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Prova INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - Tecnólogo Formação - Gestão Pública


ID
2939320
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

De acordo com as ideias expostas no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter.

    LETRA E

  • A mentira nasceu com os mitos, e os mitos serviam para educar, ou seja, os mitos/a mentira pode ser considerada um instrumento para ensinamentos (educar)

  •  E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    GAB: E

  • Pra quem vai resolver essa prova de portugues se prepare: O texto só ñ é pior do q as perguntas, pq pense numa prova q veio direta mandada pelo satanás.

  • Tem homem que morre dizendo "não fiz" "não sei" blá blá, mas esse autor é mentiroso de carteirinha kk

    O bicho conseguiu justificar a mentira.

    mentira é muita vezes tão involuntária como a respiração rs

  • O trecho seguinte justifica o gabarito:

     

    "E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — as lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa."

     

    Ou seja, a mentira pode ser considerada instrumento para ensinamentos.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Texto mito.

  • Letra E

     às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter.

  • Li o texto todo achando bonitinho, no final o autor vai e fala besteira .. #porre para você 

    • A a mentira é, desde a antiguidade, considerada um pecado irreparável.

    se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora. A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    • B a mentira é sempre fruto da inocência humana.

    as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    • C mentir faz parte da natureza humana como forma de proteção e ocorre, na maioria das vezes, devido à necessidade instantânea de se safar de situações adversas corriqueiras.

    as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação

    não se menciona maioria - a alternativa C tem uma extrapolação sutil

    • D os mitos históricos compõem a origem da mentira, a qual é necessária para que o mundo viva em harmonia.

    Extrapolação. O texto não fala que a mentira tem esse papel de harmonizador

    • E a mentira pode ser considerada instrumento para ensinamentos. (Gabarito)

    com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter.

  • a)ERRADO, "Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade"(...) "A mentira não está nem entre os pecados capitais"

    b)ERRADO, ", sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação". No aperto, a gente pode usar das mentiras para se safar, o que não vem necessariamente da inocência.

    c)ERRADO, "mentir faz parte da natureza humana como forma de proteção e ocorre(...)". Aqui há uma nítida extrapolação. A mentira pode ser usada pelas pessoas para diversas coisas, inclusive, ensinar, porém, não podemos inferir que é fruto da natureza, o autor não passa isso durante o texto.

    d)ERRADO, "necessária para que o mundo viva em harmonia".

    Na verdade foram os pecados capitais usados em determinado momento para controlar "instintos básicos" em circunstâncias específicas. Mas não se pode dizer, a partir do texto, que a mentira é necessária para harmonia. Sabemos bem que ela pode gerar desarmonia, rsrsrs.

    e)CORRETO

  • Gab: E

    -às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter.


ID
2939323
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Em relação às ideias apresentadas pelo autor do texto, é possível interpretar que

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    "as pessoas costumam mentir, uma vez que a mentira não é considerada um pecado que leva à condenação eterna."

    Essa pede um pouco de atenção!!!

  • Texto péssimo!

  • Na minha humilde interpretação o autor é, com certeza, um defensor dos políticos. ..... Canalhaaaaaaaaas!!! kkkkkkk

  • GABARITO LETRA E

    a) os brasileiros só passaram a comemorar a chegada de um novo ano há 50 anos.

    ERRADA. O ano novo no brasil é comemorado desde à época de Dom Pedro II.

    b) o costume de usar roupas brancas durante a passagem de um ano para outro advém do candomblé, que é a religião mais seguida no país.

    ERRADA. A religião mais seguida no país é a católica

    c) os fogos, durante a passagem de ano, representam as lágrimas da Virgem Maria.

    ERRADA. De acordo com o texto, os fogos representam as misteriosas luzes que surgiam no céu.

    d) a mentira era um fator de coerção, a fim de controlar comportamentos revoltosos durante os primórdios do mundo.

    ERRADA. Em nenhum momento, no texto, o autor fala da mentira como um fator de coerção quando apresenta o modo como ela era vista antigamente. Pelo contrário, ele ainda deixa bem claro no texto que " A mentira não está nem entre os pecados capitais."

    e)as pessoas costumam mentir, uma vez que a mentira não é considerada um pecado que leva à condenação eterna.

    CORRETA.  "A mentira não está nem entre os pecados capitais....E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia."

  • Mentir é pecado sim! Hauhauhau

  • Dormir umas três vezes lendo este texto (Sério).

  • Quando vc perde o tesão em responder uma questão....

  • Embora eu discorde 100% do autor, a questão aqui é interpretar o que o autor diz. Ele supõe que um dos motivos das pessoas mentirem tanto seja pelo fato da mentira não integrar o rol dos pecados capitais

  • Mais um texto de articulista que mistura tudo e, ao fim, deve achar que escreve bem, que é criativo. Prato cheio para banca de concurso.

  • Já sabemos que esse autor é mentiroso de carteirinha, né? kkkkkkk

    Os 7 pecados capitais:

    Gula

    Avareza

    Luxúria

    Ira

    Inveja

    Preguiça

    Orgulho

    .

  • Trecho que justifica o gabarito:

     

    E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

     

    A partir desse ponto de vista, é possível inferir que, na opinião do autor, as pessoas costumam mentir porque a mentira não é considerada um pecado que leva à condenação eterna. 

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • letra E

    E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

  • Texto ótimo!

  • E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

  • E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; TALVEZ, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    Talvez é hipótese, não certeza. Gabarito passivo de questionamento!

  • a intenção do texto é péssima em ironizar e considerar "chato" a ação de pensarmos nos animais e consequentemente de não soltarmos fogos de artifícios.

  • ( E) as pessoas costumam mentir, uma vez que a mentira não é considerada um pecado que leva à condenação eterna.

  • GAB; E

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais.


ID
2939326
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Assinale a alternativa em que todas as palavras retiradas do texto possuem o mesmo processo de formação.

Alternativas
Comentários
  • Amável= amar+vel

    Politicamente=Politica+mente

    Bondade=Bom+dade

  • Qual o erro da alternativa A?

  • O erro da alternativa A, é que a última palavra o radical é COMPOR, então o processo de formação é prefixal e sufixal, e as duas primeiras o processo é apenas sufixal.

  • A- Misteriosas, velhinho, recompensada. misteri+osa (radical+composição sufixal), velh+inho (radical+composição sufixal), re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo).

    B- Recompensada, reconhecida, submerso. re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo). re+conhec+ida. (prefixo+radiacal+sufixo), submer+so (radical+composição sufixal).

    C- Repetiriam, politicamente, impiedoso. repet+iriam (radical+composição sufixal), Politica+mente (radical+composição sufixal), im+pied+oso (prefixo+radiacal+sufixo).

    D- Amável, politicamente, bondade. ama+vel, Politica+mente, Bom+dade (radical+composição sufixal em todas palavras). CORRETA.

    E- Conhecia, resposta, festa. conhec+ia (radical+composição sufixal), res+post+a (prefixo+radiacal+vogal temática), fest+a (radiacal+vogal temática).

  • O erro da alternativa A está na palavra RECOMPENSADA

     re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo)

  • GABARITO D

    Hibridismo

    São palavras formadas por elementos pertencentes a línguas diferentes. 

    * Derivação prefixal (ou prefixação)

    Tal modalidade é resultante do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido.

    Exemplos:

    leal – desleal

    por – dispor

    feliz – infeliz

    fazer – desfazer...

    * Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.

    Exemplos:

    terraço

    pedraria

    felizmente...

    * Derivação prefixal e sufixal

    Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical.

    Exemplos:

    desigualdade

    infelizmente

    desvalorização...

    * Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.

    Exemplos:

    abençoar – bênção

    amanhecer - manhã

    amaldiçoar – maldição

    enrijecer – rijo

    enlouquecer – louco

    entristecer – triste...

    * Derivação REGRESSIVA ou DEVERBAL

    Consiste na retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se, assim, uma palavra derivada. Representa um processo que resulta na formação de substantivos a partir de verbos que indicam sempre uma ação, ora denominados de deverbais. Tal materialização se dá mediante a troca da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).

    Exemplos:

    alcançar – alcance

    ajudar – ajuda

    beijar - beijo

    chorar – choro

    perder – perda...

    * Derivação imprópria

    Ocorre quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), muda de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontra inserida.

    jantar está servido.

    Aqui a palavra em destaque se classifica como substantivo.

    Todos estão se preparando para jantar. 

    Já neste contexto, ela se classifica como verbo. 

    bons estudos

  • Possuem o mesmo processo de formação das palavras : letra D ) .

    A ) MISTERIOsas , VELHinho , RECOMPENSAda :

    AS MISTERIOSAS : SUBSTANTIVO femino e plural .

    Substantivo masculino e plural ( os misteriosos ) .

    O VELHinho : SUBSTANTIVO masculino e diminutivo .

    SUBSTANTIVO feminino e diminutivo : a velhinha ) .

    A RECOMPENSA/ DA : SUBSTANTIVO feminino e singular .

    SUBSTANTIVO masculino e singular : o recompensado )

    Ou :

    RADICAL = MISTERIO .

    SUFIXO = sas .

    RADICAL = VELHO .

    SUFIXO = inho .

    RE COMPENSA DA :

    RECOMPENSA .

    COMPENSA .

    COMPENSADA .

    RECOMPENSADA .

    ( NÃO teve o mesmo processo de formação entre as palavras ) ;

    B ) RECOMPENSAda , RECONHECida

    SUBMERso :

    A RECOMPENSA ;

    A RECONHECIDA ;

    O SUBMERSO .

    ( NÃO teve o mesmo processo de formação entre as palavras ) ;

    C ) REPETIR/ iam , POLITICA / mente, im/PIEDOSO :

    Irei Repetir ( verbo / PRESENTE ) .

    ELES REPETIRIAM AS PROVAS ( FUTURO DO PRETÉRITO = PASSADO ).

    A Política ( SUBSTANTIVO FEMININO )

    POLITICAmente ( SUBSTANTIVO que sofreu adjetivação : mente ) .

    imPIEDOSO ( ADJETIVO no masculino : IMPIEDOSO = MALVADO ).

    PIEDOSO = BONDOSO .

    Ou :

    RADICAL = REPETIR .

    SUFIXO = iam .

    RADICAL = POLITICA .

    SUFIXO = mente .

    RADICAL = PIEDOSO .

    PREFIXO = im .

    ( NÃO teve o mesmo processo de formação entre as palavras ) ;

    D ) Amável, politicamente, bondade :

    Amável ( RADICAL ) / mente ( sufixo) ;

    Política ( RADICAL ) / mente ( sufixo) ;

    Bondosa ( RADICAL ) / mente (sufixo);

    Todas essas palavras formam o mesmo SUFIXO ( mente ) .

    GABARITO : D )

  • Gente, o radical da palavra RESPOSTA é POST mesmo?

  • Apenas Corrigindo o colega quanto a alternativa D (gabarito) em uma palavra, apenas.

    A- Misteriosas, velhinho, recompensada. misteri+osa (radical+composição sufixal), velh+inho (radical+composição sufixal), re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo).

    B- Recompensada, reconhecida, submerso. re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo). re+conhec+ida. (prefixo+radiacal+sufixo), submer+so (radical+composição sufixal).

    C- Repetiriam, politicamente, impiedoso. repet+iriam (radical+composição sufixal), Politica+mente (radical+composição sufixal), im+pied+oso (prefixo+radiacal+sufixo).

    D- Amável, politicamente, bondade. ama+vel, Politica+mente, Bom+dade (radical + DERIVAÇÃO sufixal em todas palavras). CORRETA.

    E- Conhecia, resposta, festa. conhec+ia (radical+composição sufixal), res+post+a (prefixo+radiacal+vogal temática), fest+a (radiacal+vogal temática).

  • ''Resposta'' que não entendi

  • Bem completa a resposta do Leo Aguiar

  • A- Misteriosas, velhinho, recompensada. misteri+osa (radical+composição sufixal), velh+inho (radical+composição sufixal), re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo).

    B- Recompensada, reconhecida, submerso. re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo). re+conhec+ida. (prefixo+radiacal+sufixo), submer+so (radical+composição sufixal).

    C- Repetiriam, politicamente, impiedoso. repet+iriam (radical+composição sufixal), Politica+mente (radical+composição sufixal), im+pied+oso (prefixo+radiacal+sufixo).

    D- Amável, politicamente, bondade. ama+vel, Politica+mente, Bom+dade (radical+composição sufixal em todas palavras). CORRETA.

    E- Conhecia, resposta, festa. conhec+ia (radical+composição sufixal), res+post+a (prefixo+radiacal+vogal temática), fest+a (radiacal+vogal temática).

  • A- Misteriosas, velhinho, recompensada. misteri+osa (radical+composição sufixal), velh+inho (radical+composição sufixal), re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo).

    B- Recompensada, reconhecida, submerso. re+comp+ensada (prefixo+radiacal+sufixo). re+conhec+ida. (prefixo+radiacal+sufixo), submer+so (radical+composição sufixal).

    C- Repetiriam, politicamente, impiedoso. repet+iriam (radical+composição sufixal), Politica+mente (radical+composição sufixal), im+pied+oso (prefixo+radiacal+sufixo).

    D- Amável, politicamente, bondade. ama+vel, Politica+mente, Bom+dade (radical+composição sufixal em todas palavras). CORRETA.

    E- Conhecia, resposta, festa. conhec+ia (radical+composição sufixal), res+post+a (prefixo+radiacal+vogal temática), fest+a (radiacal+vogal temática).

  • Nesse tipo de assunto, não adianta procurar pelo em ovo, vai naquilo que aparenta estar mais correto.

  • Nesse tipo de assunto, não adianta procurar pelo em ovo, vai naquilo que aparenta estar mais correto.

  • [GABARITO: LETRA D]

    Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.

    Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:

    *Justaposição (sem perda de elementos):

    Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.

    *Aglutinação (com perda de elementos):

    Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).

    Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:

    Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).

    Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:

    Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.

    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

    Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.

    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).

    Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.

    Infelizmenteateísmodesordenamento.

    Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

    Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.

    Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).

    Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).

    Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.

    jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

    Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    Estrangeirismo:

    Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:

    *Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.

    *Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.

    RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROF. PABLO JAMILK.

  • os verbos flexionados não são formados por derivação sufixal. São apenas flexão do verbo. São sufixos flexionais e não derivacionais

  • Submerso seria uma composição por aglutinação.

  • GAB : D

    Amável, politicamente, bondade. ama+vel, Politica+mente, Bom+dade (radical+composição sufixal em todas palavras).

  • Amável, politicamente, bondade = todas sufixos

    #PMMINAS


ID
2939329
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Assinale a alternativa correta em relação à palavra “que” destacada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    LETRA A: Na frase “Tem muita gente que implica com mentira [...]”, o “que” tem função de conjunção subordinativa adverbial, retomando a palavra “gente”.

    Aqui temos uma oração subordinada Adjetiva restritiva.

    LETRA B: Em “[...] se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu [...]”, o “que” é uma conjunção coordenativa com função de explicação.

    Aqui temos uma oração subordinada adjetiva restritiva, repare que o pronome relativo retoma ''pedras''.

    LETRA C: No trecho “[...] às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter.”, o “que” é pronome relativo.

    O pronome relativo ''que'' retoma ''narrativas''.

    LETRA D: Em “[...] quando ela disse que estava com saudades da Atlântida [...]”, o “que” é pronome relativo e completa o sentido do verbo “disse”.

    Aqui temos uma oração subordinada substantiva, perceba que essas são introduzidas por conjunções integrantes e não pronomes relativos. Para termos certeza que esse que é uma oração substantiva, troque a conjunção integrante por "ISSO"

    LETRA E: No excerto “[...] é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.”, o “que” é uma conjunção subordinativa explicativa.

    Pessoal, o ''É'' e o "QUE" é uma locução expletiva de realce, repare que se retirarmos essas duas expressões não altera o texto.

    EX: Foi por meio da teoria que o professor explicou a matéria.

    Por meio da teoria, o professor explicou a matéria.

  • Quase todas questões, se tiver Que e depois falando que é pronome relativo, na maioria está correta.
  • Se alguém quiser acompanhar a resolução desta questão em vídeo, é só clicar no link abaixo:

    (PS: O QCONCURSOS está bloqueando envio de links nos comentários... então convido-os a conhecer o canal "Caco Penna - Prova de Português", no Youtube. Lá vocês verão o vídeo "Funções do QUE, questão resolvida")

  • Dica: se o QUE puder ser trocado por O QUAL sem perder sentido gramatical, ele será relativo. Se o QUE puder ser trocado por ISSO/ISTO sem perder sentido gramatical, ele será conjunção integrante.

  • com virgula , QUE explicativa

    Sem vírgula QUE - restritiva

  • Só Trocar por: os quais,as qual, a qual, o qual.

  • Pronomes relativos são pronomes que se relacionam sempre com o termo da oração que está antecedente, servindo ao mesmo tempo de elo de subordinação das orações que iniciam. Exercem, assim, uma função sintática na frase. Normalmente, introduzem as orações subordinadas adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil relacioná-los e sintetizá-los.

    .

    Que: refere-se a coisas ou a pessoas e pode ser substituído por: o qual, a qual, os quais e as quais. Além disso, pode aparecer precedido pelos pronomes demonstrativos o, a, os, as.

  • Na letra a, a oração inserida após o pronome "que" pode ser substituída por um adjetivo equivalente (no caso, implicante) e ela determina, restringe o sujeito da oração principal. Logo, a oração é subordinada adjetiva O gabarito é a letra c: o que, nessa alternativa, pode ser substituído por " o qual" e retoma substantivo anterior (narrativas). Na letra "d", o "que" tem função de conjunção integrante, pois a oração a qual introduz pode ser substituída por "isto". Na letra "e" o "que" é partícula expletiva, pois pode ser retirado sem prejuízo à oração
  • a) trata-se de um pronome relativo introduzindo uma oração adjetiva restritiva;

    b) trata-se de um pronome relativo introduzindo uma oração adjetiva restritiva;

    d) trata-se de uma conjunção integrante introduzindo uma oração substantiva objetiva direta;

    e) trata-se de uma conjunção explicativa;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • CUIDADO!

    Na alternativa "e" não temos uma conjunção, e sim uma partícula expletiva "é que" (assim o "que" não tem nenhuma função sintática):

    (...) por isso festejamos (...)

    (...) é por isso que festejamos (...)

  • Essa eu comemorei ter acertado hem...mas aí vi que a maioria tbm acertou :/ kkkkkkkkkk

  • LETRA A: Na frase “Tem muita gente que implica com mentira [...]”, o “que” tem função de conjunção subordinativa adverbial, retomando a palavra “gente”.

    Aqui temos uma oração subordinada Adjetiva restritiva.

    LETRA B: Em “[...] se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu [...]”, o “que” é uma conjunção coordenativa com função de explicação.

    Aqui temos uma oração subordinada adjetiva restritiva, repare que o pronome relativo retoma ''pedras''.

    LETRA C: No trecho “[...] às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter.”, o “que” é pronome relativo.

    O pronome relativo ''que'' retoma ''narrativas''.

    LETRA D: Em “[...] quando ela disse que estava com saudades da Atlântida [...]”, o “que” é pronome relativo e completa o sentido do verbo “disse”.

    Aqui temos uma oração subordinada substantiva, perceba que essas são introduzidas por conjunções integrantes e não pronomes relativos. Para termos certeza que esse que é uma oração substantiva, troque a conjunção integrante por "ISSO"

    LETRA E: No excerto “[...] é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.”, o “que” é uma conjunção subordinativa explicativa.

    Pessoal, o ''É'' e o "QUE" é uma locução expletiva de realce, repare que se retirarmos essas duas expressões não altera o texto.

  • Troque-o pelo; O qual

  • GABARITO: LETRA C

    PRONOME RELATIVO : quando puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE : quando puder ser substituído por ISSO/DISSO/NISSO.


ID
2939332
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

O texto apresentado é considerado uma crônica devido a diversos fatores, EXCETO por

Alternativas
Comentários
  • A intertextualidade é um recurso realizado entre textos, ou seja, é a influência e relação que um estabelece sobre o outro. Assim, determina o fenômeno relacionado ao processo de produção de textos que faz referência (explícita ou implícita) aos elementos existentes em outro texto, seja a nível de conteúdo, forma ou de ambos: forma e conteúdo. Grosso modo, a intertextualidade é o diálogo entre textos, de forma que essa relação pode ser estabelecida entre as produções textuais que apresentem diversas linguagens (visual, auditiva, escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, música, dança, cinema), propagandas publicitárias, programas televisivos, provérbios, charges, dentre outros.
  • CRONICA

    A cronica é um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do cotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante.

    É um texto subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polemico, podendo ser ironico ou humorístico.

    É um texto breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal.

    CARACTERÍSTICAS

    O discurso

    Texto curto e inteligível (de imediata percepção);

    Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa;

    Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo:

    - narração;

    - descrição;

    - contemplação / efusão lírica;

    - comentários;

    - reflexão.

    Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações;

    Utiliza a ironia;

    Registo de língua corrente ou cuidado;

    Discurso que vai do oralizante ao literário;

    Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa;

    Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor;

    Pontuação expressiva;

    Emprego de recursos estilísticos.

    A temática

    Aborda aspectos da vida social e cotidiana.

    Transmite os contrastes do mundo em que vivemos;

    Apresenta episódios reais ou fictícios.

  • Mas na minha profunda ignorância EU não conhecia a lenda na noite de São Silvestre.

    C) não utilizar a 1ª pessoa do discurso em todo o texto. ELE UTILIZA SIM

  • Sinceramente, não concordo que no texto inteiro ele utiliza a 1ª pessoa.

  • A banca quis dizer que deve-se, na crônica, usar a primeira pessoa em todo discurso ?

    No mais, em crônica, a principal característica é que seja em primeira pessoa, parcial ou totalmente ?

  • A crônica é um gênero discursivo que mescla a tipologia narrativa com trechos reflexivos e, em alguns casos, argumentativos. A linguagem da crônica costuma ser leve, marcada por coloquialidade e, não raro, cada cronista tem seu estilo próprio no uso das palavras. Os temas comuns a esse gênero são os mais variados possíveis. Qualquer assunto cotidiano pode ser motivo de crônica. Por ser um gênero nascido na cidade, é comum que tudo que ocorra no ambiente urbano passe a ser escrito em forma de crônica. 

    Carlos Drummond de Andrade era mestre nessa arte.

  • não concordo com o gabarito, pois ele utiliza sim a primeira pessoa em algumas partes do texto, como exemplo: "Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano".

  • Talvez não por acaso, é a única opção na 'negativa'.

  • gente vejam frase que esta na terceira pessoa :: assim como alguns estão se apegando a uma frase para dizer que ele fala em TODO o texto..

    uma única frase na 3ª pessoa já torna errada a assertiva.

    e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício;

  • Nos festejamos continua sendo a primeira pessoa, sendo que do plural!

  • Essa banca tem constância em trazer duas questões que poderiam ser classificadas como erradas, porém, diversas vezes você terá de confrontá-las e verificar entre as duas possibilidades, qual possui mais erros conflitantes.

  • GABARITO LETRA C

    Em regra utiliza-se a primeira pessoa para se fazer uma crônica. Por isso foi uma exceção nesse caso, porque o autor não utilizou a 1ª pessoa do discurso em todo o texto. Há partes que utilizou a 3º pessoa. Veja-se:

    "e não vamos falar de presidentes aqui "

    "explicam por que fazemos"

  • 4º paragrafo

    — e não vamos (NÓS) falar de presidentes aqui —

    tá surdo??????

  • Acertei, vou até chorar de emoção

  • Galera, vamos comentar quando tivermos certeza, há vários comentários errados prejudicando todos que usam o espaço.

  • ALTERNATIVA C)

    _________________

    A crônica é uma espécie textual marcada pelo predomínio da linguagem narrativa, muitas vezes na primeira pessoa do singular, com o emprego de vocabulário diverso, tanto com palavras em sentido denotativo quanto conotativo.

    É comum haver traços de intertextualidade, em que diversos estilos literários se cruzam para a criação do estilo desejado. Como o próprio nome indica, o tema das crônicas costuma focar em aspectos da vida cotidiana, vivenciados direta ou indiretamente pelo autor.

    Fonte: Prof. Flávia Rita

  • O texto apresentado é considerado uma crônica devido a diversos fatores, EXCETO por:

    A questão considera as características de crônica a partir da que foi apresentada e não de todas as crônicas. Nesse caso, como a crônica apresenta discurso em 3ª pessoa, nos cabe afirmar o que nos diz a alternativa C.

    C- não utilizar a 1ª pessoa do discurso em todo o texto.

  • ... eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre...

  • Discordo, cara. Não pode incomodar os cachorros mesmo não.

  • E essa intertextualidade??? Que parte vejo isso, a título de exemplo?


ID
2939335
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Assinale a alternativa em que as palavras apresentadas, considerando o sentido que possuem no texto, estabelecem uma relação de sinonímia.

Alternativas
Comentários
  • Gab: "B"

    Não há muito o que explicar. Essa questão cobra conhecimento-decoreba. Leia bastante e aumente o seu vocabulário, se quiser acertar esse tipo de questão.

  • Ufania é semelhante a soberba, essa questão eu erraria, pois, difícil de saber essas palavras que nunca vi na vida, questão mesmo para derrubar e não para cobrar conhecimento.
  • Aí eu pergunto: saber essas palavras vai ajudar em que no cargo?

  • Errei essa questão na prova, banca miserável.

  • Soberba - sentimento de altivez, sobranceria; orgulho.

    Ufania - motivo de alegria, prazer, orgulho.

    Patuleia - classe social baixa; plebe, povo, ralé.

    Venial - merecedor de perdão (vênia); que se consegue desculpar; perdoável: 

    Espero que as demais vocês compreendam :)

  • Mais uma questão que não irei adicionar ao caderno. A pessoa estuda pra caramba a gramática e cai uma questão assim. PQP AOCP.

  • Mais uma questão que não irei adicionar no caderno. A pessoa estuda pra caramba a gramática e cai uma questão assim. PQP AOCP.

  • Gabarito: B

    A) Modesta – imparcial.

    Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais

    B) Soberba – ufania.

    São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    C) Patuleia – burguesia.

    E) Virtudes – escolhas.

    D) Veniais – imperdoáveis

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

  • Na boa: Essa daí eu chutava mesmo! Só pra ler esse texto é meia hora! Custa colocar a linha que se encontra as palavras?????

  • como assim elvin !! nestas questões é que vejo que tem que se conhecer pelo menos um vocabulário culto uma pessoa com nível dito "superior" deve ter não acha ??

  • Acertei na cagada, espero que aconteça o mesmo na hora da prova. Pq não vou pegar o dicionário dicionário e ficar vendo palavra por palavra.

  • Estuda tanto pra cair uma merda de questão dessas... tnc

  • LETRA B

    SOBERBA - é uma manifestação de orgulho, de pretensão, de superioridade sobre as outras pessoas.

    UFANIA - Estado de quem se ufana; regozijo. / Motivo de regozijo. / Ostentação, jactância; vanglória. / Soberba. / Desvanecimento; vaidade.

  • Sinonímia é a relação entre palavras de significado semelhante, como por exemplo entre bonito e lindo, entre alfabeto e abecedário, entre preto e negro. Estas palavras de significado semelhante chamam-se palavras sinônimas ou simplesmente sinônimos.

    .

    Modesta (Sem vaidade / simples) imparcial (Que julga justamente / Impessoal).

    Soberba (Expressão ou sentimento de orgulho / arrogância) – ufania (Ostentação, jactância; vanglória / Soberba).

    Patuleia (Plebe; a classe social economicamente desfavorecida) burguesia (Classe social dominante no regime capitalista)

    Veniais (O mesmo que: desculpáveis, perdoáveis) imperdoáveis (O mesmo que: censuráveis, condenáveis, criticáveis, reprováveis, abusivos, repreensíveis.)

    Virtudes (O mesmo que: dons, condões, dignidades, faculdades) escolhas (O mesmo que: adotes, designes, elejas, nomeies, optes, seleciones, uses, prefiras, filtres).

  • Sabe aquele tipo de questão que na realidade só favorece quem tá chutando? ESSA

  • QUESTÃO É FEITA PRA ELIMINAR, SE FOSSE PRA TODO MUNDO ACERTAR, NÃO SERIA (CONCURSO) (ELIMINATÓRIO E CLASSIFICATÓRIO) EU ERREI POR CULPA MINHA, QUE NÃO LEIO MUITO E NÃO POR CULPA DA BANCA OU DA QUESTÃO!

  • Essa banca pra mim é pior que existe, não valoriza quem estuda.

  • As questões dessa banca são feitas a facão. Por isso não tem a linha e se tivesse sairia torta!

  • Lendo o texto com atenção dá para eliminar A,C e E. Aí fiquei na dúvida nas outras.

  • Patuleia = plebe

    Venial = perdoável

  • E eu que confundi com epifania!!!

  • Se estiver bom no chute, vai que é sua! Acertei no chute, mas não tem como defender esse tipo de questão kkkkk

  • O problema dessas questões não é o conteúdo, mas as palavras, que não são corriqueiras no dia a dia das pessoas, por isso é necessário que os estudantes leiam muito.


ID
2939338
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Em relação aos aspectos fonológicos relacionados às palavras a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)Nas palavras “avessas”, “básicos” e “impiedoso”, as letras destacadas representam o fonema /s/.ERRADA

    R:“impiedozo.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)Nas palavras “cachorro”, “passagem” e “velhinho”, há dígrafos consonantais.GABARITO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)Em “correta”, “lançar” e “perturbar”, as letras destacadas tem a mesma pronúncia.ERRADA

    R:Apenas o primeiro r tem som de rr.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)Os termos destacados em “fora”, “ano” e “fogo” representam o mesmo fonemaERRADA

    R:O primeiro O tem som aberto. (ficou de fora.)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e)Nas palavras “buraqueiras”, “ficou” e ““artifício”(ar-ti-fí-ci-o)”, há ditongos.ERRADA

    R:A banca assim como outras como a pr4ufrj consideram o que seria ditongo crescente como hiato.

    Acontecendo o que se chama de proparoxítona eventual ou aparente .Na verdade é uma outra forma de classificação que a minoria dos gramáticos adotaram .

  • A B é correta, porém a E não está errada. De fato, as letras "QU" formam um dígrafo, porém as letras EI continuam formando um ditongo. Teríamos algo como: "Bura K EI ras" - o E não pertence ao dígrafo, este é formado pelas letras QU (representadas aqui pelo K).

    Por enquanto, foi liberado apenas o gabarito preliminar. Se alguém prestou essa prova e errou essa questão, ainda há tempo de entrar com recurso.

    Obs: pressupor que todos pronunciem "buraquêras", excluindo o ditongo da pronúncia (provavelmente o que a banca daria como justificativa) não pode ser dado como um caráter eliminatório... assim como, se formos ser chatos em relação à fonética, pode-se argumentar que uma pessoa com sotaque carioca poderia pronunciar o R da mesma forma nas três ocorrências da letra C.

  • Se considerar o " fora", como verbo ir no pretérito mais que perfeito, a D também não estaria correta?

  • Marcelo Ribeiro, neste caso, é preciso ver como a palavra está utilizada no texto: "ficou de fora"

  • Interpretei buraqueiras como tritongo...

  • Questão passível de anulação.

    Na Letra B a palavra passagem, além do dígrafo consonantal (ss) tem também o dígrafo vocálico (em).

    pas-sa-gem

  • Eu acertei porém levei um tempinho para entender o erro da E, porque apesar das três palavra uma ter tritongo (bura-quei-ras) as outras duas contêm ditongos ( fi-cou e ar-ti-fí-cio) porém a afirmação que há ditongos não é falsa, pois existem dois.

  • GAB: B

    Eu interpretei buraqueiras como uma palavra com o encontro consonantal QU e o ditongo EI, ao meu ver o erro dessa alternativa ta no fato de que a palavra artifício é uma proparoxítona acidental, portanto, o ditongo crescente final é na verdade um hiato. A palavra seria separada desse modo: ar-ti-fí-ci-o.

  • Dígrafo consonantal --- NH,RR,SS,LH possuem somente um som.

  • discordo Jefferson pois a assertiva E diz NAS PALAVRAS obviamente está se referindo as 3 palavras.

  • Acredito que o motivo da letra E estar errada, é que a palavra "artifício" pode ser interpretada como uma proparoxítona eventual(ou acidental, como o colega disse). Isso ocorre pelo fato de alguns gramáticos considerarem certas palavras(definidas pela maioria dos gramáticos como paroxítonas) proparoxítonas. Acredito que é apenas em casos de paroxítonas terminadas em ditongo crescente que ocorre essa divergência, mas ainda não sei ao certo.

  • A alternativa E está errada porque buraqueiras nao tem ditongo, mas sim TRITONGO! BuraqUEIras
  • Essa questão foi anulada. Tem duas resposta.
  • Buraqueira é ditongo, pois QU é dígrafo

  • BURAQUEIRA = BU | RA | QEI | RA (O SOM DO GRAFEMA "U" NÃO EXISTE, OU SEJA, O "U" É NULO)

    Percebam que a pronúncia é "KEI" e não "KUEI".

  • Essa é pra derrubar o estudante.

  • Há duas alternativas corretas: "B" e "E".

    "buraqueiras" também é ditongo e não tritongo, pois "qu" é dígrafo, formando um único som consonantal, não sendo a vogal "u"pronunciada.

  • Segue abaixo a justificativa da anulação pelo INSTITUTO AOCP:

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a existência de duas alternativas corretas, sendo elas “B” e “E”, pois na alternativa “B”, apresentam-se os dígrafos consonantais ch, rr, ss, lh e nh. Assim, ela está correta. Todavia, a alternativa “E” também está correta, pois as palavras “buraqueiras”, “ficou” e “artifício” apresentam os ditongos ei (ditongo decrescente), ou (ditongo decrescente) e artifício (ditongo crescente) respectivamente. A palavra “artifício” também pode ser considerada proparoxítona; nesse caso, os fonemas finais, “i” e “o”, ficariam em sílabas distintas. No entanto, por haver a possibilidade de ser considerada paroxítona, os dois fonemas finais de “artificio” podem ser interpretados como um ditongo. Portanto recurso deferido.

  • Lembrem-se de que a palavra BURAQUEIRA ao ser pronunciada perde a natureza de tritongo da sua estética. Portanto ela é considerada DITONGO

    QU se comportam como dígrafo consonantal garantindo assim uma unidade apenas.

  • Esta questão não foi anulada, sendo a resposta correta a alternativa B

    o erro da letra E está ar-ti-fí-ci-o é um hiato.


ID
2939341
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Analise os trechos a seguir retirados do texto e assinale a alternativa que apresenta uma oração com sujeito oculto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A   “Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano [...]”. >>> sujeito simples (os brasileiros)

    B   "Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho [...]”. >>> sujeito indeterminado (3ª pessoa do plural), quem inventou? Não se sabe.

    C   “E isso está longe de ser lenda [...]” >>> sujeito simples (isso)

    D   “[...] chegou em casa coberto de neve e sem um tostão.”. >>> sujeito oculto, elíptico. ELE chegou.

    E   “E tudo nasceu na forma mais poética possível [...]”. >>> sujeito simples (tudo).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Sujeito oculto é aquele que não está expresso na oração, mas que é possível determinar, seja através da desinência verbal, seja através do contexto.

     

    Na oração " ... chegou em casa coberto de neve e sem um tostão ... " é possível determinar, através do texto, que o sujeito semântico (termo ao qual o sujeito faz referência) é "o velhinho". Contudo, o sujeito sintático é "oculto".

     

    a) o sujeito é simples e explícito "os brasileiros";

    b) o sujeito é indeterminado (verbo na 3ª pessoa do plural sem referente passível de indentificação pelo contexto);

    c) o sujeito é simples e explícito "isso";

    e) o sujeito é simples e explícito "tudo";

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

     

  • Sujeito oculto, elíptico ou desinêncial, nunca esquecer essas trem palavras, cai bastante dependendo da banca claro.
  • A - “Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano [...]”. (Sujeito simples)

    B - "Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho [...]”. (Sujeito indefinido - 3º pessoa do plural sem referente no texto)

    C - “E isso está longe de ser lenda [...]” (Sujeito simples)

    D - “[...] (ELE) chegou em casa coberto de neve e sem um tostão.”. (Sujeito oculto - GABARITO - 3º pessoa do singular)

    E - “E tudo nasceu na forma mais poética possível [...]”. (Sujeito simples)

  • Fui ver nas estatísticas : apenas 3 pessoas responderam a questão , mas há 7 comentários . Interessante .

  • Não confunda:

    Sujeito oculto x Sujeito Indeterminado

    O sujeito oculto não está explícito mas pode ser determinado pela desinência verbal ou pelo contexto.

    ~o professor chegou. liberou os alunos para o intervalo~

    ~chegamos cedo na aula do professor~

    Já o sujeito indeterminado é aquele que não se pode determinar ocorre em verbos na 3ª pessoa do plural

    e com casos de índice de indeterminação do sujeito.

    ~Falaram mal de sua namorada~

    precisa-se de pessoas para o trabalho..

    #Nãodesista!

  • Gabarito: D

    Sujeito Oculto:

    verbo sempre 1ª (eu/nós) ou 2ª (Tu/Vos). Não existe sujeito oculto ELES

    Sujeito Indeterminado:

    Verbos na 3ª pessoa do plural;

    3ª pessoa do singular seguido do pronome “SE;

    Verbos no infinitivo impessoal.

  • A) Nessa alternativa não há sujeito elíptico, pois o verbo vestem se refere a brasileiros- Sujeito simples!

    B) Verbo na 3 a pessoa do plural sem sujeito explícito. O sujeito nesse caso é indeterminado. Há ação, mas não é possível identificar quem produziu a ação.

    C) Nesse caso os sujeito da oração é o pronome isso que retoma o termo "CORUJAS BURAQUEIRAS". Sujeito Simples.

    E) O pronome Tudo, apesar de ser pronome indefinido, está nessa oração exercendo a função sintática de Sujeito SIMPLES.

    D) GABARITO!

  • Quanto à alternativa D, ela apresenta um sujeito indeterminado pela colocação do verbo na 3ª pessoa do plural sem antecedente.

  • A questão exige conhecimento de utilização dos sujeitos

    Você está vendo o sujeito ali escrito na frase? Não temos um sujeito oculto e sim simples.

    Você de forma alguma sabe qual é o sujeito porque ele está na terceira pessoa do plural?Então temos um sujeito indeterminado.

    Você não ver sujeito porque não existe mesmo? Sujeito indeterminado.

    Você sabe que existe o sujeito e sabe quem é , mas não aparece de forma explícita? Então temos o sujeito oculto.

    d)“[...] chegou em casa coberto de neve e sem um tostão.”.

    ELE chegou em casa coberto de neve e sem um tostão.”.

    GABARITO D

  • Uma dúvida,quem puder me ajudar...

    D : chegou em casa coberto de neve e sem um tostão ( ELE CHEGOU) NÃO SERIA SUJ INDETERMINADO?

    COMO DIFERENCIAR O (ELE) SE É OCULTO OU INDETERMINADO??

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Sujeito oculto é aquele que está implícito na desinência verbal da oração ou no seu contexto, como nas orações abaixo:

    Falarei com eles todos os dias. (sujeito: eu. Essa indicação é dada pela terminação -ei)

    As crianças foram as protagonistas e tomaram conta do evento. (sujeito da oração "tomaram conta do evento": as crianças. Essa indicação é dada na primeira oração, “as crianças foram”)

    O sujeito oculto também é chamado de sujeito desinencial, sujeito elíptico ou sujeito implícito.

    Exemplos de sujeito oculto:

    -Fui atencioso com ela. (sujeito: eu)

    -Os professores surpreenderam a turma e deram a tarde de descanso. (sujeito da oração "deram a tarde de descanso": os professores)

    -Todas as manhãs, caminha descansada pelas ruas do centro. (sujeito: ele/ela)

    -Cantou a noite toda. (sujeito: ele/ela)

    -Trabalhamos até tarde. (sujeito: nós)

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/sujeito-oculto/

  • Instituto AOCP, custa colocar a linha correspondente ?

  • luto pra aprender, mas pelo menos ja consigo identificar suj oculto e indeterminado.

  • b) Sujeito indeterminado (quem inventou foram eles, não se sabe quem são)

    d) ELE chegou... Sujeito é perceptível (ele) oculto.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em análise sintática. O candidato deve indicar a assertiva que possui um sujeito oculto. Vejamos o conceito: 

    O sujeito elíptico que também é chamado de sujeito oculto ou desinencial, apresenta-se assim quando podemos inferir pela conjugação do verbo que o sujeito existe e conseguimos identificá-lo. Em verbos de terceira pessoa do plural apenas podemos classificar dessa forma quando o sujeito é identificado em outra parte do texto.

    Ex: Nasci em 15 de setembro (sujeito identificável pela conjugação do verbo).

    Dito isso, passemos à análise de cada assertiva. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano [...]”.

    O sujeito simples é formado por um único núcleo, percebam que, na oração acima, temos " Os brasileiros" sendo agente do verbo "vestem", tanto é verdade que o verbo está no plural para concordar com esse termo, mas o núcleo é apenas "brasileiros".

    b) Incorreta.

    "Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho [...]”.

    O sujeito indeterminado é aquele que não é nomeado na oração, ou por não se querer nomeá-lo ou por se desconhecer quem pratica a ação e aparece nestas situações:

    ⇾ "Verbo na 3º pessoa do plural sem sujeito explícito, ou seja, a conjugação "disseram" se encaixa perfeitamente nesse conceito.

    ⇾ Empregando-se a partícula "se" junto com a 3ª pessoa do singular dos verbos intransitivos: Vive-se bem aqui; transitivos indiretos: Precisa-se de motorista com prática; verbos de ligação: Era-se jovem naquela época. O pronome “se”, nesse caso, recebe o nome de índice de indeterminação do sujeito."

    No caso em tela, não se pode identificar o sujeito, pois o verbo está na terceira pessoa do plural.

    c) Incorreta.

    “E isso está longe de ser lenda [...]”

    O sujeito do verbo "está" é o pronome "isso", ou seja, o sujeito é simples.

    d) Correta.

    “[...] chegou em casa coberto de neve e sem um tostão.”.

    Como o verbo em questão está em terceira pessoa do singular e sem sujeito expresso, essa oração possui sujeito oculto "ele".

    e) Incorreta.

    “E tudo nasceu na forma mais poética possível [...]”.

    O sujeito do verbo "nasceu" é o pronome "tudo", ou seja, o sujeito é simples.

    Gabarito: D


ID
2939344
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Assinale a alternativa em que as vírgulas empregadas em destaque estão demarcando um aposto.

Alternativas
Comentários
  • Gab: "A"

    Aposto é um termo usado para especificar ou explicar.

    Vem separado por vírgulas, dois-pontos ou travessão.

    ...quando ela disse que estava com saudades da Atlântidao reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano...

    O termo destacado dá uma explicação do que é a Atlântida.

  • O trecho "o reino submerso por Deus" é um aposto explicativo do termo Atlântida. 

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • GABARITO A

    APOSTO é, em geral, a segunda de duas expressões substantivas que se referem ao mesmo ser ou elemento. Sua função é a de explicar, enumerar, etc. Eis os dois principais casos:

    Ex.: Arenildo, o criador do CIT, é jovial. (aposto explicativo)

    Ex.: Este material foi feito por dois professores: Arenildo e Alexandre Soares. (aposto enumerativo)

  • acertei, mas fiquei em dúvida entre a alternativa E. Alguém pode explicar o que é o termo entre vírgulas dessa opção?

  • @Stella. Adjunto Adverbial.

  • GABARITO A

    ...quando ela disse que estava com saudades da Atlântida = x

    o reino submerso por Deus = y

    Segundo Prof. Elias Santana Se X = Y então é APOSTO.

  • A letra "E" porque não é??

     

  • GABARITO A.

  • Sou o terceiro perguntando e até agora ninguém respondeu:

    pq a alternativa "e" está errada?

  • Acho que sei porque não a letra E a resposta.

    O Aposto se liga a um substantivo.

    A ) Atlântida (substantivo próprio), o reino submerso...., (aposto) - explica o subs Atlântida

    E) ..,recente - advérbio de tempo.

    Por isso, a expressão "de pouco mais de 50 anos" não pode ser Aposto.

  • Obrigado, Thamires!

  • Letra A

    X=Y

  • “[...] quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano [...]”. APOSTO EXPLICATIVO, POIS ESTA EXPLICANDO O QUE É ATLÂNTIDA

    “[...] talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.”. ORAÇÃO INTERCALADO(OU INTERFERENTE).

    “Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava [...]”.ORAÇÃO INTERCALADO(OU INTERFERENTE).

    “[...] algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade [...]”. ENUMERAÇÃO, POR ISSO SEPARADO POR VIRGULAS

    “[...] mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé [...]”.

    ORAÇÃO INTERCALADO(OU INTERFERENTE).

    As orações intercaladas podem ser retiradas sem causar nenhum prejuízo, pois servem apenas para incrementar, dar mais brilho, deixar mais claro uma oração

  • Letra A: "com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus" esse aposto é comparativo, pois compara Atlântida com o reino submerso por Deus.

  • Teremos um aposto quando houver a identidade semântica, ou seja, ele significar a mesma coisa que seu referente.

  • Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Para não fazer confusão, basta lembrar que o núcleo do aposto deve ser de natureza substantiva. Assim, em: "A moça, criatura meiga e gentil, encantou a todos", o trecho em destaque tem base substantiva (o núcleo é o substantivo "criatura"). Daí ser aposto, não mais predicativo. O predicativo é o atributo circunstancial ou momentâneo de um ser, função geralmente exercida por adjetivos; o aposto é, no mais das vezes, uma outra forma de dizer o que já fora dito, um meio de explicitar o termo fundamental.

  • Aposto Explicativo

    X = Y

    Atlântida (X)

    Reino submerso por Deus (Y)

    Atlântida = reino submerso por Deus

    Atântida É o reino submerso por Deus

  • Aposto é um termo de valor substantivo (nunca adjetivo) que explica, esclarece, desenvolve, resume outro termo sintático antecedente.

    “[...] quando ela disse que estava com saudades da Atlântidao reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano [...]”

    gab. A

  • Só complementando os comentários dos colegas...

    O aposto se classifica em:

    -Explicativo: Adriana, minha mãe, chegou.

    -Resumitivo: Banana, maça, uva, tudo está caro.

    -Enumerativo: Tudo está caro: banana, maça, uva.

    -em Referência a uma oração: Ele era feliz, o que todos percebiam.

    -Especificativo: A professora Adriana chegou.

    OBS: Podem ser empregados entre vírgulas, parênteses ou travessão; EXCETO no Aposto Especificativo.

  • Porque a alternativa E está errada?

  • Acredito que a letra E está errada porque ele usou a vírgula apenas como uma separação e pausa, mas ainda assim estava explicando. Enquanto na letra A, que está entre vírgulas, ele fez apenas uma explicação, que não influencia em nada se retirar.

  • Resumindo: Aposto é um termo que explica o termo anterior.

    “[...] quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano [...]”.

  • E - Oração Subordinada Adjetiva Explicativa , introduzida pelo QUE

    A -Aposto , Oração Subordinada Adverbial Apositiva

  • O aposto é um termo da oração de natureza substantiva (núcleo substantivo) que explica um outro substantivo antecedente.

    É o que acontece na alternativa A, onde "reino submerso por Deus" - núcleo REINO (substantivo) - explica o substantivo antecedente "Atlântida".

    Na alternativa B, as vírgulas empregadas são usadas para enfatizar e para separar os advérbios de dúvida "talvez" e de tempo, "hoje em dia".

    Na letra C, "por exemplo", não explica o substantivo "Japão", sendo que essa é a principal função do aposto.

    Na alternativa D, as vírgulas estão sendo empregadas por causa da enumeração, ou seja, existem vários exemplos de "invenções".

    Na letra E, as vírgulas estão sendo empregadas novamente para separar o advérbio que deve ficar no final da oração.

    Fonte: Professora Patrícia B.

  • APOSTO EXPLICATIVO - X=Y , Neste caso vírgula obrigatória .

  • recente - recentemente - advérbio de tempo.

  • gabarito A

  • GABARITO: LETRA A

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

    Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:

    Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

    Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão exige conhecimento de sintaxe.

    Assinale a alternativa em que as vírgulas empregadas em destaque estão demarcando um APOSTO.

    A)“[...] quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano [...]”.

    O aposto tem a característica de poder ser retirado do texto e ainda assim o texto fazer sentido. Outra característica é que ele é ligado ao substantivo ou ao nome.(substantivo ou pronome).

    Podem ler o texto sem o termo em negrito que fará todo sentido.

    GABARITO A

  • GABARITO A

    APOSTO é, em geral, a segunda de duas expressões substantivas que se referem ao mesmo ser ou elemento. Sua função é a de explicar, enumerar, etc. Eis os dois principais casos:

    Ex.: Arenildo, o criador do CIT, é jovial. (aposto explicativo)

    Ex.: Este material foi feito por dois professores: Arenildo e Alexandre Soares. (aposto enumerativo)

  • “[...] mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé [...]”.

    Marca o deslocamento da locução adverbial temporal.

  • Tão fácil que se torna fácil de errar.

  • Aposto Explicativo - traduz ou amplia o significado do termo fundamental. Aparece entre virgulas , travessões ou parênteses.

    Carlos Drummond de Andrade , o maior poeta brasileiro, nasceu em Itabira.

  • Não entendo por que a letra E tá errada


ID
2939347
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Sobre os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • " ... e não vamos falar de presidentes aqui ... "

                 loc. verbal (VTI)           OI

     

    Na oração em destaque, a locução verbal exerce função de VTI e, assim, exige como complemento verbal um objeto indireto "de presidentes."

     

    a) o objetivo do texto é justamente apresentar uma crítica à ingenuidade do povo;

     

    b) O trecho " mitos — e não vamos falar de presidentes aqui." traz a ironia do autor. Aliás, a crônica tem justamente a função de tratar acontecimentos corriqueiros do cotidiano de maneira irônica e bem humorada;

     

    c) a conjunção "e" não possui função sintática, mas exerce função semântica e, assim, interfere no aspecto discursivo do texto;

     

    e) o trecho " mitos — e não vamos falar de presidentes aqui." traz uma referência implícita ao (infeliz) momento político do país;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • "E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui" - será de quem estavam falando, hein?!

  • " ... e não vamos falar de presidentes aqui ... "

           loc. verbal (VTI)      OI

     

  • Questão mais ou menos, mas pra quem é de policiais e vai fazer prova da AOCP vai a dica:

    Se garantam em letra de lei, porque o português dessa banca ultimamente ta extremamente BIZARRO!

  • Mauricio Priamo, o Instituto AOCP é fiel ao edital na parte de letra de lei ou cobra coisas que parece que nem estudamos?

  • questão muito basica só pela leitura do texto dava pra eliminar logo a A) B) e E)...

    Locuçao Verbal - VAMOS FALAR - pergunta pro verbo, Vamos falar "de" quem?

    ''do presidente'' logo saiu uma pergunta com preposição ai temos 

    Um Objeto Indereto - ''DE PRESIDENTES''

     

  • PUTS!

    Pensei que esse "predicando" quisesse dizer "servindo como predicativo do objeto indireto".

    Mas significa pregar.

    PQP.

  • Por que não é a letra A?

  • Helen Gomes, não é a letra A, pois o próprio autor incentiva a mentira, pelo menos isso fica claro no primeiro paragráfo: ''Tem muita gente que implica com MENTIRA, esquecendo-se de que AS MELHORES HISTÓRIAS (aqui há um erro de português o correto seria estória já que é fictícia) DO MUNDO nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação''

  •  Não vamos falar de presidentes aqui

    LOCUÇÃO VERBAL

    OBJETO INDIRETO

  • Alguém teria algum link com a correção desta questão????? Realmente a banca é bizarra em LP.

  • Alguém teria algum link com a correção desta questão????? Realmente a banca é bizarra em LP.

  • Discordo desse gabarito. O travessão ali não foi posto com este intuito: de demarcar uma locução verbal e seu objeto indireto. Ele entra para expor o pensamento do narrador.
  • "Vamos falar" - Locução verbal

    Quem fala, fala de - Verbo transitivo indireto.

    Presidente - Objeto Indireto.

    Gabarito D.

  • ERRADO

    a) o objetivo do texto é justamente apresentar uma crítica à ingenuidade do povo;

     

    ERRADO

    b) O trecho " mitos — e não vamos falar de presidentes aqui." traz a ironia do autor. Aliás, a crônica tem justamente a função de tratar acontecimentos corriqueiros do cotidiano de maneira irônica e bem humorada;

     

    ERRADO

    c) a conjunção "e" não possui função sintática, mas exerce função semântica e, assim, interfere no aspecto discursivo do texto;

    CORRETO

    d) " ... e não vamos falar de presidentes aqui ... "

           loc. verbal (VTI)      OI

     

    Na oração em destaque, a locução verbal exerce função de VTI e, assim, exige como complemento verbal um objeto indireto "de presidentes."

     

    ERRADO

    e) o trecho " mitos — e não vamos falar de presidentes aqui." traz uma referência implícita ao (infeliz) momento político do país;

     

     

  • Não ao certo, mas talvez a letra "A" está incorreta, pois a crítica do autor em relação à ingenuidade do povo é implícita, e não como afirma a questão, dizendo que o autor faz uma crítica explícita. Lendo o texto, não consegui visualizar essa crítica direta ou seja explícita em relação ao povo, mas é possível extrair que o autor faz sim uma crítica. Mas posso estar errado, pois o gabarito da banca AOCP é tormentoso.

  • Adoreiiiiii o texto! Leitura gostosa, nem um pouco cansativa.

    De fato um travessão é usado para demarcar uma explicação, ponto de vistas dentre outros. Mas a alternativa "d" não quis saber disso, ela quis saber do conteúdo, do que consta dentro da oração.

    Temos a locução verbal: Vamos (verbo auxiliar) e falar (verbo principal- a ação praticada é a ação de falar)

    Temos o objeto indireto: "Presidentes"

    (D) - no trecho “E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas [...]”, os travessões foram utilizados para demarcar uma oração que contém uma locução verbal predicando um objeto indireto.

  • Resposta letra D

    A) há uma crítica explícita do autor em relação à ingenuidade do povo, que acredita em mentiras como se fossem verdades.

    Não tem crítica a ingenuidade, pois sabemos diferenciar entre mitos, lendas e fantasias da realidade.

    B) o tom de ironia não pode ser vislumbrado na crônica.

    Existe ironia em "A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras".

    C) a utilização da conjunção “E”, no início de diversas frases do texto, exerce função gramatical, sem interferir nos aspectos discursivos e estilísticos do texto.

    Essa eu viajei total

    D) no trecho “E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas [...]”, os travessões foram utilizados para demarcar uma oração que contém uma locução verbal predicando um objeto indireto.

    R-> presidente é um objeto indireto, já no outro travessão "às lendas" me dá a impressão que posso substituir por "mas das lendas" ou seja, "não vamos falar de presidentes aqui, mas vamos falar das (ou sobre) as lendas", em que lendas também é um objeto indireto.

    E) não há referências, sequer implícitas, ao momento político vivido no Brasil na atualidade.

    Existe sim, pelo fato do Bolsonaro ser chamado de "mito"

  • Quando acho que estou indo bem em português, vejo que ainda não sei nada AFF.
  • Esse "predicando" me pegou legal. :@

  •  O que é "prejudicando um objeto indireto"? É forçar, é obrigatório, é essencial ter objeto indireto? É isso?

  • Sinceramente... não entendi :(

  • fui por eliminação e deu certo, mas esse predicando um objeto indireto me pegou

  • essa foi demais pra mim

  • Como assim "PREDICANDO"?

  • Nao liguei para o predicado. Vi que tinha uma locução verbal e que havia a preposição de que indica haver objeto indireto. Ai acertei.

  • Por que RAIOS eu filtro nível médio e o QC manda nível superiorrrrr?! QC já foi melhor...meu plano eu não renovo mais!

  • Acho incrível como questões como essas que são difíceis pra maioria pra mim é fácil, e as fáceis pra maioria eu erro. Eguaaaaaaaaaa

  • A) há uma crítica explícita do autor em relação à ingenuidade do povo, que acredita em mentiras como se fossem verdades.

    Não há menções àquele sentido engado.

    B) o tom de ironia não pode ser vislumbrado na crônica.

    Há ironia. No trecho da “coruja buraqueira.”

    C) a utilização da conjunção “E”, no início de diversas frases do texto, exerce função gramatical, sem interferir nos aspectos discursivos e estilísticos do texto.

    Não exerce função gramatical; é um termo expletivo. Tentem retirá-lo e verão isso.

    D) no trecho “E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas [...]”, os travessões foram utilizados para demarcar uma oração que contém uma locução verbal predicando um objeto indireto.

    O que é um predicado em uma oração? É tudo o que não é o sujeito. Nesse sentido 1ª oração: “E tudo nasceu na forma mais poética possível, com mitos, às lendas (...)”

    2ª oração: “e não vamos falar de presidentes(,) aqui”

    Análise sintática do excerto: “o que não vamos falar? Não dá para saber, “de presidente” não pode ser sujeito, está preposicionado. Quem fala, fala “de”, neste contexto. “De presidente" – OI; “aqui” adjunto adverbial de lugar.

    E) não há referências, sequer implícitas, ao momento político vivido no Brasil na atualidade.

    Há referências. Vide a letra D).


ID
2939350
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil trouxe em seu escopo os valores de um Estado de Bem-Estar Social. Dentre os princípios desse modelo de sociedade, encontra-se

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Segundo os princípios do Estado de bem-estar social, todo indivíduo teria direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto e bens e serviços, que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente mediante o poder de regulamentação do Estado sobre a sociedade civil. 

  • Algumas passagens na constituição em que é possível ver a aplicação deste princípio:

     passagens na Constituição Federal que denotam a dignidade da pessoa humana, artigo 5º, incisos III (não submissão a tortura), VI (inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença), VIII (não privação de direitos por motivo de crença ou convicção), X ( inviolabilidade da vida privada, honra e imagem), XI (inviolabilidade de domicílio), XII (inviolabilidade do sigilo de correspondência), XLVII (vedação de penas indignas), XLIX (proteção da integridade do preso) etc.

    Objetivo: O principal objetivo é garantir o bem-estar de todos os cidadãos. 

    Nas palavras de Pedro Lenza: o princípio da dignidade da pessoa humana, fundamento da República Federativa do Brasil e princípio-matriz de todos os direitos fundamentais (art. 1.º, III, da CF/88), parece mais adequado, então, falar em um direito civil-constitucional, estudando o direito privado à luz das regras constitucionais e podendo, inclusive, em muitos casos, reconhecer a aplicação direta dos direitos fundamentais nas relações privadas...

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito"

    #Nãodesista!

  • Letra B

    No Estado de Bem-Estar Social, o Estado é organizador da política e da economia, encarregando-se da promoção e defesa social. O Estado atua ao lado de sindicatos e empresas privadas, atendendo às características de cada país, com o intuito de garantir serviços públicos e proteção à população.

  • Banca para o candidato:

    Essa é para você não zerar na prova.

  • Mnemônico: SoCiDiVaPlu

     

    So – soberania

    Ci – cidadania

    Di  dignidade da pessoa humana

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Plu – pluralismo político

    Gabarito: B

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Eu hein, que banca estranha! ¬¬

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS


    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;


    II - a cidadania;

     

    III - a dignidade da pessoa humana; [GABARITO]

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;


    V - o pluralismo político.

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • A banca fala em principio e a alternativa correta e um fundamento, como assim?

  • Quando a pessoa começa a ler o enunciado, ela pensa : poxa, nao vou saber responder.

    Quando vai pra as alternativas fala: ufa, que alívio!

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

     

    III - a dignidade da pessoa humana; [GABARITO]

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    GB B

    PMGO

  • A banca vem com um enunciado totalmente diferente das alternativas. Isso obriga o candidato saber de toda a matéria( art1° ao 4°) para responder por eliminação...aí é a hora de quem decorou errar, é quem aprendeu acertar. Mesmo em uma questão simples.

  • A Dignidade da Pessoa Humana é um conjunto de princípios e valores que tem a função de garantir que cada cidadão tenha seus direitos respeitados pelo estado. O principal objetivo é garantir o bem estar de todos.

    Gabarito: B

  • Felipe Fernandes, é assim: são princípios fundamentais (artigos 1o a 4o): 1. fundamentos da RFB (socidivaplu - q inclui dentre outros, a dignidade da pessoa humana); 2. separação dos poderes; 3. objetivos fundamentais (conga erra pro); 4. princípios q regem relações internacionais assim, os fundamento da RBF fazem parte de um rol de princípios fundamentais previstos na CF.
  • Essa questão pode ser respondida através da percepção do termo "bem-estar social", pois me pergunto: onde essa parte está na Constituição? Artigo 3º. Ele está localizado nos princípios fundamentais (Art. 1º ao 4º), nos objetivos. Assim, a partir desse raciocínio, começo a olhar as alternativas. 

    A) a supremacia do indivíduo sobre o coletivo. Existe essa parte nos princípios? Não.

    B) a dignidade da pessoa humana. Art. 1º. GABARITO

    C) a intervenção em detrimento da autodeterminação dos povos. Ao contrário, não intervenção.

    D) a valorização apenas do setor produtivo público. Não consta.

    E) o capitalismo de Estado sem intervenção privada. Existem os poderes, que podem intervir.

  • Sei que a prova não é da área jurídica, mas no enunciado diz "princípio" e a dignidade da pessoa humana em uma interpretação "stricto sensu" não é princípio, sendo um fundamento, conforme consta do próprio texto:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    SEMPRE MUITO CUIDADO COM AS EXPRESSÕES: PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E OBJETIVOS. SÃO COISAS DISTINTAS DENTRO DOS 4 PRIMEIROS PARÁGRAFOS. NO ENTANTO, APESAR DE NÃO CONSTAR DE FORMA EXPLÍCITA NO TEXTO, A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA TAMBÉM É UM PRINCÍPIO, LOGO POR ELIMINAÇÃO, A LETRA B SERIA CORRETA.

  • O art. 1° DA CF/88 Nos trás três modalidades dentro do roll do título I que versa sobre OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

    ART.1º(CAPUT) - Versa propriamente sobre FUNDAMENTOS

    ART.3º - (CAPUT) - Versa sobre OBJETIVOS

    ART.4° - Versa sobre PRINCÍPIOS sobre ás RELAÇÕES INTERNACIONAIS.

    Ou seja, DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA esta elencada no roll dos Fundamentos e não dos princípios.

    Na minha opnião, QUESTÃO ANULADA!

  • Exitem os Fundamentos, os Objetivos e os Princípios das Relações Internacionais, no âmbito da República Federativa do Brasil, mas todos são Princípios Fundamentais! Lembrem-se disso.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;    

    V - o pluralismo político.

    FONTE: CF 1988

  • Apesar de a banca ter pedido sobre um princípio e alternativa correta ser um fundamento, é importante lembrar que os art. 1º ao 4º da CF estão inseridos em "PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS".

  • Indubitavelmente, a maior contribuição do Welfare State para o direito constitucional foi o reconhecimento dos direitos humanos de segunda dimensão, que agregaram ao Estado um novo papel. O Estado de bem-estar Social, ou Welfare State, tem suas primeiras aparições no contexto de crise do Estado de Direito liberal-burguês, associado à própria evolução do modo de produção capitalista. A relação ínsita ao capitalismo existente entre a acumulação de capital e a distribuição igualitária de renda na sociedade surge como causa para o aparecimento de um Estado voltado às questões sociais. A questão social é a que vai delimitar os traços característicos do Estado de bem-estar Social. Surge, então, a necessidade de proteção á dignidade da pessoa humana. A Constituição, nesse contexto, dada sua supremacia, deve nortear toda e qualquer interpretação constitucional e infraconstitucional (constitucionalização do direito), seja em razão das normas nela albergadas, seja em decorrência dos fundamentos e objetivos que constitui. Seus princípios e fundamentos devem inexoravelmente guiar a atividade hermenêutica e servir de meio para a manutenção e ampliação da dignidade da pessoa humana, do bem comum e para operar a máxima efetividade aos direitos fundamentais.


    Gabarito: B
  • Bianca B. Oliveira, o enunciado fala dos valores (princípios) alicerçados no escopo (preâmbulo) da CF que versa sobre o Estado Social, quais sejam: o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça...

    A questão não está se referindo apenas aos princípios específicos do art. 4º ou os princípios fundamentais, mas dos princípios elencados no topo que nortearão toda a CF,

  • Mentoria Concurseiro Zen isso que eu quis dizer :)

  • cara acertei pq fui por eliminaqção !!! mais ocorreto é objetivos fundamentais e não principio .

  • Felipe Fernandes Fundamentos e Objetivos estão dentro dos PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS.

  • O velho e bom "SOCIDIVAPLU"
  • Fundamentos da República Federativa do Brasil

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - A soberania.

    II - A cidadania.

    III - A dignidade da pessoa humana.

    IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.       

    V - O pluralismo político.

    Parágrafo único.: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    ®   Método de memorização para saber os fundamentos da República Federativa do Brasil, “SOCIDIVAPLU”.

    ·      SOberania.

    ·      CIdadania.

    ·      DIgnidade da pessoa humana.

    ·      VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    ·      PLUralismo político.

     

    Objetivos da República Federativa do Brasil

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - Garantir o desenvolvimento nacional;

    III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    ®   Método de memorização para saber os objetivos da República Federativa do Brasil, “CON.GA ERRA PRO”.

    ·      CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária.

    ·      GArantir o desenvolvimento nacional.

    ·      ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir a desigualdades sociais e regionais.

    ·      PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

     

     

     

     

     

     

    Princípios que regem as relações internacionais

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - Independência nacional.

    II - Prevalência dos direitos humanos.

    III - Autodeterminação dos povos.

    IV - Não-intervenção.

    V - Igualdade entre os Estados.

    VI - Defesa da paz.

    VII - Solução pacífica dos conflitos.

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo.

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    X - Concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    ®  Método de memorização para saber os Princípios que regem as relações internacionais, “A.INDE NÃO CON.PRE.I RE.CO.S”.

    ·      Autodeterminação dos povos.

    ·      INDEpendência nacional.

    ·      NÃO - intervenção.

    ·      CONcessão de asilo político.

    ·      PREvalência dos direitos humanos.

    ·      Igualdade entre os Estados.

    ·      REpúdio ao terrorismo e ao racismo.

    ·      COoperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    ·      Solução pacífica dos conflitos.

     

     

     

  • Daquelas que a gente marca a "menos errada"

  • CF/88. Arts 1º ao 4º estão os princípios fundamentais da RFB. Lembrando que princípios fundamentais não se confunde com fundamentos.

  • PRINCÍPIOS é o gênero, ou seja, envolve tudo: FUNDAMEnTOS, OBJETIVOS e RELAÇÕES INTERNACIONAIS!

    Saibam diferenciar isso; uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

    Abraços!

  • Gabarito''B''.

    A dignidade da pessoa humana é fundamento da República Federativa do Brasil, prevista no Art. 1º da Carta Magna e em diversos outros artigos do texto constitucional, servindo de fundamento para diversas decisões que efetivaram direitos básicos em âmbito judicial, principalmente os sociais, notadamente o direito à saúde.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • BANCA FOI MALA E MALDOSA , LEMBRANDO QUE FUNDAMENTOS FAZEM PARTE DE PRINCIPIOS ,E NAS OUTRAS ALTERNATIVAS NAO TEM NENHUM PRINCIPIO FUNDAMENTAL.

  • Na pratica a alternativa D está correta hahahaha


ID
2939353
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As relações jurídicas entre os setores público e privado no Brasil são bastante distintas. As regras aplicadas ao setor privado nem sempre valem ao setor público. Dentre os princípios que diferenciam tal relação, é correto destacar

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Divergência entre e setor público o privado:

     

    Público: Só deve fazer aquilo que a lei determina/permite.

    Privado: Pode fazer tudo aquele que a lei não proibe.

  • CORRETA, C

    Complementando:

    Princípio da legalidade (na seara do Direito Administrativo) representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular, isto é, o exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei.

    E, como dito pela colega Sheyla R2:

    No setor Privado -> Pode fazer tudo aquele que a lei não proíbe.

    No setor Público -> Só deve fazer aquilo que a lei determina/permite.

  • Apesar de ter acertado a questão.

    A e C dizem a mesma coisa.

    Se o princípio da legalidade aplicado ao setor público é uma diferenciação, portanto quando aplicado ao setor privado o diferencia do público.

    Bons estudos!

  • Alguém sabe dizer por que a letra A não esta correta também??

  • Gabarito Letra C

     

    Pessoal que estão confusos quanto à letra A e C estarem corretas, na verdade somente a letra C está correta, pois não existe princípio da Legalidade para o direito privado, apenas o do Direito Público de acordo com o art. 37° da CF O famoso LIMPE. Questão puro veneno hehhee.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte.

     

    Art. 5º

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    Observem que o principio da legalidade é aplicado para o setor público e não privado, na verdade, o privado apenas segue as regras que não estão proibidos na lei, isso não significa que irá ser regido pelo princípio da legalidade de fato.

  • A) Princípio da legalidade aplicada ao setor público (legalidade estrita).

    B) Princípio da autonomia de vontade ligado ao setor privado (legalidade ampla).

    D) O Estado intervém na economia: funções alocativa, distributiva e estabilizadora.

    E) Princípio da supremacia do interesse público.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Até sei sobre o assunto, mas não entendi a pergunta. 

     

    O examinador até que poderia elaborar uma questão com mais sentido.

     

    GABARITO C

  • CONCURSEIROS ALFAS!!!

    O ponto X da questão é a diferença sob o princípio da LEGALIDADE (Adm Pub x Setor Privado)

    Adm Pública só faz o que a Lei manda

    Setor Privado pode fazer tudo o que a Lei não proíbe.

  • GABARITO:C

     

    Legalidade


    Meirelles (2000, p. 82) defende que: “na administração pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa “poder fazer assim”; para o administrador público significa “deve fazer assim”.

     

    Silva (2015 p.1) explica que: “Para que a administração possa atuar, não basta à inexistência de proibição legal, é necessário tanto a existência de determinação ou autorização da atuação administrativa na lei. Os particulares podem fazer tudo o que a lei não proíba, entretanto, a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei autorizar.”
     


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro – 25. Ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

  • eu interpretei na letra C de acordo com o principio da legalidade lembrei disso: Hely Lopes Meirelles define: “A legalidade, como principio de administração (CF, art. 37, caput), significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso”

  • questão horrível, se a A estiver errada, necessariamente, C também está e vice-versa...

  • "questão horrível, se a A estiver errada, necessariamente, C também está e vice-versa"... +1 Tb penso o mesmo!

  • Alguém explica pq a C ta certa e a A está errada? Estou com um probleminha de português aqui.

  • Acertei por intuíto, mas, na minha opnião, a letra A também estaria correta. Afinal, ambas são verdadeiras, uma legalidade é oposta a outra.

  • Pelo o que entendi é meio que assim:

    A administração pública só poderá fazer algo se houver previsão legal. Já o particular poderá fazer tudo que a lei não te proibir.

    Gab. C

  • Acho que a diferença entre a questão A e a C é:

    O princípio da legalidade aplicada ao setor privado vale ao setor público. ( Ex: contrato de locação).

    Já o princípio da legalidade aplicado ao setor público não abrange o setor privado. ( Ex: supremacia do interesse público - desapropriação. )

  • Questão venenosa. De fato, no direito privado, não existe princípio da legalidade. Esse princípio é da ADM Pública. Os administrados podem fazer tudo o que a lei não proíbe. Enquanto que na ADM pública eles só podem fazer o que a lei determina.

    Gabarito letra C

    Errando e aprendendo

  • Como nao anularam.....

  • Também vejo que a alternativa A está correto, bem como a alternativa C, pois ambas falam a mesma coisa.

  • Não canso de criticar essa banca. "Ô banquinha confusa!"

  • "Lute como nunca, perca como sempre".

    Meu lema fazendo questões da AOCP, o banca horrível.

  • Sobre o assunto, Flávia Bahia Martins menciona que "Para o particular, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei (aqui em sentido amplo ou material, referindo-se a qualquer espécie normativa), diante de sua autonomia da vontade. Já quanto ao administrador, deverá ser adotado o princípio da legalidade em sentido estrito, pois só é possível fazer o que a lei autoriza ou determina".

    Dessa forma, o princípio da legalidade no setor público diferencia as relações jurídicas entre os setores público e privado no Brasil.

    Gabarito do Professor: C

    MARTINS, Flávia Bahia - Direito Constitucional. Niterói: Impetus, 2ª ed. 2011.


  • No setor Público só podemos fazer o que a Lei determina.

    No setor privado pode fazer tudo que a Lei não proíbe.

    Gab: C

  • A letra A também pode estar correta pois, pelo princípio da legalidade no setor privado, pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Me corrijam, por favor, caso eu esteja errado.

  • Acertei!

    Mas considero a letra A igualmente correta.

  • Para o particular:ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei ( autonomia da vontade).

    Setor público: deverá  adotar o princípio da legalidade em sentido estrito,ou seja,   só pode fazer o que a lei autoriza.

  • Gabarito E. Particular - Pode fazer tudo, exceto o que a lei proíbe.

    Administração pública - Só pode fazer o que determina.

  • o princípio da legalidade ao setor privado igualmente a diferencia do mesmo princípio quando aplicado ao setor público. Claramente passível de anulação essa questão.

  • o princípio da legalidade ao setor privado igualmente a diferencia do mesmo princípio quando aplicado ao setor público. Claramente passível de anulação essa questão.

  • Sobre o assunto, Flávia Bahia Martins menciona que "Para o particular, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei (aqui em sentido amplo ou material, referindo-se a qualquer espécie normativa), diante de sua autonomia da vontade. Já quanto ao administrador, deverá ser adotado o princípio da legalidade em sentido estrito, pois só é possível fazer o que a lei autoriza ou determina".

    Dessa forma, o princípio da legalidade no setor público diferencia as relações jurídicas entre os setores público e privado no Brasil.

    Gabarito do Professor: C

  • Questão eivada de um ambiguidade tremenda!

    O princípio da legalidade, por si, difere a relação jurídica entre o setor público e o setor privado. Se aplicado no contexto da Administração Pública, ela apenas permite fazer o que a lei determina. Se no contexto do setor privado, pode ser feito tudo aquilo que a lei não proíba.

    O examinador quis saber qual é o princípio que diferencia tal relação. Não fez qualquer menção acerca do princípio incidir em um setor ou outro, logo, apenas "princípio da legalidade" seria suficiente a responder a pergunta de forma sucinta e completa.

    Na minha opinião, questão passível de anulação.

  • Segundo Hely Lopes Meirelles, “na administração pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto no âmbito particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

  • Essa banca é um PORRE!!!!!!

  • Eu marquei a alternativa correta (C). Mas, não compreendi o motivo de a alternativa A estar errada, considerando que o princípio da legalidade difere tanto para o setor público quanto para o privado. A questão parece mal elaborada neste sentido.

  • Deu o gabarito que quis e disse que é "organizadora".

  • que questão mal elaborada..

  • Administração pública: o agente só deve fazer o que a lei autoriza.

    No âmbito privado: pode fazer tudo que a lei não proíbe.

    Galera ai reclamando da Banca, mas a questão é muito boa, por sinal.

  • As assertivas A e C se equivalem logicamente. "se X é a diferença entre A e B, ele também será a diferença entre B e A (especificamente neste caso, A-B = B-A, apesar que o conjunto diferença nem sempre é o mesmo.)

  • No começo não entendi...

    No final, parecia que estava no começo!

  • Duas alternativas corretas! A e C.

    O princípio da legalidade no setor privado nos traz a ideia da autonomia da vontade do particular, ou seja, o particular pode fazer tudo o que a lei não proíba! (pode atuar segundo a lei, além da lei, mas não podem atuar contra a lei).

    Já o princípio da legalidade relacionado com o setor público (Adm. Pública) diz respeito ao atuar somente quando a lei autoriza, ou seja, o administrador público somente atua se previsto em lei.

  • Gab. C

     

    Divergência entre e setor público o privado:

     

    Público: Só deve fazer aquilo que a lei determina/permite (art. 37, CF)

    Privado: Pode fazer tudo aquele que a lei não proibe. (art. 5º, inciso II)

  • Sobre o assunto, Flávia Bahia Martins menciona que "Para o particular, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei (aqui em sentido amplo ou material, referindo-se a qualquer espécie normativa), diante de sua autonomia da vontade. Já quanto ao administrador, deverá ser adotado o princípio da legalidade em sentido estrito, pois só é possível fazer o que a lei autoriza ou determina".

    Dessa forma, o princípio da legalidade no setor público diferencia as relações jurídicas entre os setores público e privado no Brasil.

    Gabarito do Professor: C

  • essa dai eu acertei questão cheia de veneno a legalidade se diferencia no setor publico pois o limpe os princípios que regem a adm publica se traz com uma obrigatoriedade de cumprimento e a legalidade em fora se refira a lei na adm privada pode haver açoes nao previstas em lei quanto a publica

  • Dá pra acertar, mas A e C não estão falando a mesma coisa sob perspectivas diferentes?

  • O problema dessa banca é que você precisa escolher a "mais certa" entre as certas................

  • O princípio da legalidade, fazer o que está em lei, é para o setor público...logo letra A errada!

    De qualquer modo, que enunciado mais complexo pra entender hem kkkk

  • É proibido, mas se quiser pode.

  • Essa banca é uma piada... de mau gosto! Quem elabora as questões VIAJA MUITO, não há clareza nos enunciados e nós, pobres mortais, que pagamos o pato! LAMENTÁVEL!

  • Essa banca em si as respostas são fácies de identificar, porém o enunciado é bem complicado de entender, ou seja leia com cuidado e devagar!

  • Gabarito: C

    Pega o bizú

    Legalidade = dever de observar a Lei

    1) Particular ( Art. 5,ll. CF ) = "Lato sensu"

    *Autonomia de Vontade

    *Pode fazer tudo oque a lei Não proíbe

    2) Adm. Pública ( Art. 37, CF ) = "stricto sensu"

    *Somente pode agir mediante expressa previsão legal

    *Praticar atos não previstos no ordenamento jurídico = ATO Ilegal.


ID
2939356
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8429/92 rege os atos considerados de improbidade administrativa. Tais atos representam uma lesão à administração pública e, embora não sejam tipificados como crime, são atos ilícitos civis sujeitos a sanções. Quem está sujeito a cometer Improbidade Administrativa e sofrer as penalidades da referida Lei?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem considerado que, embora o particular esteja sujeito às penalidades da Lei de Improbidade Administrativa, não pode responder em ação de improbidade sem que haja a participação de um agente público no polo passivo da demanda.  “Não havendo participação do agente público, há que ser afastada a incidência da Lei 8.429, estando o terceiro sujeito a sanções previstas em outras disposições legais”, explicou a ministra Eliana Calmon, quando era ministra, ao relatar um recurso especial.

     

    https://www.conjur.com.br/2015-mai-25/particular-nao-responde-improbidade-acao-agente-publico

     

  • Gabarito: E

    Servidor ou terceiro que aja em conluio com o servidor pode responder por Improbidade Administrativa.

  • Essa inocência a FCC e a CESPE já perdeu a bastante tempo.

  • Acertei a questão mas por conta da eliminação, porque pensei como o colega Gustavo Freitas, então não seria qq pessoa, porque há uma condicionante para o particular.

  • Senhor examinador, não é qualquer pessoa, tem que ser servidor ou um particular que atua juntamente com o servidor público

  • Lei nº 8429/92

    RESP: E

     Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Gabarito: E, porém passível de recurso.

    Vejam:

    De acordo com o artigo da Lei 8429/92: As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, INDUZA ou CONCORRA para a prática do ato de improbidade ou dele se BENEFICIE sob qualquer forma direta ou indireta.

    Logo, fica claro que o particular só responderá quando for INDUZIDO, CONCORRER ou se BENEFICIAR da ação ou omissão. Portanto, na minha opinião, gabarito equivocado.

    Em caso de erros, por favor me avisem.

    Siga em frente e enfrente!

  • Questão sem gabarito. 

    O autor do ato de improbidade deve ser sempre o agente público (art. 2°), compreendido como toda aquela pessoa que preste pessoalmente serviços à Administração Pública. Trata-se do conceito mais amplo possível, que inclui mesmo aqueles que têm um vínculo transitório e sem remuneração com a Administração Pública, como mesários, jurados e estagiários. Têm abrangência semelhante ao conceito de funcionário público, previsto no art. 327 do Código Penal. Não deve ser, porém, confundido com servidor público, que é apenas uma espécie de agente público regido por estatuto próprio.

    Porém, o art. 3° da lei também prevê que particulares podem colaborar ou se beneficiar do ato de improbidade. Portanto, o particular pode ser partícipe, mas nunca autor do ato de improbidade. Enquanto o agente público pratica a “improbidade própria”, o particular realiza a “improbidade imprópria”. Todas as sanções podem ser aplicadas aos agentes públicos. Aos particulares, contudo, ficam reservadas as sanções compatíveis com sua situação. Não há que se falar, portanto, em perda da função pública. Se o particular for pessoa jurídica, também não será possível a aplicação da pena de suspensão dos direitos políticos.

  • Não pode ser, não tem gabarito, a letra E, quer dizer que o prefeito pode ser tmb? claro que não, sabemos disso que banquinha fuleira...

  • Até o presidente da república,caro examinador?

  • Recurso!

  • questão tambem deveria ser anulada. sem resposta correta e coerente com a legislação.

  • A menos errada é a letra E.

  • A organizadora deveria ter vergonha de submeter uma questão assim para ser objeto de certame público.

  • @Silviney Cetano tive a mesma percepção. O termo "qualquer pessoa" generalizou e sabemos que não é qualquer um...

    Se tivesse feito essa prova, entraria com recurso.

  •        Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

  • Caberia recurso. A banca generaliza e sabemos que a lei 8429/92 mostra exceções,a exemplo o Presidente da República.

  • NÃO HÁ GABARITO CORRETO!!

    Complementando os comentários, ainda assim, o particular se não induzir, concorrer ou beneficiar não responde pela Lia.

    Informativo 535 STJ: "Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda".

  • Difícil de mais passar com um cara que monta esse tipo de questão, era melhor só copiar e colar da lei do que inovar com uma dessa.

  • A Lei 8.429/29 apresenta o rol de sujeitos ativos que podem responder por ato de improbidade administrativa, indicando que tal ato pode ser praticado por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público. 

    Além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade, desde que se beneficiem ou concorram para o ato.

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E





  • Essa foi forçada demais!

  • Questão muito mal formulada.
  • A questão não deixou claro se o "não servidor" induziu, concorreu ou se beneficiou do ato. Assim fica difícil o julgamento OBJETIVO da assertiva!

  • Questãozinha dos C @#$@$ EM

  • Acertei a questão, entretanto a alternativa correta apresenta brechas... A falácia de que qualquer pessoa pode praticar ato de improbidade é certa em parte!

  • Os caras tem a lei na mão e da uma dessas, pqp

  • Os caras tem a lei na mão e da uma dessas, pqp

  • Essa banca vou te contar, viu... brinca com quem estuda.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

     

    ============================================

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • "Qualquer pessoa, servidor ou não." Ué, como assim?

  • QUALQUER PESSOA? Mesmo sem nenhum tipo de vínculo com a administração pública? Não mesmo!!!!

    Então, o poder disciplinar aplica-se também ao cidadão comum, sem vínculo com a administração pública, e não o poder de polícia.

  • Para quem sabe o assunto, não tem gabarito

  • Até eu vou sofrer penalidade de improbidade...

  • Típica questão cujo gabarito se encontra pela assertiva menos incorreta. É a escolha de Sofia.

    A esta altura, já sabemos que a LIA tem, em muitos dispositivos, caráter aberto e lacunoso, o que enseja discussões intermináveis.

    Nada obstante, reconhece-se que o particular alheio ao contexto administrativo -- beneficiado de algum modo com a prática infrativa -- também pode ser considerado sujeito ativo do ato ímprobo e, dessa forma, réu desta ação cível se com ele figurar no pólo passivo qualquer agente público com quem haja concorrido ou auxiliado.

    Mauro Roberto Gomes de Mattos, que muito bem discorre sobre o tema, diz o seguinte: "É imprescindível, para que o agente ativo seja incluído na ação de improbidade administrativa, que a figura dos três ou de um dos requisitos elencados no artigo sub oculis: indução, concurso ou benefício mesmo que de forma indireta esteja presente. E a participação deve ser analisada como efetiva para realização do ato ímprobo, porque a boa-fé do terceiro pode, em determinados casos, ser fator de grande valia na descaracterização do que vem preconizado no art. 3.o, por ausência do elemento subjetivo do tipo da improbidade administrativa que é o dolo.” (MATTOS, O limite da improbidade Administrativa, 2010, p. 78-79). Grifos meus.

    A despeito disso, é questão que não dá para errar.

    Sigamos em frente!

     

  • ****o Procedimento Administrativo e do Processo Judicial***

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

  • Silviney, temos que ficar atentos somente que, no comando da questão, há o trecho "Quem está sujeito a cometer...". "SUJEITO", todos nós estamos.

  • Gab E

    No final vai na letra da lei... mais próxima... hauhauahuahau

    e na menos errada.

  • O correto seria "qualquer agente público" e não "qualquer pessoa".

  • Alguns colegas afirmam que não há nenhum gabarito correto nesta questão. Discordo e explico: Devemos tomar cuidado no comando da questão. Veja que a parte final do comando é clara ao perguntar "quem estar sujeito a cometer improbidade administrativa?". É uma indagação genérica, mas não está errada. Se a indagação é genérica, a resposta também será. Ora, há como negar que qualquer um está sim sujeito ato de improbidade? É claro que não!! Veja, vc, que ainda não é servidor (mas que já já será), incidir em qualquer dos 3 verbos do art. 3º da LIA (induzir, concorrer ou beneficiar-se) juntamente com um servidor cometerá sim ato de improbidade.

  • Pessoal! Vou tentar simplificar o entendimento. Não há o que discutir sobre o gabarito.

    Primeiramente, a questão pergunta "Quem está sujeito". Ou seja, a quem pode ser imputado um ato de improbidade administrativa.

    E a resposta é qualquer pessoa mesmo. Porém, no caso daqueles que não são agentes públicos, haverá a necessidade da prática do ato de improbidade ser em conjunto com um agente público.

    A resposta da questão tem fundamento no art. 1º em conjunto com o art. 3º da lei 8.429/1992. O art. 1º trata dos agentes públicos e o art. 3º estende a aplicação da lei para as demais pessoas "que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    As informações acima relatadas são corroboradas pelo entendimento do STJ (Informativo 535):

    "Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014."

    Por isso o gabarito é a alternativa E.

    Bons estudos a todos!

    Só o esforço e o conhecimento levam a aprovação.

  • Pessoal, parem de reclamar... Sabemos que a banca trabalha assim: A menos errada.

    Afinal, vc quer ser aprovado ou ficar aqui eternamente discutindo gabarito?

    Simboraaaa!

  • Típica questão em que escolhemos a questão menos incorreta. No caso a letra "E".


ID
2939359
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que haja legitimidade no exercício da autoridade e soberania estatal, é imprescindível que os atos da administração sejam pautados por princípios legais. Dentre os princípios da Administração Pública, é correto destacar o

Alternativas
Comentários
  • CORRETA, C

    Questão tranquila, porém só a titulo de complementação e fixação do conteúdo:

    O princípio da publicidade é uma das chaves do Direito Público brasileiro e se relaciona com os princípios estruturantes do Estado, em especial com o princípio republicano. A publicidade configura uma dimensão da cidadania, pois permite o controle social do Poder Público pelos cidadãos.

    *** A Publicidade de todo ato administrativo é a regra, todavia alguns atos devem ser praticados em sigilo.

  • publicidade é requisito de eficácia do ato.

  • princípios implícitos na CF É O LIMPE

  • PRINCÍPIOS EXPRESSOS NA CF = LIMPE

    L EGALIDADE

    I MPESSOALIDADE

    M ORALIDADE

    P UBLICIDADE

    E FICIÊNCIA

    Na questão, o único princípio expresso na CF que aparece é a PUBLICIDADE, portanto, a letra certa é C

  • GABARITO:C


    Publicidade

     

    Os governates ou administradores devem apresentar à sociedade o que ocorre dentro do Estado. Gavião Pinto (2008, p. 134) nos explica que neste princípio, “[...] convém esclarecer que a Administração Pública tem o dever de dar publicidade, ou seja, de conduzir ao conhecimento de terceiros, o conteúdo e a exata dimensão do ato administrativo, a fim de facilitar o controle da administração”.

     

    Silva (2015 p.1) a respeito das informações, afirma que há exceções: “Por tal razão, os atos públicos deve ter divulgação oficial como requisito de sua eficácia, salvo exceções previstas em lei, onde o sigilo dever mantido e preservado”. Exemplo de informações cujo sigilo seja necessário à segurança da sociedade e Estado.

     

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro – 25. Ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

  • Principio da Publicidade

  • No art. 37, caput, da Constituição Federal estão expressos cinco princípios da Administração Pública. Vejamos: 

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)"

    A alternativa C indica corretamente um dos princípios expressos no artigo transcrito acima.

    Gabarito do Professor: C



  • PRINCÍPIOS EXPRESSOS NA CF = LIMPE

    Na questão, o único princípio expresso na CF que aparece é a PUBLICIDADE

  • GABARITO: LETRA C

    O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais, a saber:

    a) art. 5º, XXXIII: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;

    b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;

    c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado de segurança individual e mandado de segurança coletivo.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Princípio da publicidade: requisito de eficácia.

    Princípio da moralidade: requisito de validade.

  • Quando as questões são muito fáceis até os professores do QC comentam. KKKK

  • Princípios Explícitos, na CF, conforme o art. 37 LegalidadeImpessoalidadeMoralidadePublicidade e Eficiência (famoso L.I.M.P.E)

  • À TÍTULO DE CURIOSIDADE:

    BONS ESTUDOS FAMÍLIA!!!

    EQUILÍBRIO

    GRATIDÃO

    TOLERÂNCIA

  • Quem leu ''é correto descartar'' e marcou a) pessoalidade na pressa?

  • cara: digo que não entendi muito bem a questão....

    Aos 'sabidos', estou com a sandália da humildade.

  • mamão com açúcar!

ID
2939362
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Para ingressar como servidor público, o candidato precisa passar por uma série de testes. Ao ingressar na carreira, o servidor também se submete a um conjunto de regras que visa analisar a sua aptidão ao exercício da função. Referente aos valores fundamentais ao exercício dessa carreira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab:A 

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

     

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

     

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

     

    (...)

  • A) Correto b) Errado. a moralidade não se limita a escolher entre o bem e o mal C) Errado. Há sim funçoy públicas remuneradas D) Errado. Apesar de o fim sempre ser o interesse público , este deve estar em consonância com o principio da legalidade E) Autonomia de vontade não é um princípio fundamental da administração pública
  • GABARITO:A

     

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

     

    Das Regras Deontológicas


    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. [GABARITO]


    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.


    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

     

    IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.

     

    V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.


    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.


    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.


    VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

     

  • Gabarito: A

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • A)     A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público.

    Para os servidores da Administração Pública do Executivo Federal há até dispositivo no Decreto 1.171 que trata sobre isso:

    A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. Item correto.

    B)     A moralidade da Administração Pública limita-se à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem do servidor público.

    Essa já estamos carecas de saber! A moralidade da Administração Pública NÃO se limita à distinção entre o bem e o mal. Ela distingue também, por exemplo, o justo do injusto. Item incorreto.

    C)     A função pública deve ser tida como exercício voluntário e, portanto, não deveria se integrar à vida financeira particular de cada servidor público.

    É importante que o servidor público também em sua vida privada paute as suas condutas em termos éticos. Item incorreto.

    D)     O servidor poderá omitir ou falsear os fatos, desde que beneficie os interesses da Administração Pública ou empresas equiparadas.

    Realizar tais atitudes seria ferir a moralidade pública. Item incorreto.

    E)      O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens, respeitando a autonomia da vontade, princípio fundamental da Administração Pública.

    O servidor não deve seguir, por exemplo, ordens manifestamente ilegais, ainda emanadas por autoridade superior, a fim de respeitar o princípio público da moralidade.

    Gabarito A


ID
2939365
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os princípios fundamentais que norteiam nosso ordenamento jurídico, está o devido processo legal. Em suma, significa que ninguém poderá ser sentenciado, condenado ou julgado sem os trâmites legais. Nesse sentido, no que diz respeito à Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (Seguir a Lei e o Direito como possibilidade) sempre deve ser seguido a Lei, este é um dos principios da Adm.Publica.

    (Segredo nos processos) no instante e que é colocado em tramitação judicial, tornou publico e não existe mais segredo.

    proibida as custas processuais, seguindo a lei 8.112/90, em processos administrativos não se faz necessário ter advogado, onde o próprio servidor publico poderá fundamentar sua defesa.

    Contraditorio, todo processos administrativo é de oficio.

    Promoção, errado, a finalidade e punitiva por (advertencia, suspensão ou demissão).

    GAB. "C"

  • GAB C

    Uma das características do processo administrativo é sua ABSOLUTA GRATUIDADE. Nele não existe "pagamentos de custas" nem condenação em "honorários advocatícios". Trata-se de uma imposição do PRINCÍPIO DA IGUALDADE e da PARTICIPAÇÃO DO ADMINISTRADO NOS PROCEDIMENTOS PÚBLICOS. A Administração não pode impor obstáculos ao acesso dos administrados ao processo administrativo, sob pena de afrontar o princípio do contraditório e a garantia constitucional do devido processo legal. vide a lei 9784/99

    sobre as outras alternativas

    letra A: Absolutamente errada, de acordo com o art. 5º inciso XXXVII da Constituição Federal de 1988, não haverá juízo ou tribunal de exceção. EM nenhuma HIPÓTESE.

    letra B: o SEGREDO É A EXCEÇÃO, assim como os processos judiciais, os administrativos seguem o mesma regra da publicidade.

    letra D: Ao contrário do que diz a alternativa, a impulsão dos processos administrativos podem ser de OFÍCIO. Na Lei 9.784/99 está previsto como um dos critérios a serem adotados nos processos administrativos, a “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados”. No Art. 5º está expresso que o processo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado e o Art. 29 contém a determinação de que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realiza-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. Vale salientar também, que quando é de conhecimento da Administração a prática de uma ilícito, é dever da mesma averiguar os fatos.

    Letra E: Art. 1 da Lei 9/784/99 : Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    Assim, compreende-se o processo administrativo com a finalidade de garantia do processo, além é claro, do interesse da administração em busca de esclarecimento de fatos.Portanto, é o instrumento destinado a resguardar e proteger os direitos dos administrados, bem como da própria administração, afinal, o Estado, para legitimar o exercício do poder, deve ter o propósito maior de manter, oferecer proteção e tutelar os direitos dos cidadãos.

  • AOCP s2

  • Direito Administrativo??

  • PQP...QUE QUESTÃO...

  • Exceto quais?

  • GABARITO C

    LEI 9.784/99 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

  • Vamos aos comentários:

    A) nos processos administrativos deve-se seguir a lei e o direito, com possibilidade, dependendo do caso, de haver tribunais de exceção. A regra é a proibição de tribunais de exceção, não havendo exceções. Art 5º, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    B) o segredo é a regra nos processos, exceto quando há interesse de incapaz ou determinação judicial sobre os atos praticados pela Administração. O segredo é a exceção. Art5º, LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; 
    C) em regra é proibida a cobrança de custas processuais dos agentes que figurarem em processos administrativos, exceto as previstas em lei. Para encontrar este gabarito, necessário o conhecimento da Lei 9784/99, em seu art. 2º,parágrafo único, inciso XI: Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    D) a impulsão dos processos administrativos não pode ser de ofício, dependendo de Inquérito Policial para o início de sua instrução. A impulsão é oficial, não havendo necessidade de instauração de inquérito policial para impulsão de processos administrativos.

    E) os processos administrativos têm como fim a promoção do agente, vedado o atendimento aos interesses da administração. Os processos administrativas visam ao interesse da sociedade, em primeiro lugar (interesse primário).


    Gabarito: C
  • PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: no processo administrativo, é vedada a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei (art. 2º, parágrafo único, XI).

  • GABARITO: LETRA C

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


ID
2939368
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil, outorgada em 1988, foi batizada pelo então presidente da Assembleia Constituinte, Ulisses Guimarães, de “a Constituição Cidadã”. Tal codinome dado à Constituição de 1988 pode ser justificado pelo fato de ela

Alternativas
Comentários
  • é juízo de valor falar "ditadura ou revolução militar" essa prova da UFPB foi toda tendenciosa.

  • Não há nada de juízo de falar em ditadura, existem parâmetros para definir o que é uma e a história confirma que passamos por uma.

  • Ridículo....

  • B) Algumas alterações propostas pela constituição de 1988:

    ampliou os direitos trabalhistas das constituições de 1946 e 1967, reduzindo a jornada semanal de 48 para 44 horas, reinstituindo o direito de greve e instituindo liberdade de associação sindical, décimo-terceiro salário para aposentados e seguro-desemprego.

    reinstituiu o direito à livre manifestação de pensamento (vedado o anonimato) e a liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação (fim da censura), além do direito ao habeas data.

    os direitos eram restritos e não inexistentes..

    E) uma inversão foi feita.. O princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual: “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JUNIOR, 1999, p. 42).

    Fontes: Jusbrasil, Lfg, Infoescola..

    Abraços, bons estudos!!

    #Nãodesista!

  • objetivos que regem o Brasil (Art. 3):

    dica: "CONGA E PRO  

    CON struir uma sociedade livre, justa e solidária

    GA rantir o desenvolvimento nacional

    letra a) E rradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais 

    PRO mover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Letra A

  • rradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais 

  • OUTORGADA?? Que Banca é essa que diz que a CRFB de 1988 foi OUTORGADA!? Putz!! Foi PROMULGADA!!!

  • A CF/88 foi outorgada?!?! Como assim?

    Quem não sabe diferenciar outorga de promulgação não está capacitado para elaborar uma prova de Direito Constitucional! Concurso não é um negócio para gerar renda para bancas amadoras. Quem pagou para se inscrever num concurso desse tal Instituto AOCP deve estar fulo da vida sabendo que seu dinheiro remunerou os autores dessa questão.

  • Letra E pegadinha em dizer que todos são iguais perante a lei.

  • Gabarito: Letra A => erradicação da pobreza e da marginalização social.

  • Erradicou mesmo, tem mais pobres no Brasil não...

  • Constituição 1988, outorgada?

    Que vacilo!

  • somente pelo "outorgada" deveria anular a questão apesar de nao intervir na resposta nao estamos falando da mesma constituição.já que a nossa foi promulgada.

  • Outorgada... CARACA rsrsrs

  • Minha opnião não vai mudar nada, mas... Imagina em uma questão discursiva o candidato escreve um "outorgada", o examinador vai meter a caneta com gosto, o candidato tem que ter precisão cirurgica nas suas respostas, as bancas dão cada derrapada e fica por isso mesmo, complicado.

  • Outorgada...kkkk qual nome desse examinador?

  • Ao meu ver a Banca já começou errando...

  • Outorgada: é a  imposta ao povo pelo governante.

    Promulgada: é a  democrática, ou seja, feita pelos representantes do povo.

    Fonte:

  • CF/88, Art 1º FUNDAMENTOS----> SO CI DI VA PLU

    SOberania;

    CIdadania;

    DIgnidade da pessoa humana;

    VAlores sociais do trabalho;

    PLUralismo político,

    Art 3º OBJETIVOS----->CONGA E PRO

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    Erradicar a pobreza e a marginalização e redurir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art 4º PRINCÍPIOS----> DECORE AUTO PISCINÃO

    DEfesa da paz;

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    AUTOdeterminação dos povos;

    Prevalência dos direitos humanos;

    Igualdade entre os Estados;

    Solução pacífica dos conflitos;

    Concessão de asilo político;

    Independência nacional;

    NÃO-intervenção.

  • Opa! Não tinha observado a palavra outorgado no comando da questão.

  • Acho tão estranho uma Constituição colocar como objetivo uma sociedade justa e solidária...subentendo que vivemos numa sociedade cheia de nazistas, privilegiados, facistas, ou sei lá....

    Mas nada a ver esse comentário com o conteúdo da questão.....kkkkkkk...cansaço mental de concurseiro

    O outorgada foi de lascar

  • Promulgada: é a  democrática, ou seja, feita pelos representantes do povo. Por isso, a  de 1988 também é conhecida como  Cidadã. 

    Outorgada: é a  imposta ao povo pelo governante.

    Cesarista: é a feita pelo governante, mas submetida à apreciação do povo mediante referendo.

  • Questãozinha tensa pra administrador, hein kkkkkkk

  • outorgada???? Putz, q brincadeira é essa com a gente?

  • Minha única dúvida aqui é como essa questão não foi anulada...

  • bom quando o examinador quer que vc descubra o que ele pensa.

  • Até o momento, 323 alunos do Olavo de Carvalho marcaram letra 'b" :P

  • Vamos aos comentários:

    A) trazer em seu bojo, como um dos objetivos centrais da Carta Magna, a erradicação da pobreza e da marginalização social. Correto. Art 3º da CF, como um objetivo fundamental da República.

    B) trazer como escopo a implantação do socialismo como forma de erradicar as desigualdades sociais, contribuindo para a promoção humanística. Não há previsão constitucional sobre a adoção do modelo socialista para erradicação de desigualdades sociais.

    C) estabelecer a implantação de garantias e processos jurídicos que eram completamente inexistentes durante o período da Ditadura Militar, sendo essa a principal justificativa. Em que pese tenham ocorrido diversas reduções em direitos e garantias constitucionais à época da Ditadura, não foi este o motivo para a nomenclatura da atual Lei Maior, mas sua preocupação central com a dignidade da pessoa humana e suas vertentes.

    D) permitir a existência de um modelo econômico liberal, sem qualquer intervenção do Estado, possibilitando maior acesso pelos cidadãos de produtos estrangeiros. O modelo totalmente liberal não encontra respaldo constitucional.

    E) estabelecer como um dos principais elementos jurídicos o conceito de que todos os cidadãos são iguais, mas que uns podem ser considerados mais iguais do que os outros, a fim de promover a igualdade. A igualdade material busca tratamento desigual aos desiguais na medida de suas desigualdades, mas não porque uns são mais iguais que outros, mas pela justificativa histórica de perseguição a minorias.

    Gabarito: A

  • essa questão teria que ser anulada, pois nossa CF/88 não foi outorgada!

     

  • Questão absurda!!!

    Primeiramente porque no enunciado diz que a CF/88 foi outorgada, quando, em verdade, ela foi Promulgada!

    Foram constituições promulgadas, no Brasil, a de 1891, a de 1934, a de 1946 e a atual (de 1988). 

    Foram constituições outorgadas a de 1824, a de 1937 e a de 1969.

    Além disso, a justificativa de Ulisses Guimarães ter chamado a CF/88 de "Constituição Cidadã" foi:

    "Chamei-a a Constituição Cidadã, porque no cidadão instituiu seu fim e sua esperança. "

    Fonte: Anais da Assembleia Constituinte <>

  • uma das questões mais absurda que já vi. constituição federal de 1988 outorgada!!!!

    promulgada!!! a banca é mais fraca do que qualquer concorrente que não estuda.

  • GABARITO: LETRA A

    √ DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

    ☛ Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    ▶ I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    ▶ II - garantir o desenvolvimento nacional;

    ▶ III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    ▶ IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

  • Gabarito/A

    Povo não coloca o gab. Aff!

    #PMTO

  • A questão deveria ter sido anulada pois, em seu enunciado há um erro gravíssimo. Sabemos que erros acontecem, mas uma Banca Examinadora não poderia permanecer com a questão válida com uma falha dessas onde diz que a CRFB/88 foi OUTORGADA (IMPOSTA) e quando na verdade a mesma foi PROMULGADA (VOTADA). Fica aqui meu singelo protesto.

  • A questão deveria ter sido anulada pois, em seu enunciado há um erro gravíssimo. Sabemos que erros acontecem, mas uma Banca Examinadora não poderia permanecer com a questão válida com uma falha dessas onde diz que a CRFB/88 foi OUTORGADA (IMPOSTA) e quando na verdade a mesma foi PROMULGADA (VOTADA). Fica aqui meu singelo protesto.

  • CF/88 foi promulgada (votada) não outorgada (imposta).

  • CF/88 foi promulgada (votada) não outorgada (imposta).

  • galera acredito que não existe resposta, pois não é erradicar a marginalização social e sim reduzir as desigualdades sociais. esta seria a resposta menos errada.
  • o pior é como que uma instituição tal grande como a PCERJ onde há brilhantes delegados , muitos doutrinadores , professores , não fizeram uma pesquisa sobre essa banca . lamentável .

  • Você a certa a questão por eliminação de tão absurdas que são as alternativas B,C,D, e E

  • CF art. 3° III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
  • estabelecer como um dos principais elementos jurídicos o conceito de que todos os cidadãos são iguais, mas que uns podem ser considerados mais iguais do que os outros, a fim de promover a igualdade

    Sim, Revolução dos Bichos... kkkkk

  • GABARITO A

  • Olhei a A e pensei "acho que é essa". Olhei as outras e tive certeza que a "A" está correta.
  • Quem elabora as questões dessa banca? Os erros são bizarros.

  • Outorgada. Mds.

  • Questão mau elaborada, pois não é por causa da erradicação da pobreza e da marginalização social que a constituição recebe o nome de cidadã. Banca lixo!

  • Como diz o ditado: questão sem pé, nem cabeça. Erro crasso, deveria sim ser anulada.

  • Essa questão você só acerta se for por eliminação, pois a CF/88 é considerada cidadã por trazer em seu texto garantias a liberdades civis, dar deveres ao Estado, proteger e assegurar os direitos básicos dos cidadãos. Minimizar todo esse rol a apenas erradicação da pobreza e da marginalização social faz com que a alternativa esteja incompleta...

  • L I X O

  • Esse tipo de questao desanima qualquer um

    lamentavel

  • bolsonarista concurseiro passa mal

  • Estou ficando horrorizado com essa banca. Irei fazer a prova de Delegado PA por isso comecei a responder questões desta banca, contudo já encontrei mais de 7 questões desta banca passíveis de anulação. A constituição Federal de 1988 não foi outorgada, mas sim promulgada. Isso é básico. Esse examinador comete erros bestas, nem parece ser capacitado!

  • Outorgada né?!
  • Muito simples, o examinador nasceu em 1969 e esqueceu que existe outra Constituição.

  • CF/88 Outorgada só na AOCP mesmo... não sei se sorrio ou choro!

  • que banca imunda

  • Que banca mais sem noção genteee

  • apesar do rebuliço do 'outorgada'

    GABARITO A

  • relaxa, estuda mais um pouco...reclama nao.

  • Banca tendenciosa sebosa!!

  • no "outorgada" pulei a questão

  • como assim outorgada? parece que o examinador faz de propósito só pra mexer com teu psicológico

    mdss kkkkkkk

  • A Constituição Federal de 1988 é conhecido como cidadã pelo fato dela ter tido grande participação popular. Esse é a única acepção conhecida do terno "constituição cidadã".

    Questão passível de anulação. Ainda mais, a CF 88 é promulgada e não outorgada.

  • Eu entendo que o termo "outorgar" muitas vezes possui uma acepção específica dentro do contexto particular de direito constitucional, mas isso não impede a banca de usar a palavra no seu sentido de dicionário. Quem acha que a questão deveria ser anulada só por causa disso, está brigando por picuinha e sendo muito detalhista. https://www.dicio.com.br/outorgar/

  • que banca fdp é essa?
  • O site da Câmara dos Deputados diz:

    "CONSITUIÇÃO CIDADÃ --> "A Constituinte teve intensa participação popular e resultou em um texto que abrigou demandas diversas e os consensos necessários para se construir a ordem e o progresso de nossa sociedade. É um patrimônio a ser preservado e instrumento de exercício da cidadania pelo qual cada cidadão é responsável e beneficiário direto.

    https://www2.camara.leg.br/a-camara/visiteacamara/cultura-na-camara/atividades-anteriores/exposicoes-2018/o-brasil-em-construcao-30-anos-da-constituicao-cidada

  • Esse é o tipo de questão que você faz e ignora....

  • De qualquer modo, nada justifica não ser a alternativa A como correta, caso comparado às bizarrices das outras alternativas!

  • A questão deveria ser anulada só por dizer que a CF 88 foi outorgada.

  • É TENTAR ESCOLHER A QUESTÃO MENOS ESTRANHA , UFFFAAA

  • Questão mal elaborada? Claro!

    Mas na hora da Prova, concurseiro que é concurseiro não questiona legalidade ou legitimidade da questão. Responde, e ponto. Deixa para "brigar" pela a possibilidade de anulação após a prova e no devido prazo aberto.

    GABARITO: LETRA A)

  • Discordo do gabarito, de fato a assertiva A é um objetivo fundamental, mas de acordo com o enunciado, não é aquela que mais justifica o conceito de Constituição cidadã. A assertiva E, embora criticável também, está muito mais adequada ao citado conceito, revela-se o principio da igualdade e isonomia mais coesão com ideia de CF cidadã. Enfim.

  • Essa citação de George Orwell, na letra E, foi do balaco baco. kkkkkkk


ID
2939371
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A improbidade administrativa é um ilícito civil que visa punir os agentes que atentarem contra a Administração Pública. A improbidade pode ocorrer tanto no campo material quanto no campo principiológico. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    ART. 11, II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

  • LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Seção III

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.   

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.       

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do              

    GABARITO B

  • "Deixar de revelar" hahahahaha

  • A questão se relaciona com os atos de improbidade administrativa. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errado. Praticar ato visando fim proibido em lei constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública nos termos do art. 11, I, da Lei 8.429/92, não havendo o entendimento de que tal ato poderia ser justificado com base na existência de grave ameaça de lesão ao patrimônio público.

    Alternativa "b": Correta. Nos termos do art. 11, II, da Lei 84.29/92, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    Alternativa "c": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço (art.11, VII, da Lei 8.429/92).

    Alternativa "d": Errada. A situação descrita na assertiva não constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública.

    Alternativa "e": Errada. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública frustrar a licitude de concurso público (art.11, V, da Lei 8.429/92).
       

    Gabarito do Professor: B
  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

  • (A) Praticar ato visando fim proibido pode ser justificado desde que haja o entendimento de que existe grave ameaça de lesão ao patrimônio público.

    ERRADO! A lei não traz essa ressalva. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência (art. 11, I, da Lei nº. 8.429/92).

    ________________________________

    (B) Retardar ou deixar de praticar ato de ofício de forma injustificada é considerado um ato de improbidade contra os princípios da Administração Pública.

    CORRETO! Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício (art. 11, II, da Lei nº. 8.429/92).

    ________________________________

    (C) Deixar de revelar ou não permitir que chegue ao conhecimento de terceiro teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço é um ato de improbidade.

    ERRADO! Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública revelar ou permitir (e não DEIXAR DE revelar ou NÃO permitir) que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    ________________________________

    (D) Deixar de receber vantagem econômica de particulares, quando essa verba poderá ser destinada a áreas essenciais, é ato de improbidade contra os princípios da Administração Pública.

    ERRADO! Nada a ver, né? É o certo a se fazer, inclusive hahahaha

    ________________________________

    (E) Denunciar ato ilícito em concursos, desde que os fins maiores do certame tenham sido alcançados, constitui ato atentatório quanto à Administração.

    ERRADO! Também nada a ver. Tem que denunciar sempre.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Seção III

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.   

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.       

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do              

    GABARITO B


ID
2939374
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos sociais tiveram um grande avanço na Constituição de 1988 em comparação às legislações anteriores. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CF - CAPÍTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

  • Gabarito letra c).

    a) Esta alternativa está errada, pois os direitos sociais abrangem todos os cidadãos, e não apenas os vulneráveis.

    b) Esta alternativa está errada, pois a inafastabilidade da justiça e a presunção da inocência são considerados direitos e deveres individuais e coletivos (CF, Art. 5°).

    c) CF, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    d) Esta alternativa está errada, pois a isonomia perante a lei está no rol dos direitos e deveres individuais e coletivos (CF, Art. 5°).

    e) Esta alternativa está errada, pois direitos sociais e direitos de personalidade não são sinônimos. Segue um link com mais explicações sobre o assunto:

    http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17637

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Importante reiterar que o rol do art. 6º é meramente exemplificativo

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

  • Agregando ..

    Os direitos sociais abrangem os brasileiros e os estrangeiros..

    Lembrar que o rol dos direitos sociais é números apertus (exemplificativo)

    O décimo terceiro salário é com base na remuneração integral ou na aposentadoria.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • EDU --------------------EDUCAÇÃO

    MORA -----------------MORADIA

    ALI----------------------ALIMENTAÇÃO

    SAÚ---------------------SAÚDE

    TRABALHA----------TRABALHO

    LA------------------------LAZER

    ASSIS-----------------ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO--------------------PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG--------------------SEGURANÇA

    PRE SO--------------PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRANSPORTE---TRANSPORTE

    EDU MORA ALI, SAÚ TRABALHA LÁ, ASSIS PROSEGue PRESO no TRANSPORTE

  • A) Alcançam todos.

    B) São direitos individuais.

    D) Isonomia é um direito individual.

    E) Os direitos sociais são caracterizados pela abrangência, e não pela exclusividade.

  • GABARITO C

    CRFB/88

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

  • Os direitos sociais são direitos fundamentais arrolados no art. 6º da CF. A saber: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Sobre os direitos trabalhistas, encontra-se fundamento no artigo seguinte, o art.7º, que prevê as férias e o décimo terceiro salário como direitos integrantes ao rol dos direitos sociais.


    Gabarito: C
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    FONTE: CF 1988

  • O examinador pretendeu saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 7º, da CF/88, em especial, seus incisos XVII e VIII, reproduzidos a seguir: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.” Desta forma, o gabarito é a letra “c”.  

    Resposta: Letra C

  • os direitos trabalhistas como férias e 13º salário pertencem ao rol de direitos sociais.

  • Direito de segunda geração : direito social, econômico e cultural,ou seja, direito de igualdade (isonomia)

    vejo que a alternativa D tem um pouco de acerto.

  • GABARITO: LETRA C

  • isonomia perante a lei = igualdade formal. Direitos civis e políticos, de primeira geração.

    Os direitos sociais englobam a igualdade material.

  • DIREITOS DE PERSONALIDADE

    "Uma das principais projeções acerca dos reflexos da constitucionalização do direito privado se refere aos chamados direitos da personalidade. Os direitos da personalidade podem desse modo ser reconduzidos de sua sede civil, com fundamento no artigo 11 e seguintes do Código Civil, para as normas mais gerais do artigo 5º, X, da Constituição Federal de 1988, segundo o qual "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."

    No dizer de Daniel Sarmento, “a personalidade mais do que um direito é um valor – o mais importante do ordenamento, diga-se de passagem -, que se irradia e penetra por todos os campos do Direito, público ou privado”, que se poderia extrair exatamente do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, do qual emana a proteção a variados bens jurídicos."

    Direitos de personalidade: intimidade, privacidade, honra, imagem e liberdade de expressão

    Constituição Federal:

    "Art. 5º (...)

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

    (...)

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

    (...)

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    (...)

    Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

    § 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV."

  • Gente, com relação à última alternativa, será que a diferença é de que no direito social, como trabalhar, não é algo inato?

    Quando a pessoa nasce ela já tem o direito à personalidade, mas o direito ao trabalho ela não tem porque ainda não atingiu a idade mínima pra começar a trabalhar.

    Talvez a linha de raciocínio seja por aí. Se eu estiver errada, por favor, me corrijam.


ID
2939377
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Código de Ética dos Servidores Públicos, Decreto Federal nº 1.171/94, é vedado aos funcionários públicos federais

Alternativas
Comentários
  • ANEXO

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I

    [...]

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    NÃO ENCONTREI NADA SOBRE A RESPOSTA DA QUESTÃO, (aguardando o gabarito definitivo)

  • Não existe essa vedação.

  • Não existe essa vedação.

  • Questão ridícula, não existe essa resposta.

  • É uma banquinha muito fundo de quintal mesmo!!

  • Quem formulou essa questão, parece que também não tinha conhecimento.

  • Eu pensei que fosse a letra A... seria a alternativa MENOS PIOR, pois pensei assim: "se vai contribuir para a reputação de alguém, pode ser que contribua positiva ou negativamente..." então eu iria na A. :/

  • Acredito que a resposta dada como certa, está errada

  • Texto ruim da questão.

  • Que questão confusa eu marcaria a

    B] usar de artifícios para facilitar o exercício regular de direito por qualquer pessoa.

    pq usar de artifícios dá a impressão de fazer algo ilegal, mesmo que para ajudar alguém...

  • Gostaria de saber onde está escrito na lei o que está na resposta da questão?

  • Nem faz sentido: é vedado aos funcionários públicos federais participar de qualquer atividade particular, seja ela de cunho financeiro ou não, ou seja, Nada haver!

  • resposta gabarito da questão: alternativa E

    A letra da lei que no meu entendimento que mais se aproximou da resposta:

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular.

  • questãozinha pra ser anulada

  • Essa banca é lamentável. O que o servidor público não pode é ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. Mas a lei não fala nada sobre participar de quaisquer outros tipo de atividades particulares. 

  • A questão foi ANULADA, o que é óbvio que não teria condições de ocorrer o contrário disso.

  • GABARITO: A, B, C, D ou E de Errei ???

     

    É na mesmo! Pura FALTA DE ÉTICA! rsrs...

  • QUESTÃO ANULADA PELA BANCA

    CADERNO: LEGISLAÇÃO APLICADA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    QUESTÃO No 20

    RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada.

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta que esteja de acordo com as vedações apresentadas no Código de Ética dos Servidores Públicos, Decreto Federal no 1.171/94. Portanto recurso deferido.

  • Sem nexo essa questão..Eu achei a letra B errada , porque usar artifícios.

  • Foi anulada! Fiz essa prova!

  • Ainda bem que não fui a única que ficou pensando em quê esse examinador estava pensando quando formulou essa questão... rs


ID
2939380
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Office Word 2016 possui a possibilidade de tornar textos ou elementos gráficos em um elemento “clicável”, o qual, ao ser clicado, permite acesso a informações em outra parte do mesmo documento ou fora dele. Assinale a alternativa que descreve o nome desse recurso.

Alternativas
Comentários
  • Basicamente :

    Hiperlink - onde você clica e ele te direciona para algum link ou outra parte do texto .

    Indicador - é o local do texto que o link te direciona ao clicar nele .

  • GABARITO: B

     

    Questão:  O Microsoft Office Word 2016 possui a possibilidade de tornar textos ou elementos gráficos em um elemento clicável”, o qual, ao ser " cliKado " , permite acesso a INformações em outra parte do mesmo documento ou fora dele. Assinale a alternativa que descreve o nome desse recurso.

     

    HIPERLINK ( CTRL + K ):  permite criar LINKS para o mesmo documento ou outros documentos ou sites da internet.

     

     

     

  • Criar ou editar um hiperlink
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    A maneira mais rápida de criar um hiperlink básico em um documento do Office é pressionar Enter ou a Barra de espaços após digitar o endereço de uma página da Web existente, por exemplo, http://www.contoso.com. O Office converte automaticamente o endereço em um link.

    Além das páginas da Web, você pode criar links para arquivos novos ou existentes em seu computador, para endereços de email e para locais específicos em um documento. Você também pode editar o endereço, o texto de exibição e o estilo da fonte ou a cor de um hiperlink.

    Observações: 

    Se você quiser remover links ou impedir que o Office adicione automaticamente hiperlinks, confira Remover ou desativar hiperlinks.

    Este artigo se aplica às versões de área de trabalho do Word, Excel, Outlook e PowerPoint. Um conjunto simplificado de recursos de hiperlink é oferecido no Office Online. Se você tiver uma versão de área de trabalho do Office, poderá editar seu documento nela para contar com recursos mais avançados de hiperlink, ou você pode experimentar ou comprar a versão mais recente do Office.

     

    Gabarito B.

  • GAB B Hiperlink é sinônimo de link e significa qualquer coisa que se coloca em uma página da web e que, quando clicada com o lado esquerdo do mouse, abre uma página diferente, ou um lugar diferente, da internet. A página diferente pode ser do próprio site ou de outro site. Avante!!
  • CTRL+K = LinK

  • Vamos analisar a questão:


    Em um documento de texto no Microsoft Word, dois elementos são usados para a indexação de conteúdo, Indicador e Hiperlink.

    Hiperlink é sinônimo de link e significa qualquer coisa que se coloca em uma página da web e que, quando clicada com o lado esquerdo do mouse, abre uma página diferente, ou um lugar diferente, da internet. A página diferente pode ser do próprio site ou de outro site.

    Hiperlink - onde você clica e ele te direciona para algum link ou outra parte do texto.

    Indicador - é o local do texto que o link te direciona ao clicar nele.


    Gabarito: Letra B.
  • Hiperlink - é o "meio de transporte" que vai te levar para alguma outra parte do documento ou fora dele

    Indicador - é o local de destino

  • GABARITO . B . essa foi melao .

  • Para inserir um hiperlink, basta usar o atalho CTRL + K

  • PQ NAS MINHAS PROVAS NÃO CAI UMA DESSAS? MDSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • Pra não zerar a prova.


ID
2939389
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
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O Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web e capaz de processar diversas linguagens. Assinale a alternativa que apresenta somente exemplos de Browsers.

Alternativas
Comentários
  • thunderbird e um software para enviar emails

    FileZilla é um aplicativo de código aberto, para Windows, Mac e Linux, recomendado para quem está começando a mexer com internet agora e precisa enviar arquivos para algum servidor através do protocolo FTP (File Transfer Protocol).

  • O TOR é um navegador (software livre e de código aberto) muito ligado a ideia de segurança, anonimato e, principalmente, ao acesso a DEEP WEB

  • TOR - Browser muito usado para navegação na deep web

    Mozila thunderbird - programa de email

  • LETRA E

  • exemplos de Browser:

    Ä Chrome.

    Ä Internet Explorer.

    Ä Firefox.

    Ä Safari.

    Ä Opera

    Ä Tor

  • Filezilla de questão ..

  • GABARITO E

     

    Chrome, Safari, Tor, Edge. O "TOR" é o menos conhecido pela maioria das pessoas porque, apesar de ser um browser lícito, disponibiliza o acesso a conteúdos ilícitos e assustadores na internet (deep web). 

     

    DEEP WEB, é a chamada "Internet Profunda". Esse nome não é atoa, é a internet "bem próxima do inferno". Contudo, lá não existem somente ou exclusivamente coisas ruins ou ilícitas, algumas universidades têm acervos digitais de suas bibliotecas por lá, como a Havard, por exemplo, mas ela é mais conhecida pelo acesso a conteúdos ilícitos. Entenda:

     

    O browser "TOR" torna possível esse tipo de navegação, onde são cometidos, financiados e até mesmo contratados diversos tipos de crimes, não só na rede (internet), como também na vida real. Lá é possível encontrar TUDO o que não presta, desde tráfico de drogas ilícitas, prostituição infantil, "bonecas humanas", histórias de assassinatos macabros, fotos bizarras, grupos de seitas satânicas, tráfico de órgaos e tecidos humanos a matadores de aluguel.

     

    Dizem que lá "dentro" a língua falada é o inglês, então até para acessar a grande maioria do conteúdo lá disponível é necessário o conhecimento da língua, até para não se "enrolar". O acesso a esse conteúdo disponível na Deep Web, em regra, não é proibido e nem chega a ser considerado crime, porém, a polícia federal, no Brasil, monitora os conteúdos acessados pelos navegantes e, mesmo sendo quase impossível rastrear os usuários dessa "rede macabra", isso pode acontecer.

     

    Recentemente, foi descoberto pela polícia civil do Estado de São Paulo, que os dois assassinos que mataram diversas crianças e adolescentes na escola Raul Brasil, localizada na cidade de Suzano, acessavam e mantinham relacionamento virtual com grupos que incitavam esse tipo de crime no país e no mundo, através da Deep Web.

     

    Acessar esse tipo de conteúdo na internet, pode não ser crime, ainda, mas é fato que não é coisa de pessoas "normais". Sabendo sobre seu conteúdo, não é possível que disperte o interesse em acessá-lo.   

  • Sobre o TOR:

    TOR (“The Onion Route”)

    "A ferramenta utilizada pelos usuários da Deep Web para acessá-la é chamada de “The Onion Route”, mais conhecida por TOR (Rota da Cebola, em inglês). O TOR é o mais avançado Proxy do mundo, e viabiliza o acesso aos sites ilegais.

    A idéia do TOR começou na China. Como você deve saber, a censura de internet na China sempre foi muito rígida. O governo chinês bloqueia uma série de sites para que os chineses não tenham acesso.

    Os chineses, asiáticos como são e insatisfeitos por não poderem acessar sites que lhe proporcionariam algum tipo de diversão, se revoltaram e resolveram criar proxys para que pudessem navegar e trocar informações sem a intervenção governamental. Foi assim que surgiu o TOR, criado por Jacob Applebaum."

    (IBFC 2019 - MGS) O rastreamento dos dados de navegação de um usuário na rede Tor com o Tor browser em sites .onion é praticamente impossível.

    CERTO

    (IBFC 2019 - MGS) A estrutura descentralizada do acesso aos sites na rede Tor e o processo de criptografa devem inviabilizar a realização de buscadores de conteúdo como o Google.

    CERTO

  • GABARITO: E

     

    Exemplos de Navegadores ( Browser):

     

    TORSA  OPÉ NÉ, EDGE FIRECHIN !

     

    1) TOR

    2) SAFARI

    3) OPERA

    4) NETSCAPE

    5) EDGE

    6) FIREFOX

    7) CHROME

    8) INTERNET EXPLORER

  • O único "tor" que eu conheço é o dos vingadores. kkkkk

  • Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mail. Sabendo disso já se elimina B, C, D.

     

    b) Tor, Chrome, Thunderbird, Safari.

    c) Filezilla, Thunderbird, Internet Explorer, Chrome.

    d) Edge, Filezilla, Thunderbird, Chrome.

     

    a) Firefox, Filezilla, Safari, Edge. FileZilla: aplicativo de código aberto, para Windows, Mac e Linux, recomendado para quem está começando a mexer com internet agora e precisa enviar arquivos para algum servidor através do protocolo FTP (File Transfer Protocol). Com interface completamente amigável, torna-se muito mais fácil realizar o upload de arquivos para o servidor.

     

    Gabarito: e) Chrome, Safari, Tor, Edge. https://www.torproject.org/download/

  • MozilaFirefox: NAVEGADOR # MozilaThunderbird: CLIENTE DE EMAIL " O Fire navega com seu cliente Thunder"
  • Vamos analisar a questão:


    Com os navegadores de Internet (browsers), o usuário poderá navegar na Internet e acessar conteúdos desenvolvidos em diferentes linguagens, que estão armazenados em servidores web.

    Google Chrome, Apple Safari, Tor e Microsoft Edge são exemplos de navegadores de Internet (ou browsers). Mozilla Firefox, Opera Browser e Internet Explorer são outros exemplos.
    Filezilla é um gerenciador de arquivos FTP (protocolo de transferência de arquivos). Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mail.
    TOR (“The Onion Route"). A ferramenta utilizada pelos usuários da Deep Web para acessá-la é chamada de “The Onion Route", mais conhecida por TOR (Rota da Cebola, em inglês). O TOR é o mais avançado Proxy do mundo, e viabiliza o acesso aos sites ilegais. O rastreamento dos dados de navegação de um usuário na rede Tor com o Tor browser em sites .onion é praticamente impossível. A estrutura descentralizada do acesso aos sites na rede Tor e o processo de criptografa devem inviabilizar a realização de buscadores de conteúdo como o Google.


    Gabarito: Letra E.
  • GABARITO:E

    Vamos analisar a questão:


    Com os navegadores de Internet (browsers), o usuário poderá navegar na Internet e acessar conteúdos desenvolvidos em diferentes linguagens, que estão armazenados em servidores web.
     

    Google Chrome, Apple Safari, Tor e Microsoft Edge são exemplos de navegadores de Internet (ou browsers). Mozilla Firefox, Opera Browser e Internet Explorer são outros exemplos.


    Filezilla é um gerenciador de arquivos FTP (protocolo de transferência de arquivos). Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mail. 

    TOR (“The Onion Route"). A ferramenta utilizada pelos usuários da Deep Web para acessá-la é chamada de “The Onion Route", mais conhecida por  TOR (Rota da Cebola, em inglês). O TOR é o mais avançado Proxy do mundo, e viabiliza o acesso aos sites ilegais. O rastreamento dos dados de navegação de um usuário na rede Tor com o Tor browser em sites .onion é praticamente impossível. A estrutura descentralizada do acesso aos sites na rede Tor e o processo de criptografa devem inviabilizar a realização de buscadores de conteúdo como o Google.
     

  • Esse 'TOR' é sinistro. Ainda não tinha ouvido falar. "Pode inviabilizar o Google".

  • Analisemos as alternativas:

    a) Filezilla é um cliente FTP;

    b) Thunderbird é uma ferramenta de email;

    c) vide a) e b);

    d) vide a)

    e) Todos são navegadores! :)

    Resposta certa, alternativa e).

  • TOR - Browser muito usado para navegação na deep web;

    Mozila thunderbird e um software para enviar emails;

    FileZilla é um aplicativo de código aberto, para Windows, Mac e Linux, recomendado para quem está começando a mexer com internet agora e precisa enviar arquivos para algum servidor através do protocolo FTP (File Transfer Protocol).

  • Nunca entrei na deep web.

    Então esse negócio de Tor pra mim, até então, era só coisa da Marvel.

  • (E)Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mail. Já elimina 3

  • GABARITO E

    Exemplos de Browser:

    Ä Chrome.

    Ä Internet Explorer.

    Ä Firefox.

    Ä Safari.

    Ä Opera

    Ä Tor

    A Edge

  • Já vi questão considerando "Edge" como incorreto, pois o correto é "Microsoft Edge". Mas enfim, nada que "anule" a questão, afinal as outras estão absurdamente erradas.

    Vida de concurseiro é fácil não!

    50% Estudo, 40% Psicológico (emocional, motivação, disciplina...), 10% sorte.

    rsrsrs

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

    Vamos analisar a questão:

    Com os navegadores de Internet (browsers), o usuário poderá navegar na Internet e acessar conteúdos desenvolvidos em diferentes linguagens, que estão armazenados em servidores web.

    Google Chrome, Apple Safari, Tor e Microsoft Edge são exemplos de navegadores de Internet (ou browsers). Mozilla Firefox, Opera Browser e Internet Explorer são outros exemplos.

    Filezilla é um gerenciador de arquivos FTP (protocolo de transferência de arquivos). Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mail.

    TOR (“The Onion Route"). A ferramenta utilizada pelos usuários da Deep Web para acessá-la é chamada de “The Onion Route", mais conhecida por TOR (Rota da Cebola, em inglês). O TOR é o mais avançado Proxy do mundo, e viabiliza o acesso aos sites ilegais. O rastreamento dos dados de navegação de um usuário na rede Tor com o Tor browser em sites .onion é praticamente impossível. A estrutura descentralizada do acesso aos sites na rede Tor e o processo de criptografa devem inviabilizar a realização de buscadores de conteúdo como o Google.

    Gabarito: Letra E.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    O Tor é um programa que protege a identidade e a privacidade de seus usuários enquanto eles estão online na Internet. O nome Tor vem das iniciais de um projeto chamado "The Onion Router" e foi uma ideia inicial do Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos. Esse projeto recebeu o apoio da Electronic Frontier Foundation (EFF), que é uma das organizações que se dedica à defesa dos direitos da Internet mais conhecidas do mundo. É um software de código aberto e está constantemente associado à Deep Web, que é a parte da Internet de conteúdo suspeito não indexado.

    O Tor foi concebido em setembro de 2002 e foi elaborado para fazer com que inúmeras pessoas permaneçam anônimas na Internet a partir de sua linguagem de programação C, que permite isso. Ultimamente ele tem conquistado milhares de novos usuários de todo o mundo interessados em manter suas informações protegidas.

    Como o Tor funciona:

    Quando você já tem o Tor instalado em seu computador, ele oculta a sua identidade na rede e impede que qualquer interessado visualize as suas tarefas. Isso acontece graças a um complexo mecanismo que utiliza uma rede de transmissão de dados que passa por inúmeras máquinas.

    Por exemplo: ao enviar uma mensagem para alguém, essa mensagem terá que passar não só por um, mas vários PCs até que chegue ao seu destinatário. Esse processo dificulta o acesso a um computador específico e confunde terceiros que estão interessados em invadir a sua privacidade e violar as suas informações.

    FONTE: https://canaltech.com.br/internet/saiba-o-que-e-tor-e-como-essa-rede-garante-o-seu-anonimato-na-web/

  • choreiiiii

  • Dica:

    Às vezes, as pessoas usam os termos "deep web" e "dark web" como sinônimos, mas os dois não são iguais. Ambas são inacessíveis pelos mecanismos de busca e compostas de sites e conteúdos que não são públicos por diversos motivos, como acesso pago ou questões de privacidade.

    Você provavelmente acessa a deep web regularmente, mas não percebe. Por exemplo: se você logar no site do seu plano de saúde para enviar mensagens ao seu médico ou verificar os resultados de exames mais recentes, aí está a deep web.

    Fonte: TechMundo

  • TOR - é o navegador para acesso a subcamada da internet, mais conhecida como Deep Web.

    gab: LETRA E.

  • complementar as informações da @paloma_____________________________________ outros navegadores cobrado,:______________ - Konqueror ( Linux)_________________________ - Comodor Dragon ( muito usado na Ásia)
  • TOR: Usado pra ver os negocinho errado na DEEP!

    GAB E


ID
2939392
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2016, é possível gerenciar quebras de seções em um documento. Sobre esse recurso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • nserir uma quebra de seção

    Word para Office 365 Word 2019 Word 2016 Word 2013 Word 2010 Word 2007 Mais...

    Observação: Desejamos fornecer o conteúdo da Ajuda mais recente no seu idioma da forma mais rápida possível. Esta página foi traduzida de forma automatizada e pode conter imprecisões ou erros gramaticais. Nosso objetivo é que este conteúdo seja útil para você. As informações foram úteis? Dê sua opinião no final desta página. Aqui está o artigo em inglês para facilitar a referência.

    Use quebras de seção para dividir e formatar documentos de todos os tamanhos. Você pode dividir seções, por exemplo, em partes ou capítulos, e adicionar formatação como colunas, cabeçalhos e rodapés, bordas de página, em cada seção.

    Você também pode excluir uma quebra de seção que foi adicionada anteriormente.

  • Seções permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento. Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas. O Word trata um documento como uma única seção até que você insira uma quebra de seção

    Cada quebra de seção controla o layout e a formatação da seção anterior a quebra.

    Por exemplo, se você excluir uma quebra de seção, o texto antes da quebra adquire toda a formatação da seção após a quebra. Se o documento não contiver seções, a última marca de parágrafo controla o layout e a formatação do documento inteiro.

    Para inserir uma quebra de seção:

    Clique em Layout > Quebras e clique no tipo de quebra de seção desejada.

  • Letra C

    Iniciar uma nova seção em um documento é praticamente iniciar um documento novo dentro de um mesmo documento. Com isso, é possível determinar diferentes formatações de texto dentro de um mesmo documento.

  • GABARITO C

    Quebra de seção da próxima página: a quebra de seção serve para separar partes do documento, de forma que seja possível aplicar formatações isoladas e independentes em diferentes seções como, por exemplo, aplicar diferentes cabeçalhos no documento, diferentes numerações de páginas etc. A quebra de seção da próxima página faz com que a nova seção se inicie na página seguinte.

  • A) Disponível na guia Layout temos as seguintes quebras de seção : Próxima página, contínuo, página par, página impar…

    B) Não há obstáculo quanto a isso, é possível inclusive dividir o documento ao meio de modo em que se trabalhe com duas versões do mesmo documento, quanto mais a inclusão de várias quebras..

    D) A proposta de uma quebra em síntese é oferecer diferentes formas de exibição para os documentos podendo ser aplicadas de vários modos..

    E) Quem concluiu tcc sabe que isso não condiz..

    #Nãodesista!

  • Os documentos do Microsoft Word possuem a seguinte estrutura básica:


    •    Documentos – arquivos DOCX criados pelo Microsoft Word 2007 e superiores. Os documentos são arquivos editáveis pelo usuário, que podem ser compartilhados com outros usuários para edição colaborativa. Os Modelos, com extensão DOTX, contém formatações que serão aplicadas aos novos documentos criados a partir dele. O modelo padrão do Word é o NORMAL.DOTM (modelo com macros).


    •    Páginas – unidades de organização do texto, segundo o tamanho do papel e margens. Definições estão na guia Layout, mas também na guia Design.
    •    Seção – divisão de formatação do documento, onde cada parte tem a sua configuração. Sempre que forem usadas configurações diferentes, como margens, colunas, tamanho, etc, as seções serão usadas.


    Seções permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento. Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas. O Word trata um documento como uma única seção, até que você insira uma quebra de seção.


    Gabarito: Letra C.
  • Além da quebra de seção, temos a quebra de linha e a quebra de página.

    A quebra de linha é a forma correta de pular linha num documento word, na teoria não deviamos apertar só o ENTER e sim o SHIFT+ENTER que faria a quebra de linha, se apertarmos ENTER ele cria um novo parágrafo e não uma nova linha do mesmo parágrafo.

    A quebra de página é a maneira correta de encerrarmos uma página e ir a outra. Por exemplo, digitamos poucas coisas na pagina 1 e sobra aquele monte de espaço, não devemos ficar apertando ENTER até chegar a próxima página (o que a maioria faz) mas sim dar CTRL+ENTER pra quebrar a página.

  • Deve-se atentar aos advérbios e aos pronomes indefinidos.

    Nunca, sempre, todo, nada...

  • Letra C.

    a) Errado. Há próxima página quebra contínuo, quebra para página par e para página ímpar.

    b) Errado. Quebra de seção contínuo, em que pode ter o texto em uma coluna, duas colunas, margens distintas dentro de uma mesma página.

    d) Errado. É possível mudar a orientação de uma página diferente da outra.

    e) Errado. O que está após a quebra.

    Questão comentada pelo Prof. Jeferson Bogo

  • Tirei como exemplo as planilhas do excel, não necessariamente utilizamos a quebra de seção, mas a ideia vinculada é praticamente a mesma, cria-se um ''novo documento'' dentro do mesmo, sem criar vínculos de formatações.

    Gab Letra C

  • GABARITO C

    Quebra de seção da próxima página: a quebra de seção serve para separar partes do documento, de forma que seja possível aplicar formatações isoladas e independentes em diferentes seções como, por exemplo, aplicar diferentes cabeçalhos no documento, diferentes numerações de páginas etc. A quebra de seção da próxima página faz com que a nova seção se inicie na página seguinte.

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Os documentos do Microsoft Word possuem a seguinte estrutura básica:

    •    Documentos – arquivos DOCX criados pelo Microsoft Word 2007 e superiores. Os documentos são arquivos editáveis pelo usuário, que podem ser compartilhados com outros usuários para edição colaborativa. Os Modelos, com extensão DOTX, contém formatações que serão aplicadas aos novos documentos criados a partir dele. O modelo padrão do Word é o NORMAL.DOTM (modelo com macros).

    •    Páginas – unidades de organização do texto, segundo o tamanho do papel e margens. Definições estão na guia Layout, mas também na guia Design.
    •    Seção – divisão de formatação do documento, onde cada parte tem a sua configuração. Sempre que forem usadas configurações diferentes, como margens, colunas, tamanho, etc, as seções serão usadas.

    Seções permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento. Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas. O Word trata um documento como uma única seção, até que você insira uma quebra de seção.

    FONTE: Fernando Nishimura , Professor de Informática

  • No Word, há dois tipos de quebra, quais seja, quebra de página e de seção. Essa última, é indicada para quando o usuário tiver que configurar de várias formas uma determinada página.

  • "iniciar uma nova seção em um documento é praticamente iniciar um documento novo dentro de um mesmo documento". Eu acertei, mas sinceramente a redação ficou muito porca.


ID
2941915
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Estado Democrático de Direito Moderno, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

    Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (Judiciário e Executivo) e de execução (Parlamento).

  • Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (Judiciário e Legislativo) e de execução (Executivo).

  • Execução = Executivo. Bons Estudos !!!!
  • Parlamentar = Exerce Função Legislativa

  • Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (Judiciário e Executivo) e de execução (Executivo).

  • Um dos poderes reconhecidos ao Estado como indispensáveis à sua atuação é o monopólio do uso da força. Pode-se afirmar que o monopólio estatal da violência legítima é um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito.A detenção do monopólio do uso da violência legítima não significa que esse poder possa ser livremente utilizado pelo Estado. Não se trata de manter o poder com o emprego da força bruta. O monopólio estatal da violência significa que ela apenas poderá ser utilizada quando for estritamente necessária para a preservação e restauração da ordem. Trata-se de poder jurídico, submetido aos limites previstos no ordenamento. Como destaca Jacques Chevallier, um dos aspectos essenciais do monopólio estatal da violência consiste no fato de se tratar de um poder jurídico, que se expressa por normas jurídicas. A atuação do Estado dá-se através do direito, com a estipulação de normas obrigatórias.A violência apenas poderá ser legitimamente utilizada pelo Estado se for necessária. Atribuiu-se ao Estado a competência para decidir quando o emprego da coerção é indispensável.Portanto, o Estado não apenas detém o monopólio da utilização legítima da violência mas também da decisão acerca do momento e modo em que a coerção será empregada.A indelegabilidade da coação decorre não apenas da intensidade da ingerência que implica, por atingir a integridade física e a liberdade das pessoas, mas também da impossibilidade de programação prévia do seu exercício, a partir de critérios objetivos. Ainda que o exercício da coação seja limitado pelas normas, comporta uma grande quantidade de atos que não são passíveis de determinação antecipada. Logo, não se pode atribuir o exercício de poderes públicos coercitivos a entidades privadas. A atribuição de poderes públicos a alguns dos cidadãos romperia o equilíbrio próprio das relações entre particulares, à medida que alguns passariam a deter o poder de decisão acerca da utilização de violência legítima sobre outros.

  • Acho que tem um problema na opção B!

  • E onde fica a legítima defesa, o esbulho possesório?

  • Dominação legítima é devido ao fato de pessoas que estão no poder fazerem jus ao cargo, pois foram escolhidas pelo voto do povo. O Weber defendia a autoridade legítima.

  • Gab.: C

    Sobre o fato de a letra B estar correta, a alternativa menciona a visão de Weber, segundo o qual "O Estado é aquela comunidade humana que, dentro de determinado território – este, o 'território', faz parte de suas características – reclama para si (com êxito) o monopólio da coação física legítima" (Weber, 1982).

  • Gabarito''C''.

    No primeiro capítulo do livro Administração Publica, a Professora Claudia Costin¹ argumenta ser imprescindível definir o conceito de Estado e de Administração Pública, antes que comece a discorrer sobre o tema do seu livro. 

    Particularmente, no que diz respeito a discussão que faz em relação ao conceito de Estado, a Professora aponta que, em sua versão moderna "...o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (Parlamento e governo) e de execução (Administração Pública)." (grifo nosso).  

    Costin defende que, em sua acepção moderna, o Estado possui uma dimensão legiferante e uma dimensão administrativa, sendo, portanto, mais amplo que o governo ou que a Administração Pública.

    REFERÊNCIA:

    1. Costin, Claudia Administração pública/ Claudia Costin. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Gabarito letra C

    Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (Judiciário e Executivo) e de execução (Parlamento).

    Correto; Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (legislativo e Executivo) e de execução ( administração pública).

  • Qual o erro da alternativa E?


ID
2941918
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado é integrado por três poderes, aos quais correspondem três funções básicas: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Sobre a função de cada poder, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    O Poder Legislativo tem como principal função elaborar normas jurídicas, sendo também conhecida como função típica. Além dessa função, ele também administra (define sua organização interna) e julga (julgamento do Presidente da República nos crimes de responsabilidade), sendo denominadas funções atípicas.

    Por outro lado, o Executivo possui como função típica a administração do país, efetivando políticas públicas,aplicando leis, bem como prestando serviços úteis à população.

    Por fim, o Poder Judiciário é aquele que possui como função típica a atividade jurisdicional.vAs funções atípicas deste poder são: administrar e legislar. A função administrativa ocorre quando concedem licenças, férias ou outros benefícios aos seus membros e servidores, previsão legal no art. 96, I, c, f, da Constituição Federal, e no âmbito legislativo, quando edita normas regimentares como dispõe o art. 96, I, a, da CF/88.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • LEGISLATIVO:

         FUNÇÃO TÍPICA: legislar; fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo.

      FUNÇÃO ATÍPICA: natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores, etc; natureza jurisdicional: o Senado JULGA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA nos crimes de responsabilidade (art. 52, I).

    EXECUTIVO:

         FUNÇÃO TÍPICA: prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo E ATOS DE ADMINISTRAÇÃO/ADMINISTRAR.

           FUNÇÃO ATÍPICA: NATUREZA LEGISLATIVA: o Presidente da República, por exemplo, PROPÕE MEDIDA PROVISÓRIA, com força de lei (art. 62); natureza jurisdicional o Executivo JULGA, apreciando defesas e RECURSOS ADMINISTRATIVOS.

    JUDICIÁRIO:

        FUNÇÃO TÍPICA: julgar, dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados, quando da aplicação da lei.

        FUNÇÃO ATÍPICA: natureza legislativa: REGIMENTO INTERNO DE SEUS TRIBUNAIS (art. 96, I, a); natureza executiva: administra, v.g., ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I, f).

  • GABARITO A

     

    O Poder Legislativo estabelece as leis;

    O Poder Judiciário realiza julgamentos;

    O Poder Executivo administra.

     

    --> Essas são, respectivamente, suas funções típicas, mas todos os três poderes da república exercem também funções atípicas, que são próprias ou típicas dos outros poderes. 

    Exemplo: o julgamento realizado pelo Senado Federal no caso de Impeachment de Presidente da República.

    Temos dois casos vergonhosos de impeachment no Brasil: o de Fernando Collor e da Dilma Roskoff, que com muito esforço e dedicação a fazer besteira entraram para a história do país. 

     

    No caso da Dilma, as pedaladas fiscais sempre foram praticadas desde que o Brasil é Brasil, porém, são ilegais e ela foi punida. Assim como existem julgados de servidores condenados a perda do cargo por terem cometido um "peculato-furto" de uma folha de papel A4, ou uma simples caneta pertencente ao patrimônio público. Crime é crime e, por mais insignificante que seja, de vez em quando alguns são pegos "para servirem de exemplo".  

  • CF. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    No mais, o Executivo também exerce as demais funções de forma atípica. Qual é, então, o erro da assertiva B? Alguém sabe?

  • Qual o erro da alternativa B?

  • Veja bem o que diz a assertiva B: "o Executivo tem por responsabilidade impor e julgar a aplicação das leis..."; não é função do Executivo, nem mesmo atípica, impor as leis, muito menos julgá-las, tal função aproxima-se fundamentalmente das atividades desenvolvidas pelo Judiciário, motivo pelo qual me leva a crer ser este o motivo de incorreção.

  • "O Legislativo estabelece as leis a serem seguidas por uma sociedade."

    Essa questão é passível de anulação visto que em outra questão, o estabelece é dado como incorreto já que o correto seria "Criar".

    Infelizmente essa confusão que as bancas fazem, atrapalham muito o raciocínio dos candidatos.

  • Essa questão é difícil, pois confunde pela falta de uniformidade entre os itens.

  • ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO ESTADO

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    CLÁUSULAS PÉTREAS OU LIMITES MATERIAIS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

    PODER EXECUTIVO

    PODER LEGISLATIVO

    PODER JUDICIÁRIO

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    HARMÔNICOS ENTRE SI

    SÃO DOTADOS DE AUTONOMIA.

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ELES

    SOBERANIA -SOMENTE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

    OBSERVAÇÃO

    A UNIÃO REPRESENTA A SOBERANIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    ENTES FEDERATIVOS- DOTADOS DE AUTONOMIA

    UNIÃO

    Poder executivo- Presidente da república

    Poder legislativo- Congresso nacional (câmara dos deputados e senado federal)

    Poder judiciário- Poder judiciário da união (composto por um conjunto de órgãos)

    ESTADOS

    Poder executivo-Governador

    Poder legislativo- Assembleia legislativa do estado

    Poder judiciário- Tribunais judiciários do estado

    DF

    Poder executivo- Governador

    Poder legislativo-Câmara legislativa do DF

    Poder judiciário- Tribunal de justiça do DF

    MUNICÍPIOS

    Poder executivo- Prefeito

    Poder legislativo- Câmara municipal de vereadores

    Poder judiciário- Não possui poder judiciário

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS

    OS TERRITÓRIOS TIDO COMO AUTARQUIAS INTEGRA A UNIÃO E NÃO SÃO ENTES-FEDERATIVOS.

    PODER EXECUTIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    ADMINISTRAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- MEDIDAS PROVISÓRIAS E DECRETO PRESIDENCIAL

    JULGAR- PROCESSO ADMINISTRATIVO (PAD)

    PODER LEGISLATIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    LEGISLAR E FISCALIZAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    ADMINISTRAR- CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL

    JULGAR- CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    OBSERVAÇÃO

    SOMENTE O PODER LEGISLATIVO POSSUI 2 FUNÇÕES TÍPICA

    PODER JUDICIÁRIO

    FUNÇÃO TÍPICA

    JURISDICIONAL

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- REGIME INTERNO DOS TRIBUNAIS

    ADMINISTRAR-TRIBUNAIS

  • NÃO SE ENGANE CONCURSEIRO , NÃO IRÁ VIR QUESTÃO ASSIM EM SUA PROVA.

  • Questão fácil, deu até medo ser uma pegadinha e ter uma resposta mais completa nas outras alternativas hehehe


ID
2941921
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Há, basicamente, duas formas de Estado: o Estado Unitário e o Estado Federativo. Sobre essas formas,  é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    Achei a questão cabulosa...

    A diferença é que no Estado Unitário como a França, há apenas descentralização administrativa, enquanto no Estado Federativo como o Brasil ou EUA vigoram as descentralizações política e administrativa. Descentralização administrativa é necessária a qualquer Estado, dado que para executar os diversos serviços públicos precisa-se de entidades dotadas de personalidade jurídica, ou seja, capazes de contrair obrigações e exigir direitos. O ponto diferencial, no entanto, é a existência, no Estado Federal, de Entes dotados de autonomia política e organizacional a tal ponto que possuem Constituições próprias.

  • GABARITO B

     

    "O Estado Federativo conta com unidades subnacionais autônomas, com governo próprio, com competências estabelecidas pela Constituição do país e que não podem ser revogadas pelo governo central.

     

    Excelente questão. Na República Federativa do Brasil, os entes federados (União, Estados-Membros, DF e Municiípios) possuem autonomia e governos próprios. 

    O Governo é representado pelo Chefe do Executivo:

    Presidente da República: União (centro) - Constituição Federal.

    Governador: Estados - Constituição Estadual, e DF - Lei Orgânica. 

    Prefeito: Municípios - Lei Orgânica.

     

    * Não há relação de hierarquia, portanto, as competências de cada um desses entes não podem ser revogadas pelo governo central (União).

  • Letra A: ERRADO, entes subnacionais (entes federados) integram Estado Federado, pois esses entes são os estados (e municípios, no caso do Brasil).

    Letra B: o Estado Federativo conta com unidades subnacionais autônomas, com governo próprio, com competências estabelecidas pela Constituição do país e que não podem ser revogadas pelo governo central. CORRETA - GABARITO. O Estado Federativo é exatamente isso, as unidades subnacionais (entes federados) possuem autonomia que provém da própria Constituição, por isso não pode o governante sozinho revogá-las, senão seria um país muito fraco, que ficaria dependendo da vontade do governante, mas não é isso que acontece, os estados continuam com sua autonomia e competência independentemente do governante que esteja no poder, pois sua autonomia vem da Constituição. Lembrando que aqui no Brasil, a FORMA FEDERATIVA DE ESTADO é cláusula pétrea e não pode ter proposta de emenda para abolir (art. 60, 4º, I, CF), pra você ver o tão importante que é!

    Relembrando que a autonomia dos estados (e municípios, no Brasil) abrange: autogoverno (tem governador, prefeito), auto-organização, autolegislação (tem constituição estadual, lei orgânica), auto-administração, autonomia tributária (existem tributos estaduais e municipais), financeira e orçamentária (tem orçamento próprio).

    Letra C: Errado, autoridade não pode revogar, leia a letra B!

    Letra D: ERRADO, veja a letra B, a autonomia abarca muitos outros pontos.

    Letra E: ERRADO, no Estado Unitário não há entes com autonomia, muito menos com independência!

  • Algumas observações sobre a nossa forma federativa de estado:

    É considerada cláusula pétrea, dada sua inserção no art. 60, § 4°, l, CF/88.

    O federalismo brasileiro é atípico, pela presença de Municípios (não

    há no direito comparado municípios como entes federativos) e do DF.

    Pode-se dizer que se trata de federalismo tricotômico, pois engloba:

     União - Poder Central;

     Estados - Poder Regional;

     Distrito Federal- Poder regional e local;

     Municípios - Poder Local.

    FORMAS DE ESTADO: Hoje existem duas principais formas de Estado, que levam em consideração se há ou não divisão geográfica interna de poder político.

    a) Estado Unitário: não há divisão geográfica de poder político.

    Até pode haver divisão administrativa interna, mas não há divisão de

    poder. O Poder Central concentra o poder político. Ex: Chile, Uruguai,

    França, Itália, Portugal.

    b) Estado Composto: Há divisão geográfica de poder político. Na

    confederação, os Estados preservam a sua soberania e se unem

    apenas para estabelecer determinadas tarefas comuns, tais como

    defender o território confederativo e assegurar a segurança interna.

    a federação é a forma mais comum de Estado Composto e é

    caracterizada pela descentralização geográfica do poder político. Não

    há relação de subordinação entre os entes políticos e as unidades

    federativas detêm apenas autonomia. O Estado Federal é soberano

    para o Direito Internacional, ao passo que os Estados membros são

    autônomos para o Direito Interno.

    Fontes: GB- Concursos..

    Sucesso, Nãodesista!

  • Acertei mas fui apresentada ao termo "subnacional" nessa questão!

  • C) [...] delegar poderes a níveis inferiores de governo.

    Nenhum ente político da nossa adm direta é superior ou inferior aos demais.

  • Estado Unitário - Em síntese, possui uma cúpula de poder político, um só poder central.

    Estado Federal - Vários centros de poderes políticos e autônomos

    *Subnacional - divisão administrativa de um país, ou outra divisão política para propósito do governo.

  • GABARITO B

     "O Estado Federativo conta com unidades subnacionais autônomas, com governo próprio, com competências estabelecidas pela Constituição do país e que não podem ser revogadas pelo governo central.

  • errei por conta do "subnacional" mas vamo q vamo

  • A alternativa C se refere ao estado unitário descentralizado administrativa e politicamente, onde as decisões políticas são centralizadas, porém, a execução dessas decisões são delegadas. Ele se difere do estado federado já que, apesar da possibilidade de descentralização, esta poderá regredir à centralização a qualquer momento, enquanto no estado federado a repartição encontra guarida na Constituição e não pode ser revogada.

  • O problema desse tipo de questão é que não se pode pegar o exemplo brasileiro, somos uma federação apenas em nome. O candidato que se baseia unicamente no sistema federativo brasileiro tem muitas chances de errar a questão.

  • Questão excelente!

  • o camarada não pode nem fazer um comentário que a esquerda parte pra cima,foi só um comentário do colega gente.

  • Questão com pitadas de psicopatia...


ID
2941924
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os 5 (cinco) princípios constitucionais da Administração Pública são:

Alternativas
Comentários
  • LIMPE

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

  • A letra D e E são idênticas.

  • GAB: D, famoso ''LIMPE''

    a letra E, tem pegadinha(eficácia) rss

  • Que banca ridícula. A dificuldade da questão é lembrar que o correto é Efici-ÊNCIA e não Efic-ÁCIA

  • A Constituição Federal, em seu artigo 37 estabelece cinco princípios básicos e submetem a administração pública direta e indireta, vejamos:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    GABARITO: Alternativa D.

    .........................................................................................

  • credo!!! ainda cai assim? que examinador sem criatividade!

  • Darcia Nobre,

    LETRA D termina com EFICIÊNCIA, em se tratando da LETRA E, termina com EFICÁCIA, LOGO NÃO SÃO IDÊNTICAS.

  • L I M P E

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

    **OBS:

    NAO vai cair no vacilo e confundir EFICIÊNCIA com EFICÁCIA

  • GABARITO:D

     

    LIMPE é uma combinação interessante de letras, formada por alguns princípios encontrados na Constituição Federal da República Federativa do Brasil. São eles, respectivamente, os princípios:


    Legalidade


    Impessoalidade

     

    Moralidade


    Publicidade

     

    Eficiência



    Esses apresentados, são referentes à Administração Pública e estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Através dele, todas as pessoas que fazem parte dessa administração devem se pautar, em obediência à Constituição Brasileira. É importante ressaltar, que os princípios citados não são os únicos, mas há referência de outros princípios em leis esparsas e específicas.


    Princípio da Legalidade


    A Legalidade está no alicerce do Estado de Direito, no princípio da autonomia da vontade. É um dos mais importantes para a Administração Pública. Baseia-se no Art. 5º da CF, que diz que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei",  pressuposto de que tudo o que não é proibido, é permitido por lei. Mas o administrador público deve fazer as coisas sob a regência da lei imposta. Portanto, só pode fazer o que a lei lhe autoriza. Ele não pode se distanciar dessa realidade, caso contrário será julgado de acordo com seus atos.

     

    Princípio da Impessoalidade


    A imagem de administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais, ao representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual.


    Princípio da Moralidade


    Esse princípio tem a junção de Legalidade com Finalidade, resultando em Moralidade. Ou seja, o administrador deve trabalhar com bases éticas na administração, lembrando que não pode ser limitada na distinção de bem ou mal. Não se deve visar apenas esses dois aspectos, adicionando a ideia de que o fim é sempre será o bem comum. A legalidade e finalidade devem andar juntas na conduta de qualquer servidor público, para o alcance da moralidade.


    Princípio da Publicidade


    Na Publicidade, o gerenciamento deve ser feito de forma legal, não oculta. A publicação dos assuntos é importante para a fiscalização, o que contribui para ambos os lados, tanto para o administrador quanto para o público. Porém, a publicidade não pode ser usada de forma errada, para a propaganda pessoal, e, sim, para haver um verdadeiro controle social.


    Princípio da Eficiência

     

    O administrador tem o dever de fazer uma boa gestão. É o que esse princípio afirma. O representante deve trazer as melhores saídas, sob a legalidade da lei, bem como mais efetiva. Com esse princípio, o administrador obtém a resposta do interesse público e o Estado possui maior eficácia na elaboração de suas ações. Esse princípio anteriormente não estava previsto na Constituição e foi inserido após a Emenda Constitucional nº 19/98, relativo a Reforma Administrativa do Estado.

     

  • Só por mérito de curiosidade:

    Eficiência: relação entre recursos e resultados.

    Eficácia: relação entre objetivos e resultados.

  • O comando da questão deveria falar em princípios EXPLÍCITOS!!!

  • O povo é engraçado, reclama se a questão é difícil, reclama se a questão é mal elaborada, reclama até se a questão é fácil, reclama por tudo, e daí o que não reclama e estuda de fato assume o cargo público e vc fica aqui, reclamando....

  • LIMPE a casa!

  • No art. 37, caput, da Constituição Federal estão expressos cinco princípios da Administração Pública. Vejamos:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)"

    A alternativa D indica corretamente os  princípios expressos no artigo transcrito acima.

    Gabarito do Professor: D

  • LIMPE A COZINHA

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    L.I.M.P.E

  • Renato Barreira já deu uma boa definição, mas só complementando, a eficácia significa vc alcançar o objetivo, uma pessoa eficaz é tal pq conseguiu aquilo q dela se esperava, cumpriu o objetivo; eficiente é aquele q faz o melhor resultado com o q tem a disposição, é eficiente pq, dentre todos os resultados possíveis, alcançou o melhor. Por isso q o Princípio Constitucional é da EFICIÊNCIA, pois não se pode falar de eficácia em relação à administração pq ela tem por obrigação alcançar o resultado (obrigatoriamente deve ser eficaz) e deve, pelo princípio expresso na CF, alcançar o melhor q puder, considerando os recursos a disposição. Por isso q alguém q é eficiente, é tb eficaz, mas a reciproca não é necessariamente verdadeira, alguém poderia ser eficaz, mas não eficiente.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    FONTE: CF 1988

  • No art. 37, caput, da Constituição Federal estão expressos cinco princípios da Administração Pública. Vejamos:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)"

    GAB: DELTA

  • Dá pra pegar que só decora.

  • GABARITO: D

    Mnemônico: LIMPE

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput:

    L = Princípio da Legalidade.

    I = Princípio da Impessoalidade.

    M = Princípio da Moralidade.

    P = Princípio da Publicidade.

    E = Princípio da Eficiência.

  • GABARITO: LETRA D

    LIMPE

  • EFICÁCIA É PEGADINHA, MANÉ ! HAHAHAHAHAH

  • Essa não cai no meu concurso, não adianta

  • PLENO 2019, E AINDA CAIU DESSE JEITO. 

  • sempre lembrar da mãe " LIMPE SEU QUARTO, MENINO" Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Aquela questão marota só pra não zerar a prova :))

  • ainda colocaram na ordem certinha, vaaai fundoooooo!!!

  • Qual a chance de cair uma questão dessa em 2022?


ID
2941927
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da Administração Pública direta e também da indireta, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Empresas Públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criadas por lei para a exploração de atividades econômicas que o governo seja levado a exercer. (Direito Privado / Capital público, não necessariamente da União / pode explorar atividade econômica ou prestar serviço público)

  • GABARITO E

     

    Caso a alternativa "C" mencionasse de acordo com a CF 88 ou com a doutrina, também estaria incorreta. 

     

    "De acordo com o Decreto-lei 200/1967, as entidades da Administração Pública direta possuem personalidade jurídica própria e patrimônio próprio".

     

    A administraçao pública direta não possui entidadades, possui órgãos públicos e, estes, não possuem personalidade jurídica. Ou seja, a questão estaria incorreta nas duas afirmações que fez. 

  • As empresas públicas são de direito PRIVADO. Sua criação é AUTORIZADA. Podem restar serviços públicos também.
  • Marquei a E por ser a mais errada mas pensei o mesmo que o colega Bruno Mendes sobre a letra C.

ID
2941930
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

É comum nos depararmos, na literatura, com a descrição de três modelos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial. A respeito desses três modelos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


(   ) A administração patrimonialista era o modelo de administração própria das monarquias absolutas, em que o patrimônio do rei se confundia com o patrimônio público. O Estado era considerado propriedade do rei.

(   ) A administração pública burocrática, associada ao tipo ideal de dominação racional-legal de Max Weber, busca separar o que é público do privado, estabelecer o comportamento esperado pelo servidor público ou administrador público na forma de regulamentos exaustivos, enfatizar a impessoalidade, seja na forma de acesso ao serviço público, seja na progressão na carreira e torna o conhecimento das regras um recurso de poder.

(   ) A administração pública burocrática compreende a criação de novas figuras institucionais para a realização de serviços que não configuram atividades exclusivas do Estado, como PPP  (parcerias público-privadas) e Organizações Sociais e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) que podem  estabelecer parcerias com o poder público.

(   ) A administração pública gerencial compreende estrutura de poder menos centralizadas e hierárquicas, permitindo maior rapidez e economia na prestação de serviços e a participação dos usuários.

(   ) A administração pública gerencial compreende sistemas de gestão e controle centrados em resultados e não mais em procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras.

    A teoria da burocracia teve como expoente Max Weber e começou a fazer parte da administração empresarial e pública mundial em torno da década de 1940. A burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo.

    Gerencialismo: procura comparar o cliente da administração empresarial com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão sendo prestados.

    Fonte: adminconcursos

    GAB: E

  • GAB : E

    A administração pública burocrática compreende a criação de novas figuras institucionais para a realização de serviços que não configuram atividades exclusivas do Estado, como PPP (parcerias público-privadas) e Organizações Sociais e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) que podem estabelecer parcerias com o poder público. ( GERENCIAL PERMITE A DESCENTRALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO, POR O.S. E OSCIPS).

  • GABARITO E

     

    Modelo Burocrático:

    . Atividades centralizadas;

    . Formalidade excessiva;

    . Impessoalidade;

    . Foco nos processos;

    . É o modelo adotado na CF 88.

     

    Modelo Gerencial:

    . Descentralização das atividades e serviços;

    . Impessoalidade;

    . Discricionariedade;

    . Flexibilização da burocracia administrativa;

    . Foco nos resultados, no cidadão;

    . É o modelo predominante na administração pública hoje (não substituiu o modelo burocrático, atua ou deveria atuar em conjunto flexibilizando regras ou normas burocraticamente excessivas).

  • CERTO - A administração patrimonialista era o modelo de administração própria das monarquias absolutas, em que o patrimônio do rei se confundia com o patrimônio público. O Estado era considerado propriedade do rei.

    CERTO - A administração pública burocrática, associada ao tipo ideal de dominação racional-legal de Max Weber, busca separar o que é público do privado, estabelecer o comportamento esperado pelo servidor público ou administrador público na forma de regulamentos exaustivos, enfatizar a impessoalidade, seja na forma de acesso ao serviço público, seja na progressão na carreira e torna o conhecimento das regras um recurso de poder.

    ERRADO - A administração pública burocrática compreende a criação de novas figuras institucionais para a realização de serviços que não configuram atividades exclusivas do Estado, como PPP (parcerias público-privadas) e Organizações Sociais e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) que podem estabelecer parcerias com o poder público. SERIA A ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL.

    CERTO - A administração pública gerencial compreende estrutura de poder menos centralizadas e hierárquicas, permitindo maior rapidez e economia na prestação de serviços e a participação dos usuários.

    CERTO - A administração pública gerencial compreende sistemas de gestão e controle centrados em resultados e não mais em procedimentos.

  • Pense numa questão bem elaborada e trabalhou os conceitos de forma correta e sensata. Só o mi da pipoca!

  • Deu pra acertar respondendo apenas à 4ª assertiva.

  • Parece que voltamos para época do Patrimonialismo :(

  • GABARITO: ERRADO

    COMPLEMENTANDO:

    Administração BUROCRÁTICA ( Modelo racional-legal)

    · Autorreferente;

    · Combate a corrupção e o nepotismo;

    · Administração com rígidos controles – da atividade meio (controle a priori)

    · Centralização;

    · Hierarquia – divisão de trabalho e rigidez;

    · Rotinas controladas e estabelecidas;

    · Formalismo e impessoalidade;

    · Meritocracia;

    Administração GERENCIAL ( Nova gestão pública)

    · Foco nos resultados;

    · Eficiência e eficácia;

    · Redução de custos;

    · Autonomia dos administradores;

    · Descentralização;

    · Controle dos resultados – (controle a posteriori) 

    FONTE: Prof. Vinicius Ribeiro - Gran cursos

  • Letra E

    A administração pública burocrática (trata-se da administração GERENCIAL) compreende a criação de novas figuras institucionais para a realização de serviços que não configuram atividades exclusivas do Estado, como PPP (parcerias público-privadas) e Organizações Sociais e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) que podem estabelecer parcerias com o poder público.


ID
2941933
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) Correto, todas essas são órgãos de estados que são os responsáveis pelas politicas públicas.

    B) Correto, essas não são atividades exclusivas do Estado, e não podem se tornar atividades meramente lucrativas.

    C) Correto, fiscalizar, regular e arrecadar são todas atividades exclusivas do Estado.

    D) Errado,

    PDRAE (1995): A reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição do papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento.

    E) Correto, ainda permanecem porque o Estado é o titular da função de ser o promotor e regulador da economia.

    JÁ QUE A QUESTÃO PEDIU A INCORRETA: Gabarito 'd'.

  • PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida. PDRAE(1995)

  • A questão refere-se aos Setores do Estado, que se desdobram em: Núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos e produção de bens e serviços para o mercado. (Todas as definições estão na página 117, do livro de Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública,4ª edição)

  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado distingue quatro setores estatais, em relação aos quais elabora diferentes diagnósticos e proposições:

    . Núcleo Estratégico: corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao MP e ao Executivo. Trata-se do Governo, em sentido amplo. É no núcleo estratégico que as leis e as políticas públicas são definidas e seu cumprimento é cobrado. É, portanto, o setor em que as decisões estratégicas são tomadas.

    . Atividades Exclusivas: setor no qual são prestados serviços que só o Estado pode realizar, ou seja, aqueles em que se exerce o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar.

    . Serviços não Exclusivos: corresponde ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado, mas este se faz presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida em que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços pela via do mercado. São exemplos desse setor as universidades, hospitais, centros de pesquisa e museus.

    . Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à área de atuação das empresas estatais do segmento produtivo ou do mercado financeiro. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, por exemplo, as do setor de infraestrutura.


ID
2941936
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As políticas públicas, quanto à sua finalidade, podem ser classificadas em constitutivas, distributivas, redistributivas e regulatórias. A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Política regulatória: “estabelece padrões de comportamento, serviço ou produto para atores públicos e privados”

    Política distributiva: diz respeito as decisões tomadas pelo governo “distribuídas” para alguns grupos, não raro deixando de lado o todo, em função da limitação dos recursos, privilegiando assim certos grupos sociais ou regiões.

     Política redistributiva: atinge um maior número de pessoas e podem ser entendidas como políticas sociais “universais”, como por exemplo, o sistema tributário, o sistema previdenciário, a reforma agrária.

     Políticas constitutivas: lidam com procedimentos, definem competências, regras de disputa política e da elaboração de políticas públicas.

    Políticas Específicas - "Conjunto de sucessivas iniciativas, decisões e ações do regime político frente a situações socialmente problemáticas e que buscam a resolução delas, ou pelo menos trazê-las a níveis manejáveis”

  • ☑ GABARITO: LETRA C

    As políticas públicas podem ser divididas em três tipos:

    Políticas Públicas Distributivas;

    Políticas Públicas Redistributivas;

    Políticas Públicas Regulatórias.

    Políticas Públicas Distributivas

    As políticas públicas distributivas possuem objetivos pontuais relacionados ao oferecimento de serviços do estado e equipamentos. Esse caso é financiado pela sociedade por meio de um orçamento público que beneficia grupos pequenos ou indivíduos de distintas camadas sociais. Esse tipo de política possui pouca oposição na sociedade, mas não é dada universalmente a todos.

    Políticas Públicas Redistributivas

    Esse tipo de política pública visa redistribuir a renda em forma de financiamento em serviços e equipamentos e na forma de recursos. Nesse caso, as camadas mais altas da sociedade são as responsáveis por financiar as pessoas rendas menores, os chamados beneficiários.

    Políticas Públicas Regulatórias

    As políticas regulatórias são criadas para avaliar alguns setores no intuito de criar normas ou implementar serviços e equipamentos. É essa política a responsável pela normatização das políticas distributivas e redistributivas, ou seja, está mais relacionada à legislação. Esses casos atingem pequenos grupos da sociedade é não exatamente um grande grupo social. Ou seja, elas incidem de maneira diferente em cada segmento social. Grande parte da sociedade não tem ciência do que são as políticas regulatórias e muitas vezes só reclamam quando são prejudicados de alguma forma.

     ⇉  OK CONCURSOS.

  • Resumindo:

    a) Está se referindo ao conceito de política regulatória.

    b) Está se referindo ao conceito de política constitutiva.

    c) Correta.

    d) Está se referindo ao conceito de política distributiva.

    e) Está se referindo ao conceito de política regulatória.


ID
2941939
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O ciclo de políticas públicas compreende identificação do problema, formação da agenda, formulação de alternativas, tomada de decisão, implementação, avaliação e extinção. No que concerne às fases do ciclo de políticas públicas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Ciclo de políticas públicas

    (a questão pede a INCORRETA, que é a 'c', que é sobre a implementação, que está devidamente corrigida logo abaixo)

    Identificação do problema = alguma deficiência é levantada ou encontrada por ente público e/ou privado.

    Formação da agenda = conjunto de problemas ou temas entendidos como relevantes. Ela pode tomar forma de um programa de governo, um planejamento orçamentário.

    Formulação de alternativas = se desenvolve por meio de escrutínios formais ou informais das consequências do problema e dos potenciais custos e benefícios de cada alternativa disponível.

    Tomada de decisão = representa o momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas.

    Implementação = A implementação de uma política pública consiste em planejar, estruturar a máquina pública e provisionar todos os insumos necessários a execução (RONCARATTI, 2008, p. 38). Esta fase é regularmente influenciada por problemas de implementação e por aspectos sociais, econômicos, políticos, etc.

    Avaliação = processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a ação pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram colocados em prátic.

    Extinção = fim da política pública, que segundo Giuliani (2005), pode ser a resolução do problema, ineficácia da política pública ou perda da relevância social e política.

    GABARITO: "C"

  • A questão em análise requer comentários sobre cada uma das alternativas. Sendo assim, vamos a essa análise:

    Letra “A": A agenda é um conjunto de problemas ou temas entendidos como relevantes. Ela pode tomar forma de um programa de governo, um planejamento orçamentário, etc–Essa afirmativa está correta. Ademais, podemos acrescentar que existem três tipos de agenda: a agenda política, a agenda formal e a agenda da mídia. A agenda política representa um conjunto de problemas que a comunidade política julga merecedor de intervenção; a agenda formal ou institucional é aquela que elenca os problemas que o poder público já decidiu enfrentar; e a agenda da mídia é aquela que pode condicionar as agendas políticas e institucionais, haja vista o poder que a mídia possui sobre a opinião pública;

    Letra “B": A formulação de alternativas se desenvolve por meio de escrutínios formais ou informais das consequências do problema e dos potenciais custos e benefícios de cada alternativa disponível – essa alternativa está correta, além disso, podemos acrescentar que a formulação de soluções passa pelo estabelecimento de objetivos e estratégias e o estudo das potenciais consequências de cada alternativa de solução. Ademais, a formulação de alternativas deve utilizar-se tanto de aspectos concretos, como uma definição de resultados mensuráveis, quando por aspectos abstratos, como o estabelecimento de acordos políticos que são resultados de negociações entre os atores envolvidos;

    Letra “C": A fase de implementação sucede à formulação de alternativas e antecede os primeiros esforços avaliativos. É aquela em que regras, rotinas e processos sociais são constituídos – realmente a fase de implementação sucede à tomada de decisão e à formulação de alternativas e antecede a fase avaliativa. Porém, na implementação, a Administração Púbica reveste-se de sua função precípua que é executar as políticas públicas. Nessa fase não ocorre a criação de regras, rotinas e processos, mas sim na fase de formulação. Portanto, essa alternativa está errada e é o gabarito da questão em análise;

    Letra “D": A tomada de decisão representa o momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas – a afirmativa em questão está correta. Na oportunidade, podemos complementar dizendo que nessa fase os tomadores de decisão ajustam os problemas às soluções e as soluções aos problemas, além de escolherem qual alternativa é a mais apropriada em termos de custo, rapidez, sustentabilidade e equidade para a tomada de decisão. Sendo assim, essa alternativa está correta;

    Letra “E": A avaliação da política pública é o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a ação pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram colocados em prática – essa alternativa apresentou exatamente o conceito de avaliação de políticas públicas proposto por Charles W. Anderson, em seu livro “The Place of Principles in Policy Analysis". Ademais, cabe destacar nessa fase são definidos os critérios, indicadores e padrões necessários para se examinar e conhecer melhor o estado da política e o nível de redução do problema que a gerou. Portanto, essa alternativa está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • GAB. C PRIMEIRO AS ALTERNATIVAS DEPOIS A IMPLEMENTAÇÃO.
  • a questão está errado por citar que antecede os primeiros esforços avaliativos

    lembrem-se a AVALIAÇÃO É PREVIA, CONCOMITANTE E POSTERIOR

  • GABARITO: “C":

    A fase de implementação sucede à formulação de alternativas e

    antecede os primeiros esforços avaliativos. É aquela em que regras, rotinas e processos sociais são constituídos – realmente a fase de implementação sucede à tomada de decisão e à formulação de alternativas e antecede a fase avaliativa. Porém, na implementação, a Administração Púbica reveste-se de sua função precípua que é executar as políticas públicas. A criação de regras, rotinas e processos ocorre na fase de formulação, não ocorre na fase de implementação. Assim sendo, essa alternativa está errada e é o gabarito da questão em tela.


ID
2941942
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São critérios para a fase de avaliação: Economicidade, Eficiência econômica, Eficiência administrativa, Eficácia, Efetividade e Equidade. Sobre esses critérios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • B)

     

    Os entraves da dimensão institucional-legal e da dimensão cultural a uma Administração Pública moderna, gerencial, eficiente, e voltada para o atendimento do cidadão, complementam-se com a dimensão-gestão. Na verdade, é nesta última que a Administração Pública demonstra sua energia, pois sua eficiência e efetividade dependerão da capacidade de gestão nela existente.
    Atenção → É na dimensão da gestão que a Administração Pública demonstra sua eficiência, eficácia e efetividade.
    Esta dimensão diz respeito a um elemento central da técnica administrativa de como fazer, com que métodos, de que modo, e sob orientação de quais valores. A boa gestão é aquela que define objetivos com clareza, recruta os melhores candidatos através de concursos e processos seletivos públicos, treina permanentemente os funcionários, desenvolve sistemas de motivação não apenas de caráter material, mas também de caráter psicossocial, dá autonomia aos executores e, ao final, cobra os resultados. Nada disso existia na Administração Pública Federal em 1995.
    O modelo burocrático de Administração implantado no país se somava aos defeitos relacionados com o controle rígido dos processos, a falta de treinamento e de estrutura de carreiras. Os instrumentos de supervisão e acompanhamento eram pouco criativos e insuficientes para caminhar passo a passo com a mudança tecnológica e atender à necessidade de repensar e propor novos objetivos e métodos de forma ágil, em menor tempo, e a um custo mais baixo. Além disso, o sistema carecia de mecanismos autorreguladores e era refratário às inovações. Sua capacidade de resposta aos novos e constantes estímulos era limitada, arcaica e ineficiente.
    O mecanismo de motivação na burocracia era a promoção por mérito em carreiras formalmente estabelecidas (teoria). Através desse mecanismo, em que os cursos, a avaliação de desempenho e os exames são essenciais, o administrador ascende lentamente na sua profissão. No Brasil a amplitude das carreiras era baixa, o sistema, de premiação, a motivação dos funcionários públicos ocorria mediante a ocupação de cargos em comissão e a promoção era por tempo de serviço.
    Era essencial repensar o sistema de motivação dos servidores públicos brasileiros! Não há dúvida que a motivação positiva fundamental é aquela relacionada com o sentido de missão do servidor, diretamente voltada para o interesse público. A segunda motivação é a da profissionalização do serviço público, através de concursos e processos seletivos públicos e de um sistema de promoções na carreira, em função do mérito, acompanhadas por remuneração correspondentemente maior. Finalmente, era essencial contar-se com uma motivação negativa, possibilitada através da demissão por insuficiência de desempenho, com a finalidade de levar o funcionário comum a valorizar o seu emprego.

  • Desculpa a amiga Vanessa IPD, mas eu nunca entendo nada q ela coloca nos comentários, parece algo que não tem nada a ver com a questão. Me sinto até mal por não entender. Mas vamos lá aos conceitos:

    A: economicidade“o gestor público deve, por meio de um comportamento ativo, criativo e desburocratizante tornar possível, de um lado, a eficiência por parte do servidor, e a economicidade como resultado das atividades, a fim de se aquilatar a economicidade das escolha entre diversos caminhos propostos para a solução do problema, para a implementação da decisão

    B: Ser efetivo é não só alcançar os resultados (eficácia), mas também utilizar-se dos meios mais econômicos, precisos e saudáveis possíveis (eficiência).(GABARITO)

    C: A eficácia busca fazer com que a organização atinja os objetivos previstos.

    D: Quem faz algo de maneira eficiente, faz o que é certo e de maneira adequada.Uma administração eficiente é uma administração que prioriza a otimização dos resultados. Os objetivos são alcançados de maneira hábil, usando o mínimo possível de recursos.

    E: Equidade: é a que se funda na circunstância especial de cada caso concreto, concernente ao que for justo e razoável. E, certamente, quando a lei se mostrar injusta, o que se poderá admitir, a equidade virá corrigir seu rigor, aplicando o princípio que nos vem do Direito Natural, em face da verdade sabida ou da razão absoluta.

    Fonte:

  • Eficiência - capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos (maneira correta)

    Eficácia - relação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa)

    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade , produzir efeitos, impacto causado, satisfação )

     

    Exemplo clássico: campanha de vacinação infantil

    Foi eficiente se usou menos recursos para adquirir as vacinas

    Foi eficaz se conseguiu vacinar todas as crianças

    Foi efetiva se reduziu o número de crianças doentes

  • --> De acordo com Secchi:

    Economicidade: nível de utilização de recursos (inputs).

    Eficiência econômica: relação entre outputs (produtividade) e inputs (recursos utilizados).

    Eficácia: corresponde ao nível de alcance de metas

    Equidade: trata da homogeneidade de distribuição de benefícios (ou punições)

    Efetividade: impacto das açõe/alcançar -resultados pretendidos, de forma a alterar a realidade.

  • De acordo com Secchi91 os principais critérios utilizados para as avaliações são:

    Economicidade: refere-se ao nível de utilização de recursos (inputs).

    Produtividade: refere-se ao nível de saídas de um processo produtivo (outputs).

    Eficiência econômica: trata da relação entre outputs (produtividade) e inputs (recursos utilizados).

    Eficiência administrativa: trata do seguimento de prescrições, ou seja, do nível de conformidade da execução a métodos preestabelecidos.

    Eficácia: corresponde ao nível de alcance de metas ou objetivos preestabelecidos.

    Equidade: trata da homogeneidade de distribuição de benefícios (ou punições) entre os destinatários de uma política pública.

    Efetividade: Está relacionado ao impacto das ações. É alcançar os resultados pretendidos, de forma a alterar a realidade. Não basta alcançar os objetivos; deve haver transformação. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação e atingimento das necessidades do público-alvo das políticas públicas. 


ID
2941945
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os processos de avaliação de política pública podem ser compreendidos por meio das perspectivas jurídica, gerencial ou política. No que se refere à perspectiva jurídica (legal), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS:

    Perspectiva Jurídica: das leis, princípios constitucionais, dos direitos e dos deveres;

    Perspectiva Gerencial: da eficácia, da eficiência, da efetividade, da economicidade;

    Perspectiva Política: questões de legitimidade; quem propôs e porque propôs.

    Gabarito "d"


ID
2941948
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A avaliação na perspectiva gerencial pode ser compreendida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    1 - Eficiência:

    -> é utilizar os recursos disponíveis da forma adequada;

    -> é a maneira como se faz algo para atingir um objetivo.

    2 - Eficácia:

    -> é fazer a coisa certa;

    -> é realmente atingir o objetivo traçado;

    -> não tem relação com a utilização de recursos.

    3 - Efetividade:

    -> é o impacto das ações;

    -> é a alteração da realidade.

    FONTE: QC

  • comentário invisível?

  • Eficiência

    • Fazer bem alguma tarefas
    • Utilizar da melhor forma os recursos
    • Relacionado ao modo, ao meio de se fazer

    Eficácia

    • Fazer a coisa certa
    • Atingir os resultados e metas
    • Relacionado aos fins

    Efetividade

    • Impacto das ações
    • Mudar a realidade

    Fonte: Meus resumos

    gab. A


ID
2941951
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta em relação aos conceitos de monitoramento.


(   ) O monitoramento é entendido como um processo de avaliação permanente que permite coletar, armazenar, analisar informações do projeto, retroalimentando o próprio projeto desenvolvido.

(   ) É um processo ilimitado no tempo, no espaço e no objetivo das propostas, embora seja uma atividade sempre pontual. No entanto sua abordagem pode ser aleatória e livre. Isso significa construir um sistema de monitoramento capaz de oferecer informações necessárias para a gestão e também para uma avaliação geral do projeto, de sua implementação, resultados e impactos.

(   ) O monitoramento é definido como um seguimento sistemático e periódico da execução de uma atividade, que busca determinar o grau em que seu desenvolvimento coincida com o programado, com o fim de detectar deficiências, obstáculos e/ou necessidades de ajuste de execução. O monitoramento consiste, então, em detectar as fortalezas e as deficiências do processo de execução para aperfeiçoar os resultados esperados, busca a adequação entre plano e sua execução (UNICEF, 2006).

Alternativas
Comentários
  • Monitoramento: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais simples e tempestivas sobre a operação e os efeitos do programa, resumidas em painéis ou sistemas de indicadores de monitoramento (Jannuzzi, 2009)

    fonte: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/992/1/SOUSA%2C%20Marconi%20Fernandes%20-%20Conceitos%20B%C3%A1sicos%20de%20Monitoramento%20e%20Avalia%C3%A7%C3%A3o.pdf

    (V) Verdadeiro porque o monitoramento é permanente, continuo e destinado à retroalimentação do projeto.

    (F) Falso porque não é ilimitado, está restrito à duração do projeto. Sua abordagem é destinada a avaliar e melhorar a tarefa por isso não é 'livre'.

    (V) Verdadeira porque o monitoramento é sim sistemático, periódico e destinado a sanar defeitos com vistas a melhoria continua.

    GABARITO: 'A'

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
2941954
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Há três tipos básicos de tributos no Brasil: imposto, taxa e contribuições. A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ICMS - imposto estadual

    Segundo o art 5º do CTN os tributos são:

    Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria.

    Lembrando que após a CF/88 surgiu a corrente pentapartida, onde foram adicionados mais 2 espécies de tributos: Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

    CTN, Art. 16: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 

  • Gabarito: D

    Conforme a Constituição Federal:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  (...)

    III - propriedade de veículos automotores. (IPVA)

     

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...)

    III - renda e proventos de qualquer natureza; (IRPF)

  • Correções:

    A) a taxa é um valor pago para financiar uma obra pública.

    => Esta é a definição do tributo "contribuição de melhoria"

    B) as contribuições se estabelecem com recolhimento relativo ao pagamento por um serviço específico

    => É a definição de "taxa"

    C) o imposto é apenas uma espécie de tributo, aquele não vinculado a uma despesa pública específica. São exemplos de tributos em nível estadual: IPVA, IPTU e ICMS.

    => Errado na segunda parte apenas, pois IPTU é imposto de competência municipal. Os demais são estaduais mesmo.

    D) CORRETA

    E) o ICMS é um imposto federal, assim como o IRPF.

    => O ICMS é de competência estadual e o IRPF, federal.

  • GABARITO: LETRA D

  • A) F Contribuição de melhoria.

    B) F Taxas.

    C) F IPVA e ICMS = Estaduais. IPTU = Municipal.

    D) V IPVA = Estadual. IPTU = Municipal. IRPF = Federal.

    E) F ICMS = Estadual. IRPF = Federal.

    GABARITO D


ID
2941957
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Além de estarem na dimensão de um ente federativo (União, estados ou municípios), os impostos são classificados como diretos ou indiretos. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • DIRETOS 

    Incidem sobre o “Contribuinte de Direito”, o qual não tem, pelo menos teoricamente, a possibilidade de repassar para outrem o ônus tributário. 

    No  da pessoa física assalariada, por exemplo, é o empregado quem suporta a obrigação, não havendo condições de ocorrer a repercussão (transferência do ônus tributário para outrem).

    INDIRETOS

     

    A carga tributária cai sobre o “Contribuinte de Direito” que o transfere para outrem, O “Contribuinte de Direito” é figura diferente do “Contribuinte de Fato”.

     

    Nem sempre o contribuinte que paga é, efetivamente, quem suporta em definitivo a carga tributária.

     

    Assim temos:

     

    Contribuinte de direito: pessoa designada pela lei para pagar o imposto.

     

    Contribuinte de fato: pessoa que de fato suporta o ônus fiscal.

     

    Esse aspecto é de importância fundamental na solução dos problemas de restituição do indébito tributário.

     

    O  e o  são impostos indiretos. uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos.

    Fonte: Portal Tributário

  • Gabarito: E

    O que é um imposto indireto? É o imposto que não incide diretamente no bolso de quem o recolhe, como o comerciante. Quem o recolhe não necessariamente terá o ônus de fato, embutido no preço da venda do produto tributado.

    É indireto por poder ser repassado para quem comprar o produto, como o ICMS, ISS e IPI.

     

    Já o imposto de renda, assim como o IPVA e o IPTU, não podem ser repassados a terceiros, sendo impostos diretos porque quem os recolhe é quem efetivamente tem o ônus do seu pagamento. Incidem diretamente no bolso de quem paga.

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  (...)

    III - propriedade de veículos automotores. (IPVA)

     

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...)

    III - renda e proventos de qualquer natureza; (IRPF)

     

    Fonte: https://vvfconsultores.com.br/blog/tributos-diretos-e-indiretos-qual-a-diferenca/

    http://direito.folha.uol.com.br/blog/qual-a-diferena-entre-um-imposto-direto-e-um-indireto

  • GABARITO: letra E

    Resumindo...

    Impostos Diretos - Não repercutem. A carga econômica é suportada pelo realizador do fato imponível - IR. Neste caso, o contribuinte que incide o tributo, será o mesmo que o pagará. Ex.: IPVA, IPTU, IR e o ITBI.

    Impostos Indiretos Repercutem. A carga econômica é, de algum modo, transferido para terceira pessoa, que é consumidor final - ICMS). Nesta situação, permitem o repasse do ônus da tributação às cadeias posteriores, fazendo repercutir o encargo dos tributos a outras pessoas. Ex.: ISS, IPI e o ICMS.

  • Imposto direito: São os impostos que os governos (federal, estadual e municipal) arrecadam sobre o patrimônio (bens) e renda (salários, aluguéis, rendimentos de aplicações financeiras) dos trabalhadores. São considerados impostos diretos, pois o governo arrecada diretamente dos cidadãos. Ex: IRPF, IPVA e IPTU.

    impostos Indiretos: incidem sobre os produtos e serviços que as pessoas consomem. São cobrados de produtores e comerciantes, porém acabam atingindo indiretamente os consumidores, pois estes impostos são repassados para os preços destes produtos e serviços. Ex: ICMS, ISS (ou ISSQN) e IPI.

    assim temos:

    a) errado. ICMS é indireto;

    b) errado. IRPF é direto;

    c) errado. IPTU é direto e de competência dos municípios (art. 156, I, CF);

    d) errado. ICMS apesar de ser indireto é de competência dos estados (art. 155, II CF);

    e. gabarito. IRPF é direto e de competência da União ( art. 153, III, CF).

    bons estudos

  • • Impostos “diretos”, ou “que não repercutem: são aqueles cuja carga econômica é suportada pelo próprio contribuinte, realizador do fato imponível. Ex.: IR, IPVA, IPTU.

    • Impostos “indiretos”, ou “que repercutem: são aqueles cuja carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato). Normalmente essa terceira pessoa é o consumidor final, que, ao adquirir a mercadoria, verá embutido no seu preço final o quantum do imposto (ICMS, ISS e IPI p. ex.). Ocorre, portanto, o fenômeno que Regina Helena da Costa denomina repercussão econômica ou translação tributária.

  • Meu resumo:

    INDIRETO - tributos que em virtude de sua configuração jurídica, permitem a translação do seu encargo para uma pessoa diferente daquela definida em lei (Contribuinte de fato1). Ex: ICMS

    DIRETO - tributos que não permitem tal translação de forma que a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto financeiro do tributo. Ex: IR. Obs:

    CONTRIBUINTE DE FATO: Quem sofre o ônus financeiro, quem realmente paga o tributo.

    CONTRIBUINTE DE DIREITO: Nomeado pela lei para recolher o tributo.

    REAL - É o imposto baseado em bens reais (físicos), são os denominados "Impostos sobre o Patrimônio", não levam em conta os aspectos pessoais do contribuinte, como IPTU, IPVA, ITR e ICMS.

    PESSOAL - Pessoal é o imposto que estabelece diferenças tributárias em função de condições inerentes ao contribuinte. Tributa-se de acordo com sua capacidade econômica. Ex: IR.

    FISCAL - Principal finalidade é arrecadar. Ex: ICMS, ISS.

    EXTRAFISCAL - Tributo que não visa só a arrecadação, mas também, corrigir anomalias do mercado nacional. Ex: II e IE.

    PARAFISCAL - Contribuição cobrada por autarquia, órgãos paraestatais, profissionais ou sociais, para custear seu financiamento autônomo. Exemplo: taxa anual do CRC, CREA, OAB, etc.

    PROGRESSIVOS - Suas alíquotas são fixadas em porcentagens variáveis e crescentes, conforme a elevação de valor da matéria tributável - como exemplo, o Imposto de Renda das Pessoas Físicas.

    REGRESSIVOS - São cobrados em porcentagens iguais sobre contribuintes, não levando em conta a capacidade econômica daquele que suportará o ônus fiscal. Ex:

    ICMS, IPI, PIS e COFINS.

  • Quanto à possibilidade de repercussão do encargo econômico-financeiro, os tributos podem ser diretos e indiretos.

    São indiretos os tributos que, em virtude de sua configuração jurídica, permitem translação do seu encargo econômico-financeiro para uma pessoa diferente daquela definida em lei como sujeito passivo. Em outras palavras: quem sofre o encargo econômico é o contribuinte de FATO.

    Por outro lado, são diretos os tributos que não permitem tal translação, de forma que a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto econômico-financeiro do tributo. Nesse caso o encargo econômico é do contribuinte de DIREITO.

    Com base no exposto, vamos analisar as alternativas e assinalar a correta:

    a) o ICMS é um imposto estadual direto.

    ERRADA. Apesar do ICMS ser imposto estadual, ele é classificado como INDIRETO. Vou utilizar o exemplo mencionado na aula para você relembrar: Quando você vai até um supermercado comprar um quilo de arroz, no preço do produto está incluso o ICMS, ou seja, você é quem paga o imposto. O supermercado é apenas o contribuinte de direito, pois está definido na legislação que é o contribuinte e tem a responsabilidade de realizar o recolhimento do ICMS para os cofres público. Na prática, você é o contribuinte (de fato), pois é você quem arca com o custo do imposto.

    b) o IRPF é um imposto federal indireto.

    ERRADA. o IRPF é um imposto direto, e não indireto. O ônus da tributação recai sobre o agente causador do fato gerador, ou seja, o próprio contribuinte arca com carga econômica da tributação. O contribuinte de direito é o contribuinte de fato.

    c) o IPTU é um imposto estadual indireto.

    ERRADA. O IPTU é um imposto municipal e direto. O IPTU é um dos melhores exemplos de tributos diretos, visto que o contribuinte de direito (a pessoa obrigada a pagar o imposto que é o proprietário do imóvel) tem a responsabilidade de realizar o pagamento do tributo diretamente (contribuinte de fato) ao poder público.

    d) o ICMS é um imposto municipal indireto.

    ERRADA. Conforme mencionado na alternativa “a” o ICMS de fato é um imposto indireto, no entanto, é um imposto de competência estadual, o que torna o item errado.

    e) o IRPF é um imposto federal direto.

    CERTA. O IRPF é um imposto federal e direto, pois ônus da tributação recai sobre o agente causador do fato gerador, ou seja, o próprio contribuinte arca com carga econômica da tributação. O contribuinte de direito é o contribuinte de fato.

    Resposta: Letra E


ID
2941960
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre o ciclo orçamentário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra d?

  • Na letra d, o primeiro ano de governo é feito com o PPA do governo anterior.

  • Letras a, b e c: As leis orçamentárias: PPA, LDO e LOA são todas de iniciativa provativa do Poder Executivo. Art. 165 da CF/88.

    Letra d: o PPA tem vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, Art. 35, §2º do ADCT. Dessa forma:

    1º ANO: PPA ANTERIOR

    2º ANO: 1º ANO PPA ATUAL

    3º ANO: 2º ANO PPA ATUAL

    4º ANO: 3º ANO PPA ATUAL

    Letra e: correta, art. 166. CF.

  • "Na letra d, o primeiro ano de governo é feito com o PPA do governo anterior" além do ppa ser de médio prazo. Longo prazo são os outros planos, como o de educação por exemplo (10 anos)

  • Letra D: O ciclo orçamentário inicia-se, no Brasil, com a elaboração do Plano Plurianual, um plano de longo prazo, concebido para vigorar por um período de 4 anos, a partir do primeiro ano de cada governo.

    O erro da assertiva está nessa parte final, pois o PPA começa a produzir efeitos a partir do segundo exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo e vai até o primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Busca-se, com isso, evitar paralisação ou descontinuidade de programas governamentais. Fonte: Valdecir Pascoal. Direito Financeiro e Controle Externo.

  • Sobre o ciclo orçamentário, assinale a alternativa correta. 

    a) O processo se inicia com a elaboração, pelo Legislativo, do projeto de lei do Plano Plurianual, o PPA. O Projeto é analisado inicialmente, no Congresso, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

    b) A partir do PPA é elaborado, também pelo legislativo, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traduz o Plano Plurianual para o exercício fiscal seguinte.

    c) Com base no PPA, elaborado pelo Legislativo, a LOA (Lei Orçamentária Anual) estima as receitas que serão arrecadadas durante o ano e fixa as despesas que o governo pretende realizar com esses recursos.

    d) O ciclo orçamentário inicia-se, no Brasil, com a elaboração do Plano Plurianual, um plano de longo prazo, concebido para vigorar por um período de 4 anos, a partir do primeiro ano de cada governo.

    e) O processo orçamentário contém três instrumentos: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Elaborados pelo executivo, devem ser enviados ao Congresso para apreciação e votação em sessão conjunta da Câmara Federal e do Senado e, posteriormente, devolvidos ao Executivo para sanção.

    CF/88

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 

    I - o plano plurianual; 

    II - as diretrizes orçamentárias; 

    III - os orçamentos anuais.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    ADCT

    art. 35. § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    GAB. LETRA “E”

  • RESPOSTA E... CORRETA E COMPLETA

    O processo orçamentário contém três instrumentos: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Elaborados pelo executivo, devem ser enviados ao Congresso para apreciação e votação em sessão conjunta da Câmara Federal e do Senado e, posteriormente, devolvidos ao Executivo para sanção.

  • Bom, eu vou começar lhe dizendo que aqui, no Brasil, nós adotamos o orçamento misto, ou

    seja, o Poder Executivo elabora e executa, enquanto Poder Legislativo vota e controla). Assim:

    Além disso, a iniciativa das leis orçamentárias é sempre do Poder Executivo, conforme

    estabeleceu a nossa CF/88. Observe:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Sabendo só disso, você já elimina as alternativas A, B e C, pois todas elas afirmam que a

    elaboração fica a cargo do Poder Legislativo. Isso está errado! A iniciativa é do Poder Executivo,

    como você acabou de ver!

    Segunda coisa que você deveria saber: a vigência do PPA é de quatro anos, mas não

    coincidirá com o mandato do chefe do Executivo. Isso porque a vigência do PPA iniciar-se-á

    somente no segundo ano do mandato do chefe do Executivo e terminará no final do primeiro

    exercício financeiro do mandato subsequente. Com isso, você elimina a alternativa D, pois ela diz

    que a vigência do PPA começa no primeiro ano de cada governo.

    Pronto! Com isso você já resolveu a questão. Sobrou somente a alternativa E, que resume

    muito bem o que é o orçamento misto: os três instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA)

    são elaborados pelo executivo, devem ser enviados ao Congresso para apreciação e votação em

    sessão conjunta da Câmara Federal e do Senado e, posteriormente, devolvidos ao Executivo para

    sanção.

    Repare que se trata de uma sessão conjunta (e não unicameral). Isso significa que

    deputados e senadores estão reunidos, juntos, votando simultaneamente na mesma sessão, porém

    os votos são computados separadamente. Resumindo: na sessão conjunta, eles estão juntos,

    mas não se misturam!

    Vejamos o que diz a nossa gloriosa CF/88:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao

    orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do

    Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    “Professor, e onde é que tem escrito que esses instrumentos de planejamento, após apreciação

    e votação em sessão conjunta, devem ser devolvidos ao Executivo para sanção?”

    Na própria CF/88 também, olha só:

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida

    esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência

    da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito,

    dívida pública e emissões de curso forçado;

    Gabarito: E

  • GABARITO: LETRA E

  • Trata-se de uma questão sobre ciclo orçamentário.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. O processo se inicia com a elaboração, pelo PODER EXECUTIVO (não é pelo Legislativo), do projeto de lei do Plano Plurianual, o PPA. O Projeto é analisado inicialmente, no Congresso, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

    B) ERRADO. A partir do PPA é elaborado, também pelo PODER EXECUTIVO (não é pelo Legislativo), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traduz o Plano Plurianual para o exercício fiscal seguinte.

    C) ERRADO. Com base no PPA, elaborado pelo PODER EXECUTIVO (não é pelo Legislativo), a LOA (Lei Orçamentária Anual) estima as receitas que serão arrecadadas durante o ano e fixa as despesas que o governo pretende realizar com esses recursos.

    D) ERRADO. O ciclo orçamentário inicia-se, no Brasil, com a elaboração do Plano Plurianual, um plano de longo prazo, concebido para vigorar por um período de 4 anos, a partir do SEGUNDO (não é primeiro) ano de cada governo.

    E) CORRETO. Realmente, o processo orçamentário contém três instrumentos: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Elaborados pelo executivo, devem ser enviados ao Congresso para apreciação e votação em sessão conjunta da Câmara Federal e do Senado e, posteriormente, devolvidos ao Executivo para sanção.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

  • A- O processo se inicia com a elaboração, pelo Legislativo, do projeto de lei do Plano Plurianual, o PPA. O Projeto é analisado inicialmente, no Congresso, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

    A Inst. AOCP considera o Ciclo orçamentário de 4 etapas e não 8.

    (elaboração, votação/aprovação, execução e controle/avalição). 

    >> Quem elabora é o PODER EXECUTIVO (ppa, ldo e a loa). Elabora, aprova e executa.

    >> Controle/avaliação: SÃO TODOS OS PODERES.

    B e C- PPA é elaborado, também pelo legislativo. ERRADO!

    Justificativa na letra A.

    D- O ciclo orçamentário inicia-se, no Brasil, com a elaboração do Plano Plurianual, um plano de longo prazo, concebido para vigorar por um período de 4 anos, a partir do primeiro ano de cada governo.

    >> PPA = médio prazo 

    Duração: 4 anos (durante esse período são elaboradas 1 LDO e 1 LOA a cada ano)

    Gabarito: letra e

    Alternativa boa para anexar em seus resumos.

    A vontade não permite indisciplina.


ID
2941963
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Licitação é procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, por meio de condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços. São modalidades de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    Existe também a modalidade pregão, prevista no art. 1º da Lei nº 10.520/2002.

    Não existe a modalidade "sorteio", com essa informação, mata a questão.

    GAB. "A".

    Abraço e bons estudos!

  • Sem encher linguiça...nosso tempo é precioso!!!

    GAB: A

    Não existe modalidade de licitação SORTEIO. (Só em saber disso já mata a questão mesmo sem saber todas as modalidades)

    São modalidades de licitação: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.

  • Não confunda tipo com modalidade de licitação:

    Tipo de licitação é o critério de julgamento adotado para definir a proposta mais vantajosa

    __________________________________________________________________________________________

    Tipo: critério de julgamento: Menor preço, Melhor técnica, Técnica e preço e Maior lance ou oferta

    Modalidade: procedimento adotado: Concorrência, Tomada de preços, Convite, Concurso e Leilão

    Não existe a modalidade "sorteio"

    __________________________________________________________________________________________

    Gabarito ( A )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Sorteio é o ultimo critério de desempate e não Modalidade:

    45..............

    § 2  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2 do art. 3 desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

  • Não existe modalidade sorteio.

  • GABARITO:C


    Segundo Hely Lopes Meirelles, a licitação é um procedimento administrativo mediante o qual a Administração seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Desenvolve-se por meio de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitantes, propiciando igual oportunidade a todos os interessados e atuando como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos, conforme enfatiza Hely Lopes.


    PREGÃO

    O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço. Sua grande inovação se dá pela inversão das fases de habilitação e análise das propostas, onde se verifica apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta. 



    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:


    I - concorrência; [GABARITO]


    II - tomada de preços; [GABARITO]

     

    III - convite; [GABARITO]

     

    IV - concurso;

     

    V - leilão.


    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.


    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 


    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.


    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.                   (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • GAB A. Nosso colega abaixo equivocou-se na resposta.

  • Deu aqui, Bingo!!!!!!

  • São modalidades de licitação:

    Concorrência

    Tomada de preço

    Convite

    Concurso

    Leilão

    .

    Além das modalidades expressamente previstas na Lei 8.666/93, existe o PREGÃO, regulamentado pelo Lei 10.520/02, e a CONSULTA, aplicável às agências reguladoras, conforme a Lei 9.472/97

  • Se tiver dificuldades...

    mnemônico:

    PRÉ-CONTROLE.

    con vite

    concurso

    concorrência

    pregão

    tomada de preço

    leilão

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A Lei 8.666/93 prevê cinco modalidades de licitação, são elas: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Existe, ainda, a modalidade pregão prevista na Lei 10.520/02.

    Ressalte-se que as modalidades concorrência, tomada de preços e convite são escolhidas pelo Poder Público em virtude do valor do contrato a ser celebrado. As demais são modalidades selecionadas em razão do objeto a ser contratado.

    Assim, verifica-se que a alternativa A aponta corretamente algumas das modalidades de licitação previstas no Brasil.

    Gabarito do Professor: A
  • Lembrando que pregão e consulta também são modalidades de licitação, sendo que a última se aplica a agências reguladoras.
  • Chegaria na alternativa A eliminando todas as outras que possui a palavra SORTEIO.

    Sorteio é critério de desempate e não modalidade de licitação.

  • Mnemônico: LEI TOMA 3CON PREGo

    Conforme lei 8666/93 Art. 22. São modalidades de licitação:

    I- CONcorrência;

    II- TOMAda de preços;

    III- CONvite;

    IV- CONcurso;

    V- CONcorrência

    e lei 10.520 que instituiu a modalidade PREGao.

  • GABARITO: LETRA A

    A Lei 8.666/93 prevê cinco modalidades de licitação, são elas: concorrênciatomada de preçosconviteconcurso leilão. Existe, ainda, a modalidade pregão prevista na Lei 10.520/02.

    Ressalte-se que as modalidades concorrência, tomada de preços e convite são escolhidas pelo Poder Público em virtude do valor do contrato a ser celebrado. As demais são modalidades selecionadas em razão do objeto a ser contratado.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual

  • GABARITO: A

    Mnemônico: COLE COTOCO? 

    Modalidades de licitação:

    CO = Concorrência.

    LE = Leilão.

    CO = Concurso.

    TO = Tomada de preços.

    CO = Convite

    Tem, ainda, o Pregão, mas é previsto em outra lei, na 10.520 de 2002.

  • GABARITO: LETRA A

  • Forçou

  • bizonho! quem fez essa questão

  • MODALIDADES DENTRO DA LEI 8666/93

    CO = CONCORRÊNCIA

    TO = TOMADA DE PREÇOS

    CO = CONVITE

    CO = CONCURSO

    LEI = LEILÃO

    MODALIDADES FORA DA LEI 8666/93

    PREGÃO

    CONSULTA

    RDC


ID
2941966
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a modalidade Tomada de Preço, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    Fé.

  • Gabarito B

    A- Errado: É a modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe entre os possíveis interessados quem participa, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do edital em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação, conforme a Lei de Licitações. Art. 22 § 2°

    B- Certo: Art. 22 § 2°

    C- Errado: L10.520/2002 (modalidade pregão)

    D- Errado: cotação eletrônica (dispensa de licitação) PORTARIA Nº 306, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001

    E- Errado: L10.520/2002 (modalidade pregão)

    Bons estudos.

  • Gabarito: B

    A - ERRADA. Art 22 § 2 Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    B - CORRETA

    C - ERRADA. O pregão é destinado a contratação de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado da contratação

    D - ERRADA. A referida portaria trata-se do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços.

    E - ERRADA.

  • GABARITO:B


    Segundo Hely Lopes Meirelles, a licitação é um procedimento administrativo mediante o qual a Administração seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Desenvolve-se por meio de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitantes, propiciando igual oportunidade a todos os interessados e atuando como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos, conforme enfatiza Hely Lopes.


    PREGÃO

    O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço. Sua grande inovação se dá pela inversão das fases de habilitação e análise das propostas, onde se verifica apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta. 



    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:


    I - concorrência; 


    II - tomada de preços; [GABARITO]

     

    III - convite; 

     

    IV - concurso;

     

    V - leilão.


    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.


    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.  [GABARITO]


    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.


    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.                   (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • "interessados do ramo" não seria modalidade convite?

  • Mozer Ricardo, infelizmente nós temos que, muitas das vezes, optar não pela questão certa - que nem sempre há - mas sim por aquela que mais se aproxima de ser a certa. Fiquei na dúvida também quando a essa parte "interessados do ramo" mas nenhuma outra alternativa estava correta.

  • A questão aborda a modalidade de licitação Tomada de Preço e solicita que o candidato assinale a alternativa correta.

    Alternativa "a": Errada. Na verdade, a modalidade que comporta menor formalismo é o convite. Isto porque tal modalidade é destinada a contratações de menor vulto.

    Alternativa "b": Correta. Nos termos do art. 22, § 2o, da Lei 8.666/93, " Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação".

    Alternativa "c": Errada. O pregão é a modalidade licitatória definida para a aquisição de bens e serviços, não havendo limitação de valor.

    Alternativa "d": Errada. A assertiva descreve o Sistema de Cotação Eletrônica de Preços, implantado pela Portaria nº 306, de 13 de dezembro de 2001.

    Alternativa "e": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a modalidade tomada de preços não comporta o mesmo sistema adotado no pregão eletrônico.

    Gabarito do Professor: B

  • GABARITO: B

    Tomada de preços: Terceiro dia

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência; 

    II - tomada de preços;

    III - convite; 

    IV - concurso;

    V - leilão

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • GABARITO: LETRA B

  • GABARITO: LETRA B

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    II - tomada de preços;

    § 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • TOMADA DE PREÇOS:

    esquema:

    sujeitos:

    • interessados devidamente cadastrados
    • interessados não cadastrados que atenderem condições exigidas para cadastramento até o 3º dia anterior ao recebimento das propostas

    objeto:

    • obras e serviços de engenharia até 3,3 milhões
    • outras compras e serviços até 1,43 milhão

    • licitações internacionais (se a Administração possuir cadastro internacional de fornecedores.
  • CONCORRÊNCIA - entre quaisquer interessados; independe de registro cadastral prévio.

    TOMADA DE PREÇOS- interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o 3º dia anterior à data do recebimento das propostas.

    CONVITE- entre interessados do ramo, cadastrados ou não; escolhidos e convidados em número mínimo de 3.

  • GAB: B. Certo dia vi em uma aula o cara dar a seguinte dica: Tomada de preço lembra a tomada de 3 pinos (3 dias anteriores ao recebimento da proposta).

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    II - tomada de preços;

    § 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Não para não. A vitória está logo ali....


ID
2941969
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Pode-se classificar as pessoas que exercem função pública como agente público, servidor público ou agentes políticos. Sobre as referidas categorias, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2941972
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a execução de obras e serviços, na forma indireta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o, VIII, 8.666, 

     

    alínea a -  empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total (letra B) 

     

    alínea b - empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas (letra A)

     

    alínea d - tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais (letra D)

     

    alínea e - empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada (letras C e E)

     

     

  • Art. 6º, VIII, 8.666: EXECUÇÃO INDIRETA:

    Empreitada por preço global:

    Execução da obra ou do serviço por preço certo e total

    Empreitada por preço unitário:

    Execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas

    Empreitada integral:

    Quando se contrata um empreendimento em sua integralidade

  • Para os não assinantes, Gab.: A) Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução da obra ou serviço por preço de unidades determinadas.

  • Definições.. Art. 6º, VIII da Lei 8.666/93.

  • A questão exige conhecimento dos conceitos previstos no Art. 6o, inciso VIII da Lei 8.666/93.

    Alternativa "a": Correta. Empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas (Art. 6o, inciso VIII, b, da Lei 8.666/93).

    Alternativa "b": Errada. Empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total (Art. 6o, inciso VIII, a, da Lei 8.666/93).

    Alternativa "c": Errada. Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada (Art. 6o, inciso VIII, e, da Lei 8.666/93).

    Alternativa "d": Errada. Tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais (Art. 6o, inciso VIII, d, da Lei 8.666/93).

    Alternativa "e": Errada. O conceito de empreitada integral foi descrito na alternativa "c".

    Gabarito do Professor: A

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Das Definições


    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:


    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:               (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

     

    b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas; [GABARITO]

     

    c) (Vetado).             (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

     

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

  • empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais; Prof. Herbert Almeida Lei 8.666/93 –

     

    empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 6º, VIII - b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    b) ERRADO: Art. 6º, VIII - e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

    c) ERRADO: Art. 6º, VIII - a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    d) ERRADO: Art. 6º, VIII - b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    e) ERRADO: Art. 6º, VIII - b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

  • Letra A

    Tipos de execução indireta:

    Empreitada por preço global = Preço certo e total.

    Empreitada por preço unitário = Preço de unidades determinadas.

    Empreitada Integral = Empreendimento em sua integralidade.

    Tarefa = Ajusta mão de obra.

    Erros? Mandem msg.

  • GAB A

    Art. 6º, VIII, 8.666: EXECUÇÃO INDIRETA:

    Empreitada por preço global:

    Execução da obra ou do serviço por preço certo e total

    Empreitada por preço unitário:

    Execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas

    Empreitada integral:

    Quando se contrata um empreendimento em sua integralidade


ID
2941975
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que se refere aos instrumentos Termo de Cooperação, Convênio e Contrato de Gestão.

Alternativas
Comentários
  • Convênios

    “Acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes” e “não adquirem personalidade jurídica, permanecendo como simples aquiescência dos partícipes para a prossecução de objetivos comuns, o que leva a considerá-los, tão somente, uma cooperação associativa, livre de vínculos contratuais.” Meirelles (2006, p. 407,408)

    Termo de Cooperação

    "Instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente" (Artigo 1º, § 2º, inciso XXIV, da Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507/2011)

    Contrato de Gestão

    Instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como organização social, visando à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas de ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. (Definição da questão - letra 'e' Q980656)

    GABARITO "E"

  • Direito Administrativo esse assunto não

  • OS --> CONTRATO DE GESTAO

    X

    OSCIP --> TERMO DE PARCERIA

    X

    OSC --> Termo de Fomento($) x Termo de Colaboração($) x Termo de Cooperação ( sem $, sem chamamento publico)

  • Gabarito E

    Contrato de Gestão

    >> Conhecido como acordo-programa

    >> Vínculo da administração direta com outros órgãos da administração, com entidades da administração indireta ou organizações sociais e terceiro setor.

    >> Quando realizado com órgãos da administração direta ou indireta, gera para estes maior autonomia em suas atribuições. Em contrapartida, exige-se deles maior eficiência na prestação do serviço público.

    >> Quando celebrado com Autarquias e Fundações Públicas, essas recebem o "título" de AGÊNCIAS EXECUTIVAS.

    >>Esse mesmo contrato quando celebrado com as organizações sociais, restringe sua autonomia, uma vez que são de direito privado e sem fins lucrativos. Há, portanto, uma maior fiscalização do poder público.

  • A questão demanda conhecimento acerca dos conceitos de convênio, termo de cooperação e contrato de gestão.

    Os convênios são ajustes firmados por pessoas jurídicas de direito público entre si ou com particulares para a realização de interesses comuns.

    O   Decreto Federal nº 6.170/2007, em seu artigo 1º, §1º, I, define convênio nos seguintes termos:

    Convênio – acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.

    O termo de cooperação, também chamado de acordo de cooperação, é instrumento que formaliza parceria entre órgãos da administração pública ou entre a administração pública e particulares sem fins lucrativos para consecução de objetivos comuns.

    Os termos de cooperação se caracterizam pelo fato de que, nesses acordos, não há transferência de recurso financeiro de um participante do acordo para outro.

    O conceito legal de termo de cooperação ou acordo de cooperação está previsto no artigo 2º, VIII-A, da Lei Federal nº 13.019/2014. A referida lei regulamenta as parcerias do poder público com organizações da sociedade civil e, acerca dos acordos de cooperação, estabelece o seguinte:  

    acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiro.

    Com relação aos contratos de gestão, cabe destacar que a Emenda Constitucional nº 19/1998 constitucionalizou os contratos de gestão que, atualmente, encontram fundamento constitucional no artigo 37, §8º, da CRFB.  

    Os contratos de gestão, no Brasil, são acordos que vem sendo entre o poder central e entidades da Administração Indireta e entre o Poder Público e entidades paraestatais como serviços sociais autônomos e organizações sociais. 

    Sobre o tema, afirma Maria Sylvia Zanella Di Pietro que:

    No direito brasileiro, o contrato de gestão vem sendo celebrado com empresas estatais, (...), mas também com outro tipo de entidade, que poderíamos incluir na categoria de entidade paraestatal, do tipo dos serviços sociais autônomos e das chamadas organizações sociais. (Di Pietro, M. S. Z. Contratos de gestão. Contratualização do controle administrativo sobre a Administração Indireta e sobre Organizações sociais. Disponível em: http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos /revistaspge/revista2/artigo9.html. Acesso em: 12/03/2021.)

    No que se refere aos contratos de gestão celebrados com organizações sociais, a Lei nº 9.637/1998, que disciplina as organizações sociais, determina, em seu artigo 5º, que “entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o" da lei.

    Já o artigo 1º da mesma lei estabelece que “o Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde".

    Verificamos, então, que contrato de gestão é o instrumento firmado entre o Poder Público e organizações para o fomento e execução de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.



    Feitas essas considerações, vejamos as alternativas da questão:

    A) Termo de Cooperação pode ser definido como forma de ajuste entre o poder público e entidades públicas ou privadas, para a realização de objetivos de interesse comum.

    Incorreta. Essa é definição genérica de convênio.


    B) Convênio é um instrumento voltado para estabelecer uma parceria entre entes públicos e privados sem fins lucrativos, ao mesmo tempo que se lhe atribuem metas associadas a uma atividade em que se pretende cooperar e recursos a serem repassados para assegurar o financiamento necessário.

    Incorreta, não necessariamente são estabelecidas metas nos convênios.


    C) Termo de Cooperação é o principal instrumento utilizado para regular a relação entre o Estado e as organizações sociais.

    Incorreta. O instrumento que regulamenta as relações entre o Estado e as organizações sociais é o contrato de gestão.


    D) Contrato de Gestão é um documento que se estabelece quando todas as partes envolvidas combinam coordenar esforços e recursos para atingir objetivos comuns, como o combate à pirataria ou à exploração sexual de crianças e adolescentes. Pode envolver apenas entes públicos ou um combinando de entes públicos e privados.

    Incorreta. Não são objetivos do contrato de gestão o combate à pirataria ou à exploração sexual de crianças e adolescentes.


    E) O Contrato de Gestão é descrito como o instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como organização social, visando à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas de ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.

    Correta. Alternativa em conformidade com o artigo 5º c/c artigo 1º da Lei nº 9.637/1998.




    Gabarito do professor: E. 

  • LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998.

    Art. 1 O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    (...)

    Art. 5 Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1.


ID
2941978
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Assinale a alternativa que apresenta uma competência municipal.

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - CF/88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    (grifos meus)

    GABARITO: "e"

  • Não seria a letra "D"?

  • Não seria a letra "D"?

  • Para quem não é assinante: gabarito letra D.

  • Resolver questões da OACP é um eterno "marcar a menos errada"

    GAB:D

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    Simboraa... A vitória está logo ali....


ID
2941981
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal, promulgada em maio de 2000, define as regras de gestão orçamentária do governo federal, dos estados e dos municípios. A respeito dessa Lei, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.      

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

  • Mas e a exceção que não foi apontada na B, deixaria errada esta alternativa?

    Art. 25, § 3º: "Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta LC, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social."

  • A) O teto para as despesas de pessoal alcança os 3 Poderes e o Ministério Público.

    C) Estabelece sim.

    D) AS metas fiscais se referem ao exercício de referência e aos 2 seguintes (3 anos).

  • Fui pego pela frase "todo organismo fundamental"... Está correta a questão. Marquei a letra E por eliminação.

  • GABARITO B

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 (ESTABELECE NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

     

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

  • GABARITO: LETRA B

    Seção I

    Da Previsão e da Arrecadação

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    PARÁGRAFO ÚNICO. É VEDADA A REALIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS PARA O ENTE QUE NÃO OBSERVE O DISPOSTO NO CAPUT, NO QUE SE REFERE AOS IMPOSTOS.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, conforme a Lei Complementar nº 101/2000 – LRF.


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) estabelece tetos de despesas totais de pessoal para apenas o poder Executivo.


    INCORRETO. De acordo com art. 20, LRF: “Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:


    I - na esfera federal: (...);

    II - na esfera estadual: (...);

    III - na esfera municipal: (...)".


    Portanto, a LRF estabelece limites despesas com pessoal para todos os entes.


    B) estabelece a proibição a todo organismo fundamental de proceder transferências voluntárias a outros membros da Federação que não coletam corretamente seus impostos.


    CORRETO. O art. 11, LRF dispõe: “Art. 11 - Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.


    §1º - É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos".


    Portanto, caso o ente não venha a instituir, prever e arrecadar seus impostos, estará proibido de receber transferências voluntárias.


    Observação: Apesar do art. 25, § 3º, LRF, suspender a aplicação das sanções de transferências voluntárias para as aquelas ações para as áreas de educação, saúde e assistência social, a banca cobrou o entendimento da regra geral.


    C) não estabelece limites para as despesas em períodos pré-eleitorais.


    INCORRETO. A LRF estabelece limite para períodos pré-eleitorais. Conforme o art. o art. 38, IV, b, LRF: “A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:


    IV - estará proibida:

    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal".


    Além desse dispositivo, segue o art. 42, da LRF: “É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito".


    Portanto, há diversas situações com expressa vedação em períodos pré-eleitorais.


    D) estabelece a obrigação de se inscrever, dentro das leis, nas diretrizes orçamentárias, os objetivos fiscais dos cinco anos seguintes, levando em conta os cenários econômicos e financeiros.


    INCORRETO. NÃO há essa situação prevista na LRF. Segundo art. 4, § 1º, LRF, integrará à LDO o Anexo de Metas Fiscais (AMF), porém serão estabelecidas metas anuais e não metais fiscais para cinco anos. Observe: “Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes".


    E) procurou combater um dos principais problemas do federalismo brasileiro: a tendência da união e dos estados transferirem aos municípios os custos de suas atividades.


    INCORRETO. NÃO há essa situação prevista na LRF. Observe o dispositivo que trata de custos na LRF, conforme art. 50, §3º, LRF, a saber: “A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial".



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2941984
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre controle social, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2941987
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os aspectos conceituais referentes ao accountability, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O accountability horizontal ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras – pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos. Esse accountability refere-se a “transparência das ações da gestão pública em relação aos agentes que podem fiscalizá-las e puni-las” (Marcelo Amaral, 2007)

    São mecanismos/instrumentos de exercício do accountability horizontal: o sistema de freios e contrapesos estabelecidos na constituição; a atuação do Ministério Público; os Tribunais de Contas, as Controladorias Gerais e Agências fiscalizadoras; as Ouvidorias públicas; os Partidos políticos. Há autores que também incluem a imprensa em geral.

    accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. O accountability vertical refere-se à “transparência das gestões em relação aos eleitores que podem assim fiscalizá-las e puni-las, principalmente através do voto em eleições livres e justas” (Marcelo Amaral, 2007).

    Os principais mecanismos/instrumentos são o voto e a ação popular. Para O’donel apud Ana Mota (2006) accountability vertical são “os mecanismos institucionais que possibilitam ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas pelos agentes públicos, sendo as eleições livres e justas o principal”.

     

    Temos ainda o accountability social é um mecanismo de controle não eleitoral, que utiliza ferramentas institucionais e não institucionais, e envolve múltiplas associações, movimentos ou mídia, com vistas a expor erros e falhas do governo, incluir novas questões na agenda pública ou influenciar as decisões políticas.

    fonte:

  • A) Errado

    Accountability Vertical - Cidadão controla os politicos

    B) Errado

    A palavra limita-se, deixa a questão errada

    C) Certo

    Accountability - Prestação de contas do governo com a sociedade

    D) Errado

    Accountability Horizontal - Controle entre os poderes

    E) Errado

    Accountability Social - Controle social por meio de voto ( eleitoral, plebiscito, referendo, associação ... )

  • A diferença entre accountability e accountability vertical; é que o vertical é sub- espécie do accoutability que se divide em : horizontal, vertical e o societal...

    A letra "a" está certa só que a letra "c" mais completa! Se meu raciocínio não estiver certo me corrijam!!!

  • GAB C

     

     

    Na literatura há menção a três tipos de accountability: o horizontal e o vertical estabelecidos por Guillermo O’donnel, e o societal.

     

     

    O accountability horizontal ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras – pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos.

     

    O accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. 

     

    O terceiro tipo é o accountability social (ou societal), que não está ligado ao cidadão e ao voto, mas ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia, etc, que investigam e denunciam abusos cometidos, e cobram responsabilização.

     

    O accountability societal é incapaz de aplicar sanções contra os agentes públicos em casos de transgressões, pois não possui competência/poder legal para isso; e pressupõe a existência de liberdade de expressão para denunciar os erros/falhas dos governos e gestores públicos.

     

     http://googleweblight.com/i?u=http://www.comopassar.com.br/2014/01/27/entendendo-o-accountability/&hl=pt-BR

     

  • Não encontrei erro na A. Acertei por deduzir que a C estaria mais completa.

  • Qual o erro da A?

  • segundo o professor Fred Alvim a alternativa A está incorreta por mencionar que o "accontability" tem como objetivo dar visibilidade as ações dos governantes,sendo que o foco desse controle social é a prestação de contas por partes dos governantes e não evidenciar suas ações.

  • ACCOUNTABILLITY------> PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIZAÇÃO.

       Podendo  ser:

            VERTICAL-----------> Controle exercido pela população sobre os políticos e os governos.

            HORIZONTAL-------> Controle exercido por um poder ou órgão sobre outro. 

            SOCIETAL -----------> Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    FONTE: QC

  • Concordo com Italo, a letra A também está correta, mas a C está mais completa.

  • Só pra reforçar o debate, entendo que a LETRA A puxa muito pro objetivo ser "dar visibilidade", enquanto que, como se sabe, o objetivo desse controle social é a "prestação de contas".