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Prova IBADE - 2018 - SEJUDH - MT - Agente de Segurança Socioeducativo


ID
3198700
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

A crise, a que se refere tanto o título do texto quanto o primeiro parágrafo, pode ser interpretada, de acordo com a leitura do restante do texto, como sendo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação.

    ? Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: ?Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto?. E lá fomos. 

    ? Temos todos os indícios para inferir que se refere a uma crise política, apesar de ficarmos em dúvida com crise econômica, porém, a crise econômica apresenta cenário de preços altos, competitividade acirrada, desemprego, não temos isso presente no texto. Nós temos o indício de greve, discursos e diagnósticos, isso tudo indica que se refere a uma crise política.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O texto fala dos tanques da vila militar e também do Carlos Lacerda (jornalista e político que atuou no golpe militar de 1964). Isso indica que o texto se refere à crise política do Brasil daquela década.


ID
3198703
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

Atendendo à recomendação do enunciador, o amigo, que não era chegado à leitura, “...mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora." (§ 2). Isto é, o amigo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  ?...mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora." (§ 2)

    ? Temos o uso de uma metonímia, troca do todo (autor ? Proust) por sua obra; apresenta-se a ideia de que o amigo passou a ler sem limites, com muita vontade, quando retorna ao mundo real sente-se mal.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3198706
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

A grafia do vocábulo sublinhado em “...e se sente mal quando vem à tona...” (§ 2) constitui um problema de ortografia, em razão da homonímia com o vocábulo mau.

Entre as frases abaixo, aquela em que o correto é grafar MAU, e não MAL, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) A falta de leitura torna o cidadão um MAU observador. ? contrário de "bom", logo, usa-se "mau".

    B) MAL completou a leitura recomendada, o aluno superou a depressão. ? conjunção subordinativa temporal, equivale a "logo que".

    C) As crises fazem muito MAL às pessoas. ? contrário de "bem" (mal).

    D) Não há MAL que sempre dure. ? substantivo, usa-se "mal" quando equivale a algo que é nocivo, prejudicial.

    E) O cidadão sofria de um MAL incurável. ? substantivo, usa-se "mal" quando equivale à doença, enfermidade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Resp LETRA A

    BOM - MAU

    BEM - MAL

  • Gabarito: A

    Mau (bom) = A falta de leitura torna o cidadão um MAU observador.

  • Eu tenho receio de marcar uma alternativa A. kkkkkkkkkkk, acho a banca muito boazinha em colocar à resposta de primeira kkk.

ID
3198709
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

“Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.” (§3)


O segundo período acima transcrito tem com o primeiro uma relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.? (§3)

    ? Observa-se que podemos encaixar uma conjunção coordenativa explicativa que trará uma justificativa, uma explicação acerca do motivo de Rubem Brada ser considerado como sábio: Verdadeiro sábio era o Rubem Braga, POIS tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.

    Pois : antes do verbo :Explicativo

    Pois: depois do verbo : Conclusivo

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  • Gabarito: D

    Conjunção coordenativa explicativa: que, porque, porquanto, pois(esta última iniciando a oração)

  • Pois" antes do verbo= explicativa.

  • Alô concurseiros

    Dúvidas nessa questão?

    Ora, o período descrito não mencionou nenhuma conjunção, logo se ele não introduziu o aluno deve tentar colocar aquela que mais se encaixar na oração.

    Logo

    Pois : antes do verbo :Explicativo

    Pois: depois do Vebo : Conclusivo

    Estuda guerreiro ♡

  • Gab. D

    Conjunções coordenativas explicativas: pois (antes do verbo), porquanto, porque.

    A frase com a conjunção ficaria: Verdadeiro sábio era o Rubem Braga, POIS tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.

  • Podemos interpretar assim: “Verdadeiro sábio era o Rubem Braga, porque tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.”. Logo, teremos uma conjunção explicativa.

    A oposição.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    B adição.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo... 

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim... 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    C consequência.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto... 

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    D explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    E conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    Gabarito: Letra D

  • O segundo período acima transcrito tem com o primeiro uma relação semântica de explicação.

    Para confirmarmos isso, basta adicionarmos uma conjunção explicativa na frase:

    "Verdadeiro sábio era o Rubem Braga, porque ele tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual."


ID
3198712
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

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      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

O termo sublinhado em “Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença...” (§ 3) tem com o restante do período uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença...?

    ? Temos uma ideia de concessão, vamos tentar usar a conjunção subordinativa adverbial concessiva "mesmo que", lembrando que o verbo "haver" está sendo empregado com sentido de "ocorrer": Mesmo que ocorresse algo, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença.

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  • Pensei assim.

    houvesse está no modo subjuntivo, logo a conjunção que possui esse sentido é concessão (embora) usando não frase ficaria.

    Embora com tantas dificuldades, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença..

  • As orações concessivas exprimem um obstáculo ao fato expresso na oração principal, porém sem impedi-lo.

    o caso mais tradicional já foi citado (Mesmo que) , mas fique atento com embora, conquanto..

     “Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença.

    embora alguma coisa tentasse impedi-lo trazia no coração...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3198715
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
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                                      O PASTEL E A CRISE   

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      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

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      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

No período “Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta." (§ 7), a correlação entre os tempos verbais foi feita corretamente, exprimindo uma modalidade verbal que pode ser entendida como:

Alternativas
Comentários
  • Comentário do professor, por favor!

  • explicação desta questão, por favor!

  • SE o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta

    o SE è Pretérito(Passado) Imperfeito do subjuntivo. dando assim a ideia de duvida em algo que já passou

  • Não entendi,achei que se tratava de possibilidade.

  • pensei que fosse uma possibilidade se o Rubens estivesse mas esse "ai" dar entender que sem ele não terá nenhuma possibilidade mesmo !!!

  • Nessa frase tem combinação de dois tempos:Pretérito imperfeito subjetivo (estivesse) e futuro pretérito indicativo ( iríamos). Sendo

    O futuro pretérito indicativo indica uma ação que deveria acontecer , mas não ocorreu devido algum obstáculo. Com isso, exprime uma modalidade verbal impossível de acontecer.

  • GABARITO - D

    Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta." (§ 7).

    D - Total Impossibilidade.

    Mais impossibilidade que isso, desconheço.

  • Você sabe a resposta pelo texto, pois o Rubem já morreu. Por isso, é total impossibilidade.

  • não olhei o texto .

  • GABARITO: LETRA C

    Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta.

    ✓ Temos a conjunção subordinativa condicional "se" marcando a hipótese para que algo possa vir a ocorrer, mas por que total impossibilidade? Porque Rubem Braga está morto. Pretérito imperfeito subjetivo (estivesse) + futuro pretérito indicativo ( iríamos). O futuro pretérito indicativo indica uma ação que deveria acontecer , mas não ocorreu devido algum obstáculo. Com isso, exprime uma modalidade verbal impossível de acontecer.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab C

    Nessa questão temos que ir ao texto. Rubem morreu

  • Gab C

    Nessa questão temos que ir ao texto. Rubem morreu.

    Vide comentário da Sheila Barbosa.

  • Pra responder a questão, tem que voltar ao texto. Há total impossibilidade porque Rubem está morto: "E assim viveu até o último instante." - 3º parágrafo.


ID
3198718
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

O vocábulo sublinhado no fragmento “Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso..." (§ 4) é formado por derivação sufixal.


Dos vocábulos abaixo, foi formado por derivação parassintética: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? enfrentar.

    ? A derivação parassintética ocorre pelo acréscimo, ao mesmo tempo, de um prefixo e um sufixo a um radical já existente; foi acrescentado o prefixo "en" + sufixo "ar" e nenhum dos dois podem ser tirados, pois faria com que uma palavra inexistente fosse formada (frentar ou enfrent).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na dúvida entre B e E...Marquei E é claro...OMG!

  • Complemento..

    A) pé-direito.

    Dois radicais que unidos não alteram a estrutura das palavras= composição por justaposição

    B) processo de formação de palavras pela adjunção simultânea de prefixo e sufixo a um radical, de tal modo que a supressão de um ou de outro resulta necessariamente em uma forma inexistente na língua.

    En- Frent- ar

    Frentar não existe

    Enfret não existe

    C) rodapé.

    Roda + Pé= dois radicais unidos que não alteram a estrutura das palavras = composição por justaposição.

    D) madrugador.

    Derivação sufixal

    E) pessimismo.

    Derivação sufixal

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • wagner lobo

  • Derivação: 1 radical

    Processo pelo qual formamos novas palavras (derivadas) a partir de palavras já existentes na língua (primitivas) .

    Podem ser:

    Prefixal: desleal; anormal. Se eu tiro o prefixo "des" os radicais leal e normal continuam com sentido.

    Sufixal: Lealdade. Se eu tiro o sufixo "dade" o radical Leal continua com sentido.

    Prefixal e sufixal: Deslealdadeinfelizmente. Tanto faz eu tirar o prefixo ou o sufixo o radical continuará com sentido completo.

    Parassintética: Entardecer. É simultânea, não posso tirar o prefixo ou sufixo, que a palavra fica inexistente, perde o sentido. Assim: ----> Tirei o "En" --> Tardecer. Tirei o "Cer" ---> Entarde

    Regressiva (deverbal): a palavra foi formada por uma redução, por isso regressiva, não houve acréscimo. No exemplo, o verbo deu lugar a um substantivo: Fala, embarque. Provêm do dos verbos falar e embarcar.

    Imprópria (conversão): Lembre-se de mudança de classe gramatical. ---> cantar dos pássaros me anima. A presença do artigo "o" na frente do verbo "cantar" modifica a classe gramatical do verbo, que passou a ser substantivo.

    Composição: 2 ou + radicais.

    É a junção de palavras já existentes na língua, formando novas palavras.

    Podem ser:

    Justaposição: Guarda-roupa, Girassol. Percebemos claramente duas palavras, a fonética não é perdida, alterada.

    Aglutinação: Planalto (Plano + alto), aguardente ( água + ardente), embora ( em + boa + hora). Há perda ou alteração fonética na fusão, contração.

    DEUS É FIEL!


ID
3198721
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

“Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.”


O trecho acima, extraído do quarto parágrafo, tem alta voltagem poética, por estar construído numa sequência de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.?

    ? Temos uma encadeamento de uma linguagem metafórica, a metáfora é uma forma para você dar um sentido figurado a algo por meio de comparações sem o uso de conectivos, trata do emprego de uma palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação, usada em uma comparação implícita entre seres de universos distintos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Concordo que exista uma sequência de metáforas. Mas creio que também ocorram prosopopeias no trecho.

  • A questão deveria marcar as passagens que eram para serem observadas... porque pode ter metáfora mas tbm existe prosopopéia ai...

  • Além de apresentar METÁFORA e PROSOPOPEIA (personificação), o texto também apresenta SINESTESIA no trecho: "...o sabor do Brasil..."

  • A questão deveria ser anulada porque é atribuído ao sujeito da oração: " o largo horizonte nacional", características humanas, sendo, portanto, um exemplo de prosopopeia.

  • prosopopeia =personificação = horizonte andava , não mantinha olha.
  • PERSONIFICAÇÃO

  • Vejo um monte de prosopopeias...

  • "Andava borrascoso", "não mantinha o olhar fixo", "Baixa o olhar ao rodapé"... olha quantas prosopopeias! com certeza deveria ser anulada!

  • IBADE realmente sempre decepcionando com as loucuras dela. Quem reclama da FGV claramente não conhece essa banca.


ID
3198724
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

A vírgula empregada no período “O bar estava aberto e o chope, esplêndido.” (§ 5) está de acordo com a seguinte norma de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?O bar estava aberto e o chope, esplêndido.? (§ 5)

    ? A vírgula está correta e marca a zeugma do verbo "estava" (omissão de um termo já mencionado ? e o chope estava esplêndido), lembrando que a elipse refere-se a um termo que não foi mencionado.

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  • a famosa vírgula vicária!!

  • "O bar estava aberto e o chope, esplêndido."

    O bar estava aberto e o chope (estava) esplêndido.

    Há o que chamamos de "elipse", a supressão de um termo (verbo) que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico ou pela situação.

  • Farley Antunes, acho que seria zeugma e não elipse, pois o verbo já fora citado anteriormente.


ID
3198727
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

Redigindo-se em um único período o trecho “Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo.” (§ 6), a redação adequada semanticamente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo.? (§ 6) ? observa-se que a conjunção "e" liga as frases trazendo um valor de contradição, porém, sem anular a ideia anterior, queremos esse mesmo valor, um valor concessivo:

    C) Tinha sido um perfeito programa cultural, apesar da falta de incentivo do governo. ? conjunção subordinativa concessiva trazendo um valor de contrariedade sem anular a ideia anterior, está plenamente correto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acho que o erro da alternativa "b" é a mudança de ênfase que ocorreu


ID
3198730
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma urna contém 50 cartões numerados, sendo que os numerados de 1 a 20 são cartões de cor azul e os numerados de 21 a 50 são de cor vermelha. Um desses cartões foi sorteado ao acaso. A pessoa que realizou o sorteio mostrou que o cartão sorteado era azul, logo, a probabilidade de que o número que está nesse cartão seja um múltiplo de 3, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Azul: 1 a 20 (= 20 números).

    ? Múltiplo de 3, 6 possibilidades:

    1 x 3 = 3

    2 x 3 = 6

    3 x 3 = 9

    4 x 3 = 12

    5 x 3 = 15

    6 x 3 = 18

    ? Logo, total de números múltiplos de 3 sobre os números totais (20): 6/20*5= 30/100, ou melhor, 30%.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • 6 múltiplos de 3

    6 = X

    20 = 100

    20X=600

    X=600/20

    X=30%


ID
3198733
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da proposição composta “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste”, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste?

    ? Para fazer a negação do "ou" temos que negar tudo e usar o conectivo "e" (~p^~q): Rio de Janeiro NÃO é cidade do nordeste OU São Paulo NÃO é cidade do Sudeste.

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  • NEGAÇÃO DO CONECTIVO " OU "

         ➮REGRA Negação com o conectivo " E "

            • Nega ambas as partes

            • Troca o conectivo " OU " pelo " E "

         Ex.: Faz calor OU faz frio Não faz calor E Não faz frio

    Gab.D

  • Negação do E ou do OU é a mais simples das operações da Tabela Verdade!
  • Negação da Disjunção Inclusiva:

    1-> Nega o primeiro termo;

    2-> Nega o conectivo "ou'' pela conjunção ''e'';

    3-> Nega o segundo termo.

    Gabarito: D


ID
3198736
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um estudante está resolvendo uma prova de múltipla escolha com 40 questões, de 4 opções cada uma, sendo apenas uma resposta correta para cada questão. A quantidade de formas distintas desse estudante responder toda a prova, marcando apenas uma opção para cada questão, e tirar nota ZERO, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Lembrando que queremos aquelas opções que farão com que ele tire ZERO.

    Na primeira questão o estudante terá 3 possibilidades, visto que uma é certa;

    Na segunda questão o estudante terá 3 possibilidades;

    Na terceira questão o estudante terá 3 possibilidades;

    ...

    Na quadragésima questão o estudante terá 3 possibilidades.

    Portanto, pelo Princípio Multiplicativo, existem 3.3.3...3 = 3?? formas distintas desse estudante responder toda a prova e tirar nota zero.

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  • São 40 questões.

    4 alternativas

    1 resposta correta

    4-1= 3

    3^40

  • No aplicativo do qconcurso, infelizmente consta como "340". Por isso não fazia sentido :/


ID
3198739
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A quantidade mínima de pessoas que devem estar em um grupo de modo que se possa garantir que, pelo menos três delas, aniversariem no mesmo mês, é de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Recentemente, a IBRAE cobrou uma questão muito parecida (Prefeitura de Porto Seguro), a diferença é que eram pelo menos 4 pessoas e não 3.

    ? São 12 meses, 2 pessoas em cada mês (12*2= 24 pessoas) + 1 pessoa (25 pessoas, e certeza que em um mês haverá 3 que farão aniversário no mesmo mês).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • por que duas pessoas em cada mês?

  • @FERNANDA PEREZ CARVALHO BARBOSA

    A questão pede que pelo menos 3 pessoas aniversariem em 1 mesmo mês dos 12 meses, e não que todo mês haja 3 aniversariantes no mesmo mês. Se fosse nesse caso, seria certo fazer 12*3 = 36, mas como ele pede um numero mínimo de pessoas, ficara 12*2 = 24 +1 = 25.

  • A quantidade mínima de pessoas que devem estar em um grupo de modo que se possa garantir que, pelo menos três delasaniversariem no mesmo mês, é de:

    Janeiro= 2 pessoas

    Fevereiro= 2 pessoas

    Março= 2 pessoas

    Abril= 2 pessoas

    Maio= 2 pessoas

    Junho= 2 pessoas 

    Julho= 2 pessoas

    Agosto= 2 pessoas

    Setembro= 2 pessoas

    Outubro= 2 pessoas

    Novembro= 2 pessoas

    Dezembro= 2 pessoas

    _____________________________+ 1 Pessoa (sendo que esta pode ficar em qualquer mês)_________________________

    TOTAL= 25 pessoas

  • Para quem não entende a resolução, procure no youtube o "MÉTODO DOS POMBOS".

    Basicamente, sempre que a questão perguntar a quantidade mínima de pessoas em um grupo para que X delas façam aniversário no mesmo mês, você aplicará na fórmula:

    Qmínima = [(X - 1) . 12] + 1

    onde: X é o número de pessoas que dizem fazer aniversário no mesmo mês.


ID
3198742
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um veículo, com velocidade constante de 80 km/h, percorre certa distância em 5 horas. Se percorrer essa mesma distância com velocidade constante 25% maior que a anterior, o percurso será realizado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Em 80 km/h são gastas 5 horas e com uma velocidade 25% maior?

    ? 10% de 80= 8, logo, 5%=4. 25% de 80= 20 km/h a mais (80+20= 100 km/h):

    80 km/h ------------ 5 horas

    100 km/h -------------- x horas

    100x= 80*5

    100x= 400

    x= 4 horas.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • 80x25/100 =

    20 /5 = 4 hs

  • Grandezas Inversamente Proporcionais


ID
3198745
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com o agronegócio consolidado, o Estado de Mato Grosso é considerado o celeiro do país. De terreno fértil para as indústrias que atuam antes e depois da porteira, o estado possui um agronegócio consolidado. Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas sobre Estado de Mato Grosso:


I. Possui cinco setores com grande potencial de crescimento na região (agroindústria, turismo, piscicultura, economia criativa e polo joalheiro).

II. É o maior produtor de pescado de água doce do Brasil, responsável por 20% da produção do país.

III. Atualmente 72% do pescado produzido no Estado são destinados ao consumo externo e exportado para China, de acordo com dados de 2014 do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

IV. O segundo maior consumidor do peixe produzido no Estado é o Maranhão (9,71 %) e depois o Piauí (2,35%).


Assim, estão corretas apenas as alternativas:

Alternativas

ID
3198748
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A história de Mato Grosso, no período "colonial", possui relevância porque o Brasil defendeu o seu perfil territorial, e consolidou a sua propriedade e posse até os limites do rio Guaporé e Mamoré durante nove governos. Durante esse período foram reprimidas as aspirações espanholas de domínio desse território . Depois foi proclamada a independência do Brasil e, durante os governos imperiais de Dom Pedro I e das Regências (1° Império), fatos importantes ocorreram em Mato Grosso. Dentre eles destacou-se a “Rusga", que foi um movimento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Alternativa B.

    Na região do Mato Grosso, a contenda entre liberais e conservadores era representada, respectivamente, pela “Sociedade dos Zelosos da Independência” e a “Sociedade Filantrópica”. No ano de 1834, as disputas naquela província culminaram em um violento confronto (matança de portugueses) que ganhou o nome de Rusga.

  • LETRA B

    Matança dos portugueses

  • "morte aos bicudos"!


ID
3198751
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A capital está localizada exatamente no meio do caminho entre o Atlântico e o Pacífico, ou seja, em linha reta é o ponto mais central do continente. O local exato foi calculado por Marechal Rondon durante suas expedições pelo estado e é marcado com um monumento, o obelisco da Câmara dos Vereadores. A região do Brasil em que está localizado o Estado do Mato do Grosso é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O Estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste brasileira e a capital é Cuiabá, a sigla é MT.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Chega um determinado momento que as questões se repetem heheheh

  • O estado está localizado no Centro-Oeste do Brasil, no centro geodésico da América do Sul.

    Resposta: C


ID
3198754
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água doce no mundo por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Parecis é o principal divisor de águas do Estado e ocupa toda porção centro-norte do território. Ele reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil, que são:

Alternativas
Comentários
  • "Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água doce no mundo. Considerado a caixa-d'água do Brasil por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Parecis, que ocupa toda porção centro-norte do território, é o principal divisor de águas do estado. Ele reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil: Bacia Amazônica, Bacia Platina e Bacia do Tocantins." - fonte: http://www.mt.gov.br/-/10050365-mato-grosso-e-um-dos-lugares-com-maior-volume-de-agua-doce-no-mundo

  • Questão repetida de outras bancas, sempre cai.

  • LETRA C

    Bacias do MT é APT

    Amazônica

    Platina

    Tocantins

  • O maior divisor de águas da América do Sul está em Mato Grosso. Estende-se no sentido oeste-leste, separando as bacias fluviais opostas, vertentes umas para o norte e outras para o sul. Toda a extensa rede hidrográfica que serve o estado de Mato Grosso abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil - Amazônica e Platina -, cujas águas se acham separadas pela Chapada dos Parecis e pela Serra Azul. Destaca-se também uma terceira bacia hidrográfica, a do Tocantins, cujo tributário mais importante, em terras mato-grossenses, é o Rio Araguaia.

    Resposta: C


ID
3198757
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O nome Mato Grosso é originário de uma grande extensão de sete léguas de mato alto, espesso, quase impenetrável, localizado nas margens do rio Galera, percorrido pela primeira vez em 1734 pelos irmãos:

Alternativas
Comentários
  • Em 1734, estando já quase despovoada a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, os irmãos Fernando e Artur Paes de Barros, atrás dos índios Parecis, descobriram veio aurífero, o qual resolveram denominar de Minas do Mato Grosso, situadas nas margens do rio Galera, no vale do Guaporé....

    Fonte:

  • Alternativa correta leta A

    questão repetida de outras bancas, sempre cai.

  • LETRA E

    Irmãos PAES DE BARROS

  • Paes de BaIrros.

    BAIRROS KKKKKK, novidade na história de mt

  • Em 1734, estando já quase despovoada a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, os irmãos Fernando e Artur Paes de Barros, atrás dos índios Parecis, descobriram veio aurífero, o qual resolveram denominar de Minas do Mato Grosso, situadas nas margens do rio Galera, no vale do Guaporé. Assim temos que nesse ano de 1734 as Minas de Mato Grosso foram descobertas e batizadas pelos irmãos Paes de Barros. 

    Resposta: A


ID
3198760
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do cargo em comissão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

  • Cargos em Comissão: São cargos de ocupação transitória e somente podem ser destinados as

    funções de chefia, direção e assessoramento. Seus titulares não adquirem estabilidade e sua

    nomeação dispensa a aprovação prévia em concurso público, bem como para que ocorra a sua

    exoneração não é necessária qualquer formalidade, ficando a critério exclusivo da autoridade que

    o nomeou. Por essa razão, são considerados como cargos de livre nomeação e exoneração (Art. 37,

    II, CF).

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO

    Os cargos em comissão ou comissionados estão reservados a atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V, da CF). Qualquer outra atribuição de função a comissionados – e que não envolva direção, chefia ou assessoramento – deve ser considerada como inconstitucional.

    O regime jurídico dos ocupantes de cargos em comissão vem parcialmente disciplinado, no âmbito federal, pela Lei n. 8.112/90 – o Estatuto do Servidor Público.

    Tais cargos são acessíveis sem concurso público, mas providos por nomeação política. De igual modo, a exoneração é ad nutum, podendo os comissionados ser desligados do cargo imotivadamente, sem necessidade de garantir contraditório, ampla defesa e direito ao devido processo legal.

    São exemplos de cargos em comissão os de assessoria parlamentar e os subprefeitos.

    Importante destacar que os cargos comissionados, como não exigem concurso, podem ser ocupados por indivíduos sem qualquer relação permanente com o Estado. Porém, a legislação estabelecerá os casos, condições e percentuais em que os cargos comissionados devem ser preenchidos por servidores públicos de carreira (art. 37, V, da CF).

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

     

    - Cargo em comissão x função comissionada:

     

    Cargo em comissão e as funções comissionadas estão relacionadas exclusivamente com as atribuições de direção, de chefia e de assessoramento.

    As funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente por servidores estatutários, que ocupam cargo efetivo.

    Os cargos em comissão podem ser ocupados por servidor público ou não e cabe a legislação estabelecer os casos, as condições e os percentuais mínimos de cargos comissionados destinados aos servidores de carreira, nos termos do artigo 37, Inciso V, da Constituição Federal de 1988.

    A)      CORRETA. A função de confiança que deve ser exercida exclusivamente por servidor estatuário. O cargo em comissão pode ser ocupado por servidor público ou não.

     

    B)      INCORRETA. A Comissão de Direitos Humanos aprova cota para pessoas com deficiência em cargos comissionados e funções de confiança.

     

    C)      INCORRETA. Não há essa disposição na lei.

     

    D)      INCORRETA. Não há essa disposição na lei.

     

    E)      INCORRETA. Não há essa previsão na lei.

     

    Gabarito do Professor: A)


ID
3198763
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O princípio X impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto. Tal forma de conduta deve existir não somente nas relações entre a Administração e os administrados em geral, como também internamente, ou seja, na relação entre a Administração e os agentes públicos que a integram”. Considerando o texto acima, pode-se dizer que X é o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • O princípio da moralidade exige da Administração comportamento não apenas lícito, mas também consoante com a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade. Além de previsto nos artigos 37, caput, e 5o, LXXIII, da Constituição, o Decreto-lei no 2.300/86 o incluía no artigo 3o com o nome de princípio da probidade, que nada mais é do que honestidade no modo de proceder.

    MSZDP

  • Letra E

    Palavras chaves mais recorrentes em provas quando se trata da Moralidade:

    > Ética

    > Honestidade

    > Probidade

    > Boa-fé

    > Decoro

    "Sou tão lindo que quando olho no espelho, o reflexo bate palmas" - Jhonny Bravo

  • “Art. 37 A administração publica direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].”

    Observa-se, assim, que todo e qualquer ato praticado na Administração Pública deverá ser regido pelo princípio da moralidade.

  • "mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto" MORALIDADE

  • Gabarito''E''.

    >A moralidade administrativa significa que o administrador no exercício de sua função, deve, sobretudo distinguir o honesto do desonesto e não poderá desprezar o elemento da conduta, este princípio encontra-se elencado no artigo 37 “caput” da Constituição Federal.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Gab.: Alternativa E

    PRINCÍPIO DA MORALIDADE

    > A atuação administrativa tem que estar de acordo com a boa-fé, com a lealdade, com a probidade. Representa o respeito aos padrões éticos e morais que predominam na sociedade.

  • Moralidade

    O princípio da moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na capacidade de distinguir entre o que é honesto e que é desonesto. Liga-se à ideia de probidade e de boa-fé. Segundo Hely Lopes Meirelles, a denominada moralidade administrativa não se confunde com a moralidade comum.

    GAB = E

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis, e outros princípios não expressos que devem ser observados pela Administração Pública.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Ou seja, a Constituição Federal dedica um capítulo específico ao estudo da administração pública e, logo no artigo inaugural desta parte, menciona de forma expressa os princípios que devem ser observados pelos administradores – União, Estados, Distrito Federal, Municípios Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. ERRADO. Razoabilidade. Não é um dos princípios constitucionais expressos no art. 37, porém deve ser observado pela Administração Pública. Refere-se à ideia de agir com bom senso, com moderação, com prudência, preocupando-se com a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada.

    B. ERRADO. Publicidade. Os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.).

    C. ERRADO. Eficiência. Refere-se à exigência de que o serviço público seja eficaz e que atenda plenamente à necessidade que o originou.

    D. ERRADO. Legalidade. O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    E. CERTO. Moralidade. Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Gabarito: ALTERNATIVA E.


ID
3198766
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre Responsabilidade Civil do Estado, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O servidor responde administrativamente pelos ilícitos administrativos definidos na legislação estatutária e que apresentam os mesmos elementos básicos do ilícito civil: ação ou omissão contrária à lei, culpa ou dolo e dano. MSZDP

  • Lembrando que nem sempre haverá dano, haja vista que o Estado pode ser responsável por atos lícitos.

  • Tentando simplificar sua vida, Nobre!

    A responsabilidade civil do estado possui três elementos importantes para sua avaliação:

    Conduta-------Nexo---------Dano

    Atenuante: Culpa concorrente (Hipótese em que a culpa é dos dois)

    A) Por mais óbvio que pareça, precisamos recordar que a responsabilidade em regra é objetiva (Art.37) e abre margem para outras teorias como no caso da omissão (segundo o STJ 'em regra' subjetiva)

    C) Para fins de aprendizado a teoria que afirmava isso é denominada a irresponsabilidade estatal já apareceu em prova com os seguintes nomes: teoria feudal, regalista ou regaliana.

    D) Quando o servidor público atua faz as vezes do órgão o qual representa esta é a segunda vertente do princípio da impessoalidade.

    "quando o agente público atua, não é a pessoa do agente quem pratica o ato, mas o Estado - órgão que ele representa." Carvalho.

    E) Quando fica demonstrado que o servidor agiu com dolo ou culpa o estado tem o direito de entrar contra ele por meio de uma ação de regresso. Não esqueça do pequeno detalhe que esta ação de regresso prescreve em 3 anos.

    = Responsabilidade Subjetiva

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Questão Molezinha!!!

  • A questão indicada está relacionada com a Responsabilidade Civil do Estado.

     

     

    A)     INCORRETA. A responsabilidade civil do Estado é objetiva e a responsabilidade dos agentes é subjetiva.

     

    B)     CORRETA. Os pressupostos da responsabilidade civil do Estado são fato administrativo (conduta comissiva ou omissiva conferida ao Poder Público), dano e nexo casual.

     

    C)     INCORRETA. O Estado possui responsabilidade civil objetiva, nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988.

     

    D)    INCORRETA. O Estado responde pelos danos que os seus servidores causarem a terceiros e tem o direito de regresso contra o responsável nas situações de dolo ou de culpa, nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988.

     

    E)     INCORRETA. De acordo com o artigo 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988, existe direito de regresso contra o servidor responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    Gabarito do Professor: B)

  • CONDUTA -> NEXO CAUSAL -> DANO.


ID
3198769
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime:

Alternativas
Comentários
  • Art 20 CP:

    "O erro sobre o elemento constitutivo do tipo legal EXCLUI O DOLO, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei."

    Letra de lei!! Força gente

  • O Prof. Cleber Masson define o erro de tipo da seguinte forma:

    "No erro de tipo, disciplinado pelo art. 20 do Código Penal, o sujeito desconhece a situação fática que o cerca, não constatando em sua conduta a presença das elementares de um tipo penal. Exemplo: "A" leva para casa, por engano, um livro de "B", seu colega de faculdade. Por acreditar que o bem lhe pertencia, desconhecendo a elementar "coisa alheia móvel", não comente o crime de furto previsto no art. 155 do CP. Por fim, o erro de tipo, escusável ou inescusável exclui o dolo. Mas, se inescusável, subsiste a punição por crime culposo, se previsto em lei."

    _________________________________________

    Fonte: Direito Penal - Parte Geral - 14ª Ed. (pg. 415).

  • Letra - C

     Erro sobre elementos do tipo

           Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

  • O Código Penal , em seu artigo 20 , preceitua que “o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei”....Cabe registrar que essa espécie de erro pode ser essencial , quando atua nos elementos constitutivos do tipo e se for inevitável exclui dolo e culpa. Pelo exposto, conclui-se que o erro de tipo atua no âmbito do fato típico do crime, recaindo sobre dolo e culpa, enquanto que o erro de proibição atua na culpabilidade, recaindo sobre a potencial consciência...

    Fonte: jusbrasil

  • Gabarito: letra C

    ERRO DE TIPO ESSENCIAL (art. 20, CP) - incide sobre o fato típico - sempre exclui o dolo, mas permite a punição pelo crime culposo se houver previsão - subclassifica em erro de tipo essencial e erro de tipo acidental

    ERRO DE PROIBIÇÃO (art. 21, CP) - incide sobre a culpabilidade, no elemento potencial consciência da ilicitude - se inevitável isenta de pena, se evitável condena e reduz a pena de 1/6 a 1/3

    Bons estudos! #PCPR2020

  • GABARITO C

    DO ERRO DE TIPO (art. 20):

    1.      Dá-se quando o equívoco recai sobre situação fática prevista como elemento constitutivo do tipo legal de crime ou sobre dados irrelevantes da própria figura típica. Nesta modalidade de erro o agente realiza concretamente (objetivamente) todos os elementos de um tipo penal incriminador, sem, contudo, o perceber. Esta modalidade de erro se localiza na conduta do agente, a qual é elemento constitutivo do fato típico.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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    Instagram: CVFVitório

  • De fato, o erro sobre elemento constitutivo do tipo penal, quando inevitável, exclui o dolo e a culpa; e, se inescusável, exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Não sem razão, Zaffaroni diz que o erro de tipo é a “cara negativa do dolo”, pois, independentemente da escusabilidade da conduta do agente, o dolo estará excluído.

  • Erro sobre elementos do tipo 

           Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

    Erro de tipo-exclui o dolo,mas permite a punição por crime culposo.

  • Erro sobre a ilicitude do fato 

           Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

    Erro de proibição:(exclui a culpabilidade)

    inevitável-isenta de pena

    evitável- diminuída de 1/6 a 1/3

  • A assertiva A revela a situação de erro de proibição indireto: quando o agente sabe que a conduta é ilícita, mas acredita estar amparado por uma excludente de ilicitude.

  • a in(evitabilidade) do erro do tipo não se relaciona à ilicitude, mas à existência ou não de culpa. Será EVITÁVEL o erro que provém da culpa do agente (se ele empregasse a cautela e a prudência do homem médio, poderia evitá-lo). Por outro lado, será INEVITÁVEL se, mesmo com cautela/ prudência, não seria capaz de evitar a falsa percepção da realidade.

    Fonte: Masson

  •   CP . Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

  • O erro de tipo incide sobre os pressupostos faticos da conduta,ocorrendo sempre exclusão do dolo.

  • Art. 20 -O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Código Penal)

  • Certa vez ouvi um exemplo sobre como diferenciar erro de tipo de erro de proibição, e nunca mais esqueci. Vou compartilhar e espero que ajude como ajudou a mim.

    Imagine um povoado do interior, muito humilde, onde os habitantes plantam maconha.

    Se por acaso eles cultivam a erva sem saber que se trata de maconha, porém sabem que plantar maconha é um ato ilícito - Erro de tipo (exclui o dolo, que por sua vez exclui a conduta, logo, exclui a tipicidade).

    Agora, imagine que esse mesmo povo plante a erva, sabendo que a mesma é maconha, mas não sabe que plantar maconha é um ato ilícito, pois se trata de um povo do interior, sem acesso à informação. - Erro de proibição (exclui a culpabilidade, se inevitável/escusável ou diminui a pena, se evitável/inescusável).

    É um exemplo simples e com o complemento teórico dos amigos que já comentaram, acredito que possa ficar mais fácil assimilar.

    Bons estudos!

  • C - CORRETA. Art, 20, CP. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    AVANTE DPC/PR!

  • LETRA A, D - ERRADA

    Exclusão de ilicitude

    Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I – em estado de necessidade;

    II – em legítima defesa;

    III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Excesso punível Parágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    LETRA B - ERRADA

    Art. 18. Diz-se o crime:

    Crime doloso I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

    Dolo Direto ou determinado: é aquele em que o agente deseja obter a produção de um resultado típico, realizando todos os meios necessários para tanto.

    Dolo indireto ou indeterminado: é aquele em que o sujeito não quer a produção do resultado, mas, mesmo prevendo que este poderá acontecer, assume o risco de causá-lo.

    O dolo indireto subdivide-se em alternativo e eventual.

    Dolo alternativo: é aquele em que o sujeito prevê mais de um resultado, sendo um resultado mais grave que o outro. Ele não quer o resultado mais grave, mas assume o risco de produzi-lo

    Dolo Eventual: é aquele em que o sujeito não quer o resultado, mas o aceita.

    LETRA C - CORRETA

    Erro sobre elementos do tipo

    Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    LETRA E - ERRADA

    ERRO DE PROIBIÇÃO

    Erro sobre a ilicitude do fato

    Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

    Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

  • GABARITO: C

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei

  • muito boa questão!

    fiz essa prova com redação aqui no MT e fui aprovado na colocação 19° esperando a nomeação, agora é a preparação PCMT.

    bora p/ cima

  • A questão é referente ao erro de tipo essencial, no qual o agente desconhece a natureza criminosa de sua conduta por não ter consciência das circunstâncias que correspondem aos elementos do tipo penal. Assim, por exemplo, caso o agente não saiba que está praticando conjunção carnal com menor de 14 anos, por acreditar que a pessoa é maior de idade, estará em erro de tipo essencial. Conforme entende a maior parte da doutrina, em interpretação ao artigo 20 do Código Penal, o erro de tipo afasta o dolo e a culpa quando inevitável e apenas o dolo, permitindo a punição por culpa, quando evitável. Assim, o dolo sempre estará afastado. Tal solução é bastante lógica tendo em vista que o dolo é justamente a vontade consciente de realizar os elementos descritivos do tipo penal, de forma que o erro de tipo nada mais é do que a ausência do elemento cognitivo do dolo, o que leva à ausência da tipicidade subjetiva em crimes dolosos (CIRINO DOS SANTOS, 2017, p. 148).

    Analisemos as assertivas.

    A alternativa A está incorreta, pois a assertiva descreve as causas de exclusão de ilicitude previstas no artigo 25 do Código Penal.

    Exclusão de ilicitude         

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato

    I - em estado de necessidade;         

    II - em legítima defesa;        

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

     

                      A alternativa B está incorreta, não descreve o erro de tipo, mas sim o conceito de crime doloso previsto no artigo 18, I do Código Penal. 

    Art. 18 - Diz-se o crime:  

    Crime doloso 

    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

                      A alternativa C está correta, pois descreve a consequência do erro do tipo conforme estabelecida no artigo 20 do Código Penal.

     

    Erro sobre elementos do tipo 

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

                      A alternativa D está incorreta, pois descreve os requisitos da legítima defesa, causa excludente da ilicitude, prevista no artigo 25 do Código Penal. 

     

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

                      A alternativa E incorreta, pois diz respeito à evitabilidade do erro de proibição, conforme estabelecido no artigo 21, parágrafo único, do Código Penal

     Erro sobre a ilicitude do fato 

     Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.  

    Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 




    Gabarito do professor: C
    REFERÊNCIA

    CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Direito Penal: parte geral. 7. Ed. Florianópolis, SC: Empório do direito, 2017.

  • O Prof. Cleber Masson define o erro de tipo da seguinte forma:

    "No erro de tipo, disciplinado pelo art. 20 do Código Penal, o sujeito desconhece a situação fática que o cerca, não constatando em sua conduta a presença das elementares de um tipo penal. Exemplo: "A" leva para casa, por engano, um livro de "B", seu colega de faculdade. Por acreditar que o bem lhe pertencia, desconhecendo a elementar "coisa alheia móvel", não comente o crime de furto previsto no art. 155 do CP. Por fim, o erro de tipo, escusável ou inescusável exclui o dolo. Mas, se inescusável, subsiste a punição por crime culposo, se previsto em lei."

  • Não assinantes: LETRA C

    Analisemos as assertivas.

    A alternativa A está incorreta, pois a assertiva descreve as causas de exclusão de ilicitude previstas no artigo 25 do Código Penal.

    Exclusão de ilicitude         

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato

    I - em estado de necessidade;         

    II - em legítima defesa;        

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

     

                      A alternativa B está incorreta, não descreve o erro de tipo, mas sim o conceito de crime doloso previsto no artigo 18, I do Código Penal. 

    Art. 18 - Diz-se o crime:  

    Crime doloso 

    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

                      A alternativa C está correta, pois descreve a consequência do erro do tipo conforme estabelecida no artigo 20 do Código Penal.

     Erro sobre elementos do tipo 

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

                      A alternativa D está incorreta, pois descreve os requisitos da legítima defesa, causa excludente da ilicitude, prevista no artigo 25 do Código Penal. 

     

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

                      A alternativa E incorreta, pois diz respeito à evitabilidade do erro de proibição, conforme estabelecido no artigo 21, parágrafo único, do Código Penal

     Erro sobre a ilicitude do fato 

     Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.  

    Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 

    Francisco Menezes

    CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Direito Penal: parte geral. 7. Ed. Florianópolis, SC: Empório do direito, 2017.

  • Art.20 do CP

  • A - EXCLUDENTES DE ILICITUDE

    B - CRIME DOLOSO E DOLO EVENTUAL

    C - GABARITO

    D - LEGITIMA DEFESA

    E - SE INEVITÁVEL, ESCUSÁVEL É PERDOÁVEL - INSETA DE PENA

    SE EVITÁVEL, INESCUSÁVEL É IMPERDOÁVEL - REDUÇÃO DE 1\6 A 1\3

    ATENTAR PARA OS SINÔNIMOS POIS É FÁCIL A CONFUSÃO

  • Erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Gabarito C

  • Letra - C

     Erro sobre elementos do tipo

           Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    A questão é referente ao erro de tipo essencial, no qual o agente desconhece a natureza criminosa de sua conduta por não ter consciência das circunstâncias que correspondem aos elementos do tipo penal. Assim, por exemplo, caso o agente não saiba que está praticando conjunção carnal com menor de 14 anos, por acreditar que a pessoa é maior de idade, estará em erro de tipo essencial. Conforme entende a maior parte da doutrina, em interpretação ao artigo 20 do Código Penal, o erro de tipo afasta o dolo e a culpa quando inevitável e apenas o dolo, permitindo a punição por culpa, quando evitável. Assim, o dolo sempre estará afastado. Tal solução é bastante lógica tendo em vista que o dolo é justamente a vontade consciente de realizar os elementos descritivos do tipo penal, de forma que o erro de tipo nada mais é do que a ausência do elemento cognitivo do dolo, o que leva à ausência da tipicidade subjetiva em crimes dolosos (CIRINO DOS SANTOS, 2017, p. 148).

  • Fui aprovado nesse concurso e tomei posse. continuem estudando que dará certo para você também.

    Agora é a preparação para PC-MT.

  • se evitavel permite punicao por dolo e culpa

    se inevitavel pune só por culpa

  •  Erro sobre elementos do tipo

           Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Gabarito: C

  • Art. 20 do CP==="O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei". 

  • A - Excluem a ilicitude do fato

    B - Conceito de DOLO

    C - Gab.

    D - legitima defesa

    E - potencial consciência da ilicitude


ID
3198772
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Suponha que Tício, Agente de Segurança Socioeducativo, tenha que realizar busca pessoal em visitante que adentra estabelecimento onde adolescentes infratores estão internados, por fundada suspeita de que esse visitante esteja portando drogas ilícitas. Nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    Estrito cumprimento de dever legal clássico.

  • A questão exige o conhecimento previsto no Código de Processo Penal, especialmente no que tange à busca pessoal. No caso trazido pelo enunciado, um agente de segurança socioeducativo possui fundada suspeita de que um visitante estaria portando drogas ilícitas.

    Diferente da busca domiciliar, a busca pessoal é menos formal e pode ser decretada “de ofício” pela autoridade policial, seus agentes e também pela autoridade judicial. Porém, devem haver fundadas razões de que o indivíduo se encontra em alguma situação prevista legalmente. No caso, de que o indivíduo portava drogas ao entrar no estabelecimento de internação.

    Veja o que dispõe o CPP:

    Art. 240, §2º, CPP: proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras “b” a “f” e letra “h” do parágrafo anterior.

    Art. 240, §1º, e, CPP: descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu.

    Dessa forma, de acordo com esses dispositivos do CPP, a busca pessoal realizada no visitante do estabelecimento de internação pode ser realizada diretamente pelo agente de segurança, independentemente de um mandado judicial, uma vez que há fundada suspeita de que o indivíduo traz consigo drogas ilícitas.

    GABARITO: A

  • R = A busca pessoal independerá de mandado podendo Tício agir de ofício na revista da pessoa suspeita.


ID
3198775
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Mévio tem 12 (doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, Mévio é considerado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Mévio então tem 13 anos e, de acordo com o ECA (8069/90):

    ? Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Criança: 0 -12 anos incompletos (11 anos, 11 meses e 30 dias)

    Adolescente - 12 anos completos (12 anos e 0 dia) até 18 anos incompletos (17 anos, 11 meses e 30 dias)

  • idosooo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk idoso

  • → Mévio então tem 13 anos e, de acordo com o ECA (8069/90):

    → Art. 2o Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • rsrsrsrsrsr.... é a típica questão que você da uma risadinha na hora da prova e o examinador fica te olhando bem sério achando que você tá colando.kkkkkkkkkkkk

  • b) CERTO (responde todas as demais)

    Art. 2º do ECA. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

  • Criança - Até 12 anos incompletos

    Adolescente - 12 a 18

    Jovem - 15 a 29

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 2º do ECA, trazendo uma situação em que Mévio tem 12 anos completos e 7 meses (faltam 5 meses para completar 13 anos de idade). Em sequência, o enunciado pergunta se Mévio é considerado idoso, adolescente, maior de idade, criança ou adulto.

    Conforme se depreende da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança é aquela pessoa até 12 anos incompletos. Ou seja, no dia do aniversário em que completa 12 anos, a pessoa deixa de ser criança e passa a ser considerada adolescente.

    Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Dessa forma, Mévio é considerado adolescente (já tem 12 anos completos).

    Apenas para complementar, destaco a classificação conforme a idade:

    • Primeira infância: de zero até os 6 anos de idade

    • Criança: de zero até 12 anos incompletos

    • Adolescente: de 12 anos completos até 18 anos incompletos

    • Jovem: de 15 a 29 anos de idade

    • Idoso: 60 anos ou mais

    Gabarito: B

  • Se ele tem 12 anos de Completos, ele é Adolescente. Se não tiver,então é considerado criança.

    Gabarito: B


ID
3198778
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando os direitos fundamentais das crianças e adolescentes, os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o ECA (8069/90):

    ? Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a comunicação obrigatória ao Conselho Tutelar da suspeita ou confirmação de qualquer tipo de violência contra a criança ou adolescente.

    Art. 13 ECA: os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    Dessa forma, como o ponto central da questão versa sobre qual autoridade deve receber a comunicação de suspeita de maus tratos contra criança, a única alternativa correta é a letra D: Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    É importante ressaltar que esse dispositivo menciona a comunicação pelo médico ou responsável pelo estabelecimento de saúde, bem como faz referência apenas ao Conselho Tutelar. Entretanto, os profissionais poderão comunicar os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos ao Conselho, ao Ministério Público, à Polícia ou ao Juizado da Infância e Juventude.

    O ECA prevê, inclusive, que a falta de comunicação constitui uma infração administrativa (cuidado: não é crime!), que encontra respaldo no art. 245. Veja:

    Art. 245 ECA: deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Gabarito: D

  • Gabarito: D

      Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.


ID
3198781
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que se refere ao direito à convivência familiar e comunitária, a falta ou carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. Nesse contexto, a condenação criminal do pai ou da mãe:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o ECA (8069/90):

    ? Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar . (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    § 1º Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018)

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 23, §2º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a destituição, ou não, do poder familiar no caso de condenação criminal do pai ou da mãe. Veja o que dispõe o ECA:

    Art. 23, §2º, ECA: a condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.

    O ECA não busca retirar do pai ou da mãe que cometeu um crime o poder familiar. Prova disso é que os filhos têm o direito de visitar os pais quando eles estiverem privados de sua liberdade. Entretanto, essa regra não é absoluta.

    Os pais poderão, entretanto, perder o poder familiar se a condenação for por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra:

    • Outra pessoa da família igualmente titular do mesmo poder familiar (o pai mata a mãe dos filhos, por exemplo)
    • Filho, filha ou outro descendente

    Conforme se observa da parte final do dispositivo, a condenação criminal implicará a destituição do poder familiar se a condenação for por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho(a). Portanto, a única alternativa correta é a letra C.

    Gabarito: C

  • SÓ CULMINARA NA PERDA DO PODER FAMILIAR, SE HOUVER CRIME COM DOLO, CONTRA ESPOSA (A) OU FILHO(A) E DESCENDENTES.

    "Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu". (Ecl 3;1-17).

    força, pertenceremos!


ID
3198784
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre o direito à profissionalização e à proteção no trabalho previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra=CD

    LEI N.8,069,DE JULHO DE 1990 ECA

    (C)é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. 

    (D)ao adolescente empregado é permitido o trabalho noturno, realizado entre as 22 horas de um dia e as 05 horas do dia seguinte.

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte

  • gab.c✔

    a)o adolescente portador de deficiência não tem direito ao trabalho, face a sua dificuldade para trabalhar.❌

     Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

    b) à criança ou ao adolescente que trabalhe é assegurado que o trabalho seja realizado em horários e locais que permitam a frequência à escola. ❌

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz

    c) é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz. ✅ (Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.)

    d) ao adolescente empregado é permitido o trabalho noturno, realizado entre as 22 horas de um dia e as 05 horas do dia seguinte.❌

     Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte

    e)é permitido o trabalho do menor, mesmo que perigoso ou insalubre.❌

     Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    II - perigoso, insalubre ou penoso;

    obs* questão redondinha , Não sei o motivo da anulação.

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

    .


ID
3198787
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de orientação e apoio sócio familiar, acolhimento institucional, internação, entre outros. Nesse passo, as entidades que mantenham programa de acolhimento institucional:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o ECA (8069/90):

    B) poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade. ? correto: art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A- ERRADA

    Art. 91 ECA. As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade.

  • a) quando forem entidades não-governamentais. somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Tutelar, o qual comunicará o registro ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da respectiva localidade. (Está invertido)

    Artigo 91: As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade.

    b) Certo

    c) devem possuir a figura do guardião, servidor público escolhido dentre os servidores do Poder Judiciário com mais tempo na carreira, exercendo o dirigente da entidade de acolhimento institucional a função de substituto, em caso de férias ou afastamento do guardião.

    Artigo 92, parágrafo primeiro: O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.

    d) deverão adotar o princípio de manutenção na família natural ou extensa, quando esgotados os recursos de integração em família substituta. Está invertida.

    Artigo 92: As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:

    II - Integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa.

    e) adotarão medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para colocação em família substituta ou, não sendo esta possível, para reintegração familiar, ou ainda para privação da liberdade.

    Artigo 101, parágrafo 1: O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.

  • A questão exige o conhecimento dos princípios que devem ser observados nas entidades que desenvolvam programas de acolhimento institucional. Antes de adentrar nas alternativas, explico que o acolhimento institucional é o que antigamente recebia o nome de "abrigo". É a colocação da criança ou do adolescente em uma instituição até a sua colocação em uma família substituta ou retorno à de origem.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. A alternativa inverteu: a comunicação deve ser no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e essa entidade deve comunicar o registro ao Conselho Tutelar. Veja:

    Art. 91 ECA: as entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade.

    B - correta. Art. 93 ECA: as entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.

    C - incorreta. Não há essa previsão no Estatuto. A única previsão é sobre o dirigente da entidade ser equiparado à figura do guardião.

    Art. 92, §1º, ECA: o dirigente da entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.

    D - incorreta. É o contrário: primeiro tenta a manutenção do infante na família natural ou extensa e, somente quando esgotadas as tentativas, a criança ou adolescente será inserido em uma família substituta.

    Art. 92, II, ECA: as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa.

    E - incorreta. Os acolhimentos institucional e familiar são usados como forma de transição para a reintegração familiar e, não sendo possível, para a colocação em família substituta (a alternativa inverteu essa ordem). Além disso, não há privação de liberdade.

    Art. 101, §1º, ECA: o acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para a reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.

    Gabarito: B


ID
3198790
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

São exemplos de medidas socioeducativas, aplica das pela autoridade competente ao adolescente que tenha praticado ato infracional:

Alternativas
Comentários
  • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - colocação em família substituta.

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta. 

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • Gabarito, Letra D!

    ->Adolescente não é preso, mas internado.

    ->>Acolhimento institucional, encaminhamento à programa de acolhimento familiar e colocação em família substituta, são medidas protetivas aplicáveis apenas a crianças (i < 12 anos);

    ->>>Pena de banimento é uma das penas vedadas pela CF/88;

  • É importante não confundir:

    ----> Medidas de Proteção (art. 101 do ECA): aplicáveis às crianças;

    ----> Medidas Socioeducativas (art. 112 do ECA): aplicáveis aos adolescentes.

    Obs: o inciso VII do art. 112 permite que se aplique aos adolescentes qualquer das medidas de proteção previstas nos incisos I a Vi do art. 101.

  • Valeu Pedro kkkkkk

  • Ramon, Tmj kkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO D

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI

  • a) ao adolescente não é imposta pena, mas medida socioeducativa;

    b) acolhimento institucional é medida protetiva;

    c) colocação em família substituta é medida protetiva;

    e) ao adolescente não é imposta pena, mas medida socioeducativa;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

    (aplicável a adolescente em conflito com a lei)

    P-I-O-L-I-A

    Prestação de serviço a comunidade

    Internação

    Obrigação de reparar o dano

    Liberdade assistida

    Inserção em semiliberdade

    Advertência

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano; (ALTERNATIVA D)

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semiliberdade; (ALTERNATIVA D)

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Conforme se depreende do rol do art. 112, a única alternativa que traz de forma correta as medidas socioeducativas para o adolescente é a letra D: obrigação de reparar o dano e inserção em regime de semiliberdade.

    GABARITO: D

  • Adolescente- P-A-I-L-I-O
  • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Gabarito: D


ID
3198793
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Acerca da medida socioeducativa de internação em estabelecimento educacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o ECA (8069/90):

    A) constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. ? correto, art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    B) em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a dois anos. ?segue correção, art. 121, § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    C) será permitida a realização de atividades internas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. ? segue correção, art. 121, § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    D) a internação exige autorização do Juiz e oitiva do Ministério Público, mas a desinternação não. ? segue correção, art. 121, § 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.

    E) a liberação será compulsória aos 18 (dezoito) anos de idade. ? segue correção, art. 121, § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão se refere às características da internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: CORRETA. Art. 121 ECA: a internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. O prazo máximo da internação é de 3 anos, e não 2.

    Art. 121, §3º, ECA: em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. O ECA fala em permissão de atividades externas, e não externas. Veja:

    Art. 121, §1º, ECA: será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. A desinternação exige, sim, a oitiva do MP.

    Art. 121, §6º, ECA: em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o MP.

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. A liberação compulsória ocorre aos 21 anos, e não aos 18.

    Art. 121, §5º, ECA: a liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    GABARITO: A

  • gab.A✔

    Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de:

    • brevidade
    • excepcionalidade e
    • respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    Gabarito: A


ID
3198796
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Analise os seguintes itens:


I. reconhecida idoneidade moral;

II. idade superior a vinte e um anos;

III. residir no município.


Trata-se de requisitos exigidos para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o ECA (8069/90):

    ? Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a vinte e um anos;

    III - residir no município.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão traz três requisitos e exige o conhecimento do que se trata. Pela leitura do art. 133 do Estatuto da Criança e do Adolescente, vemos que se trata dos requisitos para a candidatura a membro do Conselho Tutelar. Veja:

    Art. 133 ECA: para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a 21 anos;

    III - residir no município.

    Portanto, o gabarito é a letra E.

    Aproveitando o tema, destaco as características do Conselho Tutelar que comumente são exploradas em provas:

    • Permanência: enquanto a ordem jurídica atual estiver em vigor, o Conselho Tutelar existirá, não podendo ser extinto.

    • Órgão autônomo: o Conselho Tutelar não precisa de autorização de outro órgão para que suas deliberações sejam cumpridas; ele próprio tem força para fazer cumprir.

    • Órgão não jurisdicional: o Conselho Tutelar não é órgão do Judiciário, não é presidido por um juiz, mas é composto por conselheiros (populares eleitos).

    • Órgão municipal: o Conselho faz parte da administração pública local/municipal. Além disso, todo Município ou Região Administrativa do DF deverá obrigatoriamente ter um Conselho instalado.

    • Seus 5 membros são eleitos por votação da população local.

    • Poder haver a recondução do mandato de 4 anos, desde que haja novo processo de escolha (votação).

    GABARITO: E

  • Gabarito: E

     Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a vinte e um anos;

    III - residir no município.


ID
3198799
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em 31 de dezembro de 2017, em razão das festividades de fim de ano, o amigo de um adolescente infrator internado dá a Semprônio, agente de segurança socioeducativo, bebidas alcoólicas para serem entregues ao adolescente no interior do estabelecimento onde se encontra internado. Ao efetuar a referida entrega ao adolescente, Semprônio:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? É crime e está no ECA (8069/90):

    ? Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que trata do crime de fornecimento de bebida alcoólica a menores de 18 anos.

    Art. 243 ECA: vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:

    Pena - detenção de 2 a 4 anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Sobre esse crime, destaco as características:

    • Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum)

    • Sujeito passivo: criança ou adolescente

    • Tipo penal misto alternativo: vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar

    • Princípio da especialidade: se o produto for droga ilícita (prevista na Portaria da Anvisa), o delito praticado será o do art. 33 da lei nº 11.343/06, e não do art. 243 do ECA

    • Consumação com as práticas de alguma conduta típica

    • Crime comum, formal, doloso, comissivo, de perigo abstrato e instantâneo

    • Admite tentativa

    • Não cabe suspensão condicional do processo (a pena mínima é maior que 1 ano)

    GABARITO: C

  • GAB.C✔

    Dos Crimes em Espécie

     Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • CRIME ! e não precisa nem necessariamente recorrer ao ECA. É meio obvio.

    Alternativa = C.


ID
3198802
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), constitui infração administrativa, punida com multa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o ECA (8069/90):

    ? Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A: ERRADA.

    Art. 133 do CP - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena - detenção, de seis meses a três anos.

    B: ERRADA.

    Art. 241-A do ECA. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

    C: CORRETA.

    Art. 247 do ECA. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

    D: ERRADA.

    Art. 241-B do ECA. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 

    E: ERRADA.

    Art. 232 do ECA. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento: Pena - detenção de seis meses a dois anos.

  • A questão exige do candidato a identificação de qual alternativa constitui uma infração administrativa punida com multa.

    A - incorreta. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono é o crime de abandono de incapaz previsto no art. 133 do Código Penal e punível com detenção de 6 meses a 3 anos.

    B - incorreta. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é um crime previsto no art. 241-A do ECA e punível com reclusão de 3 a 6 anos + multa.

    C - correta. Exibir, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente, é uma infração administrativa prevista no §1º do art. 247 do ECA e punível com multa de 3 a 20 salários, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    D - incorreta. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é o crime previsto no art. 241-B do ECA e punível com reclusão de 1 a 4 anos + multa.

    E - incorreta. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento é um crime previsto no art. 232 do ECA e punível com detenção de 6 meses a 2 anos.

    Gabarito: C

  • Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento = CRIME

     Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional = INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA


ID
3198805
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para fins da Lei n° 12.594/2012, a pessoa jurídica de direito público ou privado que instala e mantém a unidade e os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento de programas de atendimento é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? § 5º Entendem-se por entidade de atendimento a pessoa jurídica de direito público ou privado que instala e mantém a unidade e os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento de programas de atendimento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • § 5º Entendem-se por entidade de atendimento a pessoa jurídica de direito público ou privado que instala e mantém a unidade e os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento de programas de atendimento.

  • § 2º Entendem-se por medidas socioeducativas as previstas no as quais têm por objetivos:

    I - a responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação;

    II - a integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e sociais, por meio do cumprimento de seu plano individual de atendimento; e

    III - a desaprovação da conduta infracional, efetivando as disposições da sentença como parâmetro máximo de privação de liberdade ou restrição de direitos, observados os limites previstos em lei.

    § 3º Entendem-se por programa de atendimento a organização e o funcionamento, por unidade, das condições necessárias para o cumprimento das medidas socioeducativas.

    § 4º Entende-se por unidade a base física necessária para a organização e o funcionamento de programa de atendimento.

    § 5º Entendem-se por entidade de atendimento a pessoa jurídica de direito público ou privado que instala e mantém a unidade e os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento de programas de atendimento.

    GAB: C


ID
3198808
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre as competências no âmbito do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), é correto dizer que compete aos Estados:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    A) criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto. ? competência dos Município.

    B) criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação. ? correto, compete aos Estados (Art. 4º Compete aos Estados, III).

    C) cumulativamente as competências dos Municípios, já que a representatividade no SINASE é apenas a nível federal e estadual. ? Art. 6º Ao Distrito Federal cabem, cumulativamente, as competências dos Estados e dos Municípios.

    D) as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do SINASE. ? Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase.

    E) financiar, com os demais entes federados, a execução de programas e serviços do SINASE. ? competência da União.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • semiliberdade e internação: executivo estadual;

    liberdade assistida e PSC: executivo municipal;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Art. 4º Compete aos Estados:

    I - formular, instituir, coordenar e manter Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União;

    II - elaborar o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo em conformidade com o Plano Nacional;

    III - criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação;

    IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento do seu sistema de atendimento e dos sistemas municipais;

    V - estabelecer com os Municípios formas de colaboração para o atendimento socioeducativo em meio aberto;

    VI - prestar assessoria técnica e suplementação financeira aos Municípios para a oferta regular de programas de meio aberto;

    VII - garantir o pleno funcionamento do plantão interinstitucional, nos termos previstos no 

    VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional;

    IX - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e

    X - cofinanciar, com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa privativa de liberdade.

  • De acordo com a Lei 12594/12, art. 5º Compete aos Municípios:

    [...] III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto;

    RESPOSTA: LETRA B

  • Art. 4º Compete aos Estados:

    I - formular, instituir, coordenar e manter Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União;

    II - elaborar o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo em conformidade com o Plano Nacional;

    III - criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação;

    IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento do seu sistema de atendimento e dos sistemas municipais;

    V - estabelecer com os Municípios formas de colaboração para o atendimento socioeducativo em meio aberto;

    VI - prestar assessoria técnica e suplementação financeira aos Municípios para a oferta regular de programas de meio aberto;

    VII - garantir o pleno funcionamento do plantão interinstitucional, nos termos previstos no 

    VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional;

    IX - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e

    X - cofinanciar, com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa privativa de liberdade.

    GAB: B


ID
3198811
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação aos Programas de Privação da Liberdade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? Art. 16. A estrutura física da unidade deverá ser compatível com as normas de referência do Sinase.

    § 1º É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

    § 2º A direção da unidade adotará, em caráter excepcional, medidas para proteção do interno em casos de risco à sua integridade física, à sua vida, ou à de outrem, comunicando, de imediato, seu defensor e o Ministério Público.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 16. A estrutura física da unidade deverá ser compatível com as normas de referência do Sinase.

    § 1º É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

    § 2º A direção da unidade adotará, em caráter excepcional, medidas para proteção do interno em casos de risco à sua integridade física, à sua vida, ou à de outrem, comunicando, de imediato, seu defensor e o Ministério Público.

  • Art. 16. A estrutura física da unidade deverá ser compatível com as normas de referência do Sinase.

    § 1º É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

    § 2º A direção da unidade adotará, em caráter excepcional, medidas para proteção do interno em casos de risco à sua integridade física, à sua vida, ou à de outrem, comunicando, de imediato, seu defensor e o Ministério Público.

  • Seção III

    Dos Programas de Privação da Liberdade

    Art. 16. A estrutura física da unidade deverá ser compatível com as normas de referência do Sinase.

    § 1º É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

    § 2º A direção da unidade adotará, em caráter excepcional, medidas para proteção do interno em casos de risco à sua integridade física, à sua vida, ou à de outrem, comunicando, de imediato, seu defensor e o Ministério Público.

  • Art. 16. A estrutura física da unidade deverá ser compatível com as normas de referência do Sinase.

    § 1º É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

    § 2º A direção da unidade adotará, em caráter excepcional, medidas para proteção do interno em casos de risco à sua integridade física, à sua vida, ou à de outrem, comunicando, de imediato, seu defensor e o Ministério Público.

    Gab: C


ID
3198814
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para avaliação e acompanhamento da gestão do atendimento socioeducativo, a União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

  • DA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

    Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

    § 1º O objetivo da avaliação é verificar o cumprimento das metas estabelecidas e elaborar recomendações aos gestores e operadores dos Sistemas.

    § 2º O processo de avaliação deverá contar com a participação de representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos Conselhos Tutelares, na forma a ser definida em regulamento.

    § 3º A primeira avaliação do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo realizar-se-á no terceiro ano de vigência desta Lei, cabendo ao Poder Legislativo federal acompanhar o trabalho por meio de suas comissões temáticas pertinentes.

  • CAPÍTULO V

    DA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

    Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

    § 1º O objetivo da avaliação é verificar o cumprimento das metas estabelecidas e elaborar recomendações aos gestores e operadores dos Sistemas.

    § 2º O processo de avaliação deverá contar com a participação de representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos Conselhos Tutelares, na forma a ser definida em regulamento.

    § 3º A primeira avaliação do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo realizar-se-á no terceiro ano de vigência desta Lei, cabendo ao Poder Legislativo federal acompanhar o trabalho por meio de suas comissões temáticas pertinentes.

  • Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

    Gab: B


ID
3198817
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São objetivos do Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo:


I. contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo.

II. escolher e executar as ações do atendimento socioeducativo.

III. disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo;

    II - assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados;

    III - promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; e

    IV - disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo;

    II - assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados;

    III - promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; e

    IV - disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.

  • Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo;

    II - assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados;

    III - promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; e

    IV - disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.

    § 1º A avaliação abrangerá, no mínimo, a gestão, as entidades de atendimento, os programas e os resultados da execução das medidas socioeducativas.

    § 2º Ao final da avaliação, será elaborado relatório contendo histórico e diagnóstico da situação, as recomendações e os prazos para que essas sejam cumpridas, além de outros elementos a serem definidos em regulamento.

    § 3º O relatório da avaliação deverá ser encaminhado aos respectivos Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e ao Ministério Público.

    § 4º Os gestores e entidades têm o dever de colaborar com o processo de avaliação, facilitando o acesso às suas instalações, à documentação e a todos os elementos necessários ao seu efetivo cumprimento.

    § 5º O acompanhamento tem por objetivo verificar o cumprimento das metas dos Planos de Atendimento Socioeducativo.

  • Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo;

    II - assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados;

    III - promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; e

    IV - disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.

  • Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo;

    II - assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados;

    III - promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; e

    IV - disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.

    Gab: B


ID
3198820
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca da execução das medidas socioeducativas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gabrito (B)

    SINASE

    ART. 35º

    III - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às necessidades das vítimas;

  • Princípio da legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto;

  • LEI Nº 12.594/2012

    a) reavaliada no máximo a cada 6 meses;

    c) reavaliada no máximo a cada 6 meses e designar audiência, no prazo máximo de 10 dias;

    d) trata-se do princípio da legalidade;

    e) após manifestação do defensor e do Ministério Público;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Art. 35. A execução das medidas socioeducativas reger-se-á pelos seguintes princípios:

    I - legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto;

    II - excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de medidas, favorecendo-se meios de autocomposição de conflitos;

    III - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às necessidades das vítimas;

    IV - proporcionalidade em relação à ofensa cometida;

    V - brevidade da medida em resposta ao ato cometido, em especial o respeito ao que dispõe o 

    VI - individualização, considerando-se a idade, capacidades e circunstâncias pessoais do adolescente;

    VII - mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida;

    VIII - não discriminação do adolescente, notadamente em razão de etnia, gênero, nacionalidade, classe social, orientação religiosa, política ou sexual, ou associação ou pertencimento a qualquer minoria ou status ; e

    IX - fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários no processo socioeducativo.

  • Art. 35. A execução das medidas socioeducativas reger-se-á pelos seguintes princípios:

    I - legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto;

    II - excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de medidas, favorecendo-se meios de autocomposição de conflitos;

    III - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às necessidades das vítimas;

    IV - proporcionalidade em relação à ofensa cometida;

    V - brevidade da medida em resposta ao ato cometido, em especial o respeito ao que dispõe o 

    VI - individualização, considerando-se a idade, capacidades e circunstâncias pessoais do adolescente;

    VII - mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida;

    VIII - não discriminação do adolescente, notadamente em razão de etnia, gênero, nacionalidade, classe social, orientação religiosa, política ou sexual, ou associação ou pertencimento a qualquer minoria ou status ; e

    IX - fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários no processo socioeducativo.


ID
3198823
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito da sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? Art. 48. O defensor, o Ministério Público, o adolescente e seus pais ou responsável poderão postular revisão judicial de qualquer sanção disciplinar aplicada, podendo a autoridade judiciária suspender a execução da sanção até decisão final do incidente.

    § 1º Postulada a revisão após ouvida a autoridade colegiada que aplicou a sanção e havendo provas a produzir em audiência, procederá o magistrado na forma do § 1º do art. 42 desta Lei.

    § 2º É vedada a aplicação de sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno, exceto seja essa imprescindível para garantia da segurança de outros internos ou do próprio adolescente a quem seja imposta a sanção, sendo necessária ainda comunicação ao defensor, ao Ministério Público e à autoridade judiciária em até 24 (vinte e quatro) horas.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • § 2º É vedada a aplicação de sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno, exceto seja essa imprescindível para garantia da segurança de outros internos ou do próprio adolescente a quem seja imposta a sanção, sendo necessária ainda comunicação ao defensor, ao Ministério Público e à autoridade judiciária em até 24 (vinte e quatro) horas.

  • Art. 4º: Considera-se como de serviço o período em que o empregado esteja à

    disposição do empregador, aguardando ou executando ordens (SUBORDINAÇÃO), salvo disposição especial

    expressamente consignada.

  • § 2º É vedada a aplicação de sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno, exceto seja essa imprescindível para garantia da segurança de outros internos ou do próprio adolescente a quem seja imposta a sanção, sendo necessária ainda comunicação ao defensor, ao Ministério Público e à autoridade judiciária em até 24 (vinte e quatro) horas.

  • SINASE

    Art. 48. O defensor, o Ministério Público, o adolescente e seus pais ou responsável poderão postular revisão judicial de qualquer sanção disciplinar aplicada, podendo a autoridade judiciária suspender a execução da sanção até decisão final do incidente.

    § 1º Postulada a revisão após ouvida a autoridade colegiada que aplicou a sanção e havendo provas a produzir em audiência, procederá o magistrado na forma do § 1º do art. 42 desta Lei.

    § 2º É vedada a aplicação de sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno, exceto seja essa imprescindível para garantia da segurança de outros internos ou do próprio adolescente a quem seja imposta a sanção, sendo necessária ainda comunicação ao defensor, ao Ministério Público e à autoridade judiciária em até 24 (vinte e quatro) horas.

    Gabarito : E


ID
3198826
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A visita do cônjuge, companheiro, pais ou responsáveis, parentes e amigos a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa de internação observará dias e horários próprios definidos pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? Art. 67. A visita do cônjuge, companheiro, pais ou responsáveis, parentes e amigos a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa de internação observará dias e horários próprios definidos pela direção do programa de atendimento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab B - art. 67 parte final do caput. Cabe lembrar que há também a visita íntima!

    Art. 68. É assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável o direito à visita íntima

    instagram@ profravanleao

  • Art. 67. A visita do cônjuge, companheiro, pais ou responsáveis, parentes e amigos a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa de internação observará dias e horários próprios definidos pela direção do programa de atendimento.

    Art. 68. É assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável o direito à visita íntima.

    Parágrafo único. O visitante será identificado e registrado pela direção do programa de atendimento, que emitirá documento de identificação, pessoal e intransferível, específico para a realização da visita íntima.

    Art. 69. É garantido aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação o direito de receber visita dos filhos, independentemente da idade desses.

    Art. 70. O regulamento interno estabelecerá as hipóteses de proibição da entrada de objetos na unidade de internação, vedando o acesso aos seus portadores.

  • DAS VISITAS A ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA DE

    INTERNAÇÃO

    Art. 67. A visita do cônjuge, companheiro, pais ou responsáveis, parentes e amigos a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa de internação observará dias e horários próprios definidos pela direção do programa de atendimento.

    Art. 68. É assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável o direito à visita íntima.

    Parágrafo único. O visitante será identificado e registrado pela direção do programa de atendimento, que emitirá documento de identificação, pessoal e intransferível, específico para a realização da visita íntima.

    Art. 69. É garantido aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação o direito de receber visita dos filhos, independentemente da idade desses.

    Art. 70. O regulamento interno estabelecerá as hipóteses de proibição da entrada de objetos na unidade de internação, vedando o acesso aos seus portadores.

  • gostei

  • Art. 68. É assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável o direito à visita íntima.

    Parágrafo único. O visitante será identificado e registrado pela direção do programa de atendimento, que emitirá documento de identificação, pessoal e intransferível, específico para a realização da visita íntima.


ID
3198829
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No âmbito da execução das medidas socioeducativas, se o socioeducando tiver praticado a falta disciplinar por coação irresistível, por motivo de força maior ou em legítima defesa, própria ou de outrem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012):

    ? Art. 75. Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta:

    I - por coação irresistível ou por motivo de força maior;

    II - em legítima defesa, própria ou de outrem.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 75. Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta:

    I - por coação irresistível ou por motivo de força maior;

    II - em legítima defesa, própria ou de outrem.

  • Art. 75. Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta:

    I - por coação irresistível ou por motivo de força maior;

    II - em legítima defesa, própria ou de outrem.

  • Art. 75. Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta:

    I - por coação irresistível ou por motivo de força maior;

    II - em legítima defesa, própria ou de outrem.


ID
3198832
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de PIA, instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. Nesse passo, a sigla PIA significa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ? 12594/2012), capitulo IV:

    ? DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA)

    Art. 52. O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.

    Parágrafo único. O PIA deverá contemplar a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), civil e criminal.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA)

    Art. 52. O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.

    Parágrafo único. O PIA deverá contemplar a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de responsabilização administrativa, nos termos do civil e criminal.

    Art. 53. O PIA será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento, com a participação efetiva do adolescente e de sua família, representada por seus pais ou responsável.

  • Até minha vó sabe a resposta

  • CAPÍTULO IV

    DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA)

    Art. 52. O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.


ID
3198835
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo a Declaração dos Direitos da Criança, toda criança terá direito, desde o nascimento, a(à):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo a Declaração dos Direitos da Criança:

    ? PRINCÍPIO 3º: Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • PRINCÍPIO 1º

    A criança gozará todos os direitos enunciados nesta Declaração. Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família.

    PRINCÍPIO 2º

    A criança gozará proteção social e ser-lhe-ão proporcionadas oportunidades e facilidades, por lei e por outros meios, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. Na instituição das leis visando este objetivo levar-se-ão em conta sobretudo, os melhores interesses da criança.

    PRINCÍPIO 3º

    Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

    PRINCÍPIO 4º

    A criança gozará os benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e criar-se com saúde; para isto, tanto à criança como à mãe, serão proporcionados cuidados e proteções especiais, inclusive adequados cuidados pré e pós-natais. A criança terá direito a alimentação, recreação e assistência médica adequadas.

  • PRINCÍPIO 5º

    À crianças incapacitadas física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar.

    PRINCÍPIO 6º

    Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão. Criar-se-á, sempre que possível, aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer hipótese, num ambiente de afeto e de segurança moral e material, salvo circunstâncias excepcionais, a criança da tenra idade não será apartada da mãe. À sociedade e às autoridades públicas caberá a obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem família e aquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

    PRINCÍPIO 7º

    A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e compulsória pelo menos no grau primário. Ser-lhe-á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar-se um membro útil da sociedade. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

    PRINCÍPIO 8º

    A criança figurará, em quaisquer circunstâncias, entre os primeiros a receber proteção e socorro.

    PRINCÍPIO 9º

    A criança gozará de proteção contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração. Não será jamais objeto de tráfico, sob qualquer forma.

    Não será permitido à criança empregar-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada a ou ser-lhe-á permitido empenhar-se em qualquer ocupação ou emprego que lhe prejudique a saúde ou a educação ou que interfira em seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

    PRINCÍPIO 10

    A criança gozará de proteção contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Criar-se-á num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.  

  • Nada com o ECA, essas questões deviam estar em outra classificação

  • A questão exige o conhecimento da Declaração dos Direitos da Criança, adotada pela Assembleia das Nações Unidas de 20 de novembro de 1959, e ratificada pelo Brasil. Veja:

    Princípio 3º: desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.

    GABARITO: C

  • Reforçando as pessoas, as quais erraram assim como eu, essa questão não tem nada ver com o ECA.


ID
3198841
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

Observe as seguintes afirmativas acerca de algumas das Regras de Beijing:


I. Os menores não estão sujeitos a castigos corporais.

II. A pena de morte é aplicável aos crimes cometidos por menores desde que sejam de expressiva gravidade.

III. A colocação de um menor em instituição, é sempre uma medida de último recurso e a sua duração deve sertão breve quanto possível.


Pode-se dizer que está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • (E)

    ( I )-->17.3 Os jovens não serão submetidos a penas corporais.

    ( I I)-->Não há que se falar em pena de morte.

    ( I I I)--> 19.1 A internação de um jovem em uma instituição será sempre uma medida de último recurso e pelo mais breve período possível.

    Fonte--> http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/c_a/lex47.htm

  • Assertiva E

    I. Os menores não estão sujeitos a castigos corporais.

    III. A colocação de um menor em instituição, é sempre uma medida de último recurso e a sua duração deve sertão breve quanto possível.

  • Essa questão é mais sobre o ECA que Direitos Humanos,, kkkkk


ID
3198844
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

Considerando os dispositivos das Regras de Beijing que cuidam do tratamento em meio aberto, pode-se dizer que procurar-se-á assegurar aos menores, em todas as fases do processo, assistência em matéria de alojamento, de educação, de form ação profissional, de emprego ou outra forma de assistência prática e útil, com vista a:

Alternativas
Comentários
  • gabarito (E)

    regras de beijing

    29.1 Procurar-se-á estabelecer sistemas semi-institucionais, como casas de semiliberdade, lares educativos, centros de capacitação diurnos e outros sistemas apropriados que possam facilitar a adequada reintegração dos jovens na sociedade.


ID
3198847
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo os Princípios Orientadores de Riad, cada sociedade deve dispensar uma importância elevada às necessidades e bem-estar da família e de todos os seus membros. Devem ser feitos esforços pelos poderes públicos e organismos sociais para preservar a integridade da família, inclusive da família alargada, dado que a família é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Dado que a família é a unidade central responsável pela socialização primária da criança, devem ser feitos esforços pelos poderes públicos e organismos sociais para preservar a integridade da família, inclusive da família alargada. A sociedade tem a responsabilidade de ajudar a família a fornecer cuidados e proteção às crianças e a assegurar o seu bem-estar físico e mental. Devem assegurar-se creches e infantários em número suficiente.

    ? Fonte: PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE RIAD, página 5.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    a unidade central responsável pela socialização primária da criança.

  • sociedade conjugal, passível de ser dissolvida pelo divórcio(casamento)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que os Princípios orientadores de Riad dispõem sobre família. 

    A– Incorreta - Não é o que dispõem os princípios, vide alternativa B.

    B– Correta - É o que dispõem os princípios de Riad em seu item 12: "Dado que a família é a unidade central responsável pela socialização primária da criança, devem ser feitos esforços pelos poderes públicos e organismos sociais para preservar a integridade da família, inclusive da família alargada. A sociedade tem a responsabilidade de ajudar a família a fornecer cuidados e protecção às crianças e a assegurar o seu bem-estar físico e mental. Devem assegurar-se creches e infantários em número suficiente".

    C– Incorreta - Não é o que dispõem os princípios, vide alternativa B.

    D- Incorreta - Não é o que dispõem os princípios, vide alternativa B.

    E– Incorreta - Não é o que dispõem os princípios, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Conforme dispõem os “Princípios Orientadores das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil”, item 12, “Dado que a família é a unidade central responsável pela socialização primária da criança, devem ser feitos esforços pelos poderes públicos e organismos sociais para preservar a integridade da família, inclusive da família alargada. A sociedade tem a responsabilidade de ajudar a família a fornecer cuidados e proteção às crianças e a assegurar o seu bem-estar físico e mental. Devem assegurar-se creches e infantários em número suficiente”. Nosso gabarito, portanto, encontra-se na alternativa ‘b’. As demais assertivas não encontram previsão nos Princípios de Riad. 


ID
3198850
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Conforme determinam os Princípios Orientadores de Riad, no campo de “Política Social" as entidades governamentais devem conferir uma importância primordial aos planos e programas destinados aos jovens e prever fundos suficientes e outros recursos para o financiamento de serviços, instalações e pessoal necessários em matéria de cuidados médicos e mentais adequados, alimentação, habitação e outros serviços relevantes, incluindo a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? V - POLÍTICA SOCIAL:

    45. As entidades governamentais devem conferir uma importância primordial aos planos e programas destinados aos jovens e prever fundos suficientes e outros recursos para o financiamento de serviços, instalações e pessoal necessários em matéria de cuidados médicos e mentais adequados, alimentação, habitação e outros serviços relevantes, incluindo a prevenção do abuso de drogas e de álcool e o tratamento dos toxicômanos, velando para que estes fundos revertam efetivamente a favor dos jovens.

    ? Fonte: PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE RIAD.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    prevenção do abuso de drogas e de álcool e o tratamento dos toxicômanos.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • ACERTEI, MAS SEI LÁ QUEM É RIAD.

  • Princípios Orientadores das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil – Princípios Orientadores de Riad.

    Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude – Regra de Beijing.


ID
3198853
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Segundo as “Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade”, o porte e uso de armas pelo pessoal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? K. Restrições à coação física e ao uso da força, 65. O uso e porte de armas pelo pessoal devem ser proibidos em qualquer estabelecimento onde se encontrem jovens detidos

    ? Fonte: Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade, página 14.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não se pode ter armas onde adolescentes menores infratores estiverem detidos .. Ex do SocioEducador
  • Em todo centro onde haja jovens detidos, deverá ser proibido o porte e o uso de armas por parte dos funcionários.

  • Enquanto isso, o socioeducador tomando na jabiraca, sendo ameaçado e etc. -.-'

  • É POR ISSO QUE EXISTE OS SOCIOS EDUCADORES. GAB E.

  • K. Limitações da coerção física • uso da força

    65. Em todo centro onde haja jovens detidos, deverá ser proibido o porte e o uso de armas por parte dos funcionários.

    https://crianca.mppr.mp.br/pagina-1076.html

  • isso pq eles não conhecem os jovens detidos aqui no Rio rs

ID
3198856
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

É direito dos menores sob detenção ou que aguardam julgamento, previsto nas “Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade”, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? As condições em que um jovem não julgado pode permanecer detido devem ser compatíveis com as regras abaixo enunciadas e com as disposições adicionais específicas que sejam necessárias e apropriadas, dadas as exigências da presunção da inocência, a duração da detenção e o estatuto jurídico e circunstâncias do jovem. Tais disposições devem incluir, mas não necessariamente restringir-se, ao seguinte:

    a) Os jovens devem ter direito aos serviços de um advogado e poderão requerer assistência judiciária gratuita, caso tal assistência esteja disponível, e comunicar regularmente com os seus consultores jurídicos. Deverá ser assegurada a privacidade e confidencialidade de tais comunicações;

    b) Os jovens devem, sempre que possível, dispor de oportunidades para efetuar um trabalho remunerado e continuar a sua educação ou formação profissional, mas não lhes deve ser exigido que o façam. O trabalho, os estudos ou a formação profissional não devem dar origem ao prolongamento da detenção;

    c) Os jovens devem receber e conservar materiais recreativos e de lazer que sejam compatíveis com os interesses da administração da justiça

    ? Fonte: Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade, página 4.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • receber fogos de artifícios ou estampido na época de festas kkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkk

  • Assertiva D

    acessar os serviços de um advogado ou a assistência judiciária gratuita.

    Sacanagem

    "receber fogos de artifício ou estampido na época de festas."

  • só assim para eu dar risada kkkkkkkkkkkkkkkk

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Maria do Rosário ( aquela petista mais amada do Brasil) amou essa questão.

  • Brasil acima de tudo, Deus acima de Todos!

    PMTO

  • me ve um kg de carne uns rojão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Essa ai foi para não zerar

  • E

    ser servido de carne bovina, no mínimo, em três refeições semanais.

    Item incompleto. Faltou o suco e a sobremesa

  • ``Maria do Rosário ( aquela petista mais amada do Brasil) amou essa questão.`` Melhor comentário !! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Eu na madrugada rindo que tem um doente dessa questão kkkkkkkkk

  • carne bovina... rsss

  • Vai fazer questões dopado de THC assim na pqp

  • O cara que montou essa questão tava na brisa

  • kkkkkkkkkkkkkkkk só n passou quem não queria nesse concurso kkkkkkkkk

  • ser servido de carne bovina, no mínimo, em três refeições semanais.

    quer tortilete tb meu filho?

  • SERÁ QUE É FRIBOI?

  • um monte de comentário desnecessário que faz o estudante perder tempo.

  • só tem um comentário é do Arthur carvalho, o resto não teve comentário nenhum.

  • A questão exige o conhecimento estampado nas Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Menores Privados de Liberdade, especialmente no que tange aos direitos conferidos aos menores sob detenção ou que aguardam julgamento.

    Da leitura da cartilha, observa-se que apenas a alternativa D guarda relação com as Regras das Nações Unidas, enquanto as demais não possuem qualquer previsão no documento.

    Veja o que dispõe o item 18, a: as condições em que um menor não julgado se encontra detido devem estar de acordo com as regras abaixo estabelecidas, sob reserva de disposições especiais, julgadas necessárias e apropriadas em razão da presunção da inocência, da duração da detenção e do estatuto legal e circunstâncias do menor. Estas disposições devem incluir, mas não necessariamente restringir-se, ao seguinte: os menores devem ter direito aos serviços de um advogado e poder requerer assistência judiciária gratuita, quando essa assistência esteja disponível, e comunicar regularmente com os seus conselheiros legais. A privacidade e confidencialidade de tais comunicações devem ser assegurada.

    Sendo assim, a única alternativa correta é a letra D.

    Gabarito: D

  • carne bovina kkkkkkkk


ID
3198859
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8429/1992), o agente público que receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem, comete ato de improbidade administrativa que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

  • Gabarito: D

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

  • Complementando:

    1 - o agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade;

    2 –resp. de quem comete ato de improbidade administrativa é subjetiva e não objetiva;

    3 - não existe TAC (transação, acordo, conciliação) no ato de improbidade administrativa

    4 - não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade adm;

    5 - nos atos de improbidade adm tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos;

    6 - improbidade administrativa própria : agente público age sozinho;

    7 - improbidade administrativa impróprio: agente público age com particular

    8 - Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos e não taxativos;

    9 - Causas dos atos de improbidade administrativa:

     - Enriquecimento ilícito: esse ato tem que ter DOLO do agente;

     - Prejuízo ao erário: esse ato pode ter DOLO ou CULPA do agente;

     - Desrespeito aos princípios da Adm. Pública (LIMPE): ato tem que ter DOLO do agente;

    10 - Punições para quem comete o ato de improbidade: (PARIS)

     - Perda do cargo público;

     - Ação penal cabível;

     - Ressarcimento ao Erário:

    - Indisponibilidade dos bens: uma "medida cautelar", não é uma sanção.

     - Suspensão do direito político;

     

    - Se agente se enriqueceu ilicitamente, suspensão do direito político será de 8 a 10 anos

    - Se agente causou prejuízo ao erário, a suspensão do direito político será de 5 a 8 anos;

    - Se o agente desrespeitou os princípios da ADM., a suspensão do direito político será de 3 a 5 anos;

    11 - Nos atos de improbidade a ação é CIVIL e não PENAL ou ADM.

    12 - particular sozinho não comete ato de improbidade adm., mas em concurso com agente público sim.

    13 - Não são todos os agente públicos que estão sujeitos a essa lei, por ex.: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do MP estão.

  • A questão requer conhecimento da Lei nº 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    Nos termos do art. 9º, V, da LIA:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: (...)

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem".

    Assim, a única resposta possível é aquela constante na Letra D. As Letras A, C e E trazem outras modalidades de atos de improbidade administrativa, enquanto a Letra B traz informação inverídica.

    Complementando, a ação de improbidade tem natureza cível e que as instâncias penal, administrativa e cível são independentes (art. 12, da LIA), podendo o agente ser condenado em todas as três, inclusive.

    Gabarito: Letra D.


ID
3198862
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar n° 112/2002), será instaurado pela Comissão de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada formulada por autoridade, servidor público, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente constituídas. Nesse contexto, é correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    A. Art. 16, § 3º Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a manifestação referida no caput, novos elementos de prova, o investigado será notificado para nova manifestação, no prazo de 3 (três) dias.

    B. Art. 8°, § 1° O servidor público será oficiado para manifestar-se no prazo de 05 (cinco) dias. 

    C. CERTO

    D. Art. 8°, § 2° Os interessados, bem como a Comissão de Ética, de oficio, poderão produzir provas documental e testemunhal.

    E. Art, 3° A Comissão de Ética será integrada por 03 (três) membros titulares e 03 (três) suplentes, escolhidos entre servidores ou empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente máximo do respectivo Órgão ou Entidade com mandato de três anos. 

    Nunca desista de seu Sonho!!


ID
3198865
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Código Disciplinar do Servidor Público Civil do Mato Grosso (Lei Complementar n° 207/2004) assegura ao servidor que responde a algum procedimento administrativo disciplinar previsto no código, o direito de recorrer em defesa do direito ou interesse legítimo. Nesse passo, cabe pedido de Reconsideração:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    LEI COMPLEMENTAR Nº 207, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004. ART 111, Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser o mesmo renovado.

    Nunca desista de seu Sonho!!


ID
3198868
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual, regulamentado pela Lei n° 7692/2002, com relação a autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade capital com algum dos interessados no processo, ou com os respectivos cônjuges, companheiros, ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral até o terceiro grau, pode ser arguido(a) o(a) seu(sua):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    "As regras de impedimento e suspeição previstas na legislação de processo administrativo tiveram sua origem no princípio da imparcialidade, bem como nos princípios constitucionais da impessoalidade, contraditório e ampla defesa. Em síntese, pode-se conceituar impedimento no processo administrativo como uma situação objetiva que gera uma presunção absoluta de parcialidade do membro da comissão. Já a suspeição é entendida como uma situação subjetiva que gera uma presunção relativa de parcialidade."

    Art. 18 a 21 da Lei nº 9.784/99, ao tratar do processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal:

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

    FONTE: JUS.COM.BR

    Espero ter ajudado, FORÇA, FOCO E FÉ!

    Qualquer erro ou observação, mande msg! Grata.

  • Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • amigo ou inimigo ( subjetivo ) = S de subjetivo é SUSPEIÇÃO

    RESTO É IMPEDIMENTO.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Gabarito: C

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

  • GABARITO LETRA C

    Falou em amizade ou intimidade falou em suspeição, que é subjetivo, o interessado deve se pronunciar sobre isso

  • GABARITO: LETRA C

    DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • IMPEDIMENTO de servidor/autoridade

    >quando a interesse na matéria

    -direto / -indireto

    >tenha participado ou venha a participar como:

    -perito

    -testemunha

    -ou representante

    -ou até parente de 3°grau

    >servidor ou autoridade estiver litigando

    -judicial

    -ou administrativamente com -interessado - cônjuge/companheiro

    >servidor que não comunicar impedimento -> falta grave

    SUSPEIÇÃO

    >Quando servidor ou autoridade tiver uma -> amizade íntima ->inimizade notória

    FONTE: prof: Thállius Moraes

  • IMPEDIMENTO de servidor/autoridade

    >quando a interesse na matéria

    -direto / -indireto

    >tenha participado ou venha a participar como:

    -perito

    -testemunha

    -ou representante

    -ou até parente de 3°grau

    >servidor ou autoridade estiver litigando

    -judicial

    -ou administrativamente com -interessado - cônjuge/companheiro

    >servidor que não comunicar impedimento -> falta grave

    SUSPEIÇÃO

    >Quando servidor ou autoridade tiver uma -> amizade íntima ->inimizade notória

    FONTE: prof: Thállius Moraes

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo.

    A) INCORRETA. As disposições sobre improbidade encontram-se dispostas na Lei nº 8.429 de 1992.

    B) INCORRETA. O enunciado traz a situação de suspeição.

    C) CORRETA. Com base no artigo 18, da Lei n 7.692 de 2002 pode ser “arguida a suspeição de autoridade ou de servidor de que tenha amizade íntima ou inimizade capital com algum dos interesses ou com algum dos interessados, ou com os respectivos cônjuges, companheiros, ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral até o terceiro grau".

    D) INCORRETA. As situações de impedimento estão dispostas no artigo 16, Inciso I, II e III, da Lei nº 7.692 de 2002, quais sejam, a autoridade ou o servidor que tenha interesse direto ou indireto na matéria; que tenha participado ou venha atuar como Perito, testemunha ou representante, ou se tais situações acontecem com relação ao cônjuge, companheiro ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral até o terceiro grau; e esteja litigando judicial ou administrativamente com o interesse ou respectivo cônjuge, companheiro, ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral até o terceiro grau.

    E) INCORRETA. A difamação é regulada pelo Código Penal, mais precisamente, pelo artigo 139.

    Gabarito do Professor: C)

ID
3198871
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Mato Grosso (Lei Complementar n° 4/1990), além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor indenizações, gratificações e adicionais. Nesse campo, entende-se por gratificação natalina o valor pago ao servidor:

Alternativas

ID
3198874
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9688/2011, que reestrutura a carreira dos profissionais do Sistema Socioeducativo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A) Art. 43 É permitida a cessão de servidores regidos por esta lei, aos órgãos e Poderes do Estado de Mato Grosso, da União e dos Municípios, nas seguintes condições: (...)

    B) Art. 42 Os Servidores do Sistema Socioeducativo terão direito à Carteira Funcional de Identificação a ser fornecida quando do ingresso na carreira.

    C) Art. 40 É assegurado, ao Servidor Socioeducativo, o direito de associação profissional

    ou sindical. [Gabarito]

    D) Art. 44 O Servidor Socioeducativo, quando preso provisoriamente por cometer um delito, terá direito à prisão em dependência separada e estabelecimento específico, por gênero, em consonância com o Art. 84, § 2º, da Lei Federal nº 7210, de 29 de julho de 1984.

    E) Art. 39 Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, nenhum

    servidor poderá se eximir do cumprimento de seus deveres.


ID
3198877
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Para a Lei de acesso à informação (Lei federal n° 12.527/2011), a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme essa classificação, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A)  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

  • o   Gabarito: A.

    .

    Art. 24. §1º. Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.


ID
3496627
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Assim, é correto dizer que todas as crianças:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    DUDH, Art. XXV:

     A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

    Sobre as demais:

    B) ERRADA

    Artigo XX: 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

    C) ERRADA

    Art. XXVI: 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    D) ERRADA.

    Art. XIII 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    E) ERRADA.

    Art. XXVI 1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

  • GABARITO: LETRA A

    → Segundo artigo XXV, da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

    2 - A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sobre a instrução>

    Elementar = Obrigatória

    nos graus elementares e fundamentais = Gratuita

    instrução técnico-profissional= Acessível a todos

    instrução superior= baseada no mérito.

    Bons estudos!

  • Assertiva A

    gozarão da mesma proteção social, independentemente se nascidas dentro ou fora do matrimônio.

  • gozarão da mesma proteção social, independentemente se nascidas dentro ou fora do matrimônio.

    Artigo 25

    II) A maternidade e a infância tem direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

  • têm direito à instrução que o Estado definir, não cabendo aos pais escolher o gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    Artigo 26

    III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

  • têm o direito de deixar o próprio pais. mas se o fizer, não poderá mais a ele regressar.

    Artigo 13

    II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • têm direito à instrução gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais, sendo facultativa a instrução elementar.

    Artigo 26

    I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

    II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

    III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    CUIDADO COM A PEGADINHA DE PROVA DA EXCLUSIVIDADE.

    INSTRUÇÃO

    grau elementar-gratuita e obrigatória

    grau fundamental-gratuita

    técnico profissional-acessível a todos

    superior-baseada no mérito

  • GAB: A

    DUDH

    Art. XXV - 2)  A maternidade e a infância têm direito a

    cuidados e assistência especiais. Todas

    as crianças, nascidas dentro ou fora do

    matrimônio gozarão da mesma

    proteção social.

  • GAB: A

    vale ressaltar que a DUDH cobre apenas direitos de 1 e 2 geração. isso é muito cobrado!

    PERTENCELEMOS!

  • Nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Assim, é correto dizer que todas as crianças:

    A) gozarão da mesma proteção social, independentemente se nascidas dentro ou fora do matrimônio. Artigo XXV, 2.

    B) serão obrigadas, desde a infância, a associar-se à Associação das Crianças e Adolescente de seu país.

    O Art. xx, 2, dispõe que, ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

    C) têm direito à instrução que o Estado definir, não cabendo aos pais escolher o gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    Art. 26, 3, dispõe que, os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    D) têm o direito de deixar o próprio pais. mas se o fizer, não poderá mais a ele regressar.

    O Art. XIII, 2 prevê que, todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    E) têm direito à instrução gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais, sendo facultativa a instrução elementar.

    Art. XXVI, 1, dispõe que, todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

  • uma pergunta aos caros concurseiros, o estado brasileiro não regulamentou o homeschooling, o que seria, na opinião de vocês uma ofensa ao artigo 26 do dudh ?

  • Gab. A

    Declaração Universal dos Direitos Humanos:

    Art. XXV

    2 - A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

    DEUS É FIEL !

  • Sobre a instrução>

    Elementar = Obrigatória e Gratuita

    fundamental = Gratuita

    instrução técnico-profissional= Acessível a todos

    instrução superior= Acessível a todos e baseada no mérito.

    Artigo 26

    I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

    II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

    III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

  • Na DUDH - A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado!

  • Instrução grau elementar* obrigatória e gratuita

    •instrução grau fundamental* → gratuita

    instrução técnico-profissional→ acessível a todos

    intrução superior→baseada no mérito

  • Direito à Instrução

    1. Elementares & Fundamentais --> Gratuito.
    2. Elementar --> Obrigatória.
    3. Técnico-profissional --> Será acessível a todos.
    4. Superior --> Baseada no mérito.

    GAB... A

  • Instrução ELEMENTAR ~> Gratuita e Obrigatória

    Instrução FUNDAMENTAL ~> Gratuita

    Técnico-profissional ~> Acessível a todos

    Superior ~> Acessível a todos e mérito

  • Artigo 26°

    Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. 

    Três premissas fazem parte do Artigo 26° da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). A primeira delas diz que “Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental.

  • SOBRE O DIREITO À EDUCAÇÃO/INSTRUÇÃO:

    • ELEMENTAR: OBRIGATÓRIA + GRATUITA;
    • FUNDAMENTAL: GRATUITA
    • TÉCNICO PROFISSIONAL: ACESSÍVEL A TODOS
    • SUPERIOR: ACESSÍVEL A TODOS + BASEADA NO MÉRITO.

    GABARITO A