- ID
- 592633
- Banca
- FCC
- Órgão
- Prefeitura de São Paulo - SP
- Ano
- 2007
- Provas
- Disciplina
- Direito Empresarial (Comercial)
- Assuntos
O menor com dezesseis anos, titular de estabelecimento empresarial mantido com economia própria,
O menor com dezesseis anos, titular de estabelecimento empresarial mantido com economia própria,
Uma sociedade limitada, com dois sócios, teve seus atos constitutivos assinados, mas não arquivados no órgão competente. Não obstante a falta de arquivamento, iniciou-se a operação empresarial. De acordo com o contrato social, os sócios podiam praticar isoladamente quaisquer atos compreendidos no objeto da sociedade. Na eventualidade de a sociedade contrair dívidas de natureza civil, o respectivo credor poderá satisfazer-se com os bens
Por meio de determinado contrato, João transferiu a Antônio a propriedade de um bem imóvel. Em contrapartida, Antônio se compromete a pagar a Pedro a quantia de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, em caráter vitalício, a partir da transmissão da propriedade. Este negócio jurídico é tipificado como
O estabelecimento é definido como o “complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”. A partir dessa definição, extrai- se que a natureza jurídica do estabelecimento é a de
Caio vendeu a Tício imóvel de sua propriedade, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Durante as negociações, Caio mencionou que o imóvel tinha área de 1.000 m2 (mil metros quadrados). Todavia, ao ingressar na posse, Tício constatou que a área, na realidade, era de 900 m2 (novecentos metros quadrados). Neste caso, Tício
Na lacuna da lei, o juiz
De acordo com o regime da participação final nos aqüestos,
NÃO é nulo o ato jurídico
José deve a Tomás a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Tomás, contudo, não tomou medidas necessárias para a cobrança, o que ensejou o transcurso do prazo prescricional. Posteriormente, Tomás dirige notificação a José, solicitando o pagamento, e José lhe responde afirmando que pagará a dívida em 3 meses, assim que conseguir recursos. Se José não pagar a dívida nesse prazo, Tomás
A decretação da falência de empresário individual
A recusa ao aceite de uma duplicata de prestação de serviços
NÃO enseja a aquisição de propriedade de bem imóvel particular por usucapião, a posse contínua, ininterrupta e sem oposição, de
O proprietário de um imóvel que planta árvores em seu terreno se tornará proprietário destas por
A notificação do devedor inadimplente é providência indispensável para constituí-lo em mora quando
Desejando guardar móveis e eletrodomésticos inservíveis, Cláudio contrata a empresa denominada “Armazéns Gerais Ltda.”, pelo prazo certo de 12 (doze) meses. Passado esse período, resolve retirar os bens, mas foi impedido de fazê-lo pela empresa porque não havia pago a retribuição devida, relativa aos últimos dois meses. Além disso, um dos bens armazenados continha substâncias tóxicas que vazaram e contaminaram bens de outros proprietários, que foram indenizados pela empresa depositária. Nesse caso, a retenção dos bens de Cláudio é providência
É direito do usufrutuário
Determinado município celebra contrato de locação, na qualidade de locatário, de imóvel urbano destinado à instalação de posto de saúde. No decorrer da execução do contrato, constatam-se diversas falhas estruturais nos alicerces do imóvel, que impedem a sua utilização. Neste caso, o
No direito brasileiro, são regidas pelas regras da responsabilidade civil objetiva as obrigações por atos ilícitos decorrentes de
As condições para a desconsideração da personalidade jurídica, tais como regidas pelo Código Civil e pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90), são
A sociedade personificada, própria de atividades empresariais e em que todos os sócios são solidariamente e ilimitadamente responsáveis pelas dívidas sociais é denominada sociedade
O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), implementado nos anos 90, teve, entre seus principais objetivos e diretrizes,
É correto apontar entre as motivações para o movimento de Reforma do Estado, levado a efeito na esfera federal pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado,
O modelo de Administração Burocrática, que tem entre seus principais expoentes Max Weber, caracteriza-se
A partir da segunda metade do século XX, começa a verificar-se a erosão do modelo de Administração Púbica Burocrática, seja em função da expansão das funções econômicas e sociais do Estado, seja em face do desenvolvimento tecnológico e do fenômeno da globalização. Surge, então, o modelo da Administração Pública Gerencial, cujas características são:
Do ponto de vista do servidor público, a Administração Gerencial prioriza
A idéia de reengenharia do setor público conjuga as noções de reforma do Estado e reforma do Aparelho do Estado, ambas presentes no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Dentro desse conceito, cabe distinguir, no denominado Aparelho do Estado,
No que diz respeito ao controle de gestão de redes organizacionais, é correto afirmar:
A respeito dos desafios enfrentados pela Administração pública para aplicação da concepção de Gestão de Qualidade Total, é correto afirmar que
A partir dos anos 90, ganha ênfase o conceito de reengenharia, concebido como uma intervenção estratégica para adaptar as organizações ao ambiente em que atuam, o qual caracteriza-se por
O paradigma do cliente impacta de forma diferenciada as organizações do setor público e as do setor privado, em decorrência de uma série de condicionamentos e particularidades das respectivas gestões. No setor público,
O Programa Nacional de Desburocratização, implantado no início dos anos 80, idealizado pelo Ministro Hélio Beltrão, caracterizou-se
Como forma de equacionar a crise do Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por
A resposta é a letra “A”.
O empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor.
A ideia central de empreendedorismo é a criatividade e inovação, alcançando a todos os indivíduos, e não apenas àqueles que exerçam função de liderança.
Assim, já eliminamos as alternativas que restringem esse universo de sujeitos ativos do empreendedorismo (alternativas incorretas “C” e “D”).
Empreendedor é o termo utilizado para denominar pessoas ousadas, que estimulam o progresso econômico mediante formas inovadoras de pensar e, principalmente, de realizar seus intentos. Logo, a alternativa “E” está fora do contexto.
Por fim, a alternativa “B” está incorreta, pois o empreendedorismo considera o risco, mas na versão “riscos calculados”, e não riscos deliberados, como sinaliza a afirmação (“mas, principalmente, a disposição de correr riscos”).
Gabarito: letra “A”.
Fonte: Professor Adriel Sá (Tecconcursos)
A minha lógica para acertas as questões sobre o tema "Estado Empreendedor" é marcar aquela questão mais linda, cheirosa, redonda e que enaltece a participação do Estado na vida dos indivíduos.... sempre acerto quando busco por essas características.
#FicaADica
Documento de gestão pública empreendedora MPOG
Gestão empreendedora significa gestão voltada para resultados. Pressupõe agilidade, dinamismo, flexibilidade e assim por diante.
Os princípios mais importantes da gestão empreendedora são: enfoque no resultado; autonomia e responsabilização; construção de boas parcerias; trabalho em rede; gestão da informação; transparência, diálogo público e avaliação.
Questão mais interpretativa. Exige que o candidato tenha compreendido a essência do empreendedorismo governamental. Nessas questões que não são preto/branco sugiro ler atentamente todas as alternativas e procurar inconsistências. Vejamos:
Alternativa A. Correto. A alternativa descreve as ideias básicas do empreendedorismo governamental: criar estruturas institucionais mais flexíveis, abertas à inovação e que sejam capazes de enfrentar os desafios inerentes à gestão pública e, assim, obter resultados. Tudo certinho.
Alternativa B. Errado. O empreendedorismo governamental, de fato, fomenta a criatividade e soluções inovadoras. O termo “ousadia” parece exagerado, afinal, apesar de o empreendedorismo governamental fomentar que a administração pública esteja disposta a correr maiores riscos ao dar mais autonomia aos gestores e aos parceiros privados esses riscos devem ser calculados. É o tipo de alternativa “mais ou menos”.
Alternativa C. Errado. O foco do empreendedorismo governamental são os resultados e não os processos. Nesse sentido, não se pode afirmar que o critério principal desse modelo seja a elaboração de planos.
Alternativa D. Errado. A alternativa foi construída baseada no pressuposto de que a liderança seria o fatochave dentro do empreendedorismo governamental e isso não é verdade. Apesar de reconhecer a importância da liderança, o movimento do empreendedorismo governamental baseia-se muito mais nas ideias de cooperação, descentralização e autonomia dos indivíduos e, assim, temos uma liderança mais mitigada.
Alternativa E. Errado. O empreendedorismo governamental não descarta as peculiaridades do setor público. Na verdade, reconhece as diferenças e propõe práticas condizentes com esse setor em vez de simplesmente incorporar procedimentos mercadológicos.
Percebemos que a alternativa “mais correta” seria a alternativa A. A alternativa B força um pouco a barra, mas caso não tivéssemos uma alternativa melhor poderia ser a mais apropriada.
A respeito da abordagem da gestão de resultados na Administração Pública, é correto afirmar:
A avaliação de desempenho pode ser definida como a identificação e mensuração das ações que os colaboradores de uma organização realizaram durante determinado período. A avaliação de desempenho tem como objetivo diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, promovendo o crescimento pessoal e profissional, bem como melhor desempenho. Além disso, fornece à Administração de recursos humanos informações para tomadas de decisões acerca de salários, bonificações, promoções, demissões, treinamento e planejamento de carreira, proporcionando o crescimento e o desenvolvimento da pessoa avaliada.
Através da avaliação de desempenho é mais fácil fornecer feedback às pessoas da organização, baseado em informações sólidas e tangíveis, e auxiliá-las no caminho para o autodesenvolvimento. Outro benefício é a possibilidade de descoberta de talentos resultante da identificação das qualidades de cada pessoa da organização.
Um conceito mais amplo que o de avaliação de desempenho é o de gestão do desempenho, que apresenta-se atualmente como o modelo mais completo para o acompanhamento do desempenho dos colaboradores, por abranger o planejamento, acompanhamento e avaliação do desempenho, com o intuito de melhorar o trabalho, objetivando estimular o alcance de metas organizacionais e a promoção do desenvolvimento dos recursos humanos. O planejamento, a partir da missão, visão, análise do ambiente interno e externo da empresa, identifica as metas a serem alcançadas. Em seguida vem o acompanhamento das ações, para verificar se as mesmas estão de acordo com as metas estabelecidas, identificar as discrepâncias entre as ações realizadas e esperadas e então desenhar as ações de desenvolvimento e capacitação.
Fonte
Pessoal / Equipe QC, é possível um comentário sobre as alternativas incorretas? um abç e bons estudos a todos..
Ainda não entendi por que a alternativa D está incorreta. Para mim, há relação entre o contexto geral e os setores específicos. Além disso, a revisão das metas deve se pautar na mensuração do desempenho.
(A) O Plano Plurianual prevê clara relação entre os resultados dos programas e os resultados das políticas públicas aos quais se relacionam.
Errado, infelizmente não é assim. O PPA se organiza em torno de programas (no caso do novo PPA, os chamados Programas Temáticos), mas não são claramente identificadas as políticas públicas aos quais eles se relacionam.
(B) Planejamento estratégico é uma abordagem de negócios centrada em variáveis de mercado e sua utilização em organizações públicas gera resultados distorcidos.
Errado, todas as organizações podem recorrer ao planejamento estratégico, como forma de definir sua relação com o ambiente e com o futuro.
(C) O componente institucional das avaliações de desempenho utilizadas para efeito de pagamento das gratificações variáveis considera, na maior parte das vezes, metas de ações e não de desempenho.
Correto. O que a assertiva quer dizer é que a avaliação de desempenho das instituições muitas vezes procura medir o que é feito (ou seja, as metas de ações), e não o que é alcançado (ou seja, os resultados). Percebem a diferença? Imagine um órgão de fazenda estadual, responsável pela arrecadação tributária. Muitas vezes, o desempenho da ação fiscal do órgão é aferido pelo número de autos de infração lavrados; porém, isso corresponde a medir ações, enquanto o objetivo real da receita estadual é obter a arrecadação correta, evitando a sonegação fiscal. Porém, medir a redução da sonegação é bem difícil, e não corresponde a meramente avaliar o tamanho da arrecadação, cuja variação está sujeita a uma série de outros fatores e influência. Com isso, recorre-se com frequência à medição de ações empreendidas, para fins de avaliação do desempenho nas organizações públicas.
(D) A gestão de resultados no setor público, em contextos de alta complexidade, torna desnecessária a avaliação de desempenho institucional e a revisão dos objetivos e metas ou da própria execução.
Errado. A avaliação de desempenho institucional é essencial para que a gestão por resultados de fato ocorra.
Professor Leonardo Albernaz em http://docslide.com.br/documents/administracao-publica-06.html
Também não entendi por que a letra D está errada. Alguém pode ajudar por favor? Obrigado desde já.
a) ERRADO. Existem dificuldades de relacionar o PPA diretamente com os resultados das políticas públicas, ou seja, com os impactos gerados pelos programas governamentais.
b) ERRADO. O planejamento estratégico é perfeitamente adaptável ao setor público e não gera nenhum resultado “distorcido”.
c) CERTO. As metas de ações são mais fáceis de serem avaliadas do que as de desempenho.
d) ERRADO. Esta correlação não é uma vantagem da gestão por resultados.
e) ERRADO. Muitos órgãos do setor público contam com instrumentos capazes de refletir seus objetivos estratégicos, como missão, visão, mapa estratégico, etc.
Na última década, tem se verificado o crescimento do chamado “terceiro setor”, com a proliferação de organizações não governamentais (ONGs). A respeito dessas entidades, é correto afirmar que
Não concordo com a afirmação de que as ONGs procuram substituir o Estado!
As Organizações não governamentais (ONGs) atualmente significam um grupo social organizado, sem fins lucrativos, constituído formal e autonomamente, caracterizado por ações de solidariedade no campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em proveito de populações excluídas das condições da cidadania. Porém seu conceito não é pacífico na doutrina, e com muitas divergências. Fazem parte do chamado Terceiro setor. Essas organizações podem ainda complementar o trabalho do Estado, realizando ações onde ele não consegue chegar, podendo receber financiamentos e doações dele, e também de entidades privadas, para tal fim.Atualmente estudiosos têm defendido o uso da terminologia organizações da sociedade civil para designar tais instituições.É importante ressaltar que ONG não tem valor jurídico. No Brasil, três figuras jurídicas correspondentes no novo Código Civil compõem o terceiro setor: associações, fundações e organizações religiosas (que foram recentemente consideradas como uma terceira categoria).
Gaba: e) formam um universo complexo, sendo que algumas atuam com enfoque despolitizador, procurando substituir o Estado, e outras atuam com claro direcionamento político, buscando estimular a cidadania nos grupos menos favorecidos da sociedade, introduzir modificações nas prioridades governamentais e superar a dinâmica burocrática dos aparatos públicos.
As entidades paraestatais fazem parte do chamado terceiro setor, que pode ser definido como aquele composto por entidades privadas da sociedade civil, que prestam atividade de interesse soaicla, por iniciativa privada, sem fins lucrativos, com incentivo do Estado. O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado, e com o segundo setor, que é o mercado.
Direito Administrativo Descomplicado
A questão não está falando de entidade paraestatal e sim de entidades do terceiro setor, no qual se incluem as ONGS.
Podemos considerar o terceiro setor como gênero, da qual as entidades paraestatais são espécie.
São entidades paraestatais: Serviços Sociais Autônomos, Entidades de Apoio, Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil.
Porém, segundo Alexandre Mazza, tem predominado em concursos públicos o entendimento de que o conceito de entidades paraestatais inclui somente os serviços sociais (pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa e que compõem o denominado sistema “S”).
que questão engraçada... totalmente enviesada e nada técnica...
Era só escolher a alternativa politicamente correta.
A questão da excelência dos serviços públicos tem merecido destaque no debate contemporâneo a respeito do Estado e da Administração Pública. Os padrões superiores de excelência nos serviços públicos são adquiridos em decorrência,
GABARITO: B
Uma questão bem interpretativa.
Aqui você tinha que ter entendido que o modelo de excelência em gestão pública entra no contexto atual de administração pública gerencial voltada para os resultados para o cidadão.
Com isto em mente, a única alternativa que faz sentido é que afirma “adoção de novas filosofias gerenciais e organizacionais, da valorização dos recursos humanos e da incorporação, pelos servidores públicos, da perspectiva da cidadania”, ou seja, letra B.
Só complementando o ótimo comentário da Arielly Mergulhão:
"Para avançar significativamente na melhoria dos serviços rumo à excelência, é necessário que os gestores públicos olhem os serviços a partir da perspectiva do cidadão – e não da perspectiva da instituição ou de suas convicções pessoais. “Melhorar o serviço exige focalizar o que os usuários/cidadãos desejam, não o que os tomadores de decisão pensam que eles desejam”... “melhorar os serviços prestados aos cidadãos requer identificar precisamente a sua satisfação e as suas prioridades para melhoria” (Geoff Dinsdale e Brian Marson, 2000)." (Administração Pública; Augustinho Paludo, 2013)
Bons estudos!
O enfoque gerencial da Administração Pública costuma ser associado à ideologia neoliberal, em função de
Acredito que a letra C esteja errada porque fala APENAS sobre a ideologia neoliberal.
A letra B está errada pq no núcleo estratégico não há definição dos processos. No Gerencialismo Puro (1º estágio do modelo gerencial) o Estado adota algumas práticas neoliberais, tais como: privatizações, extinção de órgãos e entidades, estado mínimo. Conforme o PDRAE, o Estado mínimo atua nas atividades de nível estratégico e de atividades exclusivas do estado e regula as atividades não exclusivas, cobrando resultados (contrato de gestão).
Constitui princípio basilar do conceito original de reengenharia
Uma pequena definição de Reengenharia extraída da apostila do Ponto dos Concursos:
Reengenharia é mudar a forma com que o trabalho é feito. Reengenharia é começar novamente da estaca zero... É rejeitar os critérios convencionais e suposições recebidas do passado... É inventar novas abordagens para a estrutura do processo que tolerem pequena ou nenhuma semelhança com abordagens de situações anteriores.
Se é mudar, inovar por que raios a banca me tasca uma "radical redefinição dos processos em base zero". Isso prejudica.
Se é mudar, inovar por que raios a banca me tasca uma "radical redefinição dos processos em base zero". Isso prejudica.
Correta D
b) o drástico enxugamento do quadro de pessoal.
É Downsing
e) a terceirização em larga escala.
É Outsourcing
A reengenharia também é traduzida no OBZ, ou seja, orçamento base zero. Tal orçamento é objetivado pelo governo atual para ser implementado em 2020.
Denver
É assim: Downsizing.
O Decreto-Lei no 200, que embasou a reforma administrativa de 1967, é considerado um avanço na busca de superação da rigidez burocrática e é tido como um marco na introdução da administração gerencial no Brasil. O referido diploma legal
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V - Contrôle
Gaba: e) possibilitou a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, visando a alcançar descentralização funcional.
Letra (e)
Esta descretalização foi feita com a tranferência de responsabilidade dos órgãos cenrtais para a administração indireta. e buscou-se flexibilizar para aa Adm Indireta certos procedimentos buracraticos que existiam na Adm Direta
Dúvida na alternativa "C". Acho que ela pode ser considerada correta. Veja o argumento:
Com o DL 200, as entidades da administração indireta foram dotadas de elevado grau de autonomia. Isso ocasionaria o crescimento desordenado, a hipertrofia da administração indireta, o que tornaria virtualmente impossível a retomada do controle governamental, quer mediante o regime de supervisão ministerial, quer mediante a instituição de mecanismos de controle econômico-financeiro atrelados ao planejamento ao às políticas sucessivas de ajuste macroeconômico. Com isso, procurou-se transferir tarefas não exclusivas mediante contratos, parcerias, convênios e outros ajustes para a iniciativa privada.
Ao prever a descentralização como um dos princípios fundamentais da reforma do período militar, o DL 200/67, em seu artigo 10º, assim determinou:
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.
No § 7º desse mesmo artigo, previu ainda:
§ 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.
Veja outra questão:
"A Reforma Administrativa de 1967, materializada no Decreto-lei n.º 200 do mesmo ano, transferiu vários tipos de atividades para as entidades da administração indireta, mas, visando impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, promoveu a descentralização de tarefas executivas, mediante contratos com a iniciativa privada." CERTO.
E agora?
O que você propôs RICARDO LISBOA, até tem fundamento, mas infelizmente, nesse caso, em questões múltipla escolha, temos que marcar a mais certa, ou seja, aquela que apresenta os argumentos mais sólidos.
Centralização política e descentralização administrativa/funcional.
Constitui exemplo do enrijecimento burocrático sofrido pela Administração Pública contemporânea, após a edição da Constituição Federal de 1988,
Na transição para o governo democrático que se iniciou em 1985, que tem como marco a Constituição de 1988, podemos dizer que houve um retrocesso, um engessamento na administração pública: surgiram entraves a criação e extinção de órgãos (a partir de então, apenas através de lei), perda de autonomia do executivo na organização da administração pública e mais, a extensão das regras que norteavam a administração direta, à administração indireta.
Gabarito: C
a partir da Constituição de 1988, quando se salta para o extremo oposto e a administração pública brasileira passa a sofrer do mal oposto: o enrijecimento burocrático extremo.
As consequências da sobrevivência do patrimonialismo e do enrijecimento burocrático, muitas vezes perversamente misturados, são o alto custo e a baixa qualidade da administração pública brasileira.
O modelo de Estado subsidiário propugna a participação do setor público apenas nas áreas onde a iniciativa privada mostre-se deficitária. Tal modelo dá ênfase à atuação da Administração na função de fomento, podendo-se citar como um de seus instrumentos as Organizações Sociais, que
Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.
Texto de Wilson B. Coury, diretor de Administração e Planejamento da RNP *
As organizações sociais (OS), conforme definido na Lei 9637, de 15 de maio de 1998, são oriundas da disposição do Poder Executivo em qualificar pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os requisitos previstos na Lei.
Inúmeras atividades do Estado já estão sendo realizadas por entidades privadas. São alguns exemplos dessa nova forma de atuar a Associação Fundação Roquete Pinto, a Associação Instituto de Matemática Pura e Aplicada, a Associação Mamirauá e a Associação Laboratório Nacional de Luz Sincrotron.
O poder público, a partir do exame da competência e da experiência acumulada nessas associações, qualifica-as como OS e destina recursos financeiros para que elas desenvolvam as atividades circunscritas a suas competências. A qualificação é feita pelo presidente da República após minuciosa exposição de motivos do ministro de Estado a quem a execução da atividade está atribuída. Para receber estes recursos, a OS firma com o ministério um contrato de gestão, peça base de explicitação dos compromissos, resultados e metas que se pretende atingir.
As OS tornam mais fácil e direto o controle social, uma vez que nos seus conselhos de administração estão representados diversos segmentos da sociedade civil. Essa dinâmica decorre de uma autonomia administrativa muito maior do que aquela possível dentro do aparelho do Estado. Em compensação, seus dirigentes são chamados a assumir uma responsabilidade maior, em conjunto com a sociedade, na gestão da instituição e na melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços, atendendo melhor o cidadão-cliente a um custo menor.
* COURY, Wilson B. Sobre as organizações sociais. RNP Notícias nº 8. Rio de Janeiro: Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, dezembro de 2001LETRA B!
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
- PESSOA PRIVADA, NÃO INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
- ATUAÇÃO EM ÁREAS DE INTERESSE SOCIAL ESPECIFICADAS NA LEI RESPECTIVA
- VEDADA A FINALIDADE DE LUCRO
- FORAM IDEALIZADAS PARA SUBSTITUIR ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, QUE SERIAM EXTINTOS E TERIAM SUAS ATIVIDADES "ABSORVIDAS" PELA OS
- A OS DEVE OBRIGATORIAMENTE TER UM CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COM REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO
-
-
Acrescentando:
Características das OSs
Propósito: substituir os entes públicos na prestação direta ou indireta de serviços públicos não exclusivos pelo Estado
Fundamento legal: Lei nº 9.637/1998
Instrumento de parceria: contrato de gestão
Natureza do ato de qualificação: ato discricionário
Autoridade concedente da qualificação: Ministro de Estado ou titular de órgão supervisor da área
Órgãos internos obrigatórios: Conselho de Administração com representantes do Poder Público e da comunidade
Utilização de recursos públicos repassados: licitação
Contratação pela administração pública: licitação dispensável
Desqualificação: processo administrativo diante da autoridade que concedeu a qualificação
Restrição: não pode ser qualificada como Oscip
Características das Oscips
Propósito: cooperar com a Administração Pública
Fundamento legal: Lei nº 9.790/1999
Instrumento de parceria: termo de parceria
Natureza do ato de qualificação: ato vinculado
Autoridade concedente da qualificação: Ministério da Justiça
Órgãos internos obrigatórios: apenas Conselho Fiscal
Utilização de recursos públicos repassados: licitação
Contratação pela administração pública: licitação obrigatória
Desqualificação: processo administrativo no Ministério da Justiça ou processo judicial de iniciativa popular ou do Ministério Público
Restrição: não pode ser qualificada como OS
O modelo de Estado subsidiário propugna a participação do setor público apenas nas áreas onde a iniciativa privada mostre-se deficitária. Tal modelo dá ênfase à atuação da Administração na função de fomento, podendo-se citar como um de seus instrumentos as Organizações Sociais, que
integram a estrutura da Administração, como entidades descentralizadas, atuando em setores essenciais, porém não exclusivos do Estado, tal como saúde e educação.
são entidades do setor privado que, após receberem a correspondente qualificação, passam a atuar em colaboração com a Administração, podendo receber recursos orçamentários.
pertencem originalmente ao setor privado e, após receberem a correspondente qualificação, passam a ser consideradas entidades públicas.
são entidades do setor privado, declaradas por lei como de interesse público, que gozam de privilégios fiscais.
são entidades privadas, cuja atuação é subsidiária à atuação pública no fomento a atividades comerciais e industriais.
Características das OSs
Propósito: substituir os entes públicos na prestação direta ou indireta de serviços públicos não exclusivos pelo Estado
Fundamento legal: Lei nº 9.637/1998
Instrumento de parceria: contrato de gestão
Natureza do ato de qualificação: ato discricionário
Autoridade concedente da qualificação: Ministro de Estado ou titular de órgão supervisor da área
Órgãos internos obrigatórios: Conselho de Administração com representantes do Poder Público e da comunidade
Utilização de recursos públicos repassados: licitação
Contratação pela administração pública: licitação dispensável
Desqualificação: processo administrativo diante da autoridade que concedeu a qualificação
Restrição: não pode ser qualificada como Oscip
Características das Oscips
Propósito: cooperar com a Administração Pública
Fundamento legal: Lei nº 9.790/1999
Instrumento de parceria: termo de parceria
Natureza do ato de qualificação: ato vinculado
Autoridade concedente da qualificação: Ministério da Justiça
Órgãos internos obrigatórios: apenas Conselho Fiscal
Utilização de recursos públicos repassados: licitação
Contratação pela administração pública: licitação obrigatória
Desqualificação: processo administrativo no Ministério da Justiça ou processo judicial de iniciativa popular ou do Ministério Público
Restrição: não pode ser qualificada como OS