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Prova Ufersa - 2021 - UFERSA - Administrador - Grupo I


ID
5531335
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

A leitura global do texto permite concluir que

Alternativas
Comentários
  • fora do texto?


ID
5531338
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

No que se refere à progressão temática, é CORRETO afirmar que o texto

Alternativas
Comentários
  • onde tem defesa de um ponto de vista? tem apenas exposição dos dois lados (sexualização e empoderamento).


ID
5531341
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Considerando-se a relação do terceiro parágrafo do texto com os anteriores, é possível afirmar que ele

Alternativas
Comentários
  • O 3° Parágrafo vai de encontro(contra) a atitude das atletas, ou seja, percebe-se que há pessoas (Patrulha da roupa feminina, juízes) que não apoiam a atitudes das atletas.

    Qualquer erro só avisar que retifico o comentário.

    GAB.: B

  • Gabarito: letra B

    Motivo da primeira punição: muita roupa (1º e 2º parágrafos)

    Motivo da segunda punição: pouca roupa (3º parágrafo)

    Situação similar: punição


ID
5531344
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Sobre o uso das aspas na expressão “pedido de desculpas feminino”, no sexto parágrafo do texto, justifica-se por  

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta aqui, por favor. Obg

  • Ilha textual é uma forma hibrida de citação "o ladrão confessou que tinha roubado para 'Matar a fome dos bruguelos'"

  • Ilha textual ou ilha enunciativa é uma forma híbrida de citação.

    Considere os exemplos seguintes: Ex.: Vera disse aos prantos que tinha flagrado o marido “papando a empregada”.

    Ex.: O ladrão confessou que tinha roubado para “matá as fome dos bruguelo”.

    Ex.: Segundo o Presidente da República, “é necessário que cada posto de gasolina seja fiscalizado”.

    O enunciador de cada um dos grupos acima isolou em itálico e entre aspas um fragmento que, ao mesmo tempo, ele utiliza e menciona, emprega e cita. Apesar de o fragmento possuir a estrutura do discurso indireto ou da modalização em discurso segundo, há neles algumas palavras que são atribuídas aos enunciadores citados. Aqui a ilha é indicada pelas aspas e pelo itálico. É o procedimento mais frequente na imprensa. Pode-se também encontrar somente as aspas ou somente o itálico. Nesse tipo de citação, as marcas tipográficas permitem verificar que essa parte do texto não é assumida pelo enunciador.

     Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”).

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte. sexto parágrafo do texto

  • GABARITO C

    ANÁLISE DO TEXTO

     Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos (...).

    JUSTIFICANDO

    a) [ERRADO] Delimitar uma citação em discurso direto. = Não se trata da citação de um discurso direto, visto que não há transcrição exata de uma fala ou discurso alheio.

    b) [ERRADO] Conter uma expressão desconhecida do leitor até então. = A expressão foi estabelecida e apresentada anteriormente no texto.

    c) [CERTO] Demarcar a ocorrência de uma ilha textual. = Percebe-se que, nesse tipo de citação, as marcas gráficas permitem verificar que parte do texto não é assumida pelo enunciador. Caracterizando, portanto, a ilha textual.

    d) [ERRADO] Fazer parte de uma citação em discurso segundo. = Discurso segundo é apenas se apoiar em um texto alheio. Porém, isso não acontece no caso concreto supracitado.

    Toda e qualquer observação é bem-vinda!


ID
5531347
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Considere a leitura do excerto: “Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não o importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida”. Acerca da função textual dos elementos linguísticos destacados, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa D

    Solicita-se julgamento das assertivas sobre os termos destacados no texto:

    Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não o importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida”.

    D) Todos eles têm função coesiva e atuam como operadores argumentativos no trecho. Nenhum deles tem função puramente gramatical.

    Correta. Todos os termos destacados são conjuncionais que servem de elementos coesivos, elos de ligação entre construções, atuando como operadores argumentativos, vez que introduzem ideias, direcionando o contexto enunciativo.

    Conjunções, por seu valor semântico, introduzindo sentidos, não possuem apenas função gramatical, indispensável para o encadeamento oracional, mas sempre servirão de elementos de coesão e coerência, indispensáveis ao entendimento da informação.


ID
5531350
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Observe o trecho: “Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do ‘pedido de desculpas feminino’ no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo”. Acerca da construção sintática desse período, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito

    Solicita-se julgamento das assertivas sobre a composição da passagem:

    “Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do ‘pedido de desculpas feminino’ no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo

    A passagem destacada acima é uma extensa oração subordinada adverbial causal - "como é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo, os meios de comunicação têm um papel importante..." - que, dado o contexto causal/concreto, não deve ser confundida com uma oração coordenada explicativa. Estas encontram lugar em contextos imperativos e hipotéticos, destituídos da concretude do nexo causal.

    Dentro da passagem destacada podemos ainda encontrar uma oração subordinada adjetiva restritiva - "que as patrocinem".

    A) Há, pelo menos, uma oração coordenada adversativa e, pelo menos, uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Incorreto. Não há na passagem ocorrência de oração coordenada adversativa.

    B) Há, pelo menos, uma oração coordenada aditiva e, pelo menos, uma oração subordinada adverbial temporal.

    Incorreto. Não há na passagem ocorrência de oração coordenada aditiva.

    C) Há, pelo menos, uma oração coordenada adversativa e, pelo menos, uma oração subordinada adverbial modal.

    Incorreto. Não há na passagem ocorrência de oração coordenada adversativa ou subordinada adverbial modal.

    D) Há, pelo menos, uma oração coordenada explicativa e, pelo menos, uma oração subordinada adjetiva restritiva.  

    Incorreta. A banca erra ao classificar a oração destaca como coordenada explicativa, invalidando a assertiva.

    Gabarito da banca na alternativa D

    Gabarito correto ausente

  • gab D e pronto!

  • Letre D minha gente, pois a unica oração coordenativa sindetica na frase é "porque"

    ESTUDE...

  • olhei o restritivo kkk


ID
5531353
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

No período: “Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante”, a oração em destaque tem função sintática de

Alternativas
Comentários
  • oração subordinada adverbial temporal - começa com quando.

    decorar tabela de conjunções!

  • Gabarito na alternativa C

    Solicita-se função sintática da passagem destacada em:

     “Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante”

    A passagem, encabeçada por conjunção subordinativa, é um extenso adjunto adverbial de tempo. Salienta-se, composto por outras orações.

  • eu só olhei pra frase que começa com QUANDO.. ITEM C
  • Errei, pois estava claro demais pra ser verdade... lamentável ser eu...

  • Acertei, porem se vc namorar muito a questão vc vacila!

    Gabarito: C

    PMPI, vai que colle!!

  • quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia

    QUANDO = TEMPO = LOCUÇÃO ADVERBIAL....

  • GABARITO C

    PARTÍCULA TEXTUAL

    “Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante”.

    JUSTIFICANDO

    A partícula é introduzida por uma Conjunção Subordinativa Temporal. Portanto, trata-se de um Adjunto Adverbial de Tempo.

    Toda e qualquer observação é bem-vinda!


ID
5531356
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

No excerto: “A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa”, o uso de dois-pontos ocorre com o propósito de: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A função dos dois pontos é introduzir palavras, expressões ou frases que servem para esclarecer ou explicar uma passagem anterior.

    EXEMPLO:

     “A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa”

  • A questão é de pontuação e quer saber por qual razão os dois-pontos foram usados em “A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa”. Vejamos:

     .

    Nesse caso, os dois-pontos foram usados para esclarecer uma ideia anterior sobre como foi a foto grupal.

     .

    Para complementar:

     .

    Os DOIS PONTOS servem para marcar, na escrita, uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Empregam-se, pois, para anunciar:

     

    1º) uma citação (geralmente depois de verbo ou expressão que signifique dizer, responder, perguntar e sinônimos):

    Clemente voltou para dizer:

    - Não enxerguei ninguém, camarada. Era bicho.

     

    2º) uma enumeração explicativa:

    À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o capim, os insetos.

     

    3º) um esclarecimento, uma síntese ou consequência do que foi enunciado:

    Não era desgosto: era cansaço e vergonha.

     .

    Referência: CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, 5.ª edição, Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Nesta questão o intuito é avaliar se o concurseiro sabe empregar corretamente os dois pontos de acordo com a situação comunicativa em que o sinal de pontuação é empregado. Vejamos as regras de uso abaixo:

     

    Dois pontos – usado nas seguintes situações:

    >> Iniciar falas de personagens:

    Ela disse:

    - Vá embora!

    >> Separar orações apositivas (que explicam itens anteriores):

     

    Este é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade. (A oração que vem depois dos dois pontos explica qual é o problema do item anterior – “geração").

     

    >> Anteceder explicações:

     

    As principais ferramentas de uso são: chave de fenda, alicate e furadeira.

     

    Agora que vimos as principais regras de uso, vejamos o que nos diz o enunciado:

     

    No excerto: “A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa", o uso de dois-pontos ocorre com o propósito de: 

     

    A) Esclarecer uma ideia anterior.

     

    Correta. Aqui, os dois pontos introduzem uma oração que exerce a função sintática de oração apositiva, isto é, que explica algo ou um ponto de vista que já havia sido introduzido anteriormente. No caso, o que vem depois dos dois pontos explica o conteúdo da foto grupal.


    B) Resumir um ponto de vista.

     

    Incorreta. Os dois pontos não introduzem nenhum resumo.


    C) Enumerar itens da mesma natureza.

     

    Incorreta. Não há nenhuma enumeração de itens na frase.


    D) Introduzir o discurso direto. 

     

    Incorreta. Não há falas de personagens na frase.

     

    Gabarito do Professor:  Letra A

  • GABARITO A

    JUSTIFICANDO

    “A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa”

    Os dois-pontos, no excerto, têm a mesma função que "visto que", de modo que, ao se realizar as devidas alterações, uma redação alternativa poderia ser feita da seguinte forma: A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo, visto que elas estavam de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Logo, percebe-se que o uso dos dois-pontos tem a função de esclarecer a oração anterior, dar-lhe uma razão.

    Toda e qualquer observação é bem-vinda!


ID
5531359
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Analise as frases e as afirmações sobre elas:

(I) “elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa”. Os termos destacados referem-se, respectivamente, às jogadoras e aos jogadores noruegueses.
(II) “Ela argumentou que todos esses elementos teriam sido implementados [...]”. O elemento destacado introduz uma oração subordinada substantiva.
(III) “Elas equilibrassem isso com ‘babados e rodopios’”. A palavra destacada remete à expressão: “os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica”.
(IV) “Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo [...]”. O vocábulo destacado introduz uma oração subordinada adverbial.

Dentre as afirmativas acima, está CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • III - Retoma "os estereótipos de lesbiandade associados às atletas"

    exigia-se que elas equilibrassem "os estereótipos de lesbiandade associados às atletas" com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    IV - QUE pode ser substituído por "das quais" tornando uma oração adjetiva

  • @Edequias

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo

    É uma OS Adjetiva Restritiva

  • Putz! Lendo agora é bem óbvia a função adjetiva do item IV.

  • A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa (CORRETA)

    Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. (CORRETA). O que ela argumentou? --> Que todos esses elementos teriam sido implementados....

    os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter. (ERRADA). Na verdade, a palavra "isso" retoma ao fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas e para que pudessem equilibrar essas qualidades teriam que usar babados e dar rodopios, para parecerem mais femininas...

     Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante (ERRADA). É uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA, pois restringe o significado do substantivo da oração principal que é ---> as atletas que pariram e depois disso conseguem voltar a treinar em nível máximo ou competem grávidas.

  • Que texto longo para uma questão.

  • Esta questão exige que o candidato mobilize conhecimentos múltiplos das áreas de Morfologia e Sintaxe. Em termos de estrutura temos um modelo clássico de exercícios em concursos públicos: o de analisar afirmações e afirmar qual (quais) está (estão) correta (corretas).

     

    I. elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa". Os termos destacados referem-se, respectivamente, às jogadoras e aos jogadores noruegueses.

     

    Correta. Os pronomes pessoais “elas" e “eles" se referem, respectivamente, às jogadoras norueguesas e aos jogadores noruegueses. É importante dizer que os dois pronomes fazem referência anafórica, isto é, se remetem a elementos da frase que já haviam sido citados anteriormente no texto.

     

    II. “Ela argumentou que todos esses elementos teriam sido implementados [...]". O elemento destacado introduz uma oração subordinada substantiva.

     

    Correta. As orações subordinadas substantivas são aquelas que dependem da oração principal e introduzem algo a respeito dessa oração anterior. Além disso, tais orações têm o papel de substantivo e podem exercer várias funções, como a de fornecer explicações em relação à oração anterior, que é justamente o que ocorre aqui. No caso, aquilo que vem depois do pronome demonstrativo “que" complementa o sentido da oração principal e diz algo a respeito do conteúdo da argumentação à qual a frase faz alusão.

     

    III. “Elas equilibrassem isso com 'babados e rodopios'". A palavra destacada remete à expressão: “os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica".

     

    Incorreta.  A palavra destacada foi retirada do seguinte fragmento do texto associado: “Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios", segundo Wughalter". O pronome demonstrativo “isso" se remete anaforicamente (referindo-se a algo que já havia sido mencionado no texto) ao fato de as jogadoras estarem fortes, ágeis, rápidas, ágeis e, de algum forma, masculinas.

     

    IV. “Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo [...]". O vocábulo destacado introduz uma oração subordinada adverbial.

     

    Incorreta. O pronome demonstrativo “que" introduz uma oração subordinada substantiva (que tem função de substantivo) e não uma oração subordinada adverbial. Notem que, no trecho que vem depois do “que" não há nenhum advérbio (de tempo, de modo, de intensidade).

     

    Como ficou nossa sequência?

     

    Estão corretas as afirmativas I e II.

     

    Portanto, isso corresponde à alternativa A.

     

    Gabarito do Professor:  Letra A.
  • GABARITO A

    JUSTIFICANDO

    I - [CERTO]   A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las.(...). A foto grupal que elas [=as jogadoras norueguesas] fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles [=os jogadores noruegueses] com camiseta sem manga e short no meio da coxa. = Logo, pela análise do texto, percebe-se que os respectivos pronomes se referem às jogadoras e aos jogadores.

    II - [CERTO] "Ela argumentou que todos esses elementos teriam sido implementados [...]" = O termo "que" funciona como Conjunção Integrante, a qual introduz uma Oração Subordinada Substantiva ("todos esses elementos teriam sido implementados").

    III - [ERRADO] "Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo [...]" = O termo "que" funciona como Pronome Relativo, o qual introduz uma Oração Subordinada Adjetiva, não adverbial.

    Toda e qualquer observação é bem-vinda!


ID
5531362
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Considerando a frase: “A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia”. No texto, pressupõe-se que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    ANÁLISE DO TEXTO

    "Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia (...)"

    JUSTIFICANDO

    a) [ERRADO] Houve outras seleções que criaram polêmicas similares nos Jogos Olímpicos. = Pela partícula textual não há como inferir que outras seleções criaram polêmicas nos demais Jogos Olímpicos, essa é uma interpretação apresentada além do texto, fora do texto.

    b) [CERTO] Houve outras polêmicas envolvendo o vestuário das atletas, porém sem a mesma expressão. = A partícula textual "A que fez mais barulho" demonstra que houveram mais polêmicas, mas sem que houvesse a mesma expressão que a supracitada.

    c) [ERRADO] Houve outras polêmicas criadas pela seleção norueguesa feminina de handebol. = Por meio da partícula "as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas" permite afirmar que outras polêmicas surgiram, mas com relação ao vestuário dos atletas, não relacionada à seleção norueguesa feminina de handebol.

    d) [ERRADO] Não se costuma haver polêmicas envolvendo o vestuário das atletas nos Jogos Olímpicos. = A parte geral do texto afirma, justamente, o contrário.

    Toda e qualquer observação é bem-vinda!


ID
5531365
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que atenderem aos requisitos estabelecidos em lei. De acordo com a Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990, são requisitos exigidos, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  •  Lei nº 8.112/1990

    Título II

    Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição

    Capítulo I

    Do Provimento

    Seção I

    Disposições Gerais

    Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

     IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • Gabarito: B

    Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 5º, Lei 8.112/90. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    § 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

    Desta forma:

    A. CERTO.

    Conforme art. 5º, VI, Lei 8.112/90.

    B. ERRADO.

    Conforme art. 5º, V, Lei 8.112/90, o correto seria “idade mínima de dezoito anos”.

    C. CERTO.

    Conforme art. 5º, II, Lei 8.112/90.

    D. CERTO.

    Conforme art. 5º, IV, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • O artigo 37, I, da Constituição Federal determina que “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    Em âmbito federal, o artigo 5º da Lei nº 8.112/1990 estabelece que são requisitos de acesso aos cargos públicos os seguintes:
    Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    Vemos que as alternativas A, C e D indicam requisitos de acesso aos cargos públicos previstos no artigo 5º da Lei 8.112/1990. A alternativa B não indica um requisito de acesso aos cargos públicos previsto em lei, já que o requisito é idade mínima de 18 anos e não de 16 anos.


    Gabarito do professor: B. 
  • GABARITO: B

    Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    a) CERTO: VI - aptidão física e mental.

    b) ERRADO: V - a idade mínima de dezoito anos;

    c) CERTO: II - o gozo dos direitos políticos;

    d) CERTO: IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    O artigo 37, I, da Constituição Federal determina que “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei".

    Em âmbito federal, o artigo 5º da Lei nº 8.112/1990 estabelece que são requisitos de acesso aos cargos públicos os seguintes:

    Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    Vemos que as alternativas A, C e D indicam requisitos de acesso aos cargos públicos previstos no artigo 5º da Lei 8.112/1990. A alternativa B não indica um requisito de acesso aos cargos públicos previsto em lei, já que o requisito é idade mínima de 18 anos e não de 16 anos.

    Gabarito do professor: B. 


ID
5531368
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Com base na Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990, analise as assertivas a seguir:

I - O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 10 (dez) e, no máximo, 30 (trinta) dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
II - Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 (quarenta) horas e observados os limites mínimo e máximo de 6 (seis) horas e 8 (oito) horas diárias, respectivamente.
III - O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da administração.

Da análise das assertivas, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas estão corretas de acordo com seguintes artigos, respectivamente

    I - Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 

    II -  Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente

    III -  Art. 19

    § 1  O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    I. CERTO.

    “Art. 18, Lei 8.112/90. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.”

    II. CERTO.

    “Art. 19, Lei 8.112/90. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.”

    III. CERTO.

    “Art. 18, §1º, Lei 8.112/90. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.”

    Desta forma:

    C. CERTO. Todas as assertivas estão corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 

    II - CERTO: Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

    III - CERTO: Art. 19, § 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. 


ID
5531371
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

  • LETRA A).

    Para fins de complemento, os servidores operantes direta e permanentemente de Raios X serão mantidos sob controle, devido a isso, haverá o gozo de férias de 20 dias, por semestre, mediante a apresentação de exames.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    A. ERRADO.

    “Art. 79, Lei 8.112/90. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

    B. CERTO.

    “Art. 77, Lei 8.112/90. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.”

    C. CERTO.

    “Art. 77, §1º, Lei 8.112/90. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.”

    D. CERTO.

    “Art. 77, § 3º, Lei 8.112/90. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.”

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • A questão trata das férias dos servidores públicos federais. A matéria é regulada pelos artigos 77 e seguintes da Lei nº 8.112/1990. O artigo 77 dispõe o seguinte:
    Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    § 1º  Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    § 2º  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

    § 3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.  
    Com relação aos servidores que operam com Raio X ou substancias radioativas o artigo 79 da Lei nº 8.112/1990 dispõe que:
    Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
    Feitas essas considerações, vejamos as afirmativas da questão:

    A) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 30 (trinta) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

    Incorreta. O servidor que operam com Raios X ou substâncias radioativas gozará de 20 dias consecutivos de férias por semestre e não 30 dias, conforme artigo 79 da Lei nº 8.112/1990.

    B) O servidor fará jus a 30 (trinta) dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    Correta. O servidor fará jus a 30 dias de férias que podem ser cumuladas por até dois períodos em caso de necessidade do serviço, salvo previsão diversa em lei específica, nos termos do artigo 77 da Lei nº 8.112/1990.

    C) Para o primeiro período aquisitivo de férias, serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    Correta. São exigidos 12 meses de serviço para o primeiro período aquisitivo de férias, na forma do artigo 77, §1º, da Lei nº 8.112/1990.

    D) As férias poderão ser parceladas em até 3 (três) etapas, desde que assim requeridas pelo servidor e no interesse da administração pública.

    Correta. As férias podem ser parceladas em três etapas, nos termos do artigo 77, §3º, da Lei nº 8.112/1990.

    Gabarito do professor: A. 
  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

    b) CERTO: Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    c) CERTO: Art. 77,  § 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    d) CERTO: Art. 77, § 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão trata das férias dos servidores públicos federais. A matéria é regulada pelos artigos 77 e seguintes da Lei nº 8.112/1990. O artigo 77 dispõe o seguinte:

    Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    § 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    § 2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

    § 3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.  

    Com relação aos servidores que operam com Raio X ou substancias radioativas o artigo 79 da Lei nº 8.112/1990 dispõe que:

    Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

    Feitas essas considerações, vejamos as afirmativas da questão:

    A) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 30 (trinta) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

    Incorreta. O servidor que operam com Raios X ou substâncias radioativas gozará de 20 dias consecutivos de férias por semestre e não 30 dias, conforme artigo 79 da Lei nº 8.112/1990.

    B) O servidor fará jus a 30 (trinta) dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    Correta. O servidor fará jus a 30 dias de férias que podem ser cumuladas por até dois períodos em caso de necessidade do serviço, salvo previsão diversa em lei específica, nos termos do artigo 77 da Lei nº 8.112/1990.

    C) Para o primeiro período aquisitivo de férias, serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    Correta. São exigidos 12 meses de serviço para o primeiro período aquisitivo de férias, na forma do artigo 77, §1º, da Lei nº 8.112/1990.

    D) As férias poderão ser parceladas em até 3 (três) etapas, desde que assim requeridas pelo servidor e no interesse da administração pública.

    Correta. As férias podem ser parceladas em três etapas, nos termos do artigo 77, §3º, da Lei nº 8.112/1990.

    Gabarito do professor: A.

  • Meu resumo sobre trabalho insasubre/periculosidade/atividades penosas

    • O servidor que recebe adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles (não é acumulável).
    • Sevidores serão submetidos a exames médicos a cada 6 meses.
    • O servidor que opera Raios X ou substâncias radioativas tem 20 dias consecutivos de férias por semestre e é proibida a acumulação.

ID
5531374
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as seguintes assertivas, considerando o disposto na Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990:

I – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
II - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos territórios e dos municípios.
III - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

Considerando as assertivas, é possível afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 1  A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

    § 3  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    I. CERTO.

    “Art. 118, Lei 8.112/90. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.”

    “Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.”

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    A banca considerou este item correto, não levando em consideração as exceções.

    II. CERTO.

    Art. 118, §1º, Lei 8.112/90. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.”

    III. CERTO.

    Art. 118, 3º, Lei 8.112/90. Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.”

    Desta forma:

    D. CERTO. Todas as assertivas estão corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • só eu que achei as alternativas totalmente incompletas?

  • A alternativa I fala só a regra, mas há exceção. Marquei como errada porque só pensei na exceção.

  • Questão mal formulada:

    Lei nº 8.112/1990

    Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    A alternativa I está incompleta.

  • Levo pra prova que só se a assertiva disser que não existe exceção à regra da vedação vai estar errada, pq a regra é a vedação.

  • achei a I subjetiva, poderia ser certo ou errado dependendo do examinador ter considerado ou não a exceção

  • Pra fazer essas questões merdas até eu posso ser examinador

  • A afirmativa I dá a entender que qualquer acumulação é proibida, o que não é verdade

  • A lei 8.112 não se aplica para os municípios, em regra. Que doidera. A assertiva I está errada porque há horizonte legal sobre acumular...

  • GABARITO: D

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

    § 2o A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    § 3o Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

  • Pra fazer Merd@, faço eu quand vou ao banheiro . . .

  • COMENTÁRIO DA MONITORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    I. CERTO.

    “Art. 118, Lei 8.112/90. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.”

    “Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.”

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    A banca considerou este item correto, não levando em consideração as exceções.

    II. CERTO.

    Art. 118, §1º, Lei 8.112/90. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.”

    III. CERTO.

    Art. 118, 3º, Lei 8.112/90. Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.”

    Desta forma:

    D. CERTO. Todas as assertivas estão corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Fico "danado" com estas questões. Se estão incompletas, estão erradas! Se estão incompletas, estão certas!

    Quem entende a cabeça desse povo (nervoso que fico). Pior que eles não aceitam recursos.

  • bando de FDP quem faz esse tipo de questão.vsf

ID
5531377
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990 prevê as situações que justificam a aplicação de pena de demissão do servidor público. Nesse sentido, é hipótese de aplicação de pena de demissão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB :B

    Galera, questão letra de lei. Conforme elencado no art. 132. da 8.112/1990  

    A demissão será aplicada nos seguintes casos ;

    • Crime contra a administração pública;
    •  Abandono de cargo;
    •  Inassiduidade habitual;
    •  Improbidade administrativa;
    •  Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
    •  Insubordinação grave em serviço;
    •  Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
    •  Aplicação irregular de dinheiros públicos;
    •  Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
    •  Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
    • Corrupção;
    •  Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas
  • O art. 132 da Lei 8.112 lista as hipóteses ensejadoras da demissão:

    • crime contra a administração pública;

    • abandono de cargo (mais de 30 dias consecutivos);

    • inassiduidade habitual (60 dias, interpoladamente, durante 12 meses);

    • improbidade administrativa;

    • incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    • insubordinação grave em serviço;

    • ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    • aplicação irregular de dinheiros públicos;

    • revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    • lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    • corrupção;

    • acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 132, Lei 8.112/90. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    A fim de complementação:

    A demissão é a punição mais grave de todas, sendo a única entre as punições capaz de gerar vacância do cargo público.

    Esta punição poderá ser aplicada pela autoridade máxima de cada Poder, órgão ou entidade, ou seja, pelo Presidente da República, Presidentes das Casas do Poder Legislativo, Presidentes dos Tribunais Federais e o Procurador-Geral da República.

    Além disso, nas situações de lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, improbidade administrativa, corrupção e aplicação irregular de dinheiro público, será, também, decretada a indisponibilidade dos bens e consequente ressarcimento ao erário.

    Por fim, o prazo prescricional da demissão ocorrerá em cinco anos, a contar da data do conhecimento do fato para a aplicação dessa penalidade disciplinar. No entanto, a abertura de sindicância ou de processo administrativo disciplinar interrompe o prazo até ocorrer a decisão final proferida pela autoridade competente.

    Importante, no entanto, afirmar que assim como na advertência e na suspensão, no caso de a irregularidade administrativa também vir a ser investigada na esfera criminal, usam-se os prazos de prescrição da lei penal.

    For fim:

    A. CERTO.

    Conforme art. 132, VI, Lei 8.112/90.

    B. ERRADO.

    O correto seria crime contra a Administração Pública, Conforme art. 132, I, Lei 8.112/90.

    C. CERTO.

    Conforme art. 132, XI, Lei 8.112/90.

    D. CERTO.

    Conforme art. 132, III, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • GABARITO: B

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • COMENTÁRIO DA MONITORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 132, Lei 8.112/90. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    A fim de complementação:

    A demissão é a punição mais grave de todas, sendo a única entre as punições capaz de gerar vacância do cargo público.

    Esta punição poderá ser aplicada pela autoridade máxima de cada Poder, órgão ou entidade, ou seja, pelo Presidente da República, Presidentes das Casas do Poder Legislativo, Presidentes dos Tribunais Federais e o Procurador-Geral da República.

    Além disso, nas situações de lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, improbidade administrativa, corrupção e aplicação irregular de dinheiro público, será, também, decretada a indisponibilidade dos bens e consequente ressarcimento ao erário.

    Por fim, o prazo prescricional da demissão ocorrerá em cinco anos, a contar da data do conhecimento do fato para a aplicação dessa penalidade disciplinar. No entanto, a abertura de sindicância ou de processo administrativo disciplinar interrompe o prazo até ocorrer a decisão final proferida pela autoridade competente.

    Importante, no entanto, afirmar que assim como na advertência e na suspensão, no caso de a irregularidade administrativa também vir a ser investigada na esfera criminal, usam-se os prazos de prescrição da lei penal.

    For fim:

    A. CERTO.

    Conforme art. 132, VI, Lei 8.112/90.

    B. ERRADO.

    O correto seria crime contra a Administração Pública, Conforme art. 132, I, Lei 8.112/90.

    C. CERTO.

    Conforme art. 132, XI, Lei 8.112/90.

    D. CERTO.

    Conforme art. 132, III, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
5531380
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990, constituem indenizações do servidor público federal:

Alternativas
Comentários
  • GAB : D

    Indenizações é a : DATA

    Diária

    Ajuda de custo

    Transporte

    Auxílio -moradia

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 51, Lei 8.112/90. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Adicionais, ajuda de custo, transporte e auxílio-moradia. Erro em negrito.

    B. ERRADO. Adicionais, gratificações, diárias e transporte. Erros em negrito.

    C. ERRADO. Gratificações, ajuda de custo, auxílio-moradia e diárias. Erro em negrito.

    D. CERTO. Auxílio-moradia, diárias, transporte e ajuda de custo.

    Conforme art. 51, I, II, III, IV, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Macete para memorizar as indenizações que consistem aos servidor público federal: Ele Auxilia e Ajuda o Trans Diariamente.

    Auxílio-moradia;

    Ajuda de custo;

    Transporte;

    Diárias

  • LETRA D).

    De acordo com a Lei 8.112/90:

    "Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

        I - ajuda de custo;

        II - diárias;

        III - transporte.

        IV - auxílio-moradia".  

    Para fins de complemento, cabe salientar que as indenizações não são incorporadas ao vencimento ou provento do servidor público federal.

  • GABARITO: D

    Indenizações é a DATA

    Diária

    Ajuda de custo

    Transporte

    Auxílio-moradia

  • gab. D

    Art. 51, Lei 8.112/90. Constituem indenizações ao servidor:

    II - Diárias;

    I - Ajuda de custo;

    III - Transporte.

    IV - Auxílio-moradia.

    A. Adicionais, ajuda de custo, transporte e auxílio-moradia. ❌

    B. Adicionaisgratificações, diárias e transporte. ❌

    C. Gratificações, ajuda de custo, auxílio-moradia e diárias. ❌

    D. Auxílio-moradia, diárias, transporte e ajuda de custo.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Seção I

          Das Indenizações

    Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

    Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.

  • COMENTÁRIO DA MONITORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 51, Lei 8.112/90. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Adicionais, ajuda de custo, transporte e auxílio-moradia. Erro em negrito.

    B. ERRADO. Adicionaisgratificações, diárias e transporte. Erros em negrito.

    C. ERRADO. Gratificações, ajuda de custo, auxílio-moradia e diárias. Erro em negrito.

    D. CERTO. Auxílio-moradia, diárias, transporte e ajuda de custo.

    Conforme art. 51, I, II, III, IV, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: GAI

     

    Gratificações;

    Adicionais;

    Indenizações.

     

    § 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

     

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor: DATA

     

    Diárias;

    Ajuda de custo;

    Transporte.

    Auxílio-moradia.

     

    Gratificações

    Incorporam na remuneração

    GAI

    .

    Indenizações

    Não incorporam na remuneração

    DATA

  •  Art. 51.  

    Constituem indenizações ao servidor:

           I - ajuda de custo;

           II - diárias;

           III - transporte.

           IV - auxílio-moradia.


ID
5531383
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne aos critérios de reposições e indenizações ao erário previstas na Lei nº 8.112/1990, de 11 de dezembro de 1990, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C - Lei 8.112

    A. Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    B. Art. 46. § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.  

    C. INCORRETA

    D. Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 46, Lei 8.112/90. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.”

    B. CERTO.

    “Art. 46, Lei 8.112/90. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.”

    C. ERRADO.

    Sem previsão legal.

    D. CERTO.

    “Art. 47, Lei 8.112/90. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.”

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • Vejamos:

    Se o servidor, legalmente investido, pode solicitar o parcelamento de reposições e/ou indenizações, mas que pode requerer o seu pagamento INTEGRAL, não teria como existir um máximo percentual de divisão, uma vez que sua disponibilidade pode ser (no prazo máximo de 30 dias) pago por completo. Em relação à cota mínima, é previsto em 10% do vencimento do servidor.

  • Não sabia a resposta mas pensei: comprometer 35% de uma aposentadoria é lascar o aposentado. Resposta: c)

  • Art. 45.  Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. 

    § 1 Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento

    § 2 O total de consignações facultativas de que trata o § 1 não excederá a 35% (trinta e cinco por cento) da remuneração mensal, sendo 5% (cinco por cento) reservados exclusivamente para: 

    I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou                 

    II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito. 

  • Primeira vez na vida que vejo questão sobre essa parte

  • A questão trouxe uma pegadinha. A Letra C não se refere as reposições e indenizações ao erário (Art. 46), mas ao artigo 45 que trata sobre as consignações facultativas. Ex.: quando o servidor faz um empréstimo consignado o limite dessa consignação será de 35% da sua remuneração mensal.

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    b) CERTO: Art. 46, § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    c) ERRADO: Art. 46, § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

    d) CERTO: Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. 

  • COMENTÁRIO DA MONITORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.112/90. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 46, Lei 8.112/90. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.”

    B. CERTO.

    “Art. 46, Lei 8.112/90. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    § 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.”

    C. ERRADO.

    Sem previsão legal.

    D. CERTO.

    “Art. 47, Lei 8.112/90. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.”

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • diz primeiro que o servidor tem prazo máximo de 30 dias e depois fala que pode parcelar...kkkkkk.....parcelar dentro de 30 dias? sendo que o camarada recebe 1x por mês.

ID
5531386
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 9.784/1999, de 29 de janeiro de 1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, são deveres do administrado perante a administração, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 9.784/99. Vejamos:

    Art. 4º, Lei 9.784/99. São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    Assim:

    A. ERRADO.

    O correto seria NÃO agir de modo temerário, conforme art. 4º, III, Lei 9.784/99.

    B. CERTO.

    Conforme art. 4º, I, Lei 9.784/99.

    C. CERTO.

    Conforme art. 4º, II, Lei 9.784/99.

    D. CERTO.

    Conforme art. 4º, IV, Lei 9.784/99.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Conforme a Lei 9.784 (1999, p. 2):

    Art. 4. São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    Gab. A

  • Macete para memorizar os  deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: Não agir Pro Ex Prestar.

    III - Não agir de modo temerário;

    II - Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    I - Expor os fatos conforme a verdade;

    IV - Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

  • GAB. A

    Significado de temerário:

    ADJETIVO

    1. que contém certo risco; arriscado, perigoso
    2. "projeto temerário"
    3. cheio de audácia; arrojado; imprudente
    4. "indivíduo temerário"

  • "O jogador agiu de forma temerária e por isso levou cartão amarelo" Lembrei por causa disso.

  • GABARITO: A

    Não agir Pro Ex Prestar

    III - Não agir de modo temerário;

    II - Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    I - Expor os fatos conforme a verdade;

    IV - Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.


ID
5531389
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o disposto na Lei nº 9.784/1999, 29 de janeiro de 1999, é CORRETO afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 9.784/99. Vejamos:

    A. ERRADO.

    “Art. 54, Lei 9.784/99. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    O correto são cinco anos, não dois.

    B. CERTO.

    “Art. 56, Lei 9.784/99. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.”

    C. ERRADO.

    “Art. 53, Lei 9.784/99. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

    A Administração Pública pode corrigir seus atos, revogando os inoportunos ou irregulares e anulando os ilegais, com respeito aos direitos adquiridos e indenizando os prejudicados, quando for o caso. (Súmula 346 do STF - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos). (Súmula 473 do STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,

    respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.)

    D. ERRADO.

    “Art. 48, Lei 9.784/99. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.”

    Não é facultada a decisão nos casos de solicitações ou reclamações.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • Conforme a Lei do PAD 9.784 (1999, p. 6-7):

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre

    solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    Gab. B


ID
5531392
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos definidos na Lei nº 9.784/1999, 29 de janeiro de 1999, o administrado tem os seguintes direitos perante a administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 9.784/99. Vejamos:

    “Art. 3º, Lei 9.784/99. O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”

    A. ERRADO.

    Conforme art. 3º, I, Lei 9.784/99.

    B. CERTO.

    Conforme art. 3º, III, Lei 9.784/99.

    C. CERTO.

    Conforme art. 3º, IV, Lei 9.784/99.

    D. CERTO.

    Conforme art. 3º, II, Lei 9.784/99.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Conforme a Lei 9.784 (1999, p. 2):

    Art. 3°. O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    Gab. A

  • GABARITO: A

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    a) ERRADO: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    b) CERTO: III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    c) CERTO: IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    d) CERTO: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;


ID
5544703
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre os 5 Ps de Mintzberg, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Os 5P's de Mintzberg:

    Plan (Plano);

    A estratégia como plano é a linha de ação traçada para lidar com uma situação específica. Nessa definição, a estratégia tem duas características principais: é desenvolvida com antecedência e pensada com propósito.

    Ploy (Manobra);

    A estratégia como pretexto é uma manobra especificamente pensada para vencer um concorrente. Trata-se de uma maneira de iludir, influenciar ou desencorajar o competidor, a fim de ganhar uma vantagem sobre ele.

    Pattern (Padronizar);

    A estratégia como padrão é a consistência do comportamento ao longo do tempo. Ou seja, a empresa tem um padrão de comportamento bem sucedido, que se torna uma estratégia para lidar com qualquer situação.

    Position (Posição);

    A estratégia como posição é um posicionamento de mercado. Isso significa que a posição única e valiosa da empresa na mente dos consumidores se torna uma estratégia. 

    Perspective (Perspectiva).

    A estratégia como perspectiva é a atitude geral da empresa em relação aos negócios e à sua gestão. 

  • A) Plano.

    B) Perspectiva.

    C) Correta.

    D) Padrão.

  • GAB C

    Os 5ps da Administração segundo Mintzberg SÃO:

    1. Plano (Plan) - Estratégia como Plano;
    2. Pretexto (Ploy) - Estratégia como Pretexto;
    3. Padrão (Pattern) - Estratégia como Padrão;
    4. Posição (Position) - Estratégia como Posicionamento;
    5. Perspectiva (Perspective) - Estratégia como Perspectiva.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Segundo Mintzberg, a estratégia poder ser vista sob 5 ângulos diferentes: plano (plan), estratagema (armadilha) (ploy), padrão (pattern), posição (position) e perspectiva (perspective).

    Plano: Enquanto plano, a estratégia indica a direção a ser seguida. Serve como um “guia”. É algo estruturado, que representa formalmente a estratégia para a empresa. É o “planejamento” em si. Vale dizer que nem sempre todas as ações planejadas serão realizadas; isto é, somente algumas das ações planejadas serão efetivamente implementadas.

    Estratagema (armadilha ou pretexto): Como estratagema, a estratégia é uma ação ardilosa, que é realizada para enfrentar e “enganar” os concorrentes. A organização induz seus concorrentes a terem uma percepção equivocada de suas ações estratégias. Por exemplo: na série “La Casa de Papel” os bandidos ameaçam, por diversas vezes, tomar algumas atitudes. Na verdade, eles não iriam tomar essas atitudes anunciadas. Contudo, eles fazem essas ameaças apenas para “desorientar” a polícia. Da mesma forma, uma empresa pode ameaçar construir uma nova fábrica (ou então, comprar um novo terreno anunciando que irá construir uma nova fábrica), apenas para desencorajar um concorrente a expandir seus negócios.

    Padrão: Como padrão, a estratégia é a consciência do comportamento (pretendida ou não) ao longo do tempo. Ou seja, são os padrões de comportamento seguidos pelos membros da empresa. Serve para orientar as ações desempenhadas pela empresa. Trata-se do “modelo” a ser seguido. Por exemplo: a estratégia de Henry Ford em oferecer o automóvel “modelo T” apenas na cor preta.

    Posição: Enquanto posição, a estratégia demonstra como a empresa se posiciona perante o ambiente externo (concorrentes, fornecedores, clientes, etc.) e interno (acionistas, empregados, etc.). Trata-se do posicionamento da empresa perante o mercado. A estratégia torna-se o “elo de ligação” entre os aspectos externos e os aspectos internos.

    Perspectiva: Como perspectiva, a estratégia demonstra como a empresa é, e como a empresa faz as coisas. Trata-se da “personalidade” da empresa. Se refere ao ponto de vista da organização, ou seja, como a empresa visualiza o mundo. Trata-se de um olhar da organização “voltado para dentro” (para dentro da própria organização e para dentro da cabeça dos “estrategistas”).

    Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas: 2015

    Stefan Fantini


ID
5544706
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Correlacione as características abaixo ao correto modelo de administração pública que representam:

I. Definição de indicadores de desempenho e gestão.
II. Orientação para os resultados.
III. Foco nos procedimentos e processos.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I. Definição de indicadores de desempenho e gestão. -> modelo gerencial

    II. Orientação para os resultados. -> modelo gerencial

    III. Foco nos procedimentos e processos -> modelo burocrático

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os modelos teóricos de administração pública. Neste caso, devemos marcar a alternativa que contém contém os modelos que podem ser relacionados aos itens apresentados.

    Vejamos alguns pontos sobre os modelos apresentados nesta questão.

    MODE BUROCRÁTICO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    A Administração Burocrática origina-se na segunda metade do século XIX, no Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. É constituída por princípios orientadores do desenvolvimento a profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, o formalismo. Os controles administrativos que visam combater a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. A burocracia parte de uma desconfiança prévia nos administradores e nos cidadãos que a eles dirigem demandas, por isso controles rígidos dos processos são sempre necessários, como na admissão de pessoal, compras e atendimento a demandas.

     Podemos organizar algumas características da burocracia assim:

    • é uma instituição administrativa, pública ou privada, que tem como pilares o caráter legal das normas e procedimentos, a racionalidade, a formalidade etc.

    • caracterizava-se como uma forma superior de administração, capaz de realizar as atividades de forma eficiente e em grande escala, através do trabalho de muitos funcionários, organizado racionalmente.

    • propicia a profissionalização de seus funcionários, visto que é fundamentada nos princípios da competência e da meritocracia, sem a prestação de favores pessoais (característicos do patrimonialismo).

    MODELO GERENCIAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    A Administração Pública gerencia busca inspiração na administração de empresas privadas, sem, no entanto, com elas se com ela se confundir. Houve uma adaptação do da administração gerencial privada à realidade pública. 

    Este modelo administrativo é um avanço, um rompimento com a Administração Pública Burocrática, o que não significa, porém, negação a todos os princípios burocráticos. Pelo contrário, o modelo gerencial apoia-se, até certo ponto, no modelo anterior, dela conservando alguns princípios fundamentais, como a admissão de pessoal segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença precípua entre um modelo e outro reside na forma de controle, que deixa de cair sobre os processos e passa a recair nos resultados.

    O caderno Mare n° 01 apresenta as principais características da Administração Pública gerencial:

    • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;

    • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão (ao invés de controle dos procedimentos);

    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras ou corpos de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;

    • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;

    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as agências executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;

    • transferência para o setor público não-estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;

    • adoção cumulativa, para controlar as unidades descentralizadas, dos mecanismos de controle social direto; do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase-mercados em que ocorre a competição administrada;

    • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

    Podemos concluir que:

    • I. Definição de indicadores de desempenho e gestão = GERENCIAL
    • II. Orientação para os resultados = GERENCIAL
    • III. Foco nos procedimentos e processos = BUROCRÁTICA

    Tendo visto os pontos levantados, concluímos que a letra "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    BRASIL. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. CADERNO MARE N 1. Disponível em: <https://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/cadernosmare/caderno01.pdf> Acesso em: 05/12/2021.

    PALUDO, A. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020.

  • GAB A

    MODELO GERENCIAL:

    A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. O foco deixa de ser o controle de processos e passa a ser o controle dos resultados.

    O caráter da Nova Gestão Pública é eminentemente gerencialista e propõe uma gestão pública baseada em:

    1. Processo decisório orientado a resultados;
    2. Descentralização;
    3. Flexibilidade;
    4. Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Direcionamento estratégico;
    7. Transparência e cobrança de resultados (accountability).

    MODELO BUROCRÁTICO:

    É possível resumir as características da burocracia da seguinte forma:

    1. Normas e regulamentos possuem caráter legal;
    2. As comunicações são formalizadas e oficiais;
    3. O trabalho é dividido de forma racional;
    4. Os relacionamentos são impessoais;
    5. A autoridade segue a hierarquia organizacional;
    6. As rotinas e procedimentos são padronizados;
    7. A competência técnica é valorizada através da meritocracia;
    8. A administração é especializada (não há patrimonialismo);
    9. Os membros da organização são profissionais;
    10. O funcionamento da organização é completamente previsível.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Letra A.

    Complementando sobre as características do modelo GERENCIAL:

    -Redução de custos.

    -Aumentar a qualidade.

    -Foco no CIDADÃO.

    -Controle a POSTERIORI -------------> Ênfase nos RESULTADOS.

    -Cultura da confiança limitada.

    -Maior autonomia.

    -Desloca a ênfase dos meios para os fins.

    -Ágil, inovação, eficiência.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa, Gran Cursos.

    FÉ NA CAMINHADA!!

  • A questão em análise nos aborda as características de dois modelos da administração púbica, sendo elas:

    MODELO BUROCRÁTICO – Esse modelo foi adotado para substituir a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram confundidos. Na Administração Pública Burocrática existia “a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas" (Pereira, 1995).

    MODELO GERENCIAL – A implantação da Administração Pública Gerencial destacou-se a partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995), no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018). Esse modelo veio exigir uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Assim, a Administração Gerencial parte do princípio de que é necessário o controle dos resultados por meio de indicadores de desempenho e do acompanhamento do alcance das metas, o que possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação.

    Com isso, podemos analisar cada afirmativa separadamente.

    I. (Gerencial) Definição de indicadores de desempenho e gestão é uma das características do modelo Gerencial, visto que, é nesse modelo que o resultado será o objetivo da administração, tendo uma relação especial com o princípio da eficiência.

    II. (Gerencial) Orientação para os resultados. Como explicado acima, o modelo Gerencial possui seu foco nos resultados.

    III. (Burocrático) Foco nos procedimentos e processos. Como o modelo Burocrático surge para acabar com o nepotismo presente no modelo patrimonialista, o foco desse modelo passará a ser o controle do processo administrativo. Trazendo a tona o poder racional-legal dos seus atos.


    Fontes:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília - DF, 1995.

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • GABARITO A

    Modelo de Administração Pública adotado no Brasil: burocrático.

    Modelo de Administração Pública predominante (ou deveria ser): gerencial, que visa conferir flexibilidade ao modelo burocrático.


ID
5544709
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere os tipos de planejamento em relação a prazo, amplitude, riscos, atividades e flexibilidade:

I. O planejamento estratégico possui um prazo de realização mais longo e uma amplitude menor que os planejamentos tático e operacional.
II. Enquanto os planejamentos tático e operacional estão mais correlacionados às atividades-meios, o planejamento estratégico está mais correlacionado às atividades-fim.
III. O planejamento tático está mais associado a maiores riscos do que o planejamento operacional.
IV. O planejamento tático está mais associado a uma maior flexibilidade do que o planejamento operacional.

Analise as afirmações acima e marque a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I. O planejamento estratégico possui um prazo de realização mais longo e uma amplitude menor que os planejamentos tático e operacional.

    II. Enquanto os planejamentos tático e operacional estão mais correlacionados às atividades-meios, o planejamento estratégico está mais correlacionado às atividades-fim. (CORRETO)

    III. O planejamento tático está mais associado a maiores riscos do que o planejamento operacional. (CORRETO)

    IV. O planejamento tático está mais associado a uma maior flexibilidade do que o planejamento operacional.

  • Eu devo estar estudando errado, não é possível essa II estar certa. O planejamento operacional está mais correlacionado às atividades-meios?? Alguém?

  • Sim, pq no planejamento estratégico visa o resultado final. Operacional e tático é os meios até chegar ao fim!!!
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de planejamento. Marquemos as afirmativas corretas, e ao final assinalemos a alternativa que contempla a sequência correta.

    Vejamos como as afirmativas podem ser julgadas.

    I. incorreta.

    O planejamento estratégico possui um prazo de realização mais longo e uma amplitude MAIOR que os planejamentos tático e operacional, pois considera a organização como um todo.

    II. correta. Enquanto os planejamentos tático e operacional estão mais correlacionados às atividades-meios, o planejamento estratégico está mais correlacionado às atividades-fim.

    • Está correta pois os planejamentos táticos e operacionais são destinados a alcançar o que o que foi definido no planejamento estratégico. Segundo Oliveira (1999) o planejamento estratégico é voltado para as atividades-fim e meio, o tático e o operacional apenas para as atividades-meios.

    III. correta. O planejamento tático está mais associado a maiores riscos do que o planejamento operacional.

    • Os riscos são maiores no planejamento estratégico em relação ao tático, e maiores no tático em relação ao operacional

    IV. incorreta.

    O planejamento operacional está mais associado a uma maior flexibilidade do que o planejamento tático.

    • A flexibilidade no planejamento estratégico e menor do que no tático, e no tático é menor do que no operacional.

    Concluímos, portanto, que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fonte:

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 14. ed. São Paulo: Atlas,1999.

  • Acrescentando...

    O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas. Por se tratar de um planejamento mais específico, as decisões podem ser tomadas por pessoas que ocupam os cargos entre a alta direção e o operacional, como executivos da diretoria e gerente.

  • Atividade fim é aquela diretamente relacionada ao objetivo da empresa, ou seja, ao ramo de atuação que está no seu contrato social (estrategico).Por outro lado, a atividade meio é aquela que não está relacionada diretamente ao objetivo do negócio - serviço de apoio- (tatico e operacional)

  • planejamento estratégico é de amplitude maior, pois considera a organização como um todo

  • Gente, essa IV está realmente errada?

  • Gabarito totalmente equivocado! A IV está CORRETA! No nível operacional as atividades são muito mais especificas, os prazos são mais curtos, a flexibilidade é mínima. O Djalma está errado!


ID
5544712
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, qual dessas disposições devem ser aplicadas: 

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

  • GAB. D

    FONTE: CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  (EC 19/98)

    A Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, poderá ou não ficar afastado de seu cargo, emprego ou função.

    Art. 38. I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    B Investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, não sendo facultada a opção pela sua remuneração.

    Art. 38. II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    C Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    Art. 38. IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    D Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    Art. 38. inc. III

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

      

  • GABARITO: D

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  

    a) ERRADO: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    b) ERRADO: II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    c) ERRADO: IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    d) CERTO: III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos. Vejamos:

    A. ERRADO.

    "Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.”

    B. ERRADO.

    "Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração”.

    C. ERRADO.

    "Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.”

    D. CERTO.

    "Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.”

    Gabarito: ALTERNATIVA D.

  • CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:    

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    gabarito: D

  • A questão trata dos servidores públicos em exercício de mandatos eletivos. O tema é regulado pelo artigo 38 da Constituição Federal que determina o seguinte:
    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.
    Vejamos, a seguir, as afirmativas da questão:

    A) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, poderá ou não ficar afastado de seu cargo, emprego ou função.

    Incorreta. De acordo com o artigo 38, I, da Constituição Federal, o servidor público eleito para mandato eletivo federal, estadual ou distrital ficará obrigatoriamente afastado de seu cargo, emprego ou função durante o exercício do mandato.

    B) Investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, não sendo facultada a opção pela sua remuneração.

    Incorreto. O servidor investido no mandato de prefeito será afastado de seu cargo, emprego ou função pública, mas poderá optar entre a remuneração do cargo de Prefeito e a remuneração de seu cargo, emprego ou função originário, na forma do artigo 38, II, da Constituição de 1988.

    C) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    Incorreta. Em caso de afastamento para exercício de mandato eletivo, o tempo de exercício do mandato será contado como tempo de serviço para todos os fins, exceto para fins de promoção por merecimento, nos termos do artigo 38, IV, da Constituição da República.

    D) Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    Correta. O servidor público investido em mandato de vereador, se houver compatibilidade de horários, não será afastado de seu cargo, emprego ou função pública, podendo acumular a remuneração deste com a do cargo eletivo. Caso não haja compatibilidade de horários, o servidor será afastado de seu cargo, emprego ou função, podendo optar entre a remuneração deste e do cargo eletivo, nos termos do artigo 38, III, da Constituição Federal.


    Gabarito do professor: D. 
  • ➥ Resumo do art. 38:

    Mandato federal/estadual/distrital → afasta;

    Prefeito → afasta e escolhe $;

    Vereador → Horário compatível, acumula; do contrário, afasta e escolhe $.


ID
5544715
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Matriz SWOT, ou Matriz FOFA, é uma ferramenta para realizar análise dos ambientes interno e externo de uma organização. A partir do levantamento de pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, essa ferramenta permite a formulação de estratégias para a empresa.

Sobre a formulação dessas estratégias:

I. Correlacionar oportunidades com pontos fortes permite formular estratégias de desenvolvimento.
II. Correlacionar oportunidades com os pontos fracos permite formular estratégias de manutenção.
III. Correlacionar ameaças com os pontos fortes permite formular estratégias de crescimento.
IV. Correlacionar ameaças com os pontos fracos permite formular estratégias de sobrevivência.

De acordo com as afirmações acima, está CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Forças + Oportunidades = Desenvolvimento

    Forças + Ameaças = Manutenção

    Fraquezas + Oportunidades = Crescimento

    Fraquezas + Ameaças = Sobrevivência

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a análise SWOT. Neste caso, marquemos a alternativa que contém a sequência correta das afirmativas.

    A Análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico dos ambientes (interno e externo) da organização. Sua finalidade está na avaliação dos aspectos positivos e negativos que podem impactar no negócio da organização em cenários futuros. A Sigla SWOT é uma abreviação, de Strengths, Weaknesses, Threats, Opportunities, que significa Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades.

    As Forças e as Fraquezas estão situadas no ambiente interno da organização, pertencem, por isso, àqueles aspectos que podem ser por ela controlados. Por outro lado, o ambiente externo, contém os aspectos incontroláveis pela organização, as Ameaças e as oportunidades.

    O que representam as variáveis: Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades? Vejamos:

    AMBIENTE INTERNO

    • Forças/Strengths: representam aquilo que a organização tem de melhor, que funciona bem para o alcance das suas metas.

    • Fraquezas/Weaknesses: são aqueles aspectos que têm o que melhorar para não comprometer o desempenho organizacional.

    AMBIENTE EXTERNO

    • Ameaças/Threats: são situações que colocam o negócio da organização em risco.

    • Oportunidades/Opportunities: são situações que podem, se aproveitadas, alavancar o negócio da organização.

    Agora veremos quais estratégias genéricas podem ser obtidas a partir da combinação das ameaças, forças, fraquezas e oportunidades da análise SWOT.

    Fraqueza + ameaça = Sobrevivência (problemas): é a estratégia adotada quando não restam mais opções à organização, a não ser empreender esforços para permanecer em atividade.

    Envolve:

    • redução de custos
    • desinvestimento
    • liquidação de negócios

    Força + ameaça = Manutenção (vulnerabilidade): em razão dos pontos fortes, o gestor envida esforços para manter a posição conquistada.

    Envolve:

    • estabilidade
    • especialização:
    • nicho

    Fraqueza + Oportunidade = Crescimento (restrição): o ambiente fornece condições que são favoráveis para o crescimento em vendas, lucros e participação de mercado.

    Envolve:

    • inovação
    • joint venture
    • expansão

    Força + Oportunidade = Desenvolvimento (alavancagem): o desenvolvimento ocorre a partir de duas formas: novos mercados/clientes e novas tecnologias.

    Envolve:

    • desenvolvimento de mercado
    • desenvolvimento de produtos
    • desenvolvimento financeiro
    • diversificação

    Tendo apresentado o assunto, podemos concluir que:

    I. correta. Correlacionar oportunidades com pontos fortes permite formular estratégias de desenvolvimento.

    II. incorreta. Correlacionar oportunidades com os pontos fracos permite formular estratégias de manutenção (o correto é CRESCIMENTO).

    III. incorreta. Correlacionar ameaças com os pontos fortes permite formular estratégias de crescimento (o correto seria dizer MANUTENÇÃO)

    IV. correta. Correlacionar ameaças com os pontos fracos permite formular estratégias de sobrevivência.

    Dito isso, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte: 

    FENILI, Renato. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.

  • FORÇAS + OPORTUNIDADES

    CENÁRIO: ALAVANCAGEM - ESTRATÉGIA: DESENVOLVIMENTO

    FRAQUEZAS + AMEAÇAS

    CENÁRIO: PROBLEMAS - ESTRATÉGIA: SOBREVIVÊNCIA

    FORÇAS + AMEAÇAS

    CENÁRIO: VULNERABILIDADE - ESTRATÉGIA: MANUTENÇÃO

    OPORTUNIDADE + FRAQUEZAS

    CENÁRIO: LIMITAÇÕES - ESTRATÉGIA: CRESCIMENTO

  • O acróstico “SWOT” deriva das seguintes palavras em inglês: Strengths (Forças), Weakness (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Em português, também é conhecida como matriz “FOFA”.

    A partir do cruzamento das variáveis internas e externas que foram identificadas (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), surgem algumas situações que fazem com que a organização se veja diante de algum desses cenários:

    Alavancagem = Forças + Oportunidades. 

    Limitações = Fraquezas + Oportunidades. 

    Vulnerabilidades = Forças + Ameaças.

    Problemas = Fraquezas + Ameaças.

    A combinação dos fatores internos e externos indica o cenário que a organização se encontra (alavancagem, vulnerabilidade, limitações ou problemas). Diante disso, de acordo com cada um desses cenários, faz-se necessário que a organização adote alguma das seguintes estratégias: Desenvolvimento = Forças + Oportunidades. 

    Crescimento = Fraquezas + Oportunidades. 

    Manutenção = Forças + Ameaças.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas: 2015, citado em aulas do Estratégia.


ID
5544718
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo o manual para implementação de Programas de Integridade, Orientação para o setor Público, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, marque a alternativa que apresenta os eixos necessários para dar suporte às ações e medidas que irão constituir um programa de Integridade: 

Alternativas
Comentários
  • Instituído por meio da  o Programa de Integridade da CGU consiste em um conjunto estruturado de medidas institucionais para a prevenção, detecção, punição e remediação de práticas de corrupção e fraude, de irregularidades e de outros desvios éticos e de conduta.

    Tem como um de seus objetivos assegurar que dirigentes, servidores e demais colaboradores da organização atuem segundo os valores, princípios éticos e padrões para cumprimento de sua missão, dentro dos limites da legalidade, da eficiência e da moralidade administrativa.

    O Programa está estruturado em quatro eixos, conforme define : comprometimento e apoio da Alta Administração, existência de unidade responsável pela implementação do programa, gestão de riscos associados ao tema integridade e monitoramento contínuo dos atributos do Programa.

    A recente criação do Sistema de Integridade Pública do Poder Executivo federal, mediante a publicação do , busca ampliar a efetividade dos programas de integridade dos ministérios, autarquias e das fundações públicas da União.

    Fonte: https://www.gov.br/cgu/pt-br/acesso-a-informacao/governanca/programa-de-integridade-da-cgu

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, por favor, me avisem! Boas festas a todes (:

  • GABARITO A

    O monitoramento contínuo é ação que integra o princípio da integridade.

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento do manual para implementação de Programas de Integridade.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo o manual para implementação de Programas de Integridade, Orientação para o setor Público, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, um programa de integridade é o conjunto de medidas e ações institucionais voltadas para a prevenção, detecção, punição e remediação de fraudes e atos de corrupção.

    Nesse sentido, os instrumentos de um programa de integridade incluem diretrizes já adotadas através de atividades, programas e políticas de auditoria interna, correição, ouvidoria, transparência e prevenção à corrupção, organizadas e direcionadas para a promoção da integridade institucional.

    Ainda segundo o referido manual, para a adequada estruturação de um programa de integridade, quatro eixos precisam estar presentes para dar suporte às ações e medidas que irão constituir o seu conteúdo:

    1. Comprometimento e apoio da alta direção;
    2. Instância responsável pelo plano de integridade;
    3. Análise de riscos; e
    4. Monitoramento contínuo.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra A, uma vez que, segundo o manual para implementação de Programas de Integridade, Orientação para o setor Público, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, os eixos necessários para dar suporte às ações e medidas que irão constituir um programa de Integridade são: Comprometimento e apoio da alta direção, instância responsável pelo plano de integridade, análise de riscos e monitoramento contínuo.


    Fonte:

    MANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE INTEGRIDADE, ORIENTAÇÃO PARA O SETOR PÚBLICO.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5544721
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A tomada de decisão relativa à determinação do número de pessoas subordinadas a um administrador é:

Alternativas
Comentários
  • A amplitude de controle (amplitude administrativa ou amplitude de comando) indica quantas

    pessoas cada executivo consegue dirigir de forma eficaz e eficiente. É de acordo com a amplitude

    de controle que são definidos quantos níveis hierárquicos uma empresa terá.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre alguns termos e seus conceitos, relacionados às organizações. Neste caso, marquemos a alternativa que apresenta o termo que se refere à tomada de decisão relativa à determinação do número de pessoas subordinadas a um administrador.

    A - incorreta. A cadeia de comando, ou escalar, é, basicamente, uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem, baseia-se no princípio da unidade de comando, que significa que cada empregado deve se reportar a um só superior.

    B - correta. Amplitude Administrativa (ou amplitude de comando ou, ainda, amplitude de controle) significa o número de subordinados que um administrador pode supervisionar, sedo que o número "ótimo" de subordinados varia segundo o nível e a natureza dos cargos, a complexidade do trabalho e o preparo dos subordinados.

    Amplitude pode ser:

    • Estreita com maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional alta e alongada. Possui uma quantidade menor de subordinados, pois requerem mais atenção e coordenação.

    • Larga com poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente. Aqui, o supervisor comanda um número maior de subordinados, que não precisam de tanta supervisão e atenção.

    Vale destacar que nos tempos atuais, as organizações têm a tendência de achatar suas estruturas, atuando, dessa forma, com uma amplitude larga, que, além de implicar em menos custos, são responsáveis pela promoção de motivação, maior participação e delegação.

    C - incorreta. A departamentalização é um meio para se obter homogeneidade de tarefas em cada órgão. Essa homogeneidade acontece quando é possível reunir na mesma unidade todos os que executam o mesmo trabalho, pelo mesmo processo, para a mesma clientela e no mesmo lugar (Chiavenato apud Gulick).

    D - incorreta. Downsizing é uma estratégia que visa promover a redução de níveis hierárquicos e o enxugamento organizacional para reduzir as operações ao core business, isto é, ao negócio essencial da organização. As atividades de apoio são transferidas para terceiros (Outsourcing), implicando, por consequência, em um grande número de demissões. Ao fazer isso, a organização busca tornar sua estrutura e seus processos mais eficientes e flexíveis.

    Tendo visto as opções apresentadas, podemos concluir que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fontes:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • GAB B

    AMPLITUDE DE CONTROLE

    1. A amplitude de controle diz respeito a quantos funcionários cada gestor consegue dirigir com eficiência e eficácia na organização. Assim, quando dizemos que uma organização tem amplitude de controle de 8, quer dizer que cada gestor possui 8 funcionários sob sua coordenação direta.
    2. Amplitude de controle aguda ou alongada: Apresenta pequena amplitude de controle com vários níveis hierárquicos, ou seja, pequeno número de subordinados por gestor.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5544724
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Uma universidade federal identificou e avaliou os eventos de riscos associados com a administração dos seus restaurantes universitários e concluiu que não possuía internamente recursos e requisitos necessários para gestão do fornecimento diário de alimentação aos estudantes de uma forma eficaz. A gestão da instituição terceirizou a administração desses serviços a uma empresa de preparo e fornecimento de refeições, buscando alternativas para redução do impacto e probabilidade desses eventos de risco.

De acordo com o contexto descrito acima, qual das respostas ao risco elencadas abaixo foi escolhida pela gestão da universidade:

Alternativas
Comentários
  • Uma das 4 estratégias para riscos positivos.

    Compartilhar: Alocação integral ou parcial da responsabilidade da oportunidade a um terceiro que tenha mais capacidade de explorar a oportunidade para benefício do projeto. 

    D

  • Tratamento dos riscos:

    Aceitar: não fazer nada em relação ao risco.

    Transferir: probabilidade e impacto tão altos que a organização não pode suportar e decide transferi-los a outra entidade. Ex. seguro de acidentes.

    Mitigar: reduzir a probabilidade e/ou impacto do risco.

    Evitar: alterar o gerenciamento do projeto para eliminar a ameaça, eliminando a causa do problema.


ID
5544727
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A centralização e a descentralização referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas.

Sobre isso, considere as afirmativas:

I. Na centralização, as linhas de comunicação ao longo da cadeia escalar provocam demora e maior custo operacional.
II. Com a descentralização, os gastos de coordenação podem ser reduzidos devido à maior autonomia para tomar decisões.
III. A falta de uniformidade nas decisões é um efeito da centralização.

Das afirmações especificadas acima, assinale a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o que está envolvida na centralização e descentralização das decisões nas organizações. Neste caso, julguemos as afirmativas.

    De acordo com Chiavenato (2014), centralização e descentralização se referem ao nível hierárquico onde as decisões devem ser tomadas.

    Centralização: significa que a autoridade para tomar decisões está alocada próximo ao topo da organização.

    A seguir, poderemos verificar as vantagens e as desvantagens da centralização, segundo Chiavenato (2014, p.169).

    Vantagens:

    • As decisões são tomadas por administradores que têm visão global da empresa.

    • Os tomadores de decisão no topo são mais bem treinados e preparados do que os que estão nos níveis mais baixos.

    • As decisões, por serem tomadas pela cúpula, são uniformes e, até por isso, facilitam o controle.

    • As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais.

    • A centralização elimina esforços duplicados de vários tomadores de decisão e reduz custos operacionais.

    • Certas funções permitem maior especialização e vantagens com a centralização. 

    Desvantagens:

    • As decisões são tomadas na cúpula, que está distanciada de fatos e circunstâncias.

    • Os tomadores de decisão no topo têm pouco contato com as pessoas e as situações envolvidas.

    • As linhas de comunicação ao longo da cadeia escalar provocam demora e maior custo operacional.

    • As decisões passam pela cadeia escalar, envolvendo pessoas intermediárias e possibilitando distorções e erros pessoais no processo de comunicação das decisões.

    Descentralização: significa que a autoridade de tomar decisões é deslocada para os níveis mais baixos da organização. 

    Vantagens:

    • Os gerentes ficam mais próximos do ponto em que se devem tomar decisões.

    • Aumenta a eficiência e a motivação, aproveitando melhor o tempo e a aptidão dos funcionários, evitando que fujam à responsabilidade, por ser mais fácil recorrer à matriz ou ao chefe.

    • Melhora a qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade se reduzem, aliviando os chefes principais do excesso de trabalho decisório.

    • Reduz a quantidade de papelório do pessoal dos escritórios centrais e os gastos respectivos.

    • Os gastos de coordenação podem ser reduzidos graças à maior autonomia para tomar decisões.

    • Permite a formação de executivos locais ou regionais mais motivados e conscientes dos seus resultados operacionais.

    Desvantagens:

    • Falta de uniformidade nas decisões: a padronização e a uniformidade (típicas da centralização) favorecem a redução de custos operacionais. A descentralização provoca perda de uniformidade nas decisões.

    • Insuficiente aproveitamento dos especialistas: em geral, os maiores especialistas de staf estão concentrados nos escritórios centrais.

    • Falta de equipe apropriada no campo de atividades.

    Tendo apresentado os principais pontos, segundo o ilustre professor Chiavenato, podemos passar ao julgamento da validade das assertivas.

    I. correta. Na centralização, as linhas de comunicação ao longo da cadeia escalar provocam demora e maior custo operacional.

    II. correta. Com a descentralização, os gastos de coordenação podem ser reduzidos devido à maior autonomia para tomar decisões.

    III. incorreta. A falta de uniformidade nas decisões é um efeito da descentralização.

    Tendo visto as afirmativas, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

  • GAB B

    CENTRALIZAÇÃO: significa que a autoridade para decidir está localizada no TOPO da organização.

    • Vantagens: maior controle, uniformidade nos procedimentos e decisões, boa comunicação vertical, facilidade no controle e avaliação, responsabilização maior, evita desperdícios e duplicação de tarefas.
    • Desvantagens: decisões tomadas longe da área do problema, demora na tomada de decisões, alta dependência da cúpula, menor competição e exercício da criatividade entre as unidades, ineficiência no uso dos recursos.

    DESCENTRALIZAÇÃO: a autoridade para decidir está dispersa nos níveis organizacionais MAIS baixos. 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • De acordo com Sobral e Peci, a centralização apresenta as seguintes vantagens e desvantagens.

    Vantagens

    1-Decisões mais consistentes com os objetivos da organização.

    2-Maior uniformidade de procedimentos, políticas e decisões

    3-Aproveitamento da maior preparação e competência dos administradores do topo

    4-Redução dos riscos de erro por parte dos subordinados em virtude da falta de informação ou capacidade.

    5-Maior facilidade na avaliação e no controle do desempenho da organização

    Desvantagens

    1-Decisões distanciadas dos fatos locais e das circunstâncias.

    2-Administradores têm pouco contato com as pessoas e situações envolvidas

    3-Os subordinados dependem dos superiores hierárquicos para tomar decisões. Aumenta a desmotivação e a insatisfação dos membros em posições inferiores.

    4-Desestimula a criatividade e a inovação.

    5-Maior demora na implementação das decisões e maior custo operacional.

    Referências :

    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

    Estratégia PDF

  • GABARITO: LETRA B

    As vantagens da centralização:

    - As decisões são tomadas por administradores que possuem visão global da empresa

    - Os tomadores de decisão no topo são mais bem treinados e preparados do que os que estão nos níveis mais baixos.

    - As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais

    - A centralização elimina esforços duplicados de vários tomadores de decisão e reduz custos operacionais

    - Certas funções – como compras e tesouraria – permitem maior especialização e vantagens com a centralização

    As desvantagens da centralização:

     - As decisões são tomadas na cúpula distanciada dos fatos e das circunstancias.

     - Os tomadores de decisão no topo têm pouco contato com as pessoas e situações envolvidas

    - As linhas de comunicação ao longo da cadeia escalar provocam demora e maior custo operacional

    - As decisões passadas pela cadeia escalar, envolvendo pessoas intermediarias e possibilitando distorções e erros pessoais no processo de comunicação das decisões.

    As vantagens da Descentralização:

     - As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação.

    - Tomadores de decisão são os que têm mais informação sobre a situação

    - Maior participação no processo decisório promove motivação e moral elevado entre os administradores médios

    - Proporciona excelente treinamento para os administradores médios

    As desvantagens da Descentralização:

     -Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos

    - Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios

    - Risco da subobjetivação: os administradores podem defender mais os objetivos departamentais do que os empresarias.

    - As políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos departamentos. (Perda da uniformidade das decisões.)

     - Tendência ao desperdício e de esforços e dificuldade de responsabilização.

    FONTE: QC


ID
5544730
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nível de riscos que, de forma ampla, uma organização dispõe-se a aceitar na busca de valor reflete na filosofia de gestão de riscos corporativos e, por sua vez, influencia a cultura e o estilo de operação (COSO, 2007).

O texto acima conceitua qual das alternativas a seguir:

Alternativas
Comentários
  • COSO ERM - Gabarito letra C

    Apetite a risco

    O apetite a risco refere-se ao nível de riscos, que de forma ampla, uma organização dispõe-se a aceitar na busca de valor. O apetite a risco reflete na filosofia de gestão de riscos corporativos e, por sua vez, influencia a cultura e o estilo de operação.

  • O apetite a risco é a quantidade de risco, no sentido mais amplo, que uma organização está disposta a aceitar em sua busca para agregar valor, ou seja, refere-se ao máximo nível de risco que uma organização está disposta a correr para atingir seus objetivos estratégicos. O apetite a risco é estratégico e amplo.


ID
5544733
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Diferentes produtos ou clientes terão diferentes necessidades e, portanto, percorrerão diferentes rotas”. Esse enunciado representa um pressuposto que melhor se relaciona com qual dos tipos de arranjo físico:

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de arranjo físico. Neste caso, devemos marcar a alternativa que contém o tipo de arranjo em que diferentes produtos ou clientes terão diferentes necessidades e, portanto, percorrerão diferentes rotas.

    A - incorreta. layout por posição fixa mantém o produto fixo, estacionado. É usado para produtos pesados e de grande porte, como navios, aviões. Esse layout possui alto valor agregado e baixa produção em termos de volume de produção, dada a natureza do que produz. O caráter "extremamente repetitivo" pode ser atribuído ao tipo funcional/processo.

    B - incorreta. No layout celular, o material desloca-se, até chegar ao posto do trabalho no qual necessita ser processado. Os layouts combinados ocorrem para que sejam aproveitadas em determinados processos as vantagens do layout funcional e a de linha de montagem. Pode-se ter uma linha constituída de áreas em sequência com máquinas de mesmo tipo como no layout funcional, continuando posteriormente com uma linha clássica.

    C - correta. Layout por processo/funcional, tem a planta é segmentada por especialidades, os materiais se deslocam por cada departamento (rotas distintas) até o seu acabamento final. Cada departamento representa um conjunto de processos especializados. O produto sofre frequentes modificações e o volume de produção é relativamente baixo, tendo em vista que cada etapa é de responsabilidade de um setor.

    D - incorreta. No layout em linha, as maquinas ou as estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência das operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecidas sem caminho alternativo. O material percorre um caminho previamente determinado no processo.

    Tendo em vista as opções acima, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.

    MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2000. 

  • GAB. C

    TIPOS DE ARRANJO FÍSICO 

     

    Layout por posição fixa mantém o produto fixo, estacionado. É usado para produtos pesados e de grande porte, como navios, aviões. Esse layout possui alto valor agregado e baixa produção em termos de volume de produção, dada a natureza do que produz. O caráter "extremamente repetitivo" pode ser atribuído ao tipo funcional/processo. 

     

    Layout celular, o material desloca-se, até chegar ao posto do trabalho no qual necessita ser processado. Os layouts combinados ocorrem para que sejam aproveitadas em determinados processos as vantagens do layout funcional e a de linha de montagem. Pode-se ter uma linha constituída de áreas em sequência com máquinas de mesmo tipo como no layout funcional, continuando posteriormente com uma linha clássica. 

     

    Layout por processo/funcional, a planta é segmentada por especialidades, os materiais se deslocam por cada departamento (rotas distintas) até o seu acabamento final. Cada departamento representa um conjunto de processos especializados. O produto sofre frequentes modificações e o volume de produção é relativamente baixo, tendo em vista que cada etapa é de responsabilidade de um setor. 

     

    Layout em linha ou por produto, as maquinas ou as estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência das operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecidas sem caminho alternativo. O material percorre um caminho previamente determinado no processo


ID
5544736
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.091/2005, de 12 de janeiro de 2005, as Instituições Federais de Ensino devem avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

    I - demandas institucionais;

    II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;

    III - inovações tecnológicas; e

    IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

    Obs: Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais é princípio/diretriz.

  • Gab. A

    Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

    I - demandas institucionais;

    II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;

    III - inovações tecnológicas; e

    IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

    Obs: Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais é princípio/diretriz

  • Gabarito A

    A letra C é o que está disposto no art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes

    VII - desenvolvimento do servidor vinculados aos objetivos institucionais

  • GABARITO CORRETO LETRA A

    CAPÍTULO II

    DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

    ART. 3º - VII - desenvolvimento do servidor vinculados aos objetivos institucionais


ID
5544739
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A gestão de processos de negócio é uma disciplina gerencial que integra estratégias e objetivos de uma organização com expectativas e necessidades de clientes, por meio do foco em processos de ponta a ponta. Sobre isso, considere as afirmativas:

I. Considera-se handoffs qualquer ponto em um processo onde o trabalho ou a informação passa de uma função para outra.
II. No desenho físico dos processos de negócio, são detalhadas quais atividades são executadas no fluxo do processo.
III. A terceirização de processos de negócio ocorre quando uma terceira parte externa à organização toma controle sobre parte de um processo de negócio, ou todo ele, ou mesmo vários processos.

Analise as afirmativas acima e assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica os erros da II e da III?

  • Esta questão não é de Gestão de Projetos, mas sim de Gestão de Processos de Negócio.

  • O desenho pode tanto ser:

    • lógico: quais atividades são executadas no fluxo do processo;
    • físico: em quais funções e como as atividades são executadas.

    "A terceirização de processos de negócio ocorre quando uma terceira parte externa". Tá errado esse conceito de terceirização.

  • https://abaris.com.br/tecnologias/business-process-management/

  • Os 3 tipos de processos de negócio

    • Processos Primários. (At. Fim - Core Bussiness Da Empresa - Valor ao Cliente-Não Terceirizar)
    • Processos de Suporte. (Terceirização pode fazer) Não Agrega valor ao cliente.
    • Processos de Gestão. (Geram valor aos processos e não clientes)

    • processo de “terceirização” precisa ser entendido como o gerenciamento, onde se transfere a terceiros atividades acessórias e de apoio aos objetivos da empresa, e assim, a organização pode focar em suas atividades principais

  • Por que a II está errada?


ID
5544742
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Usando os parâmetros estabelecidos no Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União, classifique as funções abaixo, respectivamente, como responsabilidades da:

I - Gerenciar riscos estratégicos;
II - Implementar programas;
III - Garantir a eficiência administrativa.

Alternativas
Comentários
  • "Assim, enquanto a governança é a função direcionadora, a gestão é a função realizadora."

    •  Referencial Básico de Governança Pública Organizacional 3ª edição 3ª edição

    Gerenciar riscos estratégicos, como o planejamento estratégico faz parte da alta administração o gerenciamento de riscos estratégicos é responsabilidade da Governança da instituição.

    Implementar programas e Garantir a eficiência administrativa são atividades de execução e devem estar sobre a responsabilidade dos orgãos de Gestão da instituição.

    obs: Tentei resolver e errei. Fui procurar dentros das 244 páginas desse manual algo que me ajudasse a entender a resposta. Caso você tenha um raciocínio diferente, por favor, comente aqui.

  • As funções básicas da governança são: avaliar, direcionar e monitorar. (...) Também são funções da governança: definir o direcionamento estratégico; supervisionar a gestão; envolver as partes interessadas; gerenciar riscos estratégicos; gerenciar conflitos internos; auditar e avaliar o sistema de gestão e controle; e promover a transparência e a accountability.

    A gestão é responsável pelo planejamento, execução, controle e ação corretiva. (...) São funções da gestão: implementar programas; garantir a conformidade com as regulamentações; revisar e reportar o progresso de ações; garantir a eficiência administrativa; manter a comunicação com as partes interessadas; e avaliar o desempenho e aprender.

    Augustinho Paludo, Administração Pública.

    Gab D.

  • Para respondermos essa questão, tomemos o no Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União como base. Com isso, podemos analisar cada alternativa separadamente.

    I - Gerenciar riscos estratégicos (Governança): No Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União, página 31, tópico Funções de Governança e Gestão, nos diz que “São funções da governança: a) definir o direcionamento estratégico; b) supervisionar a gestão; c) envolver as partes interessadas; d) gerenciar riscos estratégicos; e) gerenciar conflitos internos; f) auditar e avaliar o sistema de gestão e controle; e g) promover a accountability (prestação de contas e responsabilidade) e a transparência".

    II - Implementar programas (Gestão): No Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União, página 31, tópico Funções de Governança e Gestão, nos diz que “São funções da gestão: a) implementar programas; b) garantir a conformidade com as regulamentações; c) revisar e reportar o progresso de ações; d) garantir a eficiência administrativa; e) manter a comunicação com as partes interessadas; e f) avaliar o desempenho e aprender".

    III - Garantir a eficiência administrativa (Gestão): No Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União, página 31, tópico Funções de Governança e Gestão, nos diz que “São funções da gestão: a) implementar programas; b) garantir a conformidade com as regulamentações; c) revisar e reportar o progresso de ações; d) garantir a eficiência administrativa; e) manter a comunicação com as partes interessadas; e f) avaliar o desempenho e aprender".


    Fonte:

    BRASIL. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública / Tribunal de Contas da União. Versão 2 - Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • A gestão pode ser definida como um processo voltado à administração, onde existe uma organização a ser gerida ou administrada. Dentre as atividades pertinentes à função, podemos citar o planejamento, a construção, a execução e o monitoramento das ações do órgão público, além de das funções a seguir:

    • Implementar programas;
    • Rever o progresso de ações estabelecidas;
    • Avaliar a performance e a curva de aprendizado dos colaboradores;
    • Estabelecer uma comunicação eficiente.

    https://blog.ergonrh.com.br/governanca-e-gestao-diferencas/


ID
5544745
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O controle da qualidade é fundamental e visa a garantir que o cliente receba produtos e serviços dentro dos padrões esperados. Por ser tão importante, muitos teóricos dedicaram-se a desenvolver ferramentas que ajudassem a efetivar esse controle.

Sobre as ferramentas da qualidade, considere as afirmações e as associe às suas respectivas ferramentas:

( ) Método de apresentação de dados por ordem de tamanho, importância ou prioridade.
( ) Serve para coletar dados relativos à não conformidade de um produto ou serviço.
( ) Mostra a frequência com que determinado dado aparece em um grupo de dados.
( ) Procedimento que consiste em dividir um conjunto heterogêneo em subconjuntos homogêneos.

I – Estratificação.
II – Histograma.
III – Gráfico de Pareto.
IV – Folha de verificação.

A partir das afirmações, qual a sequência CORRETA?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A sequência III, IV, II, I está correta. 

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as ferramentas da qualidade. Neste caso, devemos relacionar corretamente as duas colunas, e marcar a alternativa que contém a sequência correta da relação entre as colunas.

    Organizando as colunas, temos:

    III – Gráfico de Pareto: Método de apresentação de dados por ordem de tamanho, importância ou prioridade.

    •  Diagrama de causa e efeito, é a ferramenta da qualidade responsável por representar a sequência lógica dos passos necessários para a realização de determinada atividade ou processo. Essa sequência é representada por meio de símbolos padronizados e textos, permitindo, assim, uma visualização gráfica do processo.

    IV – Folha de verificação: Serve para coletar dados relativos à não conformidade de um produto ou serviço.

    • Folha de Verificação, tida como uma das sete ferramentas da qualidade, a folha de verificação busca realizar uma análise quantitativa sobre o estado ou a situação de certos itens. Sua construção se dá de forma bem simples, em uma coluna são relacionados os itens a serem observados, e na outra, os principais defeitos ocorridos.

    II – Histograma: Mostra a frequência com que determinado dado aparece em um grupo de dados.

    • Histograma, tem como finalidade mostrar a distribuição dos dados quantitativos por categorias, através de um gráfico de barras, indicando o número de unidades em cada categoria. Representa, além da distribuição da probabilidade da variação existente, os resultados de um processo.

    I – Estratificação: Procedimento que consiste em dividir um conjunto heterogêneo em subconjuntos homogêneos.

    •  Ocorre a estratificação quando os valores provêm de duas ou mais subpopulações e apresentam variações dentro da população de dados. Nesse caso, as populações são chamadas de estratos, a divisão dos dados em estratos é chamada de estratificação.

    Concluímos, portanto, que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    MOREIRA. E. A. L. Administração Geral e pública. Juspodivm: Salvador, 2016.

  • GAB A

    III – Gráfico de Pareto:

    • Diagrama de Pareto ou análise de Pareto é um gráfico de colunas que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o princípio de Pareto, isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.
    • Diagrama de Pareto ou Análise de Pareto:
    1. Parte do princípio de que poucas causas geram a maior parte dos problemas (princípio 80 / 20);
    2. Prioriza elementos com base em sua frequência x importância;
    3. Identifica os problemas prioritários de um processo.

    IV – Folha de verificação:

    • Folhas de Verificação: é um documento feito na forma de planilha ou tabela para auxiliar na coleta de dados.

    II – Histograma:

    • O histograma é uma ferramenta muito útil para que se possa visualizar a distribuição de frequências de qualquer evento. Ele normalmente aparece como um gráfico de barras, que representam a frequência de cada um dos eventos analisados, com base em uma tabela de levantamento dos dados.

    I – Estratificação

    • A ESTRATIFICAÇÃO Permite analisar os dados separadamente para descobrir onde realmente está a verdadeira causa de um problema. Como por exemplo, estratificação por local, por data, por turno, por tipo, etc.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5544748
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Os departamentos de controle da qualidade foram separados da produção e ganharam maior autonomia”. O trecho destacado melhor se relaciona com o início de qual das eras da qualidade.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    A qualidade teve início com o desenvolvimento da inspeção em massa”, evoluiu para o “controle estatístico da qualidade” de Deming e posteriormente para a “gestão da qualidade total”.

    SÃO ERAS DA QUALIDADE:

    1. Era da Inspeção em massa: Era tudo verificado um a um e era apenas para encontrar defeitos. O controle era feito depois do produto estar pronto. Havia um custo elevado para adotá-lo.
    2. Era do Controle Estatístico da qualidade: Os produtos eram verificados por amostragem. Aqui usaram a Carta de Controle de Shewhart. 
    3. Era da Qualidade Total: Qualidade envolve todos na organização. Qualidade é um diferencial de competitividade.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as eras da qualidade. Neste caso, marquemos a alternativa a que o enunciado remete.

    David Garvin classifica a evolução da qualidade em quatro eras, que são:

    • Inspeção: até parte do século XIX praticamente tudo era fabricado por artesãos e a inspeção era, por isso, uma atividade natural e corriqueira, realizada em conjunto com a fabricação. No período da era da inspeção, o que importava era o produto, não o processo. Aqui os departamentos de controle da qualidade são separados da produção, passando a ter maior autonomia.

    • Controle Estatístico da Qualidade: em 1931, com a publicação de "Economic control od quality of manufactured product", obteve-se uma o caráter científico na busca pela qualidade por meio de controles estatísticos, através do controle de processos e da amostragem . Nesta fase surgiram os primeiros círculos de controle, gráficos de controles e propositura do ciclo PDCA.

    • Garantia da Qualidade: surge após a II guerra mundial, com a American Society for Quality nos Estados Unidos. Nesta era, Juran lança um modelo que envolvia planejamento e apuração dos custos de qualidade. Feingenbaum pioneiro em tratar a qualidade de forma sistêmica, formulando o sistema de Controle da Qualidade Total. Crosby lançou o os elementos que deram origem ao programa Zero Defeito. No mesmo período, no Japão, Deming foi responsável por alavancar o processo de qualidade, junto com ele, Juran, em 1954, introduziu a era da garantia da qualidade, em que o controle da qualidade deixa de ser um processo tecnológico e passa a envolver todos os aspectos organizacionais.

    • Qualidade Total/Gestão estratégica da qualidade: Tendo o consumidor como foco, consolida-se o entendimento de que a qualidade é uma uma disciplina estratégica. Nessa era, entende-se que não importa fazer os melhores produtos com os melhores processos se o produto não atende às necessidades do cliente. Segundo Paladini (2009) a gestão estratégica da qualidade requer que os objetivos e metas sejam orientados para os objetivos estratégicos do negócio. Requer também uma abordagem sistêmica, com valores e princípios, liderança inovadora, satisfação dos clientes e desenvolvimento organizacional, além da melhoria contínua de seus processos, produtos, serviços e relacionamentos.

    Tendo visto as eras da qualidade, podemos concluir que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fontes:

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

    PALADINI, E. P. Avaliação estratégia da qualidade. São Paulo: Editora Atlas, 2002.


ID
5544751
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito do disposto na Lei nº 12.846/2013, de 1º de agosto de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A) Art. 3°, §2°: Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.

    B) Art. 6°, §1º As sanções serão aplicadas fundamentadamente, isolada ou cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.

    C) Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    D) Art. 2° As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

  • Acertei por ir na mais certa porém isso é muita sacanagem com o candidato esses tipos de prova deveriam ser canceladas pois não testam conhecimento !

    As sanções serão aplicadas fundamentada e cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.

    NÂO ESTÁ ERRADO ! DEPENDENDO DO CASO ESTARIA CERTO ! AGORA SE A BANCA COLOCA ASSIM :

    As sanções serão aplicadas fundamentada e SOMENTE cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações. Ai sim estaria errado !

    Medo dessas bancas sem prudência . ABSURDO !

    O CANDIDATO NÃO DEVE TER BOLA DE CRISTAL PARA IMAGINAR O QUE O EXAMINADOR QUER SABER A BANCA TEM QUE SER OBJETIVA NO ASSUNTO !!!

  • No CESPE, incompleto não é considerado errado. Infelizmente, cada banca adota uma coisa e a gente precisa adivinhar quando isso acontece. Triste, porém, faz parte do jogo!!!!

  • Gab C

    Art3°- §2°- Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.

    Art6°- §1°- As sansões serão aplicadas fundamentadamente, isolada ou cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.

    Art3°- A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a lei federal nº. 12.846/2013, popularmente conhecida como Lei Anticorrupção.
     
    A Lei Federal n.º 12.846, de 1º de agosto de 2013, entrou em vigor em 2014, e ficou conhecida como “Lei da Empresa Limpa" ou “Lei Anticorrupção", sendo, posteriormente,  regulamentada pelo Decreto Federal n.º 8.420, de 18 de março de 2015. Essa lei foi estabelecida, no ordenamento jurídico brasileiro, para suprir uma lacuna existente no que concerne à responsabilização das pessoas jurídicas pelos ilícitos cometidos contra a Administração Pública.

    Como a questão exige conhecimento sobre diversos aspectos da legislação, vamos a análise das alternativas e explicação do conteúdo:

    A) ERRADA - no caso ad Lei Anticorrupção a responsabilidade das pessoas jurídicas é objetiva, portanto, independe da culpabilidade, bastando comprovar o dano e conduta danoso. No entanto, a responsabilidade dos dirigentes ou administradores é subjetiva e se dá na medida da culpabilidade. (art. 3º, §2º)

    B) ERRADA - nos termos do art. 6º, §1º, as sanções podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, por isso está errada a afirmação.

    Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:
    (...)
    § 1º As sanções serão aplicadas fundamentadamente, isolada ou cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.

    C) CORRETA - é exatamente o que prevê o art. 3º, caput, da Lei Anticorrupção.

    Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.
     
    D) ERRADA - a responsabilidade objetiva das empresas é tanto na esfera administrativa quanto civil.

    Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

    Gabarito do Professor: Letra C
  • LEI N° 12.846/13

    GABARITO: C

    ASSERTIVA A) Os dirigentes ou administradores serão responsabilizados por atos ilícitos independentemente da medida de sua culpabilidade. 

    Art. 3°, § 2º Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.

    ASSERTIVA B) As sanções serão aplicadas fundamentada e cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.

    Art. 6°, § 1º As sanções serão aplicadas fundamentadamente, isolada ou cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações. (âmbito administrativo)

    Art. 19, § 3º As sanções poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa. (âmbito judicial)

    ASSERTIVA C) A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    § 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput .

    ASSERTIVA D) As pessoas jurídicas serão responsabilizadas, objetivamente e somente no âmbito administrativo, pelos atos lesivos previstos na lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não. 

    Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.


ID
5544754
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Apesar da importância dos sistemas de avaliação, não é fácil desenvolver instrumentos que permitam medir o desempenho dos trabalhadores de forma justa, precisa e eficaz. Para conseguir isso, os administradores utilizam um ou mais métodos formais de avaliação de desempenho. Sobre os métodos mais comuns, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os métodos de avaliação de desempenho. Neste caso, marquemos a afirmativa INCORRETA.

    A - correta. Na avaliação por incidentes críticos, o avaliador focaliza sua atenção em comportamentos que se mostraram especialmente eficazes ou ineficazes.

    B - incorreta. O método das escalas gráficas avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e graduados. Para tanto, utiliza um formulário de dupla entrada, no qual as linhas horizontais representam os fatores de avaliação do desempenho, enquanto as colunas verticais representam os graus de variação daqueles fatores. A utilização de escalas de classificação gráfica tem a vantagem de quantificar o desempenho de cada trabalhador, MAS NÃO proporciona uma avaliação profunda de seu comportamento.

    C - correta. A escala de classificação ancorada em comportamentos é uma abordagem mais específica, uma vez que os itens da escala são exemplos de comportamentos reais e não descrições ou características gerais.

    D - correta. A distribuição forçada é uma técnica utilizada em grandes grupos e consiste na distribuição dos funcionários em categorias de desempenho para as quais é determinada uma porcentagem de funcionários que devem integrá-las.

    Concluímos que a alternativa "B" é a que atende ao comando da questão.

    GABARITO: B

    Fonte:

    SOBRAL, F.; PECCI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008

  • Complementando....

    O método das escalas gráficas facilita generalizações simplistas e análises subjetivas e preconceituosas. Pode gerar "efeito Halo".

    Fonte: Administração Geral para Concursos, Rodrigo Rennó.

    Gab. B

  • GAB B

    MÉTODO DA ESCALA GRÁFICA: Utiliza um formulário de dupla entrada e avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e graduados. Exemplo: Fatores (ótimo, bom, regular). O MÉTODO DA ESCALA GRÁFICA é o método de avaliação de desempenho mais utilizado e simples. Exige muitos cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade e o prejulgamento do avaliador para evitar interferências. Trata-se de um método que avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e graduados. Utiliza um formulário de dupla entrada, no qual as linhas em sentido horizontal representam os fatores de avaliação de desempenho, enquanto as colunas em sentido vertical representam os graus de variação daqueles fatores. A escala gráfica está sujeita a fazer o efeito halo, que é uma grande generalização devido à subjetividade da ferramenta.

    Vantagens da escala gráfica:

    1. Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação.
    2. Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização.
    3. Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.
    4. Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários.
    5. Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.

    Desvantagens da escala gráfica:

    1. Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.
    2. Produz efeito de generalização (hallo efect): se o avaliado recebe bom em um fator, provavelmente receberá bom em todos os demais fatores.
    3. Peca pela categorização e homogeneização das características individuais.
    4. Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado.
    5. Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.
    6. Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
    7. Avalia apenas o desempenho passado.
    8. Favorece o erro de tendência central.
    9. Necessita de procedimentos matemáticos e estatísticos para corrigir distorções e influência dos avaliadores.
    10. Tende a apresentar resultados condescendentes ou exigentes para todos os seus subordinados.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5544757
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos pioneiros no estudo da motivação é o psicólogo Abraham Maslow, responsável pela teoria da hierarquia das necessidades.
Analise as afirmações e aponte a alternativa correta que corresponde à teoria defendida por Maslow.

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW       

    • Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização).
    • Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoaEm outros termos, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.

    De acordo com Maslow da base para o topo:

    1. Necessidades fisiológicas: constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie, tais como: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.
    2. Necessidades de segurança: constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego OU moradia.
    3. Necessidades sociais: incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.
    4. Necessidade de estima: envolve a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração.
    5. Necessidades de autorrealização: são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Abraham Maslow. Com base nos estudos de Maslow acerca da motivação, vejamos qual das alternativas está correta.

    Segundo Maslow, a busca do indivíduo para satisfazer determinadas necessidades é responsável por determinar o seu comportamento. Daí, para que a pessoa avance uma etapa na pirâmide, deverá suprir a necessidade imediatamente anterior, por exemplo: para que um indivíduo chegue a suprir a sua necessidade de segurança, deve antes suprir suas necessidades fisiológicas. Seguindo esse raciocínio, as necessidades secundárias jamais poderiam motivar um indivíduo se ele, antes de tudo, não se sente seguro, protegido, ou não tem acesso ao básico para sobreviver. Vale destacar ainda que uma necessidade deixará de motivar o comportamento assim que for suprida, o que vai motivar um indivíduo satisfeito é a necessidade que está acima da que ele usufrui no presente.

    Maslow, criador do estudo em questão, acreditava que as necessidades humanas podiam ser representadas numa hierarquia de importância e influência que formam uma pirâmide.

    Necessidades primárias:

    • 1) Fisiológicas – São as necessidades mais básicas do indivíduo, ligadas a sobrevivência. Incluem como meio de satisfação alimentação, repouso, abrigo, sono, sexo etc.

    • 2) Segurança – Inclui segurança e proteção no ambiente de trabalho, regularidade no recebimento de seu pagamento estabilidade no emprego.

    Necessidades secundárias:

    • 3) Sociais – Ligadas a relações interpessoais, incluem a manutenção dos relacionamentos e amizades afeição, filiação, aceitação social e amizade.

    • 4) Estima – Leva em conta a relação do indivíduo consigo mesmo, como ele se vê e se avalia. Pode ser suprida por meio do ego, orgulho, status e prestígio, autorrespeito e reconhecimento etc.

    • 5) Autorrealização – É a necessidade mais elevada do ser humano. Constitui o impulso que a pessoa tem para se tornar sempre mais do que é e de vir a ser.

    De acordo com Chiavenato (2003):

    • Quando uma necessidade é atendida, deixa de ser motivadora, passando ao desenvolvimento de novas necessidades

    • Nem todas as pessoas chegam ao topo da pirâmide de necessidades

    • Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação

    • Quando um comportamento é motivado, muitas necessidades podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente

    • Qualquer frustração ou possibilidade de frustração da satisfação de certas necessidades passa a ser considerada ameaça psicológica

    Tendo apresentado os pontos acima, podemos concluir que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

    DURAN, C. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • Hierarquia das necessidades de Maslow

    • o ser humano está constantemente buscando saciar suas necessidades. Ele está motivado a suprir primeiramente suas necessidades mais inferiores que estiverem insatisfeitas. Após satisfazê-las, ele parte para a de nível imediatamente superior.

    Necessidades:

    1. Fisiológicas - necessidades básicas do ser humano
    2. Segurança - proteção contra danos físicos e emocionais.
    3. Afetivo - sociais - afeição, amizade, pertencimento a grupos.
    4. Auto - estima - fatores de estima internos e externos à pessoa.
    5. Auto - realização - ímpeto de torna-se o que se deseja ser.


ID
5544760
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando a visão de Schein sobre a cultura organizacional e os seus níveis, assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C O nível dos pressupostos básicos é o mais profundo, difícil de ser mudado ou enxergado por quem tem contato com a organização.
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a cultura organizacional. Neste caso, deve ser marcada a alternativa incorreta.

    A cultura organizacional é um sistema repleto de significados, que determinam como os funcionários agem entre si, dentro da organização, e como agem (como indivíduos representantes de determinada organização ou grupo) diante de outras pessoas ou corporações externas. A cultura organizacional pode ser definida como um sistema compartilhado de significados em uma organização. Esse sistema determina como os membros se comportarão dentro da organização. Envolve um conjunto de hábitos e crenças os indivíduos. Edgar Schein diz que a cultura passa a existir quando o pensamento racional sobre determinadas ações se torna dispensável, porque um padrão, de aspectos compartilhados, foi formado.

    A cultura pode ser evidenciada internamente quando os funcionários participam de certos rituais e cerimônias que visam reforçar os valores organizacionais. Por outro lado, pode interagir com o público externo quando uma organização constrói um símbolo material, como um prédio onde funcionarão as suas atividades.

    Schein infere que qualquer cultura tem um nível mais visível, bem como mais profundo. Ele descreve os seguintes, do mais visível ao mais profundo:

    1) ARTEFATOS: são os aspectos mais fáceis de identificar, representados por aquilo que se vê, ouve e sente.

    2) VALORES COMPARTILHADOS: são responsáveis pela definição do porquê as pessoas fazem o que fazem na organização, envolvem estratégias e objetivos.

    3) PRESSUPOSTOS BÁSICOS: Referem-se aos pensamentos, sentimentos e crenças dos indivíduos. são elementos subjetivos (mais difíceis de identificar) que motivam sua ação. 

    Tendo apresentado alguns pontos, podemos encontrar na alternativa "C" o atendimento ao que o enunciado pede. Veja que a definição de pressuposições básicas não está de acordo com o que Edgar Schein leciona. As estratégias estão inseridas no que Schein chama de valores compartilhados.

    GABARITO: C

    Fonte:

    DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • GAB C

    A CULTURA ORGANIZACIONAL POSSUI TRÊS NÍVEIS: (CAIU MUUUITO)

    1. ARTEFATOS OBSERVÁVEIS: É o nível mais superficial e perceptível da cultura. É aquilo que podemos notar facilmente a partir do que as pessoas falam e como se comportam;
    2. VALORES COMPARTILHADOS: São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros.
    3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes, muitas vezes não escritas e nem sequer faladas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • A letra C está errada pela palavra Exposta, já que os pressupostos são o nível mais profundo da cultura. Vivendo e aprendendo.

ID
5544763
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O feedback é a essência da avaliação de desempenho, e alguns cuidados precisam ser tomados para que este não se torne um fator desmotivador para o avaliado:

I. Esteja preparado. O gestor deve se preparar, examinando cuidadosamente as avaliações realizadas pelos avaliadores e que ele irá passar ao avaliado.
II. Seja claro e objetivo. Por clareza se entende transmitir a informação de forma inteligível, em uma linguagem profissional e construtiva. A objetividade implica em ir diretamente à informação a ser transmitida e ser franco.
III. Seja generalista. Isso facilitará o recebimento da mensagem por parte do avaliado.
IV. Seja informal. Passe as informações em um ambiente descontraído.

Analise afirmações acima e aponte as que estão CORRETAS. 

Alternativas
Comentários
  • I. Esteja preparado. O gestor deve se preparar, examinando cuidadosamente as avaliações realizadas pelos avaliadores e que ele irá passar ao avaliado. - VERDADEIRA

    II. Seja claro e objetivo. Por clareza se entende transmitir a informação de forma inteligível, em uma linguagem profissional e construtiva. A objetividade implica em ir diretamente à informação a ser transmitida e ser franco. -VERDADEIRA

    III. Seja generalista. Isso facilitará o recebimento da mensagem por parte do avaliado. - FALSA

    Deve-se buscar transmitir a mensagem de modo que o receptor entenda e que não se torne um fator desmotivador. Ser generalista não ajuda na individualidade que cada funcionário possui.

    IV. Seja informal. Passe as informações em um ambiente descontraído. - FALSA

    Ser formal também pode se aplicar a situação, depende muito do ambiente organizacional, podendo ser mais formal ou informal, entretanto deve-se buscar a assertividade no feedback.

    Gabarito C


ID
5544766
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O mundo dos negócios e das organizações tornou-se diferente a partir do momento da publicação de Reengineering, obra de origem da reengenharia. Sobre isso, considere as afirmativas:

I. A reengenharia é necessária quando as empresas ainda não estão em dificuldades, mas a gerência prevê problemas à frente.
II. Uma das características encontradas nos processos empresariais que passaram pela reengenharia é que suas etapas passam a ser realizadas em uma sequência linear.
III. Há duas formas de reengenharia: a reengenharia do negócio e a reengenharia do processo. As duas formas de reengenharia nem são excludentes nem podemos fazer uma sem mudar a outra.

Analise as afirmações e assinale a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • QUANDO A REENGENHARIA É NECESSÁRIA?

    ·        Quando as empresas estão em dificuldades e nenhuma solução tomada anteriormente resolveu o problema, ou seja, a empresa está em grandes apuros

    ·        As empresas que não estão em dificuldade, mas cuja gerência prevê problemas à frente

    ·        As empresas não possuem dificuldade discernível, agora ou no futuro, mas a sua gerência é ambiciosa e agressiva. Essas empresas veem na reengenharia a oportunidade de aumentar ainda mais sua liderança sobre os concorrentes

    FONTE: https://www.trabalhosgratuitos.com/Humanas/Economia/As-raz%C3%B5es-da-Reengenharia-276963.html

  • Para responder corretamente à questão, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a reengenharia. Neste caso, marquemos a alternativa que contém a sequência das afirmativas corretas.

    I. correta. A reengenharia é necessária quando as empresas ainda não estão em dificuldades, mas a gerência prevê problemas à frente.

     Segundo Hammer e Champy (1994, p. 23) há três tipos de organizações que empreendem a reengenharia:

    • Primeiro vem as empresas em grandes apuros. Elas não têm alternativa. [...]

    • Em segundo lugar estão as empresas que ainda não estão em dificuldades, mas cuja gerência prevê problemas à frente. [...]

    • O terceiro tipo de empresa que empreende a reengenharia é aquela em seu mais alto nível de desempenho. Ela não possui qualquer dificuldade discernível, agora ou no futuro, mas sua gerência é ambiciosa e agressiva. 

    II. incorreta. Uma das características encontradas nos processos empresariais que passaram pela reengenharia é que suas etapas passam a ser realizadas em uma sequência linear.

    • As etapas do processo de reengenharia são realizadas de maneira orgânica, natural, o que acaba por dispensar a ideia de uma sequência linear, em que cada atividade deve ser realizada antes de outra começar. Na reengenharia pode acontecer de duas atividades ou mais serem realizadas ao mesmo tempo, deixando o processo mais ágil e eficiente.

    III. correta. Há duas formas de reengenharia: a reengenharia do negócio e a reengenharia do processo. As duas formas de reengenharia nem são excludentes nem podemos fazer uma sem mudar a outra.

    Tendo visto a sequência acima, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    HAMMER, Michael, CHAMPY, James. Reengenharia: revolucionando a empresa. 9 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994.


ID
5544769
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão de controle externo para quem a melhoria da governança pública nos municípios, nos Estados e na União, é o grande desafio do Brasil, quais são os mecanismos básicos da Governança Pública, segundo seu Referencial Básico de Governança:

Alternativas
Comentários
  • A Governança no TCU envolve a adoção de três importantes mecanismos: a liderança, a estratégia e controle.

    Mecanismo de Liderança - é composto pelo conjunto de práticas de natureza humana ou comportamental que asseguram que pessoas probas, capacitadas, competentes, responsáveis e motivadas ocupem a alta administração e as principais posições gerenciais do Tribunal

    Mecanismo de Estratégia - conjunto de práticas que integram os recursos organizacionais às iniciativas e aos resultados previstos, formando-se um caminho coerente a ser percorrido pelas estruturas internas e pelos gestores e servidores do Tribunal. Entre as boas práticas relacionadas ao mecanismo estratégia está a formalização da estratégia organizacional do Tribunal, contemplando-se missão, visão, objetivos, indicadores e metas de desempenho.

    Mecanismo de Controle - conjunto de práticas pelas quais os gestores assumem responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática, e delas prestam contas espontaneamente.

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/governanca/governanca-no-tcu/mecanismos-de-governanca/


ID
5544772
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Departamentalização se refere a escolher a modalidade de homogeneização de atividades, agrupando os componentes da organização em departamentos ou divisões.

Sobre os tipos de departamentalização, considere as afirmativas:

I. A departamentalização por funções possui a vantagem de favorecer a plena utilização das habilidades técnicas das pessoas.
II. A departamentalização por produtos ou serviços é contraindicada para circunstâncias externas e mutáveis, pois dificulta a cooperação entre especialistas.
III. A departamentalização geográfica tem problemas em acompanhar as variações regionais e locais.
IV. A departamentalização por clientela permite à organização concentrar seus conhecimentos sobre as distintas necessidades e exigências dos canais mercadológicos.

Das afirmações, estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os critérios de departamentalização. Neste caso, marquemos a alternativa que contém a sequência das afirmativas corretas.

    Dentre os principais critérios de departamentalização, temos:

    • A departamentalização por funções fundamenta-se no agrupamento de atividades por especialidades, isto é, aquelas funções semelhantes são agrupadas em um só departamento, como produção, vendas e finanças. Chiavenato indica em sua obra que a departamentalização por funções é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram o desempenho de atividades rotineiras e que permaneçam inalteradas por longo prazo.

    • A departamentalização por produtos/serviços é marcada pela diferenciação e agrupamento de atividades segundo o produto ou serviço realizado pela organização. Todas as atividades necessárias para gerar um resultado, isto é, um produto ou serviço devem ser agrupadas no mesmo departamento. É indicada para ambientes mutáveis e instáveis, porque induz à cooperação entre especialistas e à coordenação de seus esforços (CHIAVENATO, 2014) para o alcance do melhor desempenho do produto/serviço. 

    • Departamentalização Geográfica envolve o agrupamento das atividades, funções ou produtos similares de atender a determinada área geográfica. É mais comum para organizações que têm atuação em grandes áreas. Buscam por meio desse critério obter vantagens econômicas em determinadas operações locais.

    • A departamentalização por clientes envolve, segundo Chiavenato, a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho e executado. É um importante critério quando a organização lida com diferentes classes de clientes, com características e necessidades distintas. Isso fica evidenciado com a divisão, típica desse modelo, das unidades organizacionais para que cada uma delas possa atender um tipo diferente de cliente, segundo suas preferências e necessidades.

    Logo, podemos concluir que:

    I. correta. A departamentalização por funções possui a vantagem de favorecer a plena utilização das habilidades técnicas das pessoas.

    II. incorreta. A departamentalização por produtos ou serviços é contraindicada para circunstâncias externas e mutáveis, pois dificulta a cooperação entre especialistas.

    • É o contrário.

    III. incorreta. A departamentalização geográfica tem problemas em acompanhar as variações regionais e locais.

    • Na verdade, é o contrário.

    IV. correta. A departamentalização por clientela permite à organização concentrar seus conhecimentos sobre as distintas necessidades e exigências dos canais mercadológicos.

    Podemos concluir que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

  • Gab: D

    ✔ Na verdade, a departamentalização por produtos ou serviços é contraindicada para ambientes estáveis.

  • GAB D

    EM RELAÇÃO AOS ITENS II E III

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO OU SERVIÇO:

    VANTAGENS:

    1. Inovação e criatividade;
    2. Facilita a coordenação interdepartamental;
    3. Melhorias na qualidade;
    4. Permite flexibilidade; 
    5. As tomadas de decisões são mais independentes;
    6. A administração torna-se mais ampla;
    7. Promove a descentralização.

     DESVANTAGENS:

    1. Elevados custos operacionais nas organizações com poucos produtos diferentes ou linhas reduzidas de produtos;
    2. Redução nas oportunidades de carreira;
    3. Dificulta o estabelecimento de políticas gerais da empresa;
    4. Não permite a visão do todo da empresa;
    5. Aumenta os custos devido à duplicidade de atividades.
    6. Provoca problemas humanos de temores e ansiedades quando em situação de instabilidade. (QUADRIX). 

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL : A departamentalização geográfica é interessante quando a empresa está distribuída em um território muito grande. Nesse caso, é importante a empresa descentralizar recursos específicos para cada região. Outro aspecto que pode apontar a necessidade de um tipo desses de departamentalização é quando existe uma diferença e especificidade grande de acesso a mercados consumidores e a pessoas qualificadas, bem como a matérias-primas. Nesses casos, os administradores podem ficar especializados nas demandas e especificidades de cada região. Como exemplo, uma empresa poderia ter gerências nas regiões Sul, Sudeste, norte ou Nordeste. Assim, quando a empresa estiver cobrindo áreas muito grandes e diferentes, a departamentalização pode ser indicada. Cada setor poderá, através da melhor compreensão de cada região, atingir mais facilmente os objetivos da organização.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO:

    favorece utilização das habilidades técnicas das pessoas

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTOS:

    indicada para circunstâncias externas e mutáveis / gera flexibilidade / decisão independente / descentraliza

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

    várias regiões / territórios extensos / compreensão da região

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTELA:

    distintas necessidades e exigências / idade, sexo, nível econômico.

  • Eu nunca decorro isso

  • Departamentalização por cliEnTe

    ExTrovertida (Extroversão Administrativa)

    • Clientes com necessidades diferentes
    • Atendimento personalizado
    • Foco Principal: Cliente
    • Ex: Bancos (Pessoa Física, Pessoal Jurídica, Corporativos, Personalité..) // Telefonia (cliente pré-pago, cliente plano controle, cliente pós-pago)

    Desvantagens:

    Outras atividades ficam em segundo plano

    processo decisório depende do cliente

    utilizada apenas no nível operacional


ID
5544775
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No século XX, as práticas burocráticas foram substituídas por um novo tipo de administração: a administração gerencial.

Sobre isso, considere as afirmativas.

I. A administração pública gerencial constitui um rompimento com a administração pública burocrática, pois nega os seus princípios.
II. A administração pública gerencial utiliza, embora de forma flexível, princípios, como o sistema estruturado e universal de remuneração, a avaliação constante de desempenho e o treinamento sistemático.
III. Uma das maiores críticas à administração pública gerencial e também à administração pública burocrática se relaciona ao significado de interesse público, visto que em ambas há uma confusão com o interesse do próprio Estado.

Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alguém para argumentar esse gabarito??

  • Gente?? esse gabarito tá correto? uai .... não houve uma cisão completa, ou seja, existem práticas provenientes de modelos passados sendo utilizadas em conjunto com as novas rotinas administrativas.
  • e impressão minha, ou a ultima palavra deveria ser INCORRETA.

  • que doideira essa questão, alguém para explicar?

  • Quanto à primeira assertiva:

    I. A administração pública gerencial constitui um rompimento com a administração pública burocrática, pois nega os seus princípios.

    A administração pública gerencial constitui um avanço e, até certo ponto, um rompimento com a administração pública burocrática. Isso não significa, entretanto, negação de todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora de forma flexível, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho e o treinamento sistemático.

    Bem, acredito que a assertiva 1 esteja equivocada, pois conforme a explicação acima, a adm gerencial ainda se baseia em princípios da adm burocrática e se apoia em alguns aspectos dela também.

    Quanto à terceira assertiva:

    III. Uma das maiores críticas à administração pública gerencial e também à administração pública burocrática se relaciona ao significado de interesse público, visto que em ambas há uma confusão com o interesse do próprio Estado.

    Na Burocracia pública clássica existe uma noção muito clara e forte do interesse público. A diferença, porém, está no entendimento do significado do interesse público, que não pode ser confundido com o interesse do próprio Estado. Para a administração pública burocrática, o interesse público é frequentemente identificado com a afirmação do poder do Estado. Ao atuarem sob esse princípio, os administradores públicos terminam por direcionar uma parte substancial das atividades e dos recursos do Estado para o atendimento das necessidades da própria burocracia, identificada com o poder do Estado. O conteúdo das políticas públicas é relegado a um segundo plano. A administração pública gerencial nega essa visão do interesse público, relacionando-o com o interesse da coletividade, e não com o aparato do Estado.

    Bom, já quanto a essa terceira assertiva, a credito estar também equivocada, uma vez que, conforme o explicitado acima, não há uma "confusão" quanto ao entendimento de interesse público.

    Acredito que ela queria pedir as assertivas erradas.

    Gabarito da banca: C

  • O gabarito certo é 'B'

    Eu me recuso a aceitar o gab. 'C'

    Vejam essa questão em que fica claro que a 'I' está TOTALMENTE ERRADA.

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    O modelo de administração pública gerencial introduziu no setor público cultura e técnicas gerenciais modernas oriundas da iniciativa privada. Embora não se tenha eliminado por completo os modelos patrimonialista e burocrático, o gerencial trouxe significativas mudanças no atuar da administração pública.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • O gabarito definitivo sai apenas em 14/02/22. Claramente trocaram "incorreto" por "correto", Aguardemos...

    https://sistemas.ufersa.edu.br/concursos/publico/exibir_concurso/168

  • Letra B.

    I. Errada. A administração pública gerencial NÃO ROMPE definitivamente com a administração pública burocrática, pois, ainda prevalecem alguns aspectos da burocracia.

    II. Certo. Como a Administração gerencial não rompe com a burocracia, muitos dos seus fundamentos ainda são usados, como o treinamento sistematizado.

    III. Errada. É no patrimonialismo em que há a confusão dos bens do Estado com os bens do Patrono.

  • GAB B

    A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. O foco deixa de ser o controle de processos e passa a ser o controle dos resultados.

    O caráter da Nova Gestão Pública é eminentemente gerencialista e propõe uma gestão pública baseada em:

    1. Processo decisório orientado a resultados;
    2. Descentralização;
    3. Flexibilidade;
    4. Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Direcionamento estratégico;
    7. Transparência e cobrança de resultados (accountability).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • LETRA B, SEM DÚVIDAS.

  • Resposta correta letra B, não tem nem como discutir. Com certeza será anulada!

  • Gerencial não ROMPEU com a Burocrática! Absurdo esse gabarito !
  • Gente do céu, se eu responder essa questão 100 vezes não concordarei em nenhuma delas com a primeira opção, romper nunca foi sinônimo de relativização, pois romper significa deixar tudo de lado, coisa que não aconteceu com o surgimento do modelo gerencial, este manteve e muito muitas coisas do modelo burocrático.

  • O que mais a gente aprende estudando esse tema é que a burocrática continua, e claramente continua, já que podemos observar claramente sua presença na administração pública atual

  • Questão muito mal elaborada e com o gabarito errado. Visto que, a questão nos introduz um assunto relacionado à Administração Pública Gerencial.

    A partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995) no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018).

    Essa nova forma de Administração Pública exige uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Apesar de ser um novo modelo de administração, o Estado Gerencial não rompeu com o Burocrático, mas está apoiado também em princípios da Administração Burocrática. Portanto, segundo MATIAS-PEREIRA (2018), na administração gerencial, “a confiança é limitada, permanentemente controlada por resultados, mas ainda assim suficiente para permitir a delegação, para que o gestor público possa ter liberdade de escolher os meios mais apropriados ao cumprimento das metas prefixadas". Ademais, podemos entender a Avaliação de Desempenho como uma ferramenta essencial para o processo de desenvolvimento de um mecanismo de excelência e de motivação – foco do modelo gerencial.

    Por outro lado, na Administração Pública Burocrática existe uma desconfiança previa nos administradores públicos, uma centralização do processo decisório, o foco é na impessoalidade (embora esse princípio seja também adotado no modelo gerencial) e no controle rígido dos processos.

    A partir disso, podemos analisar cada afirmativa separadamente.

    I. INCORRETA. Como foi dito acima, o Estado Gerencial não rompe com o Burocrático e ainda apoia os princípios da Administração Burocrática. Afirmativa está INCORRETA.

    II. CORRETA. De fato a Administração Gerencial utiliza princípios para a avaliação de desempenho, focando sempre na eficiência do serviço público.

    III. INCORRETA. Afirmativa errada, o modelo de Administração que o interesse público se confunde com o privado é o Patrimonialista.


    Fonte:

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito da Banca: Letra C.

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Gabarito alterado para letra B. Segue endereço para consulta: https://sistemas.ufersa.edu.br/concursos/view/publico/uploads/publicacoes/168/QUESTÃO%2045%20-%20ADMINISTRADOR%20%20-%20ALTERAÇÃO%20DA%20QUESTÃO.pdf

  • "administração

    pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora de forma flexível, alguns dos seus princípios

    fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal

    de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho e o treinamento sistemático. A diferença

    fundamental está na forma de controle, que deixa de buscar nos processos para concentrar-se nos resultados"

    FONTE: apostila curso dedicação

  • Esse gabarito foi alterado pela banca, alternativa correta B


ID
5544778
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 9.203/2017, de 22 de novembro de 2013, marque a alternativa em que todos os itens são princípios da governança pública:

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado?

  • Gabarito errado

    São princípios da governança pública, conforme art. 3º do Decreto n. 9.203, de 22 de novembro de 2017, são: capacidade de resposta; integridade; confiabilidade; melhoria regulatória; prestação de contas e responsabilidade; e transparência. LETRA B

  • Gabarito Errado

    Certo seria letra: B

  • Art. 3º São princípios da governança pública:

    I - capacidade de resposta;

    II - integridade;

    III - confiabilidade;

    IV - melhoria regulatória;

    V - prestação de contas e responsabilidade; e

    VI - transparência.

  • Gabarito correto: Letra B

    Art. 3º São princípios da governança pública:

    I - capacidade de resposta;

    II - integridade;

    III - confiabilidade;

    IV - melhoria regulatória;

    V - prestação de contas e responsabilidade; e

    VI - transparência.

  • Art. 3º São princípios da governança pública:

    I - capacidade de resposta;

    II - integridade;

    III - confiabilidade;

    IV - melhoria regulatória;

    V - prestação de contas e responsabilidade; e

    VI - transparência.

    A alternativa que se refere como certa é parte dos mecanismos para o exercício da Governança Pública:

    Art. 5º São mecanismos para o exercício da governança pública:

    I - liderança, que compreende conjunto de práticas de natureza humana ou

    comportamental exercida nos principais cargos das organizações, para assegurar a

    existência das condições mínimas para o exercício da boa governança, quais sejam:

    a) integridade;

    b) competência;

    c) responsabilidade; e

    d) motivação;

    Portanto gabarito certo deveria ser a letra "B"

  • Essa banca fuboca, cobrou princípios,Art. 3º , e deu como certa os mecanismos,Art.5º....

  • o gabarito "C" refere-se aos mecanismo.

    A alternativa correta deveria ser a alternativa B, que realmente apresenta princípios de governança.

  • Criei um mnemônico para os princípios da 9203 e talvez possa ajudar alguém.

    P I M CO T C - Eu leio com o som de (pinto tc)

    • Prestação de contas e responsabilidade;
    • Integridade;
    • Melhoria Regulatória;
    • Confiabilidade
    • Transparência
    • Capacidade de resposta

    Bons estudos!

  • Bizu que talvez ajude :3

    CaCo PresTra e MeInt com responsa.

    Capacidade de resposta

    Integridade

    Confiabilidade

    Melhoria regulatória

    Prestação de contas e responsabilidade

    Transparência

  • Art. 3º São princípios da governança pública:

    • capacidade de resposta;
    • integridade;
    • confiabilidade;
    • melhoria regulatória;
    • prestação de contas e responsabilidade; e
    • transparência.

ID
5544784
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em 2019, o Poder Executivo publicou o Decreto nº 9.991/2019, de 22 de agosto de 2019, dispondo sobre a nova Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. Com base nesse dispositivo, é CORRETO afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • LETRA D).

    A - ERRADO.

    Trata-se da unidade de gestão de pessoas, e não de gestão de riscos.

    Decreto 9.991/2019, Art. 7º "As unidades de gestão de pessoas responsáveis pela elaboração, pela implementação e pelo monitoramento do PDP realizarão a gestão de riscos das ações de desenvolvimento previstas(....)".

    B - ERRADO.

    O prazo é de 15 (quinze) dias.

    Decreto 9.991/2019, Art. 25, § 3º "A licença para capacitação poderá ser parcelada em, no máximo, seis períodos e o menor período não poderá ser inferior a quinze dias".

    C - ERRADO.

    O prazo é anual.

    Decreto 9.991/2019, Art. 3º "Cada órgão e entidade integrante do SIPEC elaborará anualmente o respectivo PDP, que vigorará no exercício seguinte, a partir do levantamento das necessidades de desenvolvimento relacionadas à consecução dos objetivos institucionais".

    D - CORRETO.

    Decreto 9.991/2019, Art. 3º, § 3º "Para fins do disposto neste Decreto, considera-se diagnóstico de competências a identificação do conjunto de conhecimentos, habilidades e condutas necessários ao exercício do cargo ou da função".


ID
5544787
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Associe corretamente as afirmativas abaixo aos conceitos de accountability, governança e governança no setor público, respectivamente:

I. Combinação de processos e estruturas implantadas pela alta administração para informar, dirigir, administrar e monitorar as atividades da organização, com o intuito de alcançar os seus objetivos.
II. Conjunto de procedimentos adotados pelas organizações públicas e pelos indivíduos que as integram que evidencia sua responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas, incluindo a salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o desempenho das organizações.
III. Compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

A partir das definições, qual a alternativa CORRETA?

Alternativas
Comentários
  • Accountability II - O termo accountability pode ser considerado o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maior transparência e a exposição das políticas públicas.

    "Conjunto de procedimentos adotados pelas organizações públicas e pelos indivíduos que as integram que evidencia sua responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas, incluindo a salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o desempenho das organizações."

    Governança I - É a capacidade financeira e administrativa(informar, dirigir, administrar e monitorar as atividades da organização) de executar as políticas públicas(alcançar objetivos).

     Governança no Setor Público III - Compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

  • A- Capacidade de mobilização social e controle participativo, divisão de poder.

    • - Accountability
    • É o mecanismo que garante maior nível de transparência e exposição pública das políticas, por meio da indução dos dirigentes governamentais à prestação de contas dos resultados de suas ações à sociedade.

    B. Capacidade política para legitimar as políticas públicas do país.

    • - Governabilidade
    • É a capacidade política de governar, que é resultante da relação da legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.

    C. Capacidade técnica para viabilizar e implementar políticas públicas.

    • - Governança
    • Capacidade que determinado governo tem para formular e implementar suas políticas.
  • Para respondermos à questão, cabe um breve resumo:

    Accountability é um conceito que remete a um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos seus resultados, garantindo-se maior transparência e exposição das políticas públicas.

    Já segundo o Banco Mundial, governança é a “maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento".

    Por fim, a governança pública é a capacidade de governar, capacidade de decidir e de implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Ademais, a governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a combinação mais adequada é II, I e III.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Governança: capacidade de administrar;

    Governabilidade: capacidade de mandar/representar;

    Accountability: relacionado com a responsabilidade, transparência e prestação de contas;

    Fonte: minhas anotações

  • GAB D

    NÃO CONFUNDA:

    1. GOVERNANÇA -> É a capacidade de implementar políticas públicas;
    2. GOVERNABILIDADE -> É a legitimiDADE para governar;
    3. ACCOUNTABILITY -> É a prestação de contas / transparência.

    IMPORTANTE: A governança Pública envolve 3 funções básicas: "ADM"

    1. Avaliar: ambiente, cenário, desempenho e resultados atuais e futuros.
    2. Direcionar e orientar: preparação, articulação, coordenação, planos, etc.
    3. Monitorar: resultados, desempenho, políticas E planos, confrontando metas e expectativas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • governança pública trata da aquisição e distribuição de poder na sociedade e envolve o Estado, a governança corporativa se refere à maneira pela qual as organizações são governadas e administradas.

  • Texto mais escorregadio que tentar pegar sabonete com a mão cheia de manteiga.


ID
5544790
Banca
Ufersa
Órgão
UFERSA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considerando o conceito das Três Linhas de Defesa de Riscos, a função descrita no texto a seguir é de responsabilidade de que linha de defesa:

   “Gerentes operacionais gerenciam os riscos e têm propriedade sobre eles. Eles também são responsáveis por implementar ações corretivas para resolver deficiências em processos e controles.”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    A gestão de riscos do setor publico possui três linhas de defesa:

    1ª Gestão de Riscos: Ações corretivas para deficiências em processos e controles. controles eficazes, identifica, avalia, controla e mitiga os riscos. Gerenciar riscos e ter controle sobre eles.

    2ª Controles Internos, Gerenciamento de riscos e Conformidade: Regras de condutas, manuais, segregação de funções, antifraude e anticorrupção. Baixo nível de independência, Supervisiona e monitora continuamente os riscos.

    3ª Auditoria Interna: Avaliações abrangentes, maior independência e objetividade, avalia eficácia da governança, do gerenciamento de riscos e dos controles internos. apuração de conduta interna, monitoramento aleatório e atemporal.

    Fonte: site Você concursado - Biblioteca de discursivas.