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Prova PR-4 UFRJ - 2017 - UFRJ - Técnico em Contabilidade


ID
2570794
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os cinco princípios da democracia destacados por Betinho, no texto dado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    "São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles."


ID
2570797
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Quanto ao terceiro parágrafo do texto dado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Falar em "garantir a eficácia dos princípios da democracia" não seria extrapolação da ideia do texto? A letra 'A' tem uma 'pegada' mais nivelada com a proposta do texto, não?

  • Concordo, Marcelo. A alternativa A gera uma maior consonância com as ideias presentes no terceiro parágrafo.

  • Acho que o que torna a alternativa "A" errada, é dizer que o que o Estado e o Mercado fazem parte ("apesar") da revolução no eixo da cidadania, o que não é verdade segundo o texto em: "Não no Estado, nem no mercado"

     

    Se tiver algum erro, favor comunicar por msg

  • Gabarito D


ID
2570800
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Segundo Betinho, o Estado e o Mercado precisam ser controlados pela cidadania, porque:

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

  • O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. (CORRUPÇÃO)

    O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias. (MONOPÓLIO)

    Gab. (A)


ID
2570803
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Considerando o estabelecido nas normas gramaticais da língua, em relação ao trecho “A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, (...)”, que inicia o último parágrafo do texto dado, pode-se afirmar que se trata de um período:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está B.

     

    Se tivesse a opção 'composto por quatro orações', eu iria marcar.

     

    Marquei C por aproximação.

  • É só contar o número de verbos, há 2 verbos ( acredita e vem), portanto duas orações.

  • Está certo, Thee Reaad.

     

    Eu considerei o período inteiro, e não apenas o trecho destacado no enunciado.

     

    Obrigado.

  • período simples -> sem conectivo

    período composto -> com conectivo

  • 1ª oraçao: "A maioria das pessoas acredita(...)" acredita/acreditam no que?
    2ª oração: "que a solução dos problemas vem de fora".

  • Conjuçao integrante oração substantiva, "que" a maioria das pessoas acretida Nisso.

  • Consegui acertar, mas fiquei com dúvida na hora de fazer a análise sintática dos termos das duas orações. Alguem poderia me ajudar ?

  • Vamos identidicar passo a passo

     *Periodo simples apenas 1 verbo (uma oração).

    *Periodo composto 2 ou mais verbos (duas ou mais orações).

     

    A maioria das pessoas acredita  |   que a solução dos problemas vem de fora

    Então, de cara já sabemos que é composto por existir 2 verbos

    *A meu ver esta é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta

     

     

  • GABARITO B

     

    O período simples é quando este é formado por apenas uma oração, ou seja, tem apenas um verbo ou locução verbal.

    Ex.: “Minha vida era um palco iluminado”. (Silvio Caldas e Orestes Barbosa)

     

                                NÃO CONFUNDA PERÍODO SIMPLES COM SUJEITO SIMPLES !!! (errei por fazer isso)

       Um dos casos de Sujeito simples:

    - Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:

    A maioria dos alunos resolveu ficar.  
    A maioria dos alunos resolveram ficar.

     

     

    Continuando...                                Tipos de período:

    1 – Composto por coordenação: é formado exclusivamente por orações coordenadas.

    Ex.: “No outro dia tomei o trem, ferrei no sono, e acordei às dez horas na estação central”. (Graciliano Ramos). (orações marcadas pelos verbos tomei, ferrei e acordei).

    Cheguei cedo ao teatro, mas não arranjei um bom lugar. (orações marcadas pelos verbos cheguei e arranjei).

    2 – Composto por subordinação: é formado de oração principal e oração subordinada.

    Ex.: “Um relance de olhos revelou-me (oração principal), que sua fisionomia não era estranha” (oração subordinada). (Cyro dos Anjos)

    Não conheço a pessoa (oração principal) que Luciana estava procurando (oração subordinada), quando chegou à cidade. (oração subordinada).

    3 – Composto por coordenação e subordinação – trata-se de um tipo de período misto no qual coexistem os dois processos sintáticos de relacionar orações (a coordenação e a subordinação). É formado de oração principal, orações subordinadas e orações coordenadas.

    Ex.1: O síndico convocou uma reunião a fim de que o problema fosse resolvido, mas ninguém compareceu.

    Oração principal: O síndico convocou uma reunião
    Oração subordinada: a fim de que o problema fosse resolvido
    Oração coordenada: mas ninguém compareceu

     

    https://blogdoenem.com.br/tipos-de-periodo-simples-e-composto-portugues-enem/

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal.htm

     

  • Trata-se de um período composto por subordinação. Para saber o número de orações, basta contar o número de verbos, le,brando que as locuções verbais valem por um.

     

    "A maioria das pessoas acredita / que a solução dos problemas vem de fora."

              Oração Principal          Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
2570824
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Se admitirmos que a história narrada apresenta, em seu nível fundamental, a oposição entre elite e trabalhadores; pode-se considerar que ambos estão, assim, respectivamente, representados no plano da expressão:

Alternativas

ID
2570827
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Tendo como referência os elementos que constituem os diversos gêneros textuais, pode-se afirmar que no conto Um Apólogo há marcas características de:

Alternativas
Comentários
  • "É uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais, com personagens inanimados.
    Bem parecido com a fábula em sua estrutura, o apólogo é um tipo de narrativa que personifica os seres inanimados, transformando-os em personagens da história. "

     

    fonte:

    http://www.dicionarioinformal.com.br/ap%C3%B3logo/

     

  • Gênero textual é um conjunto de caracteristicas comuns de um texto. É um conceito mais especifico que o conceito de "tipo" textual, que se define fundamentalmente pela "finalidade".

    EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS DO TIPO NARRATIVO:

    - Fábula: Moral da história. deve haver personagens animais.

    - Parábola: Moral da história; protagonizada por seres humanos.

    - Apólogo: Moral da história; protagonizada por coisas.

     

    Podemos notar que e apólogo tem marcas caracteriscas de fábula e parábola. Sendo assim, GABARITO A

  • Na fábula, os sentidos e comportamentos humanos são percebidos em seres ou objetos inanimados e animais.

  • ai é coisa e nao animal. deveria ter como opção apologo 

  • GABARITO A

  • fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

    avente!

  • GABARITO A.

    Fábula - História entre animais;

    Apólogo - História entre coisas.

  • De fato o texto é um apólogo, mas o que a questão pede é "marcas características de". O apólogo possui uma moral da história, assim como a fábula.

    - Fábula: Moral da história; deve haver personagens animais.

    - Parábola: Moral da história; protagonizada por seres humanos.

    - Apólogo: Moral da história; protagonizada por coisas/objetos.


ID
2570830
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

No trecho “— Que cabeça, senhora?”, a vírgula é empregada para:

Alternativas
Comentários
  • quem está perguntando é o novelo de linha

    senhora é a agulha

  •  

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso.

     

    Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!
                                Vocativo



    Senhor presidente, queremos nossos direitos!
      Vocativo

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint23.php

     

  • Vocativo eu falo com Você / Aposto eu falo de vc.

    So um desabafo.Odeio essas bancas que n enumeram o texto e não nós informam de onde retirou o trecho do enunciado da questão,pois perdemos muito tempo procurando.

  • d-

     

    Aposto - palavra ou expressão que explica um termo anterior:

    apostos:

     

    • Explicativo: explicar o termo anterior.

    • Especificador: especifica o termo, citando algo que o faz único

    • Enumerador: especifica um termo anterior com itens da mesma funcao sintatica

    • Resumidor: resume 



    Vocativo -termo para se dirigir ao interlocutor

  • VOCATIVO  ( ;  , : ) SUJEITO PREDICATIVO

    SUJEITO ( , ) VOCATIVO ( , ) PREDICATIVO

    SUJEITO PREDICATIVO ( ; , ) VOCATIVO

  • Pausa respiratória. kkkkkkkkkkkk

ID
2570833
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Releia o trecho a seguir e responda à questão proposta.


“Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

Deixe-me, senhora. (...)”


Na frase “— Deixe-me, senhora.”, o termo em destaque apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes que complementam o verbo transitivo:

    oblíquos átonos:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me

    - 2ª pessoa do singular (tu): te

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, o, a, lhe

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, os, as, lhes

  • Que é uma ênclise eu sei, mas por que se refere ao novelo de linha que deixa dúvida. 

  • Refere-se ao novelo de linha pq foi o próprio quem respondeu.

  • Fiz assim

    Retos EU TU ELE(a) NÒS VÓS ELES (as) --> não era reto então é obliquo  - Obs. pela tabela Eles pode ser obliquo tônico com preposição

    Proclise - Precedeo verbo - Mesclise- No Meio do verbo - Enclise - Em seguida do verbo

    Gabarito E

  • Gabarito E:

    “Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

    — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

    — Deixe-me, senhora. (...)”

    A dúvida da questão é a Interpretação de texto.

    a

    um pronome oblíquo em posição de mesóclise que se refere à agulha.(ERRADO, Meso=meio)

    b

    um pronome reto em posição de próclise que se refere à agulha.(ERRADO, está após o V, portanto é ênclise)

    c

    um pronome oblíquo em posição de próclise que se refere ao novelo de linha. (ERRADO é ênclise)

    d

    um pronome reto em posição de ênclise que se refere à agulha.(ERRADO, se refere ao novelo de linha)

    e

    um pronome oblíquo em posição de ênclise que se refere ao novelo de linha(CERTO)

  • MACETE  : 

    Mesóclise - > Meio 

    ÊncliSe - > ESeguida do verbo , ou seja , APÓS . 

    Próclise - > Precede o verbo , ou seja , vem ANTES . 

  • PROMEEN

    Próclise (Pronome no início)

    Mesóclise (Pronome no Meio)

    Ênclise (Pronome no Fim)

    Pronomes oblíquos àtonos: Me, Te, Se, O, A, Lhe, Nós, Vós, Se, Os, As, Lhes

    Pronomes oblíquos Tônicos: Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, si, consigo

    Pronomes do caso reto: Eu, tu , ele, nós, vós, eles

  • - ... Deixe-me senhora! 

    Disse o novelo

  • Depois do verbo, ocorre a enclise

  • Galera não vamos falar besteira por favor pra não atrapalhar os colegas, gente falando falando que nós e vós são pronomes oblíquos o que não é verdade, esses dois pronomes são pessoais do caso reto. ok

  • Próclise: pronomes átonos antes do verbo.
    Depois te contarei.

     

    Mesóclise: pronomes átonos intercalados ao verbo.
    Contar-te-ei.
     

    Ênclise: pronomes átonos após o verbo.
    Conto-te depois.

     

  • só para nao zerar

  • Nos casos de colocação pronominal, antes de tudo, é essencial que se verifique qual voz verbal está regendo a oração. Após isso, verifica-se qual “NOME” o proNOME está substituindo.

    1ª Pessoa do Discurso Verbal – Quem Fala

    2ª Pessoa do Discurso Verbal – Com quem se fala

    3ª Pessoa do Discurso Verbal – De quem se fala

    1° e 2° pessoa do discurso verbal – Utiliza-se Me, Te, Nós e Vós --> Pronomes cumprirão função sintática de Objeto Direto ou Indireto a depender da transitividade do verbo. 

    3° Pessoa do discurso verbal: Se o verbo foi VTD – Utiliza-se O, A, Os, As, esses pronomes SEMPRE SERÃO OBJETO DIRETO.

    Se o verbo for VTDI ou VTI - Utiliza-se Lhe e Lhes. SEMPRE SERÃO OBJETO INDIRETO.

    No caso em lume, verifica-se que a agulha fez a pergunta ao novelo de linha que lhe respondeu: “Deixe-me”. Como refere a si mesmo o discurso está na 1ª pessoa e, portanto, deve ser substituído pelo pronome “Me”.

    O Verbo deixar nesse caso é um VTD: Quem deixa deixa algo ou alguém – Quem/O Que? Deixe a mim, "a mim" é objeto direto e está sendo substituído pelo pronome ‘’Me’’, logo "ME" é objeto direto. 

  • ele está se referindo ao novelo, pois substitui a expressão " a mim" , com sentido reflexivo
  • Deixe-me, senhora

    Deixe a mim, senhora

    Deixe "eu", senhora (está errado gramaticalmente, mas é apenas uma forma de visualizar mais claramente a quem se refere esse "me")

    O Novelo de Linha estava falando à Agulha para que o deixasse em paz.


ID
2570836
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Se quisermos manter a coesão e a coerência textuais deste período do texto dado “Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: (...)”; pode-se substituir o termo em destaque pela palavra: 

Alternativas
Comentários
  • O termo em destaque é a conjunção MAS

  • Oração coordenada ADVERSATIVA mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Deduzi que era a conjunção mas. Não vi nenhum "termo em destaque", risos.

  • Letra D

    Fui também por dedução...não há nada em destaque

     

    "Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: (...)”

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NÃO OBSTANTE, SÓ QUE, JÁ, NO ENTANTO


ID
2570839
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Assinale a sequência em que figuram apenas palavras oxítonas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A para os guerreiros das 10 questões diárias !

  • Marquei "A" por achar a menos errada, mas ainda discordo do gabarito.

     

    Palavras monossílabas (como "há") não são classificadas como oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas (obviamente), mas sim em tônicas ou átonas. Dessas, apenas as monossílabas tônicas terminadas em "A", "E" ou "O" recebem acento. 

     

    Minha fonte: apostila do prof. Augusto Sá. Mas há outras fontes na internet que concordam comigo:

     

    http://etmevoila.blogspot.com.br/2010/10/acentuacao-ii-palavras-monossilabas-e.html

     

    https://nossaturma.wordpress.com/2017/04/19/oxitonas-ja-fe-pe-so-que-nao/

  • Também acho que "há" por ser monossílabo, não pode ser considerado oxítona.

  • cabe anulação

  • SEGUNDO PESTANA(2017), ALGUMAS BANCAS CONSIDERAM MONOSSÍLABAS TÔNICAS COMO OXÍTONAS.
    LOGO, PALAVRAS COMO PÓ E JILÓ,POR EXEMPLO, POSSUEM A MESMA REGRA DE ACENTUAÇÃO.  

    CUIDADO GALERA!


    DEUS SEJA LOUVADO!

  • LETRA A

     

    Oxítonas acentuadas  → terminada em : AcEntO EM parabENS (a ,e , o , em ,ens ) - Ditongos abertos em palavras oxítonas ÉIS, ÉU(S), ÓI(S) ->  papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói

  • A por eliminação, há é monossílabo tônico

  • Também marquei após ler todas as outras, mas a palavra "há" recebe acentuação gráfica em razão de ser monossílaba terminada em a, e não por ser oxítona. Oxítonas com terminações em a, e, o também são acentuadas, assim como as monossílabas. Porém, as tonicidades não são as mesmas, logo são regras diferentes.

  • A maioria dos gramáticos dizem que só existem oxítonas em palavras que seja no mínimo dissílabas. Essa questão é muito sem sentido.

  • Questão mau formulada, há não é oxítona , Há é um monossilabo .

     

  • Por eliminação mesmo, letra A, mas Há é monossílaba

  • é monossilabo tônico, questão mal feita!

  • Essa questão foi mal formulada!!!!!

  • Galera está confundindo. Dizer que uma palavra é monossilaba não significa que ela não possa ser oxítona, aliás, é as duas.

     

    São duas classificações diferentes:

    Chapéu - Dissílaba e Oxítona

    Carnaval - Trissílaba e Oxítona

    Há - Monossílaba e Oxítona

     

    Atenção ai gurizada!

  • Gabarito Letra A.

     

    oxítona: sílaba tônica de uma palavra é a última 

    Monossílabos tônicos: todos são acentuados: maior incidência das vogais “a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural    

    Exemplo.                                                                                                                                                                                             A) a, as: já, gás, pá.                                                                                                                                                                         B) e, es: pé, mês, três.                                                                                                                                                                      C) o, os: pó, só, nós.

     

    Oxítonas são acentuadas as oxítonas terminadas em:  “a (as)  e (es) o (os) em ens ”.                                                                    I) a (as)Crachá, cajá, estás. Por isso não se acentuasse as paroxítonas. Terminadas em “capa, ata, tapas”.                                              II) e (ES )você, café, jacarés. Não acentuamos as paroxítonas “pele, crepe, paredes”.                                                                             III) o(os).   paletó, jiló, retrós. Não acentuamos as paroxítonas “rolo, bolo, copos”.                                                                                     IV) em.   Ninguém, também, não acentuamos as paroxítonas “garagem, item,”.                                                                                        V) ens. Parabéns. Não acentuamos as paroxítonas”hífens”.                                                                                                                 VI) ói, éu, éi: herói, corrói, troféu, chapéu, ilhéu, anéis, fiéis, papéis.

                                                           

  • Há é monossílaba e não oxítona, somente palavras com duas ou mais sílabas podem ser classificadas em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. A questão deveria ser anulada.

  • a)   Há (OXÍTONA) – você. (OXÍTONA)  -  CORRETA

     b)   Elegância (PAROXÍTONA) – experiência. (PAROXÍTONA)

     c)  Lá (OXÍTONA) – insuportável. (PAROXÍTONA)

     d)  É (OXÍTONA) – ínfimo. (PROPAROXÍTONA)

     e)  Quê (OXÍTONA) – silêncio. (PAROXÍTONA)

    obs.: Há, Lá, É e Quê são MONOSÍLABAS (Uma Sílaba) e OXÍTONAS (ùltima sílaba tônica).
            Você é DISSÍLABA  (Duas Sílabas) e OXÍTONA (ùltima sílaba tônica).

    NÃO CONFUNDIR quantidade de sílabas (Monosílabas, Dissílabas, Trissílabas) de uma palavra COM A sílaba tônica (Oxítonas, Paraxítonas e Proparoxítonas)da mesma.

  • Juliana Souza, permita-me, mas, já que estamos resolvendo questões de português, o correto é "mal formulada".

     

    Mal é oposto de bem. Pessoa bem-/mal-humorada.

    Mau é oposto de bom. Ele é um homem bom/mau.

  • a) Há: monossílabo tônico terminado em A; você: (vo-cê) oxítona terminada em E
    b) Elegância (e-le-gân-cia) e experiência (ex-pe-ri-ên-cia): paroxítonas terminadas em ditongo oral
    c) Lá: monossílabo tônico terminado em A; insuportável: (in-su-por-tá-vel): paroxítona terminada em ditongo oral
    d) É: monossílabo tônico terminado em E; ínfimo: (ín-fi-mo) proparoxítona
    e) Quê: monossílabo tônico terminado em E; silêncio: (si-lên-cio) paroxítona terminada em ditongo oral

    Para ser oxítona, a palavra deve ter no mínimo duas sílabas.

  • Na minha opinão, a questão teria que ter sido anulada pela banca.
    Há não é uma oxítona, mas sim um monossilabo . 

  • Há oxítona? Palhaçada

  • fui na menos errada kkkk

  • Banca lixo. 

  • as oxitonas serao acentuadas quando terminar com:

    a - e - o em ens

    e as paroxitonas nao serao acentuadas quando termindas em :

    a - e - o em ens am

    somente os ditongos abertos sao acentuados:

    oi, ei, eu ex: herói somente os abertossssssssssss

    por isso perderam os acentos os dintos fechados com

    Heroico

  • A questão teria que ter sido anulada pela banca.
    Há não é uma oxítona(OXÍTONA É A PALAVRA QUE TEM A ÚLTIMA SÍLABA TÔNICA, NÃO A ÚNICA SÍLABA TÔNICA), mas sim um monossílaba tônica.

    Oxítonas acentuadas  → terminada em : AcEntOS EM parabENS (a ,e , o , seguidos ou não de S, em ,ens ) 

    Ditongos abertos em palavras oxítonas ou monossílas ÉI(S), ÉU(S), ÓI(S) ->  papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói.

  • Palavras Oxítonas # monossílabos tônicos!

     

    A questão apresenta impropriedade técnica capaz de gerar anulação da questão.

     

  • Vai que é sua bb, não zera!

  • Que banca incrível!!!

     

  • Nenhuma das alternativas, mas se eu tivesse feito essa prova marcaria A.

    hahahahaha 

     

  • CONCORDO RAINHA

  • NENHUMA DAS ALTERNATIVAS. Palavras OXÍTONAS deverão ser no mínimo dissílabas, o vocábulo "há" é um monosílabo tônico terminado em A. E acentuam-se os monossílabos tônicos terminado em A, E, O seguidos ou não de S. 

  • Douglas SIlva, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, a regra dos monossílabos tônicos não existe mais. O que restou foi a regra das oxítonas que começaram a valer para monossílabos tônicos, sendo portanto, a palavra Há, uma oxítona, assim como Pá, Pés, etc.

  • Monossílabos tônicos podem ser considerados oxítonos.

     

    No entanto, para quem observou bem as palavras apresentadas, daria para acertar eliminando as outras opções por paroxítonas e proparoxítonas.

     

    Correto: A

  • Já viu alguém correr só e chegar em último?

    Mas, dá pra responder de boa essa questão.

  • Vale a regra da "menos errada" para acertar essa questão.
  • minha cara quando a banca erra, imagina eu! Mesmo conseguindo acertar por eliminação acho que caberia recurso.

  • Pow galare reclamando dessa questão fala sério, até meu filho de 12 anos não teve problema, a questão menos errada também vale...rsrs concurso é "guerra"

  •  de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, a regra dos monossílabos tônicos não existe mais. O que restou foi a regra das oxítonas que começaram a valer para monossílabos tônicos, sendo portanto, a palavra Há, uma oxítona, assim como Pá, Pés, etc.

  • De acordo com as bancas, kkkkkk, monossílabos tônicos são diferentes de oxítonas sim. Mas nem sempre. Vai entender. Negócio é marcar e deu
  • Esta questão bem como o debate dos colegas me fez pesquisar; de fato: MONOSSÍLABA não pode ser OXÍTONA.

    Já que a Oxítona é a última sílaba + forte, se a palavra possui única sílaba, não se pode afirmar que única seja última..

    > OXÍTONA é Oxítona e MONOSSÍLABA é Monossílaba (Tipo a música do Falcão).

    Embora oxítona diga respeito à tonicidade e Monossílaba diga respeito à Classificação de Número: São realmente distintas. 

    Link sobre o assunto:

    https://nossaturma.wordpress.com/2017/04/19/oxitonas-ja-fe-pe-so-que-nao/

     

  • Questão ridícula. Você acaba de estudar a matéria, vem fazer questões, e se depara com uma algazarra dessa... SOCORRRRRRO

  • MONOSSÍLABO TÔNICO

  • GABARITO A

      a) Há monossílabo tônico e oxítona – você oxítona terminadas pá, pé, pó seguidos ou não de (s).

      b) E-le-gân-cia paroxítonas terminadas em ditongo crescente – ex-pe-riên-cia.

      c) Lá monossílabo tônico – insuportável paroxítonas terminadas em – r.

      d) É monossílabo tônico – ínfimo proparoxítona.

      e) Quê monossílabo tônico – silêncio paroxítonas terminadas em ditongo crescente

  • As bancas insistem em dizer que monossílabo é oxítona, mas NÃO É.

    Oxítona é a última sílaba tônica. Há: quantas sílabas têm? Então qual é a última?
     

  • Quando vem assim, a gente marca a menos errada.  :/

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. OXÍTONA DIFERENTE DE MONOSSÍLABA. PODERIA ESTAR CORRETO SE PERGUNTASSE QUAIS PALAVRAS TINHAM COMO SÍLABA TÔNICA A ÚLTIMA, OU SEJA, INDEPENDENTE DE TER UMA OU MAIS SÍLABAS A IDEIA SERIA A MESMA.

  • pessoal nao briguem com a prova maarca menos errada mesmo , na duvida marca a menos errada , nosso o potugues e o mais difcil de aprender mesmo muitas regras 

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.

  • Pra não zerar a prova

ID
2570842
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Em relação ao trecho “(...) vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. (...)”, marque a alternativa que apresenta sentido contrário ao do termo destacado.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Desmensurável: adj. Que não pode ser medido; que é enorme ou desmedido; imenso.

  • Ínfimo: é um adjetivo que qualifica algo que apresenta um valor muito reduzido e de pouca importância, seja a respeito do tamanho ou da significância.

     

    Exemplo: “Antes de sair de casa, eles tiveram uma discussão ínfima sobre o controle remoto” ou "Eu recebo um salário ínfimo".

  • C

    Infinitesimal  (ou infinitésimo), na matemática, é um método de auxílio à análise e ao cálculo. Concebido como um número tão pequeno quanto se queira,  um infinitesimal é aquilo que é infinitamente menor que qualquer quantidade concebível!

  • desmesurável. fora do comum enorme 

  • diminuto

    adjetivo

    1.

    de pequeníssimas dimensões; ínfimo, mínimo, microscópico.

    "os micróbios são seres d."

    2.

    em pouquíssima quantidade; reduzido.

    "rações d."

  • GABARITO LETRA C

    Que não pode ser medido; que é enorme ou desmedido; imenso.


ID
2570845
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Sobre o termo em destaque na frase “Parece que a agulha não disse nada; (...)” é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • O termo em destaque ( fui conferir a prova ) é DISSE

  • não tem termo destacado 

  • O termo destacado é DISSE E o gabarito é a opção c
  • Não vi nenhum termo destacado na frase.

     

  • Letra C

     

  • O termo em destaque é o verbo Disse ( negrito) .. RESPOSTA c

  • Trissilabo.?

  • 1: disse, vem do verbo Dizer.

    2: Dividi-se em duas silabas (Dissilabas), DIS-SE.

    3: 'DISE', veja que há duas vogais ao lado do "S", logo o "S" dobra.    (DISSE)

  • Meus caros, no texto não há palavra destacada (pode ser que no momento de copiar a questão para colar no site, não veio na formatação que foi impressa a prova). Mas na questão há sim o destaque: “Parece que a agulha não disse nada; (...)”. Notem que DISSE está em negrito.

     

    Gabarito, sem medo de errar, alternativa C.

  • só tem uma palavra grafada, quem fez isso tava doidao

  • Justamente, amigo. Só existe uma palavra grafada: "Disse", que é pra você classificá-la na questão.

  • Sinceramente fiquei com um pouco de dúvida nessa questão, porém errei.. :(

    obrigada pelas observações das questões nos comentários.

     

  • Disse esta em negrito

    letra c

     

  • Alguém pode explicar melhor por que é a letra C ?

  • Termo destacado: "disse".

    i(1) ERRADA é verbo; (2) NÃO é monossílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais. 

    b ERRADA 1) NÃO é substantivo; (2) NÃO é monossílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este é pronunciado com o som do “c” intercalado. 

    c CORRETA ( 1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.

    d ERRADA1) é verbo; (2) NÃO é trissílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque está flexionado no pretérito perfeito.(a regra de s dobrado não se refere à flexão de verbo)

    e ERRADA (1) é verbo; (2) NÃO é polissílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque está conjugado no pretérito imperfeito.

  • O que está errado n letra E) disse - pretérito perfeito - eu disse  - Pretérito imperfeito - eu dizia

    monossilabo - 1 silaba - não, sim, pão, fé ...

    Polissilabo -  mais de uma sílaba

  • Complementando aqui a divisão silábica e sua classificação, sobre a qual pouco se falou:

    MONOSSÍLABOS (1 SÍLABA): "PÃO", "NÃO", "CHÃO", "CÃO", "PÉ" 

    DISSÍLABOS (2 SÍLABAS): "CAFÉ" CA-FÉ, "TRATOR" TRA-TOR, "ROBÔ" RO-BÔ

    TRISSÍLABOS (3 SÍLABAS): "ÁRVORE" ÁR-VO-RE, "MACACO" MA-CA-CO, "PÁSSARO" PÁS-SA-RO

    POLISSÍLABOS (4 OU MAIS SÍLABAS) "AMIZADE" A-MI-ZA-DE, "MALUQUICE" MA-LU-QUI-CE, "CONSTITUCIONAL" CONS-TI-TU-CIO-NAL (ESTE TEM 5 SÍLABAS), e caso existam outras palavras com 4 ou mais sílabas, são todos polissílabos.

    URBANA LEGIO OMNIA VINCIT

     

  • Questão mais fácil do que parece. Mataria pelas primeiras 2 informações.
  • As pessoas não sabem diferenciar uma palavra em negrito que serve para destacar.
    Alternativa C

    (1) é verbo; Indicativo Pretérito Perfeito
    (2) divide-se em duas sílabas; DIS-SE(digrafo SS se separam). Quantas vezes você abriu a boca para dizer a palavra Disse? Duas, né?! Então é um dissilabo
    (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial. O S sozinho entre vogais fica com som de Z, então para resolver isso, é preciso colocar SS para ter o som correto. 

  • Michel Soares, vc é demais......

    kkkkkkk, morri com seu comentário...

    Mt ótimo.....hahahah

  • Ja respondi essa questão aqui e na época eu errei pq nao tinha termo destacado, mas agora o qc negritou a palavra

  • Letra: C

     

    (1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.

  • c)

    (1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.

  • Alternativa c.

    DISSE - Dissílabo - Duas sílabas.


ID
2570848
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Quanto ao trecho “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si (...)” é correto afirmar que se trata de período:

Alternativas
Comentários
  • “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si (...)”

                          ORAÇÃO PRINCIPAL                             (QUE)    ORAÇÃO SUBORDINADA  ADJETIVA EXPLICATIVA

    O.S.ADJETIVA EXPLICATIVA

  • Analisando o texto, tô achando que essa primeira oração é subordinada substantiva objetiva direta.

  • Gabrito D

  •                                                Oração Principal                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

                       “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, / que tinha a modista ao pé de si (...)”

     

    A primeira oração é a principal em relação à segunda, mas dentro do contexto total do texto, ela é subordinada em relação à sua principal. Mas como a questão pediu apenas esse excerto, vale com principal apenas. O número de orações é igual ao número de verbos, logo, 2.

     

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2570851
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

“Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas.”


A concordância entre os termos em destaque no fragmento é:

Alternativas
Comentários
  • ela = agulha -> concordância nominal

    silenciosa e ativa -> genero e número

     

    vide Q806180

     

  • A concordância nominal se fundamenta na relação entre um substantivo e as palavras que a ele se ligam para determiná-lo. Assim, o artigo, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se referem.

     

     

    GABARITO: E

  • Quando há um substantivo e dois adjetivos, cabe o substantivo ficar no singular ou plural. no caso o pronome "ela" tem sentido de substantivo.

  • Concorda com a LINHA, na frase anterior.

    LInha = Ela /silenciosa / ativa.  

  • ARLEN  AMORIM, teu comentário me ajudou bastante, principalmente em outras questões do tipo. Obrigado!!!

  • Não existe concordância em GRAU! É errado falar: " Concordo em gênero, número e grau "

  • nominal e em gênero e número. 


ID
2570854
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n° 8.112/1990, uma das formas de provimento de cargo público é a nomeação: ato administrativo que materializa o provimento originário. Sobre a nomeação, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.112/1990

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

         I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; (GABARITO)

         II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

    Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

  • Lei nº 8.112/1990

    Art. 9º A nomeação far-se-á:                                                                                                                                                                              I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    Gabarito Letra A 

  •  Nos termos da Lei n° 8.112/1990, uma das formas de provimento de cargo público é a nomeação: ato administrativo que materializa o provimento originário. Sobre a nomeação, pode-se afirmar que:

     

    a) far-se-á em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira. CORRETO 
    Art. 9º 
    nomeação far-se-á: I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
     

     b) far-se-á em comissão, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou em carreira. ERRADO. CARGO EM COMISSÃO NÃO TEM PROVIMENTO EFETIVO OU EM CARREIRA.

     

     c) far-se-á em caráter efetivo, para cargos de confiança vagosERRADO. OS CARGOS DE CONFIANÇA VAGO, EM REGRA, SÃO PREENCHIDOS POR CARGOS EM COMISSÃO.
     

     d) a nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo não depende de prévia habilitação em concurso público. ERRADO.  A NOMEAÇÃO PARA CARGOS DE CARREIRA OU CARGO ISOLADO DE PROVIMENTO EFETIVO DEPENDE DE PRÉVIA HABILITAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.

     

     e) a nomeação para cargo em comissão depende de prévia habilitação em concurso público de títulos, obedecida a ordem de classificação. ERRADO.  A NOMEAÇÃO PARA CARGO EM COMISSÃO É DE LIVRE NOMEAÇÃO E LIVRE EXONERAÇÃO, OU SEJA, NÃO DEPENDE DE PRÉVIA HABILITAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.

  • Pra quem está estudando para o TJAL. (Lei 5.247/1991 Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas)

     

    Da Nomeação

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

    I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II – em comissão, para cargo de confiança, de livre provimento e exoneração.

  • II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.                   (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    Os Cargos Em Comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento e, nos termos do inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, “a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei”.  Nestes casos, a nomeação para cargo em comissão não é precedida de concurso, uma vez que os cargos de confiança são de livre nomeação e exoneração.

     

    São os cargos mais elevados da hierarquia administrativa e são considerados de livre provimento pelo governo, desde que obedecidos os percentuais mínimos destinados aos servidores de carreira e os casos e condições para os servidores previstos em lei.

     

    Atenção: Os cargos de confiança só podem ser isolados. Não se admite a criação de cargo de confiança em carreira.

     

    Exercício do cargo em comissão na qualidade de INTERINO: Ocorre quando o ocupante de um cargo em comissão deve exercer outro cargo em comissão por certo tempo, até que seja nomeado o novo ocupante deste segundo cargo em comissão. Mas nesses casos, não se permite a remuneração pelos dois cargos. Caberá o servidor escolher qual remuneração receberá durante o período. Essa é a única forma do servidor exercer mais de um cargo em comissão ao mesmo tempo.

     

    Súmula Vinculante 13 (Controla os Atos de Nepotismo – Afrontando os princípios da Moralidade e da Impessoalidade): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º (terceiro) grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramentopara o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

     

    Função de CONFIANÇA ou GRATIFICADA: só é designada a servidor ocupante de cargo efetivo (tanto de carreira quanto isolado).

     

    --- > É um acréscimo de atribuições (exerce as atribuições do cargo efetivo e as da função gratificada);

     

    --- > É ocupada exclusivamente por quem tem cargo efetivo;

     

    --- > É exclusivo para cargos de direção, chefia e assessoramento.

  • Art. 9o  A Nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

     

    Os cargos em caráter efetivo dependem de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

     

    --- > Cargo ISOLADO: É o tipo de cargo que não vem a ser escalonado em classes, não comportam regime de progressão (são cargos de fixação rígida tendo a natureza de ser único), sem promoção e, atualmente, não é mais usado. Assim, uma vez nomeado para cargo isolado, o servidor não poderá percorrer esse escalonamento a níveis superiores, pois não há tal previsão legal. São exemplos de cargos isolados o de Procurador Geral da Fazenda Nacional, o de Corregedor de Tribunal de Justiça - mandato fixo -, etc. Os cargos em comissão são, também, todos os cargos isolados.

     

    --- > Cargo em CARREIRA: É aquele que pode ser escalonado em classes, que é a junção de cargos da mesma classificação. Ocorre promoção, ou seja, o servidor ingressa na primeira classe da carreira e vai subindo, percebendo vencimentos paulatinamente maiores, bem como e eventualmente, também, atribuições e responsabilidades de maior relevância. Constituem meio de motivar o servidor a progredir no serviço público, buscando aperfeiçoamentos, especializações e mesmo a permanência na adestração pública.

     

    Com a introdução do Princípio da Eficiência, os CARGOS EM CARREIRA passaram a ser a regra na Administração Pública, por trazerem um maior incentivo ao servidor que quanto mais se atualizar e melhorar no exercício de suas atribuições, mais rápido ascenderá na carreira.

     

    Importante destacar que todos os cargos em caráter efetivo estão inclusos no RPSP (Regime de previdência de caráter contributivo e solidário).

  • GAB: Alternativa A

     

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

    I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II – em comissão, para cargo de confiança, de livre provimento e exoneração.

  • Gabarito letra A

       Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa:

    a) Certo:

    Trata-se de afirmativa consentânea com o teor do art. 9º, I, da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;"

    Logo, aqui se encontra a opção correta da questão.

    b) Errado:

    Na realidade, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou em carreira, a nomeação se opera em caráter efetivo, como demonstrado no item anterior.

    A nomeação em comissão destina-se, em rigor, a cargos de confiança vagos.

    "Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    (...)

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos."

    c) Errado:

    Como demonstrado no item anterior, para cargos de confiança vagos, a nomeação realiza-se em comissão, e não em caráter efetivo.

    d) Errado:

    Cuida-se aqui de assertiva em flagrante ofensa ao teor do art. 10 da Lei 8.112/90:

    "Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade."

    Refira-se, por relevante, que o princípio do concurso público tem status constitucional, consoante estabelecido no art. 37, II, da CRFB.

    e) Errado:

    Como acima demonstrado, é a nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo que pressupõe prévia aprovação em concurso público, ao passo que os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, por parte das autoridades competentes, a teor da parte final do art. 37, II, da CRFB, que abaixo colaciono:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"  


    Gabarito do professor: A


ID
2570857
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. De acordo com a Lei n° 8112/1990, sobre o estágio probatório, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • SUSPENSÃO do estágio probatório. 

     

    Licenças:

     

    ▪ Por doença em pessoa da família;

    ▪ Pelo afastamento do cônjuge;

    ▪ Para atividade política;

     

    Afastamentos:

     

    Para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

    Para participar de curso de formação exigido para ingresso em outro cargo na administração pública federal.

  • GAB = B

  • Letra A: ERRADO

    Art. 20, § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.  

     

    Letra B: CORRETO

    Art. 20, § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.  

     

    Letra C: ERRADO

    Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

            Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

     

    Letra D: ERRADO

    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

     

     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

     

    Letra E: ERRADO

    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

     

    Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

     

    Fonte: Lei n° 8112/1990

  • GABARITO: B

     

    Esquematizando...

     

    No probatório faz jus:

    Mandato Eletivo;

    Estudo ou missão no exterior;

    Servir a outro órgão ou entidade;

    Afastamento do cônjuge;

    Doença em pessoa da família;

    Atividade Política; e

    Serviço Militar.

     

    O servidor no probatório não pode:

    Mandato classista;

    Tratar de assunto particular; e

    Capacitação.

     

    Não suspende o probatório:

    Mandato eletivo;

    Estudo ou missão no exterior;

    Servir a outro órgão ou entidade; e

    Serviço miliar.

     

    BONS ESTUDOS. Não desistam!

  • Licença para desempenho de mandato classista

    1. CONCEITO

    Licença para Desempenho de Mandato Classista é o afastamento, sem remuneração, concedido ao servidor para o desempenho de mandato em Confederação, Federação, Associação de Classe de âmbito nacional, Sindicato representativo da categoria ou Entidade fiscalizadora da profissão.

  • Gaba: B

     

    O servidor em estágio probatório não poderá abrir a MATRACA:

     

    Não tem direito a: Mandato classista, Tratar de assuntos particulares, Licença para capacitação

     

    O servidor em estágio probatório tem direito a MESADAS:

     

    Mandato eletivo, estudo no exterior, serviço militar, atividade política, doença na familia, afastamento do cônjuge, servir em organismo internacional

  • Não pode abrir a MATRACA

    Mandato classista

     Tratar de assuntos particulares

    Licença para capacitação

     

  • INTER DOENTE COM CONJUGÊ POLÍTICO SUSPENDE O EP                  

    Suspensão do EP
    Enquanto estiver suspenso o EP, o servidor não é avaliado e o prazo não é contado.
    • Licença por motivo de doença em pessoa da família (art. 83).
    • Afastamento para servir em organismo internacional (art. 96).
    • Licença para acompanhar cônjuge ou companheiro (art. 84).
    • Licença para atividade política (art. 86).                          

      INTER DOENTE COM CONJUGÊ POLÍTICO SUSPENDE O EP

  • Quando um servidor está em estágio probatório, ele já pode exercer cargos em comissão e funções de confiança (ê, beleza! Já vem aquele adicional bom logo nos primeiros anos de serviço!).

    Mas tem uma regrinha:

    É pra exercer tal cargo de direção, chefia ou acessoramento no órgão/entidade no qual ele já tem exercício? Então pode qualquer cargo...

    É pra exercer tal cargo de direção, chefia ou acessoramento em órgão/entidade diferente do que ele já tem exercício? Então só pode se for especial - DAS 4, 5 e 6.

     

    Qualquer erro, me mandem mensagem. Abraço!

  • Bom dia,

     

    Grave MATRACA e NUNCA mais erre quetões sobre licenças em estábio probatório, únicas licenças vedas no estágio são MATRACA

     

    - MAndato classisita

    - TRAtar assuntos particulares

    - CApacitação

     

    Bons estudos

  • Lei 8112/90

    O §4, do art.20 especifica as licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

    M – mandato eletivo (Afastamento);
    E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);
    S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

    - Atividade Política (Licença);
    D – Doença em pessoa da família (Licença);
    - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e
    S – Serviço Militar (Licença)

     

     

     

     

    Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

     

     

    Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório.

     

     

    MA - Mandato classista;
    TRA - Tratar de assunto particular; e
    CA – Capacitação.

  • Complementando  o comentário dos colegas:

     

    Suspende o Estágio probatório licenças ou afastamentos decorrente do DACAS

     

    Doença na família

     

    Afastamento do cônjuge

     

    Curso de formação em outro cargo na ADM.Federal

     

    Atividade Política

     

    Serviço em organismo internacional do qual o Brasil faça parte

  • a) o servidor em estágio probatório não poderá exercer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

     

    b) o servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

     

    c) ao servidor em estágio probatório poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares.

     

    d) ao servidor em estágio probatório não poderá ser concedida licença por motivo de doença em pessoa da família. 

     

    e) o estágio probatório não ficará suspenso durante o afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

  • GABARITO: B

     

    De acordo com a Lei nº 8112:

     

    a)   O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação. (ERRADA. Art. 20, § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.)

     

    b) o servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação. (CERTA)

     

    c) ao servidor em estágio probatório poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares. (ERRADA. Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.)

     

    d) ao servidor em estágio probatório não poderá ser concedida licença por motivo de doença em pessoa da família.  (ERRADA. § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.  Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família)

     

    e) o estágio probatório não ficará suspenso durante o afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere. (ERRADA. § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.)

     

    MNEMÔNICO:

     

    Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório: MATRACA

     

    MA - Mandato classista;  TRA - Tratar de assunto particular; e  CA – Capacitação.

     

     

  • NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório.

     

    MA - Mandato classista;
    TRA - Tratar de assunto particular; e
    CA – Capacitação.


    PÓS - afastamento

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.112

      Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 

           I - assiduidade;

           II - disciplina;

           III - capacidade de iniciativa;

           IV - produtividade;

           V- responsabilidade.

            § 1 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. 

           § 2  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

           § 3  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

  • Vejamos as assertiva lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Não há óbice legal para que servidores em estágio probatório exerçam cargos em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento. Pelo contrário, a Lei 8.112/90 é expressa ao admitir tal possibilidade, como se vê de seu art. 20, §3º, litteris:

    "Art. 20 (...)
    § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes." 

    b) Certo:

    O comentário do item anterior demonstra o acerto deste item da questão, porquanto devidamente embasado no dispositivo legal acima indicado.

    c) Errado:

    As licenças e afastamentos passíveis de serem concedidos aos servidores em estágio probatório estão elencados no art. 20, §4º, da Lei 8.112/90, que assim prevê:

    "Art. 20 (...)
    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal."

    Por seu turno, a licença para trato de interesses particulares está prevista no art. 81, VI, do aludido Estatuto Federal, de modo que não está contemplada no elenco acima referido, o que torna equivocada esta assertiva da Banca.

    d) Errado:

    A licença por motivo de doença em pessoa da família tem previsão no art. 81, I, da Lei 8.112/90, razão pela qual encontra-se abarcada pelo elenco de licenças e afastamentos que podem ser deferidos aos servidores em estágio probatório, a teor do art. 20, §4º, do mesmo diploma, que foi transcrito nos comentários da letra C.

    e) Errado:

    O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere tem esteio no art. 96 da Lei 8.112/90:

    "Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração."

    Firmada esta premissa, percebe-se que, na verdade, quando deferido este afastamento, o estágio probatório deve, sim, ser suspenso, na forma do art. 20, §5º, da Lei 8.112/90: 

    "Art. 20 (...)
    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento."


    Gabarito do professor: B


ID
2570860
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria Augusta, servidora investida no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais da UFRJ, após 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respondeu, pela primeira vez, a processo administrativo disciplinar por ter recusado fé a documentos públicos. Após a conclusão do referido processo, foi aplicada a pena de demissão à servidora. De acordo com a Lei nº 8.112/1990, a pena aplicada a Maria Augusta:

Alternativas
Comentários
  • A suspenção é aplicada na reincidência de advertências, o que não foi o caso da questão, mas vale a pena lembrar:

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    Lembrando que o prazo para ser admitido como reicidência é de 3 anos de efetivo exercício.

    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • Gaba: C

     

    Lei 8112/90, art. 117, incisos I a VIII e XIX 

      A advertência será aplicada por escrito no caso de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique penalidade mais grave. Ou quando o servidor:

     

    Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato

    Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição

    Recusar fé a documentos públicos

    Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço

    Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

    Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado

    Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político

    Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil

    Recusar-se a atualizar seu dados cadastrais quando solicitado

  • a) Advertência:
    •Punição branda;
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 180 dias
    •Cancelamento de registro: 3 anos;
    •Procedimento necessário: sindicância;
    •Prazo para término da sindicância: 30 dias + 30 dias;
    •Irregularidades: art. 117, inc. I ao VIII e XIX.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:                   

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

            III - recusar fé a documentos públicos;

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    Paz de Cristo

  • A questão destacou bem que ela não era reinscidente. Por que? Pois quando um servidor comete uma falta que seja punível com advertência, mas é reinscidente, torna-se suspensão.

     

    Reinscidente = cometer uma conduta punível com advertência e, dentro do prazo prescricional desta punição (3 anos), cometer outra falta também punível com advertência (ou a mesma).

     

    Qualquer erro, me mandem mensagem. Abraço!

  • Bom dia,

     

    Vou deixar aqui um BIZU para você nunca mais errar questões sobre as penalidade, é o seguinte, grave a palavra RECOREE, essa palavra refere-se às penalidades puniveis com suspensão.

     

    ·         Recusa injustificada a realizar exames médicos (Suspensão de 15 dias)

    ·         Cometer a OUTRO SERVIDOR atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

    ·         Reincidência das penalidades passivas de advertência

    ·         Exercer atividades incompatíveis com o cargo ou função e com o horário de trabalho

     

    Gravado elas, basta você usar a RAZOABILIDADE, o que não for PESADO DEMAIS será advertência e o que for cabuloso demais será demissão, como por exemplo: ·         Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções.

     

    Quer ver minhas técnicas de estudo e ter uma motivação extra em sua preparação, viste: https://www.youtube.com/channel/UCSbc0kZYlDUdpP0iZpvWlCA?view_as=subscriber

     

    Que Deus nos abençoe e nos proteja! 2018 é o ano da POSSE!

     

    Bons estudos

  • EXONERAÇÃO NÃO É PENA !!!

  • Chupa sociedade!

    Em 29/04/2018, às 15:58:08, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 20/04/2018, às 00:05:59, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 11/04/2018, às 21:32:36, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 07/04/2018, às 17:02:01, você respondeu a opção D.Errada!

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (cuidado: se for reincidente em advertência leva suspensão)

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; (ADVERTÊNCIA)

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; (ADVERTÊNCIA)

    III - recusar fé a documentos públicos; (ADVERTÊNCIA)

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; (ADVERTÊNCIA)

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; (ADVERTÊNCIA)

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; (ADVERTÊNCIA)

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; (ADVERTÊNCIA)

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; (ADVERTÊNCIA)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; (DEMISSÃO)

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (DEMISSÃO)

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; (DEMISSÃO)

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; (DEMISSÃO)

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; (DEMISSÃO)

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; (DEMISSÃO)

    XV - proceder de forma desidiosa; (DEMISSÃO)

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; (DEMISSÃO)

    XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; (SUSPENSÃO ?? )

    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; (SUSPENSÃO ?? )

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (ADVERTÊNCIA)

     

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

     

  • Advertência nela, para prestar atenção na próxima vez.rsrrsrsr

     

    Por conta disso ficará esse histórico 3 anos na ficha dela.

  • FAMOSO: MORRRA PCC

  • Advertência 

  • LETRA C CORRETA

    LEI 8.112

       Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

           I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

           II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

           III - recusar fé a documentos públicos;

  • HIPÓTESES DE ADVERTÊNCIA:

    Ausentar-se do serviço

    Retir documento

    Recusar fé a documentos

    Opor resistência injustificada

    Promover apreço ou desapreço

    Cometer desempenho a pessoa estranha

    Coagir ou aliciar subordinados

    Recusar-se a atualizar dados cadastrais

    Manter sob sua chefia imediata em cargo ou função de confiança, companheiro ou parente de até SEGUNDO grau.

    Prescreve-se em 180 dias e cancela em 3 anos.

    HIPÓTESES DE SUSPENSÃO:

    Reincidência de Advertência

    Cometer a servidor atribuições estranhas

    Exercer atividade incompatível

    Recusar inspeção médica (15 dias)

    Poderá ser convertida em multa até 50%. 

    Prescreve em 2 anos. 

  • A palavra documento (ou documentos) só aparece nos casos de advertência.

    Incisos II, III e IV do art. 117.

  • Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:               

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

  • A questão exigiu conhecimento acerca da lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) e deseja que o candidato avalie a penalidade aplicada à servidora Maria Augusta na situação hipotética narrada.

    Em primeiro lugar, devemos esclarecer que a conduta realizada por Maria Augusta é proibida. Vejamos o art. 117, III da lei 8.112/90:

    Art. 117 da lei 8.112/90. “Ao servidor é proibido: [...] III - recusar fé a documentos públicos.”

    Outrossim, a penalidade aplicável no presente caso é a advertência, conforme o art. 129 da lei 8.112/90:

    Art. 129 da lei 8.112/90: “A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    Ademais, em havendo reincidência, deve ser aplicada suspensão de até 90 dias, segundo o art. 130 da lei 8.112/90:

    Art. 130 da lei 8.112/90: “A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.         

    A- Incorreta. De fato, a pena não está correta. Porém, considerando que a servidora não é reincidente, a pena a ser aplicada é suspensão por até 90 dias, e não 30 dias, nos termos do art. 130 da lei 8.112/90.

    B- Incorreta. De fato, a pena não está correta. Porém, considerando que a servidora não é reincidente, a pena a ser aplicada é suspensão por até 90 dias, e não necessariamente 90 dias, nos termos do art. 130 da lei 8.112/90.

    C- Correta. Assertiva em consonância com os arts. 117, III, 129 e 130 da lei 8.112/90, conforme explicado detalhadamente.

    D- Incorreta. A pena não está correta, pois deve ser aplicada advertência (art. 129 da lei 8.112/90) e não demissão.

    E- Incorreta. De fato, a pena não está correta. Porém, a pena a ser aplicada é a advertência, e a não exoneração. Ressalta-se que a exoneração sequer pode ser considerada penalidade disciplinar, pois não consta no rol do art. 127 da lei 8.112/90 (Art. 127. “São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada.”)

    GABARITO DA MONITORA: “C”

  • A conduta de recusar fé a documentos públicos constitui infração funcional prevista no art. 117, III, da Lei 8.112/90, como abaixo se demonstra:

    "Art. 117.  Ao servidor é proibido:   

    (...)

    III - recusar fé a documentos públicos;"

    Firmada esta premissa, aplica-se, em princípio, a sanção de advertência, por força do disposto no art. 129 do mesmo Estatuto, a não ser que o servidor seja reincidente, hipótese na qual será cabível a pena de suspensão, na forma do art. 130. Eis os dispositivos referidos:

    "Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

    Pois bem, no caso ora analisado, a Banca informou que a servidora estaria respondendo pela primeira vez a processo administrativo disciplinar, o que significa dizer que não seria reincidente.

    Assim sendo, pode-se concluir que, de fato, a reprimenda aplicável, por expressa imposição legal, consistiria na advertência.

    Não há espaço para a imposições de outras penalidades, mormente a de demissão, como teria sido o caso, de maneira que o ato punitivo em questão seria nulo, por vício no elemento objeto: a demissão não seria a medida adequada, mas sim a advertência.

    Por todo o acima exposto, a única alternativa correta vem a ser a letra C, na linha de que a pena imposta "não está correta. Considerando que a servidora não é reincidente, a pena a ser aplicada é a advertência."

    Todas as demais propõem providências que divergem da solução jurídica acima, violando o figurino legal, o que as torna equivocadas.


    Gabarito do professor: C


ID
2570863
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n° 12.527/2011 regula o acesso à informação na Administração Pública e dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela Administração Pública direta e indireta. Assinale a alternativa que contém, nos termos dessa lei, conduta(s) ilícita(s) que enseja(m) responsabilidade do agente público.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Correta

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos destas lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

  • Todas são boas condutas, com exceção da alternativa E

  • Questão ridícula!

  • Até parece o código de ética.

  • Fato, uma questão dessas nunca cai pra mim.

  • Questão pra verificar se o candidato pode ser elegível hehehe
  • Questão pra banca ter certeza se o candidato tem algum juízo dentro da cabeça! Rsrsrs... Manda quem pode, obedece quem tem juízo! Rsrsr...

  • Só erra se transcrever errado no cartão resposta

  • CAPÍTULO V

    DAS RESPONSABILIDADES

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

    II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;

    III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;

    IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou informação pessoal;

    V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

    VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e

    VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.

    § 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

    I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou

    II - para fins do disposto na e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

    § Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder, também, por improbidade administrativa.


ID
2570872
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O processo administrativo é o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da Administração. Tendo em vista a necessidade de uniformizar pelo menos as regras básicas adotadas nos expedientes internos da Administração, foi editada a Lei n° 9.784/1999, destinada a regular os processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal.”

(Filho, 2009, p. 926)


Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, nos termos da Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: ERRADA

     

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

    Letra B: ERRADA

     

     Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

     

    Letra C :CORRETA

     

     Com base no art. 46 da Lei 9.784/99:

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

    Letra D: ERRADA

     

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

     

    Letra E: ERRADA

     

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

  • Letra C :CORRETA

     

     Com base no art. 46 da Lei 9.784/99:

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Conforme comentarios anteriores, Letra C é a correta, sem duvida, não é dificil de acertar. As outras estão erradas claramente.

  • Acertei a questão. Mas o termo reprográficas ficou ecoando em mim.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal).

    A- Incorreta. Art. 48 da lei 9.784/99: “A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.”

    B- Incorreta. Art. 30 da lei 9.784/99: “São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.”

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art. 46 da lei 9.784/99: “Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    D- Incorreta. Art. 38, §1º da lei 9.784/99: “Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.”

    E- Incorreta. Art. 51 da lei 9.784/99: “O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.”

    GABARITO DA MONITORA: “C”

  • Vejamos cada afirmativa:

    a) Errado:

    Cuida-se de assertiva que se mostra em frontal violação ao teor do art. 48 da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência."

    b) Errado:

    Desta vez, a proposição da Banca agride o teor do art. 30 da Lei 9.784/99, na linha da qual não são admissíveis, em processo administrativo, provas obtidas por meios ilegais. No ponto, é ler:

    "Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos."

    c) Certo:

    Cuida-se aqui de afirmativa alinhada à norma do art. 46 da Lei 9.784/99:

    "Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem."

    Logo, eis aqui a opção correta da questão.

    d) Errado:

    Novamente, o caso é de proposição em flagrante rota de colisão com a regra do art. 38, §1º, da Lei 9.784/99, que assim enuncia:

    "Art. 38 (...)
    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão."

    e) Errado:

    Por fim, uma vez mais, a Banca propõe assertiva diametralmente oposto ao teor da norma de regência, in verbis:

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis."


    Gabarito do professor: C


ID
2570878
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“ Os direitos sociais encontram-se catalogados nos arts. 6º a 11º da Constituição Federal e estão disciplinados ao longo do texto constitucional. Tais direitos constituem as liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social.”

(Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215)


Assinale a alternativa em que constam, nos termos da Constituição Federal de 1988, direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais.

Alternativas
Comentários
  • CF 88

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    Gabarito letra B

  •  a) Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos. [Remunerado]

     

     b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

     

     c) Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. [Não distinção]

     

     d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 por cento à do normal.  [Mínimo de 50 %]

     

     e) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. [Não distinção de salário]

  • Gabarito Letra B

    A) Repouso semanal REMUNERADO, preferencialmente aos domingos.

    B) REMUNERAÇAO DO TRABALHO NOTURNO SUPERIOR Á DO DIURNO 

    C) PROIBIÇÃO de distinçao de trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos

    D) Remuneração do serviço extraordiário superior, no mínimo, em 50% á do normal

    E) PROIBIÇÃO de diferenças de salários, de exercicio de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil 

     

    FOCO, FORÇA, FÉ GUERREIROS.

  •  

    a) XV - repouso semanal remunerado, PREFERENCIALMENTE aos domingos;

    b)  GABARITO!

    c) XXXII - PROIBIÇÃO de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    d)  XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, NO MÍNIMO, em 50% à do normal;

    e) XXX - PROIBIÇÃO de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

  • PM-TO!!!!!!

  •  

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL DE 1988

     

    ...................................................................................................................................................................................................

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
    melhoria de sua condição social:

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

    GABARITO : B

    ..................................................................................................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

     

    AVANTE, GUERREIROS PELEJAR PELA VITÓRIA!!!!

  • A  XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    C XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    D XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

  • CAPÍTULO II

     


    DOS DIREITOS SOCIAIS

     

     

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

     

     

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

     

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

     

     

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

     

     

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

     

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

     

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

     

     

     

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

     

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

     

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

     

     

    XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

     

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

     

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

     

     

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

     

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

     

  • XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)

     

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

     

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

     

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

     

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

     

     

    XXIV - aposentadoria;

     

     

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

     

     

    XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

     

     

    XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

     

     

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

     

     

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

     

     

    a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

     

     

    b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

     

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

     

     

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

     

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

     

     

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

     

     

  • Correção:

    Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

     

    Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 

    Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 (cinquenta) por cento à do normal. 

    Proibição de diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    Foco, Força e Fé !

     

  • Em tempo:  Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215, falam bonito demais! rsrsrsrs

  • Gab B

  • a Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos. - E - O repouso semanal é remunerado, e não é necessariamente aos domingos, podendo o empregado optar por outro dia.

     

    b Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. - C

     

    c Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. - E - Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre profissionais respectivos.

     

    d Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) por cento à do normal. - E - No mínino em 50%

     

    e Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. - E - Proibição de diferença de salários

     

    GAB: B

     

    #DEUSN0CONTROLE

    #AVANTE

    #DESISTIRNUNCA...

  •  a) Repouso semanal não (é remunerado) remunerado, preferencialmente aos domingos.

     b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. OK

     c) Distinção (proibição) entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 

     d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) (50% deveria ser) por cento à do normal. 

     e) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. (Absurdo se marcou essa...)

  • GABARITO B

     

    A letra E é qualquer coisa de absurda! Dá pra descartar logo de cara.

  • * ENUNCIADO: "Assinale a alternativa em que constam ... direitos sociais..."

    Só tem um direito social por alternativa. Fiz questão de conferir todas as alternativas por causa disso, mesmo que a resposta já estivesse na "b".

    ---

    Bons estudos.

  • 65 pessoas marcaram e letra E, melhor jogar na loteria

  • a) Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos.  O repouso semanal é remunerado

    b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. Gabarito

    c) Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.  Proibição de distinção enre eles

    d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) por cento à do normal.  NO mínimo 50%

    e) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Proibição de diferença de salários

  • GABARITO LETRA B.

     

    MNEMÔNICO

     

     

    CF/1988 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    "INTEGRA RELAÇÃO SEGURA GARANTIA de SALÁRIO NOTURNO e ASSISTÊNCIA CONTRA ACIDENTES" 
     



    INTEGRA - integração à previdência 

    RELAÇÃO - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária

    SEGURA - seguro-desemprego

    GARANTIA - fundo de garantia

    de

    SALÁRIO - proteção do salário

    NOTURNO - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno

    e

    ASSISTÊNCIA - assistência gratuita aos filhos

    CONTRA ACIDENTES - seguro contra acidentes de trabalho
     

  • A) Remunerado.

    C) Proibição da distinção.

    D) No mínimo, + 50%.

    E) Proibição da diferença.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos dos trabalhadores rurais e urbanos.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O repouso semanal remunerado é direito dos trabalhadores. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; (...)".

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe a Constituição sobre o tema em seu art. 7º: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. É proibida a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. A remuneração do serviço extraordinário deve ser, no mínimo, superior em 50% à do normal. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (...)".

    Alternativa E - Incorreta. É proibida a diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • “ Os direitos sociais encontram-se catalogados nos arts. 6º a 11º da Constituição Federal e estão disciplinados ao longo do texto constitucional. Tais direitos constituem as liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social.”

    (Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215)

    Assinale a alternativa em que constam, nos termos da Constituição Federal de 1988, direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais.

    A) Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos.

    CF Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    [...]

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    ------------------------------------

    B) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. [Gabarito]

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    ------------------------------------

    C) Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    ------------------------------------

    D) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) por cento à do normal.

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    VI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    ------------------------------------

    E) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


ID
2570881
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Das decisões administrativas, cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. Sobre o recurso administrativo, nos termos da Lei n° 9.784/1999, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: ERRADA

     

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

     

    Letra B: ERRADA

     

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

     

    Letra C: ERRADO

     

    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

     

    Letra D: CERTO

     

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    Letra E: ERRADO

     

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

  • Letra D: CERTO

     

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  •  Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • REVISÃO= NÃO AGRAVA A SITUAÇÃO

     

    RECURSO= AGRAVA A SITUAÇÃO

  • Lei 9784/99:

    A - Errada - Art.9º - São legitimados como interessados no processo administrativo: III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.

    B - Errada -  Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.


    Observação > Art.63 - § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.


    C - Errada - Art.65 - Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    Observação > RECURSO > AGRAVA > Pode agravar a situação do agente.
                         >  REVISÃO > NÃO AGRAVA > NÃO pode agravar a situação do agente.

    D - Correta.

    E - Errada - Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Observação > REGRA GERAL > SEM EFEITO SUSPENSIVO;
                         >  EXCEÇÃO >  Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • GAB: D

    será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderá-la, irá encaminhá-la à autoridade superior

    No caso de recurso que será proferido à autoridade competente, se a mesma não reconsiderar, irá encaminhar à autoridade superior, de outra instancia, podendo apenas até no maximo três instancias. Salvo disposição em Lei.

  • DICA:

    REVISÃO = NÃO AGRAVA

    RECURSO = SIM. AGRAVA 

  • Letra D, § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a
    reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • Mais outra questão que vamos por eliminação. Os comentários anteriores foram bem claro! Obrigado a todos!

  • Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e mérito. Legitimidade ; titulares de direitos e interesses que forem parte no processo, aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida, as organizações e associações representativas no tocante à direitos e interesses coletivos, cidadãos ou associações quanto a direitos ou interesses difusos. Salvo disposição legal em contrário o recurso não tem efeito suspensivo. O recurso não será conhecido quando interposto fora do prazo, perante órgão incompententes, por quem não seja legitimado, após exaurida a esfera administrativa No recurso poderá agravar a situação, entretanto deverá o recorrente ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão. De outro modo, os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada ; DA REVISÃO NÃO PODERÁ RESULTAR AGRAVAMENTO DA saNÇÃO
  • Bom dia, agregando sobre a letra C

     

    Diferença entre revisão X recurso no processo adm

     

    Revisão: depende de fatos novos, não existe prazo (pode ocorrer a qualquer momento) e não irá piorar a situação do requerente

    Recurso: tem prazo de 10 dias e poderá piorar a situação do requerente (reformacio inpejus)

     

    Bons estudos

  • a) as organizações e associações representativas não têm legitimidade para interpor recurso administrativo, no tocante a direitos e interesses coletivos.

     

    b) será conhecido ainda que interposto perante órgão incompetente. [Cuidado, o recurso interpost perante órgão incompetente não será conhecido, o que será feito é a indicação do órgão competente e a devolução do prazo]

     

    c) da revisão do processo poderá resultar agravamento da sanção.

     

    d) será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderá-la [PRAZO DE 5 DIAS], irá encaminhá-la à autoridade superior

     

    e) sempre terá efeito suspensivo. [A regra é que não tem efeito suspensivo]

  • LETRA D CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • pessoal, a revisão assim como o recurso pode agravar a pena? putz, pensei que não.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal) e deseja obter a alternativa correta:

    A- Incorreta. Art. 58 da lei 9.784/99: “Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: [...] III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.”

    B- Incorreta. Art. 63 da lei 9.784/99: “O recurso não será conhecido quando interposto: [...] II - perante órgão incompetente.”

    C- Incorreta. Art. 65, Parágrafo único da lei 9.784/99: “Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    D- Correta. Assertiva em consonância com o art. 56, § 1 da lei 9.784/99: “O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.”

    E- Incorreta. Art. 61 da lei 9.784/99: “Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    GABARITO DA MONITORA: “D”

  • Vejamos cada assertiva, separadamente:

    a) Errado:

    A presente opção viola, claramente, a norma do art. 58, III, da Lei 9.784/99, que confere, sim, legitimidade para recorrer a organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos. No ponto, é ler:

    "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    (...)

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;"

    b) Errado:

    De novo, a Banca apresenta afirmativa em rota de colisão com a norma de regência da matéria, no caso, o art. 63, II, da Lei 9.784/99:

    "Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    (...)

    II - perante órgão incompetente;"

    c) Errado:

    Esta proposição viola a regra do art. 65, parágrafo único, da Lei 9.784/99, que assim estabelece:

    "Art. 65 (...)
    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção."

    d) Certo:

    Desta vez, foi ofertada afirmativa em perfeita conformidade com o respectivo figurino legal, vale dizer, art. 56, §1º, da Lei 9.784/99:

    "Art. 56 (...)
    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior."

    e) Errado:

    Pelo contrário, a regra geral consiste na inexistência de efeito suspensivo, a teor do art. 61, caput, da Lei 9.784/99:

    "Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo."


    Gabarito do professor: D


ID
2570884
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Para fins de verificação do cumprimento dos limites de despesa total com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, NÃO são computadas as despesas relativas a:

Alternativas
Comentários
  • As seguintes despesas não integram o cálculo para apuração do limite da despesa total com pessoal:

    a) gasto com indenização por demissão de servidores ou empregados;

    b) gasto relativo a incentivos à demissão voluntária;

    c) gasto derivado da convocação extraordinária do Congresso Nacional realizada pelo Presidente da República, pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, exigindo, em todas essas hipóteses, a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. Cabe salientar que o pagamento de parcela indenizatória de convocação extraordinária do Poder Legislativo está vedado desde 2006 (EC nº 50/2006), entretanto, poderá haver pagamento de horas extras;

    d) gastos decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração, ou seja, se o gasto se referir à competência do 12º (décimo segundo) mês anterior ao mês de referência para os meses anteriores (13º, 14º, 15º...);

    e) nos demonstrativos do Distrito federal (DF) e dos Estados do Amapá e Roraima (ex-Territórios Federais), o gasto com pessol custeado com recursos da União);

    f) gasto com inativos, custeado com recursos de contribuições previdenciárias dos próprios segurados, de compensação financeira entre regimes de previdência e de receitas próprias do fundo de previdência. Logo, o gasto que não representa despesa de contribuição previdenciária da União não é computado no seu limite de Despesa Total com Pessoal.

    Gabarito: D

    Fonte: LRF, Sávio Nascimento, 2013, página 68

     

  • [LC 101/2000] Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, (...)

            § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária; (...)

     

  • Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: (..)

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

            III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

            V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

            a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

            b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

            c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    GABARITO -> [D]

  • INCLUSÕES E DEDUÇÕES DOS LIMITES DE GASTOS COM PESSOAL

     

    * O que está incluso?

     - Pessoal ativo, inativo e pensionista;

     - Civis e Militares;

     - Membros de Poder;

     - Despesas fixas, variáveis ou subsídios;

     - Horas extras;

     - Contribuição previdenciária patronal;

     

    * O que deduz?

     - Demissões;

     - Despesas cujo fato gerador tenha ocorrido em período anterior ao de apuração;

     - Despesas com a convocação extraordinária do Congresso Nacional;

     - Despesas com inativos e pensionistas que possuam recursos vinculados, ou seja, arrecadação das contribuições dos segurados.

  • GABARITO: LETRA D 

     

    Art. 19: § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

     

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

  •  

    Art. 19

    § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, NÃO serão computadas as despesas:

     

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;


ID
2570887
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Além do limite máximo para a despesa total com pessoal dos poderes e órgãos da administração pública, a LRF estabeleceu limites intermediários como forma de prevenir que o limite máximo seja ultrapassado. Assinale a alternativa que apresenta uma das consequências do atingimento de 90% do limite máximo da despesa total com pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A) Emissão de alerta por parte dos Tribunais de Contas.

  • GABARITO A

     

    ***Não confundir o LIMITE DE ALERTA (90%) com o LIMITE PRUDENCIAL (95%).

     

    LRF Art. 59 §1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    III - que os montantes das dívidas consolidades e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

    IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

    V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades da gestão orçamentária.

  • LRF 101/2000

    Da Fiscalização da Gestão Fiscal

            Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

     II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

     

    GABARITO: LETRA (A)

  • Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:
    § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:
    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    GABARITO -> [A]

  • para quem confunde limites de ALERTA  e PRUDENCIAL

     

    Lembre-se do sinaleiro do trânsito:

     

    SINAL AMARELO É ALERTA (LIMITE 90%)

    SINAL VERMELHO É PARE - PRUDENCIAL (LIMITE MÁX 95%)

  • GABARITO: LETRA B

     

    Art. 59: § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

     

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

  • Limite de alerta= + 90% do limite, TC emite alerta sobre esse fato

    Limite prudencial= + 95% do limite, há vedação aos órgãos

     

  • LETRA A

    Limite LEGAL ultrapassado (100%) = Em até dois quadrimestre , o excesso deve ser eliminado, sendo no mínimo 1/3 do excesso no 1° quadrimestre.

    Limite PRUDENCIAL (95%) = Sofre as sanções.

    Limite ALERTA ou CAUTELAR ( 90%) = O poder ou órgão será alertado pelo TRIBUNAL DE CONTAS.

    Erros? Avisem!! Bons estudos :)

  • GABARITO: "A".

    Compete aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão e alertá-los quando constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassar 90% do limite (limite de alerta).

    Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite (limite prudencial), são vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso:

    - Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

    - Criação de cargo, emprego ou função.

    - Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa.

    - Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança.

    - Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

  • GABARITO: LETRA A

    Da Fiscalização da Gestão Fiscal

            Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: 

    § 1 Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

            II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.

    • limite de alerta90% do limite (ocorre quando os Tribunais de Contas constatam que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90%, há apenas um alerta, não havendo nenhuma sanção ou vedação)
    • limite prudencial95% do limite (Já o limite prudencial ocorre quando a despesa total com pessoal excede 95% do limite, incorrendo em diversas vedações para o Poder ou órgão que ultrapassar tal percentual) Dá uma lida na LRF, art 22, § único, incisos I a V, pois nele constam as vedações.
    • limite ultrapassado100% do limite (o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, além de outras providências do art 169, §§3º e 4º da CF/88 e ainda as medidas do limite prudencial)

  • Questão exige do candidato conhecimentos sobre os dispositivos da LRF relacionados com a despesa com pessoal.

    O comando da questão informa acertadamente que além do limite máximo para a despesa total com pessoal dos poderes e órgãos da administração pública (arts. 19 e 20 - leitura obrigatória), a LRF estabeleceu limites intermediários como forma de prevenir que o limite máximo seja ultrapassado.

    Tais limites intermediários, são chamados pela doutrina de limite de alerta (90% do limite máximo) e limite prudencial (95% do limite máximo).

    A questão quer saber qual das alternativas apresenta uma das consequências do atingimento de 90% do limite máximo da despesa total com pessoal.

    O atingimento de 90% do limite é tratado art. 59, § 1º, II, da LRF, que dispõe:

    "§ 1º Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem

    (...)

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;"

    Todas as alternativas, com exceção da alternativa A, que é o gabarito, são consequências por ultrapassar o limite prudencial, de 95% do limite total, estabelecido no § único do art. 22. Vejamos:

    "Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;

    II - criação de cargo, emprego ou função;

    III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

    IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

    V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias."

    Assim, nosso gabarito é a alternativa A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2570890
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos pilares da gestão pública fundamentase na atividade de controle que tem, entre outras finalidades, a de proporcionar a aplicação adequada dos recursos públicos. Uma das formas de controle previstos na Constituição Federal é o controle interno. No âmbito da administração pública brasileira, o controle interno:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E) dá suporte às atividades do controle externo.

  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

     

     

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  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre o Sistema de Controle Interno na Constituição.

    A primeira coisa a se notar é que a questão contém um erro, pois a Constituição não fala sobre controle interno, mas sim sobre SISTEMA de Controle Interno.

    Em essência, controle interno é procedimento para gerenciar risos. Já o Sistema de Controle Interno é o que congrega as três linhas de defesa, isto é, as estruturas que possuem responsabilidade na gestão de riscos de uma organização.

    Pois bem, segundo o art. 74 da Constituição:

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Além do Poder Executivo, os Poderes Legislativo e Judiciário também devem implementar o sistema de controle interno (SCI).

    B) Incorreta. Além da legalidade, o sistema de controle interno deve avaliar os resultados (inc. II do art. 74).

    C) Incorreta. A constituição não menciona nada sobre estes aspectos. Mas vale a pena mencionar que as informações geradas pelo SCI são, em sua maioria, públicas, até pelo direito do acesso à informação previsto pelo art. 5 da CF.

    D) Incorreta. A constituição também não menciona essa questão. Mas, pela necessidade de independência para realizar suas avaliações, o SCI precisa ser formado principalmente por servidores de carreira.

    E) Correta. Conforme inc. IV do art. 74.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2570893
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um dos requisitos para definição de um recurso como ativo é que o mesmo seja controlado pela entidade que reporta. Assinale, entre as opções a seguir, aquela que NÃO representa um indicador de controle de recurso por parte de uma entidade.

Alternativas
Comentários
  • gabarito:

    c) Inexistência de partes relacionadas.

  • GABARITO C

     

    5.12 Para avaliar se a entidade controla o recurso no presente, deve ser observada a existência dos seguintes indicadores de controle:

    (a) propriedade legal; (A)

    (b) acesso ao recurso ou a capacidade de negar ou restringir o acesso a esses; (B)

    (c) meios que assegurem que o recurso seja utilizado para alcançar os seus objetivos; (E)

    (d) a existência de direito legítimo ao potencial de serviços ou à capacidade para gerar os benefícios econômicos advindos do recurso. (D)

     

    Fonte: NBC TSP Estrutura Conceitual


ID
2570896
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Após o reconhecimento inicial, diversos fatores podem fazer com que o valor contábil de um ativo não corresponda ao seu valor justo, o que gera a necessidade de acompanhamento periódico para que as demonstrações não apresentem elementos patrimoniais com valores que não sejam fidedignos. Uma das formas de corrigir distorções entre o valor do reconhecimento inicial e o valor justo de um ativo é a reavaliação, que segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao setor Público (MCASP):

Alternativas
Comentários
  • MCASP 7ª EDIÇÃO

    7.1.3. Registro Contábil da Reavaliação de Ativos
    Inicialmente, cabe ressaltar que, uma vez adotado o método da reavaliação, a mesma não pode
    ser realizada de forma seletiva. Ou seja, deve-se avaliar, na data das demonstrações contábeis, se há
    necessidade de se proceder à reavaliação de todos os itens da mesma classe. Isso pode ensejar
    aumentos ou diminuições de valores contábeis de ativos, já que o método tem por principal referência
    o valor de mercado.
     

  • Alguém sabe a justificativa para a anulação? Pelo que vi no MCASP, A e C também estariam corretas, ou não?

    Não tô conseguindo acessar o site da banca.


ID
2570899
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ao tratar de procedimentos contábeis patrimoniais, o MCASP define os procedimentos necessários à evidenciação das variações patrimoniais, sejam elas decorrentes ou não da execução orçamentária. Um dos procedimentos refere-se à redução ao valor recuperável de ativos. De acordo com o MCASP, este procedimento:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 7ª EDIÇÃO

    7.2. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
    A entidade deve avaliar se há alguma indicação de que um ativo imobilizado ou intangível possa
    ter sofrido perda por irrecuperabilidade.
    Caso o valor contábil de um ativo imobilizado ou intangível apresente valor acima da quantia que
    será recuperada através do uso ou da venda desse ativo, é possível afirmar que esse ativo está em
    imparidade (impairment).
     

  • Existe uma regrinha bem singela, que é assim:

     

    Se Valor Contábil > Valor Recuperável = Perda por desvalorização

    Fonte: Curso estratégia”Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados”. Professor Gilmar Possati.

     

    Ou seja, só haverá registro por imparidade se o Valor contábil for maior que o Valor Recuperável, caso contrário não faz nada. Só lembrando que o valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo.

  • SUMÁRIO DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 04

                               Ativo Intangível

     

    16. Para determinar se um ativo intangível requer uma provisão para perdas por desvalorização, a entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

     

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/contabil/cpc04sumario.htm


ID
2570902
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade do setor público adquiriu uma frota com cinco veículos para uso nas atividades de fiscalização a seu cargo. A entidade tem a política de substituir os veículos após 200.000 km rodados (em média cinco anos) e, por isso, optou por reconhecer a depreciação com base no método das unidades produzidas (km percorridos). Os veículos foram adquiridos por R$ 50.000 cada um e a entidade estima que o valor residual corresponde a 10% do valor de aquisição de cada veículo. Ao final do primeiro ano de uso, cada veículo percorreu uma média de 36 mil km. 
O valor depreciável da frota é de: 

Alternativas
Comentários
  • Eu fiz a questão, mas cheguei a R$ 227.500,00. Não deu o valor certinho (R$ 225.000,00) da questão. Não sei em aonde estou errando. Alguém ajuda??

  •  

    Amanda Nascimento

     

    O valor depreciavel é o Valor do bem (50.000 no caso) deduzido da taxa residual . Portanto 50.000-5000 (10%) = 45.000. Como a frota eh composta por 5 carros, 45000*5 = 225.000

     

    Detalhe que os outros dados fornecediso pela questão não servem para nada agr, já que ele não pede para calcular a depreciação do periodo

  • GABARITO LETRA C.

     

    O valor residual é o valor que um bem, tal como uma máquina industrial ou um automóvel, terá no final da sua vida útil. Logo o valor depreciável (a ser depreciado (DEPRECIÁVEL) não será os 250.000 como informa o valor de aquisição e sim o valor deduzido o valor residual, logo:

     

    (+)VEÍCULOS:  50.000 X 5= 250.000,

    (-) VALOR RESIDUAL (10%)= 25.000

    (=) VALOR DEPRECIÁVEL= 225.000,00

     

     

     

  • Trata-se da depreciação de ativos no setor público.

    Teoria:

    Segundo o MCASP 8ª:

    Valor Depreciável é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Valor depreciável=(valor contábil bruto – valor residual)

    Valor Residual é o valor estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. 

    Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida útil econômica limitada, ficam sujeitos a depreciação sistemática durante esse período. A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada pelos seguintes fatores:

    ⇢ Deterioração física;

    ⇢ Desgastes com uso; e

    ⇢ Obsolescência. 

    Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Dentre os métodos, destaca-se o da linha reta, o da soma dos dígitos e o de unidades produzidas.

    Dados:

    (=) Valor unitário veículo: R$ 50.000

    (x) Quantidade de veículos: 5

    (=) Imobilizado: R$ 250.000

    ➤ Resolução: O valor depreciável da frota é de:

    Valor depreciável=(valor contábil bruto – valor residual)=R$ 250.000 – R$ 250.000*10%=R$ 225.000

    Gabarito: Letra D.


ID
2570905
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade do setor público adquiriu uma
frota com cinco veículos para uso nas atividades
de fiscalização a seu cargo. A entidade tem a política
de substituir os veículos após 200.000 km
rodados (em média cinco anos) e, por isso, optou
por reconhecer a depreciação com base no método
das unidades produzidas (km percorridos).
Os veículos foram adquiridos por R$ 50.000 cada
um e a entidade estima que o valor residual corresponde
a 10% do valor de aquisição de cada
veículo. Ao final do primeiro ano de uso, cada veículo
percorreu uma média de 36 mil km. 

Considerando os dados apresentados e sabendo que no segundo ano de uso cada veículo percorreu uma média de 40 mil km, o valor contábil líquido da frota representa: 

Alternativas
Comentários
  • somando os dois anos de utilização do bem teremos 76.000km / 200.000 km = 38% do bem já depreciado. O Valor Depreciavel de cada carro é 45.000 portanto temos como depreciação 17.100 (38% de 45.000). Pegando o valor inicial do bem de 50.000 e deduzindo a depreciação obtemos 32.900 (valor contabil de UM carro da frota). Como teremos cinco carros, 32.900 x 5 = 164.500

  • GABARITO D

     

    Os dados complementares da questão estão na Q856965.

     

    Valor depreciável = 250.000 - 25.000 = 225.000

     

    Valor depreciação = 225.000 * 76/200 = 85.500

     

    Valor líquido = 250.000 - 85.500 = 164.500

  • GABARITO LETRA E.

     

    MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS: Este método resulta em despesa baseada no uso ou produção esperado.

     

    O custo de aquisição do veículo foi de R$ 250.000 VALOR DEPRECIÁVEL 225.000 e produziu 36. km rodados no primeiro ano. Já no segundo ano televe 40.km rodados. Durante a vida útil do veículo (5 anos) é estimado que ele produza  200. km rodados

     

    No primeiro ano: 36. km rodados

    No segundo ano: 40. km Rodados

    Total de KM rodados (1º ano + 2º ano)= 76.km

     

    Total em KM no final dos 5 anos: 200 km

     

    Valor de depreciação no 2º ano= 225.000 x 76/200 = 

    17100000 / 200 = 85.500

     

    Valor líquido do VEÍCULO no segundo ano: 250.000 - 85.500 = 164.500

     

    GABARITO: 164.500

     

    *Lembrando que esse método não é aceito pela Legislação Fiscal Brasileira.

     

  • Trata-se da depreciação de ativos no setor público.

    Teoria:

    Segundo o MCASP 8ª:

    ↘ Valor Líquido Contábil é o valor do bem registrado na Contabilidade, em determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada, bem como das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

    Valor Depreciável é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Valor depreciável=(valor contábil bruto – valor residual)

    Valor Residual é o valor estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. 

    Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida útil econômica limitada, ficam sujeitos a depreciação sistemática durante esse período. A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada pelos seguintes fatores:

    ⇢ Deterioração física;

    ⇢ Desgastes com uso; e

    ⇢ Obsolescência. 

    Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Dentre os métodos, destaca-se o da linha reta, o da soma dos dígitos e o de unidades produzidas.

    O método das unidades produzidas resulta em uma taxa baseada no uso ou produção esperado. A vida útil do bem é determinada pela capacidade de produção.

    Dados:

    Levantamento do custo do imobilizado:

    (=) Valor unitário veículo: R$ 50.000

    (x) Quantidade de veículos: 5

    (=) Imobilizado: R$ 250.000

    Levantamento do Valor Depreciável:

    Valor depreciável=(valor contábil bruto – valor residual)=R$ 250.000 – R$ 250.000*10%=R$ 225.000

    Levantamento dos Km rodados:

    Quantidade máxima (em média cinco anos): 200.000 km.

    (+) Km percorrido total (final do 1º ano): 36.000 km.

    (+) Km percorrido total (final do 2º ano): 40.000 km.

    (=) Km percorrido acumulado: 76.000 km.

    ➤ Resolução: O valor contábil líquido da frota representa:

    Levantamento da depreciação acumulada:

    Depreciação acumulada=(Km rodados/Km máximo)*Valor Depreciável

    Depreciação acumulada=(76.000 km/200.000 km)*R$ 225.000=R$ 85.500

    Levantamento do Valor Contábil Líquido:

    (+) Imobilizado: R$ 250.000

    (-) Depreciação acumulada: R$ 85.500

    (=) Valor Contábil Líquido: R$ 164.500

    Gabarito: Letra E.

     

     

     


ID
2570908
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A natureza subjetiva de certas transações requer o uso de julgamento para o adequado tratamento contábil, que deve primar pela essência sobre a forma legal. Assinale a alternativa que apresenta a característica qualitativa diretamente associada à primazia da essência sobre a forma, para reconhecimento de elementos patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • A) Representação fidedigna.

  • GABARITO LETRA A.

     

    CPC 00- ESSÊNCIA SOBRE A FORMA:  Se você não lembra o que é, a essência da transação deve prevalecer sobre os seus aspectos formais. Portanto, se uma empresa (arrendadora) arrenda um veículo para outra empresa (arrendatária), que irá utilizá-lo com todos os benefícios e riscos inerentes (desgaste, risco de batida, roubo), esse bem deve ser classificado no ativo não circulante imobilizado da arrendatária, efetivamente com um bem da arrendatária.


    Voltando ao Pronunciamento Conceitual Básico, na sua primeira versão, a essência sobre a forma correspondia a um componente separado da representação fidedigna. Contudo, na revisão do Pronunciamento, isso foi considerado uma redundância, tendo em vista que a REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA já define que os fatos contábeis devem ser registrados de acordo com o que realmente ocorreu, ou seja, o registro da forma legal em detrimento da essência da transação não corresponde a uma representação fidedigna.

     

    FONTE: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13520/moraes-junior/comentarios-sobre-o-cpc-00-parte-1

  • Representação fidedigna- visa o completo atendimento da essência sobre a forma.


ID
2570911
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As demonstrações contábeis aplicadas ao setor público fornecem uma gama de informações que subsidiam a aplicação e o controle dos recursos públicos. Assinale a opção que nomeia corretamente as demonstrações que permitem confrontar a disponibilidade financeira de uma entidade e sua variação de um exercício para o outro.

Alternativas
Comentários
  • c) Balanço patrimonial e balanço financeiro.


ID
2570914
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no disposto no art. 14 da Lei n° 8.429/1992, que trata da representação para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A, para os que não assinam.

  • A INCORRETA é E.

    Lei n° 8429

    Art.14 § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante,as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

  • Vamos às alternativas, lembrando que é pedida a INCORRETA.

    Letra A: correta. Nos termos do art. 14, da LIA: “Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade”.

    Letra B: correta. A alternativa trouxe o que dispõe o art. 14, §2º, da LIA: “Art. 14. (...) §2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei”.

    Letra C: correta. Conforme o art. 14, §1º, da LIA: “Art. 14. (...) §1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento”.

    Letra D: correta. Conforme o art. 14, §1º, da LIA: “Art. 14. (...) §1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento”.

    Letra E: incorreta. A redação do art. 14, §1º, da LIA, determina que a representação “conterá a qualificação do representante” (logo, não poderá ser anônima, como dito na alternativa – sob o viés da “formalidade” prevista em lei). Por outro lado, a notícia anônima de eventual prática de ato de improbidade administrativa pode/deve ser verificada pela Administração Pública, por força do princípio da indisponibilidade do interesse público. Ainda, é importante frisar que a LIA dispõe que “constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente”, nos termos do seu art. 19.

    Gabarito: Letra E.

  • Art. 14Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinadaconterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares. 

    Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

    Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidadea comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.

    § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.


ID
2570917
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Guia de Recolhimento da União (GRU) é um dos documentos instituídos pelo Ministério da Fazenda para recolhimento das receitas de órgãos, fundos, autarquias, fundações e demais entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social. Considerando as características dos tipos e as modalidades de pagamento da GRU informados no sítio do Tesouro Nacional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • d) A GRU simples não é compensável, podendo ser paga apenas no Banco do Brasil. 

  • a chatice da multa de atrado da universidade pelo menos para isso serviu, responder a questão certa. kkkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO LETRA D.

     

    GRU é um dos documentos instituídos pelo Ministério da Fazenda para pagamentos a Órgãos Públicos Federais.

     

    A GRU Simples não é compensável, podendo ser paga apenas no Banco do Brasil.

    A GRU Cobrança pode ser paga até seu vencimento em qualquer banco.

    A GRU SPB é restrita às instituições financeiras e a GRU Eletrônica às Unidades Gestoras do SIAFI.

     

    Tipos de GRU

    GRU Simples

    GRU Cobrança

    Pagamento por GRU Depósito

    Pagamento por GRU DOC/TEDSetembro/2010

    Pagamento de GRU no exterior

    GRU SPB - Via Sistema de Pagamentos Brasileiro

    GRU Eletrônica - INTRA SIAFI 

     

    Quem pagou a guia GRU Simples somente no Banco do Brasil para prestar concursos deve ter se lembrando..rs

     

    FONTE: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/ [ADAPTADO]

  • a GRU simples não é compensável e só pode ser paga no Banco do Brasil, a GRU cobrança é compensável, pode ser paga em qualquer agência bancária, mas somente para valores acima de 50 reais e a GRU judicial não é compensável e somente pode ser paga nas agências da Caixa econômica federal e no Banco do Brasil.


ID
2570920
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/1993, fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente, entregando uma mercadoria por outra, prevê pena de:

Alternativas
Comentários
  • RESUMO - Seção III - Dos Crimes e das Penas

    TODOS POSSUEM "DETENÇÃO E MULTA" E NÃO APARECE O NÚMERO "1" NAS PENAS

    89 Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses: Pena - detenção, de 3 a 5 anos, e multa.

    90 Frustrar ou fraudar o caráter competitivo do procedimento licitatório: Pena - detenção, de 2 a 4 anos, e multa.

    91 Patrocinar interesse privado: Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

    92 Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem em favor do adjudicatário:  Pena - detenção, de 2 a 4 anos, e multa.

    93 Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório: Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

    94 Devassar o sigilo de proposta: Pena - detenção, de 2 a 3 anos, e multa.

    95 Afastar ou procurar afastar licitante: Pena - detenção, de 2 a 4 anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

    96 Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública: I - elevando arbitrariamente os preços; II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada; III - entregando uma mercadoria por outra; IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida; V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato: Pena - detenção, de 3 a 6 anos, e multa.

    97 Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo: Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

    98 Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro do inscrito: Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

    Art. 99.  A pena de multa cominada nos arts. 89 a 98 desta Lei consiste no pagamento de quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais, cuja base corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente.

    § 1o  Os índices a que se refere este artigo não poderão ser inferiores a 2% (dois por cento), nem superiores a 5% (cinco por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com dispensa ou inexigibilidade de licitação.

    § 2o  O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal.

  • Pessoal, estes itens da lei foram revogados em 1º de abril de 2021,

    e a própria lei 8666 será revogada após 2 anos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14133.htm#art193

  • LEI 8666/93 REVOGADA PELA LEI : 14.133 DE 1º DE ABRIL DE 2021

    DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

    Art. 155. O licitante ou o contratado será responsabilizado administrativamente pelas seguintes infrações:

    I - dar causa à inexecução parcial do contrato;

    II - dar causa à inexecução parcial do contrato que cause grave dano à Administração, ao funcionamento dos serviços públicos ou ao interesse coletivo;

    III - dar causa à inexecução total do contrato;

    IV - deixar de entregar a documentação exigida para o certame;

    V - não manter a proposta, salvo em decorrência de fato superveniente devidamente justificado;

    VI - não celebrar o contrato ou não entregar a documentação exigida para a contratação, quando convocado dentro do prazo de validade de sua proposta;

    VII - ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto da licitação sem motivo justificado;

    VIII - apresentar declaração ou documentação falsa exigida para o certame ou prestar declaração falsa durante a licitação ou a execução do contrato;

    IX - fraudar a licitação ou praticar ato fraudulento na execução do contrato;

    X - comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude de qualquer natureza;

    XI - praticar atos ilícitos com vistas a frustrar os objetivos da licitação;

    XII - praticar ato lesivo previsto no 

    Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - impedimento de licitar e contratar;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.


ID
2570923
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O documento emitido no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI que permite registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos é a Nota de:

Alternativas
Comentários
  • e) Lançamento por Evento.

  • GABARITO E

    Nota de Lançamento por evento - NL: é o documento utilizado para registrar a apropriação/liquidação de receitas e despesas, bem como outros atos e fatos administrativos, inclusive os relativos a entidades supervisionadas, associados a eventos contábeis não vinculados a documentos específicos. 

  • DOCUMENTOS UTILIZADOS PELO SIAFI

    2.1.1 ‑ DARF ELETRÔNICO – DF - Permite registrar a arrecadação de receitas federais efetivadas pelos Órgãos e Entidades, por meio de transferências de recursos intra‑SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

    2.1.2 ‑ GRPS ELETRÔNICA – GP - Permite registrar o recolhimento das contribuições para a Seguridade Social por meio de transferências de recursos intra‑SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

    2.1.3 ‑ NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO – NC - Permite registrar a movimentação de créditos interna e externa e suas anulações.

    2.1.4 ‑ NOTA DE DOTAÇÃO – ND - Permite registrar valores decorrentes de desdobramento, por Plano Interno e/ou por Fonte de Recursos (quando detalhada), dos créditos previstos no OGU, bem como a inclusão dos créditos nele não consignados.

    2.1.5 – NO TA DE EMPENHO – NE - Permite registrar o comprometimento de despesa, bem como aos casos em que se faça necessário o reforço ou a anulação desse compromisso.

    2.1.6 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO POR EVENTO – NL - Permite registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos.

    2.1.7 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA – NS - Permite registrar eventos contábeis de forma automática.

    2.1.8 ‑ ORDEM BANCÁRIA – OB - Permite registrar o pagamento de compromissos, bem como a transferência de recursos entre UG, liberação de recursos para fins de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub‑repasse e afins.

    2.1.9 ‑ PRÉ‑EMPENHO – PE - Permite registrar créditos orçamentários pré‑compromissados, para atender objetivos específicos, nos casos em que a despesa a ser realizada, por suas características, cumpre etapas com intervalos de tempo desde a decisão administrativa até a efetivação da emissão da NE.

    Fonte: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020500


ID
2570926
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com os itens da NBC TSP Estrutura Conceitual que fazem considerações e tratam da importância do orçamento público, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP Estrutura Conceitual

    Importância do orçamento público
    8. O governo e outras entidades do setor público elaboram orçamentos. No Brasil, a
    Constituição exige a elaboração do orçamento anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e
    a sua disponibilização à sociedade. A legislação brasileira define o que a peça orçamentária
    deve conter. A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada
    pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes. O orçamento aprovado é
    utilizado como base para a definição dos níveis de tributação e de outras receitas, compondo o
    processo de obtenção de autorização legislativa para a realização do gasto público.

  • a) No Brasil, a Constituição não exige a elaboração do orçamento anual.

  • GABARITO LETRA A.

     

    É justamente o contrário, A Constituição Federal exige a elaboração do Orçamento Anual.

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Artigo 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I -  o plano plurianual;

    II -  as diretrizes orçamentárias;

    III -  os orçamentos anuais.

  • Resposta consoante a NBC TSP, Estrutura Conceitual.

     

    Importância do orçamento público

     

    a) errada . Segundo a norma precitada : " 8. O governo e outras entidades do setor público elaboram orçamentos. No Brasil, a
    Constituição exige a elaboração do orçamento anual"

    b) certa. " 8. O governo e outras entidades do setor público elaboram orçamentos"

    c) certa. "8. A legislação brasileira define o que a peça orçamentária deve conter"

    d) certa. "8.A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes.

    d) certa "8. O orçamento aprovado é utilizado como base para a definição dos níveis de tributação e de outras receitas, compondo o
    processo de obtenção de autorização legislativa para a realização do gasto público".


ID
2570929
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base nos Procedimentos Contábeis Orçamentários da 7ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o princípio orçamentário que determina que a Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público é o do(a):

Alternativas
Comentários
  • 2.2. UNIVERSALIDADE
    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e
    normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado
    deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
    instituídas e mantidas pelo Poder Público.
     

  • Gabarito: B

    O princípio orçamentário que determina que a Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público é o do(a): UNIVERSALIDADE.

    OBS: Para não esquecer eu guardei que é todo o UNIVERSO das receitas e despesas.

  • Princípio da universalidade - O orçamento anual compreenderá obrigatoriamente as despesas  e receitas relativas a todos os Poderes, órgãos, fundos, tanto da administração direta quanto da indireta, excluídas apenas as entidades que não recebam subvenções ou transferências à conta do orçamento. Emenda Constitucional n.º 1/69

  • Eu sempre confundo universalidade com unidade/totalidade :( Algum macete pra não errar mais?
  • Falou a palavra mágica todas, falou em universalidade. Cuidado para não confundir o termo "todas" com o princípio da totalidade. A banca vai te induzir a esse erro.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar.

  • Princípio da Unidade ou totalidade: vários orçamentos em uma única peça orçamentária

    Princípio da Universalidade: despesas e receitas de todos os órgãos, poderes e fundos da administração direta e indireta. Exceção: instituições que não recebam subvenções ou transferências por conta do orçamento público.

  • 2.2. UNIVERSALIDADE

    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Fonte: MCASP 9º Edição

  • Questão sobre os princípios orçamentários, assunto recorrente nas provas de AFO.

    Quando a questão falar em “deverá conter todas as receitas e despesas, de todos os poderes..." estará se referindo ao princípio da universalidade. Nada pode ficar fora. O orçamento, por assim dizer, é o conjunto “universo" de todas as receitas e despesas do poder público. Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/ 1964; recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal.

    Quanto aos demais princípios, das demais alternativas:

    A) Exclusividade - a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvada a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. (CF/88, art. 165, § 8º)

    C) Unidade ou Totalidade – embora tratados como sinônimos, ambos se complementam: o princípio da unidade determina a existência de uma única peça orçamentária – a LOA; o princípio da totalidade aborda a integração da tripartição orçamentária compreendida na LOA (orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social).

    D) Orçamento Bruto – previsto pelo art. 6º da Lei nº 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

    E) Não vinculação da receita (de impostos) – o inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.

    As bancas tentam confundir o candidato inserindo a palavra “todas" no conceito e as vezes se referindo a outro princípio. Por exemplo: “o orçamento deve conter todas as receitas e despesas pelo seu valor bruto, vedadas quaisquer deduções." Qual o viés da questão? Ora, o valor bruto, e não a universalidade. Então, ficar ligado com esse tipo de pegadinha.

    Gabarito do Professor: alternativa B.


ID
2570932
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que nomeia corretamente, de acordo com a Lei n° 4.320/64, a fase da despesa pública que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

Alternativas
Comentários
  • Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo
    credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:
    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
    II - a importância exata a pagar;
    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por
    base:
    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
    II - a nota de empenho;
    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
     

  • liquidação

  • rt. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo
    credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • Gabarito A

    LIQUIDAÇÃO DA DESPESA

    A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar:

    -A origem e o objeto do que se deve pagar.

    - A importância exata a pagar.

    - A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

    Liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito (ou da habilitação ao benefício).

    Fonte: Noções de AFO- Prof. Sérgio Mendes- Aula 08

  • A questão exige que tenhamos conhecimentos sobre os estágios da receita pública. Nesta caso, devemos marcar a alternativa que contém  o estágio da despesa pública que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    A despesa, assim como ocorre com as receitas, deve passar por estágios. Sobre os estágios da despesa pública, a doutrina majoritária considera como estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Contudo, considera-se como estágios da execução da despesa apenas o empenho, liquidação e pagamento.

    FIXAÇÃO/PROGRAMAÇÃO

    A fixação está inserida no processo de planejamento. Refere-se à dotação inicial da LOA, que visa manter o equilíbrio econômico-financeiro. A fixação é concluída com a autorização dada pelo poder legislativo.

    EMPENHO

    O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa, contém previsão legal no art. 58 da lei 4.320/64, o empenho cria para o estado uma obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Percebemos que o empenho ao passo que cria para o estado uma obrigação de pagamento, cria para o credor um direito. O credor, se cumprir todas as exigências, tem o direito de receber o pagamento que lhe está reservado.

    Consoante o art.59 da lei 4.320/64, o empenho não pode ultrapassar o limite dos créditos concedidos. Isso significa dizer que a só pode ser empenhada até o limite dos créditos orçamentários e adicionais, e de acordo com o cronograma de desembolso da unidade gestora.

    LIQUIDAÇÃO

    A liquidação consiste na verificação do direito do credor tendo por base para isso os títulos e os documentos que comprovam o crédito. Tem por finalidade apurar valor a ser pago, origem e objeto do que se deve pagar e a quem deve ser pago.

    O pagamento da despesa só será efetuado após a liquidação da despesa, segundo as determinações da lei 4.320/64, art. 64. Somente após a apuração do direito adquirido pelo credor, a unidade gestora providenciará o pagamento da despesa. Percebemos aqui que nenhuma despesa pode ser paga sem que seja, antes, liquidada.

    PAGAMENTO

    Consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de pagamento ou crédito em conta. O pagamento só poderá ocorrer após a regular liquidação.

    Dessa forma, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

    MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária. 6. ed. São Paulo: Método, 2016.

  • Liquidação - Verificação do Direito Adquirido


ID
2570935
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Parte Geral da 7ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a qualidade que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos é representada pela seguinte característica qualitativa da informação contábil:

Alternativas
Comentários
  • 6.2.5. Comparabilidade
    Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar
    semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. A comparabilidade não é uma qualidade
    de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de
    informação. A informação sobre a situação patrimonial da entidade, o desempenho, os fluxos de caixa,
    a conformidade com os orçamentos aprovados ou com outra legislação relevante ou com os demais
    regulamentos relacionados à captação e à utilização dos recursos, o desempenho da prestação de
    serviços e os seus planos futuros, é necessária para fins de prestação de contas e responsabilização
    (accountability) e tomada de decisão.
     


ID
2570938
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos Procedimentos Contábeis Patrimoniais da 7ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o código a ser utilizado no elemento de despesa para classificar uma Despesa de Exercício Anterior é o:

Alternativas
Comentários
  • d) 92

  • GABARITO D

     

    "Sempre que o empenho se tratar de despesas cujo fato gerador ocorreu em exercícios anteriores, deve-se utilizar o elemento 92, sem exceções, não eximindo a apuração de responsabilidade pelo gestor, se for o caso."

     

    Fonte: MCASP 7a edição

  • 18 - Auxilio financeiro a estudantes

    20 - Auxilio financeiro a pesquisadores

    30 - Material de Consumo

    92 - DEA

    39 - Outros serviços de terceiros PJ

     

  • Covardia a banca cobrar uma questão dessa. Agora teremos que DECORAR o plano de contas inteiro???


ID
2570941
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei ___________ é uma iniciativa do ___________ e disporá sobre as alterações na legislação tributária. A alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase anterior é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
     

    CF/88

     

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • Bom dia,

     

    Ótimos comentários, mas é importante dizer que quando o texto da LEI diz "dispor sobre alterações" a banca CESPE entende que essas alterações deverão CONSTAR no texto da LDO, fiquem ligados.

     

    Bons estudos

  • Diretrizes Orçamentárias; Poder Executivo.

  • ✅ Letra C

    Sabendo que as inciativas de Lei cabe ao Poder Executivo, já se eliminam as alternativas A, B e D.

    Quem dispõe sobre as alterações na legislação tributária? A LDO. Então, já se elimina a E.

    Erros? Só avisar!! Bons estudos!!!

  • alternativa de C) de com certeza serei aprovado

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


ID
2570944
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, em seu art. 50, além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas deve observar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    LRF

     

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada (B);

    II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa (A);

    III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive (C) empresa estatal dependente;

    IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos (E);

    V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos a natureza e o tipo de credor;

    VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos (D).

  • A)  II - A DESPESA e a ASSUNÇÃO DE COMPROMISSO serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, EM CARÁTER COMPLEMENTAR, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

    B)  I - a disponibilidade de caixa constará de REGISTRO PRÓPRIO, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

    C) III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, INCLUSIVE empresa estatal dependente;

    D) VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.

    E)
    IV - as RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos;

    GABARITO -> [E]


     

  • Eu nunca vou aprender essa matéria
  • GABARITO E

    Dicas que aprendi na aula do Prof. Sérgio Barata sobre as pegadinhas que as bancas mais usam para confundir os candidatos nessa parte de escrituração das contas públicas:

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

    -->Erro da letra B:

    • De forma individualizada e não conjunta!

    II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

    -->Erro da letra A:

    • Despesas e assunção de compromisso --> Regime de Competência
    • Fluxos Financeiros --> Regime de Caixa

    III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente;

    • Não é Isolada OU Conjuntamente (Errado)
    • E sim Isolada Conjuntamente (Certo)
    • Cuidado: apenas empresas estatais dependentes! (-->erro da letra C)Independentes Não!

    IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos;

    V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor;

    VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.

    Erro da letra D: da alienação de ativos e não aquisição de ativos.

    ____________________________________________________________________________________________________________

    Fonte: LRF e aula do Prof.Sérgio Barata.

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê


ID
2570947
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Sobre o controle externo, no âmbito da administração pública, é correto afirmar que o mesmo será:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a CF/88  : 

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ( PODER LEGISLATIVO)  será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. 

     

    ALÉM DISSO , TEMOS : 

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 

  • GABARITO: B

    O poder legislativo tem a obrigação junto com o TCU e o Congresso Nacional. auxiliar nas fiscalizações das ADM Públicas DIRETA e INDIRETA.  

    ART. 70 A fiscalzação contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da UNIÃO E DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, enquanto à legalide ,legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas, será exercida pelo CONGRESSO NACIONAL, MEDIANTE CONTROLE EXETERNO, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


ID
2570950
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A entidade pública ao elaborar e apresentar suas demonstrações contábeis deve aplicar a NBC TSP 03 ao contabilizar as provisões, os passivos contingentes e os ativos contingentes, se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Conforme explica o MCASP: "Uma entidade do setor público deverá registrar uma provisão para reestruturação quando for provável uma saída de recursos decorrentes deste processo. Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge apenas quando a entidade tiver um plano formal para reestruturação e tiver criado uma expectativa válida naqueles por ela afetados, seja ao começar a implantação desse plano ou ao anunciar as suas principais características.

     

    São exemplos de eventos que podem se enquadrar na definição de reestruturação:

     

    A. O fim de uma atividade ou serviço;

  • NBC TSP 03

     

    6. Esta norma se aplica a provisões para reestruturação (incluindo a descontinuidade de operações). Em alguns casos, a reestruturação pode se encaixar na definição de operação descontinuada, quando então deve observar a norma específica referente ao assunto.

  • Alcance
    1. A entidade que elabora e apresenta as suas demonstrações contábeis no regime de competência deve aplicar esta norma ao contabilizar as provisões, ativos e passivos contingentes, exceto se:


    (a) as provisões e passivos contingentes oriundos de benefícios sociais, fornecidos pela entidade, pelos quais não recebe compensação aproximadamente igual ao valor dos produtos e serviços fornecidos, diretamente em contrapartida dos beneficiários;


    (b) (eliminado);


    (c) decorrerem de contratos a executar, com exceção de contratos onerosos, sujeitos a outras provisões deste item;

          ONEROSOS > APLICA

          NÃO ONEROSOS > NÃO SE APLICA


    (d) decorrerem de contratos de seguro dentro do alcance de normas contábeis nacionais ou internacionais relacionadas a seguros;


    (e) forem tratados em outra NBC TSP;

     

    f) forem relacionados a tributos sobre a renda e congêneres; e


    (g) decorrerem de benefícios a empregados, exceto se os benefícios da rescisão contratual resultarem de processo de reestruturação, conforme tratado nesta norma.


    2. Esta norma se aplica às entidades do setor público, conforme o alcance definido na NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL.


    3. (Não convergido).


    4. Esta norma não se aplica aos instrumentos financeiros (incluindo garantias).


    5. (Eliminado).


    6. Esta norma se aplica a provisões para reestruturação (incluindo a descontinuidade de operações). Em alguns casos, a reestruturação pode se encaixar na definição de operação descontinuada, quando então deve observar a norma específica referente ao assunto.

  • Os procedimentos aqui descritos aplicam-se a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes de forma geral, incluindo a contabilização de contratos onerosos e provisões para reestruturação.

    Excluem-se do escopo deste capítulo os seguintes itens:

    a. Provisões e passivos contingentes oriundos de benefícios sociais para os quais a entidade não recebe compensação dos beneficiários em valor aproximadamente igual ao dos produtos e serviços fornecidos;

    b. Contratos a executar, quando não onerosos;

    c. Contratos de seguro sujeitos a normas contábeis específicas;

    d. Benefícios a empregados, exceto benefícios de rescisão contratual resultantes de um processo de reestruturação;

    e. Instrumentos financeiros, incluindo garantias;

    f. Contratos de execução;

    g. Arrendamento mercantil, com exceção de arrendamento mercantil que tenha se tornado oneroso.


ID
2570953
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 16.10, que trata da avaliação e mensuração de ativos e passivos, define como procedimento de adoção inicial para a entidade que adotar as normas aplicadas ao setor público reconhecer os estoques, imobilizados e intangíveis pelo:

Alternativas
Comentários
  • PROCEDIMENTOS DE ADOÇÃO INICIAL (Incluído pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
    41. A entidade que adotar as normas aplicadas ao setor público deve reconhecer inicialmente os
    estoques, imobilizados e intangíveis pelo custo ou valor justo.
    (Incluído pela Resolução CFC n.º
    1.437/13)
     


ID
2570956
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 16.11, as informações de custos descritas nesta norma podem subsidiar a elaboração de relatórios de custos, como Demonstração:

Alternativas
Comentários
  • Demonstração do resultado econômico (Incluído pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
    25. As informações de custos descritas nesta Norma podem subsidiar a elaboração de relatórios
    de custos, inclusive da Demonstração do Resultado Econômico (DRE).
    (Incluído pela Resolução
    CFC n.º 1.437/13)
     

  • GABARITO LETRA A.

     

    DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

    (a) Balanço Patrimonial;

    (b) Balanço Orçamentário;

    (c) Balanço Financeiro;

    (d) Demonstração das Variações Patrimoniais;

    (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    (f) Demonstração do Resultado Econômico.

     

    DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONOMICO: A Demonstração do Resultado Econômico deve ser elaborada considerando sua interligação com o sistema de custos e apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura:

    (a) receita econômica dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos;

    (b) custos e despesas identificados com a execução da ação pública; e

    (c) resultado econômico apurado.

     

    FONTE: NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 

    NBCs T 16.1 a 16.11

  • DRE - Demonstração do Resultado Econômico ou do Exercício? Tenho minhas dúvidas. A teoria que tenho aqui e que já consultei não me deu uma base suficiente para discernir uma da outra.

  • Valter,

    A nomenclatura é diferente em função do âmbito de atuação:

    DRE na contabilidade privada, regida pela lei 6.404/76 -  Demonstração do Resultado do Exercício

    DRE na contabilidade pública, descrita na NBC T 16.6  - Demonstração do Resultado Econômico. Este é atrelado ao sistema de custo.

    Na contabilidade pública tem ainda a DVP (Demonstração das Variações Patrimoniais). Esse demonstrativo é como se fosse a DRE do setor privado.

  • Girl Concursista, valeu querida!

    Tenho feito uma reciclagem e meio que já havia percebido que uma (D.R. Econômico) se aplica no setor público e que outra (D.R. do Exercício) tem aplicabilidade no setor privado. Mas sua resposta ainda me foi de grande valia. Obrigado.


ID
2570959
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme o exposto na norma NBC TSP 02, que tem como objetivo “descrever o tratamento contábil das receitas provenientes de transações e eventos com contraprestação”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Conforme explica o MCASP: "Os procedimentos aqui descritos aplicam-se às VPA decorrentes de transações e eventos com contraprestação, tais como as originadas da prestação de serviços, da venda de bens e do uso de ativos por terceiros (geradores de juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas). Excluem-se do escopo deste capítulo os seguintes itens:

    a. Contratos de arrendamento mercantil (Letra A);

     

    b. Dividendos ou distribuições similares provenientes de investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial;

     

    c. Ganhos decorrentes da venda de itens do ativo imobilizado (Letra B);

     

    d. Contratos de seguro dentro do escopo de normas contábeis nacionais ou internacionais;

     

    e. Mudanças no valor justo de ativos e passivos financeiros ou de sua alienação; (Letra D)

     

    f. Mudanças no valor de outros ativos circulantes;

     

    g. Reconhecimento inicial, e decorrente de mudanças no valor justo de ativos biológicos relacionados à atividade agrícola;

     

    h. Reconhecimento inicial de produtos agrícolas; e

     

    i. Extração de recursos minerais. (Letra E)

  • De acordo a NBC T SP 02, temos:

    10. Esta norma não trata de receitas decorrentes de:

    (a) contratos de arrendamento mercantil; (letra A, portanto errada)

    (b) dividendos ou distribuições similares provenientes de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;

    (c) ganhos decorrentes da venda de itens do ativo imobilizado; (letra B, portanto errada)

    (d) contratos de seguro dentro do alcance de normas contábeis nacionais ou internacionais específicas;

    (e) alterações no valor justo de ativos e passivos financeiros ou de sua alienação; (letra D, portanto errada)

    (f) alterações no valor de outros ativos circulantes;

    (g) reconhecimento inicial e decorrente de mudanças no valor justo de ativos biológicos relacionados à atividade agrícola;

    (h) reconhecimento inicial de produtos agrícolas; e

    (i) extração de recursos minerais. (letra E, portanto errada)

    14. As receitas devem ser mensuradas pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. (letra C, CORRETA)

  • Bom dia.
    Trata-se de questão vinculada à Contabilidade Pública pelo fato de mencionar NBC TSP (setor público).
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos



ID
2570962
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção em que consta o demonstrativo que tem a finalidade de atender às demandas da sociedade, possibilitando analisar como as políticas adotadas provocaram alterações no patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    Observe o comando da questão: "analisar como as políticas adotadas provocaram alterações no patrimônio público". Conforme explica o MCASP 7ª edição sobre a DVP (Demonstração das Variações Patrimoniais):

     

    "Este Demonstrativo tem função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) do setor privado. Contudo, é importante ressaltar que a DRE apura o resultado em termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos principais indicadores de desempenho da entidade. Já no setor público, o resultado patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um medidor do quanto o serviço público ofertado promoveu alterações quantitativas dos elementos patrimoniais." 

     

     


ID
2570968
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A identificação no nível de consolidação para as operações decorrentes de transação entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma empresa estatal independente é realizada da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    b. Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma entidade pública que não pertence ao OFSS de qualquer ente público, por exemplo: empresas estatais independentes;

    MCASP 7ª EDIÇÃO PAG. 345

  • As contas identificadas no nível de consolidação com o dígito 1 (Consolidação) identificarão as operações decorrentes de:
    a. Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma entidade privada, por exemplo: pessoas físicas; empresas, associações e fundações privadas; organizações sociais; organismos internacionais;
    b. Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma entidade pública que não pertence ao OFSS de qualquer ente público, por exemplo: empresas estatais independentes;
    c. Alterações patrimoniais dentro de uma mesma entidade, por exemplo: depreciação;
    d. Registro e a baixa de ativos, no caso de transferência de ativos entre entidades públicas, por exemplo: doação de bens de um ente a outro, transferência dos créditos para inscrição em dívida ativa entre a unidade de origem e a unidade responsável por sua inscrição. Observação: o registro das variações patrimoniais referentes à transferência dos ativos serão Intra OFSS ou Inter OFSS, conforme o caso.
    e. Transações entre uma entidade que pertence ao OFSS de um ente público e uma entidade que não pertença a nenhum OFSS, porém, seja obrigada a utilizar o PCASP. Exemplo: conselhos profissionais.

    f. Registros de uma entidade que utilize o PCASP por exigência normativa ou voluntariamente, porém, não faça parte do OFSS de nenhum dos entes. Exemplo: conselhos profissionais e empresas estatais independentes.


    As contas com o dígito 2 (Intra OFSS) no nível de consolidação identificarão as operações decorrentes de transações entre entidades que pertencem ao OFSS do mesmo ente público.


    As contas com os dígitos 3, 4 e 5 (Inter OFSS) no nível de consolidação identificarão as operações decorrentes de transações entre entidades que pertencem a OFSS de entes públicos distintos, tais como:
    a. Repartição dos créditos tributários do ente público federal para o ente estadual ou municipal;
    b. Alterações patrimoniais decorrentes da transferência de bens móveis ou imóveis entre entes públicos distintos que utilizam o PCASP.

  • Resumindo:

    Regra geral:

    Utiliza o digito 1;.... x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    1 - Entidade do ente que pertence ao OFSS: (Vs)

          Entidade Privada (PF; PJ; ASSOCIAÇÕES; FUNDAÇÕES; ORG SOC; ORG INT).

          Variações patrimoniais do ente (DEPRE; DOAÇÃO DE BENS"entre entidades pub";) *Obs1

          Entidade que utilizam o PCASP, facultiva ou obrigatoriamente e não faça parte de nehum OFSS (Estatal INdependente; Conselhos Profissionais)

     

    Obs1: As VPAs e VPDs geradas na DOAÇÂO de BENS (recebendo ou concedendo), serão EXCLUÍDAS na consolidação NACIONAL.

     

    "Doação de bem imóvel a um Estado pela União. Trata-se de operação entre entidades
    pertencentes a OFSS distintos. O bem deve ser baixado pela União e incorporado pelo
    estado. As contas de bens sempre apresentarão o dígito 1 (Consolidação) no 5º nível.
    Caso contrário, na consolidação nacional, o bem não estaria registrado em nenhum dos
    entes. Ele também fará parte da consolidação do ente que tiver recebido o bem. As
    variações patrimoniais aumentativas (VPA) e diminutivas (VPD) serão incluídas na
    consolidação de cada ente (operação Inter OFSS) e excluídas na consolidação nacional."


ID
2570971
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme a NBC TSP 04, quando os estoques, em um ente público, são mantidos com o objetivo de serem consumidos no processo produtivo de bens a serem distribuídos gratuitamente, devem ser mensurados:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TSP 04: 

    Mensuração de estoques

    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar.

    16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

  • Pessoal, vamos recorrer ao nosso resumo sobre mensuração de estoques:

     

    Assim, tem-se que os bens de distribuição gratuita devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor.

    Portanto, está correta a alternativa D).

    Gabarito: LETRA D


ID
2582680
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal determina que, em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, seja criada uma Comissão de Ética, encarregada de aconselhar sobre a ética profissional do servidor. Nos termos do Decreto nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética do Servidor Público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

  • CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  

  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação

    constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso


ID
2582683
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Pode-se definir a licitação como o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração do contrato.”

(Di Pietro, 2009, p. 350)


Sobre a licitação na Administração Pública, nos termos da Lei nº 8.666/1993, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B) Concorrência

     

    C) Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;
    II - qualificação técnica;
    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011);
    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999).

     

    D) Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    E) Estimular a competitividade

  • a)Lei nº 8.666/1993-Art. 2o Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
    recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

     

    b)Art. 22§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.(Leilão é a modalidade de licitação utilizada para venda(alienação) e não para compra de algo.

    o leilão serve para alienação de:Bens imóveis que tenham sido recebidos pela Administração em procedimentos judiciais ou por dação em pagamento (art. 19, III).(leilão ou concorrência); 

    Todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela Administração para a fixação do preço mínimo de arrematação (art. 53,
    §1º).

    O leilão para alienação de bens móveis está limitado a bens avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650 mil
    (art. 17, §6º). Acima disso, deve ser utilizada a concorrência.

     

    c) Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:
    IV – regularidade fiscal e trabalhista;

    d) Princípio básico do julgamento objetivo.

    Lei° 8666
    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    e)Art. 3o. 1o É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato,
    ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;

     

  • a) considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

     

     b) o leilão é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, como nas concessões de direito real de uso.

     

     c) para a habilitação nas licitações não se exigirá dos interessados a documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista.

     

     d) a licitação será processada e julgada em estrita conformidade com o princípio básico do julgamento subjetivo. ( objetivo )

     

     e) nos atos de convocação, é permitido ( vedado ) aos agentes públicos admitir cláusulas ou condições que comprometam o caráter competitivo da licitação. 

  • Pregão: Aquisição de bens e serviços comuns. 

    Leilão: Venda de bens móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados. 

  • Pessoal,

     

    Os nossos colegas já esclareceram bem cada alternativa, e portanto só vou falar da letra B.

     

    Art 23º

    § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na
    compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e
    nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços,
    quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver
    fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994). Não é Leilão!

     

    Desistir jamais!

  • GABARITO A.

     

     

    Bons estudos!!!

  • Gabarito: A

    Lei 8.666

    Art. 2  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa, à luz das disposições da Lei 8.666/93:

    a) Certo:

    O conceito aqui exposto pela Banca está em perfeita conformidade com aquele constante do art. 2º, parágrafo único, do aludido diploma:

    "Art. 2º (...)
    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada."

    Assim sendo, não há erros a serem apontadas.

    b) Errado:

    A definição correta de leilão, na realidade, reside no art. 22, §5º, da Lei 8.666/93, que a seguir colaciono:

    "Art. 22 (...)
    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    Desta forma, a uma, trata-se de modalidade destinada apenas à venda de bens móveis ou alienação de bens imóveis, não se prestando, portanto, a aquisições, tal como aduzido pela Banca, de forma incorreta. A duas, tampouco cuida-se de modalidade que possa ser utilizada para fins de concessões de direito real de uso.

    c) Errado:

    Trata-se de proposição em desacordo com o teor do art. 27, IV, da Lei 8.666/93:

    "Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    (...)

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;"    

    d) Errado:

    Em rigor, o princípio básico a ser adotado, no âmbito das licitações, corresponde ao do julgamento objetivo, segundo o qual o julgamento das propostas, pela Administração, deve observar, com exatidão, os critérios objetivos previamente estabelecidos no edital, afastando-se, portanto, a possibilidade de avaliações meramente subjetivas.

    Referido postulado está expresso no art. 3º, caput, da Lei 8.666/93:

    "Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos."

    e) Errado:

    Na realidade, o comportamento aqui referido pela Banca viola a norma do art. 3º, §1º, I, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 3º (...)
    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;" 


    Gabarito do professor: A


ID
2582689
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carla Cristina, servidora pública federal, investida no cargo de Assistente em Administração da UFRJ, completará 12 (doze) meses de efetivo exercício e pretende marcar suas férias no Setor de Recursos Humanos da Universidade. De acordo com a Lei n° 8.112/1990, é correto afirmar que a servidora:

Alternativas
Comentários
  • Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. (Redação dada pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)  (Vide Lei nº 9.525, de 1997) (a, b)

            § 1o  Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

            § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. (c)

            § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. (d, e)        

  • LETRA E

     

    FÉRIAS:

    - 30 DIAS

    - PARCELÁVEIS em até 3 etapas.

    - ACUMULÁVEIS em até 2 períodos.

    - NÃO PODE LEVAR À CONTA DE FÉRIAS AS FALTAS EM SERVIÇO

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Resuminho sobre Férias:

     

    - Independe de solicitação;

    - + 1/3 na remuneração;

    - Se o você (servidor) tiver cargo em comissão ou função de confiança, o 1/3 será calculado considerando essa gratificação;

    - Pago até 2 dias antes de você iniciar do gozo;

    - 30 dias, você pode acumular até 2 períodos em caso de necessidade de serviço;

    - Não pode levar a conta das férias qualquer falta ao serviço;

    - Parcelamento - até 3x, você pede, a adm decide se concede ou não;

    - Interrupção (VISH! QUE DROGA! Calma, isso é muito raro! hehe) - em casos de calamidade pública, comoção interna; convocação para juri, justiça eleitoral ou militar ou necessidade do serviço (declarada pela autoridade máxima do órgão). Você gozará o restante do período que foi interrompido de uma vez só;

     

    Galera, recomendo que todos façam isso! Está estudando lei 8.112? Coloque-se lá na órgão. Imagine que cada dispositivo vai reger sua vida profissional daqui a pouco e crie casos concretos. Essa lei vai ficar guardada na sua memória!

     

    Abraço!

  • Lembrando: em âmbito federal não há dias mínimos para parcelar

  • O QUE SABER SOBRE FÉRIAS

    1 � DAS FÉRIAS

           1.1)Adicional de férias:        
                  1.1.1)Independe de solicitação 
                  1.1.2)Adicional de 1/3  
                  1.1.3)A vantagem de ter função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão será considerada quando do cálculo do adicional;     
           1.2)Dos dias: 30 dias de férias           
           1.3)Da cumulação das férias: pode acumular até o máximo de 2 períodos   
           1.4)Requisito para as primeiras férias: ter 1 ano no cargo efetivo       
           1.5)Da vedação na conta: é vedado levar a conta de férias falta ao serviço  
           1.6)Do parcelamento das férias       
                  1.6.1)do período: em até 3 vezes            
                  1.6.2)do requisito: se requeridas pelo servidor ou no interesse na adm 
           1.7)Dia do pagamento das férias: até 2 dias antes de iniciar as férias              
           1.8)Do servidor exonerado: o servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto -> 1/12 avos   
          1.9)Do servidor que opera com substâncias radioativas: período de férias de 20 dias a cada semestre, não cumulável.         
          1.10)Hipóteses de interrupção das férias:     
                   1.10.1)Calamidade pública        
                   1.10.2)Comoção interna             
                   1.10.3)Convocação para júri     
                   1.10.4)Serviço militar
                   1.10.5)Serviço eleitoral
                   1.10.6)Por necessidade do serviço, declarado por autoridade competente
    obs: o restante do período interrompido será gozado de uma só vez

    AGORA A GENTE CHEGA!!

  • Thalles Brandão, seu resumo ficou ótimo. Vou tomar nota e fazer um paralelo com a CLT. Obrigada!

  • Observações para férias:
     - necessário no mínimo 12 meses.
     - podem ser parceladas em até 3 vezes a critério do interesse e da Administração Pública.
     - pagamento: 2 dias antes das férias.
     - não podem ser usadas para descontar faltas ao serviço.
     - remuneração + 1/3 remuneração.
    GABARITO: E

  •    AS FÉRIAS PODEM SER :

    acumulaDas : em Dois períodos → NECESSIDADE DE SERVIÇO

    PARC3LADAS : 3 ETAPAS → REQUERIDAS PELO SERVIDOR + INTERESSE DA ADM

     

    ---------------------------

     

    Art. 80.  As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de CAlamidade pública, COmoção interna, convocação para JÚri, serviço MIlitar ou ELEitoral, ou por necessidade do SERVIÇO declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.   

    MACETE : ELE COMI CA JU no SERVIÇO.                           

     

     

    DIGA A VOCÊ MESMO :  EU SOU FODA !!!  NÃO SE DEIXE ABATER POR QUALQUER COISA ... SIGA EM FRENTE , FURIOSO E COM SEDE DE VITÓRIA  , PQ A MAIOR REVOLTA DE UM POBRE É ESTUDAR !! VAMOOOO PRA CIMAAAA 

  • GABARITO: LETRA E

     

    Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

     

    § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • LETRA E

    Lei 8.112/90

    Art. 77

      § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • LETRA E.

    Poderá ser parcelada em até 3 etapas, desde que no interesse do servidor e da Administração.

  • GABARITO: LETRA E

    Capítulo III

    Das Férias

    Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 

    § 1  Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    § 2  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

    § 3  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.   

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 77 da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal).

    A- Incorreta. Como regra, o servidor faz jus a 30 (e não 40) dias de férias, bem como estas podem ser acumuladas por no máximo 2 (e não 3) períodos. Eis o art. 77 da lei 8.112/90: “O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.”  

    B- Incorreta. Como regra, o servidor faz jus a 30 (e não 40) dias de férias, bem como estas podem sim ser acumuladas, por no máximo 2 períodos, nos termos do art. 77 da lei 8.112/90, já transcrito na alternativa “A”.

    C- Incorreta. Existe vedação expressa nesse sentido constante no art. 77, §2º da lei 8.112/90: “É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.”

    D- Incorreta. O servidor pode ter suas férias parceladas. Não existe essa vedação. Vejamos o art. 77, §3º da lei 8.112/90: “As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.”

    E- Correta. Assertiva em consonância com o art. 77, §3º da lei 8.112/90, já transcrito na alternativa “D”.

    GABARITO DA MONITORA: “E”

  • Eis os comentários acerca de cada uma das opções:

    a) Errado:

    Na realidade, o servidor faz jus a apenas 30 dias de férias, e não a 40 dias, tal como sustentado pela Banca. Ademais, a lei somente admite o acúmulo de dois períodos, e não de três. No ponto, confira-se o teor do art. 77 da Lei 8.112/90:

    "Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica." 

    b) Errado:

    O mesmo dispositivo legal acima transcrito demonstra o desacerto deste item, seja porquanto as férias não são de 40 dias, como já exposto, seja porque é admissível, sim, o acúmulo por até dois períodos.

    c) Errado:

    Desta vez, a assertiva afronta o teor do art. 77, §2º, da Lei 8.112/90, que veda levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. Confira-se:

    "Art. 77 (...)
    § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

    d) Errado:

    Em rigor, a lei possibilita, sim, o fracionamento de férias, em até 3 períodos, consoante art. 77, §3º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 77 (...)
    § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. 

    e) Certo:

    Finalmente, cuida-se de proposição afinada com o teor do próprio art. 77, §3º, acima reproduzido.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Gabarito: E.

    Parcelada em até 3x e acumulada por até 2 períodos.

    #UFRJ