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Prova FCC - 2016 - CREMESP - Analista de Gestão Financeira e Contábil - Área Contábil


ID
2827216
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

O título do texto – “Lições erradas” – prende-se ao fato de que, na visão do autor, as experiências históricas

Alternativas
Comentários
  • Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

     

    Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

     

    GABARITO B

  •  A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.


    *** Evidencia-se as coisas boas deixando de lado acontecimentos ruins.


ID
2827219
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Atente para as seguintes afirmações:


I. A ironia da frase “Oba, começou a Renascença!” deve-se ao fato de que só uma perspectiva histórica, e apenas ela, seria capaz de fixar a demarcação das eras da civilização.

II. O autor considera que os passos do charleston já prenunciavam a rigidez e a hostilidade que expressavam, nos desfiles militares, os passos de ganso dos soldados nazistas.

III. A expressão leitura convencional (3° parágrafo) traduz, neste contexto, o modo pelo qual todos deveríamos entender o que de fato se passou nos anos 40, com a Segunda Guerra.


Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: A


    II. Prevaleceram NÃO os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas. Logo, os passos do charleston NÃO prenunciavam a rigidez e a hostilidade que expressavam, nos desfiles militares, os passos de ganso dos soldados nazistas.


    III. Na verdade, a leitura convencional é justamente o que distorce a percepção da realidade da época, ou seja, não permite entender o que, de fato, se passou, fazendo crer que os EUA salvaram a Europa quando, na verdade, foi a 2ª Guerra que os salvou.



ID
2827222
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Considerando-se o contexto, está plenamente adequada a tradução do sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Entrincheirar

     

    verbo transitivo

    Fortificar com trincheiras: as tropas entrincheiraram o terreno.

    Defender.

     

    verbo pronominal

    Fortificar-se, firmar-se: entrincheiraram-se no sótão.

     

    https://www.dicio.com.br/entrincheirar/

     

    GABARITO E

  • Típica questão que você deve saber o significado das palavras, não tem como ir pelo contexto. Aliás, não sei nem como se estuda algo assim.. é questão sorte atrelada a deus rs

  • "É questão de sorte atrelada a Deus" (OFICIAL DE FA)


    Português na FCC é bem isso mesmo .. 

  • Não é questão de sorte atrelada a Deus, e sim formar um vocabulário rico através de muito estudo e leitura.


ID
2827225
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

O autor se vale da atuação dos Estados Unidos na Segunda Guerra para demonstrar uma “lição errada” específica, qual seja, a de que esse país,

Alternativas
Comentários
  • A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

     

    GABARITO B

  • Os americanos salvaram o mundo (teve uma participação vitoriosa como libertador do mundo) e ficaram com ele (souberam fazer disso uma plataforma para o seu poderio )

  • Correta, C

    Trecho que responde a questão:

    "(...)O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele(...)".


ID
2827228
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    A. A divisão da história em várias eras ocorrem ocorre, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue constitui.

    B. Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências, por que porque esse valor é atribuído a elas ela apenas postumamente. 

    C. O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja em que participava a ideologia fascista, que era o seu oposto.

    D. É bem possível, à a julgar pelos fatos que tem têm ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau mal interpretados no futuro.

    E. Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político. (GABARITO)


    Em caso de erros, avisem-me, por favor. ;)

  • Gabarito: Letra E



    a) A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue.


    ERRADA

    A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitui.



    b) Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente. 



    ERRADA

    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências porque esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.

    (Esse item, confesso que é mais opinativo)



    c) O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    ERRADA

    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, era também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto



    d) É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 

    ERRADA

    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 



    e) Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  


    CERTA



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  • Gabarito: Letra E



    a) A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue.


    ERRADA

    A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitui.



    b) Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente. 



    ERRADA

    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências porque esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.

    (Esse item, confesso que é mais opinativo)



    c) O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    ERRADA

    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, era também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto



    d) É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 

    ERRADA

    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 



    e) Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  


    CERTA



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  • Gabarito: Letra E



    a) A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue.


    ERRADA

    A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitui.



    b) Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente. 



    ERRADA

    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências porque esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.

    (Esse item, confesso que esse item é mais opinativo, não tenho muita certeza)



    c) O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    ERRADA

    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, era também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto



    d) É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 

    ERRADA

    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 



    e) Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  


    CERTA



    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • A divisão da história em várias eras ocorrem, em grande parte, considerando-se alguns marcos históricos com que ela se constitue. 


    -> O verbo (ocorre) deve ficar no SINGULAR, pois concorda com o sujeito - A divisão.

    Veja: O que ocorre em várias eras? A divisão da história.

    Ou seja, A divisão da história é o SUJEITO.

    Como deve ficar: A divisão da história ocorre...


    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências por que esse valor é atribuído a elas apenas postumamente.  


    -> O correto é PORQUE (junto) - explicação.

    Para facilitar, você pode substituir por POIS, caso mantenha o sentido, confirma que o "porque" está com valor explicativo.

    Veja:


    Os homens passam a enxergar a história como uma linha de coerências POIS/ PORQUE/ HAJA VISTA/ UMA VEZ QUE... esse valor é...


    Percebe que não houve alteração de sentido?


    POR QUE (separado e sem acento) - tem valor de POR QUAL MOTIVO/ POR QUAL RAZÃO. Ex: Eu gostaria de saber por que não fui convidado para a festa de Paulo. Eu gostaria de saber por qual motivo não fui convidado para a festa de Paulo.



    O autor nos lembra de que os anos vinte, alegres e dançantes, eram também uma época de cuja participava a ideologia fascista, que era o seu oposto. 


    Algo muito importante e que mata algumas questões:


    CUJA/ CUJO - são sempre seguidos por SUBSTANTIVOS.


    Perceba que, na frase, depois do cuja há um verbo. Pronto: Está incorreta.



    Observação importante também:


    Regência do verbo LEMBRAR ( A FCC adora)


    Para que o verbo LEMBRAR venha seguido da preposição "de" é necessário que ele seja pronominal.

    Ou seja, deve estar acompanhado do "se", "nos", "me".


    Veja:


    # Devo me lembrar de pegar a carteira.

    (Eu só posso usar o "de" porque usei o pronome "me").


    # Lembrei-me de tirar os óculos.

    (Usei o "de" porque usei o "me")


    # Larissa lembrou-se do passaporte.

    (Usei o do (de + o) porque usei o "se").




    É bem possível, à julgar pelos fatos que tem ocorrido, que também os dias que estamos vivendo hoje venham a ser mau interpretados no futuro. 


    -> Não há crase antes de verbo.


    Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.

    (GABARITO)

  • Fui de C, contudo a respota era E. Engraçado que nao C são duas ideias opostas, tanto que ele utiliza o "e" após a virgula e isso dá o sentido de Adversidade "mas". Se as liberdades são opostas ao Fascismo porque então seria errado ? Confesso que fiquei em dúvida e na minha concepção C e E estão corretas. Poderia ser passível de anulação ?

  • Na letra e (considerada correta pela banca): Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  

    O correto não seria "os jovens entregavam-se às práticas libertárias e festivas"? Não entendi a falta do artigo...

  • Também estou com a mesma dúvida do Gabriel Soares na questão E:

    Na letra e (considerada correta pela banca): Se nos anos 60, por um lado, os jovens entregavam-se a práticas libertárias e festivas, por outro se impunha a força do conservadorismo político.  

    O correto não seria "os jovens entregavam-se às práticas libertárias e festivas"? Não entendi a falta do artigo...


ID
2827231
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

As formas verbais mantêm adequada correlação entre os tempos e os modos e concordam regularmente com seus sujeitos em:

Alternativas
Comentários
  • O pretérito imperfeito do subjuntivo correlaciona-se com o futuro do pretérito do indicativo. ( -sse) + ( ria).

    Por isso, construções do tipo se eu pudesse te emprestava ! Está errada, pois correlaciona pretérito imperfeito do subjuntivo com pretérito imperfeito do indicativo.

  • a) Se aprendêssemos as lições da História, não teremos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeu no passado. 


    Se aprendêssemos as lições da História, não teríamos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeu no passado.


    b) Caso os Estados Unidos não se aliasse aos demais países, a Segunda Guerra terá alcançado proporções ainda mais trágicas. 


    Caso os Estados Unidos não se aliassem [porque Estados Unidos vem marcado por um artigo] aos demais países, a Segunda Guerra teria alcançado proporções ainda mais trágicas. 


    c) Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderiam algo com as lições que legaram nossa época? 


    Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderão algo com as lições que legaram nossa época? 


    d) O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não seja também um seu atributo. 


    O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não fossem também um seu atributo. 


    e) Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se não nos contentassem as explicações mais simplórias. [CORRETA]



  • A - Se aprendêssemos as lições da História, não teríamos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeram no passado. 

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo

     

    B - Caso os Estados Unidos não se aliassem aos demais países, a Segunda Guerra teria alcançado proporções ainda mais trágicas.

     

    Aliassem está no plural por causa do artigo “Os” antes de Estados Unidos.

     Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo

     

    C - Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderão algo com as lições que legaram nossa época? 

     

    Futuro do Subjuntivo + Futuro do presente do indicativo

     

    D - O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não fossem também um seu atributo. 

     

    Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

     

    Letra E - Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se não nos contentassem as explicações mais simplórias. 

     

    Futuro do Pretérito + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

  • a) E. Correto: os mesmos erros que se cometeram [plural] no passado.

    O correto: teríamos...

    b) E. Quando temos um nome composto desse tipo, devemos analisar o artigo. Note que temos o artigo 'os' indicando

    plural, logo a concordância deve estar no plural. Correto: ... não se aliassem ...

    c) E. Erro no tempo verbal. O correto é: aprenderão ...

    Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indicativo

    d) E. Note a segunda parte: seus dotes de analista ... Temos um sujeito no plural e a concordância verbal deve seguir a mesma regra. Correto: ... seus dotes de analista não fossem ...

    e) C.

  • SSE + RIA

  • presente do indicativo+ presente do subjuntivo


    pretérito imperfeito do indicativo+pretérito imperfeito do subjuntivo


    Futuro do pretérito do indicativo+ pretérito imperfeito do subjuntivo (cai muito)



  • Letra E

    Costuma aparecer muito na prova: futuro do pretérito do indicativo combina com pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Colocando na ordem correta

    Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se as explicações mais simplórias não nos contentassem.

  • Errei pensando que com história não deveria ficar entre vírgulas...

  • Começei a responder questões da FCC. EU TO AMANDO O CESPE AGORA.

  • Coloquei em vermelhos as correções das correlações incorretas.

    A - Se aprendêssemos as lições da História, não teremos voltado a repisar os mesmos erros que se cometeu no passado. Teríamos

     

    B - Caso os Estados Unidos não se aliasse aos demais países, a Segunda Guerra terá alcançado proporções ainda mais trágicas. 

    Teria

     

    C - Quando vierem a avaliar a história dos nossos dias, aprenderiam algo com as lições que legaram nossa época? Aprenderão

     

    D - O humor e a ironia do autor seriam menos eficazes caso seus dotes de analista não seja também um seu atributo. Fosse

     

    E - Ninguém haveria de aprender lições erradas, com a História, se não nos contentassem as explicações mais simplórias.

    Está correto...

    Erros me avisem por favor.

  • GABARITO: E

    A. Se aprendêssemos - não teríamos 

    B. não se aliassem - teria alcançado

    C. Quando vierem a avaliar - aprenderão

    D. seriam - não fossem

    E. CORRETO


ID
2827234
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Transpondo-se para a voz passiva a frase Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos (...), fortalecendo a sua indústria, as formas verbais resultantes deverão ser, nesta ordem:

Alternativas
Comentários
  • Morfologia/Verbos - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

    Síntese 1: voz ativa.

     Voz é o nome dado à relação do sujeito com o verbo:

    a) voz ativa: sujeito agente da ação verbal.

     João comprou um bolo.

    b) voz passiva: sujeito paciente da ação verbal.

     Um bolo foi comprado por João.

    c) voz reflexiva: sujeito simultaneamente agente e paciente da ação verbal.

     João se viu no espelho.

    Síntese 2: voz passiva sintética.

     Voz Passiva Sintética é a construção em que o pronome apassivador SE deixa o sujeito como paciente de uma ação verbal. A construção na voz passiva sintética corresponde sempre a uma oração na voz passiva analítica.


                      Passiva Analítica             Passiva Sintética

                        ou Verbal                  ou Pronominal

                                


    Não se esqueça de que, para haver voz passiva, o verbo tem de ter natureza TD ou TDI. Portanto, não confunda esses casos legítimos de Se – Apassivador, com outros em que o SE é Indeterminador do Sujeito, obrigando o verbo a permanecer na 3ª pessoa do singular. Veja:



    Síntese 3: voz passiva sintética.

     Já estudamos a Voz Passiva Sintética (também chamada de pronominal), ou seja, a formada com o pronome apassivador SE. Lembramos, mais uma vez, que, para haver voz passiva, o verbo tem de ter natureza TD ou TDI.

     Quando se passa uma oração da voz ativa para a voz passiva analítica, o tempo do verbo tem de ser respeitado. 


                             


  • Letra B - Os Estados Unidos foram salvos...

  • Gabarito: Letra B

     

    Voz passiva:

     

    Analítica: Ser + Particípio do Verbo Principal

    Ex: O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.

     

    Sintética: Verbo na 3° Pessoa + Pronome Apassivador

    Ex: Descobre-se sempre o culpado

     

     

    Obs1: Verbo VTD ou VTDI

    Obs2: Voz ativa tem um verbo a menos, geralmente

    Obs3: Preservam a correlação verbal

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • VOZ PASSIVA ANALÍTICA: Formada por verbo auxiliar (SER) + particípio do verbo principal.


    A segunda guerra SALVOU os EUA (...), FORTALECENDO a sua indústria.

    (sujeito)


    os EUA

    (objeto)



    Agora faça a relação cruzada entre os termos.


    O objeto vira sujeito e o sujeito vira agente da passiva


    Os EUA FORAM SALVOS blá blá blá.. SENDO FORTALECIDA a sua indústria

    (SER + PART) (SER + PART) -> Perceba que o verbo 'ser' aqui está concordando com o verbo principal da voz ativa ( FORTALECENDO)


    Outro exemplo:



    V.A -> João ESTAVA ESCREVENDO um livro.

    V.P -> Um livro ESTAVA SENDO ESCRITO


    Com LOCUÇÕES VERBAIS o verbo SER seguirá o VERBO PRINCIPAL em TEMPO e MODO na VOZ ATIVA.

  • VOZ ATIVA: Na verdade, a Segunda Guerra (sujeito) salvou os Estados Unidos (objeto direto) (...), fortalecendo a sua indústria...


    VOZ PASSIVA: os Estados Unidos (sujeito paciente) FORAM SALVOS pela Segunda Guerra (agente da passiva) SENDO FORTALECIDA a sua indústria.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Amigos, vale a pena ler o texto!!

  • Não entendi ainda pq a C está errada , Alguem ?

ID
2827237
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Lições erradas


      Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definidos, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos – a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse “Oba, começou a Renascença!” – é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada.

      A gente fala nos loucos anos 20, quando várias liberdades novas começavam a ser experimentadas, e esquece que foi a era que gerou o fascismo e outras formas liberticidas. O espírito da “era do jazz” foi também o espírito totalitário. Prevaleceram não os passos do charleston*, mas os passos de ganso dos nazistas.

      A leitura convencional dos anos 40 é que foram os anos em que os Estados Unidos salvaram a Europa dela mesma. Na verdade, a Segunda Guerra salvou os Estados Unidos, acabou com a crise econômica que sobrara dos anos 30, fortalecendo a sua indústria ao mesmo tempo que os poupava da destruição que liquidou a Europa, fortalecendo um sistema econômico que mantém sua economia saudável até hoje. O fim da Segunda Guerra foi o começo da era americana. Os americanos salvaram o mundo – e ficaram com ele.

      Já nos fabulosos anos 60, enquanto as drogas, o sexo e a comunhão dos jovens pela paz e contra tudo o que era velho tomavam conta das praças e das ruas, o conservadorismo se entrincheirava no poder.

      Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

*Charleston = dança de salão muito difundida na década de 20

(Adaptado de: VERISSIMO, Luís Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 207/208) 

Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?


Analisando-se a construção sintática da frase acima, é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • Sujeito indeterminado é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

    Com verbo na 3ª pessoa do plural (que é o caso da questão); Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se; Com o verbo no infinitivo impessoal.

  • E) no futuro é exemplo de uma oração intercalada. (Adjunto adverbial)

  • Qual o erro da C ?

  • "Quando fizerem" tem valor temporal.


    Certo?

  • A letra C tem valor temporal, no meu entendimento.

  • Gabarito B


    A respeito da E, lembrem-se: toda oração deve, necessariamente, ter verbo.

  • essas temporais sempre me derruba


  • porque a d ta errada


  • Fizerem = sujeito indeterminado


  • Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?


    Vamos pôr na ordem direta.


    Quando fizerem a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada no futuro?


    QUEM 'fizerem"? Alguém, logo é sujeito indeterminado


    "a leitura" é objeto direto


    "de nossa época" é adjunto adverbial


  • Verbo na 3ª pessoa do plural + ausência de relação com algum substantivo antecedente (não sendo possível identificar nem pelo contexto) é um caso típico de sujeito indeterminado.

     

    a) o sujeito de "fizerem" é indeterminado e o sujeito de "será" é simples;

    c) a expressão "quando fizerem" tem o valor temporal;  

    d) a leitura de nossa época exerce a função de objeto direto da forma verbal "fizerem". O sujeito, nesse caso, é indetemrinado;

    e) "no futuro" é um adjunto adverbial de tempo. Não é uma oração intercalada, pois para ser oração é necessário que haja um verbo.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Quando fizerem, no futuro, a leitura de nossa época, qual será a conclusão errada?

    quando = conjunção subordinativa temporal

    fizerem = VTD

    no futuro = adj. adverbial de tempo

    a leitura de nossa época = OD

    F - A) a forma verbal "fizerem" tem o mesmo sujeito da forma verbal "será".

    As duas orações não tem o mesmo sujeito. O sujeito da 1ª oração é indeterminado, pois o verbo está na 3ª p.plural. Já o sujeito da 2ª oração é simples e determinado.

    V - B) está indeterminado o sujeito da forma verbal fizerem.

    Sim, o verbo está na 3ª pessoa do plural e o sujeito é indeterminado.

    F - C) a expressão "Quando fizerem" tem o valor de uma condicional.

    A expressão "Quando fizerem" tem valor temporal.

    F - D) a leitura de nossa época exerce a função de sujeito.

    "a leitura de nossa época" exerce a função de OD

    F - E) "no futuro" é exemplo de uma oração intercalada.

    Não é oração, pois não tem verbo. O excerto "no futuro" é adjunto adverbial de tempo.

  • Sobre a letra E : oração intercalada tem que ter verbo , logo , a expressão intercalada é um adjunto adverbial e não uma oração

ID
2827240
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Considerando-se a função dos parágrafos na estruturação do texto, é adequado afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

     

    GABARITO D

  • "...tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram..."


    Esse trecho deixa a entender que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação estimulam os alunos a serem relaxados, entendimento este que está de acordo com a alternativa D, senão vejamos.


    "o 3° parágrafo, sugere-se que os alunos sejam convidados a um esforço de leitura, diante de textos que representem um desafio à acomodação que neles se estimula (devido à sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação)".  




ID
2827243
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Constituem uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A


    A única alternativa em que podemos estabelecer uma relação de causa e efeito/consequência é a letra A.


    Qual a consequência de terem oferecido a eles textos consagrados do século XIX? ---> Algumas dessas leituras nos chateavam bastante.


    E qual a causa de essas leituras terem chateado bastante? ---> É que ofereciam textos consagrados do século XIX.


    ---------------------------------------


    Qualquer erro, por favor, avisem-me.

  • DICA:

    LER A FRASE COM A IDÉIA DE:


    O FATO DE ........FEZ COM QUE......


    A

    O FATO DE QUE

    ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX / (CAUSA)


    FEZ COM QUE

    algumas dessas leituras nos chateavam bastante  (CONSEQUENCIA)

  • Que coisa, gostei bastante do texto e busquei o autor no Google, simplesmente não há nenhuma referência. Coisa rara (e estranha) hoje em dia!

  • A FCC usa autores desconhecidos e textos inéditos, caso você não tenha percebido, Mateus.

  • (D) havia aberrações nessa didática conservadora / havia também o estímulo para a dificuldade.

    -

    Marquei a letra D pelo seguinte raciocínio:

    Já que a didática era conservadora, logo, por ser conservadora (difícil), estimulava o estudante para a dificuldade (pois a leitura era dificultosa).

    Causa: A didática era conservadora (difícil)

    Consequência: Estimulava o estudante para a dificuldade, pois a didática era difícil (conservadora)

    Alguém também pensou dessa forma? Ainda que a letra A seja o gabarito, ainda sim fico com pé atrás na alternativa D.

    Se alguém se dispuser a me fazer entendê-la, agradeço!

  • Vi causa e consequência em nenhuma alternativa kkkkkkkkkk


ID
2827246
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Considerando-se o contexto, comprova-se uma plena compreensão do sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes (2° parágrafo) = não se era condescendente com os jovens.


    Condescendência

    Substantivo feminino

    1. ato ou efeito de condescender.

    2. anuência, assentimento aos sentimentos ou às vontades de outrem.


    Condescender

    Verbo

    1. transitivo indireto e intransitivo

    Consentir, ceder ou transigir em qualquer coisa (por interesse, lisonja, complacência, bondade, temor ou fraqueza), renunciando à sua superioridade e/ou à sua dignidade.

    "tinha de c. (com aqueles desmandos) para sobreviver"

    2. transitivo indireto

    IRONIA•IRONICAMENTE

    Agir com magnanimidade inconcebível em alguém que se julga superior.

    "ele condescendeu em falar conosco"

    3. intransitivo

    Responder anuindo.

    "sempre condescendia sorrindo"

  • Correta, C


    Que doideira, acertei porque fiz uma Analogia ao crime de Condescendência criminosa. Art. 320 do Código Penal. Quem estuda Direito Penal - Parte Especial, sabe do que estou falando kkkkkk.

  • Significados que podem ajudar alguns colegas:

    Antologia = Estudo das flores; Coleção de flores escolhidas; coleção de textos em prosa/verso de autores consagrados, de forma organizada; livro que contém essa coleção.

    Pernicioso = que faz mal, nocivo, ruinoso, danoso.

    Condescendente = complacente, tolerante, flexível, que assente às vontades de outrem.

    Aberração = desvio de um padrão; defeito ou distorção; absurdo; monstro.

    Obsoleto = arcaico, antigo, fora de moda, ultrapassado, antiquado.

    Anacronismo = erro de data relativa a fatos ou pessoas; erro de cronologia; atitude ou fato que não está de acordo com sua época.


ID
2827249
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Por falta de correção e de coesão textual, é preciso corrigir a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa D existe um erro de concordância verbal. Observe: "aos alunos cabiam tão somente a leitura dos clássicos já prestigiados." O trecho deveria ser corrigido, trazendo o verbo "caber" no singular (cabia) para concordar com o sujeito (a leitura dos clássicos já prestigiados). Sendo assim: "aos alunos cabia tão somente a leitura dos clássicos já prestigiados."


    Letra D

  • Marquei a alternativa "b" por entender que o sentido do texto ficou prejudicado. Porém, gabarito letra "d".

  • Gabarito letra D. O verbo "caber" deve concordar com seu sujeito "a leitura dos clássicos já prestigiados"

  • Cabia aos alunos tão somente a leitura - a leitura cabia aos alunos



  • Por favor, alguém poderia comentar sobre a lera B?

  • Marquei a D em função da grotesca falha de concordância entre o verbo caber e o sujeito a leitura dos clássicos já prestigiados.


    Entretanto, confesso que fiquei intrigado com a utilização do verbo frequentar na assertiva B, apesar de entender que a concordância não está prejudicada.


    Visitei o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa e, para minha surpresa, encontrei um significado que se coaduna com o que foi usado na assertiva B. Observem o item 4:

    FREQUENTAR: verbo transitivo direto.

    1) visitar com frequência, ir seguidamente a (algum lugar)

    Ex: não é de hoje que ele frequenta a casa da namorada 

    2) conviver com, viver na intimidade de

    Ex: sempre gostou de f. as altas rodas 

    3) cursar, estudar, seguir (colégio, curso, aula etc.)

    Ex: optou por f. o curso de francês do consulado 

    4) Derivação: sentido figurado.

    consultar (livros, periódicos etc.) com certa regularidade

    Ex: o seu prazer é f. velhos alfarrábios e dicionários 

    5) Diacronismo: antigo.

    tornar frequente, repetir amiúde

    Ex: f. um hábito, um gesto, uma reflexão


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Existem 2 erros nessa alternativa D a meu ver, quais sejam:

    Frase: "Como não lhes era possível qualquer familiarização com os autores modernos, haja vista que aos alunos cabiam tão somente a leitura dos clássicos já prestigiados."

    Erro 1: A primeira conjunção "COMO" expressa uma OSSCausal. O mesmo ocorre com o "haja vista", sendo, portanto, inadequada a utilização de duas conjunções de mesmo valor sucessivamente.

    Erro 2: Concordância do verbo "CABER", que deveria estar no singular para concordar com seu respectivo sujeito: "a leitura dos clássicos já prestigiados"

    Ordem direta: "A leitura dos clássicos já prestigiados cabia aos alunos, visto que (como/haja vista) não lhes (aos alunos) era possível qualquer familiarização com os autores modernos."

    ----------------

    GABARITO: LETRA D

  • Alguém pode explicar a letra a? "em tempos passados" não deveria estar isolado por vírgula?

  • não tem um erro de colocação pronominal na alternativa?


ID
2827252
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar corretamente a seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • No D, a Boa leitura não é atraída POR "algum ser", mas sim ATRAI algum ser. Logo, não vai concordar com o ser em questão (muitos). Difícil. LEMBRE-SE: ANALISE O QUE APARECER DEPOIS DA VIRGULA TAMBÉM.

    people running like a masquerade!! #QCNOVONÃO

  • Letra B - concorda com : Os atributos

  • A - Não se (atribuir) aos jovens a responsabilidade pelos livros que devem ler, consoante seu exclusivo interesse. 

     Aos jovens não se atribui...


    B - Pode ocorrer que (faltar) a um jovem leitor os atributos que o levem a escolher bem o que deva ler.

    Os atributos faltam...

    Pode ocorrer - VERBO AUXILIAR + FORMA NOMINAL DO VERBO (gerúndio, particípio ou infinitivo).


    C - Por que (haver) de faltar aos jovens o requisito necessário para fazerem suas próprias escolhas?

     Há de faltar... Haver impessoal. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito.


    D - São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.

    No D, a boa leitura não é atraída POR "algum ser", mas sim ATRAI uma boa leitura. É importante analisar o que está depois da vírgula.


    E - Não se (dever) permitir que os jovens tivessem seu gosto literário manipulado pela sociedade de consumo.

    VERBO AUXILIAR + FORMA NOMINAL DO VERBO (gerúndio, particípio ou infinitivo).

  • a) E. Não se atribui o que? A responsabilidade. Na ordem direta a oração ficará:

     - A responsabilidade não se atribui aos jovens ...

    Note que o sujeito é SIMPLES e a concordância deve ser no SINGULAR.

    b) C. Na ordem direta:

     Os atributos pode ocorrer que faltem a um jovem eleitor ...

    Note que o sujeito está flexionado no PLURAL (atributos), logo o verbo deve ser no flexionado no PLURAL.

    c) E. Na ordem direta:

     O requisito necessário para ... por que de faltar aos jovens ...

    Sujeito no singular implica verbo flexionado no singular.

    Aqui o verbo 'haver' é impessoal' e admite tanto a concordância no SINGULAR ou PLURAL.

    d) E. Atrai o que? Uma boa leitura.

    Concordância deve girar no SINGULAR.

    e) E. 

  • D) São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.

    Creio que a letra "D" tenha gerado a maior dúvida. Para entender a não flexão do verbo, é preciso atentar-se para a presença do verbo "ser" e para a presença do pronome "os", este na condição de sujeito. Segundo Cegalla (2009, p.361), "o verbo de ligação ser concorda com o predicativo nos seguintes casos: a) quando o sujeito é um dos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo: Tudo são mentiras. / O que me impressionou foram as suas últimas palavras." Note que na alternativa "D" o sujeito é o pronome "os", que neste caso tem valor de demonstrativo, equivalendo-se ao pronome "aqueles"; note ainda que o predicativo "uma boa leitura" está no singular. Como dito, pela regra, o verbo ser concordará com o predicativo caso o sujeito seja representando pelos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo.

  • Pessoal,


    Com relação à D:


    São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.


    o "que" é pronome relativo retomando MUITOS, certo?


    Na substituição, temos "são muitos os (aqueles) que (os quais) atraem uma boa leitura.."


    MUITOS ATRAEM UMA BOA LEITURA.


    Eu entendi assim, corrijam-me se estiver errada e indiquem pra comentário, por favor.. pois é a primeira vez que vejo o QUE como pronome relativo não concordar com o seu antecedente.


    Obrigada!

  • Gab B.


    A maior dúvida gerada em torno da alternativa D se deve à identificação do sujeito do verbo ATRAIR:


    Muitos ATRAEM uma boa leitura...

    ou

    Uma boa leitura ATRAI muitos...


    Nesse caso, acho que é mais uma questão de semântica. Normalmente, quem tem a faculdade de atrair um leitor é uma boa leitura e não o contrário.

  • D) Uma boa leitura atrai muitos... voz ativa

  • PQP!



  • Carla Lima, entre todos os comentários em relação à letra "D", o seu foi o mais esclarecedor. Obrigado.

  • Ainda não consegui entender a letra "D". Alguém poderia, por gentileza, reescrever a frase flexionando o verbo? Acho que a reescrita na forma direta esclareceria a dúvida. Grata.

  • Segue Angela Silva de Almeida


    São muitos os que (atrair) uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.


    Uma boa leitura ATRAI, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.


    (Atrair) --> verbo


    (Uma boa leitura) --> sujeito , logo núcleo do sujeito é LEITURA




  • a) Não se (atribui concorda com responsabilidade) aos jovens a responsabilidade pelos livros que devem ler, consoante seu exclusivo interesse. 


    b) Pode ocorrer que (faltem concorda com os atributos) a um jovem leitor os atributos que o levem a escolher bem o que deva ler. sujeito concordando com o verbo no plural.


  • Quando você fica em dúvida em duas, e...

    não é nenhuma das duas! 

    alô você

  • Gab. B.

    Pode ocorrer que os atributos faltem a um jovem leitor.

  • A reescrita da letra "d" é: "São muitos os que atrai uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental". Não soa correto para mim. Parte dos comentários em que as pessoas dizem que a palavra "atrair" não se flexiona, elas reescreveram a frase sem a parte polêmica ("São muitos os que") e a questão não permite que se retire uma parte da frase, ela pede apenas para flexionar o verbo ou não. Alguém pode explicar melhor essa alternativa? Obrigada.

  • Só vim sentir o drama das questões de Morfologia - Verbo, e já me deparei com isso. Partiu aulas

  • é impressionante como todo mundo erra e como a fcc tem essa mania maldita de inverter frases que ficam totalmente sem sentido te obrigando a reescrever tudo sempre!!!!! que raiva!!!!

  • Eu já entendi que o verbo da D fica no singular porque o sujeito é "uma boa leitura". E também que "seja ela a de um romance tradicional ou experimental", seria seu predicativo. Tá. Beleza. Tudo certo. Eu quero saber é a que se refere o "São muitos os que". O que esse exu faz na frase? Cadê o verbo dessa suposta oração, qual o sentido dela na frase?

  • FCC querendo "doutrinar"? Acertei por ir na "mais correta" ou que "tinha mais certeza", mas também não estou vendo a justificativa dessa alternativa D estar errada não.

    Justificar com semântica não me parece certo p/ FCC, pois o que ela mais faz é dilacerar as frases e deixar tudo sem sentido.

  • Eu entendi a letra D da seguinte forma:

    "São muitos os que atraem [...]" (pronome relativo "QUE" retoma "OS", "os QUE"(sujeito) atraem (verbo flexionado para concordar com seu sujeito "QUE" por ser um pronome relativo que retoma "OS").

    Mas parece que eu estava errado, e até agora não entendi.

  • O segredo para identificar se o verbo fica no singular ou no plural é fazer a pergunta ao próprio verbo:

    A - Não se ( atribuir).......

    O que não se atribui? ( a responsabilidade) - singular

    B - Pode ocorrer que (faltar)....

    Faltar o que? ( os atributos ) - plural

    C - Por que (haver)......

    Haver de faltar o que? ( o requisito necessário ) - singular

    D - São muitos os que (atrair)........

    Atrair o que? ( uma boa leitura) - singular

    E - Não se (dever)......

    Não se deve o que? ( permitir aos jovens ) - singular

    Nunca desista!

  • A questão avalia conhecimentos sobre flexão verbal e concordância verbal.

    A) Não se atribuem aos jovens a responsabilidade pelos livros que devem ler, consoante seu exclusivo interesse.
    Incorreto. Flexionando o verbo no plural, há um desvio de concordância. O verbo atribuir é transitivo direto e indireto. Atribuir alguma coisa a alguém. Logo, a concordância deve ser feita com o termo "responsabilidade". Não se atribui a responsabilidade aos jovens / Não se atribui aos jovens a responsabilidade. A flexão de singular para o plural constitui um desvio de concordância.

    B) Pode ocorrer que faltam a um jovem leitor os atributos que o levem a escolher bem o que deva ler.
    Correto. Pode ocorrer que faltam a um jovem leitor os atributos. Aqui, a concordância é feita com os termos "os atributos", flexionados no plural. Falta alguma coisa a alguém. Faltam os atributos (objeto direto) a um jovem leitor (objeto indireto).

    C) Por que hão de faltar aos jovens o requisito necessário para fazerem suas próprias escolhas?
    Incorreto. Quando o verbo haver é auxiliar de verbo pessoal, acompanhado de um verbo no particípio ou infinitivo precedido da preposição de, ele será flexionado. No entanto, a concordância na frase deve ser feita com o requisito necessário. O que de faltar aos jovens? O requisito necessário. Logo, a forma verbal correspondente deve ser conjugada no singular.

    D) São muitos os que atraem uma boa leitura, seja ela a de um romance tradicional ou experimental.
    Incorreto. Se colocarmos a frase na ordem direta, fica mais fácil perceber que o verbo atrair concorda com "uma boa leitura" e, portanto, fica no singular. Muitos (sujeito) são (verbo) os que uma boa leitura atrai, seja ela (a leitura) a de um romance tradicional ou experimental.

    E) Não se devem permitir que os jovens tivessem seu gosto literário manipulado pela sociedade de consumo.
    Incorreto. O que não se deve permitir? Que os jovens tivessem seu gosto literário manipulado pela sociedade de consumo. A oração subordinada pode ser substituída pelo pronome isso. Não se deve permitir isso.

    Gabarito da Professora: Letra B.

ID
2827255
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Verbo "estimular", bem como o "adquirir", estão se comportando como transitivos diretos. Sendo assim, o complemento não pode ser o pronome "lhe", mas sim "lo".



    Letra E

  • GAB: E

    "LHE" ---> Objeto Indireto

  • Essa foi chuchu com mel.

  • LHE = OI

    O ; A = OD

  • Os dois primeiros segmentos foram tranquilos, por isso ficou fácil acertar, mas no último não consegui interpretar .

  • Aprendi aqui no Qc que "lhe" é O.I., mas para usar com "pessoas", quando for "coisa" deve-se uar "a ele/ela. Hábito de leitura é coisa. Fiquei em dúvida entre " b" e "e", mas as duas primeiras tavam mais corretas entao fui de "e". Mas pra mim, ta tudo errado!

  • Gabarito E

    Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega.

    E) estimulá-lo − adquiri-lo − se lhe agrega

    Quem estimula, estimula ALGUMA COISA ---> OD (Os pronomes oaosas, quando associados às terminações verbais -r-s-z, passam para a forma: lolaloslas.)

    Quem adquire, adquire ALGUMA COISA ---> OD (Os pronomes oaosas, quando associados às terminações verbais -r-s-z, passam para a forma: lolaloslas.)

    Quem se agrega, se agrega A ALGO ---> OI (Objeto Indireto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomeslhe, lhes, me te, se, nos, vos).

    A maioria das bancas aceita o pronome "lhe" somente para pessoas, mas têm bancas que aceitam o pronome "lhe" em relação a pessoas, animais e coisas. Pelo jeito a FCC é uma das bancas que utiliza a última opção.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • "Aprendi aqui no Qc que "lhe" é O.I., mas para usar com "pessoas", quando for "coisa" deve-se uar "a ele/ela. Hábito de leitura é coisa. Fiquei em dúvida entre " b" e "e", mas as duas primeiras tavam mais corretas entao fui de "e". Mas pra mim, ta tudo errado!"

    Leandro Osmar, não existe isso. Quando os pronomes pessoais oblíquos átonos (o, a, lhe e plurais) funcionarem como complemento (substituírem um complemento), eles serão objeto direto (o, a) ou objeto indireto (lhe).

    Existe a possibilidade de os pronomes pessoais retos (ele, ela, nós, vós) serem usados como complemento também (porque eles geralmente são usados para substituir o sujeito, e não o complemento), mas nesse caso eles terão que ser sempre preposicionados (a ela, a ela, etc).

    Por exemplo, quero dizer que vi uma pessoa: Eu a vi. Pq quem vê, vê alguém, então o pronome substitui um OD (a pessoa).

    Se quero dizer que paguei uma dívida com essa pessoa, digo: paguei-lhe a dívida ou paguei a dívida a ela.

    Portanto, cabe usar a ela/a ela com pessoas também.

  • nao precisa ficar viajando na maionese, basta apenas saber: lhe é oi //o ou a è od.. contudo , todavia tem que saber as transitividades verbais..

  • Gabarito - E

     

    Primeiro, comece avaliando a transitividade dos verbos

     

    "Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega."

     

     

    Estimular e Adquirir --> Transitivos diretos  //   Agregar --> Transitivo direto e indireto.

     

     

    Sabendo disso eu já posso eliminar qualquer "lhe" da 1º e 2º coluna, pois verbos transitivos diretos exigem os pronomes (o, a, os, as) ou suas derivações com "L" ou "N". 

     

     

    a) estimular-lhe − adquirir-lhe − nele se agrega 

     

     b) estimulá-lo − lhe adquirir − a ele se agrega 

     

     c) estimular-lhe − adquiri-lo − se agrega ao mesmo  

     

     d) lhe estimular − o adquirir − lhe agrega-se 

     

     e) estimulá-lo − adquiri-lo − se lhe agrega 

     

     

    Perceba que apenas com essa sacada já deu p/ matar a questão sem sequer avaliar o 3º verbo "agregar".

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gabarito - E

     

    Primeiro, comece avaliando a transitividade dos verbos

     

    "Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega."

     

    Estimular e Adquirir --> Transitivos diretos.

    Agregar --> Transitivo direto e indireto.

     

    Sabendo disso eu já posso eliminar qualquer "lhe" da 1º e 2º coluna, pois verbos transitivos diretos exigem os pronomes (o, a, os, as) ou suas derivações com "L" ou "N". 

     

    a) estimular-lhe − adquirir-lhe − nele se agrega 

     b) estimulá-lo − lhe adquirir − a ele se agrega 

     c) estimular-lhe − adquiri-lo − se agrega ao mesmo  

     d) lhe estimular − o adquirir − lhe agrega-se 

     e) estimulá-lo − adquiri-lo − se lhe agrega 

     

    Perceba que apenas com essa sacada já deu p/ matar a questão sem sequer avaliar o 3º verbo "agregar".

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acertei a questão por eliminação, todavia o pronome indefinido ''todos'' não é atrativo? Se não estiver errado, deveria ser ''o estimular''. Questão passível de ser anulada.


ID
2827258
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Na última revisão do Código Ético da Associação Médica Americana, promoveu-se uma série de revisões do código anterior, abrindo-se espaço para questões polêmicas, como a terminalidade da vida, tema esse que

Alternativas
Comentários
  • c) abre controvérsias quanto ao que seja um desfecho aceitável da vida de um paciente terminal.


    ,,, operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina,

  • Questão Subjetiva - Pois a alternativa (A) traz uma linguagem semelhante.

    Só alcança consenso quanto à necessidade de se abreviar a dor do paciente terminal = EQUIVALENTE AO DIZER = A medicina não existe para prolongar a dor do paciente.


ID
2827261
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer.


A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.


Considerando-se a justaposição dessas duas afirmações finais do texto, deve-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    A segunda afirmação afasta qualquer dúvida que pudesse ter ficado quanto à compreensão da primeira, porque “tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.”

    Em outras palavras, tendo em vista que a medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal (ou seja, mantê-lo “vivo”, mas sofrendo), é provável que prevaleça o entendimento de que a decisão sobre essa questão será objetiva e piedosa (ou seja, colocar em prática a eutanásia ou a morte assistida, a fim de colocar fim à “vida” do paciente, NÃO MAIS PROLONGANDO SUA DOR).


    Em caso de erros, avisem-me, por favor. ;)

  • A) cada uma delas reflete uma das posições contrárias da polêmica aberta pela questão da terminalidade da vida.

    B) ambas, por serem contraditórias entre si, refletem a posição ambivalente do autor do texto.

    C) a primeira afirmação faz crer numa posição que acaba sendo inteiramente negada pela segunda.

    D) a segunda afirmação afasta qualquer dúvida que pudesse ter ficado quanto à compreensão da primeira.

    E) não há entre ambas alguma relação que incida sobre o posicionamento pessoal do autor do texto.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Isso também acontece comigo.

  • Obrigada, Adrielle M por avisar e ser inteligente ao ponto de imaginar erro no sistema.


ID
2827264
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

É plenamente aceitável, quanto à correção e à clareza, esta nova redação de uma informação do texto:

Alternativas
Comentários
  • eu acredito que o erro da B é a regência de procederam. procederam a alguma coisa. então, com o código a cuja revisão procederam.

  • concordo com as coleguinhas Luiza Gusmão e Nathália

  • Letra D) Devem-se a operações como a eutanásia ou a morte assistida o teor de polêmica que envolvem. 


    Faltou vírgula, além da concordância de "dever" não está adequada.


    Deve-se a operações como a eutanásia ou a morte assistida, o teor de polêmica que envolvem. O sujeito está deslocado.

    Correto?

  • Achei a letra "A" errada. "Uma das duas posições que constituem a polêmica é considerada a mais objetiva e piedosa". "Uma" exige que seja "constitui".

  • Erro da letra E:

    Há quase vinte anos reviram-se aspectos do Código de Ética da Associação Médica Americana.

    Quanto à letra A:

    Uma das duas posições que constituem a polêmica é considerada a mais objetiva e piedosa.

    "...Júlio Nogueira, de seu lado, assevera que, “com um dos que é preferível o plural”; por outro lado, assevera que, “se, porém, vale o exemplo dos clássicos, pode-se usar o singular”, passando a arrolar exemplos abalizados de bons escritores:

    a) “Foi uma das primeiras terras de Espanha que recebeu a fé de Cristo”(Frei Luís de Sousa);

    b) “Uma das causas que derribou a Galba do Império foi...”.3

    Para Laudelino Freire, “há dupla sintaxe para as orações em que o pronome que vem precedido de um dos, uma das”, observando tal gramático que, à semelhança do que ocorre na língua francesa, são facilmente justificáveis ambas as concordâncias."

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI11372,101048-Um+dos+que

    Cai como um pato ¬¬

  • A) Uma das duas posições que constituem a polêmica é considerada a mais objetiva e piedosa.

    Nessa frase, constam duas orações, uma delas é adjetiva restritiva, iniciada pelo pronome relativo “que” (que constituem a polêmica). Segundo Cegalla (2009), nesses casos, recomenda-se usar no plural o verbo da oração adjetiva restritiva. Já o verbo da outra oração ficará no singular (Uma das duas posições é considerada a mais objetiva e piedosa). A redação da frase está, portanto, correta.

    B) Cerca de quatro centenas de médicos envolveram-se com o Código de cuja revisão procederam.

    Nessa frase há um problema de regência verbal, referente ao verbo “proceder”, que, com o sentido de realizar ou levar a efeito, é transitivo indireto e exige a preposição “a”. Desse modo, a redação deve ser redigida como se segue: Cerca de quatro centenas de médicos envolveram-se com o Código a cuja revisão procederam.

    C) Constam, entre os assuntos revistos pela Federação, a questão da terminalidade da vida.

    Nesse há frase há um problema de concordância verbal. Para identificá-lo, inverteremos a ordem dos termos da oração: A questão da terminalidade da vida consta entre os assuntos revistos pela Federação. Note que o verbo concorda com o sujeito A questão da terminalidade da vida. Portanto, registraremos: Consta, entre os assuntos revistos pela Federação, a questão da terminalidade da vida.

    D) Devem-se a operações como a eutanásia ou a morte assistida o teor de polêmica que envolvem. Com o sentido de responsabilidade, o verbo “dever” é transitivo direto e indireto, ou seja, exige dois complementos. Na frase em análise, o verbo “dever” será registrado no singular Deve-se. Se transformamos em passiva analítica, perceberemos, pelo verbo “ser”, que se trata mesmo de singular: O teor de polêmica que envolvem é devido a operações como a eutanásia ou a morte assistida.

    E) Há quase vinte anos reveram-se aspectos do Código de Ética da Associação Médica Americana.

    O verbo “rever” conjuga-se como o verbo “ver”, do qual deriva. Nesse caso, trata-se de pretérito perfeito do indicativo: Eu revi, tu reviste, ele reviu, nós revimos, vós revistes, eles reviram. Portanto, registra-se: Há quase vinte anos reviram-se aspectos do Código de Ética da Associação Médica Americana.

    Gabarito: A




ID
2827267
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Está aí um exemplo de questão que reli o enunciado para ter certeza de que a banca não queria saber qual está errada. Depois de muitas relidas nas opções, fiquei na dúvida entre A e B e errei.

    Excluí a E pq quem quer defender, defende algo. Erro na preposição A;

    Excluí a D pq não tem ideia de lugar para usar o "onde";

    Excluí a C pq não vi idéia de posse entre os 2 substantivos (tema e aspectos) para usar o Cujo.


    Corrijam-me, por favor, em caso de erro.



  • GAB LETRA A


    Pensei que era "se deve dar importancia aos assuntos" mas na verdade é "se deve dar importancia à terminalidade da vida"


    Não sei se é isso.. se alguém puder me ajudar :/



  • A) Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida. 


    B) As operações a que se atribuem (atribuem de algo...) um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. 


    Fiquei entre a A e B. Também errei, mas acho que a A esta correta e a B: errada. Acho que o erro é na preposição que deveria ser da seguinte forma:


  • Eu eliminei os itens C e D (o pronome "cujo" não pede preposição, e "onde" se refere a lugar fixo). Quanto aos demais itens, fui pela regência nominal.

  • a alternativa B está errada, pois o A antes do "que" é uma preposição, e aquele "que" é pronome relativo, o qual exerce a função sintática de sujeito do se atribuem, fazendo a função que "as operações" fariam. Portanto, gabarito letra A

  • As operações a que se atribueM um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. 

    se ATRIBUE (singular) um caráter polêmico às operações

    Um caráter polêmico é atribuido às operações.

  • + de 70% de erro.. eitaa!

  • É imprescindível dispensar atenção à ordem das orações. A FCC afeiçoou-se a essa mudança de posição. Em toda prova que se preze, a banca traz questões dessa natureza:


    Importância [...] deve-se dar.


    Letra A

  • Posso ter viajado na maionese, mas para eliminar a alternativa C enxerguei ali um cacófato, qual seja: "... de cujos ...", que me lembrou de cujus (pessoa morta). Portanto, dentro da frase encontrei esse vício de linguagem e a eliminei por isso.


    O desespero, por vezes, dá certo.


    Oremos !

  • Uma breve explicação de cada alternativa :


    letra E : o termo "SE QUEIRAM DEFENDER" exerce função de locução verbal com partícula pronominal.

    a oração apresenta um sujeito indeterminado

    a pergunta a se fazer é essa : quem se defende se defende DE algo.

    logo o certo seria DE QUE

    o termo DE QUE exerceria o papel de objeto indireto.





  • letra B :


    o termo "um caráter polêmico" exerce a função de sujeito .

    o termo " se atribuem" é o verbo. ora se o verbo tem que concordar com o sujeito , por que o verbo ATRIBUIR

    está no PLURAL??

    o termo A QUE é OBJETO INDIRETO.

  • letra A :


    o termo "DAR IMPORTÂNCIA" é o sujeito

    o termo "SE DEVE" é o verbo

    e o termo A QUE é o complemento nominal.

  • Ninguém comentou, mas o erro da letra D está apenas numa crase.


    Quanto à terminalidade da vida, onde À polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater. (assim estaria certo) 

  • Método da inversão de frases...


    A- A que assunto se deve dar importância? A terminalidade da vida (gabarito)

    B- Um caráter polêmico é atribuído

    C- É a polêmica que DERIVA dos aspectos (forçado, mas já que usei em todas o método da inversão...)

    D-Onde à polêmica se acrescenta muita paixão (só assim consegui dotar essa frase de sentido

    E-Qualquer que se queira defender.

  • GABARITO: A

  • SOBRE A C

    A preposição de está sendo utilizada pela regência do verbo derivar, e não por causa do pronome relativo cujo, como a colega Gessiana falou. Aliás, também não há problema algum com a relação de posse. O verdadeiro erro foi flexionar o verbo derivar, porque seu sujeito, polêmica, está no singular! Escrevendo de outra forma, fica assim:

    Tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica / Tanta polêmica deriva dos aspectos do tema.

    Espero que tenha ajudado. Abraços!

  • Fico de cara com esses anunciados! Não falam pohaa nenhuma! Cacei algo e não era nada do que queriam

  • sério q eu li atribuE no comentario do joao fernandes?

  • Meia hora pra entender a questão mas, acertei!

  • GABARITO A

     

    A - Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida. 

     

    B - As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. 

    ( As operações a que se atribui um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida).

     

    C - A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código. 

    ( A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos deriva tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código). 

     

    D - Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater. 

    ( Quanto à terminalidade da vida, em que  à polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater).

     

    E - Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções. 

    ( Qualquer das posições da polêmica que se queira defender levantará uma série de objeções).

  • ALTERNATIVA A – CERTA– Observe a frase: Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida. Desmembrando a frase em duas orações, teremos: I – Entre os assuntos revistos está o da terminalidade da vida. II – Deve-se dar importância aos assuntos revistos. Note que a forma verbal “Deve-se dar” se liga ao termo anterior ao pronome relativo “assuntos revistos” por meio da preposição A. Isso está corretamente posto na redação, com o posicionamento da preposição A antes do relativo QUE.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Observe a frase: As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida. Desmembrando a frase em duas orações, teremos: I – As operações dizem respeito à terminalidade da vida. II – Atribui-se um caráter polêmico às operações. Note que a forma verbal “Atribui-se” se liga ao termo anterior ao pronome relativo “operações” por meio da preposição A. Isso está corretamente posto na redação, com o posicionamento da preposição A antes do relativo QUE. O que torna a redação da letra B errada é flexão plural da forma “se atribuem”. A forma correta seria “se atribui”, para que houvesse concordância com o sujeito paciente “um caráter polêmico”. A frase correta, portanto, seria: As operações a que se atribui um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Observe a frase: A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código. Desmembrando a frase em duas orações, teremos: I – A terminalidade da vida foi considerada na revisão do Código. II – Tanta polêmica deriva dos aspectos do tema. Note que a forma verbal “deriva” se liga ao termo “aspectos do tema” (= tema cujos aspectos) por meio da preposição DE. Isso está corretamente posto na redação, com o posicionamento da preposição DE antes do relativo CUJOS. O que torna a redação da letra C errada é flexão plural da forma “derivam”. A forma correta seria “deriva”, para que houvesse concordância com o sujeito “tanta polêmica”. A frase correta, portanto, seria: A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos deriva tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Observe a frase: Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater. Já se pode identificar o erro no emprego da forma “onde”. Não faz sentido o emprego dessa forma pronominal, haja vista que o termo antecedente “terminalidade da vida” não faz menção a lugar. Uma proposta de frase correta seria: Quanto à terminalidade da vida, a cuja polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Observe a frase: Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções. Desmembrando a frase em duas orações, teremos I – Qualquer das posições da polêmica levantará uma série de objeções. II – Quer-se defender qualquer das posições da polêmica. Note que a forma verbal “quer-se defender” se liga ao termo “qualquer das posições da polêmica” sem preposição Além disso, está errada a flexão plural “se queiram defender”. Deve-se empregar a forma singular “se queira”, para que haja concordância com o sujeito oracional “defender...” A frase correta, portanto, seria: Qualquer das posições da polêmica que se queira defender levantará uma série de objeções.

    Resposta: A

  • fcc pega pesado no português

  • Aleluia! Até que fim acertei uma questão de regência da fcc

  • Essa questão é um exemplo de que a melhor maneira de resolver questões com pronomes relativos é:

  • Por favor, peçam para o professor comentar. Obrigada!

  • GABARITO: A

    A) Entre os assuntos revistos a que se deve dar importância está o da terminalidade da vida.

    → Correto. Quem dá importância, dá importância A alguém (aos assuntos). O pronome relativo que retoma "assuntos".

    .

    B) As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida.

    → Errado. Quem atribui, atribui algo (um caráter polêmico) a alguém (Às operações). O pronome relativo que retoma "operações". O erro está na regência. Atribui o quê? → Um caráter polêmico. Logo, o verbo deve vir no singular. "As operações a que se atribui um caráter ..."

    .

    C) A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código.

    → Errado. Quem deriva, deriva de algo (terminalidade da vida). O pronome cujo retoma "a terminalidade da vida" e concorda com aspectos. O erro reside no verbo derivar. Derivar o quê? → Tanta polêmica. Logo, o correto é o uso dele no singular. "... de cujos aspectos deriva tanta polêmica".

    .

    C) Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater.

    → Errado. Onde retoma lugar físico. O correto é a substituição pelo pronome "em que" → "em que a polêmica se acrescenta..."

    .

    E) Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções.

    → Errado. Quem quer defender, quer defender alguém (não cabe a preposição 'a' empregada pelo examinador). Além disso, o verbo "querer" deve concordar com "qualquer". Querer o quê? → Qualquer das posições.

    Correção: "Qualquer das posições da polêmica que se queira defender levantará uma série de objeções."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2827270
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

A supressão da vírgula altera o sentido da frase em:


I. Finalmente, processou-se a tão esperada revisão do Código de Ética.

II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.

III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.


Atende ao enunciado o que está em

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C. ll e lll Apenas.


    Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, pp. 641-642, «A vírgula serve [...] para isolar o adjunto adverbial antecipado», porém, «quando os adjuntos adverbiais são de pequeno corpo (um advérbio, por exemplo [como é o caso da palavra nomeadamente]), costuma-se dispensar a vírgula. A vírgula é, contudo, de regra quando se pretende realçá-los.» Ex.: «Depois levaram Ricardo para a casa da mãe Avelina»; «Depois, tudo caiu em silêncio» (itálicos e parêntesis retos meus).



    Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-virgula-e-os-adverbios/30470

  • II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.

    III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.

    Orações subordinadas adjetivas explicativas.


    Se eu retiro a vírgula, tornam-se orações subordinadas adjetivas restritivas.

    Exemplo: Foram consideradas com prudência as normas éticas discutidas nesse Código (apenas as discutidas no Código e não todas elas).


    Gab.: C

  • II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.

    Essa parte sublinhada é uma Oração Subordinada Adjetiva explicativa reduzida de particípio. Pode parecer complexo, mas vamos desmembrá-la por partes: sempre que tivermos uma vírgula, temos que ter cuidado com a forma como o verbo vem colocado logo após ela. Percebam que o verbo discutir está no particípio, sendo assim, tem um QUE subentendido na palavra.

    Se abrirmos ela, fica assim: que se discutiram nesse código.

    Uma vez percebendo isso, já fica fácil a compreensão de que se trata de uma OSA explicativa, pois está depois da vírgula. Nesse caso, se tirarmos a vírgula, torna-se uma restritiva.



    III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.

    Aqui já está mais claro, pois está na forma mais frequente de aparecer.


    Qualquer erro, mandem no privado, pois eu, provavelmente, não voltarei nessa questão.


    Abraço.


  • Me confundi pois analisei apenas a interpretação sem analisar a parte sintática! Este erro não acontecerá novamente.

  • A supressão da vírgula altera o sentido da frase em:

    Passo a passo como resolver TODAS as questões desse tipo:

    1) Identifique quem tem QUE ou outro pronome EQUIVALENTE que introduzem orações adjetivas explicativas/restritivas

    2) Com vírgula - expliCativa Sem - reStritiva

    Por fim, mais raro, porém não menos importante

    3) Se atente às orações REDUZIDAS

  • "Finalmente" é um adverbio curto, sendo a virgula facultativa e, além disso, o sentido não muda( sentido temporal).


ID
2827273
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Considerando-se aspectos da construção desse texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "E por vezes melindrosos"

    "Conquanto melindrosos"



    Não é tarefa laboriosa perceber que a primeira frase adita uma informação, ao passo que a segunda, ao usar a conjunção conquanto, sinaliza concessão. Portanto, alteraria, sim, o sentido.



    Letra B

  • Conquanto é uma palavra caracterizada como uma conjunção de concessão utilizada para relacionar pensamentos que se opõem.


    Exemplo: “Pedro não concorreu ao exame de matemática, conquanto pudesse fazê-lo”.


    A conjunção tem origem a partir da junção das preposições com quanto. Nas construções de frases, a palavra conquanto pode ser substituída por sinônimos como outras conjunções concessivas como embora, não obstante, ainda que, posto que, entre outras.



    Fonte: https://www.significados.com.br/conquanto/

  • Bizu: Conjunções subordinativas


    Conquanto: Concessiva (contraste)

    Porquanto: Porque = causa

  • A letra e) oração subordinada adverbial final


    Me corrijam se estiver errada!

  • Por vezes - Advérbio de tempo. Tem o mesmo sentido que às vezes.

    Conquanto - Conjunção utilizada para relacionar duas orações, sendo que a oração subordinada contém um fato contrário ao que foi afirmado na oração principal.


  • Dica:

    Porquanto= Explicação/causa

    Portanto= Conclusão

    Contanto= Condição

    Enquanto=Tempo

    Conquanto= Concessão


  • Por vezes - Advérbio de tempo. Indica às vezes.

    Conquanto - indica concessão. Utilizado em orações subordinadas adverbiais concessivas com a finalidade de expressar ideia de algo que se esperava que acontecesse, contrariamente às expectativas, não acontece.

    Exemplo em frase: " Aparenta riqueza, conquanto seja pobre."

  • Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

  • Como fica a análise sintática da letra E?

  • Algumas assertivas que deixaram dúvidas:

     

    a) o sujeito da forma "sabe-se" é toda a oração que é introduzida pela conjunção integrante "...que o último trabalho .... aconteceu."

    e) a oração "para prolongar a dor do paciente terminal" exerce a função de adjunto adverbial da oração que a antecede;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Alguém poderia explicar a letra D)?

  • Caro amigo,a Alternativa D Diz que o texto traz significados distintos para os dois termos,porém,de acordo com a leitura do segmento,percebe-se que o texto traz a definição de Atos Humanitários para Eutanásia E Morte assistida,bem como também acaba por trazer o mesmo significado de intervenção inaceitável para ambos posteriormente.

  • Aí vc percebe que leu no item B NÃO ADITA


ID
2827276
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alguns funcionários foram contratados e serão alocados em vários postos de saúde de um município. O ideal seria alocar 12 funcionários em cada posto de saúde, porém, nesse caso faltariam 20 funcionários. Não tendo sido possível o ideal, então, foram alocados 11 funcionários em cada posto e sobraram 11 funcionários, que foram alocados no hospital do município. A porcentagem dos funcionários contratados que foram alocados no hospital do município foi igual a

Alternativas
Comentários
  • No enunciado ele fala que os funcionários, que foram alocados no hospital do município foram 11.


    Pra acharmos o total, vamos montar um sisteminha:

    x = numero de postos de saude


    T= 12x - 20

    T= 11x + 11

    igualando as equações temos:


    12x - 20 = 11x + 11

    x = 31 postos de saúde


    Total = 12*31 + 20

    T= 352 pessoas


    Pessoas alocadas no municipio / total de pessoas

    11/ 352 = 3,125%

  • A questão dá que são 11 funcionário para cada posto de saúde e sobram 11 que são alocados no hospital do município.


    Pois bem, quem é preciso ser achado, que não tem informação nenhuma sobre é o número de postos!


    X= número de postos!


    1º caso => 12 x - 20 =352

    2º caso => 11 x + 11 =352 = >> Aqui há um sistema equivalente, pois a solução tem de ser a mesma para os dois.


    S= solução => S=> 12 x - 20 = 11 x +11 => 12 x - 11 x = 11 + 20 => x=31


    31= número de postos. 12 * 31= 372 -20 que dá 352 funcionários. (Para colocar 12 em cada, precisaria de 372)

    11 * 31= 341 +11 que dá 352 funcionários. (Ao colocar 11 em cada, deu 341 sobraram 11).


    LOGO, temos que: 352 = 100% multiplicando cruzado temos:

    11 = x% 11= funcionários alocados no hospital.


    352 x = 1100

    x = 1100 / 352

    x = 3, 125.

    Percentual de funcionários que foram alocados no hospital = 3, 125%



    ALTERNATIVA (B)


  • Estou errado, ou o pessoal faz surgir números do nada, nos comentários?!

  • Dá para fazer pela fórmula da Média Aritmética também dessa forma:


    Ao diminuir 1 pessoa por posto de saúde (de 12 para 11), a quantidade total de funcionários foi de +11 (sobram 11) para -20 (faltam 20). Ou seja, a variação foi de 31 pessoas. Como a variação de pessoas por posto de saúde foi de apenas uma pessoa, podemos concluir que se variou em 31 pessoas significa que são 31 postos de saúde (variou uma pessoa por posto). Acredito que essa seja a parte mais complicada para sacar sem nenhuma fórmula.


    Bom, então temos que o número de postos é 31 e a quantidade de pessoas por posto é 11 (ou 12, tanto faz) e equivale à MÉDIA. Usando a fórmula da média aritmética achamos o somatório (quantidade total de pessoas).


    Média = Somatório/N -----> Somatório = Média * N


    Somatório = 11 *31 = 341, mas temos que somar 11, que é a quantidade de pessoas que ficaram fora do posto. Então, 341 + 11 = 352.


    Para achar a porcentagem, basta fazer 11/352 = 31,25%


    Obs: confesso que, para achar o NÚMERO DE POSTOS, a forma de montar uma equação é mais fácil que usar esse raciocínio mais lógico!

  • Vou chamar de T o número total de funcionários e de P o número de postos.


    Se eu coloco 12 funcionários em cada posto, faltam 20 funcionários:

    12.P - 20 = T

    Se eu coloco 11 funcionários em cada posto, sobram 11 no final:

    11.P +11 = T

    Igualando T:

    12.P - 20 = 11.P +11

    P = 31 postos


    Substituindo, encontro T = 352 funcionários no total.

    Se sobraram 11 que foram alocados no hospital do município, esses 11 correspondem a 11/352 = 0,03125.

    Ou 3,125% do total.


    Gab.: B


  • 11[Funcionários] * x[Postos de saúde] + 11[funcionários_que_sobraram] = [deve_ser_igual_a] 12[Funcionários] * x[Postos de Saúde] - 20[Funcionários_que_faltaram]


    11 * x + 11 = 12 * x - 20

    11 + 20 = 12x -11x

    31[Postos de Saúde] = x


    11[Funcionários] * 31[Postos de Saúde] + 11[Funcionários_que_sobraram] = 352 Total

    12[Funcionários] * 31[Postos de Saúde] - 20[Funcionários_que_sobraram] = 352 Total[Fiz de novo só para nível de aprendizado]



    Total Funcionáros 352 ----------- 100%

    Funcionários movidos para o hospital 11 -----------x% = 3,125%


  • Perdão mas preciso que desenhe, pois a cachola tá difícil de acompanhar


ID
2827279
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alberto gasta para realizar metade de um serviço o mesmo tempo que Bernardo gasta para realizar 5/6 do mesmo serviço. Se Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias, então Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em

Alternativas
Comentários
  • Alberto gasta para realizar metade de um serviço o mesmo tempo que Bernardo gasta para realizar 5/6 do mesmo serviço.

    Então: A/2 = 5B/6

    6.A/2 = 5B

    3A = 5B

    B = 3A/5


    Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias.

    Então: 1/15 = 1/A + 1/B

    1/15 = 1/A + 1/3A/5

    1/15 = 1/A + 5/3A

    1/15 = (3+5)/3A

    1/15 = 8/3A

    3A = 8 . 15

    3A = 120

    A = 40


    Gabarito: E

  • Por favor alguém explica essa questão minuciosamente, pra mim o comentário da Nanda não fez o menor sentido. Não consigo nem identificar se isso é regra de três

  • A = Alberto

    B = Bernardo

    S = Serviço


    Os dois juntos fizeram o serviço em 15 dias;

    A + B = 15 (equação geral)


    (i) : A = (1/2)*S #Alberto fazia metade do serviço no mesmo tempo que Bernardo fazia (5/6) do serviço.

    (ii): B = (5/6)*S


    #Isolando S, em (ii), obtemos a seguinte relação: S = (6/5)*B (iii).


    Subst. (iii) em (i): temos: A= (6/10)*B (iv).

    Subst. (iv) na equação geral, obtemos :


    A= 5,625 dias #O resultado é dado em dias, pois o serviço é atribuído em tempo e frações de serviço.

    B = 9,375 dias


    15 dias ------ 100 %

    5, 625 dias ----- D %


    D% = 37,5 % # Alberto realizou 37,5% do serviço em 15 dias.


    #Regra de 3 :


    #Se em 15 dias Alberto fez 37,5% do serviço, em quantos dias ele fará 100%?


    15 dias ------------ 37,5%

    X dias ---------------- 100%



    37,5 X = 1500

    X = 40 dias; letra E









  • t ------ tempo que Alberto demora para realizar 1/2 do serviço

    t ------- tempo que Bernardo demora para realizar 5/6 do serviço


    Alberto

    TEMPO SERVIÇO

    t______________ 1/2

    x ______________ 1


    Resolvendo a regra de 3 simples, temos :


    x/2 = t , logo:

    x= 2t


    ALBERTO E BERNARDO JUNTOS DEMORAM 15 DIAS PARA REALIZAR O SERVIÇO ( A RAPIDEZ DOS DOIS SOMA)


    RAPIDEZ = SERVIÇO/TEMPO

    RAPIDEZ.ALBERTO = (1/2)/t = 1/2t

    RAPIDEZ.BERNARDO = (5/6)/t = 5/6t

    RAPIDEZ.JUNTOS = 1/15

    RAPIDEZ.ALBERTO + RAPIDEZ.BERNARDO = RAPIDEZ.JUNTOS

    1/2t + 5/6t = 1/15


    3/6t + 5/6t = 1/15


    8/6t = 1/15 , t = 20, logo:


    x = 2t = 2.20 = 40 dias














  • A - Alberto

    B - Bernardo

    t - tempo (em dias) e

    s - serviço


    Vou chamar de produtividade (p) a relação entre a quantidade de serviço produzido em determinado período de tempo:

    produtividade(p) = serviço(s)/ tempo(t) => serviço(s) = produtividade(p) x tempo(t)


    Alberto realiza metade de determinado serviço no mesmo tempo que Bernardo realiza 5/6 desse mesmo serviço, logo:

    pA = (s/2)/t

    pB = (5s/6)/t


    Para achar a relação entre a produtividade de um e de outro basta isolar o tempo ou o serviço em cada uma das equações e depois igualá-las

    t = (s/2)/pA

    t = (5s/6)/pB

    (s/2)/pA = (5s/6)/pB => pB = 5pA/3


    Para realizar determinado serviço (S), A e B juntos levam 15 dias. Esse serviço é, na verdade, o somatório do serviço de ambos (imaginem que eles produzam camisetas). Se serviço é produtividade multiplicado pelo tempo, então:


    S = pA.15 + pB.15

    S = 15.(pA + pB)

    S = 15 (pA + 5pA/3)

    S = 40pA => 40 dias

  • Pessoal complica de mais, fazendo somente por REGRA DE TRÊS fica bem simples:


    O enunciado nos dá que se o serviço for realizado por Alberto ( 1/2 ) e Bernardo ( 5/6 ) ao mesmo tempo ele será concluído em 15 dias , o que nos dá a primeira linha da regra de 3.


    Depois o enunciado nos pergunta quanto tempo será necessário se somente Alberto trabalhar, o que nos dá a segunda linha da regra de três.


    SERVIÇO REALIZADO - TEMPO NECESSÁRIO PARA CONCLUSÃO

    1/2 + 5/6 ------------------------------------------15

    1/2 ------------------------------------------ X


    Agora temos que verificar que as grandezas em questão são grandezas INVERSAMENTE proporcionais, já que se diminuirmos a quantidade de serviço realizado irá aumentar a quantidade de tempo necessário , portanto devemos inverter.

    Assim fica:


    SERVIÇO REALIZADO - TEMPO NECESSÁRIO PARA CONCLUSÃO

    1/2 + 5/6 ------------------------------------------ X

    1/2 ------------------------------------------ 15


    Resolvendo a regra de três:


    15 . ( 1/2 + 5/6 ) = x/2

    15/2 + 75/6 = x/2

    120/6 = x/2

    x = 240 / 6 => x = 40


    Resposta E)

  • A = 1/2 * x = 60 min = 120

    B=5/6 * x = 60 min = 72


    x/2 + 5x/6 = 192 Relacionando o trabalho entre eles.


    3x + 5x = 1152

    8x = 1152

    x = 144


    144/2 = 72 Alberto


    144/6 * 5 = 120 bernardo



    Serviço de A + B ~~ 192 -------- 15 dias

    Serviço de A ~~~~~~72 -------------x = 40 dias

  • Pra que eu preciso saber uma conta dessa pra exercer um cargo de advogado??? Só queria saber msm

  • Cara, a menira que o Rodrigo resolveu a questão foi muito, muito mais simples. Matemática tem cada atalho incrível.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Caso você esqueça ou não consiga aplicar a fórmula, as vezes é possível realizar a questão jogando um valor, veja:


    Vamos supor que o serviço é construir 60 metros de muro


    Alberto gasta para realizar metade de um serviço o mesmo tempo que Bernardo gasta para realizar 5/6 do mesmo serviço. Se Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias, então Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em


    Alberto = 30 metros de muro

    Bernardo = 50 metros de muro


    Enquanto Alberto faz 30 metros de muro, Bernardo faz 50 metros.


    Se Alberto e Bernardo realizam, juntos, o serviço em 15 dias, então Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em


    Alberto + Bernardo -> 30 + 50 = 80 metros de muro em 1 dia.


    Em 15 dias -> 80 x 15 = 1200




    Alberto realizaria, sozinho, o serviço completo em


    1200/30 = 40 (Gabarito)



    Essa forma de jogar um valor e ir montando já me salvou muito em provas haha, mas nunca deixe de aprender as fórmulas, pois é a maneira mais segura e correta. Use esse caminho quando você tiver perdendo as esperanças na questão haha.


    Abraços.



  • Gabarito: E

     

     

    Alberto:   1/2 do serviço (Alberto realiza metade do serviço, por isso coloquei meio como fração)

    Bernado:  5/6 do serviço (Bernado realiza 5/6 do serviço, por isso coloquei em fração)

     

     

    Alberto + Bernado = 15 dias (Se os dois trabalharem juntos, realizarão o serviço em 15 dias)

    Alberto + Bernado = 1/2 + 5/6 = 4/3 (Somei então o tempo de cada um para saber a que fração corresponde os 15 dias, que são os dois juntos)

     

    Sabemos agora que 15 dias equivale a 4/3, que é Alberto mais Bernado trabalhando juntos.

     

     

    Agora é só aplicar a Regra de 3, uma vez que a questão pede o tempo de Alberto.

     

     

    4/3 ----------- 15 dias

    1/2 -----------  X

     

    É uma razão inversa, pois se só alberto trabalhar, vai levar mais tempo. Então multiplica sem cruzar.

     

    1/2X =  15 . 4/3

    X = 40

     

    Alberto leva 40 dias para realizar só o trabalho.

     

  • fiz de um jeito mais simples.

    Alberto: 1/2 = 3/6 aumenta em cima e embaixo.

    questao: 3/6 + 5/6 = 15 dias

    3(alberto)+ 5(bernardo) = 8

    regra de tres:

    8.................15 dias

    3..................x

    inversamente proporcionais

    3x= 8.15

    x= 40

  • Depois de muito quebrar a cabeça, conseguir resolver apenas quando passei as frações para percentual.

    Alberto faz 50% enquanto Bernardo faz 83%

    50% + 83% = 133%

    133% ------- 15 dias

    50% --------- x dias

    Multiplica sem cruzar, pois na regra de três simples, se relação inversa não cruza

    133 x 15 = 50x

    1995/50 = x

    40 = x

  • Sem complicar:

    Estipula uma serviço: 6 (a própria fração do problema ajudou)

    O tempo do problema: 15 dias

    Em 15 dias Alberto faz 3 tarefas enquanto Bernardo faz 5, ou seja, ambos, trabalhando simultaneamente, fazem 8 num mesmo período de tempo.

    Agora regra de 3, utilizando os 15 dias:

    Se ambos fazem 8 (tarefas) em 15 dias, quantos dias são necessários para serem feitas 3 tarefas (no caso, o serviço de Alberto)?

    8 - 15

    3 - x

    Inversamente proporcional, não cruza.

    8.15 = 3x

    120 = 3x

    x = 120/3

    x = 40

    Obs.: Não sou nenhum experto em RLM, então qualquer erro favor informar.

  • Gabarito:E

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2827282
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em dezembro serão vistoriados 10 estabelecimentos de saúde, sendo 2 hospitais, 1 pronto-socorro, 3 ambulatórios e 4 postos de saúde. Sorteando-se ao acaso a ordem de visita dos 10 estabelecimentos, a probabilidade de que os dois primeiros sejam postos de saúde é igual a

Alternativas
Comentários
  • 10 locais

    postos de saúde: 4

     4/10 x 3/9= 12/90 = 2/15 .

  • gab A

    Chama-se probabilidade de duas etapas consecutivas prof Jhoni

    1ª etapa ser um posto de sáude

    2ª etapa ser um posto de saúde

    Como sei disso??observa na questão: (dois primeiros sejam postos de saúde) por isso multiplica x


    1ª etapa___ x 2ª etapa___

    4/10 e na prox. não será mais 4 e sim 3( já usou um). Total na prox não será 10 e sim 9( já usou um)

    Ficando:

    postos de saúde: 4

    total: 10

    P= 4/10 x 3/9 = 12/ 90 = simplifica = 4/30 = 2/15 resposta

  • Tava batendo minha cabeça pensando que deveria ser os dois primeiros 'posto de saúde' e o resto aleatório


ID
2827285
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ângela, Beatriz, Carlos e Débora concluíram seus cursos superiores de jornalismo, direito, administração de empresas e computação, não necessariamente nessa ordem, e cada um deles em um único dos quatro cursos. Sabe-se que:


− Beatriz não fez jornalismo;

− Se Carlos é formado em direito, então Ângela é formada em computação;

− Débora ainda quer fazer curso superior de computação;

− Carlos teria feito jornalismo se Ângela não tivesse concluído esse curso, como ela o fez;

− Beatriz fazia curso superior de computação, mas mudou para administração de empresas, curso que concluiu.


Nas condições descritas, Ângela e Débora concluíram, respectivamente, os cursos de 

Alternativas
Comentários
  • Beatriz - Administração

    Ângela - Jornalismo

    Carlos - Computação

    Débora - Direito


  • Gabarito D


    Como é tradição em RL, faz a tabelinha, vai preenchendo e chega lá.

  • Que caia uma questão assim na prova!!!!

  • gab. D

  • A = J / D / A / C

    B = J / D / A / C

    C = J / D / A / C

    D = J / D / A / C

    − Cada um deles concluiu um único dos quatro cursos;

    − Beatriz não fez jornalismo;

    A = J / D / A / C

    B = X / D / A / C

    C = J / D / A / C

    D = J / D / A / C

    − Débora ainda quer fazer curso superior de computação (quer dizer que ela não o fez);

    A = J / D / A / C

    B = X / D / A / C

    C = J / D / A / C

    D = J / D / A / X

    − Beatriz fazia curso superior de computação, mas mudou para administração de empresas, curso que concluiu.

    A = J / D / X / C

    B = X / X / A / X

    C = J / D / X / C

    D = J / D / X / X

    − Carlos teria feito jornalismo se Ângela não tivesse concluído esse curso, como ela o fez;

    A = J / X / X / X

    B = X / X / A / X

    C = X / D / X / C

    D = X / D / X / X

    − Só sobrou direito para Débora, portanto, Carlos fez computação.

    A = J / X / X / X

    B = X / X / A / X

    C = X / X / X / C

    D = X / D / X / X


ID
2827291
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um contador possui mais do que 130 livros. Quando ele empilha os livros de 3 em 3, sobra um livro. Quando ele empilha de 4 em 4, também sobra um livro, mas quando ele empilha de 7 em 7, nenhum livro sobra. Sendo x o menor número natural que atende às condições do problema, a soma dos algarismos de x é igual a

Alternativas
Comentários
  • Se o numero é > do que 130, Vejamos, ele disse que se empilha tanto de 3 livros, bem como de 4 livros sobra 1 livro. Porém, se ele empilha de 7 em 7 não sobra nenhum.


    CONCLUSÃO: é um numero maior que 130 e múltiplo de 7.

    133 é o primeiro numero acima de 130 e múltiplo de 7. Logo se vc dividir por 3 e por 4 deixa resto 1 e como ele é múltiplo de 7, então não deixa resto.

    1 + 3 + 3 = 7

  • EDCBA é divisível por 7 se o valor absoluto do resultado da conta EDCB – 2A for divisível por 7

  • valeu meu querido pela dica


  • ótima explicação, só nãoo entendi a parte final: 1 + 3 + 3 = 7

  • possui mais do que 130 livros.  não se sabe qual é esse valor, então é x


    descobriu que 133 é múltiplo de 7 , e o resultado não sobra nenhum livro - de acordo com o enunciado


    a soma dos algarismos de x é igual a  1+3+3 = 7


  • Eu só queria saber quem é que pensa esse tipo de questão.

  • rsrs um conselho, p quem tem dificuldade, começa a aprender o basicão, n tenha vergonha, funcionou comigo, tem coisas na matemática, q é tão fácil q a gnt despreza...

  • Começa a se calcular o MMC entre 3, 4 e 7 a partir de 130... Aquele que for divisível por 3 e 4 e que ao somar +1 será divisível por 7, será o resultado. 132 é divisível por 3 e 4. 133 é divisível por 7. Logo, são 133 livros... 1+3+3=7.

  • Quem faz esse tipo de questão não deve ter coração

  • Eu fiz assim, procurei os números divisíveis por 7 que dão maiores que 130, porque é o único que dá resto 0 e que se enquadre nas outras alternativas também bl, até achar o menor número, aí achei o 19, que multiplicado por 7 dá 133 livros

  • Como é que faz para saber o que tem que fazer ?

  • 130/7 = tem RESTO 4, portanto faltam 3 para que o número seja múltiplo de 7.

    4 + 3 = 7

    130 + 3 = 133

    soma do digitos de 133 = 1+3+3 = 7


ID
2827294
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O setor administrativo de uma empresa possui seis funcionários, todos com salários diferentes entre si. Considerando apenas o maior e o menor dos seis salários, a média é igual a R$ 2.500,00, e considerando apenas os quatro outros salários, a média é igual a R$ 2.200,00. Se apenas um dos seis salários for reajustado em R$ 138,00, a nova média salarial dos seis funcionários, comparada à média anterior do grupo, aumentará em

Alternativas
Comentários
  • (m + M)/2 =2500

    m + M = 5000


    (x1....x4)/4 = 2200

    (x1....x4) = 8800


    (m + M + x1...x4)/6 = m1

    13800/6 = 2300


    Media com o reajuste m2

    13938/6 = 2323

    m2 = 2323


    m2/m1

    2323/2300 = 1,01 gabarito D



  • Seja A, B, C, D e F os 6 salários do grupo.

    A (maior salário)

    B (menor salário)


    (A+B)/2 = R$ 2.500,00 (média entre o maior e menor salário)

    (C+D+E+F)4 = R$ 2.200,00 (média entre os outros 4 salários)


    A+B = R$ 5.000,00

    C+D+E+F = R$ 8.800,00

    Logo, A+B+C+D+E+F = R$ 13.800,00

    Média dos 6 salários: R$ 13.800,00 / 6 = R$ 2.300,00


    Se um dos salários é reajustado em R$ 138,00, logo seu salário passa a ser de R$ 2.438,00. Portanto, somando o novo salário com os outros 5, temos R$ 13.938,00 que dá uma média de R$ 2.323,00 por salário, ou seja, + R$ 23,00 por salário do grupo.


    Agora basta saber quanto o aumento de R$ 23,00 representa na primeira média salarial de R$ 2.300,00.

    2300 = 100 %

    2323 = X

    2300X = 232300

    X = 232300/2300

    X= 101%, ou seja, a média salarial teve aumento de 1%

  • Gabarito: D

    Simplificando pessoal...

    A média do + e - salário é R$ 2.500,00, ou seja, multiplicado por 2 é R$ 5.000,00

    A média dos outros 4 salários é R$ 2.200,00, isto é, multiplicado por 4 é R$ 8.800,00

    Portanto, temos a soma dos salários que é de R$ 13.800,00 e R$ 138,00 é 1% desse valor...

    Bons estudos... 2019 é o meu ano e o seu também, não desista...

  • (s1 + s6)/2 = 2500 -> s1 + s6 = 5000

    (s2 + s3 + s4 + s5)/4 = 2200 -> s2 +... + s5 = 8800

    Média = (s1 + ... + s6 )/6 = (5000 + 8800)/6 = 2300

    Adicionar-se-á 138,00 em apenas um salario. Logo, o aumento na média é de 138/6

    Assim, o acréscimo em relação a média anterior é

    (138/6)/2300 = 1%

  • considere o alfabeto a b c d e f

    A o maior e F o menor

    media 1 = a+f

    media 2= b+c+d+e

    2500 = a+f /2 funcionários

    a+f=5000

    2200 =b+c+d+e/4 funcionários

    b+c+d+e = 8800

    media 1 + media 2 = 13800 que totaliza a soma do salario de todos os 6 funcionários, o problema quer saber qto que se vc somar 138 pra qlq um aumentaria a somatoria total que interferiria na media de todos.

    logo 13800 +138 de qlq funcionário 13938

    pega 13938 / 13800 = 1,01 em % 1,01 x 100 = 101%

    aumenta 1 % gabarito D

  • Muito bom Alex Gomes, isso mesmo simplifica sempre que aí a situação entra na minha cabeça c facilidade


ID
2827297
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na prestação de um serviço, o técnico contratado cobra R$ 50,00 fixos pela visita, mais R$ 80,00 por hora trabalhada durante as 4 primeiras horas. A partir da 5ª hora o técnico passa a cobrar 60% menos por hora trabalhada. Sendo x o total de horas trabalhadas por esse técnico em um desses serviços, a fórmula correta para o cálculo do valor a ser cobrado por ele, em reais, quando x é um número natural maior ou igual a 5, é

Alternativas
Comentários
  • Como ele cobra 60% MENOS que R$80,00, então ele cobra 40% de R$80,00, que equivale a R$32,00. Portanto a segunda parte da equação teria que ser 32x.


    Se colocarmos 370 como a primeira parte o resultado de 5 horas trabalhadas não estaria correto, pois:


    370 + 32 x 5 = R$ 2.010,00 mas (80 x 4) + 50 + 32= 402


    242 + 32 x 5 = R$ 402,00 é a equação correta porque se aumenta o número de horas continua funcionando se tirar a prova real.


    242 + 32 x 6 = R$434,00 que é igual a (80 x 4) + 50 + (32 x 2)= R$434,00.


    Foi como resolvi, bons estudos!

  • Valor fixo: 50 reais

    Valor do serviço nas quatro primeiras horas: 80 reais

    Valor do serviço da 5ª hora em diante: 32 reais (40% de 80)

    Pede-se a expressão de cálculo para x>=5 em que x = horas trabalhadas. Logo, da pergunta da questão pode-se afirmar que o técnico obrigatoriamente terá trabalhado 4 horas. Sendo assim, temos que:


    Fórmula = 50 + 80 * 4 + (x - 4) * 32

    Fórmula = 50 + 320 + 32x - 128

    Fórmula = 370 - 128 + 32x

    Fórmula = 242 + 32x. Letra D.


    50 porque é o valor fixo

    80 * 4 porque, como a Fórmula é para x>=5, está implícito que ele trabalhou quatro horas que, conforme enunciado, vale 80 reais.

    (x 4) * 32 porque somente da quinta hora em diante que a hora de trabalho vale 32 reais. Ou seja, se o técnico trabalhou 6 horas (x=6), por exemplo, 4 dessas horas foram ao preço de 80 reais (já contemplado na expressão 80 * 4) e o restante dessas horas, 2 ( 6 - 4), a 32 reais. (Fazer 32 * x seria contabilizar as quatro primeiras horas duas vezes, uma vez a 80 reais e outra vez a 32 reais).


    Espero que tenha ficado claro.

    Abs.

  • Errei e ainda não consegui compreender esse gabarito.

    No meu raciocínio foi 50 + (80 * 4) + 32x

    Resultando em 370 + 32x


    Vi que o percentual de erros está altíssimo, então, vamos indicar a questão para comentários do professor.

  • Usando somente a lógica e a interpretação da questão não entendi o gabarito, explico:


    Considerando que o valor é 50 (fixo) + 80 pelas primeiras 4 horas de trabalho o resultado de 4 horas trabalhadas deveria ser 370 reais.


    O mais importante ponto da questão é esse: "A partir da 5a hora", ou seja, aplicamos as porcentagens a partir dessa 5a hora, em outras palavras até a quarta hora temos um valor fixo de 50 reais + 80 reais por cada hora trabalhada, o que totaliza em 370 reais.

  • Gabarito letra D

    Correto o comentário do André Luiz.

    A questão diz Sendo x o total de horas trabalhadas, quer dizer que x é o total.

    Só que a pergunta quer saber a equação quando x é >= que 5, então temos que retirar as 4 horas iniciais.

    50 + 4*80 + (X - 4)*32 = 242 + 32X


  • Para quem tem dificuldade de montar a equação, use as alternativas:

    Se ele trabalhou 5 horas ou mais, use qualquer valor deste (5,6,7,8.....) no X e confira.

    Ex: 242 + 32(7h)= 466

    50( fixo) +4horas(80) + 3h(32)= 466

    Bateu, então é a resposta.

  • quero saber se quem trabalha mais que 5 horas deixou de ganhar pelas 4 horas passadas.

    Pelo gabarito o profissional deixa de ganhar dinheiro se for o caso de 'retirar' as primeiras 4 horas de serviço.


ID
2827300
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de 55 pessoas, 32 possuem plano médico de saúde, 25 possuem plano odontológico, 33 possuem plano de previdência e 4 possuem os três planos citados anteriormente. Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos dois dos três planos citados, o número de pessoas desse grupo que possui exatamente dois dos três planos citados é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos chamar de:

    A o conjunto de pessoas que tem o plano médico de saúde;

    B o conjunto de pessoas que tem o plano odontológico; e

    C o conjunto de pessoas que tem o plano de previdência


    Nosso universo será o número total de pessoas no grupo (55).


    Utilizando os valores dados na questão:

    n(AuBuC) = 55

    n (A)= 32

    n(B) = 25

    n (C) = 33

    n(A/\B/\C) = 4

    n(A/\B) = a

    n(A/\C) = b

    n(B/\C) = c


    A questão pede o número de pessoas que possuem exatamente 2 dos 3 planos (a+b+c = ?)


    Agora, substituindo na fórmula de diagrama de Venn, temos:


    n(AUBUC) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A/\B) -n(A/\C) - n(B/\C) + n(A/\B/\C)


    55 = 32+25+33-a-b-c+4

    55 = 90-a-b-c+4

    55 = 94- a-b-c (invertendo o lado para deixar a equação positiva, organizando letras e números...)

    a+b+c=94-55

    a+b+c = 39


    Gabarito: LETRA C

  • 94-55=39

  • Soma todos os conjuntos : A 32 + B 25 + C 33 + intersecção 4 = 94

    94 - 55 (total de pessoas) = 39

  • A questão está contraditória e deveria ser anulada!


    premissa: sabemos que cada pessoa tem 2 ou os 3 planos.


    Vamos fazer as seguintes divisões:


    A= número de pessoas com apenas os Planos de Saúde e o Plano Odontológico.

    B= número de pessoas com apenas os Planos de Saúde e o Plano de Previdência.

    C= número de pessoas com apenas os Plano de Previdência e o Plano Odontológico.

    4 é o número de pessoas que têm os 3 planos.


    Como o enunciado informa que são 55 o número total de pessoas, podemos fazer a seguinte conclusão:


    Conclusão 1) A+B+C+4=55


    Agora dividimos com base o número de pessoas em cada plano e montamos o sistema de equações:


    > Número de pessoas com Planos de Saúde:


    Equação i) A+B+4=32


    > Número de pessoas com Planos Odontológico:


    Equação ii) A+C+4=25


    > Número de pessoas com Plano de Previdência:


    Equação iii) B+C+4=33


    Chegamos ao seguinte sistema de equações:


    i) A+B+4=32

    ii) A+C+4=25

    iii) B+C+4=33


    Resolvendo o sistema de equações encontramos que:

    A=10

    B=18

    C=11


    Conclusão 2) A+B+C+4=43


    Somando os grupos encontrados com a resolução do sistema (A+B+C) resultaria em 39 (gabarito da banca), porém não atingiríamos um total de 55 pessoas como o enunciado determinou.

    Percebe-se, também, que as duas conclusões se contradizem, logo a problematização está errada...

  • QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA


    "Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos dois dos três planos citados..." OU SEJA,


    OU vc tem os três planos (no caso, 4 pessoas se encaixam aqui)

    OU vc tem somente dois planos (seria então onde todas as outras pessoas se encaixariam, 51 pessoas)


    não existe outro grupo de pessoas.

  • Entendi da mesma forma do Felipe Nery. Obviamente erramos, mas fiquei com a mesma impressão. Entendi o cálculo do pessoal, mas seguindo o que está escrito na questão:



    4 pessoas têm os 3 planos (ok); Não existe ninguém dos 55 que tenha apenas um plano, já que cada um dos 55 tem ao menos dois planos. (ok);


    Assim, como não existe ninguém com apenas um plano, todos ou têm dois planos ou têm três planos. Se apenas quatro têm os três planos, multiplica-se esse 4 por 3, que dá 12. Portanto, 55 - 12 = 43.


    Mais uma vez: entendo perfeitamente o cálculo do pessoal, mas o que tá escrito na questão é isso que eu falei.

  • Concordo com o Felipe Nery. O problema foi mal elaborado.

  • SOMA TUDO (32+25+33+4) SUBTRAI DO TOTAL (55) = 39

  • Questão estranha!


    São 55 pessoas no total. Quatro pessoas têm os três planos. 55 - 4 = 51


    Se a questão diz que todas as pessoas têm pelo menos 2 planos, e se já tiramos do total geral as pessoas que têm os 3 planos,logo restaram todas as pessoas que têm dois planos, ou seja, 51.


    Não estou desconsiderando as explicações dos colegas que conseguiram resolver o exercício, mas, para mim, essa questão deveria ter sido anulada pela banca.

  • A questão foi anulada pois não tem a resposta entre as alternativas.

    Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos 2 dos 3 planos citados, o número de pessoas desse grupo que possui exatamente dois dos três planos citados é igual a


    55 (possuidoras de ao menos 2) - 4 (posuidoras de exatamente 3) = 51 (seria a resposta)

  • A questão não tem a resposta entre as alternativas.

    Se cada uma das 55 pessoas possui ao menos 2 dos 3 planos citados, o número de pessoas desse grupo que possui exatamente dois dos três planos citados é igual a


    55 (possuidoras de ao menos 2) - 4 (posuidoras de exatamente 3) = 51 (seria a resposta)

  • eu cheguei no seguinte reciocionio lógico somei os 4 grupo 32+25+33+4=94-55=39.

  • O EXTERMINADOR QUERIA A INTERSEÇÃO: SOMA TUDO E SUBTRAÍ DO TOTAL.


ID
2834338
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Administração pública de determinado município licitou a contratação de serviço de limpeza para determinada repartição pública. Após o início do contrato, adveio necessidade superveniente de contratação de serviços de segurança para o mesmo órgão público, tendo em vista que a empresa anteriormente contratada havia interrompido a prestação dos serviços. A Administração pública pretende aditar o contrato de limpeza para incluir o serviço de vigilância para o mesmo imóvel, tendo em vista que a empresa prestadora também desempenha essas atividades regularmente. A pretensão da Administração

Alternativas
Comentários
  • Tem que ter em mente o seguinte: Mesmo que a empresa tenha competência para prestar o serviço de vigilância e de limpeza, deverá ser aberto um procedimento licitatório que discrimine o objeto da licitação e não simplesmente revogar a licitação para incorporar o serviço de vigilância.

    Gab: A

  • Letra A, art. 3º Lei 8.666/93 (Lei Geral de Licitações e Contratos)

    art. 3º... vinculação ao instrumento convocatório...

  • É permitida a alteração de algumas características do objeto do contrato, mas não a alteração da sua essência, muito menos incluir um novo objeto, que inexistia no conttrato original, como podemos ver no trecho do artigo do Lucas Rocha Furtado para a Revista do TCU:

    As alterações quantitativas e qualitativas

    Convém distinguir as alterações contratuais quantitativas das qualitativas. Considerando que o objeto do contrato distingue-se em natureza e dimensão, tem-se a natureza sempre intangível, tanto nas alterações quantitativas quanto nas qualitativas. Não se pode transformar a aquisição de bicicletas em compra de aviões, ou a prestação de serviços de marcenaria em serviços de serralheria. A natureza do objeto não é, portanto, alcançada pela característica de mutabilidade inerente aos contratos administrativos. Contudo, nas modificações quantitativas, a dimensão do objeto pode ser modificada dentro dos limites previstos no § 1.º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, isto é, pode ser adquirida uma quantidade de bicicletas maior ou menor do que o originalmente previsto, desde que o acréscimo ou supressão, em valor (não em quantidade), não exceda 25% do valor inicial atualizado do contrato.

    fonte: www.revista.tcu.gov.br

  • Não pode. A mutabilidade dos contratos administrativos não constitui cheque em branco, para fins de que a Administração promova alterações no ajuste a seu inteiro talante. Na verdade, referidas modificações devem se ater estritamente aos limites previstos em lei, sendo certo que a pretendida alteração de que se cuida na questão violaria, às escâncaras, toda a legislação aplicável, conforme acima já referido.

     

    FCC/ CREMESP/AJAJ/2016/ Q944778

    A celebração de contratos administrativos dá-se, na maioria das vezes, após a realização de procedimento de licitação. A contratação sob esse regime 

    a) admite alterações contratuais, expressão da mutabilidade dos contratos administrativos, podendo ser de ordem quantitativa, observados os limites legais, não sendo admitidas, no entanto, quaisquer mudanças que impliquem em desnaturação do objeto. [CERTO]

  • Gab A

    Viola o princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Se alterar a natureza do objeto

  • Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • Segundo Mary Zanella Di Pietro

    Alteração Unilateral

    Essa prerrogativa está prevista, genericamente, no art. 58, I, para possibilitar a melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, estabelece a possibilidade de alteração unilateral nos seguintes casos:

    1. quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    2. quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo.

    A redação do dispositivo permite falar em duas modalidades de alteração unilateral: a primeira é qualitativa, porque ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações; a segunda é a quantitativa, porque envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto.

    São requisitos para a alteração unilateral:

    a) que haja adequada motivação sobre qual o interesse público que justifica a medida;

    b) que seja respeitada a natureza do contrato, no que diz respeito ao seu objeto; não se pode alterar um contrato de venda para um de permuta, ou um contrato de vigilância para um de limpeza;

    c) que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado;

    d) com relação à alteração quantitativa, ainda deve ser respeitado o limite imposto pelo §1º do art. 65; esse dispositivo estabelece um limite para os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, sendo de até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso de reforma de edifício ou equipamento, até 50% para os seus acréscimos.

    Pelo § 2º, inciso II, do mesmo dispositivo, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre o contratantes".

    -------------------

    Colegas, eu fui o 1º colocado do concurso pra Técnico Judiciário do TRF4.

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    Bons estudos.

  • Absurdo de questão.

    São objetos diferentes.

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.   

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 41.  A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.


ID
2834341
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A celebração de contratos administrativos dá-se, na maioria das vezes, após a realização de procedimento de licitação. A contratação sob esse regime

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    Lei 8.666/93


    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;


    "Um dos traços característicos do contrato administrativo é a sua mutabilidade, que, segundo muitos doutrinadores, decorre de determinadas cláusulas exorbitantes, ou seja, das que conferem à Administração o poder de, unilateralmente, alterar as cláusulas regulamentares ou rescindir o contrato antes do prazo estabelecido, por motivo de interesse público."


    Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella di Pietro

  • "não sendo admitidas, no entanto, quaisquer mudanças que impliquem em desnaturação do objeto"


    tendi não

  • Matheus Rangel, entenda desnaturação do objeto como descaracterização do objeto. A Adm pode alterar qntdes mas não o objeto

  • gostaria de saber o porquê da assertiva "B" estar errada...

  • Pedro, a administração pública não poderá fazer alterações na qualidade do objeto. Se ela fez uma licitação para aquisição de 100 carros duas portas sem ar-condicionado. Após a assinatura do contrato ela pode até dizer que quer aumentar a quantidade para 103 carros, mas não dizer que quer mudar o objeto para carros 4 portas com ar-condicionado, pois desta forma estaria mudando a qualidade do objeto, o que é vedado.

  • (B) Impede a alteração, pela contratada, das disposições contratuais estabelecidas com base no certame, facultado à Administração o estabelecimento de alterações quantitativas e qualitativas conforme necessidade e valores exigidos no caso concreto. 


    Está incorreta porque deve haver um limite (dado pela lei) e não conforme os valores/necessidade, o que dá a entender que pode ser até o valor que a administração quiser, quando na verdade é para os seguintes limites:


    Limite para acréscimos/supressões: nas obras, serviços ou compras -> regra geral é até 25% do valor inicial atualizado -> tanto para acréscimos como para supressões.

    Regra especial: reforma de edifícios ou equipamentos -> limite de até 50% só se aplica para acréscimos e não para supressões.

  • Galera, verdade que não pode ocorrer desnaturação/descaracterização do objeto, porém, diferente do que estão dizendo, pode ocorrer alteração qualitativa sim!

    Essa alteração qualitativa, de um projeto por exemplo, não pode descaracteriza-lo, ou seja, não pode ser tão profunda ao ponto de que isso ocorra. Daí podemos perceber que a letra B está errada justamente pelo fato de que o agente público deve se limitar aos valores previstos em lei e não ao caso concreto pois, dessarte poderia incorrer em uma necessidade de mudança do projeto e a mesma não poderia ser atendida com uma alteração qualitativa mas sim com uma rescisão contratual (devido à uma ocorrência imprevista), e posterior novo procedimento licitatório.

  • LETRA A


    Contratos administrativos possuem cláusulas exorbitantes, entre elas temos a alteração unilateral do contrato


    ALTERAÇÃO UNILATERAL


    ·        Com o objetivo de proteger o interesse público

    ·        A Administração pode alterar unilateralmente as cláusulas do contrato

    ·        Não depende do consentimento do contrato

    ·        Devem ser sempre motivadas

    ·        Devem respeitar a natureza do contrato (objeto)



    Sobre o limite


    ·        Os limites são de 25% (regra geral) e 50% (Apenas acréscimos para reformas)

    ·        Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os referidos limites

    ·        A exceção seria as supressões resultantes de acordo celebrados entre os contratantes


  • A mutabilidade dos contratos administrativos não constitui cheque em branco, para fins de que a Administração promova alterações no ajuste a seu inteiro talante. Na verdade, referidas modificações devem se ater estritamente aos limites previstos em lei.

  • Gab A

    Art. 65 melhor comentário Ynara

    Quanto ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Viola este princípio alterar a natureza do objeto.

    Exemplo: contrato de serviço de informática (desenvolvimento de sistema) e adicionar manutenção de hadware. Viola pois não estava previsto no edital.

  • Segundo Marya Zanella Di Pietro

    Alteração Unilateral

    Essa prerrogativa está prevista, genericamente, no art. 58, I, para possibilitar a melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, estabelece a possibilidade de alteração unilateral nos seguintes casos:

    1. quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    2. quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo.

    A redação do dispositivo permite falar em duas modalidades de alteração unilateral: a primeira é qualitativa, porque ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações; a segunda é a quantitativa, porque envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto.

    São requisitos para a alteração unilateral:

    a) que haja adequada motivação sobre qual o interesse público que justifica a medida;

    b) que seja respeitada a natureza do contrato, no que diz respeito ao seu objeto; não se pode alterar um contrato de venda para um de permuta, ou um contrato de vigilância para um de limpeza;

    c) que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado;

    d) com relação à alteração quantitativa, ainda deve ser respeitado o limite imposto pelo §1º do art. 65; esse dispositivo estabelece um limite para os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, sendo de até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso de reforma de edifício ou equipamento, até 50% para os seus acréscimos.

    Pelo § 2º, inciso II, do mesmo dispositivo, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre o contratantes".

    -------------------

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    Bons estudos.

  • Galera, a letra B está errada porque, apesar de a administração poder realizar alterações qualitativas e quantitativas no contrato, ela deve obedecer os limites estabelecidos em lei:

    b) (...) alterações quantitativas e qualitativas conforme necessidade e valores exigidos no caso concreto.

    A questão diz conforme valores exigidos no caso concreto. Mas ,mesmo na situação em si, observa-se as prescrições legais.

  • Alternativa A. Correto. As alterações contratuais não são ilimitadas sob pena de violação do próprio dever de licitar. As alterações quantitativas devem observar os limites legais e as alterações qualitativas não devem implicar a desnaturação do objeto do contrato.

    Alternativa B. Errado. Os contratos podem ser alterados quantitativamente e qualitativamente para melhor atender ao interesse público.

    Alternativa C. Errado. É possível que os contratos administrativos sejam prorrogados, desde que demonstrada a vantajosidade para a administração pública e desde que observado os limites de prazo definidos na legislação.

    Alternativa D. Errado. Ainda que o procedimento licitatório seja inexigível (inexigibilidade caracteriza-se pela impossibilidade de competição, a qual pode ocorrer pela exclusividade do objeto a ser licitado ou pela falta de empresas concorrentes), as modificações contratuais devem observa os limites legais.

    Alternativa E. Errado. A observância aos limites legais está presente em todos os contratos administrativos.

    Gabarito: A

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    II - por acordo das partes:

     

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

  • Vejamos cada alternativa:

    a) Certo:

    De fato, dentre as características dos contratos administrativos, insere-se a possibilidade de alteração unilateral, pela Administração, denominada como mutabilidade. Referida cláusula exorbitante, realmente, deve se ater aos casos e limites previstos em lei, de modo que está correto aduzir que a alteração dos contratos pode ser quantitativa.

    Neste sentido, o teor do art. 65, I, "b", que abaixo transcrevo:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    (...)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    Ademais, também é correto dizer que o objeto contratual não pode ser desnaturado, ou seja, modificado, uma vez que tal proceder equivaleria, na prática, a uma nova contratação, sem prévio procedimento licitatório, o que não é admissível pelo ordenamento.

    Inteiramente correta, assim, a presente assertiva.

    b) Errado:

    Não é verdade que a Administração possa alterar o contrato conforme as necessidades do caso concreto, como se inexistissem limites objetivamente previstos na lei, os quais existem, sim, a teor do mesmo dispositivo legal acima indicado.

    Para ficar ainda mais claro, eis os §§ 1º e 2º do mesmo art. 65, que detalham os limites quantitativos a serem obervados pela Administração:

    "Art. 65 (...)

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:   

    (...)

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes." 

    c) Errado:

    A lei prevê, sim, determinadas hipóteses de prorrogação da vigência do contrato, na forma do art. 57, 

    "Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogado se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    III - (Vetado).

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração."

    d) Errado:

    A inexigibilidade diz respeito à possibilidade de contratação direta, sem licitação, em vista da inviabilidade de competição. No entanto, uma vez que o contrato seja celebrado, em caso de eventual alteração unilateral/aditamento, a Administração deverá observar os limites impostos em lei, de modo que está errado aduzir que a inexigibilidade afastaria a exigência de observância dos limites legais para o caso de aditamento.

    e) Errado:

    Um contrato resultante de hipótese de dispensa ou de inexigibilidade é tão contrato administrativo quanto aqueles que derivam de prévio procedimento licitatório, uma vez que o regime jurídico que irá ser aplicável é rigorosamente o mesmo, baseado na presença de cláusulas exorbitantes, as quais constituem prerrogativas dispostas em favor do ente público contratante. Assim sendo, referidos contratos são passíveis de alteração unilateral, desde que observados os limites da lei.


    Gabarito do professor: A


ID
3025555
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa iniciou suas operações no ano de 2015, obtendo lucro líquido no fim do ano de R$ 100.000,00. Dado que a Assembleia Geral Ordinária propôs 20% do lucro líquido para a reserva de contingência e que a reserva legal é constituída nos termos da Lei nº 6.404/76, uma vez que o limite legal ainda não foi atingido, o valor do dividendo mínimo obrigatório distribuído, sabendo que a companhia não possui em seu estatuto social critério definido para tal, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  •  LEI 6.404/76

    Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: 

    I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: 

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e 

    b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

     

    Ano de 2015:

    (+) Lucro Líquido R$ 100.000

    (-) Reserva Legal (5%)

    (-) Reserva de Contingência (20%)

    (=) Lucro Líquido Ajustado R$ 75.000

    (-) Dividendo Mínimo Obrigatório (50%) R$ 37.500

    GAB. D

  • Maior respeito por esse Alan Brito. sempre contribuindo com respostas bem embasadas :)

  • O cálculo pelo Alan, considerando o lucro líquido ajustado, está perfeito. Contudo, o enunciado afirma que a reserva foi proposta, mas não afirma que foi aprovada. Logo, caberia recurso.

    Lembrando que o LLA é obtido da sgeuinte forma:

    (+) LLE

    (-) Prejuízos acumulados (se houver)

    (-) R. Legal

    (-) R. Contingências (se aprovada)

    (+) Reversão das R. Contingências (se houver)

    (-) R. Incentivos Fiscais (facultativo)

    (-) R. Prêmio de Debêntures (facultativo)

    (=) Lucro Líquido Ajustado (BC para o dividendo mínimo obrigatório, vide explicação do Alan).

  • GABA d)

    (=) LL R$ 100.000

    (-) RL (5% - constituída nos termos da Lei nº 6.404/76)

    (-) RC (20%)

    (=) LLA R$ 75.000

    (-) Dividendo Mínimo Obrigatório (50% do LLA) R$ 37.500 a companhia não possui em seu estatuto social critério definido para tal [50%]

  • Sabemos que devemos constituir a reserva legal aplicando 5% sobre o lucro líquido.

    Assim, temos: 5% de 100.000,00 = 5.000,00

    Logo, nos termos da Lei nº 6.404/76, uma vez que o limite legal ainda não foi atingido, 5.000,00 é a reserva legal a ser constituída.

    E se o estatuto não fixar o percentual que pagará a título de dividendos obrigatórios? Aplicamos a regra prevista no inciso I do artigo 202,

    Base de cálculo dividendos obrigatórios ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)].

    Base de cálculo dividendos obrigatórios ajustada: 50% x [100.000,00 - 5.000,00 - 20.000,00] = 37.500,00

    Gabarito: D  


ID
3025558
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Genipabu S.A. possuía um imóvel cujo valor contábil era R$ 50.000,00 (Custo de aquisição – Depreciação acumulada). Ao fazer o teste de redução ao valor recuperável (teste de impairment), a empresa verificou que o valor justo líquido das despesas de venda diminuiu bastante. Os engenheiros avaliaram que o valor em uso do imóvel era R$ 40.000,00. Sabendo que o valor justo líquido das despesas de venda era R$ 37.000,00, é correto afirmar que, na data em que o teste de impairment foi realizado, 

Alternativas
Comentários
  • CPC 01

    Imóvel R$ 50.000

    VALOR RECUPERÁVEL: DOS 2, O MAIOR (R$ 40.000):

    1.Valor em uso R$ 40.000

    2.Valor Justo Líquido das despesas R$ 37.000

    _______________________________________________________

    Como o Valor Contábil (R$ 50.000)>Valor Recuperável (R$ 40.000)

    Então, há Impairment de R$ 10.000!

    GAB. D

  • O Teste de Impairment é uma avaliação para verificar se os ativos da empresa estão desvalorizados, ou seja, se o seu valor contábil excede seu valor recuperável.

  • Tecnicamente, Teste de Impairment trata da redução do valor recuperável de ativos. Na prática, significa que empresas deverão periodicamente avaliar os ativos que geram resultados antes de contabilizá-los no BP. O teste atende às Normas Contábeis Brasileiras (CPC 01).


ID
3025561
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Maracajaú S.A. vende video games com garantia que assegura cobertura para reparação de qualquer defeito de fabricação. O prazo dado pela empresa, historicamente, é de 9 meses após a data da aquisição pelo cliente. A empresa, levando em consideração o CPC 25, estimou quanto seria o montante a ser desembolsado se fosse detectado defeitos em todos os produtos vendidos:

− Defeitos significativos: custos de reparação de R$ 100.000,00.

− Defeitos pequenos: custos de reparação de R$ 20.000,00.

Após estudos, a empresa chegou às seguintes estimativas:

− 95% dos itens vendidos não terão defeitos.

− 3% dos bens vendidos terão defeitos pequenos.

− 2% dos bens vendidos terão defeitos significativos.

Com base nessas informações, o valor reconhecido como provisão para garantias prestadas foi, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 25 (R2)

    − Defeitos significativos: custos de reparação de R$ 100.000.

    − Defeitos pequenos: custos de reparação de R$ 20.000.

    Após estudos, a empresa chegou às seguintes estimativas:

    − 95% dos itens vendidos não terão defeitos.

    − 3% dos bens vendidos terão defeitos pequenos.

    − 2% dos bens vendidos terão defeitos significativos.

    Só interessa a provisão relacionada aos DEFEITOS.

    Custo de Reparação - Provisão para Garantia

    (+) Custos de reparação c/ defeitos pequenos (R$ 20.000 x 3%) R$ 600

    (+) Custos de Reparação (R$ 100.000 x 2%) R$ 2.000

    (=) Total Estimado p/ Provisão R$ 2.600

    Gab. C

  • Defeitos significativos: Custo de reparação R$ 100.000,00 x 2% = 2.000,00

    Defeitos pequenos: Custo de reparação R$ 20.000,00 x 3% = 600,00

    Não terão defeitos = 95%, se não terão defeitos não há a necessidade de provisão.

    Total da Provisão = 2.600,00

    Gabarito: C


ID
3025564
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Cajueiro S.A. possui um único investimento na empresa Uruaçu S.A. avaliado pelo método de custo no valor de R$ 30.000,00, correspondendo a 15% das ações preferenciais da empresa investida. O patrimônio líquido da empresa Uruaçu S.A. no início do exercício social era R$ 200.000,00. No final do exercício social, a empresa investida possuía um patrimônio líquido de R$ 230.000,00 devido ao lucro líquido de R$ 50.000,00 e distribuição e pagamento de dividendos no montante de R$ 20.000,00. Com base nestas informações e sabendo que este investimento foi adquirido há 3 anos atrás, o saldo da conta Investimentos da empresa Cajueiro S.A. após as transações ocorridas na empresa Uruaçu S.A. era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Nao houve reinvestimento durante os 3 anos. Como a questão pede a participação, continua sendo 30k. Acho que é isso.

  • A empresa Uruaçu não é coligada e também não é controlada, logo, o investimento é avaliado pelo custo.

  • Gabarito: B

    No método do Custo de Aquisição, a investidora não reconhece, como parte do valor do investimento, os resultados apurados pela investida. Não há, portanto, equivalência entre o valor do investimento registrado pela investidora e o valor de patrimônio líquido da participação. Caso a investida apure lucro, o seu reconhecimento pela investidora ocorrerá apenas quando da distribuição ou pagamento de dividendos relativos a esse lucro.

    Fonte: Contabilidade Básica - Ricardo Ferreira - 12ª edição, pág. 1081

    Lançamento na aquisição:

    D - Investimento avaliado pelo custo (Investimento) ----- 30.000

    C - Caixa/Banco --------------------------------------------------- 30.000

    Lançamento do Dividendo

    D - Caixa -------------------------------- 3.000

    C - Receita de Dividendos --------- 3.000 (15% de 20.000)

    Como a questão pede o saldo da conta Investimentos da empresa Cajueiro, esse continuará registrado por R$ 30.000.

    Obs1: ficar atento no caso de dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após aquisição do investimento, nesse caso eles serão considerados como uma recuperação de parte do investimento, sendo assim o valor do investimento será reduzido. Isso não ocorreu na questão, pois ele menciona que o investimento foi adquirido há 3 anos.

    Obs2: Por favor qualquer erro ou inconsistência, avisem-me.

  • 1°) O enunciado já afirma que o investimento é avaliado pelo Método do Custo;

    2°) Não há transação indicando que a investidora passou a ter influência significativa ou controle (o que alteraria o método de avaliação para o MEP)

    3°) Não há indicação de que a investida possui cotação de mercado (o que alteraria o método de avaliação para o Método do Valor Justo)

    4°) Ações preferenciais não dão direito a voto, mas apenas garantem preferência na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo, e no reembolso do capital.

    Logo, continuamos com o método do custo.

    Na avaliação de participações societárias pelo custo, temos o seguinte:

    1) Registro quando a investida registra lucro ou prejuízo

    --> A investidora não realiza qualquer alteração no registro inicial;

    --> Outras alterações no PL da investida também não geram qualquer mudança no valor do investimento avaliado pelo custo;

    2) Registro quando a investida distribui ou paga dividendos

    --> A investidora registra receita de dividendos em seu resultado, sem alterar a composição da participação societária.

    3) Segundo o RIR (regulamento do IR), os dividendos somente alterariam a composição do investimento quando distribuídos em período inferior a 6 meses da aquisição, pela investidora. Nesse caso, haveria "presunção" dessa receita, o que consistiria, na verdade, em redução do custo do investimento.

    --> em outras palavras: ao adquirir, a investidora já esperava esse lucro com dividendos dentro dos próximos 6 meses. Por isso, considera-se que o investimento, nesse caso, será reduzido quando da distribuição destes.

    4) Perdas permanentes

    --> Se houver uma perda considerada permanente, ou seja, sem perspectiva de recuperação, a investidora deve registrar uma perda de valor recuperável proporcional à sua participação no investimento avaliado pelo método do custo.

    Espero ter ajudado.


ID
3025567
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No início de 2015, a empresa Pirangi S.A. começou a desenvolver um novo sistema para compras e vendas da empresa. Até o final do mês de outubro de 2015, a empresa incorreu em gastos no valor total de R$ 100.000,00. A partir do mês de novembro de 2015, os gastos com esse sistema passaram a atender ao critério de reconhecimento de ativos intangíveis. Ao final de dezembro de 2015, os gastos com o desenvolvimento do sistema, desde o início, totalizaram R$ 210.000,00. Sabendo que o valor recuperável do novo sistema no final de dezembro de 2015 era R$ 120.000,00, o valor reconhecido como intangível foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CPC 04

    54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Até o final de outubro de 2015, a empresa incorreu em gastos no valor de R$ 100.000.

    Despesa=R$ 100.000

    58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, uma vez que a fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa. 

    A partir de novembro de 2015, os gastos com passaram a atender ao critério de reconhecimento de ativos intangíveis. Ao final de dezembro de 2015, os gastos com o desenvolvimento do sistema, desde o início, totalizaram R$ 210.000.

    Intangível=Valor Acumulado - Despesa=R$ 210.000 - R$ 100.000=R$ 110.000

    Sabendo que o valor recuperável do novo sistema no final de dezembro de 2015 era R$ 120.000:

    Como o VR Recuperável (R$ 120.000)>VR Contábil (R$ 110.000), não há Impairment!

    O valor reconhecido como intangível foi R$ 110.000.

    GAB. E

  • A empresa deverá ativar os gastos incorridos na fase de desenvolvimento, visto que passaram a atender ao critério de reconhecimento de ativos intangíveis.

    Segundo o enunciado os gastos totais foram de R$ 210.000, sendo R$ 100.000 na fase de pesquisa. Sendo assim, restou o valor de R$ 110.000 a ser reconhecido (fase de desenvolvimento).

    Considerando que o valor recuperável do novo sistema no final de dezembro de 2015 era R$ 120.000,00 conclui-se que não há desvalorização do item, razão pela qual ele deve permanecer contabilizado ao custo (R$ 110 mil).

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Só começa a contar para o valor do intangível resultante de pesquisa a partir do momento em que ele passa a "atender o critério de reconhecimento de ativos intengíveis".

    Como antes disso acontecer, já tinham incorrido em gastos de 100.000 e, depois de preencher os requisitos, era 210.000. O valor que é contabilizado é a diferença entre os dois valores:

    210.000-100.000 = 110.000

    Além disso, como o valor recuperável é 120.000, ele é maior que o valor contábil (120.000>110.000), então não há impairment.

  • No início de 2015, a empresa Pirangi S.A. começou a "desenvolver"... vencida a fase de pesquisa.

    Desenvolvimento: é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso. CPC 04 - Definições

    Fase de desenvolvimento 57.

    Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:

    (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;

    (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;

    (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;

    (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

  • Pessoal que ,como eu , ficava se cossando pra aumentar o valor do ativo de 110 mil ( 210 - 100despesa) para 120 mil pq é o valor que ele realmente vale.

    NÃO SE ESQUEÇA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    TEM SALDO NA CONTA DE DESVALORIZAÇÃO ACUMULADO ? NÃO NÉ , ENTÃO NÃO PODE AUMENTAR O VALOR, PERMANECE COM 110 MIL, SEU LIMITE.


ID
3025573
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. Industrial incorreu nos seguintes gastos, durante o mês de setembro de 2016, referentes a seu único produto: mão de obra direta R$ 30.000,00; custos indiretos de produção R$ 12.000,00; salários da administração geral da empresa R$ 10.000,00; salários da supervisão da fábrica R$ 8.000,00; comissões dos vendedores R$ 5.000,00; compra de matéria prima R$ 15.000,00 (valor líquido dos tributos recuperáveis).

Em setembro de 2016, o estoque inicial de produtos em processo era R$ 10.000,00, o estoque final de produtos em processo era R$ 14.000,00, o estoque inicial de matéria prima era R$ 8.000,00 e o estoque final de matéria prima era R$ 3.000,00. Com base nessas informações, o custo da produção acabada no mês de setembro de 2016, utilizando o método de custeio por absorção foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • MOD R$ 30.000 

    CIP R$ 12.000

    Salários da Supervisão da Fábrica R$ 8.000 

    Compra de MP R$ 15.000

    ___________________________________________________

    EI de Produtos em Processo R$ 10.000

    EF de Produtos em Processo R$ 14.000

    EI de MP R$ 8.000

    EF de MP R$ 3.000

    ____________________________________________________

    Transf. MP=EI MP + Compras - EF MP

    Transf. MP=R$ 8.000 + R$ 15.000 - R$ 3.000=R$ 20.000

    CPA=EI Prod. em Proc. + MOD + CIP + Sal. da Sup. da Fáb. + Transf. MP - EF Prod. em Proc. 

    CPA=R$ 10.000 + R$ 30.000 + R$ 12.000 + R$ 8.000 + R$ 20.000 - R$ 14.000=R$ 66.000

    GAB. A


ID
3025582
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. Forte adquiriu em 01/10/2016 produtos para serem revendidos. Os produtos foram adquiridos à vista por R$ 200.000,00, sendo que neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 25.000,00 e os tributos não recuperáveis de R$ 15.000,00. Adicionalmente, a Cia. Forte contratou e pagou frete e seguro, para transporte dos produtos adquiridos até a empresa, no valor total de R$ 5.000,00, sendo que neste valor estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 500,00. Em 20/10/2016, a Cia. Forte revendeu 80% destes produtos por R$ 400.000,00, à vista. Com base nestas informações, o custo das mercadorias vendidas reconhecido pela Cia. Forte decorrente desta venda foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CPC 16 - ESTOQUES

    (+) Mercadorias R$ 200.000

    (-) Impostos recuperáveis R$ 25.000

    (+) Frete de R$ 5.000

    (-) Impostos recuperáveis R$ 500

    (=) Estoques R$ 179.500

    A empresa vendeu 80% das mercadorias adquiridas no período.

    CMV=R$ 179.500*80%=R$ 143.600

    GAB. E

  • CPC 16

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    Custo de aquisição

    Mercadorias R$ 200.000

    (-) Impostos recuperáveis R$ 25.000

    (+) Frete de R$ 5.000

    (-) Impostos recuperáveis R$ 500

    (=) Estoques R$ 179.500

    A empresa vendeu 80% das mercadorias adquiridas no período.

    CMV=R$ 179.500*80%=R$ 143.600

    GAB. E

  • Pessoal lembrem que o imposto não recuperável já está incluído no valor, eu não lembrei e errei kkk

ID
3025585
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em observância aos procedimentos contábeis orçamentários constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, constitui uma receita orçamentária realizada do exercício corrente

Alternativas
Comentários
  • Lei e mcasp letra D

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Para ser receita orçamentária deve haver a arrecadação. No exercício apenas a letra d é exemplo de arrecadação.


ID
3025588
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As contas das classes 3 e 4, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, são utilizadas para a apuração

Alternativas
Comentários
  • Mcasp gabarito letra C

    As contas 3 e 4 do plano de contas representam as variações patrimoniais quantitativas diminutivas e aumentativas, respetivamente. E com elas será apurado o resultado patrimonial.

  • RESPOSTA C

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    #SEFAZ-AL

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    As classes 3 e 4 referem-se respectivamente às VPDs e VPAs, as quais confrontadas no âmbito da Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) nos retornam o resultado patrimonial

    ===

    TOME NOTA (!)

    ➤ A natureza de informação  patrimonial  registra, processa e evidencia os fatos  

    financeiros e não financeiros relacionados com as variações  qualitativas  e quantitativas do patrimônio público. 

    ➤ Segundo o MCASP, não é possível movimentar contas do atributo permanente em contrapartida do atributo financeiro.

    ➤ Segundo o MCASP, os lançamentos contábeis só podem ser realizados utilizando contas de uma mesma natureza de informação, conforme detalhamento a seguir: 

    • lançamentos de natureza patrimonial (entre as classes 1 a 4) 
    • lançamentos de natureza orçamentária (entre as classes 5 e 6) 
    • lançamentos de natureza de controle (entre as classes 7 e 8) 

    ===

    Natureza das informações: PatrimonialOrçamentária Controle.

    Patrimonial

    • 1 - Ativo,  
    • 2 - Passivo e PL  
    • 3 - Variações Patrimoniais Diminutivas  
    • 4 - Variações Patrimoniais Aumentativas.

    Orçamentária 

    • 5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento  
    • 6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento. 

    Controle

    • 7 - Controles Devedores
    • 8 - Controles Credores. 

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150


ID
3025591
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os seguintes itens:

I. Contribuições das categorias sociais e econômicas – anuidades das pessoas físicas e jurídicas

II. Alienação de bens imóveis

III. Remuneração de depósitos bancários

IV. Taxa pelo serviço de emissão de cédula de identidade profissional

V. Juros sobre anuidades das pessoas físicas e jurídicas

Em um Conselho Regional de Medicina, são receitas orçamentárias correntes os itens

Alternativas
Comentários
  • Art.11§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    RECEITAS CORRENTES: TRIBUTA CON PAIS

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos

    Taxas

    Contribuições de Melhoria

    RECEITA DE CONTRIBUIÇOES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL: OPERA ALI AMOR

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • Gabarito letra A

    Receitas Correntes:

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÃO

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIA CORRENTES

    Receitas de Capital:

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

  • I. Receita Orçamentária Corrente de Contribuições

    II. Receita Orçamentária de Capital

    III. Receita Orçamentária Corrente Patrimonial

    IV. Receita Orçamentária Corrente Tributária

    V. Receita Orçamentária Corrente

    Gabarito: item A (I, III, IV e V)

  • Taxa Judiciária, Emolumentos e Custas são considerados taxas, logo são receitas correntes.

    Ademais, os juros são receitas correntes também.


ID
3025594
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A funcionária Maria de Lourdes recebeu, em 17/12/2015, o valor de R$ 300,00 a título de suprimentos de fundos para atender despesas eventuais que exigem pronto pagamento em virtude da participação em uma reunião em uma das Delegacias Regionais de um Conselho Regional de Medicina em 18/12/2015. A prestação de contas foi realizada por Maria de Lourdes, em tempo hábil, no dia 04/01/2016. Dos R$ 300,00, ela utilizou R$ 250,00 e o restante foi devolvido no dia da prestação de contas. Em conformidade com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o Conselho Regional de Medicina

Alternativas
Comentários
  • Ver MCASP/8ª - Pág. 130

    DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986

    Art . 45

    § 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

    Gab. D

  • #Análise das alternativas

    A) reconheceu uma variação patrimonial diminutiva em 17/12/2015.

    Incorreta. Pelo contrário, há apenas um fato permutativo.

    > Momento do pagamento ao suprido:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    B) realizou o empenho e liquidação da despesa no valor de R$ 300,00 no dia 18/12/2015.

    Incorreta. Pelo contrário, o empenho, pelo menos, deve ocorrer antes do pagamento ao suprido, ou seja, com base nos dados da questão, deveria ocorrer antes do dia 17/12/2015.

    C) reconheceu um passivo permanente no valor de R$ 300,00 no dia 17/12/2015.

    Incorreta. Não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão (dia 17/12/2015), não ocorreu redução no patrimônio líquido.

    D) realizou um crédito na conta Receita Realizada no valor de R$ 50,00 no dia 04/01/2016.

    Correto. De acordo com o MCASP, a devolução de valores no exercício seguinte gera uma receita, conforme lançamento abaixo:

    > Devolução de valores não aplicados (exercício seguinte ao da concessão):

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    E) realizou um débito na conta Crédito Empenhado Pago no valor de R$ 50,00 no dia 04/01/2016.

    Incorreta. Não há um débito na conta Crédito Empenhado Pago, uma vez que tal lançamento só ocorre quando o recurso é devolvido no mesmo exercício da concessão. Basta comparar os lançamentos, de natureza orçamentária, nas duas situações, conforme descrito abaixo:

    > Devolução de valores não aplicados (mesmo exercício da concessão):

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    > Devolução de valores não aplicados (exercício seguinte ao da concessão):

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Fonte: MCASP (págs 132 a 134).

    Gabarito: item "D"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • Gab.: Alternativa D

    No caso de SOBRA DE RECURSOS:

    > Devolução for no mesmo exercício : ANULAÇÃO de despesa.

    > Devolução for no ano seguinte: RECEITA ORÇAMENTÁRIA.

  • SE NÃO USAR TODO O SUPRIMENTO DE FUNDOS NO EXERCÍCIO A DEVOLUÇÃO TOTAL OU PARCIAL SERÁ.....

    NO MESMO EXERCÍCIO DA CONCESSÃO>>>>ANULAÇÃO DE DESPESA

    EM EXERCÍCIO POSTERIOR DA CONCESSÃO>> ARRECADAÇÃO DE RECEITA

    GAB...D

  • LETRA D

    Ver MCASP/8ª - Pág. 130

    DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986

    Art . 45

    § 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.


ID
3025597
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações extraídas do sistema de contabilidade de um Conselho Regional de Medicina referentes ao mês de janeiro de X1:

− Empenho e liquidação da despesa com material de consumo entregue pelo fornecedor em 20/01/X1, no valor de R$ 50.000,00, para pagamento em fevereiro de X1.

− Lançamento e arrecadação de contribuições no valor de R$ 500.000,00.

− Pagamento dos salários, referentes a dezembro de X0, dos funcionários da área administrativa no valor de R$ 80.000,00.

− Distribuição de cartilhas educativas no valor de R$ 15.000,00.

− Prestação de Serviços de emissão de certificado para pessoas jurídicas no valor de R$ 54.000,00 para ser recebido em fevereiro de X1.

− Reconhecimento da Depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 115.000,00.

− Recebimento de multas e juros, referentes a X0, sobre anuidades no valor de R$ 23.000,00.

− Empenho de despesa com Serviços de Terceiros– Pessoa Jurídica, no valor de R$ 48.000,00, referente à prestação de serviços jurídicos no mês de fevereiro de X1. 

Com base nessas informações e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de X1 e em reais, o saldo do ativo total foi aumentado em

Alternativas
Comentários
  • − Empenho e liquidação da despesa com material de consumo entregue pelo fornecedor em 20/01/X1, de R$ 50.000, para pagamento em fevereiro de X1.

    (+) Estoque R$ 50.00

    − Lançamento e arrecadação de contribuições de R$ 500.000.

    (+) Caixa R$ 500.00

    − Pagamento dos salários, referentes a dezembro de X0, dos funcionários da área administrativa de R$ 80.000.

    (-) Caixa R$ 80.00

    − Distribuição de cartilhas educativas de R$ 15.000.

    (-) Estoque R$ 15.000

    − Prestação de Serviços de emissão de certificado para PJ de R$ 54.000 para ser recebido em fevereiro de X1.

    (+) Contas a Receber R$ 54.000

    − Reconhecimento da Depreciação mensal do Ativo Imobilizado de R$ 115.000.

    (-) Depreciação R$ 115.000

    ________________________________________________________________________________________

    (=) Ativo Total R$ 394.000

    Gab. E

    − Recebimento de multas e juros, referentes a X0, sobre anuidades no valor de R$ 23.000.

    Apenas permuta em jan. de X1.

    − Empenho de despesa com Serviços de Terceiros– Pessoa Jurídica, no valor de R$ 48.000,00, referente à prestação de serviços jurídicos no mês de fevereiro de X1

    Afeta VPD e PASSIVO.

  • Recebimento de multas e juros ser fato permutativo? Não entendi, alguem explica melhor

  • Anderson, as multas e juros se referem ao ano X0, ou seja, em X1 já estavam lançados e só houve a permuta de valores a receber para caixa.

  • Não,

    Credito Receita Multa (conta de resultado)

    Debito Banco/Duplicatas a receber.

    Seria como atrasar o boleto por 2 dias, a multa e juros que esta nele não (contemplado na LOA), diferente de ser algo da Divida Ativa.

    Sei que tecnicamente não e receita e sim VPA, mas e mais simples trabalhar como receita.


ID
3025600
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações extraídas do sistema de contabilidade de um Conselho Regional de Medicina referentes ao mês de janeiro de X1:

− Empenho e liquidação da despesa com material de consumo entregue pelo fornecedor em 20/01/X1, no valor de R$ 50.000,00, para pagamento em fevereiro de X1.

− Lançamento e arrecadação de contribuições no valor de R$ 500.000,00.

− Pagamento dos salários, referentes a dezembro de X0, dos funcionários da área administrativa no valor de R$ 80.000,00.

− Distribuição de cartilhas educativas no valor de R$ 15.000,00.

− Prestação de Serviços de emissão de certificado para pessoas jurídicas no valor de R$ 54.000,00 para ser recebido em fevereiro de X1.

− Reconhecimento da Depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 115.000,00.

− Recebimento de multas e juros, referentes a X0, sobre anuidades no valor de R$ 23.000,00.

− Empenho de despesa com Serviços de Terceiros– Pessoa Jurídica, no valor de R$ 48.000,00, referente à prestação de serviços jurídicos no mês de fevereiro de X1. 

Com base nessas informações e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de X1,

Alternativas
Comentários
  • Material de consumo de R$ 50.000,00: permutativo (estoque e fornecedores)

    Pagamento de salários de R$ 80.000,00: permutativo (salários a pagar e caixa)

    Recebimento multa e juros de R$ 23.000,00: permutativo (multas e juros a receber e caixa)

    Serviço de terceiros de R$ 48.000,00: FG em fev.x1 (não altera em jan.x1)

    VPA:

    500.000,00 + 54.000,00 = 554.00,00

    VPD:

    15.000,00 + 115.000,00 = 130.000,00

    Resultado patrimonial: R$ 424.000,00

    Acho que é isso...qualquer coisa avisem...

  • Mas que c....

  • A partir da comparação entre as colunas “Dotação Inicial” e a “Dotação Atualizada”, constata-se que as despesas correntes e as de capital tiveram seus valores aumentados, o que significa que houve a abertura de créditos adicionais suplementares.

    Assim, a alternativa A) está correta, pois, de fato, houve a abertura de créditos adicionais, sendo a resposta da questão.

    Para fins didáticos, vamos analisar as demais alternativas:

    A letra B) está errada, pois a linha do balanço que trata de superavit financeiro indica que o valor de R$ 8.000,00 proveniente de superavit financeiro de exercícios anteriores está sendo utilizado como fonte para abertura de créditos adicionais. Importante lembrar que tais valores NÃO são considerados na receita

    orçamentária do exercício de referência nem serão considerados no cálculo do deficit ou superavit orçamentário, já que foram arrecadados em exercícios anteriores.

    A letra C) está errada, pois a partir do balanço, observa-se que a insuficiência de arrecadação das receitas de capital (previsão atualizada comparada com a receita realizada) foi de R$ 26.000.

    A  letra D) está errada, pois  o resultado orçamentário do exercício (receita realizada  comparada com a despesa empenhada foi superavitário em R$ 15.000,00.

    A  letra E) também  está  errada, pois a  partir da  comparação  entre as  colunas “Dotação Atualizada (R$ 270.000,00)”  e  “Despesas  Empenhadas  (R$  236.000,00)”,  constata-se  que  a  economia  de  despesas  foi  de  RS 34.000,00.

    Gabarito: LETRA A


ID
3025606
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os itens, a seguir, do patrimônio de um Conselho Regional de Medicina − CRM em 31/12/2015:

I. Pagamento, em 31/12/2015, por assinatura de Revista cujos exemplares foram recebidos no primeiro semestre de 2016.

II. Provisões, cujo prazo previsto de exigibilidade era 2018.

III. Valor do recebimento antecipado referente à taxa de renovação de certificados – pessoa jurídica, cujo serviço foi prestado pelo CRM em 2016.

No Balanço Patrimonial de 31/12/2015, os itens I, II e III foram classificados, respectivamente, como Ativo

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Pagamento, em 31/12/2015, por assinatura de Revista cujos exemplares foram recebidos no primeiro semestre de 2016.

    D – Assinaturas a Apropriar (Despesas do Exercício Seguinte - Ativo Circulante)

    C - Banco Cta. Movimento (Ativo Circulante)

    II. Provisões, cujo prazo previsto de exigibilidade era 2018.

    D- Despesa

    C- a pagar (Passivo ñ circulante)

    III. Valor do recebimento antecipado referente à taxa de renovação de certificados – pessoa jurídica, cujo serviço foi prestado pelo CRM em 2016.

    D- caixa

    C- adiantamentos ( Passivo circulante)

  • PASSIVO CIRCULANTE - Curto prazo

     Obrigações trab., prev. e assist. a pagar a curto prazo

     Empréstimos e Financiamentos a curto prazo

     Fornecedores e Contas a pagar a curto prazo

     Obrigações Fiscais a Curto prazo

     Obrigações de Repartições a outros entes

     Provisões a curto prazo

     Demais obrigações a curto prazo

    PASSIVO NÃO CIRCULANTE - Longo prazo

    Obrigações trab., prev. e assist. a pagar a longo prazo

     Empréstimos e Financiamentos a longo prazo

     Fornecedores e Contas a pagar a longo prazo

     Obrigações Fiscais a longo prazo

     Provisões a longo prazo

     Demais obrigações a longo prazo

    "Passivo não circulante é tudo o que não for passivo circulante. A grosso modo, são os passivos exigíveis após 12 meses da data das demonstrações contábeis."

    Apostila Estratégia.


ID
3025609
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em novembro de 2015, uma entidade pública anulou uma despesa empenhada em outubro de 2015 para a aquisição de material de limpeza no valor de R$ 2.500,00. Sabendo que a despesa não foi liquidada e que o fornecedor não entregará a mercadoria, o valor de R$ 2.500,00 da despesa anulada deverá ser, conforme Lei nº 4.320/64 e em 2015, 

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicará sua anulação total ou parcial. A importância correspondente será revertida à respectiva dotação orçamentária.

    Já quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetiva.

    L4320, art. 38 e D93.872, art. 16.

     

  • Anulou dotação? REVERTE PARA A SUA DOTAÇÃO (ex: era da saúde? volta para a SAÚDE!!!)

    Se a anulação acontecer após o encerramento do exercício (ex: anulei em janeiro de 2020 despesa de 2019), ai VIRA RECEITA DO ANO QUE FOI CANCELADO --> RECEITA DE 2020!


ID
3025612
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 2016, após verificar a existência de superávit financeiro do exercício anterior, o qual não havia créditos adicionais e nem operações de crédito a ele vinculados, o prefeito do Município de Unidos resolveu reformar a Praça de Esportes, provocando a alteração da vida útil econômica do ativo em 10 anos. Entretanto, a Lei Orçamentária Anual de 2016 não tinha dotação específica para a realização de despesas com Obras e Instalações. Sabendo que em 31/12/2015 foram inscritos Restos a Pagar não Processados, o prefeito

Alternativas
Comentários
  • Existência de superávit financeiro do exercício anterior = passivo financeiro menor que ativo financeiro (B)

    Legislação correspondente:

    Lei 4320/64:

    Art 43, parágrafo segundo: Entende -se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

  • o superávit financeiro é apurado quando o ativo financeiro é maior que o passivo financeiro. Por consequência, o passivo financeiro era menor que o passivo financeiro. Letra B.


ID
3025615
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É possível identificar relação entre a competência para instituir tributos e as imunidades tributárias, na medida em que

Alternativas
Comentários
  • Questão de direito tributário.Mudem a categoria!

  • Questão exclusivamente de Direito Tributário.

    Gab. B

    Questão praticamente fácil de resolver, onde só era preciso saber que instituição de tributo é relacionado a poder de tributar e imunidades também.

  • A - as normas que veiculam imunidades tributárias constituem comandos genéricos que orientam o exercício da competência tributária após a instituição dos tributos.

    Errada, os comandos são específicos, tanto da repartição da competência quanto das imunidades.

    B - ambos representam limitações ao poder de tributar, estando definidos na Constituição Federal e não sendo passíveis de delegação ou renúncia por parte dos entes federados.

    Gabarito. Ressalva com a possível delegação da capacidade contributiva ativa.

     Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do .

           § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

           § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

           § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos." CTN

    C - as imunidades vedam a instituição de tributos reciprocamente entre os entes federados aos quais é atribuída constitucionalmente a competência para instituir tributos.

    Errada, vedam a instituição de impostos.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: 

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; CF/88

    D - as imunidades incidem para impedir que os Municípios instituam impostos sobre Estados, Distrito Federal e União, bem como Estados e Distrito federal sobre União, não havendo vedação em sentido inverso, em razão da prevalência de interesses e da supremacia do interesse público.

    Errada, conforme o texto constitucional supracitado a vedação é recíproca sem exceções ou hierarquia.

    E - a competência para instituir tributos é repartida constitucionalmente, sendo possível que a União cobre impostos originalmente atribuídos aos Estados, no caso de inércia desses, até que sobrevenha legislação estadual, mas não poderá desrespeitar as regras de imunidade.

    Errada, também não existe deferimento de competência tributária.

      Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. CTN

  • LETRA A - .IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS - são GARANTIAS ONSTITUCIONAIS que PROÍBEM A TRIBUTAÇÃO de DETERMINADAS  pessoas, operações, objetos ou de outras demonstrações de riqueza.

  • Cai denovo na pegadinha do Tributos da Letra C

    as imunidades vedam a instituição de tributos (IMPOSTOS)reciprocamente entre os entes federados aos quais é atribuída constitucionalmente a competência para instituir tributos.

  • Gabarito B

    Ambos representam limitações, dessa forma a competência para instituir impostos é atribuída em caráter privativo a cada uma das entidades federativas, segundo as regras dos arts. 153, 155 e 156 da Constituição Federal. A natureza privativa é marcada também pela indelegabilidade impedindo que uma pessoa política transfira a qualquer outra entidade a competência para instituir impostos (art. 7º do Código Tributário Nacional).

    Outro atributo da competência tributária é a irrenunciabilidade. Significa que a entidade federativa não pode abrir mão efinitivamente de suas competências tributárias.

    Sobre a Letra "C" 

    Nos termos do art. 150, VI

    VI – instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.

    ⇢ As imunidade aplica-se somente aos impostos.

    As demais alternativas foram apenas para tentar confundir, mas sem cabimento.

  • Vamos à análise dos itens.

    a) as normas que veiculam imunidades tributárias constituem comandos genéricos que orientam o exercício da competência tributária após a instituição dos tributos.

    INCORRETO. As imunidades tributárias estão previstas na Constituição Federal e constituem-se numa competência tributária negativa, pois a Constituição veda a incidência de tributos nas hipóteses nela prevista ANTES da instituição do tributo pelo ente federativo que detém a competência para instituí-lo. Item errado!

    b) ambos representam limitações ao poder de tributar, estando definidos na Constituição Federal e não sendo passíveis de delegação ou renúncia por parte dos entes federados.

    CORRETO. As imunidades tributárias e a competência tributária para instituir tributo foram definidas pela própria Constituição Federal, e não são passíveis de delegação e nem de renúncia pelos entes federados. Veja o comando do art.7° (indelegabilidade da competência tributária) e 8° (irrenunciabilidade da competência tributária) do CTN:

    CTN. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

      CTN. Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

    c) as imunidades vedam a instituição de tributos reciprocamente entre os entes federados aos quais é atribuída constitucionalmente a competência para instituir tributos.

    INCORRETO. A imunidade tributária recíproca veda a instituição e a cobrança de IMPOSTOS entre os entes federativos sobre seus patrimônios, rendas ou serviços (art.150, VI, “a” da CF/88):

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    Não é vedada a cobrança recíproca entre os entes federados em relação as demais espécies tributárias (taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais). Portanto, item incorreto.

    d) as imunidades incidem para impedir que os Municípios instituam impostos sobre Estados, Distrito Federal e União, bem como Estados e Distrito federal sobre União, não havendo vedação em sentido inverso, em razão da prevalência de interesses e da supremacia do interesse público.

    INCORRETO. A imunidade recíproca abrange todos os entes federativos, e impede que instituam impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. 

    Não há permissão constitucional no art.150, VI, “a” da CF/88, em razão da prevalência de interesses e da supremacia do interesse público, para que a União institua impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Item errado!

    e) a competência para instituir tributos é repartida constitucionalmente, sendo possível que a União cobre impostos originalmente atribuídos aos Estados, no caso de inércia desses, até que sobrevenha legislação estadual, mas não poderá desrespeitar as regras de imunidade.

    INCORRETO. O item apresenta diversos erros. A competência para instituir tributos é indelegável e irrenunciável conforme os arts.7° e 8° do CTN, vedado a qualquer ente federativo a instituição de tributo de outro ente em caso de inércia deste. 

    O ente político pode instituir o tributo de sua competência a qualquer tempo, conforme critério de conveniência e oportunidade. Independente do exercício ou não da sua competência tributária, todos os entes políticos devem respeitar as regras constitucionais de imunidade tributária. 

    A competência tributária, portanto, é indivisível (não pode ser repartida), e a União não pode cobrar imposto de competência estadual! Item incorreto!

    Resposta: B 

  • 26/09/2020 ERREI CAIR NA PEGADINHA DA C

    03/10/2020 ACERTEI COM GOSTO DE GÁS

    UMA VAGA É MINHA \0/

  • Alternativa A: As normas que instituem imunidades são comandos objetivos que devem orientar o exercício da competência tributária quando da instituição dos tributos. Alternativa errada.

    Alternativa B: De fato, ao se atribuir a competência para tributar a determinado ente, há uma limitação para que ente diverso institua o referido tributo. Alternativa correta.

    Alternativa C: A imunidade recíproca é referente a impostos, e não a tributos em geral. Alternativa errada.

    Alternativa D: A vedação é nos dois sentidos, tanto da União para Estados e Municípios, quanto dos Municípios para Estados e União. Alternativa errada.

    Alternativa E: O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. Alternativa errada.

    Gabarito: Letra B


ID
3025618
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É característica comum decorrente dos princípios da legalidade tributária, da anterioridade tributária e da irretroatividade tributária que

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE

    Art. 150 da CR/88 Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    III - cobrar tributos:

    (...)

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    à tem por objetivo fornecer segurança jurídica ao sujeito passivo da obrigação tributária.

    à veda que lei tributária que institua ou aumente determinado tributo alcance fatos geradores ocorridos antes de sua vigência = NÃO permite que a lei atinja a fatos pretéritos.

    à não tem exceção: nenhum tributo poderá ser cobrado em relação a fatos geradores ocorridos antes da vigência da lei que o instituir.

    ATENÇÃO! A regra que não tem exceção é para instituição do tributo.

    Quando a lei é expressamente interpretativa ou quando ela trata de infrações de forma mais benéfica ao contribuinte, é possível a retroatividade por expressa determinação legal.

    OBS.:

    - Alteração em índice de correção monetária não fere o princípio da irretroatividade tributária.

    - Alteração no prazo de pagamento de tributo não fere o princípio da irretroatividade tributária. Justificativa: o pagamento é posterior à alteração normativa.

    PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO

    Art. 150 da CF/88 Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    III - cobrar tributos:

    (...)

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    à é garantia individual do contribuinte e, portanto, CLÁUSULA PÉTREA, NÃO PODENDO SER ALTERADO NEM PELO PODER CONSTITUINTE DERIVADO.

    à leis que EXTINGUEM ou REDUZEM tributos têm aplicação imediata, EXCETO QUANDO A LEI DETERMINA O CONTRÁRIO.

    à STF: a lei que apenas muda o prazo de pagamento de um tributo, mesmo antecipando-o, NÃO SE SUJEITA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE assim como a MERA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA do valor do tributo, pois NÃO agravam a situação do contribuinte.

    Súmula Vinculante 50

    Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

    à NÃO se submete ao princípio da anterioridade a REDUÇÃO OU SUPRESSÃO DE DESCONTO para pagamento de tributo, pois não se equipara a majoração de tributos.

    PRINCÍPIO DA NOVENTENA

    EM REGRA, os tributos NÃO podem ser cobrados antes de decorridos 90 dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

  • "...admitindo-se, contudo, retroação de efeitos em alguns casos, quando benéficos ao sujeito passivo."

    Vale lembrar que em alguns casos é possível a retroação sem que isso seja benéfico ao sujeito passivo, como o caso de lei meramente interpretativa, lei que adianta o prazo para recolhimento, redução de descontos, entre outras hipóteses.

  • GABARITO: LETRA A

    REGRA: Art. 150 da CR/88 Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    III - cobrar tributos:

    (...)

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    "EXCEÇÃO": Art. 106, CTN. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

    a) quando deixe de defini-lo como infração;

    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

  • PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE - é o princípio de Direito Tributário que estabelece que não haverá cobrança de tributo SOBRE FATOS GERADORES

    ocorridos antes da entrada em vigor da lei que o instituiu ou aumentou. (art. 150, III, “a", CF).

    Tal princípio decorre da ideia de irretroatividade das normas, CF, art. 5º, segundo a qual "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".

    ATENÇÃO: Haverá retroação da norma mais benéfica no campo das

    INFRAÇÕES PENAIS se o ato NÃO estiver defenitivamente julgado. (vide art. 106 CTN)

    NÃO CONFUNDIR

    PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE, é vedado a cobrança de tributos no

     MESMO EXERCÍCIO FINANCEIRO  em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. (anterioridade anual), ou ainda, muitos tributos não podem ser cobrados antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. (anterioridade nonagesimal)

  • A explicação da Maria e top , mas se for ver ao pé da letra e coisa de louco kkk Rumo A receita federal

ID
3025621
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Diferem os impostos das taxas

Alternativas
Comentários
  • CTN

     Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

     Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

  • O erro da D consiste no trecho "serviços públicos de caráter geral" visto que a taxa demanda um serviço específico e divisível.

  • STF: “A jurisprudência da Corte é uníssona em negar a exigência de reserva de iniciativa em matéria tributária, ainda que se cuide de lei que vise à minoração ou revogação de tributo”, frisou o ministro, que assentou “a inexistência de reserva de iniciativa para leis de natureza tributária, inclusive as que concedem renúncia fiscal”.

  • A)    Tributos devem respeitar o P. da legalidade.

    B)    Impostos são tributos NÃO vinculados a atividade estatal.

    C)    CERTA.

    D)    Taxas: serviços públicos de caráter específico e divisível.

    E)     Não há reserva de iniciativa legislativa em matéria tributária. 

  • C menos errada, já que não é a prestação de qualquer serviço público que enseja a cobrança de taxas..

  • A Letra C também não está de todo correta:

    Súmula Vinculante 29

    É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    Então, no valor da taxa podem ser adotados elementos da BC de um imposto, o que não pode é haver uma coincidência integral entre elas.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Fábio Dutra - Estratégia

    Alternativa A:errada. Não há espécie tributária que possa ser instituída por decreto do Executivo. Taxas também se submetem ao princípio da legalidade, como qualquer outro tributo.

    Alternativa B: errada. Impostos, conforme art. 16 do CTN, não são vinculados a qualquer atividade específica.  Ademais o princípio da capacidade contributiva, segundo o STF, são aplicáveis, na medida do possível, a todas as espécies tributárias.

    Alternativa C: correta. As espécies tributárias devem ter fato gerador distinto, se não uma mesma situação estará sendo tributada duas vezes. Além disso, os impostos não são vinculados a qualquer atividade específica estatal, conforme art. 16 do CNT. Ademais, conforme art. 146 da CF/88 “As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos “. Por fim, conforme art. 77 do CTN as taxas são cobradas em razão de prestação de serviço público ou pelo exercício de poder de polícia.

    Alternativa D: errada. As taxas são cobradas pela prestação de serviço público de caráter específico. O restante da 

    assertiva não tem qualquer fundamento legal, quer no CTN, quer na CF/88.

    Alternativa E: errada. Não há iniciativa do Chefe do Executivo para instituição de impostos, a CF/88 não fez tal ressalva.

  • a) ERRADA. O Princípio da Legalidade aplica-se, em regra, a todos os TRIBUTOS, inclusive a taxa. Portanto, não é possível instituir taxa por ato infralegal do Poder Executivo. Vamos conferir o que nos diz o CTN:

    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    Estudaremos o princípio da legalidade em aula específica!

    b) ERRADA.  O Imposto é um tributo NÃO vinculado à atividade estatal, visando tributar a exteriorização de riqueza do contribuinte. Por outro lado, a taxa é um tributo vinculado que possui a função de ressarcir um custo de uma atividade estatal. Vamos dar nossa conferida de praxe no CTN:

     CTN, Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    c) CERTA.  Essa alternativa, distingue perfeitamente os conceitos do imposto e da taxa. Conforme já mencionei no item anterior o imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, enquanto a taxa, exatamente como fora abordado na questão, baseia-se na prestação de serviços públicos ou exercício do poder de polícia, Veja:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Além disso, importante nesse momento relembramos, que muito embora a taxa não possa ter base de cálculo e fato gerador idêntico ao do imposto, nos termos da Súmula Vinculante n.º 29-STF:

    Súmula Vinculante n.º 29 do STF - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

     

    d) ERRADAO erro desse item foi afirmar que o fato gerador da taxa poderia ser a prestação de serviço público de caráter geral. Como vimos na assertiva acima, os serviços públicos precisam ser específicos (não gerais) e divisíveis.

    e) ERRADA.  Não há na Constituição Federal previsão de competência privativa do Chefe do Executivo para instituição de impostos. Portanto, é possível que um projeto de lei de iniciativa do Legislativo institua um imposto.

     

    Resposta: Letra C


ID
3025624
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as características, elementos ou atributos capazes de identificar um ato administrativo, está presente a

Alternativas
Comentários
  • Características dos Atos Administrativos:

    Macete: Tchau Pai - TPAI

    Tipicidade

    Presunção de Legitimidade - LETRA A

    Autoexecutoriedade - LETRA D

    Imperatividade

    letra B - Há atos que geram efeitos inter partes ( apenas para os interessados)

    Letra C - "PRINCÍPIO DA SIMETRIA. Esgotamento da via administrativa. Não há necessidade da parte autora esgotar a via administrativa para possibilitar o seu ingresso em juízo, sob pena de violação do seu direito constitucional de acesso ao Judiciário."

    Letra E - Coercibilidade é uma característica do Poder de Polícia, Banca tentou driblar.

    RESPOSTA. LETRA D

    Adendo; Recomendo estudar sobre esgotamento da via administrativa, já vi vários assuntos diferentes dentro da área constitucional e administrativa afirmando sobre a necessidade de exaurir a via administrativa, eu já errei duas questões em concurso de fato por isso :(.

    Abraços e bons estudos ~~~

  • P A T I

    Presunção de Legitimidade/Veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • autoexecutoriedade, que permite que a Administração pública faça cumprir suas decisões, inclusive por meio de adoção de atos materiais (? ), independentemente de prévia determinação judicial. Alguém pode me explicar por favor ?

  • RESPONDENDO O COMENTÁRIO DA COLEGA.

    Resumidamente...

    Atos matérias é sinônimo de Fato administrativo.

    ► São atos praticados pela administração, e têm como objetivo a mera execução, independente de manifestação da vontade (em regra, cumprimento e obrigação de fazer).

    Ex.: Desapropriação de um Imóvel / Demolição de uma casa / Realização de um serviço.

    BONS ESTUDOS !!!

  • oBRIGADA @Geazi Silva !

    bons estudos !

  • o "inclusive por meio de adoção de atos materiais" quebrou minhas pernas.

    Vida que seque.

  • PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE --> VERDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE --> PODE EXECUTAR DIRETAMENTE SUAS DECISÕES

    TIPICIDADE --> ATOS QUE ESTÃO PREVISTOS EM LEI

    IMPERATIVIDADE --> IMPÕE UM DEVER DE OBSERVÂNCIA DO ATO INDEPENDENTEMENTE DE CONCORDÂNCIA DO ADMINISTRADO.

    GABA D

  • Importante saber a diferença entre autoexecutoriedade e exigibilidade, que se encontra no meio coercitivo.

    Exigibilidade - meios indiretos de coerção, como multa ou outras penalidades administrativas. Alguns autores referem-se à exigibilidade como sinônimo de imperatividade.

    Autoexecutoriedade - Administração faz uso de meios diretos de coerção, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Só é possível quando a lei expressamente a previr ou quando se tratar de medida urgente, sem a qual haverá grave comprometimento do interesse público.

    Bons estudos!

  • -Fatos Administrativos:

    --NÃO HÁ manifestação de vontade – são atos praticados pela Administração desprovidos de manifestação de vontade cuja natureza é meramente executória;

    --PODE produzir efeitos no Direito administrativo;

    --PODE gerar consequências jurídicas;

    --Não se revoga ou anula fatos administrativos;

    --Não há que se falar em presunção de legitimidade;

    --Atividade material – Ex. A Execução prática do ato.

  • A fcc não retira a exigibilidade de dentro da autoexecutariedade, como faz a CESPE

  • Material estratégia concursos - ALAP

    Em síntese, a exigibilidade ocorre somente por meios indiretos, enquanto a executoriedade é mais forte, possibilitando a coação direta ou material para a observância da lei.

  • LETRA D

    AUTOEXECUTORIEDADE: atributo pelo qual o ato pode ser posto em execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial.

    Força, guerreiros.

  • (Gab:D)

    Autoexecutoriedade (ou simplesmente executoriedade): 

    Capacidade de pôr em execução imediatamente o ato independente da concordância ou anuência do poder judiciário.

    Obs: Nasce da supremacia do Interesse público

    Exemplo:  dispersar uma passeata de gente pedindo pela volta das atividades no país em pleno espalhamento do coronavírus. O Governador manda a força repressora nas ruas e executa o plano.

    Fonte: QC

  • DICA!

    * Atributos do ato administrativo

    -- > Presente em todos os atos: Presunção de Legitimidade e Tipicidade.

    -- > Presentes em apenas alguns tipos de atos: Autoexecutoriedade e Imperatividade.

    -- > Autoexecutoriedade se desdobra nas seguintes espécies.

    >Exigibilidade: Coerção indireta.

    >Executoriedade: coerção direta.

    -----------------------------------------------------

    *A doutrina Desdobra a autoexecutoriedade em dois outros atributos: a exigibilidade e a executoriedade.

     I) Exigibilidade. Coerção indireta: a obrigação que o administrado tem de cumprir o comando imperativo do ato. [sempre previsto em leis].

    Exemplo;

    -- > aplicação de multas.

     II) Executoriedade; coerção direta: seria a possibilidade de a administração, ela própria, praticar o ato, ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a pratica-lo,[medida de caráter de urgência]

    Exemplo:

     -- > demolição de obra irregular.

     -- > dissipação de passeata que perturbe a ordem pública.

  • Vejamos as opções propostas, à procura da correta:

    a) Errado:

    Em rigor, a autoexecutoriedade consiste em atributo por meio do qual a Administração pode colocar em prática seus atos e decisões sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. De seu turno, a presunção de legitimidade e de veracidade vem a ser outro atributo, em vista do qual o ato presume-se editado em conformidade ao ordenamento jurídico, sem vícios, bem como os fatos que o fundamentam presumem-se verídicos.

    b) Errado:

    O que confere efeitos erga omnes aos atos administrativos, em verdade, vem a ser a publicidade. No ponto, após ser editado, faz-se necessário que seus destinatários sejam cientificados, o que se opera através de sua devida publicação. É a partir daí que o ato adquire possibilidade de produzir efeitos perante terceiros.

    c) Errado:

    Inexiste a necessidade de formulação de prévio requerimento administrativo, via de regra, para fins de que se possa acessar o Poder Judiciário. Afirmativa desta natureza representa violação ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CRFB, art. 5º, XXXV). Uma vez estando caracterizada lesão ou ameaça a direitos, será possível recorrer à via judicial.

    d) Certo:

    Consoante exposto nos comentários à alternativa A, o conceito aqui oferecido corresponde, de fato, ao atributo da autoexecutoriedade, de maneira que inexistem erros a serem aqui apontados.

    e) Errado:

    A uma, a exigibilidade não tem o teor exposto neste item. Trata-se da possibilidade de adoção de meios indiretos de coerção, como, por exemplo, a aplicação de uma multa, a fim de que o particular adote certo comportamento. A duas, não depende de homologação judicial. A três, a utilização moderada de meios coercitivos diretos corresponde à noção conceitual de executoriedade, e não de exigibilidade.


    Gabarito do professor: D

  • b.Erga omnes = alcança todo mundo. O ato administrativo só é erga omines quando for geral, um decreto.

    c. Pode-se buscar o Poder Judiciário a qualquer momento

    d.Atos materiais: destruição de coisas, interditar, recolher, remover. e.exigibilidade é um meio de coerção indireta. Para utilizar a sua exigibilidade a administração não precisa de autorização judicial.


ID
3025627
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante um procedimento administrativo foi proferida uma decisão contrária ao requerimento formulado por um administrado, que não foi intimado da decisão. Diante do trânsito em julgado administrativo, esse administrado ajuizou ação judicial questionando a regularidade do procedimento. Diante do narrado, pode-se estar diante de hipótese de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (E)

    Art. 5º , LV, da CF:

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    Lei 9784/99

    Art. 2º  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    Celso de Mello, no que toca à adoção da ampla defesa no processo administrativo: “RESTRIÇÃO DE DIREITOS E GARANTIA DO ‘DUE PROCESS OF LAW’. - O Estado, em tema de punições disciplinares ou de restrição a direitos, qualquer que seja o destinatário de tais medidas, não pode exercer a sua autoridade de maneira abusiva ou arbitrária, desconsiderando, no exercício de sua atividade, o postulado da plenitude de defesa, pois o reconhecimento da legitimidade ético-jurídica de qualquer medida estatal — que importe em punição disciplinar ou em limitação de direitos — exige, ainda que se cuide de procedimento meramente administrativo (CF, art. 5º LV), a fiel observância do princípio do devido processo legal.

    Portanto, a doutrina majoritária, assim como os tribunais superiores entendem que o desrespeito ao contraditório e ampla defesa, gera nulidade do ato.

    Ato NULO - pode ser revisto pela ADM (autotutela) e pelo controle JUDICIAL.

    Fonte: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. rev. atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018; Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza.

  • Ato Ilegal = Anula. ( Efeitos retroativos).

    Ato Legal = Revoga.( Não retroage).

  • NÃO SE PODE REVOGAR ATO:

    VCC PODEE: NÃO POSSO REVOGAR!

    VINCULADO

    COMPLEXO

    CONSUMADO

    PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

    DECLARATÓRIO

    ENUNCIATIVO

    EXAURIDA A COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE QUE EDITOU

  • Anulação (invalidação)

    Ato ilegal/inválido--> critério de legalidade

    Feita--> própria administração

    Poder judiciário--> provocação

    Efeitos--> retroativos(ex tunc)

    Revogação--> ato válido

    Mérito administrativo --> juízo de conveniência e oportunidade (interesse público)

    Feito somente por quem praticou o ato {autoridade/superior hierarquico}

    Ato --> discricionário

    Efeitos--> não retroage (ex nunc) dali pra frente

    GABA ''e''

  • letra E, rumo PMBA 2019

  • Será anulado porque a administração não tem margem de escolha. E revogação é somente em caso de conveniência e oportunidade. Por tanto violou a legalidade, deve ser anulado.

  • Apesar de ter acertado, por entender a lógica, achei a questão mal formulada pois diz o caráter conceitual da Anulação informando ser passível de ser reconhecida administrativamente. Ok, mas no caso em tela, a questão consta que houve trânsito em julgado administrativo e neste caso só via judicial..

  • Essas questões tem que se atentar para esse joguinho de palavras

  • Examinador que fez a questão é fraquinho de vocabulário, em 2 linhas aparece a palavra "Diante" 3 vezes...

  • examinador usando a expressão "posto que" de maneira errada. A alternativa E fica total sem sentido se substituirmos por "embora".

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

  • Revogação = apenas a Administração Pública pode fazê-la, e por razões de conveniência e oportunidade.

  • Vejamos as opções propostas, à procura da correta:

    a) Errado:

    Considerando que o procedimento administrativo não contemplou a intimação do administrado, houve violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Assim, o ato daí resultante revela-se inválido, o que, por si só, afasta qualquer possibilidade de se cogitar de revogação. Afinal, esta consiste em extinção de ato administrativo válido, sem vícios, por força de reexame de mérito, baseado em conveniência e oportunidade, o que não seria a hipótese.

    b) Errado:

    A anulação independe da demonstração de efetivos prejuízos ao administrado, porquanto a falta de intimação da decisão, em si, constitui ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa. A lesão de direito já restou caracterizada, visto que o administrado, ao não ser intimado, deixou de tomar ciência da decisão ali prolatada e, por conseguinte, dela não teve a oportunidade de recorrer, ainda na esfera administrativa. Pouco importa se, no mérito, a decisão administrativa encontrava-se correta. Deveria ser anulada, abrindo-se a oportunidade de exercício do contraditório e da ampla defesa por meio de regular intimação do administrado.

    c) Errado:

    Como já demonstrado nos comentários à opção A, não seria caso de revogação, mas sim de anulação.

    d) Errado:

    Conveniência e oportunidade constituem critérios relativos ao ato de revogação, e não da invalidação de atos administrativos, para quê, na verdade, é preciso que exista vício, isto é, ilegalidade no teor do ato analisado.

    e) Certo:

    Assertiva inteiramente afinada com todas as premissas teóricas acima estabelecidas. É verdadeiro, outrossim, sustentar que a anulação, no caso, poderia ser efetivada na via administrativa, com base no poder de autotutela da Administração, de ofício ou mediante provocação, bem como na esfera judicial, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CRFB, art. 5º, XXXV).


    Gabarito do professor: E


ID
3025636
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O órgão, ente ou Poder que ultrapassar o limite percentual, estabelecido pela legislação para despesa com pessoal e não providenciar a respectiva redução, na periodicidade legal, dentre outras consequências,

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

           I - receber transferências voluntárias;

           II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

           III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

     

    LRF, ART. 23, § 3°

  • Receber transferências

    Obter Garantia

    Contratar Operações de Credito, salvo, divida ativa e pessoal.

    Gabarito: D

  • Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências :

           § 1 Extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos.

           § 2 É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.

     

    à   § 3 Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

           I - receber transferências voluntárias;

           II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

           III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

  • Alternativa A estaria correta se houvesse a complementação restringindo os provimentos apenas para áreas de saúde, segurança e educação, ou seja, SAÚ SEGURA EDU

    Não desista!

  • UÉ FCC! Não encontrei resposta certa porque temos as exceções das transferências voluntárias: saúde, educação e assistência social, alguém pode explicar?

  • "fica obrigado a contratar operação de crédito junto a instituição financeira mantida pela União Federal"

    Onde existe isso na lei?

    Essa questão não tem gabarito.


ID
3025639
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A competência disciplinar dos Conselhos Regionais de Medicina, nos termos do que dispõe a Lei nº 3.268/57 e o Decreto nº 44.045/58, 

Alternativas
Comentários
  • C

  • Gabarito: letra C

    Decreto nº 44.045_58

    CAPÍTULO III - DAS PENALIDADES

    Nos Processos Ético-Profissionais.

    Art. 16. Os processos atinentes à ética profissional terão, além do relator, um revisor, também designado pelo Presidente e os pareceres de ambos, sem transitarem em momento algum, pela Secretaria, só serão dados a conhecer na sessão Plenária de julgamento.

    Parágrafo único. Quando estiver redigido, o parecer do relator deverá ser entregue em sessão plenária e pessoalmente, ao Presidente e este, também pessoalmente, passará o processo às mãos do revisor, respeitados os prazos regimentais.


ID
3025642
Banca
FCC
Órgão
CREMESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

 O grau de acerto das previsões de receitas e estimativas de despesas está diretamente ligado à qualidade ou sucesso de uma administração pública. Na mesma linha, a correta identificação das despesas correntes e despesas de capital implica no adequado manejo das dotações orçamentárias. Nesse sentido, de acordo com o que prevê a Lei nº 4.320/64, as dotações orçamentárias que 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Parte 1: Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Os investimentos são despesas de capital.

    Parte 2: Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. As despesas de custeio são despesas correntes.

     

    L4320/64, Art.12

  • O aumento de capital social de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro são considerados investimentos e a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros são inversões financeiras, ambas despesas e capital.

  • Investimentos: para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    Inversões Financeiras: aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas quando não importe aumento do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Lei 4.320/64

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:  

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.