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Prova AOCP - 2012 - BRDE - Analista de Projetos - Econômico-Financeira


ID
645247
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Mesmo que não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.” (7.° parágrafo)

No fragmento acima

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C" é a correta.

    Se construirmos a frase na ordem direta fica mais fácil entender:


    "A tradição é cultuada por todos os lados, ainda que o antigo, o esgotado, o entulho conservador não existam mais."


    A locução conjuntiva "ainda que" traz a ideia de contraste.


    Bons estudos
  • Gabarito - C

    APESAR de não existir mais o antigo, esgotado, entulho blá blá blá que, teoricamente, sustentavam a tradição, esta é cultuada.
    O paradoxo é a máxima dessa expressão.
  • Mesmo que não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.”

    c) é apresentado um contraste entre as ideias expressas, ou seja, a tradição é cultuada por todos os lados, ainda que o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador não existam mais. Correto- "Mesmo que é locução conj. concessiva, o que traz a ideia de contraste no período.
  • Olá, pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Carinho...
    Apresentar-lhes-ei algumas das conjunções subordinativas concessivas...
    Valores semânticos: concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa.
    Algumas delas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante, emque pese ...
    Ex.: Embora tenha quebrado o braço, o garotinho não chorou.
    Percebam que o que geralmente acontece quando um garoto quebra o braço é sair pelo menos um chorinho; percebam que houve um contraste, uma quebra de espectativa, o menino não chorou. As conjunções concessivas representam justamente esse contraste!
    Forte abraço e bons estudos!
  • Questão Duplicada: http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/6c1627c2-88
  • Séria legal um comentário para elucida a questão.
  • Mesmo que é uma conjunção concessiva, expressando ideia de oposição. Na letra C a palavra contraste traduz a mesma ideia.
  • Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

    Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

    - Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
    - Apesar de ter chovido fui ao cinema.

    “Mesmo que  (=apesar de não existir) não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.” 

  • Vale lembrar que as conjunções concessivas ligam ideias contrárias, porém a presença de uma delas não é suficiente para impedir a ocorrência da outra.


ID
645256
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Nos fragmentos abaixo, extraídos do texto, a colocação pronominal foi alterada. Assinale a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ) Ou que voltaram-se todos para o passado (6.º parágrafo) QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA b) Maior do que esperaria-se (último parágrafo)  QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (7.º parágrafo)  QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2.º parágrafo) NÃO POSSUI FATOR DE ATRAÇÃO - ENCLISE (CORRETA) e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (3.º parágrafo) NÃO- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA
  • A) pronome relativo => próclise
    B) conjunção subordinativa => próclise
    C) conjunção subordinativa => próclise
    D) correta
    E) palavra negativa => próclise
  • Para resolvermos esta questão basta lembrarmos que a conjunção integrante QUE, contidas nas alternativas A, B e C, atraem a próclise, vejamos.
    a) Ou que voltaram-se todos para o passado (errado)
         Ou que se voltaram todos para o passado.
    b) Maior do que esperaria-se (errado)
         Maior do que se esperaria.
    c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (errado)
       Tradição é o que se cultua por todos os lados. 
    Toda e qualquer palavra negativa atraem a próclise, por exemplo:
    (não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum)
    e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (errado)
       Não se trata de um tradicionalismo conservador.
    Letra D.
  • Nos fragmentos abaixo, extraídos do texto, a colocação pronominal foi alterada. Assinale a única alternativa correta.
    d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2. parágrafo)correto- não há elementos que atraiam a próclise (conj./pron rel. que, adv de negação etc)- portanto deve-se usar o padrão da língua: ênclise.
  • A alternativa D trata de um caso de ênclise. Além dos comentários feitos acima, o pronome oblíquo átono "se" não pode ser usado antes do verbo.
    Assertiva D correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • pessoal, nessa questao é so lembrarmos de que devemos usar "Próclise" depois da particula "que" pronome relativo (letras a,b e c)
    e com "particulas atrativas" de negação (letra c)

    nos restando a alternativa correta Letra: D
    pois todas as outras estao erradas, pois nao obedecem  à "Próclise"
    e a letra D é "enclise" de forma correta  

    bons estudos
  • Os erros das alternativas A,B,C e E já foram explicados pelos colegas. Mas acho interessante ressaltar a regra gramatical que torna a alternativa D correta:

    E seguiu-se a manifestações antiformalistas.”

    A conjunção aditiva “E” torna a colocação pronominal facultativa, ou seja, poderemos usar próclise ou ênclise.

    A fraseE se seguiu a manifestações antiformalistastambém está correta, tanto que no texto ela está escrita com próclise. Dizer que é caso exclusivo de ênclise seria um erro.

    Bons estudos! =)
  • c) tradição é o que cultua-se...
    esse que não seria um pronome demonstrativo?
    os casos de próclise, não são somente os pronomes substantivos (indefinidos, relativos e interrogativos)?
  • CAP = conjunção, advérbio e pronome
    são fatores de atração!!!!!
    Repeti isso 100 vezes, acho que já guardei!!!
    Bons estudos

  • Usa-se Próclise nos seguintes casos:
    1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum;
    2) Advérbios;
    3) Pronomes relativos, demonstrativo e indicativo;
    4) Com conjunções subordinativas;
    5) Frases interrogativas, exclamativas ou optativas;
    6) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM;
    7) Com formas verbais proparoxítonas
    A opção "A" apresenta o pronome relativo "QUE", portanto deveria ser com próclise;
    As opções "B" e "C" apresentam a Conjunção Subordinativa "que", deveriam ser próclise também.
    A opção "E" tem a palavra negativa "não", mais uma vez deveria ser próclise;
    Única opção correta "D"

  • Palavras atrativas (obrigatoriamente vai ter próclise)

    1º valor de negação = ninguém, não ...

    ex: Não se preocupe ( próclise)

    Não, preocupa-se (ênclise) - Veja que foi colocada uma vírgula após o "Não", por isso a palavra negativa não atrai. A vírgula é como se fosse uma barreira impedindo a atração. Não se admite pronome átono apos uma vírgula, ponto e vírgula.

    2º advérbio

    3º conjunções subordinativas - Neste caso o pronome átono fica antes do verbo

    4º pronome interrogativo, pronome relativo... os pronomes em geral são atrativos

    EM+ SE+ GERÚNDIO ex: EM SE TRATANDO...

    Frases optativas (aquela que exprime desejo)

    Ex: Deus te guie!

    Bons ventos o levem!

    * De maneira alguma pode iniciar uma frase com pronome átono

    Ex: Benza-o Deus!

    Deus o abençoe!

    PARA+ INFINITIVO (Pode ter próclise ou ênclise) É FACULTATIVO

    EX: PARA SE ESTUDAR...

    PARA ESTUDAR-SE...

    PARA NÃO SE ESTUDAR (Mesmo tendo palavra atrativa é facultativo)

    obs: Não existe pronome átono após o verbo no particípio

    Ex: Tenho me informado disso (Certo)

    Tenho infomado-me disso (Errado)

    Espero tê-los ajudado!

  • a) Ou que voltaram-se todos para o passado (6.º parágrafo)

        Ou que se voltaram todos para o passado

    b) Maior do que esperaria-se (último parágrafo)

        Maior do que se esperaria

    c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (7.º parágrafo)

        Tradição é o que se cultua por todos os lados

    d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2.º parágrafo)

              correta

    e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (3.º parágrafo)

        Não se trata de um tradicionalismo conservador

  • Letras a, b e c próclise obrigatória, QUE atrativo!

    d = gabarito

    Letra e = (Não) é atrativo, por isso deve-se usar a próclise.

  • No item "a", o pronome indefinido "todos" pode gerar alguma dúvida, eis que tal classe gramatical também se insere no rol de palavras atrativas.

    Ocorre que, de acordo com o professor Fernando Pestana, fatores proclíticos só devem ser assim considerados quando anteriores ao verbo.

    Desse modo, "todos" não atrai o clítico.

  • cap= conjunção, advérbio e pronome são fatores de próclise

ID
645259
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


“Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência" (5.° parágrafo)

No fragmento acima, as orações de identificar e se existe uma tendência são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que a análise a ser feita é esta:
     
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência
     
    Eliminando-se alguns elementos não essenciais para a análise:
     
    Não implica autoconsciência crítica/ nem (implica) a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    Logo:
     
    Não implica a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    O que não implica?
     
    Resposta: a necessidade. Então “a necessidade” é o sujeito.
     
    “De identificar” liga-se a “a necessidade”.
     
    A necessidade identifica-se ou é identificada? É identificada. Logo, tem sentido passivo. Se tem sentido passivo e refere-se a um substantivo, é complemento nominal. Como é oração, pois tem verbo, e não tem sentido a não ser que esteja ligada a “a necessidade”, é oração subordinada substantiva completiva nominal.
     
    “Se existe uma tendência” liga-se a “de identificar”, pois lhe completa o sentido. Como identificar é verbo transitivo direto, logo “Se existe uma tendência” é seu objeto direto, pois não há preposição obrigatória. “Se existe uma tendência” é também uma oração subordinada, pois possui verbo e não tem sentido sozinha, então se conclui que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
     
    Acredito que está correta a análise, mas não sou muito bom em português. Assim, caso encontrem erros, por favor informem aqui e via mensagem particular.
  • Quanto a segunda parte da frase é só trocar pela palavra "isso":
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar ISSO.

    O "ISSO"
    exerce a função de objeto direto, portanto, oração subordinada subjetiva objetiva direta.
  • Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência” (5.° parágrafo) 


    "nem a necessidade DISTO(de indentificar se existe uma tendência)". O.S.S.CN
    " se existe (VTD) uma tendência (OD)". O.S.S.OD
  • Achei essa questão instigante, então resolvi comentá-la.
    “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência”
    Vamos com calma, e como Jack the Ripper, por partes, brincadeirinha!
    Bem, a primeira pergunta que me fiz para esse trecho foi :
    Quem é o sujeito dessa oração, identifiquei duas hipóteses:
    1.       Estamos na terceira pessoa do singular, logo o sujeito pode estar em algum contexto anteriormente expresso no parágrafo:
    Na cena contemporânea, a tradição não já não é...
    Realmente estava expresso no início do quinto parágrafo;
    2.       Poderia ser algum elemento subsequente a “Não implica”, então perguntei:
    Verbo qual sua regência nesse contexto? Dar a entender, fazer pressupor.
    Logo, o verbo é transitivo direto, e se o que vem depois fosse um sujeito, não haveria objeto! (Bem, tá, tá, confesso, pesquei a regência no  Houaiss!). Perceba que se os termos que são objetos fossem sujeito, o verbo estaria no plural, pois são termos coordenados, portanto de mesmo valor sintático.
    Dado que já sabemos quem é o sujeito (A tradição), quem é o objeto (autoconsciência ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência... Vamos ao que a questão pede:
    “Identificar” é o quê?  Analisemos o termo anterior(necessidade):
    Quem tem necessidade, tem necessidade de algo, logo a regência nominal pede complemento, portanto de identificar é um complemento nominal, vamos dar o nome bonito da oração:
    Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo (identificar = infinitivo impessoal)
  •  
    “Se existe uma tendência ... “ é o quê? Vamos  ver o termo antecedente(identificar):
    Quem identifica , identifica algo ou alguma coisa! Identificar pede um complemento, um objeto direto(veja que não pede preposição!). Nome bonito para oração “Se existe uma tendência”:
    Oração subordinada substantiva objetiva direta (Atente que o verbo está conjugado, logo não é reduzida!)
    Alguns ( eu mesmo, é uma maneira de tirar o couro da gente da reta!kkkk, e num faz tempo não!) perguntam sempre :  Esse “se” , o que ele é?
    Resposta: Conjunção integrante, pois orações subordinadas substantivas são introduzida por essas conjunções.
     
     
    Sim, sim, tomem cuidado com a regra do isso para identificar sujeitos, em geral,  é uma boa regra para identificar sujeitos oracionais, mas pode causar problemas com objetos diretos!
    A arte implicava vida, beleza e glamour. ( Aqui está bem claro!), vamos sacanear, ops, quero dizer complicar!
    A arte que não é inimiga da natureza urbana ou real, há de ter muitos admiradores pelo mundo, não implica originalidade plena, pois tudo pode ser feito por aproveitamento de técnicas, imagens e até mesmo de consciências e estados já pintados antes, mas revisitados com uma nova textura e interpretação.
    Bem, fico por aqui! Espero ter ajudado!
    Qualquer erro, desculpe-me, sou só mais um aprendendo, ou traduzindo, mais um que tentou sintetiza um monte de bagulho lido para contribuir em poucas linhas com o meu e o seu aprendizado! kkkkkkkkkkkkkkkk
    Bons estudos! Abraços!
     
     
  • Necessidade não é verbo, mas um nome, um substantivo, por isso "de identificar" é complemento nominal. Complemento nominal completa substantivo, adjetivo e advérbio. Já a segunda parte é objeto direto: identificar o que? Se existe uma tendência. Identificar é verbo no infinitivo, logo, oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Necessidade de que? de indentificar... Identificar o que? se existe...

    Completiva nominal e Objetiva direta!

  •  b)oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

    A 1° oração complementa o sentido de necessidade. A oração tambem tem função passiva em relação ao sintagma que complementa. a necessidade de identificar significa que identificar é necessário, confirmando a função sintática d aoração como complemento nominal

  • - Necessidade de que? De identificar (completando nome: complemento nominal)

    - Identificar o que? se existe uma tendência (completando verbo, sem preposição: Objeto Direto)

     

    Letra B: Oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • identificar ALGO.

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar / se existe uma tendência

    I) nem a necessidade de identificar se existe uma tendência

    Análise: Não implica a necessidade de identificar...

    implica a necessidade de identificar.

    VTD O.D

    de identificar está completando o sentido do substantivo abstrato necessidade -

    de identificar é passivo - logo, é complemento Nominal.

    Inicia-se por verbo no infinitivo e não tem conjunção Integrante, logo é reduzida.

    [...] nem a necessidade disto - Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal reduzida do Infinitivo.

    II ) de identificar se existe uma tendência"

    Análise:

    de identificar se existe uma tendência"

    VTD Obj. Direto.

    De identificar isto

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Não tente responder pelo enunciado da pergunta (eu errei por isso);

    Volte ao texto para analisar a funçao sintática e responda.

  • melhor explicaçao

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade (DISSO=de + isso) de identificar (ISSO) se existe uma tendência"

    ...nem a necessidade (DISSO=de + isso): CN completa o sentido do substantivo abstrato

    ...de identificar (ISSO) = VTD

  • Será que um dia eu aprenderei as regras da nossa língua portuguesa ? Sinceramente eu acho mais fácil eu conseguir passar num concurso sabia ? Eu heinnn!


ID
645262
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


O autor do texto apresentado define os poetas atuais como aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Doutores, interpretar não é inventar. Mas sim analisar o texto em suas minúcias, pois interpretação é simplismente visualizar o que o autor dispõe implicita ou explicitamente ao longo do discurso.

    Embora o texto seja extenso e cansativo, faz-se mister que procuremos em qual parágrafo o autor apresenta a definição dos poetas atuais. Isso encontramos, de forma explicita, no 6° parágrafo:

    "ELES COMBINAM FORMAS, AMPARADOS POR MODELOS ANTERIORES, PRINCIPALMENTE OS MODERNOS."...

    O segredo é buscar no texto a resposta.
  • Como o colega também encontrei a mesma comprrensão do texto e a frase que traduz a alternativa d. Porém interpretar e diferente de compreender.
    Compreensão esta no texto. Os comandos trazem: Segundo o texto..... O autor..... Já interpretar exige um pouco mais de astúcia, busca uma interpretação sua  do que o autor quer dizer, ver entre linhas. O comando trará: Depreende-se.... Infere-se.... Conclui-se.

  • Eu até acertei a questão, mas é evidente que a opção B está de certa forma correta. Ninguém entende que poderia ser alvo de recurso ?

ID
645265
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela cujas expressões são empregadas no texto como expressões sinônimas.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão?...
  • Meu Deus! Não sei nem por onde começar...
  • cara eu acertei, mas viajei na maionese e nem sei se pensei certo. rsrs
  • Apoteose Pluralista, refere-se ao fato de conceder, de aceitar, de reconhecer varias tendências. Dessa forma, temos uma expressão sinônima em " Noção conciliatória de tradição" ou seja, conciliar tendências diferentes.

  • A resposta para a questão está no segundo parágrafo nas linhas 12 a 20 onde são citadas as duas expressões da letra D num sentido de comparação.
  • Obrigada pelos comentários. :)
    Clareou bem... 

  • Parte do texto :

    2§ - Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados. 


ID
645274
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma abaixo.

Alternativas
Comentários
  • Já que o sujeito está explícito, então posso pôr o pronome após a forma verbal. Sendo reescrita, a frase ficaria assim:

    A tradição tornou-se um arquivo temporal.
  • Na letra (a), o pronome relativo "ao qual" não exerce função de objeto direto, e sim, de objeto indireto.
    Observe:  “A tradição se tornou um arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
                      ao qual = "um arquivo temporal" , então, colocando na ordem direta, a oração fica assim:
                    "...a produção poética recorre a um arquivo temporal"
                     quem recorre, recorre
    a alguma coisa - VTI
                     Obj. Indireto = "um arquivo" , retomado em "ao qual"
                     "ao qual", então, funciona como objeto indireto do verbo retomar.

     Na letra (b), a retirada da vírgula alteraria o sentido de inversão da direção argumentativa.

     No caso da letra (d), gostaria muito que algum colega explicasse o erro. Fiquei em dúvida desta afirmação.

     Na letra (e) sei que o primeiro "que" exerce função sintática de objeto indireto do verbo tratar ( quem trata, trata DE algo. Trata DE que? De "uma ideia inespecífica" retomada pelo "que".
    No segundo "que" temos função sintática de sujeito, pois retoma o termo "passado".
     "
    O passado não é aquilo que reconfigura o presente"
    Portanto, os pronomes exercem funções sintaticas diferentes.

    Espero ter ajudado e aguardo ajuda para sanar a minha dúvida.

  • Para nao errar mais galera:
    - Oração subordinada substantivas subjetivas = Exercem a função de sujeito da oração, desde que nao tenha outro sujeito explicito, esteja o verbo na terceira pessoa do singular e - o mais marcante - na oração principal deve existir algum VTDI + VTD + SE, por conseguinte, a oração em destaque é:
    d) Em “é possível recolher as forças em decomposição da modernidade” (2.° parágrafo), a oração destacada é subordinada substantiva subjetiva.
    Subordinada predicativa, pois tem-se presente VL + adjetivo.
  • Pessoal,

        Eu utilizo a seguinte técnica:

    ·         Substitua o pronome relativo pelo seu antecedente;
    ·         Observe a função sintática do antecedente na nova posição que assume no lugar do pronome relativo;
    ·         A função do antecedente, em sua nova posição, será a mesma do pronome relativo (ao qual) substituído;
    ·         Em muitos casos, será necessário colocar a nova frase em ordem direta para maior clareza da função do antecedente.


          Vamos agora a questão:
    "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética."
               
         Vamos tornar as orações independentes:
                    1) A tradição se tornou um arquivo atemporal.
                    2) A produção poética recorre a um arquivo temporal.


              A assertiva está incorreta, pois o pronome relativo exerce a função sintática de objeto indireto.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Vamos analisar a alternativa E:

    1) "ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui"
    Dividindo em duas orações independentes:
    • "Não ocorre na ideia inespecífica de tradição."
    • "Tratarei aqui da ideia inespecífica de tradição."

    O verbo tratar é transitivo indireto, portanto a função sintática do "que" é objeto indireto.

    2) "aquilo que reconfigura o presente"
    Dividindo em duas orações independentes:

    • "O passado não é uma projeção de nossas expectativas."
    • "O passado reconfigura o presente.
    A função sintática do "que" é sujeito.

    A assertiva E está incorreta, pois os pronomes relativos não têm a mesma função sintática, um é sujeito, outro, objeto indireto.
    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • a) A tradição tornou-se arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
    predicação do verbo recorrer na frase é transitiva indireta (recorrer a algo), logo não temos objeto direto.

    b) "as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como"
    Sintaticamente não alteraria muito, entretanto o texto possui outras característica além da sintaxe, a entoação é uma dessas. Ao removermos a vírgula, estamos modificando a entoação do texto.

    c) "A tradição se tornou um arquivo a temporal "
    Aqui temos uma bela charada, pois a regra que trata esse item é:
    Sujeitos elípticos no início da oração forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.
    A princípio achei estranho a justificativa, mas ela é um pressuposto da regra.
    Sujeitos explícitos não forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.

    d) "é possível recolher as forças em decomposição da modernidade"
    É um caso particular de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo , porém não o termo grifado, mas sim o seguinte termo:
    recolher as forças...
    O termo grifado é o predicativo do sujeito.

    e) Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    que = pronome relativo, se refere a "idéias", tendo a função de objeto direto.

    aquilo que configura o presente
    que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito
    Logo podemos perceber que são funções sintáticas distintas.

    Achei essa questão bem divertida, apesar de tê-la errado, fato que me levou a aprender um pouco mais. Então como nunca parabenizei uma banca por uma questão legal, em geral sempre xingo, digo nomes feios:
    Parabéns!
    Muito boa a questão. Isso sobre a visão de um mero borra-botas!
    Se tiver algum professor por aí!
    Que me desculpe, mas gostei!
  • a) colocando na ordem direta:

    a produção recorre a um arquivo atemporal = OI

    b) a vírgula no final de frase pode utilizada para dar entonação e, ao ser retirada, causaria prejuízo de sentido.

    c) tem sujeito explícito (A tradição) e não tem palavra atrativa, logo pode-se empregar próclise ou ênclise.

    d) é possível recolher as forças... = é possível isso = isso é possível

    recolher as forças... = oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo;

    é possível = oração principal

    e)  tratar = VTI   que = OI    ;  que retoma aquilo = sujeito  

  • Tem algo errado nesta questão pois a oração "recolher as forças em decomposição da modernidade” (2.° parágrafo) que é a oração é subordinada substantiva subjetiva. o "é preciso" é predicado nominal.

     

    Estranho!!! 
     

  • a) A tradição tornou-se arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
    Predicação do verbo recorrer na frase é transitiva indireta (recorrer a algo), logo não temos objeto direto.

    b) "as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como"
    Sintaticamente não alteraria muito, entretanto o texto possui outras característica além da sintaxe, a entoação é uma dessas. Ao removermos a vírgula, estamos modificando a entoação do texto.

    c) "A tradição se tornou um arquivo a temporal "
    Aqui temos uma bela charada, pois a regra que trata esse item é:
    Sujeitos elípticos no início da oração forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.
    A princípio achei estranho a justificativa, mas ela é um pressuposto da regra.
    Sujeitos explícitos não forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.

    d) "é possível recolher as forças em decomposição da modernidade"
    É um caso particular de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo , porém não o termo grifado, mas sim o seguinte termo:
    recolher as forças...
    O termo grifado é o predicativo do sujeito.

    e) Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    Que = pronome relativo, se refere a "idéias", tendo a função de objeto direto.

    Aquilo que configura o presente
    Que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito
    Logo podemos perceber que são funções sintáticas distintas.

     

    Fonte: Aprova concursos - Ivens Iskiewicz Experiente

  • Parabéns pelo ótimo comentário Cangalha Marmotoso.

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #Deusacimadetudo

  • gabarito: C

     

  • melhor explica~ao 'e do colega Joao Marcos.. otimo

     

  • Sobre a alternativa E:

    QUE = Objeto indireto

    • Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    • que = pronome relativo, se refere a "ideias", Quem trata, trata de algo, tendo a função de objeto indireto.

     

    QUE = Sujeito

    • Aquilo que configura o presente
    • que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito


ID
645277
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Microsoft Excel 2003, instalado em um sistema operacional Windows XP professional, instalação padrão português Brasil, considere que as células estão populadas da seguinte forma: Célula A1 = 1, célula B1 = 5, célula C1 = 5, célula D1 = 5. Qual das alternativas abaixo apresenta as fórmulas corretas para que o valor da célula E1 seja igual a 4 e o valor da célula F1 seja igual a 5?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    =média(A1:D1) => Média aritmética dentre o intervalo de células selecionado. E1=(1+5+5+5)/4=4

    =modo(A1:D1) => Mostra o valor mais repetido no intervalo de células selecionado. E1= 5 (repete-se 3x).

    Cuidado = a função estatística é a moda, no excel se digita =modo como referência a dita função.
  • só esclarendo o erro das demais:


    SOMA(A1:D1) = 16
    logo, a alternativa A está errada


    MED(A1:D1) = 5
    logo, as alternativas C e D estão erradas

    A função MOD é aquela que apresenta o resto da divisão e deve ser escrita MOD(celula;celula).
    logo MOD(A1:E1) não chegaria a nenhum resultado.




    bons estudos!!!








  • Média artmética = MÉDIA
    Moda = MODO
    Mediana = MED

    Resto = MOD
  • =MÉDIA - é a média aritmética e é calculada pela adição de um grupo de números e depois pela divisão da contagem desses números.

     

    =MODO - (MODA) número que ocorre com mais frequência em um grupo de números.

     

    =MED - (MEDIANA) número no centro de um grupo de números; isto é, metade dos números possui valores que são maiores do que a mediana e a outra metade possui valores menores.

     

    =MOD(número,divisor) - Retorna o resto depois da divisão de número por divisor. O resultado possui o mesmo sinal que divisor.

  • Mediana (=MED)

    Faz assim..

    Ex.: =MED (5;85;300;28;45)

    1º) ordena --> 5, 28, 45, 85, 300

    2º) olha quem tá no meio --> 5, 28, 45, 85, 300 --> 45

    Numa sequência ímpar é fácil visualizar o termo central. Qdo é par, pego os 2 números mais ao centro e calculo a média.

    5; 28; 41; 45; 85; 100

    (41+45)/2 = 43

  • valeu Augusto


ID
645280
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O HTTP é um protocolo de nível de aplicativo utilizado para executar todas as comunicações entre os navegadores e o servidor da web. A comunicação entre o navegador e o servidor da web acontece por vários comandos de HTTP. Assinale a alternativa que apresenta apenas comandos de HTTP.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B (questão decoreba, não avalia nada)

    Comando Descrição GET Pedido do recurso situado na URL especificada HEAD Pedido do cabeçalho do recurso situado na URL especificada POST Envio de dados ao programa situado na URL especificada PUT Envio de dados à URL especificada DELETE Supressão do recurso situado na URL especificada
  •  

     

    Comandos

     

    1. GET=

    Pedido do recurso situado na URL especificada
    2. HEAD= Pedido do cabeçalho do recurso situado na URL especificada
    3. POST= Envio de dados ao programa situado na URL especificada
    4. PUT= Envio de dados à URL especificada
    5. DELETE= Supressão do recurso situado na URL especificada
  • E mais um CTRL+ C ---> CTRL+V do comentário anterior !
  • OLÁ,
    alguém poderia me tirar uma dúvida sobre a letra "A", porque eles também não são considerados protocolos da web, ou seja, protocolos HTTP. alguém poderia me responder
  • Cátia, porque a letra A: SMTP, IMAP, POP3 são protocolos de envio e recebimento de emails e a questão está pedindo a comunicação entre o navegador e o servidor da Web. 
  • pergunta: Como copiar e colar um arquivo?
    reposta: ver 2° comentário, ele é bastante explicativo.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • E o motivo da anulação qual foi?
  • por que anularam a questçao?

ID
645283
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O sistema operacional é uma interface entre a máquina e o usuário que proporciona uma forma amigável de comunicação entre esses. Assinale a alternativa INCORRETA sobre sistema operacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.
  • O Sistema Operacional (SO) tem a função de administrar e executar todos os pedidos dos usuários e assegurar que eles não interfiram entre si. Os programas solicitam serviços ao sistema operacional através das chamadas de sistemas. O Kernel (ou núcleo ) de SO é responsável pela implementação dessas chamadas.Nesse kernel encontramos os principais componentes de um SO:
    1. Gerência de Processador (letra E)
    2. Gerência de Memória (letra C)
    3. Gerência de Entrada e Saída (letra A)
    4. e Sistemas de Arquivos (letra E e B)
    Resposta: Letra D
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • A letra D é radicalmente a pior! Não entendi a anulação.


ID
645286
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A utilização de atalhos e comandos no Windows XP faz com que o usuário tenha um acesso mais rápido e preciso a serviços que o sistema operacional fornece. Qual dos comandos abaixo o usuário pode utilizar no menu executar para acessar o painel de controle?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Accwiz.exe – Acessa o Assistente de Acessibilidade
    Calc.exe – Executa o programa Calculadora
    Charmap.exe – Executa o Mapa de Caracteres
    ChkDsk.exe – Executa o Scandisk em ambiente simulado DOS
    CleanMgr.exe – Executa a Limpeza de Disco
    CliconFg.exe – Executa o utilidade Rede para clientes do SQL Server
    CMD.exe – Executa o Prompt de Comando do DOS
    Control.exe – Acessa o Painel de Controle
    DxDiag.exe – Ferramenta de Diagnóstico do Direct X
    EudCedit.exe – Executa Editor de caracteres especiais
    Explorer.exe – Acessa o Windows Explorer
    Magnify.exe – Executa a Lente de aumento do Windows XP
    MSconfig.exe – Utilitário de configuração do Sistema
    MsHearts.exe – Executa o Jogo de Copas
    Mspaint.exe – Executa o Paint Brush
    Mstsc.exe – Abre a janela para conexão de área de trabalho Remota
    NetSetup.exe – Executa o Assistente para configuração de rede doméstica
    Notepad.exe – Acessa o Bloco de Notas
    Ntbackup.exe – Assistente para Backup e restauração
    Osk.exe – Executa o teclado Virtual
    PergMon.exe – Gerenciador de Desempenho do Windows XP
    Regedit.exe – Acessa o ambiente de exploração do registro do Windows
    Rstrui.exe – Executa o Assistente para restauração do Sistema
    Sol.exe – Executa o Jogo Paciência
    Spider.exe – Executa o Jogo Spider
    TaskMgr.exe – Gerenciador de Tarefas do Windows
    Telnet.exe – Acessa o ambiente DOS possibilitando a comunicação Remota
    Winchat.exe – Bate Papo do WindowsWrite.exe – Wordpad do Windows

    Ferramentas Administrativas

    comexp.msc – Serviços de Componentes
    compmgmt.msc – Gerenciamento do Computador
    eventvwr.msc – Visualizar Evento
    gpedit.msc – Diretivas de Grupos
    odbcad32.exe – Fontes de Dados (ODBC)
    perfmon.msc – Serviço de componentes
    secpol.msc – Diretiva de Segunça Local
    services.msc – Serviços

  • No Windows 7, você pode fazer o teste da seguinte maneira:

    1) Clique no símbolo do Windows na barra de tarefas;

    2) No Campo "Pesquisar programas e arquivos", digite "executar"

    3) Vai abrir a janela "executar"

    3) Nesta janela, digite a palavra "control";

    4) Vai abrir a tela principal do Painel de Controle.


    Um abraço e bons estudos!!
  • Você mesmo pode conferir essa questão, rs
    abra o "executar" no seu windows. Clique em iniciar>executar
    ou o atalho "windows+r" (a tecla windows é aquele simbolo entre o Ctrl e o Alt)

    a) systemcontrol  não da em caminho algum

    b) control system, sistema, mostra a versão do windows etc (é o mesmo que clicar com o botão esquerdo em "computador" e depois clicar em "propriedades"

    c) control, alternativa correta, mostra o painel de controle

    d) control admintools, ferramentas administrativas (melhor não mexer aí, rs)

    e) cmd, abre o prompt do MS-DOS (uma tela preta) digite "help" (sem as aspas) para ver os comandos






  • Letra C. A opção A executa o Windows Explorer, abrindo a pasta SYSTEM do computador, que é a antiga pasta de DLLs (Dynamic Library Links - bibliotecas de links dinâmicos) das versões pré-Windows XP. A atual pasta de DLLs do Windows 7 é SYSTEM32. A opção B executa o comando CONTROL com o componente SYSTEM, ou seja, aciona o arquivo SYSTEM.CPL que exibe as informações sobre o sistema (o mesmo efeito que Win+Pause). A opção D executa o comando CONTROL com o componente ADMINTOOLS, ou seja, aciona o arquivo ADMINTOOLS.CPL, que exibe as Ferramentas Administrativas. E a letra E executa o Prompt de Comandos.
  • Pois é... caros concurseiros, isso ainda é chamado de NOÇOES DE INFORMATICA!
  • Muito obrigado Augusto, acertei a questão mais no "chute", achei bem dificil pois não temos o costume de usar o menu executar, é hora de treiná-los.

  • Tecla de atalho para abrir "EXECUTAR" = tecla windows + R


ID
645289
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Microsoft Word 2003, instalado em um sistema operacional Windows XP professional, instalação padrão português Brasil, o usuário tem opção de escolher algumas formas para exibir o documento que está sendo visualizado ou editado, para isto, o mesmo deve acessar o menu exibir e escolher o layout desejado. Assinale a alternativa a fornece para o usuário.

Alternativas
Comentários
  • No Menu

    Exibir>Layout: opções (web, leitura, impressão)
  • Menu Exibir- Normal, Web, Impressão. Questão pura decoreba; não avalia nada.
  • WORD - menu EXIBIR - Impressão, Web, Padrão , Tópico, Leitura

    Cuidado!
    Br. Office Writer - somente Impressão e Web










  • Quero inserir figuras, mas não sei, se algum colega souber por favor me mande uma messagem de como fazer, dessa forma vou poder ajudar vários colegas (só hoje eu teria postado  5 telas) Obrigado.
  • MENU EXIBIR
    Normal - Exibe o texto no modo de exibição normal (sem bordas das páginas).
    Layout da Web - Modo de exibição da página como se fosse uma página da Web (sem bordas, com efeitos comuns às páginas da Internet).
    Estruturas de tópicos - Modo de exibição que mostra apenas os principais tópicos do texto (títulos e subtítulos). Ideal para documentos grandes.
    Layout de Impressão - Exibe o texto como se estivéssemos digitando diretamente nas páginas (mostra bordas das páginas).
  • "Clique no menu Exibir para selecionar o modo de exibição Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Estrutura de Tópicos, Layout de Leitura, Estrutura do Documento ou Miniaturas."

    Fonte:  http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/selecionar-um-modo-de-exibicao-de-documento-HP005190045.aspx?CTT=1
  • questão repetida

     Q215094    

    Prova: AOCP - 2012 - BRDE - Analista de Sistemas - Desenvolvimento de Sistemas - (Prova TIPO 4) Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Microsoft Word; 
  • Pessoal, é importante colocarmos a letra correspondente à assertiva, antes de comentarmos a questão. Obrigada!
    Nesta questão é a LETRA E
  • MICROSOFT WORD 2003 - LAYOUTS
    Layout do inglês plano, ou seja altera a forma com que é mostrado a tela para você trabalhar. No Microsoft Word XP e 2003, temos os seguintes layouts: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Extrutura de tópicos, e no Word 2003 temos também a opção Leitura. Os layouts devem ser escolhidos pelo menu "Exibir".

    NORMAL
    Exibe o documento em uma tela ampla, com mais espaço em sua barra de rolagem inferior, às divisões das páginas são feitas por uma linha pontilhada que não aparece nas impressões.

    LAYOUT DA WEB
    Seu texto parece estar em negrito e com fonte maior e ocupa a tela toda, sua barra de rolagem inferior não terá espaço para rolar a tela. Caso pretenda montar uma página da Web e deseje verificar como fica seu documento, deverá visualizar com esta ferramenta.

    LAYOUT DE IMPRESSÃO
    Mostra como o documento fica separado por páginas de impressão, é exibido em forma de folhas sobre um fundo cinza-escuro.

    LAYOUT DE LEITURA
    Mostra o seu documento, de formar mais confortavel para a leitura. Esta opção é uma das novidades do Word 2003, muito boa para aqueles que gostam ou precisam ler documentos no computador.

    ESTRUTURA EM TÓPICOS
    Monta seu documento. separando por tópicos destacando parágrafos, títulos, subtítulos, entre outros ítens, não terá divisões entre as páginas.

    Fonte: http://www.cursosonline.host.sk/Cursos/word/cap3/layouts.htm

  • MICROSOFT WORD 2003 - LAYOUTS
    Layout do inglês plano, ou seja altera a forma com que é mostrado a tela para você trabalhar. No Microsoft Word XP e 2003, temos os seguintes layouts: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Extrutura de tópicos, e no Word 2003 temos também a opção Leitura. Os layouts devem ser escolhidos pelo menu "Exibir".

    NORMAL
    Exibe o documento em uma tela ampla, com mais espaço em sua barra de rolagem inferior, às divisões das páginas são feitas por uma linha pontilhada que não aparece nas impressões.

    LAYOUT DA WEB
    Seu texto parece estar em negrito e com fonte maior e ocupa a tela toda, sua barra de rolagem inferior não terá espaço para rolar a tela. Caso pretenda montar uma página da Web e deseje verificar como fica seu documento, deverá visualizar com esta ferramenta.

    LAYOUT DE IMPRESSÃO
    Mostra como o documento fica separado por páginas de impressão, é exibido em forma de folhas sobre um fundo cinza-escuro.

    LAYOUT DE LEITURA
    Mostra o seu documento, de formar mais confortavel para a leitura. Esta opção é uma das novidades do Word 2003, muito boa para aqueles que gostam ou precisam ler documentos no computador.

    ESTRUTURA EM TÓPICOS
    Monta seu documento. separando por tópicos destacando parágrafos, títulos, subtítulos, entre outros ítens, não terá divisões entre as páginas.

    Fonte: http://www.cursosonline.host.sk/Cursos/word/cap3/layouts.htm

ID
645307
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não chove, então o cachorro late. Se chove, então o papagaio não fala. Entretanto, o papagaio está falando. Logo,

Alternativas
Comentários
  • A Questão abordou "SE --> ENTÃO". **Resumindo** 

    Toda vez que aparecer esta expressão segue a dica:

    1- Senãochove, (então) o cachorro late --> só há um modo de reescrever errado, ela pode ser reescrita de 2 formas e  continuará sendo VERDADEIRA, ou seja, esta escrita de forma correta, ex:

    Se chove, o cachorro late. --> Verdade, pois ele não disse nada sobre chover, então considera-se CORRETO.
    Se chove, o cachorro não late. --> Verdade, pois ele não disse nada sobre chover, então considera-se CORRETO.
    Se não chove, o cachorro não late. --> ERRADO, ele já disse em cima ( 1).SE NÃO CHOVE, O CACHORRO LATE !!!
    Seguindo o raciocínio na 2°:
    2- “Se chove, então o papagaio não fala”
    Se não chover, então o papagaio fala --> Correto, pois ele não disse nada sobre nãochover.
    Se não chover, então o papagaio não fala --> Correto, pois ele não disse nada sobre nãochover.
    Se chove, então o papagaio fala --> ERRADO, “CARAMBA!!!”ele já falo ! Se chove, o papagaio NÃO fala.
    Resolvendo.. .. ...
    Este tipo de questão é mais fácil começar analisando a ultima expressão, pois é quem dará a coordenada para resolver;  aí vem dá (3) p/ ( 2) e da (2) p/ (1), calma vamos juntos.  
    (1)Se não chove, o cachorro  late.
    (2) Se chove, então o papagaio não fala.
    (3) Entretanto, o papagaio está falando.
    Dá (3)que não tem uma comparação, é isso e pronto acabo ! ou seja, o papagaio esta falando --> dá (3) para a (2) --> Se o papagaio fala, então só pode NÃO  chover; pq se chove já vimos que o papagaio “falador” tem que ficar queto (2- “Se chove, então o papagaio não fala”); se na (2) vimos que não chove, vamos comparar com (1)
    Aí viu.. se não chove o cachorro só pode LATIR !, pois se ele não latir e não estiver chovendo a expressão estará errada, como mostra o ex. 1
    Gaba:  “C “
  • Objetivo:

    Condicional: 
    Verdadeiro V->V / F->V / F->F
    Falso V->F

    Proposições, tome a última premissa como verdadeira. O segredo é esse, não tem mais o que fazer, só substituir.
    Substituindo:
    P = Papagaio fala
    CH = Chove
    C = Cachorro late
    Comecem de trás para frente:
    P = V

    CH -> ¬P / F->F

    3º  ¬CH -> C / V->V



  • http://codabh.org/grau.pdf
  • Adimitindo simplificações para as frases:
    chove = C
    cachorro late = L

    o papagaio não fala = F

    na questão extraímos,
    ~C -> L
    C -> ~F

    fazendo a tabela verdade é possível ter certeza!!
    analisando quando F é verdadeiro, pois o papagaio está falando!!
    CLF |(
    ~C -> L).(C -> ~F)
    000 | 
    001 | 0.1
    010 | 
    011 | 1.1 = V
    100 | 
    101 | 1.0
    110 | 
    111 | 1.0
    Apartir dalí percebe-se, que a ocasião é: não chove(0) e o cachorro late(1), o papagaio está falando(1).

    lembrando que para essa expressão condicional as relações lógicas são as seguintes:
    AB|A -> B 
    00|1
    01|1
    10|0
    11|1
    espero ter esclarecido!
  •                                Não chove > cao late 
    (confirmando o 3° passo)  V 4°    V 5° (como a primeira (se) 4° é V a segunda(entao) tem de ser V, pois se fosse VF 
                                                                                                                                     na tabela verdade o se,entao so é falso quando dá VF.
                      
                           Chove > papagaio não fala                                                         No se, entao quando parte-se de uma proposiçao falsa a anterior tem 
                           F 3°                   F (mentira pois ele fala) 2°         obrigatoriamente ser falsa.
                                                                                                                           
                                                                                                                            Já quando a primeira é verdadeira a seguinte tem obrigatoriamente
    o enunciado afirma: o papagaio fala 1° passo                               ser verdadeira.
     
    Bons estudos e se quiser ajuda só pedir para o Pai e ele te dará (muitas vezes estamos angustiado e queremos tudo no agora só que se confiarmos Nele ele irá nos aliviar desta angustia e com certeza ficaMOS mais em paz)










              




     

  • Pra quem não gosta de decorar aquelas tabelas do se, se somente se, e, ou, ou exclusivo, etc.

    é muito fácil, puro português! (Como assim português?! Isso é coisa de raciocínio lógico!) É de raciocínio, mas pra não decorar aquelas tabelas vamos ver o português mesmo...vejam a frase

    "Se faz sol, eu vou pra praia"

    o que a gente pode dizer dessa frase?

    ora, se fez sol eu fui pra praia(e sempre vou quando faz sol)!
    então se fez sol (V) e fui pra praia (V) a frase é (V)
    agora se fez sol (V) e eu não fui pra praia (F) a frase é falsa (F)
    agora (é aqui que o pessoal mais tem dúvidas) e se não faz sol?! Como fica minha frase?!
    vejam, eu falei algo sobre o que eu faço quando chove?! Não! Só falei que quando faz sol eu vou pra praia! E quando chove? Ora, eu faço qualquer coisa! (inclusive ir pra praia se eu quiser!) Agora, se tem sol, eu tou na praia!
    logo, se não faz sol(F) e eu vou pra praia (V) a frase é (V)
    se não faz sol(F) e eu não vou pra praia (F) a frase é (V)!

    logo a tabela do se é 
    V -> V = V
    V -> F = F
    F -> V = V
    F -> F = V

    mas pode ignorar essa tabela! Lembre do português mesmo e faça um exemplo que nem esse da praia! Afinal lembrar de praia é melhor que decorar essas tabelas! =P

    só pro gostinho, vamos fazer o exemplo pro "e" lógico (as outras vocês fazem! Não vou dar de mão beijada!)

    "Agora chove e faz frio em Nova York"

    vamos lá!

    de fato está chovendo(V) e fazendo frio(V) em Nova York logo a frase está verdadeira (V)
    está chovendo(V), mas não está fazendo frio(F) em Nova York ai o cara da previsão do tempo mentiu pros Nova Iorquinos né! (F) lembre-se que falar parcialmente a verdade e parcialmente a mentira é mentir!
    não chove(F), mas tá fazendo frio(V) em Nova York e o cara da previsão do tempo está prestes a perder o emprego! (F)
    não chove(F) nem faz frio(F) em Nova York, muito bom pro cara da previsão do tempo, pois não tem que se agasalhar com papelão na rua da amargura! (F)

    Espero ter ajudado!
  • se liga nas coisa simples.

    1_ CONSIDERA:  A CONCLUSÃO VERDADEIRA;
    2_CONSIDERA : TODAS AS PREMISSAS VERDADEIRAS;
    3_COMPARA A CONCLUSÃO COM AS PREMISSA ATÉ ACHAR O VALOR LÓGICO;      

                  se não chove,então o cachorro late    (v)
                         (V)                       (V)     

                  se chove,então o papagaio não fala   (v)
                          (F)                 (F)                    
                   o papagaio esta falando     (v)
                                  (V)

                                       

  • Raciocínio perfeito  helvyo lobo!
    Porém, seria melhor se vc invertesse a ordem de como as premissas foram analisadas, pois parece que vc já chega ao resultado certo nas primeiras premissas.
    Temos o seguinte quadro contendo as regras de implicação:



    Ou seja, primeiro analisamos a premissa 3, e ela já é verdadeira, logo papagaio está falando.
    Depois temos que "se chove, papagaio não fala". transformando, temos que C -> not(P)... C-> "Falso"... Para a premissa ser verdadeira, só se o lado esquerdo também for falso, logo not(C) é verdade, ou seja, não está chovendo.
    Por fim temos que "se não chove, então o cachorro late". Como sabemos que não está chovendo, o lado esquerdo da premissa é verdadeiro. Para implicação ser verdade, onde o lado esquerdo também é verdade, só se o lado direito também for verdade, ou seja, o cachorro não late.
  • SIMPLES: DE TRÁS P/ FRENTE: O PAPAGAIO FALA, ENTÃO --> NÃO CHOVE E O CÃO LATE!

    MAIS DIFÍCIL QUE ISSO SÓ NAMORAR EM PÉ NO ESCURO EM CIMA DE UMA REDE, KKKKKKKKKKKKKKKKK!!!

    RESPOSTA LOGICAMENTE LETRA "C"
  • sem chuva o cachorro late e com chuva o papagaio não fala. Letra C

ID
645310
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia. Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos?

Alternativas
Comentários
  • Questões desse modelo pegamos as grandezas que são responsáveis pelo produto final e igualamos a este, por exemplo
    "Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia"
    Nessa primeira frase o produto final é as MOTOS, então fica assim:

    Dias     Operários     Horas   ==>   Motos
    30          2500           8                  500 

    Já na segunda frase: o X determina o que queremos encontrar
    "
    Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos"

    Dias     Operários     Horas   ==>   Motos
    X          1200           10                  450 

    No final igualamos as duas partes

    500 / 2500 . 8 . 30  = 450 / 1200 . 10 . x 
    500 / 600000  =  450 / 12000x
    1 / 1200  =  15 / 400x
    x= 15 .1200 / 400
    x= 45

    Letra B


     
  •     Dias             Operários             Motos                h / dia
         30                     2500                  500                       8
          X   ↑             1200  ↓     450    ↑             10↓
    Repare que nesse caso teremos que comparar as grandezas (operários, motos, h / dia) com a grandeza (dias).  
     Obs: SE AS DUAS GRANDEZAS AUMENTAREM, ENTÃO TEREMOS GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
               SE UMA AUMENTA E OUTRA DIMINUI, ENTÃO TEREMOS GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

    Vamos lá, PASSO 01: Dias X Operários. Se aumentarmos o n° de Operários para fazer determinada quantidade de algo precisaremos de menos Dias, então essas grandezas serão Inversamente Proporcionais.
                       PASSO 02: Dias X Motos. Se em X Dias fazemos X Motos, então se aumentarmos o n° de Dias faremos mais Motos, logo essas grandezas serão Diretamente Proporcionais.
                       PASSO 03: Dias X h/dia. Se trabalhando X h/dia terminaremos um trabalho em X Dias, então se aumentarmos a quantidade de h/dia faremos o trabalho em menos Dias, então essas grandezas serão Inversamente Proporcionais.
     Então teremos:
      30          =          1200          X        500            X           10
       X                        2500                    450                          8
    Usando o processo da simplificação teremos:
     30    =   2     Ficando uma regra de três
      X     =   3
    Resolvendo, teremos 45 como resultado, logo letra B
    Deus nos ajude....
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/yZEQ06qw91U

  • Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia. (total horas= 240h (30 d * 8h). cada moto sao 5 op. (2500 op / 500 = 5). logo, sabemos que em 240h 5 pessoas fazem 1 mot.) Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos?

    __________________

    5 op________1 mot

    1200 op_____x

    x= 240 mots.240 mots em 240h. logo,

    __________________

    240 mots______240h

    450 mots_______x

    x=450h. total 450h. cada dia = 10h. logo, 45 d


ID
645313
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é o capital no qual uma taxa de 13% foi aplicada resultando R$ 52.000,00 de porcentagem?

Alternativas
Comentários
  • Tem que testar em todas as alternativas.Pela lógica, eliminamos a B e C. 
    2 modos: ou multiplica por 0,13 ou por 1,13
    1,13 x 400000 = 452000
    0,13 x 400000 = 52000

    Gaba D
  • Juros = cit/100

    52000 = capital . 13 . 1 / 100
    13x = 52000 . 100
    x = 400000

    alternativa D

    obs: fórmula de juros SIMPLES, não é do juros compostos!
  • taxa de juros = 13%
    valor resultante do juros = 52.000
     - regra de 3 
     52.000 --- 13%
       X         --- 100%
    X = 400.000

    o dificil foi entender a desgraça da pergunta!!!!!!
    mandar essas caras estudarem portugues 
  • MUITO FÁCIL . . . REGRINHA DE 3 .

    13% ---------- R$ 52.000,00
    100% --------- x
    13x = 52.000,00 x 100
    13x = 520.000,00
    x=520.000,00 / 13
    x= 400.000,00

  • com juros compostos tb dá certo

    m=c (1+ i)
    c + 52000 = c (1+ 0,13)1
    c + 52000 = 1,13c
    0,13 c = 52000
    c=400000
  • Como a questão não falou se era juros simples ou compostos, então devemos usar juros simples.

    Usando a fórmula teremos:
    J = C * i * T
             100
    "Primeira vez que vejo usarem o termo (porcentagem) para descrever (juros). Mas vamos lá."
    J = R$ 52.000
    C = não sabemos ainda
    i = 13%
    T = 1
    Vejamos:
    52.000 = C * 13 * 1
                         100
    13C = 52.000 * 100
    C = 5.200.000
               13
    C = R$ 400.000
    Letra D.
  • Para resolver esta questão basta aplicar a fórmula de juros simples normal ou a fórmula de porcentagem.

    Aplicando a Fórmula de Juros Simples:
    J = Cin/100
    Onde J = 52000,00
    C = ? o que procuramos
    i = 13% ao periodo
    n = como ele não fala nada sobre o periodo, consideraremos sempre nesses casos o tempo igual a 1 periodo.
    J = Cin/100
    52000 = C x 13 x 1/100, passa o 100 que está dividindo para o outro lado multiplicando
    52000 x 100 = 13C, passa o 13 que está multiplicando para o outro lado dividindo
    C = 5200000/13, logo C = 400.000,00

    Se desejar você pode utilizar a taxa em decimal:
    J = Cin
    52000 = C x 0,13 x 1
    52000 = 0,13C passa o 0,13 que está multiplicando para o outro lado dividindo
    C = 52000/0,13, logo C = 400.000,00

    Aplicando a Fórmula de Porcentagem:
    P x i = %
    Onde P = Principal é o mesmo que o Capital
    i = taxa
    % = O resultado dessa operação é o que chamamos de Porcentagem
    É como se fosse Numa operação de potência,  onde a potência é o resultado de uma base elevada a um expoente.
    Por exemplo: 2= 8. Onde 2 é a base, 3 é o expoênte e 8 é a potência, que é também o resultado da operação.
    Agora voltando a nossa questão temos que Capital = Principal, assim sendo temos que:

    C x %
    C x 0,13 = 52000
    C = 52000/0,13
    C = 400.000,00
    Resposta Letra D.
  • Muito boa a explicação do colega, mas para matar logo a questão a pessoa pensa assim:

    13% = 52.000

    (o valor precisa ser tal que 10% dele seja maior que 40 mil). Só aí nos eliminamos as letras A, B e C.)

    Vamos para a D e fazemos por eliminação (só são 2 é super rápido).

    40.000,00 x 0,13 = (10% seria 40 mil) e 3 x 4.000 = 12 mil, logo, 40 mil + 12 mil = 52 mil.

    Letra D. 

    Essa questão a pessoa "mata" em menos de 1 minuto e tem mais tempo para as próximas.
  • Resposta:

    A um capital foi aplicada uma taxa 13%, resultando R$ 52.000,00.

    Logo

    O capital em 100% é desconhecido, mas 13% dele dá 52,000.

    x_______100%
    52,000__13%

    x=5,200,000/13

    d) 400.000,00
  • Use a fórmula:
    J=C.I.T
    J = 52.000
    I = 13%
    T= considere como 1, ja que a questão nao falou nada.

    52000 = C . 13/100

    C = 5200000/13

    C= 400000
  • Fórmula:   J = C.I.T

    J = 52.000      J -  juros ( ressultado do capital aplicado )
    C = ?              C - capital ( objeto a ser encontrado )
    I = 13 %          I - taxa ( percentual a ser aplicado )
    T = 1              T - tempo ( quando não mencionado será aplicado em um único mês )

    % - Significa dividir por cem a taxa

    52000 = C.  13. 1
                      100
    52000 = 13C
                  100
    13C = 5.200.000
    C = 5.200.00
               13
    C = 400.000
  • Como se trata de uma problema de PORCENTAGEM então a fórmula seguinte satisfaz a questão:
    P: porcentagem = 52000
    C: Capital - o que queremos
    i: TAXA = 13% = 13/100
    P = C * i

    Assim: 52000 = C * 13/100
    Portanto C = (52000*100)/13 = 400000

    LETRA D

    bons estudos! ;)
  • Regra de 3. Lendo o problema, ele diz q há um número x cujo aumento em 13% é 52.000.

    x______100%
    52,000__13%

    x= 400,000

    O capital é 400.000,00 e 13% dele é 52.000.
  • Use a formula J=C.in



    Considere n=1 já que n (periodo) não foi dando



    arrumando a formula fica C= 52000    =  400.000,00

                                                   0,13
  • Se 52,000 corresponde à 13% , então basta fazer uma regra de3 simples para obter o total


                               52.000---------------------13%

                                 x       --------------------100%

      
                               x = 400.000
  • Porcentagem de 52000? Alguém reformula a pergunta pra mim, por favor.
  • C = ?
    i = 13%
    t = 1
    J = 52.000,00
    J = C * i * t
    C = 52.000 / 0,13*1
    C = 400.000

    Alternativa d
  • Letra D - 400.000,00
    Resolvi por regra de três:

    13%   __________ 52.000,00
    100% __________ x

    13 . x = (52.000 x 100)

    x = (52.000 x 100) / 13
    x = 400.000,00

    Espero ter ajudado!!!!!
    Bons estudos pessoal!
  • 13/100 x = 52.000
    13x = 5.200.000
    x = 5.200.000 / 13
    x = 400.000

    Bons estudos!
  • 13%, ou seja, 13/100 resultou em 52 000...

    faca a operação inversa 100 x 52 000/13 e achará 400 000
  • Você tem um Capital, e em cima do mesmo incidirá uma taxa de 13% incorrendo em 52.000 de percentual. Qual é esse Capital? Vamos chamar de x....

    x*13/100=52.000----->x=5.200.000/13----------->x=400.000

    13%=13/100

    Letra D

    até mais!
    ;)


    13%=13/100
  • Pode fazer por regra de três, como o número é redondo, dá para fazer tirando os 000 zeros (mil) e apenas adicionando no final da resposta facilitando a conta:

    13 ----------- 52
    100 ---------- x

    x = 5200/13 = 400 (mil)
  • Queremos encontrar um capital que em cima do mesmo foi aplicada uma taxa de 13% resultando assim: R$ 52.0000,00 de porcentagem, então:

                                                    

    Letra D


  • Gab. D

    Regra de 3 para o problema, 52 mil representa 13%, x representa 100% -> (52mil x 100) / 13 = 400.000,00

  • O que atrapalharia o entendimento do canditado é compreender que os 52.000,00 apresentados são os juros do tal CAPITAL.

  • Se 52.000,00 é o resultado, é só fazer o caminho contrario ao invés de multiplicar para achar o total, Dividi-se.

  • Enunciado um pouco truncado.


ID
645316
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um triângulo equilátero, a altura relativa (h) a qualquer dos lados (L) é perpendicular a esse lado em seu ponto médio. Determine a expressão da altura e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Se o triângulo é equilátero então a medida de TODOS os seus lados é igual a L.

    Sabendo que a altura é perpendicular ao lado no ponto médio, temos que o triângulo fica dividido em dois triângulos idênticos de lados L , L/2 e h.
    Por ser perpendicular, o triângulo forma um ângulo de 90 graus com a "base" do triângulo, possibilitando que apliquemos a fórmula de pitágoras, onde h2=L2+(L/2)2. Resolvendo a equação e simplificando, achamos como resposta a letra A.
  • Não entendi. Neste caso, a hipotenusa é o lado L, e não a altura h. De qualquer forma, não achei esse resultado. Alguém poderia me explicar melhor, em detalhes?
  • Essa questão pode ser resolvida através da simplificação da equação correspondente ao teorema de Pitágoras:
    c^2 = b^2 + a^2\, .
    Onde "c" representa a hipotenusa, e "a" e "b" os catetos.
    Quando consideramos a altura de um triângulo equilátero, é como se o dividissemos em dois. Formando dois triângulos retângulos congruentes.
    Neste caso a hipotenusa é um dos lados, um dos catetos é a altura, e o outro é metade de outro lado. (Conforme a figura) (Ignore a informação que consta do ângulo inferior direito)
    Equilateral triangle.PNG
    Se nos utilizarmos do teorema de Pitágoras e de sua equação correspondente é possível realizar os seguintes cálculos (observe os dados da figura):
    l^2=h^2+\left(\frac{l}{2}\right)^2=h^2+\frac{l^2}{4}\,\!
    Após igualar as frações do segundo termo:
    h^2=\frac{3\,l^2}{4}\,\! \ .
    Logo:h= \sqrt{\frac{3\,l^2}{4}}= \frac{l\sqrt3}{2}\,\! \ .


    Espero ter ajudado.
    Bons estudos!!!
  • Altura de triângulo equilátero =  (L√3)/2



    Área de triângulo equilátero = (L² 
    √3)/4





    Obs: A área (Base/2 x altura), nada mais é do que lado/2 vezes altura, ou seja, L/2 x 
    (L√3)/2 = (L² √3)/4
  • Devemos utilizar cosseno de 60º= Raiz de três sobre dois ( CO/H ) que no caso seria h/L,


ID
645328
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um grupo de 100 pessoas, 30 leem semanalmente uma revista de notícias, 48 leem diariamente um jornal impresso e 22 leem ambos. Selecionando ao acaso uma pessoa do grupo, se ela lê a revista qual a probabilidade de ler o jornal ?

Alternativas
Comentários
  • A questão é tendeciosa. A soma dos valores apresentados dá 100 (30+48+22), mas não se pode se deixar enganar por isso.

    No grupo, 30 pessoas leem semanalmente uma revista de notícias, mas nao exclusivamente a revista.

    No grupo, 48 leem diariamente um jornal impresso, mas não exclusivamente o jornal.

    No grupo, 22 leem os dois. Com isso:
    Apenas 8 leem EXCLUSIVAMENTE a revista;
    Apenas 26 leem EXCLUSIVAMENTE o jornal;
    E 54 não leem nenhum dos dois.


    Logo, sabendo que a pessoa escolhida ao acaso lê a Revista, então sabemos que ela está no grupo de 30 que leem a revista. A probabilidade de ela estar entre os que leem os dois é de 22 (leitores de revista que também leem jornal) sobre 30 (total de leitores que leem exclusivamente revista somado aos leitores de revista e jornal).

    Portanto, a resposta é 22/30. Letra A.
  •  Carlos Filipe Ramalho Gomes , só uma correção no seu comentário...são 44 os que não leem jornal e revista, pois se fosse os 54 como ditos, a soma daria 110.
  • RESPOSTA LETRA "A"

    P (revista) = 30
    P (jornal) = 48
    P (revista E jornal) = 22

    Usando Probabilidade Condicional
     P (jornal / revista) = n (
    revista E jornal) / n (revista) = 22/30

  • Na verdade, este é um caso de probabilidade condicionada. Ou seja, já sabemos uma parte do fato (condição) e queremos a probabilidade de outro fato conexo ocorrer. Traduzindo: Já sabemos que a pessoa selecionada deve ler jornal (condição), mas também queremos que ela leia revista.

    Nestes casos, utiliza-se a seguinte relação: P (A/B), onde:
    A= probabilidade do fato conexo
    B=  probabilidade da condição (já foi determinada pela questão).

    Assim, temos que:

    A= probabilidade de se ler jornal e revistas, ou seja, 22/100
    B= probabilidade de se ler jornal (independente de ser apenas jornal ou jornal e revista), ou seja, 30/100

    Colocando na fórmula: P = (22/100) / (30/100) = 22/30
  • Ninguém nunca irá chegar em meu comentário, por causa desse pequeno descuido do usuário acima, mas vamos dar nossa contribuição.

    Simplificando novamente apenas usando a lógica temos que!
    se uma pessoa lê jornal, limitamos de 100 para 30, de modo que agora estamos procurando 1 pessoa em 30. quando ele pede a probabilidade dessa pessoa também ler jornal então ao invés de 22/100 (que são todas as pessoas), teremos apenas 22/30 (que são apenas as pessoas que leem jornal)
  • Probabilidade condicionada -> Fórmula -> P(A dado B) = P(A e B) / P(B)
    A = lê jornal = 48%
    B = lê revista = 30%
    lê revista e lê jornal = 22%

    Fórmula -> P(lê jornal dado lê revista) = P(lê jornal e lê revista) / P(lê revista)
    Substituindo -> P(lê jornal dado lê revista) = 22/30
  • Letra A.

    Pessoal, nem precisa fazer cálculos, basta apenas de lógica. Vejam que se 48 leem jornal, logo será, em relação ao todo, 48/100 = 48%. No entanto, a questão nos mostra que algumas pessoas a mais de um grupo de 22 pessoas também leem jornal. Logo, a probabilidade de pessoas que leem jornal,consequentemente, aumentará. Diante disso, a única assertiva que aumenta a probabilidade é a letra A.

  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/V_idhFnQFso

  • Excelente explicacao do Professor Carlos Chagas em video:  

    https://youtu.be/V_idhFnQFso

     

  • A chave da questão é perceber que existe o grupo que não gosta nem de ler jornais e nem revistas, assim faça: 
    a (Grupo dos que não gostam nem de jornais nem de revistas); b (Só gostam de Revistas); c (Leem os dois); d (Só gostam de jornais) -->

    Assim a + b + c + d = 100; b+c=30; c=22; c+d=48 -->a=44; b=8; c=22; d=26. 
    Assim o nº de pessoas que lê revista (b+c=30) e que lê ambos é 22. Probabilidade 22/30.

  • resposta no comando da questão; 22/100

  • Probabilidade condicional é a probabilidade de A e B acontecer , sabendo que B já ocorre .

    Traduzindo : P(A/B)=P(A^B)/P(B)

    P(A^B) = é a interseção que já deu na questão =22;

    P(B) = é 30 ;( pessoas que já leem revista )

    logo substituindo : 22/30

    LETRA A


ID
645334
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O salário por hora de pedreiro é de $7,00 e do seu auxiliar é de $3,00. Juntos eles receberam $53,00 por um determinado trabalho. O pedreiro trabalhou um período de tempo diferente do trabalhado pelo auxiliar. Se eles tivessem recebido um dólar a menos por hora, teriam recebido $42,00. A quantidade de horas trabalhadas pelo pedreiro e pelo auxiliar foi, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Vamo supor que o número de horas que o pedreiro trabalhou foi = X; do mesmo modo, o número de horas do auxiliar foi = Y.

    Sabemos que, no determinado trabalho, os dois juntos ganharam $53,00. Portanto;

    7X+ 3Y = 53

    Pelo mesmo trabalho, se eles tivessem recebido um dólar a menos por hora, teriam recebido $42,00. Com isso temos

    (7-1) X + (3-1) Y=42

    Ao final, temos duas expressões para formar um sistema bem simples de resolver

    I -   7X+3Y=53
    II-  6X+2Y=42

    Isolando o Y na expressão II, temos que (III) Y=21-3X. Pegando este valor e substituindo na expressão I, temos 7X+ 3(21-3X)=53, resolvendo, achamos, 
    -2X=-10  =    X=5. Substituindo o valor de X encontrado aqui, na equação III, temos Y=21-3(5)  = Y=6.

    Portanto, resposta letra E.
  • essa é lógica - No enunciado da questão ele fala que o pedreiro trabalha menos que o auxiliar , portanto ja excluimos tres opçpes de respostas letra A, C, D .
  • No enunciado fala que o pedreiro trabalhou periodo de tempo diferente do auxiliar, e não que ele trabalhou mesmos.
  • Esta informação de 1 dólar a menos por hora é totalmente desnecessária, se multiplicarmos os valores dados (7 e 3) na última resposta, chegaremos ao número 53, que é o total apresentado no início do problema. Simples assim.
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/B7BaF0WWFa8

  • Pedreiro trabalhou 5 horas e recebeu 7,00 reais por hora trabalhada: 35,00$

    Auxiliar trabalhou 6horas recebeu 3,00 reais por hora trabalhada:18,00$

    35+18=53

    53,00$

    Gab:E


ID
645340
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O desenvolvimento regional ou microrregional pode ser acelerado por meio de investimentos em ciência e em tecnologia, a partir, mesmo, dos governos locais ou de iniciativas regionais, não afetas diretamente à União. Assinale a alternativa que NÃO constitui uma estratégia no âmbito da ciência e tecnologia, passível de constituir um elemento de fortalecimento de economias locais ou regionais.

Alternativas
Comentários
  • Melhoria nas condições de assistência médica pública, principalmente com relação aos procedimentos do atendimento básico ambulatorial ao grupo dos idosos, que é o grupo social que mais cresce, fomentando os programas de previdência privada e de aposentadoria precoce.

    O item torna-se errado ao afirmar que o fortalecimento das economias locais ou regionais se dá com o apoio aos programas de aposentadoria precoce.

  • Acredito que a resolução se dá por uma análise mais simples, já que MELHORIA NAS CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA MÉDICA PÚBLICA não é uma estratégia no âmbito da ciência e tecnologia, estando, certamente, mais voltada para assistência social e previdência.
     
  • Se você analisar atentamente a questão, irá perceber que a letra C diferente das outras alternativas, é a que mais foge ao perfil da questão 'ciência e tecnologia'
    Acesse - www.confsystem.com.br
  • A letra C está incorreta porque foge dos temas "Ciencia e tecnologia" e "Fortalecimento de economias LOCAIS e REGIONAIS". E Tambem pelo fato de falar sobre o fomento da APOSENTADORIA PRECOCE, que não ajudará em nada na melhoria da população.
  • realmente, a opcao C esta errada, todavia, a E tambem nao considero correta. Nao acredito que privilegiando o ensino superior se possa conseguir um desenvolvimento saudavel. Acredito que todos devem receber reais investimento, desde a educacao basica no primario, ate o ensino Superior. E com essa mentalidade que nossos ensinos medios estao fraquissimos. Cada vez mais pessoas ingressam na vida universitaria sem um PINGO de conhecimento de base, que se constroi durante a vida escolar. O que acontece e que, destacam-se no mercado de trabalho, os que ja tiveram um bom ensino de base. Um individuo que faca direito sem enteder historia, ser bom em portugues, e etc, vai enfretar serios problemas, e tende a tornar-se um profissional mediocre, a nao ser que recupere o tempo perdido durante a universidade, e estude bem.
     OBS: E apenas meu ponto de vista. Eu marquei letra E.
  • Letra E-...com incremento na produção de ciência e no desenvolvimento de pesquisas que atendam às demandas do setor produtivo local ou regional.

    E o cara vem falar que a E ta errada... 


ID
645343
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O novo Código Florestal, que passou, neste ano, pelo crivo da Câmara e do Senado, vem causando grande polêmica e opiniões contraditórias: ruralistas (proprietários de terras, produtores rurais) e ambientalistas têm posições contrárias. Considerando que esta questão foi elaborada, ainda antes, da aprovação do novo texto no Senado, assinale a alternativa correta a respeito dos pontos polêmicos, nas discussões.

Alternativas
Comentários
  • Uma das questões mais polêmicas do Novo Código Florestal é sobre a existência de “reserva legal” em toda propriedade, sendo que o percentual da propriedade que deve ser destinado a esse fim, segundo o Novo Código, chega a 80% na região da Amazônia Legal. Reserva na qual é proibida a supressão da vegetação nativa e só é permitida a utilização sob regime de manejo florestal sustentável.
  • As maiores polêmicas em torno do conteúdo desse projeto são as Áreas de Preservação Permanente (APP’s), das Reservas Legais, e da anistia para os grandes proprietários.

    Lembrando que APPs (Áreas de Preservação Permanente): são áreas de vegetação nativa nas margens de rios e encostas de morros que devem ser preservadas. O projeto prevê uma diminuição da faixa mínima a ser mantida pelos produtores rurais e a permissão de determinadas culturas em morros.; RL (Reserva Legal): são trechos de vegetação nativa localizados dentro de propriedades rurais. As mudanças na lei beneficiam pequenos proprietários, que ficarão isentos de reflorestar áreas desmatadas.

    No que diz respeito a Anistia, o novo Código propõe suspender a multa e sanções aplicadas a proprietários rurais até 22 de julho de 2008 - data em que entrou em vigor o decreto regulamentando a Lei de Crimes Ambientais.

    Sobre as alternativas erradas, cabe dizer que os problemas são:
    - na alternativa “a” é que os Ruralistas defendem o aumento da APP e não a manutenção;
    - na alternativa “b”, os ambientalistas defendem a ampliação da área de Reserva Legal e não a manutenção;
    - na alternativa “c”, ruralistas e ambientalistas não concordam com o aumento da área preservada, e ainda mais, apesar da mecanização da produção rural, o aumento da produção ainda se dá pelo aumento da área de cultivo, como o caso dos novos pastos na Amazônia;
    -  na alternativa “e” o erro está que essa demanda é dos Ruralistas e não dos ambientalistas!


    fonte: http://saberatualidades.blogspot.com/p/provas-comentadas.html
  • A Compensação Ambiental é um mecanismo financeiro de compensação pelos efeitos de impactos ambientais não mitigáveis. É imposta pelo ordenamento jurídico aos empreendedores, sob duas modalidades distintas: no licenciamento ou quando do dano efetivo.

    Pesquisei sobre o principio da compensação...mesmo assim não encontrei o erro da letra e......???
    pesquiseiPpesjj 
  • Aula bem didática e ilustrativa sobre direito ambiental

    FONTE: youtube.com/watch?v=E8owhXqeqrU


ID
645346
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A chamada “crise do Euro” é, na verdade, uma crise econômica do capitalismo e particularmente europeia. São muitos os motivos e os problemas que afetam os países do Euro. Assinale a alternativa correta a respeito dessa crise na economia de países europeus.

Alternativas
Comentários
  • a) O Euro unificou as economias dos países que aderiram ao mesmo, uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens, havendo consenso entre os países membros, sobre esse assunto. A zona do euro substituiu, com vantagens, o antigo pacto da União Europeia, que deixou de existir. ERRADA! Não existe essa uniformização, tampouco consenso. 
    b) Os bancos, com seus financiamentos e taxas de juros, constituem um elemento importante da crise europeia que pode ser entendida, também, como uma crise do sistema financeiro, visto que cobram dos países aos quais fizeram empréstimos, juros e/ou dividendos que não condizem com os lucros da economia desses países devedores. Ocorre que os juros, por exemplo, estabelecidos pelos credores crescem mais do que os dividendos ou lucros reais das empresas devedoras. CORRETA! Segundo Cássio Albernaz, a crise do Euro é uma crise de crédito e do sistema financeiro, assim como a crise de 2008, portanto os bancos são os pilares dessa crise.
     c) A crise do Euro manifestou-se principalmente em países da Europa Oriental, como a Grécia. Mas em vista do isolamento dessas nações, vem afetando pouco os países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, como França e Espanha. ERRADA! Pelo contrário, os outros países vêm sendo afetados também , especialmente o PIIGS ( Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, e Espanha).
    d) A crise do euro não envolve problemas de liquidez ou de falta de dinheiro no mercado europeu. Portanto, a inflação não é uma ameaça ao sistema. Igualmente, o princípio do socorro mútuo e da partilha das dívidas de forma igualitária entre todos os países membros, afasta o risco de uma economia ruir.ERRADA! Um dos problemas da crise é exatamente a falta de liquidez dos investimentos.
    e) Apesar de a crise europeia estar ameaçada pela recessão e/ou pelo endividamento de alguns países, como a Itália, a Alemanha e a Grécia, há um entendimento entre os países do Euro que o bloco deve permanecer unido e que o setor público é o único que ainda não foi atingido e não apresentou déficit, constituindo o principal suporte da crise do setor privado.ERRADA! O setor público foi um dos principais a ser atingido.
  • Complementando...
    Por que a Europa passa por uma crise?  A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
    Quais países se encontram em situação de risco na Europa e por quê? Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.
    *Revista Veja
  • Meus parabéns Cristina, além de comentar a questão Q215113, deixou um pouco mais do seu abrilhantado conhecimento ao falar da crise europeia. Obrigado.
  •  Parabéns  Cris_A+Feliz!. Você conseguiu passar muitas informações com o seu comentário. 
  • Acrescentando...

    A Grécia poderia declarar moratória de suas dívidas (deixar de pagar os juros ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida); no entanto, as taxas de juros tem sido mantido "baixas" justamente por haver uma presunção de que a União Europeia e o Banco Central Europeu proveriam assistência aos países da região, no intuito de evitar calotes. Uma moratória grega poderia estimular Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, aumentando o custo de empréstimo para os países menores da UE.

    "Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho. O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes.

    A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão."

    Fonte: 
    http://www.atualidadesconcursos.com.br/ .  Acesso em: 16/02/2012.

  • A crise do Euro é uma crise de crédito e do sistema financeiro, assim como a crise de 2008, portanto os bancos são os pilares dessa crise. Sobre as alternativas erradas, a letra “a” existem várias sentenças erradas : “uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens”; “consenso entre os países membros”; “antigo pacto da União Europeia”. Na letra “c”, o erro é afirmar que a crise afeta menos a França e a Espanha, logo que afeta mais os PIGS ( Portugal, Itália, Grécia, e Espanha), e a França teve sua nota de risco rebaixada recentemente; na alternativa “d”, o erro é que um dos problemas da crise é exatamente a falta de liquidez dos investimentos; e na alternativa “e”, o problema é que o setor público fora muito atingido sendo um dos baluartes da crise.

ID
645349
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

Assinale a alternativa INCORRETA sobre as diretrizes da política neoliberal implementada por tecnocratas das instituições financeiras internacionais e aplicada aos países da América do Sul na década de 90 do século XX.

Alternativas
Comentários
  • Apenas o item A não se coaduna com as diretrizes da política neoliberal implementadas na década de 90. já que essas políticas tendem a aumentar as taxas de juros, consequentemente, diminuindo a liquidez e os investimentos.
    -
    Os tecnocratas mencionados na questão são os teóricos do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Consenso de Washington.
    - No Brasil, a adoção do modelo neoliberal se iniciou com o ex-presidente Fernando Collor de Melo e continuou com o governo de Fernando Henrique Cardoso.
    " Algumas características do Neoliberalismo:
    - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; - pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; - política de privatização de empresas estatais;  - livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização; - abertura da economia para a entrada de multinacionais; - adoção de medidas contra o protecionismo econômico; - desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas; - diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente; - aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; - contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços; - a base da economia deve ser formada por empresas privadas; - defesa dos princípios econômicos do capitalismo. "

  • A resposta certa é a letra A. A década de 90 foi caracterizada pelo neoliberalismo. Os países latino-americanos apresentaram caracterísiticas similares. Algumas delas foram: políticas de redução do Estado, privatizações, abertura do mercado interno para investimentos externos.

  • Correta letra A.

    Em relação a letra d) Liberalização do comércio e fim das restrições aos investimentos estrangeiros.
    Acredito que não poderia afirmar, cabalmente, o fim das restrições pois nelas abrangem: cota, espécie de investimento, relacionado a segurança pública etc... 
  • Provas de Atualidades sempre podem pedir assuntos dos úlitmos 20 anos com suas "vinculações históricas".
  • Afinal, vivemos dos reflexos dessas 'atualidades'.
    É sempre bom saber os principais fatos mundiais, aqueles que mais marcaram e repercutiram.
    Acesse - www.confsystem.com.br

  • Tenho dúvida sobre a alternativa (B), Reforma tributária e disciplina fiscal. Reforma tributária é um assunto muito sério e acho que tem muito que debater. A disciplina fiscal eu concordo que teve avanço.

  • A alternativa e esta correta ??? Então a prova era referente a outro país !!!!

    O pleno restabelecimento das leis de mercado, com eliminação de medidas protecionistas, tais como: reserva de mercado para os produtos nacionais, taxação elevada de produtos estrangeiros ou manipulação das taxas de câmbio, segundo interesses do país.
  • Pessoal,

    Um excelente livro de Administração Pública, bem didático, com vários exercícios, que comentam o tema de sta questão entre outros é:

    Administração Pública - Teoria  e mais de 500 questões - Augustinho Vicente Paludo - Editora Elsevier.

    Fica aí a dica...
  • O neoliberalismo propõe uma desregulamentação da economia (controles públicos menos rígidos das atividades econômicas), a privatização das empresas estatais como as usinas de energia, as indústrias de base, a construção e administração de estradas, a administração de portos e até parte de setores de fundamental interesse público como saúde e educação. Segundo o neoliberalismo, ao enxugar os gastos com políticas sociais e obras públicas, o governo tende a diminuir os impostos e estimular as atividades produtivas. Portanto, o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção e, conseqüentemente, geração de emprego e de renda, acarretando efeitos sociais positivos.

    O neoliberalismo propõe:      - Retirada do Estado da economia;

                                                  - Abertura da economia;

                                                  - Privatização das estatais;

                                                  - Desregulamentação da economia.

    Essa política aumenta os fluxos de capitais, mercadorias e informações, reduzindo a capacidade de intervenção e controle do Estado sobre esses fluxos. Dessa forma, o Estado nacional perde poder e se torna vulnerável ao capital especulativo e às multinacionais.

    fonte:http://educacao.uol.com.br/geografia/neoliberalismo.jhtm













  • Uma vez que a redução das taxas de juros não era uma das diretrizes da política neoliberal vigente na década de 1990. Essas diretrizes tiveram como base o Consenso de Washington, formulado pelo Fundo Monetário Internacional e composto de 10 regras: disciplina fiscal, redução das despesas públicas, reforma tributária, liberalização financeira e comercial, taxa cambial de mercado, juros de mercado, abertura aos investimentos estrangeiros, privatização das estatais, desregulamentação e garantia de contratos e direitos de propriedade. Essas regras, se seguidas pelos países em desenvolvimento que estavam em crise, deveriam ser capazes de fazê-los superar a crise. Entretanto, essas diretrizes favoreciam países desenvolvidos e seus investimentos e comércio em detrimento da economia nacional dos países afetados pela crise. Caso concreto interessante foi o da Malásia, que, diante da crise que afetava os países asiáticos na década de 1990, tomou medidas opostas às diretrizes do Consenso de Washington e acabou saindo da crise de maneira muito mais rápida e eficaz do que os países que adotaram as medidas neoliberais. O próprio FMI revisou os parâmetros do Consenso de Washington quando ficou claro que as medidas não beneficiavam os países periféricos em crise. A alternativa incorreta é a letra (A).


    RESPOSTA: (A)



ID
702868
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma sobre os elementos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6.º parágrafo), não altera a correção gramatical.
    eu nao consegui visualizar essa frase...desse modo nao vou opinar sobre a frase.

    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5.? parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.
    ERRADA.
    -implicar no sentido de acarretar (sentido da frase) nao admite preposição.
    -no sentido de ser chato é regido pela preposição COM.
    -no sentido de enredar, envolvere comprometer, é regido pela preposição EM.


    c) A substituição da expressão “tampouco” (5º parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto.
    ERRADA
    - tampouco é usado para repetir ] reforçar uma ação.
    - todavia é usado para opor alguma  ou restringir alguma coisa


    d) A forma verbal “exista” (7.º parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.
    CERTA
    -nesse caso(quando o verbo vem antes do sujeito) o verbo pode concordar com o nucleo do sujeito ou vai para o plural


    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7.º parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical.
    ERRADA.
    -o verbo VER nao pede preposição. quem ve ve alguma coisa e não A alguma coisa. esse artigo antes do pronome relativo (Aonde) é devido a alguma preposição necessária.
  • No intuito de complementar a resposta de nosso dileto colega, que acima expõe comentário quanto à questão ora em debate, faço ressalvas no que tange a alternativa de letra "A", conforme segue abaixo:

    "A TRADIÇÃO SE TORNOU UM ARQUIVO ATEMPORAL, AO QUAL RECORRE A PRODUÇÃO POÉTICA PARA...."

    Ao perguntarmos ao verbo quem é que recorre, teremos como resposta "A PRODUÇÃO POÉTICA". Logo, possuindo função sintática de sujeito da oração.
    Caso fosse empregado o sinal indicativo de crase, não mais seria classificado como sujeito, pois não existe na língua portuguesa sujeito seguido de preposição.

    Alterando, dessa maneira, a correção gramatical da frase.

    Bons estudos!!!!!!
  • É um caso especial de concordância com o sujeito composto, os núcleos estão pospostos ao verbo, potanto, o verbo no plural concordando com os núcleos ou verbo concordando com nucleo mais próximo.

    CORRETA: D
  • o verbo implicar aceita a regencia ´em´tb, nao?
  • Colega Patricia Mendes, referente ao verbo Implicar :

    -Quando retratado no sentido de ter como consequência, resultar, acarretar, classifica-se como transitivo direto. A título de análise, constatemos os exemplos subsequentes:

    EX 1: A despesa com elementos supérfluos implicará gastos desnecessários.


    Ex 2: Maior consumo implica mais despesas por parte da empresa.



    b) É Transitivo indireto – Fazendo referência a “ter implicância”:

    Ex: Os alunos implicaram com o professor.

    c) É Transitivo direto e indireto – Retratando a ideia referente a “comprometer-se, envolver-se”:

    Ex: Ela implicou-se em atos ilícitos.


    Espero ter ajudado.
  • implicar aceita regencia EM sim, mas o sentido muda.

    IMPLICAR
    -VTD
    sentido de consequencia / acarretar.
    "ex: o desrespeito à lei implica serias consequencias."
    -VTDI
    sentido de envolver / comprometer / enredar.
    "ex: falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração."
    -VTI
    sentido de ser chato.
    "ex: ele implicava com todo mundo."
  • pessoal eu não vejo um sujeito composto, pois todas as palavras na minha opnião são adjetivos que estão dando uma certa qualidade a um só sujeito(conservador).
    o „antigo(adjeitvo), o esgotado(adjeitvo), o entulho(adjeitvo) conservador(sujeito).
    portando a letra D também esta errada

     

  • Casos em que o verbo também pode concordar com o núcleo mais próximo:

    a) Sujeito composto com núcleos pospostos ao verbo:Todos deverão chegar cedo amanhã; antes dos demais, porém, chegarás (ou chegarão) tu e o porteiro.

    b) Sujeito composto com núcleos sinônimos:
    A evolução e o progresso trouxe (ou trouxeram) a informática aos nossos lares.

    c) Sujeito composto com núcleos em gradação:
    Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou (ou começaram) a me apertar a alma.
  • Olá pessoal!!
    A resposta é a letra "D" de Dragão!
    a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6. parágrafo), não altera a correção gramatical... "A tradição poética se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética." Quem recorre, recorre a... A preposição foi para a frente do pronome relativo "o qual". Na expressão "
    a produção poética" não se deve usar o acento grave pelo fato de ser objeto direto, isto é, não há preposição; ela já foi colocada antes; um verbo  não pode ter dois complementos com preposição.
    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5. parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.... Errado. O verbo implicar, neste casso, tem sentido de consequência, sendo VTD.
    c) A substituição da expressão “tampouco” (5. parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto...... Errado. Tampouco é uma expressão equivalente a "também não", "nem" ... Ex.: "Ele não estuda, tampouco trabalha" .... A expressão "todavia" é uma conjunção coordenativa adversativa, com equivalência a "mas", "porém", "entretanto", "contudo", etc.
    d) A forma verbal “exista” (7. parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.” Certo. Como já explicitado acima, a concordância é facultativa, onde o verbo concorda com todos os elementos ou com o mais próximo.
    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7. parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical. Errado. Não pode ser a resposta pelo sentido do verbo "ver", que é VTD, o qual não exige a preposição "a"; e ela  não pode aparecer de enxerida no pronome relativo.
    Forte abraço a todos e fiquem com Deus!!
  • Caro amigo concurseiro, quando colocamos artigo na frente de verbo, adjetivo ou advébio sustantivamos-os.

    Ex1: O bonito chegou. (adjetivo)
    Ex2: O saber é importante. (verbo)
    Ex3: O amanhã é desconhecido. (advérbio)
  • Palavras terminadas em S, R, Z; o O, A, OS, AS fica: LO, LA, LOS, LAS. Cara concurseira.
    Portanto: substantivamo-los
    .  

  • Só uma coisinha com o relação ao verbo IMPLICAR.

    Este verbo, como já foi dito, pode ser:
           VTD = no sentido de acarretar (Ex: Reforma implica mudanças) ou
           VTI = no sentido de ter implicância (antipatizar).  Só que aqui a preposição COM é obrigatória, não podendo ser outra. (Ex: Sua sogra impica COM você?)

    Como sabemos, se um verbo que tem dupla transitividade passar a ser VTD ou TDI ocorre mudança se sentido, e isso deixa a alternativa D errada (já que o sentido, na frase, é de acarretar). Porém, se na frase original tivesse o verbo implicar no sentido de antipatizar, mesmo assim a alternativa estaria errada, pois a preposição que deve ser usada é, OBRIGATORIAMENTE, COM ( não podendo, portanto, utilizar EM)  

  • A alternativa (D) é a resposta
  • Por favor, alguém poderia explicar essa questão. Obrigada!!!
  • Ionara, 
    eu fiz da seguinte maneira...

    Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural... ou no singular concordando com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 
    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 

    Gabarito: D

  • Phillipe, muito bem observado. Questão passível de anulação porque a forma "implicar em" atende aos preceitos da norma culta também.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-verbo-implicar-suas-possiveis-implicacoes-quanto.htm
  • Pessoal, segundo o 'Dicionário Prático de Regência Verbal" de Celso Pedro Luft, o verbo implicar aceita tanto a transitividade Direta, como também a Indireta.

    No entanto, a forma transitiva indireta não é considerada pela norma culta, sendo vista como um 'brasileirismo', uma 'redundância'. Além disso, o verbo possui diversos sentidos:




    'Implicar em' (VTI); 'Implicar' (VTD) :  

    1) Com a ideia de 'Dar a entender', 'fazer supor', 'pressupor':
    Ex.: Seu silêncio implicava (em) consentimento.

    2) 
     Com a ideia de 'trazer como consequência', 'acarretar', 'resultar', 'originar':
    Ex.: A supressão da liberdade implica, não raro, a violência (ou na violência).

    3) D
    e 'tornar indispensável', ''exigir' :
    Ex.: A criação artística implica (em) muita dedicação.

    'Implicar com' : Mostrar antipatia; antipatizar.
    Ex.: Implicou com a moça.


    Portanto, a banca deve ter considerado que a forma está errada por não ser aceita na norma culta. Caberia recurso.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!




  • a) o emprego da crase alteraria sim a correção gramatical; (ERRADA)
    b) Implica (sem o em e sem o com) tem sentido de conseqüência ou acarretar;
    Já o implicar com o EM tem sentido de envolver, enredar ou comprometer;
    Existe ainda o implicar COM que tem o sentido de promover rixas ou mostrar má disposição para com alguém (Portanto ERRADA)
    c) tampouco tem sentido de “nem” ou “também não” já todavia tem sentido de "mas" ou Porém" (ERRADA)
    d) Correta
    e) em resumo Onde da sentido de localização e Aonde sentido de movimento (ERRADA)

  • A questão Q215081 é igual a essa e lá tem dois comentários bem elucidativos

  • implicar é verbo transitivo direto quando significa acarretar, ocasionar, logo não se deve colocar preposição.

  • "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela." gente o prof. Arenildo Santos do QC disse que o termo " a produção poética" é sujeito nesta oração e por isso não caberia crase, mas não consigo percebê-la como sujeito alguém explica melhor?

    Ou seja, a produção poética é que recorre à tradição seria neste sentido?

  • El Elion,

     

    A produção poética recorrer ao arquivo atemporal que a tradição se tornou.

  • Essa é a regra do suj. Composto posposto ao verbo, o verbo fica no singular (concordância atrativa), ou no plural ( concordância lógica ou gramatical), têm duas possibilidades de concordância. Resposta letra D. Bons estudos.
  • Alguns poucos gramáticos aceitam a utilização da regência "implicar em" quando o verbo tiver o sentido de "originar, acarretar algo". No entanto, as bancas mais tradicionais e (como se percebe por essa questão) também a AOCP não aceitam o uso do verbo "implicar em".

  • não altera a correção gramatical; para a cespe a B estaria correta , pois a mudança de regência só muda o sentido, nota-se ,portanto, a importância de estudar a banca do seu concurso.

  • Agora entendi o sujeito não pode vir preposicionado pois o acento indicativo de crase é preposição mais artigo: A+A= À


ID
702880
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere um espaço amostral Ω , e os eventos A e B, definidos em Ω , tal que A ⊂ B . Nessas condições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    d) Bc⊂ Ac

    A notação A ⊂ B significa A está contido em B. A é um subconjunto de B.

    A notação Ac    indica o complemento de A. Complemento são os elementos que não pertencem ao conjunto. Supondo que o espaço amostral Ω contenha {1,2,3,4,5,6} e A {1,2,3} & B {1,2,3,4}. Então Ac    ={4,5,6} /\ Bc {5,6}, o que implica o complemento de B estar contido no complemento de A.
  • A C B equivale a A => B que por sua vez equivale a ~B => ~A, dai temos BC Ac

  • Alguém poderia explicar o que seria esse "c" destacado em vermelho?
    BC Ac
  • BC Ac

    Complementar de B contido em Complementar de A

    E o que é o complementar de B? O UNIVERSO menos B! 


  • Há algo de duvidoso com esta questão.


    Supondo que A = {12}, B = {1234} e o espaço amostral Ω = {123456}, estando portanto A contido em B, então:


    a) A {12} união com B {1234} é igual a B {1234}, e não A {12}; (errado)

    b) Complementar de A {3456} intersecção com B {1234} é igual a {34} que não é B {1234}; (errado)

    c) A {12} união com a complementar de B {56} é igual a {1256}, que não é A {12}; (errado)

    d) Complementar de A {3456} está contida na complementar de B {56} não é verdade; (errado)

    e) A {12} intersecção com a complementar de B {56} é igual a vazio. (errado)
  • Cheguei a resposta considerando:

    Ω  = {1,2,3,4}

    A = {1,2}

    B = {1,2,3,4}

  • Não sei se meu raciocínio está correto, mas vamos lá:

    - Antes de começar entendo que a interpretação do colega Sávio não está correta ao definir o conjunto Omega maior que o conjunto "B", pois o exercício dispõe que A e B estão definidos em omega.

    Assim prefiro acreditar que o Augusto montou adequadamente os conjuntos e vou aproveitar para usar os elementos dele:

    Ω  = {1,2,3,4}

    A = {1,2}

    B = {1,2,3,4}

    Vou me ater somente à questão "D" , pois as outras já sabemos que estão realmente erradas.

    Bc  ⊂  Ac

    "B" complementar é conjunto vazio, pois não falta nada a "B", isso considerando que "omega" é {1,2,3,4}, pois B é {1,2,3,4}

    "A"  complementar é o que falta para ficar igual a B, logo {3,4}

    Assim temos: preposiçaõ "D"

    {   } c {3,4}

    Aqui lê-se - "Complementar "B" está contido em complementar de "A"

    E isso é verdade pois o conjunto vazio está contido em todos os conjuntos -

     

    Portanto Gabarito "D"

  • Pra visualizar esta questão seria interessante se pudéssemos desenhar, pois os diagramas são a melhor forma de percebermos:

    Faça uma retângulo maior e chame de Espaço Amostral U e coloque um grande círculo dentro e chame de B, faça por fim um círculo menor inserido no B. Pronto agora temos A  C  B (A contido em B), Quando o exercício fala  que Bc C Ac, pra visualizarmos isto basta hachurarmos com traçejado horizontal tudo o que não é A (Ac) e hachurarmos com traçejado vertical tudo o que não é B (Bc) e aí veremos que Bc C Ac e que as demais alternativas estão erradas.

  • Essa questão não ficou muito bem esclarecida...


ID
702895
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre as políticas indigenistas oficiais e as políticas reivindicatórias dos grupos indígenas, no Brasil e em outros países da América do Sul, como o Peru e Bolívia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA E.
    Um dos exemplos  dessa busca de consolidação da posse de territórios é o caso emblemático da Terra Indígena Raposa Serra do Sol que " era alvo de disputa desde os anos 70, quando começou seu processo de identificação e demarcação, e em 2005, foi homologada pelo presidente Lula. Mas a retirada de não-índios foi interrompida quando um grupo de rizicultores se recusou a sair. Em 2009, o STF decidiu: a reserva será contínua, os arrozeiros terão de deixá-la, mas os índios ou a Funai não podem impedir que a União entre nas terras para defender as fronteiras ou construir escolas e hospitais, entre outras condições."
  • PORQUE NAO PODE SER A LETRA B???????????
    ME AJUDEMMMMM!!
  • Marcília, acredito que você tenha se enganado ao ler a proposição rapidamente.

    b) Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, principalmente, a assimilação das tribos à sociedade moderna e à cultura hegemônica, com maior participação no mercado de trabalho e na vida urbana.

    A reivindicação dos grupos indígenas não é no sentido da assimilação à sociedade moderna e sim propositora da retomada e proteção de sua cultura originária.
  •  Eu marcaria (e marquei) a letra C.
  • A LETRA C É O CONTRÁRIO:

    c) Na Amazônia, as ações ambientalistas entram em confronto com os interesses dos grupos indígenas, pois a conservação de grandes áreas de floresta depende, basicamente, da retirada dos seringueiros e dos grupos indígenas que vivem das atividades extrativas vegetais.

    DEPENDE DA PERMANÊNCIA!!
  • Bom, melhor NÃO MARCAR DE NOVO A LETRA "C"!!!!
    Ela está INCORRETA pelos motivos expostos acima.

    GABARITO: letra E
  • LETRA E
    Diante de das agressões sociais, explorações de minério, madeireiras, desmatamento, invasões de sem terra e movimentos similares, as comunidades indígenas buscam apoio através da lei para simplesmente manter seu modo ou local de vida. É o único recurso que pode dar proteção contra a força bruta ou econômica dos movimentos cidados acima
  • a) O discurso ambiental não se confunde com o discurso sobre os grupos indígenas. Além disso,os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país.

    b) Os povos indígenas não reeividica assimilação à sociedade moderna, mas sim respeito e proteção à sua cultura.

    c) As atividades extrativas realizada pelos índios não causam impactos a natureza, piois são feitas de forma conciente e equilibrada. Os recursos são tirados apenas para sobrevivencia, sem excedente.

    d) Irmã Dorothy buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica.  Ela foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, a mando do fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida.

    e) Correta.

  • Comentário da Tatiana na mesma questão, porém número  Q234296 . EXCELENTE COMENTÁRIO!!

    Comentado por Tatiana há 8 dias.

    a) O discurso ambiental não se confunde com o discurso sobre os grupos indígenas. Além disso,os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país. 


    b) Os povos indígenas não reeividica assimilação à sociedade moderna, mas sim respeito e proteção à sua cultura.


    c) As atividades extrativas realizada pelos índios não causam impactos a natureza, piois são feitas de forma conciente e equilibrada. Os recursos são tirados apenas para sobrevivencia, sem excedente.


    d) Irmã Dorothy buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica.  Ela foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, a mando do fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida.


    e) Correta.

  • Assertiva correta E:

    Vem acontecendo constantemente movimentos indígenas visando  propor políticas de reintegração de posse e modificações nas legislações para garantir a posse de determinadas terras e que a mesma não seja invadida por fazendeiros...

    Deus abençoe a todos...
  • A Constituição de 1988 realizou um grande esforço no sentido de elaborar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos e interesses dos índios brasileiros.O Governo Federal entregou ao Congresso uma proposta para alterar a legislação brasileira, no intuito de consolidar novos paradigmas. Trata-se do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas, que já se encontra em discussão. O objetivo da proposta é assegurar que a proteção aos índios brasileiros se dará com base no reconhecimento do seu diferencial cultural e não mais na falsa premissa da sua inferioridade.Assim, os índios brasileiros participam da política do país elegendo candidatos, ajudando na elaboração de leis e compartilhando problemas relacionados ao meio ambiente, política, economia, saúde e educação. A afirmação do direito à diversidade cultural importa a reivindicação pelas populações indígenas de um espaço político próprio no seio do Estado e da nacionalidade. A conquista desse espaço supõe, por sua vez, o reconhecimento de níveis crescentes de participação das comunidades indígenas nas decisões que tenham impacto sobre o seu modo de vida.




    http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/a-situacao-atual-dos-indios-do-brasil
  • Acredito que a letra (e) esteja errada, pois  fala em assegurar seus direitos através de Leis. Ora, se  a falta de leis fosse o problema , ele já teria sido resolvido, visto que a própria CF 88 possui diversos dispositivos protetores do indio.
    ...

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.



  • a)   As lideranças indígenas GANHARAM terreno com o discurso ambiental. Os grupos indígenas da América APARECEM como atores sociais e ativistas. ITEM INCORRETO.

    b)  Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, dentre outras questões, a possibilidade de não passarem por um processo de assimilação em relação aos costumes da sociedade moderna e da cultura hegemônica. ITEM INCORRETO.

    c)   Na Amazônia, as ações ambientalistas estão em sintonia com os interesses dos grupos indígenas. ITEM INCORRETO.

    d)  As organizações não governamentais de apoio aos grupos indígenas NÃO atuam no sentido de eliminar as diferenças raciais e religiosas, tendo em vista que pretendem manter as tradições próprias das culturas indígenas. ITEM INCORRETO.

    e)   ITEM CORRETO.

    Resposta: E

  • Gabarito: E

    A) As lideranças indígenas tiveram atuação muito maior até a década de 1960, perdendo terreno com o discurso ambiental e o reconhecimento de sua inferioridade numérica e social. Os grupos indígenas da América não aparecem mais como atores sociais e ativistas.

    Errada. Os grupos indígenas são importantes atores sociais e políticos, sobretudo no que diz respeito à disputa pela terra com a expansão agrícola. 

    B) Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, principalmente, a assimilação das tribos à sociedade moderna e à cultura hegemônica, com maior

    Errada. Não há um alinhamento de posições entre os indígenas, mas a maior parte defende a preservação da sua cultura ou a sua integração sem o prejuízo de sua identidade.

    C) Na Amazônia, as ações ambientalistas entram em confronto com os interesses dos grupos indígenas, pois a conservação de grandes áreas de floresta depende, basicamente, da retirada dos seringueiros e dos grupos indígenas que vivem das atividades extrativas vegetais.

    Errada. Projetos de conservação não dependem da retirada dos seringueiros ou indígenas, mas do desenvolvimento de métodos sustentáveis e manejo. 

    D) As organizações não governamentais de apoio aos grupos indígenas atuam no sentido de eliminar as diferenças raciais e religiosas, inserindo o índio na sociedade moderna. Esse trabalho ficou bem claro na ação da religiosa americana Dorothy Stang, assassinada por trabalhadores sem-terra que se opunham à ação da organização não governamental.

    Errada. Dorothy Stang foi assassinada por pistoleiros contrários à sua atuação pelas comunidades da floresta e projetos de assentamentos sustentáveis.

    E) No Brasil, grupos indígenas procuram assegurar seus direitos propondo modificações nas legislações indigenistas oficiais visando consolidar a posse de seus territórios e a manutenção da identidade cultural dos grupos.

    Correta. Procuram assegurar seus direitos e consolidar a posse de seus territórios.

    Bons estudos!

    ==============

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ID
820795
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A expressão arranjo é

Alternativas
Comentários
  • Arranjos são agrupamentos formados com p elementos de um grupo n (p<n). A fórmula do Arranjo Simples é A(n,P)=  n!/ (n-p)!
    Letra B
  • A expressão arranjo é

    b) An,x= n!/(n-x)!

    n= n° de elementos

    x= conjunto dos elementos n

    Arranjo é o número de possibilidades entre os elementos, incluindo a ordem em que eles aparecem.

    C= n!/x!*(n-x)!

    Combinação é o número de possibilidades entre os elementos, não importando a ordem.
  • letra B

    Arranjo simples de n elementos tomados r a r, onde n>=1 e r é um número natural, é qualquer ordenação de r elementos dentre os n elementos, em que cada maneira de tomar os elementos se diferenciam pela ordem e natureza dos elementos.

    A fórmula para cálculo de arranjo simples é dada por:

    A^n_r = \frac{n!}{\left(n-r\right)!}

    Onde n\,\! é o total de elementos e r\,\! o número de elementos escolhidos.

    até mais!

  • a) Combinação.
    C_n^r = {n\choose r} = \frac{n!}{r!\cdot\left(n - r\right)!}
    b) Arranjo.
    A^n_r = \frac{n!}{\left(n-r\right)!}
    c) Fórmula errada de combinação. A certa está na letra a.
    d) Fórmula errada de arranjo. A certa está na letra b.
    e) Permutação.
    P_n = n.(n-1).(n-2)...2.1 = n!
  • Nas situações envolvendo problemas de contagem podemos utilizar o PFC (Princípio Fundamental da Contagem). Mas em algumas situações os cálculos tendem a se tornar complexos e trabalhosos. Visando facilitar o desenvolvimento de tais cálculos, alguns métodos e técnicas foram desenvolvidos no intuito de determinar agrupamentos nos problemas de contagem, consistindo nos Arranjos e nas Combinações.

    Vamos estabelecer algumas diferenças entre arranjos e combinações. Os arranjos são caracterizados pela natureza e pela ordem dos elementos escolhidos. Já as combinações são caracterizadas pela natureza dos elementos.

    Arranjos

    Dado o conjunto B = {2, 4, 6, 8}. Os agrupamentos de dois elementos do conjunto B, são:

    {(2,4), (2,6), (2,8), (4,2), (4,6), (4,8), (6,2), (6,4), (6,8), (8,2), (8,4), (8,6)}

    Veja que cada arranjo é diferente do outro. Portanto, são caracterizados:

    Pela natureza dos elementos: (2,4) ≠ (4,8)

    Pela ordem dos elementos: (1,2) ≠ (2,1)


    Combinação

    Em uma festa de aniversário será servido sorvete aos convidados. Serão oferecidos os sabores de morango (M), chocolate (C), baunilha (B) e ameixa (A) e o convidado deverá escolher dois entre os quatro sabores. Notemos que, não importa a ordem em que os sabores são escolhidos. Se o convidado escolher morango e chocolate {MC} será a mesma coisa que escolher chocolate e morango {CM}. Nesse caso, podemos ter escolhas repetidas, veja: {M,B} = {B,M}, {A,C} = {C,A} e assim sucessivamente.
    Portanto, na combinação os agrupamentos são caracterizados somente pela natureza dos elementos.


    Exemplo 1 – Arranjos simples

    Em um colégio, dez alunos candidataram-se para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente do grêmio estudantil. De quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita?
    Temos dez alunos disputando duas vagas, portanto, dez elementos tomados dois a dois.

     

    Exemplo 2 – Combinações

    Lucas vai realizar uma viagem e quer escolher quatro entre nove camisetas. De quantos modos distintos ele pode escolher as camisetas?
    Temos nove camisetas tomadas quatro a quatro. 

     

    Exemplo do professor de Matemática Marcos Noé
    até mais!
    ;)

  • A fórmula geral utilizada no calculo da quantidade de arranjos simples é: 

                                                          

    Letra B

  •  Para saber se é um arranjo...

    1ª pergunta: Os "elementos" podem ser repetidos?

    Se a resposta for NÃO, faça a 2ª pergunta.

    2ª pergunta: A ordem dos elementos faz a diferença?

     Se a resposta for SIM, é um arranjo.

    OBS.: Para ser um arranjo os elementos não podem ser repetidos e a ordem faz a diferença.

    EX.: Passar em concurso público para apenas 1 vaga, se você ficar em 3º lugar terá diferença, visto que só tem 1 vaga!


ID
1490359
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um exemplo de tempo composto.

Alternativas
Comentários
  • tempos compostos São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles
  • so mais uma observação:
    para qlq análise, utilizamos apenas o auxiliar.desse modo, quando queremos descobrir o tempo verbal, basta analisar o auxiliar.
  • Complementando o comentário do colega...

    O tempo composto será determinado pelo verbo auxiliar. Contudo há duas exceções onde o tempo do auxiliar não é o mesmo tempo do composto.

    REGRA: tempo do auxiliar é o mesmo tempo do composto.
    Exemplo 1: terei falado (futuro do presente composto)
    Exemplo 2: ter falado (infinitivo composto)
    Exemplo 3: tendo falado (gerúndio composto)
    Exemplo 4: tiver falado (futuro do subjuntivo composto)

    EXCEÇÃO 1: o pretérito perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRESENTE mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tem falado
    Exemplo 2: tenho contado

    EXCEÇÃO 2: o mais-que-perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRETÉRITO IMPERFEITO mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tinha falado
    Exemplo 2: havia emprestado
    Exemplo 3: tinha contado


  • e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. correto- "ter" + particípio equivalem a pret. imperf. “tenha passado" podia ser subsituído por "passava".
  • Alternartiva correta letra E


    “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição

    Pretérito perfeito composto do subjuntivo


    Formado pelo presente do subjuntivo mais o particípio de um verbo, o pretérito perfeito composto do subjuntivo expressa uma hipótese ou um desejo. 
  • tempo composto:
     formados por locuções verbais que têm como auxiliares (normalmente)os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    a unica opção em que temos isso é na letra E.
  • verbo composto no pretérito perfeito se usa com PI+ particípio ou PS+particípio.

    tenho passado

    ou

    tenha passado
  • Tempos Compostos: São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    Na frase da alternativa correta letra E, temos Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar terou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
    Por exemplo: Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
    FONTE: só português.
  • Tempo composto é um verbo principal mais um auxiliar, geralmente substituindo uma forma verbal de verbo absoluto, mas ainda com o mesmo sentido. e.g.: Ele tinha passado de ano= Ele passara de ano. Vou fazer bolo. Farei bolo.

    Na "e)" a forma “tenha passado a fazer" é composta e equivale-se a "passara a fazer"
  • Letra e

    Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio.

  • tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Pretérito perfeito composto do modo subjuntivo (presente do subjuntivo + particípio) - traduz um fato totalmente terminado num momento passado.

  • Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.php

  • É simples de se perceber o erro. Toda vez que estiver presente o verbo ter ou haver como auxiliar de um verbo principal no particípio regular, teremos um tempo composto. Por isso a letra E é a correta.

  • TEMPO COMPOSTO-Verbos ter haver + PARTICÍPIO

    LOCUÇÃO VERBAL- Verbos auxiliares + GERÚNDIO ou INFINITIVO

  • TER HAVER + PARTICÍPIO

  • O tempo composto é formado por ter/haver + particípio.

    GABARITO -> [E]

  • ter e haver

     

  • LETRA E

    TEMPO COMPOSTO: Locuções verbais ( verbo auxiliar + verbo principal) formadas pelos verbos TER e HAVER, mais verbo principal no particípio.

  • Gab: E

    tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Tempos compostos formado pelo verbo TER(Pretérito Perfeito do Subjuntivo) + verbo principal no Particípio.

  • ✅Gabarito correto letra E.

    "tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição".

    Tempo Composto = TER v HAVER + Particípio.

    Bons estudos e boa prova!✌

  • tempo composto: verbo auxiliar (ter \ haver)

    verbo principal (particípio)

    locução verbal: auxiliar (qualquer verbo)

    verbo principal (infinitivo \ gerúndio)

    voz passiva analítica: verbo auxiliar (ser \ ficar \ estar)

    verbo principal: particípio (varia em gênero e número)

  • Tal sequência está no pretérito perfeito do subjuntivo pois o verbo auxiliar está no presente do subjuntivo.

    GAB: Letra E


ID
1490368
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Qual das relações abaixo representa uma função?

Alternativas

ID
1490377
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Durante o processo de preparação e utilização do orçamento empresarial, devem ser levadas em conta algumas limitações, EXCETO :

Alternativas
Comentários
  • A racionalização dos recursos é uma das vantagens apontadas por SANVICENTE E SANTOS (1983)  e não uma limitação dos orçamentos. Por isso a alternativa "a" está errada.

    As demais vantagens são:

    Integração dos funcionários

    Quantificação dos objetivos

    Delegação de Poderes

    Avaliação Detalhada do Desempenho

    Já as limitações foram apontadas por WELSCH (1996) e são todas aquelas presentes nas alternativas com exceção da alternativa "a"


ID
1490380
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O sistema de informação para o gerenciamento da estratégia empresarial, o qual traduz a missão e a estratégia da organização em um conjunto abrangente de medidas de desempenho financeiras e não financeiras, intitula-se

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

    ____________________________________________________

    De acordo com os mentores do BSC, Robert Kaplan e David Norton (2000), as medidas financeiras tradicionais são mantidas, mas outros fatores que contribuem para o desempenho financeiro e a medição de resultados são incluídos, dentre eles “clientes, produtos e serviços inovadores, tecnologia da informação e banco de dados, além de capacidades, habilidades e motivação dos empregados”.

    O Balanced Scorecard pode ser entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não financeiros. As decisões cotidianas devem ser tomadas nesse contexto maior, que integra todas as áreas da organização, criando meios para catalisar esforços, motivar pessoas, e promover o consenso e o espírito de equipe.

    A atuação das organizações é medida pelos indicadores, e os indicadores do BSC analisam as variáveis críticas do desempenho organizacional. Para Idalberto Chiavenato (2004) a ideia predominante é: o que se faz é o que se pode medir. O que uma organização define como indicador é o que ela vai obter como resultado. O BSC busca ações equilibradas em todas as áreas que afetam o negócio da organização como um todo, permitindo que os esforços sejam dirigidos para as áreas de maior competência, e detectando e indicando as áreas de incompetências. É um sistema focado no comportamento e não no controle.

    Segundo Kaplan e Norton, o Balanced Scorecard é um mecanismo para a implementação da estratégia, não para sua formulação. Alinhamento e foco são as palavras de ordem. Alinhamento com a missão, visão e objetivos; e foco na implementação das estratégias, na satisfação do cliente, na melhoria dos processos e no aprendizado e crescimento organizacional.

    Atenção 1 → O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.

    Atenção 2 → O BSC não está preocupado apenas com o longo prazo, mas também com o curto prazo: com a implementação das estratégias.



    Paludo (2014)

  • O Balanced Scorecard, também conhecido como BSC, é uma das ferramentas de gestão que consiste em um método que mede o desempenho da empresa.

     

    Foi desenvolvido por professores da Harvard Business School e atualmente é muito utilizado na gestão de empresas, principalmente como um complemento ao planejamento estratégico. Sua sigla tem o significado de Indicadores Balanceados de Desempenho.

  • Gabarito: letra C

    Balanced Scorecard (BSC) , em português seria traduzido como "Indicadores Balanceados de Desempenho", é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida em 1998 pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP (Enterprise Resource Planning) como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho

    fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_scorecard

  • GABARITO: LETRA C

    O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de gestão de desempenho, que pode ser utilizada pelos gestores para medir o desempenho dos colaboradores, acompanhar e controlar a execução das metas pela equipe e verificar se estão caminhando no sentido correto para alcançar o objetivo central da organização. O objetivo do BSC é identificar as ações que devem ser tomadas para alcançar melhores resultados para organização e monitorar as consequências decorrentes dessas ações.

    Para MARTINS et al. (2010):

    De acordo com Kaplan e Norton (1997), o BSC é um instrumento que mede o desempenho organizacional em quatro perspectivas (financeira, clientes, processos internos e aprendizagem/crescimento), permitindo que a organização acompanhe o desempenho financeiro, monitore e ajuste a estratégia. [...] (p. 23)

  • GABARITO: LETRA C

    O BSC foi originalmente criado pelos Professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton em 1992 e, desde então, vem sendo aplicado com sucesso no mundo inteiro em centenas de organizações do setor privado, público e em organizações não-governamentais.

    BSC – Balanced Scorecard – é uma sigla que, traduzida, significa Indicadores Balanceados de Desempenho. Este é o nome de uma metodologia voltada à gestão estratégica das empresas. O porquê de indicadores balanceados? Esta metodologia pressupõe que a escolha dos indicadores para a gestão de uma empresa não deve se restringir a informações econômicas ou financeiras.

    Assim como não é possível realizar um voo seguro baseando-se apenas no velocímetro de um avião, indicadores financeiros não são suficientes para garantir que a empresa está caminhando na direção correta. É necessário monitorar, juntamente com resultados econômico-financeiros, desempenho de mercado junto aos clientes, desempenho dos processos internos e pessoas, inovações e tecnologia. Isto porque o somatório das pessoas, tecnologias, inovações, se bem aplicada aos processos internos das empresas, alavancarão o desempenho esperado no mercado junto aos clientes e trarão à empresa os resultados financeiros esperados. Isto é o que se chama de criar valor com ativos intangíveis.

  • GABARITO LETRA C - Balanced Scorecard

    Quando se fala em algo para "gerenciamento da estratégia empresarial" pode associar com Balanced Scorecard.


ID
1490383
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas. O balanço patrimonial é parte fundamental da gestão do patrimônio, e indispensável ao controle patrimonial eficiente. Entre os valores registrados pelo balanço patrimonial, encontra-se

I. Receitas de capital.

II. Estoque de matéria-prima.

III. Dívida de longo prazo com uma instituição bancária.

IV. Despesas de capital.

Alternativas
Comentários
  • Gab E Eco

    Itens I e IV são contas de resultado, portanto não fazem parte  do BP.

  • Contas de Resultado

    São as Receitas e as Despesas do período, que devem ser encerradas no final do exercício para que se apure o resultado do exercício. Este resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado ao Patrimônio através da conta Prejuízos acumulados (quando o resultado for negativo), ou Reserva de lucros (quando o resultado for positivo).

    São acontecimentos que modificam a situação líquida da empresa e representam variações no Patrimônio da entidade. Estas contas não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que o resultado do exercício seja apurado.

     

    Gab E


ID
1490386
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre as modalidades de financiamento de projetos

Alternativas
Comentários
  • Assim, de forma geral, o conceito de Project Finance envolve a implementação de um empreendimento, geralmente de grande vulto, por uma pessoa jurídica ou unidade econômica com fins específicos, em que os financiadores baseiam seus empréstimos na capacidade futura do fluxo de caixa do empreendimento, existindo uma garantia colateral dos credores (lenders). Os credores, para aceitar o projeto, precisam estar cientes do know-how na área do projeto dos administradores do empreendimento, da capacidade dos gestores em implementar o projeto e negociar mecanismos financeiros com a comunidade financeira, bem como das possibilidades de fluxos financeiros estáveis. A estruturação do PF exige uma série de instrumentos financeiros, comerciais e jurídicos para mitigação de riscos e um controle eficiente sobre os fluxos financeiros do projeto, o que inclui a criação de escrow account (conta-garantia bloqueada) para arcar com exigibilidades e fluxos operacionais. A origem do Project Finance está exatamente com o intuito dos participantes (players) em compartilhar e mitigar riscos, evitando concentrá-los em um único empreendimento ou setorO Project Finance é uma alternativa de financiamento e, como tal, pode ser menos interessante do que outra alternativa. A decisão de investimento em um projeto via Project Finance deve exigir minuciosa análise técnica de viabilidade. Outro ponto importante é a adaptação dos fluxos financeiros efetivos com a previsão, de modo a garantir o equilíbrio financeiro do projeto e o recebimento dos investidores, valendo-se para tanto de instrumentos de garantia, como conta-garantia bloqueada. A implantação do Project Finance depende do ambiente macroeconômico, social, legal, político e regulatório do País, de modo a minimizar as incertezas e os riscos As estatais e as parcerias público-privadas... 33 de cenários futuros. No Brasil, ainda é incipiente o mercado de capitais para o financiamento em longo prazo. Tal fato, em grande parte, deve-se à existência de poucos fundos de pensão, indispensáveis para parcerias em infraestrutura. Esses fundos, com grande disponibilidade de recursos, necessitam de retornos em longo prazo, o que é ideal no Project Finance. Assim, a atuação das estatais pode estimular esse mercado. Cabe também ao governo incentivar a disseminação dos fundos como instrumentos de formação da poupança nacional para a viabilização de investimentos. A ampliação do mercado de seguros também expande as possibilidades de alavancagem

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/dest/premio_dest/premio_monografias_05a08.pdf

  • a) Project Finance envolve a implementação de um empreendimento, geralmente de grande vulto, por uma pessoa jurídica ou unidade econômica com fins específicos, em que os financiadores baseiam seus empréstimos na capacidade futura do fluxo de caixa do empreendimento, sem uma garantia colateral dos credores (lenders).

    Errado. O correto seria "exigindo uma garantia colateral dos credores".

     

     b) A origem do Project Finance está exatamente no intuito dos participantes (players) em concentrar seus investimentos em um único empreendimento ou setor.

    Errado. O Project Finance trata-se de uma engenharia financeira para captação de recursos para um projeto específico; nada tem a ver com concentração de investimentos em um setor.

     

     c) O Project Finance constitui-se como uma modalidade de financiamento de projetos similar ao Corporate Finance, pois ambos utilizam-se de uma abordagem tradicional de análise de crédito e de instrumentos de garantia.

    Errado. "Um traço fundamental na definição e distinção do Project Finance das demais modalidades de financiamento, em especial do Corporate Finance , é a concessão de crédito a uma entidade jurídica independente, as SPEs ou SPCs. Dessa forma, a estrutura do financiamento está alicerçada na capacidade financeira do projeto a cargo da SPC, sendo que a decisão dos credores será baseada na perspectiva do projeto de remunerar o capital investido com seu próprio fluxo de caixa, ou seja, sem solidariedade com os acionistas."

    Fonte: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2003-gpg-0196.pdf

     

    d) A estruturação do Project Finance exige uma série de instrumentos financeiros, comerciais e jurídicos para mitigação de riscos e um controle eficiente sobre os fluxos financeiros do projeto, o que inclui a criação de escrow account (conta-garantia bloqueada) para arcar com exigibilidades e fluxos operacionais.

    Certo.

     

    e) Apesar da vasta experiência mundial no Project Finance, no Brasil, a introdução dessa modalidade de financiamento ocorreu somente na década de 2000, a partir da instituição de uma Política Industrial Horizontal, o que fez o setor privado demandar recursos para novos investimentos.

    Errado. Na década de 90 já tivemos uma série de empreendimentos viabilizados através do Project Finance como a concessão de manutenção e operação da Rodovia Presidente Dutra e da Ponte Rio-Niterói.


ID
1490389
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O Valor Presente Líquido (VPL) é um dos indicadores mais importantes para mensurar a viabilidade financeira de certo projeto de investimento. Considerando o método do VPL, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas.

I. VPL é a diferença entre o valor investido e o valor dos benefícios esperados, descontados para a data inicial, usando-se como taxa de desconto a Taxa Mínima de Atratividade (TMA).

II. Para mensurar o VPL de um projeto, faz-se uma estimativa do valor atual para os futuros fluxos monetários que estão sendo gerados pelo projeto, e deduz-se o investimento inicial. Para isso, desconta-se os futuros fluxos de caixa após tributos para o seu valor presente, e depois se subtrai o investimento inicial.

III. A condição de aceitação do projeto é: se o VPL>0 o projeto é viável, pois o valor presente dos futuros fluxos de caixa é maior que o investimento inicial. Caso contrário, o projeto deve ser rejeitado.

IV. O VPL pode ser interpretado como a minimização das perdas que o projeto apresenta, sobre a melhor oportunidade de investimento já disponível para a aplicação do capital.

Alternativas
Comentários
  • Erro da IV?


ID
1490392
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Algumas vezes, o investidor recorre ao mercado financeiro para obter parte dos recursos necessários ao projeto. A decisão de financiar parte do projeto com recursos de terceiros traz implicações importantes para a construção do fluxo de caixa. Neste caso, assinale a alternativa INCORRETA quanto aos ajustes a serem feitos no Fluxo de Caixa.

Alternativas
Comentários
  • O Regulamento do Imposto de Renda, em seu artigo 305 , deu o adequado tratamento fiscal às contas de depreciação. Como conta redutora do imposto a pagar, devem as despesas a esse título ser registradas periodicamente nas contas de custo ou despesa (depreciação encargo do período de apuração que terão como contrapartida contas de registro da depreciação acumulada, classificadas como contas retificadoras do ativo permanente).

    A conta de depreciação pode acarretar a redução da base de cálculo do imposto sobre a renda. Como assinala Helfert , sob circunstâncias normais, a depreciação é uma despesa dedutível do imposto, embora seja apenas um ajuste contábil de despesas passadas.

    É indiscutível que a conta de depreciação pode reduzir a base de cálculo do imposto de renda. Muito embora a depreciação colhe fatos passados, o fato de se ajustar contabilmente a redução já indica que a empresa deverá (num futuro próximo) desembolsar caixa para reinvestir em seu ativo parmente, pois o desgaste natural do ativo poderá ocasionar problemas de crescimento se não for reposto a tempo.

    Uma dúvida ainda paira. Poderá a despesa de depreciação influir no dispêndio de caixa da empresa, acarretando problemas no fluxo de caixa para fins de pagamento de impostos ?

    O próprio Helfert assinala de modo positivo. Para ele uma alta despesa de depreciação pode ser preferida pela organização, pois isso acarretará menos dispêndio de caixa para os impostos. Se a depreciação afetar o pagamento dos impostos, deve ela constar do orçamento de caixa.

    Outra razão que nos levar a admitir que as contas de depreciação podem ter influência sobre o fluxo de caixa, está evidenciada na depreciação acumulada relativa às propriedades, plantas, e equipamentos contabilizados eis que isso pode sugerir que instalações envelhecidas estão na iminência de ser substituída por outras mais novas e usuais. Assim, um aumento dos saldos do caixa pode ser indício de atraso em um novo investimento e excesso de caixa. Poderá ocorrer algumas variações no fluxo, o que poderá decorrer de problemas de políticas de gestão de estoque ou crédito ao cliente.

    Mas a concepção segundo a qual a conta de depreciação pode influenciar no fluxo de caixa da empresa não é pacífica.

    Vezes há, e não são raras, que as organizações desprezam esse cálculo entendendo não haver relação unindo a conta de depreciação com o caixa, ou seja, sendo a depreciação uma despesa, ela não pode exigir desembolso como principal razão onde somente os pagamentos e recebimentos devem necessariamente constar do orçamento de caixa. Essa é uma idéia que vai de encontro ao afirmado por Helfert.

    http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI1955,101048-As+despesas+com+depreciacao+no+fluxo+de+caixa+e+o+Imposto+de+Renda


ID
1490395
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando a Demonstração de Resultado da empresa “Burguer Queen", lucro desejado pela presidência da empresa de R$ 9.000,00 e depreciação de R$3.000,00, assinale a alternativa que apresenta os valores corretos do ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, respectivamente,

                                       ITEM                                           VALORES
                                    Receita                                        R$ 150.000,00
                                    (-) Custos Variáveis                     R$   97.500,00
                                     = Margem de contribuição       R$    52.500,00
                                    (-) Custos Fixos                           R$    42.000,00
                                     = Resultado                                R$    10.500,00

Alternativas
Comentários
  • Considerando a Demonstração de Resultado da empresa “Burguer Queen", lucro desejado pela presidência da empresa de R$ 9.000,00 e depreciação de R$3.000,00, assinale a alternativa que apresenta os valores corretos do ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, respectivamente,


    Receita  R$ 150.000,00

    (-) Custos Variáveis  R$  97.500,00

    = Margem de contribuição   R$  52.500,00

    (-) Custos Fixos  R$  42.000,00

    = Resultado  R$  10.500,00


    Lucro Desejado = 9.000,00

    Depreciação= 3.000,00


    1) Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)

    PEC = Custos Fixos / MC

    PEC = 42.000 / 52.500

    PEC = 0,8

    PEC (em valores) = PEC(qtd) x PV

    PEC (em valores) = 0,8 x PV = 0,8 x 150.000,00

    PEC ($) = 120.000


    2) Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)

    PEE =  (Custos Fixos + Lucro Desejado) / MC

    PEE = (42.000 + 9.000) /52.500

    PEE = (51.000) /52.500

    PEE = 0,9714

    PEE (em valores) = PEE (qtd) x PV

    PEE ($) = 0,9714 x 150.000

    PEE ($) = 145.714,29.


    3) Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)

    PEF = (Custos Fixos – Depreciação) / MC

    PEF = (42.000 – 3.000) / 52.500

    PEF = 39.000 / 52.500

    PEF = 0,7428

    PEF (em valores) = PEF (qtd) x PV

    PEF ($) = 0,7428 x 150.000

    PEF ($) = 111.428,57


    Gab: A


ID
1490398
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O risco é parte integrante do processo de investimento, faz parte do processo econômico e é impossível eliminá-lo, já que não é possível coletar todas as informações relevantes (assimetria de informações) e pelo fato de que não é possível prever o futuro. Entretanto, há medidas preliminares para minorar o risco, entre elas encontra-se, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • E) ERRADA.

    Se o risco é baixo, então usamos uma taxa de desconto baixa. Lembrando que o risco está diretamente relacionado ao retorno.


ID
1490401
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O ponto que define a correspondente capacidade de produção na ótica econômica (produção ótima), considerando o ponto de vista do curto prazo é

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA  b

    CUSTO TOTAL  MÉDIO MINIMO


ID
1490404
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na elaboração de projetos, a estratégia pode ser formulada a partir de um processo que consiste em analisar o ambiente interno de uma organização e confrontar este com o ambiente externo, tal processo intitula-se

Alternativas
Comentários
  • A Análise SWOT é uma ferramenta para análise de cenários. É um acrônico em inglês que significa:


    de Strengths = Forças (ambiente interno e controlável da organização)

    de Weaknesses = Fraquezas (idem)

    de Opportunities = Oportunidades (ambiente externo e não controlável da organização)

    de Threats = Ameaças (idem)

    Gabarito: "d".

  • Questão falou em analise de ambiente interno e externo, muito provavelmente sera matriz SWOT!!

  • Análise da matriz FOFA/SWOT

    Endógenos/internos -> Forças e fraquezas -> Controláveis pelo administrador

    Exógenos/externos -> Ameaças e oportunidades -> Sem controle pelo administrador

  • Análise SWOT.

  • GABARITO LETRA D - Análise SWOT.

    Quando a questão falar sobre algo que analise "o ambiente interno de uma organização e confrontar este com o ambiente externo" geralmente a resposta é análise swot, que busca analisar as fraquezas e forças do ambiente interno da organização e as ameaças e oportunidades que podem ser encontradas fora da organização.

  • GABARITO LETRA D

    Condições internas e externas da organização.

    SWOT neles!

  • A questão versou sobre a análise organizacional interna e externa.

     É possível realizar o diagnóstico por meio da Análise SWOT ou FOFA considerando as seguintes variáveis:

    Variáveis internas (controláveis):

    • Fraqueza: é aquilo que prejudica a organização, mas é possível ela agir para melhorar. Exemplo: infraestrutura precária.
    • Força: é aquilo que deve ser mantido ou incentivado pois auxilia no alcance dos objetivos organizacionais. Exemplo: funcionários dedicados.

    Variáveis externas (não controláveis):

    • Ameaça: é aquilo que pode prejudicar a organização e que não está sob seu controle. Porém, ao ter conhecimento de que tal ameaça existe, é possível planejar as melhores formas de se enfrentá-la.
    • Oportunidade: é uma variável relacionada ao ambiente externo, porém, positiva. A organização deve ter conhecimento da existência dela, mais uma vez, para bolar estratégias de como aproveitar melhor a situação. 

    Portanto, o enunciado versa sobre a análise SWOT, logo, o nosso gabarito é a letra d. Os demais itens estão descontextualizados em relação à estratégia.

    GABARITO: LETRA D


ID
1490407
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral

No que concerne à Inovação e Formas de Coordenação Externas, autores como Erick Von Hippel e Michael Porter analisaram que a chave do entendimento do sucesso da inovação estava nas relações estreitas estabelecidas entre a empresa inovadora, as empresas usuárias da inovação e as empresas que comercializavam a inovação. Esta análise evidenciou a importância de qual tipo de estratégia?

Alternativas
Comentários
  • Vertical?? Mas se é vertical quer dizer que há uma hierarquia forte, o que não é nada evidente na questão.

  • Questão louca, não concordo com o gabarito, faz muito mais sentido ligação em rede. Aqui temos que advinhar o que o formulador da questão quer como resposta. 

  • Letra B

    Companhias verticalmente integradas são unidas através de uma hierarquia e partilham um dono comum. Normalmente, cada membro da hierarquia produz um produto diferente e os produtos combinados satisfazem uma necessidade.

  • Se uma indústria compra um fornecedor, é integração vertical para trás.

    Se uma indústria compra um cliente, é uma integração vertical para frente.

    Se uma indústria compra outra do mesmo ramo é uma integração horizontal.


ID
1490410
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Teorema de Modigliani e Miller estabelece que o valor de mercado e o custo de capital são independentes da estrutura de financiamento da empresa. Isto significa que a visão destes autores postula uma neutralidade entre decisões de investimento e de financiamento. Em outras palavras, o custo de capital independe da forma de financiamento escolhida. Assinale a alternativa correta sobre as principais hipóteses do Teorema de Modigliani e Miller.

Alternativas
Comentários
  • TEOREMA DE MODIGLIANI E MILLERÉ um teorema sobre a estrutura de capital, formando, sem dúvida, a base do pensamento moderno sobre estrutura de capital em finanças empresariais. O teorema básico afirma que, com um dado processo de fixação de preços de mercado (o clássico passeio aleatório), na AUSÊNCIA DE IMPOSTOS, de custos por insolvência, de custos de agência e de informação assimétrica, e na hipótese de existir um mercado eficiente, o valor de uma empresa não é afetado pela forma como essa empresa é financiada.

    (https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_de_Modigliani-Miller)

ID
1490413
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Em relação à temática de Redes de Subcontratação, têm-se a experiência da indústria automobilística mundial que vem passando nas últimas décadas por um processo de acirramento da competição, o que tem reforçado a busca de uma maior flexibilidade produtiva, particularmente através da disseminação de novas formas de organização e gerenciamento da produção, as quais se baseiam em alguns conceitos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Qual seria a diferença entre a letra b e a letra c? Para mim, o conceito parece o mesmo.

  • Creio que seja por que o just in time é um modelo de produção que visa aspectos amplos como reduzir desperdiço evitar estoque.... enquanto a produção por encomenda esta voltado para um produto que o cliente solicitou porem será que essa produção por encomenda usa o modelo de produção just in time ?


ID
1490419
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas. O recolhimento compulsório é um instrumento clássico de política monetária. As principais funções do recolhimento compulsório são:

I. Estabilizador da demanda por reservas bancárias.

II. Controle de crédito.

III. Aumento da competitividade bancária.

IV. Fornecimento de liquidez ao sistema bancário.

Alternativas
Comentários
  • Os recolhimentos compulsórios:


ID
1490422
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas em relação aos instrumentos monetários não-convencionais que podem ser utilizados pelo Banco Central.

I. Estabelecimento de um teto para a taxa de juros.

II. Controle direto do volume de crédito.

III. Controle direto da destinação do crédito bancário.

IV. Operações de redesconto.

Alternativas
Comentários
  • "Além dos recolhimentos compulsórios, operações de assistência à liquidez e operações de mercado aberto, há outros instrumentos monetários, não convencionais, que podem ser usados pelo Banco Central. Trata-se principalmente do estabelecimento por parte do Banco Central de controles diretos sobre o crédito, através do controle do volume, dos prazos e da destinação do crédito bancário, ou sobre a taxa de juros, estabelecendo, por exemplo, um teto para os juros"

    CARVALHO, Fernando, et al. Economia monetária e financeira: teoria e política. Elsevier Brasil, 2017.


ID
1490425
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os anos 1990 foram um período de transformações importantes para o setor financeiro brasileiro. Entre estas transformações encontra-se a

Alternativas

ID
1490428
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

“Captam recursos através dos Orçamentos públicos e de linhas de créditos de Longo Prazo de bancos de desenvolvimento, destinando-os a financiamentos privados de capital fixo e de giro”. A que tipo de instituição financeira refere-se o texto supra citado?

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

  • Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

    Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

    A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

    A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central.

     

     

    http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/agencia_fomento.asp

  • Agências de fomento, S. A de capital fechado.

  • Gabarito: letra B

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

    Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas. (financiamentos privados)

    A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.


ID
1490431
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um aspecto importante do panorama da economia brasileira dos anos 1990, especialmente após a adoção do Plano Real, em 1994, é o crescente aumento da vulnerabilidade externa. Este ocorreu em função, EXCETO

Alternativas

ID
1490434
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao fim da década de 1990, os críticos à posição do governo apontavam a necessidade de maior intervenção estatal nos âmbitos da coordenação e articulação de políticas de desenvolvimento para a superação de alguns entraves. Sobre estes entraves, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas.

I. Restrição da taxa de investimentos.

II. Elevado passivo externo.

III. Elevadas taxas de juros empregadas.

IV. Crescimento da dívida interna.

Alternativas

ID
1490437
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre os elementos que constituiram-se como o tripé da política macroeconômica brasileira do período pós ano 2000

Alternativas
Comentários
  • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572015000300426

    As armadilhas do tripé da política macroeconômica brasileira

    ANDRÉ NASSIF* 

    *BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e UFF-Universidade Federal Fluminense. E-mail: andrenassif27@gmail.com.

     

     

    RESUMO

    Este artigo analisa o chamado tripé da política macroeconômica brasileira, que desde 1999 tem combinado um regime de metas de inflação, um regime de taxa de câmbio flutuante e metas de superávit fiscal primário. A menos que o seu modus operandi seja alterado, o tripé não será capaz de libertar a economia brasileira de outra "possível trindade": altas taxas de juros reais, a apreciação da taxa de câmbio real e crescimento econômico muito baixo. Depois de analisar brevemente a base teórica sob o tripé macroeconômico, o artigo mostra por que este regime de política macroeconômica, se avaliado numa perspectiva de longo ou médio prazo, não tem sido capaz de garantir a estabilidade dos preços nem o crescimento econômico. Além da sugestão de romper com a estratégia brasileira de crescer com poupança externa, o documento também sugere três principais formas de mudar o modus operandi do tripé brasileiro: i) aumentar o horizonte de tempo para atingir a meta de inflação, como tem sido o experiência da maioria dos países que adotam esse regime de política monetária; ii) restaurar o papel anticíclico da política fiscal brasileira; e iii) adotar uma combinação de mecanismos que visem prevenir que a moeda brasileira entre em uma nova tendência cíclica da apreciação em termos reais.

    PALAVRAS-CHAVE: regime de metas de inflação; regime de taxa de câmbio flutuante; superávit primário fiscal; crescimento econômico; estabilidade de preços; Brasil


ID
1490440
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para consolidar uma estratégia de crescimento econômico, é imprescindível que as exportações brasileiras possam crescer, sustentadamente, acima das importações. Para isso, é preciso articular um conjunto de ações que implicam, algumas iniciativas, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

    Sem sentido a parte de 'em detrimento ao ingresso em novos mercados'.

  • Em detrimento significa em desfavor.

    Como se melhora a balança comercial desfavorecendo a entrada em novos mercados?


ID
1490443
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Em acordo com a resolução nº 394, de 03.11.76, que define a competência e disciplina a constituição e o funcionamento dos bancos de desenvolvimento, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas quanto a iniciativas que podem ser apoiadas pelos Bancos de Desenvolvimento

I. Ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante implantação, expansão e/ou relocalização de empreendimentos.

II. Assegurar melhor ordenação de setores da economia regional e o saneamento de empresas por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle acionário e de acervo e/ou liquidação ou consolidação de passivo ou ativo onerosos.

III. Auxiliar a capacidade financeira do setor bancário, com empréstimos de assistência à liquidez e realizar investimentos em empreendimentos estratégicos do setor de mineração e energia.

IV. Apoiar ações e projetos sociais contemplados com incentivos fiscais.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Para atender a seu objetivo, os Bancos de Desenvolvimento podem apoiar iniciativas que visem a:

    I - Ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante implantação, expansão e/ou relocalização de empreendimentos;

    II - Incentivar a melhoria da produtividade, por meio de reorganização, racionalização, modernização de empresas e formação de estoques - em níveis técnicos adequados - de matérias primas e de produtos finais, ou por meio da formação de empresas de comercialização integrada;

    III - Assegurar melhor ordenação de setores da economia regional e o saneamento de empresas por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle acionário e de acervo e/ou liquidação ou consolidação de passivo ou ativo onerosos;

    IV - Incrementar a produção rural por meio de projetos integrados de investimentos destinados à formação de capital fixo ou semifixo;

    V - Promover a incorporação e o desenvolvimento de tecnologia de produção, o aperfeiçoamento gerencial, a formação e o aprimoramento de pessoal técnico, podendo, para este fim, patrocinar programas de assistência técnica, preferencialmente através de empresas e entidades especializadas.

    http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/40824/Res_0394_v13_P.pdf

    Avante!

  • Comentário do Luiz Felipe diz tudo...letra C

  • Incentivos fiscais fazem parte do conjunto de políticas econômicas que visam a facilitar o aporte de capitais em uma determinada área através da cobrança de menos impostos ou de sua não cobrança, visando ao aquecimento econômico do respectivo território principalmente com capitais exógenos. 


ID
1490446
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 130/2009, que Dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • 15. As cooperativas de crédito, nos termos da legislação específica, poderão ter acesso a recursos oficiais para o financiamento das atividades de seus associados (Lei Complementar 130/2009, art. 2º, § 5º).

    http://www4.bcb.gov.br/manuais/sisorf/externo/Manual/05%20Cooperativas%20de%20cr%C3%A9dito/05-01%20Constitui%C3%A7%C3%A3o/05-01-020%20Considera%C3%A7%C3%B5es%20preliminares/05-01-020%20Considera%C3%A7%C3%B5es%20preliminares.htm

    Avante!


ID
1490449
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A literatura nacional correlata aos Acordos de Basileia sugere uma importante limitação existente em sua aplicabilidade. Assinale a alternativa que apresenta esta limitação.

Alternativas
Comentários
  • Os Acordos de Basiléia e bancos de desenvolvimento no Brasil: uma avaliação do BNDES e do BNB

     

    Basel Agreements and development banks in Brazil: An Assessment of BNDES and BNB

     

     

    Rogério SobreiraI; Norberto Montani MartinsII

    IProfessor adjunto de economia e finanças da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Pesquisador do CNPq. Endereço: Praia de Botafogo, 190, sala 517 - CEP 22250-900, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: rogerio.sobreira@ fgv.br
    IIMestrando do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisador da Ebape/FGV. Endereço: Instituto de Economia. Avenida Pasteur, 250, sala 106 - CEP 22290-240, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: norberto.martins@gmail.com

     

     

    RESUMO

    No Brasil, os bancos de desenvolvimento foram submetidos às exigências regulamentares de Basileia e tratados de modo idêntico às demais instituições componentes do sistema financeiro nacional. Contudo, dada a natureza idiossincrática dos bancos de desenvolvimento, frequentemente se argumenta que a aplicação dos acordos a este tipo de instituição não é adequada, tendo por última implicação impedi-las de cumprir suas funções de modo eficaz. Assim, o presente artigo tem por objetivo avaliar se a submissão dos dois principais bancos de desenvolvimento brasileiros, o BNDES e o BNB, aos procedimentos normativos de Basileia provocou uma perda de dinamismo dessas instituições, de modo a impedir integral ou parcialmente o cumprimento de suas funções. Conclui-se que as duas instituições referidas foram afetadas de modo assimétrico pelas exigências regulamentares associadas a Basileia, permitindo ao BNDES exercer suas funções com alguma pequena limitação, mas prejudicando fortemente o BNB no exercício de suas funções de banco de desenvolvimento.

    Palavras-chave: Bancos de desenvolvimento; Acordos de Basileia; BNDES; Banco do Nordeste do Brasil (BNB); regulação prudencial.

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122011000200004

     


ID
1490452
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em recente entrevista à revista “Cadernos do Desenvolvimento”, do Centro Celso Furtado, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, revela que, em 2008, a instituição articulou para evitar que bancos privados resgatassem créditos em companhias que sofriam perdas com derivativos cambiais. “O Banco atuou, nos bastidores da crise de 2008, para impedir que empresas e bancos quebrassem em decorrência da forte desvalorização do real”. A partir do fim da década de 1990 houve a criação de “condições que foram essenciais para sustentar taxas mais altas de crescimento e permitiram ao país adotar políticas anticíclicas, fundamentais para o país enfrentar a crise de 2008, a mais grave desde 1930”. Acerca destas condições, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas.

I. Redução do grau de abertura comercial e financeira.

II. Robustez cambial obtida com a acumulação de reservas cambiais.

III. Queda contínua e persistente da taxa básica de juros.

IV. Robustez fiscal conquistada a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que caberia recurso a esta questão pois na própria entrevista o presidente do banco afirma:

    "Até 2003 não houve uma descontinuidade da política macroeconômica. O primeiro ano do presidente Lula foi marcado por uma política extremamente ortodoxa, em um contexto de gravíssima fragilidade. Então, vale a pergunta: o que se ganhou com o abandono da âncora cambial implícita? primeiro, foi possível baixar o patamar de juros, que no período 1994-1999 foi de 23% ao ano em termos reais médios – uma brutalidade – e baixou para 12% ao ano no período 1999-2002, do Armínio Fraga. Segundo, se fortaleceram os fundamentos fiscais. Mas a economia continuava vulnerável, e só deixará de sê-lo quando se acumula, em cima dos superávits comerciais do período 002-2006, uma mudança estrutural no balanço de pagamentos do Brasil."


    Neste caso a correta seria a letra "d", pois houve no período mencionado uma redução nas taxas de juros.


ID
1490455
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Índice de Pobreza Mutidimensional (IPM), desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU, em conjunto com o centro de pesquisas The Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI), tem como objetivo fornecer um retrato sobre as pessoas que vivem com dificuldades, apontando privações em

Alternativas

ID
1490458
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o processo de distribuição de renda no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1490461
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos dados do Censo de 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
1490464
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um estudo recente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial apresenta a existência de uma séria limitação de fontes de financiamento de longo prazo na economia brasileira, problema que, se for conduzido de modo inadequado, pode transformar-se em fator restritivo ao crescimento econômico e de instabilidade, frustrando o ciclo de desenvolvimento. Embora com menor preponderância no financiamento global, ainda restará fundamental papel aos instrumentos públicos de financiamento, enquanto alavancas da estratégia de desenvolvimento do país e mecanismos anticíclicos. Sobre as ações propostas, analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta as corretas.

I. Em relação à Isonomia tributária, a sugestão é que a isenção do imposto de renda aos investidores estrangeiros na compra de títulos públicos seja estendida aos compradores de títulos coorporativos, letras financeiras dos bancos e demais títulos de longo prazo.

II. Sobre Infraestrutura/Habitação, um incentivo importante nessa área seria a redução do recolhimento compulsório dos bancos em proporção aos financiamentos por eles concedidos, desde que obedeçam ao prazo mínimo de 10 anos e sejam direcionados para a infraestrutura/habitação.

III. Na segurança jurídica e marco regulatório. São indicadas ainda diversas medidas para conferir maior segurança para operações longas e para o estabelecimento de marcos regulatórios mais condizentes com as operações de longo prazo, como registros de informações de crédito adequados e a criação do cadastro positivo.

IV. O estabelecimento de condições que reduzam a formação de mercados secundários de títulos e de securitização de empréstimos de longo prazo, com a finalidade de desconcentração dos investimentos na esfera financeira.

Alternativas
Comentários
  • 30 dias


ID
1490467
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito das sociedades personificadas na forma prevista no Código Civil, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Nos sessenta subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

II. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.

III. O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem o consentimento dos demais sócios, expresso em modificação do contrato social.

IV. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade.

Alternativas
Comentários
  • 30 dias

  • CC

    Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

    § 1o O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade competente.

    art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.

    Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, cumprindo-se as formalidades previstas no artigo antecedente.


  • I) ERRADA Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

     

    II) CERTA Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.

     

    III) CERTA Art. 1.002. O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem o consentimento dos demais sócios, expresso em modificação do contrato social.

     

    IV) CERTA Art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade.


ID
1490470
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do Sistema Tributário Nacional, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

II. As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos.

III. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

IV. A União não poderá instituir empréstimos compulsório para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. (I e III Corretos)


    II - ERRADA; As taxas NÃO poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
    IV- ERRADA; A União PODERÁ instituir empréstimos compulsório para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.
    Bons estudos ! ;)
  • Alternativa III - está parcialmente errada. O distrito federal tem competência para instituir impostos estaduais e municipais. (art. 147 e 155 CF) 

  • Questao que se tu tiveres certeza que a II esta errada, so resta a alternativa A para marcar.

  • Todos os artigos são da CF:

    I - 145, § 1º;

    II - 145, § 2º e Súmula vinculante 29;

    III - 147;

    IV - 148, I e II.


ID
1490473
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D; A questão cobra o conhecimento sobre as IMUNIDADES tributárias que constam na CF 88....


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    VI - instituir impostos sobre:


    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (ALTERNATIVA A)

    b) templos de qualquer culto; (ALTERNATIVA B)

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; (ALTERNATIVA C)

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. (ALTERNATIVA E)

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 


    Bons estudos! ;)





  • Complementando...
    (ALTERNATIVA D) - CF, Art. 150,§ 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

  • GABA d)

    (CTN)

    Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - instituir ou majorar (não cita reduzir) tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;

    II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda;

    III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais;

    IV - cobrar imposto sobre:

    a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) o patrimônio, a renda ou serviços de partidos políticos e de instituições de educação ou de assistência social, observados os requisitos fixados na Seção II dêste Capítulo;

     c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;      

    d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.


ID
1490476
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. De acordo com a Lei Complementar nº 105/2001 que trata sobre o Sigilo Bancário, NÃO constitui violação do dever de sigilo

I. a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil.

II. o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil.

III. a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa.

IV. a revelação de informações sigilosas sem o consentimento expresso dos interessados.

Alternativas
Comentários
  • I - CERTA (Art. 1º, parágrafo 3º,, inciso I: "Não constitui violação do dever de sigilo: I - a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil;

    II - CERTA (Art. 1º, parágrafo 3º, inciso II - o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção de crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil;

    III - CERTA( Art 1º, parágrafo 3º, inciso IV -  a comunicação, às autoridades competentes,  da  prática  de  ilícitos  penais  ou  administrativos,  abrangendo  o  fornecimento  de  informações  sobre  operações  que  envolvam recursos provenientes de qualquer  prática criminosa.

    IV - ERRADA ( Art. 1º, parágrafo 3º, inciso V -  a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos interessados

     

    Literalidade da lei. Esse LC nº 105/20001 é curtinha e tem apenas 13 artigos. Vale a pena conhecer. 


ID
1490479
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. São consideradas instituições financeiras, para os efeitos da Lei Complementar nº 105/2001, que trata sobre o Sigilo Bancário:

I. os bancos de qualquer espécie.

II. administradoras de cartões de crédito.

III. cooperativas de crédito.

IV. associações de poupança e empréstimo.

Alternativas
Comentários
  • Fundamentação Art. 1º 

    a) I. os bancos de qualquer espécie. - INCISO I

    b) II. administradoras de cartões de crédito. INCISO VI

    c) III. cooperativas de crédito. INCISO IX

    d) IV. associações de poupança e empréstimo. - INCISO X

  • Questão fácil, mas interessante quando pensamos no contexto da auditoria fiscal, pois há meios de pagamentos mais modernos além do depósito em conta corrente e boleto bancário, especialmente com a expansão das plataformas de pagamento online, popularização das maquinetas de cartão de crédito como pagseguro etc. Assim, bom ter em mente que tudo isso é considerado instituição financeira para fins de sigilo e toda instituição financeira tem o dever de sigilo. 

    Resposta: E

  • Lei Complementar 105

    Art1 § 1o São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei Complementar:

    I – os bancos de qualquer espécie;

    II – distribuidoras de valores mobiliários;

    III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários;

    IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos;

    V – sociedades de crédito imobiliário;

    VI – administradoras de cartões de crédito;

    VII – sociedades de arrendamento mercantil;

    VIII – administradoras de mercado de balcão organizado;

    IX – cooperativas de crédito;

    X – associações de poupança e empréstimo;

    XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros;

    XII – entidades de liquidação e compensação;

    XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional.

  • Art. 1°, § 1 São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei Complementar:

    I – os bancos de qualquer espécie; (Item I)

    VI – administradoras de cartões de crédito; (Item II)

    IX – cooperativas de crédito; (item III)

    X – associações de poupança e empréstimo; (Item IV)

    Resposta: Letra E