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Prova FCC - 2016 - CREMESP - Analista de Gestão Financeira e Contábil - Área Financeira


ID
2827216
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

O título do texto – “Lições erradas” – prende-se ao fato de que, na visão do autor, as experiências históricas

Alternativas
Comentários
  • Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

     

    Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

     

    GABARITO B

  •  A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.


    *** Evidencia-se as coisas boas deixando de lado acontecimentos ruins.


ID
2827219
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Atente para as seguintes afirmações:


I. A ironia da frase “Oba, começou a Renascença!” deve-se ao fato de que só uma perspectiva histórica, e apenas ela, seria capaz de fixar a demarcação das eras da civilização.

II. O autor considera que os passos do charleston já prenunciavam a rigidez e a hostilidade que expressavam, nos desfiles militares, os passos de ganso dos soldados nazistas.

III. A expressão leitura convencional (3° parágrafo) traduz, neste contexto, o modo pelo qual todos deveríamos entender o que de fato se passou nos anos 40, com a Segunda Guerra.


Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: A


    II. Prevaleceram NÃO os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas. Logo, os passos do charleston NÃO prenunciavam a rigidez e a hostilidade que expressavam, nos desfiles militares, os passos de ganso dos soldados nazistas.


    III. Na verdade, a leitura convencional é justamente o que distorce a percepção da realidade da época, ou seja, não permite entender o que, de fato, se passou, fazendo crer que os EUA salvaram a Europa quando, na verdade, foi a 2ª Guerra que os salvou.



ID
2827222
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Considerando-se o contexto, está plenamente adequada a tradução do sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Entrincheirar

     

    verbo transitivo

    Fortificar com trincheiras: as tropas entrincheiraram o terreno.

    Defender.

     

    verbo pronominal

    Fortificar-se, firmar-se: entrincheiraram-se no sótão.

     

    https://www.dicio.com.br/entrincheirar/

     

    GABARITO E

  • Típica questão que você deve saber o significado das palavras, não tem como ir pelo contexto. Aliás, não sei nem como se estuda algo assim.. é questão sorte atrelada a deus rs

  • "É questão de sorte atrelada a Deus" (OFICIAL DE FA)


    Português na FCC é bem isso mesmo .. 

  • Não é questão de sorte atrelada a Deus, e sim formar um vocabulário rico através de muito estudo e leitura.


ID
2827225
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

O autor se vale da atuação dos Estados Unidos na Segunda Guerra para demonstrar uma “lição errada” específica, qual seja, a de que esse país,

Alternativas
Comentários
  • A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

     

    GABARITO B

  • Os americanos salvaram o mundo (teve uma participação vitoriosa como libertador do mundo) e ficaram com ele (souberam fazer disso uma plataforma para o seu poderio )

  • Correta, C

    Trecho que responde a questão:

    "(...)O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele(...)".


ID
2827228
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    A. A divisão da história em várias eras ocorrem ocorre, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue constitui.

    B. Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências, por que porque esse valor é atribuído a elas ela apenas postumamente. 

    C. O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja em que participava a ideologia fascista, que era o seu oposto.

    D. É bem possível, à a julgar pelos fatos que tem têm ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau mal interpretados no futuro.

    E. Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político. (GABARITO)


    Em caso de erros, avisem-me, por favor. ;)

  • Gabarito: Letra E



    a) A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue.


    ERRADA

    A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitui.



    b) Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente. 



    ERRADA

    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências porque esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.

    (Esse item, confesso que é mais opinativo)



    c) O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    ERRADA

    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, era também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto



    d) É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 

    ERRADA

    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 



    e) Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  


    CERTA



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  • Gabarito: Letra E



    a) A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue.


    ERRADA

    A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitui.



    b) Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente. 



    ERRADA

    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências porque esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.

    (Esse item, confesso que é mais opinativo)



    c) O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    ERRADA

    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, era também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto



    d) É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 

    ERRADA

    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 



    e) Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  


    CERTA



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  • Gabarito: Letra E



    a) A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue.


    ERRADA

    A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitui.



    b) Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente. 



    ERRADA

    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências porque esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.

    (Esse item, confesso que esse item é mais opinativo, não tenho muita certeza)



    c) O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    ERRADA

    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, era também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto



    d) É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 

    ERRADA

    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 



    e) Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  


    CERTA



    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue. 


    -> O verbo (ocorre) deve ficar no SINGULAR, pois concorda com o sujeito - A divisão.

    Veja: O que ocorre em várias eras? A divisão da história.

    Ou seja, A divisão da história é o SUJEITO.

    Como deve ficar: A divisão da história ocorre...


    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.  


    -> O correto é PORQUE (junto) - explicação.

    Para facilitar, você pode substituir por POIS, caso mantenha o sentido, confirma que o "porque" está com valor explicativo.

    Veja:


    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências POIS/ PORQUE/ HAJA VISTA/ UMA VEZ QUE... esse valor é...


    Percebe que não houve alteração de sentido?


    POR QUE (separado e sem acento) - tem valor de POR QUAL MOTIVO/ POR QUAL RAZÃO. Ex: Eu gostaria de saber por que não fui convidado para a festa de Paulo. Eu gostaria de saber por qual motivo não fui convidado para a festa de Paulo.



    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    Algo muito importante e que mata algumas questões:


    CUJA/ CUJO - são sempre seguidos por SUBSTANTIVOS.


    Perceba que, na frase, depois do cuja há um verbo. Pronto: Está incorreta.



    Observação importante também:


    Regência do verbo LEMBRAR ( A FCC adora)


    Para que o verbo LEMBRAR venha seguido da preposição "de" é necessário que ele seja pronominal.

    Ou seja, deve estar acompanhado do "se", "nos", "me".


    Veja:


    # Devo me lembrar de pegar a carteira.

    (Eu só posso usar o "de" porque usei o pronome "me").


    # Lembrei-me de tirar os óculos.

    (Usei o "de" porque usei o "me")


    # Larissa lembrou-se do passaporte.

    (Usei o do (de + o) porque usei o "se").




    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 


    -> Não há crase antes de verbo.


    Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.

    (GABARITO)

  • Fui de C, contudo a respota era E. Engraçado que nao C são duas ideias opostas, tanto que ele utiliza o "e" após a virgula e isso dá o sentido de Adversidade "mas". Se as liberdades são opostas ao Fascismo porque então seria errado ? Confesso que fiquei em dúvida e na minha concepção C e E estão corretas. Poderia ser passível de anulação ?

  • Na letra e (considerada correta pela banca): Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  

    O correto não seria "os jovens entregavam-se às práticas libertárias e festivas"? Não entendi a falta do artigo...

  • Também estou com a mesma dúvida do Gabriel Soares na questão E:

    Na letra e (considerada correta pela banca): Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  

    O correto não seria "os jovens entregavam-se às práticas libertárias e festivas"? Não entendi a falta do artigo...


ID
2827231
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

As formas verbais mantêm adequada correlação entre os tempos e os modos e concordam regularmente com seus sujeitos em:

Alternativas
Comentários
  • O pretérito imperfeito do subjuntivo correlaciona-se com o futuro do pretérito do indicativo. ( -sse) + ( ria).

    Por isso, construções do tipo se eu pudesse te emprestava ! Está errada, pois correlaciona pretérito imperfeito do subjuntivo com pretérito imperfeito do indicativo.

  • a) Se aprendêssemos as lições da História, não teremos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeu no passado. 


    Se aprendêssemos as lições da História, não teríamos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeu no passado.


    b) Caso os Estados Unidos não se aliasse aos demais países, a Segunda Guerra terá alcançado proporções ainda mais trágicas. 


    Caso os Estados Unidos não se aliassem [porque Estados Unidos vem marcado por um artigo] aos demais países, a Segunda Guerra teria alcançado proporções ainda mais trágicas. 


    c) Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderiam algo com as lições que legaram nossa época? 


    Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderão algo com as lições que legaram nossa época? 


    d) O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não seja também um seu atributo. 


    O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não fossem também um seu atributo. 


    e) Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se não nos contentassem as explicações mais simplórias. [CORRETA]



  • A - Se aprendêssemos as lições da História, não teríamos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeram no passado. 

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo

     

    B - Caso os Estados Unidos não se aliassem aos demais países, a Segunda Guerra teria alcançado proporções ainda mais trágicas.

     

    Aliassem está no plural por causa do artigo “Os” antes de Estados Unidos.

     Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo

     

    C - Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderão algo com as lições que legaram nossa época? 

     

    Futuro do Subjuntivo + Futuro do presente do indicativo

     

    D - O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não fossem também um seu atributo. 

     

    Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

     

    Letra E - Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se não nos contentassem as explicações mais simplórias. 

     

    Futuro do Pretérito + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

  • a) E. Correto: os mesmos erros que se cometeram [plural] no passado.

    O correto: teríamos...

    b) E. Quando temos um nome composto desse tipo, devemos analisar o artigo. Note que temos o artigo 'os' indicando

    plural, logo a concordância deve estar no plural. Correto: ... não se aliassem ...

    c) E. Erro no tempo verbal. O correto é: aprenderão ...

    Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indicativo

    d) E. Note a segunda parte: seus dotes de analista ... Temos um sujeito no plural e a concordância verbal deve seguir a mesma regra. Correto: ... seus dotes de analista não fossem ...

    e) C.

  • SSE + RIA

  • presente do indicativo+ presente do subjuntivo


    pretérito imperfeito do indicativo+pretérito imperfeito do subjuntivo


    Futuro do pretérito do indicativo+ pretérito imperfeito do subjuntivo (cai muito)



  • Letra E

    Costuma aparecer muito na prova: futuro do pretérito do indicativo combina com pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Colocando na ordem correta

    Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se as explicações mais simplórias não nos contentassem.

  • Errei pensando que com história não deveria ficar entre vírgulas...

  • Começei a responder questões da FCC. EU TO AMANDO O CESPE AGORA.

  • Coloquei em vermelhos as correções das correlações incorretas.

    A - Se aprendêssemos as lições da História, não teremos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeu no passado. Teríamos

     

    B - Caso os Estados Unidos não se aliasse aos demais países, a Segunda Guerra terá alcançado proporções ainda mais trágicas. 

    Teria

     

    C - Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderiam algo com as lições que legaram nossa época? Aprenderão

     

    D - O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não seja também um seu atributo. Fosse

     

    E - Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se não nos contentassem as explicações mais simplórias.

    Está correto...

    Erros me avisem por favor.

  • GABARITO: E

    A. Se aprendêssemos - não teríamos 

    B. não se aliassem - teria alcançado

    C. Quando vierem a avaliar - aprenderão

    D. seriam - não fossem

    E. CORRETO


ID
2827234
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Transpondo-se para a voz passiva a frase Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos (...), fortalecendo a sua indústria, as formas verbais resultantes deverão ser, nesta ordem:

Alternativas
Comentários
  • Morfologia/Verbos - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

    Síntese 1: voz ativa.

     Voz é o nome dado à relação do sujeito com o verbo:

    a) voz ativa: sujeito agente da ação verbal.

     João comprou um bolo.

    b) voz passiva: sujeito paciente da ação verbal.

     Um bolo foi comprado por João.

    c) voz reflexiva: sujeito simultaneamente agente e paciente da ação verbal.

     João se viu no espelho.

    Síntese 2: voz passiva sintética.

     Voz Passiva Sintética é a construção em que o pronome apassivador SE deixa o sujeito como paciente de uma ação verbal. A construção na voz passiva sintética corresponde sempre a uma oração na voz passiva analítica.


                      Passiva Analítica             Passiva Sintética

                        ou Verbal                  ou Pronominal

                                


    Não se esqueça de que, para haver voz passiva, o verbo tem de ter natureza TD ou TDI. Portanto, não confunda esses casos legítimos de Se – Apassivador, com outros em que o SE é Indeterminador do Sujeito, obrigando o verbo a permanecer na 3ª pessoa do singular. Veja:



    Síntese 3: voz passiva sintética.

     Já estudamos a Voz Passiva Sintética (também chamada de pronominal), ou seja, a formada com o pronome apassivador SE. Lembramos, mais uma vez, que, para haver voz passiva, o verbo tem de ter natureza TD ou TDI.

     Quando se passa uma oração da voz ativa para a voz passiva analítica, o tempo do verbo tem de ser respeitado. 


                             


  • Letra B - Os Estados Unidos foram salvos...

  • Gabarito: Letra B

     

    Voz passiva:

     

    Analítica: Ser + Particípio do Verbo Principal

    Ex: O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.

     

    Sintética: Verbo na 3° Pessoa + Pronome Apassivador

    Ex: Descobre-se sempre o culpado

     

     

    Obs1: Verbo VTD ou VTDI

    Obs2: Voz ativa tem um verbo a menos, geralmente

    Obs3: Preservam a correlação verbal

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • VOZ PASSIVA ANALÍTICA: Formada por verbo auxiliar (SER) + particípio do verbo principal.


    A segunda guerra SALVOU os EUA (...), FORTALECENDO a sua indústria.

    (sujeito)


    os EUA

    (objeto)



    Agora faça a relação cruzada entre os termos.


    O objeto vira sujeito e o sujeito vira agente da passiva


    Os EUA FORAM SALVOS blá blá blá.. SENDO FORTALECIDA a sua indústria

    (SER + PART) (SER + PART) -> Perceba que o verbo 'ser' aqui está concordando com o verbo principal da voz ativa ( FORTALECENDO)


    Outro exemplo:



    V.A -> João ESTAVA ESCREVENDO um livro.

    V.P -> Um livro ESTAVA SENDO ESCRITO


    Com LOCUÇÕES VERBAIS o verbo SER seguirá o VERBO PRINCIPAL em TEMPO e MODO na VOZ ATIVA.

  • VOZ ATIVA: Na verdade, a Segunda Guerra (sujeito) salvou os Estados Unidos (objeto direto) (...), fortalecendo a sua indústria...


    VOZ PASSIVA: os Estados Unidos (sujeito paciente) FORAM SALVOS pela Segunda Guerra (agente da passiva) SENDO FORTALECIDA a sua indústria.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Amigos, vale a pena ler o texto!!

  • Não entendi ainda pq a C está errada , Alguem ?

ID
2827237
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?


Analisando-se a construção sintática da frase acima, é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • Sujeito indeterminado é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

    Com verbo na 3ª pessoa do plural (que é o caso da questão); Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se; Com o verbo no infinitivo impessoal.

  • E) no futuro é exemplo de uma oração intercalada. (Adjunto adverbial)

  • Qual o erro da C ?

  • "Quando fizerem" tem valor temporal.


    Certo?

  • A letra C tem valor temporal, no meu entendimento.

  • Gabarito B


    A respeito da E, lembrem-se: toda oração deve, necessariamente, ter verbo.

  • essas temporais sempre me derruba


  • porque a d ta errada


  • Fizerem = sujeito indeterminado


  • Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?


    Vamos pôr na ordem direta.


    Quando fizerem a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada no futuro?


    QUEM 'fizerem"? Alguém, logo é sujeito indeterminado


    "a leitura" é objeto direto


    "de nossa época" é adjunto adverbial


  • Verbo na 3ª pessoa do plural + ausência de relação com algum substantivo antecedente (não sendo possível identificar nem pelo contexto) é um caso típico de sujeito indeterminado.

     

    a) o sujeito de "fizerem" é indeterminado e o sujeito de "será" é simples;

    c) a expressão "quando fizerem" tem o valor temporal;  

    d) a leitura de nossa época exerce a função de objeto direto da forma verbal "fizerem". O sujeito, nesse caso, é indetemrinado;

    e) "no futuro" é um adjunto adverbial de tempo. Não é uma oração intercalada, pois para ser oração é necessário que haja um verbo.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

    quando = conjunção subordinativa temporal

    fizerem = VTD

    no futuro = adj. adverbial de tempo

    a leitura de nossa época = OD

    F - A) a forma verbal "fizerem" tem o mesmo sujeito da forma verbal "será".

    As duas orações não tem o mesmo sujeito. O sujeito da 1ª oração é indeterminado, pois o verbo está na 3ª p.plural. Já o sujeito da 2ª oração é simples e determinado.

    V - B) está indeterminado o sujeito da forma verbal fizerem.

    Sim, o verbo está na 3ª pessoa do plural e o sujeito é indeterminado.

    F - C) a expressão "Quando fizerem" tem o valor de uma condicional.

    A expressão "Quando fizerem" tem valor temporal.

    F - D) a leitura de nossa época exerce a função de sujeito.

    "a leitura de nossa época" exerce a função de OD

    F - E) "no futuro" é exemplo de uma oração intercalada.

    Não é oração, pois não tem verbo. O excerto "no futuro" é adjunto adverbial de tempo.

  • Sobre a letra E : oração intercalada tem que ter verbo , logo , a expressão intercalada é um adjunto adverbial e não uma oração

ID
2827240
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Considerando-se a função dos parágrafos na estruturação do texto, é adequado afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

     

    GABARITO D

  • "...tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram..."


    Esse trecho deixa a entender que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação estimulam os alunos a serem relaxados, entendimento este que está de acordo com a alternativa D, senão vejamos.


    "o 3° parágrafo, sugere-se que os alunos sejam convidados a um esforço de leitura, diante de textos que representem um desafio à acomodação que neles se estimula (devido à sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação)".  




ID
2827243
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Constituem uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A


    A única alternativa em que podemos estabelecer uma relação de causa e efeito/consequência é a letra A.


    Qual a consequência de terem oferecido a eles textos consagrados do século XIX? ---> Algumas dessas leituras nos chateavam bastante.


    E qual a causa de essas leituras terem chateado bastante? ---> É que ofereciam textos consagrados do século XIX.


    ---------------------------------------


    Qualquer erro, por favor, avisem-me.

  • DICA:

    LER A FRASE COM A IDÉIA DE:


    O FATO DE ........FEZ COM QUE......


    A

    O FATO DE QUE

    ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX / (CAUSA)


    FEZ COM QUE

    algumas dessas leituras nos chateavam bastante  (CONSEQUENCIA)

  • Que coisa, gostei bastante do texto e busquei o autor no Google, simplesmente não há nenhuma referência. Coisa rara (e estranha) hoje em dia!

  • A FCC usa autores desconhecidos e textos inéditos, caso você não tenha percebido, Mateus.

  • (D) havia aberrações nessa didática conservadora / havia também o estímulo para a dificuldade.

    -

    Marquei a letra D pelo seguinte raciocínio:

    Já que a didática era conservadora, logo, por ser conservadora (difícil), estimulava o estudante para a dificuldade (pois a leitura era dificultosa).

    Causa: A didática era conservadora (difícil)

    Consequência: Estimulava o estudante para a dificuldade, pois a didática era difícil (conservadora)

    Alguém também pensou dessa forma? Ainda que a letra A seja o gabarito, ainda sim fico com pé atrás na alternativa D.

    Se alguém se dispuser a me fazer entendê-la, agradeço!

  • Vi causa e consequência em nenhuma alternativa kkkkkkkkkk


ID
2827246
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Considerando-se o contexto, comprova-se uma plena compreensão do sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes (2° parágrafo) = não se era condescendente com os jovens.


    Condescendência

    Substantivo feminino

    1. ato ou efeito de condescender.

    2. anuência, assentimento aos sentimentos ou às vontades de outrem.


    Condescender

    Verbo

    1. transitivo indireto e intransitivo

    Consentir, ceder ou transigir em qualquer coisa (por interesse, lisonja, complacência, bondade, temor ou fraqueza), renunciando à sua superioridade e/ou à sua dignidade.

    "tinha de c. (com aqueles desmandos) para sobreviver"

    2. transitivo indireto

    IRONIA•IRONICAMENTE

    Agir com magnanimidade inconcebível em alguém que se julga superior.

    "ele condescendeu em falar conosco"

    3. intransitivo

    Responder anuindo.

    "sempre condescendia sorrindo"

  • Correta, C


    Que doideira, acertei porque fiz uma Analogia ao crime de Condescendência criminosa. Art. 320 do Código Penal. Quem estuda Direito Penal - Parte Especial, sabe do que estou falando kkkkkk.

  • Significados que podem ajudar alguns colegas:

    Antologia = Estudo das flores; Coleção de flores escolhidas; coleção de textos em prosa/verso de autores consagrados, de forma organizada; livro que contém essa coleção.

    Pernicioso = que faz mal, nocivo, ruinoso, danoso.

    Condescendente = complacente, tolerante, flexível, que assente às vontades de outrem.

    Aberração = desvio de um padrão; defeito ou distorção; absurdo; monstro.

    Obsoleto = arcaico, antigo, fora de moda, ultrapassado, antiquado.

    Anacronismo = erro de data relativa a fatos ou pessoas; erro de cronologia; atitude ou fato que não está de acordo com sua época.


ID
2827249
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Por falta de correção e de coesão textual, é preciso corrigir a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa D existe um erro de concordância verbal. Observe: "aos alunos cabiam tão somente a leitura dos clássicos já prestigiados." O trecho deveria ser corrigido, trazendo o verbo "caber" no singular (cabia) para concordar com o sujeito (a leitura dos clássicos já prestigiados). Sendo assim: "aos alunos cabia tão somente a leitura dos clássicos já prestigiados."


    Letra D

  • Marquei a alternativa "b" por entender que o sentido do texto ficou prejudicado. Porém, gabarito letra "d".

  • Gabarito letra D. O verbo "caber" deve concordar com seu sujeito "a leitura dos clássicos já prestigiados"

  • Cabia aos alunos tão somente a leitura - a leitura cabia aos alunos



  • Por favor, alguém poderia comentar sobre a lera B?

  • Marquei a D em função da grotesca falha de concordância entre o verbo caber e o sujeito a leitura dos clássicos já prestigiados.


    Entretanto, confesso que fiquei intrigado com a utilização do verbo frequentar na assertiva B, apesar de entender que a concordância não está prejudicada.


    Visitei o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa e, para minha surpresa, encontrei um significado que se coaduna com o que foi usado na assertiva B. Observem o item 4:

    FREQUENTAR: verbo transitivo direto.

    1) visitar com frequência, ir seguidamente a (algum lugar)

    Ex: não é de hoje que ele frequenta a casa da namorada 

    2) conviver com, viver na intimidade de

    Ex: sempre gostou de f. as altas rodas 

    3) cursar, estudar, seguir (colégio, curso, aula etc.)

    Ex: optou por f. o curso de francês do consulado 

    4) Derivação: sentido figurado.

    consultar (livros, periódicos etc.) com certa regularidade

    Ex: o seu prazer é f. velhos alfarrábios e dicionários 

    5) Diacronismo: antigo.

    tornar frequente, repetir amiúde

    Ex: f. um hábito, um gesto, uma reflexão


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Existem 2 erros nessa alternativa D a meu ver, quais sejam:

    Frase: "Como não lhes era possível qualquer familiarização com os autores modernos, haja vista que aos alunos cabiam tão somente a leitura dos clássicos já prestigiados."

    Erro 1: A primeira conjunção "COMO" expressa uma OSSCausal. O mesmo ocorre com o "haja vista", sendo, portanto, inadequada a utilização de duas conjunções de mesmo valor sucessivamente.

    Erro 2: Concordância do verbo "CABER", que deveria estar no singular para concordar com seu respectivo sujeito: "a leitura dos clássicos já prestigiados"

    Ordem direta: "A leitura dos clássicos já prestigiados cabia aos alunos, visto que (como/haja vista) não lhes (aos alunos) era possível qualquer familiarização com os autores modernos."

    ----------------

    GABARITO: LETRA D

  • Alguém pode explicar a letra a? "em tempos passados" não deveria estar isolado por vírgula?

  • não tem um erro de colocação pronominal na alternativa?


ID
2827252
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar corretamente a seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • No D, a Boa leitura não é atraída POR "algum ser", mas sim ATRAI algum ser. Logo, não vai concordar com o ser em questão (muitos). Difícil. LEMBRE-SE: ANALISE O QUE APARECER DEPOIS DA VIRGULA TAMBÉM.

    people running like a masquerade!! #QCNOVONÃO

  • Letra B - concorda com : Os atributos

  • A - Não se (atribuir) aos jovens a responsabilidade pelos livros que devem ler, consoante seu exclusivo interesse. 

     Aos jovens não se atribui...


    B - Pode ocorrer que (faltar) a um jovem leitor os atributos que o levem a escolher bem o que deva ler.

    Os atributos faltam...

    Pode ocorrer - VERBO AUXILIAR + FORMA NOMINAL DO VERBO (gerúndio, particípio ou infinitivo).


    C - Por que (haver) de faltar aos jovens o requisito necessário para fazerem suas próprias escolhas?

     Há de faltar... Haver impessoal. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito.


    D - São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.

    No D, a boa leitura não é atraída POR "algum ser", mas sim ATRAI uma boa leitura. É importante analisar o que está depois da vírgula.


    E - Não se (dever) permitir que os jovens tivessem seu gosto literário manipulado pela sociedade de consumo.

    VERBO AUXILIAR + FORMA NOMINAL DO VERBO (gerúndio, particípio ou infinitivo).

  • a) E. Não se atribui o que? A responsabilidade. Na ordem direta a oração ficará:

     - A responsabilidade não se atribui aos jovens ...

    Note que o sujeito é SIMPLES e a concordância deve ser no SINGULAR.

    b) C. Na ordem direta:

     Os atributos pode ocorrer que faltem a um jovem eleitor ...

    Note que o sujeito está flexionado no PLURAL (atributos), logo o verbo deve ser no flexionado no PLURAL.

    c) E. Na ordem direta:

     O requisito necessário para ... por que de faltar aos jovens ...

    Sujeito no singular implica verbo flexionado no singular.

    Aqui o verbo 'haver' é impessoal' e admite tanto a concordância no SINGULAR ou PLURAL.

    d) E. Atrai o que? Uma boa leitura.

    Concordância deve girar no SINGULAR.

    e) E. 

  • D) São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.

    Creio que a letra "D" tenha gerado a maior dúvida. Para entender a não flexão do verbo, é preciso atentar-se para a presença do verbo "ser" e para a presença do pronome "os", este na condição de sujeito. Segundo Cegalla (2009, p.361), "o verbo de ligação ser concorda com o predicativo nos seguintes casos: a) quando o sujeito é um dos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo: Tudo são mentiras. / O que me impressionou foram as suas últimas palavras." Note que na alternativa "D" o sujeito é o pronome "os", que neste caso tem valor de demonstrativo, equivalendo-se ao pronome "aqueles"; note ainda que o predicativo "uma boa leitura" está no singular. Como dito, pela regra, o verbo ser concordará com o predicativo caso o sujeito seja representando pelos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo.

  • Pessoal,


    Com relação à D:


    São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.


    o "que" é pronome relativo retomando MUITOS, certo?


    Na substituição, temos "são muitos os (aqueles) que (os quais) atraem uma boa leitura.."


    MUITOS ATRAEM UMA BOA LEITURA.


    Eu entendi assim, corrijam-me se estiver errada e indiquem pra comentário, por favor.. pois é a primeira vez que vejo o QUE como pronome relativo não concordar com o seu antecedente.


    Obrigada!

  • Gab B.


    A maior dúvida gerada em torno da alternativa D se deve à identificação do sujeito do verbo ATRAIR:


    Muitos ATRAEM uma boa leitura...

    ou

    Uma boa leitura ATRAI muitos...


    Nesse caso, acho que é mais uma questão de semântica. Normalmente, quem tem a faculdade de atrair um leitor é uma boa leitura e não o contrário.

  • D) Uma boa leitura atrai muitos... voz ativa

  • PQP!



  • Carla Lima, entre todos os comentários em relação à letra "D", o seu foi o mais esclarecedor. Obrigado.

  • Ainda não consegui entender a letra "D". Alguém poderia, por gentileza, reescrever a frase flexionando o verbo? Acho que a reescrita na forma direta esclareceria a dúvida. Grata.

  • Segue Angela Silva de Almeida


    São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.


    Uma boa leitura ATRAI, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.


    (Atrair) --> verbo


    (Uma boa leitura) --> sujeito , logo núcleo do sujeito é LEITURA




  • a) Não se (atribui concorda com responsabilidade) aos jovens a responsabilidade pelos livros que devem ler, consoante seu exclusivo interesse. 


    b) Pode ocorrer que (faltem concorda com os atributos) a um jovem leitor os atributos que o levem a escolher bem o que deva ler. sujeito concordando com o verbo no plural.


  • Quando você fica em dúvida em duas, e...

    não é nenhuma das duas! 

    alô você

  • Gab. B.

    Pode ocorrer que os atributos faltem a um jovem leitor.

  • A reescrita da letra "d" é: "São muitos os que atrai uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental". Não soa correto para mim. Parte dos comentários em que as pessoas dizem que a palavra "atrair" não se flexiona, elas reescreveram a frase sem a parte polêmica ("São muitos os que") e a questão não permite que se retire uma parte da frase, ela pede apenas para flexionar o verbo ou não. Alguém pode explicar melhor essa alternativa? Obrigada.

  • Só vim sentir o drama das questões de Morfologia - Verbo, e já me deparei com isso. Partiu aulas

  • é impressionante como todo mundo erra e como a fcc tem essa mania maldita de inverter frases que ficam totalmente sem sentido te obrigando a reescrever tudo sempre!!!!! que raiva!!!!

  • Eu já entendi que o verbo da D fica no singular porque o sujeito é "uma boa leitura". E também que "seja ela a de um romance tradicional ou experimental", seria seu predicativo. Tá. Beleza. Tudo certo. Eu quero saber é a que se refere o "São muitos os que". O que esse exu faz na frase? Cadê o verbo dessa suposta oração, qual o sentido dela na frase?

  • FCC querendo "doutrinar"? Acertei por ir na "mais correta" ou que "tinha mais certeza", mas também não estou vendo a justificativa dessa alternativa D estar errada não.

    Justificar com semântica não me parece certo p/ FCC, pois o que ela mais faz é dilacerar as frases e deixar tudo sem sentido.

  • Eu entendi a letra D da seguinte forma:

    "São muitos os que atraem [...]" (pronome relativo "QUE" retoma "OS", "os QUE"(sujeito) atraem (verbo flexionado para concordar com seu sujeito "QUE" por ser um pronome relativo que retoma "OS").

    Mas parece que eu estava errado, e até agora não entendi.

  • O segredo para identificar se o verbo fica no singular ou no plural é fazer a pergunta ao próprio verbo:

    A - Não se ( atribuir).......

    O que não se atribui? ( a responsabilidade) - singular

    B - Pode ocorrer que (faltar)....

    Faltar o que? ( os atributos ) - plural

    C - Por que (haver)......

    Haver de faltar o que? ( o requisito necessário ) - singular

    D - São muitos os que (atrair)........

    Atrair o que? ( uma boa leitura) - singular

    E - Não se (dever)......

    Não se deve o que? ( permitir aos jovens ) - singular

    Nunca desista!

  • A questão avalia conhecimentos sobre flexão verbal e concordância verbal.

    A) Não se atribuem aos jovens a responsabilidade pelos livros que devem ler, consoante seu exclusivo interesse.
    Incorreto. Flexionando o verbo no plural, há um desvio de concordância. O verbo atribuir é transitivo direto e indireto. Atribuir alguma coisa a alguém. Logo, a concordância deve ser feita com o termo "responsabilidade". Não se atribui a responsabilidade aos jovens / Não se atribui aos jovens a responsabilidade. A flexão de singular para o plural constitui um desvio de concordância.

    B) Pode ocorrer que faltam a um jovem leitor os atributos que o levem a escolher bem o que deva ler.
    Correto. Pode ocorrer que faltam a um jovem leitor os atributos. Aqui, a concordância é feita com os termos "os atributos", flexionados no plural. Falta alguma coisa a alguém. Faltam os atributos (objeto direto) a um jovem leitor (objeto indireto).

    C) Por que hão de faltar aos jovens o requisito necessário para fazerem suas próprias escolhas?
    Incorreto. Quando o verbo haver é auxiliar de verbo pessoal, acompanhado de um verbo no particípio ou infinitivo precedido da preposição de, ele será flexionado. No entanto, a concordância na frase deve ser feita com o requisito necessário. O que de faltar aos jovens? O requisito necessário. Logo, a forma verbal correspondente deve ser conjugada no singular.

    D) São muitos os que atraem uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.
    Incorreto. Se colocarmos a frase na ordem direta, fica mais fácil perceber que o verbo atrair concorda com "uma boa leitura" e, portanto, fica no singular. Muitos (sujeito) são (verbo) os que uma boa leitura atrai, seja ela (a leitura) a de um romance tradicional ou experimental.

    E) Não se devem permitir que os jovens tivessem seu gosto literário manipulado pela sociedade de consumo.
    Incorreto. O que não se deve permitir? Que os jovens tivessem seu gosto literário manipulado pela sociedade de consumo. A oração subordinada pode ser substituída pelo pronome isso. Não se deve permitir isso.

    Gabarito da Professora: Letra B.

ID
2827255
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Verbo "estimular", bem como o "adquirir", estão se comportando como transitivos diretos. Sendo assim, o complemento não pode ser o pronome "lhe", mas sim "lo".



    Letra E

  • GAB: E

    "LHE" ---> Objeto Indireto

  • Essa foi chuchu com mel.

  • LHE = OI

    O ; A = OD

  • Os dois primeiros segmentos foram tranquilos, por isso ficou fácil acertar, mas no último não consegui interpretar .

  • Aprendi aqui no Qc que "lhe" é O.I., mas para usar com "pessoas", quando for "coisa" deve-se uar "a ele/ela. Hábito de leitura é coisa. Fiquei em dúvida entre " b" e "e", mas as duas primeiras tavam mais corretas entao fui de "e". Mas pra mim, ta tudo errado!

  • Gabarito E

    Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega.

    E) estimulá-lo − adquiri-lo − se lhe agrega

    Quem estimula, estimula ALGUMA COISA ---> OD (Os pronomes oaosas, quando associados às terminações verbais -r-s-z, passam para a forma: lolaloslas.)

    Quem adquire, adquire ALGUMA COISA ---> OD (Os pronomes oaosas, quando associados às terminações verbais -r-s-z, passam para a forma: lolaloslas.)

    Quem se agrega, se agrega A ALGO ---> OI (Objeto Indireto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomeslhe, lhes, me te, se, nos, vos).

    A maioria das bancas aceita o pronome "lhe" somente para pessoas, mas têm bancas que aceitam o pronome "lhe" em relação a pessoas, animais e coisas. Pelo jeito a FCC é uma das bancas que utiliza a última opção.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • "Aprendi aqui no Qc que "lhe" é O.I., mas para usar com "pessoas", quando for "coisa" deve-se uar "a ele/ela. Hábito de leitura é coisa. Fiquei em dúvida entre " b" e "e", mas as duas primeiras tavam mais corretas entao fui de "e". Mas pra mim, ta tudo errado!"

    Leandro Osmar, não existe isso. Quando os pronomes pessoais oblíquos átonos (o, a, lhe e plurais) funcionarem como complemento (substituírem um complemento), eles serão objeto direto (o, a) ou objeto indireto (lhe).

    Existe a possibilidade de os pronomes pessoais retos (ele, ela, nós, vós) serem usados como complemento também (porque eles geralmente são usados para substituir o sujeito, e não o complemento), mas nesse caso eles terão que ser sempre preposicionados (a ela, a ela, etc).

    Por exemplo, quero dizer que vi uma pessoa: Eu a vi. Pq quem vê, vê alguém, então o pronome substitui um OD (a pessoa).

    Se quero dizer que paguei uma dívida com essa pessoa, digo: paguei-lhe a dívida ou paguei a dívida a ela.

    Portanto, cabe usar a ela/a ela com pessoas também.

  • nao precisa ficar viajando na maionese, basta apenas saber: lhe é oi //o ou a è od.. contudo , todavia tem que saber as transitividades verbais..

  • Gabarito - E

     

    Primeiro, comece avaliando a transitividade dos verbos

     

    "Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega."

     

     

    Estimular e Adquirir --> Transitivos diretos  //   Agregar --> Transitivo direto e indireto.

     

     

    Sabendo disso eu já posso eliminar qualquer "lhe" da 1º e 2º coluna, pois verbos transitivos diretos exigem os pronomes (o, a, os, as) ou suas derivações com "L" ou "N". 

     

     

    a) estimular-lhe − adquirir-lhe − nele se agrega 

     

     b) estimulá-lo − lhe adquirir − a ele se agrega 

     

     c) estimular-lhe − adquiri-lo − se agrega ao mesmo  

     

     d) lhe estimular − o adquirir − lhe agrega-se 

     

     e) estimulá-lo − adquiri-lo − se lhe agrega 

     

     

    Perceba que apenas com essa sacada já deu p/ matar a questão sem sequer avaliar o 3º verbo "agregar".

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gabarito - E

     

    Primeiro, comece avaliando a transitividade dos verbos

     

    "Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega."

     

    Estimular e Adquirir --> Transitivos diretos.

    Agregar --> Transitivo direto e indireto.

     

    Sabendo disso eu já posso eliminar qualquer "lhe" da 1º e 2º coluna, pois verbos transitivos diretos exigem os pronomes (o, a, os, as) ou suas derivações com "L" ou "N". 

     

    a) estimular-lhe − adquirir-lhe − nele se agrega 

     b) estimulá-lo − lhe adquirir − a ele se agrega 

     c) estimular-lhe − adquiri-lo − se agrega ao mesmo  

     d) lhe estimular − o adquirir − lhe agrega-se 

     e) estimulá-lo − adquiri-lo − se lhe agrega 

     

    Perceba que apenas com essa sacada já deu p/ matar a questão sem sequer avaliar o 3º verbo "agregar".

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acertei a questão por eliminação, todavia o pronome indefinido ''todos'' não é atrativo? Se não estiver errado, deveria ser ''o estimular''. Questão passível de ser anulada.


ID
2827258
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Na última revisão do Código Ético da Associação Médica Americana, promoveu-se uma série de revisões do código anterior, abrindo-se espaço para questões polêmicas, como a terminalidade da vida, tema esse que

Alternativas
Comentários
  • c) abre controvérsias quanto ao que seja um desfecho aceitável da vida de um paciente terminal.


    ,,, operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina,

  • Questão Subjetiva - Pois a alternativa (A) traz uma linguagem semelhante.

    Só alcança consenso quanto à necessidade de se abreviar a dor do paciente terminal = EQUIVALENTE AO DIZER = A medicina não existe para prolongar a dor do paciente.


ID
2827261
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer.


A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.


Considerando-se a justaposição dessas duas afirmações finais do texto, deve-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    A segunda afirmação afasta qualquer dúvida que pudesse ter ficado quanto à compreensão da primeira, porque “tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.”

    Em outras palavras, tendo em vista que a medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal (ou seja, mantê-lo “vivo”, mas sofrendo), é provável que prevaleça o entendimento de que a decisão sobre essa questão será objetiva e piedosa (ou seja, colocar em prática a eutanásia ou a morte assistida, a fim de colocar fim à “vida” do paciente, NÃO MAIS PROLONGANDO SUA DOR).


    Em caso de erros, avisem-me, por favor. ;)

  • A) cada uma delas reflete uma das posições contrárias da polêmica aberta pela questão da terminalidade da vida.

    B) ambas, por serem contraditórias entre si, refletem a posição ambivalente do autor do texto.

    C) a primeira afirmação faz crer numa posição que acaba sendo inteiramente negada pela segunda.

    D) a segunda afirmação afasta qualquer dúvida que pudesse ter ficado quanto à compreensão da primeira.

    E) não há entre ambas alguma relação que incida sobre o posicionamento pessoal do autor do texto.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Obrigada, Adrielle M por avisar e ser inteligente ao ponto de imaginar erro no sistema.


ID
2827264
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

É plenamente aceitável, quanto à correção e à clareza, esta nova redação de uma informação do texto:

Alternativas
Comentários
  • eu acredito que o erro da B é a regência de procederam. procederam a alguma coisa. então, com o código a cuja revisão procederam.

  • concordo com as coleguinhas Luiza Gusmão e Nathália

  • Letra D) Devem-se a operações como a eutanásia ou a morte assistida o teor de polêmica que envolvem. 


    Faltou vírgula, além da concordância de "dever" não está adequada.


    Deve-se a operações como a eutanásia ou a morte assistida, o teor de polêmica que envolvem. O sujeito está deslocado.

    Correto?

  • Achei a letra "A" errada. "Uma das duas posições que constituem a polêmica é considerada a mais objetiva e piedosa". "Uma" exige que seja "constitui".

  • Erro da letra E:

    Há quase vinte anos reviram-se aspectos do Código de Ética da Associação Médica Americana.

    Quanto à letra A:

    Uma das duas posições que constituem a polêmica é considerada a mais objetiva e piedosa.

    "...Júlio Nogueira, de seu lado, assevera que, “com um dos que é preferível o plural”; por outro lado, assevera que, “se, porém, vale o exemplo dos clássicos, pode-se usar o singular”, passando a arrolar exemplos abalizados de bons escritores:

    a) “Foi uma das primeiras terras de Espanha que recebeu a fé de Cristo”(Frei Luís de Sousa);

    b) “Uma das causas que derribou a Galba do Império foi...”.3

    Para Laudelino Freire, “há dupla sintaxe para as orações em que o pronome que vem precedido de um dos, uma das”, observando tal gramático que, à semelhança do que ocorre na língua francesa, são facilmente justificáveis ambas as concordâncias."

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI11372,101048-Um+dos+que

    Cai como um pato ¬¬

  • A) Uma das duas posições que constituem a polêmica é considerada a mais objetiva e piedosa.

    Nessa frase, constam duas orações, uma delas é adjetiva restritiva, iniciada pelo pronome relativo “que” (que constituem a polêmica). Segundo Cegalla (2009), nesses casos, recomenda-se usar no plural o verbo da oração adjetiva restritiva. Já o verbo da outra oração ficará no singular (Uma das duas posições é considerada a mais objetiva e piedosa). A redação da frase está, portanto, correta.

    B) Cerca de quatro centenas de médicos envolveram-se com o Código de cuja revisão procederam.

    Nessa frase há um problema de regência verbal, referente ao verbo “proceder”, que, com o sentido de realizar ou levar a efeito, é transitivo indireto e exige a preposição “a”. Desse modo, a redação deve ser redigida como se segue: Cerca de quatro centenas de médicos envolveram-se com o Código a cuja revisão procederam.

    C) Constam, entre os assuntos revistos pela Federação, a questão da terminalidade da vida.

    Nesse há frase há um problema de concordância verbal. Para identificá-lo, inverteremos a ordem dos termos da oração: A questão da terminalidade da vida consta entre os assuntos revistos pela Federação. Note que o verbo concorda com o sujeito A questão da terminalidade da vida. Portanto, registraremos: Consta, entre os assuntos revistos pela Federação, a questão da terminalidade da vida.

    D) Devem-se a operações como a eutanásia ou a morte assistida o teor de polêmica que envolvem. Com o sentido de responsabilidade, o verbo “dever” é transitivo direto e indireto, ou seja, exige dois complementos. Na frase em análise, o verbo “dever” será registrado no singular Deve-se. Se transformamos em passiva analítica, perceberemos, pelo verbo “ser”, que se trata mesmo de singular: O teor de polêmica que envolvem é devido a operações como a eutanásia ou a morte assistida.

    E) Há quase vinte anos reveram-se aspectos do Código de Ética da Associação Médica Americana.

    O verbo “rever” conjuga-se como o verbo “ver”, do qual deriva. Nesse caso, trata-se de pretérito perfeito do indicativo: Eu revi, tu reviste, ele reviu, nós revimos, vós revistes, eles reviram. Portanto, registra-se: Há quase vinte anos reviram-se aspectos do Código de Ética da Associação Médica Americana.

    Gabarito: A




ID
2827267
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Está aí um exemplo de questão que reli o enunciado para ter certeza de que a banca não queria saber qual está errada. Depois de muitas relidas nas opções, fiquei na dúvida entre A e B e errei.

    Excluí a E pq quem quer defender, defende algo. Erro na preposição A;

    Excluí a D pq não tem ideia de lugar para usar o "onde";

    Excluí a C pq não vi idéia de posse entre os 2 substantivos (tema e aspectos) para usar o Cujo.


    Corrijam-me, por favor, em caso de erro.



  • GAB LETRA A


    Pensei que era "se deve dar importancia aos assuntos" mas na verdade é "se deve dar importancia à terminalidade da vida"


    Não sei se é isso.. se alguém puder me ajudar :/



  • A) Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida. 


    B) As operações a que se atribuem (atribuem de algo...) um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. 


    Fiquei entre a A e B. Também errei, mas acho que a A esta correta e a B: errada. Acho que o erro é na preposição que deveria ser da seguinte forma:


  • Eu eliminei os itens C e D (o pronome "cujo" não pede preposição, e "onde" se refere a lugar fixo). Quanto aos demais itens, fui pela regência nominal.

  • a alternativa B está errada, pois o A antes do "que" é uma preposição, e aquele "que" é pronome relativo, o qual exerce a função sintática de sujeito do se atribuem, fazendo a função que "as operações" fariam. Portanto, gabarito letra A

  • As operações a que se atribueM um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. 

    se ATRIBUE (singular) um caráter polêmico às operações

    Um caráter polêmico é atribuido às operações.

  • + de 70% de erro.. eitaa!

  • É imprescindível dispensar atenção à ordem das orações. A FCC afeiçoou-se a essa mudança de posição. Em toda prova que se preze, a banca traz questões dessa natureza:


    Importância [...] deve-se dar.


    Letra A

  • Posso ter viajado na maionese, mas para eliminar a alternativa C enxerguei ali um cacófato, qual seja: "... de cujos ...", que me lembrou de cujus (pessoa morta). Portanto, dentro da frase encontrei esse vício de linguagem e a eliminei por isso.


    O desespero, por vezes, dá certo.


    Oremos !

  • Uma breve explicação de cada alternativa :


    letra E : o termo "SE QUEIRAM DEFENDER" exerce função de locução verbal com partícula pronominal.

    a oração apresenta um sujeito indeterminado

    a pergunta a se fazer é essa : quem se defende se defende DE algo.

    logo o certo seria DE QUE

    o termo DE QUE exerceria o papel de objeto indireto.





  • letra B :


    o termo "um caráter polêmico" exerce a função de sujeito .

    o termo " se atribuem" é o verbo. ora se o verbo tem que concordar com o sujeito , por que o verbo ATRIBUIR

    está no PLURAL??

    o termo A QUE é OBJETO INDIRETO.

  • letra A :


    o termo "DAR IMPORTÂNCIA" é o sujeito

    o termo "SE DEVE" é o verbo

    e o termo A QUE é o complemento nominal.

  • Ninguém comentou, mas o erro da letra D está apenas numa crase.


    Quanto à terminalidade da vida, onde À polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater. (assim estaria certo) 

  • Método da inversão de frases...


    A- A que assunto se deve dar importância? A terminalidade da vida (gabarito)

    B- Um caráter polêmico é atribuído

    C- É a polêmica que DERIVA dos aspectos (forçado, mas já que usei em todas o método da inversão...)

    D-Onde à polêmica se acrescenta muita paixão (só assim consegui dotar essa frase de sentido

    E-Qualquer que se queira defender.

  • GABARITO: A

  • SOBRE A C

    A preposição de está sendo utilizada pela regência do verbo derivar, e não por causa do pronome relativo cujo, como a colega Gessiana falou. Aliás, também não há problema algum com a relação de posse. O verdadeiro erro foi flexionar o verbo derivar, porque seu sujeito, polêmica, está no singular! Escrevendo de outra forma, fica assim:

    Tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica / Tanta polêmica deriva dos aspectos do tema.

    Espero que tenha ajudado. Abraços!

  • Fico de cara com esses anunciados! Não falam pohaa nenhuma! Cacei algo e não era nada do que queriam

  • sério q eu li atribuE no comentario do joao fernandes?

  • Meia hora pra entender a questão mas, acertei!

  • GABARITO A

     

    A - Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida. 

     

    B - As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. 

    ( As operações a que se atribui um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida).

     

    C - A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código. 

    ( A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos deriva tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código). 

     

    D - Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater. 

    ( Quanto à terminalidade da vida, em que  à polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater).

     

    E - Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções. 

    ( Qualquer das posições da polêmica que se queira defender levantará uma série de objeções).

  • ALTERNATIVA A – CERTA– Observe a frase: Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida. Desmembrando a frase em duas orações, teremos: I – Entre os assuntos revistos está o da terminalidade da vida. II – Deve-se dar importância aos assuntos revistos. Note que a forma verbal “Deve-se dar” se liga ao termo anterior ao pronome relativo “assuntos revistos” por meio da preposição A. Isso está corretamente posto na redação, com o posicionamento da preposição A antes do relativo QUE.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Observe a frase: As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. Desmembrando a frase em duas orações, teremos: I – As operações dizem respeito à terminalidade da vida. II – Atribui-se um caráter polêmico às operações. Note que a forma verbal “Atribui-se” se liga ao termo anterior ao pronome relativo “operações” por meio da preposição A. Isso está corretamente posto na redação, com o posicionamento da preposição A antes do relativo QUE. O que torna a redação da letra B errada é flexão plural da forma “se atribuem”. A forma correta seria “se atribui”, para que houvesse concordância com o sujeito paciente “um caráter polêmico”. A frase correta, portanto, seria: As operações a que se atribui um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Observe a frase: A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código. Desmembrando a frase em duas orações, teremos: I – A terminalidade da vida foi considerada na revisão do Código. II – Tanta polêmica deriva dos aspectos do tema. Note que a forma verbal “deriva” se liga ao termo “aspectos do tema” (= tema cujos aspectos) por meio da preposição DE. Isso está corretamente posto na redação, com o posicionamento da preposição DE antes do relativo CUJOS. O que torna a redação da letra C errada é flexão plural da forma “derivam”. A forma correta seria “deriva”, para que houvesse concordância com o sujeito “tanta polêmica”. A frase correta, portanto, seria: A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos deriva tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Observe a frase: Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater. Já se pode identificar o erro no emprego da forma “onde”. Não faz sentido o emprego dessa forma pronominal, haja vista que o termo antecedente “terminalidade da vida” não faz menção a lugar. Uma proposta de frase correta seria: Quanto à terminalidade da vida, a cuja polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Observe a frase: Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções. Desmembrando a frase em duas orações, teremos I – Qualquer das posições da polêmica levantará uma série de objeções. II – Quer-se defender qualquer das posições da polêmica. Note que a forma verbal “quer-se defender” se liga ao termo “qualquer das posições da polêmica” sem preposição Além disso, está errada a flexão plural “se queiram defender”. Deve-se empregar a forma singular “se queira”, para que haja concordância com o sujeito oracional “defender...” A frase correta, portanto, seria: Qualquer das posições da polêmica que se queira defender levantará uma série de objeções.

    Resposta: A

  • fcc pega pesado no português

  • Aleluia! Até que fim acertei uma questão de regência da fcc

  • Essa questão é um exemplo de que a melhor maneira de resolver questões com pronomes relativos é:

  • Por favor, peçam para o professor comentar. Obrigada!

  • GABARITO: A

    A) Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida.

    → Correto. Quem dá importância, dá importância A alguém (aos assuntos). O pronome relativo que retoma "assuntos".

    .

    B) As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida.

    → Errado. Quem atribui, atribui algo (um caráter polêmico) a alguém (Às operações). O pronome relativo que retoma "operações". O erro está na regência. Atribui o quê? → Um caráter polêmico. Logo, o verbo deve vir no singular. "As operações a que se atribui um caráter ..."

    .

    C) A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código.

    → Errado. Quem deriva, deriva de algo (terminalidade da vida). O pronome cujo retoma "a terminalidade da vida" e concorda com aspectos. O erro reside no verbo derivar. Derivar o quê? → Tanta polêmica. Logo, o correto é o uso dele no singular. "... de cujos aspectos deriva tanta polêmica".

    .

    C) Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater.

    → Errado. Onde retoma lugar físico. O correto é a substituição pelo pronome "em que" → "em que a polêmica se acrescenta..."

    .

    E) Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções.

    → Errado. Quem quer defender, quer defender alguém (não cabe a preposição 'a' empregada pelo examinador). Além disso, o verbo "querer" deve concordar com "qualquer". Querer o quê? → Qualquer das posições.

    Correção: "Qualquer das posições da polêmica que se queira defender levantará uma série de objeções."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2827270
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

A supressão da vírgula altera o sentido da frase em:


I. Finalmente, processou-se a tão esperada revisão do Código de Ética.

II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.

III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.


Atende ao enunciado o que está em

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C. ll e lll Apenas.


    Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, pp. 641-642, «A vírgula serve [...] para isolar o adjunto adverbial antecipado», porém, «quando os adjuntos adverbiais são de pequeno corpo (um advérbio, por exemplo [como é o caso da palavra nomeadamente]), costuma-se dispensar a vírgula. A vírgula é, contudo, de regra quando se pretende realçá-los.» Ex.: «Depois levaram Ricardo para a casa da mãe Avelina»; «Depois, tudo caiu em silêncio» (itálicos e parêntesis retos meus).



    Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-virgula-e-os-adverbios/30470

  • II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.

    III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.

    Orações subordinadas adjetivas explicativas.


    Se eu retiro a vírgula, tornam-se orações subordinadas adjetivas restritivas.

    Exemplo: Foram consideradas com prudência as normas éticas discutidas nesse Código (apenas as discutidas no Código e não todas elas).


    Gab.: C

  • II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.

    Essa parte sublinhada é uma Oração Subordinada Adjetiva explicativa reduzida de particípio. Pode parecer complexo, mas vamos desmembrá-la por partes: sempre que tivermos uma vírgula, temos que ter cuidado com a forma como o verbo vem colocado logo após ela. Percebam que o verbo discutir está no particípio, sendo assim, tem um QUE subentendido na palavra.

    Se abrirmos ela, fica assim: que se discutiram nesse código.

    Uma vez percebendo isso, já fica fácil a compreensão de que se trata de uma OSA explicativa, pois está depois da vírgula. Nesse caso, se tirarmos a vírgula, torna-se uma restritiva.



    III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.

    Aqui já está mais claro, pois está na forma mais frequente de aparecer.


    Qualquer erro, mandem no privado, pois eu, provavelmente, não voltarei nessa questão.


    Abraço.


  • Me confundi pois analisei apenas a interpretação sem analisar a parte sintática! Este erro não acontecerá novamente.

  • A supressão da vírgula altera o sentido da frase em:

    Passo a passo como resolver TODAS as questões desse tipo:

    1) Identifique quem tem QUE ou outro pronome EQUIVALENTE que introduzem orações adjetivas explicativas/restritivas

    2) Com vírgula - expliCativa Sem - reStritiva

    Por fim, mais raro, porém não menos importante

    3) Se atente às orações REDUZIDAS

  • "Finalmente" é um adverbio curto, sendo a virgula facultativa e, além disso, o sentido não muda( sentido temporal).


ID
2827273
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Considerando-se aspectos da construção desse texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "E por vezes melindrosos"

    "Conquanto melindrosos"



    Não é tarefa laboriosa perceber que a primeira frase adita uma informação, ao passo que a segunda, ao usar a conjunção conquanto, sinaliza concessão. Portanto, alteraria, sim, o sentido.



    Letra B

  • Conquanto é uma palavra caracterizada como uma conjunção de concessão utilizada para relacionar pensamentos que se opõem.


    Exemplo: “Pedro não concorreu ao exame de matemática, conquanto pudesse fazê-lo”.


    A conjunção tem origem a partir da junção das preposições com quanto. Nas construções de frases, a palavra conquanto pode ser substituída por sinônimos como outras conjunções concessivas como embora, não obstante, ainda que, posto que, entre outras.



    Fonte: https://www.significados.com.br/conquanto/

  • Bizu: Conjunções subordinativas


    Conquanto: Concessiva (contraste)

    Porquanto: Porque = causa

  • A letra e) oração subordinada adverbial final


    Me corrijam se estiver errada!

  • Por vezes - Advérbio de tempo. Tem o mesmo sentido que às vezes.

    Conquanto - Conjunção utilizada para relacionar duas orações, sendo que a oração subordinada contém um fato contrário ao que foi afirmado na oração principal.


  • Dica:

    Porquanto= Explicação/causa

    Portanto= Conclusão

    Contanto= Condição

    Enquanto=Tempo

    Conquanto= Concessão


  • Por vezes - Advérbio de tempo. Indica às vezes.

    Conquanto - indica concessão. Utilizado em orações subordinadas adverbiais concessivas com a finalidade de expressar ideia de algo que se esperava que acontecesse, contrariamente às expectativas, não acontece.

    Exemplo em frase: " Aparenta riqueza, conquanto seja pobre."

  • Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

  • Como fica a análise sintática da letra E?

  • Algumas assertivas que deixaram dúvidas:

     

    a) o sujeito da forma "sabe-se" é toda a oração que é introduzida pela conjunção integrante "...que o último trabalho .... aconteceu."

    e) a oração "para prolongar a dor do paciente terminal" exerce a função de adjunto adverbial da oração que a antecede;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Alguém poderia explicar a letra D)?

  • Caro amigo,a Alternativa D Diz que o texto traz significados distintos para os dois termos,porém,de acordo com a leitura do segmento,percebe-se que o texto traz a definição de Atos Humanitários para Eutanásia E Morte assistida,bem como também acaba por trazer o mesmo significado de intervenção inaceitável para ambos posteriormente.

  • Aí vc percebe que leu no item B NÃO ADITA


ID
2827276
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alguns funcionários foram contratados e serão alocados em vários postos de saúde de um município. O ideal seria alocar 12 funcionários em cada posto de saúde, porém, nesse caso faltariam 20 funcionários. Não tendo sido possível o ideal, então, foram alocados 11 funcionários em cada posto e sobraram 11 funcionários, que foram alocados no hospital do município. A porcentagem dos funcionários contratados que foram alocados no hospital do município foi igual a

Alternativas
Comentários
  • No enunciado ele fala que os funcionários, que foram alocados no hospital do município foram 11.


    Pra acharmos o total, vamos montar um sisteminha:

    x = numero de postos de saude


    T= 12x - 20

    T= 11x + 11

    igualando as equações temos:


    12x - 20 = 11x + 11

    x = 31 postos de saúde


    Total = 12*31 + 20

    T= 352 pessoas


    Pessoas alocadas no municipio / total de pessoas

    11/ 352 = 3,125%

  • A questão dá que são 11 funcionário para cada posto de saúde e sobram 11 que são alocados no hospital do município.


    Pois bem, quem é preciso ser achado, que não tem informação nenhuma sobre é o número de postos!


    X= número de postos!


    1º caso => 12 x - 20 =352

    2º caso => 11 x + 11 =352 = >> Aqui há um sistema equivalente, pois a solução tem de ser a mesma para os dois.


    S= solução => S=> 12 x - 20 = 11 x +11 => 12 x - 11 x = 11 + 20 => x=31


    31= número de postos. 12 * 31= 372 -20 que dá 352 funcionários. (Para colocar 12 em cada, precisaria de 372)

    11 * 31= 341 +11 que dá 352 funcionários. (Ao colocar 11 em cada, deu 341 sobraram 11).


    LOGO, temos que: 352 = 100% multiplicando cruzado temos:

    11 = x% 11= funcionários alocados no hospital.


    352 x = 1100

    x = 1100 / 352

    x = 3, 125.

    Percentual de funcionários que foram alocados no hospital = 3, 125%



    ALTERNATIVA (B)


  • Estou errado, ou o pessoal faz surgir números do nada, nos comentários?!

  • Dá para fazer pela fórmula da Média Aritmética também dessa forma:


    Ao diminuir 1 pessoa por posto de saúde (de 12 para 11), a quantidade total de funcionários foi de +11 (sobram 11) para -20 (faltam 20). Ou seja, a variação foi de 31 pessoas. Como a variação de pessoas por posto de saúde foi de apenas uma pessoa, podemos concluir que se variou em 31 pessoas significa que são 31 postos de saúde (variou uma pessoa por posto). Acredito que essa seja a parte mais complicada para sacar sem nenhuma fórmula.


    Bom, então temos que o número de postos é 31 e a quantidade de pessoas por posto é 11 (ou 12, tanto faz) e equivale à MÉDIA. Usando a fórmula da média aritmética achamos o somatório (quantidade total de pessoas).


    Média = Somatório/N -----> Somatório = Média * N


    Somatório = 11 *31 = 341, mas temos que somar 11, que é a quantidade de pessoas que ficaram fora do posto. Então, 341 + 11 = 352.


    Para achar a porcentagem, basta fazer 11/352 = 31,25%


    Obs: confesso que, para achar o NÚMERO DE POSTOS, a forma de montar uma equação é mais fácil que usar esse raciocínio mais lógico!

  • Vou chamar de T o número total de funcionários e de P o número de postos.


    Se eu coloco 12 funcionários em cada posto, faltam 20 funcionários:

    12.P - 20 = T

    Se eu coloco 11 funcionários em cada posto, sobram 11 no final:

    11.P +11 = T

    Igualando T:

    12.P - 20 = 11.P +11

    P = 31 postos


    Substituindo, encontro T = 352 funcionários no total.

    Se sobraram 11 que foram alocados no hospital do município, esses 11 correspondem a 11/352 = 0,03125.

    Ou 3,125% do total.


    Gab.: B


  • 11[Funcionários] * x[Postos de saúde] + 11[funcionários_que_sobraram] = [deve_ser_igual_a] 12[Funcionários] * x[Postos de Saúde] - 20[Funcionários_que_faltaram]


    11 * x + 11 = 12 * x - 20

    11 + 20 = 12x -11x

    31[Postos de Saúde] = x


    11[Funcionários] * 31[Postos de Saúde] + 11[Funcionários_que_sobraram] = 352 Total

    12[Funcionários] * 31[Postos de Saúde] - 20[Funcionários_que_sobraram] = 352 Total[Fiz de novo só para nível de aprendizado]



    Total Funcionáros 352 ----------- 100%

    Funcionários movidos para o hospital 11 -----------x% = 3,125%


  • Perdão mas preciso que desenhe, pois a cachola tá difícil de acompanhar


ID
2827279
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alberto gasta para realizar metade de um serviço o mesmo tempo que Bernardo gasta para realizar 5/6 do mesmo serviço. Se Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias, então Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em

Alternativas
Comentários
  • Alberto gasta para realizar metade de um serviço o mesmo tempo que Bernardo gasta para realizar 5/6 do mesmo serviço.

    Então: A/2 = 5B/6

    6.A/2 = 5B

    3A = 5B

    B = 3A/5


    Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias.

    Então: 1/15 = 1/A + 1/B

    1/15 = 1/A + 1/3A/5

    1/15 = 1/A + 5/3A

    1/15 = (3+5)/3A

    1/15 = 8/3A

    3A = 8 . 15

    3A = 120

    A = 40


    Gabarito: E

  • Por favor alguém explica essa questão minuciosamente, pra mim o comentário da Nanda não fez o menor sentido. Não consigo nem identificar se isso é regra de três

  • A = Alberto

    B = Bernardo

    S = Serviço


    Os dois juntos fizeram o serviço em 15 dias;

    A + B = 15 (equação geral)


    (i) : A = (1/2)*S #Alberto fazia metade do serviço no mesmo tempo que Bernardo fazia (5/6) do serviço.

    (ii): B = (5/6)*S


    #Isolando S, em (ii), obtemos a seguinte relação: S = (6/5)*B (iii).


    Subst. (iii) em (i): temos: A= (6/10)*B (iv).

    Subst. (iv) na equação geral, obtemos :


    A= 5,625 dias #O resultado é dado em dias, pois o serviço é atribuído em tempo e frações de serviço.

    B = 9,375 dias


    15 dias ------ 100 %

    5, 625 dias ----- D %


    D% = 37,5 % # Alberto realizou 37,5% do serviço em 15 dias.


    #Regra de 3 :


    #Se em 15 dias Alberto fez 37,5% do serviço, em quantos dias ele fará 100%?


    15 dias ------------ 37,5%

    X dias ---------------- 100%



    37,5 X = 1500

    X = 40 dias; letra E









  • t ------ tempo que Alberto demora para realizar 1/2 do serviço

    t ------- tempo que Bernardo demora para realizar 5/6 do serviço


    Alberto

    TEMPO SERVIÇO

    t______________ 1/2

    x ______________ 1


    Resolvendo a regra de 3 simples, temos :


    x/2 = t , logo:

    x= 2t


    ALBERTO E BERNARDO JUNTOS DEMORAM 15 DIAS PARA REALIZAR O SERVIÇO ( A RAPIDEZ DOS DOIS SOMA)


    RAPIDEZ = SERVIÇO/TEMPO

    RAPIDEZ.ALBERTO = (1/2)/t = 1/2t

    RAPIDEZ.BERNARDO = (5/6)/t = 5/6t

    RAPIDEZ.JUNTOS = 1/15

    RAPIDEZ.ALBERTO + RAPIDEZ.BERNARDO = RAPIDEZ.JUNTOS

    1/2t + 5/6t = 1/15


    3/6t + 5/6t = 1/15


    8/6t = 1/15 , t = 20, logo:


    x = 2t = 2.20 = 40 dias














  • A - Alberto

    B - Bernardo

    t - tempo (em dias) e

    s - serviço


    Vou chamar de produtividade (p) a relação entre a quantidade de serviço produzido em determinado período de tempo:

    produtividade(p) = serviço(s)/ tempo(t) => serviço(s) = produtividade(p) x tempo(t)


    Alberto realiza metade de determinado serviço no mesmo tempo que Bernardo realiza 5/6 desse mesmo serviço, logo:

    pA = (s/2)/t

    pB = (5s/6)/t


    Para achar a relação entre a produtividade de um e de outro basta isolar o tempo ou o serviço em cada uma das equações e depois igualá-las

    t = (s/2)/pA

    t = (5s/6)/pB

    (s/2)/pA = (5s/6)/pB => pB = 5pA/3


    Para realizar determinado serviço (S), A e B juntos levam 15 dias. Esse serviço é, na verdade, o somatório do serviço de ambos (imaginem que eles produzam camisetas). Se serviço é produtividade multiplicado pelo tempo, então:


    S = pA.15 + pB.15

    S = 15.(pA + pB)

    S = 15 (pA + 5pA/3)

    S = 40pA => 40 dias

  • Pessoal complica de mais, fazendo somente por REGRA DE TRÊS fica bem simples:


    O enunciado nos dá que se o serviço for realizado por Alberto ( 1/2 ) e Bernardo ( 5/6 ) ao mesmo tempo ele será concluído em 15 dias , o que nos dá a primeira linha da regra de 3.


    Depois o enunciado nos pergunta quanto tempo será necessário se somente Alberto trabalhar, o que nos dá a segunda linha da regra de três.


    SERVIÇO REALIZADO - TEMPO NECESSÁRIO PARA CONCLUSÃO

    1/2 + 5/6 ------------------------------------------15

    1/2 ------------------------------------------ X


    Agora temos que verificar que as grandezas em questão são grandezas INVERSAMENTE proporcionais, já que se diminuirmos a quantidade de serviço realizado irá aumentar a quantidade de tempo necessário , portanto devemos inverter.

    Assim fica:


    SERVIÇO REALIZADO - TEMPO NECESSÁRIO PARA CONCLUSÃO

    1/2 + 5/6 ------------------------------------------ X

    1/2 ------------------------------------------ 15


    Resolvendo a regra de três:


    15 . ( 1/2 + 5/6 ) = x/2

    15/2 + 75/6 = x/2

    120/6 = x/2

    x = 240 / 6 => x = 40


    Resposta E)

  • A = 1/2 * x = 60 min = 120

    B=5/6 * x = 60 min = 72


    x/2 + 5x/6 = 192 Relacionando o trabalho entre eles.


    3x + 5x = 1152

    8x = 1152

    x = 144


    144/2 = 72 Alberto


    144/6 * 5 = 120 bernardo



    Serviço de A + B ~~ 192 -------- 15 dias

    Serviço de A ~~~~~~72 -------------x = 40 dias

  • Pra que eu preciso saber uma conta dessa pra exercer um cargo de advogado??? Só queria saber msm

  • Cara, a menira que o Rodrigo resolveu a questão foi muito, muito mais simples. Matemática tem cada atalho incrível.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Caso você esqueça ou não consiga aplicar a fórmula, as vezes é possível realizar a questão jogando um valor, veja:


    Vamos supor que o serviço é construir 60 metros de muro


    Alberto gasta para realizar metade de um serviço o mesmo tempo que Bernardo gasta para realizar 5/6 do mesmo serviço. Se Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias, então Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em


    Alberto = 30 metros de muro

    Bernardo = 50 metros de muro


    Enquanto Alberto faz 30 metros de muro, Bernardo faz 50 metros.


    Se Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias, então Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em


    Alberto + Bernardo -> 30 + 50 = 80 metros de muro em 1 dia.


    Em 15 dias -> 80 x 15 = 1200




    Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em


    1200/30 = 40 (Gabarito)



    Essa forma de jogar um valor e ir montando já me salvou muito em provas haha, mas nunca deixe de aprender as fórmulas, pois é a maneira mais segura e correta. Use esse caminho quando você tiver perdendo as esperanças na questão haha.


    Abraços.



  • Gabarito: E

     

     

    Alberto:   1/2 do serviço (Alberto realiza metade do serviço, por isso coloquei meio como fração)

    Bernado:  5/6 do serviço (Bernado realiza 5/6 do serviço, por isso coloquei em fração)

     

     

    Alberto + Bernado = 15 dias (Se os dois trabalharem juntos, realizarão o serviço em 15 dias)

    Alberto + Bernado = 1/2 + 5/6 = 4/3 (Somei então o tempo de cada um para saber a que fração corresponde os 15 dias, que são os dois juntos)

     

    Sabemos agora que 15 dias equivale a 4/3, que é Alberto mais Bernado trabalhando juntos.

     

     

    Agora é só aplicar a Regra de 3, uma vez que a questão pede o tempo de Alberto.

     

     

    4/3 ----------- 15 dias

    1/2 -----------  X

     

    É uma razão inversa, pois se só alberto trabalhar, vai levar mais tempo. Então multiplica sem cruzar.

     

    1/2X =  15 . 4/3

    X = 40

     

    Alberto leva 40 dias para realizar só o trabalho.

     

  • fiz de um jeito mais simples.

    Alberto: 1/2 = 3/6 aumenta em cima e embaixo.

    questao: 3/6 + 5/6 = 15 dias

    3(alberto)+ 5(bernardo) = 8

    regra de tres:

    8.................15 dias

    3..................x

    inversamente proporcionais

    3x= 8.15

    x= 40

  • Depois de muito quebrar a cabeça, conseguir resolver apenas quando passei as frações para percentual.

    Alberto faz 50% enquanto Bernardo faz 83%

    50% + 83% = 133%

    133% ------- 15 dias

    50% --------- x dias

    Multiplica sem cruzar, pois na regra de três simples, se relação inversa não cruza

    133 x 15 = 50x

    1995/50 = x

    40 = x

  • Sem complicar:

    Estipula uma serviço: 6 (a própria fração do problema ajudou)

    O tempo do problema: 15 dias

    Em 15 dias Alberto faz 3 tarefas enquanto Bernardo faz 5, ou seja, ambos, trabalhando simultaneamente, fazem 8 num mesmo período de tempo.

    Agora regra de 3, utilizando os 15 dias:

    Se ambos fazem 8 (tarefas) em 15 dias, quantos dias são necessários para serem feitas 3 tarefas (no caso, o serviço de Alberto)?

    8 - 15

    3 - x

    Inversamente proporcional, não cruza.

    8.15 = 3x

    120 = 3x

    x = 120/3

    x = 40

    Obs.: Não sou nenhum experto em RLM, então qualquer erro favor informar.

  • Gabarito:E

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2827282
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em dezembro serão vistoriados 10 estabelecimentos de saúde, sendo 2 hospitais, 1 pronto-socorro, 3 ambulatórios e 4 postos de saúde. Sorteando-se ao acaso a ordem de visita dos 10 estabelecimentos, a probabilidade de que os dois primeiros sejam postos de saúde é igual a

Alternativas
Comentários
  • 10 locais

    postos de saúde: 4

     4/10 x 3/9= 12/90 = 2/15 .

  • gab A

    Chama-se probabilidade de duas etapas consecutivas prof Jhoni

    1ª etapa ser um posto de sáude

    2ª etapa ser um posto de saúde

    Como sei disso??observa na questão: (dois primeiros sejam postos de saúde) por isso multiplica x


    1ª etapa___ x 2ª etapa___

    4/10 e na prox. não será mais 4 e sim 3( já usou um). Total na prox não será 10 e sim 9( já usou um)

    Ficando:

    postos de saúde: 4

    total: 10

    P= 4/10 x 3/9 = 12/ 90 = simplifica = 4/30 = 2/15 resposta

  • Tava batendo minha cabeça pensando que deveria ser os dois primeiros 'posto de saúde' e o resto aleatório


ID
2827285
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ângela, Beatriz, Carlos e Débora concluíram seus cursos superiores de jornalismo, direito, administração de empresas e computação, não necessariamente nessa ordem, e cada um deles em um único dos quatro cursos. Sabe-se que:


− Beatriz não fez jornalismo;

− Se Carlos é formado em direito, então Ângela é formada em computação;

− Débora ainda quer fazer curso superior de computação;

− Carlos teria feito jornalismo se Ângela não tivesse concluído esse curso, como ela o fez;

− Beatriz fazia curso superior de computação, mas mudou para administração de empresas, curso que concluiu.


Nas condições descritas, Ângela e Débora concluíram, respectivamente, os cursos de 

Alternativas
Comentários
  • Beatriz - Administração

    Ângela - Jornalismo

    Carlos - Computação

    Débora - Direito


  • Gabarito D


    Como é tradição em RL, faz a tabelinha, vai preenchendo e chega lá.

  • Que caia uma questão assim na prova!!!!

  • gab. D

  • A = J / D / A / C

    B = J / D / A / C

    C = J / D / A / C

    D = J / D / A / C

    − Cada um deles concluiu um único dos quatro cursos;

    − Beatriz não fez jornalismo;

    A = J / D / A / C

    B = X / D / A / C

    C = J / D / A / C

    D = J / D / A / C

    − Débora ainda quer fazer curso superior de computação (quer dizer que ela não o fez);

    A = J / D / A / C

    B = X / D / A / C

    C = J / D / A / C

    D = J / D / A / X

    − Beatriz fazia curso superior de computação, mas mudou para administração de empresas, curso que concluiu.

    A = J / D / X / C

    B = X / X / A / X

    C = J / D / X / C

    D = J / D / X / X

    − Carlos teria feito jornalismo se Ângela não tivesse concluído esse curso, como ela o fez;

    A = J / X / X / X

    B = X / X / A / X

    C = X / D / X / C

    D = X / D / X / X

    − Só sobrou direito para Débora, portanto, Carlos fez computação.

    A = J / X / X / X

    B = X / X / A / X

    C = X / X / X / C

    D = X / D / X / X


ID
2827291
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um contador possui mais do que 130 livros. Quando ele empilha os livros de 3 em 3, sobra um livro. Quando ele empilha de 4 em 4, também sobra um livro, mas quando ele empilha de 7 em 7, nenhum livro sobra. Sendo x o menor número natural que atende às condições do problema, a soma dos algarismos de x é igual a

Alternativas
Comentários
  • Se o numero é > do que 130, Vejamos, ele disse que se empilha tanto de 3 livros, bem como de 4 livros sobra 1 livro. Porém, se ele empilha de 7 em 7 não sobra nenhum.


    CONCLUSÃO: é um numero maior que 130 e múltiplo de 7.

    133 é o primeiro numero acima de 130 e múltiplo de 7. Logo se vc dividir por 3 e por 4 deixa resto 1 e como ele é múltiplo de 7, então não deixa resto.

    1 + 3 + 3 = 7

  • EDCBA é divisível por 7 se o valor absoluto do resultado da conta EDCB – 2A for divisível por 7

  • valeu meu querido pela dica


  • ótima explicação, só nãoo entendi a parte final: 1 + 3 + 3 = 7

  • possui mais do que 130 livros.  não se sabe qual é esse valor, então é x


    descobriu que 133 é múltiplo de 7 , e o resultado não sobra nenhum livro - de acordo com o enunciado


    a soma dos algarismos de x é igual a  1+3+3 = 7


  • Eu só queria saber quem é que pensa esse tipo de questão.

  • rsrs um conselho, p quem tem dificuldade, começa a aprender o basicão, n tenha vergonha, funcionou comigo, tem coisas na matemática, q é tão fácil q a gnt despreza...

  • Começa a se calcular o MMC entre 3, 4 e 7 a partir de 130... Aquele que for divisível por 3 e 4 e que ao somar +1 será divisível por 7, será o resultado. 132 é divisível por 3 e 4. 133 é divisível por 7. Logo, são 133 livros... 1+3+3=7.

  • Quem faz esse tipo de questão não deve ter coração

  • Eu fiz assim, procurei os números divisíveis por 7 que dão maiores que 130, porque é o único que dá resto 0 e que se enquadre nas outras alternativas também bl, até achar o menor número, aí achei o 19, que multiplicado por 7 dá 133 livros

  • Como é que faz para saber o que tem que fazer ?

  • 130/7 = tem RESTO 4, portanto faltam 3 para que o número seja múltiplo de 7.

    4 + 3 = 7

    130 + 3 = 133

    soma do digitos de 133 = 1+3+3 = 7


ID
2827294
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O setor administrativo de uma empresa possui seis funcionários, todos com salários diferentes entre si. Considerando apenas o maior e o menor dos seis salários, a média é igual a R$ 2.500,00, e considerando apenas os quatro outros salários, a média é igual a R$ 2.200,00. Se apenas um dos seis salários for reajustado em R$ 138,00, a nova média salarial dos seis funcionários, comparada à média anterior do grupo, aumentará em

Alternativas
Comentários
  • (m + M)/2 =2500

    m + M = 5000


    (x1....x4)/4 = 2200

    (x1....x4) = 8800


    (m + M + x1...x4)/6 = m1

    13800/6 = 2300


    Media com o reajuste m2

    13938/6 = 2323

    m2 = 2323


    m2/m1

    2323/2300 = 1,01 gabarito D



  • Seja A, B, C, D e F os 6 salários do grupo.

    A (maior salário)

    B (menor salário)


    (A+B)/2 = R$ 2.500,00 (média entre o maior e menor salário)

    (C+D+E+F)4 = R$ 2.200,00 (média entre os outros 4 salários)


    A+B = R$ 5.000,00

    C+D+E+F = R$ 8.800,00

    Logo, A+B+C+D+E+F = R$ 13.800,00

    Média dos 6 salários: R$ 13.800,00 / 6 = R$ 2.300,00


    Se um dos salários é reajustado em R$ 138,00, logo seu salário passa a ser de R$ 2.438,00. Portanto, somando o novo salário com os outros 5, temos R$ 13.938,00 que dá uma média de R$ 2.323,00 por salário, ou seja, + R$ 23,00 por salário do grupo.


    Agora basta saber quanto o aumento de R$ 23,00 representa na primeira média salarial de R$ 2.300,00.

    2300 = 100 %

    2323 = X

    2300X = 232300

    X = 232300/2300

    X= 101%, ou seja, a média salarial teve aumento de 1%

  • Gabarito: D

    Simplificando pessoal...

    A média do + e - salário é R$ 2.500,00, ou seja, multiplicado por 2 é R$ 5.000,00

    A média dos outros 4 salários é R$ 2.200,00, isto é, multiplicado por 4 é R$ 8.800,00

    Portanto, temos a soma dos salários que é de R$ 13.800,00 e R$ 138,00 é 1% desse valor...

    Bons estudos... 2019 é o meu ano e o seu também, não desista...

  • (s1 + s6)/2 = 2500 -> s1 + s6 = 5000

    (s2 + s3 + s4 + s5)/4 = 2200 -> s2 +... + s5 = 8800

    Média = (s1 + ... + s6 )/6 = (5000 + 8800)/6 = 2300

    Adicionar-se-á 138,00 em apenas um salario. Logo, o aumento na média é de 138/6

    Assim, o acréscimo em relação a média anterior é

    (138/6)/2300 = 1%

  • considere o alfabeto a b c d e f

    A o maior e F o menor

    media 1 = a+f

    media 2= b+c+d+e

    2500 = a+f /2 funcionários

    a+f=5000

    2200 =b+c+d+e/4 funcionários

    b+c+d+e = 8800

    media 1 + media 2 = 13800 que totaliza a soma do salario de todos os 6 funcionários, o problema quer saber qto que se vc somar 138 pra qlq um aumentaria a somatoria total que interferiria na media de todos.

    logo 13800 +138 de qlq funcionário 13938

    pega 13938 / 13800 = 1,01 em % 1,01 x 100 = 101%

    aumenta 1 % gabarito D

  • Muito bom Alex Gomes, isso mesmo simplifica sempre que aí a situação entra na minha cabeça c facilidade


ID
2827297
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na prestação de um serviço, o técnico contratado cobra R$ 50,00 fixos pela visita, mais R$ 80,00 por hora trabalhada durante as 4 primeiras horas. A partir da 5ª hora o técnico passa a cobrar 60% menos por hora trabalhada. Sendo x o total de horas trabalhadas por esse técnico em um desses serviços, a fórmula correta para o cálculo do valor a ser cobrado por ele, em reais, quando x é um número natural maior ou igual a 5, é

Alternativas
Comentários
  • Como ele cobra 60% MENOS que R$80,00, então ele cobra 40% de R$80,00, que equivale a R$32,00. Portanto a segunda parte da equação teria que ser 32x.


    Se colocarmos 370 como a primeira parte o resultado de 5 horas trabalhadas não estaria correto, pois:


    370 + 32 x 5 = R$ 2.010,00 mas (80 x 4) + 50 + 32= 402


    242 + 32 x 5 = R$ 402,00 é a equação correta porque se aumenta o número de horas continua funcionando se tirar a prova real.


    242 + 32 x 6 = R$434,00 que é igual a (80 x 4) + 50 + (32 x 2)= R$434,00.


    Foi como resolvi, bons estudos!

  • Valor fixo: 50 reais

    Valor do serviço nas quatro primeiras horas: 80 reais

    Valor do serviço da 5ª hora em diante: 32 reais (40% de 80)

    Pede-se a expressão de cálculo para x>=5 em que x = horas trabalhadas. Logo, da pergunta da questão pode-se afirmar que o técnico obrigatoriamente terá trabalhado 4 horas. Sendo assim, temos que:


    Fórmula = 50 + 80 * 4 + (x - 4) * 32

    Fórmula = 50 + 320 + 32x - 128

    Fórmula = 370 - 128 + 32x

    Fórmula = 242 + 32x. Letra D.


    50 porque é o valor fixo

    80 * 4 porque, como a Fórmula é para x>=5, está implícito que ele trabalhou quatro horas que, conforme enunciado, vale 80 reais.

    (x 4) * 32 porque somente da quinta hora em diante que a hora de trabalho vale 32 reais. Ou seja, se o técnico trabalhou 6 horas (x=6), por exemplo, 4 dessas horas foram ao preço de 80 reais (já contemplado na expressão 80 * 4) e o restante dessas horas, 2 ( 6 - 4), a 32 reais. (Fazer 32 * x seria contabilizar as quatro primeiras horas duas vezes, uma vez a 80 reais e outra vez a 32 reais).


    Espero que tenha ficado claro.

    Abs.

  • Errei e ainda não consegui compreender esse gabarito.

    No meu raciocínio foi 50 + (80 * 4) + 32x

    Resultando em 370 + 32x


    Vi que o percentual de erros está altíssimo, então, vamos indicar a questão para comentários do professor.

  • Usando somente a lógica e a interpretação da questão não entendi o gabarito, explico:


    Considerando que o valor é 50 (fixo) + 80 pelas primeiras 4 horas de trabalho o resultado de 4 horas trabalhadas deveria ser 370 reais.


    O mais importante ponto da questão é esse: "A partir da 5a hora", ou seja, aplicamos as porcentagens a partir dessa 5a hora, em outras palavras até a quarta hora temos um valor fixo de 50 reais + 80 reais por cada hora trabalhada, o que totaliza em 370 reais.

  • Gabarito letra D

    Correto o comentário do André Luiz.

    A questão diz Sendo x o total de horas trabalhadas, quer dizer que x é o total.

    Só que a pergunta quer saber a equação quando x é >= que 5, então temos que retirar as 4 horas iniciais.

    50 + 4*80 + (X - 4)*32 = 242 + 32X


  • Para quem tem dificuldade de montar a equação, use as alternativas:

    Se ele trabalhou 5 horas ou mais, use qualquer valor deste (5,6,7,8.....) no X e confira.

    Ex: 242 + 32(7h)= 466

    50( fixo) +4horas(80) + 3h(32)= 466

    Bateu, então é a resposta.

  • quero saber se quem trabalha mais que 5 horas deixou de ganhar pelas 4 horas passadas.

    Pelo gabarito o profissional deixa de ganhar dinheiro se for o caso de 'retirar' as primeiras 4 horas de serviço.


ID
2827300
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de 55 pessoas, 32 possuem plano médico de saúde, 25 possuem plano odontológico, 33 possuem plano de previdência e 4 possuem os três planos citados anteriormente. Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos dois dos três planos citados, o número de pessoas desse grupo que possui exatamente dois dos três planos citados é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos chamar de:

    A o conjunto de pessoas que tem o plano médico de saúde;

    B o conjunto de pessoas que tem o plano odontológico; e

    C o conjunto de pessoas que tem o plano de previdência


    Nosso universo será o número total de pessoas no grupo (55).


    Utilizando os valores dados na questão:

    n(AuBuC) = 55

    n (A)= 32

    n(B) = 25

    n (C) = 33

    n(A/\B/\C) = 4

    n(A/\B) = a

    n(A/\C) = b

    n(B/\C) = c


    A questão pede o número de pessoas que possuem exatamente 2 dos 3 planos (a+b+c = ?)


    Agora, substituindo na fórmula de diagrama de Venn, temos:


    n(AUBUC) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A/\B) -n(A/\C) - n(B/\C) + n(A/\B/\C)


    55 = 32+25+33-a-b-c+4

    55 = 90-a-b-c+4

    55 = 94- a-b-c (invertendo o lado para deixar a equação positiva, organizando letras e números...)

    a+b+c=94-55

    a+b+c = 39


    Gabarito: LETRA C

  • 94-55=39

  • Soma todos os conjuntos : A 32 + B 25 + C 33 + intersecção 4 = 94

    94 - 55 (total de pessoas) = 39

  • A questão está contraditória e deveria ser anulada!


    premissa: sabemos que cada pessoa tem 2 ou os 3 planos.


    Vamos fazer as seguintes divisões:


    A= número de pessoas com apenas os Planos de Saúde e o Plano Odontológico.

    B= número de pessoas com apenas os Planos de Saúde e o Plano de Previdência.

    C= número de pessoas com apenas os Plano de Previdência e o Plano Odontológico.

    4 é o número de pessoas que têm os 3 planos.


    Como o enunciado informa que são 55 o número total de pessoas, podemos fazer a seguinte conclusão:


    Conclusão 1) A+B+C+4=55


    Agora dividimos com base o número de pessoas em cada plano e montamos o sistema de equações:


    > Número de pessoas com Planos de Saúde:


    Equação i) A+B+4=32


    > Número de pessoas com Planos Odontológico:


    Equação ii) A+C+4=25


    > Número de pessoas com Plano de Previdência:


    Equação iii) B+C+4=33


    Chegamos ao seguinte sistema de equações:


    i) A+B+4=32

    ii) A+C+4=25

    iii) B+C+4=33


    Resolvendo o sistema de equações encontramos que:

    A=10

    B=18

    C=11


    Conclusão 2) A+B+C+4=43


    Somando os grupos encontrados com a resolução do sistema (A+B+C) resultaria em 39 (gabarito da banca), porém não atingiríamos um total de 55 pessoas como o enunciado determinou.

    Percebe-se, também, que as duas conclusões se contradizem, logo a problematização está errada...

  • QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA


    "Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos dois dos três planos citados..." OU SEJA,


    OU vc tem os três planos (no caso, 4 pessoas se encaixam aqui)

    OU vc tem somente dois planos (seria então onde todas as outras pessoas se encaixariam, 51 pessoas)


    não existe outro grupo de pessoas.

  • Entendi da mesma forma do Felipe Nery. Obviamente erramos, mas fiquei com a mesma impressão. Entendi o cálculo do pessoal, mas seguindo o que está escrito na questão:



    4 pessoas têm os 3 planos (ok); Não existe ninguém dos 55 que tenha apenas um plano, já que cada um dos 55 tem ao menos dois planos. (ok);


    Assim, como não existe ninguém com apenas um plano, todos ou têm dois planos ou têm três planos. Se apenas quatro têm os três planos, multiplica-se esse 4 por 3, que dá 12. Portanto, 55 - 12 = 43.


    Mais uma vez: entendo perfeitamente o cálculo do pessoal, mas o que tá escrito na questão é isso que eu falei.

  • Concordo com o Felipe Nery. O problema foi mal elaborado.

  • SOMA TUDO (32+25+33+4) SUBTRAI DO TOTAL (55) = 39

  • Questão estranha!


    São 55 pessoas no total. Quatro pessoas têm os três planos. 55 - 4 = 51


    Se a questão diz que todas as pessoas têm pelo menos 2 planos, e se já tiramos do total geral as pessoas que têm os 3 planos,logo restaram todas as pessoas que têm dois planos, ou seja, 51.


    Não estou desconsiderando as explicações dos colegas que conseguiram resolver o exercício, mas, para mim, essa questão deveria ter sido anulada pela banca.

  • A questão foi anulada pois não tem a resposta entre as alternativas.

    Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos 2 dos 3 planos citados, o número de pessoas desse grupo que possui exatamente dois dos três planos citados é igual a


    55 (possuidoras de ao menos 2) - 4 (posuidoras de exatamente 3) = 51 (seria a resposta)

  • A questão não tem a resposta entre as alternativas.

    Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos 2 dos 3 planos citados, o número de pessoas desse grupo que possui exatamente dois dos três planos citados é igual a


    55 (possuidoras de ao menos 2) - 4 (posuidoras de exatamente 3) = 51 (seria a resposta)

  • eu cheguei no seguinte reciocionio lógico somei os 4 grupo 32+25+33+4=94-55=39.

  • O EXTERMINADOR QUERIA A INTERSEÇÃO: SOMA TUDO E SUBTRAÍ DO TOTAL.


ID
2834266
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em Administração Financeira, principalmente quando se analisa a relação risco e retorno, um dos pontos mais discutidos é o da Hipótese de Mercados Eficientes − HME. Essa hipótese, oriunda das finanças, forma conceitos muito utilizados e que servem de alicerce teórico para vários modelos no mercado financeiro, principalmente em decisões de investimento e financiamento. Sobre as características da HME, é INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Encontrei em um trabalho da FEA_USP:

    Hipóteses do Mercado Eficiente:

    1. Sozinho, apenas com suas expectativas, um investidor não tem capacidade

    de influenciar os preços de negociação.

    2. Investidores são racionais – lucro x risco

    3. Todas as informações estão disponíveis aos participantes do mercado –

    gratuita e instantânea – sem privilégios.

    4. Inexistência de racionamento de capital.

    5. Ativos são divisíveis e negociáveis.

    6. Expectativas dos investidores são homogêneas quanto ao desempenho

    futuro.

  • Num mercado eficiente há iguais condições e expectativas para todos, logo não há expectativas heterogêneas

    Questão D


ID
2834269
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um empréstimo de R$ 200,00 é feito para ser pago em duas parcelas mensais, iguais e consecutivas de R$ 140,00 cada uma, vencendo a primeira no final do primeiro período. Supondo taxa de juros composta e sendo ݅i a taxa de juros mensal acordada, a expressão que representa a maneira correta para se obter i é dada por

Alternativas
Comentários
  • Gab: b)

    Fluxo de caixa: Entradas - desembolsos (200)

  • Utilizando a fórmula de desconto racional por dentro a juros compostos, trazemos as duas parcelas ao valor presente.


ID
2834272
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as seguintes informações sobre dois investimentos nos ativos A e B:


I. Desvio padrão do retorno do ativo A: 0,76.

II. Desvio padrão do retorno do ativo B: 0,25.

III. Correlação entre o retorno dos ativos A e B: 0,9


Com base nas informações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se tomarmos todos elementos de um conjunto e multiplicarmos por uma constante ,logo o resultado do desvio padrão também será o valor do desvio padrão multiplicado por esta constante.


    sendo B menor do que A, logo o resultado da multiplicação de A e de B pelo mesmo numero, teremos um retorno de B menor do que de A.

  • O desvio padrão é uma medida de quão espalhados, ou distantes da média, estão os dados, sendo assim, quanto menor o valor do desvio padrão, menor o risco de um valor distante da média.


ID
2834275
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Determine o preço teórico de uma ação para uma empresa que prevê:


I. distribuição de dividendos de R$ 0,50 (cinquenta centavos) por ação indefinidamente, aos finais dos anos;

II. os investidores exigem 10% ao ano de rentabilidade mínima;

III. analistas estão prevendo um crescimento estável dos dividendos dessa empresa, a partir do segundo ano, de 5% a.a.

Alternativas
Comentários
  • Pelo método de precificação de Gordon, tem-se:

    Po = Div / (R-g)

    Po = 0,5/(0,1-0,05)

    Po = R$10,00.

    Gab: E


ID
2834278
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre orçamento de capital, payback e taxa interna de retorno − TIR:


I. Com base na regra do período de payback, um investimento é aceitável se o seu período de payback calculado for menor do que um número predeterminado de anos.

II. Com base na regra de payback descontado, um investimento é aceitável se o seu payback descontado for menor do que um número predeterminado de anos.

III. Com base na regra do retorno contábil médio, um projeto é aceitável se seu retorno contábil médio exceder um valor-alvo.

IV. Com base na regra da TIR, um investimento é aceitável se a TIR exceder ao retorno exigido. Caso contrário, deveria ser recusado.

V. A TIR sobre um investimento é o retorno exigido que resulta em um Valor Presente Líquido igual a zero quando ela é usada como sendo a taxa de desconto.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • E - todas as assertivas.

  • Maikoo, seu comentário é extremamente útil. ajudou muito, obrigado!!

  • FONTE: Estratégia Questões.

    I. Com base na regra do período de payback, um investimento é aceitável se o seu período de payback calculado for menor do que um número predeterminado de anos. - CORRETO

    Isso mostra que o projeto foi pago antes do prazo mínimo exigido.

    O Payback informa o tempo necessário para que um investimento seja pago. Para que sejam tomas decisões a partir desse indicador, ele precisa ser comparado com o tempo esperado de retorno do investimento. Se o payback for maior que o tempo esperado de retorno, o projeto deve ser rejeitado.

    II. Com base na regra de payback descontado, um investimento é aceitável se o seu payback descontado for menor do que um número predeterminado de anos. - CORRETO

    Isso mostra que o projeto pago antes do prazo mínimo exigido. A regra de decisão é a mesma, tanto para o payback, quanto para o payback descontado.

    O Payback informa o tempo necessário para que um investimento seja pago. Para que sejam tomas decisões a partir desse indicador, ele precisa ser comparado com o tempo esperado de retorno do investimento. Se o payback for maior que o tempo esperado de retorno, o projeto deve ser rejeitado. Caso os fluxos de caixa sejam descontados a uma determinada taxa, o resultado passa a ser chamado de payback descontado.

    III. Com base na regra do retorno contábil médio, um projeto é aceitável se seu retorno contábil médio exceder um valor-alvo. - CORRETO

    Isso mostra que o projeto dará um retorno acima do esperado.

    O Retorno Contábil Médio (RCM) é igual ao lucro líquido médio de um investimento dividido pelo seu valor contábil médio. A regra do retorno contábil médio especifica que um investimento é aceitável se o seu retorno contábil médio exceder a marca especificada de um nível. (Fonte: http://www.bertolo.pro.br/AdminFin/AnalInvest/Revisao5.pdf)

    IV. Com base na regra da TIR, um investimento é aceitável se a TIR exceder ao retorno exigido. Caso contrário, deveria ser recusado. - CORRETO

    Isso mostra que o retorno do projeto está acima do mínimo exigido. O retorno exigido pode ser considerado igual à Taxa Mínima de Atratividade - TMA.

    A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que torna do VPL do projeto igual a zero. Essa taxa precisa ser comparada com a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) para que se tome decisão em projetos de investimento. Caso a TIR seja maior que a TMA, o projeto ser torna atrativo, caso contrário, o projeto não será atrativo. 

    V. A TIR sobre um investimento é o retorno exigido que resulta em um Valor Presente Líquido igual a zero quando ela é usada como sendo a taxa de desconto. - CORRETO

    Esta é a definição de TIR.

    O Valor Presente Líquido (VPL) diz respeito soma dos fluxos de caixa de caixa do projeto, descontados a uma determinada taxa. Quando essa taxa torna o VPL igual a zero, ela é chamada de Taxa Interna de Retorno (TIR).


ID
2834281
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Imagine que um zero coupon bond foi emitido no mercado financeiro pelo valor de face de R$ 100.000,00 a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano e maturidade de 2 anos. O valor de emissão desse título foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 100.000/1,1^2 = 82.644,63

  • VALOR DE FACE = VALOR NOMINAL

    VALOR DE EMISSÃO= VALOR ATUAL


    N = A(1+i)^n


    100000= A (1,1)^2

    A= 100000/1,21

    A= 82.644,63.

  • Fiz toda conta correta, mas esqueci de alterar os 10% para 0,10. :/

  • É só pegar o valor de face e dividir pelo fator de acréscimo que é 10% = 1,21, pois são dois anos. 100.000/1,21=82.644,63

  • M=C (1+i)

    100.000 = C (1+0,10)^2

    100.000/ (1,21) = C

    82.644


ID
2834284
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre decisões na administração financeira:


I. Para um projeto em que o Valor Presente Líquido é positivo, cria-se valor econômico e aumenta a riqueza dos acionistas.

II. Para um projeto em que o Valor Presente Líquido é igual a zero significa que o seu retorno é zero.

III. O Valor Presente Líquido reflete quanto o projeto agregou de valor econômico, ou seja, apenas quanto os credores valorizaram seu capital investido.

IV. Quando a taxa interna de retorno é menor que a taxa mínima de atratividade − TMA, o investimento deve ser rejeitado.


É correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • I) autoexplicativa

    II) O VPL = 0 não significa retorno igual a zero, mas significa que o valor agregado (diferença entrada/saída) foi nula, ou seja, indiferente. Se o retorno fosse zero, o VPL seria fatalmente negativo, visto que só haveria aporte de recursos, mas não haveria retorno sobre o investimento.

    III) O VPL também pode demonstrar que o credor sofrerá perdas ou que o investimento será indiferente, portanto, não se pode afirmar que o VPL indica "apenas a valorização".

    IV) autoexplicativa


ID
2834290
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um investidor aplicou R$ 20.000,00 em um Certificado de Depósito Bancário pré-fixado de 90 dias que pagou uma taxa de juros efetiva de 12% no período. Sabe-se que a alíquota do Imposto de Renda para esse tipo de aplicação (período) é de 22,5%. O valor líquido recebido pelo investidor no final do prazo foi, em reais,

Alternativas
Comentários

  • Juros recebido após investir 20000 em 12% de taxa:

    20000 . 12 / 100 = 2400 reais de juros. Porém, falta descontar a o imposto de renda nesse juros que eu recebi.



    Imposto de renda é 22,5% em cima dos juros efetivo então 22,5% de 2400 = (22,5*2400/100) = 540 é o imposto.


    2400 - 540 = 1860. Imposto descontado



    Soma o imposto descontado com os 20000 que é o nosso valor investido = 21860

    Letra B



  • Errei ao calcular o Imposto sobre o total (capital + juros)...

  • tamo junto adrianemp !!! esquecimento que o imposto de renda incide apenas sobre o rendimento.

  • formula direta =

    20000*12/100= 2400

    2400*22,5/100 = 540

    logo

    2400-540=1860+20,000 = 21860

    então letra B

    ou podemos aplicar nas formulas que seria a base de calculo;

    J=C.I.T

    J=20000*12%*t= 1 período

    logo precisamos transformar 12% em decimais para trabalharmos com os mesmos numeros

    I=12/100=0.12


    J=20000*0,12*1

    J=2.400

    OU seja QUAL NOSSO MONTANTE

    M=C+J

    M=20000+2400=22400.

    Observe que temos o imposto de renda em cima do juros então

    J=C.I.T

    J=2400.22,5%.1

    J=2400*0,225*1

    J=540

    LOGO

    M=2400-540 = 1860

    M=20000+1860

    M=21860.


  • fazer declaração de IR serviu!!!

    pertenceremos!!!!


ID
2834293
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa deseja investir em um imobilizado para a sua loja e o fornecedor lhe ofereceu as seguintes condições:


a. Preço à vista = R$1.800,00;

b. Preço a prazo = entrada de R$300,00 e R$ 1.650,00 em 60 dias.


A taxa de juros simples mensal cobrada pelo fornecedor, na venda a prazo foi de

Alternativas
Comentários
  • D. 5,00% a.m.

  • Preço à vista: 1800,00


    Diminui 1800 - 300,00 (entrada) = 1500

    JUROS = RENDIMENTO - CAPITAL => 1650 - 1500 = 150


    J = C.I.T

    150 = 1500.I. 2

    I = 0,05 = 5%


  • Desculpe a ignorância. Estou recomeçando a estudar agora. O que seria o I e o T da fórmula que a Márcia mostrou ali? O J eu entendi que é o juros, o C seria o capital. O I e o T eu não sei. Se puderem me ajudar, desde já, muito obrigada.

  • Marina, a letra i se refere a taxa; o t se refere ao tempo.

  • prfv alguem me tira uma duvida, q esta me atrapalhando... e q eu n estou sabendo diferenciar qual o capital... exemplo o capital e o valor inicial , ou seja o valor de entrada... entao se ela deu entrada de 300,00 entao o capital n deveria ser 300... e sobre isso q sta me atrapalhando nos calculos n saber distinguir o capital ... alguem ai poderia me explicar

  • Errei ao utilizar 1.800 como capital...

  • O i é a taxa e o t é o tempo (período)
  • Juros = capital inicial * n * i

    J=150 Juros é a diferença entre o que foi paga à prazo e o que seria pago à vista = 1950-1800.

    C = se, ao utilizar a opção à prazo, ele pagou à vista os 300, esse valor não faz parte do capital inicial que será aplicado na conta do juros. Então, o montante final é 1650(total a prazo) e o montante inicial seria o 1650 menos o juros.

    C = 1650 -150 = 1500

    60 dias são 2 meses, então n = 2

    i é a taxa

    J = C*n*i

    150 = 1500*2*i

    i = 150/3000

    i = 1/200 = 0,05%

  • Galera, após dar 300 de entrada, o capital o qual será aplicado o juros passa a ser 1500

  • Galera, após dar 300 de entrada, o capital o qual será aplicado o juros passa a ser 1500

  • pessoal, tudo bem?

    eu pensei que o TOTAL A PRAZO era = 300 + 1650, ou seja, R$1950,00.

    qual o erro? alguém poderia me esclarecer por gentileza?

  • a. Preço à vista = R$1.800,00;

    b. Preço a prazo = entrada de R$300,00 e R$ 1.650,00 em 60 dias

    J= Juros

    n= qto meses à prazo

    i= taxa de juros

    C=montante final

    Juros = capital inicial * n * i

    C = se, ao utilizar a opção à prazo, ele pagou à vista os 300, esse valor não faz parte do capital inicial que será aplicado na conta do juros.

    1.650+ 300= 1950 entrada total a prazo

    1950-1800= 150

    Então, o montante final é 1650 (total a prazo)

    J= 150 Juros é a diferença entre o que foi paga à prazo e o que seria pago à vista

    C = 1650 -150 = 1500

    montante inicial seria o capital inicial * n * i

    60 dias são 2 meses, então n = 2

    i é a taxa

    J = C*n*i

    150 = 1500*2*i

    i = 150/3000

    dividi 150 por 3000

    i = 0,05%

  • LETRA D

    1800 VISTA

    PRAZO: 300 entrada + 1650 (2 meses)

    1800 - 300 = 1500 --->C

    1650- 1500 = 150 ---->J

    J= CIT

    150 = 1500 i . 2

    i= .05 ----> 5%


ID
2834302
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os procedimentos contábeis orçamentários, uma entidade do setor público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.


    a) Utiliza os saldos das contas das classes 3 e 4 para apurar o resultado de execução orçamentária do exercício. ERRADO. Utilizam-se os saldos das contas das classes 3 e 4 para apurar o resultado PATRIMONIAL. Para apuração do resultado ORÇAMENTÁRIO, utilizam-se as contas das classes 5 e 6.


    b) Reconhece a receita orçamentária quando da ocorrência do seu fato gerador. ERRADO. A receita é reconhecida pelo seu fato gerador quando analisada sob a ótica PATRIMONIAL. Na ótica orçamentária a receita é reconhecida na ARRECADAÇÃO.


    c) GABARITO.


    d) Reconhece um passivo circulante quando da inscrição de restos a pagar não processados. ERRADO. Não há reconhecimento de passivo circulante, uma vez que não houve o estágio da LIQUIDAÇÃO da despesa (ou a fase "Em Liquidação), ou seja, a obrigação ainda não foi reconhecida. Nesse caso, tais obrigações apenas integram o passivo financeiro (apurado em quadro próprio).


    e) Controla a programação financeira com base nos registros contábeis realizados no subsistema patrimonial. ERRADO. A programação financeira é controlada com base no subsistema de compensação/controle.

  • Antes de analisar as alternativas, vamos relembrar o conceito de classes e a sua relação com os demonstrativos contábeis que já estudamos:

    Agora sim, vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois as classes utilizadas para apurar o resultado orçamentário são as classes 5 e 6. Em contrapartida, as classes 3 e 4 podem ser utilizadas para calcular o resultado patrimonial.

    A alternativa B) está errada, pois o reconhecimento da receita e da despesa (sob o aspecto patrimonial, que é o que importa na contabilidade aplicável ao setor público) ocorre com o fato gerador (princípio da competência).

    A alternativa C) está certa, pois, de fato, a Classe 6 trata do Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.

    A alternativa D) está errada, pois o registro no Passivo Circulante se dá apenas quando ocorrido o fato gerador da despesa e não na inscrição da despesa em Restos a Pagar. Isso determinará se os Restos a Pagar Não Processados serão inscritos como “a liquidar” ou “em liquidação (MCASP, 8ª ed., pgs. 123/124).

    A alternativa E) está errada, pois a programação financeira é controlada no subsistema de compensação/controle, mais especificamente na classe 7, grupo 2. Vejamos:

    Gabarito: LETRA C


ID
2834305
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Execução da Administração Financeira e Execução da Dívida Ativa são

Alternativas
Comentários
  • GABARITO. C


    CLASSE 8 - CONTROLES CREDORES


    8.1 - EXECUÇÃO DE ATOS POTENCIAIS

    8.2 - EXECUÇÃO DA ADM FINANCEIRA

    8.3 - EXECUÇÃO DA DIVIDA ATIVA

    8.4 - EXECUÇÃO DOS RISCOS FISCAIS

    8.5 - APURAÇÃO DE CUSTOS

    8.6 - OUTROS CONTROLES


    OBS. CLASSES 7 E 8 REFEREM-SE A NATUREZA TÍPICA DE CONTROLE.

  • Questão decoreba que exige conhecimento dos grupos do PCASP. Consultando os grupos da Classe 8, constatamos o seguinte:

    Dessa forma, verificamos que as contas mencionadas no texto da questão são grupos da classe 8 – Controles Credores. Portanto, está correta a alternativa C).

    Gabarito: LETRA C

  • Gabarito: C

    8 – Controles Credores

    • 8.1 - Execução dos Atos Potenciais
    • 8.2 - Execução da Administração Financeira
    • 8.3 - Execução da Dívida Ativa (a)
    • 8.4 - Execução dos Riscos Fiscais
    • 8.5 - Execução dos Consórcios Públicos
    • 8.8 - Apuração de Custos
    • 8.9 - Outros Controles

    ___________________________________________________________________________________________________

    Cuidado para não confundir as classes com EXECUÇÃO no nome

    Esqueminha:

    Classe 6 Executa o POR

    • 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
    • 6.1 - Execução do Planejamento
    • 6.2 - Execução do Orçamento
    • 6.3 - Execução de Restos a Pagar

    Classe 8 executa os demais

    Fonte: QC


ID
2834308
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Durante a execução orçamentária referente ao exercício financeiro de 2015, um Conselho Regional de Medicina − CRM teve gastos com diárias que foram concedidas aos conselheiros para participarem de sessões plenárias em 2015. No mesmo ano, o CRM devolveu o valor de uma anuidade paga indevidamente em 2015 por um profissional registrado. Com base no disposto no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os gastos com diárias e a restituição da anuidade são classificados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 3 – Outras Despesas Correntes


    Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.


    Fonte Mcasp 7 Ed.

  • as diária são denominadas outras despesas correntes que são aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílioalimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

    Já a restituição de uma anuidade paga de forma indevida se enquadra a outras receitas correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras

  • OUTRAS RECEITAS CORRENTES: O JUROS MIRRA

    JUROS

    MULTA

    INDENIZAÇÃO

    RECEBIMENTO DE DÍVIDA ATIVA

    RESTITUIÇÃO

    ALIENAÇÃO DE BENS APREENDIDOS

  • Apenas uma Observação:

    Receita do CRM (Anuidades)

    Se foi feita uma devolução de uma Receita logo seria uma (-) Dedução de Receita.

    A contabilidade utiliza conta redutora de receita orçamentária para evidenciar o fluxo de recursos da receita orçamentária bruta até a líquida, em função de suas operações econômicas e sociais. Assim, deverá ser registrado o valor total arrecadado na rubrica “6.2.1.2.x.xx.xx – Receita Realizada”, observada a natureza da receita orçamentária, conforme ementário. Após isso, a devolução ou transferência de recursos arrecadados que pertençam a terceiros deve ser registrada em um dos detalhamentos da rubrica “6.2.1.3.x.xx.xx – (-) Deduções da Receita Orçamentária”, utilizando a natureza de receita originária.

  • - CRM teve gastos com diárias(despesa) que foram concedidas aos conselheiros para participarem de sessões plenárias em 2015.

    Outras Despesas Correntes

    Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições,subvenções, auxílio alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

    -No mesmo ano, o CRM devolveu o valor de uma anuidade paga indevidamente(receita) em 2015 por um profissional registrado.

    Outras Receitas Correntes:

    Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente,tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras.

    Gab'A'

  • Itens que entram no orçamento como Despesas com Pessoal:

    vencimentos;

    vantagens fixas ou variáveis;

    subsídios;

    adicionais;

    horas extras;

    gratificações;

    encargos sociais; e

    contribuições recolhidas pelo ente à previdência.


ID
2834311
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as seguintes informações extraídas das demonstrações contábeis de um Conselho Regional de Medicina referentes ao exercício financeiro de 2015:


Dotação Inicial: ..................................................................................................... R$ 110.000.000,00

Dotação Atualizada: ............................................................................................. R$ 118.000.000,00

Despesa Empenhada: .......................................................................................... R$ 111.000.000,00

Despesa Paga: ..................................................................................................... R$ 104.000.000,00

Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015: ................................ R$     5.000.000,00


Com base nessas informações, o valor dos Restos a Pagar Processados inscritos em 31/12/2015 foi, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Total de restos a pagar inscritos(valores empenhados e não pagos liquidados e não liquidados)- restos a pagar não processados( valores empenhados, não liquidados e nem pagos)= Restos a pagar processados (valores empenhados, liquidados e não pagos).


    7000 - 5000 = 2000

  • Despesa empenhada --------------- R$ 111.000,00

    Despesas pagas --------------------- (R$ 104.000,00)

    Diferença ------------------------------- R$ 7.000,00

    Restos a pagar não processados (R$ 5.000,00)

    Restos a pagar processados R$ 2.000,00


    Alternativa E.

  • GAB E


    Despesa empenhada - Despesas pagas = Restos a pagar

    Restos a pagar processados = liquidados

    Restos a pagar não processados = não liquidados


    A questão já informa o valor do RP não processados


    Empenhada 111 – 104 pagos = RP 7 milhões => 7 milhões de RP – 5 milhões de RPnão processados = 2 milhões de RP processados

  • Gab. E

     

    Resumindo......

     

    Pega o valor total empenhado ( 111.000.000,00), desconta-se o que foi pago + o que foi inscrito em RP não processado (109.000.000,00). Agora subtrai do valor empenhado, terá 2 milhões processado.

     

    111.000.000,00 -  109.000.000,00 = 2.000.000.00

  • Processado = liquidado - pago

    Processado = liquidado - 104.000.000


    Então preciso achar o que foi liquidado.


    Não processado = empenhado - liquidado

    5.000.000 = 111.000.000 - liquidado

    liquidado = 111.000.000 - 5.000.000

    liquidado = 106.000.000


    Logo, processado = 106.000.000 - 104.000.000 = 2.000.000


    Aulas prof Sérgio Mendes



  • Para encontrarmos o valor dos RP processados inscritos precisamos saber o valor das despesas liquidadas. Veja que a questão não nos forneceu, mas ela forneceu o valor dos RP não processados inscritos. Assim, temos:

    RP não processados = despesas empenhadas – despesas liquidadas

    5.000.000,00 = 111.000.000,00 – despesas liquidadas

    Despesas liquidadas = 6.000.000,00

    RP processados = despesas liquidadas – despesas pagas

    RP processados = 6.000.000,00 - 4.000.000,00 = 2.000.000,00

    Gabarito: E

  • LETRA E).

    Há dois caminhos de resolução da questão:

    1)

    Despesa Empenhada: .......................................................................................... R$ 111.000.000,00

    Despesa Paga: ..................................................................................................... R$ 104.000.000,00

    Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015: ................................ R$ 5.000.000,00

    DESPESA EMPENHADA - DESPESA PAGA = TOTAL DE RESTOS A PAGAR

    111 - 104 = 7 (total de restos a pagar: RPp + RPnp)

    Logo, restos a pagar processados será igual:

    RPp = RPtotal - RPnp

    RPp = 7 - 5

    RPp = R$ 2.000.000,00

    2)

    Despesa Empenhada: .......................................................................................... R$ 111.000.000,00

    Despesa Paga: ..................................................................................................... R$ 104.000.000,00

    Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015: ................................ R$ 5.000.000,00

    RP NÃO PROCESSADO = DESPESA EMPENHADA - DESPESA LIQUIDADA

    5 = 111 - DL

    L = 111 - 5

    L = 106 (é a despesa liquidada)

    Logo, restos a pagar processados será igual:

    RPp = DESPESA LIQUIDADA - DESPESA PAGA

    RPp = 106 - 104

    RPp = R$ 2.000.000,00


ID
2834314
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com o intuito de atender a despesas de pequeno vulto, como, por exemplo, a realização de um evento em 2016 pelo Conselho Regional de Medicina, pode ser concedido suprimento de fundos com a entrega de numerário a funcionário

Alternativas
Comentários
  • 7.2.1 A entrega do numerário ao suprido será mediante definição de limite de utilização no Cartão de Pagamento do Governo Federal no Autoatendimento Setor Público do Banco do Brasil, após a liquidação do empenho.


    Manual SIAFI, Pagina 5

    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/021100/021121

  • GAB A – errei, respondi E

    7.2.1 A entrega do numerário ao suprido será mediante definição de limite de utilização no Cartão de Pagamento do Governo Federal no Autoatendimento Setor Público do Banco do Brasil, após a liquidação do empenho. Manual SIAFI, Pagina 5 http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/021100/021121



    B – errado – acho que a justificativa é a seguinte: Decreto 93.872/1986, “Art. 38. Não será permitido o pagamento antecipado de fornecimento de materiais, execução de obra, ou prestação de serviço, inclusive de utilidade pública, admitindo-se, todavia, mediante as indispensáveis cautelas ou garantias, o pagamento de parcela contratual na vigência do respectivo contrato, convênio, acordo ou ajuste, segundo a forma de pagamento nele estabelecida, prevista no edital de licitação ou nos instrumentos formais de adjudicação direta.”


    C e D – errados - ART. 45 - Decreto 93.872/1986 NÃO SE CONCEDERÁ SUPRIMENTO DE FUNDOS:

     

    1) a responsável por 2 SUPRIMENTOS; (FCC/2015/2016)

    2) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, SALVO quando não houver na repartição outro servidor (PRINCÍPIO DA SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES)

    3) a responsável por SUPRIMENTO DE FUNDOS que não tenha PRESTADO CONTAS de sua aplicação;

    4) servidor declarado em alcance (prestou contas fora do prazo ou teve suas contas IMPUGNADAS)


    E - errado - não consegui justificar

  • A letra E está errada porque a restituição do $$ concedido por suprimento de fundo será...


    1) anulação de despesa = se ocorrer no mesmo exercício financeiro da concessão;


    2) receita orçamentária = se ocorrer após o fim do exercício.

  • O art. 68 da Lei nº 4.320/1964, ao tratar sobre o tema, dispôs o seguinte: “[…] o regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.”

  • Entrega de numerário após o empenho e a LIQUIDAÇÃO?

  • Não pode ser concedido suprimento de fundo para funcionário que já pagou a despesa com seus próprios recursos?

  • A) após o empenho e a liquidação da despesa orçamentária. (certa, eu sabia que é obrigatório empenho, liquidação é surpresa, mas já vou anotar no meu material, essa opção é a certa porque as outras contêm erros claros!)

    B) para fins de restituição de despesa já paga pelo funcionário a uma gráfica. (não é ressarcimento e sim adiantamento, se fosse ressarcimento a corrupção aumentaria, então o controle desse dimdim é feito antes)

    C) responsável por dois suprimentos de fundos, cujo prazo para prestação de contas não venceu. (2 é o limite)

    D) responsável por suprimento de fundos, cuja prestação de contas do recurso foi impugnada. (em alcance não pode)

    E) que, se devolvido parcialmente em 2016, provocará o aumento de uma receita orçamentária. (devolvido no mesmo ano = reverte à dotação, não aumenta nada, só volta para onde estava. Devolvido no ano seguinte = receita desse ano seguinte)


ID
2834317
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere as transações, a seguir, ocorridas em dezembro de 2015 em um Conselho Regional de Medicina − CRM:


− Pagamento das anuidades pelos profissionais na rede bancária credenciada no valor de R$ 8.000.000,00, cujos direitos a receber já tinham sido reconhecidos pela contabilidade do CRM em janeiro de 2015.

− Juros auferidos e recebidos, no valor de R$ 200.000,00, referentes a aplicações financeiras.

− Taxas arrecadadas no valor de R$ 50.000,00 referentes à emissão de cédulas de identidade profissional. A emissão ocorreu no mês de janeiro de 2016.

− Arrecadação de multas e juros, no valor de R$ 600.000,00, referentes a 2014.

− Pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 4.000.000,00 referentes a dezembro de 2015, cuja obrigação ainda não havia sido reconhecida pela contabilidade do CRM.

− Pagamento de bolsas de estudo e pesquisa a estudantes no valor de R$ 250.000,00 referentes a novembro de 2015, em uma transação sem contraprestação.

− Depreciação dos ativos imobilizados referente a dezembro de 2015 no valor de R$ 500.000,00.

− Pagamento a pessoas jurídicas no valor de R$ 300.000,00 referente a despesa orçamentária empenhada e liquidada em 2014. A despesa orçamentária era referente a serviços de consultoria.

− Inscrição, em 31/12/2015, de Restos a Pagar não Processados no valor de R$ 5.000.000,00. 

Essas transações, tomadas em conjunto, geraram no Resultado Patrimonial de 2015 do CRM

Alternativas
Comentários
  • + Juros auferidos e recebidos, no valor de R$ 200.000,00, referentes a aplicações financeiras

     

    - Pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 4.000.000,00 referentes a dezembro de 2015, cuja obrigação ainda não havia sido reconhecida pela contabilidade do CRM

     

    - Depreciação dos ativos imobilizados referente a dezembro de 2015 no valor de R$ 500.000,00

  • Alguém que possa esclarecer as minhas dúvidas!


    1 - Se é o Resultado Patrimonial, então deveremos elaborar a DVP, certo?

    2 - Qual o motivo de a Receita no valor de R$ 8 MM não entrar, já que se refere a 2015?

    3 - O pagamento da bolsa de estudos não seria uma despesa? Já que se trata de uma transação sem contraprestação.


    Nas minhas contas seriam:

    Receitas: 8.000.000,00 + 200.000 = 8.200.000,00

    Despesas: 250.000 + 500.000 = 750.000

    Resultado Patrimonial = 7.450.000



    No meu entender esse valor de R$ 4 MM não entraria, uma vez que a despesa não havia sido reconhecida pela contabilidade:

    Pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 4.000.000,00 referentes a dezembro de 2015, cuja obrigação ainda não havia sido reconhecida pela contabilidade do CRM.

  • Ricardo Sérgio Carvalho de Oliveira, a questão pede o efeito do conjunto de lançamentos nela explicitados, a receita de 8.000.000,00 teve o seu direito reconhecido em janeiro e neste momento sim houve a VPA e quanto ao pagamento de bolsas é referente a novembro de 2015 mês cujo reconhecimento da despesa ocorreu.

  • +8.0000.000 +200.000 +600.000 -4.000.000 -500.000

  • VPA                                     200.00

    Anuidade                          não diz de quando são o exercício das contribuicoes)

    Juros                                   200.000

    VPD                                     4.500.000

    nao houve o serviço dos alunos para reconhecer

    Depreciação                     500.000

    Pessoal                                 4.000.000

    Resultado: 4.300.000

  • A questão quer saber os efeitos no patrimônio das transações cujos fatos geradores ocorreram em dez de 2015.

  • Ricardo Sérgio, sobre a questão do "Pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$4.000.000". O fato de a obrigação não ter sido reconhecida anteriormente significa que a despesa ainda não havia sido empenhada. Como foi paga em dezembro, entende-se que houve o empenho e liquidação em dezembro também. Por isso ela entraria no cálculo.

    Se eu estiver equivocado, avisem-me, por favor.

  • Os restos a pagar não processados não constam no passivo circulante e nem constam no passivo não circulante. Por isso não alteram o patrimônio para fins de elaboração da DVP.

  • Novamente, basta identificar dentre os lançamentos quais transações são VPA e quais são VPD para depois calcular o Resultado Patrimonial. Vamos lá:

    Agora, basta tomarmos a diferença das VPA e VPD no ano:

    Resultado Patrimonial = Total das VPA – Total das VPD

    Resultado Patrimonial = (200.000) – (500.000 + 4.000.000)

    Resultado patrimonial = 200.000 – 4.500.000 

    Resultado patrimonial = – 4.300.000

                   Portanto, está certa a letra A).

    Gabarito: LETRA A

  • VPA = 200 (Juros)

    VPD= 4.500 (Despesas com pessoal + Depreciação)

    200 - 4.500 = - 4.300

    Gab A

  • Questão sem gabarito. Ela descreve essas ocorrências do mês de dezembro, porém quer saber o resultado do ano de 2015. Se tivesse pedido o resultado do mês de dezembro de 2015, aí sim estaria correto.

  • O comando da questão solicita o Resultado Patrimonial de 2015 e não de dezembro de 2015. Nesse caso deveria considerar a receita lançada em janeiro de 2015.


ID
2834320
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere as transações, a seguir, ocorridas em dezembro de 2015 em um Conselho Regional de Medicina − CRM:


− Pagamento das anuidades pelos profissionais na rede bancária credenciada no valor de R$ 8.000.000,00, cujos direitos a receber já tinham sido reconhecidos pela contabilidade do CRM em janeiro de 2015.

− Juros auferidos e recebidos, no valor de R$ 200.000,00, referentes a aplicações financeiras.

− Taxas arrecadadas no valor de R$ 50.000,00 referentes à emissão de cédulas de identidade profissional. A emissão ocorreu no mês de janeiro de 2016.

− Arrecadação de multas e juros, no valor de R$ 600.000,00, referentes a 2014.

− Pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 4.000.000,00 referentes a dezembro de 2015, cuja obrigação ainda não havia sido reconhecida pela contabilidade do CRM.

− Pagamento de bolsas de estudo e pesquisa a estudantes no valor de R$ 250.000,00 referentes a novembro de 2015, em uma transação sem contraprestação.

− Depreciação dos ativos imobilizados referente a dezembro de 2015 no valor de R$ 500.000,00.

− Pagamento a pessoas jurídicas no valor de R$ 300.000,00 referente a despesa orçamentária empenhada e liquidada em 2014. A despesa orçamentária era referente a serviços de consultoria.

− Inscrição, em 31/12/2015, de Restos a Pagar não Processados no valor de R$ 5.000.000,00. 

Essas transações, tomadas em conjunto, geraram no Resultado Financeiro de 2015 do CRM, conforme evidenciado no Balanço Financeiro,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.


    Apesar de o Balanço Financeiro ter estrutura própria, sempre resolvo esse tipo de questão (que pede o resultado financeiro) somando as entradas de caixa e diminuindo as saídas. Assim, temos:


    Entradas:

    Anuidades - 8 milhões

    Juros de aplicação - 200 mil

    Taxas - 50 mil

    Arrecadação de juros e multas - 600 mil


    Saídas:

    Pessoal - 4 milhões

    Bolsas de estudo - 250 mil

    Pagamento a PJ - 300 mil


    Total: entrada líquida de R$ 4.300.000,00.


    Nesse tipo de questão deve-se levar em conta somente o que envolve DINHEIRO. Por isso a exclusão da depreciação e da inscrição em restos a pagar da soma das saídas.

  • Inscrição em Restos a Pagar não entra no cálculo do Resultado Financeiro?

  • Ingressos:                                                              Dispêndios:       


    Receita orçamentária:                                                    Despesa Orçamentária:


       Anuidades - 8 milhões                                                   Pessoal - 4 milhões

       Juros de aplicação - 200 mil                                          Bolsas de estudo - 250 mil

      Taxas - 50 mil                                                            Pagamento a PJ - 300 mil

      Arrecadação de juros e multas - 600 mil                     

    (SUPERÁVIT)

      Total: 8.850.000 -----------------------------------------------> Total: 4.550.000 => superávit = 4.300.000


    Receita extraorçamentária:                                               Despesa extraorçamentária:


      Restos a Pagar não Processados - R$ 5.000.000,00


    Disponibilidade do período anterior:                                       Disponibilidade para o exercício seguinte:


    Total:                                                                  Total:

  • Gab. B.


    Complementando...


    Para a FCC, se a questão falar só em:


    A) recebimentos e pagamentos: NÃO se inclui a inscrição em RP (restos a pagar), porque ele vai ser adicionado e retirado do resultado financeiro, como despesa orcamentária e ingresso extraorçamentário.


    Lembrete:


    Movimentação no BF (balanço financeiro): (Rec. Arrec. - Desp. Emp.) + (Ingressos Extraorç. - Dispêndios Extraorç.)



    B) fases de execução de receitas e despesas orcamentárias: inclui-se a inscrição em RP.

  • Conforme o professor Gilmar Possati (Apostila do Estratégia Concurso) há duas formas de calcular o Resultado Financeiro:

    1.Resultado Financeiro = Total de Ingressos – Total de Dispêndios;

    2.Resultado Financeiro = Saldo atual (exercício seguinte) – Saldo do Exercício Anterior



    O resultado financeiro é o quantitativo obtido a partir das diversas movimentações ocorridas (ingressos e dispêndios) no exercício. Trata-se de uma variável fluxo.



    Não entendi porque os restos a pagar não entraram no cálculo do resultado financeiro. alguém poderia explicar?


  • Depreciação eh conta de resultado

    Restos a pagar: receita orçamentária para compensar a sua inclusão na despesa orçamentária

    Qualquer erro mandar msg

  • Não entendi essa questão. O Balanço Financeiro considera os Restos a pagar inscritos como Ingressos Extraorcamentarios. Porém, não posso considerar os R $ 300 mil, pois já foi empenhado em 2014. O BF considera as Receitas Arrecadadas e as Despesas Empenhadas. A DFC que considera as despesas pagas. Nos meus cálculos o resultado daria R $ 9.600.000,00
  • Uma questão da FCC de 2016 - Q766144 QConcurso

    Engraçado que nessa questão a FCC considerou RP no cálculo do R. Financeiro.

             BALANÇO FINANCEIRO

    1) Receita Orçamentária Arrec...18.870.000   5) Despesas Emp.............42.790.000

    2) Transf. Receb..........................26.000.000   6) Transf. Financ. Conc....1.380.000   

    3) Receita Extraorç.....................2.500.000  7) Despesa Extraorç.........1.540.000

    RP inscritos em 31/12/15...2.500.000,00           Pmto de RP (2014) ...1.540.000

    (4) SI CX........................................0,00              8) SF CX.(1+2+3+4-5-6-7)...1.660.000

    Fonte: Alan Brito ( colega aqui do QC)

  • A banca por certo mudou sua maneira de cobrança para o RESULTADO FINACEIRO pois nas questões atuais são considerados as inscrições em resto a pagar como entradas EXTRAorçamentárias.

    O gabarito atual daria R$ 9.300.000 aumento.


ID
2834323
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma obrigação contratual que pode vir a afetar o patrimônio de um Conselho Regional de Medicina deve ser registrada em contas de informação de natureza

Alternativas
Comentários

  • ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS APLICADA AO SETOR PUBLICO - MACASP - PARTE 4



    8 CONTROLE CREDORES DO PASSIVO :


    8.1 EXECUÇÃO DOS CONTROLES POTENCIAL





  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    As contas de natureza de informação de controle registram, processam e evidenciam os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.  

    Nesse sentido, uma obrigação contratual que pode vir a afetar o patrimônio de um Conselho Regional de Medicina deve ser registrada em contas de informação de natureza de controle, pois é um ato potencial passivo. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527


ID
2834326
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais e legais referentes ao orçamento público, na Lei Orçamentária Anual

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.


    Lei Federal nº 4.320/1964: "Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções."

  • Princípio do Orçamento Bruto - todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedada quaisquer deduções.

  • FIQUEI NA DUVIDA NA OPÇÃO E


    Segue resolução:



    as despesas com salários de pessoal civil - DESPESA CORRENTE -PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

    e a despesa com serviços de terceiros pessoa física - DESPESA CORRENTE - OUTRAS DESPESAS CORRENTES

    único elemento de despesa. ERRADO - ELEMENTOS DIFERENTES

  • LETRA A: depósito em caução é receita extraorçamentária (receitas que não integram o orçamento público).


    A letra c alguém ajuda?


    Obrigada

  • Tatiana, também fiquei nessa dúvida. Segue o que encontrei no MCASP:


    As despesas de caráter orçamentário necessitam de recurso público previsto

    para sua realização e devem ser autorizados pelo Poder Legislativo, exceto quando se tratar de

    créditos adicionais do tipo extraordinário, os quais, por sua natureza, não carecem de

    determinação da origem de recursos para sua cobertura. Assim, as despesas orçamentárias

    constituem instrumento para alcançar os fins dos programas governamentais. É exemplo de

    despesa de natureza orçamentária a contratação de bens e serviços para realização de

    determinação ação, como serviços de terceiros, pois se faz necessária a emissão de empenho

    para suportar esse contrato.


    Pelo que eu entendi, a depreciação só é calculada em natureza patrimonial (VPD), pois a despesa orçamentária de capital já foi integralmente lançada quando da compra do bem. Se alguém tiver algo mais concreto, agradeço.

  • A depreciação não é uma despesa orçamentária, ela não compõe o orçamento nem as fases da despesa, é contabilizada na vpd

  • Gabarito: letra D.

    Lei Federal nº 4.320/1964: "Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções."

  • Princípio do Orçamento Bruto

    Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público.

    Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1º do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais "

    Dessa forma, as cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. Como exemplo desse procedimento pode-se citar o caso da Arrecadação do Imposto Territorial Rural, que se constitui numa receita prevista no orçamento da União para 2004 com o valor de R$ 309,4 milhões. No mesmo orçamento, fixa-se uma despesa relativa à Transferência para Municípios (UO 73108-Transferências Constitucionais) no valor de R$ 154,7 milhões.

    Ou seja, se o Orçamento registrasse apenas uma entrada líquida para a União de apenas R$ 154,7 milhões, parte da história estaria perdida.

    http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Princípio do Orçamento bruto, que está previsto no artigo 6 da lei 4.320/64.


ID
2834329
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública municipal recebeu, em abril de 2015, uma doação no valor de R$ 550.000,00 de um organismo internacional que atua para a expansão da rede de saneamento básico. O prefeito decidiu utilizar este recurso com obras de saneamento que já haviam sido iniciadas. Todavia, em 30 de abril de 2015, o crédito orçamentário disponível para Obras e Instalações era R$ 200.000,00 e o prefeito decidiu que, até o final do exercício de 2015, ainda seriam executadas despesas no valor de R$ 550.000,00. Neste caso, para a execução da despesa de R$ 550.000,00 a partir de 30 de abril de 2015, foi necessária a abertura de crédito adicional

Alternativas
Comentários
  • Crédito Suplementar

    Crédito destinado a reforçar as dotações consignadas no orçamento em vigor. A abertura de crédito suplementar depende de prévia autorização legislativa.




    GABARITO: LETRA "B"

  • Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação

    orçamentária. Tal espécie de crédito incorpora-se ao orçamento, adicionando-se

    à dotação orçamentária que deva reforçar. Os créditos suplementares terão

    vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e sua abertura

    depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.

    A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos

    suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade

    de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por lei

    (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são abertos por

    decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade

    de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e

    publicação da respectiva lei.


    Gabarito: B

  • Créditos Adicionais


    Conceito: são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. Visam oferecer flexibilidade e permitir a operacionalidade do sistema orçamentário. Podem ser suplementares, especiais ou extraordinários.


    Suplementares: têm a função de reforçar as dotações orçamentárias, isto é, quando já existe uma dotação, mas esta se mostra insuficiente. Sua autorização pode estar diretamente contida no próprio texto da Lei Orçamentária Anual (LOA); Sua vigência se restringe ao exercício financeiro referente ao orçamento em execução; Abertos por decreto executivo; Sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e é precedida de justificativa e indicação da fonte de recursos correspondentes.


    Especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Ou seja, é criado um novo item de despesa, algo que não fora previsto e contemplado na LOA. Autorizados por meio de lei específica; Sua vigência se restringe ao exercício financeiro em que forem autorizados, a não ser que isso ocorra nos últimos 4 meses do ano. Neste caso, os créditos poderão ser incorporados ao orçamento do exercício subseqüente, nos limites dos respectivos saldos; Abertos por decreto executivo; Sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e é precedida de justificativa e indicação da fonte de recursos correspondentes.


    Extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Autorizados e abertos por meio de Medida Provisória (União) e Decreto (Estados e Municípios); Sua vigência se restringe ao exercício financeiro em que forem autorizados, a não ser que isso ocorra nos últimos 4 meses do ano. Neste caso, os créditos poderão ser incorporados ao orçamento do exercício subseqüente, nos limites dos respectivos saldos; Devido ao seu caráter de urgência, não é exigida prévia justificativa, nem prévia indicação da fonte de recursos.



    Fontes de Recursos: nos casos dos créditos suplementares e especiais, é necessário apontar as origens dos recursos correspondentes, que podem ser: Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; Excesso de arrecadação; Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais; Produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.


    FONTE :http://esquemasparaconcursos.blogspot.com/2014/01/creditos-adicionais.html


ID
2834332
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O serviço de jardinagem foi prestado pela empresa Verdex S.A, em 20/10/2016, para um Conselho Regional de Medicina − CRM. Em 21/10/2016, o setor responsável do CRM fez o confronto entre o serviço prestado, o contrato de prestação de serviços e a nota fiscal emitida pela Verdex S.A, procedendo desta maneira ao estágio da despesa de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa. D


    Etapa de execução


    Empenho

    Conforme o artigo 58 da Lei 4.320, de 1964, “o empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição”.


    Liquidação

    De acordo com o artigo 63 da Lei 4.320, de 1964, 

    “A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito. 

    Essa verificação tem por fim apurar:

    I – a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II – a importância exata a pagar;

    III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.”



    Pagamento

    Segundo o artigo 65 da Lei 4.320, de 1964, “o pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento”

  • Liquidação é justamente esse confronto entre o serviço prestado e a nota fiscal emitida.

  • Vale reprisar que sob o aspecto patrimonial, a VPD foi reconhecida na data anterior.


ID
2834335
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 2016, uma entidade pública realizou gastos com serviços de terceiros/pessoa jurídica referentes à produção de um software de administração financeira, não integrante de um hardware, sendo eles:


− produção do software pelo valor de R$ 5.000.000,00.

− testes para verificação da adequação do funcionamento do software no valor de R$ 400.000,00.

− propaganda institucional sobre o software no valor de R$ 300.000,00.


Em 01/09/2016, data em que o ativo foi colocado em condições de uso e que a entidade iniciou a sua utilização, a estimativa do valor residual do ativo era zero e a expectativa de geração de beneficio econômico era de 6 anos. Considerando que para o cálculo da amortização do ativo é usado o método linear, referente a este ativo foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.


    De acordo com a NBC TSP 08, item 57, entra no cálculo do valor do Ativo Intangível produzido internamente (na fase de DESENVOLVIMENTO):

    "... (e)  custos relacionados a websites e desenvolvimento de softwares." Dessa forma, os R$ 5 milhões já entram no cálculo do intangível.


    Em relação aos custos com testes, a NBC TSP 08 diz o seguinte em seu item 35:

    "São exemplos de custos diretamente atribuíveis: [...] (c)  custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente." Assim, soma-se R$ 400 mil ao custo inicial do intangível.


    Quanto ao gasto com propaganda institucional do software, não há o que se falar em custo do intangível, conforme preceitua o item 67 da NBC TSP 08:

    Reconhece-se como despesa [...] "(c)  gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos e folhetos informativos);"


    CÁLCULO DA AMORTIZAÇÃO

    R$ 5.000.000,00 + 400.000,00 = 5.400.000,00/6/12 = R$ 75.000,00/mês de amortização. Como o ativo estava em condições de uso no dia 01/09/2016, contam-se 4 meses de amortização, ou seja, 75.000,00 * 4 = 300.000,00 (VPD).


    Por fim, a única alternativa correta é a letra E, uma vez que foram reconhecidas duas VPDs de 300 mil reais no período (amortização + despesa com propaganda).


  • A questão trata do ativo intangível gerado internamente. Diante disso, alguns dados são importantes extraídos da NBCTSP 08, a qual cuida do ativo intangível:

    Item 64. São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    (a) custos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;

    (b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível;

    (c) taxas de registro de direito legal; e

    (d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível.

    Item 67. Outros exemplos de gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos:

    (a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a entidade (ou seja, do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de item do ativo imobilizado de acordo com a NBC TSP 07;

    (b) gastos com treinamento;

    (c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos e folhetos informativos); e

    (d) gastos com remanejamento ou reorganização parcial ou total da entidade.

    Com base nos dados acima, procede-se à resolução da questão:

    − produção do software pelo valor de R$ 5.000.000,00. (ativado ao valor do bem);

    − testes para verificação da adequação do funcionamento do software no valor de R$ 400.000,00. (ativado ao valor do bem);

    − propaganda institucional sobre o software no valor de R$ 300.000,00. (despesa do exercício)

    Valor do bem gerado internamente: $5.000.000 + $400.000 = $5.400.000

    # Cálculo da depreciação:

    O bem foi colocado em condições de uso no dia 01/09/2016 pela entidade. Diante disso, até 31/12/2016, foram 4 meses de redução do benefício econômico futuro. Assim:

    Valor do bem    --------------------  $5.400.000

    (-) Valor residual  -------------------     zero

    (=) Valor depreciável  ------------- $5.400.000

    Como a vida útil do software é de 6 anos: $5.400.000/6 = depreciação de $900.000 por ano. 

    Agora, para depreciação mensal: $900.000/12 = $75.000 por mês.

    Por fim, $75.000 x 4 meses = $300.000

    #Saldo final em 31/12/2016:

    No Balanço Patrimonial

    Intangível --------------------------- 5.400.000,00

    (-) Amortização Acumulada ----- (300.000,00)

    (=) Saldo Final -------------------- 5.100.000,00

    Na demonstração das variações patrimoniais:

    VPD's

    Despesa com Depreciação -------------------- 300.000,00

    Despesa com propaganda institucional ---- 300.000,00

    (=) Total de VPD's ------------------------------- 600.000,00

    Gabarito: item "E"

  • Sem complicações:

    1) Valor para calculo da depreciação: 5.000.000 (Software) + 400.000 (instalação) = 5.400.000

    2) Calculo depreciação mensal: 5.400.000 / 72 (estimativa de meses, equivale a 6 anos) = 75.000,00

    3) Calculo depreciação no período apurado:

    Quantidade de meses de uso em 2016: 4

    Depreciação do periodo: 4 meses x 75.000,00 (vlr depreciação mensal) = 300.000

    4) "A PEGADINHA" -

    Total de VPD em 2016: Depreciação do período + Despesas do ano (propaganda relatada no corpo da questão) = 300.000 +  300.000 = Total VPD 600.000

    GABARITO: E


ID
2834338
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Administração pública de determinado município licitou a contratação de serviço de limpeza para determinada repartição pública. Após o início do contrato, adveio necessidade superveniente de contratação de serviços de segurança para o mesmo órgão público, tendo em vista que a empresa anteriormente contratada havia interrompido a prestação dos serviços. A Administração pública pretende aditar o contrato de limpeza para incluir o serviço de vigilância para o mesmo imóvel, tendo em vista que a empresa prestadora também desempenha essas atividades regularmente. A pretensão da Administração

Alternativas
Comentários
  • Tem que ter em mente o seguinte: Mesmo que a empresa tenha competência para prestar o serviço de vigilância e de limpeza, deverá ser aberto um procedimento licitatório que discrimine o objeto da licitação e não simplesmente revogar a licitação para incorporar o serviço de vigilância.

    Gab: A

  • Letra A, art. 3º Lei 8.666/93 (Lei Geral de Licitações e Contratos)

    art. 3º... vinculação ao instrumento convocatório...

  • É permitida a alteração de algumas características do objeto do contrato, mas não a alteração da sua essência, muito menos incluir um novo objeto, que inexistia no conttrato original, como podemos ver no trecho do artigo do Lucas Rocha Furtado para a Revista do TCU:

    As alterações quantitativas e qualitativas

    Convém distinguir as alterações contratuais quantitativas das qualitativas. Considerando que o objeto do contrato distingue-se em natureza e dimensão, tem-se a natureza sempre intangível, tanto nas alterações quantitativas quanto nas qualitativas. Não se pode transformar a aquisição de bicicletas em compra de aviões, ou a prestação de serviços de marcenaria em serviços de serralheria. A natureza do objeto não é, portanto, alcançada pela característica de mutabilidade inerente aos contratos administrativos. Contudo, nas modificações quantitativas, a dimensão do objeto pode ser modificada dentro dos limites previstos no § 1.º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, isto é, pode ser adquirida uma quantidade de bicicletas maior ou menor do que o originalmente previsto, desde que o acréscimo ou supressão, em valor (não em quantidade), não exceda 25% do valor inicial atualizado do contrato.

    fonte: www.revista.tcu.gov.br

  • Não pode. A mutabilidade dos contratos administrativos não constitui cheque em branco, para fins de que a Administração promova alterações no ajuste a seu inteiro talante. Na verdade, referidas modificações devem se ater estritamente aos limites previstos em lei, sendo certo que a pretendida alteração de que se cuida na questão violaria, às escâncaras, toda a legislação aplicável, conforme acima já referido.

     

    FCC/ CREMESP/AJAJ/2016/ Q944778

    A celebração de contratos administrativos dá-se, na maioria das vezes, após a realização de procedimento de licitação. A contratação sob esse regime 

    a) admite alterações contratuais, expressão da mutabilidade dos contratos administrativos, podendo ser de ordem quantitativa, observados os limites legais, não sendo admitidas, no entanto, quaisquer mudanças que impliquem em desnaturação do objeto. [CERTO]

  • Gab A

    Viola o princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Se alterar a natureza do objeto

  • Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • Segundo Mary Zanella Di Pietro

    Alteração Unilateral

    Essa prerrogativa está prevista, genericamente, no art. 58, I, para possibilitar a melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, estabelece a possibilidade de alteração unilateral nos seguintes casos:

    1. quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    2. quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo.

    A redação do dispositivo permite falar em duas modalidades de alteração unilateral: a primeira é qualitativa, porque ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações; a segunda é a quantitativa, porque envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto.

    São requisitos para a alteração unilateral:

    a) que haja adequada motivação sobre qual o interesse público que justifica a medida;

    b) que seja respeitada a natureza do contrato, no que diz respeito ao seu objeto; não se pode alterar um contrato de venda para um de permuta, ou um contrato de vigilância para um de limpeza;

    c) que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado;

    d) com relação à alteração quantitativa, ainda deve ser respeitado o limite imposto pelo §1º do art. 65; esse dispositivo estabelece um limite para os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, sendo de até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso de reforma de edifício ou equipamento, até 50% para os seus acréscimos.

    Pelo § 2º, inciso II, do mesmo dispositivo, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre o contratantes".

    -------------------

    Colegas, eu fui o 1º colocado do concurso pra Técnico Judiciário do TRF4.

    Criei um perfil no instagram para dar dicas gratuitas pro pessoal, segue lá:

    apoio_concursotrf4

    Bons estudos.

  • Absurdo de questão.

    São objetos diferentes.

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.   

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 41.  A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.


ID
2834341
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A celebração de contratos administrativos dá-se, na maioria das vezes, após a realização de procedimento de licitação. A contratação sob esse regime

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    Lei 8.666/93


    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;


    "Um dos traços característicos do contrato administrativo é a sua mutabilidade, que, segundo muitos doutrinadores, decorre de determinadas cláusulas exorbitantes, ou seja, das que conferem à Administração o poder de, unilateralmente, alterar as cláusulas regulamentares ou rescindir o contrato antes do prazo estabelecido, por motivo de interesse público."


    Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella di Pietro

  • "não sendo admitidas, no entanto, quaisquer mudanças que impliquem em desnaturação do objeto"


    tendi não

  • Matheus Rangel, entenda desnaturação do objeto como descaracterização do objeto. A Adm pode alterar qntdes mas não o objeto

  • gostaria de saber o porquê da assertiva "B" estar errada...

  • Pedro, a administração pública não poderá fazer alterações na qualidade do objeto. Se ela fez uma licitação para aquisição de 100 carros duas portas sem ar-condicionado. Após a assinatura do contrato ela pode até dizer que quer aumentar a quantidade para 103 carros, mas não dizer que quer mudar o objeto para carros 4 portas com ar-condicionado, pois desta forma estaria mudando a qualidade do objeto, o que é vedado.

  • (B) Impede a alteração, pela contratada, das disposições contratuais estabelecidas com base no certame, facultado à Administração o estabelecimento de alterações quantitativas e qualitativas conforme necessidade e valores exigidos no caso concreto. 


    Está incorreta porque deve haver um limite (dado pela lei) e não conforme os valores/necessidade, o que dá a entender que pode ser até o valor que a administração quiser, quando na verdade é para os seguintes limites:


    Limite para acréscimos/supressões: nas obras, serviços ou compras -> regra geral é até 25% do valor inicial atualizado -> tanto para acréscimos como para supressões.

    Regra especial: reforma de edifícios ou equipamentos -> limite de até 50% só se aplica para acréscimos e não para supressões.

  • Galera, verdade que não pode ocorrer desnaturação/descaracterização do objeto, porém, diferente do que estão dizendo, pode ocorrer alteração qualitativa sim!

    Essa alteração qualitativa, de um projeto por exemplo, não pode descaracteriza-lo, ou seja, não pode ser tão profunda ao ponto de que isso ocorra. Daí podemos perceber que a letra B está errada justamente pelo fato de que o agente público deve se limitar aos valores previstos em lei e não ao caso concreto pois, dessarte poderia incorrer em uma necessidade de mudança do projeto e a mesma não poderia ser atendida com uma alteração qualitativa mas sim com uma rescisão contratual (devido à uma ocorrência imprevista), e posterior novo procedimento licitatório.

  • LETRA A


    Contratos administrativos possuem cláusulas exorbitantes, entre elas temos a alteração unilateral do contrato


    ALTERAÇÃO UNILATERAL


    ·        Com o objetivo de proteger o interesse público

    ·        A Administração pode alterar unilateralmente as cláusulas do contrato

    ·        Não depende do consentimento do contrato

    ·        Devem ser sempre motivadas

    ·        Devem respeitar a natureza do contrato (objeto)



    Sobre o limite


    ·        Os limites são de 25% (regra geral) e 50% (Apenas acréscimos para reformas)

    ·        Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os referidos limites

    ·        A exceção seria as supressões resultantes de acordo celebrados entre os contratantes


  • A mutabilidade dos contratos administrativos não constitui cheque em branco, para fins de que a Administração promova alterações no ajuste a seu inteiro talante. Na verdade, referidas modificações devem se ater estritamente aos limites previstos em lei.

  • Gab A

    Art. 65 melhor comentário Ynara

    Quanto ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Viola este princípio alterar a natureza do objeto.

    Exemplo: contrato de serviço de informática (desenvolvimento de sistema) e adicionar manutenção de hadware. Viola pois não estava previsto no edital.

  • Segundo Marya Zanella Di Pietro

    Alteração Unilateral

    Essa prerrogativa está prevista, genericamente, no art. 58, I, para possibilitar a melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, estabelece a possibilidade de alteração unilateral nos seguintes casos:

    1. quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    2. quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo.

    A redação do dispositivo permite falar em duas modalidades de alteração unilateral: a primeira é qualitativa, porque ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações; a segunda é a quantitativa, porque envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto.

    São requisitos para a alteração unilateral:

    a) que haja adequada motivação sobre qual o interesse público que justifica a medida;

    b) que seja respeitada a natureza do contrato, no que diz respeito ao seu objeto; não se pode alterar um contrato de venda para um de permuta, ou um contrato de vigilância para um de limpeza;

    c) que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado;

    d) com relação à alteração quantitativa, ainda deve ser respeitado o limite imposto pelo §1º do art. 65; esse dispositivo estabelece um limite para os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, sendo de até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso de reforma de edifício ou equipamento, até 50% para os seus acréscimos.

    Pelo § 2º, inciso II, do mesmo dispositivo, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre o contratantes".

    -------------------

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    Bons estudos.

  • Galera, a letra B está errada porque, apesar de a administração poder realizar alterações qualitativas e quantitativas no contrato, ela deve obedecer os limites estabelecidos em lei:

    b) (...) alterações quantitativas e qualitativas conforme necessidade e valores exigidos no caso concreto.

    A questão diz conforme valores exigidos no caso concreto. Mas ,mesmo na situação em si, observa-se as prescrições legais.

  • Alternativa A. Correto. As alterações contratuais não são ilimitadas sob pena de violação do próprio dever de licitar. As alterações quantitativas devem observar os limites legais e as alterações qualitativas não devem implicar a desnaturação do objeto do contrato.

    Alternativa B. Errado. Os contratos podem ser alterados quantitativamente e qualitativamente para melhor atender ao interesse público.

    Alternativa C. Errado. É possível que os contratos administrativos sejam prorrogados, desde que demonstrada a vantajosidade para a administração pública e desde que observado os limites de prazo definidos na legislação.

    Alternativa D. Errado. Ainda que o procedimento licitatório seja inexigível (inexigibilidade caracteriza-se pela impossibilidade de competição, a qual pode ocorrer pela exclusividade do objeto a ser licitado ou pela falta de empresas concorrentes), as modificações contratuais devem observa os limites legais.

    Alternativa E. Errado. A observância aos limites legais está presente em todos os contratos administrativos.

    Gabarito: A

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    II - por acordo das partes:

     

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

  • Vejamos cada alternativa:

    a) Certo:

    De fato, dentre as características dos contratos administrativos, insere-se a possibilidade de alteração unilateral, pela Administração, denominada como mutabilidade. Referida cláusula exorbitante, realmente, deve se ater aos casos e limites previstos em lei, de modo que está correto aduzir que a alteração dos contratos pode ser quantitativa.

    Neste sentido, o teor do art. 65, I, "b", que abaixo transcrevo:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    (...)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    Ademais, também é correto dizer que o objeto contratual não pode ser desnaturado, ou seja, modificado, uma vez que tal proceder equivaleria, na prática, a uma nova contratação, sem prévio procedimento licitatório, o que não é admissível pelo ordenamento.

    Inteiramente correta, assim, a presente assertiva.

    b) Errado:

    Não é verdade que a Administração possa alterar o contrato conforme as necessidades do caso concreto, como se inexistissem limites objetivamente previstos na lei, os quais existem, sim, a teor do mesmo dispositivo legal acima indicado.

    Para ficar ainda mais claro, eis os §§ 1º e 2º do mesmo art. 65, que detalham os limites quantitativos a serem obervados pela Administração:

    "Art. 65 (...)

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:   

    (...)

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes." 

    c) Errado:

    A lei prevê, sim, determinadas hipóteses de prorrogação da vigência do contrato, na forma do art. 57, 

    "Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogado se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    III - (Vetado).

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração."

    d) Errado:

    A inexigibilidade diz respeito à possibilidade de contratação direta, sem licitação, em vista da inviabilidade de competição. No entanto, uma vez que o contrato seja celebrado, em caso de eventual alteração unilateral/aditamento, a Administração deverá observar os limites impostos em lei, de modo que está errado aduzir que a inexigibilidade afastaria a exigência de observância dos limites legais para o caso de aditamento.

    e) Errado:

    Um contrato resultante de hipótese de dispensa ou de inexigibilidade é tão contrato administrativo quanto aqueles que derivam de prévio procedimento licitatório, uma vez que o regime jurídico que irá ser aplicável é rigorosamente o mesmo, baseado na presença de cláusulas exorbitantes, as quais constituem prerrogativas dispostas em favor do ente público contratante. Assim sendo, referidos contratos são passíveis de alteração unilateral, desde que observados os limites da lei.


    Gabarito do professor: A


ID
2834344
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa “X” pretende participar de determinado processo licitatório e, sendo assim, Flavio, sócio administrador da referida empresa, passou a estudar o tema. Flavio observou que a autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Lei 8.666/93


    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

  • A resposta encontra-se embasada no art. 49 da Lei nº 8.666/93.


    A - razões de interesse coletivo decorrente de fato anterior ao início do procedimento licitatório. ERRADA - razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta.


    B - razões de interesse particular decorrente de fato anterior ao início do procedimento licitatório. ERRADA. Mesma justificativa da alternativa "A".


    C - ilegalidade, de ofício. ERRADA. O enunciado quer saber sobre hipóteses de REVOGAÇÃO. A ilegalidade é caso de anulação. Art. 49 (...) devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.


    D - ilegalidade, em razão de provocação de terceiro. ERRADA - Mesma justificativa da alternativa "C".


    E - razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta. GABARITO. Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

  • Outra hipótese em que a Administração poderá revogar a licitação está prevista no art. 64, §2º, Lei 8.666/93.

    " Art.64 (...)

    § 2o É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei."

  • Gabarito LETRA E


    Anulação:

    -Razões de ilegalidade

    -Pode ocorrer após a assinatura do contrato

    -Deve ser precedida do contraditório e da ampla defesa

    -É possível anular todo o procedimento ou apenas determinado ato


    Revogação:

    -Fato superveniente ou adjudicatário não comparece para assinar o contrato

    -Não pode ser feita após a assinatura do contrato

    -Contraditório e ampla defesa só são necessários após a homologação e adjudicação (jurisprudência)

    -A revogação é sempre total, jamais parcial

  • Diz respeito a teoria da imprevisão: consiste no reconhecimento de que a ocorrência de acontecimentos novos, imprevisíveis pelas partes e a elas não imputáveis, refletindo sobre a economia ou na execução do contrato, autorizam sua revisão, para ajustá-lo às circunstâncias supervenientes.

  • A questão exige conhecimento do art. 49 da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.


ID
2834347
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, as modalidades de licitação serão determinadas em função de limites estabelecidos no valor estimado da contratação. Para obras e serviços de engenharia, este limite para a licitação na modalidade Convite é de até

Alternativas
Comentários
  • Nenhuma das alternativas, visto que foi revogado neste ano.


    Para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até 330mil

    b) tomada de preço - até 3MM300

    c) concorrência - até 3MM300

  • Cuidado! Assim preconiza o artigo 120 da Lei 8.666/93:


    Art. 120. Os valores fixados por esta Lei poderão ser anualmente revistos pelo Poder Executivo Federal, que os fará publicar no Diário Oficial da União, observando como limite superior a variação geral dos preços do mercado, no período.


    Com base no artigo soupramencionado, o Presidente da República atualizou os valores das modalidades através do Decreto 9.412, de 18 de junho de 2018.

    Logo, mesmo não tendo havido alteração textual, os valores contidos na Lei 8.666 não são mais utilizados.

  • Questão desatualizada segundo a alteração de 2018

  • Na época, alternativa certa B

  • Senhores,



    Esse tipo de questão deveria está no rol de questões desatualizadas, sendo que sua manutenção neste canal de estudo pode vir a penalizar candidatos sem o conhecimento da alteração nos valores. Solicito assim, que este tipo de questões sejam monitoradas pela empresa e retiradas com mais urgência.

  • Questão desatualizada!!

  • R$330.000

  • Questão desatualizada


    Dica: Pra quem já decorou os valores antigos e esta preocupado em decorar o valor atual, é só multiplicar os valores antigos por 2.2 que chegará ao resultado atual.


    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • questao desatualizada acaba induzindo ao erro.

  • Qc tem que tirar essa questão daí pq já foi o tempo dela.

  • Vale ressaltar que como os valores foram alterados, a questão ainda considera os valores antigos para a modalidade convite. Uma vez que a questão é de 2016.


    Convite: Até 150.000 para obras e até 80.000 para compras


    Convite (Atualizado): Até 330.000 para obras e até 176.000

  • Obras e serviços de engenharia l Demais compras e serviços

    CONCORRÊNCIA : Acima de R$ 3.300.000,00 l Acima de R$ 1.430.000,00

    TOMADA DE PREÇO: Até R$ 3.300.00,00 l Até R$ 1.430.000,00

    COVITE: Até R$ 330.000,00 l Até R$ 176.000,00

    DISPENSA DE LICITAÇÃO: Até R$ 33.000,00 l Até R$ 17.600,00

  • MEU SO PRA CONSTAR AI Os valores das modalidades foram atualizados por intermédio do Decreto 9.412, de 18 de junho de 2018, do Presidente da República, com fundamento no art. 120 da Lei de Licitações

  • Hoje a resposta para a questão seria até R$ 330,00.


    Art. 23, I, "a" da Lei 8.666/93 c/c Art. 1°, I, "a" do Decreto 9.412/018

  • Decreto não muda uma Lei.

    Temos que ficar atentos se a questão pedi de acordo com a Lei, ou de acordo com decreto.

    Muitas questões pedem de acordo com a Lei.

    Precisamos saber os dois valores, tanto da lei, quanto do decreto


ID
2834350
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei n° 10.520/02, a fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados que será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e, respeitadas as determinações legais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Lei 10.520/2002


    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

  • Ao falarmos de PREGÃO, é certo que a fase externa se inicia com a convocação dos interessados. Mas, como se faz a convocação? Há uma forma pré-definida para tanto?


    Sim, e ela está disciplinada no art. 4º, inciso I da Lei n. 10.520/2002. Vejamos:


    Há 01 meio obrigatório e 01 meio facultativo. São eles:


    - Obrigatório: JORNAL (Diário Oficial do respectivo ente federado). Tudo bem, mas imagine um município pequeno em que não haja Diário Oficial? E agora? Simples: não existindo, em jornal de circulação local. Note, ademais, que mesmo havendo Diário Oficial, o ente federado poderá também publicar o certame em jornal de grande circulação, em problemas.


    - Facultativo: MEIOS ELETRÔNICOS. Conforme o regulamento próprio do ente federado, é possível que se, de grande vulto, a licitação seja publicada em jornal de grande circulação.


    Vamos ler o dispositivo agora e ver como ficou mais fácil: a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º.


    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)




  • Ao falarmos de PREGÃO, é certo que a fase externa se inicia com a convocação dos interessados. Mas, como se faz a convocação? Há uma forma pré-definida para tanto?


    Sim, e ela está disciplinada no art. 4º, inciso I da Lei n. 10.520/2002. Vejamos:


    Há 01 meio obrigatório e 01 meio facultativo. São eles:


    - Obrigatório: JORNAL (Diário Oficial do respectivo ente federado). Tudo bem, mas imagine um município pequeno em que não haja Diário Oficial? E agora? Simples: não existindo, em jornal de circulação local. Note, ademais, que mesmo havendo Diário Oficial, o ente federado poderá também publicar o certame em jornal de grande circulação, em problemas.


    - Facultativo: MEIOS ELETRÔNICOS. Conforme o regulamento próprio do ente federado, é possível que se, de grande vulto, a licitação seja publicada em jornal de grande circulação.


    Vamos ler o dispositivo agora e ver como ficou mais fácil: a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º.


    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)




  • Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

  • Que questão m**** ein!!

  • Gabarito: D

    Lei 10520

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    Deus no comando!

  • ALTERAÇÃO DA LEI PELA MEDIDA PROVISORIA 896

    Art. 4º A FASE EXTERNA do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de PUBLICAÇÃO DE AVISO na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, FACULTADO aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal;              

  • A questão está desatualizada. O inciso I do Art. 4º da lei do Pregão 10.520/2002 foi alterado pela medida provisória 896 de 2019.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal;

  • Esse artigo está uma bagunça em 2019. A MP nº896 o revogou, veio Gilmar Mendez e suspendeu eficacia da MP, porem ATÉ o momento, o texto MP não foi alterado na lei. O anozinho complicado de estudar pra concursos, alterações em todos os lados!

  • Nossa Senhora o Chute hem hahahahaha

  • Inciso I do art. 4, L. 10520 com nova redação MP 896/19 - A convocação dos interessados será efetuada por meio de aviso na imprensa oficial e em sítio oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, DF e Municípios, alternativamente, a utilizava do sítio eletrônico oficial da União , conforme regulamento do poder executivo


ID
2834353
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à licitação na modalidade pregão, considere:


I. É vedada a exigência de garantia de proposta.

II. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias úteis.

III. O acolhimento de recurso importará a invalidação de todos atos, sem qualquer aproveitamento.


De acordo com a Lei n° 10.520/2002, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Lei 10.520/2002


    I (V) - Art. 5º É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;


    II (V) - Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;


    III (F) - Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

  • I. Verdadeiro. De fato, nos termos do art. 5º, inciso I da Lei n. 10.520/2002, é vedada a garantia de proposta. Ademais, importante lembrar: também ficam vedados: a aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame e o pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


    II. Verdadeiro. Inteligência do art. 4º, inciso V da Lei n. 10.520/2002.


    III. Falso. A bem da verdade, o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento (art. 4º, inciso XIX da Lei n. 10.520/2002).


    Logo, de acordo com a Lei n. 10.520/2002, está correto o que consta APENAS nas opções I e II.


    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)


  • Consegui acertar esta questão graças a um BIZU daqui do QC cujo autor nao me recordo, mas posto aqui:


    Oi, se senta em três pregão?

    Oi (8), se senta (60) em três (3) pregão?

    Lei 10-520

    Art. 4º, XVIII  declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;


    Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.


    Art. 4º V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • Algumas peculiaridades do PREGÃO:

    ( PREGÃO: modalidade de licitação utilizada para aquisição de bens e de serviços comuns, independente do valor)

    a) Adota-se a figura do PREGOEIRO;

    b) A seleção da melhor proposta será realizada por meio do critério menor preço;

    c) A fase da disputa de preços (classificação e julgamento) é anterior à fase de habilitação;

    d) Além das propostas inicialmente apresentadas, os licitantes poderão apresentar lances verbais e consecutivos. Há combinação de propostas escritas com lances verbais;

    e) O pregoeiro pode negociar diretamente como o licitante em primeiro lugar para que seja obtido preço melhor;

    f) A fase recursal é concentrada em um momento único, após a declaração do vencedor (no final do procedimento).obs: o recurso deve ser interposto de imediato, com a apresentação as razões escritas no prazo de 03 dias;

    g) A adjudicação é anterior à homologação do procedimento. Todavia, é possível inverter a ordem e seguir aquela da Lei 8.666/93;

    h) O prazo para apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, é de 08 dias ÚTEIS;

    i) vedações:

    exigência de garantia de proposta aquisição de edital pelos licitantes como condição para participar do certame pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes aos custos do fornecimento do edital, quando for o caso.
  • Eu sabia que o item I estava correto de tanto fazer questões. Mas o que é garantia de propostas???

  • I. É vedada a exigência de garantia de proposta. Correto

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

     

    II. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias úteis. Correto

     

    Art. 4, V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

    III. O acolhimento de recurso importará a invalidação de todos atos, sem qualquer aproveitamento. Incorreto

     

    XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento.