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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Auditor Fiscal


ID
3421117
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

Do ponto de vista do autor, a propensão a apelidar com expressões pejorativas

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    constitui, no fundo, uma espécie de represália, que demonstra ressentimento e disfarça um sentimento de inferioridade.

  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Nessa questão, é preciso se atentar aos mínimos detalhes de cada alternativa porque todas elas podem ser de alguma forma corretas. Porém, haverá um detalhe que descartará ou não a alternativa.

    Questões de múltipla escolha, principalmente no que tange à Interpretação e Compreensão Textual, muitas vezes apresentam todas as alternativas certas, mas sempre haverá uma a qual predominará sobre as outras. Por isso, é de suma importância perceber a intencionalidade discursiva.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O detalhe está em revidar um dano sofrido, pois o autor não faz menção de que sofreu um dano, ele apenas se sente inferior e apelidando de forma pejorativa, sentir-se-á melhor.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – De acordo com o autor, apelidar com expressões pejorativas não sobressai sentimentos nobres, ao contrário, só faz reconhecer as fraquezas de cada um, só faz renascer o sentimento de inferioridade.


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Tal afirmação é confirmada no 3º parágrafo quando o autor diz: “Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade."


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Pode até haver a busca por um momento de superação de barreiras ao apelidar pejorativamente alguém superior, mas a sensação não é de injustiça, e sim de justiça, como afirma as duas últimas linhas do último parágrafo: “Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não sintetiza vários sentimentos contraditórios, apenas um: o de inferioridade, de fraqueza.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3421129
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita da frase obedece à norma-padrão de concordância, regência e emprego de pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.

  • Complementando:

    Erros:

    Alternativa A: Emprega-se(Empregam-se) qualificativos para famosos, os quais se tratam de uma maneira de defesa dos fracos.

    Alternativa B: Afirma-se que zombar com a característica alheia pode revelar micos internos o qual(os quais) cada um de nós carrega.

    Alternativa C: ... exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me ( a sentir) vingado.

    Alternativa E: Trata-se(tratam-se) de eras pré-politicamente corretas, as quais haviam em grande quantidade os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”.

  • A questão requer Conhecimentos Gramaticais: Predicação Verbal, Concordância, Regência e Emprego dos Pronomes Relativos.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo emprega-se; ele é transitivo direto acompanhado da partícula apassivadora SE seguido do sujeito qualificativo, o qual está no plural; portanto, o verbo deve concordar com o seu sujeito, flexionando no plural.


    DICA!!! Quando o verbo estiver na 3ª pessoa + SE + NOME (singular ou plural), verificar a predicação verbal. Caso o verbo seja transitivo direto ou bitransitivo (transitivo direto e indireto), significa que há uma construção na voz passiva sintética e, nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito passivo, que vem após o verbo.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo auxiliar pode em “pode revelar micos internos", visto que micos internos é o sujeito da locução verbal pode revelar cujo núcleo (micos) está no plural. O correto é “podem revelar micos internos". Além disso, há erro de concordância com o pronome relativo o qual. Tal pronome faz referência a micos internos na oração anterior; logo, ele deveria estar no plural concordando com o seu referente. O correto é “Afirma-se que zombar com a característica alheia podem revelar micos internos os quais cada um de nós carrega."


    DICA!!! Para achar o sujeito da oração, basta fazer a pergunta ao verbo.

    Exemplo: O que podem revelar? Resposta: Micos internos.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O erro está no emprego do pronome relativo em que “...exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me vingado." A preposição “em" está erroneamente empregada, o que deve ser usado nessa construção é o pronome demonstrativo “o" (= aquilo).

    O pronome demonstrativo “o" seguido do pronome relativo “que" estaria fazendo referência à ação de “expor minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido" e o pronome demonstrativo “o" (= aquilo) exerceria a função sintática de sujeito da 2ª oração.

    Exemplo: O que me leva sentir-me vingado? Resposta: Aquilo.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – “Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos."

    O verbo HAVER no sentido de EXISTIR, ACONTECER, OCORRER e INDICANDO TEMPO PASSADO NÃO se flexiona, ou seja, fica na 3ª pessoa do singular constituindo uma ORAÇÃO SEM SUJEITO. Na sentença, o verbo haver está no sentido de existir; logo, sua concordância está correta.

    O verbo CONTAR, nesse contexto, é transitivo direto, seguido da partícula apassivadora SE e o seu sujeito é composto (brasileiros, hispanos e norte-americanos); por conseguinte, a concordância no plural está correta.

    O pronome relativo os quais também está empregado corretamente, fazendo referência aos povos que são habituados a apelidar.


    OBS.: Rever a dica da alternativa (A)!


    RESSALVA!!! Há uma inadequação em relação à colocação pronominal em “entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos", pois quando há pronomes relativos - que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e variações), onde, como, quando - antes do verbo, o pronome átono deve ficar proclítico, isto é, antes do verbo. O uso adequado é “entre os quais se contam ..."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O erro está no emprego do pronome relativo as quais. Como está fazendo referência a um substantivo com noção temporal (eras), o pronome relativo o qual deve ser usado é  quando ou em que ou nas quais.

    Também há erro de concordância do verbo HAVER, pois ele está no sentido de EXISTIR e, nesse caso, não deve ir ao plural.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • pq os quais não atraiu o pronome na letra D?

  • Na verdade não existe resposta certa, pois o pronome "quais" deveria funcionar como partícula atrativa do pronome "se". A própria professora do Q Concursos fez um ressalva mas depois deu o msm gabarito da banca. Como assim? Ou existe ou não existe resposta correta.

  • BIZARRO! "OS QUAIS" é fator para próclise, portanto o pronome deveria estar ANTES DO VERBO..

  • O uso adequado é “entre os quais se contam ..."

  • acredito que "OS QUAIS " seria fator atrativo kkkk

    dessa forma, acho que não tem gabarito nessa questão....

  • questão patética, a alternativa D está incorreta.

  • D

    EREI

  • CUIDADO

    A questão não é anulável como defendem alguns estudantes, embora realmente existam inadequações em todas as alternativas.

    O enunciado nos solicita o julgamento dos aspectos: concordância, regência e emprego de pronome relativo.

    A) Emprega-se qualificativos para famosos, os quais se tratam de uma maneira de defesa dos fracos.

    Incorreta. Estamos diante de verbo transitivo direto, seguido de partícula apassivadora, "qualificativos para famosos são empregados". O verbo deveria estar pluralizado, de modo que temos erro de concordância.

    B) Afirma-se que zombar com a característica alheia pode revelar micos internos o qual cada um de nós carrega.

    Incorreta. Temos dois erros principais: a preposição "com" não é a mais indicada para o sentido pretendido, o uso de "de" é o mais prudente; e o pronome "o qual" não está correto, visto retomar termo plural, devendo ser substituído pela forma plural "os quais". Temos erros de regência e de emprego de pronome relativo.

    Discordo totalmente da professora do Qconcursos quanto a flexão do verbo "pode". O sujeito do referido verbo é "zombar com a característica alheia", não cabendo falarmos de plural.

    C) ... exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me vingado.

    Incorreta. Temos dois erros: a preposição "para" não é a mais indicada ao contexto, devendo ser substituída por "a"; e a construção "em que" está inadequada, deveríamos utilizar "o que". Temos erros de regência e de emprego de pronome relativo.

    D) Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.

    Correta. Embora exista de fato um erro de colocação pronominal em "contam-se", a questão nada solicita sobre o atendimento aos preceitos de colocação dos pronomes oblíquos.

    E) Trata-se de eras pré-politicamente corretas, as quais haviam em grande quantidade os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”.

    Incorreta. Temos três erros: o uso apenas do artigo "as", que deveria ser fundido à preposição "em"; a flexão do verbo "haver", que deveria estar singularizado por ser impessoal; e a presença da preposição "em", que deveria ser abolida. Temos erros de regência, concordância e de emprego de pronome relativo.

    Gabarito na alternativa D

  • GAB. D

    Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.

  • a questão não pede colocação pronominal, portanto a letra D não é anulavel.

  • Questão PESADÍSSIMA!

  • Poxa, você demora pra aprender as regrinhas do português, ai tem que marcar uma que tem erro pra poder acertar ? não é justo, a D foi uma das que eliminei de cara por causa da partícula atrativa de próclise

  • Embora eu tenha acertado, achei a questão bem torta! kkkkk ... Tudo parece errado nisso!

ID
3421300
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

É correto afirmar que a essência do texto consiste em

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

    argumentar criticamente para apontar elementos subjetivos na tendência de apelidar pejorativamente.

  • GABARITO: LETRA A

    ? argumentar criticamente para apontar elementos subjetivos na tendência de apelidar pejorativamente (=o autor argumenta para convencer o leitor que aquele que apelida é, na verdade, o fraco, é aquele que apoia-se na fortidão do outro para se sobressair).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer Interpretação e Compreensão Textual.


    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A essência do texto é criticar o ato de apelidar pejorativamente alguém. Isso só faz aumentar o sentimento de inferioridade tanto de quem apelida quanto de quem é apelidado.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O objetivo não é fazer apologia a este ato, é apenas fazer com que aquele que põe apelido se sentir mais forte.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O objetivo não é reforçar suas fraquezas, ao contrário, aqueles que apelidam se sentem menos fracos embora percebam sua inferioridade.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A essência do texto não está em aceitar pôr apelidos pejorativos nas pessoas.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – De uma certa forma, os apelidados até são denegridos, porém convencer o leitor disso não é a essência do texto.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3421303
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

É correto afirmar que o último parágrafo descreve, de forma figurada, situação que encontra paralelo na frase:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.

  • GABARITO: LETRA D

    Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

    ? Ou seja, ideia de um animal que é menor denegrindo um animal maior para disfarçar essa inferioridade (=analogia com o ato de apelidar alguém ? ... tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo).

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ID
3421306
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

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Assinale a alternativa em que as expressões destacadas são sinônimas.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha.

    ? Ambas palavras apresentam significados semelhantes, são sinônimas (= apelido, nick, denominação, epíteto, nome, sobrenome).

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  • Exemplo punk. Quando os repórteres, policias ou os delegados dizem: ele atende por alcunha de......

    GAB: E


ID
3421312
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

A alternativa que, corretamente, pontua o trecho destacado no 3° parágrafo e expressa o sentido do original é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; portanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.

  • GABARITO: LETRA B

    A) Quando não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano, desde que tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção subordinativa condicional (=a ideia é de conclusão e não de condição).

    B) Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; portanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? correto, temos uma ideia apresentada e logo após vem a conclusão (=apresentada corretamente pela conjunção coordenativa conclusiva).

    C) Como não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano ? entretanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção coordenativa adversativa (=a ideia é de conclusão e não de adversidade).

    D) Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; porque tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção coordenativa explicativa (=a ideia é de conclusão e não de explicação).

    E) Se não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano, mas tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção coordenativa adversativa (=a ideia é de conclusão e não de adversidade).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento sobre Pontuação e Valor Sintático-Semântico das Conjunções e Orações Coordenadas e Subordinadas.


    No trecho destacado do 3º parágrafo, as orações são independentes sintaticamente umas das outras; por conseguinte, são classificadas como Orações Coordenadas. A oração que vem após os dois-pontos (Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.) expressa uma ideia de conclusão, consequência, resultado em relação às anteriores. Por isso, é classificada como Oração Coordenada Conclusiva Assindética por não ter a conjunção. Os dois-pontos substituíram-na.

    As conjunções conclusivas são: logo, pois (depois de verbo), portanto, por conseguinte, assim, por isso etc.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O período por ter sido iniciado pela Oração Subordinada Adverbial Temporal não manteve o sentido original. Além disso, há uma inadequação em relação à Colocação Pronominal em “desde que tasco-lhe”. O correto seria “desde que lhe tasco” tendo vista ter uma locução conjuntiva subordinativa (palavra atrativa) antes do verbo. Nesse caso, o pronome átono deve ser posto antes do verbo.

    Em relação à pontuação, o emprego está correto.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Mantém o sentido original de conclusão; o uso do ponto e vírgula antes da conjunção portanto foi usado para separar as orações coordenadas devido uma delas já ter vírgula no seu interior. As vírgulas foram usadas para separar as orações.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - O período por ter sido iniciado pela Oração Subordinada Adverbial Causal, não manteve o sentido original.

    Em relação à pontuação, o correto seria usar ponto e vírgula ou vírgula no lugar do travessão antes da conjunção adversativa entretanto.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A oração iniciada pela conjunção coordenativa porque não mantém o sentido original por exprimir ideia de explicação.

    O uso do ponto e vírgula antes da conjunção porque está errôneo.


    NOTA!!! Em lugar da vírgula, costuma-se empregar o ponto e vírgula antes das conjunções adversativas (mas, porém, todavia, contudo, no entanto etc.) e das conclusivas (logo, portanto, por isso etc.) colocadas no início de uma oração coordenada.

    FONTE:

    CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. (p.668)


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O período por ter sido iniciado pela Oração Subordinada Adverbial Condicional, não manteve o sentido original.

    Em relação à pontuação, o emprego está correto.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • Eu acertei a questão, mas acredito que deveria ter uma virgula depois de "portanto".

    Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; portanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.


ID
3421315
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

A passagem “Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado.” está reescrita de acordo com a norma-padrão de emprego de verbos e colocação pronominal em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Espera-se que nós riamos um pouco, divulguemos diante do nosso limitado grupo igualmente ressentido e sintamo-nos vingados.

  • Correção:

    A ) Espera-se que vocês riam, divulguem e sintam-se vingados.

    (Presente do Ind. + Presente do Subjuntivo + Presente do Subjuntivo + Presente do Subjuntivo)

    B ) Esperava-se que ela risse, divulgasse e se sentisse vingada.

    (Pretérito Imp do Ind + Pretérito Imp. do Subj + Pretérito Imp. do Subj + Pretérito Imp. do Subj)

    C ) Espera-se que nós riamos, divulguemos e nos sintamos vingados.

    (Presentedo Ind. + Presente do Subjuntivo + Presente do Subjuntivo + Presente do Subjuntivo)

    D ) Esperou-se que ele risse, divulgasse e se sentisse vingado.

    (Pretéritoperfeito do Ind. + Pretérito Imp. do Subj + Pretérito Imp. do Subj + Pretérito Imp. do Subj)

    E ) Esperou-se que eles rissem, divulgassem e tivessem se sentido vingados.

    (Pretéritoperfeito do Ind. + Pretérito Imp. do Subj + Pretérito Imp. do Subj + Proibido ênclise em particípio)

    Gabarito ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Na alternativa C, não deveria haver próclise? O "e" antes de "sintamo-nos" não funciona como advérbio devendo atrair o pronome?

    Corrijam-me caso esteja equivocado.


ID
3421318
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

A relação de antonímia que existe entre as expressões que compõem a expressão “fraqueza-força” está presente também entre

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    relação de antonímia  "rivais e aliados."

  • GABARITO: LETRA B

    ? rivais e aliados (=temos termos antônimos, são aqueles que apresentam significados contrários).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento sobre Aspectos Semânticos: Antonímia; Interpretação e Compreensão Textual.


    Essa questão exige mais do que ver os sentidos opostos das palavras, ela exige ver esta oposição dentro do texto e não apenas como se fossem palavras soltas. Se fosse assim, também poderíamos marcar a alternativa (E), tendo em vista que batistério e jazigo são palavras que apresentam uma relação oposta.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – as palavras defesa e resistência são sinônimas e não antônimas.


     

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – No texto, a expressão “fraqueza-força” está relacionada a rivais e aliados, pois quando se fala: “Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior.” (4º parágrafo do texto), infere-se que se ri dos rivais os quais acabam nutrindo um sentimento de inferioridade aos mais fracos, mas que se pode contar com outros aliados.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – as palavras fama e reputação são sinônimas e não antônimas.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – as palavras ressentido e desabado não têm nenhuma relação.

    Ressentido = diz-se de ou indivíduo que se ressentiu, que está magoado, abalado, ou que se ressente com facilidade.

    Desabalado = que parece não ter freios ou limites; veloz, precipitado, desembestado; que se mostra excessivo, fora dos padrões usuais; enorme.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Tal questão não pode ser marcada por não estar dentro do contexto que abarca a expressão “fraqueza-força”.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

     

  • antonímia  = oposto


ID
3421327
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um total de 1840 livros serão distribuídos entre 3 escolas, X, Y e Z. Três oitavos desses livros irão para a escola X, e três quintos dos livros restantes irão para a escola Y. A diferença entre os números de livros recebidos pelas escolas X e Z é

Alternativas
Comentários
  • X = 3/8

    Y = 3/5 DE 5/8 (uma vez que ele fala: 3/5 DOS LIVROS RESTANTES), com isso temos 3/5 x 5/8 = 3/8

    Z= 2/8 (o que falta para completar 8/8)

    Dai é só verificar quanto vale o X e Z

    X = 3/8 de 1840 = 690

    Y = 2/8 de 1840 = 460

    A diferença é 690 - 460 = 230.

    Gabarito A.

  • TOTAL 1.840 LIVROS

    X - 3/8 --> SOBRA 5/8 (690 livros: 1840/8.3 = 690)

    Y - 3/5 DO RESTO ---> 3/5 . 5/8 = 15/40 (690 livros: 1840/40.15 = 690)

    Z- 460 livros (pois, se x tem 690 e y também, restam 460 do total)

    X - Z = 690-460 = 230

  • GABARITO: A

    X = 690, pois: 3/8 de 1840 = 690 (1840 / 8 . 3)

    Y = 690. pois: 3/5 de 1150 (isto é, 1840 - 690) é igual a 690.

    Z = 460, pois: 1840 - 1380 (isto é, X + Z) é igual a 460.

    Como a questão pede a diferença entre X e Z, então:

    690 - 460 = 230


ID
3421330
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Estela tem 76% da quantia necessária para a compra de um pacote turístico. Em uma promoção, esse pacote foi oferecido com 30% de desconto, e, dessa maneira, a quantia que Estela possui é suficiente para comprar o pacote e ainda sobrar R$ 426,00. O preço desse pacote, sem o desconto, está entre

Alternativas
Comentários
  • Digamos que o preço completo é 100% menos 30% de desconto = a 70% mas ela tem 76% do valor menos 70%= 6%.

    Sabemos que sobra pra ela 426 que no casa é o 6%

    426--------- 6%

    x--------------100

    6x= 426.100

    6x=42600

    x=7100 letra B

  • X.0,76, o que ela tinha antes, X.0,70+426 e o desconto mais o que sobrou.

    então ,

    X.0,76= X.0,70 +426

    X(0,76-0,70) = 426

    X.0,6= 426

    X= 426/0,6

    X = 7010

    Entre 7000 e 7500

  • Clayton Ramos, apenas corrija a parte final da conta.

    0,76 - 0,70 é igual a 0,06 e não 0,6.

    E fazendo a divisão 426/0,06 = 7100. Este é o valor correto.

    Pois a divisão 426/0,6 daria 710.

  • Dados da formula:

    0,76x ( quantia que ela possui em relação ao custo da passagem )

    0,70x ( valor da passagem com a promoção, foi de 30% então o custo e 70% do valor anterior )

    + 426 ( pois sobrou esse dinheiro )

    0,76x = 0,70x + 426.

    0,06x = 426.

    se 426 reais = 6% e só fazer com regra de 3...

    426 - 6%

    x - 100%

    6x = 42600

    x = 7100.


ID
3421333
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um consultório, trabalham 6 psicólogos, e cada um atende um mesmo número de pacientes por dia. Se mais um psicólogo passar a atender nesse consultório e o número total de pacientes atendidos por dia permanecer o mesmo, cada psicólogo atenderá 2 pacientes a menos. O total de pacientes atendidos por dia nesse consultório é

Alternativas
Comentários
  • Basta ver as alternativas, qual delas é divisivel ao mesmo tempo por 6 e por 7:

    A) 66/6 = 11 66/7 = (não divisivel)

    B) 72/6 =12 72/7 = (não divisivel)

    C) 78/6 = 26 78/7 = (não divisivel)

    D) 84/6 = 14 84/ = 12 OK

    E) 90/6 = 15 90/7 (não divisivel)

  • Quando entrou o 7º psicólogo casou uma diminuição de 2 pacientes para cada um dos 6 psicólogos.

    Ou seja, o 7º psicólogo atendeu exatamente o número de pacientes que diminuiu, sendo igual a 12 pacientes (6 x 2).

    Se todos atenderam o mesmo número, temos 12x7 = 84 pacientes.

    Tudo é fácil com nossa centelha divina!

  • x = número de pacientes

    num primeiro momento, o total de pacientes atendidos é de: 6x

    no segundo momento: 7(x-2)

    Como o número total de pacientes é o mesmo, basta igualar as duas equações

    6x = 7x -14

    x=14

    Assim, basta substituir o x em uma das equações e encontrar o total:

    6.14=84

  • S => soma

    X => número de pacientes

    1º momento

    S/6 = X

    2º momento

    S/7 = X-2

    Isolando S

    S = 6X

    S = 7(X-2) => S = 7X-14

    Igualando as equações e encontrando X

    6X = 7X-14

    X = 14

    Resultado

    6.X => 6.14 = 84

    ou

    7.X-14 => 7.14 - 14 = 84

  • Na prova, temos que ser mais objetivo. Testem os resultados pelo que o enunciado está pedindo. O único divisível por 7 das opções é 84. Só isso e pronto.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Eu tirei um MMC entre o 7 e o 6 encontrei o numero 42 ai somei 42+42= 84 pacientes. Isso pois ao ler o enunciado percebi que tinha que ser um número divisível por 7 e 6 ao mesmo tempo.

  • Como uma psicóloga responde essa questão rs:

    Foram "retirados" 2 pacientes de cada psi para que o 7° colega pudesse atender. Tinha 6 psi e cada um passou atender "-2" então "saíram" 12 pacientes que foi pro sétimo colega.

    Se todos atendem de forma igual e a equipe agora possui 7 psis e ja sabemos que o 7° colega tem 12 novos paciente agente multiplica 12 por 7 que dá 84. rsss

    Vcs não tem ideia de como sofro com matemática. hahaha

  • X = Número de pacientes

    6 psicólogos atendem "X" pacientes é igual a 7 psicólogos atendendo X pacientes, PORÉM cada um vai atender 2 pacientes a menos.

    6X = 7.(X-2)

    6X = 7X-14

    X=14

    Substituindo X por 14 teremos

    6.14

    84

    GAB: D


ID
3421336
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Durante um ano, um enfermeiro verificou que, para cada 50 pacientes que atendeu, 19 eram homens e os demais eram mulheres. Se nesse ano o total de mulheres atendidas foi 806, então o total de pacientes (homens mais mulheres) atendidos foi

Alternativas
Comentários
  • a Cada 19H temos 31M

    19H ------- 31M

    X -------- 806

    X = 494

    Total: 806 + 494 = 1.300!

    Gabarito: A

    Tudo é fácil com nossa centelha divina!


ID
3421339
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Eduardo, Fernando e Giulia têm, juntos, 99 medalhas de natação. Eduardo tem 14 medalhas a menos do que Giulia, e Fernando tem o triplo do número de medalhas de Eduardo. A diferença entre os números de medalhas de Fernando e Giulia é

Alternativas
Comentários
  • Galera

    Eu tenho meus métodos que muitas vezes funcionam... em problemas assim, eu costumo tirar a média e ir distribuindo os valores para chegar a soma

    E+F+G=99 - Média 99/3=33

  • E= quantidade de medalhas de Eduardo

    F= quantidade de medalhas de Fernando.

    G= quantidade de medalhas de Giulia.

    E+F+G=99

    E= G-14

    F= 3.(G-14)

    Substituindo então...

    G-14+3G-42+G=99

    G=31

    Logo...

    F= 3(31-14)

    F=51

    F-G

    51-31

    20


ID
3421342
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma papelaria irá doar 11088 cadernos e 8232 lápis para escolas da cidade. A distribuição deve ser feita de maneira que beneficie o máximo possível de escolas e que cada escola receba o mesmo número de cadernos e o mesmo número de lápis. O número de escolas que serão beneficiadas é

Alternativas
Comentários
  • Eu fui pelas alternativas.

    A única possibilidade de dividir o número de cadernos e lápis, de forma que apresente números inteiros nas duas possibilidades, é a alternativa D (168).

  • MDC

    11088 , 8232 | 2

    5544 , 4116 | 2

    2772 , 2058 | 2

    1386 , 1029 | 3

    462, 343 | 7

    66, 49

    2.2.2.3.7 = 168

  • Impaquei quando chegou no 462 e 343...

  • @Juninho Correia vc consegue dividir elas por 7, ja que sao multiplos

    a questao esta equivocada, pois 168 seria o maximo que cada escola irá ganhar

    o total de escolas beneficiadas será 115

  • Resultado não deveria ser 115??? 168 seria o máximo de material que cada escola receberia, no entanto, deveria pegar o valor total que é 11088+8232 e dividir pelo valor do MDC que é a quantidade máxima que cada escola receberá...

  • mdc de 11088 8232 = 168

  • Uma coisa é "o mesmo número de cadernos e o mesmo número de lápis", outra coisa é "o mesmo número de canetas e lápis" ou "um número igual de lápis e cadernos".

  • resposta exata, 168 escolas receberão cada uma 66 kits de cadernos e 49 kits de lápis. Conforme o enunciado.

  • Gente, me corrijam se eu estiver errada, mas as contas que o professor fez nessa resolução não estão batendo. Eu cheguei na resposta sozinha, mas quis ver a resolução pra ver se tinha um jeito mais rápido de fazer. A conta final dele é 2.2.2.3.3.7, que dá 507 e não 168 (gabarito).

  • Serão 168 Escolas e cada escola receberá 66 Cadernos e 49 Lápis
  • resolver esse mdc foi difícil, fui até pelas alternativas


ID
3421345
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um instituto de pesquisa entrevistou 1400 pessoas. Somando-se o tempo de duração dessas entrevistas, obtemos exatamente 10 dias. Se cada entrevista durou 10 minutos ou 10 minutos e 48 segundos, o número de entrevistas com 10 minutos de duração foi

Alternativas
Comentários
  • galera... aki está uma aula explicativa ;)

  • Pessoal, eu resolvi da seguinte forma:

    Primeiro, devemos transformar tudo em uma única unidade de medida, no caso eu escolhi MINUTOS.

    10 dias ------- 240 horas

    1 hora-----------60 minutos

    140 horas------x

    Multiplicando em cruz:

    x=14400 min

    É preciso também transformar os 48 segundos em minutos, assim, fazendo a mesma regra de três:

    1 minuto-----------60 segundos

    x minutos----------48 segundos

    Multiplicando em cruz:

    x=0,8

    Observando o enunciado, conseguimos montar uma equação relativa ao total de horas da entrevista:

    Vou considerar que a quantidade de entrevistas de 10 minutos é x

    Considerarei a quantidade de entrevistas de 10,8 minutos como y

    10x+10,8y=14400

    Considerando o total de entrevistados, temos que:

    x+y=1400

    y=1400-x

    Substituindo na outra equação:

    10x+10,8(1400-x)=14400

    10x+15120-10,8=14400

    -0,8x=-720

    x=900

    Alternativa E.


ID
3421348
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A média dos salários de um grupo de pessoas é R$ 2.888,00. Se o salário de cada uma de 6 dessas pessoas for aumentado em R$ 210,00, a média salarial do grupo aumentará para R$ 2.958,00. O número de pessoas nesse grupo é

Alternativas
Comentários
  • Eu pensei na seguinte forma:

    O valor inicial da média salarial é de R$ 2.888,00.

    O valor que foi acrescentado na média é de R$ 1.260 ( 6 x R$ 210,00), o que resultou em uma nova média salarial de R$ 2.958.

    Pois bem, se subtrairmos R$ 2.888,00 - 2.958 = R$ 70,00 a mais na MÉDIA.

    Para descobrir o número de pessoas que existem basta verificar: por quantos que devemos dividir o valor de R$ 1.260 para chegarmos ao valor de R$ 70,00 na média? R: 18.

    Gabarito: C.

    Tudo é fácil com nossa centelha divina!

  • Resolução:

  • y= soma dos salários no primeiro momento

    x= total de funcionários

    y/x = 2880

    Assim, temos que :

    y= 2880x

    Na equação do segundo momento, temos que:

    210.6= 1260

    Então

    (y+1260)/x = 2958

    Como y é igual a 2880x

    (2880x + 1260) x = 2958

    x= 18

  • Resolução no YouTube (Exercício nº 02 do vídeo)

    https://www.youtube.com/watch?v=QycyoEtPkZE&list=PLCBbobs_Vyh6UMSOTlRWhx5V4k-KRt4gT&index=17&t=0s

    Bons Estudos!


ID
3421354
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere um quadrado de lado x cm. Um retângulo tem um perímetro igual a 106 cm, sendo que sua largura é 8 cm a menos do que o lado do quadrado, e seu comprimento é 5 cm a mais do que o triplo do lado do quadrado. O perímetro desse quadrado, em cm, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    L = x - 8

    C = 3x + 5

    2x - 16 + 6x + 10 = 106

    8x - 6 = 106

    8x = 112

    x = 14

    Perímetro do quadrado = 14.4 = 56.

  • L= X-8

    C=3X+5

    Perímetro: --->2(X-8) + 2(3X+5)

    -------> 2X-16 + 6X+10

    -------------> 8X-6

    Valor do Perímetro:106

    8x-6=106

    8x=112

    x=112/8

    x=14

    Quadrado Perímetro=4x-------->4*14-------->56


ID
3421357
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Rackete está em regime domiciliar e foi acusada formalmente de “violência contra navio oficial” – crime passível de penas de até 10 anos de prisão – por ter espremido um barco da Guarda de Finanças em um cais ao entrar no porto.

(Terra. https://bit.ly/2M2fhkz. Publicado em 29/06/2019)


Sobre a capitã alemã Carola Rackete, que esteve detida na Itália, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A história acabou de uma péssima maneira para a capitã Carola Rackete, de 31 anos. Por volta de 1h30 deste sábado (20h30 de sexta-feira em Brasília), a embarcação humanitária Sea-Watch 3, que havia passado 48 horas fundeada em frente ao porto de Lampedusa com 40 migrantes a bordo, levantou âncoras e se dirigiu ao cais. Rackete ignorou novamente a proibição da Guarda di Finanza (polícia alfandegária), que inclusive tentou interpor suas embarcações para impedi-la de atracar na ilha. A capitã, símbolo da luta contra a , foi recebida com aplausos por dezenas de pessoas que a esperavam, mas foi detida e levada a uma delegacia para responder por supostos delitos de "resistência ou violência contra um navio de guerra", que acarreta pena de três a dez anos.

    Gabarito: C

  • gab C

    Carola Rackete é uma capitã alemã. Ela é conhecida por ter forçado o bloqueio italiano em junho de 2019, no comando do navio humanitário Sea-Watch 3, depois do que foi presa por supostamente ajudar na imigração ilegal à Europa. Wikipédia

  • Ao ser estabelecido que determinado território configura um Estado, isto é,  aceito e reconhecido pela comunidade internacional como tal, está implícito que é dotado de Soberania. A autoridade que é exercida dentro daquele território é autônoma e inviolável. Por isso é que existem fronteiras, alfândegas, impostos de importação e exportação, permissão de viagem, de moradia etc. Esta é a concepção de “soberania" quando lidamos com relações internacionais. A soberania interna é entendida como o exercício da autoridade dentro do território do Estado. De quem emana tal autoridade. Em uma lógica democrática, por exemplo, a soberania emana dos cidadãos como um todo.
    A soberania, em relações internacionais, é uma questão bastante sensível. Muitas vezes o dilema é se ela está acima ou não das grandes necessidades e crises humanitárias. A questão versa sobre este tema. Quando a capitã alemã aportou na Itália sem a devida permissão ela, tecnicamente, violou a soberania italiana além de “abalroar um navio oficial"


    Por que foi presa a capitã alemã, Carola Rackete ? Há apenas uma opção correta.

    A) INCORRETA. A capitã não perdeu o controle do navio tampouco colidiu. Ela atracou o navio Sea Watch 3, com 40 imigrantes, onde foi possível


    B) INCORRETA. O caso de Carola Rackete gerou desconforto diplomático entre Itália e Alemanha mas não por conta de drogas, já que não era o caso. A capitã alemã foi presa quando levava a cabo uma missão humanitária de resgate.


    C) CORRETA. Esta é a descrição correta do caso Rackete. A capitã foi presa ao aportar na Itália , em Lampedusa, sem permissão, com 40 refugiados resgatados no Mediterrâneo.


    D) INCORRETA. Rackete não foi detida em Nápoles mas em Lampedusa e ela não ostentava faixa contra a política italiana. Ela transportava imigrantes salvos no mar.

    E) INCORRETA. A capitã tornou-se alvo de litígio entre Alemanha e Itália mas seu país exigiu sua libertação . O argumento é que salvamento no mar é lei . Rackete não é uma criminosa alemã.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA C

ID
3421360
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que o governo anunciará nos próximos dias as regras para a liberação do dinheiro das contas ativas do FGTS.

(Folha de S.Paulo. https://bit.ly/2GgY4z1. Publicado em 17/07/2019)


Sobre a liberação das contas ativas do FGTS, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (D)

    A maior parte delas tem como objetivo impulsionar a economia pelo consumo, estendendo e barateando as linhas de crédito.

    https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/05/120528_entenda_medidas_governo

  • Gab D

    Segundo o ministro, até 35% do valor depositado pelo empregador atual poderá ser retirado das contas. O percentual dependerá da renda do trabalhador. Atualmente, o dinheiro das contas ativas tem uso limitado, sendo o principal destino o financiamento da casa própria. 

  • O FGTS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço foi idealizado por Roberto Campos, no início do regime militar e implementado em 1966, durante o governo do general Castelo Branco. A proposta é que seja feita uma poupança para o trabalhador, de forma que ele tenha uma reserva em caso de demissão sem justa causa, doença grave ou para a construção da casa própria. Quando da aposentadoria o trabalhador também retira o total de seu FGTS. Em suma, há regras para que seja feita a retirada. O governo Bolsonaro liberou a retirada de parcela das contas ativas do FGTS. 
    A questão pede que seja assinalada uma afirmativa correta acerca desta situação
    A) INCORRETA. A proposta da equipe econômica do governo federal não é, ao menos neste momento, a mudança de quaisquer regras acerca do FGTS. Isso não foi anunciado. 
    B) INCORRETA. Esta proposta de saque livre , a qualquer momento e qualquer quantia, seria uma modificação das regras de saque do FGTS e, não foi o anunciado pelo governo federal. 
    C) INCORRETA. O saque dos montantes do FGTS não consta das promessas de campanha do presidente . E, só pode sacar o total quem tiver R$ 70,00 em conta. O limite é de R$500,00
    D) CORRETA. O objetivo da liberação do saque, embora limitado e por tempo determinado, foi o de estimular o consumo das famílias, de forma a dar fôlego à recuperação da economia 
    E) INCORRETA. A afirmativa é dúbia. A ideia “grande quantia liberada" pode ser interpretada de duas maneiras. Como um total do país todo e aí, sim, ela é significativa ou, como “grande quantia" para cada trabalhador, sendo, então, um erro. Serão atendidas todas as faixas salariais mas, não de forma igual e o impacto econômico pode ser menor do que o previsto.
    RESPOSTA: ALTERNATIVA D

ID
3421363
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Nova ministra já se manifestou sobre temas que estarão sob seus cuidados na pasta.”

(Veja. https://bit.ly/2Yyonat. Publicado em 03/01/2019)


O início do novo governo no começo de 2019 incluiu a posse de novos ministros, como Damares Alves, responsável pelo Ministério

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

    https://www.mdh.gov.br/damares-alves

  • Gab E

    Damares Regina Alves, 56 anos, é uma pastora evangélica brasileira, atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro. 

  • Cabe ao chefe do poder executivo, no Brasil, de acordo com o estabelecido pela constituição, a indicação (e demissão) dos chefes das diferentes pastas do poder executivo central. Cabe ao Chefe de Estado, ainda, a criação, ou não de novas pastas. Assim sendo, a cada eleição presidencial, há um novo perfil em Brasília, que mostra a orientação e propostas do novo governo. A questão é acerca do ministério no início do governo Bolsonaro.

    É preciso atenção à localização no tempo pois já houve mudanças de nomes nos ministérios desde o início do atual governo. Damares Alves, em 2019 , era responsável por qual ministério ?

    A) INCORRETA. O ministro da Cidadania em 2019 era o Osmar Terra
    B) INCORRETA. O ministro da Educação era Ricardo Veléz Rodriguez
    C) INCORRETA. O ministro da Saúde era Luis Henrique Mandetta
    D) INCORRETA. Esta é uma função do Ministério da Educação
    E) CORRETA. Esta é a pasta de Damares Alves

    RESPOSTA: ALTERNATIVA E
  • Damares Alves, pastora e uma das figuras mais importantes para o governo de Bolsonaro, é a atual Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

    Resposta: E


ID
3421366
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Câmara dos Deputados discute nesta sexta-feira (12) as demais mudanças no texto-base da reforma da Previdência. Destaques são medidas que alteram pontos específicos do projeto original aprovado no plenário.

(Folha de S.Paulo. https://bit.ly/2GH5LPb. Publicado em 12/07/2019)


Considerando os destaques aprovados, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Claro que é a Letra A né?

  • Gab A

    Aposentadoria de mulheres

    Mulheres do setor privado podem receber 100% do benefício após 35 anos de contribuição. Na proposta original, elas teriam que cumprir 15 anos do período mínimo e receberiam valor total da aposentadoria após 40 anos. O destaque foi aprovado por 344 a 132 votos.

    Pensão por morte

    Incluído no mesmo destaque que mudou aposentadoria de mulheres, foi votada uma alteração na pensão por morte. O benefício não poderá ser menor do que o salário mínimo se ele for a única renda do dependente -sem considerar a renda de demais membros da família.

  • A reforma da previdência social brasileira é item em pauta há algum tempo. É dito pelos que são a favor da reforma que, sem ela, em pouco tempo não haverá como sustentar aposentadorias e outros benefícios sociais, na medida em que a população do país está envelhecendo. Isto é, a quantidade de mão de obra economicamente ativa não está crescendo o suficiente para sustentar, com seus impostos, as aposentadorias dos idosos, cuja esperança de vida está maior. Haverá, portanto, um colapso da Previdência. Os opositores da reforma, por sua vez, defendem que o problema é o desvio de recursos da Previdência para outras áreas, além da corrupção endêmica, como compras superfaturadas, associada à má gestão. Em meio às discussões sobre o tema no Congresso, destaques acerca do texto-base foram apresentadas e debatidas. Tais destaques visam modificar propostas específicas do texto-base.
    A pergunta que se faz é acerca de qual alternativa apresenta uma proposição correta acerca da reforma, considerando os destaques apresentados.

    A) CORRETA. A proposição está correta. Aos serem propostos e, aprovados, destaques referentes à regras especiais para mulheres e pensionistas, o corte de despesas previsto com a reforma de previdência virá a diminuir

    B) INCORRETA. Os destaques referem-se à várias categorias profissionais, como policiais e professores, o que afeta o valor dos gastos públicos. A sua redução será menor.

    C) INCORRETA. Nada ou quase nada muda para aqueles das Forças Armadas. Na verdade os gastos com os soldos de aposentados deste setor representam uma parcela significativa do gasto previdenciário do Estado

    D) INCORRETA. Os destaques negociados giraram, em grande parte, em torno da idade de mulheres e homens para aposentadoria. De maneira geral, a idade mínima para as mulheres ficou em 62 anos e a dos homens em 65. A proposta do governo era de 65 e 67. A mudança afeta os cálculos de gastos com benefícios.

    E) INCORRETA. Os destaques apresentados são específicos sim. Porém, quaisquer modificações no texto-base afetam os cálculos da redução de gastos da Previdência !

    RESPOSTA: ALTERNATIVA A

ID
3421369
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um dos nomes mais importantes da música brasileira, o cantor já enfrentava problemas de saúde há alguns anos e faleceu em sua casa, no Rio de Janeiro. Na manhã desta segunda-feira (08), seu corpo foi velado em uma cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal, localizado no Centro da cidade.

(Terra. https://bit.ly/2SZQJsR. Publicado em 08/07/2019)


Sobre o músico João Gilberto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Morre aos 88 anos João Gilberto um dos papas da bossa nova.

    Figura controversa, considerado excêntrico por alguns, a genialidade musical do baiano permanece indiscutível. Sua gravação de "Chega de saudade" foi o nascimento oficial do novo gênero musical brasileiro em 1958.

    https://www.dw.com/pt-br/morre-aos-88-anos-joão-gilberto-um-dos-papas-da-bossa-nova/a-49501017

  • Gab B

    João Gilberto Prado Pereira de Oliveira OMC foi um cantor, violonista e compositor brasileiro. Considerado um artista genial por musicólogos e jornalistas especializados, revolucionou a música brasileira ao criar uma nova batida de violão com influências do jazz para tocar samba: a "bossa nova". 

  • É sabida a história de artistas que só tiveram a sua arte reconhecida após a morte e tiveram uma vida de privações e, muitas vezes, de solidão. Outros conheceram um sucesso efêmero e terminaram a vida em dificuldades. Outros ainda não conseguiram sobreviver, psicologicamente falando, ao ostracismo e às restrições da idade. Afinal, descer do palco, não ter reconhecimento pelo seu trabalho e “ deixar os holofotes" nunca é fácil. Este não é um caso somente de artistas brasileiros. Está em pauta João Gilberto, compositor brasileiro internacionalmente conhecido, há pouco falecido, em julho de 2019. 
    A pergunta versa sobre a carreira do compositor
    A) INCORRETA. Embora tenha se apresentado mais de uma vez com grandes orquestras, João Gilberto não era considerado um compositor erudito tampouco participava da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
    B) CORRETA. João Gilberto foi um dos nomes mais importantes de um estilo de música brasileira que conquistou aplausos além de nossas fronteiras: a bossa nova.
    C) INCORRETA. João Gilberto deixou três filhos. Um deles é a cantora Bebel Gilberto. E, pelo que foi divulgado pela mídia, não estava em confortável situação financeira.
    D) INCORRETA. João Gilberto não só não estava esquecido como sua morte foi notada e sua vida celebrada e homenageada. O governo da Bahia, onde nasceu, declarou, à época, três dias de luto oficial.
    E) INCORRETA. O compositor lidava com problemas de saúde há tempos. Não havia nenhuma turnê organizada.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA B

ID
3421378
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um documento em branco no Microsoft Word 2010, em sua configuração original, um usuário executou os seguintes passos:


I. digitou a palavra Prefeitura e pressionou a barra de espaços;

II. pressionou as teclas CTRL+I;

III. digitou as palavras Francisco Morato e pressionou a barra de espaços;

IV. clicou sobre o ícone Marcadores, na guia Página Inicial, grupo Parágrafo.


Assinale a alternativa que apresenta a aparência do documento após essa edição.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

  • Assertiva E

    • Prefeitura Francisco Morato

    Ctrl+I = Aplicar formatação em itálico ao texto.

  • Gabarito E

    I. digitou a palavra Prefeitura e pressionou a barra de espaços; - Prefeitura

    II. pressionou as teclas CTRL+I; - itálico (foi selecionado para os próximos/que vem depois)

    III. digitou as palavras Francisco Morato e pressionou a barra de espaços; - Francisco Morato

    IV. clicou sobre o ícone Marcadores, na guia Página Inicial, grupo Parágrafo. - apenas clicou no grupo, sem ação.

    Ficando Prefeitura Francisco Morato

    O Grupo Parágrafo oferece uma série de recursos:

    . Marcadores: Numeração - hierarquia da numeração

    . Ajustar ou diminuir automaticamente o recuo do parágrafo

    . AeZ colocar em ordem alfabética

    . Mostrar tudo: Mostra todos os marcadores

    . Alinhamento: à esquerda - ao centro - à direita. - Justificado

    . Espaçamento de linhas e parágrafos: distância entre as linhas de texto

    . Sombreamento e de colocação de bordas

  • Repare que só foi digitado o espaço após a escrita de "francisco morato", só isso já ajuda a eliminação das alternativas.

  • Esse aplicativo é muito ruim... Todas as alternativas são iguais com excessão dos marcadores...
  • O Microsoft Word é o editor de textos do pacote Microsoft Office.
    Através dele o usuário poderá formatar textos com recursos para Fontes, Parágrafos, Páginas, Seções e Documento.




    A letra A apresenta uma sequência de: digitou a palavra Prefeitura e pressionou a barra de espaços, pressionou as teclas Ctrl+I, digitou a palavra Francisco, teclou Enter, digitou a palavra Morato e clicou sobre o ícone de Marcadores.

    A letra B apresenta uma sequência de: digitou a palavra Prefeitura e pressionou a barra de espaços, pressionou as teclas Ctrl+I, digitou a palavra Francisco, pressionou as teclas Ctrl+I, teclou Enter, digitou a palavra Morato e clicou sobre o ícone de Marcadores.

    A letra C apresenta uma sequência de: clicou sobre o ícone Marcadores, digitou a palavra Prefeitura e pressionou a barra de espaços, pressionou as teclas Ctrl+I, digitou a palavra Francisco, pressionou as teclas Ctrl+I, teclou Enter e digitou a palavra Morato.

    A letra D não é possível adicionar um marcador no meio da frase. Para obter o efeito, poderia adicionar um símbolo (guia Inserir), porém não atenderia ao enunciado da questão.

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Antes de tudo a questão está redigida em uma qualidade horripilante , mas vamos aos itens:

    I. digitou a palavra Prefeitura e pressionou a barra de espaços;

    II. pressionou as teclas CTRL+I;

    Ao inserir um espaço, a palavra prefeitura não fica em itálico , mas sim a palavra subsequente.

    III. digitou as palavras Francisco Morato e pressionou a barra de espaços;

    Como itálico já havia sido previamente aplicado a palavra francisco Morato aparece em itálico.

    IV. clicou sobre o ícone Marcadores, na guia Página Inicial, grupo Parágrafo.

    Como ele inseriu um marcador esse aplica-se antes da frase.

    Sucesso, Bons estudos, Não desista!


ID
3421381
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando uma apresentação de 10 slides do Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, em modo de apresentação, sem nenhum slide oculto e sem animações, com o slide 3 sendo exibido, assinale a alternativa com a tecla que deve ser pressionada para exibir o slide imediatamente anterior.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Seta para esquerda.

  • Seta para esquerda exibe o slide anterior.

    Gabarito letra B

  • O Microsoft PowerPoint é o editor de apresentações de slides do pacote Microsoft Office.
    O usuário poderá criar apresentações de slides editáveis (com extensão PPTX) ou executáveis (com extensão PPSX).
    A extensão PPTX exige que o usuário que pretende abrir o arquivo tenha o Microsoft PowerPoint, ou use a versão online do Microsoft 365.
    A extensão PPSX permite executar a apresentação sem ter o PowerPoint instalado em seu computador.

    Durante a exibição da apresentação de slides, que poderá ser iniciada no primeiro slide ao teclar F5, ou no slide atual ao teclar Shift+F5, a mudança de slides será realizada por cliques do mouse ou teclas acionadas no teclado.




    Gabarito do Professor: Letra B.

  • O Microsoft PowerPoint é o editor de apresentações de slides do pacote Microsoft Office.
    O usuário poderá criar apresentações de slides editáveis (com extensão PPTX) ou executáveis (com extensão PPSX).
    A extensão PPTX exige que o usuário que pretende abrir o arquivo tenha o Microsoft PowerPoint, ou use a versão online do Microsoft 365.
    A extensão PPSX permite executar a apresentação sem ter o PowerPoint instalado em seu computador.

    Durante a exibição da apresentação de slides, que poderá ser iniciada no primeiro slide ao teclar F5, ou no slide atual ao teclar Shift+F5, a mudança de slides será realizada por cliques do mouse ou teclas acionadas no teclado.




    Gabarito do Professor: Letra B.
  • As setas servem para progredir ou regredir o andamento dos slides.

  • E o medo de marcar uma questão tão óbvia kkkk


ID
3455671
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um indivíduo aplicou em um banco um capital a juros simples, durante 5 meses, a uma taxa de 18% ao ano. No final do período desta aplicação, ele resgatou todo o montante correspondente e o aplicou totalmente em outro banco a juros compostos, durante 2 anos, a uma taxa de 10% ao ano. Se o montante no final do período referente à 2ª aplicação no outro banco apresentou um valor igual a R$ 15.609,00, obtém-se que o valor dos juros desta 2ª aplicação foi igual ao valor dos juros da 1ª aplicação multiplicado por

Alternativas
Comentários
  • 18% / 12 meses = 1,5% x 5 meses = 7,5%

    Taxa anual = 10% ==> Taxa bianual = 21%

    1,075x . 1,21 = 15609

    x = 12000 ==> Valor inicial

    12000 . 1,075 = 12900 ==> Valor após 5 meses

    Juros da 1ª aplicação = 12900 - 12000 = 900

    Juros da 2ª aplicação = 15609 - 12900 = 2709

    2709 / 900 = 3,01

  • Dados da questão:
    C = X
    i1 = 18% a a. = 1,5% a.m = 0,015 (Juros simples)
    i2 = 10% a.a. = 0,1
    n1 = 5 meses
    n2 = 2 anos
    M2 = 15.609,00
    Vamos calcular o montante da primeira aplicação no regime de juros simples. Assim:
    M = C*(1 + i*n)
    M = X*(1 + 0,015*5)
    M = X*(1 + 0,075)
    M = X*(1,075)
    Vamos calcular o montante da segunda aplicação no regime composto, onde o capital
    aplicado é o montante da primeira aplicação. Assim:
    M = X*1,075*(1 + 0,1)^2
    15.609 = X*1,075*(1 + 0,1)^2
    15.609 = X*1,075*(1,1)^2
    15.609 = X*1,075*1,21
    15.609 = X*1,30075
    15.609/1.30075 = X
    X = 12.000,00
    Vamos calcular os juros das duas aplicações:
    *Juros da primeira aplicação
    J1 = 12.000*0,015*5
    J1 = 12.000*0,075
    J1 = 900,00
    Sabemos que o montante da primeira aplicação é igual ao capital da segunda aplicação,
    que é dado por:
    M = X*(1,075)
    M = 12.000*(1,075)
    M = 12.900,00
    *Juros da segunda aplicação:
    J2 = 15.609 – 12.900
    J2 = 2.709,00
    Portanto, o valor dos juros desta 2ª aplicação foi igual ao valor dos juros da 1ª aplicação
    multiplicado por:
    J2 = J1 *K
    2.709,00 = 900*K
    K = 2.709/900
    K = 3,01

    Gabarito do professor: Letra C.
  • 2ª aplicação:

    M= C(1+i)^t

    15.609= C (1+0,1)^2

    15.609= C (1,21)

    C= 15.609/1,21

    C= 12.900

    J= M -C

    J= 15.609 - 12.900

    J= 2709,00

    1ª aplicação:

    M= C(1+it)

    12.900 = C (1+0,015 . 5)

    12.900 = C (1,075)

    C= 12.900/1,075

    C= 12.000

    J= M - C

    J= 12.900 - 12.000

    J= 900,00

    Diferença entre os juros -> 2709/900 = 3,010


ID
3455674
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Duas duplicatas que apresentam o mesmo valor nominal foram descontadas em um banco que utiliza uma taxa de desconto de 24% ao ano, segundo uma operação de desconto comercial simples. Sabe-se que uma das duplicatas foi descontada 4 meses antes de seu vencimento e a outra 2 meses antes de seu vencimento. Se a soma dos valores dos descontos dessas duas duplicatas foi igual a R$ 3.900,00, então a soma dos valores atuais correspondentes apresentou um valor igual a

Alternativas
Comentários
  • 24% / 12 meses = 2% mês

    Situação 1 - taxa x tempo(i.t) = 2% x 4 meses = 8%

    Situação 2 - taxa x tempo = 2% x 2 meses = 4%

    3900=0,08VN+0,04VN ==> D= VN.i.t

    VN=32500

    Valor presente = (32500 x 0,92) + (32500 x 0,96) ==>VP=VN.(1-i.t)

    Valor presente = 61100

  • 24%/12=2% A.M.

    0,02 X 4= 0,08

    0,02 X 2= 0,04

    FÓRMULA:

    (1-I.N)=

    (1-0,02.2)=0,96

    (1-0,02.4)=0,92

    FÓRMULA:

    D= VN. i. n

    VN=FV= Vale nominal, valor futuro, montante

    i= Taxa nominal de desconto

    n= Período de antecipação. 

    3.900=0,08+0,04

    3.900=0,012

    VN=32,500

    32,500X0,92=29,900

    32,500X0,96=31,200

    29,900+31,200=61.100

  • Alguém pode me explicar o porquê não consigo terminar essa questão uma vez que chego na formula

    D= VF (valor futuro). i. t

    3900 = (vf.0,02.2) + (vf.0,02.4)

    3900 = (0,04vf)+(0,08vf)

    3900 = 0,12vf

    32.500 = vf

    CAPITAL = MONTANTE x (1-(I.N)

         = 32.500 x (1-(0,02.2))

         = 31200

         

     = 32.500 x (1-(0,02.4))

    = 29900

    31200 + 29900 = 61100

  • Dados da questão:
    d = 24% a.a. = 0,24
    n1 = 4 meses = 1/3 ano
    n2 = 2 meses = 1/6 ano
    D1 + D2 = 3.900,00
    Sabemos que o desconto para os dois prazos é dado pela fórmula:
    D1 = N* d*n
    D1 = N* 0,24*1/3
    D1 = N* 0,08
    D2 = N* 0,24*1/6
    D2 = N* 0,04
    D1 + D2 = N*0,08 + N*0,04
    3.900 = N*0,12
    3.900/0,12 = N
    N = 32.500,00
    Assim, a soma dos valores atuais dos títulos podem ser calculados da seguinte forma:
    VP = N*(1 – d*n)
    VP1 = 32.500*(1 – 0,24*1/3)
    VP1 = 32.500*(1 – 0,08)
    VP1 = 32.500*0,92
    VP1 = 29.900,00
    VP2 = 32.500*(1 – 0,24*1/6)
    VP2 = 32.500*(1 – 0,04)
    VP2 = 32.500*0,96
    VP2 = 31.200,00
    Portanto, a soma dos valores atuais será de:
    VP1 + VP2 = 29.900 + 31.200
    VP1 + VP2 = 61.100,00

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Valor Atual = x

    Valor nominal= 100%

    Desconto comercial simples = 3900 (6 meses x 0,02= 0,12 ou 12%)

    Descobrindo o valor nominal:

    3900 - 12%

    y - 100%

    12y = 390.000

    y= 390.000/12

    y= 32.500

    Lembrando que são 2 duplicatas.

    32.500 x 2= 65.000

    Valor atual = 65000 - 3900

    Valor atual= 61.100,00

  • D = N * i * n

    3900 = (N * 0,02 * 4) + (N * 0,02 * 2)

    3900 = 0,08N + 0,04N

    3900 = 0,12N

    N = 3900/0,12

    N = 32500

    Desconto Comercial

    A = N.(1-i.n)

    A = 32500 (1 - 0,02 * 4)

    A= 32500 * 0,92

    A = 29900

    A = 32500 (1 - 0,02 * 2)

    A = 32500 * 0,96

    A = 31200

    A= 29900 + 31200

    A= 61100


ID
3455677
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma dívida deverá ser liquidada por meio de duas prestações anuais, iguais a R$ 6.050,00 cada uma, e consecutivas. A 1ª prestação vence 1 ano após a data da contração da dívida e a taxa anual de juros compostos utilizada foi de 10% ao ano. Considerando o sistema francês de amortização, obtém-se que a soma do valor dos juros incluído na 1ª prestação com o valor dos juros incluído na 2ª prestação é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim,

    1ª Parte

    // Achar o valor original do capital (Sem os juros)

    VPL:

    1ª Prestação => 6050=C*1,1 => 5.500

    2ª Prestação => 6050=C*1,21 => 5.000

    Total = 10.500

    //Tabela S.A.F é de traz para frente (Começa na Prestação, Juros, Amortização e Saldo)

    //Para este exercício, não precisa aplicar a fórmula da prestação (PMT).

    2ª Parte

    Saldo - Amortização - Juros - Pmt

    10.500

    5.500 - 5.000 - 1.050 - 6.050

    0 - 5.500 - 550 - 6.050

    3ª Parte

    Some os juros: 1.050 + 550 = 1.600

    Gabarito: E

  • Explicação detalhada para quem não entendeu a questão.

    1° aplicação:

    M=C.(1+I)^t

    6050=1,1C

    C=5500

    M=C+J

    6050=5500+J

    J=550

    2° aplicação:

    M=C.(1+I)^t

    5500=1,1C

    C=5000

    M=C+J

    6050=5000+J

    J=1050

    A questão pede a soma dos juros. Então:

    1050+550

    =1600

    FORÇA!! ÉS CAPAZ DE TUDO, NUNCA DUVIDE DISSO.

  • Pessoal , traga as duas prestações ao valor presente , ou seja , DATA ZERO

    1º prestação divide por 1,1 ( juros da data 1 pra zero )

    2º prestação divide por 1,21 ( juros da data 2 p/ zero )

    soma os dois juros e dá 1600 = GAB E


ID
3455680
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma das contribuições sociais vigentes no Brasil é a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social, que pode ser cobrada na sistemática cumulativa ou não cumulativa, além de regimes especiais de tributação para setores econômicos específicos. A base de cálculo da COFINS, na sistemática não cumulativa, é

Alternativas
Comentários
  • Não integram a base de cálculo da COFINS, as receitas:

    I - isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota zero;

    II - não-operacionais, decorrentes da venda de ativo imobilizado;

    III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;

    IV - de venda dos produtos de que tratam as Leis nos 9.990, de 21 de julho de 2000, 10.147, de 21 de dezembro de 2000, 10.485, de 3 de julho de 2002, e 10.560, de 13 de novembro de 2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição; (versam sobre gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo – GLP, álcool para fins carburantes; querosene de aviação, pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha);

    V - referentes a: a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita. 

    Para os que não estão cientes do que trata a discussão atinente ao  (repercussão geral), vale esclarecer que o plenário do Supremo Tribunal Federal, após mais de uma década de discussões sobre a repercussão geral da matéria, na data de 15/03/2017, decidiu que “O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS“.

    GABARITO E

  •  A resposta desta questão encontra-se na Instrução Normativa RFB nº 1911, de 11 de outubro de 2019.

    A base de cálculo da contribuição encontra-se no Art. 26, que diz o seguinte:

    Art. 26. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é:

    I - a totalidade das receitas, independentemente de sua denominação ou classificação contábil, para as pessoas jurídicas de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55); ou

    II - o faturamento, para as pessoas jurídicas de que tratam os arts. 118 e 119 (Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º e 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).

    § 1º Para efeito do disposto no inciso I do caput, o total das receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54 e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55).

    § 2º Para efeito do disposto no inciso II do caput, o faturamento corresponde à receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52).

    § 3º Nas operações realizadas em mercados futuros, considera-se receita auferida o resultado positivo dos ajustes diários ocorridos no mês.

    § 4º Para efeitos do disposto no caput não integram a base de cálculo das contribuições os valores referentes (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 2º, inciso I; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso I):

    I - ao IPI;

    II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; e

    III - a receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das contribuições.

    § 5º O valor da contrapartida do benefício fiscal de que trata o art. 11 da Lei nº 13.755, de 10 de dezembro de 2018, reconhecido no resultado operacional, não será computado na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 13.755, de 10 de dezembro de 2018, art. 11, § 8º).

    As exclusões da base de cálculo estão previstas no Art.27, cujo caput prevê:

    Art. 27. Para fins de determinação da base de cálculo a que se refere o art. 26 podem ser excluídos os valores referentes a (Decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, art. 2º; Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 42, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, art. 15; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 17; e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21):

    Cabe ressaltar que o o STF, ao jugar o RE nº 574.706 definiu que o ICMS deve ser excluído da base de cálculo da COFINS e do PIS.

    Vamos analisar as opções:

    a)      O examinador fala em faturamento dizendo ser vedada a inclusão de qualquer tipo de receita. Como vimos acima, no Inciso I e no parágrafo 1º do Art. 26, compreende a totalidade de receitas.  Afirmativa incorreta;

    b)      Novamente, nesta opção, o autor diz que é vedada a inclusão de qualquer receita. Como visto não anterior, a afirmativa está incorreta.

    c)       Esta opção está incorreta por afirmar que é vedada qualquer dedução. Conforme visto no caput do Art. 27, há previsão de deduções;

    d)      O erro na alternativa consiste no fato de o autor dizer que o ICMS será incluído. Como vimos no próprio Art 26, como no último parágrafo de nossa explicação, deve-se excluir o valor do ICMS da base de cálculo desta contribuição;

    e)      Afirmativa correta, da leitura dos Arts. 26 e 27, caput, deduzimos que a base de cálculo será qualquer tipo de receita e que estas podem sofrer dedução. No parágrafo final, é citada a decisão do STF que exclui o ICMS da base de cálculo das referidas contribuições.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • e) as receitas ou o faturamento das pessoas jurídicas, qualquer que seja a sua natureza ou classificação contábil, com as exclusões previstas em sua lei de regência, além da exclusão do ICMS sobre a base de cálculo, segundo decisão recente do STF.

    regime não cumulativo = valor não é integrado aos custos da mercadoria.

  • Júlio Cardozo, Luciano Rosa: O Supremo Tribunal Federal entendeu, em 2017, que o ICMS não deve integrar a base de cálculo do PIS/COFINS, uma vez que não compõe o faturamento da empresa. Foi reconhecido repercussão geral no assunto.

    Para provas de direito, o novo entendimento já está sendo cobrado de imediato. Além disso, foi publicada no site da Receita Federal a Solução de Consulta Interna Cosit nº 13, de 18 de outubro de 2018, que dispõe sobre os critérios e procedimentos a serem observados para fins de exclusão do ICMS na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), no regime cumulativo ou não cumulativo, à luz do julgamento do Recurso Extraordinário nº 574.706/PR pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Enquanto não houver uma manifestação do Senado Federal no sentido de sustar os dispositivos julgados inconstitucionais pelo Supremo ou quando tivermos um posicionamento mais claro, acreditamos que deve ser mantido em provas de contabilidade o procedimento atual, de calcular o valor do PIS/COFINS, em regra, sobre o valor da receita bruta.

    Atenção ao seguinte ponto: nas questões sobre este assunto, emitidas até 2017, o ICMS fazia parte da base de cálculo do PIS/Cofins (a forma “antiga” de cálculo). A partir de 2017, com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o ICMS deveria ser retirado da base do PIS/Cofins. Mas o assunto ainda não foi definido, tanto que as bancas não estão cobrando. E como devemos proceder em concurso, se cair alguma questão? Use o cálculo “novo”, sem incluir o ICMS na base do PIS/Cofins. Se não houver resposta, tente o cálculo “antigo”, incluindo o ICMS na base do PIS/Cofins. E, finalmente, se houver as duas respostas, use o cálculo novo.


ID
3455683
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um imposto é considerado progressivo quando

Alternativas
Comentários
  • Olá Concurseiros,

    Os impostos progressivos são aqueles em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores, mantendo uma relação positiva com o nível de renda. Na medida em que a renda aumenta, o contribuinte paga mais imposto.

    Um imposto é considerado progressivo quando

    a) todos os cidadãos cuja renda é idêntica pagam o mesmo valor do imposto.

    ERRADO. Se a renda é idêntica e o imposto é igual, então este é contante, nem regressivo nem progressivo.

    Ex. Salário de R$ 5000,00 X IR de 20% = Imposto de R$ 1000,00.

    b) os cidadãos que auferem renda maior pagam mais que os de renda menor porque a alíquota do imposto de renda é fixa.

    ERRADA. Aqui a renda sobe mas a alíquota é fixa, portanto constante e não há relação positiva das duas variáveis, apenas uma.

    Ex. Salário de R$ 5000,00 X IR de 20% = Imposto de R$ 1000,00.

    Salário de R$ 8000,00 X IR de 20% = Imposto de R$ 1600,00.

    c) incide sobre o consumo de bens e serviços com alíquota idêntica para todos os bens e serviços adquiridos.

    ERRADA. Pelo mesmo motivo do item anterior. Não há relação positiva das duas variáveis, apenas uma.

    Ex. Consumo de R$ 5000,00 X Imposto de 20% = Imposto de R$ 1000,00.

    Consumo de R$ 8000,00 X Imposto de 20% = Imposto de R$ 1600,00.

    d) os cidadãos mais ricos pagam proporcionalmente mais impostos sobre sua renda do que os cidadãos mais pobres.

    CORRETA. Aqui há relação positiva das duas variáveis, se a renda aumenta, a alíquota também aumenta.

    Ex. Salário de R$ 5000,00 X IR de 20% = Imposto de R$ 1000,00.

    Salário de R$ 8000,00 X IR de 25% = Imposto de R$ 2000,00.

    e) seu valor é sempre o mesmo, em unidades monetárias, qualquer que seja a renda do cidadão.

    ERRADA. Aqui a renda sobe mas o imposto é fixo, portanto constante e não há relação positiva das duas variáveis, apenas uma.

    Ex. Salário de R$ 5000,00 = Imposto de R$ 1000,00.

    Salário de R$ 8000,00 = Imposto de R$ 1000,00.

    Desisitir não é uma Opção!!!

  • Existem impostos cuja alíquota é Progressiva (alíquota aumenta conforme a base de cálculo aumenta) e imposto cuja alíquota é Proporcional (alíquota é uma só e o que faz com que o valor a pagar de imposto seja maior é o aumento da Base de cálculo).

    A forma como a alternativa foi redigida nos aproxima mais do imposto proporcional do que do imposto progressivo.

    PS: não discuta com banca.

  • A progressividade é instrumento técnico e também princípio, na dicção constitucional, que conduz à elevação das alíquotas à medida que cresce o montante tributável, indicativo da capacidade econômica do contribuinte.

    Anotem-se, aqui, algumas palavras de autores peregrinos sobre o tema, ligando-o ao princípio da igualdade. Biscaretti di Ruffia, por exemplo, tratando do sistema tributário italiano, afirma “[...] que a igualdade, entendida corretamente, impõe, precisamente, que aquele que goza de rendas mais elevadas deve contribuir aos gastos públicos com uma percentagem progressivamente mais alta do que os que gozam de rendas exíguas". Desde a Espanha, por sua vez, Lejeune Valcárcel advoga ser necessária a progressividade em qualquer sociedade, pois depende de tal instituto a preservação das desigualdades entre os indivíduos em níveis admissíveis. (Coêlho, Sacha Calmon Navarro, 2020).

    Como base no texto acima, julgaremos a opção.

    a)      O fato de todos os cidadãos cuja renda seja idêntica pagarem o mesmo valor, não torna o imposto progressivo. Este poderia ser um imposto de valor fixo.

    b)      Na letra B, cita-se o imposto de renda, que é sem dúvida um exemplo de progressividade tributária. Entretanto suas alíquotas não são fixas.

    c)      Se a alíquota é idêntica para todos os bens e serviços adquiridos, não há presença de progressividade. Veja que o autor ao falar de progressividade, fala em capacidade contributiva e nesta opção não está se considerando este aspecto.

    d)     Perfeita. É o nosso gabarito, como visto acima.

    e)      Nesta letra está sendo definido o imposto fixo e não o progressivo.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Direito tributário?

  • Os tributos são progressivos quando se cobra mais de quem pode pagar mais, ou seja, a relação entre o tributo a pagar e a renda (T/R) aumenta em função do aumento da renda. Na prática são os tributos cujas alíquotas também são progressivas, isto é, aumentam à medida que a base de cálculo aumenta.

    a) todos os cidadãos cuja renda é idêntica pagam o mesmo valor do imposto à não significa que o imposto é progressivo; trata-se de um imposto que não leva em consideração as características pessoais do contribuinte. Ganhar igual não significa gastar igual.

    b) os cidadãos que auferem renda maior pagam mais que os de renda menor porque a alíquota do imposto de renda é fixa à se a alíquota fosse fixa, proporcionalmente todos pagariam igual. A justificativa está errada.

    c) incide sobre o consumo de bens e serviços com alíquota idêntica para todos os bens e serviços adquiridos à alíquota igual sobre o consumo é uma forma de regressividade, pois quem ganha menos proporcionalmente paga mais tributo.

    d) os cidadãos mais ricos pagam proporcionalmente mais impostos sobre sua renda do que os cidadãos mais pobres à esta é a definição de progressividade.

    e) seu valor é sempre o mesmo, em unidades monetárias, qualquer que seja a renda do cidadão à se o valor é o mesmo, temos um caso de regressividade. $10 para quem ganha $100 tem um peso maior do que $10 para quem ganha $500.

    Resposta: D

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    Os tributos são progressivos quando se cobra mais de quem pode pagar mais, ou seja, a relação entre o tributo a pagar e a renda (T/R) aumenta em função do aumento da renda. Na prática são os tributos cujas alíquotas também são progressivas, isto é, aumentam à medida que a base de cálculo aumenta.

    a) todos os cidadãos cuja renda é idêntica pagam o mesmo valor do imposto à não significa que o imposto é progressivo; trata-se de um imposto que não leva em consideração as características pessoais do contribuinte. Ganhar igual não significa gastar igual.

    b) os cidadãos que auferem renda maior pagam mais que os de renda menor porque a alíquota do imposto de renda é fixa à se a alíquota fosse fixa, proporcionalmente todos pagariam igual. A justificativa está errada.

    c) incide sobre o consumo de bens e serviços com alíquota idêntica para todos os bens e serviços adquiridos à alíquota igual sobre o consumo é uma forma de regressividade, pois quem ganha menos proporcionalmente paga mais tributo.

    d) os cidadãos mais ricos pagam proporcionalmente mais impostos sobre sua renda do que os cidadãos mais pobres à esta é a definição de progressividade.

    e) seu valor é sempre o mesmo, em unidades monetárias, qualquer que seja a renda do cidadão à se o valor é o mesmo, temos um caso de regressividade. $10 para quem ganha $100 tem um peso maior do que $10 para quem ganha $500.

    Resposta: D

  • Quem ganha mais, paga mais em termos proporcionais. Simples assim! É o caso do IRPF, que aplica alíquotas de 15% e 27,%, além de ter faixa inferior de renda isenta. O IRPJ também é progressivo, pois além da alíquota ordinária, a alíquota adicional para que ultrapassar certa faixa de renda.

    Resposta: D

  • Progressividade: Aumenta a medida que a base de calculo aumenta Ex: IRPF

    Tributos: Cobra mas de quem pode pagar mais Ex: IRPF

    CTN

    Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

    I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

    II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior

    Resposta: D

  • Fica a dica: Rico no Brasil não paga imposto

  • A progressividade ocorre quando a incidência tributária é mais gravosa sobre aqueles que possuem maior capacidade contributiva.

    É o que ocorre com o Imposto de Renda, em que as pessoas que auferem maiores rendas contribuem com alíquotas maiores.

    O imposto progressivo na verdade consubstancia o Princípio da Isonomia por

    “tratar igual os desiguais, e desigual os desiguais, na medida de suas desigualdades”

    Gabarito B


ID
3455686
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado mercado em concorrência perfeita, as funções de demanda e de oferta são descritas pelas seguintes funções lineares:


QD = 900 – 3 P
QO = - 300 + 5 P
onde:
QD = quantidade demandada
QO = quantidade ofertada
P = preço de mercado


O Governo institui um imposto específico no valor de R$ 10,00 por unidade vendida para o bem transacionado nesse mercado. É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal,

    Gabarito Letra C

    Na repartição do ônus tributário, o imposto recai sobre consumidores e produtores em proporções que variam a depender de suas respectivas elasticidades, conforme quadro abaixo.

    EPD > EPO - Produtores arcam com a maior parte 

    EPD < EPO -  Consumidores arcam com a maior parte 

    Demanda totalmente elástica - Produtores arcam com tudo 

    Demanda totalmente inelástica - Consumidores arcam com tudo 

    Oferta totalmente elástica - Consumidores arcam com tudo 

    Oferta totalmente inelástica - Produtores arcam com tudo 

    Como a questão não fornece as elasticidades, teremos que calcular utilizando o equilíbrio da demanda e da oferta.

    1º Passo: Encontrar preço e quantidade de equilíbrio

    QD = 900 – 3 P

    QO = - 300 + 5 P

    Igualando as funções temos:

    900 – 3 P = - 300 + 5 P

    1200 = 8P

    P = 150

    Q = 900 -3P

    Q = 900 -3*150

    Q = 450

    2º Passo: Encontrar preço e quantidade com tributo, igualando as funções e inserindo a tributação na função da oferta (P-T)

    900 – 3 P = - 300 + 5 (P-T)

    900 – 3 P = - 300 + 5 (P-10)

    900 – 3 P = - 300 + 5P - 50

    1250 = 8P

    P = 156,25

    Q = 900 -3P

    Q = 900 -3*156,25

    Q = 431,25

    Veja que o preço passoude 150 no equilíbrio para 156,25 com o tributo, logo o consumidor terá que pagar a mais 6,25. Já o produtor pagará a diferença entre o valor do tributo total e o valor pago a mais pelo consumidor, logo 10 - 6,25 = 3,75 ou 37,5% do valor do tributo. Errado

    Para encontramos a arrecadação faremos a Q X Tributos

    Logo, 431,25 * 10 =R$ 4312,50. Errado

    Veja que o preço passoude 150 no equilíbrio para 156,25 com o tributo, logo o consumidor terá que pagar a mais 6,25. Já o produtor pagará a diferença entre o valor do tributo total e o valor pago a mais pelo consumidor, logo 10 - 6,25 = 3,75 ou 37,5% do valor do tributo. Correto

    A quantidade transacionada passou de 450 no equilíbrio para 431,25 com o tributo, redução de aproximadamente 4,16%. Errada

    O preço será de R$ 156,25 com o imposto. Errada.

    Desistir Não é Uma Opção!

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre tributação. 

    Antes de fazermos o cálculo após o imposto, vamos encontrar o preço e quantidade de equilíbrio. Para isso, precisamos igualar as funções de demanda e oferta. 

    Assim: 

    Qd = 900 - 3P
    Qo = -300 + 5P

    Qd = Qo

    900 - 3P = -300 + 5P
    900 + 300 = 5P +3P
    1200 = 8P
    P = 150

    Portanto, o preço de equilíbrio antes do imposto é de 150. 

    A quantidade de equilíbrio será:

    Qo = -300 + 5P
    Q0 = -300 + 5.(150)
    Qo = -300 + 750 = 450

    Bom, se o governo instituiu um imposto específico no valor de 10 por unidade vendida, a nossa função oferta vai mudar. Ficará assim:

    Qo = -300 + 5(P - T)
    Qo = -300 + 5(P - 10)

    Agora, vamos calcular o novo equilíbrio:

    Qd = Qo 
    900 - 3P = -300 + 5(P -10)
    900 + 300 - 3P = 5(P-10)
    1200 - 3P = 5P - 50
    1200 + 50 = 5P + 3P
    1250 = 8P
    P = 156,25

    Agora, vamos encontrar a quantidade de equilíbrio:

    Qd = 900 - 3P
    Qd = 900 - 3(156,25)
    Qd = 900 - 468,75
    Qd = 431,25

    Ou seja, após a introdução do imposto, o preço subiu de 150 para 156,25 e a Quantidade de Equilíbrio caiu de 450 para 431,25. 

    Se o preço subiu para 156,25. Isso significa que os consumidores agora pagam 6,25 a mais pelo bem, sendo esta carga do imposto que recai sobre os consumidores. 

    Já os produtores pagam a diferença. Como o valor do imposto é 10, e os consumidores arcam com 6,25, os produtores arcam com 3,75 do imposto (10 - 6,25). 

    Vamos aos itens!

    A) Incorreto. Os consumidores arcarão com 6,25 e os produtores arcarão com 3,75 do imposto. 

    B) Incorreto. Como teremos 431,25 unidades transacionadas no mercado após o imposto e cada unidade pagará 10 de imposto, o governo arrecadará, no total, R$ 4312,50 (431,25*10).

    C) Correto. Como os produtores arcam com 3,75 do imposto de 10, eles respondem por 37,5% do imposto (3,75/10 = 0,375. Multiplicando isso por 100, temos 37,5%).

    D) Incorreto. A quantidade transacionada caiu de 450 para 431,25. Ou seja, caiu 4,16% [(431,25-450)/450)].

    E) Incorreto. Após o imposto, preço será 156,25.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3455689
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

José, sócio proprietário da pessoa jurídica Antena Boa Ltda, contratou Pedro, sob o regime de emprego da CLT, para realizar serviços de instalação de antenas de televisão no domicílio de seus clientes. Em razão de um acidente de trânsito, ocorrido anteriormente entre outros veículos, que ocasionou um vazamento de óleo na pista, Pedro, a caminho da casa de um cliente, no veículo da empresa, derrapou na pista, atingindo outro veículo estacionado na rua.

Considerando que Pedro era habilitado para dirigir veículos, que tentou parar o carro tempestivamente, que estava totalmente sóbrio e atento ao trânsito e que em nada contribuiu para o acidente anterior que causou derramamento de óleo na pista, bem como que o carro da empresa estava com as manutenções preventivas em dia, assinale a alternativa correta sobre o caso.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : E

    "A responsabilidade do empregador será objetiva desde que o seu empregado ou preposto tenha atuado com culpa. Na responsabilidade pelo fato de outrem há o concurso de duas responsabilidades: a do patrão e a do empregado ou preposto. A do primeiro é objetiva e a do segundo é subjetiva" (Cavalieri Filho, Programa de Responsabilidade Civil, 10ª ed., São Paulo, Atlas, p. 214).

    CC. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.

    CC. Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    Acompanho, ademais, a observação de André Brogim: a rigor, se responsabilidade patronal houvesse, ela recairia sobre Antena Boa Ltda. (empregador), e não José (sócio quotista), o que reforça o acerto da alternativa "E".

    CC. Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores.

    Obs.: Comentário retificado à luz das precisas observações dos colegas Leonardo, Rahone, André e Tiago.

  • Caraca !

    Pensei:

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

  • Entendo que o Colega Cipriano colocou julgado sem relação direta com a questão, vez que não se trata de responsabilidade do empregador quanto a eventual indenização por dano sofrido pelo empregado em virtude do trabalho, tema objeto do julgado do STF. A questão passa pelos arts. 932 e 933 do CC, conforme tratado pelo colega Leonardo. De fato a responsabilidade do empregador é objetiva, não pode alegar ausência de culpa ou dolo seu. Ocorre, que nada impede que este alegue ausência de culpa e dolo do seu empregado. Esse é o x da questão. Não havendo provas de culpa ou dolo por parte do empregado, não há como imputar ao mesmo a responsabilidade pelo dano. E não sendo o empregado responsável, também não o será o empregador. Em síntese: para que o empregador venha responder objetivamente pelo dano causado pelo empregado, antes é necessário comprovar a culpa/dolo do último.

  • Gabarito letra E.

    Vou palpitar, expondo o raciocínio para acertar a questão e aguardando comentário de colegas mais gabaritados.

    Acho que o examinador tentou confundir o candidato ao atribuir de algum modo, nas alternativas, a responsabilidade a José (sócio, pessoa física), quando na verdade quem responderia objetivamente, em tese, na forma do CC/02, seria Antena Boa LTDA (pessoa jurídica empregadora).

    Veja: "(...) a caminho da casa de um cliente, no veículo da empresa, derrapou na pista (...) bem como que o carro da empresa estava (...)".

    CC/02. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    --

    Quanto à irresponsabilidade de Pedro, o enunciado deixou claro que evento fortuito/força maior conduziu ao sinistro, inexistindo imperícia, imprudência, negligência ou mesmo dolo (o que afastaria também, em tese, a responsabilidade do empregador, já que amparado numa das excludentes, é dizer, precisa que o empregado tenha agido pelo menos com culpa para que o empregador seja responsabilizado).

  • Quando se fala em responsabilidade objetiva do empregador, significa que este responde pelos atos do empregado, sem que possa alegar ausência de culpa ou dolo de sua parte para afastar a responsabilidade.

    ex.: Empregador diz que empregado estava dirigindo embriagado, logo não poderia ser responsabilizado pelo dano. Tal alegação é irrelevante, pois a sua responsabilidade é objetiva.

    No entanto, isso não significa que o empregador responda sem que se prove o dolo ou culpa do agente causador do dano (do empregado). É diferente da responsabilidade civil objetiva do Estado...

    No caso, como não houve dolo/culpa do empregado, não há se falar em responsabilidade do empregado/empregador pelo dano.

  • a CEREJA DO BOLO está no comentário do coleguinha André Brogim

  • Responsabilidade objetiva é a exceção no sistema. A regra é a responsabilidade subjetiva. Ha responsabilidade objetiva quando a atividade gere risco (932, III CC). A questão relevante é se dirigir o veiculo é o risco da atividade ou não.

    Pra mim (e pra grande maioria dos respondedores) a resposta D também é correta. Dirigir o carro da empresa é risco causado pela empresa afastando a resposta E. Podendo o detalhe da questão consistir no comentario levantado pelo Exmo. Brogim.

  • Como destacado pelo colega André , as alternativas atribuem responsabilidade a José, que é sócio, mas o Código Civil não atribui responsabilidade objetiva ao sócio e sim ao Empregador que é a Pessoa Jurídica Antena Boa, essa sim, em tese deveria nesse caso responder objetivamente:

  • Pessoal, a responsabilidade objetiva que independe de dolo ou culpa, é em relação ao empregador! Cuidado com os comentários.

    Letra E.

  • Atenção !!!

    A questão mistura responsabilidade civil com disposição societária.

    Conforme o artigo do código civil, "Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social " a responsabilidade de José ficaria prejudicada.

  • Enunciado 590 VII Jornada de Direito Civil 

    A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, prevista no art. 932, inc. I, do Código Civil, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização. Parte da legislação: art. 932, inc. I, Código Civil.

    Acredito que a lógica desse enunciado se aplica ao inc III do art 932 CC. Neste caso, é necessário comprovar dolo ou culpa do empregado para, em seguida, responsabilizar objetivamente o empregador.

  • Antes de adentrar ao mérito da presente questão é preciso compreender um pouco mais sobre o instituto da responsabilidade civil.

    Para Sergio Cavalieri Filho, a responsabilidade civil parte do posicionamento que todo aquele que violar um dever jurídico através de um ato lícito ou ilícito, tem o dever de reparar, pois todos temos um dever jurídico originário o de não causar danos a outrem e ao violar este dever jurídico originário, passamos a ter um dever jurídico sucessivo, o de reparar o dano que foi causado. O ato jurídico é espécie de fato jurídico.

    São pressupostos da responsabilidade civil subjetiva a verificação de nexo causal, dano e culpa, por sua vez, a responsabilidade civil objetiva deve ser configurado o nexo causa e dano, sendo dispensada a verificação de culpa.

    Nos termos do Código Civil brasileiro, todo aquele que causa dano a outrem fica obrigado a repará-lo, consoante previsto nos arts. 186 e 927:

    Art. 186 do Código Civil. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 927 do Código Civil. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Outrossim, para responder a presente questão, é preciso compreender melhor o instituto do nexo de causalidade.

    Nexo de causalidade: O nexo de causalidade é indispensável para todas as espécies de responsabilidade civil, seja objetiva, seja subjetiva. Para Sergio Cavalieri Filho o nexo causal é o elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano.

    Consoante Gisela Sampaio da Cruz, no campo da responsabilidade civil, o nexo causal cumpre uma dupla função, sendo que permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação da extensão do dano a se indenizar, pois serve como medida da indenização.

    Excludentes do nexo de causalidade: São excludentes do nexo de causalidade a força maior e caso fortuito. Nesse aspecto, tem-se que força maior é um acontecimento externo, estranho à vontade humana, imprevisível e inevitável, ou pode ainda ser previsível, mas inevitável. O caso fortuito é evento imprevisível e, portanto, inevitável. Assim, a imprevisibilidade, portanto, é o elemento indispensável para a caracterização do caso fortuito, enquanto a inevitabilidade o é da força maior.

    Para Gisele Sampaio da Cruz, para que possa afastar o liame causal entre a conduta do agente e o resultado danoso, é necessário demonstrar alguns requisitos, como: (i) inevitabilidade: trata-se de um acontecimento que de nenhuma forma poderia ser resistido; (ii) imprevisibilidade: imprevisível para uma pessoa de discernimento comum – este juízo deve ser feito em abstrato; (iii) atualidade: o agente não pode se valer de elementos futuros; (iv) extraordinariedade: o fato deve fugir do comum, do curso natural das coisas.

    Nesse sentido, prevê o Código Civil brasileiro no art. 393 que o devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Ainda, no parágrafo único do artigo mencionado, informa que no caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir. Assim, configurado caso fortuito ou força maior, resta excluído o dever de indenizar.

    José, sócio proprietário da pessoa jurídica Antena Boa Ltda, contratou Pedro, sob o regime de emprego da CLT, para realizar serviços de instalação de antenas de televisão no domicílio de seus clientes. Em razão de um acidente de trânsito, ocorrido anteriormente entre outros veículos, que ocasionou um vazamento de óleo na pista, Pedro, a caminho da casa de um cliente, no veículo da empresa, derrapou na pista, atingindo outro veículo estacionado na rua.

    Considerando que Pedro era habilitado para dirigir veículos, que tentou parar o carro tempestivamente, que estava totalmente sóbrio e atento ao trânsito e que em nada contribuiu para o acidente anterior que causou derramamento de óleo na pista, bem como que o carro da empresa estava com as manutenções preventivas em dia, assinale a alternativa correta sobre o caso.

    A) José, como empregador, será responsabilizado pelos danos causados pela colisão no carro estacionado na calçada, tendo em vista que responde subjetivamente pelos atos praticados pelo seu empregado Pedro, havendo, no caso, culpa in vigilando presumida. (ERRADA)

    No caso em comento, a responsabilidade objetiva deve ser aplicada ao empregador, pois ainda que imprevisível, há a possibilidade pela função exercida pelo empregado, sendo obrigatório sua condução nos domicílios dos clientes, o acidente causado relaciona-se com os riscos da atividade desenvolvida. Ainda, corroborando com esse entendimento, a Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal (STF) dispõe que é presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto. Portanto, a responsabilidade civil, no caso de acidente de transito causado por empregado, é do tipo objetiva, conforme sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, incorreta a presente alternativa.

    B) Apenas Pedro pode ser responsabilizado, tendo em vista que o fato de não ter conseguido frenar o veículo estabelece a presunção de culpa, não havendo fundamento para a responsabilização de José. (ERRADA)

    Conforme acima mencionado, a força maior e caso fortuito são excludentes da configuração do nexo de causalidade, portanto, excludente da responsabilidade civil. Nesse aspecto, não há de ser aplicada presunção de culpa à Pedro. Portanto, incorreta a presente alternativa.

    C) A responsabilidade de José é subsidiária à de Pedro. (ERRADA)

    Consoante o mencionado acima, a Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal (STF) dispõe que é presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto em caso de acidente de transito, assim a responsabilidade de José não é subsidiária à de Pedro. Portanto, incorreta a presente alternativa.

    D) Pedro não irá responder, em razão da ausência de culpa, mas José é responsável, de forma objetiva, pelo acidente. (ERRADA)

    Sabe-se que a responsabilidade do empregador, no caso do acidente de transito mencionado, nos termos da Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal (STF) é objetiva, sendo presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto.

    Contudo, apesar da responsabilidade objetiva configurada, há no caso em comento excludente do nexo de causalidade, sendo o caso fortuito e força maior, pois o evento era inevitável e imprevisível. Portanto, incorreta a presente alternativa.

    E) Nem José e nem Pedro irão responder pela colisão, tendo em vista a inexistência de dolo ou culpa no evento danoso. (CORRETA)

    Conforme já mencionado, verifica-se no caso em tela a existência de caso fortuito e força maior, estando configurado excludente do nexo de causalidade, certo que o evento era inevitável e imprevisível, nos termos do art. 393, parágrafo único do Código Civil (CC). Portanto, nem José e nem Pedro irão responder pela colisão, assim, correta a presente alternativa.

    Referências:

    CAVALIERI FILHO, Sergio, Programa de Responsabilidade Civil, Ed. Atlas, 2008, p.2.

    RAMOS, Vanderlei. Responsabilidade civil no Direito brasileiro: pressupostos e espécies. Disponível em Site Direitonet.

    CAVALIERE FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 67.

    CRUZ, Gisela Sampaio da. O problema do nexo causal na responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p. 22 / 31.

    MAEDA, Renata de Souza. Pressupostos da responsabilidade civil: nexo causal. Disponível em Site ambitojurídico.

    Gabarito do Professor: E

  • Excludente de ilicitude - culpa de terceiro.

  • Trata-se de Responsabilidade Objetiva Indireta: o Empregador só será responsável (objetivamente) em caso de culpa do Empregado.

    Responsabilidade Objetiva Indireta ou Complexa.

    Esclarecendo, para que os PAIS RESPONDAM OBJETIVAMENTE, é preciso COMPROVAR a CULPA DOS FILHOS; para que os tutores ou curadores respondam, é preciso comprovar a culpa dos tutelados ou curatelados; para que os empregadores respondam, é preciso comprovar a culpa dos empregados; e assim sucessivamente. Desse modo, é fundamental repetir que não se pode mais falar em culpa presumida (culpa in vigilando ou culpa in eligendo) nesses casos, mas em responsabilidade sem culpa, de natureza objetiva.

    Fonte: Manual de Direito Civil - volume único. Flávio Tartuce, 5ª edição (2015), p. 526.

  • Responsabilidade Objetiva Indireta ou Complexa.

    Esclarecendo, para que os PAIS RESPONDAM OBJETIVAMENTE, é preciso COMPROVAR a CULPA DOS FILHOS; para que os tutores ou curadores respondam, é preciso comprovar a culpa dos tutelados ou curatelados; para que os empregadores respondam, é preciso comprovar a culpa dos empregados; e assim sucessivamente. Desse modo, é fundamental repetir que não se pode mais falar em culpa presumida (culpa in vigilando ou culpa in eligendo) nesses casos, mas em responsabilidade sem culpa, de natureza objetiva.

    Fonte: Manual de Direito Civil - volume único. Flávio Tartuce, 5ª edição (2015), p. 526.

  • O fato da responsabilidade ser objetiva não significa que tudo será responsabilidade do empregador.

  • VÍTIMA ---------->Resp. Subjetiva>---------- EMPREGADO ---------- >Resp. Objetiva>---------- EMPREGADOR

    Mesmo que a responsabilidade do empregador frente ao empregado independa de culpa (Responsabilidade Objetiva), a vítima deve demonstrar culpa/dolo do Empregado (Responsabilidade Subjetiva). Como no caso não houve nem culpa nem dolo do Empregado, nem ele nem o empregador respondem civilmente.

  • Excelente questão, coisa rara nos dias de hoje.

    A questão busca confundir a responsabilidade objetiva dos empregadores, com a responsabilidade subjetiva do empregado.

    Para ser analisada a responsabilidade objetiva do empregador, o empregado deve ter praticado ato ilícito. Não havendo ato ilícito do empregado, não há responsabilidade do empregador.

    Conforme bem explicado pelos colegas, o fato da responsabilidade ser objetiva não significa que tudo será de responsabilidade do empregador (ou pais, tutores etc) sob pena de se tornar uma responsabilidade com base na teoria do risco integral.

    Para melhor compreender o tema, é necessário entender a lógica em cada ponto. No caso do empregador, seu empregado é seu um longa manus. Ou seja, como se o próprio empregador estiver atuando. Assim, ao responder a questão deve ser perguntado: se fosse o próprio empregador que estivesse dirigindo, ele seria responsável? Se não, não há responsabilidade. Por outro lado, se houvesse o dever de indenizar, haveria responsabilidade de forma objetiva, sendo dispensado questionar culpa in vigilando ou in eligendo do empregador.

  • Na responsabilidade subjetiva e objetiva é indispensável o NEXO CAUSAL!

  • A meu ver, a situação retratada na questão se caracteriza por CASO FORTUITO EXTERNO, o qual exclui qualquer possibilidade de atribuição de culpa a Pedro. Reflexamente, não há que se falar em culpa objetiva de José;

    Gabarito: E.

  • Questão muito boa sobre responsabilidade do empregador/empregado face à fato exclusivo de terceiro.

    Bom, o empregador não pode ser objetivamente responsável pelo ato do empregado, haja vista que para isso, deveria o empregado agir ao menos culposamente, o que não ocorreu no caso em tela, conforme enunciado.

    Na verdade, houve fato exclusivo de terceiro, consubstanciado através do óleo derramado na pista em razão de acidente entre outros veículos. Esse é o ponto chave da questão !!

    Pois bem, em que pese a jurisprudência ser vacilante, a solução da celeuma se dá através da seguinte construção doutrinária:

    1) O fato exclusivo de terceiro, que representa hipótese de caso fortuito (do ponto de vista da conduta do empregado), pode afastar ou não o dever de indenizar. Para tanto, deve haver identificação no caso concreto, se o fortuito foi interno ou externo.

    O fortuito Externo é aquele inevitável/irresistível ao ofensor, em outras palavras, é a hipótese do enunciado, haja vista que ainda que tenha sido empregada toda diligência na conduta do empregado, o dano ocorreu, o que afasta o dever de indenizar.

    O fortuito interno é aquele que poderia ser evitável ou resistível pelo ofensor, desde que empregasse um pouco mais de cautelas necessárias, o que por sua vez, não excluiria o dever de indenizar.

  • Teoria do risco-criado: A responsabilidade das pessoas elencadas no art. 932 do CC independe de culpa (responsabilidade objetiva). Mas para que essas pessoas respondam, é necessário provar a culpa daqueles pelos quais são responsáveis. Por isso a responsabilidade é denominada objetiva indireta ou objetiva impura.

  • É lamentável que o gabarito do professor esteja incorreto. Que bom que temos concurseiros do mais alto nível aqui para auxiliar.

    Contrário do que diz o gabarito do professor, não se vislumbra no exemplo da questão o evento de "caso fortuito ou força maior". NÃO. Não há o rompimento do nexo causal.

    Ocorre que, as pessoas listadas no rol do art. 932 do Código Civil, apesar de responderem com resp civil absoluta, denotam o que a doutrina chama de responsabilidade civil INDIRETA ou IMPURA, ou seja, é necessário comprovar a CULPA do terceiro que teoricamente concorreu para o evento danoso. Comprovada tal culpa, responde o "garantidor" (pessoa listada no 932: empregador, pais) com responsabilidade objetiva ( pois não teve culpa de sua parte, porém é responsável pelo dano causado por um terceiro específico, que por sua vez deve denotar culpa).

  • Para haver a responsabilidade civil objetiva do empregador, deve comprovar conduta culposa do empregado. Ou seja, deve se provar uma conduta culposa no antecedente para atinngir uma responsabilidade objetiva no consequente. A doutrina dá o nome dessa situação de responsabilidade objetiva impura.


ID
3455692
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em uma obrigação de pagar quantia certa em dinheiro, eram credores solidários Caim e Abel e devedores solidários Matheus e André. Morreu Caim, deixando dois herdeiros. Também morreu Matheus, deixando dois herdeiros.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    CC, Art. 276 - Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

  • a) A morte de qualquer dos credores põe fim à solidariedade.

    Incorreta. A morte de qualquer dos credores não põe fim à solidariedade, como pode ser observado a partir da leitura do art. 270 do CC.

    b) Os herdeiros de Matheus, reunidos, serão considerados como um devedor solidário em relação a André.

    Correta. Consoante estabelece o art. 276, parte final, do CC, os sucessores reunidos, no caso os herdeiros de Matheus, serão considerados como um devedor solidário em relação a André, o outro devedor solidário.

    Consoante escólio de Tartuce: “de acordo com o art. 276 do CC, todos os herdeiros, reunidos, devem ser considerados como um devedor solidário em relação aos demais codevedores” (Tartuce, Flávio. Direito Civil: Direito das Obrigações e Responsabilidade Civil – v. 2 / Flávio Tartuce. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019).

    c)  morte de qualquer dos devedores põe fim solidariedade.

    Incorreta. Tanto a morte de qualquer dos credores como a morte de qualquer dos devedores não põem fim à solidariedade, na medida em que o Código Civil disciplinou o regramento nessas hipóteses (arts. 270 e 276 do CC).

    d) cada um dos herdeiros de Caim poderá exigir toda a dívida de André e dos herdeiros de Matheus.

    Incorreta. Cada um dos herdeiros de Caim só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível, o que não é o caso (art. 270). Logo, não poderia ser exigida a dívida integral, mas sim restrita ao seu quinhão hereditário.

    e) Cada um dos herdeiros de Matheus, isoladamente ou reunidos, poderá ser obrigado a pagar por toda a dívida.

    Incorreta. À luz do art. 276 do CC, a dívida somente poderia ser integralmente exigida dos herdeiros de Matheus se estivessem reunidos, e não isoladamente, como propõe a alternativa. 

  • Alternativa correta: B

    Afirmação incorreta, pois a morte de um dos credores não irá por fim a solidariedade.

    Afirmação está correta. de acordo com o Art. 276. "Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores."

    Afirmação incorreta, pois a morte de um dos devedores não irá por fim a solidariedade.

    Afirmação incorreta. De acordo com o Art. 270 do Código Civil, se um dos credores solidários falecer, seus herdeiros poderão exigir a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível. Ou seja, os herdeiros de Caim não poderão exigir toda a dívida de André e dos herdeiros de Matheus pois a lei não permite.

    Afirmação incorreta. O Art. 276 diz que isoladamente, não será obrigado a pagar senão a quota correspondente ao seu quinhão hereditário, mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores. Veja, a regra para os herdeiros muda de acordo com a situação deles, a lei determina uma obrigação para aqueles que estão isolados e para aqueles que estão reunidos.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Diz o art. 270 do CC que “se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível".

    Digamos que Caim e Abel, na qualidade de credores solidários, emprestaram a Matheus e André a quantia de R$ 1.200,00. Com a morte de Caim, cada herdeiro só terá direito de exigir e receber dos devedores a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, ou seja, R$ 300,00. CESSA-SE A SOLIDARIEDADE APENAS EM RELAÇÃO AOS SUCESSORES, já que cada um somente poderá exigir a cota do crédito relacionada com o seu quinhão na herança. Isso consagra o que se denomina de REFRAÇÃO DO CRÉDITO.

    Ressalte-se que isso não ocorrerá caso o credor falecido só deixe um herdeiro; caso todos os herdeiros ajam conjuntamente; ou, ainda, caso a prestação seja indivisível., como a entrega de um cavalo, por exemplo. Portanto, nessas hipóteses a prestação poderá ser reclamada por inteiro (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 2, p. 146). Incorreta;

    B) Em harmonia com o art. 276 do CC: “Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; MAS TODOS REUNIDOS SERÃO CONSIDERADOS COMO UM DEVEDOR SOLIDÁRIO em relação aos demais devedores".

    Assim, considerados os herdeiros isoladamente, cada um responde, somente, pela quota correspondente ao seu quinhão hereditário, mas, uma vez acionados em conjunto, representam um dos devedores solidários. Correta;

    C) A morte de um dos devedores NÃO CESSA A SOLIDARIEDADE. Incorreta;

    D) A assertiva nos remete, mais uma vez, ao art. 270 do CC: “Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, CADA UM DESTES SÓ TERÁ DIREITO A EXIGIR E RECEBER A QUOTA DO CRÉDITO QUE CORRESPONDER AO SEU QUINHÃO HEREDITÁRIO, salvo se a obrigação for indivisível". Incorreta;

    E) Vide art. 276 do CC. Cada um dos herdeiros, isoladamente, será obrigado.

    Conforme explicado na assertiva B, considerado isoladamente, cada herdeiro será obrigado, somente, pela quota correspondente ao seu quinhão hereditário; entretanto, considerados em conjunto, serão obrigados a pagar por toda a dívida. Incorreta.





    Resposta: B 
  • É a exceção à chamada refração do débito, prevista no art. 276 (a refração do crédito está no art. 270 e segue o mesmo raciocínio). Vejam:

    1)  Morte do devedor solidário: a morte do devedor solidário NÃO extingue a solidariedade quanto aos demais. Com relação aos herdeiros do falecido, ocorre refração do débito, e cada um somente poderá ser demandado por sua cota.

    EXCEÇÕES à refração

    i) Se a obrigação for indivisível

    ii) Se houver apenas um único herdeiro

    iii) Se TODOS os herdeiros forem demandados conjuntamente

  • GABARITO: B

    Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

  • Letra b. art. 276. Os herdeiros de Matheus reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação a André. No entanto, embora sejam solidários só estarão obrigados a pagar a quota que corresponder ao seu quinhão na herança. Exceto se a obrigação fosse indivisível, o que não é o caso, já que se trata de pagar quantia certa em dinheiro.

  • R: B

    Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

  • No caso das alternativas D e E, poderia se a obrigação fosse INDIVISÍVEL


ID
3455695
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tendo em conta a Lei nº 8.137/90, na parte relativa aos crimes tributários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.137/90

    A - Natureza material - Os delitos tipificados no art. 1º, I a IV, da Lei n. 8.137/90 são materiais, dependendo, para a sua consumação, da efetiva ocorrência do resultado (Jurisprudência em Teses nº 90 do STJ).

    B - Natureza formal - STF, RHC 90532, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, publicado em 06/11/2009

    Embargos de declaração. Efeitos infringentes. Admissibilidade excepcional. Necessidade de intimação da parte embargada para contra-razões. Art. 2º, inc. I, da Lei nº 8.137/90. Crime formal. Desnecessidade de conclusão do procedimento administrativo para a persecução penal. Visando os embargos declaratórios à modificação do provimento embargado, impõe-se, considerado o devido processo legal e a ampla defesa, a ciência da parte contrária para, querendo, apresentar contra-razões. O tipo penal previsto no artigo 2º, inc. I, da Lei 8.137/90, é crime formal e, portanto, independe da consumação do resultado naturalístico correspondente à auferição de vantagem ilícita em desfavor do Fisco, bastando a omissão de informações ou a prestação de declaração falsa, não demandando a efetiva percepção material do ardil aplicado. Dispensável, por conseguinte, a conclusão de procedimento administrativo para configurar a justa causa legitimadora da persecução. Embargos declaratórios providos.

    C - CORRETA - Artigo 3º compõe a "Seção II - Dos crimes praticados por funcionários públicos" da Lei nº 8.137/90.

    D - Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:     

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

    E - Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

  • Outras informações importantes acerca dos crimes tributários.

    Súmula Vinculante 24 - Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL ANTES DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA - A constituição do crédito tributário após o recebimento da denúncia não tem o condão de convalidar a ação penal que foi iniciada em descompasso com as normas jurídicas vigentes e com a SV24 do STF. Desde o nascedouro, essa ação penal é nula porque referente a atos desprovidos de tipicidade (STJ. 5ª Turma. HC 238.417/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 11/03/2014).

  • Assertiva C

    crimes praticados por funcionários públicos

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I) :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • CRIMES contra a ORDEM TRIBUTÁRIA: são aqueles que ferem o sistema tributário. Se na alternativa constar as palavras "tributo", "operação tributável", "autoridades fazendárias", provavelmente, tratar-se-á de um crime dessa natureza

    CRIMES contra as RELAÇÕES DE CONSUMO: são aqueles que ferem, como o próprio nome já diz, as relações de consumo. São crimes mais "próximos" da gente, uma vez que nos atinge diretamente por sermos consumidores com frequência

    fonte: amiga michelle

  • A questão toca nos crimes tributários previstos na Lei nº 8.137/1990, determinando a identificação da afirmativa correta, dentre as alternativas apresentadas.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) ERRADA. Os delitos previstos no art. 1º, I a IV, da Lei n. 8.137/90 são materiais, dependendo, para a sua consumação, da efetiva ocorrência do resultado, qual seja: a supressão ou redução do tributo, contribuição social ou qualquer acessório (Jurisprudência em Teses nº 90 do STJ – item 4).


    B) ERRADA. Trata-se de delitos formais, que se consumam independente da ocorrência do resultado, uma vez que no caput do artigo 2º da Lei 8.137/90 não é mencionada a necessidade de supressão ou redução de tributo ou contribuição social, tal como ocorre no artigo 1º do mesmo diploma legal. Ademais, no inciso I do referido art. 2º é mencionada a supressão ou redução do pagamento do tributo antecedido da preposição “para", ou seja, como uma finalidade, o que evidencia ainda mais tratar-se de crimes formais.

    C) CERTA. O artigo 3º da Lei 8.137/1990 está inserido no Capítulo I - Seção II - Dos crimes praticados por funcionários públicos, tratando-se, portanto, de crimes funcionais.

    D)  ERRADA. A conduta não é atípica, estando prevista no artigo 1º, inciso V, da Lei 8.137/1990.

    E) ERRADA. Conforme estabelece o artigo 12, inciso I, da Lei 8.137/1990, o grave dano à coletividade pode agravar de 1/3 até a metade as penas dos crimes previstos nos artigos 1º, 2º e 4º a 7º. O aumento, portanto, não é de até 1/3 da pena e, além disso, não tem aplicação aos crimes previstos no artigo 3º do mesmo diploma legal.

    GABARITO: C.
  • Crimes do art. 1º, I a IV: Crimes MATERIAIS -> dependem de um resultado naturalístico.

    Crimes do art. 2º: Crimes FORMAIS -> Não dependem de resultado naturalístico, por isso aqui não se aplica a súmula 24 do STF a qual afirma que enquanto não houver o lançamento definitivo do tributo, não haverá crime.

  • Meu Jesus Cristo....

    Agora tem que saber a letra da lei e o artigo...

    Fim dos tempos...

  • Paulo Eduardo dos Santos lima, vc quer passar em concurso sem ler a lei?

  • LETRA A - Natureza materialOs delitos tipificados no art. 1º, I a IV, da Lei n. 8.137/90 são materiais, dependendo, para a sua consumação, da efetiva ocorrência do resultado.

    OBS: Súmula Vinculante 24 - Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    LETRA B - Natureza formal.

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:                

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;

    IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    LETRA C

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Gabarito "C" para para os não assinantes.

    Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências.

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Vou ficando por aqui, até a próxima

  • GABARITO DA QUESTÃO "C"

    A- OS CRIMES DE QUE TRATA O ART. 1º, INCISOS I AO IV, CUIDA-SE DE CRIMES MATERIAIS, CONFORME ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DOS TRIBUNAIS SUPERIORES.

    B- OS CRIMES DO ART. 2º, INCISOS I AO IV, CUIDA-SE DE CRIMES FORMAIS.

    D- NÃO TRATA-SE DE CONDUTA ATÍPICA, POIS HÁ PREVISÃO NA LEI 8.137/90, VEJAMOS:

    "Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V."

    INC. V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    E- HAVERÁ UM ÚNICO AUMENTO DE PENA NA LEI 8.137/90, QUE TEM PREVISÃO NO ART. 12, CUJO O AUMENTO SERÁ DE 1/3 A METADE.

    PS: ESTE AUMENTO APLICAR-SE-Á PARA OS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA PRATICADO POR PARTICULAR; CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA E; OS CRIMES PRATICADOS NA RELAÇÃO DE CONSUMO.

    PORTANTO, EXCLUIU-SE O AUMENTO DE PENA PARA OS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, PREVISTO NO ART. 3º.

    NESTE SENTIDO, CONCLUÍMOS QUE O ART. 3º E SEUS INCISOS, DA LEI 8.137/90, TRATAM-SE DE CRIMES PRÓPRIOS, CUJO O SUJEITO ATIVO TERÁ QUE OSTENTAR A CONDIÇÃO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

  • A) ERRADA - os crimes previstos no art. 1°, com exceção do parágrafo único (tipo especial de desobediência), são crimes materiais. Aplica-se o disposto na SV-24.

    B) ERRADA - o art. 2° elenca crimes formais.

    C) CORRETA

    Dos crimes praticados por funcionários públicos

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    D) ERRADA - trata-se de uma forma específica de desobediência prevista na Lei 8137/90.

    Art. 1°

    Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

    E) ERRADA - conforme elenca o art. 12, as causas de aumento não se aplicam ao art. 3º.

    Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

  • São crimes contra a ordem tributária:

    ·       Art. 1º, L. 8.137/90 - (crime material). Ps. STJ: o inciso V é crime formal. Professor Habib (minoritário, descorda)

    ·       Art. 2º, L. 8.137/90 - (crime formal)

    ·       Art. 168 A, CP - (Crime Material)

    ·       Art. 334, CP - (Crime Material)

    ·       Art. 337 A, CP - (crime Formal)

    Ps2. Não se aplica a SV nº 24 aos crimes formais.

  • Pessoal, vou fazer um comentário bem específico em relação à alternativa B) e sobre os crimes previstos no art. 2º da Lei 8.137/90

    Vi que quase todo mundo comentou que todos os crimes do art. 2º são crimes formais.

    NEM TODOS OS INCISOS DO ART. 2ª SÃO CRIMES FORMAIS.

    CUIDADO: o inciso II do art. 2ª é crime material.

    Vejamos o que diz o Renato Brasileiro (Legislação Criminal Especial Comentada - edição de 2018) sobre isso:

    "Diversamente dos crimes tributários previstos no art. 1º, que têm natureza material, é dizer, consumam-se tão somente com a produção do resultado naturalístico supressão ou redução do tributo, os delitos do art. 2ª da Lei 8.137/90, à exceção daquele previsto no inciso II, têm natureza formal, ou seja, consumam-se independentemente da produção daquele resultado."

  • JURIS PARA QUEM ESTUDA PARA ADVOCACIA PÚBLICA

    ATENÇÃO MAXIMA AQUI: Há divergência entre STF X STJ.

    Para a incidência do art. 12, I, da Lei nº 8.137/90 em caso de sonegação fiscal de tributos federais, é necessário que o valor da dívida seja igual ou superior a R$ 1 milhão; se a sonegação fiscal for de tributos estaduais ou municipais, deve-se analisar o que define a Fazenda local 

     

    O art. 12, I, da Lei nº 8.137/90 prevê que a pena do crime de sonegação fiscal (art. 1º, I, da Lei nº 8.137/90) deverá ser aumentada no caso de o delito “ocasionar grave dano à coletividade”. 

    A jurisprudência entende que se configura a referida causa de aumento quando o agente deixa de recolher aos cofres públicos uma vultosa quantia. Em outras palavras, se o valor sonegado foi alto, incide a causa de aumento do art. 12, I. 

    Nesse cálculo deve-se incluir também os juros e multa: 

    A majorante do grave dano à coletividade, trazida pelo art. 12, I, da Lei nº 8.137/90, deve se restringir a situações especiais de relevante dano. Desse modo, é possível, para os tributos federais, utilizar, analogamente, o critério previsto no art. 14 da Portaria 320/PGFN, por meio do qual se definiu administrativamente os créditos prioritários como sendo aqueles de valor igual ou superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). 

    E se a sonegação fiscal envolver tributos estaduais ou municipais, como deverá ser o parâmetro nesses casos?  

     Em se tratando de tributos estaduais ou municipais, o critério deve ser, por equivalência, aquele definido como prioritário ou de destacados créditos (grandes devedores) para a fazenda local. 

    Dito de outro modo, em caso de tributos estaduais ou municipais, não se de deve utilizar a Portaria 320/PGFN, mas sim os eventuais atos normativos estaduais e municipais que definam o que sejam “grandes devedores” para o Fisco local. 

    O STF comunga do mesmo entendimento e utiliza como parâmetro esses atos infralegais que definem “grandes devedores”? Não. Existe julgado do STF no qual foi afastado esse critério: 

    “Quanto à Portaria 320/2008 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, anoto que essa norma infralegal apenas dispõe sobre o Projeto Grandes Devedores no âmbito da PGFN, conceituando, para os seus fins, os “grandes devedores”, com o objetivo de estabelecer, na Secretaria da Receita Federal do Brasil, método de cobrança prioritário a esses sujeitos passivos de vultosas obrigações tributárias, sem limitar ou definir, no entanto, o grave dano à coletividade, ao contrário do que afirma o impetrante.” (STF. Info 882).  

    FONTE: DOD

  • Gab. C

    Em que pese a questão exija, de modo obtuso, o conhecimento do candidato acerca da disposição topográfica dos crimes funcionais na Lei 8.137/90, analisando-se as demais alternativas, é possível constatar erros graves, de modo que a solução para esses tipos de questões é a eliminação, quando cabível. Vejamos:

    A - Os crimes previstos no art. 1º, I a IV, da Lei 8.137/90 são de natureza material, consoante o disposto na S.V 24:

    Súmula Vinculante 24

    Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo.

    Em se tratando de crimes contra a Ordem Tributária, o conhecimento dessa S.V é de suma importância, haja vista que grande parte das questões referem-se à sua aplicação.

    B - São crimes formais, consoante entendimento consolidado nos tribunais superiores.

    C - Gab.

    D - É conduta típica prevista no art. 1, P. Ú, da Lei 8.137/90.

    E - É de 1/3 até a metade a causa de aumento de pena prevista na Lei 8.137/90:

    Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

    ps: deve-se destacar a atecnia legislativa no que toca a previsão de "agravar" a pena, quando, na verdade, trata-se de causa de aumento de pena, a incidir na terceira fase de aplicação da pena.

    bons estudos

  • Sintetizando:

    O Art. 1 para maioria da doutrina e para o STF.

    = Material

    O Art. 2 para maioria da doutrina = Formal

    Há quem defenda que é de mera conduta ( minoria )

    O art. 3 = Funcional

  • a) INCORRETA. Os crimes previstos no art. 1º, incisos I a IV, são de natureza material, tipificados após o lançamento definitivo do tributo, caracterizando-se com a sua efetiva redução ou supressão.

    b) INCORRETA. Os crimes do art. 2º são formais, que se consumam independentemente da ocorrência do resultado.

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:              

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;

    IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    c) CORRETA. Os crimes do art. 3º são classificados como crimes funcionais contra a ordem tributária, próprios de funcionários públicos.

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público.

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    d) INCORRETA. A conduta consistente em “Desatender às exigências das autoridades fiscais, não fornecendo a documentação solicitada, é conduta atípica penalmente” é típica e configura o crime do art. 1º, p. único:

    Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

    e) INCORRETA. Dano grave à coletividade pode implicar aumento de pena de até 1/3, nos crimes previstos nos artigos 1º, 2º e 4º a 7º, mas não nos crimes do art. 3º.

    Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1º, 2º e 4º a 7º:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    Resposta: C

  • Letra c.

    A questão versa, em tese, sobre crimes contra a ordem tributária descritos na Lei n. 8.137/1990. Vejamos:

    • Art. 3º Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    Desta forma, a alternativa C está de acordo com a inteligência do artigo 3º da lei dos crimes contra a ordem tributária.

    a) Errado. Os crimes descritos neste dispositivo são materiais, sendo assim necessitam da produção do resultado para que ocorra a sua consumação (Jurisprudência em Teses n. 90 do STJ – item 4).

    b) Errado. As condutas delituosas prevista neste dispositivo são formais, ou seja, se consumam independente do resultado.

    d) Errado. Não estamos diante de uma conduta atípica, isso porque ela está prevista no artigo 1º, inciso V, da Lei n. 8.137/1990.

    e) Errado. O item está em desacordo com o artigo 12, inciso I da Lei n. 8.137/1990. Nota-se que o aumento da pena não é até 1/3 e sim de 1/3 até a metade.

  • Brasil precisa de uma lei nacional para regular regras de concurso público urgente!

  • Súmula Vinculante 24 - Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL ANTES DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA - A constituição do crédito tributário após o recebimento da denúncia não tem o condão de convalidar a ação penal que foi iniciada em descompasso com as normas jurídicas vigentes e com a SV24 do STF. Desde o nascedouro, essa ação penal é nula porque referente a atos desprovidos de tipicidade (STJ. 5ª Turma. HC 238.417/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 11/03/2014).


ID
3455698
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O dentista, funcionário público, que, no exercício de sua função pública, emite atestado falso, em favor do amigo, certificando consulta inexistente, para abono de falta no trabalho, pratica o crime de

Alternativas
Comentários
  • Certidão ou atestado ideologicamente falso

           Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

           Pena - detenção, de dois meses a um ano.

  • Acho que o Erro da B:

    No direito penal não pode haver analogia para prejudicar o réu (in malam partem); nesse contexto, Dentista por não ser Médico não se enquadraria no artigo 302 do Código Penal.

    Artigo 302: Falsidade de Atestado Médico.

    Art302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - detenção, de um mês a um ano.

    Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa

  • GR360RY, isso na verdade seria analogia in bonam partem né... a pena do 301 é mais pesada que a do 302 rs

    No caso em tela, aplica-se o princípio da especialidade. O dentista é, na presente questão, funcionário público para fins penais.

  • Na minha visão o atestado de consulta não é propriamente um atestado médico. É diferente por exemplo se ele fornecesse um atestado de infecção bucal o afastando do trabalho por X dias.

  • Nas minhas anotações(aula professor Norberto) diz que falsidade de atestado médico só se aplica a MÉDICO e tem que ser sobre QUESTÃO MÉDICA. Se for dentista, veterinário ou qualquer outro profissional, será falsidade ideológica. Por isso o erro da B.

  • Assertiva A

    certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, do CP).

  • Dúvida: se fosse médico funcionário público incidiria ao caso em questão o art 301 ou 302?

  • Parece-me que não pode ser o 302 porque o atestado NÃO é falso; falsa é a afirmação inserida nele. Logo, a conduta do dentista é de fazer seu amigo obter vantagem em não trabalhar.

  • ATENÇÃO

    - FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO

    ART. 302, DO CP. Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - Detenção de 1 mes a 1 ano.

    A questão fala em DENTISTA.

    Logo, em obediência ao Princípio da legalidade, elimanos essa opção.

    PREVARICAÇÃO E CORRUPÇÃO PASSIVA

    É por certo eliminar tais opções, visto que:

    na Prevaricação, o tipo exige que o funcionário público atue motivado por interesse ou sentimento pessoal, retardando ou deixando de praticar ato de oficio, ou ainda, praticando violando expressa disposição legal.

    Na Corrupção passiva, o funcionário público, no exercicio da função ou em razao dela, solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida ou aceita promessa de tal vantagem.

    Note, que neste caso, descartamos os crimes supra, lançando mão do princípio da especialidade, uma vez que o dentista, mesmo sendo funcionário público, atuando no exercicio da função, age EMITINDO ATESTADO FALSO. Assim o bem juridico atingido não é a administração pública, mas sim, a fé pública, consubstanciada naa confiabilidade da coletividade nos documentos que viabilizam a vida em sociedade.

    Portanto, a conduta do dentista se adequa ao tipo penal de atestado ideologicamente falso - art. 301 do CP.

  • Sobre o art. 302

     

    O crime é próprio ou especial, pois somente pode ser cometido pelo médico. Sua área de especialização é irrelevante. Admite-se o concurso de pessoas (coautoria e participação). Excluem-se os dentistas, psicólogos e fisioterapeutas, entre outros. E, nesse ponto, o legislador criou uma situação contraditória, pois o fornecimento de atestados falsos por tais profissionais configura o delito de falsidade ideológica (art. 299 do CP), cuja pena é sensivelmente mais grave. E, além de ser profissional da medicina, o agente deve dar o falso atestado “no exercício da sua profissão”, isto é, a afirmação há de relacionar-se com o estado de saúde do solicitante. O beneficiário do atestado médico falso que o utiliza, ciente da sua origem, comete o crime de uso de documento falso (art. 304 do CP).

     

    Fonte : Cleber Masson

  • Gabarito: Letra A!

    Falsidade de atestado médico (B) = MÉDICO!

    Atestado ideologicamente falso (A) = DENTISTA!

  • Certidão ou atestado ideologicamente falso

           Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

           Pena - detenção, de dois meses a um ano.

  • Falsidade de atestado médico

    Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso: Pena - detenção, de um mês a um ano. Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

    Sujeito ativo: Somente o médico, no exercício da sua função (crime próprio).

    Se médico funcionário público que comete? Aí entra no art. 301 (atestado falso).

    Se for dentista, veterinário ou enfermeiro que cometeu? Aí entra no 299 (falsidade ideológica).

    gabarito letra A

  • GABARITO: A

    Certidão ou atestado ideologicamente falso: Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem (art. 301 do CP).

  • Diferença entre o crime do artigo 301 CAPUT. E 301 &1 do CP, é que naquele é uma especie de falsidade ideológica, pois ha alteração do conteúdo, alem disso, exige atuação de um funcionário publico (a questão fala que o dentista era funcionário publico)....já neste, é uma espécie de falsidade material, ou seja, falsificação no próprio documento, alem disso, pode ser cometido por qualquer pessoa, todavia, mesmo eles estarem num mesmo artigo, são crimes distintos.

    Cléber Masson.

  •    Certidão ou atestado ideologicamente falso

           Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

           Pena - detenção, de dois meses a um ano.

  • Para o Rogério Sanches, quanto ao art. 302, CP, exclui-se do espectro da incriminação o dentista, o veterinário, enfermeiros etc., que incorrerão, caso falsifiquem atestados, nas penas previstas no art. 299 (muito mais severas).

    Manual de Direito Penal - Vol único, p. 802

    Ainda em referência ao art. 302, para Bitencourt, se o médico é funcionário público, o crime será o do art. 301 (Ob. cit, v2, p. 468)

  • Trata-se de questão referente aos crimes contra a fé pública. Especificamente, o enunciado descreve a prática crime do artigo 301 do Código Penal.

     
    Certidão ou atestado ideologicamente falso
    Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
    Pena - detenção, de dois meses a um ano.

    Conforme explicita a doutrina, o verbo núcleo  atestar denota a afirmação de um fato, situação ou ocorrência. No crime em análise, o funcionário público declara, com fé publica e para fins jurídicos, algo que não corresponde à realidade. Contudo, há ressalvas sobre a tipificação deste delito no caso narrado pelo enunciado, conforme veremos a partir do comentário das alternativas.

    Alternativa A: Correta (com reservas). O crime narrado no enunciado corresponde, supostamente, ao o delito tipificado no artigo 301 do Código Penal, uma vez que o sujeito ativo, dentista e funcionário público, atestou falsamente um fato que habilitou alguém a obter uma vantagem (abono ou falta no trabalho). O problema do gabarito reside no elemento subjetivo especial do tipo penal, pois é necessário que a circunstância atestada habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem. A expressão qualquer outra vantagem é interpretação analógica permitida por lei que, segundo parte da doutrina, a se restringe a benefícios de caráter público e, por isso, o abono de falta no trabalho não estaria incluído. Nas palavras de Luiz Regis Prado:

    Esta fórmula evidencia a necessidade de interpretação analógica, de modo que a outra vantagem mencionada não pode ser qualquer benefício, indistintamente, mas tão aqueles que guardem certa relação de similitude com os anteriores (...) como, por exemplo, o falso atestado de idoneidade para fins de exercício de estágio em órgão público (PRADO, 2018, p. 734).


    Assim, para parte da doutrina, a conduta narrada no tipo se adequaria apenas ao crime do artigo 299 do Código Penal, de forma que não haveria alternativa correta. 

    Ressalta-se, no entanto, que a maior parte da doutrina permite que o fato ou circunstância erroneamente atestados sirvam para alcançar benefícios de natureza privada, contudo, a existência da divergência faz com que o tema seja inadequado para questão objetiva, de forma que a anulação seria a melhor opção. 

     Alternativa B: Incorreta. O crime do artigo 302 é próprio do médico e não do dentista. 

    Falsidade de atestado médico
    Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
    Pena - detenção, de um mês a um ano.


    Alternativa C: Incorreta. No falso material o próprio documento é alterado ou produzido por quem não tinha o direito de fazê-lo. A questão descreve um falso intelectual ou ideológico, que ocorre quando o documento é produzido por quem tem legitimidade para produzi-lo, mas a informação nele constante é falsa. 

    Falsidade material de atestado ou certidão
    § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
    Pena - detenção, de três meses a dois anos.


    Alternativa D: Incorreta. O crime de prevaricação ocorre quando o funcionário público retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou o pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Não é o caso narrado na questão. 

    Prevaricação
    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


    Alternativa E: Incorreta. Só haveria corrupção passiva se o funcionário público recebesse, solicitasse, ou aceitasse promessa de vantagem indevida. 

    Corrupção passiva
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Referência:
    PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, v. II. 16 ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2018. p. 734. 

    Resposta: Letra A (com reservas. Com a devida vênia, a questão merece anulação)
  • GABARITO A

     

    Certidão ou atestado ideologicamente falso

            Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

            Pena - detenção, de dois meses a um ano.

  • Errei a questão acreditando que a letra B seria a correta, mas pesquisando sobre o assunto, Rogério Sanches (2020 p. 802) diz o seguinte: O sujeito do crime previsto no artigo 301 pode ser cometido por quem ocupa função pública. E co relação ao crime previsto no artigo 302 do CP, ele menciona que Somente o médico, no exercício das suas funções, pode praticar o delito. Assim, tratando-se de delito próprio, exclui-se do espectro da incriminação O DENTISTA, O VETERINÁRIO, ETC, estes no caso de falsificar atestados, incorrerão nas penas do artigo 299 (falsidade ideológica)

  • Gabarito: A

    Como o documento é verdadeiro, mas o conteúdo inserido é falso, configura o tipo previsto no caput do art. 300 e não no §1º.

    O art. 302 é crime próprio do médico.

    Certidão ou atestado ideologicamente falso

     Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

     Pena - detenção, de dois meses a um ano.

     Falsidade material de atestado ou certidão

     § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

     Pena - detenção, de três meses a dois anos.

  • Acredito que se a questão trouxesse o fato do amigo ter solicitado ao dentista que fizesse a certidão falsa, ai poderia estar caracterizado o crime de corrupção passiva privilegiada (§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem)

  • Artigo 301 do CP==="Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem"

  • A redação da questão traz o termo "emite atestado falso" o que leva a crer que poderia se tratar do crime de falsidade material de atestado ou certidão, porém, ao certificar consulta inexistente, o dentista realiza a conduta descrita no art.301, certidão ou atestado ideologicamente falso, pois, em razão de sua função pública certifica falsamente fato ou circunstancia que habilite alguém há isenção de ônus ou qualquer outra vantagem.

  • Ao meu ver, para ser crime de "certidão ou atestado ideologicamente falso" está faltando um elemento importante: a finalidade em caráter público - habilitação para obter cargo público; isenção de ônus ou de serviço de caráter público; ou qualquer outra vantagem (que, segundo a doutrina, também precisa ser vantagem de caráter público, pelo raciocínio que vem sendo empregado no artigo).

    Portanto, a finalidade que a questão traz é a de abono no trabalho, não especificando o tipo de trabalho. Logo, o crime seria o de Falsidade Ideológica.

    Eu havia escrito esse comentário antes de ver a explicação do professor, e ele disse isso mesmo.

    Portanto, cuidado pessoal. A questão é passível de anulação. Há divergência doutrinária e a maior parte da doutrina diz que o caráter da vantagem tem que ser público.

  • Dentista não é médico.

  • Dentista não é médico.

  • Gabarito A

    Vamos detalhar um pouco:

    -FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO, para QUALQUER FIM, pelo próprio MÉDICO, no exercício de sua profissão - Art. 302 (Falsidade de atestado médico)

    -FALSIDADE DE ATESTADO para QUALQUER FIM, dado por DENTISTA OU PSICÓLOGO OU OUTRO PROFISSIONAL - Art. 299 (Falsidade ideológica)

    -FALSIDADE DE ATESTADO para fins PÚBLICOS, cometido por um FUNCIONÁRIO PÚBLICO em razão da função - 301, caput (Certidão ou atestado ideologicamente falso)

    -FALSIDADE DE ATESTADO para fins PÚBLICOS, cometida por QUALQUER PESSOA, não precisa ser funcionário - 301, parágrafo primeiro (Falsidade material de atestado ou certidão)

    Como na questão foi um DENTISTA para QUALQUER FIM, será FALSIDADE IDEOLÓGICA.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • quanto ao direito penal dentista não é médico, mas no contexto global dentista é médico dos dentes, tanto é que tem países que não existe dentista e sim médico dos dentes.

  • Médico sendo funcionário publico = art. 301 (Certidao ou atestado ideologicamente falso)

    Médico PARTICULAR = art 302 (Falsidade de atestado médico)

    Dentista/Veterinário sendo funcionário publico = art. 301 (Certidao ou atestado ideologicamente falso)

    Dentista/Veterinário PARTICULAR = art 299 (Falsidade Ideológica)

    Fonte: NEAF concursos

  • Estava indo até bem nós estudos

    Depois dessa questão

    N entendi + nada com os comentários conflitantes

  • Parem de fantasiar,

    Medico sendo funcionário publico ou não, irá cometer o crime de falsidade de atestado médico, mas tomem cuidado, se o médico for funcionário publico e emitir o atestado com fins específicos, poderá recair no crime de certidão ou atestado ideologicamente falso.

    Demais profissionais que podem emitir certidão ou atestado em razão da função publica, cometem o crime de certidão ou atestado ideologicamente falso;

    Profissionais, exceto o médico, que podem emitir certidão ou atestado e não sejam funcionários públicos, cometem o crime de falsidade material de atestado ou certidão.

  • O dentista, funcionário público, que, no exercício de sua função pública, emite atestado falso, em favor do amigo, certificando consulta inexistente, para abono de falta no trabalho, pratica o crime de

    A) certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, do CP). GABARITO. Mas para ficar perfeito seria interessante que o trabalho mencionado fosse de caráter público (questão doutrinária, pois parte da doutrina entende que o trecho "qualquer outra vantangem" do art. 301 refere-se a algo de caráter público)

    Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

    Pena - detenção, de dois meses a um ano.

    B) falsidade de atestado médico (art. 302, do CP). [Apenas o médico comete o crime de falsidade de atestado médico, conforme: Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - detenção, de um mês a um ano.]

    C) falsidade material de atestado ou certidão (art. 301, parágrafo 1º , do CP).

    Falou em falsidade material, lembre-se de que a pessoa que emitiu o documento não tinha competência para fazê-lo. No caso da questão o dentista pode emitir o atestado, porém o fez com má-fé em seu conteúdo (falso conteúdo). Além disso, notem uma diferença entre o caput e o § 1º. No caput temos um crime próprio "em razão de função pública" e o § 1º é crime comum.

    Art. 301 - § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado VERDADEIRO, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos.

    D) prevaricação (art. 319, do CP). [Incorreto. Conforme o Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.]

    Respeito quem pediu anulação dessa.

    Bons estudos!

  • Dentistas saíram do grupo...

  • lembrando que o crime previsto no art. 301 é próprio.

  • Resumindo>> tem divergência doutrinaria, mas na prova da Vunesp leva que o dentista também responde certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, do CP).

  • Certidão ou atestado ideologicamente falso

    Art. 301. Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: -> AQUI O FATO É FALSO + QUEM FAZ É FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    Pena - detenção, de dois meses a um ano.

    Falsidade material de atestado ou certidão

    § 1o Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

    -> AQUI É O ATESTADO QUE É FALSO + QUALQUER UM PODE FAZER

  • Certidão ou atestado ideologicamente falso:

    Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite

    alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

    Falsidade material de atestado ou certidão:

    § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

    NO CAPUT>>>>>>EM RAZÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA.

  • MÉDICO PÚBLICO: CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO

    MÉDICO PARTICULAR: FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO

    DENTISTA PÚBLICO: CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO

    DENTISTA PARTICULAR: FALSIDADE IDEOLÓGICA

    @euvouserescreventetjsp

  • CERTIDÃO = documento guardado em repartição pública ou em tramitação

    ATESTADO = testemunho ou depoimento por escrito do funcionário público sobre um fato ou circunstância

  • Artigo 301 CP - Crime próprio de Funcionário Público - Qualquer funcionário que emitir atestado ou certidão (médico, dentista, veterinário, etc)

    Artigo 301 parágrafo 1º CP - Crime Comum - Qualquer Pessoa emitindo atestado ou certidão

    Artigo 302 CP - Médico PARTICULAR que emite atestado (não entra dentista, nem veterinário)

    Artigo 299 - Dentista, veterinário, etc que emite atestado falso - FALSIDADE IDEOLÓGICA

  • Em que pese alguns comentários dos nobres colegas, o erro da questão B não se dá pelo fato de ser ou não médico, mas sim o fato dele ser funcionário público.

    A aplicação do art. 301 se dá ao médico que: " em razão de função pública" atesta ou certifica falsamente.

    Ao contrário do art. 302 que aplica-se a médico particular, por tal razão o caput se refere: "no exercício de sua profissão".

    Sendo assim, o Dentista se enquadra na aplicabilidade do dispositivo legal.

    Espero ter ajudado!

  • isso só prova que dentista nao é médico, como muitas pensam!
  •  Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem

    Qualquer outra vantagem é um termo muito vago pq não fica clara qual é a vantagem a ser obtida. Eu acho que a questão deveria ser anulada, uma vez que há divergência doutrinária

  • Letra B.

    A pegadinha da questão é que o dentista não é médico, por isso não se enquadra no artigo 302, falsidade de atestado médico.

  • Médico:

    --> Particular: Falsidade de Atestado Médico (art. 302, CP)

    --> Público: Certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301,CP)

    Dentista, veterinário, etc:

    --> Particular: Falsidade ideológica (art. 299, CP)

    --> Público: Certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, CP)

    A questão menciona que é dentista, funcionário público, portanto ele vai responder por Certidão ou atestado ideologicamente falso.

  • A questão está correta conforme o art.301 do cp ... trata do crime de certidão e atestado ideologicamente falso ! é diferente do que preconiza o artigo 302 do CP que tem como sujeito ativo o médico !

    No artigo 301 , é necessário que o agente atue emitindo certidão ou atestado , em virtude do cargo ocupado , ou seja , na função pública ! já no 302 não especícifica que o médico deve estar a serviço da administração pública , no entando , traz que ele deve estar no exercício da profissão , logo o 302 é exclusivo é crime próprio de médico , inclusive na redação , diz " dar o médico" ! essa é a pegadinha da questão !

    Alternativa B de bondade!

    Não desanimem Jesus é conosco ! bora gabaritar no TJSP

  • GABARITO: A

    Acrescentando para futuras revisões:

                  PÚBLICO → Certidão ou atestado ideologicamente falso (Art. 301, CP)

                  /

    Médico

                 \

                  PARTICULAR → Falsidade de atestado médico (Art. 302, CP)

                        

                        

                                          PÚBLICO → Certidão ou atestado ideologicamente falso (Art. 301, CP)

                                          /

    Dentista, veterinário etc.

                                          \

                                          PARTICULAR → Falsidade Ideológica (Art. 299, CP)

    Em resumo:

    Se for público, será certidão ou atestado IDEOLOGICAMENTE falso

    Se for particular, aí dependerá. Do quê?

    • É médico particular? Falsidade de atestado médico.
    • É dentista, veterinário etc. particular? Falsidade ideológica

    Na questão:

    O dentista, funcionário público, que, no exercício de sua função pública, emite atestado falso, em favor do amigo, certificando consulta inexistente, para abono de falta no trabalho, pratica o crime de... → Se é público, independentemente de ser médico, dentista, veterinário etc., será Certidão ou atestado ideologicamente falso (Art. 301, CP). Olhe o esqueminha.

            

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • pra galera que tem dificuldade.

    MATERIAL = FISICO ( O PAPEL é falso)

    IDEOLOGICAMENTE = O QUE ESTÁ ESCRITO.

    O atestado é FISICAMENTE verdadeiro porém o que está escrito é FALSO.

  • Tipos de falsidade de atestado!!!

    QLQ PESSOA - ''É FUNC. PÚBLICO'': certidão ou atestado ''ideologicamente'' falso.

    QLQ PESSOA - ''Ñ FUNC. PÚBLICO''.: falsidade ''material'' de atestado ou certidão, por qlq vantagem

    MÉDICO PARTICULAR: falsidade de atestaso médico

    *Me ajuda a distinguir cada um*

  • 20

    O Qconcurso não deveria colocar a resposta da questão!

    Nesse caso 'CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO'

    Só uma observação

  • Por exclusão as alternativas D e E estão fora, pois a primeira trata-se de deixar ou fazer alguma coisa perante satisfação ou interesse pessoal (prevaricação), a segunda, trata-se de solicitação de vantagem para deixar de fazer a coisa correta, sendo ambas excluídas em relação ao enunciado. A alternativa C, trata-se de o terceiro, com atestado verdadeiro, realizar sua alteração total ou parcial, também fora. Alternativa B, para ser atestado médico é necessário que seja médico no exercício de sua PROFISSÃO. Sendo assim, sobra a alternativa A, por ser próprio de funcionário público no exercício de sua FUNÇÃO.

  • Essa pegadinha do dentista não ser médico já vi em outra questão, identifiquei na hora kkk

    Dentista, funcionário público, responde por Certidão ou atestado ideologicamente falso.

    Dentista, particular, responde por falsidade ideológica.

  • Se ele emite um atestado falso compreende-se que todo o atestado é falso !

    Agora se a questão diz atestado contendo informação de consulta inexistente seria ideologicamente falso .

    Sem mais ! Questão com redação estranha ! Ja ja devemos ter bola de cristal para saber o que o examinador quer .

  • Por que não pode ser corrupção passiva privilegiada?

  • Aos que continuam decorando falsidade material é TODO, falsidade Ideologica é conteúdo, sinto lhes dizer continuarão errando questões.

  • Nesse tipo penal, existe a falsificação IDEOLÓGICA da certidão ou atestado, e a falsificação MATERIAL da certidão ou atestado. No primeiro caso, é crime próprio, praticado por funcionário público, no segundo, é crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, então se a questão fala que um funcionário público cometeu a falsificação, muito provavelmente se trata do crime de falsificação IDEOLÓGICA de certidão ou atestado.

ID
3455701
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Suponha que uma Fundação esteja instalada no Município de Francisco Morato e possua por finalidade institucional o desenvolvimento de atividades educacionais. Na estrutura da Fundação funciona uma escola de ensino fundamental, que exige de seus alunos o pagamento de matrícula e mensalidade. Os diretores da entidade recebem uma boa remuneração, compatível com o valor pago no mercado e parte dos bens imóveis da Fundação estão locados para particulares.

Considerando a situação hipotética, a respeito dos limites ao poder de tributar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) A celebração de contratos de locação de bens imóveis com particulares caracteriza desvio institucional, impedindo que seja concedido à Fundação imunidade tributária.

    Art. 150 § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    B) Caso reconhecida a incidência da imunidade tributária em favor da entidade, a Fundação estará eximida do dever de recolher impostos e taxas incidentes sobre suas rendas, bens e serviços.

    A imunidade recíproca abrange apenas impostos.

    Nos termos do art. 150, VI, a, da Constituição Federal: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI – instituir impostos sobre: 

    C) O pagamento de remuneração em favor dos diretores não configura distribuição indevida de rendas, bem como a cobrança de mensalidades escolares não constitui, por si só, impedimento para o enquadramento da entidade na condição de imune.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    D) Caso a entidade seja enquadrada como imune, ela estará desobrigada de manter e escriturar suas receitas e despesas em livros contábeis revestidos de formalidades legais.

    Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

    III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

    E) Para o gozo da imunidade tributária, é suficiente que a entidade esteja estruturada sobre a forma de fundação e que seu estatuto impeça a distribuição de lucros entre os diretores.

    Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

    II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

    Fonte: CTN, CF/88, Mazza 2019

  • CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos (pode obter resultado financeiro positivo), atendidos os requisitos da lei;

    CTN, Art. 14 (...)

    não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; (pode remunerar seus colaboradores pelos trabalhos desenvolvidos na entidade).

    - A cobrança de mensalidades pelas entidades educacionais não descaracteriza a imunidade, se não houver distribuição de rendas, lucro ou participação nos seus resultados.

    Gabarito C


ID
3455704
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito dos impostos municipais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    O Supremo Tribunal Federal decidiu que o município de Campinas poderá cobrar taxas de coleta, remoção e destinação de lixo tendo por base de cálculo a metragem dos imóveis, assim como já ocorre na cobrança de Imposto de Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

    O Município recorreu ao STF em Recurso Extraordinário (RE 576321) contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibiu a utilização da metragem do imóvel como referencial no cálculo da taxa. O cerne do julgamento foi o artigo 145 da Constituição Federal, que distingue taxas de impostos. A Lei define taxas como "pagamento pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição". Contudo, o mesmo artigo diz, num parágrafo seguinte, que "taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos".

    A maioria dos ministros permaneceu no entendimento adotado pela Corte em julgamentos anteriores de que o artigo 145 trata taxas como serviços divisíveis entre os usuários reais ou potenciais. Ou seja, na divisão, pode-se, sim, levar em conta o tamanho do imóvel para referência do consumo: pela tese, locais maiores abrigam mais pessoas e, quanto mais gente, maior a produção de lixo.

    Já os ministros Marco Aurélio e Carlos Ayres Britto, contrários à cobrança baseada no tamanho do imóvel, interpretam como inconstitucional a taxa calculada a partir do tamanho do imóvel, pois isso seria característica de cobrança de imposto como o IPTU. Os dois disseram que o fato de um apartamento ou uma casa serem maiores não torna, necessariamente, a produção de lixo daquela família maior. "Não raras vezes, a cobrança se torna uma ofensa ao princípio da razoabilidade porque com freqüência há casas e apartamentos grandes, mas habitados por pouca gente, e casas e apartamentos menores com mais moradores", alegou Ayres Britto. "A produção de lixo não guarda conformidade com o tamanho do imóvel", acrescentou o ministro.

    O ministro Ricardo Lewandowski propôs a elaboração de uma Súmula Vinculante sobre o assunto, para que controvérsias semelhantes não precisem ser julgadas novamente pelo Supremo uma vez que a Corte já debateu e votou o assunto. Essa proposta ainda não tem data para ser avaliada pelo Plenário.

    fonte: http://consultormunicipal.adv.br/artigo/boletim-informativo/stf-taxa-de-coleta-de-lixo-pode-ser-baseada-no-tamanho-dos-imoveis/

  • O gabarito é a alternativa B.

  • Sobre a alternativa A, já decidiu a jurisprudência que "cabe ao contribuinte comprovar a ausência de notificação do lançamento tributário pelo não recebimento do carnê de cobrança do IPTU". AgRg no AREsp 742770/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, j. 01/10/2015 (Teses 55).

    Por sua vez, quanto à afirmativa C, entende-se que "É POSSÍVEL a utilização da metragem do imóvel como base de cálculo do IPTU e da taxa de coleta de lixo". REsp 722281/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/05/2008 (Teses 55).

    Bons estudos!

  • Gabarito: B

    Letra C- Incorreta: Súmula Vinculante 29 - STF - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  • É defeso = é proibido.

    Gabarito B.

  • a) ERRADO. Presume-se que o contribuinte foi notificado do lançamento do IPTU a partir do envio do carnê de cobrança a seu endereço. Logo, compete a ele, a título de defesa em eventual procedimento administrativo ou execução fiscal, demonstrar que não houve esse recebimento.

    b) CORRETO, pois, em razão do princípio da legalidade, a majoração de tributo depende de previsão em lei. Difere da simples correção monetária, a qual prescinde dessa formalidade, podendo ser feita mediante decreto.

    c) ERRADO. Conforme a Súmula Vinculante 29, “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, o qual, por sua vez, é definido com base em alguns fatores, como o tamanho do terreno, a área construída e sua localização. Logo, não há equivalência entre as bases de cálculo da taxa de coleta de lixo e do IPTU.

    d) ERRADO. Segundo a tese fixada pelo STF no julgamento do Recurso Extraordinário 784439, com repercussão geral reconhecida (Tema 296), “É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva”.

    e) ERRADO. Com base no art. 1º, § 2º, LC nº 116/2003 (que trata sobre o ISSQN), entende-se que, salvo previsão expressa em sentido contrário, as operações mistas mencionadas na lista da LC nº 116/2003 sujeitam-se apenas ao ISSQN, ao passo que, as que não estiverem ali previstas, sujeitam-se ao ICMS.

  • Vunesp, melhor banca!

  • A questão exige do candidato conhecimentos constitucionais, legais e jurisprudenciais acerca dos impostos municipais, sobretudo do ISSQN e do IPTU.

    A alternativa “a" está incorreta: O STJ, na sistemática dos recursos repetitivos, definiu que a notificação do lançamento do IPTU presume-se com o envio da guia de recolhimento do tributo, porém, é importante afirmar que essa presunção é relativa e que cabe ao contribuinte comprovar o não recebimento da guia:

    "TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. IPTU/TLP. LANÇAMENTO. ENTREGA DA GUIA DE RECOLHIMENTO AO CONTRIBUINTE. NOTIFICAÇÃO PRESUMIDA. ÔNUS DA PROVA. MATÉRIA JULGADA SOB O REGIME DO ART. 543-C DO CPC (RESP 1.111.124/PR).

    1. A notificação do lançamento do IPTU e das taxas municipais ocorre com o envio da correspondente guia de recolhimento do tributo para o endereço do imóvel ou do contribuinte, com as informações que lhe permitam, caso não concorde com a cobrança, impugná-la administrativa ou judicialmente. Para afastar tal presunção, cabe ao contribuinte comprovar o não recebimento da guia.

    2. Entendimento pacificado pela Primeira Seção que, sob o regime do artigo 543-C do CPC, julgou o REsp 1.111.124/PR, ratificando a jurisprudência no sentido de que o envio do carnê do IPTU ao endereço do contribuinte configura notificação presumida do lançamento do tributo.

    3. Agravo regimental não provido." (AgRg no REsp 1.179.874/MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 21.9.2010, DJe 28.9.2010.)


    Portanto, a questão está incorreta ao afirmar que o ônus dessa comprovação recai sobre a Administração.

    A alternativa “b" está correta: Nos termos do entendimento sumulado do STJ:

    “Súmula 160: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária."

    A Súmula em questão reforça o disposto no Código Tributário Nacional:

    “Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo."

    A alternativa “c" está incorreta: Conforme a Constituição Federal:

    “Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;"

    De acordo com a Súmula Vinculante 19:

    “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal."

    A discussão acerca da possibilidade de utilização da metragem do imóvel como base de cálculo da cobrança da taxa de coleta de lixo se deu no STF com relação ao §2º, do art. 145 da Constituição, segundo o qual “As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos."

    O questionamento levado ao Supremo dizia respeito à metragem do imóvel ser própria da mensuração da base de cálculo do IPTU, portanto, sua utilização nas taxas violaria o §2º, do art. 145 da Constituição Federal. O STF, no entanto, entendeu que não há a referida violação, uma vez que se trata de serviço público específico e divisível e que a metragem do imóvel apenas mensuraria, em tese, quem mais se utiliza do serviço público, seguindo a lógica de que quanto maior o imóvel, mais lixo ele tende a produzir.

    Nesse sentido, editou-se a Súmula Vinculante 29, segundo a qual:

    “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra."  

    A alternativa “d" está incorreta: A Primeira Seção do STJ, em sede de recurso especial repetitivo (REsp 1.111.234/PR), consolidou o entendimento de que a lista de serviços anexa ao Decreto-Lei 406/68 (substituída atualmente pela lista da LC 116/2003), para fins de incidência do ISS sobre serviços bancários, é taxativa, admitindo-se, contudo, uma leitura extensiva de cada item, com o fim de enquadrar serviços congêneres aos expressamente previstos.

    A questão chegou novamente ao STF que reconheceu a repercussão geral da questão constitucional e julgou no ano de 2020 o RE 784439, relatado pela Ministra Rosa Weber (Tema 296), onde fixou-se a seguinte tese:

    “É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva".

    Portanto, a interpretação admitida, nos termos da Jurisprudência do STF e STJ é a extensiva.

    A alternativa “e" está incorreta: Nos termos da Lei Complementar 116:

    “Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias."



    Gabarito do professor: B
  • Vamos analisar cada alternativa.

    a) Cabe à Administração comprovar a ausência de notificação do lançamento tributário pelo não recebimento do carnê de cobrança do IPTU. 

    INCORRETO. A jurisprudência do STJ é no sentido de que o envio do carnê de cobrança do IPTU é suficiente para provar que houve notificação de lançamento do imposto.

    A título de exemplo, temos: “5. Inexistência de violação ao CTN (notificação do lançamento) e ao CPC (distribuição do ônus da prova), uma vez que se presume a notificação do lançamento dos débitos do IPTU, cabendo ao contribuinte afastá-la, mediante prova de que não recebeu, pelo Correio, a cobrança do imposto”. (STJ - REsp: 168035 SP 1998/0019956-0, Relator: Min ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 07/08/2001, T2 - SEGUNDA TURMA)

    b) É defeso ao município atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. 

    CORRETO. Literalidade da Súmula 160 do STJ.

    c) Não é possível a utilização da metragem do imóvel como base de cálculo da cobrança da taxa de coleta de lixo. 

    INCORRETO. A Súmula Vinculante nº 29 determina ser “constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”. Portanto, o uso da metragem do imóvel para base de cálculo da cobrança da taxa de coleta de lixo é possível. Presume-se que “o imóvel de maior área produzirá mais lixo do que o imóvel menor” (RE: 790049).

    d) A listagem de serviços que constituem fatos geradores do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN comporta interpretação restritiva. 

    INCORRETO. Em junho de 2020 STF aprovou tese sobre o caráter taxativo da lista de serviços sujeitos ao ISS e a tese aprovada foi: “é taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva”. 

    e) Incide ICMS e não ISSQN nas hipóteses em que são desenvolvidas operações mistas de fornecimento de mercadorias e prestação de serviço, ainda que que este esteja expressamente previsto na listagem anexa ao DL nº 406/1968 e à LC nº 116/2003.

    INCORRETO. É o contrário: incide ICMS apenas se houver menção na lista anexa da lei complementar 116/2003.

    LC 116/2003. Art. 1º, § 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B!

    Complementando:

    (A) ERRADA. Súmula nº 397 do STJ: O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.

    Segundo entendimento sumulado do STJ, o simples envio do carnê ao endereço do contribuinte já configura a notificação do lançamento. Pelo exposto, cabe AO CONTRIBUINTE comprovar a ausência de notificação do lançamento tributário pelo não recebimento do carnê de cobrança do IPTU.

    (B) CORRETA. Súmula nº 160 do STJ É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante DECRETO, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    (C) ERRADA. O STF julgou possível a taxa de coleta de lixo ter alíquotas com base na metragem da área construída.

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. TAXA DE COLETA DE LIXO: BC. IPTU. MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS, S.P. I. - O fato de um dos elementos utilizados na fixação da BC do IPTU - a metragem da área construída do imóvel - que é o valor do imóvel (CTN, art. 33), ser tomado em linha de conta na determinação da alíquota da taxa de coleta de lixo, não quer dizer que teria essa taxa base de cálculo igual à do IPTU: o custo do serviço constitui a base imponível da taxa. Todavia, para o fim de aferir, em cada caso concreto, a alíquota, utiliza-se a metragem da área construída do imóvel, certo que a alíquota não se confunde com a base imponível do tributo. Tem-se, com isto, também, forma de realização da isonomia tributária e do princípio da capacidade contributiva: C.F., arts. 150, II, 145, § 1º. II. - R.E. não conhecido. (STF - RE 232393, Relator(a): Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, julgado em 12/08/1999, DJ 05-04-2002).

    (D) ERRADA. Embora o STJ entenda que a lista seja taxativa, também entende que pode haver uma interpretação extensiva, conforme entendimento sumulado:

    Súmula nº 274 do STJ: O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles (1) as refeições, (2) os medicamentos e (3) as diárias hospitalares.

    Súmula nº 424 do STJ: É legítima a incidência de ISS sobre os serviços bancários congêneres da lista anexa ao DL nº 406/68 e à LC nº 56/87.

    (E) ERRADA. 1. A Corte tradicionalmente resolve as ambiguidades entre o ISS e o ICMS com base em critério objetivo: incide apenas o se o serviço está definido por LC como tributável por tal imposto, ainda que sua prestação envolva a utilização ou o fornecimento de bens, ressalvadas as exceções previstas na lei; ou incide apenas o se a operação de circulação de mercadorias envolver serviço não definido por aquela LC. STF, Repercussão Geral, RE 605.552/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, Plenário, Sessão Virtual de 26.6.2020 a 4.8.2020, DJE 5 a 9 de outubro de 2020. Informativo 994.

    @caminho_juridico

  • Errei por achar que defeso significava permitido kkkkkk DEFESO = PROIBIDO.

  • Errei por achar que defeso significava permitido kkkkkk DEFESO = PROIBIDO.


ID
3455707
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito das taxas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) A cobrança de taxa de polícia somente pode ocorrer caso haja efetivo exercício do poder de polícia, sendo suficiente para tal fim a comprovação de que existe órgão de fiscalização e que seja integrado por servidores para o exercício da atividade.

    Art. 145, II, da Constituição deixa claro que a possibilidade de cobrança de taxa por atividade estatal potencial ou efetiva refere-se apenas a taxas de serviço, de forma que só se pode cobrar taxa de polícia pelo efetivo exercício desse poder.

    A taxa municipal de licença de localização de funcionamento pode ser cobrada quando da inscrição inicial, se o Município dispõe de órgão administrativo que fiscaliza a existência de condições de segurança, higiene etc. (STF, RE 22.251; e STJ REsp 152.476)

    B) É inconstitucional a taxa que adota um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, ainda que não haja identidade integral entre uma base e outra.

    É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. (CV 19)

    C) A taxa de serviços somente pode ser cobrada caso haja o uso efetivo de utilidade que se caracterize pela divisibilidade e especificidade.

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    D) A taxa possui por característica a não vinculação, de modo que a base de cálculo pode ser constituída por uma atividade econômica sem vínculo com a atividade estatal.

    Tributo vinculado – fato gerador é uma atividade estatal específica (ex: taxas);

    Tributo de arrecadação vinculada – despesas determinadas (ex: empréstimos compulsórios)

    E) A Constituição define exaustivamente as modalidades de taxas que podem ser criadas e os entes que possuem a atribuição para institui-las.

    Item incorreto. veja que a constituição deu a competência residual aos Estados e o que não pertencer à União nem aos Municípios caberá aos estados. Logo, não foi exaustiva nas taxas.

  • para o STF (RE 588.322), a existência de órgão administrativo constitui elemento para se

    concluir que houve o efetivo exercício do poder de polícia: A regularidade do exercício do poder de polícia é imprescindível para a cobrança da taxa de localização e fiscalização.

    A luz da jurisprudência deste STF, a existência do órgão administrativo não é condição para o reconhecimento da constitucionalidade da cobrança da taxa de localização e fiscalização, mas constitui um dos elementos admitidos para se inferir o efetivo exercício do poder de polícia, exigido constitucionalmente. 

    GABARITO A


ID
3455710
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que o Chefe do Poder Executivo proponha e o Congresso Nacional aprove Emenda à Constituição que trate da inviolabilidade das comunicações eletrônicas, direito que é considerado como fundamental pela Constituição Federal Brasileira (CFB). Diante da situação exposta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabario D

    O Poder Constituinte Reformador tem limites materiais encontrados na proteção dos direitos e garantias individuais, que se encontram ao longo de toda a Constituição conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.

    A constituição impôs limites para alteração do texto constitucional. São de 2 espécies:

    LIMITES CIRCUNSTÂNCIAISsão circunstâncias em que a constituição não pode ser emendada. São 3 circunstancias: Intervenção Federal; Estado de Defesa e Estado de Sítio.

    LIMITES MATERIAISsão matérias que NÃO podem ser abolidas da constituição por meio de EMENDA. Ou seja, a constituição não pode ser emendada no sentido de abolir a clausula pétrea. As famosas CLÁUSULAS PÉTREAS:

    1. A forma federativa do Estado;

    2. O voto secreto; direto, universal e periódico;

    3. A separação dos poderes

    4. Os direitos e garantias individuais.

  • Poder Constituinte Derivado Decorrente: também obra do Poder Constituinte Originário. É o poder investidos aos Estados Membros para elaborar sua própria constituição, sendo assim possível a estes estabelecer sua auto-organização.
  • GABARITO: D

    A) A proposta de Emenda à Constituição é consequência do exercício do poder constituinte originário. ERRADA. É consequência do Poder Constituinte Derivado Reformador.

    __________

    B) A alteração da CFB deve ser considerada inconstitucional, dado que é defesa a promulgação de Emenda que afete direito fundamental. ERRADA. O limite material previsto no art. 60, § 4º da CF, é no sentido de abolir os direitos e garantias individuais. Somente haverá incostitucionalidade caso seja violado o núcleo essencial das cláusulas pétreas.

    __________

    C) A alteração da CFB é resultado do poder derivado decorrente, cujo exercício é limitado pelos princípios constitucionais sensíveis. ERRADO. É resultado do Poder Constituinte Derivado Reformador. O Poder Constituinte Derivado Decorrente se relaciona ao poder de elaboração pelos Estados da sua própria Constituição.

    __________

    D) A alteração narrada é consequência do poder constituinte derivado reformador e pode ser considerada constitucional caso não afete o núcleo essencial do direito fundamental. GABARITO.

    __________

    E) A Emenda à Constituição não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade, dado que cabe exclusivamente ao Congresso Nacional exercer o juízo de conformidade entre as alterações constitucionais e as cláusulas pétreas. ERRADA. As Emendas à Constituição podem ser objeto de ADI.

    O STF já assentou o entendimento de que é admissível a ação direta de inconstitucionalidade de emenda constitucional, quando se alega, na inicial, que esta contraria princípios imutáveis ou as chamadas cláusulas pétreas da Constituição originária (art. 60, § 4º, da CF). Precedente: ADI 939 (RTJ 151/755). [ADI 1.946 MC, rel. min. Sydney Sanches, j. 29-4-1999, P, DJ de 14-9-2001.]

    Informação adicional

    O STF não adota a teoria das normas constitucionais inconstitucionais de de Otto Von Bachof:

    As cláusulas pétreas não podem ser invocadas para sustentação da tese da inconstitucionalidade de normas constitucionais inferiores em face de normas constitucionais superiores, porquanto a Constituição as prevê apenas como limites ao poder constituinte derivado ao rever ou ao emendar a Constituição elaborada pelo poder constituinte originário, e não como abarcando normas cuja observância se impôs ao próprio poder constituinte originário com relação às outras que não sejam consideradas como cláusulas pétreas, e, portanto, possam ser emendadas.

    [ADI 815, rel. min. Moreira Alves, j. 28-3-1996, P, DJ de 10-5-1996.]

  • Gabarito: letra D

    Ademais, o STF considera que os limites materiais ao poder constituinte de reforma não significam a intangibilidade literal da disciplina dada ao tema pela Constituição originária, mas sim a proteção ao núcleo essencial dos princípios e institutos protegidos pelas claúsulas pétreas (ADI 2.024, julgada em 2007, relatada pelo MIn. Sepúlveda Pertence).

  • 16\06\2020 10:41

    LETRA D

    A alteração narrada é consequência do poder constituinte derivado reformador e pode ser considerada constitucional caso não afete o núcleo essencial do direito fundamental.

  • A questão não falou sobre possível supressão (retirada) da "cláusula de inviolabilidade das comunicações eletrônicas". Imagine que a Emenda amplie o tratamento dado à inviolabilidade (ampliação de direitos fundamentais). Seria perfeitamente constitucional.

  • Olá pessoal! a questão apresenta uma situação hipotética a ser enquadrada em uma das alternativas conforme o entendimento doutrinário. Vejamos o enunciado primeiro:

    1 - Chefe do executivo propõe Emenda Constitucional;
    2- Congresso aprova a EC.
    3- tema inviolabilidade das comunicações eletrônicas.

    Vamos as alternativas:

    a) não, as emendas constitucionais se dão por causa do poder constituinte derivado reformador. ERRADA;

    b) não necessariamente, desde que não se encontre no núcleo de cláusulas pétreas, poderá ser objeto de emenda constitucional. ERRADA;

    c) o poder constituinte derivado decorrente é o que da poderes aos Estados para elaborarem sua própria Constituição. ERRADA;

    e) emenda à constituição pode sim ser objeto de ADI, inclusive para verificar se não alterou cláusula pétrea. ERRADA;


    GABARITO LETRA D) como podemos depreender das outras alternativas. Por se tratar de uma emenda constitucional, faz parte do poder constituinte derivado reformador, sendo válida desde que não afete uma cláusula pétrea.
  • A pergunta remete a violar as comunicações eletrônicas, mas sim sobre ampliar o tratado, portanto pode ser totalmente constitucional sim. Cuidado com a A.

  • PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO- INAUGURA UMA NOVA ORDEM JURÍDICA ROMPENDO DEFINITIVAMENTE COM A ANTERIOR

    HISTÓRICO-

    PODER DE CRIAR A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO

    REVOLUCIONÁRIO-

    PODER DE CRIAR UMA NOVA CONSTITUIÇÃO MAS NÃO A PRIMEIRA.

    PODER CONSTITUINTE DERIVADO

    REFORMADOR-

    ALTERAR A CF ATRAVÉS DE EMENDA CONSTITUCIONAL

    REVISOR -

    REVISÃO CONSTITUCIONAL APÓS 5 ANOS DE SUA VIGÊNCIA

    DECORRENTE-

    CAPACIDADE DE AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS DE CRIAREM SUAS PRÓPRIAS CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS RESPEITADO A CF

    PODER CONSTITUINTE DIFUSO- MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL

    PROCESSO INFORMAL

    ALTERAÇÃO DO MODO DE INTERPRETAÇÃO FEITO SOBRE A NORMA SEM QUE HAJA QUALQUER ALTERAÇÃO NO TEXTO CONSTITUCIONAL.

  • Essa questão aborda a teoria do limite dos limites, aceita pelo STF. Os direitos individuais são passíveis de restrições, mas essas restrições são limitadas. O "limite dos limites" (Schranken-Schranken) decorrem da própria Constituição e balizam a ação do legislador. Referem-se tanto à necessidade de proteção de um núcleo essencial do direito fundamental quanto à clareza, determinação, generalidade e proporcionalidade das restrições impostas.

  • Proposta de Emenda Constitucional (PEC) = NÃO pode ser objeto de ADI;

    Emenda Constitucional (EC) = pode ser objeto de ADI.

  • Poder Derivado Reformador:

    --> Emenda Constitucional (art. 60, CF)

    --> Revisão Constitucional (Art.3, ADCT).

  • própria CRFB/88 traz ressalva.


ID
3455713
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá, amigos!

    Gabarito B, conforme expresso na C.Federal/1988. Vejamos:

    Art. 5°, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    Abraços!

  • Olá pessoal.

    A) é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar

    B) Gabarito

    C) a autoridade competente, em casos de iminente perigo público, poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização posterior, se houver dano.

    D)  a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    E) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

  • terrorismos é inafiançavél e insucetivel de graça e anistia.

  • a ) É plena a liberdade de associação para fins lícitos, admitida a de caráter paramilitar. (vedada a de caráter paramilitar)

    b ) As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. - Correta

    c) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurado ao proprietário o direito à prévia e justa indenização. (indenização ulterior, se houver dano)

    d ) A prática do terrorismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei. (inafiançável e insuscetíveis de graça ou anistia e a artigo não informa sobre o tipo de pena)

    e) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o brasileiro nato, em caso de crime comum, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. (salvo o naturalizado)

    Gabarito letra B

    "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." Isaías 41v10

  • SINDICATO: INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

    ASSOCIAÇÃO : DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

  • Gabarito letra B.

    Galera, utilizo um bizu que me salva sempre nessas questões de REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL.

    1) RePREsentação = PREcisa de autorização.

    E como o colega Luiz Carlos trouxe:

    SINDICATO: INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO;

    ASSOCIAÇÃO : DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO.

    Bons estudos.

  • GABARITO: B

    OBS: INEXISTE HIPÓTESE DE EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO.

    #Avante

  • FACILITANDO O ENTENDIMENTO DOS CRIMES...

    RAÇÃO TTTH

    TODOS ESSES SÃO INAFIANÇÁVEIS

    INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS:

    RA- RACISMO

    AÇÃO- AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

    INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA:

    T- TRÁFICO

    T- TORTURA

    T- TERRORISMO

    H- HEDIONDOS

  • GAB: B

    ART. 5° CF

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    FONTE: CF 1988

  • Terrorismo é inafiançável éinsuscetível de graça ou anistia. Ademais, sindicatos não precisam de autorização expressa. Associações sim.
  • Olá pessoal! temos aqui uma questão simples que pode ser respondida diretamente pela letra seca da Constituição. Vejamos as alternativas:

    a) pelo art. 5º, XVII, é vedada a associação de caráter paramilitar. ERRADA;

    c) ainda no art. 5º, agora inciso XXV,  a indenização é ulterior e somente caso ocorra dano. ERRADA;

    d) art. 5º XLIII não é imprescritível e sim insuscetível de graça. ERRADA;

    e) art. 5º LI, salvo o naturalizado. ERRADA;

    GABARITO LETRA B transcrição do inciso XXI, art. 5º, como podemos notar:

    "XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

  •  

     

    A)  É plena a liberdade de associação para fins lícitos, admitida a de caráter paramilitar.

     

    Errada: Art. 5, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    B)  As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

     

    Certa: Art. 5, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     

    C) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurado ao proprietário o direito à prévia e justa indenização.

     

    Errada: Art. 5, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

    D) A prática do terrorismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

     

    Errada: Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;    

     

    E)  Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o brasileiro nato, em caso de crime comum, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

     

    Errada: Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  •  

     

    A)  É plena a liberdade de associação para fins lícitos, admitida a de caráter paramilitar.

     

    Errada: Art. 5, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    B)  As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

     

    Certa: Art. 5, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     

    C) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurado ao proprietário o direito à prévia e justa indenização.

     

    Errada: Art. 5, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

    D) A prática do terrorismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

     

    Errada: Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;    

     

    E)  Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o brasileiro nato, em caso de crime comum, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

     

    Errada: Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • a) pelo art. 5º, XVII, é vedada a associação de caráter paramilitar. ERRADA;

    c) ainda no art. 5º, agora inciso XXV, a indenização é ulterior e somente caso ocorra dano. ERRADA;

    d) art. 5º XLIII não é imprescritível e sim insuscetível de graça. ERRADA;

    e) art. 5º LI, salvo o naturalizado. ERRADA;

    GABARITO LETRA B transcrição do inciso XXI, art. 5º, como podemos notar:

    "XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

    cometário prof. QC.

  • SINDICATO = INDEPENDE

    ENTIDADE = DEPENDE

  • Requisição administrativa em casos de iminente perigo público:

    1- A indenização é posterior

    2- A indenização é condicionada à existência de dano

  • ASSOCIAÇÃO : AUTORIZAÇÃO

    SINDICATO: SEM AUTORIZAÇÃO

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    CRIME COMUM- PRATICADO ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    TRÁFICO DE DROGAS- PRATICADO ANTES OU DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO

  • A C não ta errada hein, só incompleta. Cuidado! booom

  • Associação: Precisa de Autorização. Sabe aquelas invasões de terras? Então, o pessoal pode fazer um grupinho e criar uma associação. Não há muita exigência. Algo mais simples. Assim sendo, o lider dessa associação não poderá representar os demais em audiência, seja judicial ou extra;

    Sindicato: É muito mais fibrótico: Isto é, mais complexo a sua criação, além de ter base legal. Nesse caso, o lider poderá representar os participantes, desde que façam parte do sindicato. É bem verdade que, com as recentes alterações, os sindicatos foram sucateados. O que não foi ruim. Afinal, muitos deles, serviam apenas para cabide de emprego.

    ASSOCIAÇÃO AUTORIZAÇÃO

    SINDICATOSEM AUTORIZAÇÃO

  • Cara, eu jurava que havia lido "RACISMO" em vez de TERRORISMO kkkk

  • ASSERTIVA: o racismo é crime imprescritível, inafiançável e SUSCETÍVEL de graça c

    1.           Os imprescritíveis: RAÇÃO - racismo e ação de grupo armado.

    RACISMO (XLII);

    GRUPOS AMADOS (XLIV)

     

     2.           Os insuscetíveis de graça ou anistia:      3TH

    - TORTURA;

    - TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS

    - TERRORISMO;

    - HEDIONDOS.

     

     Vimos que os crimes imprescritíveis são apenas dois, portanto de fácil assimilação. Já os insuscetíveis de graça ou anistia são quatro. Para não esquecê-los, vamos recorrer a um artifício mnemônico: lembrem do 3TH. Ou seja: Terrorismo + Tráfico + Tortura + Hediondos.

  • C) XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade parTicular assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    T = ul"T"erior

    T = Par"T"icular

  • Sobre o art. 5, XXI:

    Precisa de autorização. A criação de associação não necessita de autorização do governo. Agora para ele representar judicial e extrajudicialmente, ai sim necessita de autorização de ASSOCIADO. 

    O inciso XXI do art. 5º da Carta Magna prevê um caso de representação processual, em que o representante

    não age como parte do processo; ele apenas atua em nome da parte, a pessoa representada. Para que haja representação processual, é necessária autorização expressa do representado.

    Lembrando que no caso de mandado de segurança coletivo não precisa de autorização expressa de seus membros, pois, está agindo como substituto processual, ou seja, atua em nome próprio e defende direito alheio. Já as associações atuam como representantes, logo, precisam de autorização expressa de seus membros.

  • Insuscestível: 3TH

    Imprescrítivel: RAÇÃO

  • LETRA A; É VEDADO O CARÁTER PARAMILITAR.

    LETRA B: CORRETA.

    LETRA C: IMINTE PERIGO, ENTENDE-SE INDENIZAÇÃO ULTERIOR.

    LETRA D: EXCLUSÃO

    LETRA E: PELO ÓBVIO RS.

  • É plena a liberdade de associação para fins lícitos, admitida a de caráter paramilitar.

    As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurado ao proprietário o direito à prévia e justa indenização.

    A prática do terrorismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o brasileiro nato, em caso de crime comum, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

  • Vejamos o que a Constituição Federal dispõe acerca de alguns direitos e garantias fundamentais:

    - letra ‘a’: incorreta. “É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar” – art. 5º, XVII, CF/88;

    - letra ‘b’: correta, em conformidade com o art. 5º, XXI, CF/88. Portanto, este é o nosso gabarito! Mas vamos conferir as últimas afirmativas.

    - letra ‘c’: incorreta. “No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar a propriedade particular, assegurado ao proprietário indenização ulterior, se houver dano” – art. 5º, XXV, CF/88;

    - letra ‘d’: incorreta. A prática do terrorismo é considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia (art. 5º, XLIII, CF/88);

    - letra ‘e’: incorreta. Em hipótese alguma o brasileiro nato pode ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum praticado antes da naturalização, ou se comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins a qualquer tempo, antes ou depois da naturalização (art. 5º, LI, CF/88).

    Gabarito: B

  • só pra ajudar a lembrar PELO AMOR DE DEUS: " o racismo pode ter graça" ! ku klux klan é KKK .a AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS pode ter graça, pense nos antigos programas de humor como "bofe de elite" e a turma do didi que tinha o sargento pincel. SÓ PRA AJUDAR NA MEMORIZAÇÃO VIU GENTE!!

  • BRASILEIRO NATO, JAMAIS, será EXTRADITADO.

  • A) art. 5º XVII: É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar

    B)  GABARITO - ART. 5º XXI: As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    C) art. 5º XXV: No caso de iminente perigo público a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior (posterior), se houver dano.

    D) ART. 5º  XLII: A prática do RACISMO constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    E) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    Bons estudos!

  • GAB-B

    As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    ART.5º

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    PODEM MARCAR SEM MEDO.

    O PAI TA ON!!!

  • ASSOCIAÇÃO: PLENA LIBERDADE, VEDADA A INTERFERÊNCIA ESTATAL

    PARA REPRESENTAR: DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

    SINDICATO: NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO PARA SUA CRIAÇÃO, APENAS UM REGISTRO NO ÓRGÃO COMPETENTE

    PARA REPRESENTAR: NÃO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO


ID
3455716
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do poder de polícia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Admite-se a existência do poder de polícia inter federativo, o que possibilita que um ente federado estabeleça e exija taxas de outro ente federativo em decorrência do exercício do poder de polícia, ressalvando-se as isenções legais (GABARITO).

    B) São características do poder de polícia a vinculação, coercibilidade, autoexecutoriedade, presunção de legitimidade e de veracidade.

    Via de regra, PP é discricionário. E autoexecutoriedade não está presente em todos os atos do poder de polícia, apesar de sim, ser uma característica dele.

    C) O ciclo de polícia é composto por três fases diferentes: ordem, consentimento e fiscalização, admitindo--se a delegação da primeira e da última etapa do exercício do poder de polícia.

    Na verdade, são 04 fases, pois faltou a sanção. Ademais é possível a delegação apenas de consentimento e fiscalização a PJ de de direito privado integrante da administração indireta.

    D) Os conceitos de poder de polícia e polícia judiciária são tratados como sinônimos pela doutrina, dado que ambos os poderes são exercidos sobre atividades privadas, bens ou direitos.

    Não gente, uma coisa não tem NADA a ver com a outra!

    E) O poder de polícia, em toda a sua dimensão, pode ser delegado para entidades integrantes da Administração Indireta e que possuam personalidade jurídica de direito privado.

    Apenas consentimento e fiscalização.

    @concursandodelta

  • Gab: A

    A) CORRETA: Admite-se a existência do poder de polícia inter federativo, o que possibilita que um ente federado estabeleça e exija taxas de outro ente federativo em decorrência do exercício do poder de polícia, ressalvando-se as isenções legais; 

    B) ERRADA: São atributos do poder de polícia: discricionariedade, autoexecutoriedade, coercibilidade, presunção de legitimidade e veracidade;

    C) ERRADA: O ciclo de polícia é composto de quatro fases diferentes: ordem, consentimento, fiscalização e sanção;

    D) ERRADA: Poder de policia é um dos poderes administrativos, que recai sobre bens e direitos; já a polícia judiciária é uma função dos órgãos de segurança pública de apurar infrações e recai sobre pessoas;

    E) ERRADA: Só o FICO pode ser delegado: FIscalização e COnsentimento;

  • Comentário sobre alternativa [A]

    A CF ressalva que, entre as entidades políticas, exista a cobrança de impostos entre si. É o que se reconhece como imunidade tributária incondicionada.

    No entanto, a imunidade é restrita a impostos, e, ainda assim, sobre o patrimônio, renda e serviços. Logo, não há obstáculo para a cobrança de taxas, por exemplo.

    Então você está dizendo que, eventualmente, um município pode cobrar taxas de uma autarquia da União? Sim, estou!

    As taxas têm duas hipóteses para sua incidência, sendo uma delas o exercício regular do poder de polícia. Ou seja, se a municipalidade executa um trabalho fiscalizatório, na área de vigilância sanitária (por exemplo), poderá ordinariamente cobrar taxas da União. E a isso nomina-se poder de polícia interfederativo.

    Fonte:Prof. Cyonil Borges

  • Poder de polícia no que tange à delegação:

    STJ = CICLO DE POLICIA

     

    LEGISLAÇÃO (ORDEM) = INDELEGÁVEL

    SANÇÃO = INDELEGÁVEL

    CONSENTIMENTO = DELEGÁVEL

    FISCALIZAÇÃO = DELEGÁVEL

    STF: INDELEGÁVEL 

  • Analisemos as opções propostas:

    a) Certo:

    De fato, a denominada imunidade tributária recíproca diz respeito apenas a impostos incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços, os quais não podem ser instituídos entre os diferentes entes federativos (CRFB/88, art. 150, VI, "a").

    Referida imunidade, portanto, não abrange a cobrança de taxas, por constituírem espécie tributária distinta, de maneira que pode haver a exigência de taxas entre as diferentes pessoas políticas (União, Estados, Municípios e DF), o que se denomina como taxas interfederativas.

    Ora, como uma das possibilidades de cobrança de taxas consiste exatamente no exercício do poder de polícia (CRFB/88, art. 145, II, c/c CTN, art. 77), quando um ente federativo exige taxas de outro ente, com base no poder de polícia, fala-se em poder de polícia interfederativo.

    Do exposto, revela-se inteiramente correta a assertiva em exame.

    b) Errado:

    Na verdade, o poder de polícia se caracteriza pela discricionariedade, e não pela vinculação, como erroneamente indicada neste item. Com efeito, os atos administrativos praticados com apoio em tal poder, de regra, são dotados de discricionariedade, razão pela qual a doutrina aponta esta característica dentre aquelas que o configuram.

    c) Errado:

    A uma, o ciclo de polícia abrange, em verdade, quatro etapas, devendo-se, além das três indicadas pela Banca, incluir a sanção de polícia.

    A duas, dentre as etapas passíveis de delegação, de acordo com a jurisprudência do STJ, incluem-se o consentimento e a fiscalização, de modo que as ordens de polícia, por envolverem poder de coerção, não podem ser delegadas, em confronto à assertiva aqui comentada.

    Neste sentido, confira-se o seguinte precedente:

    "ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recorrente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por conseqüência o cumprimento do requisito do prequestionamento. 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção). 5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação. 7. Recurso especial provido."
    (RESP 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:10/12/2009)

    d) Errado:

    Poder de polícia, aqui no sentido de polícia administrativa, e polícia judiciária são conceitos distintos. A polícia administrativa recai sobre atividades, bens e direitos, limitando-se à esfera estritamente administrativa (infrações administrativas), ao passo que a polícia judiciária tem por objeto, essencialmente, as pessoas, consistindo na busca de evidências que contribuam para a elucidação de infrações penais.

    e) Errado:

    Como se depreende dos comentários efetuados na opção C, mesmo adotando-se a posição que admite a delegação do poder de polícia a entidades integrantes da administração indireta dotadas de personalidade de direito privado, tal delegação somente abrange os atos de consentimento e de fiscalização, e não as ordens e as sanções de polícia.

    Logo, incorreto aduzir a possibilidade de delegação "em toda a sua dimensão".


    Gabarito do professor: A

  • Sobre o assunto..

    A) Quando a municipalidade realiza um trabalho fiscalizatório temos o poder de polícia interfederativo.

    B) D-A-C

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    C) Ordem - Consentimento- Fiscalização- Sanção.(Delegáveis)

    Ordem: Decorrente da imperatividade consiste na capacidade de impor obrigações ao particular independente de sua concordância.

    Consentimento: Hipóteses em que a lei autoriza determinada atividade. (Exemplo: Licença para dirigir -CNH)

    Fiscalização: Controle das atividades submetidas ao poder de polícia ( Radares, fiscalização por meio de agentes de trânsito).

    Sanção: Aplicação de penalidades devido a violação da norma.

    D) Distinções feitas pela doutrina:POLÍCIA ADMINISTRATIVA: é desempenhada por órgãos administrativos

    • POLÍCIA JUDICIÁRIA: é executada por corporações específicas (a polícia civil e a

    polícia federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última

    exerce também a função de polícia administrativa).

    • PODER DE POLÍCIA: limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais;

    regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. é

    aplicado aos particulares. (chamado de poder negativo).

    • POLÍCIA JUDICIÁRIA: a concernente ao ilícito de natureza penal.

    E) As fases delegáveis = Consentimento e Fiscalização.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Sobre a letra A e o poder de polícia interfederativo:

    "Normalmente, o exercício do poder de polícia tem como destinatários os particulares que se sujeitam à autoridade estatal.

    Todavia, deve ser admitido, também, o denominado 'poder de polícia interfederativo', ou seja, aquele que é exercido entre os Entes federados. Em que pese a ausência de hierarquia entre as pessoas federativas, certo é que deve haver respeito em relação ao exercício das competências previstas na Constituição para cada uma delas.

    Não se trata, portanto, de hierarquia, mas, sim, de submissão à repartição de competências constitucionais. Por essa razão, as pessoas federadas podem instituir e cobrar taxas umas das outras, em virtude do exercício do poder de polícia, salvo as isenções legais. (Ressalte-se que a imunidade tributária recíproca entre os Entes federados refere-se apenas aos impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços, não alcançando, portanto, as taxas, conforme previsão contida no art. 150, VI, 'a', da CRFB.)

    Diversos são os exemplos de 'poder de polícia interfederativo': as repartições públicas estaduais e federais devem respeitar as normas municipais de zoneamento e de construção; as viaturas públicas devem respeitar a legislação e as autoridades de trânsito, sujeitando-se à respectiva fiscalização e sanção; no exercício de suas atribuições, a polícia civil pode prender autoridades públicas vinculadas à outra pessoa federada."

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 7ª ed., São Paulo: Método, 2019.

  • Assertiva A

    Admite-se a existência do poder de polícia inter federativo, o que possibilita que um ente federado estabeleça e exija taxas de outro ente federativo em decorrência do exercício do poder de polícia, ressalvando-se as isenções legais.

  • "PODER DE POLÍCIA":

    -->atividade típica de estado e só pode ser exercido pelas pessoas jurídicas de direito público;

    -->é o poder de restrição dos exercícios das atividades irregulares, incidindo sobre bens (propriedade) direitos (liberdades); Alerta: mas não pode suprimir núcleo essencial dos direitos fundamentais;

    -->não há nenhum vínculo especial com o poder público (pois se houver, trata-se do poder disciplinar);

    -->poder geral individual;

    -->goza de imperatividade (poder extroverso);

    --> em regra, manifesta-se por atos do "CAD": Coercitivos, Auto-executórios e Discricionários;

    -->> "Sentidos" do Poder de Polícia: a)Amplo: atos do Legislativo + Executivo; b)Estrito: exclusivo do Executivo;

    -->as 4 fases do Poder de Polícia são: 1º)Norma ou Ordem (nãoooo se delega); 2º)Fiscalização (delegááável); 3º)Consentimento (delegááável); 4º)Sanção (nãoooo se delega); Observação: atente-se que, as únicas duas fases delegáááveis se relaciona ao aspecto MATERIAL, pois, as outras duas fases innndelegáveis é de aspecto FORMAL;

    fonte: meus resumos das aulas do prof. Matheus Carvalho

  • Gab. C

    CFOS

    Consentimento: delegável

    Fiscalização: delegável

    Ordem: não delegável

    Sanção: não delegável

  • Gab. A

    A doutrina sustenta que o poder de polícia pode ser desmembrado em quatro ciclos: ordem de polícia; consentimento de polícia; fiscalização administrativa; e sanção de polícia.

    CFOS

    Consentimento: delegável

    Fiscalização: delegável

    Ordem: não delegável

    Sanção: não delegável

  • o   Gabarito: A

    .

    A. CORRETA.

    B. ERRADA: Há apenas três atributos dos atos do Poder de Polícia: ADC, autoexecutoriedade, discricionariedade e coercibilidade.

    C. ERRADA: Há quatro fases, e não três, no ciclo de polícia: ordem, consentimento, fiscalização e sanção.

    D. ERRADA: A polícia judiciária exerce suas atividades sobre pessoas, enquanto o Poder de Polícia atua sobre bens e direitos, inexistindo tal equivalência.

    E. ERRADA: Apenas a fiscalização e consentimento podem ser delegadas.

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) Certo:

    De fato, a denominada imunidade tributária recíproca diz respeito apenas a impostos incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços, os quais não podem ser instituídos entre os diferentes entes federativos (CRFB/88, art. 150, VI, "a").

    Referida imunidade, portanto, não abrange a cobrança de taxas, por constituírem espécie tributária distinta, de maneira que pode haver a exigência de taxas entre as diferentes pessoas políticas (União, Estados, Municípios e DF), o que se denomina como taxas interfederativas.

    Ora, como uma das possibilidades de cobrança de taxas consiste exatamente no exercício do poder de polícia (CRFB/88, art. 145, II, c/c CTN, art. 77), quando um ente federativo exige taxas de outro ente, com base no poder de polícia, fala-se em poder de polícia interfederativo.

    Do exposto, revela-se inteiramente correta a assertiva em exame.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) Certo:

    De fato, a denominada imunidade tributária recíproca diz respeito apenas a impostos incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços, os quais não podem ser instituídos entre os diferentes entes federativos (CRFB/88, art. 150, VI, "a").

    Referida imunidade, portanto, não abrange a cobrança de taxas, por constituírem espécie tributária distinta, de maneira que pode haver a exigência de taxas entre as diferentes pessoas políticas (União, Estados, Municípios e DF), o que se denomina como taxas interfederativas.

    Ora, como uma das possibilidades de cobrança de taxas consiste exatamente no exercício do poder de polícia (CRFB/88, art. 145, II, c/c CTN, art. 77), quando um ente federativo exige taxas de outro ente, com base no poder de polícia, fala-se em poder de polícia interfederativo.

    Do exposto, revela-se inteiramente correta a assertiva em exame.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

  • Normalmente, o exercício do poder de polícia tem como destinatários os particulares que se sujeitam à autoridade estatal.

    Todavia, deve ser admitido, também, o denominado “poder de polícia interfederativo”, ou seja, aquele que é exercido entre os Entes federados. Em que pese a ausência de hierarquia entre as pessoas federativas, certo é que deve haver respeito em relação ao exercício das competências previstas na Constituição para cada uma delas.

    Não se trata, portanto, de hierarquia, mas, sim, de submissão à repartição de competências constitucionais. Por essa razão, as pessoas federadas podem instituir e cobrar taxas uma das outras, em virtude do exercício do poder de polícia, salvo as isenções legais.

    (Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. PG 330).

  • Sobre a alternativa B:

    São características do poder de polícia a discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade..

    Sobre a alternativa C:

    O PODER DE POLÍCIA é composto por QUATRO FASES diferente a saber:

    Fiscalização de Polícia

    Ordem de Polícia

    Sanção de Polícia

    Consentimento de Polícia

    Portanto, lembrar da mnemônica FOSC.

    GABARITO (A)

    Bons estudos!

    #estudaqueavidamuda

  • LETRA B- ERRADA

     


    CARACTERÍSTICAS 

     

    Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade, além do fato de corresponder a uma atividade negativa. Pode-se atualmente acrescentar outra característica, que é a indelegabilidade do poder polícia a pessoas jurídicas de direito privado. Quanto à discricionariedade, embora esteja presente na maior parte das medidas de polícia, nem sempre isso ocorre. Às vezes, a lei deixa certa margem de liberdade de apreciação quanto a determinados elementos, como o motivo ou o objeto, mesmo porque ao legislador não é dado prever todas as hipóteses possíveis a exigir a atuação de polícia. Assim, em grande parte dos casos concretos, a Administração terá que decidir qual o melhor momento de agir, qual o meio de ação mais adequado, qual a sanção cabível diante das previstas na norma legal. Em tais circunstâncias, o poder de polícia será discricionário.

     

     

  • A doutrina de Direito Administrativo divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos, sendo o último conhecido como SANÇÃO DE POLÍCIA. Tal sanção decorre da aplicação de penalidades quando o particular descumpre uma norma imposta pelo poder público, como ocorre nas multas e embargos de obras.

    - INDELEGÁVEL à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império;

                    Ciclos do Poder de Polícia STJ: NESSA ORDEM:

     

    1º       NO- rmatização ------ INDELEGÁVEL (IMPÉRIO)

     

    2º       CON-sentimento ---- DELEGÁVEL (Gestão)

     

    3º     FISCA-lização ------- DELEGÁVEL (Gestão)

     

    4º       SA - NÇÃO -------------- INDELEGÁVEL (IMPÉRIO)

     

    Duas dessas etapas podem existir ou não:  consentimento e sanção

    STJ = DELEGAÇÃO:     ADMITE APENAS   CONSENTIMENTO  e   FISCALIZAÇÃO, vedada sanção.

     

    ATO DE GESTÃO:  Fiscalização consiste na verificação do cumprimento das ordens de polícia, a exemplo do que ocorre em uma blitz de trânsito.

    FISCA-lização ------- DELEGÁVEL (Gestão)

     

    ATENÇÃO:  O Cespe adota o entendimento do STF, o qual o poder de polícia só pode ser praticado pelo estado e por pessoas jurídicas de direito público, porquanto este poder é corolário do poder de império da adm.

    O STJ, no entanto, permite a delegado de alguns ciclos do poder de polícia, como por exemplo, o consentimento e fiscalização.

    STF e CESPE. O poder de polícia somente pode ser atribuído a pessoas jurídicas de direito público, em função da sua incompatibilidade com o regime jurídico das pessoas jurídicas de direito privado, ainda que integrantes da administração pública. Assim, entre os entes da administração indireta, apenas as autarquias e as fundações públicas podem expressar poder de polícia.

  • DÁ PARA FAZER, POR ELIMINAÇÃO.

  • Letra A

    De fato, a denominada imunidade tributária recíproca diz respeito apenas a impostos incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços, os quais não podem ser instituídos entre os diferentes entes federativos (CRFB/88, art. 150, VI, "a").

    Referida imunidade, portanto, não abrange a cobrança de taxas, por constituírem espécie tributária distinta, de maneira que pode haver a exigência de taxas entre as diferentes pessoas políticas (União, Estados, Municípios e DF), o que se denomina como taxas interfederativas.

    Ora, como uma das possibilidades de cobrança de taxas consiste exatamente no exercício do poder de polícia (CRFB/88, art. 145, II, c/c CTN, art. 77), quando um ente federativo exige taxas de outro ente, com base no poder de polícia, fala-se em poder de polícia interfederativo.

  • Por acaso, a resposta foi letra A. Gente, a CF ressalva que, entre as entidades políticas, exista a cobrança de impostos entre si. É o que se reconhece como imunidade tributária incondicionada.

    No entanto, a imunidade é restrita a impostos, e, ainda assim, sobre o patrimônio, renda e serviços. Logo, não há obstáculo para a cobrança de taxas, por exemplo.

    Gente, as taxas têm duas hipóteses para sua incidência, sendo uma delas o exercício regular do poder de polícia. Ou seja, se a municipalidade executa um trabalho fiscalizatório, na área de vigilância sanitária (por exemplo), poderá ordinariamente cobrar taxas da União. E a isso nomina-se poder de polícia interfederativo.

  • No âmbito da jurisprudência do STJ, entende-se que é possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização. Por outro lado, as atividades de ordem de polícia e de sanção não podem ser delegadas a pessoas jurídicas de direito privado.

  • ATENÇÃO:  O Cespe adota o entendimento do STF, o qual o poder de polícia só pode ser praticado pelo estado e por pessoas jurídicas de direito público, porquanto este poder é corolário do poder de império da adm.

    O STJ, no entanto, permite a delegado de alguns ciclos do poder de polícia, como por exemplo, o consentimento e fiscalização.

    STF e CESPE. O poder de polícia somente pode ser atribuído a pessoas jurídicas de direito público, em função da sua incompatibilidade com o regime jurídico das pessoas jurídicas de direito privado, ainda que integrantes da administração pública. Assim, entre os entes da administração indireta, apenas as autarquias e as fundações públicas podem expressar poder de polícia.

    (5)

    (0)

  • ATUALIZAÇÃO SOBRE A DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA:

     Entendimento atual é que o exercício do poder de polícia pode ser objeto de delegação entre órgãos da administração direta e, por meio de LEI, pode também ser delegado a pessoas jurídicas de direito privado que integram a administração pública indireta. Também será necessário observar outros requisitos: capital social majoritariamente público, preste atividade exclusivamente de serviço público e regime não concorrencial.

    Ademais, até então só era possível a delegação dos atos de consentimento e fiscalização, agora também poderá ser delegado o sancionatório.

  • Gabarito: A

    Poder de polícia em:

    sentido amplo> atos do legislativo e executivo

    Sentido estrito > atos do executivo

    Originário > exercido pela administração direta

    Delegado > é exercido pela administração pública indireta

    interfederativo > possibilita que um ente federado estabeleça e exija taxas de outro ente federativo em decorrência do exercício do poder de polícia.

  • Considerando jurisprudência do STF, a questão está desatualizada. Estão corretas as respostas das alternativas "A" e "E".

    Foi firmada a seguinte tese de repercussão geral (tema 532):

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    (RE 633782, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 26/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-279 DIVULG 24-11-2020 PUBLIC 25-11-2020).

    Fonte: http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=454211&ori=1

  • A taxa é uma espécie tributo cujo fundamento encontra-se no art. 145, II, da Constituição

    Federal, que estabelece que os entes da Federação poderão instituir “taxas, em razão do

    exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos

    específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”. Não nos interessa

    falar, agora, dos serviços públicos, mas apenas do exercício do poder de polícia

    Gabarito A

  • GABARITO - A

    A) CERTO. Aqui o candidato precisaria recordar que a IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA, prevista no art. 150, VI "a" da CF, veda os entes políticos de instituir de IMPOSTOS sobre o patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. No geral, as imunidades previstas neste dispositivos só abrangem os IMPOSTOS. Ou seja, é possível a instituição de outros tributos, como a TAXA de um ente federado sobre outro.

    B) ERRADO. As características do poder de polícia se restringem a TRÊS: DISCRICIONARIEDADE; AUTOEXECUTORIEDADE; e COERCIBILIDADE. A questão na verdade fiz uma mistureba com atos administrativos.

    C) ERRADO. Alternativa mais errada impossível... O ciclo de polícia é composto por QUATRO FASES: ORDEM, CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO. Quanto a delegação destes, não é possível a delegação da ordem de polícia (vide comentários da alternativa e).

    D) ERRADO. NO NO BABY! O poder de polícia de fato recai sobre as atividades privadas, bens e direitos em prol do interesse público. No entanto, POLÍCIA JUDICIÁRIA é aquela exercida pelas corporações policiais (estaduais e federais) e busca reprimir ILÍCITOS PENAIS.

    E) ERRADO. ALERTA NOVO ENTENDIMENTO! O poder de polícia NÃO PODE, em toda a sua dimensão, ser delegado. Cuidado aqui! alguns comentários do QC alegaram que a questão está desatualizada, mas não. O que acontece é o seguinte: o STJ entende ser possível a delegação apenas dos ciclos de polícia denominados de CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO. Porém, o STF, em sede de Repercussão Geral (RE 633.782) firmou a seguinte tese em 2020: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”. MAS ATENÇÃO: a delegação nestes casos abrange apenas os ciclos do CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO. A ORDEM DE POLÍCIA continua sendo INDELEGÁVEL.

  • questão linda demais

  • nuncaaaa vi!
  • O único ciclo de Poder de Policia que não pode ser delegado agora é o de ordem.

  • Gab a!

    Delegação do poder de polícia.

    Titulares: Pessoas jurídicas de direito público (União, estados, municípios, DF, Autarquias)

    Delegação: Para Economia mista e empresa pública (que prestem serviço público) delega-se fases de: consentir, fiscalizar, sancionar.

    Delegação: para Particulares, incluindo concessionárias: delega-se fases de consentir e fiscalizar.

    ----x------x------

    info 996, 10\2020

    “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”. MAS ATENÇÃO: a delegação nestes casos abrange apenas os ciclos do CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO. A ORDEM DE POLÍCIA continua sendo INDELEGÁVEL.

  • Sobre a Letra D, atenção a entendimento recente do STF:

    “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.”

    "In casu, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte – BHTRANS pode ser delegatária do poder de polícia de trânsito, inclusive quanto à aplicação de multas (sanção), porquanto se trata de estatal municipal de capital majoritariamente público (Sociedade de Economia Mista - caso da questão), que presta exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial, consistente no policiamento do trânsito da cidade de Belo Horizonte." (RE 633782, Rel. Min. Luiz Fux, 25.11.2020)


ID
3455719
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a letra D

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

  • Acho que o erro da E é que o prazo é contado a partir do fim do mandato. Alguém confirma?

  • Gab. C

    Isso mesmo, Carlos

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.                

  • Analisemos cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    Diversamente do sustentado neste item, as responsabilidades civil e administrativa são independentes entre si. Assim, nada impede que o servidor seja processado, na esfera cível, por ato de improbidade administrativa, e, ao mesmo tempo, também responda a processo administrativo disciplinar, com base nos mesmos fatos.

    Tanto assim o é que o artigos 210, IX, da Lei municipal de Francisco Morato, que veicula o Estatuto dos Servidores daquela unidade federativa, prevê a improbidade administrativa como infração funcional passível de demissão. É ler:

    "Art. 210. A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    (...)

    IX - Inassiduidade habitual; improbidade administrativa; incontinência pública e conduta escandalosa;"

    Logo, incorreta esta opção.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, as penalidades abstratamente cominadas no bojo da Lei 8.429/92 não precisam ser aplicadas cumulativamente, cabendo ao julgador, no caso concreto, adotar aquelas que se revelarem adequadas, de acordo com a gravidade do fato.

    Neste particular, confira-se o teor do art. 12, caput, da Lei 8.429/92:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:" 

    c) Certo:

    De fato, as condutas violadoras de princípios da administração pública somente admitem cometimento, conforme manso entendimento doutrinário e jurisprudencial, mediante comportamento doloso, não bastando apenas a culpa.

    Por outro lado, também é correto sustentar que referidos atos ímprobos, vazados no art. 11 da Lei 8.429/92, não demandam a presença de danos ao erário ou de enriquecimento ilícito.

    Acerca do tema, confira-se, dentre outros, o seguinte julgado do STJ:

    "ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ACÓRDÃO QUE CONSIGNA O ELEMENTO SUBJETIVO APTO A CARACTERIZAR O ATO ÍMPROBO VIOLADOR DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES. REVISÃO DAS SANÇÕES IMPOSTAS. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. VERIFICAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES. 1. Esta Corte Superior possui entendimento uníssono segundo o qual, para o enquadramento da conduta no art. 11 da Lei n. 8.429/1992, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo genérico, dispensando-se a demonstração da ocorrência de dano para a Administração Pública ou o enriquecimento ilícito do agente. 2. Na hipótese, o Tribunal de origem, com base no conjunto fático e probatório constante dos autos, atestou a prática de ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/92, diante da presença do elemento subjetivo (dolo). Assim, a reversão do entendimento exarado no acórdão exige o reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ. 3. É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que a revisão da dosimetria das sanções aplicadas em ação de improbidade administrativa implica reexame do conjunto fático-probatório dos autos, encontrando óbice na súmula 7/STJ, salvo se da leitura do acórdão recorrido exsurge a desproporcionalidade na aplicação das sanções, o que não é a hipótese dos autos. Precedentes: AgRg no REsp 1.307.843/PR, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 10/8/2016; REsp 1.445.348/CE, Rel. Min. Sergio Kukina, Primeira Turma, DJe 11/5/2016; AgInt no REsp 1.488.093/MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, Dje 17/3/2017. 4. Agravo interno não provido."
    (AINTARESP 1350094, rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:03/12/2019)

    Do exposto, está correta esta alternativa.

    d) Errado:

    Além do Ministério Público, a Lei 8.429/92, em seu art. 17, caput, também atribui competência à pessoa jurídica interessada, que vem a ser aquela que foi atingida pela prática do ato ímprobo. Confira-se, a respeito, o que preceitua o citado dispositivo legal:

    "Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar."

    e) Errado:

    Na verdade, o início do prazo prescricional ocorre com o término do mandato, e não da data em que cometido o ato de improbidade, na linha do que estabelece o art. 23, I, da Lei 8.429/92:

    "Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;"


    Gabarito do professor: C

  • a) Caso a conduta de agente público se configure como ato de improbidade administrativa, a eventual aplicação de pena de demissão é reservada ao Poder Judiciário, não sendo possível a utilização do mesmo fato para a aplicação da pena de demissão no âmbito disciplinar. ERRADA

    Lei 8.112

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IV - improbidade administrativa;

    Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    b) Como consequência do princípio da moralidade administrativa, em se enquadrando determinada conduta como ato de improbidade administrativa, é obrigatória a aplicação cumulativa de todas as penas previstas em lei. ERRADA

    Lei 8.429

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. 

    c) Para que uma conduta configure ato de improbidade administrativa que atente contra princípios da Administração Pública é necessária a presença do dolo, não se exigindo prova de prejuízo ao erário ou de enriquecimento ilícito do agente. CERTA

    d) A legitimidade para a propositura da ação de improbidade administrativa é reservada exclusivamente ao Ministério Público, por possuir esse órgão a função constitucional de defender a ordem jurídica. ERRADA

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    e) O prazo de prescrição para a propositura de ação de improbidade administrativa contra agente que possui mandato eletivo é de 05 (cinco) anos, contados a partir da prática da conduta considerada como improbidade administrativa. ERRADA

    Como os colegas já mencionaram, é após o término do exercício de mandato (Art. 23). O prazo está certo.

  • GABARITO LETRA C

    lei 8429/92

    a) A aplicação de pena de demissão NÃO é reservada ao Poder Judiciário, e é possível a utilização do mesmo fato para a aplicação da pena de demissão no âmbito disciplinar. 

    b) Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. 

    c) CORRETA

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    d) Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    e) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

  • GABARITO: C

    Informação adicional sobre o item E.

    Concordo com Carlos Felipe.

    O prazo prescricional irá variar de acordo com a natureza do vínculo do agente público:

    1) VÍNCULO TEMPORÁRIO (detentores de mandato, cargo em comissão, função de confiança) = PRAZO DE 05 ANOS = INÍCIO DA CONTAGEM - primeiro dia após o fim do vínculo.

    2) VÍNCULO PERMANENTE (ocupantes de cargo efetivo ou emprego público) = PRAZO E O INÍCIO DA CONTAGEM SERÃO OS MESMOS QUE SÃO PREVISTOS NO ESTATUTO DO SERVIDOR PARA A PRESCRIÇÃO DAS FALTAS DISCIPLINARES PUNÍVEIS COM DEMISSÃO (ex: Lei n.º 8.112/90), SALVO SE A INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA TAMBÉM FOR CRIME, O PRAZO É DE 5 ANOS, CONTATO DA DATA EM QUE O FATO SE TORNOU CONHECIDO, mas leis estaduais/municipais podem trazer regra diferente.

    __________

    O prazo prescricional em ação de improbidade administrativa movida contra prefeito reeleito só se inicia após o término do segundo mandato, ainda que tenha havido descontinuidade entre o primeiro e o segundo mandato em razão da anulação de pleito eleitoral, com posse provisória do Presidente da Câmara, por determinação da Justiça Eleitoral, antes da reeleição do prefeito em novas eleições convocadas.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1.414.757-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 6/10/2015 (Info 571).

    Fonte: Dizer o Direito.

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração da Administração Pública:

      ⮩ Conduta dolosa.   

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

      ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):  

      ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

       ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    FONTE: Usuário HeiDePassar

  • Alguém poderia me explicar melhor?

    C) Para que uma conduta configure ato de improbidade administrativa que atente contra princípios da Administração Pública é necessária a presença do dolo, não se exigindo prova de prejuízo ao erário ou de enriquecimento ilícito do agente.

    Prejuízo ao erário: Conduta dolosa ou culposa.

  • Humberto Marx veja o comentário do professor ;)
  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N.  38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – i E II

    OBS.:  O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/92 (PRINCÍPIO) não requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demonstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo genérico.

     

    Art. 11-         Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

                            SÓ DOLO, SÓ DOLO GENÉRICO

                   -            INDEPENDENTE DE DANO ou LESÃO = DANO

                  -           STJ  NÃO HÁ PERDA DOS BENS ou VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

  • a) Errado:

    Diversamente do sustentado neste item, as responsabilidades civil e administrativa são independentes entre si. Assim, nada impede que o servidor seja processado, na esfera cível, por ato de improbidade administrativa, e, ao mesmo tempo, também responda a processo administrativo disciplinar, com base nos mesmos fatos.

    Tanto assim o é que o artigos 210, IX, da Lei municipal de Francisco Morato, que veicula o Estatuto dos Servidores daquela unidade federativa, prevê a improbidade administrativa como infração funcional passível de demissão. É ler:

    "Art. 210. A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    (...)

    IX - Inassiduidade habitual; improbidade administrativa; incontinência pública e conduta escandalosa;"

    Logo, incorreta esta opção.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, as penalidades abstratamente cominadas no bojo da Lei 8.429/92 não precisam ser aplicadas cumulativamente, cabendo ao julgador, no caso concreto, adotar aquelas que se revelarem adequadas, de acordo com a gravidade do fato.

    Neste particular, confira-se o teor do art. 12, caput, da Lei 8.429/92:

    "Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:" 

    c) Certo:

    De fato, as condutas violadoras de princípios da administração pública somente admitem cometimento, conforme manso entendimento doutrinário e jurisprudencial, mediante comportamento doloso, não bastando apenas a culpa.

    Por outro lado, também é correto sustentar que referidos atos ímprobos, vazados no art. 11 da Lei 8.429/92, não demandam a presença de danos ao erário ou de enriquecimento ilícito.

    d) Errado:

    Além do Ministério Público, a Lei 8.429/92, em seu art. 17, caput, também atribui competência à pessoa jurídica interessada, que vem a ser aquela que foi atingida pela prática do ato ímprobo. Confira-se, a respeito, o que preceitua o citado dispositivo legal:

    "Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar."

    e) Errado:

    Na verdade, o início do prazo prescricional ocorre com o término do mandato, e não da data em que cometido o ato de improbidade, na linha do que estabelece o art. 23, I, da Lei 8.429/92:

    "Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;"

    Gabarito do professor: C

  • A e B) Art. 12. INDEPENDENTEMENTE das sanções PENAIS, CIVIS e ADMINISTRATIVAS previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas ISOLADA ou CUMULATIVAMENTE, DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO FATO: (...)

    C) GABARITO.

    D) Art. 14. QUALQUER PESSOA poderá representar à AUTORIDADE ADMINISTRATIVA competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. 

    E) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - ATÉ 5 ANOS após o TÉRMINO DO EXERCÍCIO de:

    1 – MANDATO;

    2 - DE CARGO EM COMISSÃO; ou

    3 - DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA

  • Uma OBS, vi em um comentário falando sobre o art.10- A Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):   que a multa é 3x, essa informação não condiz com o art.12,II multa civil de até 2x o valor do dano...

  • As condutas que atentam contra os princípios da administração pública apenas admitem cometimento mediante comportamento doloso, não bastando apenas a culpa.

    Ademais, o art. 11 da Lei 8.429/92, não requer a presença de danos ao erário ou de enriquecimento ilícito.

    "ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ACÓRDÃO QUE CONSIGNA O ELEMENTO SUBJETIVO APTO A CARACTERIZAR O ATO ÍMPROBO VIOLADOR DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES. REVISÃO DAS SANÇÕES IMPOSTAS. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. VERIFICAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES. 1. Esta Corte Superior possui entendimento uníssono segundo o qual, para o enquadramento da conduta no art. 11 da Lei n. 8.429/1992, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo genérico, dispensando-se a demonstração da ocorrência de dano para a Administração Pública ou o enriquecimento ilícito do agente. Precedentes: AgRg no REsp 1.307.843/PR, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 10/8/2016; REsp 1.445.348/CE, Rel. Min. Sergio Kukina, Primeira Turma, DJe 11/5/2016; AgInt no REsp 1.488.093/MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, Dje 17/3/2017. 4. Agravo interno não provido."

    (AINTARESP 1350094, rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:03/12/2019)

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (:

  • Caso a conduta de agente público se configure como ato de improbidade administrativa, a eventual aplicação de pena de demissão é reservada ao Poder Judiciário, não sendo possível a utilização do mesmo fato para a aplicação da pena de demissão no âmbito disciplinar. É possível sim.

    Como consequência do princípio da moralidade administrativa, em se enquadrando determinada conduta como ato de improbidade administrativa, é obrigatória a aplicação cumulativa de todas as penas previstas em lei. Não é obrigatória. Cabe ao magistrado decidir mediante o caso concreto.

    Para que uma conduta configure ato de improbidade administrativa que atente contra princípios da Administração Pública é necessária a presença do dolo, não se exigindo prova de prejuízo ao erário ou de enriquecimento ilícito do agente. Certinho.

    A legitimidade para a propositura da ação de improbidade administrativa é reservada exclusivamente ao Ministério Público, por possuir esse órgão a função constitucional de defender a ordem jurídica. Pessoa jurídica responsável também pode.

    O prazo de prescrição para a propositura de ação de improbidade administrativa contra agente que possui mandato eletivo é de 05 (cinco) anos, contados a partir da prática da conduta considerada como improbidade administrativa. A partir do término da mandato.

  • SOBRE PRESCRIÇÃO E TERMO INICIAL:

    -Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até 5 anos APÓS O TÉRMINO do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    • JURISP EM TESE STJ ED 38 - 6) O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particulares que se beneficiam de ato ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a ilicitude.

    • Súmula 634-STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público. DJe 17/06/2019.

    • JURISP EM TESE STJ ED 38 - 14) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do último mandato.
  • GALEREEESS

    PRA QUEM ESTÁ ESTUDANDO PRO TJ SP:

    -PRESCRIÇÃO EM IMPROBIDADE : CONTA DA SAÍDA DO CARA (TÉRMINO MANDATO, EXERCIO, ULTIMA PRESTAÇÃO DE CONTAS)

    -PRESCRIÇÃO NO ESTATUTO DE SP: PRESCRIÇÃO COMEÇA A CORRER DO DIA QUE A FALTA FOI COMETIDA .

    • Para que seja configurado o ato de improbidade de que trata a lei 8.429/99 é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos nos artigos 9º, 10º e 11º , e também pela culpa nas hipóteses do artigo 10º, segue um esquema abaixo:

    ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:

    NECESSIDADE DE DOLO PARA A CONFIGURAÇÃO:

    1. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
    2. DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS DA ADM
    3. PREJUÍZO AO ERÁRIO

    POSSIBILIDADE POR MEIO DE CULPA:

    1. PREJUIZO AO ERÁRIO

    Bons Estudos Pessoal!!!

    Sigam firmes ate sua sonhada aprovação, não esqueçam que a jornada e cansativa, mas também compensativa quando se alcança o desejado.

    Fiquem com Deus.

  • Para para ocupante de mandato eletivo --> 5 anos após deixar o cargo.

    Para ocupantes de cargos efetivos --> no mesmo prazo previsto em lei específica para punição de demissão a bem do serviço público.

    gabarito C

    #TJSP2O21

  •  

    9) O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/92 (PRINCÍPIO) NÃO REQUER A DEMONSTRAÇÃO DE DANO ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demonstração de DOLO, o qual, contudo, NÃO NECESSITA SER ESPECÍFICO, sendo suficiente o dolo genérico.

    Art. 11-         Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

                            SÓ DOLO, SÓ DOLO GENÉRICO

                   -            INDEPENDENTE DE DANO ou LESÃO = DANO

  • 14) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do TÉRMINO DO ÚLTIMO MANDATO.

  • Letra A: Errada. As esferas cível, administrativa e criminal são independentes. Assim, um mesmo ato pode ensejar responsabilização em mais de uma esfera. Existe a previsão na legislação federal/estadual, por exemplo, que a pessoa seja demitida em determinadas hipóteses, prevendo-se processo administrativo disciplinar, inclusive. A própria Constituição Federal, no art. 41, §1º, estabelece que o servidor público só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, PA com ampla defesa ou procedimento de avaliação periódica de desempenho.

    Letra B: Errada. Não há obrigatoriedade de punição cumulativa. Isso é expresso no art. 12, caput, da Lei 8.429/1992, ao afirmar que as cominações poderão ser aplicadas "isolada ou cumulativamente".

    Letra C: Correta. A única modalidade de improbidade que admite a forma culposa é o prejuízo ao erário. Assim, as demais exigem dolo. Isso porque a punição na modalidade culposa deve ser expressa, e só o art. 10, caput, contém a culpa como possibilidade. Ademais, como a violação a princípio é uma hipótese independente de improbidade administrativa, independe de prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito (indo ao encontro no disposto no art. 21, I).

    Letra D: Errada. Tanto o MP como a pessoa jurídica prejudicada são legitimadas para propor a ação de improbidade administrativa, conforme art. 17, caput, da LIA. Lembrando que o prazo para propositura é de 30 dias contados da efetivação da medida cautelar.

    Letra E: Errada. O prazo prescricional está correto, mas seu termo inicial não. Os cinco anos serão contados do término do mandato eletivo, conforme art. 23, III, da LIA.

  • Atenção! Questão desatualizada!

  • TODOS os itens dessa questão mudaram.

  • A respeito da improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

    A) Caso a conduta de agente público se configure como ato de improbidade administrativa, a eventual aplicação de pena de demissão é reservada ao Poder Judiciário, não sendo possível a utilização do mesmo fato para a aplicação da pena de demissão no âmbito disciplinar.

    Lei 8.112

    Art. 132. 

    Art. 141. 

    (Não cai no TJ-SP)

    --------------------------------

    B) Como consequência do princípio da moralidade administrativa, em se enquadrando determinada conduta como ato de improbidade administrativa, é obrigatória a aplicação cumulativa de todas as penas previstas em lei.

    Lei 8429/92 (Redação dada pela Lei n° 14.230, de 2021)

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    --------------------------------

    C) Para que uma conduta configure ato de improbidade administrativa que atente contra princípios da Administração Pública é necessária a presença do dolo, não se exigindo prova de prejuízo ao erário ou de enriquecimento ilícito do agente. [Gabarito]

    Lei 8429/92 (Redação dada pela Lei n° 14.230, de 2021)

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:  

    [...]      

    § 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade relevante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e independem do reconhecimento da produção de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos agentes públicos.

    --------------------------------

    D) A legitimidade para a propositura da ação de improbidade administrativa é reservada exclusivamente ao Ministério Público, por possuir esse órgão a função constitucional de defender a ordem jurídica.

    Lei 8429/92 (Redação dada pela Lei n° 14.230, de 2021)

    Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), salvo o disposto nesta Lei.

    --------------------------------

    E) O prazo de prescrição para a propositura de ação de improbidade administrativa contra agente que possui mandato eletivo é de 05 (cinco) anos, contados a partir da prática da conduta considerada como improbidade administrativa.

    Lei 8429/92 (Redação dada pela Lei n° 14.230, de 2021)

    Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.


ID
3455722
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da dispensa e inexigibilidade de licitação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. É dispensável a licitação (lei 8.666):

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; 

  • Erro das demais alternativas:

    A) Não é a dispensa e sim a Inexigibilidade que é caracterizada pela inviabilidade de competição

    B) É sim admitida

    C) Não é inexigível e sim dispensável

    D) Cabe ressaltar que a dispensa possui na Lei 8666/93 um rol taxativo, enquanto a inexibilidade possui um rol exemplificativo.

    E) GABARITO

  • A) A dispensa de licitação é caracterizada pela inviabilidade de competição.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    B) Não se admite a dispensa de licitação quando os licitantes apresentarem propostas superfaturadas e quando a licitação foi fracassada.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:     

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    Dispensa - gênero

    Dispensável espécie

    Macete Dispensável - licitação Possível, porém não acontece por interesse previsto em lei

    C) É inexigível a licitação para compras de gêneros perecíveis realizada com base no preço do dia.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

    D) São características da dispensa de licitação o rol legal exemplificativo e a vinculação do administrador.

    a vinculação da Adm fica vinculada ao interesse público, e não pelo rol exemplificativo.

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    DIspensa - gênero

    Dispensada - espécie

    Dispensada - Licitação Proibida

    Dispensável espécie

    Macete Dispensável - licitação Possível, porém não acontece por interesse previsto em lei

    E) É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços.

    Art. 24. É dispensável a licitação (lei 8.666):

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    DIspensa - gênero

    Dispensável espécie

    Macete Dispensável - licitação Possível, porém não acontece por interesse previsto em lei

  • Então a letra B está parcialmente incorreta, pois não se admite dispensa se a licitação for fracassada, mas sim quando for deserta, Certo?

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Em rigor, a inviabilidade de competição constitui pressuposto para a inexigibilidade de licitação, e não para a dispensa, conforme se vê do art. 25, caput, da Lei 8.666/93:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:"

    b) Errado:

    Licitações fracassadas são aquelas em que há interessados que comparecem ao certame, porém todos são inabilitados ou têm suas propostas desclassificadas, sendo que um dos casos de desclassificação de propostas consiste exatamente no superfaturamento dos preços.

    Nesta hipótese, a Administração deve, primeiro, cumprir a exigência do §3º do art. 48, isto é, fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas de rejeição. Feito isso, e em persistindo os motivos da anterior desclassificação, será viável a contratação direta, via dispensa.

    Sendo assim, a presente assertiva contraria o teor do art. 24, VII, da Lei 8.666/93, abaixo transcrito.

    "Art. É dispensável a licitação:

    (...)

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;"

    c) Errado:

    Cuida-se de caso de licitação dispensável, e não de inexigibilidade, a teor do art. 24, XII, da Lei 8.666/93:

    "Art. 24 (...)
    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;"

    d) Errado:

    Em verdade, as hipóteses de licitação dispensável, previstas no art. 24 da Lei 8.666/93, são tidas como taxativas, e não meramente exemplificativas. Ademais, inexiste vinculação do administrador, tratando-se, em rigor, de decisão discricionária.

    e) Certo:

    Esta opção tem apoio expresso no teor do art. 24, VI, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 24 (...)
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;"

    Logo, eis aqui a opção correta.


    Gabarito do professor: E

  • Concordo Cleiton,

    o pessoal aqui confundiu deserta e fracassada.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; (DESERTA)

    ART. 48, § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. (FRACASSADA)

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO: E.

    A) Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição (...)

    B) Art. 24. É dispensável a licitação: 

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;   

    Art. 48, § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis (atenção: vunesp considera licitação fracassada como dispensável)

    C) Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;   

    D) Na dispensa, a lei autoriza a contratação sem a licitação, mas se quiser licitar, pode (ou seja, há discricionariedade). Além disso, as hipóteses constituem um rol taxativo, pois se não estiver na lei, não pode dispensar.

    E) Art. 24. É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • Sobre a alternativa b:

    LEI 8.666/93

    Licitação deserta:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas

    Licitação fracassada:

    Art. 48.  § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no domínio público para regular preços - CORRETA

  • dispensa - taxativo

    inexigibilidade - exemplificativo


ID
3455725
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com base no Código Tributário do Município de Francisco Morato, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Artigo 10 - Os imóveis utilizados para atividades industriais ou comerciais, mesmo não integrando loteamentos aprovados, serão considerados como pertencentes à zona urbana, para fins de incidência do imposto.

    CTM


ID
3455728
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito do Imposto Sobre os Serviços de Qualquer Natureza (ISS), com base no Código Tributário do Município de Francisco Morato, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Artigo 68 - Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação de serviços aconselhar tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser fixado por estimativa, a critério da Fazenda Municipal, observadas as seguintes normas, baseadas em:

    (...)

    § 1º - O montante do imposto assim estimado será parcelado para recolhimento em prestações mensais, devidamente corrigidas monetariamente.


ID
3455731
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Comercial Uirapuru adota o sistema de inventário permanente para controle de seus estoques. As seguintes informações foram tiradas da movimentação da ficha de estoque do mês de maio de 2019, referente ao produto X:


Estoque inicial em 1 de maio: 1.500 unidades ao custo unitário de R$ 20,00.

Compra de 1.000 unidades ao preço unitário de R$ 25,00 no dia 4.

Venda de 2.000 unidades por R$ 50,00 cada uma no dia 11.

Compra de 1.500 unidades por R$ 30,00 cada uma no dia 23.

Venda de 1.600 unidades por R$ 55,00 cada uma no dia 28.


Considerando-se que a Companhia utiliza o sistema PEPS para avaliação de seus estoques, o valor do Custo das Mercadorias Vendidas desse produto no referido mês foi, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    PEPS

    EI: (1.500 un.*R$ 20)

    Dia 4: Compra (1.000 un.*R$ 25)

    Dia 11: Venda de 2.000 un. // CMV (1.500 un.*R$ 20+500 un.*R$ 25) R$ 42.500

    (+) CMV R$ 42.500

    (=) Estoque restante (500 un.*R$ 25)

    Dia 23: Compra (1.500*R$ 30)

    Dia 28: Venda de 1.600 un.// CMV (500 un.*R$ 25+1.100 un.*R$ 30) R$ 45.500

    (+) CMV R$ 45.500

    O valor do CMV:

    (+) CMV R$ 42.500

    (+) CMV R$ 45.500

    (=) CMV Total R$ 88.000

    Gab. D

  • Um bom professor de contabilidade que ensinou os métodos de controle de estoque é o William Notário.

  • Na questão, sabendo-se que o estoque é permanente e o método utilizado de avaliação é o PEPS necessário apenas saber que CMV= Estoque inicial EI + Compras líquidas - EF estoque final. Como não há fatos que alterem as compras, então soma-se o estoque inicial as compras realizadas e subtrai-se do estoque final.

  • Questão exige conhecimento sobre os métodos de avaliação de estoques.

    O método PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai – é aquele que, como o próprio nome indica, a primeira mercadoria que dá entrada no estoque é a primeira a sair também. Em outras palavras, no momento das vendas, considera-se como custo o valor das mercadorias adquiridas há mais tempo, e assim por diante.

    Vamos montar um quadro com os valores e quantidades, para ficar claro as operações de entrada e saída.


    Observe que na saída do dia 11/05, de 2.000 unidades, consideramos que todas as mercadorias que estavam no saldo inicial foram vendidas, e mais 500 unidades do dia 04/05. No momento, ficou um saldo de estoque de 500 unidades, a R$ 25,00 cada, totalizando R$ 12.500. A mesma coisa, no dia 28/05: o saldo de 500, a R$ 25,00, e mais 1.100 unidades adquiridas em a R$ 30,00, no dia 23/05.


    Gabarito do Professor: Item D.
  • Segundo os dados do enunciado foram vendidas, no total, 3.600 unidades de mercadorias.

    Considerando que a Companhia utiliza o sistema PEPS para avaliação de seus estoques temos que mensurar o custo destas mercadorias vendidas de acordo com o custo de aquisição das primeiras mercadorias que foram adquiridas. 

    Assim, o CMV será composto pelo custo das 1.500 unidades que estavam no estoque inicial, mais 1.000 unidades adquiridas no dia 4 e mais 1.100 unidades adquiridas no dia 23.

    CMV = (1.500 unid ×R$ 20) + (1.000 unid × R$ 25) + (1.100 unid × R$ 30)

    CMV = R$ 30.000 + R$ 25.000 + R$ 33.000 = R$ 88.000,00

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
3455734
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Tiradentes aderiu às normas contábeis internacionais no exercício de 2010. Em primeiro de julho de 2015 ela adquiriu um equipamento industrial, para pagamento em 30 parcelas de R$ 10.000,00 cada uma, o qual foi colocado na produção no mesmo mês. O custo do equipamento, trazido a valor presente, importou em R$ 240.000,00, tendo sua vida estimada em 10 anos e não tendo valor residual. Para efetuar o impairment test (teste de recuperabilidade do valor dos ativos) em 31.12.2018, foram obtidas as seguintes estimativas de valor recuperável:


Valor justo de venda 150.000,00
Valor em uso 154.000,00


Em consequência, o valor contábil do equipamento a ser registrado no Balanço Patrimonial de 31.12.2018, após a realização do impairment test será, em R$, igual a

Alternativas
Comentários
  • Em 1º de julho/2015:

    VR futuro imobilizado (30 parcelas*R$ 10.000) R$ 300.000

    (CPC 27) 23. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período (CPC 12 e CPC 08) [...]

    Imobilizado a VP: R$ 240.000

    Vida útil: 10 anos

    D: Imobilizado (AÑC) 240.000

    D: (-) Juros a transcorrer (PC/PÑC) 60.000

    C: Contas a pagar (PC/PÑC) 300.000

    -

    (CPC 01) Em 31.12.2018: Valor Recuperável, dos 2, o maior!

    VR Justo de venda 150.000

    VR em uso 154.000

    (=) VR Recuperável 154.000

    -

    Depreciação (1º do 7/2015 a 31.12.2018)=(R$ 240.000/10)*3.5 anos=R$ 84.000

    Em 31.12.2018:

    (+) Equipamento industrial 240.000

    (-) Depreciação acumulada 84.000

    (=) VR contábil líquido 156.000

    -

    Como o VR contábil líquido (156.000)>VR Recuperável (154.000), há Impairment (2.000).

    D: Despesa por impairment (DRE) 2.000

    C: (-) Perda por impairment (Ativo) 2.000

    O valor contábil a ser registrado no BP de 31.12.2018:

    (+) Imobilizado R$ 240.000

    (-) Depreciação acumulada 84.000

    (-) Perda por impairment 2.000

    (=) VR contábil líquido 154.000

    Gabarito B

  • Inicialmente vamos calcular o valor contábil do item na data da realização do teste de recuperabilidade, ou seja, em 31/12/2018. Assim: 

    Depreciação Anual=(Custo-Valor Residual)/(Vida Útil)

    Depreciação Anual=(240.000-0)/(10 anos)=R$ 24.000

    Com isso, em 31/12/2018, exatos 3,5 anos após a aquisição do equipamento, seu valor contábil será de: 

    Custo R$ 240.000,00 

    ( – ) Depreciação Acumulada (R$ 84.000,00) 

    ( = ) Valor Contábil R$ 156.000,00 

    Por definição, Valor Recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item em análise é de R$ 154.000. 

    Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil a entidade reconhecerá uma perda por desvalorização de R$ 2.000, de acordo com o seguinte lançamento: 

    D – Perda por Desvalorização R$ 2.000 (Resultado) 

    C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 2.000 (Ativo) 

    Assim, correta a alternativa B.

  • Questão trata do teste de impairment, previsto no pronunciamento CPC 01.

    Segundo o referido pronunciamento, o ativo deve ser testado para garantir se o valor registrado contabilmente não excede o seu valor de recuperação. Caso o valor contábil supere o seu valor recuperável, deve-se reconhecer uma perda.

    Nesta questão, a empresa adquire um equipamento para pagamento em 30 parcelas de R$ 10.000, cada uma.

    Por tratar-se de uma aquisição a longo prazo, o ativo será ajustado ao valor presente. Assim sendo, o custo de aquisição deste ativo, em 01/07/2015, é R$ 240.000.

    Como o teste será realizado em 31/12/2018, precisamos encontrar o valor do ativo, nesta data. Para isso, precisamos depreciar o ativo de 01/07/2015 a 31/12/2018.

    Calculando a depreciação anual


     

    Calculando a depreciação acumulada do período


     

    Encontrando o valor contábil do ativo – antes do teste



    Tendo calculado o valor contábil do ativo antes do teste, vamos encontrar o valor recuperável do ativo. De acordo com o referido pronunciamento este será o maior valor entre o valor justo de venda e o valor em uso.

    valor justo de venda  150.000

    valor em uso               154.000

    Como o maior dentre estes dois valores é R$ 154.000, este será o valor recuperável.

    Quando o valor recuperável for inferior ao valor contábil na data do teste, o novo valor contábil do ativo será o valor recuperável.

    Em função do comentado, o valor contábil do ativo será R$ 154.000

    Gabarito do professor: Letra B.
  • (-) Perda por impairment 2.000 ???


ID
3455737
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Cia. Alpha adquiriu o controle da Cia. Beta, por meio da compra de 80% das ações com direito a voto, que representam 60% do valor total do capital social da investida. Os seguintes valores foram elaborados por peritos e aceitos pelas partes:


Valor contábil do patrimônio de Beta 2.000.000,00
Valor justo dos ativos líquidos adquiridos de Beta 1.800.000,00
Valor da aquisição à vista 1.580.000,00


É correto afirmar que, nessa transação,

Alternativas
Comentários
  • CPC 15 (R1)

    "32. O adquirente deve reconhecer o goodwill, na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:

    (a) a soma:

    (i) da contraprestação transferida [...];

    (ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida [...]; e

    (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios, o valor justo, na data da aquisição [...];

    (b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos [...]".

    Alpha adquiriu o controle da Beta, por meio da compra de 80% das ações com direito a voto, que representam 60% do valor total do capital social da investida.

    Para avaliar o CONTROLE: utiliza as ações com direito a voto (80%).

    Para a CONTABILIZAÇÃO: utiliza o valor total do capital social da investida (60%).

    Resolução:

    (1) Preço Pago R$ 1.580.000

    (2) Valor Justo Líquido (R$ 1.800.000*60%) R$ 1.080.000

    (3) PL (R$ 2.000.000*60%) R$ 1.200.000

    Goodwill=(1) – (2)=R$ 1.580.000- R$ 1.080.000=R$ 500.000

    ---

    Menos Valia=(2) – (3)=R$ 1.080.000 - R$ 1.200.000=-R$ 120.000

    Obs.: O CPC 15 não traz a figura da MENOS VALIA

    D: Investimentos (AÑC) R$ 1.580.000

    - Goodwill R$ 500.000

    - Valor Justo Líquido R$ 1.080.000

    C: Caixa (AC) R$ 1.580.000

    Gabarito: E.

  • Achei estranha a necessidade de ter que ajustar o Valor Justo dos ativos líquidos para a porcentagem da compra, pois a questão já comenta que o valor de 1.800.000 refere-se ao valor justo dos ativos líquidos adquiridos, e não como o valor justo dos ativos totais da empresa: " Valor justo dos ativos líquidos adquiridos de Beta 1.800.000,00".

    E usando-se o VJ de 1.800.000 não há resposta correta.

  • A redação "Valor justo dos ativos adquiridos de Beta" dá a entender que $ 1.800.000 é o valor justo dos 60% adquiridos e não do total do Patrimônio Total.

  • Questão trata de investimentos permanentes e combinação de negócios.

    A questão diz que a Cia. Alpha adquiriu o controle da Cia. Beta. Como a questão fala de controle, o investimento será avaliado pelo método da equivalência patrimonial.

    A investidora adquiriu 60% das ações da controlada. Este percentual será considerado para cálculo da equivalência.

    A informação da percentagem do capital votante não terá influência na resolução da questão.

    Lembrando que por se tratar de aquisição de controle de um ativo, configura-se a combinação de negócio, e conforme CPC 15, esta será realizada a valor justo.

    Vamos registrar a aquisição do investimento

    D – Participação societária          1.200.000 ( 60% x 2.000.000)

    D- Goodwill                                         500.000  (valor pago – (participação societária – menos valia)

    C – Menos valia               *              120.000  (60% x 200.000)

    C- Disponível                                  1.580.000 (valor pago)

    *  A menos valia ocorre, quando a diferença entre o valor justo dos ativos líquidos da investida e o valor contábil do patrimônio líquido da mesma for negativa.

    Comentando as alternativas

    Letra A: O valor do investimento será a soma das contas participação societária com o goodwill e a menos valia (esta parcela é retificadora). Sendo assim, o valor do investimento será R$ 1.580.000.  Portanto, a alternativa está incorreta.

    Letra B: Errada, ocorreu a menos valia e não a mais valia. Além do mais, o valor é R$ 120.000 e não R$ 300.000.

    Letra C: A empresa registrou uma menos valia, porém, o valor é R$ 120.000 e não R$ 300.000.

    Alternativa incorreta.

    Letra D: Não ocorreu compra vantajosa e, sim, goodwill.

    Errada a assertiva

    Letra E: Certa, conforme podemos verificar no lançamento acima, ocorreu o pagamento de goodwill, no valor de R$ 500.000.


    Resposta: Letra E.
  • D - Investimentos - 1.200.000

    D - Goodwill - 500.000

    C - Menos Valia - 120.000

    C- Caixa - 1.580.000

  • Não estou entendendo esta questão. Alguém pode me ajudar?


ID
3455740
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Companhia Industrial Angostura apresentou os seguintes gastos efetuados no mês de abril de 2019, em R$:


•  Custo de aquisição de matéria-prima, inclusive impostos 370.000,00

•  Impostos recuperáveis sobre a aquisição da matéria prima 90.000,00

•  Fretes pagos pelo comprador para transporte da citada matéria-prima até a fábrica 20.000,00

•  Gastos com pessoal da área administrativa 290.000,00

•  Gastos com mão de obra direta, inclusive encargos sociais 420.000,00

•  Gastos com depreciação das máquinas da fábrica 170.000,00

•  Gastos com comissão de vendedores 70.000,00

•  Outros custos indiretos de fabricação 520.000,00

•  Gasto com frete da venda dos produtos acabados 30.000,00

•  Depreciação de veículos utilizados na entrega de produtos vendidos 150.000,00


Nesse mês, o estoque final de matérias-primas aumentou R$ 60.000,00 em relação ao estoque inicial, o estoque final de produtos em elaboração aumentou R$ 40.000,00 em relação ao inicial e o de produtos acabados diminuiu R$ 50.000,00 em relação ao inicial. O Custo dos Produtos Vendidos, apurado pelo custeio por absorção, foi, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • CPC 16 e Contabilidade de Custos:

    Conforme do item 11, "O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços". [...]

    Em razão do item 12, "Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados".

    Resolução:

    (+) Custo de aquisição de MP 370.000

    (-) Impostos recuperáveis sobre MP 90.000

    (+) Fretes pagos 20.000

    (=) Estoque Adquirido 300.000

    -

    Vamos supor que o valor inicial seja R$ 00.000:

    O EF de MP aumentou R$ 60.000 em relação ao EI

    EI de MP=R$ 00.000

    EF de MP=R$ 60.000

    -

    Vamos supor que o valor inicial seja R$ 00.000:

    O EF de produtos em elaboração aumentou R$ 40.000 em relação ao EI

    EI de produtos em elaboração R$ 00.000

    EF de produtos em elaboração R$ 40.000

    -

    Vamos supor que o EF seja R$ 00.000 e o EI seja R$ 50.000:

    EF de produtos acabados diminuiu R$ 50.000 em relação ao EI.

    EI de produtos em elaboração R$ 50.000

    EF de produtos em elaboração R$ 00.000

    -

    (+) EI de MP R$ 00.000

    (+) Estoque Adquirido 300.000

    (-) EF de MP R$ 60.000

    (=) MP Transferida 240.000

    (+) Gastos c/ MOD 420.000

    (+) Gastos c/ depreciação das máquinas da fábrica 170.000

    (+) Outros custos indiretos de fabricação 520.000

     (=) Custos De Produção Do Período (CPP) 1.350.00

    (+) EI de produtos em elaboração R$ 00.000

    (-) EF de produtos em elaboração R$ 40.000

    (=) Custos Da Produção Acabada (CPA) 1.310.000

    (+) EI de produtos acabados R$ 50.000

    (-) EF de produtos acabados R$ 00.000

    (=) CPV 1.360.000

    Gabarito: Letra D.

    Obs,: os demais itens são DESPESAS!

    Ver: Q1040352

  • Compras = 370-90+20 = 300

    Variação nos estoques = -60-40+50 = -50

    Mão de obra direta = 420

    Outros custos = 520

    300-50+420+520 = R$ 1.190.000,00

    Parei a conta aí e fui no chute...

    Parece que pra chegar no gabarito teria que adicionar os gastos com depreciação das máquinas da fábrica, mas isso não seria uma despesa?

  • Estoque matéria prima = X+370-90+20000=60000 / X= -240000. OU seja consumiu 240 mil MP;

    Estoque de produto em elaboração = X+240000+420000+170000=40000 / X= 790000 ou seja foram para o estoque de produtos acabados;

    Estoque Final X+790000= -50000 / -840000 ou seja foi consumida do estoque Final 840000.

    CPV = 840000 +520000(CIF) = 1360,000

  • Questão sobre a contabilização do Custo do Produto Vendido (CPV), apurado pelo custeio por absorção.

    O método de custeio mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. "

    Repare que nesse contexto, Custos dos produtos ou serviços vendidos (CPV) é diferente do conceito de custo dos produtos acabados (CPA), conforme explica Viceconti²:

    “A conta Custo dos Produtos Vendidos recebe a seu débito o valor correspondente ao custo dos produtos comercializados pela empresa. Por se tratar de conta de resultado, será encerrada no final do período contra a conta de Apuração de Resultado. Seu valor, deduzido das Vendas Líquidas, corresponderá ao Lucro Bruto da empresa industrial e é também denominado de Resultado Industrial.

    A conta de Produtos Acabados recebe a seu débito o valor de custo dos produtos acabados no período (Custo da Produção Acabada). À medida em que estes produtos forem sendo vendidos, a conta será creditada pelo valor de custo a eles referentes. Seu saldo, ao final do período, corresponderá aos produtos acabados que não foram vendidos e constituirá o estoque inicial do período seguinte. "


    Pois bem, feita essa pequena revisão, vamos começar a fazer os cálculos necessários. Vou separar em 3 grandes etapas, considerando sempre que o Estoque inicial das contas respectivas (Einicial) seja zero.

    DICA: Nesse tipo de questão, tente lembrar sempre da ordem lógica do processo produtivo, matéria-prima > custos de produção > custos da produção acabada > custo do produto vendido. Comece calculando a matéria prima e depois os custos de produção, uma fórmula puxa a outra, utilizando o mesmo esquema (Estoque inicial + X – Efinal).

    (1) Calculando os custos de produção do período (CPP):
    CPP = Materiais Diretos (MD) + Mão de Obra Direta (MOD) + Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

    MD é basicamente a conta de matéria-prima = Einicial + Compras Líquidas (CL) – Efinal
    CL é Compras (370.000) – impostos recuperáveis (90.000) + Frete (20.000) = 300.000 
    MD = 0 + 300.000 – 60.000 (questão afirma que aumentou no período) = 240.000

    Por fim, CPP = 240.000 + 420.000 + 690.000 (Custos indiretos de fabricação + depreciação)
    CPP = 1.350.000

    (2) Calculando os custos da produção acabada (CPA), segundo os estoques de produtos em elaboração:
    CPA = Einicial  + CPP – Efinal
    CPA = 0 + 1.350.000 – 40.000 (questão afirma que aumentou no período)
    CPA = 1.310.000

    (3) Calculando o CPV, segundo os estoques de produtos acabados:
    CPV = Einicial + CPA – Efinal
    CPV = 0 + 1.310.000 +50.000 (questão afirma que diminuiu no período)
    CPV = 1.360.000

    O Custo dos Produtos Vendidos, apurado pelo custeio por absorção, foi, em R$, de 1.360.000,00.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.
  • Questão sobre a contabilização do Custo do Produto Vendido (CPV), apurado pelo custeio por absorção.

    O método de custeio mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. ”

    Repare que Custos dos produtos ou serviços vendidos (CPV) é diferente do conceito de custo dos produtos acabados (CPA), conforme explica Viceconti²:

    “A conta Custo dos Produtos Vendidos recebe a seu débito o valor correspondente ao custo dos produtos comercializados pela empresa. Por se tratar de conta de resultado, será encerrada no final do período contra a conta de Apuração de Resultado. Seu valor, deduzido das Vendas Líquidas, corresponderá ao Lucro Bruto da empresa industrial e é também denominado de Resultado Industrial.

    A conta de Produtos Acabados recebe a seu débito o valor de custo dos produtos acabados no período (Custo da Produção Acabada). À medida em que estes produtos forem sendo vendidos, a conta será creditada pelo valor de custo a eles referentes. Seu saldo, ao final do período, corresponderá aos produtos acabados que não foram vendidos e constituirá o estoque inicial do período seguinte. ”

    Pois bem, feita essa pequena revisão, vamos começar a fazer os cálculos necessários. Vou separar em 3 grandes etapas, considerando sempre que o Estoque inicial das contas respectivas (Einicial) seja zero.

    DICA: Nesse tipo de questão, tente lembrar sempre da ordem lógica do processo produtivo, matéria-prima > custos de produção > custos da produção acabada > custo do produto vendido. Comece calculando a matéria prima e depois os custos de produção, uma fórmula puxa a outra, utilizando o mesmo esquema (Estoque inicial + X – Efinal).

    (1) Calculando os custos de produção do período (CPP):

    CPP = Materiais Diretos (MD) + Mão de Obra Direta (MOD) + Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

    MD é basicamente a conta de matéria-prima = Einicial + Compras Líquidas (CL) – Efinal

    Compras (370.000) – impostos recuperáveis (90.000) + Frete (20.000) = 300.000 (CL)

    MD = 0 + 300.000 – 60.000 (questão afirma que aumentou no período) = 240.000

    CPP = 240.000 + 420.000 + 690.000 (Custos indiretos de fabricação + depreciação)

    CPP = 1.350.000

    (2) Calculando os custos da produção acabada (CPA), segundo os estoques de produtos em elaboração:

    CPA = Einicial  + CPP – Efinal

    CPA = 0 + 1.350.000 – 40.000 (questão afirma que aumentou no período)

    CPA = 1.310.000

    (3) Calculando o CPV, segundo os estoques de produtos acabados:

    CPV = Einicial + CPA – Efinal

    CPV = 0 + 1.310.000 +50.000 (questão afirma que diminuiu no período)

    CPV = 1.360.000

    O Custo dos Produtos Vendidos, apurado pelo custeio por absorção, foi, em R$, de 1.360.000,00.

    Gabarito do Professor: Letra D

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.


  • A questão pede o CPV

    CPV=EI+ENTRADAS (COMPRAS)-EF

    Mas como há produtos inacabados é preciso calcular o Custo de Produção do Período primeiro.

    CPP= SI+ENTRADAS(CIF+MOD+MP)-SF

    Dados: 

    EFMP= 60

    EFELABORAÇÃO= 40

    EFACABADOS= -50

    Calcular MP

    O saldo inicial será considerado 0 para facilitar.

    EI+ENTRADAS-EF

    0+(370+20-90)-60= 240

    Calcular ESTOQUE EM ELABORAÇÃO.

    EI+ENTRADAS-EF

    0+240+520+170+420-40=1310

    Calcular CPV

    EI+ENTRADAS-EF

    0+1310-(-50)= 1360

  • Rafael, "Custo: é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.¹"

    ¹ - Eliseu Martins, 'Contabilidade de Custos' 10ª edição

    Neste caso é a depreciação da máquina (bem) que fabrica os produtos (outro bem).

    Logo, entende-se por custo mesmo


ID
3455743
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma fábrica de roupas produz e vende, mensalmente, 4.500 unidades de calças ao preço de R$ 20,00 cada. As despesas variáveis representam 30% do preço de venda de R$ 20,00 e os custos variáveis são de R$ 4,80 por unidade. A fábrica tem capacidade para produzir 5300 camisetas por mês, sem alterações no valor da soma dos custos com as despesas fixas mensais de R$ 26.500,00. Ela recebe uma proposta de compra de 600 unidades de um cliente, mas este está disposto a pagar apenas R$ 12,00 por unidade em vez do preço normal de R$ 20,00. Esse valor é inferior ao custo médio unitário da calça, que corresponde à soma de R$ 6,00 de despesas variáveis unitárias, mais R$ 4,80 de custo variável unitário e ainda R$ 5,00 de custos e despesas fixas unitárias, ou seja, R$ 15,80.

Caso a empresa aceite a proposta do cliente, considerando-se que o valor dos custos e despesas fixas mensais continua igual, bem como os custos e despesas variáveis unitários, em relação à situação anterior, o resultado da empresa

Alternativas
Comentários
  • Uma fábrica de roupas produz e vende 4.500 unidades. Mas a fábrica tem capacidade para produzir 5.300.

    (+) Preço de Venda un. R$ 20

    (-) despesas variáveis un. (30%*R$ 20) R$ 6

    (-) custos variáveis un. R$ 4,8

    (=) MC un. R$ 9,2

    (-) (custos + despesas fixas mensais) (R$ 26.500/5.300) R$ 5

    (=) Resultado líquido un. R$ 4,2

    Proposta:

    Proposta de compra de 600 unidades de um cliente, mas este está disposto a pagar apenas R$ 12/un.

    Como (custos + despesas fixas mensais) vão ocorrer produzindo ou não, então são desconsiderados! Assim, deve-se considerar apenas o que é variável, resultando na MC.

    (+) Preço de Venda un. R$ 12

    (-) despesas variáveis un. R$ 6

    (-) custos variáveis un. R$ 4,8

    (=) MC un. R$ 1,2

    (+) Resultado líquido un. (R$ 1,2 un.*600 un.) R$ 720

    Gabarito: Letra C.

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti², é “ um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, também pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. “

    DICA: Nesse tipo de questão geralmente o examinador enche o enunciado de dados só para atrapalhar o concurseiro. Por isso é importante fazer muitos exercícios para desenvolver a percepção necessária para extrair do enunciado apenas aquilo que importa para resolver a questão, de forma mais rápida.

    Repare que no caso da questão, a banca quer saber se vale a pena vender as 600 camisetas ou não. Para isso, basta saber se essa operação adicional tem Margem de Contribuição positiva, pois a premissa dada no enunciado é que o valor dos custos e despesas fixas permanecerá igual.

    A Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro:
    MCu = Preço de venda un (–) custo variável un (–) despesa variável un
    MCu = 12,00 – 4,80 - 6,00 = 1,20

    Perceba que custos e despesas fixas unitárias não entram no cálculo da MCu das 600 camisetas adicionais, justamente porque estes custos são incorridos produzindo a mais ou não, conforme premissa da questão.

    Multiplicando a MCu (R$ 1,20) pelas unidades adicionais vendidas (600), teremos o impacto no resultado: 1,2 x 600 = 720

    Em relação à situação anterior, o resultado da empresa aumentará em R$ 720,00.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.
  • Gabarito: C

    Os custos fixos não mudam, então a variação no lucro é a seguinte:

    ..

    Venda: 600 un * 12,00 = 7200,00

    Despesa e custos: 600un * (6,00+4,80) = 6480,00

    Lucro: 7200,00 - 6480,00 = 720,00

    Bons estudos

  • Resposta Simplificada:

    Aumento no lucro = (quantidade x preço de venda) - (quantidade x(CV+DV))

    Aumento no lucro = (600 x12) - (600*10,80)

    Aumento no lucro = 720


ID
3455746
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um determinado Sócio de Auditoria Externa renunciou às funções que exercia tão logo se positivou a falta de confiança por parte do seu cliente. Notificou a quem deveria notificar, com trinta dias de antecedência e zelou, contudo, para que os interesses do cliente não tivessem sido prejudicados, não tendo realizado nenhuma declaração pública, inclusive.

Neste caso concreto, em conformidade com o Código de Ética Profissional do Contabilista,

Alternativas
Comentários
  • NBC PG 01 - CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

    Objetivo

    4. São deveres do contador:

    (k) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador e vice-versa, a quem deve notificar por escrito, respeitando os prazos estabelecidos em contrato;

  • Gabarito E

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimento acerca do Código de Ética Profissional do Contabilista.

    Conforme previsto no artigo 2º do referido código, tem-se: Art. 2º - São deveres do contabilista: ... VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia". Desta forma, no caso concreto apresentado não haverá aplicação de sanção ética, pois o profissional agiu de acordo com o que prescreve o código.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Cumpriu o aviso prévio, apesar de ser sócio (pela CLT seria necessário?) e zelou para que nem a empresa de auditoria e nem o cliente sofressem qualquer prejuízo...

    Gabarito E -

    Bons estudos!


ID
3455749
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O processo estabelecido para fornecer uma avaliação objetiva, na data ou antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório, é denominado

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 220 (R2) – CONTROLE DE QUALIDADE DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 

    Revisão de controle de qualidade do trabalho é um processo estabelecido para fornecer uma avaliação objetiva, na data ou antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório. O processo de revisão de controle de qualidade do trabalho é somente para auditoria de demonstrações contábeis de entidades listadas e de outros trabalhos de auditoria para os quais a firma tenha determinado a necessidade de revisão de controle de qualidade do trabalho.

    Gab. D

  • Vimos que, segundo a NBC TA 220, Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o relatório. 

    Gabarito: alternativa D.

  • Who watches the watcher?

    Essa é a lógica do controle de qualidade em auditoria.

  • NBC TA 220

    Revisão de controle de qualidade do trabalho é um processo estabelecido para fornecer uma avaliação objetiva, na data ou antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório. O processo de revisão de controle de qualidade do trabalho é somente para auditoria de demonstrações contábeis de entidades listadas e de outros trabalhos de auditoria para os quais a firma tenha determinado a necessidade de revisão de controle de qualidade do trabalho.

  • . Trata-se do conceito de Revisão de controle de qualidade do trabalho, conforme NBC TA 220 (R2)

    (b) Revisão de controle de qualidade do trabalho é um processo estabelecido para fornecer uma avaliação objetiva, na data ou antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório


ID
3455752
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre os requisitos para definição e tamanho da amostra, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria. 

    7. O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

    Gab. B

    6. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra.

    8. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. 

  • Vejamos item por item.

    Item A: vimos que, ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. População é um conceito oriundo da estatística, sendo definido como o conjunto de itens ou eventos semelhantes que interessa para alguma questão ou experimento. ITEM INCORRETO

    Item B: Exatamente! O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. Ainda, o auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. ITEM CORRETO

    Item C: conforme comentário do item anterior, item INCORRETO.

    Itens D e E: O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. ITEM INCORRETO

    Gabarito: alternativa B.

  • O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

  • Eu sei, tá ipsis literis na norma, mas pensa comigo: não seria reduzir ao nível máximo aceitável???

    Não tem nível mínimo para risco, quanto menor, melhor.

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Convém destacar que neste tipo de questão cabe ao candidato memorizar o que está previsto na norma, pois claramente a Banca não deseja avaliar qualquer tipo de análise ou interpretação.

    Vejamos as alternativas:

    A) Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a possibilidade de anomalia do procedimento de auditoria e as características da amostra da qual será retirada a unidade da amostra.

    Errado. De acordo com a norma, “ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins".

    B) O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

    Correto. Texto da alternativa de acordo com a norma. Além disso, destaca-se que o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    C) O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o Risco não resultante da amostragem a um nível mínimo aceitável.

    Errado. De acordo com a norma, o auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

    D) O auditor deve selecionar itens para a estratificação da população de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.

    Errado. Não é estratificação da população, e sim, amostragem. Destaca-se ainda que pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.

    E) O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que a população tenha a mesma Distorção tolerável.

    Errado. Não é distorção tolerável, e sim, chance de ser selecionada.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3455755
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Preencha as lacunas com os corretos e respectivos conceitos aplicáveis:

“Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a ____________ e a _____________ e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente_______________ a _____________ .”

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 560 (R1) – EVENTOS SUBSEQUENTES 

    Data das demonstrações contábeis é a data de encerramento do último período coberto pelas demonstrações contábeis.

    Data de aprovação das demonstrações contábeis é a data em que todos os quadros que compõem as demonstrações contábeis foram elaborados e que aqueles com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade por essas demonstrações contábeis.

    Data do relatório do auditor independente é a data do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis de acordo com a NBC TA 700.

    Data de divulgação das demonstrações contábeis é a data em que o relatório do auditor independente e as demonstrações contábeis auditadas são disponibilizados para terceiros.

    Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório

    Gab. C

  • Segundo a NBC TA 560, os eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório

    Gabarito: alternativa C.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 560 (R1) – Eventos subsequentes, do Conselho Federal de Contabilidade.


    De acordo com a referida norma, “eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório." (grifo nosso).



    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3455758
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre representação formal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 580 (R1) – REPRESENTAÇÕES FORMAIS 

    11. O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal no sentido de que:

    (a) forneceu ao auditor todas as informações e permitiu os acessos necessários conforme entendimentos nos termos do trabalho de auditoria; e

    (b) todas as transações foram registradas e estão refletidas nas demonstrações contábeis.

    Gab. A

    ---

    6. Os objetivos do auditor são:

    (a) obter representações formais da administração, e quando apropriado, dos responsáveis pela governança, de que eles cumpriram com suas responsabilidades pela elaboração das demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor;

    (b) dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais, se o auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas por outras normas de auditoria; e

    (c) reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração e ou se a administração (e quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer as representações solicitadas pelo auditor. 

    ---

    7. Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria. Representações formais, neste contexto, não incluem as demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou livros e registros comprobatórios. 

    ---

    14. A data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. As representações formais devem ser para todas as demonstrações contábeis e período(s) mencionado(s) no relatório do auditor.

    ---

    A24. Preocupações com a competência, integridade, valores éticos ou diligência da administração, ou com o seu compromisso com estes e com a sua aplicação, podem fazer o auditor concluir que o risco de representação errônea da administração nas demonstrações contábeis é tal que a auditoria não pode ser conduzida. Em tal caso, o auditor pode considerar retirar-se do trabalho, quando essa retirada for possível de acordo com lei ou regulamento aplicável, a menos que os responsáveis pela governança tenham adotado medidas corretivas. Tais medidas, porém, podem não ser suficientes para possibilitar ao auditor a emissão de relatório de auditoria sem modificações.

  • Vejamos item por item:

    Item A: Segundo a NBC TA 580, o auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal no sentido de que:

    a) forneceu ao auditor todas as informações e permitiu os acessos necessários conforme entendimentos nos termos do trabalho de auditoria; e

    b) todas as transações foram registradas e estão refletidas nas demonstrações contábeis. ITEM CORRETO e é o nosso gabarito.

    Item B: Os objetivos do auditor quanto à solicitação de representações formais são:

    a) obter evidência de que a administração cumpriu com suas responsabi­lidades pela elaboração das demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor.

    b) dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demons­trações contábeis ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais;

    c) reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração e (quando apropriado dos responsáveis pela governança) ou se a administração (e quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer as representações solicitadas pelo auditor. ITEM INCORRETO.

    Item C: Segundo a NBC TA 580, a representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria. Representações formais, neste contexto, não incluem as demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou livros e registros comprobatórios. ITEM INCORRETO

    Item D: A data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. ITEM INCORRETO

    Item E: Se o auditor tem preocupação a respeito da competência, integridade, valores éticos ou diligência da administração ou do seu comprometimento com estes ou com sua aplicação, ele deve determinar o efeito que tais preocupações podem ter sobre a confiabilidade das representações (verbais ou escritas) e da evidência de auditoria em geral. Dessa forma, poderá ser necessário apli­car procedimentos adicionais de auditoria para tratar o assuntos. ITEM INCORRETO

    Gabarito: alternativa A.