SóProvas



Prova VUNESP - 2018 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista Legislativo - Contador


ID
2876167
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Com base nas informações do texto, é correto concluir que “licença moral” é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  •  “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas

    C) associada à prática do bem e é mecanismo consciente entre os que praticam a corrupção.


ID
2876170
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Há, no texto, menção a três especialistas que tratam do tema da “licença moral”. Esse recurso consiste em estratégia argumentativa que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Fundamento: "Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. [...]" - 2º parágrafo

  • A citação é uma marca do dialogismo linguístico, feita para sustentar uma hipótese, reforçar uma ideia ou ilustrar um raciocínio. Oferece ao leitor respaldo para que possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e também possibilitar seu aprofundamento.

  • Qual é o erro da B?

  • Argumento de autoridade.


ID
2876173
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

A passagem do texto caracterizada pelo emprego de palavras expressando ideias de modo categórico, sem admitir possibilidade de exceções, é:

Alternativas
Comentários
  • Imperativo Categórico:
    Age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.


  • a questão quer saber de uma alternativa que expresse uma opinião do autor.

    alternativa D.

  • Gente, o que diabos é modo categórico?

  • Pessoal, o examinador que saber se você consegue identificar no texto as palavras que não tem espaçõ para alterações. Assim, as palavras: NENHUM/ SEMPRE, deixam claro que a alternativa só poderia ser a D.

     

  • Laureno Justiniano

    Modo categórico é uma afirmação absoluta, sem possibilidade de exceções.

  • Não entendi nada essa questão..

  • apesar de ter acertado a questão eu ñ sei se entendi o que o analisador quis perguntar... em fim, segue o baile.

  • adjetivo

    Indiscutível; que não aceita dúvidas; que não se consegue discutir.

    Taxativo; que restringe; que não admite resposta: chefe categórico.

    Definido; cujos limites foram demarcados, delimitados: projeto categórico.

    Relacionado com categoria, com a classe de pessoas ou coisas que são abrangidas ou citadas por um conceito: procedimento de teor categórico.

    Etimologia (origem da palavra categórico). Do grego kategorikós.é.ón.


ID
2876176
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

As palavras aplaudem (1° parágrafo) e atávico (3° parágrafo) estão empregadas no contexto em sentido

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito.



    Respondi E:


    Aplaudir é sinônimo de: apoiar, vangloriar-se, aclamar, apoiar, aprovar, assentir...


    O que é atávico: Que se transmite, hereditário, tradição, herança ancestral.


    https://www.dicionarioinformal.com.br/ovacionam/

    https://www.dicionarioinformal.com.br/at%C3%A1vico/

    https://www.sinonimos.com.br/aplaudir/

  • GABARITO LETRA B


    "No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos..." - ninguém está fisicamente batendo palmas para as companhias, portanto sentido FIGURADO. Aplaudir vem no sentido de louvar, idolatrar, venerar. "No mundo corporativo, em que se veneram/louvam/ idolatram as companhias que cultivam valores morais e éticos..."


    "...todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente." o trecho é equivalente a "...todas as pessoas que doam trapaceiam? É obrigatoriamente/ necessariamente assim? " ou ainda " é vinculado?" novamente, uso de sentido FIGURADO já que não tem nada a ver com transmissão hereditária. As pessoas que doam e trapaceiam não receberam esse comportamento de seus ancestrais.

  • Também fiquei na dúvida em relação a ATÁVICO.

  • Também fiquei na dúvida em relação a ATÁVICO, mas acredito que não seja a letra E porque a alternativa afirma que os termos são empregados no sentido próprio, mas APLAUDEM está no sentido figurado.

  • Concordo com a Andressa. Aplaudir foi empregada no sentido figurado, por isso, não tem como ser a letra E. A que mais se aproxima do significado de atávico é a letra B


    atavismo

    substantivo masculino

    BIOLOGIA

    reaparição em um descendente de caracteres de um ascendente remoto e que permaneceram latentes por várias gerações.


    FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE

    hereditariedade biológica de características psicológicas, intelectuais, comportamentais.

    "a arte de cozinhar lhe chegara por atavismo"


    FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE

    retorno a um estilo, uso, ponto de vista, enfoque etc.

    "um atavismo literário"

  •  

     ATÁVICO-Hereditário; transmitido ou adquirido de maneira hereditária; também usado no sentido figurado: tinha um comportamento atávico; possuía um rancor atávico.Que se refere ao atavismo, ao reaparecimento em alguém das características de um antepassado que permaneceram escondidas por muitas gerações.

  • Vunesp plantando a sementinha da discórdia intrínseca.

  • Lidia Moreira

    Aplaudem não está em sentido próprio, está em sentido figurado.

  • Lidia Moreira

    Os sinônimos colocados por vc estão corretos, porém aplaudem está em sentido figurado. Não ficam aplaudindo a empresa, ficam apoiando, aclamando...

  • Direito ADM me ajudou a responder essa questão, pq não faço a mínima idéia do que significad atávico

  • Peraí, galera. Brigar com banca as vezes é forçar a barra, né?

    Aplaudem está no sentido figurado sim. "No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores..." Como um mundo pode aplaudir algo, em sentido próprio/denotativo?

  • subjetivo!

  • Lídia, a questão não pede os sinônimos das palavras, mas sim o entendimento dentro do contexto.

  • Lidia Moreira o gabarito está correto. De fato aplaudir tem o significado que você escreveu, porém no contexto ele foi usado em sentido figurado, por isso o erro na alternativa "E".

  • Lídia, "aplaudir" só é sinônimo de "apoiar" quando está no sentido figurado.

    Se um texto afirma que uma pessoa está aplaudindo de forma literal, essa pessoa está batendo palmas.

    Agora se é colocada de forma figurada o sentido muda para "apoiar", "aclamar".

  • A questão trabalha o significado das palavras dentro do contexto; denotação e conotação.

     
    1. Denotação – quando uma palavra é usada no seu sentido real, objetivo, próprio, o sentido do dicionário.


    Exemplo: Comprei uma joia rara para mim. (A palavra “joia" está sendo usada no seu sentido real.)

    2. Conotação – quando uma palavra é usada no sentido figurado.

    Exemplo: Aquela menina é uma joia rara. (A palavra “joia" está sendo usada no sentido figurado, pois pessoa não é joia; com certeza, a menina deve ser uma pessoa bacana, prestativa, que o falante a acha uma preciosidade assim como uma joia.)

    *atávico = relativo a atavismo; (sentido figurado) hereditariedade biológica de características psicológicas, intelectuais, comportamentais.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A palavra aplaudem está empregada no contexto em sentido figurado de apoiam, no entanto atávico não corresponde no sentido figurado nem próprio de fatalmente histórico.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – A palavra aplaudem, no contexto, está empregada no sentido figurado de louvam, e atávico, no sentido figurado, representa algo ligado à hereditariedade, algo natural.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - A palavra aplaudem, no contexto, está empregada no sentido figurado de elogiam, mas atávico não corresponde no sentido figurado nem próprio de realmente saudosista.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA Conclamar não significa aplaudir, mas aclamar alguém conjuntamente; atávico não significa claramente memorável.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA Aplaudir significa ovacionar, porém não está sendo empregado no sentido próprio; atávico também não está sendo empregado no sentido próprio e, ainda assim, no sentido figurado, não significa algo decididamente herdado, mas herdado naturalmente.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Aprovar, louvar, elogiar: aplaude tudo que faço.

  • Curti esse texto.


ID
2876179
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Observe os termos destacados nas passagens – (I) “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado”; (II) … assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize.


É correto afirmar que esses termos estabelecem, nos contextos em que se encontram, as seguintes relações de sentido:

Alternativas
Comentários
  • gab: C


    I -  se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado.

    (condição associada a uma conclusão)


    II - assim como não há mal que dure para sempre,também não há bem que se eternize.

    (adição entre ideias)


    Bons estudos!

  • se é uma condição e também é um termo aditivo


  • Gabarito: C.

    (I) “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” - se é conjunção subordinativa condicional, expressando que, para o sujeito poder relaxar e fazer algo errado deverá antes concluir um bem.

    (II) … assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. - há a apresentação da primeira ideia, e em seguida o acréscimo da segunda, que não se opõe ou contradiz a primeira.


ID
2876182
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa na qual o termo que é um pronome e retoma a expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • a) Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente.

    O que nunca deixa de incomodar? Regras morais claras, retomado pelo pronome relativo que;

    b) O nó, descoberto pelos professores de Chicago é que, numa brincadeira com o batido adágio…

    É que é partícula expletiva de realce, pode inclusive ser retirado da estrutura sem prejuízo gramatical.

    c) … com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas.

    que surpresa seria uma interjeição, que expressa a emoção do autor.

    d)No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas…

    O QUE até é um pronome relativo, porém retoma empresas. Quem são investigadas? Empresas.

    e) O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas.

    O QUE nesse caso é conjunção integrante...O estudo revela ISTO

  • Muito boa explicação de PEDRO CAMPOS ---GAB :A

  • GABARITO - LETRA "A". FAMOSO RECURSO ANAFÓRICO!!!

  • lembrando que o "QUE" tem que retomar a expressão DESTACADA.

  • Para saber se ele realmente é um pronome relativo, basta substituí-lo por “o qual, os quais, a qual, as quais”.

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/que-ora-conjuncao-integrante-ora-pronome-relativo.htm


ID
2876185
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa na qual se apresentam, nos colchetes e respectivamente, um sinônimo e um antônimo da palavra destacada no trecho do texto.

Alternativas
Comentários
  • a) AVESSO > é algo contrário, antagônico. sinônimos.

    b) AMPARO > ato ou efeito de amparar(-se), de escorar(-se); amparamento, sustentação, apoio.

    c) INQUEBRANTÁVEL > que não se pode quebrantar; inflexível, sólido.

    d) INCONDICIONAL > que não depende de, não está sujeito a qualquer tipo de condição, restrição ou limitação; incondicionado.

    e) IMPLÍCITO > contido numa proposição mas não expresso formalmente; não manifestamente declarado; subentendido, tácito.


    GABARITO > E


ID
2876188
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Observe o emprego de dois-pontos e do travessão duplo na seguinte passagem:


(I) Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e (II) – que surpresa! – até corruptas.


É correto afirmar que, com esses sinais de pontuação, a autora tem o objetivo de

Alternativas
Comentários
  • Uso do sinal de dois pontos:


    -Ligar orações coordenadas que tenham natureza de conclusão ou explicação. Ex. O dólar estava muito alto: não viajei. (I)


    -Introduzir enumeração. Ex. Eu aceito você de volta sob três condições: você vai pedir desculpas, devolver o dinheiro e nunca mais repetir esse comportamento.


    -Isolar oração subordinada substantiva apositiva (introduzida por conjunção integrante). Ex. Ela queria apenas uma coisa: que a prova viesse logo. (o aposto também pode vir na forma de uma oração desenvolvida.)


    -Introduzir citação: O uso mais clássico do sinal de dois pontos é marcar o discurso direto e inserir. uma fala alheia. Ex: Dizia ele: estou indo pra Brasília, neste país lugar melhor não há. Nesse caso, é comum haver aspas na reprodução literal do comentário citado.


    Uso dos travessões:


    -Isolar termos ou orações intercalados de caráter explicativo ou para dar destaque/ênfase. Ex. Esse seu carro — se é que pode ser chamado assim — é uma “carroça”. (II)


    -Mudança de interlocutor no diálogo:

    Ex. — Pai, tirei 7.5 no exame!

    — Parabéns, filho! Qual exame?

    — O exame do bafômetro. Eles ficaram com seu carro...


    Resposta: Alternativa D


    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Alternativa D.

  • Discordo do gabarito ser D. Apoiando-se com base nos trechos, a expressão "dito de outro modo" visa a apresentar uma nova versão, uma nova forma de explicar. E a expressão "que surpresa", serve para mostrar ao leitor que é algo chocante, que não estava previsto. Pra mim, o correto seria a alternativa C.

  • Alternativa D.

    (I) Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo:

    A autora dá início à explicação - ou detalhamento - do termo anterior. Pode-se substituir a expressão "dito de outro modo" por: detalhadamente, em outras palavras...

    (II) ... pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e (II) – que surpresa! – até corruptas.

    O comportamento destacado pela autora está em negrito, e não de menor importância, sua reação: "que surpresa!".


ID
2876191
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com princípios da norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • so para conferencia e a letra ( B )

  • A) A pessoa se vê obrigado (a) a reagir a agressões inexplicáveis, que são muito comum nas redes sociais.


    B) Em nossa sociedade, adotam-se certos valores (valores são adotados), pouco ou nada morais, com atitudes que nos chocam.


    C) Ainda se vende(m) produtos contrabandeados a muitas pessoas incauta que o compra sem nota scal.


    D) Diz-se que se tratam de (trata-de) empresas que disfarçam seus interesses próprio por trás da benemerência.


    E) Cada um dos que se acha(m) abandonado, como ela mesmo está, terá o amparo de que necessitam. 

  • letra a) A pessoa se vê obrigado a reagir a agressões inexplicáveis, que são muito comum (comuns) nas redes sociais.


  • gab letra B !

    #rumoapcce

  • A)

    • A pessoa se vê obrigado a reagir a agressões inexplicáveis, que são muito comum nas redes sociais.
    • A pessoa se vê obrigadA a reagir a agressões inexplicáveis, que são muito comuNS nas redes sociais.

    C)

    • Ainda se vende produtos contrabandeados a muitas pessoas incauta que o compra sem nota fiscal.
    • Ainda se vendeM produtos contrabandeados a muitas pessoas incautaS que oS compraM sem nota fiscal.

    D)

    • Diz-se que se tratam de empresas que disfarçam seus interesses próprio por trás da benemerência. 
    • Diz-se que se TRATA de empresas que disfarçam seus interesses próprioS por trás da benemerência. 

     E)

    • Cada um dos que se acha abandonado, como ela mesmo está, terá o amparo de que necessitam.
    • Cada um dos que se achaM abandonadoS, como ela mesmA está, terá o amparo de que necessita.
    • [verbos ter e necessitar no singular devido à expressão cada um]
  • 1 - A pessoa se vê obrigada a reagir a agressões inexplicavéis, que são muito comuns nas redes sociais.

    2 - Ainda se vendem produtos contrabadeados a muitas pessoas incautas que os compram sem nota fiscal.

    C) Gabarito

    4 - Diz-se que trata de empresas que disfarçam seus interesses próprios por trás da benemerência.

    5 - Cada um dos que se acham abandonados, como ela mesma está, terá o amparo de que necessita. 

     

  • GABARITO B

    Pessoal, quanto à alternativa D:

    Temos o "se" como ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO ou PARTÍCULA APASSIVADORA:

    Índice de Indeterminação do Sujeito (se)

    - Verbo transitivo indireto, Verbo Intransitivo e Verbo de Ligação.

    verbo SEMPREEEEEEE na terceira pessoa do singular, SEM FLEXIONAR, permanecendo no SINGULAR.

    Partícula apassivadora (se)

    - Verbo transitivo Direto e Verbo transitivo direto e indireto

    Verbo CONCORDARÁ com seu sujeito, FLEXIONANDO ou NÃO para o PLURAL 

    ___________________________________________________________________________________________

    d) Diz-se que se tratam de empresas que disfarçam seus interesses próprio por trás da benemerência. 

    Quem trata, trata DE algo, DE alguma coisa. Logo é OBJETO INDIRETO, pois tem preposição. Sendo assim, o verbo NÃO flexiona, permanece no singular, e o pronome "se" terá função de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.

    ----> Diz-se que se trata de empresas que disfarçam seus interesses próprios por trás da benemerência. 

    bons estudos

  • gab letra B !

  • Com a expressão "um dos que" pode-se concordar tanto com "um' quanto com "dos" ela não está errada. O que está errado é a expressão "ela mesmo" que deveria ser "ela mesma" e também a expressão "necessitam" deveria estar "necessita" concordando com "amparo".

  • Caso da letra E:

    Cada um dos que [daqueles que] se acham abandonados, como ela mesma está, terá o amparo de que necessita.

  • Explicando a letra E

    Pronome indefinido no singular, verbo no singular

    Cada um dos que se acha abandonado, como ela mesma estáterá o amparo de que necessita.

  • Gente, pelo amor de Atena, quando há as expressões "nenhum(a) de/das/dos" ; "cada um(a) de/dos/das", o v. permanecerá na terceira do SINGULAR. O erro da letra "c" está no v. "necessitam", que não por acaso deveria estar na terceira do plural, e no "mesmo", que deveria estar no feminino.

  • ALTERNATIVA A: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. “A pessoa se vê obrigadA”, o termo-adjetivo “obrigado” concorda com o nome a que refere; 2. “... a agressões inexplicáveis, que são muito comuns”, o adjetivo concorda com o substantivo a que se refere.

    ALTERNATIVA B: OPÇÃO CORRETA. “Adotam-se certos valores”, sujeito (valores) e verbo (adotam-se) concordam em número e pessoa, lembrando que o SE, nesse caso, é pronome apassivador, caracterizando uma voz passiva pronominal, cuja passiva analítica correspondente é: CERTOS VALORES SÃO ADOTADOS.

    “ALTERNATIVA C: OPÇÃO INCORRETA. O sujeito e o verbo concordam em número e pessoa: “Ainda se VENDE PRODUTOS...), CERTO: AINDA SE VENDEM PRODUTOS (...). Tem-se aqui o mesmo caso do pronome SE apassivador: PRODUTOS AINDA SÃO VENDIDOS, voz passiva analítica. “Com atitudes que (as quais) nos chocam...”

    ALTERNATIVA D: OPÇÃO INCORRETA. ERRO: (...) seuS interesses (PURAL) próprio (SINGULAR), CERTO: “seus interesses próprios.”

    ALTERNATIVA E: OPÇÃO INCORRETA. ERRO: (...) como ELA (FEMININO) MESMO (MASCULINO), CERTO: como ELA MESMA...

    Resposta: B

  • Repassado colega Mari.

    a) A pessoa se vê obrigado a reagir a agressões inexplicáveis, que são muito comum nas redes sociais.

      A pessoa se vê obrigadA a reagir a agressões inexplicáveis, que são muito comuNS nas redes sociais.

     

    c) Ainda se vende produtos contrabandeados a muitas pessoas incauta que o compra sem nota fiscal.

      Ainda se vendeM produtos contrabandeados a muitas pessoas incautaS que oS compraM sem nota fiscal.

     

    d) Diz-se que se tratam de empresas que disfarçam seus interesses próprio por trás da benemerência. 

      Diz-se que se TRATA de empresas que disfarçam seus interesses próprioS por trás da benemerência. 

     

    e) Cada um dos que se acha abandonado, como ela mesmo está, terá o amparo de que necessitam.

      Cada um dos que se achaM abandonadoS, como ela mesmA está, terá o amparo de que necessita.

                                                      [verbos no singular devido a expressão cada um]


ID
2876194
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de colocação pronominal e de emprego do sinal de crase.

Alternativas
Comentários
  • A) Se constatou que, no mundo corporativo, em que se aplaudem às companhias de boa prática ética, os desvios decepcionam à todas as pessoas > O SE foi corretamente empregado, pois o QUE é palavra atrativa. O erro está no uso da crase, pois não há crase antes de pronomes indefinidos.

    B) Não ignora-se que, em algumas empresas, há práticas que levam às equipes de trabalho a comportar-se de modo eticamente condenável. > O NÃO é palavra atrativa, desse modo o correto seria: não se ignora. a crase está incorreta também, pois o verbo LEVAR é VTDI e "as equipes de trabalho" é seu objeto direto, não há preposição.

    C) Constatou-se que muitos empregados de empresas praticantes de crimes reproduziram às práticas recrimináveis, tendo tornado-se corruptos. > a crase está incorreta, pois o verbo REPRODUZIR é VTD e "as práticas recrimináveis" é seu objeto direto, não há preposição. a colocação pronominal também não está correta, uma vez que a colocação pronominal nunca pode ser feita no verbo no particípio.

    D) Ainda encontram-se nas empresas funcionários que acham-se bem à vontade para aderir à algumas práticas ilegais. >  O SE não foi corretamente empregado, pois o AINDA é um advérbio de tempo que enseja próclise, da mesma forma que o QUE é palavra atrativa. O uso da crase também está incorreto, pois não há crase antes de pronomes indefinidos.

    E) Pode-se dizer que a “licença moral” é o consentimento tácito que permite às pessoas praticantes de boas ações chegar à prática de delitos.


    GABARITO > E


  • O verbo "chegar" na letra E não deveria concordar com "pessoas"?

  • Olá Vivian,

     O verbo chegar está concordando com o " conhecimento tácito".

    Bons estudos !

    Foco na .40

     

  • Outro erro da letra A é o pronome SE começando a oração

  • Acertei, mas chegar pra mim concorda com pessoas

  • Questão Clássica da Vunesp.

    Para resolver bem rápido, faça:

    Elimine as crases erradas

    Elimine as colocações pronominais erradas

  • A) Constatou-se ( nem li o resto)

    B) Não SE ignora ( Não é atrativo de Proclise)

    C) as praticas (Não há crase) - Tendo-se

    D) Ainda SE ( Adverbio, Próclise)

    E) gabb -

  • Uma das ALTERNATIVAS ERRADAS-

    C-) Constatou-se que muitos empregados de empresas praticantes de crimes reproduziram às práticas recrimináveis, tendo tornado-se corruptos.

    Exemplo:

    Práticas essencias. Não necessita de preposição. - Elimine a crase

    Tendo-se tornado corruptos. (Tendo é atrativo do pronome SE) Se você notar até a leitura está confusa da alternativa.

  • GAB.E.

  • questão fácil, quem erro deve retornar a teoria e rever o básico de colocação pronominal e crase.

  • A) Constatou-se que, no mundo corporativo, em que se aplaudem às companhias de boa prática ética, os desvios decepcionam a todas as pessoas.

    B) Não se ignora que, em algumas empresas, há práticas que levam as equipes de trabalho a comportar-se de modo eticamente condenável.

    C) Constatou-se que muitos empregados de empresas praticantes de crimes reproduziram as práticas recrimináveis, tendo tornado-se corruptos.

    D)Ainda encontram-se nas empresas funcionários que as acham bem a vontade para aderir a algumas práticas ilegais.

    E) Pode-se dizer que a “licença moral” é o consentimento tácito que permite às pessoas praticantes de boas ações chegar à prática de delitos.

  • após ido ado nada será colocado

     

  • E: Pode-se dizer [Inicia-se período com ênclise] que a “licença moral” é o consentimento tácito que permite às pessoas[aos indivíduos] praticantes de boas ações chegar à prática de delitos[ao cometimento de delitos].

  • Depois de ido e ado nada será colocado, outro erro da letra D. não erro mais.

  • o   Gabarito: E.

    .

    A. ERRADA: Se constatou que, no mundo corporativo, em que se aplaudem às companhias de boa prática ética, os desvios decepcionam à todas as pessoas. - Próclise é proibida em início de oração.

    B. ERRADA: Não ignora-se que, em algumas empresas, há práticas que levam às equipes de trabalho a comportar-se de modo eticamente condenável. - Ênclise indevida. A palavra negativa "não" é fator atrativo de próclise.

    C. ERRADA: Constatou-se que muitos empregados de empresas praticantes de crimes reproduziram às práticas recrimináveis, tendo tornado-se corruptos. - Em locuções verbais onde o verbo principal está no particípio, não havendo fator de próclise, impor-se-á a ênclise no verbo auxiliar, e não principal.

    D. ERRADA: Ainda encontram-se nas empresas funcionários que acham-se bem à vontade para aderir à algumas práticas ilegais. - O advérbio ainda é fator atrativo de próclise, tornando indevida a ênclise.

    E. CORRETAPode-se dizer que a “licença moral” é o consentimento tácito que permite às pessoas praticantes de boas ações chegar à prática de delitos. - Ênclise adequada.

  • Quem permite, permite algo a alguém.

    E

    #RumoaPCSP

  • ALTERNATIVA A: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. Não se inicia oração com pronome oblíquo (SE constatou...); 2. “aplaudir” é transitivo direto e não rege preposição, não havendo, pois, a crase em “... se aplaudem ÀS companhias...”; 3. Não há crase antes do pronome indefinido TODAS, já que esse pronome repele o artigo definido AS: “à todas as pessoas.”

    ALTERNATIVA B: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. O advérbio de negação obriga a próclise, devendo, pois, estar o pronome ANTES do verbo: “Não ignora-se”; 2. O sujeito não deve vir preposicionado, não devendo, assim, vir com crase: “há práticas que levam às equipes de trabalho a comportar-se...”, observe que “as equipes de trabalho” é sujeito do “comportar-se”.

    ALTERNATIVA C: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. “reproduzir” é verbo transitivo direto, não regendo, então, preposição, o que impede seu complemento de vir acompanhado de crase: “crimes reproduziram às práticas recrimináveis”; 2. Nunca se usa pronome oblíquo depois de particípio verbal: “tendo tornado-se corruptos”.

    ALTERNATIVA D: OPÇÃO INCORRETA. ERROS: 1. O advérbio “ainda” atrai obrigatoriamente o pronome oblíquo: “Ainda encontram-se nas empresas”; 2. O pronome relativo QUE (= os quais) atrai obrigatoriamente o pronome oblíquo: “funcionários que acham-se bem...”; 3. Não ocorrer crase antes do pronome indefinido “algumas”, já que tal pronome repele o artigo definido A: “para aderir à algumas práticas ilegais.”

    ALTERNATIVA E: OPÇÃO CORRETA. O pronome SE está corretamente enclítico – depois do verbo -; bem assim as duas crases: a primeira porque o verbo “permitir” (transitivo direto e indireto) rege a preposição A (permitir ALGO A ALGUÉM) e “pessoas” aceita o artigo definido AS; a segunda crase se dá pelo vergo “chegar”, que rege a preposição A e pelo artigo que acompanha o substantivo “prática”: “Pode-se dizer que a “licença moral” é o consentimento tácito que permite às pessoas praticantes de boas ações chegar à prática de delitos.

    Resposta: E

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.


     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • Questão super interessante, tem que ler todas com muita calma para não errar. Sabendo bem as regras de próclise e casos proibidos já dá para acertar

    GAB E

    APMBB


ID
2876197
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um grupo de 10 pessoas, duas têm 40 anos, quatro têm 21 anos, uma tem 25 anos e três têm a mesma idade. Sabendo-se que a média aritmética das idades dessas 10 pessoas é 22,5 anos, a soma das idades desconhecidas corresponde, da soma de todas as idades, a

Alternativas
Comentários
  • 1 - Em um grupo de 10 pessoas, temos que:


    2 pessoas tem 40 anos


    4 pessoas tem 21 anos


    1 pessoa tem 25 anos


    3 pessoas tem x anos


    2- Considerando que a média aritmética da idade dessas pessoas é 22,5, temos que:


    22,5 = [ (2 x 40) + (4 x 31) + (1 x 25) + (3 x x) ] / ( 10)


    225 = 189 + 3x


    3x = 36


    x = 12


    3 - Soma das idades desconhecidas


    3 x 12 = 36


    4 - Razão entre a soma das idades desconhecidas sobre a soma de todas as idades


    x = 36 / 225


    x= 0,16


    x = 16%


    ALTERNATIVA C

  • 80+ 84+ 25+ 3x= 22,5 . 10

    189+ 3x= 225

    3x= 225- 189

    3x= 36


    80+ 84+ 25+ 36= 225

    225 ____ 100%

    36_____ x%

    225x = 3600

    x= 16%

  • GABARITO: C

    Duas pessoas têm 40 anos = 2 . 40 = 80

    Quatro pessoas têm 21 anos = 4 . 21 = 84

    Uma pessoa tem 25 anos = 1 . 25 = 25

    Três pessoas têm a mesma idade = 3 . x

    A soma das idades conhecidas corresponde a 189.

    (189 + x) / 10 = 22,5

    189 + x = 22,5 . 10

    189 + x = 225

    x = 225 - 189

    x = 36

    189 + 36 = 225 (idade total das pessoas)

    Fazendo uma regra de três:

    225 - - - 100 %

    36 - - - - x

    225 x = 3600

    x = 3600 / 225

    x = 16 %


ID
2876200
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três atividades, A, B e C, são executadas respeitando sempre o mesmo intervalo de tempo, durante ou no final da semana. A cada dois dias, é executada a atividade A; a cada três dias, a atividade B; e a cada quatro dias, é executada a atividade C. Se, em uma mesma segunda- -feira, as três atividades foram executadas, então é correto afirmar que a vez imediatamente anterior em que essas três atividades foram executadas em um mesmo dia foi

Alternativas
Comentários
  • Basta calcular o M.M.C. {2, 3, 4}


    2 3 4 | 2

    1 3 2 | 2

    3 1 | 3

    1


    M.M.C {2, 3, 4} = 2*2*3 = 12


    Voltando 12 dias, a partir de Segunda-feira, chegamos a uma Quarta-feira.

    Alternativa B)

  • jesus tá vendo essa galera que marcou D porque também não leu o "a vez imediatamente anterior" rss

  • GABARITO - LETRA "B".

    OBS: ANTERIORRRRRRRRR!!!

  • acertei a conta, mas não o item kkkkk não tinha lido anterior...

  • Como dizem... 1) Ler o enunciado com atenção para ver o que se pede 2) Separar em partes 3) identifique o que é pedido 4) resolva em etapas. O pedido foi a vez imediatamente anterior, logo , quarta feira .

  • ESTA QUESTA ESTÁ ERRADA, PORQUE USANDO ESSE GRÁFICO E VOLTANDO CADA ATIVIDADE COMO DETERMINA O EXECÍCIO (A = 2 DIAS, B = 3 DIAS E C = 4 DIAS) ESSAS ATIVIDADES VÃO SE REPETIR A CADA 8 DIAS, OU SEJA , TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS E ESSA OPÇÃO NÃO CONSTA NO GABARITO.

    ........segunda........terça.........quarta........quinta........sexta..........sábado.........domingo

    ........... ABC

    1°......................................................................C ...............B.................A

    2°...............................B....................................A..........................................................C

    3°...............................A................C........................................................B

    4°..................................................B........................................................C...................A

    5°...............................C.......................................................A.......................................B

    6°..................................................A.................B................C

    7°.........ABC

  • resolvi por MMC- so achar o MMC de 2-3-4 que é 12 , ou seja eles irão se reunir para realizar as atividades juntas 12 dias antes da segunda , ai é so voltar doze dias que ira cair em uma quarta feira. STQQSSD

  • MMC ( 2,3,4) = 12

    S T Q Q S S D

    7 6 5 4 3 2 1

    12 11 10 9 8

    Logo, a  a vez imediatamente anterior em que essas três atividades foram executadas em um mesmo dia foi

    Na quara feira.

    Alternativa B

  • Gabarito: B

     

     

    A  B  C

    2, 3, 4 / 2

    1, 3, 2 / 3

        1, 2 / 2

          1 / 12

     

    Volta 12 dias anteriores a segunda-feira ---> Quarta-feira

  • 2, 3,4 /2

    1, 3, 2/2

    1, 3, 1/ 3 =12

    1, 1, 1

    Vamos dividir 12 por 7 que representa os dias da semana.

    12/7

    5 1

    O resto que sobrou no caso o 5 representa os dias anteriores, a atividade realizada. Ou seja, vamos contar 5 dias antes de segunda, que dará na quarta feira, o gabarito.

    Q Q S S D S

  • Gabarito: b) uma quarta-feira.

     

     

    A B C 

    2, 3, 4 / 2

    1, 3, 2 / 3

    1, 1, 2 / 2 

    1, 1, 1 / ----> 2 x 3 x 2 = 12

     

    É só contar 12 começando a partir de domingo, no sentido inverso.

    S T Q Q S S D

    x  x  x  x  x  x  x

         x  x  x  x  x 

                 

  • GABARITO: B

     

    M.M.C

     

    2, 3, 4   /   2

    1, 3, 2   /   2                            2 x 2 x 3 = 12

    1, 3, 1   /   3

    1

     

     

    Uma semana = 7 dias                            

     

    Vamos pegar esse 12 e DIVIDIR por 7 ( corresponde aos dias da SEMANA )

     

    12 DIVIDIDO por 7 = semana inteira

    RESTO dessa divisão = 5

     

    Isso significa: 1 semana inteira terminada na SEGUNDA-FEIRA  + 5 dias que serão contados de trás para frente )

     

     

    S    T    Q    Q    S    S    D

    X

     

    Voltarei 5 casas ( RESTO ):

     

                 5     4    3    2     1

    S    T    Q    Q    S    S    D

                X

     

    QUARTA-FEIRA ( GABARITO )


ID
2876203
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma determinada máquina fabrica 24 unidades de um determinado produto em uma hora e meia de funcionamento ininterrupto. Três máquinas idênticas à anterior, trabalhando juntas, nas mesmas condições de funcionamento, fabricarão 100 unidades desse mesmo produto em

Alternativas
Comentários
  • 1 máquina - 24 unidades - 90 minutos

    3 máquinas - 100 unidades - x


    (tempo e unidades são diretamente proporcionais, mas quanto maior o tempo menor será a necessidade das máquinas, ou seja, inversalmente proporcional)


    90/x = 24/100 * 3/1

    x= 125 minutos = 2h5m

  • Só não entendi o porquê na minha calculada só dá 12,5

  • marcos..... vc cortou horas por qt produzida.... acho q é isso

  • Alguem me ajuda.

  • Outra forma de responder é pensar da seguinte forma:

    se 1 máquina produz 24 peças em 90 minutos, então ela precisará de 375 minutos para produzir 100 peças:

    produção = 90min / 24peças = 3,75peças/min x 100peças = 375min

    portanto três máquinas farão o serviço em 1/3 do tempo:

    tempo = 375min/máq / 3máq = 125min, que equivalem a 2h e 5min Altenativa D

  • 1 --- 90 --- 24 

    3 --- x ---- 100

    9000 = 72x 

    x = 125

    125/60 = 2, com resto 5. Ou seja, 2h e 5min. 

  • Gabarito: D) 2 horas e 05 minutos.

    máq. Unid. Tempo

    1 ---> 24 ----> 90m (1 hora e meia)

    3 ---> 100 --> x

    -Quanto mais tempo, mais unidades serão fabricadas. (diretamente proporcionais)

    -Quanto mais tempo, menos máquinas serão necessárias. (inversamente proporcionais)

    Inverte se o que está em vermelho:

    (3 / 1) * (24 / 100) = 90 / x

    72 / 100 = 90 / x

    9.000 = 72x

    x = 125

    125 = 2 horas e 5 minutos.

  • pensa assim:1 maq faz 24 peças em 90 minutos.

    3 maq fazem x 1---24

    3----x

    x=72 em 90 minutos

    90min-----72p

    xmin-----100p

    72xmin----90px100p

    xmin=9000p/72min

    xmin=125min=2h e 5 min

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2876206
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro e João montaram uma sociedade com um capital total de R$ 18.000,00. Sabendo-se que a razão entre o investimento feito por Pedro e o investimento feito por João para compor o referido capital é 5/7 , então a diferença entre os valores investidos por João e Pedro é de

Alternativas
Comentários
  • Essa é mais tranquila.


    Pela primeira informação, temos que, P + J = 18.000,00. Pela segunda informação, temos que P/J = 5/7.


    Isolando o P na segunda eq. temos que P = 5J/7. Substituindo na primeira... 5J/7 + J = 18.000. Resolvendo a equação, chegamos ao valor, J = 10.500. Substituindo o valor de J na primeira eq. achamos o P = 7.500.


    Por fim, J-P = 10.500 - 7.500 = 3.000 reais de diferença. ALTERNATIVA E

  • Pedro: 5

    João: 7


    Pedro + João = 12


    18.000/12 = 1.500,00


    Então,

    Pedro: 5 x 1.500,00 = 7.500,00

    João: 7 x 1.500,00 = 10.500,00


    Pedro - João = 3.000,00


    ALTERNATIVA E

  • Método da divisão proporcional.


    18000 soma 5/7 = 12

    |________________|

    divide o total pelo resultado


    18000/12= 1500


    multiplica

    5 x 1500 = 7500

    7 x 1500 = 10500


    A questão pede a diferença.

    10500-7500= 3000

    GAB. E

  • Pedro tem 5 partes (5P)

    João tem 7 partes (7P)

    Capital = R$ 18.000


    Então..

    5P + 7P = 18.000

    12P = 18.000

    P = 1.500


    Agora, voltemos ao Pedro e ao João..

    Se Pedro tem 5P, então 5*1500 = 7.500

    Se João tem 7P, então 7 * 1.500 = 10.500


    10.500 - 7.500 = 3.000 (gab E)


    Sorte a todos!!!

  • Gabarito: E

    5 = Pedro

    7 = João

    5 + 7 = 12 (total)

    ====================

    18.000 / 12 = 1.500

    5 x 1.500 = 7.500 <---- Pedro

    7 x 1.500 = 10.500 <-- João

    10.500 - 7.500 = 3.000

  • 5x + 7x = 18 000

    12x = 18 000

    x = 1 500

    J = 5.1 500 = 7500

    P = 7.1 500 = 10 500

    P - J = 3000


ID
2876215
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A proposição – Se João é contador, então ele é inteligente – tem como uma equivalente a proposição

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    João é contador : P

    João é inteligente : Q

    Se João é contador, então ele é inteligente : P -> Q

    Equivalência de uma condicional : P -> Q = ~Q -> ~P

    Se João não é inteligente, então ele não é contador : ~Q -> ~P

  • Para memorizar fácil a equivalência da condicional, usei as dicas que os colegas do QC passaram:

    NE Y MAR: Nega a primeira OU mantém a segunda. ~P v Q Ficaria assim: "João não é contador OU ele é inteligente".

    Se não bater com nenhuma alternativa, usa-se o troca troca, nega nega. ~Q -> ~P. (Foi o caso da questão). "Se João não é inteligente, então ele não é contador".

    GAB. "D".

    Abraço e bons estudos.

  • GAB: D


    Contrapositiva

  • se não achou a resposta com "ou" basta usar o teorema do contra reciproco

  • Meu, ao invés de tentar decorar os macetes, acho mto melhor construir as tabelas, assim evita uma maçaroca na cabeça.Fazendo as tabelas, é questão garantida

  • Gabarito - Letra D

    2 possibilidades equivalentes para P → Q:

    ~Q → ~P (contrapositiva) Obs: aqui ainda é possível negar a contrapositiva: Q ou ~P

    ~P ou Q

    PS: A negação da contrapositiva aparece na questão de N° Q957553

  • Contra positiva

    P->Q = ~Q->~P

  • Gab. D

    Resolução:

    P: João é contador

    Q: Ele é inteligente

    Se João é contador, então ele é inteligente = P → Q

    D) Se João não é inteligente, então ele não é contador = ~Q → ~P

    Com o condicional exitem duas possibilidades de EQUIVALÊNCIA:

    P → Q

    1ª - ~P v Q - Nega o antecedente ou mantém o consequente

    2ª - ~Q → ~P - Troca e nega, mais conhecida como contrapositiva

    Nesse caso foi utilizado a contrapositiva a segunda opção.

  • EQUIVALÊNCIA

    NEMA (nega antecedente V mantém consequente)

    NEGAÇÃO

    MANÉ (mantém antecedente ^ nega consequente)

  • Equivalência do se, então: Nega tudo e inverte.

  • Contrapositiva: mantem "se...então" e inverte as ordens das proposições negando-as.

  • Gabarito: D

    A →B= ~B → ~A

    B= ~A ou B

  • GAB. D

    TROCAR O SE...ENTÃO POR SE...ENTÃO NEGAR TUDO E INVERTE

    Se João é contador, então ele é inteligente 

    Se João não é inteligente, então ele não é contador.

  • EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL:

    REGRA: CONTRAPOSITIVA

    Como aplicar?

    1. NEGA TODAS AS PARTES
    2. ALTERE A ORDEM

    ''SAPERE AUDE''

  • Equivalência

    Nega e inverte ~Q -> ~P e mantém se... então

    OU

    Mantém a primeira e nega a segunda, troca o então pelo OU

    P ou ~Q

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Lógica de Equivalência:

    • Regra do Se...então: Mantém o Se...Então + Inverte as Orações + Nega as duas sentenças OU aplica a regra do "NOU - No em inglês é não = negar e OU", logo Retira o Se...Então, Nega a primeira sentença + OU + Mantém a 2º sentença.
    • Regra do "nOU" invertida: Troca por Se...Então + Nega a primeira sentença + Mantém a 2º sentença

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GABARITO LETRA D.

    Contra positiva

    A - > B = ~B - > ~ A


ID
2876218
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Júlio é guarda municipal ou Célio é contador, então Sérgio é administrador. Se Taís é aeromoça, então Vitor não é físico e Ana não é professora. Constata-se que Taís é aeromoça e que Sérgio não é administrador. Logo, é verdade que

Alternativas
Comentários
  • Se Júlio é guarda municipal ou Célio é contador, então Sérgio é administrador.

    Se Taís é aeromoça, então Vitor não é físico e Ana não é professora.

    Constata-se que Taís é aeromoça e que Sérgio não é administrador.

    A questão já afirma que Taís é aeromoça e que Sérgio não é administrador (normalmente ela deixa essa conclusão no final). Agora é só ir jogando esses valores nas preposições e todas as preposições tem que dar V (se você tiver a tabuada lógica na cabeça facilita muito)

    Como as 2 preposições estão na condicional (se então) o que não pode ocorrer é isso -> Primeira parte V e a segunda parte F que vai resultar no valor Falso da preposição.

    _________________________________________________________________________________________________________

    1º Preposição

    Se Júlio é guarda municipal ou Célio é contador, então Sérgio é administrador (Falso, ele não é administrador).

    Como deu F atrás, necessariamente tem que dar F na frente para a preposição ficar VERDADEIRA no SE ENTÃO,.

    Como na primeira parte se trata de uma Disjunção -> Para dar F na Disjunção -> Tem que dar tudo F, logo

    Julio não é guarda Municipal e Célio não é contrador

    _________________________________________________________________________________________________

    2º Preposição

    Se Taís é aeromoça (V), então Vitor não é físico e Ana não é professora.

    Se deu V na frente necessariamente tem que dar V atras para o SE ENTÃO ficar verdadeiro.

    Como a segunda parte se trata de uma conjunção, para dar V na conjunção todos os valores devem ser V.

    Então Vitor não é físico e Ana não é professora

    ______________________________________________________________________________________________

    Então ficou assim

    Taís -> Aeromoça

    Sérgio -> Não é administrador

    Vitor -> Não é físico

    Ana -> Não é professora

    Célio -> Não é contador

    Júlio -> Não é guarda municipal

    GAB: A

  • Gabarito: A


    Se Júlio é guarda municipal ou Célio é contador (F), então Sérgio é administrador(F). (V) 

    Se Taís é aeromoça (v), então Vitor não é físico e Ana não é professora (v). (V) 

    Constata-se que Taís é aeromoça (v) e que Sérgio não é administrador (v) (V)


    1º: o enunciado avisou que Taís é aeromoça e o Sérgio não é administrador (ponto de partida)

    2º: considerar que as demais proposições são verdadeiras e segui a lógica dos conectores.

    3º: procurar nas respostas a única proposição que é verdadeira.

  • LETRA A


    REGRA



    "Ou": F e F é falsa, ou seja, as restantes são verdadeiras ( V V, VF e FV)


    "Se": V e F é falsa, ou seja, as restantes são verdadeiras ( V V, FF e FV)


    "E": V e V é verdadeira




    Temos que considerar que todas são verdadeiras, para depois analisar as alternativas, vamos começar de traz pra frente


    VERDE: VERDADEIRO VERMELHO: FALSO



    "E": Taís é aeromoça E que Sérgio não é administrador. (V e V)


    Agora vamos procurar nas outras onde estão o Sergio e a Taís: Resolva primeiro as que tiverem dentro do ( ) para depois resolver aquelas que estão dentro do [ ]



    "SE"e "E" : [ Se Taís é aeromoça, então (Vitor não é físico E Ana não é professora) ].  [Se V (V e V)]



    "SE" e "OU" [ Se (Júlio é guarda municipal ou Célio é contador), então Sérgio é administrador.] [Se F(F ou F) ]




    CONCLUSÃO


    Julio não é guarda municipal

    Célio não é contador

    Taís é aeromoço

    Vitor não é físico

    Ana não é professora

    Sergio não é administrador

  • Muito bom o comentário de Concurseiro rumo ao TRF.

  • Gabarito: A


    Considerando (V) e (F):


    Taís é aeromoça e que Sérgio NÃO é administrador.

    Se Júlio é guarda municipal ou Célio é contador, então Sérgio é administrador.

    Se Taís é aeromoça, então Vitor NÃO é físico e Ana NÃO é professora.

  • Ótimo comentário do Concurseiro rumo ao TRF.

  • ele negou a segunda vc nega a primeira, ele confirmou a primeira vc confirma a segunda.

    metodo telles

  • Questão ambígua. Passiva de anulação ..

    Oras : claro que se constata que TAIS é aeromoça .. A PRÓPRIA NEGAÇÃO CONSTATA ISSO. Faça a negação e veja

    Oras .. a própria NEGAÇÃO JÁ SE CONSTATA QUE SÉRGIO NÃO É ADMISITRADOR TBM..

    DAÍ VOCÊ VAI NEGAR O RESTO COMO PREVÊ A REGRA E ERRA.. A QUESTÃO NÃO QUE SABER SE VC CONHECE AS REGRAS . ELA POE O QUE ACHA E VC QUE SE VIRE..

    QUEM SABE REALMENTE FAZER ERRA. POIS AS CONSTATAÇÕES QUE A BANCA DA COMO VERDADEIRA JA SAOOOOO VERDADEIRAS AO NEGAR

  • a questão não é ambígua.

  • sendo simples e direto, sem embromation

    temos duas premissas e uma conclusão, as mesmas são feitas pelas iniciais dos nomes e da profissão

    1) Jg v Cc -> Sa

    2) Ta -> ~Vf ^ ~Ap

    C: Ta ^ ~Sa (a conclusão tem que ser verdadeira, e para que uma conclusão seja verdade, ambas devem ser verdadeiras)

    A resultante ficará da seguinte forma

    1) Jg v Cc -> Sa (F) como na conclusão "Sa" é verdade, então aqui ela será falsa. Se o consequente é falso, para que a proposição seja verdade, como a antecedente é uma disjunção, então ambas devem ser falsas para que o resultado não dê o famoso vera fisher.

    2) Ta -> ~Vf ^ Ap - Se "Ta" é uma verdade e o consequente é formado por uma conjunção, então para que a premissa seja verdadeira, logo, ambos terão que ser verdadeiros.

    o resultado final ficará:

    1) Jg (F) v Cc (F) -> Sa (F)

    2) Ta (V) -> ~Vf (V) ^ ~Ap (V)

    C: Ta (V) ^ ~Sa (V)

  • Por que partimos do pressuposto que essas duas proposições são verdadeiras se o exercício não fala nada sobre? Ele apenas diz que  "constata-se que Taís é aeromoça e que Sérgio não é administrador". Sempre devemos interpretar como proposição verdadeira caso não falem o contrário?

  • Se Júlio é guarda municipal ou Célio é contador, então Sérgio é administrador. 

    A questão afirma que Sérgio não é administrador. Para que isso aconteça,  Júlio não pode ser guarda e Célio não pode ser contador. 

    (FvF)-->F  - Se Júlio não é guarda Municipal ou Célio não é contador, então Sérgio não é administrador.

     

    Se Taís é aeromoça, então Vitor não é físico e Ana não é professora.

    (V-->V^V)  -  A questão afirma que Taís é aeromoça. Com isso, podemos então afirmar que Vítor nao é físico e a Ana não é professora.  

     

    a) Vitor não é físico e Célio não é contador.   Correto!

     b) Vitor é físico e Júlio é guarda municipal. Errado! Vítor não é físico e Júlio não é guarda municipal

     c) Célio não é contador e Ana é professora. Errado! Ana não é professora. 

     d) Célio é contador e Júlio não é guarda municipal. Errado! Célio não é contador e Júlio não é guarda municipal. 

     e) Ana não é professora e Vitor é físico. Errado! Vítor não é físico. 

     

  • Princípio de tudo: analisar que as duas proposições são verdadeiras.

    Se então (--->)

    V--->V = V

    V--->F = F

    F--->V = V

    F--->F = V

    Ou(v)

    V v V = V

    V v F = V

    F v V = V

    F v F = F

    E(^)

    V v V = V

    V v F = F

    F v V = F

    F v F = F

    O texto nos mostra que as proposições abaixo são verdadeiras:

    Taís é aeromoça

    Sergio não é administrador

    Então para que as proposições do texto sejam verdadeiras devemos considerar as mesma da seguinte forma:

    Se Júlio é guarda municipal(F) ou Célio é contador (F), então Sérgio é administrador(F)

    [(F v F) = F ---> F = V

    Assim temos:

    Sérgio não é administrador

    Júlio não é guarda municipal

    Célio não é contador

    Se Taís é aeromoça(V), então Vitor não é físico(V) e Ana não é professora(V)

    V ---> (V ^ V = V) = V

    Assim temos que:

    Taís é aeromoça

    Vitor não é físico

    Ana não é professora

  • Jorge Cardozo , adorei

  • Uma dica em questões desse tipo, sempre comecem pelo E ou pelo OU, nunca pelo se então, pois há várias alternativas no se então para analisar...

  • Questão chata para caraii..

  • (JGM v CC) -> SA = (V)

    TA -> (~VF ^ ~AP) = (V)

    TA ^ ~SA = (V)

    _____________________________________________

    Fazer na ordem dos números em vermelho:

    (JGM (F)(7) v CC (F)(8)) -> SA (F)(6) = (V)

    TA (V)(3) -> (~VF (V)(4) ^ ~AP (V)(5)) = (V)

    TA (V)(1) ^ ~SA (V)(2) = (V)

    _____________________________________________

    Gab A

  • (F) Se Júlio é guarda municipal ou (F) Célio é contador, então (F) Sérgio é administrador. =(v)

    (v)Se Taís é aeromoça, então (v)Vitor não é físico e (v) Ana não é professora. =(v)

    (v) Constata-se que Taís é aeromoça e (v) que Sérgio não é administrador.= (v)

  • Tais e aeromoça

    Serjo nao e administrador

    Julio nao e guarda municipal

    Celio nao e contador

    Victor nao e fisico

    Ana nao e professora

    Gabarito A


ID
2876221
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um concurso para determinado cargo, todos os candidatos cursaram normalmente seus estudos. Sabe-se que somente 300 inscritos tinham o ensino superior completo, somente 100 inscritos tinham cursado apenas o ensino fundamental completo, e o número de inscritos com o ensino médio completo corresponde a 15/16 do número total de inscritos. Sendo assim, o número de candidatos inscritos que têm apenas o ensino médio completo é igual a

Alternativas
Comentários
  • Número de inscritos que possuem APENAS O ENSINO FUNDAMENTAL: 100

    De acordo com a questão, o número de inscritos que possuem o ENSINO MÉDIO, é 15/16 do total de inscritos. Contudo, sabemos que aqueles que possuem apenas o ENSINO MÉDIO, TAMBÉM terão completado o ENSINO FUNDAMENTAL.

    Da mesma forma, sabemos que aqueles 300 que possuem o ENSINO SUPERIOR, TAMBÉM terão completado os ENSINOS MÉDIO E FUNDAMENTAL.

    Logo, a diferença da fração que corresponde a 1/16 do total de inscritos será equivalente àqueles que possuem apenas o ENSINO FUNDAMENTAL, que é de 100.

    Algebricamente:

    1/16 * T = 100;

    T = 16 *100;

    T = 1600.

    15/16 * T = 300 + M;

    M = (15/16 * 1600) - 300;

    M = 1200.

    Gabarito Letra E.

  • fiz dessa forma:

    (15/16)*X + 300 +100 = X e resolvi e depois multipliquei o total por 15/16

    e o resultado foi 6000

    não entendi o porquê do resultado está errado (não errei em nenhum calculo)

    ALGUÉM FEZ IGUAL ?

  • Quem termina os estudos é quem faz o ensino médio e o fundamental.

    Sc=300

    Fc=fundamental completo=100

    Mc=médio completo=15/16T

    T=?

    T=Fc+Mc

    T=100+15/16T

    T-15/16T=100

    1/16T=100

    T=1600

    Mc=T-Fc-SC

    Mc=1600-100-300

    Mc=1200

    LETRA E

  • As questões dessa Banca sempre dificultam no enunciado, na maneira de montar a questão.

    15/16 alunos possuem EM

    1/16 não possui EM.

    Então 1/16 = 100

    Logo 15/16 = 1500

    300 possuem ES

    Pergunta: quem possui EM (exclui quem possui ES

    1500 - 300 = 1200

    Alternativa E

  • Vinicius vc somou os 300 do ensino superior, quem fez ensino superior tbm fez ensino médio, o correto seria a fração de quem fez ensino médio somado a quem só fez fundamental, igual ao total

    15x/16 + 100 = x

    x = 1600

    1600 é o total de inscritos, menos quem fez superior e só fundamental

    1600 - 300 - 100 = 1200 só ensino médio

  • Gente, o examinador é um f%p que só quer te confundir. A questão envolve domínio dos conjuntos, mas é simples.

    Sabemos que o universo de 15x/16 é dos estudantes com nível médio, incluindo os que também têm superior.

    Sendo assim, 1x/16 são as 100 pessoas com apenas o fundamental; logo, o total é de 1600 pessoas.

    São 1500 pessoas com ensino médio e superior. Mas se 300 também têm superior, apenas 1200 têm o médio completo.


ID
2876224
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na sequência numérica (1, 1, 2, 8, 64, 1024, ...), a soma do sétimo elemento com a sua metade é igual a

Alternativas
Comentários
  • Nem perco meu tempo... só pra achar o 7º termo que multiplicar o 2 trocentas vezes.... aff

  • O fator multiplicador essa dobrando em cada elemento da sequencia vejamos:


    (1,(x 1) 1,(x 2) 2,(x 4) 8,(x 8) 64,(x 16) 1024,(x 32) ...)


    Como o próximo elemento já é o 7º, temos que 1024 x 32 = 32.768 + sua metade = 49.152

  • Basta dividirmos os valores da alternativa por 8, ja que todos são divisiveis por 8. Logo a resposta é A. No meu caso, não perderia meu tempo nesta questão durante uma prova

  • Fiz o mesmo que o @Paulo Junio Martins

    A

  • Mais uma forma de resolução

     

    termos 1º   2º     3º     4º       5º       6º        7º   

               1    1       2       8        64     1024   32.768

                   2^0   2^1   2^3    2^6    2^10    2^15

                            0+1   1+2    3+3     6+4    10+5 → formação lógica dos expoentes

     

    Para encontrar 32.768, pode-se calcular 2^10 x 2^5 = 1024 x 32

    32.768 + 16.384 = 49.152


ID
2876227
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o previsto na Constituição Federal de 1988, no Regime de Previdência Próprio dos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, será concedida ao servidor aposentadoria

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D.


    CF - Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.   

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: 

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar;          

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

    a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30, se mulher;                  

    b) 65 anos de idade, se homem, e 60 de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

  • Correção:

    A - 10 anos de efetivo serviço público + 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

    B - 60 anos + 35 de contribuição se homem / 55 anos + 30 de contribuição se mulher.

    C - 65 anos se homem e 60 se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.  

    D - CORRETA

    E - Compulsória aos 70 ou 75 anos, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

  • APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE:

    Regraproventos proporcionais

    Exceção proventos integrais por acidente de trabalho, moléstia profissional, doença grave, contagiosa ou incurável (lei)

    APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

    • CF 70 ou 75 anos, nos termos de LC;

    • LC 52/2015 75 anos;

    proventos proporcionais

    APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA (2 requisitos)

    1) pelo menos 10 anos na ADM e 5 anos no último cargo;

    2) Integrais:

    Mulher → idade 55 anos e contribuição 30 anos

    Homem → idade 60 anos e contribuição 35 anos

    Proporcionais:

    Homem: 65 anos

    Mulher: 60 anos

  • Se eu fosse avaliador em 2020, eu faria uma questão exatamente sobre as mudanças do art 40 da CF. EC 103/19

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.          

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:          

    I - POR INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de AVALIAÇÕES PERIÓDICAS PARA VERIFICAÇÃO DA CONTINUIDADE das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;          

    Não tem mais nada falando sobre proventos proporcionais. Se a pessoa, pelo regime próprio de previdência social, tiver incapacidade permanente para o trabalho e não puder se readaptar em nenhum outra função, ela irá se aposentar, devendo apenas passar por avaliações períodicas.

    Já se a pessoa puder ser readaptada em uma função, mesmo que não seja equivalente, ela receberá o mesmo valor do cargo anterior, independente do cargo agora ocupado.

  • Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.          

    § 1o O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 

    I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;  

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;   

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.          


ID
2876230
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No regime jurídico do direito administrativo brasileiro, o indivíduo só pode exercer de forma legítima algumas atividades se obtiver o necessário ato administrativo de licença. Por meio da licença, o Poder Público exerce seu poder de polícia fiscalizatório, verificando, em cada caso, se existem, ou não, óbices legais ou administrativos para o desempenho da atividade reivindicada. Se o interessado preenche os requisitos legais para a concessão da licença, tem direito a obtê-la, e, se houver denegação, será admissível até mesmo mandado de segurança para superar o abuso, pois o ato administrativo de licença é um ato

Alternativas
Comentários
  • LICENÇA: É o ato administrativo vinculado pelo qual a Administração, após verificar que o administrado preenche todos os requisitos estabelecidos pela lei, libera o desempenho de atividade (licença para construir, para conduzir veículo motorizado).


    Por esse motivo, a alternativa certa é a letra E.


    Fonte bibliográfica: Sinopses para concursos V.9, Ronny Charles e Fernando Baltazar, 8 ed, 215 p., Editora Juspodivm, 2018.

  • Resposta: letra E


    A. Incorreta, pois a licença é ato vinculado.

    B. Incorreta, pois a autoexecutoriedade só é possível quando expressamente prevista em lei ou quando tratar-se de medida urgente que, acaso não adotada de imediato, pode ocasionar prejuízo maior para o interesse público.

    C. Incorreta, pois os atos administrativos tem presunção de legitimidade (legitimidade =/= legítimo)

    D. Incorreta, pois a imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem obrigações ou restrições. Não existe imperatividade nos atos que conferem direitos solicitados pelo administrado (como na licença ou autorização) ou nos atos enunciativos (certidão, atestado, parecer).

    E. Correta.

  • Gabarito''E''.

    Poder vinculado. Também denominado de "poder regrado", ocorre quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada pela Administração Pública, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Todo ato administrativo com a letra "R" é discRicionário.

    Sem a letra "R" é vinculado → Licença

  • É ato vinculado, cumpriu os requisitos exigidos ? SIM ? Então a adm é obrigada a conceder a licença. Somente nos casos de Permissão/Concessão e Autorização é discricionário

  • "Se o interessado preenche os requisitos legais para a concessão da licença, tem direito a obtê-la" = Vinculação.

  • Só lembrar da licença para dirigir (CNH). Completou os requisitos, não pode a Administração negar.

  • LICENÇA TEM '' R '' ????????? NÃOOOOOO! ENTÃO É ATO VINCULADO!

    ABRAÇOS

  • GABARITO: E

    A licença não pode ser negada muito menos recusada se atendido os requisitos prescritos em lei, fundamentalmente por sua característica de ato vinculado, em que torna-se preciso sua natureza definitiva.

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    Atos vinculados são aqueles praticados pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. Exemplos: aposentadoria compulsória do servidor que completa 75 anos de idade (observe, contudo, o texto do art. 40, II, da CF/88, alterado pela EC n. 88), lançamento tributário, licença para construir. Atos vinculados não podem ser revogados porque não possuem mérito, que é o juí​zo de conveniência e oportunidade relacionado à prática do ato. Entretanto, podem ser anulados por vício de legalidade.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • José dos Santos Carvalho Filho define a licença como "ato vinculado por meio do qual a Administração confere ao interessado  consentimento para o desempenho de certa atividade. Não são todas as atividades que reclamam a licença do Poder Público. Há, no entanto, algumas atividades que o indivíduo só pode exercer de forma legitima se obtiver o necessário ato administrativo de licença. Através da licença, o Poder Público exerce seu poder de polícia fiscalizatório, verificando, em cada caso, se existem, ou não, óbices legais ou administrativos para o desempenho da atividade reivindicada".

    Gabarito do Professor: E

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33. ed.  São Paulo: Editora Atlas, 2019. p. 147.
  • Letra E

    Atos que são discricionários: possuem a letra “R”: Autorização; Aprovação; Permissão

    Atos que são vinculados: Não possuem a letra “R”: Licença; Admissão; Homologação

    Se ainda ficar com dúvida, lembre-se da licença para dirigir (CNH): você passa por todas as fases, e se tu for aprovado, tu tem o direito de sair dirigindo (mesmo que muitas vezes não saiba nem trocar de marcha direito)

  • Lembra da CNH. A pessoa passou em todas as etapas, tem que receber o documento!

  • ABUSO DE PODER (GÊNERO)

    FORMAS:

    abuso de poder pode revestir-se na forma comissiva ou omissiva, porque afronta a lei e causa lesão a direito individual do administrado.

    OMISSIVA-

    *OCORRE QUANDO O SERVIDOR DEIXA DE PRATICAR ALGUM ATO ADMINISTRATIVO NA QUAL ERA OBRIGADO A REALIZAR.

    COMISSIVA- AÇÃO

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR PRATICA O ATO ADMINISTRATIVO COM EXCESSO OU COM DESVIO DE PODER.

    ESPÉCIES:

    EXCESSO DE PODER

    *VÍCIO SE ENCONTRA NA COMPETÊNCIA

    *OCORRE QUANDO O SERVIDOR REALIZA ATOS ADMINISTRATIVOS QUE FOGE DE SUA COMPETÊNCIA

    *OCORRE QUANDO O SERVIDOR ATUA FORA DOS LIMITES DE SUAS ATRIBUIÇÕES.

    DESVIO DE PODER

    *Os atos praticados com abuso de poder na espécie desvio de poder são anuláveis por vício na finalidade.

    *VÍCIO SE ENCONTRA NA FINALIDADE

    *OCORRE QUANDO O SERVIDOR REALIZA ATOS ADMINISTRATIVOS QUE SÃO CONTRÁRIOS A FINALIDADE PREVISTA EM LEI.

    *OCORRE QUANDO O SERVIDOR EXERCE A SUA COMPETÊNCIA PARA ATINGIR FIM DIVERSO DAQUELE PREVISTO EM LEI

    *OCORRE NORMALMENTE QUANDO ENVOLVE MOTIVOS PESSOAIS

    OMISSÃO-

    *VÍCIO SE ENCONTRA QUANDO O AGENTE NÃO REALIZA O ATO ADMINISTRATIVO NO QUAL FOI ENCARREGADO A ELE DE FORMA INJUSTIFICADA NA QUAL ERA OBRIGADO.

    *OMISSÃO+INJUSTIFICADA+OBRIGAÇÃO DE AGIR- VIOLAÇÃO DO PODER-DEVER DE AGIR

    PODER VINCULADO

    Não atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    A LEI DETERMINA COMO DEVE SER FEITO PELO AGENTE DE ACORDO COM A CONFORMIDADE LEGAL,NÃO DA MARGEM DE LIBERDADE.

    PODER DISCRICIONÁRIO

    Atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    O AGENTE VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM POSSUI UMA MARGEM DE LIBERDADE PARA A ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES.

    PODER REGULAMENTAR

    *EDITAR ATOS NORMATIVOS

    *COMPLEMENTAR A LEI PARA A SUA FIEL EXECUÇÃO

    *NÃO VAI CRIAR/ NÃO VAI ALTERAR / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS ESPECIALIZADOS PELA PF NO ÂMBITO FEDERAL E PELA PC NO ÂMBITO ESTADUAL OU PELA PM NOS CASOS CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR NA COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE.

    *EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PRÓPRIA PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS

    DISCRICIONARIEDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    COERCIBILIDADE

  • LICENÇA É VINCULADO

  • Questão: E

    "Se o interessado preenche os requisitos legais para a concessão da licença, tem direito a obtê-la, e, se houver denegação, será admissível até mesmo mandado de segurança para superar o abuso, pois o ato administrativo de licença é um ato".

    A própria questão já expos a resposta, ou seja, esse ato é vinculado.

  • Não tem R na palavra ? É vinculado


ID
2876233
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A fiscalização do Município de São José dos Campos será exercida

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra B.


    Art. 31, CF. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


  • Art. 216 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


ID
2876236
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de São José dos Campos, compete à Câmara Municipal, privativamente, ou seja, sem a necessidade de sanção do Prefeito Municipal,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C - criar comissões especiais de inquérito sobre fato determinado que se inclua na competência municipal, sempre que requerido por, pelo menos, um terço de seus membros.

    Art. 45. O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a regular matéria de competência exclusiva da Câmara, que produza efeitos externos, não dependendo, porém, de sanção do Prefeito. Parágrafo Único. O decreto legislativo aprovado pelo Plenário, em um só turno de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.

    Art. 46. O projeto de resolução é a proposição destinada a regular matéria político-administrativa da Câmara, de sua competência exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito. Parágrafo Único. O projeto de resolução aprovado pelo Plenário, em um só turno de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.

  • GABARITO C - criar comissões especiais de inquérito sobre fato determinado que se inclua na competência municipal, sempre que requerido por, pelo menos, um terço de seus membros.

  • Art. 27 À Câmara Municipal competem, privativamente, as seguintes atribuições:

    I - eleger a sua Mesa e constituir as comissões permanentes, bem como destituí-las;

    II - elaborar o seu Regimento Interno;

    III - organizar os seus serviços administrativos;

    IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e afastá-los definitivamente do exercício do cargo;

    V - conceder licença ao Prefeito e aos Vereadores para afastamento do cargo;

    VI - autorizar o Prefeito, por necessidade de serviço, a ausentar-se do Município por mais de quinze dias;

    VII - fixar os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, por lei, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I da Constituição da República Federativa do Brasil (NR); (Alterado o inciso VII do artigo 27 pela ELOM 72/11, de 11/08/11, Proc. 9770/11.)

    VII - A - fixar os subsídios dos Vereadores em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil; (Incluído o inciso VII - A do artigo 27 pela ELOM 72/11, de 11/08/11, Proc. 9770/11.)

    VIII - criar comissões especiais de inquérito sobre fato determinado que se inclua na competência municipal, sempre que o requerer pelo menos um terço de seus membros;

    IX - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração;

    X - julgar anualmente as contas do Prefeito e da Mesa da Câmara;

    XI - exercer, diretamente ou com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, em qualquer órgão da administração direta, indireta,fundacional e autárquica, podendo, inclusive, instaurar auditoria;

    XII - convocar os Secretários Municipais, diretores de empresas públicas e sociedades de economia mista, para prestar informações, previamente determinadas, sobre matéria de sua competência, importando infração político-administrativa a ausência sem justificação adequada;

    XIII - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    XIV - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa do Executivo;

    XV - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei;

    XVI - instaurar processo contra o Prefeito, os Secretários ou qualquer membro de diretoria de fundações, empresas municipais ou de economia mista;

    XVII - decidir sobre a perda do mandato de Vereador;

    XVIII - dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia, criação e transformação de cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros legais;

    XIX - deliberar sobre assuntos de sua economia interna e competência privativa;

    XX - outorgar homenagens a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços ao Município.

  • Gabarito Letra C

    Lei Orgânica do Município de São José dos Campos

    a) Compete à Câmara, com sanção do Prefeito - Art. 26 XI - dispor sobre criação, organização e supressão de distritos e subdistritos, após prévia consulta plebiscitária.

    Vale lembrar que cabe também ao município esta atribuição sendo que observada a legislação estadual.

    Compete ao Município - Art. 21. XXVI - criar, organizar e suprimir distritos e subdistritos, observada a legislação estadual

    b) Compete à Câmara, com sanção do Prefeito - Art. 26 IV - deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma e meios de pagamento.

    c) Compete à Câmara, privativamente - Art. 27 VIII - criar comissões especiais de inquérito sobre fato determinado que se inclua na competência municipal, sempre que o requerer pelo menos um terço de seus membros ( GABARITO)

    d) Compete à Câmara, com sanção do Prefeito - Art. 26 XV c/c XVI: delimitar o perímetro urbano; autorizar a alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos.

    e) Compete à Câmara, com sanção do Prefeito - Art. 26 III : votar o orçamento anual e o plurianual de investimentos, a lei de diretrizes orçamentárias, bem como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais.


ID
2876239
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: determinado agente público efetivo da Câmara Municipal de São José dos Campos é gerente de uma empresa privada que presta serviços de buffet para festas infantis. A empresa não é fornecedora do Município, e o agente público se dedica à referida empresa, da qual também é sócio, fora do horário de trabalho.


É correto afirmar que a conduta do agente referido, nos termos do Estatuto dos Servidores Municipais de São José dos Campos

Alternativas
Comentários
  • Estatuto dos Servidores Públicos (LC 56/1992):

    Art. 111. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do artigo 98.

    Art. 98. Ao servidor é proibido:

    (...)

    X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    ---

    Considerando que o servidor da questão sustentava o cargo de gerente em empresa privada, mesmo dedicando-se a ela fora do horário de expediente, a conduta é punível com demissão.

    Vale notar que a demissão seria afastada se ele ocupasse, apenas, as figuras de acionista, cotista ou comanditário.

    Bons estudos :)


ID
2876242
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, assinale a alternativa que indica corretamente a extensão de arquivos que executam comandos, tais como copiar e apagar arquivos, com um simples duplo clique com o botão principal do mouse sobre eles

Alternativas
Comentários
  •  .bat é um arquivo executável. Você cria uma função digitando um código. No caso o código seria copiar e apagar arquivos.


    Pegadinha da banca nessa questão.

  • ".bmp" - formato de imagem, bitmap (mapa de bits).

    ".txt" - arquivo de texto

    ".pdf" - portable document format (formato portátil de documento), formato de arquivo.

    ".rtf" - rich text format (formato de texto enriquecido), formato de arquivo proprietário de documento.

    ".bat" - batch, arquivo em lotes com finalidade para otimizar tarefas. <--

  • Quem lembra dos arquivos .bat com comando de shutdown?

  • ".pdf" - portable document format (formato portátil de documento), formato de arquivo.

    ".rtf" - rich text format (formato de texto enriquecido), formato de arquivo proprietário de documento.

    ".bat" - batch, arquivo em lotes com finalidade para otimizar tarefas. <--

    E.

  • bmp - formato de imagem, bitmap (mapa de bits).

    txt - arquivo de texto

    pdf - portable document format (formato portátil de documento), formato de arquivo.

    rtf - rich text format (formato de texto enriquecido), formato de arquivo proprietário de documento.

    bat - batch, arquivo em lotes com finalidade para otimizar tarefas

  • Extensões de arquivos executáveis (algumas): .bat, .cmd, .com, .exe, .msi, .bin

  • Não sabia.. Obrigado pessoal..

  • Só lembrei pq eu criava arquivos .bat para desligar o pc dos meus amigos kk

  • Só acertei por eliminação as outras.


ID
2876248
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, a célula A1 contém o valor 80. Assinale a alternativa que indica o resultado correto da função =TEXTO(A1; “0000”), inserida na célula B1.

Alternativas
Comentários
  • A função texto converte número em texto

    =TEXTO(valor que você deseja formatar; “código de formatação que deseja aplicar”)

    = TEXTO(80; “0000”) adiciona zeros: 0080


    support.office.com

  • eu testei o enunciado da questão no Excel 2010 e deu erro: #NOME?

  • Gabriela, não devera adicionar 0000 ao 80? Não entendi.

  • A função TEXTO permite que você altere a maneira de exibir um número aplicando formatação a ele com códigos de formatação. Isso é útil quando você deseja exibir números em um formato mais legível ou deseja combinar números com texto ou símbolos.


    =TEXTO(valor que você deseja formatar; "Código de formatação que deseja aplicar")


    EXEMPLO:


    =TEXTO(1234;"0000000") -------------> Adiciona zeros (0), como 0001234


    OBSERVE QUE QUEREMOS QUE "1234" FIQUE NA FORMATAÇÃO DE "0000000", MAS SE ADICIONARMOS OS ZEROS À DIREITA, MUDARÍAMOS O NÚMERO, OU SEJA, AFIRMARÍAMOS QUE 1234 = 1234000, O QUE GERA UM ABSURDO.


    MAS LEMBRANDO DA VELHA FRASE "ZERO À ESQUERDA NÃO TEM VALOR", 1234 = 0001234. E ASSIM, ESTARIA NA MESMA FORMATAÇÃO QUE A FÓRMULA EXIGE.


    FONTE: https://support.office.com/pt-br/article/texto-fun%C3%A7%C3%A3o-texto-20d5ac4d-7b94-49fd-bb38-93d29371225c


    "FAÇA O DIFÍCIL, E SUA VIDA SERÁ FÁCIL"

  • TEXTO(80; “0000”) = 0080


    o resultado é o mesmo, o que muda é a quantidade de zeros antes do número...

  • Narissima Rocha, eu testei e deu certo. Você colocou os "0000" entre aspas? Porque eu não tinha colocado e deu erro.

  • Fórmula interessante, não conhecia, já a coloquei em meu caderno de revisões. Obrigada aos colegas que explicaram sua funcionalidade.


  • klkkkk essa resposta não faz sentido mas se vc fizer no seu excel realmente ta certa resposta


  • Exemplificando:


    = TEXTO(80“0000”) adiciona zeros: 0080 - "0000" resultado tem que dar 4 números que será contado do 80 e contabilizando o resto dos zeros que faltam.


    = TEXTO(80“00000”) adiciona zeros: 00080 "00000" resultado tem que dar 5 números que será contado do 80 e contabilizando o resto dos zeros que faltam.


    = TEXTO(80“000000”) adiciona zeros: 000080 "000000" resultado tem que dar 6 números que será contado do 80 e contabilizando o resto dos zeros que faltam.



  • Li DN, o 0000 representa que texto deve ser escrito em 4 casas _ _ _ _ , logo fica 0080

  • No MS Excel:

    • valores posicionados à esquerda na coluna, assim que inseridos → textos

    • valores posicionados à direita na coluna, assim que inseridos     → número, data, hora, moeda...

     

    ZEROs à esquerda, em regra, não ficam exibidos (são ignorados), pois são valores numéricos "sem valor"

     

    Para fixar a exibição de ZERO(s) à esquerda no Excel

    O conteúdo de valor numérico será convertido em conteúdo de valor texto:

     

    • inserção do símbolo de apóstrofe antes do início do número → '0025 → 0025 e ficará alinhado à esquerda

    • função texto =TEXTO(25;“0000”) → 0025 e ficará alinhado à esquerda

     

    Para fixar a exibição de ZERO(s) à esquerda no Excel

    SEM converter o conteúdo numérico em conteúdo texto:

     

    • Guia Página Inicial > Grupo Fonte > Caixa de diálogo Formatar Célula > Aba Número > Opção Personalizado

       Em Tipo, inserir no campo editável o que se deseja: 0000

       Ao digitar 25 e pressionar → 0025 e ficará alinhado à direita

     

  • PUTZ COPIE O COMENTÁRIO NÃO SABIA DISSO

    >> ENTÃO OS DOIS NÚMEROS FICAM FIXOS E SÃO COLOCANDOS DA DIREITA PARA ESQUERDA COM

    E DEIXANDO O NÚMERO INTEIRO

    = TEXTO(80; “0000”) adiciona zeros: 0080 - "0000" resultado tem que dar 4 números que será contado do 80 e contabilizando o resto dos zeros que faltam.

    = TEXTO(80; “00000”) adiciona zeros: 00080 "00000" resultado tem que dar 5 números que será contado do 80 e contabilizando o resto dos zeros que faltam.

    = TEXTO(80; “000000”) adiciona zeros: 000080 "000000" resultado tem que dar 6 números que será contado do 80 e contabilizando o resto dos zeros que faltam.

  • Esse é o tipo de questão que você torce para cair no concurso que vai fazer. Errei aqui, mas não erro mais na prova. Muita gente não conhece esse recurso, assim como eu também não (Não conhecia).

  • Parece que daqui a 10 anos todas as mais de 400 funções do excel serão cobradas, até as que ninguém usa, tipo essa... Resposta letra C

  • 0000 = 0080 - 4 Digitos

    00000 = 00080 - 5 Digitos

    000000= 000080- 6 Digitos

  • Em 02/02/20 às 16:48, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 22/12/19 às 19:00, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 13/05/19 às 09:28, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 18/03/19 às 23:31, você respondeu a opção D.

    !

  • Não achei no material do Escrevente do TJ SP 2021 do Estratégia. Se alguém estuda por lá pode confirmar?

  • Para quem ficou com dúvida, veja esta aula: youtube.com/watch?v=VN2hf8MWBmI


ID
2876254
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ricardo Silva (e-mail ricardo.silva@empresa.com.br) recebeu uma mensagem de correio eletrônico com as seguintes características:


De: joao@empresa.com.br

Para: ricardo.souza@empresa.com.br;

rafaela@empresa.com.br

Cc: pedro@empresa.com.br

Assunto: Importante! Tarefas pendentes


Ele observou que seu e-mail não estava na lista de destinatários, no campo Para, tampouco no campo Cc. No campo Para, havia apenas um Ricardo Souza (e-mail ricardo.souza@empresa.com.br). Ricardo Silva recebeu a mensagem porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Ricardo Silva recebeu a mensagem porque seu endereço de correio eletrônico estava no campo Cco.

    Cco:
    Significa "Cópia carbono oculta” que vem do inglês "Blind Carbon Copy" (BCC – tipo uma cópia carbono cego). Aqui, o destinatário não consegue saber quem além dele recebeu o e-mail que você enviou.

    A luta continua! o/

  • Deduzamos que seja isso então, porque essa questão está uma bost@ de redação.

  • MAS Ñ DEVERIA APARECER " CCO:ricardo.silva@empresa.com.br" NO EMAIL ?

  • Cco = cópia oculta. Alternativa B

  • Paulo Sérgio: Não, meu caro. O cco é oculto a todos, menos para o remetente!

  • a) houve um erro no programa de correio eletrônico, que não considerou o ponto no endereço ricardo.souza@empresa.com.br e enviou a mensagem para todos aqueles que começam com “ricardo”.

    Vixe, se assim fosse, todos os Ricardos da empresa receberiam esse e-mail, absurdo!

  • Mas ricardo estava em Cco, é possível que ele veja os outros destinatários ?? fiquei em dúvida nesta parte.

  • Olha! Eu acertei, mas para mim está errada.

    Quem recebe e-mail CCo (DESTINATÁRIO) só consegue ver o remetente. Ele não consegue ver nem quem está em PARA (RECEBEDORES ORIGINAIS), como em CC.

    A questão diz que ele está vendo todos os endereços.

  • Quem recebe um email em Cco consegue ver todos os outros destinatários, mas estes não sabem que aquela pessoa recebeu a mensagem.

    Por exemplo:

    De: Z

    Para: A

    Cc: B,C,D,E

    Cco: F,G

    Assim, A, B, C, D e E sabem de todos aqueles que receberam o email exceto F e G, que além de estarem lendo "em segredo", sabe de todos os outros que receberam a mensagem, mas F e G não sabem um do outro.

    Espero ter ajudado!

  • pessoal sem filosofar, veja qual esta certa e por qual motivo, confere as erradas e segue o baile...

  • Fiquei na dúvida, pesquisei e, para mim, o Giovani Machado está certo. Quem também ficou na dúvida, sugiro fazer uma busca para confirmar. Boa sorte e bons estudos a todos!!

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado. Não houve nenhum tipo de erro e a mensagem não foi enviada a todos os destinatários cujos endereços se iniciavam com "Ricardo”. O endereço "ricardo.silva@empresa.com.br" foi inserido no campo Cco e, por essa razão, não foi exibido;

    (b) Correto. O campo CCo é usado para criar um conjunto de destinatários que ficarão anônimos para os demais destinatários do campo Para ou CC. Quando um usuário recebe um e-mail no qual seu endereço foi definido com campo CCo, ele pode não ser exibido como destinatário;

    (c) Errado. Ao encaminhar um e-mail, o endereço do remetente sempre exibido para que você saiba de quem recebeu a mensagem;

    (d) Errado. Nenhum programa de correio eletrônico analisa o conteúdo de uma mensagem nem infere que endereços de e-mail devam ser inseridos em campos de destinatário de e-mail;

    (e) Errado. O e-mail foi inserido no campo Cco e por isso não foi exibido. Não existe nenhuma relação com possíveis configurações de regras.

    Gabarito: Letra B 


ID
2876257
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa industrial possuía, em 31.12.2017, os seguintes saldos contábeis:


– Estoque de Produtos Acabados ………… R$ 50.000,00

– ICMS a recuperar ………………………… R$ 12.000,00


Em 10.01.2018, essa empresa vendeu todos os produtos acabados em estoque pelo valor total de R$ 220.000,00, à vista. Adicionalmente, a empresa pagou R$ 5.000,00 de frete para que os produtos fossem entregues ao cliente e R$ 3.000,00 de comissão para os seus vendedores. Considere que a empresa é contribuinte apenas de IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados e ICMS – Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, já inclusos no valor de venda (IPI de 10% e ICMS de 18%).


Com base nessas informações, é correto afirmar que a empresa apurou

Alternativas
Comentários
  • Roberto, como vc chegou à conclusão de que, neste caso, o IPI não integrará a base de cálculo? A CF diz:

    XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.

    Além disso, aparentemente, vc desconsiderou o ICMS a recuperar. Enfim, eu não entendi o cálculo feito...

    Vou aguardar os demais comentários.

  • Faturamento Bruto................................220.000

    (-) IPI Faturado.....................................(20.000) - 10% de IPI que já estava incluso e é um imposto por fora.

    Receita Bruta........................................200.000

    (-)Deduções.........................................(36.000) - 18% de ICMS imposto por dentro.

    Receita Líquida....................................164.000

    (-)C.M.V...............................................(50.000) - Os saldos são do BP, então não deduz ICMS.

    =Lucro Bruto............................114.000

    P.s. Os valores da Despesa de Frete (5.000) e Comissões de Vendas (3.000) entram em Despesas de Vendas e não influenciam no cálculo.

    Espero ter ajudado os colegas.

    Bons estudos.

  • Sinceramente. Eu não entendi que 10% de 220.000,00 dá 20.000,00 se tiver outro tipo de cálculo postem aqui por que essa eu fiquei realmente sem saber. Na minha opinião seria a LETRA B. Enfim.

  • Angélica Larissa, vamos ver se consigo ajudar. Como o IPI é um tributo calculado por fora ele não comporá a Receita Bruta. Portanto, para chegarmos ao valor da RB precisamos expurgar o valor do IPI. Sendo assim:

    220.000 corresponde a 110%

    RB corresponde a 100%

    Chegamos a uma RB de 200.000,00.

    Alan :), o IPI não compôs a base de cálculo do ICMS (200k x 18% = 36k). Com relação ao ICMS a recuperar, o mesmo só impactará o recolhimento do imposto e será demonstrado somente no BP, não impactando em nada a DRE.

    Gabarito letra C.

  • Angélica Larissa, vamos ver se consigo ajudar. Como o IPI é um tributo calculado por fora ele não comporá a Receita Bruta. Portanto, para chegarmos ao valor da RB precisamos expurgar o valor do IPI. Sendo assim:

    220.000 corresponde a 110%

    RB corresponde a 100%

    Chegamos a uma RB de 200.000,00.

    Alan :), o IPI não compôs a base de cálculo do ICMS (200k x 18% = 36k). Com relação ao ICMS a recuperar, o mesmo só impactará o recolhimento do imposto e será demonstrado somente no BP, não impactando em nada a DRE.

    Gabarito letra C.

  • Obrigado pelas explicações, Mr. Dan!

    Em relação ao IPI não integrar a base de cálculo do ICMS, percebi que houve um equívoco da minha parte. A Lei Kandir traz, no art. 13, as hipóteses em que o IPI, junto com outros impostos, serão integrados na base de cálculo do ICMS (generalizando: casos relacionados com importação). Eu fui ver meu material do Estratégia e fiz umas pesquisas rápidas na internet e fiquei com a impressão de que, qndo o assunto ICMS + IPI é abordado, acabam dando tanta ênfase na exceção ( não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos) que acaba passando a ideia de que a regra geral é de ICMS considerar, no momento do cálculo, o IPI. Enfim, não sei até que ponto essa impressão condiz ou não com a realidade, mas preferi compartilhar esta impressão. Vai que ajuda alguém...

    Qualquer erro, só informar no privado que corrijo. 

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas". Augusto Cury

  • Realmente o enunciado deveria ter informado se o adquirente da mercadoria era consumidor, revendedor etc... somente assim seria possível determinar se o IPI faria ou não parte da BC do ICMS.

    Lembrando que, o IPI não inclui a BC do ICMS somente quando, cumulativamente:

    1) A transação for destinada à revenda ou industrialização;

    2) A operação for realizada entre contribuintes

    3) A operação representar FG dos dois tributos (ICMS e IPI).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Contudo, vamos resolver a questão para "obter o gabarito".

    1) IPI a recolher (entra como dedução do valor destacado na NF)

    Preço + Alíquota(IPI) x Preço = 220.000

    Preço = 200.000 e IPI = 20.000

    2) ICMS a recolher sobre a venda (entra como dedução da receita bruta)

    Alíquota(ICMS) x Preço = ICMS a recolher

    ICMS a recolher = 36.000

    3) ICMS a recolher sobre o frete pago para entrega de mercadoria (entra como despesa operacional)

    Alíquota(ICMS) x Frete = ICMS a recolher

    ICMS a recolher = 900

    4) CMV

    O enunciado afirma que foi vendido todo o estoque de produtos acabados, portanto, CMV = 50.000

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Demonstração do Resultado

    Faturamento (Nota Fiscal) 220.000

    (-) IPI 20.000

    (=) Receita Bruta 200.000

    (-) ICMS sobre a venda 36.000

    Receita Bruta 164.000

    (-) CMV 50.000

    (=) Receita Líquida 114.000

    (...)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Respondendo ao @Alan:

    1) Regra geral, nas operações de compra e venda com compensação tributária, os tributos compensáveis cobrados pela vendedora de seus clientes devem ser deduzidos da receita da entidade, visto que não fazem parte de sua receita e que serão, posteriormente, repassados ao fisco.

    Dessa forma, o regime de compensação afeta diretamente o BP, mas não a DRE. Por esse motivo é que não se faz a compensação na apuração do resultado da entidade.

    2) Situação diferente ocorre no caso do ICMS sobre o frete pago pela entidade (e não pelo cliente), o qual afeta diretamente o seu resultado, pois é considerado uma despesa continuada (operacional).

    Espero ter ajudado.

  • Apenas corrigindo o ótimo comentário do colega abaixo:

    Demonstração do Resultado

    Faturamento (Nota Fiscal) 220.000

    (-) IPI 20.000

    (=) Receita Bruta 200.000

    (-) ICMS sobre a venda 36.000

    Receita Bruta 164.000 ---------------------------> LEIA-SE RECEITA LÍQUIDA

    (-) CMV 50.000

    (=) Receita Líquida 114.000 -------------> LEIA-SE LUCRO BRUTO

    (...)

  • Tem que deduzir os impostos recuperáveis no cálculo do CMV.

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final (+ fretes sobre compras + seguros sobre compras + desembaraço aduaneiro + impostos não recuperáveis - devolução de compras - descontos comerciais - impostos recuperáveis)

    CMV: 50.000 - 12.000 = 38.000.

    Lucro Bruto = Vendas Brutas - Deduções de Vendas (vendas anuladas/canceladas, devoluções de vendas, descontos comerciais sobre vendas e impostos sobre vendas) - CMV

    LB: 220.000(VB) - 38.000 (CMV) - 20.000 [IPI: 220.000 - (220.000/1.1) , imposto por fora] - 36.000 (ICMS: 200.000x0.18, imposto por dentro).

    LB: 220.000 - 38.000 - 20.000 - 36.000 = 126.000.

    Ainda não consigo entender porque não foi deduzido o ICMS a recuperar no cálculo do CMV. Pra mim esse questão não tem resposta

  • Luis Medeiros, não vi nenhuma informação na questão dizendo que esse ICMS tem alguma referência com o CMV, poderia ser de outra operação. 

     

  • Ficou bastante esclarecido e exemplificado Mauricio Bonadio.

  • Questão sobre a apuração do Resultado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), envolvendo operações com mercadorias.

    A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é elaborada a partir dos saldos das contas de resultado e tem por finalidade evidenciar o resultado econômico do exercício, seja lucro ou prejuízo.

    Então, para encontrarmos as informações que são pedidas nas alternativas, só precisamos calcular a DRE de acordo com as transações apresentadas na questão. Antes de irmos para os cálculos, vamos falar um pouco de como montar a DRE a partir das informações fornecidas na questão, de cima para baixo.

    Atenção! Em questões de legislação tributária, algumas operações são mais detalhadas e complexas do que irei apresentar aqui. Minha dica para essa questão de contabilidade é não procurar pelo em ovo (ex.: frete na BC do ICMS ou não), pois a essência desses tipos de questão está na estrutura, na lógica contábil e não nos detalhes da legislação. Por isso, as questões de contabilidade pura tendem a ser mais superficiais nesse aspecto. Aqueles que estudam legislação irão perceber.

    Feita essa ressalva, vamos lá:

    (1) Em 10.01.2018, essa empresa vendeu todos os produtos acabados em estoque pelo valor total de R$ 220.000,00, à vista – considerando que a empresa é contribuinte de IPI (10% de imposto por fora) e ICMS (18% imposto por dentro).

    Para fins contábeis, isso quer dizer que o Faturamento Bruto será de R$ 220.000, incluso o valor do IPI. Como ele é um imposto por fora, devemos descobrir qual Receita Bruta (x) + 10% resultará naquele Faturamento Bruto:

    1,1x = 220.000

    x = 200.000 de Receita Bruta

    Sendo IPI de R$ 20.000 e Receita Bruta R$ 200.000, desse valor precisamos deduzir os 18% de ICMS. Logo teremos:

    Dedução de ICMS = 18% de 200.000 = 36.000

    Atenção! Repare que o saldo contábil de ICMS a recuperar no Balanço Patrimonial não impacta a apuração do resultado (DRE) nesse momento. A compensação tributária ocorrerá no recolhimento do imposto, quando os saldos no BP de ICMS a recuperar (12.000) e a pagar (36.000) se compensarão e resultarão no ICMS a recolher (24.000).

    Como a empresa vendeu todos seus produtos acabados em estoque, o CMV será igual ao saldo disponibilizado: R$ 50.000,00.

    (2) Adicionalmente, a empresa pagou R$ 5.000,00 de frete para que os produtos fossem entregues ao cliente e R$ 3.000,00 de comissão para os seus vendedores.

    Esses dois gastos configuram despesas com transporte e com vendas, respectivamente. Iremos deduzir essas despesas do Lucro Bruto.

    Atenção! Não confunda frete sobre compras (custo do estoque) com frete sobre vendas. Frete da empresa para o cliente é frete sobre vendas e configura despesa.

    (3) Com essas informações em mãos, já podemos montar a DRE:



    Analisando as alternativas:

    A) Errado, Lucro Bruto de R$ 114.000,00.  

    B) Errado, Receita Líquida de R$ 164.000,00.

    C) Certo, Lucro Bruto de R$ 114.000,00. 

    D) Errado, ICMS a pagar de R$ 36.000,00.

    E) Errado, Receita Líquida de R$ 164.000,00.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2876263
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Ao analisar o Balanço Patrimonial de 31.12.2017 da Cia. Esquilo, foram obtidos os seguintes indicadores:


– Liquidez corrente: 2,0;

– Composição do endividamento: 40%;

– Participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais à disposição da empresa: 60%.


Sabendo que o ativo circulante da Cia. Esquilo em 31.12.2017 era de R$ 720.000,00, o seu Patrimônio Líquido na mesma data era de

Alternativas
Comentários
  • Liquidez Corrente : AC/PC

    2 = 720.000/PC

    PC = 360.000



    Composição de Endividamento: PC/P

    0,4 = 360.000/P

    P= 900.000


    Participação CT : (PC + PNC)/ (AC+ANC)

    0,6 = 900.000/ (720.000 + ANC)

    ANC = 780.000



    PASSIVO TOTAL = PC + PNC

    900.000= 360.000+ PNC

    PNC= 540.000


    Como o ATIVO havia dado 1.500.000 o PASSIVO + PL também daria isso, então peguei:


    PC + PNC + PL : 1.500.000

    360.000 + 540.000 + PL = 1.500.000

    PL = 600.000



    ATIVO CIRCULANTE 720.000 ________________________PASSIVO CIRCULANTE 360.000

    ATIVO NÃO CIRCULANTE 780.000___________________ PASSIVO N CIRCULANTE 540.000

    ______________________________________________________PL 600.0000



    TOTAL 1.500.000 ............................................................. TOTAL 1.500.000

  • Participação CT : (PC + PNC)/ (AC+ANC)

    0,6 = 900.000/ (720.000 + ANC)

    ANC = 780.000 ?

  • Sim Ceane

    O (720.000+ANC) eu passei para o outro lado da igualdade multiplicando.

    (720.000+ANC) x 0,6 = 900.000

    432.000+0,6ANC= 900.000

    0,6 ANC = 900.000 - 432.000

    0,6 ANC = 468.000

    ANC = 780.000

    Espero ter ajudado.

  • Wellen Kayzi

    Na minha resolução eu marquei a alternativa errada porque usei uma fórmula diferente da sua para Participação do Capital de Terceiros.

    A fórmula que utilizei foi a que encontrei em diversos materiais de Análises de Balanço.

    PCT = Passivo Exigível / Patrimônio Líquido

    Essa fórmula permite elucidar qual o percentual de dívidas com terceiros em relação ao capital próprio.

    Você me explicaria a sua resolução usando como denominador o AC+ANC ?

    Muito obrigado.

  • Questão que exige conhecimento dos indicadores de liquidez e estrutura de capital da empresa. Como sempre relembro, vale a pena desenhar o balanço para melhor visualizar a situação da empresa.

    Sabemos que o índice de liquidez corrente é a razão entre o ativo circulante e o passivo circulante:

    Assim, o passivo circulante da Cia Esquilo pode ser calculado da seguinte forma:





    Sabemos também que a composição do endividamento relaciona as dívidas de curto prazo (passivo circulante) e o total de dívidas (exigibilidades) da empresa:



    Logo, dizer que composição do endividamento da Cia Esquilo é de 40% (0,4) significa que 40% das suas dívidas estão concentradas no curto prazo (passivo circulante) e assim, temos:



    Assim, o passivo exigível total da empresa (soma do PC e do PñC) vale R$ 900.000

    Retomando a equação fundamental do patrimônio, vemos que o Ativo Total é igual à soma do Passivo Exigível e do PL:



    Assim, para acharmos o PL, precisamos calcular o Ativo Total, a partir do endividamento em relação aos recursos totais (Participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais à disposição da empresa), que vale 60% (0,6) e relaciona as dívidas (Passivo Exigível) e o Ativo Total:



    Dessa forma, temos:



    Para achar o PL, substituímos os resultados na equação (1):





    Gabarito do Professor: Letra B.
  • – Liquidez corrente: 2,0; >>> LC = AC / PC //// 2 = 720.000 / PC //// PC = 720.000 / 2 //// PC = 360.000

    – CE 40%; > CE = PC / (PC + PCN) // 0,4 = 360.000 / (360.000 + PCN) // PCN = 540.000 // PC + PCN = PT

    – Participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais à disposição da empresa: 60%.

    PCT = (PC + PCN) / AT // 0,6 = (360.000 + 540.000) / AT // AT = 900.000 / 0,6 // AT = 1.500.000 /// PT = 900.000

    Sabendo que o ativo circulante da Cia. Esquilo em 31.12.2017 era de R$ 720.000,00, o seu Patrimônio Líquido na mesma data era de > AT = PT - PL ///// 1.500.000 = 900.000 - PL // PL = 600.000


ID
2876266
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 30.06.2014. A empresa pagou R$ 2.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos e estimou o valor residual do equipamento em R$ 240.000,00. A empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação. Em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, à vista. Assim, o resultado apurado na venda, que foi evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017, foi um

Alternativas
Comentários
  • 30/06/14 = 2.000.000,00 -- 240.000,00 = 1.760.000,00

    1.760.000,00 x 12,5% = 220.000,00

    2014= 110.000,00

    2015= 220.000,00

    2016= 220.000,00

    2017= 220.000,00

    Total depreciado= 770.000,00


    2.000.000,00 - 770.000,00 = 1.230.000,00 valor contábil]

    1.230.000,00 - 1.050,000,00 = 180.000,00


    Prejuízo de 180.000,00 pois ele valia 1.230.000,00


    Letra A

  • Valor da aquisição: 2.000.000,00

    (-) Valor Residual: 240.000,00

    =V. contábil em 30/06/2014 1.760.000,00

    1.760.000,00 / 8 anos= 220.000,00 por ano

    até 31/12/2017, passaram-se três anos e meio

    Valor depreciável = 220.000,00 * 3,5/anos = 770.000,00

    V. aquisição - valor depreciável = 2.000.000,00 -770.000,00 =1.230.000,00 (V. Recuperável)

    Valor Recuperável - o valor que foi vendido = 1.230.000,00 - 1.050.000,00= 180.000,00

    Então registrou um prejuízo no valor de R$ 180.000,00 porque vendeu abaixo do que valia na data.

    Alternativa A

  • Para saber o impacto causado pela venda do equipamento na Demonstração do Resultado temos que comparar o valor de venda, de R$ 1.050.000, com seu valor contábil. Sendo assim, vamos calcular o valor da depreciação anual do equipamento.

    Desta forma, em 31/12/2017, exatamente 3,5 anos após a aquisição do item, seu valor contábil será o seguinte.

    Custo  R$ 2.000.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 770.000)  →  R$ 220.000 x 3,5 anos 

    ( = )  Valor Contábil  R$ 1.230.000 

    Como a entidade vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, valor abaixo ao valor contábil, houve uma perda reconhecida no resultado, de R$ 180.000.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Imobilizado: 2.000.000

    Valor residual: (240.000)

    Valor depreciável: 1.760.000

    Vida útil: (1.760.000 / 8 anos): 220.000

    período* : (220.000 X 3,5): 770.000

    Depreciação acumulada: 770.000

    Valor contábil líquido: (2.000.000 - 770.000): 1.230.000

    *obs: o período são 3 anos e "meio" (30/06/2014 - 31/12/2017)

    DRE

    Receita bruta: 1.050.000

    CMV: (1.230.000)

    Resultado do período: (180.000)

    GABARITO: A


ID
2876269
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma determinada empresa industrial, que produz um único produto, incorreu nos seguintes custos e despesas durante o mês de dezembro de 2017:


Custos fixos: R$ 30.000,00

Custos variáveis:

Matéria-prima: R$ 12,00/unidade

Mão de obra direta: R$ 9,00/unidade

Despesas fixas: R$ 10.000,00

Despesas variáveis: R$ 4,00/unidade

Informações adicionais:

Preço de venda: R$ 200,00/unidade

Impostos sobre a Venda: 10% da receita de vendas

Quantidade produzida: 2 000 unidades

Quantidade vendida: 1 500 unidades


Sabendo que essa empresa utiliza o Método de Custeio por Absorção, o custo unitário da produção do período foi de

Alternativas
Comentários
  • o custeio por absorção aloca os custos fixos e variáveis 

    custo fixo - R$ 30.000,00

    custo fixo unitário - R$ 30.000,00/2.000 UN =R$ 15,00

    custo com matéria prima - R$ 12,00

    Custo com Mão de Obra - R$ 9,00

    custo unitário de produção do período= 15+12+9= 36


ID
2876275
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Aviões S.A. obteve, em 31.12.2017, um empréstimo para financiar seu capital de giro. O valor do empréstimo obtido foi de R$ 2.000.000,00, para pagamento integral (principal e juros) em 31.12.2022, com taxa de juros compostos de 5% ao ano. Os custos incorridos e pagos para a obtenção desse empréstimo foram de R$ 93.000,00. Sabendo-se que esse empréstimo é mensurado pelo custo amortizado, ao reconhecer o empréstimo obtido em seu Balanço Patrimonial, em 31.12.2017, a empresa Aviões S.A. aumentou o

Alternativas
Comentários
  • D- Caixa 1.907.000

    C- Empréstimo 2.000.000

    D- Custos de concessão de empréstimo 93.000


    Custos de concessão de empréstimo é uma conta retificadora do Passivo, irá para resultado conforme o decorrer do tempo.

  • GABARITO LETRA A.

    Valor contratado do empréstimo: 2.000.000

    Custo de concessão: Conta retificadora do Empréstimo Bancário

    O valor que foi efetivamente recebido do empréstimo contratado no banco: 2.000.000 - 93.000 = 1'907.000

    CONTABILIZAÇÃO DOS FATOS:

    D - BANCO (A.C) --------------------------------------------------------- 1'907.000

    D - CUSTO DE CONCESSÃO (CONT RETIFICADORA): --------- 93.000

    C EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (P.C) ------------------------------ 2.000.000

    TOTAL DO ATIVO: 1'907.000

    TOTAL DO PASSIVO: 2.000.000 - 93.000,00 = 1'907.000

  • E os juros compostos a transcorrer, não entraria no Passivo afetando este valor total?

  • Com o uso da calculadora fica melhor de explicar a questão

    O empréstimo pego foi de 2.000.000, com custo de 93.000. Logo, entrou no caixa 1.907.000

    Os encargos a transcorrer são calculados pelo fator de 1,05^5... 1,05^5 = 1,276

    O valor a ser pago ao fim do período é igual ao Saldo devedor pelo fator de atualização (1,276).

    2.000.000 x 1.276 = 2.552.000

    Se o valor a ser pago é de 2.552.000 e o valor recebido foi de 1.907.000, logo, os juros é a diferença entre esses dois valores... = 645.000

    Esses 645.000 são os encargos a serem apropriados por competência, que é uma conta retificadora da conta emprestimos.

    Assim, o lançamento fica:

    D - Caixa.....................1907000

    D - (-) Enc. a Trans.... 645000

    C - Emprestimos.........2552000

    A conta encargos diminui empréstimos no lançamento de reconhecimento, e isso resulta num Passivo total de 1907000

  • A título de complementação do comentário do Gabriel.

    Os encargos vão para o resultado por meio de uma taxa efetiva, que não foi dada na questão. A taxa efetiva contempla os juros e os outros custos de transação.

  • O.Gabarito está errado. Alternativa correta é a "E".

    cpc 20: 1. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou

    produção de um ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de

    empréstimos devem ser reconhecidos como despesa.

  • Segundo o enunciado a empresa Aviões S.A. obteve, em 31/12/2017, um empréstimo para financiar seu capital de giro. O valor do empréstimo obtido foi de R$ 2.000.000,00, para pagamento integral (principal e juros) em 31/12/2022, com taxa de juros compostos de 5% ao ano. Assim sendo, o valor a pagar em 31/12/2022 será o seguinte:

    Valor a Pagar em 31/12/2022 =R$ 2.00.000 ×1,05^5 = R$ 2.552.563,12

    Considerando que os custos incorridos e pagos para a obtenção desse empréstimo foram de R$ 93.000 o lançamento contábil será o seguinte:

    D – Bancos                                                     R$ 1.907.000,00                  ( ↑ Ativo)

    D – Custos de Transação a Apropriar           R$ 93.000,00                          ( ↓ PE)

    D – Juros Passivos a Apropriar                    R$ 552.563,12                     ( ↓ PE)

    C – Empréstimos a Pagar                           R$ 2.552.563,12                 ( ↑ PE)

    Perceba, portanto, que este fato provoca aumento de R$ 1.907.000 no Ativo e Passivo Exigível da entidade.

    Com isso, correta a alternativa A.

    Apenas ressalto que na hora da prova você não precisaria calcular o valor a pagar em 31/12/2022. Era só considerar um lançamento a crédito em “Empréstimos a Pagar” no valor de R$ 2 milhões (que representa o saldo de “Empréstimos a Pagar” menos o saldo de “Juros Passivos a Apropriar”.


ID
2876278
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma determinada empresa realizou, em 31.01.2018, uma venda no valor total de R$ 2.000.000,00 nas seguintes condições:


– R$ 800.000,00 foram recebidos à vista;

– O saldo remanescente seria recebido em 31.01.2020.


Se a venda tivesse sido realizada totalmente à vista, o seu valor total seria de R$ 1.800.000,00. Com base nessas informações e de acordo com as normas contábeis vigentes, a empresa reconheceu, no momento da venda,

Alternativas
Comentários
  • Eu entendi que estava perguntando do desconto . Alguém pode explicar essa questão


  • @erica, A questão só pedia pra você trazer a receita para o valor presente.


    As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos financeiros referentes a

    remuneração de um capital no futuro. Assim, a contabilização pelo valor nominal faz com que essas operações sejam demonstradas de forma superavaliada no Balanço Patrimonial. Fica difícil, também, diferenciar o resultado 

    financeiro (de juros) do resultado realmente apurado com operações da atividade empresarial. O ajuste a valor presente (AVP) veio para que possamos dirimir esse problema.


    Para você entender melhor o lançamento seria:

    D- caixa(ativo) 800.0000

    D- Clientes(ativo) 1.200.000

    C- Juros Ativos a apropriar (retificadora do ativo) 200.000

    C- Receita de Vendas 1.800.000


    seguindo o regime de competência, você deve apropriar esses juros a cada mês e o lançamento seria

    D- Juros Ativos a apropriar (retificadora do ativo)

    C- Receita Financeira

    Se eu estiver errado me avisem pfv!

  • Não houve uma imprecisão ?

    O correto para mim seria lançar:

    D- Caixa 800.000

    D- Clientes 1.200.000

    C- Juros Ativos a apropriar (retificadora do Ativo) 200.000

    C- Receita de Vendas 2.000.000

    D- Ajuste a valor presente 200.00(Dedução da receita bruta de venda)

    Com isso a melhor resposta seria alternativa A... Alguém saberia o motivo de não ter sido utilizada tal estrutura?

  • Os "Juros Ativos a Apropriar" vão correr só com relação aos R$1.000.000, que não foram recebidos à vista, então acredito que o valor lançado em "Clientes" e em "Juros Ativos a Apropriar" não seriam esses informados na resolução mais curtida até agora, do Kennedy.

    Fazendo 1.000.000 = X - 0,10 X, dá um valor de X de R$1.111.111,11, então a contabilização ficaria:

    D - Caixa 800.000

    D - Clientes 1.111.111,11

    C - Juros Ativos a Apropriar 111.111,11

    C - Receita de Vendas 1.800.000

    Tá certo?

  • TER REALIZADO UMA VENDA

    não é o mesmo que

    RECEITA DE VENDAS

  • para quem não entender procurar por CPC 12 -Ajuste a valor presente.

  • Quando fala se fosse totalmente à vista, está trazendo a operação realizada a valor presente, o que dá uma diferença de juros de 200.000, que é o ajuste a valor presente (de clientes e de receita)

    D- caixa(ativo) 800.0000

    D- Clientes(ativo) 1.200.000

    C- Juros Ativos a apropriar ou Ajuste a valor presente de clientes 200.000

    C- Receita de Vendas Brutas 2.000.000

    D- Ajuste a valor presente de receita 200.000

    Receita de vendas = 1.800.000


ID
2876281
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Indústria Pesada adquiriu, em 31.12.2015, uma marca por R$ 900.000,00, à vista. Na data de aquisição, a vida útil econômica estimada da marca era de 20 anos e o valor residual era R$ 60.000,00. Em 31.12.2016, a empresa reavaliou a vida útil da marca e determinou, nessa data, que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 33.000,00. Sabendo que a Cia. Indústria Pesada utiliza o método das cotas constantes para cálculo da despesa de amortização, o valor contábil da marca evidenciado no Balanço Patrimonial de 31.12.2017 foi de

Alternativas
Comentários
  • 900.000,00 - 60.000,00 - residual = 840.000,00

    840.000,00 x 5% = 42.000,00

    valor contábil em 2016 = 858.000,00


    nova situação

    858.000,00 - 33.000,00 - residual = 825.000,00

    825.000,00 x 6,67% (100/15) taxa anual = 55.027,50

    858.000,00 - 55.027,50 = 802.972,50


    Resposta C


  • valor em 31.12.2015


    Custo de Aquisição 900.000

    Vida Útil 20 anos

    Valor Residual 60.000

    Valor Depreciável: C.A-VR 900.000 - 60.000 =840.000

    840.000/20= 42.000

    Valor contábil apos o primeiro ano 900.000 - 42.000 = 858.000


    Nova estimativa 31.12.2016


    Valor da marca 858.000

    Valor Residual 33.000

    Vida Útil 15 anos

    Valor Depreciável V.M -V.R 858.000 - 33.000 = 825.000

    825.000/15= 55.000

    Valor contábil apos nova estimativa e depreciação 31.12.2017

    V.M- Depreciação 858.000 - 55.000 = 803.000


    Resposta C


  • Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma marca por R$ 900.000. Diz, ainda, que a vida útil econômica estimada da marca era de 20 anos e o valor residual era R$ 60.000,00. Sendo assim, vamos calcular o valor da amortização anual do item. 

    Amortização Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Amortização Anual = (R$ 900.000-60.000) / (20 anos) = R$ 42.000

    A entidade realizará, portanto, o seguinte lançamento contábil: 

    D – Despesa com Amortização       R$ 42.000      (Resultado) 

    C – Amortização Acumulada         R$ 42.000      (ANC Intangível)

    Desta forma, em 31/12/2016 o valor contábil do item era o seguinte: 

          Custo      R$ 900.000 

     ( – )  Amortização Acumulada      (R$ 42.000) 

     ( = )  Valor Contábil      R$ 858.000 

    Nesta data a empresa reavaliou a vida útil da marca e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 33.000,00. Com isso precisamos calcular novamente o valor da amortização anual, com o cuidado de que o valor amortizável neste momento não é mais o custo deduzido do valor residual, mas o valor contábil atual deduzido do valor residual.

    Amortização Anual = (Valor Contábil - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Amortização Anual = (R$ 858.000-33.000) / (15 anos) = R$ 55.000

    A entidade realizará, portanto, o seguinte lançamento contábil: 

    D – Despesa com Amortização      R$ 55.000        (Resultado) 

    C – Amortização Acumulada        R$ 55.000        (ANC Intangível)

    Desta forma, em 31/12/2017 o valor contábil do item era o seguinte: 

          Custo      R$ 900.000 

     ( – )  Amortização Acumulada      (R$ 97.000)      →       ref. a 2016 e 2017

     ( = )  Valor Contábil      R$ 858.000 

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
2876287
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São princípios utilizados para a elaboração do Orçamento Público:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B


    Lei nº 4.320/64, art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • unidade universalidade e anualidade.

    U.A.U.

  • Princípios Orçamentários

    ▪ Legalidade: o orçamento deve ser previamente aprovado pelo Legislativo (é uma lei em sentido formal). Nenhuma despesa pode ser realizada além daquelas ali previstas;

    ▪ Anualidade ou Periodicidade: o orçamento deve se limitar a abranger um espaço de tempo específico. No Brasil, este período é de um ano;

    ATENÇÃO: Caso haja abertura de créditos especiais ou extraordinários nos últimos 4 meses do ano, tais valores serão incorporados ao orçamento do ano seguinte.

    ▪ Universalidade: todas as estimativas de receitas e despesas de todos os órgãos devem ser previstas na lei orçamentária, incluindo os três Poderes, seus fundos e entidades da administração direta e indireta;

    ▪ Orçamento Bruto: as receitas e despesas devem constar no orçamento sem nenhum tipo de dedução, isto é, em seus valores brutos;

    ▪ Exclusividadena lei orçamentária não pode haver nenhuma matéria estranha à previsão de receitas e à fixação de despesas;

    ATENÇÃO: As exceções são as autorizações para aberturas de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, as quais também podem constar no orçamento.

    ▪ Unidade ou Totalidade: deve haver um único orçamento para cada esfera de governo (União, estados e municípios);

    ▪ Especificação ou Especialização: os valores das receitas e despesas devem estar especificados e satisfatoriamente detalhados, para que se saiba a origem dos recursos e sua aplicação de forma pormenorizada;

    ▪ Não Afetação das Receitas: nenhuma receita proveniente de impostos pode ser vinculada a determinada despesa;

    ATENÇÃO: Há uma série de exceções a este princípio. Primeiramente, somente as receitas provenientes de impostos é que não podem ser vinculadas, ou seja, aquelas provenientes de taxas e contribuições de melhoria podem.

     ATENÇÃO: Além disso, tal regra não abrange os fundos constitucionais em geral (fundos de manutenção e desenvolvimento do ensino, fundos de participação dos Estados, etc).

    ▪ Publicidade: o orçamento deve ser do conhecimento de todos, devendo ser divulgado em veículos oficiais para gerar eficácia de sua validade;

    ▪ Equilíbrio: as despesas não podem ser superiores às receitas. Caso isso não seja possível, as diferenças devem ser cobertas por operações de crédito, as quais também devem constar na lei orçamentária;

    ▪ Não estorno: nenhuma verba de um órgão pode ser remanejada ou transferida para outro, nem de uma categoria de programação para outra sem prévia autorização legislativa. 

  • unidade universalidade e anualidade.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Essa questão é, por diversas vezes, cobrada.

    A LOA deve obedecer aos princípios "UAU".

    Unidade - Anualidade - Universalidade

    Fonte: Lei 4.320

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • Vamos identificar, nas alternativas, os princípios orçamentários:

    a) Errada. O princípio da relevância e da representação fidedigna são princípios contábeis (e não orçamentários – utilizados para a elaboração do orçamento público).

    b) Correta. Todos esses são princípios orçamentários e estão expressos no artigo 2º da Lei 4.320/64, olha só:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    c) Errada. Como vimos na alternativa A, relevância não é um princípio utilizado para a elaboração do orçamento público.

    d) Errada. Competência é um princípio contábil também.

    e) Errada. Prudência é outro princípio contábil.

    Gabarito do professor: B

  • Vamos identificar, nas alternativas, os princípios orçamentários:

    a) Errada. O princípio da relevância e da representação fidedigna são princípios contábeis (e não orçamentários – utilizados para a elaboração do orçamento público).

    b) Correta. Todos esses são princípios orçamentários e estão expressos no artigo 2º da Lei 4.320/64, olha só:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    c) Errada. Como vimos na alternativa A, relevância não é um princípio utilizado para a elaboração do orçamento público.

    d) Errada. Competência é um princípio contábil também.

    e) Errada. Prudência é outro princípio contábil.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2876290
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A execução orçamentária é a fase do ciclo orçamentário em que se executa(m)

Alternativas
Comentários
  • C)

     

    Aprovação
    O chefe do Executivo é quem envia o Projeto de Lei ao Poder Legislativo (protocola na Câmara dos Deputados) – onde ocorre o processo legislativo. O PL-LOA é imediatamente encaminhado à Comissão Mista de Planos, Orçamento e Fiscalização, cuja tramitação compreende: relatórios preliminares, distribuição por áreas temáticas, apresentação de emendas, discussões e votações, aprovação do parecer final, encaminhamento ao Plenário do Congresso Nacional e aprovação final em votação conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
    Após a votação/aprovação, o projeto é novamente enviado ao Presidente da República para sanção e publicação no Diário Oficial da União.
    Execução
    Após a publicação da LOA – Lei Orçamentária Anual, a SOF descentraliza as dotações orçamentárias aos Órgãos Setoriais através de ND – Nota de Dotação. Os Órgãos Setoriais, por sua vez, descentralizam esses créditos orçamentários para as Unidades Orçamentárias, entidades e demais beneficiários do Orçamento Público, através de NC – Nota de Crédito. Inicia-se, então, a fase de execução.
    Conforme estabelecido pela LRF, em seu art. 8o, até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. De posse das informações sobre o orçamento aprovado e da “parcela” destinada a cada beneficiário, a STN/MF define os limites financeiros que cada entidade poderá utilizar para o pagamento de suas despesas.
    O Orçamento Fiscal e o da Seguridade Social têm sua execução registrada no SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.
    A execução orçamentária e financeira se desenvolve dentro do exercício definido como ano civil, isto é, de 1o de janeiro a 31 de dezembro, conforme dispõe o art. 34 da Lei no 4.320/1964.

  • 4 fases:

    Elaboração: até 31/08

    Elaboração: são realizados estudos, definidos os objetivos, metas, e estimados os valores necessários para a realização destas prioridades; Elaboram suas próprias propostas orçamentárias: Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas; As propostas são consolidadas pela Secretaria do Orçamento Federal (SOF) em um único orçamento (princípio da unidade), o qual é repassado ao Presidente da República; O Presidente envia a proposta orçamentária consolidada ao Legislativo.


    Aprovação; até 22/12

    Aprovação: trata-se do próprio processo legislativo, visto que o orçamento é uma lei em sentido formal; Inicialmente, a proposta é recebida pela Comissão Mista Permanente de Orçamento, a qual cabe emitir um parecer sobre o mesmo; A proposta é apreciada pelas duas Casas do Congresso Nacional. Nesta fase ocorrem discussões, emendas e, finalmente, a votação; Caso aprovado, o projeto é enviado ao Presidente da República para a sanção e publicação no Diário Oficial da União.



    Execução: ano subsequente

    Execução: é o próprio processamento das despesas previstas; O Executivo tem até 30 dias para estabelecer, por meio de decreto, o cronograma de execução mensal de desembolso; A SOF descentraliza as dotações orçamentárias, distribuindo-as às unidades orçamentárias; A fase de execução tem a exata duração do ano civil.


    Controle:

    Controle e Avaliação: é a aferição e o acompanhamento da execução das despesas, verificando se os prazos estão sendo cumpridos e os padrões e normas estão sendo respeitados. No âmbito externo, o controle é realizado pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU); No âmbito interno, é exercido pela Controladoria Geral da União (CGU




  • A alternativa "B" é tentadora.

  • A) Elaboração.

    B) Elaboração.

    D) Aprovação.

    E) Controle e avaliação.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Fiquei, curioso, qual o erro na alternativa B?

  • Pedro Ribeiro,

    Está errada, pois ela se refere à fase do planejamento.

  • Em outras palavras, a questão perguntou: o que acontece na execução orçamentária?

    Então ela nos dá alternativas. Vamos analisá-las:

    a) Errada. A consolidação das propostas orçamentárias acontece ainda na fase de elaboração

    da proposta orçamentária.

    b) Errada. A alternativa fala sobre a elaboração de uma proposta e fala, inclusive, que essa

    proposta será elaborada considerando-se a previsão de arrecadação de receitas e a programação de

    despesas. Essa não é a fase de execução orçamentária. É, novamente, a fase de elaboração das

    propostas orçamentárias.

    c) Correta. Agora sim. Depois da elaboração e aprovação do planejamento, é hora de executá-

    lo. E o que está no planejamento, isto é, no orçamento?

    Programas!

    Como os programas são realizados?

    Por meio de ações.

    E essas ações possibilitam atingir diretrizes, objetivos e metas estabelecidos?

    Com certeza!

    E isto não foi afirmado na questão, mas só para complementar: as diretrizes, objetivos e metas

    (DOM) são estabelecidas no Plano Plurianual (PPA).

    d) Errada. A alternativa está se referindo à fase de discussão, votação e aprovação do projeto

    de lei orçamentária. Após a elaboração da proposta, ela será revisada e poderá ser alterada pelo

    Poder Legislativo.

    e) Errada. O Tribunal de Contas é órgão auxiliar de que? Do controle externo! A alternativa está

    se referindo à fase de controle e avaliação da execução orçamentária.

    Gabarito: C

  • Que saudade do Estudante Solitário!!

  • Vamos analisar a questão:

    Como se pode inferir, a execução orçamentária é a fase do ciclo orçamentário em que se executa o orçamento propriamente dito, ou seja, os programas contemplados no planejamento, mediante ações que possibilitam atingir diretrizes, objetivos e metas estabelecidos. É colocar em prática o que foi aprovado pelo legislativo a título de orçamento.


    Gabarito do professor: Item C.
  • GAB C

    O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora OU planeja, aprova, executa, controla OU avalia a programação de dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro. No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo orçamentário:

    1. ELABORAÇÃO;
    2. APROVAÇÃO;
    3. EXECUÇÃO;
    4. AVALIAÇÃO E CONTROLE.

    Execução orçamentária e financeira: A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das receitas e na realização das despesas. É a transformação, em realidade, do planejamento elaborado pelo Chefe do Executivo e aprovado pelo Legislativo. As execuções orçamentária e financeira ocorrem concomitantemente. Estão atreladas uma à outra, pois, havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
2876293
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Entre as normas e os princípios estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, encontra(m)-se:

Alternativas
Comentários
  • c)

     

    3.3. Atribuições conferidas à LDO pela LRF
    A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou consideravelmente o conteúdo da LDO, atribuindo-lhe a responsabilidade de tratar de outras matérias, conforme consta nos arts. 4o, 5o, 16, e 26:
    Art. 4o. A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I – disporá também sobre:
    a) equilíbrio entre receitas e despesas;
    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
    “Art. 9o. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (...).”

  • GABARITO: "C".

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Bons estudos!

  • Fiquei na duvida entre B e C, pois a LRF cita bastante a questão do contingenciamento, porém, o artigo 4º é muito claro quanto aos anexos da LDO que trata das metas fiscais.

  • Art. 4o § 1o LC 101/2000 

    lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

  • Vamos que VAMOS!

  • De fato, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece normas e princípios, especialmente sobre a responsabilidade na gestão fiscal. Observe a ementa desta Lei Complementar: “Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.”

    Beleza. Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Não há limite de gasto com pessoal terceirizado e com consultaria. Mas:

    Art. 18, § 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    b) Errada. Não. Todos limites da LRF (exceto os Restos a Pagar) têm como parâmetro a Receita Corrente Líquida (RCL), ou seja, todos os limites são definidos em termos de percentual (%) da RCL.

    c) Correta, e isso será feito no Anexo de Metas Fiscais (AMF), que integra o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO):

    Art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Estabelecer metas é fundamental para a responsabilidade na gestão fiscal, tanto que o § 1º, do artigo 1º, da LRFdiz o seguinte:

    § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    d) Errada. Essa regra simplesmente não existe! A LRF não faz isso.

    e) Errada. Outra regra que simplesmente não existe.

    Gabarito do professor: C

  • De fato, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece normas e princípios, especialmente sobre a responsabilidade na gestão fiscal. Observe a ementa desta Lei Complementar: “Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências."

    Beleza. Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Não há limite de gasto com pessoal terceirizado e com consultaria. Mas:

    Art. 18, § 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    b) Errada. Não. Todos limites da LRF (exceto os Restos a Pagar) têm como parâmetro a Receita Corrente Líquida (RCL), ou seja, todos os limites são definidos em termos de percentual (%) da RCL.

    c) Correta, e isso será feito no Anexo de Metas Fiscais (AMF), que integra o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO):

    Art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Estabelecer metas é fundamental para a responsabilidade na gestão fiscal, tanto que o § 1º, do artigo 1º, da LRFdiz o seguinte:

    § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    d) Errada. Essa regra simplesmente não existe! A LRF não faz isso.

    e) Errada. Outra regra que simplesmente não existe.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Por exclusão, pois, a rigor, as metas fiscais estão na LDO, e a LRF as menciona referenciando a LDO.


ID
2876296
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde

  • As exigências para a realização de transferências voluntárias segundo a LRF e a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 são as seguintes:
    • Quanto ao transferidor:
     deve existir dotação orçamentária específica – na LOA ou em créditos adicionais;
     deve respeitar as exigências legais operacionais.
    ATENÇÃO  As transferências financeiras – para a iniciativa privada – devem, preliminarmente, ser autorizadas por lei específica.
    • Quanto ao beneficiário, ele deve comprovar que:
     está em dia com o pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor;
     está em dia com a prestação de contas de recursos anteriormente recebidos;
     está cumprindo os limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
     está cumprindo os limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;
     tem previsão orçamentária de contrapartida.
    Segundo a CF/1988 e a LRF, essas transferências não podem ter como objeto o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista dos entes da Federação. Além disso, a utilização dos recursos transferidos encontra-se vinculada ao objeto pactuado, sendo vedada a utilização de recursos transferidos em outra finalidade.
    As últimas LDOs determinam que as transferências voluntárias sejam classificadas nos elementos de despesa “41 – Contribuições”, “42 – Auxílio” ou “43 – Subvenções Sociais”.

  • Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

  • Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.


    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:


    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

  • Gabarito D



    A) Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.


    B)  § 2o É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.


    C)   § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:   

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;


    D) § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:   

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; (correto)


    E) § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:   

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;



    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • A transferência voluntária é a entrega de recursos correntes a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de transferência por determinação constitucional, legal ou destinada à Educação.

    B é permitida a utilização dos recursos oriundos de transferências voluntárias com finalidade diversa da pactuada desde que fundamentada em infortúnios e calamidade pública.

    C para que um beneficiário receba recursos oriundos de transferências voluntárias, ele deve comprovar que está em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos a instituições financeiras de qualquer ente federado.

    D para receber recursos oriundos de transferências voluntárias, o beneficiário deve demonstrar que cumpre os limites constitucionais relativos à saúde e à educação. CERTO

    E para fins de recebimento de recursos oriundos de transferências voluntárias, não há necessidade de que o beneficiário de direito público atenda aos limites com despesa total de pessoal.

  • Questão sobre as regras para transferências voluntárias, constante na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Vamos logo em busca da alternativa correta:

    a) Errada. Os recursos entregues podem ser correntes ou de capital. E as transferências voluntárias não decorrem de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    Confira aqui na LRF:

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursoscorrentes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

     



    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    b) Errada. Na verdade, é o contrário:

    Art. 25, § 2º É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

    Se o ente recebeu uma transferência voluntárias para fazer X, então ele tem que fazer X (e não Y).

    c) Errada. Não é de qualquer ente federado. É só do ente transferidor. Olha só:

    Art. 25, IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    d) Correta, conforme a LRF:

    Art. 25, IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

    e) Errada. Há necessidade sim, olha só:

    Art. 25, IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

    c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2876299
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a transparência da gestão fiscal será assegurada

Alternativas
Comentários
  •   Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.


               § 1o  A transparência será assegurada também mediante:                    (Redação dada pela Lei Complementar nº 156, de 2016)

            I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;               (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

           

             II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e               (Redação dada pela Lei Complementar nº 156, de 2016)


            III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.    


  • Gabarito: A
     

     

    Corrigindo as outras com base no art. 48 da LRF

     

    b) pela disponibilização de dados e informações contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistemas estabelecidos pelo órgão de contabilidade de cada ente federado (órgão central de contabilidade da União), divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.

     

    c) pela adoção de sistema integrado de administração financeira e controle que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Legislativo do ente (Poder Executivo da União).

     

    d) pelo controle externo realizado pelo Tribunal de Contas da União em todos os Poderes e esferas de governo. (não tem essa disposição na LRF)

     

    e) pelo acesso à informação relacionada às receitas e despesas, exceto às receitas e despesas referentes a recursos extraordinários (não existe essa exceção na LRF)

  • A questão citou o artigo 48, então vamos vê-lo:

    Art. 48, § 1º A transparência será assegurada também mediante:

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e

    III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.

    Agora para as alternativas:

    a) Correta, de acordo com o artigo 48, § 1º, I.

    b) Errada, conforme art. 48, § 2º. A periodicidade, formato e sistema são estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, e não pelo órgão de contabilidade de cada ente federado. Pense na desorganização que seria se fosse assim.

    c) Errada. O padrão mínimo de qualidade é estabelecido pelo Poder Executivo da União, e não pelo Poder Legislativo do ente, como afirmou a alternativa.

    d) Errada. Essa regra não existe na LRF. De acordo com a LRF, a transparência da gestão fiscal não será assegurada assim.

    e) Errada. Exceto não. Inclusive receitas referentes a recursos extraordinários. Observe:

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

    II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.

    Gabarito: A

  • Gab. A

    Complementando:

    Art. 48 da LRF.

         § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.      

    Lei 10.180/2001

    Art. 14. O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União.

    Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    IV - a situação patrimonial do ente público e suas variações;

    Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    *Lembrando: o SIAFI é o sistema integrado utilizado pelo Sistema de Contabilidade Federal que tem como objetivo: permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;

  • Instrumentos de transparência:

    1) PPA, LDO e LOA

    2) Parecer prévio do TC

    3) RGF

    4) RREO

    5) Versão simplificada do RGF e do RREO

    Formas de entregar transparência ao cidadão:

    1) Por meio da realização de audiências públicas na 1º e na 2º fase (elaboração e discussão) do PPA, LDO e LOA

    2) Colocar à disposição a qualquer pessoa em tempo real e de forma pormenorizada informações sobre a receita e a despesa

    3) Adoção de sistema de controle e administração financeira

  • A questão citou o artigo 48, então vamos vê-lo:

    Art. 48, § 1º A transparência será assegurada também mediante:

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e

    III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.

    Agora para as alternativas:

    a) Correta, de acordo com o artigo 48, § 1º, I.

    b) Errada, conforme art. 48, § 2º. A periodicidade, formato e sistema são estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, e não pelo órgão de contabilidade de cada ente federado. Pense na desorganização que seria se fosse assim.

    c) Errada. O padrão mínimo de qualidade é estabelecido pelo Poder Executivo da União, e não pelo Poder Legislativo do ente, como afirmou a alternativa.

    d) Errada. Essa regra não existe na LRF. De acordo com a LRF, a transparência da gestão fiscal não será assegurada assim.

    e) Errada. Exceto não. Inclusive receitas referentes a recursos extraordinários. Observe:

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

    II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, 
    inclusive referente a recursos extraordinários.

    Gabarito do professor: Letra A.

ID
2876305
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que exemplifica uma receita de capital.

Alternativas
Comentários
  • São receitas de capital de acordo com a Lei 4320/64:


    1 Operações de Crédito


    2 Alienação de Bens


    3 Amortização de Empréstimos


    4 Transferências de Capital


    9 Outras Receitas de Capital

  • Receitas de capital O ATOA

  • O famoso mnemônico:

    Receitas de Capital

    OPERA ALI AMOR TRANS OU

    OPERAções de Crédito

    ALIenação de Bens

    AMORtização de Empréstimos

    TRANSferências de Capital

    OUtras Receitas de Capital

  • Gabarito: C


ID
2876308
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O servidor público de uma prefeitura precisou realizar cópia das chaves da porta principal da Secretaria de Educação do seu Município. Considerando o caráter eventual, o pequeno valor da despesa e a exigência de pronto pagamento, a execução da despesa pelo servidor foi possível por meio de

Alternativas
Comentários
  • O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos:

    a. Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    b. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    c. Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio.


ID
2876311
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria independente

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. A auditoria externa de demonstrações contábeis é um dos instrumentos mais importantes para o desenvolvimento do mercado pelo fato de adicionar credibilidade e segurança às informações financeiras prestadas pelos agentes econômicos que buscam captar recursos junto ao público investidor.

  • Resposta b.

    A auditoria independente aumenta a confiabilidade das demonstrações contábeis.

  • Gabarito letra B, visto que o objetivo da auditoria independente é aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários externos através da emissão do relatório de auditoria.

    Erros das demais alternativas:

    a) Especialistas internos (assim como os auditores internos) não fazem parte da equipe de trabalho da auditoria independente.

    c) A auditoria independente rege-se pela independência em relação à entidade auditada.

    d) O auditor independente não é responsável por garantir a viabilidade futura da entidade, nem por assessorar a entidade auditada a cumprir seus objetivos.

    e) A implementação dos controles internos é de responsabilidade da administração da entidade auditada e não do auditor independente.

  • RESOLUÇÃO: Segundo a NBC TA 200, o objetivo da Auditoria das Demonstrações Contábeis (Auditoria Externa) é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

              

    A letra A está errada pois o auditor observa as normas brasileiras de contabilidade, e não as escritas por especialistas internos da entidade. A letra C está errada pois o auditor atua conforme as diretrizes das normas brasileiras de contabilidade. A letra D está errada pois o auditor atua de forma independente, e não em conjunto com a administração. A letra E está errada pois quem implementa os controles internos é a própria administração da entidade.


ID
2876314
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à auditoria independente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C


    A a abstenção de opinião (opinião adversa) é dada quando o auditor obtém evidências apropriadas e suficientes de distorções relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis. 


    B a opinião sem ressalva (com ressalva) é dada quando o auditor, tendo obtido evidências apropriadas e suficientes, conclui que distorções não detectadas podem ser relevantes, mas não generalizáveis. 


    C a opinião com ressalva é expressa pelo auditor quando evidências apropriadas e suficientes suportam que as distorções, quando relevantes, não são generalizadas nas demonstrações contábeis. 


    D a opinião adversa (Abstenção de opinião) se dá quando o auditor não consegue ter evidências apropriadas e suficientes para suportar sua opinião. E 


    E o relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a (auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros, entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis) responsabilidade do auditor é expressar opinião sobre possíveis fraudes e desvios.

  • TIPOS DE PARECER 

    "O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados no âmbito de auditoria.O parecer do auditor independente deve expressar essa convicção de forma clara e objetiva. 

    O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. 

    O auditor dever emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. 

    O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la."

  • Parecer sem ressalva: emitido quando não foram encontradas distorções relevantes capazes de afetar as demonstrações contábeis.

    Parecer com ressalva: emitido quando o auditor obteve ou não evidências acerca das distorções relevantes, mas acredita que o efeito destas não é generalizado nas demonstrações contábeis.

    Parecer adverso: emitido quando o auditor obteve evidências que atestam que as distorções relevantes são generalizadas.

    Parecer com abstenção de opinião: emitido quando o auditor não obteve evidências suficientes e adequadas para suportar sua opinião, mas acredita que o efeito destas seria generalizado.

    Seguindo estes conceitos, gabarito letra C.

  • Item A: conceito de opinião adversa. INCORRETO

    Item B: conceito de opinião com ressalva. INCORRETO

    Item C: CORRETO

    Item D: Opinião adversa é a opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas generalizadas. Quando o auditor não encontra evidência apropriada e suficiente, pode emitir uma opinião com ressalva ou abstenção de opinião, a depender se o efeito for generalizado ou não. INCORRETO

    Item E: o relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros, entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. A responsabilidade do auditor é expressar opinião sobre possíveis fraudes e desvios. INCORRETO

    Gabarito: alternativa C.

  • Opinião com Ressalva:

    O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando: 

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 

    (b) não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.    

    Resposta: C.

  • Opinião não modificada / Opinião sem ressalva: Há evidências adequadas e suficientes e não há distorções relevantes

    Opinião adversa: Há evidências adequadas e suficientes e há distorção relevante e generalizada

    Opinião com ressalva: Há evidências adequadas e suficientes e há distorções relevantes mas não generalizadas

    Opinião com ressalva: Não há evidências adequadas e suficientes e eventuais distorções seriam relevantes e não generalizadas

    Abstenção de opinião: Não há evidências adequadas e suficientes e eventuais distorções seriam relevantes e generalizadas

  • NBC TA 705 - Gabarito letra C

    Opinião com ressalva

    7. O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    (b) não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

    Opinião adversa

    8. O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    Abstenção de opinião

    9. O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados


ID
2876317
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em março de 2018, observando as metas estabelecidas no Plano Plurianual, um determinado gestor municipal decidiu construir um hospital, cujo valor estimado da obra era R$ 1.760.000,00. Com o intuito de atender às determinações da Lei n° 8.666/1993, foi elaborado um documento, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurava a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, o que possibilitou a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. Assim, tal documento era referente, de acordo com a Lei n° 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93, Art 6, IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;


  • Lei 8666/93

    Art. 6º Para os fins dessa lei, considera-se:

    (...)

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • A questão exige conhecimento da definição contida no art. 6o, IX, da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução (...)

    Gabarito do Professor: A

ID
2876320
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 21 de fevereiro de 2018, um determinado ente municipal efetuou a publicação de aviso, em diário oficial do respectivo ente federado, para a convocação dos interessados em participar do processo licitatório de serviço considerado comum, qual seja, a pintura das paredes do edifício-sede da prefeitura municipal. De acordo com as determinações da Lei n°10.520/2002, a publicação efetuada em 21 de fevereiro de 2018 faz parte da fase

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - A convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    II - Do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

  • Letra B, pois trata-se de um serviço comum.

  • GABARITO: B

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - A convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    II - Do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

  • GABARITO: LETRA B

    Sobre a letra "e" - Fase Preparatória: LEI 10.520/02

    Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

  • O pregão é a modalidade de licitação definida para aquisição de bens e serviços comuns, cujos padrões mínimos de qualidade serão previamente estipulados no instrumento convocatório. Ressalte-se que, conforme disposto na Lei 10.520/02, serviços e bens comuns são aqueles que podem ser designados no edital com expressão usual de mercado.

    Tal modalidade licitatória se inicia com a realização de uma fase interna (art. 3º). Posteriormente a esta fase, será efetivada a publicação do instrumento convocatório, que dá início a fase externa do pregão (art. 4º).

    No caso em tela, a publicação efetuada em 21 de fevereiro de 2018 faz parte da fase externa da modalidade de licitação denominada pregão.

    Gabarito do Professor: B
    -------------------------
    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA (Lei 10.520/02)
    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;


ID
2876323
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2017, o ordenador de despesas de um determinado ente municipal empenhou despesa no valor de R$ 24.000,00 referente ao aluguel de um imóvel, cuja vigência do contrato era de 12 meses e cujo pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais de R$ 2.000,00. No momento da emissão do empenho, o ordenador de despesas extraiu um documento em que constavam o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Desse modo, de acordo com a Lei n° 4.320/1964, o empenho emitido em janeiro de 2017 refere-se à modalidade de empenho

Alternativas
Comentários
  • Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.


    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.



  • Os empenhos podem ser classificados em: 


    Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 


    Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 


    Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.


    Fonte: https://licitacao.com.br/index.php/empenhos-ordinario-estimado-e-global/


    LETRA A

  • Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 

    Fonte: MCASP


ID
2876326
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ente público empenhou despesa, em janeiro de 2018, de R$ 950.000,00 referentes a “Subvenções Sociais” e de R$ 780.000,00 referentes a “Subvenções Econômicas”. De acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, as despesas empenhadas pelo ente público, em janeiro de 2018, devem ser classificadas, respectivamente, como Despesas

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64 - Art.12 - § Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.


    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - Subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - Subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.


  • Gabarito : Letra C



    Lei n° 4.320


    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:         


    DESPESAS CORRENTES


    Despesas de Custeio


    Transferências Correntes



    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.


    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:


    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;


    II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

  • Observa-se também que, em âmbito da Federação, geralmente as contribuições são associadas a despesas correntes, juntamente com as subvenções, e os auxílios a despesas de capital.

    página 114 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público


ID
2876329
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em fevereiro de 2018, o gestor municipal constatou que seria necessária a abertura de crédito adicional no valor de R$ 850.000,00 para custear despesa urgente e imprevista em decorrência de calamidade pública causada por chuvas torrenciais. Assim, de acordo com a Lei n° 4.320/1964, o crédito adicional utilizado pelo gestor municipal foi

Alternativas
Comentários
  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo

  • Não vi erro na A

  • Heleno Sales,

    O erro da letra A é mencionar que "foi autorizado por lei". O crédito adicional para este caso é o EXTRAORDINÁRIO.

    Conforme Art. 44 da lei 4.320/64, "Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo".

  • Heleno,

    Existe uma diferença entre "Autorização" e "Abertura" dos créditos adicionais.

    Em relação ao Crédito Extraordinário em questão, não depende de Autorização Legislativa, ou seja, o Poder Executivo não precisa ter colocado aquela despesa na LOA ou em outra lei especial (é um tipo de despesa que o governo precisa executar imediatamente e uma lei vai atrasar essa execução, podendo deixar a população numa situação pior ainda).

    Quanto a Abertura, na esfera municipal e estadual, será feita por meio de um Decreto.


ID
2876332
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 26 de dezembro de 2017, um determinado ente municipal recebeu um veículo escolar adquirido por meio de empenho emitido em 1° de dezembro de 2017 no valor de R$ 42.000,00. Na data da entrega do veículo escolar pelo fornecedor, a despesa foi liquidada, pelo valor total da despesa empenhada, e o pagamento será efetuado, pelo valor total da despesa liquidada, em 31 de agosto de 2018, conforme condições contratuais. Em decorrência dessa transação e de acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, em 31 de dezembro de 2017, o ente público inscreveu o valor de R$ 42.000,00 em Restos a Pagar

Alternativas
Comentários
  • 4.7.3. Restos a Pagar Processados (RPP)

    Serão inscritas em restos a pagar processados as despesas liquidadas e não pagas no exercício financeiro, ou seja, aquelas em que o serviço, a obra ou o material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante, nos termos do art. 63 da Lei nº 4.320/1964.


    A despesa foi liquidada, porém não paga. Classificando como Restos a pagar processados e entrando na divida flutuante.

    dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

  • art.92

    art,63

    art.36

  • Será inscrito em Restos as Pagar Processados pois a despesa foi liquidada em 26/dez.

    Quanto à diferença entre dívida flutuante e dívida fundada, na lei 4.320/64:

    Art. 92. A dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. [Essas obrigações independem de autorização orçamentária por serem decorrentes de operações extraorçamentárias ou por já terem passado por um orçamento em exercício anterior]

    Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. [Essas obrigações dependem de autorização orçamentária para sua liquidação...]


ID
2876338
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com as determinações da Lei Complementar n° 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a despesa total com pessoal será apurada somando-se a despesa

Alternativas
Comentários

  • Gabarito : Letra B



    Lei de Responsabilidade Fiscal



     Art. 18.



    § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.



    Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

  • § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    * RCL – Receita corrente liquida = 12 meses (mês que está (1) + os 11 anteriores)

    Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

  • Art. 29, I - Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;


    LEI 4.320/64

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.


  • O que é Regime de Competência

    No Regime de Competência, o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu. A contabilidade define o Regime de Competência como sendo o registro do documento na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vai ser pago ou recebido).

    A Contabilidade utiliza o Regime de Competência, ou seja, as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos têm os valores contabilizados dentro do mês onde ocorreu o fato gerador. Isto é, na data da realização do serviço, compra do material, da venda, do desconto, não importando para a Contabilidade quando o item será pago ou recebido, mas sim quando foi realizado o ato.


    O que é Regime de Caixa

    Já no Regime de Caixa, é o oposto, onde consideramos o registro dos documentos na data de pagamento ou recebimento, como se fosse uma conta bancária.

    Neste caso, o Financeiro utiliza o Regime de Caixa, ou seja, contabilizando as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos dentro do mês onde foram pagos ou recebidos.


    Diferença entre Regime de Competência x Regime de Caixa

    Portanto, a principal diferença entre o Regime de Competência e o Regime de Caixa é que no primeiro deles utilizamos a data que a compra ou venda aconteceu e no segundo consideramos a data em que o dinheiro efetivamente entrou ou saiu do caixa da empresa.

  • O que é Regime de Competência

    No Regime de Competência, o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu. A contabilidade define o Regime de Competência como sendo o registro do documento na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vai ser pago ou recebido).

    A Contabilidade utiliza o Regime de Competência, ou seja, as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos têm os valores contabilizados dentro do mês onde ocorreu o fato gerador. Isto é, na data da realização do serviço, compra do material, da venda, do desconto, não importando para a Contabilidade quando o item será pago ou recebido, mas sim quando foi realizado o ato.


    O que é Regime de Caixa

    Já no Regime de Caixa, é o oposto, onde consideramos o registro dos documentos na data de pagamento ou recebimento, como se fosse uma conta bancária.

    Neste caso, o Financeiro utiliza o Regime de Caixa, ou seja, contabilizando as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos dentro do mês onde foram pagos ou recebidos.


    Diferença entre Regime de Competência x Regime de Caixa

    Portanto, a principal diferença entre o Regime de Competência e o Regime de Caixa é que no primeiro deles utilizamos a data que a compra ou venda aconteceu e no segundo consideramos a data em que o dinheiro efetivamente entrou ou saiu do caixa da empresa.

  • Apuração da despesa total com pessoal:

    11 meses anteriores mais o mês de referência = 12 meses

    A cada quadrimestre confere se os limites estão de acordo.

    Regime de competência ( O dinheiro não precisa ter saído do caixa, basta o fato gerador)

  • Falou em despesa, falou em regime de competência (o olho está no fato gerador). Seja sob o enfoque orçamentário, seja sob o enfoque patrimonial.

    A receita sob o aspecto patrimonial adota o regime de competência (o olho está no fato gerador). Sob o aspecto orçamentário, adota o regime de caixa (o olho está na efetiva entrado do recurso).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Foco: LRF 101/200 - Art 18 - § 2º - A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    Simples assim, sem reinventar a roda!

  • Resposta B

  • Periodicamente, a despesa total com pessoal precisa ser apurada, para controle da responsabilidade da gestão fiscal e controle do cumprimento dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Segundo o referido instrumento legal:

    Art. 18, § 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    Sendo que a verificação dos limites da despesa total com pessoal (estabelecida nos artigos 19 e 20) é realizada ao final de cada quadrimestre, olha só:

    Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

    Portanto, a despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada (e não paga) no mês em referência com as dos onze (e não doze) imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência (e não o regime de caixa).

    Gabarito do professor: B

  • Periodicamente, a despesa total com pessoal precisa ser apurada, para controle da responsabilidade da gestão fiscal e controle do cumprimento dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Segundo o referido instrumento legal:

    Art. 18, § 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    Sendo que a verificação dos limites da despesa total com pessoal (estabelecida nos artigos 19 e 20) é realizada ao final de cada quadrimestre, olha só:

    Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

     



    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Portanto, a despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada (e não paga) no mês em referência com as dos onze (e não doze) imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência (e não o regime de caixa).

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2876341
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, um determinado ente público contraiu as seguintes dívidas:


– Captação de R$ 850.000,00 decorrentes da contratação de operação de crédito com uma instituição financeira para a aquisição de um bem, com vencimento em janeiro de 2021;

– Captação de R$ 300.000,00 decorrentes de operação de crédito por antecipação da receita orçamentária.


Assim, de acordo com as determinações da Lei Complementar n° 101/2000, as dívidas públicas contraídas pelo ente público em janeiro de 2018 são classificadas, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  •  – Captação de R$ 850.000,00 decorrentes da contratação de operação de crédito com uma instituição financeira para a aquisição de um bem, com vencimento em janeiro de 2021;


    Art. 29, I - Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;


    – Captação de R$ 300.000,00 decorrentes de operação de crédito por antecipação da receita orçamentária.


    . 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

    É dívida flutuante

    Aro = débitos de tesouraria (lei 4320)

    Vedada ultimo ano de mandato

         I - Realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

        II - Deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;


  • Discordo do gabarito, pois a realização de operação de crédito por antecipação de receita é considerada dívida fundada, conforme reza a Lei 101:


    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as

    seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado

    sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,

    assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da

    realização de operações de crédito, para amortização em prazo

    superior a doze meses.

    § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à

    emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de

    crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham

    constado do orçamento.

  • Ana Maria, acontece que as operações de crédito por ARO são consideradas receitas EXTRAORÇAMENTÁRIAS, portanto não estão previstas no orçamento.

    DECRETO 93.872/86:

    Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

    § 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

    d) as operações de crédito por antecipação de receita;

    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.


ID
2876344
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com a finalidade de atender a insuficiência de caixa durante o exercício financeiro de 2017, um ente municipal contratou operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. De acordo com as determinações da Lei Complementar n° 101/2000, a contratação pôde ser realizada somente a partir do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B



    Lei de Responsabilidade Fiscal



    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

            I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;


            II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

  • Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

    . 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

            I - Realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício; 10 de janeiro

           II - Deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; ser paga até 10 de dezembro


  • O período de autorização de operações de crédito por antecipação de receita (ARO) vai de 10 de janeiro a 10 de dezembro do ano corrente.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • SUBSEÇÃO III – DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIO – ARO

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências:

    i-                   Realizar-se-á somente a partir do 10º do início do exercício;

    ii-                  Deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10/12 de cada ano;

    iii-                Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

    iv-                Estará proibida:

    a)     Enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

    b)     No último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

  • ARO é de 10 janeiro À 10 de dezembro.

  • Colegas, cabe anulação à questão?

    A questão afirma que a operação será liquidada com juros e outros encargos incidentes.

    Porém, no art. 38, III, da LRF temos que:

    III-                Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir.

  • Bom, a operação de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) é mesmo destinada à insuficiência de caixa e deve ser liquidada no mesmo exercício financeiro. Confira aqui na LRF:

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

    I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

    II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, 
    até o dia dez de dezembro de cada ano;

     



    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    A janela para contratação de operação de crédito por ARO, portanto, é de 10 de janeiro a 10 de dezembro de cada ano. Portanto, a contratação da ARO em questão pode ser realizada somente a partir do décimo dia do exercício financeiro de 2017 e liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro de 2017.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • ARO é 10/10.