E, imaginando que o enunciado correto poderia ser o inverso do que foi enunciado :)

  • Acredito que o enunciado quis dizer em qual alternativa as duas palavras seguem a mesma regra de acentuação... Neste vaso Gabarito seria letra B

  • Marquei a C) pensando que havia alguma pegadinha, pois, algumas bancas considera paroxítona terminado em ditongo aberto como proparoxítona

  • As bancas não estão fazendo mais questões e sim charadas. 

  • Questão mal elaborada, deveria ter sido nula.

  • Questão chula demais!

  • Por exclusão, só pode ser a letra B; ambos vocábulos são oxítonos. Gabarito B

ID
2057626
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             LIBERDADE

  Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

  Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

  Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)

   Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

   Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

  E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

  São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

  Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E  cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

                                                                              (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A primeira oração do texto classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinada.

    Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_principal

  • oração coordenada tem que ter necessariamente dois verbos.

    com essa informação você mata a questão.

    corrigam me sendo errado.

  • ORAÇÃO PRINCIPAL: Deve existir nos homens um sentimento profundo ...

    ORAÇÃO SOBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA: ... que corresponde a essa palavra LIBERDADE

  • Fiz assim:

     

    Deve existir [Oração Principal, OP] /  =isto;

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo [OP] / que (P.R) corresponde a essa palavra LIBERDADE [OR.S.ADJ.RESTRITIVA]

  • Pra que colocar um texto enorme desse, o que custa botar só a frase hein hein ?????

  • Colocando na ordem normal (S-V-O) fica facil:

    Nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE deve existir.

  • Errei por falta de atenção...valeu, galera, pelos comentários!

  • O verbo da oração é existir e esta usado como intransitivo (sem complemento). O verbo "dever" é somente auxiliar.

     

  • Gabarito:C

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    I-)Oração Principal:Deve existir nos homens um sentimento profundo

    II-)Oração Subordinada Adjetiva Restritiva:que corresponde a essa palavra LIBERDADE.

    Assim,a primeira oração,em relação a segunda,exerce o papel de oração principal,isto por que a palavra que(neste caso pronome relativo)retoma o termo sentimento profundo e,na oração em que a palavra que se encontra inserida,exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva.

    Bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)

     

                    1° Oração (principal)                                         2° Oração (subordinada adj. restritiva)

  • Lembrando o básico de período composto, para poder compreender qual trecho do parágrafo citado ele queria que fosse analisado:

     

    Oração = uma sentença com verbo

    Período = é o conjunto de uma ou mais orações (perído composto)

    Frase = é qualquer sentença de sentido.

     

    Logo, a questão pedia para analisarmos "a primeira oração do texto" que seria "Deve existir nos homens um sentimento profundo" e classificada como "oração principal" - na sintaxe de período composto - da oração subordinada adjetiva restritiva "que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)"

     

    Nota-se o frequente uso de temas simples e - normalmente - negligenciados no estudo para realizar uma análise mais aprofundada de sintaxe.

     

    Bons Estudos!!

  • c) Oração Principal.

  • Se existe período composto, existe oração principal.

    O período "Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE" possui duas orações.

                       (oração principal,que possui sentido por si só)          (oração subordinada adj.restritiva)           

                                              

  • não entendi. ou a oração é principal ou é coordenada??? pq eu li pensei q ela seria coordenada por ter sentido completo.

  • Ela é principal porque a próxima oração está subordinada a ela :

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundoque corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

     

     No caso  a primeira.

  • Boa questão, errei,mas muito boa, aprendi com essa.

  • Boa noite!

    Lembre-se de que a oração subordinada, se subordina (depende) a alguma coisa, e a oração principal é aquela a qual a subordinada se associa. 
    Ex.: O motorista do ônibus admitiu que errou. 
    Nesta frase temos dois verbos (admitiu e errou), logo temos, 2 orações: 
    A 1ª Oração: O motorista admitiu. 
    A 2ª Oração: que errou. 
    Logo concluímos que: a 2ª oração possui conjunção, então logo vemos que ela é subordinada e depende da 1ª oração. 
    Então, já que a segunda é subordinada, logo sabemos que a 1ª oração é a principal, pois, como já disse, é a oração a qual a oração subordinada se associa. 
    Bons estudos! 

     

  • As coordenada - TEM CONJUNÇÃO

    As Subordinadas - TEM PRONOME RELATIVO 

     

    No caso a primeira oração do texto classifica-se como ORAÇÃO PRINCIPAL por que a segunda oraçao esta subordinada a ela

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundo | que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

  • Alguém pode explicar porquê não pode ser assindética?

  • Caro Daniel, o fato da oração não ter conjunção não a torna coordenada. A resposta da letra D está incorreta pois diz que ela é coordenada, sendo que a oração é subordinada adjetiva (presença do pronome relativo "que") com sentido de retrição.

  • Oração principal:

    É sempre incompleta, falta uma função sintatica, e nela se encaixa uma subordinada

    Oração subordinada:

    É aquela que se encaixa em uma oração anterior, desenpenha alguma função sintatica que falta na oração principal

    EXEMPLO:

    oração principal É bom  oração subordina adjetiva restritiva que você estude mais

     

     

  • Porque a letra D está errada ?

  • Putz, ATENÇÃO!

    Errei pois não notei o verbo corresponder.

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE,

  • GABARITO LETRA C

    Oração Principal

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo/ que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    Oração principal/ Oração subordinada adjetiva restritiva

  • Um sentimento profundo deve existir nos homens; oração principal. Gabarito C


ID
2057632
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa em que todos os Municípios são limítrofes com o Município de Quixadá:

Alternativas
Comentários
  • #PMCE2021


ID
2057635
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
2057638
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação ao Município de Quixadá, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
2057641
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o Município de Quixadá, é correto afirmar:

Alternativas

ID
2057644
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em relação ao Município de Quixadá, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
2057656
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2146705
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em relação ao Município de Quixadá, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2146711
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

De acordo com dados do IPECE, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará, de 2010, qual a posição no ranking do Estado do Ceará que ocupa o Município de Quixadá no que se refere ao IDH – Índice de Desenvolvimento Humano?

Alternativas

ID
2151844
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       LIBERDADE

      Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

      Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

      Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

      Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.

Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

      Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

      Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

      E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos! São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

      Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

                                            (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

No último parágrafo do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • D) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos substantivados.

  • Referente a letra E Seus é um nonossilábo tônico.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono7.php

  • a)  As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos uniformes.     (ERRADO)   OBS.   São substantivos.

     

    b)  As formas verbais soltando, morrendo e cantando são formas verbais no particípio.    (ERRADO)   OBS.    verbo no gerúndio. Soltando

     

    c) A oração... que falam de asas, inicia-se por uma conjunção integrante.    (ERRADO)   OBS.   Inicia com um Pronome realtivo.

     

    d) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos substantivados.     (CORRETO)   OBS.   São adjetivos, mas foram substantivados, podemos observar com os artigos definido antes dos dois.

     

    e) As palavras: mas, os, seus, dos – são monossílabos átonos.     (ERRADO)   OBS.   MAS, conjunção. OS, artigo definido.  SEUS, pronome.  DOS, Preposição DE + O aritgo definido.   Monossílabo átono é quando tem um sentido de uma palavra e só tem uma sílaba.  EX: pé, ré...

  • Apenas esclarecendo sobre o item E, visto que algumas pessoas podem se confundir quanto sua interpretação.

     

    Vamos lá:

     

    MONOSSÍLABO = 1 SÍLABA / refere-se à parte de acentuação gráfica (não de classe gramatical, como verifiquei algumas confusões nos comentários)

     

     

    TÔNICO = POSSUI ENTONAÇÃO FORTE / POSSUI  SENTIDO COMPLETO / GERALMENTE SÃO ACENTUADOS / SÃO PALAVRAS CLASSIFICADAS COMO VERBOS, SUBSTANTIVOS, ADVÉRBIOS, ETC.

     

     

    ÁTONO = ENTONAÇÃO FRACA / NÃO POSSUI SENTIDO COMPLETO / NÃO SÃO ACENTUADOS / GERALMENTE SÃO CLASSIFICADOS COMO PREPOSIÇÕES, PRONOMES, ARTIGOS.

     

     

    Item e) As palavras: mas (monossílabo TÔNICO), os (monossílabo ÁTONO), seus (monossílabo TÔNICO), dos (monossílabo ÁTONO) – são monossílabos átonos.  (errado)

     

    gab. D

  • São monossílabos átonos:

    artigos: o, a, os, as, um, uns pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, os, as, lhe, nos, vos preposições: a, com, de, em, por, sem, sob pronome relativo: que conjunções: e, ou, que, se

    São monossílabos tônicos: todos aqueles que possuem autonomia na frase.

    Exemplos:

    mim, há, seu, lar, etc.

    Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autonomia fonética, um mesmo monossílabo seja átono numa frase, porém tônico em outra.


ID
2151859
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa, cuja correlação entre os tempos verbais esteja correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRIGINDO: 

     a)Se a gente for, certamente, AVISAREMOS á turma.

     b) Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se ATRASARIA tanto.

     c) Entra, Flávia, mas não fecha a porta.

     d) Quando você vIER, por favor, nos avise.

     

  • Gabarito: E

     

     

     

    Comentários:

     

               

                e) Tudo dará certo, se todos se impuserem quanto ao horário.

     

    A letra E está CORRETA. O verbo está conjugado na 3ª pessoa do plural do futuro do subjuntivo (se eles/elas/ vocês): IMPUSEREM

     

     

     

     

     

    As alternativas A, B, C, D estão erradas. Por questões de estudo, segue abaixo as minhas considerações:

     

     

     

                a) Se a gente for, certamente, avisamos à turma.

     

    A letra A está ERRADA com verbo conjugado na 1ª pessoa do plural do pretérito perfeito (nós): AVISAMOS

     

     

    Para a alternativa ficar correta:

     

               ► O verbo "AVISAR" deveria ter sido conjugado na 1ª pessoa do plural no futuro do indicativo (nós) : AVISAREMOS

     

     

     

     

                 b) Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se atrasava tanto.

     

    A letra B está ERRADA,  pois a regra é: O pretérito imperfeito do subjuntivo se associa ao futuro do pretérito do indicativo quando há circustância de condição ou concessão, por meio de um fato hipotético.

     

     

    Ou seja, é o caso da questão. O verbo - escrevesse - está no pretérito imperfeito do subjuntivo (note a desinência modo-temporal -ssee o verbo da outra oração deveria estar conjugado no futuro do pretérito (-ria), mas não, ele está no pretérito imperfeito do indicativo (-ia, va), no caso, o verbo - atrasava -.

     

     

    O correto para a alternativa seria:

               

               ► O verbo na: 3ª pessoa do singular do futuro do préterito (ele / ela / você): ATRASARIA

     

     

     

     

     

                 c)  Entra, Flávia, mas não fechas a porta.

     

    A letra C está ERRADA apresentando um verbo na 2ª pessoa do indicativo (tu): FECHAS

     

     

    Para a alternativa ficar correta:

               

               ► O verbo "FECHAR" tem de ser conjugado na 2ª pessoa do imperativo negativo (não feches tu); FECHES

     

     

     

     

     

                 d) Quando você vim, por favor, avisa-nos.

     

    A letra D está ERRADA com o verbo conjugado principal na 2ª pessoa do presente indicativo (tu): VIM; e também "avisa-no" conjugado na 2ª pessoa do imperativo afirmativo (tu).

     

     

    Para a alternativa ficar correta:

     

               ►  O verbo "VIR" tem de ser conjugado na 3ª pessoa do futuro do subjuntivo (ele): VIER;

     

               ►  Já o segundo verbo que é o "AVISAR" tem de estar na 3ª pessoa do imperativo afirmativo (ele/ela/ você): AVISE-NOS

     

     

     

     


         

     

  • a) Se a gente for, certamente, avisamos à turma.

       Se a gente for, certamente, avisaremos à turma.

     

     b) Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se atrasava tanto.

        Se Carlinhos escrevesse mais rápido, não se atrasaria tanto.

     

     c) Entra, Flávia, mas não fechas a porta.

        Entra, Flávia, mas não feches a porta. Imperativo Afirmativo = entra tu (Flávia) >> Imperativo Negativo = nao feches tu (Flávia)

        Entre, Flávia, mas não feche a porta.  Imperativo Afirmativo = entre você (Flávia) >> Imperativo Negativo = nao feche você (Flávia)

     

     d) Quando você vim, por favor, avisa-nos.

       Quando você vier, por favor, avise-nos. >> Imperativo Afimativo - avise (você) a nós = avise-nos 

     

     e) Tudo dará certo, se todos se impuserem quanto ao horário. CORRETA!

     

    OBS: Usa-se "vir", ex: "Quando você vir" (3ª p. do singular do Futuro do Subjuntivo),no sentido de ver, pois esta conjugação pertence ao verbo "VER" e não ao verbo "vir".

  • Imperfeito do Subjuntivo

    Imperfeito do Indicativo

    Mais-que-perfeito composto do Subjuntivo

    Se Carlinho escrevesse mais rápido, não se atrasava tanto. (ERRADO).

    Desejava que você me tivesse apresentado àquela mulher. (CERTO).

    Não confundi o imperfeito do subjuntivo que só se correlaciona com o futuro do pretérito com o mais-que-perfeito composto do subjuntivo (que tem seu imperfeito + particípio) que se relaciona sim com o imperfeito do indicativo.