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Prova VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Controlador Interno do Município


ID
3753280
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

O texto argumenta favoravelmente à

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    limitação do transporte individual, mais poluente e mais custoso ao país.

  • ✅ Gabarito: D

    ✓ Segundo o texto: No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público. Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros. Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.

    ➥ Ou seja, temos a argumentação em favor de uma limitação do transporte individual, mais poluente e mais custoso ao país.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O gabarito é a assertiva D e de fato é a que melhor responde, mas achei que dizer "mais custoso ao país" extrapolou o texto. Não consegui achar base para sustentar essa afirmação nele.


ID
3753283
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

O último parágrafo do texto autoriza afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    a questão do transporte público na cidade de São Paulo pode sofrer uma transformação positiva, ainda que exista dificuldade para isso.

    Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.

     Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.

  • ✅ Gabarito: C

    ➥ ÚLTIMO PARÁGRAFO: Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.

    A) os dados da pesquisa do Instituto Ipsos confirmam que a questão do transporte público paulistano padece de uma dificuldade intransponível → INCORRETO. Os dados mostram que é algo possível de realizar e não intransponível (=impossível, irreal).

    B) a população do Estado de São Paulo, em sua grande maioria, aceita deixar o carro em casa para que o transporte público seja modernizado → INCORRETO. Não é a maioria, é somente uma pequena parcela (30%).

    C) a questão do transporte público na cidade de São Paulo pode sofrer uma transformação positiva, ainda que exista dificuldade para isso → CORRETO, é exatamente ideia que o último parágrafo nos passa.

    D) o avanço de uma agenda a favor de melhoria no transporte público no Estado de São Paulo sofre pressão contrária de 30% dos paulistanos → INCORRETO. 30% dos paulistanos são favoráveis a abrir mão do veículo.

    E) os paulistanos estão dispostos a deixar o carro na garagem desde que a ideia de cobrança de pedágios seja posta de lado por definitivo → INCORRETO. O último parágrafo não apresenta essa ideia.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.

    Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.

    GABARITO -> [C]


ID
3753286
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

Nos trechos “o ônus do transporte vem aumentando” (3º parágrafo), “Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020” (5º parágrafo) e “Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda” (8º parágrafo), os termos destacados significam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ Está faltando o grifo da segunda frase, o termo em destaque é o substantivo "rol".

    “O ônus do transporte vem aumentando” → Não confundir o termo em destaque com o substantivo "bônus". O termo ônus significa um peso ou um encargo enquanto bônus significa uma vantagem ou uma recompensa.

    “Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020” → O substantivo em destaque possui o seguinte significado: enumeração um tanto minuciosa; catálogo, lista, relação.

    “Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda” → O substantivo em destaque está sendo usado com sentido de "tema", "pauta".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    encargo; lista; tema. "Cp.Rs"


ID
3753289
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

Considere as passagens do texto:

•  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. (2º parágrafo);
•  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda. (8º parágrafo).

Os sentidos que as conjunções destacadas exprimem e as conjunções que poderiam substituí-las nas passagens são, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    conformidade; adversidade; conclusão / conforme; porém, portanto.

  • ✅ Gabarito: D

    Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha → Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa conformativa, expressa valor semântico de conformidade, ela equivale a "segundo", "conforme", "consoante".

    Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte → Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, ela expressa matiz semântica de adversidade, oposição, contradição, ressalva. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda → Temos, em destaque, o "pois" conclusivo, ele é classicamente separado por vírgulas, é uma forma de distinguir das demais classificações do "pois", ele equivale a "logo", "portanto", etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Letra D

    Conjunções Conformativas = Conforme, consoante, como, segundo...

    Conjunções Adversativas = mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e, não obstante...

    Conjunções Conclusivas = Logo, pois, portanto, por conseguinte, assim, então, por isso...

    Fonte: Tabela de conectivos do Prof: Elias Santana, Gran Cursos. RESISTA!!

  • MACETE SOBRE A CONJUNÇÃO ''POIS'':

    ''PAVE PDVC''

    PAVE => POIS ANTES DE VERBO EXPLICAÇÃO

    PDVC => POIS DEPOIS DE VERBO CONCLUSÃO

  • Macete para o COMO

    Sem VIRGULA – Aditiva

    Inicio de Oração – equivale a porque – Causal

    Virgula antes – Conformativa

  • Quando o "POIS" vier isolado por virgulas, ele geralmente é conclusivo! ai sabendo que o "CONTUDO" e adversativo,chegaríamos na alternativa D.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • As conjunções coordenativas contribuem para a construção do teor das orações envolvidas, de modo que elas podem ser classificadas como:

    • aditivas;
    • adversativas (oposição);
    • alternativas;
    • conclusivas;
    • explicativas.

    As conjunções subordinativas são aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada. Veja o exemplo:

    O baile já tinha começado quando ela chegou.

    O baile já tinha começado: oração principal

    quando: conjunção subordinativa

    ela chegou: oração subordinada

    • EX: causais;
    • condicionais;
    • conformativas;
    • concessivas;
    • comparativas;
    • consecutivas;
    • proporcionais;
    • temporais;
    • finais.

    → Conjunções adversativas: estabelecem uma oposição ou um contraste entre a ideia presente na primeira oração e a que consta na segunda: Mas (sempre no início da oração), porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.

    → Conjunções conclusivas: estabelecem uma consequência em relação ao que consta na oração anterior. Além disso, introduzem o sentido de fechamento de uma ideia: Portanto, logo, assim, pois (após o verbo), por conseguinte, por isso, diante disso (repare que as três últimas são locuções conjuntivas, ou seja, mais de uma palavra exerce o papel de conjunção).

    → Conjunções conformativas: São chamadas conjunções conformativas aquelas que iniciam uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal: conforme, como, segundo, consoante etc.

  • O "como" presente na oração "como mostrou o 3o Seminário..." é conformativo. É possível substituí-lo por "conforme", "de acordo com", "segundo", etc.

    Já a conjunção "Contudo" possui valor adversativo. Equivale a "porém", "no entanto", "entretanto", etc.

    Por fim, a conjunção "pois" possui valor conclusivo. Note que o "pois" está posicionado após o verbo e equivale a "portanto".

    Resposta: Letra D

  • I. Como acordei tarde, cheguei atrasada no serviço. = IDEIA DE CAUSA/SUBSTITUA PELA EXPRESSÃO: "O FATO DE". EX: O FATO DE EU CHEGAR TARDE, FEZ COM QUE CHEGASSE ATRASADA NO SERVIÇO.

    II. Como foi determinado, não haverá plantão. = IDEIA DE CONFORMIDADE/SUBSTITUA PELA EXPRESSÃO: "CONFORME". EX: CONFORME FOI DETERMINADO, NÃO HAVERÁ PLANTÃO.

    III. Júlia estuda muito como eu. = IDEIA DE COMPARAÇÃO/SUBSTITUA PELA EXPRESSÃO: "IGUAL". EX: JÚLIA ESTUDA MUITO IGUAL A EU.

     Se a oração subordinada for introduzida pela conjunção “como”, ou seja, se ela aparecer antes da principal, como nos exemplos I e II, haverá duas possibilidades: ou estabelecerá ideia de causa ou de conformidade (acordo). Então, é preciso analisar o efeito de sentido, ou seja, a ideia estabelecida naquele contexto.

     Se a oração subordinada vier em sua posição habitual (exemplo III), ou seja, depois da oração principal, a ideia será de comparação.

    FONTE: https://escolakids.uol.com.br/portugues/como-uma-conjuncao-varias-classificacoes.htm

    ___________________________________________________________________________________________

    POIS ENTRE VÍRGULAS= CONCLUSÃO- TROQUE PELO PORTANTO

    POIS SEM VÍRGULAS= EXPLICAÇÃO- TROQUE PELO PORQUE

    EX: ELE ESTAVA BEM PREPARADO PARA O TESTE, NÃO FICOU, POIS, NERVOSO= ELE ESTAVA BEM PREPARADO PARA O TESTE, NÃO FICOU, PORTANTO, NERVOSO. SENTIDO DE CONCLUSÃO.

    EX 2: VENHA PARA CASA, POIS ESTÁ COMEÇANDO A CHOVER. = VENHA PARA CASA, PORQUE ESTÁ COMEÇANDO A CHOVER. SENTIDO DE EXPLICAÇÃO.

  • Decorem as conjunções, e irão ver que as questões ficarão bem mais fáceis.

  • Nessa questão o examinador até que foi bonzinho, colocou o nome das conjunções e um exemplo de cada


ID
3753292
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

Sem prejuízo ao sentido original e em conformidade com a norma-padrão, as informações do 7º parágrafo – Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual. – estão corretamente reescritas em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual, reconheça-se que ações do gênero são politicamente difíceis.

  • ✅ Gabarito: B

    A) Reconheça-se, que ações do gênero, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual → INCORRETO. A vírgula está separando incorretamente a oração subordinada substantiva subjetiva, trata-se de uma oração com função sintática de sujeito paciente (=reconheça-se ISSO/ISSO é reconhecido).

    B) Sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual, reconheça-se que ações do gênero são politicamente difíceis → CORRETO.

    C) Sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual reconheça-se de que ações do gênero são politicamente difíceis → INCORRETO. Nenhum termo rege a preposição "de", ela deve ser retirada.

    D) Reconheça-se de que ações do gênero são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual → INCORRETO. Nenhum termo rege a preposição "de", ela deve ser retirada.

    E) Reconheça-se que, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual, ações do gênero, são politicamente difíceis → INCORRETO. Vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sujeito Oracional = Verbo na 3 do singular

    Reconhecer = Nesse contexto é VTD


ID
3753295
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

Uma alternativa _________ essa situação já dramática é a criação de pedágios urbanos, com _________ restrição ___________ circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York chegará _________ rol até o fim de 2020.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    Uma alternativa a essa situação já dramática é a criação de pedágios urbanos, com a restrição à circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York chegará a esse rol até o fim de 2020.

    ➥ Primeiramente, o que é crase? Em resumo, é um “fenômeno” da língua portuguesa que indica a fusão/união de duas vogais idênticas, o acento em “ à  chama-se  ⇒ acento grave. Basicamente: há “vocábulo exigindo” preposição “A” + artigo “A” = à.

    ➥ Respectivamente, alternativa a alguma coisa (=somente preposição "a" antes do pronome demonstrativo "essa"); com a restrição a algo (=preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "circulação"=crase); novamente, não deve haver crase antes do pronome demonstrativo "esse" e suas variações (=a esse → somente preposição).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    a ... a ... à ... a esse

  • proibido crase antes de pronome demonstrativo

  • Veja comigo os itens:

    I) alternativa _________ essa situação já dramática é a criação de pedágios urbanos,

    Não diante do pronome esse , mas chamo sua a atenção , porque poderemos usar pronome em pronomes demonstrativos (aquele, aquela , aquilo) desde que possamos trocar por " a este, a esta, a isto)

    II) Faça uma troca do feminino pelo masculino.. se aparece ao = crase.

    com _________ restrição

    Com o acesso.

    III) Restrição ___________ circulação

    Restrição ao Movimento

    IV) NÃO usamos crase diante de palavra masculina

    chegará _________ rol até o fim de 2020.

    O ROL

  • Veja comigo os itens:

    I) alternativa _________ essa situação já dramática é a criação de pedágios urbanos,

    Não diante do pronome esse , mas chamo sua a atenção , porque poderemos usar pronome em pronomes demonstrativos (aquele, aquela , aquilo) desde que possamos trocar por " a este, a esta, a isto)

    II) Faça uma troca do feminino pelo masculino.. se aparece ao = crase.

    com _________ restrição

    Com o acesso.

    III) Restrição ___________ circulação

    Restrição ao Movimento

    IV) NÃO usamos crase diante de palavra masculina

    chegará _________ rol até o fim de 2020.

    O ROL

    REPOSTA BY MATHEUS OLIVEIRA

  • Gabarito A

    Segue para quem errou;

    Link ‎Prof. Breno Blandy sobre Crase.

    https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI

  • Crase proibida diante de pronome demonstrativo, preposição..

    Restrição a alguém, ou a si mesmo .

  • Slko to ficando Boa nisso. Glória Deus.

  • GAB. A)

    a ... a ... à ... a esse

  • Português com Pestana:

    Infelizmente, ainda há muitos mitos gramaticais espalhados pela internet e pelas salas de aula. Por isso, vamos desfazê-los de uma vez por todas?

    MITO 1: “Não há crase antes de pronome indefinido”.

    Veja os exemplos abaixo:

    – Ele não se referiu a esta doença, e sim à outra.

    – Ele não se referiu a estas doenças, e sim às demais.

    Os vocábulos “outra” e “demais” são pronomes indefinidos. A crase ocorre porque alguns pronomes indefinidos, como os do exemplo, admitem artigo definido antes. Logo, referir-se A + A outra = À outra; referir-se A + AS demais = ÀS demais


ID
3753298
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)

Há expressão em linguagem figurada no trecho:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    ... 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. (8º parágrafo)

    ➥ A expressão em destaque foi empregada em sentido irreal, figurado, conotativo (=dos contos de fadas). Marca a ideia de deixar de usar o veículo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. (8º parágrafo)

  • "Abrir mão": a partir do momento em que o emprego de tal expressão sintetiza a ideia de "renúncia", de "abdicação", pode-se afirmar que há o uso da linguagem figurada.

    Gabarito: alternativa E.

  • Bem, tá certo que a E tá bem ostensiva, mas, na minha opinião, há outras frases com figuras de linguagem:

    Na A temos uma Elipse:

    ... o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o (=o transporte) público. (3º parágrafo);

    Na C temos uma Metonímia:

    Com os recursos angariados pela cobrança, municípios (=os responsáveis pelos municípios) poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público... (6º parágrafo);

    Na D também temos uma Metonímia:

    Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país (=o povo do país) que historicamente privilegiou o transporte individual. (7º parágrafo).

    Corrijam-me se estou errado, por favor. Mandem-me mensagem no privado ou respondam aqui mesmo.

  • ABRIR MÃO É UMA PALAVRA TÃO COMUM NO MEU DIA A DIA , QUE NÃO ENXERGUEI COMO SENTIDO FIGURADO!!! POXA KKKKKKKKKKK

  • Duas perguntas que toda prova da Vuvu tem: Achar o sentido figurado e questão acerca de alguma tirinha...


ID
3753301
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Mauro comprou um carro. Deu 1/3 do valor total como entrada e financiou 3/4 do valor restante. A quantia que falta para completar o valor total será paga em uma única parcela, após o término do financiamento. O valor dessa parcela final corresponde, do valor total do carro, a

Alternativas
Comentários
  • entra = 1/3

    resto = 2/3 x 3/4 = 6/12 = 1/2 financiado

    1/3 + 1/2 = 5/6 --> entrada + finaciado

    parcela final: 1 - 5/6 = 1/6

     

    gab> B

  • nao entendi de onde que saiu o 2/3 ?

  • 1/3 ele deu então resta 2/3

  • Quando a questão pede fração de um valor que a gente não sabe, atribuo valor, no caso 120 ( para dar certo as divisões).

  • ENTRADA 1/3, LOGO SOBRAM 2/3.

    DE 2/3 ELE FINANCIOU 3/4

    3/4 DE 2/3= 6/12

    financiado= 6/12

    ainda falta saber oque ficou de 2/3

    6/12 -2/3= 6/36 simplifica dividindo por 6= 1/6 letra B

    Constância guerreiro, tudo na vida é por partes, assim como numa corrida ou qualquer esporte a evolução vem com o aumento da resistência, resistir é perseverar para evoluir. NÃO DESANIMA!. TEU DIA TA CHEGANDO!.

  • Entrada: 1/3

    Financiou: 3/4 de 2/3 = 6/12 = 1/2

    Quanto falta pagar?

    Entrada + financiamento = 5/6

    Portanto, faltam apenas 1/6 para pagar.

  • Neste tipo de questão gosto de trabalhar com valores hipotéticos que fica mais fácil de resolver a questão.

    Suponha que o carro custe R$18000.

    Ele deu 1/3 de entrada =R$6000

    Faltam 12000,deste valor ele financiou 3/4,que equivale a R$9000 (3/4 de 12000)

    Então 9000 +6000=15000 Faltam 3000 (seria a parcela paga de um vez)

    Então 18000/3000(simplificando)=1/6,então R$3000 equivale a 1/6 do valor do carro.

  • Divide um quadrado em 3 partes na vertical e pinta uma parte (1/3). Depois sobraram 2 quadrados em branco, divida em 4 partes (para facilitar, faça 3 linhas na horizontal, transformando as 2 partes em 8 partes), pinte 3/4 dos que restaram, ou seja, 6 quadradinhos (3 x 2). Sobra apenas 2 quadradinhos em branco.

    Se você completar a divisão verá que tem 12 quadradinhos iguais aos 2 que sobraram em branco.

    Logo:

    2/12

    Simplificando:

    1/6

    Gab: B

    Obs: Desenhando é bem mais fácil. Método da professora Rosa <3

  • Vamos supor um valor Impar para o preço do carro já que inicialmente ele foi fracionado em 1/3

    Supor o valor 15 (usando 3 como referência de impar)

    em primeiro lugar entrou com 1/3 = 1/3 de 15 = 5

    sobra 10 para pagar

    valor esse parcelado em 3/4 = 3/4 de 10 = 7,5

    sobra 2,5 para pagar

    2,5/15 = 1/6

  • Gabarito (B)

    Entrada 1/3 → Falta 2/3 para terminar de pagar

    Financiou 3/4 → Falta 1/4

    Agora é só multiplicar

    2/3 . 1/4 = 2/12

    Simplificando por 2

    1/6

    Bons estudos!

  • https://www.youtube.com/watch?v=g_zWuF-O8kE

    RESOLUCAO TOP CONFIRAM

    CANAL MATEMATICA COM GODOY

  • Para facilitar imagine que ele tinha 3 bolinhas

    Entrada de 1/3x ou seja seu uma bolinha

    Das duas que sobraram ele financiou 3/4 de 2/3x(resto) que é =1/2x ou seja das três bolinhas(total) ele financiou metade 1 linha e meia logo sobraram no final 1/6

    () () () três bolinhas

    () () () entrada

    () () () financiadas

    () () () parceria final


ID
3753304
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em determinado dia, um fabricante entregou 1100 caixas de certo produto, que foram totalmente repartidas entre 3 clientes distintos, A, B e C. Sabe-se que o cliente B recebeu 100 caixas a mais que o cliente A, e que este, por sua vez, recebeu a metade do número de caixas recebidas pelo cliente C. A diferença entre os números de caixas recebidas pelo cliente C e pelo cliente B é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

    A + B + C = 1100

    B = A+100

    A = C/2 --> C = 2A

    VAMOS DEIXAR TD EM FUNÇÃO DE "A":

    A + A+100 + 2A = 1100

    4A = 1100 - 100

    4A = 100

    A = 100/4 

    A = 250

    SE 'a' É 250, ENTÃO B É 350

     C = 2 A = 2 . 250

    C = 500

    C - B = 500 - 350 = 150 --> NOSSO GABARITO

     

     

  • Galera, resolução!

    A=X B=X+100 C=2X

    X+X+100+2X=1100

    4X=1100-100

    X=1000/4

    X=250

    A=250 B=350 C=500

    C-B=500-350-->150!

  • 1100 caixas foram repartidas entre 3 clientes distintos, A, B e C:

    A + B + C = 1100

    O cliente B recebeu 100 caixas a mais que o cliente A:

    B = A + 100

    O A, por sua vez, recebeu a metade do número de caixas recebidas pelo cliente C

    A = C/2

    Agora é só substituir:

    A + B + C = 1100

    C/2 + C/2 + 100 + C = 1100 (Tira o MMC de 2 e 1)

    C/2 + C/2 + 200/2 + 2C/2 = 2200/2 (Corta os denominadores)

    4C + 200 = 2200

    4C = 2200 - 200

    4C = 2000

    C = 2000/4

    C = 500

    A = C/2

    A = 500/2

    A = 250

    B = A + 100

    B = 250 + 100

    B = 350

    A diferença entre os números de caixas recebidas pelo cliente C e pelo cliente B é igual a:

    C - B

    500 - 350 = 150

    GAB. D

  • A + B + C = 1100

    A

    B = 100 + A

    C = 2A

    A + 100 + A + 2A = 1100

    4A = 1000

    A = 250

    B = 350

    C = 500

    C - B = 500 - 350

    C - B = 150

  • Pelo jeito, sigo caindo nela desde 2020:

    Em 16/02/21 às 19:21, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 09/09/20 às 14:58, você respondeu a opção A. Você errou!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, meu Deus! Vou chorar.

    Em 30/03/21 às 14:16, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 16/02/21 às 19:21, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 09/09/20 às 14:58, você respondeu a opção A. Você errou!

  • Para mim essa é a resolução correta:

    A=x ; B=x+100 ; C=2x+200

    x+x+100+2x+200=1100

    x=200

    B=200+100 = 300

    C=2*200+200 = 600

    C-B= 600 - 300 = 300

  • A = X

    B = X + 100

    C = 2 X

    X + X + 100 + 2 X = 1.100

    4 X + 100 = 1.100

    4 X = 1.100 - 100

    4 X = 1.000

    X = 1.000 / 4

    X = 250

    A = 250 ( X )

    B = 350 ( X + 100 )

    C = 500 ( 2 X )

    500 (C) - 350 (B) = 150

    Gabarito: Letra D (150)

  • C / 2 + C / 2 + 100 + C = 1100

    4 C / 2 = 1000

    C = 2000 / 4

    C = 500

    B - C

    C / 2 + 100 - C

    500 / 2 + 100 - 500

    350 - 500

    150


ID
3753307
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, 6 máquinas iguais, de mesmo rendimento, trabalhando de forma simultânea e sem interrupções, produzem 540 unidades de certa peça a cada três horas. Para passar a produzir 600 unidades da mesma peça a cada 2 horas, nas mesmas condições operacionais, essa empresa precisará adquirir, das mesmas máquinas, mais

Alternativas
Comentários
  • NÃO FAÇO REGRA PARA RESOLVER ESSE TIPO DE QUESTÃO:

    ENCONTRE O OBJETIVO DAS MÁQUINAS, A QUAL É AS UNIDADES.  COLOQUE-O NA FRENTE E INVERTA, ASSIM:

    UNIDADES -----MÁQUINAS-------HORAS

    600----------------------6-------------------3

    540----------------------X-------------------2

    AGORA, MULTIPLIQUE:

    600 * 6 * 3 = 540 * X * 2

    10800 = 1080 X

    X = 10800/1080

    X = 10 MÁQUINAS

    SE ELE JÁ TEM 6 VAI PRECISAR DE MAIS 4 MÁQUINAS 

     

    GAB.A

  • Gabarito(A)

    Regra de três composta

    6 máquinas ------------- 540 unidades -------------- 3 horas

    x máquinas ---------- 600 unidades ---------------2 horas

    Se aumentar o número de máquinas, aumentará a produção de peças(direta) e diminuirão as horas de produção(inversa). Portanto, inverta a grandeza ''horas'' antes de resolver.

    Se puder simplifique os números para facilitar a conta. (Simplifiquei 54 com 60 por 6)

    6 / X = 9/10 * 2/3 (inverti a grandeza horas)

    6/x = 18/30 (simplifiquei por 6)

    6/x = 3/5

    3x = 30

    x = 10 máquinas.

    Já temos 6 máquinas, então precisará adquirir mais 4 máquinas.

  • Vejam os videos do professor Marcio Flavio do Gran Cursos, ele explica regra de três composta de uma maneira bem simples. Pra mim foi muito bom!

  • https://www.youtube.com/watch?v=DwJn0sZypEg&t=13s

    resolucao top confiram

    canal: matematica com godoy

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Olá, pessoal!

    Pensei de uma forma um tanto diferente, talvez mais trabalhosa, que seria experimentar as alternativas. Inicialmente, de cara, tentei a primeira alternativa e fiz da seguinte forma:

    (M): Máquinas

    (p): peças

    O quadro inicial era: 6m que fabricavam 540 p por 3 horas trabalhadas. OK!

    A intenção da questão é ver a produtividade aumentar para 600 p para duas 2 horas trabalhadas.

    Aqui está o "pulo do gato", não sei se foi atitude mais certa, mas segui minha intuição:

    Quis descobrir o rendimento em uma hora: dividi o número de peças por 3. Logo, 180p/h. Ok?

    Quanto cada máquina faz por hora? Outra divisão: 180p/6m: 30. Logo, 1 máquina produz 30p/h.

    Depois disso já tive a felicidade de acertar a alternativa:

    + 4 máquinas? Será?

    Vamos ver!

    Tínhamos 6 já + 4: 10 máquinas x 30 (rendimento de cada um por hora): 300 peças/ hora. Multiplicamos por 2 e temos 600 peças em duas horas!

    Eis o meu raciocínio!


ID
3753310
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na lata de certa tinta, há a seguinte instrução: “Diluição: usar 80 mL de água para cada 1200 mL de tinta.” Felipe separou 1200 mL dessa tinta e, por descuido, adicionou 110 mL de água. Para que a tinta preparada tenha a concentração recomendada pelo fabricante, Felipe precisará adicionar à mistura uma quantidade de tinta igual a

Alternativas
Comentários
  • REGRINHA DE TRÊS SIMPLES:

    NESTE CASO ADICIONEI = 30 ML A MAIS

    80 = 1200

    30 = X 

    80X = 1200*30

    X = 36000/80

    X = 450ML --> TRANSFORMANDO PARA LITRO, TEMOS : 0,45 LITROS

     

    GAB. C

  • bAHHH... Bem mais fácil, Carlos! EU saí metendo razão e proporção!

  • Segue a razão: 80/1200, simplificando: 1/15.

    Ou seja 1 parte de água para 15 partes de tinta. Adiciounou 30 ml de água a mais, são 3 partes a mais, logo 3 x 15 partes de tinta = 45

  • 80/1200 simplificando fica 1/15

    Monta equação abaixo:

    (110/1200+x) = 1/15

    x = 450

  • https://www.youtube.com/watch?v=rMosrOrHVAc

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    Canal: Matemática Com Godoy

  • bitolado, interpretei que colocou 110ml a mais

  • Da pra resolver com regra de três:

    1200ml ----------------------> 80ml

    X <-------------------------- 110ml

    1.200 / X = 80 / 110

    80 X = 1.200 * 110

    80 X = 132.000

    X = 132.000 / 80

    X = 1.650

    1.650 - 1.200 = 450ml

    450ml = 0,45L

    Gabarito: Letra C (0,45 litro)


ID
3753316
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os preços dos produtos P e Q, em reais, eram representados por x e 0,8 x, respectivamente. Sabe-se que ambos os preços tiveram um aumento de 25%, e a soma dos dois preços, após o aumento, ficou igual a R$ 270,00. Desse modo, é correto afirmar que o preço do produto P, antes do aumento, era igual a

Alternativas
Comentários
  • P=X

    Q=0,8X

    Aumento de 25% sobre um valor significa 1+0,25 vezes esse valor.

    No caso P= 1,25X

    Em Q=1,25.0,8==>1X ou X

    Somados temos 270:

    1,25X+X=270

    2,25X=270

    X=270/2,25

    X=120

  • Só complementando: também é possível descobrir quanto é 25% de 0,8 por regra de 3:

    0,8_____100%

    x_____25%

    100x=0,8.0,25

    x=20/100=0,2

    Então, somando 0,8 com o aumento de 0,2 dá 1x

    Colocando na equação:

    x+1,25x=270

    2,25x=270

    x=120

  • LETRA E

    P.................. X..................(+25%)............. .X+0,25X

    Q................. 0,8X..............(+25%)...............0,8X+0,25(0,8X)

    x+0,25x+0,8x+0,25(0,8x)=270

    x+0,25x+0,8x+0,2x=270

    x+0,45x+0,8x=270

    2,25x=270

    x=120

  • https://www.youtube.com/watch?v=3_IsVTVAclY&t=17s

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    Canal : Matemática Com Godoy

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • P = X (após o aumento)-------> P = X * 1,25

    Q = 0,8 X (após o aumento)-------> Q = 0,8 X * 1,25 = 1,0 X

    1,25 X + X = 270

    2,25 X = 270

    X = 120

    Assim, o valor de P antes do aumento era R$ 120,00

  • 0,25 * 0,8 = 0,2

    0,25 X + 0,2 X = 270

    045 X = 270

    X = 600

    0,25 * 600 = 150

    150 ___ 1,25

    X _____ 1

    1,25 X = 150

    X = 120


ID
3753325
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os tempos gastos para a execução dos trabalhos A e B, juntos, somaram 4 horas e 24 minutos, sendo que a execução do trabalho B durou 26 minutos a mais que a do trabalho A. Se a execução do trabalho B teve início às 8 horas e 12 minutos, então ela foi concluída às

Alternativas
Comentários
  • 4H E 24M = 264 MIN

    A + B = 264

    B = A +26

    A + A +26 = 264

    2A = 264-26

    2A = 238

    A = 238/2

    A = 119 e B É 26 MINUTOS A MAIS :

    B = 145 => 2H e 25 MIN

     

    B = 8H e12MIN + 2H e 25MIN

    B = 10H e 37MINUTOS

     

    GAB.D

     

  • 4:24 = 264 minutos

    264 - 26 = 238

    238 / 2 = 119 = A

    119 + 26 = 145 = B

    Check: 119 + 145 = 264

    145 minutos = 2h25m

    8:12 + 2h

    10:12 + 25m

    10:37

  • Transformei tudo em minutos para facilitar:

    A + B = 4h24m

    A + B = 264 m

    B = A + 26m

    A + A + 26 = 264

    2A = 264 - 26

    2A = 238

    A = 238/2

    A = 119

    A + B = 264 m

    119 + B = 264

    B = 264 -119

    B = 145

    B = 2h25m

    B levou 2h25m para executar o trabalho. Se ele começou às 08h12 e levou 2h25 na execução, então terminou às 10h37m.

    Gab. D

  • https://www.youtube.com/watch?v=i0FcUkKWBKE&t=15s

    Resolução Top Confiram

    Canal : Matemática Com Godoy

  • eu só queria saber como que resolve e se não for o caso, por que esta inserido essa questão no filtro de regra de três


ID
3753331
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
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Começa nesta quinta-feira (27) – manhã de sexta-feira (28) no horário local – o encontro da 14ª Cúpula do G20 em Osaka, no Japão. A cúpula vai reunir líderes das maiores economias do mundo, e deve ser marcada por discussões sobre conflitos comerciais globais.
(G1. https://glo.bo/2pALpSH. Publicado em 27.06.2019. Adaptado)

Entre tais conflitos, destaca(m)-se

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    a guerra comercial entre China e Estados Unidos

  • Letra B

  • Resumo de notícia:

    A cúpula vai reunir líderes das maiores economias do mundo, e deve ser marcada por discussões sobre conflitos comerciais globais, especialmente em meio às negociações entre China e Estados Unidos em torno da guerra comercial;

    A última reunião ocorreu na edição anterior do encontro do G20, em Buenos Aires. Na ocasião, os líderes dos dois países chegaram a acertar uma trégua, mas meses depois a negociação foi interrompida;

    Depois do G20, Trump visitará a Coreia do Sul para abordar a questão do programa nuclear norte-coreano com o presidente Moon Jae-in;

    Além da guerra comercial, os EUA também estarão sob as atenções dos demais participantes por causa das recentes tensões envolvendo o Irã;

    Essa será a primeira participação de Jair Bolsonaro na cúpula do G20 como presidente do Brasil.

    Fonte: retirei do próprio texto no link.

  • O G20 é um grupo das 19 maiores economias nacionais do mundo, mais a União Europeia, criado em 1999, depois de sucessivas crises financeiras que abalaram sobremaneira a economia global. O grupo congrega 90% do PIB mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio entre os membros da UE) e dois terços da população mundial.

    O peso econômico e a representatividade do G-20 conferem-lhe significativa influência sobre a gestão do sistema financeiro e da economia global. Sua importância cresceu bastante após a reunião de cúpula em Washington em 2008 e a crise do mesmo ano, tornando-o um fórum de debate e de decisões mais importantes e mais ativo do que o G8.

    Os líderes participantes da reunião de 2008 anunciaram, em 25 de setembro de 2009, que o G-20 seria o novo conselho internacional permanente de cooperação econômica.
    Os propósitos fundamentais do G20 são entendidos a partir da lógica neoliberal e foram estabelecidos na reunião em Berlim em 2004. Quais  sejam: eliminação de restrições no movimento de capital internacional; desregulação, condições flexíveis para o mercado de trabalho, privatização, garantia de propriedade intelectual e outros direitos de propriedade privada; criação de possibilidades de investimentos estrangeiros diretos e liberalização do comércio global.

    A 14ª reunião do G20 aconteceu em Osaka, no Japão, em 2019. Ela foi marcada pela discussão acerca dos conflitos comerciais vigentes.

    A questão pede que seja apontada, entre as alternativas, aquela que apresenta o conflito que foi o principal eixo de debate na reunião do G20 em 2019.

    A) INCORRETA- Os embates político-comerciais entre o Mercosul e a Venezuela não têm alcance global.

    B) CORRETA- A guerra comercial entre as duas maiores economias do globo, EUA e China, é o tema que concentrou as discussões do G20 pois seus efeitos alcançam um número significativo de países.

    C) INCORRETA – A questão referente aos produtos brasileiros não pode ser entendida como um conflito comercial global. Tem um caráter estritamente local pois seu raio de alcance é relativamente pequeno.
    D) INCORRETA -A “disputa" pelo petróleo na América do Sul não é conflito enquanto tal. Tampouco faz parte da geopolítica do petróleo, apesar de Venezuela e Brasil serem produtores.

    E) INCORRETA – O boicote à Coréia do Norte não configura um conflito comercial. Até mesmo porque a Coreia do Norte não tem representatividade no comércio global.

    RESPOSTA : B
  • O presidente dos EUA, Donald Trump, acreditava que travar uma guerra tarifária poderia diminuir o déficit comercial do país com a China.

    E sim, o déficit comercial dos EUA em bens caiu desde o início da guerra comercial, mas permanece alto.

    Nos 12 meses até novembro de 2019, o déficit diminuiu em US$ 60 bilhões em relação ao ano anterior e ficou em cerca de US$ 360 bilhões.

    Mas reduzir esse déficit teve um custo: o comércio bilateral deu um grande passo atrás, encolhendo mais de US$ 100 bilhões.

    Projeções apontam que os EUA não devem atingir sua meta de crescimento econômico de 3%, em parte devido à guerra comercial com a China. Analistas dizem que pode levar anos para que o impacto da imposição de tarifas se mostre totalmente.

    O crescimento da China também está desacelerando. O Banco Mundial prevê que a economia chinesa cresça menos de 6% em 2020, o que seria o ritmo mais lento em quase três décadas.

    A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo inevitavelmente prejudica toda a economia global. "Todo mundo perde em uma guerra comercial", comentou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

    BBC - 15 janeiro 2020 (Antes da Pandemia)


ID
3753334
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
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Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ao final da sessão do Supremo desta quinta (7), o ministro que preside o Supremo Tribunal Federal (STF) desempatou o julgamento e afirmou que o Congresso pode fazer mudanças na legislação caso entenda que a prisão após condenação em segunda instância deva voltar a valer. Em seu voto, o referido ministro disse que estava seguindo a vontade do parlamento, que, na sua avaliação, determina que o condenado só pode ser preso depois de esgotados todos os recursos, e tribunais superiores.
(G1. https://glo.bo/2NyExhL. Publicado em 08.11.2019. Adaptado)

O presidente do Supremo Tribunal Federal é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    O presidente do Supremo Tribunal Federal é Dias Toffoli.

  • O atual presidente do Supremo Tribunal Federal é o ministro Dias Toffoli, empossado em 13 de setembro de 2018.

  • Curiosidade:

    O próximo Presidente do STF será o Luiz Fux

    Assume no dia 10/09/20

  • Letra D - Dias Toffoli (Presidente do STF)

  • Esta é uma questão de memorização. A resposta é dada pelo raciocínio do “sim ou não". As informações necessárias ao estudo para preparação para este tipo de questão estão disponíveis em sites oficiais do governo brasileiro. É possível obter informações bastante acuradas sobre as diferentes instituições da República. Quando do momento da inscrição, o candidato deve ser informado acerca da temática a ser estudada. Por conseguinte, não deverá ser um estudo aleatório e sim direcionado de acordo com as demandas apresentadas. 

    Na entrada da questão é descrita a resolução de uma sessão do Supremo Tribunal Federal, que é a casa mais importante do Poder Judiciário Federal do Brasil. Pede-se que seja indicada a alternativa que aponta corretamente o nome do presidente do Supremo à época da sessão descrita.

    A) INCORRETA – Ministro do Supremo Tribunal Federal mas, não é o presidente.

    B) INCORRETA– Ministro do Supremo Tribunal Federal mas, não é o presidente.

    C) INCORRETA –– Ministro do Supremo Tribunal Federal mas, não é o presidente.

    D) CORRETA –Dias Toffoli era o ministro do Supremo Tribunal Federal à época da decisão apontada.

    E) INCORRETA- – Ministro do Supremo Tribunal Federal mas, não é o presidente.

    RESPOSTA: D
  • A favor da prisão em segunda instância:  Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

    Contra a prisão em segunda instância Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli.

  • Questao desatualizada. Atual presidente: Luiz Fux (2020–2022)

  • Em junho, a eleição de Fux ocorreu de forma simbólica porque não há disputa. A investidura no cargo segue ordem de antiguidade de entrada no tribunal. O ministro sucederá Dias Toffoli, que deixa a presidência da Corte após cumprir mandato de dois anos.

  • Luiz Fux assumiu apenas em setembro de 2020! Antes disso Dias Toffoli era o presidente.

    gabarito D


ID
3753337
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O dia 10 de agosto de 2019 poderá ser classificado como um momento-chave na história recente da Amazônia. Hoje, ele já é conhecido pelo fato de que produtores rurais da região Norte do país teriam iniciado um movimento de ação conjunta. Essa suspeita está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou haver indícios de uma “ação orquestrada” para agir em pontos da floresta.
(Uol. https://bit.ly/36Q3bSp. Publicado em 27.08.2019. Adaptado)

O fato citado pelo texto ficou conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    O dia 10 de agosto de 2019 poderá ser classificado como um momento-chave na história recente da Amazônia Dia do Fogo.

  • Dia do fogo

    Letra B

  • Em agosto de 2019 produtores rurais na Amazônia iniciaram um movimento que tem efeitos desastrosos na floresta. Há um impasse: os produtores dependem do plantio para a sobrevivência mas, sem a floresta não há vida na região. Além disso, há os povos nativos que vivem na e da floresta. E, é claro, há a importância da Amazônia para a manutenção da qualidade do ar no globo. Ela é chamada de “pulmão do mundo".

    Na verdade, a ação dos produtores rurais pode ser enquadrada como crime ambiental. Por isso é que o extrato de texto diz que “Essa suspeita está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF)" . Ao que tudo indica houve uma ação orquestrada e proposital para causar dano à floresta.

    Pede-se que seja apontado entre as alternativas, a que indica o nome pelo qual é conhecido o dia da ação descrita. É uma questão relativamente simples, de memorização. No entanto é preciso que o conhecimento do que se passa no país esteja em dia !

    A) INCORRETA – O nome não designa a ação descrita.

    B) CORRETA- O movimento dos produtores rurais é conhecido como Dia do Fogo por terem os produtores rurais ateado fogo em áreas da floresta.

    C) INCORRETA - O nome não designa a ação descrita.

    D) INCORRETA - O nome não designa a ação descrita.

    E) INCORRETA - O nome não designa a ação descrita.

    RESPOSTA : B
  • Em agosto de 2019, a atenção do Brasil e do mundo se voltou para a maior reserva florestal e de biodiversidade da Terra. A maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, registrou um aumento de 196% dos focos de incêndio em relação ao mesmo período no ano anterior, segundo dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Detectou-se ainda aumento de 88% no desmatamento da Amazônia quando no comparativo de junho de 2019 com junho de 2018.

    O dia 10 de agosto merece uma atenção especial. Nesta data, que atualmente é conhecida como o DIA DO FOGO, produtores rurais da região Norte iniciaram um movimento de ação conjunta para incendiar áreas da floresta Amazônica.

    Resposta: B

  • A ação criminosa que ficou conhecida como “Dia do Fogo” após notícia de que houve combinação para incêndios florestais nos municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará, nos dias 10 e 11 de agosto.

  • B dia do Fogo

    Ninguém foi preso ou sequer indiciado um ano depois do ‘Dia do Fogo’, ataque organizado por produtores rurais e empresários de Novo Progresso, que triplicou os focos de incêndio no sudoeste do Pará nos dias 10 e 11 de agosto de 2019. As investigações realizadas pela Polícia Civil e pela Polícia Federal ainda não apontaram os culpados pelo episódio, que foi organizado em um grupo de WhatsApp e contou com uma ‘vaquinha’ para comprar combustível e contratar motoqueiros para espalharem as chamas, conforme detalhou a Repórter Brasil em outubro do ano passado.

    https://reporterbrasil.org.br/2020/08/dia-do-fogo-completa-1-ano-sem-presos-nem-indiciados-impunidade-incentiva-destruicao-da-amazonia/

  • O dia 10 de agosto poderá ser classificado como um momento-chave na história recente da . Hoje, ele já é conhecido como o "Dia do Fogo", quando produtores rurais da região Norte do país teriam iniciado um movimento conjunto para incendiar áreas da maior floresta tropical do mundo.

    Essa suspeita está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta segunda-feira (26), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou haver indícios de uma "ação orquestrada" para incendiar pontos da floresta.

    De todo modo, os dados apontam que a partir de 10 de agosto houve um aumento substancial no número de focos de incêndio em diversas cidades da região Norte.

    A primeira notícia sobre ele foi publicada no dia 5 de agosto pelo jornal Folha do Progresso, da cidade paraense de Novo Progresso, a 1.194 quilômetros da capital do Estado, Belém.

    A reportagem relatava uma conversa com uma liderança dos produtores rurais da cidade, sem identificá-lo. Ele prometia promover incêndios florestais no dia 10.

    "(Os produtores) querem o dia 10 de agosto para chamar atenção das autoridades. (...) Na região, o avanço da produção acontece sem apoio do governo. 'Precisamos mostrar para o presidente (Jair Bolsonaro) que queremos trabalhar e o único jeito é derrubando. Para formar e limpar nossas pastagens é com fogo'", dizia o texto.

    No Pará, sim.

    Dados de satélite colhidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e compilados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará mostram que, a partir de 10 de agosto, houve um aumento significativo nas queimadas em áreas de floresta.

    Esse crescimento ocorreu principalmente em reservas florestais das cidades de Novo Progresso, Altamira e São Félix do Xingu - todas cortadas pela rodovia BR-163.

    No dia 10, Novo Progresso tinha 124 registros de focos de incêndio ativos, um aumento em 300% em relação ao dia anterior.

    Altamira registrou 154 focos de queimadas entre os dias 6 e 8 de agosto. Nos três dias seguintes, de 9 a 11 de agosto, havia 431 pontos de fogo na cidade. Ou seja, alta de 179% em três dias.

    São Félix do Xingu apresentou um aumento mais significativo: entre os dias 6 e 8 de agosto, o município registrou 67 focos. Nos três dias seguintes, foram 288 - aumento de 329% em três dias.

    Nesta terça-feira (27), em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que apenas na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, em São Félix, cerca de 3.000 hectares foram perdidos para o fogo nos últimos dias.

    "É queimada de floresta para fazer pasto", disse Barbalho. "O sujeito vai lá, desmata, queima, faz um pasto e aluga a área para um produtor rural."


ID
3753340
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental.
(EBC. https://bit.ly/2WZkZpX. Publicado em 19.06.2019)

O referido acordo de livre comércio envolve o Mercosul e

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    a U. E. – União Europeia.

  • Letra C

    Mercosul e União Europeia

  • O Mercosul foi fundado em 1991, pela assinatura do Tratado de Assunção. Assinaram primeiro Barsil e Argentina. Uruguai e Paraguai aderiram posteriormente. “Inicialmente, o Mercosul estabeleceu entre os quatro membros uma zona de livre comércio, ou seja, uma zona em que foram abolidas as taxas sobre as mercadorias exportadas e importadas dentro do bloco. Posteriormente, esse quadro foi revertido para uma zona aduaneira, na qual as nações parceiras concordam em padronizar as tarifas alfandegárias que são cobradas"

    Nestes anos de existência não só o volume de comércio entre os quatro participantes iniciais aumentou como também em 2004 a Venezuela aderiu ao grupo. No entanto, desde 2016 a Venezuela está suspensa por conta de questões referentes à ruptura da democracia no país. Ser um Estado democrático faz parte do acordo do Mercosul

    A questão pede que seja apontada, entre as alternativas, a outra parte do acordo firmado pelo Mercosul em 2019. A questão é de memorização. É de “sim" ou “não".

    A) INCORRETA – O Brasil é parte do BRICS que, na verdade não é uma organização como o Mercosul. Não há como o Brasil estar dos dois lados do acordo comercial.

    B) INCORRETA- A organização Mundial do Comércio não é uma organização de Estados para comercializar e sim para estabelecer regras o comércio internacional.

    C) CORRETA – O acordo comercial foi firmado entre a União Europeia e o Mercosul, depois de anos de negociação.

    D) INCORRETA – A Cooperação Ásia – Pacífico tem como objetivo estabelecer regras e acordos de comércio entre os países membros.

    E) INCORRETA – A associação de Livre Comércio das Américas pode ser entendida como uma organização paralela ao Mercosul e há momentos em que disputa os mesmos mercados.

    RESPOSTA : C
  • "Os países do  formarão uma das maiores áreas de livre comércio do planeta a partir do acordo anunciado ontem (28), em Bruxelas. Juntos, os dois blocos representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. Quando se considera o número de países envolvidos e a extensão territorial, o acordo só perde para o Tratado Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março deste ano. Mesmo assim, União Europeia e Mercosul fecharam o maior acordo entre blocos econômicos da história, o que deve impulsionar fortemente o comércio entre os dois continentes. 

    O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental.

    De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acordo reduz, por exemplo, de 17% para zero as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico. Um estudo da confederação aponta que, dos 1.101 produtos que o Brasil tem condições de exportar para a União Europeia, 68% enfrentam tarifas de importação. Com a abertura do mercado europeu para produtos agropecuários brasileiros, que são altamente competitivos, mais investimentos devem ser aplicados na própria indústria nacional, já que dados do setor mostram que o agronegócio consome R$ 300 milhões em bens industrializados no Brasil para cada R$ 1 bilhão exportado.

    Para os países do Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai (e Venezuela, que está suspensa), o acordo prevê um período de mais de uma década de redução de tarifas para produtos mais sensíveis à competitividade da indústria europeia. No caso europeu, a maior parte do imposto de importação será zerada tão logo o tratado entre em vigor."

    Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2019-06/mercosul-e-ue-fecham-maior-acordo-entre-blocos-do-mundo

  • Após 20 anos de negociações entre União Europeia e o Mercosul, no último dia 28 de junho, finalmente foi fechado um dos maiores acordos comerciais da história. Visto pelos 28 países que participaram das tratativas, com bons olhos para o futuro. Juntos esses países movimentam 25% do PIB mundial.

    https://www.fazcomex.com.br/blog/acordo-mercosul-e-ue/

  • Os países do Mercosul e da União Europeia formarão uma das maiores áreas de livre comércio do planeta.

    Juntos, os dois blocos representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. Quando se considera o número de países envolvidos e a extensão territorial, o acordo só perde para o Tratado Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março de 2019. Mesmo assim, União Europeia e Mercosul fecharam o maior acordo entre blocos econômicos da história, o que deve impulsionar fortemente o comércio entre os dois continentes.

    O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental.

    Resposta: C


ID
3753343
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O governo anunciou nesta quarta (30) que o país não será mais a sede do fórum da APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) e da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25) devido à recente onda de protestos.
(Folha de S.Paulo. https://bit.ly/33vP42G. Publicado em 30.10.2019)

O país a que o texto se refere é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    O país a que o texto se refere é o Chile.

  • Chile

    Letra E

  • Reuniões Internacionais acontecem, via de regra, em locais diferentes a cada vez. Isso acontece não só para que os custos de tais reuniões não recaiam sempre sobre o mesmo Estado. Além disso, demonstram que a importância de todos os Estados é a mesma – ao menos em tese. Alguns organismos internacionais têm sede fixa, como a ONU (Organização das Nações Unidas) e suas agências mas, acordos internacionais não. Daí a rotatividade, saudável, do local de reuniões.

    A entrada da questão apresenta um trecho no qual é dito que o Estado sede do “fórum da APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) e da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25)" declara que não poderá mais ser sede por conta de onda de protestos, o que não é incomum.

    No caso os protestos não se referem às reuniões citadas mas, a problemas político econômicos internos. Pergunta-se qual o país em pauta. A questão é de memorização. É de “sim" ou “não".

    A) INCORRETA -Não é o país sede.

    B) INCORRETA- Não é o país sede.

    C) INCORRETA - Não é o país sede.

    D) INCORRETA – Não é o país sede.

    E) CORRETA – No ano de 2019 o Chile foi marcado por uma série de protestos.
    RESPOSTA : E
  • Reuniões Internacionais acontecem, via de regra, em locais diferentes a cada vez. Isso acontece não só para que os custos de tais reuniões não recaiam sempre sobre o mesmo Estado. Além disso, demonstram que a importância de todos os Estados é a mesma – ao menos em tese. Alguns organismos internacionais têm sede fixa, como a ONU (Organização das Nações Unidas) e suas agências mas, acordos internacionais não. Daí a rotatividade, saudável, do local de reuniões.

    A entrada da questão apresenta um trecho no qual é dito que o Estado sede do “fórum da APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) e da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25)" declara que não poderá mais ser sede por conta de onda de protestos, o que não é incomum.

    No caso os protestos não se referem às reuniões citadas mas, a problemas político econômicos internos. Pergunta-se qual o país em pauta. A questão é de memorização. É de “sim" ou “não".

    A) INCORRETA -Não é o país sede.

    B) INCORRETA- Não é o país sede.

    C) INCORRETA - Não é o país sede.

    D) INCORRETA – Não é o país sede.

    E) CORRETA – No ano de 2019 o Chile foi marcado por uma série de protestos.

    RESPOSTA : E

    Resposta do professor

  • O MOTIVO FOI OS PROTESTOS QUE ACONTECEU DURANTE 13 DIAS. ENTÃO CHILE NÃO VAI MAIS SER A SEDE

  • Em 2019, o Chile passou a ser sacudido por uma série de protestos que tomou as ruas das principais cidades do país.

    As manifestações no Chile surgiram inicialmente em protesto contra o aumento do preço dos bilhetes de metrô em Santiago, decisão que seria suspensa e posteriormente anulada pelo Governo liderado pelo presidente chileno. Apesar do recuo das autoridades, as manifestações e os confrontos prosseguiram devido à degradação das condições sociais, à crise econômica intensa e às desigualdades no país.

    Por causa dos protestos, o governo chileno desistiu de ser a sede do fórum da APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) e da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25) devido à onda de protestos. Estes eventos estavam previstos para novembro e dezembro de 2019, respectivamente.

    A final da Libertadores 2019, que ocorreria no Chile, também teve seu local de realização alterado. Por causa dos protestos contra o governo, a Conmebol decidiu tirar a decisão de Santiago e definiu Lima, no Peru, como sede substituta. A partida, que foi disputada entre Flamengo e River, teve vitória do time brasileiro por 2 a 1.

    Resposta: E


ID
3753346
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta apenas extensões de arquivos reconhecidas por padrão, no MS-Windows 7, em sua configuração padrão, como arquivos de imagens.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    A) bmp [Imagem*] e pptx [apresentação - powerpoint].

    *arquivo que possui uma descrição precisa da quantidade de pixels e cada cor, sendo que cada cor possui três valores

    B) xlsx [planilha - excel] e docx [texto - word].

    C) txt [texto - bloco de notas ] e jpg [Imagem].

    D) jpg [Imagem] e png [Imagem].

    E) png [Imagem] e doc [texto - word].

    *https://www.tecmundo.com.br/software/119207-saiba-4-principais-formatos-imagens.htm

  • jpg e png.

  • A) bmp [Imagem] e pptx [apresentação - powerpoint]

    B) xlsx [planilha - excel] e docx [texto - word]

    C) txt [texto - bloco de notas ] e jpg [Imagem]

    D) jpg [Imagem] e png [Imagem]

    E) png [Imagem] e doc [texto - word]

    ---

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!

  • Imagem e imagem!

  • Alternativa: D

  • Esquema para revisar:

    Extensões de imagem:

    JPEG - Joint Photographic Experts Group

    • TIFF - Tagged Image File Format

    •GIF - Graphics Interchange Format

    • BMP - Windows Bitmap -

    • SVG - Scalable Vector Graphics

    •PNG - Portable Network Graphics -

    • PCD - Kodak Photo CD

    Extensões de vídeo:

    AVI –

    MPEG –

    MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para

    RMVB - RealMedia Variable Bitrate

    MKV

    Extensões de Áudio:

    MP3 –

     WMA –

    AAC –

    •OGG –

    •AC3 –

    • WAV –

  • No Windows, sistema operacional da Microsoft, os dados são armazenados com nomes e extensões. A extensão procura identificar o tipo de informação gravada no arquivo.

    As imagens são arquivos representados por extensões como BMP (Bitmap), GIF, JPG, PNG e TIF.
    JPG é uma imagem com 16.7 milhões de cores e comprimida (tamanho reduzido de arquivo, pela taxa de compressão escolhida pelo usuário). É o formato popular para fotos.
    PNG é uma imagem vetorial que poderá ser ampliada sem perder qualidade. Também poderá ser usado para fotos.
    Os formatos de imagens poderão ser editados pelo acessório Microsoft Paint.

    PPTX é apresentação de slides do Microsoft PowerPoint. XLSX é pasta de trabalho com planilha de cálculos do Microsoft Excel. DOCX é documento de textos do Microsoft Word. TXT é texto sem formatação que poderá ser editado pelo Bloco de Notas. DOC é documento do Microsoft Word que poderá ser editado pelo acessório do Windows WordPad.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • LETRA D

  • GAB. D

    jpg e png.

  • APRESSADO COM CRU RRRSRS ,NÃO LI TUDO E PAREI EM EXTENSÕES (PADRÃO) ,POIS É RSRSRS, NO FINAL DO TEXTO ESTAVA A PALAVRA CHAVE ( IMAGEM ) ,MELHOR ERRAR AGORA DO QUE NA PROVA ,SEGUE O JOGO

  • GAB. D Uma dica que pode ajudar, geralmente arquivos de imagem tem a letra G.
  • GAB-D

    jpg e png.

    LAVAR O BANHEIRO, NÃO VAI CAIR SUA MÃO. VÁ ESTUDAR!!!


ID
3753358
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que correlaciona corretamente um atalho por teclado no Google Chrome versão 78, em sua configuração padrão, com sua respectiva funcionalidade.

Alternativas
Comentários
  • A) Ctrl+H

    B) Correto

    C) Ctrl+T

    D) Ctrl+P

    E) Ctrl+H

  • Assertiva b

    Ctrl + T: abrir nova aba de navegação.

  • Gabarito(B)

    A. CTRL + J mostra os downloads.

    ___

    B. CTRL + T abre uma nova aba.

    Não confunda com CTRL+N, que abre uma nova janela.

    Sinônimos de guia já cobrados --> separador e aba.

    ___

    C. CTRL + P imprimir documento.

    ___

    D. CTRL + N abre uma nova janela.

    ___

    D. CTRL + F abre a caixa de pesquisa.

  • DOWNLOAD CHROME: CTLR + SHIFT + T ou CTRL + J

  • Pensei agora. Talvez seja útil - CTRL + J - Mostra os downloads JÁ feitos.

  • Ctrl + T: abrir nova aba de navegação.

  • Complementando...

    Ctrl + T: abre uma nova aba na janela atual

    Ctrl + N: abre uma nova janela no navegador

    Ctrl + Shift + N: abre uma nova janela de navegação anônima

  • Gabarito letra B para os não assinantes

    A) Ctrl + J: exibir o histórico de downloads.

    B) Ctrl + T: abrir nova aba de navegação. Gabarito

    C) Ctrl + P: Imprimir página.

    D) Ctrl + N: abre uma Nova janela no navegador.

    E) Ctrl + F: abre a caixa de pesquisa.

    Outras:

    ► Ctrl + shift + T = abre a última janela fechada

    ► windows + D = maximiza e também minimiza as janelas

    ► Windows +M = Minimiza as janelas (mas não maximiza)

    ► Ctrl + D = adiciona aos favoritos

  • B) Ctrl+T de Tab (Abas em inglês).

  • Olá queridos alunos, compartilho o link com meu comentário sobre essa questão! Aproveitem! Mais dicas de Informática? Me mande um "oi" no WhatsApp 41 99166-4433

  • Chupeta no mel

  • Nos programas do computador, como o navegador de Internet Google Chrome, é possível executar comandos através de opções nos menus, ícones na barra de ferramentas e atalhos de teclado.
    Os atalhos de teclados apresentados na questão executam os seguintes comandos:
    Ctrl + T: abrir nova aba (tab) de navegação.
    Ctrl + H: exibir o histórico (history) de páginas acessadas.
    Ctrl + J: exibir o histórico de arquivos transferidos para o computador (downloads).
    Ctrl + P: imprimir (print) página.
    Ctrl + N: abrir uma nova (new) janela de navegação.
    Ctrl + F: localizar (find) uma ocorrência de texto no conteúdo textual da página.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Gabarito(B)

    A. CTRL + J mostra os downloads.

    ___

    B. CTRL + T abre uma nova aba.

    Não confunda com CTRL+N, que abre uma nova janela.

    Sinônimos de guia já cobrados --> separador e aba.

  • Google chrome = guias

    mozila firefox = abas

  • Na verdade no Google Chrome não é chamado de nova aba e sim nova guia...

    CTRL+T = Nova guia.

  • A) Ctrl + J: ABRE O HISTÓRICO DE DOWNLOAD

    B) Ctrl + T: abrir nova aba de navegação. (GABARITO)

    C) Ctrl + P: IMPRIME A PÁGINA

    D) Ctrl + N: ABRE NOVA JANEJA

    E) Ctrl + F: PESQUISAR NA PÁGINA

  • T de Tab

  • Nos programas do computador, como o navegador de Internet Google Chrome, é possível executar comandos através de opções nos menus, ícones na barra de ferramentas e atalhos de teclado.

    Os atalhos de teclados apresentados na questão executam os seguintes comandos:

    Ctrl + T: abrir nova aba (tab) de navegação.

    Ctrl + H: exibir o histórico (history) de páginas acessadas.

    Ctrl + J: exibir o histórico de arquivos transferidos para o computador (downloads).

    Ctrl + P: imprimir (print) página.

    Ctrl + N: abrir uma nova (new) janela de navegação.

    Ctrl + F: localizar (find) uma ocorrência de texto no conteúdo textual da página.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3801259
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A incompatibilidade da prática enunciada na Súmula Vinculante 13 com o art. 37, caput, da CF/88 não decorre diretamente da existência de relação de parentesco entre a pessoa designada e o agente político ou servidor público ocupante de cargo em comissão ou de função comissionada, mas da presunção de que a escolha para ocupar cargo de direção, chefia ou assessoramento tenha sido direcionada a pessoa com relação de parentesco com alguém que tenha potencial de interferir no processo de seleção” (STF, 2ª Turma. ARE 896.762 AgR. Rel. Min. Dias Toffoli, j. 4.6.2018). Essa decisão do Supremo Tribunal Federal dá concretude

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA VINCULANTE 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    ADI 3094, STF: Viola os princípios da moralidade, impessoalidade e isonomia diploma legal que excepciona da vedação ao nepotismo os servidores que estivessem no exercício do cargo no momento de sua edição. 3. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

    Rcl 26418 AgR, STF: A vedação ao nepotismo, enunciada na Súmula Vinculante 13, é decorrência lógica da norma insculpida do caput do artigo 37 da Constituição Federal, em obediência, notadamente, aos princípios da moralidade e da impessoalidade e se estende, de modo expresso, a cargos em comissão de natureza técnica da administração indireta.

  • GABARITO: B

    A vedação ao nepotismo na Administração Pública decorre diretamente da Constituição Federal e sua aplicação deve ser imediata e verticalizada. Viola os princípios da moralidade, impessoalidade e isonomia diploma legal que excepciona da vedação ao nepotismo os servidores que estivessem no exercício do cargo no momento de sua edição. [ADI 3.094, rel. min. Edson Fachin, j. 27-9-2019, P, DJE de 15-10-2019.]

  • NEPOTISMO

    Viola o principio da moralidade,impessoalidade e isonomia.

    PRINCIPIO MORALIDADE

    O gestor publico deve atuar perante a administração de forma leal,honesta e com probidade.

    PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE

    O gestor publico perante os atos administrativos deve afastar o interesse e o sentimento pessoal de modo que possa agir sem discriminação arbitraria.

    PRINCIPIO DA ISONOMIA

    Consiste na igualdade de tratamento para todas as pessoas na qual tenha assegurado as mesmas oportunidades.

  • Algumas questões colocam eficiência como outro princípio atingido pelo nepotismo.

  • GABARITO: B

    O princípio da impessoalidade pode ser dividido em 4 outros princípios/sentidos:

    > Princípio da finalidade: todo e qualquer ato da administração deve ser praticado visando à satisfação do interesse público (o ato administrativo deve satisfazer a finalidade específica prevista em lei).

    > Princípio da igualdade ou isonomia: a administração deve atender a todos os administrados sem discriminações. Não é permitido que a administração favoreça um grupo de pessoas ou pessoas individuais, ou se utilize de perseguições indevidas (quase ñ vemos isso na prática, não é pessoal? Kkk).

    > Vedação de promoção pessoal: não pode ocorrer pessoalização ou promoção pessoal do agente público pelos atos realizados, uma vez que aquele atua em nome do Estado.

    > Impedimento e suspeição: o impedimento e a suspeição possuem o objetivo de afastar de processos administrativos ou judiciais, pessoas que não tenham condições de aplicar a lei de forma imparcial, por serem amigas, parentes ou inimigas do sujeito que participa do processo.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • nepotismo tem um tripé: EFICIENCIA, MORALIDADE e IMPESSOALIDADE

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública, em especial no que tange aos princípios que regem a administração pública.


    Conforme Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    A decisão do STF, exposta no enunciado da questão, tendo relação com a SV 13, dá concretude aos princípios da moralidade e da impessoalidade.


    Nesse sentido, segundo o próprio STF “Em que pesem as decisões do Tribunal excepcionando a sua incidência a cargos de natureza política, a orientação que emerge dos debates da aprovação da Súmula, assim como dos precedentes que lhe deram origem, não autoriza a interpretação segundo a qual a designação de parentes para cargo de natureza política é imune ao princípio da impessoalidade. Noutras palavras, cargos políticos também estão abrangidos pela Súmula Vinculante. Essa conclusão decorre dos próprios fundamentos pelos quais o Tribunal reconheceu na proibição de nepotismo uma zona de certeza dos princípios da moralidade, da impessoalidade e da eficiência. (...) A interpretação que excepciona da incidência da Súmula Vinculante os cargos de natureza política não encontra, portanto, amparo na Constituição. (...) Ante o exposto, julgo integralmente procedente a presente reclamação para cassar: (...)" [Rcl 26.448, rel. min. Edson Fachin, dec. monocrática, j. 12-9-2019, DJE 201 de 17-9-2019].


    Isso implica em dizer que a prática do nepotismo viola os princípios da moralidade e da impessoalidade. O gabarito, portanto, é a letra “b". Analisemos as demais alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. Não existe o “princípio" do nepotismo, mas sim a prática deste.


    Alternativa “c": está incorreta. Por mais que a prática de nepotismo possa ferir a isonomia (pois estabelece tratamento diferenciado), a publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei, não havendo correlação direta com a prática.


    Alternativa “d": está incorreta. Não há correlação e o correto seria falar em indisponibilidade do interesse público.


    Alternativa “e": está incorreta. A independência dos poderes, que implica em reconhecer a autonomia e a necessidade de harmonia entre os poderes, inclusive por meio do controle recíproco entre eles, não possui correlação com direta com a prática de nepotismo.  


    Gabarito do professor: letra b.

  • Ajuda me bastante a memorizar:

    Para os tribunais superiores o Nepotismo atinge a MEI

    Moralidade / Eficiência / Impessoalidade

  • Falou em Nepotismo é ( Impessoalidade, Moralidade ou até eficiência), se vier duas alternativas a questão provavelmente será anulada...

  • Falou da Sumula 13 = Nepotismo

    Nepotismo atinge tanto a MORALIDADE, IMPESSOALIDADE e eficiência (mas é bom memorizar também).

  • entendi o seguinte: ele fala de que o mais importante não se tratava do fato dasrelações familiares (nepotismo), mas sim a questão do parentesco interferir no processo de seleção (impessoalidade/moralidade)

  • Nepotismo é uma PRÁTICA, vedada pela CF/88, que atinge os princípios da impessoalidade e da moralidade.

  • Quando li "princípio do NEPOTISMO" pensei, agora pronto, criaram outro princípio rs.

    Graças a Deus, alarme falso, já basta o princípio da participação que descobri a sua existência hoje ao resolver questões ...

  • Eu com a minha agonia e ansiedade cai na pegadinha do “princípio do nepotismo” kkkk
  • MAIS UM QUE CAIU NA PEGADINHA(EU), O ENUNCIADO REALMENTE FALA DO NEPOTISMO,A SUMULA VINCULANTE 13, PODE INTERFERIR NOS PRINCÍPIOS DA MORALIDADE, IMPESSOALIDADE E TAMBÉM NO PRINCIPIO DA EFICIÊNCIA.

    EITA VIDA SOFRIDA É DE CONCURSEIRO VIU...KKK

  • O nepotismo (vedado pela Súmula Vinculante nº 13 do STF ) é uma prática frontalmente ofensiva ao princípio da moralidade e a outros princípios constitucionais, como impessoalidadeeficiência e igualdade.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Gabarito:B

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • NEPOTISMO não é um princípio. Ele decorre do princípio da MORALIDADE e IMPESSOALIDADE.


ID
3801262
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico a que se submetem as empresas públicas e sociedades de economia mista, de acordo com a Constituição Federal, é

Alternativas
Comentários
  • é de direito privado - elimina A B e C

    Se explora atividade economica não terá tratamento diferenciado como o tributário, mas deve fazer concurso pois basta lembrar Petrobras, BB, Caixa economica federal...todas concurso!

    Certa E

    Inclusive para quem estuda licitação tem uma parte que fala destas empresas e sociedades de economia mista. É referente a dispensa de licitação que o valor é o dobro, 20% do convite:

    Lei 8666

    § 1 Os percentuais referidos nos incisos I e II do  caput  deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.  

  • GABARITO: E

    Autarquia: Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei;

    Fundação pública: é a fundação instituída pelo Poder Público como o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica de direito público ou privado e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado de ordem social, com capacidade de autoadministração e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei;

    Empresa pública: É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Sociedade de economia mista: É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

  • E) de direito privado, sujeitando-se ao dever de licitar conforme legislação específica.

  • Gabarito: letra E

    Empresa Pública: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo se revestir de qualquer das formas admitidas em direito.

    Sociedade de economia mista: são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por autorização legal, sob forma de sociedades anônimas, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos. Ex.: Banco do Brasil, Petrobrás. (Carvalho filho, 2014).

    Fonte: Comentários do QC

  • GAB E

    EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE ECONOMIA MISTA ------CLT

    FUNDAÇÃO E AUTARQUIA-----ESTATUTÁRIO

  • O regime jurídico das sociedades de economia mista e empresas públicas tem natureza híbrida - denominação dada por José dos Santos Carvalho Filho (2015) - já que sofrem intervenção tanto do direito privado quanto do direito público, de modo que, nas palavras do autor:

    Quando se trata do aspecto relativo a exercício em si da atividade econômica, predominam as normas de direito privado, o que ajusta bem à condição dessas entidades como instrumentos do Estado-empresário. [...] Ao contrário, incidem as normas de direito público naqueles aspectos ligados ao controle administrativo resultante de sua vinculação à pessoa federativa. 

    (CARVALHO FILHO, 2015, p. 502-503).

    Nesse sentido, observa-se que o regime jurídico das empre­sas estatais é híbrido, constituído por meio de normas de direito público e de direito privado, para que sua finalidade pública seja alcançada e, ao mesmo tempo, respeitem-se as relações entre particulares, regidas pelos princípios da livre iniciativa e livre concorrência.

    No entanto, como explicitado por Marçal (2014) e por Celso Antônio Bandeira de Mello (2009), sem perder o caráter híbrido do regime jurídico das empresas públicas e sociedades de economia mista, a preponderância das normas de direito público ou de direito privado vai variar de acordo com a natureza da atividade desempenhada pela estatal, caso se trate de exploração da atividade econômica ou de prestação de serviço público.

    A questão deveria ter sido anulada, ao meu ver.

  • Acredito que há erro na questão, pois as estatais são pessoa jurídica de direito privado, mas o regime que devem seguir é híbrido.

  • Vou facilitar sua vida!

    F.A.S.E ( Adm. Indireta)

    Fundações- Autarquias - Sociedades de economia mista -Empresas públicas.

    (Fundações podem ser tanto de direito público quanto privadas)

    São criadas por lei:

    Fundações Públicas de direito público

    Autarquias

    São autorizadas por lei:

    Sociedades de economia mista

    Empresas ´públicas

    Fundações privadas

    Pessoas jurídicas de direito público:

    Fundações públicas de direito público

    Autarquias

    Direito privado:

    Sociedades de economia mista

    Empresas públicas

    Fundações privadas

  • A personalidade jurídicas das duas é de direito privado e sujeição ao regime próprio das empresas privadas e estatuto próprio de licitações e contratos (editado: lei 13.303/2016)

    Gabarito: E

  • A questão indaga sobre o que dispõe a CF:

      Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:         

    I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;         

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;         

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;         

    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;         

    V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.         

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    § 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.

    § 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.

  • Correta, E

    Administração Pública Indireta - é formada pelas seguintes ENTIDADES:

    Autarquia -> Personalidade Jurídica de Direito Público e capital totalmente público.

    Fundações Púbicas -> podem ser constituídas sob Personalidade Jurídica de Direito Público ou Privado.

    Empresas Públicas ->  Personalidade Jurídica de Direito Privado e capital público.

    Sociedades de Economia Mista ->  Personalidade Jurídica de Direito Privado e capital misto, sendo que a maioria é público. Essa entidade só pode ser constituída sob a forma de Sociedade Anônima S|A.

  • O tropeço da Banca é justamente a sua justificativa. A questão está pedindo para que o candidato responda qual é o REGIME JURÍDICO da EP e SEM. A responta seria Regime Híbrido, conforme a melhor doutrina.

    Se estivesse perguntando qual é a natureza da personalidade jurídica, tudo bem, seria a Letra E.

    Contudo, a questão não tem afirmativa correta, pois, apesar da letra C estar correta quanto ao regime, peca ao afirmar que dispensa concurso para contratar servidores.

    Questão anulável. Quem tiver um esclarecimento melhor...

  • GAB E.

    CARACTERISTICAS COMUNS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.

    è Pessoa Jurídica de Direito Privado.

    è Criação autorizada por LEI + REGISTRO.

    è Finalidades      à Prestadora de Serviço Público.

    à Exploradora de Atividade Econômica.

    à Regime Celetista = Justiça do Trabalho.

    ·        Características da Prestadora de Serviço Público.

    è Público.

    è Responsabilidade Civil à Objetiva.

    è Bens Afetos à Públicos

    è Pode Benefícios Fiscais Exclusivas.

    ·        Exploradora de Atividade Econômica.

    è Privado.

    è Responsabilidade Civil à Subjetiva.

    è Privilégios à Empresas Privadas.

    è Sem Imunidade Tributária.

    è De direito privado, sujeitando-se ao dever de licitar conforme legislação específica.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!

    RUMO PCPR.

    EQUIVOCO CHAMA NO DIRECT

  • Gabarito E

    Economia mista e Empresa pública sujeitam-se ao regime jurídico de direito privado, sujeitando-se ao dever de licitar conforme legislação específica.

    Porem existem aspectos em que se igualam a regras de direito público, tal como licitação e ingresso mediante CONCURSO PÚBLICO. (Mesmo sendo CLT o regime trabalhista)

  • Gab: E

    Empresa pública:

    >> direito privado;

    >> Autorizada por lei;

    >> Lei complementar define sua área de atuação;

    >> Patrimônio próprio;

    >> Capital exclusivo da união;

    >> Exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingencia ou de conveniência administrativa;

    >> Pode se revestir de qualquer forma admitida em direito;

    Sociedade de economia mista:

    >> Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado;

    >> Exploração de atividade econômica;

    >> Sob a forma de sociedade anônima;

    >> Maioria das ações com direito a voto pertencem à união, estado, df, municípios ou a entidade da administração indireta;

  • Gab. Letra E.

    CF - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre.

    ...

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a organização da Administração Pública.

    As empresas públicas assim como as sociedades de economia mista integram a Administração Pública indireta. 

    A empresa pública, nos termos do art. 3º da lei nº. 13.303/2016, pode ser conceituada como "entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios". 

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho essas entidades tem como objetivo a exploração de atividades econômicas em sentido lato, assim consideradas aquelas que permitem a utilização de recursos para a satisfação de necessidades públicas. Dentro dessa noção, explica o autor que poderiam encontrar-se duas espécies: as atividades econômicas e os serviços públicos econômicos. Neste caso, deve-se entender que só podem ser prestados por empresa pública aqueles serviços que também poderiam ser prestados pela iniciativa privada. Essa atividade  a ser desempenhada deve estar claramente descrita na lei autorizadora da criação. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: atlas, 2018, p. 528-529).

    Já a sociedade de economia mista, nos termos do art. 4º da Lei nº. 13.303/2016, pode ser entendida como "a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta".

    Feita esta explicação inicial, vamos a análise das alternativas:

    A) ERRADA -  por for força do art. 173, § 1º, II, da CF, as empresas públicas e as sociedades de economia mista estão sujeitas ao mesmo regime jurídico das empresas privadas, ou seja, o regime jurídico de direito privado.

    B) ERRADA - assim como na primeira alternativa, não se trata de regime jurídico de direito público.

    C) ERRADA -  conforme disciplina o art. 37, II, da Constituição Federal a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, desta forma, a regra geral determina a realização de concurso público para o preenchimento de qualquer cargo público, ainda que da Administração Indireta. Aqui, a dúvida poderia surgir com o art. 173, § 1º, II da CF, que trata sujeitas as empresas públicas e sociedades de economia mista ao mesmo regime jurídico das empresas privadas, dando a entender que poderia se contratar diretamente, sem concurso, no entanto, o STF decidiu que o art. 173, §1º, II, não afasta a previsão legal do art. 37, II. Desta forma, prevalece a necessidade de contratação mediante concurso público.  Ao final segue transcrição da decisão do STF para leitura.

    D) ERRADA -  não existe essa limitação, no texto constitucional, a apenas as empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica.

    E) CORRETA -  a alternativa está em conformidade com o art. 173, § 1º, incisos II e III, tanto as empresas públicas como as sociedades de economia mista estão submetidas ao regime jurídico privado e têm a necessidade de licitar. Ao final segue transcrição do texto legal.

    GABARITO: LETRA E


    TRANSCRIÇÃO DO ART. 173 DA CF

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade  econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:       
    I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;          
    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;        
    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;        
    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;     
    V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.       
    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
    § 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.
    § 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
    § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.

    TRANSCRIÇÃO DA DECISÃO DO STF

    Após a Constituição do Brasil de 1988, é nula a contratação para a investidura em cargo ou emprego público sem prévia aprovação em concurso público. Tal contratação não gera efeitos trabalhistas, salvo o pagamento do saldo de salários dos dias efetivamente trabalhados, sob pena de enriquecimento sem causa do poder público. Precedentes. A regra constitucional que submete as empresas públicas e sociedades de economia mista ao regime jurídico próprio das empresas privadas (...) não elide a aplicação, a esses entes, do preceituado no art. 37, II, da CF/1988, que se refere à investidura em cargo ou emprego público. [AI 680.939 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 27-11-2007, 2ª T, DJE de 1º-2-2008.]

  • Vunesp dto adm SEM e EP = regime jur de dto privado

    Empresarial, lucrativa e onerosa, por esses motivos SEM e EP não tem como ser de reg jur de direito público.

    Eu concordo com quem diz que é híbrido, mas o item C não tem como responder a questão.

    A menos pior é a E mesmo.

  • Personalidade jurídica é diferente de Regime jurídico. A personalidade jurídica de EP e SEM será sempre de direito privado. Já o regime jurídico é híbrido, tanto pode ser público como privado.

    A questão deveria ser anulada!

  • Errei sendo servidora de empresa pública. Poootzz

  • Qual o erro da letra D???

  • Estou vendo que as pessoas estão comentando com base em doutrina e lei, mas o examinador pediu que fosse assinalada a alternativa baseada na CF. E no texto constitucional está escrito:

      Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:         

    I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;         

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;         

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;         

    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;         

    V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.         

    A CF fala da sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas. Pela letra fria do texto, não há como defender o regime híbrido. Precisamos ficar atentos sempre ao parâmetro requerido pelo examinador. Muitas vezes a pegadinha está justamente nisso.

  • Concordo com os colegas que o regime seria híbrido, segundo a doutrina, no entanto, de qualquer forma, a letra C está errada quando afirma que é desnecessário o concurso público, o que torna correta a letra E, pq a lei afirma que o regime é de direito privado.

    Acho que é isso!

  • Empresas públicas  e sociedades de economia mista:

    Regra: regime jurídico de Direito privado

    Licitação: conforme legislação específica (Devem realizar licitação e contratar, contudo, através da Lei n. 13.303/2016. Vide Lei nº 14.002, de 2020)

    Contratação: cargo ou emprego mediante concurso público.

    Não admite falência (vedação legal)

    OBS: Para o STF Empresas Estatais que prestam serviço público o regime é parcialmente derrogado pelo Direito Público. Excepcionalmente. Nesse caso tem imunidade tributária, pagamento por precatório, bens se vinculados à prestação de serviço público goza das respectivas proteções.

    OBS: Se a Empresa Estatal apenas explorar atividade econômica, não poderá gozar de imunidade. Isso porque, as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    OBS: A sociedade de economia mista também pode prestar serviço publico - contudo tem regra diferente das Empresas Públicas.

    OBS: Correios prestam serviço publico e exploram atividade econômica. Possuem imunidade e pagamento por precatório nas duas atividades. Desde que o lucro que tenha reverta ao serviço publico prestado.

    OBS: STF: Tese de julgamento: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados

  • A questão, embora polêmica, está correta, porquanto em consonância com a literalidade do art. 173 da Carta Magna. O regime híbrido é uma denominação doutrinária e a questão exige o conhecimento da literalidade da CF.

  • Em Regra as Empresas públicas e Sociedades de economia Mista são:

    Pessoas Jurídicas De Direito Público; O pessoal que trabalha nelas é concursados, mas são regidos pela " CLT" e todas Duas possuem processo licitatório.

  • Gabarito: E

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

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  • gab e! Ambas são de direito privado. (EP E ECON.MISTA)

    Mas há algumas diferenças entre as que prestam serviço público das que prestam serviços econômicos:

    Estatais de que prestam atividade econômica:

    • Somente casos de Relevantes interesses do Estado. art 173,177)
    • Livre concorrência ou monopólio
    • Direito privado
    • Regime jurídico predominantemente privado (embora híbrido)
    • Sem privilegio fiscal
    • Resp. civil NÃO é objetiva
    • Em regra precisa licitar, mas cabe exceções
    • Bens penhoráveis
    • Sem privilégio processual

    Estatais de que prestam serviço público

    • Diretamente ou sob concessão, permissão.
    • Roll no artigo 175
    • Sempre licitação
    • Direito privado
    • Regime jurídico predominantemente público (embora híbrido)
    • Pode ter privilégio fiscal
    • Resp civil objetiva
    • Bens impenhoráveis
    • Sem privilégio processual

    Fonte: editora atualizar, prof Tanaka


ID
3801265
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal determina que os padrões de vencimentos e demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos devem observar, entre outros parâmetros,

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    Art. 39, § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:      

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;        

    II - os requisitos para a investidura;        

    III - as peculiaridades dos cargos.       

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

  • Gab. D

    Dos Servidores Públicos

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

  • GABARITO: LETRA D

    Dos Servidores Públicos

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

    CF/88.

  • GABARITO: D

    Art. 39, § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:    

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;     

    II - os requisitos para a investidura;     

    III - as peculiaridades dos cargos.    

  • Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    §1. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira

    II - os requisitos para a investidura

    III - as peculiaridades do cargo

  • Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

  • A CF não concedeu isonomia direta às carreiras jurídicas. Essa isonomia deve ser viabilizada mediante lei.

  • Fiquem atentos! O trecho válido atualmente para o caput do art. 39 da CF é o destacado pela colega Rita Silva, pois o segundo foi objeto da ADIN 2135-4. Vejamos:

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

    Bons estudos!

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da Administração Pública, em especial no que tange aos servidores públicos. Sobre o assunto, é correto afirmar que a Constituição Federal determina que os padrões de vencimentos e demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos devem observar, entre outros parâmetros, a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira.


    Conforme a CF/88, art. 39, § 1º - A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos.


    O gabarito, portanto, é a letra “d", por estar em consonância com o art. 39, §1º da CF/88. As demais assertivas não possuem correspondência com a disciplina constitucional e, por isso, estão incorretas.


    Gabarito do professor: letra d.

  • Os padrões de vencimentos e demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos devem observar, entre outros parâmetros: a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira.

  • Vocês vão colocar 200 vezes o mesmo comentário do colega anterior?

  • A Constituição Federal determina que os padrões de vencimentos e demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos devem observar, entre outros parâmetros,

    D) a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira.

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; [Gabarito]

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

    § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. 

  • Não se esquecer do

    art 39 §4

    O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. .

    aplicável também aos membros do artigo 144 da CF.

  • Na parte de Servidores públicos, essa pergunta é recorrente.

  • Já vi três questões dessa banca por aqui (CTRL C + CTRL V).

  • A Natureza Complexa Peculiar Requesita Grau de Perigo e Responsabilidade

    Sujeito: A natureza complexa peculiar

    Verbo: Requesita

    Complemento do verbo: Grau de perigo e responsabilidade

  • Art. 39. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:   

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; 

  • ERRO DA B

    B- a complexidade dos cargos e empregos componentes de cada carreira, a jornada de trabalho e o grau de responsabilidade da função.


ID
3801268
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A revisão dos atos administrativos decorre do poder administrativo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Princípio da autotutela: A Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos.

  • Princípio da autotutela: A Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos.

  • Obs: Autotutela não se confunde com tutela (supervisão ministerial ou controle finalístico)

  • Gabarito letra B

     

                                          7°° AUTO TUTELA:

     

    *O poder de autotutela administrativa está consagrado na seguinte sumula do STF.

     

    *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.  

  • Em resumo; Autotutela seria a capacidade de administração pública controlar seus atos ou o poder que a Administração Pública possui de ter o controle dos seus atos em suas mãos, podendo ela mesma revê-los para trazer regularidade às suas condutas. 

    Tome cuidado para não confundir com o conceito de TUTELA .

    Em termos de controle... A tutela acontece sem hierarquia.

    Bons estudos!

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e a possibilidade de revisão destes por meio da autotutela.

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre devido à Administração Pública estar vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade e de mérito de seus atos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração a explicação acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "b".

    GABARITO: LETRA "B".

  • Lembrando que a autotutela decorre diretamente do Poder Hierárquico!

  • Correta, B

    Para fixar o conteúdo:

    Autotutela: poder-dever de a administração pública exercer o controle de seus próprios atos, também denominado de autotutela administrativa ou princípio da autotutela. Esse princípio postula que a administração tem o dever de anular seus atos ilegais e tem a faculdade de revogar os atos legais por motivo de oportunidade e conveniência.

    Tutela: é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

  • A autotutela, como admite a hierarquia, pode ser controlada tanto quanto a legalidade quanto ao denominado mérito. Por isso admite anular e revogar porque é mais ampla.

    Fonte: GRAN Cursos

  • Gab B

    com a autotutela a administração pode revisar os atos administrativos, de forma que irá anular o que for ilegal e revogar o que for inoportuno sem precisar acionar Judiciário para nada disso =)

    O poder chefe é o hierárquico. Através dele surgem: Delegação e avocação de competências e tb a autotutela.

    Diferentemente da Tutela, onde lá não existe hierarquia. Ali ocorre um controle entre Adm direta para com a adm indireta. (controle ministerial)

  • poder de autotutela?não é um princípio???
  • Cuida-se de questão de cunho estritamente conceitual, razão por que não demanda comentários por demais extensos.

    Cumpre apenas informar que o poder administrativo em vista do qual é dado à Administração proceder à revisão de seus atos corresponde à autotutela, a partir da qual é possível haver a revogação, a anulação e a convalidação de atos administrativos.

    A autotutela administrativa tem sede legal no art. 53 da Lei 9.784/99, que assim estabelece:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    Em sentido bastante semelhante, ainda, o teor da Súmula 473 do STF:

    "Súmula 473 STF. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    Em sede doutrinária, refira-se ser bastante comum encontrar a autotutela sendo tratada como um princípio administrativo, como é o caso da obra de Rafael Oliveira, que assim se manifesta sobre o tema:

    "O princípio da autotutela administrativa significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá-los por questões de conveniência e de oportunidade, conforme previsão contida nas Súmulas 346 e 473 do STF, bem como no art. 53 da Lei 9.784/1999."

    Com apoio nestas informações, conclui-se que a única opção correta está na letra B.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 50.

  • DOS PODERES

    PODER VINCULADO- Não atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    *VINCULADO A LEI

    *A LEI DETERMINA COMO E QUANDO DEVE SER FEITO E NÃO DA MARGEM DE LIBERDADE

    PODER DISCRICIONÁRIO- Atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    *O SERVIDOR VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM POSSUI UMA MARGEM DE LIBERDADE PARA A ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES PREVISTAS.

    PODER DISCIPLINAR

    *VINCULADO QUANTO AO DEVER DE PUNIR E DISCRICIONÁRIO QUANTO A PENA A SER APLICADA.

    *ENCARREGADO DE APURAR INFRAÇÕES FUNCIONAIS E APLICAR SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO.

    PODER HIERÁRQUICO

    *DEFINIR QUEM MANDA E QUEM OBEDECE

    *INTERNO

    *ORDENAR E FISCALIZAR SEUS SUBORDINADOS

    PODER REGULAMENTAR

    *EDITAR ATOS NORMATIVOS PARA COMPLEMENTAR A LEI NA SUA FIEL EXECUÇÃO

    *NÃO VAI CRIAR LEI / NÃO VAI ALTERAR LEI / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA

    *CRIAR CONDIÇÕES,RESTRIÇÕES E LIMITAÇÕES AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM FACE DA PROTEÇÃO DO INTERESSE PUBLICO.

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS ESPECIALIZADOS COMO EXEMPLO A PF NO ÂMBITO FEDERAL E PELA PC NO ÂMBITO ESTADUAL OU PELA PM NOS CASOS DE CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR QUE COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE.

    *EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PRÓPRIA PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS

    DISCRICIONARIEDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    COERCIBILIDADE

    DELEGÁVEL

  • PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

    CONSISTE NA LEGITIMIDADE QUE POSSUI A ADMINISTRAÇÃO DE ANULAR ATOS ILEGAIS PRATICADOS POR SEUS AGENTES E REVOGAR AQUELES INCONVENIENTES E INOPORTUNOS.

  • Gabarito: B

    PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA:

    Dever que a Administração Pública tem de fiscalizar e revisar seus próprios atos para averiguar se (ainda) estão em conformidade com a lei (anulação do ato) ou com critérios de conveniência e oportunidade (revogação).

    ILEGAL -----> ANULAÇÃO

    INCOVENIENTE/INOPORTUNO -----> REVOGAÇÃO

  • (Gab: B)

    Pode de Autotutela: 

    *A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    *Ilegal= Anulação.

    *Inconveniente ou Inoportuno = Revogação.

    Fonte: QC.

  • Redação MEDÍOCRE!!! AUTOTUTELA É UM PRÍNCIPIO E NÃO UM PODER!!! Vida de concurseiro é difícil. Além de estudar para acertar questões, você tem que estudar para corrigir o examinador e torcer para marcar a questão menos errada. ESTÁ DIFÍCIL!!!!

    vlw, flw e atéee maisss...

  • SÚMULA 473 STF.

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Gab: B

    -Autotutela

    OBS: Não confundir Autotutela com Tutela 

    --> Aututela: A Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos.

    --> Tutela: é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

    Fonte: QC

  • Súmula STF 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. (princípio da Autotutela).

    ;) bons estudos!!!

  • Achei que autotutela fosse um princípio, acabei confundindo com poder.!!!

  • súmula 473

  • Não sabia que autotutela é um poder. Para mim, é um princípio.

  • Gabarito:B

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Decorre do poder hierárquico.

  • Poderes, atos são baseados nos princípios adm.

    Toda atuação dentro da adm deve ser com observância aos principios.

  • gab b! para essa banca, autotutela pode ser poder \ princípio

  • Autotutela(pode) - anular - rever os próprios atos - revogá-los - apreciação judicial


ID
3801271
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Sobre a atividade de controle interno da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Os Papéis de Trabalho de auditoria constituem um registro permanente do trabalho efetuado pelo auditor, dos fatos e informações obtidos, bem como das suas conclusões sobre os exames. É com base nos Papéis de Trabalho que o auditor irá relatar suas opiniões, críticas e sugestões. 

    OBJETIVOS DOS PAPÉIS DE TRABALHO 

    - Auxiliar na execução de exames;

    - Evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;

    - Servir de suporte aos relatórios;

    - Constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter detalhes relacionados com a auditoria;

    - Fornecer um meio de revisão por Supervisores;

    - Determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, bem como julgar sobre a solidez das conclusões emitidas;

    - Considerar possíveis modificações nos procedimentos de auditoria adotados, bem como no programa de trabalho para o exame subsequente.

    Disponível em: <https://portaldeauditoria.com.br/papeis-de-trabalho-de-auditoria/>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Sobre a atividade de controle interno da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

    C) Os papéis de trabalho objetivam auxiliar os exames e a elaboração do relatório, devendo conter o registro do trabalho e as conclusões, de forma abrangente, objetiva, clara e limpa.

    GAB. LETRA "C"

    ----

    NBC TA 230 (R1)

    5. O objetivo do auditor é preparar documentação que forneça:(a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e (b) evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis.

    6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo: Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

    Fonte: https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1206.pdf

  • Q995140

    Os denominados papéis de trabalho constituem elementos de grande importância na realização de uma auditoria. De acordo com a NBC TI 01, os papéis de trabalho, constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, são obtidos no curso da auditoria, têm por finalidade evidenciar os exames realizados e dar suporte a opiniões, críticas, sugestões e recomendações do auditor.

    NBC TI 01

    12.1.2. Papéis de Trabalho

    12.1.2.1. A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

    12.1.2.2. Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    12.1.2.3. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.

    12.1.2.4. Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Questão que cobra o entendimento sobre procedimentos de auditoria, especialmente sobre papéis de trabalho. 

    Vale lembrar que os papéis de trabalho são a documentação de auditoria. Estes papéis registram os procedimentos realizados pelo auditor, a evidência obtida e as conclusões alcançadas. As informações registradas devem ser relevantes para a auditoria. A documentação de auditoria ajuda a equipe na condução da auditoria e no desenvolvimento do relatório. Facilita também o trabalho de supervisão e o controle de qualidade.

    Esses papéis de trabalho pertencem ao auditor e partes ou excertos desses papéis podem ser postos a disposição do auditado.

    Dito isso, vamos às alternativas:


    a) Incorreta. De forma geral, é assim que acontece. Mas as próprias normas reconhecem que podem ser utilizados especialistas externos em alguns casos. Pelo próprio nome (especialista "externo"), essas pessoas que auxiliam o auditor do TC não são ocupantes de cargos públicos no Tribunal de Contas.


    b) Incorreto. Os papéis de trabalho não ficam sigilos até o final da auditoria. O auditor pode compartilhar partes ou excertos desses papéis com o auditado, mesmo que a auditoria ainda não esteja concluída, desde que, claro, não haja prejuízo aos trabalhos envolvidos.

    Além disso, o auditor pode descartar papéis de trabalho que tenham perdido relevância (ele pode descartar um papel de trabalho que expressava uma conclusão que não seja válida, por exemplo).


    C) Correta. Perfeito. Os papéis de trabalho auxiliam os exames e a elaboração do relatório, pois registram os procedimentos realizados pelo auditor, a evidência obtida e as conclusões alcançadas. Se os papéis de trabalho estiverem objetivos e claros, fica "molezinha" escrever o relatório.


    d) incorreta. Os papéis de trabalho devem documentar apenas informações relevantes para a auditoria. Não devem ser elaborados papéis de trabalho para informações que não sejam relevantes.


    e) Incorreta. Os papéis de trabalho são de responsabilidade de toda a equipe de auditoria (e não apenas do auditor mais experiente, o coordenador). Além disso, em cada etapa do processo os papéis de trabalho possuem funções diferentes. No planejamento, por exemplo, os papéis de trabalho precisam registrar os riscos da auditoria, a natureza do objeto, a matriz de planejamento, etc. Já na execução deve se dar ênfase aos procedimentos utilizados para coletar as evidências e às conclusões que o auditor chegou.


    Gabarito do professor: Letra C

ID
3801274
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com a receita obtida pela alienação onerosa de bem imóvel de sua propriedade, um Município pretende efetuar o pagamento de seus servidores ativos. De acordo com o ordenamento jurídico em vigor, o pagamento pretendido

Alternativas
Comentários
  • Art. 44 da LRF:

    É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • Gab. A

    LRF - Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    Comentário do Prof. Sérgio Machado:

    "Veja que existe uma forma de usar essa receita de alienação de bens e direitos (que, por sinal, é uma receita de capital) para o financiamento de despesa corrente: é se essa receita for destinada por lei (tem que ter uma lei) aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos".

  • Gab: A

    Trata-se da REGRA DE OURO

    1)      Despesas correntes: são as despesas para a manutenção da “máquina pública”. Despesas com pessoal, manutenção, entre outros.

    2)      Despesas de capital: são os gastos com investimentos, basicamente. Construção de estradas, hospitais, entre outros.

    É mais ou menos isso que a “Regra de Ouro”, prevista na Constituição Federal e também na Lei de Responsabilidade Fiscal, traz como regra. Esse artifício não permite que a União, Estados e Municípios tenham um montante de operações de crédito (empréstimos) superiores as suas despesas de capital (investimentos). A ideia é que o Estado não contraia empréstimos para “sobreviver”, mas sim para investir, que é algo mais aceitável.

  • A questão trata da PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, conforme disposto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Segue o art. 44, LRF:

    É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos".

    Então, a regra é somente aplicar o recurso derivado da alienação de bens somente em despesas de capital. Só cabe exceção no caso de destinada, por lei, aos regimes de previdência.

    Observe o item 3.2.2.2. Origens e Espécies de Receita Orçamentária de Capital, Código 2.2.0.0.00.0.0 – Receita de Capital (RK) – Alienação de Bens, da pág. 44 do MCASP: “Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital", são ingressos financeiros com origem específica na classificação orçamentária da receita proveniente da alienação de bens móveis, imóveis ou intangíveis de propriedade do ente público.

    Nos termos do artigo 44 da LRF, é vedada a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público, para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei aos regimes previdenciários geral e próprio dos servidores públicos".

    Conforme a questão, se o Município alienar um bem imóvel de sua propriedade, essa receita será classificada na categoria econômica Receita de Capital, de origem Alienação de Bens. Então, o pagamento pretendido não poderá ser realizado, pois efetuar o pagamento de seus servidores ativos é empregar os recursos em despesas correntes, o que é proibido pela LRF, salvo exceção prevista na mencionada lei.

    Tendo em vista a explicação acima, o gabarito não poderia ser as alternativas C, D e E, de acordo com a proibição da LRF. A alternativa B até começou correta (“não poderá ser realizado"), só que o restante está incorreto, pois não há disposição legal expressa autorizativa de que as despesas com pessoal, civil ou militar, ativo ou inativo, devem ser suportadas com orçamento de capital.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • GABA a)

    Art. 44

    (LRF)

    É vedada a aplicação da receita de CAPITAL derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa CORRENTE, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  •  Despesas correntes: são as despesas para a manutenção da “máquina pública”. Despesas com pessoal, manutenção, entre outros.

    2)      Despesas de capital: são os gastos com investimentos, basicamente. Construção de estradas, hospitais, entre outros.

    É mais ou menos isso que a “Regra de Ouro”, prevista na Constituição Federal e também na Lei de Responsabilidade Fiscal, traz como regra. Esse artifício não permite que a União, Estados e Municípios tenham um montante de operações de crédito (empréstimos) superiores as suas despesas de capital (investimentos). A ideia é que o Estado não contraia empréstimos para “sobreviver”, mas sim para investir, que é algo mais aceitável.

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    LRF - Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    Comentário do Prof. Sérgio Machado:

    "Veja que existe uma forma de usar essa receita de alienação de bens e direitos (que, por sinal, é uma receita de capital) para o financiamento de despesa corrente: é se essa receita for destinada por lei (tem que ter uma lei) aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos"

  • Não pode queimar patrimônio para virar gasto corrente. A única exceção é para socorrer RPPS.

  • Uma vez eu vi um prof do Gran fazer uma anologia do tipo: "não se deve vender a geladeira e usar o dinheiro para comprar cerveja e carne. Depois disso nunca mais errei! kk

    GAB: A

  • É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • "Não venda a geladeira para comprar carne!"


ID
3801277
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, constitui matéria tributária reservada à lei a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

  • Errei , não achava resposta nenhuma correta.. pois pensei que a B estava errada pois teria que colocar lei complementar... Pensei que era pegadinha ... :(

  • A Alíquota mínima do IPVA será fixada por Resolução do Senado Federal (C)

  • GABARITO: letra B

    a) Errado.

    Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    b) Correto.

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios (...)

    c) Errado.

    Art. 149, § 2º, CF. As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o  caput  deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 

    d) Errado.

    Art. 155, §6º, CF. A Alíquota mínima do IPVA será fixada por Resolução do Senado Federal

    e) Errado.

    Súmula Vinculante 50. Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional ligada à tributação e ao orçamento. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] III - cobrar tributos: [...] b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.


    Alternativa “b": está correta. Segundo art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: [...].


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 149, § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:   [...] I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação.


    Alternativa “d": está incorreta. A Alíquota mínima do IPVA será fixada por Resolução do Senado Federal, conforme art. 155, §6º, I.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme Súmula Vinculante 50 - Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.


    Gabarito do professor: letra b.

  • Vai pela menos errada. Assertivas incompletas (no caso, lei COMPLEMENTAR) podem ser consideradas certas ou erradas, a depender da cabeça do examinador.

  • Mas entre lei e lei complementar há uma grande diferença.

  • a) vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    b) lei complementar - empréstimos compulsórios

    GABARITO - pra mim a questão é nula, pq lei =/= LC, mas a banca deu como certo....

    c) contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 

    d) Alíquota mínima do IPVA - Resolução do Senado Federal

    e) fixação da data de recolhimento de impostos, taxas e contribuições de melhoria - STJ e STF: data de vencimento do tributo pode ser alterada por ato normativo infralegal.

  • Sobre a letra "E"

    É assente na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal QUE A ALTERAÇÃO DO PRAZO DE VENCIMENTO DOS TRIBUTOS PODE SE DAR POR NORMA INFRALEGAL. Podemos citar a respeito os seguintes precedentes exemplificativamente: no STJ o Recurso Especial 55.207 e o 55.537; no STF, a quem incumbiu dar a última palavra acerca dessa discussão, o Recurso Extraordinário 203.684, 173.294, 140.669 e 195.218. O artigo 97 do CTN relaciona taxativamente as matérias submetidas a reserva legal, não fazendo menção à data de vencimento; e A fixação do prazo de recolhimento do tributo não afeta o seu fato gerador, a sua base de cálculo ou a alíquota aplicável, de modo que não há necessidade de Lei para dispor a esse respeito.

     

    Trata-se do Recurso Especial 87.828/SP: “TRIBUTARIO. ICMS. ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO. POSSIBILIDADE. LEI ESTADUAL. 1 - NÃO HA QUALQUER ILEGALIDADE NO ATO LEGISLATIVO ESTADUAL QUE ANTECIPA A DATA DO PAGAMENTO DO ICMS. 2 - A FIXAÇÃO DE PRAZO PARA SOLVER OBRIGAÇÃO TRIBUTARIA NÃO E MATERIA RESERVADA A LEI. NÃO ESTA, ASSIM, CARACTERIZADA QUALQUER VINCULAÇÃO AO PRINCIPIO DA LEGALIDADE TRIBUTARIA. 3 - O PRAZO PARA PAGAMENTO DO TRIBUTO É UM DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. 4 - RECURSO IMPROVIDO.” (j. 27/05/1996, DJ 17/06/1996)

  • A banca agora está legislando por quê:

    art. 148. A União, mediante lei COMPLEMENTAR, poderá instituir empréstimos compulsórios: [...].

  • Aiai...

  • nem na bala um trem desse. é LEI COMPLEMENTAR

  • Se eu tivesse feito essa prova eu tava devendo nota pra Vunesp kk

  • Valei-me....Q prova do cão foi essa???

  • Faltou um "complementar" no enunciado.

    Se precisa de ajudar pra focar nos estudos da uma conferida no meu canal: https://www.youtube.com/channel/UC9xjJkzSVC89u1HZ-gg8xCA 


ID
3801280
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, a transmissão de bens imóveis decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica constitui, em regra,

Alternativas
Comentários
  • Hipótese de Imunidade Tributária.

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

  • GABARITO: D

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

  • Questão que deveria estar em direito tributário

  • Prova de Controlador Interno do Município é isso mesmo em Constitucional.

  • LETRA D

    A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada, que ocorrerá quando a Constituição impedir a incidência de tributação, exigindo que o Estado se abstenha de cobrar tributos.

    É o que dispõe a CF/88 em relação ao enunciado dessa questão. Deixando ressaltado que é a regra, cabendo exceção que o próprio texto constitucional traz.

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:(...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II: não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

  • A questão requer o conhecimento do candidato em relação às hipóteses de imunidades tributárias. 

    A imunidade tributária é uma não incidência qualificada do tributo, ou seja, está disciplinada na própria Constituição. É importante destacar que na imunidade tributária o fato gerador nem chega a ocorrer. Essa opção política de imunizar a tributação de imposto ocorre como forma de incentivo à iniciativa privada e à livre iniciativa. 

    O artigo 156, II, da Constituição Federal dispõe que compete aos municípios instituir impostos sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. 

    Por sua vez, o §2º desse mesmo artigo menciona que esse imposto, conhecido como ITBI, não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. 

    Assim, a regra geral é a de não incidir ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. Como exceção, ou seja, afastando a imunidade, incidirá ITBI sobre a transmissão de bens imóveis decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica se a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. 

    Passemos à análise de cada item. 

    A letra "A" está errada, porque a situação narrada no enunciado não constitui fato gerador do ITBI, ante a disposição do artigo 156, §2º, da Constituição Federal. 

    A letra "B" está errada, porque o fato gerador do IPTU é a propriedade de imóvel e, somado a isso, incidem as disposições do artigo 156 da CRFB, que trata de outro imposto municipal: ITBI. 

    A letra "C" está errada, porque o enunciado não versa sobre uma das possibilidades de incidência do ICMS (tributo estadual) e, somado a isso, incidiriam as disposições do artigo 156 da CRFB, que trata de imposto municipal: ITBI. 

    A letra “D" está correta, porque a imunidade tributária é uma hipótese de não incidência qualificada do tributo, ou seja, está disciplinada na própria Constituição. Por sua vez, o artigo 156, §2º, da Constituição Federal prevê uma situação em que não ocorrerá incidência de ITBI, configurando uma imunidade tributária. O item em análise menciona que é uma hipótese de imunidade tributária, amoldando-se à previsão do artigo 156, §2º, da Constituição Federal. 

    A letra "E" está errada, porque a isenção tributária é disciplinada por normas infraconstitucionais e não se trata se uma não incidência do fato gerador, mas sim por um não lançamento do crédito instituído.



    Gabarito: letra "D".
  • Houve uma atualização importante sobre o tema no STF: "A imunidade em relação ao ITBI, prevista no inciso I do § 2º do art. 156 da Constituição Federal, não alcança o valor dos bens que exceder o limite do capital social a ser integralizado". (RE 796376)


ID
3801283
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da base de cálculo, assinale a alternativa de acordo com o previsto na Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Art 150, § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.

  • GABARITO: LETRA E

    Das Limitações do Poder de Tributar

    Art. 150

    § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, § 2º, XII, g.

    CF/88.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 145. § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    b) ERRADO: Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    c) ERRADO: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.   

    d) ERRADO: Art. 150. § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.   

    e) CERTO: Art. 150. § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, § 2º, XII, g.

  • fiquei encucado com a C, que eu marquei errado..e pesquisando vi que é referente ao ICMS e não ISS.

    C) "Cabe à lei complementar fixar a base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior."

    Art. 155. da CF88

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;  

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:  

    XII - cabe à lei complementar:

    ...

    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. 

  • A) Taxas e contribuições sociais poderão ter base de cálculo própria de impostos. ERRADO

    Art. 145, §2º, CF/88: As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    O que esse dispositivo proíbe é a integral identidade entre uma base e outra, podendo-se adotar, no cálculo do valor de taxa, um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, conforme a Súmula Vinculante 29.

    B) A União poderá instituir impostos extraordinários, desde que sejam não cumulativos e não tenham base de cálculo própria de impostos estaduais ou municipais. ERRADO

    Acho que é por estar incompleto (?)

    Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    C) Cabe à lei complementar fixar a base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior. ERRADO

    Essa disposição refere-se ao ICMS.

    Art. 155. da CF/88: (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS); (...)  § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:  

    (...) XII - cabe à lei complementar: (...) i)  fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

    D) A fixação da base de cálculo de todos os impostos estaduais e municipais deve observar o princípio da anterioridade. ERRADO

    HÁ EXCEÇÕES:

    ART. 150 CF/88: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: cobrar tributos: (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (....) §1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (despesas extraordinárias), 153, I (IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO), II (IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO), IV (IPI) e V; e 154, II (IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS).

    E) Qualquer redução de base de cálculo só poderá ser concedida mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente a matéria ou o correspondente tributo. CERTO

    ART. 150, §6º, CF/88: Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 

  • Na minha opinião a letra D está correta. É a anterioridade nonagesimal que não se aplica à fixação da BC do IPTU e IPVA. E a questão não especificou que tratava da noventena.

  • O poder de isentar submete-se às idênticas balizar do poder de tributar com destaque para o princípio da legalidade tributária que a partir da EC 03/1993 adquiriu destaque ao prever lei específica para veiculação de quaisquer desonerações tributárias (art.150 § 6º, in fine).

  • a) taxas não podem ter bases de cálculo próprias de impostos;

    b) A assertiva se refere aos impostos residuais, e não extraordinários.

    c) Disposição não é sobre o ISS, mas sim sobre o ICMS;

    d) Nem para todos os impostos que a fixação da base de calculo deve seguir a anterioridade (por exemplo, atualização da base de cálculo do IPTU, que não segue anterioridade nonagesimal);

    e) CORRETA

  • A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional ligada à tributação e ao orçamento. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 145, § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Alternativa “b": está incorreta. A CF/88 está se referindo aos impostos residuais e não aos extraordinários. Conforme art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

    Alternativa “c": está incorreta. Tal disposição se refere ao ICMS. Segundo art. 155, Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;   [...] § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:  [...] XII - cabe à lei complementar: [...] i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

    Alternativa “d": está incorreta. Nem sempre. Existem exceções. Conforme Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] III - cobrar tributos: [...] b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;  § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.  

    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 150, § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 


    Gabarito do professor: letra e.

  • A E tá errada. Pode restabelecer a base de cálculo da cide combustíveis mediante ato do executivo. Aí fica difícil

  • Galera, não confudam:

    Imposto RESIDUAL = não pode ter fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CF;

    Contudo, essa limitação NÃO SE APLICA aos impostos EXTRAORDINÁRIOS.

  • Letra D - incorreta

    O ICMS-combustível é um imposto estadual que não obedece o princípio da anterioridade. Portanto, é errado afirmar que todos os tributos estaduais e municipais obedecem esse mandamento.

    A questão não especificou se também se referia ao princípio da anterioridade nonagesimal. Caso se referisse, haveria ainda outra exceção: o IPTU, que não precisa esperar os 90 dias para ser constituído.


ID
3801286
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de

Alternativas
Comentários
  • lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de: impugnação do sujeito passivo; recurso de ofício; iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

  • Artigo retirado do CTN:

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    Espero ter ajudado!!!

  • GABARITO A

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude do RE.I.I.

    • Recurso de ofício;
    • Iiniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
    • Impugnação do sujeito passivo
  • GABARITO: E

    Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

  • CTN:

    Lançamento

            Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

           Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

           Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

           Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

           § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

           § 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

  • A questão exige o conhecimento do artigo 145 do CTN.

    CTN. Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    Resposta: A

  • O erro da c ) consiste em admitir a revisão de lançamento relativo a fato gerador anterior à modificação do critério jurídico adotado pelo fisco (ex: mudança da classificação de determinada mercadoria). O novo critério se aplica apenas a fatos geradores posteriores, evitando surpresas indesejadas por parte do sujeito passivo.

    CTN:

    Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

  • LETRA A


ID
3801289
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considera-se o crédito tributário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Modalidades de Extinção

     Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 

    _____________________________________

    Decadência -> sentido que o art. 173 do CTN enuncia:

    O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados:

    I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    Fonte: CTN.

  • DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO:

    Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

           I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

           II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

           III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

           IV - na ordem decrescente dos montantes.

    PARA MINHA REVISÃO:

     Art. 181. A anistia pode ser concedida:

           I - em caráter geral;

           II - limitadamente:

           a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;

           b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;

           c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares;

           d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.

  • NÃO É O ARTIGO 173 DO CTN!!! ELE SE APLICA SOMENTE NAS HIPOTESES DE FRAUDE E NÃO PAGAMENTO ANTECIPADO.

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    “Nas exações cujo lançamento se faz por homologação, havendo

    pagamento antecipado, conta-se o prazo decadencial a partir da

    ocorrência do fato gerador (art. 150, §4º, do CTN). Somente

    quando não há pagamento antecipado, ou há prova de fraude,

    dolo ou simulação é que se aplica o disposto no art. 173, I, do CTN.

    (...) – (STJ, 2ª T., AgRg no Ag. 939.714/RS).

  • Como o pessoal já falou das outras opções de resposta, eu falarei da D e E pq estão erradas:

    D - extinto, por imputação de pagamento determinada pela Fazenda Pública, quando houver mais de um débito vencido do mesmo sujeito passivo, observada a ordem decrescente dos prazos de prescrição. (primeiro se paga os creditos que estão por prescrever e por ultimo os que tem mais prazo)

    E - excluído, em razão de anistia ou isenção concedidas por despacho motivado da autoridade administrativa, em caráter amplo e irrestrito. (Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.)

  • GABARITO - C

    A - ERRADA -

    CTN, Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    II - o depósito do seu montante integral;

    SÚMULA 112 - O DEPOSITO SOMENTE SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CREDITO TRIBUTARIO SE FOR INTEGRAL E EM DINHEIRO.

    B- ERRADA

    CTN, Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    II - a compensação;

    III - a transação;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    C- CORRETA

    CTN, Art. 150, §4°. Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    D- ERRADA

    CTN, Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    E - ERRADA.

    Não é irrestrito:

    CTN, Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

    CTN, Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

    Além disso, não é amplo, pois a necessidade de despacho se refere a concessão de isenção e de anistia em caráter limitado ou individual:

    CTN, Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

    CTN, Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa..

  • Considera-se o crédito tributário

    A) parcialmente suspenso, quando houver depósito judicial de parte de seu montante.

    Súmula n. 112 do STJ: O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

    B) suspenso, quando houver compensação, transação ou consignação em pagamento do seu montante integral, até o trânsito em julgado da decisão administrativa que houver homologado o lançamento tributário.

    CTN. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI – o parcelamento. [MNEMÔNICO: MORDER (OU DEMORE)/LIMPAR]

    Vide o art. 156 do CTN (modalidades de extinção).

    C) extinto, pelo decurso do prazo de cinco anos contado da data da ocorrência do fato gerador, sem pronunciamento da Fazenda Pública, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    CTN, Art. 150, §4°. Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    Ótimo o alerta do Rogério V. -> Somente quando não há pagamento antecipado, ou há prova de fraude, dolo ou simulação é que se aplica o disposto no art. 173, I, do CTN. (...) – (STJ, 2ª T., AgRg no Ag. 939.714/RS).

    D) extinto, por imputação de pagamento determinada pela Fazenda Pública, quando houver mais de um débito vencido do mesmo sujeito passivo, observada a ordem decrescente dos prazos de prescrição.

    CTN. Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas: (...) III - na ordem crescente dos prazos de prescrição; IV - na ordem decrescente dos montantes.

    E) excluído, em razão de anistia ou isenção concedidas por despacho motivado da autoridade administrativa, em caráter amplo e irrestrito.

    CTN. Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão. (Vide também o art. 182 do CTN)

    GAB. LETRA "C"

  • São causas de suspensão do crédito tributário (CTN, art. 151): moratória; depósito do seu montante integral; reclamações e recursos, nos termos do processo tributário administrativo; concessão de medida liminar em mandado de segurança; concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; e parcelamento.

    As causas de extinção do crédito tributário são (CTN, art. 156): pagamento; compensação; transação; remissão; prescrição e decadência; conversão de depósito em renda; pagamento antecipado e homologação do lançamento; consignação em pagamento; decisão administrativa irreformável; decisão judicial passada em julgado; e dação em pagamento em bens imóveis.

    Excluem o crédito tributário (CTN, art. 175) a isenção e a anistia.

    Vamos analisar cada alternativa.

    a) parcialmente suspenso, quando houver depósito judicial de parte de seu montante.

    INCORRETO. Não existe a opção de suspensão parcial: ou está suspenso ou não está (esse mesmo raciocínio se aplica para os casos de exclusão e extinção do crédito tributário). Especificamente no caso de depósito judicial, ele deve ser no montante integral.

    b) suspenso, quando houver compensação, transação ou consignação em pagamento do seu montante integral, até o trânsito em julgado da decisão administrativa que houver homologado o lançamento tributário.

    INCORRETO. Compensação é causa de extinção; transação não é elencado pelo CTN como causa de suspensão (nem de extinção ou exclusão) do crédito tributário; consignação em pagamento é causa de extinção.

    A continuação da assertiva (“do montante integral até o trânsito em julgado da decisão administrativa que houver homologado o lançamento tributário”) é uma mistura de vários trechos de dispositivos do CTN.

    c) extinto, pelo decurso do prazo de cinco anos contado da data da ocorrência do fato gerador, sem pronunciamento da Fazenda Pública, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    CORRETO. Trata-se homologação tácita do lançamento.

    CTN. Art. 150, § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    d) extinto, por imputação de pagamento determinada pela Fazenda Pública, quando houver mais de um débito vencido do mesmo sujeito passivo, observada a ordem decrescente dos prazos de prescrição.

    INCORRETO. A imputação de pagamento é na ordem crescente dos prazos de prescrição.

    CTN. Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    IV - na ordem decrescente dos montantes.

    e) excluído, em razão de anistia ou isenção concedidas por despacho motivado da autoridade administrativa, em caráter amplo e irrestrito.

    INCORRETO. O despacho da autoridade administrativa é necessário quando a isenção e/ou a anistia NÃO é concedida em caráter geral (CTN, arts. 179 e 182)

    Resposta: C 

  • A) parcialmente suspenso, quando houver depósito judicial de parte [integral ✓] de seu montante.

    ERRADO. Súmula nº 112, STJ. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

    .

    B) suspenso [extinto ✓], quando houver compensação, transação ou consignação em pagamento do seu montante integral, até o trânsito em julgado da decisão administrativa que houver homologado o lançamento tributário.

    ERRADO. Art. 156, CTN. Extinguem o crédito tributário: II - a compensação; III - a transação; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    .

    C) extinto, pelo decurso do prazo de cinco anos contado da data da ocorrência do fato gerador, sem pronunciamento da Fazenda Pública, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    CORRETO. A decadência nos tributos de lançamento por homologação funciona com duas regras:

    > Se houve declaração do contribuinte:

    Art. 150, §4º, CTN. Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    > Se não houve declaração do contribuinte:

    Súmula nº 555, STJ. Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

    .

    D) extinto, por imputação de pagamento determinada pela Fazenda Pública, quando houver mais de um débito vencido do mesmo sujeito passivo, observada a ordem decrescente [crescente ✓] dos prazos de prescrição.

    ERRADO. Art. 163, CTN. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    .

    E) excluído, em razão de anistia ou isenção concedidas por despacho motivado da autoridade administrativa, em caráter amplo e irrestrito [individual ✓].

    ERRADO. Art. 179, CTN. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

    Art. 182, CTN. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa.

  • Considera-se o crédito tributário extinto, pelo decurso do prazo de cinco anos contado da data da ocorrência do fato gerador, sem pronunciamento da Fazenda Pública, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    ______________________________________

    CTN,

    Art. 150, §4°Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    GABARITO: C.


ID
3801292
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa XYZ Logística Ltda. obteve, regularmente, autorização para utilizar terreno de propriedade do Estado, localizado em área urbana municipal. Desde julho de 2018, a empresa utiliza o espaço para desenvolver sua atividade econômica. Nessa hipótese, o município

Alternativas
Comentários
  • ● Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo.

    [Tese definida no RE 601.720 - Tema 437]

    ● A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município

    [Tese definida no RE 594.015 - Tema 385]

  • As legislações municipais geralmente preveem a data de 1º de janeiro como data de ocorrência do fato gerador do IPTU. Além disso, o Fato Gerador pode ser instantâneo ou periódico, este se dividindo em periódico simples e periódico composto (complexivo).

    O Fato Gerador do IPTU considera-se periódico simples, uma vez que toma por base um único evento, que se prolonga no tempo, como é o caso dos impostos sobre a propriedade.

    Desta forma, ao meu ver, seria possível o município cobrar o IPTU ainda no ano de 2018, mas trata-se também de uma questão de interpretação, tendo o gabarito apontado a letra A como correta, apenas incidindo o tributo a partir de 1º de Janeiro de 2019. Desconsiderei a legislação municipal para o comentário.

    Fonte: Ricardo Alexandre.

  • A empresa XYZ Logística Ltda. obteve, regularmente, autorização para utilizar terreno de propriedade do Estado, localizado em área urbana municipal. Desde julho de 2018, a empresa utiliza o espaço para desenvolver sua atividade econômica. Nessa hipótese, o município

    B) poderá cobrar IPTU da empresa XYZ Logística Ltda., a partir de janeiro de 2019.

    GAB. LETRA "B"

    ----

    Complemento aos ótimos comentários dos colegas IMSM e Renê! Desconheço a legislação municipal de Cananéia. Porém, considerando a incidência do IPTU em 01 de janeiro de cada ano, a questão está correta, SMJ.

    A Corte (STF) entendeu que não há que se falar em imunidade tributária, uma vez que a regra insculpida no artigo 150, inciso VI, alínea, a, tem como objetivo salvaguardar a federação, não podendo ser utilizada em benefício de particulares.

    [...].

    Quanto à classificação, a doutrina majoritária costuma categorizá-los em instantâneos, periódicos (complexivos) e continuados.

    O fato gerador é instantâneo quando a sua realização se dá em um átimo de tempo. É o caso do imposto de importação, que a cada nova operação realizada, faz surgir uma obrigação tributária.

    O fato gerador periódico ou complexivo é aquele cuja a formação ocorre ao longo de um espaço de tempo. Ao final do período previsto em lei, valoriza-se todos os fatos isolados que, somados, tem a aptidão para fazer nascer a relação jurídica de direito tributário. É o caso do IRPF, cuja base imponível é composta por toda a renda auferida ao longo do ano, até 31 de dezembro, quando ocorre o encerramento do ano-calendário.

    Por fim, fato gerador continuado é aquele que descreve uma conduta que revela um estado de permanência, como ser proprietário de imóvel urbano, no caso do IPTU, ou ser proprietário de veículo automotor, no caso do IPVA. Nesses casos, é necessário que a legislação diga de modo expresso quando a conduta descrita pela norma é relevante para fins tributários. No caso do IPTU, isso ocorre no dia 01 de janeiro de cada ano, quando se identificam quem são os proprietários dos imóveis que devem arcar com o pagamento da exação.

    Essa classificação doutrinária não é isenta de críticas. Para parte da doutrina, todo fato gerador é instantâneo, porque ocorre num determinado momento específico.

    (Pontalti, Mateus, Direito Tributário, 1 ed., Editora Juspodivm, ano 2020, p. 252 e 318-319)

  • PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE:

    O IPTU obedece ao princípio da anterioridade do exercício, logo, só é cobrado no primeiro dia do exercício (ano) seguinte

    IMUNIDADE RECÍPROCA:

    A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos.

  • Alguém sabe me explicar se a imunidade recíproca de IPTU se aplica a imóvel do Estado cedido como residência funcional a policial militar?

  • GABARITO: B

    Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo. [Tese definida no RE 601.720, rel. min. Edson Fachin, red. p/ o ac. min. Marco Aurélio, P, j. 19-4-2017, DJE 200 de 5-9-2017 - Tema 437.]

    A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município. [Tese definida no RE 594.015, rel. min. Marco Aurélio, P, j. 6-4-2017, DJE 188 de 25-8-2017 - Tema 385.]

  • EMPRESAS PRIVADAS QUE OCUPAM IMÓVEIS PÚBLICOS DESTINANDO-OS À EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE ECONÔMICA  (EXTENSÃO DA IMUNIDADE RECÍPROCA) ⇨ Na locação empresarial de fins lucrativos, tanto o proprietário-locador quanto o possuidor-locatário retiram vantagens econômica do bem imóvel, de modo que a aparente ‘posse-detenção’ é um sinal presuntivo de riqueza também para a pessoa que recebe a propriedade imóvel para uso. Desta forma, o locatário empresarial com fins lucrativos também é possuidor a qualquer título, para fins de incidência do IPTU. Veja-se, o não pagamento do imposto pela sociedade empresária significaria atribuir-lhe vantagem concorrencial incompatível com o principio da livre concorrência.

    IMÓVEIS PERTENCENTES A ENTIDADES IMUNES, OBJETOS DE COMPRA E VENDAA partir da celebração do contrato de compra e venda, o ADQUIRENTE assume o dever de recolher os impostos incidentes sobre o bem imóvel (ex: IPTU), ainda que a propriedade se mantenha com a entidade imune até a outorga e registro da escritura.

    Obs.: O locatário empresarial com fins lucrativos, de acordo com o STF, é possuidor a qualquer título, para fins de incidência do IPTU. Nos demais casos, contudo, permanece aplicável o entendimento do STJ, segundo o qual o locatário ou comodatário não pode ser considerado contribuinte do imposto.

  • É bom lembrar o fundamento constitucional da tese citada pelos colegas. Em suma, não cabe a imunidade recíproca quando há exploração de atividade econômica.

    "Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    [...]

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    [...]

    § 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel."

  • não cabe a imunidade recíproca quando há exploração de atividade econômica.

  • Não entendi o "poderá cobrar". A cobrança não ocorre "mediante atividade administrativa plenamente vinculada"?

  • O terreno de propriedade do Estado, em regra, é imune ao IPTU, mas, quando ele é alugado a um particular, passa a incidir IPTU, portanto o município pode, sim, cobrar o IPTU da empresa XYZ.

    O fato gerador do IPTU é ter a “propriedade” do imóvel em 1º de janeiro. Sendo assim, em 2018, o terreno ainda era imune (em 1º de janeiro de 2018, o terreno do Estado não estava sendo usado). Somente em 2019, o IPTU pode ser cobrado da empresa XY.

    Resposta: B

  • Gente, só um parênteses: a irretroatividade, anualidade e noventena se aplicam às leis.

    No caso acima a lei já existe.

    Se durante o ano de 2020 eu adquiro um imóvel, devo pagar o IPTU referente a este ano.

    Não é como placa de carro que você só paga no mês do número final da placa, pois nesse caso, o responsável pelo pagamento é aquele que tem a propriedade no momento do vencimento.

    Caberia a mesma lógica para o IPTU? Sim, o dono anterior deveria já ter pago, mas existe imunidade neste caso em favor do Estado. Entretanto, ela não vai se estender ao particular que explore atividade econômica com fins lucrativos por questões de desigualdade concorrencial.

    Portanto, no momento em que a empresa "entra" no imóvel ela se torna contribuinte por ser possuidora, e neste momento a hipótese de incidência se materializa.

    Um abraço!

  • NÃO se aplica o princípio da noventena:

    II (imposto sobre importação de produto estrangeiro)

    IE (imposto sobre exportação p/ o exterior de produtos nacionais)

    IOF (imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro);

    Impostos extraordinários de guerra;

    Empréstimos compulsórios (guerra ou calamidade);

    Imposto de renda;

    Base de cálculo do IPTU e IPVA.


ID
3801295
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Estrutura Conceitual da Contabilidade, a característica da informação contábil financeira útil denominada Comparabilidade

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    CPC 00

    2.25 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens

  • CPC 00 - Gabarito letra C

    Complementando o comentário do Ronny.

    As bancas costumam trocar consistência por comparabilidade. Cuidado.

    2.26 Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades. Comparabilidade é a meta; a consistência ajuda a atingir essa meta.

    2.27 Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações sejam comparáveis, coisas similares devem parecer similares e coisas diferentes devem parecer diferentes. A comparabilidade de informações financeiras não é aumentada fazendo-se que coisas diferentes pareçam similares, tanto quanto se fazendo que coisas similares pareçam diferentes.

  • Letra (c)

    Compilando:

    2.24 - As decisões dos usuários envolvem escolher entre alternativas, como por exemplo, vender ou manter o investimento, ou investir em uma ou outra entidade que reporta. Consequentemente, informações sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser comparadas a informações similares sobre outras entidades e a informações similares sobre a mesma entidade referentes a outro período ou a outra data.

    2.25 - Comparabilidadeé a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens.

    2.26 - Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades. Comparabilidade é a meta; a consistência ajuda a atingir essa meta.

    2.27 - Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações sejam comparáveis, coisas similares devem parecer similares e coisas diferentes devem parecer diferentes. A comparabilidade de informações financeiras não é aumentada fazendo-se que coisas diferentes pareçam similares, tanto quanto se fazendo que coisas similares pareçam diferentes.

  • Sobre a comparabilidade:

    -É característica qualitativa de melhoria

    -Necessário a análise de no mínimo dois itens

    -Não significa o que mesmo que uniformidade e nem consistência

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira, especificamente sobre a comparabilidade.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    Dica! Decore as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.
    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Capacidade de Verificação

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas considerando o que NBC TG Estrutura Conceitual:

    A) Errado, é considerada uma característica qualitativa de melhoria, sendo que os principais usuários dos relatórios financeiros são os investidores, credores por empréstimos e outros credores, conforme a norma:
    1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

     B) Errado, a alternativa define consistência, que não se confunde com comparabilidade,  conforme a norma:
    2.26 Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades. Comparabilidade é a meta; a consistência ajuda a atingir essa meta.  

    C) Certo, a comparabilidade é a característica que permite a comparação (identificar similaridades e diferenças) entre itens, conforme a norma:
    2.25 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens.

    D) Errado, a comparabilidade é diminuída quanto maior a discricionariedade na escolha de métodos contábeis alternativos para o mesmo fenômeno econômico, conforme a norma:
    2.29 Embora um único fenômeno econômico possa ser representado de forma fidedigna de diversas formas, permitir métodos contábeis alternativos para o mesmo fenômeno econômico diminui a comparabilidade.

    E) Errado, a alternativa define a capacidade de verificação, outra característica de melhoria, conforme a norma: 
    2.30 A capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas.


    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3ª ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira, especificamente sobre a comparabilidade.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    Dica! Decore as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.

    Representação fidedigna

    Relevância

    Comparabilidade

    Compreensibilidade

    Tempestividade

    Capacidade de Verificação

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas considerando o que NBC TG Estrutura Conceitual:

    A) Errado, é considerada uma característica qualitativa de melhoria, sendo que os principais usuários dos relatórios financeiros são os investidores, credores por empréstimos e outros credores, conforme a norma:

    1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

     B) Errado, a alternativa define consistência, que não se confunde com comparabilidade,  conforme a norma:

    2.26 Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades. Comparabilidade é a meta; a consistência ajuda a atingir essa meta.  

    C) Certo, a comparabilidade é a característica que permite a comparação (identificar similaridades e diferenças) entre itens, conforme a norma:

    2.25 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens.

    D) Errado, a comparabilidade é diminuída quanto maior a discricionariedade na escolha de métodos contábeis alternativos para o mesmo fenômeno econômico, conforme a norma:

    2.29 Embora um único fenômeno econômico possa ser representado de forma fidedigna de diversas formas, permitir métodos contábeis alternativos para o mesmo fenômeno econômico diminui a comparabilidade.

    E) Errado, a alternativa define a capacidade de verificação, outra característica de melhoria, conforme a norma:

    2.30 A capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas.

     Gabarito do Professor: Letra C

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. A comparabilidade é considerada uma característica qualitativa de melhoria.

    b) Incorreta. Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades. Comparabilidade é a meta; a consistência ajuda a atingir essa meta.

    c) Correta. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens.

    Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações sejam comparáveis, coisas similares devem parecer similares e coisas diferentes devem parecer diferentes. A comparabilidade de informações financeiras não é aumentada fazendo-se que coisas diferentes pareçam similares, tanto quanto se fazendo que coisas similares pareçam diferentes.

    d) Incorreta. Muito embora um fenômeno econômico singular possa ser representado com fidedignidade de múltiplas formas, a discricionariedade na escolha de métodos contábeis alternativos para o mesmo fenômeno econômico diminui a comparabilidade.

    e) Incorreta. É a representação fidedigna que ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.


ID
3801298
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre a escrituração contábil, as Normas Brasileiras de Contabilidade (ITG 2000 R1) estabelecem o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • gab letra B

    a- O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serão transcritas no "Diário", completando-se com as assinaturas do Contabilista e do titular ou representante legal da entidade.

    c- Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar, em elenco identificador, no "Diário" ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas.

    d - A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade exclusivas de Contabilista legalmente habilitado.

    e - A Entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, que como filial, agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deverá ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades, observado o que prevê a NBC T 2 – Da Escrituração Contábil. 

  • ERRADA A -  As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. 

    CORRETA B - Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

    a)   serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;

    b)  quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1)) 

    ERRADA C - Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10. 

    ERRADA D - A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissional da contabilidade legalmente habilitado.

    ERRADA E - A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades. 

  • Letra (b)

    Cuidado tem comentários invertendo conceitos!

    Intrínsecas (Finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos registrados):

    - Seguir uma ordem cronológica;

    - Não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco,

    etc; e

    - A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.

    Formalidade dos livros em formato digital

    a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;

    b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1))

    Observação: Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.

    Formato Não Digital

    Formalidades Extrínsecas (Finalidade: dificultar adulteração):

    - Deve ser encadernado;

    - As folhas devem ser numeradas;

    - Conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de Contabilidade.

  • Questão sobre escrituração contábil e as formas de retificação de lançamento contábeis.

    Conforme Montoto¹, a escrituração é uma técnica contábil, que necessita de uma boa definição do que queremos controlar, isto é, que contas precisamos registrar para podermos elaborar relatórios úteis aos usuários das informações. São nos livros contábeis e fiscais que registramos todos os fatos contábeis que ocorreram em determinado período, de acordo com o que determina a Lei n. 6.404, no seu art. 177.

    Os livros utilizados pelas organizações para realizar suas escriturações de forma ampla estão subdivididos em quatro tipos:
    ■ Livros Fiscais;
    ■ Livros Societários;
    ■ Livros Trabalhistas;
    ■ Livros Contábeis.

    Os livros contábeis são o que nos interessam aqui, são aqueles que servem de base para o registro dos fatos contábeis, os quais estão normalizados pelo Conselho Federal de Contabilidade em diversas normas e são exigidos tanto pela legislação comercial como fiscal, no caso das empresas. Os principais livros são:
    ■ Diário;
    ■ Razão;
    ■ Livro de Registro de Duplicatas;
    ■ Contas correntes;
    ■ Caixa;

    Atenção! Nesse rol temos livros obrigatórios e facultativos, a depender da natureza jurídica da entidade e consequentemente da legislação aplicável.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa, conforme a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil:

    A) Errado, as demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, conforme a norma:
    13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado.

    B) Certo, as formalidades extrínsecas e intrínsecas auxiliam a demonstram contábil a atingir seus objetivos, garantem de forma razoável que a escrituração seja realizada em observância aos princípios da Contabilidade e a lisura das demonstrações (por ex: ser autenticada em registro publico, estar encadernado, etc). Conforme a norma:
    10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
    a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;
    b) serem autenticados no registro público competente.
    b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1))

    C) Errado, admite-se sim códigos e/ou abreviaturas, inclusive, são utilizados com frequência. Segundo a norma:
    11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.

    D) Errado, a atribuição e a responsabilidade são do próprio profissional contratado e não da entidade, conforme a norma: 
    12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissional da contabilidade legalmente habilitado.

    E) Errado, a escrituração descentralizada é uma faculdade da entidade, não é uma obrigatoriedade, conforme a norma: 
    20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/2011

    11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.

    20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades.

    Bons estudos!

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ID
3801301
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Entre os livros contábeis obrigatórios, cuja escrituração é regulada pela ITG 2000 (R1), constam:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Segundo a ITG 2000 (R1):

    9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão,em forma não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

    a) serem encadernados;

    b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;

    c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de Contabilidade.

    Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/itg-2000-r1-escrituracao-contabil.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Letra (d)

    Livros Contábeis

    -> O livro diário é um livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem cronológica, fato que

    nos permite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na empresa. Ele é obrigatório para a

    quase que totalidade dos empresários (ressalva-se o pequeno empresário previsto na LC 123/2006).

    -> O livro razão é facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva em conta

    principalmente a organização das informações).

    Prof. Júlio Cardoso

  • Questão sobre escrituração contábil e os livros contábeis obrigatórios.

    Conforme Montoto¹, os livros utilizados pelas organizações para realizar suas escriturações de forma ampla estão subdivididos em quatro tipos:
    ■ Livros Fiscais;
    ■ Livros Societários;
    ■ Livros Trabalhistas;
    ■ Livros Contábeis.

    Os livros contábeis são o que nos interessam aqui, são aqueles que servem de base para o registro dos fatos contábeis, os quais estão normalizados pelo Conselho Federal de Contabilidade em diversas normas e são exigidos tanto pela legislação comercial como fiscal, no caso das empresas. Os principais livros são:
    ■ Diário;
    ■ Razão;
    ■ Livro de Registro de Duplicatas;
    ■ Contas correntes;
    ■ Caixa;

    Atenção! Nesse rol temos livros obrigatórios e facultativos, a depender da natureza jurídica da entidade e consequentemente da legislação aplicável.

    Conforme pedido no comando da questão, iremos analisar cada alternativa, com base na ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil:

    A) Errado, o Livro de Apuração do IPI não é regulado pela ITG 2000 e sim pelo próprio regulamento do IPI. É obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados.

    B) Errado, Livro de Registro de Ações Nominativas é regulado pelo Dec. 305/1967 e é obrigatório apenas para sociedades por ações.

    C) Errado, o Livro Caixa não é regulado pela ITG 200, é obrigatório para empresas optantes pelo lucro presumido, conforme Lei n. 8.541/92. O Livro Registro de inventário é regulado pelo Regulamento do IR.

    D) Certo, conforme a ITG 2000:
    9.         Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão,em forma não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
    a)        serem encadernados;
    b)        terem suas folhas numeradas sequencialmente;
    c)        conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de Contabilidade.
     

    E) Errado, o Livro de Registro de Entradas e Saídas de Mercadorias tributadas pelo ICMS e o respectivo Livro de Apuração, são livros exigidos pelas esferas estaduais, não regulados pela ITG 2000.


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Se a questão não mencionar a ITG 2000(R1), o livro razão é facultativo. Porém se citar a norma é obrigatório.

  • 9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão (ITG 2000)

    Contrariamente, a legislação dispõe ser obrigatório, em regra, apenas o livro diário.

  •  Para quem nao sabe o que é ITG.

    Interpretação Técnica Geral (ITG)

    ITG 2000 = estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade.

    fonte: https://blog.nith.com.br/escrituracao-contabil-o-que-preciso-saber/

  • Os livros obrigatórios são Diário e Razão. A obrigação também se reflete no SPED contábil.


ID
3801304
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Sul Americana de Tecidos adquiriu, em 01.05.2017, uma apólice de seguro contra incêndio para suas instalações comerciais, com vigência de três anos, pagando R$ 900.000,00. Em consequência desse fato contábil,

Alternativas
Comentários
  • A

    900mil dividido por 36meses = 25mil por mês

    Foram 32 meses até 2019 e sobram apenas 04meses para 2020

    4 x R$25mil = R$100mil

     

    Mensalmente, se calcula a proporção do número de dias segurados no mês/número de dias da vigência da apólice x valor do prêmio de seguro.

     

  • 900 mil por 36 meses, sendo 25 mil por mês,

    2017 - 8 meses = 200 mil

    2018 - 12 meses = 300 mil

    2019 - 12 meses = 300 mil

    2020- 4 meses = 100 mil.

  • A) Será apropriada uma despesa de seguros de R$ 100.000,00 no exercício de 2020 (CORRETA) - Já explicada pelos colegas.

    B) Foi apropriada uma despesa de seguros de R$ 300.000,00 no exercício de 2017 (ERRADA) - Teremos apropriação de R$ 25.000 por mês, assim, em 2017 serão apropriados R$25.000 x 8 meses (maio, junho, julho, ..., dezembro) = R$200.000

    C) No valor do Passivo Circulante, correspondente ao Balanço Patrimonial de 31.12.2017, constavam R$ 400.000,00 a título de despesas antecipadas (ERRADA) - Despesas antecipadas não ficam no Passivo Circulante, e sim no Ativo Circulante. Além disso, no valor do Ativo Circulante correspondente ao BP de 31.12.2017 teremos:

    R$900.000 (valor total) - R$ 200.000 (apropriado no ano de 2017) = R$700.000 a título de despesas antecipadas

    D) Será apropriada uma despesa de seguros de R$ 200.000,00, no exercício de 2019 (ERRADA) - Como vimos, teremos apropriação de R$ 25.000 por mês. Assim, em 2019 serão apropriados R$25.000 x 12 meses = R$300.000

    E) No valor do Passivo Não Circulante, correspondente ao Balanço Patrimonial de 31.12.2018, constavam R$ 300.000,00 a título de despesas antecipadas (ERRADA) - Novamente, Despesas Antecipadas não vão para o Passivo! São um direito da empresa, e não uma obrigação!

    Conforme a correção da colega Suza, "as despesas antecipadas seguem a ideia de circulante e não circulante da mesma forma. Ou seja, até o final do exercício seguinte, AC. Após esse período, ANC". Logo, no BP de 31.12.2018 teremos R$ 300.000 de despesas antecipadas no AC (que serão apropriadas no exercício seguinte, 2019) e mais R$ 100.000 de despesas antecipadas no ANC (que serão apropriadas após o exercício seguinte, isto é, em 2020).

    O valor dado pela alternativa também está errado: No BP de 31.12.2018 teremos:

    R$700.000 (Despesas Antecipadas no início de 2018) - R$ 300.000 (apropriado no ano de 2018) = R$400.000 a título de despesas antecipadas

    Acredito que, com o auxílio da colega, meu raciocínio está correto. Qualquer erro me avisem por aqui ou por MP que eu volto para corrigir!

  • Marquei como: E

    Gabarito: A

    OBS: Fiz às pressas. Boa questão.

  • Questão sobre lançamentos contábeis envolvendo despesas antecipadas (seguros).

    Conforme o manual da FIPECAFI², despesas antecipadas são ativos que representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa ocorrerão em momento posterior.

    Por isso, as aplicações de recursos em despesas que irão beneficiar períodos subsequentes são classificadas no ativo circulante e geralmente representa parcela não muito significativa, em comparação com os demais ativos (direitos), motivo pelo qual, no Balanço, são normalmente apresentadas por seu valor total.

    Há casos específicos em que as despesas antecipadas não significam desembolso imediato de recursos, e sim valores ainda a pagar a curto prazo. Os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados, representam exemplo prático desse caso.

    Veja os lançamentos hipotéticos de um seguro anual (1.200) pago em parcela única no mês de janeiro:
    D- Despesa Antecipada ( ↑ AC) ... 1.200
    C - Caixa/Bancos ( ↓ AC) ... 1.200

    Mês a mês ocorrerá a apropriação da despesa (1/12):
    D- Despesa (↓ Resultado) ... 100
    C – Despesa Antecipada (↓ AC) ... 100

    Atenção! Repare que nesse exemplo, com fins didáticos, utilizamos o seguro anual, logo, não precisamos utilizar contas do ativo não circulante. Entretanto, no caso da questão estamos diante de uma apólice de seguro com vigência de três anos ou 36 meses. Logo, parte desse valor deverá ser lançado no ativo circulante (20 meses) enquanto que a parcela que é realizável após o término do exercício seguinte (2018), conforme art. 179 da Lei das Sociedades por Ações, será lançada no ativo não circulante (16 meses que faltam).

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
    II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;


    Feita essa revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, procurando uma consequência correta desse fato contábil:

    A) Certo, será apropriada uma despesa de seguros de R$ 100.000,00 no exercício de 2020.
    O valor que será apropriado de despesa de seguros em 2020 corresponde a vigência do contrato nesse ano. Se o contrato tem vigência de 3 anos, começando em 01/05/2017 ele terminará em 30/04/2020, ou seja, 4 meses de vigência.
    Despesa em 2020 = (4/36) x 900.000 = 100.000

    B) Errado, será apropriada uma despesa de seguros de R$ 200.000,00 no exercício de 2017.
    Aplicaremos o mesmo raciocínio da alternativa A. Basta calcularmos a despesa com base na vigência durante o exercício de 2017, sabendo que tivemos 8 meses de vigência nesse ano.
    Despesa em 2017 = (8/36) x 900.000 = 200.000

    C) Errado, nem precisamos fazer cálculos aqui. Lembrem que o pagamento antecipado do seguro resulta em um lançamento no ativo circulante ou não circulante. Não gera lançamento no Passivo Circulante.

    Atenção! O contexto seria diferente caso a questão informasse que esse pagamento de R$ 900.000,00 tivesse ocorrido a prazo. Nesse caso teríamos lançamentos nas contas do passivo de Seguros a Pagar.

     D) Errado, será apropriada uma despesa de seguros de R$ 300.000,00, no exercício de 2019. 
    Em 2019 foram 12 meses de vigência do contrato.
    Despesa em 2019 = (12/36) x 900.000 = 300.000

    E) Errado, como vimos na alternativa C, nem precisamos fazer cálculos aqui pois não há lançamento no PNC.  
     

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3ª. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Questão sobre lançamentos contábeis envolvendo despesas antecipadas (seguros).

    Conforme o manual da FIPECAFI², despesas antecipadas são ativos que representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa ocorrerão em momento posterior.

    Por isso, as aplicações de recursos em despesas que irão beneficiar períodos subsequentes são classificadas no ativo circulante e geralmente representam parcela não muito significativa, em comparação com os demais ativos (direitos), motivo pelo qual, no Balanço, são normalmente apresentadas por seu valor total.

    Há casos específicos em que as despesas antecipadas não significam desembolso imediato de recursos, e sim valores ainda a pagar a curto prazo. Os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados, representam exemplo prático desse caso.

    Veja os lançamentos hipotéticos de um seguro anual (1.200) pago em parcela única no mês de janeiro:

    D- Despesa Antecipada ( ↑ AC) ... 1.200

    C - Caixa/Bancos ( ↓ AC) ... 1.200

    Mês a mês ocorrerá a apropriação da despesa (1/12):

    D- Despesa (↓ Resultado) ... 100

    C – Despesa Antecipada (↓ AC) ... 100

    Atenção! Repare que nesse exemplo, com fins didáticos utilizamos o seguro anual, logo, não precisamos utilizar contas do ativo não circulante. Entretanto, no caso da questão estamos diante de uma apólice de seguro com vigência de três anos ou 36 meses. Logo, parte desse valor deverá ser lançado no ativo circulante (20 meses) enquanto que a parcela que é realizável após o término do exercício seguinte (2018), conforme art. 179 da Lei das Sociedades por Ações, será lançada no ativo não circulante (16 meses que faltam).

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    Feita essa revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, procurando uma consequência correta desse fato contábil:

    A) Certo, será apropriada uma despesa de seguros de R$ 100.000,00 no exercício de 2020.

    O valor que será apropriado de despesa de seguros em 2020 corresponde a vigência do contrato nesse ano. Se o contrato tem vigência de 3 anos, começando em 01/05/2017 ele terminará em 30/04/2020, ou seja, 4 meses de vigência.

    Despesa em 2020 = (4/36) x 900.000 = 100.000

    B) Errado, será apropriada uma despesa de seguros de R$ 200.000,00 no exercício de 2017.

    Aplicaremos o mesmo raciocínio da alternativa A. Basta calcularmos a despesa com base na vigência durante o exercício de 2017, sabendo que tivemos 8 meses de vigência nesse ano.

    Despesa em 2017 = (8/36) x 900.000 = 200.000

    C) Errado, nem precisamos fazer cálculos aqui. Lembrem que o pagamento antecipado do seguro resulta em um lançamento no ativo circulante ou não circulante. Não gera lançamento no Passivo Circulante.

    Atenção! O contexto seria diferente caso a questão informasse que esse pagamento de R$ 900.000,00 teria ocorrido a prazo. Nesse caso teríamos lançamentos nas contas do passivo de Seguros a Pagar.

     D) Errado, será apropriada uma despesa de seguros de R$ 300.000,00, no exercício de 2019. 

    Em 2019 foram 12 meses de vigência do contrato.

    Despesa em 2019 = (12/36) x 900.000 = 300.000

    E) Errado, como vimos na alternativa C, nem precisamos fazer cálculos aqui pois não há lançamento no PNC.  

  • Marquei como: E

    Gabarito: A

    OBS: Fiz às pressas. Boa questão.

  • Marquei como: E

    Gabarito: A

    OBS: Fiz às pressas. Boa questão.

  • Em 09/12/20 às 22:32, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 03/11/20 às 09:25, você respondeu a opção E.

    Você errou!

  • Excelente questão!!! Ótima para revisar.

  • 3 anos = 36 meses

    2017 começa no mês 5 = 8 meses

    2018 = 12 meses (20 no total)

    2019 = 12 meses (32 no total)

    2020 = 4 meses (36 no total)

    valor apropriado em 2017:

    8/36 X 900.000,00 = R$ 200.000,00

    Valor apropriado em 2018 e 2019:

    12/36 X 900.000,00 = R$ 300.000,00

    Valor apropriado em 2020

    4/36 X 900.000,00 = R$ 100.000,00

    GAB: A

  • Gabarito: A.

    Aquisição: 01/05/17.

    Valor do seguro: 900.000

    Prazo: 3 anos (36 meses).

    Com base nos dados, sabe-se que será apropriado mensalmente: 900.000/36 meses = 25.000.

    Temos 8 meses em 2017, 12 meses em 2018, 12 meses em 2019. Então, restam pra 2020 4 meses. Logo, a despesa de 2020 será: 4 meses x 25.000/mês = 100.000.

    Bons estudos!

  • Não entendi os 4 meses.

    Quais são esses 04 meses que foram contados??


ID
3801307
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Órion adquiriu um equipamento industrial em 02.01.2015 à vista, colocando-o imediatamente em funcionamento. Para fins de depreciação, a vida útil do equipamento foi estimada em 10 anos e seu valor residual, em R$ 50.000,00. No balanço patrimonial levantado em 31.12.2018, o valor contábil do bem (custo de aquisição menos a depreciação acumulada) era de R$ 200.000,00. O custo de aquisição do equipamento em 02.01.2015, desprezando-se os centavos após a segunda casa decimal, correspondeu, em R$, a:

Alternativas
Comentários
  • B 300.000,00

    Deprecação em 10 anos, já se passaram 4 e faltam 6 anos para depreciar. O valor residual é 50 mil e o valor do equipamento após 4anos é de 200mil então sobra para depreciar 150mil nos anos restantes, 6 anos.

    150.000/6= R$25mil por ano.

    Se passaram 04 anos desde a compra, então só acrescentar estas depreciações por ano.

    200mil + 4*25mil = 200mil + 100mil - 300mil

  • Taxa de depreciação anual = [(P - 500000)/10]

    Em 31/12/18, após 4 anos:

    P - 4*[(P-50000)/10] = 200000

    P = 300.0000

    P : Preço de compra.

  • Depreciação em 10 anos => taxa de depreciação de 10% ao ano. Passados 4 anos foi depreciado 40 %, restando 60% a depreciar.

    Saldo 31/12/2018 200 mil, sendo 50 mil residual e 150 mil corresponde ao saldo de 60% a depreciar

    150.000 --- 60%

    x ---- 100%

    x 250.000 ( valor depreciável), somando com o residual encontra-se o custo do bem=> 300 mil.

  • Na verdade, não precisa abater os 50 k do residual, haja vista que ele quer saber o valor inicial menos depreciação so de 4 anos (que corresponde aos 40% dos 10 anos), portanto com uma regra de 3 simples : 200 esta para 40 e x para 60, chegamos aos 300k

  • Dá também para fazer desse jeito:

    (X - 50.000)/10 = dep (por período)

    dep*4 = da (dep acumulada)

    X - da = valor no dia 31.12.2018 = 200.000

    X - da = 200.000

    ou seja

    da = X - 200.000

    dep*4 = X-200.000

    dep = (X-200.000)/4

    fazendo a igualdade

    (X-50.000)/10 = (X-200.000)/4

    X = 300.000

  • Questão sobre a contabilização da depreciação de ativos.

    Conforme Montoto¹, o significado da palavra depreciar é “perder valor" por desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência. Nas definições do CPC 27, temos que “Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil".

    Atenção! Para definirmos o valor da despesa de depreciação, geralmente, calculamos o valor contábil do bem e depois calculamos a despesa com base no método de depreciação escolhido pela entidade. Ocorre que nessa questão específica o examinador inverteu a ordem mais comum: já nos deu a despesa de depreciação ocorrida entre duas datas (02/01/2015 e 31/12/2018) pedindo o custo de aquisição do equipamento, ou seja, o valor contábil do equipamento industrial em 02/01/2015.

    Feita essa introdução, podemos começar os cálculos

    [1] Organizando os dados da questão, teremos:

    Valor do bem em 02/01/2015: x (precisamos descobrir)
    Vida útil: 10 anos
    Valor residual: R$ 50.000,00
    Valor depreciável = (x – 50.000)
    Valor do bem em 31/12/2018: R$ 200.000,00.

    [2] Agora podemos calcular a depreciação:

    Repare que quatro anos se passaram entre as duas datas importantes da questão, o bem foi depreciado em 4/10. Ou seja, o valor do bem em 31/12/2018, corresponderá ao valor do bem em 02/01/2015, depreciado em 4 anos (restando 60% de seu valor depreciável) + o valor residual.

    Podemos traduzir isso em uma equação:
    (Valor depreciável) x (6/10) + valor residual = Valor do bem em 31/12/2018
    (x – 50.000) x (6/10) + 50.000 = 200.000
    (x – 50.000) x (6/10) = 150.000
    (x – 50.000) x (6/10) = 150.000
    x – 50.000 = 250.000
    x = 300.000

    Logo, o valor do bem em 02/01/2015 corresponde a R$ 300.000,00


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Questão sobre a contabilização da depreciação de ativos.

    Conforme Montoto¹, o significado da palavra depreciar é “perder valor” por desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência. Nas definições do CPC 27, temos que “Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil”.

    Atenção! Para definirmos o valor da despesa de depreciação, geralmente, calculamos o valor contábil do bem e depois calculamos a despesa com base no método de depreciação escolhido pela entidade. Ocorre que nessa questão específica o examinador inverteu a ordem mais comum: já nos deu a despesa de depreciação ocorrida entre duas datas (02/01/2015 e 31/12/2018) pedindo o custo de aquisição do equipamento, ou seja, o valor contábil do equipamento industrial em 02/01/2015.

    Feita essa introdução, podemos começar os cálculos

    [1] Organizando os dados da questão, teremos:

    Valor do bem em 02/01/2015: x (precisamos descobir)

    Vida útil: 10 anos

    Valor residual: R$ 50.000,00

    Valor depreciável = (x – 50.000)

    Valor do bem em 31/12/2018: R$ 200.000,00.

    [2] Agora podemos calcular a depreciação

    Repare que quatro anos se passaram entre as duas datas importantes da questão, o bem foi depreciado em 4/10. Ou seja, o valor do bem em 31/12/2018, corresponderá ao valor do bem em 02/01/2015, depreciado em 4 anos (restando 60% de seu valor depreciável) + o valor residual.

    Podemos traduzir isso em uma equação:

    (Valor depreciável) x (6/10) + valor residual = Valor do bem em 31/12/2018

    (x – 50.000) x (6/10) + 50.000 = 200.000

    (x – 50.000) x (6/10) = 150.000

    (x – 50.000) x (6/10) = 150.000

    x – 50.000 = 250.000

    x = 300.000

    Logo, valor do bem em 02/01/2015 corresponde a R$ 300.000,00

    Gabarito do Professor: Letra B

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • GABARITO: Letra B

    Em 2015

    Depreciação Anual = (Custo de Aquisição - Valor Residual)/Vida útil

    Dep = (Custo de aquisição - 50.000)/10

    Custo de Aquisição = 10.Dep + 50.000

    Em 2018

    Depreciou-se 4 anos. Portanto:

    (=) Custo 10.Dep + 50000

    (-) Depreciação Acumulada (4.Dep)

    (=) Valor contábil R$ 200.000

    10.Dep + 50.000 - 4.Dep = 200.000

    6.Dep = 150.000

    Depreciação Anual = R$ 25.000

    Custo de Aquisição = 10.Dep + 50.000

    Custo de Aquisição = 10.25000 + 50.000

    Custo de Aquisição = R$ 300.000

  • V = valor contábil

    D = depreciação acumulada

    Vida útil = 10 anos

    tempo = 4 anos

    .

    (V-50)/10 = D (i)

    .

    V-4D = 200 (ii)

    .

    Substitui (i) em (ii)

    .

    V-4(V/10 -5) = 200

    V-2V/5 + 20 =200

    3V/5=180

    V = 300

    .

    GABARITO B

  • Comentários do Professor Feliphe Araújo

    X = valor do equipamento

    Depreciação acumulada = Y

    X - Y = 200.000

    Y = (X - 50.000) *4 / 10

    10Y = (X - 200.000) * 4

    Substitui o X por 200.000 + Y

    10y = (200.000 + y - 50000) * 4

    10y = (150.000 + y) * 4

    10y = 600.000 + 4y

    10y - 4y = 600.000

    6y = 600.000

    y = 100.000

    X = 200.000 + y = 300.000

    Gabarito: B

  • 02/01/2015 a 31/12/2018 = 4 anos de depreciação

    Vida útil = 10 anos

    Valor residual = 50.000

    .

    .

    .

    (Valor de aquisição - Valor residual) * 4 / 10 = Depreciação acumulada (para os 4 anos)

    (Valor de aquisição - 50.000) * 0,4 = Depreciação acumulada (para os 4 anos)

    0,4Valor de aquisição - 20.000 = Depreciação acumulada (para os 4 anos)

    .

    .

    .

    Valor de aquisição - Depreciação acumulada = 200.000

    Valor de aquisição - (0,4Valor de aquisição - 20.000) = 200.000

    Valor de aquisição - 0,4Valor de aquisição + 20.000 = 200.000

    0,6Valor de aquisição = 200.000 - 20.000

    0,6Valor de aquisição = 180.000

    Valor de aquisição = 180.000 / 0,6 = 300.000 B)


ID
3801310
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor do Patrimônio Líquido de uma companhia não se modifica quando

Alternativas
Comentários
  • RECEITA DE VENDAS <-> CMV : fato permutaivo (contas de resultado)

  • Apenas um adendo, muito cuidado com a alternativa B. Eis o motivo: a questão fala em duplicar o ativo e o passivo (aqui, sem qualquer adjetivo, como passivo exigível ou passivo total).

    O que a questão realmente quis que o candidato interpretasse é o passivo exigível, vejamos:

    A = PE + PL

    3 = 2 + 1

    (Dobrando o PE e ativo)

    6 = 4 + 2 (veja que houve alteração no PL.)

  • Lembrando que fato permutativo só há trocas de valores entre o ativo

  • Gab. E

    fui pela lógica... primeiro tenha em mente o PL zerado. Agora o exemplo: Gastei 100 com a mercadoria, QUERIA vender por 150 e não consegui. Diminui o valor p/ 100 e vendi.

    Meu PL aumentou ou diminuiu? Nem se mexeu!!

  • Questão sobre fatos contábeis, lançamentos e seus consequentes efeitos patrimoniais.

    Segundo Montoto¹, todo fato contábil altera o Patrimônio em qualidade (qualitativamente), afinal se não impactasse o Patrimônio, seria um ato contábil.

    Os fatos contábeis podem alterar o patrimônio em quantidade e/ou em qualidade, podendo alterar ou não o resultado. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função dessas possíveis alterações:

    (1) permutativos: não alteram o Patrimônio Líquido
    (2) modificativos: alteram o Patrimônio Líquido
    (3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    (2) e (3) podem ser aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Feita a revisão, podemos analisar as informações da questão, realizando os lançamentos de acordo com os fatos contábeis da questão. O que a questão pede, em outras palavras, é um exemplo de fato contábil permutativo, que não modifica o valor do Patrimônio Líquido da companhia:

    A) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme o seguinte lançamento:
    D – Lucros Acumulados ( ↓ PL)
    C – Dividendos a Pagar ( ↑ PC)

    B) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme a equação fundamental do patrimônio:
    Ativo (A) = Passivo Exigível (P) + Patrimônio Líquido (PL)
    Se inicialmente tivéssemos A = 10, P = 6 e PL = 4, duplicando os valores de A e P, teríamos:
    A = P + PL
    20 = 12 + PL
    PL = 8

    Repare que o PL dobrou de um exercício para o outro nesse exemplo.  

    Dica! Sabemos que o termo técnico passivo pode significar tanto passivo exigível (P) quanto passivo total (PE + PL), dependendo do contexto. Mas repare que estamos diante de uma questão múltipla escolha, ou seja, estamos em busca da alternativa mais correta ou menos errada. Como a alternativa E é claramente a mais correta, descartamos a possibilidade do examinador se referir a passivo total nessa alternativa.

    C) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme o seguinte lançamento:
    D - Caixa ( ↑ AC)
    C - Capital Social ( ↑ PL)

    D) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme o seguinte lançamento:
    D – Aplicações financeiras ( ↑ AC)
    C – Juros ativos ( ↑ Resultado)

    E) Certo, corresponde a um fato contábil permutativo, conforme o seguinte lançamento na Apuração de Resultado do Exercício (ARE):
    D – CMV ( ↓ Resultado)
    C – Receita de vendas ( ↑ Resultado)

    Atenção! Perceba que tratando somente do fato contábil da alternativa (venda de mercadorias com preço igual ao custo) não há alteração do PL. Não estamos analisando aqui outros fatos (como a ocorrência de outras despesas, por exemplo).


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Questão sobre fatos contábeis, lançamentos e seus consequentes efeitos patrimoniais.

    Segundo Montoto¹, todo fato contábil altera o Patrimônio em qualidade (qualitativamente), afinal se não impactasse o Patrimônio, seria um ato contábil.

    Os fatos contábeis podem alterar o patrimônio em quantidade e/ou em qualidade, podendo alterar ou não o resultado. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função dessas possíveis alterações:

    (1) permutativos: não alteram o Patrimônio Líquido

    (2) modificativos: alteram o Patrimônio Líquido

    (3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    (2) e (3) podem ser, aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Feita a revisão, podemos analisar as informações da questão, realizando os lançamentos de acordo com os fatos contábeis da questão. O que a questão pede, em outras palavras, é um exemplo de fato contábil permutativo, que não modifica o valor do Patrimônio Líquido da companhia:

    A) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme o seguinte lançamento:

    D – Lucros Acumulados ( ↓ PL)

    C – Dividendos a Pagar ( ↑ PC)

    B) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme a equação fundamental do patrimônio:

    Ativo (A) = Passivo Exigível (P) + Patrimônio Líquido (PL)

    Se inicialmente tivéssemos A = 10, P = 6 e PL = 4, duplicando os valores de A e P, teríamos:

    A = P + PL

    20 = 12 + PL

    PL = 8

    Repare que o PL dobrou de um exercício para o outro nesse exemplo.  

    Dica! Sabemos que o termo técnico passivo pode significar tanto passivo exigível (P) quanto passivo total (PE + PL), dependendo do contexto. Mas repare que estamos diante de uma questão múltipla escolha, ou seja, estamos em busca da alternativa mais correta ou menos errada. Como a alternativa E é claramente a mais correta, descartamos a possibilidade do examinador se referir a passivo total nessa alternativa.

    C) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme o seguinte lançamento:

    D - Caixa ( ↑ AC)

    C - Capital Social ( ↑ PL)

    D) Errado, corresponde a um fato contábil modificativo, conforme o seguinte lançamento:

    D – Aplicações financeiras ( ↑ AC)

    C – Juros ativos ( ↑ Resultado)

    E) Certo, corresponde a um fato contábil permutativo, conforme o seguinte lançamento na Apuração de Resultado do Exercício (ARE):

    D – CMV ( ↓ Resultado)

    C – Receita de vendas ( ↑ Resultado)

    Atenção! Perceba que tratando somente do fato contábil da alternativa (venda de mercadorias com preço igual ao custo) não há alteração do PL. Não estamos analisando aqui outros fatos (como a ocorrência de outras despesas, por exemplo).

    Gabarito do Professor: Letra E

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • Vale lembrar que, no caso, temos que desconsiderar despesas e receitas (financeiras, operacionais, administrativas..)

  • Na alternativa B, eu entendi "duplicados" como "replicados"...

    Na alternativa E, os impostos sobre a venda não vão reduzir o PL? Mesmo desconsiderando as despesas administrativas, como foi dito "receitas líquidas de vendas", eu entendi que os impostos sobre as vendas deveriam ser considerados.


ID
3801322
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É uma atividade que consome recursos do Caixa e Equivalentes Caixa, que é classificada como fluxo de caixa de financiamentos na Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Alternativas
Comentários
  • CPC 03

    Atividades de financiamento

    17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade

  • A) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade.

    Correto! Este é o gabarito! Como a entidade despendeu recursos para resgatar suas próprias ações, houve saída de recursos classificada em atividades de financiamento.

    B) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo.

    Errada. Aquisição de ativo imobilizado é uma atividade de Investimento.

    C) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura).

    Errada. Aquisição de títulos privados de outras entidades (que não sejam clientes ou fornecedores) se classifica como atividade de Investimento.

    D) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros por instituições não financeiras.

    Errada. Se o empréstimo fosse feito a terceiros por uma instituição financeira, seria uma atividade Operacional. Sendo uma entidade não financeira, é uma atividade de Investimento.

    E) doações efetuadas pelo Governo a título de subvenções econômicas de custeio da entidade.

    Errada. Não é uma saída de caixa.

    Fonte: Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado, Eugenio Montoto. 5ª edição.

    Gab A

    Bons Estudos

  • Atividades de financiamento

    17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de CPC_03(R2)_Rev_14 fornecedores de capital à entidade.

    Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (a)caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

    (b)pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

    (c)caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

    (d)amortização de empréstimos e financiamentos; e(e)pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

    (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamentomercantil.(Alterada pela Revisão CPC 13)(e)pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento.

  • Atividade de financiamento

    Refere-se basicamente aos financiamentos obtidos pela sociedade de terceiros, ao ingresso de recursos dos sócios (aumento de Capital) ou à devolução de recursos aos sócios (recompra de quotas ou ações) e a recursos relativos a reservas de Capital e também aos dividendos pagos aos sócios.

    Ingressos ou entradas de recursos:

    Recebimento decorrente da integralização do Capital Social;

    Recebimento decorrente da constituição de reservas de Capital;

    Recebimento decorrente de empréstimo (financeiro) obtido no mercado de curto ou longo prazo.

    São exemplos: empréstimos com emissão de debêntures, hipotecas etc.

    Saídas ou alocações de recursos:

    Pagamento de dividendo e/ou juros sobre Capital próprio aos sócios;

    ■ Pagamento pela aquisição ou resgate de ações da própria empresa (ações em tesouraria);

    Pagamento do principal dos empréstimos de curto e longo prazo; e

    Pagamento para redução de Passivo fruto de arrendamento mercantil.

    Fonte: Contabilidade Geral e Esquematizada Ed.2018 / CPC 03

  • Letra (a)

    As atividades de financiamentos estão relacionadas com os empréstimos e financiamentos concedidos à sociedade provenientes de terceiros (passivo circulante e passivo não circulante) ou dos sócios (integralização de capital social em dinheiro.

    Saídas de recursos resultante das atividades de financiamento:

    -> pgto de dividendos;

    -> pgto pela aquisição de ações da própria empresa (ações em tesouraria);

    -> pgto do principal dos empréstimos obtidos sendo que oa juros são classificados como atividade operacional

    -> pgto de participações estatutárias.

  • Questão sobre a demonstração dos fluxos de caixa, conforme CPC 03 (R2).

    Segundo Souza¹, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – demonstram as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos, de acordo com a Lei nº 6.404/76:
    a) das operações (FCO);
    b) dos financiamentos (FCF); e
    c) dos investimentos (FCI).

    Nesse contexto, segundo o CPC 03, a divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos: emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias e outros títulos de dívida.

    Vamos então analisar cada uma das alternativas procurando por uma atividade que consome caixa, que seja exemplo de fluxo de caixa de financiamento:
    A) Certo, conforme CPC 03, item 17:
    17. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
    (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;


    B) Errado, é classificado como fluxo de caixa de investimentos, conforme CPC 03:
    Atividades de investimento
    16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:
    (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;


    C) Errado, é classificado como fluxo de caixa de investimentos, conforme CPC 03:
    16. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são
    (...)
    c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);


    D) Errado, é classificado como fluxo de caixa de investimentos, conforme CPC 03:
    16. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são
    (...)
    (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);


    E) Errado, essa atividade não consome recursos do caixa.


    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3ª. ed. rev. e atual.- Salvador: Juspodivm, 2016.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Questão sobre a demonstração dos fluxos de caixa, conforme CPC 03 (R2).

    Segundo Souza¹, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – demonstram as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos, de acordo com a Lei nº 6.404/76:

    a) das operações (FCO);

    b) dos financiamentos (FCF); e

    c) dos investimentos (FCI).

    Nesse contexto, segundo o CPC 03, a divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos: emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias e outros títulos de dívida.

    Vamos então analisar cada uma das alternativas procurando por uma atividade que consome caixa, que seja exemplo de fluxo de caixa de financiamento:

    A) Certo, conforme CPC 03, item 17:

    17. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

    B) Errado, é classificado como fluxo de caixa de investimentos, conforme CPC 03:

    Atividades de investimento

    16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

    (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;

    C) Errado, é classificado como fluxo de caixa de investimentos, conforme CPC 03:

    16. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são

    (...)

    c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

    D) Errado, é classificado como fluxo de caixa de investimentos, conforme CPC 03:

    16. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são

    (...)

    (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

    E) Errado, essa atividade não consome recursos do caixa.

    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

  • Segundo o item 17 do Pronunciamento Técnico CPC 03 a divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

    (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

    (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

    (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento.

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
3801325
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos orçamentos elaborados pelos entes públicos, a Constituição Federal de 1988 dispõe que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO Letra B

    Erros das outras alternativas

    A) § 3o O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    B) Correta

    C) Art. 167. São vedados:

    II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os

    créditos orçamentários ou adicionais;

    D) A abertura de créditos suplementares e especiais devem ter a autorização legislativa.

    E) § 1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

    diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital

    e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • Diretrizes, Objetivo e Metas Famoso "DOM" é PPA

  • RREO ( Relatório Resumido de Execução Orçamentária)

    Bimestre/30 dias/Executivo

    -------------------------------------------------------------------------------

    RGF (Relatório de Gestão Fiscal)

    Titulares de poderes e órgãos

    30 dias/Quadrimestre

  • Art. 165,  § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • Eu vi que alguns amigos colocaram a opção A, mas bastaria prestar um pouco mais de atenção. Como eu irei divulgar um relatório em até 3 meses, se o mesmo é bimestral ! A conta nunca bateria, porque se eu demorar pra 3 meses para publicar quando fosse publicar o primeiro o segunda já estaria vencido.

  • A questão trata de dispositivos previstos na CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 (CF/88).

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) o Poder Executivo publicará, até noventa dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    ERRADA. Observe o art. 165, §3º, CF/88: “O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária". Portanto, não é em 90 dias.


    B) o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    CERTA. Observe o art. 165, §6º, CF/88: “O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia". A banca cobrou a literalidade da CF/88.

    C) a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas, mesmo que excedam os créditos orçamentários ou adicionais, podem ser feitas, desde que autorizadas pelo Poder Judiciário.

    ERRADA. Observe o art. 167, II, CF/88: “Art. 167. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais". Portanto, a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas NÃO podem exceder os créditos orçamentários ou adicionais. O dispositivo não trata de autorização por nenhum Poder. É vedação absoluta.


    D) a abertura de crédito suplementar ou especial poderá ser feita sem prévia autorização legislativa, desde que indicados os recursos correspondentes para financiá-los.

    ERRADA. Observe o art. 167, V, CF/88: “Art. 167. São vedados:

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes". Portanto, a abertura desses créditos NÃO podem ser realizados sem prévia autorização legislativa. A indicação para abertura deles também é obrigatória.


    E) a lei das diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada, os objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    ERRADA. Segue o art. 165, §2º, CF/88: “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".

    Agora, observe o art. 165, §1º, CF/88: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

    Portanto, a banca trocou o PPA pela LDO, tornando a alternativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • LDO é a única a não falar de "regionalizado(a)".

  • GABARITO Letra B

    Erros das outras alternativas

    A) § 3o O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    B) Correta

    C) Art. 167. São vedados:

    II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os

    créditos orçamentários ou adicionais;

    D) A abertura de créditos suplementares e especiais devem ter a autorização legislativa.

    E) § 1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

    diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital

    e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    COMENTÁRIO DE Trader_Concurseiro Presotto

  • Gabarito B

    A) o Poder Executivo publicará, até noventa dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    ERRADA. Observe o art. 165, §3º, CF/88: “O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestrerelatório resumido da execução orçamentária". Portanto, não é em 90 dias.

    B) o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    CERTA. Observe o art. 165, §6º, CF/88: “O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia". A banca cobrou a literalidade da CF/88.

    C) a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas, mesmo que excedam os créditos orçamentários ou adicionais, podem ser feitas, desde que autorizadas pelo Poder Judiciário.

    ERRADA. Observe o art. 167, II, CF/88: “Art. 167. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais". Portanto, a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas NÃO podem exceder os créditos orçamentários ou adicionais. O dispositivo não trata de autorização por nenhum Poder. É vedação absoluta.

    D) a abertura de crédito suplementar ou especial poderá ser feita sem prévia autorização legislativa, desde que indicados os recursos correspondentes para financiá-los.

    ERRADA. Observe o art. 167, V, CF/88: “Art. 167. São vedados:

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes". Portanto, a abertura desses créditos NÃO podem ser realizados sem prévia autorização legislativa. A indicação para abertura deles também é obrigatória.

    E) a lei das diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada, os objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    ERRADASegue o art. 165, §2º, CF/88: “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".

    Agora, observe o art. 165, §1º, CF/88: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

  • GAB B

    ART. 165, §6º, CF/88: “O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia".

    FONTE: CF/88


ID
3801328
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Princípio Orçamentário da Especificação ou da Discriminação, constante do art. 5° da Lei n° 4.320/1964, estatui que

Alternativas
Comentários
  • A - Principio do Orçamento Bruto

    B - Princípio da não afetação das receitas

    C - Princídio da Especificação (GABARITO)

    D - Anualidade

    E - Princípio da exclusividade

  • A Lei nº 4.320/64, nos seus arts. 5º (“a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único”) e 15 (“na lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos”), reforça a necessidade de programar a despesa, no seu aspecto de objeto de gasto, em níveis de especificação adequados, que permitam ao Legislativo, quando da apreciação da Proposta Orçamentária, saber em que Elementos de Despesa os recursos serão aplicados. 

  • ALTERNATIVA C.

    As alternativas tratam respectivamente dos Princípios do Orçamento Bruto, não afetação das receitas, Especificação, Anualidade e da exclusividade.

    Avançando um pouquinho temos que:

    O princípio do orçamento bruto determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, não importando se o saldo líquido será positivo ou negativo.

    Quanto ao princípio da não afetação temos que observar que a vedação é apenas quanto aos impostos, que a principal finalidade desse princípio é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos, que no que for aplicável, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da União previstas na CF/1988 e que a LC 101/2000 determina que caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro.

    Quanto ao princípio da especificação ou discriminação é importante saber que ele impossibilita a inclusão de dotações globais ou inespecíficas. No entanto, não afasta a previsão de reserva de contingência em percentual da receita corrente líquida e que os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução de despesas também se fazem exceções a esse princípio

    Por ultimo, é importante ter em mente que créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO são exceções ao princípio da exclusividade e que o objetivo desse princípio é impedir que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se aproveitar da rapidez de seu processo legislativo.

    COMENTÁRIO BEM LONGO, NO ENTANTO, ACREDITO EU, MUITO IMPORTANTE!

  • A - Principio do Orçamento Bruto

    todas as receitas e despesas devem constar do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    B - Princípio da não afetação das receitas

    é proibida a vinculação de receita orçamentária a órgão, fundo ou despesa, salvo por expressa disposição constitucional ou projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional por pelo menos 2/3 dos votos desse colegiado.

    C - Princídio da Especificação (GABARITO)

    o Orçamento não deve conter dotações globais destinadas a atender diversas despesas de natureza diferente, exceto os programas especiais de trabalho previstos no art. 20 da Lei n° 4.320/1964.

    D - Anualidade

    o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil.

    E - Princípio da exclusividade

    a lei orçamentária anual não deve conter dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de despesa.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da
    Especificação, Especialização ou Discriminação.

    O Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação encontra-se na Lei nº 4.320/64. Seguem os dispositivos:

    Art. 5, Lei 4.320/64

    “A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único".

    Art. 15, Lei 4.320/64

    “Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.        

    § 1º - Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins".

    Exceções ao Princípio:

    1) Programas Especiais de Trabalho - art. 20, §único, Lei 4.320/64

    2) Reserva de Contingência - art. 5, III, Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF).

    Art. 20, Lei 4.320/64 - Parágrafo único

    “Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital".

    De acordo com o Tesouro Nacional:

    Reserva de Contingência: Dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais".

    Além disso, segue art. 8, Portaria Int. STN/SOF nº 163/2001:

    “A dotação global denominada Reserva de Contingência, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 2000 ...".

    Observe o art. 4, §3º, LRF:

    “§ 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem".


    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos".

    Então, a reserva de contingência (exceção ao Princípio da Especificação) é definida com base na RCL, conteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais.

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) todas as receitas e despesas devem constar do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    ERRADA. A alternativa trata do Princípio do Orçamento Bruto, conforme art. 6, Lei nº 4.320/64.


    B) é proibida a vinculação de receita orçamentária a órgão, fundo ou despesa, salvo por expressa disposição constitucional ou projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional por pelo menos 2/3 dos votos desse colegiado.

    ERRADA. A alternativa trata do Princípio da Não Afetação ou Não Vinculação da Receitas de Impostos, conforme art. 167, IV, CF/88. Não há essa situação de autorização do Congresso por 2/3. As exceções estão no mesmo dispositivo e, também, no §4º do mesmo artigo.


    C) o Orçamento não deve conter dotações globais destinadas a atender diversas despesas de natureza diferente, exceto os programas especiais de trabalho previstos no art. 20 da Lei n° 4.320/1964.

    CERTA. A alternativa está correta pois trata do Princípio da Especificação ou da Discriminação, conforme art. 5, Lei nº 4.320/64. Porém, cabe atentar de que existe mais uma exceção ao mencionado princípio, que é a Reserva de Contingência (dotação global), conforme já explicado na questão.


    D) o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil.

    ERRADA. A alternativa trata do Princípio da Anualidade, conforme art. 34, Lei nº 4.320/64.


    E) a lei orçamentária anual não deve conter dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de despesa.

    ERRADA. A alternativa trata do Princípio da Exclusividade, conforme art. 165, §8º, CF/88.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • progrmas especiais de trabalho e reserva de contignencia são exceções ao princípio da excluisivdade

  • [GABARITO: LETRA C]

    # PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO

    É VEDADA a consignação de DOTAÇÕES GLOBAIS na LOA.

    DOTAÇÕES GLOBAIS: Dotações que atende de forma indiferente despesas com:

    Pessoal, juros, obras, serviços, materiais, diárias e passagem.

    EXCEÇÃO: Lei 4.320/64: P.E.T – Programa Especial de Trabalho.

    Decreto-Lei 200/67: Reserva de Contingência.

    A despesa deve ser discriminada por elemento.

    Portaria SFO/ STN 163/2001 = Trata da classificação da despesa quanto à natureza.

    CATEGORIA ECONÔMICA; GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA E MODALIDADE DE APLICAÇÃO.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.


ID
3801331
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A receita pública

Alternativas
Comentários
  • A - efetiva decorre de fatos contábeis modificativos e provoca aumento do patrimônio líquido do ente público como, por exemplo, as receitas tributárias.

    B - de caráter orçamentário(extraorçamentaria) é constituída por ingressos pertencentes a terceiros que estão sujeitos à devolução e que fazem parte do passivo financeiro do ente público.

    C - originária(derivada) é constituída pelos ingressos provenientes do poder que o Estado tem de exigir uma prestação pecuniária sobre o patrimônio, a renda e o lucro dos cidadãos.

    D - classificada como receita de capital(corrente) tem por objetivo principal financiar as despesas de custeio dos entes públicos.

    E - derivada(originaria) decorre da utilização ou exploração do patrimônio público, por meio da prestação de serviços a terceiros ou de outras rendas arrecadadas espontaneamente.

  • Letra (a)

    a) Certo.

    b) Errado. Receita Extraorçamentária - são também conhecidos como "recursos de terceiros", pois compõoem a classe geral daqueles valores a terceiros, arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posteior devolução, como ocorre com as retenções de empréstimos, de contribuições sindicais.

    c) Errado. Receitas Derivadas - São as que o Estado obtém através do seu poder de império, arrecadando-as coercitivamente dos particulares, com a observância da legalidade

    d) Errado. Receitas Correntes (TRIBUTA CON PAIS) - consiste na receita que aumenta a disponibilidade financeira do Estado.

    e) Errado. Receita Originária - são aquelas receitas cuja produção está na exploração do patrimônio do Estado.

  • Questão sobre a classificações da receita pública.

    Conforme Paludo¹, existe uma lógica na classificação das receitas e despesas visando facilitar o entendimento da lei orçamentária e a fiscalização da sua execução. A classificação das receitas pública orçamentárias, por exemplo, tem como finalidade de atender ao princípio orçamentário da discriminação ou da especificação. Temos diversos formas de classificar a receita, do ponto de vista contábil, doutrinário, econômico, etc.

    Atenção! Vou listar abaixo as formas de classificar a receita que o examinador cobrou nessa questão, como revisão, mas saibam que existem outras classificações, sobretudo doutrinárias.

    (1) Sob o ponto de vista contábil, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, classificamos a receita orçamentária como:
    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes, por isso, gera o aumento do patrimônio líquido da entidade, causado por um fato modificativo.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. Por isso, não modificam quantitativamente o patrimônio líquido da entidade, pois é causada por fatos permutativos.

    (2) Do ponto de vista orçamentário, podemos classificar a receita pública como:  
    a. Receitas orçamentárias quando são receitas que pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

    b.  Receitas extraorçamentárias quando são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    (3) Do ponto de vista jurídico, quanto a procedência, podemos classificar a receita como:
    a. Receitas Públicas Originárias: seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos7, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    b. Receitas Públicas Derivadas: segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal8 e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

    (4) Do ponto de vista econômico, quanto a categoria econômica, podemos classificar a receita como:
    a. Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas

    b. Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam, em geral, efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Certo, como vimos, a receita efetiva decorre de fatos modificativos, pois aumentam o PL modificando o patrimônio líquido. Receitas tributárias como impostos, taxas e contribuições de melhoria são exemplos.

    B) Errado, a receita de caráter extraorçamentário é constituída por ingressos pertencentes a terceiros que estão sujeitos à devolução e que fazem parte do passivo financeiro do ente público.

    C) Errado, a receita derivada é constituída pelos ingressos provenientes do poder que o Estado tem de exigir uma prestação pecuniária sobre o patrimônio, a renda e o lucro dos cidadãos.

    D) Errado, a receita classificada como receita corrente tem por objetivo principal financiar as despesas de custeio dos entes públicos.

    E) Errado, a receita pública originária decorre da utilização ou exploração do patrimônio público, por meio da prestação de serviços a terceiros ou de outras rendas arrecadadas espontaneamente.

    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3801334
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É correto afirmar que o empenho da despesa pública

Alternativas
Comentários
  • Global: de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento. Ex.: Aluguel.

    Ordinário: despesas normais.

    Estimativa: da despesa cujo montante não se possa determinar. Ex.: Luz, água… utiliza-se um documento chamado nota de subempenho, que é o registro do valor efetivo a ser deduzido da importância total empenhada por estimativa. Se a estimativa for menor que o valor exato, faz-se o empenho complementar da diferença; se for maior, anula-se a parte referente à diferença, revertendo-se o saldo à dotação originária.

  • Gabarito: D

    A) Conceito de ORDEM DE PAGAMENTO

    B) Errado. De acordo com a Lei 4320/64, o empenho não pode ser dispensado. O que pode ser dispensado é a nota de empenho. E no caso de adiantamento ao servidor que é o caso do suprimento de fundos o empenho é obrigatório, e não é dispensado!

    C) Conceito de LIQUIDAÇÃO

    D) GABARITO, nas formas em que o colega Pedro explicou:

    GlobaL = ParceLamento

    OrDiNário= Despesas Normais

    (D)EstimaTivo= Não pode DEterminar.

    E) Errado. Com certeza pode, por meio do crédito adicional SUPLEMENTAR, desde que autorizado.

  • GAB: D

    A) Esse é o estágio do pagamento.

    B) No regime de suprimento de fundos, apesar de sua excepcionalidade, todos os estágios da despesa pública-empenho,liquidação,pagamento-são respeitados, por isso, é uma despesa orçamentária.

    C) Esse é o estágio da liquidação.

    E) Por meio de um crédito adicional suplementar, é possível extrapolar o crédito orçamentário concedido inicialmente.

  • Gab. Letra D

    Ordinário é a modalidade de empenho utilizada para realização de despesas de valor fixo previamente conhecido e cujo pagamento deve ser feito de uma só vez. É sem dúvida, a modalidade mais utilizada.

    Estimativo é a modalidade utilizada para despesas cujo valor total não é previamente conhecido. Trata-se de despesas variáveis como luz, água, telefone etc. Esse tipo de empenho demanda ajustes no decorrer e no encerramento de cada exercício, de acordo com a variação real da despesa.

    Global é a modalidade utilizada para despesas contratuais e outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. O montante da despesa é conhecido previamente, mas o pagamento é realizado em parcelas. Pode ser considerado um “misto” das modalidades anteriores, mais direcionado para contrato de obras públicas ou aquisições de material com entrega parcelada

    Tipos de empenho: "OGE"

    Ordinário ➡ Valores conhecidos / Pagamento de uma só vez.

    Global ➡ Valores conhecidos / Pagamento parcelado.

    Estimativa ➡ Valores não conhecidos.

  • Questão envolvendo as etapas da despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre as seguintes etapas. Vou detalhar melhor a etapa da execução, que interessa para a questão:

    (1) Planejamento
    - Fixação da Despesa
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários
    - Programação Orçamentária e Financeira
    - Processo de Licitação e Contratação

    (2) Execução

    2.1 Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    2.2 Liquidação: Conforme dispõe o art. 36 Decreto nº 93.872/1986, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito:

    2.3 Ordem de Pagamento: a Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada.

    2.4 Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

    B) Errado, o empenho não é dispensado no caso de adiantamento de recursos, conforme Lei nº 4.320/1964:
    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    C) Errado, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    D) Certo, como vimos na explicação introdutória, é permitido o empenho global. Exemplos comuns são empenho de obras e serviços com pagamento parcelado.

    E) Errado, o empenho poderá exceder o limite dos créditos concedidos inicialmente na LOA, por meio da abertura de créditos adicionais.

    Atenção! Lembrem que estamos diante de uma questão Múltipla Escolha, e por isso, devemos marcar a mais certa ou menos errada. Dependendo do texto e do contexto da questão, essa alternativa (E) poderia estar certa. Nesse caso não, pois a alternativa (D) é definitivamente a mais correta. Portanto, é importante ficar ligado!

    Gabarito do Professor: Letra D

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3801337
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No momento do empenho do décimo terceiro salário a ser pago ao servidor público, assinale, entre as alternativas a seguir, qual é um dos lançamentos a ser feito e o respectivo sistema:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    "b. Empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)

    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2. 1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação"

    Fonte: MCASP.

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública orçamentária quanto ao décimo terceiro salário do servidor.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP: 

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: 

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! Registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador, que pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa. 
    Exemplos:
    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário
    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos

    Atenção! Como o FG da despesa de 13º salário ocorre antes da liquidação, alguns registros contábeis são diferentes daqueles que estamos acostumados. Por isso que é importante estudar bem os lançamentos efetuados na execução dessa despesa. É uma exceção razoavelmente cobrada em prova e que pode confundir os candidatos.

    Feita essa introdução sobre os momentos de registro e o caso específico do 13º salário, já podemos analisar cada uma das alternativas, procurando por um lançamento que ocorre no momento do empenho:

    A) Errado, esse lançamento ocorre no momento da liquidação da despesa, conforme MCASP:
    c. Momento da liquidação:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar


    B) Errado, esse lançamento ocorre no momento do pagamento da despesa, conforme MCASP:
    d. Momento do pagamento:
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias
    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada


    C) Errado, esse lançamento ocorre no momento da liquidação da despesa, conforme MCASP:
    c. Momento da liquidação:
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias


    D) Errado, esse lançamento ocorre no momento do fato gerador da despesa, conforme MCASP:
    a. Apropriação mensal (1/12 do 13º salário):
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.1.1.x.x.xx.xx Remuneração a Pessoal
    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)
    Dica! Aqui está um exemplo sobre o impacto nos registros contábeis do FG ocorrer antes da liquidação da despesa. Repare que a despesa patrimonial (VPD) é reconhecida mês a mês no momento do fato gerador, anterior a liquidação da despesa (que será realizada somente no final do ano). Por isso temos esse registro.

    E) Certo, esse lançamento ocorre no momento do empenho da despesa, conforme MCASP:
    b. Empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)
    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)


    Dica! Via de regra, grave que no momento do empenho teremos essa troca de atributo, de (P) para (F).

    Gabarito do Professor: Letra E
  • A letra d mostra o lançamento feito mensalmente para reconhecer a despesa com 13º, conforme o regime de competência. O empenho, liquidação e pagamento ocorrem em Novembro/Dezembro, da forma que a Bruna mostrou em seu comentário.


ID
3801340
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Lei 8666/93

    Art. 22 § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

     

  • PROJETO DE LEI N° 4253, DE 2020

    Estabelece normas gerais de licitação e contratação para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; altera as Leis nºs 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); e revoga dispositivos da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, e as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 10.520, de 17 de julho de 2002.

    ...

    Seção II

    Das Modalidades de Licitação

    Art. 28. São modalidades de licitação:

    I –pregão;

    II –concorrência;

    III –concurso;

    IV –leilão;

    V –diálogo competitivo.

    ...

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    Esta é a nova lei de licitações[PROJETO DE LEI N° 4253, DE 2020], até o presente momento ainda não foi sancionada pelo presidente da república. Segundo ela[PROJETO DE LEI N° 4253, DE 2020], a modalidade CONVITE e TOMADA DE PREÇOS já não mais existe.

    EM CASO DE EQUÍVOCO, REPORTE ESTE COMENTÁRIO.

  • Gabarito D

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Alternativa D

    Tomada de Preços = Terceiro dia anterior

    Abs

    Boa sorte!!

  • Foram extintas as modalidades “tomada de preço” e “convite” na nova lei de licitações 14.133/21

    Das Modalidades de Licitação

    Art. 28. São modalidades de licitação:

    I - pregão;

    II - concorrência;

    III - concurso;

    IV - leilão;

    V - diálogo competitivo.


ID
3801343
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O recebimento da cota que lhe cabe no Fundo de Participação dos Municípios, não sujeita ao redutor financeiro previsto na Lei Complementar n° 91/1997, é registrado no sistema orçamentário do município por meio do seguinte lançamento:

Alternativas
Comentários
  • A questão pediu lançamento no sistema orçamentário, logo letra A.

    Letra B são contas de controle.

    Letra C contra patrimoniais.

    Letras D e E misto de contas patrimoniais e orçamentárias.

  • Senhores, 

    Contabilização no Município X:

     

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) R$ 106.000,00

    C 4.5.2.x.x.xx.xx Transferências Intergovernamentais R$ 106.000,00

     

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar R$ 106.000,00

    D 6.2.1.3.x.xx.xx * Dedução da Receita Realizada (FPM) R$ 30.000,00

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada R$ 136.000,00

    Obs.: * Dedução de FPM – Retificadora da Receita Orçamentária Realizada.

     

    Natureza da informação: orçamentária

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos R$ 106.000,00

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos R$ 106.000,00

     

     

    MCASP 8ª edição

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/695350/CPU_MCASP+8%C2%AA%20ed+-+publica%C3%A7%C3%A3o_com+capa_3vs_Errata1/6bb7de01-39b4-4e79-b909-6b7a8197afc9

  • Questão sobre lançamentos contábeis, que podemos resolver sabendo bem a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP).

    Conforme o MCASP, plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Esses atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:

    “a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle."


    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam. Como regra de integridade o MCASP permite somente lançamentos dentro da mesma natureza de informação. 
    Exemplo: Não é possível efetuar um crédito em uma conta de natureza patrimonial em contrapartida de um débito em uma conta de natureza orçamentário.

    Dica! No passado, já utilizamos os termos técnicos sistemas (patrimonial, financeiro, orçamentário, compensação) e subsistemas (patrimonial, orçamentário, compensação e custos) para representar cada conjunto de informações que as contas evidenciavam. Ocorre que a partir da nova estrutura conceitual, atualmente, falamos apenas em natureza da informação. Entretanto, dependendo do texto e do contexto, podemos interpretar sistema orçamentário, como natureza da informação orçamentária, pois até o MCASP utiliza o termo em sua 8ª edição. É nesse sentido que essa questão da Vunesp trabalha. Por isso, fique ligado!

    Feita a revisão, agora já podemos analisar cada alternativa procurando por um lançamento na natureza de informação orçamentária:

    A) Certo, no momento do recebimento, o município deverá registrar na natureza orçamentária, conforme MCASP:
     Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    B) Errado, esse é um lançamento da natureza de controle, conforme MCASP:
    Natureza da informação: controle
    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos


    C) Errado, esse é um lançamento da natureza patrimonial, conforme MCASP:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixas e Equivalentes de Caixa e Moeda Nacional (F)
    C 4.5.2.x.x.xx.xx Transferências Intergovernamentais

    D) Errado, esse lançamento não é possível por ferir as regras de integridade do MCASP, não se debita conta orçamentária em contrapartida de outra patrimonial.

    E) Errado, esse lançamento não é possível por ferir as regras de integridade do MCASP, não se debita conta patrimonial em contrapartida de outra orçamentária.

    Gabarito do Professor: Letra A

ID
3801346
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É exemplo de despesa extraorçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Fui na E pq sem duvida era extraorçamentario.

    Mas os restos a pagar sempre foram tbm extraorçamentario...agora o não processado(não liquidado) não é? Fiqui na duvida...alguem ajuda...

    "Ainda segundo a lei nº 4.320/64, as despesas orçamentárias pertencem ao exercício na qual foram empenhadas. Assim, no exercício seguinte os pagamentos dos restos a pagar são considerados dispêndios extraorçamentários."

    Alguem ajuda nesta classificação dos RP não processados?

  • É raro achar comentário de professor por aqui hein.. qc já foi bom

  • Também acertei pelo mesmo motivo do Pedro Deitos. Mas vou colocar o que acho que possa ser utilizado para desconsiderar a letra A.

    O Artº 103, parágrafo único da lei 4.320, diz: Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Os restos a pagar são considerados despesas extraorçamentária quando ocorre o pagamento no balanço financeiro e para haver o pagamento que é a última fase da despesa é necessário ocorrer a liquidação e como todos sabemos os restos a pagar não processados são aqueles que foram empenhados mas não foram liquidados e pagos. Quando ocorre a liquidação os restos a pagar não processados se tornam restos a pagar processados.

    Conclusão, para pagamento dos restos a pagar os mesmos devem ser processados.

    Se estiver errado por favor me corrijam.

  • Letra E

  • E)

    DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA é a despesa que não consta da lei do orçamento, compreendendo as diversas saídas de numerário decorrentes do levantamento de depósitos, cauções, pagamento de Restos a Pagar, resgate de operações de créditos por antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características de simples transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na oportunidade, constituíram receitas extra orçamentárias.

    Exemplos:

    Restituições de Depósitos,

    Devolução de cauções em dinheiro,

    Restituições de Consignações, e

    Pagamento de Restos a Pagar.

  • Pagamento de restos a pagar → é uma operação extraorçamentária;

    Pagamento de despesas de exercícios anteriores → é uma operação orçamentária.

  • Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar (restos a pagar processados), resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    Restos a pagar não processados: empenho - não liquidação - não pagamento (até 31 de dezembro)

    Restos a pagar processados: empenho - liquidação - não pagamento (até 31 de dezembro)

    Ou seja,

    Ingresso extraorçamentário será em qualquer caso - Restos a pagar processados ou não processados

    dispêndio extraorçamentário será somente no exercício em que ocorrer o pagamento (restos a pagar processados)

    Espero ter ajudado ^^

    beijos

  • Letra (e)

    As despesas extraorçamentárias não passam pelo o estágio da fixação, empenho e liquidação, pois já surgem diretamente no passivo financeiro como contrapartida a entrada de recurso financeiro no caixa.

    Contabilidade Pública 3D

  • GAB: E

    O depósito em caução é uma receita extraorçamentária, logo, não pertence ao Estado e sua devolução ao particular é uma despesa extraorçamentária. Em relação à alternativa A, os restos a pagar é uma despesa orçamentária no ano de sua inscrição e extraorçamentária no ano de seu pagamento.

    Na questão, o melhor seria marcar, de fato, a alternativa E, visto que os restos a pagar possui essa peculiaridade e a própria questão não trouxe informação a mais.

  • RP não processados tb podem ser liquidados e pagos no exercícios seguinte desde que haja interesse da adm pública.

  • GABA e)

    Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • Despesas extraorçamentária - normalmente não passam pelo estágio da fixação, empenho e liquidação, pois já surgem diretamente no passivo financeiro como contrapartida a entrada de recurso financeiro no caixa.

    A exceção seriam os restos a pagar, que são despesas empenhadas em determinado exercício, mas que não foram pagas nesse exercício.

  • Segundo o MCASP, dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios. O MCASP prefere o termo "dispêndio" quando se trata de despesa extraorçamentária.
    Tendo isso em mente, vamos analisar as alternativas:
    A) Essa alternativa está errada. Os restos a pagar não processados em si constituem meramente uma despesa empenhada e não paga (e nem liquidada) até 31 de dezembro do exercício ao qual se refere. É claro que o pagamento de restos a pagar é uma despesa extraorçamentária, porém inicialmente já faltou à menção ao "pagamento", o que já leva ao descarte dessa alternativa. Além disso, sequer faz sentido falar de pagamento de restos a pagar não processados, haja vista que eles ainda pendem de liquidação e não se admite pagamento de despesa que não esteja liquidada. Por fim, vale mencionar que por disposição expressa da Lei nº 4.320/1964, a inscrição de despesas em restos a pagar deve ser contabilizada como receita extraorçamentária como artifício contábil utilizado para fins de compensação no Balanço Financeiro.
    B) Essa alternativa está errada, pois trata-se de um tipo comum e usual de despesa orçamentária (elemento de despesa - 30).
    C) Essa alternativa está errada, pois trata-se de um tipo comum e usual de despesa orçamentária (elemento de despesa - 43).
    D) Essa alternativa está errada, pois, apesar de serem despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, e de ter procedimento administrativo específico para o reconhecimento da obrigação, constituem despesas orçamentárias que inclusive passam por todas as fases da execução regular (elemento de despesa - 92)
    E) Essa alternativa está certa, pois enquadra-se perfeitamente na definição de dispêndio extraorçamentário acima.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Segundo o MCASP, dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios. O MCASP prefere o termo "dispêndio" quando se trata de despesa extraorçamentária.

    Tendo isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada. Os restos a pagar não processados em si constituem meramente uma despesa empenhada e não paga (e nem liquidada) até 31 de dezembro do exercício ao qual se refere. É claro que o pagamento de restos a pagar é uma despesa extraorçamentária, porém inicialmente já faltou à menção ao "pagamento", o que já leva ao descarte dessa alternativa. Além disso, sequer faz sentido falar de pagamento de restos a pagar não processados, haja vista que eles ainda pendem de liquidação e não se admite pagamento de despesa que não esteja liquidada. Por fim, vale mencionar que por disposição expressa da Lei nº 4.320/1964, a inscrição de despesas em restos a pagar deve ser contabilizada como receita extraorçamentária como artifício contábil utilizado para fins de compensação no Balanço Financeiro.

    B) Essa alternativa está errada, pois trata-se de um tipo comum e usual de despesa orçamentária (elemento de despesa - 30).

    C) Essa alternativa está errada, pois trata-se de um tipo comum e usual de despesa orçamentária (elemento de despesa - 43).

    D) Essa alternativa está errada, pois, apesar de serem despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, e de ter procedimento administrativo específico para o reconhecimento da obrigação, constituem despesas orçamentárias que inclusive passam por todas as fases da execução regular (elemento de despesa - 92)

    E) Essa alternativa está certa, pois enquadra-se perfeitamente na definição de dispêndio extraorçamentário acima.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Esse sentido de "menor" está se referindo a um mundo cada vez mais conectado, pois devido o avanço tecnológico o mundo está cada vez menor, mais próximo, principalmente nas vendas, que o cliente não precisa visitar uma loja, pois com apenas um clique tem o mundo em suas mãos.

  • clbc