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Prova VUNESP - 2019 - UNICAMP - Recursos Humanos


ID
2938396
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

A expressão “paradoxo assustador”, apontado no texto, associa-se

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

        Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Pqp!

    Para que um texto desse tamanho?

    Gab E

  • GABARITO: LETRA E

    → Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

    → descompasso: algo que é desmedido (ora positivo, ora negativo): ou seja: ao acúmulo de dívidas das livrarias com as editoras, apesar do incremento nas vendas, expondo uma desproporção. >>> como alguém vende muito e mesmo assim tem dívidas (temos um paradoxo, uma ideia que contrária os princípios básicos do valor lógico).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA E

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A EDITORA NUNCA VENDEU TANTO NA CULTURA QUANTO NESSES ÚLTIMOS SEIS MESES”, DIZ. E É JUSTAMENTE NESSE PERÍODO QUE ELES NÃO TÊM SIDO PAGOS. 


ID
3083806
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as duas primeiras barras da frase devem ser substituídas por vírgulas, e a terceira, por dois-pontos.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Na tentativa de recuperar o mercado livreiro,os editores se inspiram no mercado europeu,para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro.

  • GABARITO: LETRA D

    → apenas com as duas primeiras barras já matamos a questão:

    A) Na tentativa de recuperaro mercado livreiro os editores se inspiram no mercado europeu para adotar lei criada/ na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → recuperar alguma coisa (o mercado livreiro), separou o complemento de seu verbo, incorreto.

    B) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu/ para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    C) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu para adotar/ lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    D) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro, os editores se inspiram no mercado europeu, para adotar lei criada na Dinamarca: a fixação do preço fixo do livro.

    E) Na tentativa, de recuperar o mercado livreiro os editores se inspiram/ no mercado europeu para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → tentativa de alguma coisa (complemento nominal), separou o complemento de seu nome, vírgula inadequada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na tentativa de recuperar o mercado livreiro/ os editores se inspiram no mercado europeu/ para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro


ID
3083980
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                  (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a segunda frase substitui, corretamente, por um pronome pessoal, com sua devida colocação, a expressão em destaque na primeira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos./ No pedido à Justiça, a rede afirma lhes acumular. → temos um verbo transitivo direto (acumular alguma coisa, exige um complemento sem preposição), não poderia ser usado o "lhes", visto que equivale a um complemento indireto, o correto seria: afirma os acumular ou acumulá-los (visto que temos um verbo no infinitivo não flexionado, logo a colocação do pronome é facultativa).

    B) Saraiva e Cultura reduziram o número de lojas./ Saraiva e Cultura lhe reduziram. → temos novamente um verbo transitivo direto (reduzir alguma coisa), logo o "lhe" não poderia ser usado; temos um sujeito explícito sem palavra atrativa, colocação pronominal é facultativa: reduziram-no ou o reduziram (verbo em terminação nasal usa-se o pronome -no(s), -na(s)).

    C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    D) Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta. → correto, quem recebe, recebe alguma coisa (verbo transitivo direto), o verbo está no infinitivo não flexionado, mesmo tendo o pronome relativo "que" a colocação é facultativa (próclise ou ênclise → recebê-lo ou o receber), verbos terminados em -r, -s e -z (essas letras saem) e o pronome usado é -lo(s), -la(s).

    E) O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecê-las? → incorreto, temos um complemento indireto (vai acontecer a alguém), logo o correto seria usar o pronome "lhes": vai lhes acontecer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Assertiva D

    Recebe(r) = Recebê-lo

  • Pronomes

    a, as, o ,os - objeto direto

    lhe, lhes objeto indireto

    verbos terminados em R, S ou Z - La/lo/los/las

    fi-lo, recebe-lo, qui-lo

    verbos terminados em M, ÃO, ÕES - no/na/nos /nas

    tragam-no, põe-nos, dão-na

  • Direto;

    Lhe= objeto indireto

    Os as = objeto direito

    Lo la (s)= objeto direito quando se substituí por R, S, Z

    AM , a, ões= no (s) na (s).

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Estava com dúvida na alternativa E.

    Obrigado Arthur por esclarecer.

  • QUESTÃO TÍPICA DA VUNESP!!!

  • Fala Galera!

    Com todo respeito ao meu colega Arthur (tenho aprendido muito com ele em colocação pronominal, esse é fera!) Mas com relação à alternativa C:

    C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    Na realidade o que ocorre (me corrijam se estiver errado) é que está errado pois NUNCA ocorre ênclise com verbo no particípio.

    Mas pode ocorrer em 2 casos com locução verbal e o principal no particípio:

    Com palavra atrativa:

    Só pode próclise antes do auxiliar e principal

    Sem palavra atrativa:

    Só não pode ênclise com o verbo principal (lembra do NUNCA?)

  • gab d) receber = terminado em r = substitui por lo, em enclise.

    erro da c

    O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecê-las?

    acontecer é VTDI = para substituir objeto indireto após um VTDI usamos:

    se for personificado, PESSOAS = usamos o lhe \ o que vai lhe acontecer. ou acontecer lhe.

    se não for personificado = usamos A ELA

    correto da questão seria : O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecer a ELAS

  • GAB. D

    Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta.


ID
3084028
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Chrome, na sua configuração padrão, para salvar em pdf uma página web que está sendo visitada, é necessário alterar a seguinte opção da janela Imprimir:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ao apertar o atalho "ctrl+p" vamos à aba de impressão, selecionamos destino e marcamos a opção "salvar em pdf".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • errei, fui fazer e era isso mesmo.

  • Faço isso direto e nunca prestei à atenção nisso. Tomei na cabeça, rs.

  • eu uso direto e nem sabia disso.

  • A opção é DESTINO, pois escolhemos a impressora que será utilizada = "o destino da impressão."

  • Bom a questão ela está perguntando qual é o comando que altera; o comando é o destino !


ID
3084154
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                               (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, de acordo com a norma-padrão da concordância, as expressões em destaque na frase - Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica, provocaram a derrocada das redes livreiras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → - Dívidas sem fim/infindáveis, prejuízos acumulados/que se acumulam, além da crise econômica, provocaram/tudo isso potencializou a derrocada das redes livreiras.

    → o quê é infindável? Dívidas infindáveis;

    → prejuízos que se acumulam: pronome relativo "que", o qual retoma um termo que está no plural "prejuízos", logo o verbo vai ao plural (acumulam);

    → tudo isso potencializou → o verbo concordará com o aposto resumitivo "tudo": tudo potencializou;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Assertiva C

    infindáveis … que se acumulam … tudo isso potencializou

  • Aposto resumitivo ''tudo'' , quando aparecer vai ficar no singular.


ID
3084163
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho da canção de Caetano Veloso para responder à questão.


                                            LIVROS

                         Tropeçavas nos astros desastrada

                         Quase não tínhamos livros em casa

                         E a cidade não tinha livraria

                         Mas os livros que em nossa vida entraram

                         São como a radiação de um corpo negro

                         Apontando pra expansão do Universo

                         Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso


                         (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                         É o que pode lançar mundos no mundo.

               (https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)

Assinale a alternativa correta quanto ao sentido da canção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → justificativa da resposta: Mas os livros que em nossa vida entraram São como a radiação de um corpo negro

    Apontando pra expansão do Universo Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso [...]

    >>> ou seja, apesar dos poucos livros que o eu lírico tinha, foram suficiente para expandir o seu universo, o seu mundo, a sua vivência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3084172
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a seguinte informação, apresentada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 20 de novembro de 2018.


“O aumento no preço do tomate foi o grande destaque na análise das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Desta vez, a elevação foi unânime e teve percentuais significativos, com maior alta de 145%, em Vitória (ES), seguida de 127% em Goiânia (GO) e 105% em Belo Horizonte (MG).”

(https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/2579-boletim-prohort -mostra-que-tomate-e-a-hortalica-com-maior-alta-de-precos)


Supondo que em Vitória, após essa informação, o tomate estivesse sendo vendido ao preço de R$ 3,92, é correto afirmar que, nesse preço, com base na informação dada, estaria embutido um aumentado de

Alternativas
Comentários
  • VITÓRIA = AUMENTO DE 145% 

    ENTÃO, NESTE CASO

    245% = 3,92 -> AGORA VOU ACHAR QUANTO ELA ESTAVA SENDO VENDIDA ANTES

    100% =  X

    245X= 3,92.100

    245X= 392

    X = 1,6 ELA ESTAVA SENDO VENDIDA ANTES DO AUMENTO

    3,92 - 1,6 = 2,32 DE JUROS EMBUTIDOS 

    GAB. B

     

  • Ótima questão. Se não interpretá-la com cuidado acaba caindo na E.


ID
3084178
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jair, Fernanda e Maria nasceram no mesmo dia e mês. Há 15 anos, Jair tinha o dobro da idade de Fernanda, e Maria tinha 1/8 da idade de Fernanda. Hoje, a média aritimética das idades dessas três pessoas é 40 anos. Sendo assim, a idade atual de Jair é

Alternativas
Comentários
  • Questão bem simples de resolver:

    Idades há 15 anos (vamos supor o ano de 2004, para facilitar o entendimento):

    Jair: 2 F (o dobro da idade da Fernanda);

    Fernanda: F;

    Maria: 1/8 F.

    Atualmente, ano de 2019:

    (J+F+M)/3 = 40

    Multiplicando 40 x 3 = 120. Assim a soma das idades é de 120 anos.

    Levando isso de novo para o passado, para podermos aplicar a igualdade e descobrir a idade de Fernanda, vamos reduzir 45 dos 120, pois cada um deles tinha 15 anos a menos.

    Assim, em 2004:

    J + F + M = 75 

    Substituindo os valores, isolando pela idade de Fernanda (F), teremos:

    2F + F + 1/8 F = 75

    3F + 1/8 F = 75

    (24 F + F)/8 = 75

    F = 24 anos

    Fernanda tinha 24 anos há 15 anos atrás.

    Naquela época, Jair tinha o dobro da idade de Fernanda, ou seja, 48 anos.

    Atualmente, 48 anos + 15 anos = 63 anos.

    Letra E.

  • MÉDIA ARITMÉTICA 40 ANOS = 40 X 3 = 120 ANOS.

    HÁ 15 ANOS, TEMOS QUE RETIRAR 45 ANOS, SOBRARAM 75.

    A IDADE DE MARIA E FERNANDA TEM QUE SER MÚLTIPLOS DE 8.

    OU SEJA, SE MARIA 1 FERNANDA 8, SE MARIA 2 FERNANDA 16, SE MARIA 3 FERNANDA 24.

    3 MARIA + 24 FERNANDA + 48 JAIR (DOBRO DE FERNANDA) = 75 ANOS HÁ 15 ANOS.

    OU SEJA, HOJE ELE TERIA OS 48 + 15 = 63 ANOS

    O sonho de mudar o mundo ao menos muda o sonhador. (GESSINGER 2019).


ID
3084181
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Suponha que, nos últimos 20 anos, uma universidade publicou, rigorosamente, a cada dois anos, editais para a contratação de um profissional para uma área A; a cada três anos, editais para a contratação de um profissional para uma área B; e, a cada 18 meses, editais para a contratação de um profissional para uma área C. Se, no ano de 2018, essa universidade publicou os 3 editais e já contratou os profissionais, então, o número de profissionais contratados todas as vezes em que os três editais foram publicados em um mesmo ano, desde o ano 2000 até o ano 2018, é igual a

Alternativas
Comentários
  • O exercício não deixou explícito se ela iniciou contratando 3 em 2000 ou não.

    Se iniciou gabarito B: 12;

    Se não Gabarito A: 9;

    Questão mal formulada

  • Elias Junior, também fiquei em dúvida sobre isso. Mas como o MMC dos meses convertidos em anos é 6, se em 2018 teve contratação, eu retrocedi a cada 6 anos, sendo 2018 - 2012 - 2006 - 2000. Daí concluí que a alternativa é a B e não a A.

  • A = 2 anos=24 meses

    B = 3 anos =36 meses

    C = 18 meses.

    tirar o MMC (24, 36, 18)

    Resulta em 72 meses=6 anos.

    Então, desde 2000, a cada 6 anos a universidade contrata 1 profissional por meio dos 3 editais, isto é, 1 x 3 = 3.

    Logo,

    2000=3

    2006=3

    2012=3

    2018=3,

    então

    3 + 3 + 3 + 3 = 12

    Gabarito B


ID
3084184
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório com formato interno de paralelepípedo reto retangular, com 3 metros de altura, está com 12,6 m3 de água, o que corresponde a três quintos do seu volume máximo. Sabendo-se que a diferença entre as medidas das arestas da base desse reservatório é de 1,5 metro, é correto afirmar que o perímetro da base desse reservatório mede

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Volume do paralelepípedo: altura x largura x comprimento.

    Altura = 3 metros

    Comprimento = x + 1,5 metros

    Largura = x

    Se 3/5 do volume é 12,6 m³, então o volume total (5/5) será 21 m³.

    3 . x . (x + 1,5) = 21

    x² + 1,5x = 7 (se transformará em uma equação de 2º grau)

    x² + 1,5x - 7 = 0

    Resolvendo-se pela fórmula de Bháskara, temos:

    Delta = 30,25

    Raiz de Delta = √ 30,25 = 5,5

    Com esse valor, calculamos as raízes:

    x1 = - b + √ delta / 2a

    x1 = - 1,5 + 5,5 / 2.1

    x1 = 4/2

    x1 = 2

    Como sabemos que o X2 será um resultado negativo, então não precisamos calculá-lo e vamos considerar o valor de X1.

    O exercício pediu o perímetro da base: (comprimento + comprimento + largura + largura)

    Comprimento = x + 1,5 = 3,5

    Largura = x = 2

    3,5 + 3,5 + 2 + 2 = 11 metros.


ID
3084187
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 escreveram-se números inteiros com três algarismos, que foram, todos, distribuídos a pessoas que participariam do sorteio de dois desses números. Sabendo-se que cada pessoa recebeu apenas um desses números, a probabilidade de serem sorteadas a pessoa com o número par e iniciado por 5 e a pessoa com o número par e com o elemento da dezena igual a 5 é:

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=tCO3JOiE2kA

    22:18

  • Alguém?

  • Refletindo:

    Tendo uma moeda com cara e coroa, jogando 2 vezes ao alto.

    1) Qual a probabilidade de sair duas Caras? 1/2 e 1/2 = 1/4

    Tendo 2 moedas com cara e coroa, jogando as duas juntas

    1) Qual a probabilidade de sair duas Caras? 1/2 e 1/2 = 1/4

    Tendo as letras A, E, B, C

    1) Pegando 1 letra, qual a probabilidade de ser vogal? 2/4

    2) Pegando a segunda letra aleatória, sem devolver e sem saber qual é a letra da primeira, qual a probabilidade de ser vogal? 2/4

    3) Pegando 2 letras aleatórias, qual a chance de pegar 2 vogais? 1/4

    4) Pegando 2 letras aleatórias, qual a chance de pegar 1 vogal e 1 Consoante? 1/4 + 1/4 = 2/4

    Tendo A, E, B, C, #, @

    1) Pegando 1 Simbolo qualquer, qual a probabilidade de ser vogal? 2/6

    2) Pegando o segundo Simbolo aleatório, sem devolver e sem saber qual é o Simbolo da primeira, qual a probabilidade de ser vogal? 2/6

    3) Pegando 2 letras aleatórias, qual a chance de pegar 2 vogais? 1/15

    4) Pegando 2 letras aleatórias, qual a chance de pegar 1 vogal e 1 Consoante? 4/15

    5) Pegando 3 letras aleatórias, qual a chance de pegar 2 vogais e 1 Consoante ? 2/20

    a resolução é conjunto... não?

  • GOSTARIA DE PEDIR AJUDA!

    POR FAVOR, as resoluções que apresento estão erradas por quê?

    Desde já agradeço de coração!

    Vamos lá, do enunciado:

    1 - Números com 3 dígitos formados pelos algarismos 1,2,3,4,5,6 apenas

    2 - "cada pessoa recebeu apenas um desses números"

    Portanto temos no total (6 algarismos na centena) x (6 algarismos na dezena) x (6 algarismos na unidade) = 216 números possíveis.

    Ele quer:

    Probabilidade de tirar 2 números específicos.

    Número A = começa com 5 e termina com par

    Opções:

    5_2 = 6 opções (512,522,532,542,552,562)

    5_4 = 6 opções (514,524,534,544,554,564)

    5_6 = 6 opções (516,526,536,546,556,566)

    Total de Opções do número A = 18

    Número B = a dezena é 5 (50) e termina com par

    Opções:

    _52 = 6 opções (152,252,352,452,552,652)

    _54 = 6 opções (154,254,354,454,554,654)

    _56 = 6 opções (156,256,356,456,556,656)

    Total de Opções do número B = 18

    Resolução 1

    A probabilidade de tirar 2 números (A e B), SEPARADOS, com as restrições estabelecidas, uma depois da outra, ou seja, COM REPOSIÇÃO DA PESSOA SORTEADA.

    Seria a probabilidade de tirar A (18/216), devolver, e depois tirar B (18/216).

    Retira-se 2 números separados = 2 sorteios.

    Neste caso temos que multiplicar as probabilidades.

    R: 9/256 = 3,52%

    SEM ALTERNATIVA

    Resolução 2

    A probabilidade de tirar 2 números (A e B) juntos, seria a probabilidade de tirar o ARRANJO AB dentro dos Conjuntos possíveis do todo.

    Quantidade de números em Arranjo AB = 18 números de A e 18 números de B = 324 duplas

    Porém, os arranjos 552,552 e 554,554 e 556,556 não são possíveis.

    Ficando no total 321 possibilidades.

    Conjuntos de 2 números possíveis = 216!/2!(216-2)! = 216*215/2=23.220

    Portanto seria a probabilidade de pegarmos o arranjo correto (321 possibilidades) dentre as 23.220 possibilidades totais.

    R: 107/7.740 = 1,38%

    SEM ALTERNATIVA

    Resolução 3

    A probabilidade de tirar 2 números (A e B) uma após a outra, com as restrições estabelecidas, e SEM REPOSIÇÃO DA PESSOA SORTEADA.

    Seria a probabilidade de tirar o A (18/216) e depois a probabilidade de tirar B (18/215) e excluir a probabilidade (C) de sair os números 552e552 ; 554e554 ; 556e556.

    Prob C = sair 552(A) e 552(B) ou 554(A) e 554(B) ou 556(A) e 556(B) =3x 1/216 x 1/216 =3x 1/46.660 = 1/15.552

    Prob A x Prob B - Prob C

    18/216 x 18/215 - 1/15.552

    324/46.440 - 1/15.552

    R: 0,69%

    SEM ALTERNATIVA

    Resolução Forçada

    Dedução:

    1 - Retira-se 2 números em apenas 1 sorteio.

    A probabilidade de tirar 2 números (A e B) ao mesmo tempo, com as restrições estabelecidas, e SEM REPOSIÇÃO DA PESSOA SORTEADA seria:

    A probabilidade de tirar A junto com B ou seja, 2 dos números de um conjunto só: (NÃO CONCORDO)

    (512,522,532,542,552,562)

    (514,524,534,544,554,564)

    (516,526,536,546,556,566)

    (152,252,352,452,552,652)

    (154,254,354,454,554,654)

    (156,256,356,456,556,656)

    Como repetiram 3 números, a quantidade de números possível é 33 opções.

    Portanto, a probabilidade de tirar os 2 números A e B juntos, dentre o conjunto total é de 33/216

    R= 11/72 (Letra D)

  • Observe a seguinte expressão “cada pessoa recebeu apenas um desses números”, ou seja, estamos diante do princípio aditivo.

    Total de números com três algarismos:

    6 x 6 x 6 = 216

    Total de números começados pelo número 5 e par:

    1 x 6 x 3 = 18          

    Total de números com o número das dezenas igual a 5 e par:

    6 x 1 x 3 = 18

    Atenção!!!!

    Observe os números abaixo:

    [5 5 2 – 5 5 4 – 5 5 6].

    Eles aparecem nos dois conjuntos. No conjunto dos números iniciados por 5 e que sejam pares; e no conjunto dos números onde as dezenas são iguais a 5 e que sejam pares. Logo, devemos retirar a interseção.  

    P = (18/216) + (18/216) – (3/216)

    P = 11/72

  • Mais difícil do que eu imaginava.


ID
3084190
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O desvio padrão dos valores 2, 6, 4, 3 e 5 é, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Para achar o desvio padrão:

    1) achar a média

    2) achar a variância

    3) achar o desvio padrão

    1) - M= 2+6+4+3+5/5 = 4

    2)- variância = Fórmula = (2-4)^2+(6-4)^2+(4-4)^2+(3-4)^2+(5-4)^2/5 = 2

    3) Desvio = raiz de 2 = aproximadamente 1,41

    BIZU = para achar a RAIZ aproximada de um número:

    raiz de 2 = N+P/N.raiz P

    N=2

    P=4 (raiz que eu conheço mais próxima)

    Dica do Prof. jhonirizi

  • Cheguei até o numero 2 mas não entendi como calcula a raiz de 2. Alguem para me ajudar?

  • Gabarito: D.

    Trata-se de uma questão sobre medidas de dispersão.

    Da teoria, sabe-se que o Desvio Padrão é a raiz quadrada da Variância. Esta, por sua vez, diz respeito à diferença entre a média dos quadrados e o quadrado da média para uma variável "X" qualquer. Matematicamente:

    Var(X) = E(X²) - [E(X)]².

    Além disso, sabemos que uma das propriedades das medidas de dispersão é que elas não são afetadas por somatórios. Então, para facilitar as contas, vou subtrair 2 unidades de todos os valores da nossa amostra:

    {2,6,4,3,5} - 2 = {0,4,2,1,3}.

    Então, agora, calcularei o desvio padrão de {0,4,2,1,3}.

    Calculando a média dos quadrados:

    E(X²) = (0² + 4² + 2² + 1² + 3²)/5

    E(X²) = 30/5

    E(X²) = 6.

    Calculando a média:

    E(X) = (0 + 4+ 2 + 1 + 3)/5

    E(X) = 10/5

    E(X) = 2.

    Calculando a variância:

    Var(X) = E(X²) - [E(X)]²

    Var(X) = 6 - 2²

    Var(X) = 2.

    Como a variância é igual a 2, o Desvio padrão é a raiz dela.

    Portanto, Desvio Padrão = √2.

    √2 ≅ 1,41.

    Bons estudos!


ID
3084214
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                      A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

According to the first paragraph, Thomas Jefferson

Alternativas
Comentários
  •  I should not hesitate a moment to prefer the latter.

    GAB C

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. Destaque-se, porém, que o enunciado limitou a questão ao primeiro parágrafo do texto.

    O primeiro parágrafo traz o trecho de uma carta que Thomas Jefferson escreveu para um amigo em 1787 e retrata o que ele pensava a respeito dos jornais na época.

    O candidato deve assinalar a opção verdadeira:

    Alternativa A.
    FALSO. De acordo com o primeiro parágrafo, 1787 foi o ano em que a Constituição Norte Americana foi adotada.

    Alternativa B.
    FALSO. Pelo contrário, ele diz que entre um governo sem jornais e jornais sem um governo ele preferiria o último (“the latter").

    Alternativa C.
    VERDADEIRO. Thomas Jefferson diz que, se tivesse que escolher entre um governo sem jornais e jornais sem um governo, ele não hesitaria em escolher o último. Isto significa que, para ele, naquele momento, a imprensa era mais importante que um governo.

    Alternativa D.
    FALSO. Primeiramente, é sabido que, nos EUA, o direito à liberdade de expressão foi alçado à direito constitucional pela primeira emenda à Constituição. Vemos neste primeiro parágrafo que no ano de 1787 se deu a adoção da Constituição dos EUA. Assim, a primeira emenda é posterior ao momento discutido neste parágrafo. Além disso, o direito à liberdade de expressão não é sequer citado neste trecho.

    Alternativa E.
    FALSO. Thomas Jefferson não criou um jornal oficial do governo federal.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

ID
3084217
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                      A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

No trecho do primeiro parágrafo – to decide whether we should have a government…–, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra interpretação de um texto sobre Imprensa Livre  e também conhecimento sobre conjunções.

    A palavra WHETHER significa "SE" e é sinônimo de IF.

    As palavras que aparecem nas outras alternativas significam:

    while = enquanto

    still = ainda

    rather = bem (I was rather surprised to see him with his ex-wife.)

    for = admite várias traduções, entre elas "para, por".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A

ID
3084220
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

De acordo com as informações apresentadas no segundo parágrafo, Thomas Jefferson

Alternativas
Comentários
  •  “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,”

    (d) apresentou uma opinião negativa sobre a imprensa e seu valor.

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. Destaque-se, porém, que o enunciado limitou a questão ao segundo parágrafo.

    O segundo parágrafo traz a opinião de Thomas Jefferson sobre a imprensa depois que ele assumiu a presidência e passou pela supervisão da mesma de dentro da Casa Branca.

    O candidato deve assinalar a opção verdadeira:

    Alternativa A.
    FALSO. Sobre a verdade, o que vemos neste segundo parágrafo é que Thomas Jefferson acreditava que a própria verdade se tornava suspeita ao ser colocada naquele veículo poluído, referindo-se aos jornais.

    Alternativa B.
    FALSO. O parágrafo relata uma forte crítica à imprensa. Segundo Jefferson, não se poderia acreditar em nada do que era visto nos jornais. Ora, é senso comum que o papel primordial da imprensa é falar a verdade. Se Jefferson acreditava que a verdade se tornava suspeita ao ser colocada nos jornais, ele não acreditava que a imprensa cumpria o seu papel.

    Alternativa C.
    FALSO. A referência aos 20 anos se dá no adjunto adverbial de tempo “Twenty years later", que indica quando Jefferson estava menos convicto a respeito do valor da imprensa. Isto é, 20 anos após os fatos relatados no primeiro parágrafo.
    Igualmente, a referência ao escrutínio da imprensa se dá em um adjunto adverbial de tempo, que também indica a partir de que momento Jefferson ficou menos convicto acerca do valor da imprensa. Ou seja, depois que ele sofreu o escrutínio da imprensa de dentro da Casa Branca.
    Temos, então, dois momentos: 20 anos depois da opinião descrita no primeiro parágrafo; e, também, depois de passar pelo escrutínio da imprensa de dentro da Casa Branca.
    Vê-se, pois, que Jefferson não passou 20 anos na Casa Branca.

    Alternativa D.
    VERDADEIRO. No segundo parágrafo, há duas citações de Jefferson. Disse ele: não se podia acreditar em nada que era visto no jornal naquele momento e que a própria verdade se tornava suspeita ao ser posta naquele veículo poluído. Não há dúvidas de que se trata de uma opinião negativa sobre a imprensa e seu valor.

    Alternativa E.
    FALSO. Não há no texto qualquer informação de que Thomas Jefferson teria privilegiado qualquer veículo de comunicação.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

ID
3084223
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                      A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

According to the third paragraph, a well-informed public

Alternativas
Comentários
  • promotes liberty and justice - promove liberdade e justiça

    (b) encouraging freedom and fairness - incentiva liberdade e justiça

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. Destaque-se, porém, que o enunciado limitou a questão ao terceiro parágrafo.

    O terceiro parágrafo descreve o que significa, para o autor, a atividade de relatar notícias. Ele afirma que, apesar de ser uma atividade cheia de conflitos, é necessário preservar a liberdade de imprensa pois um público bem informado é capaz de desarraigar a corrupção e, a longo prazo, promove a liberdade e a justiça, ilustrando seu posicionamento com um trecho de uma decisão de 1964 da Suprema Corte Americana.

    O candidato deve assinalar a opção verdadeira a respeito de um público bem informado:

    Alternativa A.
    FALSO. Não há menção sobre a criação de conflitos desnecessários no texto.

    Alternativa B.
    VERDADEIRO. Conforme corrobora o trecho destacado a seguir, para o autor, um público bem informado é capaz de encorajar a liberdade e a justiça. Vejamos: “(…) As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. (…)".

    Alternativa C.
    FALSO. Pelo contrário, através da leitura deste parágrafo, podemos concluir que um público bem informado é capaz de promover uma discussão desinibida, robusta e aberta; ou seja, uma discussão que jamais poderá ser qualificada como limitada.

    Alternativa D.
    FALSO. Um público bem informado não poderá sofrer a repressão de oficiais públicos sob pena de ferir-se a liberdade de expressão

    Alternativa E.
    FALSO. Veja que a Suprema Corte garante que a discussão pública pode muito bem incluir ataques veementes, cáusticos e às vezes desagradáveis e agudos aos funcionários públicos e do governo.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

ID
3084226
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                      A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

No trecho do terceiro parágrafo – That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” –, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    Letra E - has to

  • Must -> Indica a necessidade de se fazer uma ação. (That discussion must be... -> Essa discussão precisa ser...)

    Has to -> (Flexão na terceira pessoa do verbo TO HAVE) Tb indica necessidade de se realizar uma ação. (That discussion has to be -> Essa discussão tem que ser...)

  • Gabarito: E

    O mais apropriado para sentença é o "has to" o qual expressa necessidade de algo, assim como o "must".

  • Sempre que a banca de um certame pedir um substituto para um termo sem alteração de sentido, estamos diante de uma questão que envolve o conhecimento de sinônimos

    Além disso, esta questão também envolve o conhecimento de " modal verbs", pois o vocábulo a ser substituído, “must", é um modal verb.

    Os "modal verbs" são verbos auxiliares que complementam ou alteram o sentido dos verbos principais, acrescentando ideias de permissão, pedido, capacidade, possibilidade, obrigação, sugestão e etc.

    O uso mais comum do modal “must" se dá para acrescentar a ideia de necessidade ou de obrigação e, na negativa, de proibição. Este é o sentido que vemos no trecho sob análise: “(...) That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open" (...)". Assim, devemos escolher dentre as alternativas disponíveis aquela que também expresse a ideia de necessidade.

    Alternativa A.
    ERRADA. Usamos o semi-modal “used to" quando falamos sobre um hábito passado, condição ou fato que não existe mais.

    Alternativa B.
    ERRADA. O uso do modal “can" acrescenta ao verbo principal as ideias de capacidade presente, permissão e possibilidade.

    Alternativa C.
    ERRADA. Usamos “going to" para indicar planos e intenções futuros.

    Alternativa D.
    ERRADA. O modal “might" é usado tanto para expressar uma possibilidade quanto para introduzir uma sugestão.

    Alternativa E.
    CORRETA. Assim como o modal “must", “have to" expressa uma obrigação, uma necessidade.
    Os candidatos que conhecem os sinônimos de “must" certamente escolheram está opção sem precisar analisar as demais expressões. Para os demais candidatos, cumpre observar que a expressão “have to" corresponde à expressão “ter que" em português que, sabemos, expressa uma necessidade ou uma obrigação.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

ID
3084229
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Nos últimos anos, tem se notabilizado, no gerenciamento de equipes, uma característica – e também um comportamento – de seus membros que tem sido considerada relevante para essas equipes. Essa característica especial tem a ver com o conceito de polivalência e pode ser traduzida em habilidade

Alternativas
Comentários
  • Equipes Multifuncionais ou Funcional-Cruzada - são formadas por colaboradores de diversos perfis, favorecendo o surgimentos de ideias.

  • Polivalente = multifuncional nesta questão.

  • Polivalente = multifuncional

    GABARITO B

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3084232
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Alguns autores especializados em Comportamento Organizacional têm insistido no fato de que há uma certa confusão entre os conceitos de administração e liderança e, de fato, é possível notar essa confusão principalmente nas notícias em colunas de jornais e revistas de negócios. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Sabe aquele seu chefe chato, que não sabe reconhecer erros, te trata mal, que não sabe ouvir? pois é ele não é um Líder.

    Logo nem todo administrador é um líder.

    Sabe aquele funcionário que sabe ouvir, respeita opiniões diversas, dar conselhos, sabe agir? pois bem ele é um Líder.

    Logo nem todo líder é administrador(chefe).

    qualquer erro avise.

    #vamospertencer

  • Gabarito: E

  • RLM agora?

  • raciocínio lógico ou administração. Eh cada uma dessas bancas.

  • KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Interdisciplinariedade com RLM!

  • GABA LETRA E,

    Questão que parece raciocínio lógico, mas que não é. Por exemplo: existem profissionais que não são Administradores, mas são ótimos líderes, assim como existem Administradores que são ótimos líderes. Contudo, alguns Administradores são apenas CHEFES.

    Abraço e bons estudos!

  • Administração, fazer com que os funcionários desempenhem o mesmo de ontem, porém um pouco mais rápido e gastando um pouco menos.

    Liderança, entender que para alcançar objetivos é preciso de pessoas motivadas, e isso é impossível sem fornecer as ferramentas necessárias para eles fazerem acontecer.

  • O tipo de liderança carismática é altamente influente, no entanto, não quer dizer que o influenciador será um bom administrador. Da mesma forma, existem bons administradores burocráticos que não tem um pingo daquilo que se considera hoje como "liderança", ou alto poder de persuasão.

  • "A boa administração traz ordem e consistência por meio da elaboração de planos formais, do

    projeto de estruturas organizacionais rígidas e da monitoração dos resultados em comparação com os planos.

    A liderança, por outro lado, diz respeito ao enfrentamento da mudança.

    (...)

    Definimos liderança como a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas. A origem dessa influência

    pode ser formal, como a que é conferida por um alto cargo na organização. Como essas posições subentendem

    um certo grau de autoridade, uma pessoa pode assumir um papel de liderança apenas em função do cargo que

    ocupa. Nem todos os líderes são administradores e nem todos os executivos são líderes"

    Robbins - Comportamento Organizacional

    Gabarito - D

  • A resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Liderança, sendo mais especificamente cobrada a diferenciação entre Líder e Gerente (chefe).


    Diante disso, vamos a uma breve conceituação.


    É importante frisar que líder e chefe não possuem características excludentes, mas complementares, sendo que o mais interessante para a organização é que ocorra uma junção entre os dois, empoderando um chefe que tem perfil de liderança ou treinando os chefes já empossados para adquirirem essa competência.
    Segundo Ribas (2015), as principais características de chefe e líder são descritas na tabela abaixo:


    (Ribas, 2015, p. 296).


    Posto isso, vamos à análise das alternativas:


    A) Errado, pois o chefe é uma pessoa empossada formalmente de autoridade pela organização. Contudo, o líder não tem essa autoridade formal, mas apenas informal, sendo seguido pelos colaboradores livremente e não detém poder coercitivo.


    B) Errado, pois não há constatação nas teorias de gestão de pessoas que confirme a relação expressa em “a maior parte dos líderes são também excelentes administradores, porém a recíproca não é verdadeira". A organização precisa tanto das características de um bom líder como das características de um chefe, sendo a melhor opção ter um líder que também seja chefe, ou seja, unir todas as competências em uma só pessoa.
    C) Errado, pois ao contrário do que afirma a questão, é a liderança que possui a capacidade de influenciar pessoas a alcançarem objetivos. O líder busca fazer a coisa certa, ou seja, busca eficácia; lado outro, o chefe foca em fazer certo as coisas, ou seja, busca eficiência.
    D) Errado, pois não há constatação nas teorias de gestão de pessoas que confirme a relação expressa em “a maior parte dos administradores são também grandes líderes, porém a recíproca não é verdadeira". A organização precisa tanto das características de um bom líder como das características de um chefe, sendo a melhor opção ter um líder que também seja chefe, ou seja, unir todas as competências em uma só pessoa.
    E) Certo, pois existem líderes que são administradores (chefes) e existem líderes que não são administradores (chefes), apenas líderes. Também existem administradores (chefes) que não são líderes, apenas administradores.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    Fonte:

    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.

ID
3084235
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O que conhecemos como “administração de pessoal” – que teve seu auge em praticamente todo o século XX – assumiu outras qualidades nas últimas três décadas. A “administração de pessoal” cedeu lugar ao que se chama hoje “administração de recursos humanos” e, mais recentemente, “gestão de pessoas”. Assinale a alternativa que define e explica essa mudança de nomenclatura.

Alternativas
Comentários
  • Com o princípio da responsabilidade de linha e função de staff em vista, deve-se descentralizar a gestão das pessoas no nível das gerências de linha de um lado, enquanto, de outro, mantém-se a função de assessoria e consultoria interna através do órgão de RH. Cada qual no seu papel para proporcionar o melhor em termos de condução de pessoas em direção aos objetivos da organização

    Função de Staff - Órgão de ARH - Cuidar das políticas de RH. - Prestar assessoria e suporte. - Dar Consultoria interna de RH. - Proporcionar serviços de RH. - Dar orientação de RH. - Cuidar da estratégia de RH.

    Responsabilidade de Linha - Gestor de Pessoas (gestores de linha) - Cuidar da sua equipe de pessoas. - Tomar decisões sobre subordinados. - Executar as ações de RH. - Cumprir as metas de RH. - Alcançar resultados de RH. - Cuidar da tática e operações.

    Erro ? Chama no privado

  • Por que ele cita que é linha e staff AO MESMO TEMPO ?A gestão de pessoas não tem a função só de staff.Não ficou claro para mim .

  • Pra mim, o gabarito da questão é a letra E, pois na administração de pessoas a provisão, manutenção e controle de pessoas dão lugar á inovação, flexibilidade, criatividade e proatividade, ou seja, passou de uma estratégia conservadora e defensiva para uma estratégia prospectiva e ofensiva.

  • Na boa, quem acertou a questão não sabe interpretar texto.

    Por partes...

    Quem gerencia pessoas?

    R: tanto Staff (RH) quanto linha (gerentes das diversas áreas que não RH)

    Ao mesmo tempo? Se você aceita isso, você está dizendo de duas uma:

    1- RH como função de linha e staff

    2- Gerentes como função de linha e staff

    Ou seja: errado!

    • As funções atuais das áreas que gerenciam as pessoas da organização são, ao mesmo tempo, de linha e de staff.

  • Gabarito: D

  • LETRA D).

    A área de Gestão de Pessoas, em alguns momentos, acumula a FUNCÃO DE STAFF e de RESPONSABILIDADE DE LINHA, pois, AO MESMO TEMPO em que precisa dar suporte a outras áreas, também necessita gerir os funcionários lotados em sua própria área.

    O dizer "ao mesmo tempo", não quer dizer que especialistas iram realizar o trabalho de staff e de responsabilidade de linha; o mesmo se refere ao gestores de pessoas.

    Está relacionado com a área de GP em si, uma vez que, ao mesmo tempo, há especialistas definindo as políticas de GP e há gestores de linha/líderes definindo, por exemplo, se determinado colaborador necessita de treinamento. Isso ocorre porque a GP passou a ser DESCENTRALIZADA.

  • LETRA D

    A área de RH, dentro da estrutura organizacional, acumula essas funções. O gestor de RH, por exemplo, ao mesmo tempo que presta suporte aos demais gestores (função de staff), ele também gerencia a sua própria área/departamento (responsabilidade de linha).


ID
3084238
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A possibilidade de contratação de pessoas por tempo determinado no setor público é estabelecida na Constituição Federal e regulamentada por legislações posteriores. A principal razão para que isso possa acontecer é, em termos gerais, a “necessidade temporária de excepcional interesse público”. Em termos específicos, essa necessidade deve ser suprida por

Alternativas
Comentários
  • O famoso PSS. Só lembrar do concurso do IBGE temporário.

    GAB: C

  • Gabarito C

    Esta modalidade é destinada à contratação temporária nos casos em que haja excepcional interesse público. Normalmente, é feito quando há urgência em contratações.

    Seu processo de seleção é mais simples, podendo ser constituído, apenas, por análise de títulos. Mas, há casos em que são aplicadas provas e entrevistas.

    Para que a seleção seja feita, devem ser considerados itens como necessidade temporária de interesse público, tempo determinado ou interesse excepcional.

  • Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

    A inobservância da regra constitucional do concurso público acarreta a nulidade das nomeações dos agentes, bem como a punição da autoridade administrativa responsável, na forma estabelecida nas respectivas legislações (art. 37, § 2.º, da CRFB).

    Não obstante a regra seja o acesso aos cargos e empregos por meio da aprovação em concurso público, existem situações excepcionais de inexigibilidade do concurso, consagradas na Constituição. Aliás, é importante observar que apenas a Constituição poderia estabelecer as exceções às suas regras. Os casos de inexigibilidade do concurso podem ser assim enumerados:

    a) ocupantes dos cargos em comissão, declarados em lei de livre nomeação e exoneração (art.

    37, II, da CRFB);

    b) servidores temporários que são contratados por prazo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, da CRFB), devendo ser realizado, no entanto, processo seletivo simplificado para contratação desses servidores (art. 3.º da Lei 8.745/1993);

    c) Ministros do STF, STJ, TST, TSE e STM (arts. 101, parágrafo único, 104, parágrafo único, 111-A, 119, II, e 123, parágrafo único, da CRFB);

    d) Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas (arts. 73, §§ 1.º e 2.º, e 75 da CRFB);

    e) magistrados que ingressam na carreira pelo quinto constitucional (art. 94 da CRFB);

    f) agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (art. 198, § 4.º, CRFB, com redação dada pela EC 51/2006);92 e

    g) ex-combatentes que tenham efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial (art. 53, I, do ADCT).

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    • Concurso público:

    Segundo Mazza (2013) o concurso público se refere ao procedimento administrativo iniciado pelo Poder Público, com o intuito de selecionar os candidatos mais aptos ao exercício de cargos e empregos públicos. 
    De acordo com o artigo 37, II, da CF/88 é obrigatória a realização de concurso público para prover cargos e empregos públicos, admitindo, contudo, a possibilidade da legislação definir os cargos em comissão, em que a nomeação independe de concurso público. Salienta-se que a exigência de concurso não se aplica a cargos em comissão e aos contratados temporários. Informa-se que há dois tipos de concurso - de provas e de provas e títulos.
    Assim, a única alternativa correta é a letra C). 

    C) CERTO, com base no art. 37, IX, da CF/88. Segundo Matheus Carvalho (2015) a contratação de pessoal para prestar serviços públicos temporários deve ser realizada por processo seletivo simplificado, que compreenderá, obrigatoriamente, prova escrita e, facultativamente, a análise de curriculum vitae. 
    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Constituição Federal de 1988:

    "Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 


    II - a investidura de cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".
    Referência:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    Gabarito: C
  • É importante lembrar também que o funcionário admitido pelo PSS terá um EMPREGO PÚBLICO. Por isso, não terá nem um cargo nem uma função pública, mas sim um emprego público (regido pela CLT)

    Se falei bobagem, por favor, me comuniquem.

  • Sei a resposta, mas não sei no que consiste "simplificado" hahahahaha

  • Contratação temporária presente na constituição é justamente a seleção simplificada.


ID
3084241
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Novas visões sobre Gestão de Pessoas têm rebatido em algumas das subáreas mais fortemente do que em outras. Uma das mais impactadas é a de Treinamento e Desenvolvimento. Assinale a alternativa que contém a mais forte tendência para essa atividade.

Alternativas
Comentários
  • Gab - A

  • Gab: A

    "O treinamento não é despesa, mas um investimento precioso cujo retorno é altamente compensador para a organização desde que focado em objetivos bem definidos e que tragam os resultados esperados."

    CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: Como Incrementar Talentos na Empresa.

  • Conforme explicado em vídeo do qconcurso:

     

    Área do RH

    - Recrutamento

    - Seleção

    - Treinamento

    - Desenvolvimento

    - Avaliação de Desempenho

    - Plano de Benefício

    - Plano de Cargos e Salários

     

    Alternativas

     

     

    CORRETO. A) Treinamento é investimento, e não despesa. CORRETO.

     

    Que elas fazem e melhoram as suas atividades e entregam um resultado melhor.

     

    O treinamento não é despesa, mas um investimento precioso cujo retorno é altamente compensador para a organização desde que focado em objetivos bem definidos e que tragam os resultados esperados. CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: Como Incrementar Talentos na Empresa.

    ______________________________________

     

    ERRADO. B) Treinamento deve ser sempre focado ̶n̶o̶ ̶l̶o̶n̶g̶o̶ ̶p̶r̶a̶z̶o̶. ERRADO. Não. Treinamento é curto prazo. DESENVOLVIMENTO que é a longo prazo.

     

    ______________________________________

    ERRADO. C) Treinamento ̶n̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶e̶n̶c̶a̶r̶a̶d̶o̶ ̶c̶o̶m̶o̶ ̶p̶r̶o̶c̶e̶s̶s̶o̶ ̶e̶d̶u̶c̶a̶c̶i̶o̶n̶a̶l̶. ERRADO.

     

    Treinamento é um processo educacional.

    ________________________________________

    ERRADO. D) Desenvolvimento tem seus principais impactos, sempre, ̶n̶o̶ ̶c̶u̶r̶t̶o̶ ̶p̶r̶a̶z̶o̶. ERRADO.

     

    Desenvolvimento é longo prazo.

    _____________________________________

    ERRADO. E) Desenvolvimento deve estar ̶e̶s̶t̶r̶i̶t̶a̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶ vinculado à eficiência. ERRADO.

    É um processo.

  • GAB A

    Complementado os estudos:

    Treinamento de pessoas

    1. Programa de curto prazo;
    2. Imediatismo nos resultados;
    3. Preparação para o cargo;
    4. Foca no Presente.

    Desenvolvimento de pessoas 

    1. Programa de médio prazo;
    2. Resultados mediatos;
    3. Preparação para a carreira;
    4. Foca no Futuro.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3084244
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A maneira como as pessoas se relacionam – entre si, no e com o ambiente de trabalho, tanto físico quanto psicológico – constituindo um elemento conjuntural, e não estrutural, porque é mutável, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • A palavra-chave que direciona para a resposta é "mutável".

  • Clima = mutável

    A cultura pode até mudar, mas é um processo mais difícil e a longo prazo...

  • Gabarito: D

  • Clima organizacional - mutável

    Cultura organizacional - mais ligadas aos valores, tende a ser imutável

  • Clima organizacional = "estado de espírito" da empresa; ligado ao médio/curto prazo.

    Cultura organizacional = "personalidade" da empresa; ligada ao médio/longo prazo.

  • Opa, opa, opa!! Aqui está o pulo do gato. Talvez você tenha passado despercebido pela nossa dica na parte teórica, mas vai notar o quanto vai ser fácil acertar este item quando eu reescrever aqui a dica. Olha só:

    O clima organizacional é a percepção que os indivíduos têm da atmosfera do ambiente de trabalho. É o que acham que está acontecendo na organização em determinado momento, dando caracterização à percepção que se tem dos principais aspectos vigentes na empresa. Trata-se de um processo de natureza cognitiva.A nossa banca, VUNESP, adora dizer que o clima é como as pessoas de relacionam entre si no ambiente de trabalho, tanto físico quanto psicológico, consistindo em um elemento CONJUNTURAL, MUTÁVEL e NÃO ESTRUTURAL.

    Como o enunciado fala em elemento conjuntural, mutável e não estrutural, temos como resposta o clima organizacional.

    Gabarito: D

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Clima Organizacional.


    O Clima organizacional pode ser entendido como as pessoas interpretam ou sentem o ambiente, sendo que esta percepção influencia no comportamento delas e, consequentemente, motiva-as ou não. Chiavenato (2018) corrobora afirmando que clima:
    “constitui a qualidade ou a propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento. Assim, o clima organizacional é favorável quando proporciona satisfação das necessidades pessoais dos participantes, produzindo elevação do moral interno. É desfavorável quando proporciona frustração dessas necessidades".  (Chiavenato, 2018, p. 333).

    Posto isso, vamos à análise das alternativas:


    A) Errado, pois, segundo Chiavenato (2018), a estrutura organizacional é a maneira pela qual as atividades da organização são divididas, organizadas e coordenadas. Desta forma, temos uma divisão de atividades, e não a maneira como as pessoas percebem o ambiente.


    B) Errado, pois, segundo Chiavenato, “cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização. Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer as coisas e que são compartilhadas por todos os membros da organização". Outrossim, é importante frisar que a cultura dificilmente é mudada e isso a diferencia do Clima, que é mutável. Esse fato desqualifica o item.


    C) Errado, pois, segundo Chiavenato (2018), “o desenho organizacional é o processo de escolher e implementar estruturas organizacionais capazes de organizar e articular os recursos e servir à missão e aos objetivos principais". Desta forma, temos um processo de implementar estruturas e não a maneira de relacionamento entre as pessoas.

    D) Certo, pois o clima organizacional é mutável e é fruto do relacionamento entre as pessoas da organização e como elas entendem o meio que convivem. Como o clima influencia o comportamento, muitas empresas criam pesquisas de clima e programas de qualidade do clima organizacional para otimizar o desempenho do ambiente organizacional.


    E) Errado, pois o desenvolvimento organizacional é a transformação da cultura organizacional devido às mudanças, dado que as organizações estão relacionadas a ambientes mutáveis e precisam estar aptas e capacitadas a enfrentar novos desafios. Por isso, têm orientação para uma visão de longo prazo. Refere-se a como as organizações aprendem e se desenvolvem através da mudança e  da inovação.
    Gabarito do Professor: Letra D.

    Fonte:

    Chiavenato, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos / Idalberto Chiavenato. – 5. ed. – Barueri [SP]: Manole, 2018.
  • GAB D

    CULTURA ORGANIZACIONAL: Representa a identidade da organização, estabelecida por valores, atitudes e normas. (COMPORTAMENTO).

    CLIMA ORGANIZACIONAL: Representa como os indivíduos reagem e veem as coisas na organização, suas percepções e interações frente à organização. (EMOÇÕES)

    FONTE: MEUS RESUMOS


ID
3084247
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos níveis da cultura organizacional, apresentado por alguns autores como o primeiro nível, e que, na visão mais popular, pode ser confundido com o próprio conceito de cultura organizacional, relaciona-se com aquilo que é mais visível e mais fácil de ser observado: como as pessoas se vestem, como se comportam, o que falam, o que consideram ou não importante. Esse nível é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Artefatos: o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Artefatos são as coisas concretas que cada pessoa vê, ouve e sente quando se depara em uma organização. Incluem os prédios, produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização

    Valores compartilhados: o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros.

    Pressuposições básicas: o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nas quais as pessoas creem.

    CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.. [Minha Biblioteca].

  • o que consideram ou não importante são artefatos?

  • Gab. B

    Níveis da cultura organizacional

    1º - Artefatos: Nível mais superficial e perceptível da cultura. É aquilo que podemos notar facilmente a partir do que as pessoas falam e como se comportam. Engloba os produtos, serviços, tipo de vestuário, símbolos, histórias, alimentos, vestimentas, lugares, mascotes, heróis, ritos, rituais, gestos, cerimônias, festividades, etc.

    2º - Valores compartilhados: É o segundo nível da cultura. "São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros".

    3º - Pressuposições básicas: "Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes, muitas vezes não escritas e nem sequer faladas".

    Fonte: Administração Geral e Pública - Giovanna Carranza.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Cultura Organizacional, sendo mais especificamente cobrado a teoria de Shein.


    Diante disso, vamos a uma breve conceituação:


    A citada teoria estabelece três níveis de cultura organizacional que são os Artefatos Observáveis, Valores e Pressupostos Básicos. Segundo Ribas (2015),


    “Artefatos Observáveis são caracterizados pela camada mais superficial e visível. São representados pela tecnologia, prédios e instalações, produtos, serviços, disposição física, vestimentas, maneiras como as pessoas se tratam, marca etc.
    Valores: nem sempre é possível visualizá-los com facilidade, pois representam a camada intermediária da cultura, referem-se aos valores, normas, ideologias, filosofias adotadas e documentadas de uma cultura, etc.
    Pressupostos Básicos: camada mais profunda da cultura. Geralmente não é possível observá-los com facilidade, sendo representados pelo nível mais profundo da cultura, tais como crenças inconscientes, percepções e sentimentos". (Ribas, 2015, p. 432).        

    Posto isso, vamos à análise das alternativas:


    A) Errado, pois Valores são o nível intermediário da teoria de Shein sobre Cultura Organizacional e não o primeiro como afirma a questão. Outro erro é que nem sempre é possível visualizar os Valores com facilidade e os exemplos também não correspondem.


    B) Certo, pois Artefatos observáveis são um dos três níveis da teoria de Shein sobre Cultura Organizacional, sendo os outros dois os Valores e os Pressupostos Básicos. Deste modo, o item está correto em dizer que os Artefatos Observáveis constituem os aspectos mais visíveis da cultura, ou seja, primeiro nível e os exemplos correspondem corretamente.


    C) Errado, pois Crenças segundo Ribas (2015), “refere-se ao que é tido como verdadeiro pela empresa, às percepções de mundo, que são validadas com o tempo. Outrossim, a questão cobra um dos níveis e Crenças é um dos elementos da cultura, não um nível.

    D) Errado, pois Pressupostos Básicos são o nível mais profundo da teoria de Shein sobre Cultura Organizacional e não o primeiro como afirma a questão. Outro erro é que geralmente não é possível visualizar os Pressupostos com facilidade e os exemplos também não correspondem.


    E) Errado, pois Comportamento refere-se a ação de um indivíduo e não é caracterizado como um dos níveis da teoria de Shein sobre Cultura Organizacional.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Fonte:

    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • PRIMEIRO NÍVEL – nível dos artefatos visíveis: comportamentos e criações. Constituem o nível da cultura mais superficial, visível e perceptível. São as coisas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização cuja cultura não é familiar. Artefatos são todas aquelas coisas que, no seu conjunto, definem uma cultura e revelam como a cultura dá atenção a elas. Incluem produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização.

    Os artefatos são todas as coisas ou eventos que podem nos indicar visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas, as cerimônias anuais são também exemplos de artefatos.

     

    SEGUNDO NÍVEL – nível dos valores compartilhados ou valores visíveis e conscientes: correspondem às prioridades dadas ao desempenho na função, à capacidade de inovação, à lealdade, à hierarquia e às maneiras de resolver os conflitos e problemas entre outros. Esses valores se manifestam também na estrutura organizacional, nas políticas, nas normas e nos mecanismos para o exercício da autoridade.

    São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. Em muitas culturas organizacionais, os valores são criados originalmente pelos fundadores da organização.

     

    TERCEIRO NÍVEL – nível das pressuposições ou premissas básicas: essas premissas dizem respeito ao que se pensa sobre a natureza humana, sobre a existência e as relações sobrenaturais, sobre o relacionamento com o ambiente, sobre a natureza das relações humanas e da intimidade entre as pessoas e da atividade humana, do trabalho e do divertimento, da realidade e da ética, os quais constituem o terceiro nível da cultura.

    Constituem o nível da cultura organizacional mais íntimo, profundo e oculto. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes em que os membros da organização acreditam. A cultura prescreve a maneira certa de fazer as coisas adotadas na organização, muitas vezes, através de pressuposições não escritas e nem sequer faladas.

     

    Portanto, os artefatos constituem o primeiro nível da cultura, mais superficial, visível e perceptível e o terceiro nível da cultura organizacional (ou cultura corporativa) compreende as pressuposições básicas, composta pelas crenças inconscientes nas quais todos os membros acreditam.

    Tal como num iceberg, os aspectos formais ficam na parte visível e os aspectos informais ficam na parte invisível.

  • GAB B

    A CULTURA ORGANIZACIONAL POSSUI TRÊS NÍVEIS: (CAIU MUUUITO)

    1. ARTEFATOS OBSERVÁVEIS: É o nível mais superficial e perceptível da cultura. É aquilo que podemos notar facilmente a partir do que as pessoas falam e como se comportam;
    2. VALORES COMPARTILHADOS: São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros.
    3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes, muitas vezes não escritas e nem sequer faladas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3084250
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A opção de uma organização por implantar o modelo de gestão por competências inicia-se, obrigatoriamente, pela identificação de suas competências essenciais, em que ela vai escolher aquelas de que precisa para definir sua(s)

Alternativas
Comentários
  • gab E p não assinantes

  • As competências organizacionais essenciais são a identidade da empresa, ou seja, aquilo que a diferencia de suas demais concorrentes e que lhe permite obter alguma fonte de vantagem competitiva

  • Competências Essenciais: (core competence) são aquelas que não podem faltar, pois trazem diferenciais ao negócio e maior competitividade à empresa em seu segmento, sendo assim suas armas para se destacar frente às demais e crescer. (Ex.: a competência essencial de um hotel é a limpeza)

  • GAB. E

    Segundo Chiavenato (2012, p. 191):

    "Competências essenciais: são as competências básicas e fundamentais para o sucesso de uma organização em relação aos clientes, à sociedade e aos concorrentes. Correspondem àquilo que cada organização sabe fazer melhor que ninguém. "

  • GAB E

    COMPETÊNCIAS BÁSICAS: Se referem às competências necessárias à manutenção do funcionamento normal da organização. Ou seja, tratam-se das competências coletivas que contribuem para a sobrevivência da organização. Essas competências são perceptíveis internamente na organização. Por exemplo: competências relacionadas à estrutura organizacional e à organização dos trabalhos.

    COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS: são singulares, específicas e próprias da organização. Ou seja, se referem às competências necessárias à diferenciação da organização. Portanto, são de difícil imitação pelas demais organizações.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3084253
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Atualmente, um dos focos em avaliação de desempenho tem sido as habilidades interpessoais. Assinale a alternativa que contém uma dessas habilidades.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

  • Gabarito C

    Habilidade interpessoal é a característica humana que facilita pessoas a se relacionarem positivamente com outras pessoas e gerar resultados edificantes dessas conexões.


ID
3084256
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Dentre as ações que empresas mais modernas estão utilizando para auxiliar na gestão e no desenvolvimento de carreiras de seus funcionários, há uma que consiste em ampliar o conhecimento e as habilidades, fazendo com que os funcionários vivenciem funções e postos de trabalho além do que exercem. O objetivo é fazer com que eles se inteirem do máximo de funções e, se possível, de toda a organização. Também é vista como uma ferramenta de treinamento, principalmente para os iniciantes na organização, como estagiários e trainees. É conhecida como

Alternativas
Comentários
  • O mentoring é uma ferramenta de desenvolvimento profissional e consiste em uma pessoa experiente ajudar outra menos experiente.

    Empowerment é um conceito de Administração de Empresas que significa "descentralização de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos trabalhadores nas atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades.

    Gerenciar a si mesmo, ou autogerenciamento, diz respeito ao conhecimento que o profissional tem sobre seus pontos fortes e fracos

    Networking é uma palavra em inglês que indica a capacidade de estabelecer uma rede de contatos ou uma conexão com algo ou com alguém. Essa rede de contatos é um sistema de suporte onde existe a partilha de serviços e informação entre indivíduos ou grupos que têm um interesse em comum.

    fonte:google

  • Letra A

    Job Rotation - é uma prática que vem sendo adotada por diversas empresas para maximizar o aprendizado dos funcionários dentro da realidade do negócio. Dessa forma, o colaborador, em vez de se fixar apenas em um cargo e poucas funções, vai passar por diversas áreas da companhia durante um período determinado de tempo.

    Isso permite que ele vá se inteirando dos procedimentos, conhecendo as necessidades, interagindo com equipes distintas e internalizando as especificidades de cada setor. Na prática, ocorre assim: uma pessoa que acaba de entrar na empresa pode passar um tempo determinado trabalhando no financeiro, depois ir para a produção, seguir para compras,  e depois conhecer mais sobre o departamento de vendas.

  • ROTAÇÃO DE CARGOS

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3084259
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O detalhamento das exigências que o ocupante de um cargo deve possuir em termos de conhecimento, habilidades e capacidades para que possa exercê-lo de maneira adequada é denominado

Alternativas
Comentários
  • Desenho de Cargo - Envolve-se a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos.

    Análise de Cargo - Significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades para que possa desempenhá-lo adequadamente.

    Descrição de Cargo - Relaciona de maneira breve as tarefas, deveres e as responsabilidades do cargo.

    Especificações do Cargo - É o relato dos requisitos, responsabilidades e esforços impostos ao ocupante do cargo.

  • @Angélica Resende pelo que você escreveu o termo certa seria Análise de Cargos e esse item não estava disponível nas alternativas.

  • especificação do cargo é o relato dos requisitos, responsabilidades e esforços impostos ao ocupante do cargo. Esses relatos não devem ser longos e vagos e poderão não ser definitivos, uma vez que poderão sofrer modificações durante as avaliações dos cargos. O Quadro 5.1 mostra o que deve ser analisado nos principais fatores de especificação dos cargos

    Descrição de cargos, é o relato das tarefas descritas de forma organizada, permitindo ao leitor a compreensão das atividades desenvolvidas pela pessoa.

  • Letra D

    Especificação do Cargo - O detalhamento das exigências que o ocupante de um cargo deve possuir em termos de conhecimento, habilidades e capacidades.

  • Análise e especificação tem mesmo sentido. (sempre sobre o ocupante)

    Detalham exigências que o ocupante de um cargo deve possuir em termos de conhecimento, habilidades e capacidades.

    Descrição de cargos é o relato das tarefas e atividades desenvolvidas pelo ocupante.

    (sempre sobre o cargo)

    Desenho é a especificação + procedimentos de trabalho + relação com outros cargos

  • EXIGÊNCIAS que o ocupante deve possuir = análise do cargo o que, como fazer = descrição do cargo exigências + o que, como = especificação do cargo/ desenho do cargo
  • Conceito de análise de cargos

    Analisar um cargo significa detalhar o que este exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidadese capacidades para desempenhá-lo adequadamente. A análise é feita a partir da descrição do cargo.Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo (o que, o ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz), a análise de cargos procura determinar quais são os requisitos físicos e mentais necessários ao ocupante, as responsabilidades que o cargo lhe impõem e as condições em que o trabalho deve ser feito. (CHIAVENATO)

    DEPENDENDO DA BIBLIOGRAFIA DO EDITAL, A BANCA ESTÁ ERRADA

  • RESUMO RÁPIDO = BIZURAL

    ANÁLISE = DESCRIÇÃO + (ESPECIFICAÇÃO + DESENHO)

    ANÁLISE - tudão( conhecimento, habilidades e capacidades)

    DESCRIÇÃO -Descreve (tarefas, deveres e responsabilidades)

    ESPECIFICAÇÃO - exigências do ocupante (requisitos e responsabilidades)

    DESENHO - conteúdo do cargo (métodos de trabalho)


ID
3084262
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

De acordo com o inciso II, do § 1° , art. 40, da Constituição Federal, a aposentadoria compulsória de servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, dar-se-á

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

    Fonte: CF/88.

  • A questão trata do regime próprio de previdência social.

    De acordo com o inciso II, do § 1° , art. 40, da Constituição Federal, a aposentadoria compulsória de servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, dar-se-á

    Conforme o art. 40, §1º II da Constituição, o servidor é aposentado compulsoriamente aos 70 anos, ou aos 75, se for estendido por lei complementar.
    Art. 40. ...
    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

    GABARITO DO PROFESSOR: letra D.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3084265
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto das Teorias da Administração, especificamente na Escola de Relações Humanas, Frederick Herzberg desenvolveu a chamada “Teoria dos Dois Fatores” ou “Fatores Higiênicos e Motivacionais”. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, os fatores higiênicos e motivacionais.

Alternativas
Comentários
  • Na Teoria dos Dois Fatores, Herzberg diz que :

    No Fator Higiênico ou Extrínseco- Está associado às condições de trabalho e a salário. Fora do controle das pessoas.

    No Fator Motivacional ou Intrísseco- Está associado a tarefa desempenhada, ao conteúdo/ atribuições do cargo. Está no controle das pessoas pois relaciona-se com o que ela faz.

    Sabendo disto vamos lá:

    A , B e E falam de salário na segunda parte que é respectivamente fator motivacional, mas sabemos que salário está relacionado ao fator higiênico, logo : erradas.

    D fala de clima de trabalho na segunda parte sendo que esse está associado ao fator higiênico, pois este não depende da pessoa e sim da empresa. É fator externo à pessoa.

    Logo o gabarito é C.

  • Fatores Motivacionais:

    Trabalho em si;

    Realização;

    Possibilidade de crescimento;

    Responsabilidade;

    Processo de reconhecimento;

    Fatores Higiênicos:

    Relacionamento com supervisores e colegas;

    Qualidade do supervisor;

    Status;

    Políticas Administrativas;

    Segurança no trabalho;

    Condições de trabalho;

    Salário.

  • Sabendo que salário e bom ambiente de trabalho são fatores higiênicos já dá pra fazer boa parte das questões sobre a TEORIA DOS dOIS fATORES.

  • Sempre analise assim:

    HIGIÊNICOS = INCONTROLÁVEIS.

    MOTIVACIONAIS = CONTROLÁVEIS

    Dessa forma a única respectivamente é a C

  • Na teoria dos dois fatores, salário é considerado fator higiênico.

  • A) Errada - regulamento não são extrínsecos e são modificáveis

    B) Errada - salário não é motivacional ou intrínseco

    C) correta

    D) Errada - padrão e processos são controláveis

    E) Errada - processos são controláveis

    Higiênicos = fatores físicos, incontroláveis, extrínsecos

    Motivacionais = Fatores intrínsecos, controláveis, de estima ou auto-realização

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento da disciplina Motivação, sendo mais especificamente cobrada a “Teoria dos Dois Fatores" de Frederick Herzberg.


    Diante disso, vamos a uma breve conceituação.


    Para a citada teoria, temos dois fatores: os higiênicos e os motivacionais, sendo que estes, quando satisfeitos, podem levar à motivação, e aqueles, quando não satisfeitos, podem levar à insatisfação.


    Herzberg entende a motivação como um fenômeno interno ao indivíduo e refuta a ideia de motivação externa ao indivíduo, deste modo, fatores motivadores são apenas os intrínsecos relacionados ao conteúdo do cargo ou a tarefa em si.


    Por conseguinte, fatores extrínsecos ou externos são apenas necessários para não gerar uma insatisfação; contudo, quando atendidos não geram motivação, mas apenas uma não insatisfação.


    Um caso muito comum nas provas de concursos é afirmar que salário ou benefícios não motivam, sendo que esta afirmativa, para Herzberg, está correta, dado que são exemplos extrínsecos ao indivíduo relacionados ao ambiente de trabalho e deste modo não gerariam uma motivação, mas apenas uma não insatisfação, ou seja, são fatores higiênicos.


    Entretanto, geralmente essa questão é respondida de forma equivocada pelos candidatos, pelo fato de o senso comum afirmar que dinheiro motiva, todavia o aluno deve se ater ao enunciado que cobra a visão de Herzberg e não o senso comum.


    Segundo Ribas (2015), as principais características dos dois fatores são descritas na tabela abaixo:



    (Ribas, 2015, p. 579).
    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    Os itens “A", “B", “D" e “E" estão errados, pois todos os exemplos citados referem-se às condições do ambiente de trabalho, portanto, são fatores higiênicos, desqualificando os itens nos campos que afirmam ser motivacionais.


    O item “C" está correto, pois apresenta corretamente os fatores higiênicos: escritório com móveis e equipamentos funcionais e com iluminação adequada; e os fatores motivacionais: desenvolvimento de habilidades e reconhecimento no trabalho.


    Portanto, para criar a motivação, a organização precisa atribuir ao indivíduo trabalhos estimulantes, possibilidades de ascensão na carreira, de sentimento de desenvolvimento, de responsabilidade etc.
    Gabarito do Professor: Letra C.

    Fonte:

    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • Nesta teoria, Herzberg afirmava que existiam dois fatores que afetavam o individuo:

    • "Fatores motivacionais"/ INTRÍNSECOS (que levam a satisfação): a satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo. São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional, desenvolvimento, responsabilidades da função e auto-realização;

    • "Fatores higiênicos"/ EXTRÍNSECOS (que levam a insatisfação): São fatores administrados e decididos pela empresa, estão fora do controle das pessoas. Os principais fatores são: salário, tipos de supervisão, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamento interno, mal relacionamento com a supervisão e demais colegas, etc.

  • GAB C.

    Lembrem-se: Nem dinheiro e nem pessoas são fatores motivacionais

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Motivação e Liderança:

    • Motivação = É a expectativa da satisfação das necessidades. Pode ser intrínseca (interna) ou extrínseca (externa). Varia de pessoa a pessoa. Está atrelada indiretamente ao desempenho, entretanto a motivação por si só não gera desempenho, pois ela necessita das oportunidades, do contexto de vivência do camarada e das habilidades para que ele possa gerar desempenho.
    • Teorias de Conteúdo de Motivação que mais caem: Indivíduos X e Y; Maslow; Herzberg - 2 fatores
    • Teorias de Processo de Motivação que mais caem: Adams e Vroom.
    • Liderança = Capacidade de exercer influências nas pessoas em uma dada situação. Líder é aquele que INFLUENCIA e CHEFE é aquele que manda, logo são diferentes.
    • Estilos de liderança que mais caem: Traços de personalidade; Kurt Lewis; Blake e Mountoun; Henry e Blanchard.
    • Tipos de Poder que Influenciam na liderança: Coercitivo (mandão - punição), Recompensa (valorizador - dinheiro), Legitimo (estrutura formal hierárquica), Referente (carismático, simpatizo com suas ideias) e Competência (conhecimento).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GAB C

    TEORIA DOS DOIS FATORES OU BIFATORIAL DE HERZBERG

    1. Os FATORES MOTIVACIONAIS seriam aqueles relacionados com necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade. Herzberg disse que quando estes fatores motivacionais não existem, as pessoas são neutras em relação à motivação (não ficam motivadas nem desmotivadas). Mas quando estes fatores estão presentes geram um alto nível de motivação no profissional.
    2. Já os FATORES HIGIÊNICOS influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram satisfação se forem positivos! Dentre estes fatores estão relacionados: condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e supervisão.

    OBS: No caso da organização que forneça bons salários, boas condições de trabalho e segurança, ela pode gerar um ambiente harmônico, mas não necessariamente um ambiente altamente motivador. Prestem bem atenção nisso: o salário não é fator motivacional! A relação interpessoal também não é motivadora! Ou seja, nem dinheiro nem pessoas motivam os funcionários.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • um professor me disse que os fatores motivacionais buscavam se contrapor aos "aspectos motivacionais " das teorias científica e clássica, e foi ai que passei a entender melhor tal teoria


ID
3084268
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No Planejamento Estratégico, há três etapas clássicas que podem ser expressas a partir de questões. Essas questões estão corretamente expressas em:

Alternativas
Comentários
  • Análise do cenário atual, definição de objetivo e definição de estratégias para atingir os objetivos.

  • O planejamento é uma função administrativa que se distribui entre, todos os níveis organizacionais, tanto o estratégico, como o tático e o operacional.

  • Onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegar lá?

  • Gabarito: D

  • De onde viemos? Para onde vamos? Lá tem internet?

  • Onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegar lá? - Acredito que essas perguntas estejam intimamente ligada à MISSÃO e VISÃO organizacional. E está correta, pois esses dois fatores são visualizados no planejamento estratégico.

  • Isso é questão que se faça não, minha gente!! :(

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento Planejamento Estratégico, sendo mais especificamente cobrada a Análise de Hiato.


    Diante disso, vamos a uma breve conceituação.


    A Análise de Hiato pode ser conceituada como a busca de lacunas na organização e para tanto são usadas perguntas como: onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegar lá?

    Ou seja, com esse método gerencial busca-se determinar onde a organização está (diagnóstico estratégico ou análise do cenário atual), onde ela quer chegar (definição de objetivos) e como chegar lá (estratégias e planos).

    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois a questão não aborda as três perguntas da Teoria do Hiato. A pergunta “o que fazemos bem?" também restringe muito o escopo da análise. Assim, a ideia é fazer uma análise ou um diagnóstico da situação atual como um todo, não só do que fazemos bem. A pergunta “o que temos que melhorar" não estabelece onde queremos chegar.
    B) Errado, pois a questão não aborda as três perguntas da Teoria do Hiato. As perguntas: “quais são os pontos fortes? Quais são os pontos fracos?" são apenas a parte interna da análise da situação atual, que é representada na Teoria do Hiato pela pergunta “onde estamos?". O item também não aborda a pergunta “para onde queremos ir?".
    C) Errado, pois a questão não aborda as três perguntas da Teoria do Hiato, bem como não estabelece relação com elas. Outrossim, as perguntas guardam relação com a gestão de projetos e não com a referida teoria.
    D) Certo, pois a questão aborda corretamente as três perguntas da Teoria do Hiato. A pergunta "onde estamos?" é utilizada para uma análise da situação atual da organização. A pergunta "para onde queremos ir?" é utilizada para delimitação de objetivos estratégicos baseados na visão da empresa. A pergunta "como chegar lá?" refere-se às estratégias e aos planos necessários para alcançar determinados objetivos.
    E) Errado, pois a questão não aborda as três perguntas da Teoria do Hiato. A pergunta “o que nos trouxe aqui?" não reflete uma ideia de análise da situação atual ou do diagnóstico organizacional. É importante notar que a frase está no passado e o foco do planejamento estratégico é no futuro.
    Gabarito do Professor: Letra D.
  • a alternativa B é apenas parte do planejamento estratégico, a alternativa correta traz todo o planejamento
  • Onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegar lá?

  • teoria do hiato
  • GAB D

    São etapas do planejamento estratégico para Chiavenato:

    1. Definição dos objetivos: Para onde queremos ir?
    2. Qual a situação atual: Onde estamos agora?
    3. Quais as premissas em relação ao futuro: O que temos pela frente?
    4. Quais as alternativas de ação: Quais os caminhos possíveis?
    5. Qual a melhor alternativa: Qual o melhor caminho?
    6. Implemente o plano escolhido e avalie os resultados: Como iremos percorrê-lo?

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
3084271
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O princípio da Economicidade, no contexto da Administração Pública, está corretamente descrito na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • "O princípio da economicidade vem expressamente previsto no art. 70 da CF/88 e representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos."

    Fonte: sítio Direito Legal

  • GAB: B

  • GAB B ECONOMICIDADE = MENOR PREÇO + QUALIDADE!
  • O princípio da economicidade vem expressamente previsto no art. 70 da CF/88 e representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.

  • essa questão está corretamente classificada?
  • Vamos diferenciar:

    Eficiência x Economicidade:

    Economicidade: é a promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos. (Ps: Mesmo site que o colega utilizou)

    Lembrar que economicidade também é um princípio dos serviços públicos sendo assim compreendida:

    A economicidade carrega a noção de prestação do serviço de forma eficiente, com resultados positivos à sociedade e com gastos dentro dos limites da razoabilidade. Saliente-se que se costuma considerar este preceito no que tange à qualidade e também à quantidade de serviço prestado, evitando-se uma execução morosa por parte do servidor. 

    Na lógica a visão da economicidade seria um pouco mais restrita ,enquanto na eficiência o olhar vai além do econômico: em resumo consiste em produzir bem(Celeridade), com qualidade e com menos gastos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão indicada está relacionada com os princípios da Administração Pública.

    • Constituição Federal de 1988:

    Artigo 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    Artigo 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
    A) ERRADO, uma vez que não basta adquirir produtos ou serviços pelo menor preço, a qualidade também é importante. 
    B) CERTO, conforme disposto por Matheus Carvalho (2015), "a economicidade carrega a noção de prestação do serviço de forma eficiente, com resultados positivos à sociedade e com gastos dentro do limite da razoabilidade. Salienta-se que se costuma considerar este preceito no que tange à qualidade e também à quantidade de serviço prestado, evitando-se uma execução morosa por parte do servidor". 
    C) ERRADO, tendo em vista que o Estado não deve focar apenas no menor custo, deve avaliar também a qualidade. 
    D) ERRADO, uma vez que a gestão pública deve prestar o serviço de forma eficiente, com gastos razoáveis e com qualidade. 

    E) ERRADO, tendo em vista vista que o Estado deve buscar aquisições com gastos razoáveis, contudo, devem ser considerados os aspectos de qualidade e de eficiência, bem como, devem ser respeitadas as leis e a ética. 
    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: B
  • Qual a diferença deste principio e o da eficiência ?

  • Resposta: alternativa b

     

    Eduardo alabe, o Princípio da Eficiência pode ser desdobrado em eficácia (atingir o fim) + economicidade (gastando menos).

  • D) A gestão pública deve agir, sempre que possível, de acordo com as Leis e, nesse contexto, buscando alcançar seus resultados com um bom custo-benefício.

    Sempre que possível não, a gestão pública DEVE agir SEMPRE conforme a Lei.

  • B

    A gestão pública deve alcançar os resultados esperados, com qualidade, celeridade e ao menor custo possível.

  • Economicidade= eficiência+eficácia???


ID
3084274
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um jovem recém-contratado por um gestor público foi convidado a apresentar, pelo menos, uma vantagem e uma desvantagem da estrutura matricial. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as respostas ao que foi solicitado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    VANTAGENS;

    • Eficiência/Criatividade/Inovação.

    •Diminui a ociosidade

    • Melhor aproveitamento das especializações

    •Identificar centro de custos (Identificar Lucros/ prejuízos)

    DESVANTAGENS;

    •Dupla Subordinação (causa insegurança)

    •Alto custo

  • Estrutura matricial ou organização em grade, excelente alternativa de estruturação para as organizações que desenvolvem projetos, pois as equipes passam a se compor por especialistas de cada função, permitindo que haja uma boa comunicação do líder do projeto/produto com sua equipe.

    As principais desvantagens surge devido à dupla subordinação dos membros da equipe de trabalho e do baixo nível de autoridade sentido pelo líder do projeto/produto.

    fonte: Carlos Xavier/ Estratégia Concursos

  • alguém poderia me explicar o erro da alternativa A?

    a dupla subordinação não causa lentidão e possível conflito de ideias?

    obrigada!

  • Erro da A)

    Estrutura organizacional flexível e adequada para desafios; lentidão e possível conflito de ideias.

    ->A duplicidade de autoridade gera conflito, mas não lentidão.

  • Pessoal, a estrutura matricial é uma das mais modernas da atualidade, pois nela tanto utiliza-se as vantagens da estrutura funcional, como as vantagens da estrutura por projetos. Pois bem, vamos analisar os itens. 

    ITEM A) ERRADO. A estrutura matricial realmente é flexível e adequada para desafios, porém ela não tem na lentidão uma de suas características. Essa é uma característica da estrutura funcional; 

    ITEM B) ERRADO. A estrutura matricial é realmente dinâmica e rápida, mas não há necessariamente que haver treinamentos frequentes. Na verdade, até há como em qualquer tipo de estrutura. Porém isso não é uma característica marcante do modelo matricial; 

    ITEM C) ERRADO. Na verdade, há aumento dos custos se compararmos com a estrutura funcional, já que além da departamentalização de origem funcional, certos especialistas serão alocados também na departamentalização por projetos. Além disso, o item erra ao falar em rigidez na liderança, a qual é característica dos modelos lineares e funcionais; 

    ITEM D) ERRADO. O item erra ao mencionar como desvantagem do modelo a aplicação de indicadores de desempenho em todos os níveis organizacionais, o que não é característica do modelo; 

    ITEM E) CERTO. Realmente a estrutura matricial é propícia para projetos complexos, pois além de ter uma estrutura funcional na base, estrutura-se também por projeto trazendo especialistas de várias áreas para a construção de certos projetos. Contudo, observa-se que uma das suas desvantagens está a dualidade de autoridade, que pode trazer problema, já que o especialistas, por vezes, fica na dúvida de a quem obedecer, além dos próprios chefes (o funcional e o de projetos) rivalizarem entre si. 

    Gabarito: E 

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • GABARITO: LETRA E

    ESTRUTURA MATRICIAL

    A estrutura matricial é uma estrutura mista com a finalidade de obter o máximo de rendimento da organização. A organização mantém a estrutura funcional para as funções internas e agrega a estrutura divisional aos produtos ou serviços a serem realizados.

    Por ser constituída de dois tipos de departamentalização, cria-se a duplicidade de comando onde os funcionários passam a subordinar-se a dois chefes, indo de encontro ao princípio da unidade de comando.

    Devido à duplicidade de comando, os funcionários precisam saber resolver os conflitos que podem ocorrer, com isso existe a necessidade de um treinamento em relações humanas, para ele saber lidar com esses problemas.

    É a forma mais utilizada, principalmente nas grandes organizações, pois em cada parte da organização tem a estrutura que melhor se adapta ás tarefas executadas em cada departamento.

    Constitui uma das maneiras mais humanas participativas e flexíveis, pois depende intensamente da colaboração entre muitas pessoas diferentes. Enfatiza a interdependência entre os departamentos, proporcionando oportunidades de delegação, maior contribuição pessoal e participação na tomada de decisão nos níveis mais baixos da hierarquia.

    Na estrutura matricial o administrador coordena os esforços do pessoal cedido pelas diversas áreas da empresa, algumas vezes com muito pouca autoridade formal. Seu papel dentro da organização de estrutura matricial é de integração e de coordenação das tarefas e assegurar os serviços e recursos fornecidos pelo pessoal de suporte, sobre os quais tem pouca ou nenhuma autoridade formal.

    VANTAGENS

    Maior estabilidade tanto para a empresa, como para os funcionários;

    Maior segurança na execução das tarefas e no relacionamento de pessoas;

    Especialização nas atividades desenvolvidas;

    Possibilidade de maior aprimoramento técnico de sua equipe de trabalho;

    Coordenação de equipe de forma mais adequada e coerente;

    Permite a integração e desenvolvimento entre funcionários;

    Facilidade em conhecer os fatores e os problemas locais;

    Permite maior flexibilidade;

    Propicia condições favoráveis para a inovação e a criatividade;

    Melhor atendimento ao cliente e cumprimento dos prazos;

    Uso adequado dos vários recursos;Facilidade na coordenação dos resultados.

    DESVANTAGENS

    Insegurança das pessoas, desde que a empresa tenha grande crescimento e consequente aumento da complexidade;

    A comunicação deficiente, isso porque as decisões são normalmente centralizadas nos níveis mais elevados da empresa;

    Baixa adaptabilidade;

    Preocupação estritamente voltada para uma área deixando de lado outras partes;

    Pde provocar problemas humanos de temores e ansiedades;

    Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplicidades de atividades e treinamento;

    Podem existir dificuldades na coordenação do pessoal;

    Conflitos de interesse entre chefes funcionais e os chefes divisionais, devido a dupla subordinação.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Estrutura Matricial, sendo mais especificamente cobrados as suas vantagens e desvantagens.


    Diante disso, vamos a uma breve conceituação:


    A estrutura matricial é fruto de uma junção entre a estrutura funcional (vertical) e a estrutura divisional (horizontal), geralmente de projeto ou de produto, para conseguir melhor adaptação ao ambiente e  melhores resultados. A referida estrutura é bastante utilizada em projetos ou produtos que demandem a utilização de pessoas com diferentes habilidades.


    Sobral (2008) lista as principais vantagens e desvantagens da estrutura matricial, que são descritas na tabela abaixo:



    (tabela baseada em Sobral e Peci, 2008, p. 277)
    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois a Estrutura Matricial não tem como desvantagem a lentidão, dado que é flexível, adequada para desafios e mais ágil.  A Estrutura Matricial foi criada justamente para resolver o problema de rigidez e demora das Estruturas Tradicionais.


    B) Errado, pois a Estrutura Matricial não exige a necessidade de treinamentos frequentes. Entretanto, apresenta como vantagem o dinamismo e a rapidez na condução dos projetos e tem como desvantagem os custos elevados.
    C) Errado, pois o custo da Estrutura Matricial é mais alto, e não o contrário, como afirma a questão. Também não há rigidez, sendo esta característica das Estruturas Tradicionais.
    D) Errado, pois o item afirma ser uma desvantagem a aplicação de indicadores de desempenho em todos os níveis hierárquicos, dado que a aplicação de indicadores não é indicada pela doutrina como vantagem ou desvantagem.
    E) Certo, pois é uma vantagem da estrutura matricial a sua utilização em projetos complexos, dada sua flexibilidade, adequação para desafios e agilidade. Outrossim, demonstra uma desvantagem clara da citada estrutura que é a dualidade de comando, a qual dificulta a coordenação e pode causar frustração e confusão.
    Gabarito do Professor: Letra E.

    Fonte:

    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
  • GAB E

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL: É Composta por duas departamentalizações: funcional + produtos, processos ou projetos.

    • Seu maior defeito é que o pessoal envolvido venha a ter dois ou mais chefes (dupla cadeia de comando) verticalmente têm as ordens de seu chefe de departamento funcional; horizontalmente as ordens do coordenador ou gerentes do projeto.
    • Embora confira dinamicidade aos projetos de uma organização, o modelo de departamentalização matricial costuma gerar múltiplas subordinações e ambiguidade na definição de papeis e relações.
    • CUIDADO: Na departamentalização matricial, o princípio da unidade de comando não é observado, pois os empregados normalmente possuem dois gerentes ou supervisores.

    VANTAGENS

    1. Grande flexibilidade;
    2. Melhora o aproveitamento da equipe;
    3. Coordenação da equipe de forma mais adequada e coerente;
    4. Maior representatividade de todas as áreas da organização;
    5. Maior estabilidade tanto para a empresa como para os funcionários.

    DESVANTAGENS

    1. Dupla Subordinação;
    2. Requer maior habilidade do gerente do projeto para negociar prioridades;
    3. Diluição da responsabilidade, pois esta é dividida;
    4. A priorização inadequada pode diminuir o pleno aproveitamento das equipes;
    5. Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplicidades de atividades e treinamento.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
3084277
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No contexto da Gestão Sustentável, o conceito do “Triple Botton Line” pode ser compreendido, entre outras formas, a partir dos três Ps, corretamente identificados em:

Alternativas
Comentários
  • O Triple Bottom Line, conceito também conhecido como 3 Ps da Sustentabilidade (People, Planet , Profit, ou em português, PPL, Pessoas, Planeta, Lucro), abarca a ideia de que essas três dimensões precisam interagir de maneira holística para que os resultados de uma empresa de fato lhe atribuam o título de sustentável dentro dessa lógica.

  • O tripé da sustentabilidade, também chamado de triple bottom line, ou Social, Ambiental, Financeiro corresponde aos resultados de uma organização medidos em termos sociais, ambientais e econômicos.

    Social - Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa ou sociedade. (Pessoas)

    Ambiental -Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade. (Planeta)

    Financeiro - Trata-se do lucro. É o resultado econômico positivo de uma empresa . (Lucro)

    FONTE: Wikipédia

  • A questão em análise aborda um assunto relacionado ao conceito de “Triple Bottom Line" ou “Linha Tripla de Fundo" ou, como conhecemos mais popularmente, “Tripé da Sustentabilidade". Esse conceito é amplamente utilizado na gestão empresarial com foco na sustentabilidade e foi introduzido no mundo gerencial na década de 90, por John Elkington.

    Essa linha tripla de ação é formada por três perspectivas, são elas: planeta, pessoas e lucro (em inglês: People, Planet e Profit). Com isso, entendemos que as empresas devem conduzir seus negócios acompanhando os impactos ambientais no planeta, nas pessoas e no lucro da empresa. Assim, uma empresa precisa gerar lucro para seus acionistas, mas também não pode prejudicar de forma irresponsável o planeta e as pessoas, ou seja, precisa ocorrer um desenvolvimento empresarial sustentável.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “D".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3084280
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Um funcionário público que atua há mais de 25 anos na área técnica da Secretaria de Finanças de um município, tendo em vista sua experiência prática de gestão pública, tem a intenção de lecionar numa universidade pública. Entretanto, ele ficou em dúvida se poderia exercer, ao mesmo tempo, dois cargos públicos. Com base no Capítulo VII da Constituição Federal, que versa sobre a Administração Pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;         

  • questão DISCURSIVA PARA ADVOCACIA PUBLICA

    a) É possível que a pessoa acumule mais de um cargo ou emprego público? RESPOSTA: REGRA: NÃO. A CF/88 proíbe a acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos. EXCEÇÕES: a própria CF/88 prevê exceções a essa regra., nos termos do art. 37.

     

     

    b) Quais são as hipóteses? RESPOSTA: havendo compatibilidade de horários, É possível acumular:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Além das hipóteses “clássicas” do art. 37 da CF, existem outras espalhadas no texto constitucional:

    a) A permissão de acumulação para os vereadores, prevista no art. 38, III;

    b) A permissão para os juízes exercerem o magistério, conforme o art. 95,parágrafo único, I;

    c) A permissão para os membros do Ministério Público exercerem o magistério,estabelecida no art. 128, §5o, II, “d”;

    d) A permissão de acumulação para os profissionais de saúde das Forças Armadas, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, nos termos do art. 142, § 3o, II, III e VIII, com a redação dada pela EC 77/2014.

    No caso dos servidores públicos federais, importante mencionar que o tema foi regulamentado pela Lei no 8.112/90:

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    (...) § 2o A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    Assim, os pressupostos de admissibilidade de acumulação são:

    a) compatibilidade de horários;

    b) observância do teto remuneratório

    c) observância das hipóteses constitucionalmente estabelecidas.

     

    CONTINUA

  • CONTINUA DISCURSIVA PARA ADVOCACIA PUBLICA: ENTENDIMENTO AGU ANTES DA DECISÃO DO STF:

    Com o objetivo de disciplinar a matéria, a Advocacia Geral da União (AGU) emitiu, em 1998, o parecer no GQ-145, vinculante, afirmando que o servidor somente poderia acumular cargos se houvesse compatibilidade de horário e desde que a jornada máxima não ultrapasse 60 horas semanais.

    Assim, para a AGU, mesmo que existisse compatibilidade de horários, se a jornada semanal ficasse acima de 60 horas, a acumulação não seria permitida, considerando que o servidor estaria muito cansado e isso atrapalharia seu desempenho funcional, em prejuízo ao princípio constitucional da eficiência.

    * Obs: esse parecer foi revogado em abril/2019.

    ENTENDIMENTO DO STF:

    A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal.

    O único requisito estabelecido para a acumulação é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo cumprimento deverá ser aferido pela administração pública.

    Posição do TCU

    A jurisprudência atual do TCU é no sentido de que a questão da incompatibilidade de horários entre os cargos acumuláveis deve ser estudada caso a caso, sem a limitação objetiva de 60 horas semanais.

    Revogação do Parecer-AGU no GQ-145/98

    Em abril de 2019, a AGU exarou novo parecer revogando o Parecer-AGU no GQ-145/98.

    A nova posição institucional da AGU é a seguinte:

    É inválida a regulamentação administrativa que impõe limitação de carga horária semanal como empecilho para a acumulação de cargos públicos.

  • ** não confundir compatibilidade de horários com compatibilidade de disciplinas

  • LETRA A


ID
3084283
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Câmara de um Município do interior de São Paulo aprova, em 31 de dezembro de 2017, lei destinando verbas públicas para o custeio de evento cultural de caráter privado, realizado anualmente por empresa da família de um grande produtor rural que já foi prefeito do Município. Essa lei mostra-se incompatível com o interesse público e com o princípio da

Alternativas
Comentários
  •  O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa.

    GABARITO. D

  • GABARITO "D"

    Viola o princípio expresso da impessoalidade que está alocado no "caput" do art. 37 da CF/88 .

    Nesse passo de ideias, com todo o brilhantismo que lhe é peculiar aduz Celso Antônio Bandeira de Mello: "O princípio da impessoalidade traduz a ideia de que a Administração tem de tratar todos os administrados sem descriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo, nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa". MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. Ed. São Paulo.Malheiros: 2009, pág. 114.

    LIMPE...

    caput do art. 37 da CF

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.'"

    O SENHOR Proverá!!!

  • GABARITO:D

     

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

     

    A Administração Pública na sua esfera de atuação deve obediência aos princípios estabelecidos no artigo 37, caput, da Constituição Brasileira de 1988, in verbis:


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    Em definição, o princípio da impessoalidade consiste na atuação da Administração sem discriminações que visem prejudicar ou beneficiar determinado administrado, ou seja, funda-se na conduta e tratamento isonômico da Administração perante os administrados, com a destinação de atingir o interesse coletivo. Destaca-se, ipsis litteris, Celso Antônio Bandeira de Mello:

     

    Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideologias não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie.
     

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o princípio da impessoalidade tem desdobramento em dois prismas, o primeiro com relação a igualdade de atuação em face dos administrados, por meio da qual busca-se a satisfação do interesse público; o segundo com referência a própria Administração, de modo que os atos não são atribuídos aos seus agentes, mas ao órgão responsável, não cabendo àqueles promoção pessoal mediante publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, assim destaca-se:

     

     Exigir impessoalidade da Administração tanto pode significar que esse atributo deve ser observado em relação aos administrados como à própria Administração. No primeiro sentido, o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda a atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento. 

  • A questão trata dos princípios administrativos constitucionais.

    No caso, dinheiro público foi utilizado para custeio de evento privado. Dentre os princípios constitucionais que a Administração deve observar (art. 37, "caput", CF/88) - legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência-, a conduta apresentada ofende o da impessoalidade, o qual proíbe o Poder Público de atuar de forma a beneficiar determinados administrados em detrimento de outros.  Neste sentido, tem-se a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello:  

    "O princípio da impessoalidade traduz a ideia de que a Administração tem de tratar todos os administrados sem descriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo, nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa".

    Portanto, a lei se mostra incompatível com o princípio da impessoalidade.

    Gabarito do professor: Letra D.

    Bibliografia:
    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª. Ed. São Paulo. Malheiros: 2009.

  • D

    impessoalidade. TJRJ 2020 AVANTE

  • o princípio da impessoalidade remete que a administração pública deve ser neutra ,e não realizar interesse privado ,é bom lembrar o princípio da supremacia do interesse público que caracteriza a impessoalidade administração pública deve agir sempre pelo coletivo sempre pelo interesse público .Portanto ou agente público sendo parte da administração pública deve cumprir também com esse princípio. Impede que o agente público se promova pessoalmente por meio da realização da administração pública.
  • Por isso eu amo essa banca, caso ela colocasse moralidade, seria anulada.
  • Assertiva D

    impessoalidade.

  • IMPESSOALIDADE! necessário licitar

  • Impessoalidade:  também denominado de princípio da finalidade, que impõe ao administrador público a obrigação de somente praticar atos para o seu fim legal, ou seja, aquele indicado pela norma e pelo Direito, não devendo buscar a realização de fins pessoais.

  • GABARITO D

    O princípio da impessoalidade busca traduzir a noção de que a administração pública deve tratar todos os cidadãos e cidadãs sem discriminações. Divergências ou convergências políticas/ideológicas, simpatias ou desavenças pessoais não podem interferir na atuação e tratamento por parte dos servidores públicos. Nesse sentido, o próprio texto legislativo assegura que o ingresso em cargos e funções administrativas depende primordialmente de concursos públicos, a fim de assegurar a impessoalidade e a igualdade por parte dos concorrentes.

    O artigo quinto da Constituição Federal (1988) determina que ?todos são iguais perante a lei? e o princípio da impessoalidade vem para reforçar essa ideia no âmbito da administração pública.

  • Legalidade ou finalidade, em que a finalidade dos atos administrativos devem ser para o bem da coletividade e é vedada o benefício particular.

  • moralidade,legalidade,impessoalidade,........

  • ATENÇÃO !!!!

    Impessoalidade e o Principio mais exigido pela Vunesp

  • Jurisprudência. Ação direta de inconstitucionalidade. “Brasília Music Festival". Lei Distrital n. 3.189/03. 2. Previsão de encargos orçamentários às secretarias de Estado de Cultura e de Segurança Pública. Projeto de lei encaminhado por parlamentar. Vício de iniciativa. Violação aos arts.61, § 1º, II, “b", e 165, III, da Constituição Federal. 3. Lei de roupagem supostamente genérica. Circunstâncias fático-jurídicas que permitem seja identificado um único favorecido. “A destinação de verbas públicas para o custeio de evento cultural tipicamente privado, sem amparo no regime jurídico-administrativo, traduz-se em favorecimento a segmento social determinado, incompatível, portanto, com o interesse público e com os preceitos constitucionais...”. Violação à moralidade e à impessoalidade administrativas. (ADI 4180/DF, STF).

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • gab d! Criação de lei para liberar verba para evento particular = fere o princípio da impessoalidade.

    IMPESSOALIDADE:

    A relação com os particulares: tem como objetivo a finalidade pública, sem promover interesses pessoais.

    Em relação à própria Administração Pública: vedação de promoção pessoal de agentes públicos em quaisquer atos, obras, serviços, publicidade de atos, programas e campanhas.


ID
3084286
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a organização administrativa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    a) com personalidade jurídica de direito público

    b) sem personalidade jurídica

    c) com personalidade jurídica de direito público

    d) com personalidade jurídica de direito privado

    e) CORRETA

  • GABARITO: E

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    ­1) Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    Exemplos: Banco do Brasil S/ A, Petrobras S/ A.­­

  • ERREI porque não sabia disso! agora é anotar e , não errar mais.

    cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

  • GABARITO:E

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.   [GABARITO]          (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

     

    § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.

     

    § 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas categorias constantes dêste artigo.

     

    § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • ATENÇÃO: A fundação instituída pelo Estado pode estar sujeita ao regime público ou privado,

    a depender do estatuto da fundação e das atividades por ela prestadas

    A qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado depende:

    i) do estatuto de sua criação ou autorização e

    ii) das atividades por ela prestadas.

    As atividades de conteúdo econômico e as passíveis de delegação, quando definidas como objetos de dada fundação, ainda que essa seja instituída ou mantida pelo poder público, podem se submeter ao regime jurídico de direito privado. STF. Plenário. RE 716378/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 1º e 7/8/2019 (repercussão geral) (Info 946).

    ADEMAIS, A estabilidade especial do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) não se estende aos empregados das fundações públicas de direito privado, aplicando-se tão somente aos servidores das pessoas jurídicas de direito público. O termo “fundações públicas”, utilizado pelo art. 19 do ADCT, deve ser compreendido como fundações autárquicas, sujeitas ao regime jurídico de direito público.

    Art. 19 do ADCT não se aplica para empregados de pessoas jurídicas de direito privado

    A estabilidade do art. 19 do ADCT possui abrangência limitada aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas.

    Logo, esse dispositivo não abrange:

    • empregados de fundações públicas de direito privado;

    • empregados de empresas públicas; e

    • empregados de sociedades de economia mista

  • ­1) Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

  • A- as fundações públicas são criadas por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Errado. Lembrando que as fundações podem ser tanto de direito público quanto de direito privado.

    B) os órgãos públicos são entidades da administração direta com personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividade pública. Errado os órgãos públicos ,diferentemente das entidades, não possuem personalidade jurídica.

    C)as autarquias são entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividades típicas da Administração Pública.Errado.Estamos cansados de saber que a autarquia é pessoa jurídica de direito público, criado por lei especifica, para exercer atividade tipica do estado, com capacidade autoadministração e auto-organização.

    D) as empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, criadas por lei para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades da administração direta, com autonomia administrativa e patrimônio próprio. Errado Empresa Pública é pessoa jurídica de direito privado.

    d) sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. Assertiva correta;

  • A respeito das entidades que compõem a Administração, tendo por base o disposto no decreto-lei nº 200/67:

    a) INCORRETA. A alternativa descreve as autarquias públicas. As fundações públicas são criadas por autorização legislativa, consistindo em entidades com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, para o exercício de funções que não exigem execução por órgãos ou entidades públicos. Art. 5º, IV.

    b) INCORRETA. Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica própria.

    c) INCORRETA. As autarquias são entidades com personalidade jurídica de direito público. Vide alternativa A.

    d) INCORRETA. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado. Além disso, a fundação pública que é entidade criada para desenvolver atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades da administração direta (art. 5º, IV). As empresas públicas são criadas para"exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa" (art. 5º, II).

    e) CORRETA. Conforme art. 5º, inciso III, do decreto-lei mencionado.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    TJRJ 2020 AVANTE

  • GAB E

    POR FAVOR QUALQUER EQUIVOCO CHAMEM NO INBOX.

    AUTARQUIAS

    è Pessoa Jurídica de Direito Público.

    è Criados Diretamente por LEI ESPECIFICA. (SEM REGISTRO)

    è Finalidades à Atividades Típicas de Estado.

    Ex: INSS e BANCO DO BRASIL.

    ESPECIES:     à Comuns ou Originários.

                          à Autarquias Fundacionais.

                          à Fundações Autárquicas.

                          à Agencias Reguladoras.

                          à Territórios Federais.

    ANOTAÇÕES:           à Não existe mais territórios federais.

                          à Se forem criados são uma espécie de AUTARQUIA.

                          à Se criarem um território federal ele não faz parte da Adm direta, ele não é um “Ente Federado”. O território se for criado faz parte da Adm Indireta à Autarquia.

    OBS: As autarquias em Regime Especial Possuem Regime Diferenciado e possuem mais liberdade perante Adm Direta em relação às demais autarquias comuns.

    è As AUTARQUIAS a depender da sua criação e sujeição legal, podem comportar, simultaneamente, dois regimes jurídicos de pessoal, o estatutário e o celetista.

    Fundações Públicas

    è Pessoa Jurídica de Direito Privado. Pode ser feita com personalidade jurídica de Direito Privado à Espécie de Autarquia.

    è Criação Autorizada por lei + registro.

    è Lei complementar à Campo de Atuação.

    è Não pode ter FINALIDADE LUCRATIVA.

    è As fundações Públicas, mesmo se forem de direito público como de direito privado, ambas pertencerão à Adm Indireta.

    è FUNDAÇÕES PRIVADAS: São regidas pelo o código civil, não integram a Adm Pública Indireta.

    CARACTERISTICAS COMUNS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.

    è Pessoa Jurídica de Direito Privado.

    è Criação autorizada por LEI + REGISTRO.

    è Finalidades   à Prestadora de Serviço Público.

    à Exploradora de Atividade Econômica.

    à Regime Celetista = Justiça do Trabalho.

    ·        Características da Prestadora de Serviço Público.

    è Público.

    è Responsabilidade Civil à Objetiva.

    è Bens Afetos à Públicos

    è Pode Benefícios Fiscais Exclusivas.

    ·        Exploradora de Atividade Econômica.

    è Privado.

    è Responsabilidade Civil à Subjetiva.

    è Privilégios à Empresas Privadas.

    è Sem Imunidade Tributária.

    DIFERENÇAS!

    EMPRESA PÚBLICA

    Ø Capital Social Integralmente Público.

    Ø Qualquer modalidade Societária.

    Exemplos de Empresa Pública Caixa Econômica Federal.

    SOCIDADE DE ECONOMIA MISTA!

    Ø Capital Social Público/Privado à Controle Acionário.

    Ø Modalidade Societária à Apenas Sociedade Anônima.

    Exemplos de Sociedade de Economia Mista Banco do Brasil.

    ANOTAÇÕES IMPORTANTES!

    Ø AGENCIAS REGULADORAS: à Autarquia é CRIADA POR LEI.

    Não deixam de ser autarquias por adotarem um regime especial, logo, assim como os demais tipos de autarquias, ambas integram Adm Indireta.

    Ø AGENCIAS EXECUTIVAS: à Qualificação dada por ato do executivo à autarquia ou fundação.

    BIZU!

    Tanto o poder LEGISLATIVO quanto o JUDICIÁRIO podem criar AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES como forma de Adm Indireta.

  • Pessoal,

    Acredito que o erro da alternativa A, esta na atividade típica do estado.

    Porque as fundaçōes exercem as funcōes atípicas.

    questão:

    A) as fundações públicas são criadas por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

    Por favor, corrijam-me caso eu esteja errada.

  • Pessoal,

    Acredito que o erro da alternativa A, esta na atividade típica do estado.

    Porque as fundaçōes exercem as funcōes atípicas.

    questão:

    A) as fundações públicas são criadas por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

    Por favor, corrijam-me caso eu esteja errada.

  • Li mais de 20 comentários tentando entender o erro da A, ninguém conseguiu explicar o certo, porém descobri. O erro da alternativa A

    AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS NÃO SÃO CRIADAS POR LEI E SIM AUTORIZADAS.

    AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS EM REGRA SÃO PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO, ESSA É A REGRA !

    Porém elas podem ser AUTORIZADAS POR LEI QUANDO FOREM PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO , assim se tornando Fundações Autárquicas ou Autarquias Fundacionais .

  • Conforme o Estratégia Concursos, Fundações Públicas podem ser criadas ou autorizadas por lei. As criadas por lei, possuem natureza jurídica de Direito Público. As autorizadas por lei, possuem natureza jurídica de Direito Privado.

  • O erro na letra A esta em afirmar que as Fundacões Publicas são criadas por lei, até pode ser criada por lei quando for pessoa de Direito Publico mas como a questão não especificou vc deve considerar como pessoa de Direito Privado (autorizada por lei).

    Espero ter ajudado.

  • GABARITO: E

    Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A.

  • Lei 13.303/2016

    Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

  • O erro na letra A esta em confirmar QUE AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS SÃO CRIADAS POR LEI, logo elas deveriam ser DE DIREITO PÚBLICO e não DIREITO PRIVADO como sugere a questão.

    OU se a questão afirmasse QUE AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS SÃO CRIADAS POR LEI DE AUTORIZAÇÃO, ai no caso seria DIREITO PRIVADO.

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS-------> LEI DE CRIAÇÃO------> DIREITO PÚBLICO

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS-------> LEI DE AUTORIZAÇÃO------> DIREITO PRIVADO

  • Letra A) Errada - as fundações públicas são criadas (autorizadas) por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Art. 37,XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

  • Gabarito:E

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

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  • A) as fundações públicas são criadas por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Errado. A questão traz o conceito de Autarquia.

    B) os órgãos públicos são entidades da administração direta com personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividade pública.

    Errado. Órgão não possui personalidade jurídica.

    C) as autarquias são entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividades típicas da Administração Pública.

    Errado. As autarquias possuem personalidade jurídica de direito público.

    D) as empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, criadas por lei para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades da administração direta, com autonomia administrativa e patrimônio próprio.

    Errado. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

    E) sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    Correto. Gabarito da questão.

  • GAB E

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por meio de autorização legislativa, para prestar serviço público ou explorar atividade econômica, contando com um capital misto.

    1. Pessoas jurídicas de direito privado;
    2. São autorizadas por lei;
    3. Possuem patrimônio próprio;
    4. Possuem autonomia administrativa e financeira;
    5. Seus bens são penhoráveis;
    6. Capital misto, público/privado;
    7. Pode adotar somente a forma de Sociedade Anônima (S/A);
    8. Não podem gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado;
    9. Se prestadoras de serviço público, não se submetem ao regime falimentar (para preservar a continuidade do serviço). Já se forem exploradoras de atividade econômica, podem falir;
    10. Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobrás, etc.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3084289
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, o reingresso no serviço público de funcionário em disponibilidade denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Lei 10261/68:

    Artigo 11 - Os cargos públicos serão providos por:

    I - nomeação;

    II - transferência;

    III - reintegração;

    IV - acesso;

    V - reversão;

    VI - aproveitamento; e

    VII - readmissão.

    A - Artigo 30 - A reintegração é o reingresso no serviço público, decorrente da decisão judicial passada

    em julgado, com ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento.

    B - Artigo 35 - Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço público a pedido ou "ex officio".

    C - - Artigo 37 -- Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

    D - Artigo 39 - Readmissão é o ato pelo qual o ex-funcionário, demitido ou exonerado, reingressa no

    serviço público, sem direito a ressarcimento de prejuízos, assegurada, apenas, a contagem de

    tempo de serviço em cargos anteriores, para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

    E - Artigo 41 - Readaptação é a investidura em cargo mais compatível com a capacidade do

    funcionário e dependerá sempre de inspeção médica.

  • “Eu aproveito o disponível”

    Gab: C

  • Reintegração - decisão judicial

    Reversão - aposentadoria

    Readmissão - volta de ex funcionário, sem direito a indenização, somente tempo de contribuição e disponibilidade

    Readaptação - decisão médica

  • Esta questão exigiu do candidato o conhecimento do artigo 37, que estabelece que o aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

    Gabarito: C

  • EU APROVEITO O DISPONÍVEL

    EU REINTEGRO O DEMITIDO

    EU READAPTO O INCAPACITADO

    EU REVERTO O APOSENTADO

    EU RECONDUZO O INABILITADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO E OCUPANTE DE CARGO REINTEGRADO

    Fonte: comentários dos colegas do QC

  • Não cai no TJSP

  • o   Resolução: C.

    .

    Artigo 37 - Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

  • Formas de reingresso:

    • Reintegração: servidor absolvido pela justiça, mediante simples comprovação do trânsito em julgado de decisão que negue a existência de sua autoria ou do fato -> todos os direitos e vantagens devidas;
    • Aproveitamento: reingresso do funcionário em disponibilidade;
    • Reversão: aposentado.

    #retafinalTJSP


ID
3084292
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    A) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da lei.

    Art. 8º  O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.

    B) Art. 3º  As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    C) não se reputa agente público, para os efeitos da lei, aquele que exerce, transitoriamente e sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.

    Art. 2º  Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    D) estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual.

    ART. 1º, Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    E) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Art. 7º  Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Letra D passível de recurso

    "estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual."

    Art. 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Quem recebe mais 70% está incluso na situação do caput !

  • Viviane

    A lei diz + de 50%, o que inclui 51, 52, 53...Se for mais de 70%, excluiria os percentuais abaixo desse número.

  • GABARITO:B

     

    Lei de Improbidade Administrativa 

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. [GABARITO]

  • Se a pessoa jurídica interessada recebe mais de 50% do Erário, como é o caso do item D, insere-se no caput do art. 1º da Lei. SMJ, questão também correta!

  • Se a pessoa jurídica interessada recebe mais de 50% do Erário, como é o caso do item D, insere-se no caput do art. 1º da Lei. SMJ, questão também correta!

  • Milu concurseira. Na opção D é mais de 50% e não menos.

    Art. 1º  Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

    se eu estiver equivocada favor informar.

  • Alternativa D também está correta. Ao contrário do que diz o colega Francisco, o fato de a afirmativa dizer que também sofre improbidade "entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual" não signifca, em hipótese alguma, que os percentuais abaixo de 70% estariam excluídos. A afirmativa deixa muito claro que está apenas adicionando mais uma hipótese, sem excluir outros percentuais. Se houvesse um "apenas" limitador ali, tudo bem, mas não teve.

  • 70 é maior que 50

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • A questão trata da Lei 8.429/1992. Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. O sucessor nestes casos está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança. 
    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    b) CORRETA. Nos termos do art. 3º:
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    c) INCORRETA. É considerado agente público. 
    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    d) INCORRETA. Sujeita-se à lei entidade que haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
    Art. 1º, Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    e) INCORRETA. A autoridade administrativa deve representar ao Ministério Público.
    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • D - estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual. ERRADA

    Questão de interpretação. Na letra da lei diz "com mais de cinquenta por cento..." o que inclui mais de setenta por cento...

    Porém, a alternativa D coloca "com mais de setenta por cento..." o que quer dizer que deve ser mais de setenta, não abarcando porcentagem menor que esta, pois ela diz "mais de setenta".

    Logo, alternativa errada, pois contraria a letra da lei que permite qualquer porcentagem acima de 50%. Enquanto a alternativa admite qualquer porcentagem acima de 70%.

  • E) Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Essa é a copia do artigo 7º ou estou vendo coisa?

    Esta correta a letra E e a letra B

  • Ricardo Evelim você estar errado.

    ... autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao MP.

  • B) aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. É válido lembrar que: nessa situação, pressupõe-se que um agente público cometeu improbidade; é indispensável a atuação do agente público quando um terceiro também praticou.

  • D está errada pq não só os que têm 70%. 50 é o minimo

  • GABARITO B

    A) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da lei.

    Art. 8º  O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.

    B) Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    C) não se reputa agente público, para os efeitos da lei, aquele que exerce, transitoriamente e sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.

    Art. 2º  Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    D) estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual.

    ART. 1º, Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    E) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Art. 7º  Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Gabarito: Letra B!

    Art. 7o  Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • D) "estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual."

    OK não vamos brigar com a banca mas que está passível de anulação está.

    Art 1º " ....haja concorrido ou concorra com mais de 50%..."

    Posso estar louco mais 70% é mais que 50% não?

  • o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da lei. Está sujeito.

    as disposições da lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Certo.

    não se reputa agente público, para os efeitos da lei, aquele que exerce, transitoriamente e sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. Reputa-se sim.

    estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual. Também está certa. Mas como é letra de lei, já sabem, né!?

    quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. MP ou pessoa jurídica responsável.

  • Existe uma questão de direito penal da Vunesp, a Q992493 em que ela considera certa uma alternativa que não é exatamente a letra da lei, mas tem exatamente a mesma interpretação que teria a alternativa D. A banca precisa se decidir se vai ser literal ou não.

  • Querido colega concurseiro, boa noite.

    Importante destacar que a Lei nº 14.230/2021 alterou diversos aspectos da Lei nº 8.429/1992. Com base nisso, atualizo as opções para nosso melhor estudo:

    a) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da lei.

    Errado! Resposta no art. 8º:

    Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    b) as disposições da lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Era o antigo gabarito, mas, com base nas novas atualizações, a opção está errada! Resposta no art. 3º:

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.         (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    c) não se reputa agente público, para os efeitos da lei, aquele que exerce, transitoriamente e sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.

    Errado! Resposta no art.1 º § 6º:

    Art. 1 º § 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais, previstos no § 5º deste artigo.         (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    d) estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual.

    Errado! Resposta no art.1 º § 7º:

    Art. 1 º § 7º Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra no seu patrimônio ou receita atual, limitado o ressarcimento de prejuízos, nesse caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.         (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    e) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Errado! Em vez de Poder Judiciário, era "representar ao Ministério Público", mas o artigo em questão foi revogado. Deixo a sugestão de ler o novo art. 7º e o art. 16º (trata sobre a indisponibilidade dos bens).

    É isso.

    Um abraço!

    "Resiliência!" - Gaules


ID
3084295
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n° 8.666/93, a licitação pode ser dispensada para

Alternativas
Comentários
  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;

  • É dispensável a licitação para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 33.000,00 desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.

  • GABARITO: A

    Art. 24. É dispensável a licitação:  XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;

  • As questões B, C e D são hipóteses de licitação INEXIGÍVEL:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Vunesp misturando licitação dispensada com dispensável. Assim fica difícil estudar...

  • COMPLEMENTANDO

    O artigo 24 traz exceções (situações de dispensa em razão do valor contada em dobro), alguns entes da adm publica tem dispensa para contratação do valor de até 20% da modalidade convite:

    EP, SEM, CONSÓRCIOS PÚBLICOS e AG. EXECUTIVAS.

    OBS: o artigo 29 da lei 13.303/16 regulamenta a dispensa de licitação para as empresas estatais em razão do valor, e traz valores fixos:

    100 MIL REAIS para obras e serviços de engenharia

    50 MIL REAIS para bens e outros serviços

    MATEUS CARVALHO, PÁG 504 - 2019 (Com adaptações)

  • A) Art 24, XVI - a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.

    B) Art 25,I - a aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca.

    C)Art 25, III - a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    D)Art 25, II - a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, inclusive para serviços de publicidade e divulgação

    E) Art 24, I - obras e serviços de engenharia de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.

  • DICAS PARA FACILITAR A IDENTIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE OU DISPENSA:

    1ª) VERIFICAR SE NÃO É HIPÓTESE DE INEXIGIBILIDADE (Art. 25, Lei 8.666):

    Ocorre quando há inviabilidade de competição.

    FAS 

    Fornecedor exclusivo

    Atividades artísticas

    Serviços técnicos especializados

    2ª) VERIFICAR SE NÃO É HIPÓTESE DE LICITAÇÃO DISPENSADA (Art. 17, Lei 8.666):

    São hipóteses relacionadas diretamente a alienação de bens pela Administração.

    A expressão “alienação” pode ser utilizada para fazer referência à doação, permuta, venda ou dação em pagamento.

    Se houver alguma dessas palavras, a licitação é dispensada.

    OBS: Há uma única situação na qual há “alienação” mas não é hipótese de licitação dispensada:

    Art 24, XXIII, Lei 8.666 - é licitação dispensável

    3ª) SE NÃO FOR NENHUMA DAS ANTERIORES, SERÁ HIPÓTESE DE LICITAÇÃO DISPENSÁVEL

  • A

  • Existem hipóteses de licitação DISPENSADA e DISPENSÁVEL, a questão foi infeliz no enunciado de certa forma, mas acredito que propositalmente, vejam, ao adicionar o verbo "PODE" deixa claro que busca a alternativa em que há a hipótese de PROMOVER OU NÃO a licitação, portanto DISPENSÁVEL.

  • GAB 'A'

    Essa questão dava para 'matar' por exclusão. Porém, algumas bancas não fazem distinção entre DISPENSADA e DISPENSÁVEL.

    Existe licitação DISPENSADA (em regra para vendas - art. 17); DISPENSÁVEL (rol do art. 24); e INEXIGÍVEL (art. 25).

    Audaces Fortuna Juvat

  • Gab. A

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.

    O correto seria a Vunesp falar: dispensável.

  • Alguém pode me explicar a diferença de licitação dispensada por dispensável?

  • Ivo Junior, na licitação dispensável é facultado ao administrador realizar o procedimento licitatório; já na licitação dispensada, não há essa faculdade, ou seja, o administrador não pode licitar.

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Da Licitação

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:            (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência

     

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;           (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;             (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
     

     

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;   [GABARITO]     (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;          (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei:          (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Gabarito: A

    INEXIGIBILIDADE: (MACETE: PENSA)

    PE - Produtor Exclusivo (vedada preferência de marca)

    NS - Natureza Singular (serviço técnico, de natureza singular, com notória especialização do contrato)

    A - Artista consagrado (diretamente ou por empresário exclusivo)

     

  • Pode ser dispensada é sinônimo de dispensável...

  • A respeito da dispensa da licitação, nos termos da Lei 8.666/1993:

    a) CORRETA. Nos termos do art. 24, XVI:
    Art. 24. É dispensável a licitação: 
    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.

    b) INCORRETA. É hipótese de inexigibilidade. Art. 25, I.
    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    c) INCORRETA. Inexigibilidade. Art. 25, III.
    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    d) INCORRETA. Inexigibilidade. Art. 25, II.
    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    e) INCORRETA. Art. 24, I. O erro está no valor -  É R$ 33.000,00
    Art. 24. É dispensável a licitação:
    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.

    Art. 23, I, "a":
    I - para obras e serviços de engenharia:
     a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).

    ATENÇÃO: O decreto nº 9.412/2018 alterou este valor:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais).
    Portanto, 10% de 330.000,00 = R$ 33.000,00.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Inexigibilidade de licitação: Contratei o ARTISTA EXNOBE 

    Artista consagrado pela crítica,

    EXclusivo representante comercial;

    NObE - Notória Especialização

    “Art. 25.   É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

  • Cuidado com esta resposta. Este valor de 50,000 não está na lei.

    Art 24, I - obras e serviços de engenharia de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.

    A lei diz que:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;  

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;  

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;          (Vide § 3º do art. 48)

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;          (Regulamento)

    Etc.

  • GABARITO A

    LEI 8666/93

    A) a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico. Art. 24, XVI.

    B) a aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca. Art. 25, I (inexigibilidade de licitação)

    C) a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Art. 25, III (inexigibilidade de licitação)

    D) a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, inclusive para serviços de publicidade e divulgação. Art. 25, II (vedada, inexigibilidade de licitação)

    E) obras e serviços de engenharia de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente. Art. 24, I (33.000,00)

  • Pode ser dispensada = dispensável.

  • Quanto à E, o correto seria R$15.000,00  

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

    10% de R$150.000,00 = R$15.000,00

    Questão disse R$50.000,00.

    Para saber o Valor do decreto é só multiplicar por 2.2;

    R$15.000,00 atualizado com o decreto seria R$33.000,00

    Eu prefiro guardar os valores da lei que são mais redondos e, caso seja pedido com o valor do decreto, eu apenas multiplico por 2.2

  • cara essas bancas falam como se licitação dispensável (art. 24) e dispensada (art. 17) fossem a mesma coisa, ai é tenso.

  • questãozinha bem chatinha, explico:

    PODERÁ ser dispensáda = dispensável

    SERÁ dispensada = dispensada

    errei por este detalhe.

  • Vunesp confundindo licitação dispensável com dispensada. Aí fica difícil. Por sorte as outras são tudo de inexigibilidade.

  • Não tem nada de dispensada. É dispensável. Se não existisse o conceito técnico de dispensada, até poderia caber essa bisonhada do elaborador, mas existe a dispensada que é diferente da dispensável


ID
3084298
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Romeu era servidor público, ocupante de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração na Administração Pública do Estado de São Paulo, e exerceu suas funções por dois anos no serviço público antes de deixar a Administração. Em seguida, Romeu foi convidado para assumir um cargo de diretor jurídico na empresa Bellagio S.A., que possuía relações de negócios na sua área de atuação com o Governo do Estado. É correto afirmar, nessa situação hipotética, que Romeu, segundo o Código de Ética da Administração Pública Estadual,

Alternativas
Comentários
  •     II - não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.

  • GABARITO: LETRA C

    CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

    Art. 15.  Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exoneração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras:

           I - não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração;

           II - não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.

    EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Nº 37, DE 18.8.2000A PROVADO EM 21.8.2000.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do Decreto nº 60.428/14, que trata sobre o Código de Ética da Administração Estadual de São Paulo, sendo mais especificamente cobrado na questão o artigo 12 do Anexo.


    Diante disso, segundo o Decreto nº 60.428/14, Art 12: após deixar a Administração, o agente não deverá, pelo prazo de seis meses, agir em benefício de pessoa física ou jurídica em matéria tratada em suas funções ou da qual detenha informações não divulgadas publicamente".


    Este artigo estabelece uma espécie de “quarentena" para que não exista conflito de interesses ou vazamento de informações sensíveis no período de 6 meses posterior à saída do agente público.
    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois a questão afirma que Romeu “em nenhum momento, poderá atuar (...)", entretanto, após 6 meses Romeu poderá agir em benefício de outra pessoa física ou jurídica em matéria tratada em suas funções anteriores.
    B) Errado, pois Romeu poderá ser contratado, mas terá que esperar 6 meses para agir em benefício de outra pessoa jurídica em matéria tratada em suas funções anteriores. Ou seja, ele pode ser contratado para prestar um serviço em matéria não tratada em suas funções anteriores nos 6 primeiros meses.
    C) Certo, pois o item transcreveu exatamente o art. 12 do Decreto nº 60.428/14, que trata sobre o Código de Ética da Administração Estadual.

    D) Errado, pois Romeu poderá ser contratado, mas terá que esperar 6 meses para agir em benefício de outra pessoa jurídica em matéria tratada em suas funções anteriores para que não incorra em falta ética.
    E) Errado, pois Romeu poderá ser contratado, mas terá que esperar 6 meses para agir em benefício de outra pessoa jurídica em matéria tratada em suas funções anteriores. Ou seja, ele pode ser contratado para prestar um serviço em matéria não tratada em suas funções anteriores nos 6 primeiros meses.
    Gabarito do Professor: Letra C.

    Fonte:

    Decreto nº 60.428/14, que trata sobre o Código de Ética da Administração Estadual. Governo do Estado de São Paulo. 2014.

ID
3084307
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme o Estatuto dos Servidores da Universidade Estadual de Campinas, a licença que dependa de inspeção médica será concedida pelo prazo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    A resposta pode ser usada com base no Estatuto dos Servidores do Município de Campinas, previsto no artigo 97.

    Art. 97. A licença dependente de inspeção médica, será concedida pelo prazo indicado no laudo ou atestado.

    Parágrafo Único. Findo o prazo, haverá nova inspeção e o atestado ou laudo médico concluirá pela volta ao serviço, pela

    prorrogação da Licença ou pela aposentadoria.


ID
3084310
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Afrodite, servidora pública da Unicamp, foi presa em flagrante, tendo, por consequência, sido afastada de suas funções junto à Universidade até a condenação ou absolvição transitada em julgado da ação penal. Nessa situação hipotética, considerando o disposto no Estatuto dos Servidores da Universidade Estadual de Campinas, é correto afirmar que Afrodite

Alternativas

ID
3084313
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta no tocante ao disposto na Constituição do Estado de São Paulo sobre os servidores públicos civis.

Alternativas
Comentários
  • o   Gabarito: E.

    .

    A. Errado. O servidor que se afastar irá sim receber seus vencimentos e vantagens durante o período de afastamento.

    Artigo 125 - O exercício do mandato eletivo por servidor público far-se-á com observância do art. 38 da Constituição Federal.

    §1º. Fica assegurado ao servidor público, eleito para ocupar cargo em sindicato de categoria, o direito de afastar-se de suas funções, durante o tempo em que durar o mandato, recebendo seus vencimentos e vantagens, nos termos da lei.

    §2º. O tempo de mandato eletivo será computado para fins de aposentadoria especial.

    .

    B. Errado. O tempo de serviço necessário à aposentadoria voluntária será reduzido em 5 anos se o professor comprovar tempo de efetivo exercício na educação infantil e no exercício fundamental e médio, e não no ensino fundamental, médio e universitário.

    Art. 126. §5º. Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no §1º, 3, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

    .

    C. Errado. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria - e não aposentadoria, disponibilidade e promoção -, bem como o tempo correspondente para efeito de disponibilidade - e não aposentadoria.

    Art. 126. §9º. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.

    .

    D. Errado. O abono de permanência erá corresponde ao valor de sua contribuição previdenciária, e não ao dobro desse valor, como afirma a questão.

    Art. 126. §19º. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, 3, “a”, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no §1º, 2.

    .

    E. Correto.

    Artigo 124 - Os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público terão regime jurídico único e planos de carreira.

    §1º. A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.

  • Artigo 124: Os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público terão regime jurídico único e planos de carreira.

    §1º. A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.

    Resumo esquematizado do edital PM-SP:

    https://go.hotmart.com/P62569527M


ID
3084316
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Perseu, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527/2011), protocola pedido de informação de seu interesse pessoal sobre projeto de pesquisa científica perante uma entidade privada sem fins lucrativos que recebe recursos governamentais e realiza ações de interesse público. Considerando o disposto na referida Lei, nessa situação hipotética, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA C

    Segundo a Lei de Acesso à Informação,

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    Logo, Perseu terá direito à informação de seu interesse, contudo se aplica a exceção do sigilo, caso a matéria seja indispensável à segurança da sociedade e do Estado.

  • Complementando:

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    (...)

    § 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • GABARITO LETRA C

    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    § 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

  •  VUNESP. 2019. Perseu, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527/2011), protocola pedido de informação de seu interesse pessoal sobre projeto de pesquisa científica perante uma entidade privada sem fins lucrativos que recebe recursos governamentais e realiza ações de interesse público. Considerando o disposto na referida Lei, nessa situação hipotética, é correto afirmar que

    Alternativas:

    RESPOSTA C (CORRETO)

    _______________________________

    ERRADO. A) Perseu não terá direito a obter a informação postulada, tendo em vista que esse tipo de matéria objeto do seu pedido é sigilosa. ERRADO.

    _________________________________

    ERRADO. B) a entidade não está obrigada a fornecer a informação requerida, ̶p̶o̶i̶s̶ ̶s̶e̶ ̶t̶r̶a̶t̶a̶ ̶d̶e̶ ̶e̶n̶t̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶p̶r̶i̶v̶a̶d̶a̶ ̶s̶e̶m̶ ̶f̶i̶n̶s̶ ̶l̶u̶c̶r̶a̶t̶i̶v̶o̶s̶,̶ ̶f̶o̶r̶a̶ ̶d̶o̶ ̶a̶l̶c̶a̶n̶c̶e̶ ̶d̶a̶ ̶L̶e̶i̶. ERRADO.

    “entidade privada sem fins lucrativos que recebe recursos governamentais”.

     

    Art. 2 LAI.

     

    Já caiu esse artigo na Vunesp 2020, e Vunesp 2019.

    ___________________________________

    CORRETO. C) Perseu terá direito a obter a informação pretendida, exceto se o projeto de pesquisa for de sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. CORRETO.

    Art. 7, §1º, LAI.

     

    Art. 2, LAI.

    _________________________________

    ERRADO. D) a entidade estará obrigada a fornecer a informação postulada, ̶i̶n̶d̶e̶p̶e̶n̶d̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶o̶ ̶t̶i̶p̶o̶ ̶d̶e̶ ̶s̶i̶g̶i̶l̶o̶ ̶q̶u̶e̶ ̶a̶ ̶c̶a̶r̶a̶c̶t̶e̶r̶i̶z̶a̶. ERRADO.

    Fica vedado quando imprescindível À segurança da sociedade e do Estado.

     

    Art. 7, §1º, LAI.

    _________________________________

    ERRADO. E) Perseu somente terá direito à informação requerida s̶e̶ ̶c̶o̶m̶p̶r̶o̶v̶a̶r̶ ̶o̶ ̶i̶n̶t̶e̶r̶e̶s̶s̶e̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶ ̶d̶o̶ ̶s̶e̶u̶ ̶p̶e̶d̶i̶d̶o̶ ̶e̶ ̶e̶x̶p̶l̶i̶c̶i̶t̶a̶r̶ ̶o̶s̶ ̶m̶o̶t̶i̶v̶o̶s̶ ̶d̶e̶t̶e̶r̶m̶i̶n̶a̶n̶t̶e̶s̶ ̶d̶a̶ ̶s̶u̶a̶ ̶s̶o̶l̶i̶c̶i̶t̶a̶ç̶ã̶o̶. ERRADO.

    Para o acesos de informação não precisa demonstrar interesse.

    Art. 10, §3º, LAI.

    Caiu na Vunesp. 2014 e Vunesp. 2019. 

  • Art 7º§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    GAB C


ID
3084319
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Segundo o texto, é correto afirmar que as redes de livrarias Cultura e Saraiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → conforme os primeiros parágrafos:

    → [...] as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

    → [...] a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas.

    → enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3084322
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

O descompasso apontado pela empresa Nielsen e por Simone Paulino decorre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → justificativa da resposta: O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

    → Ou seja, mesmo com o enorme índice de vendas, a recessão econômica que circunda o país atinge brutalmente as livrarias, fazendo, assim, que o número de vendas seja insuficiente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Esta questão avalia a capacidade de interpretação de texto do concurseiro. O candidato deveria demonstrar sua habilidade de localizar informações explícitas num texto, no caso, uma matéria publicada no jornal Folha de São Paulo que trata do declínio do mercado editorial brasileiro. A tarefa do candidato era apontar as razões do descompasso apontado pela empresa de pesquisa de mercado Nielsen e por Simone Paulino, representante de uma editora independente. Dito isto, é hora de analisarmos cada uma das alternativas:

     

    A) Do desestímulo entre os grupos editoriais provocado pela crise econômica e pela ausência de uma política de leitura no país. Incorreta. Se o candidato ler com atenção os parágrafos 6 e 7 notará que tanto empresa Nielsen, quanto Simone Paulino destacam o aumento de vendas das editoras independentes e o aquecimento do mercado livreiro, apesar da recessão econômica do Brasil.

     

    B) Das poucas vendas e grandes pagamentos recebidos das editoras independentes, por parte dos grupos editoriais. Incorreta. O oitavo parágrafo fala sobre as dificuldades das editoras independentes receberem os pagamentos e os retornos de investimentos.

     

    C) Da incompatibilidade entre o aquecimento nas vendas e a má fase da economia brasileira. Correta. O sexto e o oitavo parágrafos informam que, embora o Brasil atravesse uma crise econômica, as vendas de livros têm crescido.

     

    D) Do modelo de produção do livro no país e das práticas empregadas pelas pequenas editoras, incapacitadas de competir. Incorreta. As dificuldades enfrentadas pelas grandes editoras não se constituem como descompasso. O texto constata essas dificuldades e não fala nada sobre descompasso em relação a elas.

     

    E) Dos desafios econômicos por que passa o país e da adoção de estratégias equivocadas do mercado livreiro. Incorreta. O texto até fala de desafios econômicos do Brasil, mas não diz nada a respeito de estratégias de mercado equivocadas.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3084328
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Considere as palavras em destaque no texto – catástrofe, enrosco, derrocada, esperança e florescimento – e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Todas as palavras em destaque apresentam compatibilidade de sentido com a ideia contida no título – Página infeliz. → incorreto, há palavras que apresentam sentido positivo: esperança e florescimento.

    B) As palavras – esperança e florescimento – sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. → correto, enquanto as outras sinalizam um cenário negativo essas da alternativa sinalizam um valor positivo, um valor promissor.

    C) As palavras – enrosco, florescimento e esperança – atestam a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. → incorreto, atestam um possível cenário promissor, atestam esperança.

    D) Todas as palavras em destaque expressam a ideia de que o mercado editorial do país está em alta, apesar da recessão econômica. → incorreto, a maioria das palavras expressam um sentido negativo.

    E) As palavras – catástrofe, enrosco e derrocada – evidenciam que os grupos editoriais poderão sair da crise, com ajuda dos bancos. → incorreto, as palavras apresentadas assinalam um desesperança, um valor negativo, uma situação complicada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • espero que tenha esse preço fixo aqui tbm!

  • Esta questão requer interpretação textual, conhecimento acerca dos valores semânticos dos vocábulos: denotação, conotação e sinonímia - significado das palavras dentro do contexto.

    Alternativa (A) incorreta - Nem todas as palavras destacadas apresentam sentido negativo tal como o título, pois “esperança" e “florescimento" apresentam sentido positivo ao texto, visto que, apesar da crise vivida pelo mercado editorial, há uma esperança de prosperidade.

    Alternativa (B) correta - Com certeza, as palavras “esperança" e “florescimento" sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. “Esperança" é a possível realização de que algo dará certo, e “florescimento", no sentido conotativo, traz uma ideia de que o mercado será produtivo, bem-sucedido.
     

    Alternativa (C) incorreta - Somente a palavra “enrosco" atesta a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. Em decorrência da crise vivida pela Livraria Cultura, a empresa é obrigada a pegar empréstimo com os bancos e, assim, aumentando cada vez mais a sua dívida. O vocábulo “enrosco" denota, no contexto, o fato de a Livraria se enrolar por conta do acúmulo de dívidas.

    Alternativa (D) incorreta - Nem todas as palavras, somente “esperança" e “florescimento".

    Alternativa (E) incorreta - Ao contrário, tais palavras evidenciam, categoricamente, que a crise só aumenta para esses grupos editoriais.


    Gabarito da professora: Letra B.


ID
3084331
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da regência, os segmentos:


O cenário de derrocada parece …

A Livraria Cultura …

Os editores pretendem …

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) divergir aos números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se com o pujante mercado europeu. → divergir DE alguma coisa (dos números);

    B) divergir dos números de venda./ recorreu pelos empréstimos bancários./ equiparar-se pelo pujante mercado europeu. → recorrer a alguma coisa e não "por" algo.

    C) divergir com os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se no pujante mercado europeu.

    D) divergir dos números de venda./ recorreu a empréstimos bancários./ equiparar-se ao pujante mercado europeu. → equiparar-se a alguma coisa (preposição "a" + artigo definido "o"= ao).

    E) divergir os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se o pujante mercado europeu.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito letra D para os não assinantes.

    ► Divergir: Afastar(-se), de maneira progressiva, uma coisa de outra coisa. É sinônimo de: diferir, discordar, apartar, separar.

    Classe gramatical: verbo intransitivo e verbo transitivo indireto.Rege a preposição "de", pois quem diverge, diverge DE algo.

    ►Recorrer: Dirigir-se a alguém para pedir auxílio. É sinônimo de: apelar, agravar, usar, utilizar.

    Classe gramatical: verbo intransitivoverbo transitivo direto e verbo transitivo indireto. Rege a preposição "a", pois quem dirige, dirige A alguém.

    ►equiparar: Igualar; conceder ou possuir o mesmo valor, condição, característica ou significado que outra coisa ou pessoa. é sinônimo de: nivelar, comparar, igualar, assemelhar.

    Classe gramatical: verbo bitransitivoverbo pronominal e verbo transitivo direto. Rege a preposição "A, com", pois quem se equipara, se equipara a alguém ou com alguém.

    Achei esse site com algumas regências, é legal guardar para eventuais consultas.

    http://www.revisoeserevisoes.pro.br/gramatica/regencias/

  • Marquei errado mas é : Gabarito (D)

    -Quem Diverge,Diverge DE ALGO/Quem Recorre,recorre A ALGO/Quem Pretende,Pretende ALGO

  • Esta questão requer conhecimentos acerca de regência verbal e o uso correto das preposições.

     

    Para responder corretamente a esta questão, vamos analisar o sentido e a regência dos verbos que completam os segmentos dados.

     

    O verbo divergir, no sentido de discordar, é transitivo indireto regido pela preposição de.

     

    O verbo recorrer, no sentido de pedir auxílio a alguém, é transitivo indireto regido pela preposição a.

     

    O verbo pronominal (conjugado com pronome átono) equiparar-se, no sentido de igualar-se, é transitivo indireto regido pela preposição a.

     

    Diante disso, a única alternativa que completa, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da regência, os segmentos é a alternativa (D).

     

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D).


     


ID
3084355
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No ano de 2017, uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, no Brasil, para cada pessoa obesa, há quatro pessoas não obesas. Isso nos leva corretamente a afirmar que, na época da pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, a razão entre o número de brasileiros obesos e o número total de brasileiros era igual a

Alternativas
Comentários
  • O = obeso

    S = saudável

    A cada 1O, existem 4S. Total = 1 + 4 = 5.

    Então: O = (1/5) do total

    S = 4/5 do total.

  • Obeso/Nao obeso= 1/4 (fornecido na questão)

    Total = 1 Obeso +4 Não obeso = 5

    Obeso/Total = 1/5

    Gabarito C


ID
3084388
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere Mé, Mo e Me, respectivamente, como a média, a moda e a mediana de uma variável, e assinale a alternativa que contém a relação entre essas medidas de posição em uma distribuição assimétrica negativa.

Alternativas
Comentários
  • Três casos podem ocorrer:

    1o Caso Média = Mediana = Moda a curva da distribuição é SIMÉTRICA (muito raro – normalmente usado somente em teoria)

    2o Caso Média < Mediana < Moda a curva da distribuição tem ASSIMETRIA NEGATIVA

    3o Caso Média > Mediana > Moda a curva da distribuição tem ASSIMETRIA POSITIVA

  • Gab B

    Mé < Me < Mo.