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Prova FUNDATEC - 2015 - BRDE - Analista de Projetos-Área Jurídica


ID
1559881
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos definidos por:

A = { 2,3,5,7,9,11,13,15}

Assinale a alternativa que apresenta uma sentença verdadeira para descrever os elementos do conjunto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    a) Todos os elementos do conjunto A são números pares.
    Sao todos impares


    b) Algum elemento do conjunto A é divisível por 4.
    Nenhum é divisivel por 4


    c) Nenhum elemento do conjunto A é divisível por 3.
    3, 9 e 15 são divisiveis


    d) Existem elementos do conjunto A que são ímpares e maiores que 15.
    nenhum elemento e maior que 15 no conjunto

    e) Existem elementos do conjunto A que são primos.  CERTO

    bons estudos

  • e) Existem elementos do conjunto A que são primos. CERTO --> Os números primos são {2,3,5,7,11,13} São os que são divisíveis por ele mesmo e por um. Ex: 2/1=2 e 2/2=1 ; 11/1=11 e 11/11=1.

  • Analisando as alternativas:

     

    a) Todos os elementos do conjunto A são números pares.

    Errada. Há apenas um elemento que é par: 2

     

    b) Algum elemento do conjunto A é divisível por 4.
    Errada. Infelizmente não.

     

    c) Nenhum elemento do conjunto A é divisível por 3.
    Errada. Há elementos que são divisíveis por 3

     

    d) Existem elementos do conjunto A que são ímpares e maiores que 15.

    Errada. Não há nenhum número maor que 15 dentro do conjunto

  • Duvido que coloquem dessas na prova da Civil-RS

  • Melzinho na chupeta! <3

  • dificil acreditar que mais de 80 erraram isso


ID
1559884
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Supondo verdadeiro que:

Nego que Mário ou João são engenheiros.

Se Mário não é engenheiro então Mário é agrônomo.Se João trabalha na construção civil então João é engenheiro.

Deduzimos que é verdadeiro:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    OBS: Nego que Mário ou João são engenheiros = Mário não é engenheiro e João não é engenheiro
                                                                                     verdadeiro                      verdadeiro

    Se Mário não é engenheiro então Mário é agrônomo
                 verdadeiro                              verdadeiro  (conclui-se isso pois não pode ocorrer V e F)

    Se João trabalha na construção civil então João é engenheiro
                     FALSO                                       FALSO         (conclui-se isso pois não pode ocorrer V e F).

    As conclusões são:
    João
    não trabalha na construção civil
    não é engenheiro

    Mário
    é agronomo
    não é engenheiro

    bons estudos

  • Complementando o comentário do Renato...


    A primeira premissa tem de ser negada então ficará assim:
    ~(ME v JE) .........................=........................ ~ME  ^  ~JE

    A questão diz "supondo verdadeiro que". Sendo assim, começamos pela conjunção.

    -----------------------------------------------------------------------------

     ~ME  ^  ~JE
       V            V                  (V)

     ~ME  ->   MA
       V             V                 (V)


     JCC  ->  JE
       F             F                 (V)

    -----------------------------------------------------------------------------------
  • Algum professor podia fazer comentário em vídeo, iria me ajudar muito.


  • Precisa transformar a sentença, senão fica impossível resolver, veja:

    nego = não   ~ (p v q), com se fosse uma multiplicação fica:

    ~p v ~q... agora é só colocar o "não" nas sentenças...

    As conclusões são:

    João
    não trabalha na construção civil
    não é engenheiro

    Mário
    é agronomo
    não é engenheiro

  • Gabarito letra C

    Premissa:

    Mário não é engenheiro;

    João não é engenheiro.

    Se Mário é engenheiro (F), então Mário é agrônomo (V) = Frase verdadeira segunda a regra da Condicional.

    Se João trabalha na construção civil (F), então João é engenheiro (F) = Frase verdadeira segundo a regra da Condicional.

    A) V ^ F  = F

    B) F ^ F = F

    C) V ^ V = V

    D) V ^ F = F

    E) F ^ F = F

    ;)


  • Só para ajudar:

    A primeira sentença tem que seguir as regras de condição, ou seja:

    Para ela ser verdadeira, após uma negação, ela deverá ser falsa = ~(F V F) = F  - Ou seja, F com F, dá F (F com V dá V, V com F dá V, e assim por diante).

    Assim, o resultado de (F V F) é "F", que negado, se torna "V". Então sabemos que nenhum dos dois é engenheiro!!

    Opa, beleza, agora vamos para a segunda:

    Se Mário não é engenheiro então Mário é agrônomo. - O que temos aqui Se Então, qual é a regra: V -> F = F - ou seja, isto não pode acontecer, pois esta afirmação é Verdadeira. Porém, já sabemos que Mário não é engenheiro, isto é V, então obrigatoriamente a próxima deverá ser V (pois se for F, a sentença será F, conforme a regra já mencionada). Assim, mário é Agrônomo!

    E na terceira:

    Se João trabalha na construção civil então João é engenheiro. - Mesma regra do Se -> Então, ou seja, não pode dar V -> F= F, pois a sentença é verdadeira. Então, obrigatoriamente a primeira oração deverá ser F, para fechar em um F ->F = V. Ou seja, João não trabalha na construção civil.

    c) Mário é agrônomo e João não trabalha na construção civil.

  • c-

    Nego que Mário ou João são engenheiros. 

    ~(p\/q) <---> ~p^~q

    Mário E João não são engenheiros. 

    Se Mário não é engenheiro (não é) então Mário é agrônomo.Se João trabalha na construção civil (nao trabalha porque  ~p^~q) então João é engenheiro.

  • Esta questão consegui fazer em casa, mas quero ver conseguir no meio da prova.

  • Gaba: C

     

    Quando houver as expressões "nego que, é mentira que", devemos ignorá-las e negar a proposição:

     

      Mário ou João são engenheiros.   Negaçao ==>  Mário e João não são engenheiros

     

    Daí é só partir  para a resolução conforme bem explicado pelo colegas.

  • MACETE

    Nego que Mário ou João são engenheiros.

    ~(ME) ou ~(JE)

    Se Mário não é engenheiro então Mário é agrônomo. TENHO QUE FORCAR O VERDADEIRO PRA ESSA PROPOSIÇÃO

    ~(ME) (MA)

    Se João trabalha na construção civil então João é engenheiro. TENHO QUE FORCAR O VERDADEIRO PRA ESSA PROPOSIÇÃO

    JTC JE

    ~(ME) onde não contradiz vc tem como verdade

    ~(JE) JE Onde contradiz vc tem como mentira

    Mário é agrônomo e João não trabalha na construção civil.


ID
1559887
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de anagramas formados com as letras da palavra MOLDE de maneira que as vogais OE sempre estejam juntas e nessa ordem é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    São 5 letras mas 2 estarão sempre juntas, portanto só sobrarão 4 casas (3 anagramas e 1 conjunto de 2 anagramas = 4)
    far-se-ia o fatorial entre os anagramas D e E caso o enunciado não tivesse mencionado "sempre estejam juntas e nessa ordem"

    4! = 24

    bons estudos

  • MOLDE = 5 letras -->  n =5 --> 5 lugares  _ _ _ _ _ 

    Contudo, OE estarão sempre juntas e nesta ordem portanto --> ocupará apenas 1 lugar --> agora teremos 4 lugares _ _ _ _ (um desses lugares é ocupado por duas letras).

    fatorial de 4 que é 24.

    Gabarito letra A.

  •    o       i

    ------x------x------x------x------x

     

    1 x 4! = 24

  • caso a palavra MOLDE  com OE juntos e podendo ficar embaralhadas alternando ex: OE e EO .

     

    4!.2!

  • OE -> 1 possibilidade

    MLD -> 3 possibilidades

    total -> 4 possibilidades = 4! -> 4.3.2.1 = 24

  • a-

    MLD oe - 4 elementos

    4*3*2*1 = 24


ID
1559890
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de R$ 3,50 da passagem de ônibus foi reajustado para R$ 4,20. Um estacionamento deseja reajustar o seu preço com o mesmo percentual de aumento da passagem de ônibus. Se o estacionamento atualmente custa R$ 15,00 a hora, então o valor da hora do estacionamento, após esse reajuste, será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    questão de porcentagem
    Se 3,50 é 100%, 4,20 será...
    3,50 ________ 100
    4,20 ________  X

    X = (4,20 x 100) /3,5
    X = 120, ou seja, aumentou em 20% a passagem do bonde.


    aumento na mesma proporção para o estacionamento: 15 x 1,2 = 18 R$

    bons estudos

  • Gabarito Letra D:

    resolução alternativa:

    Uma vez que a proporção do aumento será a mesma, pode-se usar assim...

     

                               Preco atual ------------ preco após aumento

     

           Passagem:        3,5 -------------------------- 4,2

    Estacionamento:      15 -------------------------- X

     

    X = 15*4,2/3,5 => R$18

     

  • Dá para ir pelo raciocínio também que se 3,50 é 100%

    10% = 0,35

    aumentou 0,70 = logo é 20%

    3,50 = 100%

    4,20 = 120% aumento de 20 %

    15,00 + 20% (desse valor) = 18,00

    GAB D

  • 3.50____100%

    4.20____x

    420 = 3.5x

    x= 120

    120-100 = 20% || 1/5

    ________________________________________________

    15*1/5 = 3

    ________________________________________________

    15+3 = 18

  • 3,50 ------ 15

    4,20 ------ x

    3,5x = 63 (multiplicar por 10 pra facilitar a conta)

    x = 630/35

    x = 18 R$

    Gabarito: letra D.


ID
1559893
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O departamento de pessoal de uma empresa sorteará entre os empregados 7 camisetas, 10 guarda-chuvas e 12 cadeiras de praia. Se já foram sorteadas 1 camiseta e 2 cadeiras de praia, qual a probabilidade de que o próximo contemplado ganhe uma camiseta?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Total de itens antes do sorteio = 29 itens

    Total de itens após o sorteio = 26 items


    qual a probabilidade de que o próximo contemplado ganhe uma camiseta?

    camisetas que sobraram = 7-1 = 6 camisas

    6/26 = aproximadamente 23,08%.

    bons estudos

  • 26 = total itens

    26______100%

    6_______x

    26x = 600

    x=300/13

    x= 23.08


ID
1559899
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O departamento de pessoal de uma empresa realizou uma pesquisa de clima com 550 funcionários. Ao analisar os resultados, constatou que 200 funcionários estão satisfeitos com sua residência, 320 funcionários estão satisfeitos com o seu automóvel; entretanto, 120 não estão satisfeitos com sua residência, nem com seu automóvel. A partir dessas informações, podemos dizer que o número de funcionários que estão satisfeitos com sua residência e seu automóvel é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão de conjuntos
    número de pessoas satisfeitas com residência ou com automóvel = 550-120 = 430 satisfeitos

    Intercessão entre automóvel e residência = X
    logo:

    x + 200 - x + 320 - x = 430
    520 - x = 430
    x = 90

    bons estudos

  • T = 550

    R = 200

    A = 320

    N = 120

    R + A + N = 640

    640 - 550 = 90

  • 1) PRIMEIRO ORGANIZE:

    TOTAL: 550 FUNCIONÁRIOS

    NÃO SATISFEITOS COM NADA: 120 (JÁ TIRE ELES DO TOTAL POIS NÃO IREMOS PRECISAR DELES)

    TOTAL - NÃO SATISFEITOS (550 - 120) = 430

    430 SÃO OS FUNCIONÁRIOS SATISFEITOS COM ALGUMA COISA (RESIDÊNCIA E AUTOMÓVEL).

    2) AGORA IMAGINE UM DIAGRAMA DE VENN COM UMA INTERCEÇÃO AO MEIO.

    NO CONJUNTO 1 TEMOS 200 FUNCIONÁRIOS. NO CONJUNTO 2 TEMOS 320 FUNCIONÁRIOS = TOTALIZANDO 520.

    MAS A GENTE SABE QUE SÓ TEMOS 430 PESSOAS!!! (OU SEJA, TEM PESSOAS EM AMBOS OS CONJUNTOS - INTECEÇÃO)

    3) AGORA É SÓ DIMINUIR 520 - 430 = 90 >>> PESSOAS QUE ESTÃO SATISFEITAS TANTO COM A RESIDÊNCIA QUANTO COM O AUTOMÓVEL.

     

  • b-

    O departamento de pessoal de uma empresa realizou uma pesquisa de clima com 550 funcionários (total 550). 120 não estão satisfeitos com sua residência (total real 550- 120 = 430), nem com seu automóvel.

    Ao analisar os resultados, constatou que 200 funcionários estão satisfeitos com sua residência (430 - 200 = 230. 230 so res), 320 funcionários estão satisfeitos com o seu automóvel (430-320=110. 110 so car)

    total total = 550.

    total do conj res = 230

    total do conj car = 110

    total de fora = 120

    550 - (230 + 110 + 120) = 90

    A partir dessas informações, podemos dizer que o número de funcionários que estão satisfeitos com sua residência e seu automóvel é: 90

  • Para aqueles concurseiros que tem dificuldade no raciocíno lógico...

    Podemos aplicar uma fórmula que é bem fácil! Quando pedirem a interseção, que no caso é "o número de funcionários que estão satisfeitos com sua residência E com seu automóvel".

    T = S1 - S2 + N

    T= TOTAL

    S1 = soma dos conjuntos (200 + 320)

    S2 = é a interseção que queremos saber

    N = é o grupo que não está satisfeito com nada

    T = S1 - S2 + N

    550 = 520 - X + 120

    550 = 640. x

    x = 640 - 550

    x = 90

  • Gabarito: B

    TOTAL DE FUNCIONÁRIOS: 550

    200 - SATISFEITOS COM A RESIDÊNCIA

    320 - SATISFEITOS COM AUTOMÓVEL

    120 - NÃO SATISFEITOS COM A RESIDÊNCIA;COM AUTOMÓVEL

    550-120 = 430

    200+320 = 520

    520-430 = 90


ID
1559902
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A alternativa que representa o gráfico da função y = f(x) = x2 + 3x - 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Trata-se de uma equação de segundo grau (ax² + bx + c), que possui as seguintes características:
    1) sua linha será uma parábola (Letra A errada)
    2) o número que representa "c" sempre tocará na reta y com o mesmo valor no plano cartesiano (Letra E errada)
    3) Se "a" for positivo, a parábola será côncava para cima, se "a" for negativa, será côncava para baixo (Letra B errada)
    4) Suas raízes tocarão a reta x do plano cartesiano depois de aplicada a fórmula do báskara.

    delta = b² - 4ac
    delta = 3² - 4 x -2
    delta = 17

    como tal número irá para uma raiz, temos uma certeza: seus números NÃO SERÃO INTEIROS.
    agora só nos resta escolher a opção em que a parábola NÃO TOCA em números inteiros (Letra C errada)

    portanto, a unica correta é a D

    bons estudos

  • Sabendo que o C é negativo e o delta é um número que não é quadrado,entao sua raiz não será um numero inteiro, já dá para responder a questão.

  • se "a" > 0 a concavidade da parábola é voltada para cima, caso contrário é voltada para baixo.

    Quando o delta é positivo, a equação possue duas raízes reais, ou seja, a parábola corta o eixo "x" em dois pontos distintos correspondentes as raízes da equação.

    Quando o delta é negativo a parábola não corta o eixo "x", pois as raízes são imaginárias. Não são reais.

    Gab D

  • O comentário do Renato está perfeito, no entanto, acertei essa questão de outra forma. Não consegui me dar conta de que as raizes não terão números inteiros, logo usei o 4,2 como raiz aproximada de 17 matando a questão.

  • Gente, é só analisar o termo a(valor positivo ou negativo que acompanha o x) e o termo independente (c) que mata a questão. Bem teórica. Não precisa de cálculos.

  • A questão D era o único valor em que X¹ + X² podem chegar a -3


ID
1559905
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em agosto de 2014, o brasileiro Artur Ávila foi anunciado como um dos vencedores da Medalha Fields. Ele é o primeiro latino-americano agraciado com essa medalha, popularmente conhecida como Prêmio Nobel na área da:

Alternativas
Comentários
  • O matemático Artur Avila é o primeiro brasileiro a ganhar a Medalha Fields, o prêmio mais prestigioso da disciplina, frequentemente comparado ao Nobel. O anúncio foi feito em Seul, na abertura do Congresso Internacional de Matemáticos, pouco após as 22h de terça (manhã de quarta, dia 13, na Coreia do Sul). Avila foi premiado “por suas profundas contribuições à teoria dos sistemas dinâmicos, que mudaram as feições do campo”. O site da piauí trará notas e vídeos sobre Avila feitos por João Moreira Salles, editor da revista, que acompanhou a cerimônia em Seul.

    Fonte: http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-95/so-no-site/artur-avila-ganha-a-medalha-fields



ID
1559908
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O desmatamento constitui uma das principais agressões ao meio ambiente. No Brasil, segundo os dados de 2012 do Ibama, o bioma com a maior área desmatada é:

Alternativas
Comentários
  • Fazendo uma distinção pouco conhecida:

    A Mata Atlântica é da região litorânea do Brasil, chegando até a Argentina e Paraguai. Fica a vista do oceano atlântico. Por causa do desmatamento, existe atualmente menos de 10% de sua mata original.

    A Floresta Amazônica está presente em sua maior parte na região norte do Brasil, chegando em outros 8 países. A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo.


ID
1559911
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2014, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota do Brasil de “BBB” para “BBB-”. Com essa classificação, o país mantém o grau de:

Alternativas
Comentários
  • Agência de risco Standard & Poor's rebaixa nota do Brasil

    Nota de crédito da dívida foi revisada de 'BBB' para 'BBB-'.
    Apesar do rebaixamento, Brasil ainda mantém 'grau de investimento'.

    Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/03/agencia-de-risco-standard-poors-rebaixa-nota-do-brasil.html


ID
1559914
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com a função de observação territorial, em dezembro de 2014, o satélite brasileiro CBERS-4 foi lançado com sucesso na:

Alternativas
Comentários
  • a

    http://www.cbers.inpe.br/noticias.php

  • O CBERS-4 foi lançado no final de 2014 da base espacial de Taiyuan, na China.

    Vale lembrar que no final de 2013 o satélite CBERS-3 não conseguiu chegar a órbita desejada, interrompendo sua propulsão 11 segundos antes do previsto, voltado à atmosfera.

  • 09/12/2014 08h07 - Atualizado em 09/12/2014 16h50

    Primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4 são divulgadas pelo Inpe

    O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou nesta terça-feira (9) as primeiras imagens produzidas pelo satélite Cbers-4, desenvolvido em parceria brasileira com a China. O equipamento foi lançado ao espaço na madrugada do último domingo (7).

    Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/12/primeiras-imagens-feitas-pelo-satelite-cbers-4-sao-divulgadas-pelo-inpe.html

    Boa sorte e bons estudos!

     

     


ID
1559917
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

As águas subterrâneas são aquelas que ocupam os espaços existentes nas rochas do subsolo e são deslocadas, principalmente, pelo efeito da força da gravidade. O estudo sobre elas ganhou grande importância a partir da crise hídrica enfrentada pelo mundo. Segundo dados do Almanaque Abril 2015, no Brasil há 27 sistemas aquíferos principais, dentre eles estão:


I. Guarani.

II. Alter do Chão.

III. Solimões.

IV. Barreiras.


Quais estão corretos?

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABrIUAH/principais-sistemas-aquiferos-brasil


  • Vale lembrar que recentemente descobriram que o aquífero conhecido como Alter do Chão é maior do que se esperava, recebendo um novo nome, SAGA - Sistema Aquífero Grande Amazônia.

    Constataram que SAGA é o maior aquífero do mundo, podendo abastecer o planeta por 250 anos. A reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros.

  • E) I, II, III e IV.

  • Os principais aquíferos do país são: Guarani, Alter do Chão – os maiores do mundo –, Cabeças, Urucuia-Areado e Furnas.

     

    http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conheca-os-principais-aquiferos-brasileiros/


ID
1559920
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo o dicionário Houaiss, o estatuto é um regulamento ou conjunto de regras de organização e funcionamento de uma coletividade, instituição, órgão, estabelecimento, empresa pública ou privada. No universo jurídico, os estatutos regulam, no geral, matérias específicas. Dentre os estatutos criados pelo estado brasileiro, NÃO está o Estatuto

Alternativas
Comentários
  • Segue o link sobre a instituição do Estatuto da Igualdade Racial:
  • Não tem Estatuto do Desporto. Letra B. 

  • a) Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003

    b) Inexistente

    c) E.C.A, Lei 8069/1990

    d) Estatuto da Igualdade Racial, Lei 12.288/2010

    e) Estatuto do Desarmamento, Lei 10.826/2003

     

  • CORRETA LETRA B

    Não a estatuto do Desporto.

  • Que questão "incrível", Fundateccccccc, Brasiiiiilllllll!


ID
1569097
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A concessão de medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade de competência do Supremo Tribunal Federal terá efeito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    efeitos da concessão de liminar em ADI:

    Lei 9.868/1999, art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.

    § 1.o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

    § 2.o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.

    bons estudos

  • pra conceder o efeito ex tunc, há necessidade do voto de 8 ministros, como fosse modulação de efeitos?

  • tal decisão não poderia ser ex tunc (retroagir) visto que precária ainda, pendente de análise de mérito. Certo em dar efeitos dali para frente, com possível declaração de inconstitucionalidade do mérito, quando seus efeitos aí sim serão ex tunc 

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos dos trabalhadores aplicáveis aos servidores públicos.

    A- Incorreta. 

    B- Incorreta. 

    C- Incorreta. 

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 39,§ 3º: "Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir".  Art. 7º, XX, CRFB/88: "proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1569100
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive por interpretação, conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, tem eficácia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Efeitos da decisão da ADI ou ADC:

    CF, art. 102, § 2.° As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

    Lei 9.868/1999, art. 28, parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    bons estudos

  • relativamente "aos demais" órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

  • Não há resposta, pois o efeito no poder judiciário é aos demais órgãos, e não a todos os órgãos, como dá a entender a alternativa dita como certa

  • Enquanto a ADI genérica deve ser utilizada para combater leis e atos normativos inconstitucionais, a ADC deve ser manejada para confirmar a constitucionalidade de uma lei, quando houver dúvida a respeito (controvérsia judicial relevante).

    Por fim, vale dizer que, mesmo tendo finalidades contrárias, ambas são julgadas pelo mesmo Tribunal (Supremo Tribunal Federal)

     

    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: serve para combater leis e atos normativos federais ou estaduais que sejam, no geral, contrários à Constituição Federal.

    AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE: serve para confirmar a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal.

  •  

                       EFEITOS  DOS CONTROLES

     

    1-   CONTROLE DIFUSO:   em regra,     EX TUNC = RETROAGE  

     

    -  Os efeitos são "INTER PARTE" (não são vinculantes)  

     

     

     

    CONTROLE DIFUSO  =     CASO CONCRETO =  INCIDENTAL PROCESSO SUBJETIVO  (proteção a direitos subjetivos)    É O MESMO QUE INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. (PODE ACONTECER POR QUALQUER JUIZ OU TRIBUNAL). POR ISSO QUE O NOME É DIFUSO, UMA VEZ QUE PODE VIR DE QUALQUER TRIBUNAL OU JUIZ. 

     

     

    2-   CONTROLE ABSTRATO/CONCENTRATO =    EFEITO VINCULANTE  e     ERGA OMNES

       

     

    -      CONTROLE  ABSTRATO CONCENTRADO. EM TESE OBJETIVO. GENERIALIDADE e IMPESSOALIDADE =  É REALIZADO SOMENTE PELO STF (MATÉRIA DE CONSTITUIÇÃO FEDERAL)    ou     TJ    (MATÉRIA DE CONSTITUIÇÃO ESTADUAL -    Lei Estadual e MUNICIPAL).

     

     

     

     

     

     

    REGRA:              EXERCIDO PELO PODER JUDICIÁRIO

     

    MISTO:                 CONTROLE DIFUSO        +       CONCENTRADO (ABSTRATO)

     

    No Brasil, adota-se o controle misto, que se caracteriza pelo fato de o Poder

    Judiciário atuar tanto de forma concentrada (por meio do STF e dos Tribunais

    de Justiça) quanto de forma difusa (por qualquer juiz ou tribunal do país).

     

     

    Q387753     

     

       O efeito no controle DIFUSO são        "INTER PARTE" e "EX TUNC = RETROAGE".

     

     

     As decisões no controle de constitucionalidade        DIFUSO não são vinculantes.

     

    Entretanto, a jurisprudência do STF nos traz uma exceção a essa regra geral: quando, em controle incidental, há uma revisão de jurisprudência pelo Plenário da Corte.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos dos trabalhadores aplicáveis aos servidores públicos.

    A- Incorreta. 

    B- Incorreta. 

    C- Incorreta. 

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 39,§ 3º: "Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir".  Art. 7º, XX, CRFB/88: "proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1569103
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Recentemente, houve a aprovação do novo Código de Processo Civil, o qual recebeu veto parcial. O Presidente da República poderá vetar o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional, de forma total ou parcial, no prazo de ___________ contados da data do seu recebimento.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • o gabarito é a letra C, mas a banca considerou a D

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto


    bons estudos
  • vamos esperar a alteração!

  • LETRA C

     

    Art. 66 da CF. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de QUINZE DIAS ÚTEIS, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

     

     

    O veto é a discordância do Chefe do Poder Executivo aos termos de um projeto de lei. 

     

    No veto jurídico é feita uma análise da constitucionalidade do projeto de lei. O veto político ocorre quando o projeto de lei é considerado contrário ao interesse público. Em ambos os casos o veto deverá ser motivado.

     

    O veto é relativo, podendo ser rejeitado pela maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em sessão conjunta.

     

    É vedada a retratação do veto pelo Presidente, bem como a retratação de sua rejeição ou manutenção pelo Poder Legislativo.

     

     

     

    Fonte: Marcelo Novelino

     

     

                                                                                                        #gratidão ♥

     

     

     

  • O veto é relativo, podendo ser rejeitado, em escrutínio aberto.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre veto presidencial.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    C- Correta - É o que dispõe a Constituição em seu art. 66, § 1º: "Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto".

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    E- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Prazos processuais= dias úteis.

    Prazos penais= dias corridos.

    A CF, em regra, adota a mesma lógica dos prazos processuais (úteis)


ID
1569106
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o regramento sobre a “Ordem Econômica e Financeira” consagrado na Constituição Federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

    B) CERTO: Art. 173 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre
    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários

    C) Errado conforme fundamento da letra B

    D) Art. 173 § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular

    E) Art. 174 § 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo

    bons estudos

  • as empresas públicas e sociedades de economia mista PRESTADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA estão sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

  • A letra C tá certa, pela palavra "excepcionalmente", o que nos leva a crer que estão se referindo as que prestam serviços públicos...

  • Muito cuidado com a alternativa "C". Ao meu ver a alternativa encontra-se correta, seguindo entendimento consolidado pelos Tribunais Superiores. Essa matéria já foi objeto de inúmeras outras questões de concurso que a consideraram correta, como, por exemplo, a questão  Q569442 . Explico: é possível que as empresas públicas e sociedades de economia mista gozem, excepcionalmente, de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado. Trata-se, como dito, de uma exceção à regra do art. 173, §2°, da CF. É o caso, por exemplo, das sociedades de economia mista e empresas públicas prestadoras de serviços públicos, que serão beneficiadas com a imunidade tributária recíproca. Assim, a regra do art. 173, §2°, da CF, é aplicável indistintamente as empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica. Porém, quando forem prestadoras de serviço público poderão gozar de benefícios não alcançados pelo setor privado. Como a questão refere que "excepcionalmente" poderão as empresas públicas e sociedades de economia mista gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado, nos leva a crer que está sendo exigido o conhecimento da exceção e não da regra, o que tornaria a alternativa correta.

  • Concordo com os colegas. Os tribunais superiores já consolidaram o entendimento de que é possível aplicar às EP`s e SEM privilégios fiscais não extensíveis ao setor privado. O único porém da questão seria o fato de examinador ter limitado a resposta ao texto constitucional, ou seja letra seca, bem ao estilo FUNDATEC.

  • Concordo com o(a) "alemonha":

    O item C se refere ao texto da CF/88 >>> "Considerando o regramento sobre a “Ordem Econômica e Financeira” consagrado na Constituição Federal". A possibilidade de as EP´s e SEM´s gozarem de privilégios fiscais é construção doutrinária e jurisprudencial.

  • Peço vênia aos colegas para discordar da letra "C", pelos argumentos abaixo explicados:

     A letra "C" está correta a luz de entendimento JURISPRUDENCIAL, ocorre que a questão pede "Considerando o regramento sobre a “Ordem Econômica e Financeira” consagrado na Constituição Federal" (grifos nossos). o que INVALIDA a assertiva "C", já que ela estaria correta a luz da jurisprudência pátria. Temos que observar essas pegadinhas, a Letra "B" está correta já que ela aduz expressamente o que está na CF de 1988, in verbis:

     "Art. 173 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre
    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários"

     

    Espero ter contribuído.
     

  • Entendo o posicionamento abaixo citado, mas discordo. A letra "C" só estaria incorreta se a questão pedisse que fosse considerado o regramento expresso sobre a "Ordem Econômica e Financeira". 

     

    Quando a banca pede para "considerar", ela não exclui o entendimento jurisprudencial consolidado em Tribunais. Na verdade, ainda que a banca dissesse o termo "expresso", a resposta seria controversa. 

     

    De fato, ao fazer questões Fundatec, deve-se levar em consideração em regra o que está expresso na CF. Todavia, em alguns concursos mais "refinados" da própria Fundatec, diversos entendimentos jurisprudenciais são cobrados.

  • "C" está certa. Mas a banca FUNDatec de quintal só faz pequenas alterações na lei. Dito isso, a questão deu a entender que era pela lei e não pela doutrina e jurisprudência.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos dos trabalhadores aplicáveis aos servidores públicos.

    A- Incorreta. 

    B- Incorreta. 

    C- Incorreta. 

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 39,§ 3º: "Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir".  Art. 7º, XX, CRFB/88: "proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1569109
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere que você está atuando como analista de projetos no BRDE e se depara com a seguinte situação: João pretende atuar como fiador de um amigo em face de um contrato de mútuo bancário. Sendo João casado, a outorga de anuência do seu cônjuge

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “C”.

    Inicialmente, convém ressaltar que segundo a Súmula 332, do STJ, “A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia”.

    Ocorre que o art. 1.647, III, CC, estabelece que nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta, prestar fiança ou aval.

    No entanto, como esse dispositivo não especifica qual a hipótese de separação absoluta que isso ocorre (consensual ou obrigatória), o STJ vem entendendo que apenas o regime consensual (ou voluntário) de separação permite a dispensa de outorga. Conforme decidido, a separação de bens adotada por livre manifestação da vontade corresponderia a uma antecipação da liberdade de gestão dos bens de cada um, afastando qualquer expectativa de um em relação ao patrimônio do outro. Já o mesmo não ocorre no caso do regime da separação obrigatória de bens, pois nestas hipóteses, a ausência de comunicação patrimonial não decorre da vontade dos nubentes, mas de imposição legal.


  • Existem dois tipos de separação de bens, quais sejam, legal e convencional, sendo que somente em relação a esta a outorga uxória será DISPENSÁVEL.

  • A lei exige a outorga do cônjuge para a prática dos atos arrolados nos incisos do art. 1.647 do CC. Entre eles, temos o inciso III, sendo, pois, necessária a outorga para prestar fiança ou aval; contudo, o caput do dispositivo excepciona a regra quando o regime for o da separação absoluta. Dai surge a dúvida: qual regime da separação absoluta de bens, o da separação obrigatória/legal ou o da separação convencional? Iremos nos socorrer, para responder a esta pergunta, da Súmula 377 do STF: “No regime da separação legal de bens comunicam-se os bens adquiridos na constância do casamento". Com este entendimento, cria-se a meação dos aquestos, ou seja, dos bens adquiridos onerosamente, retirando da separação obrigatória o caráter de separação absoluta. Portanto, será necessária a outorga conjugal para as pessoas casadas pelo regime da separação obrigatória (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5. p. 102-103).

    A) É indispensável, salvo se o regime for o da separação convencional de bens. Incorreta;

    B) É dispensada se o regime de casamento de João for o da separação convencional de bens. Incorreta;

    C) Em harmonia com as explicações apresentadas: art. 1.647 do CC e Súmula 377 do STF. Correta;

    D) Diz o legislador, no art. 1.649 do CC, que “a falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará ANULÁVEL o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até DOIS ANOS depois de terminada a sociedade conjugal". Portanto, se não concedida, nos casos em que for necessária, acarretará a ANULABILIDADE do contrato de fiança. Incorreta;

    E) O prazo decadencial é de DOIS ANOS depois de terminada a sociedade conjugal (art. 1.649 do CC). Incorreta.


    Resposta: C 
  • separação legal/obrigatória: súmula 377, STF -> “no regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento”. Por essa razão, INDISPENSÁVEL/NECESSÁRIA a vênia.

    separação convencional/volunt./absolut> NADA se comunica; essa é a separação convencional ABSOLUTA; não precisa da vênia;


ID
1569112
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O contrato de compra e venda de bem imóvel de valor superior a __________ vezes o maior salário mínimo vigente no país exige a forma da escritura pública.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão literal do CC

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País

    bons estudos

  • Diz o legislador, no art. 108 do CC, que “não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País". A solenidade não se confunde com formalidade. Esta constitui uma exigência feita pelo legislador, a ser observada, como, por exemplo, a forma escrita. Já a solenidade é a necessidade do ato ser público (escritura pública). A forma é o gênero, enquanto a solenidade é a espécie. Assim, alguns contratos exigem a forma escrita, o que os torna formais, mas não solenes; porém, em outros, além de ser escrito a lei exige que seja feito por escritura pública e é o que acontece no art. 108 do CC. A inobservância a este dispositivo tem, como consequência, a nulidade do negócio jurídico. (TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 378).

    A) Conforme previsão do art. 108 do CC, o contrato de compra e venda de bem imóvel de valor superior a TRINTA vezes o maior salário mínimo vigente no país exige a forma da escritura pública. Incorreta;

    B) Em harmonia com a previsão do art. 108 do CC. Correta;

    C) Conforme previsão do art. 108 do CC, o contrato de compra e venda de bem imóvel de valor superior a TRINTA vezes o maior salário mínimo vigente no país exige a forma da escritura pública. Incorreta;

    D) Conforme previsão do art. 108 do CC, o contrato de compra e venda de bem imóvel de valor superior a TRINTA vezes o maior salário mínimo vigente no país exige a forma da escritura pública. Incorreta;

    E) Conforme previsão do art. 108 do CC, o contrato de compra e venda de bem imóvel de valor superior a TRINTA vezes o maior salário mínimo vigente no país exige a forma da escritura pública. Incorreta.

    Resposta: B 

ID
1569115
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Antônio adquiriu, mediante contrato de compra e venda, determinado terreno de propriedade de Márcio. No contrato, constou uma cláusula excluindo a responsabilidade pela evicção. Nesse caso, é correto afirmar que a referida cláusula é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu

    Esquema de evicção:

    ISENÇÃO TOTAL DO ALIENANTE DA RESPONSABILIDADE (Art. 457)
    1º Cláusula expressa de exclusão da garantia  +
    2º Ciência específica do risco pelo adquirente  = Assunção integral do risco pelo adquirente (São requisitos cumulativos)

    RESPONSABILIDADE DO ALIENANTE APENAS PELO PREÇO PAGO PELA COISA EVICTA
    1º Cláusula expressa de exclusão da garantia 
    SEM Ciência específica do risco pelo adquirente OU não a assumiu.
      = Art. 449

    RESPONSABILIDADE TOTAL DO ALIENANTE + PERDAS E DANOS.
    1º SEM cláusula expressa de exclusão da garantia

    bons estudos

  • aeeeeeeeee mais uma pra gente!!!!!!!!!!! VAMOS DE TOTAL

  • Diante da situação ora apresentada, temos a previsão do art. 449 do CC: “Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu". Cuida-se da exclusão da responsabilidade do alienante, mas para que isso ocorra deve haver previsão expressa nesse sentido. Ocorre que, ainda que ocorra a evicção e haja a cláusula de exclusão da responsabilidade, o alienante deverá responder pelo preço da coisa se o evicto não sabia do risco ou, ainda que informado, não o assumiu.

    Evicção nada mais é do que a perda da posse ou da propriedade do bem, seja por meio de uma sentença judicial ou por um ato administrativo, que reconhece o direito anterior de um terceiro, a que se denomina de evictor. São três os sujeitos, portanto: o evicto que é a pessoa que perde a propriedade ou a posse; o evictor, que é aquele que pretende a propriedade da coisa; e o alienante, que é quem transaciona onerosamente o bem e garante que a coisa lhe pertence no momento da alienação.

    A) A cláusula é válida. Incorreta;

    B) A cláusula é válida. Incorreta;

    C) Em consonância com o art. 449 do CC. Correta;

    D) O evicto terá o direito de receber o preço que pagou pela coisa evicta. Incorreta;

    E) A cláusula é válida. Incorreta.

    Resposta: C 

ID
1569118
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a cláusula penal contratual, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “C”.

    A letra “a” está errada. Art. 410, CC: Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    A letra “b” está errada. Art. 412, CC: O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.

    A letra “c” está correta nos exatos termos do art. 416, CC.

    A letra “d” está errada. Art. 413, CC: A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.

    A letra “e” está errada. Cláusula penal é pacto acessório expresso, que impõe uma penalidade pela inexecução parcial ou total da obrigação (infração contratual) ou pela mora (atraso ou demora) no cumprimento da obrigação. Tanto assim que o citado art. 413, CC determina que o juiz reduza a penalidade se a obrigação tiver sido cumprida em parte. 


  • Não entendi o erro da B. O limite da cláusula penal convencional é o valor da obrigação, mas o da moratória é 10%...houve mudança de entendimento? Alguém sabe?

  • A alternativa B também me deixou em dúvida, mas o limite de 10% é aplicado em virtude de interpretação analóga da lei de usura, não sendo estabelecido expressamente pelo CC/02. Além disso, para a taxa condominial o cc/02 estabele multa moratória de 2%, art. 1.336 §1, além de o CDC também prever a mesma taxa para a hipótese. Portanto, o limite de 10% não é a única taxa prevista.

  • A alternativa B realmente suscita dúvidas por não haver consenso doutrinário:

     

    De acordo com o art. 412 da atual codificação material, que reproduz o art. 920 do CC/1916, o limite da cláusula penal é o valor da obrigação principal. Tal valor não pode ser excedido e, se isso acontecer, o juiz pode determinar, em ação proposta pelo devedor, a sua redução. A dúvida despertada pelo comando é se ele se aplica somente à multa compensatória ou também à multa moratória.
    Este autor filia-se à corrente doutrinária que sustenta que, sobre a multa moratória, o limite nos contratos civis é de 10% (dez por cento) sobre o valor da dívida, consoante previsto nos arts. 8.º e 9.º da Lei de Usura (Decreto 22.626/1933). (Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único / Flávio Tartuce. 7. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 319).

  • Nas lições de Orlando Gomes, a multa contratual/cláusula penal/pena convencional pode ser conceituada como “pacto sucessório pelo qual as partes de um contrato fixam, de antemão, o valor das perdas e danos que por acaso se verifiquem em consequência da inexecução culposa da obrigação (GOMES, Orlando. Obrigações. Atualizador: Edvaldo Brito. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 159). Tem previsão no art. 408 e seguintes do CC e guarda semelhança com as perdas e danos. Acontece que a cláusula penal é arbitrada pelos próprios contratantes, sendo o seu valor limitado ao valor da obrigação principal (art. 412 do CC), não sendo necessária a comprovação de prejuízo, bastando a ocorrência da mora ou do inadimplemento total ou parcial, já as perdas e danos são fixadas pelo juiz, com base nos prejuízos alegados e com provados.

    A cláusula penal tem a natureza jurídica de um pacto secundário e acessório, haja vista que sua existência e eficácia dependem da obrigação principal.

    A) Diz o legislador, no art. 410 do CC, “quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor". Aqui estamos diante da cláusula penal compensatória, mas se trata de uma opção em favor do credor, ou seja, tem ele a opção de cobrar o valor da cláusula penal ou, então, de exigir o cumprimento da obrigação principal. Incorreta;

    B) De acordo com a previsão do art. 412 do CC, “o valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal". Caso isso ocorra, o juiz determinará a sua redução, sendo considerado ineficaz apenas o excesso. Incorreta;

    C) Em harmonia com a previsão do art. 416 do CC. Uma das vantagens da cláusula penal é justamente a do credor não precisar provar prejuízo. Basta somente a prova do inadimplemento da obrigação. Correta;

    D) A previsão do art. 413 do CC é no sentido de que “a penalidade DEVE SER REDUZIDA eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio". Trata-se de uma disposição de ordem pública, podendo a redução ser determinada, inclusive, de ofício pelo juiz. Incorreta;

    E) Conforme previsão do art. 409 do CC “a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora". Incorreta.

    Resposta: C 
  • Letra A é credor, e não devedor.


ID
1569121
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Na análise de um contrato firmado com o BRDE, você se depara com uma garantia hipotecária, assegurando um contrato de mútuo. Qual das seguintes figuras NÃO poderá atuar como objeto de hipoteca?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:

    I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;

    II - o domínio direto;

    III - o domínio útil;

    IV - as estradas de ferro;

    V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;

    VI - os navios;

    VII - as aeronaves.

    VIII - o direito de uso especial para fins de moradia; 

    IX - o direito real de uso; 

    X - a propriedade superficiária


    bons estudos

  • Era possível responder a questão sem saber a letra da lei. Lembrando que só aquele que pode alienar (transferir o domínio) é idôneo a hipotecar (art. 1.420, CC), chegaríamos à conclusão que a posse, por si só, inviabilizaria a instituição da garantia.

  • No âmbito do Direito Civil, bens imóveis, navios e aeronaves podem ser dados como garantia ao pagamento de uma obrigação, através do instituto da hipoteca, permanecendo o bem em poder do devedor. A hipoteca pode ter origem convencional, legal ou judicial. Sendo ela convencional, deverá ser levada à registro no Cartório de Registro de Imóveis (art. 1. 492 do CC), não se falando em constituição de hipoteca por instrumento particular, salvo se o imóvel dado em garantia tiver valor inferior a 30 salários mínimos (art. 108 do CC).

    A) Em harmonia com a previsão do art. 1.473, VIII. Incorreta;

    B) Em harmonia com a previsão do art. 1.473, VII. Incorreta;

    C) Em harmonia com a previsão do art. 1.473, VI. Incorreta;

    D) Em harmonia com a previsão do art. 1.473, X. Incorreta;

    E) A posse nada mais é do que o poder de fato sobre a coisa. O Direito das Coisas, também denominado de Direitos Reais, trata das relações jurídicas estabelecidas entre pessoas e coisas. O legislador, no Livro III do Código Civil, utiliza-se da primeira expressão, mas a doutrina fala, predominantemente, em Direitos Reais. No mais, a doutrina majoritária aponta o rol do art. 1.225 do CC como sendo taxativo, embora tenhamos doutrina minoritária no sentido de ser possível a criação de outros direitos reais, desde que respeitados os limites legais, como Washington de Barros Monteiro. Dentro desse contexto, a posse não está arrolada dentro do art. 1.225, não sendo considerada um direito real, muito menos, ainda, um direito real de garantia, como a hipoteca.Correta.

    Resposta: E 

ID
1569124
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O BRDE é credor em um contrato onde foi constituída garantia pignoratícia tendo por objeto determinado veículo. Nesse caso, a alienação do bem empenhado, sem prévia comunicação ao credor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “E”.

    Segundo o art. 1.465, CC: A alienação, ou a mudança, do veículo empenhado sem prévia comunicação ao credor importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício. 


  • Questão parecida Q 671101

    Um imóvel dado em hipoteca para garantir cédula rural hipotecária pode ser livremente alienado, independentemente de anuência do credor, uma vez que é nula cláusula que proíba o proprietário de alienar o bem dado em garantia.

    DEPENDE DA PRÉVIA ANUÊNCIA DO CREDOR POR ESCRITO -  DECRETO-LEI Nº 167, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1967. -  Art 59. A venda dos bens apenhados ou hipotecados pela cédula de crédito rural depende de prévia anuência do credor, por escrito.

  • Credor pignoratício: Pessoa que possui um título de penhor instituído em seu favor/É a pessoa a quem fica estabelecido o penhor de coisa móvel como garantia, sendo portanto, quem conta com o benefício deste penhor.

  • Diz o legislador, no art. 1.465 do CC, que “a alienação, ou a mudança, do veículo empenhado sem prévia comunicação ao credor importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício".

    “O credor pignoratício adquire a posse indireta, podendo a todo tempo praticar atos conservatórios, por meio de inspeções sobre o veículo empenhado (art. 1.464 do CC), haja vista que em caso de depreciação, poderá constranger o devedor a reforçar a garantia, sob pena de vencimento antecipado do débito. Outrossim, o credor será necessariamente comunicado sobre qualquer ato de alienação ou alteração sobre o veículo, pois a depreciação do bem móvel implica a possibilidade de reforço da garantia, sob pena de vencimento antecipado do débito (art. 1.465 do CC). Com efeito, o possuidor indireto precisa resguardar o valor do veículo, pois sobre esse montante localiza-se a sua garantia, em caso de eventual inadimplemento" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 772-773).

    A) A alienação do bem empenhado, sem prévia comunicação ao credor, importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício (art. 1.465 do CC). Incorreta;

    B) A alienação do bem empenhado, sem prévia comunicação ao credor, importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício (art. 1.465 do CC). Incorreta;

    C) A alienação do bem empenhado, sem prévia comunicação ao credor, importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício (art. 1.465 do CC). Incorreta;

    D) A alienação do bem empenhado, sem prévia comunicação ao credor, importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício (art. 1.465 do CC). Incorreta;

    E) Em harmonia com a previsão do art. 1.465 do CC. Correta.


    Resposta: E 
    • Garantia real conferida ao credor através de penhor mercantil, de direitos, de títulos de crédito etc, onde o bem ou direito permanece empenhado até o cumprimento da obrigação garantida, ou por determinado prazo;
    • Art. 1465, CC: A alienação, ou a mudança, do veículo empenhado sem prévia comunicação ao credor importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício.

ID
1569127
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em uma ação de cobrança proposta pelo BRDE em relação a certo fiador, o devedor principal (afiançado) poderá intervir voluntariamente no feito por meio

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E

    Questão um pouco capciosa, no sentido de que, ao vermos a palavra fiança, automaticamente já associamos a chamamento ao processo. Mas aqui o devedor principal VOLUNTARIAMENTE quis ingressa no processo, não foi o fiador que o chamou. A assistência aqui será litisconsorcial na medida em que os efeitos da sentença proferida o atingirá diretamente.

  • GABARITO: E 

    ART. 54 CPC


  • LETRA E CORRETA 

    Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

    Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51

  • Somente a título de complementariedade aos bons comentários já expostos pelos colegas.

    Tanto na assistência simples quanto na litisconsorcial, os efeitos da sentença poderão atingir o terceiro diretamente. O que distingue uma da outra, na verdade, é que na simples a relação jurídica só existe com o assistido (caso do sublocatário), enquanto na assistência litisconsorcial há uma relação jurídica tbm com o adversário do assistido.

  • Na assistência litisconsorcial, a lide discutida em juízo é também do assistente, de modo que a sentença atingirá diretamente a relação jurídica entre o assistente e o adversário do assistido. (DPE - PA 2015)


ID
1569130
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Proposta uma demanda de cobrança pelo BRDE em relação a um dos fiadores solidários, o réu poderá provocar o ingresso do outro fiador por meio

Alternativas
Comentários
  • Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.

  • cpc/2015

     

    Art. 130.  É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.


ID
1569133
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Verificando a ocorrência da prescrição, o julgador:

Alternativas
Comentários
  • Art. 269. Haverá resolução de mérito:

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;

  • Art. 295. A petição inicial será indeferida: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    I - quando for inepta;  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    II - quando a parte for manifestamente ilegítima;  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    III - quando o autor carecer de interesse processual; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5o);   (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

    Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.

  • Essa questão é passível de anulação, posto que um dos princípios fundamentais do Novo CPC é o da Proibição da surpresa das decisões ou da decisão surpresa, o qual defende que as partes não podem ser surpreendidas por uma decisão judicial que a elas não foi dada a oportunidade de se manifestar. Sendo assim, no caso de o juiz verificar a ocorrência de prescrição, ele deve antes de qualquer coisa intimar o autor para que ele primeiro se manifeste sobre a prescrição. O gabarito da banca é a letra "D", mas eu acredito que a letra "A" estaria menos errada.

  • Lauren,

     

    Na minha opinião, em que pese a sua lembrança a respeito do cabimento dos princípios do contraditório e da ampla defesa sobre matérias conhecidas de ofício, não há que se falar em emenda à inicial quando verificada a prescrição ou decadência, até porque o Autor não modificará sua causa de pedir ou pedido em virtude de tais ocorrências. Portanto, a melhor maneira de resolver a lide, nesse aspecto, reduzindo os custos e o prazo de duração do processo, é extinguindo o feito, com resolução do mérito. 

     

    Abraços e bons estudos a todos.

  • pelo CPC/15, não será causa para indeferimento da petição inicial, mas sim pela improcedência liminar do pedido com resolução do mérito.

    Art. 332. § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição

    Art. 487. HAVERÁ RESOLUÇÃO de mérito quando o juiz:

    II - Decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de DECADÊNCIA OU PRESCRIÇÃO


ID
1569136
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Proposta a ação de consignação em pagamento, em relação a prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até _____ dias, contados da data do vencimento.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 892 do CPC: Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do vencimento.

  • Art. 541.  Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento.

  • As bancas sentem-se excitadas por esse artigo (art. 541).

    rt da questão anterior: 

     

    Prestações sucessivas? 

    LEMBRE-SE: em até 5 dias após o vencimento! 

     

    "O tempo fica, nós é que passamos"

  • Gabarito : B


ID
1569139
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na ação de busca e apreensão em alienação fiduciária em garantia de bens móveis, após executada a liminar com a apreensão do bem, o devedor, no prazo de cinco dias, poderá pagar

Alternativas
Comentários
  • Decreto 911/1969

    Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)

    § 1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)

      § 2o No prazo do § 1o, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)

    A letra A está INCORRETA pois fala só a parcela em atraso, mas não é apenas a quantidade em atraso, mas sim a TOTALIDADE da dívida.

    As letras B, C e D estão INCORRETAS pois se referem à redação revogada:    § 1º Despachada a inicial e executada a liminar, o réu será citado para, em três dias, apresentar contestação ou, se já tiver pago 40% (quarenta por cento) do preço financiado, requerer a purgação de mora. 

    Letra E é a CORRETA.


ID
1569142
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação ao Mandado de Segurança, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei do Mandado de Segurança

     

    LETRAS A) e B) 

    Art. 25.  Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. 

     

    LETRA C)

    Art. 7o  Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 

    § 2o  Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 

     

    LETRA D)

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. LITISCONSORTE NECESSÁRIO. CITAÇÃO. DESÍDIA DOS IMPETRANTES. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
    1. Reconhecida a existência de litisconsórcio necessário pela Corte de origem em decisão que não fora objeto de impugnação, e não providenciado o ato citatório pelos impetrantes, é de rigor a extinção do processo sem resolução do mérito com supedâneo no art. 47 do CPC.
    2. Precedentes da Excelsa Corte e deste Egrégio Superior Tribunal de Justiça acerca da desnecessidade de intimação pessoal da parte para que se proceda à extinção do feito.

    3. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
    (AgRg no RMS 39.040/TO, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/12/2012, DJe 14/12/2012)
     

    LETRA E) 

    Art. 23.  O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado

  • Súmula 631 STF

    Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ricardo Torques / Lei Nº 12.016, de 7 de agosto de 2009.

    As alternativas A e B estão incorretas. Não cabem interposição de embargos infringentes e condenação ao pagamento dos honorários advocatícios no processo de mandado de segurança. Vejamos o art. 25, da Lei nº 12.016/09:  

    • Art. 25.  Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.  

    A alternativa C está incorreta. De acordo com o §2º, do art. 7º, da referida Lei, dentre as hipóteses em que não será concedida medida liminar, não  há a vedação a concessão de liminar em relação à Fazenda Pública.  

    • Art. 7°  Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:  
    • § 2°  Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 

    A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Se o autor não indicar corretamente a parte ré na ação de mandado de segurança, o juiz determinará prazo para que o vício seja sanado sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, por ausência de pressuposto processual. 

    A  alternativa  E  está  incorreta. O  Supremo  Tribunal  Federal  considerou  válido  e  constitucional  o  prazo decadencial de 120 dias para a impetração do Mandado de Segurança, conforme previsto no art. 23, da Lei de Mandado de Segurança.  

    • Art. 23.  O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.  

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q310103 - Q117247 - Q288209 - Q952574 - Q92813 - Q308142 - Q1226772 - Q587988 - Q882013 - Q963300 - Q641967


ID
1569145
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), para ser constituída, exige:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA:  Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

    B) ERRADA: Enunciado 468 da V Jornada do CJF: A empresa individual de responsabilidade limitada só poderá ser constituída por pessoa natural.

    C) ERRADA: Mesmo fundamento anterior

    D) CERTA: Art. 980-A § 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada

    E) ERRADA: O artigo 980-A não faz essa menção quanto ao prazo, pois sua constituição se dará a partir da integralização do capital social, ou seja, de imediato à inscrição. Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País




  • Atenção para a Instrução Normativa nº 38 do Departamento de Registro Empresarial e Integração que no item 1.2.5 do Anexo V admite a titularidade de EIRELI por pessoa jurídica nacional ou estrangeira:

     

    Pode ser titular de EIRELI, desde que não haja impedimento legal:

    a) O maior de 18 (dezoito) anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiverem em pleno gozo da capacidade civil;

    b) O menor emancipado;

    c) Pessoa jurídica nacional ou estrangeira.

  • Comentário referente a letra B, no ano de 2015, ano da formulação da pergunta somente poderia ser titular de EIRELI pessoa natural, importante observar que, com a nova instrução normativa 38/2017 do DREI, Titular de EIRELI também pode ser pessoa jurídica. 

    1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

    A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI poderá ser constituída tanto por pessoa natural quanto por pessoa jurídica, nacional ou estrangeira.

    Do ato constitutivo da EIRELI constituída por pessoa natural deverá constar cláusula com a declaração de que o seu titular não participa de nenhuma outra empresa dessa modalidade.

    A constituição de EIRELI por pessoa jurídica impede a constituição de outra com os mesmos sujeitos naturais integrantes a titular, em respeito ao disposto no § 2º do art. 980 -A do Código Civi l.


  • (A):Capital inicial equivalente a trinta salários mínimos, os quais devem estar devidamente integralizados na data da inscrição.

    [FALSO]

    1. Nos termos do Código Civil, a empresa individual de responsabilidade limitada é constituída por uma ÚNICA PESSOA (que pode ser tanto física - PF - quanto jurídica - PJ ), titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não pode ser inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigente no Brasil.


    (B): A presença de um único titular, pessoa natural ou jurídica, mesmo que este já conste como instituidor de outra empresa individual.

    [FALSO]

    1. A primeira parte da assertiva está correta: "a presença de um único titular, pessoa natural ou jurídica"; já a segunda parte é que vem o erro: a PF ou PJ que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente pode figurar em uma única empresa dessa modalidade;

    2. Nada impede, porém, que tenha também participação em sociedades, como acionista ou cotista; em tempo: a constituição da EIRELI por PJ impede a constituição de outra com os mesmos sujeitos naturais.


    (C): A instituição por pessoa jurídica nacional, ou seja, que tenha sede no Brasil, sendo vedada a sua constituição por pessoa natural.

    [FALSO]

    1. Não é vedada a constituição de uma EIRELI por pessoa física também é permitido; aliás, permite-se tanto a pessoa física (natural) quanto a pessoa jurídica.


    (D): A adoção de firma ou denominação.

    [VERDADEIRO]

    1. O nome empresarial deve ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma (nome do titular) ou da denominação social (nome de fantasia) da empresa individual de responsabilidade limitada.



    Fonte: Ferreira, 2018, p.16

  • A letra B está desatualizada em face da IN 38/2017 do DREI, como já mencionado. No entanto cuida-se de norma regulamentar e não de lei em sentido estrito. Necessário observar, inclusive, a previsão de cobrança de tal norma no edital do seu concurso.

  • A questão tem por objeto tratar da EIRELI. O nosso legislador inovou  em 2011 quanto à criação da EIRELI, trazendo a possibilidade de uma única pessoa titular da totalidade do capital social constituir uma empresa, limitando a sua responsabilidade sem a necessidade de pluralidade de sócios, como ocorre nas sociedades Sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples, dentre outros, por exemplo. A limitação da responsabilidade e a ausência de pluralidade de pessoas, sem dúvidas, é um estímulo para sua instituição.    

    Atualmente além da EIRELI é possível optar pela Sociedade Limitada, tipo societário, que também pode ser criado por uma única pessoa (sócio – pessoa física ou jurídica – art. 1.052, §1º e §2º, CC).    

    Letra A) Alternativa Incorreta. Na EIRELI não é possível integralização do capital à prazo. O legislador impôs dois pressupostos para instituição da EIRELI, quais sejam: a) capital social não inferior a 100 vezes o salário mínimo vigente, e; b) integralização do capital social à vista. Uma vez que o capital esteja subscrito e efetivamente integralizado, não sofrerá nenhuma influência decorrente de ulteriores alterações do salário mínimo.


    Letra B) Alternativa Incorreta. A EIRELI poderá ser instituída por pessoa física ou jurídica. Porém, quando instituída por pessoa física, é vedado ao instituir a criação de outra EIRELI (art. 980-A, §2º, CC).


    Letra C) Alternativa Incorreta. O legislador, na redação do caput do art. 980-A, CC, afirma que a EIRELI poderá ser instituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social. Por força da Instrução Normativa Nº38, DREI, a EIRELI pode ser instituída tanto por pessoa natural como por pessoa jurídica.

    É importante frisar que a pessoa natural que instituir uma EIRELI, só pode figurar numa única empresa dessa modalidade. Tal restrição não é aplicada às EIRELI instituídas por Pessoa Jurídica.           


    Letra D) Alternativa Correta. O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada (art. 980-A, §1º, CC).


    Letra E) Alternativa Incorreta. Na EIRELI não é possível integralização do capital à prazo. O legislador impôs dois pressupostos para instituição da EIRELI, quais sejam: a) capital social não inferior a 100 vezes o salário mínimo vigente, e; b) integralização do capital social à vista. Uma vez que o capital esteja subscrito e efetivamente integralizado, não sofrerá nenhuma influência decorrente de ulteriores alterações do salário mínimo.


    Gabarito do Professor: D


    Dica: A personalidade jurídica da EIRELI se dá com o registro no órgão competente. Se a EIRELI for de natureza empresária, o local do seu registro será no Registro Público de Empresa Mercantil (Junta Comercial) da respectiva sede, sujeitando-se às normas de recuperação e falência         (Lei 11.101/05). Se a natureza for simples, o local do registro deverá ser no Registro Civil de Pessoa Jurídica, sujeitando-se às normas de insolvência civil. Efetuado o registro no órgão competente, adquirirá a personalidade jurídica.


ID
1569148
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em um determinado processo, foi questionada a viabilidade de aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Em relação a essa teoria, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: E


    A) Não pode ser aplicada à EIRELI. ERRADO.

    Enunciado 470-CJF – Art. 980-A: O patrimônio da empresa individual de responsabilidade limitada responderá pelas dívidas da pessoa jurídica, não se confundindo com o patrimônio da pessoa natural que a constitui, sem prejuízo da aplicação do instituto da desconsideração da personalidade jurídica.



    B) O direito brasileiro não admite a chamada teoria da desconsideração inversa. ERRADO.

    Enunciado 283-CJF: É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada “inversa” para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros.



    C) Como regra geral, deverá ser aplicada de ofício pelo juiz, quando verificar a presença dos seus requisitos. ERRADO.

    Art. 50, CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.



    D) Não está positivada no direito brasileiro, sendo criação exclusivamente da doutrina e jurisprudência. ERRADO

    Art. 50 do CC; Art. 28, caput, do CDC; Art. 28, § 5°, do CDC; Art. 4º da Lei 9.605/98.


    E) É aplicável nos casos de abuso da pessoa jurídica, caracterizados pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial. CERTO

    Art. 50, CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.


  • LETRA A - ERRADO.

    Todavia, ressalto que no final de 2019 foi inserido o parágrafo 7º no artigo 980 A "§7º Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude." Dessa forma, é possível que, atualmente, mesmo perante o enunciado 470, haja discussão jurídica sobre a possibilidade da aplicação da desconsideração da personalidade jurídica à EIRELI. Semelhante ao que ocorreu com os motivos alegados no veto presidencial do parágrafo 4º do mesmo artigo em 2011 (mensagem n. 259 de 11 de julho de 2011). Acredito que atualmente, o examinador não se atreveria a realizar tal assertiva em uma prova objetiva. Porém, em uma fase oral ou discursiva, tal afirmação pode ser questionada.

  • A questão tem por objeto tratar da desconsideração da personalidade jurídica.
    A questão tem por objeto tratar da desconsideração da personalidade jurídica.
    São efeitos da personalidade jurídica aquisição de nome, domicílio, nacionalidade e patrimônio próprio. Quando a sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição do seu ato constitutivo no órgão competente, o seu patrimônio social não se confunde com o patrimônio particular dos sócios. Não obstante a separação patrimonial da sociedade e de seus respectivos sócios, com intuito de coibir a utilização da personalidade jurídica para prática de atos fraudulentos, nasceu o instituto da desconsideração da personalidade jurídica (disregard doctrine).



    Letra A) Alternativa Incorreta. Importante destacar que o art. 980-A, foi alterado pela Lei 13.874/2019 que incluiu o art. 980-A, §7º, CC, que dispõe que somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude. Sendo assim apesar da separação patrimonial do patrimônio do titular e da EIRELI, é possível aplicar a desconsideração da personalidade jurídica nos casos de fraude.



    Letra B) Alternativa Incorreta. O art. 133, §, CPC, dispõe dobre a desconsideração da personalidade jurídica inversa – essa modalidade de desconsideração é utilizada para impedir que a pessoa jurídica seja utilizada para burlar o regime de bens ou terceiros, atingindo o patrimônio da sociedade por obrigação particular do sócio até o limite do valor das suas cotas. Enunciado nº283, CJF: “Art. 50. É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada “inversa" para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros".

    Art. 133.  O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    § 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    § 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.


    Letra C) Alternativa Incorreta. Somente a insolvência não é suficiente para aplicação da desconsideração da personalidade jurídica pela teoria maior. O legislador exige a presença dos requisitos previstos no art. 50, CC. Configurado o abuso da personalidade jurídica, previsto no art. 50, CC teremos a desconsideração da personalidade jurídica para atingir o patrimônio pessoal dos sócios ou administradores que se beneficiaram direta ou indiretamente pelo abuso.




    Letra D) Alternativa Incorreta. A desconsideração da personalidade jurídica está positiva no nosso ordenamento. Sua finalidade é atingir os bens particulares dos administradores ou sócios, que se beneficiaram diretamente ou indiretamente pelo abuso da personalidade.   A desconsideração da personalidade jurídica surgiu na Inglaterra em 1897, com o caso Salamon v Saloman & Co. Ltda., tratando-se de situação excepcional, somente sendo utilizada quando restar comprovado o abuso da personalidade jurídica da sociedade.  


    Letra E) Alternativa Correta. Nesse sentido, art. 50, CC “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019".


    Gabarito do Professor: E

     

    Dica: Existe a possibilidade de adoção da teoria da desconsideração na justiça do trabalho, antes mesmo da alteração do código civil e da CLT. A CLT prevê expressamente a aplicação do instituto da desconsideração nas relações trabalhistas no Art. 855-A, CLT:

    Art. 855-A.  Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

    O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no julgamento do Agravo de Petição 00108929820145010203, se manifestou no tocante a desconsideração da personalidade jurídica: “INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DE PERSONALIDADE JURÍDICA EXECUÇÃO TRABALHISTA APLICAÇÃO. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica versado nos artigos 133 e 137 do CPC/2015, com a suspensão da execução, é aplicável ao processo do trabalho de acordo com o art. 6º da IN 39 do TST".


ID
1569151
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em um processo falimentar foi decretada a falência de um empresário, nesse caso, a sentença:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D- Da decisão que decreta a falência cabe agravo de instrumento

                           Da decisão que denega a falência cabe apelação 


  • Por não ser sentença na sua essência o recurso cabível é agravo de instrumento. Não cabe apelação

  • Lei nº 11.101/2005

    Art. 100. Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença que julga a improcedência do pedido cabe apelação.

    Conceitos:

    Agravo de instrumento: recurso cabível contra as decisões interlocutórias de primeiro grau de jurisdição.

    Agravo interno é um recurso que o NCPC regula em seu art. 1.021, e é cabível contra decisões monocráticas proferidas nos Tribunais, e permite que se garanta a colegialidade típica desses órgãos jurisdicionais.

    RESPOSTA: LETRA D.

  • A questão tem por objeto tratar do instituto da falência.

    O processo de falência de uma empresa encontra-se disciplinado na Lei 11.101/05, que substituiu o Decreto Lei 7.661/45.

    A falência tem por objetivo a satisfação dos credores, através da liquidação da empresa.

    Sergio Campinho conceitua a falência “como um conjunto de atos ou fatos que exteriorizam, ordinariamente, um desequilíbrio no patrimônio do devedor (1)”.

    Para que a falência possa ser aplicada é necessário que a atividade exercida seja de natureza empresária, preencha por tanto os requisitos previstos no art. 966, CC.

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Da decisão que decreta a falência cabe agravo (art. 100, LRF).


    Letra B) Alternativa Incorreta. Da decisão que decreta a falência cabe agravo (art. 100, LRF).


    Letra C) Alternativa Incorreta. Da decisão que decreta a falência cabe agravo (art. 100, LRF).


    Letra D) Alternativa Correta. Da decisão que decreta a falência cabe agravo. Da sentença que julga a improcedência do pedido cabe apelação (Art. 100, LRF).


    Letra E) Alternativa Incorreta. Da decisão que decreta a falência cabe agravo (art. 100, LRF).


    Gabarito do Professor: D


    Dica: Na hipótese de improcedência do pedido de falência, se ficar comprovado o requerimento doloso pelo Autor, este será condenado a indenizar o devedor/réu pelas perdas e danos sofridos em liquidação de sentença (art. 101, LRF).


    1.Campinho, S. (2010). Falência e Recuperação de Empresa: O novo regime de insolvência empresarial (5ª ed.). Rio de Janeiro: Renovar. Pág. 04.


ID
1569154
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Na recuperação econômica judicial especial, o plano de recuperação:

Alternativas
Comentários
  • Res. B

  •  Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições:

     I - abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3o e 4o do art. 49;       (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

  • Então não seria letra A???

     I - abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3o e 4o do art. 49;       (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

  • Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo improrrogável de 60 dias da data do deferimento do processamento da reocupação judicial e limitar-se á às seguintes condições:

    I - Abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, inclusive os créditos trabalhistas, EXCETUADOS:

    - os decorrentes de repasse de recursos oficiais;

    - os créditos fiscais;

    - os créditos tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo improrrogável de suspensão de 180 dias, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial;

    - O crédito decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação.

  • Resposta B.

    Do Plano de Recuperação Judicial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

    Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições:

    I - abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3º e 4º do art. 49; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

  • A questão tem por objeto tratar da recuperação judicial especial. Os empresários, EIRELI (empresária) ou sociedades empresárias que estejam enquadradas como Microempresas -ME ou Empresa de Pequeno Porte – EPP  e estejam atravessando uma crise econômica financeira poderão solicitar pedido de recuperação judicial ordinário ou especial.

    Nos termos do art. 3º, Lei Complementar 123/06 que consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).                    

    A petição inicial deverá obedecer aos requisitos do Art. 48 e 51, LRF.

    Caso o devedor de que trata o art. 70, LRF opte pelo pedido de recuperação judicial com base no plano especial não será convocada assembleia-geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial se atendidas as demais exigências previstas na Lei.


    Letra A) Alternativa Incorreta. O plano de recuperação judicial deverá ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias na forma do art. 53, LRF e limitar-se-á as seguintes condições:

    a) Poderá abranger todos os créditos existentes até a data do pedido ainda que não vencidos, excetuados os recursos oficiais, os fiscais e os previstos no art. 49, §3º e 4º, LRF; b)Preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das dívidas; c)Preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; d)    Estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.


    Letra B) Alternativa Correta. O plano de recuperação judicial deverá ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias na forma do art. 53, LRF e limitar-se-á as seguintes condições:

    a) Poderá abranger todos os créditos existentes até a data do pedido ainda que não vencidos, excetuados os recursos oficiais, os fiscais e os previstos no art. 49, §3º e 4º, LRF; b)Preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das dívidas; c)Preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; d)    Estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.

    Letra C) Alternativa Incorreta. O plano de recuperação judicial deverá ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias na forma do art. 53, LRF e limitar-se-á as seguintes condições:

    a) Poderá abranger todos os créditos existentes até a data do pedido ainda que não vencidos, excetuados os recursos oficiais, os fiscais e os previstos no art. 49, §3º e 4º, LRF; b)Preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das dívidas; c)Preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; d)    Estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.

    Letra d) Alternativa Incorreta. O plano de recuperação judicial deverá ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias na forma do art. 53, LRF e limitar-se-á as seguintes condições:

    a) Poderá abranger todos os créditos existentes até a data do pedido ainda que não vencidos, excetuados os recursos oficiais, os fiscais e os previstos no art. 49, §3º e 4º, LRF; b)Preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das dívidas; c)Preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; d)    Estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.

    Letra E) Alternativa Incorreta. O plano de recuperação judicial deverá ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias na forma do art. 53, LRF e limitar-se-á as seguintes condições:

    a) Poderá abranger todos os créditos existentes até a data do pedido ainda que não vencidos, excetuados os recursos oficiais, os fiscais e os previstos no art. 49, §3º e 4º, LRF; b)Preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das dívidas; c)Preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; d)    Estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.

    Gabarito do Professor: B


    Dica: O pedido de recuperação judicial com base em plano especial não acarreta a suspensão do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano.


ID
1569157
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O prazo para a execução de nota promissória em relação ao devedor principal é de:

Alternativas
Comentários
  • decreto 57.663/1966, art. 70 - todas as ações contra o aceitante relativas a letras prescrevem em três anos a contar do seu vencimento. as ações ao portador contra os endossantes e contra o sacador prescrevem num ano a contar da data do protesto feito em tempo útil ou da data do vencimento, se se trata de letra que contenha a cláusula "sem despesas". as ações dos endossantes uns contra os outros e contra o sacador prescrevem em seis meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi acionado.

  • Obs: súmulas 503 e 504, quando se referem ao prazo quinquenal para ação contra emitentes de cheque e de nota promissória, referem-se a AÇÃO MONITÓRIA; prazos contados respectivamente da data seguinte à emissão constante na cártula e do dia seguinte ao do vencimento.

  • NOTAS PROMISSÓRIAS

    Sacado = sacador  - tomador

    Ø  Se a NP for vinculada a um contrato bancário, não há abstração do título

    Ø  Nota promissória + atrelada a contrato de abertura de crédito = título ilíquido

     

    Qual é o prazo prescricional para a execução da nota promissória contra o emitente e o avalista?

    Esse prazo é de 3 anos (art. 70 da Lei Uniforme de Genebra - Decreto nº 57.663/66).

     

    Súmula 504-STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.

     

    Ação de locupletamento envolvendo NOTA PROMISSÓRIA (art. 48 do Decreto nº 2.044/1908): prazo prescricional de 3 anos.

    AÇÕES – PROMISSÓRIA

    Execução: 3 anos

    Monitória: 5 anos, dia seguinte ao vencimento

    Locupletamento: 3 anos

     

     

    CLÁUSULA MANDATO

    a) Cláusula-mandato significa a previsão existente em todos os contratos de cartão de crédito segundo o qual a administradora do cartão se compromete a honrar, mediante eventual anuidade e até o limite de crédito estipulado para aquele consumidor, as despesas feitas por este perante comerciantes ou prestadores de serviços.

     

    b) Cláusula-mandato é a autorização dada pelo consumidor à administradora do cartão de crédito para que, em seu nome, obtenha recursos no mercado financeiro para saldar eventuais dívidas e financiamentos advindos do uso do cartão.

    1) Cláusula-mandato que autoriza a administradora a contrair empréstimos para saldar a dívida do contratante: é válida.

    A cláusula-mandato que, no bojo do contrato de cartão de crédito, permite que a administradora do cartão de crédito tome recursos perante instituições financeiras em nome do contratante para saldar sua dívida é válida.

     

    c) Cláusula-mandato é a autorização dada pelo consumidor à administradora do cartão de crédito para que esta emita títulos de crédito em nome do consumidor.

    2) Cláusula-mandato que autoriza a administradora a emitir título cambial contra o contratante: é abusiva.

    Nos contratos de cartão de crédito, é abusiva a previsão de cláusula-mandato que permita à operadora emitir título cambial contra o usuário do cartão.

    STJ. 1ª Seção. REsp 1.084.640-SP, Rel. Min. Marco Buzzi, julgado em 23/9/2015 (Info 570).

  • A questão tem por objeto tratar do prazo de execução da nota promissória. A nota promissória, assim como a letra de câmbio, também é regulada pelo Decreto-lei nº 57.663/66, nos art. 75 ao 78.

    A  nota promissória representa uma promessa de pagamento em que o subscritor se compromete a efetuar o pagamento a um determinado credor. Inicialmente, temos duas figuras: a) Promitente/emitente/subscritor; b) credor/ beneficiário do título. O subscritor da nota promissória assume o compromisso de efetuar o pagamento de determinada pessoa, sendo o devedor direto/principal pelo pagamento da nota promissória e, nos termos do art. 78, LUG, responderá da mesma forma que o aceitante na letra de Câmbio.


                                                       (Quadro cedido pela professora)

    Caso a nota promissória seja endossa, o endossante se tornará devedor indireto do título.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Dispõe  o art. 70, LUG  que:

    Todas as ações contra ao aceitante relativas a letras prescrevem em três

    anos a contar do seu vencimento. As ações ao portador contra os endossantes e contra o sacador prescrevem num ano, a contar da data do protesto feito em tempo útil ou da data do vencimento, se se trata de letra que contenha cláusula "sem despesas".

    As ações dos endossantes uns contra os outros e contra o sacador prescrevem em seis meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi acionado.


    Letra B) Alternativa Correta. Uma vez vencido o título e não pago, o portador poderá ajuizar ação de execução de título extrajudicial, observados os prazos abaixo:

    PRAZO PRESCRICIONAL

    DEVEDOR

    PROTESTO

    PRAZO

    AÇÃO

    Devedor direto (principal) - sacado e seus avalistas

    Protesto é

    FACULTATIVO

    Três anos da data do vencimento

    Ação de EXECUÇÃO

    A cobrança dos codevedores: sacador, endossantes e seus avalistas

    Protesto é

    OBRIGATÓRIO

    Compreende o prazo de 1 ano a contar do protesto

    Ação de EXECUÇÃO

    As ações dos codevedores uns contra os outros

    ---------------------------------

    O prazo é de 6 meses, a contar do pagamento

    Ação de REGRESSO

                                                                            (Quadro cedido pelo professor)


    Letra C) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 70, LUG que: Todas as ações contra ao aceitante relativas a letras prescrevem em três anos a contar do seu vencimento.


    Letra D) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 70, LUG que: Todas as ações contra ao aceitante relativas a letras prescrevem em três anos a contar do seu vencimento.


    Letra E) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 70, LUG que: Todas as ações contra ao aceitante relativas a letras prescrevem em três anos a contar do seu vencimento.


    Gabarito do Professor: B


    Dica: Uma vez prescrito o título este perde a força executiva, mas, o portador poderá ainda ajuizar ação monitória. A ação monitória só poderá ser proposta em face do devedor direto (principal) do título.


ID
1569160
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No aval, o avalista:

Alternativas
Comentários
  • Art. 899, CC/02 - o avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na fala de indicação, ao emitente ou devedor final. parágrafo 1o - pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores. parágrafo 2o - subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma. (do texto legal, pode-se depreender que a "equiparação" àquele que avaliza eleva a responsabilidade do avalista à solidariedade)

  • Letras D e E:

    Art. 1647 do CC: Ressalvado o disposto no art. 1648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da SEPARAÇÃO ABSOLUTA:

    III - prestar fiança ou aval.

  • Com a devida data venia, acredito que esta questão poderia ser anulada. Vejamos o motivo:


    Enunciados das Jornadas de Direito Civil nº 132:

    " Proposição sobre o art. 1.647, inc. III, do novo Código Civil: OUTORGA CONJUGAL EM AVAL. Suprimir as expressões “ou aval” do inc. III do art. 1.647 do novo Código Civil. Justificativa: Exigir anuência do cônjuge para a outorga de aval é afrontar a Lei Uniforme de Genebra e descaracterizar o instituto. Ademais, a celeridade indispensável para a circulação dos títulos de crédito é incompatível com essa exigência, pois não se pode esperar que, na celebração de um negócio corriqueiro, lastreado em cambial ou duplicata, seja necessário, para a obtenção de um aval, ir à busca do cônjuge e da certidão de seu casamento, determinadora do respectivo regime de bens".


    O que tornaria a alternativa "D" correta.

  • Diferenças entre aval e fiança.

    Aval: obrigação solidária, autonomia da obrigação principal, apenas no título, não há benefício de ordem, é garantia objetiva. 

    Fiança: obrigação acessória, não há autonomia segue o principal, pode ser no próprio contrato ou em documento apartado, há benefício de ordem, fiança é garantia subjetiva.
  • O aval é autônomo e solidário, enquanto a fiança é acessória.

  • Não precisa de anuência do conjuge para o aval. Qual o erro da letra d?

  • Aval                                            X                  Fiança 

                                                                             

    ato cambial;                                                      contrato;

    unilateral;                                                          bilateral;

    solidário;                                                            subsidiário;

    assinatura no título.                                          assinatura a parte. 

     

  • Sobre o tema, vale ressaltar ainda:

    *Inf. 604, STJ

    IMPORTANTE

    O art. 1.647, III, do Código Civil de 2002 previu que uma pessoa casada somente pode prestar aval se houver autorização do seu cônjuge (exceção: se o regime de bens for da separação absoluta). Essa norma exige uma interpretação razoável e restritiva, sob pena de descaracterizar o aval como instituto cambiário. Diante disso, o STJ afirmou que esse art. 1.647, III, do CC somente é aplicado para os títulos de créditos inominados, considerando que eles são regidos pelo Código Civil. Por outro lado, os títulos de créditos nominados (típicos), que são regidos por leis especiais, não precisam obedecer essa regra do art. 1.647, III, do CC. Em suma, o aval dado aos títulos de créditos nominados (típicos) prescinde de outorga uxória ou marital. Exemplos de títulos de créditos nominados: letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata, cédulas e notas de crédito. STJ. 3ª Turma.REsp 1.526.560-MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 16/3/2017 (Info 604). STJ. 4ª Turma. REsp 1.633.399-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 10/11/2016.

    Bons estudos!!

     

  • A questão tem por objeto tratar da figura do avalista. A questão tem por objeto tratar do aval. O aval trata-se de garantia fidejussória cambial. Sua natureza jurídica é de declaração unilateral de vontade. Podemos conceituar o aval como uma declaração cambial unilateral, eventual e sucessiva.

    A definição de aval não foi realizada pelo legislador, cabendo a doutrina conceitua-la e segundo Luiz Emygdio o “aval é a declaração cambiária sucessiva e eventual, decorrente de uma manifestação unilateral de vontade, pela qual uma pessoa, natural ou jurídica, estranha à relação cartular, ou que nela já figura, assume obrigação cambiária autônoma e incondicional de garantir, total ou parcialmente, no vencimento, o pagamento do título nas condições nele estabelecidas”(1).


    Letra A) Alternativa Incorreta. A obrigação do avalista é solidária e não subsidiaria. Isso significa que o avalista pode ser executado antes mesmo do seu avalizado. Não havendo o pagamento do título, o avalista poderá ser demandado pelo portador solidariamente, com os demais na cadeia cambial, ou individualmente. Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos emergentes da letra contra a pessoa a favor de quem foi dado o aval e contra os obrigados para com esta em virtude da letra.

    Letra B) Alternativa Incorreta. A obrigação do avalista é solidária e não subsidiaria. Isso significa que o avalista pode ser executado antes mesmo do seu avalizado. Não havendo o pagamento do título, o avalista poderá ser demandado pelo portador solidariamente, com os demais na cadeia cambial, ou individualmente. Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos emergentes da letra contra a pessoa a favor de quem foi dado o aval e contra os obrigados para com esta em virtude da letra.

    Letra C) Alternativa Correta. A obrigação do avalista é solidária e não subsidiaria. Isso significa que o avalista pode ser executado antes mesmo do seu avalizado. Não havendo o pagamento do título, o avalista poderá ser demandado pelo portador solidariamente, com os demais na cadeia cambial, ou individualmente. Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos emergentes da letra contra a pessoa a favor de quem foi dado o aval e contra os obrigados para com esta em virtude da letra.

    Letra D) Alternativa Incorreta.Ressalta-se que o aval prescinde de outorga uxória ou marital quando tratar-se de títulos típicos (regulados pela lei especial). No caso dos títulos atípicos não prescinde de outorga uxória ou marital. Nesse sentido julgado do STJ.A prestação de aval nos títulos de créditos típicos (regulado por lei especial) prescinde de outorga uxória ou marital. Nesse sentido o consentimento conjugal não se configura para prestação de aval como requisito de validade nos títulos típicos. O disposto no art. 1.647, III, CC aplica-se aos títulos atípicos (regulados pelo Código Civil/02 – norma geral). Esse é o entendimento do STJ da Terceira e Quarta REsp. 1.526.560-MG e REsp. 1.633.399-SP (Inf. 604, STJ).


    Letra E) Alternativa Incorreta. Ressalta-se que o aval prescinde de outorga uxória ou marital quando tratar-se de títulos típicos (regulados pela lei especial). No caso dos títulos atípicos não prescinde de outorga uxória ou marital. Nesse sentido julgado do STJ.A prestação de aval nos títulos de créditos típicos (regulado por lei especial) prescinde de outorga uxória ou marital. Nesse sentido o consentimento conjugal não se configura para prestação de aval como requisito de validade nos títulos típicos. O disposto no art. 1.647, III, CC aplica-se aos títulos atípicos (regulados pelo Código Civil/02 – norma geral). Esse é o entendimento do STJ da Terceira e Quarta REsp. 1.526.560-MG e REsp. 1.633.399-SP (Inf. 604, STJ). A discussão se situa em torno da interpretação do art. 1.647, inciso III, do CC/2002, a estabelecer o consentimento conjugal como requisito de validade do aval, quando o avalista for casado em outros regimes que não o da separação absoluta.  Não obstante a literalidade dos artigos 1.647, inciso II e 1.649 do Código Civil levar ao entendimento no sentido da nulidade do aval prestado sem a devida outorga conjugal, recentemente a Quarta Turma desta Corte Superior, no julgamento do REsp 1.633.399-SP, sob a relatoria do Min. Luis Felipe Salomão, propôs interpretação diferenciada desses enunciados normativos em relação àquela que vinha se desenvolvendo. Sobrelevaram-se, especialmente, as características imanentes dos institutos do direito cambiário, dentre os quais se insere o aval, fazendo-se, ainda, predominar a norma do art. 903 do CC/2002, com a aplicação subsidiária das normas do Código Civil aos títulos de crédito regulados por leis especiais. Com efeito, no sistema cambiário, voltado à segurança das negociações, o título, em regra, está fadado à circulação, podendo colocar, frente a frente, credor e devedor (portador e emitente/sacador) que, no mais das vezes, não se ligam por atos negociais, senão eminentemente cambiários, o que impossibilita, sobremaneira, qualquer investigação acerca das particularidades dos negócios anteriores, razão, aliás, da vedação legal da possibilidade de os devedores suscitarem defesa que pertina a terceiros contra portadores de boa-fé, ou seja, defesa alheia àqueles com quem estão diretamente ligados, incluindo-se, aqui, também os garantes, avalistas da cadeia de endossos que se poderá estabelecer, característica que decorre da abstração e autonomia. Bem se vê que o aval mais ainda se distancia das peculiaridades do negócio que subjaz, pois ele próprio é autônomo em relação ao crédito consubstanciado no título que, por sua vez, é autônomo em face da relação jurídica subjacente. Nesse sentido, a submissão da validade do aval à outorga do cônjuge do avalista compromete, sobremaneira, a garantia que decorre do instituto, enfraquecendo os próprios títulos de crédito, tão aptos à circulação em face de sua tranquila aceitação no mercado, tranquilidade essa a decorrer das garantias que dimanam de suas características e dos institutos cambiários que os coadjuvam, como o aval. Assim, a interpretação do art. 1647, inciso III, do CCB que mais se concilia com o instituto cambiário do aval e, pois, às peculiaridades dos títulos de crédito é aquela em que as disposições contidas no referido dispositivo hão de se aplicar aos avais prestados nos títulos de crédito regidos pelo próprio Código Civil (atípicos), não se aplicando aos títulos de crédito nominados (típicos) regrados pelas leis especiais, que, atentas às características do direito cambiário, não preveem semelhante disposição, pelo contrário, estabelecem a sua independência e autonomia em relação aos negócios subjacentes. Por fim, salienta-se que a presente modificação de entendimento resulta na pacificação do tema perante a Terceira e Quarta Turmas do Superior Tribunal de Justiça. REsp 1.526.560-MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, por unanimidade, julgado em 16/3/2017, DJe 16/5/2017.


    Gabarito do Professor: C


    Dica: Em que pese haver previsão para o aval parcial na LUG (art. 30), o art. 897, § único do CC expressamente vedou tal possibilidade. Por outro lado, o art. 903 do CC preceitua que deve prevalecer o disposto nas leis especiais. Sendo assim, se a lei especial autorizar, esta prevalecerá (art. 30 da LUG, art. 29 da Lei n°7.357/85 e art. 25 da Lei n°5.474/68). A vedação do aval parcial somente será aplicada aos títulos atípicos, regulados pelo Código Civil, ou para os títulos típicos (tem lei especial regulamentando) cuja lei for omissa quanto à possibilidade de aplicação do aval parcial.  

    (       1)   da, ROSA Jr., Luiz Emygdio F. Títulos de Crédito, 9ª edição. Pág. 227. Grupo GEN, 02/2019. [Grupo GEN].


ID
1569163
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Na proteção do Meio Ambiente, o princípio ____________________ deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades, de modo que, quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar a efetivação de medidas eficazes e economicamente viáveis para a tutela ambiental.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que a ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano.
  • ALTERNATIVA A:

    Princípio 15, Rio/92. Com a finalidade de proteger o meio ambiente, os Estados deverão aplicar amplamente o critério de precaução conforme suas capacidades. Quando houver perigo de dano grave ou irreversível, a falta de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para que seja adiada a adoção de medidas eficazes em função dos custos para impedir a degradação ambiental.

  • Diferença básica  entre os Princípios da Precaução e Prevenção:

    Precaução = diz respeito à ausência de certeza científicas;

    Prevenção = certeza científica sobre o dano ambiental. 


    Na proteção do Meio Ambiente, o princípio    PRECAUÇÃO  deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades, de modo que, quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar a efetivação de medidas eficazes e economicamente viáveis para a tutela ambiental.



  • preCaução: Caso dê merda (dúvida/incerteza)

    preVenção: Vai dar merda (certeza científica)

  • Princípio da precaução: segundo a Declaração do Rio (ECO 92 - princípio 15), preceitua que: Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não poderá servir de razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para precaver a degradação ambiental.

    - A Declaração do Rio não tem natureza de tratado internacional para o Brasil, sendo um compromisso ético de caráter mundial.

    - A incerteza científica milita em favor do meio ambiente: in dubio pro natura.

    - O princípio da precaução fundamenta a inversão do ônus da prova nas ações ambientais: não é o Estado que deve provar que o empreendimento é causador potencial de dano ambiental, mas o empreendedor/poluidor que sua atividade não é perigosa, não é poluidora ou que não desrespeita as normas ambientais.

    - O princípio da precaução foi previsto na Convenção Mundial sobre Mudança do Clima e na Convenção da Biodiversidade. 

  • RESUMO DE PRINCÍPIOS AMBIENTAIS 

    PREVENÇÃO = Licença ambiental

    PRECAUÇÃO = Inversão do Ônus da Prova (Súmula 618 STJ)

    POLUIDOR-PAGADOR = Responsabilidade Objetiva por dano ambiental.

    USUÁRIO-PAGADOR = Compensação ambiental

    PREVENÇÃO x PRECAUÇÃO = DANO NÃO OCORRIDO

    PREVENÇÃO

    # DANO = PRESENÇA DE CERTEZA CIENTÍFICA

    # RISCO = CERTO, CONCRETO, CONHECIDO

    # EXEMPLO = MINERAÇÃO

    PRECAUÇÃO

    # DANO = AUSÊNCIA DE CERTEZA CIENTÍFICA

    # RISCO = INCERTO, POTENCIAL E DESCONHECIDO

    # EXEMPLO = OGM = ORGANISMO GENETICAMENTE MODIFICADO

    POLUIDOR-PAGADOR x USUÁRIO-PAGADOR = DANO OCORRIDO

    POLUIDOR-PAGADOR

    # REPARAÇÃO OU INDENIZAÇÃO

    USUÁRIO-PAGADOR

    # CONTRIBUIÇÃO

  • PreCAUção ===> CAUtela


ID
1569166
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre as preferências do crédito tributário na falência:


I. O crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do bem gravado.


II. O crédito tributário da União tem preferência sobre os créditos tributários estaduais e municipais.


III. As multas tributárias não são exigíveis na falência.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - CERTO:Art. 186 Parágrafo único. Na falência:

          I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei  falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado


    II - Acredito que essa esteja errada pelo presente motivo:
    Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.

    Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

          I - União;

          II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;

          III - Municípios, conjuntamente e pró rata

    Logo haveria uma preferência entre os entes públicos

    III - Art. 186 Parágrafo único. Na falência
          III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados

    bons estudos
  • Se há preferência então os créditos da União preferem aos dos Estados e municípios... não entendi a justificativa.

  • A meu ver está certa a II..

    A Confundatec é f...

  • Também não localizei o erro da II... alguém pode dar uma luz???

  • No site aprova concursos a alternativa correta é a letra "d", ou seja, estão corretas as assertivas I e II, e agora... confiar em qual??????

  • GABARITO: D

    Prezados Amigo,s

    O SITE do QC AINDA NÃO ATUALIZOU, MAS A BANCA ORGANIZADORA ALTEROU O GABARITO PARA ALTERNATIVA D.

    PARA MAIS INFORMAÇÕES COPIE O LINK E COLE EM SEU NAVEGADOR:

      https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/concurso/justificativa/4245/brde-2015-assistente-e-analista-justificativa.pdf

  • I - CERTO:  Parágrafo único. Na falência:           

    I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei     falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;   

     

    II  CERTO: Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

         I - União;

        II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;

       III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

     

    III -  ERRADO - Parágrafo único. Na falência:  III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. 

  • CUIDADO! Artigos não recepcionados pela CF em recente julgamento pelo STF em sede de controle concentrado.

    A ADPF 357, julgada em outubro de 2020, decidiu que não foi recepcionada pela CF a ordem de preferência prevista nos arts. 187 do CTN e 29 da LEF.

    "[...] conheço da presente arguição e julgo procedente o pedido para declarar a não recepção pela Constituição da República de 1988 das normas previstas no parágrafo único do art. 187 da Lei n. 5.172/1966 (Código Tributário Nacional) e do parágrafo único do art. 29 da Lei n. 6.830 /1980 (Lei de Execuções Fiscais)."

    Assim, a partir de então, a União não mais terá preferência em relação a estados, municípios e ao Distrito Federal na cobrança judicial de créditos da dívida ativa.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA: ADPF 357.

    • Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da arguição de descumprimento de preceito fundamental, julgou procedente o pedido formulado para declarar a não recepção pela Constituição da República de 1988 das normas previstas no parágrafo único do art. 187 da Lei nº 5.172/1966 (Código Tributário Nacional) e do parágrafo único do art. 29 da Lei nº 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais), e cancelou a Súmula n. 563 do Supremo Tribunal Federal, nos termos do voto da Relatora, vencidos o Ministro Dias Toffoli, que julgava improcedente a ação, e o Ministro Gilmar Mendes, que julgava parcialmente procedente a ação, para dar interpretação conforme a Constituição. Presidência do Ministro Luiz Fux. Plenário, 24.06.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF).

    http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4814964

  • A II tá certa de acordo com o art. 187 do CTN, mas esse dispositivo não foi recepcionado pela CF. É muito complicado quando colocam questões assim e deixam o enunciado genérico.


ID
1569169
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação à dívida ativa tributária, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Deve ser ressaltado que a importância do ato de apuração e de inscrição em dívida ativa é tão grande que o art. 204 do CTN e o art. 3º da LEF conferem à dívida regularmente inscrita a presunção relativa de liquidez e certeza, dando-lhe efeito de prova pré-constituída, somente ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito ou de terceiro a quem aproveite. Ademais, tem-se que é após a inscrição que a dívida torna-se idônea a ser cobrada por ação de execução fiscal, sendo a certidão de dívida ativa o título executivo utilizado na cobrança judicial (art. 585, VII, do CPC).


    Eis o teor das normas em comento:


    Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.


     Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.


  • Quanto à letra "e":

      Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância (julgamento do embargos a execução --> defesa do contribuinte), mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

    Alternativa "d":

    Art. 201.

    Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.



ID
1569172
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normatizar o abastecimento, será caso de:



Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    8.666/93 Art. 24 VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • A questão generalizou, mas ela podia complicar perguntando se era dispensada ou dispensavel.

    Art 24: é DISPENSÁVEL a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento

     

    GABARITO: B

     

  • Os casos de dispensa de licitação abrangem hipóteses em que ,embora exista viabilidade jurídica de competição ,a lei autoriza a contratação direta.Ou seja trata-se de uma decisão discricionária.

  • Em qualquer caso de dispensa ou inexigibilidade, a Administração deverá  sempre justificar a não realização da licitação, assim como a razão da escolha do fornecedor  e  o  preço  contratado.   Afinal,   nos  termos  do   art.   50,   IV  da Lei 9.784/1999, a motivação (indicação expressa dos motivos) dos atos administrativos que decidam pela dispensa ou pela inexigibilidade é obrigatória.

  • DISPENSADA  =      ALIENAÇÕES – VENDA

     

     

      Art. 17    DISPENSADA (A PRÓPRIA LEI DISPENSA ) -  VINCULADO –      NÃO PODE LICITAR.

     

    Todos os casos de licitação dispensada se referem à alienação de bens.      NÃO HAVERÁ LICITAÇÃO.

     

     

    Na licitação dispensada (art. 17, incisos I e II), a lei estabelece de forma TAXATIVA os casos em que não se deve realizar licitação, não havendo margem de discricionariedade por parte do agente público.

     

    Nos casos de licitação dispensada, a ADMINISTRAÇÃO É OBRIGADA A NÃO REALIZAR a procedimento licitatório, ainda que haja possibilidade de competição.

     

     

     O art. 17, I, ao dispor que será necessária avaliação prévia e licitação inclusive para as entidades paraestatais, está se referindo às empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista).

     

    a)      dação em pagamento

     

    b)      doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; (Redação dada pela Lei nº 11.952, de 2009)

     

     

    Comentário:  A DOAÇÃO COM ENCARGO, como regra geral, deverá ser licitada, sendo dispensada apenas no caso de interesse público devidamente justificado (ver art. 17, §4º).  Doação com encargo é aquela em que o doador impõe, como contrapartida, alguma obrigação a ser cumprida pelo donatário.

    OBS.:   art. 89 da Lei 8.666, configura crime dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade. A pena cominada é de DETENÇÃO, de 3 a 5 anos, e multa.

     

    HIPÓTESES DE DISPENSA E INEXIGIBILIDADE: SEMPRE JUSTIFICADAS ! (ART.26)

     

     

     

                                                                                                                  DISPENSÁVEL

     

                                          ART. 24.      É DISPENSÁVEL  a  LICITAÇÃO:     PARA AQUISIÇÕES.    DISCRICIONÁRIO,

     

                                                                                                  HIPÓTESES DE CORRUPÇÃO

    Licitação DISPENSÁVEL (AQUISIÇÕES - discricionário) temos a Administração, como regra, na condição de compradora ou tomadora de serviços.

     

    O administrador pode ou não fazer o certame de licitação, ou seja, trata-se de uma decisão discricionária.

     

    Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normatizar o abastecimento

     

    XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    FONTE: LEI N° 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93.

    Agora, vejamos:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Licitação na modalidade de concorrência pública.

    Não há tal previsão legal. A fim de complementação:

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    B. CERTO. Dispensa de licitação.

    Trata-se de licitação dispensável, conforme art. 24, VI.

    C. ERRADO. Inexigibilidade de licitação.

    Trata-se de licitação dispensável, conforme art. 24, VI.

    D. ERRADO. Licitação na modalidade de leilão.

    Não há tal previsão legal. A fim de complementação:

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    E. ERRADO. Licitação na modalidade de tomada de preços.

    Não há tal previsão legal. A fim de complementação:

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.


ID
1569175
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A declaração de nulidade de contrato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Lei 8.666/93


    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.


    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.


  • Apesar de concordar com a resposta da questão, devemos nos atentar para os casos em que a anulação do contrato será mais gravosa para a adminsitração pública, devendo haver convalidação.

    Imagine um serviço de engenharia que está com 90% concluido, é vantajoso para a administração anular todo esse procedimento?? Não seria melhor continuar com o procedimento e após identificar os causadores do vicio?

    Cabe informar os principios da razoabilidade e segurança juridica para o caso. 

    Este comentário é devido à grande discussão sobre o tema na doutrina. 

  • Lei 8.666/93. Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

     

    Cito ainda, o comentário abaixo:

     

    Conforme informativo 175 do STJ, a Administração deve indenizar o contratado, ainda que culpado, até a data da declaração da nulidade pelos serviços prestados, sob pena de enriquecimento ilícito.

     

    E, com base na jurisprudência: a declaração de nulidade de um contrato administrativo não exonera a Administração do dever de indenizar o particular pelas prestações por ele realizadas, independentemente de quem tenha dado causa à nulidade;

     

  • GABARITO: A

    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.


ID
1569178
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre a tutela constitucional do Meio Ambiente:


I. As terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais, são indisponíveis.


II. As condutas consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão o infrator, desde que pessoa natural, as sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.


III. Quando a conduta lesiva ao meio ambiente for praticada por pessoa jurídica, a sanção será limitada ao âmbito civil, com a imposição do dever de reparação integral do dano ambiental causado.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Correta apenas I

    II-errada,respondem também às pessoas jurídicas

    III-errada, a pessoa juridica responde civil, penal e na esfera administrativa

  • I - CORRETO: Art. 225, § 5º, CF/88. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.


    II - ERRADO: As condutas consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão o infrator, desde que pessoa natural, as sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

     Art. 225, § 3º, CF/88. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.


    III - ERRADO: Quando a conduta lesiva ao meio ambiente for praticada por pessoa jurídica, a sanção será limitada ao âmbito civil, com a imposição do dever de reparação integral do dano ambiental causado.

    Art. 225, § 3º, CF/88. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    Art. 3º, Lei 9.605/88. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.


ID
1569181
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

O Banco Central do Brasil possui natureza de:

Alternativas
Comentários

  • Em dezembro de 1964, a Lei nº 4.595 cria o Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional (SFN). 

  • O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil.

    Criado em 31 de dezembro de 1964 pela da Lei nº 4.595.

    gab. C

  • Na divisão normativa, também conhecida como "subsistema normativo" estão 3 conselhos:

    CMN (Conselho Monetário Nacional);

    CNSP (Conselho Nacional de Segurança Privada);

    CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).

    Autarquias Federais (subordinados a esses órgãos fazedores de regras, existem aqueles órgãos que executam as regras, fiscalizam ...)

    BaCen ou BC (Banco Central);

    CVM (Comissão de Valores Mobiliários);

    SUSEP (Superintendência de Seguros Privados);

    PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar);

  • Hoje em dia o BACEN é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Economia.


ID
1569184
Banca
FUNDATEC
Órgão
BRDE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Analise as seguintes assertivas em relação aos Bancos de Desenvolvimento:


I. Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais, constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário.


II. A constituição dos Bancos de Desenvolvimento depende de prévia autorização do Banco Central, e a carta patente, quando concedida, tem prazo indeterminado de vigência.


III. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os bancos de Desenvolvimento podem assistir a programas e projetos desenvolvidos fora dos respectivos Estados, independentemente da Unidade Federativa em questão ser limítrofe a sua área de atuação.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • item I e II estão corretos
    Item III errado na parte que diz projetos desenvolvidos fora dos respectivos Estados. Onde na verdade tem que ser no respectivo Estado.
    Gab D

  • Atenção com relacao ao Item III, ele pode prestar em outras regiões, desde que traga beneficio a sua região. Agora, o problema deve ser de estado para estado. Eu respondi certo, mas o item III, pra quem ainda nao tem afinidade com a lei seca, pode gerar ambiguidade.


  • Os III. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os bancos de Desenvolvimento podem assistir a programas e projetos desenvolvidos fora dos respectivos Estados, independentemente(DEPENDENTEMENTE) da Unidade Federativa em questão ser limítrofe a sua área de atuação.

    Até pode conceder investimentos em outros estado, desde que sejam Estados Limítrofes (vizinhos)

  • LETRA D CORRETA

    Bancos de desenvolvimento

     

    Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede 


  • · Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estados limítrofe à sua área de atuação.

  • Explicando o porquê da II estar certa:

    Art. 2º A  constituição  dos Bancos de   Desenvolvimento depende  de prévia autorização do Banco Central, e a  carta-patente, quando concedida, tem prazo indeterminado de vigência.

    Resolução 394 de 1976 do CMN. Deem uma olhada.

  • Esta questão está com o gabarito errado. Verifiquem a prova, o gabarito e o recurso. A resposta correta é letra A.

  • A letra D é a correta, conforme Resolução 394 de 1976 do CMN

    Art. 2º A constituição dos Bancos de Desenvolvimento depende de prévia autorização do Banco Central, e a carta-patente, quando concedida, tem prazo indeterminado de vigência.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Kennedy Sophia Jr

     I. Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais, constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário.

    • Comentário
    • A afirmação é verdadeira conforme artigo 1º da Resolução 394/1976 do Banco Central do Brasil. A íntegra do texto é fiel ao descrito nesta alternativa.

    • Alguns exemplos de Bancos de Desenvolvimento são o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo e o Banco de Desenvolvimento da Amazônia.

    • Uma confusão pode ocorrer em relação ao BNDES, visto que a Resolução 394 trata os bancos de desenvolvimento como IFs públicas não federais, porém, o BNDES foi criado em 1952 pela Lei 1.628, e possui legislação própria e atua no país inteiro.

    ===

    II. A constituição dos Bancos de Desenvolvimento depende de prévia autorização do Banco Central, e a carta patente, quando concedida, tem prazo indeterminado de vigência.

    • Comentário
    • A afirmação é falsa. Tal exigência foi revogada pela Resolução 2.099/1994 do Banco Central do Brasil.

    • Na redação inicial da Resolução 394, esta asserção era prevista, porém, a partir de 1994 foi revogada. Vejamos abaixo a íntegra:
    • "Art. 1º
    • Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais, constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário.
    • Parágrafo único. As instituições financeiras de que trata este artigo adotam, obrigatória e privativamente, em sua denominação, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenham sede.
    • Art. 2ºA constituição dos Bancos de Desenvolvimento depende de prévia autorização do Banco Central, e a carta-patente, quando concedida, tem prazo indeterminado de vigência.(Artigo 2º revogado pela Resolução nº 2.099, de 17/8/1994.)"

    ===

    III. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os bancos de Desenvolvimento podem assistir a programas e projetos desenvolvidos fora dos respectivos Estados, independentemente da Unidade Federativa em questão ser limítrofe a sua área de atuação.

    • Comentário

    • A afirmação é falsa.Tal permissão foi revogada pela Resolução 3.593/2008 do Banco Central do Brasil.

    • De acordo com a nova redação, os bancos de desenvolvimento podem prestar assistência a programas desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação. Tal previsão aparece no artigo 4º, parágrafo 1º da Resolução 394/1976.