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Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Psicologia


ID
2354959
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo pode-se apreender do texto, a agressividade humana

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida." (3º§)

  • não concordei com o gabarito: não entendi que a agressividade humana se desarmoniza com a civilização, mas sim, que usa o manto da civilização para ocultar-se.. esconder...

    sei não.. to é doida

  • Desarmonizar e ocultar são palavras bem distintas. Estranho esse gabarito. Gostaria de uma explicação!

  • Acho que seria essa alternativa, pois, a agressividade humana vai de encontro a todos os princípios de uma sociedade que se diz democratica, miscigenada. Fato evidenciado no texto..

  • Outra coisa, esse enunciado da questão não parece correto o.O
    "segundo" é uma conjunção subordinada, logo é um fator atrativo de próclise. O correto não seria: "segundo se pode aprender..." ou "segundo pode aprender-se" , ficando o pronome antes ou depois da locução? Alguém se habilita a comentar ? xD

  • Comenta aí professor!!!!! Questão mais doida....

  • O gabarito é b) [a agressividade humana] desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

    Observem o seguinte trecho do terceiro parágrafo:

    "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita". 

    Ou seja, a "nossa agressividade" (agressividade humana) está escondida por trás de uma camada (ou um "manto") de civilização, mas (porém) está à espreita (escondida porém latente, pronta para agir). O manto de civilização esconde a agressividade mas ela está lá, prestes a sair. Então, essa agressividade não está em harmonia com tal camada de civilização, para isso deveria estar calma, apaziguada, mas não, está "à espreita", logo, em desarmonia. 

    A presença da conjunção coordenativa adversativa mas na frase citada acima, é essencial para compreender essa ideia de desarmonia: se oculta (aparentando harmonia) MAS está à espreita (portanto, em desarmonia).

     

     

  • A princípio discordei do gabarito.

    Porém, lendo com cuidado, vemos que a agressividade primitiva é tratada como natural, porque tinha uma finalidade: a própria proteção.
     "Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia."

     

    Então, a partir do momento em que nos cobrimos com o "manto de civilização", deturpamos essa agressividade antiga que, apesar de primitiva, tinha um fim, e aplicamos em violências de diversas formas, injustificáveis. Ela perdeu sua razão de ser:
    "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância."

     

    Então, nós desarmonizamos (tiramos a harmonia, desequilibramos) a agressividade primitiva, que antes tinha um propósito natural, uma razão de ser que a justificava naquele tempo.

    Por isso a resposta:



    b) Desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

  • Que texto, hein!!!!

  • A desarmonia se deve a duas palvras: Civilização X Predadores. Isso é desarmonico. Paradoxal.

    Vi algumas pessoas citando a discordancia do gabarito. Eu tambem discordo, mas... Pra hoje é o que temos.

    Gabarito: A

  • Um adendo: "apreender" está no campo da "compreensão" ou da "interpretação"? Pois estamos mais acostumados com os famigerados "infere-se... Depreende-se... etc". Pelo menos eu!

     

    Repararam que a autora inicou  frase com pronome oblíquo átono kkkk (Me perdoem os seguidores) , ou ela está protegida pela "licença poética"?

     

    Até mais.

     

  • Alguém aí sabe dizer se o comando é de interpretação? "Segundo pode-se apreender do texto..."

  • APREENDER: Captar, assimilar (ideia, pensamento, conhecimento etc.); COMPREENDER [td. : "Essas leis são simples, fáceis de apreender..."

     

    FONTE: Aulete Digital

  • desarmonizar foi foda

  •  b) desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. 

    Que forçado Consulplan!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Você fica meia hora lendo o texto, consulta palavra por palavra e ERRA a questão.

  • FDP CONSULPLAN

  • É isso Guilherme Ribeiro.

  • JEOVÁ

  •  "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural"

     

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida.

     

     

    COMENTÁRIO: É possível perceber uma DESARMONIA nos trechos que destaquei em que percebemos que apesar de o ser humano ter se camuflado atrás da dita civilização a agressividade, medo e preconceito ainda estão à espreita e continuam atacando, existindo em nós.

  • Vou conversar com dona Lya Luft pra ver se é isso mesmo o.o

  •  Alguém sabe por que a a) está errada?

     a) é tanto pior quanto física numa bala nada perdida.

     

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. 

     

    A impressão que tive é que havia uma gradação, isto é, a agressividade podia ser um insulto (leve), perseguição (mediana) e bala nada perdida (pior agressividade).

  • POR CAUSA DESSA MERDA DE MATERIA QUE NAO PASSO NOS CONCURSOS....AINDA MAIS COM ESSA TAL CONSULPLAN AI FERRA TUDO!

  • Tales Barreto, pelo o que entendi a alternativa (A) traz uma ideia de comparação - TANTO...QUANTO.... quando na verdade a ideia foi de ALTERNÂNCIA: "...e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, OU numa bala nada perdida"

     

    Ou seja, a AGRESSIVIDADE pode se manifestar em um INSULTO, PERSEGUIÇÃO OU ATRAVÉS DE UM TIRO, porém o autor não disse qual manifestação da agressividade é a pior e por isso não dá para concluir que seja a (A)

  •  Italo, obrigado pela resposta. Porém, ainda acho que o autor vá intensificando a agressividade por meio dos exemplos: insulto -> perseguição -> assassinato. Porém, refletindo melhor, talvez não exista a ideia de ser "tanto pior quanto física", pois, por exemplo, o insulto não é algo físico. Concorda?

    Abraço

  • Pessoal,tenho aprendido depois de apanhar muito em Interpretação de Textos que "SE NÃO TIVER COMO COMPROVAR NO TEXTO, ENTÃO A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA". Muitas das vezes erramos porque,inconscientemente,nós DEDUZIMOS certas coisas.Não podemos deduzir nada.Então,vou deixar aqui como tenho feito e tem dado certo.

     a)é tanto pior quanto física numa bala nada perdida. ERRADO

    Está no 3º parágrafo,apesar de ter usado a expressão dita no texto "numa bala nada perdida",a primeira parte não está dita no texto.Se não se pode comprovar,então não é o gabarito.

     b)desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. CORRETA.

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização...

    ...mas está à espreitae explode num insulto, na perseguição ...

    Está correto pois no texto diz que nos escondemos sob uma camada de civilização,entretanto está a espreita,explodimos num insulto,por exemplo.Ou seja,se somos civilizados essa tal agressividade não poderia aparecer em dadas situaçoes.

     c)é uma instância urdida como fator necessário e insubstituível para a sobrevivência. ERRADO

    Em nenhum parágrafo é possivel achar essas palavras ou frases que expliquem o sentido dessa alternativa.

     d)atenua-se por uma ansiedade irracional que tem sua gênese nas relações interpessoais.ERRADO

    No texto não fala em nenhum parágrafo a palavra ansiedade ou insinua ou mostra algum sinonimo.

    Espero ter ajudado!

    "Corpo no pasto,alma e coração no trono."

  • Tales Barreto, concordo sim! ;)

  • Texto: Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreitae explode num insulto (...) ou numa bala nada perdida.

     

    Questão: b) A agressividade humana desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos.

     

    Dicionário michaelis.uol.com.br: ...3 Pôr(-se) em desacordo; discordar, divergir:

     

    Obs.: Realmente a agressividade está em desacordo com o manto da civilização, ou seja, diverge da mesma.


ID
2354962
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Leia as frases seguintes. Em uma delas há INCORREÇÃO quanto à ortografia das palavras. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     a) O não preconceito seria bem vindo (bem-vindo) para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia (dia a dia).

     

    (Bem-vindo)Essa é uma das grandes confusões da nova ortografia (ou acordo ortográfico, ou nova gramática para alguns).

    A questão é que o acordo ortográfico possui um monte de cláusulas e várias exceções.

    bem-vindo é uma delas (que aliás se escreve exatamente assim: bem-vindo – com hífen).

    As novas regras para o hífen dizem que para os advérbios mal e bem só usaremos o hífen caso a palavra seguinte comece com uma vogal ou com a letra “h”. Um exemplo é “benfeito” (que agora se escreve assim).

    “A atual 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico grafa bem-vindo como a única forma correta de escrita da palavra.”

    Resumindo, o “bem-vindo” é uma das inúmeras exceções das várias regras novas.

     

    (dia a dia) Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais.

     

    http://novaortografia.com/aprenda-bem-vindo-bem-vindo-ou-benvindo/

    https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • Não se usa hífen na palavra dia a dia.

    Outros exemplos, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, pé de vento, café com leite. 

     

  • Alternativa A: "bem-vindo" e  "dia a dia"

     

    Tenham fé!

    www.visaoefoco.com.br

  • a) O não preconceito seria bem vindo para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia.

     

    BEM - VINDO.

     

    DIA A DIA.

  • dia a dia / dia-a-dia 

    "Antes do Acordo, havia uma distinção consensual entre dia a dia, expressão adverbial equivalente a diariamente, e dia-a-dia, expressão substantiva equivalente a cotidiano.  O professor Bechara sugere, em todos os seus livros sobre o Acordo, a grafia dia a dia, independentemente do seu sentido. E, de fato, o VOLP também só registra dia a dia.  Os dicionários do Houaiss e do Aurélio não mais registram a forma dia-a-dia."

     

    Aula em texto do prof. Arenildo Santos.

     

    Emprego do hífen nas palavras compostasa

    c) Nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento está representado pelo advérbio BEM.
    Ex.: bem-criado / bem-falante / bem-humorado / bem-aventurado / bem-vindo

     

    Slide da aula da prof. Isabel Vega

  • Gente:

    Geral - igual separa, diferente junta

    H não tem personalidade sempre leva hífen

    R ou S depende: vogal (dobra) consoante (hifeniza)

    Circum e Pan (contrário da anterior)

    Co - re - pre (nunca leva hífen)

    Soto, Sota, vizo, ex, pré, pró, pós, vice (hífen neles)

     

    essa do bem e mal eu tô por fora e o dia a dia é que faz com que saibamos das exceções sobre as quais nosso amigo falou.
    Bem-vindo e benfeito

  • 1. Palavras com 'bem': usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e diante das consoantes b, c, d, f, h, m, n, q, s, t, v => bem-vindo. 

    2. Não se usa o hífen quando os vocábulos possuem elementos de ligação => dia a dia. Outros exemplos: lua de mel, pé de moleque. 

    3. Arqui-inimigo: prefixo terminado em vogal + radical iniciado com vogal igual => usa-se o hífen. Ex: micro-ondas, contra-ataque. 

    4. Prefixos pós, pré e pró somente são hifenizados se forem tônicos. Se a pronúncia for átona não se usa o hífen, como em preconceito. 

    5. Prefixo terminado em consoante + radical iniciado com consoante igual => usa-se o hífen. Ex: inter-regional e sub-bibliotecário

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arcoíris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

    fonte:pdfestratégiaconcursos

  • Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais. 

    Exemplos de locuções sem hífen:

    dia a dia;

    fim de semana;

    sala de jantar;

    cão de guarda;

    cor de vinho;

    café com leite;

    à toa;

    Serão exceções a esta regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio.

    Exemplos de locuções com hífen:

    água-de-colônia;

    arco-da-velha;

    cor-de-rosa;

    mais-que-perfeito;

    pé-de-meia;

    ao deus-dará;

    à queima-roupa.

    ----------------XX -----------------------------

    A expressão dia a dia é escrita também sem crase, estando errada a construção dia à dia.

    Nunca ocorre crase em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

    dia a dia;

    frente a frente;

    cara a cara;

    gota a gota;

    face a face;

    lado a lado.

    ---x----

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • De acordo comonovo acordo ortográfico não se usa hifen entre palavras com elementos de ligação.

  • Usa-se hífen:

    Nas formações com os prefixos hiper-inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por rhiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

  • auternativa A. Pois escreve assim: bem-vindo, e dia a dia>

     

  • Gabarito: A 

    Erros: "bem vindo" e "dia-a-dia"

    SEMPRE se usa hífen quando o 1o. elemento do termo composto sem preposição é o adjetivo BEM.

    Mesmo caso NÃO ocorre com o adjetivo MAL, que requer que o 2o. elemento se inicie necessariamente por VOGAL, H ou L para que se use hífen (mal-Entendido, mal-Humorado, mal-Lavado, malcriado, malvisto).

    Ainda, NÃO se emprega mais hífen em locuções de  qualquer  tipo, SALVO naquelas  cujo uso   já  é  consagrado:  água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-de-meia (que estão no Acordo) e outras (nos dicionários). Ou seja, não se usa mais hífen em DIA A DIA  em nenhuma hipótese: não há mais diferenciação gráfica (escrita) entre "dia a dia" como cotidiano (locução substantiva) ou como diariamente (locução adjetiva).

  • Se bater aquela dúvida, pense sempre na regra geral: o hífen separa
    vogais e consoantes iguais! Os diferentes se atraem e não devem ser
    "separados" por hífen.

    Portanto: entre vogais e consoantes diferentes não deve haver hífen,
    nem entre vogal e consoante.

    Já com o prefixo Mal, HÁ HÍFEN, exceto se palavra seguinte se iniciar por
    *consoante, caso em que o “mal” se aglutina, sem hífen.
    Outra forma de gravar essa regra é a seguinte: o “Mal” não gosta de vogal, então
    não quer “encostar” nela e insere um “hífen”: Mal-Vogal. O “bem” não gosta de
    ninguém, pois deve vir com hífen antes de vogais ou consoantes.
    Ex: Bem-vindo; Benquerer... Mal-educado; Mal-humorado; Malfeito; bemaventurado,
    bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar; bem-criado
    (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-nascido (malnascido), bem-visto (cf.
    malvisto), benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.

  • A) Bem-vindo. Com o prefixo "bem" há hífen, exceto nas palavras derivadas de "querer" ou "fazer". "Dia a dia" não há hífen, porque há elemento de ligação entre as palavras. [GABARITO]

    B) "arqui-inimigo". Usa-se hífen para separar vogais iguais.

    C) penosa

    D) inter-relacionam. Usa-se hífen para separar consoantes iguais.
     

  • A

    A questão com certeza trabalhou ''dia a dia''. 

    Poque qnto a ''bem-vindo'' praticamente não existe regra. Tem que decorar. Porque geralmente se usa hífem, mas às vezes não, qndo há aglutinação. ex benfazejo, benfeito, benquerença..

  • O bem não gosta de ninguém, o mal não gosta de vogal = hífen (exceto BEM + palavras derivadas de querer ou fazer).

    As demais: os opostos se atraem e os iguais se repelem com hífen.

  • BEM - VINDO.

  • Vi no QC e gostei:

    MAL não gosta de vogal, BEM não gosta de ninguém!

    Caminhando com Fé!

  • Bem-vindo e dia a dia - grafia correta deveria ser assim.

  • só para complementar os demais comentários...

    O novo acordo ortográfico decretou o fim do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação ou fazendo papel de prefixo.

  • Um macete:

    • O MAL não gosta de vogal (usa-se hífen quando o vocábulo seguinte for iniciado em vogal ou tiver som de vogal, como o "H");
    • O BEM não gosta de ninguém (usa-se hífen com vocábulos iniciados em vogais ou consoantes, salvas às exceções)

ID
2354965
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo o texto, as atitudes preconceituosas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. (1º§)

    Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim). (2º§)

  • Não concordo.

    Segundo o texto o preconceito nasce do medo. É uma afirmação.

    Na letra C eles dizem que podem surgir.

     

  •  Acho que o enunciado da questão estaria correto se fosse uma questão de interpretação. No enunciado da questão, trata se de uma questão de compreensão. É o que eu acho.

     

  • Estou com a Barbara Pais. No meu entender, poder não necessariamente é ser.

  • "O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse".

     

    Gabarito C - podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade.

  • Açodamento:

    substantivo masculino

    ato ou efeito de açodar(-se).

    pressa, precipitação, apuro.

     

    Inescrutável:

    adjetivo de dois gêneros

    impossível de ser escrutado, investigado, compreendido; impenetrável, incompreensível, insondável.

     

    Inelidível:

    adjetivo de dois gêneros

    que não se pode elidir; ineliminável, insuprimível.

  • a) surgem do açodamento nas relações humanas. ERRADO

    Não está em nenhum parágrafo.

     b)foram e serão sempre comportamentos inescrutáveis. ERRADO

    No texto não afirma nada disso.

     c)podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade. CORRETA

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica....

    ....em que todo diferente era um provável inimigo.

    Concordo com quem disse que no texto afirma e na alternativa não.Porém é a unica alternativa que de fato pode ser comprovada no texto.O restante a Consulplan brincou tanto de ser Zé Palavrinha que acabou tirando o sentido das frases.

     d)perenizaram-se por arraigarem-se ao homem tornando-se inelidíveis. ERRADO

    Nem sabia o que essas palavras significavam,mas aprendi que que quando rebuscam tanto assim,a alternativa está quase sempre errada.E já tinha comprovado comprovado a letra C.


ID
2354968
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse.” (1º§) A expressão “antes que” estabelece, entre as orações, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    Trata-se de um Período composto por subordinação adverbial temporal. Suas conjunções são:

    quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc

  • voce percebe que está com probleminhas quando acerta a questão porque realmente sabia e grita gol .... 

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Aquela pra não zerar a prova.


ID
2354971
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas...” (3º§) A forma verbal que apresenta a mesma transitividade da sublinhada na frase anterior está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • carregar  é VTD, assim como o verbo usar.

    Gab. D

     

  •  

    Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD  OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 

     

  • a)       nasce  =     V.INTRANSITIVO

    NÃO PEDEM COMPLEMENTOS. SEGUIDOS DE ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

    b)       precisam DE (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    c)       necessitamos  DE  (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    d)        carregam     =          VTD       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

    IDENTIFICAR OS VERBOS: 

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

              -       VTD            O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

      SEM o "A" alguém

     

                                              QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

                             

    -         VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

     

    -     VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar

     

     

    -        VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

     

     

     

     

     

    OBJETO DIRETO  PREPOSICIONADO      

     

                                                                           QUEM AMA, AMA A DEUS

                                                                           QUEM AMA, AMA AO PRÓXIMO

                                                                            QUEM CULPA, CULPA ALGÉM

    ..........................

    VIDE   Q730780      Q118264  Q202933

     

      PA   (VTD e VTDI)     =    PLURAL  

        

    PIS (VTI, VI e VL )    =    SINGULAR  

                    

    EX.:       Tratava-se de assuntos importantes.

     

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    SÓ ADMITEM:

     

                    VTD            ( O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA)

     

            VTDI           ( QUEM )

     

     

  • a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)  Verbo intransitivo

    b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§) Verbo transitivo indireto

    c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)  Verbo Transitivo Indireto

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) Verbo transitivo Direto

  • O elaborador da questão só queria saber se o "caboco" sabe o que é VTD.

    Gab.A

  • gabarito letraD

     

  • Boa tarde,

     

    Usamos: VTD (Quem usa, usa alguma coisa) muitas armas

     

    a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)

     

    Nasce = VI ( quem nasce, nasce... ex: A criança nasceu - não exige complemento)

     

     b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§)

     

    Precisar: VTI (quem precisa, precisa de)

     

     c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)

     

    Necessitar: VTI (Quem necessita, necessita de)

     

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) 

    (gabarito) verbo carregar é transitivo direto, não exige preposição

     

    Bons estudos

     

     

  • nessa matei so de ver uma coisa :

    Verbo usar esta como OD = OD nao e preposicionado e na maioria estava preposicionado so a letra D que nao 

    nem perdi tempo de ver frase por frase 

    GABARITO D

  • Gab. D

  • Confesso que não sou muito bom em VTD / VTI / VI e VTDI, mas consegui acertar esta questão pelo CARREGAM. Quem carrega, carrega ALGO. Assim como "USAMOS" quem usa, usa ALGO.

    GAB D


  • Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 


ID
2354974
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Em qual frase a seguir NÃO se cometeu erro de concordância nominal?

Alternativas
Comentários
  • Por que não seria cidades fantasmas?
  • Motivo porque na C não varia a palavra FANTASMA: 

     

    Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza

  • a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. Errado

    A palavra bastante na frase é advérbio, portanto invariável.Só trocar por muito

     

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis.Errrado

    Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, possível concordará com o artigo. Exemplos:

    Conheci garotas o mais belas possível.

    Conheci garotas as mais belas possíveis

     

    c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.Correta

     

    d) Nas sociedades antigas olhos verde-claro eram mais aceitos do que olhos negros.Errado

    O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

    adjetivo + substantivo= singular.Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva ,cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

     

     

  • Algum professor que possa explicar essa questão!!!

  • A letra "C" encontra-se correta, pois o substantivo adjetivo na função de adjunto adnominal é INVARIÁVEL. 

    Ex. Blusas Rosa 

    Ex. Funcionários laranja

  • Se um substantivo estiver exercendo papel de adjetivo, ou seja, estiver especificando o primeiro substantivo, ele (o especificador) ficará no singular. 

    Ex: bananas PRATA

    Ex: canetas TINTEIRO

    e o própiro exemplo da questão: firmas FANTASMA

    Bons estudos!

  •         INVARIÁVEL “BASTANTE” (ADVÉRBIO) =  substitui por  UM POUCO / MEIO

     

    Eles estão BASTANTE (meio/um pouco) tristes.

    Quando quisermos saber se a palavra "bastante" deve variar para o plural, trocamos pela palavra "muito" e se esta variar aquela varia também.

     

    Ex. Leitura de bastante livros.

    Trocando: Leitura de muitos livro

     

     

     

     

    ·         VARIÁVEL  BASTANTES (ADJETIVO) = MUITOS/ MUITAS (PRONOME INDEFINIDO)

     

    Ex. Leitura de bastanteS (muitos) livros


    · 

  • Plural de composto lasca! Materia chata!

  • Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Achei que ficaria no singular o verbo Incentivar

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que INCITAVA o racismo.

  • A letra C, no final das contas, trata-se de um conhecimento de plural de substantivo composto. Quando o segundo elemento delimita o primeiro, somente este varia.

  • Gente, é só inserir a expressão "DO TIPO" para acertar essa questão:

    Descobriram várias firmas (do tipo) fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

    Nesse caso, fantasma concordará com a expressão grifada e não com o substantivo a que se refere.

  • c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. 

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis [Possível]

                         

                                 ~> Nas expressões "o mais" "a mais", o termo "Possível" concorda com o artigo.

  • Plural de Composto: Regra Geral - SAN(variam)

    Sustantivo

    Adjetivo

    Numeral

    Ex: couve-flor (S+S) = couves-flores;

    beija-flor(Verbo+S)= beija-flores

    amor-perfeito(S+A)= amores-perfeitos

    primeiro-ministro(N+S)= primeiros ministros

     

  • Como a colega Ana explicou, os adjetivos compostos, por regra, possuem flexão apenas no último elemento. 

    Ex.: luso-brasileiros, ítalo-americanos, azul-claros.

    Mas há exceções: surdos-mudos, claros-escuros.

    Fonte: Gramática do Pestana.

  • esse professor é bom!

  • fantasma é tipo de firma.

     

  • Firma: substantivo

    Fantasma: substantivo

    Regra: dois substantivos só o primeiro varia. ===> Firmas fantasma""

  • Emy, 
    A regra é: O que varia, varia; o que não varia, não varia

    No caso de substantivo + substantivo, os dois variam. Ex: Couve(s)-flor(es)

    Nesse caso, creio que seja substantivo + adjetivo. Como adjetivo não varia, então o correto é navios fantasma.

    Caso o termo fantasma seja apenas um delimitador de firmas, então a flexão de fantasma é opcional. Outro exemplo: Públicos-alvo(s)

  • Troca o "bastante" pelo "muito" e você verá que o "bastante" nesse caso deverá ir para o plural!

  • Bruna Dias,

    Neste caso o "bastante" é um advérbio. Advérbio não varia. Conforme disse ao colega, trocando o "bastante" por "muito", ele não variará: "OS alunos acabam sendo muito estimulados ...". A ideia é de intensidade.

    Você pode trocar o bastante por 300, por exemplo. Se couber, varia, senão, não variará: "Os alunos acabam sendo 300 estimulados ...". Não coube, correto? 

    Um abraço!!!

  • A-

    12- Bastante

    a) bastante→ é pronome indefinido e varia segundo o núcleo.

    Ex.: Ele falava bastantes besteiras (= muitas besteiras).

    Havia bastantes livros (= muitos livros) na sala.

     

    b) bastante é advérbio e fica invariável.

    Ex.: Ele falava bastante (=muito).

    Na questão funciona como adverbio, portanto invariável.

    Os alunos acabam sendo muito estimulados a não seguirem regras.

     

    B

    Concorda com o artigo – possível.

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possível

    POSSÍVEL

     A concordância far-se-á com o artigo que compõe a expressão “o/a mais, o/a menos, o/a maior, o/a menor, o/a melhor, o/a pior”.

    Ex.: Ex.: Cadernos o mais limpos possível.

    Cadernos os mais limpos possíveis.

     

    c- certo. Substantivo utilizado com valor adjetivo

     

    d- O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

     

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.

    Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

     

    adjetivo + substantivo= singular.

    Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva, cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

  • Cuidado com os comentários! 

     

    ''Fantasma'' funciona na frase como adjetivo, por isso que não varia. Agora, cuidado, pois tudo depende do contexto.

     

    Ex: Os fantasmasão do mal''. Perceberam que agora a palavra ''fantasma'' varia? Ou seja, está funcionado como substantivo.

     

                                                                                            Outros exemplos:

     

     

    ''Os monstros são os novos queridinhos das crianças''.  Varia porque está exercendo função de substantivo.

     

    ''Você é um monstro !".  Correto. Ivariável quando exerce função de adejtivo.

    ''Você é um monstros !''  Errado. 

     

     

    Ps. Show de questão, galera. 

  • Dica

    A. "bastante" em função adjetiva é variável (substitui por "muitos/vários") Ex.: Conhecemos bastantes pessoas (várias)

    "bastante" em função adverbial não é variável  (substitui por "muito/sufuciênte") Ex.: Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. (muito)

    B. O possível / os possíveis:  A variação deve ser da locução toda. Sendo assim se "os" estiver no plural o correto seria "possíveis" e vice e versa. 

    As demias alternativas já foram bem comentadas pelos colegas. 

  • BaCa BaLo

    Bastante, caro, barato, longe ficam invariáveis quando funcionam como advérbios. Aliás, com raras exceções, a regra geral do advérbio é ser termo invariável enquanto o adjetivo deve variar.

  • Adjetivo composto (adjetivo + adjetivo)--> o segundo termo varia. Ex: Condições econômico-financeiras

    Adjetivo + substantivo--> ficam no singular. Ex: camisas vermelho-sangue

    Alguns nunca variam: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa...

  •  

    Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. 

     

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveL.

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Nas sociedades antigas olhos verde-claroS eram mais aceitos do que olhos negros.

  • Macete: Substantivo + substantivo / adjetivo + adjetivo → a variação só ocorre no primeiro.

    Regra geral: Substantivo + adjetivo (ambos flexionam ) 


ID
2354977
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Assinale a opção em que o “a” sublinhado nas duas frases deve receber o acento grave indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Marquei A, mas só haveria crase caso a distância fosse especificada.

     

    Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram à distância de 100m.

  • Letra D

    Os estudantes vestiram-se a (à maneira de/ à forma de) Momo. 

  • Letra D (à maneira de- à entrada de).

  • Na a), como "casa" está determinada (de meu pai), caberia crase; mas "distância" não está determinada, não tem crase.

  • Gab. D

     

    A principal confusão fica entre as letras “A” e “D”. Na opção  A, a palavra casa está determinada (casa de meu pai) e portanto, há ocorrência de crase. Por outro lado,  a expressão “a distância” só ocorreria crase obrigatória se estivesse especificada. Como não está, o uso do acento grave é facultativo.

     

    Em relação à opção D, a expressão “a momo” quer dizer “à maneira de, à moda de”, sendo a crase obrigatória. O mesmo acontece com “à entrada de”, que também é uma locução prepositiva feminina.

  • Pois e.

     

  • Gab D
    1º Os estudantes vestiram-se à Momo.2º Eles foram barrados pelos seguranças(onde?) à entrada do salão de baile.
    No primeiro caso,temos uma obrigatoriedade do emprego do acento grave indicativo de crase,pelos simples fato,em expressões a (maneira de) ,(a moda de),o seu uso se faz necessário para adequação da norma culta.Já no segundo caso,temos uma locução adverbial,onde no contexto de uso obrigatório do acento grave,faz-se necessário o seu emprego nas locuções do tipo:(modo),(lugar) e (tempo).

    Rumo à vitória! Deus é Fiel!

  •  Os estudantes vestiram-se a Momo.

     Os estudantes vestiram-se (A MODA ) a Momo. CRASE OBRIGATÓRIA POR TRADIÇÃO!

     

    .

     

     

    Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

    A ENTRADA DE = LOCUÇÃO PREPOSITIVA FEMININA, CRASE OBRIGATÓRIA, POR TRADIÇÃO!

  • a) Fui a casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância.

     

    ~> O primeiro "a" tem crase, pois o substantivo casa está especificado ("de meu pai"). Contudo, o segundo "a" não possui crase, pois o substantivo distância não está especificado.

     

    b) O professor se referiu a todos que estavam presentes. Eles ficaram frente a frente.

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronomes (todos) e nem entre palavras repetidas (frente a frente)

     

     

    c) O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronome (ele).

     

    d)  Os estudantes vestiram-se a Momo. Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

     

    ~> Nas duas situações há crase, visto que na primeira ocorrência expressa "a moda de" e na segunda trata-se de locuções adverbiais femininas.

  • Paulo Jr, seu comentário está errado quando vc diz que após ATÉ não pode haver crase. Essa é a única preposição que permite o uso do acento.

  •  

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas à mão armada,   À TOA, À DIREITA, À ESQUERDA, À REVELIA, À CHAVE, À LUZ, À BEÇA, À DERIVA, ÀS AVESSAS, À LARGA, ÀS MOSCAS, À METADE

     

    ***  “A MENOS DE" é locução prepositiva masculina, por isso não ocorre crase.

    Locuções A VAPOR E A BORDO, também não há acento indicativo de crase

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, À FRENTE DE, À FORÇA DE,  À SEMELHANÇA DE, À SOMBRA DE, À EXCEÇÃO DE

    À ENTRADA DE

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

     

                             DISTÂNCIA     IN - DETERMINADA     (SEM CRASE)



    Ele observou tudo A DISTÂNCIA. (sem crase).   Ensino a DISTÂNCIA.

    Sempre acompanho os jogos do meu time, mesmo A DISTÂNCIA.

    Hoje nos matriculamos num curso A DISTÂNCIA.

                                             Vire a 10 Quilômetros

     


            DISTÂNCIA DETERMINADA (COM CRASE)



    Os militares acompanharam tudo À DISTÂNCIA de 10 metros.

    No zoológico, as feras ficam À DISTÂNCIA de 15 metros.

     

     

     

     

     

     

                     VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a   oligarquias locais,   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

     

     

    Q213555                 ATÉ  às     = FACULTATIVA

     

     

          Preposição REPELE PREPOSIÇÃO: perante, ante, para, entre etc. Veja alguns exemplos:

     

    A reunião está marcada para as 14h.                       

     

    APÓS (preposição)      AS  (crase proibida)

     

    DESDE  (preposição    AS   (crase proibida)

     

    Deverá explicar-se perante a Justiça.

     

    Levou um tombo ante a plateia perplexa.

    O encontro deu-se entre as 14h e as 15h.

    Vamos lutar contra a fome no país.

    Cara a cara COM A fera

     

     

  • Direto ao Ponto.

    A alternativa (A) está errada, pois a palavra "casa" é seguida do caracterizador "de meu pai", por isso admite crase. Porém, a expressão "a distância" não admite artigo "a". Há apenas preposição "a". Assim, não cabe crase. Só caberia crase se tal substantivo tivesse sido caracterizado, como o seguinte: "à distância de dois metros".

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo "se referiu" rege a preposição "a" e o pronome "todos" não admite artigo "a". Assim, não houve crase. Além disso, diante de palavras repetidas, só cabe preposição "a".

     

    A alternativa (C) está errada, pois o pronome "eles" e o artigo indefinido "uma" não admitem artigo "a", por isso não cabe crase.

     

    A alternativa (D) é a correta, pois a expressão "à Momo" faz subentender o substantivo feminino "moda" (à moda Momo). Além disso, a locução adverbial "à entrada do salão de baile" é precedida de preposição "a" e o substantivo "entrada" é precedida do artigo "a".

     

    (Comentários do professor Décio Terror.)
     

    _____________
    Foco Força Fé

  • Só uma pergunta sobre o comentário abaixo...

    Na letra C admite-se crase antes do "uma hora". No meu entendimento o "uma" não seria artigo indefinido mas sim "(...) chegaram à 1 hora (...)"

  • Uma indagação:

     

    - Depois de ATÉ é facultativa a crase.

     

    - Depois de CASA especificada deve-se usar a crase.

     

    - E se a frase for "Fui até a casa de meus pais"?

     

    AQUI A CRASE SERÁ OBRIGATÓRIA OU FACULTATIVA?

     

    OU NÃO SE PODE USAR A PREPOSIÇÃO "ATÉ" APÓS O VERBO "IR"? CONSIDERNDO QUE QUEM VAI, VAI A...

     

     

  •  

    a) Fui à casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância

    Essa questão vou dar a minha opinião ...  No primeiro há crase por conta da especificação. Já no segundo não há crase por conta da falta da especificação. 

    Quando se referiamos com casos proibidos em crase as palavras : Casas, Distância e Terra sem especificações não há porque ter crase, apenas nos casos de especificações dessas palavras. Observe que a parte que se diz " Fui à casa de meu pai." , está havendo uma especificação " Fui à casa de meu pai." Ja na distância não houve uma especificação e sendo assim não há motivos de crase. 


     

  • 1- Quando o nome do lugar ou a palavra "distancia" estiver específicado, ocorrerá crase. 2- Diante de pronomes de tratamento masculino não há crase. 3- Diante de numerais cardinais não há crase. 4- Diante de palavra com o sentido de "à moda de, há crase. 5- Quando substituímos a palavra feminina por uma masculino e surge a forma " ao ", há crase.
  • Crase Especial

    Casa/Terra/Distância

    EX. Voltei a casa. Voltei à casa dos meus pais.

    Só levam crase SE ESPECIFICAR

  • Sabrina Cardoso,

    seu raciocínio está correto. O "uma" da frase abaixo (letra c) não é artigo indefinido e sim numeral, portanto a crase ocorre. A alternativa não é correta apenas porque o primeiro "a" não deve ser acentuado, uma vez que está diante de pronome.

    "O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola"

  • GABARITO: LETA D

    ...Vestiram se à Momo (A moda): Crase obrigatória

    ...Pelos seguranças à entrada do salão de baile: (Em+ a= na ou à) Crase obrigatória

  • Casa , distância e terra (terão crase quando vierem especificados )


ID
2354980
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

De acordo com o texto, a relação “medo e preconceito

Alternativas
Comentários
  • Confesso que ao resolver esta questão, fiquei entre A e C por causa do fato do preconceito nascer do medo. E com a palavra relativação na questão, fiquei muito em dúvida.

     

  • Resposta A-  explica um problema só elidível através de ação.

    "só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso."

     

     

  • Sinceramente, nem tinha ideia.

  • GABARITO - A

     

    A autora é enfática ao dizer que o preconceito só é elidivel / eliminado / suprimido por meio de ações:

     

    No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas. (4º §)

     

    Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso. (6º §)

  •  agora eu não fiz gol ... eu tomei gol hahaha mas ok segue o baile 

  • Errei porque não sabia o siginificado de ELIDÍVEL kkkkk... Colocarei essa palavra em meu wikidicionário hehehe!!!

  • não sabia o significado de elidível, mas li as outras questões e as eliminei, sobrando so a letra A.

  •  a)explica um problema só elidível através de ação. CORRETO

    Não tinha a mínima ideia de o que era essa palavra,porém as outras alternativas eu descartei porque diziam o inverso do que dizia no texto.Então,essa sobrou por eliminação.E também,no texto diz que "preconceito precisa ser punivél" ou seja essa "através de ação" mata a questão.

     

     b) inviabiliza qualquer análise racional de preconceitos.ERRADO

    1º § O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva.

    A autora faz uma análise bastante séria nesse fragmento.

     

     c)valida o preconceito, justificando a relativização de ações penais.ERRADO

    ...Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical...

    ...só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria.

    Fiquei na dúvida nessa questão,mas a palavra "relativização" tirou a minha dúvida.Nesses dois fragmentos a autora é bem clara afirmando que somente a punição pode nos livrar do preconceito.E ela não relativiza,ela deixa bem claro que é em caso de preconceito ou seja qualquer caso.

     

    d)autoriza o comportamento de alunos sem limites, pois são frutos do sistema. ERRADO

    ...Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim...

    A alternativa diz o contrario do texto.


ID
2354992
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Jorge, servidor público federal, ingressou no serviço público em 2005, exercendo atividades sob condições especiais que prejudiquem sua saúde, consulta seu advogado sobre as condições de sua futura aposentadoria, sendo certo que já possui três períodos de licença-prêmio não gozadas.” Sobre a hipótese, analise as afirmativas a seguir.

I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço.

II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição.

III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    CF, Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    ...

    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

     

     

    ----

    "Gosto do impossível porque lá a concorrência é menor!"

  • I - ERRADA: A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício (art. 40, §10, da CF/88).

     

    II - ERRADA: De fato, a referida LC ainda não foi editada. Contudo, a súmula vinculante 33 preleciona que: "Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica".

     

    O referido artigo mencionado na súmula diz respeito a aposentadoria sob condições especiais que prejudiquem a saúde, ora abordada na questão. Assim, aplica-se à tal aposentadoria o regime do RGPS. O regime do RGPS em relação, neste caso, ocorre da seguinte forma: No que concerne ao trabalho especial que prejudica a saúde e a integridade física do trabalhador, o tema já era regulado pelos art. 57 e 58 da Lei 8.213/91, que preveem o benefício da aposentadoria especial, tendo esses dispositivos normativos sido recebidos com força de LC com o advento da EC 20/98. Por sua vez, em relação à aposentadoria especial da pessoa com deficiência, foi editada a LC 142/2013.

     

    III - CORRETA: Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (art. 40, §3º, CF/88).

  • Desde quando o servidor público federal regido pela lei 8.112/90 tem licença prêmio? Isso foi retirado faz um tempão já.... questãozinha hein!!

  • I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço. ERRADO! Licença-prêmio já não existe mais. Já ouvi algumas considerações que apontam que a licença que a susbtitui é a da Capacitação. Ela ocorre após 5 anos de efetivo exercício, pode durar até 3 meses (remunerados) e a capacitação que a origina tem que ter relação com as atividades administrativas. Ela não é cumulativa e isso só reforça a certeza de que não é contabilizada para nenhum outro fim.

    II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição. ERRADO! Na verdade, por exercer função em condições especiais ele já tem garantido o adicional pelo exercício de atividade insalubre, perigosa ou penosa (se passível se insalubridade e periculosidade deverá opatr por uma delas para efeito de adicional).

    III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições. CORRETO!

  • Único caso de contagem em dobro:

    -

    8112/90    § 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    -

    #BASE!

  • A resposta correta está na alternativa "C", já que as assertivas I, II e III são, respectivamente, errada, errada e certa.

     

    A assertiva I está errada, já que o art. 40, §10 da Constituição da República veda a contagem ficta de tempo de serviço, de modo que não é possível a contagem em dobro de tempo de serviço no caso de não gozo de licença-prêmio.

     

    A assertiva II também está errada, já que o STF decidiu no Mandado de Injunção nº 721 que estaria configurada omissão inconstitucional a ausência de regulamentação do art. 40, §4º da Constituição, impondo-se, com isso, a adoção da regra geral do art. 57, §1º da Lei nº 8.213/91 para disciplina da matéria.

     

    Por fim, a assertiva III está correta, já que, conforme art. 40, §3º da Constituição, “Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei”, redação conferida pela EC nº 41/2003, a qual é aplicável ao servidor que ingressou no serviço público a partir de 2004.

  • Quanto ao item I- ERRADO, pois o servidor ingressou em 2005, após a publicação da EC 20/1998.

    "Desta forma, somente os servidores que preencheram todos os requisitos para usufruir da licença prêmio antes do advento da Emenda Constitucional 20/98, tem o direito assegurado de contar este tempo em dobro para aposentadoria, caso não desfrute deste benefício, pois com a entrada em vigência da Emenda Constitucional 20/98, houve a proibição da contagem de tempo fictício para fins de aposentadoria, por via de consequência, não se admitindo mais o mecanismo da contagem em dobro, já que as regras contidas no § 10 do art. 40 e no art. 4º impostas pela EC 20/98, valem somente para o futuro, devendo serem respeitadas as vantagens conquistadas referentes à contagem do tempo fictício existente na data da publicação da Emenda Constitucional nº 20/98.". Fonte: http://rafaelmattielli.blogspot.com.br/2013/12/da-vedacao-da-contagem-dobrada-da.html.

  • A questão devia ser anulada... sou servidor público federal desde 1996, sequer consegui receber o valor integral daqueles adicionais que existiam, recebendo o proporcional ao período de aquisição... gostaria de conhecer o Jorge pessoalmente para saber como ele conseguiu acumular 3 períodos de licença-prêmio não gozadas ;)

  • Gabarito: C

     

    Contribuindo:

     

     

    Emenda Consitucional 19/1998

    -Estágio de 2 para 3 anos

    -Ampliou as possibilidades de perda do cargo, incluiu as possibilidades de baixo desempenho e corte de despesas

    -Subsídio, parcela única

    -Teto remunerátorio do STF

     

    Emenda Constitucional 20/1998

    -Caráter contributivo do RPPS

    -Trocou tempo de serviço por tempo de contribuição

    -Acabou com contagem fictícia de tempo, extinguiu contagem em dobro para férias não gozadas e licenças prêmios não utilizadas

    -RGPS para temporários

    -Restrições à acumulação de remuneração de aposentadoria com cargo público

    -Mexeu no tempo/idade para aposentadoria

    -Previdência complementar

     

    Emenda Constitucional 41/2003

    -Cálculo de aposentadoria , utilizadas remunerações para contibuição para previdência

    -Extinta a paridade entre ativos e inativos $

    -Pensão limitada ao teto do RGPS + 70% da parcela excedente

    -Criou o abono de permanência

     

     

  • Súmula Vinculante 33

    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menusumario.asp?sumula=1941

  • SERVIDOR QUE COMPLETOU TEMPO P/ LICENÇA-PRÊMIO ANTES DA EC 20/98 ----> CÔMPUTO EM DOBRO P/ APOSENTADORIA (ATENÇÃO: NÃO É O SERVIDOR QUE ENTROU ANTES DA 20/98, MAS SIM O QUE COMPLETOU O TEMPO ANTES DELA).

    "De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, o servidor que completou o tempo de serviço para usufruir da licença-prêmio em momento anterior à vigência da EC 20/1998, e não o fez, tem direito a computar em dobro o tempo correspondente à licença para fins de aposentadoria". (AI 725.444 AgR, julgado em 7/2/2012, 2ª Turma, STF.)

  • Cuidado! Questão desatualizada devido a EC 103/19.

  • A questão exige conhecimentos sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Federais.

    I-  ERRADA -  a partir da emenda constitucional nº. 20/1998 deixou de contar em dobro tal prazo. Deste modo, quem já tinha adquirido o direito de licença prêmio naquela data, computaria em dobro, quem não tinha, seria contabilizado e forma simples. No caso de Jorge, como entrou em 2005, não há prazo em dobro.

    II - ERRADA - o art. 40, §4-C da Constituição Federal prevê a instituição de condições diferenciadas, no entanto, para servidores nas condições de Jorge. No entanto, tal dispositivo constitucional não foi regulamentado pela citada lei complementar infraconstitucional. Diante disso, foi impetrado o Mandado de Injunção 721/DF, que determinou a aplicação do art. 57, §1º, da Lei nº. 8.213/91. Logo, não existe o impedimento do exercício do direito pela ausência de lei complementar.

    MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
    (STF - MI: 721 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 30/08/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00029 EMENT VOL-02301-01 PP-00001 RTJ VOL-00203-01 PP-00011 RDDP n. 60, 2008, p. 134-142)


     III - CORRETA -  a alternativa está em conformidade com o disposto no art. 40 da Constituição Federal.

    Feita a análise das alternativas vamos às alternativas:

    A) ERRADA
    B) ERRADA
    C) CORRETA 
    D) ERRADA

    GABARITO: Letra C

ID
2354995
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos atributos classicamente atribuídos aos atos administrativos é a autoexecutoriedade. Nesse sentido, assinale qual dos atos a seguir indicados possui o atributo da autoexecutoriedade:

Alternativas
Comentários
  • Imposição de um ato  sem a prévia necessidade do exercício da via judicial (autoexecutoriedade)

  • A autoexecutoriedade é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, por em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.

    Pelo atributo da autoexecutoriedade, a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação.

    Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica, estabelecimento.

     

    Gabarito C.

     

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO Maria Sylvia Zanella Di Pietro, 27ª edição, página 127.

     

     

    ----

    "Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos." Jó 22:28.

  • GABARITO: LETRA C

    A autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo pelo qual a Administração, no exercício do Poder de Polícia, pode coagir diretamente os administrados a cumprirem suas determinações, sem necessidade de socorrer-se do Judiciário.

    Nos exemplos do enunciado, apenas no caso da letra C, o Poder Executivo pode intervir diretamente. Caso um estabelecimento comercial esteja desrespeitando as regras sanitárias e colocando em risco a saúde da população, o senso de urgência da situação justifica uma atuação imediata do Poder Público, sem a necessidade de submeter-se ao não raro moroso processo judicial.

    O mesmo não se pode dizer dos demais casos. A Administração não pode forçar um administrado a pagar um tributo ou uma multa de trânsito. Portanto, a sua cobrança não se reveste de caráter autoexecutório. No caso da liminar em mandado de segurança (letra D), trata-se já de uma intervenção judicial, portanto, nada tem a ver com autoexecutoriedade.

    FONTE: Exponencial concursos

  • Cabe recurso!

    Cobrar tributo ou pagar tributo?

    Aplicar a multa ou pagar a multa?

    A banca se expressou errada!

  • A alternativa "C" está correta.

     

    Nos termos da doutrina, autoexecutórios são aqueles atos que dispensam autorização judicial para sua execução material, desfazendo (ou fazendo) concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

     

    Nesse sentido, das alternativas da questão, apenas no fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitária é possível ser feito sem intervenção judicial.

     

    Assim, tanto a aplicação de multa de trânsito quanto a cobrança de tributos dependem da intervenção do Poder Judiciário para serem concretamente realizadas, uma vez que dependem de constrição patrimonial do devedor. Com ainda mais razão a liminar em mandado de segurança, que sequer é ato administrativo em sentido estrito.

     

    Fonte: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo.

  • Letra C.

     

    Pensa no peixe vencido do restaurante e imagina um papel A4 na porta dizendo: Interditado!

     

    Olha o link, que é pra não esquecer.

     

    https://www.google.com.br/search?q=restaurante+interditado&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj_86e_stzVAhWEF5AKHQZ9A-oQsAQILQ&biw=1024&bih=638

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

  • GABARITO:C


    São três as características do Poder de Polícia: a Discricionariedade, a Auto-executoriedade e a Coercibilidade. 



    Em regra geral, a discricionariedade no exercício do poder de polícia significa que a administração dispõe de certa margem de liberdade de atuação, podendo valorar a conveniência e oportunidade, ou seja, a administração pode estabelecer o motivo e escolher o conteúdo, dentro dos limites fixados pela lei.


    José dos Santos Carvalho Filho  ao explanar as características do Poder de Polícia ensina que quando tem a lei diante de si, [...] a administração pode levar em consideração a área de atividade em que vai impor restrições em favor do interesse público e, depois de escolhe-la, o conteúdo e a dimensão das limitações. É o caso por exemplo, em que autoridades públicas enumeram apenas alguns rios onde a pesca se tornará proibida. Sem dúvida que nesse momento a Administração age no exercício do seu poder discricionário.


    Hely Lopes Meirelles define a auto-executoriedade como a “possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial”. (PAULO & ALEXANDRINO, 2008: 246) [GABARITO]


    Segundo o Doutrinador Alemão Debbasch, mencionado na obra de José dos Santos Carvalho Filho [...] a Administração pode tomar, ponte sua, as providências que modifiquem imediatamente a ordem jurídica, impondo desde logo obrigações aos particulares, com vistas ao interesse coletivo. Pelo objetivo que a inspira, não pode ficar a Administração à mercê do consentimento dos particulares. Ao revés, cumpre-lhe agir de imediato.
            

    Portanto, a auto-executoriedade é a possibilidade que a Administração Pública tem de executar suas decisões por meios próprios sem precisar recorrer previamente ao poder judiciário.


    A auto-executoriedade não existe em todos os atos de polícia. Como exemplo de ato de polícia não auto-executório, podemos citar a cobrança de multas, quando resistida pelo particular. Aqui, embora a imposição da multa seja ato imperativo e decorrente do exercício do poder de polícia, sua execução somente pode ser feita pela via judicial. Os professores Celso Antonio Bandeira de Mello e Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que [...] a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência. A primeira das Hipóteses, entretanto, não significa que a lei literalmente afirme: “este ato é auto-executório”. Significa, tão-somente, que o ato é expressamente previsto em lei como passível de ser adotado diretamente pela administração em uma situação determinada. No outro caso, o dê urgência, a administração pode dotar um ato não previsto em lei, ou em situação não prevista em lei, a fim de assegurar a segurança da coletividade.
     

  • A imposição (Aplicação) da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia. A cobrança (aplicação) de multa possui exigibilidade mas não possui executoriedade. Portanto, não se pode dizer que possui autoexecutoriedade.

    Acho que é isso. Me corrijam se eu estiver enganado

     

  • Correta, C 

    Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - TIPICO caso em qua a Adminitração Pública atua em seu Poder de Policia Administrativa.

     

  • Para resolução dessa questão é importante diferenciar auto-executoriedade da exigibilidade. Isso porque, esse segundo utiliza-se de meios indiretos de coerção, como multa e outras penalidades administrativas. Já a auto-executoriedade a Adm utiliza-se de meios diretos de coerção, podendo fazer uso até mesmo da força física. Ademais, deve-se lembrar que auto-executoriedade, em síntese, consiste na Adm por em execução seus atos através de seus próprios meios sem a necessidade de intervenção do judiciário.

    Nesse sentido, a alternativa é a letra "c".

     

  • Isso mesmo Bruna,

    Só complementando, a AUTOEXECUTORIEDADE se divide em 2:

     

    Autoexecutoriedade: Exegibilidade > A adm exige do particular que cumpra tal exigência, nessa caso não o obriga, contudo, caso não cumpra terá consequências. ex: aplicação de uma multa.

                                       Executoriedade> nesse caso a adm executa diretamente utilizando da força se for necessário. Como explica a própria alternativa da questão. Lembrando que não precisa do poder executivo para que essas exigências sejam cumpridas.

     

    Espero ter ajudado, força guerreiros.

  • AUTOEXECUTORIEDADE

    - Execução direta, incluive com força

    - Não precisa de autorização prévia

    - Situações em que a lei prevê ou de urgência

    - Divide-se em: Exigibilidade (Exige do particular o imediato cumprimento) e Executoriedade (A Adm Pública executa diretamente)

    - Ex.: Fechamento de estabelecimento que não cumpra normas sanitárias. GABARITO

     

    OBS: No caso da multa e da cobrança de tributos, falta a exigibilidade (imediato cumprimento), visto que o particular ainda pode recorrer administrativamente ou judicialmente.

  • Autoexecutoriedade: Exigibilidade + Executoriedade

    * Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - POSSUI OS DOIS REQUISITOS.

     

    #féforçafoco

     

  • Atributos da Autoexecutoriedade - Poder de Polícia 

  • Para engolir essa questão eu tive de ler => APLICAÇÃO DE MULTA = NOTIFICAÇÃO DE MULTA.

    Pois a cobrança de multa ou de tributos passa pela via judicial.

  •  

     

    Complementando:

     

     

     

    '..Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias..'

     

     

    É ou não é o exemplo que seu professor deu quando explicou o poder de polícia, e suas características. (autoexecutoriedade)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

     

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

    marquei essa pq entendi que aplicar é viu o carro estacioando errado por ex, foi lá e aplicou a multa.

    para isso precisa de ordem judicial? não entendi a resposta.

  • GAB:C

     

    Autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. Dispensando autorização judicial

     

    **autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
     

     

    As outras alternativas eu entendi como EXIGIBILIDADE. No livro do MAZZA, ele cita algumas diferenças,que ao meu ver, foi o que a questão quiz cobrar:

     

    "A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao
    particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro
    continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta 

    Enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta."

     

  • Situações de ato administrativo que não têm autoexecutoriedade: 

    - Cobrança de multa;

    - Cobrança de tributos;

    - Desapropriação; 

    - Servidão Administrativa.

  • Sempre achei que um boleto para pagamento de imposto fosse uma cobrança (ex. IPTU anual). Se fosse assim, seria exemplo de autoexecutoriedade....

  • Quer dizer então que se eu estacionar em lugar proibido, o agente de trânsito não poderá me multar no exato momento da infração?? O ato de multar é autoexecutório, diferentemente do ato de exigir o tributo, pois será necessário a propositura da execução fiscial. Questão nula, pois estão corretas as letras B e C.

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • Acredito que a contenda relacionada a aplicação da multa tem mais relação com o atributo da PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE.

    Espero ter ajudado.

  • Tudo bem que o gabarito é a C, conforme a Banca, mas a A e a B estão certas por que a aplicação de multas ou a cobrança de tributos é auto executória, o que não é auto executória é a execução em si (desculpe-me pela tautologia). É preciso diferenciar a aplicação da execução da multa, por exemplo. "A multa não pode ser executada pela própria administração, somente a imposição da multa que poderá ser realizada pelo próprio administrador".

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os atributos do ato administrativo.

    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência. 
    Maria Silvia Zanella Di Pietro explica que a autoexecutoriedade apresenta os sentidos de exigibilidade e  de executoriedade, respectivamente, como meio indireto e direto de coerção. (DI PIETRO, Maria S. Zanella. Direito administrativo. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 202). Deste modo, um exemplo de exigibilidade seria através da imposição de multa, por exemplo, para se evitar determinada prática. Já de executoriedade, como meio de direto de se atingir a finalidade, pode-se ter a apreensão de mercadorias, tornando impossível a comercialização desta.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).

    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    A) ERRADA - a cobrança de impostos não pode ser exigível de imediato, faltando assim a exigibilidade direta.

    B) ERRADA - na aplicação de multa, ainda que se tenha a exigibilidade, não se tem a executoriedade, pois a Administração não possui meios para impedir corrigir a situação irregular com seus próprios mecanismos.

    C) CORRETA - é um exemplo clássico de ato revestido de autoexecutoriedade, principalmente, porque nele podemos ver a tanto a exigibilidade quanto a executoriedade. Logo, a Administração, por si só pode praticar o ato e já executá-lo, impelindo assim obrigações e direitos ao particular. Neste caso, o fechamento do estabelecimento.

    D) ERRADA - trata-se de decisão judicial e não de ato administrativo.

    GABARITO: Letra C

ID
2354998
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Encerrado o estágio probatório de servidores públicos federais, estes possuem direito à permanência no cargo, adquirindo, assim, estabilidade. Assinale qual das alternativas a seguir NÃO autoriza a perda de cargo de servidores estáveis:

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    CF: ART. 41

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  

    II - exoneração dos servidores não estáveis

  • Gabarito C.

     

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

     

    §3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

     

    I - redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

     

    II - exoneração dos servidores não estáveis. 

     

    ----

    "Um dia a menos de estudo é um dia a mais para minha vida continuar como está."

  • Marquei a alternativa correta por exclusão, mas não entendi esse "decisão contrária" da letra "b"..

  • GABARITO: LETRA C

    Conforme o parágrafo único do art. 41, da Constituição Federal, o servidor público estável só perderá o cargo:

     

    I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

     

    II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

     

    III - Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

     

    Só por aí já se percebe que a letra C está errada e é o gabarito da questão, uma vez que ela cita decisão judicial pendente de recurso, ao passo que a Constituição é clara ao determinar, em caso de processo judicial, a necessidade de sentença transitada em julgado.

     

     

    Além das hipóteses do art. 41, há mais uma possibilidade de perda do cargo pelo servidor público estável, prevista no art. 169, da CF. Por esse artigo, a despesa com pessoal ativo e inativo da administração direta não poderá exceder determinados limites estabelecidos em lei complementar (a Lei de Responsabilidade Fiscal cumpre hoje essa função).

    Ultrapassados tais limites, os entes federativos devem adotar as seguintes providências para normalizar a situação: redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e exoneração dos servidores não estáveis.

     

    Se tais medidas não forem suficientes, o servidor estável poderá perder o cargo. Como se vê, trata-se de hipótese excepcionalíssima.

     

    FONTE: Exponencial Concursos

  • LETRA C

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

     

    Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

     

    A decisão não pode estar pendendo de recurso , pois é necessário o trânsito em julgado

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • CF 88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    -

    FÉ! 

  • Marquei a alternativa "C" por exclusão!! Alguém poderia me explicar a alternativa  "B"????? Confesso que não entendi!!!

  • Decisao Contrária - aquela que nao é favorável à demissao.

  • Dexter Lima se o PAD era pra demitir, sua decisão contrario é não demissão

  • Na minha opinião tanto a B quanto a C estão corretas, pois se "Decisão contrária em processo administrativo disciplinar = a não DEMITIR" quer dizer que essa hipótese também NÃO autoriza a perda de cargo de servidores estáveis .

     

    O que vocês acham?

     

  • Fiquei na dúvida com relação a letra B, porém foi colocada apenas para confundir, pois NÃO tem essa opção na lei!

  • Italo, fiquei na mesma dúvida. Também achei ambas as alternativas corretas, C e D.

  • Vamos lá !!

    Quem é o "sujeito em questão " ?

    O SERVIDOR .

    A REFERIDA DECISÃO PARA INCIDIR EM DEMISSÃO SERIA FAVORÁVEL OU CONTRÁRIA ?

    LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUEM ESTÁ EM QUESTÃO .

    ESPERO TER AJUDADO .

  • Criatividade da Consulplan pra criar alternativas do além é impressionante...

  • A letra B) está realmente ambígua, mas tendo o gabarito em mente conclui-se que a banca quis dizer "Decisão contrária [ao servidor] em PAD"

  • A letra B fala de decisão administrativa contraria a estabilidade, por isso esta errada.

  • Servidor estável só perde o cargo em 4 hipóteses:

     

    (1) Sentença judicial transitada em julgado

     

    (2) Processo administrativo disciplinar

     

    (3) Procedimento de avaliação periódica de desemepenho

     

    (4) Redução de gastos, na forma do artigo 169,CF. (Essa hip. é meramente teórica, uma vez que ainda não foi editada LEI COMPLEMENTAR disciplinando tal matéria)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • elaine pedro, olhando por esse lado realmente a B estaria ERRADA, porém na hora da prova é tão mais difícil pensar nas possibilidades kkkkk, pois a questão deixou margem de dupla interpretação. Mas sem dúvida a C é o gabarito, por eliminação.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a lei federal nº. 8.112/1990. 


    No período de estágio probatório, também chamado de período de prova, o servidor será testado, para ver se possui aptidão para o cargo. Apenas após a aprovação do estágio probatório que o servidor adquire a estabilidade.
     
    Uma vez estável, o servidor apenas perderá o cargo em razão de decisão judicial transitada em julgado ou em razão de processo administrativo disciplinar.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
    Além destas hipóteses ainda temos as previsões do art. 41 da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.    
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:   
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Feita a introdução, vamos a análise das alternativas, sabendo que o enunciado pede aquela que não pode ser causa para a perda do cargo:

    A) ERRADA - é uma causa, conforme art. 41, §1º, III, da CF.
    B) ERRADA - está previsto tanto no art. 41 da CF quanto no art. 22 da Lei federal nº. 8.112/1990.
    C) CORRETA - apenas a decisão judicial transitada em julgado pode gerar a perda do cargo. 
    D) ERRADA -  é uma hipótese prevista no art. 169 da CF.
    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  
    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:         
    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;      
    II - exoneração dos servidores não estáveis.       
    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 

    GABARITO: Letra C

ID
2355001
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Há quase dois anos, Ednaldo, empregado de uma sociedade empresária do ramo industrial e contribuinte do regime geral de previdência social, requereu sua aposentadoria, o que foi deferido pela autarquia federal competente”, tendo sido constatado o seguinte:

I. No cálculo do valor do respectivo benefício foram atualizados os salários de contribuição considerados pela autarquia.

II. Em dezembro do primeiro ano, Ednaldo recebeu a gratificação natalina levando em consideração o valor do benefício recebido em janeiro do respectivo ano.

III. Por fim, para surpresa de Ednaldo, apesar de todos os empregados de sua antiga empregadora terem tido os salários reajustados em 20%, o que decorria de convenção coletiva de trabalho, os seus proventos, em razão dos critérios estabelecidos na lei de regência e considerado o mesmo período, foram reajustados em apenas 10%.

Estão em harmonia com a sistemática constitucional as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A gratificação natalina deve ser calculada levando em consideração a remuneração do mês de dezembro. 

  • De acordo com a CF/88:

     

    I) CORRETA. Para o cálculo da aposentadoria, os salários de contribuição devem ser atualizados.

    Art. 201, § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

     

    II) ERRADA.

    Art. 201, § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.

     

    III) CORRETA. Não há dispositivo constitucional que afirme que os proventos de aposentadoria devam ser reajustados nos mesmos índices definidos em convenção coletiva para reajuste de salários. O reajuste de proventos segue regulamentação própria.

    Art. 201, § 4º É assegurado o reajustamento do valor dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

     

    Gabarito: alternativa C.

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO: LETRA C

     

    primeira assertiva está correta. Segundo o art. 201, § 3º, CF/88, “todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei”.

     

    segunda assertiva está errada. A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano (art. 201, § 6º, CF/88).

     

    terceira assertiva está correta. A CF/88 assegura o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Não há que se falar em reajuste paritário dos proventos de aposentadoria com a remuneração dos trabalhadores em atividade. Em outras palavras, o reajuste concedido aos empregados em virtude de convenção coletiva de trabalho não precisa ser estendido aos proventos de aposentadoria.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Eu tenho uma cisma com essa banca, mas até que essa questão que ela fez foi bonitinha. ;-)

  • I- Art 201, parágrafo 3º "Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

    II- De acordo, com o art.201, parágrafo 6º da CF/88 " A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 

     

  • A Consulplan é o tipo de banca que gosta de contar historinhas na questão para tentar ludibriar o candidato.

    Às vezes, faz isso no enunciado para confundir e induzir a marcar a alternativa errada. Estamos de olho, queridinha!!!!

  • Sabendo o item II mata a questão..


ID
2355004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Ílio, por intermédio de seu advogado, impetrou mandado de segurança contra ato de Juiz Federal perante o Tribunal Regional Federal ao qual o magistrado estava vinculado. Para sua surpresa, a ordem foi denegada, tendo prevalecido interpretação nitidamente contrária à Constituição da República.” À luz da narrativa anterior e da sistemática constitucional, é possível a interposição de qual recurso contra o acórdão do Tribunal Regional Federal?

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    CF:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Santa decoreba

  • Gabarito letra c).

     

     

    * Antes de se responder à questão, deve-se atentar para as seguintes informações:

     

    1) "É inadmissível recurso especial quando não esgotadas as vias recursais na Corte de origem."

     

    2) Súmula do STF número 281: É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

     

    3) "Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, proferida no AgRg no REsp 1.231.070-ES (Corte Especial, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 3/10/2012) reafirmou tradicional, e ainda caro, requisito de admissibilidade do recurso especial, qual seja, o do necessário exaurimento da instância ordinária."

     

     

    ** Portanto, caso haja alguma possibilidade de recurso ordinário, este deverá ser usado. Somente se não houver alguma possibilidade de recurso ordinário, existirá a hipótese de se ingressar com recurso especial ou extraordinário.

     

     

    *** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR ESSE ASSUNTO: "O RECURSO ORDINÁRIO É MAIS FORTE"

     

     

    **** A situação é: denegação de ordem de mandado de segurança de um Tribunal Regional Federal cuja decisão prevaleceu interpretação nitidamente contrária à Constituição da República. Logo, há dois dispositivos na Constituição Federal que versam sobre o assunto, sendo estes:

     

    1°) CF, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

     

     

    2°) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

     

    a) contrariar dispositivo desta Constituição.

     

     

    ***** Percebe-se que há a possibilidade de se utilizar o recurso ordinário. Portanto, seguindo a "regra" acima, é obrigatória a utilização do recurso ordinário e o orgão que irá julgá-lo é o STJ, mesmo que a decisão seja contrária à Constituição Federal.

     

     

    ****** DICA: RESOLVER A Q819004.

     

     

    Fontes:

     

    http://carlosrossi.adv.br/ementarios/embargos-infringentes/

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaSumula&pagina=sumula_201_300

     

    https://ribeirooliveiraadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/349391740/recurso-extraordinario-e-recurso-especial-no-novo-codigo-de-processo-civil

     

    http://www.conjur.com.br/2012-out-18/marilene-brodzinski-exaurimento-previo-instancias-ordinarias-stj

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • No meu entender, Também cabe recurso extraordinário endereçado ao STF embasado no artigo 102 inciso III alinea a) da CF/88 

  • GABARITO: "C"

     

    Art. 105, II, "b", da Constituição da República, segundo o qual compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, “os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão”

     

    O mandado de segurança foi impetrado diretamente perante o TRF, o que significa dizer que foi decidido em única instância, sendo certo que a decisão foi denegatória. Apesar da afronta à CF, o recurso extraordinário endereçado ao STF somente é cabível após o exaurimento das instâncias ordinárias, o que ainda não ocorreu, pois ainda é cabível a interposição de recurso ordinário endereçado ao STJ.

     

    Súmula 281/STF

    É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. 

  • Ué???

    Interpretação nitidamente contrária à CF/88 não seria o caso de interposição de recurso extraordinário ao STF, tendo em vista que este é o guardião da Constituição?

     

    Fiquei confusa, alguém me esclarece o por quê da letra D estar incorreta..

     

     

  • Obrigado ANDRE AGUIAR. Vai no comentario do André, está completinho.

  • André Aguiar arrasou no comentário, me esclareceu muito!

    :)

  • Apenas para completar a questão, se o MS, HD, ação rescisória ou revisão criminal fosse contra atos do Tribunal (e não JF), caberia ao próprio Tribunal analisar o recurso. Em caso de HC a interposição de recurso é sempre para uma instância acima.

  • Obrigado André Aguiar!

  • O que é Recurso?

    É o fato de recorrer, reexames de decisões judiciais.

     

    O que é Recurso Especial?

    É o meio utilizado para contestar, perante o Superior Tribunal de Justiça, uma decisão proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.

     

    O que é Acórdão?

    É decisão final proferida sobre um processo por tribunal superior, que funciona como paradigma para solucionar casos análogos.

     

    O que é Recurso Extraordinário?

    É o meio pelo qual se impugna perante o Superior Tribunal de Justiça uma decisão judicial proferida por um tribunal estadual ou federal, ou por uma Turma recursal de um juizado especial, sob a alegação de contrariedade direta e frontal ao sistema normativo estabelecido na Constituição da República.

     

    Acho que sabendo isso dá pra safar a questão...

  • André Aguiar arrebentou. Obrigado meu irmão comentário esclarecedor!

  • ver o comentário do André.


ID
2355010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

Alternativas
Comentários
  • Função Pública (desempenhada por funcionário público) não se confunde com munus publicum (hipótese não abrangida pela expressão funcionário público).

    Assim, segundo a doutrina, NÃO são exercentes de função pública os TUTORES ou CURADORES DATIVOS, os INVENTARIANTES JUDICIAIS, os SÍNDICOS FALIMENTARES, etc.

    Fonte: Código Penal para concursos 2016 (Rogério Sanches).

  • Art. 327 do Código Penal - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • GABARITO: LETRA D

     

    A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

     

    Assim, temos que:

     

    PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Tutor e curador não exercem função pública, apenas múnus público.

  • "Não se pode confundir função pública com múnus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais" (Masson, Código, 2014).

  • JURISPRUDÊNCIA (Apenas uma observação em relação ao comentário da CIDINHA MASCARENHAS)

     

     

    --> Advogado que atua como advogado dativo, por força de convênio com o Poder Público, é funcionário público para fins penais.

     

     

    "O advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadrase no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 312 do CP). STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579)"

     

     

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/05/info-579-stj1.pdf

  • De acordo com o artigo 327 do Código Penal, o conceito de funcionário público é o que se segue: "Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". Na seara penal, nos termos do artigo em referência e seus parágrafos, utilizou-se o critério ampliativo de funcionário público. Com efeito, de acordo com a lei penal, a expressão "funcionário público" abarca tanto os funcionários públicos em termos estritos como ainda empregados públicos ocupantes de cargo em comissão, os servidores temporários, os particulares em colaboração com o Poder Público etc. 
    Alternativa (A) - A função de jurado é de natureza pública, portanto está inserida no conceito de funcionário público conforme mencionado nas considerações feitas acima. Sendo assim, a alternativa contida  neste está correta, não sendo a resposta da questão. 
    Alternativa (B) - Da mesma forma que a função de jurado, a de mesário da Justiça Eleitoral também é considerada de natureza pública, estando, portanto, inserida no conceito de funcionário público nos termos da lei penal. Sendo assim, a alternativa é verdadeira, não consubstanciando a resposta da questão.
    Alternativa (C) - Com toda a evidência, o vereador ocupa um cargo público eletivo, estando, portanto submetido ao conceito legal de funcionário público previsto no artigo 327 do Código Penal. Não se trata, assim, da resposta correta à questão. 
    Alternativa (D) -  O livro Direito Penal, Parte Especial, Volume 3, de Cleber Masson traz importante lição acerca do exercício de encargos como os de tutores e curadores, senão vejamos "... não se pode confundir função pública com munus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais. Destarte, a condição penal de funcionário público não se estende àqueles que exercem munus público, não se aplicando, portanto, o art. 327, caput, do Código Penal". Sendo assim, as alternativas apresentadas neste item não se enquadram no conceito de funcionário público para fins penais. Por consequência, este item corresponde à resposta correta da questão.


    Gabarito do professor: (D)
  • A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

    Assim, temos que:

     PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

  • múnus público não é funcionários público para fins penal.

  • NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

    A) Jurado.

    B) Vereadores.

    C) Mesários eleitorais.

    D) Tutores e curadores. [Gabarito]

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • NÃO SÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida;

    - tutores e curadores;

    - inventariantes , dentre outros.

  • Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça Eleitoral, Jurados, Presidente da República, O advogado dativo não pertence à Defensoria Pública, mas exerce o papel de defensor público, ajudando, por indicação da Justiça, o cidadão comum (ele entra aqui).

     etc.

    E os terceirizados (segurança, faxina, telefonista, etc) também são funcionários públicos para efeitos penais (art. 327, CP)? SIm, serão considerados funcionário público apenas para efeitos penais.  Q1144117

     

    Vale ressaltar que até o funcionário da entidade paraestatal e aquele que trabalha em empresa que presta serviço público também é equiparado a funcionário público para efeitos penais. Ademais, o entendimento dominante da jurisprudência do STF é que esta equiparação só vale para o sujeito ativo (criminoso), não cabendo para o sujeito passivo (vítima). Contudo, há julgados do próprio STF que entendem que a equiparação é para os dois pólos.


ID
2355013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e NÃO consistirá em:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

     

    1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

     

    a) advertência;

     

    b) repreensão;

     

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

     

    d) destituição de função;

     

    e) demissão;

     

    f) demissão, a bem do serviço público.

     

     

    Assim, a alternativa D traz dado INCORRETO, prazo de 30 a 360 dias, sendo o correto 5 a 180 dias.

     

    Considerando o método da eliminação, vendo as outras alternativas como CERTAS, restaria apenas uma leitura mais atenta na alternativa D, para identificar o erro.

     

    Isso coloca a questão como fácil.

     

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Art. 6. 

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência; (LETRA A)

    b) repreensão; (LETRA B)

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; (LETRA D)

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público. (LETRA C)

  • Banca ficar cobrando prazos/números... é complicado!

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização...

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras ... do Código Penal e consistirá em:

    a) multa...;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • GABARITO: Letra D

     

    LEI Nº 4898/65

    ART. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa, civil e penal.

    §1º SANÇÃO AMINISTRATIVA:

    a) ADVERTÊNCIA;

    b) REPREENSÃO;

    c) SUSPENSÃO DO CARGO, FUNÇÃO OU POSTO POR PRAZO DE 5 (CINCO) A 180 (CENTO E OITENTA) DIAS, COM PERDA DE VENCIMENTOS E VANTAGENS;

    d) DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO;

    e) DEMISSÃO;

    f) DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO;

     

    §2º SANÇÃO CIVIL (CASO NÃO SEJA POSSÍVEL FIXAR O VALOR DO DANO, CONSISTIRÁ NO PAGAMENTO DE UMA INDENIZAÇÃO DE QUINHENTOS A DEZ MIL CRUZEIROS).

     

    §3º SANÇÃO PENAL

    a) MULTA;

    b) DETENÇÃO POR 10 (DEZ) DIAS A 6 (SEIS) MESES; (TRATA-SE DE INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, DE COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL, OU SEJA, POSSÍVEL A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DESPENALIZADORAS).

    c) PERDA DO CARGO E A INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE QUALQUER OUTRA FUNÇÃO PÚBLICA POR PRAZO ATÉ 3 (TRÊS) ANOS;

     

    LEMBRANDO QUE: O PROCESSO ADMINISTRATIVO NÃO PRECISA SER SOBRESTADO (SUSPENSO) PARA O FIM DE AGUARDAR A DECISÃO DA AÇÃO PENAL OU CIVIL (ART. 7º, §3º). Dica: AS BANCAS ADORAM COBRAR ESSE PARÁGRAFO DA LEI.

     

    Fé em Deus ! Você chegará lá ! Bons Estudos !

     

  • 5 a 180, Piraneto burro!

     

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:

    Mnemônico: SRA DDD

    Suspenção do cargo, função ou posto (PRAZO 5 A 180 DIAS), com perda de vencimentos e vantagens

    Repreensão

    Advertência

    Destituição de função

    Demissão

    Demissão a bem do serviço público

     

    Bons estudos.

  • D) Incorreta:

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 5 a 180, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • GABARITO: D

     

    Art. 6º (...) § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • a - Advertência. 

    b -  Repreensão. 

    c - Demissão, a bem do serviço público.

    d - Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de CINCO trinta a CENTO E OITENTA DIAS trezentos e sessenta dias, com perda de vencimentos e vantagens.

    "No pain no gain in the brain also bro"

  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.


    Gabarito Letra D!
     

  • 360 dias é cabuloso

  • Decorem esta bagaça....

     

     

    Sanção adm. --> AD - RE - SU - 3D = ADvertência; REpreensão; SUspensão: pz: de 5 a 180 dias; Destituição do cargo, Demissão, Demissão a bem do serviço público.

     

    Sanção penal ---> PIMD = Perda do cargo; Inabilitação para o exercício de qualquer função pública, pz: até 3 anos; Multa; Detenção.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Sanção administrativa: Fuzis AR'S fazem De De De (barulho do disparo). 
    Advertência
    Repreensão
    Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)
    Destituição
    - Demissão
    Demissão, a bem do serviço público.


    Sanção penal: PerMulta De Inabilitados. 
    Perda do cargo
    Multa
    - Detenção
    Inabilitação (até 3 anos)

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 4.898

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • De acordo com a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e NÃO consistirá em: 

     a)Advertência. 

     b) Repreensão. 

     c)Demissão, a bem do serviço público.

     d)Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de trinta a trezentos e sessenta dias, com perda de vencimentos e vantagens. (5-180 dias)

  • D) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de (cinco a cento e oitenta dias), com perda de vencimentos e vantagens.

  • gb  D - QUAIS AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS?
     ADVERTÊNCIA;
     REPREENSÃO;
     SUSPENSÃO do cargo, função ou posto:
     por prazo de 5 A 180 DIAS,
     COM PERDA DE VENCIMENTOS E VANTAGENS;
     DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO;
     DEMISSÃO;
     DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO.

  • 05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

  • suspensão será de 5 a 180 dias, por isso o gabarito é a letra E

  • GAB: E
    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público

  • Acho uma sacanagem cobrarem prazos ! 

  • Turma com preguiça de decorar prazo, vsf. O que é decorar 5 a 180 dias vei, até uma criança decora.

  • Concordo com o Silas Ramos a galera fica com preguiça de decora os prazo e depois fica chorando e outra a questão e nivel imbecil a Letra D ''Gabarito'' fala q devera fica suspenso por 360 dias 1 anos sem receber vencimento, quem diabos vai passa um ano sem receber. 

  • Prazo correto da SUSPENSÃO DO CARGO: 5 a 180 dias!

    Lembrando que ainda perde os vencimentos/vantagens.

     

    #BoraSimbora

  • De 5 a 180 dias= suspenção do cargo.

  • Gabarito: Letra D

     

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

    *Advertência

    *Repreensão

    *Suspensão (5-180 dias)

    *Demissão

    *Destituição

     

    SANÇÕES CIVIS

    *Indenização

    *Valor do dano

     

    SANÇÕES PENAIS

    *Multa

    *Detenção (10 dias - 6 meses)

    *Perda do cargo

    *Inabilitação (até 3 anos)

     

     

    GABARITO: D

  • SRA. Sanção Administrativa, o seu telefone é  DDD  05 e final.180?

    - Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)
    - Repreensão
    Advertência
    Destituição
    - Demissão
    Demissão, a bem do serviço público.

    Excelente resumo do Rafael L.
     

  • suspensão de 5 a 180 dias c/ perda vencimentos e vantagens.

  • criei:


    DETENÇÃO - DEZ DIAS A 6 MESES (DEZTENÇÃO)


    SUSPENSÃO - CINCO DIAS A 180 DIAS ( SUCINCO)

  • SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENAL: de aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção  (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • Entre as sanções administrativas previstas no art. 6º temos a suspensão do cargo, mas essa se dá de 5 a 180 dias, com perda de vencimentos e vantagens.

     GABARITO: D

  • O erro está nos prazos da Letra D

  • Gabarito Letra D para os não assinantes.

    Eu guardei assim:

    Sanção Administrativa (são 6) Sra 3D

    S - Suspensão** do cargo, função ou posto (5 a 180 dias com perda das vantagens e vencimento);

    R - repreensão;

    A - advertência;

    D - demissão;

    D - demissão, a bem do serviço público;

    D - destituição de função;

    Sanção Penal (são 3) PM Dani.

    P - Perda** cargo/ inabilitação (até 3 anos);

    M - Multa;

    Detenção 10 dias a 6 meses;

    ** Cuidado as bancas gostam de trocar (Suspensão é sanção administrativa, Perda é sanção Penal).

    Também é bom saber:

    »Para configurar abuso de autoridade é preciso haver DOLO. Não há abuso de autoridade culposo;

    » O abuso de autoridade é considerado infrações de menor potencial ofensivo. Por isso, admite o JECRIM, a transação Penal e sursis processual.

    Parabéns mulheres pelo seu dia!

    ♫♪ ...Dizem que a mulher é sexo frágil...

    Mas que mentira absurda!!!! (...)

    Mulher! Mulher!

    Na escola em que você foi ensinada

    Jamais tirei um 10

    Sou forte, mas não chego aos seus pés♫

    (Erasmo Carlos)

  • Questãosinha decoreba viu...

  • ABUSO DE AUTORIDADE

    Crime cometido apenas na modalidade DOLOSA. Ou seja, a punição à prática do crime de abuso de autoridade condiciona-se à presença do elemento subjetivo do injusto, isto é, consiste na vontade consciente do agente de praticar as condutas mediante o exercício exorbitante do seu poder na defesa social. OU SEJA, NÃO ADMITE A MODALIDADE CULPOSA.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SANÇÃO CIVIL

    A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de 500 a 10 mil cruzeiros.

    Para aplicar uma sanção civil hoje, o ofendido deve recorrer ao Poder Judiciário, que determinará o valor a ser pago a título de indenização, seguindo o regramento comum, constante do Código de Processo Civil.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENALde aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção   (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • Nos termos do artigo 6º, §1º, da  Lei nº 4.898/1965 (Lei de Abuso de Autoridade), as sanções administravas aplicáveis são: a) advertência; b) repreensão; c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; d) destituição de função; e) demissão; e f) demissão, a bem do serviço público.
    Desta forma, cotejando-se o dispositivo legal mencionado e as alternativas constantes dos itens da questão verifica-se que a alternativa incorreta é a constante da alternativa (D).



    Gabarito do professor: Alternativa (D)

     
  • GABARITO D

    PMGO

    SRASanção Administrativa, o seu telefone é  DDD 05 e final.180?

    - Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)

    - Repreensão

    Advertência

    Destituição

    - Demissão

    Demissão, a bem do serviço público.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

  • DESATUALIZADA. NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE L. 13.869/19.

  • Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    III - (VETADO).

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

     

    Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

    Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

    Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.


ID
2355016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, “as ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 3º Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    V - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Ações: práticas

    Racionalização: uso racional dos gatos públicos e aperfeiçoamento

    Sustentabilidade: promovem a inserção da cultura sustentável.

  • Gabarito: LETRA D

     

    Art. 3º. IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Práticas de sustentabilidade - ações

    Critérios de sustentabilidade - métodos

  • Gabarito: letra D

     

    A título exclusivamente de revisão, peço vênia aos colegas para colar este "AFORTUNADO" Art. 3º da Resolução 201 do CNJ com alguns destaques:

     

    Art. 3o Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    I - visão sistêmica: identificação, entendimento e gerenciamento de processos interrelacionados como um sistema que contribui para a eficiência da organização no sentido de atingir os seus objetivos;

    II - logística sustentável: processo de coordenação de fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

    III - critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

    V - práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento continuo na gestão dos processos de trabalho;

    VI - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada;

    VII - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;

    VIII - resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos do Poder Judiciário; 

    IX - materal de consumo: todo material que, em razão de sua utilização, perde normamente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    X - gestão documental: conjunto de procedimentos e operações técnicas para produção, tramitação, uso e avaliação de documentos, com vistas à sua guarda permanente ou eliminação, mediante o uso razoável de critérios de responsabilidade ambiental;

    XI - inventário físico financeiro: relação de materiais que compõem o estoque onde figuram a quantidade física e financeira, a descrição, e o valor do bem;

    XII - compra compartilhada: contratação para um grupo de participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de condução do processo licitatório e gerenciamento da ata de registro de preços serão de um órgão ou entidade da Administração Pública Federal com o objetivo de gerar benefícios econômicos e socioambientais;

    XIII - ponto de equilíbrio: quantidade ideal de recursos materiais necessários para execução das atividades desempenhadas por uma unidade de trabalho, sem prejuízo de sua eficiência;

    XIV - corpo funcional: magistrados, servidores e estagiários; e

    XV - força de trabalho auxiliar: funcionários terceirizados.

     

    UFA!!!COISA SEM FIM...

     

    Bons estudos.

  •  a) Agenda ambiental. > Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que visa promover os princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos governamentais.

     

     b) Logística sustentável. > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

     

     c)  Práticas de racionalização. > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

     

     d) Práticas de sustentabilidade. 

     

     

    http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2795

  • LETRA D CORRETA 

    RESOLUÇÃO 201 

    ART 3 IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • CRITÉRIOS >>> MÉTODOS

     

    PRÁTICAS >>> AÇÕES

     

     

    PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE > AÇÃO PARA INSERIR CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE. 

     

     

    PRÁTICA DE RACIONALIZAÇÃO > AÇÃO PARA MELHORAR QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO + APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PROCESSOS.

     

     

     

     

    -VENCEMOS QUANDO DESCOBRIMOS QUE SOMOS NOSSO PRÓPRIO OBSTÁCULO . 

  • Art 3º IV "práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo

    a construção de um novo modelo

    de cultura institucional visando à inserção de

    critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;"

    V "práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a

    melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão

    dos processos de trabalho;"

  • A - Agenda Ambiental - Não está previsto para fins desta Resolução CNJ 201/2015

    B - Logística SustentavelArt. 3°, II, Res. CNJ 201 > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmento justo e o desenvolvimento econômico equilibrado. 

    C - Práticas de Racionalização = Art. 3°, V, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho.

    D - Práticas de SustentabilidadeArt. 3°, IV, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. 

  • PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE: CONSTRUÇÃO DE NOVO MODELO

     

    PRÁTICAS DE RACIONALIZAÇÃO: MELHORIA DA QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

  • É bem fácil confundirmos as práticas de racionalização com as práticas de sustentabilidade.

    Quando explicadas pelo legislador, ambas se iniciam com o termo ações - e aqui que escorregamos. Para superar isso pensei o seguinte: A sustentabilidade faz parte de uma cultura, de uma ideologia, de uma ideia que busca aquilo que é"novo".

    Art. 3°, IV, da Resolução 201 do CNJ: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • A – Não há o conceito de Agenda Ambiental na Resolução CNJ 201. A Resolução CNJ 201 
    até cita a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) como uma das iniciativas da 
    Administração Pública Federal poderão ser observadas na elaboração dos PLS-PJ. 
    B - Logística Sustentável é o processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços 
    e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o 
    ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico 
    equilibrado.  
    C - PRÁTICAS de Racionalização são AÇÕES que tenham como objetivo a melhoria da 
    qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de 
    trabalho. (Falou em gasto + gestão é RACIONALIZAÇÃO) 
    D - PRÁTICAS de Sustentabilidade são AÇÕES que tenham como objetivo a construção de 
    um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de 
    sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. (Critérios de sustentabilidade -> 
    PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE) 
    Gabarito: Letra D. 

  • : Ao elaborar a questão, o examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 3º, inciso IV, da Res. CNJ nº 201/2015, reproduzido a seguir: “práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” Desta forma, as alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas. A alternativa “d” é o GABARITO da questão.

    Resposta: Letra D

  • As questões do tema são antigas, mas lembrando aos que estiverem acessando agora ou futuramente que a Resolução em questão foi revogada pela de número 400/2021.


ID
2355460
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Ítaca e Josefine, que exerceram suas funções regulares no âmbito de determinado Tribunal Regional Federal por várias décadas, aposentaram-se. Para sua surpresa, receberam intimações do Tribunal de Contas da União informando que este órgão, ao apreciar os respetivos atos de concessão de aposentadoria, negou o registro sob o argumento de que, no cálculo dos proventos de ambas, foi computada uma vantagem considerada ilegal. Ressalte-se que Ítaca já estava aposentada há quatro anos e Josefine há oito anos.” À luz da sistemática constitucional e do entendimento sedimentado no âmbito do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • " Obrigatoriedade de o TCU observar os princípios do contraditório e da ampla defesa no exame da legalidade de atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões, após o decurso do prazo de cinco anos (RE 636553 RG)"

  • Gabarito: B.

     

    Súmula Vinculante 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     

     

    A inércia da Corte de Contas, por mais de cinco anos, a contar da pensão, consolidou afirmativamente a expectativa de pensionista quanto ao recebimento de verba de caráter alimentar. Esse aspecto temporal diz intimamente com: a) o princípio da segurança jurídica, projeção objetiva do princípio da dignidade da pessoa humana e elemento conceitual do Estado de Direito; b) a lealdade, um dos conteúdos do princípio constitucional da moralidade administrativa (caput do art. 37). São de reconhecer, portanto, certas situação jurídicas subjetivas ante o Poder Público, mormente quando tais situações se formalizam por ato de qualquer das instâncias administrativas desse Poder, como se dá com o ato formal de aposentadoria. (...) 4. O prazo de cinco anos é de ser aplicado aos processos de contas que tenham por objeto o exame de legalidade dos atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões. Transcorrido in albis o interregno quinquenal, a contar da pensão, é de se convocar os particulares para participarem do processo de seu interesse, a fim de desfrutar das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (inciso LV do art. 5º)." (MS 25043, Relator Ministro Ayres Britto, Tribunal Pleno, julgamento em 15.9.2010, DJe de 10.2.2011)

  • Gabarito letra b).

     

     

    CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

     

     

    "Este Superior de Justiça, em consonância com o entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal, firmou a orientação no sentido de que o ato de aposentadoria consubstancia ato administrativo complexo, aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas."

     

     

    Súmula Vinculante n° 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     

    A apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, via de regra, não precisa observar contraditório e ampla defesa. Se a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria se der em prazo superior a 5 anos (inércia, morosidade no registro), deve-se observar contraditório e ampla defesa.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) No processo de registro da aposentadoria de Ítaca, é dispensável o contraditório e ampla defesa, visto que Ítaca estava aposentado há quatro anos e o prazo, para ser assegurado o contraditório e ampla defesa, deve ser superior a cinco anos.

     

     

    b) No processo de registro da aposentadoria de Josefine, deveria ter sido observado o contraditório, pois Josefine já estava aposentado há oito anos. Portanto, essa assertiva é a correta.

     

     

    c) O Tribunal de Contas da União possui competência, sim, para apreciar atos de concessão de aposentadoria.

     

     

    d) O Tribunal de Contas da União pode analisar, sim, o valor da aposentadoria. O TCU analisa a legalidade das concessões de aposentadorias e, portanto, pode verificar os valor da aposentadoria para fins de registro. Ademais, cabe destacar que o ato de concessão de aposentadoria é um ato administrativo complexo.

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q849279.

     

     

    Fontes:

     

    https://www.espacojuridico.com/pfn-agu/?p=256

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,sumula-vinculante-no-3-e-o-exercicio-do-contraditorio-e-da-ampla-defesa-antes-do-ato-de-registro-da-aposentado,45901.html

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1191

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Ainda bem que eu fiz Direito, pq se tivesse feito enfermagem nunca ia passar nessa prova. 

    kkkkkkk.....

    Fala sério... enfermeiro precisa de saber disso?

  • Segundo jurisprudência do STF, a concessão de aposentadoria é ato complexo que se aperfeiçoa com o registro pelo Tribunal de Contas, não cabendo, portanto, a necessidade de contraditório e ampla defesa, vez que, independentemente de estarem recebendo o enefício, o ato ainda não se aperfeiçoou e não foi gerado direito adquirido.
    No entanto, pelo bem da segurança jurídica e da boa-fé, o próprio STF entende que a demora do Tribunal de Contas, por um prazo de 5 anos, gera obrigação de oferecer contraditório e ampla defesa, quando for possível a anulação do benefício.

  • Caracas. Demora oito anos pra apreciar ato de aposentadoria!

  • GAB B

    apenas organizando o pensamento.

    Conforme a Sumula Vinculante 3 do STF: 

    - Nos processos perante o TCU deve ser observado o contraditório e ampla defesa, com a exceção exposta a seguir:

    - excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão, porém;

    - Se essa analise da concessão inicial da aposentadoria, reforma e pensão ultrapassar 05 anos deverá ser oferecida o contraditório e ampla defesa. 

    .

    Súmula Vinculante 3

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    ..

    Necessidade de observância do contraditório e da ampla defesa após o prazo de cinco anos a contar da aposentadoria


    A inércia da Corte de Contas, por mais de cinco anos, a contar da aposentadoria, consolidou afirmativamente a expectativa do ex-servidor quanto ao recebimento de verba de caráter alimentar. Esse aspecto temporal diz intimamente com: a) o princípio da segurança jurídica, projeção objetiva do princípio da dignidade da pessoa humana e elemento conceitual do Estado de Direito; b) a lealdade, um dos conteúdos do princípio constitucional da moralidade administrativa (caput do art. 37). São de se reconhecer, portanto, certas situações jurídicas subjetivas ante o poder público, mormente quando tais situações se formalizam por ato de qualquer das instâncias administrativas desse Poder, como se dá com o ato formal de aposentadoria. (...) 5. O prazo de cinco anos é de ser aplicado aos processos de contas que tenham por objeto o exame de legalidade dos atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões. Transcorrido in albis o interregno quinquenal, a contar da aposentadoria, é de se convocar os particulares para participarem do processo de seu interesse, a fim de desfrutar das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV).
    [MS 25.116, rel. min. Ayres Britto, P, j. 8-9-2010, DJE 27 de 10-2-2011.]

    fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1191

  • Enfermeiro precisa saber as jurisprudências kkkkk veja bem...

  • questão desatualizada, Tema 445, STF. Repercussão Geral. “Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima”.


ID
2355472
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do Decreto Federal nº 7.746/2012, quanto às contratações sustentáveis é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab.D

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens.  

  • Decreto Federal nº 7.746/2012

     

    A) ErradaA comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório deverá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial. 

     

    Art. 8o A comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório poderá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por qualquer outro meio definido no instrumento convocatório.

     

    B) Errada - A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos, explicitando as razões para a suspensão do caráter competitivo do certame.

     

    Art. 2o A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.

    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame. 

     

    C) Errada - É vedado à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação cumular a função de Secretaria-Executiva da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública

     

    Art. 15. § 2o A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação exercerá a função de Secretaria-Executiva da CISAP. 

     

    D) CorretaO instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens

     

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens. 

  • PRÁticas > de Sustentabilidade > na execução dos SERviços

    CRItérios > de Sustentabilidade > no fornecimento de BEns

    "PRÁ SER CRI BE" (lembrar da frase "Pra ser quibe")

    Gabarito: D

  • ERROS:

    A) "no instrumento convocatório deverá". O correto é "poderá", haja vista que na ausência de certificação é possível proceder diligências que certifiquem o cumprimento das exigências. 

    B) "suspensão do caráter competitivo do certame." Nunca e nenhuma hipotese a competição poderá ser afetada. 

    C) "É vedado". Não é vedado, uma vez que a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação exercerá a função de Secretaria-Executiva da CISAP. 

     

  • LETRA D CORRETA 

    DECRETO 7746

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens.  

  • Enquanto isso, para cargo de nível médio, cobram a composição da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública. 

  • Questão desatualizada. A letra D foi revogada pelo decreto nº 9178 de 2017.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    LETRA D 

    Art. 8º  A comprovação das exigências apresentadas no instrumento convocatório poderá ser feita por meio de certificação emitida ou reconhecida por instituição pública oficial ou instituição credenciada ou por outro meio definido no instrumento convocatório.                       (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

  • Desatualizada.


ID
2355715
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

No período “O preconceito, é em muitos de nós que ele existe”, foi utilizado o recurso semântico da figura de linguagem, que consiste no emprego de um sentido figurado que surge de uma intenção ou da necessidade de expressão de forma criativa, inovadora. Assinale a alternativa correspondente à figura utilizada no trecho e sua definição correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Anacoluto ---> é a quebra da estruturação sintática, de que resulta ficar um termo sem função sintática no período.

     

    “O preconceito, é em muitos de nós que ele existe"

    perceba que o termo preconceito não tem função sintática nenhuma no período

  • a) Hipérbato: TROCA DA ORDEM DOS TERMOS.

    b) Apóstrofe INVOCAR COISA PERSONIFICADA

    c) Anacoluto que consiste na interrupção do plano sintático com que se inicia uma frase, alterando-lhe a sequência do processo lógico.

    d) Silepse   OMISSÃO DE TERMO

     

  • Simone Vieira, desculpa, mas você confundiiu SILEPSE com ELIPSE:

    ELIPSE: é sim a OMISSÃO de termo facilmente identificado (se assemelha à zeugma tbm). Ex.: A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)

    SILEPSE: A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.

    Gênero:  A bonita Porto Velho sofreu mais uma vez com o calor intenso.

    Número: A procissão saiu. Andaram por todas as ruas da cidade de Salvador.

    Pessoa: O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.

  • A Consulplan foi boazinha nessa, pois se não botasse as definições ia derrubar 99% dos candidatos.

  • HIPÉRBATO - Em sentido corrente, é termo genérico para designar toda inversão da ordem normal das palavras na oração, ou da ordem das orações no período, com finalidade expressiva.

    Ex.: [As crianças] [acho] [que brincam melhor em grupo]. Ordem direta:[Acho] [que as crianças brincam melhor em grupo].

    APÓSTROFE

    - interrupção súbita do discurso que o orador ou o escritor faz, para dirigir-se a alguém ou a algo, real ou fictício (p.ex.: a seguir, leitor amigo, contarei a história tal como sucedeu).

    - palavra ou sintagma nominal que iniciam um enunciado, para indicar o destinatário da mensagem (p.ex.: bom dia, doutor; você , venha cá ; meu Deus , que devo fazer? ).

    ANACOLUTO - período iniciado por uma palavra ou locução, seguida de pausa, que tem como continuação uma oração em que essa palavra ou locução não se integra sintaticamente, embora esteja integrada pelo sentido; p.ex., no provérbio quem ama o feio, bonito lhe parece (que corresponde à frase canônica o feio parece bonito a quem o ama ); anacolutia, frase quebrada.

    SILEPSE - É a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com o seu sentido, com a ideia que elas expressam (concordância ideológica).

    ▪Silepse de número: Ex.: Na rua, o povo manifestava-se. Gritavam por justiça. singular plural
    ▪Silepse de gênero: Ex.: Vossa Excelência parece muito indignado! feminino masculino

     

  • Hipérbato ou Inversão é uma figura de construção ou sintaxe caracterizada pela troca na sequência normal dos termos da oração. Neste caso, ocorre uma inversão ocasionando uma mudança, onde a ordem direta destes termos é alterada.

    Isto quer dizer que, a disposição usual do sujeito, verbo, complementos e adjuntos, fica diferenciada. O arranjo padrão destes elementos na oração não é considerado.

     

    Exemplos de Hipérbato

    Alguns exemplos típicos de Hipérbato são   encontrados na letra   do Hino Nacional   Brasileiro.

    Observe:

    “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante …”

     

    Notamos que houve troca na ordem de alguns dos elementos da oração. A sequência lógica seria:

    “Ouviram o brado retumbante de um povo heroico, às margens plácidas do Ipiranga.     

     

    Apóstrofe é a figura do chamamento, da invocação. É a forma de exteriorizar a voz que chama, que grita, que fala, enfatizando seu chamado. Dentre as figuras de Linguagem é uma das mais fáceis de se identificar, pois, não deixa dúvidas. Revela-se por meio do vocativo.

     

    Apóstrofe: Invocação, chamamento,  Interpelação.

    Observe o quanto de apelo e indagação, há no poema Vozes d’África, de Castro Alves, que evoca Deus em socorro da África, terra que sofre a invasão de mercadores de escravos.

     

    Vozes d’África

    “…Ó Deus! Onde estás que não respondes?

    Em que mundo, em que estrela, Tu t’escondes?

    […]Há dois mil anos te mandei meu grito,

    […]

    …Onde estás, Senhor Deus?”

    O poeta clama, apela, grita por Deus, implora que Ele venha em socorro da África e de seus filhos escravizados. No vocativo “Ó Deus” – temos Apóstrofe.

     

    ANACOLUTO - período iniciado por uma palavra ou locução, seguida de pausa, que tem como continuação uma oração em que essa palavra ou locução não se integra sintaticamente, embora esteja integrada pelo sentido; p.ex., no provérbio quem ama o feio, bonito lhe parece (que corresponde à frase canônica o feio parece bonito a quem o ama ); anacolutia, frase quebrada.

     

     

    SILEPSE - É a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com o seu sentido, com a ideia que elas expressam (concordância ideológica).

    ▪Silepse de número: Ex.: Na rua, o povo manifestava-se. Gritavam por justiça. singular plural
    ▪Silepse de gênero: Ex.: Vossa Excelência parece muito indignado! feminino masculino

     

     

     

     

     

  • PARA FIXAR DE FORMA OBJETIVA:

    HIPÉRBATO - INVERSÃO DE ORDEM DA FRASE

    APÓSTROFE - CHAMAMENTO/VOCATIVO

    SILEPSE - AUSÊNCIA DE CONCORDÂNCIA

    GABARITO: C


    FONTE: FLÁVIA RITA

  • Anacoluto <3

  • Anacoluto que consiste na interrupção do plano sintático com que se inicia uma frase, alterando-lhe a sequência do processo lógico.

  • GABARITO: LETRA C

    Anacoluto:
    É a quebra da estrutura lógico-sintática, ficando um termo sem função sintática na frase; normalmente no início dela, como um tópico.
    - A lua, os poetas sempre cantaram esse tema.
    - Nosso amor, tudo não passou de frenesi efêmero.
    - Revolução Francesa, hoje falaremos sobre insurreições ocorridas na França.
    - “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto.” (Carlos Drummond de Andrade).

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Anacoluto é o tal do objeto direto/indireto pleonástico =)


ID
2355721
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reescrita que NÃO altera o sentido fundamental do segmento “Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.” (7º§) é:

Alternativas

ID
2355754
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“O processo de uma avaliação clínica em psicopatologia é comparado a um funil. O clínico começa coletando uma grande quantidade de informações sobre muitos aspectos do funcionamento do indivíduo para determinar onde pode estar a fonte do problema. Após obter um juízo preliminar do funcionamento geral da pessoa, é importante que o clínico adote o uso de instrumentos visando estabelecer um foco em áreas que sinalizem ser mais relevantes. Para assegurar que este foco seja bem estabelecido, o instrumento adotado deve ser caracterizado por:
I. Confiabilidade: que é o grau de consistência de uma medida.
II. Validade: que é o grau no qual uma técnica mede o que deve medir.
III. Padronização: que é a aplicação de certos padrões para garantir consistência entre medições diferentes.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • a)  I, II e III. 

  • Alguém sabe informar qual é essa referencia utilizada na questão? 

  • Detalhe importante a se destacar é que a questão fez uma pegadinha com o sinônimo da palavra fidedignidade. Fidedignidade=Confiabilidade.

    Psicologia pra Passar - Oslem Klesiano

  • Aline Jeronimo, a referência utilizada nessa questão é o livro "Psicopatologia: Uma Abordagem Integrada", de Barlow e Durand, página 74.

  • I. Confiabilidade: que é o grau de consistência de uma medida.

    II. Validade: que é o grau no qual uma técnica mede o que deve medir.

    III. Padronização: que é a aplicação de certos padrões para garantir consistência entre medições diferentes.

  • A confiabilidade, ou fidedgnidade em psicometria refere-se à capacidade do teste obter os mesmos escores pelas mesmas pessoas em diferentes ocasiões, ou com aplicadores diferentes, ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes, ou sob outras condições variáveis do exame. Relaciona-se à estabilidade no tempo e à consistência interna do instrumento.

    A validade, um dos mais relevantes aspectos da construção dos testes psicológicos, refere-se à capacidade de medir exatamente aquilo que um teste se propõe a medir e quão bem ele faz isso.

    Já a padronização se refere à uniformidade dos procedimentos para uso de um teste, desde as preocupações a serem tomadas na aplicação do teste (uniformidade das condições de testagem) até o desenvolvimento de parâmetros ou critérios para a interpretação dos resultados obtidos. Apesar de constantemente se apresentarem associadas, a padronização difere-se da normatização no sentido de que esta está relacionada à uniformidade da interpretação dos escores do teste.


    GABARITO: A

  • O que pode ter confundido alguns é que a banca usou o termo confiabilidade, ao invés de usar os termos mais comuns na literatura, quais sejam, fidedignidade e precisão.

     

    Validade: Segurança de que o teste mede exatamente aquilo a que se propõe, ou seja, o construto para o qual é indicado. É uma verificação direta de o teste satisfazer o não sua função;

     

    Precisão/Fidedignidade: Confiabilidade, consistência e estabilidade dos resultados quando retestado;

     

    Normatização: Uniformidade na interpretação dos resultados a partir de critérios ou parâmetros. É uma etapa da padronização, porque a correção/interpretação é uma das etapas da aplicação;

     

    Padronização: Uniformidade de procedimentos utilizados na aplicaçãodos testes;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
2355757
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O exame do estado mental, ou exame psíquico, envolve a observação sistemática do comportamento de alguém. O desafio para os clínicos, naturalmente, é organizar as observações de forma que seja possível dispor de informações suficientes para determinar se um transtorno psicológico pode estar presente. Os exames de estado mental podem ser estruturados e detalhados (Barlow e Durand Psicopatologia. Uma abordagem integrada, SP, Cencage 2015 páginas 74 e 75.), mas, na maioria das vezes, são desenvolvidos de maneira rápida por clínicos experientes no decorrer da entrevista ou da observação de um paciente. Esses exames cobrem algumas categorias. São elas:
1. Aparência e comportamento.
2. Processos de pensamento.
3. Humor e afeto.
4. Funcionamento intelectual.
5. Orientação.
De acordo com o exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • d) Aparência e comportamento, processos de pensamento, humor e afeto, funcionamento intelectual e orientação: todos constam no exame do estado mental.

  • A questão aborda de forma genérica a observação das funções mentais através de exame clínico.O mais utilizado para este fim é o mini exame do estado mental (MEEM), ou teste de Folstein, que nada mais é que um questionário, mesclado com observações do estado físico\mental\comportamental.É utilizado por médicos e psicólogos para o rastreo de demência ou alterações comportamentais\psicológicas.Outro instrumento utilizado por psiquiatras e psicólogos é o exame das funções do ego.Como são exames que buscam identificar, de forma genérica, algum tipo de alteração são aplicados de forma bem ampla, indo desde a observação da aparência até funções mentais superiores.

    Resposta D (todas as alternativas estão corretas)

  • Alternativa D. 

    Ao contrário do que foi informado pelos Usuários Pedro e Cléber, a  questão trata exatamente sobre o que Dalgalarrondo (2008) fala sobre as três grandes escalas de avaliação no exame clinico do paciente. 

    Quando o paciente possui uma patologia de origem psico-orgânica, sintomas aparecem em áreas que afetam: 

    Nível de consciência, Atenção, Orientação, Memória, Inteligência, Linguagem

    Nos transtornos de origem afetiva, neurótica e da personalidade alterações ocorrem a nível de:

    Afetividade, Vontade,  Psicomotricidade, Personalidade

    Nos transtornos psicóticos:

    Sensopercepção, Pensamento, Juízo de realidade, Vivência do Eu

    De tal forma, a partir do tipo de alteração que o paciente apresenta, o psicólogo pode criar as hipóteses de diagnóstico ou encaminhamento. 

  • A questão foi tirada literalmente da página 75 do livro "Psicopatologia: Uma Abordagem Integrada, de Barlow e Durand.


ID
2355760
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Avaliando os transtornos psicológicos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A avaliação clínica é avaliação e medida sistemáticas de fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo com um possível transtorno psicológico; o diagnóstico é o processo de determinar se esses fatores satisfazem todos os critérios de um transtorno psicológico específico.
( ) A confiabilidade, a validade e a padronização são componentes importantes para determinar o valor de uma avaliação psicológica.
( ) Para avaliar diversos aspectos dos transtornos psicológicos, em um primeiro momento os clínicos podem entrevistar e fazer um exame informal do estado mental do paciente. Observações mais sistemáticas do comportamento são chamadas de avaliação comportamental.
( ) Uma variedade de testes psicológicos pode ser usada durante a avaliação, só excluindo os testes projetivos (nos quais o paciente responde a estímulos ambíguos projetando pensamentos inconscientes), mas são comumente usados os inventários de personalidade, nos quais o paciente responde a um questionário de autorrelato elaborado para avaliar seus traços de personalidade e teste de inteligência, que oferece uma pontuação conhecida como Quociente de Inteligência (Q.I.).
( ) Os aspectos biológicos dos transtornos psicológicos não podem ser avaliados por meio de testes neuropsicológicos construídos para identificar possíveis áreas de disfunção cerebral. A neuroimagem pode ser utilizada para identificar a estrutura e o funcionamento do cérebro. Por fim, a avaliação psicofisiológica se refere às mudanças mensuráveis no sistema nervoso que refletem eventos emocionais ou psicológicos que poderiam ser relevantes para um transtorno psicológico.
A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • d) V, V, V, F, F. 

  • O segundo item deveria ser F, porque estes requisitos (padronização, confiabilidade e validade) referem-se a um INSTRUMENTO de avaliação psicologica e não simplesmente a uma avaliação psicologica que pode ser feita sem um teste e de acordo com a linha de observação do profissional.

    A questão não foi bem formulada.

  • GABARITO: D

    RESOLUÇÃO: A primeira está certa pelo fato de definir com clareza os conceitos de Avaliação Psicológica e Diagnóstico. A segunda está certíssima, apenas a banca tentando fazer um trocadilho entre as palavras fidedignidade e confiabilidade, que são sinônimos. A terceira está certa, dificilmente não se começa uma avaliação por uma entrevista. A quarta está errada, claramente os testes projetivos podem ser usados em testes psicológicos. A quinta e última erra ao dizer que os aspectos biológicos dos transtornos mentais não podem ser avaliados.

     

    PSICOLOGIA PRA PASSAR - OSLEM KLESIANO

  • Na minha "humilde" opinião, a segunda alternativa está errada. Acredito que a confiabilidade, a validade e a padronização são componentes importantes para determinar o valor de um INSTRUMENTO de avaliação psicológica. 

  • Na minha humilde opinião também, Sâmia. Acho que a questão quis fazer pegadinha e ficou meio "torta". =/
  • Todas as afirmativas estão contidas no livro: "Psicopatologia: Uma Abordagem Integrada", de Barlow e Durand. Aliás, essa prova quase inteira foi tirada desse livro.

    (V) A avaliação clínica é avaliação e medida sistemáticas de fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo com um possível transtorno psicológico; o diagnóstico é o processo de determinar se esses fatores satisfazem todos os critérios de um transtorno psicológico específico. p. 72

    (V) A confiabilidade, a validade e a padronização são componentes importantes para determinar o valor de uma avaliação psicológica (a expressão utilizada no livro é "valor da avaliação" mesmo). p. 74

    (V) Para avaliar diversos aspectos dos transtornos psicológicos, em um primeiro momento os clínicos podem entrevistar e fazer um exame informal do estado mental do paciente. Observações mais sistemáticas do comportamento são chamadas de avaliação comportamental. pp. 75 e 77

    (F) Uma variedade de testes psicológicos pode ser usada durante a avaliação, só excluindo os testes projetivos (nos quais o paciente responde a estímulos ambíguos projetando pensamentos inconscientes), mas são comumente usados os inventários de personalidade, nos quais o paciente responde a um questionário de autorrelato elaborado para avaliar seus traços de personalidade e teste de inteligência, que oferece uma pontuação conhecida como Quociente de Inteligência (Q.I.). pp. 79 a 84

    (F) Os aspectos biológicos dos transtornos psicológicos não podem ser avaliados por meio de testes neuropsicológicos construídos para identificar possíveis áreas de disfunção cerebral. A neuroimagem pode ser utilizada para identificar a estrutura e o funcionamento do cérebro. Por fim, a avaliação psicofisiológica se refere às mudanças mensuráveis no sistema nervoso que refletem eventos emocionais ou psicológicos que poderiam ser relevantes para um transtorno psicológico. p 84

  • Eu penso que mesmo não utilizando testes a avaliação deve sim ter validade, fidedignidade e padronização.

    Validade: capacidade de aferir o que se pretende.

    Fidedignidade/Confiabilidade: a precisão; consistência dos dados em caso de reavalição.

    Padronização: as precauções tomadas na aplicação; a uniformidade dos procedimentos.

    A avaliação deve resguardar esses componentes para garantir um diagnóstico mais preciso.


ID
2355766
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ellen fica tonta e nauseada no fim da tarde – pouco antes da hora do marido chegar em casa. O seu médico e o neurologista para o qual foi encaminhada não conseguiram identificar uma causa física. Eles suspeitam que os sintomas de Ellen tenham uma origem psicológica inconsciente, possivelmente desencadeada por seus sentimentos mistos pelo seu marido.” Assinale a alternativa acerca do diagnóstico de Ellen.

Alternativas
Comentários
  • Transtorno somatoforme é a classificação médica para doenças que persistem apesar dos transtornos físicos presentes não explicarem nem a natureza e extensão dos sintomas, nem o sofrimento e as preocupações do sujeito. Gabarito C

  • A questão traz as seguintes informações: Que o sujeito tal apresenta: náuseas antes de um evento qualquer (chegada do marido).O profissional responsável pela avaliação do caso não identifica causa física e inferi que as causas são sintomas mistos de origem psicológica inconsciente.

    Quando partimos para as alternativas descartamos de cara a Síndorme do Pânico, pois não há sintomas mínimos que possam dar indícios de tal síndrome, os principais sintomas são medos(perda do controle, enlouquecer, morrer), taquicardia, sudorese etc.O transtorno de humor , também é descartado pois não há nehum tipo de mudança de humor no caso.

    Uma possível resposta seria a Ansiedade Generalizada, pois Indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada preocupam-se com múltiplos eventos, situações ou atividades, apenas uma das quais pode envolver a própria saúde. O foco principal geralmente não está em sintomas somáticos ou no medo de doença, como no transtorno de sintomas somáticos(somatoformes são agora referidos como transtorno de sintomas
    somáticos e transtornos relacionados na classificação do DSM-5).

    Portanto, essa questão poderia ser anulada, pois os sintomas do enunciado não estão relacionados com medo de uma doença ou sintomas corporais, aliás diz que estão relacionados a um evento (chegada do marido).Para mim, caberia como resposta a alternativa "D"

  • Há pouca informação para afirmar que se trata de um transtorno somatoforme (hoje chamado de "transtorno de sintomas somáticos" pelo DSM-V). Como bem destacado no comentário de Cléber, para se obter com clareza o diagnóstico de transtorno somatoforme é necessário que o paciente manifeste níveis elevados de preocupação a respeito de doenças, o que de maneira alguma fica claro pelo texto, exceto na busca por médicos, que é sim uma das características de indivíduos identificados com este transtorno, porém estes indivíduos temem a doença a tal ponto que ela se torna central em sua vida. É difícil afirmar que se trata disso, portanto partimos para um diagnóstico diferencial no qual o transtorno de sintomas somáticos e o transtorno de ansiedade generalizada se configuram ambos como possibilidade. A diferença reside no fato de que, no caso do transtorno de ansiedade, a preocupação com a doença não se constitui central na vida sujeito, senão como apenas uma das preocupações. Neste caso, a resposta mais adequada seria D, e não C.

  • A questão foi tirada de um exemplo clínico do livro "Psicologia (9ed)", de David Meyers, página 461. O gabarito parece bizarro porque o texto foi colocado de maneira um tanto descontextualizada, sem os detalhes que aparecem no texto do clássico autor.


ID
2355772
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Aaron Beck desenvolveu uma forma de psicoterapia no início da década de 1960, a qual denominou originalmente “terapia cognitiva”, hoje Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Usada para o tratamento da depressão, Beck concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais (inadequados e/ou inúteis). Desde aquela época, ele e outros autores tiveram sucesso na adaptação dessa terapia a populações surpreendentemente diversas e com ampla abrangência de transtornos e problemas. Essas adaptações alteraram o foco, as técnicas e a duração do tratamento, porém os pressupostos teóricos em si permaneceram constantes. Em todas as formas de terapia cognitivo-comportamental derivadas do modelo de Beck, o tratamento está baseado em uma formulação cognitiva, as crenças e as estratégias comportamentais que caracterizam um transtorno específico. (Alford e Beck, 1997). Sobre a TCC, analise as afirmativas a seguir.
I. Está baseada em uma formulação em desenvolvimento contínuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos cognitivos.
II. Não requer uma aliança terapêutica sólida.
III. Enfatiza a colaboração e a participação ativa e, inicialmente, o presente.
IV. É orientada para objetivos e focada nos problemas.
V. É educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída.
VI. Visa ser ilimitada no tempo e tem as sessões não estruturadas.
VII. Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.
VIII. Usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • toda técnica terapêutica é necessário um rapor, vinculo, transferência, empatia, seja qual for o termo utilizado, esse vínculo de confiança deve existir! gabarito D

     

  • II. Não requer uma aliança terapêutica sólida. --> Com certeza sim, como toda abordagem, tendo em vista que isso é um dos principais objetivos da terapia. Se não tem vínculo, não há processo terapêutico.
    VI. Visa ser ilimitada no tempo e tem as sessões não estruturadas --> Isso é PSICANÁLISE

    LETRA D

  • PRINCÍPIOS DA TCC:

    Princípio no 1. A terapia cognitivo-comportamental está baseada em uma formulação em desenvolvimento contínuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos cognitivos.

    Princípio no 2. A terapia cognitivo-comportamental requer uma aliança terapêutica sólida.

    Princípio no 3. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza a colaboração e a participação ativa.

    Princípio no 4. A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas.

    Princípio no 5. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza inicialmente o presente.

    Princípio no 6. A terapia cognitivo-comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída

    Princípio no 7. A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo

    Princípio no 8. As sessões de terapia cognitivo-comportamental são estruturadas.

    Princípio no 9. A terapia cognitivo-comportamental ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.

    Princípio no 10. A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento


ID
2355778
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na perspectiva de Freud, a personalidade humana – incluindo suas emoções e seus esforços – origina-se de um conflito entre moção (impulse) e restrição – entre nossos impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e nossos controles sociais internalizados sobre esses impulsos. Freud sustentava que a personalidade era o resultado de nossos esforços no sentido de resolver esse conflito básico – para expressar essas moções (impulses) de modo a produzir satisfação sem trazer também culpa e punição. Freud teorizou que os conflitos estão centrados em três sistemas que interagem: id, ego e superego. A partir de então, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Id contém um reservatório de energia psíquica inconsciente que, de acordo com Freud, luta para satisfazer impulsos sexuais e agressivos básicos. O id opera com base no princípio do prazer, exigindo gratificação imediata.
( ) Ego é a parte “executiva” e consciente da personalidade que, de acordo com Freud, serve de mediadora entre as exigências do id, do superego e da realidade. O ego opera com base no princípio da realidade, satisfazendo os desejos do id de maneira a obter o prazer de maneira realista, em vez de dor.
( ) Superego é a parte da personalidade que, de acordo com Freud, representa ideais internalizados e fornece padrões para julgamento (a consciência) e futuras aspirações.
( ) Como as demandas do superego quase sempre são opostas às do id, o ego luta para reconciliar os dois. É o “executivo” da personalidade, mediando as demandas impulsivas do id, as demandas restritivas do superego e as demandas da vida real do mundo exterior.
A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • consuplan, o ego NÃO é todo consciente, ele está espalhado por níveis da consciencia inclusive no inconsciente!

     

  • Passível de anular.....o ego tem sua parte ics.....

  • PENSEI QUE O GABARITO MAIS CORRETO SERIA V F V V, como já colocado pelos colegas, o Ego não possui apenas aspectos incosncientes, em alguns momentos como os atos falhos, projeções, negaçôes demostra-se a incosnciência do Ego. mas indo por eleminação você chega ao gabarito.

  • Como as demandas do superego QUASE SEMPRE são opostas às do id ?

    Supergo x Id, nao seria totalmente oposto sempre ?

    Alguem por favor me ajuda ai...

    pra mim foi VVVF

  • Essa questão é pavorosa, do ponto de vista do rigor psicanalítico, porém ela está de acordo com a referência utilizada (mal utilizada, diga-se) pela banca. Tentarei esclarecer algumas dúvidas:

     

    1. O ego possui parte inconsciente? Sim, de acordo com Freud. As referências disso em sua obra são inúmeras, mas vou deixar apenas um trecho de O Eu e o Id (1923, segundo a tradução da Cia. das Letras, 2011):
    "Após assim clarificar as relações entre percepção externa e interna e o sistema superficial Perceptivo-Consciente, podemos passar a desenvolver nossa concepção do Eu. Nós o vemos partir do sistema Perceptivo, seu núcleo, e inicialmente abarcar o Pré-consciente, que se apoia nos resíduos mnemônicos. Mas, como aprendemos, o Eu é também inconsciente."

     

    2. Por que então a questão não foi anulada? O recurso foi considerado improcedente segundo a banca, em razão da frase escolhida, retirada da referência-base da questão:
    "ego: a parte “executiva” e consciente da personalidade que, de acordo com Freud, serve de mediadora entre as exigências do id, do superego e da realidade. O ego opera com base no princípio da realidade, satisfazendo os desejos do id de maneira a obter o prazer de maneira realista, em vez de dor."

    (MYERS, David G.- Psicologia, nona edição, Rio de janeiro: LYC, 2015, página 423)

     

    No entanto, na mesma fucking página, o autor diz o seguinte: "O ego contém nossas percepções, nossos pensamentos, nossos julgamentos e nossas memórias parcialmente conscientes." Portanto, foi uma tremenda falta de atenção e rigor teórico da banca, infelizmente. E a questão não pôde ser anulada porque há pretexto na referência utilizada.

     

    3. Diego, as demandas do super-ego não são sempre opostas às do Id, considerando que o psiquismo como um todo busca o prazer, e evitar o desprazer. Deste modo, há razões para afirmar que as demandas de ambas estruturas, quase sempre opostas, podem coincidir em algum momento. Porém, busquei alguma referência em Freud para embasar meu raciocínio e não encontrei, o que deixa a questão ainda em aberto. Caso esteja disposto a solucioná-la recomendo as seguintes leituras de Freud:

    Observações sobre o conceito de inconsciente (1912)
    * Além do princípio do prazer (1920)
    * O Ego e o Id (1923)

  • A sequencia correta é VVVV. Todas são verdadeiras.

    ( ) Ego é a parte “executiva” e consciente da personalidade que, de acordo com Freud, serve de mediadora entre as exigências do id, do superego e da realidade.

    O item não está anulando o fato de que o ego também em parte é inconsciente, só que traz uma sentença que é verdadeira em relação ao ego, o ego é a parte executiva da personalidade, ele serve como mediador frente as exigencias da realidade, já que ele está em contato direto com a realidade e tem que lidar ao mesmo tempo com os impulsos do id e as demandas do superego.

    O id se manifesta no ego atraves de formações distorcidas, atraves de sonhos, lapsos, atos falhos...


ID
2355784
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Nos últimos dois anos Tom, um eletricista de 27 anos, tem sido incomodado por tonturas, suor nas palmas das mãos, palpitações e sons de campainha nos ouvidos. Ele se sente apreensivo e, às vezes, se vê tremendo. Com razoável êxito, esconde os sintomas da família e dos colegas. No entanto, se permite pouco contato social e eventualmente precisa deixar o trabalho. O médico da família e um neurologista não conseguem encontrar um problema físico.” De acordo com o quadro apresentado, o diagnóstico de Tom é:

Alternativas
Comentários
  • Várias informações pertinentes no caso, os sintomas físicos, e a esquiva de contato social, nos norte principalmente para o de fobia e de ansiedade generalizada, o que fecha a questão é o tempo de dois anos caracterizando um tempo longo, ou seja, gabarito C

  • Transtorno de ansiedade generalizada:

    Ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos 6 meses.

    O indivíduo considera difícil controlar a preocupação (fato presente no trecho:"Com razoável êxito, esconde da família e dos colegas".

     

  • Exemplo clínico retirado da página 456 do livro "Psicologia (9ed)" de David Meyers.


ID
2355790
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As ferramentas de avaliação da personalidade são úteis para os estudiosos da personalidade ou terapeutas. Essas ferramentas diferem porque são adaptadas a teorias específicas. Acerca de como os clínicos de tradição freudiana tentam avaliar as características da personalidade, analise as afirmativas a seguir.
I. A primeira exigência seria ter uma espécie de estrada para o inconsciente, para identificar reminiscências de experiência da primeira infância – algo que vai além da superfície e revela conflitos e impulsos ocultos. Pois Freud acreditava que a associação livre e a interpretação dos sonhos podiam revelar o inconsciente. Os psicanalistas descartam as ferramentas de avaliação objetiva, tais como questionários do tipo concordo-discordo ou falso-verdadeiro, pois consideram que elas meramente tocam a superfície do consciente.
II. Os testes projetivos visam a fornecer esse “raio-x psicológico” ao apresentar um estímulo ambíguo e, depois, solicitar aos participantes que o descrevam ou que contém uma história sobre ele. Henry Murray introduziu o Teste de Apercepção Temática (TAT), no qual as pessoas viam quadros com figuras ambíguas e depois construíam histórias sobre elas. Um uso da narração de histórias tem sido avaliar a motivação de realização. Ao observar um jovem em devaneio, aqueles que imaginam o que ele está fantasiando sobre uma realização é visto como projetando seus próprios objetivos.
III. O teste mais usado e mais conhecido é o teste Rorschach, em que as pessoas descrevem o que veem em uma série de pranchas com borrões de tinta. Embora com posições conflitantes, a sociedade de avaliação da personalidade (2005) recomenda o uso “responsável” do teste e em resposta às críticas de resultados e interpretações, foi desenvolvida uma ferramenta de codificação e interpretação, assistida por computador e baseada em pesquisa que almeja melhorar a concordância entre avaliadores e aumentar a validade do teste (Erdberg, 1990: Exner, 2003).
IV. É feito o inventário de interesses.
Estão corretas apenas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva I: O inconsciente de Freud está fundado no pressuposto que os conteúdos reprimidos encontram-se inacessíveis à consciência,contudo essas ideias reprimidas continuam a exercer influência no psiquismo.Geralmente, esses conteúdos formam-se desde a primeira infância, e as formas de acesso, ou expressão,  a esses conetúdos são através do sonho, do chiste, do lapso, do ato falho, revelando desejos recalcados oriundos do inconsciente.A associação livre é o método desenvolvido por Freud para ter acesso aos conteúdos inconscientes, sua principal ferramenta para encontrar conteúdos que estivessem além da percepção consciente do indivíduo.Os instrumentos objetivos revelam pouco conetúdo idiossincrásico, o que desperta pouco interesse em uma análise mais individual.Assertiva correta.

     

    Assertiva II:Assim como afirmei na assertiva anterior que o interesse da psicanálise está em ter acesso aos conteúdos idiossincrásico, os testes projetivos vêm a suprir tal necessidade,a qual os testes objetivos não fazem.O estímulo pouco estruturado, e algumas vezes ambíguo , coloca maior peso na resposta individual de cada sujeito frente ao estímulo, suscitando a possibilidade de emersão dos conteúdos individuais(projeção), ao interpretar tal estímulo.A questão traz até um exemplo, quando inferimos algo sobre alguém (saber o quê se passa na mente de alguém) pode estar mais baseado na nossa percepção do que fatos objetivos.Uma frase de Feud ilustar bem esse conceito:"Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo.” Assertiva Correta.

     

    Assertiva III: desconheço tal tecnologia, se alguém puder falar sobre.Mas, assertiva está correta, segundo a banca.Assertiva Correta.

     

    Assertiva IV:Esse instrumento basea-se em questões objetivas, perguntas estruturadas com objetivo de avaliar, através de um questionário, características psicométricas de validade e precisão, dentre outras características, de um conteúdo através da mensuração estatística, não dando a possibilidade da expressão individual do individuo testado..Assertiva errada.

     

     

  • Cléber, a prancha de Rorschach é um clássico dos testes projetivos, provavelmente você já deve ter visto aquelas manchas de tintas simétricas e sem forma definida, que podem parecer várias coisas. Existem inúmeras formas de interpretação dos resultados desse teste, e se trata de um bom medidor da capacidade do cliente de criar associações, e também tem outras funções, todas associativas. Mas é importante notar que Rorschach foi um aluno de Jung e Bleuler, portanto o surgimento desse teste tem íntima ligação com a psicanálise.

    Caso queira se aprofundar no tema recomendo o livro "Rorschach: uma Abordagem Psicanalítica", de Miriam Debieux Vargas da Silva.

  • Mais uma questão retirada do livro "Psicologia (9ed)" de David Meyers, página 426.

  • Cleber acredito que a assertiva III faz referência ao conceito de RIAP: Outro avanço do sistema é o programa de informática, o RIAP, que oferece assistência para utilização em computador, que facilita a atividade de análise do teste, sem, contudo, substituir a interpretação realizada pelo especialista. (Psicodiagnóstico V)


ID
2355796
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito de como os psicólogos humanistas avaliaram o sentido do self, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Os psicólogos humanistas nunca investigaram a personalidade pedindo às pessoas que respondessem a questionários para avaliar seu autoconceito.
( ) Um questionário inspirado por Carl Rogers pedia que as pessoas se descrevessem como realmente eram e como gostariam de ser.
( ) Quando o self ideal e o self real são muito parecidos, o autoconceito é negativo.
( ) Quando avaliava o crescimento pessoal de seus pacientes durante a terapia, Rogers procurava classificações sucessivamente mais próximas entre o self real e o self ideal.
( ) Alguns psicólogos humanistas acreditavam que qualquer avaliação padronizada da personalidade, até um questionário, é “despersonalizante”, em vez de força a pessoa a responder as categorias restritas, esses psicólogos consideram que entrevistas e conversas íntimas possibilitam uma compreensão melhor das experiências únicas de cada pessoa.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A Importância do Autoconceito

    Autoconceito também desempenha um papel importante na abordagem centrada na pessoa. Rogers definiu o autoconceito como um conjunto organizado de crenças e ideias sobre o eu. O auto-conceito desempenha um papel importante na determinação não só de como as pessoas vêem a si mesmas, mas também como elas veem e interagem com o mundo em torno delas.

    Às vezes o autoconceito se alinha bem com a realidade, o que Rogers chamou de congruência. Em outros casos, as autopercepções são por vezes irrealistas ou não em sintonia com o que existe no mundo real. Rogers acreditava que todas as pessoas distorcem a realidade até certo ponto, mas quando o autoconceito está em conflito com a realidade, a incongruência pode resultar. Por exemplo, um rapaz pode perceber-se como um atleta forte, apesar de seu desempenho real no campo revela que ele não é particularmente hábil e poderia usar a prática extra.

    Através do processo de terapia centrada na pessoa, Rogers acreditava que as pessoas poderiam aprender a ajustar o seu autoconceito, a fim de alcançar a congruência e uma visão mais realista de si e do mundo.

    Por exemplo, imagine uma jovem que se vê como desinteressante e com uma fala pobre, apesar do fato de que outras pessoas a acham fascinante e bastante envolvente. Já que suas autopercepções não são congruentes com a realidade, ela pode sentir pobre autoestima como resultado. A abordagem centrada no cliente se concentra em fornecer uma consideração positiva incondicional, empatia e apoio genuíno, a fim de ajudar a cliente a alcançar uma visão mais congruente de si mesma.

     

    http://psicoativo.com/2017/01/a-terapia-centrada-no-cliente-de-carl-rogers-abordagem-centrada-na-pessoa.html

  • "Os psicólogos humanistas algumas vezes investigaram a personalidade pedindo às pessoas que respondessem a questionários para avaliar seu autoconceito (1). Um questionário, inspirado por Carl Rogers, pedia que elas se descrevessem como realmente eram e como gostariam de ser (2). Quando o self ideal e o self real são muito parecidos, disse Rogers, o autoconceito é positivo (3). Quando avaliava o crescimento pessoal de seus pacientes durante a terapia, ele procurava classificações sucessivamente mais próximas entre o self real e o self ideal (4). Alguns psicólogos humanistas acreditavam que qualquer avaliação padronizada da personalidade até um questionário, é “despersonalizante”. Em vez de forçar a pessoa a responder a categorias restritas, esses psicólogos consideram que entrevistas e conversas íntimas possibilitam uma compreensão melhor das experiências únicas de cada pessoa. (5)

     

    Fonte: "Psicologia (9ed)", David Meyers, p. 432

  • (F) Os psicólogos humanistas nunca investigaram a personalidade pedindo às pessoas que respondessem a questionários para avaliar seu autoconceito.

    (V ) Um questionário inspirado por Carl Rogers pedia que as pessoas se descrevessem como realmente eram e como gostariam de ser.

    ( F) Quando o self ideal e o self real são muito parecidos, o autoconceito é negativo.

    (V) Quando avaliava o crescimento pessoal de seus pacientes durante a terapia, Rogers procurava classificações sucessivamente mais próximas entre o self real e o self ideal.

    (V) Alguns psicólogos humanistas acreditavam que qualquer avaliação padronizada da personalidade, até um questionário, é “despersonalizante”, em vez de força a pessoa a responder as categorias restritas, esses psicólogos consideram que entrevistas e conversas íntimas possibilitam uma compreensão melhor das experiências únicas de cada pessoa.


ID
2355802
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ao avaliar a perspectiva humanista, podemos afirmar que ela influenciou a Psicologia como:
I. Algo que se diz a respeito de Freud também pode ser dito sobre os psicólogos humanistas, ou seja, seu impacto tem sido generalizado. As ideias de Maslow e de Rogers influenciaram o aconselhamento, a educação, a criação das crianças e a administração.
II. Para Myers, em seu livro, na página 431, a perspectiva humanista também influenciou, às vezes de modo não intencional, muito da Psicologia popular de hoje. Um autoconceito positivo é a chave para a felicidade e o sucesso? A aceitação e a empatia ajudam a nutrir sentimentos positivos sobre si mesmo? As pessoas são basicamente boas e capazes de se aperfeiçoar? Muitas pessoas respondem sim, sim, sim. Respondendo a uma pesquisa de opinião do Instituto Gallup e da Newsweek, feita em 1992, nove em cada dez americanos classificaram sua autoestima como um fator muito importante para “motivar uma pessoa a trabalhar com afinco e ser bem-sucedida”. A mensagem da psicologia humanista foi ouvida.
III. Os psicólogos humanistas alegam que o primeiro passo para amar os outros é, na verdade, uma autoaceitação segura e não defensiva. De fato, pessoas que se sentem intrinsecamente amadas e aceitas – pelo que são e não apenas por suas realizações – exibem atitudes menos defensivas (Schimel et al., 2001).
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • a)  I, II e III. 

  • Ao avaliar a perspectiva humanista, podemos afirmar que ela influenciou a Psicologia como:

    I. Algo que se diz a respeito de Freud também pode ser dito sobre os psicólogos humanistas, ou seja, seu impacto tem sido generalizado. As ideias de Maslow e de Rogers influenciaram o aconselhamento, a educação, a criação das crianças e a administração.  verdadeiro

    II. Para Myers, em seu livro, na página 431, a perspectiva humanista também influenciou, às vezes de modo não intencional, muito da Psicologia popular de hoje. Um autoconceito positivo é a chave para a felicidade e o sucesso? A aceitação e a empatia ajudam a nutrir sentimentos positivos sobre si mesmo? As pessoas são basicamente boas e capazes de se aperfeiçoar? Muitas pessoas respondem sim, sim, sim. Respondendo a uma pesquisa de opinião do Instituto Gallup e da Newsweek, feita em 1992, nove em cada dez americanos classificaram sua autoestima como um fator muito importante para “motivar uma pessoa a trabalhar com afinco e ser bem-sucedida”. A mensagem da psicologia humanista foi ouvida. verdadeiro

    III. Os psicólogos humanistas alegam que o primeiro passo para amar os outros é, na verdade, uma autoaceitação segura e não defensiva. De fato, pessoas que se sentem intrinsecamente amadas e aceitas – pelo que são e não apenas por suas realizações – exibem atitudes menos defensivas (Schimel et al., 2001). verdadeiro

    Letra A

  • Errei a questão (marquei "D") por achar muito vago as colocações em negrito

    I. Algo que se diz a respeito de Freud também pode ser dito sobre os psicólogos humanistas, ou seja, seu impacto tem sido generalizado. As ideias de Maslow e de Rogers influenciaram o aconselhamento, a educação, a criação das crianças e a administração.  (ex: Administração de que?!)


ID
2355808
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em vez de se concentrar em forças inconscientes e em oportunidades de crescimento frustradas, alguns pesquisadores tentam definir a personalidade em termos de padrões de comportamento estáveis e duradouros, tais como a lealdade e o otimismo de Sam Gamgee. Essa experiência levou Allport a fazer o que Freud não fez: descrever a personalidade em termos de traços fundamentais – os comportamentos e os motivos conscientes característicos das pessoas. Allport definiu a personalidade em termos de padrões de comportamento identificáveis. Ele estava menos preocupado em explicar os traços individuais do que descrevê-los. Se traços estáveis e duradouros guiam nossas ações, seria então possível criar testes válidos e confiáveis desses traços. A respeito dos inventários elaborados com base na existência de traços de personalidade, analise as afirmativas a seguir.
I. Inventário de personalidade é um questionário (em geral com opções do tipo verdadeiro/falso ou concordo/discordo) em que as pessoas respondem a perguntas criadas para avaliar uma ampla gama de sentimentos e comportamentos utilizado para avaliar traços de personalidade selecionados.
II. Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota (MMPI) é o teste de personalidade mais amplamente pesquisado e utilizado na prática clínica. Originalmente desenvolvido para identificar transtornos emocionais (ainda considerado seu uso mais apropriado), este teste agora é utilizado para outras finalidades de seleção.
III. Teste obtido empiricamente é um teste (como o MMPI) desenvolvido testando-se diversos itens e depois selecionando aqueles que melhor caracterizam os grupos.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Discordo que alaternativa III esteja correta, pois a obtenção empírica de um teste é diferente de um teste que tem fundamento empírico(baseado em observações) .Se ele fosse obtido empiricamente seria um teste empírico, ou seja  sua apliação basear-se-ia na observação e monitoramento e  interação, seria feito num ambiente, altamente, controlado(laboratório) onde a execução de uma atividade seria avaliada.Portanto, o teste não é obtido empiricamente, mas tem fundamento empírico.Para mim, a alternativa "B" seria correta.

  • O MMPI não é um teste aprovado pelo CFP e não pode, por isso, ser usado em nenhum contexto.

  • Questão do tipo "cara-crachá". Informações retiradas do livro "Psicopatologia: Uma Abordagem Integrada", de Barlow e Durand, páginas 81 e 82.

  • Hugo Silva, a Consulplan adora fazer isso. Copia e cola suas questões de livros. Obrigada por indicar a referência!

  • Psi Concurseira, enquanto ela está fazendo isso tá ok, o pior é quando ela decide alterar algumas palavras e muda o sentido completamente rsrsrs.

  • Teste obtido empiricamente é um teste (como o MMPI) desenvolvido testando-se diversos itens e depois selecionando aqueles que melhor caracterizam os grupos.

    Cléber, como a questão diz, o teste é feito selecionando-se, ainda que empiricamente, os itens que melhor caracterizam os grupos baseando-se na concordância entre o teste e o que esses grupos relatam ser a melhor explicação do comportamento deles ou na observação direta do mesmos e de suas ações no mundo. Acredito que a questão está correta.  

  • Errado, Ana Clara. O fato de um teste não está favorável para uso profissional, não o impede de ser usado. em contextos de ensino e pesquisa.


ID
2355814
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A ansiedade faz parte da vida. Ao falar em frente a turma, olhar para baixo em um penhasco ou desejar participar de um grande jogo, qualquer um de nós pode se sentir ansioso. Às vezes podemos sentir ansiedade suficiente para evitar o contato visual ou conversar com alguém – “timidez”, nós chamamos. Para a sorte da maioria de nós, essa intranquilidade não é intensa e persistente. Caso se torne, podemos sofrer de um dos transtornos de ansiedade, marcados por uma ansiedade aflitiva e persistente ou por comportamentos de redução de ansiedade disfuncionais. Acerca dos transtornos da ansiedade, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Transtorno de ansiedade generalizada: a pessoa se sente inexplicável e continuamente tensa e ansiosa.
( ) Transtorno do pânico: a pessoa experimenta episódios súbitos de pavor intenso.
( ) Fobias: a pessoa sente um medo irracional e intenso de um objeto ou de uma situação específicos.
( ) Transtorno obsessivo-compulsivo: uma pessoa é perturbada por pensamentos ou ações repetitivas.
( ) Transtorno de estresse pós-traumático: a pessoa tem lembranças, pesadelos e outros sintomas duradouros durante semanas após um evento gravemente ameaçador e incontrolável.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão para estudar todos esses transtornos, pois todos os itens estão certos, gabarito D

  • Que preguiça dessa banca ... TOC são pensamentos OU ações perturbativas ao sujeito? O critério diagnóstico de tempo para TEPT é `semanas` ... kkkkk só rindo ....
  • Trecho retirado na literalidade do livro "Psicologia (9ed)", de David Meyers, página 456

     

    "A ANSIEDADE FAZ PARTE DA VIDA. AO FALAR em frente a uma turma, olhar para baixo em um penhasco ou desejar participar de um grande jogo, qualquer um de nós pode se sentir ansioso. Às vezes podemos sentir ansiedade suficiente para evitar fazer contato visual ou conversar com alguém — “timidez", nós o chamamos. Para a sorte da maioria de nós, essa intranqüilidade não é intensa e persistente. Caso se torne, podemos sofrer de um dos transtornos de ansiedade, marcados por uma ansiedade aflitiva e persistente ou por comportamentos de redução de ansiedade disfuncionais. Consideremos estes cinco exemplos:

    Transtorno de ansiedade generalizada, em que a pessoa se
    sente inexplicável e continuamente tensa e ansiosa
    Transtorno do pânico, em que a pessoa experimenta
    episódios súbitos de pavor intenso
    Fobias, em que a pessoa sente um medo irracional e
    intenso de um objeto ou de uma situação específicos
    Transtorno obsessivo-compulsivo, em que uma pessoa é
    perturbada por pensamentos ou ações repetitivos
    Transtorno de estresse pós-traumático, em que a pessoa
    tem lembranças, pesadelos e outros sintomas
    duradouros durante semanas após um evento
    gravemente ameaçador e incontrolável"


ID
2355817
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os extremos emocionais dos transtornos de humor vêm em duas formas principais: transtorno depressivo maior, com sua desesperança e sua letargia prolongadas e transtorno bipolar (anteriormente denominado transtorno maníaco-depressivo), no qual a pessoa alterna depressão e mania, um estado de superexcitação e hiperatividade. Sobre o transtorno de humor, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O transtorno bipolar é mais comum em homens, e de certo modo quando estão na fase maníaca se tornam funcionais, criativos energizantes, porém não finalizam quase nada que se propunham a fazer, já a depressão é hoje o maior causa de afastamentos por ano no trabalho no mundo inteiro. Gabarito B

  • Segundo DSM-V, o transtorno bipolar incide ligeiramente mais em mulheres do que em homens, no entanto, a prevalência do trantorno depressisvo é bem maior que a do transtorno bipolar na população em geral, a prevalência do TB vai de 0,0 a 0,6, enquanto a depressão pode ir até 7%. Após crises é mais comum o paciente com TB voltar ao trabalho, e se ele tiver fases de hipomania sente que se torna até mais produtivo durante elas, inclusive omitindo do médico sua hipomania, já que não a vê como um problema. Isso se torna uma dificuldade na detecção do TB. A depressão maior é mais incapacitante para o trabalho, e perda de demais interesses na vida, isso somado a sua maior prevalência na população. Letra B

     

     

     

     

     

     

  • Na pg 129 do DSM-V diz que é ligeiramente maior em homens do que mulheres, sendo 1,1 para 1,0.

  • de acordo com o DSM-V na página 130

    Indivíduos do sexo feminino são mais suscetíveis a estados de ciclagem rápida e mistos e a padrões de comorbidade que diferem daqueles do sexo masculino, incluindo taxas mais altas de transtornos alimentares ao longo da vida. Indivíduos do sexo feminino com transtorno bipolar tipo I ou tipo II têm maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos. Também têm risco maior ao longo da vida de transtorno por uso de álcool do que os indivíduos do sexo masculino e uma probabilidade ainda maior de transtorno por uso de álcool do que indivíduos do sexo feminino na população em geral.

     

     

    pag 137 do DSM-V quanto ao transtorno bipolar II

    Enquanto a proporção de gênero para transtorno bipolar tipo I é igual, os achados sobre diferen- ças de gênero no transtorno bipolar tipo II são mistos, diferindo pelo tipo de amostra (i.e., registro, comunidade ou clínico) e país de origem. Há pouca ou nenhuma evidência de diferenças de gênero em indivíduos bipolares, enquanto algumas amostras clínicas, mas não todas, sugerem que o transtorno bipolar tipo II é mais comum no sexo feminino do que no masculino, o que pode refletir diferenças de gênero na busca de tratamento ou outros fatores

     

    E de acordo com o DSM V muitas vezes é bastante dificil o diagnostico diferencial entre o transt bipolar e o depressivo maior:

    Enquanto a proporção de gênero para transtorno bipolar tipo I é igual, os achados sobre diferen- ças de gênero no transtorno bipolar tipo II são mistos, diferindo pelo tipo de amostra (i.e., registro, comunidade ou clínico) e país de origem. Há pouca ou nenhuma evidência de diferenças de gênero em indivíduos bipolares, enquanto algumas amostras clínicas, mas não todas, sugerem que o transtorno bipolar tipo II é mais comum no sexo feminino do que no masculino, o que pode refletir diferenças de gênero na busca de tratamento ou outros fatores


ID
2355823
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A obesidade acomete 300 milhões de pessoas no mundo, com uma tendência ao aumento na maioria dos países (Who, 2014). Sua ocorrência está associada ao desenvolvimento de enfermidades como o diabetes, doenças coronarianas, derrame, entre outras (Eckersley, 2001). A base do tratamento é multidisciplinar pois visa: perda de peso, melhora de parâmetros clínicos e mudanças de hábitos associados à alimentação inadequada. A busca pela perda de peso pode ser iniciada por diferentes profissionais de saúde. E, se trabalhados conjuntamente, os resultados são mais rápidos e eficazes. São profissionais que podem e/ou devem estar envolvidos neste processo:
I. Nutricionistas e endocrinologistas.
II. Profissionais de educação física.
III. Psiquiatras e psicólogos.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas

ID
2355829
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Como soldado de infantaria do Exército durante a guerra no Iraque, Jesse presenciou o assassinato de crianças e de mulheres. Foi uma experiência horrível para qualquer um. Após convocar um ataque de helicóptero sobre uma casa onde viu caixotes de munição serem carregados, ele ouviu gritos de crianças vindos de dentro. Não sabia se estavam lá, recorda Jesse. De volta à sua casa, no Texas, ele sofreu flashbacks horríveis.” (Welch, 2005.) Qual é o diagnóstico de Jesse?

Alternativas
Comentários
  • Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)

    Transtorno da ansiedade generalizada (TAG)

    Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

  • Meu povo, o que é TF mesmo? brancão!

     

  • Agora tenho que decorar as siglas dos transtornos psíquicos também. É cada uma.

  • TF: Transtorno Fictício.

  • Gab . D

    Evento traumático: (comum em soldados de guerra ou segurança pública).

    Sintomas que predomina: Reações dissociativas (flashbacks).

    CID F43.10 ou 309.81


ID
2355835
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Se a depressão é o “resfriado” dos transtornos psicológicos, a esquizofrenia crônica é o “câncer”. Quase uma em cada 100 pessoas desenvolve esquizofrenia, somando-se às estimadas 24 milhões em todo mundo que sofrem de um dos transtornos mais temidos da humanidade (OMS, 2008). Em tradução literal, esquizofrenia significa “mente dividida”. O termo refere-se não a uma divisão em múltiplas personalidades, mas a uma separação da realidade que se revela em pensamento desorganizado, percepções deturpadas, emoções e ações inadequadas. Em relação à esquizofrenia, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa: B
    "Porém, a maioria dos novos estudos não a liga específica e unicamente a anomalias cerebrais e predisposições genéticas", muito pelo contrário, existem predisposições genéticas sim!

  • A palavra "unicamente" muda todo o sentido da assertiva.Unicamante, significa somente, apenas etc.Contudo sabemos que etiologia da esquizofrenia é desconhecida.Haver relação é diferente de causa.A palavra "liga", dá impressão de relacionar diretamente a uma causa, ou no caso duas(anaomalias e predisposições).Ao meu ver não há alternativa errada.Na alternativa "A" desorganizada corresponde a hebefrênica.

     

  • Mal formulada!

  • Se "a maioria dos novos estudos não a liga específica e unicamente a anomalias cerebrais e predisposições genéticas" está INCORRETO 

    então "a maioria dos novos estudos liga específica e unicamente a anomalias cerebrais e predisposições genéticas" está CORRETO?

    Na minha opinião, poderia ser anulada. 

     

  • Essa questão merecia uma deliciosa anulação. A referência é o livro "Psicologia (9ed)", de David Meyers, como poderemos ver abaixo. Na afirmativa considerada incorreta (ou seja, o gabarito), a banca extrapolou ao utilizar a expressão "específica e unicamente", alterando completamente o sentido.

     

    a) "Subtipos: Paranoide: Preocupação envolvendo delírios ou alucinações, muitas vezes com temas de perseguição ou de grandeza Desorganizada: Discurso ou comportamento desorganizado, ou emoção embotada ou inadequada Catatônica: Imobilidade (ou movimentos excessivos e sem propósito), extremo negativismo e/ou repetição do discurso ou dos movimentos alheios como um papagaio Indiferenciada: Muitos e variados sintomas Residual: Isolamento, após as alucinações e os delírios haverem desaparecido" p. 473

     

    b) "A esquizofrenia não é apenas o transtorno psicológico mais temido, mas também um dos mais intensamente pesquisados. A maioria dos novos estudos liga-a a anomalias cerebrais e predisposições genéticas." p. 473

     

    c) "A esquizofrenia tipicamente ataca quando os jovens estão entrando na idade adulta. Ela não conhece fronteiras nacionais e afeta tanto homens como mulheres — embora os homens tendam a ser atingidos mais cedo, de forma mais grave e ligeiramente mais freqüente" p. 472

     

    d) "Uma pessoa com esquizofrenia pode ter alucinações (experiências sensoriais sem estimulação sensorial), vendo, sentindo saboreando ou sentindo o cheiro de elementos inexistentes. É mais comum, no entanto, as alucinações serem auditivas, frequentemente vozes fazendo comentários ofensivos ou dando ordens." p. 472

     

  • A esquizofrenia ataca quando os jovens estão entrando na idade adulta? E a esquizofrenia infantil?

  • Ai ai gente, vocês esperam a subjetividade da Psicologia em questões de múltipla escolha, sério mesmo? então se preparem pra se frustrar e muito errando questões em concurso sem a posterior anulação das questões. Acabou de saiu da Universidade ou é um especialista carente buscando aprovações???!!! terá que descontruir muito do que leu e aprendeu pra acertar questões de concurso, ok. 

     

    É tentar ser objetivo o máximo possível, sem viajar nas questões ou caçar erros com meticulosidade e marcar a menos errada. 

     

    AH! e lembrar de comentar aqui apenas quando tiver certeza sobre os bancas e seus INÚMEROS AUTORES que muitas vezes dizem o contrário uns dos outros.

    Bons estudos

  • Esquizofrenia desorganizada, nunca ouvi falar nesse termo.

  • A questão encontra referência, praticamente literal no livro de David G. Mayer, 9ª edição traduzida de 2015, “Psicologia", no qual o autor faz uma extensa revisão acerca de várias temáticas da ciência psicológica, no capítulo 14, sobre transtornos Psicológicos, ele nos apresenta “a esquizofrenia não é apenas o transtorno psicológico mais temido, mas também um dos mais intensamente pesquisados. A maioria dos novos estudos liga-a a anomalias cerebrais e predisposições genéticas. A esquizofrenia é uma enfermidade do cérebro exibida em sintomas da mente". Parece que o avaliador equivocou-se ao construir a alternativa utilizou-se de duas técnicas para tornar a afirmativa incorreta: o negativo “não", e os termos “específica e unicamente", o que tornou a questão correta, na verdade, já que conforme podemos comprovar com o trecho retirado da referência a maioria dos novos estudos não a liga sim a esquizofrenia a anomalias cerebrais e predisposições genéticas, mas não de maneira específica e unicamente. Optando-se por um dos termos na construção da assertiva, ela estaria incorreta, e portanto seria indubitavelmente o gabarito da questão.


    As outras alternativas podem ser facilmente encontradas na obra de Mayer:


    A) CORRETA. “Subtipos de esquizofrenia: paranoide, que se caracteriza por preocupação envolvendo delírios ou alucinações, muitas vezes com temas de perseguição ou de grandeza; desorganizada, representada por discurso ou comportamento desorganizado, ou emoção embotada ou inadequada; catatônica, caracterizada por imobilidade (ou movimentos excessivos e sem propósito), extremo negativismo e/ou repetição do discurso ou dos movimentos alheios como um papagaio; indiferenciada, com muitos e variados sintomas; e resídua, caracterizada por isolamento, após as alucinações e os delírios haverem desaparecido".


    C) CORRETA. “A esquizofrenia tipicamente ataca quando os jovens estão entrando na idade adulta. Ela não conhece fronteiras nacionais e afeta tanto homens como mulheres — embora os homens tendam a ser atingidos mais cedo, de forma mais grave e ligeiramente mais frequente (Aleman et al., 2003; Picchioni e Murray, 2007). Estudos com as populações masculinas da Suécia e da Dinamarca revelam que rapazes magros, e aqueles que não foram amamentados, são mais vulneráveis (Serensen et al., 2005, 2006; Zammit et al., 2007)".


    D) CORRETA. “Uma pessoa com esquizofrenia pode ter alucinações (experiências sensoriais sem estimulação sensorial), vendo, sentindo saboreando ou sentindo o cheiro de elementos inexistentes. E mais comum, no entanto, as alucinações serem auditivas, freqüentemente vozes fazendo comentários ofensivos ou dando ordens. As vozes podem dizer a paciente que ela é má ou que ela deve se queimar com um isqueiro. Imagine sua própria reação se um sonho irrompesse em sua consciência desperta. Quando o irreal parece real, as percepções resultantes são na melhor das hipóteses bizarras; na pior, aterradoras".


    GABARITO BANCA: B

    GABARITO PROFESSOR: SEM RESPOSTA

  • Show de horrores, as provas elaboradas pela CONSULPLAN...


ID
2355841
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em milhares de estudos, psicólogos acumularam evidências para ajudar a explicar os transtornos de humor e sugerir maneiras mais eficazes de tratá-los e preveni-los. O pesquisador Peter Lewinsohn e seus colegas (1985, 1998, 2003) resumiram os fatos que em qualquer teoria da depressão deve explicar; são eles:
I. Muitas mudanças comportamentais e cognitivas acompanham a depressão.
II. A depressão é muito difundida.
III. Em comparação com os homens, as mulheres são quase duas vezes mais vulneráveis à depressão maior.
IV. A maioria dos episódios de depressão maior termina por si só.
V. Eventos estressantes relacionados ao trabalho, ao casamento e a relações íntimas muitas vezes precedem a depressão.
VI. A cada nova geração, a depressão está atacando mais cedo (agora com frequência no final da adolescência) e afetando mais pessoas.
Explicam a teoria da depressão as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Vocês têm certeza que está afirmativa IV está de acordo com o gabarito? " Os episódios de TDM Terminam por si só"?

    Não encontrei essa afirmativa nem em um algum texto do autor citado.

  • Ou o QConcursos está errando nos gabaritos ou essa banca CONSULPLAN é um lixo total ...
  • A maioria dos pacientes com Transtorno Depressivo Maior têm seu primeiro Episódio Depressivo antes dos 40 anos e a maioria destes episódios não tratados duram de 6 a 13 meses. Tratados, a maioria dos episódios dura cerca de 3 meses.

  • "Psicologia (9ed)", David Meyers, páginas 465, 466:

     

    "Em milhares de estudos, psicólogos acumularam evidências para ajudar a explicar os transtornos de humor e sugerir maneiras mais eficazes de tratá-los e preveni-los. O pesquisador Peter Lewinsohn e seus colegas (1985, 1998, 2003) resumiram os fatos que qualquer teoria da depressão deve
    explicar, incluindo os seguintes:

     

    - Muitas mudanças comportamentais e cognitivas acompanham a depressão.

    - A depressão é muito difundida.

    - Em comparação com os homens, as mulheres são quase duas vezes mais vulneráveis à depressão maior

    - A maioria dos episódios de depressão maior termina por si só.

    - Eventos estressantes relacionados ao trabalho, ao casamento e a relações íntimas muitas vezes precedem a depressão.

    - A cada nova geração, a depressão está atacando mais cedo (agora com frequência no final da adolescência) e afetando mais pessoas."

     

    O livro citado traz dados de pesquisas sobre cada um dos tópicos, os quais omiti para não criar um texto exageradamente grande

  • Esse livro do Meyers é um lixo e essa banca mostra-se pequena e de qualidade duvidosa ao usá-lo.

  • Como depressão termina por si só? Uuau! e a maioria ainda? Acho que não precisamos mais de psicólogos! =(

  • Carlos Araújo

    Não, a banca CONSULPLAN é um lixo mesmo.

     

  • Se você acertou essa questão, precisa estudar mais!

  • Galera, parem de reclamar, a banca utilizou um livro bem consagrado e que possui inúmeras referências, trata-se do livro Psicologia, do David Myers, que já está em sua 11° edição, um best seller. Provavelmente no edital constava essa bibliografia, muitos concursos para psicólogos funcionam assim. Essas informações podem ser conferidas na página 465 do livro.

  • Galera, parem de reclamar, a banca utilizou um livro bem consagrado e que possui inúmeras referências, trata-se do livro Psicologia, do David Myers, que já está em sua 11° edição, um best seller. Provavelmente no edital constava essa bibliografia, muitos concursos para psicólogos funcionam assim. Essas informações podem ser conferidas na página 465 do livro.


ID
2355847
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Hirigoyen (2002, p. 17), o “assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho”. Sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O assédio moral NÃO é limitado à agressão vertical de supervisores sobre subordinados. Pode ser também de subordinados para supervisores (ascendente) ou entre pares (horizontal). 

    Gabarito: D

  • A própria frase da alternativa D é contraditória. A alternativa inicia afirmando: "o assédio moral no trabalho é limitado à agressão vertical de supervisores sobre subordinados". E ao final da alternativa afirma-se que: "as diferenças nas relações de poder requeridas para o assédio moral no trabalho também podem ocorrer entre pares". Ao afirmar que o assédio moral pode ocorrer entre pares, significa que este não precisa se dar necessariamente entre um superior e um subordinado. Assim, a questão inicia com uma premissa e finaliza com outra. Logo, ela está INCORRETA! Nem precisaria dominar a teoria para responder, bastava estar atendendo a coerência textual.


ID
2355853
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma entrevista de admissão havia sido feita por outro terapeuta, portanto, Beck não gastou tempo analisando os sintomas de Irene em detalhes ou colhendo uma história. Irene começou por descrever “seus estados tristes”. Beck quase imediatamente começou a provocar seus pensamentos automáticos durante esses períodos. 
Terapeuta: Quais tipos de pensamentos passaram por sua mente quando você teve esses sentimentos tristes na semana passada?
Paciente: Bem... Eu acho que estou pensando em qual é a finalidade de tudo isso. Minha vida acabou. Simplesmente não é mais a mesma coisa... Eu tenho pensamentos como: “O que é que eu vou fazer?... Às vezes eu sinto raiva dele, do meu marido. Como ele poderia me deixar? Isso não é terrível da minha parte? O que há de errado comigo? Como posso ter raiva dele? Ele não queria ter uma morte horrível... Eu deveria ter feito mais. Eu deveria ter feito ele ir ao médico logo que ele começou a ter dores de cabeça... Oh, qual a finalidade...”
T: Parece que você está sentindo muito mal agora. Estou certo?
P: Sim.
T: Continue a me dizer o que está passando em sua mente nesse momento.
P: Eu não posso mudar nada... Acabou... Eu não sei... Tudo parece tão triste e sem esperança... O que eu posso esperar do futuro... doença e, em seguida, a morte...
T: Então um dos pensamentos é que você não pode mudar as coisas e que não vai ficar melhor?
P: Sim.
T: E, às vezes, você acredita piamente nisso?
P: Sim, eu acredito, às vezes.
T: Neste momento, você acredita?
P: Eu acredito – sim.
T: Neste momento você acredita que não pode mudar as coisas e que não vai ficar melhor?
P: Bem, há algum vislumbre de esperança, mas, no geral, sim...
T: Existe alguma coisa em sua vida que você meio que almeja, em termos de sua própria vida, a partir de agora?
P: Bem, o que eu almejo – eu gosto de ver os meus filhos, mas eles são tão ocupados agora. Meu filho é um advogado e minha filha faz faculdade de medicina... Então, eles são muito ocupados... Eles não têm tempo pra gastar comigo.
A partir dessa fala terapêutica, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Há indicação de depressão.
( ) A linha utilizada é a psicanálise.
( ) A linha utilizada pelo terapeuta é a TCC.
( ) Ao indagar os pensamentos automáticos da paciente, o terapeuta começou a entender a desesperança em relação ao futuro.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I - Fiquei confusa com a primeira afirmativa, afinal se trata de uma situação de luto, obviamente, porém a banca não informou o tempo que ocorria a presença dos sintomas relatados, já que não devemos "patologizar" o luto, indicando que o sujeito enlutado na verdade é depressivo, apesar de ocorrer com muita frequência. Acho que deveria ser um cuidado que as bancas poderiam ter ao elaborar questões com esse conteúdo.

    II - Na descrição do atendimento fica claro que o terapeuta baseia-se na TCC, uma vez que assume uma postura mais ativa e menos passiva, fazendo pontuações com frequência sobre a fala da paciente, portanto não poderia ter como base a atuação psicanalítica.

    III - A explicação acima responde a III também.

    IV - Verdade, já que o terapeuta sugere um discurso direcionado para as perspectivas futuras da paciente, não regressivas e, através deste direcionamento, entende a desesperança em relação ao futuro. 


ID
2355859
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No DSM-5, os transtornos relacionados a substâncias e os transtornos aditivos incluem problemas com o uso de depressores (álcool, barbitúricos e benzodiazepinas), estimulantes (anfetaminas, cocaína, nicotina e cafeína), opioides (heroína, codeína e morfina) e alucinógenos (cannabis e LSD), assim como jogo patológico. Sobre algumas dessas substâncias, analise as afirmativas a seguir.
I. Cafeína: substância psicoativa mais comum por ser legalizada, melhorar o estado de ânimo e diminuir a fadiga. Encontra-se facilmente em muitas bebidas.
II. Cocaína: causa euforia, perda do apetite e estado de maior alerta. A dependência aparece após anos de uso. As mães dependentes dessa droga podem dar a luz a bebês com irritabilidade.
III. Alucinógenos: essas drogas, incluindo o LSD, influenciam a percepção, distorcendo sentimentos, visões, sons e odores.
IV. Opioides: levam a euforia, sonolência e bradipneia. São substâncias analgésicas que aliviam a dor. Os usuários tendem a ser reservados, o que dificulta as pesquisas nessa área.
V. Nicotina: estimula o sistema nervoso e alivia o estresse. O DSM-5 descreve sintomas da abstinência em vez de um padrão de intoxicação.
VI. Anfetaminas: dão sensação de euforia e vigor e diminuem a fadiga. São prescritas a pessoas com narcolepsia e transtornos de déficit de atenção.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gente, a II tá errada! Como assim a dependência da cocaína aparece após anos de uso?? É uma das dependências mais rápidas que tem!

  • A cocaína é muito viciante, graças aos efeitos provocados sobre a via mesolímbica no cérebro. Existe um sério risco de dependência, mesmo se consumida por um curto período de tempo. A sua utilização aumenta ainda o risco de acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, problemas pulmonares em pessoas que a fumam, infecções sanguíneas e paragem cardiorrespiratória súbita. A cocaína vendida na rua é normalmente misturada com anestésicos locais, amido de milho, quinina ou açúcar, o que aumenta ainda mais a sua toxicidade. No seguimento de administração repetida das doses, a pessoa pode ver diminuída a sua capacidade de sentir prazer e fisicamente sentir-se muito cansada.

  • Alice, a questão não restringe dizendo que é SÓ após anos de uso. Creio que está certa sim.

  • Letra A - todas corretas

  • Geralmente os itens da Consulplan sempre estão todos corretos. Quanta preguiça de elaborar questões.

  • Questão totalmente errada ..

  • Solicitem gabarito comentado do professor.

  • GABARITO LETRA A

    Todas as afirmativas estão corretas. A Banca usou como referência o DSM-5, em especial a parte de "características diagnósticas" de cada classe de substâncias, seja no Transtorno por Uso, Intoxicação ou abstinência.

  • Sobre a II:

    "Tolerância e abstinência Apesar de não serem descritas nem tolerância, nem síndrome de abstinência inequívoca, observa-se frequentemente o aumento progressivo das doses consumidas.  Particularmente no caso do crack, os indivíduos desenvolvem dependência severa rapidamente, muitas vezes em poucos meses ou mesmo algumas semanas de uso. "

    Fonte: http://www.fai.com.br/portal/pibid/adm/atividades_anexo/74df176f30bca479a211a121bfbc6a40.pdf

    Dependência após ANOS de uso? Oi??


ID
2355865
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Fatores psicológicos e sociais desempenham papel fundamental no desenvolvimento e na manutenção de alguns transtornos físicos. A psicologia da saúde é um subcampo que foca nos fatores psicológicos envolvidos na promoção da saúde e do bem-estar. A respeito da psicologia da saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. Os fatores psicológicos e sociais podem contribuir diretamente para as doenças por meio de efeitos psicológicos do estresse sobre o sistema imunológico e outras funções orgânicas.
II. Se o sistema imunológico estiver comprometido, pode perder a capacidade para atacar e eliminar efetivamente os antígenos do corpo ou até mesmo começar a atacar os tecidos do corpo, um processo conhecido como doença autoimune.
III. A crescente consciência das muitas conexões entre o sistema nervoso e o sistema imunológico tem resultado em um campo de estudo chamado psiconeuroimunologia.
IV. Doenças que podem estar, em parte, relacionadas com os efeitos do estresse sobre o sistema imunológico incluem a AIDS, doenças cardiovasculares e câncer.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Doenças que podem estar, em parte, relacionadas com os efeitos do estresse sobre o sistema imunológico incluem a AIDS, doenças cardiovasculares e câncer. (Alguém me explica o motivo de estar correta?)

  • De uma maneira BEM SIMPLES;

    Teu corpo luta + contra doenças, se estiveres saudável.

    E contrai doenças + facilmente, se estiveres estressada.

    Em resumo, pessoa saudável tem um sistema imunológico melhor.


ID
2355874
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Alguns padrões de comportamento disfuncional prejudicam a atuação social sem depressão ou delírios. Entre eles estão os transtornos de personalidade, que geram comportamentos perturbadores, inflexíveis e duradouros que prejudicam socialmente o indivíduo. Um grupo desses transtornos expressa ansiedade como sensível temor à rejeição, que predispõe o introvertido ao transtorno de personalidade esquiva. Um segundo grupo exprime comportamentos excêntricos, como o distanciamento emocional típico do transtorno de personalidade esquizoide. Um terceiro grupo exibe comportamentos dramáticos ou impulsivos, como o chamativo transtorno de personalidade histriônica e o autofocado e autoinflado transtorno de personalidade narcisista. No entanto, as categorias de transtornos de personalidade não são nitidamente distinguíveis e provavelmente serão revistas no próximo DSM.”
(Clark, 2007; Widiger e Trull, 2007.)
Mesmo que demasiadamente interligados através das características deveras semelhantes, a respeito de transtorno de personalidade analise as afirmativas a seguir. 
I. O transtorno de personalidade mais problemático e intensamente pesquisado é o transtorno de personalidade antissocial. A pessoa (antes chamada de sociopata ou psicopata) é tipicamente um homem cuja falta de consciência se torna evidente antes dos 15 anos de idade, quando ele começa a mentir, a roubar, a brigar ou a demonstrar um comportamento sexual irrefreável. Cerca da metade dessas crianças torna-se um adulto antissocial – incapaz de manter o emprego, irresponsável como cônjuge e como pai, e agressivo, senão criminoso.
II. Alguns estudos detectaram os sinais precoces de comportamento antissocial em crianças ainda dos 3 aos 6 anos de idade (Caspi et al. 1996; Tremblay et al. 1994). Meninos que mais tarde se tornaram adolescentes agressivos ou antissociais tendiam, enquanto crianças, a ter sido impulsivos, desinibidos, indiferentes a recompensas sociais e pouco ansiosos.
III. O meio e a genética interferem no resultado do sujeito com transtorno de personalidade. A falta de medo, se canalizada em direções produtivas, pode levar ao heroísmo corajoso, a uma vocação para a aventura ou a um desempenho atlético estelar; todavia, carecendo de senso de responsabilidade social, a mesma disposição pode produzir um frio manipulador ou assassino (Lykken, 1995).
Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Gostaria q alguém comentasse....fiquei c mta dúvida....banca usou autores bem diferentes

  • A referência é o livro de David Meyers: "Psicologia (9ed)", todas as assertivas foram tiradas literalmente deste livro.

  • Mais problemático? Como posso afirmar isso?

  • "Alguns estudos detectaram os sinais precoces de comportamento antissocial em crianças ainda dos 3 aos 6 anos de idade" uau

  • a 1 é muito questionável

  • A alternativa I "CRAVA" tanta coisa, que fica difícil considerar numa prova!

    A pessoa (antes chamada de sociopata ou psicopata) é tipicamente um homem cuja falta de consciência se torna evidente antes dos 15 anos de idade, quando ele começa a mentir, a roubar, a brigar ou a demonstrar um comportamento sexual irrefreável. Cerca da metade dessas crianças torna-se um adulto antissocial.

  • Em meio a tantos transtornos de personalidade, dizer que o transtorno de personalidade mais problemático é o antissocial, de forma geral, é bem taxativo. Isto servirá para todos os contextos? Os quadros mais graves de esquizofrenia, por exemplo, ficam atrás?

    É muito complicado resolver algumas questões de psico., vai ter sempre algum autor que fala algo que, massivamente, é considerado um absurdo, mas a questão vai ser dada como correta, pois existe referência para tal.


ID
2355880
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Treinamento organizacional geralmente se refere à educação prática para o domínio de uma habilidade ou um cargo. Sobre treinamento, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    a-CERTO

    O levantamento de necessidades de treinamento pode ser feito em cinco níveis de análise:

     

    Análise organizacional- Diagnóstico organizacional;Determinação da missão, da visão e dos objetivos estratégicos da organização

    Análise das competências organizacionais requeridas- Diagnóstico das competências existentes

    Análise dos recursos humanos- Determinação de quais comportamentos, atitudes e competências são necessários ao alcance dos objetivos organizacionais

    Análise da estrutura de cargos- Exame dos requisitos exigidos pelos cargos, especificações de cada cargo e mudanças nos cargos

    Análise do treinamento- Objetivos a serem utilizados na avaliação do programa de treinamento

    b- CERTO

    c- consolidam sim

    d- CERTO

    Fonte:Gestão de Pessoas:O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Chiavennato 4ª edição

  • Ao meu ver a "D" ta errada!

    Desde quando o TREINAMENTO é para o futuro?

    Seria o DESENVOLVIMENTO


ID
2355883
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicologia organizacional caracteriza-se pela aplicação da teoria e da metodologia psicológica aos problemas das organizações e aos problemas de grupos e de indivíduos em ambientes organizacionais. Dentro da psicologia organizacional existem relevantes áreas de especialização. Acerca do tema, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Psicologia de pessoal é a área que lida com recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação do desempenho e análise de cargos de pessoal. Geralmente, os psicólogos dessa área trabalham em departamento de recursos humanos.
( ) Psicologia organizacional propriamente dita: o foco recai nas influências do grupo sobre os empregados considerados individualmente. O empregado considerado individualmente ainda é de interesse, mas o principal tema de estudo é a influência que o grupo exerce sobre ele. Os psicólogos desta área podem estar interessados na estrutura da organização, nos padrões de comunicação, no efeito da diversidade entre os empregados, no clima e na cultura organizacional e nas tomadas de decisão em grupo. O psicólogo que trabalha nessa área, muitas vezes, atua como consultor que se incorpora a uma organização para um determinado projeto, em vez de ser empregado permanentemente, tal como seria um membro do RH.
( ) A terceira área de especialização é a engenharia dos fatores humanos ou ergonomia, que focaliza a interação entre o ser humano e a máquina no ambiente de trabalho. Essa área pode incluir o local de trabalho e o design de equipamentos, bem como problemas como programas de segurança. A utilização cada vez maior da tecnologia, como o computador, aumentou a necessidade de psicólogos organizacionais treinados em fatores humanos. Frequentemente o profissional que atua nessa área tem conhecimento tanto em engenharia quanto em psicologia.
A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Essa banca é sofrível na parte de gestão de pessoas, comparado com outras bancas mais tradicionais. Termos bizarros que não são conhecidos pela doutrina, que é majoritariamente da administração. 

  • No segundo item: Dizer que o foco é no individual e no Grupo ? eu achei absurdo

    O Foco é na organização da empresa como um todooooo

    de onde eles tiraram isso??

     

  • GABARITO A

  • Essa banca é péssima.

  • Essa banca é péssima.


ID
2355892
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre transtornos de personalidade, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pessoas com transtorno de personalidade paranoide são excessivamente desconfiadas e suspeitam de outras pessoas, sem nenhuma justificativa; porém elas tendem a NÃO confidenciar aos outros, pois acham que outras pessoas irão lhe fazer mal.

    (página 489).

    Fonte: BARLOW, David H. e DURAND, V. Mark, Psicopatologia: Uma abordagem integrada. 7 ed, São Paulo , Cencage Learning, 2015.

  • Por serem extremamente desconfiadas, as pessoas com TP paranoide não confidenciam suas particularidades a terceiros.

    Alternativa C


ID
2355898
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A perspectiva humanista enfatizou o potencial inerente à autorrealização do ser humano. Não é de estranhar que os terapeutas humanistas almejem alavancar a autorrealização, ajudando as pessoas a crescer na autoconsciência e autoaceitação. Como a psicanálise, as terapias humanistas tentaram reduzir os conflitos internos que impedem o desenvolvimento natural, munindo os clientes com novos insights. De fato, com frequência, nos referimos às duas vertentes como terapias de insight. No entanto, os terapeutas humanistas diferem dos psicanalistas por focarem:
I. O presente e o futuro mais que o passado. Eles exploram os sentimentos à medida que ocorrem, em vez de obter insights sobre as origens infantis dos mesmos.
II. Pensamentos conscientes ao invés de inconscientes.
III. Assumir responsabilidade imediata por seus sentimentos e suas ações, em vez de desvelar determinantes ocultos.
IV. Promover crescimento em vez de curar uma doença. Assim, a pessoa em terapia torna-se “cliente” em vez de “paciente”.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Letra A. 

    Todavia, a questão IV aponta um erro bastante comum que as pessoas possuem da teoria. "Cliente", é um termo utilizado nas fazes de desenvolvimento da teoria, que muitos utilizam como algo presente, tal como a crença que a ACP é "não diretiva", que na verdade é a dase inicial, quando Rogers protestava contra a Psicanálise e a Comportamental, que eram extramemente diretivas nos anos 50/60. 

  • Desde quando a Psicanálise cura doença? Muito pelo contrário, trabalha com a noção de estrutura. Pra mim, gabarito errado. Pois a afirmativa IV é falsa quando afirma que o terapeuta humanista se difere do psicanalista ao promover crescimento em vez de curar uma doença.

  • cuidado! A PSICANÁLISE NUNCA FOI UMA PRÁTICA DIRETIVA, ISSO É UMA INTERPRETAÇÃO ERRADA QUEFAZEM QUANDO QUEREM FAZER CRÍTICAS. A PSICANÁLISE NÃO É DIRETIVA COMO A ABORDAGEM COMPORTAMENTAL COGNITIVA QUE ELEGE UMA FOCO PARA TRABALHAR E TEM PLANEJAMENTO ES ESTRUTURA, O TERAPEUTA PLANEJA AS SESSÕES, TEM TAREFAS DE CASA, TEM TODO UM DIRECIONAMENTO, CHEGA ATE SER UMA HERESIA DEFENDER ESSA ARGUMENTO.

    A PSICANALISE TRABALHA COM A TÉCNICA DA ASSOCIAÇÃO LIVRE, EM QUE O ANALISTA CONVIDA O PACIENTE A FALAR LIVREMENTE SOBRE TUDO QUE LHE VEM A MENTE SEM CENSURA, OU SEJA, ELE NÃO DIRECIONA O PACIENTE A ABORDAR DETERMINADOS ASSUNTOS OU INFLUENCIA O PACIENTE A ABORDAR UM ASSUNTO DE SEU INTERESSE. A ASSOCIAÇÃO LIVRE É A REGRA FUNDAMENTAL DA ANALISE, POIS É ATRAVÉS DAS ASSOCIAÇÕES QUE O ANALISTA PODE FAZER AS INTERPRETAÇÕES DO CONTEÚDO QUE SE APRESENTA.

    A ACP TAMBÉM NUNCA FOI DIRETIVA. ROGERS NUNCA PROPOS DIRIGIR O PACIENTE, POIS ELE MESMO DIZIA QUE O TERAPEUTA CONFIA E ACREDITA NA CAPACIDADE DO CLIENTE EM SE AUTODIRIGIR, EM SE AUTODESENVOLVER. É A CRENÇA NO POTENCIAL HUMANO. O QUE TERPEUTA FAZ É OFERECER AS CONDIÇÕES FACILITADORAS PARA QUE O PACIENTE POSSA SE AUTODIRIGIR, CRESCER E DESENVOLVER SEU POTENCIAL. DAÍ O CONCEITO DE CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL, ELE CONFIA NO CAMINHO DO CLIENTE, ELE NÃO INTERFERE OU CONDUZ.

    CUIDADO SE NÃO VÃO MARCAR NAS PROVAS QUE A ACP É DIRETIVA

    A COGNITIVA COMPORTAMENTAL, TERAPIA BREVE FOCAL, ESSAS SIM SÃO DIRETIVAS.

    LEIAM O LIVRO TORNAR-SE PESSOA DO ROGERS. A ACP NUNCA FOI DIRETIVA.

    LEIAM LACAN TAMBÉM.

  • cuidado! A PSICANÁLISE NUNCA FOI UMA PRÁTICA DIRETIVA, ISSO É UMA INTERPRETAÇÃO ERRADA QUEFAZEM QUANDO QUEREM FAZER CRÍTICAS. A PSICANÁLISE NÃO É DIRETIVA COMO A ABORDAGEM COMPORTAMENTAL COGNITIVA QUE ELEGE UMA FOCO PARA TRABALHAR E TEM PLANEJAMENTO ES ESTRUTURA, O TERAPEUTA PLANEJA AS SESSÕES, TEM TAREFAS DE CASA, TEM TODO UM DIRECIONAMENTO, CHEGA ATE SER UMA HERESIA DEFENDER ESSA ARGUMENTO.

    A PSICANALISE TRABALHA COM A TÉCNICA DA ASSOCIAÇÃO LIVRE, EM QUE O ANALISTA CONVIDA O PACIENTE A FALAR LIVREMENTE SOBRE TUDO QUE LHE VEM A MENTE SEM CENSURA, OU SEJA, ELE NÃO DIRECIONA O PACIENTE A ABORDAR DETERMINADOS ASSUNTOS OU INFLUENCIA O PACIENTE A ABORDAR UM ASSUNTO DE SEU INTERESSE. A ASSOCIAÇÃO LIVRE É A REGRA FUNDAMENTAL DA ANALISE, POIS É ATRAVÉS DAS ASSOCIAÇÕES QUE O ANALISTA PODE FAZER AS INTERPRETAÇÕES DO CONTEÚDO QUE SE APRESENTA.

    A ACP TAMBÉM NUNCA FOI DIRETIVA. ROGERS NUNCA PROPOS DIRIGIR O PACIENTE, POIS ELE MESMO DIZIA QUE O TERAPEUTA CONFIA E ACREDITA NA CAPACIDADE DO CLIENTE EM SE AUTODIRIGIR, EM SE AUTODESENVOLVER. É A CRENÇA NO POTENCIAL HUMANO. O QUE TERPEUTA FAZ É OFERECER AS CONDIÇÕES FACILITADORAS PARA QUE O PACIENTE POSSA SE AUTODIRIGIR, CRESCER E DESENVOLVER SEU POTENCIAL. DAÍ O CONCEITO DE CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL, ELE CONFIA NO CAMINHO DO CLIENTE, ELE NÃO INTERFERE OU CONDUZ.

    CUIDADO SE NÃO VÃO MARCAR NAS PROVAS QUE A ACP É DIRETIVA

    A COGNITIVA COMPORTAMENTAL, TERAPIA BREVE FOCAL, ESSAS SIM SÃO DIRETIVAS.

    LEIAM O LIVRO TORNAR-SE PESSOA DO ROGERS. A ACP NUNCA FOI DIRETIVA.

    LEIAM LACAN TAMBÉM.

  • Sâmia, o que você diz é verdade, mas em alguns contextos a psicanálise usa o termo cura sim, mas num sentido menos direto que é de fazer o paciente se tornar mais feliz e menos embaralhado na sua própria neurose.


ID
2355904
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Embora clima e cultura organizacional sejam conceitos relacionados, para alguns autores, esses conceitos são sinônimos, para outros, não. O fato é que a cultura organizacional é um dos pressupostos básicos, o padrão mais difícil de entender. Ela é passada como a maneira correta de perceber, de imaginar e de sentir em uma organização. Já o clima organizacional refere-se às percepções individuais dos eventos culturais das organizações: como os empregados, individualmente ou em grupo, interpretam o que acontece na organização. Porém, entendendo que são conceitos congruentes, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Entendi foi nada :s


ID
2355910
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Parte significativa das intervenções clínicas em psicologia da saúde focalizam em áreas, tais como:
I. Promoção da saúde e prevenção, com destaque para intervenções de supressão tabágica, de álcool e drogas, promoção de comportamentos alimentares saudáveis, mudança de comportamentos sexuais de risco.
II. Efeitos do estresse sobre a saúde, através da promoção de estratégias de confronto adequadas e/ou da melhoria da utilização do suporte social, incidindo sobre confronto com procedimentos médicos (cirurgia, cateterismo cardíaco, quimioterapia), controle de sintomas (dor crônica, cefaleias), gestão do estresse (doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, doenças psicossomáticas), adaptação à doença crônica, adesão a tratamentos médicos e a atividades de autocuidados, melhoria da informação em saúde e da comunicação do utente com os técnicos de saúde, intervenção familiar.
III. Prestação de cuidados psicológicos a indivíduos com perturbações mentais (depressão, doença bipolar, perturbações fóbicas, neuroses, doença de Alzheimer etc.), incluindo avaliações psicológicas, promoção de estilos de vida saudáveis, aconselhamento psicológico e reabilitação psicossocial.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • supressão ao tabágica, álcool e outras drogas?

  • Exatamente, Lívia. Isso porque a maior parte das doenças crônicas atualmente estão relacionadas a estes comportamentos, por isso a importância no foco de sua prevenção.


ID
2355916
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O estudo da comunicação nas organizações é estreitamente vinculado ao estudo dos grupos nas organizações. Um dos usos mais comuns de grupos no trabalho envolve a tomada de decisão; como diz o ditado: “duas cabeças pensam melhor do que uma”. A tomada de decisão em grupo pode assumir várias formas, dependendo da tarefa e do grupo. Para isso, a única afirmativa INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Em uma decisão democrática os membros do grupo recebem autoridade para tomar a decisão por si mesmos. 

  • a questão se contradiz - errada


ID
2355922
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Diane Krumm, em seu livro Psicologia do Trabalho: Uma introdução à Psicologia Industrial/organizacional, revela que podem ser considerados alguns princípios tópicos de estudo da Psicologia Organizacional atual; analise-os.
I. Questões legais e sociais tais como decisões judiciais, padrões de segurança e emprego justo.
II. Recrutamento e retenção de empregados, juntamente com o estudo das necessidades futuras de recursos humanos.
III. Análise das necessidades de treinamento e avaliação dos programas de treinamento.
IV. Cultura organizacional (a “personalidade” da organização).
V. Forma física, saúde e estresse.
VI. Efeito de novas tecnologias sobre o local de trabalho e sobre os empregados.
VII. Necessidades futuras e desafios enfrentados pelas organizações.
VIII. Internacionalização e crescente diversidade do local de trabalho.
Estão corretas as alternativas

Alternativas

ID
2355928
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Um cientista, 39 anos, foi encaminhado para tratamento, após seu retorno de excursão a trabalho na Antártica onde havia parado de cooperar com os outros, havia se isolado em seu quarto e começado a beber sozinho. Órfão aos 4 anos, foi criado por uma tia até os 9 anos e, na sequência, recebeu cuidados de uma governanta indiferente. Na universidade destacou-se em física; o xadrez era o único meio pelo qual mantinha contato com os colegas. Em toda sua vida subsequente, não teve amigos próximos e preferia atividades solitárias. Até antes de partir para a Antártica, havia se saído muito bem em suas pesquisas em física. Agora, alguns meses após seu regresso, estava consumindo pelo menos uma garrafa de bebida de alto teor alcoólico por dia e seu trabalho estava deteriorando. Agia de modo independente e distante e era difícil atuar de forma eficaz. Não conseguia explicar a irritação de seus colegas em razão de seu distanciamento na Antártica e parecia indiferente à opinião dos outros. Não aparentava precisar de nenhuma relação interpessoal, embora se queixasse de tédio e em um momento da entrevista ficou triste, expressou vontade de visitar seu tio na Alemanha, o único parente vivo.” De acordo com o caso clínico, assinale o diagnóstico correto.

Alternativas
Comentários
  • Eu tinha muita dificuldade em separar Transtorno de Personalidade Esquizóide para a esquizotípica. Então simplifiquei: esquizóide o cara é apenas esquisito. Na esquizotípica ele já é meio doido se aproximando da psicose. Nunca mais esqueci/confundi.

  • Esquizoide desde pequenininho hahaha, brincadeira.

  • Só aqui receando a "frieza" de uns tantos Psicólogos concurseiros... pobre classe a nossa... imagine o que comentarão nessa questão os psicólogos de 2030?

  • EU QUERIA MUITO FAZER UMA ASSINATURA, MAS O MEU DINHEIRO DÁ APENAS PARA CUSTEAR A MENSALIDADE DA FACULDADE.....GOSTO MUITO DESTA PAGINA SEMPRE QUE ESTOU ESTUDANDO VENHO AQUI....PARABÉNS AOS SEUS ADMINISTRADORES.


ID
2355934
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As questões que envolvem a psicodinâmica do trabalho tornam-se pontos fundamentais de preocupação para os que lidam com saúde pública, sobretudo quando se sabe que a separação entre mente e corpo é apenas uma questão semântica, didática e que o conceito de saúde vai muito além do que a mera ausência sintomática de doenças. Para a psicologia organizacional atual, falar em trabalho e saúde psíquica são questões deveras debatidas; e, acerca das conclusões, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Dejours (1994) distingue dois tipos de sofrimento: o sofrimento criador e o sofrimento patogênico. Este último surge quando todas as possibilidades de transformação, aperfeiçoamento e gestão da forma de organizar o trabalho já foram tentadas, ou melhor, quando somente pressões fixas, rígidas, repetitivas e frustrantes configuram uma sensação generalizada de incapacidade.

( ) O trabalho não pode ser uma negatividade da vida, mas, muito pelo contrário, sua expressão, fator que o capitalismo, em suas mais variadas versões apresentadas no decorrer da história, não permitiu que ocorresse.

( ) As condições e as exigências do mercado de trabalho na atualidade rotinizam e amortecem o sentido da vida, deixando no corpo as marcas do sofrimento, que se manifestam nas mais variadas doenças ditas ocupacionais, além de atentar contra a saúde mental, em especial quando o psiquismo anquilosado em sua mobilidade faz com que a mente seja absorvida em formas de evitação do sofrimento.

( ) Quando as ações no trabalho são criativas possibilitam a modificação do sofrimento, contribuindo para uma estruturação positiva da identidade, aumentando a resistência da pessoa às várias formas de desequilíbrios psíquicos e corporais. Dessa forma, o trabalho pode ser o mediador entre a saúde e a doença; e o sofrimento criador ou patogênico.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - Todas são verdadeiras

  • Em relação ao último item, quando ele fala a parte " ... o sofrimento criador ou patogênico" entendo que deva ser uma coisa ou outra considerando a frase toda. Não dá pra ser as duas ao mesmo tempo, ou seja, ter o mesmo sentido. Daí marquei errada. Alguém raciocinou da mesma forma?


ID
2355940
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A liderança na organização envolve fazer com que os seguidores trabalhem visando as metas do grupo e não individuais, e é diferente de uma posição gerencial ocupada por designação. Segundo Krumm, a respeito de liderança, assinale a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • a liderança é um processo de via dupla, no qual a consideração dos seguidores é igualmente importante, de modo que, se, de um lado, líderes influenciam pessoas, estas também exercem influência sobre os líderes repercutindo na qualidade e na eficácia do processo. Isso significa que a liderança ocorre entre pessoas, e não sobre pessoas.

    Livro: Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Capítulo - Liderança.

  • Sobre a B: pesquisas sobre líderes são feitas com quem mais está assumindo liderança estatisticamente (os homens) mas não porque são melhores líderes e sim porque ainda somos uma sociedade patriarcal. Se, suponhamos que em 2035 as mulheres estejam mais na liderança, advinha quem as pesquisas vão privilegiar? o que também será tendencioso.

     

    logo, a letra B é uma questão neutra forjada na atualidade. Não é uma verdade absoluta e também não seria se trocasse o termo "homens por mulheres". 

     

    Então, Willian hominaze, não é um "o quê" que determina nada e sim e sim um "quando" que faz com que qualquer ser humano (mínimo conhecedor de pequisa) encare a questão como normalzinha.

    Resposta: A . 

     

    (Por mais conhecimento nos comentários e menos combates de gênero)


ID
2355946
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As organizações muitas vezes utilizam a avaliação de desempenho para diversos propósitos. Os mais comuns são a administração de salários, o feedback do desempenho e a identificação dos pontos fortes e fracos dos empregados. Em relação às avaliações de desempenho, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Sobre a alternativa d:

    Para sabermos o rendimento da equipe/pessoal/individual e etc., podemos utilizar tanto os indicadores qualitativos (que são subjetivos), como também os quantitativos (que são objetivos).

     

    Bons estudos.


ID
2355949
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Krumm, sobre o que podem ser vistas como forças críticas do local de trabalho do futuro que continuarão a influenciar o campo da psicologia organizacional, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) A crescente diversidade da força do trabalho.
( ) A reintegração da vida profissional com a vida doméstica.
( ) A globalização.
( ) A expansão do planejamento dos recursos humanos.
( ) A transferência para uma força de trabalho baseada no conhecimento.
( ) O aumento das expectativas dos empregados.
( ) A renovação da responsabilidade social das organizações.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
2355955
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito do ambiente de trabalho numa organização, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A


    a) Não é possível utilizar escalas não tradicionais de trabalho para atender a necessidades da organização e dos empregados.


ID
2355961
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A complexidade do fenômeno da motivação nas organizações fez surgir o aparecimento de diferentes teorias para explicar o tema. É correto afirmar que a Teoria X e a Teoria Y foram definidas por:

Alternativas
Comentários
  • Os principais aspectos dessas duas teorias são:
    Teoria X - baseada nas premissas de TAYLOR
    - Os indivíduos não gostam de trabalhar e evitarão o trabalho sempre que possível;
    - Os empregados precisam ser coagidos, ameaçados, manipulados, dirigidos e controlados;
    - A pessoa normal deseja segurança, tem pouca ambição e evitará assumir responsabiliddes;
    - Trabalhadores precisam ser direcionados e preferem que se diga o que deve ser feito;
    - São poucas as pessoas realmente criativas. 

    Teoria Y - BASEADO EM ELTON MAYO
    Baseada nos conceitos trazidos por Mayo coloca em destaque a possibilidade de desenvolvimento dos recursos humanos, trazendo o conceito de que, em ambiente favorável:
    - Os trabalhadores nao têm um desconforto inerente ao trabalho e, sim, reagirão positivamente a boas condições e atitudes no trabalho;
    - O trabalho pode ser algo natural e que promova o prazer;
    - As pessoas são automotivadas;
    - As pessoas normalmente podem aceitar responsabilidades;
    - A maioria das pessoas é capaz de ser criativa engenhosa e imaginativa;
    - O indivíduo, movido pela auto-orientação e pelo autocontrole, passa a ser um protagonista do processo, responsável pelos resultados, alinhando seu comportamento com os objetivos da organização. 
     

  • GABARIO: B

    Vroom= Teoria da Expectância (VIE) de Vroom concebe a motivação fundamentalmente como uma força de natureza emocional e consciente que é ativada no momento em que a pessoa é levada a escolher entre diversos planos de ação. A força dessa escolha estaria relacionada a dois fatores: expectativas individuais e avaliação subjetiva das consequências esperadas por meio da comparação entre várias alternativas de ação. A suposição de Vroom é a de que as pessoas decidem sobre suas ações de modo instrumental, procurando maximizar seu prazer e seus ganhos e minimizar seu desprazer e suas perdas. A escolha, então, seria o resultado da múltipla função de três conceitos cognitivos: valência, instrumentalidade e expectativa.

    McClelland = Embora também sejam consideradas as necessidades como de origem biológica, elas não são vistas como hierárquicas. Nessa perspectiva, existem três tipos de necessidades - poder, afiliação e realização- , que se inter-relacionam e se apresentam em níveis variados de intensidade nas pessoas, conforme seus perfis psicológicos e os processos de socialização aos quais estiveram submetidos.

     


ID
2355967
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem várias formas clínicas de manifestação dos DORT. Esses distúrbios têm como aspecto comum a dor e as incapacidades funcionais que, frequentemente, são causas de incapacidade laborativa temporária ou permanente. No Brasil, o sistema nacional de informação do Sistema Único de Saúde não discrimina os acidentes de trabalho em geral e nem os DORT, o que prejudica a avaliação dos dados epidemiológicos. As estatísticas disponíveis são fornecidas pelo INSS e referem-se apenas aos trabalhadores do mercado formal e com contrato trabalhista regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, o que totaliza menos de 50% da população brasileira economicamente ativa. Cabe ressaltar que esses dados são coletados com finalidades pecuniárias e não epidemiológicas. Alguns estudos brasileiros tiveram como preocupação central a epidemiologia dos DORT. Sobre os fatores psicossociais relacionados a DORT, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. Umas das etapas de treinamento incluem a psicoterapia, principlamente nos casos onde há co-morbidade com a depressão. Ademais, 

    O que é biofeedback? Biofeedback é uma das áreas de maior desenvolvimento no campo da medicina de comportamento nos Estados Unidos. Bio é vida, feedback é informação, que pode ser visual ou auditiva. O tratamento de biofeedback é simplesmente o retorno imediato da informação através de aparelhos sensórios eletrônicos sobre processos fisiológicos (freqüência cardíaca, temperatura periférica, resposta galvânica da pele, tensão muscular, pressão arterial e atividade cerebral). O método permite à pessoa voluntariamente regular suas reações fisiológicas e emocionais. O uso de equipamento eletrônico sensível amplia e transforma as reações fisiológicas em sinais de luz e som que são utilizados para evitar doenças. Todos os processos fisiológicos podem ser controlados através do uso de biofeedback. O treinamento inclui diferentes métodos de conscientização e relaxamento, como técnicas musculares, respiratórias, autogênicas e cognitivas.
     

    http://www.anamrossi.com.br/biofeedback.htm

  • A psicoterapia de apoio individual ou em grupo, as técnicas de
    relaxamento, o biofeedback, a hipnose e as estratégias cognitivocomportamentais
     TÊM sido técnicas eficientemente úteis para normalizar
    as alterações afetivas não passíveis de controle farmacológico ou para auxiliar
    esse controle.


ID
2355973
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De uma forma geral, a entrevista de seleção deve ser entendida como um instrumento de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Entrevista de seleção: é mais profunda e complexa, busca avaliar a qualificação, o potencial e a motivação do candidato para ocupar o cargo.

    Fonte:Gestão de Pessoas,Ribas.2013

  • E entrevista de seleção tem como um dos seus objetivos o de prever / predizer o desempenho no cargo para o qual será selecionado, porém é um INSTRUMENTO de comparação, pois possibilita a comparação com outros candidatos e a análise de quem provavelmente se sairá melhor no desempenho das tarefas inerentes ao cargo em questão.

  • ALTERNATIVA D)

     

    A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido, fornecidos pela análise de cargo e, de outro, o perfil das características dos candidatos que se apresentam, obtido por meio da aplicação de técnicas de seleção.

     

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concurso - Andreia Ribas e Cassiano Salim


ID
2355979
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O processo de avaliação clínica e diagnóstico é essencial para o estudo da psicopatologia e, em última análise, para o tratamento dos transtornos psicológicos. A partir desse conceito, analise as afirmativas a seguir.
I. A avaliação clínica refere-se à avaliação e à medição sistemáticas dos fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo que apresenta um possível transtorno psicológico.
II. O diagnóstico é o processo a partir do qual se determina se um problema em particular que esteja afetando o indivíduo satisfaz todos os critérios de um transtorno psicológico, como definido no DSM.
III. A avaliação clínica busca utilizar o raciocínio científico para interpretar o comportamento.
IV. A avaliação clínica permite descrever exemplos de aplicações práticas e relevantes dos princípios psicológicos na vida diária.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - Todas estão corretas

    I. A avaliação clínica refere-se à avaliação e à medição sistemáticas dos fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo que apresenta um possível transtorno psicológico.

    II. O diagnóstico é o processo a partir do qual se determina se um problema em particular que esteja afetando o indivíduo satisfaz todos os critérios de um transtorno psicológico, como definido no DSM. - Acredito que foi muito reducionista, mas está certa.

    III. A avaliação clínica busca utilizar o raciocínio científico para interpretar o comportamento.

    IV. A avaliação clínica permite descrever exemplos de aplicações práticas e relevantes dos princípios psicológicos na vida diária.

  •  I. A avaliação clínica refere-se à avaliação e à medição sistemáticas dos fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo que apresenta um possível transtorno psicológico. 

    II. O diagnóstico é o processo a partir do qual se determina se um problema em particular que esteja afetando o indivíduo satisfaz todos os critérios de um transtorno psicológico, como definido no DSM. 

    III. A avaliação clínica busca utilizar o raciocínio científico para interpretar o comportamento. 

    IV. A avaliação clínica permite descrever exemplos de aplicações práticas e relevantes dos princípios psicológicos na vida diária.

  • II - "satisfaz TODOS os critérios de um transtorno psicológico"

    Essa foi a única que me deixou dúvidas!

  • É necessário mesmo que se satisfaça todos os critérios propostos? Há inúmeras categorias que apresentam a necessidade, por exemplo, de apenas dois, quatro, cinco ou mais critérios... porém, nunca vi a necessidade de se satisfazer todos os critérios. De onde tiraram isso?