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Prova FGV - 2015 - TJ-RO - Contador


ID
1667824
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

O objetivo mais importante do texto 1, segundo o que se pode depreender de sua estrutura, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Linhas 1 e 2


    Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia (...)

  • É verdade tudo leva a crer que se trata de criatividade: "...mas que tudo começou como uma brincadeira".

  • Letra b.

    "De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa."
  • gab. B

    Poderíamos ficar em duvida entre duas alternativas, A e B, mas com esse trecho do texto -  "Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia", logo voce descarta a alternativa A. Portanto, gabarito letra B

  • ...Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.

    ...esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa...

    É possível inferir que mostra o valor da criatividade num mundo tecnológico.

  • Ideia principal de um texto é simples, pro texto ser texto ele deve trazer o que irá falar na introdução e as vezes repetir na conclusão.

    FICA A DICA.

  • Introdução: uma simples ideia em outra palavras:

     b)mostrar o valor da criatividade num mundo tecnológico;

  • LETRA A

    " Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão..."

    "o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo "

  • GABARITO: LETRA B

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato


ID
1667827
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

“Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos".

O comentário adequado sobre os componentes desse período inicial do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B


    A) Pode referir-se a um texto anterior, mas não existem elementos que indiquem ser um texto já utilizado anteriormente.

    C) A Caracterização é feita pelos aspectos tecnológicos, das industrias, e não os físicos.

    D) Altos investimentos não tem conotação negativa, logo, não vai de encontro aos aspectos positivos.

    E) Não existe esse afastamento semântico.

  • Também não concordo. Ora, se as expressões "tecnopolo importante", "indústria avançada", "de ponta" e "altos investimentos" não são informações sobre o Vale do Silício, elas são o quê? 

  • Questão bastante criticável. Primeiro por apresentar características básicas acerca do Vale do Silício. Segundo, para demonstrar o "amplo conhecimento público", ou seja, a notoriedade das informações sobre o Vale do Silício, seria mais correto utilizar expressões como: "Sabemos", "É sabido", "Sabe-se" etc. A utilização do termo "Vimos" transmite a nítida mensagem de que, em algum momento anterior, o mesmo autor apresentou a este mesmo conjunto de leitores as informações sobre o Vale do Silício. Enfim, discordo.

  • Danielle Feitosa,

    Poderia me explicar melhor porque não é a letra "A"? Para mim, a forma verbal "vimos" indica que o texto já foi utilizado anteriormente..

  • Gostaria de entender um pouco mais sobre o erro da Letra D. Na minha opinião ela está certa...

  • Não concordo com o gabarito. 

    Eu marquei item "A", pois entendo que "Vimos" retoma a um texto produzido anteriormente. No item "B", particularmente, não tenho um "amplo conhecimento" do assunto e sim apenas um conhecimento superficial, por exemplo. 

  • Altos investimentos também caracterizam aspectos positivos Thiago Silva...

  • Gente eu também não concordo com o gabarito. Será que não caberia uma anulação?

    1- "Vimos que" deu a entender que houve de fato uma explanação recente sobre o Vale do Silício, a qual envolve o próprio autor (Vimos);

    2- A letra B diz que faltam informações do Vale do Silício, porém a própria explanação apresenta dados sobre o local o que não justificaria dizer que se trata de assunto de conhecimento amplo.


    Perguntei a um professor do estratégia. Recebendo a resposta eu posto aqui.


  • A forma verbal "vimos" mostra que se trata de um texto narrativo.

  • Fiquei em dúvida entre A e B. Marquei A porque embora não haja aposto explicativo, o trecho dá informações sobre o Vale do Silício: Tecnopolo importante, de ponta, etc...

  • Tinha um professor que dizia em dias de prova: Gente de 10 questões  nessa prova 9 são de vcs e 1 é minha, ou seja só ele responderia essa 1.  Assim é nessa questão, só o examinador responderia a letra B

  • Tive o mesmo raciocínio que o Felipe Moreira.

  • Esta questão tem as características da FGV: sem lógica, autoritária, confusa e outros adjetivos mais.

  • FGV sendo FGV, sempre aparece uma dessa, que ninguém sabe explicar o gabarito, nem a própria banca.

  • Fiquei em dúvida entre a A e B, porém marquei a letra B pelo seguinte motivo: Não se pode afirmar que o texto atual foi reproduzido por algum outro texto anterior. Pode ter sido reproduzido, por exemplo, através de um discurso, telejornal (quem não são informações textuais). Como não se pode afirmar essa questão no texto, ela está errada. 
    Na letra B, a única informação pertinente sobre o Vale do Silício é a de ele é um "tecnopolo". É uma informação vaga, imprecisa e que não dá nenhuma referência sobre o local. Com a utilização de um aposto explicativo, tornaria conhecido as especificidades do Vale do Silício.

  • gab B.

    Li alguns comentários aqui questionando sobre a A, mas não podemos afirmar que se trata de um texto produzido anteriormente. Poderia ser realmente por texto, mas também por noticia de jornal, boca a boca...são n possibilidades.

  • A questão pede que o candidato identifique o comentário adequado sobre os componentes do período inicial do texto.

    a) a forma verbal “vimos" mostra que se trata de um texto produzido anteriormente e que está sendo, agora, reproduzido;

    A forma verbal "vimos" está conjugada na primeira pessoa do plural, denotando aproximação entre o autor e o leitor. Entretanto, essa informação não nos permite inferir de onde vem essa aproximação. Assim, não dá pra saber se o "vimos" indica continuidade de uma sequência de textos publicados pelo mesmo autor, uma referência a um texto de outro autor sobre o assunto, ou mesmo a uma republicação do mesmo texto (como sugere a alternativa), entre outras conclusões. O comentário é, portanto, inadequado.

    b) a falta de informações sobre o Vale do Silício, que aparece sem aposto explicativo, mostra que o autor do texto o considera de amplo conhecimento público;

    O texto traz sim algumas informações sobre o Vale do Silício, mas essas informações não vem em forma de aposto explicativo. Assertiva confusa, porém, diante das demais, é a que apresenta o comentário mais adequado (ou mesmo, o menos inadequado).

    Ressalte-se, ainda, o fato de o trecho não revelar o que de fato vem a ser o Vale do Silício. O autor pressupõe que o leitor sabe do que se trata, pois apesar de descrevê-lo, não apresenta definição alguma. O que é Vale do Silício? Um vale, uma multinacional, uma localização geográfica (local que abriga muitas industrias), um conjunto de industrias independentemente de onde estejam localizadas, alguma coisa em uma cidade chamada Silício?

    Quem leu o trecho destacado sem realmente saber o que é o Vale do Silício continua sem saber.

    c) os elementos identificadores que caracterizam o Vale do Silício se localizam no terreno da paisagem física;

    Não. O Vale do Silício não é descrito a partir de características físicas.

    Os elementos identificadores são os seguintes: a) tecnopolo importante; b) com indústria avançada; c) de ponta; d) em que são feitos altos investimentos.

    Comentário inadequado, portanto.

    d) com exceção de “altos investimentos", as características do Vale do Silício exemplificam aspectos positivos;

    "Altos investimentos" pode denotar uma característica positiva ou negativa, a depender do ponto de vista. Quem disse que se trata de algo negativo? Não é fácil atrair altos investimentos...

    Trata-se, pois, de um comentário inadequado.

    e) as marcas econômicas caracterizadoras do Vale do Silício se opõem semanticamente ao termo “tecnopolo".

    Não há nada que nos remeta a uma oposição semântica. Um polo de tecnologia deve demandar altos investimentos mesmo (marca econômica contida no trecho). Comentário inadequado.

  • Alguém poderia, por gentileza, explicar o aposto explicativo nessa questão.

  • Fiquei entre A e B.

    Não concordo com o gabarito porque a opção A poderia estar correta, embora não completa, enquanto que a opção B, também poderia estar correta, mas não completa.

    Explico, sobre a opção A, "vimos" pode remeter tanto a continuidade de um texto anterior, ou de vários outros textos.

    Em relação a opção B, o uso de "Vale do Silício", em maiúsculo, indica que se trata de substantivo próprio, logo, não necessariamente necessitaria maiores explicações, não quer dizer que se trata de algo de amplo conhecimento do público.

    Enfim, foram minhas opiniões, questão confusa.

  • Talvez a alternativa A não esteja correta por causa da expressão "reproduzido" porque, na verdade, não é a reprodução de um texto, e sim, o uso de um mesmo tópico "vale do silício" para falar de outro assunto.

    Não gostei da letra B por causa do "amplo conhecimento público". Mas já notei que essa Banca gosta de usar exageradamente adjetivos e advérbios pra tentar nos confundir.

    Boa sorte a todos!

  • A letra B é contraditória e não se adequa à frase, poi ,embora não haja aposto explicativo, há descrição do Vale Silicio, mostrando o conhecimento do autor, logo não caberia a letra B...

  • As piores provas de português que já resolvi são da banca FGV.

  • Marquei a "B" por falta de opção melhor, mas acho que seria mais correto afirmar que trata-se de conhecimento exposto anteriormente me outros textos.


  • Impressionante a forçação de barra ao dizer que Alto investimento não é aspecto negativo. Ora, ao elencar aspectos negativos e positivos de um negócio você colocaria alto investimento em que coluna? A menos que se esteja fazendo um estudo sobre concorrência, pois neste caso alto investimento dificulta a entrada de novos players, é sim aspecto negativo.. O que torna a B confusa é dizer que o termo é considerado de domínio público , o que nos remete a pensar que quem não leu seu texto saberia a respeito ( pergunte pro povo o que é isso e vão dizer que nunca ouviram falar), e pelo entendo, ele é quem explica em texto anterior quando usa o ver "Vimos" . 

  • Questão sem lógica,

    A alternativa B) "a falta de informações sobre o Vale do Silício, que aparece sem aposto explicativo, mostra que o autor do texto o considera de amplo conhecimento público"

    Completamente sem sentido, o autor não necessáriamente considera de conhecimento público, como ele já havia explicado anteriormente sobre o Vale do Silício (no texto anterior, pois este se inicia com o verbo VIMOS, portanto quer dizer que existe um texto anterior - intertextualidade), presumiu não ser importante repetir as informações.

  • a) vimos - não se trata de reprodução de todo um texto, mas de citação de uma informação anterior - intertextualidade.

    b) Se o autor do texto consdidera de amplo conhecimento público, por que ele dá uma definição do que seja esse Vale do Silício? (incoerência)

    c) marquei essa e errei --

    d) altos investimentos nas empresas do vale do sílicio - não significa que elas precisem, mas elas recebem esses investimentos altos, é um aspecto positivo.  Quem aqui já não viu um político viajar para o estrangeiro em busca de investimentos para melhorar a qualidade dos serviços?

    e) tecnopolo x industria de ponta, não tem nada de oposto.

    Gabarito da Banca B

     

  • Bruno Amorim,

      Pensei exatamente igual a vc, e a explicação do iranildo foi ridícula ele falando lindo, lindo

  • Questao bem difícil, o autor do texto fala do Vale do Silício como se estivesse conversando com outro profissional da área, que tem amplo conhecimento a respeito do assunto.

    GABARITO: LETRA B


ID
1667830
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

Em muitas passagens do texto 1, alguns termos são explicitados na progressão textual. Entre os termos sublinhados abaixo, aquele que NÃO recebe explicitação alguma é:

Alternativas
Comentários
  • Interpretei da seguinte forma:


    Todos os termos são explicados no texto, exceto o item C, pois não explica como se deu essa colaboração.

  • Errei. Mas faz sentido o comentário do colega acima.

  • Além de ter q acertar as questões, o importante nas questões da FGV é saber interpretar a pergunta! Oh céus, oh vida! :/

  • Dificil essa""

  • Explicitação:  Ato ou efeito de tornar explícito, derivado da forma verbal "explicitar" . Redução de um texto ou frase a um único título ou termo.

    Diferente de explicados.


    Exemplo do uso da palavra Explicitação:

    "Um espectro ronda a Justiça brasileira neste final de ano: a Reforma do Judiciário" Minguel Pachá, Informativo TJ/RJ e EMERJ, n.12.
    Observe que após os dois pontos existe o termo " a Reforma do Judiciário" que reduz todo o texto anterior. 
    Atenção! Não confundir com explicação, essa definiria ou completaria o que houvera sido anteriormente citado:
    um espectro ronda a Justiça brasileira neste final de ano: é a tão falada e perigosa Reforma do Judiciário.


  • Marquei letra E pelo seguinte: no meu entendimento, o que está sendo explicitado após os dois pontos é o termo brincadeira e não o termo tudo, como sublinhado.

    A letra C tb pode ser considerada errada, mas menos do que a letra E, pelo seguinte: se levarmos em conta que o trecho "entre eles o brasileiro Eduardo Saverin" explicita quem colaborou, então julgaria a letra C correta.

  • Vamos combinar que a FGV tá péssima com essas respostas que geram obviamente a opção de mais de uma resposta!

    Marquei a Letra E pois fiz a mesma interpretação do Felipe Lima. O que é explicitada é a brincadeira. Tudo é algo muito abrangente.

    A letra C alguém mencionou que não foi explicitada como se deu essa colaboração. No entanto, a frase já diz que foi no desenvolvimento do facebook e explicita a colaboração / participação do brasileiro.



    Alguém com algum professor pra perguntar?

  • Concordo com o Felipe e com a Giovana! Também marquei a letra E, pelas mesmas razões que eles colocaram aqui. As questões interpretativas da FGV estão muito confusas.

  • Eu também marquei letra E. Indiquei a questão para comentário do professor. Vamos aguardar. 

  • Errei, marquei a alternativa E, mas relendo a questão, de fato, a letra C, gabarito, não explicita, mas sim exemplifica - colaboração de colegas, ENTRE ELES EDUARDO SAVERIN. 

  • Também marquei a letra E por ter entendido que a palavra brincadeira foi explicitada não tudo... Caso tivesse feito a a prova teria entrado com recurso

  • a letra E confundiu pq o termo é explicitado no texto e nao no segmento destacado (e na pergunta nao há a definiçao de que teria q ser no segmento a explicitação). No caso da letra C, há um exemplo de colaborador, mas nem no segmento, nem no texto, há a explicitação de como se deu a colaboração.

  • Questão maconhística

  • correta letra C. CONSIDERAÇÕES: Partindo da ideia de que explicitar é "redução de um texto ou frase a um único título ou termo" temos que na letra C o autor diz : "o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin"; assim a "colaboração" foi de várias pessoas e não somente a do brasileiro, assim, não houve redução do texto a um único termo ou frase. na letra de, apesar da palavra "tudo" existe sim referente ao fato que fez "tudo" ocorrer.

    Flórida!

  • Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que merecem destaque são: que, porque pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo). Introduzem as orações coordenadas sindéticas explicativas.

    Exemplos:

    Vou embora, que cansei de esperá-lo.
    Vinícius devia estar cansado, porque estudou o dia inteiro.
    Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversário.

    muito
    importante
    colaboração
    lucrativa
    tudo
    Bom não entendi
  • Não entendi mt bem o que a questão queria, mas para responder tentei buscar alguma semelhança entre 4 das palavras sublinhadas e uma 5ª diferente.

    A diferente, forçosamente, que achei, foi a opção C.

    Vejamos: "importante, muito, lucrativa e tudo" podem representar qualidades/quantidade de algo, enquanto que "colaboração" não representa nada disso.

  • Questão ridícula!

  • Também teria entrado com recurso pelo mesmo motivo do Felipe Lima. Essa FGV viu? ¬¬

  • Ententer eu entendi, mas não concordo com a explicação do glorioso professor Alexandre Soares, que foi no mesmo caminho da banca e forçou a mão para justificar a questão. Na letra C colaboração precisa sim de explicitação e é explicitada; na letra E tudo é sinônimo do negócio Facebook e brincadeira, pra mim, é que se faz justificada na explicitação.

  • Gente, a questão é ruim, mas encontrei algum nexo:

    C)“... o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin"; O brasileiro colaborou realmente, mas qual foi a colaboração propriamente dita? Não foi explicitada.

    E)... mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita". O "tudo" foi comparado a uma brincadeira (veja a conjunção "como") e depois esse "tudo-brincadeira" foi explicitado.


  • Não adianta você saber Português na FGV. Sempre, sempre, SEMPRE, em toda prova da FGV, vai existir uma questão mal formulada, uma questão feita de forma tão subjetiva que a intenção da banca não é que você interprete o texto, mas que você adivinhe o que se passava na cabeça do elaborador da questão. Ridículo. Parece que eles fazem a propósito para que ninguém feche.

  • A questão tem dois gabaritos: na letra C Eduardo Saverin explicita colegas e não colaboração e na letra E quem é explicitado é brincadeira e não tudo.

    E na hora da prova, meus amigos, o que fazer?

  • Eu interpretei assim: na C, o termo "colaboração", não se refere ao Eduardo Severin; isto é, não desencadeia a ideia do Eduardo, não representando uma progressão textual.

    O termos correto seria colegas. Foi o que eu entendi...

  • Marquei a letra E por pensar que na verdade o explicitado na alternativa é BRINCADEIRA e não TUDO. 

  • A colaboração foi explicitada sim... no texto diz que Eduardo Saverin foi o co-fundador do FB... isso não é colaboração? 

  • Nao entendi a explicação pois: Na letra "e" esta parte que diz o q o Mark fez nao estaria explicando a "brincadeira" e nao o "tudo"? Pois essa foi a brincadeira que ele fez e nao o tudo.

  • Até agora não vi a explicitação do lucrativo, pois faturamento alto e muitos usuários não é ser lucrativo.

  • A explicação da Valéria Santos faz muito mais sentido do que a do professor. Do jeito que o professor explica você consegue achar a resposta em qualquer uma das alternativas. Esses professores do QC têm mania de dizer que obviamente a resposta da questão é esta. Não reparam nas estatísticas que apenas 37% dos alunos acertaram a questão. É todo mundo burro e eles são muito espertos, só pode. 

  • LETRA C. 

    Em muitas passagens do texto 1, alguns termos são explicitados na progressão textual. Entre os termos sublinhados abaixo, aquele que NÃO recebe explicitação alguma é:

     

    a) “Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos";  IMPORTANTE PORQUE?  REVELOU 

     

    b) “... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem";  O QUE COMPARTILHAVAM? FOTOS (REVELOU) 

     

    c) “... o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin";

    CONCRETIZOU - EXEMPLIFICOU  (CASO CONCRETO) 

     

    d) “...uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares";  POR QUE LUCRATIVA? ENUMEROU 

     

    e) “... mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita". (QUAL BRINCADEIRA? EXPLICA +REVELA) 

  • Olha...sinceramente, isso tá muito errado. Ok, a mais CORRETA seria a letra C...mas o próprio enunciado diz: sem explicitação NENHUMA. E tá lá o brasileiro... foda a FGV...desculpa, mas não dá pra engolir algumas questões dela.

  •  Muito show esse prof. de português! Entendi com ele o que é explicitar.

  • Discordo do gabarito. 

  • c) Colaboração de quem? Eduardo Saverin, houve explicitação.

    e) Tudo - refere-se a toda história do Facebook é um elemento dêitico. O que está sendo explicitado nesta alternativa é a expressão brincadeira e não o termo tudo.

    A mais correta é a E

    Gabarito da Banca B

  • as pessoas tentam justificar dizendo " mas não diz qual colaboração foi feita".  ora a questão não pede "qual colaboração".   A questão diz o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin";

    Logo podemos pensar quem colaborou? ora um deles foi eduardo. então a alternativa mostra uma das pessoas que colaborou.

    então não venham justificar o injustificável. inclusive pq se o gabarito fosse outro já já iam arrumar outra maneira de dizer q estaria correta.

     

  • Quanto à explicação do professor: A letra B é o gabarito não porque a palavra "colaboração" não precisa ser explicitada, mas porque o que vem após explicita o termo "mais colegas". O termo "colaboração" poderia ser explicitado de que forma os colegas colaboraram.

  • Tbm marquei letra E

    So acrescentando "que na letra C o termo colaboração é sim explicitado enquanto o autor revela: "brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site". Ora ser co-fundador é sim explicitação da natureza da colaboração. Não foi fornecedor, nem financiador, nem consultor técnico. Foi co-fundador.

    Será que ninguém impetrou recurso com esse fundamento?

  • desanimador, mas vamos que vamos! 

  • gabarito C

    explicitação: explicação ou enumeração (x exemplo)

    Entre os termos sublinhados abaixo, aquele que NÃO recebe explicitação alguma é

    (A) “Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos”; (enumeração)

    (B) “... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem”; (enumeração)

    (C) “... o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin”; (exemplo de quem colaborou), como por exemplo Eduardo Saverin

    (D) “...uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares”; (enumeração)

    (E) “... mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita” (explicação)

    Marcio Henrique

    não desanime, é só o tempo de pegar o jeito da banca.

  • Na e deveria estar sublinhado brincadeira, pq ele explica a brincadeira p, não o tudo. :(


ID
1667833
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

O significado do termo destacado que está corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • A palavra ESTIMADO não está no sentido de ter afeição ou amizade por alguém, mas no sentido de determinar por estima o valor ou apreço de alguma coisa, avaliar! Logo, o sentido em que a frase foi empregada é exatamente no sentido em que a alternativa propõe ser: avaliado! 

  • "Estimado" no sentido de "com estimativa".

  • Neymar possui um patrimônio avaliado em R$ 445,6 milhões.

    Neymar possui um patrimônio estimado em R$ 445,6 milhões.
  • Por favor, alguém poderia explicar o erro da letra "d"?

  • A opção b :

    loc. adv. À revelia. Sem conhecimento da parte revel; sem conhecimento da parte interessada; feito sem cautela. 

    Logo está incorreta.

  • Concurseira RJ.

    A letra d indica etapa de produção e no caso a "primeira versão" trata-se de versão publicada, já finalizada, não uma etapa de produção.

  • Marquei a alternativa c)

    c)“a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social"/ empresa de Informática; (ATENÇÃO: Na prova a expressão REDE SOCIAL está sublinhada; aqui no QC somente a palavra  social está sublinhada)

    Dúvida que tive da alternativa e):  avaliar = calcular , determinar o preço, o valor (valor exato) ;   estimar = fixar o preço ou o valor por conjectura (valor estimado).

    Porém após consultar o dicionário, verifiquei que avaliar = estimar !!!


  • ESTIMADO.. uma palavra polissemica, que aqui guarda um sentido de avaliado, mensurado, aquilatado.


  •  a) “Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta..." / apontada como a melhor;

    ERRADO - de ponta não significa necessariamente que é O melhor, mas sim que está entre os melhores;

     

     b) “Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia..." / revelando partes do corpo;

    ERRADO - à revelia significa sem a participação da pessoa, sem o seu conhecimento;

     

     c) “a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social"/ empresa de Informática;

    ERRADO - apesar de, no caso do Facebook, nome da empresa e rede social serem iguais, rede social é o produto produzido pela empresa de informática, ambos não se confundem;

     

     d) “a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social". / primeira etapa de uma produção;

    ERRADO - se há uma primeira versão, então não está na primeira etapa da produção, mas sim ela ja foi finalizada, o que não impede ajustes posteriores e o surgimento de novas versões;

     

     e)“estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011" / avaliado.

    CORRETO - são sinônimos.

  • SEMPRE leia o texto!! Não tenha preguiça... kkkk

  • a) de ponta..." tecnologica

    b) à revelia..." / por vontade propria

    c) rede social"/ facebook, twitter etc

    d) “a primeira versão / artefato resultado do 1° ciclo de desenvolvimento

    e) “estimado, calculado, avaliado.

  • Quando o elaborador da FGV está sóbrio, a questão sai com gabarito correto. Geralmente não é assim

  • Português na FGV é loteria


ID
1667836
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

“... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem".

Da forma como está redigido, a expressão “de que gostavam" se refere a(ao):

Alternativas
Comentários
  • Na minha humilde opinião deveria ser C.

  • Também acredito que seja C.
    "B" foi o gabarito preliminar da banca.
    Pode ser que seja alterado após os recursos.

  • Explicação: Quando um verbo pede uma preposição, a preposição vai para frente do pronome relativo. Quem gosta, gosta de alguma coisa.

  • Entendo que o C está mais correto.

  • Acho que é C, hein...

  • Acredito que seja a C, no máximo a E.

  • Isso aí dava uma anulação, né?

  • Apreciável a sua explicação colega Thiago Pinto, mas acredito que a resposta encontra-se mais no campo da semântica do que na própria sintaxe!

  • A resposta pode até ser a letra B,mas a pontuação dá a ideia de pausa e  certo distanciamento da palavra anterior, causando confusão.

  • Essas provas de português da FGV não fazem sentido algum!!!!

  • haha impossível ser a letra C e não a letra B pisaram na bola

  • Questão absurda!

  • No primeiro momento também achei absurdo ser a letra B, mas deve-se notar que "dE que gostavam" está destoando do resto dos elementos enumerados, "o que estudavam". Dessa forma, a expressão em questão realmente não deve fazer parte da enumeração.

  • Incrível, mas é vdd.... Gabarito definitivo da FGV: LETRA B.... 


  • Gabarito: Letra B.

    "de que gostavam" é um pronome relativo (pode ser substituído por do qual gostavam), ou seja, sempre se referem a um termo anterior. No caso o termo anterior é estudavam. Como está entre virgulas tem valor explicativo e não restritivo.

    Boa Questão.

  • FGV gosta de fazer pegadinhas nos nossos processos mentais rotineiros; o normal é ficarmos entre "c" e "e", creio eu(como fiquei, marcando "c", porém se formos vermos holisticamente temos:

    Eles e seus amigos tinham muito a compartilhar, compartilhavam fotos(ok), compartilhavam o que estudavam(ok) compartilhavam tantas outras coisas que os amigos curtem(ok)

    Compartilhavam de que gostavam(não faz sentido, não está em enumeração), portanto essa virgula depois de “estudavam” não tem a mesma função da virgula anterior(enumeração), mas de completar “estudavam”, pode ser ......o que estudavam algo de que gostavam muito..

    É questão típica FGV.


  • Pelas explicações acima, eu discordo do fato de a preposição "de" retirar a expressão "de que gostavam" da enumeração. O pronome possessivo "suas" antecede o substantivo "fotos", o artigo definido "o" antecede o verbo "estudavam" (que no caso é transitivo direto, pois refere-se ao objeto do estudo), e a preposição "de" está antecedendo o verbo "gostavam" (que no caso é transitivo indireto). Nitidamente o texto apresenta uma cláusula geral: "entre tantas outras coisas que os amigos curtem" e alguns exemplos dessas coisas: suas fotos, o que estudavam, "[coisas] de que gostavam". Mais um gabarito que discordei.

    Na dúvida entre "c" e "e", marquei esta por guardar mais relação com o contexto.

    Além disso, "de que gostavam" pode ser relativo a [coisas] "das quais gostavam".

  • Na minha opinião "de que gostavam" não deve ser tirada da enumeração porque esta mais que claro que o autor mesmo não teve a intenção de provocar essa interpretação forçada que a FGV nos empurra e os colegas tentam encontrar sentido a todo custo. Esta óbvio que "de que gostavam" nesse caso pode ser (e deve ser) facilmente entendido como "as coisa de que gostavam". Esse gabarito foi sacanagem.

  • Ou pelo menos anular a questão pelo motivo da frase causar ambiguidade. E olhe que nem causa mas PELO MENOS.

  • Acho que cometi um erro crasso. Marquei a letra C. Mas o pronome relativo que (de que gostavam) não deve exercer a função catafórica. Como relativo, deve relacionar-se com os termos anteriores. Só poderia relacionar-se com fotos se estivesse "pluralizado". Pegadinha dos malandros. Quem acertou essa questão, mitou!!!

  • O autor queria dizer : o que gostavam . 

    "(...) compartilhar (VTD): suas fotos (OD), o que estudavam (OD), de que gostavam ( o correto seria OD: o que gostavam). "

      Da forma como está redigido, a expressão “de que gostavam" se refere ao que gostavam de estudar.

    Observem que " de que gostavam" é um pronome relativo, logo, se refere necessariamente ao termo anterior, no caso em questão : "o que estudavam"

  • A intenção do autor, ao meu ver, era mesmo se referir à "todas as coisas que apreciavam", mas ele não conseguiu passar essa mensagem corretamente da maneira como o texto foi escrito. E a questão, malignamente, pediu essa identificação no enunciado: "Da forma como está redigido, a expressão “de que gostavam" se refere a(ao)":

  • Para mim o texto está bem claro: as expressões estão separadas por vírgulas, enumerando tudo o que aquele grupo de amigos queriam compartilhar, inclusive, além das sua fotos e daquilo que estudavam, aquilo de que gostavam. Logo, na minha percepção, essa oração não se refere à anterior e sim a mais um item que gostariam de compartilhar e, portanto, tudo o mais que apreciavam. a letra C, no meu entender está correta.

  • Tentar explicar o gabarito dessa questão é impossível.

  • Serginho Malandro trabalhando na FGV, questão para eliminar uma baciada de candidatos, inclusive eu...rsrs.... marquei a C sem pensar.
  • Todas as questões estão tão polêmicas que começo a desconfiar que colocaram o gabarito errado no site... só pode ser

  • De que gostavam, pronome relativo refere se ao que vem anteriormente, " o que estudavam"  neste caso o que gostavam de estudar

  • Acredito que está claro para todos que leem que a expressão "de que gostavam" se refere a "Todas as coisas que apreciavam", entretanto a banca FGV quis colocar essa pegadinha para dificultar a nossa vida. Errei, marquei letra C.

  • As provas de português da FGV demandam extrema atenção. Mais um dos casos que, além do conhecimento gramatical, a entonação ajudaria, tentem ler dando uma "queda" no tom ao ler "de que gostavam" e fica claro ao que se refere. Errei. Fui bobamente pelo caminho da interpretação pura. FGV adora pedir gramática disfarçada de interpretação.

  • "de quê gostavam" não seria diferente de "de que gostavam"? O acento circunflexo indicaria "daquilo que eles gostavam" e a falta do acento realmente faria referência a frase anterior.

  • Acredito que o gabarito está errado. Estou vendo aula com a Flávia Rita corrigindo essa questão e ela disse que a resposta é C. 

  • QUE está na função de pronome relativo referindo se ao termo anterior. Pegadinha.

  • Deveria ser letra C!!!

    A FGV deveria publicar um gabarito comentado!!!!!!!!!! Affsss

  • Questão linda!


  • Questão do mal!!! 

  • O problema não é a banca. É a língua portuguesa. Por isso que ninguém fala português corretamente no mundo. Gramática do intangível.

  • Resposta b? só que não né! Quando o examinador não sabe ler, acertar é se dar mal!

  • "Da forma como está redigido"! Temos que ficar ligados nestes códigos secretos FGVanos para "Sinto-me maroto".

  • Também marquei a letra C por imaginar que estaria implícito "coisas" de que gostavam

  • Questão má, mas inteligente, com a explicação do professor ajudou.

    O que entendi:

    Na verdade o texto, para a ideia que se queria passar, está escrito de maneira errada, o autor do texto queria dizer: “... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, do que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem".

    "do que gostavam" = das coisas que gostavam. (do = de + o; o coisas está implícito)

    Mas, ao invés disso, o autor (erroneamente) escreveu “... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem".

    Da forma que está escrito, "...de que gostavam..." (sem "de + o"), está remetendo diretamente ao termo anterior, por isso o gabarito da questão é a letra B.

    Essa resposta fica mais explícita quando se percebe que o enunciado fala "Da forma como está redigido...", ou seja, a questão quis alertar que o aluno ficasse atento a forma está escrito o texto, e não a sua real intenção com base no contexto.

  • Sem nocao! 

  • Eu marquei "c" e se tivesse feito essa prova entrava com recurso contra essa questão.

  • A professora Flávia Rita, a melhor por sinal, disse que a resposta é a letra C e que é impossível ser a letra b do gabarito da FGV. Portanto, fico com a "minha" professora e não com a banca.

    Resposta letra C.

  • Bem estilo FGV...

  • Também respondi a "c".mas vamos nessa

  • Com todo respeito aos q fizeram essa questão, mas quem acertou essa questão deu um baita chute e acho q nem leu a questão direito, questão ridícula e muito mal formulada. Daqui a algum tempo português será por sorte. O Cespe tb coloca respostas q só ela tem, vc pode mostrar q a questão está errada, mas eles não mudam o gabarito. 

    No meu ponto de vista o gabarito seria letra C. 

    Uma sugestão para resolver esse problema seria a obrigatoriedade de confecção de uma gramática com posicionamentos que a banca irá adotar nessa matéria, ou seja, colocar as bancas: Cespe, FGV e outras pra fazerem uma gramática com seus posicionamentos, senão ficará difícil pra gente. Colocam questões super subjetivas e colocam a resposta q querem, aí fica difícil.

    Desculpe algum erro na escrita, fiz esse comentário pelo celular.

  • E essa babação do Arenildo com a FGV? Podre, podre --'

  • Resposta da Flávia Lima foi a lógica que usei.

    Gabarito: Letra B.

    "de que gostavam" é um pronome relativo (pode ser substituído por do qual gostavam), ou seja, sempre se referem a um termo anterior. No caso o termo anterior é estudavam. Como está entre virgulas tem valor explicativo e não restritivo.

    Boa Questão.

    Dica, quando der pra trocar o que por "o qual, os quais, a qual, as quais" ele será pronome relativo, fazendo referência a um termo anteriormente citado.



  • Compartilho com a revolta  dos colegas. Questão horrível.

    Vejamos:“... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem". O que os amigos tinham a compartilhar? Tudo o que vem após os dois pontos, ou seja, o aposto, que tem, certamente,  natureza substantiva e se relacionam ao  que eles compartilhavam: AQUILO que estudavam, AQUILO de que gostavam...". Portanto, letra C.

  • Ainda existe outro detalhe... substituindo a palavra curtem por gostam, notamos que ficaria redundante o termo sublinhado: "...

    o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos gostam (curtem)". Logo, com a expressão sublinhada,  o autor realmente quis se referir ao ato de estudar, ou, acho improvável, ele pode ter sido redundante.

  • Todos marcamos letra C, porém depois de verem que a banca, erradamente, considerou a letra B como resposta, apareceu um monte dizendo que acertou e ainda tentando justificar a resposta errada...

  • Pelamor, acabem ou mudem a equipe elaboradora de Português dessa banca!!!!!!!!!!!!

  • Gente, aceita que dói menos. Andre Vicente, trate de ficar com a banca, pois sua professora infelizmente não é quem irá te aprovar.

  • De que gostavam (diferente de: do que gostavam)

    Como já tinha sido enumerado anteriormente "o que gostavam", a frase sucessora "de que gostavam" complementava o sentido de estudar, podendo dar uma ideia de adição  (ex: eu estudo filosofia e gosto mesmo de livros de pensadores antigos, como Aristóteles) ou contradição (ex: eu estudo engenharia, mas eu gosto mesmo é de biologia).

    Do que gostavam seria o adequado para dar a ideia da c (do que curtiam), mas não faz sentido nenhum pois esse sentido já está sendo enumerado logo em seguida em "entre tantas outras coisas que os amigos curtem"

  • Excelente comentário do professor, dessa vez vale a pena ver!

  • Eu não consigo visualizar o comentário do professor. Aguém pode dizer, por favor? Pois, não vejo sentido na banca escrever o texto de forma errada. Além disso, A gramática do Fernando Pestana diz que "Sintaticamente falando, todo pronome relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra oração ao introduzir oração subordinada adjetiva (restritiva ou explicativa)." Ele também diz que se um verbo ou um nome da oração subordinada adjetiva exigir uma preposição, esta fica antes do pronome, como está no texto "de que". Só que não é o caso de ser uma oração subordinada adjetiva (ou é?!) e se fosse, ao que parece, teria que estar escrito "do qual".

  • Questão maligna! Mas o comentário do professor Arenildo ajuda bastante. De fato, o enunciado " Da forma como está redigido, a expressão “de que gostavam" se refere a(ao)" faz todo sentido (depois que você erra a questão, rsrs). O autor do texto errou, já que provavelmente deveria ter escrito "o que gostavam" e não "de que gostavam" e o autor da questão testou nossa atenção.

  • QUESTÃO RIDÍCULA!

  • A questão é extremamente capciosa pois ela foca no erro do escritor.
    Depois dos 2 pontos o autor do texto começa a enumeração. E neste caso vai adicionando os ítens e separando por vírgulas.

    O segundo ítem da emuneração tem o artigo o (o que estudavam) e no terceiro foi substituído pela preposição de(de que estudavam), quebrando assim o PARALELISMO!

    Atentem-se que a questão pede da forma como está redigido.

    A FGV pegou o ERRO do AUTOR para induzir o CANDIDATO ao ERRO.

  • QUESTÃO RIDÍCULA!

  • Banca FDP!!!!

     

  • “... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem".

    A explicação do professor é minimamente plausível, mas também não da para concordar plenamente.
    Bom, segundo ele, o fato do parelelismo não ter sido seguido: "o que estudavam, o de que gostavam..." que originou o erro, porém não isso não quer dizer, com absoluta certeza que está retomando o "estudavam"(ato de estudar).

    Gostavam de quê ? aquilo(o) qual estudavam - Estou levando a tese defendida pelo professor, ok.

    Como o pronome o, na verdade é o pronome aquilo, poderia ser uma matéria específica, por que não ? 

    Não é necessariamente verdade que eles gostavam do ato de estudar, poderia ser a disciplina Estrutura de dados, por exemplo, pois era aquilo que gostavam, 
    Quando se diz "Eu gosto de aquela matéria", não esotu dizendo que gosto do simples e mero ato de estudar matéria X. Estou dizendo que gosto da matéria X propriamente dita.

    A forma que está redigida causa uma ambiguidade, isso sim. 

    O texto não pode ser feito de maneira que haja diversas interpretações, e, mesmo se houver, uma não anula a outra, apenas mostra mais de 1 ponto de vista sobre.

    A ambiguidade trazida pelo "erro" do autor, mostra que eles poderiam gostar de uma(s) matérias específicas, não simplesmente o mero ato de estudar. Não pode a FGV tentar atribuir o sentido o qual ela quer que as frases tenham, mesmo que fossem sem contexto.

    Aos que defendem gabaritos como esses, vejam que antes da banca divulgar seus gabaritos preliminares, não aparece 1 professor comentando a prova de português, por que será ? 

    Comentar questão pós-gabarito é uma coisa, outra é antes de ser divulgado. Caso fossem questões com verdades absolutas, não haveria essa duvida em relação a todos, sejam candidatos ou professores.

    Mais 1 questão para a lista de questões que FGV atribui o sentido que convém, simples assim.

  • Após a explicação do professor eu consegui entender. Realmente não há que se falar em anulação da questão. Trata-se, verdadeiramente, de uma questão muito bem elaborada e muito difícil. Mas, eu não acertaria essa nem fu#@$%@ kkkkkkkk

  • Quando vi "comentários do professor", pensei: esse cara ainda vai querer tentar explicar uma questão inexplicável dessa?

    Mas, depois do vídeo, realmente faz sentido. A falta do pronome/paralelismo, o "Da forma como está redigido"... Maldita FGV! hahaha

     

    Bons estudos!!!

  • A professora Flavia Rita corrigiu essa prova (tem video dela no youtube) e ela disse ser impossível ser a letra B (ou seja, deveria ter sido letra C).

  • Hahahahahahahahaha

  • Sei que aqui não é lugar pra mimimi, mas depois de quase arrancar todos os cabelos.. Fui no site da FGV e verifiquei que os primeiros lugares acertaram 8, 10, questões nessa prova..

    Não vamos deixar a FGV acabar com nosso sonho.

    Bons estudos a todos.

  • Galera, o gabarito correto é a letra C.
    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=cNU-RFcMd6M

  • Vinicio, o gabarito definitivo é a letra B mesmo.

     

    Pode conferir no site: http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/tjro

     

    Prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/tjro/TJ_RO_Analista_Judiciario_-_Especialidade_-_Administrador_(AJ-ADM)_Tipo_1.pdf

     

    Gabarito definitivo: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/tjro/tjro_gabarito_definitivo.pdf

  • Esse o aí do "o que estudavam" é expletivo, tem mera função de realce. Poderia ser dito "que estudavam, indagou-lhes Mark Zuckeberg" numa interrogativa indireta.

    Aí tudo bem, mas e o paralelismo? a presença do artigo definido individualiza o termo, sua ausência generaliza/amplia o sentido.

    A mais correta é a letra C POR CAUSA DA AUSÊNCIA DO ARTIGO DEFINIDO.

    Gabarito da banca B.

     

  • Banca da "FGV'', como entender uma banca dessas...

  • Não tem como se estressar com uma questão onde o erro é a própria questão. Segue o jogo

  • Demorei para conseguir entender pq está ligado ao termo anterior, questão difícil! Enfim, FGV vem aí de novo!

  • como é dificil deduzir isso meus deus!

  • PUT# QUE PARIU, EU ODEIO ESSA BANCA

  • Vale a pena dar uma olhada na explicação do prof. Só entendi assim.

  • Errei. vou tentar justificar. Quem gosta "gosta de algo, então a preposição de esta ali por causa do verbo gostar. Entao esse "que" retoma esse "estudavam"...


ID
1667839
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

Na frase “...em que são feitos altos investimentos", a forma verbal na voz passiva permite a:

Alternativas
Comentários
  • Na voz passiva, o objeto direto da voz ativa se torna o sujeito da passiva e o agente da passiva é omitido. Exemplo: Vende-se casas, o agente seria o que vende as casas, mas na passiva não se é possível determiná-lo.

  • " em que são feitos altos investimentos"

    A oração supra está na voz passiva analítica ( = verbo "ser" + particípio).Exemplo simples de voz passiva analítica: A casa de João e Paulo foram vendidas pela imobiliária ( pela imobiliária = agente da passiva).Logo na frase do texto,  a locução verbal " são feitos " está na terceira pessoa do plural, então  a minha dica para facilitar este caso é: sempre que o verbo estiver na 3ª pessoa do plural, é porque o agente da passiva está indeterminado , pois ao inverter a  frase - altos investimentos são feitos ( por quem?) não se sabe ( porque  seria um caso de sujeito indeterminado =  verbo na 3ª pessoa do plural, quando o contexto não determinar o sujeito), logo na voz ativa a frase ficaria assim: " altos investimentos fazem  ...o quê?  o objeto direto ficaria indeterminado , já que o agente da passiva estava indeterminado na voz passiva ( logo:  " altos investimento " é o sujeito paciente na frase do texto e não objeto direto;  e na voz ativa " altos investimentos" também será sujeito , só que sujeito agente.

    Exemplificando de forma bem simples:

    1. Os meninos / quebraram o vidro do carro ( sujeito agente = voz ativa)

    2. O vidro do carro/ foi quebrado pelos meninos ( sujeito paciente = voz passiva analítica e " pelos meninos" agente da passiva.

    3. Foram quebrados os vidros do carro  ( sujeito paciente " os vidros do carro"  = foram quebrados por quem? não se sabe ( agente da passiva indeterminado ( verbo na 3ª pessoa do plural).

    4. Os vidros do carro quebraram ... (  sujeito ativo "os vidros do carro" =  quebram o quê? não se sabe ( o objeto direto ficou indeterminado)

    DICA !!! VOZ PASSIVA ANALÍTICA NA 3ª PESSOA DO PLURAL = PODE DEIXAR OMISSO O AGENTE DA PASSIVA ( LEMBRAR DO SUJEITO INDETERMINADO COM VERBO NA 3ª PESSOA DO PLURAL PARA ENTENDER A QUESTÃO, porque o agente da passiva da voz passiva analítica  é o sujeito agente da voz ativa.

    Entenderam ? Boa sorte!

  • Parabéns pela explicação, João Ricardo! Bastante elucidativa!! Obrigada.
  • Melhor dizendo. VendeM-SE casaS.

  • só não concordo com a expressão OMISSÃO do agente. o mais correto seria dizer INDETERMINAÇÃO do agente da ação. 

  • Excelente seu comentário joão Ricardo

    gente para de colocar nos comentários o gabarito até pq já sabemos.Só uma ideia
  • Valeu João Ricardo agradeço a explicação foi bem clara, obrigada :)

  • Me desculpem, mas entendi diferente do raciocínio anterior, por não concordar simplesmente com a possibilidade de um termo ser sujeito nas duas vozes ativa e passiva. No meu entendimento o trecho : " “...em que são feitos altos investimentos", está na voz passiva em ordem indireta e portanto na ordem direta teríamos: "  “...em que altos investimentos são feitos ". Altos investimentos é o sujeito paciente e não há agente da passiva determinado; logo na voz analítica altos investimentos é o objeto direto e não há sujeito indicado já que o agente da passiva estava indeterminado. Entendi assim. 

  • Não compreendi o gabarito, pq a pergunta é a seguinte:

    Na frase “...em que são feitos altos investimentos", a forma verbal na voz passiva permite a:

    a) omissão do agente da ação;

    o agente da passiva (sujeito) é "Altos investimentos", para ele ser omitido, a frase deve ir para a voz passiva sintética, contudo, é necessário o sujeito da voz ativa para omitir o sujeito da voz passiva. O sujeito da ativa foi omitida na construção frasal passiva analítica, logo não dá para omitir o agente (sujeito) da ação da frase apresentada (frase na voz passiva).


    Obrigado!

  • É importante colocar o gabarito para que as pessoas que não possuem condições de assinar possam obter  a resposta, já que só podem visualizar os comentários...

  • Quem for fazer FGV:


    É melhor até escrever essa questão no caderno porque será certo na prova!

    Mas isso fica entre a gente, pois a FGV não pode saber

    rs


    Quer prova disso?

    Filtre todas as questões sobre voz passiva da banca FGV aqui mesmo no QC que tu verás....

    Letra A

  • questao corriqueira toda prova tem kkk oremos por uma assim no ibge


  • ( Q592792 )  e ( Q588112 ) Quem tiver interesse em conhecer a banca FGV é só digitar esses códigos na busca de questões. São questões no mesmo perfil dessa. Como já foi dito, a FGV adora cobrar este tipo de questão sempre com o mesmo gabarito. Ainda há outras, mas estou sem o código. Vale conferir.

  • FGV gosta muito de omitir o agente da ação. Fiquem atentos. 

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Observe que na voz passiva “são feitos” o agente da passiva não aparece. Como falamos na teoria acima, ele está

    indeterminado, generalizado, pois a ênfase recai sobre a ação, não importa quem fez os altos investimentos.

    Assim, a alternativa (A) é a correta.

    A alternativa (B) está errada, pois a oração na voz passiva não tem relação com o tempo em que ocorre a ação. Verbos

    e adjuntos adverbiais de tempo têm esse emprego na oração, não a voz verbal.

    A alternativa (C) está errada, pois quem determina a localização dos fatos no presente é o verbo no presente do indicativo.

    Apesar de a locução verbal “são feitos” encontrar-se nesse tempo, veja que a questão foi enfática em cobrar o emprego

    do verbo na voz passiva. Assim, a locução verbal na voz passiva não transmite simplesmente a localização dos fatos

    no tempo presente.

    A alternativa (D) está errada, pois o verbo “são”, no presente do indicativo, demonstra uma regularidade, ações ainda

    em vigor, e não o término de ação.

    A alternativa (E) está errada, pois a oração na voz passiva não tem relação com o lugar em que ocorre a ação. Adjuntos

    adverbiais de lugar têm esse emprego na oração, não a voz verbal.

     

     

    Gabarito: A

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Perguntas semelhantes da FGV sempre com o mesmo padrão de resposta: omitir / não identificar / impossível identificar O AGENTE DA AÇÃO.

  • se você não souber qual a função da passiva numa questão como essa da fgv, vai em indeterminação do sujeito, geralmente essa é a resposta aceita por essa banca.

  • “Em que sao feitos altos investimentos.”

    Quem faz os investimentos? Não sei. Não interessa. Omissão do agente.


ID
1667842
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

O par de palavras do texto 1 em que a troca de posição entre substantivo e adjetivo gera possível mudança de sentido é:

Alternativas
Comentários
  • Simples ideia - apenas uma ideia;

    Ideia simples - ideia fácil.

  • Sobre o item e)

    "... do que se tornaria essa famosa rede social."

    "... do que se tornaria essa rede famosa social."

    Não entendi este item. Isto não está errado? Era para ser "rede social famosa"?

  • Só lendo as alternativas fica difícil. Tem de ir ao texto.

  • O enunciado diz "o par de palavras do texto" e não no texto, ou seja, devemos analisar as palavras independentemente do contexto. 

    Simples ideia 

    Idea simples 

  • Não entendi a Letra E. 

    Famosa rede social. 

    Rede famosa social.

    Não são diferentes ???


  • Pelo enunciado é possível perceber o recorte, ele queria que só analisassem as duas palavras, não necessariamente que as analisassem dentro do contexto!!

  • Simples ideia: É bastante, suficiente a ideia.

    Ideia simples: Ideia pouco elaborada.

  • Também não entendi a letra E. Vamos indicar a questão para comentário pessoal!!

  • D) Ideia simples: ideia pobre
         Simples ideia: ideia prática, revolucionária, "eureka"

    D) Deve desconsiderar o "social" e considerar somente o que está na questão: "famosa rede". errada


  • Pelo que, forçosamente, entendi, foi que:

    A letra E está correta porque está considerando que implicitamente junto com o rede estaria o termo social.

    Assim:

    famosa rede social = rede social famosa.

  • altos investimentos por investimentos altos tbm não gera mudança de sentido?

    altos investimentos - muitos investimentos; investimentos altos- investimentos elevados, investir pesado.

    ????

  • "Essa rede famosa social" Não mudou o sentido?  No mínimo ficou estranho. .

  • altos investimentos muda e simples ideias tmb..... essa banca consegue ser mais louca do q o cespe! ela rasga o portugues

  • Altos investimentos= pode ter sentido dúbio: investimentos custosos / investimentos grandiosos

    investimentos altos = somente investimentos custosos...

  • Uma simples idéia = Uma única idéia
    Uma idéia simples = Uma idéia comum, simplória, sem nada de especial.

  • Questão muito inteligente, ao meu ver pelo menos E Fabricio a decifrou na mosca.


  • Eu matei justamente conforme o professor falo! Pensei em simples homeme e homem simples.

  • "Simples ideia"- Única, porém certeira.

    "Ideia simples" - ideia comum, sem complexidade.

  • Tem algumas palavras que mudam de sentido e que a FGV adora, são elas: 

     

    Velho, novo, alto, pobre, grande, simples, qualquer, falso, senhor, longa, vários.

     

    Rumo à posse!

     

     

  • Simples ideia: uma ideia que estava ali mas ninguém tinha pensado antes.

    .

    Ideia simples: uma ideia que qualquer um poderia ter, sem complicações, complexidades ou dificuldades.

    .

    Bons estudos!

  • d-

    esse tipo de questao geralmente é com 'simples'

    simples ideia - ideia singular, que se diferencia das outras

    ideia simples - sem complicações, de facil implementacao

  • Entre as palavras que mudam de sentido e que a FGV adora, tem a palavra "alto".

    A meu ver, "Altos investimentos" pode ser no sentido de muitos e "Investimentos altos" no sentido de elevados.

    Entendi o gabarito e concordo que também há mudança de sentido, mas a letra a não faz da questão passível de anulação? Alguém saberia explicar, por favor? Obrigada!

  • Marcela Figueiredo

    altos investimentos; (relação de valor)

    não poderia ser no sentido de muitos, veja que na ordem "adjetivo x substantivo" em geral a ideia é subjetiva, em relação a quem falta. Pode ter sido apenas 2 investimentos (de elevado valor) ou pode ter sido 30 investimentos....eu posso achar um valor alto,porque tenho pouco dinheiro e você pode não achar. A relação de alto continua sendo de valor

    investimentos altos (relação de valor) - é certeza que o investimento foi alto para aquela operação, pois pode ser que precisasse de menos.

  • Acredito que a alteração de sentido é a seguinte:

    Uma simples ideia: passa o entendimento de que as próprias ideias, em geral, são simples em relação a outras coisas, como, por exemplo, ações, discussões, etc.

    Uma ideia simples: uma ideia singular que é simples em relação a outras ideias mais complexas.

  • Pessoal, tem uma outra questão que pergunta se há modificação na posição entre adjetivo e substantivos:

    Vejam as alternativas

    a) JOGADORES NEGROS - essa é a alternativa correta (há mudança no sentido quando colocamos NEGROS JOGADORES)

    b) MOMENTOS DISTINTOS

    c) SENTIMENTO NEGATIVO

    d) OPINIÕES INEXATAS

    e) DISPOSIÇÃO PSICOLÓGICA

    Eu tenho muita dificuldade para saber se há mudança no sentido quando há troca de posição entre adjetivo e substantivo. Alguém pode ajudar a compreender por que as outras alternativas não mudam o sentido?

    Pra mim, a letra NÃO altera em nada o sentido quando troco a posição.

  • até que enfim uma questão fácil dessa banca

  • Ideia simples é uma ideia fácil

    Gab: D


ID
1667845
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

O texto 1 se utiliza de uma série de recursos gráficos na produção de seu sentido. A explicação inadequada para o recurso gráfico empregado é:

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta: D

    No meu sentir a utilização de barra inclinada denota simultaneidade de estados e não mudança como propõe a questão. Ao mesmo tempo que é projeto é brincadeira! Espero ter ajudado! Abs

  • Jessica , onde vc viu letra minúsculas?

  • Essa questão me incomoda muito. A explicação "estrangeirismo" conflita com os demais termos estrangeiros usados, tanto os em letra minúscula e já incorporados à língua (internet, site), quanto os nomes de empresa, perfeitamente comparáveis à explicação do itálico em Facebook que a FGV disse correta (Time Warner).

  •  

    Não parece existerem regras muito definidas sobre o uso da barra. Assim, os usos variam.

    Entretanto, é mais comum o uso da barra com valor disjuntivo, ou seja, para separar elementos que representem alternativas:

    "O gabarito deve ser preenchido com caneta esferográfica azul/preta. (azul ou preta)"

    Gabarito : D

     

  • Usa-se a barra  ( / )  na abreviação de das datas, na representação de ano fiscal, para separar siglas, na enumeração de documentos, para separar termos da oração, em duplicidade, para separar orações ( Fonte: Gramatica de Luiz Antonio Sacconi). Por isso, o erro na letra D.

    Força, Fé e Foco
  • Simples:

    / tem dois significados: E ou OU.

    projeto e brincadeira;

    projeto ou brincadeira.

  • d-

    barra indica 2 possiveis interpretações do sintagma, geralmente porque o contexto é aberto o suficiente para o leitor ter seu proprio entendimento

  • Essa banca é doente ! kkkkkk

  • 'Um dos mais frequentes é o seu uso na linguagem corrente com o significado de ou em palavras aparentadas (ex.: óleo/azeite) ou em oposição (ex.: água/vinho). É igualmente usada com o valor simultâneo de e e de ou na comummente utilizada expressão e/ou (ex.: «pode utilizar lápis e/ou esferográfica», ou seja, pode utilizar lápis, esferográfica ou ambos)'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/os-usos-da-barra-obliqua-e-da-barra-invertida/34294

  • 'Um dos mais frequentes é o seu uso na linguagem corrente com o significado de ou em palavras aparentadas (ex.: óleo/azeite) ou em oposição (ex.: água/vinho). É igualmente usada com o valor simultâneo de e e de ou na comummente utilizada expressão e/ou (ex.: «pode utilizar lápis e/ou esferográfica», ou seja, pode utilizar lápis, esferográfica ou ambos)'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/os-usos-da-barra-obliqua-e-da-barra-invertida/34294


ID
1667848
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

Observe as seguintes frases do texto 1: “ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem" e “tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita".

Sobre o emprego dos dois pontos (:) nesses segmentos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Marquei D entendendo que no primeiro caso ele explicita o que era compartilhado e no segundo ele explica como tudo começou.

  • Gab. A

    No meu entender no 1o caso trata-se de uma enumeração e no 2o caso de uma explicação. Apenas com esse entendimento resolvi a questão por eliminação, levando em consideração também que os dois pontos não podem ser substituídos por vígulas.

  • Tambem marquei D pq pra mim na 1 ele esta enumerando e na 2 explicando

  • Acertei a questão por eliminação, mas não entendi o que é "explicitação de termos anteriores". Google também não retornou nada. Alguém?

  • Ninguém interessante, no primeiro caso ele explica depois dos dois pontos o que era o "muito a compartilhar", e no segundo ele explica o depois dos dois pontos o que "começou como uma brincadeira".

  • Explicitar é indicar claramente.

    Explicitar é um gênero, do qual a enumeração e a explicação são espécies. Explicitar dá a ideia de desdobramento do termo, caracterizando-o para o leitor. A tarefa de explicitar pode ser realizada de diferentes maneiras, como demonstrado no texto: ora enumerando, ora explicando.

    Outro exemplo de explicitação, indicado na obra de Evanildo Bechara é o sujeito. É possível que a partir da flexão verbal consigamos identificar o sujeito.

    Ex.: Estudo no colégio ABC.

    É possível entender que o sujeito da oração está na 1ª pessoa do singular: [Eu] estudo no colégio ABC. Para Bechara, inserir expressamente o pronome "eu" é uma forma de explicitar o sujeito que já foi indicado pela flexão verbal.

  • o que vcs me dizem dessa questão da FGV aqui então:

    Q546388

    No texto 1, há duas oportunidades em que o autor empregou dois pontos(:):

    1 – “...as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação...”;

    2 – “...para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes...”.

    Sobre essas duas ocorrências desses sinais de pontuação, a afirmação correta é:

    Resposta: só a segunda ocorrência prepara uma explicitação.



  • Verdade, Diogo Mafra! Fiquei confusa. Questões muito parecidas, mas com gabaritos diferentes. 

  • Significado de Explicitar :

    1. Explicitar

    Por Dicionário inFormal (SP) em 30-06-2008

    Tornar explícito, claro, sem ambiguidades; esclarecer.

    Os dois-pontos são usados:

    Em enumerações

    Exemplo: A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. Uma luva?

    Antes de uma citação 

    Exemplos:
     A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.”

    Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzsche disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”.

    Quando se quer esclarecer algo

    Exemplos: Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília.
    Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso.

    No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (ou vírgulas) 

    Exemplo: Querida amiga: (ou ,)
    Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. (...)

    Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante etc.

    Exemplos:
    a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e-vírgula.
    b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

    Nas duas frases há ocorrência de esclarecer o que compartilhavam e como tudo começou. 

    http://www.brasilescola.com/gramatica/doispontos.htm

  • Comentário – Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que a
    FGV considera: a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já
    dito ou apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo
    conhecido.


    Portanto DIOGO, vamos analisar sua questão.

    No texto 1, há duas oportunidades em que o autor empregou dois pontos(:):

    1 – “...as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação...”; Aqui explica do termo" mazelas"

    2 – “...para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes...”. ( Trouxe um elemento novo- EXPLICITAÇÃO, não está explicando algo.. Bom utilizar também o porque, pois para verificar se é uma explicação.

    Sobre essas duas ocorrências desses sinais de pontuação, a afirmação correta é:

    Resposta: só a segunda ocorrência prepara uma explicitação



  • Ótima explicação.

  •     Primeiro caso explicita a palavra COMPARTILHAR:

    ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem" 

        Segundo caso explicita BRINCADEIRA


    “tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita"


    Acertei primeiro po exclusão de alternativas, depois fui ao encontro do sentido da a)



  • Essa banca não é Deus.

  • Muito confuso! No primeiro caso há explicação, mas a enumeração fica mais evidente.


    É um dos casos de se optar pela eliminação...



  • Os dois períodos denotam uma explicitação (Letra A). Mas importante observar que o 1ª período, a explicitação se dá através de uma enumeração. Chama-se de enumeração explicitativa.

  • Acertei por eliminação, pois a FGV considera Enumeração uma Explicitação. Conforme diz o Bechara, porém em outros apectos da linga a FGV desconsidera o que diz o Bechara, que é nos casos de concordância nominal do adjetivo com o termo mais próprio.

    FGV é um acróstico de Fundação de Gigolôs Vagabundos.

    BANCA LIXO

  • Enumeração explicitativa?

    Me senti vendo aqueles filmes toscos em que, na última cena, o vilão tira a mascara e revela ser o mocinho o tempo todo...

  • a-

    a explicitação esclarece os termos respectivos anteriores: compartilhar e brincadeira. Para o 1°, foi usado enumeração. Para o 2°, uma explicação

  • gabarito A

    explicitação: enumeração ou explicação

    (A) nos dois casos há explicitação de termos anteriores;

    “ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem (enumeração)

    “tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita”. (explicação)

  • FGV: A banca que nem sempre te da uma alternativa correta, mas sim a menos errada.

  • li explicação no lugar de explicitação


ID
1667851
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

O segmento do terceiro parágrafo do texto 1 que mostra um problema de incoerência é:

Alternativas
Comentários
  • questão estranha... 


    O único ponto de incoerência que encontrei é que a letra D afirma que o brasileiro é reconhecido como o co-fundador do site (no singular), mas ao mesmo tempo afirma que há mais co-fundadores em "dentre eles".


    Resposta meio forçada que não me deixa muito satisfeito.

  • conhecido não reconhecido... acho que é isso, não?

  • Questão estranha mesmo, eu marquei letra A, porque eu pensei que não tem nada de sublime na motivação inicial de Mark Zuckerberg que podemos encontrar no 2º Parágrafo:


    Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.

    Alguém?
  • Entendo que o texto mostrou-se incoerente quando afirmou que o desenvolvimento do Facebook contou com a COLABORAÇÃO de mais colegas, dentre eles o brasileiro Eduardo Saverin que mais à frente foi descrito pelo texto como CO-FUNDADOR. Bom, não me parece que as palavras em destaque sejam sinônimas. Ao meu entender, colaborador expressa a ideia de cooperação sutil e determinada, enquanto co-fundador  equipara o brasileiro ao próprio criador (Mark).

  • Pegando o gancho de Barbara acho que é por conta disso:

    Dentre

    O termo “dentre” é formado por de + entre e tem significado aproximado de “do meio de”; é utilizado quando a oração necessita dos dois termos (de” e “entre”) que o compõem. Dessa forma, os verbos que exigem a preposição “de” estão habilitados a aceitar o vocábulo apresentado. Veja:

    Saiu uma voz rouca dentre o grupo.
    O vitorioso é escolhido dentre os que perseveram.
    Ele ressurgiu dentre as trevas e está vivo.


    Entre

    O termo “entre” é utilizado quando algo diz respeito a mim e outra pessoa, ou seja, dois indivíduos ou em toda circunstância que se quer ter o sentido da colocação de espaço e tempo de alguém ou alguma coisa em relação à outra pessoa ou coisas. Veja:

    a) Estou entre os vencedores. (o sujeito “eu” ocupa um lugar em meio aos vencedores).
    b) O menino passou entre mim e a cadeira. (o menino ocupou um lugar entre a pessoa que fala e um objeto).

    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/dentre-ou-entre.htm


    Acho que ser co-fundador também é ser colaborador.



  • Pessoal, acredito que a incoerência da questão foi RECONHECER o brasileiro como co-fundador, pois pelo início do parágrafo observa-se uma divergência entre as versões da história (se houve ou não colaboração de outras pessoas). Portanto, não há como afirmar, de maneira inequívoca, que o brasileiro foi reconhecido como co-fundador. Então, o termo "reconhecido" poderia ser trocado para "considerado", por exemplo, para retirar a incoerência do parágrafo.

  • Ainda não entendi a questão....

  • O correto seria "dentre eles, o brasileiro [...]"

  • Em momento anterior do texto não há citação do co-autor brasileiro, querendo o autor evidenciar a participação deste - tornando-a como de destaque -, é esquecido algum termo, para que fosse dado sentido ao aposto "não menos importante"

  • "... o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, ENTRE ELES o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como O co-fundador do site."

    ENTRE ELES indica que ele está contido no grupo citado ( aqueles que colaboraram com o desenvolvimento do Facebook) . 

    Logo, se ele é um dos colegas colaboradores, não pode ser O co-fundador (indica que há somente ele como co-fundador) e sim UM co-fundador ou UM DOS co-fundadores (indica que há outros: os que pertencem ao mesmo grupo dele).

    Isto demonstra a incoerência pedida na questão. 

  • ACHO Q É CONTEXTO. o paragrafo em destaque é o terceiro. Ele inicia com uma informação duvidosa: há quem diga...... e logo depois insere uma oura informação também duvidosa: "outro detalhe não menos importante SERIA.....colaboração de mais colegas......Eduardo Saverin, RECONHECIDO como co-fundador...". Então todo terceiro paragrafo se refere a uma suposição de como tudo teria sido. E o que estaria INCOERENTE com a ideia do terceiro parágrafo (suposição/dúvida) seria a palavra que expressa certeza RECONHECIDO como co-fundador. Acho que esta é a incoerencia que a FGV quis detectar.

  • banca incoerente 


  • Estranho. Colaborar é muito mais amplo que fundar, criar, instituir. Logo, colaborar aceita outras pessoas que não aquelas que recebem a colaboração. Até porque só existe colaboração, porque existe alguém precisando dela.

  • Seria a C que torna a D incoerente, ou seria a D que torna a C incoerente? rs

    De qualquer forma, posso ver q a C tem uma incoerencia explícita, pois se é uma coisa é um  "detalhe" como pode ser importante?
  • Tenho a mesma interpretação do Ivan Carvalho, colaborar é diferente de fundar.

    A FGV leva a questão ao limite da anulação.

  • essa banca é sinistra, por incrível que pareça eu acho a CESPE menos maldosa.

  • não entendi nem o enunciado...hahaha viva a fgv

  • fgv esta me deixando com saudade do CESPE

  • Em momento algum é dito que o facebook é um site. O facebook é uma empresa. Por isso dizer site fica incoerente dizer co-fundador do site, se na verdade é co-fundador da empresa. E mais, ''site'' é palavra em inglês, e está sem itálico.

  • Melhor explicação: Vídeo do professor !

  • Gabarito "D". Só peço que alguém explique, por favor.

  • Acho que deve ser pq deveria falar um dos co-fundadores, pq ele fala de mais colaboradores. Ele fala que vários colaboraram, mas poe o brasileiro como único co-fundador

  • ...dentre os colaboradores, foi reconhecido. Somente ele foi reconhecido.

    ...entre os colaboradores, foi reconhecido. Dentro do grupo dos colaboradores, ele foi reconhecido.
    FGV é tensa...

  • O melhor é ver a explicação do professor! Só com os comentários não dá pra entender direito...

  • Questão para Anulação

  • Bom, na minha opinião, o autor do texto poderia ter introduzido um detalhe que faria uma grande diferença, eliminando a tal incoerência. Vejam:

    "...entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido POSTERIORMENTE como o co-fundador do site"


  • Pra entender de verdade, tem que ver o comentario do professor

  • Professor explicou direitinho!!!

  • O erro foi o entre, devia ter sido escrito, dentre (conforme explicação do professor) deixo escrito porque eu tambem tenho preguiça de ver os vídeos. 

  • C\ara Patrícia AL  sua explicação não está correta.

    Podem, sim, haver vários co-fundadores.

    A incoerência é:

    Aquele que desenvolve não é o mesmo que funda.

     

    Boms estudos.

  • pqp.. que fóda, cara. CESPE eu gabarito, nessa banca vou mal em português.

  • E eu que achei que a incoerência era falar em 'detalhe não menos importante' para destacar um fato 'importante' é que fosse a pegadinha!...

  • Entendi assim: se ele foi um colaborador não precisava ser reconhecido. 

  • Mas, errei a questão, porque analisei não ser coerente chamar de brincadeira um compartilhamento sem autorização de fotos de terceiros. 

  • Para quem não tem acesso aos videos do professor:

    Ele nos traz que o erro da letra "d" foi o uso da preposição "entre". Explica-se. 

    A preposição "entre" sugere um sentido alheio ao pretendido pelo autor: o de que Eduardo Saverin foi "co-fundador", mas não colaborador. O adequado seria o uso da preposição "dentre" , para mostrar a dissociação. Exemplo:

    Se eu tenho um grupo de 4 meninas e 1 delas é a Maria e eu digo:

    1. Maria veio a mim entre as meninas  - a ideia aqui é que todas as meninas vieram a mim,inclusive Maria. 

    2. Maria veio a mim dentre as meninas - a ideia aqui é que só Maria veio. Houve uma dissociação. 

    Professor do site - Arenildo Santos 

     

  • Não concordo com a explicação do professor por conta do artigo definido "O". Ainda que fosse mais indicado o uso de "dentre", Eduardo foi reconhecido "como o co-fundador", fica clara a dissociação dos demais colaboradores, portanto não há incoerência.

  • Não leia os comentarios, pura perda de tempo!

  • A incoerência é que no início da frase o texto fala que o desenvolvimento do Facebook contou com mais de uma pessoa como colaborador ("entre eles o brasileiro Eduardo Saverin"), mas no final da frase ele diz que Eduardo Saverin é reconhecido como "o" co-fundador do site, ou seja, como se somente ele fosse reconhecido como co-fundador do site.

  • errei ... talvez o formulador tenha considerado uma incoerencia Um brasileiro ser o cofundador do facebook. 
    entendi o Dentre e Entre....mas ia errar na prova... 
    assinalei E ...

     

  • Errei a questão.

    O melhor comentário: Levi Rocha de 28.06.2018

    Realmente a presença do artigo definido restringiu o sentido "o co-fundador" melhor redação seria "um dos co-fundadores"

    Facebook contou com a colaboração de mais colegas (vários co-fundadores)

    Complemento: Além de Eduardo Saverin, o facebook tem como co-fundadores:Chris Hughes, Dustin Moskvitz, Andrew McCollum

    Gabarito da Banca D

     

  • Difícil

  • Eu penso assim: é uma banca terrível? É. Mas, pra mim, ainda é menos pior que CESPE. Como Deus é pai, minha banca não é nenhuma das duas.

  • uma das piores provas de portugues da minha vida

  • Questão sem gabarito . Sem pé nem cabeça 

     

    O examinador escolheu qualquer coisa a ermo 

  • gabarito D.

    eu errei..parece que a questão quando diz .. ""entre eles " o brasileiro reconhecido...

    fica parecendo que os outros não foram reconhecidos.

  • Continuação do comentário da Profa. Denise Carneiro:

    Todo o restante do parágrafo está CORRETO. Vejamos as alternativas corretas.

    Alternativa "A": "Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime..."

    A palavra "sublime" significa "digno de admiração; grandioso". Esse trecho está coerente com o texto, pois antes é dito que o Facebook surgiu como uma rede social para compartilhar o que os amigos curtiam em comum (fotos, coisas de que gostavam, etc). Porém, em seguida, é afirmado que há quem diga que essa famosa rede social não começou de forma grandiosa, mas sim como uma brincadeira entre amigos: compartilhamento de fotos das garotas, sem o conhecimento destas, para que fosse escolhida a mais bonita. 

    Alternativa "B": "Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia..."

    A expressão "à revelia" tem o sentido de "sem o conhecimento", indicando que as garotas não sabiam que suas fotos estavam na internet.

    Alternativa "C": "Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas"

    O termo "detalhe" não foi empregado com o sentido de "coisa sem importância", mas sim com o sentido de "particularidade; pormenor". Assim, não é incoerente a expressão "detalhe não menos importante".

    Alternativa "E": “mas que tudo começou como uma brincadeira

    O termo "como" indica a forma como tudo começou. A conjunção "mas" indica oposição.

  • Gabarito: D

    Comentário da Profa. Denise Carneiro:

    O enunciado pede que seja identificado o segmento do terceiro parágrafo do texto em que há INCOERÊNCIA. Em outras palavras, devemos identificar o segmento em que há um erro. 

    Vamos lá?

    Terceiro parágrafo: "Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site."

    Observem o seguinte trecho: "Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site."

    Existe uma diferença entre os termos ENTRE e DENTRE.

    O termo DENTRE é uma contração formada pelas preposições de + entre e tem o significado de "do meio de". Esse termo deve ser empregado quando as duas preposições forem exigidas, indicando uma situação de destaque, de separação. Nos demais casos, usa-se o termo ENTRE.

    Agora, observe novamente o trecho acima. Perceba que o brasileiro foi reconhecido como co-fundador DENTRE os colegas, e não ENTRE os colegas. O texto original transmite a ideia de que o brasileiro era conhecido como co-fundador apenas entre os colegas, ou seja, apenas dentro do grupo. Porém, o autor teve claramente a intenção de informar que Eduardo Saverin foi reconhecido como o co-fundador por todos. Sendo assim, o correto é usar o termo DENTRE, com o sentido de "do meio de". O brasileiro Eduardo Saverin saiu do grupo dos colegas colaboradores e foi reconhecido como co-fundador (que é mais do que um mero colaborador).

    Sendo assim, devemos substituir ENTRE por DENTRE. Vejamos como fica: 

    → Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, dentre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.

    A alternativa "D", portanto, é a INCORRETA, pois traz o segmento que possui incoerência: "entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site". (continua no próximo post...)

  • Dentre: Indica apenas uma pessoa isolada em um conjunto outras pessoas.

    Entre: Indica uma pessoa em um conjunto de outras pessoas também selecionadas para aquele fim.

    O texto da a entender que apenas Eduardo Saverin seria o co-fundador.

    A frase deveria ficar assim:

    Dentre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como O co-fundador do site”;

  • arenildo é sinistro!

  • O segmento do terceiro parágrafo do texto 1 que mostra um problema de incoerência é:

    "Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site."

    O texto dá a entender que uma das contradições na história da criação do Facebook seria se a rede social foi criada de forma isolada ou por mais de uma pessoa, para, depois, afirmar que um brasileiro é reconhecido como um dos fundadores do site. Ou seja, há incoerência, pois se ele tem esse reconhecimento, não há dúvidas de que mais de uma pessoa criou o Facebook. Essa foi a minha interpretação.


ID
1667854
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

“Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004) ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social".

O termo sublinhado que NÃO apresenta antecedente no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue formular uma boa explicação, por favor? Fiquei na dúvida! Abs

  • Termo   -----   Referente Antecedente no texto

    seu       -----   facebook 

    ele       -----    Mark Zuckerberg

    o          -----    ???

    que      -----    eles (ele e seus amigos)

     essa   -----   facebook 

  • a letra (o) não poderia fazer referência a um antecedente, pois seria considerado um pronome átono. nesse caso não poderia suceder à vírgula.

  • O antecedente de "que" é o termo "o". O único que não apresenta antedente no texto é "o" que se refere àquilo que eles estudavam.


    Espero ter ajudado. Bons estudos.
  • SEU - pronome possessivo

    ELE - pronome pessoal reto

    ESSE - pronome demonstrativo - passado próximo - palavra que já foi dita.

  • Gabarito C, ''o'' é um artigo definido, já o ''que'' é um pronome relativo, que sempre tem função de ligar alguma coisa no texto. Os demais itens dispensam explicações.

  • Putz... Fiquei em dúvida entre "essa" e "o", e acabei marcando "essa". Essa não possui antecessor; possui sucessor: essa o quê? Essa rede famosa rede social. Não é mesmo? Alguém poderia dirimir essa dúvida? Agradeço antecipadamente. 

  • Genivaldo, como na questão a banca pede o termo em destaque que não tem antecedente no TEXTO, a gente tem que se atentar ao texto todo e não apenas ao trecho colocado. Dessa forma, o ESSA famosa rede social se refere ao Facebook, dito no primeiro parágrafo. Além disso, o pronome demonstrativo essa, por si só, é anafórico, ou seja, retoma termos anteriores, demonstra palavras já usadas. 

  • "Que" é um pronome relativo referindo-se à "o". Deve ser isso...

  • O termo "o" representa aquilo que eles estudavam e o texto não menciona o que estudavam. Todos os outros termos têm referentes dentro do texto.

  • O que = Aquilo que

    Logo o O não tem referência dentro do texto, pois não menciona aquilo que estudava.

  • Gente,  o termo "o" não é artigo definido: é pronome demonstrativo, ok? Equivale a "aquilo".

  • Pessoal, como alguns ja falaram, o "o" nao é artigo nesse caso, mas sim pronome demonstrativo, pois equivale à "aquilo".

    Não há como ter dúvida em relação a letra "e", pois o "essa",  dessa forma, sempre terá valor anafórico, ou seja, que faz referência a um termo anterior.


  • Entendi esta questão. No entanto, algo me chamou atenção, pois eu não entendi quem é o sujeito do verbo estudavam.

    Pois bem, alguns vão dizer que é o que ( pronome relativo). Blz! Nesse caso, ele refere-se ao O. Então, porque o verbo está no plural? Não entendi. Sério.
  • ''(...) ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, que estudavam, (...) ''

    o que estudavam = aquilo que estudavam

    Quem andou estudando os pronomes demonstrativos (aula disponível neste site), saberá que o pronome "aquele", usado dentro do texto, só remete termo antecedente em um caso específico.

    Ex.: ''As casas antigas eram construídas com madeira; as casas atuais são construídas com tijolos; aquelas, suportavam poucos moradores."
           
            "As casas antigas eram construídas com madeira; as casas atuais são construídas com tijolos; estas, suportam muitos moradores."
      
             ''As casas antigas eram construídas com madeira; as casas atuais são construídas com tijolos; essas casas possuíam semelhanças quanto ao desenho"


    Somente nesses casos os pronomes demonstrativos apresentam antecedentes no texto em que estão inseridos.





  • LETRA C 



    O QUE ( AQUILO QUE ) 

    PRONOME RELATIVO RETOMA PRONOME DEMONSTRATIVO .

    O TERMO " O " NÃO RETOMA NINGUÉM.

  • Aquela questão que tu sabe que vai ser o diferencial e chega a dar um crep na mente pq sabe que precisa acertar!

  • Rodrigo Trevisan, o pronome não é o sujeito da oração, quem estudava eram os amigos, "o que" é objeto direto, são as coisas que eles estudavam.

  • Dica da professora Flávia Rita: "O" trocado por aquilo tem que ser demonstrativo. Se por "QUE" vier seguido, esse que é relativo.

  • É o caso DR!

    quando "O QUE" = "AQUILO" -> "O" é pronome Demonstrativo e "QUE" é pronome Relativo

    Com esse macete é fácil acertar a questão: se "QUE" é pronome relativo, obviamente ele retoma um termo, logo só sobra a letra C como resposta

  • É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook. (primeiro parágrafo)

    Segundo o seu criador Mark Zuckerberg (segundo parágrafo)


ID
1667857
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

“... a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social".

A forma verbal “tornaria" foi empregada com o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    O verbo encontra-se no Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.

  • Nos leva ao passado: Mark elaborou....

    Descreve o que seria no futuro:se tornaria (e se tornou) uma famosa rede social......

  • Questão típica da FGV. Ela adora dá definições de tempo e modos verbais!!!!! temos que ficar ligados!

    Tornaria - Está no modo indicativo no tempo do Futuro do pretérito (-RIA)

    Futuro do pretérito do indicativo  (–RIA )

    Exprime um fato posterior, em relação a um fato passado


    letra B

  • Futuro do préterito:

    Indicar um fato futuro em relação a outro passado; expressar dúvida em relação a fatos passados; expressar polidez; expressar surpresa ou revolta; indicar um futuro dependente de alguma condição.


    O futuro do pretérito composto expressa, geralmente, incerteza ou possibilidade em relação a um fato passado.

  • Fantástico prof° Arenildo!!!! Sempre claro e astuto!!!!! Palmas!!!!

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Percebemos no texto que Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão e

    (depois, ainda no passado) se tornaria essa famosa rede social.

    Por isso, a alternativa (B) é a correta: transportarmo-nos a uma época passada e descrevermos o que seria ação futura.

     

    A alternativa (A) está errada, pois a ação futura, mas próxima, é empregada no futuro do presente do indicativo.

     

    A alternativa (C) está errada, pois fatos passados concebidos como contínuos ou permanentes são empregados com verbos

    no pretérito imperfeito do indicativo.

     

    A alternativa (D) está errada, pois ações posteriores à época em que se fala são expressas com verbos no futuro do

    presente do indicativo.

     

    A alternativa (E) está errada, pois incerteza sobre fatos passados pode ser expressa também pelo futuro do pretérito, porém

    este contexto não permitiu essa interpretação.

     

     

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Décio Terror

  • Outras aplicações do futuro do pretérito cobradas pela FGV:

     

    1. Na frase " A mudança da Constituição de 1988 seria ilegal, uma vez que a nova lei colocaria novas regras"

    As formas do futuro do pretérito indicam: Ações posteriores a época em que se fala.  Retificando a explicação dada pelo prof Décio Terror, já que o futuro do préterito também pode ser utilizado para indicar ações posteriores a época em que se fala. 

     

    2. ...A exceção seria para as ongs; para representantes da igreja que viriam catequizar os índios. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território.

    O emprego do futuro do pretérito indica: ações a serem possivelmente realizadas no futuro.

     

     

    Outras aplicações: 

    Designa incerteza a respeito de fatos passados: Aquela mulher que esteve aqui procurando a Lucia, quem seria?

    Pode ser usado como forma polida denotando um desejo, alternativamente ao presente: Gostaria de conversar com o delegado sobre o que vi naquela noite.

    Também pode ser usado para denotar surpresa ou indignação: Quem diria que o Marcos seria capaz de trair a própria esposa?

    Pode indicar fatos que não se realizaram e provavelmente não se realizarão, associados a uma condição: Se não tivéssemos perdido tanto dinheiro, nós compraríamos a casa.

     

     

    Língua Portuguesa: Da Oralidade À Escrita

    https://www.infoescola.com/portugues/futuro-do-preterito-do-indicativo/

  • Gabarito B

     

     

    Exatamente como diz a letra B, como sugere o próprio nome “futuro do pretérito”. Quando se usa o futuro do pretérito, levamos a ação para um futuro que toma como marco temporal de referência um momento passado. Em 2004, Mark criaria o facebook porque naquele momento ainda não o tinha criado. Se tomarmos como referência o momento atual, diremos: Em 2004, Mark criou o facebook. Se quisermos trazer a narrativa para próximo do momento o exato momento em que ocorria, poderia dizer, como presente histórico: Em 2004, Mark cria o facebook. A língua traz todas essas possibilidades; fique atento ao enfoque que autor pretende dar à sua narração. A resposta não poderia ser a letra E, pois não há incerteza sobre o fato de que o facebook foi criado. Sabemos que ele foi de fato criado. Essa alternativa era para pegar aqueles que simplesmente decoram
    o valor semântico que modo verbal costuma ter e sai marcando sem observar o contexto. Vamos comentar as outras:

     


    a) marcar um fato futuro, mas próximo;
    Futuro do presente ou o próprio presente: hoje saio às 22h.


    c) designar fatos passados concebidos como contínuos ou permanentes;
    Pretérito imperfeito do indicativo: Eu malhava e nadava todo dia;


    d) indicar ações posteriores à época em que se fala;
    Futuro do presente: Morrerei muito idoso; presente do indicativo: vou tomar posse amanhã;
     

     

    Fonte: Felipe Luccas, Estratégia Concursos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • b-

    O futuro do preterito geralmente indica possivel sequencia de acontecimentos alternativos mediante alteração do que se fala. Ou o que o futuro seria se o passado fosse alterado

  • Ótima explicação da questão pelo professor. Sugiro que assistam!

  • Q588708 - resposta "ações posteriores à época em que se fala;"

    Além do mais, Tornar nao é verbo de ação, é de ligação;

  • transportarmo-nos a uma época passada e descrevermos o que seria ação futura;

    -> o enunciado não é dos melhores, contudo lembrando que "tornaria" é futuro do passado, tivemos tempo passado com posterior tempo futuro


ID
1667860
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

“De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira".

A expressão “De qualquer forma" indica:

Alternativas
Comentários
  • TA DE SACANAGEM !!!!

  • TA DE SACANAGEM !!!!²

  • Gabarito D

    Eu interpretei assim:  O termo "de qualquer forma" suprime demais argumentos e explicações que seriam possíveis. Por isso, houve a tentativa de simplificação

    Obs: Se eu estiver errada, me corrijam!!!
  • Ele e seus amigos tinham muito a compartilhar ou foi só uma brincadeira que levou a formulação do FACE?

    DE QUALQUER FORMA(POLÊMICAS/INTRIGAS À PARTE) inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira..

    DE QUALQUER FORMA=não resume nada; não corregi erros; não altera o que foi dito antes nem despreza os argumentos prós ou contra, apenas TENTA SIMPLIFICAR (não importando como foi a formulação do FACE) que a inovação e a agilidade levaram a essa lucrativa empresa.

  • TA DE SACANAGEM !!!!³

  • Por adivinhação.

  • Tá de sacanagem!! ²³¹

  • O que faço para acertar mais questões desta banca,se mesmo resolvendo muitas questões continuo errando!Aff..

  • Todos nós! Esquenta não... Vamos seguindo na luta!

  • Vamos indicar para comentário!

  • TÁ DE SACANAGEM !!! ∞ 

  • Para mim "De qualquer forma" = Apesar desses problemas ...   Banca da FGV claramente não sabe português e interpreta os textos a seu bel-prazer.

  • FGV É TOP P/ SACANEAR QUEM ESTUDA

  • fgv elabora provas de português para ferrar o candidato! Pq. sinceramente tem questões que só sendo médium para acertar!

  • Acho que a banca FGV formula as provas de forma muito confusa em relação à outras bancas.

  • marca a que vc achar mais errada


  • Você está conversando com alguém e, após a ponderação de vários elementos, manda um "de qualquer forma"...

    Você pretendeu resumir? Não, porque o resumo diz respeito à consideração direta do que foi dito.

    Você pretendeu retificar? Não. Você não está consertando a situação.

    Você pretendeu modificar? Não é sua intenção criar uma nova visão sobre os fatos.

    Você está desprezando? Óbvio que não. Você está vinculado ao tema.


    Um monte de gente, inclusive você, dizendo uma série de coisas sobre algo, em meio a coincidências e contradições, você diz: "De qualquer forma..."

    Pronto! Simplificou. acabou a discussão\



  • Questões complicadas essas da FGV,  Estou suando, mas o índice de acertos ainda está baixo!

  • Qual o erro da letra E ??? Pra mim o "de qualquer forma" poderia significar "contradições a parte" ou "argumentos contrários a parte"..... 

  • Calado, a aparente sutileza que na verdade é uma amostra contundente do erro da letra "e" diz respeito ao fato de que não se está desprezando os argumentos contrários. Tais levantamentos são jogados no liquidificador e processados pra gerar um resultado uniforme e rápido, simplificando os ingredientes, quaisquer que sejam.

    Impossibilidade de ser um resumo por conta das contradições. Pra resumir você teria antes que ponderar, simplificar...


  • Há mais desprezo que tentativa de simplificação...

    Mais uma...
  • TA DE SACANAGEM !!!!

    Banca escrota. Espero que minha bola de cristal imaginária me ajude no dia da prova.

  • Aparentemente, a letra correta é D. (optei por E)


    ...

  • O que me conforta é que a esmagadora maioria dos candidatos encontra as mesmas dificuldades que eu sinto com o Português da digníssima FGV! 

  • Vamos indicar o máximo de questões de Português FGV para os professores corrigirem! Só assim poderemos ir melhores nessas questões que deixam a gente maluquinha!

  • essa banca nos tira do sério mesmo... mas o que já pude entender dela, com base nas questões resolvidas, é que temos que  ter muita atenção se está pedindo de acordo com o texto ou não. Percebo que ela quer nos confundir quando é interpretação pura ou quando é a gramática pura. Neste caso eu já ia marcar a errada, quando reanalisei o comando da questão: - A expressão “De qualquer forma" indica - então, apenas observando esta expressão, ela sempre simplifica tudo que já foi colocado,  considerado e ponderado anteriormente!!! mas enfim, vamos seguir com força e fé com a FGV.

  • Gente, essa FGV me faz refletir sobre uma coisa  interessante: passamos a infância e a adolescência assistindo a aulas de gramática com professores anacrônicos, que nos faziam decorar conjugação verbal e regras de colocação pronominal. Quando pegamos uma questão que exige reflexão sobre os fenômenos linguísticos da comunicação, sobre a semântica, sobre o significado das palavras e expressões que usamos constantemente no dia a dia - e não a tal da mesóclise ou a diferença entre CN e Ad.Adn. - sabe o que acontece? Nos ferramos!! rsrsrs

  • Resumir = mencionar os fatos e/ou elementos de um texto de forma concisa, enxuta; já simplificar é dizer algo de modo mais conciso ainda que o resumo. (lembrem-se da matemática. simplificar é o último passo de uma equação; pra fechar mesmo o raciocínio e apresentar a solução final). 

  • Odeio FJV,

    Odeio FJV,

    Odeio FJV,

    Odeio FJV,

    Odeio FJV,

     

  • DE QUALQUER FORMA = INDEPENDENTEMENTE DO QUE SEJA = IMPORTANTE É OUTRA COISA (simplifica).

     

  • O problema da FGV ta em produzir alternativas ambíguas. Muito fácil a professora dizer que se faz por eliminação tendo visto o gabarito antes de resolver. Queria ver é o professor gravar resolvendo na hora. Desde o início da correção pensar com o gabarito da banca não nos ajuda muito.


    "desprezo de argumentos contrários", é possível entender que se trata do desprezo das histórias que se opõem. O autor conta duas versões, no fim, desprezando as partes contrárias de cada uma, o importante é a criatividade.

  • "De qualquer forma, intrigas à parte": O autor tem conhecimento de outros detalhes sobre a história da rede social, mas decide suprimi-los, pois, sua real intenção é simplicar e assim enfatizar o desfecho de sucesso da rede social.

  • De qualquer forma, e intrigas à parte, discordo do gabarito.

  • d)

    tentativa de simplificação. Entao quando quiser tentar simplificar, é só dizer "de qualquer forma"

  • “De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira".

    resumo de elementos anteriores;

    -> não há resumo de elementos anteriores, pois o que será dito adiante não foi dito em momento anterior;

    quanto a D:

    tentativa de simplificação;

    -> gabarito


ID
1667863
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

Observe o seguinte segmento do texto 1: “Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social". Sobre as duas formas do demonstrativo esse/essa/esses/essas/isso empregadas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Em uma citação oral ou escrita, usa-se “esse, essa, isso” (recurso anafórico) para o que já foi dito ou escrito.



  • Gabarito (D)


    esse, essa, isso (recurso anafórico) = relaciona-se a termos anteriores... traz coesão!

    este, esta, isto (recurso catafórico)= relaciona-se com termos posteriores!!

  • - A forma demonstrativa nisso substitui "compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem";

    - A forma essa substitui "a maior rede social do mundo: o Facebook."

    Constrói coesão e dispensa a necessidade de repetição de termos longos e já citados no texto.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!


  • Substituição e não referência, essa pra mim é nova.


  • Elementos próximos: usa este, aquele.  X e Y. ( aquele(x)/este(y)).

    Elementos que vão ser esclarecidos: Isto, Este, Esta.

    Substituem elementos anteriores: Essa, Esse.

  • A questão veicula o tema coesão por referenciação. Assim, faz-se mister esclarecer-mos alguns conceitos linguísticos:
    COESÃO TEXTUAL: é o conjunto de mecanismos linguísticos por meio dos quais se integram as partes de um texto. Essa integração pode ocorrer com o emprego de conectores (preposições, conjunções, advérbios) ou com a REFERENCIAÇÃO, a reiteração, a substituição de palavras e a elipse.
    Abordaremos apenas a referenciação, matéria ventilada na pergunta:

     REFERENCIAÇÃO – é a retomada de termos da frase. Pode ocorrer mediante:

    ·  Anáfora – quando uma palavra do texto faz referência à outra frase.

    Exemplo 1: o menino saiu cedo de casa porque ele tinha prova.

    Ele = retoma o termo menino.

    A anáfora “anda para trás”.

    Exemplo 2: Flores, bombons e livros, adoro receber isso.

    Isso = retoma flores, bombons e livros.

    ·  Catáfora – quando uma palavra faz referência a outra que ainda será mencionada no texto.

    Exemplo: esta palavra é a única que você merece: adeus.

    Esta = faz referência a uma palavra posta adiante: adeus.

    A catáfora “anda para frente”.

    Resumindo: isso --> anáfora --> "anda para trás"; esta/isto --> catáfora --> "anda para frente".

    Bons estudos!!


  • Algum Concurseiro, também fiquei na dúvida, mas o que se encaixa na letra A são os pronomes aquele (a/ o /s) porque eles se referem a um passado distante ou futuro vago e a elementos próximos da pessoa de que fala (3a. pessoa). 

  • Este é meu, em relação ao verbo presente;

    Esse é seu; em relação ao verbo passado ou futuro;

    Aquele é dele.

  • Realizando um levantamento das provas de 2015 e 2016, foram 7 provas que cairam isso... o banca que gosta de repetir assunto...

     

  • A princípio poderia-se ficar em dúvida quanto a letra A, mas o segmento "certo distanciamento de tempo;" não se aplica, tendo em vista que o essa de "essa famosa rede social" não denota tempo, e sim ponto com precisão uma coisa/"local". 

  • Bom dia.

    Montei as seguintes frases:

     

    Mnemônicos:

     

    Elementos que vão ser esclarecidos: Isto, Este, Esta.

    Ele fará o teste da testa

    Elementos anteriores: Essa, Esse.

    ELE FOI VICE

  • Esse substituem me levou ao erro, pois pensei que eles retomavam termos anteriores :/

  • Pessoal, vamos pedir comentários das questões da FGV.


ID
1667866
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

“Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia".

O emprego das vírgulas, nesse caso, se repete, pela mesma razão, em:

Alternativas
Comentários
  • "às vezes" locução adverbial de tempo ...." à revelia" locução adverbial de modo, ambos equivalem sintaticamente a adjuntos adverbiais intercalados, logo se emprega  a vírgula.

    Vamos exemplificar:

    1. Às pressas, saiu Ana. (adjunto adverbial  de modo " locução adverbial"  na ordem inversa = vírgula obrigatória)

    2. Apressadamente saiu Ana.(adjunto adverbial " advérbio de modo  = uma  só palavra"  na ordem inversa = vírgula facultativa)

    3. Apressadamente , saiu Ana.adjunto adverbial " advérbio de modo  = uma  só palavra"  na ordem inversa = vírgula facultativa)

  • Analisando as afirmativas:

    A frase exemplo: “Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia".

    O "às vezes", exerce função de adjunto adverbial. Vê-se que ele é um advérbio com ideia de tempo que se encontra deslocado na frase.

    a)  “Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta,...";

    O termo "com indústria avançada" exerce função de aposto explicativo. uma vez que acrescenta uma informação.

    b) “Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade...";

    O termo "em duas semanas e com apenas 19 anos de idade..." exerce função de aposto explicativo, uma vez que acrescenta uma informação.

    c)  “... ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas..."

    Os termos "...suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas..." enumera o termo anteriormente citado "muito a compartilhar", logo exerce função de aposto enumerativo.

    d) “Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita";

    O termo "à revelia", assume função de adjunto adverbial. Assim como o termo de exemplo está deslocado na oração. Á revelia assume função de modo. ALTERNATIVA CORRETA

    e) “faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner".

    O termo "estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011" exerce função de aposto explicativo, pois acrescenta uma informação.



  • A vírgula foi utilizada para separar o adjunto adverbial deslocado.

    Esse caso de vírgula separando adjunto adverbial é mais questão de estética,ou seja,poderia ser retirada sem problemas.

    O adjunto adverbial poderia ser deslocado para o início,meio ou final da oração sem que o mesmo interfira sintaticamente os termos presentes.

    A propriedade de ele ser termo acessório permite que se exclua o mesmo.Geralmente,é utilizado para intensificar o que foi dito,ou quando o autor quer dar especificidade ao tempo em que se fala:expressões de data:(Há muito tempo atrás,alguns dias antes e etc são exemplos clássicos),termos utilizados para intensificar o que foi dito:(muito,bastante e etc).

    Cuidado!

    Antes de classificar esse termo é preciso lembrar que o Adverbio é invariável em relação a gênero(masculino ou feminino) e em número(singular ou plural).

    É comum confundirem o adverbio com outras classes de palavras,como é o caso do pronome indefinido.O pronome pode ser flexionado no plural e concorda com o substantivo.Alguns casos como o da palavra bastante tem que prestar atenção.

    Bastante quando é Adverbio é sinônimo de suficiente e não vai para o plural nem concorda com o substantivo.

    Bastante quando é pronome indefinido é sinônimo de muito,pode ser flexionado no plural e concorda com o substantivo.

    Ex:A menina chorou bastante.(bastante aí é sinônimo de muito)Pronome Indefinido.

    Ex: Eles compraram bastante roupas.(bastante aí funciona como Advérbio e é sinônimo de suficiente.)

  • Normalmente quando resolvemos questões sobre termos deslocados e vírgula, encontramos: 

    PREDICATIVO DO SUJEITO DESLOCADO; 
    - Sereno e tranquilo, o condenado esperava a morte. 
    - O condenado, sereno e tranquilo, esperava a morte 

    ADJUNTOS ADVERBIAIS DESLOCADOS; 
    - A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio. (se for de curta extensão, é facultativo) 
    - A multidão foi aos poucos avançando para o palácio. 

    Mas questões sobre OBJETO DIRETO OU INDIRETO DESLOCADOS são mais raras e nesse caso a vírgula é FACULTATIVA !!!! 
    Parece estranho, mas estão corretas as duas formas: 

    - As explicações sobre vírgula, o professor procurou lhes dar. 
    - As explicações sobre vírgula o professor procurou lhes dar. 

    (CESPE/UnB - STJ- Técnico Judiciário -2012) O emprego da vírgula após "quartel" é facultativo. "A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse:..." 
    Gabarito - CERTO

  • Deslocamento dos adjuntos adverbiais "as vezes" e "à revelia".

  • corrigindo parte do comentário do colega Marcus Vinicius...

     

    Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante,

    com indústria avançada,

    de ponta,

    em que são feitos altos investimentos...

     

    Os termos em destaque compõem uma enumeração da expressão tecnopolo importante

  • Retificando o professor Adenilson, a alternativa B não tem valor de oração abverbial deslocado. Trata-se de de um APOSTO EXPLICATIVO

    " Mark, pensando nisso, elaborou..."

     

  • Esse professor não explica nada eu heim!

  • Mais uma vez a FGV utilizando a técnica da resposta menos errada. Nesse caso a letra "D" é a menos errada, pois um é locução adverbial de TEMPO, e o outro é locução adverbial de MODO. 

  • Fiquei em dúvida com relação a letra B. 

    Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade..."

    O "pensando nisso" parece ser uma expressão com valor de adjunto adverbial. Ao meu ver, trata-se de um adjunto adverbial de modo: Mark elaborou algo dessa forma (pensando nisso).

    Uma vez que não existe oração adverbial de modo, acho que essa expressão classifica-se como adjunto adverbial em forma de oração. Assumindo ser adjunto adverbial, essa expressão também se trata de adjunto adverbial deslocado, a rigor poderia ser o gabarito da questão. Porém o comando da questão usa uma mera locução adverbial deslocada (às vezes), como também é o caso da Letra D (à revelia), sendo a alternativa mais 'certa' e gabarito da questão.

    Gostaria de saber a opinião dos colegas sobre a letra B, ainda estou meio incerto...

     

  • d-

    isola adjunto adverbial deslocado

  • É aposto... Fim de conversa. Abraço, beijos e bom descanso.

  • GABARITO D

    “Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita";

  • Gabarito: D

  • Adjuntos adverbiais deslocados .

    Gab: D


ID
1667869
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

O segmento do texto 1 que NÃO expressa qualquer variação de grau de um adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • O comando da questão ficou, ao meu ver, pouco claro.
    O que o examinador quer saber é qual oração que não tem um adjetivo precedido de um modificador (advérbio), alterando sua carga semântica.

    A) extremamente (advérbio) lucrativo (adjetivo)
    B) mais (advérbio) bonita (adjetivo)
    C) menos (advérbio) importante (adjetivo)
    D) tão (advérbio) sublime (adjetivo)
    E) GABARITO (percebam que ~"simples" não vem acompanhado de nenhum modificaor antes)

    Bons estudos a todos 
    :)
  • A variação de grau, concernente aos adjetivos, torna-se materializada quando se deseja comparar ou intensificar as características a que lhes são atribuídas. Para tanto, este se subdivide em duas modalidades: o grau comparativo e o superlativo.

    O grau comparativo estabelece uma comparação entre dois ou mais seres, uma vez apresentado sob a seguinte forma: 

    * Comparativo de igualdade: Lucas é tão extrovertido quanto seu irmão.
    * Comparativo de inferioridade: Lucas é menos extrovertido (do) que seu irmão. 
    * Comparativo de superioridade: Lucas é mais extrovertido (do) que seu irmão. 

  • Porque o "mais" da letra E não é  considerado ?

  • Na letra E, apesar de somente podemos comparar características de um mesmo ser, ENCONTRO um comparativo de superioridade SEMÂNTICO: "uma ideia simples pode valer MAIS DO QUE muita tecnologia". Igualmente temos em: "uma imagem vale mais que mil palavras" 

    Quem tiver compreendido a "lógica" FGV, por favor, compartilhar ...


  • O adjetivo pode estar no grau normal, no comparativo ou no superlativo:

    - Normal: indica a mera atribuição das características do adjetivo ao substantivo. Ex: Gabriel é alto.- Comparativo : Compara dois seres por meio de características expressas pelo adjetivo A) De igualdade:  tão + adjetivo+ quanto(como)B) De superioridade: Mais+ adjetivo+ a do que (que)C) De inferioridade : menos + do que (que)-Superlativo Absoluto: Expressa a característica do adjetivo num grau muito elevado, sem estabelecer qualquer relação com outros seres. Pode ser:
    a) Analítico: adjetivo modificado por advérbio de intensidadeEx: A mulher é muito bela.b) Absoluto Sintético : Intensifica o adjetio por meio de sufixos ( - imo, íssimo, rimo)Ex: Belíssima, dificílima.-Superlativo Relativo: Adjetivo intensifica a característica de uma ser( grau elevado ou menos elevado) em relação à totalidade dos seres da mesma natureza.A) Superioridade: o(a) mais +adjetivo+ de + equivalente a "todos" Ex: Vasco é o time mais forte do rio ( entre vários outros times).B) Inferioridade: o(a) menos +adjetivo+ de+ equivalente a "todos" Ex: A torcida vascaína é a menos fanática.
    As formas mais bom, mais mau, mais grande são usadas somente quando caracterizam um único substantivo:Ex: Cauê é mais bom do que mau.
    "uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia = não está comparando.  Não segue : mais + adjetivo+ a do que.
  • Há comparação apenas entre ideia e tecnologia quanto ao valor de ambas e não quanto a simplicidade. Simples está adjetivando apenas ideia de forma isolada e não tem relação com "mais do que" que se refere ao valor. Se a frase fosse algo do tipo "uma ideia é mais simples do que uma tecnologia" teria a comparação com o adjetivo.


    Eu errei essa, diga-se de passagem. Questão lazarenta mesmo. O enunciado está mal elaborado e dá a entender que está pedindo comparações de grau do tipo "mais do que" e etc, o que não incluiria o "extremamente" da alternativa A.

  • A variação de grau se da para comparar ou intensificar as características; 
    Ideia e Tecnologia não são características. 

  • a) Adjetivo: lucrativa/ Termo que expressa variação de grau: extremamente

    b) Adjetivo: Bonita/ Termo que expressa variação de grau: mais

    c) Adjetivo: importante/ Termo que expressa variação de grau: não menos

    d) Adjetivo: sublime/ Termo que expressa variação de grau: tão

    e) Adjetivo: simples/ Termo que expressa variação de grau: nenhum (segmento do texto 1 que NÃO expressa qualquer variação de grau de um adjetivo)

    O termo "mais" modifica o verbo "valer" e não o adjetivo "ideia".

    A palavra "mais" denotaria variação de grau de um adjetivo se em vez de dizer que “uma simples ideia pode valer (verbo) mais do que muita tecnologia", o autor tivesse dito que "uma simples ideia pode ser mais valiosa (adjetivo) do que muita tecnologia".

  • Síntese Teórica II – Graus dos adjetivos

    1) Grau comparativo: usado para comparar a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características a um único ser.

    a) Igualdade

    Ela é tão exigente quanto (ou como) sua mãe.

    b) Superioridade

    Ela é mais exigente que (ou do que) sua mãe.

    c) Inferioridade

    Ela é menos exigente que (ou do que) sua mãe.

    Atenção!

      Os adjetivos bommaugrande epequeno apresentam formas sinéticas para o grau comparativo de superioridade: melhor, pior, maior, menor. Veja só:

      Ela é melhor do que eu.  (mais boa)

      Ela é pior do que eu.  (mais má)

      Ela é maior do que eu.  (mais grande)

      Ela é menor do que eu.  (mais pequena)

      Em se tratando de qualidades do mesmo ser, as formas analíticas devem ser usadas.  Veja:

    Ela é mais grande do que propriamente gorda.

    2) Grau superlativo: consiste na intensificação do sentido do adjetivo.  Há dois tipos. Vamos a eles.

    a) Relativo: destaca um ser diante de outros da mesma espécie.  Pode ser de:

    Superioridade: Ela é a mais dedicada da turma.

    Inferioridade: Ela é a menos dedicada da turma.

      Observe dois fatos: a presença do artigo e a ausência do conector comparativo (que / do que).

    b) Absoluto: destaca um ser sem compará-lo com os outros da mesma espécie. Pode ser:

    Analítico: Você é muito sério.

    Sintético: Você é seriíssimo.

      Observe outras formas de intensificar um adjetivo:

      Ela é bela, bela. (repetição do adjetivo)

      Ele é branco como vela. (por comparação)

      Blusa branquinha. (uso do diminutivo)

  • Um bizuzinho: quando essas questões aparecerem, geralmente a resposta está na identificação das classes gramaticais, então tente classificar todas as palavras que estão sendo modificadas por um advérbio de intensidade... você provavelmente vai descobrir que alguma delas é um substantivo e não um adjetivo.

  • Muito bom Miro Rocco!

  • Rodei tbém nesta.... Não entendi o comando da questão....

  • O que me ajudou foi a dica num comentário de outra questão. Dizia para ler a frase retirando o termo anterior ao adjetivo. Se a frase tiver sentido após retirar o termo é porque este é um modificador (advérbio) do adjetivo. Veja que a única frase que fica sem sentido após a retirada é a letra E, gabarito da questão.

    *Não sei se funciona sempre. Como eu não entendi muito bem esta questão, experimentei a dica, e deu certo.

  • Perfeito o comentário/correção do professor, precisamos de mais cometários assim.

  • Muito bom o comentário desse professor. Bastante esclarecedor. Porque que não foi ele quem fez os comentários de todas?!

  • Não entendi essa questão...

    Estremamente não é adv?

    adv não é invaríavel?

  • Vendo o comentário do professor, percebo que errei uma questão que não tinha metade do nível de dificuldade que eu achei

  • A QUESTAO PEDE UM SEGMENTO QUE NÃO TEM EXPRESSOES COM VARIACAO DE GRAU DE UM ADJETIVO

     

     

     

    a)

    “transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa"; “EXTREMAMENTE” É UMA VARIACAO DE GRAU DO ADJETIVO “LUCRATIVA”

     b)

    “Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita"; ”MAIS” É UMA VARIACAO DE GRAU DO ADJETIVO “ BONITA”

     c)

    “Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou..."; “ MENOS” É UMA VARIACAO DE GRAU DO ADJETIVO “ IMPORTANTE”

     d)

    “a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira"; “ TAO” É UMA VARIACAO DE GRAU DO ADJETIVO “SUBLIME”

     e)

    “uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia". “SIMPLES” E “MUITA” É UMA VARIACAO DE GRAU, PORÉM VARIANTE DE SUBSTANTIVO E NÃO DE ADJETIVO COMO AS QUESTOES ANTERIORES

     

    A QUESTAO PEDE UM SEGMENTO QUE NÃO TEM EXPRESSOES COM VARIACAO DE GRAU DE UM ADJETIVO

     

     

     

    RESPOSTA E

  • Variação de grau de adjetivos

    Comparativoé tão divertido quanto

    Superlativo

    ¹ Absoluto analítico → muito humilde

    ² Absoluto sintético → inteligentíssimo

    ³ Relativo superioridade → o mais inteligente dentre

    ⁴ Relativo inferioridade → o menos inteligente dentre

  • ADJETIVO MODIFICA SUBSTANTIVO

    ADVÉRBIO MODIFICA NOME (VERBO, ADJETIVO E ADVÉRBIO)

    _________________

    PRESTA ATENÇÃO, NILTON!

    GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO ANALÍTICO = ADVÉRBIO INTENSIFICA ADJETIVO

    GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO RELATIVO = SUFIXO INTENSIFICA ADJETIVO

    GRAU SUPERLATIVO RELATIVO DE SUPERIORIDADE = O MAIS GRANDE DE

    GRAU SUPERLATIVO RELATIVO DE INFERIORIDADE = O MENOS GRANDE DE

    ________________

    ESQUEMA DO BAGULHO:

    GRAU DO ADJETIVO

    1 - COMPARATIVO (COMPARAÇÃO)

    1.1 - IGUALDADE

    1.2 - SUPERIORIDADE

    1.3 - INFERIORIDADE

    2 - SUPERLATIVO (INTENSIFICAÇÃO)

    2.1 - ABSOLUTO

    2.1.1 - ANALÍTICO

    2.1.2 - SINTÉTICO

    2.2 - RELATIVO

    2.2.1 - SUPERIORIDADE

    2.2.2- INFERIORIDADE

    ____________________________

    Obs.: O grau comparativo de superioridade "mais do que" se refere ao substantivo ideia, sim. O fato de o adjetivo se referir à ideia não muda a situação de as outras alternativas trabalharem com advérbio que muda adjetivo.

  • A questão pede variação de grau de um adjetivo, e na letra E não temos adjetivos e sim dois substantivos "ideia" e "tecnologia".

  • A comparação na letra E ocorre entre IDEIA-TECNOLOGIA, e não entre o adjetivo ''simples''.

    LETRA E

    APMBB


ID
1667872
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

A frase abaixo que apresenta uma relação de sentido com o termo “tecnopolo":

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar a lógica dessa questão?


  • Não entendi... Para mim, tecnopolo é um instituto de tecnologia, um centro tecnológico. Alguém sabe explicar o porquê do gabarito ser letra a?

  • Tecnopolo quer dizer que uma cidade ou aglomerados de cidades se tornaram referências em produções tecnológicas como consequência existe uma organização espacial (território delimitado) das cidades.

  • Gabarito A.

    Não entendi nada. Amanhã retorno para tentar entender. :(


    Tecnopólo é um termo que se descreve por ser a junção num mesmo local ou região de diversas características tecnológicas e atividades, empresas, faculdades, universidades, centros de pesquisa, polos fabris e industriais que facilitam os contatos pessoais entre esses meios. 

    http://www.dicionarioinformal.com.br/tecnop%C3%B3lo/

  • Pessoal reclama muito...

  • Acredito que a ligação  esteja no contexto"organização  espacial das cidades", que daria a ideia de que o tecnopolo requer uma organização  espacial destacada por sua característica tecnológica. 

  • .Tecno---》Rev. Tecnocientíica + Polo ( aglomerado de alguma coisa) ---》organização espacial. Não acertei de primeira, mas analisando dá para perceber que esta é uma questão de lógica, o que, a primeira vista faz vc odiar a FGV; mas depois da sacada vc vê uma questão inteligente.
  • Indiquei para comentário. Vamos aguardar a explicação do professor para desvendar a questão.

  • Essa FGV é foda!!!

    Essa questão não tem nada de português, mas sim de geografia. Organização espacial é um conceito geográfico.

    Em relação à questão, os tecnopolos tem o poder de atrair indústrias de ponta, porque essas necessitam de mão de obra altamente qualificada. Isso influencia diretamente na organização espacial, visto que a localização dos tecnopolos será um dos fatores que irá nortear a localização dessas indústrias de ponta.

  • Em relação à letra "D", está errada porque "tecnopolo" no sentido que o texto traz em nada tem a ver "em busca de produção mais barata."

  • A FGV nao tem uma constancia de pensamento muito menos uma logica para suas questoes. E tanto que ja vi ate professores divergirem sobre gabarito, quanto mais nos... mas sempre vao surgir teorias das mais loucas pra justificar os gabaritos. 

  • 1. Tecnopólo

    Tecnopólo é um termo que se descreve por ser a junção num mesmo local ou região de diversas características tecnológicas e atividades, empresas, faculdades, universidades, centros de pesquisa, polos fabris e industriais que facilitam os contatos pessoais entre esses meios.


    Exemplo: A criação da Embraer, que determinou a formação de um importante tecnopólo favorável à criação de diversas outras empresas com atuação nos segmentos aeronáutico e espacial.

  • Essa explicação do professor no vídeo está pior do que muita explicação de aluno por aqui!

  • Pra responder essa questão, temos que saber o que é um tecnopolo. É phoda, hein? rs

    Mas quer saber, gente? Eu tive uma professora de português (maravilhosa) que nos alertava sempre: "Aluninhos, querem saber português? Leiam, leiam, leiam, mas leiam de tudo: de bula de remédio a tese de doutorado". rs


  • Quero saber o porquê da D estar errada. Que são feitas pesquisas é fato. 

    Alguma empresa busca uma produção mais cara? Também não.

    Vamos lá..alguém..

    Porque o professor que comentou o vídeo sequer citou o motivo da D estar errada. Com o gabarito na mão fica muito fácil de dizer isso. Quero saber o porquê.

  • Pessoal, eu acredito que a justificativa da letra A deve ser essa

    São cidades que concentram grande número de empresas, profissionais, estudantes e universidades ligados às diversas áreas de tecnologia.

    Os polos tecnológicos começaram a se desenvolver nestas cidades, a partir da segunda metade do século XX, com o grande avanço tecnológico. Neste período, muitas empresas de tecnologia buscaram se estabelecer em cidades que contavam com universidades, que desenvolviam projetos e pesquisas em áreas tecnológicas. Além de aproveitar os conhecimentos gerados (inovações científicas), estas empresas procuravam também mão-de-obra especializada.

    Atualmente, existem centenas de cidades tecnopolos no mundo todo, principalmente nos países desenvolvidos e emergentes. Produção de softwares, tecnologia da informação, biotecnologia, criação de aplicativos, robótica, automação industrial e telecomunicações são as principais áreas presentes nestas cidades.

  • Os Tecnopolos no Brasil e no mundo
     

    O que é Tecnopolo?
       
           Tecnopolo é um centro tecnológico que reúne, num mesmo lugar, diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em áreas de alta tecnologia, como institutos e centros de pesquisa, empresas e universidades, que facilitam os contatos pessoais e institucionais entre esses meios, produzindo uma economia de aglomeração ou de concentração espacial do desenvolvimento tecnológico. O efeito de sinergia facilita o desenvolvimento de inovações técnicas, novos processos e novas idéias. Os tecnopolos geralmente concentram grande quantidade de mão-de-obra altamente qualificada, como pesquisadores e professores universitários, geralmente com pós-graduação de alto nível (doutorado, pós-doutorado ou PHD) e muitos especializados.
        Os primeiros tecnopolos foram criados nos Estados Unidos, quando a Intel, juntamente com a Universidade de Stanford, na Califórnia e a UCLA, criaram um pólo de desenvolvimento tecnológico na área de computação e informática que ficou conhecido como Vale do Silício, ou Silicon Valley.

        O Vale do Silício, na Califórnia, é uma região na qual está situado um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas, destacando-se na produção de Chips, na eletrônica e informática. Abrange várias cidades do estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, como Palo Alto e Santa Clara, estendendo-se até os subúrbios de San José.

              Quando a Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), decidiu fazer das terras desocupadas em seu entorno um atrativo para a formação de um pólo industrial, nos idos de 1940, basicamente o que se buscava era a concentração de professores de alto gabarito para a escola. O que estava prestes a nascer, porém, logo se mostraria bem mais complexo e que uma mera ampliação de excelência acadêmica.

               De maneira quase natural, brotava em solo californiano o que a partir dos anos 70 passaria a ser conhecido com o Vale de Silício, o berço da indústria de semicondutores e da alta tecnologia que transformaria completamente aquele espaço urbano e consolidaria a região como o maior ícone de inovação dos Estados Unidos. Hoje, mais de seis décadas depois, 13 das 20 cidades americanas consideradas as mais criativas daquele país estão na Califórnia. Dessas, dez ficam no Vale do Silício.

    Fonte: (Wikipédia)

  • Procura o significado de "vale do silício" que é melhor, procura imagens também.

    É uma cidade com vários polos voltados para a tecnologia (não disse fábricas, igual a zona franca de Manaus).

    Foi criada com essa necessidade, agrupar os próximos com o mesmo interesse, é o que a letra A mostra com "organização espacial".

    A zona franca de Manaus também é um exemplo de tecnopolo, mas esse é industrial.

  • Quando eu fiz a questão fiquei em dúvida entre "A" e "D" também, como apontado por alguns comentários, a questão não exige apenas conhecimento gramatical, até porque na prova ela é inserida na matéria "Conhecimentos Básicos", então esta e algumas outras questões da mesma tem um ar de conhecimento geral.

    A resposta é a "A" porque se observarmos o seguinte "... trouxe consequências também na organização espacial das cidades... " essa organização espacial citada é a formação de "tecnopolos".
    Já na "D" temos temas relacionados ao que ocorre em tecnopolos sim, porém em nenhum momento temos algo que tenha uma "relação de sentido" com a palavra tecnopolos. 

    Lembrando que a FGV geralmente usa o termo "relação de sentido" para sinônimos e conectar termos as suas definições.

  • Tecnopolo - voltado para a agregação de conhecimento - avanço tecnológico. ex. ITA, vale do silício.

    Polo industrial - voltado para agregação de valor - lucro. ex. ZFM

  • Eu adoro essas questões em que o professor, ao explicar, só passa nas alternativas lendo e dizendo que estão erradas. Ora, isso eu vi quando apareceu "Você errou! Resposta: A".

  • Surgimento de Polos Tecnológicos interferindo nos espaços físicos das cidades.

  • Caracaaaaa.... Eu vejo o tempo todo gente criticando as bancas organizadoras de concurso. Pow todo mundo sabe que vc tem que analisar os métodos, entender como fazer as questões confeccionadas por essas bancas.

    Eu só me lasco em português da FGV, mas não fico chorando e gritando para todo mundo ouvir, isso vai fazer a banca mudar de postura, claro que não. Então parem de encher o saco e vão estudar.


ID
1667875
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

A expressão “intrigas à parte", presente no último parágrafo do texto 1, informa que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D 

    Na ideia núcleo do texto o autor não considera os desentendimentos que existiram como fatores relevantes que deveriam ter importância para o texto.

  • Até aceito a D, mas pq não a B tbm? 

    "Na ideia núcleo do texto o autor não considera os desentendimentos que existiram como fatores relevantes que deveriam ter importância para o texto." Tudo bem, mas dizer isto também não seria aceitar que "alguns fatos não foram citados no texto", justamente as intrigas! 

  • "pouco elegante" é muito subjetivo. A cara da FGV. 

  • FGV é uma banca que quer ser ESAF na dificuldade, FCC na qualidade das questões(porcaria) e Cespe nas suas conclusões. AFF, banca de quinta!

  • QUE DESELEGANTE!...FGV

  • Como entender essa banca???!!

  • O texto, embora tenha citado alguns fatos que deram causa a intrigas envolvendo o facebook (elimina letra B), prefere colocá-los à parte da discussão principal. Ou seja, ele despreza esses temas. As letras A, C e E, no meu entendimento, não fazem nenhum sentido.

  • Eu marquei a por eliminação também... achei a menos errada.

  • Deu para responder por eliminação, mas essa questão está muito subjetiva. 

    Algo pouco elegante, é algo elegante mas não muito . O que tem de elegante no texto? Em questão de concurso esses termos não podem ser usado . Concurso é coisa séria , se a prova é objetiva, então as perguntas devem ser objetivas e com respostas possíveis. A banca não fazer responder por eliminação escolhendo a mais errada. 

    Eu vou fazer uma prova da FGV em dezembro e vou entrar com recurso em tudo, até no Ministério Público.

  • Elegante é sinônimo de: requintado, apurado, chique, fino, sofisticado, refinado,

  • Como fiz pra acertar essa questão:
    A expressão “intrigas à parte", (...) , informa que:

    O texto despreza temas pouco elegantes.

    Sim, fatos foram omitidos no texto, mas não é isso o que essa expressão informa...
  • Aprendam a pensar como a FGV, estudem a banca, sempre ficamos em dúvida entre duas alternativas, resolvam muitas questões e vcs entenderão a linha de pensamento da FGV.

    GAB D


  • Só sei que, por mais que eu estude para entender essa banca, confesso, ainda me falta muito .. Acho que esse Carvalhinho trabalha no lúdico, ou é muito doidão, ou pior, minha inteligência está muito abaixo da dele. Sinceramente, uma questão desse tipo, desanima...

  • No parágrafo anterior não consegui identificar qualquer tipo de intriga, o que o texto traz é o fato do Facebook colocar fotos de garotas à época ou de ter tido participação de mais pessoas.

    Confesso que não entendi o gabarito.

  • engraçado q em outra questão desse texto ela considerou errada a alternativa que dizia  que "de qualquer forma" estava desprezando fatos... VAI ENTENDER, BANCA DA PORRA

  • Fiquei na dúvida entre as alternativas B e D. Mas o gabarito é D mesmo.

  • FGV banca desgraçada .

  • Vamos lá!


    Face a qualquer texto, nós temos que entender O QUE Diab! tanto o examinador queria falar pra gente (isto é, "NO QUE" (!) esse Maldit* FPD pensou para falar o que ele falou, simples assim!!:D  ^^ ). 


    No caso da expressão "intrigas à parte" o que ele fez referência foi, no fundo, às possíveis INTRIGAS e POLÊMICAS (!) originadas e que envolvem o Facebook (até porque não é todo dia que uma empresa dessa natureza fica extremamente rica [só 50 bilhõess de DÓLAAAAAAAAAAAAAAAARESSSSSSS (!) (!) Manoooo essa porr*!! ^^ hehe] da noite pro dia, com praticamente NENHUM Investimento financeiro (mais mesmo Conhecimento e, sobretudo, CRIATIVIDADE!! -99%)).    


    SÓ QUE o texto ele não explica (explicita, descreve melhor) o que seria "intrigas à parte", ou seja, em outras palavras, o texto DESPREZA (!) mesmo essa explicação (que é então um 'tema' (assunto) pouco 'elegante' ('Importante!!').  (É esse o sentido da coisa!).

    ...

    E, pra finalizar, usarei essa mesma expressão para falar dela mesma: INTRIGAS À PARTE envolvendo "intrigas à parte", hehe, eis a explicação racional da letra D (gabarito!), embora talvez algumas das outras assertivas estejam certas.



    Felipe Lima ^^(escritor) :DD

  • Senhor, ajuda!

  • Simplesmente o texto quis deixar de fora a desgraceira que envolveu a criação do facebook. Invés de detalhar a sordidez dos eventos, disse "intrigas à parte", o que dá no mesmo, pois é uma substituição. SUBSTITUIÇÃO.

    A letra 'b' pode causar alguma confusão, mas ela diz "fatos". Fatos em geral. O que quebra a ideia da SUBSTITUIÇÃO. Vai substituir os fatos? Quais fatos, todos? Não dá\


  • "O texto despreza temas pouco elegantes." achei esse 'pouco elegantes' tão forçado que nem tive coragem de marcar rs

  • Não acho que o autor do texto tenha usado o termo "intrigas à parte" porque despreza temas pouco elegantes (LETRA D). A Banca conhece o autor do texto?

    Acho que "intrigas à parte" é uma estratégia tanto de defesa (pelo desconhecimento da veracidade dos fatos) quanto de provocação, já que a palavra "intriga" mexe com o imaginário do leitor..

    Mas, como sempre, essa FGV quer que adivinhemos tanto o pensamento dos autores dos textos quanto o da própria Banca. Aí é phoda!!!!!!!!!!

  • Affff............ Ridícula......

  • Só não desisto de ser concurseiro porque a FGV não elabora todas as provas de concursos, senão já teria jogado a toalha...

  • eu ri depois de errar... quem manda ter assistido ao filme... eu ia lá saber que é deselegante relatar as intrigas dos criadores? kkkkkkkkkkkk

  • Até achei que a D poderia fazer sentido na minha interpretação, mas por se tratar de uma questão de concurso, jamais acharia que a opção que traz "temas pouco elegantes", estaria correta. Eu  acho que é deselegante, mas não dá pra inferir que o autor do texto  pensa da mesma forma, afinal o que é elegante para uns pode não ser para outros, é um conceito subjetivo. Acredito que o avaliador levou em conta a sua própria opinião. Mas não tem jeito, só fazendo muitas questões pra tentar pensar como a FGV, que explora muito a interpretação de texto.

  • Letra D - Correta!
    Ao invés de brigarmos com a banca, temos que nos moldar à mesma. 
    A letra D está perfeita! O "intrígas à parte" é como se o autor quisesse falar "vamos deixar isso de lado", "vamos desconsiderar as fofocas".
    Ou seja, "De qualquer forma, e intrígas à parte" (vamos desconsiderar isso)" é justamente um desprezo a temas pouco elegantes(no caso, o "disse-me-disse")
    O mesmo se dá quando encontreamos um amigo e falamos "Intrígas à parte, vamos deixar isso de lado...O que voce me conta de novo?" (Estamos desprezando um tema pouco elegante...o deixando de lado)
     

     

    POR QUE NÃO É A LETRA A????
    Além de tudo explicado e da Letra D estar perfeita, basta entendermos que INTRÍGA NÃO É O MESMO QUE INVEJA!
     

    intriga

    substantivo feminino

    1.

    ato de intrigar.

    2.

    aquilo que é falado ou comentado reservadamente, ou espalhado como boato ou suposição; mexerico.

    "vive a fazer intrigas contra seus desafetos"

    3.

    maquinação secreta com o objetivo de prejudicar algo ou alguém; perfídia, cilada.

    "i. políticas"

    4.

    desavença, indisposição.

    "evita intrigas com os vizinhos"

    5.

    conjunto de peripécias imaginadas pelo autor de uma peça dramática, de um romance, de um filme etc.; enredo.

    redução esquemática, ao essencial, das peripécias que constituem o enredo; sinopse.

  • Cara, na boa...discordo veemente.

    No trecho "Há quem diga que a história inicial nao foi tao sublime [...]" pra mim mostra que ele está relatando justamente uma das histórias que nao foram tao elegantes. 
     

  • "Pouco elegantes" são as defesas desse DESASTRE chamado fgv (em Minúsculo!!!).

  • Concordo com o colega Khiel. Marquei a B, justamente por o texto não se referir ao fato das "intrigas", e no contexto de "alguns fatos", poderiam estar as mesmas! Vai entender :/

  • Banca FDP

  • Até o professor considera que a alternativa B está correta. Mas é aquilo, né: escolher a mais certa...

  • As questões da FGV cobram lógica. Sempre que ficamos entre duas, precisamos verificar, como no diagrama de Venn, qual delas engloba a outra, ou vice-versa.

  • Bruno Candidato:

    Intrigas à parte = conversas/boatos à parte.

    Como o entendimento vai ser de que uma conversa e/ou boato (que podem também ser verdadeiros) seriam deselegantes? Fica tudo no campo das hipóteses. Muito mais clara está a letra B, faltou conteúdo capaz de fazer a análise para uma possível conclusão na letra D.

  • acho que o que faz não ser a B...é se ater a palavra "fatos"

    se é intriga, não pode ser fato...a banca quis fazer a relação fato x opinião...

    mas também para ser a D teria que ser caso de interpretação e não de compreensão, pois ele diz que o parágrafo informa...

    só por eliminação mesmo para ser a D

  • Na dúvida de duas, marca a que menos fizer sentido ! Sempre da certo kkkkkkk

  • Alguns fatos não foram citados no texto... Talvez o desprezo se deva a sua pouca elegância, não sei! Mas, não foram citados....

  • quanto a B:

    alguns fatos não foram citados no texto;

    -> realmente, certos fatos não foram citados no texto porque alguns temas são pouco elegantes, mas não posso dizer que certos fatos não foram citados ao certo;

    quanto a D:

    o texto despreza temas pouco elegantes;

    -> despreza temas pouco elegantes inclusive intrigas

  • Por partes meu povo, esse questao é mais fácil do que parece, vou te mostrar:

    1. O texto despreza ( à parte ) demonstra afastamento/ desprezo;
    2. Temas pouco elegantes ( intrigas à parte ), intriga é algo deselegante.

    "Construa uma base forte, o feijao com arroz, muita das vezes, é o melhor prato"

    GABARITO: LETRA ( D )


ID
1667878
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

A estruturação do texto 1 pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • Na dúvida, quanto às questões de texto da FGV a dica é sempre: Dissertativo-argumentativo. 

  • Adriele Marques, você tem razão. Na dúvida, sempre escolha a opção "Dissertativo-Argumentativo". 

  • Esse examinador fuma erva-daninha... Só pode!

  • Fiquei em dúvida entre E e B. Marquei E. Galera qual é a tese explícita nisso aí?

  • No meu entendimento a tese defendida é que o autor começa falando do Vale do Silício como um tecnopolo importante e indústria avançada e depois ele muda o rumo da conversa quando escreve que uma simples ideia pode valer mais que muita tecnologia...e começa a defender o Facebook. 

    Vamos que vamos!!
  • O texto apresenta características narrativas, porém apresenta uma característica muito forte de argumentação na introdução, defendendo sua posição de que " uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook". E vai discorrendo fatos para valorizar sua tese e conclui "De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner".

  • Gabarito D.

    Entendi desta forma, se eu estiver equivocada, corrijam-me.


    TEMA / INTRODUÇÃO: Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, ...


    1º ARGUMENTO / DESENVOLVIMENTO: Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, ...
    2º ARGUMENTO / DESENVOLVIMENTO: Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, ...


    CONCLUSÃO: De qualquer forma, e intrigas à parte, ...

  • chego até a achar que é concurso comprado

  • Dica: Quando você estiver em dúvida entre duas alternativas, marque a menos provável!!

  • O examinador é formado em matemática, fazendo bico por falta de emprego.

  • pó colegas esta estava tranquila!! na real..

  • É argumentativo na medida em que o autor do texto não imparcial e gritantemente expõe suas opiniões.


    exemplo: Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.

  • Argumentativa - há uma tese e o autor a defende com argumentos.

    Qual é a tese? "às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia"

  • A letra E está errada porque não há, no texto, uma sequência cronológica de ações. Para chegarmos a essa conclusão, devemos saber a diferença entre enredo linear e não linear (retirado de brasilescola.com):


    enredo é a sequência de fatos que acontecem na história, as situações vividas pelos personagens, as ações que elas sofrem ou fazem.

    enredo em sua sequência pode ser linear ou não linear.

    É linear quando o tempo, o espaço e os personagens são apresentados de maneira lógica e as ações desenvolvem-se cronologicamente, assim, observa-se o começo, o meio e o fim da narrativa.

    O enredo não linear não segue uma sequência cronológica, desenvolve-se descontinuamente, com saltos, antecipações, retrospectivas, cortes e com rupturas do tempo e do espaço em que se desenvolvem as ações.
    O tempo cronológico mistura-se ao psicológico, da duração das vivências dos personagens. O espaço exterior se mistura aos espaços interiores (memória e imaginação dos personagens). [é aqui que se encaixa o texto da prova, que cita o Facebook como maior rede social do mundo já nas primeira linhas, para só depois falar sobre sua criação.]


    Essa questão, assim como todas dessa banca, exige atenção aos detalhes de cada alternativa. Quem se ateve apenas aos tipos de texto, errou... Quem foi além a leu cuidosamente cada opção conseguiu identificar o erro em cada uma. 

  • gente, essa é uma das poucas questões da FGV q eu consegui entender, sem mistérios, vejam:

    "às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia." = TESE

    o autor, defende essa tese durante todo o texto, usando como argumento, o exemplo do vale do silício (que apesar de muita tecnologia não conseguiu uma lucratividade tão grande como a do facebook - essa parte é extrapolação,mas é facilmente identificada) comparado com o "caso" do facebook, o qual uma simples ideia realmente em certas situações vale mais que muita tecnologia!!

    nao sei se consegui ser clara, nao sou muito boa com palavras, mas espero ter passado o "raciocínio" da questão!

    bons estudos e ISS - niteroi, tamo chegando!!

  • Para quem ficou em dúvida entra as letras D e E...

    O texto não foi escrito para narrar como o Facebook foi criado, mas sim para defender a tese de que "uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia".

    Falar sobre o Facebook foi uma estratégia argumentativa utilizada pelo autor para convencer o leitor de que sua tese faz sentido.

  • pra mim ficou bem assim parte narrativa e argumentativa

    argumentativa

    A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracterizada

    pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os

    discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar

    ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de

    referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do

    tipo de texto solicitado

  • A FGV, em quase todas as provas, cobra questões do tipo, então vai uma dica:
    O macete para vocês identificarem um texto argumentativo é analisar o primeiro parágrafo (procurar uma introdução) e o último (procurar uma conclusão).

    Assim, caso você esteja nos minutos finais da prova e se depara com uma pergunta dessa espécie, e supondo que não dá tempo de você ler todo o texto, basta ler o primeiro e último parágrafo para encontrar as características do texto argumentativo, quais sejam a exposição de uma tese: "uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia"; conclusão: "de qualquer forma, e intrigas à parte ....".
  • Vixi... Me embananei nessa.... Achei que fosse informativo, mas depois que li os comentários e vi a explicação do professor Arenildo, concluí: uma coisa é a intenção do texto = informar e outra coisa é classificar o texto = argumentativo.


  • Questão fácil!! Quero mais assim FGV pf


  • Tese: Ideias inicialmente simples e despretensiosas podem gerar negócios milionários, valendo mais do que muita tecnologia.

    Argumento-exemplo: a rede social facebook

  • Gente, na moral, no geral as provas tem algumas (poucas) questões que confundem, que dão raiva... mas essa prova tá demais!! Não acertaria quase nenhuma de português se fizesse ela... rsrs, meu Deus!!!

  • Vou fazer uma brincadeira.

    Tese: Aha, eu sou o homem mais bonito do mundo.

    Argumento: Quem disse isso é minha namorada, sabia que ela é loira, olhos verdes, tem um ford ka, 1,58 de altura, 45 quilos, certa vez apanhou da mãe, *insira 3000 fatos aleatórios aqui*. 

    ... sério, FGV? Sério? Meu Deus, cara. O rapaz contou a história inteira, passando até pelas intrigas, criadores, história de foto de mulher, e me diz que ele tava fazendo algo argumentativo? É um texto sobre o FACEBOOK, tanto que o nome do título é... FACEBOOK. Sei que não sou o ás em Português, mas algumas questões sobre essa matéria dessa banca são meio forçadas. 

     

  • Gente, foco, uma narração tem um começo + historinha + mais final = tudo isso tem no texto apresentado, mas qual a real intenção do autor Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)​??  A intenção dele é argumentar que "uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. " 
    Ele faz isso através de argumentos os quais usam uma narração "indireta", quais são eles? 
    1º = Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social (UMA IDEIA SIMPLES DE ELABORAR EM DUAS SEMANAS POR UM JOVEM)
    2º argumento =  Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita.
    É outra ideia simples.
    Conclusão do autor:  inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa 

    Embora o texto se pareça uma narração, ele é argumentativo. O foco é demonstrar a relação entre simplicidade e empreendedorismo. Ele se prevalece de uma historia para argumentar seus pontos. 
     

  • vários comentários equivocados.

    são dois os tipos de textos Dissertativos. 

    Dissertativo Argumentativo e Dissertativo Expositivo.

    O texto dissertativo expositivo (objetivo), também conhecido com
    informativo, é aquele em que o autor não defende sua opinião. Em outras palavras,
    o autor apenas explica as ideias, sem preocupar-se em convencer os leitores, tendo
    por objetivo apenas informar, apresentar, definir ou explicar o fato aos
    interlocutores. Esse tipo de texto é usado na imprensa, em livros didáticos, em
    enciclopédias, em biografias e em revistas de divulgação técnica e científica.
     

    Exemplo:

    Cor da casca depende da ração
    Por que existem ovos de galinha com a casca branca e outros com a casca
    marrom? Há algumas diferenças nutritivas, entre elas a cor da casca dos ovos, que
    dependem basicamente da composição da ração que é dada à galinha. “Existem várias
    opções de composição. Cada criador escolhe a que mais se adapta ao tipo de animal que
    está criando”, explica a engenheira de alimentos Eney Martucci, da Universidade Estadual
    de Campinas (Unicamp), em São Paulo. Se houver, por exemplo, beterraba ou cenoura na
    ração, a coloração da casca será alterada e ela ficará mais escura. A cor do ovo, portanto,
    não tem relação com a cor da galinha que o gerou
    (Revista Superinteressante, novembro de 1995, com adaptações)
     

  • Tese: uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. 

    Traço argumentativo visivelmente observado na conclusão: inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa

  • Ellen Morais, eu tb

  • Esse gabarito é forçar muito a barra.

  • ÓDIO, SIMPLESMENTE ÓDIO!


ID
1667881
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Facebook

Vimos que o Vale do Silício é um tecnopolo importante, com indústria avançada, de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos, o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19 anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro Eduardo Saverin, reconhecido como o co-fundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do que o da Time Warner. (Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)

As vozes presentes no texto 1 só NÃO incluem a voz:

Alternativas
Comentários
  • a)  do autor - o texto inteiro.

    b) do criador do Facebook - "Segundo o seu criador Mark Zuckerberg"

    c) de pessoas não nominalizadas; - "Mas há quem diga que (...) "

    d) do brasileiro Eduardo Savarin; CORRETA.

    e) do Banco Goldman Sachs. - "estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011(...)"

  • Eu chutei.. não entendi isso de voz não!

  • chute 2 . 


  • Ohhh glóriaaaa, essa entendi de primeira, vou fazer um concurso dessa banca e já estou ficando crazy.

  • Chutei! Não entendi o enunciado...acabei entendendo como quem não é agente da passiva ou sujeito...

    FGV enlouquece.

  • Quer saber questão com ambiguidade

  • Até que as 3 últimas (simples idéia, tecnopolo e essa) eu acertei, ufa! Vozes no texto eu acho que quer dizer quem de alguma forma tem suas opiniões expressas no texto. É uma questão de interpretação, não de gramática (voz passiva e voz ativa, por exemplo. Talvez a banca use a palavra "vozes" exatamente para confundir quem estudou voz passiva/ativa até enlouquecer). Vejamos:

    O autor expressa suas opiniões o texto inteiro

    O criador do Facebook é subentendido quando diz "Segundo o seu criador Mark Zuckerberg..."

    Pessoas não nominalizadas possuem opinião implícita no texto na passagem "Mas há QUEM DIGA que..."

    O Banco Goldman & Sachs é citado expressamente no texto na passagem "faturamento bilionário e um valor de 50 bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011".


    Por exclusão só sobra o Saverin, que é citado como co fundador, mas não tem suas opiniões expressas no texto, não tem voz no texto.

  • Só complementando. As vozes presentes no texto 1 só NÃO incluem a voz: 

    A pergunta quis saber qual fala não foi representada no texto. Qual voz (como se cada um emitisse uma opinião) não disse nada. Como a Adriele bem disse, apenas a voz do brasileiro não disse nada.

  • Letra D!
    Achei fácil a questão...Complementando a opinião da colega Adriele
     

    a)  do autor - "Vimos que" (eu, autor do texto e vocês)

    b) do criador do Facebook - "Segundo o seu criador Mark Zuckerberg" 

    c) de pessoas não nominalizadas; - "Mas há quem diga que (...) " (Alguém diz...não sabemos quem...Não está nominalizada)

    d) do brasileiro Eduardo Savarin; CORRETA. (Em nenhum momento menciona algo sobre ele a não ser que é co-fundador do site)

    e) do Banco Goldman Sachs. - "estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011(...)" (Se alguém estimou algo é poeque OPINOU sobre algo)

  • Uma observação: no texto o nome está SavErin e no enunciado da questão SavArin. Isso já seria um motivo para recurso, caso essa resposta fosse dada como correta.

  • que banca em.. das 20 q. errei 5. Socooorrr

  • Essa foi pra não zerar as 20


ID
1713862
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A. e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais, embora não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em suas demonstrações financeiras, a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos:

Alternativas
Comentários
  • C


  • Alguém sabe detalhes q diferenca de tratamento entre Beta e Gama? Isto é, por que não a letra B.

  • Olá, vejamos se posso ajudar.

    Pelo enunciado a empresa Beta " é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da Beta S.A." Portanto, ela é uma controlada, e sendo controlada deve-se consolidar as demonstrações contábeis.

    A empresa Gama, "Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais, embora não a controle", se não controla, mas participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais (CPC 18), ela é no mínimo uma coligada (influência significativa), deve-se utilizar o método de equivalência patrimonial, entretanto, não devemos consolidar as demonstrações contábeis(CPC 36).

    Espero ter ajudado, bons estudos! Que Deus nos abençoe!!


  • Investimentos em Controlada (Beta) = Equivalência Patrimonial e Consolida

    Investimentos em Coligada (Gama) = Equivalência Patrimonial e Não Consolida

    Demais Investimentos (Delta) = Método do Custo pela LSA* Art 183 Inciso III. Não consolida.
    *Obs: O CPC 38 estabelece que os demais investimentos (não avaliados pelo MEP) devem ser avaliados pelo valor justo. A avaliação pelo custo deve ser apenas em último caso.
  • O enunciado diz que a Cia. Alfa é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da Beta. Com isso, conclui-se que trata-se de uma controlada, sendo que este investimento será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial. Além disso, é necessária a elaboração de demonstrações contábeis consolidadas. Interessante observar que com a edição das Leis n° 11.638/07 e n° 11.941/09, e também da emissão do CPC 36, todas as sociedades por ações, mesmo as fechadas, estão obrigadas à elaboração das demonstrações consolidadas quando possuírem investimentos em controladas.

    Também foi dito que a Cia. Alfa detém participações societárias na Gama, participando das decisões das políticas financeiras e operacionais, embora não a controle. Com isso, conclui-se que trata-se de uma coligada. Este investimento, portanto, também será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial.

    Por fim, o enunciado diz que Cia. Alfa detém participações societárias na Delta, mas não tem qualquer tipo de ingerência nesta. Assim, este investimento será avaliado pelo método do custo.

    Com isso, correta a alterativa C.

  • Porque não consolida a Gama? Alguem sabe?

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Vamos analisar a questão por partes. 

    A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da Beta S.A 

    • Conclusão: Beta é controlada de Alfa e, portanto, o investimento deve ser avaliado pelo MEP. Além  disso,  Alfa  deve  apresentar  demonstrações  consolidadas,  incluindo  os  ativos,  passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa de Beta. 

    A Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A. e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais, embora não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. 

    • Conclusão: Gama é coligada de Alfa e, portanto, o investimento deve ser avaliado pelo MEP. Delta não é coligada e nem controlada de Alfa e, portanto, o investimento deve ser avaliado pelo método de custo


ID
1713865
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/11/20x2, a Industrial Épsilon S.A. possuía um estoque de 10.000 unidades de mercadorias, cujos custos de produção foram de R$ 1.200.000. Durante dezembro de 20x2 a companhia produziu mais 5.000 unidades de mercadorias, a um custo total de R$ 450.000. Após o encerramento dessa produção, a Industrial Épsilon S.A. vendeu 6.000 unidades de mercadorias à Companhia Comercial Digama, por R$ 780.000, não tendo efetuado nenhuma outra venda de mercadorias no período. A Companhia Comercial Digama, por sua vez, que não possuía estoques de mercadorias antes dessa aquisição, ainda em dezembro de 20x2 vendeu 4.000 unidades a terceiros. Sabendo que a Industrial Épsilon S.A. avalia seus estoques pelo custo médio ponderado, e que a Companhia Comercial Digama é a única entidade incluída em suas demonstrações financeiras consolidadas, o saldo do estoque de mercadorias nessas demonstrações em 31/12/20x2 será de:

Alternativas
Comentários
  • Em Épsilon:31/11/20X2  10 000 unidades --------- R$ 1 200 000 --------> R$ 120 / unidade

      Dez/20x2     5 000 unidades --------- R$ 450 000 -----------> R$ 90 / unidadeValor médio = (((10 000 x 120) + (5 000 X 90)) / 15 000) =  R$ 110 / unidade
    Épsilon Vende 6 000 unidades para Digama, ficando com 9 000 (15 000 - 6000)
    Quanto sobrou no estoque de Épsilon 9 000 unidade a R$110 cada === > R$ 990 000 valor em estoque em Épsilon
    Em digama :Devemos considerar o valor unitário de Épsilon, pois o balanço é consolidado, logo devemos considerar o valor do estoque de digama pela perspectiva de ÉpsilonComo, digama vendeu  4000 unidades para terceiros, ficando com apenas 2 000 unidades em estoque. Só que lembre-se, o valor tem que ser pela perspectiva de Épsilon, já que é o balanço consolidado.Assim temos 2 000 unidades ao custo de R$ 110 === > R$ 220 000
    Total do estoque consolidado >> Valor em Épsilon + Valor em digama pela perspectiva de épsilon =  990 000 + 220 000 = R$1210 000                                                          
  • Só para expor um raciocínio... 990.000 é o valor q fica no estoque de Épsilon após a venda considerando o custo médio ponderado. Mas o problema diz que DIgama está incluída nas DFs de Épsilon. Esse é o pulo do gato 1 (senão vc marca a A). Então é necessário incluir no estoque de Epsilon o q ficou no estoque de Digama. Isso corresponde a mais 2.000 mercadorias.  Mas o detalhe é que seu custo deve ser calculado com base no custo das mercadorias para Épsilon, e não para Digama. Esse é o pulo do gato 2 (senão vc marca a E) Portando, aresposta é a letra D, pois 990.000 + (2000 *110) = 1.210,00. Como já bem explicado no comentário do Daniel Costa. Abç #determinaçãoeperseverança
  • Cálculos divindindo tudo por 1.000 para melhor cálculo manual
    Estoque Inicial = 10 Und e VC 1.200
    Produção = 5 Und e VC 450
    Total Estoque = 15 Unid e VC 1.650 (Valor do estoque consolidado)
    Valor Unitário = 1650/15 = 110

    Quantidade vendida: 4. Logo, o CMV consolidado é de  4 * 110 = 440
    Logo, o estoque consolidado é de 1.650 - 440 = 1.210
    Ou seja, não precisa dar uma volta toda para saber o valor de receita e bla bla bla.
  • O enunciado diz que a Companhia Comercial Digama é a única entidade incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da Industrial Épsilon. Assim, perceba que há uma operação intragrupo, conforme esquema abaixo:

    Zé Curioso: “Professor, viajei na maionese! De onde você tirou que o custo das mercadorias vendidas na venda da Industrial Épsilon para a Comercial Digama é de R$ 660.000,00?”

    Zé, temos que calcular o custo médio!

    Com isso, o Custo das Mercadorias Vendidas (6.000 unidades) será de R$ 660.000,00.

    O enunciado diz, ainda, que a Comercial Digrama vendeu 4.000 unidades a terceiros. Isso representa 2/3 das mercadorias que estavam em seu estoque. Conclui-se, portanto, que restou em seu estoque R$ 260.000,00 em mercadorias, conforme detalhado abaixo:

    Veja, portanto, que nem todo o Lucro de R$ 120.000,00, apurado na operação intragrupo, foi realizado, pois ainda há mercadorias no estoque da Comercial Digama (à razão de 1/3 das mercadorias transacionadas). É o que chamamos de Lucro Não Realizado. Assim:

    Tal Lucro Não Realizado é deduzido do valor consolidado dos estoques. Assim:

    Obs.: Estoque Épsilon = R$ 1.200.000,00 + R$ 450.000,0 – R$ 660.000,00

    Assim, correta a alternativa D.

    Zé Curioso: “Professor, eu resolvi de forma mais rápida que você! Depois de calcular o custo médio, de R$ 110,00, eu considerei apenas a transação do grupo com terceiros, de 4.000 unidades. Assim, é como se o custo das mercadorias vendidas na ótica do grupo fosse de R$ 440.000,00. Basta subtrair este valor do estoque da Industrial Épsilon (R$ 1.650.000,00 – R$ 440.000,00 = R$ 1.210.000,00) para chegar ao gabarito da questão!”

    Perfeito Zé! Este é o espírito! Considerar apenas as operações do grupo, como um todo, com terceiros... 


ID
1713868
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na última reunião de diretoria da Zeta S.A., o diretor de recursos humanos questionou a política contábil adotada para reconhecer os gastos da companhia com o treinamento de seus funcionários. Ele argumentou que esses gastos representavam um investimento capaz de aumentar a produtividade da força de trabalho, gerando futuros benefícios econômicos, e que portanto deveriam ser reconhecidos como ativo e não como despesa. Dos argumentos utilizados pela diretora financeira para justificar a política contábil adotada pela companhia, encontra respaldo na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro o de que:

Alternativas
Comentários
  • CPC 00 Reconhecimento de ativos
    4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
    4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração
    tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

  • ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; 

  • FGV deu uma "inovada" na forma de perguntar pq treinamento é despesa e não custo ativável ...
    Fundamentação: CPC-04 ATIVO INTANGÍVEL 
    5. Entre outros, a presente Norma aplica-se a gastos com propaganda, treinamento, início das operações (também denominados pré-operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento. As atividades de pesquisa e desenvolvimento destinam-se ao desenvolvimento de conhecimento. Por conseguinte, apesar de poderem gerar um ativo com substância física (e.g., um protótipo), o elemento físico do ativo é secundário em relação ao seu componente intangível, isto é, o conhecimento incorporado ao mesmo.

    13. A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios ou serviços. Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais de ativo intangível advém de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais de outra forma.

    15. A entidade pode dispor de equipe de pessoal especializado e ser capaz de identificar habilidades adicionais que gerarão benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais a partir do treinamento. A entidade pode também esperar que esse pessoal continue a disponibilizar as suas habilidades. Entretanto, o controle da entidade sobre os eventuais benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais gerados pelo pessoal especializado e pelo treinamento é insuficiente para que esses itens se enquadrem na definição de ativo intangível. Por razão semelhante, raramente um talento gerencial ou técnico específico atende à definição de ativo intangível, a não ser que esteja protegido por direitos legais sobre a sua utilização e obtenção dos benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais, além de se enquadrar nos outros aspectos da definição.

  • Respostas B e E estão corretas. Mais uma vez FGV fazendo éfegêvisses.

  • O custo de treinamento deve ser lançado como despesa do período em que ocorrer, pois não há garantias de que o aumento da produtividade irá de fato ocorrer, já que o funcionário que recebeu a qualificação poderá se desligar da entidade.

    Segundo a Estrutura Conceitual Básica, um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

    Aliás, os Pronunciamentos Técnicos 04 – Ativo Intangível e 27 – Ativo Imobilizado dizem expressamente que os custos com treinamento não são ativados.

    CPC 04 – Ativo Intangível

    29. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    (a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (c) custos administrativos e outros custos indiretos.

     

    CPC 27 – Ativo Imobilizado

    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

    (a) custos de abertura de nova instalação;

    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (d) custos administrativos e outros custos indiretos.

    O CPC 04 diz ainda que a entidade pode dispor de equipe de pessoal especializado e ser capaz de identificar habilidades adicionais que gerarão benefícios econômicos futuros a partir do treinamento. A entidade pode também esperar que esse pessoal continue a disponibilizar as suas habilidades. Entretanto, o controle da entidade sobre os eventuais benefícios econômicos futuros gerados pelo pessoal especializado e pelo treinamento é insuficiente para que esses itens se enquadrem na definição de ativo intangível. Por razão semelhante, raramente um talento gerencial ou técnico específico atende à definição de ativo intangível, a não ser que esteja protegido por direitos legais sobre a sua utilização e obtenção dos benefícios econômicos futuros, além de se enquadrar nos outros aspectos da definição.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Creio que o erro da D) seja que controle não é sinônimo de propriedade. Para ser ativo, basta controle.

  • Alguém conseguiu identificar o erro contido na alternativa "B"?

  • Letra B também está correta

  • O custo de treinamento deve ser lançado como despesa do período em que ocorrer, pois não há garantias de que o aumento da produtividade irá de fato ocorrer, já que o funcionário que recebeu a qualificação poderá se desligar da entidade.

    Segundo a Estrutura Conceitual Básica, um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

    Aliás, os Pronunciamentos Técnicos 04 – Ativo Intangível e 27 – Ativo Imobilizado dizem expressamente que os custos com treinamento não são ativados.

    CPC 04 – Ativo Intangível

    29. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    (a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (c) custos administrativos e outros custos indiretos.

     

    CPC 27 – Ativo Imobilizado

    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

    (a) custos de abertura de nova instalação;

    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (d) custos administrativos e outros custos indiretos.

    O CPC 04 diz ainda que a entidade pode dispor de equipe de pessoal especializado e ser capaz de identificar habilidades adicionais que gerarão benefícios econômicos futuros a partir do treinamento. A entidade pode também esperar que esse pessoal continue a disponibilizar as suas habilidades. Entretanto, o controle da entidade sobre os eventuais benefícios econômicos futuros gerados pelo pessoal especializado e pelo treinamento é insuficiente para que esses itens se enquadrem na definição de ativo intangível. Por razão semelhante, raramente um talento gerencial ou técnico específico atende à definição de ativo intangível, a não ser que esteja protegido por direitos legais sobre a sua utilização e obtenção dos benefícios econômicos futuros, além de se enquadrar nos outros aspectos da definição.

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
1713871
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em sua primeira semana como analista na Corretora XYZ, o senhor Fulano da Silva foi designado para analisar as demonstrações contábeis da Cia. Eta relativas aos anos de 20x1 e 20x2, que deram origem aos seguintes indicadores: 

Indicador                                                 20x1         20x2

Retorno sobre o patrimônio líquido         12,00%     11,375%

Retorno sobre o ativo                                4,80%       4,375%

Margem líquida                                          4,00%       3,50%

Giro do ativo                                               1,20          1,25              

Alavancagem                                              2,50          2,60

Liquidez corrente                                        1,40          1,30

Dentre as conclusões apresentadas pelo senhor Fulano da Silva em seu relatório sobre a Cia. Eta, é consistente com esses indicadores a de que: 



Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A alternativa se relaciona com o Grau de Alavancagem Financeira, que consiste no aumento da rentabilidade por meio do endividamento.

    Quando XYZ toma empréstimos, precisa de menos capital próprio para financiar o Ativo, que passa a ser financiado por recursos de terceiros. Assim a empresa apresenta uma relação lucro/capital proporcionalmente maior.

    A alavancagem só é positiva quando o Retorno sobre o PL (ROE = LL / PL) é maior que o Retorno sobre o Ativo (ROA = LL / A), o que aconteceu na questão.

    GAF = ROE / ROA = LL / PL x A / LL = A / PL

    Se > 1 - favorável, pois o retorno sobre o ativo total será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros.

    Houve aumento da relação A / PL (de 2,5 para 2,6), e do endividamento (P / A - de 0,6 para 0,61), o que indica que a empresa tomou empréstimos. 

    Como o PL permaneceu inalterado e o ROE caiu 5,2%  (11,375% / 12% = -5,2%), nota-se que houve queda do LL. Essa queda é mitigada pelo aumento do endividamento

  • Gab ► A

    Se entendi bem o comentário Fabiano, a essência da questão é que ela mostra o balanço de uma Cia. que aumentou a alavancagem, reduzindo o retorno sobre o PL, porque podemos ver no indicadores que

    Alavancagem: 20x1 → 2.5; .............. 20x2 → 2.6;

    Retorno sobre o PL: 20x1 →12,00% ......... 20x2 →11,375%

    Sendo assim, a elevação do endividamento da Cia. Eta em 20x2 (provocado pela alavancagem, presuma-se) diminuiu os efeitos da redução de sua lucratividade no RPL; e é justamente isso o que está na primeira alternativa.


ID
1713874
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 26/04/20x1, a direção da Iota S.A. contratou os serviços da Costa e Silva Consultores Associados, visando reestruturar o processo produtivo de uma de suas fábricas. Após dois meses de trabalho, os consultores apresentaram à direção da Iota S.A. o projeto de reestruturação, pelo qual receberam honorários de R$ 2.000.000.

Ao concluir que a reestruturação proposta pelos consultores era tecnicamente viável, que implicaria uma substancial redução dos custos de produção da fábrica, e que demandaria recursos compatíveis com as possibilidades de investimento da companhia, cujos controles internos a permitiam mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis à execução do projeto, em 01/07/20x1 a direção da Iota S.A. decidiu implementá-lo.

Até 31/12/20x1, a companhia incorreu nos seguintes gastos com a implementação desse projeto:

Honorários aos consultores por serviços de acompanhamento         R$ 600.000 

da execução do projeto                                                                    

Materiais consumidos                                                                          R$ 300.000

Benefícios aos empregados envolvidos diretamente                          R$ 400.000 

na execução do projeto                                                                      

Treinamento dos operários para a adaptação ao novo                       R$ 100.000 

processo produtivo                                                                              

Considerando todos os gastos incorridos desde 26/04/20x1, e que em 31/12/20x1 o valor recuperável do projeto é estimado em R$ 1.350.000, nesta data a Iota S.A. terá reconhecido: 


Alternativas
Comentários
  • Custos diretamente atribuíveis:

    • Benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    • Custos de preparação do local;

    • Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    • Custos de instalação e montagem;

    • Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento);

    • Honorários profissionais.


    NÃO são custos do Imobilizado:

    • Custos de abertura de nova instalação;

    • Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    • Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento);

    • Custos administrativos e outros custos indiretos;

    • Custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;

    • Prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida;

    • Custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

  • Existiu 2 ações:
    1ª: Projeto de Reestruturação. A partir dele a empresa avaliaria ser iria realizar ou não.
    2ª: Realização do Projeto e formação do Imobilizado.
    Assim, ao longo de 20x1 foram gastos para formação desse Ativo: 
    Despesa = R$ 2.000 (projeto) + R$ 100 (treinamento para colocar em funcionamento) = R$ 2.100
    Custo ativado =  R$ 600 (honorários de execução) + R$ 300 (benefício para os empregados) + 400 (materiais diretos) = R$ 1.300


    Justificativa:  CPC 27 Ativo Imobilizado

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende
    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 


    17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
    (a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado
    (f) honorários profissionais.


    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); 
    (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
    (d) custos administrativos e outros custos indiretos.
  • Entendo que esta questão é problemática, pois não ficou tão claro o cenário proposto. Segundo o inciso V do art. 179 da Lei n° 6.404/76, revogado pela Lei n° 11.941/09, eram classificadas no Ativo Diferido as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional.

    Veja que o enunciado é claro ao afirmar que o projeto proposto pelos consultores implicaria numa substancial redução dos custos de produção da fábrica.

    Portanto, antes mesmo da Lei n° 11.941/09, apenas poderiam ser reconhecidos no ativo os gastos de reestruturação que tivessem potencial de geração de benefícios econômicos futuros através do aumento de receitas (não sendo suficiente a redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional).

    Enfim, atualmente não existe mais o Ativo Diferido e os gastos realizados com reorganização se setores ou mesmo da totalidade da entidade devem ser registrados diretamente no resultado, como despesas.

    No entanto, a FGV entendeu que devem ser ativados os gastos com honorários aos consultores por serviços de acompanhamento da execução do projeto, com os materiais consumidos e com benefícios aos empregados envolvidos diretamente na execução do projeto. Realmente pode ser aceitável ativar tais gastos se relacionados com um Imobilizado, por exemplo (reforma da planta industrial).

    De qualquer forma, o candidato poderia acertar a questão por eliminação, pois os custos com treinamento dos operários para a adaptação ao novo processo produtivo e o custo com os honorários referente aos serviços da Costa e Silva Consultores não poderiam ser ativados.

    Veja os exemplos de custos diretamente atribuíveis a um Ativo Imobilizado, segundo o CPC 27:

    (a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    (b) custos de preparação do local;

    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

    (d) custos de instalação e montagem;

    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    (f) honorários profissionais.

    Perceba que não são quaisquer honorários profissionais que podem ser ativados. São apenas aqueles diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração (tal como os honorários aos consultores por serviços de acompanhamento da execução do projeto).

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
1713877
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Capa é proprietária de uma frota de navios de carga que possuem vida útil de 30 anos. A recomendação técnica do estaleiro que produz esses navios é de que a cada 3 anos eles passem por uma inspeção geral, visando identificar eventuais falhas, para garantir sua operação adequada ao longo de toda sua vida útil. Os gastos com essas inspeções devem ser:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

    CPC 27
    14.  Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado. Isso ocorre independentemente do custo da inspeção anterior ter sido identificado na transação em que o item foi adquirido ou construído. Se necessário, o custo estimado de futura inspeção semelhante pode ser usado como indicador de qual é o custo do componente de inspeção existente, quando o item foi adquirido ou construído. 
  •              O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 

    (a)  for  provável  que  futuros  benefícios  econômicos  associados  ao  item  fluirão  para  a 

    entidade; e 

    (b)  o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

  • Complementando o que o colega colocou:


     CPC 27 Ativo Imobilizado: 

    Reconhecimento:

    10. A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus custos de ativos imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos inicialmente para adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorridos posteriormente para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo. 

  • Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.

    Diz ainda que uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado. Isso ocorre independentemente do custo da inspeção anterior ter sido identificado na transação em que o item foi adquirido ou construído. Se necessário, o custo estimado de futura inspeção semelhante pode ser usado como indicador de qual é o custo do componente de inspeção existente, quando o item foi adquirido ou construído.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • CPC 27 fala sobre reconhecimento no valor contábil do ativo imobilizado.

    Logo, não há que se falar em reconhecimento como despesa (FORA LETRA A).

    Também não se fala sobre "contrapartidas em provisões" (FORA LETRA C e D).

    Por ultimo, também não é mencionada a estimação sobre a vida útil (FORA LETRA E).

    A única alternativa que menciona sobre o reconhecimento no valor contábil do ativo imbolizado é a letra B: "reconhecidos no valor contábil dos navios quando efetuados, como uma substituição".


ID
1713880
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante o período. Da mesma maneira que na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), na DVA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    a) as receitas de venda de mercadorias, produtos e serviços não incluem os tributos incidentes sobre essas receita.
    Esse caso só é aplicado à DRE, na DVA as receitas de venda de mercadorias, produtos e serviços incluem os tributos incidentes sobre essas receita

    b) CERTO: os ganhos oriundos de baixas de imobilizado por alienação são considerados como receitas;
    De acordo com o CPC09: Outras receitas representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de baixas por alienação de ativos não-circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras entidades

    c) a construção de ativos para uso próprio é considerada como uma receita;
    A construção de ativos para uso próprio é receita na DVA, mas não transita como resultado na DRE
    CPC 09:  Diferentemente dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela demonstração do resultado, como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade (conforme item 19) e aos juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos valores dos ativos de longo prazo (normalmente, imobilizados).


    d) os gastos com pessoal próprio são incluídos no custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
    CPC 09: Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio

    e) os juros sobre recursos obtidos junto a terceiros incorridos no período incluem os valores que tenham sido capitalizados
    CPC09: Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período

    Os juros são reconhecidos na DRE de forma proporcional ao tempo transcorrido do empréstimo ou financiamento, e não quando capitalizados no período.



    bons estudos

  • DISCORDO DO COLEGA RENATO. 

    Na letra 'C', construção de ativos para uso próprio é uma despesa com infraestrutura, sendo classificada:  na DVA, como insumos de terceiros (sendo um custo e não uma receita); na DRE, como despesa;

     

    Na letra 'D', gasto com pessoal próprio é uma despesa, sendo classificada, na DVA, como distribuição de valor adicionado (pessoal e encargos); na DRE, como despesa. Portanto, em nenhuma das demonstrações,a referida conta é incluida como CUSTO

     

    Na letra 'E', juros sobre recursos obtidos junto a terceiros é classificada: na DVA, como receitas financeiras; e na DRE, como receita. Porém, nenhuma das demonstrações incluem os VALORES QUE TENHAM SIDO CAPITALIZADOS. Estes são demonstrados no BP

  • A letra b está correta. De acordo com o CPC 09, pode-se observar que a baixa por alienação de ativos é receita (enquadrada no item outras receitas), mesmo tratamento da DRE. De fato na DVA os valores relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade enquadram-se no item outras receitas, mas a letra C não está correta pq a questão pede o item que tenha tratamento comum na DRE e DVA.

     

  • Pedro Vega, já eu discordo de você em relação à letra C.

    Você está misturando DRE com o conceito levado para a DVA (concepção do que foi gerado de riqueza e não meramente do que foi gerado de resultado, este apresentado pela própria DRE). Na DVA, construção de ativos para uso próprio é uma receita. Por que?

    Imagine o seguinte exemplo

    Uma empresa constrói uma máquina para uso próprio e gastou R$250.000, da seguinte forma:

    Materiais adquiridos de terceiros ---- 200.000

    Despesa com funcionários envolvidos na construção ---50.000

    Total --- 250.000

    Se ela comprasse essa máquina já pronta no mercado, pagaria 200.000

    A contabilização da máquina sendo construída pela própria empresa para uso próprio seria a seguinte:

    D - Máquina ---- 250.0000

    C - Fornecedores --- 200.000

    C - Salários a pagar --- 50.000

    Se a empresa vender a máquina construída usada por ela, o valor vendido acima do custo de 250.000 será reconhecido como um lucro (receita).

    Veja uma questão da FGV para Fiscal de Tributos da Prefeitura de Niterói (2015) que confirma isso:

    Q587885: De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) deve levar em conta o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, e seus dados, em sua grande maioria, são obtidos principalmente a partir da Demonstração do Resultado (DRE). Contudo, para se apurar o valor adicionado líquido produzido pela entidade, é preciso adotar alguns tratamentos contábeis distintos daqueles aplicados à apuração do resultado, dentre os quais se destaca:

     

    c) a consideração da construção de ativos para uso próprio como receita;

     

     

     

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas!

    a) Incorreta. Para efeitos da DVA a receita de vendas de mercadorias inclui os valores dos tributos incidentes, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.

    b) Correta. Dentre os componentes de formação de riqueza da entidade são classificados como “Outras Receitas” ganhos e perdas na baixa de imobilizados, ganhos e perdas na baixa de investimentos, etc.

    c) Incorreta. Da mesma forma, valores relativos à construção de ativos na própria entidade são classificados como “Outras Receitas” a DVA. No entanto, tais valores não são considerados na DRE!

    d) Incorreta. O Custo dos Produtos, Mercadorias ou Serviços Vendidos não inclui gastos com pessoal próprio.

    e) Incorreta. Os juros referentes a empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras incluem os valores que tenham sido capitalizados no período. No entanto, são classificados como remuneração de capitais de terceiros na DVA.


ID
1713883
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os fluxos de caixa da Lambda S.A. durante o exercício de 20x1 foram os seguintes, em milhares de reais: 

Fornecedores de matérias-primas                                                      (90.000)

Emissão de ações                                                                                35.000

Amortização de empréstimos e financiamentos                                 (30.000)

Benefícios a empregados                                                                   (10.000)

Imposto de renda e contribuição social                                              (  6.000)

Juros pagos                                                                                        (  4.000)

Dividendos pagos                                                                               (  1.000)

Aquisição de imobilizado                                                                    (20.000)

Dividendos recebidos                                                                            3.000

Vendas de mercadorias e prestação de serviços                              120.000

Juros recebidos                                                                                    2.000

Alienação de participações societárias                                                 8.000 

Em relação aos itens que o CPC 03 (R2): Demonstração dos Fluxos de Caixa permite classificações alternativas, se a Lambda S.A. optar por classificá-los da maneira encorajada pelo pronunciamento, seu fluxo de caixa líquido gerado nas atividades operacionais será de:



Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Posicionamento encorajado segundo o CPC03:
       Juros recebidos ou pagos → Fluxo operacional
       Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebido → Fluxo operacional
       Dividendos e Juros sobre o capital próprio pago → Fluxo financiamento

    Fornecedores de matérias-primas                                                       (90.000)
    Benefícios a empregados                                                                   (10.000)
    Imposto de renda e contribuição social                                                 (6.000)
    Juros pagos                                                                                       (4.000)
    Dividendos recebidos                                                                            3.000
    Vendas de mercadorias e prestação de serviços                                 120.000
    Juros recebidos                                                                                   2.000
    FLUXO OPERACIONAL                                                                     15.000


    bons estudos

  • Para complementar, segue o embasamento teórico pela resolução exposta pelo Renato: 


    Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato."

  • Complementando ainda mais um pouco os comentários, os Descontos de Duplicatas também são considerados como atividades operacionais.

    Fundamento: Professor Cláudio Cardoso. Fonte: Curso Valor

  • O CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio RECEBIDOS como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio PAGOS como fluxos de caixa das atividades de financiamento.


    Com isso, vamos calcular o fluxo de caixa das Atividades Operacionais.


    Fornecedores de matérias-primas ..........(90.000)
    Benefícios a empregados....................... (10.000)
    Imposto de renda e contribuição social ..(6.000)
    Juros pagos......................................... (4.000)
    Dividendos recebidos .............................3.000
    Vendas de mercadorias e prestação de serviços... 120.000
    Juros recebidos.......................................... 2.000
    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS............................. 15.000


    Com isso, correta a alternativa C.

  • O Pronunciamento Técnico CPC 03 encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

    A partir disso vamos analisar qual foi o fluxo de caixa das Atividades Operacionais.

    Pagamento a Fornecedores                                             (90.000)

    Pagamentos a Empregados                                            (10.000)

    Pagamento de IR/CSLL                                                   (6.000)

    Juros pagos                                                             (4.000)

    Dividendos recebidos                                                       3.000

    Vendas de mercadorias e prestação de serviços               120.000

    Juros recebidos                                                                2.000

    Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais     15.000

    Com isso, correta a alternativa C


ID
1713886
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/20x1, as contas patrimoniais da Cia. Mi apresentavam os seguintes saldos, em milhares de reais:

Propriedades para investimento                                                            25.000

Impostos diferidos passivos                                                                  30.000

Intangível                                                                                               20.000

Imobilizado                                                                                             75.000

Provisões                                                                                                15.000

Contas a pagar                                                                                       25.000

Reserva legal                                                                                          20.000

Caixa e equivalentes de caixa                                                                  5.000

Empréstimos e financiamentos a pagar                                                  10.000

Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial         50.000

Capital integralizado                                                                              130.000

Clientes e outros recebíveis                                                                     10.000

Estoques                                                                                                  20.000 
Reserva estatutária                                                                                  20.000 
Ativo não circulante mantido para venda                                                 25.000

Impostos diferidos ativos                                                                          20.000

Considerando que a Cia. Mi espera recuperar em até 12 meses os valores de seus recebíveis e de seus estoques, bem como liquidar em até 12 meses suas contas e empréstimos a pagar, e que prevê para além de 12 meses a liquidação das provisões que reconhece, em 31/12/20x1 os totais de seu ativo circulante e de seu passivo circulante serão, respectivamente, de:


                      


Alternativas
Comentários
  • AC= 5000 + 10.000 + 20.000 + 25.000 = 60.000

    PC = 25.000 + 10.000 = 35.000

    Lembrando que deve-se reconhecer Ativo não circulante mantido para venda  no Ativo circulante.

  • Mas e o reconhecimento das provisões?
  • Quanto às provisões, o enunciado fala que serão liquidadas para além de 12 meses do reconhecimento, que ocorre em 31/12/x1. Logo, serão classificadas no PNC.

  • Por que impostos diferidos ativos e passivos não entram?????


  • O ativo ou o passivo fiscal diferido deve ser classificado destacadamente no Realizável a Longo Prazo ou no Passivo Não Circulante, e transferido para o Circulante no momento apropriado, mas sempre identificando tratar-se de item fiscal diferido.

    Fonte: Editorial IOB

  • O pulo do gato era justamente a classificação do ativo não circulante mantido para venda (CPC 31) como ATIVO CIRCULANTE, é o valor que diferencia a letra E da Letra A. 


    Contas que podem gerar dúvida:


    Propriedades mantidas para investimento = AÑC (CPC 28)


    Imposto Diferido Ativo e Passivo = AÑC ou PÑC (CPC 32)

  • Então o ANC Mantido para Venda é AC?

    Claro, óbivo... :/

  • ativo circulante                                60

    Caixa e equivalentes de caixa                             5

    Clientes e outros recebíveis                                10

    Estoques                                                             20

    Ativo não circulante mantido para venda            25

    passivo circulante                          35

    Contas a pagar                                                   25

    Empréstimos e financiamentos a pagar             10

  • Em relação aos impostos diferidos ativos e passivos, assim diz o CPC 26:

    "56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes)."


    Fonte: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2008.pdf



ID
1713889
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Durante o exercício de 20x1, a Ni S.A. adquiriu instrumentos financeiros por R$ 1.000.000 e os designou como ativos financeiros disponíveis para venda. Em 31/12/20x1 a Ni S.A. ajustou esses instrumentos financeiros ao seu valor justo na data, que era de R$ 1.100.000, em contrapartida a seu patrimônio líquido. Sabendo que durante 20x2 a Ni S.A. alienou esses instrumentos financeiros por R$ 1.090.000, e que o CPC 38: Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração determina que o ganho ou a perda cumulativo anteriormente reconhecido com outros resultados abrangentes deve ser reconhecido no resultado quando um ativo financeiro disponível para venda é desreconhecido, os efeitos desta alienação nas demonstrações financeiras da Ni S.A. relativas a 20x2, desconsiderando os tributos, serão:

Alternativas
Comentários
  • Questão comentada pelo Professor Igor Cintra:


    RESOLUÇÃO:

    Sabe-se que os títulos classificados pela entidade como Disponíveis para Venda são mensurados pelo seu valor justo. O ajuste a valor justo dos títulos classificados como Disponíveis para Venda é realizado diretamente no Patrimônio Líquido, na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial (AAP). Com isso, no exercício de 20x1 a entidade irá reconhecer R$ 100.000,00 (diferença entre o valor justo e o custo) de ajuste a valor justo da seguinte forma:

    D – Títulos Disponíveis para Venda R$ 100.000,00 (ANC – Investimentos)
    C – Ajuste a Valor Justo R$ 100.000,00 (AAP)


    Perceba que este ganho, de R$ 100.000,00, é classificado como outros resultados abrangentes no período de 20x1. Ou seja, não impacta o resultado do período.

    Posteriormente, verifica-se que o valor justo do título passou para R$ 1.090.000,00. Com isso, a entidade deverá realizar o ajuste do valor de seus títulos da seguinte forma:

    D – Ajuste a Valor Justo R$ 10.000,00 (AAP)
    C – Títulos Disponíveis para Venda R$ 10.000,00 (ANC – Investimentos)


    Perceba, portanto, que esta perda, de R$ 10.000,00, será classificada em 20x2 como outros resultados abrangentes.

    Por fim, resta analisar a baixa os títulos pela venda. Há dois lançamentos a serem realizados: um da baixa do título e outro do ajuste de reclassificação dos valores “não realizados” integrantes da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial para o resultado do período.

    Baixa do Título
    D – Caixa R$ 1.090.000,00 (Ativo Circulante)
    C – Títulos Disponíveis para Venda R$ 1.090.000,00 (ANC – Investimentos)

    Ajuste de Reclassificação
    D – Ajuste a Valor Justo R$ 90.000,00 (AAP)
    C – Ajuste a Valor Justo R$ 90.000,00 (Resultado)


    Com isso, conclui-se as transações ocorridas em 20x2 geraram efeitos de reclassificação no valor de R$ 90.000,00, impactando o resultado do período. Por outro lado, o resultado abrangente do período será impactado em R$ 10.000,00, referente ao ajuste a valor justo do título em momento anterior à sua venda.

    Importante verificar que o ganho (ou perda) referente ao ajuste de reclassificação não impacta o resultado abrangente do período, pois já foi considerado em exercício anterior, evitando que esse ganho (ou perda) seja reconhecido em duplicidade.



    Com isso, correta a alternativa E.



ID
1713892
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro e controle de fatos para apuração de indicadores relativos à despesa com pessoal, operações de crédito e disponibilidade de caixa pelo sistema de contabilidade aplicada ao setor público estão relacionados ao aspecto:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 2016

    3.3. Aspecto Fiscal
    Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fi de verifiar-se o equilíbrio das contas públicas. O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto.
    Diversos atos e fatos registrados pela contabilidade poderão alcançar apenas um, dois ou todos os aspectos citados. Dessa maneira, cabe aos responsáveis pelos serviços de contabilidade em cada ente da Federação compreender os eventos e seus efeitos na evidenciação contábil, a partir do entendimento das normas e conceitos inerentes a cada aspecto, apresentados neste Manual.

  • 3. ASPECTOS ORÇAMENTÁRIO, PATRIMONIAL E FISCAL DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

    3.1. Aspecto Orçamentário - Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução. 

    3.2. Aspecto Patrimonial - Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações. 

    3.3. Aspecto Fiscal - Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas.

  • O aspecto orçamentário diz respeito ao registro e à evidenciação do orçamento, bem como quanto à aprovação e à execução da correspondente peça orçamentária.

    O aspecto patrimonial diz respeito ao registro e à evidenciação da composição patrimonial do ente público. Assim, deve-se levar em consideração os princípios contábeis e as normas voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e dos passivos com suas variações.

    O aspecto fiscal consiste na apuração e na evidenciação dos indicadores estabelecidos na LRF, com destaque para os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da disponibilidade de caixa, do resultado primário e nominal para se verificar o equilíbrio das contas públicas.


  • FGV cespiando 2.0

  • Cara, não lembro de prova cobrando isso. Só a FGV mesmo.


ID
1713895
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relacione as colunas para adequada associação entre os princípios de contabilidade sob a perspectiva do setor público abordados na Resolução CFC nº 1.111/2007.

(1) Competência                                      ( ) autonomia e responsabilização do patrimônio

(2) Continuidade                                     ( ) consensos de mensuração com agente internos ou externos

(3) Entidade                                             ( ) cumprimento da destinação social do patrimônio

(4) Oportunidade                                     ( ) informações íntegras e tempestivas

(5) Prudência                                           ( ) possibilidades de novas mensurações

(6) Registro pelo valor original                 ( ) registro independente do cumprimento

                                                                           das formalidades legais 

A associação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Nao sei se foi erro de digitação do QC ou esta errado na prova, mas a alternativa E tem dois 4...

    Sendo ela a correta..so faltou o 1 no final.

  • Pami Rod, a alternativa E está correta. O princípio da Oportunidade (4) Também visa a essência sobre a forma.  Além da ponderação da Tempestividade e Integridade com a confiabilidade de informações.

  • O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.


    Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico, corresponde ao valor resultante de consensos de mensuração com agentes internos ou externos, com base em valores de entrada – a exemplo de custo histórico, custo histórico corrigido e custo corrente; ou valores de saída – a exemplo de valor de liquidação, valor de realização, valor presente do fluxo de benefício do ativo e valor justo.


    No âmbito da entidade pública, a Continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.


    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais.


    A Prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturado por determinados valores, segundo os Princípios do Valor Original e da Atualização Monetária, surgirem possibilidades de novas mensurações.


    Apesar de não estar nas assertivas...só para lembrar:

    O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público.



  • Letra E está incorreta, pois aparece duas b vezes o número 4.
  • Alguém sabe se a FGV tem o hábito fazer questões assim? Digo, com um item considerado correto 2 vezes e desprezando um outro item...

  • GABARITO: LETRA E

     SEGUNDO Resolução CFC nº 1.111/07  em  seu Art. 9º diz:

    O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    ” Perspectivas do Setor Público O Princípio da Competência aplica-se integralmente ao Setor Público"

    Não há nenhuma opção que traga alguma referência à competência.

  • Não foi erro de digitação do QC, de fato na prova a questão está dessa forma aparecendo duas vezes o número 4 na alternativa e

  • PRINCÍPIO DA ENTIDADE: AUTONOMIA E RESPONSABILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO;

    PRINCÍPIO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: CONSENSOS DE MENSURAÇÃO COM AGENTE INTERNOS OU EXTERNOS;

    PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: CUMPRIMENTO DA DESTINAÇÃO DO PATRIMÔNIO;

    PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE: INFORMAÇÕES ÍNTEGRAS E TEMPESTIVAS;

    PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA: POSSIBILIDADE DE NOVAS MENSURAÇÕES;

    PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE: REGISTRO INDEPENDENTE DO DO CUMPRIMENTO.


ID
1713898
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os bens do patrimônio cultural, assim definidos por sua significância histórica, cultural ou ambiental, podem ser exemplificados por monumentos, prédios históricos, sítios arqueológicos e áreas de conservação. Uma das características desses bens é que:

Alternativas
Comentários
  • 5.3.4.2. Bens do Patrimônio Cultural
    Ativos descritos como bens do patrimônio cultural são assim chamados devido a sua significância histórica,
    cultural ou ambiental. Exemplos incluem monumentos e prédios históricos, sítios arqueológicos, áreas de conservação
    e reservas naturais. Estes ativos são raramente mantidos para gerar entradas de caixa e pode haver obstáculos
    legais ou sociais para usá-los em tais propósitos.
    Certas características são geralmente apresentadas por bens do patrimônio cultural (apesar de não serem exclusivas
    de tais ativos):
    a. O seu valor cultural, ambiental, educacional e histórico provavelmente não é refletido totalmente no valor
    financeiro puramente baseado no preço de mercado;
    b. As obrigações legais ou estatutárias podem impor proibições ou restrições severas na alienação por venda;
    c. São geralmente insubstituíveis e seus valores podem aumentar através do tempo mesmo se sua condição
    física se deteriorar;
    d. Pode ser difícil estimar sua vida útil, a qual em alguns casos pode ser centenas de anos.
    O reconhecimento e a mensuração desses ativos são facultativos e podem seguir bases outras que não as utilizadas
    para os ativos imobilizados. Porém, caso sejam registrados pelo ente, devem ser evidenciados conforme as
    normas apresentadas neste Manual.

    MCASP 6ª,p.144

  • Marcelo Lima, obrigado por indicar a fonte!


ID
1713901
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o seu resultado. Sua adequada contabilização é importante para evidenciar a composição do patrimônio público, conforme requerido pelo art. 85 da Lei nº 4.320/1964. A alternativa que apresenta, respectivamente, exemplos de variações qualitativas e quantitativas é:

Alternativas
Comentários
  • a. Quantitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. 

    b. Qualitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    MCASP 6 edição

    Portanto letra B, pois amortização de emprestimos não aumentam nem receita nem despesas, so reorganiza o balanço patrimonial visto que a dívida ja foi efetuada.

    Já pagamento de juros, que é acrescido em com a variação tempo,  ocorre uma diminuição de patrimônio liquido

  • QUANTITATIVAS = Altera o PL - Efetivas - Fato Modificativo

    QUALITATIVAS = Não altera o PL - não efetivas - Fato Permutativo
  • De acordo com meu entendimento, creio que são classificadas das seguintes formas:

    A) Aquisição de veículos (qualitativa) e Contratação de Empréstimos (qualitativa);

    C) Consumo de materiais de estoque (quantitativo diminutivo) e aquisição de máquinas (qualitativa);

    D) Contratação de Empréstimos (qualitativa) e Contratação de Seguros de Veículos (qualitativa);

    E) Recebimento efetivo de doações (quantitativo aumentativo) e Aquisição de Materiais para Estoque (qualitativa);

    Gabarito: Letra B - Amortização de Empréstimo (qualitativo) e Pagamento de juros (quantitativo diminutivo).

  • Por que Contratação de Seguros de Veículos é qualitativa?

  • Marcos Sugizaki,

    eu pensei no seguinte lançamento:
    D Seguros a Vencer (ativo)
    C Caixa/Banco (ativo)
  • Seguro é considerado ativo e creditado mês a mês até sua exaustão.

  • Apesar de eu ter marcado a opção B como correta, fiquei na dúvida em relação a expressão "Pagamento de Juros". 

    No pagamento o lançamento é esse 

    D - Juros a Pagar                                                                                                                                                                                                C - Caixa                                                                                                                                                                               

    Isso é um Fato Permutativo, não altera o PL. 

    Ao meu ver, a Variação Patrimonial Diminutiva não ocorre no Pagamento de Juros, e sim quando o juros é incorrido. Exemplo: O orgão público contratou um empréstimo com 1% ao mês. A medida que se passam os meses, os juros serão incorridos, independente de pagamento deles. O lançamento seria esse: 

       D - Variaçao Patrimonial Diminutiva (Juros)                                                                                                                                                          C - Juros a pagar

    Esse sim é um Fato Modificativo. Altera o PL. 

    Ou seja, acho que ficaria mais apropriado a questão colocar Juros e Encargos do que Pagamento de Juros

  • no ponto de vista da contabilidade pública,em regra, as receitas de capital são não efetivas.

    Amortização de empréstimo é uma receita de capital- Não Efetiva.

    Pagamento de Juros é uma despesa corrente- despesa efetiva- diminui o PL.

    gabarito letra "B"


ID
1713904
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O reconhecimento de uma variação patrimonial aumentativa (VPA) de forma concomitante à ocorrência da arrecadação da receita orçamentária, considerando a natureza da informação patrimonial, tem o seguinte lançamento típico:

Alternativas
Comentários
  • Reconhecimento da VPA junto com a ocorrência da arrecadação da receita orçamentária


    Quando ocorrer o recebimento de valores provenientes da venda de serviços concomitantemente com a prestação do serviço, a receita orçamentária é contabilizada junto com a ocorrência do fato gerador:


    Variação patrimonial quantitativa

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    C 4.3.3.1.x.xx.xx Valor Bruto de Exploração de Bens e Direitos e Prestação de Serviços (VPA)


    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada


    Natureza da informação: controle

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)


    gabarito: D.


    Bons estudos.

  • Valeu Thiago, esclarecedor e completo o comentario!

  • d)

    D 1.x.x.x.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa 

    C 4.x.x.x.x.xx.xx Variação patrimonial aumentativa (VPA) 

  • Letra D

    Segundo o MCASP 8a ed. p. 154

    2.4.2. Reconhecimento das Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas

    Considera-se realizada a variação patrimonial aumentativa (VPA):

    a. Nas transações com contribuintes e terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou

    assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela ocorrência de um fato gerador de

    natureza tributária, investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à

    entidade, ou fruição de serviços por esta prestados;

    b. Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o

    desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

    c. Pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

    d. No recebimento efetivo de doações e subvenções.

  • Pessoal, vamos rever o nosso resumo esquemático sobre classes do PCASP:

    Agora vamos ver como seriam os lançamentos desse fato contábil, considerando que o reconhecimento da VPA se deu de forma concomitante à ocorrência da arrecadação da receita orçamentária:

    Notem, portanto, que na natureza de informação patrimonial, os lançamentos ocorreram a débito na Classe 1 e a crédito na Classe 4. Logo, a alternativa certa é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • A classe 1 representa o ativo, que aumenta a débito com a entrada de dinheiro no caixa. Os ativos têm natureza devedora - o carro na garagem, que é um exemplo de um ativo, só existe em razão de uma dívida feita no banco. Então, o carro, que é um ativo, tem natureza devedora. Por isso dizemos que o ativo aumenta a débito (o registro contábil de ativos recebe o nome de débito). Compre o que quiser no cartão e saia registrando / debitando o seu ativo.

    A classe 4 representa a variação patrimonial aumentativa, que aumenta a crédito como reflexo da conta de resultado (receitas ingressando).

    D 1.x.x.x.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa - O 1 é ativo e aumenta a débito (D)

    C 4.x.x.x.x.xx.xx Variação patrimonial aumentativa (VPA) - O 4 é VPA e aumenta a crédito (C)

    Para saber os significados dos número 1 a 8, sugiro conferir no MCASP. Sabendo os significados dos 8 números que representam as classes das contas contábeis e a informação abaixo, você acerta um monte de questões.

    Números ímpares: 1,3,5,7 crescem / aumentam a débito (D).

    Números pares: 2,4, 6,8 crescem / aumentam a crédito (C).

    Resposta: Letra D.


ID
1713907
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os dados apresentados no quadro a seguir foram fornecidos pelo departamento de contabilidade de uma entidade da administração pública ao final de um determinado exercício.

a) Material de consumo

Custo de aquisição 24.700,00

Valor realizável líquido 22.300,00 

b) Semoventes

Valor justo 12.100,00

Custos estimados de venda 1.500,00

c) Material de distribuição gratuita

Custo de aquisição 7.400,00

Valor de reposição 6.900,00


De acordo com as orientações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, o valor dos estoques a ser apresentado no balanço patrimonial da entidade relativo ao exercício é:

Alternativas
Comentários
  • Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos são mensurados ou avaliados pelo valor justo menos os custos estimados de venda

    O custo dos estoques pode não ser recuperável se estes estiverem danificados, caso se tornem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda diminuírem. A prática de reduzir o custo dos estoques para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser mensurados em excesso pelos futuros benefícios econômicos ou serviços em potencial a serem realizados pela sua venda, troca, distribuição ou uso.

    Quando os bens forem distribuídos gratuitamente ou a taxas não de mercado, os estoques serão valorados a custo ou valor de reposição, dos dois o menor.

    MCASP 6 ,p.138

  • Material de consumo  22.300,00

    Semoventes (12.100,00 - 1.500,00) 10.600,00

    Material de distribuição gratuita 6.900,00

    Total: R$ 39.800,00

    *Semoventes: Diz-se de ou bem que se move por si próprio, como animais ou viaturas.


    "Semoventes", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/Semoventes [consultado em 10-11-2015].


ID
1713910
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No início de 20X1, uma entidade da administração pública adquiriu uma participação em um consórcio público, com influência significativa na gestão do mesmo. Para essa aquisição, a entidade realizou um investimento de R$ 1.860.000,00, que representa uma participação de 40% no capital social do consórcio público, que tem mais três entidades participantes. Após o primeiro ano de atividades do consórcio, foi apurado um resultado de R$ 420.000,00. Considerando que não há lucros não realizados nas operações intercompanhias e nem outros componentes do patrimônio líquido do consórcio, o valor desse investimento na referida entidade a ser apresentado no balanço, ao final de 20X1, é de:

Alternativas
Comentários
  • A entidade "A" reconhece 1.860.000 na conta investimento.A entidade "B" apresenta lucro de 420.000. Como é uma entidade coligada, será avaliada pelo MEP. Logo, A entidade A deve reconhecer a parcela que lhe cabe (  40% x 420.000 = 168.000), fazendo o seguinte lançamento:
    D- Investimento --------------------------168.000

                                            C- resultado positivo da equiv. pat. - 168.000
    1.860.000 + 168.000 = 2.028.000LETRA B

  • MEP = Método da Equivalência Patrimonial


ID
1713922
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável dos seus ativos, caso:

Alternativas
Comentários
  • Redução ao valor recuperável – RVR (impairment):


    É a redução nos benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços Reavaliação = Valor Líquido Contábil


    É a redução nos benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços de um ativo, que reflete um declínio na sua utilidade além do reconhecimento sistemático por meio da depreciação.


    fonte: http://www3.tesouro.gov.br/contabilidade_governamental/download/Implantacao_Imobilizado.pdf


  • LCRF, acho que o sinal da primeira equação está invertido.. Não seria VC > Valor Justo?

  • Penso que dava para resolver essa questão por eliminação, mesmo não sabendo os conceitos em afinco.

    Por que não pode ser a letra D? Para registrar uma despesa de teste de recuperabilidade é necessário o valor contábil superar o valor recuperável. Entende-se assim, se não vou poder recuperar sequer o valor contábil, então preciso fazer uma provisão. O bem será registrado pelo valor de aquisição, mas retificado pelo valor dessa perda com teste de recuperabilidade.

    Por que não pode ser a letra E? Porque a letra E traz o conceito do valor recuperável, nada mais. O valor recuperável será o maior valor entre o valor de uso (o quanto posso ganhar usando a máquina) e o valor líquido de venda (o que eu posso ganhar com a venda, descontando as despesas ocorrentes).

    A alternativa B e a alternativa C penso que não tem nada a ver com a essência da questão, pois cita depreciação e término de utilização de benefícios econômicos. A depreciação acumulada que vai interessar, pois descontamos do valor de aquisição para se obter o valor contábil, nada mais também.

  • Pessoal, a Redução ao Valor Recuperável é um instrumento utilizado para adequar o valor contábil dos ativos à sua real capacidade de retorno econômico, refletindo o declínio, se houver, na utilidade de um ativo para a entidade que o controla.

    Dessa forma, a alternativa certa é a letra A).

    Além disso, a letra B) e C) estão erradas porque mencionam depreciação e não se relacionam diretamente com o conceito de valor recuperável dos ativos.

    Também, as letras D) e E) estão erradas, porque a redução ao valor recuperável ocorre quando o valor contábil é maior que o valor recuperável, o qual é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

    Gabarito: LETRA A

  • é só falar letra A cacete!!!


ID
1713925
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade da administração pública, após a elaboração do balanço da execução da orçamentária de um determinado exercício, apurou uma economia orçamentária de 9%. Sabendo-se que o orçamento apresentou estimativa de R$ 240 milhões, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Na verdade nem precisaria fazer nenhuma conta após analisar as alternativas, a economia orçamentária acontece quando o valor da despesa empenhada no exercício é menor que a despesa fixada.

    Para os que fizeram o cálculo, chegaram ao valor de R$218,40 (como temos na alternativa A), mas com as informações do exercício, não podemos concluir que todas as despesas empenhadas também foram liquidadas.
  • gab B

    despesa fixada > despesa realizada = economia na realização de despesa ou economia orçamentária

    foco e fé é igual a vitória

  • Balanço Orçamentário presta informações sobre o Orçamento Público, sendo possível assim a elaboração de indicadores para que se possa analisar o desempenho da gestão orçamentária. Existem alguns tipos de análises que podem ser feitos a partir do Balanço Orçamentário. A questão trata da análise do "Desempenho da Execução de Despesas", vejamos:


    - Se a Despesa Fixada Despesa Realizada(Executada) = ECONOMIA DE DESPESA/ECONOMIA ORÇAMENTÁRIA
    - Se a Despesa Fixada < Despesa Realizada(Executada) = EXCESSO DE DESPESA
    - Se a Despesa Fixada Despesa Realizada(Executada) = RESULTADO NULO


    economia da despesa resulta de uma execução de despesa abaixo da fixada. Tal economia não necessariamente informa algo positivo, pois, a priori, demonstra que o Estado não prestou serviços ou não efetuou os investimentos necessários autorizados pelo Legislativo, ou seja, as demandas da população podem ser frustradas. O excesso de despesa resulta de uma execução de despesa acima da fixada pelo Poder Legislativo, portanto, trata-se de uma situação de inconsistência vedada pela legislação.


    Assim, quando a questão mencionar Economia Orçamentária ou Excesso de Despesa devemos nos atentar apenas às DESPESAS ! 


    Lembrando que, para fins de Balanço Orçamentário, a realização da despesa ocorre com o EMPENHO! 


    Gab: B


    Fonte: Manual Completo de Contabilidade Pública, Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato, p. 726.


    Bons estudos


ID
1713928
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme preceitua a Lei nº 4.320/1964, os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitir o conhecimento da composição patrimonial. Um dos procedimentos necessários ao alcance deste objetivo é o registro adequado da depreciação de ativos. Acerca desse procedimento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA .  o reconhecimento da depreciação encontra-se vinculado à identificação das circunstâncias que determinem o seu registro, de forma que esse valor seja reconhecido no resultado do ente através de uma variação patrimonial diminutiva (VPD).

     

    B) ERRADA - A depreciação cessa quando do término do período de vida útil do ativo. Nesse momento, seu valor contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a zero. A partir desse momento, o bem somente poderá ser depreciado se houver uma reavaliação, acompanhada de uma análise técnica que defina o seu tempo de vida útil restante. A depreciação cessa quando o ativo é baixado. Entretanto, não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso.

     

    C) ERRADA - Quando os benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços incorporados no ativo forem absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por exemplo, a depreciação de ativos imobilizados usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível.

     

    D) Correta.

     

    E) ERRADA - Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Não é exigido que todos os bens sejam avaliados pelo mesmo método. Dentre os métodos, destaca-se o da linha reta (ou cotas constantes), o da soma dos dígitos e o de unidades produzidas.

     

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público,6ª ed. p. 160-163

     

  • Todos os atos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam. (Prof. Igor Oliveira)

  • Essa FGV me surpreende!

    Pra mim o correto seria princípio da PRUDÊNCIA!!!

    Se for considerar a competência por se referir "ao período a que se refere", qualquer princípio colocado alí seria válido.

    Ex: Registro pelo valor original: valor do custo está sendo atualizando ....

    Continuidade: se a empresa não fosse continuar a operar no futuro seu valor deveria ser considerado pelo valor de saída...

    Oportunidade: a depreciação é registrada de forma íntegra e tempestiva....

    e por aí vai...

     

  • A respeito da letra B: um maquinário, por exemplo, retirado de uso, pode acabar enferrujando e tendo seu valor depreciado; de igual forma um veículo, retirado de uso, terá seu valor depreciado ao longo do tempo.

     

    Resposta: D.

  • Quanto a letra E...

    NBC TSP 07 (Ativo Imobilizado)

    71. A depreciação do ativo se inicia quando esse está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento, na forma pretendida pela administração. A depreciação do ativo cessa quando o ativo é desreconhecido. Consequentemente, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso e mantido à disposição, a menos que o ativo esteja totalmente depreciado. Entretanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a taxa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

    Bons estudos!


ID
1713931
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP trata da definição e requisitos de mensuração e reconhecimento de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes.

Um dos elementos que caracteriza uma provisão é:

Alternativas
Comentários
  • 9.2.2.1. Requisitos para Reconhecimento de Provisões
    As provisões devem ser reconhecidas quando estiverem presentes os três requisitos abaixo:
    a. exista uma obrigação presente resultante de eventos passados;
    b. seja possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação; e
    c. seja provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para
    a extinção da obrigação.

    MCASP, 6 , p.178

  • OBS.

    A b) E A d) SE REFEREM AO CONCEITO DE PASSIVO CONTINGENTE, E NÃO DE PROVISÃO.

     

    Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto.
     

    Passivo contingente é:
    a. uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade.

     

    MCASP.
     


ID
1713934
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com o objetivo de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, com a adequada elaboração das demonstrações contábeis, o PCASP possui um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Constituem operações que devem ser identificadas no nível de consolidação com o dígito 1, EXCETO transações:

Alternativas
Comentários
  • As contas identificadas no nível de consolidação com o dígito 1 (Consolidação) identificarão as operações decorrentes de:
    a. Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma entidade privada, por exemplo: pessoas físicas; empresas, associações e fundações privadas; organizações sociais; organismos internacionais;
    b. Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma entidade pública que não pertence ao OFSS de qualquer ente público, por exemplo: empresas estatais independentes;
    c. Alterações patrimoniais dentro de uma mesma entidade, por exemplo: depreciação;
    d. Transações entre entidades que pertencem ao mesmo OFSS, quando não forem utilizados recursos do orçamento;
    e. Registro e a baixa de ativos, no caso de transferência de ativos entre entidades públicas, por exemplo: doação de bens de um ente a outro, transferência dos créditos para inscrição em dívida ativa entre a unidade de origem e a unidade responsável por sua inscrição. Observação: o registro das variações patrimoniais referentes à transferência dos ativos serão Intra OFSS ou Inter OFSS, conforme o caso.



    x.x.x.x.3.xx.xx -  INTER OFSS – UNIÃO: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

    MCASP 6, p.287

  • Qual a possibilidade de cair uma questão dessas numa prova que não seja de contador?

  • Manoel, praticamente zero. kkkk

  • O PCASP tem 7 níveis  X.X.X.X.X.XX.XX  ( C-G-S-T-S-I-II-SS )

    5º Nível ( Subtítulo ) 

    1 – CONSOLIDAÇÃO → X.X.X.X.1.XX.XX

    2 – INTRA OFSS* →X.X.X.X.2.XX.XX

    3 – INTER OFSS** – UNIÃO → X.X.X.X.3.XX.XX

    4 – INTER OFSS** – ESTADO → X.X.X.X.4.XX.XX

    5 - INTER OFSS** – MUNICÍPIO→ X.X.X.X.5.XX.XX


ID
1713937
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) permite a análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros em suas atividades. Acerca dessa demonstração, analise os itens a seguir:

I - A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou indireto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no exercício.

II - A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício.

III - As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa.

IV - O ente deverá divulgar os saldos significativos de caixa mantidos pelo ente, mas que não estejam disponíveis para uso imediato.

É correto somente o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • NBCT SP 16.6

    31.  A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:

    (a)  das operações;

    (b)  dos investimentos; e

    (c)  dos financiamentos.



    No MCASP 6ª edição,  pg. 346

     6.4. Elaboração
    A DFC deve ser elaborada pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no exercício de referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades da entidade:
    a. operacionais;
    b. de investimento; e
    c. de financiamento.
    A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de Caixa e Equivalentes
    de Caixa do exercício de referência.


    Deveria pelo menos especificar de onde ela queria a resposta ...

  • Não é possível que este gabarito esteja certo...

  • Que lixo de questão.

  • Nao faz sentido, mas encontrei as respostas no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro

    Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, segue o link http://webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A1000P0422.pdf


  • Item IV - Correto. A entidade deve evidenciar, juntamente com um comentário da Administração em nota explicativa, os valores significativos de saldos de caixa e equivalentes de caixa que não estejam disponíveis para uso pela entidade econômica.

    Existem diversas circunstâncias em que os saldos de caixa e equivalentes de caixa de uma entidade não estão disponíveis para uso do grupo (entidade econômica). Entre os exemplos estão saldos de caixa em poder de controlada que opere em país no qual se apliquem controles cambiais ou outras restrições legais que impeçam o uso geral dos saldos pela controladora ou outras controladas.

  • Esta questão deve ser de Contabilidade Pública, pois foi totalmente baseada no MCASP 6ª Edição (pág. 346). De acordo com este manual:

    "6.4. Elaboração A DFC deve ser elaborada pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no exercício de referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades da entidade: a. operacionais; b. de investimento; e c. de financiamento. 
    A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício de referência. 
    6.5. Notas Explicativas A DFC deverá ser acompanhada de notas explicativas quando os itens que compõem os fluxos de caixa forem relevantes. O ente deverá divulgar os saldos significativos de caixa e equivalentes de caixa mantidos pelo ente, mas que não estejam disponíveis para uso imediato. As circunstâncias da indisponibilidade desses recursos envolvem, por exemplo, restrições legais ou controle cambial. As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de bens e arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forne- çam todas as informações relevantes sobre essas transações."
    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/CPU_MCASP+6%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o_Republ2/fa1ee713-2fd3-4f51-8182-a542ce123773


  • questao na prova de contabilidade publica. está implícito que deve usar mcasp.

  • A banca deveria especificar se queria a elaboração de acordo com o MCASP ou NBCT 16.


    Não existe isso de como é contabilidade pública está implícito que deve ser usado o MCASP.


    O máximo que dá pra fazer é já estar acostumado com a banca e saber de onde ela quer a definição.


ID
1713940
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) são as duas principais fontes para acompanhamento e controle da execução orçamentária e da gestão fiscal dos entes da federação. Constitui informação disponível nos anexos do RGF:

Alternativas
Comentários
  • Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    Art. 55.O relatório conterá:

     III - demonstrativos, no último quadrimestre:

     a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    Gabarito Letra - D

  • Para facilitar os concurseiros vou colocar os mais cobrados em diversas questões..

    RREO 

    1- apuração da receita corrente líquida;

    2 - receitas e despesas previdenciárias;

    3 - resultados nominal e primário;

    4 - despesas com juros;

    5 - Restos a Pagar com os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

    6- receitas e despesas em geral

    RGF


    1- despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    2- dívidas consolidada e mobiliária;

    3- concessão de garantias;

    4- operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

    5- indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; 

    6- montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

  • Gabriel obrigada pelo esqueminha...muito útil.

  • Questão maliciosa, pois no último quadrimestre do execício estão as INSCRIÇÕES em Restos a Pagar e o montante das Disponibilidades de Caixa em 31/12. 

    Gabarito D

  • Art. 55. O relatório conterá:
    I – comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar,
    dos seguintes montantes:
    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
    b) dívidas consolidada e mobiliária;
    c) concessão de garantias;
    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
    e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;
    II – indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado
    qualquer dos limites;
    III – demonstrativos, no último quadrimestre:
    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;
    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:
    1) liquidadas;
    2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das
    condições do inciso II do art. 41;
    3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da
    disponibilidade de caixa;
    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos
    foram cancelados;

  • RGF --> "Pe. do D.O.G A.R.Di"

    Bons estudos.

  • Vamos RECORRER ao nosso resumo esquemático sobre as informações contidas no RGF e depois vamos identificar se as alternativas pertencem ao RREO ao RGF ou a nenhum dos dois.

    As alternativas A) e B) estão erradas, pois consistem em informações que devem constar do RREO e não do RGF, conforme art. 53, I e III. Vejamos:

    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: 

    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício; [...]    

    III - resultados nominal e primário

    A alternativa C) está errada, porque o demonstrativo de restos a pagar por poder e órgão acompanha o RREO (LRF, art. 53, V). A informação acerca de Restos a Pagar constante do RGF é a seguinte (LRF, art. 55, III, b):

    Art. 55. O relatório conterá: [...]       

    III - demonstrativos, no último quadrimestre: [...]   

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

    1) liquidadas;

    2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

    3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    A alternativa D) está errada. A questão viajou aqui, pois esse relatório não existe. o que mais se aproxima disso é o anexo de riscos fiscais anexo à LDO.

    A alternativa E) está certa. essa é uma informação que deve constar do RGF no último quadrimestre do ano, por força do art. 55, III, a. Vejamos:

    Art. 55. O relatório conterá: [...]       

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:           

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    Gabarito: LETRA E


ID
1713943
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Tribunal de Justiça de um ente da Federação ultrapassou o limite máximo de despesa com pessoal, que era de R$ 1.740.000,00. O limite foi ultrapassado em R$ 210.000,00, no segundo quadrimestre de 2x12. De acordo com as disposições da LRF e Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF), o órgão deverá eliminar:

Alternativas
Comentários
  • LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LC 101-00

    Seção II

    Das Despesas com Pessoal

    Subseção II

    Do Controle da Despesa Total com Pessoal


    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.


    EXCESSO(2º QUADRIM.)-------------------3º QUADRIM.(2x12)--------------1º QUADRIM. (2x13)



    Desse modo, deverá eliminar:

    1)  pelo menos 1/3 no último quadrimestre de 2x12, que é o 3º quadrimestre acima -> pelo menos 70.000 ; e

    2) todo o excesso até o término do primeiro quadrimestre de 2x13, que é o 2º quadrimestre -> 210.000.


    gab: C

  • LETRA C


    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR EXCESSO NA DESPESA DE PESSOAL COM O EXCESSO NA DÍVIDA CONSOLIDADA:


    DESPESA DE PESSOALexcedente terá de ser eliminado nos 2 quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 do excesso no primeiro;

    DIVIDA CONSOLIDADA: excedenteterá de ser eliminado nos 3 quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 25% do excesso no primeiro

  • A redação do item A é safada. Ela diz que 1/3 da dívida deveria ser paga ao final do prazo, o que não é verdade.

  • Lembrando que os prazos são suspensos em caso de calamidade pública e dobrados nos casos de PIB baixo ou negativo!

    Urra, this is sparta!

  • Me corrijam se eu estiver errada porque fiquei um pouco confusa....rsrsrsr

    A alternativa "A" estaria correta se dissesse que : o órgão deveria eliminar pelo menos 70.000,00 até o final do último quadrimestre de 2012. (Já que pelo menos um terço deve ser eliminado no 1° quadrimestre.... não em relação ao ano, mas sim em relação ao período em que se excedeu o limite - 210.000 / 3=70.000)

    Desta forma se o ente tem o prazo de 2 quadrimestres para eliminar o excesso (conforme artigo 23 LRF) no quadrimestre do ano seguinte deverá ser eliminado todo o excesso.

    Tornando a alternativa C correta.

  • Exatamente isso, Adriana! ;)

  • Entao para que A estivesse correta devia estar escrita desta forma.

    até ultimo quadrimestre de 2012 deverá eliminar 1/3 do total excedente, que é os 70.000.

    janeiro de 2013 já é o segundo quadrimestre e neste deverá ser eliminado todo o excesso.

  • De acordo com o art. 23 da LRF, no 1º quadrimestre após estourar o limete de despesas, o execesso deverá, pelo menos, ser reduzido em 1/3 e até o segundo quadrimestre o excesso deverá ter sido totalmente extinguido.

     

    Vejamos com os dados da questão:

     

    2ºq de 2012 - 210.0000 (excesso de despesa)

     

    3ºq de 2012 - 70.000 (210.000 x 1/3. Este é o 1º quadrimenstre depois que o limite de gastos com pessoal foi ultrapassado)

     

    1ºq de 2013 - O excesso de despesa deverá ter sido totalmente extinguido. (Esse refere-se ao 2º quadrimestre após a ultrapssagem do limite de gastos com pessoal, que foi no 2º quadrimestre de 2012)

     

    Espero ter ajudado.

     

    Gabarito: C

  • Ótima questão da FGV.

    Ela faz com que fiquemos mais atentos aos números do que ao que diz a lei, o que induz ao erro.

     

    LRF (LC 101/00)

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

     

    Ou seja, no terceiro quadrimestre de 2x12 deveria ser eliminado 70.000 (e não no primeiro quadrimestre de 2x13, como diz a questão).

    Na verdade, todo o excesso deve ser eliminado até o final do primeiro quadrimestre de 2x13, já que, como cita o art. 23, todo o percentual excedente deve ser eliminado nos próximos dois quadrimestres.

     

    Gabarito C

     

     

  • O que significa "2x12"?
    O 12 é o ano. Mas e o 2?

  • Bia Garcia,

     

    é só uma forma comum de grafia dos anos em exemplos hipotéticos de contabilidade, o x poderia ser substituido por qualquer algarismo e assim já fica claro que é um exemplo, e não um caso real.

     

    Bons estudos! 

  • Rodrigo Paiva ahazou! 

  • Atenção!

    Em ano eleitoral, o que muda são as SANÇÕES, que passam a valer imediatamente:

    LRF, art. 23, § 4 - As restrições do § 3 aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20.

    Para relembrar, as sanções são (LRF, art. 23, §3°):

    I - receber transferências voluntárias;

    II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

    III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao pagamento (e não mais refinanciamento) da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.  


ID
1713946
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em um determinado município, após a aprovação da proposta orçamentária pela Câmara de Vereadores, a Lei Orçamentária Anual foi sancionada e publicada no Diário Oficial. Porém, por ocasião da execução de procedimentos de controle pelo tribunal de contas, os auditores constataram que a Lei Orçamentária publicada não era a mesma que fora aprovada pelos vereadores.

O princípio orçamentário explicitamente descumprido nesse caso foi:

Alternativas
Comentários
  • Um dos requisitos básicos para a legalidade de uma lei orçamentária é a aprovação pelo poder legislativo, embora seja elaborada pelo poder executivo

    Legalidade

    Historicamente, sempre se procurou dar um cunho jurídico ao orçamento, ou seja, para ser legal, tanto as receitas e as despesas precisam estar previstas a Lei Orçamentária Anual, ou seja, a aprovação do orçamento deve observar processo legislativo porque trata-se de um dispositivo de grande interesse da sociedade.

    O respaldo a este princípio pode ser encontrado nos art. 37 166 da CF de 1988. O Art. 166 dispõe que: "Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum."

    A evidência de seu cumprimento encontra-se na própria ementa das leis orçamentárias, como por exemplo, a da Lei nº 10.837/2003: "O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:"

  • Um pequeno resumo:


    Princípio da Legalidade -> O orçamento e suas alterações devem ser aprovados por lei(ato emanado ou referendado pelo Poder Legistalivo)

     

    *Federal --> Presidente da República --> Congresso Nacional;

     

    *Estadual --> Governador --> Assembleia Legislativa;

     

    *Municipal --> Prefeito --> Câmara de Vereadores;

     

    A ideia por trás do princípio da legalidade é a de que o orçamento deve ser aprovado pelos representantes do povo.

     

    Profº Gustavo Muzy [Alfacon]

     

    bons estudos

  • Acho que esta questão é passível de recurso. 

    Quando se afirma "os auditores constataram que a lei orçamentária publicada não era a mesma que fora aprovada pelos vereadores" entende-se que a matéria contida na LOA não corresponde ao que foi votado pelo legislativo. Logo, o princípio da exclusividade foi descumprido. 

  • - LETRA B - 


    Também acredito que seja o princípio da legalidade, porque de fato a lei foi publicada e, assim, foi possível o exercício da fiscalização pelos auditores. No caso, contrariou-se o princípio da legalidade, ao mudarem o conteúdo do projeto de lei.  Vejam na CF Art. 166 o trâmite do orçamento. 


    Avante!
  •  Legalidade :Para ser legal, tanto as receitas e as despesas precisam estar previstas a Lei Orçamentária Anual, ou seja, a aprovação do orçamento deve observar processo legislativo porque trata-se de um dispositivo de grande interesse da sociedade.

    unidade:

    O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. Dessa forma integrado, é possível obter eficazmente um retrato geral das finanças públicas e, o mais importante, permite-se ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

    São evidências do cumprimento deste princípio, o fato de que apenas um único orçamento é examinado, aprovado e homologado. Além disso, tem-se um caixa único e uma única contabilidade.


  • Olá, colegas. Apesar das mensagens já publicadas, ainda não estou convencida de que o "princípio orçamentário explicitamente descumprido" foi o da legalidade, e gostaria que, quem tivesse outra explicação, a publicasse, por gentileza. Isto porque, neste caso, houve aprovação de um orçamento pelo Legislativo (obedecendo-se ao Princípio da Legalidade), mas publicou-se um outro orçamento (não entendo como isto seria obediência à Publicidade). Sim, publicou-se um orçamento ilegal, mas também se deixou de publicar um orçamento legal, ao qual se deveria ter dado transparência. Olhando por este último aspecto, o principal princípio em questão seria o da publicidade, não? Agradeço desde já pela ajuda. 

  • Olá, segue excerto do material do profº Sergio Mendes para o Estratégia Concursos sobre o princípio da publicidade:

    "O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes."Sendo assim, se a LOA aprovada na Câmara não foi publicada então não está válida, e se não está válida, então não é legal.
  • O pensamento é esse: 

    Ao publicar um orçamento que não foi o aprovado pela Câmera de Vereadores então esse orçamento não é lei.

    Ao executar esse orçamento, que não é lei, o princípio orçamentário explicitamente descumprido nesse caso foi o da legalidade, pois só poderá executar orçamento previsto em lei.

    Esse foi meu raciocínio. 

    :D 

  • Letra C. Seguindo um ordem

    1º ferirá o princípio da Legalidade, depois ferirá o da Publicidade e consequentemente, no caso em tela, ferirá o da Transparência.


  • Entendo o raciocínio sobre o gabarito, mas o princípio da publicidade também não foi explicitamente violado?

    A violação da legalidade prevaleceria e, sendo assim, seria mais 'explícita'? Seria isso? Há alguma hierarquia entre as violações?

  • Também não podemos dizer que o princípio da unidade foi ferido, já que houve mais de um orçamento para o mesmo ente (município)?

  • A observância ao Princípio da Legalidade deve ser o Princípio dos Princípios. Se o que tivermos na mão não for uma lei, não há condições de se falar da observância de outros princípios.A questão permitiria alguns desdobramentos, mas a nós concurseiros não é dado o direito de viajar. Assim, para o que foi descrito, é o Princípio da Legalidade foi o único a ser inobservado.

  • Orçamentos Paralelosfere o princípio da Unidade.

    Sabendo-se que a resposta é fere o princípio da legalidade, encontramos uma forma de explicar, mas aí entramos na subjetividade: Quem fala "errado" a monica ou o cebolinha?

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições legais. O orçamento será,

    necessariamente,  objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, apesar de possuir um

    ciclo com características  diferenciadas. Assim, como toda lei ordinária cuja iniciativa seja do Poder Executivo,

    é um projeto enviado ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução, a fim de que ocorra a sanção

    e a publicação.
    Logo, legalidade também é princípio orçamentário.

     

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Minha opinião a respeito da questão em função do quem tenho estudado (qualquer um tem o direito de discordar) é a seguinte:

    Não podemos falar em ferir o princípio da Unidade, em função de orçamentos paralelos, porque somente há um orçamento, que é o que foi publicado. A publicação é condição de eficácia para os atos da administração, logo não há que se falar em dois orçamentos válidos ao mesmo tempo. Além do mais, quando falamos em orçamentos paralelos, acredito que se trata principalmente de aprovação de partes do orçamento separadamente (orçamento fiscal supostamente aprovado em desconexão com o orçamento da seguridade social, por exemplo).

    No caso da publicidade, essa não foi supostamente ferida porque ocorreu o rito de publicação no Diário Oficial, mas foi ferido sim o princípio da legalidade a partir do momento em que a peça orçamentária publicada não é a mesma que passou pelo processo legislativo.

    Enfim, essa foi minha linha de raciocínio, espero que ajude.

  • Eu errei essa questão, em primeiro momento também não estendi o porquê de ter ofendido o Princípio da Legalidade, mas analisando melhor percebi que realmente essa LOA publicada, por não ter sido a mesma que foi APROVADA, ela realmente ofende o princípio da LEGALIDADE, pois ele NÃO ESTÁ APROVADA pelo legislativo, pois a que foi aprovada não foi a publicada. 

    "Em um determinado município, após a aprovação da proposta orçamentária pela Câmara de Vereadores, a Lei Orçamentária Anual foi sancionada e publicada no Diário Oficial. Porém, por ocasião da execução de procedimentos de controle pelo tribunal de contas, os auditores constataram que a LEI ORÇAMENTÁRIA PUBLICADA NÃO ERA A MESMA QUE FORA APROVADA pelos vereadores."

  • O que estou percebendo da FGV é que toda vez que ferir mais de um princípio, sendo que um deles é o da legalidade, não pense duas vezes em marcar legalidade.


ID
1713949
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os créditos adicionais são dispositivos previstos na lei para retificar orçamentos em decorrência de despesas não incluídas ou que não foram adequadamente estimadas. E, dependendo do tipo de despesa que visam incluir, apresentam diferentes características. Uma característica dos créditos adicionais especiais é que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Lei 4.320 - art. 41 - II - "especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica".

  • Letra a - Somente a autorização para créditos adicionais suplementares pode ser incluída na LOA.


    Letra b - Só os créditos adicionais extraordinários independem da indicação da fonte de recursos.


    Letra c - Os créditos suplementares retificam dotações com erro de previsão;


    Letra d - Correta - De acordo com a Lei 4.320; art. 41; II - Créditos adicionais "especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica".


    Letra e) Se forem abertos até os últimos 4 meses do exercício anterior podem, sim.

  • 4.3.1 Crédito Suplementar
    Autorização Legislativa: Prévia, podendo ser incluída na própria Lei do Orçamento. (Letra A)
    Abertura: por Decreto do Executivo.
    Finalidade: Reforço de dotações já existentes. (Letra C)
    Vigência: Exercício Financeiro de abertura. É vedada sua prorrogação. (Letra E)
    Recursos Disponíveis: Requer indicação de recursos disponíveis para abertura.

     

    4.3.2 Crédito Especial
    Autorização Legislativa: Prévia em Lei especial.
    Abertura: por Decreto do Executivo.

    Finalidade: Atender novas dotações. (Letra D resposta)
    Vigência: Exercício financeiro de abertura e, se autorizado nos últimos quatro meses, pode ser prorrogado para o ano subsequente pelo limite de saldo.
    Recursos Disponíveis: Requer indicação de recursos disponíveis para abertura.

     


    4.3.3 Crédito Extraordinário
    Autorização Legislativa: Independe de Decreto do Poder Executivo Estadual e Municipal ou Medida-Provisória (Governo Federal).
    Abertura: por Decreto do Executivo (Estadual e Municipal) ou Medida-Provisória (Federal), com remessa imediata ao Legislativo.
    Finalidade: Atender despesas urgentes e imprevisíveis.
    Vigência: Exercício financeiro de abertura e, se autorizado nos últimos quatro meses, pode ser prorrogado para o ano subsequente pelo limite de saldo.
    Recursos Disponíveis: dispensa a indicação de recursos. (Letra B) 

     

    Livro Contabilidade Pública, José Antônio Felgueiras


ID
1713952
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das fontes de recursos para abertura de créditos adicionais é o superávit financeiro, que, de acordo com as disposições da Lei nº 4.320/1964:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    O superávit financeiro é apurado no Balanço Patrimonial.

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 

  • Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    §1º Consideram-se recursos, para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; e

    IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.

    §2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.


    SF = AF - PF + (OC - CA)


  • NÃO CONFUNDIR

    Fonte para abertura de créditos adicionais:

    I. Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercio anterior

    Conceito: Diferença positiva entre o ativo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas

    SF: (AF - PF) - (CAR) + (OCV)

    AF: ativo financeiro

    PF: passivo financeiro

    CAR: Créditos adicionais reabertos

    OCV: Operações de crédito vinculado

    * ARO não é fonte para abertura de crédito adicional 

     

    II. Proveniente de excesso de arrecadação

    Conceito: Saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício

    Excesso de arrecadação: (Arrecadação prevista - Arrecadação realizada) - Créditos extraordinários abertos no exercício


ID
1713955
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As técnicas de auditoria constituem um conjunto de processos e ferramentas operacionais destinadas à obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para conclusão dos trabalhos. Quando um auditor necessita verificar se determinadas atividades e operações estão sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos, uma técnica recomendada é o (a):

Alternativas
Comentários
  • Poxa! Acho que o site ta doido
  • Sim!!! Tá ficando cada vez pior ¬¬
  • No tablet tá uma porcaria, no PC também não está "lá essas coisas", tentei pesquisar "embargos de declaração" digitando "emb" ele não acho, depois digitei "dec" ele achou (fiz a busca na disciplina processo do trabalho, caso tenham o interesse de testar).
  • o Qc não está marcando as questoes que já fiz. Assim fica difícil me localizar. Por favor, caso o site esteja passando por alguma manutenção, considero responsável avisar aos seus assinantes. Atenciosamente
  • Está demorando muito para aparecer a resposta!
  • Tá difícil mesmo, tá lento, tá travando. Fica aparecendo "esta página não responde". Enviei reclamações ao SAC e consertaram minhas questões resolvidas que estavam zeradas. Mas não assumem que site está lento por falta de provedor mais eficiente.
  • Também to passando por esses mesmo problemas! E na versão antiga não dá pra responder as mensagens!
  • Lixo lixo lixo. Pensarei seriamente em divulgá-lo agora, sempre indiquei ele em favorecimento quanto ao TEC e tal. Mas pelo andar da carruagem está cada vez pior o novo QC, ao invés de colocarem algumas funções do novo no clássico, não, inventam esse layout lixo, e de forma geral bagunçado, lerdo e com alguns bugs. Francamente, paguei e pago caro. Na renovação da assinatura, pensarei seriamente se compensa continuar, assim tendo que partir para o concorrente. Infelizmente. . FODA!!! VERSÃO CLASSICA 4REVER =)
  • Poxa! entrei esse ano no QC. Não tenho ideia de como era o antigo, mas pelo jeito era bem melhor. O pessoal da vanguarda aí: Danilo, Juarez e outros tem mais voz, puxem a orelha do administradores do site! kkkk Eu tô enchendo a caixa de e-mail deles com reclamações. rsrs
  • A gente lá tem voz !!!! Manda em PN kkk. Simplesmente na plataforma antiga eles criaram a plataforma nova e de nada adiantou reclamarmos. Desde então eles só divulgaram o site com a url qconcursos e não a questõesdeconcursos. Então os novatos nem chegaram a conhecer a maravilhosa plataforma antiga. Sei que temos a faculdade de optar entre elas, mas mais cedo ou mais tarde será obrigatória o uso da nova.
  • que drama...rs
  • FGV usou de muita maldade nessa questão. O tal do teste flagrante nada mais é do que o famoso teste de "inspeção", que compõe os testes de observância ou também chamado "aderência". Essa nomenclatura (teste flagrante) só encontrei no manual de auditoria do Município de Contagem - MG... Enfim, vivendo e aprendendo com a FGV.


    Conforme o manual de Auditoria do Município de Contagem: O teste flagrante é quando o auditor confirma a aderência no ato do procedimento, testemunhando sua execução.

    http://www.contagem.mg.gov.br/arquivos/downloads/manual_auditoria.pdf


    Gabarito(e)

  • "As principais Técnicas de Auditoria são:

    Observação das atividades e condições – verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Ex: acompanhamento de um inventário que está sendo realizado por determinado órgão auditado."


    Controle Interno e Gestão de Riscos p/CGM-RJ
    Teoria e exercícios comentados
    Prof. Claudenir Brito
  • Letra E.

     

    As principais Técnicas de Auditoria constantes na IN 01/2001 são:


    • Indagação Escrita ou Oral

    • Análise Documental 
    • Confirmação Externa 
    • Exame dos Registros
    • Correlação das Informações Obtidas
    • Inspeção Física
    • Observação das atividades e condições - Observação das atividades e condições – verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Ex: acompanhamento de um inventário que está sendo realizado por determinado órgão auditado.
    • Corte das Operações ou “Cut-Off” 

     

    Prof. Claudenir Brito

     

  • Gab E

    Contribuindo...

    VII. Observação das Atividades e Condições:

    – verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação.

    Os elementos da observação são:

    a) a identificação da atividade específica a ser observada;

    b) observação da sua execução;

    c) comparação do comportamento observado com os padrões; e

    d) avaliação e conclusão.

    Fonte: Gran Cursos.

    Bons estudos.


ID
1713958
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Dentre as atividades de auditoria, inspeção administrativa e fiscalização, previstas na Resolução nº 171/2013, a de fiscalização é considerada um técnica de controle que visa, entre outras coisas, comprovar se o objeto dos programas institucionais existe, corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido e atende à legislação.

A Res. nº 171/2013 orienta que a unidade de controle interno poderá elaborar Plano Anual de Fiscalização e submeter à Presidência do Tribunal ou Conselho para a aprovação, em que serão consideradas as seguintes variáveis, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Res. 171/2013


    Art. 12 - Na elaboração dos planos devem ser consideradas as seguintes variáveis;

    I - materialidade; Representatividade dos valores orçamentários ou financeiros/materiais alocados e/ou do volume de bens e valores efetivamente geridos.


    II - Relevância; Importância do planejamento em relação às ações a serem desenvolvidas.


    III - Criticidade; Representatividade do quadro de situações criticas efetivas ou potenciais a ser controlados, e;


    IV - Risco; Possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos, sendo medido em termos de consequências e probabilidades.


    Gabarito(c)

  • Letra C.

     

    Comentários: Variáveis Básicas

     

    A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de
    controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização, levando-se em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.

    A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.

    A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada
    unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização, considerando o valor relativo de cada situação indesejada.


    A criticidade é ainda a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação. Expressa a não aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Resolução REVOGADA. Atual: Resolução nº 309, de 11 de março de 2020.


ID
1802800
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Tratado de permuta de territórios e outras compensações entre o Brasil e a Bolívia assinado na cidade de Petrópolis em 17 de novembro de 1903, aprovado pelo Congresso Nacional em 12 de fevereiro de 1904, sancionado pelo presidente Rodrigues Alves em decreto de 18 de fevereiro, com troca mútua de ratificações em 10 de março, pelo qual se estabeleceram os limites entre Brasil e Bolívia e a incorporação definitiva do Acre ao território nacional.”(Disponível em http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbete s/primeira-republica/TRATADO%20DE%20PETR%C3%93POLIS.pdf)

O tratado descrito no texto e a principal razão para sua sanção por parte do governo brasileiro são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • D - Tratado de Petrópolis - alto valor indenizatório a ser pago pelo governo BRASILEIRO;

     

    RESPOTA: B

  • O interresse estava em explorar as serigueiras das terras pertencentes ao Acre, por isso  houve a assinatura do Tratado de Petropolis

    GAB. B

     

  • Tem que prestar muita atenção no enunciado da questão!! Eles perguntam qual o interesse do tratado, ou seja, era para a utilização do seringal na região, E NÃO PAGAR UM VALOR ALTO INDENIZATÓRIO!
  • Resumindo o que é o Tratado de Petrópolis: foi um acordo entre Brasil e Bolívia para inserir o Acre ao Brasil. Esse fato ocorreu com fins de investimento nacional e comercialização internacional, pois o mundo estava começando a se industrializar e, principalmente, por causa do meio automobilístico em alta nessa época. Como foi mencionado na questão, aconteceu em 1903.



    Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!

    BRASIL!


ID
1874137
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com o Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia, ao Conselho da Magistratura compete:

Alternativas
Comentários
  • letra A!!!!!!!

    CAPÍTULO IV - DO CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Art. 12. [...]

    Art. 13. Ao Conselho da Magistratura compete:

    I - exercer a superior inspeção da Magistratura e a disciplinados serviços da Justiça de primeiro grau;


    II - propor a aplicação de medidas disciplinares;

    III - remeter ao Procurador-Geral de Justiça inquéritos ou documentos com indícios de  responsabilidade criminal;

    IV - apreciar, reservadamente, os casos de suspeição de natureza íntima declarada por juízes;

    V - determinar, quando for o caso, que não seja empossada pessoa ilegalmente nomeada para o cargo ou função da justiça;

    VI - propor ao Tribunal Pleno a recusa de juiz em processo de promoção por antiguidade e emitir informações nos processos de promoção por merecimento;

    VII - determinar anotação, no cadastro dos juízes, das faltas injustificadas ao expediente forense, como também dos fatos que lhes desabonem a conduta e os elogios;

    VIII - julgar recursos interpostos contra as decisões dos juízes da infância e da juventude.


ID
1874158
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em função da participação do Brasil na II Guerra Mundial (1939/1945), ocorreu uma segunda corrente migratória para a região amazônica a fim de aumentar a oferta de mão de obra para a exploração da borracha. Estima-se o número de seringueiros que chegaram a região em 34.000 pessoas só no ano de 1942.

Em relação a tal processo de migração, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Transição séculos XIX/XX ocorreu a migração, principalmente de nordestinos, para a região Norte (Amazônia) devido ao Ciclo da Borracha (Fonte: Casa do Concurseiro)

  • se cair processo de migração para outros estados , basta marca a opção que tenha NORDESTE. 

  • Questão semelhante:

     

    Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: PGE-RO Prova: Técnico da Procuradoria - Tecnologia da Informação

     

    A ocupação e a exploração da região norte, durante a 1ª metade do século XX, pode ser explicada pelo grande fluxo de mão de obra migrante. Entre 1939 e 1945, com o Brasil envolvido, direta ou indiretamente, na II Guerra Mundial, ocorreu um forte afluxo de migrantes para a região norte, devido à necessidade da ampliação da extração de borracha.

    Em relação aos migrantes responsáveis pelo desenvolvimento da produção da borracha, é correto afirmar que:

    A presença de nordestinos foi a marca desse processo em função da seca no nordeste.

  • NORDESTE= SECA => AMAZÔNIA BORRACHA => INDUSTRIA DE CARROS.

  • Soldados da borracha - contexto da Segunda Guerra Mundial. Gabarito B.


ID
1874161
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O processo de formação socioespacial de Rondônia é deflagrado, seguindo padrões de ocupação vinculados à exploração de suas reservas naturais e guiado por intervenções governamentais que condicionam as instituições locais, moldando o modo como seu espaço se organiza. (NASCIMENTO, Claudia. A formação do espaço de Rondônia: uma análise do zoneamento socioecológico econômico e do uso e cobertura da terra.)

Como forma de tentar solucionar os problemas ambientais existentes, surgiram projetos que nortearam o desenvolvimento socioeconômico do Estado de Rondônia. A respeito desses principais projetos, analise as afirmativas a seguir: 

I - O POLONOROESTE foi criado em 1981 e teve a intenção de melhorar a integração da região aos centros já modernizados do sul, além de uma estratégia de proteção ambiental e de preservação das comunidades indígenas e extrativistas.

II – O PLANAFLORO (Projeto Agropecuário e Florestal de Rondônia) surgiu em 1986 e teve como objetivo geral implantar uma abordagem mais aperfeiçoada para o manejo, a conservação e o desenvolvimento dos recursos naturais do Estado.

III - O Programa Amazônia Sustentável (PAS), lançado em 2008, tem como principal objetivo fomentar o desenvolvimento sustentável, o uso e a proteção dos recursos naturais e foi muito criticado por não relacionar as comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas ou ribeirinhas e o conhecimento que possuem da região.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  •  

    Atualmente coordenado pela Secrtaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da Repúlica, o PAS apresenta como principais diretrizes:
     

    Valorizar a diversidade sociocultural e ambiental da Amazônia;
     

    Ampliar a presença do Estado na Amazônia para garantir maior governabilidade sobre processos de ocupação territorial e de usos dos recursos naturais e maior capacidade de orientação dos processos de transformação socioprodutiva;
     

    Promover a cooperação e gestão compartilhada de políticas públicas entre as três esferas de governo - federal, estadual e municipal;
     

    Ampliar a Infra-estrutura regional - energia, armazenamento, transformação, transportes e comunicações, e de prestação de serviços essenciais à qualidade de vida de seus habitantes - saneamento básico, destinação de resíduos sólidos, saúde, educação e segurança pública;
     

    Assegurar os direitos territoriais dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia, condição para a reprodução social e a integridade cultural das populações ribeirinhas, extrativistas, povos indígenas, quilombolas, entre outros;
     

    Combater o desmatamento ilegal associado à transformação da estrutura produtiva regional, coibindo a replicação do padrão extensivo de uso do solo das atividades agropecuárias, predominantemente na fronteira de expansão da Amazônia nas últimas décadas;
     

    Promover a utilização de áreas já desmatadas, com aumento da produtividade e recuperação florestal e produtiva das áreas degradadas - conjuntamente com o fomento ao uso múltiplo das florestas em bases sustentáveis, a partir da aplicação dos conhecimentos técnico-científicos e a capacitação de atores locais;
     

    Promover a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico para o desenvolvimento sustentável da região;
     

    Promover o desenvolvimento da região com equidade e atenção às questões de gênero, geração, raça e etnia;
     

    Fomentar o diálogo, a negociação e a formação de consensos entre órgãos governamentais, organizações da sociedade civil e setores empresariais, em contextos democráticos de formulação e gestão de políticas públicas;
     

    Fortalecer e empoderar a sociedade civil, para que o avanço da presença do Estado na região aconteça em sinergia com o seu engajamento.

  • POLONOROESTE (1981)

    - Programa de desenvolvimento integrado para o Noroeste de Brasil

    - Primeiro program de desenvolvimento integrado para a Amazônia 

    - Objetivo: orientar a colonização de Rondônia e o oeste de Mato Grosso. 

    - A fim de corrigir a degradação socioambiental provocada pela intensa imigração dos anos de 1970.

    - Recursos empregados, principalmente, na pavimentação da BR-364 e na abertura de estrada vicinais. 

     

    PLANAFLORO (1992) 

    - Plano agropecuário e florestal de Rondônia; 

    - Projeto assinado entre o BIRD e o Brasil - executado pelo Estado de Rondônia

    - baseado em zoneamento socioeconômico ecológico

    - Objetivo: implementar ações que propiciassem o aproveitamento racional dos recursos naturais, favorecendo o desenvolvimento sustentável.   

  • Gab.letra c. Somente IeII.

  • O PLANAFLORO (Projeto Agropecuário e Florestal de Rondônia) surgiu em 1986
    1992 – Criação do PLANAFLORO (Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia).
     

    FGV 1986, Professores 1992. Qual a data certa?

  • Alguém sabe dizer, se essa questão foi anulada?


ID
2287909
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à composição do Tribunal de Justiça, a Constituição do Estado de Rondônia estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    CF.88


    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.



    Trata-se do quinto constitucional

  • Gabarito: E

    Artigo 81 da Constituição Estadual de Rondônia:

    Art. 81. Um quinto dos lugares do Tribunal de Justiça e, se houver, do Tribunal de Alçada, será composto de membros do Ministério Público e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de carreira ou de efetiva atividade profissional, respectivamente, indicados, em lista sêxtupla, pelos órgãos de representação das respectivas classes.


ID
2287912
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Marcela, servidora pública civil estável do Estado de Rondônia, é responsável legal e cuida diretamente de seu filho Joaquim, de 30 anos, que é portador de necessidade especial e, comprovadamente, necessita de sua assistência permanente, independentemente de estar sob tratamento terapêutico.

De acordo com o texto da Constituição Estadual que rege a matéria, Marcela:

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa B. Fica a dica que já topei com esse mesmo dispositivo em outras constituições estaduais. Então na dúvida, se não der pra lembrar direito da Constituição específica, pode ir com fé.

  • Art. 22. O servidor público que seja responsável legal e cuide diretamente de portador de necessidade especial que, comprovadamente, necessite de assistência permanente, independentemente de estar sob tratamento terapêutico, terá redução de 50% (cinqüenta por cento) de sua carga horária de trabalho, sem prejuízo de sua integral remuneração. (NR dada pela EC nº 44, de 05/07/2006 – D.O.E. nº 562, de 25/07/2006

  • ART. 22, da Constituição do Estado de RO:

    O servidor público que seja responsável legal e cuide diretamente de portador de necessidade especial que, comprovadamente, necessite de assistência permanente, independentemente de estar sob tratamento terapêutico, terá redução de 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária de trabalho, sem prejuízo de sua integral remuneração. (NR dada pela EC nº 44, de 05/07/2006 – D.O.E. nº 562, de 25/07/2006)


ID
2287915
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Ministério Público Estadual, após receber peças de informação do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) contendo indícios de ilícito penal, ofereceu denúncia em face de determinado Juiz de Direito titular de vara de primeira entrância, imputando-lhe a prática de crime comum. De acordo com o Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia, o órgão competente para processar e julgar originariamente o caso em tela é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 9º Compete ainda, originariamente, ao Tribunal Pleno processar e julgar:

    XII - nos crimes comuns e de responsabilidade, o Vice-Governador do Estado, Juízes de Direito e membros do Ministério Público,ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 


ID
2287918
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante dispõe o Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia, ao 1° juizado da Infância e da juventude da Comarca da Capital compete o processamento e o julgamento:

Alternativas
Comentários
  • Art. 98. Compete aos Juizados da Infância e da Juventude, ressalvada a competência das varas de Família, processar e julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criança e do Adolescente e legislação afim  

    § 1°. Ao 1º Juizado da Infância e da Juventude competirá o processamento e julgamento dos procedimentos de atos infracionais, execução das medidas socioeducativas e tudo que seja a elas inerentes, inclusive no tocante ao aspecto correicional dos centros de internação

  • REDAÇÃO 2019

    Art. 98. Compete à Vara Infracional e de Execução de Medidas Alternativas e

    à Vara de Proteção à Infância e Juventude, ressalvada a competência das

    varas de Família, processar e julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da

    Criança e do Adolescente e legislação afim. (NR) (Nova redação dada pela Lei

    Complementar n. 1.018, de 29/4/2019 - D.O.E. de 30/4/2019 - Efeitos a partir

    de 30/4/2019)

    § 1° À Vara Infracional e de Execução de Medidas Alternativas competirá o

    processamento e julgamento dos procedimentos de atos infracionais, execução

    das medidas socioeducativas e tudo que seja a elas inerentes, inclusive no

    tocante ao aspecto correcional dos centros de internação. (NR) (Nova redação

    dada pela Lei Complementar n. 1.018, de 29/4/2019 - D.O.E. de 30/4/2019 -

    Efeitos a partir de 30/4/2019)

    § 2° À Vara de Proteção à Infância e Juventude caberá a competência

    remanescente, especialmente as chamadas causas cíveis, as infrações

    administrativas, o abrigamento e no tocante ao aspecto correcional dos abrigos

    e demais instituições de proteção à criança e adolescente, bem como os crimes

    praticados contra crianças e adolescentes, ressalvadas as competências

    constitucionais. (NR) (Nova redação dada pela Lei Complementar n. 1.018, de

    29/4/2019 - D.O.E. de 30/4/2019 - Efeitos a partir de 30/4/2019)

  • Questão desatualizada

    COJE

    Art. 98, § 1° À Vara Infracional e de Execução de Medidas socioeducativas competirá o processamento e julgamento dos procedimentos de atos infracionais, execução das medidas socioeducativas e tudo que seja a elas inerentes, inclusive no tocante ao aspecto correcional dos centros de internação. (NR) (Nova redação dada pela Lei Complementar n. 1.038, de 21/10/2019 - D.O.E. de 22/10/2019- Efeitos a partir de 22/10/2019)


ID
2287921
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em matéria de movimentação de pessoal, de acordo com a Lei Complementar nº 68/1992, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado de Rondônia:

Alternativas
Comentários
  • Art. 45 - É vedada a movimentação “ex-ofício” de servidor que esteja regularmente matriculado em Instituição de Ensino Superior de formação, aperfeiçoamento ou especialização profissional que guarde correspondência com as atribuições do respectivo cargo. 

  • Letra a - Correta

    Letra b - Trata-se do conceito de RELOTAÇAO;

    Art 52. RELOTAÇAO é a movimentação do servidor a pedido ou “ex-ofício”, de uma unidade administrativa para outra dentro do mesmo órgão, por ato do titular do órgão, com ou sem alteração do domicílio ou residência, respeitada a existência de vagas no quadro lotacional.

    Letra c - Não é vedado, é uma das hipóteses de remoção. (Art. 49, II, b);

    Letra d - Trata-se do conceito de CEDÊNCIA;

    Art. 53 . CEDÊNCIA é o ato através do qual o servidor é cedido para outro Estado, Poder, Município, Órgão ou Entidade.

    § 1º - A cedência referida no “caput” deste artigo só será admitida quando se tratar de servidor efetivo do Estado de Rondônia, e será sempre sem ônus para o órgão cedente, por Ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo específico, ressalvadas as cedências onde haja contraprestação para os partícipes.

    Letra e - Não é vedado, é uma das hipóteses de remoção. (Art. 49, II, c);

  • Art. 49 - A remoção processar-se-á:

     

    I - por permuta, mediante requerimento conjunto dos interessados, desde que observada a compatibilidade de cargos, com anuência dos respectivos Secretários ou dirigentes de órgãos, conforme dispuser em regulamento;

     

    II - a pedido do interessado nos seguintes casos:

     

    a) sendo ambos servidores, o cônjuge removido no interesse do serviço público para outra localidade, assegurado o aproveitamento do outro em serviço estadual na mesma localidade;

    b) para acompanhar o cônjuge que fixe residência em outra localidade, em virtude de deslocamento compulsório, devidamente comprovado;

    c) por motivo de tratamento de saúde do próprio servidor, do cônjuge ou dependente, desde que fiquem comprovadas, em caráter definitivo pelo órgão médico oficial, as razões apresentadas pelo servidor, independente de vaga.

     

    III - no interesse do serviço público, para ajustamento de quadro de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade, conforme dispuser o regulamento.

     

    § 1º - Na hipótese do inciso II, deverão ser observadas, para os membros do magistério, a compatibilidade de área de atuação e carga horária.

     

    § 2º - Para os membros do magistério, a remoção processar-se-á somente entre unidades educacionais e entre unidades constantes da estrutura da Secretaria de Estado da Educação.

     

     

    Fonte: http://www.idaron.ro.gov.br/portal/legislacao/arquivos/exibir.ashx?arquivo=73&especie=Lei&Num=68&ano=1992

  • a- é vedada a movimentação ex-officio de servidor que esteja regularmente matriculado em Instituição de Ensino Superior de formação, aperfeiçoamento ou especialização profissional que guarde correspondência com as atribuições do respectivo cargo;

     

    b- a cedência é o ato por meio do qual o servidor é transferido de uma unidade administrativa para outra dentro do mesmo órgão, por ato do titular do órgão, com ou sem alteração do domicílio ou residência, respeitada a existência de vagas no quadro lotacional; RELOTAÇÃO

     

    c- é vedada a remoção, a pedido, para acompanhar o cônjuge que fixe residência em outra localidade, em virtude de deslocamento compulsório, devidamente comprovado, pois a hipótese seria de licença para trato de assuntos particulares; NÃO É VEDADO.

     

    d- a relotação é o ato por meio do qual o servidor é emprestado para outro Estado, Poder, Município, Órgão ou Entidade, e será sempre sem ônus para o órgão cedente, por Ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo específico; 

     

    e- é vedada a remoção, a pedido, por motivo de tratamento de saúde do próprio servidor, do cônjuge ou dependente, ainda que fiquem comprovadas, em caráter definitivo pelo órgão médico oficial, as razões apresentadas pelo servidor, pois a hipótese seria de licença. 


ID
2287924
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, servidor público civil estável ocupante de cargo efetivo do Estado de Rondônia, pela segunda eleição consecutiva, deixou de atender convocação da Justiça Eleitoral para o serviço eleitoral. Levando em consideração a reincidência, de acordo com a Lei Complementar nº 68/1992, na esfera disciplinar, a conduta de João:

Alternativas
Comentários
  • Art. 167, LC 68/92 RO "São infrações disciplinares puníveis com pena de repreensão, inserta nos assentamentos funcionais:

    [...]

    II - deixar de atender convocação para júri ou serviço eleitoral..."


    Art. 168 "São infrações disciplinares puníveis com suspensão de até 10 dias:

    I - a reincidência de qualquer um dos itens do art. 167..."

     

  • Art. 168 - São infrações disciplinares puníveis com suspensão de até 10 (dez) dias:

     

    I - a reincidência de qualquer um dos itens do artigo 167;

     

     

    Art. 167 - São infrações disciplinares puníveis com pena de repreensão, inserta nos assentamentos funcionais:

     

    I - inobservar o dever funcional previsto em lei ou regulamento;

     

    II - deixar de atender convocação para júri ou serviço eleitoral;

     

    III - desrespeitar, verbalmente ou por atos, pessoas de seu relacionamento profissional ou público;

     

    IV - deixar de pagar dívidas ou pensões a que esteja obrigado em virtude de decisão judicial;

     

    V - deixar de atender, nos prazos legais, sem justo motivo, sindicância ou processo disciplinar.

     

     

    Fonte: http://www.idaron.ro.gov.br/portal/legislacao/arquivos/exibir.ashx?arquivo=73&especie=Lei&Num=68&ano=1992

  • Gabarito C


ID
2287927
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Fábio, Analista Judiciário estável do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, durante suas férias, sofreu grave acidente automobilístico que lhe causou traumatismo craniano, com lesão cerebral. Apesar de não ter ficado incapaz para o serviço público, Fábio está com limitação em sua capacidade mental, conforme verificado em inspeção médica. Com base nas formas de provimento de cargo público previstas na Lei Complementar nº 68/1992, o servidor será:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    L8112

    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.


    § 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado


  • ta de sacanagem fgv!!! 

    essa questão pra oficial


  • Letra (e)


    L8112


    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.


    § 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    § 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

  • Artigo 31 da  Lei Complementar nº 68/1992

  • Lei 68/92.

     

    Exoneração.

     

    Art. 41 - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á pedido do servidor ou de ofício.

     

    Parágrafo único - A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório e não couber a recondução;

    II - quando o servidor não tomar posse ou deixar de entrar em exercício nos prazos legais.

     

    Art. 42 - A exoneração do cargo em comissão dar-se-á:

    I - a juízo da autoridade competente;

    II - a pedido do próprio servidor.

     

    Art. 43 - A demissão de cargo efetivo será aplicada como penalidade, observado o disposto nesta Lei Complementar.

     

    Fonte: http://www.idaron.ro.gov.br/portal/legislacao/arquivos/exibir.ashx?arquivo=73&especie=Lei&Num=68&ano=1992

  • Recondução > Volta ao cargo de origem por inabilitação em estagio probatório ou reintegração do anterior ocupante;

    Reitegração > Volta do DEMITIDO, ele recebe tudo de o que não recebeu durante o período em que ficou demitido;

    Readaptação > Servidor que sofreu redução da capaciadade física e mental, será colocado em um cargo com atribuições compativeis com suas novas limitações.

  • Queria esses tipos de questões na minha prova rsrsrs


ID
2287930
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação aos adicionais previstos na Lei Complementar nº 568/2010, que dispõe sobre a carreira dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR 568/2010

    Art. 21. O adicional de incentivo será concedido ao servidor que completar 10 (dez) anos de serviço exclusivo ao Poder Judiciário do Estado de Rondônia ou 15 (quinze) anos de cargo efetivo no serviço público prestado ao Estado de Rondônia, 5 (cinco) dos quais em efetivo exercício no Poder Judiciário de Rondônia, e corresponderá a 10% (dez por cento) do seu respectivo padrão. 

  • LEI COMPLEMENTAR 568/2010

    Art. 23. O servidor integrante da Carreira Judiciária, quando cedido, durante o afastamento, não perceberá os adicionais de que trata esta Lei Complementar.


ID
2287936
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme estabelece a Lei Complementar nº 68/1992, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado de Rondônia, ao servidor é proibido: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 155 - Ao servidor é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviços;

    V - promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil;

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto as repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de perante até o segundo grau e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais de repartição em serviço ou atividades particulares;

    XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; 

    XIX - deixar de pagar dívidas ou pensões a que esteja obrigado em virtude de decisão judicial.

  • DAS PROIBIÇÕES

    Art. 155 ‐ Ao servidor é proibido:

    A- HOUVE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO- NÃO É PROIBIDO

    I‐ Ausentar‐se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    B- HOUVE JUSTIFICATIVA - NÃO É PROIBIDO

    IV‐ Opor resistência INjustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviços;

    C- AINDA QUE HAJA ANUÊNCIA -  NÃO É PROIBIDO

    II‐ Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    D- É PROIBIDO PARTICIPAR, EXCETO  na qualidade de acionista ou cotista, de sociedade empresária privada. PORTANTO NÃO É PROIBIDO

    X‐ Participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    E - COAGIR OU ALICIAR -  PROIBIDO!

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Gabarito E


ID
2287942
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A partir do século XX, diversos governos brasileiros determinaram a execução de uma política de ocupação e exploração da Região Amazônica. O período varguista (1930/1945) e o Regime Militar (1964/1985) foram dois desses períodos com projetos audaciosos de integração da região amazônica ao restante do país. Dentre as consequências desse processo, percebe-se a deterioração da região norte em função de vários aspectos, sendo um dos mais importantes:

Alternativas
Comentários
  •  

    a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação da região; 

  • A ideia principal eram ocupação. Período da 2° Guerra Mundial que tratava de briga por território, é Getúlio Vargas tinha vasta extensão de território pouco povoado. Tratou de cuidar.
  • século xx

    período: Varguista e Regime Militar

    Ano:(1930/1945) e (1964/1985)

    intuito:Integração da região amazônica ao restante do país.

    Consequências: A falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação da região.

  • Para responder esta questão da FGV, tem que saber o significado de deterioração: estado alterado para pior; danificação, decomposição, estrago.

    Pois bem, a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação da região levou uma alteração, haja vista o desmatamento ocasionou um grande estrago na natureza, tais como derrubada e queimada da vegetação a fim de expandir o povoamento e agricultura na região.

    a única que está relacionada à região amazônia e ao atual território de Rondônia no século XX que vai do ano1901 até o ano 2000 é a letra "A"

    bons estudos e avante!

  • Não havia, àquela época, a preocupação ambiental. Portanto, os projetos de ocupação durante o governo Vargas (1930-1945) e os governos Militares (1964-1985) não tiveram preocupação em equilibrar tais projetos com a preservação ambiental.

    Letra a.

  • para trás nem pra pegar impulso (Evandro Bitencourt Guedes )

  • olá vale resaltar que foi nessa época que manaus passou de París dos Trópicos a Miami Brasileiro, justamente com a criação da ZFM
  • Nessa época o único pensamento era apenas econômico e de assegurar as terras próximo as fronteiras.

    Tanto que foram abertas estradas e mediante a essas estradas se iniciou pequenos povoamentos.

    PM-AM

  • Até hoje.

  • gente acertei, to surpreso.. ;-))

    PM-AM 2022

  • Algumas tentativas de colonização da Amazônia no século XX ocorreram principalmente no período do Estado Novo de Getúlio Vargas (1943), quando houve o incentivo para a migração de brasileiros para a Amazônia. As campanhas “Marcha para o Oeste” e “Novo Eldorado” atraíram pessoas, principalmente do Nordeste, para trabalhar nos seringais da região. Esses migrantes ficaram conhecidos na história como “Soldados da Borracha”.

    Já sob o regime militar iniciado em 1964, repetia-se o slogan “integrar para não entregar”, que sintetiza a então preocupação do governo em povoar esta parte do país.

    Resposta: A

  • Letra A

    a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação da região;

  • Algumas tentativas de colonização da Amazônia no século XX ocorreram principalmente no período do Estado Novo de Getúlio Vargas (1943), quando houve o incentivo para a migração de brasileiros para a Amazônia. As campanhas “Marcha para o Oeste” e “Novo Eldorado” atraíram pessoas, principalmente do Nordeste, para trabalhar nos seringais da região. Esses migrantes ficaram conhecidos na história como “Soldados da Borracha”.

    Já sob o regime militar iniciado em 1964, repetia-se o slogan “integrar para não entregar”, que sintetiza a então preocupação do governo em povoar esta parte do país.

    FONTE: Direção Concursos.

    A CONSTANTE REPETIÇÃO LEVA A CONVICÇÃO!

  • Gabarito letra A


ID
2287948
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O processo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré pode ser comparada a de um livro de aventura tanto são os personagens envolvidos e as reviravoltas no processo de construção. A obra deixou um rastro de mortes, dificuldades na execução e gasto excessivo de recursos. Apesar de tudo, a ferrovia foi inaugurada em abril de 1912. A construção da ferrovia foi viabilizada principalmente pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • Letr c, foram varias as empresas norte americanas, a maioria nao finalizavam as obras justamente pelas doenças aqui presentes, a principal dela: A MALÁRIA, Nesse intervalo surge também Osvaldo Cruz que veio para a região fazer suas pesquisas. 

  • Graças a Percival Farquhar, que inclusive ficou no prejuizo :(

  • 10 Curiosidades sobre a ferrovia madeira-mamoré

     

    1. A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi construída às margens dos rios Mamoré e Madeira, em Rondônia. Uma vez finalizada, possuía 364 quilômetros de extensão.

    2. A ideia de construí-la surgiu na Bolívia, em 1846. O país não tinha como escoar a produção de borracha por seu território. O único jeito seria usar o Oceano Atlântico. Mas, para isso, era preciso subir os rios Mamoré, em solo boliviano, e Madeira, no Brasil. O percurso fluvial tinha, porém, 20 cachoeiras que impediam sua navegação. Pensou-se então na construção de uma estrada de ferro que cobrisse por terra o trecho problemático.

    3. O Brasil tinha interesse no projeto porque também poderia aproveitar a ferrovia para transportar sua produção de látex. O produto, chamado na época de ouro branco, era muito valorizado no mundo.

    4. Durante 40 anos, as obras começaram e foram interrompidas por três vezes. A primeira frente de trabalho teve início em 1872 e era liderada por uma empresa inglesa. Durou apenas 10 meses. A segunda, sob o comando de uma companhia de engenharia dos Estados Unidos, chegou ao local 6 anos depois e resistiu por um ano. A estrada foi finalizada pelo grupo do megaempresário norte-americano Percival Faquhar, que assumiu o negócio em 1907.

    5. Nos 10 primeiros anos, apenas 6 quilômetros de trilhos foram assentados.

    6. O principal obstáculo para a viabilização do projeto eram as doenças que assolavam a região: malária, tifo e beribéri. Outro problema eram os ataques de índios.

    7. Pessoas de 40 nacionalidades participaram da construção da Madeira-Mamoré. Além de brasileiros, havia americanos, ingleses, franceses, italianos, russos, alemães, portugueses, dinamarqueses, cubanos, panamenhos, caribenhos, bolivianos, colombianos, venezuelanos peruanos.

    8. A primeira locomotiva a operar na estrada foi uma Baldwin. Ela entrou em circulação em 4 de julho de 1878, data em que se inaugurou o trecho inicial de 6 quilômetros da ferrovia. Pouco tempo depois, o trem descarrilhou em uma curva. Foi depois utilizado como forno de padaria, depósito de água e galinheiro.

    9.  A ferrovia foi inaugurada em 1º de agosto de 1912. Oficialmente, 1.552 homens morreram nos últimos 5 anos de construção. Mas existem indicações de que este número bata a marca dos 6 mil trabalhadores. Isso rendeu à estrada o título de Ferrovia da Morte. Também há lendas que dizem que os fantasmas dos trabalhadores mortos podem ser vistos sentados nos trilhos.

    10. A estrada acabou sendo desativada em 1972. Em 1980, o governo de Rondônia iniciou um projeto de recuperação. Os 7 quilômetros reconstituídos operaram com fins turísticos até 2000.

     

    Fonte:http://guiadoscuriosos.uol.com.br/categorias/2864/1/10-curiosidades-sobre-a-ferrovia-madeira-mamore.html

  • D Presença do capital externo norte-americano na execução da construção da obra.

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    antigo Banco da Borracha é Banco da Amazônia.

    Percival Faquhar, há um filme com nome Gigantes do Brasil, ajuda muito a contextualizar a EFMM.

  • Gabarito letra "C"

    presença de capital norte americano


ID
2287951
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O uso da floresta úmida para agricultura, normalmente envolvendo desmatamento, altera radicalmente as características ecológicas, tais como a vegetação, solos, ciclos de nutrientes e diversidade de espécies. Padrões míopes de uso da floresta úmida têm levantado preocupações amplamente compartilhadas. É importante examinar algumas dessas preocupações, incluindo alguns desses equívocos populares a respeito das consequências ambientais, para que se possa avaliar a agricultura pioneira em termos de seu custo ambiental e chances de sustentabilidade a longo prazo.”

(FEARNSIDE, Philip. A floresta úmida tropical como um ecossistema. Disponível em http://philip.inpa.gov.br/)

Um dos problemas ambientais decorrentes das alterações sobre o ambiente natural em destaque é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, essa questão est mais pra interpretação de texto.  Mas quem tem conhecimento na área iria responder facilmente. 

     

    O uso da floresta úmida para agricultura, normalmente envolvendo desmatamento, altera radicalmente as características ecológicas, tais como a vegetação, solos, ciclos de nutrientes e diversidade de espécies. Veja que fal o tempo todp do solo.

  • essa foi bem elaborada

  • Serapilheira: Camada superficial do solo de florestas e bosques, feita de folhas, ramos etc. em decomposição, misturados à terra; manta, sarapieira, sarapueira.

  • Adendo.

     

    Rios Voadores

     

    Os rios voadores são “cursos de água atmosféricos”,  formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens, e são propelidos pelos ventos. Essas correntes de ar invisíveis passam em cima das nossas cabeças carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

    Essa umidade, nas condições meteorológicas propícias como uma frente fria vinda do sul, por exemplo, se transforma em chuva. É essa ação de transporte de enormes quantidades de vapor de água pelas correntes aéreas que recebe o nome de rios voadores – um termo que descreve perfeitamente, mas em termos poéticos, um fenômeno real que tem um impacto significante em nossas vidas.

     

    Fonte: http://riosvoadores.com.br/o-projeto/fenomeno-dos-rios-voadores/

     

     

    O que é lixiviação do solo?

     

    Lixiviação do solo é um processo erosivo ocasionado pela lavagem da camada superficial do solo, pelo escoamento das águas superficiais. Em geral, ocorre em solos sem a cobertura vegetal protetora, o que diminui, em elevado grau, a sua fertilidade ao longo do tempo.

    A lixiviação é um processo frequente nos solos das regiões tropicais e equatoriais, pois nesses locais as chuvas são mais abundantes e intensas. As enxurradas provocadas pelas precipitações carregam os materiais superficiais do solo para as áreas mais baixas. Justamente por isso, esse processo é mais significativo nas regiões de maior declividade. Desse modo, a água "lava" os solos, carregando para o lençol freático e para os cursos d'água os nutrientes disponíveis nele, favorecendo seu empobrecimento.

     

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-lixiviacao-solo.htm

  • Gabarito: a) 

     

    a) a perda de fertilidade do solo em razão da redução da serapilheira;

    A serrapilheira ocorre devido a formação de matéria orgânica que recai sobre o solo em especial de origem vegetal, e sua principal papel no ecossistema é o aumento da fertilidade do solo, consequentemente a retirada da vegeração implicará na reduação da serrapilheira, que afetará na fertilidade, ocasionando a sua baixa.

     b) maior formação dos rios voadores, responsáveis por chuvas no centro-sul brasileiro;

    O fenômeno dos rios voadores ocorre em função da grande carga de umidade (vapor d'água) originária das florestas, através de processos biológicos como a evatranspiração. Isso implica em dizer que quanto maior a quantidade de floresta, maior será a frequência e intensidade do fenônome dos rios voadores, o que deixa, logo, em virtude do enunciado apresentar que há desmatamento a alternativa incorreta, pois, com o diminuir das florestas haverá a menor formação dos rios voadores e não a maior como apresenta a assertiva.

     c) o aumento da erosão superficial decorrente da redução do processo de lixiviação do solo;

    com a retirada da vegetação ocorre sim a lixiviação do solo, que é a perda dos nutrientes através do meio aquoso normalmente água, todavia, com a essa perda de vegetação esse processo se intensifica e não se reduz como diz a assertiva, se intensifica pois as raizes das arvores são as maioires fontes de absorção dos nutrientes, o que na sua ausência acaba sendo encaminhado ao subsolo de maneira direta.

     d) a maior atuação da massa tropical continental sobre a região, aumentando as estiagens;

    a assertiva está correta na sua conceituação, todavia, não se aplica a região norte, logo não se aplica a Rondônia, o efeito da massa tropical continental, mTc, é frequente na região centro-oeste, na região norte ocorre a fenômeno da massa Equatorial continental mEc.

     e)a redução da amplitude térmica anual, com maior ocorrência do fenômeno da friagem.

    As florestas são responsáves biologicamente pela regulação do clima, devido ao processo de evapotranspiração, onde devolvem umidade ao ambiente externo deixando o clima mais ameno e consequentemente influenciando na amplitude térmica deixando-a mais baixa, logo a retidara da vegetação implicará no aumento da temperatura, e, no aumento da amplitude térmica, desta forma haverá períodos de estiagem e não de friagem.

     

    Fato é que no meu ponto de vista a questão foge bastante do conteúdo História e Geografia de Rondônia. 

  • a) Certa. Serrapilheira, manta morta, serapilheira ou liteira é a camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo ou sedimento.

    b) Errada. Diminuindo a vegetação nativa, temos a diminuição da evapotranspiração e, portanto, a diminuição do volume dos rios voadores.

    c) Errada. Lixiviação é um processo de erosão. Portanto, com o desmatamento, esse processo é intensificado e não diminuído como é afirmado.

    d) Errada. A região continua sobre influência da massa equatorial.

    e) Errada. A friagem se relaciona com a chegada de massas de ar frio do atlântico nos corredores de planícies e depressões da bacia do Prata.